Introdução a Radiologia II(1)

92
INTRODUÇÃO A INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS Tnl. Mônica Bacelar

description

Radiologia

Transcript of Introdução a Radiologia II(1)

Page 1: Introdução a Radiologia II(1)

INTRODUÇÃO A INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

Tnl. Mônica Bacelar

Page 2: Introdução a Radiologia II(1)

O EQUIPAMENTO RADIOLÓGICO

• O equipamento radiológico convencional é constituído basicamente de:

• TUBO DE RAIOS X

• ESTATIVA VERTICAL

• MESA DE EXAMES

• CONJUNTO GERADOR

Page 3: Introdução a Radiologia II(1)

TUBO DE RAIOS X

• O tubo de Raios X possui dois elementos: cátodo e anodo, queficam acondicionados no interior de um invólucro fechado(tubo ou ampola)

Page 4: Introdução a Radiologia II(1)

TUBO E MESA DE RAIOS X

Page 5: Introdução a Radiologia II(1)

TUBO E MESA DE RAIOS X

Page 6: Introdução a Radiologia II(1)

MESA DE EXAMES

• Na mesa e no bucky de exames podemos encontrar umagaveta com uma bandeja que serve de suporte para os chassisradiográficos.

Page 7: Introdução a Radiologia II(1)

BUCKY MURAL

• É um suporte vertical para filmes de todos os tamanhos, queos coloca em posição para as radiografias feitas em pé.

Page 8: Introdução a Radiologia II(1)

CONES OU CILINDROS DE EXTENSÃO

• Tubo cilíndrico oco, de comprimento ajustável, acoplável aotubo de raios X com a finalidade de limitar a largura do feixede raios X.

Page 9: Introdução a Radiologia II(1)

CONES OU CILINDROS DE EXTENSÃO

• São utilizados quando se deseja localizar estruturas de interesse radiológico com evidência, além de minimizarem a radiação secundária.

Page 10: Introdução a Radiologia II(1)

FILME RADIOGRÁFICO

• Película composta de duas camadas finas de emulsão fotográfica (cristais de halogenetos de prata, suspensos em gelatina. “Parte física”

Tamanho dos filmes:

• 13x18

• 18x24

• 24x30

• 30x40

• 35x35

• 35x43

Page 11: Introdução a Radiologia II(1)

CHASSIS RADIOGRÁFICO

• É o dispositivo destinado a abrigar o écran e o filme protegidocontra a luz, para a produção da radiografia.

Chassis

Page 12: Introdução a Radiologia II(1)

DIVISORES DE CHASSIS

• Trata-se de uma folha de chumbo associada à uma moldurade metal (aço por ex.), formando um dispositivo móvel.

Page 13: Introdução a Radiologia II(1)

DIVISORES DE CHASSIS

Page 14: Introdução a Radiologia II(1)

DIVISORES DE CHASSIS

Page 15: Introdução a Radiologia II(1)

ÉCRAN INTENSIFICADOR

• O écran consiste de uma tela de fósforo que, ao receber raios X, emite luz. Essa tela fica dentro do chassi, em contato direto com o filme.

• O écran tem por finalidade ajudar a sensibilizar os cristais do filme através da luz emitida

Page 16: Introdução a Radiologia II(1)

Caixa de colimação

• A caixa de colimação tem como função a restrição do feixe deraios-x, reduzindo a radiação secundária.

Page 17: Introdução a Radiologia II(1)

NEGATOSCÓPIO

• Negatoscópio: é um tipo de caixa que possui um sistema delâmpadas para a visualização das radiografias. Pode sersimples ou duplo.

Page 18: Introdução a Radiologia II(1)

NEGATOSCÓPIO

Page 19: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• O profissional de Radiologia deve realizar radiografias quesigam, corretamente, o padrão definido pelos critérios

radiográficos.

Page 20: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• 1. ESTRUTURAS MOSTRADAS: Descreve precisamente, que partes

anatômicas precisam ser radiografadas.

Page 21: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• 2. POSIÇÃO:Descreve a posição do paciente de um modo geral (decúbito ou ortostático) ea posição da parte a ser radiografada, utilizando os termos de movimentosrealizados pelo paciente

Page 22: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• 3. RAIO CENTRAL E COLIMAÇÃO:Descreve o local exato de incidência do raio central e as bordas de colimaçãorelacionadas àquela parte do corpo centralizada

Page 23: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• 4. CRITÉRIOS DE EXPOSIÇÃO:Descreve como fatores de exposição ou técnica, utilizando unidades demedidas (Kv, mA e tempo). Os critérios podem ser estimados para umaexposição ótima daquela parte do corpo.

• Fator KV:

É a medida de energia, medida em quilovolts. A tensão (kV):Fator radiográfico que representa a qualidade dos raios-x, sendotambém responsável pelo poder de penetração dos raios-x epelos contrastes intermediários entre o PRETO e o BRANCO(tons de Cinza). OBS: Quanto mais kV empregado, maior será opoder de penetração.

Page 24: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• 4. CRITÉRIOS DE EXPOSIÇÃO:• Fator mA:

Miliamperagem – expressão quantitativa do fluxo eletrônico, ou sejarelaciona-se com a quantidade de elétrons que partem do filamento detugstênio aquecido (catodo) e vão em direção ao foco (anodo).

Page 25: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• 4. CRITÉRIOS DE EXPOSIÇÃO:Tempo de exposição (s) – Quantidade de tempo no qual os raios X sãoproduzidos pelo tubo do aparelho, geralmente em segundos (s).

•Quando se multiplica a quantidade de raios x emitida pelo tubo(mA) pelotempo de exposição (s) da radioagrafia, obtemos mAs, ou seja, o mAs é fatorde controle primário da densidade de uma radiografia.

Page 26: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• CONTRASTE:O contraste radiológico é determinado como a diferença de densidade nasáreas próximas da imagem. Numa regra de proporcionalidade, quanto maiora diferença, maior o contraste e, assim, maior a quantidade de detalhesvisíveis em uma imagem radiográfica.

Alto contraste Baixo contraste

Page 27: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• DETALHES OU NITIDEZ:O detalhe ou nitidez pode ser definido como a nitidez das estruturas naimagem, referindo-se aos detalhes registrados.

Borramento: ausência dedetalhes, ausência de nitidez.

Page 28: Introdução a Radiologia II(1)

PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

• 5. MARCADORES DE IMAGEM:Por fim, é importante destacar os marcadores de imagem, que são:

a. Os marcadores de identificação;

b. Os marcadores do lado anatômico D e E;

c. Marcadores especiais (identificação de tempo em exames contrastados,posições de decúbito e ortostático, movimentos de inspiração ouexpiração).

Observação: minimamente dois marcadores devem constar nas radiografias,são eles: identificação do paciente e data e marcador do lado anatômico.Lembrando que a identificação deve estar sempre do lado direito dopaciente.

Page 29: Introdução a Radiologia II(1)

PLANOS CORPÓREOS, CORTES E LINHAS

• A posição anatômica consiste em posicionar o corpoverticalmente, com braços abduzidos (para baixo), palmaspara frente, cabeça e pés virados exatamente para a frente.

Page 30: Introdução a Radiologia II(1)

PLANOS CORPÓREOS

• PLANO SAGITAL:• Divide o corpo em duas partes: uma direita e uma esquerda. O plano

mediossagital é um plano sagital que divide o corpo em duas partesexatamente iguais, uma direita e uma esquerda, passando através dasutura sagital do crânio.

Page 31: Introdução a Radiologia II(1)

PLANO MEDIOSSAGITAL

Page 32: Introdução a Radiologia II(1)

PLANOS CORPÓREOS

• PLANO CORONAL:• Divide o corpo em duas partes: anterior e posterior. O plano mediocoronal

divide o corpo em partes anterior e posterior iguais, passando pela suturacoronal do crânio.

Page 33: Introdução a Radiologia II(1)

PLANO MEDIOCORONAL

Page 34: Introdução a Radiologia II(1)

PLANOS CORPÓREOS

• PLANO HORIZONTAL (AXIAL):• É qualquer plano que passe pelo corpo em ângulo reto ao plano

longitudinal, dividindo o corpo em partes superior e inferior.

Page 35: Introdução a Radiologia II(1)

PLANOS CORPÓREOS

• PLANO OBLÍQUO:

• É um plano transverso ou longitudinal que está angulado eque não é paralelo aos planos sagitais, coronais e horizontais.

Page 36: Introdução a Radiologia II(1)

PLANOS CORPÓREOS

Page 37: Introdução a Radiologia II(1)

SUPERFÍCIES E PARTES DO CORPO

• TERMOS PARA AS PORÇÕES POSTERIOR E ANTERIOR DOCORPO:

• A parte posterior ou dorsal refere-se à parte do corpo observada quando vemos uma pessoa de costas. Inclui-se a planta dos pés e o dorso das

mãos na posição anatômica.

• A parte anterior ou ventral refere-se à parte do corpo observada quando vemos uma pessoa de frente, ou seja, a parte frontal do paciente. Inclui-se

a palma das mãos e o dorso dos pés.

Page 38: Introdução a Radiologia II(1)

SUPERFÍCIES E PARTES DO CORPO

Page 39: Introdução a Radiologia II(1)

SUPERFÍCIES E PARTES DO CORPO

Page 40: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

• Incidência corresponde à relação entre o posicionamento do paciente e a incidência do raio central (RC). Descreve a direção dos raios X quando este atravessa o paciente,

projetando uma imagem no filme radiográfico ou em outros receptores de imagem.

Page 41: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

• Um exame radiográfico inclui cinco funções básicas:

1 - Posicionamento daparte do corpo;

alinhamento RC (raio central)

Page 42: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

2 - Seleção de medidas de proteção radiológica

Aventais de Chumbo

Cintas de Chumbo

Protetores detireóide

Page 43: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

2 - Seleção de medidas de proteção radiológica

Page 44: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

3- Seleção de fatores de exposição no painel de controle

Painel Cabine

Page 45: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

4- Realização da exposição

Page 46: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

5- Processamento (revelação) do filme

Processadora automática

Page 47: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

Processadora digital

Page 48: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

Processamento manual

Page 49: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

Page 50: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS

Page 51: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIA PÓSTERO-ANTERIOR (PA)

• Descreve a trajetória do raio central atravessando o paciente de trás para frente, ou seja, da região posterior para a anterior.

Page 52: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP)

• Descreve a trajetória do raio central atravessando o paciente de frente para trás, ou seja, da região anterior para a posterior.

Page 53: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIA PERFIL MÉDIO-LATERAL OU LÁTERO-MEDIAL

• Descreve a trajetória do raio central atravessando o paciente em perfil. Na incidência médio-lateral, o raio central incidirá na medial e sairá na parte lateral. Já na incidência látero-medial será o contrário, incidirá na parte lateral e sairá na parte medial.

Page 54: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS OBLÍQUAS

• Descrevem uma trajetória do raio central em AP ou em PA, sendo obliquada ou rodada.

Page 55: Introdução a Radiologia II(1)

POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL:

• Deitado de costas, com a face anterior do corpo para cima

Page 56: Introdução a Radiologia II(1)

POSIÇÃO DE DECÚBITO VENTRAL:

• Deitado de frente, com a face anterior do corpo para baixo

Page 57: Introdução a Radiologia II(1)

TRENDELENBURG:

• Uma posição de decúbito na qual a cabeça fica em um nível mais baixo do que os pés.

Page 58: Introdução a Radiologia II(1)

POSIÇÃO DE SIM (POSIÇÃO DE SEMI-DECÚBITO VENTRAL)

• É uma posição de decúbito oblíquo em que o paciente se deita sobre o lado anterior esquerdo com a perna esquerda esticada e o joelho direito parcialmente fletido. A posição de Sim modificada é usada para a inserção de um tubo retaI para enema baritado.

Page 59: Introdução a Radiologia II(1)

POSIÇÃO DE FOWLERT

• É uma posição de decúbito em que o corpo é inclinado de forma que a cabeça esteja em um nível superior ao dos pés.

Page 60: Introdução a Radiologia II(1)

POSIÇÃO DE LITOTOMIA:

• É uma posição de decúbito dorsal na qual os joelhos e o quadril ficam fletidos e a coxa abduzida e rodada externamente, apoiada pelo suporte para os tornozelos.

Page 61: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS AXIAIS:

• As incidências axiais referem-se ao raio central, em que esteassume um ângulo superior a 10 graus, e podem também, teruma angulação do chassi ou uma angulação de alguma partedo organismo do paciente. É importante destacar quesomente uma das três partes podem estar obliquadas, tanto opaciente, quanto aos chassis e o raio central.

Page 62: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS AXIAIS SUPEROINFERIORES E INFEROSUPERIORES:

• O RC incidirá sobre o corpo do paciente na superfície superior e sairá nainferior (superoinferiores) ou incidirá sobre o paciente na superfícieinferior e sairá na superior (inferosuperior).

Page 63: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIA AXIAL AP EM POSIÇÃO LORDÓTICA

• É uma incidência específica para tórax, onde o paciente faz uma curvaturana coluna (lordose), e o RC incide perpendicularmente no paciente naregião anterior para posterior, em nível do tórax.

Page 64: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS TANGENCIAIS:

• Incidências tangenciais tocam a curva ou a superfície em apenas umponto. Tal termo especial de incidência descreve que uma parte do corpoprojeta o perfil distante de outras estruturas do corpo. Um exemplo douso de incidências tangenciais é em aplicações sobre a patela.

Page 65: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIA TRANSTORÁCICA LATERAL (POSIÇÃO LATERAL DIREITA):

• É uma incidência lateral através do tórax .

• Observação: Essa é uma adaptação especial do termo incidência,significando que o RC passa através do tórax mesmo que não seja incluídaa sua entrada nem seu local de saída.

Page 66: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS DORSOPLANTAR E PLANTODORSAL

Page 67: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS PARIETOACANTIAL E ACANTIOPARIETAL

• Para a incidência parietoacantial, o RC penetra pelo osso parietal do crânio e sai no acântio (junção entre o nariz e o lábio superior), O RC em direção oposta descreve a incidência acantioparietal.

Page 68: Introdução a Radiologia II(1)

INCIDÊNCIAS SUBMENTOVÉRTICE (SMV) E VÉRTICE SUBMENTONIANA (VSM)

• Essas incidências são para o crânio e para a mandíbula. Para a incidênciasubmentovértice (SMV), o RC penetra abaixo do queixo ou mento e saipelo vértice ou topo do crânio. A incidência vértice submentoniana (VSM)é oposta à última e menos comum, entrando pelo topo do crânio e saindoabaixo da mandíbula.

Page 69: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE RELAÇÃO

• MEDIAL:O aspecto medial de qualquer parte do corpo é a parte de dentro, ou seja, aárea mais próxima da região mediana (plano mediossagital).

• LATERAL:A parte lateral ao contrário da medial, é a parte externa do corpo, tomando-se como referência o plano medial.

Medial

Lateral

Page 70: Introdução a Radiologia II(1)

Termos de relação

• PROXIMAL:O proximal é a parte do corpo que está mais próxima à origem, ou seja, étudo aquilo que está mais próximo de um centro, articulação ou linhamediana.

• DISTAL:Distal, ao contrário de proximal, é tudo aquilo que está mais distante de umcentro, articulação, tronco ou linha mediana.

Page 71: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE RELAÇÃO

• CEFÁLICO:

É a parte mais próxima à cabeça. Além deste termo, há tambémo ângulo cefálico, que é toda angulação do aparelho em direçãoà cabeça.

Page 72: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE RELAÇÃO

• CAUDAL:Caudal, ao contrário de cefálico, é a região mais distante da cabeça. O ângulocaudal é toda angulação do aparelho em direção aos pés ou oposto à cabeça.

Page 73: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE RELAÇÃO

• INTERIOR:Interior é toda região do corpo que está dentro de algo ou próximo ao centro

• EXTERIOR:Exterior, ao contrário de interior, é toda região do corpo que está fora de algo ou distante do centro.

Exemplo: como termo interior tem-se o intramuscular, que está dentro do músculo. Como termo exterior, tem-se o exocárdico, que está fora do coração. Também é interessante ressaltar o prefixo “inter”, que significa estruturas que estão situadas entre algo, por exemplo, intervertebral (entre as vértebras).

Page 74: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE RELAÇÃO

• SUPERFICIAL:É toda região do corpo que está próxima à superfície da pele.

• PROFUNDO:Profundo, ao contrário de superficial, é toda região do corpo que estádistante da superfície da pele.

Page 75: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DESCRITIVOS DAS CURVATURAS DA COLUNA

• LORDOSE X CIFOSE• Ambos os termos descrevem uma

curvatura da frente para trás da coluna.A lordose é uma convexidade anteriormais comum na região da colunalombar. A cifose é uma convexidadeposterior, geralmente na região dacoluna torácica.

• Escoliose: A escoliose é uma curvaturalateral, ou "lado a lado" da coluna

Page 76: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE MOVIMENTOS

Page 77: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE MOVIMENTOS

• Hiperextensão:Estender uma articulação além do seu estadonatural.

• Hiperextensão anormal: A hiperextensão docotovelo ou do joelho ocorre quando aarticulação é estendida além de seu estadoretificado ou natural. Esse não é ummovimento natural para essas duasarticulações e resulta em lesão ou trauma.

• Flexão normal e hiperextensão da coluna: Aflexão é o ato de dobrar, e a extensão é oretorno à posição retificada ou natural.Uma curvatura para trás além de suaposição de neutralidade é a hiperextensão.

Page 78: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE MOVIMENTOS

• HIPEREXTENSÃO NORMAL DO PUNHO:

Page 79: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE MOVIMENTOS

• DESVIO ULNAR X DESVIO RADIAL DO PUNHO

Page 80: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE MOVIMENTOS

• VALGO x VARO:

GENO VALGO: É uma deformidade caracterizada pelo arqueamento dosmembros inferiores (joelhos) para dentro. Os joelhos ficam juntos, (membrosem tesoura ou em X).

GENO VARO: É uma deformidade caracterizada pelo arqueamento dosmembros inferiores (joelhos) para fora. Os joelhos ficam afastados(semelhante ao cowboy).

Page 81: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE MOVIMENTOS

• ROTAÇÃO MEDIAL (INTERNA) X ROTAÇÃO LATERAL(EXTERNA)

A rotação medial é a rotação ou desvio de parte do corpo, movendo oaspecto anterior da parte para dentro, ou para o plano mediano.

A rotação lateral é a rotação anterior voltada para fora, ou para longe da linhamédia.

Page 82: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE MOVIMENTOS

• ABDUÇÃO X ADUÇÃOAbdução é o movimento lateral do braço ou perna se distanciando do corpo.Outra aplicação para esse termo é a abdução dos quirodáctilos e dospododáctilos, o que significa afastá-Ios entre si.

Adução é o movimento do braço ou perna em direção ao corpo, a fim deaproxima-lo do centro ou da linha média. A adução dos quirodáctilos e dospododáctilos significa movê-los juntos ou aproxima-los entre si.

Page 83: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE MOVIMENTOS

• SUPINAÇÃO X PRONAÇÃOSupinação é o movimento de rotação da mão para a posição anatômica (apalma para cima em decúbito dorsal ou para a frente na posição ortostática).

Pronação é a rotação da mão em uma posição oposta à anatômica (palmavoltada para baixo ou para trás).

Page 84: Introdução a Radiologia II(1)

TERMOS DE MOVIMENTOS

• PROTRAÇÃO X RETRAÇÃO• A protração é o movimento de avanço em relação à posição normal. A

retração é o movimento retrógrado ou a condição de levar para trás.

Page 85: Introdução a Radiologia II(1)

MONITORAÇÃO INDIVIDUAL: DOSÍMETRO

• O Dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário e do serviço para oqual foi designado. O dosímetro normalmente deverá ser usado na alturado tórax por cima do avental plumbífero.

Page 86: Introdução a Radiologia II(1)

MONITORAÇÃO INDIVIDUAL: DOSÍMETRO

Page 87: Introdução a Radiologia II(1)

MONITORAÇÃO INDIVIDUAL: DOSÍMETRO

Os dosímetros quando não estãoem uso devem ser guardados em localsem radiação, de preferência em um

Porta-dosímetros.

Page 88: Introdução a Radiologia II(1)

O QUE NÃO PODE ACONTECER NO SETOR DE RADIOLOGIA

ABRAM BEM OS OLHOS

O QUE NÃO PODE ACONTECER EM UM SETOR DE RADIOLOGIA

Page 89: Introdução a Radiologia II(1)

PROTOCOLO E SOLICITAÇÃO DE PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS DE

DIAGNÓSTICOS EM GERAL

• LEIA E AVALIE A REQUISIÇÃO.

• 1. Preste bastante atenção para a razão do exame para determinar qualposicionamento ou técnica precisarão ser utilizados;

• 2. Determine a combinação filme/écran, o tamanho e o número do chassique serão necessários;

• 3. Supra o gabinete do chassi com o porta-filmes necessários;

• 4. Prepare a sala de exames;

• 5. Identifique corretamente o paciente (cheque braçadeira/pulseira oupeça ao paciente para repetir o nome completo);

• 6. Vista o paciente adequadamente;

• 7. Explique ao paciente o que será feito;

• 8. Posicione o chassi no bucky no tampo da mesa na direção correta(longitudinalmente ou transversalmente)

Page 90: Introdução a Radiologia II(1)

PROTOCOLO E SOLICITAÇÃO DE PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS DE

DIAGNÓSTICOS EM GERAL• 9. auxilie o paciente na posição em que você quer que ele fique na

primeira radiografia;

• 10. Use uma grade se as partes forem maiores que 12 cm;

• 11. Meça a espessura do paciente na região a ser irradiada;

• 12. Determine o mAs e a KVp a serem utilizados no painel de controle;

• 13. Posicione o paciente com precisão;

• 14. Identifique o lado direito do paciente com o marcador de chumboapropriado;

• 15. Contenha o paciente se for preciso;

• 16. Use os escudos gonadais em qualquer pessoa abaixo de 50 anos deidade;

• 17. Use aventais e luvas de chumbo se necessário, para todos queauxiliarem a contenção na sala;

Page 91: Introdução a Radiologia II(1)

PROTOCOLO E SOLICITAÇÃO DE PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS DE

DIAGNÓSTICOS EM GERAL• 18.Instrua adequadamente o paciente quanto à respiração;• 19. Exponha o paciente, enquanto o observa pela janela do biombo;• 20. O paciente não deve ser deixado sozinho na sala, a menos que esteja

contido ou segurando uma campainha;• 21. Explique que você revelará as radiografias tiradas para determinar se elas

estão com qualidade diagnóstica;• 22. Para cada chassi exposto, use o cartão de identificação do paciente;• 23. Processe a radiografia no processador de imagens;• 24. Registre na requisição a data, a hora, o número de filmes ,o nome, a

técnica usada e a história do paciente;• 25. Abra porta para o paciente;• 26. Arrume a sala de radiografia, troque as roupas de cama e limpe a mesa

com álcool;• 27. Lave as mãos.

Page 92: Introdução a Radiologia II(1)

Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos.Provérbio chinês