Introdução à leitura dos escritos de São Francisco de Assis

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Introdução à leitura dos escritos de São Francisco de Assis Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém. 1. No princípio da regra está: em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém. 2. Estar no princípio da regra qer di!er: erger"se, le#antar"se e conser#ar"se firme e ereto como a #ig$ncia do e#ento, do qal, isto é, por e para o qal se dá o percrso de regra. % e#ento é ad#ento, o ftro. % ftro do ad#ento, porém, n&o é o qe há"de"#ir como o ainda n&o do presente, mais sim o princípio do presente, a fonte natal do #igor do instante. % #igor do instante compreende o qe foi, o qe é, o qe será na inst'ncia da concre(&o qe é a acolhida do en#io do ser. ) a partir da acolhida do en#io do ser qe e*istimos como a  possi+ilidade do nosso passado, pres ente e ftro, como a época de noss a histria. )poca e decis&o. N&o, a decis&o qe nos fa!emos, mas sim a decis&o do ser, em c-o afei(&o tomamos as nossas decises na penit$ncia da -sta medida do tempo oportno. /. A afei(&o qe dá a possi+ilidade de afirma(&o, esta+ilidade, consist$ncia insistente e fidelidade da penit$ncia da -sta medida do tempo oportno di!: amém. Amém é pois a #erdade de decis&o epocal do ser. 0. % en#io do ser em s&o rancisco, di!: em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. % 3E ) E4 N%4E 5E: nome n&o é treino. N&o é instrmento de assimila(&o #ocati#a de algém o de algo. Nome n&o é conceito. ) antes e#oca(&o como a resson'ncia do en#io, o nome é a resson'ncia do en#io, o acesso, a afei(&o da asclta: o o#ir concorde: o nome é a resson'ncia de #o! 67hang"t!8, do cap.: 9, li#ro 11. ) a prpria presen(a do #igor no #i(o do se aparecimento: a atoridade. % aparecimento é a #ig$ncia do +rilho. Na sa  presen(a cadente, porém, o #igor anncia o sa+or do mistério, c-a afei(&o é o p dor do retraimento. ;Em nome <portanto significa: dei*ar"se importar na referencia de atoridade do retraimento do mistério. =. % retraimento é mo#imento. % mo#imento do retraimento e o mistério di!em o mesmo: o N%4N>?E@. % cerne do ;em nome< se dá como recolhimento no sil$ncio do inominá#el. % a+ismar no cerne do ;em nome no sil$ncio do inominá#el di!: em nome de: ;de ; é pois atin$ncia do a+ismo s é como atin$ncia. Atin$ncia é a resson'ncia do limite. . Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo, portanto, nada di! so+re o a partir do Pai, do ilho e do Espírito Santo, nada di! so+re o a partir do Pai, do filho e do Espírito Santo. antes afeta o Pai o ilho e o Espírito Santo no #értice silencioso da atin$ncia do a+ismo, em c-o ditame a trindade se des#ela como a cadencia da -o#ialidade do simples: a #ida. o pai é a trans+ordaria fontal da #ida: a generosidade sem medida, sem fndo, a gratidade difsi#a do dia:  Jovis, a -o#ialidade. % ilho 6  filius,  filare,  felix.8 é a acolhida da  -o#ialidade, qal o latente da cordialidade -o#ial da sc(&o, toma o corpo da sa e*ist$ncia como o fndo prenhe, o perfeito da o+ra. Banto o empenho do Pai 6  Fiat , lux.8 como a acolhida do ilho 6  Fiat , volunta, tua.8 silencia o en#io da atin$ncia do a+ismo, a partir do qal se d&o como o pai e o filho: o Espírito Santo. % Espírito Santo e a #ig$ncia do sil$ncio, o acesso do retraimento. ) o terceiro do pai e ilho qe n&o é o terceiro do m mais m mais m, mas antes o acesso do no do pai e ilho como a entidade da diferen(a do pai e

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No princípio da regra está: em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.

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Introdução à leitura dos escritos de São Francisco de Assis

Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.

1. No princípio da regra está: em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.

2. Estar no princípio da regra qer di!er: erger"se, le#antar"se e conser#ar"se firme e eretocomo a #ig$ncia do e#ento, do qal, isto é, por e para o qal se dá o percrso de regra. %e#ento é ad#ento, o ftro. % ftro do ad#ento, porém, n&o é o qe há"de"#ir como o aindan&o do presente, mais sim o princípio do presente, a fonte natal do #igor do instante. %#igor do instante compreende o qe foi, o qe é, o qe será na inst'ncia da concre(&o qe éa acolhida do en#io do ser. ) a partir da acolhida do en#io do ser qe e*istimos como a possi+ilidade do nosso passado, presente e ftro, como a época de nossa histria. )poca edecis&o. N&o, a decis&o qe nos fa!emos, mas sim a decis&o do ser, em c-o afei(&otomamos as nossas decises na penit$ncia da -sta medida do tempo oportno.

/. A afei(&o qe dá a possi+ilidade de afirma(&o, esta+ilidade, consist$ncia insistente efidelidade da penit$ncia da -sta medida do tempo oportno di!: amém. Amém é pois a#erdade de decis&o epocal do ser.

0. % en#io do ser em s&o rancisco, di!: em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. %3E ) E4 N%4E 5E: nome n&o é treino. N&o é instrmento de assimila(&o #ocati#a dealgém o de algo. Nome n&o é conceito. ) antes e#oca(&o como a resson'ncia do en#io, onome é a resson'ncia do en#io, o acesso, a afei(&o da asclta: o o#ir concorde: o nome éa resson'ncia de #o! 67hang"t!8, do cap.: 9, li#ro 11. ) a prpria presen(a do #igor no#i(o do se aparecimento: a atoridade. % aparecimento é a #ig$ncia do +rilho. Na sa presen(a cadente, porém, o #igor anncia o sa+or do mistério, c-a afei(&o é o pdor do

retraimento. ;Em nome <portanto significa: dei*ar"se importar na referencia de atoridadedo retraimento do mistério.

=. % retraimento é mo#imento. % mo#imento do retraimento e o mistério di!em o mesmo: oN%4N>?E@. % cerne do ;em nome< se dá como recolhimento no sil$ncio doinominá#el. % a+ismar no cerne do ;em nome no sil$ncio do inominá#el di!: em nome de:;de ; é pois atin$ncia do a+ismo s é como atin$ncia. Atin$ncia é a resson'ncia do limite.

. Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo, portanto, nada di! so+re o a partir do Pai,do ilho e do Espírito Santo, nada di! so+re o a partir do Pai, do filho e do Espírito Santo.antes afeta o Pai o ilho e o Espírito Santo no #értice silencioso da atin$ncia do a+ismo, emc-o ditame a trindade se des#ela como a cadencia da -o#ialidade do simples: a #ida. o pai éa trans+ordaria fontal da #ida: a generosidade sem medida, sem fndo, a gratidadedifsi#a do dia:  Jovis, a -o#ialidade. % ilho 6 filius,  filare,  felix.8 é a acolhida da -o#ialidade, qal o latente da cordialidade -o#ial da sc(&o, toma o corpo da sa e*ist$nciacomo o fndo prenhe, o perfeito da o+ra. Banto o empenho do Pai 6 Fiat , lux.8 como aacolhida do ilho 6 Fiat , volunta, tua.8 silencia o en#io da atin$ncia do a+ismo, a partir doqal se d&o como o pai e o filho: o Espírito Santo. % Espírito Santo e a #ig$ncia do sil$ncio,o acesso do retraimento. ) o terceiro do pai e ilho qe n&o é o terceiro do m mais mmais m, mas antes o acesso do no do pai e ilho como a entidade da diferen(a do pai e

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do ilho. A identidade da indiferen(a do Pai e do ilho é o a+ismo silenciado e silenciosodo limite perfeito do con#í#io pai e filho na -o#ialidade do dar e rece+er, do empenho e daacolhida.

C. Assim, no dar e rece+er da #ida no permeio e#ocati#o do retraimento da #ida, somosatraídos ao sa+or da noite silenciosa do inominá#el. Esse sa+or é o r+or do candente danoite, a arora do primrdio qe é a inoc$ncia nasci#a da Antigidade do ftro.

D. A regra de S&o rancisco de Assis e*iste como insist$ncia na reg$ncia do ;em nome doPai e do ilho e do Espírito Santo.< Ela é a  poiseis, isto é, a perfei(&o do -ogo qe émodelado em diferentes registros pelo retraimento do mistério qe #em ao tema como ;emnome do Pai, do ilho e do Espírito Santo. Amém<. A perfei(&o do -ogo em modla(&o, porém, n&o é simplesmente repeti(&o modificada do tema. Antes, em diferentes modla(esse gra#a o tema, o tema é a+ismado no recolhimento da acolhida do retraimentoinominá#el, ampliando"se lhe, na retomada do mesmo, a resson'ncia do sil$ncio, a partir doqal o -ogo se perfa! como anota(es sempre no#as da li+erdade de 5es.

. Assim, o primrdio do pensamento di! na poesia do mistério: imenso e sereno, inoc$nciada festa, o primrdio, #ig$ncia, nada do nada. ?i(o, sem nomeF é atin$ncia do no a perten(a da época. % no #igente sem forma. Gnta recolhida, o prprio da #ig$ncia é oente, o ditame do ente di!, #igor. Sem forma, o diflir nasci#o: permeio cadente, #isita(&odo nadaF se ditame di!: en#io. 4ora e fl$ncia: o #i#ente. ?i#ente perfeito na #ig$ncia doen#ioF se ditame di!: forma. orma é o corpo, H flor da pele, do pdor da -o#ialidade. Entee ente, ns e otros, o mIto con#eniente: a o+edi$ncia da medida -staF se ditame di!:ess$ncia. A delonga tena! na sa ess$ncia é o retorno do #igor. % retorno do #igor o pososa#e do #Jo: con#í#io amigo no clamor +al+ciante do primrdio, no frescor do no#o.7on#í#io amigo: espa(o do nada, a imensid&o da serenidade. @to do gor-eio e gor-eio dolto: conson'ncia do sil$ncio, amigos de #iagem, o cé e a terra a#iam o+edientes do

acesso da conson'ncia. 7onson'ncia do sil$ncio: o fio, o fioK Assim a estltice, a som+ra daespera di! o ditame: o a+ismo candente das tre#asF a e#oca(&o amiga na o+edi$ncia, serenae imensa 67L3NM"B3, 9 li#ro, D8.