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INVENTÁRIO DOS RESÍDUOSSÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO
DE PERNAMBUCO
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCOGovernador: Jarbas de Andrade Vasconcelos
SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE - SECTMASecretário: Cláudio José Marinho Lúcio
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - CPRHPresidente: Edrise Aires Fragoso
Diretoria de Controle AmbientalDiretor: Geraldo Miranda Cavalcante
Diretoria de Recursos Hídricos e FlorestaisDiretor: Aldir Pitt Mesquita Pimentel
Diretoria de Administração e FinançasDiretor: Hubert Hirschle Filho
Diretoria de Planejamento e IntegraçãoDiretora: Berenice Vilanova de Andrade Lima
COOPERAÇÃO TÉCNICA BRASIL - ALEMANHAProjeto Controle Ambiental no Estado de Pernambuco � Projeto CPRH/GTZ
Companhia Pernambucana do Meio Ambiente - CPRHDeutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit - GTZ
Coordenadores: José Antonio Sales de Melo Filho (CPRH) e Axel Macht (GTZ)Telefone: (81) 3441 5027 - Fax: (81) 3441 3215
E-mail: [email protected]
Recife, 2001
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOSSÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO
DE PERNAMBUCO
Copyright © 2000 by CPRH-GTZÉ permitida a reprodução parcial da presente obra, desde que citada a fonte
Equipe Técnica:Execução
Alíria Maria Carneiro da Cunha (Coordenação)Gilson Lima
André Felipe de Melo Sales SantosApoio
Maria do Rozário C. MalheirosMaria das Graças Cruz MotaAguinaldo Batista de Queiroz
Andréa G. Cruz GouveiaColaboração
Mariza Wagner EspinozaMário Rogério Kolberg
Ricardo Jorge C. Pessoa
Apoio Institucional:Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco - FIEPE
Fundação Estadual de Proteção Ambiental - FEPAMCompanhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB
Conselho Editorial:Evângela Azevedo de Andrade
Francicleide Palhano de OliveiraMaria Madalena Barbosa de Albuquerque
Revisão:Martim Assueros Gomes
Projeto Gráfico e Editorial: bip Comunicação e Arte
Capa: Clériston e Gideon de Andrade Filho
Editoração: bip Comunicação e Arte
IMPRESSO NO BRASIL
Companhia Pernambucana do Meio Ambiente - CPRHRua de Santana, 367 - Casa Forte
CEP: 52060-460 Recife PETel.: (81) 3267 1800 - Fax: (81) 3441 6088
www.cprh.pe.gov.brE-mail: [email protected]
62 i Inventário dos Resíduos Sólidos Industriais no Estado dePernambuco. Recife: CPRH/GTZ. 2001. 80p
ISBN 85-86592-08-0
1. Resíduo Sólido 2. Indústria 3. Inventário
I. Título
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE MAPAS
PREFÁCIO ........................................................................................................................................ 15
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 17
2 METODOLOGIA ................................................................................................................. 19
3 RESULTADOS ..................................................................................................................... 23
4 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 77
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 79
ANEXO I
MAPAS
SUMÁRIO
TABELA 1 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE INDÚSTRIAS INVENTARIADAS PORMUNICÍPIO,TIPOLOGIA E REGIÕES DE DESENVOLVIMENTO ..........................19
TABELA 2 RELAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS POR TIPO E CLASSE .........21
TABELA 3 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPO E QUANTIDADE (t/ano) .................................................23
TABELA 4 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPO E QUANTIDADE (t/ano) ................................................25
TABELA 5 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPO EQUANTIDADE (t/ano), EXCLUÍDO O BAGAÇO DE CANA ...........26
TABELA 6 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPO E QUANTIDADE (m3/ano), EXCLUÍDO O VINHOTO ........................27
TABELA 7 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR CLASSE E QUANTIDADE (t/ano e m3/ano) ............................28
TABELA 8 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR CLASSE, EXCLUÍDOS O BAGAÇO DE CANA, ATORTA DE FILTRO E O VINHOTO (t/ano e m3/ano) ..............................................29
TABELA 9 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE I (t/ano) ..........................................................................................................30
TABELA 10 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE II (t/ano) .........................................................................................................31
TABELA 11 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE III (t/ano) ........................................................................................................32
TABELA 12 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE I (m3/ano) .......................................................................................................32
TABELA 13 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS CLASSE II (m3/ano) ...........................................................................32
TABELA 14 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (t/ano) ....................................................................33
TABELA 15 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (m3/ano) .................................................................34
TABELA 16 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA, EXCLUÍDO O SETOR SUCROALCOOLEIRO (t/ano) ......................................................................................................35
TABELA 17 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA, EXCLUÍDO O SETOR SUCROALCOOLEIRO (m3/ano)...................................................................................................35
TABELA 18 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS TIPOS DE RESÍDUOSSÓLIDOS INDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (t/ano) .................................................37
LISTA DE TABELAS
TABELA 19 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS TIPOS DE RESÍDUOSSÓLIDOS INDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (m3/ano) ...............................................41
TABELA 20 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR MUNICÍPIO (t/ano)....................................................................42
TABELA 21 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS POR MUNICÍPIO (m3/ano) ...............................................................43
TABELA 22 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS TIPOS DOS RESÍDUOSSÓLIDOS INDUSTRIAIS POR MUNICÍPIO (t/ano) ..................................................44
TABELA 23 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS TIPOS DE RESÍDUOSSÓLIDOS INDUSTRIAIS POR MUNICÍPIO (m3/ano) ...............................................51
TABELA 24 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE I, POR MUNICÍPIO (t/ano)...........................................................................53
TABELA 25 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE I, POR MUNICÍPIO (m3/ano) .......................................................................54
TABELA 26 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE II,POR MUNICÍPIO (t/ano) ............................................................................................55
TABELA 27 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE II, POR MUNICÍPIO (m3/ano) ......................................................................57
TABELA 28 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE III, POR MUNICÍPIO (t/ano) ........................................................................58
TABELA 29 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (t/ano) .............................59
TABELA 30 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (m3/ano)..........................59
TABELA 31 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS (t/ano)...................................................................................................60
TABELA 32 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS (m3/ano) ...............................................................................................61
TABELA 33 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS CLASSE I (t/ano) ..................................................................................62
TABELA 34 TABELA 34 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE I (m3/ano) .............................................................62
TABELA 35 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS CLASSE II, (t/ano)................................................................................63
TABELA 36 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS CLASSE II (m3/ano)..............................................................................63
TABELA 37 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS CLASSE III (t/ano)................................................................................64
TABELA 38 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (t/ano) ....................................................................65
TABELA 39 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (m3/ano).................................................................67
TABELA 40 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR MUNICÍPIO (t/ano) ....................................................................68
TABELA 41 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (m3/ano).................................................................72
TABELA 42 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (t/ano) .............................74
TABELA 43 DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (M3/ANO) ......................76
GRÁFICO 1 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS PORCLASSE (t/ano) .......................................................................................................... 28
GRÁFICO 2 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR CLASSE (m3/ano) ..................................................................... 28
GRÁFICO 3 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR CLASSE, EXCLUÍDOS O BAGAÇO DE CANA E A TORTA DE FILTRO(t/ano) ........................................................................................................................ 29
GRÁFICO 4 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR CLASSE, EXCLUÍDO O VINHOTO (m3/ano) ............................................... 29
GRÁFICO 5 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (t/ano) ................................................................. 33
GRÁFICO 6 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (m3/ano) .............................................................. 34
GRÁFICO 7 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPOLOGIA, EXCLUÍDO O SETOR SUCROALCOOLEIRO (t/ano) ........... 35
GRÁFICO 8 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPOLOGIA, EXCLUÍDO O SETOR SUCROALCOOLEIRO (m3/ano) ........ 36
GRÁFICO 9 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIASCLASSE I, POR MUNICÍPIO (t/ano) ........................................................................ 54
GRÁFICO 10 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE I, POR MUNICÍPIO (m3/ano) ..................................................................... 55
GRÁFICO 11 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE II, POR MUNICÍPIO (t/ano) ....................................................................... 56
GRÁFICO 12 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE II, POR MUNICÍPIO (m3/ano).................................................................... 57
GRÁFICO 13 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE III, POR MUNICÍPIO (t/ano) ...................................................................... 58
GRÁFICO 14 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (t/ano) .......................... 59
GRÁFICO 15 DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (m3/ano) ....................... 60
LISTA DE GRÁFICOS
MAPA 01 REGIÕES DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE PERNAMBUCO .................. 83
MAPA 02 MUNICÍPIOS INVENTARIADOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO ......................... 84
MAPA 03 MUNICÍPIOS CRÍTICOS EM GERAÇÃO DE RESÍDUOS CLASSE I (t/ano) ................ 85
MAPA 04 MUNICÍPIOS CRÍTICOS EM GERAÇÃO DE RESÍDUOS CLASSE I (m3/ano) ............ 86
MAPA 05 MUNICÍPIOS CRÍTICOS EM GERAÇÃO DE RESÍDUOS CLASSE II (t/ano)............... 87
MAPA 06 MUNICÍPIOS CRÍTICOS EM GERAÇÃO DE RESÍDUOS CLASSE II (m3/ano) ........... 88
MAPA 07 MUNICÍPIOS CRÍTICOS EM GERAÇÃO DE RESÍDUOS CLASSE III (t/ano) ............. 89
LISTA DE MAPAS
Dentro das atividades previstas no plano operacional 2000 do Projeto Controle Ambiental no Estadode Pernambuco, viabilizado através do Convênio de Cooperação Técnica entre Brasil e Alemanha eexecutado pela Companhia Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH) e a Sociedade Alemã de Coope-ração Técnica (GTZ), destaca-se a elaboração do Inventário dos Resíduos Sólidos Industriais no Esta-do de Pernambuco.
O presente trabalho representa um importante marco para a efetiva gestão dos resíduos sólidosindustriais do estado pela CPRH, uma vez que permite se avaliar e caracterizar a geração e destinaçãofinal dos resíduos sólidos por setores industriais. Nesta primeira etapa do trabalho, foram considera-dos os setores industriais metalúrgico, químico, papel e papelão, têxtil, produtos alimentares esucroalcooleiro, abrangendo no total 100 empresas representativas de porte médio e grande.
Através do Projeto CPRH/GTZ, foi possível o treinamento de técnicos da CPRH, bem como, devisitas à outros órgãos do país e de consultorias externas, permitindo desta forma, que o presentedocumento fosse produzido internamente pelos próprios técnicos do órgão.
Recife, março de 2001
José Antonio Sales de Melo Filho e Axel Macht
Coordenadores do Projeto CPRH/GTZ
PREFÁCIO
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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1 INTRODUÇÃO
A atividade industrial, em termos de potencial poluidor, é uma das fontes mais representativas nageração de impactos ambientais. Entretanto, com a disponibilidade e utilização atual de melhorestecnologias, que conformam a dinâmica do desenvolvimento industrial - impulsionada pela pressão deum mercado globalizado cada vez mais competitivo e exigente quanto a preservação ambiental, essecenário vem sendo modificado, principalmente em relação ao tratamento dos efluentes líquidos e aocontrole das emissões gasosas. Não se pode dizer o mesmo, ainda, do gerenciamento dos resíduossólidos, cujo tratamento continua incipiente, por falta de políticas nacionais eficientes e de investimen-tos públicos e privados que incentivem a adoção de práticas de controle, com base em diretrizes eprocedimentos pré-estabelecidos.
Tanto em âmbito estadual quanto na esfera nacional, há limitação de informações precisas acerca douniverso de indústrias geradoras de resíduos por tipologia; quanto à localização; características equantificação desses resíduos; e identificação das áreas de risco, com passivos ambientais por dispo-sição final inadequada.
O controle efetivo dos resíduos industriais com características de periculosidade é uma preocupaçãode toda a sociedade e depende da manutenção dos dados atualizados de geração e destinação final, demodo a possibilitar a avaliação da fonte poluidora e a identificação da real necessidade de cada ramoindustrial otimizar o seu gerenciamento.
A legislação ambiental confere ao gerador a responsabilidade pela destinação adequada dos resíduos,com a determinação do tratamento prévio para a disposição final ou armazenamento temporário, deforma a não comprometer o meio ambiente. Em decorrência da crescente conscientização e pressãode mercado, as empresas vêm buscando a certificação ambiental, adotando medidas preventivas ecorretivas no controle da poluição, com base no plano de gestão ambiental de cada unidade industrial.O objetivo do plano é evitar, minimizar, reaproveitar e reciclar os resíduos e, com isso, reduzir custoscom o tratamento e disposição final adequados.
São considerados resíduos sólidos industriais, aqueles em estado sólido e semi-sólido que resultam daatividade industrial, incluindo-se os lodos provenientes das instalações de tratamento de águas residuárias,aqueles gerados em equipamentos de controle da poluição, bem como determinados líquidos cujasparticularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d�água, ouexijam, para isso, soluções economicamente inviáveis, em face da melhor tecnologia disponível (ROCCA,1993). Os resíduos sólidos são classificados de acordo com a norma técnica NBR 10004 da ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas, como: Classe I, considerados perigosos; Classe II, nãoinertes; e Classe III, inerte (ABNT, 1987).
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico elaborada em 1991 pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística - IBGE, mostra que no Brasil são produzidas 241 mil toneladas diárias de lixo, das quais 130mil toneladas são representadas porresíduos domiciliares e o restante, 111 mil toneladas, por resídu-os industriais, de saúde, comerciais e públicos. Esse mesmo estudo indica que, desse total, apenas24% recebe tratamento adequado (SENA,1998).
Uma das ferramentas básicas recomendadas para avaliar o cenário dos resíduos sólidos é a realizaçãoprévia do inventário, instrumento que, através de levantamento de dados cadastrais e de pesquisa decampo das fontes geradoras, sistematiza as informações sobre a geração, acondicionamento, trans-porte, armazenamento e destino final. Essas avaliações podem ser empregadas em importantes traba-
INTRODUÇÃO 1
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
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lhos de planejamento das ações de controle da poluição industrial, auxiliando, por exemplo, na priorizaçãodessas ações, ao considerar o cruzamento das potencialidades da poluição por geração de resíduossólidos no planejamento de usos do solo e no planejamento empreendido pelos órgãos estaduais demeio ambiente, visando o desenvolvimento industrial sustentado (FEPAM,1997). O inventário, por-tanto, é o ponto de partida para o planejamento, uma vez que todas as recomendações subseqüentespara tomada de decisões são balizadas através de suas informações (TECHOBANOGLOUS,1993).
O Estado de Pernambuco possui cerca de 6.000 indústrias, conforme levantamento realizado pelaFederação das Indústrias do Estado de PE - FIEPE, em 1998, das quais apenas 2.000, consideradasrepresentativas, estão cadastradas na CPRH e fazem parte de sua estratégia de controle ambiental.
O Inventário dos Resíduos Sólidos Industriais no Estado de Pernambuco foi realizado com o apoio doConvênio de Cooperação Técnica entre os governos do Brasil e da Alemanha, contemplado no planooperacional de atividades para o período 1999/2000 do Projeto CPRH/GTZ - Controle Ambiental noEstado de Pernambuco.
O objetivo do levantamento é conhecer e caracterizar o cenário da geração e destinação final dosresíduos sólidos relativos às atividades industriais dos setores metalúrgico, químico, papel e papelão,têxtil, produtos alimentares e sucroalcooleiro, e abrange as 100 (cem) empresas representativas deportes médio e grande. Como aplicabilidade dos resultados obtidos, visa subsidiar a elaboração depolíticas de gestão que viabilizem a definição de diretrizes prioritárias para o estabelecimento de linhasde ações preventivas e de melhorias no controle da poluição, mediante a interação do setor industrialcom os órgãos públicos a e comunidade.
INTRODUÇÃO1
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
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2 METODOLOGIA
A metodologia adotada fundamenta-se no processo de planejamento de atividades do Método ZOPP(LANG, 1989), onde são identificados os setores industriais mais representativos em termos degeração de resíduos sólidos, para a realização do levantamento dos dados cadastrais de gerenciamento.
A abrangência da amostragem contempla um universo de 100 (cem) indústrias de grande e médioporte - dos setores metalúrgico, químico, papel e papelão, têxtil, produtos alimentares e
Abreu e Lima
Cabo de Sto Agostinho
Camaragibe
Camutanga
Caruaru
Ferreiros
Goiana
Igarassu
Ipojuca
Itapissuma
Jaboatão dos Guararapes
Macaparana
Olinda
Paulista
Recife
São Lourenço da Mata
Timbaúba
Vicência
Vitória de S. Antão
TOTAL
Setor industrialMunicípio
inventariado
Prod
utos
alim
enta
res Número total
de Indústriasinventariadaspor município
Região dedesenvolvimento
Met
alúr
gico
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Pape
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Têx
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2
2
0
1
2
6
1
2
16
2
4
2
0
2
1
1
4
2
18
1
2
4
1
11
6
3
1
6
35
5
11
1
1
15
1
2
4
13
1
15
1
3
4
18
1
1
1
2
100
TABELA 1: DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE INDÚSTRIAS INVENTARIADAS POR MUNICÍPIO,TIPOLOGIA E REGIÕES DE DESENVOLVIMENTO
1
1
1
1
4
8
1
1
1
7
1
0
2
3
16
1
1
2
1
1
1
7
RD-10-Metropolitana
RD-10-Metropolitana
RD-10-Metropolitana
RD-08-Mata Norte
RD-06-Agreste Central
RD-08-Mata Norte
RD-08-Mata Norte
RD-10-Metropolitana
RD-10-Metropolitana
RD-10-Metropolitana
RD-10-Metropolitana
RD-08-Mata Norte
RD-10-Metropolitana
RD-08-Mata Norte
RD-10-Metropolitana
RD-10-Metropolitana
RD-08-Mata Norte
RD-08-Mata Norte
RD-09-Mata Sul
METODOLOGIA 2
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
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sucroalcooleiro, localizadas em 19 (dezenove) municípios pertencentes a 04(quatro) regiões de de-senvolvimento, conforme distribuição apresentada na Tabela 1 e Mapas 1 e 2.
A consolidação do planejamento de execução do inventário teve o apoio da equipe técnica da FEPAM- Fundação Estadual de Proteção Ambiental (RS). Inicialmente, elaborou-se um formulário específicocom planilha central e tabelas de códigos de referência para coleta dos dados e, posteriormente,estabeleceu-se o procedimento de aplicação do formulário. As tabelas de referências contêm umalistagem pré-definida de códigos e principais tipos de resíduos gerados no processo produtivo, bemcomo os provenientes da área de utilidades e das estações de tratamento de efluentes industriais, deacordo com a classificação de resíduos sólidos preconizadas pela FEPAM e ABNT.
Para proceder o levantamento de dados junto às indústrias, relativos ao período de 1999/2000,celebrou-se um convênio entre a Companhia Pernambucana do Meio Ambiente - CPRH e a Federaçãodas Indústrias do Estado de Pernambuco - FIEPE, que disponibilizou uma equipe de pesquisadores,devidamente treinados pela CPRH, para a coleta de dados. As informações foram pré-verificadaspelos técnicos e repassadas à equipe de análise da CPRH, quando foram analisadas e, posteriormente,alimentadas no banco de dados Access, implantado com o apoio da FEPAM, permitindo, assim, avaliá-las a partir das diversas inter-relações.
A Tabela 2 apresenta, por classe, a listagem dos tipos de resíduos gerados no processo produtivo,bem como os provenientes da área de utilidades, incluindo-se, também, as estações de tratamento deefluentes industriais.
METODOLOGIA2
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Resíduos corrosivos (rejeito do digestor)
Resíduos de ambulatório
Lodos perigosos de ETE
Resíduos perigosos de varrição
Lodos de ETE de galvanoplastia
Sais de tratamento térmico
Óleos usados
Materiais contaminados com óleos
Resíduos têxteis de manutenção contaminados(buchas, panos)
Borras de retífica
Solventes contaminados
Outros resíduos perigosos de processo(resíduos corrosivos, resinas)
Borras oleosas da petroquímica
Lodos do controle de emissão de gases/aciaria
Banhos de decapagem exaurido das operações de acabamento do aço
Lodos de ETE de produção de tintas
Resíduos de catalisadores
Borras do re-refino de óleos usados
Poeiras dos sistemas de controle de emissão de gases
Resíduos oriundos de laboratórios industriais
Pesticidas e inseticidas
Embalagens vazias de defensivos agrícolas
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
Lodos de tintas(cabine de pintura)
Resíduos de restaurante
Resíduos gerados fora do processo industrial
Resíduos de varrição não perigosos
Sucatas de metais ferrosos
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes e auxiliares)
TABELA 2 - RELAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS POR TIPO E CLASSE
TIPO DE RESÍDUO INDUSTRIAL UNIDADE CLASSE
m3/ano ou t/ano
t/ano
m3/ano ou t/ano
t/ano
m3/ano ou t/ano
t/ano
m3/ano
t/ano
t/ano
m3/ano
m3/ano ou t/ano
t/ano
m3/ano ou t/ano
m3/ano ou t/ano
m3/ano
m3/ano ou t/ano
m3/ano ou t/ano
m3/ano ou t/ano
t/ano
m3/ano ou t/ano
m3/ano ou t/ano
t/ano
m3/ano ou t/ano
m3/ano
t/ano
t/ano
t/ano
t/ano
t/ano
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
II
II
II
II
II(Continua)
METODOLOGIA 2
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
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Sucatas de metais não ferrosos
Tambores metálicos
Resíduos de papel e papelão
Bombonas plásticas
Resíduos plásticos(filmes e pequenas embalagens)
Resíduos de borrachas
Resíduos de madeira
Resíduos de materiais têxteis
Resíduos de minerais não metálicos
Cinzas de caldeira
Escórias de fundição
Escórias de aciaria
Areias de fundição
Resíduos de refratários e materiais não cerâmicos
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos (jateamento de areia)
Resíduos de ETE com material biológico não tóxico
Resíduos sólidos da ETE com substâncias não tóxicas
Resíduos pastosos com calcário (dregs-grits, gesso contaminado)
Bagaço de cana
Torta de filtro
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos, gorduras, etc.)
Resíduos de vidros
Resíduos de materiais cerâmicos
TIPO DE RESÍDUO INDUSTRIAL UNIDADE CLASSE
t/ano
t/ano ou peças/ano
t/ano
t/ano ou peças/ano
t/ano
t/ano
t/ano
t/ano
t/ano
t/ano
t/ano
t/ano
t/ano
t/ano
m3/ano ou t/ano
m3/ano ou t/ano
m3/ano ou t/ano
m3/ano ou t/ano
t/ano
t/ano
m3/ano ou t/ano
t/ano
t/ano
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
II
III
III
(Continuação)
METODOLOGIA2
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
23
3 RESULTADOS
Os resultados obtidos demonstram que a quantidade total dos resíduos gerados nos setores industri-ais inventariados é de cerca de 1.342.483 t/ano e 2.427.922 m3/ano. Observa-se, também, que den-tre os resíduos gerados, destacam-se o bagaço de cana, com 42% do total gerado, em t/ano; resíduosorgânicos de processo, que representa cerca de 29%; e, finalmente, a torta de filtro, com 20%(Tabela 3)
Quanto ao total gerado em m3/ano, destacam-se os resíduos orgânicos de processo (com ênfase aovinhoto), que representa cerca de 91%, seguido por óleos usados e resíduos sólidos compostos pormetais não tóxicos, que representam, respectivamente, cerca de 6% e 2% desse total (Tabela 4).
Bagaço de cana
Bombonas plásticas
Borras de retífica
Borras oleosas da petroquímica
Cinzas de caldeiras
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes e auxiliares)
Embalagens vazias de defensivos agrícolas
Escórias de fundição
Lodos de ETE de produção de tintas
Lodos perigosos de ETE
Óleos usados
Outros resíduos perigosos de processo(resíduos corrosivos, resinas)
Pesticidas e inseticidas
Resíduos oriundos de laboratórios industriais
Resíduos de ambulatório
Resíduos de borrachas
Resíduos de catalisadores
Resíduos de madeira
Resíduos de materiais têxteis
TABELA 3 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPO E QUANTIDADE (t/ano)
568.021,08
13,60
5,00
26,00
38.214,70
579,89
5,04
1.368,66
64,30
105,60
2.238,81
8,68
1,44
3,00
15,33
320,64
18,00
1.204,56
924,12
42,311
0,001
0,000
0,002
2,847
0,043
0,000
0,102
0,005
0,008
0,167
0,001
0,000
0,000
0,001
0,024
0,001
0,090
0,069
%TIPO DE RESÍDUO QUANTIDADE(t/ano)
(Continua)
RESULTADOS 3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
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24
Resíduos de minerais não metálicos
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de refratários e materiais não cerâmicos
Resíduos de restaurante
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos, gorduras, etc.)
Resíduos pastosos com calcário (dregs-grits, gesso contaminado)
Resíduos perigosos de varrição
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxico (jateamento de areia)
Resíduos sólidos de ETE com substâncias não tóxicas
Resíduos têxteis de manutenção contaminados(buchas, panos)
Sais de tratamento térmico
Solventes contaminados
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
Tambores metálicos
Torta de filtro
TOTAL
720,00
3.932,73
563,10
823,86
10,00
2.542,04
4.070,79
394.736,55
10.800,00
12,00
1.990,34
4.327,20
4.686,03
26,28
1,10
10.081,10
19.163,41
1.455,46
201,00
269.201,64
1.342.483,08
0,054
0,293
0,042
0,061
0,001
0,189
0,303
29,403
0,804
0,001
0,148
0,322
0,349
0,002
0,000
0,751
1,427
0,108
0,015
20,053
100,000
%TIPO DE RESÍDUO QUANTIDADE(t/ano)
(Continuação)
RESULTADOS3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
25
Em função da sazonalidade das atividades do setor sucroalcooleiro, cujo período de safra correspondea seis (6) meses, deve-se considerar a avaliação dos resultados sem a contribuição dos resíduos gera-dos por esse setor, sob pena de comprometimento da representatividade dos demais resíduos.Assim, é apresentada nas Tabelas 5 e 6 a distribuição da geração total dos resíduos sólidos industriaispor tipo de resíduo, respectivamente em t/ano e m3/ano, excluída a participação do setor sucroalcooleiro.
Pode-se observar um acréscimo na geração de resíduos orgânicos de processo, que passa de 29%para 51% do total. Essa diferença deve-se à exclusão do bagaço de cana e à contribuição dos demaisresíduos orgânicos de processo. Os resíduos com geração mais representativa passam a ser a tortade filtro, com aumento de 20% para 35% do total, e a cinza de caldeira, com cerca de 3% para 5%de incremento (Tabela 5).
Adotando-se o mesmo critério para a geração em m3/ano, observa-se, com a exclusão da geração dovinhoto, uma mudança mais significativa nos dados, com os seguintes aumentos: de 6% para 69%, nageração de óleos usados; de 2% para 22%, nos resíduos sólidos com metais não tóxicos; e, ossolventes contaminados, que não foram representativos na primeira avaliação, correspondem, agora,a 7% do total gerado em m3/ano (Tabela 6).
RESULTADOS
0,021
6,203
0,034
0,000
0,079
0,000
0,001
0,080
90,980
1,977
0,626
100,000
Borras do re-refino de óleos usados
Óleos usados
Resíduos de ETE com material biológico não tóxico
Resíduos de madeira
Resíduos de restaurante
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos gerados fora do processo industrial
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos, gorduras, etc.)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxico (jateamento de areia)
Solventes contaminados
TOTAL
500,00
150.601,55
818,00
6,00
1.920,00
2,88
15,00
1.932,55
2.208.926,00
48.000,00
15.200,00
2.427.921,99
TABELA 4 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS PORTIPO E QUANTIDDE (m3/ano)
%TIPO DE RESÍDUO QUANTIDADE(m3/ano)
3
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26
RESULTADOS
Bombonas plásticas
Borras de retífica
Borras oleosas da petroquímica
Cinzas de caldeiras
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes e auxiliares)
Embalagens vazias de defensivos agrícolas
Escórias de fundição
Lodos de ETE de produção de tintas
Lodos perigosos de ETE
Óleos usados
Outros resíduos perigosos de processo (resíduos corrosivos, resinas)
Pesticidas e inseticidas
Resíduos oriundos de laboratórios industriais
Resíduos de ambulatório
Resíduos de borrachas
Resíduos de catalisadores
Resíduos de madeira
Resíduos de materiais têxteis
Resíduos de minerais não metálicos
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de refratários e materiais não cerâmicos
Resíduos de restaurante
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos, gorduras, etc.)
Resíduos pastosos com calcário (dregs-grits, gesso contaminado)
TABELA 5 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS POR TIPOEQUANTIDADE (t/ano), EXCLUÍDO O BAGAÇO DE CANA
TIPO DE RESÍDUO
13,60
5,00
26,00
38.214,70
579,89
5,04
1.368,66
64,30
105,60
2.238,81
8,68
1,44
3,00
15,33
320,64
18,00
1.204,56
924,12
720,00
3.932,73
563,10
823,86
10,00
2.542,04
4.070,79
394.736,55
10.800,00
QUANTIDADE(t/ano)
0,002
0,001
0,003
4,934
0,075
0,001
0,177
0,008
0,014
0,289
0,001
0,000
0,000
0,002
0,041
0,002
0,156
0,119
0,093
0,508
0,073
0,106
0,001
0,328
0,526
50,969
1,395
%
(Continua)
3
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27
TABELA 6 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS POR TIPO EQUANTIDADE (m3/ano), EXCLUÍDO O VINHOTO
Borras do re-refino de óleos usados
Óleos usados
Resíduos de ETE com material biológico não tóxico
Resíduos de madeira
Resíduos de restaurante
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos gerados fora do processo industrial
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos (jateamento de areia)
Solventes contaminados
TOTAL
TIPO DE RESÍDUO
500,00
150.601,55
818,00
6,00
1.920,00
2,88
15,00
1.932,55
48.000,00
15.200,00
218.995,99
QUANTIDADE(m3/ano)
0,228
68,769
0,374
0,003
0,877
0,001
0,007
0,882
21,918
6,941
100,000
%
RESULTADOS
0,002
0,257
0,559
0,605
0,003
0,000
1,302
2,474
0,188
0,026
34,760
100,000
Resíduos perigosos de varrição
Resíduos plásticos(filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos (jateamento de areia)
Resíduos sólidos de ETE com substâncias não tóxicas
Resíduos têxteis de manutenção contaminados(buchas, panos)
Sais de tratamento térmico
Solventes contaminados
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
Tambores metálicos
Torta de filtro
TOTAL
12,00
1.990,34
4.327,20
4.686,03
26,28
1,10
10.081,10
19.163,41
1.455,46
201,00
269.201,64
774.462,00
TIPO DE RESÍDUO QUANTIDADE(t/ano)
%
(Continuação)
3
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28
Os resultados obtidos demonstram que da quantidade total dos resíduos gerados por classe nossetores industriais inventariados - cerca de 1.342.483 t/ano e 2.427.922 m3/ano, observa-se, tam-bém, uma maior geração de resíduos classe II, nesse caso correspondendo respectivamente, em t/anoe m3/ano, a cerca de 99% e 93% sobre o total de resíduos gerados, conforme apresentado na Tabela7 e Gráficos 1 e 2.
TABELA 7- DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR CLASSE E QUANTIDADE (t/ano e m3/ano)
I
II
III
TOTAL
12.621,68
1.325.790,61
4.070,79
1.342.483,08
0,9
98,8
0,3
100,0
166.304,43
2.261.617,55
0
2.427.922,00
6,85
93,15
0
100,000
CLASSE QUANTIDADE(t/ano)
% QUANTIDADE(m3/ano)
%
GRÁFICO 1 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais por Classe (t/ano)
RESULTADOS
GRÁFICO 2 - Distribuição da Geração Total dos Resíduos Sólidos Industriais por Classe (m3/ano)
3
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29
Os resultados obtidos demonstram, ainda, que a quantidade total dos resíduos gerados por classe nossetores industriais inventariados, excluído o setor sucroalcooleiro, é de cerca de 505.260,36 t/ano e218.995,99 m3/ano. Observa-se, também, que há maior geração de resíduos classe II e I, respectiva-mente (em t/ano e m3/ano) 97% e 76% - aproximados - sobre o total de resíduos gerados (Tabela 8e Gráficos 3 e 4).
TABELA 8 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUS-TRIAIS POR CLASSE, EXCLUÍDOS O BAGAÇO DE CANA, A TORTA DE FILTROE O VINHOTO (t/ano e m3/ano)
RESULTADOS
GRÁFICO 3 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais por Classe, Excluídos oBagaço de Cana e a Torta de Filtro (t/ano)
GRÁFICO 4 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais por Classe,Excluído o Vinhoto (m3/ano)
CLASSE QUANTIDADE(t/ano)
% QUANTIDADE(m3/ano)
%
I
II
III
TOTAL
12.621,68
488.567,89
4.070,79
505.260,36
2,498
96,696
0,806
100,000
166.304,43
52.691,55
0,00
218.995,99
75,939
24,061
0,00
100,000
3
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30
Os dados levantados, quanto a distribuição da geração total do tipo de resíduo por classe, em t/ano,demonstram que na classe I destacam-se os solventes contaminados e óleos usados, respectivamentecom cerca de 80% e 18% do total gerado, conforme Tabela 9. Para os resíduos classe II, evidenciam-se o bagaço de cana, resíduos orgânicos de processo e torta de filtro, respectivamente com cerca de43%, 30% e 20% do total gerado, conforme Tabela 10. O principal resíduo sólido classe III inventariadoé o resíduo de vidro, com 4070,79 t/ano, conforme Tabela 11.
RESULTADOS
TABELA 9 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE I (t/ano)
Borras de retífica
Borras oleosas da petroquímica
Embalagens vazias de defensivos agrícolas
Lodos de ETE de produção de tintas
Lodos perigosos de ETE
Óleos usados
Outros resíduos perigosos de processo (resíduos corrosivos, resinas)
Pesticidas e inseticidas
Resíduos oriundos de laboratórios industriais
Resíduos de ambulatório
Resíduos de catalisadores
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
Resíduos perigosos de varrição
Resíduos têxteis de manutenção contaminados(buchas, panos)
Sais de tratamento térmico
Solventes contaminados
TOTAL
TIPO DE RESÍDUO
5,00
26,00
5,04
64,30
105,60
2.238,81
8,68
1,44
3,00
15,33
18,00
10,00
12,00
26,28
1,10
10.081,10
12.621,68
0,040
0,206
0,040
0,509
0,837
17,738
0,069
0,011
0,024
0,121
0,143
0,079
0,095
0,208
0,009
79,871
100,000
QUANTIDADE(t/ano)
%
3
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31
TABELA 10 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE II(t/ano)
Bagaço de cana
Bombonas plásticas
Cinzas de caldeiras
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes e auxiliares)
Escórias de fundição
Resíduos de borrachas
Resíduos de madeira
Resíduos de materiais têxteis
Resíduos de minerais não metálicos
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de refratários e materiais não cerâmicos
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos, gorduras, etc.)
Resíduos pastosos com calcário (dregs-grits, gesso contaminado)
Resíduos plásticos(filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos (jateamento de areia)
Resíduos sólidos de ETE com substâncias não tóxicas
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
Tambores metálicos
Torta de filtro
TOTAL
TIPO DE RESÍDUO
568.021,08
13,60
38.214,70
579,89
1.368,66
320,64
1.204,56
924,12
720,00
3.932,73
563,10
823,86
2.542,04
394.736,55
10.800,00
1.990,34
4.327,20
4.686,03
19.163,41
1.455,46
201,00
269.201,64
1.325.790,61
42,844
0,001
2,882
0,044
0,103
0,024
0,091
0,070
0,054
0,297
0,042
0,062
0,192
29,774
0,815
0,150
0,326
0,353
1,445
0,110
0,015
20,305
100,000
%QUANTIDADE(t/ano)
RESULTADOS 3
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32
Os dados obtidos quanto a distribuição da geração do tipo de resíduo por classe, em m3/ano, demons-tram que na classe I destacam-se os resíduos de óleos usados e solventes contaminados, com cerca de90% e 9% do total gerado respectivamente, conforme Tabela 12. Para os resíduos classe II, desta-cam-se o vinhoto e os resíduos compostos por metais não tóxicos, respectivamente com cerca de98% e 2% do total gerado, conforme Tabela 13.
TABELA 11 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE III(t/ano)
TABELA 12 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE I(m3/ano)
Resíduos de vidros
TOTAL
TIPO DE RESÍDUO
4.070,79
4.070,79
QUANTIDADE(t/ano)
100
100
%
Borras do re-refino de óleos usados
Óleos usados
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
Solventes contaminados
TOTAL
TIPO DE RESÍDUO
500,00
150.601,55
2,88
15.200,00
166.304,43
QUANTIDADE(m3/ano)
0,301
90,558
0,002
9,140
100,000
%
TABELA 13 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE II(m3/ano)
RESULTADOS
Resíduos de ETE com material biológico não tóxico
Resíduos de madeira
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos gerados fora do processo industrial
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos, gorduras, etc.)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos (jateamento de areia)
TOTAL
TIPO DE RESÍDUO
818,00
6,00
1.920,00
15,00
1.932,55
2.208.926,00
48.000,00
2.261.617,55
QUANTIDADE(m3/ano)
0,04
0,00
0,08
0,00
0,09
97,67
2,12
100,000
%
3
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INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
33
Os resultados dos dados de distribuição da geração total de resíduos industriais por tipologia de-monstram que o setor sucroalcooleiro, seguido do metalúrgico, são os maiores geradores de resídu-os, respectivamente com 92% e 2,3% do total gerado em t/ano, conforme Tabela 14 e Gráfico 5.
TABELA 14 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPOLOGIA (t/ano)
INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES
INDÚSTRIA METALÚRGICA
INDÚSTRIA PAPEL E PAPELÃO
INDÚSTRIA QUÍMICA
INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA
INDÚSTRIA TÊXTIL
TOTAL
TIPOLOGIA
24.197,40
31.073,25
28.334,78
18.374,94
1.237.167,53
3.335,18
1.342.483,08
QUANTIDADE(t/ano)
1,802
2,315
2,111
1,369
92,155
0,248
100,000
%
GRÁFICO 5 - Distribuição da Geração Total dos Resíduos Sólidos Industriais Por Tipologia (t/ano)
Quanto aos resultados dos dados de distribuição da geração total de resíduos industriais por tipologiaem m3/ano, a tendência manteve-se nos setores sucroalcooleiro e metalúrgico, como os maioresgeradores de resíduos, respectivamente com 91% e 7% do total gerado em m3/ano, conforme Tabe-la 15 e Gráfico 6.
RESULTADOS 3
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34
TABELA 15 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPOLOGIA (m3/ano)
Indústria de produtos alimentares
Indústria metalúrgica
Indústria papel e papelão
Indústria química
Indústria sucroalcooleira
Indústria têxtil
TOTAL
TIPOLOGIA
10.512,18
180.018,40
3.847,20
31.516,61
2.200.327,00
1.700,60
2.427.921,99
QUANTIDADE(t/ano)
0,433
7,415
0,158
1,298
90,626
0,070
100,000
%
GRÁFICO 6 - Distribuição da Geração Total dos Resíduos Sólidos Industriais Por Tipologia (m3/ano)
Quando se exclui o setor sucroalcooleiro, observa-se que há uma melhor distribuição dos dados degeração total de resíduos sólidos por tipologia em t/ano, destacando-se, então, os setores metalúrgico,papel e papelão e produtos alimentares, respectivamente com 30%, 27% e 23% do total gerado,conforme Tabela 16 e Gráfico 7. Quanto aos dados em m3/ano, os setores mais representativos são ometalúrgico, o químico e o de produtos alimentares, respectivamente com cerca de 79%, 14% e 5%do total gerado, conforme Tabela 17 e Gráfico 8.
RESULTADOS3
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INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
35
TABELA 16 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS PORTIPOLOGIA, EXCLUÍDO O SETOR SUCROALCOOLEIRO (t/ano)
GRÁFICO 7 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais Por Tipologia Excluído o Setor Sucroalcooleiro (t/ano)
TABELA 17 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS PORTIPOLOGIA, EXCLUÍDO O SETOR SUCROALCOOLEIRO (m3/ano)
Indústria de produtos alimentares
Indústria metalúrgica
Indústria papel e papelão
Indústria química
Indústria têxtil
TOTAL
TIPOLOGIA
10.512,18
180.018,40
3.847,20
31.516,61
1.700,60
227.594,99
QUANTIDADE(m3/ano)
4,619
79,096
1,690
13,848
0,747
100,000
%
RESULTADOS
Indústria de produtos alimentares
Indústria metalúrgica
Indústria papel e papelão
Indústria química
Indústria têxtil
TOTAL
TIPOLOGIA
24.197,40
31.073,25
28.334,78
18.374,94
3.335,18
105.315,55
QUANTIDADE(t/ano)
22,976
29,505
26,905
17,448
3,167
100,000
%
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
36
GRÁFICO 8 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais Por Tipologia, Excluído o Setor Sucroalcooleiro (m3/ano)
Os dados de geração dos tipos de resíduos por tipologia em t/ano, apresentados na Tabela 18, de-monstram que nos setores de produtos alimentares e têxtil, a maior geração é de resíduos orgânicosde processo, com 67% e 38% do total gerado, respectivamente. Para a tipologia metalúrgica, a maiorgeração é de sucatas de metais ferrosos, que representam cerca de 57%. No caso da tipologia quími-ca, os solventes contaminados representam cerca de 54% do total gerado. No setor sucroalcooleiro,destaca-se o bagaço de cana, com 46%, enquanto na tipologia papel e papelão as cinzas de caldeirasobressaem-se com 58% do total gerado.
Para os dados de geração apresentados (em m3/ano) na Tabela 19, os óleos usados aparecem como oresíduo de maior geração para as tipologias papel e papelão, química, metalúrgica e têxtil, respectiva-mente com 99,8%, 98%, 64% e 56% do total gerado. Nas tipologias sucroalcooleira e produtosalimentares, os resíduos orgânicos de processo representam cerca de 99,9% e 82% do total gerado.
RESULTADOS3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
37
Bombonas plásticas
Borras de retífica
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes eauxiliares)
Escórias de fundição
Lodos perigosos de ETE
Óleos usados
Outros resíduos perigosos de processo (resíduoscorrosivos, resinas)
Resíduos de ambulatório
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de refratários e materiais não cerâmicos
Resíduos de restaurante
TABELA 18 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPOLOGIA (t/ano)
%TIPOLOGIA QUANTIDADE(t/ano)
TIPO DE RESÍDUO
Indústriadeprodutosalimentares
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes eauxiliares)
Lodos perigosos de ETE
Óleos usados
Resíduos de ambulatório
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Sucatas de metais ferrosos
TOTAL
395,00
75,00
1.200,00
4,32
73,36
645,93
124,78
578,53
3.976,02
16.328,60
756,14
39,72
24.197,40
1,632
0,310
4,959
0,018
0,303
2,669
0,516
2,391
16,432
67,481
3,125
0,164
100,000
Indústriametalúrgica
3,60
5,00
1,30
1.368,30
30,60
300,00
7,00
2,08
607,20
546,30
563,10
271,62
0,012
0,016
0,004
4,403
0,098
0,965
0,023
0,007
1,954
1,758
1,812
0,874
RESULTADOS
(Continua)
3
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INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
38
RESULTADOS
TIPOLOGIA TIPO DE RESÍDUO %QUANTIDADE(t/ano)
58,232
0,442
0,001
0,064
2,522
0,024
0,010
38,116
0,537
0,002
0,027
0,023
100,000
16.500,00
125,36
0,36
18,00
714,72
6,70
2,76
10.800,00
152,20
0,48
7,60
6,60
28.334,78
Cinzas de caldeiras
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes eauxiliares)
Resíduos de ambulatório
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos pastosos com calcário (dregs-grits, gessocontaminado)
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos têxteis de manutenção contaminados (buchas,panos)
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
TOTAL
Indústriametalúrgica
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos(jateamento de areia)
Resíduos sólidos de ETE com substâncias não tóxicas
Resíduos têxteis de manutenção contaminados (buchas,panos)
Sais de tratamento térmico
Solventes contaminados
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
Tambores metálicos
TOTAL
271,60
16,80
238,60
4.327,20
4.652,43
23,24
1,10
75,10
17.706,80
45,28
9,00
31.073,25
0,874
0,054
0,768
13,926
14,972
0,075
0,004
0,242
56,984
0,146
0,029
100,000
Indústriapapel epapelão
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
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39
Bombonas plásticas
Borras oleosas da petroquímica
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes eauxiliares)
Escórias de fundição
Lodos de ETE de produção de tintas
Óleos usados
Outros resíduos perigosos de processo (resíduoscorrosivos, resinas)
Pesticidas e inseticidas
Resíduo oriundos de laboratórios industriais
Resíduos de ambulatório
Resíduos de borrachas
Resíduos de catalisadores
Resíduos de madeira
Resíduos de materiais têxteis
Resíduos de minerais não metálicos
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Resíduos perigosos de varrição
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos de ETE com substâncias não tóxicas
Resíduos têxteis de manutenção contaminados (buchas,panos)
Solventes contaminados
Sucatas de metais ferrosos
Indústriaquímica
TIPOLOGIA TIPO DE RESÍDUO %QUANTIDADE(t/ano)
10,00
26,00
58,23
0,36
64,30
16,50
1,68
1,44
3,00
4,24
292,80
18,00
494,00
0,12
720,00
1.612,78
166,52
10,00
458,90
77,97
10,87
12,00
765,20
33,60
0,04
10.006,00
605,03
0,054
0,141
0,317
0,002
0,350
0,090
0,009
0,008
0,016
0,023
1,593
0,098
2,688
0,001
3,918
8,777
0,906
0,054
2,497
0,424
0,059
0,065
4,164
0,183
0,000
54,455
3,293
RESULTADOS
(Continuação)
3
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INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
40
RESULTADOS
Bagaço de cana
Cinzas de caldeiras
Embalagens vazias de defensivos agrícolas
Óleos usados
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Sucatas de metais ferrosos
Torta de filtro
TOTAL
TIPOLOGIA TIPO DE RESÍDUO %QUANTIDADE(t/ano)
Sucatas de metais não ferrosos
Tambores metálicos
Torta de filtro
TOTAL
1.393,00
192,00
1.320,36
18.374,94
7,581
1,045
7,186
100,000
Indústriaquímica
Indústriasucro-alcooleira
568.021,08
21.714,70
5,04
722,31
1,00
1.171,00
377.125,00
589,00
267.818,40
1.237.167,53
45,913
1,755
0,000
0,058
0,000
0,095
30,483
0,048
21,648
100,000
Indústriatêxtil
Resíduos de ambulatório
Resíduos de borrachas
Resíduos de madeira
Resíduos de materiais têxteis
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos têxteis de manutenção contaminados (buchas,panos)
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
Torta de filtro
TOTAL
4,33
27,84
12,00
924,00
413,00
253,24
59,25
1.272,08
78,20
2,52
215,26
10,58
62,88
3.335,18
0,130
0,835
0,360
27,705
12,383
7,593
1,777
38,141
2,345
0,076
6,454
0,317
1,885
100,000
(Continuação)
3
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41
TABELA 19 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR TIPOLOGIA (m3/ano)
Óleos usados
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
TOTAL
Borras do re-refino de óleos usadosÓleos usadosResíduos de ETE com material biológico não tóxicoResíduos de madeiraResíduos de varrição não perigosos
Resíduos gerados fora do processo industrialTOTAL
Óleos usadosResíduos gerados fora do processo industrial
TOTAL
Óleos usados
Resíduos de restauranteResíduos de tintas, pigmentos e corantesResíduos gerados fora do processo industrialResíduos sólidos compostos por metais não tóxicos(jateamento de areia)Solventes contaminados
TOTAL
Óleos usadosResíduos gerados fora do processo industrialResíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
TOTAL
%TIPOLOGIA TIPO DE RESÍDUO QUANTIDADE(m3/ano)
Indústriadeprodutosalimentares
120,181.752,008.640,00
10.512,18
1,14316,66682,190
100,000
Indústriametalúrgica
114.870,32
1.920,002,88
25,2048.000,00
15.200,00180.018,40
Indústriapapel epapelão
63,810
1,0670,0020,01426,664
8,444100,000
3.840,007,20
3.847,20
99,8130,187100,000
Indústriaquímica
500,0030.769,45
192,006,00
15,00
34,1531.516,60
1,58697,6290,6090,0190,048
0,108100,000
Indústria 41,00
2.200.286,00
2.200.327,00
0,002
9 9 , 9 9 8
100,000
Indústriatêxtil
Óleos usadosResíduos de ETE com material biológico não tóxicoResíduos gerados fora do processo industrial
TOTAL
960,60626,00114,00
1.700,60
56,48636,8116,704
100,000
RESULTADOS 3
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42
Na Tabela 20, observa-se que os municípios com maior geração de resíduos sólidos industriais, em t/ano, são Goiana e Timbaúba, respectivamente com 61% e 21% do total gerado, enquanto que, emm3/ano, destacam-se os municípios de Camutanga e Timbaúba, com cerca de 82% e 8% do totalgerado, conforme Tabela 21.
TABELA 20 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOSRESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS POR MUNICÍPIO (t/ano)
Abreu e Lima
Cabo de Santo Agostinho
Camaragibe
Camutanga
Caruaru
Ferreiros
Goiana
Igarassu
Ipojuca
Itapissuma
Jaboatão dos Guararapes
Macaparana
Olinda
Paulista
Recife
São Lourenço da Mata
Timbaúba
Vicência
Vitória de Santo Antão
TOTAL
706,50
33.996,41
573,64
47.614,31
527,15
18,94
820.513,20
2.913,51
11.694,49
7.812,90
30.017,42
125,00
37,27
2.113,42
20.583,65
292,06
285.200,00
77.673,70
69,50
1.342.483,08
0,053
2,532
0,043
3,547
0,039
0,001
61,119
0,217
0,871
0,582
2,236
0,009
0,003
0,157
1,533
0,022
21,244
5,786
0,005
100,000
MUNICÍPIO QUANTIDADE(t/ano)
%
RESULTADOS3
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43
TABELA 21 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOSRESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR MUNICÍPIO (m3/ano)
RESULTADOS
MUNICÍPIO QUANTIDADE(m3/ano)
%
Abreu e Lima
Cabo de Santo Agostinho
Camaragibe
Camutanga
Caruaru
Goiana
Igarassu
Ipojuca
Jaboatão dos Guararapes
Olinda
Paulista
Recife
Timbaúba
Vicência
Vitória de Santo Antão
TOTAL
2.165,76
48.791,00
960,00
2.000.000,00
0,86
199,00
215,20
24.536,60
4.390,65
0,05
114,00
146.532,74
200.010,00
6,00
0,12
2.427.921,99
0,09
2,01
0,04
82,37
0,00
0,01
0,01
1,01
0,18
0,00
0,00
6,04
8,24
0,00
0,00
100,000
3
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44
Analisando os dados dos tipos de resíduos sólidos industriais por município, apresentados nas Tabelas 22e 23, observa-se que há uma tendência, na grande maioria dos municípios, da geração acompanhar atipologia predominante em cada um deles. Nos municípios de Vicência e Timbaúba, nos quais predominao setor sucroalcooleiro, prevalece o bagaço de cana, respectivamente com 88% e 86%, em t/ano.
RESULTADOS
TABELA 22 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS TIPOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOSINDUSTRIAIS POR MUNICÍPIO (t/ano)
Abreu eLima
MUNICÍPIO
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Resíduos plásticos(filmes e pequenas embalagens)
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
TOTAL
TIPO DE RESIDUO
100,00
434,20
44,10
10,00
69,60
47,60
1,00
706,50
QUANTIDADE(t/ano)
14,154
61,458
6,242
1,415
9,851
6,737
0,142
100,000
%
Cabo deSantoAgostinho
Bagaço de cana
Borras oleosas da petroquímica
Cinzas de caldeiras
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes eauxiliares)
Embalagens vazias de defensivos agrícolas
Lodos perigosos de ETE
Óleos usados
Resíduos oriundos de laboratórios industriais
Resíduos de ambulatório
Resíduos de borrachas
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
4,08
2,00
3.100,00
395,00
3,84
75,00
1.756,50
3,00
0,01
232,80
126,00
357,98
9,20
113,20
3.979,00
0,012
0,006
9,119
1,162
0,011
0,221
5,167
0,009
0,000
0,685
0,371
1,053
0,027
0,333
11,704(Continua)
3
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45
RESULTADOS
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO QUANTIDADE(t/ano)
%
Cabo deSantoAgostinho
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Resíduos perigosos de varrição
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos(jateamento de areia)
Solventes contaminados
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
Tambores metálicos
Torta de filtro
TOTAL
18.325,00
12,00
603,00
120,00
6,00
4.548,40
6,00
36,00
182,40
33.996,41
53,903
0,035
1,774
0,353
0,018
13,379
0,018
0,106
0,537
100,000
Camaragibe Resíduos de ambulatório
Resíduos de restaurante
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Sucatas de metais ferrosos
TOTAL
0,72
1,80
556,00
15,12
573,64
0,126
0,314
96,925
2,636
100,000
Camutanga Bagaço de cana
Cinzas de caldeiras
Óleos usados
Torta de filtro
TOTAL
2.826,00
10.582,00
20,31
34.186,00
47.614,31
5,935
22,224
0,043
71,798
100,000
Caruaru Resíduos de ambulatório
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
1,80
24,00
21,14
13,60
84,20
12,24
255,60
0,341
4,553
4,010
2,580
15,973
2,322
48,487
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
46
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO QUANTIDADE(t/ano)
%
Caruaru Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos têxteis de manutenção contaminados (buchas,panos)
Sucatas de metais ferrosos
TOTAL
9,13
1,64
103,80
527,15
1,732
0,311
19,691
100,000
Ferreiros Resíduos de borrachas
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
TOTAL
16,20
0,90
0,04
1,80
18,94
85,533
4,752
0,211
9,504
100,000
Goiana Bagaço de cana
Cinzas de caldeiras
Embalagens vazias de defensivos agrícolas
Óleos usados
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Sucatas de metais ferrosos
Torta de filtro
TOTAL
250.000,00
30,00
1,20
162,00
1,00
1.080,00
375.000,00
239,00
194.000,00
820.513,20
30,469
0,004
0,000
0,020
0,000
0,132
45,703
0,029
23,644
100,000
Igarassu Bombonas plásticas
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes eauxiliares)
Resíduos de ambulatório
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos de ETE com substâncias não tóxicas
3,60
0,30
0,03
60,00
24,20
11,48
9,00
78,60
12,00
0,124
0,010
0,001
2,059
0,831
0,394
0,309
2,698
0,412
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
47
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO QUANTIDADE(t/ano)
%
Igarassu Resíduos têxteis de manutenção contaminados (buchas,panos)
Sucatas de metais ferrosos
Tambores metálicos
Torta de filtro
TOTAL
2,40
2.402,90
9,00
300,00
2.913,51
0,082
82,474
0,309
10,297
100,000
Ipojuca Borras de retífica
Borras oleosas da petroquímica
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes eauxiliares)
Outros resíduos perigosos de processo (resíduoscorrosivos, resinas)
Resíduos de ambulatório
Resíduos de catalisadores
Resíduos de minerais não metálicos
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Solventes contaminados
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
Tambores metálicos
TOTAL
5,00
24,00
1,00
3,60
0,27
18,00
720,00
144,48
63,27
126,05
60,00
4,80
10.000,00
367,02
1,00
156,00
11.694,49
0,043
0,205
0,009
0,031
0,002
0,154
6,157
1,235
0,541
1,078
0,513
0,041
85,510
3,138
0,009
1,334
100,000
Itapissuma Escórias de fundição
Lodos perigosos de ETE
Óleos usados
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de refratários e materiais não cerâmicos
1.350,30
30,60
300,00
263,80
151,70
263,10
17,283
0,392
3,840
3,376
1,942
3,368
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
48
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO %
Itapissuma
JaboatãodosGuararapes
Cinzas de caldeiras
Lodos de ETE de produção de tintas
Outros resíduos perigosos de processo (resíduoscorrosivos, resinas)
Resíduos de ambulatório
Resíduos de borrachas
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Resíduos pastosos com calcário (dregs-grits, gessocontaminado)
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos(jateamento de areia)
Resíduos sólidos de ETE com substâncias não tóxicas
Resíduos têxteis de manutenção contaminados (buchas,panos)
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
Torta de filtro
TOTAL
16.500,00
64,30
3,40
2,66
71,64
43,20
316,84
86,43
10,00
247,40
1,19
14,40
10.800,00
121,08
7,20
2,43
0,04
604,87
37,46
1.082,88
30.017,42
54,968
0,214
0,011
0,009
0,239
0,144
1,056
0,288
0,033
0,824
0,004
0,048
35,979
0,403
0,024
0,008
0,000
2,015
0,125
3,608
100,000
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos de ETE com substâncias não tóxicas
Sais de tratamento térmico
Solventes contaminados
Sucatas de metais ferrosos
TOTAL
5,50
106,20
62,00
4.634,40
1,10
75,10
569,10
7.812,90
0,070
1,359
0,794
59,317
0,014
0,961
7,284
100,000
RESULTADOS
QUANTIDADE(t/ano)
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
49
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO QUANTIDADE(t/ano)
%
Macaparana Macaparana Resíduos orgânicos de processos (vinhoto,sebos, gorduras, etc.)
TOTAL
125,00
125,00
100,000
100,000
Olinda Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes eauxiliares)
Escórias de fundição
Pesticidas e inseticidas
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
TOTAL
0,23
0,36
1,44
20,16
12,96
1,20
0,87
0,06
37,28
0,617
0,966
3,863
54,077
34,764
3,219
2,334
0,161
100,000
Paulista Resíduos de materiais têxteis
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos têxteis de manutenção contaminados (buchas,panos)
Sucata de metais ferrosos
TOTAL
924,12
335,00
216,00
449,68
60,10
2,52
126,00
2.113,42
43,726
15,851
10,220
21,277
2,844
0,119
5,962
100,000
Recife Bombonas plásticas
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes eauxiliares)
Escórias de fundição
Outros resíduos perigosos de processo (resíduoscorrosivos, resinas)
Resíduos de ambulatório
Resíduos de madeira
10,00
183,36
18,00
1,68
9,83
587,20
0,049
0,891
0,087
0,008
0,048
2,853
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
50
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO QUANTIDADE(t/ano)
%
Recife Resíduos de papel e papelão
Resíduos de refratários e materiais não cerâmicos
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos de vidros
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos(jateamento de areia)
Resíduos sólidos de ETE com substâncias não tóxicas
Resíduos têxteis de manutenção contaminados (buchas,panos)
Sucatas de metais ferrosos
Sucatas de metais não ferrosos
Torta de filtro
TOTAL
2.062,13
300,00
386,38
482,19
18,36
973,78
4.200,00
37,20
19,68
9.883,50
1.410,00
0,36
20.583,65
10,018
1,457
1,877
2,343
0,089
4,731
20,405
0,181
0,096
48,016
6,850
0,002
100,000
SãoLourençoda Mata
Resíduos de madeira
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de restaurante
Resíduos de varrição não perigosos
Sucatas de metais ferrosos
TOTAL
0,36
55,00
16,20
196,50
24,00
292,06
0,123
18,832
5,547
67,281
8,217
100,000
Timbaúba Bagaço de cana
Cinzas de caldeiras
Sucatas de metais ferrosos
Torta de filtro
TOTAL
247.000,00
8.000,00
200,00
30.000,00
285.200,00
86,606
2,805
0,070
10,519
100,000
Vicência Bagaço de cana
Cinzas de caldeiras
Sucatas de metais ferrosos
Torta de filtro
TOTAL
68.191,00
2,70
30,00
9.450,00
87,792
0,003
0,039
12,166
100,000
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
51
RESULTADOS
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO QUANTIDADE(t/ano)
%
Vitória deSantoAntão
Resíduos de papel e papelão
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos plásticos (filmes e pequenas embalagens)
Sucatas de metais ferrosos
TOTAL
9,00
50,20
8,20
2,10
69,50
12,950
72,230
11,799
3,022
100,000
(Continuação)
0,090
1,283
0,018
0,230
98,379
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
TABELA 23 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR MUNICÍPIO (m3/ano)
Camutanga
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO %
Abreu eLima
Óleos usados
Resíduos de restaurante
Resíduos de tintas, pigmentos e corantes
TOTAL
242,88
1.920,00
2,88
2.165,76
QUANTIDADE(m3/ano)
11,215
88,652
0,133
100,000
Cabo deSantoAgostinho
Óleos usados
Resíduos de ETE com material biológico não tóxico
Resíduos gerados fora do processo industrial
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Resíduos sólidos compostos por metais não tóxicos(jateamento de areia)
TOTAL
Óleos usados
TOTAL
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
TOTAL
Caruaru Óleos usados
TOTAL
44,00
626,00
9,00
112,00
48.000,00
48.791,00
960,00
960,00
2.000.000,00
2.000.000,00
0,86
0,86
Camaragibe
Caruaru
(Continua)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
52
RESULTADOS
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO %
Óleos usados
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
TOTAL
Óleos usados
Resíduos de ETE com material biológico não tóxico
Resíduos gerados fora do processo industrial
TOTAL
Borras do re-refino de óleos usados
Óleos usados
Resíduos gerados fora do processo industrial
TOTAL
Óleos usados
Resíduos gerados fora do processo industrial
Solventes contaminados
TOTAL
Resíduos gerados fora do processo industrial
TOTAL
Resíduos gerados fora do processo industrial
TOTAL
Óleos usados
Resíduos de madeira
Resíduos de varrição não perigosos
Resíduos gerados fora do processo industrial
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
Solventes contaminados
TOTAL
Óleos usados
Resíduos orgânicos de processos (vinhoto, sebos,gorduras, etc.)
TOTAL
Goiana
Igarassu
Ipojuca
JaboatãodosGuararapes
Olinda
Paulista
Recife
Timbaúba
25,00
174,00
199,00
16,00
192,00
7,20
215,20
500,00
24.000,00
36,60
24.536,60
3.206,65
384,00
800,00
4.390,65
0,05
0,05
114,00
114,00
122.090,04
6,00
15,00
1.381,70
8.640,00
14.400,00
146.532,74
10,00
200.000,00
200.010,00
12,562
87,437
100,000
7,435
89,219
3,346
100,000
2,038
97,813
0,149
100,000
73,034
8,746
18,221
3.851,447
100,0000
100,000
100,000
100,000
83,319
0,004
0,010
0,943
5,896
9,827
100,000
0,005
99,995
100,000
QUANTIDADE(m3/ano)
(Continuação)
3
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53
TABELA 24 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE I, PORMUNICÍPIO (t/ano)
RESULTADOS
MUNICÍPIO TIPO DE RESIDUO %
Óleos usados
TOTAL
Óleos usados
TOTAL
6,00
6,00
0,12
0,12
100,000
100,000
100,000
100,000
Vitória deSantoAntão
Vicência
QUANTIDADE(m3/ano)
Observa-se pela Tabela 24 e pelo Gráfico 9, que os principais geradores de resíduos sólidos industriaisperigosos, em t/ano, são os municípios de Ipojuca, Cabo e Itapissuma, respectivamente com 80%,15% e 3% do total gerado. No Mapa 3, apresenta-se a distribuição da geração dos resíduos sólidosperigosos, classe I, em t/ano, para os municípios mais críticos em termos de geração.
(Continuação)
Cabo de Santo Agostinho
Camaragibe
Camutanga
Caruaru
Goiana
Igarassu
Ipojuca
Itapissuma
Jaboatão dos Guararapes
Olinda
Paulista
Recife
TOTAL
1858,35
0,72
20,31
3,44
163,20
2,43
10050,87
406,80
80,40
1,44
2,52
31,19
12621,68
QUANTIDADE(t/ano)
14,723
0,006
0,161
0,027
1,293
0,019
79,632
3,223
0,637
0,011
0,020
0,247
100,000
%MUNICÍPIO
3
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54
GRÁFICO 9 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais Classe I, Por Município (t/ano)
TABELA 25 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE I,POR MUNICÍPIO (m3/ano)
A Tabela 25 e o Gráfico 10 mostram que os principais geradores de resíduos sólidos industriais perigo-sos, em m3/ano, são os municípios do Recife, Ipojuca e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente com82%, 15% e 2% do total gerado. No Mapa 4,observa-se a distribuição da geração dos resíduos sólidosperigosos, classe I, em m3/ano, para os municípios mais críticos em termos de geração.
RESULTADOS
MUNICÍPIO QUANTIDADE(m3/ano)
%
Abreu e Lima
Cabo de Santo Agostinho
Camaragibe
Caruaru
Goiana
Igarassu
Ipojuca
Jaboatão dos Guararapes
Recife
Timbaúba
Vicência
Vitória de Santo Antão
TOTAL
245,76
44,00
960,00
0,86
25,00
16,00
24.500,00
4.006,65
136.490,04
10,00
6,00
0,12
166.304,43
0,148
0,026
0,577
0,001
0,015
0,010
14,732
2,409
82,072
0,006
0,004
0,000
100,000
3
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55
GRÁFICO 10 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais Classe I, Por Município (m3/ano)
Os municípios que apresentam a maior geração de resíduos sólidos industriais classe II, em t/ano, sãoGoiana, Timbaúba e Vicência, respectivamente com 62%, 21% e 6% do total gerado, conformeTabela 26 e Gráfico 11. No Mapa 5, tem-se a distribuição dos resíduos sólidos industriais classe II, emt/ano, para os municípios mais críticos.
RESULTADOS
TABELA 26 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE II, PORMUNICÍPIO (t/ano)
MUNICÍPIO %
Abreu e Lima
Cabo de Santo Agostinho
Camaragibe
Camutanga
Caruaru
Ferreiros
Goiana
Igarassu
Ipojuca
Itapissuma
Jaboatão dos Guararapes
Macaparana
Olinda
Paulista
Recife
São Lourenço da Mata
706,50
28.159,06
572,92
47.594,00
511,47
18,94
820.350,00
2.911,08
1.583,62
7.406,10
29.935,83
125,00
35,83
2.110,90
20.534,10
292,06
QUANTIDADE(t/ano)
0,053
2,124
0,043
3,590
0,039
0,001
61,876
0,220
0,119
0,559
2,258
0,009
0,003
0,159
1,549
0,022
(Continua)
3
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56
GRÁFICO 11 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais Classe II, Por Município (t/ano)
Os municípios que apresentaram a maior geração de resíduos sólidos industriais em m3/ano foramCamutanga, Timbaúba e Cabo com 88%, 8% e 2% do total gerado respectivamente, conformeTabela 27 e Gráfico 12. No Mapa 6 apresentamos a distribuição dos resíduos sólidos industriais classeII, em m3/ano, para os municípios mais críticos.
RESULTADOS
MUNICÍPIO %QUANTIDADE(t/ano)
Timbaúba
Vicência
Vitória de Santo Antão
TOTAL
285.200,00
77.673,70
69,50
1.325.790,61
21,512
5,859
0,005
100,000
(Continuação)
3
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57
TABELA 27 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE II, PORMUNICÍPIO (m3/ano)
1.920,00
48.747,00
2.000.000,00
174,00
199,20
36,60
384,00
0,05
114,00
10.042,70
200.000,00
2.261.617,55
QUANTIDADE(m3/ano)
MUNICÍPIO %
Abreu e Lima
Cabo de Santo Agostinho
Camutanga
Goiana
Igarassu
Ipojuca
Jaboatão dos Guararapes
Olinda
Paulista
Recife
Timbaúba
TOTAL
0,085
2,155
88,432
0,008
0,009
0,002
0,017
0,000
0,005
0,444
8,843
100,000
GRÁFICO 12 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais Classe II, Por Município (m3/ano)
RESULTADOS 3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
58
O município do Cabo de Santo Agostinho destaca-se como o maior gerador de resíduos industriaisclasse III, com cerca de 98% do total gerado em t/ano, conforme Tabela 28 e Gráfico 13. O Mapa 7registra a distribuição dos resíduos sólidos industriais classe III, em t/ano, para os municípios maiscríticos.
Analisando-se os dados por região de desenvolvimento, observa-se que a Mata Norte é a região demaior geração de resíduos, com cerca de 91% do total gerado, em t/ano e m3/ano, conforme Tabelas29 e 30 e Gráficos 14 e 15.
TABELA 28 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE III,POR MUNICÍPIO (t/ano)
Cabo de Santo Agostinho
Caruaru
Ipojuca
Jaboatão dos Guararapes
Recife
TOTAL
QUANTIDADE(t/ano)
MUNICÍPIO %
3.979,00
12,24
60,00
1,19
18,36
4.070,79
97,745
0,301
1,474
0,029
0,451
100,000
GRÁFICO 13 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais Classe III, Por Município (t/ano)
RESULTADOS3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
59
TABELA 29 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (t/ano)
GRÁFICO 14 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais Por Região de Desenvolvimento (t/ano)
TABELA 30 - DISTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO TOTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (m3/ano)
Agreste Central
Mata Norte
Mata Sul
Metropolitana
TOTAL
REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO
0,86
2.200.215,00
0,12
227.706,01
2.427.921,99
QUANTIDADE(m3/ano)
0,000035
90,621322
0,000005
9,378638
100,00000000
%
RESULTADOS
Agreste Central
Mata Norte
Mata Sul
Metropolitana
TOTAL
REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO
527,15
1.231.145,15
69,50
110.666,28
1.342.408,08
QUANTIDADE(t/ano)
0,039
91,712
0,005
8,244
100,000
%
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
60
GRÁFICO 15 - Distribuição da Geração dos Resíduos Sólidos Industriais Por Região de Desenvolvimento (m3/ano)
Entre as principais formas de destinação final dos resíduos sólidos industriais inventariados, em t/ano,destacam-se a incorporação ao solo, o reprocessamento e reciclagem externos e a queima em caldei-ra, com cerca de 34%, 25% e 24% do total destinado, conforme Tabela 31. A fertirrigação, comcerca de 91%, surge como a principal forma de destinação final, seguida pelo reprocessamento ereciclagem externos e pelo lixão municipal, respectivamente com cerca de 6% e 2% do total destina-do em m3/ano, conforme Tabela 32.
RESULTADOS
2,106
0,002
0,017
12,461
0,002
0,000
33,834
0,305
0,002
0,007
0,503
0,003
0,000
23,954
0,944
28.278,00
24,12
228,17
167.286,48
32,55
0,03
454.219,20
4.099,78
30,00
96,00
6.753,65
40,50
6,24
321.572,23
12.671,38
TABELA 31 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS(t/ano)
Aterro industrial próprio
Aterro municipal controlado
Desmanche termoquímico
Fertirrigação/�landfarming�
Incinerador
Incinerador de câmara
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Lixão municipal terceiros
Lixão particular
Outras disposições
Outros tratamentos
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Ração animal
DESTINO FINAL QUANTIDADE(t/ano)
%
(Continua)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
61
Os dados demonstraram que a principal forma de destinação final dos resíduos classe I é oreprocessamento e reciclagem externos, respectivamente com cerca de 89,7% (em t/ano) e 83,5%(em m3/ano) do total destinado. Dentre as demais alternativas adotadas pelas indústrias, são declara-das a queima em caldeira, o reprocessamento e reciclagem internos e a disposição em lixão municipal,conforme Tabelas 33 e 34.
Observa-se que a destinação final mais freqüente dos resíduos classe II é a fertirrigação (cerca de97,6% em m3/ano), seguida da incorporação ao solo (34,25% em t/ano), do reprocessamento ereciclagem externos e da queima em caldeira, representados em sua maioria pelos resíduos orgânicosde processos gerados pelo setor sucroalcooleiro. Quanto aos demais setores, o reprocessamento e
TABELA 32 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS(m3/ano)
DESTINO FINAL QUANTIDADE(m3/ano)
%
Aterro industrial próprio
Aterro municipal controlado
Fertirrigação/�landfarming�
Fornos industriais
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Queima em caldeira
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
626,00
192,00
2.200.112,00
0,05
199,00
59.763,98
1.043,80
7.276,00
18.960,60
877,25
138.864,20
7,10
2.427.921,99
0,026
0,008
90,617
0,000
0,008
2,462
0,043
0,300
0,781
0,036
5,719
0,000
100,000
RESULTADOS
DESTINO FINAL QUANTIDADE(t/ano)
%
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
2,40
346.647,13
495,21
1.342.483,08
0,000
25,821
0,037
100,000
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
62
reciclagem externos são a principal forma de destinação final dos resíduos classe II, incluindo-se arevenda para ração animal e a disposição em lixão municipal (Tabela 35 e 36).
Em relação aos resíduos Classe III, a principal destinação é o reprocessamento e reciclagem externose a disposição em lixão municipal (Tabela 37).
TABELA 33 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE I (t/ano)
Incinerador
Incinerador de câmara
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
DESTINO FINAL QUANTIDADE(t/ano)
%
12,00
0,03
75,00
122,99
13,40
40,50
1,45
542,00
11.326,00
488,31
12.621,70
0,10
0,00
0,59
0,97
0,11
0,32
0,01
4,29
89,73
3,87
100,0
TABELA 34 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE I (m3/ano)
DESTINO FINAL QUANTIDADE(m3/ano)
%
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Queima em caldeira
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
25,00
0,26
1.042,60
7.276,00
18.960,60
157,25
138.836,00
6,60
166.304,31
0,02
0,00
0,63
4,38
11,40
0,09
83,48
0,00
100,00
RESULTADOS3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
63
DESTINO FINAL QUANTIDADE(t/ano)
%
TABELA 35 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE II, (t/ano)
Aterro industrial próprio
Aterro municipal controlado
Desmanche Termoquímico
Fertirrigação/�landfarming�
Incinerador
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Lixão municipal terceiros
Lixão particular
Outras disposições
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Ração animal
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
28.278,00
24,12
228,17
167.286,48
20,55
454.144,20
3.903,79
30,00
96,00
6.716,25
4,80
321.030,23
12.671,38
2,40
331.340,14
6,90
1.325.783,41
2,13
0,00
0,02
12,62
0,00
34,25
0,29
0,00
0,01
0,51
0,00
24,21
0,96
0,00
25,00
0,00
100,0
RESULTADOS
DESTINO FINAL QUANTIDADE(m3/ano)
%
TABELA 36 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE II (m3/ano)
Aterro industrial próprio
Aterro municipal controlado
Fertirrigação/�landfarming�
Fornos industriais
Incorporação ao solo
Lixão municipal
626,00
192,00
2.200.112,00
0,05
174,00
51.843,60
0,03
0,01
97,62
0,00
0,01
2,30(Continua)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
64
TABELA 37 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISCLASSE III (t/ano)
DESTINO FINAL QUANTIDADE(t/ano)
%
Lixão municipal
Outras disposições
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
65,79
24,00
3981,00
4070,8
1,62
0,59
97,79
100,000
Constata-se que entre as tipologias inventariadas - metalúrgica, papel e papelão, química e têxtil, aforma mais freqüente de destinação final, em tonelada/ano, são o reprocessamento e reciclagem ex-ternos, respectivamente com cerca de 49%, 99%, 89% e 66% do total, por tipologia. Para a tipologiade produtos alimentares, a ração animal é a principal forma de destinação, com aproximadamente52% do total, enquanto para a sucroalcooleira, prevalece a incorporação ao solo, com cerca de 36%(Tabela 38).
Quanto a destinação final em m3/ano, nas tipologias metalúrgica e papel e papelão destacam-se oreprocessamento e reciclagem externos, com aproximadamente 71% e 94%, respectivamente. Paraas tipologias química e têxtil, prevalece a queima em caldeira, respectivamente com 57% e 56% dototal gerado. A disposição em lixão apresenta-se como a principal forma utilizada para a tipologiaprodutos alimentares, com aproximadamente 67% do total. Na sucroalcooleira, a forma de destina-ção mais utilizadas é a fertirrigação, que atinge 99,99% do total gerado em m3/ano (Tabela 39).
RESULTADOS
DESTINO FINAL QUANTIDADE(m3/ano)
%
Outras disposições
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
1,20
720,00
28,20
0,50
2.253.697,55
0,00
0,03
0,00
0,00
100,00
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
65
TABELA 38 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPOLOGIA (t/ano)
Indústria papel epapelão
TIPOLOGIA
Desmanche termoquímico
Incinerador
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Lixão particular
Outras disposições
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Ração animal
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Aterro municipal controlado
Desmanche termoquímico
Incinerador de câmara
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Lixão municipal terceiros
Outras disposições
Queima a céu aberto
Ração animal
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Lixão municipal
Outras disposições
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
DESTINO FINAL
1,00
18,00
3.575,00
407,42
96,00
12,60
1,10
0,03
12.555,50
7.530,75
24.197,40
9.600,00
12,12
120,00
0,03
5,50
928,84
30,00
4.923,93
3,85
37,40
15.104,38
300,00
31.066,05
102,78
133,40
28.098,60
28.334,78
QUANTIDADE(t/ano)
0,00
0,07
14,77
1,68
0,40
0,05
0,00
0,00
51,89
31,12
100,00
30,90
0,04
0,39
0,00
0,02
2,99
0,10
15,85
0,01
0,12
48,62
0,97
100,00
0,36
0,47
99,17
100,00
%
Indústria deprodutosalimentares
Indústriametalúrgica
RESULTADOS
(Continua)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
66
TIPOLOGIA DESTINO FINAL QUANTIDADE(t/ano)
%
Indústria química Aterro industrial próprio
Aterro municipal controlado
Desmanche termoquímico
Incinerador
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Ração animal
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Fertirrigação/�landfarming�
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Outras disposições
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Desmanche termoquímico
Incinerador
Lixão municipal
Outras disposições
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Ração animal
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Indústria têxtil
Indústriasucroalcooleira
30,00
12,00
43,81
12,75
1.409,86
430,00
40,50
0,06
3,20
35,28
2,40
16.342,78
12,30
18.374,94
18.648,00
167.286,48
450.638,70
1.135,00
360,00
1,20
321.557,00
277.358,84
182,31
1.237.167,53
63,36
1,80
108,68
893,72
0,04
12,00
43,20
2.211,79
0,60
3.335,18
0,16
0,07
0,24
0,07
7,67
2,34
0,22
0,00
0,02
0,19
0,01
88,94
0,07
100,00
1,51
13,52
36,43
0,09
0,03
0,00
25,99
22,42
0,01
100,00
1,90
0,05
3,26
26,80
0,00
0,36
1,30
66,32
0,02
100,00
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
67
TIPOLOGIA DESTINO FINAL QUANTIDADE(m3/ano)
%
Indústria deprodutosalimentares
Lixão municipal
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Outras disposições
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Aterro municipal controlado
Fornos industriais
Lixão municipal
Outros tratamentos
Queima em caldeira
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Fertirrigação/�landfarming�
Incorporação ao solo
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Lixão municipal
Queima em caldeira
TOTAL
TABELA 39 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPOLOGIA (m3/ano)
Indústriametalúrgica
Indústria papel epapelão
Indústriaquímica
Indústriasucroalcooleira
Indústria têxtil
1.740,01
840,05
12,00
2.592,06
49.944,24
803,80
775,76
36,00
128.458,00
0,60
180.018,40
240,00
3.607,20
3.847,20
192,00
0,05
45,61
6.500,24
18.000,00
1,20
6.777,00
0,50
31.516,61
2.200.112,00
199,00
10,00
6,00
2.200.327,00
626,00
114,00
960,60
1.700,60
67,13
32,41
0,46
100,00
27,74
0,45
0,43
0,02
71,36
0,00
100,00
6,24
93,76
100,00
0,61
0,00
0,14
20,62
57,11
0,00
21,50
0,00
100,00
99,99
0,01
0,00
0,00
100,00
36,81
6,70
56,49
100,00
RESULTADOS 3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
68
TABELA 40 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR MUNICÍPIO (t/ano)
A situação mais crítica é observada nos municípios de Ferreiros e Olinda, nos quais 95% e 99% dototal é destinado a lixões municipais, diferentemente do Recife, onde 47% é encaminhado para aterrosindustriais próprios, e do Cabo de Santo Agostinho, que utiliza 37% para ração animal (Tabela 40).
O reprocessamento e reciclagem externo é a forma de destinação de resíduos mais adotada nosmunicípios de Abreu e Lima, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, São Lourenço da Mata eTimbaúba, com cerca de, respectivamente, 99%, 98%, 97%, 99%, 93% e 97% do total, em t/ano(Tabela 40).
Os dados da Tabela 41 demonstram, em m3/ano, uma situação bastante crítica nos municípios deAbreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Paulista e Vitória de Santo Antão, onde quase a totalidade dosresíduos gerados é encaminhada para o lixão municipal. Nos municípios de Camaragibe, Caruaru eIpojuca, respectivamente cerca de 100%, 67% e 73% do total de resíduos é utilizado para a queimaem caldeira.
RESULTADOS
MUNICÍPIO %QUANTIDADE(t/ano)
Abreu eLima
Outras disposições
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Fertirrigação/�landfarming�
Incinerador
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Ração animal
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Lixão municipal
Outras disposições
DESTINO FINAL
2,40
704,10
706,50
36,00
5.286,48
12,00
3.500,00
122,41
130,18
16,50
0,01
542,00
12.500,00
11.769,84
6,00
33.885,41
2,52
571,12
0,340
99,660
100,000
0,106
15,601
0,035
10,329
0,361
0,384
0,049
0,000
1,600
36,889
34,734
0,018
100,000
0,005
1,185
Cabo deSantoAgostinho
Camaragibe
(Continua)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
69
MUNICÍPIO %QUANTIDADE(t/ano)
DESTINO FINAL
Camaragibe Aterro industrial próprio
Incorporação ao solo
Queima em caldeira
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Incinerador
Lixão municipal
Outras disposições
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Ração animal
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Lixão municipal
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Fertirrigação/�landfarming�
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Outras disposições
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Aterro municipal controlado
Incinerador de câmara
Lixão municipal
Lixão municipal terceiros
10.582,00
34.186,00
2.826,00
20,31
48.187,95
2,55
53,67
277,10
4,48
12,00
12,80
163,95
0,60
527,15
18,04
0,90
18,94
30,00
162.000,00
407.000,00
1.080,00
240,00
1,20
250.000,00
162,00
820.513,20
12,00
0,03
15,80
24,00
21,960
70,943
5,865
0,042
100,000
0,484
10,182
52,566
0,849
2,276
2,428
31,101
0,114
100,000
95,248
4,752
100,000
0,004
19,744
49,603
0,132
0,029
0,000
30,469
0,020
100,000
0,412
0,001
0,542
0,824
Goiana
Caruaru
Ferreiros
Igarassu
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
70
MUNICÍPIO %QUANTIDADE(t/ano)
DESTINO FINAL
Igarassu Ração animal
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamentoe e reciclagem internos
TOTAL
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Outras disposições
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Aterro municipal controlado
Desmanche termoquímico
Incinerador
Lixão municipal
Outras disposições
Queima a céu aberto
Ração animal
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Lixão municipal
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
11,48
2.850,20
2.913,51
1.114,79
121,82
24,00
10.427,88
6,00
11.694,49
5,50
432,00
4.786,10
2.289,30
300,00
7.812,90
12,12
106,87
18,00
409,36
157,63
0,50
56,80
2,40
29.253,75
30.017,43
125,00
125,00
36,86
0,42
37,28
0,394
97,827
100,000
9,533
1,042
0,205
89,169
0,051
100,000
0,070
5,529
61,259
29,302
3,840
100,000
0,040
0,356
0,060
1,364
0,525
0,002
0,189
0,008
97,456
100,000
100,000
100,000
98,873
1,127
100,000
Ipojuca
Itapissuma
JaboatãodosGuararapes
Macaparana
Olinda
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
71
MUNICÍPIO %QUANTIDADE(t/ano)
DESTINO FINAL
Queima a céu aberto
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Desmanche termoquímico
Lixão municipal
Lixão municipal terceiros
Lixão particular
Outras disposições
Queima em caldeira
Ração animal
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Lixão municipal
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Incorporação ao solo
Queima em caldeira
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Lixão municipal
Outras disposições
Ração animal
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Paulista 0,06
2.113,36
2.113,42
9.630,00
121,30
785,93
6,00
96,00
456,20
1,23
40,80
9.445,89
0,30
20.583,65
20,70
271,36
292,06
8.000,00
277.200,00
285.200,00
9.452,70
68.191,00
30,00
77.673,70
7,70
11,10
49,50
1,20
69,50
0,003
99,997
100,000
46,785
0,589
3,818
0,029
0,466
2,216
0,006
0,198
45,890
0,001
100,000
7,088
92,912
100,000
2,805
97,195
100,000
12,170
87,792
0,039
100,000
11,079
15,971
71,223
1,727
100,000
Recife
SãoLourençoda Mata
Timbaúba
Vitória deSantoAntão
Vicência
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
72
TABELA 41 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR TIPOLOGIA (m3/ano)
RESULTADOS
88,652
11,082
0,266
100,000
1,283
0,230
98,379
0,004
0,105
100,000
100
100
100,000
100,000
30,233
69,767
100,000
100,000
100,000
89,219
0,000
10,781
100,000
0,100
26,491
73,360
0,049
100,000
MUNICÍPIO %QUANTIDADE(m3/ano)
DESTINO FINAL
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Fertirrigação/�landfarming�
Lixão municipal
Outras disposições
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Queima em caldeira
TOTAL
Fertirrigação/�landfarming�
TOTAL
Lixão municipal
Queima em caldeira
TOTAL
Incorporação ao solo
TOTAL
Aterro municipal controlado
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Lixão municipal
Outros tratamentos
Queima em caldeira
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Abreu eLima
Cabo deSantoAgostinho
Camaragibe
Camutanga
Caruaru
Goiana
Igarassu
Ipojuca
1.920,00
240,00
5,76
2.165,76
626,00
112,00
48.000,00
2,00
51,00
48.791,00
960,00
960,00
2.000.000,00
2.000.000,00
0,26
0,60
0,86
199,00
199,00
192,00
0,00
23,20
215,20
24,60
6.500,00
18.000,00
12,00
24.536,60
(Continua)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
73
MUNICÍPIO %QUANTIDADE(m3/ano)
DESTINO FINAL
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Fornos industriais
TOTAL
Lixão municipal
TOTAL
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagem externos
Reprocessamento e recilagem internos
TOTAL
Fertirrigação/�landfarming�
Reprocessamento e reciclagem externos
TOTAL
Reprocessamento e recilagem internos
TOTAL
Lixão municipal
TOTAL
JaboatãodosGuararapes
Olinda
Paulista
Recife
Vicência
Timbaúba
Vitória deSantoAntão
384,00
800,60
770,00
36,05
2.400,00
4.390,65
0,05
0,05
114,00
114,00
9.321,00
1,20
0,24
841,20
136.368,00
1,10
146.532,74
200.000,00
10,00
200.010,00
6,00
6,00
0,12
0,12
8,746
18,234
17,537
0,821
54,662
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
6,361
0,001
0,000
0,574
93,063
0,001
100,000
99,995
0,005
100,000
100,000
100,000
100,000
100,000
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
74
Das regiões de desenvolvimento inventariadas, observa-se que cerca de 71% do total de resíduosdestinados na Mata Sul, em t/ano, são utilizados na ração animal, enquanto na Mata Norte prevalece aincorporação ao solo, com aproximadamente 37%. Na Região Metropolitana do Recife, a principalforma de destinação é o reprocessamento e reciclagem externos, com cerca de 62% (Tabela 42).
A análise dos dados em m3/ano demonstra que a situação mais crítica é a da Mata Sul, onde todo oresíduo gerado é encaminhado para lixões, diferentemente da Mata Norte, que destina cerca de 99%para incorporação ao solo. Na Região Metropolitana do Recife, destaca-se a reciclagem ereprocessamento externos, que atende aproximadamente 61% do total destinado (Tabela 43)
TABELA 42 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (t/ano)
RESULTADOS
Agreste Central
Mata Norte
REGIÃO DEDESENVOLVIMENTO
Incinerador
Lixão municipal
Outras disposições
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Ração animal
Reprocessamento e reciclagemexternos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Fertirrigação/�landfarming�
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Outras disposições
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Reprocessamento e reciclagemexternos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
DESTINO FINAL
2,55
53,67
277,10
4,48
12,00
12,80
163,95
0,60
527,15
18.612,00
162.000,00
450.638,70
1.098,04
240,00
1,20
321.017,00
277.355,90
182,31
1.231.145,15
0,484
10,182
52,566
0,849
2,276
2,428
31,101
0,114
100,000
1,512
13,158
36,603
0,089
0,019
0,000
26,075
22,528
0,015
100,000
%QUANTIDADE(t/ano)
(Continua)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
75
11,079
15,971
71,223
1,727
100,000
8,728
0,022
0,206
4,774
0,027
0,000
3,233
2,655
0,027
0,087
5,622
0,037
0,001
0,491
11,386
0,002
62,421
0,282
100,000
7,70
11,10
49,50
1,20
69,50
9.666,00
24,12
228,17
5.286,48
30,00
0,03
3.580,50
2.940,37
30,00
96,00
6.225,45
40,50
0,57
543,23
12.609,08
2,40
69.126,08
312,30
110.741,28
REGIÃO DEDESENVOLVIMENTO
DESTINO FINAL %QUANTIDADE(t/ano)
Mata Sul
Metropolitana
Lixão municipal
Outras disposições
Ração animal
Reprocessamento e reciclagemexternos
TOTAL
Aterro industrial próprio
Aterro municipal controlado
Desmanche termoquímico
Fertirrigação/�landfarming�
Incinerador
Incinerador de câmara
Incorporação ao solo
Lixão municipal
Lixão municipal terceiros
Lixão particular
Outras disposições
Outros tratamentos
Queima a céu aberto
Queima em caldeira
Ração animal
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagemexternos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
RESULTADOS
(Continuação)
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
76
TABELA 43 - DISTRIBUIÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISPOR REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (M3/ANO)
RESULTADOS
Lixão municipal
Queima em caldeira
TOTAL
Fertirrigação/�landfarming�
Incorporação ao solo
Reprocessamento e reciclagemexternos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
Lixão municipal
TOTAL
Aterro industrial próprio
Aterro municipal controlado
Fertirrigação/�landfarming�
Fornos industriais
Lixão municipal
Outras disposições
Outros tratamentos
Queima em caldeira
Rede coletora de esgotos sanitários
Reprocessamento e reciclagemexternos
Reprocessamento e reciclagem internos
TOTAL
0,26
0,60
0,86
2.200.000,0
199,00
10,00
6,00
2.200.215,00
0,12
0,12
626,00
192,00
112,00
0,05
59.763,60
1.043,80
7.276,00
18.960,00
877,25
138.854,20
1,10
227.706,00
REGIÃO DEDESENVOLVIMENTO
DESTINO FINAL %QUANTIDADE(m3/ano)
Agreste Central
Mata Norte
Mata Sul
Metropolitana
30,233
69,767
100,000
99,990
0,009
0,000
0,000
100,000
100,000
100,000
0,275
0,084
0,049
0,000
26,246
0,458
3,195
8,327
0,385
60,980
0,000
100,000
3
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
77
Com base no trabalho realizado e considerando:
1 - a representatividade para o Estado de Pernambuco das 100 (cem) indústrias - de grande e médioporte - e dos setores industriais inventariados em 19 municípios; e
2 - os resultados discutidos e apresentados com detalhamento no decorrer deste estudo;
Conclui-se que:
� O maior gerador de resíduos perigosos classe I é a indústria química, seguida pela indústria metalúrgica,com destaque dos resíduos de solventes contaminados e de óleos usados, respectivamente;
� Predomina a geração de resíduos classe II sobre o total gerado, em t/ano e m3/ano, mesmo quandose exclui a contribuição do setor sucroalcooleiro, com relação aos resíduos de bagaço de cana, tortade filtro e vinhoto;
� sem a participação do setor sucroalcooleiro, os resíduos classe II têm como maiores contribuintesos setores metalúrgico, papel / papelão e produtos alimentares;
� a geração de resíduos inertes classe III procedem, principalmente, da indústria de produtos alimen-tares e se referem, em sua maioria, a resíduos de embalagens de vidros;
� na Região Metropolitana do Recife, os maiores geradores de resíduos perigosos (classe I), respecti-vamente em t/ano e m3/ano, são os municípios de Ipojuca e Recife;
� na Mata Norte, predomina a geração de resíduos não-inertes (classe II), onde se destacam, respec-tivamente em t/ano e m3/ano, como maiores geradores do Estado, os municípios de Goiana eCamutanga;
� quanto a geração de resíduos inertes (classe III), o município do Cabo de Santo Agostinho, é o maiorgerador, correspondendo a região Metropolitana;
� a forma prevalecente de destinação final dos resíduos classe I, adotada pelas indústrias, é oreprocessamento e reciclagem externos, seguidos da queima em caldeira, do reprocessamento ereciclagem internos e da disposição em lixões municipais;
� na maioria dos setores inventariados, os resíduos classe II são geralmente revendidos como raçãoanimal e dispostos em lixões municipais, com exceção do setor sucroalcooleiro, que utiliza os se-guintes meios como destinações prioritárias: fertirrigação, incorporação ao solo, reciclagem e quei-ma em caldeira;
� os resíduos classe III são destinados, principalmente, ao reprocessamento e reciclagem externos eà disposição em lixões municipais; e
� a destinação final predominante nos setores metalúrgico, papel e papelão, químico e têxtil é oreprocessamento e reciclagem externos. O setor de produtos alimentares utiliza, principalmente, adisposição em lixão municipal e a utilização como ração animal, enquanto no setor sucroalcooleirodestacam-se a fertirrigação e a incorporação ao solo.
4 CONCLUSÃO
4CONCLUSÃO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resíduos Sólidos: Classificação -NBR 10.004. Rio de Janeiro, 1987.
FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL. Diagnóstico Preliminar da Geração eDestinação final dos Resíduos Sólidos e Industriais no Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,1996.
__________. Resíduos Sólidos Industriais: Geração e Destinação no Estado do
Rio Grande do Sul. Porto Alegre,1997.
FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Cadastro Industrial1997-1998. Recife: IBGE , 1998.
LANG, H. Managing On-site Project Implementation - A Guideline.
Eschborn: GTZ1989.
ROCCA, A. C. et al. Resíduos Sólidos Industriais. São Paulo,: CETESB,1993.
SENA, L.B.R. Política Nacional de Resíduos Sólidos - Documentos Especiais.
São Paulo: Sec. Meio Amb./ Coord. de Planej. Amb. 1998.
TECHOBANOGLUS, G. et al. Integrate Solid Waste Manegement. Califórnia: Mc
Graw Hill ,1993.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO I
MAPAS
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
83
ANEXO I
MAPAS
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
84
ANEXO I
MAPAS
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
85
ANEXO I
MAPAS
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
86
ANEXO I
MAPAS
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
87
ANEXO I
MAPAS
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
88
ANEXO I
MAPAS
PUBLICAÇÕES CPRH/GTZ
INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
89
ANEXO I
MAPAS