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Irmãs Beneditinas da Divina Providência Província da Divina Providência
Janeiro, Fevereiro e Março - Ano 2013
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Província da Divina Providência
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Editorial...................................................................................................................................03
Palavras de Esperança
“Eis-me aqui! Envia-me!”........................................................................................................04
Especial
“Habemus Papam”..................................................................................................................05
Momento de Espiritualidade
Meditando sobre o silêncio....................................................................................................07
Aconteceu virou notícia
Parabéns Irmã Maria José.......................................................................................................09
Celebrando o sétimo dia de falecimento do Mons. Moacir....................................................10
Silêncio nas palavras.. .................................................... .......................................................12
O rosto jovem de Deus............................................................................................................14
Serviço de Animação Vocacional
Encontro das Animadoras Vocacionais da Província..............................................................16
Formação em foco
Aspirantado
Antes de no seio fosses formado eu já te conhecia................................................................17
Por causa de Tua Palavra lançarei as redes.... ........................................................................18
Postulado
Em Deus cuja palavra me entusiasma, em Deus eu me apoio. ..............................................19
Noviciado
Caminhando com Jesus estamos sempre buscando anunciar o Reino de Deus.....................20
Juniorato
As diferentes Juventudes........................................................................................................21
Homenagem
Professor Sérgio......................................................................................................................22
Culinária..................................................................................................................................23
Fique por dentro.....................................................................................................................23
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“É pelo amor que a fé se faz ativa”.
Estamos vivenciando um tempo muito importante para nossa fé: a
celebração da Páscoa. Através da escuta da Palavra e do Partir do Pão,
podemos vivenciar, como os discípulos de Emaús, a presença do
Cristo Ressuscitado que nos convida à missão, ao testemunho e ao
anúncio, como “Eis-me aqui! Envia-me!”.
Cada vez mais testemunhamos que há uma grande busca pelo
religioso, pelo sagrado, pelo divino, mas também um relativo
aumento no individualismo e no antropocentrismo. A busca é por um
Deus que esteja de acordo com os padrões e critérios da minha busca
e nem sempre como Ele se apresenta a nós. Porém há também
aqueles que desejam uma vida mais compromissada com o Reino e
com os valores do Evangelho, como veremos nos artigos a seguir.
Enquanto Igreja, estamos vivenciando também, um momento muito forte, que é a eleição do novo
Sumo Pontífice: Papa Francisco, o Ano da Fé, e o olhar da Igreja para a Juventude através da Campanha
da Fraternidade e da JMJ Rio 2013. Acontecimentos importantes para refletirmos e nos enriquecermos.
Oportunidades únicas para vislumbrar um novo recomeço da nossa ação no mundo como cristãos e
evangelizadores, iniciando o processo em nós mesmos e na comunidade fraterna.
Sempre é tempo de recomeçar! De sonhar! De crer e esperar contra toda esperança, em nosso Deus
que caminha e faz história conosco. Como filhas e filhos que somos da Providência, nosso olhar sempre
será de esperança e confiança, pois “o Senhor não abandona os que nele confia”. E assim crendo somos
convidados a deixar que o Espírito Santo haja em nós e transforme o nosso jeito “de ser, agir e pensar”,
para que vivamos mais conforme a vontade de Deus, que nos ama e deseja a nossa felicidade. Que nós
sejamos, de fato, testemunhas da Providência no mundo.
Uma feliz Páscoa a todos! Que a celebração da ressurreição de Cristo nos impulsione a buscar sempre
uma vida nova!
Equipe do Informando
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Queridas Irmãs, Formandas e Oblatos,
Iniciamos o ano de 2013, sob as bênçãos de Deus Pai Providente e a proteção de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, a eles confiando nossa missão de ACOLHER, ASSISTIR E EDUCAR crianças, adolescentes, jovens, doentes e anciãos num CONFIANTE ABANDONO NA DIVINA PROVIDÊNCIA, nas diversas frentes de trabalho onde nos encontramos em terras brasileiras e nas missões “Ad Gentes”. O tempo corre veloz, a história vai sendo construída através dos fatos que
ocorrem no mundo, ao nosso redor e em nossa vida pessoal. O ontem, o
hoje e o amanhã se perpassam. Neste caminhar de dias, semanas, meses
e anos; a história vai se recontando e se tecendo.
Vivemos um tempo de GRAÇA: Ano da Fé, Jornada Mundial da Juventude, Campanha da Fraternidade
com o tema juventude, caminhada quaresmal de conversão pessoal e comunitária rumo à Páscoa do
Senhor, 50 anos de existência do Instituto São Pio X em prol da Educação integral da pessoa, Conclave,
eleição de um novo Papa...
Vivemos um tempo de PROFUNDAS MUDANÇAS, DE INSEGURANÇAS, DE INCERTEZAS, DE CRISES: a
conjuntura econômica do mundo, guerras, crises de identidade e de fé, falta de paradigmas, renúncia do
Papa Bento XIV...
Para todos nós, com toda certeza, é tempo de SILENCIAR e como Maria acolher no coração as situações
e fatos, refletir e colocar-nos a caminho e a serviço do Reino de Deus, em prol dos menos favorecidos,
crendo contra toda esperança.
É numa atitude de silêncio, que podemos abstrair a vontade de Deus para nós, para a humanidade
diante das diversas falas, vozes e vertentes de pensamentos, reflexões e ações que muitas vezes podem
nos induzir ao erro, quando nos deixamos levar pelo imediatismo de nossos julgamentos e pela
superficialidade de nossos atos.
O Espírito Santo de Deus nos deseja revelar ao coração os desígnios divinos para nós. Sejamos atentos
às suas manifestações. Unamo-nos à Igreja neste momento de grande tribulação e por que não dizer, de
provação?
Não tenhamos um espírito derrotista. Deus é maior do que todas as nossas dificuldades e preocupações.
Com alegria nos coloquemos em atitude de prontidão, como fez o nosso novo Papa Francisco, que com
simplicidade e humildade, acolheu e assumiu a missão de ser o sucessor de São Pedro. Rezemos por ele,
para que possa conduzir a Igreja com sabedoria, segundo a vontade do Senhor.
Com toda a juventude, das diferentes raças e nações, queremos proclamar: “Eis-me aqui! Envia-me”!
Uma Feliz Páscoa da Ressurreição para todos.
Com carinho e preces,
Irmã Bárbara Cristina Ferreira Britto
Superiora provincial
Palavras de Esperança
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Especial
“Depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me,
simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Tenho a impressão de sentir a
Sua mão forte que estreita a minha; parece que vejo os Seus olhos sorridentes e
que ouço as Suas palavras, dirigidas neste momento particularmente a mim:
‘Não tenhas medo!’... Encontro-me diante do último trecho do percurso da
minha vida e não sei o que me espera. Contudo, sei que a luz de Deus está
presente, que Ele Ressuscitou, que a Sua luz é mais forte do que toda a obscuridade; que a bondade de
Deus é maior do que todo o mal deste mundo. E isto ajuda-me a prosseguir com segurança. Isto ajuda-
nos a ir em frente e neste momento agradeço de coração a quantos me fazem ouvir continuamente o
«sim» de Deus através da sua fé. O Papa não é um soberano absoluto, cujo pensar e querer são leis. Ao
contrário: o ministério do Papa é garantia da obediência a Cristo e à Sua Palavra.”
Estas palavras mostram um pouco da humildade do Santo Padre Bento
XVI que no dia 11/02 surpreendeu o mundo com sua renúncia. Foi
imensamente corajoso e confiante na Divina Providência enfrentando o
que viria após sua declaração. Inúmeras formas de reação e
especulações, no entanto até o último momento a frente da barca de
Pedro, o Papa manteve-se de pé mostrando a Igreja e ao mundo o
verdadeiro sentido do seguimento e serviço ao Reino de Deus. A ele o
nosso mais profundo agradecimento por tudo o que realizou nesses 8 anos de Pontificado e pelo grande
exemplo de vida e amor a Igreja.
Assim, após muitas movimentações e reportagens, muitas orações e preparação, no último dia 13/03
pudemos ouvir o tão esperado “Habemus Papam”.
Segue um artigo escrito por Dom Murilo S.R. Krieger e publicado pela CNBB:
É comum vivermos momentos que, mais tarde, se revelam históricos. É o que acontece, por exemplo,
quando perdemos uma pessoa que nos é muito querida. Ao recebermos a inesperada notícia de seu
falecimento, nos recordamos do último encontro que tivemos com ela, das últimas palavras que nos
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dirigiu, do último pedido que nos fez. Assim, um momento que seria
semelhante a muitos outros, e que facilmente cairia no
esquecimento, passa a ter para nós um valor inestimável. Em outras
oportunidades, temos a consciência clara de viver um momento que é
histórico e que se tornará ponto de referência em nossa vida e nos
acontecimentos do mundo. Foi essa a minha sensação na última
quarta-feira, dia 13 de março de 2013, às 15h06min, quando, pela televisão, vi a fumaça branca saindo
da chaminé da Capela Sistina. Penso que não foi diferente a sensação experimentada por milhões de
pessoas ao redor do mundo. Cada uma delas teria condições de testemunhar a emoção que tomou
conta de seu coração, os pensamentos que teve e as palavras que alguém, a seu lado, pronunciou.
O que me marcou, naquele momento, foi a situação em que me vi envolvido. Tinha a impressão de me
encontrar também na Praça de S. Pedro, aclamando, cantando e rezando com a multidão que ali estava.
Curiosamente, aclamava-se um Papa que ainda não tinha nem
rosto nem nome, mas que era acolhido simplesmente por ser o
novo sucessor de Pedro. Era como se todos gritassem juntos,
para que o mundo todo pudesse ouvir: “Bendito o que vem em
nome do Senhor!” Sim, como vem em nome do Senhor, é
bendito – e aqui reproduzo o que disse para os ouvintes da
Rádio Excelsior, pouco antes do anúncio do nome: “Não importa se o Papa já eleito é brasileiro ou
nigeriano, se é italiano ou indiano, nós o acolhemos com alegria!” Confesso que não pensei na
possibilidade de um Papa argentino, de um Papa jesuíta ou de um Papa que assumisse o nome de
Francisco. Se não me engano, é do Cardeal Suehnens (belga, falecido em 1997) a frase: “Eu me
maravilho com as surpresas do Espírito Santo!” Eu também!
As surpresas daquela tarde histórica não pararam por aí. De repente, surgiu no balcão da Basílica de S.
Pedro um homem que logo encantou a todos pela sua simplicidade. Imóvel diante da multidão parecia
que o novo Papa se perguntava: “Como é que vim parar aqui?...”
Logo depois, com uma singeleza encantadora, dirigiu as primeiras
palavras para quem estava ali, diante dele, e para o mundo, que o
acompanhava atento. Sua maior mensagem, contudo, não foi
transmitida por palavras, mas por seu gesto de pedir que todos
rezassem por ele. Dito isso, se inclinou e fez-se silêncio. Sei o que
significa um momento como esse, pois o vivi durante a Jornada Mundial da Juventude, em Madri, em
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agosto de 2011. Na noite de sábado, o então Papa Bento XVI pediu à multidão de jovens – cerca de dois
milhões e meio – que por uns momentos rezassem em silêncio. Que experiência! Como o silêncio “fala”
– melhor: grita! Dessa vez, na Praça S. Pedro, não deve ter sido diferente. O silêncio que se fez era uma
nova ocasião para todos repetirem, no coração: “Bendito o que vem em nome do Senhor!”
Ninguém espere que o Papa Francisco apresente um programa de governo. Afinal, como seus próprios
familiares testemunharam, ele não esperava e não desejava ser
Papa. Aceitou o cargo e missão levado pelas convicções que
alimentou ao longo de sua vida e que foram sintetizadas na
homilia que fez aos Cardeais, no encerramento do Conclave: “O
mesmo Pedro que testemunhou quem era Jesus Cristo, lhe disse:
Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo. Eu te sigo, mas não falemos
de Cruz. Isso não interessa. Te sigo em outras circunstâncias, mas sem a Cruz. Quando caminhamos sem
a Cruz, quando edificamos sem a Cruz e quando confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos
do Senhor!”
“Bendito o que vem em nome do Senhor!”, repetimos nós. Em resposta, o Papa Francisco já está nos
dizendo, de vários modos: “Benditos os que se dispõem a acompanhar o meu ministério com suas
orações”!
Dom Murilo S.R. Krieger
Colaboração Irmã Kelle Pereira de Souza
Fonte site: www.cnbb.org.br
Estimadas Irmãs, recentemente li um livro do Anselmo Grün cujo
titulo é “O espaço Interior” que veio de encontro com o nosso
Retiro anual com o tema “Silêncio nas palavras”. O pregador nos
dizia que vivemos muito na superficialidade vivendo uma
espiritualidade da pele. Precisamos buscar o caminho da
Momento de Espiritualidade
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Espiritualidade encarnada no silêncio mergulhando no profundo mistério da Encarnação do Verbo, e
diante deste mistério buscar o valor do silêncio na palavra de Deus e
reencontrar o silencio interior.
Para buscar e vivenciar este silêncio é necessário que se possa
penetrar na grandeza do Ser Supremo e nas moções divinas. Isto é
condição básica para atingirmos a maturidade espiritual que deve
ser meta de todo aquele que tem fé. Um primeiro passo para se
poder envolver inteiramente na luz celestial é evitar a dispersão,
inimiga número um da concentração. O barulho é empecilho para o
diálogo com Deus; o Senhor não está na agitação, quando se age longe do tumulto, esta atitude muito
agrada a Deus; os demais passos tornam-se mais fáceis, entre o "mundo" e "Deus" o posicionamento se
torna claro, radical e definitivo. Verifica-se o sim verdadeiro de quem quer estar unido ao Pai Celeste, eis
por que é preciso aprender a fazer silêncio para que seja viável o aprimoramento interior e, em
consequência, a transformação de todo o ser.
É possível mesmo que não se esteja dentro de um mosteiro, encontrar um espaço para estar a sós com
Deus; é questão de opção. Criar um ambiente para a abertura, o contato com o Espírito Santo significa a
disposição implícita de escutá-lo. O cristão deve estar disposto à observância sincera e perseverante dos
Mandamentos sagrados do Decálogo, colocando-se numa atitude de profunda humildade.
Segundo Anselmo Grün. A oração de Jesus conduz a um profundo silêncio interior e a “tornar-se um”
com Deus. Deste modo, dá-se a possibilidade da imersão no mistério do Deus três vezes santo; as
orações ganham sentido. O terço, por exemplo, torna-se uma prece vocal e, ao mesmo tempo, mental
pela contemplação atenta dos grandes episódios bíblicos. A leitura pausada de trechos da Sagrada
Escritura passa a propiciar oportunidade ímpar para que o Espírito Santo
aja em nós. Estejamos abertas para acolhê-lo; o cristão compreende que
silêncio sem apostolado é vão egoísmo, e sem o cumprimento do dever
de cada instante é uma falta. Com efeito, aquele que se entrega a
momentos de uma oração silenciosa coloca em ordem seu interior e
quer, irradiar paz, serenidade, tranquilidade, ao seu redor, fazendo bem,
e tudo que deve fazer para o bem dos outros. É assim que a vida do
cristão produz, de fato, frutos abundantes e o amor a Cristo cresce
continuamente no conhecimento de Deus, numa sublime atitude perseverante e paciente. Uma das
frases do pregador do nosso Retiro, diz que: “O silêncio é valioso, sobretudo quando estamos em uma
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situação difícil, quando é preciso mais ouvir do que falar, mais pensar do que agir, mais meditar do que
correr. Tanto a palavra quanto o silêncio revelam o nosso ser, a nossa alma, aquilo que vai dentro de
nós. Jesus disse que “a boca fala daquilo que está cheio o coração” (cf. Lc 6,45)”. Basta conversar por
alguns minutos com uma pessoa que podemos conhecer o seu interior revelado em suas palavras; daí a
importância de saber ouvir o outro com paciência para poder conhecer de verdade a sua alma. Sem isso,
corremos o risco de rotular rapidamente a pessoa com adjetivos negativos.
Queridas Irmãs. Deus nos fala no silêncio, quando a agitação da alma cessou; quando a brisa suave
substitui a tempestade; quando a sua palavra cala fundo na nossa alma; porque ela é “eficaz e capaz de
discernir os pensamentos de nosso coração” (cf Hb 4,12).
Que a mãe da Divina Providência nos ensine a sermos mulheres silenciosas e deixar a Graça de Deus
habitar em nossos corações.
Ir. Ângela Maria Medina de Souza
No dia 08/02/2013, Irmã Maria José completou 80 anos.
Neste dia tão especial, toda a família do ISPX se reuniu na Capela
do Colégio, para agradecermos a Deus o dom da sua vida, em
uma bonita celebração presidida pelo Padre Rocha. A Professora
Cida Venseguerra, em nome de todos os funcionários e Irmãs,
leu a seguinte mensagem:
Na nossa caminhada pela vida, conhecemos pessoas
todos os dias. A maioria simplesmente, encontramos por acaso,
mas algumas são enviadas até nós. Estas se tornam especiais, cujo
vínculo não conseguimos explicar: são as que nos compreendem e
conosco compartilham alegrias e tristezas.
E sua amizade, Irmã Maria José, nos ajuda a aliviar o peso da vida e nos dá conforto, não por
meio de discursos grandiosos e palavras encantadoras, mas simplesmente por sua presença firme e forte
como pessoa. E quando encontramos alguém especial como você em nossas vidas, nossa jornada através
dos tempos torna-se mais leve. Pelo simples fato de sabermos o que significa para nós a paz que resulta
da certeza dessa grande amizade.
Aconteceu virou notícia
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Ir. Maria José, você é aquela pessoa que se preocupa com
tudo o que fazemos. Que nos entende e nos diz a verdade a
qualquer custo. Sempre sabe o que está acontecendo conosco o
tempo todo. É a pessoas que não compete, mas que fica
genuinamente feliz quando as coisas dão certo e que tenta nos
transmitir entusiasmo quando as coisas dão erradas.
Nossa amizade não está baseada na perfeição, mas no
respeito e na aceitação.
Em você, sentimos segurança, confiamos, acreditamos.
Sabemos quando nos aproximar e quando é preciso nos afastar;
quando nos manifestar e quando ficar calados. Daí o nosso grande respeito por você.
Não sabemos se alguma vez poderíamos lhe explicar exatamente como a sua amizade é
importante para nós. Mas, acredite que ela faz parte de tudo o que é bom em nosso mundo. Por isso,
queremos lhe agradecer...
Por todos os momentos que jamais teríamos superado sem sua presença;
Por ser notável em suas qualidades;
Por nos dar esperança de que sempre há uma solução para tudo;
Por compartilhar todo desafio, toda alegria e toda provação em nossas
vidas;
Por nos dar a confiança de que há sempre uma luz no fim do túnel;
Por todos os momentos que passamos juntos. Não deixe de ser quem
você é, porque você é a pessoa que admiramos, respeitamos e
amamos, pelo ontem, por hoje e pelo amanhã.
Parabéns de todos os professores, funcionários e Irmãs.
Professora Cida Venseguerra.
Após a celebração, nos reunimos para uma fraterna confraternização.
Irmã Beatriz Dias da Silva.
Muitas Irmãs e formandas que passaram por Varginha conheceram o Monsenhor Moacir, que foi pároco da nossa
Paróquia por 40 anos. No dia 02 de fevereiro, após uma longa luta contra a doença foi chamado à casa do Pai.
Assim, partilho com todas algumas homengens realizadas na Paróquia em ação de graças por sua vida doada ao
Reino de Deus.
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“O luto neste momento colore nossa música, nossa dor. A melodia do cântico de
vida sacerdotal de nosso querido Monsenhor Moacir fica agora em nossas memórias
e em nossos corações. Nós, filhos, amigos e paroquianos ficamos órfãos deste
querido pastor e pai espiritual. Ele que representou para nós: vida simples, atitudes
exatas, caminhada piedosa, gestos de partilha, movimentos de oferenda e
reverências de gratidão. Um verdadeiro sacerdote de Cristo. Que Deus Pai acolha
em seus braços este querido e amado servo do Reino”.
“Quando eu morrer. Senhor, eu chego a ti, porque trabalhei em teu nome.
Para Ti, as sementeiras. Eu construí este círio. Pertence-te acendê-lo.
Eu construí este templo. Cabe-te habitar o silêncio dele.”
Nas palavras poéticas de Saint-Exupéry, em seu livro Cidadela, vemos, com certeza, a vida e, agora, a
morte do nosso querido Mons. Moacir. Ele pôde chegar à presença do Altíssimo, pôde entrar no Reino
Celeste, para receber o galardão, para assumir a vida eterna prometida por Nosso Senhor àqueles que
trabalham em seu santo Nome.
Não são necessárias datas, não se faz preciso citar fatos e feitos referentes à vida sacerdotal de Mons.
Moacir. Heliodora, São Gonçalo do Sapucaí, Campanha e Varginha, enriquecidas e orgulhosas, guardam,
silenciosamente, como ele gostava, os sinais marcantes e fecundos de sua presença. Os Sacerdotes,
irmãos e amigos de tantos anos, sabem contar as minúcias de sua vida experimentada pelo sofrimento,
aquecida pela fé e desabrochada na generosidade de todos os dias. Fiéis daqui e dali, emocionados e
agradecidos, reconhecem as bênçãos abundantes que suas mãos sacerdotais semearam em suas vidas.
Foram setenta e nove anos de ofertório a Deus. Nos primeiros anos, como coroinha; depois, como
seminarista de Nossa Senhora das Dores; mais tarde, como Sacerdote do Senhor e Pároco do Mártir São
Sebastião, de Varginha. Em todas as fases, bendisse o Senhor, na formosura viril de sua voz melodiosa e
de suas músicas, na força de seu serviço eclesial, sobretudo em favor dos pobres oprimidos e, nos
últimos anos, no silêncio amadurecido e no sofrimento doloroso causado pela pertinaz doença, mas
entendido, lá no fundo da inteligência, lá nos escaninhos do inconsciente, como dádiva a “completar a
Paixão de Cristo”.
É assim que ele construiu o círio de sua vida e a beleza de seu templo que, agora, Deus se dignou
acender com a chama da eternidade e habitar com sua presença inefável.
Aos estimados familiares, amigos e paroquianos do Mons. Moacir Matias Marques, agradecimentos e
saudações fraternas. Deus, pela intercessão do nosso querido sacerdote, seja-lhes pródigo em graças,
para que possam continuar, no dia a dia, a semeadura da Palavra, a vivência da fé e a experiência do
amor verdadeiro, traduzido em gestos caridosos e evangélicos.
À Diocese da Campanha, nas pessoas de nosso valoroso Dom Diamantino Prata de Carvalho e do Padre
Bruno, reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora das Dores, bem como dos seminaristas,
empregados, médicos e enfermeiros, nossa gratidão pelo acolhimento e fraterno desvelo manifestados
ao Mons. Moacir, sobretudo nesta fase final de sua caminhada entre nós.
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Confiantes, meus irmãos e minhas irmãs, prossigamos em nossa missão de propagar, pelo anúncio e
pela vivência autêntica, as belezas sólidas do Evangelho de Cristo, que tivemos a alegria e a graça de
aprender e de testemunhar na vida de Mons . Moacir Matias Marques.
Nossa Senhora da Luz, o acompanhe. O Senhor de misericórdia o acolha entre os eleitos e que ele
cante, para sempre, no céu, os louvores e as aleluias com que os santos se comprazem em oferecer ao
Deus Imortal. Amém!
(Texto de Marcos Valério Albinati Silva)
Contribuição Ir. Clara Rosa de Sousa Medeiros
Penso que o motivo básico que leva alguém a fazer um
Retiro espiritual é abrir o coração não por senso de dever,
mas para o amor maior: Jesus.
Vale o silenciar para escutar. É aí que a pessoa de Jesus
cresce e é necessário que a outra pessoa desapareça.
São Bento já dizia e continua dizendo: “Escuta, filho a
palavra do Mestre. Inclina o ouvido do teu coração”. Nós
somos chamadas a ter por regra a paixão por Jesus de
Nazaré. Não se deve esquecer que o recolhimento e a
solidão são fecundos para a vida interior.
Devemos criar espaços na nossa “Tenda interior” onde o silêncio nos permite falar com Deus. Assim
fomos introduzidas (35 Irmãs) ao Retiro anual que a Província nos ofereceu.
A pequena tenda nos acompanhou como símbolo e motivação fazendo-nos lembrar de que a tenda é o
lugar do abrigo e da proteção familiar, é o lugar privilegiado do encontro. É o lugar de Deus, nunca
estamos sós!
O assunto é complexo e delicado porque envolve uma relação entre duas pessoas: um ser humano cujo
potencial é limitado e o Deus Infinito.
Na medida em que os dias foram passando o desejo de estar com Ele ia crescendo e se verificava na
atitude e concentração das Irmãs.
O pregador com suas exortações nos chamou à atenção para a prática do nosso “Ora et Labora”.
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Uma vida ativa deve ser envolvida em primeiro lugar com a oração, na qual cada atividade tem sua
origem. É uma vida que se torna imensamente bela, uma vida que exala um bom perfume e que traz a
alegria a todos os que entram em contato com ela.
Na oração centrante onde Jesus é o centro não devemos procurar por nós, nem por coisas para nós.
Devemos procurar o Deus Vivo.
Disse-nos o pregador que através do nosso testemunho
de vida as pessoas acreditarão. Não está aqui o nosso
esforço neste ano da fé?
Retomando o tema: “Silêncio nas palavras”, ouvimos que
o anúncio nasce no recolhimento e podemos atestar nos
fatos do Evangelho. Aí descobrimos tantos fatos da ação
de Jesus que age no silêncio. O Filho sai do silêncio do Pai
e se torna a Palavra. O Filho é comunicação do ministério
do Pai. Também nós fomos gerados no silêncio.
Falando da vida religiosa o pregador disse-nos que devemos ser compromissadas com o silêncio nas
palavras; testemunhar com a vida. Seremos multiplicativas se formos pessoas espirituais, espelhos da
vida comunitária.
“A Vida Religiosa já é o céu antecipado” – pessoas que sabem ouvir o inaudível: ouvir o som da vida,
dentro do coração falar com Deus, ser místicas, caridosas, oblativas, compreensivas, mansas, humildes e
simples.
Na Vida Religiosa é viver como as flores: cada uma com a sua cor, o seu feitio todas juntas, cada uma
tem o seu espaço para olhar o sol. Porém, cada uma do mesmo esterco extraem a originalidade e o
perfume que lhes é próprio. Assim, nós não nos devemos aborrecer com os vícios das outras. As
limitações são delas, a nós nos resta reconhecer os nossos limites e pedir desculpas ou perdão
(confissão). Temos uma certeza: O farol da nossa vocação deve ser o Evangelho.
Concluí que: Somos chamadas mais uma vez, nesta oportunidade a:
Manter a luz do Tabor.
Lembrar que na nossa tenda está Jesus.
Espalhar a Boa Nova.
Sentir Maria no coração das pessoas e das coisas.
Progredir na oração constante
Cuidar da lâmpada da fé que recebemos no Batismo.
Ser alguém na Providência Divina
Para finalizar fomos chamadas a tirar os nossos
projetos do papel e recuperar o valor da Palavra.
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Quero agradecer a Deus as graças incontáveis desse Retiro.
Obrigada Irmãs da Casa de Repouso Divina Providência, que nos acolheram com tanta bondade e
precisão. Deus as recompense!
Irmã Zaira Luiza Campos.
“Dizem que o sol deixou de brilhar. Que as flores mais belas não perfumam mais. Que os jovens teriam deixado de amar. De crer na esperança de poder mudar. Que as lutas e os sonhos o vento espalhou. Que envelheceram as forças do amor...”. Parece-nos um olhar um tanto pessimista, no entanto, sem que percebamos a desesperança vem ganhando espaço em nossos corações e vidas. Não é para menos, entramos no ritmo de uma sociedade midiática que bebe sedenta de tudo aquilo que vê nos meios de comunicação sem avaliar criteriosamente as informações
recebidas. Se agirmos assim, veremos somente os dados críticos de nossa realidade: violência, famílias fragmentadas, drogas, depressões, mensalão, corrupção e por fim uma juventude derrotada prostrada, individualista, sem compromisso e por fim uma sociedade sem perspectiva de mudança. Tudo isso soa-nos como um tanto trágico, mas frequentemente nossa fala vem carregada com essa cinzenta nuvem de desesperança. “...Se fosse assim me digam vocês. De quem é o rosto que ainda sorri? De quem é o grito que nos faz tremer? Defendendo a vida e o modo de ser? De quem são os passos
marcados no chão? E o lindo compasso de um só coração? ...” Basta um olhar mais sereno e esperançoso e veremos por toda a parte os sinais de vida, ressurreição e lutas. Veremos quão forte o sol ainda brilha, quão belas e perfumadas permanecem as flores. Veremos uma juventude sedenta de Deus, de amor, de vida, de mudanças, de fraternidade. Uma juventude às vezes perdida, mas em uma árdua busca. Temos feito essa experiência com os jovens da Paróquia Mãe
de Deus e dos Órfãos em Santo André-SP.
No último dia 10/02 p.p tivemos uma tarde de formação com
os jovens dessa paróquia. E embora se tratasse de um
domingo de carnaval tivemos uma participação bastante
significativa. O objetivo primeiro era formar para uma
espiritualidade encarnada, conscientizá-los que não basta vir
a Igreja, mas se faz necessário e urgente uma verdadeira
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experiência de encontro com o Deus da vida para sair dos
portões da Igreja e ir ao mundo fazendo a diferença na vida
da comunidade. Dizia-lhes que ser jovem cristão dentro do
grupo de jovens é fácil, pois ali partilhamos todos de uma
mesma realidade, o desafio está em ser jovem cristão na
família, na escola, na faculdade, no facebook e demais redes
sociais, nas baladas, na sociedade. E é para isso que somos
convocados.
Conversamos um pouco sobre a JMJ uma vez que este
também era um dos motivos que nos reunia ali. Os jovens
presentes ouviram com atenção, partilharam de seus anseios e dificuldades. Depois de orientados,
elaboraram um projeto de vida, se fizeram propósitos e em seguida os diversos grupos das várias
comunidades da paróquia (MDO, JUF, JUC, UNA) traçaram metas, meios de fazerem a diferença na
comunidade e bairro onde estão.
Foi uma tarde muito produtiva e os frutos as comunidades já
estão sentindo nas ações sociais e diversas iniciativas que
estes jovens andam promovendo.
Entrando na quaresma, no dia 16/02 p.p os jovens solicitaram
uma colocação sobre o tempo quaresmal que os ajudasse a
viver mais intensamente este tempo. Depois de esclarecer o
que era o tempo da quaresma e qual o convite que ele nos
faz, fizemos uma celebração penitencial que foi intensamente
vivenciada por todos. Chamou-me especial atenção o
momento das preces onde os jovens falavam de sua realidade e necessidade mais profunda de maneira
tão transparente e mais que isso, a singeleza com que intercediam uns pelos outros. Mais uma noite
abençoada onde eu mais aprendi do que ensinei e vi diante dos meus olhos a beleza da caridade e
fraternidade desinteressada no meio juvenil.
Estando já no meio da caminhada quaresmal elaboramos e
realizamos no dia 09/03 p.p a Via Sacra da Juventude. Íamos
fazer pelas ruas da periferia, passando pelos lugares hoje
dominados pelo tráfico, no entanto o temporal que se armou
não nos deixou sair da Igreja. As estações da via sacra do
Cristo eram refletidas em paralelo com a via sacra da
juventude. As dores e sofrimentos que o jovem de hoje e
daquela realidade com a qual estávamos lidando vive sim se
assemelha com as dores do Cristo e a cada estação
contemplada os jovens iam se vendo naquela caminhada de
cruz. Cruz esta que eles mesmos livremente ajudavam a carregar. Na penúltima estação fomos para fora
e contemplamos o Cristo sepultado e o jovem sepultado vítima da violência, realidades esta muito
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próxima daquela juventude ali presente que viu muitos de seus amigos perderem a vida na guerra do
tráfico. Com a Igreja em plena penumbra entramos catando “Deus é amor”. Lá dentro cantamos juntos,
o “Pai nosso dos mártires” e eis que entra o jovem declamando a canção “O mesmo rosto”
“...Pois a juventude que sabe guardar. Do amor e da vida não vai descuidar. O rosto de Deus é jovem também. E o sonho mais lindo é ele quem tem. Deus não envelhece tampouco morreu. Continua vivo no povo que é seu. Se a juventude viesse a faltar. O rosto de Deus iria mudar”. Nos olhos atentos ao jovem que agora vestia branco pairava o desejo e a alegria da ressurreição. Foi
então que entraram vários jovens com velas iluminando a Igreja ao som da canção “Vai resposta vai, diz
ao homem que ele não está só. Vai resposta vai, diz ao homem
que ele é amado, diz ao mundo que Cristo ressuscitou!”
Estava ali diante dos nossos olhos naquela assembleia que
terminava noite em torno da cruz feita de velas, sentada no
presbitério que o padre mandara esvaziar naquele momento
para que coubéssemos todos ali, ouvindo atenta as exortações
do pároco com olhar atento, estava ali o rosto jovem de Deus
Rezemos por essa juventude marcada, mas ainda resistente,
rezemos ainda pela juventude caída. Que a exemplo de nossas Fundadoras nós tenhamos os ouvidos
atento a eles e os braços prontos para ajudá-los a se levantarem
Irmã Kelle Pereira de Souza
Nos dias dois e três de março, nós, do Serviço de Animação
Vocacional, estivemos reunidas na Casa Provincial para realizar o
nosso encontro de início do ano, como de costume. Foram dois dias
animadores, podemos assim dizer. A equipe do SAV incentivou e
animou o grupo do início ao fim do encontro com musicas, danças,
palestras e até teatro.
O primeiro assunto tratado foi referente aos encontros que estamos
fazendo com os jovens que irão a JMJ. A equipe dividiu o grupo em cinco minigrupos, e cada um
preparou a partir do material elaborando pela comissão da JMJ como também o material da
Congregação feito pelas nossas Irmãs, um encontro de maneira criativa para apresentar ao grupo como
sugestão. Foi muito bom porque uma foi dando ideia para a outra.
Serviço de Animação Vocacional
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Depois do saboroso almoço e merecido descanso voltamos à sala e
após uma colocação de Ir. Kelle Pereira de Souza, assistimos uma
palestra sobre a juventude de hoje com o Pe. José Batista Libânio.
De forma clara ele nos mostrou o rosto da juventude atual. É
importante entender a juventude para poder evitar os julgamentos
desnecessários. E só se conhece uma pessoa convivendo com elas.
Iremos entender os jovens quando estivermos mais próximas deles.
Eles precisam e querem a nossa presença e não o nosso julgamento.
À noite depois da rodada de pizza tivemos um filme que trazia o dilema na vida de um jovem ambicioso
e que não se relacionava bem com a família, no desenrolar o jovem busca conhecer melhor sua família e
descobre os verdadeiros valores e o que realmente o faz ser feliz.
Na manhã seguinte depois da missa fizemos um momento de partilha dos trabalhos do SAV nas
Comunidades, e para encerrar, a equipe fez conosco a Trilha da
Ressureição, a mesma que será realizada no encontro com os
jovens na Instituto Pio XI nos dias que antecederão a JMJ. Foi
muito bom, parabéns às organizadoras.
E após o almoço todas retornaram as suas comunidades com o
desejo de realizar um bom trabalho vocacional. Toda Irmã
Beneditina da Divina Providência é um cartão postal da Vida
Religiosa. Devemos deixar nas jovens a vontade, o desejo de experimentar está vida.
Conceda-nos ó Mestre o dom de vocacionalizar o nosso ambiente e derrame suas graças sobre nós
enviando-nos vocações. Amém
Irmã Eliene da Conceição Lima
Meu nome é Luciana Conceição Silva tenho 18 anos; sou natural da cidade de Araguatins-TO. Tenho dois
irmãos Luandersom e Lucielma. Os meus pais se chamam Lusiano e Lusineide eles são ministros da
Eucaristia.
Formação em foco
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Fiz a primeira Eucaristia na comunidade São Paulo Apóstolo no ano de 2008;
desloquei-me de Araguatins para Tocantinópolis para morar com a minha
madrinha para ajudar a cuidar do meu primo que era pequeno; eu sempre ia
para igreja com ela e lá fiz a Crisma. No decorrer do tempo recebi um
convite de um coordenador para ser acólita e aceitei com muito orgulho.
No ano de 2009 retornei para Araguatins. Chegando lá senti a vontade de
continuar a função de acólita, mas na minha cidade não tinha essa pastoral
então decidi falar com pároco que era padre Edson, ele aceitou e convocou a
Igreja para iniciar uma turma de coroinha e acólitos. E assim foi nesse
engajamento diário com a Igreja que conheci a Irmã Raimunda de Sousa Dias
e achei muito bonito o serviço que ela fazia e com isso passei a me aprofundar mais na minha vocação e
por fim decidi falar com Irmã que queria entrar no convento da Congregação delas e a partir daí passei a
ter formações.
Ela me explicou também como que elas vivem, os trabalhos que são realizados por elas e fiz uma
experiência em uma das obras que era o trabalho na escola. Daí cheguei à conclusão que era isso
mesmo que eu queria realmente. A Irmã esteve em minha casa para falar com os meus pais; eles
aceitaram a decisão que eu tinha tomado. Então no dia 17de janeiro de 2013 entrei no convento. Estou
feliz por estar aqui, e hoje estou na cidade de Varginha – MG fazendo o Aspirantado.
Aspirante: Luciana Conceição Silva
Olá, meu nome é Luana de Sousa Ferreira tenho 14 anos e sou natural da cidade de Araguatins – TO.
Tenho dois irmãos; o mais novo se chama Luan o outro Lucas. Em 2006 minha
mãe foi morar na Espanha a trabalho e ficamos com a minha tia que se chama
Lourdes. Essa minha tia tem uma boa caminhada na Igreja, daí ela foi me
ensinando também a ir para as coisas que pertence à Igreja e fui pegando
aquele gosto, aquele querer participar da Igreja.
Fui batizada e ao decorrer dos anos eu fiz a Primeira Eucaristia na
comunidade São Paulo Apóstolo que pertence à Paróquia de São Vicente
Ferrer. Tive formação para coroinha porque eu acho muito bonito a função
que o coroinha faz.
Assim no ano de 2011 eu entrei oficialmente na pastoral do coroinha; ao
passar dos tempos senti um forte chamado de Deus para a Vida Religiosa. Comecei a ter aquela
admiração pelas Irmãs Beneditinas da Divina Providência que estão em Araguatins, mas eu tinha
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vergonha de expressar aquele forte desejo de entrar em um convento. As coisas que eu acho muito
bonito e chama muito a minha atenção é o hábito que usam e de ter muita humildade e simplicidade
que todas elas tem em si.
No período do carnaval aconteceu um Retiro de carnaval da renovação carismática católica e lá teve um
momento muito especial que foi uma grande pregação incluindo adoração de espiritualidade que
naquele momento eu repousei no Espírito Santo e quando acordei veio aquilo na minha mente dizendo,
“você vai entrar no convento e será uma grande missionária” e eu sem saber o que era aquilo fui ao
Santíssimo para falar com Deus se era aquilo que Ele queria para mim. Então saí de lá com aquilo na
minha mente e no outro dia falei com a tia Lourdes sobre o que tinha me acontecido e ela me apoiou
com uma maior tranquilidade e com muito orgulho. Ela me sugeriu que eu falasse com uma das Irmãs
que moram em minha cidade; assim criei coragem e fui falar com a Irmã Raimunda de Sousa Dias. Fui
pegando amizade com ela (as) que sempre conversavam comigo sobre a Congregação, como vivem, o
que fazem etc. Participei de encontros vocacionais, depois fiz uma experiência com as Irmãs de Carolina-
MA. Foi uma experiência muito boa, então disse pra mim mesma: vou entrar no convento! Falei com a
Irmã Raimunda que tinha certeza que queria ter essa vida; então a Irmã foi em minha casa para falar
com os meus tios, logo depois nos programamos. Pensei mais e mais sobre minha vida e minha família,
mas por Jesus eu faço tudo e sempre recebo graças; por fim, entrei realmente no convento e estou
muito feliz por estar aqui graças a meu Bom Deus .
Aspirante: Luana de Sousa Ferreira
Confiante na fidelidade d’Aquele que me chamou e na certeza da minha
vocação, decidi iniciar uma nova etapa em minha caminhada de fé.
Com os olhos fixos em Cristo, e seguindo o exemplo da Virgem Maria,
modelo fiel da Igreja, pretendo iniciar esta
nova etapa com muita alegria e entusiasmo.
A preparação para a entrada no postulado
fez me sentir segura e consciente do que quero.
Durante os três dias de Retiro, meditei na Palavra de Deus, em especial
nos Evangelhos de Mc 5, 1-20 e Mc 5, 25-34, textos que demonstram a
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autoridade e o poder de Jesus sobre qualquer situação, inclusive sobre
nossa vida. Fala também de sua misericórdia e do seu grande amor por
nós. Basta que nos aproximemos d’Ele e Ele se aproximará de nós.
No dia da Celebração de Entrada no Postulado, eu senti essa
aproximação de Cristo em minha vida, pois não só o coração, mas todo
o meu ser rejubilava de alegria, no Senhor por estar vivendo aquele
momento tão esperado por mim.
Postulante: Monica Ferreira da Silva
Nossa vida é mesmo um constante processo de começar, e isso eu tiro como lição de vida. No dia 3 de
fevereiro saí da casa do Noviciado em Varginha/MG e vim para Osasco/SP
para iniciar minha experiência nesta comunidade, experiência de estágio,
que é para mim de muita importância por todo o aprendizado que implica
em minha vida. Logo na rodoviária fui acolhida pela Ir. Beatriz Dias da
Silva que, alegre, me recebeu com muita atenção. Todas as Irmãs foram
muito acolhedoras e muito incentivadoras durante este novo ano.
Agradeço muito!
E quando afirmo que a vida é um constante processo de começar, afirmo
pelo motivo resultante da mudança, da vida itinerante que somos
chamadas a viver no seguimento de Jesus. E isso acontece todos os dias.
Anunciar o Evangelho e buscar ser testemunha da Boa Nova do Reino, é o
que desejo, especialmente agora nestes tempos de transição da Igreja.
Sou grata a Deus pela sua Providência que me trouxe até aqui. Toda a obra, aqui no Instituto “São Pio
X”, é muita acolhida também de minha parte, visto que cada criança, cada jovem e todos os que
trabalham na obra são presença de Deus, sinais da Providência Divina.
Fraternalmente,
Noviça Lilian dos Santos Soares
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No dia 16 de fevereiro, a ANEC (Associação Nacional de Escolas Católicas.) proporcionou no Centro
Universitário São Camilo, em São Paulo, uma manhã de oração, palestras, reflexões e oficinas em torno
da Campanha da fraternidade de 2013, cujo o tema é:”Fraternidade e juventude e o lema: “Eis-me aqui,
envia-me.”(Is 6,8). No mundo de hoje, há culturas juvenis, diversos tipos de juventudes; os jovens se agregam a grupos por
se identificarem com os seus ideais e partilharem dos mesmos sonhos, paixões e desejos.
Cerca de 50 milhões de brasileiros são jovens entre 18 e 24 anos. Não somos a maioria da população
brasileira, mas infelizmente a maioria nos presídios, nas clínicas de recuperação, nas ruas, vítimas do
tráfico e da violência, e nas práticas de suicídios e homicídios.
Somos agredidos e, consequentemente, agressores, em um Brasil, que insiste em nos dar mau exemplo
com suas impunidades, corrupções políticas, descomprometimento social e ambiental, descaso dos
pobres dominados por altas e poderosas classes sociais.
A Campanha da Fraternidade nos alerta sobre as realidades
juvenis, sobretudo, brasileira e nos questiona: COMO LIDAR
COM AS DIFERENTES JUVENTUDES? DO QUE O JOVEM
PRECISA?
O jovem é a esperança do amanhã, o futuro das nações, é o
responsável por continuar a história e manter os valores,
porém muitas vezes é confundido e ao mesmo tempo é
classificado como o “futuro” é chamado de “o irresponsável
do presente.” Perdendo oportunidades e sendo
generalizadas, as juventudes não é uma unidade social, um
grupo de opiniões comuns; há sentidos diferentes para as juventudes, que necessitam de segurança,
estímulo, sentimentos de confiança, conhecimento e sentido de pertença.
E se, algumas vezes, causamos a impressão de um desinteresse social, comparados ,por exemplo, ao
movimento estudantil dos Caras Pintadas na década de 90, é por acreditar num país melhor, de forma
diferente. O jovem de hoje, com acesso a muitas informações, atualizado sobre as notícias do mundo
em poucos minutos, é o jovem das micro-revoluções, de sonhos cotidianos, que almeja contribuir para
uma comunidade melhor, que coloca os seus dons a serviço dos pequenos projetos sociais do seu bairro
Informando – Janeiro, Fevereiro e Março 22
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ou da sua cidade, que acreditam na arte, na dança, na música, como instrumentos que unem pessoas
para fazer o bem. Cerca de dois milhões de jovens, engajados nestes movimentos, acreditam neste
sonho brasileiro de mudar o país com pequenas atitudes que fazem a grande diferença.
DIFERENTES JUVENTUDES, PLURAIS NO JEITO DE SER,IGUAIS NA CAPACIDADE DE SONHAR,CONSTRUIR E
TRANSFORMAR.
Irmã Beatriz Dias da Silva
Sérgio, o que temos para te oferecer é a nossa gratidão e o nosso carinho por
ter partilhado conosco todo o seu trabalho; sério, mas ao mesmo tempo
risonho; disciplinado, mas ao mesmo tempo bastante camarada. Sóbrio e,
ao mesmo tempo, tão garoto.
Olhando para nossa galeria de troféus, não conseguimos abstrair seu nome,
seu esforço e até os gritos de motivação que levaram cada um de nossos
atletas a cumprir, dignamente, o papel do esporte num país onde essa
prática não é reconhecida por todos.
Em muitos desses 76 anos de Oração e Trabalho, as Irmãs Beneditinas da Divina Providência do Instituto
Pio XI viram seu empenho, sua disposição e sua coragem de lutar, mesmo quando as dificuldades
conspiravam para que nada desse certo.
Seus passos foram e serão seguidos por muitas gerações de bons e dignos professores, os quais
transmitirão a outrem muitos traços moldados por você em seus corações.
Essa imortalidade, a nascida nas salas de aula e nas quadras, é um presente divino concedido a poucos
entre os educadores. E você foi contemplado com essa benesse, talento que jamais enterrou; ao
contrário, multiplicou ano a ano, aula a aula.
A você, querido amigo, professor Sérgio Luiz Ribeiro, nosso aplauso e o reconhecimento de corações
agradecidos por toda essa plantação.
(Falecimento dia 17 de março de 2013. Fique em paz.)
Instituto Pio XI
Homenagem
Professor Sérgio
Informando – Janeiro, Fevereiro e Março 23
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No liquidificador
3 gemas
1 xícara de óleo ou margarina derretida (ou fazer meio a meio)
2 xícaras de leite
3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
Sal a gosto
13 colheres de sopa de farinha de trigo
Na Batedeira
3 claras( batidas em neve)
2 colheres de chá fermento em pó (obs: colocar o fermento quando a clara já estiver em ponto
de suspiro)
Recheio
O de sua preferência, pode ser sardinha, frango, salsicha (pique em pedaços bem pequenos e
refogue com temperos), pode se acrescentar milho, ervilha, azeitonas sem caroço. (obs: não
colocar o recheio quente)
Bata os ingredientes no liquidificador, misture o recheio e por último as claras em neve, leve ao
forno pré aquecido em temperatura média para baixa.
Irmã Salute Francisco Bett
Nota de Falecimento:
Em 10/02/2013 faleceu Adélia Eufemia Zamboni Scheleger (54 anos) – cunhada da Irmã Perpétua da
Cruz Scheleger;
Em 12/02/2013 faleceu Natalia Biazatti Zucolotto – tia da Irmã Maria da Penha Zucolotto
Culinária
Fique por dentro
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Em 06/03/2013 faleceu Lucilei de Fátima Aneas Lovato Penna, professora do Instituto “São Pio X”
Em 17/03/2013 faleceu Sérgio Luiz Ribeiro, professor do Instituto Pio XI
Em 24/03/2013 faleceu Genaedie Conceição, mãe do Oblato Manuel Oranides Vieira.
Telefones do Instituto Pio XI – RJ
Irmãs: (0xx21) 3194-1402
(0xx21) 3439-1825
(0xx21) 2260-9676
Escola: (0xx21) 3194-1400
(0xx21) 3194-1416 – Fax
E-mail da Irmã Aldinéia – Araguatins/TO: [email protected]