INTRODUÇÃO Termo introduzido em 1911 pelo médico radiologista francês Destot, Plafond (teto),...

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INTR

OD

ÃO

Termo introduzido em 1911 pelo médico radiologista francês Destot,

“Plafond” (teto), usado em 1950 por Bonin,

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EPID

EM

IOLO

GIA

1 % de todas as fraturas do membro inferior

3 a10% das fraturas da tíbia

50% dos casos tratam-se de fraturas expostas com pior prognóstico

75 a 85% dos pacientes apresentam fratura da fíbula

Mais comum em homens de 30 a 40 anos

Traumas de alta energia acompanhadas de graves lesões cutâneas com possível desvascularização de fragmentos.

Acidentes de trânsito - 40%Queda de altura – 40%Esportivos

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MEC

AN

ISM

O D

E L

ES

ÃO São descritos basicamente três mecanismos:

a) Compressão axial: queda de altura

b) Trauma torcional: acidente de esqui. Trauma axial

Trauma torcional

c) Combinado.

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CLA

SS

IFIC

ÃO

A: Extra-articular

A1: Metafisária simples

A2: Em cunha A3: Metafisária complexa

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CLA

SS

IFIC

ÃO

B1: Cisalhamento B2: Cisalhamento+ impacção articular

B3: Impacção articular multifragmentar

B: Articular parcial

C1: Articular e metafisária simples

C2: Articular simples e metafisária cominutiva

C3: Articular cominutiva

C: Articular completa

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SIN

AIS

E S

INTO

MA

S Em função da escassez de partes moles na região distal da tíbia, as complicações de pele são mais frequentes que em outras regiões, motivo pelo qual a incidência de flictenas sobretudo após 8 horas do trauma, são achados comuns nestas lesões.

Fratura do pilão tibial, com presença de flictenas e edema pronunciados

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RX: AP, Perfil, AP em rotação interna 20º

EX

AM

ES D

E IM

AG

EM

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EX

AM

ES D

E IM

AG

EM

Corte no plano sagital (esquerda) e reconstrução 3D, evidenciando fraturas do pilão com cominuição intensa.

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TR

ATA

MEN

TO Tratamento não cirúrgico

Está indicado basicamente nos casos de fraturas sem desvio e naqueles pacientes sem condições cirúrgicas.

Tratamento cirúrgico O melhor momento para o procedimento cirúrgico sem dúvida é o mais precoce possível, visto que as condições de partes moles tendem a piorar rapidamente, além do fato de obtermos a redução mais facilmente. Caso a cirurgia definitiva não possa ser realizada nas primeiras horas, faz-se necessário aguardar a melhora das condições com o aparecimento do chamado sinal do enrugamento, que costuma ocorrer a partir da segunda semana.

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TR

ATA

MEN

TO

Tratamento cirúrgico Com o advento das cirurgias minimamente invasivas tais períodos podem ser alterados, uma vez que com incisões menores o risco de complicações de pele também é menor, portanto desde que os flictenas não estejam na área onde realizar-se-á o acesso cirúrgico .

Fratura do pilão tibial, tratada com cirurgia minimamente invasiva

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TÉC

NIC

AS

CIR

ÚR

GIC

AS Osteossíntese interna

Os 4 princípios de Rüedi e Allgöwer para a redução aberta e fixação interna desta fratura:

Osteossíntese da fíbula

Reconstrução da superfície articular da tíbia

Osteossíntese da tíbia

Síntese minimamente invasiva

Osteossíntese de Tíbia com placa DCP

estreita em ponte

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TÉC

NIC

AS

CIR

ÚR

GIC

AS

Osteossíntese de Tíbia com haste intramedular com bloqueio distal e proximal

Haste intramedular É usada basicamente nas fraturas com extensão metadiafisária, sobretudo quando o traço articular tem pouco ou nenhum desvio.

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TÉC

NIC

AS

CIR

ÚR

GIC

AS Osteossíntese externa

Provisória - Fixadores biplanares trans-articulares com configuração triangular ou ”em delta”,

Fixação externa provisória

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TÉC

NIC

AS

CIR

ÚR

GIC

AS

Osteossíntese externa Definitiva - podem ser usados fixadores biplanares ou circulares, com inclusão ao menos do retropé a fim de obter maior estabilidade, com a vantagem adicional de proporcionar o recurso da ligamentotaxia.

Fixação externa definitiva

Osteossíntese híbrida Consiste na associação de osteossíntese articular com fixação interna e a metafisária com externa transarticular. A adição de uma placa na fíbula ajuda na estabilidade lateral.

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CO

MPLI

CA

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ES Precoces

As mais frequentes são hematomas, flictenas, ferimentos cutâneos, infecção e necrose tecidual, devido às lesões de partes moles decorrentes do trauma e da sua escassez na região distal da perna e tornozelo.

TardiasAs mais comuns são a osteomielite crônica, consolidação viciosa, pseudo-artrose, rigidez articular e artrose.

Complicação precoce

Complicação tardia

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CO

NC

LUS

ÃO

Cirurgia em dois tempos

Fixação externa na abordagem inicialFixação da fíbula

Melhora da partes moles

Abordagem final minimamente invasiva