Introdução à Teoria das Redes (estudo dos graphos)

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Teoria dos grafos: topologia e estrutura das redes Departamento de Comunicação Social FACHA – Faculdades Hélio Alonso LUIZ AGNER MÍDIA II

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Teoria dos grafos: topologia e estrutura das redes

Departamento de Comunicação SocialFACHA – Faculdades Hélio Alonso

LUIZ AGNER

MÍDIA II

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Redes sociais

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Redes sociais

É uma rede de computadores conectando uma rede de pessoas e organizações.

Agrupamentos complexos instituídos por interações sociais apoiadas em tecnologias digitais de comunicação.

A comunicação mediada por computador engendrou as redes sociais mediadas por computador.

Estudos das redes iniciados por matemáticos e depois adotados pelas ciências sociais.

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Redes sociais

Albert-László Barabási - Físico romeno

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Abordagem de rede

Abordagens de redes (ou topológicas) tem suscitado interesse em diversos domínios científicos.

As redes encontram-se em diversos sistemas físicos, biológicos, cognitivos e nas ciências sociais.

Tratamento de problemas complexos através de análise das características das ligações de um conjunto de elementos.

Adequada ao estudo dos sistemas complexos.

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Sistemas complexos

Adequação da abordagem de rede. Duas características:

Interdependência – o comportamento de cada elemento depende do comportamento dos demais elementos com difícil previsibilidade.

Emergência – propriedades coletivas são diferentes do comportamento individual (em nível de subredes e na rede global).

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7 pontes de Konigsberg

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7 pontes de Konigsberg

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Teoria dos grafos

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Teoria dos grafos

Lenda urbana – O enigma era como atravessar a cidade através das 7 pontes cruzando cada uma apenas 1 vez.

Primeiro teorema dos grafos foi o Enigma das 7 Pontes de Konigsberg (Rússia), proposto pelo matemático Euler (séc. XVIII).

Solução – apenas 2 pontes em cada nó.

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Teoria dos grafos

Um grafo é uma representação de uma rede constituída por nós e arestas.

A teoria dos grafos é uma parte da matemática.

Daí surgiu a Análise Estrutural das Redes Sociais – para extrair propriedades estruturais e funcionais através da observação empírica.

Autores: Barabasi, Albert, Watts, Strogatz, Wellman.

Estudar conexões e metáfora estrutural

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Abordagem de redes

Abordagem geométrica versus topológica – diferenças.

Erdos e Renyi: matemáticos húngaros (séc. XX) Redes regulares: critério comum ou

padrão determinista de estabelecimento de ligações

Redes aleatórias: ligações criadas ao acaso sem padrão.

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6 graus de separação

Experimento do cientista social Stanley Milgram (1967):

Os cidadãos americanos estavam separados em média por apenas 6 intermediários.

Envio de correspondência postal – 196 remetentes em Nebrasca e 100 destinatários finais em Boston.

O remetente poderia escolher um intermediário entre seus conhecidos tratados por nome próprio.

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Número de Kevin Bacon

Experiência foi repetida entre atores de cinema – determinar o número de Kevin Bacon.

Outros números: número de Erdos (colaboração em papers); número de Einstein (relação de orientando de tese).

FILMOGRAFIA KEVIN BACON: X-Men – 1ª Classe Footlose Nova York, Eu te Amo Sexta-feira 13 Clube dos Cafajestes Apolo 13 JFK Sobre Meninos e Lobos Obsessão etc.

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O mundo é pequeno

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O mundo é pequeno

Conclusões do experimento do cientista social Stanley Milgram (1967):

Relações sociais entre os indivíduos superam nossas expectativas ou intuição – alcance, repetições, coincidências.

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Topologias

Redes são metáforas estruturais. As redes sociais na Internet possuem

topologias, estruturas. As estruturas são construídas através dos

laços sociais estabelecidos pelos atores. Estruturas alteram o fluxo de

informação nas redes. Existem diversos estudos recentes. Há topologias mais ou menos eficientes à

ação dos grupos sociais. Ciência das redes (Barabási, 2003).

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Topologias

Centralizada, Descentralizada, Distribuída

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Topologias

Centralizada – um nó centraliza Descentralizada – vários centros Distribuída – os nós têm

aproximadamente a mesma quantidade de conexões

Todas são possíveis na Internet.

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Rede igualitária

Centralizada – um

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Redes Mundo Pequeno

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kljlkjLaços fortes – Clusters (comunidades)Laços fracos – Mundo Pequeno

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Redes Sem Escalas

Power Law: 20% das nós concentram 80% das conexões

Rich gets richer:Hubs ou conectores

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Propriedades de redes

Coeficiente de agregação (cluster): Mede a probabilidade de, para cada

elemento da rede, os pares de elementos ligados a ele estarem ligados entre si.

Caminho médio mais curto: Valor médio do número mínimo de

ligações para conectar cada elemento da rede.

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Propriedades de redes

Grau de conexão Quantidade de conexões de um nó

Densidade Quantidade de conexões do grafo.

Centralidade Importância de um nó para a rede

Centralização Medida da coesão geral da rede

Multiplexidade Medida da diversidade das trocas na rede

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Grau do nó e da rede

Grau do nó – é o número de ligações das quais o nó N participa.

Grau da rede – é a média dos graus de todos os nós de uma rede.

3 2

2 3

3 + 2 + 3 + 2

4

= 2,5

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Dinâmicas das redes sociais na Internet A rede é um sistema dinâmico

(não estático) que modifica-se o tempo inteiro

Ordem, caos, desagregação e ruptura. Rede tem propriedades emergentes

que não são encontradas em partes individuais.

Suas dinâmicas: Cooperação Competição e Conflito

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Dinâmicas das redes sociais na Internet Cooperação – Ex: formação de

comunidades (clusters).

Competição – Ex: disputa por edição de verbetes na Wikipedia.

Conflito – Ex: hostilidades e agressões verbais; usuários mal-intencionados.

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Para saber mais:

Raquel Recuero:REDES SOCIAIS NA INTERNET (2009).Ed. Meridional

Tanya Araujo:INTRODUÇÃO À ECONOMIA COMPUTACIONAL