ITEM 11.1 Cargill Agrícola SA - PU

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  GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Superintendênc ia Regional de Regularização ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba SUPRAM TMAP Praça Tubal Vilela, 3    Uberlândia    MG CEP 38400-186    Tel: (34) 3237-3765 / 2983 DATA: 23/02/14 Página: 1/25 PARECER ÚNICO PROTOCOLO Nº 070281/2012 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00024/1986/007/2009 Revalidação Deferimento Empreendimento: Cargill Agrícola S.A.  CNPJ: 60.498.706/0134-88 Município: Uberlândia Bacia Hidrográfica: Rio Paranaíba Sub Bacia: Rio Araguari   Rio Uberabinha Micro-bacia: Córrego do Salto UPGRH: PN2 Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe D-01-14-7 Fabricação de Produtos Alimentares, não especificados ou não classificados. 5 E-02-02-1 Produção de Energia Termoelétrica 5 D-01-13-9 Formulação de Rações Balanceadas e Alimentos Preparados para Animais 2 Medidas mitigadoras: ( X ) SIM ( ) NÃO Medidas compensatóri as: (X ) SIM () NÃO Condicionantes: ( X ) SIM ( ) NÃO Automonitoramento: ( X ) SIM ( ) NÃO Responsável Técnico pelo empreendimento: Rudolfo Friedrich Von Brorstel   Engenheiro Ambiental Registro de classe CREA-PR-86413/D Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Cibele Teixeira Paiva  Geólogo Jair Rosa Claudia  Engenheiro Civil  Alessand ro de Souz a Lope s   Geógrafo Helena Capparelli  Engenheiro Ambiental Registro de classe CREA-MG-65543/D CREA-SP-60785/D CREA-MG-91245/D CREA-SP-062602005/D Relatório de vistoria: 90/2010 DATA: 11/03/2010  Data: 23/02/2014 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura  Anderson M endonça Sena MASP 1.225.711-9  Alexssandre Pinto de Carvalho MASP 1.149.816-9 Felipe Fiochi Pena MASP 1.310.776-8 Kamila Borges Alves (ciente) MASP 1.151.726-5 José Roberto Venturi (ciente) MASP 1.198.078-6

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ITEM 11.1 Cargill Agrícola SA - PU

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  • GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

    Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel

    Superintendncia Regional de Regularizao ambiental do Tringulo Mineiro e Alto Paranaba

    SUPRAM TMAP Praa Tubal Vilela, 3 Uberlndia MG

    CEP 38400-186 Tel: (34) 3237-3765 / 2983 DATA: 23/02/14

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    PARECER NICO PROTOCOLO N 070281/2012

    Indexado ao(s) Processo(s)

    Licenciamento Ambiental N 00024/1986/007/2009 Revalidao Deferimento

    Empreendimento: Cargill Agrcola S.A.

    CNPJ: 60.498.706/0134-88 Municpio: Uberlndia

    Bacia Hidrogrfica: Rio Paranaba Sub Bacia: Rio Araguari Rio Uberabinha

    Micro-bacia: Crrego do Salto UPGRH: PN2

    Atividades objeto do licenciamento:

    Cdigo DN 74/04 Descrio Classe

    D-01-14-7 Fabricao de Produtos Alimentares, no especificados ou

    no classificados. 5

    E-02-02-1 Produo de Energia Termoeltrica 5

    D-01-13-9 Formulao de Raes Balanceadas e Alimentos

    Preparados para Animais 2

    Medidas mitigadoras: ( X ) SIM ( ) NO Medidas compensatrias: (X ) SIM () NO

    Condicionantes: ( X ) SIM ( ) NO Automonitoramento: ( X ) SIM ( ) NO

    Responsvel Tcnico pelo empreendimento:

    Rudolfo Friedrich Von Brorstel Engenheiro Ambiental

    Registro de classe

    CREA-PR-86413/D

    Responsvel Tcnico pelos Estudos Tcnicos Apresentados

    Cibele Teixeira Paiva Gelogo

    Jair Rosa Claudia Engenheiro Civil

    Alessandro de Souza Lopes Gegrafo

    Helena Capparelli Engenheiro Ambiental

    Registro de classe

    CREA-MG-65543/D

    CREA-SP-60785/D

    CREA-MG-91245/D

    CREA-SP-062602005/D

    Relatrio de vistoria: 90/2010 DATA: 11/03/2010

    Data: 23/02/2014

    Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura

    Anderson Mendona Sena MASP 1.225.711-9

    Alexssandre Pinto de Carvalho MASP 1.149.816-9

    Felipe Fiochi Pena MASP 1.310.776-8

    Kamila Borges Alves (ciente) MASP 1.151.726-5

    Jos Roberto Venturi (ciente) MASP 1.198.078-6

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    1. INTRODUO

    A Cargill Agrcola S.A. vem por meio do presente processo, requerer Revalidao

    de Licena de Operao para o desenvolvimento das atividades descritas na DN COPAM

    n 74 de 2004 como: Fabricao de Produtos Alimentares, no especificados ou no

    classificados, Produo de Energia Termoeltrica e Formulao de Raes Balanceadas e

    Alimentos Preparados para Animais. Especificamente trata-se de refino e preparao de

    leo de soja, beneficiamento de milho e produo de cido ctrico, cujas operaes

    coordenadas so desenvolvidas em trs unidades fabris.

    Unidade de soja em operao desde 1985, unidade de milho em operao desde

    1989 e unidade de cido ctrico em operao desde 2000.

    Com uma rea construda de 85.875,87 m e com o nmero de empregados

    atualmente variando em torno de 1.470 (610 na produo, 239 administrativo e 621

    terceirizados), o empreendimento possui potencial poludos mdio e porte grande,

    enquadrando em classe 5.

    A jornada de trabalho de 3 turnos dirios, ou seja, 8 horas por turno, durante

    todos os dias do ano.

    As licenas a serem revalidadas tem como processos administrativos n.

    00024/1986/002/2002 Certificado n 059/2004, emitido em 03 de fevereiro de 2004 com

    validade de 4 anos, ou seja, vlida at 03 de fevereiro de 2010, processo de LO n.

    00024/1986/006/2009 (LO AMPLIAO) Certificado n 251/2009, emitido em 04 de

    dezembro de 2009 com validade de 4 anos, ou seja, vlida at 04 de dezembro de 2013,

    processo de LO n. 00024/1986/009/2010 (LO Produo de Energia Termoeltrica)

    Certificado n 83/2010, emitido em 11 de junho de 2010 com validade de 4 anos, ou seja,

    vlida at 11 de junho de 2014 e processo de LO n. 00024/1986/011/2012 (AAF

    Formulao de Raes Balanceadas e Alimentos Preparados para Animais) Certificado n

    594/2010, emitido em 08 de fevereiro de 2012 com validade de 4 anos, ou seja, vlida at

    08 de fevereiro de 2016.

    O presente processo objeto de anlise foi formalizado em 11 de novembro de 2009,

    ou seja, foram apresentados todos os documentos listados no Formulrio de Orientao

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    Bsica FOB n.625381/2009, dentre os quais se destaca a presena do Relatrio de

    Avaliao do Desempenho Ambiental RADA.

    Em 03 e 10 de maro de 2010 foram realizadas vistorias pela equipe tcnica da

    SUPRAM.

    O presente Parecer nico foi elaborado com intuito de subsidiar a votao do

    COPAM, a fim de elucidar diversas informaes sobre o empreendimento, tais como, o

    universo do desenvolvimento das atividades da empresa, seus impactos e medidas de

    mitigao, o cumprimento das condicionantes e monitoramentos a serem executados, a

    utilizao dos recursos hdricos, a avaliao do desempenho ambiental nos ltimos anos,

    entre outras.

    2. CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO

    2.1. Localizao e Acesso

    O empreendimento est localizado no distrito industrial do municpio de

    Uberlndia-MG, e tem como ponto central as coordenadas geogrficas 18 50 57 de

    latitude sul e 48 17 17 de longitude Oeste. O acesso e feito pela Rua Will Cargill, n.

    880.

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    Figura 1 Localizao da unidade industrial da Cargill em Uberlndia.

    Fonte: RADA Cargill, 2009.

    A Cargill se encontra na zona de entorno no raio de 10 km dos Parques Municipais

    Complexo Municipal Virglio Galassi, Parque Municipal Santa Luzia, Parque Municipal

    Masour, Parque Municipal Luizote de Freitas, Parque Municipal Distrito Industrial (Cinturo

    Verde), Parque Municipal Crrego do leo e Parque Municipal Victorio Siquierolli. Vale

    ressaltar, que consta nos autos do processo, declarao emitida pela Prefeitura Municipal

    de Uberlndia informando que o referido empreendimento no provoca interferncia

    ambiental nos parques mencionados.

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    2.2. Infra-estruturas de apoio

    As infraestruturas bsicas que do subsdio ao desenvolvimento das atividades

    so: Trs Unidades Industriais; Oficina de manuteno dos equipamentos; Almoxarifado;

    Refeitrios; Escritrio; Sistema de abastecimento de combustvel; Ptio para disposio

    temporria de resduos slidos; Ptio para armazenagem da biomassa utilizada na

    caldeira; Estao de tratamento de efluentes industriais; Tanques para armazenagens de

    leo BPF; Caldeiras, Silos graneleiros; Sistema de tancagem de produtos qumicos.

    2.3. Desenvolvimento das Atividades

    Conforme j mencionado anteriormente, a atividades desenvolvidas no

    empreendimento compreendem as operaes realizadas em uma unidade industrial

    edificada para o processamento de soja, outra unidade para processar milho e mais uma

    planta industrial para a produo de cido ctrico, produo de energia termoeltrica e

    fabricao de raes balanceadas. A seguir est exposto um breve relato de maneira

    especfica sobre cada unidade.

    Unidade de Soja

    Nesta unidade so produzidos o farelo de soja e o leo degomado (produtos

    primrios) e casca da soja e a lecitina (produto secundrio). A matria-prima principal a

    soja, sendo fornecida por fazendeiros, cooperativas e corretores. A soja chega a fbrica

    atravs de caminhes e/ou trem, e depois de recebida passa pelas etapas de pesagem,

    limpeza por peneiramento, secagem e armazenagem em silios.

    Antes da transferncia da soja ao incio das operaes de produo dos produtos

    de interesse propriamente ditos, procede-se com uma nova secagem e peneiramento, e

    depois enviada mecanicamente ao sistema de distribuio.

    A matria-prima previamente preparada vai para o extrator onde e feito o

    processamento da soja com a adio de hexana, esse processo ocorre varias vezes at

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    ser obtido uma poro slida (farelo com hexana residual) e uma poro lquida

    denominada de misela (leo bruto mais hexana).

    Para a separao do farelo da hexana os mesmos passam por dissolventizador,

    secador cilndrico rotativo, resfriador cilndrico vertical, moinho de bolas e peneiras.

    Na separao da poro lquida, a misela vai para um evaporador, para ser

    aquecida. Com isso, a hexana evapora e o vapor retirado atravs de ejetores que envia a

    hexana para um condensador, que atravs de troca de calor recupera a hexana que

    retorna para o processo industrial.

    O leo, ainda em seu estado bruto, enviado para o processo de degomagem,

    passando por um homogenizador, que facilita a retirada da goma (slidos + material graxo

    + gua) do leo bruto. A goma retorna ao extrator sendo misturada ao farelo no

    dissolventizador.

    O leo bruto passa por refino tendo como operaes coordenadas: neutralizao,

    clarificao e desodorizao. Por fim o leo aps ser refinado e envasado em (garrafas

    PETs) encaminhado para os clientes.

    Unidade de Milho

    Esta unidade tem como produtos primrios o amido de milho,

    glucose/bewgill/dextrose e maltodextrinas, e como produtos secundrios o promil (farelo

    glten milho 21), goldenmil (farelo de glten de milho mido), glutenose (farelo glten milho

    60) e leo bruto. A matria-prima principal o milho que tem como fornecedores

    fazendeiros, cooperativas e corretores.

    O milho quando recebido enviado para uma pr-limpeza realizada por peneiras, e

    secagem, para a retirada da umidade em excesso do milho.

    O processo de beneficiamento do milho tem incio com a macerao, etapa onde a

    matria-prima fica submersa em gua nos tanque de inox por 40 horas. Depois passa por

    moagem, ciclonagem para separao do grmen, pesagem, e retirada o leo que vai para

    outra unidade para ser refinado.

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    O grmen, agora sem o leo, triturado novamente e misturado s fibras do milho

    para sofrer nova moagem. Atravs de peneiras, a fibra do milho separada dos outros

    componentes que so enviados para a centrfuga, que retira o amido de milho e o glten.

    As fibras de milho e o glten, j separados, passam por sistemas de secadores a

    vapor, resfriamento e estocagem. O amido pr-concentrado por centrifugao, para

    posteriormente ser submetido a dois processos diferentes, quais sejam:

    O primeiro a secagem direta, onde o amido seco por meio de centrifugas, e

    depois a vapor, para ser embalado em papel ou sacos de plstico.

    No segundo processo, o produto refinado em um tratamento trmico para a

    converso do amido em glucose. A glucose concentrada e enviada para os tanques de

    reao enzimtica, onde ficar por algumas horas para alcanar os parmetros esperados

    para esse produto. Quando isso acontece, as impurezas so retiradas em colunas de

    carvo ativado, seguidas de evaporao de mltiplos efeitos para a obteno do xarope. O

    xarope tem dois destinos, ser armazenado ou novamente secado para obteno da

    maltodextrina. O amido lquido pode ainda sofrer um tratamento cido para a reduo de

    suas cadeias, e concentrao por meio de centrifugas seguido de secagem a vapor.

    Unidade de cido Ctrico

    Esta unidade tem como produtos o cido ctrico e o citrato de sdio. A matria-

    prima principal a cana-de-acar, que passa por um processo de fermentao para se

    chegar aos materiais de interesse.

    A produo de cido ctrico se d a partir da recepo da matria-prima (acar

    cristal) e insumos. Depois de alimentados na planta as operaes coordenadas se

    resumem em: dissoluo do acar, preparao, fermentao, que passa por um filtro de

    miclio, filtros rotativos, ocorre assim a troca inica, evaporao de Broth e extrao,

    passando ainda no filtro de amina, coluna de carvo, check filters, evaporao de cido

    ctrico, cristalizadores, secador, silos, carregamento e por fim expedio.

    O processo de produo de citrato de sdio ocorre da seguinte maneira:

    fermentao, filtrao, evaporao, separao e cristalizao. Nessa etapa ltima etapa

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    adicionada soda custica. Aps receber soda custica o produto vai para a secagem,

    classificao, estocagem (Silos), ensacamento, armazenamento e expedio.

    Produo de Energia Termoeltrica

    A unidade de cogerao de energia atividade de produo de energia

    termoeltrica composta por sistema de alimentao, tratamento de gua, caldeira,

    turbina e lavador de gases. O empreendimento cogera energia eltrica a partir da queima

    de cavaco de madeira ou bagao de cana-de-acar com capacidade nominal de 25 MW.

    Fabricao de Rao

    No Farelo de Soja 46%, 70% da protena degradada no rmen e 30% no

    degradvel. No SoyPass BR esta relao inversa, sendo 30% degradvel no rmen e

    70% no degradvel, garantindo o aporte de protena nobre presente no farelo de soja,

    no intestino delgado. O SoyPass BR 70% mantm todas as outras caractersticas do

    Farelo inalteradas, desde o perfil de aminocidos at a palatabilidade, cor e cheiro.

    Descritivo do processo:

    Aps trmino da produo do Farelo de Soja convencional (46% de Protena), o

    produto direcionado para um tambor de aplicao de resina lquida, responsvel por

    catalisar o processo de proteo do farelo convencional; em seguida, o farelo protegido

    retorna ao processo de aquecimento, para aumentar a temperatura do produto. Por fim, o

    produto resfriado, embalado e carregado para os clientes consumidores.

    A insolubilizao parcial do farelo o que faz com que ele deixe de ser degradado

    no rmen. um processo no qual tempo e temperatura so minuciosamente controlados,

    evitando superproteo ou que o produto fique solvel demais e seja degradado no rmen

    normalmente.

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    2.4. Insumos Utilizados

    Insumos Utilizados na Unidade de Soja

    cido Ctrico Anidro 25 Kg; cido Ctrico 50% Lquido; cido Fosfrico 85%; cido Sulfrico;

    Adesivo Hot Melt; Adesivo National Lok; Beltzdearbor PQ 682; Bobina Plstica; Caixa de Papelo -

    leo Liza PET; Caixa de Papelo leo Veleiro PET; Cola C440 Adecol; Continuum AEC3107;

    Cortol IS 1075 SEQUEST; Elementos Filtrantes PE 01 P02H WW; Embalagem PET 20 grs;

    Flogard MS 6222; Gs GLP a granel; Gs GLP; Grindox 512; Grindox 568; Hexano; Hipocloro de

    Sdio; Mix Nutrientes; Nitrognio; leo Diesel; leo Mineral Branco Encaplus 85; Perfiltra;

    Rtulos leo Liza; Rtulos leo Veleiro; Soda Custica; Spectrus NX 1106 Bactericida;

    Steamate NA 1321 Neutralizante; Sulfato de Alumnio; Tampa Plstica p/ PET; Tonsil Supreme;

    Trisyl;

    Fonte: RADA Cargill, 2009.

    Insumos Utilizados na Unidade de Milho

    cido Clordrico; cido Fosfrico; cido Peractico Alimentcio; cido Sulfrico; Antiespumante

    FG-10; Bag in Box Caixa de Papelo 1.000 kg; Bag in Box Saco Plstico 1.000 kg; Beltzdearbor

    PQ 682; Big Bag Ac. 90x90x1,20 (1.000 kg); Big Bag Amido 90x90x200 (1.000 kg); Big Bag

    2.100/mod. 6151 90x90x220 (1.250 kg); Big Bag 90x90x80 (500 kg); Big Bag Amdo 90x90x100

    (500 kg); Biosystem B540; Bobina Plstica; Cal Hidratado; Carvo Mineral Granulado; Cloreto de

    Clcio em P; Continuum AEC3107; Dixido de Enxofre; Enzima BAN 240 L; Enzima DBA;

    Enzima Fungamil 800; Enzima Spezyme LT200; Enzima Termamyl; Enzima Clarase L 40.000;

    Envoltrio de Papelo; Filme Strech 500x0,025; Fita Arqueamento; Flogard MS 6222; Gs GLP;

    Hipoclorito de Sdio; K-obiol (inseticida); Metabissulfito de Sdio; leo Mineral Branco Encaplus

    85; Palete Produo 1,07x1, 27; Palete Reforado 1,07x1, 27; Palete PBR 1,0x1,20; Palete Big

    Bag 1,05x1,05; Palete Bag in Box/Tambor 1,15x1,15; Papelo p/ Palete; Perfiltra; Perlimax 803;

    Perxido de Hidrognio; Placas de Madeirite; Polmero; Polmero Flonex 3249 C; Polmero Flonex

    4350 SH; Polmero Flonex 934 SH; Plmero Praestol 2540; Resma p/ Palete; Saco de Papel p/

    2.100D/Maltogill/Moldegill 25 kg; Saco de Papelo p/ Amilofarma 25 kg; Saco Plstico Maltogill 25

    kg; Saco de Papel p/ 2.100/Gomagill/Stargill 25kg; Saco de Papel cido Ctrico 25 kg; Saco de

    Papel Citrato de Sdio; Selo Metlico; Soda Barrilha; Soda Custica; Spectrus NX 1106

    Bactericida; Stamax TG 120; Sulfato de Alumnio; Sumigran; Tambor 280 kg; Tambor 300 kg;

    Terra Diatomcea; Uria Pecuria.

    Fonte: RADA Cargill, 2009.

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    Insumos Utilizados na Unidade de cido Ctrico

    cido Clordrico; cido Sulfrico; Alamine R 3041; Antiespumante 9955; Carbonato de Clcio;

    Carvo Mineral; Continuum AEC3107; Flogard MS 6222; Food Pro OLC 9868 BTEZ; Fosfato

    Bipotssio; Hidrxido de Amnia; Hipoclorito de Sdio; Inhibitor AZ 8104; Isoparafina 17/21;

    Nitrognio; Perlimax SC3 625; Perxido de Hidrognio; Propilenoglicol 99,5%; Soda Rayon;

    Solvente Decanol C10; Spectrus NX 1106; Sulfato de Amnia; Sulfato de Magnsio; Sulfato de

    Zinco; Sultato Ferroso; Sulfato de Cobre; Terra Diatomcea; Tween (Hodag); Uria Pecuria.

    Fonte: RADA Cargill, 2009.

    Insumos Utilizados na Produo de Energia Termoeltrica

    Matria-prima: cavaco de lenha / bagao de cana, cavaco de lenha mida e serragem). Insumos: Betzdearborn PQ 682 dispersante, Cortrol IS 1075 sequestrante, Kleen MCT511 Z10PL-DRUM-50L, Hypersperse MSI310 Klaraid IC-1176-L, Betzdearborn DCL-30 declorador, Steamate NA-0560 Blende DE Cortrol OS-1292, Optisperese SP-8300 polmero, Hoptisperse HP-3100 Fosfato e Kleen MCT 882 Z10PL-DRUM-50L .

    Fonte: RADA CARGILL, 2013

    3. CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES DA LO N 059/2004

    Condicionante 1 - Preencher e enviar FEAM o Anexo III, juntamente com a

    Anotao de Responsvel tcnico ART, do profissional responsvel pelo posto de

    abastecimento de combustvel. Prazo: 60 Dias.

    - Condicionante Cumprida. Esta condicionante foi apresentada ao rgo no dia

    18/03/2004, conforme protocolo de entrega n. 034180/2004.

    O presente anexo III refere-se s informaes sobre o posto de combustvel

    localizado dentro das instalaes industriais do empreendimento.

    Condicionante 2 - Apresentar layout do complexo industrial destacando a

    localizao do posto de abastecimento de combustvel e dos tanques de armazenamento

    de produtos qumicos inflamveis ou txicos. Prazo: 60 Dias.

    - Condicionante Cumprida. O documento que se refere a essa condicionante foi

    apresentado junto com o cumprimento da condicionante n 1, conforme protocolo n.

    034180/2004 de 18/03/2004.

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    Condicionante 3 - Efetuar investigao do passivo ambiental tomado como base a

    Deliberao Normativa COMAM N 32/2000, do municpio de Belo Horizonte. Prazo: 90

    Dias.

    - Condicionante Cumprida. Consta nos autos do processo n.

    00024/1986/002/2002, pgina 228, ofcio com o pedido de prorrogao de data de

    apresentao da documentao, no protocolo n. 051099/2004. Na pgina 264, contm

    novo protocolo n. 071268/2004 com documentao em cumprimento da condicionante.

    Condicionante 4 - Apresentar plano de manuteno e procedimentos

    operacionais dos equipamentos e sistemas do posto de abastecimento de combustveis.

    Prazo: 90 Dias.

    - Condicionante Cumprida. Em anexo a licena de operao n.

    00024/1986/002/2002, est o documento protocolado dia 05/05/2004 n 0051099/2004,

    constando detalhadamente rotina e procedimentos de operao, monitoramento,

    segurana, meio ambiente e manuteno do posto de combustvel do empreendimento.

    Condicionante 5 - Enviar FEAM cpia da Portaria que trata da outorga

    concedida pelo IGAM Cargill para captao de gua. Prazo: 90 Dias.

    - Condicionante Cumprida. A Outorga foi deferida e apresentada, conforme

    protocolo n 159425/2004.

    Condicionante 6 - Enviar a FEAM laudo de avaliao de rudos, visando

    comprovar o atendimento LEI ESTADUAL n 10.100, de 17-1-1990. Prazo: 90 Dias.

    - Condicionante Cumprida. Conforme laudo tcnico de avaliao de rudo que

    consta nos autos do processo n 00024/1986/002/2002, pginas 243 a 252, o

    empreendimento atende aos limites de tolerncia vigentes em todos os pontos de

    medies.

    Condicionante 7 - Enviar a FEAM o(s) projeto(s) do(s) sistema(s) de controle das

    emisses de material particulado para as caldeiras CBC, Zanini 30 e 40 e Aalborg, para o

    filtro de manga 801 B e para o lavador de gases da fbrica de cido ctrico e o respectivo

    cronograma executivo. Prazo: 120 Dias.

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    - Condicionante Cumprida. Foi apresentado a esse rgo, conforme protocolo n.

    0064002/2004 que demonstra os sistemas de controle de emisses atmosfricas do

    empreendimento, onde foi relatado correo dos nveis de emisso de material particulado

    fora dos parmetros estabelecidos pela legislao.

    De acordo com os resultados das anlises enviadas posteriormente (pgina 440) a

    avaliao do RADA, o filtro de manga 801 B e o lavador de gases do cido ctrico, j esto

    dentro dos padres de emisso estabelecidos pela legislao, e no mesmo relatrio a

    partir da pgina 440 esto os resultados das anlises feitas na caldeira Zanini 180. Para

    os demais pontos sero tomadas as seguintes medidas:

    As caldeiras Zanini 30 e 40 e Aalborg sero paralisadas assim que for iniciada a

    operao da nova caldeira (Zanini 180) que j contm sistema de lavador de gases.

    Assim as caldeiras Zanini 30 e 40 ficaram desativadas temporariamente at

    aplicao de medida mitigadora para correo das emisses.

    Condicionante 8 - Enviar a FEAM laudo de caracterizao e classificao

    segundo a NBR 10.004 do lodo gerado na ETE, na ETA e nas fossas spticas e das

    cinzas de todas as caldeiras. Prazo: 240 Dias.

    - Condicionante Cumprida. Consta nos autos do processo n.

    00024/1986/002/2002, em anexo ao PGRS, laudos tcnicos de caracterizao de

    resduos do empreendimento nas pginas 395, 401, 422, 434 conforme protocolo n.

    131976/2004.

    Condicionante 9 - Apresentar projeto detalhado de gerenciamento de resduos

    slidos e o respectivo cronograma executivo incluindo, no mnimo, o levantamento de

    TODOS os resduos a serem gerados pela indstria, quer seja em sua atividade industrial

    quer seja em atividade de apoio, a implementao de coleta seletiva, especificao do

    local e forma de armazenagem temporria dos resduos, destinao final dos mesmos

    para empreendimentos ambientalmente licenciados, pelo rgo competente (apresentar

    cpia da licena de operao), e um programa continuado de educao ambiental de

    TODOS os funcionrios. Prazo: 240 Dias.

    - Condicionante Cumprida. Apresentado o plano de gerenciamento de resduos

    slidos PGRS, protocolado dia 30/09/2004, conforme registro n. 131976/2004.

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    Condicionante 10 - Apresentar estudo de Anlise de Riscos Industriais, elaborado

    por profissional habilitado, considerando em especial as reas de armazenamento de

    hexana, soja e milho, posto de combustvel e sistema de refrigerao com amnia. Prazo:

    240 Dias.

    - Condicionante Cumprida. Costa nos autos o referido documento, conforme

    protocolo n. 00224/2005, pginas 619 a 633.

    Condicionante 11 - Enviar a FEAM laudo de aplicao de lodo no solo, incluindo

    taxa de aplicao por m/ano, elaborado por tcnico habilitado, juntamente com sua ART.

    Prazo: 240 Dias.

    - Condicionante Cumprida. Conforme documento enviado a esse rgo no dia

    29/09/2004 n. 131976/2004, a empresa se posiciona justificando que todo o lodo gerado

    na empresa est sendo destinado a compostagem na empresa Valoriza Fertilizantes Ltda.

    Assim, o lodo aplicado no solo passa por um processo de compostagem junto com outros

    resduos da empresa (Cargill) e outras empresas.

    Condicionante 12 - Executar o Programa de Automonitoramento Ambiental

    definido pela FEAM no Anexo II. Prazo Durante a vigncia da Licena

    - Condicionante Cumprida. O anexo II refere-se ao monitoramento ambiental

    (Efluente Lquido, Efluente Atmosfrico e Resduos Slidos), os relatrios em cumprimento

    da condicionante foram encaminhados periodicamente ao rgo. A discusso deste

    monitoramento est sendo detalhada no presente Parecer nico, no item que trata da

    avaliao do desempenho ambiental do empreendimento.

    Condicionante 13 - Implementar os projetos apresentados no item 7 e 9 destas

    condicionantes, aps aprovao pelo FEAM. Prazo: A ser definido pela FEAM.

    - Condicionante Cumprida. Os projetos j foram implementados no

    empreendimento.

    3.1 CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES DA LO N 251/2009

    Condicionante 01 Apresentar contrato de Incluso ao PREMEND efetuado com

    o DMAE de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo Decreto Municipal n

    10.643/2007. Prazo : 60 dias

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    - Condicionante Cumprida. O contrato de Incluso ao PREMEND foi apresentado.

    Condicionante 02 - Executar o Programa de Automonitoramento Ambiental

    definido pela FEAM no Anexo II. Prazo Durante a vigncia da Licena

    - Condicionante Cumprida. O anexo II refere-se ao monitoramento ambiental

    (Efluente Lquido, Efluente Atmosfrico e Resduos Slidos e Gerenciamento de Riscos),

    os relatrios em cumprimento da condicionante foram encaminhados periodicamente ao

    rgo. A discusso deste monitoramento est sendo detalhada no presente Parecer nico,

    no item que trata da avaliao do desempenho ambiental do empreendimento.

    3.2 CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES DA LO N 83/2010

    Condicionante 01 - Apresentar a autorizao da Agncia Nacional de Energia

    Eltrica, nos termos da Resoluo Normativa ANEEL n 112/1999, referente a operao da

    unidade de cogerao de energia eltrica. Prazo: Antes do inicio da cogerao de energia.

    - Condicionante cumprida: Autorizao apresentada em 17/11/2011, conforme Protocolo

    SUPRAM n R170174/2011.

    Condicionante 02 - Relatar a essa SUPRAM todos os fatos ocorridos na unidade

    industrial que causem impacto ambiental negativo, imediatamente aps sua constatao.

    Prazo: Durante a vigncia da Licena.

    - Condicionante cumprida.

    4. AUTORIZAO PARA INTERVENO AMBIENTAL E MEDIDAS COMPENSATRIAS

    Atualmente, o empreendimento possui uma interveno em rea de Preservao

    Permanente na nascente do crrego do Salto. Trata-se de um canal em concreto no fundo

    e em gabies nas laterais, com escadaria para dissipao de energia das guas, utilizado

    para lanamento das guas pluviais captadas no sistema de drenagem do

    empreendimento.

    Tal lanamento se encontra em desconformidade com a Deliberao Normativa

    COPAM/CERH 01/2008, que traz na Seo II:

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    Art. 12. Nas guas de classe especial devero ser mantidas as condies naturais

    do corpo de gua.

    Em virtude da irregularidade encontrada, o empreendedor, em atendimento a

    solicitao deste rgo, apresentou novo projeto de lanamento da drenagem pluvial, de

    maneira que no se atinja a nascente.

    Para o novo projeto ser necessria a interveno em APP com supresso de

    vegetao em uma rea de 0,26 hectares para a passagem de novo canal de lanamento

    que ser instalado a jusante da nascente. Esse canal ser construdo em concreto ou em

    gabio tipo caixa.

    A referida interveno pode ser autorizada por se tratar de baixo impacto,

    conforme disposto na Lei Estadual 20.922/2013. Como medida compensatria por essas

    intervenes, o empreendedor dever promover a recuperao/recomposio das reas

    de preservao permanente do crrego do Salto, nos termos do artigo 5, da Resoluo

    CONAMA n 369/2006, o que ser condicionado neste parecer.

    Tendo em vista que o empreendedor j vem promovendo a recuperao das APPs

    situadas no interior de sua propriedade, a medida compensatria pelas novas

    intervenes dever ocorrer no mesmo crrego, entretanto, em reas adjacentes a

    propriedade. Cumpre ressaltar que a rea a ser recuperada/recomposta no poder ser

    inferior rea de interveno, ou seja, dever ser de pelo menos 0,26 ha.

    Na supresso ser necessrio o corte de uma espcie de Tabebuia serratifolia

    (ip-amarelo), espcie imune de corte, mas que nesse caso a supresso pode ser

    autorizada, conforme Lei Estadual 20.308/2012:

    Art. 2 A supresso do ip-amarelo s ser admitida nos seguintes casos:

    (...)

    II - em rea urbana ou distrito industrial legalmente constitudo.

    Tambm nos moldes da Lei supracitada, o empreendedor prope o plantio de 05

    espcimes de ip amarelo em rea contgua a APP na qual haver a interveno.

    O empreendedor props como medida compensatria pela interveno em APP a

    recomposio da rea de Proteo Ambiental APA do crrego do Salto, recomposio

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    que o empreendimento j realiza e que, segundo informado, j efetuou o plantio de 17.000

    mudas na rea.

    A supresso da vegetao em APP resultar em um valor estimado de 06,26 m

    de lenha que ser doada Instituio Crist de Assistncia Social de Uberlndia ICASU.

    5. UTILIZAO DE RECURSOS HDRICOS

    Para suprir a demanda hdrica de consumo industrial, consumo humano,

    higienizao das instalaes e manuteno da rea verde, a empresa conta com as

    seguintes fontes de gua:

    - gua proveniente do DMAE;

    - Poo tubular regularizado junto ao IGAM conforme processo n. 08310/2009;

    - Poo tubular regularizado junto ao IGAM conforme processo n. 08311/2009;

    - Poo tubular regularizado junto ao IGAM conforme processo n. 08312/2009;

    - Poo tubular regularizado junto ao IGAM conforme processo n. 14956/2011;

    - Poo tubular regularizado junto ao IGAM conforme processo n. 14957/2011;

    - Poo tubular regularizado junto ao IGAM conforme processo n. 00136/2008;

    6. POSSVEIS IMPACTOS IDENTIFICADOS E RESPECTIVAS MEDIDAS MITIGADORAS

    6.1. Possibilidade de impactos pelas emisses atmosfricas A emisses tem

    origem nas vrias fontes fixas de emisses atmosfricas dispostas ao longo das unidades

    industriais, de maneira geral h emisses difusas caractersticas de empreendimentos que

    desenvolvem as atividades de beneficiamento de gros, e tambm em decorrncia do

    transito dos veculos de grande porte.

    Para mitigar o impacto das emisses atmosfricas fixas, em cada Fonte foi

    instalado um sistema de controle. As fontes fixas de emisses atmosfricas existentes

    esto listadas nas tabelas a seguir:

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    Tabela 01. Fontes a serem contempladas no programa de automonitoramento com frequncia

    anual.

    N Unid Processo Fonte e Sist. Controle

    TAG Parmetro J Monitorado

    1 Milho Recebimento

    FM recebimento

    F1007 MP SIM

    2 Milho Recebimento

    FM recebimento

    F1016 MP SIM

    3 Milho Recebimento (Limpeza)

    Filtro Manga (e Ciclones) peneiras de milho

    FM 1131 MP NO

    4 Milho Macerao Scrubber substitudo em julho de 2013

    S2001 SO2 NO

    5 Milho Moagem/ macerao

    Scrubber de outros tanques de processo substitudo em julho de 2013

    S3006 SO2 NO

    6 Milho Macerao Evaporador de LSW

    4 efeito SO2 NO

    7 Milho Macerao Evaporador de LSW

    5 efeito SO2 NO

    8 Milho Macerao Evaporador de LSW

    6 efeito SO2 NO

    9 Milho Moagem Scrubber moagem

    S3046 SO2 SIM

    10 Milho Moagem Scrubber moagem

    S3146 SO2 Ver notab

    11 Milho Feedhouse Chamin FM peneiras

    B4105 MP SIM

    12 Milho Feedhouse Chamin FM peneiras a

    B4113a MP SIM

    13 Milho Feedhouse Bateria de 4 Ciclones do resfriamento de fibras

    B4101 MP SIM

    14 Milho Feedhouse Bateria de 4 Ciclones do resfriamento de glten

    B4103 MP SIM

    15 Milho Corn Oil Scrubber Corn Oil

    S4501 COV NO

    16 Milho Modhouse Scrubber Spray Dryer

    S6505 MP SIM

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    17 Milho Modhouse Scrubber Spray Dryer

    S6620 MP SIM

    18 Milho Modhouse Scrubber Ring Dryer

    S5501 MP SIM

    19 Milho Modhouse Scrubber De Qumicos

    S5203 MP, SO2 NO

    20 Milho Modhouse Scrubber Ring Dryer

    S5502 MP SIM

    21 Milho Modhouse Scrubber de maltodextrina

    SC6105 MP, SO2 SIM

    22 Milho Refinaria Chamin da fornalha de regenerao de carvo

    S 6300 MP, SO2, NOx

    SIM

    23 Soja Limpeza Ciclones das peneiras de limpeza

    CI-818A, B, C, D

    MP NO

    24 Soja Preparao Bateria de 5 Ciclones

    CI-732A, B,C,D

    MP NO

    25 Soja Extrao Ciclone da secagem do farelo

    CI-826 MP NO

    26 Soja Preparao FM da moagem do farelo

    FI-833 MP NO

    Tabela 01. Fontes a serem contempladas no programa de automonitoramento com frequncia

    anual.

    N Unid Processo Fonte e Sist. Controle

    TAG Parmetro J Monitorado

    27 Soja Extrao Scrubber da extrao HEXANO

    726 COV NO

    28 cido ctrico Downstream Scrubber secador do cido ctrico

    S54308 MP SIM

    29 Cogerao Cogerao Scrubber Caldeira

    EV-200 MP, NOx, CO

    SIM

    30 Soja Refinaria Caldeira Geka

    Geka NOx NO

    Nota: a As fontes Chamin FM peneiras, TAG B4113 e TAG B4013, foram redimensionadas em novembro de 2013. Desta forma, a fonte B4013 foi extinta, e no consta nesta tabela. A fonte B4113 permaneceu, e deve ser monitorada anualmente, por isso consta nesta tabela.

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    b Esta fonte (S3146) foi instalada em setembro/2013, e por esta razo ainda no foi monitorada at a data de finalizao deste Inventrio; porm, j foi includa no plano de monitoramento para os prximos anos.

    Fonte: Relatrio Final de Emisses atmosfricas Cargill/2014.

    Tabela 02. Fontes a serem contempladas no programa de automonitoramento com frequncia

    bianual.

    N Unid Processo Fonte e Sist. Controle

    TAG Parmetro J Monitorado

    1 Milho Feedhouse FM Silo de grmen

    F1005 MP SIM

    2 Milho Feedhouse FM Silo de glten

    F1004 MP SIM

    3 Milho Feedhouse FM Silo de Fibra

    F1006 MP SIM

    4 Milho Expedio FM silos de amido

    B7001 MP SIM

    5 Milho Expedio FM silos de amido

    B7002 MP SIM

    6 Milho Expedio FM silos de amido

    B7003 MP SIM

    7 Milho Expedio FM silos de amido

    B7004 MP SIM

    8 Milho Expedio FM silos de amido

    B7005 MP SIM

    9 Milho Expedio FM silos de amido

    B7102 MP SIM

    10 Milho Expedio FM silos de amido

    B7101 MP SIM

    11 Milho Expedio FM silo maltodextrina

    B6617 MP SIM

    12 Milho Expedio FM silo maltodextrina

    B6504B MP SIM

    13 Milho Expedio / Modhouse

    FM ensacamento amido

    B 7301 MP NO

    14 Milho Expedio / Modhouse

    FM ensacadeira amido

    FM7102A e B

    MP NO

    15 Soja Recebimento

    FM tombador

    FI-801A MP SIM

    16 Soja Recebimento

    FM tombador

    FI-801B MP SIM

    17 cido Ctrico

    Downstream

    FM ensacadeira

    F-54430 MP SIM

    18 cido Ctrico

    Downstream

    FM silos cido ctrico

    F-54420 MP SIM

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    19 cido ctrico

    Fermentao

    Ventilao dos fermentadores

    SO2 NO

    20 cido ctrico Downstream

    Evaporadores de cido Ctrico

    J54226, J54229

    SO2 NO

    Fonte: Relatrio Final de Emisses atmosfricas Cargill/2014.

    A eficincia dos sistemas de controle est sendo avaliando em item especfico

    sobre o desempenho ambiental, no presente Parecer nico.

    Para mitigar o impacto decorrente das emisses difusas, a empresa realiza a

    varrio das reas impermeabilizadas, utiliza de cobertura das carretas dos caminhes

    que fazem o transporte das matrias-prima, e utiliza de enclausuramento dos galpes e

    dos locais de transferncia das matrias-prima dos caminhes para os galpes.

    Para minimizar o impacto pela emisso veicular a empresa realiza o

    monitoramento da frota dos veculos conforme normatizao do IBAMA.

    Ser condicionado a apresentao de programa de monitoramento da qualidade

    do ar no entorno do empreendimento conforme Resoluo CONAMA 03/90.

    6.2. Possibilidade de impacto pela gerao de efluentes lquidos O

    empreendimento em questo possui as seguintes fontes geradoras de efluentes lquidos:

    Efluentes gerados nas unidades industriais (Soja, Milho e cido Ctrico), ou seja,

    descarte dos processos produtivos Os efluentes industriais passam por tratamento

    primrio (gradeamento, equalizao e flotao) e secundrio (lagoas de equalizao, 02

    reatores anaerbios, 1 reator de lodo ativado e 01 clarificador). Aps o tratamento o

    efluente lanado na rede de coleta do DMAE, e para esta prtica a empresa possui

    regularizao junto concessionria municipal (PREMEND).

    Vale ressaltar, que consta nos autos do processo, contrato de recebimento de

    efluentes no domsticos, nos termos do PREMEND, assinado junto ao DMAE.

    Efluentes sanitrios so direcionados para a estao de tratamento da

    concessionria municipal (DMAE).

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    guas pluviais que incidem sobre toda a rea impermeabilizada (industrial e ptio

    de estacionamento dos caminhes) As guas que incidem sobre a rea

    impermeabilizada da indstria so coletadas por sistemas implantados que direciona o

    fluxo hdrico para uma lagoa de amortizao. Esta lagoa impermeabilizada e tem a

    funo de reter os slidos carreados para posterior direcionamento da gua para

    lanamento no crrego do Salto, por meio de um canal com lateral em gabio e fundo em

    concreto com dissipadores de energia.

    Efluentes descartados dos lavadores de gases, ou seja, dos sistemas de controle

    de emisses atmosfricas de algumas fontes fixas Este efluente passa por tratamento

    primrio para retirada dos slidos e segue para a estao de tratamento dos efluentes

    industriais que ir ser descartada na rede de coleta do DMAE.

    Drenagem oleosa proveniente dos locais de manuteno dos equipamentos, do

    sistema areo de abastecimento de combustvel e tancagem de leo BPF Os locais de

    manuteno so impermeabilizados e os sistemas de lavagem de peas so compostos

    por recipientes estanque, no havendo descarte deste efluente, que por sua vez tratado

    coproduto especfico e o lquido recirculado dentro do mesmo equipamento

    constantemente.

    O posto de abastecimento de combustvel composto por um tanque areo, piso

    impermeabilizado, bacia de conteno e caixa separadora de gua e leo. O efluente

    depois de passar pela caixa SAO destinado para a estao de tratamento da empresa, e

    posteriormente para a rede de coleta do DMAE.

    A rea de tancagem de leo BPF composta por tanques areos, piso

    impermeabilizado e bacia de conteno em alvenaria. Para mitigar o impacto da

    drenagem, composta por gua de chuva e leo residual, foi solicitada adequao de caixa

    separadora de gua e leo especfica para este ambiente. Em atendimento foi

    apresentado projeto que contempla a implantao de uma nova caixa separadora de gua

    e leo dimensionada para receber o referido fluxo lquido. Est sendo condicionada a

    comprovao da implantao da mesma.

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    6.3. Gerao de Resduos Slidos Os resduos slidos so oriundos de

    diversas fontes geradoras. No quadro a seguir ns temos a descrio detalhada dos

    resduos, local de gerao e destino.

    Resduo Origem Destino

    Resduos gerados fora do

    processo industrial

    Escritrio, restaurantes e

    sanitrios

    Aterro Sanitrio Municipal de

    Uberlndia

    Domsticos Escritrio, restaurantes e

    sanitrios

    Aterro Sanitrio Municipal de

    Uberlndia

    Entulho Construo civil

    Novas obras, reparos e

    reformas

    Local de recebimento da

    Prefeitura Municipal de

    Uberlndia

    Cinzas das caldeiras Caldeiras alimentadas com

    biomassa

    Unidade de compostagem da

    Cargill e/ou venda

    Casca de lenha Pinus e

    eucaliptos

    Picador de lenha e/ ou rea dos

    secadores da unidade de milho

    Unidade de compostagem

    Cargill

    Sucata Metlica Todas as Unidades Venda, doao, reutilizao

    e/ou reciclagem

    Resduo de papel, papelo e

    plstico

    Todas as unidades Venda e Reciclagem

    Resduo de restaurantes (resto

    de alimentos) Restaurante industrial

    Compostagem

    Resduos slidos e pastoso da

    ETE ETE

    Compostagem e reciclagem

    Resduo de soja (farelo, palha,

    casca, etc.)

    reas de recebimento e

    produo da unidade da soja Compostagem e reciclagem

    Resduo de milho (farelo,

    amido, germe, fibra, etc.)

    reas de recebimento de

    produo da unidade de milho Compostagem e reciclagem

    Resduo orgnico Tonsil

    (Terra clarificante)

    Refinaria de leo unidade do

    milho Compostagem e reciclagem

    Resduo orgnico Miclio

    fngico

    rea de produo da unidade

    do cido ctrico Doao/Alimentao Animal

    Resduo orgnico Precoat rea de produo da unidade Compostagem

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    (pr camada de terra filtrante do cido ctrico

    Lmpadas Todas as unidades Descontaminao e

    reciclagem

    Cartuchos de tinta e tonners

    de impressora Escritrios e portaria Venda/ reciclagem

    Resduos dos servios de

    sade

    Ambulatrio Esterilizao e

    descaracterizao

    Slop (rafinette) rea de produo da unidade

    do cido ctrico

    Alimentao Animal

    Vidro Laboratrios Venda/ reciclagem

    Tubos de ensaio Laboratrios Tratamento por destruio

    trmica

    Lixo domstico Complexo industrial Cargill Aterro Sanitrio Municipal de

    Uberlndia

    Limpeza das caixas de

    decantao de gua pluvial

    (soja, farelo, cinza etc.)

    Drenagem pluvial complexo

    industrial Cargill Compostagem

    importante ressaltar, que para a segregao e disposio temporria dos

    resduos, a empresa conta com local adequado, impermeabilizado.

    6.4. Possibilidade de contaminao das guas subterrneas por influncia do

    depsito de biomassa utilizada como combustvel da caldeira Em vistoria foi

    verificado, que a empresa conta com uma ampla rea sem impermeabilizao que

    destinada estocagem de biomassa para ser utilizada na caldeira (cavacos, madeira e

    bagao de cana).

    A fim de constatar se est havendo impacto do armazenamento deste material,

    foram solicitados estudos com o objetivo de confirmar a existncia ou no de alteraes

    no solo ou gua subterrnea, e consequentemente adotar medidas corretivas, caso se

    mostre necessrio.

    A Cargill Agrcola S.A. contratou a ECP Sistemas Ambientais que desenvolveu os

    estudos composto por avaliao preliminar e investigao confirmatria realizados no site

    industrial, para verificao e comprovao da qualidade dos solos na rea de estocagem

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    de biomassa atravs da utilizao da metodologia recomendada pela Resoluo

    CONAMA 420/2009.

    O modelo conceitual empregado considerou as caractersticas intrnsecas da

    biomassa, levando em conta as possibilidades de formao de compostos de degradao

    tais como, leos essenciais e produtos de fermentao que pudessem ser analisados em

    laboratrio.

    Os resultados obtidos indicam que as amostras de solo e de gua subterrnea

    esto isentos de qualquer anomalia que viesse de encontro aos valores orientadores

    estipulados pela Resoluo CONAMA 420/2009.

    Assim sendo, o estudo conclui de forma geral que:

    - A rea de estocagem de biomassa no apresentou alteraes de qualidade de

    solos e gua subterrnea em funo do material estocado (cavacos, madeira e bagao de

    cana);

    - No h necessidade de impermeabilizao da rea, em decorrncia de no haver

    processos de contaminao aps vrios anos de estocagem;

    6.5. Gerao de Rudos Ocorrem pelo desenvolvimento das atividades nas

    unidades industriais e pelo transito de veculos de grande porte.

    Para minimizar o impacto, as fontes de emisses de maior porte ficam

    enclausuradas dentro dos galpes, e os veculos devero passar por manutenes

    peridicas. Ademais, a empresa est localizada no distrito industrial, local em que a

    emisso de rudos comum.

    importante salientar, que os funcionrios desempenham suas funes munidos

    de EPIs adequados.

    6.6. Atrao considervel de pragas e aves Pela caracterstica do

    empreendimento, que armazena e processa milho e soja, h considervel atrao de

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    pragas, principalmente roedores, e aves, principalmente pombos, que buscam

    alimentao.

    Quanto aos ratos a empresa realiza o controle sanitrio das pragas. O extermnio

    destes animais importante, pois, so de rpida reproduo e pode causar um

    desequilbrio ao ambiente da cidade, alm de causar doenas.

    Quanto s aves, durante as vistorias e informaes prestadas pelos responsveis

    da empresa, foi constatada a predominncia de pombos. Outras aves avistadas foram as

    de pequeno porte com hbitos urbanos. No foi observada a presena de aves migratria

    nem aves que desenvolvem vos em ampla altitude, como aves de rapina e urubus.

    Quanto ao controle destes animais, a empresa desenvolve aes desde 2007,

    propostas pelo Centro de Zoonoses de Uberlndia e escritrio regional do IBAMA

    (ESREG/ IBAMA de Uberlndia), visando solucionar a exploso demogrfica de Columbia

    livia (pombos-urbanos).

    Mesmo assim, a empresa apresentou dificuldades em inibir a presena das aves

    de maneira definitiva. Assim, o que deve ser feito realizar aes que diminua a oferta de

    alimentos para as aves. Limpeza constante dos ptios, retirando o milho e a soja dos

    locais que no se encontram fechados.

    Foi apresentada anuncia do III COMANDO AREO (COMAR), atestando que a

    atividade pode ser desenvolvida sem riscos para a segurana aeroporturia.

    7. AVALIAO DO DESEMPENHO AMBIENTAL

    A avaliao do desempenho ambiental foi feita mediante a anlise dos dados de

    monitoramentos realizados pela empresa, nos dois anos antecedentes formalizao do

    processo de revalidao de licena, ou seja, nos anos de 2007 e 2008.

    Os monitoramentos realizados correspondem gerao de resduos slidos,

    efluentes lquidos, emisses atmosfricas e rudos.

    7.1. Efluentes Lquidos

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    No empreendimento so gerados e monitorados dois tipos de efluentes lquidos, os

    industriais e os sanitrios provenientes dos banheiros e refeitrios. Os efluentes de origem

    industriais passam por tratamento dentro da empresa e assim so enviados para a rede

    de coleta do DMAE. Os efluentes sanitrios no so tratados na Cargill sendo tratados

    pelo Departamento de gua e Esgoto de Uberlndia DMAE.

    Ressalta-se tambm, que no h lanamento direto em curso dgua do efluente

    aps o tratamento, pois o mesmo direcionado para a rede de coleta da concessionria

    local.

    7.2. Efluente Atmosfrico A avaliao desse item compreende o perodo de

    janeiro a dezembro de 2007 e 2008, conforme Relatrio de Desempenho Ambiental

    RADA foram realizadas duas coletas para cada fonte de emisso atmosfrica

    estacionaria, com durao de 60 minutos cada, com amostrador do tipo Coletor

    Isocintico de Poluentes Atmosfricos CIPA calibrado conforme NBR 12020.

    As legislaes utilizadas como referncia no RADA e na avaliao desse parecer

    forma: Deliberao Normativa COPAM MG n 11/1986 e n 01/1992. Resoluo

    CONAMA 382/2006.

    As fontes de emisso do complexo industrial monitoradas so: (Caldeiras Z-180 e

    CBC, Filtros Manga Recebimento 802, 801 A e B, Filtro Manga Quebrador, Carregamento

    de Co-produtos, Recebimento e Limpeza de Milho, Sistema de secagem de glten,

    Scrubber do Corn-Oil, Sistema de Secador de Fibras, Scrubber de Malto, Filtro Manga

    Ensacadeira, Filtro Manga cido Ctrico, Scrubber Secador de cido Ctrico, Scrubber

    gases do Feed House), que utilizam como combustvel biomassa (chips/cavaco, lenha,

    serragem, bagao), gs GLP, leo BPF e diesel, tais combustveis, de maneira geral, so

    utilizados nas caldeiras, fornalhas, geradores de vapor, entre outros equipamentos

    utilizados nos processos produtivos das Unidades do milho, da Soja e do cido Ctrico.

    Na avaliao feita do perodo de 2007 e 2008 nas fontes listadas acima, foi

    possvel notar que as fontes: (Filtro Manga Recebimento 802, Filtro Manga

    Quebradores, Filtro Manga Recebimento A e B, Filtro Manga Ensacadeira, Filtro

    Manga de cido Ctrico, Recebimento e Limpeza de Milho, Carregamento de co-

    produtos, Scrubber secador de cido ctrico, Scrubber do Corn-oil, Sistema de

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    secagem de glten, Sistema de secagem de fibra e Scrubber gases do Feed House)

    atenderam plenamente ao limite estabelecido para a emisso de material particulado,

    durante todo o monitoramento (2007, 2008, 2011 e 2012).

    - Caldeira Z-180 No perodo de 2008 no atendeu o limite estabelecido pelas

    normas.

    - Caldeira CBC No perodo de 2008 no atendeu o limite estabelecido pelas

    normas.

    - Scrubber de Malto No perodo de 2008 no atendeu o limite estabelecido

    pelas normas.

    Ressaltando que conforme anexo M do Relatrio de Desempenho Ambiental

    RADA a empresa recebeu autuao do FEAM pela no conformidade detectada no

    funcionamento da caldeira CBC conforme anexo M.

    A empresa j realizou adequaes das medidas de controle a atualmente as

    emisses se encontram dentro dos padres estabelecidos.

    7.3. Resduos Slidos No RADA relatada a forma como realizada a

    qualificao e segregao os resduos slidos gerados no complexo Cargill, de acordo

    com a NBR 10.004.

    O empreendimento apresenta seus resduos gerados no perodo de 2007 2009

    atravs de planilhas que contem as seguintes informaes: Gerao por tipo de resduo,

    Forma de armazenamento interno temporrio, Empresa responsvel pelo transporte,

    Local e Forma de destinao final.

    Relata tambm a implantao no ano de 2005 da unidade de compostagem

    regulaizada ambientalmente com capacidade de processa cerca de 5.000 t/ms de

    resduo orgnico gerado no complexo industrial Cargill, resultando em 2.000 t/ms de

    adubo reduzindo os resduos que anteriormente eram enviados para o aterro sanitrio

    municipal.

    7.4. Rudos A empresa realizou monitoramento apenas para os nveis de

    presso sonora internos presentes no Programa de Preveno de Riscos Ambientais

    PPRA que o ministrio do trabalho exige e tambm so monitorados os nveis de rudos

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    nas reas externas ao empreendimento uma vez que ele se encontra no distrito industrial

    de Uberlndia-MG, no existindo reas residenciais prximas a empresa.

    8. CONTROLE PROCESSUAL

    O processo encontra-se formalizado e instrudo corretamente no tocante

    legalidade processual, haja vista a apresentao dos documentos necessrios e exigidos

    pela legislao ambiental em vigor, conforme enquadramento no disposto da Deliberao

    Normativa n 74/2004.

    O empreendimento enquadra-se como classe 5 e portanto deveria ter o prazo de

    validade da presente revalidao de 4 anos. Todavia, considerando que no possui

    autuao com deciso definitiva de aplicao da multa nos ltimos trs anos, faz jus ao

    benefcio constante da DN COPAM n 17/96, 1, que se refere ao acrscimo de mais

    dois anos no prazo da licena. Dessa forma, a presente licena, se aprovada, dever ter o

    prazo de validade de 6 anos.

    9. CONCLUSO

    A equipe interdisciplinar de anlise deste processo, do ponto de vista tcnico e

    jurdico, opina pelo deferimento da concesso da Revalidao da Licena, com prazo de

    validade de 6 (seis) anos para o empreendimento Cargill Agrcola S.A., aliadas s

    condicionantes listadas no Anexo I, ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho

    Estadual de Poltica Ambiental do Tringulo Mineiro e Alto Paranaba.

    Cabe esclarecer que a SUPRAM TMAP no possui responsabilidade tcnica

    sobre os projetos dos sistemas de controle ambiental e programas de treinamento

    aprovados para implantao, sendo a execuo, operao, comprovao de

    eficincia e/ou gerenciamento dos mesmos, de inteira responsabilidade da empresa,

    seu projetista e/ou prepostos.

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    Ressalta-se que a Licena Ambiental em apreo no dispensa nem substitui a

    obteno pelo requerente de outras licenas legalmente exigveis.

    Ressalta-se ainda que as revalidaes das licenas ambientais, devero ser

    efetuadas 90 (noventa) dias antes de seu vencimento.

    Eventuais pedidos de alterao nos prazos de cumprimento das

    condicionantes estabelecidas nos Anexos deste parecer nico podero ser

    resolvidos junto prpria SUPRAM, mediante anlise tcnica e jurdica, desde que

    no alterem o mrito/contedo das condicionantes.

    Opina-se, ainda, que a observao acima conste do Certificado de

    Licenciamento Ambiental.

    Data: 23/02/2014

    Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura

    Anderson Mendona Sena MASP 1.225.711-9

    Felipe Fiochi Pena MASP 1.310.776-8

    Kamila Borges Alves (ciente) MASP 1.151.726-5

    Jos Roberto Venturi (ciente) MASP 1.198.078-6

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    ANEXO I

    Processo COPAM N: 00024/1986/007/2009 Classe/Porte: 5/G

    Empreendimento: Cargill Agrcola S.A.

    CNPJ: 60.498.706/0134-88

    Atividade: Fabricao de Produtos Alimentares, no especificados ou no classificados.

    Endereo: Rua Will Cargill, n. 880.

    Localizao: Distrito Industrial.

    Municpio: Uberlndia / MG.

    Referncia: CONDICIONANTES DA LICENA VALIDADE: 6 anos

    ITEM DESCRIO PRAZO*

    1

    Comprovar a implantao da Caixa Separadora de gua e

    leo para o sistema de tancagem de leo BPF, conforme

    projeto apresentado em atendimento solicitao de

    informaes complementares.

    6 meses.

    2

    Dar continuidade a execuo do Programa de Educao

    Ambiental.

    Observao: A empresa dever elaborar relatrios tcnicos e

    fotogrficos executados no mbito do referido programa,

    conforme as aes forem sendo executadas, e apresentar a

    SUPRAM anualmente.

    Durante a Vigncia

    da Licena.

    3

    Comprovar mediante relatrios tcnicos e fotogrficos das

    aes de manuteno do ptio de trnsito dos caminhes

    e dos bolses de infiltrao das guas pluviais que

    incidem sobre o mesmo.

    Juntamente com estas aes, a empresa dever executar

    um plano de ao a fim de evitar a contribuio de leo e

    combustvel, que podem ser derramados no ptio de

    transito de caminhes, nas guas pluviais que so

    direcionadas para bolses de infiltrao.

    Durante a Vigncia

    da Licena.

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    Observao: A empresa dever elaborar os relatrios

    descritivos e fotogrficos das aes executadas

    trimestralmente e apresentar a SUPRAM anualmente.

    4

    Dar continuidade a execuo do Plano de Recuperao de

    rea Degradada, executado na microbacia do crrego do

    Salto, conforme proposto pelo empreendedor.

    Observao: A empresa dever elaborar os relatrios

    descritivos e fotogrficos das aes executadas

    trimestralmente e apresentar a SUPRAM anualmente.

    Durante a Vigncia

    da Licena.

    5

    Comprovar a execuo do projeto, apresentado em

    atendimento as informaes complementares, de

    construo do canal de drenagem das guas pluviais

    lanando o efluente a jusante da nascente do crrego do

    Salto em substituio aos canais de gabio.

    Observao: A empresa dever apresentar mediante relatrio

    fotogrfico e tcnico descrevendo as operaes de construo

    realizadas.

    06 meses.

    6

    Comprovar com relatrio fotogrfico a desativao do atual

    canal de drenagem que lana o efluente na nascente do

    Crrego do Salto, promovendo a recuperao da rea com

    vegetao nativa caracterstica do local.

    12 meses

    7 Executar o Programa de Automonitoramento conforme

    definido pela SUPRAM-TM/AP no Anexo II.

    Durante a vigncia

    da Licena.

    8

    Apresentar Programa de Monitoramento da Qualidade do

    Ar para o entorno do empreendimento conforme

    Resoluo CONAMA 03/90.

    6 meses

    9

    Comprovar atravs de relatrio tcnico e fotogrfico o

    plantio de no mnimo 300 mudas, privilegiando o uso de 1 ano

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    espcies nativas, com espaamento de 3x3 metros, numa

    rea de pelo menos 0,26 ha, para recuperao da APP do

    crrego do Salto, em rea adjacente ao empreendimento,

    como medida compensatria pela interveno prevista no

    item 4 deste parecer nico.

    *Contados a partir do recebimento do Certificado de Licena. Obs. Eventuais pedidos de alterao nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos anexos deste parecer podero ser resolvidos junto prpria Supram, mediante anlise tcnica e jurdica, desde que no altere o seu mrito/contedo.

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    ANEXO II

    Processo COPAM N: 00024/1986/007/2009 Classe/Porte: 5/G

    Empreendimento: Cargill Agrcola S.A.

    CNPJ: 60.498.706/0134-88

    Atividade: Fabricao de Produtos Alimentares, no especificados ou no classificados.

    Endereo: Rua Will Cargill, n. 880.

    Localizao: Distrito Industrial.

    Municpio: Uberlndia / MG.

    Referncia: AUTOMONITORAMENTO

    1. EFLUENTES LQUIDOS

    Local de amostragem Parmetros Freqncia

    Montante e Jusante do lanamento

    de gua pluvial no corpo receptor

    pH, DQO, DBO, Slidos Suspensos, Slidos

    Sedimentados, leos e Graxas, Detergente,

    Sulfetos.

    Mensal (

    durante o

    perodo

    chuvoso) e

    trimestral no

    perodo seco)

    Relatrios: A empresa dever elaborar relatrios conforme a freqncia do quadro anterior e

    enviar anualmente a SUPRAM-TM/AP, at o dia 20 do ms subseqente, os resultados das

    anlises efetuadas. O relatrio dever conter a identificao, registro profissional e a assinatura do

    responsvel tcnico pelas anlises alem da produo industrial e o nmero de empregados no

    perodo.

    Mtodo de anlise: Normas aprovadas pelo INMETRO, ou na ausncia delas, no Standard

    Methods for Examination of Water and Wastewater APHA AWWA, ltima edio.

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    2. EFLUENTE ATMOSFRICOS

    Unidade de Soja/Milho/cido Ctrico

    N Unidade Processo Fonte e Sistema de Controle

    Parmetro Frequncia

    1 Milho Recebimento

    FM recebimento

    MP Anual

    2 Milho Recebimento

    FM recebimento

    MP Anual

    3 Milho Recebimento (Limpeza)

    Filtro Manga (e Ciclones) peneiras de milho

    MP Anual

    4 Milho Macerao Scrubber SO2 Anual

    5 Milho Moagem/ macerao

    Scrubber de outros tanques de processo

    SO2 Anual

    6 Milho Macerao Evaporador de LSW

    SO2 Anual

    7 Milho Macerao Evaporador de LSW

    SO2 Anual

    8 Milho Macerao Evaporador de LSW

    SO2 Anual

    9 Milho Moagem Scrubber moagem

    SO2 Anual

    10 Milho Moagem Scrubber moagem

    SO2 Anual

    11 Milho Feedhouse Chamin FM peneiras

    MP Anual

    12 Milho Feedhouse Chamin FM peneiras a

    MP Anual

    13 Milho Feedhouse Bateria de 4 Ciclones do resfriamento de fibras

    MP Anual

    14 Milho Feedhouse Bateria de 4 Ciclones do resfriamento de glten

    MP Anual

    15 Milho Corn Oil Scrubber Corn Oil

    COV Anual

    16 Milho Modhouse Scrubber Spray Dryer

    MP Anual

    17 Milho Modhouse Scrubber Spray Dryer

    MP Anual

    18 Milho Modhouse Scrubber Ring Dryer

    MP Anual

    19 Milho Modhouse Scrubber De Qumicos

    MP, SO2 Anual

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    20 Milho Modhouse Scrubber Ring Dryer

    MP Anual

    21 Milho Modhouse Scrubber de maltodextrina

    MP, SO2 Anual

    22 Milho Refinaria Chamin da fornalha de regenerao de carvo

    MP, SO2, NOx

    Anual

    23 Soja Limpeza Ciclones das peneiras de limpeza

    MP Anual

    24 Soja Preparao Bateria de 5 Ciclones

    MP Anual

    25 Soja Extrao Ciclone da secagem do farelo

    MP Anual

    26 Soja Preparao FM da moagem do farelo

    MP Anual

    27 Soja Extrao Scrubber da extrao HEXANO

    COV Anual

    28 cido ctrico

    Downstream Scrubber secador do cido ctrico

    MP Anual

    29 Cogerao Cogerao Scrubber Caldeira

    MP, NOx, CO Anual

    30 Soja Refinaria Caldeira Geka

    NOx Anual

    31 Milho Feedhouse FM Silo de grmen

    MP BIAnual

    32 Milho Feedhouse FM Silo de glten

    MP BIAnual

    33 Milho Feedhouse FM Silo de Fibra

    MP BIAnual

    34 Milho Expedio FM silos de amido

    MP BIAnual

    35 Milho Expedio FM silos de amido

    MP BIAnual

    36 Milho Expedio FM silos de amido

    MP BIAnual

    37 Milho Expedio FM silos de amido

    MP BIAnual

    38 Milho Expedio FM silos de amido

    MP BIAnual

    39 Milho Expedio FM silos de amido

    MP BIAnual

    40 Milho Expedio FM silos de amido

    MP BIAnual

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    41 Milho Expedio FM silo maltodextrina

    MP BIAnual

    42 Milho Expedio FM silo maltodextrina

    MP BIAnual

    43 Milho Expedio / Modhouse

    FM ensacamento amido

    MP BIAnual

    44 Milho Expedio / Modhouse

    FM ensacadeira amido

    MP BIAnual

    45 Soja Recebimento FM tombador

    MP BIAnual

    46 Soja Recebimento FM tombador

    MP BIAnual

    47 cido Ctrico

    Downstream FM ensacadeira

    MP BIAnual

    48 cido Ctrico

    Downstream FM silos cido ctrico

    MP BIAnual

    49 cido ctrico

    Fermentao Ventilao dos Fermentadores

    SO2 BIAnual

    50 cido ctrico

    Downstream Evaporadores de cido Ctrico

    SO2 BIAnual

    Relatrios: Enviar a SUPRAM TMAP anualmente, at o dia 20 do ms subseqente ao ms de

    vencimento, os resultados das analises efetuadas conforme freqncia do quadro acima,

    acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratrio, bem como a dos certificados

    de calibrao dos equipamentos de amostragem. Os relatrios devero conter a identificao,

    registro profissional, anotao de responsabilidade tcnica e a assinatura do responsvel pelas

    amostragens. Devero tambm, ser informado os dados operacionais e identificao do forno no

    qual foi realizada a amostragem. Os resultados apresentados nos laudos analticos devero ser

    expressos em mg/Nm3.. O padro adotado para os parmetros Material Particulado, NOX e SOX

    devero atender aos limites estabelecidos nas legislaes vigentes.

    Mtodo de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency EPA ou

    outras aceitas internacionalmente.

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    3. EMISSO VEICULAR

    Realizar durante a vigncia da Licena a Autofiscalizao da Correta Manuteno de Frota de

    veculos movidos a Diesel quanto emisso de Fumaa Preta, nos Termos da Portaria IBAMA n.

    85/1996 (conforme diretrizes constantes no Anexo I da portaria).

    Relatrios: Enviar anualmente a SUPRAM TMAP, at o dia 20 do ms subseqente ao ms de

    vencimento, Relatrio Tcnico de Controle da Emisso de Fumaa dos veculos em circulao para

    atendimento Legislao Ambiental em vigor.

    4. RESDUOS SLIDOS

    Elaborar relatrios mensais e enviar anualmente a SUPRAM TMAP, at o dia 20 do ms

    subseqente, os relatrios de controle e disposio dos resduos slidos gerados, contendo, no

    mnimo os dados do modelo abaixo, bem como a identificao, registro profissional e a assinatura

    do responsvel tcnico pelas informaes.

    RESDUO TRANSPORTADOR DISPOSIO FINAL

    OBS. Denominao Origem Classe

    Taxa de

    gerao

    (kg/ms)

    Razo

    social

    Endereo

    completo

    Forma

    (*)

    Empresa

    responsvel Razo

    social

    Endereo

    completo

    (*)1 Reutilizao 6 Co-processamento

    2 Reciclagem 7 Aplicao no solo

    3 Aterro sanitrio 8 Estocagem temporria (informar quantidade estocada)

    4 Aterro industrial 9 Outras (especificar)

    5 Incinerao

    Os resduos devem ser destinados somente para empreendimentos ambientalmente regularizados

    junto administrao pblica.

    Em caso de alteraes na forma de disposio final de resduos, a empresa dever comunicar

    previamente a SUPRAM TMAP, para verificao da necessidade de licenciamento especfico;

    As doaes de resduos devero ser devidamente identificadas e documentadas pelo

    empreendimento;

    As notas fiscais de vendas e/ou movimentao e os documentos identificando as doaes de

    resduos, que podero ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalizao, devero ser

    mantidos disponveis pelo empreendedor.

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    5. RUDOS

    Local de amostragem Parmetros Freqncia

    Em pontos localizados nos limites da rea do

    empreendimento de acordo com a NBR

    10151/2000 da ABNT.

    dB(A) Anual

    Relatrios: Enviar anualmente SUPRAM TMAP, at o dia 20 do ms subseqente ao ms da

    coleta de amostras, os resultados das anlises efetuadas. O relatrio dever ser conclusivo,

    comparando-os com os parmetros legais, conter a identificao, registro profissional e assinatura

    do responsvel pela anlise.

    Importante: Os parmetros e freqncias especificadas para o programa de automonitoramento

    podero sofrer alteraes a critrio da rea tcnica da SUPRAM TMAP, em face do desempenho

    apresentado pelos sistemas de tratamento.

    Obs. Eventuais pedidos de alterao nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos anexos deste parecer podero ser resolvidos junto prpria Supram, mediante anlise tcnica e jurdica, desde que no altere o seu mrito/contedo.