ita2001física
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Caso julgue necessário, utilize os se-
guintes dados:
π = ,314
aceleração da gravidade = 9,8 m/ s2
1 atm = 1,013 x 10 N/m5 2
velocidade da luz = 3,0 x 108 m/s1 cal = 4,18 Jmassa específica da água = 1,0 g/ cm3
As questões de números 01 a 15 NÃOPRECISAM SER RESOLVIDAS no Cader-no de Soluções. Basta marcar as opções naFolha de Respostas (verso do Caderno de So-luções) e na Folha de Leitura Óptica.
Uma certa grandeza física A é definida comoo produto da variação de energia de uma
partícula pelo intervalo de tempo em queesta variação ocorre. Outra grandeza, B, é oproduto da quantidade de movimento da par-tícula pela distância percorrida. A combina-ção que resulta em uma grandeza adimensio-nal éa) A Bd) A /B2
b) A/Be) A2 B
c) A/ B2
alternativa B
Utilizando M, L, T como dimensões fundamentais,
temos:
[A] [ E] [ t] [A] [F] [d] [ t] = ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒∆ ∆ ∆
⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =− −[A] MLT L T [A] ML T 2 2 1
[B] [Q] [d] [B] [m] [v] [d] = ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒
⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =− −[B] M LT L [B] ML T 1 2 1
Como [A] = [B], a combinação que resulta em uma
grandeza adimensional é A/B .
Uma partícula move-se ao longo de uma cir-cunferência circunscrita em um quadrado delado L com velocidade angular constante. Nacircunferência inscrita nesse mesmo quadra-
do, outra partícula move-se com a mesma ve-
locidade angular. A razão entre os módulosdas respectivas velocidades tangenciais des-sas partículas é
a) 2 b) 2 2 c)2
2d)
32
e)3
2
alternativa A
Como a velocidade angular ( ω 1 ) na circunferência
circunscrita é igual à velocidade angular ( ω 2 ) na
circunferência inscrita, da figura, temos:
ω ω 1 2 = ⇒v
R
v
R 1
1
2
2
= ⇒
⇒ = =v
v
R
R 1
2
1
2
L 2
2 L
2
⇒v
v 2 1
2
=
Uma partícula, partindo do repouso, percor-re no intervalo de tempo t, uma distância D.
Nos intervalos de tempo seguintes, todosiguais a t, as respectivas distâncias percorri-das são iguais a 3 D, 5 D, 7 D etc. A respeitodesse movimento pode-se afirmar quea) a distância da partícula desde o ponto emque inicia seu movimento cresce exponencial-mente com o tempo.
Questão 1
Questão 2
Questão 3
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b) a velocidade da partícula cresce exponen-cialmente com o tempo.c) a distância da partícula desde o ponto emque inicia seu movimento é diretamente pro-porcional ao tempo elevado ao quadrado.d) a velocidade da partícula é diretamenteproporcional ao tempo elevado ao quadrado.e) nenhuma das opções acima está correta.
alternativa C
Do enunciado, podemos construir o gráfico abai- xo:
Do gráfico, a função que representa o movimento
da partícula é uma função quadrática dada por
S 1
2 at’ 2 = , que indica que a distância da partí-
cula desde o ponto em que inicia seu movimento
é diretamente proporcional ao tempo elevado ao quadrado.
Para medir a febre de pacientes, um estudan-te de medicina criou sua própria escala linearde temperaturas. Nessa nova escala, os valo-res de 0 (zero) e 10 (dez) correspondem res-pectivamente a 37 Co e 40 Co . A temperaturade mesmo valor numérico em ambas escalasé aproximadamentea) 52,9 oC.c) 74,3 oC.e) −28 5, oC.
b) 28,5 oC.d) −8 5, oC.
alternativa A
Adotando θx como a escala linear de temperatu-
ras e o X como sua unidade, a relação entre as
escalas é dada por:
θ θ−−
=−−
⇒0
10 0
37
40 37 θ = 52,9 C o
No sistema convencional de tração de bicicle-
tas, o ciclista impele os pedais, cujo eixo mo- vimenta a roda dentada (coroa) a ele solidá-ria. Esta, por sua vez, aciona a corrente res-ponsável pela transmissão do movimento aoutra roda dentada (catraca), acoplada aoeixo traseiro da bicicleta. Considere agora umsistema duplo de tração, com 2 coroas, deraios R1 e R2 (R1 < R2) e 2 catracas R3 eR4 (R3 < R4), respectivamente. Obviamen-te, a corrente só toca uma coroa e uma catra-ca de cada vez, conforme o comando da ala-
vanca de câmbio. A combinação que permitemáxima velocidade da bicicleta, para uma ve-locidade angular dos pedais fixa, éa) coroa R1 e catraca R3.b) coroa R1 e catraca R4.c) coroa R2 e catraca R3.d) coroa R2 e catraca R4.e) é indeterminada já que não se conhece o
diâmetro da roda traseira da bicicleta.
alternativa C
Sendo W e ω as velocidades angulares da coroa
e da catraca, respectivamente, e R e r seus raios,
como a velocidade linear de um ponto da corrente
é a mesma para a coroa e para a catraca, temos:
física 2
Questão 4
Questão 5
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W R r W R
r ⋅ = ⋅ ⇒ =
⋅ω ω
Assim, teremos a maior velocidade da bicicleta
para o maior ω , ou seja, para o maior raio R da
coroa e menor raio r da catraca, obtido pela com-
binação da coroa R 2 e da catraca R 3 .
Em um farol de sinalização, o feixe de luzestá acoplado a um mecanismo rotativo querealiza uma volta completa a cada T segun-dos. O farol se encontra a uma distância R
do centro de uma praia de comprimento 2 L,conforme a figura. O tempo necessário parao feixe de luz “varrer” a praia, em cada vol-ta, é
a) arctg(L/R) T/(2 π)
b) arctg(2 L/R) T/(2 π)
c) arctg(L/R) T/ πd) arctg(L/2R) T/(2 π)
e) arctg(L/R) T/ π
alternativas C e E
Na figura a seguir, para o feixe de luz "varrer" a
praia, em cada volta, é necessário que o seu des-
locamento angular ( ∆ϕ ) seja igual a 2 α.
Sendo tg α =L
R α =
arc tg
L
R e ω π
=2
T ,
temos:
ω ω ϕ ϕ α
π= ⇒ = ⇒ = ⇒
∆∆
∆∆
∆t
t t 2
2
T
⇒ ∆t T
=
⋅arc tg
L
R π
Uma bola é lançada horizontalmente do altode um edifício, tocando o solo decorridosaproximadamente 2s. Sendo de 2,5 m a altu-ra de cada andar, o número de andares doedifício éa) 5 b) 6 c) 8 d) 9e) indeterminado pois a velocidade horizontalde arremesso da bola não foi fornecida.
alternativa C
Desprezando a resistência do ar, o movimento
projetado na vertical é uniformemente acelerado.
Assim, temos:
0
∆y = ⋅ + ⋅v t g t
2 0y
2 ⇒ ∆y 9,8
2
2
2 = ⋅ ⇒
⇒ ∆y = 19,6 m
Sendo n o número de andares, vem:
n y
2,5 n
19,6
2,5 7,84 = ⇒ = =
∆
Assim, podemos considerar que o número de an-
dares do edifício é igual a 8.
Observação: se considerarmos g = 10 m/ s 2 , obte-
mos n = 8.
Uma bola cai, a partir do repouso, de umaaltura h, perdendo parte de sua energia aocolidir com o solo. Assim, a cada colisão suaenergia decresce de um fator k. Sabemos queapós 4 choques com o solo, a bola repica até
uma altura de 0,64 h. Nestas condições, o valor do fator k é
a)9
10
d)34
b)2 5
5
e)58
c)45
física 3
Questão 6Questão 7
Questão 8
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alternativa B
Do enunciado, temos que o fator k de decresci-
mento da energia é dado pela razão entre as
energias mecânicas da bola depois e antes de
cada choque. Assim, após o n-ésimo choque, a energia mecânica da bola é dada por:
E k mgh m (n) n = ⋅
Após quatro choques, temos:
E m (4) 4 = ⋅ ⇒k mgh mg 0,64h k mgh 4 ⋅ = ⋅ ⇒
⇒ k 0,64 4 = ⇒ k 2 5
5 =
Uma esfera de massa m e carga q está sus-pensa por um fio frágil e inextensível, feito deum material eletricamente isolante. A esferase encontra entre as placas paralelas de umcapacitor plano, como mostra a figura. A dis-
tância entre as placas é d, a diferença de po-tencial entre as mesmas é V e o esforço máxi-mo que o fio pode suportar é igual ao quádru-plo do peso da esfera. Para que a esfera per-maneça imóvel, em equilíbrio estável, é ne-cessário que
a)q V
d15
2
< m g
b)q V
d4 (m g)
22
<
c)
q V
d 15 (m g)
22
<
d)q V
d16 (m g)
22
<
e)q V
d15
2
> m g
alternativa C
Isolando a esfera e marcando as forças, vem:
No equilíbrio (R = 0), para a situação de esforço
máximo do fio, temos:
Do Teorema de Pitágoras, vem:
(F ) (mg) (4mg) el.máx. 2 2 2 + = ⇒ F 15 mg el.
máx. =Para que a esfera permaneça imóvel, em equilí-
brio estável, é necessário que:
F F qE 15 mg el. el.máx.< ⇒ < ⇒
⇒ q V
d 15 mg ⋅ < ⇒ qV
d 15(mg)
2 2
<
Obs.: se F F el. el.máx.= , a esfera estará em equilí-
brio instável.
Uma espira circular de raio R é percorrida
por uma corrente i. A uma distância 2 R deseu centro encontra-se um condutor retilíneomuito longo que é percorrido por uma cor-rente i1 (conforme a figura). As condiçõesque permitem que se anule o campo de indu-ção magnética no centro da espira, são, res-pectivamente
física 4
Questão 9
Questão 10
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a) (i1 / i) = 2 π e a corrente na espira no senti-do horário.b) (i1 / i) = 2 π e a corrente na espira no senti-do anti-horário.c) (i1 / i) = π e a corrente na espira no sentidohorário.d) (i1 / i) = π e a corrente na espira no sentidoanti-horário.
e) (i1 / i) = 2 e a corrente na espira no sentidohorário.
alternativa B
Pela regra da mão direita, o vetor indução magné-
tica B 1 criado pela corrente i 1 e o vetor indução
magnética B criado pela corrente i têm direções
perpendiculares ao plano do papel no centro da
espira. Para que a indução magnética resultante
seja nula devem também ter a mesma intensida-
de (B 1 = B), porém, sentidos opostos ( i no sentido
anti-horário), como é mostrado na figura a seguir:
Assim, temos:
B 1
= B ⇒µ
π
µi i
R
1
2 (2R) 2 = ⇒ ( i
1
/i) = 2 π
Um capacitor plano é formado por duas pla-cas paralelas, separadas entre si de uma dis-tância 2 a, gerando em seu interior um cam-po elétrico uniforme E. O capacitor está rigi-damente fixado em um carrinho que se en-
contra inicialmente em repouso. Na face in-terna de uma das placas encontra-se umapartícula de massa m e carga q presa por umfio curto e inextensível. Considere que nãohaja atritos e outras resistências a qualquermovimento e que seja M a massa do conjuntocapacitor mais carrinho. Por simplicidade,
considere ainda a inexistência da ação dagravidade sobre a partícula. O fio é rompidosubitamente e a partícula move-se em dire-ção à outra placa. A velocidade da partículano momento do impacto resultante, vista por
um observador fixo ao solo, é
a)4qEMa
m(M m)+
c)qEa
(M m)+
e)4qEa
m
b)2qEMa
m(M m)+
d)4qEma
M(M m)+
alternativa A
Inicialmente a posição horizontal x do centro de
massa do sistema é dada pelo seguinte esquema:
x = ⋅ + ⋅+ ⇒ = ⋅+m 0 M a
M m x M a
M m
Quando o fio é rompido, a partícula desloca-se d
para a direita enquanto o conjunto capacitor + car-
rinho desloca-se 2a − d para a esquerda, como é
mostrado a seguir:
Nessa situação, a posição horizontal x do centro
de massa é dada por:
física 5
Questão 11
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x’ =⋅ + −
+⇒
m d M(d a)
M m x’
(M m)d Ma
M m =
+ −+
Considerando o sistema isolado na horizontal,
não há deslocamento do centro de massa nessa
direção, ou seja, x = x’. Assim, temos:
Ma
M m
(M m)d Ma
M m d
2Ma
M m += + −
+⇒ =
+Do Teorema da Energia Cinética (TEC) aplicado à
partícula, temos:
0
R τ = ∆E C ⇒ F el .τ = E C
f − E C i ⇒ qEd
mv
2
2
= ⇒
⇒ = ⇒v 2qEd
m v
2qE 2Ma
m (M m) =
⋅⋅ +
⇒
⇒ v 4qEMa
m(M m) =
+
Um diapasão de freqüência 400Hz é afastadode um observador, em direção a uma paredeplana, com velocidade de 1,7 m/s. São nomi-
nadas: f1, a freqüência aparente das ondasnão-refletidas, vindas diretamente até o ob-servador; f2, freqüência aparente das ondassonoras que alcançam o observador depois derefletidas pela parede e f3, a freqüência dosbatimentos. Sabendo que a velocidade do somé de 340 m/s, os valores que melhor expres-sam as freqüências em hertz de fl, f2 e f3,respectivamente, são
a) 392, 408 e 16c) 398, 402 e 4e) 404, 396 e 4
b) 396, 404 e 8d) 402, 398 e 4
alternativa C
Da equação do efeito Doppler, para a fonte afas-
tando-se do observador e as ondas vindas direta -
mente até ele, temos:
f v v
v v 1
O
F
=−
−
⇒f
⇒ = ⋅−
− −
⇒f 400
340 0
340 ( 1,7) 1 f 1 = 398 Hz
E para ondas após a reflexão, temos:
f v v
v v 2
O
F
=−−
f ⇒ = ⋅
−−
⇒f 400
340 0
340 1,7 2
⇒ f 2 = 402 Hz
A interferência entre as ondas resulta em bati-
mentos cuja freqüência é dada por:
f f f 402 398 3 2 1= − = − ⇒ f 3 = 4 Hz
Um pequeno barco de massa igual a 60 kgtem o formato de uma caixa de base retan-gular cujo comprimento é 2,0 m e a largura0,80 m. A profundidade do barco é de 0,23 m.Posto para flutuar em uma lagoa, com um
tripulante de 1078 N e um lastro, observa-seo nível da água a 20 cm acima do fundo dobarco. O valor que melhor representa a mas-sa do lastro em kg éa) 260 b) 210 c) 198 d) 150e) Indeterminado, pois o barco afundaria como peso deste tripulante.
alternativa D
Sendo a massa específica da água ( µl ) igual a
1,0 g
cm 3 = 1,0 ⋅10 3 kg
m 3 , no equilíbrio, o módulo
do empuxo (E = µl lV g d ) é igual à soma dos pesos
do barco (P b ), do tripulante (P t ) e do lastro (P L ).
Portanto, temos:
E P P P b t L= + + ⇒
⇒ = + + ⇒µl lV g m g P m g d b t L
⇒ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ =10 2,0 0,80 0,20 9,8 3
= ⋅ + + ⋅ ⇒60 9,8 1 078 m 9,8
L
⇒ m 150 kg L =
Uma partícula descreve um movimento cujascoordenadas são dadas pelas seguintes equa-ções: X (t) X cos (w t)0= e Y(t) =
= Y sen (w t0 + π / )6 , em que w, X0 e Y0 sãoconstantes positivas. A trajetória da partícu-la éa) Uma circunferência percorrida no sentidoanti-horário.b) Uma circunferência percorrida no sentidohorário.
física 6
Questão 12
Questão 13
Questão 14
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c) Uma elipse percorrida no sentido an-ti-horário.d) Uma elipse percorrida no sentido horário.e) Um segmento de reta.
alternativa C
Sendo sen wt wt +
= − +
=
π π π6
cos 2 6
= −
cos
3 wt
π, a defasagem entre as compo-
nentes X e Y é de −π3
rad .
A superposição de dois movimentos harmônicos
simples ortogonais de mesma pulsação (w) e de
defasagem − π3
rad resulta em uma elipse.
A equação da trajetória y(x) vem de:
X(t) X cos(wt) X(t)
X cos(wt) 0
0
= ⇒ = (I)
Y t Y sen wt ( ) = ⋅ +
⇒0
6
π
⇒ = ⋅ + ⋅ ⇒Y t
Y sen wt sen wt
( )( ) cos cos( )
0 6 6
π π
⇒ = ⋅ + ⋅ ⇒Y(t)
Y
3
2 sen(wt)
1
2 cos(wt)
0
⇒ − ⋅
=
2
3
Y(t)
Y
1
2
X(t)
X 0 0
sen wt ( ) (II)
De (I) e (II), vem:
2
3
Y
Y
1
2
X
X
X
X 1
0 0
2
0
2
− ⋅
+
= ⇒
⇒ + − − =X
X
Y
Y
XY
X Y
3
4 0
2
0 2
2
0 2
0 0 (III)
onde − ≤ ≤x x x 0 0 e − ≤ ≤y y y 0 0 .
Portanto, como a equação (III) tem como gráfico
uma cônica inscritível em um retângulo de dimen-
sões 2X 0 e 2Y 0 e não é uma circunferência, con-
cluímos que a trajetória da partícula é uma elipse.
Considerando o intervalo 0 ≤ ≤wt rad π3
, para
as equações horárias X(t) e Y(t), temos:
wt X(t) Y(t)
0 X 0 Y
2 0
π3
0,5 X 0 Y 0
De acordo com a tabela, quando X(t) diminui
temos que Y(t) aumenta para este intervalo, o
que indica que a elipse é percorrida no sentido
anti-horário.
Considere as seguintes afirmações:I. Se um espelho plano transladar de umadistância d ao longo da direção perpendiculara seu plano, a imagem real de um objeto fixotransladará de 2 d.II. Se um espelho plano girar de um ân-gulo
αem torno de um eixo fixo perpendicu-
lar à direção de incidência da luz, o raio refle-tido girará de um ângulo 2 α.III. Para que uma pessoa de altura h possaobservar seu corpo inteiro em um espelhoplano, a altura deste deve ser de no mí-nimo 2 h/ 3.Então, podemos dizer quea) apenas I e II são verdadeiras.b) apenas I e III são verdadeiras.
c) apenas II e III são verdadeiras.d) todas são verdadeiras.e) todas são falsas.
alternativa A
I. Correta. Considerando E 1 o espelho na posi-
ção 1 e E 2 o espelho na posição 2, transladado
de uma distância d, temos a figura a seguir:
Da figura temos: x 2p 2p
d p p
2 1
2 1
= −
= −⇒ x = 2d
II. Correta. Considerando E 1 o espelho na posi-
ção 1 e após sofrer rotação na posição 2 ( E 2 ),
temos a figura a seguir:
física 7
Questão 15
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Portanto ao girar um espelho plano de α, o raio
refletido girará de 2 α.
III. Incorreta. Para que uma pessoa de altura h
(AB) possa observar seu corpo inteiro em um es- pelho plano (CD), considerando O seu globo ocu-
lar, d sua distância até o espelho e A’B’ sua ima-
gem, temos a figura a seguir:
Da figura temos que:
∆OCD ~ ∆OA’B’ ⇒CD
A B
d
d
CD
h
d
d ’ ’= ⇒ = ⇒
2 2
⇒ CD h
2 =
ATENÇÃO: Resolva as questões numera-das de 16 a 25 no caderno de soluções.Na folha de leitura óptica assinale a al-ternativa escolhida em cada uma das 25questões. Ao terminar a prova, entregueao fiscal o caderno de soluções e a folhade leitura óptica.
Um objeto linear de altura h está assentadoperpendicularmente no eixo principal de umespelho esférico, a 15 cm de seu vértice. Aimagem produzida é direita e tem altura deh / 5. Este espelho é
a) côncavo, de raio 15 cm.b) côncavo, de raio 7,5 cm.c) convexo, de raio 7,5 cm.d) convexo, de raio 15 cm.e) convexo, de raio 10 cm.
alternativa C
Pela Equação do Aumento Linear Transversal, te -
mos:
y’
y
p’
p
h/5
h
p’
15 = − ⇒ = − ⇒ p ’ = −3 cm
Pela Equação de Conjugação, temos:
1
f
1
p
1
p’
= + ⇒1
f
1
15
1
3
= − ⇒ f = −3,75 cm
Como R = 2f = −7,5 cm, o espelho é convexo, de
raio 7,5 cm.
Uma partícula está submetida a uma forçacom as seguintes características: seu módulo
é proporcional ao módulo da velocidade dapartícula e atua numa direção perpendicularàquela do vetor velocidade. Nestas condi-ções, a energia cinética da partícula devea) crescer linearmente com o tempo.b) crescer quadraticamente com o tempo.c) diminuir linearmente com o tempo.d) diminuir quadraticamente com o tempo.e) permanecer inalterada.
alternativa E
Sendo a força perpendicular à velocidade, o tra-
balho realizado por ela é nulo. Supondo que essa
força seja a resultante na partícula, do Teorema
da Energia Cinética (TEC) temos que a energia
cinética da partícula deve permanecer inalterada.
No circuito elétrico da figura, os vários ele-mentos têm resistências R , R e R1 2 3 confor-me indicado. Sabendo que R R /23 1= , paraque a resistência equivalente entre os pon-tos A e B da associação da figura seja igual a2 R2 a razão r = R /R2 1 deve ser
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Questão 16
Questão 17
Questão 18
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a) 3/8 b) 8/3 c) 5/8 d) 8/5 e) 1
alternativa A
No circuito elétrico original, podemos indicar como
pontos C e D os nós presentes. Assim, temos:
Redesenhando o circuito e lembrando, do enun-
ciado, que R R
2 3
1= , temos:
Com este novo circuito podemos calcular a resis-
tência equivalente (R) entre os pontos A e B,
como é mostrado a seguir:
R R 3R 8
2 1= +
Do enunciado devemos ter R 2R 2 = . Assim,
vem:
2R R 3R
8 R
3R
8 2 2
12
1= + ⇒ = ⇒
⇒ r R
R
3
8 2
1
= =
Duas partículas têm massas iguais a m e car-gas iguais a Q. Devido a sua interação ele-trostática, elas sofrem uma força F quandoestão separadas de uma distância d. Em se-guida, estas partículas são penduradas, a
partir de um mesmo ponto, por fios de com-primento L e ficam equilibradas quando adistância entre elas é d1 . A cotangente do ân-gulo α que cada fio forma com a vertical, emfunção de m, g, d, d1 , F e L, é
a) m g d1 / (F d)
b) m g L d1 / (F d2)
c) m g d12 / (F d2)
d) m g d2 / (F d12)
e) (F d2) / (mg d12 )
alternativa C
Marcando-se as forças que atuam em cada partí- cula quando penduradas, temos:
Da condição de equilíbrio e da Lei de Coulomb
aplicada nas duas situações de interação entre as
partículas, vem:
cotg P
F’ P m g
F’ k Q
d
F k Q
d
2
12
2
2
α =
= ⋅
=⋅
=⋅
⇒ cotg α =⋅
⋅⇒
m g
F d
d
2
12
⇒ cotg α =⋅ ⋅
⋅
m g d
F d
12
2
Uma barra metálica de comprimento L == 50,0 cm faz contato com um circuito,fechando-o. A área do circuito é perpendicular
física 9
Questão 19
Questão 20
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ao campo de indução magnética uniforme B. Aresistência do circuito é R = 3,00 Ω, sendo de3,75 10 3− N a intensidade da força constanteaplicada à barra, para mantê-la em movimen-
to uniforme com velocidade v = 2,00 m/s. Nes-sas condições, o módulo de B é:
a) 0,300 Td) 0,150 T
b) 0,225 Te) 0,100 T
c) 0,200 T
alternativa D
Pela Lei de Lenz e a regra da mão esquerda, en-
contramos o sentido da corrente elétrica induzida
i e a força magnética F mag. na barra, respectiva-
mente. Indicando por F a força constante mencio-
nada no enunciado, podemos construir a figura a seguir:
Como a velocidade v da barra é constante, as for- ças aplicadas sobre ela se equilibram. Assim, te-
mos:
F F
F BiL
i R
BvL
B BvL
R L F
mag.
mag.
=
=
=
=
⇒ ⋅ ⋅ = ⇒ε
ε
⇒ = ⋅ ⇒B
FR
v
1
L
⇒ = ⋅⋅ ⋅
⇒−
B 1
0,500
3,75 10 3,00
2,00
3
⇒ B = 0,150 T
Considere o circuito da figura, assentado nasarestas de um tetraedro, construído com 3
resistores de resistência R, um resistor deresistência R1 , uma bateria de tensão U eum capacitor de capacitância C. O ponto Sestá fora do plano definido pelos pontos P, We T. Supondo que o circuito esteja em regimeestacionário, pode-se afirmar que
a) a carga elétrica no capacitor é de 2,0 10 6− F,
se R 3 R1 = .b) a carga elétrica no capacitor é nula, seR R1 = .c) a tensão entre os pontos W e S é de 2,0 V,se R 3 R1 = .d) a tensão entre os pontos W e S é de 16 V,se R 3 R1 = .e) nenhuma das respostas acima é correta.
alternativa B
Reescrevendo o circuito, obtemos a ponte de Wheatstone mostrada a seguir:
Assim, se R 1 = R a ponte encontra-se em equilí- brio, a tensão entre S e W é igual a zero e a car- ga elétrica no capacitor é nula.
física 10
Questão 21
8/8/2019 ita2001física
http://slidepdf.com/reader/full/ita2001fisica 11/12
Um circuito elétrico é constituído por um nú-mero infinito de resistores idênticos, confor-
me a figura. A resistência de cada elemento éigual a R. A resistência equivalente entre ospontos A e B é
a) infinita b) R( 3 − 1) c) R 3
d) R 1 33
−
e) R(1 + 3)
alternativa E
Sendo r a resistência equivalente entre A e B e
como entre os pontos C e D da figura a seguir
também temos infinitos resistores, a resistência
equivalente entre C e D é igual a r.
Assim, temos:
r =R r
R r
⋅+
+ 2R ⇒ r 2Rr 2R 0 2 2 − − = ⇒
⇒ − + − = ⇒r 2Rr R 3R 0 2 2 2
⇒ − − = ⇒ − = ⇒(r R) 3R 0 (r R) 3R 2 2 2 2
⇒ r R 3 R = + ⇒ r (1 3 ) = +R
Um bloco com massa de 0,20 kg, inicialmen-
te em repouso, é derrubado de uma alturade h = 1,20 m sobre uma mola cuja constantede força é k = 19,6 N/m. Desprezando a mas-sa da mola, a distância máxima que a molaserá comprimida éa) 0,24 md) 0,54 m
b) 0,32 me) 0,60 m
c) 0,48 m
alternativa E
Do enunciado, supondo que h seja a altura do
bloco em relação ao topo da mola, obtemos o es-
quema a seguir:
Sendo o sistema conservativo, temos:
E E mg(h x) kx 2
m inicial m final
2
= ⇒ + = ⇒
⇒ ⋅ + = ⇒0,20 9,8(1,20 x) 19,6x
2
2
⇒ − − = ⇒x 0,20x 0,24 0 2 x 0,60 m 1 = e
x 0,40 m 2 = −
Assim, a distância máxima que a mola será com-
primida é x = 0,60 m .
Um centímetro cúbico de água passa a ocu-par 1671 cm3 quando evaporado à pressão de1,0 atm. O calor de vaporização a essa pres-são é de 539 cal/g. O valor que mais se apro-xima do aumento de energia interna da águaé
a) 498 cald) 2082 J b) 2082 cale) 2424 J c) 498 J
alternativas A e D
A quantidade de calor (Q) recebida pela água é
dada por:
Q = mL = µVL ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ =Q 1 1 539 Q 539 cal.
Sendo o processo isobárico, o trabalho ( τ ) reali-
zado é dado por:
V
1 0 atm 1 013 10 N
m
V (1 671 1) cm 1 670 10
5 2
3
τ= , ,=
= ⋅
= − = ⋅
p
p
∆
∆ −6 3 m
⇒
⇒ τ = 1,013 ⋅ ⋅ ⋅ ⇒−10 1 670 10 5 6
⇒ τ = 169,2 J ⇒ τ = 40,5 cal
física 11
Questão 22
Questão 23
Questão 24
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Pelo Primeiro Princípio da Termodinâmica, a
variação da energia interna ( ∆U) é dada por:
∆ ∆U Q U 539 40,5 = − ⇒ = − ⇒τ
⇒ ∆U = 498 cal = 2 082 J
Obs.: dentro da precisão fornecida pelos dados
da questão, as duas alternativas apresentam er-
ros percentuais iguais.
Um elevador está descendo com velocidadeconstante. Durante este movimento, umalâmpada, que o iluminava, desprende-se doteto e cai. Sabendo que o teto está a 3,0 m dealtura acima do piso do elevador, o tempoque a lâmpada demora para atingir o piso é
a) 0,61 sb) 0,78 sc) 1,54 sd) infinito, pois a lâmpada só atingirá o pisose o elevador sofrer uma desaceleração.e) indeterminado, pois não se conhece a velo-cidade do elevador.
alternativa B
Para o movimento da lâmpada em relação ao ele-
vador, do instante em que ela se desprende do
teto até o instante em que atinge o piso, temos:
0
∆S t
a t
2 3,0
9,8 t
2 0
2 2
= ⋅ +
⋅
⇒ =
⋅
⇒v
⇒ t = 0,78 s
física 12
Questão 25