IVAS
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Apresentao do PowerPoint
LAPEC
INFECES DAS VIAS AREAS SUPERIORESDiscentes: Adenice Farias do Prado Andrey Roberto Rosa Milena BrasileiroCceres, MT. Maro/2015.
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Introduo IVASPrincipais problemas de sade em crianas abaixo de 5 anosMotivo de 40 a 60% das consultas peditricasPrincipal motivo do uso de antibiticos em crianasCrianas abaixo de 5 anos apresentam de 4 a 14 episdios de IVAS por anoMaior frequncia entre 6 e 24 meses de idadeInfeces bacterianas 10 a 20%Infeces virais = quadro do tipoepidemiaAlta morbidade e baixa mortalidade
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Introduo IVASInfeco virtica x Infeco bactriaPrincipal funo do pediatraAcompanhamento evolutivo de cada quadroProstrao = bacterianaCatarro verde amarelado aps primeira semana = bacteriana
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Risco de complicao Sinais de alerta = esforo respiratrio, alteraes de sensrio, instabilidade hemodinmica, febreExame fsico = Atentar para aparelho respiratrio: FR; oro, naso e otoscopia (pesquisar rigidez de nuca em casos de febre)Introduo IVAS4
Fatores de Risco
Fonte: Lopez AL, Campos Jr. D. Tratado de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria. 2 ed. Vol.1 Manole. 2010.5
Transmisso3 viasContato pelas mos diretamente no indivduo contaminado ou indiretamente por meio de superfciesMicropartculas por meio de aerossisPartculas grandes por meio de aerossis por contato direto com doente contaminado6
ImunologiaTrato respiratrio = maior superfcie de contato com meio ambiente.Regio abaixo da laringe se mantem estrilInfeces bacteriana = bactrias colonizantes ultrapassam barreira da proteo imunolgica
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Facilitado por leses celulares causadas por infeces viraisAusncias de anticorpos especficoCada episdio viral = imunidade para sorotipoResfriado comum x gripe
Imunologia8
AgentesPicornavrusRinovrus e enterovrusMais frequente das IVAS (30 a 50%)Resfriado comumAdenovrusVrus dupla ala de DNAMais frequente em crianas pequenasAssintomtico ou IVAS faringe+conjuntivite
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ParamixovrusVrus RNAParainfluenzaManifestaes clnicas severas (no associadas a febre)Doena com 4 a 5 dias de durao
Agentes10
AgentesOrtomixovrusVrus RNAInfluenzaAtinge a rvore respiratria por gotculasEpidemias comunitrias em perodos localizados do anoIVAS com febre faringite e tosse
CoronavrusVrus RNACausa frequente resfriado comumAtinge trato respiratrio por meio de gotculas
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Faringoamigdalite aguda
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Faringoamigdalite agudaEtiologia
Estreptococo beta-hemoltico do grupo AViral Micoplasma e clamdiaEpstein Barr CitomegalovrusDifteriaHaemfilus
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Faringoamigdalite agudaImportnciaComplicaes supurativasReaes no supurativas tardiasFebre reumticaGlomerulonefrite aguda
Fonte: https://mdsaude.com%2F2014%2F05%215
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Faringoamigdalite agudaManifestaes clnicasIncio sbitoFebre altaDor de gargantaProstraoCefaleiaCalafriosDor abdominalVmitos
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Faringoamigdalite agudaManifestaes clnicasOrofaringeHiperemiaAumento de amgdalasExsudato amgdalasPetquias no palato
Adenite cervical bilateral
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Faringoamigdalite agudaManifestaes clnicasEscarlatinaExantema macular, spero e puntiformeDobras flexoras avermelhadas (Sinal de Pastia)Palidez perioral (sinal de Filatov)
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Faringoamigdalite agudaDiagnsticoClnicoDiagnstico diferencialEntre as diferentes etiologiasVirais: crianas menores, coriza, tosse, rouquido, vesculas e ulceraes na orofaringe
Fonte: https://mdsaude.com%2F2014%2F05%219
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Faringoamigdalite agudaComplicaesAdenite cervicalAbcesso periamigdalianoSepseChoque txicoOtite mdia agudaArtrite reacionalFebre reumticaGNDA
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Faringoamigdalite agudaTratamentoMedidas geraisAntimicrobianosEncurtam a fase aguda e reduzem complicaesPenicilinas Eritromicina
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Laringite AgudaInflamao da poro subgltica da laringeCongesto e edema desta regioGraus variados de obstruoDurao 3-5 diasA doena se divide em aguda e crnica.
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Laringite AgudaEpidemiologiaLactentes e pr-escolaresPico de incidncia aos 2 anos
EtiologiaLaringite tuberculosa (manifestao otorrinolaringolgica);Sfilis (Treponema pallidum);Hansenase (Mycobacterium leprae) ;Rinoscleroma (Klebsiella rhinoscleromatis);
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Laringite AgudaManifestaes clnicasPrdromos de IVASCorizaObstruo nasalTosse secaFebre baixaEvoluoTosse roucaDisfoniaAfonia ou choro roucoEstridor inspiratrio
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Laringite AgudaDiagnsticoClnico
Diagnstico diferencialLaringite espasmdica (estridulosa)Epiglotite agudaMal formao congnita de via areaLaringomalaciaTraqueomalciaEstenose subgltica
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Laringite AgudaDiagnstico diferencialCorpo estranhoLaringotraquete bacterianaLaringite diftricaLaringoedema alrgicoAbcesso retrofarngeo
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Laringite AgudaTratamentoCasos levesHidrataoUmidificao ambiente (controverso)Casos moderados a gravesNebulizao com adrenalinaCorticide sistmico
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Otite mdia aguda (OMA)
Doena bacteriana mais prevalente na infncia75% crianas abaixo de 5 anos tero pelo menos um episdioPrecedida por quadro viral
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Otite mdia aguda (OMA)A infeco atinge os espaos que contm ar e so revestidos de mucosasOsso temporalpice petroso quando esto pneumatizadosFormando material purulento29
Otite mdia aguda (OMA)Existem quatro bactrias que so as predominantes nessa doenaStreptococcus pneumoniaeHaemophilus influenzae no-tipvelMoraxella catarrhalisStreptococcus pyogenes30
Otite mdia aguda (OMA)Para definir diagnstico de OMA, so necessrias trs condies1. Histria de incio sbito dos sintomas2. Presena de secreo em ouvido mdio3. Sinais e sintomas inflamatrios de ouvido mdio31
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Otite mdia aguda (OMA)Os elementos definidores de OMA so Otalgia Abaulamento de membrana timpnica Diminuio da mobilidade da membrana timpnica Otorria Hiperemia da membrana timpnica
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Otite mdia aguda
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Otite mdia agudaManifestaes clnicasOtalgiaChoro constanteDificuldade alimentao (suco)Febre
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Otite mdia aguda (OMA)TratamentoA droga de escolha para tratamento da OMA AmoxicilinaAnalgsicosSoro fisiolgico nasal
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Otite mdia aguda (OMA)PrevenoAmamentaoNo alimentar deitadoTratamento alergia respiratria
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Rinofaringite AgudaCausa frequente consulta
6 a 12 episdios por ano em menores de 5 anos
Sazonalidade incio outono a final primavera
Agentes etiolgicos VrusRinovrus, adenovrus, coronavrus, parainfluenza
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Rinofaringite AgudaTransmissoGotculas de muco ou salivaSecrees mo e objetos
ContgioComunidades fechadas (casas, creches)
Incubao 2 a 4 dias
Resoluo 7 a 10 diasBom prognstico
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Rinofaringite AgudaManifestaes clnicas 1 a 3 dias aps infecoGarganta irritada (arranhando)Obstruo nasal, rinorreia, espirros (2 - 3 dias) Mal-estarFebre Lacrimejamento ocularTosse e hiporexiaHiperemia das membranas timpnicasProcesso inflamatrio mucosa nasalObstruo stio seios paranasaisLeva a infeco bacteriana secundria
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Rinofaringite AgudaManifestaes clnicasLactentesInquietao, choro fcilRecusa alimentarVmitosAlterao do sonoDificuldade respiratria por obstruo nasalCrianas maioresCefaleiaMialgiaCalafrios40
Rinofaringite AgudaDiagnstico essencialmente clnico
Fonte: Nelson Tratado de Pediatria, 2009.41
Rinofaringite AgudaEvoluoAutolimitada 5 a 7 diasPoucas complicaesLactentes, imunodepresso, desnutrioPersistncia da febreDificuldade respiratriaSinusite 5% a 13%Otite mdia aguda 5% a 30%
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Rinofaringite AgudaTratamentoSintomticoRepouso Hidratao e dietaHigiene e desobstruo nasalUmidificao do ambiente eficincia contestadaAntitrmico no indicadoAnalgsicoDescongestionante nasal se desobstruo no efetivaAntitussgenos e anti-histamnicos - desaconselhvelAntimicrobianos no indicados43
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Rinofaringite AgudaInformaes e instruesConversar sobre antimicrobianosConversar sobre anti-histamnicos e antitussgenosOrientar observaoCuidado com higienePostergar cirurgias44
Rinofaringite AgudaMedidas preventivasLavagem das mos e cuidado com secreesEvitar contato de paciente vulnerveisRetirada temporria da creche/escola45
Sinusite AgudaInfeco bacteriana dos seios paranasaisDurao menor que 30 diasSintomas desaparecem completamente
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Seios Paranasais
Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Seio+Etmoidal&lang=3 47
Sinusite AgudaSeios maxilares e etmoidaisPresentes no RNTamanho diminudo at 2 anosMais comprometidos
Seios frontais e esfenoidaisDesenvolvem-se aps 4 anos Tamanho total na puberdade48
Sinusite AgudaAgentes bacterianosStreptococcus pneumoniaeHaemophilus influenzae no-tipvelMoraxella catarrhalis
Outros fatores esto associados sinusiteObstruo do stio sinusal Rinite alrgica, rinofaringite viral, adenoidite, desvio de septoCorpo estranho, tumores nasaisTabagismo (ativo e passivo)Atividades de mergulho49
Sinusite AgudaSinais e SintomasLevesManifestaes iniciais de IVAS por mais de 10 diasObstruo e secreo nasal purulentaFebreHalitoseTosse Diurna, piorando noiteGravesManifestaes mais intensasEdema palpebralCefaleiaProstraoDorCelulite periorbitria sinal de etmoidite50
Sinusite AgudaComplicaesSinusite crnicaOstete frontal, osteomielite maxilarCelulite periorbitriaAbscesso orbitrio e subperiostealMeningiteTrombose de seio cavernoso e sagital superiorAbscesso epiduralEmpiema subduralAbscesso cerebral51
Sinusite AgudaDiagnsticoClnicoExame Fsico eritema e edema mucosa nasal com secreoEstudo radiolgico raramente necessrio
Diagnstico diferencialProlongamento da infeco viralRinite alrgicaCorpo estranho
Avaliao otorrinolaringolgicaSinusites recorrentes ou crnicaSinusite aguda com dor ou outras complicaes52
Sinusite AgudaExames ComplementaresHemogramaCultura da secreo nasal no contribuiRadiografia no deve ser utilizada para diagnsticoTomografia suspeita complicaesPuno aspirativa imunodeficincia Endoscopia nasal fatores anatmicos53
Sinusite AgudaTratamento geralRepousoUmidificao de lugares secosAnalgsico e antitrmicoDescongestionantes sem benefcios
Tratamento especficoAntimicrobianos de amplo espectroAmoxicilina primeira escolhaCefuroximina ou amoxicilina associado a cido clavulnicoContra agentes produtores de -lactamaseClaritromicina e azitromicina - alternativas54
Sinusite AgudaOutros tratamentosCorticoide tpico nasalPode ser benfico quando associado antimicrobianoCirurgiaDrenagem do seio nasal em complicaes55
Sinusite AgudaPrognsticoBom quando tratado adequadamente
Informaes e instruesObservar dor e febre, edema, hiperemiaRetornar em duas semanasEvitar contato com cigarroEvitar natao e mergulho56
Obrigado!Dizem que a vida para quem sabe viver, mas ningum nasce pronto. A vida para quem corajoso o suficiente para se arriscar e humilde o bastante para aprender.57
RefernciasALVIM, C.G., LASMAR, L.M.L.B. Sade da criana e do adolescente: doenas respiratrias. Belo Horizonte: Coopmed; Nescon UFMG, 2009KLIEGMAN, R.M., BERHMAN, R.E., JENSON, B.H., STANTON, B.F. Nelson Tratado de Pediatria. 18 ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009LOPEZ A.L., CAMPOS Jr.D. Tratado de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria. 2 ed. Vol.1 Manole. 2010.OLIVEIRA, R.G., Blackbook Pediatria, 3 ed., Blackbook editora, 2005.PITREZ, P.M.C. PITREZ, L.B. Infeces agudas das vias areas superiores diagnstico e tratamento ambulatorial. Jornal de Pediatria, vol. 79, supl. 1, 2003
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