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Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural do Município de Luz / MG Exercício 2013 Pasta Quadro II

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Luz / MG

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Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural do Município de Luz / Minas Gerais

Agostinho Carlos Oliveira – Prefeito Municipal de Luz

Chefe de Setor da Prefeitura: Fabrício J. Camargos Silva Rubrica:

Data: 12 / jan/ 2012

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PÁGINA INICIAL

EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO DO MUNICÍPIO DE LUZ – EXERCÍCIO 2013

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 3

2. CÓPIA DA ÚLTIMA FICHA DE ANÁLISE DO IEPHA/MG ............................................................................................... 5

3. CRONOGRAMA ............................................................................................................................................................. 6

4. DADOS DO MUNICÍPIO.................................................................................................................................................. 8

4.1. LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LUZ ............................................................................................................... 9

4.2. DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO DE LUZ ............................................................................................................. 9

4.3. DADOS GERAIS DOS DISTRITOS ........................................................................................................................ 9

4.4. DADOS GERAIS DOS POVOADOS E COMUNIDADES ..................................................................................... 10

4.5. LISTA DE PATRIMÔNIO PROTEGIDO: PATRIMÔNIO TOMBADO E INVENTARIADO ..................................... 10

5. RELAÇÃO DOS NOMES E MAPA DAS ÁREAS A SEREM INVENTARIADAS ........................................................... 11

5.1. RELAÇÃO DAS ÁREAS A SEREM INVENTARIADAS ....................................................................................... 11

5.2. MAPA DAS ÁREAS A SEREM INVENTARIADAS .............................................................................................. 11

6. DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DAS ATIVIDADES PREVISTAS ................................................................... 16

6.1. LISTAGEM DOS BENS A SEREM INVENTARIADOS ......................................................................................... 16

6.2. IDENTIFICAÇÃO GEOGRÁFICA DOS BENS INVENTARIADOS ........................................................................ 20

6.3. FICHAS DE INVENTÁRIO .................................................................................................................................... 20

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL CENTRO CULTURAL MAESTRO JOSÉ BOTINHA MACIEL .......... 22

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL SANTUÁRIO DE FÁTIMA................................................................. 33

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL ESCOLA MUNICIPAL DOM MANOEL NUNES COELHO ............... 38

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL RESIDÊNCIA NA RUA CEL. JOSÉ THOMAS, Nº 222 ..................... 43

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL RESIDÊNCIA NA RUA NOSSA SRA. DE FÁTIMA, Nº 825 ............. 48

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL SINO DA CATEDRAL DE NOSSA SENHORA DA LUZ ................... 52

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA ................................. 56

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL CRISTO REDENTOR ....................................................................... 60

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL EXPOLUZ ......................................................................................... 65

FICHA DE INVENTÁRIO DO BEM CULTURAL BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL PROFESSOR TYNDARO

CORRÊA DA COSTA .................................................................................................................................................. 69

6.4. REVISÃO DAS FICHAS E ARQUIVAMENTO ...................................................................................................... 72

7. RELAÇÃO DAS ÁREAS E RESPECTIVOS BENS PROTEGIDOS ............................................................................... 73

7.1. ZONA 01 – DISTRITO SEDE ................................................................................................................................ 73

8. RELAÇÃO DAS ÁREAS E RESPECTIVOS BENS A SEREM INVENTARIADOS ........................................................ 76

8.1. ZONA 01 – DISTRITO SEDE ................................................................................................................................ 76

9. BASES CARTOGRÁFICAS COM OS BENS PROTEGIDOS ........................................................................................ 81

10. NOVO CRONOGRAMA............................................................................................................................................... 83

11. FICHA TÉCNICA ......................................................................................................................................................... 85

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Agostinho Carlos Oliveira – Prefeito Municipal de Luz

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O inventário é um instrumento de identificação e atribuição de valor cultural a um determinado contexto

social ou ambiental, com vistas à preservação de sua natureza material e à manutenção da sua

manifestação imaterial. Sendo assim, constitui-se em uma atividade de pesquisa voltada ao

reconhecimento técnico do que cientificamente convencionou-se chamar de "Patrimônio Cultural". Por

retratar elementos submetidos direta e indiretamente às dinâmicas sociais, ambientais e locacionais, a

atualização de dados mostra-se indispensável para sua (re-) interpretação no tempo e no espaço, e com

ela a manutenção e/ou re-elaboração das estratégias de proteção e salvaguarda

A metodologia do inventário fundamenta-se na confluência dos saberes técnico-científicos (o pesquisador

com seu "olhar externo") com a tradição popular, ou seja, a atribuição de valores simbólicos e afetivos

realizado pela comunidade e diretamente associados à historiografia local, o "olhar interno". Sendo assim,

ampara-se no trabalho colaborativo com a sociedade civil e seus interlocutores e na perspectiva pendular

local x global.

O processo de inventário pode ser dividido em quatro etapas distintas e seqüenciais:

���� Levantamento de dados (documental e in loco);

���� Identificação dos bens culturais;

���� Cadastro das informações em bases de dados;

���� Disponibilização e divulgação do material.

O inventário tem por objetivo elucidar o potencial cultural de uma sociedade, trazendo à tona premissas

para o reconhecimento e valorização da identidade e memória atribuídas a uma coletividade (sociedade

ou grupo social). Outra função é servir de pré-requisito para estudos mais aprofundados, que podem

resultar em medidas de proteção mais amplas e rigorosas, tais como os atos administrativos do

Tombamento e do Registro.

A Deliberação Normativa do CONEP Nº 01/ 20111 orientou e contextualizou a prática do inventário à dinâmica

dos processos urbanos atuais (entendido na sua dualidade urbano x rural), imprimindo-lhe um caráter

propositivo: o de fornecer um Relatório de Indicação de Medidas de Proteção e Salvaguarda na ocasião da

sua finalização. Tal iniciativa resulta em um compêndio de ações de natureza preventiva e emergencial de

proteção do patrimônio cultural municipal somado a projetos a serem implementados numa perspectiva de

curto, médio e longo prazos. O intuito dessa proposta é o de estruturar, consolidar e fortalecer uma política

pública de preservação do patrimônio cultural municipal, atenta às especificidades e peculiaridades regionais

e, sobretudo, locais.

1 A Deliberação Normativa do CONEP Nº 01/ 2011 estabelece a forma de apresentação dos trabalhos referentes ao ICMS Cultural.

1. INTRODUÇÃO

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A atividade é organizada e planejada a partir do Plano de Inventário, que resulta em um mecanismo de

visualização das inter-relações antropológicas e ambientais no contexto espacial. Deste modo, são

identificados os principais elementos constituintes da cultura local a partir da compreensão dos distintos

contextos e realidades intrínsecas ao território – nesse caso em específico, referentes ao universo mineiro,

já que o ICMS Cultural é uma política pública estadual.

O Município de Luz tentou, por diversas vezes, elaborar o planejamento do inventário de seus bens

culturais, entretanto o trabalho nunca foi pontuado pelo IEPHA/MG, que recomendou algumas alterações

no projeto. Em função dessas observações, o plano de inventário não foi aceito e a recomendação exigiu

apresentar um novo trabalho. Para efeito do exercício 2011, uma nova equipe técnica foi contratada pela

administração municipal que, tendo em mãos os documentos já elaborados, saiu a campo para a

definição de um novo planejamento do inventário dos bens culturais. Dessa forma, o que se apresenta a

seguir é a execução do Inventário do Município de Luz que foi iniciado no ano de 2010, para o Exercício

2011.

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A última análise do Inventário do Município de Luz, realizada pelo IEPHA/MG, não apresentou

recomendações.

2. CÓPIA DA ÚLTIMA FICHA DE ANÁLISE DO IEPHA/MG

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O Município de Luz, conforme mencionado, após várias tentativas teve seu Plano de Inventário aceito

para efeito de pontuação pelo IEPHA/MG para efeito do Exercício 2011. Desse modo, a sua atualização

nesse ano consiste apenas em dar continuidade às etapas já iniciadas, desenvolvendo as atividades

planejadas em cronograma elaborado anteriormente, anexado novamente abaixo. Visando atender as

exigências do Quadro II da Deliberação Normativa do CONEP – Deliberação 01/2011, no item 10 deste

documento encontra-se um novo cronograma, com as adequações necessárias.

INVENTÁRIO DA ZONA 01 Distrito Sede

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Levantamento de campo e entrevistas

Listagem dos bens a serem inventariados

Identificação geográfica dos bens

inventariados

Fichas de estruturas arquitetônicas e

urbanísticas

Fichas de bens móveis e integrados

Fichas de arquivos

Fichas de sítios naturais

Fichas de sítios espeleológicos/arqueológicos

Fichas de bens imateriais

Revisão das fichas

Arquivamento

SETORES / CATEGORIAS 3º

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Definição da equipe técnica

Levantamento de bases cartográficas

Levantamento arquivístico, bibliográfico e

iconográfico

Reconhecimento do território e pesquisa de

campo

Definição das áreas a serem inventariadas

Identificação e localização geográfica das

áreas inventariáveis

Elaboração do informe histórico do

município/aspectos naturais/bibliografia

(início do preenchimento da Ficha de

Informações Gerais do Município)

3. CRONOGRAMA

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INVENTÁRIO DA ZONA 02 Área Rural

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Levantamento de campo e entrevista

Listagem dos bens a serem inventariados

Identificação geográfica dos bens

inventariados

Fichas de estruturas arquitetônicas e

urbanísticas

Fichas de bens móveis e integrados

Fichas de arquivos

Fichas de sítios naturais

Fichas de sítios espeleológicos/arqueológicos

Fichas de bens imateriais

Revisão das fichas

Arquivamento

FINALIZAÇÃO

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Fichamento de bens tombados não

inventariados anteriormente

Atualização das fichas

Complementação da ficha de informações

gerais do município

Divulgação e disponibilização do inventário

Programa de Ações em Defesa do

Patrimônio

Recomendações de proteção

OBS: Os quadros preenchidos em verde representam as atividades previstas para efeito do Exercício

2013.

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Para uma maior visualização e entendimento do objeto em estudo, seguem os dados do Município de

Luz:

4.1. LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LUZ

4. DADOS DO MUNICÍPIO

Mapa localizando o município na sua microrregião e mapa localizando a microrregião em Minas Gerais

Fonte: www.citybrazil.com.br

Mapa das mesorregiões de Minas Gerais

Mapa de localização rodoviária do município Fonte: www.der.mg.gov.br

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4.2. DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO DE LUZ

1. Município: Luz

2. Emancipação: 1923 (Lei 843, de 7/9/1923).

3. Fundação: 1856 (Lei 746).

4. População total: 16.833 habitantes. (fonte IBGE, CENSO 2000).

4.1. Homens: 8.419 habitantes. (fonte IBGE, CENSO 2000).

4.2. Mulheres: 8.414 habitantes. (fonte IBGE, CENSO 2000).

4.3. Densidade Demográfica: 14,62 habitantes/km2. (fonte IBGE, CENSO 2000).

4.4. População Urbana: 14.550 habitantes. (fonte IBGE, CENSO 2000).

4.5. População Rural: 2.283 habitantes. (fonte IBGE, CENSO 2000).

5. Área Total: (km2): 1.171,69 Km2.

6. CEP: 35595-000.

7. Microrregião: O município de Luz situa-se na porção oeste de Minas Gerais, exatamente na transição

da Bacia Sanfranciscana para o Triângulo Mineiro. Encontra-se, portanto, inserido na “Macrorregião de

Planejamento VI - Centro-Oeste de Minas - e na microrregião de Bom Despacho, em área de influência

do centro regional de Divinópolis.” 2

8. Altitude Máxima/Local: 956 m na Serra Deus me Livre.

9. Altitude Mínima/Local: 680 m na Foz do Ribeirão Jorge Grande.

10. Distrito Sede: Luz

11. Distritos existentes: O município é formado atualmente pelo distrito de Esteios (ex-Nossa Senhora

de Nazaré dos Esteios), além do Distrito Sede. Compreende ainda os povoados de Campinho, Olaria e

Limoeiro.

12. Principal Atividade Econômica: Agropecuária.

13. Bacia e Componentes Hidrográficos: Ribeirão Jorge Pequeno e Rio São Francisco. Bacia do Rio

São Francisco.

14. Legislações urbanísticas existentes: O município não apresenta legislações urbanísticas.

4.3. DADOS GERAIS DOS DISTRITOS

1. Nome do distrito: Sede

2. População: 14.550 habitantes.

3. Número de Edificações: dado indisponível.

4. Principal Atividade Econômica: dado indisponível.

5. Principais festividades e/ou comemorações: dado indisponível.

6. Observações: Inexistentes.

2 MINAS GERAIS. SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL. Perfil sócio-econômico da Macrorregião de planejamento VI: centro-oeste de Minas. Vol. VI. Belo Horizonte, 1994.

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1. Nome do distrito: Esteios

2. População: 2.283 habitantes.

3. Número de Edificações: dado indisponível.

4. Principal Atividade Econômica: dado indisponível.

5. Principais festividades e/ou comemorações: dado indisponível.

6. Observações: Inexistentes.

4.4. DADOS GERAIS DOS POVOADOS E COMUNIDADES

POVOADO / COMUNIDADE DISTÂNCIA DA SEDE POPULAÇÃO / Nº

ESTIMADO DE EDIFICAÇÕES

PRINCIPAIS FESTIVIDADES

Campinho * * * Olaria * * *

Limoeiro * * *

* Dados indisponíveis na Prefeitura Municipal de Luz.

4.5. LISTA DE PATRIMÔNIO PROTEGIDO: PATRIMÔNIO TOMBADO E INVENTARIADO

A listagem completa dos bens inventariados no Município de Luz encontra-se no item 07. Relação das

Áreas e Respectivos Bens Protegidos.

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5.1. RELAÇÃO DAS ÁREAS A SEREM INVENTARIADAS

A partir dos critérios de identificação definidos anteriormente, as áreas programadas para serem

inventariadas foram às seguintes:

���� ZONA 01 - Distrito Sede;

���� ZONA 02 - Área Rural.

A listagem completa dos bens inventariados para efeito do Exercício 2013 e exercícios anteriores, de

acordo com as áreas programadas, encontra-se no item 07 - Relação das Áreas e Respectivos Bens

Protegidos.

5.2. MAPA DAS ÁREAS A SEREM INVENTARIADAS

Apenas a título de visualização será apresentado a seguir o mapa que ilustra todas as áreas citadas. No

final deste documento serão apresentados os bens culturais protegidos em cada área.

5. RELAÇÃO DOS NOMES E MAPA DAS ÁREAS A SEREM INVENTARIADAS

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Mapa 01 - Mapa do Município de Luz com as áreas a serem inventariadas

Legenda:

Zona 01 – Distrito Sede

Zona 02 – Área Rural

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Mapa do Município de Luz

Desenho: Cátia Cristina Ferreira Costa | Responsável: Bethânia Ferreira da Silva | CREA: 108.750/D

Escala: Indicada | Base: Prefeitura Municipal de Luz | Data: 04/01/2012

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Mapa 02 - Planta Cadastral do Distrito Sede – Zona 01

Legenda

Zona 01 – Distrito Sede

N

Planta Cadastral do Distrito Sede de Luz

Desenho: Cátia Cristina Ferreira Costa | Responsável: Bethânia Ferreira da Silva| CREA: 108.750/D

Escala: Indicada | Base: Prefeitura Municipal de Luz | Data: 04/01/2012

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Mapa 03 - Planta Cadastral do Comunidade de Campinho – Zona 02

Planta Cadastral do Distrito Campinho

Desenho: Cátia Cristina Ferreira Costa | Responsável: Bethânia Ferreira da Silva | CREA: 108.750/D

Escala: Indicada | Base: Prefeitura Municipal de Luz | Data: 04/01/2012

Comunidade do campinhoPrefeitura Municipal de Luz

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Mapa 04 - Planta Cadastral do Distrito de Esteios – Zona 02

Comunidade dos EsteirosPrefeitura Municipal de Luz

Planta Cadastral do Distrito Esteios

Desenho: Cátia Cristina Ferreira Costa | Responsável: Bethânia Ferreira da Silva | CREA: 108.750/D

Escala: Indicada | Base: Prefeitura Municipal de Luz | Data: 04/01/2012

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De acordo com o cronograma apresentado no início deste documento, as atividades previstas para

serem entregues em janeiro de 2012, exercício 2013 são as seguintes:

Zona 01 – Distrito Sede

���� Listagem de bens a serem inventariados;

���� Identificação geográfica dos bens inventariados;

���� Fichas das categorias: estruturas arquitetônicas e urbanísticas, bens móveis e integrados,

arquivos, sítios naturais, sítios espeleológiocos/arqueológicos, bens imateriais;

���� Revisão das fichas e arquivamento.

6.1. LISTAGEM DOS BENS A SEREM INVENTARIADOS

A listagem abaixo é resultado do levantamento de campo executado no ano de 2010 para efeito do

Exercício 2012, excluindo-se as fichas de inventário executadas no ano passado e foi complementada

em 2011, para efeito do Exercício 2013. Na região em análise não foram identificados bens das

categorias sítios naturais, arqueológicos tampouco espeleológicos.

Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas

FOTO

DENOMINAÇÃO

ENDEREÇO

Palácio Episcopal -

Capela de Nossa Senhora da Piedade Vila Vicentina

- Praça Doutor Tácito Guimarães Praça Doutor Tácito Guimarães

Edificação residencial -

6. DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DAS ATIVIDADES PREVISTAS 6. DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DAS ATIVIDADES PREVISTAS

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Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação comercial -

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Edificação de uso misto -

Edificação de uso misto -

Edificação comercial -

Fórum Municipal -

Edificação institucional Próxima ao Fórum Municipal

- Antigo Clube Social -

- Escola Estadual Sandoval Azevedo -

- Hotel Oeste -

- Prefeitura Municipal de Luz -

- Praça da Catedral -

Bens Móveis e Integrados

FOTO

DENOMINAÇÃO

ENDEREÇO

Acervo de bens móveis do Palácio

Episcopal Palácio Episcopal

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- Conjunto de Vitrais Catedral de Nossa Senhora da Luz

- Monumento de São Rafael

Rua Dom Manoel

- Imagem de Nosso Senhor Morto

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Altar-Mor Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Altares Laterais Direito e Esquerdo

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Altares Colaterais Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Relógio Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Imagem Nosso Senhor dos Passos

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Esquife com Imagem de Nosso

Senhor Morto

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Túmulo de Dom Manoel Nunes

Coelho

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Túmulo de Dom Belchior Joaquim da

Silva Neto

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Imagem Sagrado Coração de Jesus

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Imagem Nossa Senhora das Dores

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Imagem de Nosso Senhor na Cruz

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Cálices Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Capa Magna Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Imagem de Nossa Senhora da Luz

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

- Imagem de São Judas Tadeu

Santuário de Fátima – Praça Dr. Tácito Guimarães, s/no

Arquivos

DENOMINAÇÃO

ENDEREÇO / RESPONSÁVEL

Arquivo do Palácio Episcopal Palácio Episcopal

Arquivo de Jornais Dona Candida

Bens Imateriais

DENOMINAÇÃO

LOCALIZAÇÃO / ÉPOCA

Festa de São Sebastião Ao longo do mês encerrando no dia 20 de janeiro de 2010

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Festa de Nossa Senhora da Luz 02 de fevereiro de 2010

Festa do Trabalhador e São José Operário 01 de maio de 2010

Festa de Nossa Senhora Aparecida 12 de outubro de 2010

Festa do Cowboy -

O bem abaixo foi excluído da listagem pelo fato de haver sido demolido:

Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas

FOTO

DENOMINAÇÃO

ENDEREÇO

Edificação residencial -

6.2. IDENTIFICAÇÃO GEOGRÁFICA DOS BENS INVENTARIADOS

Para a localização dos bens culturais inventariados utilizou-se o mapa do Municipio de Luz, fornecido

pela Prefeitura Municipal, anexado no item 9 - Bases Cartográficas com os Bens Protegidos deste

trabalho.

6.3. FICHAS DE INVENTÁRIO DAS CATEGORIAS: EAU, BMI, ARQ, SN, SA E BI

As atividades previstas no cronograma apresentado anteriormente contemplam a realização de fichas de

inventário de todas as categorias, porém não foram identificados bens na categoria sítios naturais,

arqueológicos ou espeleológicos na Zona 01 deste inventário.

Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas:

���� EAU 05 - Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel (antigo Cine Pio XI ou Cine Lux);

���� EAU 06 - Santuário de Fátima;

���� EAU 07- Escola Municipal Dom Manoel Nunes Coelho;

���� EAU 08 - Residência na Rua Cel. José Thomas, nº 222;

���� EAU 09 - Residência na Rua Nossa Sra. de Fátima, nº 825.

Bens Móveis e Integrados:

���� BMI 05 - Sino da Catedral de Nossa Senhora da Luz;

���� BMI 06 - Imagem de Nossa Senhora de Fátima - Santuário de Fátima;

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���� BMI 07 - Cristo Redentor.

Bens Imateriais:

���� BI 03 – Expoluz.

Arquivos:

���� ARQ 02 - Arquivo - Biblioteca Pública Municipal Professor Tyndaro Corrêa da Costa.

A seguir encontram-se as fichas de inventário preenchidas:

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ESTRUTURA ARQUITETÔNICA E URBANISTICA EAU - 05

1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Designação: Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel (antigo Cine Pio XI ou Cine Lux)

4. Endereço: Rua Coronel José Thomás, nº 105, Bairro Centro, Luz/ MG – CEP 35.595-000.Localiza-

se na esquina com Rua Dom Manuel, na quadra 01-07.

5. Propriedade / Situação de Propriedade: Prefeitura Municipal de Luz/ Privada

6. Responsável: Agostinho Carlos de Oliveira – Prefeito Municipal

7. Situação de Ocupação: Desocupado em vista de obras de restauração realizadas no imóvel.

8. Uso Atual: ( ) Residencial ( ) Serviço ( ) Institucional

( ) Comercial ( ) Industrial ( X ) Outros

9. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( X) Municipal ( ) Inexistente

Decreto: 041/05, de 13 de abril de 2005.

10. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( ) Inventário p/registro documental ( X ) Inventário p/proteção prévia

11. Análise do Entorno / Situação e Ambiência / Documentação Fotográfica:

Planta Cadastral do Distrito Sede de Luz

Vista da fachada frontal do Centro Cultural Maestro

José Botinha Maciel Foto: Deise A. Eleutério/ Data: 25/11/2010

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Vistas gerais do espaço da platéia, hall de entrada com mezanino e cômodos situados na parte posterior do palco.

Foto: Carolina Andrade Maia Guimarães Ferreira/ Data: 20/09/2011

Análise do entorno:

O Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel (antigo Cine Pio XI ou Cine Lux) está situado no

centro do distrito sede de Luz. Nesse contexto, a principal referência urbana no entorno imediato do

cinema é a Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz, localizada na Praça da Catedral. Assim

sendo, nota-se a presença marcante da torre da Catedral na paisagem urbana da cidade. Outro

edifício de destaque na cidade de Luz é o Palácio Episcopal, situado à Rua Oito de Julho –

configurando ponto de fuga ao eixo da Rua Coronel José Thomás. As vias urbanas são asfaltadas e

as calçadas são largas e bem cuidadas, configurando um ambiente bucólico na região próxima ao

cinema. O tecido urbano é composto basicamente por tipologias construtivas térreas ou sobrados,

predominando o uso residencial. No entanto, observa-se a presença de alguns focos isolados de

verticalização do tecido urbano.

O Centro Cultural está situado na esquina das ruas Coronel José Thomás e Dom Manoel. O conjunto

residencial fronteiriço da Rua Dom Manuel é composto por tipologias construtivas majoritariamente

térreas e de uso residencial. O conjunto edilício encontrado na Rua Coronel José Thomás é mais

diversificado, verificando-se, além das tipologias térreas, também alguns sobrados. Nota-se a

carência de arborização urbana nas calçadas lindeiras ao bem tombado, assim como a presença de

postes em concreto armado com fiação aparente degradando a visibilidade do mesmo.

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12. Histórico: O Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel localiza-se na Rua Coronel José

Thomás, nº 105, Bairro Centro, Luz/ MG – CEP 35.595-000. Está na esquina com a Rua Dom Manoel e

próximo da Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz. Foi inaugurado dia 21 de setembro de 1941 e

segue as linhas estilísticas do Art Decò.

Segundo o dossiê de tombamento do Cine Pio XI (antigo Cine Lux):

“A inexistência de registros arquivísticos impediu o levantamento preciso acerca do período de sua

construção, bem como da autoria do projeto. No entanto, fontes orais dão como certo que o engenheiro

responsável pela obra atendia pelo nome de Dr. Lafaiete. As plantas arquitetônicas e projetos

suplementares não foram encontrados, pois segundo os moradores locais, um incêndio de pequeno

porte no interior do Palácio Episcopal destruiu os registros das construções realizadas pelo Bispo Dom

Manuel Nunes Coelho.

Sabe-se que a construção do cinema seguiu à política de entretenimento de natureza religiosa

estabelecida pelo Bispo Dom Manoel Nunes Coelho, o que nos leva a supor que a construção tenha

sido efetuada com recursos da diocese (dado sem comprovação).

O sistema construtivo e os materiais utilizados seguem as linhas do período, ou seja, paredes de

alvenaria portante, além de rico detalhamento e ornamentação – estes ao gosto Art Decò.”

Segundo fontes orais, o cinema pertenceu à Diocese de Luz até a década de 1950. Nessa época, o

imóvel foi adquirido pela sociedade composta pelo médico Dr. Tácito Guimarães, Lourival Rosa e

Camilo Nogueira. Em 1968 a edificação foi comprada pelo fazendeiro João de Carvalho, que em

1972 repassou o imóvel para o Sr. Eduardo Campos. Por fim, em 1985, a Prefeitura Municipal de Luz

- na gestão de Lucas Guimarães, filho do Dr. Tácito Guimarães -, apossa-se do bem cultural em

definitivo.

O descendente do Dr. Tácito Guimarães iniciou uma reforma no imóvel com a retirada da cobertura e

do engradamento de madeira, porém, adventos de toda ordem impediram a concretização dos

objetivos. Assim sendo, o cinema foi desativado em 1989.

A pesquisa oral constatou que o cinema foi construído inicialmente para comportar 700 pessoas e

que, com as reformas necessárias para a instalação dos projetores, teve sua área reduzida de modo

a abrigar 400 espectadores na platéia. Os responsáveis pela projeção das películas eram os irmãos

Milton e Valter Bahia, sendo que também cabia ao primeiro produzir os cartazes publicitários dos

filmes. O auxiliar de projeção atendia pelo nome de Orlando. José Eustáquio Tavares era o operador

de som, enquanto que seu auxiliar denominava-se Luís Lúcio.

Na sua origem, o cinema exibia filmes mudos e, com o desenvolvimento dos equipamentos de

projeção e sonorização, passou a oferecer película falada. Os filmes eram armazenados e

trasportados em recipientes metálicos que tinham um peso aproximado de 30 quilos. Uma vez que o

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cinema foi desativado, os projetores e filmes foram vendidos para interessados em Belo Horizonte.

As cadeiras da platéia eram de madeira, organizadas em fileiras e chumbadas ao piso. Todas elas

foram doadas pela Capela da Vila Vicentina, templo presente no Município de Luz. Interessante

constatar que os assentos situados ao fundo da platéia eram reservados para integrantes da

corporação da Polícia Militar.

O dossiê de tombamento do Cine Pio XI (antigo Cine Lux) ainda nos informa que:

“Ao longo dos anos, em especial após a municipalização do bem, o edifício passou por um processo

de degradação física que o caracteriza como parcialmente arruinado. Assim sendo, sua proteção

justifica-se não apenas por sua natureza estilística – o fato de poder ser considerado um bom

exemplar do Art Decò na região – como histórica e cultural, dado que o Cine Pio XI sempre se

caracterizou como uma referência para a comunidade de Luz.”

Em julho de 1997 foi realizado o projeto arquitetônico de restauração do antigo Cine Lux. Esse

projeto tinha como autores os arquitetos Altamiro Mol Bessa, Daniele Caetano e Mara Starling e tinha

como proposta transformar o edifício decadente do Cine Lux no “Centro Cultural Luz”.

O levantamento fotográfico da edificação, realizado em setembro de 1998 por Juliana Andrade,

revela o péssimo estado de conservação em que o imóvel se encontrava. O pavimento superior havia

desabado e o que se tinha eram os panos de alvenaria das quatro fachadas do imóvel, o piso em

ladrilho hidráulico do pavimento térreo e alguns elementos internos – a escadaria de ligação com o

pavimento superior, colunas e parte do entablamento. Esses dois últimos elementos foram

assimilados pelo projeto de restauração e encontram-se atualmente localizados ao fundo da plateia.

Tal grau de degradação estava associado, sobretudo, à retirada da cobertura em 1989 e aos 16 anos

de abandono vividos pelo imóvel.

Segundo fontes da Prefeitura Municipal de Luz, em 1999 foi iniciada a restauração do imóvel, que

buscou resgatar a unidade potencial da obra, adequando-a para um novo uso: o Centro Cultural

Maestro José Botinha Maciel. Na primeira etapa da obra foram investidos R$150.000,00 na

consolidação estrutural e na instalação de uma nova cobertura para o edifício.

Em 2005 o cinema foi tombado pelo Executivo municipal, que contratou a elaboração de um dossiê de

tombamento às arquitetas Daniele Nunes Caetano de Sá e Ana Cristina Reis Faria. Em 15 de abril de 2005, o

dossiê foi encaminhado ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG)

como parte integrante das ações e atividades de preservação do patrimônio cultural municipal (ICMS Cultural).

Em 2010, em parceira com a Câmara Municipal, a atual Administração do Sr. Prefeito Agostinho

Carlos Oliveira resolveu concluir as obras já iniciadas. Nesse sentido, foi contratada a Construtora W

Rocha que executou todo o serviço de restauração, segundo o projeto de restauro datado de 1997.

Essa segunda etapa das obras foi orçada em R$545.000,00 e foi realizada através de recursos

próprios do município e de recursos oriundos da Câmara Municipal.

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No ano de 2011, o Executivo Municipal, percebendo deficiências e equívocos no processo jurídico de

legitimação do tombamento do bem cultural em 2005, solicitou formalmente à empresa Rede Cidade

Desenvolvimento Sustentável a reformulação do mesmo. Por conseguinte, fez-se necessário

regularizar o processo de tombamento, de modo a adequá-lo aos trâmites legais previstos para

oficializar os atos administrativos do município.

No dia 15 de novembro de 2011 foi inaugurado o Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel

(antigo Cine Pio XI ou Cine Lux). Para comemorar a ocasião, o espaço dedicou uma semana inteira

às atividades e apresentações de artistas locais.

O Centro Cultural está equipado com sistema de som digital, tela para projeção e sistema de

iluminação para palco. Conta com um auditório com capacidade para 200 lugares, um lounge cultural

(com 10 mesas com 4 cadeiras), um mezanino, sala para o Serviço Municipal de Promoção da

Cultura e um hall de entrada independente. O prédio possui iluminação externa que destaca e

valoriza os traços da edificação no período noturno.

13. Descrição: O Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel (antigo Cine Pio XI ou Cine Lux) está

situado no centro do distrito sede de Luz. Nesse contexto, a principal referência urbana no entorno imediato

do cinema é a Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz, localizada na Praça da Catedral. Assim sendo,

nota-se a presença marcante da torre da Catedral na paisagem urbana da cidade. Outro edifício de

destaque na cidade de Luz é o Palácio Episcopal, situado à Rua Oito de Julho – configurando ponto de fuga

ao eixo da Rua Coronel José Thomás. As vias urbanas são asfaltadas e as calçadas são largas e bem

cuidadas, configurando um ambiente bucólico na região próxima ao cinema. O tecido urbano é composto

basicamente por tipologias construtivas térreas ou sobrados, predominando o uso residencial. No entanto,

observa-se a presença de alguns focos isolados de verticalização do tecido urbano.

O Centro Cultural está situado na esquina das ruas Coronel José Thomás e Dom Manoel. O conjunto

residencial fronteiriço da Rua Dom Manuel é composto por tipologias construtivas majoritariamente

térreas e de uso residencial. O conjunto edilício encontrado na Rua Coronel José Thomás é mais

diversificado, verificando-se, além das tipologias térreas, também alguns sobrados. Nota-se a

carência de arborização urbana nas calçadas lindeiras ao bem tombado, assim como a presença de

postes em concreto armado com fiação aparente degradando a visibilidade do mesmo.

O levantamento fotográfico da edificação, realizado em setembro de 1998 por Juliana Andrade,

revela o péssimo estado de conservação em que o imóvel se encontrava. O pavimento superior havia

desabado e o que se tinha eram os panos de alvenaria das quatro fachadas do imóvel, o piso em

ladrilho hidráulico do pavimento térreo e alguns elementos internos – a escadaria de ligação com o

pavimento superior, colunas e parte do entablamento. Esses dois últimos elementos foram

assimilados pelo projeto de restauração e encontram-se atualmente localizados ao fundo da plateia.

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Tal grau de degradação estava associado, sobretudo, à retirada da cobertura em 1989 e aos 16 anos

de abandono vividos pelo imóvel.

Em 1999 deu-se início à restauração do imóvel, que buscou recuperar a unidade potencial da obra,

adequando-a para um novo uso: o Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel. Nesse sentido, foi

resgatada a volumetria original e os valores históricos e estéticos da obra. Dotou-se o edifício de

nova cobertura, pisos, acabamentos, divisão interna e projeto elétrico e hidráulico. Promoveu-se a

substituição das esquadrias de madeira por esquadrias metálicas nos vãos de portas e janelas. Foi

construído um mezanino e um palco. Fez-se a consolidação estrutural do prédio e a pintura de todo o

recinto. Parte do piso em ladrilho hidráulico original do interior da edificação foi aproveitada como

faixa ornamental no hall de entrada.

As duas colunas com capitel em estilo compósito estilizado que sustentam o entablamento em massa

foram aproveitadas nas paredes laterais do palco. O entablamento é ornamentado por altos-relevos

virgulados e com motivos em voluta.

As calçadas públicas que ladeiam o bem cultural são revestidas em ladrilho hidráulico, com acabamento

cru – sem pigmento – e tem a superfície marcada por frisos ortogonais em baixo relevo. O piso apresenta

rebaixamento em frente ao cinema e na esquina do mesmo para facilitar o tráfego de cadeirantes. Outro

detalhe é a iluminação de piso tipo “tartaruga” incrustada na calçada pública em frente ao edifício,

colocada de modo a valorizar a arquitetura do cinema no período noturno, além de assegurar o local.

O edifício possui planta retangular dividida em dois pavimentos (térreo e mezanino). As fachadas são

dispostas no alinhamento do terreno e são marcadas por pilares aflorados dispostos em intervalos

regulares. A cobertura é em estrutura metálica, com telhado de duas águas coroado por lanternim

central disposto no eixo longitudinal do edifício. As telhas são metálicas, com tratamento termo-

acústico, e são sustentadas por terças assentadas diretamente sobre tesouras metálicas com

travamento na parte superior. A fachada do edifício está voltada para a Rua Coronel José Thomás,

enquanto que a cumeeira é paralela à Rua Dom Manoel.

As cores que predominam na superfície externa do edifício são em tons pastéis. Desta forma, os

panos de alvenaria externos são rosa, enquanto que os pilares são amarelo claro e as esquadrias,

pretas. Internamente, as cores predominantes nas paredes são branca, cinza clara e preta.

A fachada frontal possui varanda com guarda-corpo em alvenaria cega e quinas arredondadas,

situada no segundo pavimento. Essa varanda conforma a marquise do acesso principal do edifício,

marcado por três aberturas retangulares de portas no andar térreo. As portas são de abrir para o

interior, em duas folhas de esquadria metálica tipo veneziana pintadas de preto, e apresentam

bandeiras fixas no mesmo material e cor. O pavimento superior possui cinco aberturas, sendo duas

portas intercaladas com três janelas. As portas são de abrir para o interior, em duas folhas de

esquadria metálica tipo veneziana, pintadas de preto. As janelas são fixas e em esquadria metálica,

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conformando um reticulado ortogonal intercalado por vidros de aramados translúcidos.

O coroamento da fachada frontal é em empena triangular escalonada em dois níveis, com óculo

central pentagonal na parte superior. Esse último possui fechamento em esquadria metálica que

conforma um reticulado ortogonal e que é arrematada por vidros aramados translúcidos.

A fachada lateral direita apresenta a metade inferior da alvenaria pontuada por cinco aberturas de portas,

distribuídas em intervalos regulares, à exceção da última. Já a metade superior da parede é toda marcada

por aberturas retangulares de janelas, com larguras maiores que as alturas. Essas aberturas possuem

fechamento em esquadrias metálicas fixas, que conformam um reticulado ortogonal com fechamento em

vidros aramados translúcidos. Todas as aberturas presentes no edifício possuem vergas retas.

O térreo possui dois ambientes bem definidos: hall de entrada e platéia. O hall é constituído por um

saguão onde se encontra um balcão de recepção em “L”, revestido em granito preto e que se encontra

embutido em um recorte entre duas paredes. À esquerda do balcão - tendo como referência um

observador externo -, ergue-se um pequeno cômodo de planta retangular com abertura frontal arrematada

por balcão, reservado à bilheteria. Seguindo em direção à platéia, à direita do balcão tem-se uma rampa

de acesso para deficientes físicos e uma escada de dois degraus. Ambos dão acesso ao vestíbulo dos

sanitários masculino e feminino, construídos um espelhado em relação ao outro e que contam com um

shaft, que por sua vez está na prumada do shaft dos banheiros do segundo pavimento. Os banheiros

foram construídos na reforma do edifício e o espaço foi equipado com bancada retangular em granito

cinza, lavatórios elipsoidais, roda-bancada, espelhos, mictórios, vasos sanitários, banheiros adaptados

aos portadores de necessidades especiais e placas retangulares de concreto cinza para a separação das

cabines dos sanitários. As instalações hidro-sanitárias ficam à esquerda de quem entra no edifício. Nesse

mesmo ponto da edificação, uma porta - de duas folhas de abrir para dentro, em esquadria metálica tipo

veneziana e com bandeira fixa - abre-se na alvenaria de divisa com a calçada da Rua Dom Manoel; à

direita de quem adentra o imóvel.

Adentrando-se o edifício, percebe-se a presença de uma porta sanfonada de madeira, utilizada para

isolar os ambientes da recepção e platéia. Essa porta é estruturada por um trilho guia. À continuação

tem-se o acesso direto à platéia, no piso térreo, ou podem-se subir as escadas para o mezanino.

Para o acesso à plateia, basta descer por uma rampa – situada à esquerda de quem entra no edifício

-, ou tomar uma escada com dois degraus. Para acessar o mezanino, a pessoa deve se dirigir à uma

escada, situada na lateral esquerda de quem penetra o imóvel. A escada revestida em granito preto é

estruturada em dois lances em sentidos opostos com patamar intermediário. O guarda-corpo é

estruturado em perfis metálicos ortogonais e seu fechamento é em perfis metálicos tubulares. Todo o

suporte do guarda-corpo é pintada de preto.

Ao adentrar-se na plateia com pé direito duplo observa-se, à esquerda do observador, a passarela do

mezanino do segundo pavimento, enquanto que à direita nota-se o pano de alvenaria que faz divisa

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com a Rua Dom Manoel. A metade inferior da alvenaria é lisa e sem ressaltos, marcada apenas

pelos quatro vãos de portas de abrir para o interior, em duas folhas de esquadria metálica tipo

veneziana, que contam com bandeiras fixas com o mesmo fechamento. Sendo assim, tem-se acesso

direto da platéia à calçada pública da Rua Dom Manoel. A metade superior da parede é marcada por

enquadramentos retangulares dispostos em intervalos regulares, conformados por pilares aflorados

no pano de alvenaria. Cada um desses enquadramentos é rasgado, na parte central, por um vão

retangular de janela. A iluminação interna da platéia é auxiliada por luminárias quadradas e

alinhadas, situadas à meia altura nas paredes.

Um palco retangular ergue-se ao fundo da platéia e tem suas paredes laterais decoradas por ruínas

do edifício original. Trata-se de duas colunas com capitéis estilizados e que sustentam trechos de

entablamento em massa. As peças foram assimiladas pelo projeto arquitetônico de reforma do

edifício e foram embutidas na alvenaria que ladeia o palco de forma a consolidá-las e integrá-las ao

ambiente. O acesso ao palco se dá mediante escada de três degraus revestida em granito preto,

situada à esquerda de quem adentra no ambiente da platéia. Na lateral direita do palco verifica-se

uma porta de acesso aos cômodos situados na parte posterior do palco, em folha única de abrir, com

esquadria metálica tipo veneziana e sem bandeira. O espaço posterior ao palco é dividido em quatro

cômodos de planta retangular, justapostos e interligados por corredor paralelo à parede de fundo do

palco. Um desses cômodos é utilizado como cozinha. O acesso entre o palco e esses cômodos

posteriores ocorre por duas escadas em leque, cada qual situada em uma extremidade do palco e

cuja visibilidade é obstruída pelas alvenarias com as ruínas embutidas.

Os forros são em gesso na maior parte dos cômodos, exceção feita as áreas ditas “úmidas” –

banheiros e cozinhas – e nas áreas comuns do mezanino e sala da administração, que são em telha

vã. A iluminação dos espaços internos se dá por meio de luz artificial, embutida em recortes lineares

traçados no forro de gesso.

Os pisos são dos mais diversos, podendo-se encontrar: peças cerâmicas quadradas nos banheiros;

granito preto revestindo os degraus de todos os acessos verticais, servindo de tabeira para os

guarda-corpos situados no perímetro da caixa de escada (mezanino) e na rampa de acesso do hall

de entrada para a área de circulação comum que antecede a platéia; faixa de ladrilho hidráulico no

hall de entrada; marmorite com pigmentação cinza clara no hall de entrada, áreas de circulação

horizontais, platéia, palco, mezanino, cozinha e nos cômodos atrás do palco (inclusive sala da

administração); granito cinza revestindo as quinas do palco e as laterais da rampa de acesso à

platéia, as soleiras das portas e servindo de tabeira para o guarda-corpo presente no mezanino.

O piso em marmorite com pigmentação cinza claro da recepção possui faixa decorativa em ladrilho

hidráulico. Esses ladrilhos conformam desenho xadrez nas cores vermelha e branca. O acabamento

remete ao material que revestia o piso interno original do cinema e que teve algumas peças

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aproveitadas nas obras recentes de reforma da edificação.

O mezanino do segundo pavimento é constituído por uma laje recortada em diagonal e sustentada

por pilares de seção retangular que cobre toda a área da recepção. Essa laje estende-se na forma de

uma passarela que toma toda a lateral esquerda superior do ambiente da platéia – tendo como

referência o observador adentrando no imóvel -, e que conduz à sala da administração, situada na

parte posterior do bem, atrás do palco, no segundo pavimento. A sala de administração conta com

banheiro próprio. A parte interna da fachada lateral esquerda do edifício tem o mesmo acabamento

que a alvenaria paralela que dá para a Rua Dom Manoel, com a metade inferior lisa e sem ressaltos

e metade superior com pilares aflorados. Atenta-se, porém para o fato da alvenaria superior ser cega.

Associa-se um uso de espaço de eventos a esse segundo pavimento, que dispõe de salão com

capacidade aproximada de 50 pessoas, sanitário masculino e feminino, cozinha completa e balcão/

scoth bar. Todo o espaço construído distribui-se na porção esquerda do edifício, tendo como

referência o indivíduo que adentra o imóvel pela fachada frontal. O bar e a cozinha se

intercomunicam e estão situados nas proximidades da estreita varanda do segundo pavimento. A

cozinha é revestida por azulejos até o teto. Possui uma janela com vedação em esquadria metálica e

fechamento em vidro aramado translúcido. A janela é do tipo máximo-ar, sendo subdividida em duas

aberturas (superior e inferior). Observa-se a presença de rodapé de concreto cinza em todo o

ambiente e o acabamento em cerâmica quadriculada preta da parte superior do balcão, que é

aflorado em relação à alvenaria portante.

Do espaço de eventos tem-se acesso à estreita varanda da fachada frontal mediante duas portas em

duas folhas de abrir para dentro, em esquadria metálica tipo veneziana, sem bandeiras e com

suportes pintados de preto. A janela central da fachada frontal é fixa, em esquadria metálica

reticulada com fechamento em vidro aramado translúcido. As esquadrias situadas nas quinas

chanfradas da fachada frontal apresentam fechamento em esquadria metálica reticulada com

fechamento em vidro aramado translúcido. No entanto, possui uma peculiaridade: a metade superior

da vedação é tipo pivotante horizontal e a parte inferior é fixa.

Todas as esquadrias presentes no edifício são pintadas de preto e todos os vãos externos, seja porta ou

janela, são alinhados pela altura da verga. Todas as portas do interior do imóvel são do tipo prancha lisa

de mdf revestida em fórmica e pintada de preto. As maçanetas e dobradiças são metálicas.

Cabe destacar o grande aproveitamento da luz natural para a iluminação dos espaços internos do

cinema, seja por meio do lanternim, seja pelo grande número e fartas dimensões dos vãos. A iluminação

artificial do segundo pavimento é realizada por refletores engastados nas pernas da cobertura.

14. Estado de Conservação: (X) Excelente ( ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo

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15. Análise do Estado de Conservação: O edifício do cinema passa por obras de restauração

desde 2005 e encontra-se atualmente em excelente estado de conservação, prestes a ser

reinaugurado. Em 2005, o que se tinha eram os panos de alvenaria das quatro fachadas do imóvel,

piso e alguns elementos internos – como as colunas e parte do entablamento utilizados atualmente

no fundo da platéia -, todos em péssimo estado de conservação. Tal grau de degradação justifica-se,

sobretudo, pela retirada da cobertura em 1989 e pelos 16 anos de abandono vividos pelo imóvel.

16. Fatores de Degradação: Até o momento não foram notados fatores de degradação no bem cultural.

17. Medidas de Conservação: Manutenção periódica e utilização do bem imóvel.

18. Intervenções: A restauração promovida desde 2005 buscou resgatar a unidade potencial da

obra, adequando-a para um novo uso: o Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel.

Nesse sentido, resgatou a volumetria original e os valores históricos e estéticos da obra. Dotou o

edifício de nova cobertura, pisos, acabamentos, divisão interna e projeto elétrico e hidráulico.

Promoveu-se a substituição das esquadrias de madeira por esquadrias metálicas nos vãos de portas

e janelas. Construiu-se um mezanino e um palco. Fez-se a consolidação estrutural do prédio e a

pintura de todo o recinto. Parte do piso em ladrilho hidráulico original do interior da edificação foi

aproveitado como faixa ornamental no hall de entrada.

As duas colunas com capitel em estilo compósito estilizado que sustentam entablamento em massa

foram aproveitadas nas paredes laterais do palco. O entablamento é ornamentado por altos-relevos

virgulados e com motivos em voluta.

19. Referências Bibliográficas:

� CAMPOS, Agmar Abdon. et al. Diagnóstico municipal de Luz. Belo Horizonte: [s.n], nov.

1996.

� CORREIA DA SILVA, Arlindo. O município de Luz e as comemorações de setembro de 1941.

Luz: Tipografia Diocesana, 1941.

� FRANÇA, Múcio. O cerrado e a evolução recente da agricultura capitalista: a experiência de

Minas Gerais. Dissertação de mestrado apresentada ao CEDEPLAR-UFMG. Belo Horizonte,

1984.

� INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Enciclopédia dos municípios

mineiros. Verbete Luz - MG. Rio de Janeiro, 1955, p 468-472.

� INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL. Monografias Municipais: Luz. Belo

Horizonte, 1994.

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� JORNAL MINAS GERAIS. Municípios Mineiros: Luz. Belo Horizonte, ano XCII, número 129.

Sábado, 7 de julho de 1984.

� MINAS GERAIS. SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO

AMBIENTE. Instituto de Geociências aplicadas. Município de Luz. Belo Horizonte, 1985.

� MINAS GERAIS. SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO

GERAL. Perfil sócio-econômico da macrorregião de planejamento VI: centro-oeste de Minas

Gerais. Vol. VI. Belo Horizonte, 1994.

� SILVA NETO, D. Belchior Joaquim da. O pastor de Luz. Belo Horizonte: Editora Littera

Maciel, 1984.

� TEIXEIRA, Edelweiss. Origens da cidade de Luz. Luz: Tipografia Diocesana, 1941. � Entrevista oral com a senhora Marta Araújo, moradora da cidade de Luz.

20. Informações Complementares: Entrevista oral com a Sra. Marta Araújo, moradora da cidade de Luz.

21. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Deise A. Eleutério, Carolina Andrade Maia

Guimarães Ferreira e Fabrício Camargos

Data: 25/11/2010

e 20/09/2011

Elaboração: Carolina Andrade Maia Guimarães Ferreira Data: 10/11/2011

Revisão:

e Fabrício Camargos

Data: 26/11/2011

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1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Designação: Santuário de Fátima

4. Endereço: Praça Doutor Tácito Guimarães, s/no - Centro

5. Propriedade / Situação de Propriedade: Privada: Eclesiástica (Mitra Diocesana de Luz)

6. Responsável: Padre Antônio Carlos da Silva

7. Situação de Ocupação: Própria

8. Uso Atual: ( ) Residencial ( ) Serviço ( x ) Institucional

( ) Comercial ( ) Industrial ( ) Outros

9. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Inexistente

Decreto:

10. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( x ) Inventário p/registro documental ( ) Inventário p/proteção prévia

11. Análise do Entorno / Situação e Ambiência / Documentação Fotográfica:

Planta Cadastral do Distrito Sede

Vista do Santuário de Fátima

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

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Vista da fachada posterior e lateral

esquerda Foto: Cristiane Carvalho de Morais

Mendonça

Vista da fachada lateral esquerda do Santuário de Fátima

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

Vista da fachada frontal do Santuário

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

O Santuário de Fátima encontra-se na Praça Doutor Tácito Guimarães, no centro do distrito sede,

próximo à Escola Estadual Sandoval Azevedo e ao Hotel Oeste e em frente à Casa Grande. A maioria

das edificações vizinhas é de volumetria baixa, configurando um único pavimento. Também são

encontradas algumas edificações de maior porte, como uma edificação de três pavimentos, próxima à

fachada posterior do Santuário. A maioria das edificações ao redor do Santuário e da praça é de uso

residencial, estando ali algumas das construções mais antigas da cidade. A Praça Doutor Tácito

Guimarães possui forma retangular, circundada por árvores de grande porte. Os caminhos são

marcados pelos jardins (canteiros) que são constituídos por grama e vegetações de baixo e médio

porte e por escadas. A praça está em um terreno em aclive. As vias, ao redor da praça, são calçadas

em asfalto e as calçadas em cimento grosso. A maioria das edificações está implantada no

alinhamento com afastamentos laterais. Há árvores apenas na praça e postes de iluminação

distribuídos ao longo das calçadas. Não há lixeiras nem telefones públicos no entorno da edificação.

O fornecimento de energia elétrica é feito pela CEMIG, o abastecimento de água e rede de esgoto

são feitos pela COPASA. A partir do imóvel tem-se uma visão geral da rua, e da praça tanto de um

lado quanto do outro, tendo à sua frente e nas laterais, residências com volumetria baixa. O imóvel é

visto de todas as ruas que circundam a praça e do seu entorno. A tendência de adensamento é lenta.

12. Histórico: Segundo informações cedidas pelo arquivo da Secretária de Cultura, o Santuário de

Fátima foi construído no ano de 1840 e era a principal igreja da cidade. Em 02 de maio de 1856, com

a criação da paróquia de Luz, a edificação tornou-se a Igreja Matriz Nossa Senhora da Luz. Em 1904

com a reforma feita pelo Padre Parreira se passou a chamar Igreja Matriz do Aterrado. Entre os anos

de 1916 e 1918 a edificação passou a ser a Catedral da cidade, ficando com esse status até 1946,

quando houve a construção da nova Catedral de Nossa Senhora da Luz. A edificação antiga passou

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a ser então o Segundo Santuário que foi dedicado a Nossa Senhora de Fátima do mundo. Como a

Catedral deveria ser o bem mais atraente, o Santuário teve aproximadamente 40% de sua nave

diminuída, para que a nova Catedral pudesse atrair os olhos dos fiéis. O Santuário é uma construção

eclética e após a reforma realizada na mesma época da construção da nova Catedral, a edificação

passou somente por manutenções e pinturas.

13. Descrição: A edificação está implantada em um terreno em aclive, situado na Praça Doutor

Tácito Guimarães. De estilo eclético, sua fachada é coroada por um frontão recortado em curvas em

argamassa. Possui partido retangular e uma torre central arrematada por um crucifixo. As fachadas

laterais e posterior são arrematadas por cimalha. O acesso é feito de forma direta. A estrutura é

mista, de tijolos maciços assim como as paredes de vedação, rebocadas e pintadas com tinta à base

de água em um tom bege e estrutura em concreto armado. As três portas da fachada frontal são de

esquadria metálica, de duas folhas, sistema de abrir, com vedação em vidro, verga em arco pleno e

bandeira fixa com fechamento em vidro. As outras portas externas são de esquadria metálica, de

uma folha, sistema de abrir, com vedação em vidro, verga em arco pleno e bandeira fixa com

fechamento em vidro. As portas internas são de madeira, tem uma folha cega, sistema de abrir e

verga reta. As janelas são de esquadria metálicas, com enquadramento em massa, possuem verga

em arco pleno, sistema de báscula, com vedação em vidro. A edificação apresenta laje. O piso do

altar é em ladrilho hidráulico e mármore. O piso do corpo do Santuário é em granitina e o piso do

banheiro, da copa e da sala nos fundos do Santuário é em cerâmica. Os pisos do coro e das escadas

de acesso a ele são em madeira. O piso externo é cimentado. A cobertura tem caimento em cinco

águas (três águas no volume frontal e duas águas no volume posterior), sendo as cumeeiras

paralelas e perpendiculares à rua e as telhas são em cerâmica do tipo francesa. A estrutura da

cobertura é em madeira. A igreja é composta por dois “volumes”. O volume posterior é mais baixo e

mais estreito, referente ao banheiro, a cozinha e ao depósito. O volume frontal é mais largo e mais

alto, referente à nave e à capela mor. A fachada principal é composta por três portas na parte inferior

e três janelas na parte superior, sendo que cada janela está centralizada em uma respectiva seção,

conformadas pela estrutura. A mesma conformação da estrutura na fachada frontal se repete nas

fachadas laterais e na fachada posterior. A torre é circular com cobertura em laje, de referência da

arquitetura barroca.

14. Estado de Conservação: ( ) Excelente ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo

15. Análise do Estado de Conservação: De um modo geral, o estado de conservação do Santuário

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de Fátima é bom, mas apresenta alguns elementos danificados. As esquadrias apresentam oxidação,

falta de ferragens e quebras e trincas dos vidros. O piso externo apresenta partes faltantes, manchas

de umidade e sujidades. A pintura está desgastada e em alguns pontos apresenta trincas e partes

faltantes tanto na pintura quanto no reboco. Há presença de manchas de umidade nas paredes

externas e internas, tanto manchas causadas por infiltrações por capilaridade quanto por problemas

na cobertura, como trincas e deslocamento das telhas. Internamente, a edificação apresenta muita

sujidade, principalmente no coro e na torre. O piso apresenta manchas de desgaste.

16. Fatores de Degradação: O fator de degradação é o tempo, o uso, a exposição às intempéries,

desgastando os materiais da edificação.

17. Medidas de Conservação: Para garantir a originalidade da edificação, a melhor medida de

conservação é a restauração, já que a edificação mantém muitos elementos originais desde a época

de sua construção. As esquadrias precisam ser pintadas e algumas trocadas, os vidros que estão

trincados necessitam ser trocados. O piso externo em cimento deve ser recuperado. A pintura deve

ser feita em toda a edificação e feito novo reboco pintura nos locais onde há perda dos mesmos. Na

cobertura as telhas que estão trincadas têm que ser trocadas e as que se deslocaram, colocadas no

lugar. A manutenção e limpeza devem ser realizadas constantemente, para evitar maiores danos nos

materiais e elementos.

18. Intervenções: Em 1946, o Santuário teve aproximadamente 40% de sua nave diminuída, para

que a nova Catedral pudesse atrair os olhos dos fiéis. O Santuário é uma construção eclética e após

a reforma realizada na época da construção da nova Catedral, a edificação passou somente por

manutenções e pinturas.

19. Referências Bibliográficas:

���� CORONA, Eduardo, LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Dicionário da Arquitetura

Brasileira. São Paulo: Artshow Books, 1989.

���� Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. 1959;

���� VASCONCELOS, Sylvio de. Arquitetura no Brasil: Sistemas Construtivos. Belo Horizonte:

UFMG, 1979;

20. Informações Complementares: Dados levantados por registros da Secretaria de Cultura.

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21. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça e

Fabrício J. Camargos Silva

Data: 07/12/2011

Elaboração: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Data: 15/12/2011

Revisão:

e Fabrício J. Camargos Silva

Data: 28/12/2011

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1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Designação: Escola Municipal Dom Manoel Nunes Coelho

4. Endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, no 307 - Centro

5. Propriedade / Situação de Propriedade: Pública: Escola Municipal Dom Manoel Nunes Coelho

6. Responsável: Edimara Caldas Santos Silva (diretora)

7. Situação de Ocupação: Própria

8. Uso Atual: ( ) Residencial ( ) Serviço ( x ) Institucional

( ) Comercial ( ) Industrial ( ) Outros

9. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Inexistente

Decreto:

10. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( x ) Inventário p/registro documental ( ) Inventário p/proteção prévia

11. Análise do Entorno / Situação e Ambiência / Documentação Fotográfica:

Vista da Escola Municipal Dom Manoel Nunes

Coelho Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

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Planta Cadastral do Distrito Sede

Vista da Escola Municipal Dom Manoel

Nunes Coelho, antigo Colégio São Rafael Foto: Cristiane Carvalho de Morais

Mendonça

Vista do prédio mais novo da Escola e o acesso coberto que liga um prédio ao outro

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

Detalhe do acesso entre os dois prédios

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

O entrono da Escola Municipal Dom Manoel Nunes Coelho apresenta edificações residenciais na

maioria assobradadas e de um pavimento, numa mistura de estilos (colonial, eclético,

contemporâneo), a Catedral de Nossa Senhora da Luz e a Praça da Catedral. A maioria das

residências está implantada no alinhamento e apresenta afastamentos laterais. A rua é pavimentada

com asfalto e as calçadas em cimento grosso. Há arborização de grande porte e postes de iluminação

distribuídos ao longo das calçadas. Não há lixeiras nem telefones públicos no entorno da edificação.

O fornecimento de energia elétrica é feito pela CEMIG, o abastecimento de água e rede de esgoto

são feitos pela COPASA. O bem analisado encontra-se no alinhamento da rua, juntamente com as

outras edificações, podendo ser avistada de longe, pois não há obstáculos para a sua visibilidade.

Além disso, ela se sobressai por apresentar dois pavimentos. A partir do imóvel tem-se uma visão

geral da rua, tanto de um lado quanto do outro, tendo a sua frente e nas laterais, residências com

volumetria baixa. A tendência de adensamento é lenta. A Praça da Catedral não pode ser avistada da

escola e da praça não se vê a escola, somente a torre da Catedral pode ser avistada da escola. A

praça é constituída por árvores de grande porte que a circundam, juntamente com os caminhos em

pedra portuguesa. No centro há três grandes jardins de gramas e vegetações de pequeno e médio

porte, como pingo de ouro. Os jardins são divididos pelos caminhos em pedra portuguesa, esses

caminhos são perpendiculares aos caminhos que abrigam as arvores de grande porte.

12. Histórico: O histórico foi elaborado com base nas informações da Sra. Edimara Caldas Santos

Silva, diretora da Escola Municipal Dom Manoel Nunes Coelho. Muitos fatos e datas não constam por

falta de dados. A Escola nasceu do esforço e boa vontade de Dom Manoel Nunes Coelho, o primeiro

bispo diocesano de Luz. Em 1941, as irmãs de São Vicente de Paulo, passaram a administrar a

construção da edificação, que tinha sido iniciada pela Congregação das Sacramentinas de Nossa

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Senhora. Em 08 de outubro de 1942, com o patrocínio da Mitra Diocesana, a Escola é criada e

registrada na Secretária de Educação e Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, sob o no 761. O

primeiro nome da Escola foi Escola Reunidas São Rafael, popularmente chamado de Colégio São

Rafael. Na época da inauguração, abrigava cento e cinqüenta alunas. De 1941 a 1973 a Escola foi

dirigida por religiosas. Em 1964 a escola foi elevada à categoria de grupo escolar, de acordo com o

decreto lei no 7.500. Em 1966, a Escola passa a oferecer o pré-escolar. Nesse período, quando a

escola passou a oferecer o pré-escolar, foi construído o segundo prédio da Escola, que abrigou a

Escola Municipal Professor Botinha, enquanto o primeiro prédio abrigava a Escola Estadual Dom

Manoel Nunes Coelho. Já que a edificação é um bem municipal, os alunos da escola estadual foram

transferidos para outras escolas estaduais existentes na cidade e em 1968, a Escola passou a

chamar Escola Municipal Dom Manoel Nunes Coelho. A Escola já sofreu algumas

descaracterizações, como a troca das janelas de madeira por janelas de esquadria metálica e a troca

da porta central que também era de madeira por uma de esquadria metálica e fechamento em vidro.

O antigo acesso era feito de forma indireta pela porta central, situada no primeiro prédio e acessada

por cinco degraus e não se tem informação de quando o aceso passou a ser pelo portão metálico na

lateral esquerda da fachada frontal. O primeiro prédio, em estilo eclético, sofreu algumas

descaracterizações devido às reformas que aconteceram na edificação. Há aproximadamente dez

anos, a quadra que ficava nos fundos do segundo prédio foi coberta. Em 2009, a Escola passou por

uma reforma. Foram feitas rampas para acesso de deficientes às edificações, uma escada na lateral

direita do primeiro prédio para facilitar o acesso ao segundo pavimento, o piso do segundo

pavimento. O piso da escada de acesso ao segundo pavimento, que está no centro do primeiro

prédio e que já existia, foi todo trocado. O piso era em ladrilho hidráulico e foi trocado por cerâmica.

Em 2011, a Escola teve o forro de madeira do primeiro prédio trocado por PVC.

13. Descrição: A edificação está implantada em um terreno com declive em relação á via, no

alinhamento e com afastamentos laterais e de fundos. De estilo eclético, o primeiro prédio

compreende dois pavimentos, com trinta e cinco metros de comprimento por quatorze metros de

largura. O acesso à Escola é feito de forma direta por um portão metálico situado no muro em

alvenaria do fechamento frontal do lote. A estrutura das edificações é autônoma, de tijolos maciços

assim como as paredes de vedação, rebocadas e pintadas nas tonalidades de azul. As portas do

primeiro prédio são de madeira, possuem folhas almofadadas, sistema de abrir, bandeira fixa

fechada com vidro liso transparente e verga reta. As portas do segundo prédio são de madeira,

possuem folhas almofadadas, vergas retas e sistema de abrir. As janelas dos prédios são de dois

tipos. Algumas possuem esquadrias metálicas com fechamentos em vidro, com vergas retas e

sistema de báscula. O segundo tipo é de esquadria metálica, com fechamento em vidro e grade, com

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bandeira em báscula, verga reta e folhas com sistema é de abrir. O piso do prédio mais recente é

todo em “vermelhão”. Já o piso do prédio mais antigo é em ladrilho hidráulico no primeiro pavimento

e cerâmica no segundo pavimento e nas escadas de acesso. O prédio mais recente não tem forro,

sendo de laje, já o prédio mais antigo tem laje no primeiro pavimento e forro de PVC no segundo

pavimento. A platibanda do primeiro prédio é vazada, e remete a uma balaustrada, adornando o

prédio. O prédio mais recente, não tem platibanda e o beiral é arrematado por laje. A cobertura de

ambos os prédio tem caimento em quatro águas, sendo a cumeeira paralela à rua e as telhas em

cerâmica do tipo francesa. A estrutura do telhado é em madeira. A quadra poliesportiva possui

cobertura metálica e o fechamento em alvenaria pintada na cor bege com detalhes em azul. O portão

de acesso à quadra é metálico, pintado na cor azul. O pátio entre os dois prédios, que é utilizado nos

intervalos entre as aulas, é cimentado e com bancos. A área próxima à quadra é uma área com

pavimentação em terra e apresenta uma sala de aula ao ar livre, com mesas e bancos em concreto,

situada em baixo de árvores de grande porte. Ao lado da quadra poliesportiva há um parquinho, com

brinquedos para as crianças.

14. Estado de Conservação: ( ) Excelente ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo

15. Análise do Estado de Conservação: De um modo geral, o estado de conservação da Escola

Municipal Dom Manoel Nunes Coelho é bom, mas os revestimentos internos apresentam sujidades

aderidas e pichações. Os pisos estão desgastados e o piso externo apresenta trincas e partes

faltantes. Há sinas de umidade no embasamento e nos elementos artísticos. As esquadrias

encontram-se com pontos de oxidação e vidros trincados.

16. Fatores de Degradação: O fator de degradação é o tempo, o uso e a exposição às intempéries,

desgastando os materiais da edificação.

17. Medidas de Conservação: Por ser uma edificação ainda com alguns elementos originais, a

melhor medida de conservação da edificação mais antiga é a restauração, para garantir a

originalidade da edificação. De um modo geral, a manutenção de ambos os edifícios deve envolver

verificação da cobertura, pintura periódica, recuperação das esquadrias metálicas para evitar

oxidações, troca dos vidros trincados e recuperação do piso externo.

18. Intervenções: Em 1966, foi construído o segundo prédio da Escola, que abrigou a Escola

Municipal Professor Botinha, enquanto o primeiro prédio abrigava a Escola Estadual Dom Manoel

Nunes Coelho. A Escola já sofreu algumas descaracterizações, como a troca das janelas de madeira

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Chefe de Setor da Prefeitura: Fabrício J. Camargos Silva Rubrica:

Data: 12 / jan/ 2012

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ESTRUTURA ARQUITETÔNICA E URBANISTICA EAU - 07

por janelas de esquadria metálica e a troca da porta central que também era de madeira por uma de

esquadria metálica e fechamento em vidro. O antigo acesso era feito de forma indireta pela porta

central, situada no primeiro prédio e acessada por cinco degraus e não se tem informação de quando

o aceso passou a ser pelo portão metálico na lateral esquerda da fachada frontal. O primeiro prédio,

em estilo eclético, sofreu algumas descaracterizações devido às reformas que aconteceram na

edificação. Há aproximadamente dez anos, a quadra que ficava nos fundos do segundo prédio foi

coberta. Em 2009, a Escola passou por uma reforma. Foram feitas rampas para acesso de

deficientes às edificações, uma escada na lateral direita do primeiro prédio para facilitar o acesso ao

segundo pavimento, o piso do segundo pavimento. O piso da escada de acesso ao segundo

pavimento, que está no centro do primeiro prédio e que já existia, foi todo trocado. O piso era em

ladrilho hidráulico e foi trocado por cerâmica. Em 2011, a Escola teve o forro de madeira do primeiro

prédio trocado por PVC.

19. Referências Bibliográficas:

���� CORONA, Eduardo, LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Dicionário da Arquitetura

Brasileira. São Paulo: Artshow Books, 1989.

���� Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. 1959;

���� VASCONCELOS, Sylvio de. Arquitetura no Brasil: Sistemas Construtivos. Belo Horizonte:

UFMG, 1979;

20. Informações Complementares: Entrevista realizada com a diretora da Escola, a Sra. Edimara

Caldas Santos Silva

21. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça e

Fabrício J. Camargos Silva

Data: 06/12/2011

Elaboração: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Data: 15/12/2011

Revisão:

e Fabrício J. Camargos Silva

Data: 28/12/2011

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1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Designação: Residência – Rua Coronel José Thomás, no 222

4. Endereço: Rua Coronel José Thomás, no 222 - Centro

5. Propriedade / Situação de Propriedade: Privada: Particular (Sra. Áurea Silva Ribeiro)

6. Responsável: Sra. Áurea Silva Ribeiro

7. Situação de Ocupação: Própria

8. Uso Atual: ( x ) Residencial ( ) Serviço ( ) Institucional

( ) Comercial ( ) Industrial ( ) Outros

9. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Inexistente

Decreto:

10. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( x ) Inventário p/registro documental ( ) Inventário p/proteção prévia

11. Análise do Entorno / Situação e Ambiência / Documentação Fotográfica:

Planta Cadastral do Distrito Sede

Vista da Residência na Rua Coronel José Thomás,

no 222 Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

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Chefe de Setor da Prefeitura: Fabrício J. Camargos Silva Rubrica:

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Vista da fachada frontal e lateral esquerda

da Residência Foto: Cristiane Carvalho de Morais

Mendonça

Vista do quintal com acúmulo de entulho e a edícula em péssimo estado de

conservação Foto: Cristiane Carvalho de Morais

Mendonça

Detalhe dos pisos da edificação: ladrilho

hidráulico e “vermelhão” Foto: Cristiane Carvalho

de Morais Mendonça

A vizinhança é composta por edificações residenciais, na maioria assobradadas e de um pavimento,

numa mistura de estilos (colonial, eclético, contemporâneo) e pelos edifícios do Correio e da

Biblioteca Pública Municipal Professor Tyndaro Corrêa da Costa. A maioria das residências está

implantada no alinhamento com afastamentos laterais. A rua é pavimentada com asfalto e as

calçadas em cimento grosso. Há arborização e postes de iluminação distribuídos ao longo das

calçadas. Não há lixeiras nem telefones públicos no entorno da edificação. O fornecimento de energia

elétrica é feito pela CEMIG, o abastecimento de água e rede de esgoto são feitos pela COPASA. O

bem analisado encontra-se no alinhamento, juntamente com as outras edificações, podendo ser

avistado de longe, pois não há obstáculos. A partir do imóvel, tem-se uma visão geral da rua, tanto de

um lado quanto do outro, tendo à sua frente e nas laterais, residências com volumetria baixa. Está

sendo construído um prédio ao lado da residência, porém ele não atrapalha a visibilidade do imóvel,

pois o prédio tem afastamento frontal e a residência está no alinhamento. A tendência de

adensamento é lenta.

12. Histórico: O histórico foi elaborado com base nas informações da Sra. Áurea Silva Ribeiro,

proprietária da edificação. Muitos fatos e datas não constam por falta de dados. Ninguém sabe quem

construiu a residência e dizem que ela tem aproximadamente cem anos. O primeiro proprietário foi o

Sr. Valdir Gontijo, posteriormente o Sr. Militão José de Almeida. Em 1957, o Sr. Áureo Basílio Vieira

adquiriu o imóvel do Sr. Militão. Com o falecimento do Sr. Áureo Basílio Vieira a edificação passou

para sua esposa, a Sra. Elza Silva Vieira, que passou o imóvel para seu nome no dia 27 de

novembro de 1969. Após alguns anos, a Sra. Elza doou a residência para sua filha, a Sra. Áurea

Silva Vieira. Antes de morar no imóvel, a família do Sr. Áureo morava na fazenda próxima à cidade

de Luz, como contou a sua filha, a Sra. Áurea, que foi morar no imóvel com seis anos de idade. A

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Sra. Áurea nunca morou em outra edificação na cidade de Luz. Quando se casou, seu marido foi

morar com ela na residência, onde criaram seus filhos. Hoje, o esposo da Sra. Áurea é falecido e ela

reside sozinha na edificação, há aproximadamente sessenta anos. Segundo dados da proprietária,

ela doou o imóvel para seu filho Daniel. Há aproximadamente quarenta anos a edificação passou por

uma reforma onde foram realizadas pinturas internas e externas, o forro de madeira pintado na cor

amarela foi trocado por forro de madeira envernizado. Foram trocadas algumas portas e janelas que

estavam com a madeira podre e a estrutura da cobertura foi recuperada.

13. Descrição: A edificação está implantada em um terreno em aclive em relação à rua, porém numa

rua também em aclive. Está implantada no alinhamento e possui afastamentos laterais e de fundos.

De estilo eclético com influência artdeco, sua fachada apresenta platibanda escalonada e trabalhada

com frisos em argamassa. Possui partido retangular e apresenta um pavimento. O acesso é feito de

forma indireta, através de alguns degraus que dão acesso ao alpendre. A estrutura é autônoma, de

tijolos maciços assim como as paredes de vedação, rebocadas e pintadas com tinta à base de água

em um tom rosado. A porta principal é de madeira, tem uma folha almofadada, sistema de abrir e

verga reta. As portas internas têm uma folha cega, verga reta e sistema de abrir. As janelas da

fachada frontal possuem esquadrias de ferro, com fechamento em vidro, com quatro folhas, duas

fixas e duas de correr, com bandeira em báscula, e verga reta. As outras janelas são em madeira,

possuem verga reta, sistema de abrir, com vedação em vidro e veneziana na face externa e quatro

folhas cegas com sistema de abrir na face interna. O banheiro e a cozinha possuem janelas com

esquadria de ferro e vidro com báscula. O forro é de madeira em todos os ambientes. O piso é em

madeira na sala e nos quartos, em ladrilho hidráulico na sala de estar e em um quarto que tem

acesso pela sala de jantar, e em “vermelhão” na cozinha e no banheiro. A cobertura possui caimento

em sete águas, sendo a cumeeira perpendicular à rua e as telhas são cerâmicas do tipo francesa. A

estrutura do telhado é em madeira com o beiral arrematado por platibanda na fachada frontal e

aparente nas fachadas laterais e posterior.

14. Estado de Conservação: ( ) Excelente ( ) Bom ( x ) Regular ( ) Péssimo

15. Análise do Estado de Conservação: De um modo geral, o estado de conservação da residência

é regular. A cobertura da edificação está degradada devido às trincas nas telhas e deslocamento das

mesmas, gerando infiltração, apodrecendo o forro e a estrutura da cobertura, ambos de madeira. Há

rachaduras em quase todos os cômodos. Os revestimentos apresentam sujidades aderidas. Os pisos

estão desgastados, com trincas e partes faltantes. O quintal está tomado por vegetação e entulho. A

edícula existente no quintal está tomada por vegetação e em processo de desmoronamento.

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16. Fatores de Degradação: O fator de degradação é o tempo, o uso, a exposição às intempéries,

desgastando os materiais da edificação e a falta de manutenção, pois a edificação passou por uma

reforma há aproximadamente quarenta anos.

17. Medidas de Conservação: Para garantir a integridade da edificação será necessária uma

reforma para recuperação da cobertura, com verificação da estrutura e da ação ou não de insetos

xilófagos, verificação das telhas, trocando-se as trincadas por telhas novas e colocando as telhas

deslocadas no lugar, trocar as peças apodrecidas do forro e se necessário, trocar o forro como um

todo, as rachaduras devem ser reparadas com reboco e nova pintura deve ser aplicada em toda a

edificação interna e externamente, porém deve ser verificado se as trincas são ou não provenientes

de problemas estruturais. As esquadrias de madeira devem receber nova pintura, depois de ser

verificado se há ação de insetos xilófagos. Se houver devem ser tratadas, assim com a estrutura do

telhado. Os pisos devem ser recuperados e as peças devem ser trocadas onde necessário, ale de

receber limpeza. Dever haver limpeza do quintal e a edícula necessita de pintura, recuperação da

pintura, eliminando as manchas de umidade provenientes da cobertura.

18. Intervenções: Há aproximadamente quarenta anos a edificação passou por uma reforma onde

foram realizadas pinturas internas e externas, o forro de madeira pintado na cor amarela foi trocado

por forro de madeira envernizado. Foram trocadas algumas portas e janelas que estavam com a

madeira podre e a estrutura da cobertura foi recuperada.

19. Referências Bibliográficas:

���� CORONA, Eduardo, LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Dicionário da Arquitetura

Brasileira. São Paulo: Artshow Books, 1989.

���� Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. 1959;

���� VASCONCELOS, Sylvio de. Arquitetura no Brasil: Sistemas Construtivos. Belo Horizonte:

UFMG, 1979;

20. Informações Complementares: A entrevista foi realizada com a proprietária da edificação, Sra.

Áurea Silva Ribeiro.

21. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça e Data: 06/12/2011

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Elaboração: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Data: 15/12/2011

Revisão:

e Fabrício J. Camargos Silva

Data: 28/12/2011

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1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Designação: Residência – Rua Nossa Senhora de Fátima, no 825

4. Endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, no 825 - Centro

5. Propriedade / Situação de Propriedade: Privada: Particular (Sr. Joaquim Murilo Costa)

6. Responsável: Sr. Joaquim Murilo Costa

7. Situação de Ocupação: Própria

8. Uso Atual: ( x ) Residencial ( ) Serviço ( ) Institucional

( ) Comercial ( ) Industrial ( ) Outros

9. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Inexistente

Decreto:

10. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( x ) Inventário p/registro documental ( ) Inventário p/proteção prévia

11. Análise do Entorno / Situação e Ambiência / Documentação Fotográfica:

Vista da Residência na Rua Nossa Senhora de

Fátima, no 825 Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

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Planta Cadastral do Distrito Sede

Vista da fachada frontal e do alpendre de

acesso a casa Foto: Cristiane Carvalho de Morais

Mendonça

Vista da fachada lateral direita e do quintal da edificação

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

Detalhe da porta principal da residência

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

A vizinhança do bem analisado é composta por edificações residenciais, na maioria assobradadas e

de um pavimento, numa mistura de estilos (colonial, eclético, contemporâneo), pelo Santuário de

Fátima e pela Escola Estadual Sandoval Azevedo. A maioria das edificações está implantada no

alinhamento e possuem afastamentos laterais. A rua é pavimentada com asfalto e as calçadas em

cimento grosso. Há poucas árvores e postes de iluminação distribuídos ao longo das calçadas. Não

há lixeiras nem telefones públicos no entorno da edificação. O fornecimento de energia elétrica é feito

pela CEMIG, o abastecimento de água e rede de esgoto são feitos pela COPASA. O bem analisado

encontra-se no alinhamento, juntamente com as outras edificações, podendo ser avistada de longe,

pois não há obstáculos para sua visibilidade e a edificação se sobressai das outras, pois tem o porão

que a deixa mais alta que as demais edificações. A partir do imóvel tem-se uma visão geral da rua,

tanto de um lado quanto do outro, tendo à sua frente e nas laterais, residências com volumetria baixa.

A residência tem grande afastamento lateral esquerdo e a edificação localizada ao lado direito da

residência está implantada com afastamento frontal. Isso facilita a visibilidade da residência e do

entorno visto a partir dela. A tendência de adensamento é lenta.

12. Histórico: O histórico foi elaborado com base nas informações da Sra. Tereza Bahia Costa, a

proprietária do imóvel. Muitos fatos e datas não constam por falta de dados, pois os proprietários são

idosos e não recordam de dados históricos. O Sr. Joaquim Murilo Costa comprou o imóvel há

aproximadamente vinte e cinco anos. Por volta de dez anos depois da compra da edificação, foi feita

uma reforma geral. O único banheiro da edificação foi dividido em dois, foi colocada laje em toda a

edificação, exceto na copa e na cozinha, diminuindo a altura do pé-direito em sessenta centímetros.

No alpendre, na copa e na cozinha o piso de ladrilho hidráulico foi trocado por cerâmica. As

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esquadrias das portas e janelas foram todas trocadas por cópias das originais, mantendo a

integridade da edificação. Há aproximadamente cinco anos o forro antigo em madeira da copa e da

cozinha foi trocado por um forro de PVC.

13. Descrição: A edificação está implantada em um terreno em declive em relação à rua, no

alinhamento, possuindo afastamentos laterais e de fundos. De estilo eclético, sua fachada é toda

trabalhada em argamassa. Possui partido retangular e apresenta um pavimento. O acesso é feito de

forma indireta, através de um portão no seu lado direito e através de alguns degraus que dão acesso

ao alpendre. A estrutura é autônoma, de tijolos maciços assim como as paredes de vedação,

rebocadas e pintadas com tinta à base de água em tons rosado e amarelo. A porta principal é de

madeira, tem duas folhas, sistema de abrir, com vedação em vidro e veneziana na face externa e

duas folhas cegas com sistema de abrir na face interna onde existe o vidro. A verga é reta e possui

bandeira com fechamento em vidro. As portas internas são de madeira, tem duas folhas com frisos,

sistema de abrir, verga reta e bandeira com fechamento em vidro. As janelas são em madeira, têm

verga reta, sistema de abrir, com vedação em vidro e veneziana na face externa e quatro folhas

cegas com sistema de abrir na face interna. A copa e a cozinha possuem janelas de madeira e vidro

com sistema de abrir. O forro é de PVC na copa e na cozinha e o restante dos ambientes possui laje.

O piso é em madeira na sala e nos quartos, em ladrilho hidráulico na escada de acesso à edificação

e em cerâmica na copa, cozinha, banheiros e alpendre. A cobertura possui caimento em quatro

águas, sendo a cumeeira perpendicular à rua e as telhas são cerâmicas do tipo francesa. A estrutura

do telhado é em madeira com o beiral arrematado por uma platibanda, na fachada frontal e aparente

nas fachadas laterais e posterior.

14. Estado de Conservação: ( ) Excelente ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo

15. Análise do Estado de Conservação: De um modo geral, o estado de conservação da residência

é bom, mesmo sendo a edificação, uma das mais antigas da cidade. O piso em madeira original está

desgastado e as esquadrias apresentam descolamento da pintura. A pintura externa está desbotada

e apresenta manchas de umidade e sujidades. O quintal, em sua maior parte, está tomado por

vegetação.

16. Fatores de Degradação: O fator de degradação é o tempo, o uso, a exposição às intempéries,

desgastando os materiais da edificação.

17. Medidas de Conservação: Para garantir a originalidade da edificação, a melhor medida de

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ESTRUTURA ARQUITETÔNICA E URBANISTICA EAU - 09

conservação é a restauração. Por ser uma edificação com muitos elementos originais e mesmo

sendo feitas manutenções, a edificação precisa ser pintada. Os pisos devem ser recuperados devido

ao desgaste dos mesmos devido ao uso. Verificação na cobertura, recuperação da pintura das

esquadrias e limpeza do quintal.

18. Intervenções: Por volta de dez anos depois da compra da edificação, foi feita uma reforma geral.

O único banheiro da edificação foi dividido em dois, foi colocada laje em toda a edificação, exceto na

copa e na cozinha, diminuindo a altura do pé-direito em sessenta centímetros. No alpendre, na copa

e na cozinha o piso de ladrilho hidráulico foi trocado por cerâmica. As esquadrias das portas e

janelas foram todas trocadas por cópias das originais, mantendo a integridade da edificação. Há

aproximadamente cinco anos o forro antigo em madeira da copa e da cozinha foi trocado por um

forro de PVC.

19. Referências Bibliográficas:

���� CORONA, Eduardo, LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Dicionário da Arquitetura

Brasileira. São Paulo: Artshow Books, 1989.

���� Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. 1959;

���� VASCONCELOS, Sylvio de. Arquitetura no Brasil: Sistemas Construtivos. Belo Horizonte:

UFMG, 1979;

20. Informações Complementares: A entrevista foi realizada com a proprietária da edificação, Sra.

Tereza Bahia Costa.

21. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça e

Fabrício J. Camargos Silva

Data: 07/12/2011

Elaboração: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Data: 15/12/2011

Revisão:

e Fabrício J. Camargos Silva

Data: 28/12/2011

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 05

1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Acervo: Catedral de Nossa Senhora da Luz

4. Propriedade / Situação de Propriedade: Privada: Eclesiástica (Mitra Diocesana de Luz)

5. Endereço: Praça da Catedral, s/no - Centro

6. Responsável: Padre Antônio Carlos da Silva

7. Designação: Sino

8. Localização Específica: Torre 9. Espécie: Instrumento de

comunicação / sonoro

10. Época: 1938 11. Autoria: Oficina Bochumer Vercin

12. Origem: Alemanha 13. Procedência: Rio de Janeiro

14. Material / Técnica: Bronze

15. Marcas / Inscrições / Legendas: “Bochumer Vercin - 1938”

16. Documentação Fotográfica:

Vista da Catedral de Nossa Senhora da Luz, onde

está localizado o sino

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

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Data: 12 / jan/ 2012

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 05

Planta Cadastral do Distrito Sede

Vista do sino “Bonifácio”

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

Vista do sino que está situado na torre da Catedral

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

17. Descrição: O sino, chamado de “Bonifácio”, utilizado para marcar as horas e transmitir informações

à comunidade, é uma escultura em bronze, feita na Alemanha, no ano de 1938. É comparado a uma

figura masculina, tem 1,26 metros de diâmetro. O sino está situado na torre da Catedral e é sustentado

por duas vigas de madeira perpendiculares entre si.

18. Condições de Segurança: As condições de segurança não são boas, já que não há nenhum

equipamento de segurança para proteção do sino na Catedral de Nossa Senhora da Luz.

19. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Inexistente

Decreto:

20. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( x ) Inventário p/registro documental ( ) Inventário p/proteção prévia

21. Dimensões: O sino pesa 860 quilos e tem 1,26 metros de diâmetro.

22. Estado de Conservação: ( ) Excelente ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo

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23. Análise do Estado de Conservação: De um modo geral o sino “Bonifácio” encontra-se em bom

estado de conservação, apresentando sujidades e pichações em toda sua extensão.

24. Intervenções: O sino nunca passou por nenhuma intervenção.

25. Características Técnicas: O sino tem 1,26 metros de diâmetro e pesa 860 quilos. É composto

por duas peças de bronze, o corpo do sino e o badalo.

26. Características Estilísticas: As formas e pesos dos sinos variaram ao longo do tempo, sendo os

primeiros de chapa de ferro ou cobre. A partir do século VIII, iniciou-se a fundição dos sinos em

bronze e uma liga de cobre e estanho, adicionando também uma dosagem de ouro ou prata e outros

metais, para aperfeiçoar a sonoridade.

27. Características Iconográficas: Os sinos, como instrumentos diretamente ligados ao culto,

quando levados para as torres, passam por uma cerimônia semelhante a um batismo. Recebem um

nome e a benção de um bispo que os asperge com água lustral purificadora (mistura de água e sal) e

faz preces, ou lhes faz uma unção com o óleo do Santo Crisma. Se for uma doação, os padrinhos

devem estar presentes neste momento.

28. Dados Históricos: O sino foi feito na Alemanha, pela oficina Bochumer Vercin, no ano de 1938.

Ele foi encomendado pelo Padre Parreiras para ser o primeiro sino da Catedral que estava sendo

construída. O sino chegou à cidade do Rio de Janeiro e ficou retido na alfândega, pois não havia sido

pagos todos os impostos necessários. Após negociação, o sino foi liberado e saiu da cidade do Rio

de Janeiro pela estrada ferroviária que ia até Lagoa da Prata, chegando à cidade de Luz no dia 08 de

agosto de 1939. No dia 15 de agosto de 1939, após a missa de encerramento do retido dos homens,

realizado todos os anos no mês de agosto e promovido pelo Conselho Central das Conferencias

Vicentinas do Bispado de Aterrado, foi realizada a cerimônia de “batismo”, a benção do sino, que

recebeu o nome de Bonifácio, que significa “o que faz o bem”.

29. Referências Bibliográficas:

���� ATTWATER, Donald. Dicionário de Santos. São Paulo: Art Editora, 1991. (tradução

Maristela R. A. Marcondes, Wanda de Oliveira Roselli);

���� CUNHA, Maria José Assunção da. Iconografia Cristã (Caderno de Pesquisa). Ouro Preto:

UFOP / IAC, 1993.

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 05

30. Informações Complementares: Tanto no islamismo quanto no cristianismo, o som do sino é

considerado o eco da onipotência de Deus, “a voz de Deus”, cuja percepção leva a alma além dos

limites do terreno. Os sinos são capazes de transmitir aos moradores informações precisas como as

horas, os horários das missas, os nascimentos e falecimentos, tipos de celebração que serão

realizadas e por quem – se por um padre (três badaladas), pelo bispo diocesano (sete) ou arcebispo

(nove) -, os sinos das igrejas têm importante papel nas cidades mineiras.

31. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça e

Fabrício J. Camargos Silva

Data: 06/12/2011

Elaboração: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Data: 15/12/2011

Revisão:

e Fabrício J. Camargos Silva

Data: 28/12/2011

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Agostinho Carlos Oliveira – Prefeito Municipal de Luz

Chefe de Setor da Prefeitura: Fabrício J. Camargos Silva Rubrica:

Data: 12 / jan/ 2012

56 85

Inventário de Proteção do Acervo Cultural do Município de Luz - Minas Gerais - Brasil

BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 06

1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Acervo: Santuário de Fátima

4. Propriedade / Situação de Propriedade: Privada: Eclesiástica – Santuário de Fátima (mitra

diocesana de Luz)

5. Endereço: Praça Doutor Tácito Guimarães, s/no - Centro

6. Responsável: Padre Antônio Carlos da Silva

7. Designação: Imagem: Nossa Senhora de Fátima

8. Localização Específica: Altar-mor 9. Espécie: Imaginária

10. Época: Sem referência 11. Autoria: Desconhecida

12. Origem: Desconhecida 13. Procedência: Desconhecida

14. Material / Técnica: Escultura / madeira, policromia

15. Marcas / Inscrições / Legendas: Não há

16. Documentação Fotográfica:

Vista do Santuário de Fátima, onde está localizada

a Imagem de Nossa Senhora de Fátima

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural do Município de Luz / Minas Gerais

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Chefe de Setor da Prefeitura: Fabrício J. Camargos Silva Rubrica:

Data: 12 / jan/ 2012

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Inventário de Proteção do Acervo Cultural do Município de Luz - Minas Gerais - Brasil

BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 06

Planta Cadastral do Distrito Sede

17. Descrição: A escultura em madeira é uma figura feminina,

adulta, de meia idade e representa Nossa Senhora de Fátima.

A Imagem está na posição frontal com a cabeça levemente

inclinada para a esquerda. Seu rosto é alongado em formato

triangular, com sobrancelhas longas e grossas. Os olhos são

grandes, estão abertos, na cor castanho e seus cílios são

finos. O nariz é longo e afinado. Sua boca é pequena, está

fechada. Os lábios são finos, bem delineados e numa

coloração rosada. As bochechas são pouco marcadas. Seu

queijo é afinalado e triangular. Apresenta semblante triste. Os

cabelos são cobertos pelo seu manto. Seu pescoço é longo e

fino. Os braços estão flexionados à frente, com cotovelos

pouco abaixo do peito e as palmas das mãos postas em sinal

de oração, segurando um terço. Os dedos são longos e

afinalados em ambas as mãos. As pernas estão paralelas e

retas. Os pés estão em ângulo e descalços. O corpo de Nossa

Senhora de Fátima está vestido por uma túnica branca até a

altura dos pés com acabamento em detalhes dourados, com

gola alta, redonda e mangas longas. A túnica é arrematada por

um cinto branco com detalhes dourados, na cintura da

Imagem. Sobre a túnica, há um manto branco com

acabamentos em detalhes dourados, colocado sobre a cabeça

caindo sobre o corpo até a altura das canelas. A base é

circular ornamentada por nuvens. Na cabeça da Imagem há

uma coroa frisada com arremate em esfera.

Vista do altar-mor onde a Imagem está

localizada

Foto: Cristiane Carvalho de Morais

Mendonça

Vista frontal da Imagem de Nossa

Senhora de Fátima

Foto: Cristiane Carvalho de Morais

Mendonça

18. Condições de Segurança: As condições de segurança da imagem não são boas, pois a igreja

não conta com sistema de segurança, nem com sistema de prevenção e combate à incêndio.

19. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Inexistente

Decreto:

20. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 06

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( x ) Inventário p/registro documental ( ) Inventário p/proteção prévia

21. Dimensões: As dimensões são aproximadas: altura – 105cm, profundidade – 25cm e largura –

25cm

22. Estado de Conservação: ( ) Excelente ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo

23. Análise do Estado de Conservação: De um modo geral a Imagem encontra-se em bom estado

de conservação, apresentando sujidades em toda sua extensão e foi verificado, em algumas partes,

descolamento da camada pictórica.

24. Intervenções: Não há registros que possibilitem verificar se ocorreu alguma intervenção na

Imagem.

25. Características Técnicas: A Imagem de Nossa Senhora de Fátima tem aproximadamente 105

centímetros de altura e é composta por uma peça única de madeira pintada na cor branca com

detalhes em dourado.

26. Características Estilísticas: Os acabamentos em dourado na túnica, no manto e no cinto dão

mais requinte a escultura.

27. Características Iconográficas: A imagem representa Nossa Senhora de Fátima. A santa está

representada com alguns acessórios, como a coroa e o cinto, mas em outras representações Nossa

Senhora de Fátima está representada com um coração próximo ao peito (sagrado coração) e com as

mãos postas com as palmas para cima separadas uma da outra, sendo a mão esquerda acima da

mão direita.

28. Dados Históricos: O Santuário de Fátima, onde está localizada a Imagem de Nossa Senhora de

Fátima, foi construído no ano de 1840. Em 1856, quando foi criada a paróquia de Luz, a edificação

tornou-se a Matriz Nossa Senhora da Luz. Em 1904, com a reforma feita pelo Padre Parreirase,

passou a chamar Igreja Matriz do Aterrado. Com a construção da nova Catedral, em 1946, a

edificação passou a ser o Segundo Santuário dedicado à Nossa Senhora de Fátima do mundo. O

Santuário teve aproximadamente 40% de sua nave diminuída, para que a nova Catedral fosse mais

atraente aos olhos dos fiéis.

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 06

29. Referências Bibliográficas:

���� ATTWATER, Donald. Dicionário de Santos. São Paulo: Art Editora, 1991. (tradução

Maristela R. A. Marcondes, Wanda de Oliveira Roselli);

���� CUNHA, Maria José Assunção da. Iconografia Cristã (Caderno de Pesquisa). Ouro Preto:

UFOP / IAC, 1993.

30. Informações Complementares: A Imagem é a segunda Imagem de Nossa Senhora de Fátima

da Igreja, a primeira não está mais no Santuário de Fátima.

31. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça e

Fabrício J. Camargos Silva

Data: 06/12/2011

Elaboração: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Data: 15/12/2011

Revisão:

e Fabrício J. Camargos Silva

Data: 23/12/2011

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 07

1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Acervo: Vila Vicentina Dom Manoel Nunes Coelho

4. Propriedade / Situação de Propriedade: Privada: Eclesiástica (Mitra Diocesana de Luz)

5. Endereço: Rua Sete de Setembro – Vila Vicentina

6. Responsável: Padre Antônio Carlos da Silva

7. Designação: Imagem: Cristo Redentor

8. Localização Específica: Praça da Vila Vicentina 9. Espécie: Imaginária

10. Época: Sem referência 11. Autoria: Desconhecida

12. Origem: Desconhecida 13. Procedência: Desconhecida

14. Material / Técnica: Concreto armado / Escultura e Pedrão sabão / revestimento

15. Marcas / Inscrições / Legendas: Não há

16. Documentação Fotográfica:

Vista da Vila Vicentina Dom Manoel Nunes Coelho

onde está localizado o Cristo Redentor

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 07

Planta Cadastral do Distrito Sede

17. Descrição: A escultura em concreto armado é revestida

em pedra sabão e representa o Cristo Redentor, uma figura

masculina, adulta e de meia idade. Ao entrar na Vila Vicentina,

a Imagem encontra-se em perfil. A Imagem está na posição

frontal com a cabeça reta. O rosto é alongado, com

sobrancelhas longas e grossas. Os olhos são grandes e estão

abertos. O nariz é pequeno, longo e afinado. A boca tem

tamanho médio e está fechada. Os lábios são carnudos e bem

delineados. As bochechas são pouco marcadas. O queijo é

quadrado. Apresenta semblante preocupado. Os cabelos são

longos e levemente ondulados. O pescoço é curto e grosso.

Os braços estão estendidos para as laterais, formando uma

“cruz”. A palma das mãos está voltada levemente para cima.

Os dedos são longos e afinalados em ambas as mãos. As

pernas estão paralelas e retas. O corpo do Cristo Redentor é

vestido por uma túnica com gola redonda e mangas longas. A

vestimenta cobre os pés da Imagem. A Imagem foi colocada

sobre uma torre, um pedestal, em alvenaria.

Vista do Cristo Redentor e a torre onde

ele está localizado

Foto: Cristiane Carvalho de Morais

Mendonça

Vista aproximada do Cristo Redentor

Foto: Cristiane Carvalho de Morais

Mendonça

18. Condições de Segurança: As condições de segurança não são boas. Na área onde está

localizado, não há nenhum equipamento de segurança para proteção do Cristo Redentor.

19. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Inexistente

Decreto:

20. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( x ) Inventário p/registro documental ( ) Inventário p/proteção prévia

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 07

21. Dimensões: As dimensões são aproximadas: altura – 150cm, profundidade – 50cm e largura –

50cm

22. Estado de Conservação: ( ) Excelente ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo

23. Análise do Estado de Conservação: De um modo geral, a Imagem encontra-se em bom estado

de conservação, apresentando sujidades em toda sua extensão. Na torre, foi verificado

descolamento de pintura em alguns pontos.

24. Intervenções: A única intervenção feita na torre e na Imagem foram pinturas na torre e limpeza

da imagem para manutenção e conservação do bem.

25. Características Técnicas: A Imagem tem aproximadamente 150 centímetros de altura e é

composta por uma peça única de concreto armado revestido com pequenas peças de pedra sabão. A

escultura tem cor única.

26. Características Estilísticas: A imagem do Cristo Redentor tem seu busto fac-símile à estátua do

Rio de Janeiro e foi colocada na torre à mesma hora em que do alto do Corcovado, o Cardeal Pacelli,

futuro Papa Pio XII, lançava sua benção apostólica a todo o Brasil.

27. Características Iconográficas: Jesus é a figura central do cristianismo. Para a maioria dos

cristãos ele é a encarnação de Deus, o "Filho de Deus", que teria sido enviado à Terra para salvar a

humanidade. Acreditam que foi crucificado, morto, desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao

terceiro dia (na Páscoa). Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma árabe como

Isa (عيس�������ى, transl. Īsā), Ibn Maryam ("Jesus, filho de Maria"). Os muçulmanos tratam-no como um

grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final. Alguns segmentos do judaísmo o

consideram um profeta, outros um apóstata. A Bíblia é umas das principais fontes de informação

sobre ele. Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, na província romana

da Judéia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte. Ele pode

ser considerado como uma das figuras centrais da cultura ocidental. Nos livros de Novo Testamento,

Jesus é mostrado não só com o seu próprio nome, mas também com vários epítetos e títulos (A lista

está em ordem decrescente de freqüência):

"Jesus”.

���� "Cristo". Literalmente significa "ungido" e foi posteriormente associado ao Messianismo. Na

época de Jesus, o Cristo era esperado pelo povo judeu, especialmente para promover um

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 07

resgate social e político.

���� "Senhor". Utilizado principalmente no livro de Atos dos Apóstolos e nas cartas. O título

honorífico, em grego clássico é desprovido de valor religioso, mas é particularmente

significativa a aplicação dele a Jesus, pela associação que a Septuaginta faz deste título com

o temo hebraico יהוה (YHWH), que é um dos nomes de Deus.

���� "Filho do Homem." Na tradição judaica tardia, a expressão tinha uma forte conotação

escatológica.

���� "Filho de Deus". No Antigo Testamento, a expressão indica uma relação estreita e

indissociável entre Deus e um homem ou uma comunidade humana. No Novo Testamento, o

título assume um novo significado, indicando uma filial real.

���� "Rei". O atributo da realeza foi relacionado com o Messias, que era considerado um

descendente e herdeiro do Rei Davi. Jesus, apesar de se identificar com o Messias, rejeitou

as prerrogativas políticas do título.

Alguns dos seus outros títulos são: Rabi (ou Mestre), Profeta, Sacerdote, Nazareno, Deus, Verbo,

Filho de José e Emanuel.

28. Dados Históricos: Não se tem registro da data de inauguração da Vila Vicentina Dom Manoel

Nunes Coelho, onde está localizado o Cristo Redentor. Acredita-se que ela tenha ocorrido

concomitantemente aos festejos de 28 de outubro de 1934, quando foi inaugurada, na praça central

da Vila do Reino, antigo nome da Vila Vicentina. A Imagem do Cristo Redentor foi colocada na torre à

mesma hora em que do alto do Corcovado, o Cardeal Pacelli, futuro Papa Pio XII, lançava sua

benção apostólica a todo o Brasil. A Imagem foi feita a semelhança da Imagem do Cristo Redentor

no Rio de Janeiro.

29. Referências Bibliográficas:

���� ATTWATER, Donald. Dicionário de Santos. São Paulo: Art Editora, 1991. (tradução

Maristela R. A. Marcondes, Wanda de Oliveira Roselli);

���� CUNHA, Maria José Assunção da. Iconografia Cristã (Caderno de Pesquisa). Ouro Preto:

UFOP / IAC, 1993.

30. Informações Complementares: O bairro vicentino, onde está localizada a Imagem, estendia-se

até a Rua Vigário Parreiras e tinha sua entrada principal, através de um portão, situado nas

proximidades da atual Delegacia de Polícia. A partir do portão seguia-se uma larga alameda retilínea

até aos pés do Cristo Redentor. Isso justifica o fato da Imagem estar na posição de perfil em relação

a quem entra na Vila Vicentina Dom Manoel, nos dias atuai.

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BEM MÓVEL E INTEGRADO BMI - 07

31. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça e

Fabrício J. Camargos Silva

Data: 06/12/2011

Elaboração: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Data: 15/12/2011

Revisão:

e Fabrício J. Camargos Silva

Data: 28/12/2011

Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural do Município de Luz / Minas Gerais

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Chefe de Setor da Prefeitura: Fabrício J. Camargos Silva Rubrica:

Data: 12 / jan/ 2012

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BEM IMATERIAL BI – 03

1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Subcategoria: Celebrações

4. Designação: EXPOLUZ

5. Tipo de Celebração: Festa agropecuária

6. Locais onde se realiza: Parque de Exposições José Carolina de Andrade

7. Data / Periodicidade: Julho / anual

8. Importância da Celebração para o Município: Divulgação da agropecuária e do agronegócio da

cidade de Luz e região.

9. Responsável pela Organização: Sindicato Patronal Rural

10. Participantes da Celebração e Localidades Envolvidas: Produtores rurais do município de Luz

e região.

11. Inscrições no Livro de Registros: Sem referência

12. Documentação Fotográfica e/ou Outras Mídias:

Desfile dos funcionários do

Sindicato Patronal Rural pelas ruas

da cidade

Foto: Prefeitura Municipal de Luz

Desfile das musas do rodeio,

convidando a comunidade para a

celebração

Foto: Prefeitura Municipal de Luz

Show realizado durante a

celebração da EXPOLUZ

Foto: Prefeitura Municipal de Luz

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BEM IMATERIAL BI – 03

13. Histórico: A primeira celebração da

EXPOLUZ que se tem registro documental

ocorreu durante os dias 15 a 18 de julho de

1943. A festa foi criada para divulgação dos

produtores e produtos rurais da região. A festa

sempre foi realizada no Parque de Exposições

José Carolina de Andrade. A festa foi

organizada pelo Capitão Alexandre S.

d’Oliveira, Tonico Macedo e Pedro Paulinelli,

além dos idealizadores da celebração, Juca

Desfile das Amazonas representando as mulheres na

celebração da EXPOLUZ

Foto: Prefeitura Municipal de Luz

Carlos e Rodolfo Filho, produtores rurais da região. O rodeio na EXPOLUZ contava com a participação

de animais de raça bravos, criados pelos fazendeiros do município. A segunda realização da festa foi

nos dias 21 a 28 de maio de 1944, com a denominação de Rodeio Luzense – Uma Semana dos

Fazendeiros, onde ocorreu torneio leiteiro, montarias, exposição de animais de raça e leilão de

bovinos. Como era divulgada na mídia, a primeira festa de rodeio teria sido realizada em Barretos no

ano de 1956, mas com os dados que constam nos registros da cidade de Luz, a primeira festa de

rodeio foi em 1943, na cidade de Luz. Com a modernização dos rodeios e das festas agropecuárias

essas celebrações ganharam formas próprias, uniformizando-se mundialmente, à moda americana. A

festa em Luz acompanhou essa evolução, contando com a participação de cawboys profissionais, a

partir da festa do seu cinqüentenário, no ano de 1993, quando o nome do evento passou a ser

EXPOLUZ e o agronegócio passou a fazer parte da festa. A celebração sempre foi organizada pelo

Sindicato, só que há dois anos a execução da celebração foi terceirizada para empresas responsáveis

pela execução de festas agropecuárias.

14. Descrição da Celebração:

a) Preparo / Execução: Sindicato Patronal Rural é o responsável pela organização e captação de

recursos para a realização da festa, mas a execução e a contratação de artistas para os shows

são realizadas por uma empresa terceirizada. O sindicato durante todo o ano capta recursos

com a realização de festas e palestras e também de doações. São realizadas reuniões com os

produtores rurais para divulgar e organizar a EXPOLUZ, essas reuniões são realizadas durante

aproximadamente três meses antes do evento. Como a execução da festa foi terceirizada, e o

contrato com a empresa foi de três anos, não há muitas reuniões, pois a festa segue o mesmo

roteiro dos outros anos. O desfile de divulgação da festa é realizado uma semana antes e os

carros alegóricos onde as musas desfilam são enfeitados na semana do desfile.

b) Informações Sobre os Cenários Utilizados (ornamentação, adornos): Bandeiras dos

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BEM IMATERIAL BI – 03

peões, carros adornados que levam as musas no desfile de divulgação da EXPOLUZ.

c) Personagens: Amazonas, peões e musas do rodeio.

d) Equipamentos Utilizados: O Parque de Exposições conta com toda a estrutura necessária

para execução do evento, como, banheiros, e estruturas para os bares.

e) Indumentária Utilizada: As roupas utilizadas pelos peões e pelas amazonas são roupas

próprias, porém seguem a mesma característica, calça jeans, camisa de manga longa, bota de

bico fino, cinto com fivela e chapéu. A roupa usada pelas musas é confeccionada por elas, pois

as musas disputam um concurso para concorrer à rainha do rodeio e não tem regras para a

confecção da vestimenta.

f) Música e Instrumentos Musicais Utilizados: Ocorrem shows de artistas famosos contratados

pelos organizadores

g) Transporte: Não há

h) Bens Culturais de Natureza Material Associados: Não há

15. Iconografia: Sem referência.

16. Público a que se Destina a Celebração: Produtores rurais e comunidade do município de Luz e

arredores.

17. Transformações Ocorridas ao Longo do Tempo: A celebração foi modernizada, passando a ter

regras, principalmente no rodeio e também passou a contar com a presença do agronegócio.

18. Transmissão de Informações para Gerações Futuras: A EXPOLUZ é importante, na medida em

que há a vários tipos de manifestações culturais, como os shows de artistas, o desfile das Amazonas, o

desfile das musas do rodeio e a produção rural, principalmente artesanal. Tudo isso faz parte do modo

de viver e manifestar a cultura própria de um lugar. O incentivo à participação da comunidade é

fundamental para a manutenção de todo um modo de viver e fazer do povo da região.

19. Tipo de Apoio que a Celebração Recebe: A celebração recebe apoio da Prefeitura Municipal de

Luz, da comunidade, do comércio e de bancos.

20. Destinação dos Recursos Arrecadados: Todos os recursos arrecadados são gastos para

organização e execução da EXPOLUZ.

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BEM IMATERIAL BI – 03

21. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Inexistente

22. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( x ) Inventário p/registro documental ( ) Inventário p/proteção prévia

23. Referências Bibliográficas:

���� http://www.expoluz.luzmg.com.br/ , acesso em 15/12/2011.

���� http://www.luzrodeioshow.com.br/ , acesso em 15/12/2011.

24. Informações Complementares: Entrevista realizada com o Sr. Guarim Caetano, membro do

Sindicato Patronal Rural.

25. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça e

Fabrício J. Camargos Silva

Data: 06/12/2011

Elaboração: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Data: 15/12/2011

Revisão:

e Fabrício J. Camargos Silva

Data: 28/12/2011

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Chefe de Setor da Prefeitura: Fabrício J. Camargos Silva Rubrica:

Data: 12 / jan/ 2012

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Luz - Minas Gerais - Brasil

ARQUIVO ARQ - 02

1. Município: Luz 2. Distrito: Sede

3. Designação: Arquivo Biblioteca Pública Municipal Professor Tyndaro Corrêa da Costa

4. Endereço: Rua Coronel José Thomás, no 560 - Centro

5. Propriedade / Direito de Propriedade: Propriedade Pública: Prefeitura Municipal de Luz

6. Subordinação Administrativa: Prefeitura Municipal de Luz

7. Responsável: Maria Inês Duarte e Duarte

8. Restrição de Acesso: Não 9. Horário de Atendimento: De 07:00h às

17:00h / de segunda-feira a sexta-feira

10. Histórico / Documentação Fotográfica:

Planta Cadastral do Distrito Sede

Vista da Biblioteca Pública Municipal Professor Tyndaro Corrêa da Costa

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

Vista interna da Biblioteca Pública Municipal Professor Tyndaro Corrêa da Costa

Foto: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça

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Luz - Minas Gerais - Brasil

ARQUIVO ARQ - 02

As informações foram concedidas pela Sra. Maria Inês Duarte e Duarte, responsável pelo acervo.

A Biblioteca Pública Municipal Professor Tyndaro Corrêa da Costa foi criada há aproximadamente

quarenta e seis anos e sempre pertenceu à Prefeitura Municipal de Luz. O acervo da Biblioteca é

constituído por exemplares, em sua maioria, doados pela comunidade e alguns comprados pela

Prefeitura. Hoje, o acervo sobrevive de doações, principalmente revistas, que não são compradas

nem assinadas pela instituição. A instituição se localiza neste imóvel há sete anos e após a

restauração da Casa Grande, a Biblioteca irá ocupar um novo espaço. O acervo já passou por

vários imóveis desde a sua criação. A primeira edificação que abrigou o arquivo foi a Prefeitura

Municipal de Luz, depois foi transferida para uma edificação em frente à Prefeitura, depois para

Escola Municipal Dom Manoel Nunes Coelho, onde não se tem referência do tempo de

permanência em cada edificação, e antes de passar para a edificação atual esteve por quatro anos

em uma edificação, em frente ao correio da cidade. A Biblioteca funciona de segunda-feira a sexta-

feira de sete às dezessete horas. Atualmente, o espaço atende desde estudantes, crianças a

donas-de-casa, que utilizam a Biblioteca para leitura de livros e revistas e pesquisas escolares. A

edificação também é visitada por crianças, que tem um espaço dedicado a elas, com livros infantis.

O arquivo é constituído para contribuir com a cultura, auxiliar nas pesquisas e divulgar a história da

comunidade e da cidade, já que consta com todos os tipos de livros. Na Biblioteca pode-se

encontrar títulos sobre filosofia, arte, educação, história, literatura, psicologia, obras gerais, infantis,

dentre outras. Hoje a Biblioteca conta com 15.067 exemplares, sendo o primeiro datado de 1965 e

o mais novo de 2008.

11. Datação: Livro no 2: editado em 1965 / Livro no 15.067: editado em 2008

12: Estágio de Organização:

( ) Não organizado ( ) Parcialmente organizado ou sem organização (x) Organizado

13. Conteúdo: Livros de leitura, livros de histórias, livros de pesquisa, dicionários, gramáticas,

enciclopédias e revistas.

14. Instrumentos de Pesquisa: Classificados em grandes áreas, índices.

15. Tipo de Cópia Fornecida: Xérox

16. Tipo de Suporte Documental:

( x ) Textual (impresso e manuscrito) ( x ) Iconográfico (fotografias, gravuras, etc.)

Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural do Município de Luz / Minas Gerais

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Inventário de Proteção do Acervo Cultural do Município de

Luz - Minas Gerais - Brasil

ARQUIVO ARQ - 02

( ) Cartográfico (plantas e mapas) ( ) Filmográfico (filmes e vídeos)

( ) Sonoro (discos, cds, fitas cassetes) ( ) Eletrônico (disquetes, CD R, etc.)

17. Proteção Legal Existente: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Inexistente

Decreto:

18. Proteção Legal Proposta: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual

( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso

( x ) Inventário p/registro documental ( ) Inventário p/proteção prévia

19. Mensuração / Quantificação: 15.067 livros / em 42 estantes de 5 vãos (92x36cm cada vão), 7

estantes de 4 vãos (59x25cm cada vão) e 1 revisteiro 140x175cm

20. Estado de Conservação: ( ) Excelente ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo

21. Informações Complementares: Entrevista realizada com a responsável pelo arquivo Sra.

Maria Inês Duarte e Duarte.

22. Ficha Técnica:

Levantamento e fotografia: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça e

Fabrício J. Camargos Silva

Data: 06/12/2011

Elaboração: Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Data: 15/12/2011

Revisão:

e Fabrício J. Camargos Silva

Data: 28/12/2011

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6.4. REVISÃO DAS FICHAS E ARQUIVAMENTO

As fichas de inventário foram revisadas e estão arquivadas em meio digital e impressas na Prefeitura

Municipal de Luz.

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7.1. ZONA 01 – DISTRITO SEDE

7.1.1. PATRIMÔNIO TOMBADO

Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas

FOTO

CÓDIGO

DENOMINAÇÃO

LOCALIZAÇÃO

NÍVEL DE PROTEÇÃO

ANO DE

TOMBAMENTO

ANO DE

INVENTÁRIO

- Cine Pio XI Distrito Sede Municipal 2006 2006

EAU 04 Casa Grande Distrito Sede Municipal 2010 2010

7.1.2. PATRIMÔNIO INVENTARIADO

Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas FOTO CÓDIGO DENOMINAÇÃO ENDEREÇO ANO DE

INVENTÁRIO

EAU 01 Catedral de Nossa Senhora da Luz

Catedral de Nossa Senhora da Luz Praça da Catedral, s/nº 2010

EAU 02 Igreja de Nossa

Senhora do Rosário

Praça Congadeiro Antônio Eugênio, s/º Bairro Rosário 2010

EAU 03 Igreja de São José

Operário Praça D. Anita, s/nº. 2010

EAU 04 Casa Grande Rua Nelson Gomes de Macedo Filho, nº74. Distrito Sede 2010

EAU 05

Centro Cultural Maestro José

Botinha (Cine Pio XI / Cine Lux)

Rua Coronel José Thomás 2011

EAU 06 Santuário de Fátima Praça Dr. Tácito Guimarães 2011

EAU 07

Escola Municipal Dom Manoel

Nunes Coelho Rua Nossa Senhora de Fátima, no 307 - Centro 2011

EAU 08 Residência Rua Coronel José Thomas, n° 222 2011

EAU 09 Residência Rua Nossa Senhora de Fátima, n°825 2011

7. RELAÇÃO DAS ÁREAS E RESPECTIVOS BENS PROTEGIDOS

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Bens Móveis e Integrados FOTO CÓDIGO DENOMINAÇÃO

ACERVO PERTENCENTE ENDEREÇO

ANO DE INVENTÁRIO

BMI 01 Imagem de Nossa Senhora da Luz

Catedral de Nossa

Senhora da Luz

Catedral de Nossa Senhora da Luz 2010

BMI 02 Placas de carro de boi

Olavo Miranda Araújo

Rua Francisco Couto, n°610 – Bairro Nossa Senhora Aparecida 2010

BMI 03 Arado de boi Olavo

Miranda Araújo

Rua Francisco Couto, n°610 – Bairro Nossa Senhora Aparecida 2010

BMI 04 Monjolo Olavo

Miranda Araújo

Rua Francisco Couto, n°610 – Bairro Nossa Senhora Aparecida 2010

BMI 05 Sino

Catedral de Nossa

Senhora da Luz

Praça da Catedral, s/no 2011

BMI 06 Imagem Nossa Senhora de Fátima

Santuário de Fátima Praça Dr. Tácito Guimarães, s/no 2011

BMI 07 Cristo Redentor -- Rua 7 de Setembro Vila Vicentina

2011

Arquivos

FOTO CÓDIGO DENOMINAÇÃO ACERVO

PERTENCENTE ENDEREÇO ANO DE

INVENTÁRIO

ARQ 01

Arquivo da Prefeitura

Municipal de Luz

Prefeitura Municipal de

Luz Rua 16 de Março, 172 – Centro 2010

ARQ 02

Arquivo da Biblioteca Pública

Municipal Professor Tyndaro Corrêa da Costa

Biblioteca Pública

Municipal Professor Tyndaro

Corrêa da Costa

Rua Coronel José Thomás 2011

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Bens Imateriais

CÓDIGO DENOMINAÇÃO RESPONSÁVEIS ANO DE

INVENTÁRIO

BI 01 Corporação Musical Lyra Vicentina

Comissão formada por membros da Associação da Irmandade de Nossa

Senhora do Rosário da Paróquia de Nossa Senhora da Luz e pela Paróquia de São

José Operário.

2010

BI 02 Festa de Nossa Senhora do Rosário

Comissão formada por membros da Associação da Irmandade de Nossa

Senhora do Rosário da Paróquia de Nossa Senhora da Luz e pela Paróquia de São

José Operário.

2010

BI 03 EXPOLUZ Prefeitura Municipal de Luz 2011

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8.1. ZONA 01 – DISTRITO SEDE

Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas

FOTO

DENOMINAÇÃO

ENDEREÇO

Palácio Episcopal -

Capela de Nossa Senhora da Piedade Vila Vicentina

- Praça Doutor Tácito Guimarães Praça Doutor Tácito Guimarães

Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação residencial -

Edificação residencial -

8. RELAÇÃO DAS ÁREAS E RESPECTIVOS BENS A SEREM INVENTARIADOS

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Edificação comercial -

Edificação de uso misto -

Edificação de uso misto -

Edificação comercial -

Fórum Municipal -

Edificação institucional Próxima ao Fórum Municipal

Antigo Clube Social Rua Coronel José Thomás

Escola Estadual Sandovál Azevedo Praça Dr. Tácito Guimarães

Hotel Oeste Rua Coronel José Thomás , no 868

Prefeitura Municipal de Luz Rua Dezesseis de Março, no 172

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Praça da Catedral Praça da Catedral

Bens Móveis e Integrados FOTO DENOMINAÇÃO ENDEREÇO

Acervo de bens móveis do Palácio Episcopal

Rua 8 de Julho

Palácio Episcopal

- Conjunto de Vitrais Catedral de Nossa Senhora da Luz

Imagem de Nosso Senhor Morto Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Monumento de São Rafael Rua Dom Manoel

Altar-Mor Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Altares Laterais Direito e Esquerdo Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça

da Catedral, s/no

Altares Colaterais Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Relógio Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Imagem Nosso Senhor dos Passos Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

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Esquife com Imagem de Nosso Senhor Morto

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Túmulo de Dom Manoel Nunes Coelho Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça

da Catedral, s/no

Túmulo de Dom Belchior Joaquim da Silva Neto

Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Imagem Sagrado Coração de Jesus Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Imagem Nossa Senhora das Dores Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Imagem de Nosso Senhor na Cruz Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Cálices Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça

da Catedral, s/no

Capa Magna Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Imagem de Nossa Senhora da Luz Catedral de Nossa Senhora da Luz – Praça da Catedral, s/no

Imagem de São Judas Tadeu Santuário de Fátima – Praça Dr. Tácito Guimarães, s/no

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Arquivos

DENOMINAÇÃO

ENDEREÇO / RESPONSÁVEL

Arquivo do Palácio Episcopal Palácio Episcopal

Arquivo de Jornais Dona Candida

Bens Imateriais

DENOMINAÇÃO

LOCALIZAÇÃO / ÉPOCA

Festa de São Sebastião Ao longo do mês encerrando no dia 20 de janeiro de 2010

Festa de Nossa Senhora da Luz 02 de fevereiro de 2010

Festa do Trabalhador e São José Operário 01 de maio de 2010

Festa de Nossa Senhora Aparecida 12 de outubro de 2010

Festa do Cowboy -

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A seguir serão apresentadas as bases cartográficas, foram fornecidas pela Prefeitura Municipal de Luz,

com a localização dos bens já inventariados e tombados.

Os bens culturais materiais inventariados no ano de ação e preservação foram:

Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas:

���� EAU 05 - Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel (antigo Cine Pio XI ou Cine Lux);

���� EAU 06 - Santuário de Fátima;

���� EAU 07- Escola Municipal Dom Manoel Nunes Coelho;

���� EAU 08 - Residência na Rua Cel. José Thomas, nº 222;

���� EAU 09 - Residência na Rua Nossa Sra. de Fátima, nº 825.

Bens Móveis e Integrados:

���� BMI 05 - Sino da Catedral de Nossa Senhora da Luz;

���� BMI 06 - Imagem de Nossa Senhora de Fátima - Santuário de Fátima;

���� BMI 07 - Cristo Redentor.

Arquivos:

���� ARQ 02 - Arquivo - Biblioteca Pública Municipal Professor Tyndaro Corrêa da Costa.

9. BASES CARTOGRÁFICAS COM OS BENS PROTEGIDOS

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9.1. Mapa 05 - Planta Cadastral do Distrito Sede com a localização das Estruturas Arquitetônicas e

Urbanísticas Tombadas e Inventariadas

Inserir aqui o mapa A3

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O cronograma foi alterado em função das novas exigências da Deliberação Normativa do CONEP –

Deliberação 01/2011 e foi adiado devido ao aumento da quantidade de bens a serem inventariados na

Zona 01 – Distrito Sede. Apresentamos a seguir o novo cronograma:

INVENTÁRIO DA ZONA 01 Distrito Sede

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7

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7

1º t

rim

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8

Levantamento de campo e entrevistas

Listagem dos bens a serem

inventariados

Identificação geográfica dos bens

inventariados

Fichas de estruturas arquitetônicas e

urbanísticas

Fichas de bens móveis e integrados

Fichas de arquivos

Fichas de sítios naturais

Fichas de sítios

espeleológicos/arqueológicos

Fichas de bens imateriais

Revisão das fichas

Arquivamento

SETORES / CATEGORIAS 3º

tri

m. 2

009

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4

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5

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7

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7

4º t

rim

. 201

7

1º t

rim

. 201

8

Definição da equipe técnica

Levantamento de bases cartográficas

Levantamento arquivístico, bibliográfico

e iconográfico

Reconhecimento do território e pesquisa

de campo

Definição das áreas a serem

inventariadas

Identificação e localização geográfica

das áreas inventariáveis

Elaboração do informe histórico do

município/aspectos naturais/bibliografia

(início do preenchimento da Ficha de

Informações Gerais do Município)

10. NOVO CRONOGRAMA

Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural do Município de Luz / Minas Gerais

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Data: 12 / jan/ 2012

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INVENTÁRIO DA ZONA 02 Área Rural

3º t

rim

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9

4º t

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9

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0

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0

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1

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1

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2

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2

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3

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7

4º t

rim

. 201

7

1º t

rim

. 201

8

Levantamento de campo e entrevista

Listagem dos bens a serem

inventariados

Identificação geográfica dos bens

inventariados

Fichas de estruturas arquitetônicas e

urbanísticas

Fichas de bens móveis e integrados

Fichas de arquivos

Fichas de sítios naturais

Fichas de sítios

espeleológicos/arqueológicos

Fichas de bens imateriais

Revisão das fichas

Arquivamento

FINALIZAÇÃO

3º t

rim

. 200

9

4º t

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. 200

9

1º t

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0

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7

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rim

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7

1º t

rim

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8

Fichamento de bens tombados não inventariados anteriormente

Atualização das fichas de inventário

Plano de Atualização

Plano de Divulgação

Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural do Município de Luz / Minas Gerais

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EQUIPE TÉCNICA

Rua Major Lopes,42A | 30330-050 | São Pedro | BHZ-Minas Gerais

(031) 3282-1615 | 3221-2132 | [email protected]

Juliana Penna Diniz | CREA: 70.417/D Letícia Carvalho Assis | CREA: 71.248/D

Rafael Caldeira F. Pinto | CREA: 70.007/D

Responsável pela Elaboração do Inventário

Bethânia Ferreira da Silva Arquiteta e Urbanista | CREA: 108.750/D

Colaboradores

Cristiane Carvalho de Morais Mendonça Arquiteta e Urbanista | CREA: 107.124/D

Responsável pela elaboração das Fichas de Inventário

Vanessa Baggio Franco Perez Arquiteta e Urbanista | CREA: 118.942/D Responsável pela revisão das Fichas de

Inventário

Fernanda Presoti Passos

Arquiteta e Urbanista | CREA: 132.309/LP Responsável pela coordenação do

Inventário

Pollyanna Diniz Cordeiro

Arquiteta e Urbanista | CREA: 101.601/D Responsável pela revisão do Inventário

Cátia Cristina Ferreira Costa

Estagiária de Arquitetura e Urbanismo

Johnn André Mendes da Paixão

Estagiário administrativo

Colaboradores

Fabricio Jeronimo Camargos Silva

Chefe do Setor de Patrimônio Cultural da Prefeitura Municipal de Luz Rua Coronel José Thomas, 105 - Centro

Telefone: (37) 3421 2007 E-mail: [email protected]

Este trabalho foi elaborado nos municípios de Luz e Belo Horizonte, no período de fevereiro

de 2011 a janeiro de 2012.

11. FICHA TÉCNICA