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31/01/2017
1
1
2
• Matemática
• Física
• Química
• Bioquímica
• Fisiologia
• Desenvolvimento físico e mental
• Prevenção da doença
• Tratamento
• Produção de alimentos
• Processamento de alimentos
• Comercialização de alimentos
• Comportamento do consumidor
• Relações sociais
• Macro e microeconomia
• Política
Nutrição é multidisciplinar
31/01/2017
2
3
• Ex: como compostosquímicos são obtidos do ambiente para fornecerenergia, substratos e co-factores necessários
• Ex: acçção da microbiota intestinal
Nutrição é integrativa
4
Características da nutrição como ciência
Capacidade de determinar necessidades de energia e nutrientes
Capacidade de determinar até que ponto as necessidades foramsatisfeitas
31/01/2017
3
5
Investigaçãoespecífica da nutrição
Avaliação do estadonutricional
Célula Orgão Corpo População
6
Avaliação do estadonutricional
Ferramentas medem 3 dimensões
O que come O que é O que pode fazer
31/01/2017
4
7
Avaliação do estadonutricional
O que come
Alimentação DietaComportamento
alimentar
8
Avaliação do estadonutricional
O que é
Dimensões FormaComposição
corporal
31/01/2017
5
9
Avaliação do estadonutricional
O que pode fazer
Mediçõesbioquímicas e fisiológicas
Performance Actividade física
10
Estudos observacionais
Baseados na população
Ecológicos Caso-controlo Coorte
31/01/2017
6
11
Estudos observacionais
Geram hipóteses e exploram associações
entre dieta e consequências para a
saúde
Suportampossibilidade de
que um dado factor da dieta tenha
efeito sobre umadoença
Não garantemexistência de relação
causa-efeito
12
Estudos ecológicos
Exploram associações entre indicadores de dieta e estadonutricional e índices de estado
de saúde
Requerem medidasbaseadas napopulação
Exposição de interesse (dieta)
Doença
Estudos observacionais
31/01/2017
7
13
Estudos ecológicos
Ex: explorar diferenças entre países na relação entre dieta e saúde
Estudos observacionais
14
Estudos ecológicos
Métodos
Inquéritos sobreingestão alimentar
Dados disponíveis(FAO, OMS, …)
Estudos observacionais
31/01/2017
8
15
Estudos observacionais
16
Estudos observacionais
31/01/2017
9
17
Estudos ecológicos
Análise de dados
Coeficiente de correlação entre
exposição e consequência
Estudos observacionais
18
Estudos ecológicos
Limitações
Assumir que relaçõesencontradas para
grupos se aplicam a todos os indivíduos
Estudos observacionais
31/01/2017
10
19
Estudos transversais
Usam inquéritosnutricionais
Ex: NHANES rastreia 5000 pessoas/a, representando a população dos EUA
Estudos observacionais
20
Estudos observacionais
31/01/2017
11
21
Estudos transversais
Análise de dados
Correlações entre exposição e consequências
Estudos observacionais
22
Estudos transversais
Limitações
Impossibilidde de definir qual a causa e qual o efeito
Estudos observacionais
31/01/2017
12
23
Estudos de caso-controlo
Compara pessoas com a doençacom pessoas sem a doença
Elevado poder estatístico
Estudos observacionais
24
Estudos de caso-controlo
Metodologia
População em estudo deveter uma exposição
diversificada aos factores de risco alimentares em estudo
Identificarcomportamentos
alimentares anteriores que sejam relevantes para a
doença
Estudos observacionais
31/01/2017
13
25
Estudos de caso-controlo
Metodologia
Utilização de questionários de frequência alimentar
QFA habitualmente cobrem12 meses
Estudos observacionais
26
Estudos observacionais
31/01/2017
14
27
Estudos de caso-controlo
Análise de dados
Cálculo da razão de possibilidades (odds ratio)
Estudos observacionais
28
Odds ratio
Mede associação entre exposição e consequências
Avalia se possibilidade de umadada consequência é igual para 2
grupos
Mede razão entre ocorrência de umaconsequência e a possibilidade de
essa consequência não ocorrer
Estudos observacionais
31/01/2017
15
29
Estudos de caso-controlo
Limitações
Dificuldade em recolher dados rigorosossobre comportamentos alimentares
Estudos observacionais
30
Estudos longitudinaisprospectivos
Pessoas seguidas durante um períodode tempo, para identificar
consequências numa doença
Recolha de dados sobre nutrição e estilos de vida que possam ser associados a doenças
Estudos observacionais
31/01/2017
16
31
Estudos longitudinais prospectivos
Ex: numa coorte de 2635 mulheres com 8-12 semanasde gravidez verificou-se que o consumo de cafeínaestava ligado a um maior risco de problemas de
crescimento fetal
Estudos observacionais
32
Estudos longitudinais prospectivos
Limitações
Caros e lentos
Estudos observacionais
31/01/2017
17
33
Confundimento
Variáveis que possam estar associadas tanto com a exposição (dieta) como com a consequência (doença)
mas não representam uma relação de causa-efeito
Estudos observacionais
34
Estudos de intervenção
Consumo de nutrienteou alimento alterado de
forma controlada e efeito é medido
Requeremdefinição de hipóteses
Baseados na evidência
31/01/2017
18
35
Estudos piloto
Pequena escala Dados relatados de forma descritiva
Estudos de intervenção
36
Estudos controlados aleatórios
Participantesdistribuídosaleatoriamente
pelos grupos
Testar hipótese de que nutrienteou alimento altera as medidas da
consequência
Estudos de intervenção
31/01/2017
19
37
Estudos controlados aleatórios
Paralelos Cruzados
Estudos de intervenção
38
Estudos de intervenção
31/01/2017
20
39
Estudos quase-experimentais
Avaliar impactede intervençãonum grupo de participantes
Não usam selecçãoaleatória ou nãotêm grupo de
controlo
Mais simples, rápidose baratos
Estudos de intervenção
40
Estudos de fortificação
Aumentodeliberado do teor de um
micronutriente
Programas que abrangempopulações
Efeitos desejáveis e indesejáveis
monitorizados
Estudos de intervenção
31/01/2017
21
41
Estudos de intervenção
Análise de dados
Métodosparamétricos
Métodos nãoparamétricos
Estudos de intervenção
42
Métodos paramétricos
Usados com grupos paralelos e escalas intervalares
Teste de t para amostras
independentes, para comparar 2
grupos
ANOVA de uma via para comparar 3 ou
mais grupos
Para gruposcruzados usar
teste de t pareado
Estudos de intervenção
31/01/2017
22
43
Métodos nãoparamétricos
Usados com escalas ordinais
Teste U de Mann-Whitney para comparar 2
grupos
Teste de Kruskal-Wallis para
comparar 3 ou maisgrupos
Estudos de intervenção
44
Escalas nominais
Teste de c2 Teste exacto de Fisher para valorespequenos
Estudos de intervenção
31/01/2017
23
45
Desenvolvimento recente
Utilização de “ómicas” comoponto final de avaliação
Genómica Proteómica Metabolómica
Estudos de intervenção
46
Genómica
Sequenciação de genes para determinação do genoma de uma
célula ou organismo
Nutrientes e não nutrientes dos alimentospodem afectar relação entre genoma,
nutrição e saúde
Estudos de intervenção
31/01/2017
24
47
Genómica
Nutrigenética
Investigação da relação entre variaçõesgenéticas ou polimorfismos e o ambiente
nutricional
Estudos de intervenção
48
Genómica
Nutrigenética
Determinarnecessidadesnutricionaisindividuais
Determinarresposta
metabólica
Determinarresposta a intervençãonutricional
Avaliar riscode doençarelacionadacom dieta
Estudos de intervenção
Nutriçãopersonalizada
31/01/2017
25
49
Transcriptómica
Medida de múltiplos transcritos de mRNA
Compreender interacções e padrões de co-expressão entre genes ao nível da transcrição
Expressão de muitos genes variacom condições ambientais
(exposição a nutrientes, estadonutricional)
Estudos de intervenção
50
Proteómica
Estudo de proteínas em larga escala
Medida das proteínas expressasem células, tecidos e fluidos
biológicos
Identificação de modificações que possam estar relacionadas com
activação ou inactivação de proteínas
Estudos de intervenção
31/01/2017
26
51
Proteómica
Identificação de proteínas relacionadas com metabolismo da glucose e ács. gordos, viasligadas ao stress oxidativo, mecanismos de
defesa antioxidante e estado redox
Estudos de intervenção
52
Metabolómica
Estudo alargado de pequenas moléculaspresentes em amostras biológicas
Estudar alterações no metabolismo relacionadascom condições ou estado fisiológico diferentes
Estudos de intervenção
31/01/2017
27
53
Metabolómica
Impacte de IMC, idade ou
género no perfil
metabólico
Estudos de intervenção
Descoberta de biomarcadores
Doençasrelacionadas com
dieta
Estudos de intervenção
54
Lipidómica
Metabolómica focada nos lípidos
Estudos de intervenção
31/01/2017
28
55
Determinação da ingestão alimentar
Evolução de metodologias ao longo do tempo
56
Métodos tradicionais
Curto prazo vs. longo prazo Retrospectivo vs. prospectivo
Ingestão alimentar
31/01/2017
29
57
Métodos tradicionais
Métodosobservacionais
Visita de locais de alimentação(colectiva)
Observação dos períodos de alimentação
Registo de ingestãode alimentos
Ingestão alimentar
58
Métodos tradicionais
Métodos observacionais
Períodos de tempo restritos
Podem ser usadascâmaras
Ingestão alimentar
31/01/2017
30
59
Métodos tradicionais
Métodosobservacionais
Intensivos para investigadores Caros
Observação podealterar
comportamentos
Ingestão alimentar
60
Métodos tradicionais
Diários alimentares
Participante ouobservador reporta
alimentos consumidos, no momento de consumo
Reduz dependênciada memória
Registo pode durarvários dias
Ingestão alimentar
31/01/2017
31
61
Diários alimentares
Vantagens
DetalhadosReferidos a dieta
actual
Ingestão alimentar
62
Diários alimentares
Desvantagens
Elevado custo para investigador
Esforço para participante
Pode afectarcomportamento dos
participantes
Ingestão alimentar
31/01/2017
32
63
Ingestão alimentar
64
Métodos tradicionais
Recordatórios de 24 h
Participante reportaalimentos ingeridos nas
24 h anteriores
Conduzido peloinvestigador
Mais recentementeauto-administrados
Ingestão alimentar
31/01/2017
33
65
Ingestão alimentar
66
Recordatórios de 24 h
Vantagens
Pouco esforço para participante
Não afectacomportamento de
participantes
Porções registadaspara todos os
alimentos
Ingestão alimentar
31/01/2017
34
67
Recordatórios de 24 h
Desvantagens
Elevado custo para investigador
Necessárias váriasaplicações para poder verificar
consumo habitual
Ingestão alimentar
68
Métodostradicionais
Questionários de frequência alimentar
Lista fechada de alimentos
Secção de respostas sobre
frequência
Participante indicafrequência de consumopara cada produto da
lista
Ingestão alimentar
31/01/2017
35
69
Ingestão alimentar
70
Métodos tradicionais
Questionários de frequência alimentar
Habitualmente contêm50-150 produtos
Ingestão alimentar
31/01/2017
36
71
Métodostradicionais
Questionários de frequência alimentar
Não quantitativos Semi-quantitativos Quantitativos
Ingestão alimentar
72
QFA
Não quantitativos
Não especificamtamanho das porções
Semi-quantitativos
Combinação de tamanhos de porçãoindividual ou padrão
Quantitativos
Participante indicaporção real consumida
Ingestão alimentar
31/01/2017
37
73
QFA
Avaliar ingestão média de nutrientes que tenham
grande variabilidade diária
Habitualmente auto-aplicados
Ingestão alimentar
74
QFA
Vantagens
Baixo custo e esforçodo investigador
Não afectacomportamento
alimentar do participante
Ingestão alimentar
31/01/2017
38
75
QFA
Desvantagens
Cognitivamente difícilpara participantes
Difícil calculartamanhos das
porções
Ingestão alimentar
76
QFA
Método preferido para estudos em grande escala
Normalmente requermétodos
complementares oualternativos
Ingestão alimentar
31/01/2017
39
77
Métodos tradicionais
Mini-questionários(screeners)
Medem pequeno nº de alimentos ou nutrientes
15-30 alimentos
Ingestão alimentar
78
Ingestão alimentar
31/01/2017
40
79
Screeners
Vantagens
Pouco esforço para participante
Baixo custo para investigador
Não afectamcomportamento
alimentar do participante
Ingestão alimentar
80
Screeners
Desvantagens
Cognitivamente difícilpara participantes
Difícil quantificarporções
Ingestão alimentar
31/01/2017
41
81
Métodos tradicionais
Ferramentas específicaspara suplementos
Informação sobreingestão de suplementos
Em conjunto com outros alimentos ou autónomos
Ingestão alimentar
82
Métodos tradicionais
Ferramentas específicaspara suplementos
Métodos semelhantesaos usados para avaliar
alimentos
Biomarcadores no sangue e urina
Ingestão alimentar
31/01/2017
42
83
Ingestão alimentar
84
Métodos tradicionais
Todos podem ser usadosem estudos transversais
QFA melhor escolha para estudos de caso-
controlo
Ingestão alimentar
31/01/2017
43
85
Métodos e tecnologiasrecentes
Smartphones para captura de dados sobreingestão no momento
Questionários e recordatórios online
Ingestão alimentar
86
Ingestão alimentar
31/01/2017
44
87
Ingestão alimentar
88
Métodos de análise
Análise multivariada
Métodos a priori, orientados para a hipótese
Métodos a posteriori, exploratórios
Ingestão alimentar
31/01/2017
45
89
Ingestão alimentar
90
Métodos de análise
Métodos a priori
Índices ou pontuações de qualidade alimentar
Baseados em recomendaçõesexistentes para população emgeral ou grupos específicos
Baseados emorientações para
prevenção de doenças
Baseados em dietassaudáveis
Ingestão alimentar
31/01/2017
46
91
Métodos de análise
Métodos a priori
Pontuação atribuídaem função do graude cumprimento
Ingestão alimentar
92
Métodos de análise
Métodos a posteriori
Procuram padrões de correlação entre alimentos ou nutrientes
Análise factorialAnálise de componentes
principais (PCA)
Ingestão alimentar
31/01/2017
47
93
Métodos de análise
Métodos a posteriori
Cálculo de pontuações individuaisParticipantes com dietas semelhantes
agrupados (clusters)
Ingestão alimentar
94
Métodos de análise
Métodos híbridos
Entre métodos a priori e a posteriori
Regressão por redução de posto (RRR)
Regressão por mínimosquadrados parciais (PLS)
Ingestão alimentar
31/01/2017
48
95
Métodos de análise
Métodos híbridos
Padrões identificados dependem da selecção a prioride nutrientes e da correlação empírica dos dados da
dieta
Ingestão alimentar
96
Métodos de análise
Abordagem mais recente é integrada
Ingestão alimentar
31/01/2017
49
97
Biomarcadores
Avaliação da ingestão de micronutrientes ou
alimentos específicos
Biomarcadores de recuperação
Biomarcadorespreditivos
Biomarcadores de concentração
Ingestão alimentar
98
Biomarcadores de recuperação
Medição de níveis absolutosde ingestão
Compostos que possam sertotalmente
recuperados apósconsumo
Exigem equilíbriometabólico entre
ingestão e excreção, durante um dado
período
Exigemconhecimento
quantitativo das relações fisiológicas
Ingestão alimentar
31/01/2017
50
99
Biomarcadores de concentração
Investigação de associaçõesentre dieta e risco de
doenças
Medição da concentração no
espécime em análise
Podem ser medidosna maioria dos
espécimes
Não existe relaçãoconsistente entre
ingestão e excreção
Ingestão alimentar
100
Biomarcadoresde concentração
Têm em conta biodisponibilidade, metabolismo, interacções entre nutrientes e
excreção
Boas informaçõessobre
biodisponibilidadede nutrientes
Ingestão alimentar
31/01/2017
51
101
Biomarcadorespreditivos
Não são completamenterecuperados
Correlação com ingestão é estável e depende do tempo
Ingestão alimentar
102
Biomarcadores
Menos sujeitos a viés que auto-declarações
Menos adequados à investigação de padrões
alimentares
Podem serinfluenciados por
factores genéticos e restantes alimentos
Ingestão alimentar
31/01/2017
52
103
Desenvolvimentode biomarcadores
Descoberta de biomarcadores Validação de biomarcadores
Ingestão alimentar
104
Biomarcadoresem biobancos
Biobancos
Colecções de amostras biológicashumanas
Dados sobre as amostras e estadode saúde do dador
Ingestão alimentar
31/01/2017
53
105
Biomarcadores embiobancos
Biobancos
BBMRI na UE
Ingestão alimentar
106
Biomarcadores embiobancos
Biobancos
Disponibilidade de biomarcadores para estudos de coorte
Ingestão alimentar
31/01/2017
54
107
Biomarcadores embiobancos
Ex: estudo EPIC
Relações entre dieta, estado nutricional, estilo de vida e factores ambientais e incidência de cancro e outras doenças
crónicas
500000 pessoas em 10 países europeus
Ingestão alimentar
108
Biomarcadores embiobancos
Ex: estudo EPIC
Informações detalhadas sobre dieta e estilo de vida obtidas através de questionários, medidas
antropométricas e amostras de sangue
Ingestão alimentar
31/01/2017
55
109
Composição alimentar
Amostragem e preparação da
amostra
Produçãode dados
Compilação de dados
Disseminaçãode dados
Utilizaçãodos dados
110
Produção de dados
Amostragem de alimentos Preparação para análise Análise laboratorial
Composição alimentar
31/01/2017
56
111
Amostragem
Plano de amostragem
Descrever quando e onde foi feita a
colheita
Variações de composição entre
cultivares, com estação, …
Amostras manuseadasde modo a chegar ao
laboratório semalterações
Composição alimentar
112
Análises
Análise proximal
ÁguaProteína a partir
de NGordura Carboidratos
Composição alimentar
31/01/2017
57
113
Análises
Análise proximal
Fibra dietética Cinzas Álcool Energia
Composição alimentar
114
Análises
Outros componentes
Algumasvitaminas
Alguns elementos Colesterol Ács. gordos
Composição alimentar
31/01/2017
58
115
Análises
Outros componentes
Carotenóides Compostos bioactivos Antinutrientes
Composição alimentar
116
Compilação de dados
Análise de dados laboratoriais Manipulação de dados
Dados incorporados embases de dados
Composição alimentar
31/01/2017
59
117
Compilação de dados
Seguir padrões internacionais de composição de alimentos
Satisfazer a diversidade de procura de dados de composição alimentar
Composição alimentar
118
Disseminação de dados
Preparação e publicação de livros e produtos online
Composição alimentar
31/01/2017
60
119
Limitações
Falta de confiançaestatística em alguns
valores
Insuficientesamostras
independentes
Insuficiente nº de replicadas
Composição alimentar
120
Limitações
Documentação tem que incluir nº de amostras
analisadas
Não apresentaçãoda variação de valores (d.p.)
Diferenças de metodologia
Composição alimentar
31/01/2017
61
121
Limitações
Valores tabelados podemdiferir de valores reais
Partes da planta
Enriquecimentocom vitaminas
Diferentesestágios de maturação
Clima e práticasagrícolas
Composição alimentar
122
Limitações
Alimento tem que indicar
Parte da planta e maturidade
Processo de transformação
Nome científicoda espécie
Composição alimentar
31/01/2017
62
123
Investigação com grupos populacionais
específicos
Grupos étnicos
Países menosdesenvolvidos
Migrantes
Grávidas
Crianças
Idosos
124
Grupos étnicos
Fronteiras imprecisas
Necessário definir bem conceitosusados e amostras
Grupos específicos
31/01/2017
63
125
Grupos étnicos
Uso de medidas indirectas
Ocupação Educação Nível de vida
Grupos específicos
126
Grupos étnicos
Influências culturais na dieta
Restriçõesreligiosas
Grupos específicos
31/01/2017
64
127
Grupos étnicos
Medidas antropométricas
Diferentes relações entre IMC e gordura corporal
Riscos de doençasvariam entre grupos
étnicos
Grupos específicos
128
Antropometria
Sul asiáticos têm mais gordura que Caucasianos, para mesmo IMC
Africanos têm mais massamagra e menos massa gorda
que Caucasianos
Grupos específicos
31/01/2017
65
129
Países menos desenvolvidos
Desnutrição e deficiências emmicronutrientes
Grupos específicos
130
Crianças e idosos
Maior dificuldade em avaliar porções
Grupos específicos
31/01/2017
66
131
Comportamentos alimentares
132
Investigaçãoqualitativa
Resposta a perguntascomplexas
Reacção a novosalimentos
Reacção a alimentosfuncionais
Compreenderpráticas culturais
Comportamentosalimentares
31/01/2017
67
133
Investigaçãoquantitativa
Relacionar variáveis socio-demográficas com comportamentos
alimentares
Relacionar factores psicológicoscom comportamentos
alimentares
Comportamentosalimentares
134
Composição corporal
31/01/2017
68
135
Métodostradicionais
Estatura
Estadiómetro
Massa corporal
Balança
Composição corporal
136
Volume corporal
Deslocamento de água
Pesagem hidrostática
Deslocamento de ar
Bod Pod
Composição corporal
31/01/2017
69
137
Volume corporal
Photonic scanning
Composição corporal
138
Água corporal
Massa total de água no corpo
Diluição de um marcador de massaconhecida no corpo
Composição corporal
31/01/2017
70
139
Água corporal
Marcadores
Água enriquecida em 2H Água marcada com 18O
Composição corporal
140
Água corporal
Impedância bioeléctrica
Impedância eléctrica do corporeflecte total de água
Composição corporal
31/01/2017
71
141
Água intracelular
Caracterizada pelo teor de K
Medição da radiação g de 40K
Composição corporal
142
Água extracelular
Iões Br- permanecem no espaço extracelular
Medição da concentração de NaBr
Composição corporal
31/01/2017
72
143
Massa gorda e massa magra
Absorciometria bifotónica de raios X (DXA)
Problema da radiação ionizante
Composição corporal
144
Massa gorda e massamagra
Tomografia computorizada
Pode ser combinada com tomografia de emissão de positrão (PET)
Permite detectar tecidoadiposo castanho
Composição corporal
31/01/2017
73
145
Tecidos, orgãos e metabolitos
Ressonância magnética
Ressonânciamagnética
quantitativa (QMR)
Imagem porressonância
magnética (MRI)
Espectroscopia de ressonânciamagnética
Composição corporal
146
Tecidos, orgãos e metabolitos
QMR
Associa protões com ambiente químico
Quantificação de lípidos
Composição corporal
31/01/2017
74
147
Tecidos, orgãos e metabolitos
MRI
Distribuição espacial de tecidos no organismo
Visualização e quantificação de gordura
visceral e subcutânea
Composição corporal
148
Tecidos, orgãos e metabolitos
Espectroscopia de ressonância magnética
Investigação de processos
metabólicos in vivo
Concentraçõesrelativas de
metabolitos emtecidos ou orgãos
Nutrientes marcadoscom 13C para
determinar processosapós ingestão
Composição corporal
31/01/2017
75
149
Tecidos, orgãos e metabolitos
Ultrassons
2 - 18 MHzImpedância de
tecidos varia com ondas acústicas
Fronteiras entre tecidos visualizadascomo diferenças de
brilho
Composição corporal
150
Tecidos, orgãos e metabolitos
Ultrassons
Medidas de gordurasubcutânea e visceral como indicadores de
obesidade central
Composição corporal
31/01/2017
76
151
Massa muscular
Taxa de excreção de creatinina usada para calcular massa muscular
Composição corporal
152
Epigenética
Estudo dos processos através dos quais é regulada a expressão
genética
Herdados atravésdas gerações
celulares
Não envolvemalterações na
sequência de ADN
31/01/2017
77
153
Epigenética e nutrição
Alterações resultantes de factores da dieta e exposição ambiental
Marcadores e moléculas que podemconduzir a alterações na expressão
genética
Epigenética
154
Epigenética
31/01/2017
78
155
Epigenética e nutrição
Apesar de o genótipo ser fixo, o fenótipo tem resposta plástica a
factores nutricionais
Resposta mediada por mecanismosepigenéticos
Epigenética
156
Epigenética e nutrição
Ex: alteração na metilação do ADN causadapor nutrição nos primeiros anos de vida poderesultar em alterações na expressão genética
ao longo da vida
Epigenética
31/01/2017
79
157
Epigenética e nutrição
Tendências de investigação
Influência na saúde ao longo da vidado estado nutricional, exposiçãoalimentar a micronutrientes e
compostos bioactivos
Epigenética
158
Nutrigenética
Impacte da variação genética na resposta a diferentes constituintes da dieta
31/01/2017
80
159
Impacte do genótipo naassociação entre dieta e doença
Variabilidade genética influencia
Ingestão de alimentos e preferência
Absorção, metabolismo e eliminação de
constituintes dos alimentos
Impacte da concentração de um
componente alimentarnum tecido e relaçãocom estado de saúde
Nutrigenética
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Desenho de caso em nutrigenética
Caso-controlo
“Encontra-se mais frequentementeum alelo do gene candidato naspessoas com a doença ou sem a
doença?”
Nutrigenética
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161
Isótopos estáveis
Usados em alternativa aosradioisótopos
Marcadores emmatrizesbiológicas
Medidos por NMR, MS, …
162
Exemplos
Abundância natural de 15N
Indicação da absorçãode nutrientes
Distinção entre carne e peixe
Isótopos
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82
163
Exemplos
Medida da taxa de oxidação de um
metabolito
Administração de metabolito marcado com 13C e medição de 13C no
CO2 produzido
Isótopos
164
Exemplos
Absorção e metabolismode minerais e
microelementos
Base para recomendaçõesdietéticas
Isótopos
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83
165
Exemplos
Metabolismo de vitaminas
Medição da síntese de proteínasmusculares por incorporação de
a.a. marcados na proteínamuscular
Metabolismodas
lipoproteínas
Isótopos
166
Exemplos
Absorção e síntese de colesterol
Metabolismo de ács. gordos
Fluxo de glucose no organismo através da técnica de diluição de
isótopos
Isótopos
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84
167
Exemplos
Gasto energético total pormeio de água duplamente
marcada
Composição corporal por diluição de águamarcada administrada oralmente na água
corporal
Isótopos
168
Modelos animais
“Normais” Geneticamentemanipulados
31/01/2017
85
169
Ratos
Mais popular
Baixo custo de compra, criação e alimentação em
ambiente controlado
Aceitam bemalterações na dieta e
são omnívoros
Padrões genéticosespecíficos e bem
definidos
Modelos animais
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Ratos
Bom modelo do carácter essencial de nutrientes específicos
na dieta
Não adequados na previsão do impacte de alterações na dieta
sobre a susceptibilidade de doenças em humanos
Modelos animais
31/01/2017
86
171
Ex: modelos de aterosclerose
Modelos animais
172
Ex: modelos de aterosclerose
Utilização de espéciesgeneticamente manipuladas
Ratos GM têm características maispróximas de humanos
Modelos animais
31/01/2017
87
173
Modelos celulares
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Áreas de aplicação
Estudar como nutrientesafectam células normais
Influência em mecanismosmoleculares, interacções nutriente-gene, vias de sinalização celular, interacções entre células, funçõescelulares, actividade enzimática
Estudo da biodisponibilidade de nutrientes
Modelos celulares
31/01/2017
88
175
Áreas de aplicação
Descoberta de novosnutrientes e novas funçõespara nutrientes conhecidos
Estudar como nutrientes afectam a iniciação e a progressão de doenças
crónicas
Modelos celulares
176
Áreas de aplicação
Determinação do papel dos nutrientes na modulação do
desenvolvimento da obesidade e condições metabólicas associadas
Estudar interacção de nutrientes com agentes causadores de doençascomo vírus, bactérias e priões
Modelos celulares
31/01/2017
89
177
Áreas de aplicação
Avaliar segurança de alimentos e suplementos
Modelos celulares
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Tipos de modelos celulares
Modelos celulares
31/01/2017
90
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Exemplos
Mecanismos de acção da vit. D
Metabolismo dos lípidos hepáticos
Funções dos retinóides
Modelos celulares
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Impacte da investigação na indústria
Reconhecimento de que ingestão excessiva de gorduras
saturadas aumenta risco de doenças cardiovasculares
Indústrias da carne e leite reduziram teores de
ács. gordos saturados
Ács.gordos transelevam risco de
doençascardiovasculares
Indústria produtora de gorduras alimentares
alterou processamento para evitar ács. gordos trans