Jb news informativo nr. 1167

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.167 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) terça-feira, 12 de novembro de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Antonio Prata Guinada à Direita Bloco 3 - IrHercule Spoladore Ponderações sobre a Maçonaria no Brasil Bloco 4 IrValdemar Sansão Aclamação HuzzéBloco 5 IrRicardo Silgueiro da Silva Avental do AprendizBloco 6 IrPedro Juk Perguntas e Respostas ( do Ir - Abstenção na votação ) Bloco 7 Destaques JB Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 12 de novembro de 2013, 316º dia do calendário gregoriano. Faltam 49 para acabar o ano. Dia dos Supermercados e Dia do Diretor de Escola Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.167 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

Florianópolis (SC) – terça-feira, 12 de novembro de 2013

Índice:

Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Antonio Prata – Guinada à Direita

Bloco 3 - IrHercule Spoladore – Ponderações sobre a Maçonaria no Brasil

Bloco 4 – IrValdemar Sansão – “Aclamação Huzzé”

Bloco 5 – IrRicardo Silgueiro da Silva – “Avental do Aprendiz”

Bloco 6 – IrPedro Juk – Perguntas e Respostas – ( do Ir - Abstenção na votação )

Bloco 7 – Destaques JB

Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet – Colaboradores –

Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br

Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião

deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.

Hoje, 12 de novembro de 2013, 316º dia do calendário gregoriano. Faltam 49 para acabar o ano.

Dia dos Supermercados e Dia do Diretor de Escola

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1532 - Termina prazo para os moradores de Genebra declararem sua religião, sob pena de terem de abandonar a cidade (ver João Calvino)

1548 - Gonçalo de Sousa é autorizado a mandar para ilha do Corvo (Açores) escravos

de sua confiança como agricultores e criadores de gado 1772 - Criada a vila que dará origem ao município de Alcobaça

1823 - Pedro I do Brasil manda o exército invadir o Plenário da Assembleia

Constituinte de 1824, prendendo e exilando diversos deputados 1864 - Guerra do Paraguai: o vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro

Marquês de Olinda, que subia o rio Paraguai rumo à então Província de Mato Grosso.

1906 - 14-Bis volta a voar, desta vez percorrendo uma distância de 220 metros em 21,5

segundos. 1911 - Inaugurada e solenemente consagrada a Igreja Matriz de Santo Amaro da

Imperatriz (Santa Catarina, Brasil).

1927 - O Holland Tunnel abre como primeira via para automóveis cruzando o Rio Hudson entre Nova Jérsei e Nova Iorque.

1927 - Trotski é expulso do Partido Comunista Soviético.

1930 - Fundação do Clube Desportivo das Aves.

1956 - Marrocos, Sudão e Tunísia são admitidos como Estados-Membros da ONU. 1976 - São realizadas as primeiras eleições autárquicas de Portugal (veja também I

Governo Constitucional de Portugal).

1979 - A sonda Voyager 1 passa a 7000 quilômetros do satélite Titã. 1982 - Yuri Andropov é eleito Secretário-Geral do Partido Comunista da União

Soviética.

1991 - Timor-Leste: o exército indonésio dispara sobre manifestantes que homenageavam um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz, em Díli.

1993 - Última unidade do Chevrolet Chevette sai da linha de montagem

2001 - Um avião da American Airlines cai no bairro do Queens, em Nova Iorque,

matando todos seus 260 passageiros e tripulantes e cinco pessoas no solo. 2002 - Bolsa de Mercadorias e Futuros do Brasil passa a centralizar atividades de

registro, compensação e liquidação de operações com títulos públicos e privados de

renda fixa antes realizadas pela FEBRABAN e Centralclearing de Compensação e

Liquidação S/A.

1 - almanaque

Eventos Históricos

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

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São Josafá Kuncewycz, bispo e mártir (para a Igreja Católica)

Dia do Fluminense Football Club, segundo a Lei Estadual nº 5094 de 27 de setembro de 2007 (Rio de Janeiro, Brasil)

Dia dos supermercados (Brasil)

Diwali - Festival das Luzes, na Índia Dia do diretor de escola (Brasil)

Fundação Do Município De Realeza - Paraná

( Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 17ª edição e arquivo pessoal )

1822 Com ajuda do cônsul sueco Lourenço Estin () e disfarçado de frade, Gonçalves Ledo embarca para

Buenos Aires. 1822 Preso no Rio de Janeiro, o cônego Januário da Cunha Barbosa, que redigia com Gonçalves Ledo o

Revérbero Fluminense. 1822 Fundado o Supremo Conselho para o Império do Brasil do REAA

1823 A agitação na Assembléia Constituinte , orquestrada pelos Andradas, depois da destituição de José

Bonifácio, leva D. Pedro I a fechá-la.

Rádio Sintonia 33 e JB News.

Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal.

Acesse www.radiosintonia33.com.br

feriados e eventos cíclicos

fatos maçônicos do dia

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Guinada à direita

Antonio Prata é escritor. Publicou livros de contos e crônicas, entre eles "Meio Intelectual,

Meio de Esquerda" (editora 34). Escreve aos domingos na versão impressa de "Cotidiano” no

jornal Folha de São Paulo. (03.11.2013)

Repasse: Ir Francisco de Souza Marques MM.

São Paulo - SP

Há uma década, escrevi um texto em que me definia como "meio intelectual, meio de

esquerda". Não me arrependo. Era jovem e ignorante, vivia ainda enclausurado na

primeira parte da célebre frase atribuída a Clemenceau, a Shaw e a Churchill, mas na

verdade cunhada pelo próprio Senhor: "Um homem que não seja socialista aos 20

anos não tem coração; um homem que permaneça socialista aos 40 não tem cabeça".

Agora que me aproximo dos 40, os cabelos rareiam e arejam-se as ideias, percebo

que é chegado o momento de trocar as sístoles pelas sinapses.

Como todos sabem, vivemos num totalitarismo de esquerda. A rubra súcia domina o

governo, as universidades, a mídia, a cúpula da CBF e a Comissão de Direitos

Humanos e Minorias, na Câmara. O pensamento que se queira libertário não pode ser

outra coisa, portanto, senão reacionário. E quem há de negar que é preciso reagir?

Quando terroristas, gays, índios, quilombolas, vândalos, maconheiros e aborteiros

tentam levar a nação para o abismo, ou os cidadãos de bem se unem, como na

saudosa Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que nos salvou do comunismo

e nos garantiu 20 anos de paz, ou nos preparemos para a barbárie.

Se é que a barbárie já não começou... Veja as cotas, por exemplo. Após anos dessa

boquinha descolada pelos negros nas universidades, o que aconteceu? O branco

encontra-se escanteado. Para todo lado que se olhe, da direção das empresas aos

volantes dos SUVs, das mesas do Fasano à primeira classe dos aviões, o que

encontramos? Negros ricos e despreparados caçoando da meritocracia que reinava

por estes costados desde a chegada de Cabral.

Antes que me acusem de racista, digo que meu problema não é com os negros, mas

com os privilégios das "minorias". Vejam os índios, por exemplo. Não fosse por eles,

seríamos uma potência agrícola. O Centro-Oeste produziria soja suficiente para a

China fazer tofus do tamanho da Groenlândia, encheríamos nossos cofres e

financiaríamos inúmeros estádios padrão Fifa, mas, como você sabe, esses ágrafos,

2 - Opinião - “guinada á direita” Antonio Prata

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apoiados pelo poderosíssimo lobby dos antropólogos, transformaram toda nossa área

cultivável numa enorme taba. Lá estão, agora, improdutivos e nus, catando piolho e

tomando 51.

Contra o poder desmesurado dado a negros, índios, gays e mulheres (as feias,

inclusive), sem falar nos ex-pobres, que agora possuem dinheiro para avacalhar, com

sua ignorância, a cultura reconhecidamente letrada de nossas elites, nós, da direita,

temos uma arma: o humor. A esquerda, contudo, sabe do poder libertário de uma

piada de preto, de gorda, de baiano, por isso tenta nos calar com o cabresto do

politicamente correto. Só não jogo a toalha e mudo de vez pro Texas por acreditar que

neste espaço, pelo menos, eu ainda posso lutar contra esses absurdos.

Peço perdão aos antigos leitores, desde já, se minha nova persona não lhes agradar,

mas no pé que as coisas estão é preciso não apenas ser reacionário, mas sê-lo de

modo grosseiro, raivoso e estridente. Do contrário, seguiremos dominados pelo

crioléu, pelas bichas, pelas feministas rançosas e por velhos intelectuais da USP, essa

gentalha que, finalmente compreendi, é a culpada por sermos um dos países mais

desiguais, mais injustos e violentos sobre a Terra.

Me aguardem.

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PONDERAÇÕES SOBRE A MAÇONARIA NO BRASIL

Autor: Hercule Spoladore –

Loja de Pesquisas Maçônicas

“Brasil” Londrina-Pr - Brasil

Analisando alguns conceitos emitidos por estudiosos da Maçonaria brasileira

através dos anos, nota-se que eles são controversos. Alguns deles devem ser citados

e comentados.

Um autor refere que o modelo maçônico que foi legado pelos irmãos do

passado já não se adapta à Maçonaria atual. Este modelo foi projetado para o homem

recém egresso do início da era industrial. Está defasado e anacrônico. A Maçonaria

atual não poderia estar inserida nestes moldes. Tem que ser modernizada.

Um gnóstico referiu que a Maçonaria atual tornou-se materialista, pois dentro

de seus templos ainda existem símbolos poderosos e mágicos, mas os maçons não os

respeitam como tais, pois já não conseguem vislumbrar os seus mais puros

significados. Enxerga-os, mas não os sente. Foi por esta razão que a Maçonaria se

fragmentou, se confundiu e se perdeu. Mas seu potencial apenas adormece, ele

voltará ao seu antigo vigor na hora em que ela for chamada novamente a

desempenhar seu verdadeiro papel na história da civilização.

Outra versão refere que o maior objetivo da Ordem e que acalentou gerações

de irmãos do século XIX foi a Abolição dos Escravos e a Proclamação da República.

Uma vez libertos os escravos e proclamada a República, a Maçonaria brasileira

perdeu seu objetivo prioritário. Não foi criada desde então uma motivação cívica,

política ou uma vocação social que seria a mais indicada. A Maçonaria brasileira

fragmentou-se em várias potências, cada qual se autodenominando de soberana,

verdadeira e única e se dizendo representante da opinião da população maçônica

brasileira.

3 – Pondrações sobre a maçonaria no brasil Ir Hercule Spoladore

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De fato, após ter sido proclamada a República, a Maçonaria do Brasil, pouco

fez.

Inicialmente, resolveu competir com as religiões cristãs no campo da

beneficência, e da filantropia, onde com exceção de lojas de umas poucas cidades,

onde a Ordem faz um trabalho filantrópico social racional muito importante, mas as

demais cidades do Brasil fazem uma filantropia amadora, sem planejamento,

onerando sempre os seus obreiros.

É comum uma loja, às vezes doar cadeiras de rodas para um profano

paraplégico e eliminar um irmão por falta de pagamento das mensalidades, sem saber

ao certo o que este irmão está enfrentando em sua vida naquele momento.

Neste particular as lojas brasileiras fazem confusão com caridade profana e a

caridade maçônica, sem saber que os irmãos de outrora da fase Operativa e mesmo

da Maçonaria Moderna, faziam a caridade ao maçom necessitado, à família de

maçons falecidos e jamais para os profanos.

Para profanos, não se deveria a rigor fazer caridade ou filantropia, se fossem seguidos os antigos costumes da Ordem. Entretanto, é o que ocorre no Brasil.

O correto é se no quadro de uma loja existem aqueles irmãos que são

filantropos por natureza, por índole, e que queiram praticar caridade, que a façam às

suas próprias expensas nunca envolvendo a loja em si.

Em realidade a Maçonaria deveria fazer caridade só para maçons e suas

famílias. Esta é a regra tradicional, infelizmente não observada em nossos dias.

Do ponto de vista social, a Maçonaria brasileira no século XX trabalhou em prol

do divórcio desde 1918, quando ainda era proibido pronunciar esta palavra.

Durante muito tempo a Maçonaria através de muitas das suas lojas manteve

escolas primárias as expensas destas lojas, nos seus pátios junto ao templo. Mas o

Estado chamou para si esta incumbência e as escolas foram desativadas. Hoje

algumas lojas fazem a premiação para os melhores alunos de algumas escolas

públicas. Isso é muito pouco em prol da educação.

Politicamente calou-se durante a ditadura de Getúlio Vargas. Durante a

ditadura militar imposta pela Revolução de 1964 também ficou quieta. Manifestou-se

em prol do Parlamentarismo, porém não era a opinião unânime de todas as potências.

Quer dizer, o século XX foi perdido pelos maçons brasileiros do ponto de vista

político, Vários presidentes da República foram maçons, mas em realidade não

representando a Maçonaria e sim aos seus partidos políticos.

Mas não foi só do ponto de vista político que ela se perdeu. Também sob o

ponto de vista social e educação e ainda piorou a qualidade de seus membros onde às

vezes o critério de indicação deixa a desejar. Aumentou o número de lojas, de

potências e consequentemente o número de adeptos. E daí? Foram bem escolhidos?

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Entretanto ela foi, neste século passado, campeã de brigas internas,

aparecimentos de novas potências por cisões e dissidências, processos na justiça

profana, expulsões da Ordem etc. Verdadeira autofagia maçônica.

Há uma outra versão a mais acertada sobre a Maçonaria brasileira defendida

por muitos irmãos pela qual não se pode exigir tanto dela, pois a sua função seria tão

somente formar o Homem em si, como líder, como embrião, como uma célula dentro

da sociedade. Esta é uma proposição correta. Formar bem o homem-maçom. Ela é

uma escola de vida, preparando o adepto para ser um líder na comunidade profana.

À Maçonaria caberia tão somente mostrar corretamente aos seus adeptos os

caminhos do seu autoaprimoramento, ensinando-os a serem verdadeiros construtores

sociais para que atuem na comunidade como um núcleo em torno do qual estariam

agregados os vários segmentos da sociedade.

Parece que este conceito é o mais acertado e mais apropriado para o tempo

atual. Se a Maçonaria formar um líder seja ele um político, um homem público,

empresário, chefe de escritório, ou em qualquer segmento da sociedade ele estará

representando a Ordem de uma maneira velada, mas de maneira eficiente e

proveitosa como um construtor de uma nova sociedade. A partir daí sua participação

na comunidade passa a ser naturalmente político-social.

Mas como andam os problemas flagrantes da Ordem no Brasil?

É claro que estas ponderações não se aplicam a todos os maçons e lojas, pois

existe boa uma parte da Maçonaria que não se enquadra neste raciocínio.

Analisando a realidade, e basta apenas querer enxergá-la, sem reservas, sem

um véu encobrindo a visão, com coragem pelo que se pode observar no dia a dia,

existem situações erradas na Ordem as quais apenas algumas serão abordadas de

forma aleatória.

Falta de conscientização do que vem a ser Maçonaria. As sessões econômicas duram às vezes até duas horas e o período de estudos ou de instrução dura de quinze a meia hora, isto quando algum irmão tem algum trabalho a apresentar. Falta cultura maçônica dentro das lojas. Sessões sem conteúdo, apenas burocráticas sem apresentação de trabalhos e debates.

Com relação à instrução contínua, e isto não acontece, pois os aprendizes e companheiros perguntam muito, é lógico que queiram saber que queiram aprender geralmente quando fazem uma pergunta a um mestre que poderia ser perfeitamente respondida, a resposta freqüente é “Isso não posso responder” “Tenha paciência você chegará lá”. Esta resposta bloqueia a mente de um aprendiz ou companheiro de forma negativa. O que não se pode dizer a eles são apenas palavras, sinais, e certos símbolos inerentes aos graus 2 e 3. Mas a história, filosofia, doutrina e uma série de coisas referentes à Ordem são conceituais e devem ser transmitidas aos companheiros e aprendizes.

Existem falhas severas desde o primeiro aprendizado. A grande maioria dos

maçons cresce na Ordem do ponto de vista de graus e os galga sem conhecer

o grau em que está colado.

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A pressa de muitos irmãos para que a sessão acabe logo, para poderem nos chamados “fundões” dos templos sorverem todo o tipo de bebidas disponíveis e ao mesmo tempo se alimentarem exageradamente e neste estado de empanturramento alimentar e sob os eflúvios etílicos tomarem as decisões importantes da loja, tais como quem será e quem não será o próximo venerável, alem de problemas importantes administrativos, qual será o cardápio da próxima semana, fazer bazófias com certos Irmãos que não concordam com eles, e nas “panelinhas” que se reúnem num canto para tramar o poder, enfim uma série de situações que todos sabem, mas fingem não ser nada com eles. Geralmente muitas lojas têm o seu “dono” e os demais Irmãos dizem amém. A democracia nem sempre impera no interior das lojas.

Veneráveis fracos que não têm personalidade, dominados docilmente por verdadeiras “eminências pardas” dentro de sua própria diretoria. Às vezes são verdadeiros bonecos colocados no cargo para que o “dono da loja” possa continuar mandando nos bastidores. Um dirigente pelo sistema democrático nunca é o dono vitalício do cargo. Ele apenas está ocupando este cargo por um tempo para o qual foi eleito. Ele está. Ele não é.

Carreirismo político maçônico com falsa liderança. Com freqüência irmãos entram na Ordem e almejam o poder e galgar altos cargos. Usam de toda artimanha para conseguir seus desideratos. Sempre se questiona o que é o tal poder temporal maçônico dentro da Ordem? O que significam os graus? Ignoram que o poder verdadeiro é saber vencer suas paixões é o autoconhecimento, é a vivência maçônica interior de cada maçom.

Comportamento antiético e antimaçônico de alguns irmãos, os quais querem prevalecer sobre os demais, muitas das vezes querendo impor seus defeitos como regra para a loja seguir.

Candidatos para serem iniciados não gabaritados para tal. Existem muitos maçons que indicam candidatos sem conhecê-los adequadamente. E às vezes não sabem discernir se aquele candidato apesar de um uma pessoa de caráter ilibado, tem perfil para ser maçom. Outras vezes, são indicados apenas por ser parente ou amigo do padrinho.

Os poderes dentro de uma potência, estão em muitas agremiações, desencontrados e comumente Irmãos extrapolam seus direitos não respeitando às vezes o próprio grão-mestre que é a autoridade maior.

As várias potências não se reconhecem entre si, mas utilizam os mesmos ritos, cada qual à sua maneira (Vide REEA no Brasil o qual é uma verdadeira “colcha de retalhos”).

Desrespeito flagrante aos ritos minoritários. Não se respeita devidamente os ritos que têm um numero menor de lojas. Até as constituições são eivadas de artigos e parágrafos totalmente “escoceses”, ou seja, utilizando a forma de ser do R.EAA em detrimento aos outros ritos.

A respeitável denominação Grande Arquiteto do Universo virou simplesmente “gadú” pronunciada atualmente de forma banal e sem respeito.

Especialmente nas cidades de médio e grande porte, um templo de propriedade de uma loja é usado um dia semanalmente. Fica ocioso o resto da semana, quando naquele templo poderiam funcionar pelo menos mais sete lojas.

Quando um grupo de irmãos, através de uma cisão, geralmente litigiosa por causa da luta pelo poder “enxameia” e funda uma nova loja, a primeira decisão é construir um novo templo. O dinheiro gasto numa

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nova construção para esse fim poderia ser usado na construção de lar de apoio, asilo, uma creche e doado para comunidade.

Falta de patriotismo, com desconhecimento total da história maçônica do Brasil e da participação dos maçons nos maiores eventos pátrios.

Corrida atrás de graus. Muitos maçons querem ser 33 o mais rapidamente sem conhecer os graus anteriores. A ganância de chegar ao grau 33 é muito grande.

A grande maioria dos maçons não lê. Não estão atualizados. Não sabem ao certo o que é a Maçonaria.

Cita-se de passagem, certos irmãos que não honram seus compromissos valendo-se da mal interpretada tolerância maçônica.

Poder-se-ia enumerar mais de cinqüenta itens facilmente.

Entretanto é bom frisar que nem todas as lojas e nem todos os irmãos estão

enquadrados neste panorama. Existem lojas tradicionais, bem administradas, bem

instruídas, e existe uma parcela razoável de irmãos que são realmente maçons, e que

são a esperança de uma Maçonaria melhor no futuro.

Estes flagelos foram mencionados mais em sentido de alerta, pois a

Maçonaria tem que ser mudada quer no campo administrativo, histórico doutrinário e

moral. Há que ter um replanejamento, um reciclamento urgente.

É preciso ter a ousadia e a coragem de citar os males que assolam a Ordem no

Brasil e a prudência de sugerir soluções que possam melhorá-la.

Entretanto prosseguindo, parece que tudo vai bem. Fala-se muito em

tolerância, todo maçom é livre e de bons costumes. Ledo engano. A maioria dos

irmãos não sabe por que está na Ordem e não sabe o que é tolerância. São maçons

acomodados e coniventes. Mas, tolerância nunca foi conivência.

Uma boa parte dos maçons brasileiros acredita que tudo realmente vai bem.

São aqueles irmãos simples, bem intencionados, almas limpas. Não distinguem a

maldade, não a vêem dada a sua pouca capacidade de julgamento. Todos são bons

para eles e todos são irmãos. Isto lhes basta. Toleram tudo.

Quando um irmão se diz justo e perfeito, porém não é nada disso, os outros

justos e perfeitos fingem não saber do que se trata, pois aprenderam a ser fraternais e

tolerantes. Ficam calados pela acomodação, e também pela mente embaçada pelo

conformismo. E disso se aproveitam os falsos irmãos.

A Maçonaria era muito mais rigorosa no passado. Havia os conselhos de

família, o júri em loja e aqueles que não merecessem a ser chamados de irmãos eram

eliminados.

Esta análise tem muito de verdade. Se um irmão que sabe discernir o que é

tolerável e o que é intolerável, o que é certo e o que é errado. tiver a coragem de

denunciar, ele poderá ser considerado um vilão. Há na Maçonaria brasileira uma

verdadeira conspiração do silêncio. É um complô da Maçonaria contra ela mesma.

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Acredita-se que alem da falta de planejamento que é uma das causas, e

também a falta de uma meta racional a ser atingida, um plano de conscientização

cultural, e instrução inteligente resolveriam muita coisa. Falta instrução nas lojas. É o

mesmo problema da alfabetização. Imaginem se o Brasil numa campanha total e

heróica do governo resolvesse acabar com o analfabetismo. Mudaria totalmente a

mente dos brasileiros.

Se na Maçonaria, tivéssemos três sessões mensais, onde alem se praticar uma

ritualística correta houvesse palestras, conferências, debates, cursos, mesas

redondas, simpósios etc. a respeito da filosofia, história da Ordem, ritualística, bem

como de Política como ciência o preparo do maçom seria outro. Quanto às sessões

administrativas, deveria haver oficialmente uma por mês. A Diretoria resolveria os

problemas burocráticos em sessões paralelas, não ritualísticas.

Cada potência deveria manter encontros trimestrais de aprendizes

companheiros e mestres para toda a jurisdição onde fossem apresentados trabalhos e

fosse estudada a Instituição como um todo.

Os altos corpos de cada potência, especialmente nas simbólicas deveriam

manter uma severa vigilância em cima dos responsáveis pela liturgia e ritualística

especialmente com relação às alterações achismos, invenções “enxertos” etc. Não

pode haver confusões de ritos e confusões dentro do mesmo rito.

Os responsáveis pelas alterações deveriam constitucionalmente ser

controlados e os altos poderes da Obediência deveriam aprovar ou reprovar qualquer

modificação após um estudo acurado, com razões históricas inclusive. Os grão-

mestres não deveriam participar, pois em regra têm sido eles aqui no Brasil, os

responsáveis por tantas mudanças, “achismos” e invenções especialmente

ritualísticas. Esta seria uma das maneiras de se controlar tanta alteração que pulula na

Maçonaria brasileira, especialmente no rito maior que é o REAA.

Como a unificação total da Maçonaria no Brasil é uma utopia, a união,

entretanto não é, e ela já está sendo realizada. As principais potências da Maçonaria

Tradicional, não se reconhecem, todavia em suas lojas-base está havendo uma

intervisitação sistemática que vem a ser uma das maiores conquistas internas da

Ordem no país. Este contato entre irmãos de potências diferentes está trazendo

resultados muito importantes. Já não são mais irmãos bastardos e nem primos, agora

já são irmãos. E em alguns estados há certa união entre os grão-mestres das várias

potências. encontram-se em eventos maçônicos e em congressos realizados em

regime de co-participação. Este sintoma é muito interessante. Deveria ser assim em

todos os estados. Mas isto não tem o aval da direção geral destas potências, onde

seus poderosos chefes têm medo de perder o poder.

Os grão-mestres das principais potências deveriam em todos os estados

sentar-se em torno de uma mesa e decidirem problemas de ordem social e política,

mas também problemas da Maçonaria como um todo.

Em se tratando de um mesmo rito que se usasse um único ritual o qual seria

organizado por uma comissão de irmãos versados em história e ritualística

pertencentes a estas potências.

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Nos ritos que tem Palavra Semestral, que ela fosse apenas uma para todas as

potências.

Correspondências deveriam ser trocadas e levadas a sério entre as potências a

respeito de candidatos não desejáveis para serem maçons.

Em cidades em que haja diversas lojas de varias potências, deveria haver um

conselho de veneráveis de todas as potências (já existe em várias cidades) uma

organização para maçônica, com a chefia de mandato anual, em rodízio de cada

potência para tratar de política (não partidária), problemas econômicos, sociais, de

segurança que atingem a cidade e a região, filantropia, beneficência e defesa da

própria Ordem, a qual é sempre atacada por elementos de algumas religiões ou de

inimigos gratuitos. A Maçonaria está muito exposta. Seus flancos estão totalmente

desguarnecidos. E ela nunca se defende.

Estas medidas são viáveis e fáceis de serem aplicadas. Bastaria tão somente os grão-mestres descerem um pouco do pedestal de sua autoridade e num gesto de humildade, abrir o seu coração à causa maçônica, e chegarem a um acordo fraternal, racional e transparente e que atendesse o interesse de todos. O maçom brasileiro necessita com urgência de uma nova vocação, uma meta de um alcance maior, mesmo que pareça impossível, mesmo que seja um sonho, a médio ou até em longo prazo, mas que pudesse unir todos os maçons em torno do mesmo ideal. O primeiro passo seria através dos mais brilhantes irmãos de cada potência, após estudarem todos os detalhes apresentarem um diagnóstico da Maçonaria brasileira. Este diagnóstico terá que levar em conta o nosso passado, analisando com muito cuidado o presente e estabelecendo metas, e assim planejadas, estabelecer com segurança, o futuro. O século XX pode-se considerar perdido, mas o XXI está apenas começando, muito embora já tenha transcorrido um décimo do século. Ainda há tempo de salva-lo, porque o verdadeiro maçom não perdeu o seu amor à Ordem. Ele crê numa Maçonaria diferente, muito melhor que a atual, numa Maçonaria forte, coesa e representativa com um futuro brilhante desempenhando o seu papel social, e tendo seus membros como verdadeiros lideres da sociedade.

Hercule Spoladore

Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil-LONDRINA – PR – Trabalho de Emulação Loja Regeneração 3ª – LONDRINA- PR - Rito Escocês Antigo e Aceito

Loja Demolay Nelson Dequech Junior – LONDRINA- PR – Rito de Schröder.

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A ACLAMAÇÃO HUZZÉ, HUZZÉ, HUZZÉ! (Ensaio)

Ir Valdemar Sansão

São Paulo - SP

Existem momentos fortemente marcantes na Iniciação e nas sessões

maçônicas normais. Um deles é a aclamação: “Huzzé, Huzzé, Huzzé”, firmemente

pronunciada e três vezes repetida. Aclamação e não exclamação de alegria entre os

Maçons usual no R.E.A.A., cuja origem é considerada obscura. Aclamar = aplaudir,

aprovar bradando, saudar, proclamar, ovacionar. Exclamar = bradar, gritar.

Pesquisas feitas a esse respeito pelo historiador Albert Lantoine, declara em 1815:

“Acrescenta-se a triplice aclamação Huzzé que deve ser

escrita Huzza, palavra inglesa que significa Viva o Rei e

substitui o Vivat dos latinos”. Aclamada por três vezes,

Huzza! (pronunciar huzzé). Eis a causa da diferença

entre a ortografia e a pronúncia: é empregada em sinal

de alegria. Citando o mesmo Albert Lantoine, a palavra

Huzza (Huzzé!) é simplesmente sinônimo de Hurrah! ,

aclamação muito conhecida dos antigos torcedores das

partidas de futebol, com o Hip! Hip!

Hurra!...

Existe mesmo na língua inglesa o

verbo to huzza, que significa aclamar. A bateria de alegria era sempre feita em honra

a um acontecimento feliz para uma Loja ou para um Irmão. Era natural que os Maçons

escoceses usassem esta aclamação. O dicionário “Michaelis” diz: huzza, interj. (de

alegria) – v. gritar hurra, aclamar. Traduzindo corretamente do árabe “Huzzah” (Viva),

significa Força e Vigor.

Huzzé era também o nome dado a uma espécie de Acácia consagrada ao Sol,

como símbolo da imortalidade.

“Huzzé, Huzzé, Huzzé” por constituir uma aclamação, é pronunciada com voz

forte. Ela é feita apenas por duas vezes em cada reunião, por ocasião da abertura e

do encerramento. Alivia tensões que eventualmente possam ter surgido entre os

Irmãos.

Trazemos às Sessões as preocupações de ordem material que podem criar

correntes vibratórias que põem obstáculos e restringem nossas percepções. Ao

contrário, no decorrer dos trabalhos, o esforço constante para o bem e o belo, forma

correntes que estabelecem as relações com os planos superiores. Nesse sentido, a

aclamação na abertura do trabalho oferece passagem à energia habilitando-nos a

benefícios (saúde, força e vigor) bem mais consistentes e duradouros. O importante é

4 - a aclamação huzzé, huzzé, huzzé! Ir Valdemar Sansão

Estendendo a Luz da

Razão para a Humanidade!

Page 14: Jb news   informativo nr. 1167

que, ao iniciar a Sessão, tenhamos presente que, em Loja, tudo, verdadeiramente

tudo, tem uma razão para sua existência. Nada, absolutamente nada, se faz no interior

de um Templo por acaso.

Ao se aproximar do objeto mais sagrado, existente no Templo Maçônico – o

Livro da Lei -, os maçons lembram pelo nome de Huzzé, expressando com essa

aclamação alegria e contentamento, por crerem que o Grande Arquiteto do Universo

se faz presente a cada sessão de nossos trabalhos.

E é a ELE que os Maçons rendem graças pelos benefícios advindos de Sua

infinita bondade e de Sua presença que, iluminando e espargindo bênçãos em todos

aqueles que ali vão imbuídos do Espírito Fraterno, intencionados a praticar a

Tolerância, subjugar as suas Intransigências, combater a Vaidade e, crentes que

assim procedendo, estarão caminhando rumo a evolução espiritual do Homem, meta

do maçom.

A Maçonaria é uma Obra de Luz; a prática da saudação está arraigada nos

ensinamentos maçônicos. A consideração da saudação Huzzé na abertura dos

trabalhos está relacionada ao meio-dia, hora de grande esplendor de iluminação,

quando o sol a pino subentende que não há sombra, tornando-se um momento de

extrema igualdade – ninguém faz sombra a ninguém. Lembra também as benesses

da Sabedoria, representada pelo nascer do sol, cujos raios vivificantes espalham luz e

calor, ou seja, a Sabedoria e seus efeitos. Quando do encerramento dos trabalhos, a

saudação está relacionada à meia-noite, nos dando o alento de que um novo dia irá

raiar, pois quanto mais escura é a madrugada, mais próximo está o nascer de um

novo dia. A aclamação ao sol no seu ocaso, lembra que a Luz da Sabedoria irradiou

os trabalhos, agora prestes a terminar, em alusão ao fim da nossa vida (meia-noite)

quando devemos estar certos de que nossa passagem pelo plano terrreno fora

pautada por atos de Sabedoria.

No Rito Moderno a aclamação é “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”; no

Adoniramita é “Vivat, Vivat, sempre Vivat”; no Brasileiro “Glória, Glória, Glória!” E

nos ritos de York (Emulation) e Schroeder não existe aclamação.

Huzzé! é, pois, a reiteração que os Irmãos fazem de sua fé no Grande Criador,

que tudo pode e tudo governa. E só através DELE encontram o caminho para a

ascensão.

A primeira reflexão, portanto, em torno da aclamação sugere que analisemos

nossa vida e verifiquemos se sustentamos os propósitos de paz ou espalhamos a

agitação.

O Mahatma Gandhi dizia que alguém capaz de realizar a plenitude do amor

neutralizará o ódio de milhões. Certamente estamos distanciados de suas realizações.

Não obstante, podemos promover a paz evitando que ressentimentos e mágoas

fermentem no coração dos que conosco congregam e se transformem nesse

sentimento desajustante que é o ódio.

Certa feita o Obreiro de uma Loja queixava-se do Mestre de Cerimônias ao

Venerável por sempre lhe oferecer, na falta dos titulares, os cargos que, segundo ele,

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eram de mais dificil desempenho ou de menor evidência. O Venerável, um semeador

da paz o desarmou.

- Está enganado, meu Irmão, quanto ao nosso Mestre de Cerimônias. Ele o

admira muito, sabe que é eficiente e digno de confiança. Por isso o tem encaminhado

para desempenho das funções e encargos onde há problemas, consciente de que

sabe desempenhá-los e resolvê-los melhor que qualquer outro Obreiro do quadro da

Loja.

Desnecessário dizer que com sua intervenção pacificou o Irmão que passou a

ver com simpatia as iniciativas a seu respeito. Desarmou, assim, o possível desafeto

passando a idéia de que o Mestre de Cerimônias não tinha a mesma opinião a seu

respeito, fazendo prevalecer a sugestão de Francisco de Assis: “Onde houver ódio

que eu semeie o Amor”.

Existem aqueles que entendem huzzé como força poderosa, ou seja, um

mantra, que deve ser com a consciência de quem a emprega direcionada no sentido

do bem. Seria essa a razão e significação da palavra Huzzé como proposta na

ritualística maçônica?

Devemos acrescer, ainda, que Cristo, em várias oportunidades, saudava os

Apóstolos com um “Adonai Ze” (O Senhor esteja entre vós). Essa aclamação os

deixava mais alegres e confiantes, formando uma corrente de otimismo. Na Idade

Média quando um católico encontrava-se com outro, dizia: DOMINUS VOBISCUM (O

Senhor esteja convosco); PAX TECUM (A paz esteja contigo).

Até pelo exemplo citado, façamos tudo ao nosso alcance para que reine em

nossa Loja uma atmosfera de carinho, afeição, tranqüilidade, paz, amor e harmonia

para nossa constante elevação e glória do Grande Arquiteto do Universo.

O emprego da aclamação Huzzé na Maçonaria tem também o sentido

esotérico numa indução moral a que se busque o prazer no que se pratica, para o bem

da humanidade (isto no começo) e, no final, a mesma alegria pelo bem praticado, não

sem também invocar particularmente o duplo sentido do “Ele é ou ele está...” (com

todos, evidentemente).

O importante é que, no momento exato, gritemos de alegria sempre que

pudermos estar reunidos em Templo e rendermos graças por estarmos juntos mais

uma vez!. Huzzé, Huzzé, Huzzé!

Reparta seus conhecimentos. É uma maneira de alcançar a imortalidade!

Colaboração: Ir.’. Guaraci José Terlecki

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Avental do Aprendiz

Ir Ricardo Silgueiro da Silva A R L S “Luz e Perfeição” nº 608

Or de Presidente Prudente - SP

O Avental é a peça mais importante da indumentária do Maçom, sendo absolutamente necessário o seu porte para a admissão às sessões em Loja. Todo Maçom, na reunião da Loja, deve usar essa insígnia e somente quando o usa é que ele estará, na linguagem maçônica: “Convenientemente vestido”. Para o Maçom colocar o Avental significa isolar o coração do mundo físico durante os momentos de trabalho espiritual, durante a comunhão com o pai que se acha no seu “Eu” interior. O Avental do Aprendiz é de pele branca retangular, de 30 cm por 40 cm com abeta

triangular de 15 cm de altura, preso à cintura por cordões ou fita. Pelo formato do Avental observamos que ele é formado pela sobreposição de um triângulo (ternário) sobre um retângulo (quaternário). Algumas observações: O Triângulo (ternário) possui três lados, e a soma de seus ângulos internos é igual a 180 graus;

O Retângulo (quaternário) possui quatro lados e a soma de ângulos internos é igual a 360 graus;

O Triângulo sobre o Retângulo forma um Pentágono com seus cinco lados e 540 graus de soma dos ângulos internos;

Considerados separadamente os três lados do Triângulo com os quatro lados do quaternário temos o número sete. Os números resultantes desta análise tem grande significado na simbologia Maçônica, 3, 4, 5, 7. Estes números estão representados na Abóbada Celeste da Loja através das constelações de Orion (3 estrelas), Híades (5 estrelas) e nas Plêiades e Ursa maior (7 estrelas), além das 4 direções, Oriente, Ocidente, Norte e Sul. A cor Branca do Avental do Aprendiz significa um compromisso moral, isto é, de zelar pela manutenção de sua pureza, inocência e ações sem máculas. Porque o Aprendiz representa a infância, onde os primeiros passos são dados na busca do aperfeiçoamento (conhecimento) da alma, do eu interior, pois somente conhecendo o eu interior seremos capazes de nos transformar e transformarmos a sociedade.

5 - avental do aprendiz Ir Ricardo Silgueiro da Silva

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A abeta levantada do Avental do Aprendiz visa proteger o epigástrio, daquele que se emprega no desbaste da Pedra Bruta. O epigástrio é a região vulgarmente conhecida como boca do estômago, que está ligada diretamente ao plexo solar que corresponde ao chacra umbilical que antigamente era considerado o centro dos sentimentos e emoções contra os quais o Aprendiz deve se proteger para conseguir a serenidade de espírito para tornar-se um verdadeiro Maçom. Por isso o Aprendiz usa o Avental com a abeta levantada formando uma figura com cinco ângulos, símbolo do Homem Quíntuplo, isto é, indicando os cinco sentidos por meio dos quais entre em relação com o mundo material que circunda nossos cinco pontos de fidelidade ou perfeição, mas indicando também pela porção triangular em cima, em conjunção com a porção quadrangular em baixo que a natureza do Homem é uma dualidade de alma e corpo. Está proteção garante ainda que as vibrações positivas e a paz profunda, que formam a Egrégora do Templo não sejam quebradas pelos sentimentos e emoções do Aprendiz. Em Loja, somente a parte superior do corpo, que é a sede das faculdades racionais e espirituais deve participar do trabalho, buscando o crescimento espiritual, transformando o interior do homem Maçom. Todos os Maçons espalhados pela superfície da terra devem lembrar-se dos grandes deveres que comprometeram ao ser revestido do Avental. Com ele devereis estar sempre revestido durante as nossas sessões. Entre nós está insígnia é venerada por ser o emblema do Trabalho e lembra que o Maçom deve ser sempre ativo e laborioso. Deveis, pois, usá-lo com satisfação e asseguro-vos que se nunca desonrardes está insígnia, ela jamais vos desonrará.

Referências Bibliográficas: 1. Loja Maçonica Luz no Horizonte - www.masonic.com.br/trabalho/vs02.pdf

2. ARAÚJO, José Carlos de. MMLoja pesquisa Brasil de Londrina/PR

3. Revista A Trolha – A Simbologia do Avental do Aprendiz Maçom Internet

4. COUTO, Sérgio Pereira. Maçonaria para não iniciados, Universo dos Livros Editora Ltda, 124

páginas, São Paulo, 2007

Page 18: Jb news   informativo nr. 1167

Bloco produzido pelo Irmão Pedro Juk

às terças, quintas, sábados e domingos.

ARLS Estrela de Morretes, 3159 – Morretes - PR

Abstenção na votação

Questão que faz o Respeitável Irmão Fernando Robinson Sampaio Dória, Loja Fé e Perseverança, 426, REAA, GOSP – GOB, Oriente de Jaboticabal, Estado de São

Paulo. [email protected]

Não encontrei em nossas Leis Maçônicas nada sobre o assunto e no último Seminário sobre Orientação Ritualística/julho 2013, promovido pelo GOSP - GOB no Oriente de Taquaritinga - SP, através de seus Secretários Ricardo Trecco e Gerson Magdaleno houve conflito de opiniões no que se refere à ABSTENÇÃO na Ordem do Dia. Pergunto: É dado o direito do Irmão se abster em assuntos que necessitam de votação? Se for de direito, qual é a forma correta de manifestação que o Irmão deve ter?

6 - Perguntas e Respostas Ir Pedro Juk

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CONSIDERAÇÕES: Não permitir a abstenção no voto seria um cerceamento de liberdade. É regra universal – aprovar, não aprovar ou se abster. O que pode existir conforme as leis aprovadas à obrigatoriedade do voto, todavia nunca interferindo na opção daquele que vota. Nesse caso a abstenção é um direito que não pode democraticamente ser ferido. Particularmente na Maçonaria existe um formato que não prevê a abstenção como é o caso do escrutínio secreto, já que o votante tem apenas duas opções – aprovar ou não aprovar. Nesse caso, o Obreiro que quiser se abster, ele não deve comparecer à Sessão, já que não existe alternativa senão aquela correspondente à esfera branca ou negra. Diretamente no que é objeto dessa questão, salvo o escrutínio secreto, o votante tem três opções e destas uma é a de se abster. Optando pela abstenção no tocante ao Rito Escocês Antigo e Aceito, o que se abstém na hora do voto posiciona-se à Ordem.

T.F.A.

PEDRO JUK

[email protected]

AGO/2013

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

Page 20: Jb news   informativo nr. 1167

Lojas Aniversariantes do GOSC

Data Nome Oriente

15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão

22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho

25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis

01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis

01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão

11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul

13/12/1983 Nova Aurora Criciúma

18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo

20/12/2003 Luz Templária Curitibanos

22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis

21/121999 Silvio Ávila Içara

Lojas Aniversariantes do GOB/SC

Data Nome Oriente

12.11.99 União E Justiça – 3274 Chapecó

15.11.01 Verdes Mares – 3426 Camboriú

15.11.96 Verde Vale – 3838 Blumenau

19.11.80 União Brasileira – 2085 Florianópolis

19.11.04 Verdade e Justiça – 3646 Florianópolis

21.11.69 Jerônimo Coelho – 1820 Florianópolis

22.11.95 Luz da Verdade – 2933 Lages

24.11.92 Nereu de O. Ramos – 2744 Florianópolis

25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho

25.l1.06 Obreiros da Terra Firme – 3827 Florianópolis

29.11.11 Ciência e Misticismo – 4177 São José

7 - destaques jb Resenha Geral

Page 21: Jb news   informativo nr. 1167

Lojas Aniversariantes da GLSC

Data Nome Oriente 14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim

14/11 29 de Setembro nr.38 São Miguel do Oeste

17/11 14 de Julho nr. 3 Florianópolis

17/11 Rei David nr. 58 Florianópolis

17/11 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau

18/11 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville

19/11 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba

19/11 Manoel Gomnes nr. 24 Florianópolis

19/11 Fraternidade Lourenciana nr. 86 São Lourenço do Oeste

21/11 Fraternidade Capinzalense Capinzal

21/11 União e Verdade Florianópolis

21/11 Liberdade e Justiça Abelardo Luz

24/11 Ary Batalha São José

02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau

02/12 Lauro Mullher São José

06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma

07/12 Voluntas Florianópolis

09/12 Igualdade Criciumense Criciumense

LOJAS SIMBÓLICAS – SANTA CATARINA CALENDÁRIO DE ordens do dia – EVENTOS – CONVITES

Data Hora Loja Endereço Evento – Ordem do Dia

12.11.13 20h00

Sessão conjunta da Loja Cavaleiros da

Luz com as demais do Condomínio

Monte Verde (GLSC)

Condomínio Monte

Verde - Florianópolis

Sessão abrangendo todas as Lojas do Segundo Distrito

(Condomínio Monte Verde e

Canasvieiras). Palestra:

"Moralidade do Poder

Público" a ser proferida pelo

Ir Durval da Silva Amorim VM da Loja Solidariedade,

28.

12.11.13 19h00 Loja Aurora, 105 – GOSC

Rua Desemb. Vitor

Lima, 550

Florianópolis

Sessão Magna de Iniciação.

Rito Moderno

12.11.13 20h00 Loja São João Batista, 14 (GLSC) Templo São João

Batista – Orleans

Sessão Magna de Elevação de

Carlos Marega Martins e

Luiz Otávio Bussolo

12.11.13 20h00 Loja Lysis Brandão da Riocha, 104 –

GOSC

Estreito –

Florianópolis

Palestra do Ir Edson

Biazussi. Tema: Os

Companheiros na

construção do Templo de

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Salomão

12.11.13 20h00 Jacy Daussen, 71 – GOSC Barreiros – São José Palestra/Instrução

13.11.13 20h00 Loja Lázaro Gonçalves de Lima, 80 -

GOSC Barreiros-São José Sessão de Mesa

13.11.13 20h00 Loja Templários da Boa Ordem, 97

GOSC

Templo GOSC –

Tubarão

Homanagem à Procl. Da

República no dia 15 (sexta-

feira)

14.11.13 20h00 Loja Templários da Nova Era , 91

(GLSC)

Canasvieiras -

Florianópolis

Sessão de Mestre Maçom.

Arguição/síntese dos

Complementos I e II da 1a

Instrução de MM.

14.11.13 20h00 Loja 14 de Julho nr. 3 (GLSC) Condomínio Monte

Verde

Sessão Especial de

Aniversário

14.11.13 20h00 Loja Fraternida, Justiça e Trabalho, 26 –

GOSC Balm. Camboriú Sessão Magna de Exaltação

18.11.13 20:00 Loja Harmonia e Fidelidade 4129 - GOB/SC

Itapema-SC (ao lado Matriz Sto. Antônio)

Sagração do Templo

25.11.13 20h00 Loja Pedreiros da Liberdade nr. 75 Condomínio Itacorubí Palestra com o Dr. Ivan

Moritz sobre “A saúde do

homem maduro”

CONVITE

O Venerável Mestre, que subscreve, convida todos os Irmãos para a 6ª Sessão da

Aug.’. Resp.’. Loj.’. Simb.’. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285.

Convoca, com base no inciso V do Art. 116 do Regulamento Geral da

Federação, os Irmãos do quadro para a 6ª Sessão com a seguinte Ordem do Dia:

Palestra do Ir.’. Eleutério Nicolau da Conceição, da A.R.L.S. Alferes

Tiradentes, nº 20 e membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, com o

tema:

“A Ilha de Santa Catarina, Primeiros Tempos”

A sessão terá início às 20h do dia 26 de novembro de 2013, terça feira, no Templo

Maçônico do Albergue Noturno, situado à Avenida Hercílio Luz, 506, ao lado do

Instituto Estadual de Educação. Programação:

19:45h: encontro no átrio do Templo;

20:00h: início da sessão.

Traje: maçônico, completo.

Após a sessão, será oferecido um ágape.

Ir. Marcos de Oliveira –

Venerável Mestre

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1 – Uma boa dica: visite

http://masonicmaps.com/ e

http://masonicmaps.com/Home/How-to-Add-an-Organisation,-Province-or-

District.aspx

JOEL Guimarães De Oliveira, M.·.M.·. A.·.R.·.L.·.S.·. "Prof.·. Clementino Brito", nº 2.115 - GOB-SC - REAA - 6ªs-feiras, 20h [email protected] Sapientia, Salus, Stabilitas 2 – *Venecia Italia:* http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Italy-Venice 3 – *París Francia:* http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Paris-France http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Eiffel-Tower-Paris-France 4 -Filme Floresta Maldita (The Big Trees) 1952 http://www.youtube.com/watch?v=xLTbftDNXHM&list=PL1B080C7A877267B0

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Agende-se:

Vem aí o VI Chuletão Templário

Reserve seu lugar no tradicional evento da

Loja Templários da Nova Era!

(O ingresso nr. 0001 já está no JB News)

fechando a cortina