INVESTIMENTOS EM DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA · nos terem uma experiência teórica e prática de...

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Janeiro de 2018 - Santa Rosa - RS COOPERLUZ IMPLANTA NORMAS ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002 PÁG. 3 COOPERLUZ GERAÇÃO COMPLETA 10 ANOS COM IMPORTANTES CONQUISTAS Contracapa PROGRAMAS DA ÁREA SOCIAL MARCARAM 2017 PÁG .8 COOPERLUZ INICIA CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DA OBRIGATORIEDADE DO DPS PÁG .10 ENCONTRO DE LIDERANÇAS DE NÚCLEOS EFETIVA PARTICIPAÇÃO DOS ASSOCIADOS PÁG. 5 Cooperluz reúne Sindicatos dos Trabalhadores Rurais Conveniados PÁG. 4 Árvores próximas das redes de distribuição causam interrupção do abastecimento de energia PÁG. 11 INVESTIMENTOS EM DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA SOMAM R$ 43 MILHÕES EM CINCO ANOS PÁG. 6 e 7 INFORMATIVO

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Janeiro de 2018 - Santa Rosa - RS

COOPERLUZ IMPLANTA NORMAS ISO 9001:2015

e NBR ISO 10.002

PÁG. 3

COOPERLUZ GERAÇÃO COMPLETA 10 ANOS COM IMPORTANTES

CONQUISTAS Contracapa

PROGRAMAS DA ÁREA SOCIAL

MARCARAM 2017 PÁG .8

COOPERLUZ INICIA CAMPANHA DE

DIVULGAÇÃO DAOBRIGATORIEDADE

DO DPS PÁG .10

ENCONTRO DE LIDERANÇAS DE

NÚCLEOS EFETIVA PARTICIPAÇÃO

DOS ASSOCIADOS PÁG. 5

Cooperluz reúne Sindicatos dos Trabalhadores

Rurais Conveniados PÁG. 4

Árvores próximas das redes de distribuição

causam interrupção do abastecimento de

energia PÁG. 11

INVESTIMENTOS EM DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA SOMAM R$ 43 MILHÕES EM

CINCO ANOS PÁG. 6 e 7

INFORMATIVO

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PALAVRA DO PRESIDENTE O grande objetivo da Cooperativa é distribuir energia elétri-ca de qualidade e com o menor número de interrupções pos-síveis, neste sentido, durante os anos de 2015, 2016 e 2017, vultuosos investimentos foram realizados, visando o con-forto, o bem-estar e a satisfação do quadro social usuá-rio da energia em suas residências em suas propriedades. Completado o primeiro ano de funcionamento da subesta-ção de 69kV constatamos a redução do número de interrup-ções no fornecimento de energia, a agilidade e a rapidez no reestabelecimento do sistema, confi rmando assim, plena-mente, o acerto nos investimentos feitos, dando-nos seguran-

ça para darmos continuidade e interligarmos as rebaixadoras restantes, abastecendo as-sim, 100% do nosso sistema através de redes próprias partindo da Subestação de 69kV. Além da energia, a Cooperluz vem investindo na organização, formação e apoio aos agri-cultores e agricultoras familiares, através do trabalho em parceria com os Sindicatos de Tra-balhadores Rurais, no projeto Casa Familiar Rural; em convênio com a AREDE, Associação Regional de Educação Desenvolvimento e Pesquisa e, UNICOOPER, Cooperativa Central da Agricultura Familiar, buscando uma produção mais sustentável e menos agressiva ao am-biente, valorizando e incentivando a permanência do (a) jovem em sua propriedade familiar. Através do PCE, Programa de Cooperativismo nas Escolas, estamos difundin-do os princípios cooperativistas, dando a oportunidade para os adolescentes/alu-nos terem uma experiência teórica e prática de Cooperação. Desta forma esta-mos contribuindo para o desenvolvimento de nossas comunidades e da nossa região. No ano que ora se inicia, conduziremos os trabalhos da Cooperluz com cautela dian-te das incertezas que se instalaram em nosso país, e desejamos que o ano de 2018 seja de paz e harmonia para todos e todas, de modo especial aos colaboradores e colaborado-ras e ao quadro social da COOPERLUZ – DISTRIBUIÇÃO e COOPERLUZ – GERAÇÃO.

Presidente da Cooperluz,Querino Volkmer

INFORMATIVO DA

COOPERLUZ Santa Rosa, Janeiro de 2018 2INFORMATIVO DA

COOPERLUZSanta Rosa, Janeiro de 2018 3

AVANÇOS

COOPERLUZ IMPLANTA NORMAS ISO 9001:2015 e NBR ISO 10.002Após 18 meses de trabalho a cooperativa conquista a certifi cação que irá

garantir a padronização dos procedimentos, gerando uma melhoria contínua nos serviços prestados

A COOPERLUZ, no último dia 05 de de-zembro, completou 47 anos de funda-ção, e neste dia a empresa Certifi cado-

ra BRTUV de São Paulo/SP recomendou em sua auditoria a certifi cação da Cooperluz no proces-so de tratamento de re-clamações dos consumi-dores de acordo com as normas ISO 9001:2015 e Norma ABNT NBR ISO 10.002 – Satisfação do Cliente – Diretrizes para o Tratamento de Reclama-ções nas Organizações. A certifi cação é exigência da Aneel - Agência Nacio-nal de Energia Elétrica, conforme Resolução nº 574/2013, e visa garan-tir o pleno atendimento aos requisitos normati-vos da agência no que tange a coleta de dados, apuração de indicado-res de continuidade individuais e coletivos, qualidade no atendimento comercial e na distribuição de energia elétrica, tratamento das reclamações dos associados/consumi-dores na área de permissão da Cooperluz..

Os trabalhos de implantação das nor-mas foram realizados em 18 meses e en-volveram, além do Comitê de Qualidade da

Cooperluz, a consultoria RMGuidarin e os depar-tamentos comerciais, de atendimento, faturamen-to, projetos, recursos humanos, Tecnologia da informação, COD/COS e compras que elaboraram os procedimentos opera-cionais padrão de cada atividade e ou serviço, além dos fl uxogramas que visam garantir que todos os serviços presta-dos tenham os mesmos encaminhamentos e pro-cedimentos, além de per-mitir a melhoria contínua. Com a implantação do sistema de qualidade a Cooperluz tem como objetivo principal dar continuidade ao trabalho

que vem sendo realizado de fornecer ener-gia com confi abilidade, prestando um servi-ço que atenda aos anseios de seus associa-dos/consumidores, além do órgão regulador.

O QUE DIZ A ISO 9001: 2015 SOBRE SATISFAÇÃO DO

CLIENTE

A organização deve monito-rar a percepção de clientes do grau em que suas necessidades e ex-pectativas foram atendidas. A or-ganização deve determinar os métodos para obter, monitorar e ana-lisar criticamente essa informação.

Fonte: ABNT

PROPOSTA DA NBR ISO 10.002

Esta Norma fornece orientação

para o projeto e a implementação de um processo efi caz e efi ciente de tra-tamento de reclamações para todos os tipos de atividades comerciais e não comerciais, incluindo aquelas re-lacionadas ao comércio eletrônico.

Fonte: ABNTEM CASO DE EMERGÊNCIA OU FALTA DE LUZ LIGUE – 0800 51 74 92 – AO LIGAR TENHA SEMPRE EM MÃOS O NÚMERO DA UC

– UNIDADE CONSUMIDORA “SEU NÚMERO CONOSCO”

Cooperluz - Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira NoroesteDiretoria ExecutivaPresidente: Querino VolkmerVice-presidente: Vicente CzyczaSecretário: Paulo Kreutz

Conselho de AdministraçãoEfetivos: Eliseu Luis Stein (Santo Cristo) - Leomar José Becker (Cândido Godói) – Jacó Pedro Horn (Porto Vera Cruz) - Mi-guel Kessler (Ubiretama) - Pedrinho Dewes (Campina das Missões) - Jose Isidoro Reichert (Alecrim) - Hilário Miguel Schorr (Santa Rosa) – Pedro Ribeiro Prestes (Giruá) – Jair Robaldo Wolf (Sete de Setembro) - Claudemir Kurschner (Senador Salgado Filho) - Casimiro Santinon (Porto Lucena)

Suplentes: Ademar Haas (Santo Cristo) - Claudir Bresch (Cândido Godói) - Diva Maria Ludwig Neis (Porto Vera Cruz) - Val-demar Weiss (Ubiretama) - Celso Antonio Backes (Campina das Missões) - Rudi Armando Stefan( Alecrim) - Jaime Robero Fabricio (Santa Rosa) - Alcione Copetti (Giruá) - Elisandra Kupske (Sete de Setembro) - Tarcisio Eugenio Sowa (Senador Salgado Filho) - Mateus Perini (Porto Lucena)

Conselho FiscalEfetivos: Afonso Kern (Alecrim) - Tiago Rafael Fritzen (Porto Lucena) - Ignácio Heleno Hahn (Santo Cristo)Suplentes: Arlindo Hillebrand (Santa Rosa) - Vilmar Minnikel (Senador Salgado Filho) - Rudi Jose Schossler (Cândido Godói)

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No último dia 26 de outubro, a Direção, Coordenadores da área contábil, co-mercial e faturamento da Cooperluz

se reuniram com os presidentes (as) e co-laboradores(as) dos Sindicatos dos traba-lhadores e trabalhadoras rurais convenia-dos que prestam serviços para a Cooperluz. O encontro teve como objetivo aprimorar os trabalhos que vêm sendo realizados pe-los Sindicatos e estreitar ainda mais a par-ceria que perdura por mais de 20 anos. Dentre os temas tratados, foi realizada uma apresentação sobre as particularida-des e obrigações da Cooperluz no ambiente regu lado de distri-buição de e n e r g i a e l é t r i c a , além de e s c l a r e -c imentos sobre o r e a j u s t e de tarifas implemen-tado pela ANEEL – A g ê n c i a Nac iona l de Energia E l é t r i c a , em julho de 2017. Outro tema apresentado foi o resultado da pesquisa de satisfação realizado com 758 associados (as) da Cooperluz, onde foram questionados itens como qualida-de da energia fornecida, restabelecimento da energia, atendimento ao associado, en-tre outros pontos importantes. Na avalia-ção geral a nota foi de 82,60%, um resul-tado signifi cativo e considerado excelente. Os investimentos realizados pela Coo-perluz nos últimos anos também foram ex-postos, sempre no intuito de melhorar a qualidade da energia distribuída, em es-

pecial a conexão na rede básica e a cons-trução da subestação de 69 kV, que trouxe refl exos signifi cativos na redução na frequ-ência de interrupções que tínhamos com a supridora RGE, bem como a automação dos religadores melhorando a qualidade da energia e a confi abilidade do sistema. Na sequência, os participantes tro-caram informações e sugestões nas áre-as de atendimento, reclamações e fatu-ramento, procurando sempre melhorar a qualidade dos serviços e as informações prestadas aos associados da Cooperluz. A Direção da cooperativa agradeceu aos

Presiden-tes dos Sindicatos presentes pelos bons s e r v i ç o s que vem s e n d o prestados, ressaltou que a pes-quisa junto aos as-soc iados validou o t r a b a l h o real izado pela Co-o p e r l u z e seus

parceiros, mostrou que estamos no ca-minho certo, mas que não é motivo para acomodação. Reforçou ainda, que a cada dia devemos nos renovar, sempre bus-carmos prestar um bom e cordial atendi-mento ao associado, que tanto é associa-do da Cooperluz, como dos Sindicatos. Na avaliação dos participantes o en-contro é importante e deve ser repetido anualmente, para que possamos man-ter e aprimorarmos essa parceria im-portante para ambas as instituições.

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COOPERLUZ REÚNE OS SINDICATOS DOS TRABALHADORES(AS) RURAIS CONVENIADOS

O encontro fortaleceu o vínculo entre as instituições e aprimorou a parceria que é mantida por mais de 20 anos, gerando benefícios diretos aos associados e às associadas

PARCERIAS

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ENCONTRO DE LIDERANÇAS DE NÚCLEOS EFETIVA PARTICIPAÇÃO DOS ASSOCIADOS

O objetivo do encontro, que acontece duas vezes ao ano, é expor de forma clara e transparente a gestão da cooperativa para os Conselheiros de Núcleos,

representantes do quadro social

O Encontro de Núcleos da Cooperluz, realiza-do no dia 20 de dezem-

bro, na sede social da AFU-LUZ, mais uma vez enfatizou a relevância da representativi-dade dos associados. Estatu-tariamente a organização do quadro social deverá ser in-centivada em forma de núcle-os cooperativos, como forma de democratizar as decisões de ordem econômica e social propiciando a efetiva partici-pação dos associados, onde os representantes dos núcle-os possam ter conhecimento e clareza das atividades de-senvolvidas pela cooperativa. Os núcleos cooperativos são constituídos por asso-ciados da cooperativa, com a proposta de pelo menos um núcleo por município da área de atuação, com no mí-nimo 20 participantes, tendo por fi nalidade colaborar nas atividades e programações da cooperativa e servindo também como um instrumen-to de comunicação entre os associados, a cooperativa, a Direção e Conselhos, contri-buindo para que as decisões possam vir ao encontro e aos

anseios do quadro social. Cada núcleo cooperativo tem uma coordenação escolhida entre seus participantes, com-posta de um coordenador, um vice coordenador, um secre-tário e um vice-secretário para um mandato de quatro anos. A Cooperluz possui 27 nú-cleos cooperativos na sua área de atuação. Anualmente e em preparação à assem-bléia geral são realizadas reuniões dos núcleos coope-rativos em suas comunidades com a presença da direção, conselheiros administrativos e fi scais do município e dos gestores de áreas da Coo-perluz. Nestas reuniões são apresentados os dados esta-tísticos, indicadores de quali-dade e de desempenho, um resumo das atividades e dos investimentos realizados, a prestação de contas e a po-sição econômica e fi nanceira, entre outros temas e assuntos de interesse do quadro social. As reuniões nos núcle-os proporcionam um canal direto do associado com a cooperativa e a Direção, oportunizando uma partici-pação efetiva, trazendo seus

anseios, suas expectativas e permitindo o acompanha-mento da evolução da coo-perativa e seus resultados. Ao fi nal de cada semestre é realizada a reunião com os re-presentantes/coordenadores dos 27 núcleos cooperativos com caráter consultivo, e con-ta com a presença da Direto-ria Executiva, conselheiros administrativos e fi scais (titu-lares e suplentes) e os ges-tores de área da cooperativa. Neste encontro são analisa-dos os resultados econômi-cos e fi nanceiros, a evolução de alguns indicadores, os in-vestimentos realizados no sis-tema de distribuição (redes), bem como se toma conheci-mento dos planos e objetivos defi nidos no planejamento estratégico da cooperativa. Fortalecer estes canais diretos de diálogo com os associados torna a gestão mais democrática e trans-parente, gera desta forma confi ança e credibilidade. Além disso, uma coopera-tiva fortalecida proporciona resultados positivos para toda a comunidade regional.

FIQUE POR DENTRO

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A Cooperluz em seu planejamento sempre buscou melhorar a confi abilidade do sistema elétrico e a qualidade da ener-gia distribuída, tinha clareza que deveria buscar uma solu-

ção para diminuir ou minimizar as frequentes interrupções de fornecimento de energia que tí-nhamos em nossas rebaixado-ras, ocasionadas pela supridora RGE devido à falta de investi-mentos nas suas redes rurais.

Fazendo uma retrospectiva, em 2012, somadas todas as inter-rupções em nossas rebaixado-ras, contabilizamos 16 dias sem energia elétrica durante o ano, prejudicando todo o trabalho e investimentos que eram execu-tados pela cooperativa, trazendo muitas vezes desconfi ança ao

associado, pois as faltas de ener-gia eram frequentes.

Diante desta situação, nos últimos anos a cooperativa trabalhou ar-duamente na busca de uma solução para diminuir a dependência de conexão com a supridora RGE, e em fi nal de 2016 foi colocada em funcionamento a subestação de 69 kV, com dois transformadores de 12,5 MVA e tecnologia de ponta, totalmente telecomandada, conec-tada à rede básica de 230 kV por uma linha de transmissão de 1,5 Km. Para que esta energia chegasse até as rebaixadoras em 2015 e 2016 foram construídos mais de 100 quilômetros de ali-mentadores exclusivos, que foram conectados às rebaixadoras de Km Sete e Sete de Setembro em Santa Rosa, Boca da Picada e

Santo Antonio em Giruá, e à Esquina União, em Cândido Godói. Em 2017 foram iniciados novos estudos e já está sendo tra-balhado o projeto de um alimentador para a conexão da rebaixa-dora Doze de Maio em Santo Cristo. Além disso, foi reisolada par-te da rebaixadora Campo de Futebol em Campina das Missões. Desta forma, 85% do sistema de distribuição de ener-gia da COOPERLUZ está conectado a esta nova su-bestação, trazendo mais qualidade na energia distribuí-da, mais confi abilidade no sistema e menos interrupções, resultado este que já é sentido no dia a dia pelas famílias associadas.

INVESTIMENTOS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DA COOPERLUZ SOMAM 43 MILHÕES DE REAIS EM CINCO ANOS

A qualidade da energia e a confi abilidade do sistema de distribuição foram defi nidas como prioridade, os resultados já são perceptíveis e se estenderão a médio e longo prazo

Valores investidos nos últimos 5 anos no sistema de distribuição de energia que somados chegam a R$ 43 milhões.

*Os valores acima representam milhões de reais.

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ESPECIAL

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AÇÕES NA ÁREA SOCIAL MARCARAM 2017Programas sociais da COOPERLUZ são voltados especialmente aos jovens e

famílias agricultoras associadas

Por meio do PCE - Pro-grama de Cooperativis-mo nas Escolas, e do

PCA - Programa Coopera-ção Ativa, além do trabalho constante da AREDE - Asso-ciação Regional de Educa-ção, Pesquisa e Desenvol-

vimento e da UNICOOPER - Cooperativa Central da Agricultura Familiar, diversas ações de educação e forma-ção foram desenvolvidas no decorrer do ano de 2017. O PCE atendeu 15 escolas da rede pública de ensino de seis municípios da área de abrangência da COOPER-LUZ, trabalhando a teoria e a prática cooperativa por meio do estudo e da criação das cooperativas escolares (informais). Participam do programa alunos do 7º ao 9ª ano do ensino fundamental,

divididos em três etapas de formação. Os temas abor-dados contemplam a coope-ração, as questões sociais e ambientais, o desenvolvi-mento regional, a agricultu-ra sustentável, a economia solidária. A cultura também

foi trabalhada por meio do te-atro, buscando desenvolver nos jovens as suas capaci-dades de expressão e comu-nicação, importantes na for-mação de novas lideranças. Viagens de estudos, e in-tegração com apresentação dos resultados fecharam o trabalho desenvolvido du-rante todo o ano. Os jovens/alunos da etapa fi nal tiveram a oportunidade de viajarem para Ametista do Sul, onde co-nheceram a Cooper Ametista, uma cooperativa da agricultu-ra familiar voltada para a pro-dução de vinhos e sucos, e também a COOMAGAI - Co-operativa dos Garimpeiros do Médio Alto Uruguai e os traba-lhos desenvolvidos por estas.A IRCE - Integração regio-nal das cooperativas esco-lares foi a oportunidade de

apresentarem, por meio de teatro, o trabalho desenvol-vido durante o ano e as li-ções que mais os marcaram, além da exposição dos pro-dutos e da sua organização. Já o Programa Cooperação Ativa foi a forma encontrada

de levarmos as experiências de agricultura sustentável, for-mas de produção e comercia-lização trabalhadas e incen-tivadas pela AREDE e pela UNICOOPER até as famí-lias agricultoras associadas. Para a COOPERLUZ, apoiar programas sociais que pro-movem a cooperação entre pessoas e instituições, in-centivam a produção de ali-mentos saudáveis, gerando renda e qualidade de vida, é acreditar e investir ener-gia em prol do desenvolvi-mento regional sustentável.

AÇÕES AMBIENTAIS SÃO INTENSIFICADAS NA ÁREA DE GERAÇÃO DE ENERGIA

Como em todos os anos, nas peque-nas centrais hidrelétricas da Cooperluz foram desenvolvidas ações ambientais ao longo de 2017. Disciplinadas pelas licenças emitidas pela FEPAM, essas ações têm como objetivo a supervisão e o controle de vários elementos. Em cada usina foram realizadas campanhas de coleta e análises químicas das águas dos rios. São analisados elementos determinantes na qualidade da água, como a presença de nitratos, coliformes, fósforo, nível de oxigênio, fi to e zooplancton, entre outros, sendo com-provado por meio dessas análises, que as usi-nas não estão afetando a qualidade da água dos rios Santa Rosa e Comandaí. A comunidade de peixes também foi monitorada por uma equipe de especialistas na área, para verifi car o comportamento das diversas espécies e se há alguma delas sen-do prejudicada pelo ambiente da usina, sen-do atestado que as condições dos lagos das usinas já estão estabilizadas, possibilitando o melhor ambiente para as espécies com carac-terísticas de água mais calma. Na PCH Bela União houve o plantio de mudas, para repor algumas perdas e aumen-tar o número de futuras árvores nas Áreas de Preservação Permanente e nas áreas em pro-cesso de recuperação ambiental. Foram 1.700

mudas plantadas somente neste ano. Uma importante ação ambiental foi re-alizada nessa mesma usina com a recupera-ção de um talude localizado à jusante (abaixo) da barragem. Foi solicitado e obteve-se uma autorização especial da FEPAM para realizar tal atividade. Todo o barranco, numa extensão superior a 120 metros foi refeito, e depois hou-ve a colocação de matacos (pedras maiores), formando uma proteção em toda a extensão. A obra foi implementada para proteger o barran-co e evitar erosão e assoreamento. Também em 2017 foram abertos os processos para re-novação das licenças ambientais (Licença de Operação) na FEPAM das PCHs Santo Antô-nio e Caraguatá. A FEPAM de Santa Rosa fez a vistoria e as licenças já foram emitidas. A PCH Santo Antônio também recebeu diversas visitas de escolas, em especial as participantes do PCE, onde alunos e profes-sores foram conhecer como ocorre a geração de energia, e também quais são os cuidados ambientais que a Cooperluz tem na recupe-ração das áreas e manutenção da qualidade do ambiente. Afi nal, além de as usinas serem patrimônio de todos os associados, o meio ambiente equilibrado ainda é o bem mais pre-cioso que se pode deixar de herança para as futuras gerações.

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SOCIAL MEIO AMBIENTE

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SEGURANÇA NO TRABALHO RECEBE ATENÇÃO CONSTANTE NA COOPERLUZ

Ações na área de segurança do trabalho fazem parte do dia a dia da cooperativa Durante o ano de 2017 foram promovidos pela área de Segurança do Trabalho da Cooper-luz vários cursos e treinamentos com o objetivo de ampliar os conhecimentos específi cos dos co-laboradores na área de segurança no trabalho. Além do treinamento/curso para os novos colaboradores contratados, foi realizada a re-ciclagem, onde são revistos todos os procedi-mentos de segurança do trabalho conforme as normas do Ministério do Trabalho e Emprego. A SIPAT- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho envolveu a todos. De forma bastante dinâmica, as atividades variaram de palestras e práticas até teatro, trabalhando de forma lúdica as questões de se-gurança e saúde. Exames básicos de saúde também foram ofertados. Treinamentos específi cos fo-

ram proporcionados para os colabora-dores que operam motosserras e moto podas, no trabalho de controle da vegeta-ção nas redes de distribuição de energia. A eleição e posse dos novos membros da CIPA- Comissão Interna de Prevenção Acidente para a gestão 2018 contou com grande participação e envolvimento do quadro de colaboradores. Investir na segurança do trabalho dos colabora-dores garante a redução dos riscos de acidente, além de gerar celeridade e qualidade das ações.

A COOPERLUZ – Cooperativa Distribui-dora de Energia Fronteira Noroeste, no intuito de esclarecer e informar aos as-

sociados/consumidores, vem através deste co-municar a obrigatoriedade do uso, a partir do dia 01/01/2019, do DPS – Dispositivo de Prote-ção contra Surtos, nas unidades consumidoras. O DPS é um disjuntor que atua quando uma tensão ou descarga atmosférica que per-corre as redes de distribuição de energia elé-trica é alta, descarregando-a para a terra de forma direta, evitando a queima de equipa-mentos eletroeletrônicos e protegendo as ins-talações internas na unidade consumidora. A NBR 5410/2004, defi ne que a partir de julho de 2016, todas as ligações novas devem estar pro-tegidas pelo DPS, em conformidade com o novo padrão técnico FECOERGS. As unidades consu-midoras ligadas anteriormente a esta data devem instalar este dispositivo durante o ano de 2018. A partir de 01/01/2019 todo e qualquer pedi-

do de ressar-cimento de danos elétri-cos (queima de eletro-domésticos, eletroeletrô-nicos e/ou

equipamentos) será indeferido (negado) de ofício, caso este Dispositivo de Proteção não eseja instalado na sua unidade consumidora. O DPS deve ser instalado junto ao padrão e entrada da caixa de medição da Unidade Con-sumidora. É importante lembrar ainda, que a instalação deste dispositivo deve ser acom-panhada da execução de aterramento com-patível com a NBR 5410/2004, pois este tem a função de desviar possíveis transitórios, ocorridos por efeitos naturais, ou não, a terra. Lembramos que a utilização deste dispositi-vo de proteção é obrigatório e tem a função de prevenção contra a queima de equipamentos ou residências, e, sobretudo, protege a vida. Portanto, sua não utilização implicará direta-mente no NÃO ressarcimento de danos elétri-cos. Orientamos ao quadro social da Cooperluz que procure um profi ssional habilitado na área de instalações elétricas para a realização des-ta adequação. A Cooperluz fi ca à disposição para sanar eventuais dúvidas através do telefo-ne (55) 3511-9500 ou 0800 517 492, opção “4”. Ressaltamos ainda, que esta orientação será amplamente divulgada em campanha espe-cífi ca, com o objetivo de levar a informação ao maior número de associados, evitando ris-cos e prejuízos às unidades consumidoras.

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SEGURANÇA

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GERAL

ÁRVORES PRÓXIMAS DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA FORAM A PRINCIPAL CAUSA DAS INTERRUPÇÕES NO FORNECIMENTO E

GERAM DANOS À COOPERATIVA E AOS ASSOCIADOS (AS)

Antes da poda Depois da poda Uma das principais causas na queda do for-necimento de energia na área da COOPERLUZ, em períodos de intempéries climáticas, é a vege-tação em contato com a rede, sejam árvores que caem na fi ação, galhos ou cascas de árvores que entram em contato com a rede, rompendo ca-bos condutores, quebrando postes e danifi cando transformadores, gerando prejuízos diretos à co-operativa e aos as-sociados que fi cam sem energia em suas propriedades. O contato entre vegetação e rede elétrica além de ocasionar a que-da da energia por um período estendido de tempo, pode ainda comprometer a seguran-ça das pessoas trazendo sérios riscos à vida. Neste sentido, a Cooperluz vem realizan-do um trabalho permanente, de acordo com legislação vigente, Resolução CONSEMA nº 358/2017, que estabelece critérios para o li-

cenciamento de manutenção da vegetação nativa e exótica em faixas de segurança das Redes de Distribuição de EnergiiaElétrica. O serviço de manutenção da vegetação nati-va é realizado pela Cooperluz em estrito cumpri-mento às técnicas de segurança para as redes, e sempre com o devido licenciamento ambiental. São realizadas roçadas, cortes e podas, obe-

decendo à legis-lação e às mais adequadas técni-cas de manejo na área, com super-visão de um en-genheiro fl orestal. Porém, é extre-

mamente necessário o entendimento e a compre-ensão do quadro social da cooperativa no sentido de colaborar evitando o plantio de árvores de mé-dio e grande porte nas proximidades das redes de distribuição de energia. Uma distância mínima de 20 metros de cada lado precisa ser observada e respeitada para garantir a segurança do sistema.

“Não plante árvores próximo das redes de distribuição de energia

elétrica, contribua para a redução das interrupções e evite acidentes

que podem ser fatais”

EVITE O PLANTIO DE ÁRVORES PRÓXIMO ÀS REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

>As redes de distribuição de energia possuem uma faixa de servidão na largu-ra de 15 metros. Dentro dessa faixa não podem ser plantadas árvores de qualquer es-pécie, a exemplo de eucalipto, pinus, abacateiro, jambolão, uva do Japão e nativas;>Não encoste na árvore que estiver em contato com a rede. Entre em contato imediata-

mente com a Cooperluz, avisando sobre a necessidade de poda;>Se for necessário cortar qualquer árvore ou um galho que esteja nas proximi-

dades da rede, contate a Cooperluz para que esta avalie a segurança da ope-ração. Árvores cortadas sem a devida assistência técnica podem cair sobre a rede, destruindo postes e equipamentos, colocando em risco a vida de pessoas;>Ás árvores e galhos são condutores de energia elétrica, ao encostar nas redes

causam fuga de energia e descarga elétrica. Choque elétrico pode causar morte.CUIDADO! Energia pode matar!

DICAS DE SEGURANÇA

COOPERLUZ INICIA CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DA OBRIGATORIEDADE DE INSTALAÇÃO DO DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS)

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Santa Rosa, Janeiro de 2018 INFORMATIVO DA

COOPERLUZ

COOPERATIVAS DO SISTEMA FECOERGS DÃO EXEMPLO DE INTERCOOPERAÇÃO

O plano de contingencia-mento do Sistema Fe-coergs, é composto por

13 cooperativas de distribuição de energia elétrica, com vistas a estabelecer os procedimen-tos operacionais, logísticos e de comunicação para a inter-cooperação, quando na ne-cessidade do gerenciamento de atividades em dias atípicos (temporais) e de contingência, nos seus sistemas de redes. Nestes eventos de anor-malidades são priorizados: 1. Locais onde apresen-tam risco de vida: para ga-rantir a segurança das pes-soas e dos colaboradores que trabalharam nos locais;2. Redes troncais: atendem maior número de associados;3. Reconstrução de ramais: equipes concentraram-se na reconstrução de ramais, que não podem ser energizados enquanto ainda existem de-feitos nas redes troncais. Recentemente, em outubro de 2017, a cooperativa Coprel de Ibirubá/RS, em duas ocasiões,

foi atingida por fortes tempo-rais e teve que disponibilizar mais de 400 pessoas para o restabelecimento de energia, além de seus colaboradores e equipes prestadoras de ser-viços de construção de redesContou também com o apoio de oito coirmãs - co-operativas de energia. O apoio foi realizado seguin-do os procedimentos descritos no Plano de Contingência do Sistema Fecoergs e teve a par-ticipação das oito cooperativas disponibilizando suas equipes de construção de redes, no auxílio à Coprel, de Ibirubá/RS. Parti-ciparam a Cooperluz, de Santa Rosa, Certhil, de Três de Maio, Ceriluz, de Ijuí, Certel, de Teu-tônia, Certaja, de Taquari, Cer-fox, de Fontoura Xavier, Creluz, de Pinhal, e Creral, de Erechim. Nesta situação, a Cooperluz dis-ponibilizou uma equipe de cinco colaboradores, que trabalharam por quatro dias auxiliando a coo-perativa atingida na reconstrução de suas redes de distribuição.

O presidente da Coprel de Ibiru-bá/RS e da Fecoergs, Jânio Ste-fanello, no seu agradecimento aos trabalhos realizados, em especial às coirmãs, assim se manifestou: “As cooperativas têm um compro-misso muito grande com o atendi-mento e na resposta rápida aos as-sociados. Mantém contato com a imprensa regional, a fi m de atuali-zar os associados afetados sobre a situação dos danos dos temporais nos sistemas elétricos. Além das turmas da Cooperativa, no caso Coprel, foram fundamentais as cooperativas que ajudaram e das empresas prestadoras de serviço, que realizaram, com muito esfor-ço, um grande trabalho e assim em um curto espaço de tempo foram reconstruídos mais de 80 quilôme-tros de redes. Tudo isso mostra a força da intercooperação para superar estas difi culdades, e te-mos a certeza que todos deram seu melhor nesta ocasião de mui-to trabalho para restabelecer a energia no menor tempo possível”.

Nos anos de 2004 e 2005 a CO-OPERLUZ inaugurou e colocou em o p e r a ç ã o duas usinas de geração de energia elétrica, a

CGH Caraguatá/Comandai e a PCH Santo An-tônio, com capacidade instalada de 5,453 MW. Mais tarde, no ano de 2007, por opção e deter-minação legal, a Cooperluz foi desmembrada e as usinas de geração de energia passaram para a recém-fundada Cooperluz – Cooperati-va de Geração de Energia e Desenvolvimento. Completados 10 anos de fundação da Coope-rativa de Geração de Energia e Desenvolvi-mento, que conta com a mesma composição da Cooperativa Distribuidora de Energia, desde a sua direção até os associados (as), grandes avanços podem ser registrados, inclusive a to-tal quitação dos investimentos aplicados nes-tas duas grandes obras, efetivado por meio da comercialização na energia gerada. A PCH Bela União, que entrou em op-

ção comercial em 10 de abril de 2015, também está em pleno funcionamento, mantendo em dia suas obrigações, sendo que o seu fi nan-ciamento tem previsão de quitação até 2028. A manutenção das usinas também está em dia, de acordo com as normas vigentes. Investimentos signifi cativos estão sendo con-tinuamente aplicados nesta área, que vão desde a manutenção dos equipamentos di-retamente relacionados com a geração de energia, bem como adequações visando se-gurança no trabalho e cuidado ambiental.

COOPERLUZ GERAÇÃO COMPLETA 10 ANOS COM IMPORTANTES CONQUISTAS

Nos últimos anos a geração de energia nas usinas tem sido satisfatória. Podemos acom-panhar pelo quadro abaixo esta evolução:

USINA

ANO

PCH SantoAntônio

PCH Comandaí

PCHBela União

TotalGerado

2015 22.490.000 5.131.000 5.974.000 33.595.000 kWh

2016 18.583.000 4.206.000 8.962.000 31.751.000 kWh

2017 22.998.055 5.214.664 11.509.145 39.721.684 kWh

TOTAL 64071.055 14.551.664 26.445.145 105.067.864 kWh