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Montagem Avançada - SolidWorks

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Sumário 4.1 O que é um loft? ...................................................................................................................................... 3

4.2 Criando um loft básico ............................................................................................................................. 4

4.3 Curvatura e Continuidade ....................................................................................................................... 7

4.4 Aplicando continuidade em lofts ........................................................................................................... 14

4.5 Linha de divisão ..................................................................................................................................... 20

4.6 Linha de centro ...................................................................................................................................... 27

4.7 Cópia de esboço. ................................................................................................................................... 29

4.8 Loft fechado ........................................................................................................................................... 38

4.9 Resumo .................................................................................................................................................. 42

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4.1 O que é um loft?

O Loft é um recurso que cria componentes complexos, assim como uma

varredura. A diferença básica entre os dois, é que em uma varredura, conseguimos

definir muito bem os caminhos pelos quais o perfil passa, e no loft, conseguimos

definir muito bem diversos perfis por onde fazemos o modelo passar.

Uma varredura se cria seguindo um caminho e se ajustando por curvas-guias.

Um loft se cria passando por diversos perfis e se ajustando por curvas-guias.

Para ver a diferença entre eles, vamos abrir um arquivo de peça chamado

“Varredura e Loft”:

Temos duas configurações dessa peça. Em ambas temos perfis e curvas-

guias.

Na varredura, selecionamos um perfil quadra que está em vermelho, seguimos

o caminho amarelo e ajustamos as curvas-guias azuis.

No loft, selecionamos o primeiro quadrado vermelho, depois o círculo vermelho

e o outro quadrado vermelho. Por fim, ajustamos as curvas-guias azuis.

Você pode ver que o resultado é sensivelmente diferente. Se a intenção é

seguir a risca as curvas-guia e o caminho, teremos uma melhor condição aplicada na

varredura. Mas se a intenção é no meio do modelo realmente ter um perfil circular,

veja que o loft cria isso com perfeição, enquanto na varredura o meio do modelo não

se torna o círculo desejado.

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4.2 Criando um loft básico

Abra um arquivo de peça chamado “Loft”:

Temos nesta peça apenas 3 esboços criados. Eles são os perfis que serão

unidos pelo loft. Vamos então selecionar a ferramenta de loft no caminho mostrado

abaixo:

O comando se assemelha em partes ao comando de varredura. Mas a seleção

principal que vamos fazer neste momento, são os 3 esboços já criados.

Selecione cada um deles na área de gráficos selecionando os pontos frontais

das elipses:

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Veja que a sequência de seleção reflete a sequência em que o loft é criado.

Podemos alternar a sequência das seleções marcando o esboço na caixa “Perfis” e

mandando ele para cima ou para baixo utilizando as setas ao lado da caixa:

Logo abaixo da caixa de “Perfis” existe um campo chamado “Restrições

inicial/final”.

Dentro dela podemos escolher como será o início e o fim do loft com quatro

regras primárias na atual situação, “Valor predeterminado” “Nenhum”, “Vetor de

direção” e “Normal ao perfil”.

Alterne ambos entre as condições “Valor predeterminado” e “Nenhum”:

A mudança é suave, mas a curvatura dos modelos é significativamente

diferente.

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O modo “Valor predeterminado” cria uma curva mais parabólica ao longo do

loft.

Isso faz com que o modelo fique mais suave e natural. Na imagem abaixo

temos na sequência a condição “Valor predeterminado” e depois “Nenhum”:

Ainda manipulando as condições de “Restrições inicial/final”, vamos agora

selecionar a condição “Normal ao perfil”:

Nesse modo, o SolidWorks cria um tendência ao modelo ser criado saindo

normal ao perfil no começo e no final do loft. Dentro desta condição podemos definir

um ângulo de referência para que o loft siga este ângulo. Deixe este valor como “0”

tanto na condição inicial como na final. Ainda podemos definir o valor do comprimento

da tangência. Poderíamos dizer que este valor define uma intensidade da condição

“Normal ao perfil”. Mude este valor para “2” para visualizar o resultado. Após isso

volte o valor para “1”. Também temos que nos atentar se a direção do vetor está

correta. Caso contrário, podemos modifica-la clicando sobre o comando “Inverter

direção de tangente” que está na frente do valor da tangência.

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Confirme o comando e veja o resultado:

O modelo pode parecer até bem homogêneo. Mas existem ferramentas que

ajudam a verificar a qualidade e continuidade de superfícies complexas.

A seguir vamos conhecer estas ferramentas a fim de que os próximos modelos

criados com loft sejam sempre analisados e qualificados.

Salve e feche o modelo que criamos.

4.3 Curvatura e Continuidade

Comentamos anteriormente no curso quando estávamos falando de splines,

que as splines são curvas complexas e que podemos verificar elas visualizando os

pontos de inflexão e os pentes de curvatura.

O mesmo acontece com superfícies. Mas como identifica-las e visualiza-las?.

Antes de responder esta pergunta. Vamos entender melhor o que é a curvatura

e a continuidade.

A curvatura é o inverso do valor do raio. Observe a imagem abaixo e analise as

quatro partes de quatro círculos distintos:

A primeira parte, um círculo vermelho, possui um raio pequeno e quase

conseguimos ver ela inteira. Em função disso, a linha preta dela é bastante curvada.

À medida que vamos vendo os demais círculos, vamos ver que o raio vai

aumentando e quando chegamos ao círculo azul a linha preta que o circula começa a

ficar cada vez mais retilínea. Se seguirmos está lógica, quando tivermos um círculo

com um raio muito grande, nem vamos conseguir perceber que a linha preta é uma

curva. Ela vai parecer uma linha reta.

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Se isso for verdade, uma linha completamente reta é um círculo com um raio

infinito. Esta condição, que só pode ser concebida pela imaginação, serve para

termos ideia do que é o valor que será mostrado quando começarmos a analisar

curvaturas de peças.

Apenas para quantificar, em um filete com valor de 2, o valor da curvatura será

de 0,5. Ou seja, ele realmente é inversamente proporcional, não só conceitualmente

como matematicamente. Vamos ver isso abrindo um arquivo de peça chamado

“Curvatura”:

Vamos analisar a curvatura desta peça. Para isso vamos até a aba “Avaliar” e

vamos clicar sobre o comando “Curvatura”:

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Ao clicar sobre este comando você verá que a peça vai mudar de cor. A

variação de cores representa a variação de curvaturas. O valor da curvatura aparece

ao lado do mouse quando o passamos sobre uma região da peça.

Veja que o mostrado com a transição de curvatura é exatamente o que

acontece com a geometria. Temos um retângulo que é feito de quatro linhas e quatro

curvas que no final todas vão para a mesma cor bege que representa a curvatura do

círculo que está a frente.

A vantagem de utilizar este método, é que eventualmente não temos uma

perfeita visualização ou entendimento de como o modelo está. Com esta ferramenta

temos a perfeita visão da variação de curvatura graças as cores.

Podemos selecionar novamente o comando “Curvatura” para desabilitar o

comando.

Salve e feche o modelo.

Agora que entendemos bem o que é a curvatura, vamos conversar um pouco

sobre continuidade.

A continuidade pode ser simplificada como a condição em que realizamos uma

transição entre diversas curvaturas. Essas transições podem acontecer de forma

drástica ou então de formas suaves.

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Quando temos uma curvatura “A” e queremos ir até a curvatura “E”, existe uma

ou mais valores de curvaturas intermediárias, que poderíamos chamar de “B”, “C” e

“D”:

No exemplo acima isso é fácil e contínuo, já que o loft aqui é de um círculo ao

outro aonde apenas a curvatura, ou o raio, vai variando.

Mas no dia a dia, uma continuidade pode acontecer entre entidades distintas.

Tomemos como exemplo a união entre duas linhas retas. Podemos uni-las com

uma spline. No primeiro momento deixarmos a spline sem nenhuma condição de

controle e teremos uma linha reta. Que é o menor caminho entre dois pontos. No

segundo momento, temos a condição anterior, mas pedimos para que a spline seja

tangente as linhas. E no terceiro momento temos a condição anterior e ainda

pedimos que a spline possua a mesma curvatura das linhas. Veja estas três

condições abaixo respectivamente com os pentes de curvatura:

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A segunda e a terceira condição são muito parecidas, mas elas na realidade

criam um resultado muito distinto.

Isso acontece porque a continuidade foi definida de maneira diferente. Existem

3 tipos de continuidade funcionais dentro de softwares de CAD 3D:

Antes de falar dos 3 modos, vamos falar justamente da descontinuidade.

No exemplo abaixo temos a espiral como a geometria base e outra

entidade que nem ao menos toca nela. Isso é uma descontinuidade:

O primeiro modo de continuidade é o contato. Veja que temos a espiral

base e a outra entidade que toca a espiral. O simples fato de tocar a

espiral faz com que ela esteja na condição “C1 – Contato”:

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A segunda forma de continuidade é a tangência. Veja que saindo da

espiral existe uma entidade que mantêm a tangência da espiral. Ela está

direcionada em função da espiral e não apenas toca-a. Esta condição de

se orientar em função da entidade anterior cria a condição “C2 –

Tangência”:

A terceira forma de continuidade é a curvatura. Além de ser tangente a

espiral, a condição da espiral força não só a direção, mas a forma da

outra entidade. O fato de se ajustar dando uma perfeita continuidade ao

modelo original, cria a condição “C3 – Curvatura”:

Agora que vimos também as condições de curvatura, vamos conhecer a

ferramenta utilizada para avaliar a continuidade.

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Assim como o recurso “Curvatura” na aba “Avaliar”, existe um comando

dentro da mesma aba chamado “Listras de zebra”:

Mantendo as mesmas condições de cores utilizadas no exemplo anterior,

temos uma transição feita com continuidade C1, C2 e C3 nas cores vermelho,

amarelo e verde:

Ao selecionar o comando “Listras de zebra”, vamos ver o modelo se

apresentando com litras em preto e branco:

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O conceito é simples. Imagine que os corpos sólidos são todos espelhados.

Então acima deles temos um teto com muitas lâmpadas fluorecentes tubulares em

paralelo. O modo que estas lâmpadas refletem na peça nos dão dicas sobre a

continuidade do modelo.

Podemos verificar pelos detalhes abaixo como a peça reage a essas lâmpadas

nas transições:

Com o simples contato, a sequência das cores se quebra, com a tangência, a

sequência das cores se mantém, mas ela muda abruptamente de direção, e com a

curvatura a cor se mantém mesmo depois do limite e as faixas comaçam a mudar de

posição de forma suave.

Estas condições são importantes porque muitas vezes quando criamos um loft

queremos um modelo continuo e elegante. Mas isso depende de sua intenção de

projeto. Eu posso sim querem um modelo que possua apenas uma continuidade C1

ou C2 sem ter que usar uma continuidade C3.

Por isso dizemos que esta ferramenta serve apenas para avaliação e não

existe uma condição certa ou errada. Isso depende unicamente de sua necessidade.

4.4 Aplicando continuidade em lofts

Vamos aplicar algumas das condições que vimos sobre continuidade. Abra o

arquivo de peça chamado “Escova_loft”:

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Vamos criar dois lofts neste modelo. O primeiro dele vai aplicar condições de

loft entre face e ponto de esboço.

Na parte de trás da escova veja que temos um ponto de esboço.

Vamos então selecionar o comando de loft e clicar sobre a face posterior e

sobre este ponto:

Podemos ver pela prévia que mesmo sem nenhum controle um resultado pode

ser obtido por esta seleção. Mas devemos modificar as condições de restrição inicial

e final para melhorar essa condição.

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Aqui a face foi a primeira seleção, portanto ela é a restrição inicial. Sendo

assim, vamos modificar a sua condição para “Tangente a face”:

Mas apenas este controle não resulta em uma condição satisfatória. Então

vamos aplicar um controle também a restrição final.

Este controle será o “Vetor direção”. Com isso aplicamos uma restrição de

tangência baseada em uma entidade selecionada que será usada como referência de

direção.

Vamos então aplicar esta condição e selecionar como referência o plano

direito:

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Para concluir, vamos modificar o comprimento da tangência, ou a intensidade

da tangência de “1” para “3,5”:

Uma vez concluido, confirme o comando.

Vamos agora no meio da escova e vamos realizar a transição que vai unir as

duas partes distintas.

Vamos selecionar a face do cabo e a face da cabeça do modelo. Mas neste

momento vamos fazer isso de uma maneira epecífica. Vamos selecionar do cabo

clicando mais na região superior direita dela e na face da cabeça mais na região

inferior direita:

Fizemos dessa forma para geram um problema. É possível ver duas

pequenas esferas verdes que estão em pontos nas faces, e essas esferas são

conectadas por uma linha.

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Este conjunto se chama conector. Existem diversos conectores ocultos neste

momento e um que fica visível após a seleção.

Os conectores mostram quais são os vértices que o loft vai tentar unir. Isso

pode dar certo ou errado. Em muitos casos provoca uma torção do modelo.

Vamos arrastar o conector de uma das faces até que ele fique no local correto.

Faça isso apenas segurando a esfera e arrastando-a para outra aresta. Veja abaixo a

evolução da posição até chegar no ponto desejado:

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Podemos inclusive visualizar o demais conectores clicando com o botão direito

e sobre a área de gráficos e selecionar a opção “Exibir todos os conectores”:

Veja que agora vemos todos os conectores que unem os vérctices das faces

selecionadas:

Defina as tangências das faces como mostra a imagem abaixo:

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Desmarque também a opção “Mesclar faces tangentes” no campo opções:

Ao fazer isso, confirme o comando. A opção “Mesclar faces tangentes” que foi

desmarcada faz com que as faces criadas pelo loft tentem se unir e virem uma única

entidade. Em muitos casos o resultado visual não fica tão agradável. Isso acontece

no nosso caso. Compare pelas imagens abaixo. O nosso modelo deve estar como o

segundo modelo, com o “Mesclar faces tangentes” desmarcado:

Salve e feche o modelo.

4.5 Linha de divisão

Criamos lofts utilizando faces e esboços. Mas em muitos momentos, vamos

querer criar lofts e transições em corpos que não possuem faces separadas. Para

este e outros fins existe o comando de linha de divisão.

Abra o arquivo de peça “Linha_divisão”:

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Veja que temos uma esfera, que por consequência de sua criação, possui uma

única face.

Queremos criar o seguinte modelo:

Então o problema é ter uma face, ou esboço na esfera para conseguir criar o

loft.

Para isso, temos um círculo feito em um esboço convencional. O que

queremos é projetar este esboço em uma face e dividi-la.

Vamos então selecionar o comando “Linha de divisão”:

Temos 3 modos de utilizar esse comando, “Projeção”, “Silhueta” e

“Interseção”:

No modo projeção, que é o mais utilizado no dia a dia, é possível projetar um esboço em uma superfície;

No modo silhueta, cria-se uma linha de divisão em uma peça cilíndrica em função de um plano que define a posição da silhueta;

No modo interseção, é possível dividr faces que sejam interceptadas por um sólido, superfície, face, plano ou spline de superfície.

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Vamos utilizar o modo “Projeção”, selecionar o círculo do esboço como

entidade a projetar, a face da esfera como face dividir e vamos marcar a opção

“Única direção” e “Inverter direção”:

Confirme o comando e veja que como resultado, temos uma esfera com a face

dividida:

Com isso, crie um loft com curvatura na face da esfera com valor de “0,5” e

uma tangência com valor de “1” na face do cubo:

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Se você prestar atenção, verá que neste momento, temos dificuldade de definir

o ponto correto do conector do lado da esfera, pois ele pode ir para qualquer local.

Como resultado, o modelo pode ficar torcido.

Cancele a criação do loft e vamos tentar melhorar as características da face

que foi criada.

Edite o esboço da linha de divisão:

O que queremos de certa forma, é que este círculo seja dividido em quatro

entidades para que elas coincidam com as quatro arestas da face do quadrado.

Deixe o esboço normal à vista e clique com o botão direito sobre o círculo. Na

janela flutuante clique na opção “Dividir entidades”:

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Com isso, clique em quatro pontos. Você verá que não estará adicionando

pontos no círculo, mas sim dividindo o círculo em diversas entidades.

Para ajustar os pontos, vamos criar um quadrado com linhas de construção

como é mostrado abaixo:

Uma relação de “Igual” foi adicionada entre uma linha vertical e uma linha

horizontal para criar o quadrado.

Feito isso, confirme o comando.

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Tente novamente criar o loft com as condições especificadas anteriormente.

Tente selecionar, como foi comentado anteriormente, em regiões de mesmo

quadrante para que o SolidWorks já encaixe os conectores de forma organizada.

Veja o resultado agora:

Feito isso confirme o comando.

Analise o resultado com o comando “Listras de zebra” e veja a região de

transição destacada. Principalmente a área em que as listras são constantes e mais a

frente as listras vão se quebrando:

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Agora, para ver como é a interação das faces de transição, podemos utilizar a

“Análise de desvio”:

Clique sobre este comando.

Dentro do comando, selecione uma das arestas da transição, ajuste o número

de pontos de amostra com a barra deslizante para aproximadamente ¼ do total e

clique em calcular:

Com as cores nas setas o SolidWorks mostra como está a inclinação entre as

duas faces que formam a aresta. Veja que o valor, neste caso, vai de 90º até 0º.

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Salve e feche o modelo.

4.6 Linha de centro

Uma linha de centro em um loft é uma entidade que serve de guia.

Diferentemente de uma curva-guia, a linha de centro possui uma função mais

parecida com a de um caminho em uma varredura, pois ela realmente orienta o loft.

Para ver como ela funciona abra uma peça chamada “Linha”:

Vamos criar um loft entre os dois círculos:

Veja que a primeira tentativa é a criação de um loft que uma os perfil com o

caminho mais curto possível.

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Está condição não é a desejada, e com temos o esboço 3D que seria um

“caminho”. Vamos tentar selecionar este esboço como curva-guia:

Infelizmente esta ação não solucionou o nosso problema.

Vamos então excluir esta seleção do campo de curva guia e vamos adicionar

este esboço 3D como “Linha de centro”:

Agora sim temos uma prévia do que desejávamos. A linha de centro

praticamente funcionando como um caminho em uma varredura, mas que aqui une

as entidades como um loft deve ser.

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Podemos agora confirmar o comando e ver o resultado final:

Salve e feche o modelo.

4.7 Cópia de esboço.

Em muitos casos, nós precisamos repetir um esboço em um segundo plano

para depois criar um loft. Isso pode ser feito simplesmente com um “Ctrl+C” no

esboço na árvore de projetos e depois pressionando o comando “Ctrl+V” sobre um

plano.

Mas existem outras condições possíveis. Vamos conhece-las agora.

Abra uma peça chamada “Esboço”:

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Primeiro, vamos utilizar o copiar e colar, que é o procedimento mais comum.

Selecione o “Esboço1” e realize o comando “Ctrl+C”:

Depois, selecione o “Plano1” e execute o comando “Ctrl+V”:

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Agora edite o esboço que foi criado. Veja que ele é um esboço subdefinido.

Vamos então ajusta-lo e tornar o ponto médio da linha inferior coincidente com a

origem. Ao final ele ficará como o esboço original:

Mas o que acontece, é que queremos que este esboço fique inclinado 25º em

função do original. Para realizar essa modificação vamos utilizar o comando “Girar

entidades”:

Na PropertyManager selecione todas as entidades de esboço com uma caixa

de seleção para adiciona-las no campo “Entidades a girar”. E como centro de

rotação selecione a origem. Então ajuste o valor para “-25º”.

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Confirme o comando:

O esboço se moveu, mas agora está mais subdefinido. Devemos então

posiciona-lo novamente e adicionar a dimensão que especifica a inclinação:

A vantagem de utilizar este método para copiar um esboço, é o fato de que a

cópia não possui relação direta com o original. Portanto podemos realizar

modificações no modelo.

Altere o valor do raio de 35mm para 40mm e a distância de 75mm para 65mm:

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Confirme o esboço.

Agora no “Plano2” vamos inserir um esboço chamado “Derivado”.

Selecione com o “Ctrl” O esboço original e o “Plano2”. Uma vez que o esboço

que desejamos derivar e o plano onde desejamos derivar este esboço estão

selecionados, vamos até o caminho “Inserir – Esboço derivado”:

Para selecionar este comando é realmente necessário que o esboço e o plano

estejam selecionados simultaneamente. Caso contrário o comando “Esboço

derivado” não ficará disponível.

Veja que já entramos em um esboço subdefinido. O Esboço derivado fica

totalmente vinculado ao esboço original quanto as suas características dimensionais

e geométricas. Tanto que não aparecem dimensões no modelo, mas conseguimos

movimentá-lo pelo espaço livremente:

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O que vamos fazer para deixar este modelo na posição desejada é utilizar o

comando “Modificar” que está no caminho “Ferramentas – Ferramentas de

esboço”:

Ao selecionar o comando vamos ver uma nova janela e um ícone no meio do

esboço. O principal método de modificação do esboço é utilizar este ícone e o

mouse:

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Existem 3 condições do mouse:

Com o mouse afastado do modelo, podemos mover o esboço pelo

espaço utilizando o botão esquerdo ou racioná-lo em função do centro do

ícone utilizando o botão direito do mouse:

Com o mouse sobre a esfera lateral ou superior do ícone, podemos

“espelhar” o esboço com o botão direito do mouse. O botão esquerdo

ainda movimenta o esboço pelo espaço:

Com o mouse sobre a esfera central do ícone, podemos arrastar o

próprio ícone e posiciona-lo em qualquer local. Com isso podemos

espelhar ou girar o esboço em qualquer posição, já que o ícone é a

referência para estas ações:

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No nosso modelo, vamos apenas girá-lo um pouco e posiciona-lo como mostra

a imagem seguinte. A origem é coincidente como nos esboços anteriores e para

deixa-lo totalmente definido adicione 25º entre este esboço e o anterior:

Confirme o esboço e crie um loft entre as 3 entidades. Antes de confirmar o loft,

veja que quando clicamos com o botão direito do mouse sobre a área de gráficos

temos muitas opções de visualização de controle disponíveis:

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Exibir todos os conectores fará com que todos os pontos de conexão de

loft sejam exibidos e manipulados simplesmente arrastando-os. Caso

você os modifique e não goste do resultado, é possível clicar novamente

sobre a tela com o botão direito do mouse e selecionar uma opção que

aparecerá chamada “Redefinir todos os conectores”. Isso fará com

que eles voltem a condição normal.

Visualizar malhar é o item responsável pela visualização prévia da

malha, que são as linhas pretas ao longo da prévia do loft.

Visualização de listras de zebra ativa o comando “Listras de zebra” já na

prévia do loft para uma análise do modelo.

Visualização opaca retira a transparência da prévia do loft.

Com todas essas opções modificadas, podemos ter uma prévia de loft bem

diferente da padrão. Cabe a nós escolher quando utilizar cada uma dessas opções:

Ainda antes de confirmar o comando, vale lembrar que podemos criar um loft

com a condição de recurso fino. Esta opção é a última disponível no

PropertyManager. Selecione o recurso fino e especifique o valor de “5mm” para

dentro do esboço original. Feito isso, confirme o comando:

Salve e feche o modelo.

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4.8 Loft fechado

Uma condição ainda não vista dentro do comando de Loft é a aplicação de uma

opção chamada fechar loft.

Para aplicar este opção vamos utilizar uma peça chamada “Assento”:

Vamos realizar um loft realizando a sequência de seleção como é mostrado

abaixo:

Com isso teremos o seguinte resultado:

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Podemos também selecionar as curvas-guia, que são o “Esboço1” e o

“Esboço2”:

Mas ainda falta fechar o loft para que o modelo fique completo. Se tentarmos

selecionar novamente o primeiro perfil, nós vamos desmarca-lo.

Então, vamos até o campo “Opções” no PropertyManager e vamos marcar a

opção “Fechar loft”:

Ao fazer isso, teremos a seguinte prévia:

Confirme o comando e veja o resultado final:

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Ainda não discutimos sobre como as curvas-guia se comportam dentro dos

recursos de loft. Basicamente elas exercem a mesma função de quando estão ativas

em uma varredura. Sendo que aqui elas possuem alguns controles que chamamos

de “Influência”.

Abra um arquivo de peça chamado “Influência”:

Creu um loft que uma as duas geometrias fechadas:

Veja que temos duas linhas que podem servir como curvas guia. A intenção

aqui é utilizar cada uma delas de uma vez para ver como são os controles que temos

quando apenas uma curva-guia é selecionada.

Selecione uma das curvas-guia.

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Veja pela imagem anterior como o loft se comporta antes e depois da seleção

da curva guia. Os dois lados do loft se movem em função da curva-guia. Mas veja

que dentro do campo de “Curvas-guia” existe um campo chamado “Tipo de

influência das curvas no guia”, e dentro desse campo temos 4 condições

diferentes:

Vejamos abaixo como funcionam essas influências:

“Para próxima guia”. Estende a influência da curva-guia somente à próxima curva-guia;

“Até a próxima aresta viva”. Estende a influência da curva-guia somente até a próxima aresta viva;

“Para próxima aresta”. Estende a influência da curva-guia somente à próxima aresta;

“Global”. Estende a influência da curva-guia a todo o lote.

Alternando essas condições podemos ver que o modelo se comporta de

maneira diferente.

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A melhor maneira de obter o perfeito controle do modelo, quando isso é crucial,

é desenvolver uma curva-guia para cada aresta que precise de precisão de caminho.

Você verá que se adicionarmos a segunda curva-guia, não teremos mudanças

mesmo alternando os modos de influência:

Com as duas curvas-guia adicionadas confirme o comando

Salve e feche o modelo.

4.9 Resumo

Está lição tratou os seguintes tópicos:

Conhecendo o recurso de loft;

Criação de um loft básico;

Utilização de restrições iniciais e finais de um loft;

Entendendo o conceito de curvatura;

Analise de curvatura;

Entendendo o conceito de continuidade;

Verificação de continuidade com pentes de curvatura em splines;

Verificação de continuidade com as listras de zebra;

Criação de loft entre face e ponto;

Controle de continuidade e condição inicial em um mesmo loft;

Controlando os conectores de um loft;

Exibição de conectores de loft;

Opção de mesclar faces tangentes;

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Recurso de Linha de divisão;

Recurso de divisão de entidades de esboço;

Ferramenta de análise de desvio;

Utilização de linha de centro em lofts;

Criação de cópia de esboço;

Ferramentas para mover entidades de esboço;

Criação de esboço derivado;

Utilização da ferramenta Modificar;

Modos de visualização prévia de um loft;

Criação de um loft fechado com a utilização de curvas-guia;

Modificação de influência das curvas-guia em um loft.

Assista ao vídeo para acompanhar o processo de criação dos modelos e

descobrir informações adicionais sobre as ferramentas utilizadas.