J U L A G O S E T 2020...Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão 3 2 1...

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Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão JUL AGO SET 2020 ADULTOS• PROFESSOR Exemplar Avulso: R$ 12,70. Assinatura Anual: R$ 41,40

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Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão

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Ministrando como Jesus

VERSO PARA MEMORIZAR: “Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam afl itas e exaustas como ovelhas

que não têm pastor” (Mt 9:36).

Leituras da semana: Mt 5:13, 14; Fp 2:15; Mc 12:34; Ef 4:15; Mt 4:23-25; Mt 25:31-46

■ Sábado à tarde, 15 de agosto Ano Bíblico: Jr 17-19

Jesus Se importava com as pessoas. Ele estava mais interessado nas preo-cupações e necessidades delas do que nas Suas. Seu ministério era de

amorosa compaixão. Ele atendia às necessidades físicas, mentais e emo-cionais das pessoas e, assim, o coração delas se abria às verdades que Ele ensinava. Ao curar leprosos, abrir os olhos dos cegos, desobstruir os ou-vidos dos surdos, libertar endemoninhados, alimentar os famintos e cui-dar dos necessitados, as pessoas eram tocadas e transformadas.

Isso acontecia porque, quando as pessoas viam Seu genuíno interesse, elas se abriam às verdades espirituais. “Unicamente o método de Cristo trará verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma Pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a con-fiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 143). Jesus reconhecia que o mundo precisava de uma demonstração do evangelho tanto quanto de sua proclamação. O testemunho de uma vida semelhante à de Cristo, comprometida em servir aos outros, é uma evi-dência das palavras que falamos e dá credibilidade ao nosso testemunho.

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Conheça a história emocionante de um homem que decidiu ser fiel a Deus.

Nem mesmo o risco de morte o impediu de confiar nas promessas bíblicas.

Lição

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■ Domingo, 16 de agosto Ano Bíblico: Jr 20-23

A atitude de Jesus em relação às pessoas

J esus sempre procurava o bem nos outros. Ele extraía o melhor das pes-soas. Uma das críticas feitas pelos líderes religiosos de Seus dias era que

Ele recebia pecadores e comia com eles (Lc 15:2). Eles estavam preocupados porque Ele tinha comunhão com “os ímpios”. A visão deles sobre religião era mais de alienação do que de envolvimento. Aqueles homens ficaram surpresos quando Jesus disse acerca de Si mesmo: “Não vim chamar jus-tos, e sim pecadores [ao arrependimento]” (Mt 9:13).

A religião dos escribas, fariseus e saduceus era “evitar”. Eles pensa-vam: “Faça tudo o que puder para evitar ser contaminado pelo pecado”. Os ensinamentos de Jesus eram dramaticamente diferentes. Ele veio a este mundo tenebroso para redimi-lo, não para evitá-lo. Ele é a “luz do mundo” (Jo 8:12).

1. Leia Mateus 5:13, 14. Quais duas ilustrações Jesus usou para descrever Seus seguidores? Em sua opinião, por que Ele usou essas ilustrações es-pecíficas? Veja também João 1:9; 12:46, Fp 2:15.

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O sal era um dos recursos mais importantes do mundo antigo. Era ex-tremamente valioso e, às vezes, as legiões romanas o usavam como moe-da. Era um símbolo de grande riqueza. Também era usado para preservar os alimentos e dar sabor a eles. Quando Jesus usou a ilustração do sal para simbolizar Seus seguidores, Ele estava dizendo que a verdadeira riqueza do mundo não são as pessoas mais poderosas e ricas. A verdadeira riqueza do mundo são cristãos comprometidos, que fazem a diferença em prol do reino de Deus. Seus atos amorosos de serviço altruísta preservam a bondade do mundo e dão sabor à sua atmosfera.

A segunda ilustração que Jesus usou em Mateus 5:14 foi a da “luz do mundo”. A luz não evita as trevas nem se separa delas. Ela brilha na escuridão e a penetra, tornando-a luz. Os seguidores de Jesus devem en-trar nas trevas deste mundo em seus bairros, aldeias, vilas e cidades para iluminá-los com a glória de Deus.

Depois de considerar as palavras de Jesus em João 17:15-18, como devemos entender a ideia de separação do mundo e a ideia de evitá-lo? Elas são a mesma coisa? O que Jesus quis dizer quando orou para que Seus seguidores estivessem no mundo, mas não fos-sem do mundo? Como fazer isso?

■ Segunda, 17 de agosto Ano Bíblico: Jr 24-26

Como Jesus tratava as pessoas

O objetivo de Jesus era extrair o melhor das pessoas. Mesmo quando as circunstâncias eram excepcionalmente desafiadoras, Ele respondia

com a graça salvadora. O evangelho de Lucas registra que as multidões “se maravilhavam das palavras de graça que Lhe saíam dos lábios” (Lc 4:22), e o evangelho de João acrescenta que “a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1:17). A abordagem de Cristo para com as pessoas era irresistível. Suas palavras graciosas tocavam o coração delas de maneira que elas respondiam positivamente.

2. Leia Mateus 8:5-10 e Marcos 12:34. Quais palavras de esperança Jesus falou a duas pessoas improváveis – um centurião romano e um escriba judeu?

__________________________________________________________________________________________________________________________________

A declaração de Jesus a um oficial militar romano foi revolucionária. Pen-se como aquele oficial de carreira do exército deve ter se sentido quando Jesus afirmou que não havia encontrado tamanha fé nem mesmo em Is-rael! Considere os pensamentos do escriba judeu quando Jesus lhe disse: “Não estás longe do reino de Deus”. Jesus tinha a capacidade de realçar o melhor das pessoas. Poucas coisas são tão eficazes quanto um elogio para abrir o coração ao evangelho. Busque o que há de bom nas pessoas ao seu redor e permita que elas saibam que você as aprecia.

3. Compare Isaías 42:3, Colossenses 4:5, 6 e Efésios 4:15. Quais princípios vitais esses textos revelam sobre compartilhar a fé e sobre relaciona-mentos?

_______________________________________________________________________________________________________________________

Quando nossas palavras são encorajadoras e repletas de graça, elas influenciam positivamente a vida dos outros. As palavras proféticas de Isaías revelam que Jesus não esmagaria o “caniço rachado” nem apaga- ria “o pavio fumegante” (NVI). Ou seja, Jesus era tão compassivo que cuidava para não ferir desnecessariamente alguém que estava apenas chegando à fé nem apagar a menor brasa de fé no coração das pessoas.

Por que a maneira de dizer é tão importante quanto o que dizemos, ou ainda mais importante? Há algo errado com a seguinte afirmação: “A verdade é a verdade, e as pessoas precisam aceitá-la ou abandoná-la”?

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■ Domingo, 16 de agosto Ano Bíblico: Jr 20-23

A atitude de Jesus em relação às pessoas

J esus sempre procurava o bem nos outros. Ele extraía o melhor das pes-soas. Uma das críticas feitas pelos líderes religiosos de Seus dias era que

Ele recebia pecadores e comia com eles (Lc 15:2). Eles estavam preocupados porque Ele tinha comunhão com “os ímpios”. A visão deles sobre religião era mais de alienação do que de envolvimento. Aqueles homens ficaram surpresos quando Jesus disse acerca de Si mesmo: “Não vim chamar jus-tos, e sim pecadores [ao arrependimento]” (Mt 9:13).

A religião dos escribas, fariseus e saduceus era “evitar”. Eles pensa-vam: “Faça tudo o que puder para evitar ser contaminado pelo pecado”. Os ensinamentos de Jesus eram dramaticamente diferentes. Ele veio a este mundo tenebroso para redimi-lo, não para evitá-lo. Ele é a “luz do mundo” (Jo 8:12).

1. Leia Mateus 5:13, 14. Quais duas ilustrações Jesus usou para descrever Seus seguidores? Em sua opinião, por que Ele usou essas ilustrações es-pecíficas? Veja também João 1:9; 12:46, Fp 2:15.

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O sal era um dos recursos mais importantes do mundo antigo. Era ex-tremamente valioso e, às vezes, as legiões romanas o usavam como moe-da. Era um símbolo de grande riqueza. Também era usado para preservar os alimentos e dar sabor a eles. Quando Jesus usou a ilustração do sal para simbolizar Seus seguidores, Ele estava dizendo que a verdadeira riqueza do mundo não são as pessoas mais poderosas e ricas. A verdadeira riqueza do mundo são cristãos comprometidos, que fazem a diferença em prol do reino de Deus. Seus atos amorosos de serviço altruísta preservam a bondade do mundo e dão sabor à sua atmosfera.

A segunda ilustração que Jesus usou em Mateus 5:14 foi a da “luz do mundo”. A luz não evita as trevas nem se separa delas. Ela brilha na escuridão e a penetra, tornando-a luz. Os seguidores de Jesus devem en-trar nas trevas deste mundo em seus bairros, aldeias, vilas e cidades para iluminá-los com a glória de Deus.

Depois de considerar as palavras de Jesus em João 17:15-18, como devemos entender a ideia de separação do mundo e a ideia de evitá-lo? Elas são a mesma coisa? O que Jesus quis dizer quando orou para que Seus seguidores estivessem no mundo, mas não fos-sem do mundo? Como fazer isso?

■ Segunda, 17 de agosto Ano Bíblico: Jr 24-26

Como Jesus tratava as pessoas

O objetivo de Jesus era extrair o melhor das pessoas. Mesmo quando as circunstâncias eram excepcionalmente desafiadoras, Ele respondia

com a graça salvadora. O evangelho de Lucas registra que as multidões “se maravilhavam das palavras de graça que Lhe saíam dos lábios” (Lc 4:22), e o evangelho de João acrescenta que “a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1:17). A abordagem de Cristo para com as pessoas era irresistível. Suas palavras graciosas tocavam o coração delas de maneira que elas respondiam positivamente.

2. Leia Mateus 8:5-10 e Marcos 12:34. Quais palavras de esperança Jesus falou a duas pessoas improváveis – um centurião romano e um escriba judeu?

__________________________________________________________________________________________________________________________________

A declaração de Jesus a um oficial militar romano foi revolucionária. Pen-se como aquele oficial de carreira do exército deve ter se sentido quando Jesus afirmou que não havia encontrado tamanha fé nem mesmo em Is-rael! Considere os pensamentos do escriba judeu quando Jesus lhe disse: “Não estás longe do reino de Deus”. Jesus tinha a capacidade de realçar o melhor das pessoas. Poucas coisas são tão eficazes quanto um elogio para abrir o coração ao evangelho. Busque o que há de bom nas pessoas ao seu redor e permita que elas saibam que você as aprecia.

3. Compare Isaías 42:3, Colossenses 4:5, 6 e Efésios 4:15. Quais princípios vitais esses textos revelam sobre compartilhar a fé e sobre relaciona-mentos?

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Quando nossas palavras são encorajadoras e repletas de graça, elas influenciam positivamente a vida dos outros. As palavras proféticas de Isaías revelam que Jesus não esmagaria o “caniço rachado” nem apaga- ria “o pavio fumegante” (NVI). Ou seja, Jesus era tão compassivo que cuidava para não ferir desnecessariamente alguém que estava apenas chegando à fé nem apagar a menor brasa de fé no coração das pessoas.

Por que a maneira de dizer é tão importante quanto o que dizemos, ou ainda mais importante? Há algo errado com a seguinte afirmação: “A verdade é a verdade, e as pessoas precisam aceitá-la ou abandoná-la”?

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■ Terça, 18 de agosto Ano Bíblico: Jr 27-29

O ministério de cura de Jesus: parte 1

O método de evangelismo do Senhor ultrapassa discursos memorizados e apresentações “enlatadas”; ele é tão rico e dinâmico quanto a própria

vida. Todos os dias convivemos com pessoas que têm necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais. Cristo anseia satisfazer essas carências por meio de nós, ao demonstrarmos preocupação pela solidão, tristeza e sofrimento das pessoas, bem como por suas alegrias, esperanças e sonhos.

Jesus ministrava às necessidades perceptíveis das pessoas, para que pudesse, por fim, atender às suas necessidades mais profundas. Uma ne-cessidade percebida é uma área da vida em que as pessoas não conseguem resolver um problema por si mesmas. Pode ser uma necessidade de parar de fumar, perder peso, seguir uma dieta melhor ou reduzir o estresse. Pode ser uma necessidade de comida, moradia ou atendimento médico. Pode ser a necessidade de aconselhamento matrimonial ou familiar.

Contudo, a maior carência do ser humano é a de um relacionamento pes-soal com Deus e a percepção de que sua vida tem uma importância eterna. A reconciliação com o Criador neste mundo destruído é nossa necessida-de suprema.

4. Leia as histórias do paralítico em Mateus 9:1-7 e da mulher com o fluxo de sangue em Marcos 5:25-34. Que indício temos nessas duas histórias de que Jesus associou a cura física ao atendimento da necessidade su-prema de reconciliação com Deus?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O ministério de cura de Cristo incluía muito mais que a cura física e emocional. Ele ansiava que as pessoas voltassem a experimentar a pleni-tude que havia sido destruída pelo pecado. Para Cristo, a cura física sem a cura espiritual era incompleta. Se o amor de Deus nos motiva a desejar a saúde física e emocional de alguém, ele também nos motiva muito mais a desejar o bem-estar espiritual da pessoa, para que ela viva da manei-ra mais plena possível aqui e por toda a eternidade. Afinal, todos os que Jesus curou acabaram morrendo depois. Portanto, a necessidade real de-les, acima de tudo, era espiritual.

Como igreja, quais iniciativas podemos tomar para atender às necessidades da nossa co- munidade e demonstrar que realmente nos importamos com ela? Estamos fazendo a diferença na vida das pessoas?

■ Quarta, 19 de agosto Ano Bíblico: Jr 30-32

O ministério de cura de Jesus: parte 2

5. Leia Mateus 4:23-25; 9:35. Que tríplice abordagem formava a base do mi-nistério de Cristo? Como Ele atendeu às necessidades das pessoas e que impacto isso teve na vida delas? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Pregação, ensino e cura. B. ( ) Discussão, prosperidade e tradição.

J esus reuniu três aspectos do ministério, isto é, o ensino, a pregação e a cura. Ele compartilhou princípios eternos para que todos pudéssemos

viver com significado e propósito. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10:10). Seu ministério revelou uma supe-rabundância de graça. Ele veio para nos habilitar a viver com “superabun-dância” agora e para sempre.

6. Leia Marcos 1:32-39. Jesus passou o dia todo curando os doentes e ex-pulsando demônios. Na manhã seguinte, depois de passar um tempo em oração, quando multidões buscavam ainda mais cura, Ele partiu para ou-tra cidade. Por que Ele não as curou? Observe a razão nos versos 38 e 39. Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Porque Ele estava cansado e precisava repousar. B. ( ) Porque Ele desejava pregar em outros lugares, já que viera tam-

bém por isso.

Essa história é esclarecedora. Depois de curar multidões no dia an-terior, no dia seguinte Jesus abandonou as multidões, que O buscavam e ainda precisavam de cura. Sua explicação é que o propósito de Sua vinda ao mundo era pregar o evangelho. Cristo não era apenas um mi-lagreiro espetacular. Ele era o divino Filho de Deus, que veio com uma mis- são redentiva. Ele não estava contente apenas em curar doenças físicas, mas desejava que as pessoas recebessem o dom da vida eterna que Ele ti-nha a oferecer. Jesus declarou o propósito de Sua vinda à Terra com estas palavras: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Cada ato de cura era uma oportunidade de revelar o caráter de Deus, ali-viar o sofrimento e proporcionar uma oportunidade de vida eterna.

É possível ter a vida abundante que Jesus oferece vivendo em situação de pobreza ou doença? Jesus ofereceu algo mais profundo que a cura física? Na prática, de que ma-neira podemos levar as pessoas a verdades espirituais quando ministramos às suas necessidades físicas e emocionais?

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■ Terça, 18 de agosto Ano Bíblico: Jr 27-29

O ministério de cura de Jesus: parte 1

O método de evangelismo do Senhor ultrapassa discursos memorizados e apresentações “enlatadas”; ele é tão rico e dinâmico quanto a própria

vida. Todos os dias convivemos com pessoas que têm necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais. Cristo anseia satisfazer essas carências por meio de nós, ao demonstrarmos preocupação pela solidão, tristeza e sofrimento das pessoas, bem como por suas alegrias, esperanças e sonhos.

Jesus ministrava às necessidades perceptíveis das pessoas, para que pudesse, por fim, atender às suas necessidades mais profundas. Uma ne-cessidade percebida é uma área da vida em que as pessoas não conseguem resolver um problema por si mesmas. Pode ser uma necessidade de parar de fumar, perder peso, seguir uma dieta melhor ou reduzir o estresse. Pode ser uma necessidade de comida, moradia ou atendimento médico. Pode ser a necessidade de aconselhamento matrimonial ou familiar.

Contudo, a maior carência do ser humano é a de um relacionamento pes-soal com Deus e a percepção de que sua vida tem uma importância eterna. A reconciliação com o Criador neste mundo destruído é nossa necessida-de suprema.

4. Leia as histórias do paralítico em Mateus 9:1-7 e da mulher com o fluxo de sangue em Marcos 5:25-34. Que indício temos nessas duas histórias de que Jesus associou a cura física ao atendimento da necessidade su-prema de reconciliação com Deus?

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O ministério de cura de Cristo incluía muito mais que a cura física e emocional. Ele ansiava que as pessoas voltassem a experimentar a pleni-tude que havia sido destruída pelo pecado. Para Cristo, a cura física sem a cura espiritual era incompleta. Se o amor de Deus nos motiva a desejar a saúde física e emocional de alguém, ele também nos motiva muito mais a desejar o bem-estar espiritual da pessoa, para que ela viva da manei-ra mais plena possível aqui e por toda a eternidade. Afinal, todos os que Jesus curou acabaram morrendo depois. Portanto, a necessidade real de-les, acima de tudo, era espiritual.

Como igreja, quais iniciativas podemos tomar para atender às necessidades da nossa co- munidade e demonstrar que realmente nos importamos com ela? Estamos fazendo a diferença na vida das pessoas?

■ Quarta, 19 de agosto Ano Bíblico: Jr 30-32

O ministério de cura de Jesus: parte 2

5. Leia Mateus 4:23-25; 9:35. Que tríplice abordagem formava a base do mi-nistério de Cristo? Como Ele atendeu às necessidades das pessoas e que impacto isso teve na vida delas? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Pregação, ensino e cura. B. ( ) Discussão, prosperidade e tradição.

J esus reuniu três aspectos do ministério, isto é, o ensino, a pregação e a cura. Ele compartilhou princípios eternos para que todos pudéssemos

viver com significado e propósito. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10:10). Seu ministério revelou uma supe-rabundância de graça. Ele veio para nos habilitar a viver com “superabun-dância” agora e para sempre.

6. Leia Marcos 1:32-39. Jesus passou o dia todo curando os doentes e ex-pulsando demônios. Na manhã seguinte, depois de passar um tempo em oração, quando multidões buscavam ainda mais cura, Ele partiu para ou-tra cidade. Por que Ele não as curou? Observe a razão nos versos 38 e 39. Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Porque Ele estava cansado e precisava repousar. B. ( ) Porque Ele desejava pregar em outros lugares, já que viera tam-

bém por isso.

Essa história é esclarecedora. Depois de curar multidões no dia an-terior, no dia seguinte Jesus abandonou as multidões, que O buscavam e ainda precisavam de cura. Sua explicação é que o propósito de Sua vinda ao mundo era pregar o evangelho. Cristo não era apenas um mi-lagreiro espetacular. Ele era o divino Filho de Deus, que veio com uma mis- são redentiva. Ele não estava contente apenas em curar doenças físicas, mas desejava que as pessoas recebessem o dom da vida eterna que Ele ti-nha a oferecer. Jesus declarou o propósito de Sua vinda à Terra com estas palavras: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Cada ato de cura era uma oportunidade de revelar o caráter de Deus, ali-viar o sofrimento e proporcionar uma oportunidade de vida eterna.

É possível ter a vida abundante que Jesus oferece vivendo em situação de pobreza ou doença? Jesus ofereceu algo mais profundo que a cura física? Na prática, de que ma-neira podemos levar as pessoas a verdades espirituais quando ministramos às suas necessidades físicas e emocionais?

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■ Quinta, 20 de agosto Ano Bíblico: Jr 33-35

O que importa para Jesus

A mensagem de Jesus aos Seus discípulos em Mateus 24, que reúne even-tos relacionados à destruição de Jerusalém e aos dias anteriores ao

Seu retorno, é seguida por três parábolas que tratam do fim dos tempos, em Mateus 25. Essas parábolas descrevem as qualidades de caráter que realmente importam para Jesus quanto ao povo que espera a Sua segun- da vinda. A parábola das dez virgens enfatiza a importância de uma vida genuína, autêntica e repleta do Espírito. A parábola dos dez talentos des- taca a importância de usar fielmente os dons que Deus deu a cada um. A parábola das ovelhas e cabritos revela que o cristianismo genuíno realmen-te ministra às necessidades dos que Deus coloca em nossa vida a cada dia.

7. Leia Mateus 25:31-46. Como Jesus descreveu o cristianismo genuíno? Lis-te as áreas de ministério das quais essa passagem trata:

_______________________________________________________________________________________________________________________________

Embora a parábola fale de atender às necessidades físicas reais das pes-soas, há um aspecto da história que não devemos negligenciar. Há uma fome e sede de Jesus, ocultas no coração do ser humano, que precisam ser satisfeitas (Jo 6:35; 4:13, 14). Somos todos estrangeiros que almejam o lar até descobrirmos nossa verdadeira identidade em Cristo (Ef 2:12, 13, 19). Estamos nus espiritualmente até que estejamos cobertos com Sua justi-ça (Ap 3:18; Ap 19:7, 8).

Os profetas do Antigo Testamento muitas vezes descreveram a condi-ção humana como irremediavelmente doente (Is 1:5; Jr 30:12-15). A doença do pecado é fatal, mas o profeta nos apontou o remédio. “Porque te restaurarei a saúde e curarei as tuas chagas, diz o Senhor” (Jr 30:17). Jesus é o remédio para a doença fatal da nossa alma.

A parábola das ovelhas e cabritos nos adverte a atender às necessida-des físicas das pessoas ao nosso redor, mas faz muito mais que isso. É a história de um Cristo que atende às mais profundas necessidades do co-ração, e é Seu convite que nos reunamos a Ele para ministrar às pessoas ao nosso redor. Viver de maneira egocêntrica e negligenciar as necessida-des físicas, mentais, emocionais e espirituais dos outros é correr o risco da perda eterna. Na parábola, os que dedicam a vida a algo mais do que a si mesmos são elogiados por seu Senhor e recebidos na eternidade, en-quanto os que, de maneira egoísta, seguem seus próprios planos e negli-genciam as necessidades dos outros são condenados pelo Senhor.

■ Sexta, 21 de agosto Ano Bíblico: Jr 36-38

Estudo adicional

“Muitos não têm nenhuma fé em Deus e perderam a confiança no ho-mem. Mas apreciam os atos de simpatia e prestatividade. Ao verem

uma pessoa, sem nenhum incentivo de louvor terrestre nem de compen-sação, ir à sua casa, ajudando o doente, alimentando o faminto, vestin-do o nu, confortando o triste e encaminhando-os ternamente Àquele de cujo amor e piedade o obreiro humano não é senão um mensageiro - ao verem isso, seu coração é tocado. Brota a gratidão. Ateia-se a fé. Veem que Deus cuida deles, e ficam preparados para escutar ao ser-lhes aberta a Sua Palavra” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 145).

O ministério altruísta de Jesus abre corações, quebra preconceitos e cria receptividade ao evangelho. A igreja é o corpo de Cristo, que atende às necessidades com amor em todos os lugares. Cristo nos envia à nossa comunidade para fazer a diferença em Seu nome. Embora devamos ter cuidado com a contaminação do mundo (e isso é uma ameaça muito peri-gosa para nossa igreja), ainda precisamos alcançar os outros onde eles es-tão e ser usados por Deus, que deseja levá-los a uma vida melhor.

Perguntas para consideração1. Por que o ministério compassivo de Cristo é tão poderoso para destruir pre-

conceitos e abrir o coração das pessoas para que ouçam verdades espiri-tuais? Imagine como nosso testemunho seria mais eficaz se refletíssemos o interesse altruísta de Jesus pelos outros.

2. Pense numa ocasião em que você disse algo verdadeiro, correto e neces-sário, porém de maneira errada, com uma atitude ruim. O que apren-deu com essa experiência? Ela pode ajudá-lo a agir de modo diferente, mais calmo, da próxima vez?

3. Reflita sobre a ideia de que todas as pessoas curadas ou ressuscitadas por Jesus acabaram morrendo. Como devemos conduzir o evangelismo e o ministério às pessoas?

4. Quais tipos de ministério sua igreja pode iniciar em sua comunidade?5. Como podemos criar oportunidades espirituais para os que buscam au-

xílio, por meio de nossos ministérios voltados às necessidades percep-tíveis?

Respostas e atividades da semana: 1. O sal da Terra e a luz do mundo. 2. Jesus falou para o centurião romano que nem em Israel Ele havia achado uma fé como aquela. Além disso, Ele disse ao escriba judeu que ele não estava longe do reino dos Céus. 3. Devemos aproveitar as oportunidades para testemunharmos, sempre com palavras agradáveis e ale-gres. 4. O fato de Ele ter dito ao paralítico que seus pecados estavam perdoados e o homem ter começado a andar; Cristo disse que sentiu sair de Si poder quando a mulher O tocou. 5. A. 6. B. 7. A verdadeira religião de Cristo consis-te em amor e serviço ao próximo. Ele citou como verdadeiros cristãos aqueles que foram visitá-Lo, que O alimenta-ram e que O cobriram. O ministério do auxílio e da misericórdia é enfatizado nessa passagem.

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■ Quinta, 20 de agosto Ano Bíblico: Jr 33-35

O que importa para Jesus

A mensagem de Jesus aos Seus discípulos em Mateus 24, que reúne even-tos relacionados à destruição de Jerusalém e aos dias anteriores ao

Seu retorno, é seguida por três parábolas que tratam do fim dos tempos, em Mateus 25. Essas parábolas descrevem as qualidades de caráter que realmente importam para Jesus quanto ao povo que espera a Sua segun- da vinda. A parábola das dez virgens enfatiza a importância de uma vida genuína, autêntica e repleta do Espírito. A parábola dos dez talentos des- taca a importância de usar fielmente os dons que Deus deu a cada um. A parábola das ovelhas e cabritos revela que o cristianismo genuíno realmen-te ministra às necessidades dos que Deus coloca em nossa vida a cada dia.

7. Leia Mateus 25:31-46. Como Jesus descreveu o cristianismo genuíno? Lis-te as áreas de ministério das quais essa passagem trata:

_______________________________________________________________________________________________________________________________

Embora a parábola fale de atender às necessidades físicas reais das pes-soas, há um aspecto da história que não devemos negligenciar. Há uma fome e sede de Jesus, ocultas no coração do ser humano, que precisam ser satisfeitas (Jo 6:35; 4:13, 14). Somos todos estrangeiros que almejam o lar até descobrirmos nossa verdadeira identidade em Cristo (Ef 2:12, 13, 19). Estamos nus espiritualmente até que estejamos cobertos com Sua justi-ça (Ap 3:18; Ap 19:7, 8).

Os profetas do Antigo Testamento muitas vezes descreveram a condi-ção humana como irremediavelmente doente (Is 1:5; Jr 30:12-15). A doença do pecado é fatal, mas o profeta nos apontou o remédio. “Porque te restaurarei a saúde e curarei as tuas chagas, diz o Senhor” (Jr 30:17). Jesus é o remédio para a doença fatal da nossa alma.

A parábola das ovelhas e cabritos nos adverte a atender às necessida-des físicas das pessoas ao nosso redor, mas faz muito mais que isso. É a história de um Cristo que atende às mais profundas necessidades do co-ração, e é Seu convite que nos reunamos a Ele para ministrar às pessoas ao nosso redor. Viver de maneira egocêntrica e negligenciar as necessida-des físicas, mentais, emocionais e espirituais dos outros é correr o risco da perda eterna. Na parábola, os que dedicam a vida a algo mais do que a si mesmos são elogiados por seu Senhor e recebidos na eternidade, en-quanto os que, de maneira egoísta, seguem seus próprios planos e negli-genciam as necessidades dos outros são condenados pelo Senhor.

■ Sexta, 21 de agosto Ano Bíblico: Jr 36-38

Estudo adicional

“Muitos não têm nenhuma fé em Deus e perderam a confiança no ho-mem. Mas apreciam os atos de simpatia e prestatividade. Ao verem

uma pessoa, sem nenhum incentivo de louvor terrestre nem de compen-sação, ir à sua casa, ajudando o doente, alimentando o faminto, vestin-do o nu, confortando o triste e encaminhando-os ternamente Àquele de cujo amor e piedade o obreiro humano não é senão um mensageiro - ao verem isso, seu coração é tocado. Brota a gratidão. Ateia-se a fé. Veem que Deus cuida deles, e ficam preparados para escutar ao ser-lhes aberta a Sua Palavra” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 145).

O ministério altruísta de Jesus abre corações, quebra preconceitos e cria receptividade ao evangelho. A igreja é o corpo de Cristo, que atende às necessidades com amor em todos os lugares. Cristo nos envia à nossa comunidade para fazer a diferença em Seu nome. Embora devamos ter cuidado com a contaminação do mundo (e isso é uma ameaça muito peri-gosa para nossa igreja), ainda precisamos alcançar os outros onde eles es-tão e ser usados por Deus, que deseja levá-los a uma vida melhor.

Perguntas para consideração1. Por que o ministério compassivo de Cristo é tão poderoso para destruir pre-

conceitos e abrir o coração das pessoas para que ouçam verdades espiri-tuais? Imagine como nosso testemunho seria mais eficaz se refletíssemos o interesse altruísta de Jesus pelos outros.

2. Pense numa ocasião em que você disse algo verdadeiro, correto e neces-sário, porém de maneira errada, com uma atitude ruim. O que apren-deu com essa experiência? Ela pode ajudá-lo a agir de modo diferente, mais calmo, da próxima vez?

3. Reflita sobre a ideia de que todas as pessoas curadas ou ressuscitadas por Jesus acabaram morrendo. Como devemos conduzir o evangelismo e o ministério às pessoas?

4. Quais tipos de ministério sua igreja pode iniciar em sua comunidade?5. Como podemos criar oportunidades espirituais para os que buscam au-

xílio, por meio de nossos ministérios voltados às necessidades percep-tíveis?

Respostas e atividades da semana: 1. O sal da Terra e a luz do mundo. 2. Jesus falou para o centurião romano que nem em Israel Ele havia achado uma fé como aquela. Além disso, Ele disse ao escriba judeu que ele não estava longe do reino dos Céus. 3. Devemos aproveitar as oportunidades para testemunharmos, sempre com palavras agradáveis e ale-gres. 4. O fato de Ele ter dito ao paralítico que seus pecados estavam perdoados e o homem ter começado a andar; Cristo disse que sentiu sair de Si poder quando a mulher O tocou. 5. A. 6. B. 7. A verdadeira religião de Cristo consis-te em amor e serviço ao próximo. Ele citou como verdadeiros cristãos aqueles que foram visitá-Lo, que O alimenta-ram e que O cobriram. O ministério do auxílio e da misericórdia é enfatizado nessa passagem.

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Anotações

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TEXTO-CHAVE: Mt 9:26

FOCO DE ESTUDO: Mt 5:13, 14; 9:23; 9:35; 25:31-46; Fp 2:15; Mc 12:34; Lc 15:2; Is 42:3

ESBOÇO

As palavras de Jesus causaram impacto nas vidas que tocaram, pois Seu viver altruís-ta estava em harmonia com Suas palavras. Seus ensinamentos causaram impacto porque Suas ações amorosas refletiam Seus ensinos. Se as ações de Cristo não estivessem em harmonia com Suas palavras, Ele teria pouca influência sobre as pessoas. Há um velho ditado que diz: “Ações falam mais alto que palavras”. Isso certamente é verdade quando se trata de nosso testemunho cristão.

A lição desta semana destaca a importância do serviço abnegado, totalmente orien-tado aos outros e que causa impressão duradoura na vida. Examinaremos as demonstra-ções de amor de Jesus como Seu meio mais eficaz de testemunhar.

Milênios atrás, nos vastos reinos celestiais do espaço, Lúcifer se rebelou contra Deus alegando que Ele era parcial, injusto e sem amor. A vida de Jesus testemunha do imenso amor de Seu Pai. Todo milagre de cura revelava esse amor. Toda vez que alguém possuí-do por demônios era liberto, o amor do Pai era revelado. Sempre que Cristo alimentava os famintos, confortava os que sofriam, perdoava os culpados, fortalecia os fracos, rompia as correntes do pecado ou ressuscitava os mortos, Ele revelava o amor do Pai.

Nesta semana, examinaremos como a igreja pode demonstrar o amor de Jesus na co-munidade. Vamos descobrir princípios bíblicos na vida de Cristo que definem o que é a igreja, o corpo de Cristo, ministrando em nome de Jesus, revelando Seu amor e atenden-do às necessidades em todos os lugares.

COMENTÁRIO

O Mestre nos chama ao engajamento com o serviço ao mundo, não ao afastamento dele. Não somos chamados a nos isolarmos, mas a dissipar as trevas com a luz do amor de Cristo. A luz vence a escuridão, não o contrário. Onde a luz está, não pode haver trevas. O após-tolo Paulo declarou: “Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, Ele mesmo resplan-deceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2Co 4:6).

Você percebeu o significado do ensinamento de Paulo? A luz do amor de Deus brilha de nossa vida para os que estão em trevas, a fim de que possamos revelar a verdade so-bre o Criador, o conhecimento de Seu caráter amoroso, a um mundo que jaz nas trevas.

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Anotações

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RESUMO DA LIÇÃO 8

Ministrando como Jesus

TEXTO-CHAVE: Mt 9:26

FOCO DE ESTUDO: Mt 5:13, 14; 9:23; 9:35; 25:31-46; Fp 2:15; Mc 12:34; Lc 15:2; Is 42:3

ESBOÇO

As palavras de Jesus causaram impacto nas vidas que tocaram, pois Seu viver altruís-ta estava em harmonia com Suas palavras. Seus ensinamentos causaram impacto porque Suas ações amorosas refletiam Seus ensinos. Se as ações de Cristo não estivessem em harmonia com Suas palavras, Ele teria pouca influência sobre as pessoas. Há um velho ditado que diz: “Ações falam mais alto que palavras”. Isso certamente é verdade quando se trata de nosso testemunho cristão.

A lição desta semana destaca a importância do serviço abnegado, totalmente orien-tado aos outros e que causa impressão duradoura na vida. Examinaremos as demonstra-ções de amor de Jesus como Seu meio mais eficaz de testemunhar.

Milênios atrás, nos vastos reinos celestiais do espaço, Lúcifer se rebelou contra Deus alegando que Ele era parcial, injusto e sem amor. A vida de Jesus testemunha do imenso amor de Seu Pai. Todo milagre de cura revelava esse amor. Toda vez que alguém possuí-do por demônios era liberto, o amor do Pai era revelado. Sempre que Cristo alimentava os famintos, confortava os que sofriam, perdoava os culpados, fortalecia os fracos, rompia as correntes do pecado ou ressuscitava os mortos, Ele revelava o amor do Pai.

Nesta semana, examinaremos como a igreja pode demonstrar o amor de Jesus na co-munidade. Vamos descobrir princípios bíblicos na vida de Cristo que definem o que é a igreja, o corpo de Cristo, ministrando em nome de Jesus, revelando Seu amor e atenden-do às necessidades em todos os lugares.

COMENTÁRIO

O Mestre nos chama ao engajamento com o serviço ao mundo, não ao afastamento dele. Não somos chamados a nos isolarmos, mas a dissipar as trevas com a luz do amor de Cristo. A luz vence a escuridão, não o contrário. Onde a luz está, não pode haver trevas. O após-tolo Paulo declarou: “Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, Ele mesmo resplan-deceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2Co 4:6).

Você percebeu o significado do ensinamento de Paulo? A luz do amor de Deus brilha de nossa vida para os que estão em trevas, a fim de que possamos revelar a verdade so-bre o Criador, o conhecimento de Seu caráter amoroso, a um mundo que jaz nas trevas.

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A Bíblia também emprega a metáfora do sal para ilustrar o papel do testemunho cristão no mundo. O sal não dará muito sabor aos alimentos se permanecer no saleiro. Somente quando o sal é misturado com os alimentos ele pode preservar e dar sabor. Os cristãos que permanecerem juntos, confinados confortavelmente em suas igrejas, e ti-verem pouco contato com o mundo terão poucas oportunidades de impactá-lo para Cristo.

O movimento monástico da Idade Média considerava que o mundo era mau. Os mon-ges acreditavam que o caminho para a santidade era o abandono das coisas deste mundo. Alguns deles fizeram esforços extremos para evitar o contato com a sociedade. No entan-to, Deus espera que sejamos separados do pecado para alcançar os pecadores.

Ilustração: Simeão EstilitaEm sua tentativa de alcançar a santidade e se separar do mundo, Simeão Estilita ha-

bitou sobre uma série de pilares por 37 anos em uma pequena cidade fora de Alepo, na Síria. Como monge ascético, passava os dias meditando, orando e contemplando o divi-no. Muitas vezes, as pessoas se reuniam em torno do pilar em que ele estava, olhavam para esse “homem santo” e às vezes pediam conselhos. Sua fama se espalhou pela re-gião, e muitos outros monges imitaram seu estilo de vida. Um princípio básico desses as-cetas era que a unidade interior com Deus é alcançada mediante a separação do mundo.

As Escrituras nos chamam à oração, meditação na Palavra de Deus e separação do mal. O propósito de passar tempo com Cristo na “montanha” é a habilitação para que testemu-nhemos às multidões. Os monásticos muitas vezes perdiam um aspecto vital da fé cristã. A luz brilha na escuridão, o sal penetra no alimento ao qual dá sabor, e os cristãos são a luz do mundo e o sal da Terra.

A grande oração intercessória de Jesus, em João 17, diz: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17:15). Alguém disse que os cristãos são como um barco na água. Tudo bem que o barco esteja na água se não houver água no barco. Os cristãos estão no mundo para influenciá-lo para Cristo, mas quando o mundo está nos cristãos, absorvendo seu tempo, atenção e energia, algo está errado.

Jesus mergulhou neste mundo rebelde e pecaminoso para revelar o amor de Deus e re-dimir a humanidade. Ele olhou para cada pessoa com os olhos da compaixão divina. Sobre um oficial militar romano, disse: “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mt 8:10); também encorajou um escriba judeu dizendo: “Não estás longe do reino de Deus” (Mc 12:34). Os escribas passavam a vida estudando a Torá judaica. Embora os discípulos talvez tivessem desejado debater com esse escriba, Jesus pensava o melhor sobre ele. Jesus via cada pessoa como um candidato ao reino de Deus.

Segundo a profecia de Isaías, Jesus não esmagaria a cana quebrada nem apagaria o pa-vio que fumega. Em outras palavras, Ele gentilmente curaria pessoas machucadas, e não as condenaria. Pense nas dolorosas palavras de condenação que Jesus poderia ter dito à mulher flagrada em adultério ou à mulher samaritana no poço. Pense na repreensão que Ele poderia ter dado a Simão Pedro depois que esse discípulo O negou ou nas críticas severas que pode-ria ter feito ao ladrão na cruz. Mas Jesus não fez nada disso. Suas palavras eram de esperan-ça, graça, misericórdia e perdão. Paulo nos dá esta advertência: “A vossa palavra seja sempre

agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4:6). Como Ellen G. White afirmou tão claramente: “Só o amor desperta amor” (O Desejado de To-das as Nações, p. 22). Ela então acrescentou: “O maravilhoso amor de Cristo abrandará e sub-jugará os corações, quando a simples repetição de doutrinas nada conseguiria” (O Desejado de Todas as Nações, p. 826). Quando palavras amorosas são combinadas com ações ponderadas que atendam às necessidades humanas práticas, o coração não convertido é transformado.

O método de evangelismo de Jesus era encontrar uma necessidade e atendê-la. Seu ministério tríplice e abrangente de pregar, ensinar e curar transformava vidas. Os evange-lhos revelam que Ele atendia às necessidades das pessoas para que pudesse tocá-las no ponto de suas necessidades espirituais mais profundas. Considere o evangelho de João. No capítulo 2, na festa de casamento em Caná da Galileia, Jesus atendeu a uma necessidade social, salvando o anfitrião do constrangimento. Em João 3, Jesus satisfez a mais profun-da fome de Nicodemos por uma fé autêntica. No capítulo 4, Jesus tratou a mulher sama-ritana com dignidade e respeito, atendendo à sua necessidade emocional de ter senso de valor próprio. Em João 5, Jesus atendeu às necessidades físicas na cura miraculosa de um homem doente, que havia ficado deitado junto a um tanque de águas supostamente te-rapêuticas por 38 anos. No capítulo 6, quando Jesus partiu o pão e alimentou cinco mil pessoas famintas, a multidão quis fazê-Lo Rei (Jo 6:14, 15).

O que tornou a popularidade de Jesus tão alta nesse ponto de Seu ministério? O mundo nunca tinha visto alguém com tanto amor altruísta que pudesse satisfazer suas necessi-dades físicas, mentais, emocionais e espirituais. Foi em João 6 que Jesus pregou o pode-roso sermão sobre o pão da vida. Pela primeira vez, muitos de Seus ouvintes entenderam que Ele estava exigindo um profundo compromisso espiritual, algo que muitos deles não estavam dispostos a assumir; então foram embora (Jo 6:66).

Jesus veio não apenas para atender às necessidades que as pessoas sentiam de boas relações públicas para a igreja cristã. Sua missão era muito mais que uma organização filantrópica. Seu propósito de vida era “buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Depois de curar dezenas de pessoas no sábado à noite, Jesus acordou cedo na manhã seguinte e bus-cou o Pai em oração. Embora houvesse ainda mais pessoas doentes para curar, Jesus dis-se: “Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que Eu pregue também ali, pois para isso é que Eu vim” (Mc 1:38). Jesus não tem nada mais importante do que sal-var pessoas perdidas. Ele não curou pessoas para que elas simplesmente pudessem re-tornar mais saudáveis a uma vida de pecado. O Senhor não aliviou a doença para que os indivíduos tivessem mais energia para viver uma vida de indulgência egoísta. Ele aliviou o sofrimento físico para revelar o amor do Pai e prover evidências tangíveis de Sua capa-cidade de curar o coração. Todos os milagres físicos de Jesus serviram para ilustrar Seu poder divino de libertar da escravidão do pecado.

APLICAÇÃO PARA A VIDA

Passe alguns minutos pensando em alguém em sua esfera de influência que tenha uma necessidade espiritual tangível. Talvez haja uma mãe solteira que precise descansar um

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A Bíblia também emprega a metáfora do sal para ilustrar o papel do testemunho cristão no mundo. O sal não dará muito sabor aos alimentos se permanecer no saleiro. Somente quando o sal é misturado com os alimentos ele pode preservar e dar sabor. Os cristãos que permanecerem juntos, confinados confortavelmente em suas igrejas, e ti-verem pouco contato com o mundo terão poucas oportunidades de impactá-lo para Cristo.

O movimento monástico da Idade Média considerava que o mundo era mau. Os mon-ges acreditavam que o caminho para a santidade era o abandono das coisas deste mundo. Alguns deles fizeram esforços extremos para evitar o contato com a sociedade. No entan-to, Deus espera que sejamos separados do pecado para alcançar os pecadores.

Ilustração: Simeão EstilitaEm sua tentativa de alcançar a santidade e se separar do mundo, Simeão Estilita ha-

bitou sobre uma série de pilares por 37 anos em uma pequena cidade fora de Alepo, na Síria. Como monge ascético, passava os dias meditando, orando e contemplando o divi-no. Muitas vezes, as pessoas se reuniam em torno do pilar em que ele estava, olhavam para esse “homem santo” e às vezes pediam conselhos. Sua fama se espalhou pela re-gião, e muitos outros monges imitaram seu estilo de vida. Um princípio básico desses as-cetas era que a unidade interior com Deus é alcançada mediante a separação do mundo.

As Escrituras nos chamam à oração, meditação na Palavra de Deus e separação do mal. O propósito de passar tempo com Cristo na “montanha” é a habilitação para que testemu-nhemos às multidões. Os monásticos muitas vezes perdiam um aspecto vital da fé cristã. A luz brilha na escuridão, o sal penetra no alimento ao qual dá sabor, e os cristãos são a luz do mundo e o sal da Terra.

A grande oração intercessória de Jesus, em João 17, diz: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17:15). Alguém disse que os cristãos são como um barco na água. Tudo bem que o barco esteja na água se não houver água no barco. Os cristãos estão no mundo para influenciá-lo para Cristo, mas quando o mundo está nos cristãos, absorvendo seu tempo, atenção e energia, algo está errado.

Jesus mergulhou neste mundo rebelde e pecaminoso para revelar o amor de Deus e re-dimir a humanidade. Ele olhou para cada pessoa com os olhos da compaixão divina. Sobre um oficial militar romano, disse: “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mt 8:10); também encorajou um escriba judeu dizendo: “Não estás longe do reino de Deus” (Mc 12:34). Os escribas passavam a vida estudando a Torá judaica. Embora os discípulos talvez tivessem desejado debater com esse escriba, Jesus pensava o melhor sobre ele. Jesus via cada pessoa como um candidato ao reino de Deus.

Segundo a profecia de Isaías, Jesus não esmagaria a cana quebrada nem apagaria o pa-vio que fumega. Em outras palavras, Ele gentilmente curaria pessoas machucadas, e não as condenaria. Pense nas dolorosas palavras de condenação que Jesus poderia ter dito à mulher flagrada em adultério ou à mulher samaritana no poço. Pense na repreensão que Ele poderia ter dado a Simão Pedro depois que esse discípulo O negou ou nas críticas severas que pode-ria ter feito ao ladrão na cruz. Mas Jesus não fez nada disso. Suas palavras eram de esperan-ça, graça, misericórdia e perdão. Paulo nos dá esta advertência: “A vossa palavra seja sempre

agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4:6). Como Ellen G. White afirmou tão claramente: “Só o amor desperta amor” (O Desejado de To-das as Nações, p. 22). Ela então acrescentou: “O maravilhoso amor de Cristo abrandará e sub-jugará os corações, quando a simples repetição de doutrinas nada conseguiria” (O Desejado de Todas as Nações, p. 826). Quando palavras amorosas são combinadas com ações ponderadas que atendam às necessidades humanas práticas, o coração não convertido é transformado.

O método de evangelismo de Jesus era encontrar uma necessidade e atendê-la. Seu ministério tríplice e abrangente de pregar, ensinar e curar transformava vidas. Os evange-lhos revelam que Ele atendia às necessidades das pessoas para que pudesse tocá-las no ponto de suas necessidades espirituais mais profundas. Considere o evangelho de João. No capítulo 2, na festa de casamento em Caná da Galileia, Jesus atendeu a uma necessidade social, salvando o anfitrião do constrangimento. Em João 3, Jesus satisfez a mais profun-da fome de Nicodemos por uma fé autêntica. No capítulo 4, Jesus tratou a mulher sama-ritana com dignidade e respeito, atendendo à sua necessidade emocional de ter senso de valor próprio. Em João 5, Jesus atendeu às necessidades físicas na cura miraculosa de um homem doente, que havia ficado deitado junto a um tanque de águas supostamente te-rapêuticas por 38 anos. No capítulo 6, quando Jesus partiu o pão e alimentou cinco mil pessoas famintas, a multidão quis fazê-Lo Rei (Jo 6:14, 15).

O que tornou a popularidade de Jesus tão alta nesse ponto de Seu ministério? O mundo nunca tinha visto alguém com tanto amor altruísta que pudesse satisfazer suas necessi-dades físicas, mentais, emocionais e espirituais. Foi em João 6 que Jesus pregou o pode-roso sermão sobre o pão da vida. Pela primeira vez, muitos de Seus ouvintes entenderam que Ele estava exigindo um profundo compromisso espiritual, algo que muitos deles não estavam dispostos a assumir; então foram embora (Jo 6:66).

Jesus veio não apenas para atender às necessidades que as pessoas sentiam de boas relações públicas para a igreja cristã. Sua missão era muito mais que uma organização filantrópica. Seu propósito de vida era “buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Depois de curar dezenas de pessoas no sábado à noite, Jesus acordou cedo na manhã seguinte e bus-cou o Pai em oração. Embora houvesse ainda mais pessoas doentes para curar, Jesus dis-se: “Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que Eu pregue também ali, pois para isso é que Eu vim” (Mc 1:38). Jesus não tem nada mais importante do que sal-var pessoas perdidas. Ele não curou pessoas para que elas simplesmente pudessem re-tornar mais saudáveis a uma vida de pecado. O Senhor não aliviou a doença para que os indivíduos tivessem mais energia para viver uma vida de indulgência egoísta. Ele aliviou o sofrimento físico para revelar o amor do Pai e prover evidências tangíveis de Sua capa-cidade de curar o coração. Todos os milagres físicos de Jesus serviram para ilustrar Seu poder divino de libertar da escravidão do pecado.

APLICAÇÃO PARA A VIDA

Passe alguns minutos pensando em alguém em sua esfera de influência que tenha uma necessidade espiritual tangível. Talvez haja uma mãe solteira que precise descansar um

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pouco das suas atividades no cuidado das crianças. O que você pode fazer para possibi-litar que ela tenha um “tempo de folga”? Como é possível fazer amizade com ela? Você poderia convidá-la para uma refeição? Que tal se oferecer para trocar o óleo do carro?

Possivelmente haja um homem aposentado morando do outro lado da rua, cuja espo-sa tenha morrido recentemente. Ele é solitário e precisa de amizade. Na prática, o que você pode fazer por ele? E o jovem casal que acabou de se mudar para o apartamento no final do corredor ou para a casa do outro lado da rua? Como você pode ajudá-los a se familiarizarem melhor com a comunidade? Quais são as necessidades deles, sabendo que são novos na área?

Pense nas pessoas da sua comunidade que precisam de uma saúde melhor e dese-jam isso. Pode ser a vontade de parar de fumar, adotar uma dieta mais saudável, perder peso, reduzir o estresse, exercitar-se mais ou ter um estilo de vida melhor. De que modo nossa igreja pode desenvolver um trabalho social abrangente e contínuo na área de saú-de em nossas comunidades, como método evangelístico e expressão do amor de Cristo?

E se a comunidade estiver em uma área desfavorecida, onde as pessoas precisam apren-der a ler e desenvolver habilidades básicas em informática? O que fazer pelos que neces-sitam de mantimentos ou tenham alguma outra necessidade?

Se seguirmos os passos do Mestre, vamos pensar em maneiras concretas de atender às necessidades de nossa comunidade no amoroso nome de Jesus.

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Esta é uma história verídica em que os personagens decidiram confiar em Deus em meio às di ficuldades e acreditar que Sua

vontade seria cumprida a despeito do que acontecesse.

Deus opera milagres em nossa vida!

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Entenda o amor maravilhoso que Jesus demonstrava por todas as pessoas que O rodeavam.

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| 108 | Fazendo amigos para Deus: A alegria de participar de Sua missão Jul l Ago l Set 2020 | 109 |

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pouco das suas atividades no cuidado das crianças. O que você pode fazer para possibi-litar que ela tenha um “tempo de folga”? Como é possível fazer amizade com ela? Você poderia convidá-la para uma refeição? Que tal se oferecer para trocar o óleo do carro?

Possivelmente haja um homem aposentado morando do outro lado da rua, cuja espo-sa tenha morrido recentemente. Ele é solitário e precisa de amizade. Na prática, o que você pode fazer por ele? E o jovem casal que acabou de se mudar para o apartamento no final do corredor ou para a casa do outro lado da rua? Como você pode ajudá-los a se familiarizarem melhor com a comunidade? Quais são as necessidades deles, sabendo que são novos na área?

Pense nas pessoas da sua comunidade que precisam de uma saúde melhor e dese-jam isso. Pode ser a vontade de parar de fumar, adotar uma dieta mais saudável, perder peso, reduzir o estresse, exercitar-se mais ou ter um estilo de vida melhor. De que modo nossa igreja pode desenvolver um trabalho social abrangente e contínuo na área de saú-de em nossas comunidades, como método evangelístico e expressão do amor de Cristo?

E se a comunidade estiver em uma área desfavorecida, onde as pessoas precisam apren-der a ler e desenvolver habilidades básicas em informática? O que fazer pelos que neces-sitam de mantimentos ou tenham alguma outra necessidade?

Se seguirmos os passos do Mestre, vamos pensar em maneiras concretas de atender às necessidades de nossa comunidade no amoroso nome de Jesus.

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