(João 12:24) boletim informativo -...

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Serviços 4ª feira—18h00 Culto Partilhado Domingo—10h00 Escola Dominical adultos e jovens Domingo—11h00 Culto de Louvor a Deus Escola Dominical crianças Se um grão de trigo lançado à terra não morrer, não dá fruto. Mas se morrer dá muito fruto. (João 12:24) Publicação periódica da Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) | Nº2/2015 | ABRIL 2015 OS MINISTÉRIOS BÍBLICOS NA IGREJA VIDA FABULOSA - CONFERÊNCIA A 18 DE ABRIL PÁSCOA CRISTÃ HISTORICIDADE DA RESSUREIÇÃO IRRELEVANTE PILARES DA NOSSA FÉ - ROBERT KALLEY Bíblia PAG.5 Mulheres PAG.4 Quem somos PAG.7 Crescer na fé PAGs.2 e 3 IEL acolhe novos membros No último dia 26 de março, a Igreja Evangélica Lisbonense foi o palco para o debate sobre «A Pre- destinação em Calvino, no Sínodo de Dort e hoje». A iniciativa partiu do irmão Silas de Oliveira, mem- bro da Igreja Evangélica Presbite- riana de Lisboa, e juntou quatro pastores: O pastor Luís de Matos, da Igreja Lisbonense, e o pastor Tiago Ca- vaco, da Igreja Batista da Lapa, desenvolveram o tema da «Predestinação em Calvino e sua atualidade para as nossas Igre- jas». O pastor Paulo Medeiros, da Igreja Evangélica Presbiteriana de Lisboa, refletiu sobre «Predestinação, determinismo e liberdade - uma perspectiva filo- sófica.» E, o pastor Joel Pinto, da Igreja Reformada da Suíça, trouxe o tema «As Igrejas Reformadas depois do Sínodo de Dort: uma avaliação crítica da doutrina da Predestinação». O resultado deste debate está documentado em vídeo e, em breve, estará disponível em www.igrejalisbonense.org. No dia 08 de março, a comunidade presbiteriana da Rua Febo Moniz foi abençoada com a apresentação dos seis novos membros aprovados em Assembleia-geral. Fernando Matos, Marta Roder, Silvina Jorge e Ernesto Etaúngo fizeram transfe- rência de outras comunidades pres- biterianas em Portugal; Deborah Rocha e Sónia Goulart são irmãs brasileiras a viver em Portugal e com historial de serviço nas comu- nidades evangélicas onde partilha- ram as suas vidas. Damos graças a Deus pelo seu compromisso e por terem decidido servir a Deus neste lugar. Também neste dia foi apre- sentada a nova Comissão Adminis- trativa da IEL, constituída por Ma- nuel Vasco (Presidente), Sónia Valente (Tesoureira), Luís Aguiar Santos (Secretário); Doris Pereira e Ester Titosse, como suplente foi eleita Ana Calandula. A Assembleia- geral decidiu ainda uma nova cons- tituição do Conselho da Comunida- de que tomou posse neste mesmo dia, constituído pela Comissão Administrativa, pelo Conselho Dia- conal (Doris Pereira, Valentim Ca- landula, Alice Calandula, Jani Pego, Noeme Viana e Ester Titosse) e pelo Conselho Presbiteral (pastor Luís de Matos, Carlos Pereira, David Valente, Luís Aguiar Santos, Sónia Valente e Alexandra de Matos). A nova dinâmica da Igreja necessita das orações de todos para que a vontade de Deus continue a preva- lecer neste lugar. A Predestinação em Calvino Abril será o mês que marca o arranque da criação de Grupos Familiares de partilha na Igreja Evangélica Lisbonense. A iniciati- va do Conselho Presbiteral recen- temente criado vai avançar com a criação de um primeiro grupo de líderes, pessoas que vão disponi- bilizar as suas casas a partir de setembro para acolher outros e com eles partilhar a Palavra de Deus e a realidade que é Jesus Cristo na vida do crente. As vossas orações para esta nova dinâmica de comunidade. Grupos familiares ACONTECEU ACONTECEU Série de Pregações O caminho até à Cruz Pastor Luís de Matos Versão vídeo em igrejalisbonense.org VAI ACONTECER Grão de Trigo boletim informativo Em domingo de Ramos, a comu- nidade presbiteriana dos Anjos reuniu-se para celebrar a entrada triunfal do nosso Senhor em al- moço comunitário e bazar da Páscoa. A iniciativa da responsa- bilidade do Conselho Diaconal foi uma bênção para todos. Almoço e bazar da Páscoa ACONTECEU

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Serviços 4ª feira—18h00 Culto Partilhado

Domingo—10h00 Escola Dominical adultos e jovens

Domingo—11h00 Culto de Louvor a Deus

Escola Dominical crianças

Se um grão de trigo lançado à terra não morrer, não dá fruto. Mas se morrer dá muito fruto. (João 12:24)

Publicação periódica da Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) | Nº2/2015 | ABRIL 2015

OS MINISTÉRIOS

BÍBLICOS

NA IGREJA

VIDA FABULOSA

-

CONFERÊNCIA A

18 DE ABRIL

PÁSCOA CRISTÃ

HISTORICIDADE

DA RESSUREIÇÃO

IRRELEVANTE

PILARES DA

NOSSA FÉ

-

ROBERT KALLEY

Bíblia PAG.5 Mulheres PAG.4 Quem somos PAG.7 Crescer na fé PAGs.2 e 3

IEL acolhe novos membros No último dia 26 de março, a Igreja Evangélica Lisbonense foi o palco para o debate sobre «A Pre-destinação em Calvino, no Sínodo de Dort e hoje». A iniciativa partiu do irmão Silas de Oliveira, mem-bro da Igreja Evangélica Presbite-riana de Lisboa, e juntou quatro pastores:

O pastor Luís de Matos, da Igreja Lisbonense, e o pastor Tiago Ca-vaco, da Igreja Batista da Lapa, desenvolveram o tema da «Predestinação em Calvino e sua atualidade para as nossas Igre-

jas». O pastor Paulo Medeiros, da Igreja Evangélica Presbiteriana de L i s b o a , r e f l e t i u s o b r e «Predestinação, determinismo e liberdade - uma perspectiva filo-sófica.» E, o pastor Joel Pinto, da Igreja Reformada da Suíça, trouxe o tema «As Igrejas Reformadas depois do Sínodo de Dort: uma avaliação crítica da doutrina da Predestinação».

O resultado deste debate está documentado em vídeo e, em breve, estará disponível em www.igrejalisbonense.org.

No dia 08 de março, a comunidade presbiteriana da Rua Febo Moniz foi abençoada com a apresentação dos seis novos membros aprovados em Assembleia-geral. Fernando Matos, Marta Roder, Silvina Jorge e Ernesto Etaúngo fizeram transfe-rência de outras comunidades pres-biterianas em Portugal; Deborah Rocha e Sónia Goulart são irmãs brasileiras a viver em Portugal e com historial de serviço nas comu-nidades evangélicas onde partilha-ram as suas vidas. Damos graças a Deus pelo seu compromisso e por terem decidido servir a Deus neste lugar. Também neste dia foi apre-sentada a nova Comissão Adminis-trativa da IEL, constituída por Ma-nuel Vasco (Presidente), Sónia

Valente (Tesoureira), Luís Aguiar Santos (Secretário); Doris Pereira e Ester Titosse, como suplente foi eleita Ana Calandula. A Assembleia-geral decidiu ainda uma nova cons-tituição do Conselho da Comunida-de que tomou posse neste mesmo dia, constituído pela Comissão Administrativa, pelo Conselho Dia-conal (Doris Pereira, Valentim Ca-landula, Alice Calandula, Jani Pego, Noeme Viana e Ester Titosse) e pelo Conselho Presbiteral (pastor Luís de Matos, Carlos Pereira, David Valente, Luís Aguiar Santos, Sónia Valente e Alexandra de Matos).

A nova dinâmica da Igreja necessita das orações de todos para que a vontade de Deus continue a preva-lecer neste lugar.

A Predestinação em Calvino

Abril será o mês que marca o arranque da criação de Grupos Familiares de partilha na Igreja Evangélica Lisbonense. A iniciati-va do Conselho Presbiteral recen-temente criado vai avançar com a criação de um primeiro grupo de

líderes, pessoas que vão disponi-bilizar as suas casas a partir de setembro para acolher outros e com eles partilhar a Palavra de Deus e a realidade que é Jesus Cristo na vida do crente. As vossas orações para esta nova dinâmica de comunidade.

Grupos familiares

ACONTECEU ACONTECEU

Série de Pregações O caminho até à Cruz

Pastor Luís de Matos Versão vídeo em igrejalisbonense.org

VAI ACONTECER

Grão de Trigo boletim informativo

Em domingo de Ramos, a comu-nidade presbiteriana dos Anjos reuniu-se para celebrar a entrada triunfal do nosso Senhor em al-

moço comunitário e bazar da Páscoa. A iniciativa da responsa-bilidade do Conselho Diaconal foi uma bênção para todos.

Almoço e bazar da Páscoa ACONTECEU

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igreja. Mas, para esses dons serem serviço, têm de ser reconhecidos como tal na igreja. Os dons de cada um não podem ser impostos nem ao próprio (pela igreja) nem pelo próprio (à igreja).

No espírito de 1Cor. 12:4-7, o dom de cada um deve ter «utilidade» ou um «fim proveitoso» na igreja (v. 7). Será, pois, a assembleia dos irmãos que manifestará o reconhe-cimento desses dons em alguns dos seus membros. Mas, para isso acontecer, esses dons têm, de alguma forma, de manifestar-se primeiramente perante todos.

Os dons, bem orientados, tornam-se, assim, serviço (ou diaconia). Ora, daquele que serve diz-se ser um ministro ou que exerce um ministério (uma atividade de serviço).

Na igreja, isto é, na reunião dos crentes com o propósito de pro-clamar a Palavra, todos têm, em maior ou menor medida, dons atribuídos pelo Criador. «Dom» é o mesmo que «carisma», termo grego que deriva de Χάρις (charis) e significa «graça» ou «favor», originando a palavra Χάρισμα (charisma), que significa «dom da graça». Daí que 1Ped. 4:10 afirme que os dons são a manifestação da «multiforme graça de Deus». Nalguns irmãos, os dons ou carismas são visíveis e/ou conscientes; noutros, estão ocultos, às vezes mesmo para quem os transporta. São muitas vezes as circunstâncias que revelam (aos próprios ou aos outros) esses dons escondidos. No entanto, é importante estarmos conscientes de que somos chamados a fazer

Os ministérios bíblicos na igreja

frutificar os nossos dons (Mateus 25:14-30), o que implica conscientemente procurá-los e descobri-los.

Os dons ou carismas serão importantes na nossa relação pessoal com Deus, mas têm uma função ou um propósito sobretudo eclesial. Temos dons para servir Deus, a igreja e o próximo. E servir a proclamação da Palavra ou o Evangelho é, claro, servir na igreja. «Servir» ou «serviço» é o mesmo que «diaconia» (do termo grego diakonia). Carisma e diaconia, dom e serviço, estão, pois, ligados – a razão de ser do dom não é a autossatisfação do crente, mas a sua realização individual como crente no serviço da missão da igreja. Assim, usar os dons que temos significa colocá-los volun-tariamente ao serviço da e na

Mateus

25:14-30

Somos

chamados

a fazer

frutificar os

nossos dons

O reino dos céus», continuou

Jesus, «é também como um

homem que foi fazer uma via-

gem. Chamou os empregados e

encarregou-os de lhe tomarem

conta da riqueza. A um entre-

gou quinhentas moedas, a ou-

tro duzentas e a outro cem; a

cada um segundo as suas capa-

cidades. Depois disto, saiu.

Aquele que recebeu as quinhen-

tas moedas foi logo negociar

com elas e veio a ganhar outras

quinhentas. O que recebeu

duzentas moedas fez o mesmo e

veio a ganhar outras duzentas.

Mas o que recebeu as cem moe-

das fez um buraco na terra e

escondeu lá o dinheiro.

Passado muito tempo, voltou o

senhor daqueles servos e fez

contas com eles.

Apresentou-se o que tinha rece-

bido as quinhentas moedas que

entregou mais quinhentas e

disse: “O senhor entregou-me

quinhentas moedas. Aqui estão

Crescer na fé / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº2/2015 ABRIL 2015 / 02

Pois, a todo aquele que tem, mais se lhe há-de dar e terá de sobra. (Mateus 25:29)

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www.igrejalisbonense.org

Dire

itos

rese

rvad

os

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O Espírito Santo, o Deus Connosco, manifesta a sua presença na igreja através do vigor e da diversidade dos carismas e dos ministérios que deles emergem.

Crescer na fé / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº2/2015 ABRIL 2015 / 03

(…) mas àquele que não tem, até o pouco lhe será tirado. (Mateus 25:29)

escolhido por Deus para realizar grandes feitos em seu nome. Além dos doze escolhidos diretamente por Jesus, e de Paulo, são igualmente chamados apóstolos outras figuras referidas no Novo Testamento (segura-mente, Barnabé, Apolo, Silvano e Timóteo). Depois destes, certas personalidades poderão receber este qualificativo de determi-nadas igrejas ou grupos de crentes, mas, em certo sentido, numa aceção analógica relativa-mente àqueles que Jesus escolheu diretamente (e em que se inclui também Paulo).

«Doutor» (didaskalos em grego) é alguém a quem se reconhece qualidades excecionais na exposição das Escrituras. É defensável que este dom seja considerado um só com o do pastorado (como parece sugerir Efésios 4:11). Paulo refere também os evangelistas, cujo ministério parecia dirigir-se aos pagãos, pelo que podemos compará-lo com os obreiros ou missionários criadores de novas igrejas, distintos dos apóstolos.

Os ministérios formais em ambiente eclesial

Os ministérios puramente carismáticos

Os dons ou carismas não podem ser confundidos com quaisquer atributos ou capacidades que possuímos e que podem ser úteis ou ter valor na vida secular. Estes podem até ser importantes no trabalho quotidiano da igreja enquanto comunidade, mas não são necessariamente carismas. Carismas são somente aqueles que apenas servem o Evangelho, a proclamação da Palavra. Paulo enumera-os em Rom. 12:6-8 (profecia, ministério, ensino, exortação, contribuição, presi-dência e misericórdia), em 1Cor. 12:8-10 (sabedoria, conheci-mento, fé, cura, operar milagres, profecia, discernir espíritos, var iedade de l ínguas e interpretação de línguas), em 1Cor. 12:28 (apostolado, profecia, ensino, milagres, cura, socorros, governo e variedade de línguas) e em Efésios 4:11 (apostolado, profecia, evan-gelismo, pastorado e ensino). Estes carismas manifestam-se nos crentes e são reconhecidos pela igreja, em geral de modo informal. De entre estes, Deus levantou, em certas ocasiões, profetas, apóstolos e doutores (ou mestres), pessoas marcadas por dons invulgares na pregação, na edificação, no ensino e na organização dos crentes.

«Profeta» é alguém que age e se expressa como mensageiro de Deus. No livro de Atos dos Apóstolos, várias figuras são referenciadas com esta qualidade (capítulos 11, 13, 15 e 19). Paulo reconhece a profecia como carisma ativo nas igrejas do seu tempo. Também na história cristã posterior, alguns grupos e igrejas reconheceram nalgumas personalidades esta qualidade. Mas tem havido prudência na sua a tr ibuição, dada a consciência da sua exce-cionalidade.

«Apóstolo» significa «enviado» e, apesar de a sua obra ter de ser reconhecida também pela igreja, acreditamos que é alguém

FOTO OU IMAGEM PARA O TEXTO

De todos estes carismas e ministérios, vimos que pres-supunham o reconhecimento da igreja para não serem apenas a manifestação de vocações pessoais. No entanto, a sua natureza é, em grande medida, informal, pois a igreja, embora beneficie do seu reconhe-cimento, não os mantém regularmente organizados nem nomeia pessoas para os exercer. Eles têm um carácter excecional ou invulgar e distinguem-se dos ministérios de nomeação eclesial, de que fazem parte, nomeadamente, o presbiterado e o diaconado. Este segundo tipo de ministérios na igreja será abordado num artigo do próximo número deste boletim.

[Continua]

Luís Aguiar Santos

Imagem 1 - Paulo pregando aos Coríntios. Na igreja de Corinto manifestavam-se vários carismas, mas Paulo achou necessário convencer os crentes de que era necessário organizá-los em ministérios reconhecidos e harmonizados.

Dire

itos

Res

erva

dos

mais quinhentas que eu conse-

gui ganhar.” Disse-lhe o seu

senhor: “Muito bem! És um

servo bom e fiel. Já que foste

fiel nas coisas pequenas, eu te

confiarei as grandes. Vem to-

mar parte na felicidade do teu

senhor!”

Apresentou-se também o que

tinha recebido as duzentas

moedas e disse: “O senhor en-

tregou-me duzentas moedas.

Aqui estão mais duzentas que

eu consegui ganhar.” “Muito

bem!”, disse-lhe o seu senhor.

“És um empregado bom e fiel.

Já que foste fiel nas coisas pe-

quenas, eu te confiarei as gran-

des. Vem tomar parte na felici-

dade do teu senhor!”

Depois apareceu aquele que

tinha recebido as cem moedas e

disse: “Eu sabia que o senhor é

um homem duro que ceifa onde

não semeou e junta onde não

espalhou. Por isso, tive medo e

fui esconder as cem moedas

num buraco. Aqui está o que é

seu.”

O senhor disse-lhe: “És um

mau trabalhador e preguiçoso.

Sabias que ceifo onde não se-

meei e junto onde não espalhei.

Então devias ter posto o meu

dinheiro a render para que ao

regressar recebesse o que era

meu com os respectivos juros.”

Depois deu estas ordens:

“Tirem-lhe as cem moedas e

dêem-nas ao que recebeu as

quinhentas.”

Pois, a todo aquele que tem,

mais se lhe há-de dar e terá de

sobra, mas àquele que não tem,

até o pouco lhe será tirado.

Quanto a esse servo inútil, po-

nham-no lá fora, na escuridão.

Ali haverá choro e ranger de

dentes.»

Versão «Bíblia para Todos»

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Mulheres / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº2/2015 ABRIL 2015 / 04

Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor em muito ultrapassa o das mais finas jóias . (Provérbios 31:10)

de Portugal (por mais de 10 anos), fez Clínica privada e continua a colocar as suas competências ao serviço das crianças em risco no trabalho que desenvolve na APECP. É palestrante, conferen-cista, tem escrito regularmente para a Revista “Mulher Criativa” sobre a Educação de filhos contri-buído para outras revistas e livros cristãos e não cristãos e é autora de vários programas e cursos de formação.

E por fim, partilhará a sua experi-ência Adelaide de Sousa. Tornou-se conhecida por várias persona-gens de novelas, filmes e séries como a já icónica Jornalistas, na SIC. Viveu e estudou nos EUA durante 4 anos e lá conheceu o seu marido Tracy Richardson. De regresso a Portugal em 2004 e na SIC Mulher regressou aos écrans em vários talk-shows, onde os temas do universo feminino eram muitas vezes recorrentes. A famí-lia em geral e a sua em particular é um tema que sempre a motiva quando se entrega a desafios co-mo o do projecto Mulheres Guer-reiras, que desenvolveu com o seu marido e fotógrafo, em que a fé, a esperança e o amor são temas centrais, bem como o novíssimo projecto Retratos Contados, em parceria com a revista Caras, onde ambos trazem histórias de família de gente célebre na cultura portu-guesa. A iniciativa termina com um concerto acústico.

http://letrasdouro.com/vidafabulosa/

Pelo segundo ano consecutivo, as mulheres da Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) acei-tam o desafio de participar numa iniciativa da Editora Letras d’Ou-ro.

Em março de 2014 as irmãs (na foto) foram convidadas a viver a experiência de estar nos braços do Pai e fizeram-no na companhia de mais de 200 participantes. Uma iniciativa que teve como base o livro “Nos braços do Pai”.

Este ano, no próximo dia 18 de abril, o desafio é de novo lançado agora com o livro Vida Fabulosa. A partir das 10 horas, nas instala-ções da Assembleia de Deus de Benfica - Rua Julião Quintinha, 16 - quatro oradoras vão partilhar como Deus tem feito da sua expe-riência, uma Vida Fabulosa. A conferência «Vida Fabulosa» está dividida em quatro temas, cada um apresentado por uma oradora diferente. Durante 45 minutos o que se espera é que o seu coração esteja atento à voz de Deus e ao recado que cada uma trará. A preceder o tempo de exposição da Palavra de Deus, haverá um mo-mento de oração e testemunho.

Às 10h30, toma a palavra a pri-meira oradora - Ana Ramalho Rosa. É casada com Ricardo Rosa e mãe do Francisco. Formou-se em Design Industrial e em Bíblia e Teologia (MEIBAD). Tem estado envolvida nas áreas de Escola Dominical, liderança juvenil, de-

sign, marketing, publicidade e social media servindo vários mi-nistérios e igrejas locais. É Direto-ra-adjunta de Publicações da CA-PU|CPAD Livraria Cristã e faz parte do ministério da Assembleia de Deus Sacavém|Loures. É auto-ra e co-autora de vários livros para adolescentes e do Currículo 'TÁS com Deus, tendo mais de duzentos artigos publicados em vários periódicos. É cofundadora da revista BSteen e do AD.J - Departamento Juvenil da Conven-ção das Assembleias de Deus em Portugal.

Às 11h30, será a vez de Rute Cam-pos. Esta oradora tem 47 anos, casada, dois filhos. Serve na Igreja Evangélica Metodista Portuguesa, a qual é pastoreada pelo seu mari-do, Pr. Eduardo Conde. É profes-sora de Educação Especial. Está ainda envolvida em vários minis-térios da igreja local, nomeada-mente Escola Dominical, Reunião de Senhoras e pregação da Pala-vra. Coopera ainda na apresenta-ção dos programas de rádio Cami-nhos e Fé dos Homens do COPIC (Conselho Português de Igrejas Cristãs).

Depois do almoço haverá tempo para escutar Iolanda de Melo. Casada, mãe de duas filhas ado-lescentes e serve a Deus na missão Aliança Pró - Evangelização de Crianças de Portugal. Formada em Psicologia, há 18 anos, exerceu a sua profissão no Desafio Jovem

FOTO OU IMAGEM PARA O TEXTO

Mães de joelhos, filhos de pé

Este é o lema da Associação D e s p e r t a D é b o r a , p o r acreditarem no poder da oração individual e conjunta, e na perseverança de cada mãe na intercessão a favor de seus filhos, por isso acreditam que: “Ninguém ora por um filho como uma mãe, imagine milhares orando juntas!”

O Desperta Débora é um movimento de oração. É constituído por mães cristãs que assumem o compromisso – perante o Senhor e para com os seus filhos – de orar por eles, 15 minutos por dia. É um movimento que se alarga, como efeito de pedra lançada ao lago, pois cada Débora é presenteada com filhos de oração – crianças e jovens que “adopta” como seus para também por eles orar diariamente, tornando-se mãe espiritual dos que o Senhor trouxer à sua vida e ao seu coração.

Por isso cada Débora ora para que seus filhos tenham um relacionamento pessoal com Deus; para que os filhos que deixaram de andar com Deus sejam restaurados na sua caminhada com Deus; para que uma Geração Comprometida e consagrada ao serviço de Deus se torne uma realidade; para que os jovens cristãos mantenham as suas convicções nas escolas e Faculdades.

S e d e s e j a a s s u m i r o compromisso diário de oração, ser intercessora e juntar-se a outras mães intercessoras, poderá contactar a liderança da Igreja para promover a visita de membros do Desperta Débora para apresentar o ministério à Igreja.

http://despertadebora.pt

Desperta Débora

Mulheres em oração Depois da conferência “Nos braços do Pai” em março de 2014

Vem aí a ‘Vida Fabulosa’

www.rtmportugal.org [email protected] www.facebook.com/projectoana

http://mulheresesperança.podomatic.com Telef. 261 853 926 – 808 201 932

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Afinal, o que conta para a Páscoa se Jesus terá ou não historicamente ressuscitado? Se algum dia alguém nos vier confrontar com as contra-dições dos relatos da ressurreição de Jesus nos quatro Evangelhos e nos disser que cientificamente é impossível a ressurreição, a nossa resposta deveria ser simplesmente: “mas,... para a minha vida e para a vida da minha comunidade cristã, para a minha Igreja, não é impor-tante se Jesus apareceu realmente depois de morto tal e qual os Evan-gelhos relatam. Os Evangelhos não são textos históricos, são textos de fé. A vida é muito mais do que uma coerência histórico-científica. Para mim e para a minha comunidade cristã o que foi, e será sempre o mais importante, é a Paz que eu sinto e partilho com os outros. A Paz que vem de uma presença viva do Jesus morto e ressuscitado. Não é o texto que ilumina, ou que dá sentido à ressurreição de Jesus, mas o inverso. É o Jesus vivo no seio da sua comunidade que ilumina o texto.”

Por isso, qualquer comentário a um dos textos dos Evangelhos que rela-tam a ressurreição, ou a qualquer texto do Evangelho, do Novo Testa-mento, ou mesmo da Bíblia, se quer ir além da superficialidade e da verdade sempre em mudança da análise histórico-critica, deveria começar pela presença inspiradora no individuo e na comunidade do Jesus Ressuscitado. Esse método científico é extremamente útil, mas limitado, pois não parte da realida-de espiritual que aponta caminhos de vida. Se os autores dos Evange-lhos estivessem a contar com a coerência histórica dos aconteci-mentos em torno de Jesus, nunca teriam escrito nenhum Evangelho.

Foi o acontecimento da Nova Pás-coa em Jesus Cristo que fez que eles fossem postos por escrito, para que a memoria do Jesus que aconteceu historicamente não se perdesse. Não o Jesus do passado, mas o Jesus do presente.

A celebração da Ceia Pascal e a leitura da Palavra não são um me-morial do passado, são celebrações da presença do mesmo Jesus que celebrou a Ceia com os seus discípu-los e que agora convida novos discí-pulos a continuarem a missão que ele iniciou. A nova libertação pascal em Jesus não é um facto histórico, preso a uma determinada data, é uma realidade eterna que liberta todos os momentos do ser humano.

Deste modo, ouso convidar-vos a ler dois textos bíblicos que testemu-nham da ressurreição de Jesus. O mais antigo e o mais recente. Quero com isto transmitir, a título de exemplo, que os dois têm igual valor. Que o fato de um ter sido

Bíblia / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº2/2015 ABRIL 2015 / 05

É que quando alguém está unido a Cristo torna-se uma pessoa nova. As coisas antigas passaram. (2 Coríntios 5:17)

A Felicidade Pascal começa na Comunidade cristã João 20, 19-29 e 1 Cor. 15, 3-8

Da leitura destes dois relatos da ressurreição queria ressalvar um aspecto comum aos dois: a aparição do Jesus vivo não é, em primeiro lugar, um acontecimento vivido individualmente, mas comunitariamente. O apostolo Paulo transmite a sua fé na ressurreição, não enraizada na sua convicção pessoal, mas na fé que a comunidade cristã já possuía. Ele transmite aquilo que já tinha recebido. Mesmo as experiencias pessoais de contacto com o Jesus ressus-citado estão intimamente ligadas à comunidade. Reparemos como, neste texto, Paulo relata a aparição a Pedro com a aparição aos doze; Tiago com os Apóstolos. O próprio Paulo, na sua experiencia de aparição contada em Atos 9, antes de começar a sua missão, vive com os discípulos. Ou seja, a sua vocação enquanto apóstolo fundamenta-se na herança de fé da comunidade. O mesmo cenário nos é transmitido pelo relato de aparição aos discípulos de João. Segundo a critica histórica, parece que este é o texto final do Evangelho original de João. O capitulo 21 foi acrescen-tado posteriormente. De facto se lermos os versículos 30 e 31 do capitulo 20, notamos que há uma conclusão. A julgar verdadeira e lógica esta análise, João guardou significativamente este relato para o final. E mesmo no capítulo seguinte, é a todos e por todos que Jesus aparece. É, portanto, a comunidade em primeiro lugar que vê o seu Jesus no meio deles a deixar-lhes a Paz que elimina o medo, a Paz que envia, a Paz que faz acreditar sem ver. Em resumo, a Paz que transmite Felicidade a todos e a cada um. Reparemos que a resposta a Tomé não é dada a ele individual-mente. “Felizes...” é um plural. Não se trata da felicidade do individuo, Tomé, que está em causa, mas a da comuni-dade de discípulos à qual cada um pertence. Pastor Pedro Brito

escrito mais próximo do suposto acontecimento não tem mais impor-tância ou mais fiabilidade que o outro. Vejamos. Para acreditar, para ter fé no Jesus, Messias, Filho de Deus, é claro que é preciso conhecê-lo, daí a importância dos Evange-lhos escritos - não é possível acredi-tar em alguém que não se conhece -, mas não é a leitura simples que induz à fé. Sem a experiência do Jesus vivo no seio da sua comunida-de, ninguém chega à fé, à Vida. É o que nos transmitem esses textos. O mais recente: João 20, 19-29 e o mais antigo: 1 Cor. 15, 3-8. E já agora, se quisermos perceber me-lhor no que consiste essa Vida, leiamos também o restante do Evangelho de João...

Pastor Pedro Brito

Leitura da Bíblia

Plano de leitura - Páscoa

1º dia - João 13 e João 14

Esta passagem ilustra um dos principais propósitos da vida de Jesus na Terra, ser um exemplo humano de como Deus quer que vivamos. Disse Jesus: «façam

como eu faço».

2º dia - João 15 e João 16

Na óptica da vinha, temos que ter a certeza que sabemos quem

somos. Somos os ramos e a nossa única tarefa é agarrarmo-nos a

Jesus, a videira.

3º dia - João 17 e João 18

Jesus tinha um último pedido a fazer. Ele bem sabia o que O

esperava no dia seguinte, contudo o Seu último pedido em

oração foi em favor de todos nós!

4º dia - João 19, 20 e 21

Ponha-se no lugar dos primeiros seguidores de Jesus, presentes na altura da Sua morte. Ficaria com

o coração destorçado.

5º dia - Lucas 22, 23 e 24

Embora nos pareça impossível querer passar pela experiência

deste cenário horrível, o milagre que aqui vemos é o de pudermos

conhecer a Cristo.

6º dia - Mateus 26, 27 e 28

Quando adorarmos e agradecermos a Deus pela Graça que recebemos, oremos de forma

a sermos mais desafiados que nunca a transmitir esta Graça e

vivermos verdadeiramente a Grande Comissão.

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A historicidade da ressurreição de Jesus é irrelevante para a Páscoa Cristã

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Cultura cristã / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº2/2015 ABRIL 2015 / 06

O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu sempre vos amei. (João 15:12)

No dia 23 de maio, em Massamá, terá lugar a iniciativa “Sem Igual”, que conta com a Grande Marcha por Jesus, às 15 horas e o Festival Sem Igual, às 16 horas no pavilhão da Escola Secundária Stuart Car-valhais. Para este último é neces-sário adquirir bilhete de entrada.

Este ano, a Marcha por Jesus vai iniciar-se junto ao Monumento à Bíblia em Portugal, inaugurado há cinco anos em Massamá (Av. 25 de Abril, junto à rotunda do Bra-são). O único monumento à bíblia público e exposto no nosso país.

Logo após a marcha seguir-se-á o Festival de bandas cristãs que já conta com a presença do Coral Gerações, Altosom e Mc Ary, mas mais nomes estão prometidos para que seja uma grande tarde de seis horas de louvor e adoração ao nosso Deus.

O objetivo da organização é reunir o maior número possível de pes-soas para orar, marcar e dedicar este país ao Deus criador dos Céus e da Terra.

Festival sem Igual Para a Grande Marcha estão a ser vendidas T-shirt’s a 6€, mas se se adquirir também o bilhete para o Festival, as duas coisas ficam em 10€. Para que haja uma informa-ção prévia de quantas pessoas estarão presentes na marcha, a organização solicita que se confir-me em http://goo.gl/forms/vtjKJNZMtN

Os bilhetes para o Festival sem Igual já estão à venda nos locais habituais ou em www.semigual.pt, ou ainda, dirija-se a uma caixa multibanco e utilize: Entidade: 21312, Referência: 995717677, Valor: 5€ por cada bilhete; de-pois envie o comprovativo com nome e contacto para [email protected].

Para a organização do evento, dia 23 é perfeito para se dar um bom testemunho de união e oração na rua, onde o mundo precisa de ver que somos um em Cristo.

O pastor Vitor Maia, na liderança do evento, desafia a todos a assu-mir uma evangelização mais alar-gada que não passe apenas pelas redes sociais, mas que venha ao terreno dar testemunho deste Cristo que é maior do que aquele que está no mundo. “Pela nossa união o mundo conhecerá o amor de Deus”, afirma confiante, certo de que muitos sentirão no seu coração este chamamento.

Livro do mês O Que Fazer Quando a Luz ao Fundo do Túnel Foi Cortada por Falta de Pagamento?

Nos dias em que nada parece dar certo e se sente deprimida, triste, em pânico e com falta de fé, a solução pode ser automedicar-se com choco-lates! Mas saiba que é possível liber-tar as emoções da tirania das circuns-tâncias e permanecer em paz, alegria e esperança. Com perspicácia, since-ridade, inteligência e uma boa dose de humor, Karen Scalf Linamen ofe-rece-lhe conselhos úteis que a farão sentir-se viva e vibrante, mesmo quando tudo ao redor parece estar a cair aos pedaços. O propósito é ajudar

as mulheres a colocarem tudo em perspectiva, mostrando como se podem sentir vivas e alegres, apesar das circunstâncias. Com histórias reais hilari-antes, exemplos práticos cheios de senso comum e também de inspiração bíblica, esta obra é mesmo o que as mulheres precisam quando a vida começa a rebentar pelas costuras. Inspirando-se neste livro, a Letras d’Ou-ro está a organizar a Conferência Vida Fabulosa, no dia 18 a Abril (www.vidafabulosa.info) e por isso convidamo-la a fazer uma pausa na agitação do dia-a-dia, para partilhar das reflexões propostas, por 4 orado-ras convidadas: Adelaide de Sousa, Ana Ramalho Rosa, Iolanda Melo e Rute Campos. Estamos certos que, abrindo o coração e a mente e confian-do que, independentemente das circunstâncias, poderá permanecer em paz, ter alegria e esperança, sempre em busca de uma VIDA FABULOSA!

http://www.1000folhas.pt/loja/4__letras-d-ouro

CARTOON

Jesus disse em João 6:35: "Eu sou o pão da vida". Cabe aos crentes pegar o Pão da Vida (Jesus) na Padaria (o prédio da igreja) e levá-lo aonde as pessoas famintas estão. Depois de ter comido da "Lixeira de Satanás", o aroma do "Pão da Vida" cer-tamente cheirará bem.

DESAFIO

ENSAIO SOLIDÁRIO: 7 de Abril - 21h30

No próximo dia 7 de Abril, terça-feira, é dia de se ser solidário e ir ao Ensaio Solidário de O Mistério de Irma Vap apoiar o JIFA – Jardim Infantil da Freguesia dos Anjos.

O Jifa tem como objetivos coadjuvar as famílias na criação e edu-cação dos seus filhos.

Sendo o Jifa uma IPSS, apoia famílias com diferentes rendimen-tos, mas dão prioridade a famílias desfavorecidas, tentando assim contribuir para a correição das desigualdades socioeconómicas e combater a exclusão social. 6 € (preço único, sem marcação de lugares) é o valor do donativo de cada participante. A receita total deste espetáculo reverte a favor do Jifa.

Extraordinário sucesso junto da crítica e do público, esta comédia convida-nos a fazer uma intrigante e divertidíssima viagem ao fabuloso mundo das histórias clássicas de terror, os populares melodramas, e as narrativas fantásticas. São oito personagens, feitas por dois atores, Rui Melo e Rui Unas, que se desdobram em trocas rápidas de figurinos e adereços, mantendo um suspense crescente, cujo o surpreendente e hilariante desfecho só se revela-rá no final do espetáculo.

Encenação Juvenal Garces I Direção de Atores Sónia Aragão I Assistente de Encenação Joana Brandão I Cenário e Figurinos Luciano Cavaco I Desenho de Luz Luís Duarte, com Rui Melo e Rui Unas.

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Quem somos / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº2/2015 ABRIL 2015 / 07

Não há maior amor do que dar a vida por aqueles a quem se ama . (João 15:13)

Art. 10.º – A Consciência e o Juízo Final

Deus constituiu a consciência juiz da alma do Homem [Rm 2:14, 15]. Deu-lhes mandamentos pelos quais se decidissem todos os casos [Mt. 22:36-40], mas reservou para Si o julgamento final, que será em harmonia com Seu pró-prio caráter [Sl. 49:6]. Avisou os homens da pena com que punirá toda injustiça, maldade, falsidade e desobediência ao Seu governo [Gl. 3:10]; cumprirá as Suas ame-aças, punindo todo pecado em exata proporção à culpa [II Co. 5:10].

Art. 11.º – A Perversidade do Homem e o Amor de Deus

Deus vendo a perversidade, a ingratidão e o desprezo com que os homens lhe retribuem os seus benefícios e o castigo que mere-cem [Hb. 4:13], cheio de miseri-córdia compadeceu-se deles; ju-rou que não desejava a morte dos ímpios [Ez. 33:11]; além disso, tomou-os e mandou declarar-lhes, em palavras humanas, a Sua imensa bondade para com eles; e quando os pecadores nem com tais palavras se importavam, ele deu-lhes a maior prova do Seu amor [Rm. 5:8, 9] enviando-lhes um salvador que os livrasse com-pletamente da ruína e da miséria, da corrupção e da condenação e os restabelecesse para sempre no Seu favor [II Co. 5: 18-20].

Art. 12.º – Origem da Salva-ção

Esta Salvação, tão preciosa e dig-na do Altíssimo (porque está per-feitamente em harmonia com seu carácter) procede do infinito amor do Pai, que deu o Seu unigénito Filho para salvar os seus inimigos [I Jo. 4:9].

Art. 13.º – O Autor da Salva-ção

Foi adquirida, porém, pelo Filho, não com ouro, nem com prata, mas com o Seu sangue [I Pe. 1:18, 19], pois tomou para Si um corpo humano e alma humana [Hb. 2:14] preparados pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem [Mt. 1:20]; assim, sendo Deus e continuando a sê-Lo se fez ho-mem [Jo. 1:1-14]. Nasceu da Vir-gem Maria, viveu entre os homens [At. 10:38], como se conta nos evangelhos, cumpriu todos os preceitos divinos [I Pe. 2:22] e sofreu a morte e a maldição como

o substituto dos pecadores [Gl. 3:13], ressuscitou [Mt. 28:5, 6] e subiu ao céu [Mc. 16:19]. Ali inter-cede pelos seus remidos [Hb. 7:25] e para valer-lhes tem todo o poder no céu e na terra [Mt. 28:18]. É nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [At. 5:31], que ofere-ce, de graça, a todo o pecador o pleno proveito de Sua obediência e sofrimentos, e o assegura a to-dos os que, crendo n’Ele, aceitam-no por Seu Salvador [Jo. 1:14].

Art. 14.º – Obra do Espírito Santo no Pecador

O Espírito Santo enviado pelo Pai [Jo 14:16, 26] e pelo Filho [Jo. 16:7], usando das palavras de Deus [Ef. 6:17], convence o peca-dor dos seus pecados e da ruína [Jo. 16:8] e mostra-lhe a excelên-cia do Salvador [Jo. 16:14], move-o a arrepender-se, a aceitar e a confiar em Jesus Cristo. Assim produz uma grande mudança espiritual chamada «nascer de Deus» [Jo. 1:12, 13]. O pecador nascido de Deus está desde já perdoado, justificado e salvo; tem a vida eterna e goza das bênçãos da Salvação [Gl. 3:26].

Art. 15.º – O Impenitente

Os pecadores que não crerem no Salvador e não aceitarem a Salva-ção que lhes está oferecida de graça, hão-de levar a punição das suas ofensas [Jo. 3:36], pelo modo e no lugar destinados para os inimigos de Deus [II Ts. 1:8, 9].

Art. 16.º – A Única Esperança de Salvação

Para os que morrem sem aprovei-tar-se desta salvação, não existe por vir além da morte um raio de esperança [Jo. 8:24]. Deus não deparou remédio para os que, até o fim da vida neste mundo, perse-veraram nos seus pecados. Per-dem-se. Jamais terão alívio [Mc. 9:42, 43].

Art. 17.º – Obra do Espírito Santo no Crente

O Espírito Santo continua a habi-tar e a operar naquele que faz nascer de Deus [Jo. 14:16, 17]; esclarece-lhe a mente mais e mais com as verdades divinas [Jo. 16:13], eleva e purifica-lhe as afei-ções adiantando nele a semelhan-ça de Jesus [II Co. 3:18], estes frutos do espírito são prova de que passaram da morte para a vida, e que são de Cristo [Gl. 5:22, 23].

(Contin. na próxima edição)

Breve Exposição (Robert Kalley) Pilares da nossa fé

A importância do nome “Serve The City”

Logo na primeira saída de rua, com uma equipa da Comunidade Vida e Paz, ainda muito inseguro e cheio de preconceitos, comecei a ouvir a frase “Não sou como os outros”. Aos meus olhos de voluntário caloiro eles eram os sem-abrigo. Sem ter pensado o suficiente sobre o assunto, comecei por olhá-los como uma nuvem indistinta de caras sujas, tristes, embriagadas, ameaçadoras, potencialmente infecciosas... Por isso não percebi logo o alcance da tal frase: se eram todos sem-abrigo, famintos, cheios de fome, perdidos na cidade... em que era ele “diferente”?

Hoje, olhando para trás, penso que o meu interlocutor percebeu na minha expressão e comportamento que não estaria a reconhecê-lo no meio da tal “nuvem” de sem-abrigos. E deu sinal: “Estou aqui, estou sem abrigo, mas não sou como eles”. Com o tempo fui ouvindo a mesma frase várias vezes. E, finalmente, entendi: aquelas pessoas não eram “sem-abrigos”, mas 1) pessoas!, 2) na condição de, 3) sem-abrigo. E – como eu já deveria saber muito bem – cada pessoa é singular, tem uma história inigualável, uma personalidade própria, um nome que encapsula tudo isso e muito mais. Hoje já não conheço “sem-abrigos”, embora conheça muitas pessoas, pelo nome, que estão naquela situação. Algumas são tão inesperada (quem vê caras...) e estarrecedoramente ricas e complexas que me fazem sentir tão pequeno e limitado.

No Serve the City temos um desafio permanente, quer em relação a pessoas na condição de sem abrigo, quer em relação a pessoas seniores, pessoas jovens marginalizadas, pessoas com doença mental, pessoas imigrantes desenquadradas e perdidas longe de casa e dos afectos, pessoas toxicodependentes, pessoas voluntárias, todas as pessoas: “Conhecêmo-las pelas suas necessidades; e se as conhecêssemos pelo seu nome?!” Por isso nas nossas iniciativas sempre escrevemos o nome de cada participante, “convidado” ou voluntário, num pedaço de fita de pintor que lhes colamos ao peito. Poucos se lembram que trazem o nome colado e quando nos dirigimos a alguns pelo seu nome a reacção é geralmente surpreendente pois há quem há muito se tenha habituado a ser visto pela sua “condição” ou até a ser invisível! É tão necessário e é tão bom ser reconhecido!

O nosso Deus, que nos criou à sua imagem e semelhança, tem Nome próprio. O seu Nome tem um poder excepcional, porque o representa e à sua posição acima do Universo. “Em nome de Jesus” oramos nós, porque também esse nome torna possível o impossível e abre as portas do céu. Todas as línguas o confessarão, todos os joelhos se dobrarão a esse nome que instaurará a Paz, acabando com a dor e o sofrimento e a morte, e dará a Vida plena e eterna. E mesmo estando sentado à direita do Pai, soberano, santo e majestoso, acima de tudo o que é visível e invisível, conhece cada um de nós pelo nome, e nos prepara até um novo nome, único, singular, correspondente à nova criação que seremos. Na Cidade conheçamos, sirvamos e elevemos com reverência e amor cada nome com quem nos cruzemos...

Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

Alfredo Abreu

Coordenador Geral Serve The City

(www.servethecity.pt)

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Calendário 01 e 02/04 – Cultos Semana Santa

(19h00)

03/04 - Paixão de Cristo (11h)

05/04 – Culto de Páscoa com Ceia do Senhor (11h)

08/04 - Culto Partilhado (18h00)

12/04 - Culto de Louvor a Deus (11h)

15/04 - Culto Partilhado (18h00)

19/04 – Culto de Louvor a Deus (11h)

22/04 – Culto Partilhado (18h00)

25/04 - Formação Arte e Vida (10h30)

26/04 - Culto de Louvor a Deus (11h)

29/04 – Culto Partilhado (18h00)

Apoio pastoral

Última / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº2/2015 ABRIL 2015 / 08

Não quebrarei a minha aliança, nem retirarei as promessas que fiz. (Salmo 89:35)

FICHA TÉCNICA: Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) Rua Febo Moniz, 17-19, Anjos, 1150-152 Lisboa; Tel. 21 314 99 75; [email protected]; www.igrejalisbonense.org; www.facebook.com/igrejalisbonense Como chegar: Metro Linha Verde (Anjos) * Carris 208, 708, 712, 726, 730

EQUIPA: Coordenação: Conselho Presbiteral; Editores: Pastor Luís de Matos, Luís Aguiar Santos, Alexandra de Matos. COLABORADORES: Pastor Pedro Brito; David Valente; Alfredo Abreu (Serve the City); Sociedade Bíblica Portuguesa; Editora Letras d’Ouro (Pedro Miguel Martins); Aglow Portugal (Sarah Catarino); Projeto ANA-Mulheres de Esperança (Sónia Simões); Pobreza Zero (João Pedro Martins) GRAFISMO: Alexandra de Matos

médicos estão a acompanhar as famílias, mas ao mesmo tempo é destacada uma multidão de jorna-listas para filmar as lágrimas dos que, na realidade, têm muito mais do que perguntas às quais nunca vão poder responder, têm o vazio criado pela perda de alguém que amavam. Estou certo, de que a maioria dos que leem estas palavras possui um vazio, não me atrevo a dizer pare-cido, porque é impossível, para não dizer que é um ato de arro-gância, pensarmos que podemos conhecer verdadeiramente a dor de quem vê o seu mundo desmo-ronar. A dor é sempre pessoal e deve ser respeitava pela sua indi-vidualidade. A tua dor não diz ao mundo quem és, mas realça aqui-lo no que te estás a tornar! Infeliz-mente, ninguém liga muito a essa realidade. Ao ligar a televisão só vemos publicidade que nos diz que vamos ser felizes se comprar-

No dia 24 de março de 2015, algo trágico aconteceu! De uma forma completamente inesperada e as-sustadoramente brutal, o coração de dezenas de pessoas deixou, pura e simplesmente, de bater. Com 150 pessoas a bordo, o Voo Germanwings 9525, que fazia a

Mais do que números! ligação entre Barcelona e Düssel-dorf, despenhou-se nos Alpes franceses. Ao saber desta noticia o mundo deixou de respirar, os órgãos de informação passaram a fazer des-ta desgraça alheia o tema princi-pal dos seus blocos informativos. Passou então a discutir-se como é que ninguém foi capaz de impedir o que aconteceu! Terá sido um problema mecânico? Será que o piloto teve um ataque de loucura ou de desespero (o que é difícil de diferenciar quando a esperança na vida é escassa)? Em poucos minu-tos, o mundo global em que vive-mos transformou a horrível tragé-dia, que delapidou vidas de adul-tos e crianças, crentes e descren-tes, em números: 1 queda de avi-ão, 1 culpado, 150 mortos, milhões em indemnizações! Mas onde fica a dor de quem sofre? Fazem-se noticiários com a manchete de que psicólogos e toda a espécie de

mos determinado produto, e nós compramos com um sorriso nos lábios pensando que amanhã tudo será diferente… mas o vazio conti-nua! Tal como o voo Ger-manwings 9525, quem sofre é tratado como um número. Não somos o Francisco que vive uma vida de luta pela sobrevivência, nem a Antonieta que é órfã, nem o Manuel que vê a sua vida a ser consumida pelo vício… somos um número! Hoje posso dizer-te que não és um número e que há alguém que pode mudar a tua vida. Jesus Cristo dá-te a oportunidade de teres uma vida diferente, de não seres um número na imensa solidão de desconhecidos em que se tornou a nossa sociedade. Dá a ti mesmo a possibilidade de O conheceres e de veres a tua vida transformada!

Pastor Luís de Matos Escritório Pastoral

3ª a 6ª feira - 9h30 às 14h (marcação prévia)

[email protected] Tel.: 96 521 74 25

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