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27/09/2011 1 Segurança do Trabalho Prof. Bruno Cortez Introdução AERODISPERSÓIDES São partículas sólidas ou líquidas dispersas no ar e que, pelo seu diminuto tamanho, podem permanecer em dispersão por tempo suficiente para serem inaladas pelos trabalhadores

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Segurança do Trabalho

Prof. Bruno Cortez

Introdução� AERODISPERSÓIDES

� São partículas sólidas ou líquidas dispersas no ar e que, pelo seu diminuto tamanho, podem permanecer em dispersão por tempo suficiente para serem inaladas pelos trabalhadores

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Introdução� FRAÇÃO RESPIRÁVEL

� Denominamos fração respirável as partículas cujo tamanho está entre 0,5 e 10µ

� Partículas maiores são retidas pelas vibrissas, nas narinas

Introdução� SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Introdução

Programa de Proteção Respiratória

POEIRAS

FUMOS

NÉVOAS

NEBLINAS

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Classificação – propriedades físicas

� POEIRAS� São partículas geradas de operações mecânicas de

moagem, trituração, esmirilhamento, polietileno, etc.

� Podemos citar:� Poeiras de amianto

� Negro de fumo

� Carvão

� Sílica

Classificação – propriedades físicas

� Costuma-se associar a doença ao tipo de poeira: � asbestose (asbesto)

� silicose (sílica)

� bissinose (algodão)

� antracose (carvão)

� berilose (berílio)

� bagaçose (bagaço de cana)

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Partículas de poeira� O tempo que as partículas podem permanecer no ar

depende do seu tamanho, peso específico e velocidade do ar

Amianto

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Classificação – propriedades físicas

� FUMOS� São partículas sólidas, produzidas por condensação ou

oxidação de vapores de substâncias que são sólidas numa temperatura ambiente.

� Geralmente são menores que 0,5µ

� Como exemplos podemos citar:� Fumos de chumbo

� Fumos de cobre

� Fumos de estanho

Classificação – propriedades físicas

� NÉVOAS� São partículas líquidas (gotículas) produzidas por

rupturas mecânicas de líquidos, tais como a nebulização, borbulhamento e respingo

� Geralmente são maiores que 0,5µ

� Como exemplo, podemos citar as névoas de ácidos em geral, pintura spray (névoa de tinta), processos que utilizem óleo de corte (névoa de óleo), aplicação de agrotóxicos por nebulização, etc.

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Classificação – propriedades físicas

� NEBLINAS� São partículas líquidas produzidas por condensação de

vapores de substâncias que são líquidas numa temperatura ambiente

� Geralmente são menores que 0,5µ

� Na indústria, a ocorrência da neblina de um agente químico é muito rara, pois a condensação do vapor no ar só pode acontecer quando este fica muito saturado pelo vapor de um líquido, seguindo-se da diminuição da temperatura do ar, provocando a condensação de excesso de vapor presente

Avaliação dos Riscos Químicos� As substâncias agressivas no ambiente de trabalho não

implicam necessariamente em doenças ocupacionais

� Suas ocorrências dependem da:� Concentração dos contaminantes

� Tempo de exposição

� Características do contaminante

� Susceptibilidade pessoal

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Classificação – ação nociva

� Os aerodispersóides podem ser classificados em três grupos:� Partículas tóxicas

� Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses

� Partículas não tóxicas

Classificação – ação nociva

� Partículas tóxicas� Podem passar dos pulmões para a corrente sanguínea e levadas para as

diversas partes do corpo, onde vão exercer ação nociva à saúde (Irritação química, envenenamento sistêmico, tumores, etc...)

� Exemplo: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo, Crômio, etc...

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Classificação – ação nociva

� Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses� As quais não sendo absorvidas pela corrente sanguínea

permanecem nos pulmões podendo causar lesões sérias neste órgão.

� Exemplo: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre, etc...

Classificação – ação nociva

� Partículas não tóxicas� Chamadas também de poeiras não agressivas, não

causam fibroses, podem ser dissolvidas e passardiretamente para a corrente sanguínea ou que podempermanecer nos pulmões, sem causar efeitos nocivoslocais ou sistêmicos.

� Exemplo: Algodão, Lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó deMadeira, etc...

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Explosões� Ocorrem frequentemente em unidade processadoras

� Poeiras com propriedades combustíveis

� Dispersas no ar e em concentrações adequadas� Moagem

� Descarga

� Movimentação

� Transporte

� Sem controle de exaustão

� Fatores desencadeantes

Explosões� Farinhas de trigo, milho e soja� Cereais� Açúcar� Chá� Couro� Cacau � Carvão � Madeira� Enxofre� Magnésio� Eletrometal (ligas)

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Explosões

poeira

Fonte de ignição

Fonte de ignição

explosão

Explosão

Silo de Cereais

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Treinamento� Para usar com segurança qualquer equipamento de

proteção respiratória, é essencial que o usuário tenha sido instruído corretamente sobre a seleção, uso e manutenção

Treinamento� O treinamento deverá incluir no mínimo:

� Instrução sobre a natureza dos perigos, bem como, uma apreciação do que poderia ocorrer se não usasse o equipamento correto

� Comentários sobre o porque este é o modelo indicado para o fim específico

� Comentários sobre a capacidade e limitações dos dispositivos ou equipamentos

� Instrução e treinamento sobre o seu uso� Instrução teórica e prática para reconhecer e saber

enfrentar situações de emergência

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Treinamento

Inspeção� Todos os equipamentos deverão ser inspecionados

periodicamente, antes e depois do seu uso

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Manutenção� Todos os equipamentos de proteção respiratória

deverão ser limpos e higienizados depois de cada uso

Reparos� A substituição de peças que não sejam

aproveitáveis, qualquer reparo e a manutenção dosequipamentos de proteção respiratória, deverá serfeita pela Segurança do Trabalho que providenciaráo contato com o órgão especializado e competentepara tal.

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Método correto de uso� Para uso com segurança das máscaras faciais, existe um

método padronizado e seguro cujos passos passamos amostrar:� Carregue-a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estará

sempre pronta para o uso� Segure a parte superior da máscara com as duas mãos, tendo antes o

cuidado de “soltar” totalmente todos os tirantes;� Coloque primeiramente o queixo, “vestindo” a máscara totalmente,

posicionando-a no lugar certo;� Aperte os tirantes inferiores, puxando as tiras de borracha auto-

travantes� Faça a mesma operação com os tirantes superiores;� Da mesma forma ajuste o tirante posicionado sobre o couro

cabeludo