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Diretor: José Luiz de Almeida e Silva | Diretor-Adjunto: Joaquim Paulo Desde 1925 Quinta-Feira 15 de outubro 2020 Preço: 1€ Nº 5352 Ano XCV Semanário gazetadascaldas.pt anos Covid Ministro acusa positivo após presença em Óbidos Urgências Mais capacidade de internamento Pág. 13 Fátima Ferreira 2041 Casos confirmados de covid-19 no Oeste desde março. A barrei- ra dos dois mil casos foi ultra- passada no dia 12 de outubro. O número de casos ativos no conjunto dos concelhos oesti- nos atingiu os 462, um novo má- ximo. O novo coronavírus já tirou a vida 50 pessoas no Oeste. Desporto João Almeida reforça liderança do Giro e cria onda de apoio Cultura Bordalo II fechou a primeira edição do festival de arte urbana das Caldas (FALU) Sociedade Bispo na inauguração das obras de requalificação da Capela do Campo Economia Cabazes da Esoeste levam produtos da região a casa dos consumidores Pub Centrais Pág. 24 Pág. 15 Pág. 16 Pág. 26 Pág. 30 e 31 Gazeta Aniversário com oferta de jornais na cidade e na região Págs. 4 e 5

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Diretor: José Luiz de Almeida e Silva | Diretor-Adjunto: Joaquim Paulo

Desde 1925

Quinta-Feira 15 de outubro 2020Preço: 1€ Nº 5352Ano XCVSemanáriogazetadascaldas.pt

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Covid Ministro acusa positivo após presença em Óbidos

Urgências Mais capacidade de internamento Pág. 13

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2041Casos confirmados de covid-19 no Oeste desde março. A barrei-ra dos dois mil casos foi ultra-passada no dia 12 de outubro. O número de casos ativos no conjunto dos concelhos oesti-nos atingiu os 462, um novo má-ximo. O novo coronavírus já tirou a vida 50 pessoas no Oeste.

Desporto João Almeida reforça liderança do Giro e cria onda de apoio

Cultura Bordalo II fechou a primeira edição do festival de arte urbana das Caldas (FALU)

Sociedade Bispo na inauguração das obras de requalificação da Capela do Campo

Economia Cabazes da Esoeste levam produtos da região a casa dos consumidores

Pub

Centrais

Pág. 24

Pág. 15 Pág. 16 Pág. 26

Pág. 30 e 31

Gazeta Aniversário com oferta de jornais na cidade e na região

Págs. 4 e 5

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2 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Entrevista

“Um empresário tem de pensar nele e também nos outros”

Joaquim Paulo

O empresário Rogério Nunes re-vela que o investimento que fez na construção do Centro Eques-tre Internacional de Alfeizerão já superou os 16 milhões de euros. Numa entrevista de vida, explica como se destacou no mundo dos negócios e assume que ainda lhe falta ser dono de um jornal, em memória ao pai, jornalista no “Re-pública” e que foi perseguido pelo Estado Novo.

Por que decidiu investir num centro hípico em Alfeizerão?

A minha família do lado materno é toda de Alfeizerão e, apesar de

ser um lisboeta de gema, passei muitas férias de verão em São Mar-tinho do Porto com a minha avó, a minha mãe, as minhas tias e os meus primos. Tenho, por isso, uma relação afetiva muito grande com esta região. Além disso, a minha filha formou-se e veio dar aulas para Caldas, tendo-se radicado por cá. Depois, em 2017, tivemos um grande infortúnio: um neto que jogava rugby no Caldas morreu, num treino, e também está enter-rado aqui. Ele tinha 16 anos. Tudo isso me ligou sentimentalmente a investir aqui.

Mas porquê apostar em ca-valos?

Rogério Nunes é um empresário multifacetado, com negócios em áreas tão distintas como a construção, ótica e restauração. Em Alfeizerão, decidiu investir mais de 16 milhões de euros num centro hípico

O proprietário do CEIA tem negócios em vários setores e diz que gostava de investir num jornal ou uma revista. “Seria uma forma de honrar o legado do meu pai”, explica Rogério Nunes, cujo progenitor foi jornalista no “República”

Enquanto jovem fiz vários des-portos, mas nunca me passou pela cabeça trabalhar com ca-valos. Aliás, não percebia nada de cavalos, mas tinha o terreno e decidi investir. Depois, deixei--me ir e comecei a criar cavalos. Tudo começou por causa dos meus netos. Além do Bernardo, que faleceu, tenho mais três netos, que praticaram hipismo. O proje-to inicial previa, além do centro hípico, um hotel, mas decidi não avançar, até porque a Câmara de Alcobaça demorou muito tempo a responder. Se tivesse sido mais lesta, provavelmente teríamos o hotel aqui ao lado. Mas o terreno é nosso e já está infraestruturado.

Como se iniciou no mundo dos negócios?

A minha primeira empresa, que ainda me pertence, atua no mer-cado do material médico hospita-lar. Quando saí da tropa, no final

da década de 1960, só tinha duas opções: ou começava a trabalhar ou prosseguia os estudos. Como a vida, naquele tempo, não era fácil, comecei a trabalhar no Labora-tório Sanitas, onde travei alguns conhecimentos. Sou, então, con-vidado para criar uma empresa de material médico e hospitalar. O meu sócio decidiu sair e passei a apostar mais no material cirúrgico.

Mas de onde surge a veia em-presarial? Teve apoio do seu pai?

O meu pai era jornalista e, apesar de bem relacionado, teve proble-mas com a ditadura. Lembro-me de ser pequeno e ir a Caxias e a Peniche, pela mão da minha mãe, visitar o meu pai, porque ele tinha escrito algo que desagradara ao regime. Não sei de quem herdei esta veia empresarial. Mas sempre fui muito ativo e competitivo.

Refere-se a quê?Olhe, ao desporto, por exemplo.

Pratiquei basquetebol, ténis de mesa no Sporting e natação em vários clubes, tendo jogado na 1.ª Divisão em várias modalidades. Sempre gostei de desportos de contacto. Não gosto de xadrez.

Como relembra o seu pai?Era uma pessoa de feitio difícil e

extremamente orgulhoso. Penso que isso contagiou-me. Creio que esse é o meu defeito n.º 1. O meu pai era um homem das letras, tal-vez eu seja dos números. Quando me meti no mundo dos negócios apenas me disse para ter cuidado. Ele sempre me deu total liberdade.

Voltando aos negócios. Tinha que idade quando criou a pri-meira empresa?

Comecei a trabalhar aos 24 e aos 27 abri o primeiro negócio. Naque-la época não era fácil constituir uma empresa, mas consegui e tive sucesso. O Estado não facili-tava a vida aos empresários, mas, passados tantos anos, continua a não facilitar. Optei por nunca me meter em política, porque, como expliquei, tive más experiências

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315 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Entrevista

A pandemia travou o cresci-mento do CEIA, mas Rogério Nunes não baixa os braços e acredita que aquela infraestru-tura está no rumo certo.

O que foi necessário mudar no CEIA devido à covid-19?

Para além de todas as ques-tões sanitárias, a atividade foi, obviamente, muito reduzida. Dou o exemplo do restauran-te, cuja lotação está reduzida a mais de metade. Chegámos a ter dias de dar mais de 700 refeições e hoje em dia ficamos pelas 50 ou 60. Tirando os dias em que há concursos, claro. Registámos uma quebra muito significativa também nos cava-los. O hipismo é um desporto caro e a crise chega a todos. Mas como sei que há anos melhores e piores, mantivemos todos os funcionários. Mesmo com gran-des dificuldades.

E como será o resto do ano, com tantas restrições?

Vamos acreditar que é possí-vel recuperar a atividade. Até ao fim do ano temos previstos 12 concursos nacionais de saltos, estamos a retomar a atividade com toda a precaução, mas com

confiança de que as coisas vão melhorar num setor em trans-formação. Tenho sido convidado para integrar listas para a Fe-deração Equestre Portuguesa, mas recusei, porque sei que não tenho tempo para fazer o traba-lho que se impõe.

O país está amarrado à cor-rupção?

Sempre ouvi falar em corrup-ção, mas nos últimos anos as coisas têm vindo à tona. Tenho a certeza que há corrupção, em-bora haja quem defenda que a corrupção só conta a partir de determinado valor. Para mim, corrupção é a partir de meio

euro. Felizmente, nunca precisei corromper ninguém e talvez por isso sou algo mal visto nos mean-dros. Dizem sempre que sou uma pessoa difícil, mas talvez seja as-sim porque tenho dificuldade em perceber a forma como algumas autarquias interpretam a lei. Sou mal visto também porque recla-mo e escrevo sobre as situações com que me deparo, fazendo valer os meus direitos. Talvez por isso seja considerado uma pessoa difícil.

Mas entende que na vida tudo é comercializável?

Infelizmente, creio que sim. Há gente que se vende por um prato de lentilhas. Quando era criança dizia-se que havia pes-soas que se deixavam vender por tuta e meia. Hoje em dia é só por tuta, já nem é preciso o meia. O dinheiro dá-me uma certa segu-rança, mas não é o dinheiro que define uma pessoa.

Como gostaria de ser relem-brado?

Nunca tinha pensado nisso. Por aconselhamento médico devia parar, mas não sou capaz. Vivo o dia de hoje e não estou preocupa-do com o que se pensa de mim. ■

na família com a política. Só que o Estado continua a ser um proble-ma, asfixiando as empresas e não pagando a tempo e horas. Se uma empresa tiver uma dívida ao Esta-do tem de pagar juros e pode ser penhorada, mas o Estado atrasa os pagamentos aos fornecedores e não paga juros das dívidas. E isso tem um efeito pernicioso, porque as empresas já vendem ao Estado a contar com uma margem maior, por ser difícil receberem a tempo e horas.

Começou com uma empresa de material médico, mas de-pois diversificou a atividade. Porquê?

Foi sempre por arrasto. Conheci gente que me desafiava para inves-tir e sempre gostei de desafios. Um dos primeiros negócios que tive foi uma empresa de confeção, que, ao fim de dois anos, resolvi transfor-mar por completo. Em vez de fazer peças de roupa começámos a fazer fardamento para bombeiros e em pouco tempo estávamos a exportar. Mas todos os negócios onde me meti acabaram por ter sempre um lado pessoal. Dou-lhe um exemplo: tive um dos melhores restaurantes em Lisboa, não porque percebesse muito de restauração, mas porque fazia muitos almoços e jantares de negócios... Era um bom cliente e vi uma oportunidade.

E tinha tempo para gerir um restaurante?

Nunca tive, mas esse foi um dos meus segredos ao longo da minha vida de empresário: rodear-me de quem sabe fazer as coisas. Nesse restaurante praticamente não fiz nada. Como não podia estar pre-sente, a minha prioridade era asse-gurar-me da qualidade do produto. O serviço pode ter um dia melhor ou pior, mas o produto tem sempre de ter qualidade, pois é isso que posso controlar. O restaurante já não é meu, mas ainda hoje é uma referência de qualidade em Lisboa.

Um dos negócios que ainda mantém é uma rede de óticas. Como surgiu esse setor no seu portefólio?

Pode não acreditar, mas foi por arrasto. Foi sempre assim com os meus negócios. Até lhe digo mais: não tenho é capacidade de res-ponder a todos os desafios que me fazem. E há um negócio que tenho uma pena enorme de nunca ter tido?

E qual é?Um jornal ou uma revista. Seria

uma forma de honrar o legado do meu pai. Gostava, mas já não sei se vai ser possível. Mas quase sempre investi em coisas de que gostava. Sou um grande apreciador de fado e também por isso, na sequência de uma conversa com um amigo, resolvi abrir uma casa de fados.

A que se deve a sua resiliência no mundo dos negócios?

A resiliência é uma palavra muito em voga. Sempre me senti bem a trabalhar. Já podia ter saído de cena, mas sinto-me bem e conti-nuo a trabalhar todos os dias. E a descontar para a Segurança So-cial, mesmo sendo já reformado. Os desafios são diários e estamos cá para os superar.

Investe na construção civil e esse é um setor, muitas vezes, associado a práticas menos claras...

É um setor como todos os outros, mas tem o problema de estar mui-to dependente dos técnicos das autarquias. É tudo muito discri-cionário, por mais que a legislação tenha evoluído nas últimas déca-das. Tenho um caso que se arrasta há anos na Câmara de Alcobaça, relativo a um empreendimento em São Martinho do Porto, que não se consegue resolver. Já fizemos tudo o que nos pediram, mas continua-mos à espera de não sei bem o quê. Conheço bem a realidade de mui-tas Câmaras e posso dizer-lhe que temos um diferendo em tribunal com uma autarquia por causa de um erro de transposição da carta de REN para o PDM. Como é que isto ainda sucede hoje em dia?

Assim sendo, o que é que ainda o motiva para estar no mundo dos negócios?

Preocupo-me muito com as pes-soas que trabalham para mim e são muitas centenas em todas as empresas e que dependem de mim. Um empresário tem de ser alguém altamente socializante, não pode ser egoísta. Um empresário tem de pensar nele e também nos outros. Se se esquecer dele, não tem nada para dar aos outros. Além disso, sou uma pessoa que tem, e assu-mo-o, medo de morrer. Enquanto tenho a cabeça ocupada com os negócios não penso na morte. E não noto o tempo a passar. ■

[email protected] Empresário com raízes familiares em Alfeizerão entrou no mundo dos cavalos por causa dos netos

“Nunca precisei corromper ninguém e talvez por isso sou algo mal visto”

concursos nacionais de saltos decorrem no Centro Equestre Internacional de Alfeizerão até ao final deste ano

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4 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Sociedade

Fátima Ferreira

Festejar os 25 anos do ministério da ciência e, ao mesmo tempo, aju-dar a divulgar e promover o livro. Foi desta forma que Luís Gomes, comissário da colecão Ciência & Conhecimento se referiu à cerimó-nia que decorreu na tarde de 10 de Outubro nos jardins do Espaço Ó, e que contou com a presença do ministro Manuel Heitor, A coleção, que assinala os 25 anos do ministé-rio da Ciência, é composta por oito primeiras edições fac-similadas, que foram uma “escolha de um livreiro com alguns anos de experiência e de conhecimento adquirido, muito dele através de pessoas que gostam de livros”, partilhou. Numa conversa em redor de livros, o comissário da co-lecão assumiu que estes têm papéis

A coleção é composta por oito primeiras edições fac-similadas e são publicadas no Público às quintas-feiras

A arte sempre abriu portas à ciência e ao conhecimento científico e este influenciou a sua evolução

Criada para assinalar os 25 anos do ministério da Ciência, a “Coleção Ciência & Conhecimento”, comis-sariada pelo livreiro e antropólogo, Luís Gomes, jun-ta oito obras que marcaram a evolução do homem e da ciência nos últimos séculos

Coleção Ciência & Conhecimento assinala 25 anos do ministério

fundamentais na vida de cada um e que, no seu caso concreto, o sonho de querer ser antropólogo (área em que se viria a formar) nasceu de um conjunto da National Geografic que via numa livraria, mesmo ainda de antes de saber ler.

Feita em parceria com o jornal Pú-blico e a editora A Bela e o Monstro, esta coleção “deve-se fundamental-mente ao Luís, que está sempre na sombra das boas ideias que temos”, disse o editor João Pinto de Sousa, caracterizando o livreiro e amigo como um “poço de humildade, de cultura e generosidade”. Também Cristina Soares, do Público, desta-cou a parceria e referiu que a cole-cão resulta da vontade de “apoiar a cultura e de divulgar temas que são subvalorizados no mercado nacional das publicações,” Este é o único jor-

nal português que tem uma secção de ciência e há 15 anos que publica produtos associados, estimando que até agora tenham vendido cerca de 52 milhões desses produtos.

A “Ciência e Conhecimento: livros que mudaram a forma de fazer e di-vulgar a ciência” deu mote ao debate que juntou matemáticos, empresá-rios, professores, livreiros comunica-dores para partilhar gostos literários e falar da ligação entre a ciência e a cultura. O professor catedrático José Francisco Rodrigues começou por dar uma nota que poucos dos parti-cipantes saberiam: Óbidos teve, no século XVI, uma escola de matemá-tica que tinha como função ensinar noções básicas da disciplina a arqui-tetos e construtores. Dinamizador de vários eventos em Óbidos, José Francisco Rodrigues tem estado, nos últimos anos, ligado ao Folio onde tenta realizar sessões onde associa a literatura e matemática. A cole-ção agora apresentada contempla o Libro de Algebra en Arithmetica y Geometria, de Pedro Nunes. José Francisco Rodrigues felicitou a or-ganização pela iniciativa e deixou

O comissário da coleção, Luís Gomes, ladeado pelos convidados para o debate sobre livros que mudaram a forma de fazer e divulgar a ciência

o desafio para que os livros agora em publicados possam, depois, ser também disponibilizados em for-mato digital.

A ligação do mundo empresarial à ciência faz parte do DNA do grupo IberoMoldes. O seu fundador, Joa-quim Menezes, deu nota de algumas das acções realizadas, como o lança-mento anual de livros para crianças, onde as tentam motivar para estas áreas, bem como a sua ligação aos centros de conhecimento nacionais e estrangeiros.

Ligada mais à imagem, Catarina Pestana, diretora de comunicação do grupo Visabeira, considerou que a relação da arte e da ciência é indissociável. “Sabemos como a arte sempre abriu portas à ciência e ao desenvolvimento científico e, por outro lado, que todos os meca-nismos científicos influenciaram a evolução da própria arte”, referiu. A oradora deu mesmo o exemplo da fonte de letra Times que foi sendo alterado de acordo com a evolução dos transportes. O movimento pen-dular levou os designers a tornar mais estreita e alta para que fosse de mais fácil leitura. Já o livreiro José Pinho falou sobre a importância dos livros na divulgação do conhecimen-to e da ciência, defendendo a neces-sidade de empenho na edição das obras, nomeadamente recorrendo à ilustração.

Inspirada pela série Cosmos, de Carl Sagan, Paula Robalo, seguiu ciências e é atualmente diretora do Centro de Ciência Viva do Alviela. Com o público presente partilhou a atividade desenvolvida e alguns dos livros que fazem parte das suas me-mórias. José Luís de Almeida Silva, diretor da Gazeta das Caldas, falou sobre a sua longa ligação aos livros e à ciência, recordando as livrarias como locais de conspiração antes do 25 de Abril de 1974 e, pouco tempo depois, a criação de uma livraria na Gazeta para “arranjar receita e também como forma de criar massa crítica”. Destacou ainda a importân-cia de conhecer o próprio autor do livro, além da leitura dos clássicos.

Também Samuel Rama, pró-presi-dente do Politécnico de Leiria, falou da diferença entre o papel e o digital, salientando que o “digital não está em lado nenhum, não tem escala, não tem tacto”. Referindo-se às artes e ciências, o professor universitário e artista plástico, disse tratarem-se de duas áreas muito importantes para a nossa existência em comunidade. ■

[email protected]

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515 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Sociedade

Fátima Ferreira

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que testou positivo à Covid-19, presidiu em Óbidos à cerimónia de lança-mento da coleção que assinala os 25 anos do ministério da Ciência. Na sequência desta sessão, que decor-reu nos jardins do Espaço Ó, e por terem estado em contato próximo com o governante foi recomenda-do ao presidente da Câmara e três funcionários manterem-se em res-guardo. O autarca irá permanecer em casa até ter conhecimento do resultado do teste que irá fazer no final da semana, mas é “considera-do um contato de baixíssimo risco”, disse à Gazeta das Caldas. Humberto Marques acrescentou ainda que o evento cumpriu todas as normas exi-gidas pelo Plano de Contingência.

Realizado ao ar livre, contou com a presença de cerca de duas dezenas de pessoas, distantes entre si e com máscara, com exceção do ministro, que a retirou durante o discurso.

Na cerimónia, Manuel Heitor des-tacou o facto do lançamento da co-leção acontecer na semana em que foram divulgados os prémios Nobel e que os livros escolhidos por Luís Gomes, “mudaram a forma como hoje se faz e divulga ciência, trans-mitindo o conhecimento”. De acordo com o governante há capacidade para crescer ao nível da formação e investimento na ciência e que os programas do governo pretendem impulsionar esse desenvolvimento

. Referindo-se ao Oeste, Manuel Heitor disse tratar-se de uma zona com uma capacidade científica mui-to significativa, dando como exem-plo a instalação, em Torres Vedras,

O governante presidiu à cerimónia, e discursou sem máscara, antes de saber que estava infetado. O au-tarca de Óbidos está em resguardo e vai fazer teste

Ministro acusa covid depois de estar em Óbidos

O ministro Manuel Heitor durante a cerimónia que decorreu em Óbidos

Pub.

de um laboratório colaborativo para inovação digital na agricultura (Smart Farm Colab).

Também o secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Re-gional, Carlos Miguel, falou sobre a ligação da ciência ao território. De acordo com o governante Portugal

tem que viver de nichos de mercado que valorizem o produto e isso só é possível ao aplicar-lhe ciência. Esta será também o atractivo para a fixa-ção de pessoas no Oeste, cujos con-celhos estão, praticamente todos, a perder população, acrescentou. Car-los Miguel formulou o desejo de que

os próximos programas do governo se caracterizem pela ciência aplicada em conjunto com as empresas na-quilo que é a qualificação do produto e, consequentemente, a qualificação do território e das pessoas.■

[email protected]

(108) (966)

Associação de Solidariedade Social da Foz do Arelho P.C 502663448

CONVOCATÓRIA

Assembleia Geral

LILIANA MARIA SERRENHO DA SILVA PÁSCOA PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA DA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DA FOZ DO ARELHO, CONVOCA A ASSEMBLEIA PARA UMA SESSÃO ORDINÁRIA A REALIZAR NO DIA 23 DE OUTUBRO DE 2020 (SEXTA-FEIRA), PELAS 20 HORAS E 30 MINUTOS, NA SEDE DO CENTRO SOCIAL E RECREATIVO DA FOZ DO ARELHO, NO LARGO DO ARRAIAL, EM FOZ DO ARELHO, COM A SEGUINTE ORDEM DE TRABALHOS:

1- APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DA CONTA DE EXPLORAÇÃO PROVISIONAL E ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS PARA 2021;

2- APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PARA 2021;

3- OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A ASSOCIAÇÃO.

DE ACORDO COM O ARTIGO 31° DOS ESTATUTOS SE À HORA MARCADA NÃO ESTIVEREM PRESENTES ASSOCIADOS SUFICIENTES, A ASSEMBLEIA FUNCIONARÁ MEIA HORA MAIS TARDE COM QUALQUER NÚMERO DE ASSOCIADOS.

FOZ DO ARELHO, 6 DE OUTUBROO DE 2020

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6 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Sociedade

Os pedidos de estatuto de residente no Oeste quase quadruplicaram desde 2015

Pedidos de estatuto de residente no Oeste aumentaram 70% no último ano

Desde que exis-tem dados no INE, em 2008, nunca houve tantos estran-geiros a residir no Oeste

Em 2019 quase quatro mil estrangeiros pediram estatuto de residente nos concelhos do Oeste, um aumen-to a rondar os 68% face a 2018. A grande maioria, 2683, são de países fora da União Europeia

Isaque Vicente

As solicitações de estatuto de residente da população estrangei-ra no Oeste duplicaram em 2019 face ao ano anterior. Segundo os dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Esta-tística (INE), registaram-se 3792 pedidos, um aumento a rondar os 68% face aos 2253 de 2018. Em 2015 foram registados 933 pedi-dos, pelo que em quatro anos o número de solicitações mais que quadruplicou.

A análise dos dados permite também perceber que a maioria dos pedidos são provenientes de cidadãos de países extra União Europeia (um total de 2683, que correspondem a 70% do total).

Há cinco anos, em 2015, havia mais solicitações de países da UE do que de fora, um cenário que se manteve até 2018. Em 2015 eram 56%, em 2016 eram 53% e em 2017 aumentaram muito li-geiramente, mantendo-se ainda assim nos 53%. No ano de vira-gem os pedidos da UE passaram a representar apenas 37% e em 2019 cerca de 30%.

Outra conclusão é que tanto os pedidos extra-União Europeia, como os dos 28 Estados-Mem-bros, têm aumentado todos os anos.

O concelho que regista mais pedidos é o de Torres Vedras (com um total de 825, 700 dos quais de fora da UE). Segue-se as Caldas com 720 solicitações do estatuto de residente, entre as quais 265 de cidadãos dos 28 Estados-Membros da União Eu-ropeia e 455 de fora. Alenquer é o terceiro concelho do Oeste com mais pedidos, num total de 601, dos quais apenas 67 da UE.

Há cinco anos o concelho com mais solicitações também era o de Torres Vedras, mas apresen-tava 225 (o que significa que os pedidos se multiplicaram por 2,5 vezes).

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715 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Sociedade

Pub.

As Caldas também já era o se-gundo com mais pedidos, mas no concelho caldense registam-se quase cinco vezes mais pedidos em 2019 do que em 2015.

Pedidos por 100 habitantes nas Caldas e Nazaré acima do Oeste

Outro dado curioso é o número de pedidos por 100 habitantes. No Oeste era de 1,06 em 2019, muito acima dos 0,26 de 2015. Nesse índice, Caldas está acima da média oestina, tendo crescido precisamente dos 0,26 de 2015 para os 1,39 no último ano.

Acima das Caldas no Oeste ape-nas a Nazaré com 1,46 pedidos de estatuto de residente por cada 100 habitantes (quando em 2015 eram 0,30).

Ainda acima da média oestina estão os municípios de Peniche (1,07), da Lourinhã (1,08), de Óbi-dos (1,23) e de Alenquer (1,37).

Neste índice os concelhos com menos solicitações de estatuto de residente por cada centena de ha-bitantes são os do Cadaval (0,53 pedidos por cada 100 habitantes), do Sobral de Monte Agraço (0,54) e do Bombarral (0,65).

Seguem-se os municípios de Ar-ruda dos Vinhos (0,71), de Alco-baça (0,77) e Torres Vedras (1,05).

Número de estrangeiros na região tem vindo a aumentar

Os dados do INE permitem ainda perceber o número de es-trangeiros a viver na região. Se-gundo os mais recentes números, datados de 2019, existem 18031 estrangeiros, sendo pouco mais de metade (9163) provenientes dos Estados-Membros da UE e a outra metade (8868) de fora da União Europeia.

Os concelhos com mais estran-geiros são os de Torres Vedras e das Caldas, com 4151 e 3018, respectivamente.

No caso das Caldas há uma divi-são entre os europeus e os extra-comunitários. Em Torres Vedras a maioria (53%) são da UE.

Entre as conclusões a retirar destes dados há uma particu-larmente curiosa: é que, desde que há dados disponíveis no INE, nunca houve tantos estrangeiros a residir no Oeste como em 2019.

O ano com mais estrangeiros com estatuto legal de residente havia sido o de 2009, com 16447 estrangeiros registados. ■

[email protected]

Números

Caldas é o segundo concelho do Oeste com mais pedidos de estatuto de residente. São 720 pedidos registados em 2019

É o número de pedidos de esta-tuto de residente registados em 2019, quatro vezes mais do que os solicitados em 2015 (933)

Este é, segundo o INE, o número de estrangeiros a residir no Oes-te, sendo sensivelmente metade de países da UE e a outra metade de fora da UE

Do total das solicitações de 2019 (ou seja, cerca de 70%) eram de cidadãos provenientes de países extra-União Europeia

É o número de pedidos por cada 100 habitantes no Oeste. Na Na-zaré (concelho com indíce mais alto), cifra-se nos 1,46

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3792

18031

2683

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8 Gazeta das Caldas | 15 outubro, 2020

Sociedade

Há seniores nas Caldas da Rainha que vivem completamente isolados nas suas habitações

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Natacha Narciso

A pandemia, causada pelo novo coronavirus, acentuou o isola-mento em que vivem muitos idosos em Portugal. Muitos estão longe dos seus familiares e com o agravamento da situação por causa da Covid-19 “o voluntaria-do pode ser uma boa ferramenta no combate ao isolamento”, disse Gabriela Galeão, coordenadora técnica do projeto CLDS 4 G das Caldas da Rainha da Misericór-

dia local. A técnica responsável acrescentou que, neste momen-to, há programas específicos para apoiar a população sénior que vive em situações sociais mais frágeis. Estas iniciativas estão prontas para receber voluntários como também é preciso que haja quem ajude “a identificar mais idosos que precisem de apoio”.

Atualmente há pelo menos 11 seniores identificados que vão ser apoiados num programa, que ar-rancará em breve, e que já conta

com seis voluntários de várias ida-des que já receberam formação específica.

O projeto apenas abrange a ci-dade das Caldas da Rainha e por isso nesta fase só serão apoiados os idosos que vivem no territó-rio das duas uniões da freguesias urbanas. São homens e mulheres com idades acima dos 77 anos e que vivem sozinhos.

Segundo a responsável, são pes-soas que já “viviam em situação de solidão e de isolamento, antes

da pandemia”. Durante o confi-namento obrigatório, a Câmara Municipal das Caldas fez chegar bens essenciais e ainda assegrou idas à farmácia, aos seniores que precisaram.

O município identificou que lhes faltava apoio psicológico e, como tal, aliou-se à Misericórdia que estabeleceu uma linha de apoio psicossoial a esta população.

“Acompanhámos 18 idosos que nos contactavam com bastante regularidade”, contou a coorde-

Idosos que vivem sozinhos nas Caldas podem contar com rede de apoio ao telefone e também à janela“Bom dia e Mais Perto” são dois programas de apoio que são coordenados pela Santa Casa da Misericórdia local e que têm como objetivo acompanhar os seniores que vivem sozinhos nas Caldas da Rainha

nadora, explicando que há muita gente que precisava de conversar naquela altura e como tal fazen-do longos telefonemas para os técnicos de apoio.

Os apoios “Bom dia” e “Mais Perto” começaram em 2015 e terminaram em 2018. “Como não queríamos deixar os idosos sem apoio, a iniciativa passou a ser coordenada pela autarquia”, contou a técnica explicando que agora o projeto está desde Abril de novo com a Misericórdia cal-dense.

A iniciativa “Bom dia” prevê ape-nas apoio através do telefone. O “Mais Perto” envolve visitas pre-senciais que agora não são possí-veis mas que “vão ser adaptadas e feitas com visitas aos utentes à varanda ou à janela”. A entidade caldense está à procura de par-ceiros - até das áreas tecnológi-cas - pois a maioria dos idosos não possui equipamentos que permitam fazer, por exemplo, videochamadas.

“Estamos a preparar tudo para poder apoiar esta população so-bretudo se a situação em relação à pandemia se agravar”, salientou Gabriela Galeão acrescentando que o voluntariado é por isso “uma ferramenta fundamental”.

Um voluntário tem que ter mais de 18 anos, disponibili-zar o seu telefone para fazer as chamadas aos idosos. Terá for-mação específica e que passar no processo de avaliação que é feito pela Misericórdia local. No projeto anterior os voluntários faziam contactos breves com o objetivo de assegurar que os idosos estavam bem.

“Agora decidimos que os contac-tos devem ter entre 15 minutos e meia hora com periodicidade de acordo com a disponibilida-de do voluntário”, especificou a coordenadora.

O momento do contacto é sem-pre feito pelo voluntário e há re-gras a cumprir.

Os idosos identificados e que fazem parte destes projetos são informados que não devem con-tactar os voluntários pois, se es-tiverem nalguma situação em que necessitem de auxílio, deverão entrar em contacto com os técni-cos da Santa Casa da Misericórdia local onde há técnicos com for-mação específica para os atender e poder avaliar a situação. ■

[email protected]

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915 outubro, 2020 | Gazeta das Caldas

Sociedade

Testemunhos

Pub.

“Mexeu comigo quando, em de-zembro último, ouvi na televisão uma notícia de um idoso que tinha morrido há vários dias e ninguém tinha dado por nada. Apenas por-que vivia sozinho e sem apoio familiar passou muito tempo até que os vizinhos viram que havia algo não estava bem, por causa do cheiro.

Foi algo que me chocou verda-deiramente e que não deveria ter acontecido. Como tal, sugeri que sob a coordenação de uma insti-tuição de carácter social, pudésse-mos constituir uma rede de apoio para aqueles que estão completa-mente isolados, longe da família ou que já não têm ninguém. A su-

“Há muito que me inscrevi para participar em projetos de volun-tariado e já tinha dado o nome em entidades como a Câmara Municipal.

Não sou particularmente fã do te-lefone, prefiro sempre fazer visitas presenciais. Antes da pandemia era possível ir a casa dos idosos, conversar um pouco com eles e até cheguei a fazer caminhadas cm alguns dos utentes. As visitas presenciais são sempre feitas por duplas de voluntários.No ano pas-sado gostei uito de estar presente na vida de dois seniroes . é uma experiência que recomendo. As visitas eram feitas de 15 em 15 dias e são muito gratificantes”.

“Tem sido uma experiência mui-to gratificante. É bom poder fazer a diferença na vida das pessoas. Faço voluntariado ao telefone e costumo dizer que utilizando este meio para comunicar, consigo resolver tudo! para mim é muito fácil criar empatia com pessoas de várias idades e como tal gosto de poder ajudar. Não custa poder fazer companhia a quem precisa. Há pessoas que, como vivem sozi-nhas, estão ansiosas de ter alguém com quem conversar. É bom poder partilhar as histórias da sua vida e falar sobre o que as preocupa. É algo que faço com gosto e, assim que o programa recomçear, vou retomar as chamadas telefónicas”.

“Há coisas que não deveriam acontecer...”

“Prefiro visitar os idosos de forma presencial”

“Ao telefone consigo resolver tudo!”

Carlos Coutinho Voluntário

Rita Oliveiravoluntária

Maria Margarida Menezesvoluntária

gestão foi aceite pela Misericórdia das Caldas e foi possível começar a desenvolver este projeto de apoio. Há programas que apoiam os mais velhos recorrendo ao telefone e há outro programa que implica visitas presenciais. Quem quer ser voluntário recebe formação especifica sobre comunicação telefónica e sobre qual é a for-ma correta de abordar o idoso, sem que haja intromissão na

vida de ambos. Sou voluntário desde 2016 e, no último projeto, prestei apoio a três idosos que ficavam sempre muito felizes cada vez que recebiam as nos-sas chamadas!

Fazer-lhes alguma companhia é algo muito gratificante.

Antes a durabilidade das cha-madas era curta mas agora já sei que serão mais demoarados. Há muita gente que precisa de conversar um pouco pois o seu quotidiano é viver só, sem com-panhia.Muitos gostavam que as chamadas fossem mais longas.

Nas suas partilhas contam as suas histórias partilham muitas memórias e contam como era a vida e o quotidiano de quando eram mais novos. Alguns con-tam que também gostavam de ajudar o próximo. Hoje são estes seniores que vivem na cidade das Caldas que ficaram sozinhos nas suas vidas.

Amanhã pode ser cada um de nós”.

Os telefonemas são essenciais para aos assegurar que estão bem

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10 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Sociedade

O pediatra Daniel Soares é o ora-dor da palestra com o título “In-tegrar na diferença: compreender o autismo”, que tem lugar hoje, às 18h00, no Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha. A iniciativa pertence à União das Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório. As ins-crições, gratuitas e abertas a toda a comunidade, ainda podem ser feitas durante o dia de hoje, sendo esta uma ação de formação. ■

A Infraestruturas de Portugal está a realizar trabalhos de pavimenta-ção na EN8-2, entre os quilómetros 1,175 e 17,4, que ligam a Lourinhã e o nó da A8 para de acesso ao Vi-meiro e Ramalhal. Os trabalhos de-correm até ao final do ano e servem para melhorar o desempenho fun-cional e prolongar o tempo de vida útil do pavimento, associando-se ainda a execução de trabalhos de drenagem, reformulação da sinali-zação vertical e horizontal. ■

A Secretária de Estado da Inclu-são das Pessoas com Deficiência deslocou-se, na passada sexta-fei-ra, à Nazaré. Ana Sofia Antunes visitou a Cercina (Cooperativa de Ensino, Reabilitação, Capacitação e Inserção da Nazaré) e uma em-presa de cerâmica, em Valado dos Frades. A governante inteirou-se do funcionamento do Lar Residen-cial e Residência Autónoma “Solar da Praia”, que inaugurou há quase um ano, e da Nocal Cerâmicas. ■

Caldas Pediatra Daniel Soares dá hoje palestra no Centro Cultural

Lourinhã Trabalhos de melhoramento na N8-2 entre a vila e o nó da A8

Nazaré Secretária de Estado para a Inclusão visitou o concelho

Radar Alcobaça

Câmara formaliza contratos da ALEB e pavilhão multiusos

A Câmara de Alcobaça outor-gou, na última semana, os con-tratos relativos às empreitadas da Área de Localização Empre-sarial da Benedita (ALEB) e do Pavilhão Multiusos de Alcobaça, que irá nascer no local onde exis-te o pavilhão do MercoAlcobaça.

A zona empresarial da Bene-dita, no valor de 7,5 milhões de euros, é, nas palavras do presi-dente da Câmara, Paulo Inácio, “a maior empreitada de sempre” da autarquia.

Por seu turno, o pavilhão mul-tiusos vai custar 4,5 milhões de euros, verba que, tal como a ALEB, é cofinanciada por fundos europeus.

“São dois investimentos absolu-tamente históricos que direta ou indiretamente irão dar trabalho a muitos munícipes, injetado ver-bas importantes na economia local. São também dois projetos estruturantes que serão realiza-dos em simultâneo”, nota o chefe do executivo municipal.

A Câmara já solicitou o visto prévio ao Tribunal de Contas para o Pavilhão Multiusos de Al-cobaça, admitindo-se que a obra se inicie até ao final deste ano, momento em que também deve-rá estar praticamente concluída a requalificação da Avenida Prof. Eng. Joaquim Vieira Natividade, na cidade.

Mais projetosEm fim de ciclo à frente da au-

tarquia, devido à lei de limitação de mandatos, Paulo Inácio mos-tra-se, ainda, igualmente empe-nhado no projeto de Mobilidade Suave entre Alcobaça e Nazaré, que classifica de “fundamental deste rol de grandes projetos que certamente terão um impacto positivo na modernização e no reforço da qualidade de vida” do concelho, sustenta o social-de-mocrata, que está a cumprir o terceiro e derradeiro mandato, tendo sido eleito pela primeira vez em 2009. ■

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Bombarral assinalou, na sema-na passada, 96 anos de serviços prestados à população.

Ao contrário de anos ante-riores, a instituição celebrou a data com uma cerimónia com alguns convidados e, em dia de aniversário, agradecedeu ao co-mendador Mapril Luís Baptista, que ofereceu uma ambulância de transporte de doentes através da empresa Capsud, da qual é proprietário.

Entretanto, o corpo de bombei-

ros do Bombarral recebeu uma oferta de um conjunto de equi-pamentos de proteção individual através de um gesto solidário dos congéneres belgas da região da Fluvia.

A associação já veio a público agradecer “reconhecidamente” aos responsáveis por aquela oferta e também às empresas Heróis de Sucesso, Transporte Unipessoal e FGP-Fonseca Gar-cia e Prazeres, Comércio e Re-presentações de Bebidas, “pela atitude abnegada e graciosa por todo o processo logístico”. ■

Bombeiros celebram 96 anos de serviços prestados à população

Bombarral

Óbidos e Bombarral

Farmácias vacinam maiores de 65 de forma gratuita contra a gripeJoaquim Paulo

A vacinação para a gripe sa-zonal inicia-se na próxima se-gunda-feira, dia 19, e, na região, a população com mais de 65 anos dos concelhos de Óbidos e Bombarral vai poder ser vacinada gratuitamente e sem ter de se deslocar às unidades de saúde.

Na sequência de um acordo para a assinatura de um protoco-lo entre aquelas duas autarquias e a Associação DIGNITUDE, através do programa SNS Local, as farmácias daqueles concelhos estão disponíveis para vacinar com as vacinas do Serviço Na-cional de Saúde, sendo a ação gratuita para maiores de 65 anos.

Este programa resulta de uma parceria com a Associação DIG-NITUDE e as Câmaras Munici-pais, que comparticipam a admi-nistração: 2,25€ suportados pelas autarquias e 0,25€ suportados pelo fundo ABEM.

Catarina Tacanho, que integra a Estrutura Associativa da Asso-ciação Nacional de Farmácias, explicou à Gazeta das Caldas que a medida pode, ainda, chegar a outros concelhos da região.

“Nas Caldas todas as farmácias da cidade e algumas das fregue-

sias estão disponíveis para fazer esta vacinação, caso o município, que já foi contactado pela DIG-NITUDE, pretenda aderir a este protocolo”.

Para a proprietária do Grupo de Farmácias Correia Rosa, esta é uma forma de dar aos cidadãos opções para a vacinação, esco-lhendo entre o centro de saúde ou a farmácia, “aumentando desta forma a cobertura vacinal”.

“Acreditamos no papel das farmácias nesta área, uma vez que dispõem de farmacêuticos certificados a prestar o serviço, e de condições para o fazer. Além disso, e talvez será esta a grande mais valia, dispõe de uma rede em todo o país, chegando a lo-cais onde nenhum outro serviço de saúde chega”, nota Catarina Tacanho.

O tema da vacinação da gripe sempre foi uma questão impor-tante. Durante a pandemia, as farmácias querem “proteger a po-pulação mais frágil de ficar doen-te”. “Aumentando a cobertura de vacinação contra o vírus da gripe espera-se que diminuam as idas às urgências, poupando recursos para doentes covid”, conclui. ■

[email protected]

Toma da vacina contra a gripe sazonal é prioridade

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1115 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Sociedade

Testemunhos

Movimento Viver o Concelho homenageia heróis da comunidade

Natacha Narciso

Vários profissionais de saúde, professores, trabalhadores de lares e cidadãos conhecidos por actos so-

lidários estão a ser homenageados publicamente pelo MVC. É o grupo de jovens da associação que está a coordenar este projeto que visa dar a conhecer melhor os que se

preocupam com os outros nas suas comunidades. “Queremos desta-car quem se dedica às pequenas ações”, contou Teresa Serrenho, presidente do MVC explicando que

Os jovens da associação gravaram com a convidade Lina Nicolau que foi referenciada por antigos alunos

é feita uma conversa com estes convidados. “Falámos por exemplo com uma anestesiologista que está na primeira linha de combate à pandemia”, contou a coordenado-ra. Não há prémios nem distinções, “apenas proporcionamos reconhe-cimento público”, acrescentou. O evento “está a crescer” e, neste momento, já há Admiráveis que se encontram noutros pontos do país e até do estrangeiro. Até já nos perguntaram de outras localidades como Vila de Rei como podem re-plicar a iniciativa no seu território”, contou a responsável referindo que o primeiro convidado dos “Admi-ráveis” foi um dos participantes na Revolução dos Cravos. O grupo de jovens do MVC tem idades entre os 11 e os 19 anos e são eles que nomeiam, entrevistam e gravam a conversa para as redes sociais. No dia 10 de Outubro, a convidada foi Lina Nicolau, professora e coor-denadora da área da Cidadania e Desenvolvimento na Escola Se-cundária Raul Proença que ficou muito surpresa por saber que ti-nha sido escolhida para fazer parte deste ciclo. “Vamos passar a ter dois admiráveis em paralelo: na re-gião será feito de forma presencial e outro que será on-line”, rematou acrescentando que pretendem, no final, realizar uma gala e editar um li-vro que vai reunir os testemunhos. ■

[email protected]

Há nas comunidades pessoas que se destacam. O MVC reconhece o seu percur-so e está a prestar-lhes homenagem pública. No final será feita uma gala

Gostei muito de ter sido convida-da para esta iniciativa, sobretudo por ter sido nomeada por antigos alunos. É bom saber que podemos fazer a diferença e cativá-los para a reflexão”.

Jorge Rodrigues Cuidador

Fiquei muito satisfeito de poder participar. Adoro trabalhar com idosos a quem dou amizade, ca-rinho e partilho alegria.

“Este foi um convite surpreendente!

“É bom sentir que somos reconhecidos”

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12 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Sociedade

Fátima Ferreira

Na quarta-feira de manhã, Kata Koleszár e Guillaume Ozon davam as últimas pinceladas nas paredes da nova pediatria do hospital das Caldas da Rainha. Das suas mãos saíam agora borboletas, pássaros e abelhas, que completavam os de-senhos que fizeram durante as três últimas semanas com o objetivo de humanizar o serviço que recebe crianças e jovens até aos 18 anos.

Pouco tempo depois os dois ar-tistas apareceriam, ainda com as roupas cheias de tinta, na pequena inauguração do espaço e não es-condiam a satisfação, que aliás era comum à equipa do serviço de Pe-diatria, responsáveis do CHO e da autarquia, bem como dos patroci-nadores. “Estou muito feliz com as pinturas, foi um sonho que nasceu no início da obra da nova Urgência e que pareceu-nos bastante difícil de conseguir, especialmente devido à pandemia”, referiu a diretora do serviço de Pediatria, Luísa Preto, destacando que estes desenhos “amenizam um local onde ninguém quer estar, mas que as circunstân-cias assim o forçam”.

O trabalho foi realizado em três semanas por dois pintores da Fun-dação Anouk. Kara e Guillaume de-senharam e pintaram frutas, mas também bonecos a interagir com os equipamentos colocados nas várias salas e outros que ensinam, de forma divertida, como tomar banho, lavar os dentes e as mãos. Na sala de entrada do serviço, está a história da fundação da cidade.

O seu trabalho funcionou em si-multâneo com o os profissionais de saúde, pois as tintas utilizadas são

As pinturas vão de encontro à aposta na humanização dos serviços deste hospital

Um espaço mais harmonioso, valorizado e humani-zado para utentes e trabalhadores. São assim as no-vas Urgências Pediátricas caldenses, com as paredes decoradas por artistas da Fundação Anouk.

As pinturas terapêuticas da nova Urgência Pediátrica

especiais. Sem cheiro, de secagem rápida e longa durabilidade, mesmo quando em contato frequente com os produtos de limpeza, as tintas originárias da Holanda e fornecidas pela empresa espanhola AkzoNo-bel, são as utilizadas pelos artistas da fundação Anouk há vários anos. Alejandro Villar, representante da empresa, lembra que já colaboram nestes projetos há 14 anos, com intervenções por toda a Europa.

A presidente do Conselho de Ad-ministração do CHO, Elsa Baião, destacou o “ambiente muito aco-lhedor” proporcionado pelas pintu-ras, que vai de encontro à perspe-tiva de humanização dos serviços, em que este centro hospitalar tem investido nos últimos tempos. A importância da humanização do espaço foi corroborada pela enfer-meira-chefe do serviço de pediatria, Liliana Lindinho, que acompanhou diariamente os trabalhos. “É mui-to mais cativante para a criança, e até mesmo para a família que a acompanha, ver estes espaços agradáveis”, disse, lembrando que se trata de uma continuidade do trabalho já feito, há uma década, no internamento de pediatria, e uma mais valia para aquele serviço.

De acordo com o enfermeiro Nuno Pedro, há mesmo estudos que mostram que este tipo de en-quadramento diminui a ansiedade dos mais pequenos e dos pais. “Há crianças que olham para os dese-nhos e ficam mais relaxadas, com menos medo”.

Também presente na cerimónia, o presidente da Câmara, Tinta Fer-reira, reconheceu a valorização do espaço, que permite criar outras condições de conforto e acolhimen-

Os pintores juntamente com a responsável pelo Serviço de Pediatria e os presidentes da Câmara e do CHO

Motivos alegres e pintados em tons suaves tornam o espaço mais acolhedor

to, para os utentes e trabalhadores. Esta intervenção artística na

nova Urgência Pediátrica teve um custo na ordem os 20 mil euros, garantido pelos apoios do Grupo de Golfe da Praia D’el Rey (Asso-ciação de Caridade dos Membros e Amigos), AkzoNobel, Fundação Anouk, Câmara das Caldas, Liga dos Amigos do Centro Hospitalar das Caldas, CHO e própria comuni-dade. O montante ainda existente será aplicado na colocação de pla-cas protetoras ao longo de todas as paredes, de modo a reforçá-las, protegendo-as, por exemplo, dos embates das macas. Entre os próxi-mos objetivos do serviço, que conta neste momento com 14 médicos e

Quem é a Fundação Anouk?

Sediada em Genebra (Suiça), foi criada em 2008 e desde então já concretizou perto de 200 projectos em instituições de 16 países da Europa, atin-gindo mais de 4,5 milhões de beneficiários .

• O nome Anouk é uma home-nagem que os responsáveis decidiram fazer a uma me-nina, deficiente mental, filha de um dos patrocinadores que lhes garante as oficinas

• Trata-se de uma organização sem fins lucrativos cujo objetivo é humanizar os hospitais

• A equipa de artistas de pin-tura terapêutica trabalha em estreita colaboração com os profissionais das institui-ções onde colaboram

• O seu trabalho é desenvolvi-do em hospitais, lares, orfa-natos, centros psiquiátricos e para e refugiados

27 enfermeiros, será obter a acre-ditação modelo ACSA pela DGS, “no sentido de cimentar o serviço de referência, em termos local e re-gional, que já somos”, concretiza o enfermeiro Nuno Pedro. ■

[email protected]

Fátim

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1315 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Sociedade

Fátima Ferreira

O serviço de Urgência do Hospital das Caldas da Rainha esteve sobre-lotado entre os dias 5 e 8 de Outubro, “estando neste momento controla-da”, disse a presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Baião, à Gazeta das Caldas. A Urgência Ge-ral, conta com um total de 11 camas em S.O. e capacidade física para 20 macas. Para além destas valências, atualmente, o serviço dispõe ainda de uma área dedicada covid-19 (zona de triagem respiratória), com capa-cidade para 12 doentes.

Nos dois outros hospitais que com-põem o CHO, Peniche e Torres Ve-dras, a situação nas urgências “tem estado controlada”. No caso concreto de Peniche, a Urgência não dispõe de área dedicada Covid-19, pelo que os doentes são encaminhados para a unidade das Caldas da Rainha.

De acordo com Elsa Baião, o con-selho de administração do CHO já elaborou e aprovou o seu Plano de Contingência de Saúde Sazonal – Módulo Inverno e Covid-19 (2020-2021), que prevê um aumento da ca-

pacidade de internamento, a criação de novos espaços para atendimento de doentes e um reforço de recursos humanos. Numa primeira fase está previsto um reforço de recursos hu-manos para colmatar o aumento de episódios de urgência, de 8 médicos, 14 enfermeiros e 14 assistentes ope-racionais.

De recordar que o hospitalar das Caldas teve o internamento da Ur-gência sobrelotado e que apenas os doentes que ali chegavam pelos seus próprios meios eram atendidos. No caso em que era chamado o INEM, os doentes eram desviados para outras unidades, por decisão dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).

A situação levou os deputados do PSD eleitos por Leiria a questionar a ministra da Saúde, Marta Temido, sobre a sobrelotação daquele serviço de urgência e que medidas tenciona o governo adotar para aumentar a capacidade de atendimento daquele serviço e em que prazos. Querem ainda saber qual o reforço de pessoal necessário para a unidade das Cal-das, especialmente para o serviço de

O aumento da capacidade de internamento, a cria-ção de novos espaços para atendimento de doentes e um reforço de recursos humanos é a resposta do CHO, através do seu Plano de Contingência de Saúde Sazonal, para tentar resolver o aumento de afluência às Urgências. Nas Caldas o serviço esteve sobrelotado durante três dias.

CHO reforça capacidade de internamento nas Urgências

O CHO aguarda, por parte do empreiteiro, indicação da data de retoma da obra

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urgência e para quando está prevista a vinda desses profissionais.

Os deputados sociais democratas questionaram ainda a governante so-bre a data prevista para a conclusão da obra de remodelação e ampliação do serviço de urgência médico-cirúr-gica do hospital das Caldas. À Gazeta das Caldas, a presidente do CHO, Elsa Baião, esclareceu que aguarda, “por parte do empreiteiro, indicação da data de retoma da obra”, mas que esta não poderá ficar suspensa até ao final da pandemia. Para tal, o CHO

“está a desenvolver o procedimento necessário para aquisição de uma unidade modular, que permitirá alargar transitoriamente o espaço disponível”, explica.

De acordo com a responsável, a obra de reabilitação do novo serviço de urgência foi suspensa há meses devido à pandemia, por impossi-bilidade de disponibilizar o espaço ocupado com o covidário, bem como para proteger os profissionais do em-preiteiro do risco de contágio.

Necessidade de obras de am-pliação

O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, insiste na necessidade de obras de ampliação no hospital das Caldas e já pediu uma audiência à ministra da Saúde, Marta Temido, para abordar o assunto. De acordo com o autarca, o novo Hospital do Oeste, caso se venha a concretizar, demorará no mínimo uma década, e as atuais condições já não são as adequadas.

A Câmara já fez chegar ao minis-tério a disponibilidade para o esta-belecimento de um protocolo em

que se compromete a investir 300 mil euros na requalificação do sector da Obstetrícia. Este ainda ainda não foi firmado porque a tutela sugeriu algumas alterações que estão a ser incluídas no documento. Para além disso, “é necessária a requalificação de todo o espaço hospitalar, há que acabar com os contentores e permitir alguma ampliação”, disse o autarca, fazendo notar que o município não tem que substituir a administração central naquilo que é a sua missão. “Precisamos que o governo olhe para este problema e faça alguma coisa. A sensação que dá é que no Oeste não se fala no processo da saúde hospi-talar”, denunciou.

Tinta Ferreira lembrou ainda que está para aprovação o concurso pú-blico e caderno de encargos para a realização de um estudo para avaliar os cuidados de saúde hospitalar na região, que espera que seja abran-gente. “O resultado poderá passar por várias soluções, como a criação de um ou mais hospitais ou a requa-lificação dos existentes”, conclui. ■

[email protected]

“A obra não poderá ficar suspensa até ao final da pandemia”Elsa Baião

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14 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Sociedade

Fátima Ferreira

A autarquia de Óbidos criou uma rede municipal de percursos pedes-tres, composta por ecovias, percur-sos pedestres, cicláveis, acessíveis e rotas temáticas, conectando todo o município. Atualmente estão dispo-níveis seis, mas até 2023 serão cria-dos 20 percursos, com um total de 120 quilómetros.

O projeto, apresentado publica-mente no passado dia 12 de Outu-bro, é resultado de um trabalho de dois anos e pretende dar a conhecer as potencialidades naturais, cultu-rais, patrimoniais e turísticas do concelho. A pandemia trouxe uma procura maior por este tipo de ati-vidades e o pelouro da Saúde e Bem Estar tentou dar resposta criando uma “oferta de equipamentos, de cariz diferenciado, abrangente, sus-tentável e acessível para todos”, ex-plicou a vereadora, Margarida Reis.

Os percursos possibilitam a in-terligação das localidades a locais como a Lagoa de Óbidos, albufeira do Arnóia, Planalto das Cesaredas, parque da vila, complexo despor-tivo, Parque Tecnológico, centros históricos e locais de interesse nas freguesias, numa estratégia articu-lada com várias entidades. As juntas de freguesias assumem um papel importante neste processo pois, através de um acordo assinado, as-sumem a manutenção dos espaços.

O Parque da Vila, nas traseiras do castelo, aparece como o centro da rede onde os principais pontos, como é caso da vila de Óbidos, as freguesias ou as praias estarão li-gados por eixos centrais - ecovias. Nesta primeira fase estão também já disponíveis o percurso do com-

Até 2023 serão criados 20 percursos, com um total de 120 quilómetros

A valorização e dinamização da prática da ativida-de física, de lazer e do turismo é o objectivo da rede municipal de percursos pedestres, que conta já com seis, de um total de 20 percursos a criar até 2023

Óbidos criou rede municipal de percursos pedestres

plexo desportivo, junto ao pavilhão municipal e a ecovia do Arnóia, que integra o Convento de S. Miguel, a barragem do Arnóia, ruínas roma-nas de Eburobrittium, vila e estação ferroviária, acompanhando sempre as margens do Arnóia e as várzeas da Rainha até à confluência dos rios Arnóia e Real. É possível também já percorrer a Rota das Poças, entre a localidade do Vau e o antigo aeró-dromo, podendo apreciar a flora e a fauna local, com especial destaque para as várias espécies de aves que habitam nas Poças, considerados um dos melhores locais da Europa para a sua observação. O último dos percursos já criados é o trilho dos Patos Reais, que permite a observa-ção de flamingos na Lagoa.

De acordo com Paulo Capinha, técnico municipal responsável por esta rede, alguns dos equipamentos já existiam e foram reformulados de modo a integrar este projeto, que de-verá ter os 20 percursos concluídos em 2023. Entretanto, os já existentes podem ser conhecidos através do site Obidos.pt, nas brochuras exis-tentes no Posto de Turismo ou nos painéis informativos.

As ecovias apresentam-se como eixos centrais da rede, interligando o município em toda a sua extensão e estabelecendo conexões com os vários percursos, circuitos, rotas e parques. Estas dividem-se em urba-nas, como será o caso das do Alvito, Estrada Real e Furadouro, e de natu-reza, no que respeita às ecovias do Arnóia, Lagoa e Rio Real

No futuro, o grande objetivo do município é poder candidatar-se à Grande Rota Atlântica Europeia.

“Com estes caminhos estamos a criar maior identidade e a valorizar

A apresentação contou com a presença dos presidentes de junta do concelho

o território”, destacou o vice-presi-dente, José Pereira, acrescentando que esta é uma oportunidade para quem quer visitar Óbidos durante estes tempos de pandemia, em que a vila tem um número controlado de entradas.

[email protected]

• PR1/1.1 - Parque da Vila

• PR02 - Circuito do complexo

desportivo

• PR03 - Ecovia do Arnoia

• PR04 - Ecovia da Lagoa

• PR05 - Rota das Poças

• PR06 - Trilho dos patos reais

• PR07 - Via atlantica/D’el Rei

• PR08 - Ecovia do Rio Real

• PR09 - Rota das Fontes

• PR10 - Rota dos Moinhos

• PR11 - Carreiro dos frades

• PR12 - Caminho do carteiro

• PR13 - Rota do calcário

• PR14 - Rota panorâmica

• PR15 - Trilho dos Arcos

• PR16 - Rota dos Ginjais

• PR17 - Rota do Aqueduto

• PR18 - Rota das Águas

• PR19 - Caminho do St. Antão

• PR19 - Circuito Parque

tecnológico

PR19

PR03

PR05

PR10

PR13

PR15

PR17 PR18

PR16

PR08

PR1PR 1.1

PR09

PR20PR11

PR14PR12

PR02

PR04PR07

PR06

Os primeiros percursos de um total de duas dezenas

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1515 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Sociedade

Caldas da Rainha

Isaque Vicente

Na tarde de 11 de Outubro, a re-qualificação da capela do Campo foi inaugurada. A obra, que durou cerca de um ano, incluiu o alargamento do templo, a construção de um novo tecto e de um novo telhado, entre

vários outros trabalhos de renovação e manutenção. “O que mantivemos foi a estrutura do altar-mor”, revelou Ana Manique, da Comissão de An-gariação de Fundos. A requalificação permite o regresso das missas à ca-pela já no sábado a partir das 18h15.

A partir do momento em que se

iniciaram as obras e até ao início da pandemia, as missas realizavam-se numa sala lateral que é usada como morgue, mas que foi adaptada. Já du-rante o confinamento continuaram a haver missas no Campo, mas no salão da associação. O investimen-to necessário para estas obras foi

suportado pela própria comunida-de, que durante três anos angariou fundos através de noites de fados, almoços-convívio, festivais de sopas e excursões, entre outros. A União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto contribuiu com cerca de 2 mil euros e a Câmara das Caldas com

Capela do Campo foi requalificada em obra avaliada em 90 mil euros

A capela do Campo foi requalificada e ampliada, num investimento a rondar os 90 mil euros su-portado pela comunidade e poder local. As missas regressam àquele templo já este sábado, às 18h15

Pub.

25% dos custos (um valor a superior a 20 mil euros). A cerimónia foi ante-cedida por uma missa com a bênção da capela, com cerca de 25 pessoas no interior e algumas dezenas no exterior, com distanciamento, onde assistiam através de um grande ecrã. O bispo auxliar de Lisboa, D. Daniel Batalha Henriques, presidiu à missa e deixou um apelo para que, apesar dos tempos conturbados que se vi-vem, as pessoas não deixem de ir à igreja, com, todos os cuidados. O pároco da freguesia, Samuel Puli-ckal, lembrou que “há muito tempo que o Campo não recebia a visita de um bispo, mas as gerações mais velhas ainda o recordam”. O padre agradeceu a todos os que contribuí-ram para que a obra fosse possível. Já Tinta Ferreira, presidente da Câ-mara das Caldas, reconheceu que a capela precisava de uma ampliação e salientou a importância da Igreja para a harmonia e equilíbrio da co-munidade.■

[email protected]

A benção da requalificada Capela do Campo pelo bispo auxiliar de Lisboa

(1787)

(053)

Convocatória

Nos termos da lei e dos estatutos convocam-se todos os associados do Guardian Sport Clube para uma Assembleia Geral a realizar no dia 5 de Novembro de 2020, pelas 17 horas, a qual decorrerá na respetiva sede, sita na Avenida do Hotel, nº 1, Bom Sucesso, Vau, Óbidos.

Por motivos relacionados com a situação da pandemia que atualmente vivemos com origem no vírus SARS 2 – COV 2, não se pôde realizar a Assembleia de Março deste ano para Aprovação das contas de 2019. Assim na Assembleia que ora se convoca proceder-se-á à análise e deliberação das contas de 2019 assim como à análise e deliberação da proposta de orçamento e plano de atividade para 2021.

Se à hora prevista na convocatória não estiverem presentes ou representada metade dos sócios efetivos, a assembleia iniciar-se-á meia hora mais tarde (17 30 horas) com os associados presentes e com a mesma ordem de trabalhos.

1- Apreciar e votar o relatório de contas do ano anterior e o respetivo parecer do Conselho Fiscal;

2- Apreciar, discutir e deliberar sobre o plano de Atividades e orçamento para 2020, incluindo as diferentes tabelas de preços e quotas dos associados;

3- Assuntos diversos

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralEduardo Montenegro

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16 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Sociedade

Isaque Vicente

O Oeste ultrapassou a 12 de Ou-tubro a barreira dos 2000 casos con� rmados de covid-19 desde o início da pandemia (o primeiro caso no Oeste foi registado nas Caldas, a 20 de Março). Existem agora no conjunto dos 12 conce-lhos 2041 casos confirmados e 462 activos, o maior número de casos ativos de sempre. Compa-rativamente com a última semana registam-se mais 105 casos ativos, tendo sido con� rmados mais 201 casos.

No Oeste 1529 pessoas já recu-

Oeste ultrapassa barreira dos 2000 casos confirmados desde o início da pandemia

peraram da covid-19, que já tirou a vida a 50 pessoas no conjunto dos 12 concelhos (mais duas do que na última semana).

Numa análise concelho a concelho é possível perceber que se regista-ram mais 46 casos em Alenquer, que tem agora 131 casos activos (conce-lho com mais ativos do Oeste). Em Torres Vedras foram con� rmados mais 36 casos positivos, aumentan-do o número de activos para os 92 e em Arruda dos Vinhos registaram-se mais 32, tendo agora 58 ativos. No Sobral de Monte Agraço houve 12 novos casos, que aumentaram o número de ativos para os 29.

Com o registo de um caso confirmado em Óbidos esta semana, volta a não haver nenhum concelho no Oeste sem casos ativos

Covid-19

7 outubro 8 outubro 22 Julho9 outubro 22 Julho10 outubro 22 Julho11 outubro 22 Julho12 outubro 22 Julho13 outubro

Situação epidemiológica no Oeste

Óbitos

357373

386395

423439

448462

14361445 1452

14611476

14851505

1529

/ Infografia: Carlos ReisFonte: OesteCIM

18401865

18861905

1949

1974

2003

2041

+25

+21+19

+44

+25

+29

+38

Recuperados

Infetados

Casos ativos

6 outubro

PENICHEÓBIDOS

BOMBARRAL

LOURINHÃ

TORRES VEDRAS

SOBRAL DEMONTE AGRAÇO

ALENQUER

ARRUDA DOS VINHOS

CADAVAL

ALCOBAÇA

NAZARÉ

92131

13

12

1

8

29

43CALDAS DA RAINHA

53

17 5

58

Casos activos

O Oeste ultrapassou esta semana a barreira dos 2000 casos confirmados desde o início da pandemia, em Março. O número de casos ativos nunca foi tão alto como agora em que se situa perto dos 500

ativos por cada mil habitantes), Alenquer (três casos por cada mil pessoas) e do Sobral de Monte Agraço (quase três casos por cada mil habitantes).

Acima da média do Oeste está ainda o concelho de Peniche, com 1,9 casos ativos por cada mil pe-nichenses.

Perto da média oestina está o concelho de Torres Vedras e abaixo da média do Oeste está o Bombarral (0,9), Alcobaça (0,75) e Lourinhã (0,66). Seguem-se os municípios da Nazaré (com 0,52 casos por cada milhar de habi-

tantes) e do Cadaval (cuja taxa ronda os 0,35).

No caso das Caldas regista-se 0,25 casos ativos por cada mil ha-bitantes. Abaixo das Caldas só o concelho de Óbidos, que com apenas um caso ativo, tem uma taxa de 0,08. ■

[email protected]

No Oeste Norte, em Alcobaça foram registados mais 28 casos, aumentando o número de ativos para 43 e há também mais dois casos na Nazaré, que tem menos um ativo (tinha nove).

Nas Caldas houve sete casos confirmados esta semana, au-mentando o número de casos desde o início da pandemia para os 214. Em termos de ativos há mais dois do que na última se-mana, sendo agora 13.

Óbidos, que desde Agosto não tinha novos casos, regista ago-ra um ativo. Comparando com a última semana, Peniche regista mais 19 novos casos (53 ativos) e o Bombarral mais cinco (12 ativos).

No Cadaval foram con� rmados mais quatro casos (mantendo os cinco ativos), e na Lourinhã, onde existem agora 17 ativos, foram mais nove con� rmados.

1,2 ativos por cada mil habi-tantes

Com este aumento do número de casos ativos, o Oeste atinge um total de 1,2 casos por cada mil habitantes, um novo aumento depois de há duas semanas este dado se � xar nos 0,7.

Os concelhos que apresentam a mais alta taxa de ativos por habitantes são os de Arruda dos Vinhos (mais de quatro casos

1 1 1

Alcobaça T. Vedras A. dos Vinhos

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1715 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Espaço 65+

Programa estou aqui adultos!®

O Programa Estou Aqui Adultos!® da Po-lícia de Segurança Pública (PSP) é dirigi-do a pessoas que, em função da idade ou de patologia, possam fi-car desorientadas ou inconscientes, ainda que momentanea-mente, na via pública e tem como objetivo garantir a segurança de todos os utiliza-dores, e promover o reencontro com o fa-miliar ou conhecido previamente identifi-cado. Consiste na aqui-sição gratuita de uma pulseira ESTOU AQUI ADULTOS que terá um código (pessoal e intransmissível) e a inscrição “CALL / Li-gue 112”. Esta pulseira poderá ser pedida pelo(a) Próprio(a) ou por uma Instituição/Cuidador. Para adquirir a pulseira deverá fazer o registo prévio e, em seguida, des-locar-se à esquadra escolhida para levantar e ativar a mesma. Para as Instituições bastará fazer um só registo para vários utilizadores. Este programa tem a longevida-de de dois anos, mas poderá ser renovável, tendo os interessados que fazer novo registo e levantar nova pulseira.

Para mais informações entre em contacto para a PSP através do contacto: 262870360 ou email: [email protected]. ■

# para si

# mantenha-se ativo

Apoios sociais

Fique a conhecer outros apoios sociais que pode ter direito, tais como, a Pensão de viuvez, o Sub-sidio para assistência a neto, Pro-teção Jurídica e o Cartão Europeu de Seguro de Saúde.

A pensão de viuvez é uma pres-tação em dinheiro atribuída, men-salmente, ao viúvo (a) ou pessoa que vivia em situação de união de facto, com o pensionista de pensão social falecido. Pode requerer no prazo de 6 meses a contar do mês seguinte ao falecimento, nos ser-viços da Segurança Social da sua área geográfica.

O Subsídio para assistência a neto também é uma prestação em di-nheiro atribuída, por prestar assis-tência inadiável e imprescindível ao neto menor ou, independente-mente da idade, com deficiência ou doença crónica, por motivo de doença ou acidente. Esta prestação é paga aos avós ou equiparados, se os pais trabalharem, não pude-rem prestar assistência ao filho, não pedirem o respetivo subsídio pelo mesmos motivo e, ainda, se nenhum outro familiar do mesmo grau faltar ao trabalho para prestar aquela assistência.

Sabe que pode pedir proteção jurídica? A proteção jurídica é um direito das pessoas e das entidades

sem fins lucrativos que não tenham condições para pagar as despesas associadas com processos judiciais (nos tribunais), em caso de despejo, penhoras, entre outras, ou extra-judiciais ( fora dos tribunais), no caso de divórcio por mútuo con-sentimento.

O Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD) permite a uma pessoa segurada ou abrangida por um regime de proteção social de um dos 27 Estados-Membros da União Europeia, Islândia, Lis-tenstaina, Noruega, Suíça e Reino Unido, obter junto dos prestadores de cuidados de saúde públicos a assistência médica de que o seu estado de saúde necessitar durante a sua estada temporária em qual-quer Estados referidos.

Pode requerer estes apoios so-ciais na Segurança Social Direta, presencialmente

Para obter informações sobre es-tes apoios sociais deve entrar em contacto com os serviços de aten-dimento da Segurança Social: 300 517 795 ou para o Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS 4G) - 262148039 / email: [email protected]. ■

Treine o seu cérebro, ele também precisa de ginástica!

Fixe o lugar onde se encontram as imagens durante 1 minuto, em seguida tape e assinale as peças de vestuário na imagem 2.

Pub.

(782)

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18 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Opinião

Editorial familiares, o João e a Adelaide, onde acontecia a habitual reunião da matança do porco, um ritual aparentemente macabro, mas que eu adorava e que simultaneamente reconheço que era tão rico pela união, partilha e alegria que estimulava. Recordo-me de ver uns coelhinhos impressionantes sem pelo e olhos fechados, acabados de nascer, frágeis e estranhos que me obrigaram a tomar consciência do que é o ciclo da vida, animais tão queridos que adorava tocar, mas que também comia e que também podiam servir para agasalhar e embe-lezar, tive uma casaco de pele de coelho branco que ADORAVA! Nunca, nem por um momento senti desrespeito pela vida animal, aliás no período de vida dos animais, eles eram cui-dadosamente estimados e alimentados como se de um tesouro se tratasse. Lembro-me de ir ao pão-por-Deus, e de ver as ruas cheias de miúdos de porta em porta, de chegar ao fim da manhã com um saco cheio e pesado. Adorava ir à casa da Júlia e da Naná, a casa da avó Gracinda também era boa, era longe, mas valia a pena! Lembro-me ir ao médico, de me

falarem de lombrigas ( fez-me imensa confu-são) e tudo por eu ir a comer um chocolate que me tinha saído num jogo da regina “furos” em que escolhíamos um numero num cartão, furavam com uma caneta da bic e saia um pré-mio, um chocolate. Lembro-me do meu gato Nini, das brincadeiras dos primos, da alegria que era juntar os amigos e os filhos dos amigos dos pais nas festas de anos, o Pedro, o Luís, a Maria Cristina, a Sandra, a Alexandra (xana) a Andrea, o Miguel a Rita, a Joana e alguns que nem sei o nome. Aí e quando recebi o meu careca, presente do Madail e da Margarida! Também me veio à memória o tio Dinis que simulava engolir uma faca, nunca percebi como é que aquilo acontecia. Numa singela viagem às minhas memórias de infância percebo que são as pequenas coisas que dão sabor à vida, gestos pequenos, gestos genuínos impregna-dos de amor verdadeiro, que nos ensinam o que é a vida e através das experiências, dos modelos e daquilo que nos rodeia, crescemos e seremos nós também criadores de memorias, que memórias deixaremos nós nos outros? ■

A luta contra a dor e o sofrimento conduziram ao desenvolvimento da indústria farmacêu-tica na busca de novos medicamentos e ao aparecimento de sofisticados equipamentos, possível pela espantosa evolução tecnológica verificada nas últimas décadas.

Assim se deu início a um novo ciclo da Anes-tesia com a utilização de anestésicos inalató-rios, alguns dos quais já anteriormente des-cobertos, como o clorofórmio, o protóxido de azoto (gás hilariante) e o halotano, desflurano e sevorano utilizados desde a 2ª metade do séc. XX. Para trás ficou também a imagem do anestesiologista à espera do doente cirúrgico no Bloco Operatório. Hoje, outros cenários e novas competências se abrem aos anestesiolo-gistas. Para além da medicina peri-operatória (avaliação do risco anestésico dos doentes propostos para intervenções programadas, de urgência ou em regime de ambulatório, sob anestesia ou sedação/analgesia, ao ato anestésico em contexto de bloco operatório ou em outros locais fora do bloco e cuidados pós-anestésicos), estão na primeira linha no tratamento da dor crónica e aguda, no apoio à urgência, na emergência intra e pré-hos-pitalar, nos cuidados intensivos, nos blocos de parto realizando técnicas de analgesia do trabalho de parto, no apoio à realização de exames e técnicas nas áreas da gastrentero-logia, pneumologia, cardiologia e psiquiatria, por exemplo.

Anestesia, deriva do grego (an+aisthésis, que significa “ausência de sensibilidade”) é um es-tado reversível, induzido farmacologicamente, de que resulta inconsciência, amnésia, perda de reação a estímulos, analgesia e relaxamento muscular.

A Anestesiologia é uma especialidade huma-nista, com valores e princípios bem definidos. Centrada nos doentes. Exigente na formação

dos anestesiologistas e na sua atualização con-tínua é aquela que, de acordo com prestigiadas revistas médicas, mais evoluiu nas últimas décadas.

Os medicamentos hoje utilizados (hipnóticos, relaxantes musculares, analgésicos, antiemé-ticos), novas técnicas e os equipamentos hoje disponíveis, desde os usados na permeabiliza-ção e controle da via aérea; ventiladores e mo-nitores, dispondo de alarmes fiáveis, permitem a realização e a análise de eletrocardiograma contínuo, parâmetros respiratórios, saturação de oxigénio; a monitorização da profundidade anestésica através da atividade elétrica cerebral (BIS); bombas e seringas infusoras, completam uma exigente e contínua monitorização clínica e contribuem para a qualidade dos cuidados e para a segurança e bem estar dos doentes.

Esta evolução permitiu obter condições adequadas para a realização de técnicas e intervenções cirúrgicas cada vez mais de-licadas e controlar eficazmente “os medos” que envolvem a anestesia: o medo de acordar durante a operação (awareness), a ansiedade, o controle das náuseas e vómitos, a dor e o medo de não acordar…

Neste simbólico dia aqui deixo a minha homenagem a todos os anestesiologistas portugueses principalmente aos que com quem tive o privilégio de trabalhar. Para os que exercem a sua atividade nas Unidades de Caldas da Rainha e Torres Vedras do CHO um enorme abraço.

Na passagem do 95º Aniversário da Gazeta das Caldas desejo ao nosso semanário um fu-turo tão especial quanto o seu passado. Para os seus profissionais e colaboradores as maiores felicidades. De resto, a Gazeta, foi a primeira compra que fiz, em julho de 1986, quando che-guei a Caldas da Rainha com vista à fixação da minha família nesta cidade. ■

Resiliência e Pânico...

José Luiz de Almeida e Silva

Em tempos anormais, como aqueles que vivemos, atitudes e afirmações insensatas, podem le-var a perder o que se conseguiu até aqui no controle da pandemia, que desde março nos tem marca-dos os dias.

Se a resiliência e a pro-atividade têm sido fundamentais para an-tecipar males maiores e evitar a contaminação generalizada da população, caso se desvalorizem ou omitam os cuidados básicos para impedir o alastramento dos contágios, outras atitudes a que assistimos simultaneamente, poderão ter efeitos nefastos e contrários.

Escutar nos órgãos de informa-ção de massa, como as televisões ou as rádios, que o número de contágios e de internamentos não param de subir em Portugal (bem como em muitos outros países, nomeadamente na Euro-pa), juntamente com as afirma-ções alarmistas de dirigentes de organizações sindicais e da pró-pria Ordem dos Médicos, que a situação está descontrolada e que os seus associados vão enfrentar esta pandemia mas sem assumir as suas responsabilidades, pare-ce-nos inacreditável.

Grande insensibilidade dos próprios meios de comunicação quando misturam mensagens, algumas das quais parecem ape-nas ter como objectivo conseguir ganhos salariais ou de contrata-ção, o que, nos tempos que vive-mos, apenas geram pânico entre a população.

Esperemos que o bom-senso se imponha e se minimizem mais estes riscos. ■

[email protected]

Teresa Serrenho

Curiosa de me debruçar sobre este assunto e de tentar aceder às mais antigas memórias que conseguir, viajo prazerosamente à mi-nha infância até a um lugar onde cheguei a ir comprar leite de vaca com os meus pais, gentes humildes, que vendiam esta riqueza de leite, de repente até o cheiro e a tempera-tura daquele local (quentinho) me parece tão real. Viajo em seguida para uma casa de uns

Joaquim Urbano

Dia 16 de outubro. Foi a data escolhida para comemorar o dia Mundial da Anestesiologia por corresponder à realização da primeira ci-rurgia, sob anestesia geral com éter, ocorrida em Boston, no Massachusetts General Hospital (USA), no ano de 1846. Foram protagonistas o dentista William T. G. Morton, que anterior-mente estudara o efeito do éter na eliminação da dor em animais e em si próprio e o cirurgião John Warren.

Para trás ficaram “técnicas”, verdadeiras tor-turas que permitiram, durante muitos séculos, atingir um estado de inconsciência, para a realização de cirurgias com o menor sofrimen-to possível. A asfixia por “estrangulamento parcial”, o traumatismo craniano com inten-sidade suficiente para produzir inconsciência, a isquemia provocada, a utilização de extratos de plantas com efeito sedativo e analgésico (mandrágora, beladona, ópio e outras), o frio, o álcool, são apenas alguns exemplos. Outras ainda hoje são usadas como a acupuntura.

Memórias felizes!

Dia Mundial da Anestesiologia

Colador de Tacos

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1915 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Opinião

Pavilhões tornam-se a sua primeira sede.Em 1962 é instalada no local a biblioteca do

Hospital Termal, e em 1969 a Biblioteca Fixa n.º 156 da Fundação Calouste Gulbenkian.

Em 1990 é inaugurado nos Pavilhões o polo das Caldas da Rainha da Escola Técnica Em-presarial do Oeste, que aí se mantém até ao ano de 2005.

Funcionaram também nos Pavilhões do Par-que, um polo da Escola Superior de Educação de Leiria [Magistério Primário], o Liceu e o Karaté Clube de Caldas da Rainha.

Para além de todas as instituições referidas, tiveram ali a sua sede, entre outras, a Asso-ciação de Surdos do Oeste, a Associação de Artesãos das Caldas da Rainha e a Liga dos Combatentes.

Mas houve mais. Nos � nais do Século XIX surgia uma pe-

quena luz que projetava na parede imagens silenciosas. Já era magia mas ainda não se chamava cinema. Em Portugal, Edwin Rousby divulga uma versão de projetor a que chama Animatógrafo Colossal, chegando a Caldas um dos primeiros exemplares.

No Echos das Caldas de 2 de Agosto de 1908, há uma notícia com o título «Inaugu-ração dos Pavilhões do Parque». Reza assim: «[…] A conhecida empreza Netto, Valle & C.ª, vae apresentar soberbos espectáculos n’um dos Pavilhões do Parque D. Carlos I. A inauguração realiza-se […] com magní� cas sessões do Animatographo Colossal e com esplendorosos bailados, executados pela bella e notável bailarina Concha Monedero (Currita Madrileña) […]. Os preços são ba-ratíssimos: cadeiras a 100 réis, superior a 80 réis e geral a 60 réis […]».

Nos Pavilhões, que foram quase tudo menos Hospital, nasce um jornal, hoje à beira do centenário, e projetam-se � tas nos primór-dios desta arte, quando o cinema era mudo. O que mais lhes reservará o destino?

Rendidos à sua elegância desolada, pro-jetada no lago em frente, numa atmosfera

romântica que invoca outros tempos, os caldenses bastam-se com a beleza dos Pavilhões, sem lhes exigir qualquer outra funcionalidade. Apenas temem a sua degra-dação. Fala-se de um hotel com 5 estrelas e 124 quartos, mas, por ora, o futuro está adiado. ■

pologia dos que � guravam na � la que me surpreendeu. Indivíduos de fato e gravata � tando � xamente o chão com vergonha de ali estarem, jovens adultos agarrados ao telemóvel, mulheres bem vestidas.

Esta é apenas uma amostra, talvez a mais impactante, do que está a acontecer no nos-so país.

320 mil famílias pediram a moratória do pagamento das prestações das suas casas. Cerca de 80.000 famílias e pequenas em-presas solicitaram o pagamento faseado da electricidade e do gás. São 500 clientes por dia que pedem este faseamento. O período estipulado pelo governo que impedia o corte de energia por falta de pagamento termina-va a 30 de Setembro. O que vai acontecer entretanto?

São mais de 100.000 novos desempregados e este número cresce com o � m dos layo� e com as quebras de facturação.

Anda tudo tão preocupado em dar núme-ros do vírus que a pior das realidades está a ser ocultada do prime time. Estamos à beira de um enorme abismo económico e social.

Contudo, a prioridade máxima dos gover-

nantes e comunicação social continua a ser dada à pandemia. Estamos reféns dos seus números, mesmo que estes não tenham total correspondência com a realidade.

A� nal os testes podem não estar a aferir

se o vírus está activo e seja transmissível, o que desvirtua o numero de infectados, grande número de internados são idosos infectados nos lares e que permanecem nos hospitais sem estarem necessitados de cuidados hospitalares. São as chamadas

camas sociais, os utentes precisam de se manter isolados e os lares ou os familiares não têm condições para os receber nem os serviços sociais têm um lugar para os alojar ou equipas para lhes dar apoio. Os óbitos correspondem a todos os infectados mesmo que o vírus não tenha sido a causa das mortes.

Enquanto isso as estatísticas mostram que há 6000 mortos acima da média dos anos anteriores e a explicação reside no facto de terem sido adiadas as consultas e exames de diagnostico de outras patologias que não o Covid19.

Estamos reféns dos números do Covid mas os números que começam a assustar a população porque são aqueles que estão a sentir na pele, e não no ecran da tv, são os números dos familiares que morreram por falta de atendimento medico atempado e os números do desemprego e do encerramento de empresas.

Estamos com uma enorme di� culdade em encontrar um equilíbrio no meio desta crise. Parece que estamos a empurrar com a barriga muita coisa para a frente. ■

Carlos Querido

No ano de 1893, em cerimónia presidida por D. Carlos, é lançada a primeira pedra dum novo Hospital. Berquó batiza-o com o nome do rei, mas para a posteridade � ca o nome que os caldenses lhe atribuem: Pavilhões do Parque.

Entre 1901 e 1902 o edifício recebe uma Esco-la Boer frequentada por 171 alunos refugiados de África do Sul, com aulas ministradas por três professores holandeses.

Em 1918 é instalado nos Pavilhões o Regi-mento de Infantaria n.º 5, transferido para Lis-boa em 1926, regressado ao mesmo local um ano depois quando a vila é elevada a cidade.

Em 1924 funciona naquele espaço o posto de informação turística.

Em 1925, nasce a Gazeta das Caldas e os

Paulo Caiado

Na semana passada, perto da hora de al-moço, passo junto ao Refeitório dos Anjos, Av. Almirante Reis em Lisboa, vulgo “sopa dos pobres” ou “sopa do Sidónio”. Nunca, em mais de três décadas, vi uma � la tão grande de utentes no passeio esperando a sua vez de entrar. É certo que as medidas de contingência por causa do vírus obrigam as restrições no atendimento mas foi a ti-

Pavilhões do Parque, primeira sede da Gazeta das Caldas

Estamos reféns dos números

Estamos com uma enorme dificuldade em encontrar um equilíbrio no meio desta crise

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20 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Reportagem

Isaque Vicente e Natacha Narciso

No âmbito das comemorações do seu 95º aniversário, a equipa da Gazeta das Caldas esteve a ofe-recer jornais nas ruas mais mo-vimentadas da cidade e noutros concelhos. A Praça da Fruta, a Ave-nida 1º de Maio, a Rua das Montras e outros pontos nevrálgicos da ci-dade foram sítio de paragem dos membros do jornal, que foram ain-da a Alfeizerão, São Martinho do Porto, Nazaré, Benedita, Turquel, Alcobaça, Cadaval, Bombarral, Óbidos e Peniche. No total foram distribuídos 2000 exemplares da edição que oferecia também uma

Algumas pessoas aproveitaram a ocasião para referir que os CTT se atrasam na distribuição da Gazeta das Caldas, mesmo com a altera-ção para a quinta-feira.

Alguns referiram que tem um grafismo “mais clean” mas como os leitores da Gazeta dão muita atenção ao conteúdo “só depois de ler” é que poderão ter uma opi-nião mais fundamentada. Entre os transeuntes foi possível encon-trar alguns dos assinantes que se encontram no estrangeiro como foi o caso de Francisco Rodrigues que está há 40 anos emigrado nos EUA. Foi assinante das edi-ções impressas mas agora recebe a Gazeta “todas as semanas em formato digital”, disse o leitor para quem é essencial “saber notícias da nossa terra!”.

A ação contou com a parceria do The English Centre e da ADN Comunicação Global. ■

[email protected]

revista comemorativa. Os vera-neantes, ao verem a oferta, rea-giam, na sua maioria, com alegria, comentando histórias ligadas ao jornal e também os assuntos com destaque de primeira página na edição oferecida, especialmente, o caldense João Almeida.

Viveu-se uma manhã bem ani-mada pois quem recebia o jornal deixava invariavelmente uma mensagem de aniversário à Ga-zeta, salientando alguns aspectos como o facto de “ter mais páginas” e de ter um design “arejado”.

Muitos também referiram que o tipo de letra “está maior”, e que “é ótimo sobretudo para os leitores mais velhos”. Não faltaram elogios ao semanário que está muito pró-ximo de celebrar o seu centenário e foram vários os transeuntes a quem a equipa quis oferecer o jornal e que recusaram a oferta pelo simples facto de já serem as-sinantes deste jornal e, por isso, já terem o seu exemplar em casa.

A equipa da Gazeta ofereceu jornais a quem passava nas ruas da ci-dade na manhã de sába-do. A ação estendeu-se aos concelhos vizinhos

Aniversário da Gazeta com oferta de jornais

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2115 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Reportagem

1. Mãe e filha, na Rua das Montras, com o jornal da terra

2. O principal centro desta ação foi a Praça da Fruta, o ex-libris da cidade que, aos sábados de manhã, recebe centenas de visitantes

3. Em Óbidos, junto às mura-lhas, um senhor aproveita a sombra para descansar e ler as boas novas da Gazeta

4. Membros do rancho foto-grafados com a Gazeta na mão, depois da actuação na Rua das Montras

5. A distribuição chegou à Nazaré. Na fotografia duas nazarenas aproveitam a oferta para ficarem a par das novidades da região

6. Uma leitora no Cadaval, junto à adega local

7. O condutor de uma moto4 aproveitou a paragem na subida para a Praça da Fru-ta para receber o seu jornal

8. Vários comerciantes das Caldas (e não só) também foram contemplados com esta oferta

9. Elementos da equipa da Gazeta das Caldas em ação durante esta iniciativa que assinalou o 95º aniversário

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22 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Cultura

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Isaque Vicente

“Hoje, se fosse à moda antiga em que cabia sempre mais um...”, re-flecte o maestro Adelino Mota, no-tando que chegariam facilmente às 200 pessoas, algumas de pé. “Neste momento isso é inconcebível”, as-sume. A pandemia obrigou a uma mudança de sala, para a sala do

O festival de Jazz do Va-lado mudou de sala, mas mantém o espírito de club de jazz e tem tido concertos esgotados

Em ano de pandemia o Festival de Jazz do Valado mudou de sala para manter o espírito

clube, onde foram colocadas várias mesas corridas distanciadas, com cadeiras apenas de um lado, num total de 120 lugares.

Uma das novidades desta edição são as reservas online, que permi-tem que público de mais longe se arrisque a vir, porque sabe que tem bilhete.

Outra novidade é a presença do director do festival de jazz de Cap breton (cidade francesa geminada com a Nazaré) com o qual existirá uma parceria que permitirá a cria-ção de um grupo franco-português, com três músicos de cada país.

Para o próximo ano está também pensada a mudança de nome do

festival, tornando-se o Festival de Jazz do Valado - Nazaré.

O festival mudou de sala e foi adiado, a ordem dos concertos foi alterada, mas praticamente tudo o que estava programado vai acon-tecer. Só o espectáculo de Carlos Bica com Trio Azul é que teve de ser alterado porque os estrangeiros não puderam viajar para Portugal.

Um saxofonista nazareno

Gazeta das Caldas acompanhou o concerto dos Monstro Mostren-go, um quarteto que é liderado por Tiago Vigia, um jovem saxofonista nazareno.

Esta foi a primeira actuação da

banda, que há um ano que come-çou a ensaiar e que viu a estreia ser adiada devido à pandemia.

O jovem, de 31 anos, também faz parte da Big Band da Nazaré, pelo que actuou na abertura da edição deste ano do festival. “Des-de adolescente que vinha ao Jazz do Valado com o meu pai e saía sempre bastante impactado”, fez notar. “É muito interessante estar deste lado”, disse, salientando o ambiente intimista da sala, com uma “atmosfera muito própria”.

“É ótimo tocar aqui para muitas pessoas que conheço, mas tam-bém poder mostrar trabalho a quem não me conhece”.

Já no final da actuação, o nazare-no disse à Gazeta que o concerto tinha corrido muito bem e que o nervosismo inicial foi-se dissipan-do.

O som e o vídeo desta atuação foi gravado, estando a partir de agora a ser preparado o lançamento do álbum.

Em ano de pandemia o Jazz do Valado mantém-se vivo e com este espírito de club de jazz, que só é possível graças ao esforço e dedicação de uma equipa de 16 voluntários que trabalha na orga-nização do evento. ■

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Tiago Vigia é um jovem saxofonista nazareno que, aos 31 anos, está a dar cartas no mundo do jazz. No festival do Valado dos Frades apresentou-se num quarteto

Calendário

Maria João & Carlos Bica QuartetoQUINTA-FEIRA, 15 de Outubro, a partir das 22h00Maria João - Voz; Carlos Bica - Contrabaixo; André Santos - Guitarra; João Farinha - Piano e TecladosBilhetes: 10€

TomásMarques QuartetoSEXTA-FEIRA, 16 de Outubro, a partir das 22h00Tomás Marques - Saxofone Alto; Samuel Gapp - Piano; Rodrigo Correia - Contrabaixo; Diogo Alexandre - BateriaBilhetes: 8 €

Elas e o JazzSÁBADO, 17 de Outubro, a partir das 22h00Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton - Voz; João Pedro Coelho - Piano; Romeu Tris-tão - Contrabaixo; André Sousa Machado - BateriaBilhetes: 10€ (ESGOTADO)

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2315 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Educação

“É importante estar rodeado por objetos feitos com materiais naturais”

Natacha Narciso

Rita Trindade é a autora do livro “Nature Back to Design Vol I”, que foi apresentado no sábado, 10 de Outubro, na sede da Associação de Design Ofícios e Cultura (ADOC), situada nos Silos. O espaço oficinal “transformou-se” em pequeno au-ditório para escutar esta investiga-dora que é de Tomar e que neste momento se encontra a trabalhar numa empresa de mobiliário e de design de produto na Dinamarca. Rita é também fundadora da plata-forma @throughobjects que se dedi-cada “a contar as histórias que estão por detrás dos objectos e dos seus criadores, assim como dos próprios materiais de que são feitos”, contou a investigadora.

A sala encheu-se de designers, con-vidados e alguns docentes para ou-vir a autora deste primeiro volume que começou por tirar o curso de Design de Moda. Depois frequentou

O livro “Nature back to design” foi apresentado no sábado, 10 de Outu-bro, na sede da Associa-ção DOC, nos Silos

Quando a natureza e design se encontram

durante um ano o mestrado em Artes Plásticas na ESAD e pos-teriormente uma pós-graduação em Comunicação. Hoje dedica-se a esta área em ligação com o design de produto, Esta é uma obra onde a autora reúne a sua a investigação e pesquisa sobre “objetos de desig-ners e criadores que encontraram na natureza a sua grande fonte de inspiração e a solução para as actuais questões ambientais e so-ciais, propondo uma perspetiva respeitosa e harmoniosa entre humanos e natureza”, contou a autora. Deste seu livro faz parte Samuel Reis, artista - que vive e trabalha nas Caldas da Rainha - e que fez uma coleção de vasos para a Vícara em vidro, designa-da “Cerne” que tem como moldes os troncos de árvores que lhes dá texturas orgânicas que remetem para a natureza.

Presente na sessão de apresen-tação esteve o designer João Va-lente, que está representado com um candeeiro que fez em latão e basalto e que resultou de uma re-sidência artística que teve lugar nos Açores. Rita Trindade defende nesta obra que “o saber artesanal e os materiais naturais podem aliar-se, fazendo a diferença nos

objetos que nos rodeiam”. Quando se aposta nos materiais naturais, os objetos “proporcionam um maior bem estar e uma relação mais pró-xima com a natureza”. Segundo a autora, a pandemia obrigou a população a viver mais fechada e por isso “temos essa necessidade de estar mais próximos do que é natural, do que provém da Nature-za”, rematou. Rita Trindade vai dar continuidade ao seu projeto e já está a pensar nos próximos volume serão dedicados ao artesanato e à economia local. A designer consi-dera que nas Caldas da Rainha se vive “um contexto muito positivo, com autores abertos a colabora-ções”, algo que se pode constatar com o ambiente de ateliers insta-lados nos Silos.■

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Rita Trindade apresentou, nas Caldas da Rainha, o primeiro de três volumes dedicados à sua investigação

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Agenda Cultural

Caldas da RainhaCiclo de poesia Diga 33 20 de outubro | 21h30 |Sala do Teatro da RainhaSessão com Cláudia R. Sampaio

Concerto de piano com Gerardo Rodri-gues - Improvisos18 de outubro | 16h30 |CCC O pianista será acompanhado por um quarteto de cordas, percussio-nista e uma soprano

Exposição do World Press Car-toon Até 15 novembro | Foyer do CCC

Exposição Até 29 novembro |

“Um bocadinho desconfinado” de cartoons de Antero Valério Café do CCC

ÓbidosExposição A decorrer | Museu Paroquial “Crenças, caminhos e cultos nos lugares de Óbidos”

Rio MaiorEspectáculo “Amália - Fado e Saudade” 31 outubro | 21h30 | Cine-teatro Teatro, fado, folclore e canções internacionais no centenário da diva do fado

A exposição de joalharia “In Na-tura” está patente desde o passado sábado, 10 de Outubro, no Museu de José Malhoa (nas Caldas da Rai-nha).

A mostra integra vários exempla-res desta área artística que são da autoria de Romeu Gonçalves e de Vanessa Paraizo.

Esta exposição de joalharia não contou com uma inauguração for-mal, o que se deveu à existência da pandemia de covid-19,

A mostra pode agora ser aprecia-da no espaço museológico calden-se com todas as medidas de segu-rança. In Natura ficará exposta até ao próximo dia 13 de Dezembro.

A exposição Seleta 2020 estará patente no Piso 1 do Espaço de Turismo das Caldas da Rainha (ao topo da Praça da Fruta) a partir de hoje, dia 15 de Outubro.

Trata-se de uma seleção de tra-balhos realizados pelos alunos da escola caldense do curso TeSP - Ilustração e Produção Gráfica e do curso TeSP de Prototipagem Digital e Desenho 3D.

“Os trabalhos expostos, desen-volvidos em contexto formativo, refletem as etapas do trabalho criativo realizado nos diferentes cursos, sendo por isso exempla-res das metodologias, técnicas e das competências adquiridas ao longo da formação TeSP”, refere a apresentação da mostra.

A exposição pretende dar a co-nhecer os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes da escola de artes caldenses e tem entradas livres e poderá ser visitada até ao dia 7 de Novembro (entre segundas e sextas-feiras, das 10h00 às 13h00 e das 13h30 às 16h00).

Joalharia Exposição “In Natura” no Museu de José Malhoa

Ilustração Exposição da ESAD mostra obras de estudantes finalistas

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24 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Cultura

O morcego gigante de Bordalo II será iluminado todos os dias a partir das 19h00, usando para tal energia solar

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Natacha Narciso

Numa das paredes do parque de estacionamento do Montepio, pró-ximo das intervenções de Eime e de Add Fuel está agora colocado um morcego gigante com vários metros de altura.

A peça de escultura é de Bordalo II, autor que encerra em grande a primeira edição do Festival Artís-tico de Linguagens Urbanas (Falu) que decorreu desde junho, numa parceria entre a autarquia e a As-sociação Riscas Vadias.

O conhecido autor transforma os materiais que encontra no lixo em intervenções escultóricas de arte urbana.

“Este é o primeiro mural onde junto plástico e leds”, disse o ar-tista à Gazeta das Caldas acres-centando que, até agora, ainda só tinha feito pequenas peças ex-perimentais no seu estúdio com esta técnica. Este mural, feito nas Caldas, “é uma experiência” que o artista pensa dar continuidade. Para Artur Bordalo é importante que surjam mais iniciativas como o Falu. “É ótimo que nas localidades possa surgir arte na rua, fora das instituições museológicas tradicio-nais. Acho que é uma mais valia para a Cultura e para a Educação”, afirmou o autor.

Bordalo II escolheu esta parede para instalar o seu morcego por ter “bastante textura” além de pos-suir “um ar degradado e decadente,

algo que eu gosto como superfície para acrescentar ao meu trabalho”.

Conhecido por dar uma nova vida a materiais que foram desper-diçados, Bordalo II considera que “lixo é uma palavra muito vaga” e diz que usa o que outras pessoas desperdiçaram para criar os seus trabalhos. Assim dá “vida” às suas figuras e animais que, muitas ve-zes, “são vítimas da voragem da vida actual”.

A intervenção está virada de ca-beça para baixo e é feita com restos de bidões, de um barril, de um pára choques de um carro, mangueiras, pinos de estrada, tubos de cana-lização, caixas de fruta e até um capacete de trabalho. Muito do led utilizado também foi reaproveita-do. Em breve, será instalado junto à intervenção um painel que vai permitir a captação de energia so-lar e assim deixar iluminar os leds diariamente a partir das 19h00.

Bordalo II tem projetos nacio-nais e internacionais. De qualquer modo, apesar de um certo descon-forto agora associado às viagens, “não nos podemos trancar em casa para sempre. Com todos os cuida-dos é preciso reagir e continuar com as nossas vidas”, comentou o artista na passada segunda-feira, 12 de Outubro, enquanto dava os últimos retoques na sua proposta artística, ladeada pelas peças de arte urbana assinadas por Add Fuel e do caldense Eime.

Este último, que é o curador da

Bordalo II fecha FALU com mural urbano com leds alimentado por energia solar

primeira edição do Falu, é tam-bém autor da sénior que está no exterior dos Silos. nesta edição fez outro retrato que encima a barbea-ria Tip Top.

Artur Bordalo, 33 anos, escolheu o nome artístico Bordalo II em homenagem ao seu avô, o pintor Real Bordalo que dedicou óleos e aguarelas das paisagens urbanas de Lisboa.

Como o seu familiar Bordalo II frequentou as Belas Artes de Lisboa mas não teve tempo para terminar a sua formação artística pois era nas ruas que tinha que intervir, usando os materiais que foram desperdiçados. Bordalo II, o artista que tem preocupações ecológicas e de defesa do ambiente e do planeta tem dado a conhecer o seu trabalho em festivais de todo o território na-

cional e também noutros países. A maioria os seus trabalhos foram in-tegrados em festivais de arte urbana e Bordalo II também faz instalações edificadas por encomenda. Segundo Ricardo Romero, elemento da As-sociação Riscas Vadias, a primeira edição do Falu fica completa com a peça Morcego de Artur Bordalo e espera que a edição de estreia possa ter continuidade. A iniciativa que marca a estreia das Caldas no que diz respeito à arte urbana conta ago-ra com cinco novas intervenções que podem ser apreciadas em vários espaços da cidade. São da autoria de Nuno Viegas, Add Fuel, de Eime, de Aka Corleone e ainda de C’MARIE & EGRITO, a dupla de criativos que foi vencedora da open call. ■

[email protected]

Bordalo II encerrou o Falu com chave de ouro, criando o seu primeiro mural onde alia o plástico desperdiçado com a iluminação led

Festivais como o Falu são ótimos pois dão a oportunidade de contactar com arte fora das instituições museológicas Bordalo II

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2515 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Cultura

Colibris coloridos em pintura mural decoram Silos

Natacha Narciso

Sofia Camacho é a autora da ter-ceira e última pintura mural que decora um dos silos no edifício que agora alberga o projeto Silos Contentor Criativo.

A autora é de Alpiarça e esta é primeira proposta que faz nas Cal-das da Rainha, a convite de Nicola Henriques, coordenador do Silos Contentor Criativo. Formada em Restauro, a autora contou à Gazeta das Caldas que tem paixão pela execução das pinturas murais. A artista de 31 anos, que também já trabalhou na área do turismo, já tem murais que podem ser apre-ciados noutras localidades como num hotel da Guarda e ainda em festivais de arte urbana que têm sede na Chamusca. “Pretendo

continuar a dedicar-me à arte da pintura mural”, contou a autora en-quanto terminava a sua interven-ção nos Silos. A pintura inclui dois colibris, profusamente coloridos.

“Quis retratar estes pássaros pois eles são polinizadores tal como acho que os Silos são um lugar onde os artistas vêm beber ideias que depois levar para outras pa-ragens”, comentou a autora que apreciou ser desafiada e a poder deixar a sua marca mural.

Para a autora, o projeto insta-lado nos Silos é “especial” pois tem como mote o trabalho co-laborativo.

O uso de muita cor no seu tra-balho acaba por ajudar a veicular “uma mensagem de esperança e de alegria que acho que estamos todos a precisar”, referiu a artista

Sofia Camacho é a autora da pintura mural que agora decora um dos silos

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referindo-se à pandemia e àss res-trições que esta obriga. “Precisa-mos todos de animar um pouco”, contou a autora que ao longos dos dias de trabalho em que esteve dedicada à pintura dos seus colo-ridos pássaros foi recebendo por

parte do público “receções muito postivas e calorosas”, rematou a autora da nova intervenção de arte urbana que já pode ser apreciada nos Silos ■

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“Este local criativo também tem um papel polinizador”

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Há uma nova pintura a decorar um dos silos do edi-fício da antiga Ceres. A autora, Sofia Camacho, criou colibris coloridos que agora animam àquela área

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(1904)

Autor francês expõe cerâmica em AlcobaçaAté ao dia 12 de Novembro, está patente na Casa D’Artes Mestre João Santos, em Alcobaça, uma exposição da autoria do francês Patrice Bongrand. A mostra abriu a 10 de Outubro e é composta por peças deste escultor e artista cera-mista que veio viver recentemente

para o concelho vizinho. A Casa D’Artes Mestre João Santos vai continuar a promover exposi-ções. A segunda mostra será de-dicada às propostas de cerâmica dos autores Miguel Neto e Paula Violante, do Atelier 19b, que tem sede nas Caldas da Rainha. ■

Patrice Bongrand mostra as suas criações na Casa D’Artes Mestre João Santos

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26 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Economia

Vitor Almeida e Cátia Branco com uma box ESOESTE, o negócio que nasceu com a pandemia e que chegar a todo o país

DR

Fátima Ferreira

Cátia Branco e Vítor Almeida, de-dicavam-se à produção e comercia-lização de fruta, sobretudo maçã e pera Rocha, no concelho de Óbidos, que escoavam pelo mercado nacio-nal e para o estrangeiro. Em Março ainda tinham fruta nas camaras frigoríficas e encomendas para dar resposta, mas a pandemia levou ao fecho das fronteiras e os camiões tiveram que ficar no armazém, ao mesmo tempo que o casal pensava em alternativas para escoar o pro-duto. Fazer cabazes de fruta foi a so-lução encontrada, complementada com os legumes e outros produtos que os produtores da zona também não conseguiam escoar. Nasciam assim as boxes ESOESTE.

“Inicialmente colocávamos tudo dentro dos cabazes, sem qualquer arrumação. Hoje em dia já não é nada assim”, conta Cátia Branco, dando nota da melhoria feita ao ní-vel da apresentação da embalagem. Deixaram de ser “um desenrasque de escoamento de produto para ser um meio profissionalizado”, explica a também enfermeira.

As entregas começaram por ser feitas na região Oeste, mas um pe-dido de uma grávida de Queijas, levou-os a ponderar a distância e contactar os amigos que tinham em Lisboa para saber se também eles estariam interessados em receber os seus produtos. A resposta foi po-sitiva e começaram por entregar 40 cabazes na capital.

Em finais de Abril, já tinham alu-gado uma carrinha para as entregas e, numa delas, já noite fora, Vítor Almeida foi interpelado com várias

perguntas sobre o seu negócio. Só o viria a saber mais tarde, mas o cliente era jornalista da equipa do programa da Cristina (nas manhãs da SIC), que, passado pouco tem-po, contactou-o para fazer uma re-portagem sobre a empresa. Após a apresentação na televisão, as enco-mendas passaram dos 40 para 240 cabazes por semana, o que levou o casal a ter que alongar o período de entregas entre terça e sexta-feira.

Também começaram a estreitar a ligação com influencers (celebri-dades digitais) que os ajudam a di-vulgar o produto nas redes sociais, sobretudo no instagram. “Hoje é lá que estão as pessoas”, conta a em-presária, acrescentando que quem segue de perto as redes sociais dá muito enfase às influencers. “Se elas dizem que o produto é bom, as pessoas querem comprar e até perceber de onde vem”, refere, es-pecificando que o público alvo da box ESOESTE são mulheres com idades compreendidas entre os 25 e os 53 anos.

O projeto que começou com o casal e a mãe de Vítor a dar uma ajuda, cresceu e atualmente já con-ta com seis as pessoas a trabalhar. Nos meses de Verão o consumo dos cabazes diminuiu em Lisboa mas, curiosamente, receberam pedidos para fazer as entregas no Algarve e Gerês (onde os clientes estavam de férias), que declinaram. Em Setem-bro retomaram a atividade normal e atualmente a ESOESTE entrega, em média, 150 boxes por semana em Lisboa e 40 na região Oeste.

Em cada cabaz há uma atenção especial com o cliente, o que cria uma relação de continuidade. “Ten-

Boxes da ESOESTE levam produtos da região à casa dos consumidores

Em cada cabaz há uma atenção especial com o cliente

O projeto que começou em Março com três pessoas já duplicou o número de trabalhadores

tamos que haja um contacto direto com o cliente e personalizamos a box, sabemos o nome dos filhos e dias de aniversários e oferecemos sempre um miminho”, conta Cátia Branco, dando como exemplos a oferta de um saquinho de sal de Rio Maior, de esses das Caldas ou de bolos de ferradura.

Durante o processo, o casal de empresários percebeu que podia agregar às suas frutas e legumes produtos de outros parceiros lo-cais, como é o caso de um padeiro que faz pão de forma artesanal, o queijo da Flor do Vale (Valado de Santa Quitéria), ou os kits para gin da Infusa (Óbidos). Recentemente convidaram a influencer Catarina Fernandes, que é a embaixadora da marca, para vir à região e visitar as suas explorações e as dos parceiros, identificando todos eles. “O perfil da

Box que queremos passar é o de que se correr bem para nós, corre bem para todos os que estão connosco”, realça Vítor Almeida.

A box base tem um preço de 23,99 euros e inclui cerca de 15 quilos de produtos. Há ainda uma caixa maior, denominada mensal, por 39,99 euros e uma mais pequena, a mini-box, com seis a sete quilos, por 15 euros. Recentemente criaram os preparados de sopa, que consiste num conjunto de produtos frescos, com a respetiva receita.

Em seis meses de funcionamen-to, a empresa sediada no Parque Tecnológico de Óbidos duplicou o número de trabalhadores. O próxi-mo passo será ter uma caixa per-sonalizada e conseguir garantir entregas em todo o país.

[email protected]

Fazem mais de 3000 quilómetros por semana para entregar centenas de cabazes (box) de produtos da região Oeste aos consumidores. O negócio que surgiu com a pandemia está a crescer e quer chegar a todo o país.

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2715 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Economia

Joel Ribeiro

A empresa caldense Bombondrice foi reconhecida como Unidade de Produção Artesanal pelo CEARTE, nas áreas de produção artesanal de chocolate, compotas e doces e também na confeitaria.

Daniel Viegas, sócio-gerente da empresa, disse à Gazeta das Caldas que esta certificação é motivo de orgulho. “Para nós é o reconheci-mento do que fazemos e a forma como o fazemos, de forma manual, com muito pouca maquinaria, numa altura em que cada vez há mais empresas ou pessoas a dize-rem que fazem coisas artesanais, não basta dizer que é”, afirma.

Daniel Viegas realça que a empre-

Certificação é mais um fator de diferenciação, que pode trazer compe-titivida à empresa nesta altura de crise

Bombondrice certificada como fabricante artesanal

sa é a única nas Caldas com este re-conhecimento nas três áreas, o que é igualmente motivo de orgulho.

O gerente da empresa acredita que este será mais um fator de diferen-ciação dos produtos. A certificação vai passar a constar nas novas em-balagens, que a Bombondrice está a prever lançar pela altura do Natal, com o selo, o respetivo número de registo e a palavra artesanal, que não podia utilizar anteriormente por não ter essa certificação.

“Será uma mais-valia para nós e também para os nossos clientes empresariais”, refere Daniel Viegas.

A Bombondrice produz compotas com outra marca, que são comer-cializadas em exclusvo por um cli-nete para o mercado internacional. “Quando lhe transmitimos o cliente ficou muito entusiasmado, porque é mais um fator de diferenciação além-fronteiras, onde tudo o que não é industrializado é muito mais valorizado”, acrescenta.

A empresa teve que se candidatar para ter esta certificação e, depois,

Daniel Viegas exibe a certificação junto a alguns dos produtos da empresa

A marca que tem origens nas Caldas tem mais cinco ginásios em preparação

Joel Ribeiro

A rede de ginásios Fitness Fac-tory, do caldense Pedro Simão, abriu a 18ª unidade em Lamego, no final de setembro.

O novo espaço resulta da con-versão de um ginásio já existente, o House of Fitness. “Esta abertura vem no seguimento de uma linha de apoio ao investimento no valor de 500 mil euros que a marca lan-çou para ajudar os empresários do setor a combater e superar esta crise, abrindo as portas à entrada na rede e aos benefícios e

sinergias de pertencer à mesma”, informou a empresa.

Fitness Factory abreem Lamego o 18º ginásio

passar pelo processo de avaliação, que além de documentação es-crita, incluiu fotografias e vídeos com todo o processo de produção e embalamento.

A certificação vem numa boa al-tura, por ser mais um instrumento para a afirmação da empresa, que como todo o setor empresarial tem sentido dificuldades. “Aguentámo--nos nos primeiros tempos com o que fomos conseguindo ao longo dos últimos dois anos”, realça Da-niel Viegas. A empresa esteve qua-

tro meses e meio parada, porque os seus clientes também estavam encerrados. Reabriu em Agosto.

Trabalhou apenas na Páscoa, atra-vés das redes sociais. Nesta fase, a empresa aproveitou para remodelar a loja, situada na Praceta António Montez, e criou uma loja online.

A empresa aposta agora no Na-tal, época em que vai ter a maior diversidade de produtos desde que abriu. ■

[email protected]

“Esta foi uma reconversão re-lâmpago”, uma vez que em menos de dois meses aconteceram as obras no clube e em simultâneo decorreu a pré-venda, disse Pedro Simão, CEO da Fitness Factory.

A marca continua com o seu projeto de expansão nacional, tendo prevista a abertura de mais cinco clubes até final do ano. “A atividade física é parte da solução do problema mundial que vive-mos atualmente e acreditamos que somos parte da solução do mercado em Portugal, contribuin-do para a revitalização de alguns clubes e para o aparecimento de novos”, afirma Pedro Simão.

As unidades de Valongo e Bar-celos estão já em construção e há mais três reconversões a serem ultimadas. ■

Pedro Simão CEO O empresário caldense lançou em 2015 o conceito de franchising Fitness Factory, de arquitetura “clean” e fácil utilização

Joel

Rib

eiro

DR

A Bombondrice esteve quatro meses e meio fechada du-rante a pandemia, devido ao encerramento de grande par-te dos seus clientes. Empresa aproveitou esse tempo para preparar o futuro, remodelar a loja física e abrir uma online

4,5

Page 28: iretor os ui de meida e iva iretor-Adunto oauim auo Covid ......1 day ago  · iretor os ui de meida e iva iretor-Adunto oauim auo Desde 925 intaeira 1 utubro Peç 1 352 CV Sáo gazetadascal.

28 Gazeta das Caldas | 15 outubro, 2020

Educação

EHTO é finalista nos Hospitality Education Awards

Joel Ribeiro

A Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste foi selecionada como fi-nalista nas categorias de Melhor Projeto Educacional e Melhor Carreira Docente no Ensino Pro-fissional dos Hospitality Education Awards 2020, os prémios do setor da Educação e Formação Turísti-ca organizados pela Associação Fórum Turismo.

A EHTO apresentou-se a con-curso com o projeto Festival de Cocktails do Oeste, enquanto no prémio carreira a candidatura foi apresentada pelo Chefe Fernando Correia, coordenador da área de Pastelaria da escola. Ambas foram selecionadas após a avaliação de várias candidaturas pelo júri com-posto pelo Turismo de Portugal, a

Associação de Nacional de Escolas Profissionais, a Rede de Institui-ções Públicas do Ensino Superior Politécnico com Cursos de Tu-rismo, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Organização Mundial do Turismo, reconhecendo nestas candidaturas um contributo decisivo para a for-mação turística nacional.

No projeto educacional, a escola do Oeste concorre com as EHT de Lisboa e de Fátima, a Escola de Comércio do Porto e a própria Rede de Escolas do Turismo de Portugal. Já Fernando Correia tem a concorrência de Jorge Santos, do Agrupamento de Escolas de Proença a Nova, José Gomes, da EHT do Porto, Rita Raimundo, da EHT de Portimão e Abílio Guer-reiro, da EHT de Faro. ■

Joel Ribeiro

Daniel Pinto é o diretor da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste diz que a presença do projeto da escola entre os finalistas dos Hos-pitality Education Awards, assim como a candidatura do seu docen-te, é ao mesmo tempo motivação e responsabilidade. O diretor realça que os prémios contribuem para melhorar a visibilidade da escola.

Gazeta das Caldas: O que sig-nifica para a escola ter o proje-to Festival de Cocktais do Oeste como finalista dos Hospitality Education Awards?

Daniel Pinto: Representa re-conhecimento do trabalho de-senvolvido pelos professores e alunos desta área específica. Ter este projeto como um dos cinco finalistas num leque de 100 can-didaturas é um sinal de estímulo, de motivação e responsabilidade acrescida, que também traz va-lorização e visibilidade à escola. Aguardamos com expectativa a notícia dos vencedores.

GC: A EHTO já venceu este prémio com o projeto Cozinha de Autor, é sinónimo da quali-dade do projeto educativo que a escola oferece aos alunos?

DP: Penso que sim, porque a or-ganização deste prémio é única em Portugal, de reconhecimento das atividades e iniciativas que as es-colas e universidades desenvolvem na área do turismo. Candidatamo--nos em 2018 na primeira edição do concurso com a Cozinha de Autor e vencemos. É um selo de qualidade para a escola do Oeste, porque neste espaço de tempo foi a concurso com bons resultados mais do que uma vez.

GC: O Chef Fernando Correia é também finalista na catego-ria de Melhor Carreira Docen-te no Ensino Profissional. Que mais-valia traz a presença dele na escola?

DP: É um formador nosso há muitos anos, traz uma enorme

Festival Cocktails do Oeste candidato a Melhor Projeto Educacional e o Chef Fernando Correia a Melhor Carreira de Docente no Ensino Profissional

“É o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos professores e pelos alunos”

vantagem porque é um empresário com negócio a funcionar, no caso no âmbito da doçaria tradicional e conventual. Esse trabalho permite que traga uma enorme partilha e aprofundamento da visão do mer-cado de trabalho e da educação, fatores que têm que estar cada vez mais próximos. Para a escola, é im-portante ter os melhores profissio-nais nas diversas áreas técnicas, de preferência formadores que sejam empresários e técnicos das suas áreas. O Chef Fernando Correia tem uma carreira de muitos anos nas duas vertentes, a seleção da candidatura é o reconhecimento de todo esse percurso, inclusiva-mente o profissional.

GC: Estes e outros prémios são importantes para fortale-cer o caminho que a escola tem vindo a trilhar para se afirmar na rede de escolas do Turismo de Portugal?

DP: Sim. Somos uma rede de 12 escolas que coopera entre si, mas que também competem umas com as outras de forma saudável e cada escola quer afirmar-se per si. Te-nho vindo a estimular e a convidar formadores a apresentar os seus projetos para valorizar a escola e temos outros docentes com ca-

Daniel Pinto é o diretor da Escola

de Hotelaria e Turismo das Caldas

da Rainha, inaugurada em 2006

e que tem polos em Óbidos e nas

Caldas da Rainha

“É sinal de estímulo, mo-tivação e res-ponsabilidade acrescida, que também traz valorização e visibilidade à escola”Daniel Pinto

Perfil

Festival de Cocktails do Oeste Projeto Pedagógico

Festival criado pela Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste para por à prova a imaginação e a destreza de profissionais e estu-dantes da área de restauração e bebidas, em competições separa-das, e ao mesmo tempo promover a partilha de experiências,

Chef Fernando Correia Formador

É Representante Oficial da Palha de Abrante, Embaixador da Doçaria Regional Conventual Portuguesa e CEO da Pastelaria Tágide Gourmet, de Abrantes. É ainda Chef Formador e Coorde-nador dos Cursos de Pastelaria da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste

pacidade para se candidatarem a estes prémios de carreira. Estes são momentos de balanço, em que podemos estabilizar todo percurso com os olhos postos no futuro e no que falta fazer.

GC: E pegando na sua última frase, que projetos estão em carteira?

DP: Temos um projeto para este ano letivo que assenta na área da sustentabilidade, tema em cima da mesa e que é transversal a todas as áreas económicas, mas sobre-tudo no setor no turismo onde é também uma necessidade. Por isso fizemos uma parceria com o Sporting Clube das Caldas no Green Food Festival. Vamos tam-bém desenvolver no nosso restau-rante pedagógico um novo projeto que assenta na sustentabilidade. Ainda estamos a prepará-lo, para lançar à comunidade no mês de outubro. Estamos também a pro-curar desenvolver o eixo da inova-ção social. A escola deve ser um polo importante área da inovação e do empreendedorismo, no de-senvolvimento novos produtos e serviços que acrescentem valor ao setor. Vamos começar o programa Tourism Explorer, no qual somos a terceira cidade com melhor adesão, logo a seguir a Lisboa e Porto. Queremos ter conteúdos de formação profissional para população em risco de exclusão social, população migratória e refugiados. ■

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2915 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Emprego & Formação

ADMITE-SE COLABORADOR/A

Para entrada imediata, para área COMERCIAL, com experiência,

e com conhecimento de línguas.

Envio de currículo para: [email protected] ou entrega em mão na nossa loja, Av. Professor Joaquim Vieira

Natividade nº 124, Alcobaça

ADMITE-SE COLABORADOR/A

Para entrada imediata, com experiência na área ADMINISTRATIVA/COMERCIAL,

com conhecimento em línguas.

Envio de currículo para: [email protected] ou entrega em mão na nossa loja, Av. Professor Joaquim Vieira

Natividade nº 124, Alcobaça

(829)

Comunidade Intermunicipal do Oeste

Aviso

Sumário: Procedimento concursal comum para constituição de relação jurídica de emprego público, em regime de contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo, para carreira/categoria de assistentes operacionais, para integração da Brigada de Sapadores Florestais da OesteCIM

Para efeitos do disposto no artigo 11.º da Portaria n.º 125-A/2019, de 30 de abril e n.º 2 do artigo 33.º do Anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, torna-se público que, por despacho do primeiro secretário de 17 de setembro de 2020, está aberto, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da data da publicação do extrato no Diário da República, procedimento concursal comum para constituição de relação jurídica de emprego público a termo resolutivo certo, para preenchimento de 4 postos de trabalho previstos e não ocupados do mapa de pessoal da Comunidade Intermunicipal do Oeste.

Posto de trabalho:

Carreira e categoria de Assistente Operacional 4 (quatro) lugares - área funcional: Sapadores Florestais.

Área de formação:

12.º Ano de Escolaridade.

Não é possível substituir o nível habilitacional por formação ou experiência profissional.

Local de trabalho:

Área da Comunidade Intermunicipal do Oeste.

A indicação dos requisitos, da caracterização dos postos de trabalho, da composição do Júri, dos métodos de seleção e demais informações necessárias, constam da oferta a publicar integralmente na Bolsa de Emprego Público (BEP), em www.bep.gov.pt e pode ainda ser consultado no sítio da internet da OesteCIM www.oestecim.pt

18 de setembro de 2020. – O Primeiro Secretário – Paulo Simões.

(112)

(950)

CENTRO HOSPITALAR DO OESTE, E.P.E.

AVISOO Centro Hospitalar do Oeste, EPE, torna público, conforme Aviso publicado na sua página eletrónica no dia 09.10.2020, que se en-contra aberto, pelo prazo de 10 dias úteis, procedimento concursal para constituição de bolsa de reserva de recrutamento para Técnico de Informática de grau 1 nível 1, para celebração de contrato nos termos do Código de Trabalho.

ADMITIMOSProfissional qualificado para Departamento de Qualidade

* Implementação em curso da norma BRC* Disponibilidade imediata* Contrato inícial trabalho 6 meses* Local de trabalho: Zona Industrial de Óbidos

Respostas para email:[email protected]

FRUTIFRIO, LDAZona Industrial Óbidos

(946)

(059)

(059)

SENHORAtoma conta de pessoas

idosas

Tlm. 968 807 212Tel. 262 823 295

(103)

PRECISA-SE Empregado de Mesa para

Restaurante Patio D’Lagoa. Praia do Bom

Sucesso - Óbidos

Tlm. 969 036 569

(104)

Senhora disponível para tomar conta de pessoa sozinha ou casal idoso

Tenho referências e experiência.

24 horas sobre 24 horas na própria casa das pessoas.

Tel.: 262 143 563

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SENHORA OFERECE-SE

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etc...

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Luminosa, C. Rainha c/

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Tel. 964 260 952

Por 27€Assinatura em papel

(Valores anuais)

Por apenas 15€Assinatura Digital

AVISO N° 78/2020 BOLSAS DE ESTUDO

Dr. FERNANDO MANUEL TINTA FERREIRA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DAS CALDAS DA RAINHA:

TORNA PÚBLICO: que decorrerá de 19 de Outubro a 17 de Novembro de 2020, o prazo para a apresentação das candidaturas para atribuição de 75 (setenta e cinco) Bolsas de Estudo, no valor unitário de € 800,00 (oitocentos euros), relativas ao ano lectivo de dois mil e vinte, dois mil e vinte e um.

Estas Bolsas de Estudo destinam-se a alunos oriundos de agregados familiares carenciados que pretendem prosseguir estudos em estabelecimentos de ensino superior, sedeados fora do concelho das Caldas da Rainha.

Os candidatos poderão obter informações e entregar os requerimentos de candidatura na secção de acção social da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, nas horas normais de expediente, no período compreendido entre 19 de Outubro e 17 de Novembro de 2020.

Paços do Concelho das Caldas da Rainha, aos 13 dias do mês dede Outubro de 2020.

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30 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Desporto

Joel Ribeiro

Encerrámos esta edição da Gaze-ta das Caldas na terça-feira e este foi, até então, o dia mais espetacu-lar de João Almeida no Giro D’Ita-lia, apesar do jovem de 22 anos já levar a mítica camisola rosa no dorso há seis etapas consecutivas.

Após o dia de descanso da se-mana, os principais candidatos à vitória atacaram na última subida do dia, mas depois de ter passado algumas dificuldades na etapa 9, João Almeida respondeu em gran-de nível. Além de defender, atacou e acabou até por ganhar tempo à

concorrência, mostrando que a precoce liderança da Deceuninck Quick-Step não é fruto do acaso, nem a forma como atacou a cor-rida desde o seu início é fogacho de um jovem sedento de mostrar valor, é mesmo a de um ciclista muito promissor a mostrar todo o valor que tem e a querer afirmar--se numa das melhores provas do mundo. É preciso não esquecer, como próprio João Almeida fez questão de relembrar várias vezes, esta é a primeira corrida de três semanas que faz e as reações que terá a partir do décimo dia serão uma incógnita, mas enquanto as

O sonho cor-de-rosa de João Almeida continua no Giro D’Italia e já provoca um contágio geral. Gazeta das Caldas foi conhecer as raízes do ciclista e perce-ber como está a família a viver este momento

Sonho cor-de-rosa de João segue vivo e contagiante

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pernas responderem, já não há dúvidas que o objetivo do ciclista caldense será a apontar ao topo.

Desde novo, sempre a bicicletaJoão Almeida nasceu nas Caldas

da Rainha, em agosto de 1998, fi-lho de Patrícia Gonçalves e Dário Almeida. No ambiente familiar, o ciclismo não esteve muito presen-te, embora todos gostem de andar de bicicleta e o pai até goste de assistir às provas.

Mas o gosto de João Almeida sempre se inclinou para as duas ro-das movidas a pedais. A mãe conta que teve a primeira bicicleta por volta dos 8 anos, “era cor de laranja, do Action Man” e que João sempre gostou de andar. Nas férias com os avós, a presença da bicicleta era obrigatória. E quando passou para o quinto ano, pediu aos pais para não o levarem à escola de car-

ro, porque preferia ir de bicicleta. “Era algo que como mãe, não me deixava tranquila, mas era perto. Há uma pequena ladeira que era preciso subir para chegar à escola e uma das auxiliares depois até me dizia que ele chegava menos can-sado que os colegas que iam a pé”, recorda Patrícia Gonçalves. Era já um sinal da capacidade que João Almeida viria a evidenciar para andar de bicicleta a outro nível.

Foi por volta dos 12 anos que convenceu os pais a experimentar o downhill. “Ela era franzino, ainda é, eu disse-lhe que era melhor ex-perimentar outra modalidade do ciclismo”, recorda Dário Almeida. Mas o conselho só foi ouvido após uma queda mais dura.

A passagem para o ciclismo de BTT e estrada chegou através da Ecosprint. Contudo, longe estavam de pensar os pais que aquela esco-lha fosse tão acertada em relação ao futuro do filho. “A ideia não era isto, era para ele se divertir, estar fora de casa e ter convívio social, até porque em Portugal muito poucos conseguem ser profissionais de ci-clismo”, refere Patrícia Gonçalves.

Quando passou para a estrada, a capacidade demonstrada mol-dou os sonhos de João Almeida, que passou a ter a mira focada em tornar-se profissional, e já com uma equipa em mente. “O sonho foi sempre a Quick-Step, ficou muito contente quando surgiu a oportunidade”, agora está a viver o sonho e a fazer sonhar todos os portugueses.

A-dos-Francos de rosaNão é só a família de João Almei-

da que está orgulhosa do que o ciclista está a fazer em terras tran-salpinas. A Junta de Freguesia de A-dos-Francos lançou um repto aos fregueses, e a todos os muní-cipes caldenses, para vestirem as casas com adereços cor-de-rosa nas janelas, ou nas varandas, e ti-rarem fotografias que possam ser partilhadas pela Junta, de modo a chegarem ao jovem ciclista, como forma de apoio. ■

[email protected]

“Há uma peque-na ladeira que era preciso su-bir para chegar à escola e uma das auxiliares dizia-me que ele chegava menos cansado que os colegas que iam a pé”Patrícia Gonçalves

Dário Almeida e Patrícia Gonçalves junto aos troféus que o filho já conquistou, incluindo esta camisola de campeão nacional

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3115 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Desporto

1. João Almeida iniciou-se no ciclismo na equipa caldense Ecosprint

2. Único cadete da Ecosprint, mudou-se para o CC José Ma-ria Nicolau, do Cartaxo

3. De regresso ao Oeste abraçou nos juniores o projeto do SCE Bombarralense

4. O fim da equipa bombarralen-se levou-o para a Bairrada, para ARC Roriz

5. A entrada nos Sub-23 levou-o para Itália, para a Unieuro Trevigiani-Hemus

6. No ano passado passou para a Hagens Berman-Axeon,júnior team da Deceuninck

7. No primeiro ano de profissio-nal, ainda com 21 anos, passou à Deceuninck Quick-Step

8. Quase todo o percurso de João Almeida tem associadas as ca-misolas de campeão nacional e da seleção nacional

Joel Ribeiro

José Pedro Fernandes é um venezuelano estabelecido nas Caldas da Rainha e foi o primeiro a aperceber-se do enorme talen-to de João Almeida. Nunca teve dúvidas de que chegaria longe e acredita que o melhor ainda está para vir.

José Pedro Fernandes viu a dar os primeiros passos a aspirante de ciclista ainda quando João Al-meida tentava a sorte no dow-nhill e convidou-o para integrar aa equipa caldense Ecosprint, da qual é o promotor.

“Desde o início mostrou ter potencialidades”, diz José Pedro Fernandes.

O técnico recorda as longas conversas com os pais sobre o seu enorme potencial. “Eles não acreditavam”, exclama.

O treinador destaca em João Almeida o jovem educado, bom aluno, o atleta inteligente, humil-de e trabalhador. “A personalida-de do atleta é importantíssima, ele trabalha muito e tem todo o mérito do percurso que está a fazer”, sublinha.

Um dos episódios que mais im-pressionou José Pedro Fernandes

foi a conquista do primeiro título de campeão nacional, em 2014, no escalão de cadetes. “Ele estava no pelotão e havia uma fuga com cerca de 5 minutos de avanço. A dada altura o João saiu, passou o grupo intermédio, ninguém conseguiu apanhar-lhe a roda, apanhou o ciclista que ia sozinho na frente e ganhou. Foi impres-sionante”, recorda.

A necessidade de crescer levou João Almeida para outros clubes, mas nunca esqueceu as raízes. A oficina de José Pedro Fernandes recebe a visita do pupilo com fre-quência, e as conversas antes das provas são frequentes.

José Pedro Fernandes confiden-cia que, na véspera do contrarre-lógio de arranque do Giro, João Almeida lhe disse a hora a saía e para ficar atento. “Percebi que ele ia dar tudo”, exclama.

Habituado a esperar o melhor de João Almeida, sem limites, o treinador não tem dúvidas que isto é só o começo. “Vai dar mui-tas alegrias a Portugal”, afirma.

O técnico acredita que João Al-meida irá motivar outros jovens a seguir a modalidade e acres-centa que António Morgado pode seguir-lhe os passos. ■

“Mostrou potencial desde o início”

José Pedro Fernandes descobriu João Almeida e levou-o para a Ecosprint

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32 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Desporto

Futebol | Taça de Portugal

Caldas fez por merecer melhor sorte na lotaria das grandes penalidades

Ricardo Isabelinha adiantou o Caldas no marcador com o segundo golo em dois jogos

Entrada forte dos caldenses surpreendeu e o golo de Isabelinha deu vantagem. Depois do empate, foram dos alvinegros as melhores ocasiões

“Fizemos um grande jogo, boas jogadas, disponibilidade �sica, criámos as melhores opor-tunidades. Foi pena termos sido eliminados desta forma”Juvenal

“Já ganhámos nos penaltis, desta vez a sorte coube ao adver-sário. Custa mais perder porque, se não fomos melhores, igua-lámos o jogo”José Vala

Joel Ribeiro

Pela segunda temporada con-secutiva, o Caldas sai da Taça de Portugal à segunda eliminató-ria, em casa, com uma forma-ção da 2ª Liga. Desta vez foi o Sp. Covilhã a tirar os pelicanos de uma prova na qual a presta-ção em 2017/18 ainda deixa os adversários de sobreaviso. Mas desta vez foi necessário recor-rer ao desempate da marca dos 11 metros e os caldenses podem mesmo queixar-se da sorte, por-que tiveram, no jogo jogado, as melhores ocasiões para evitar o desfecho.

José Vala não mexeu no 11 que venceu em Sintra e os minutos iniciais mostravam porquê. Os caldenses surgiam soltos e muito bem organizados numa pressão forte bem dentro do meio cam-po adversário. Ainda decorria o primeiro minuto de jogo quan-do Leandro encontrava Ricardo Isabelinha já no interior da área e o avançado, que já em Sintra tinha faturado bem cedo no jogo, rematou em jeito à barra.

Estava dado o aviso, o Caldas ia ser igual a si próprio, não seria a mais-valia teórica do adversário a mudar a ambição de passar a eliminatória.

Os beirões apresentavam várias mexidas na equipa inicial face ao último encontro do campeonato e mostrou-se incapaz, na primei-

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Estádio Campo da Mata, nas Caldas da RainhaÁrbitro Gustavo Correia (Porto)Ao intervalo 1-0*Grandes penalidades 4-5Marcadores 1-0 R. Isabelinha (35’), 1-1 Jaime (50’)Disciplina Amarelos Filipe Cardoso (7’), André Perre (48’), André Santos (52’)

24 Bruno12 Jean Filipe4 André Almeida14 Jaime Simões (C)3 David21 Lamine6 Filipe Cardoso27 Leonardo Cá (46’)81 Inters Gui (88’)99 Enoh (113’)91 Deivison (46’)

Suplentes22 Navacchio23 Edwin13 Joel Vital17 Dá� e (46’)46 Gleison (46’)10 João Cardoso (88’)9 Rui Areias (113’)

Treinador Nuno Capucho

1 Luís Paulo 314 Juvenal (117’) 36 Militão (C) 313 Gaio 325 Farinha 377 Leandro Borges 388 A. Santos 320 Mauro E. (66’) 345 André Perre 37 R. Isabelinha (106’) 332 João Tarzan 3

Suplentes12 Rui Oliveira 2 Yordy (117’) 18 Bernardo80 Rafael Roque 18 Marcel 10 Januário (106’) 121 Marcos (66’) 2

Treinador José Vala

ra parte, de pegar no controlo do jogo. Para isso muito contribuía a forma organizada com que o Caldas ocupava os espaços sem bola, com André Perre e Mauro Eustáquio a auxiliarem na cober-tura dos espaços interiores sem comprometerem a estabilidade da equipa quando o Sp. Covilhã optava pelos corredores laterais.

Sem grandes oportunidades de parte a parte, o Caldas chegou à vantagem ao minuto 35, ao aproveitar um erro na saída de um pontapé de baliza. Militão, que tinha subido para um canto, intercetou a bola e colocou-a na área, Ricardo Isabelinha ganhou no corpo a corpo com André Al-meida e bateu a saída de Bruno com um chapéu que inaugurou o marcador.

Nuno Capucho, que somava uma vitória e um empate depois de substituir Daúto Faquirá no comando técnico dos beirões, viu-se forçado a mexer na equi-pa ao intervalo, para lançar dois jogadores. Gleison e Dáffe deram o que tinha faltado na primeira parte, capacidade para circular a bola de forma vertical. Mas foi num lance de bola parada que surgiu o empate, com a dupla de centrais a funcionar. André Almeida fez um primeiro desvio que Luís Paulo sacudiu, mas a bola ficou à disposição de Jaime Simões, que atirou para o fundo das redes.

O Caldas perdia a vantagem, mas não a ambição. Logo na resposta, combinação no ataque colocou a bola em André Perre na área e o primeiro lance em que os caldenses ficaram a pedir grande penalidade, por toque por trás de um defensor.

Com as duas equipas à procura do golo, Enoh teve as duas me-lhores ocasiões dos visitantes, mas numa falhou de forma in-crível após lance de Gleison e na outra valeu o corte de Farinha. Na outra baliza, Perre obrigou Bruno a uma boa defesa e depois foi André Santos, de livre, a atirar a rasar o ferro.

O jogo foi para prolongamento e, neste, as equipas foram bas-tante mais cautelosas.

Nuno Capucho foi quem mais mexeu na equipa - José Vala só fez uma substituição nos 90 mi-nutos e mais duas na última par-te do prolongamento. E essa con-fiança na forma dos jogadores quase deu certo aos 111 minutos, quando o Caldas criou e desper-diçou a única oportunidade do prolongamento. Marcos correu pelo flanco esquerdo e cruzou a preceito para a cabeça de João Tarzan, a bola saiu ao lado.

Dos 11 metros, saiu a fava a Marcos Santos, Bruno adivinhou o remate do camisola 21 e virou herói do Sp. Covilhã. ■

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1 1*Caldas Sp. Covilhã

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6 771 24

13 88

32

7

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6

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HOMEM DO JOGOLeandro Borges Imponente a controlar o meio campo, mes-mo quando o Covilhã reforçou a zona

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3315 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Desporto

Ciclismo | Nacionais de estrada Classificações

Em dois anos de cadete o caldense venceu todos os títulos nacionais

FP C

ICLI

SMO FUTEBOL

LIGA BPIResultados 3ª jornada

A. Ouriense 1-9 SportingEstoril Praia 1-1 TorreenseA-dos-Francos 1-2 MarítimoBenfica 4-0 DamaienseFut. Benfica 0-3 Amora

Classificação J V E D GM GS Pts1.Sporting 3 3 0 0 21 2 92.Benfica 3 3 0 0 18 1 93.Estoril 3 2 1 0 6 3 74.Marítimo 3 2 0 1 5 3 65.Damaiense 3 2 0 1 5 5 66.Amora 3 1 0 2 4 10 37.Torreense 2 0 1 1 2 6 18.F. Benfica 3 0 0 3 1 8 09.A-dos-Francos 3 0 0 3 1 9 010.At. Ouriense 2 0 0 2 2 18 0

Próxima jornadaMarítimo Benfica 17/10 (12h00)Torreense F. Benfica 17/10 (15h00)Damaiense A. Ouriense 17/10 (15h00)Sporting Estoril Praia 17/10 (15h00)Amora A-dos-Francos 17/10 (15h00)

VOLEIBOLCAMPEONATO

Resultados 5ª jornadaSporting 3-0 Fonte do BastardoPóvoa 3-0 Castêlo da MaiaBenfica 3-0 Clube KEsmoriz 3-2 Sp. CaldasLeixões adiado Sp. EspinhoAla Nun’Álvares 3-0 CN GinásticaV. Guimarães 3-0 AA São Mamede

Resultados 6ª jornadaSão Mamede 2-3 Ala Nun’ÁlvaresEsmoriz 3-1 Clube KLeixões adiado VC VianaSp. Espinho 3-2 Castêlo da MaiaSp. Caldas 3-0 PóvoaCN Ginástica 1-3 BenficaV. Guimarães 0-3 Fonte do Bastardo

Classificação J V D SG SP Pts1.Benfica 5 5 0 15 1 152.Fonte do Bastardo 6 5 1 15 3 153.Esmoriz 6 4 2 14 9 124.VC Viana 4 4 0 12 3 115.Sp. Espinho 5 4 1 14 7 116.Sporting 3 3 0 9 2 87.Castêlo da Maia 5 2 3 8 9 78.V. Guimarães 5 2 3 8 10 79.Sp. Caldas 6 2 4 9 13 710.CD Póvoa 6 2 4 8 13 611.Ala Nun’Álvares 5 2 3 7 11 512.Leixões 4 1 3 5 10 313.Clube K 4 1 3 4 10 314.CN Ginástica 6 1 5 4 17 215.AA São Mamede 6 0 6 4 18 2

FUTSALLIGA PLACARD

Resultados 2ª jornadaLeões Porto Salvo 3-4 Quinta LombosPortimonense 4-1 D. SanjoanenseEléctrico 1-4 Viseu 2001Burinhosa 2-4 CandosoBenfica 6-2 Futsal AzeméisSporting 8-2 FundãoCaxinas 1-3 Sp. BragaBelenenses adiado Modicus

Classificação J V E D GM GS Pts1.Sporting 3 3 0 0 22 5 92.Benfica 3 3 0 0 16 3 93.Portimonense 3 2 1 0 10 4 74.Eléctrico 3 2 0 1 9 8 65.Quinta Lombos 3 2 0 1 9 17 66.Viseu 2001 3 1 2 0 7 4 57.Burinhosa 3 1 1 1 6 6 48.Candoso 3 1 1 1 8 9 49.Sp. Braga 2 1 0 1 4 5 310.Fundão 2 1 0 1 7 10 311.Modicus 2 0 1 1 2 6 112.Futsal Azeméis 3 0 1 2 4 10 113.D.Sanjoanense 3 0 1 2 3 11 114.Belenenses 0 0 0 0 0 0 015.Leões P. Salvo 3 0 0 3 7 10 016.Caxinas 3 0 0 3 6 12 0

FUTSAL2.ª DIVISÃO NACIONAL :: SÉRIE F

Resultados 1ª jornadaTorreense 4-1 AMSACArnal 3-3 MonfortenseCasa Benfica Golegã 2-2 VicentenseCasal Velho 0-7 MTBAAmarense 3-3 Novos Talentos

Classificação J V E D GM GS Pts1.MTBA 1 1 0 0 7 0 32.Torreense 1 1 0 0 4 1 33.Arnal 1 0 1 0 3 3 14.Novos Talentos 1 0 1 0 3 3 15.Monfortense 1 0 1 0 3 3 16.Amarense 1 0 1 0 3 3 17.CB Golegã 1 0 1 0 2 2 18.CAS Vicentense 1 0 1 0 2 2 19.AMSAC 1 0 0 1 1 4 010.Casal Velho 1 0 0 1 0 7 012.Riba d’Ave 3 0 0 3 6 11 013.HC Braga 3 0 0 3 4 11 014.Famalicense 3 0 0 3 7 18 0

HÓQUEI EM PATINS1.ª DIVISÃO NACIONAL

Resultados 3ª jornadaUD Oliveirense 3-2 Riba D’AveHC “Os Tigres” 2-6 Sp. TomarFamalicense 1-4 Juventude de VianaHC Braga 1-4 OC BarcelosBenfica 1-1 SportingValongo 3-1 SanjoanenseHC Turquel 1-2 FC Porto

Classificação J V E D GM GS Pts1.OC Barcelos 3 3 0 0 19 4 92.Valongo 3 3 0 0 11 5 93.Benfica 3 2 1 0 15 8 74.Sporting 3 2 1 0 7 5 75.Oliveirense 3 2 0 1 10 8 66.FC Porto 3 2 0 1 11 12 67.Sp. Tomar 3 1 1 1 11 9 48.Sanjoanense 3 1 1 1 8 7 49.Juv. Viana 3 1 0 2 12 14 310.HC “Os Tigres” 3 1 0 2 9 13 311.HC Turquel 3 1 0 2 5 10 312.Riba d’Ave 3 0 0 3 6 11 013.HC Braga 3 0 0 3 4 11 014.Famalicense 3 0 0 3 7 18 0

2.ª DIVISÃO NACIONAL :: ZONA SULResultados 2ª jornada

Murches 5-4 FísicaSp. Torres 5-6 GrândolaJuventude Salesiana 2-7 Alenquer e BenficaPaço de Arcos 6-4 OeirasVilafranquense 2-6 ParedeBiblioteca 3-2 CandeláriaFC Alverca 1-3 HC Sintra

Classificação J V E D GM GS Pts1.HC Sintra 2 2 0 0 8 2 62.Parede FC 2 2 0 0 8 3 63.Paço Arcos 2 2 0 0 10 6 64.Biblioteca 2 2 0 0 10 7 65.Grândola 2 1 1 0 9 8 46.Física 2 1 0 1 11 8 37.Alenquer 2 1 0 1 9 6 38.Murches 2 1 0 1 6 6 39.Candelária 2 1 0 1 4 4 310.Alverca 2 0 1 1 4 6 111.Sp. Torres 2 0 0 2 6 8 012.AD Oeiras 2 0 0 2 9 13 013.Vilafranquense 2 0 0 2 5 13 014.J. Salesiana 2 0 0 2 3 12 0

PRÉMIOSMELHOR MARCADOR

QUIOSQUE BERNARDINORicardo Isabelinha .......................................2 golos

JOGADOR REGULAR PAPELARIA PITAU

Luís Paulo ....................................................6 pontosJuvenal .........................................................6 pontosMilitão ..........................................................6 pontosGaio ...............................................................6 pontosFarinha .........................................................6 pontosLeandro Borges ..........................................6 pontosAndré Santos ..............................................6 pontosAndré Perre .................................................6 pontosRicardo Isabelinha ....................................6 pontosJoão Tarzan .................................................6 pontos

O Sp. Caldas somou qua-tro pontos ao seu pecúlio no Campeonato Nacional, fruto de uma derrota por 3-2 no re-cinto do Esmoriz e uma vitória por 3-0 sobre o CD Póvoa. No sábado, na visita ao Esmoriz, onde alinha o distribuidor cal-dense Afonso Reis, num jogo de grande equilíbrio, com os dois conjuntos a vencerem um set à vez (25-16, 17-25, 25-21 e 22-25) e discutirem na negra a vitória, favorável a formação de Aveiro, por 15-11. No domingo, os caldenses receberam o CD Póvoa e venceram com triplo 25-20. ■

O HC Turquel, treinado pelo beneditense João Simões, re-cebeu no sábado o FC Porto e esteve muito perto de pontuar. Os brutos dos queixos manti-veram o nulo durante mais de 40 minutos e sofreram o 0-1 de grande penalidade, por Gonça-lo Alves. Tiago Mateus repôs a igualdade com 1.10 por jogar, mas os portistas chegaram à vitória a 10 segundos do fim. ■

Voleibol Sp. Caldas soma quatro pontos em jornada dupla

Hóquei em patins FC Porto sofre para passar em Turquel

Radar

Joel Ribeiro

O caldense António Morgado sagrou-se no passado domingo campeão nacional de estrada no escalão de cadetes, numa prova que decorreu em Castelo Branco.

O ciclista da Anipura GDM-Es-cola Alexandre Ruas, de Alen-quer, integrou uma fuga de 13 ciclistas que dominou a corrida e venceu o sprint final, comple-tando o percurso de 66 quilóme-tros ao fim de 1h41m15s, com o mesmo tempo de Daniel Lima (Loulé) e João Martins (Paredes).

António Morgado junta o na-cional de estrada ao de contrar-relógio, depois de já ter feito o mesmo no ano passado, garan-tindo assim o pleno nos cadetes.

O também caldense Tomás Henriques, companheiro de

equipa de António Morgado, terminou a prova no 72º lugar, a 17 minutos do vencedor.

Alcobaça presentePresente na prova esteve igual-

mente o Alcobaça Clube de Cis-lismo, que colocou dois dos seus ciclistas no top 20, Jorge Daniel em 18º e Tiago Santos a fechar esse top. A equipa de Alcobaça teve ainda classificado Rafael Soares (45º). Nos juniores, Le-andro Valente (24º) foi o melhor entre os sete ciclistas do Alcoba-ça CC. Guilherme Lúcio (46º) e Jorge Figueiredo (59º) também obtiveram classificação. O clube alcobacense esteve ainda repre-sentado por Carlos Santos, quar-to no paraciclismo C5. ■

[email protected]

Caldense da equipa de Alenquer fez o plenono escalão de cadetes, vencendo nos dois anosa prova de estrada e contra o cronómetro

António Cardoso junta estrada ao contrarrelógio

O A-dos-Francos sofreu a ter-ceira derrota na Liga BPI de fu-tenol feminino, em casa frente ao Marítimo e no encontro em que esteve mais próximo de pontuar. A equipa de Isabel Osório adian-tou-se por Camila Carvalho (25’) e três minutos depois ficou em dupla vantagem, quando a defesa martitimista Ana Andrade viu o cartão vermelho direto. A vencer por 1-0 ao intervalo, a equipa cal-dense permitiu a reviravolta na segunda parte. Karina Socarras empatou o jogo a 15 minutos do fim, de grande penalidade, e a cinco minutos do fim, Telma Encarnação deu a vitória às insulares.■

Futebol A-dos-Francos permite reviravoltaa jogar contra dez

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34 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Desporto

Stand-up padle | Nacional de SUP RaceRadar

Terminou no passado fim-de-se-mana a temporada do Peão Caval-gante Arneirense na 3ª Divisão, com os objetivos de manutenção e de aposta num jovem com va-lor (Vladimir Gryaznov) atingidos. Nas últimas rondas, a equipa cal-dense perdeu com a Académica de Coimbra B por 3,5-0,5, e empa-tou com o Corvos do Lis B, com empates de Francisco Correia e Fernando Oliveira, vitória de André Belo e derrota de Fernando Silva. ■

Após longos oito meses de in-terregno, regressou o Campeona-to Nacional de rugby, o segundo escalão da modalidade, com o Caldas RC a vencer na desloca-ção a Guimarães por 26-37, fruto de seis ensaios, duas transforma-ções e uma penalidade. A vitória surgiu à equipa que praticou o melhor rugby, numa partida em que ambos os conjuntos quiseram ganhar. Foram, contudo, mais efi-cientes os caldenses, que soube-ram imprimir um ritmo elevado, fases de boa qualidade com a oval bem transmitida nas suas linhas atrasadas. Com a prova a ter uma primeira fase dividida entre norte e sul com cinco equipas a uma volta na primeira fase, os caldenses têm ainda programada visita ao Braga Rugby e receções ao Bairrada e ao Lousão. ■

O GD Concha Azul iniciou os treinos da equipa sénior no cam-po 5 de Outubro, em Alfeizerão, com vista à participação na Liga Inatel. Os treinos decorrem ás segundas-feiras (20h30) e sextas--feiras (21h00), os interessados podem realizar treinos de capta-ção, devendo deslocar-se ao local de treino com máscara. Na época transata o Concha Azul encontra-va-se a disputar a fase de campeão distrital na época de estreia. ■

Xadrez Peão Cavalgante Arneirense mantém-se na 3ª Divisão

Rugby Caldas RC de volta à competição com vitória em Guimarães

Futebol Concha Azul realiza captação paraa Liga Inatel

Iolanda Bernardinoé campeã nacionalna variante maratona

Joel Ribeiro

A caldense Iolanda Bernardino sagrou-se campeã nacional de seniores femininos de stand-up padle na variante race marato-na, na prova que decorreu no domingo, 11 de outubro, no Co-vão dos Musaranhos, na Lagoa de Óbidos.

A atleta que representa a recen-temente criada secção de SUP do Caldas Rugby Clube foi a mais rápida a completar o percurso de 12 quilómetros, composto por três voltas ao circuito de quatro quilómetros montado naque-la zona da lagoa. A prova teve partida um a um e disputou-se em formato de contrarrelógio. A acompanhar Iolanda Bernar-dino no pódio ficou a também caldense Cláudia Almeida Silva, que obteve o terceiro lugar.

A equipa caldense esteve ain-da representada na prova de seniores masculinos com Filipe Ferreirinha, que com o quarto lu-gar ficou à beira do pódio. Tiago

Ribeiro foi sétimo e Marco Teo-dósio 12º.

A prova realizada no concelho de Óbidos atribuiu ainda os tí-tulos de campeão nacional nos escalões de Sub-18, Sub-15 e Sub-12.

Race técnico em MatosinhosJá no último fim-de-semana de

setembro o Caldas RC participou no Campeonato Nacional de SUP, na variante de race técnico, que decorreu em Matosinhos, uma das praias de eleição para a rea-lização das provas desta discipli-na, a 26 de setembro.

A equipa caldense esteve repre-sentada por Filipe Ferreirinha e Tiago Ribeiro, que regressaram com o 5º e o 8º lugar na bagagem.

Nesta prova, disputada em eli-minatórias, os participantes tive-ram que completar um percurso com cerca de dois quilómetros definido por boias, com partida em terra, “rondagem” de boias dentro e fora da zona de reben-tação e mar aberto. ■

Iolanda Bernardino e Claudia Silva, do Caldas RC, foram primeira e terceira

Arranca este domingo o cam-peonato da Divisão de Honra distrital de futebol, que dá início nas provas distritais organizadas pela AF Leiria.

A jornada inaugural, marcada para domingo, 18 de outubro, pe-las 15h00, reserva um derby do Oeste entre o Bombarralense e o G. Alcobaça. Já o Peniche, assu-mido candidato à luta pelo título e pela subida às provas nacionais, inicia a caminhada no terreno do Vieirense. ■

Futebol Distrital de Honra marca arranque das provas distritais

Radar

A caldense Carolina Santos foi a única portuguesa semi-fina-lista do Europeu Pro Junior, que se disputou de 6 a 9 de outubro em Espinho, naquela que foi a única prova pontuável para o ranking europeu deste ano, de-vido à pandemia. Depois de se qualificar em primeiro no heat 6 da rimeira ronda e em segundo nos quartos-de-final, a calden-se garantiu ficou em quarta nas meias, terminando no sétimo lugar final da prova ■

O CCDS Casal Velho perdeu (0-7) na estreia na Série F da 2ª Di-visão nacional de futsal, perante o MTBA. A formação orientada pelo técnico caldense Nuno Teles teve em Rui Monteiro um autên-tico carrasco, com o camisola 10 do MTBA a marcar cinco dos sete golos da sua equipa. Ao intervalo os visitantes já venciam por 0-3, com dois golos logo no início. ■

A Areco participou no domingo no Open da Queima das Fitas, em Coimbra e conseguiu três pó-dios, fruto das vitórias de Beatriz Raposo em pares mistos cate-goria C e de Marcela Tanasescu em pares senhoras categoria D, e do segundo lugar de Vanessa Dias em singulares senhoras, na mesma categoria. A equipa cal-dense levou 12 atletas à prova. ■

Surf Carolina Santos nas meias-finais do Europeu Pro Junior

Futsal Casal Velho estreia-se com derrota pesada em casa

Badminton Arecono Open Queima das Fitas de Coimbra

Nova equipa do Caldas RC marcou presençanas provas de SUP race técnico e maratonae alcançou a primeira vitória e um terceiro lugar

(061)

CALDAS SPORT CLUBEFundado em 15 de Maio de 1916

Medalha de Bons Serviços DesportivosInstituição de Utilidade Pública

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Nos termos dos artigos 28º nº 1, al. d), 30º nº 1, al. a), 32º nºs 1 e 2 e 34º nº 2, todos dos Estatutos, convoco a ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO CALDAS SPORT CLUBE, para o dia 29 de Outubro de 2020 (Quinta-feira), pelas 21H00, no audi-tório da EXPOESTE, em Caldas da Rainha, gentilmente cedido para o efeito, com a seguinte Ordem de Trabalhos;

ORDEM DE TRABALHOS1º - Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas do Clube

relativo ao exercício de 1 de Julho 2019 a 30 de Junho 2020;2º - Informações. Analisar e discutir outros assuntos de interesse para o clube;Nos termos do artigo 33º, parágrafo 2º, dos estatutos, se na hora marcada para a

Assembleia Geral não se encontrar presente o número legal de sócios, esta reunirá, em segunda convocação, meia hora mais tarde (às 21H30) no mesmo local e com o número de sócios presentes

NOTA IMPORTANTE: Informam-se todos os sócios que, em virtude do estabe-lecido no art.º 14º, ponto 1º, dos Estatutos, só podem participar na Assembleia Geral do Clube os sócios com cartão e as quotas em dia, até ao final do mês de Agosto de 2020.

Caldas da Rainha, 13 de Outubro de 2020O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(Rui Nuno Feliciano Vinhais)Nota – Nos termos do Artº 12º dos Estatutos do CSC, o Relatório e Contas

de 2019/2020, e a Acta da última AG, serão facultados, aos sócios que as pretendam consultar, na sede do clube, a partir do dia 26-10-2020, durante as horas de expediente.

MUITO IMPORTANTENo seguimento das orientações emanadas da DGS – Direção Geral de Saúde, no

âmbito das medidas de saúde devido ao COVID-19, os sócios devem cumprir com as normas em vigor, sendo

OBRIGATÓRIO USO DE MÁSCARA

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3515 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Desporto

Triatlo | Campeonato do Mediterrâneo e Europeu de Clubes

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Radar

O trio composto por Tomás Dias, Martim Marques e Diogo Carvalhinho venceu o escalão de cadetes e juvenis do Triatlo Jovem das Caldas da Rainha, prova do Campeonato Centro Litoral que se realizou no complexo despor-tivo, no sábado. A equipa caldense marcou presença com mais duas estafetas no mesmo escalão, Se-bastião Oliveira com Gabriel Oli-veira e Francisco Castanhinha e Nicholas Santos com Cláudia Di-nis e Leonardo Gonçalves, 13º e 14º classificados. Coletivamente, os Pimpões ficaram com o quinto lugar, numa classificação liderada pelo Benfica.

O Peniche AC esteve presente com 15 atletas, com destaque para Rafael Ebrero com Zofie Pacheco e Tiago madeira, vencedores nos benjamins e iniciados. ■

Triatlo Trio dos Pimpões vence Triatlo Jovem das Caldas da Rainha

Joel Ribeiro

Melanie Santos, triatleta de Alcobaça, sagrou-se campeã do Mediterrâneo, numa prova que decorreu sábado em Alhandra.

Melanie Santos saiu da água junto à companheira de equipa Vera Vilaça, marcando ambas o ritmo na frente do segmento de ciclismo. Na corrida, a triatle-ta alcobacense impôs um forte

ritmo, que cedo a deixou a solo para vencer com o tempo de 58.04 minutos, deixando Gabriela Ri-beiro, segunda, a 23 segundos. A nazarena Raquel Rocha foi 22ª classificada.

No domingo, Melanie Santos voltou à competição para ajudar o Benfica a sagrar-se vice-campeão europeu de clubes na estafeta mista, com o beneditense João Silva igualmente numa equipa

Melanie Santos sagrou-se campeã do Mediterrâneo no sábado e no domingo ajudou, com João Silvao Benfica a ser vice-campeão europeu de clubes

Melanie Santose João Silvaforam ao pódio

João Silva e Melanie Santos com Vera e Vasco Vilaça

SL B

enfic

a

que ficou completa com Vera Vilaça e Vasco Vilaça. O quarte-to completou os 250 metros de natação, os 6,75 quilómetros de ciclismo e os 1,70 quilómetros de atletismo em 1h23m16s, mais um minuto e quatro segundos do que

os franceses do Poissy Triathlon.Numa prova marcada pela

consistência, Melanie Santos entregou no terceiro lugar o tes-temunho a João Silva, que ganhou uma posição e o entregou em se-gundo. ■

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36 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

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Helder Constantino Duarte MarquesN. 12.05.1960 - F. 08.10.2020

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Salir do Porto

Maria da NazaréVentura MarquesN. 23.05.1930 - F. 10.10.2020

AgradecimentoSua família agradece reconhecida-

mente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar. A todos bem haja. Funerária S. Martinho

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3715 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Necrologia

Falecimentos

Maiorga | AlcobaçaCaldas da Rainha

Henrique Manuel de Figueiredo Miguel OlivençaN. 18.05.1958 - F. 04.10.2020

AgradecimentoA família vem deste modo expressar o seu profundo agra-decimento a todos os que se associaram à sua dor e pe-sar aquando do falecimento e funeral do seu ente querido. Agência Neves

PenicheTornada | Caldas da Rainha

Maria Grazielados Anjos Costa OliveiraN. 23.07.1943 - F. 29.09.2020

AgradecimentoA família agradece a todas as pessoas que assistiram ao funeral da sua ente querido ou que de outra maneira os acarinharam neste momento de dor e de profunda tristeza. Agência Neves

Casal Fialho | Carvalhal Benfeito

Manuel AlmeidaN. 22.02.1935 - F. 05.10.2020

AgradecimentoSua esposa, filhos, netos e restante

família manifestam o seu profundo agradecimento a todas as pessoas que compartilharam com eles a sua dor e acom-panharam o seu ente querido até à sua última morada ou que de alguma forma testemunharam o seu pesar. A todos a sua gratidão. Funerária Vitor & Maria

Alfeizerão

Francisco de Almeida PaulinoN. 25.12.1924 - F. 08.10.2020 AgradecimentoSua família vem por este meio teste-

munhar o seu mais sincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do seu ente querido, bem como a todos os que por outro modo manifestaram a sua amizade, o seu apoio e pesar. Funerária Vitor Simões

Gracieira | Óbidos

António Francisco dos SantosN. 02.07.1941 - F. 02.10.2020

AgradecimentoA gerência da empresa Capinha d’Óbi-

dos, agradece a todos os colaboradores, clientes e amigos o carinho e dedicação demostrado neste momento difícil. A todos um muito obrigado.

Caldas da Rainha

Regina Rosa Martins dos SantosN. 06.04.1947 - F. 05.10.2020

AgradecimentoSeu marido, filhos, genro, nora e netos

agradecem reconhecidamente a todos os profissionais da Unidade de Medicina do Hospital de Caldas da Rainha e à Unidade de Pneumologia do Hospital de Torres Vedras por todo o profissionalismo, dedicação e carinho que foi pres-tado ao nosso ente querido. A todos um muito Obrigado. Funerária Tarzan

Gracieira | Óbidos

António Francisco dos SantosN. 02.07.1941 - F. 02.10.2020

AgradecimentoSeus filhos e neta na impossibilidade

de o fazer pessoalmente, servem-se deste meio, para teste-munhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. Muito obrigado. Funerária Tarzan

Caldas da Rainha

Regina Rosa Martins dos SantosN. 06.04.1947 - F. 05.10.2020

AgradecimentoSeu marido, filhos, genro, nora, netos e irmãos na impossibilidade de o faze-

rem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. Muito obrigado. Funerária Tarzan

Santa Catarina

Maria Trindade Fialho Gens RodriguesN. 09.05.1962 - F. 09.10.2020

AgradecimentoSua família manifesta o seu profundo

agradecimento a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido até à sua última morada ou testemunharam de qualquer forma o seu pesar. A Todos a nossa Gratidão. Funerária Duarte

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Caldas da Rainha

Francisco Vitorino CrespoN. 16.12.1925 - F. 04.10.2020

AgradecimentoA família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida deste nosso ente querido ou que nos honraram com a vossa presença na hora da despedida. Agência Neves

(058)

Caldas da Rainha

Orquídia Rodrigues de CarvalhoN. 10.05.1931 - F. 09.10.2020

AgradecimentoA família vem deste forma agradecer todas as provas de ami-zade, solidariedade e carinho recebidas pelo falecimento e funeral desta nossa querida e saudosa extinta. Agência Neves

(058)Mestras | Carvalhal BenfeitoCaldas da Rainha

José Santana DomingosN. 03.11.1948 - F. 03.10.2020

AgradecimentoA família profundamente sensibilizada

pelas provas de amizade recebidas por ocasião do falecimen-to e funeral deste nosso ente querido, vem por este meio expressar a sua gratidão. Agência Neves

(058)

C. da Boavista | Serra do BouroCaldas da Rainha

José ManuelN. 31.07.1932 - F. 11.10.2020

AgradecimentoA família profundamente sensibilizada

pelas provas de amizade recebidas por ocasião do falecimen-to e funeral deste nosso ente querido, vem por este meio expressar a sua gratidão. Agência Neves

(058)

AlcobaçaTornada | Caldas da Rainha

Albertino da Trindade ReisN. 01.08.1927 - F. 04.10.2020

AgradecimentoA família agradece a todas as pessoas

que assistiram ao funeral do seu ente querido ou que de outra maneira os acarinharam neste momento de dor e de profunda tristeza. Agência Neves

(058)

Caldas da Rainha

Gertrudes Barreira SilvaN. 03.02.1938 - F. 08.10.2020

AgradecimentoSeus filhos, genros e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. Muito obrigado. Funerária Tarzan

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38 Gazeta das Caldas | 15 outubro 2020

Gazeta dos Animais

A Nanny fugiu na praia de Salir do Porto. Tem coleira branca. Tem chip. Não

se deixa apanhar. Contato: 926 710 315

Jamaica, o independente que adora mimos, mas nada melga! Q.B., vá! Está

esterilizado, vacinado e desparasitado! Contato: [email protected]

Perdidos, achados e para adopção

Cão encontrado no Alto das Gaeiras. Não tem CHIP tem uns 2 anos. Está na

Rede Leonardo: 917412495

Cadelas de porte pequeno encontradas no Alto das Gaeiras não têm CHIP têm

entre 2 a 3 anos. Rede Leonardo: 917412495

Pub.

Isaque Vicente

A antiga representante parla-mentar do PAN (Pessoas Animais e Natureza), Cristina Rodrigues, entregou recentemente um pro-jeto-lei no Parlamento para pro-por que os dias de luto por morte de familiares sejam alargados e para “estabelecer o direito ao luto por perda de animal de compa-

Deputada Cristina Rodrigues entregou projeto-lei no Parlamento que pretende alargar os dias de luto ao falecimento dos animais de companhia

Falta justificada pela morte de um animal de estimação

A ex-deputada do PAN, Cristina Rodrigues propõe um dia de luto

nhia, atribuindo ao trabalhador um dia de falta ao trabalho justi-ficada pela sua perda”.

Cristina Rodrigues realça no texto do projeto que “nem todos reagem da mesma forma em re-lação à perda”, mas que tem “um elevado impacto na vida daqueles que lhe são próximos, mudando-a de forma permanente. A morte de alguém inicia uma resposta na-tural de adaptação, tanto à perda como a uma nova realidade”.

Só que, diz a deputada não ins-crita, “os dias previstos na lei não são claramente suficientes para permitir ao trabalhador lidar com o choque da perda”.

Cristina Rodrigues salienta que “a perceção da sociedade em relação aos animais é hoje bastante dife-rente daquela que era no passado” e que “os animais de companhia estão cada vez mais próximos, muitos deles passando a viver nas nossas casas juntamente com as nossas famílias”. A ex-deputada do PAN, que foi eleita por Setúbal, realçou que “de facto, o ordena-mento jurídico português, actual-mente, reconhece a senciência dos animais; prevê normas especificas de protecção destes, regulando, inclusive, o direito de propriedade e obrigando o detentor a assegurar o bem-estar do animal e criminali-za os maus-tratos contra animais. No entanto, apesar de reconhecer a dor associada à perda do ani-mal de companhia, ao determinar que em caso de morte de animal o seu detentor tem direito a uma indemnização que inclui danos não patrimoniais, a verdade é que não se retiram daqui outras conse-quências que seriam importantes, nomeadamente o direito ao luto pela sua perda”.

As outras mudanças propostas são no número de dias de luto por falecimento de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parente ou afim no 1.º grau na linha reta, para até oito dias con-secutivos (atualmente são cinco), e do falecimento de outro parente ou afim na linha reta ou no 2.º grau da linha colateral, para até cinco dias consecutivos (são dois). ■

[email protected]

DR

Proposto ao Parlamento um dia de luto pelo falecimento de animais de estimação

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3915 outubro 2020 | Gazeta das Caldas

Bloco de Notas

Nº Registo ERC 106.891De acordo ao nº 1 do artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76. Dep. Legal - Nº 1 432

FICHA TÉCNICAEstatuto Editorial publicado em www.gazetacaldas.com

FUNDADORESGuilherme Nobre CoutinhoNuno Infante da Câmara

DIRECTORJosé Luís de Almeida Silva- cp TE-78 [email protected]

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JORNALISTASNatacha Narciso - cp. 3493AFátima Ferreira - cp. 3494AJoel Ribeiro - cp. 6107AIsaque Vicente - cp.6627A

SEDE DA REDACÇÃORua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262 870 050 Fax: 262 870 059 [email protected]@gazetadascaldas.pt

GRAFISMO E PAGINAÇÃOCarina Querido // Carlos Reis

DEPARTAMENTO COMERCIAL:Sara [email protected] Tel.: 927 949 777Fátima [email protected].: 966 774 [email protected]

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EDITOR / PROPRIETÁRIOCooperativa Editorial Caldense, C.R.L.Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da RainhaNIF: 500075760

DIRECÇÃO DA COOPERATIVA PRESIDENTE DA DIRECÇÃOFrancisco Rebelo SantosTESOUREIROFernando XavierSECRETÁRIOManuel Mendes NunesPRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL Carlos Alberto Casimiro de Matos

IMPRESSÃONaveprinter, SAR. Particular do Bairro do Centro Nacional de Pensões 14, 4465-154 São Mamede de Infesta

DISTRIBUIÇÃOVASP: Media Logistics Park, EN 250-1, Quinta do Grajal, Venda Seca, 2739-511 Agualva-Cacém

Tiragem média mensal do mês de Setembro: 32.000 (quatro edições)

Horóscopo | 15 a 21 de outubro de 2020

Farmácias de Serviço | Caldas da Rainha

Metereologia | Caldas da Rainha

Jogos Santa Casa

15 Quinta-feira Rosa Av. 1º de Maio, 12 A

16 Sexta-feira Perdigão Bairro da Ponte

17 Sábado Freitas Av. Engº Marcelo Morgado, 1 e 3

18 Domingo Caldense Praça 5 de Outubro

19 Segunda-feira Central Praça República 15/6

20 Terça-feira Maldonado R. Sangreman Henriques, 12

21 Quarta-feira Rosa Av. 1º de Maio, 12 A

22 Quinta-feira Perdigão Bairro da Ponte

A Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações na calendarização das farmácias de serviço. www.anf.pt/site/farmserv.php

6ª feira Sábado Domingo 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira

19º/ 10º 19º/ 11º 22º/ 12º 21º/ 14º 20º/ 16º 20º/ 15º 19º/ 15º

Semana de: 16 de outubro a 22 de outubro; Fonte: meteocaldas.com

Sudoku Nº 5352

CONCURSO 42: X21X1X2X1112X: 1CONCURSO 81 (6ª FEIRA): 11 - 15 - 35 - 41 - 50 + 5 - 8 CONCURSO 82 (3ª FEIRA): 5 - 14 - 38 - 41 - 46 + 1 - 10

CONCURSO 81 (4ª FEIRA): 26 - 33 - 36 - 37 - 40 +4CONCURSO 82 (SÁBADO): 08 - 20 - 22 - 27 -39 + 8

CARNEIROCarta Dominante: 10 de Paus, que signifi ca Sucessos Temporários, Ilusão.Amor: Viverá momentos de grande felicidade a dois.Saúde: Agasalhe-se bem, proteja-se do frio e da chuva e tome bebidas quentes para evitar constipações. Dinheiro: Preze e trate de forma honesta os seus colegas, evite o desrespeito mútuo.Pensamento positivo: Estou atento, sei que o sucesso exige um esforço constante. Números da Sorte: 02, 03, 05, 08, 19, 20

TOUROCarta Dominante: 7 de Ouros, que signifi ca TrabalhoAmor: Modere as suas atitudes relativamente ao seu par e não o acuse de algo se não tiver certezas. Saúde: Encontra-se com alterações a nível emocional, pratique meditação. Dinheiro: Deverá fazer um plano minucioso de todas as suas tarefas e objetivos a cumprir.Pensamento positivo: Com esforço e trabalho consigo alcançar as minhas metas.Números da Sorte: 01, 06, 09, 41, 42, 49

GÉMEOSCarta Dominante: 3 de Espadas, que signifi ca Amizade, EquilíbrioAmor: Evite as discussões, avalie se a razão se encontra do seu lado e perdoe-se a si e ao outro.Saúde: Tenha cuidado, está mais propenso a percalços domésticos. Dinheiro: Aprenda a poupar de forma mais efi caz para que o seu orçamento não saia dos limites.Pensamento positivo: Uma palavra de conforto é sempre bem recebida.Números da Sorte: 08, 10, 36, 39, 41, 47

CARANGUEJOCarta Dominante: 10 de Ouros, que signifi ca Riqueza e Segurança.Amor: Liberte o seu coração de momentos de melancolia causados pela saudade de um relacionamento antigo. Saúde: Encontra-se estável a nível de saúde. Dinheiro: Pode vir a receber dinheiro com que não contava.Pensamento positivo: A riqueza interior é o meu maior tesouro.Números da Sorte: 05, 06, 07, 10, 18, 22

LEÃOCarta Dominante: Ás de Ouros, que signifi ca Harmonia e ProsperidadeAmor: Alguém da sua família poderá desiludi-lo, acautele-se. Saúde: Poderá sofrer infeções a nível ocular. Dinheiro: Goza de proteção a este nível. Pensamento positivo: Cultivo a harmonia na minha vida!Números da Sorte: 08, 09, 10, 17, 19, 25

VIRGEM Carta Dominante: a Papisa, que signifi ca Estabilidade, Estudo e MistérioAmor: A sua sensibilidade apurada fará com que sinta necessidade de ajudar alguém. Saúde: Evite apanhar correntes de ar.Dinheiro: Aposte mais em si e nas suas capacidades de trabalho.Pensamento positivo: A minha intuição ensina-me sempre o caminho a seguir!Números da Sorte: 15, 26, 31, 39, 45, 48

BALANÇA Carta Dominante: 8 de Paus, que signifi ca Rapidez

Amor: Poderá conhecer alguém que conquistará o seu coração de forma súbita e imprevisível. Saúde: Para evitar problemas inesperados consulte o seu médico e peça-lhe para fazer um check-up. Dinheiro: Boa altura para mudar algumas situações na sua vida profi ssional. Pensamento positivo: Adapto-me rapidamente às novas situações.Números da Sorte: 06, 11, 25, 32, 49, 58

ESCORPIÃOCarta Dominante: Valete de Paus, que signifi ca Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Dê mais atenção às necessidades do seu par, surpreenda-o com atos românticos. Saúde: Cuide do seu corpo e esteja atento a todos os sinais que ele lhe envia. Dinheiro: Não aja de forma egoísta, pense nos outros e naquilo de que necessitam. Pensamento positivo: Os amigos ajudam-nos a vencer os obstáculos, a união faz a força.Números da Sorte: 08, 10, 23, 26, 29, 33

SAGITÁRIOCarta Dominante: A Torre, que signifi ca Convicções Erradas, Colapso.Amor: Evite situações confl ituosas que o envolvam a si e aos seus familiares. Saúde: Poderá sofrer de enxaquecas e insónias. Dinheiro: Ponha em prática os seus projetos, boa altura indicada para atingir os seus objetivos.Pensamento positivo: Sempre que estou errado não tenho medo de recomeçar de novo!Números da Sorte: 03, 09, 17, 28, 39, 45

CAPRICÓRNIOCarta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, PoderAmor: Empenhe-se mais no seu relacionamento afetivo. Saúde: Momento estável e sem preocupações. Dinheiro: Dedique-se às suas tarefas para se fazer notar pelos seus superiores hierárquicos. Pensamento positivo: A minha maior ambição é ser feliz.Números da Sorte: 04, 08, 11, 19, 23, 27

AQUÁRIOCarta Dominante: Ás de Espadas, que signifi ca SucessoAmor: Terá um poder de sedução bastante elevado nesta altura.Saúde: Para que se sinta com mais energia e vitalidade, consulte o seu médico de família. Dinheiro: Será fácil para si resolver qualquer problema a este nível. Pensamento positivo: Procuro ser simples porque sei que viver com simplicidade é mais do que um ato, é uma virtude.Números da Sorte: 01, 08, 10, 36, 39, 42

PEIXESCarta Dominante: 10 de Espadas, que signifi ca Dor, EscuridãoAmor: Deve ser mais equilibrado no seu comportamento para evitar confl itos familiares ou amorosos. Saúde: Sentir-se-á mais nervoso, vigie o seu aparelho digestivo. Dinheiro: Não gaste dinheiro em coisas supérfl uas e desnecessárias. Pensamento positivo: Acredito que toda a dor pode ser vencida através da Fé!Números da Sorte: 25, 33, 39, 41, 42, 48.VISITE O SITE WWW.MARIAHELENA.PT

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2020/10/16

6ªFeira

9 771647 356003

05352

Quinta-Feira, 15 de outubro 2020 | www.gazetadascaldas.pt

Pub.

A Semana do Zé Povinho

Zé Povinho não gostaria de estar na pele dos res-ponsáveis da saúde que

quase diariamente têm de dar a cara por isso. Mas se tal é verda-deiro também não pode aceitar que seis meses passados, a saúde da região Oeste pareça continuar a viver num impasse pouco compaginável com as necessidades existentes.

Ser assumido que as obras de remo-delação do serviço de urgência médi-co-cirúrgico estão suspensas há meio ano, signi� ca que se a pandemia se prolongar as obras nunca terminarão em tempo útil. A aceitação do apoio oferecido pela autarquia há vários me-ses para a obstetrícia também está suspenso por burocracia.

É com pena que o Zé Povinho pe-naliza a Ministra da Saúde, pois tem demonstrado grande tenacidade, mas não pode deixar ao deus dará assun-tos que também são inadiáveis e que penalizam a região Oeste.

Zé Povinho não podia estar mais orgulhoso com o trabalho dos jovens

empreendedores Cátia Branco e Vítor Almeida que viram na pandemia uma oportunidade. Face às di� culdades não baixaram os braços e foram à luta. Conceberam um negócio que respondia às necessidades das pessoas numa altura em que estavam con� nadas em casa e, tão ou mais importante, com produtos da região Oeste. E, numa atitude altruísta, convi-daram outros produtores a participar com os seus produtos nos cabazes e juntaram-se a outros parceiros da região. As boxes têm sido um suces-so, o que leva o casal com a empresa sediada em Óbidos a querer esten-der o negócio a todo o país. Para isso também muito tem ajudado a apos-ta nas redes sociais e na colaboração com in� uencers que têm divulgado as boxes por milhares de seguidores. Zé Povinho felicita os empresários e formula votos de sucesso.

estar mais orgulhoso com

de estar na pele dos res-

Fátima Ferreira

Foi publicado na passada se-gunda-feira, 12 de Outubro, em Diário da República, o concur-so público para a empreitada de Modernização do troço da Linha do Oeste entre Torres Vedras e Caldas da Rainha.

Com um valor base de 40 mi-lhões de euros, este investimento

publico deverá ter um financia-mento comunitário de 38,74%.

A obra consiste na eletrificação integral do troço e modernização da via férrea, numa extensão de 44 quilómetros.

A intervenção inclui ainda a renovação e construção de novo traçado de via, a reabilitação dos edifícios e condições de acessi-bilidade em estações e apeadei-

O concurso público para a modernização da Linha do Oeste, entre Caldas e Torres Vedras, já foi lança-do com um valor base de 40 milhões de euros

Lançado concurso para empreitada entre Caldas e Torres Vedras

ros e a construção de uma nova linha no apeadeiro de São Mamede, passando este a estação ferroviária.

O concurso prevê um refor-ço da segurança, instalação de sinalização eletrónica e ainda a construção de quatro passagens desniveladas ao caminho-de-ferro situadas nos concelhos de Torres Ve-dras e Óbidos.

De acordo com a Infraes-truturas de Portugal esta intervenção possibilitará a redução do tempo de percur-

Pub.

so entre Caldas da Rainha e Lisboa em cerca de 30 minu-tos. Segundo a mesma fonte, a modernização da Linha do Oeste permitirá igual-mente aumentar a oferta das atuais 16 circulações para 48 (dois sentidos), no troço a Sul das Caldas da Rainha - Torres Vedras.

O projeto de moderniza-ção da Linha do Oeste está dividido em duas grandes empreitadas. A primeira, que corresponde à eletrifi-cação e modernização do troço entre Mira Sintra--Meleças e Torres Vedras, já foi adjudicada por 61,5 milhões de euros. O contra-to dessa chamada primeira fase obteve recentemente o Visto Prévio favorável do Tribunal de Contas. A em-preitada deverá ser consig-nada, e iniciada, no mês de novembro. ■

[email protected]

A intervenção permitirá uma redução do tempo de percurso de cerca 30 minutos