IV AULA de Bioquímica II

6
3/30/11 1 Gliceraldeído 3 –fosfato 1,3-Bisfosfoglicerato = 2 NADH Descarboxilação = 2 NADH = 2 NADH = 2 NADH = 2 NADH 2 FADH 2 = Saldo = 2 ATP 2GTP = 2 ATP Ou seja, a maior parte da energia disponível é armazenada em coenzimas reduzidas. O que acontece no processo de oxidação de Macromoléculas? E como é obtido esta energia armazenada? E porque é importante reoxidar? Esta oxidação das coenzimas pelo oxigênio é chamada de Respiração Celular e é efetuada por uma cadeia de transporte de elétrons, que é associada a Síntese de ATP.

description

Aula de Cadeia Transportadora de Elétrons

Transcript of IV AULA de Bioquímica II

Page 1: IV AULA de Bioquímica II

3/30/11  

1  

Gliceraldeído 3 –fosfato���1,3-Bisfosfoglicerato = 2 NADH���

Descarboxilação���= 2 NADH���

= 2 NADH���

= 2 NADH���

= 2 NADH���2 FADH2 =���

Saldo = 2 ATP���

2GTP = 2 ATP���

Ou seja, a maior parte da energia disponível é armazenada em coenzimas reduzidas. ���

O que acontece no processo de oxidação de Macromoléculas?!

E como é obtido esta energia armazenada?���

E porque é importante reoxidar?���

Esta oxidação das coenzimas pelo oxigênio é chamada de Respiração Celular e é efetuada por uma cadeia de transporte de elétrons, que é associada a Síntese de ATP. ���

Page 2: IV AULA de Bioquímica II

3/30/11  

2  

Liberação de grande quantidade de Energia, feita pela transferência de Elétrons para o Oxigênio, que receberá prótons (H+) do meio para formar Água.���

Mas o que acontece na oxidação das Coenzimas?!

Mas a energia liberada pela oxidação de NADH é bastante alto quando comparado com o valor da síntese de ATP, logo, permite a conclusão de produção de alguns mols de ATP.���

Como aproveitar esta energia sem perder na forma de calor?���Qual a estratégia adotada pelas células?���

Transferência direta para o Oxigênio X Gradiente de prótons ���

Sendo assim, é o aproveitamento da energia potencial contida no gradiente de prótons que torna possível a síntese de ATP.���

CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS MITOCONDRIAL!COMPONENTES = COMPLEXOS���

Constituição dos Complexos e Outros componentes���

•  Subunidades protéicas, que estão associadas;���

•  A Grupos Prostéticos diferentes e íons cobre���

Ex: Flavina Mononucleotídio (FMN); FAD; Centros Ferro-Enxofre; e Grupos Heme.���

•  Componentes Móveis���

Coenzimas Q (CoQ) e o Citocromo c���

Page 3: IV AULA de Bioquímica II

3/30/11  

3  

Qual é a Função dos Grupos Prostéticos?!ATUAREM COMO CENTROS DE ÓXIDO-REDUÇÃO���

FLAVINA MONONUCLEOTÍDIO���

Componente do Complexo I���

Derivado da Vitamina Riboflavina���

Grupo HEME���

Presentes nos Citocromos (Proteínas)���

a e a3, presentes no Complexo VI; e b562 e b566, presentes no Complexo III são Integradas, já o c – são Periféricas���

Ubiquinona ou Coenzima Q – Mobilidade na fase lipídica da Membrana���

Centros Ferro-Enxofre���Presentes nos Complexos I, II e III���Não recebem prótons – Fe3+ e Fe2+���

O Que acontece no Complexo I?!OXIDAÇÃO DO NADH E TRANSFERÊNCIA DE ELÉTRONS PARA CoQ���

1ª Enzima – NADH-ubiquinona óxido-redutase���

Atua como bomba de Prótons���

Page 4: IV AULA de Bioquímica II

3/30/11  

4  

Qual a semelhança do Complexo II ao I?!OXIDAÇÃO DO SUCCINATO E TRANSFERÊNCIA DE ELÉTRONS PARA CoQ���

Succinato-ubiquinona óxido-redutase���

Componente do CK���

Não contribui para formação de gradiente de prótons, isso porque, o

valor de ΔGº é muito pequeno.���

E o que fazem as Coenzimas Q?!SERVE COMO PONTO DE CONVERGÊNCIA DE ELÉTRONS DE VÁRIOS DESTINOS���

•  Os 2 primeiros destinos, já vimos. São os provenientes do Complexo I e II���

•  Existem outras vias (ação de desidrogenases)���

Exemplos:���

-  Glicerol 3-Fosfato: Metabolismo de triacilgliceróis ���-  acil-CoA: β-oxidação de ácidos graxos ���

Page 5: IV AULA de Bioquímica II

3/30/11  

5  

Qual é a participação do Complexo III?!RECEBEM OS ELÉTRONS DA CoQ E TRANSFEREM PARA O CITOCROMO c���

Ubiquinona-citocromo óxido-redutase���

Ocorre translocação de prótons por ação do CICLO Q ���

E como é finalizado a transferência pelo Complexo IV?!PELA OXIDAÇÃO DO CITOCROMO c���

Citocromo c oxidase���

Acoplado ao bombeamento de Prótons���

Porque a mitocôndria é responsável pela respiração celular?���

95% Oxigênio Consumido = 300 mL H2O���

Redução parcial do O2 gera Radicais Livres���

SUPERÓXIDO���

RADICAL HIDROXILA���

PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO���

POTENTE OXIDANTE���

Apesar desta propriedade não se forma radicais livres nesta etapa,

mas nos Complexos I, II e III.���

Page 6: IV AULA de Bioquímica II

3/30/11  

6  

CORRELAÇÕES CLÍNICAS!

AS ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (ROS) REAGEM COM PROTEÍNA E DNA ALTERANDO SUAS ESTRUTURAS, E COM LIPÍDIOS, CONVERTENDO-OS A PERÓXIDOS E LEVANDO A LISE CELULAR, ALÉM DE FORMAREM OUTROS RADICAIS LIVRES QUE ALMENTAM OS DANOS AS MACROMOLÉCULAS.���

NOSSAS CÉLULAS DISPÕE DE SISTEMAS ENZIMÁTICOS, PARA A DISSIPAÇÃO DE RADICAIS LIVRES, CONVERTENDO ESTES RADICAIS EM ÁGUA.���

ALÉM DE ENZIMAS, EXISTE UMA PROTEÇÃO DE ANTIOXIDANTES, COMO AS VITAMINAS ���

EM SITUAÇÕES NORMAIS DO METABOLISMO CELULAR, OS MECANISMOS DE DEFESA CONTRA OS RADICAIS LIVRES PERMITE M HOMEOSTASE. MAS QUANDO HÁ UMA AUMENTO, ULTRAPASSANDO A CAPACIDADE PROTETORA, RESULTA EM ESTRESSE OXIDATIVO. ���

OS ROS ESTÃO RELACIONADOS COM A ETIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO, DEVIDO AOS EFEITOS CUMULATIVOS, DE DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS (Parkinson e Alzheimer), DE CÂNCER, ENTRO OUTRAS.���