JOFEBAR25ANOS

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OBRAS 25 VIN TEEC INCO ANOS

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Livro comemorativo dos primeiros 25 anos da JOFEBAR, no qual se destacam as 25 obras de caracter mais emblemático, de ambito nacional e internacional em que a JOFEBAR teve o prazer de participar.

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LABIRINTO DE PAIXÓNS

JUAN RODRÍGUEZ

ANA RITA SOUSA (ESPANHOL/PORTUGUÊS/ESPANHOL)

TRESPUNTOS

EUROGRÁFICAS

LIBROCARTÓN

©FOTOGRAFÍAS JUAN RODRÍGUEZ

©TEXTOS DOS AUTORES

978-84-935504-1-7

C 1614-2010

EDIÇÃO

DIRECÇÃO E COORDENAÇÃO EDITORIAL

TRADUÇÕES

DESIGN GRÁFICO

IMPRESSÃO

ENCADERNAÇÃO

ISBN

D. L.

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Rua D. Marcos da Cruz nº. 12404455. 482. PerafitaMatosinhos. Portugal

t + 351 229 996 311 / 2 / 3f + 351 229 966 909

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Ph.-de-Sauvage, 37.1219. Châtelaine. Geneva. Switzerland

p + 41 22 797 16 50 f + 41 22 797 16 51 m + 41 79 455 51 13

[email protected]

O nosso mais sincero agradecimento a todas as pessoas que colaboraram nesta edição, especialmente a;

Francisco Mangado, Frederico Valsassina, Camilo Rebelo, Cristiana Durães, Eurico Almeida, Pedro Araujo, Diogo Matos, Cátia Pinto,

Arquitectura y Diseño, Soledad Lorenzo, Antonio de Extremoz.

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Bañobre, 1973 © Juan Rodríguez

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JUA N RODR ÍGUE Z

F O T Ó G R A F O

ULT Z A M A , J A N E I R O D E 2010

Quando no início dos anos setenta do século

passado recebi um prémio num concurso

fotográfico escolar, certamente não poderia

imaginar que o futuro profissional que me

aguardava giraria em torno da fotografia.

Claramente, aquela inocente imagem de

uma janela não era um presságio de nada.

Era uma reprodução de um reflexo num dos

vidros de uma janela.

Anos depois, na década de oitenta, percorri

a Europa em diversas ocasiões estudando

através da câmara a obra de diferentes ar-

quitectos e aprofundando o conhecimento

de muitas cidades.

Sistematicamente, e ainda hoje, penso que

sem nenhum motivo pré-concebido, reali-

zei uma grande quantidade de fotografias

de janelas, provavelmente atraído pelo

ritmo que estas marcam nas fachadas e

pelo aspecto ordenado que estas lhes con-

ferem. Sempre senti uma grande atracção

por unir as formas de ordem em tudo o que

fotografo. Nem assim poderia suspeitar

que uma parte do futuro profissional que

me esperava giraria à volta das fotografías

de janelas.

Como não poderia deixar de ser, conheci o

José Maria Ferreira e o Rui Branco fotogra-

fando as suas janelas.

Espero com este trabalho fotográfico-editorial

estar à altura do produto que estes empre-

sários portugueses, com tanto entusiasmo e

rigor, fabricam, um elemento constitutivo da

arquitectura que hoje é requisitado por tan-

tos arquitectos que o querem incluir nos seus

projectos: a janela minimalista, uma janela

que quanto mais evolui menos se vê, mas

através da qual se vê mais. Também neste ca-

so menos é mais.

Com a mesma vontade com o que em 1973

fiz aquela foto para o concurso escolar hoje

vejo o mundo através de uma janela, a janela

da minha câmara.

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A visita a um edifício bem construído produz

uma sensação intensa, difícil de expressar

por escrito. Todos, em algum momento, já

sentimos esta experiência incrível, mistura de

regozijo pela visão e de reacção quase epidér-

mica, que desperta, irremediavelmente, uma

admiração profunda pelo autor. Tive a sorte de

me dedicar a uma profissão que, para além de

me empurrar para um processo de enamo-

ramento total pela Arquitectura, me permitiu

conhecer de muito perto o complexo, dificíli-

mo e responsável processo que torna um edi-

fício possível, seja qual ele for a sua escala e o

seu país de origem.

Existe algo de incrivelmente mágico neste

processo, quando ocorre —o que não é sem-

pre—, e que é o que determina necessaria-

mente o resultado: o diálogo, a química, o

entendimento profundo entre o cliente e ar-

quitecto. Estabelece-se então um encontro

entre dois profissionais cujos destinos se en-

trecruzam para conseguir algo muito impor-

tante (repito, mesmo que seja a uma escala

humilde), porque o cliente soube encontrar

um profissional que sabe o que é necessário

quase melhor de ele próprio e o projectista

pode trabalhar sob o estímulo que lhe permi-

te sentir-se respeitado e admirado.

De facto, utilizar um edifício projectado por al-

guém que sabe muito do seu ofício é um ver-

dadeiro privilégio. Mas viver, como eu vivo, e

em primeira linha, todos os capítulos dessas

conversações e dos incidentes e obstáculos

que qualquer construção implica valoriza,

muito mais intensamente, o desenlace.

ID E I A S B E M C O N S T R U Í D A S

JO SÉ MA R I A FE R R E I R A

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A Jofebar é uma empresa portuguesa

fundada em 1985, orientada na sua ori-

gem para a execução de trabalhos de car-

pintaria metálica.

No final dos anos 80, após a entrada de Jo-

sé Maria Ferreira, a Jofebar dá início a uma

nova fase de crescimento, alicerçada em

produtos distintos e de grande qualidade,

com uma nova equipa de trabalho capaz de

responder a projectos mais exigentes.

Nesta etapa, a Jofebar inicia a colabo-

ração com arquitectos, assumindo a res-

ponsabilidade de encontrar e determinar

os materiais e as soluções mais adequa-

das a cada projecto. Esta fase marca,

também, o alargamento da relação privi-

legiada da Jofebar a vários gabinetes de

arquitectura portugueses e estrangeiros,

em que se procura dar corpo a novas so-

luções a ser desenvolvidas e testadas.

No início da presente década, Rui Branco

integra a sociedade, contribuindo para a

consolidação dos processos produtivos e

de comercialização.

Em 2006, o volume de negócios e o cresci-

mento da empresa, levam a que a Jofebar

se converta em Sociedade Anónima, tendo

como principais accionistas José Maria Fe-

rreira, Rui Branco e Paulo Vale.

Neste mesmo ano, a Jofebar muda as suas

instalações de Vila do Conde para Matosin-

hos - Porto, concentrando num só local com

5500m2, showroom, departamento técnico,

serviços administrativos, produção e logís-

tica de suporte aos diferentes mercados.

Em 2009, a MGS, SGPS, liderada por Pedro

Pinto do Souto, entra no capital da Jofebar,

com vista ao reforço do desenvolvimento já

iniciado e com um novo impulso para a expan-

são da empresa, designadamente, no alarga-

mento do seu relacionamento institucional.

Nos últimos anos, a Jofebar alargou a sua

actividade a Espanha, Reino Unido, França,

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Grécia, Emiratos Árabes Unidos, Suíça e

Marrocos. Paralelamente, amplia as suas

áreas de negócio, com a oferta de um vasto

leque de produtos: desde perfis até siste-

mas de fachada, potenciando novas so-

luções e funcionalidades.

Com uma imagem no mercado que se vai

consolidando ano após ano através da exe-

cução de variadíssimas obras, algumas de

grande dimensão, a Jofebar vai marcando

a sua presença em obras de grande prestí-

gio de que se destacam o Sky Restelo, em

Lisboa, ou o Museu de Arte e Arqueologia

do Vale do Côa.

Fruto da colaboração com alguns dos melho-

res arquitectos portugueses e estrangeiros, a

Jofebar conquista o direito de colaborar em

projectos de inequívoca qualidade e referên-

cias obrigatórias no panorama da arquitec-

tura contemporânea, de que são exemplos a

Casa da Música, no Porto, de Rem Koolhaas

ou o Centro Municipal de Exposições e Con-

gressos de Ávila, de Francisco Mangado.

Desde essa altura, e apostando no firme

compromisso entre inovação e eficiência das

soluções e serviços prestados, a empresa

atinge um estatuto único no mercado, basea-

do na inovação e desenvolvimento de produ-

tos, serviços e materiais que apresenta.

É neste sentido que a Jofebar se identifica

totalmente como uma ferramenta de tra-

balho para arquitectos, desde estudantes

aos já consagrados, em torno de um objec-

tivo comum, o de concretizar visões.

O encontro de ideias resultante deste mo-

mento sintetiza o processo de inovação e

desenvolvimento capaz de ser gerado atra-

vés de mecanismos que cruzam profissio-

nais com valências complementares.

Encaramos as próximas iniciativas com a

mesma disponibilidade para colaborar e

potenciar todos os projectos que se enqua-

dram na nossa missão.

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“Design is not just what it looks like and feels like.

Design is how it works.”

Steve Jobs, Apple CEO

É inevitável que, quando procuramos inovar,

cometamos alguns erros. E não será por is-

so surpreendente verificar o quão longo foi

o percurso que nos levou até à Panoramah!,

25 anos de muitos passos —experiências,

pesquisa e desenvolvimento— nem sem-

pre coerentes, pacíficos ou concordantes. E

porque estamos conscientes que o ónus de

inovar passa por reconhecer que as dificul-

dades (ou até mesmo os fracassos) fazem

parte do processo criativo, sabemos hoje

também que o nosso portfolio representa,

no seu domínio específico, o estado da arte.

O repensar dos tradicionais sistemas de

abertura de correr e de guilhotina foi o

primeiro passo. Quisemos repensar o pe-

so específico de cada componente que

faz parte de uma janela. A utilização da

capacidade auto-portante do vidro foi o

ponto de partida para a redução da expres-

são dos aros. Assim, e eliminado o papel

estrutural do aro de alumínio passou en-

tão a ser possível a livre configuração dos

vãos, tanto na sua disposição —permitin-

do uma legítima analogia com o conceito

Corbusiano de planta-livre— como no seu

dimensionamento —por virtualmente não

estarmos sujeitos a outros limites que não

aqueles dos materiais em si e das indús-

trias que os processam e transformam.

A reconfiguração do perfil de soleira e o

desenvolvimento de sistemas de fecho

específicos passou por isso a permitir a

ocultação do aro perímetral e consequen-

temente foram eliminados todos os obs-

táculos físicos e visuais. A ligação entre

os diferentes elementos corrediços é feita

através de perfis compostos de alumínio/

poliamida com a mínima expressão possí-

vel, 20mm de espessura. A transmissão do

peso dos elementos móveis é feita através

de duplos rolamentos que auto-centram os

panos móveis e que estão colocados num

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perfil próprio, removível, colocado na base

do sistema.

A Panoramah! utiliza exclusivamente maté-

rias-primas nobres. Do vidro —temperado ou

laminado— retiramos verdadeira vantagem

das suas características, tanto estruturais,

como técnicas (térmicas, de segurança, acús-

ticas e de controlo solar) como visuais. Este

vidro é perimetralmente colado a um perfil de

alumínio que desempenha uma dupla função

—calibração do dimensionamento e fixação

mecânica aos perfis de alumínio endurecido—

termo-lacado ou anoodizado —e de poliamida

reforçada com fibra de vidro—, que garantem

o eficaz desempenho térmico e acústico.

Os componentes móveis são duplos ro-

lamentos estanques e auto-lubrificados

de aço inoxidável capazes de suportar até

800kg por metro linear. A calha onde estes

rolamentos são fixos é instalada em tramos

modulares com 1m de comprimento o que

não só possibilita uma fácil manutenção

(por possibilitar a remoção para uma fá-

cil limpeza) como garante um atrito e um

desgaste mínimo dos rolamentos —por

oposição à tradicional colocação dos mes-

mos na base dos elementos móveis— com

um consequente melhoramento na facili-

dade e leveza no manuseamento. Os fechos

são de alumínio maciço e, dado não existir

qualquer tipo de mecanismo, não acusam

qualquer desgaste e não necessitam de

qualquer tipo de manutenção.

Tivemos particular empenho na adequação

do nosso sistema aos mais exigentes de to-

dos os requisitos. O desempenho térmico

é excelente estando já os nossos sistemas

ratificados de acordo com a certificação MI-

NERGIE com a recentemente implementa-

da marcação CE. O perfil Panoramah! tem

ruptura térmica e utiliza poliamidas especí-

ficas ENSINGER de alto-desempenho, o que

assegura, em combinação com o vidro du-

plo ou triplo com espessura total de 38mm,

um coeficiente de insulação da janela [U] de

1,1W/m2.K. Também o desempenho acústi-

co é excepcional, estando o sistema certi-

ficado com um indíce de absorção acústica

[Rw] de 37dB.

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FR E D E R I C O VA L S A S S I N A AR Q U I T E C T O

A luz actua como principal agente na defi-

nição material dos objectos, desvendando

toda uma estrutura de acidentes, mais ou

menos acentuados, regrados ou não, que

os qualifica.

A escolha, a aplicação e a síntese mate-

rial, o ritmo, o rigor e a depuração formal

permitem conferir à Arquitectura uma

ambiguidade capaz de sugerir, através da

alteração de escala, a noção de “mega-tex-

tura”, que extravasa o domínio do próprio

objecto construído. Luz e sombra, transpa-

rência e opacidade, num movimento inces-

sante de cheios e vazios, potenciam assim

a leitura de múltiplas fachadas, numa ati-

tude nítida de abstracção que ultrapassa a

caracterização do edifício em si e se esten-

de ao tecido da cidade.

O processo de concepção de espaços é por-

tanto indissociável de uma materialidade

específica, pelo que se torna imprescindí-

vel garantir elevados níveis de cumplicida-

de com todos os intervenientes na procura

da depuração formal pretendida.

A Jofebar tem sido, indiscutivelmente,

um dos principais aliados na concreti-

zação das nossas propostas, apostan-

do fortemente na pesquisa de soluções

construtivas simples e inovadoras no

âmbito da criação de vãos e do controlo

da luz natural nos espaços projectados.

Conceitos técnicos de vanguarda, aliados

a uma elegância minimal, são o testemu-

nho de uma marca perfeitamente cons-

ciente do papel primordial que o material

desempenha na Arquitectura.

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FR A N C I S C O MA N G A D O

AR Q U I T E C T O

A arquitectura é uma acção conjunta on-

de o arquitecto ocupa, fundamentalmente,

um papel impulsor. Essa expectativa, que

constituiu um dos principais materiais com

que se faz o projecto arquitectónico, não

significa nada se não se actua num campo

abonado, numa realidade predisposta para

alcançar o melhor resultado. Nesse cam-

po abonado interactuam, entre outros, os

aspectos materiais do projecto. Aspectos

materiais que, no fim de contas, e por mui-

to que estejam liderados por pressupostos

ideológicos, nutrem a realidade física, certa

e evidente com que se constrói a arquitectu-

ra. A construção, longe de ser um puro acto

produtivo, adquire, no caso da arquitectura

inteligente, um papel fundamental e intrin-

secamente ligado ao processo conceptual,

ao projecto enquanto ente significante. E

ao ser a arquitectura uma acção conjunta,

o papel dos que constroem é tão importante

como o do arquitecto, criando-se, nos casos

melhores, uma relação biunívoca, intensa,

onde os distintos papéis do criador-produ-

tor se entrecruzam e enriquecem mutua-

mente contribuindo para gerar o tal campo

abonado anteriormente referido.

Para mim, como arquitecto, é um prazer es-

crever a introdução de um livro como o aqui

apresentado. Um livro que longe de ser um

catálogo de soluções, não é mais do que uma

tentativa de transmitir de uma forma bela,

uma atitude perante o projecto, perante a

sua construção e perante o detalhe. A ati-

tude de uma empresa que vai além do que é

habitual no mercado que nos rodeia. A Jofe-

bar não só constrói e vende. Antes de mais,

envolve-se e projecta. Alimenta-se da von-

tade e dos objetivos do arquitecto para gerar

um processo de busca, de investigação e de

melhoria do projecto de arquitectura. Mais

do que serviços fornece ideias. Mais do que

soluções fornece reflexão. E tudo isto é feito

criando a melhor atmosfera possível por-

que, além disso, desfrutam.

Creio sinceramente que essa capacidade de

desfrutar, coisa que se revela óbvia para to-

dos os que tivemos a oportunidade de trabal-

har com eles, é o mais importante. Na medi-

da que se torna evidente, transforma-sse em

eficácia pensante e deixa fora do projecto o

medo do desconhecido, do erro, e isto sem

cair no que se entende como óbvio e evi-

dente. Este gozo anima um processo inves-

tigador que acaba sempre surpreendendo e

animando o processo construtivo do projecto.

Os fundadores da Jofebar não se sen-

tem satisfeitos quando o que está em jo-

go é a simples produção, pelo contrário,

alcançam os seus melhores resultados

quando o repto construtivo-arquitectónico

está presente e é difícil.

Nada é seriado e, perante o detalhe usual,

oferece um “mais além” que tem que ver,

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C A M I L O R E BE L O

AR Q U I T E C T O

(S) E M AR O

A condição contemporânea do arquitecto

faz deste necessariamente uma espécie de

“DJ” —aquele que liga as diversas partes e

cristaliza os diferentes saberes. O conheci-

mento é global e acessível a todo o minuto

e em qualquer lugar. O conceito/condição

de cultura induz dinamismo— não interes-

sa o saber encriptado num determinado

ser ou lugar, mas sim o que cada entida-

de faz e promove com este. É na vertente

técnica do conhecimento que encontro a

Jofebar cuja disponibilidade para dialogar,

partilhar, experimentar e exercer conheci-

mento é quase ilimitada.

(S)em Aro é inspirado no livro —Cartas a um jovem designer— dos Irmãos Campanas,

nomeadamente nas suas desconfortáveis,

cadeiras em ferro cujo tema conforto confere

uma espécie de Ground Zero —quase des-

conforto— para a imensa criatividade e con-

forto, posteriormente conseguidos.

No ensaio de Ítalo Calvino, Seis propostas para o novo milénio, relativamente à “leve-

za” o autor refere que a leveza está associa-

da à precisão e à determinação. (S)em Aro

é a depuração levada ao extremo, estético e

técnico, onde vidro “peso”/leve nos dá a ri-

gidez transparente para deslizar quase sem

aro! Este produto de eleição, seja por moda

ou por um princípio estético de redução ao

essencial é uma solução que preenche mui-

tos dos requisitos das nossas arquitecturas.

não só com a vontade do arquitecto, senão,

o que é ainda mais importante, com o

conhecimento do “espírito” e da forma de

manipular o material. Pois o material é o

mais importante, convertendo-se em algo

surpreendente, de certa maneira ilimitado

quando se pensa nele com o objectivo de

esgotar as suas melhores possibilidades. É

sempre generoso e só espera a inteligência

de quem o manipula convertendo assim a

construção num acto onde conceitos co-

mo a técnica e a investigação, certamente

abertos e generosos nos seus objectivos,

substituem os mais imediatos e redutores

da tecnologia e da especulação.

Neste contexto e manipulando estes

conceitos onde se cria e desenvolve o

“mundo” da Jofebar do qual, este livro,

através das suas magníficas imagens e fei-

tos, deixa boa constância. Somos muitos os

arquitectos que participamos e continua-

mos a participar neste mundo, dos seus

objectivos, do seu método e da sua ilusão.

Creio sinceramente que todos eles subs-

creverão em grande medida os pobres elo-

gios aqui vertidos. Em todo caso, pessoal-

mente quero transmitir o agradecimento

por toda a ajuda que durante estes anos

me prestaram os amigos da Jofebar. Sinto

que, com eles, o “meu” trabalho converte-

se em “nosso” e, que a obra adquire essa

dimensão conjunta, complexa e densa de

que tanto gosto.

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Fomos solicitados para desenhar um “es-

paço/varanda” numa vivenda dos anos 70. A

reflexão recaiu sobre temas como extensão,

prótese, forma/matéria e por último o ele-

mento chave, o caixilho ou sistema de aber-

tura de vão. Propusemos uma prótese física

—massa densa— retirámos um negativo e no

sentido de enfatizar o vão, omitimos a caixil-

haria, o vidro recolhe dentro das paredes e

desse modo fundimos interior e exterior.

No Museu do Côa o conceito era construir/

escavar uma “pedra” na montanha. Eram

necessárias aberturas, negativos, vãos ou va-

zios de grandes dimensões onde a matéria/

massa devia aparecer na sua maior e nobre

natureza, sem a percepção explícita dos aces-

sórios. Recorremos ao sistema (S)em Aro,

pois este revestia-se da dimensão necessária

para atingir todas as nossas intenções.

A Jofebar, enquanto serralharia de pre-

cisão, não se reduz ao (S)em Aro e pra-

tica uma filosofia que nos remete para

questões de linguagem e expressão, mas

também, para a forma de abrir, ou seja

na vertente técnica e na sofisticação dos

mecanismos. A Jofebar partilha pesquisa

e inovação, com arquitectos e designers,

no sentido de atingir a excelência dos

modelos e soluções, e simultaneamente

cumprir dois requisitos que considero fun-

damentais no âmbito da serralharia, o que

abre e como abre…

No âmbito do Swissport09, conheci outra

vertente da Jofebar, ainda que imbuída no

mesmo espírito. A preocupação e abertu-

ra às realidades exteriores, mais propria-

mente nas questões da disciplina Arqui-

tectura/design, e nomeadamente no rela-

cionamento com Instituições, arquitectos

e jovens estudantes. A Jofebar surpreende

na dimensão e disponibilidade para rece-

ber, acolher, discutir e promover a nos-

sa disciplina de forma superior, com um

carácter “quase” pedagógico e comple-

mentar às intuições. O êxito do workshop

Swissport09 deve-se, em grande parte, ao

esforço, dedicação pessoal e material de

pessoas como o José Maria Ferreira e Rui

Branco.

Se a premissa do início deste texto for váli-

da, devemos fazer o que sabemos e porque

sabemos temos o dever de o fazer…deste

modo somos úteis e então digo: A Jofebar

reflecte a sua abertura de espírito e cultura

na sua caixilharia e por conseguinte na ar-

quitectura. O contrário também é verdade.

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P O R T U G A L

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FREDER ICO VAL S A S S INA C A S A NO E S TOR IL

E S T O R I L

PO R T U G A L

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01

02

Inserida na malha habitacional do Estoril,

numa área urbana de baixa densidade, a

Casa ergue-se discretamente num lote

onde o verde predomina. Natural e artifi-

cial convivem aqui como prolongamento

mútuo, cúmplices na definição de espaço

que se pretende activo na caracterização

da envolvente.

Tendo como premissa a remodelação e re-

abilitação de uma moradia preexistente, a

intervenção procura através da simplicida-

de contornar a irregularidade formal. Vo-

lumes maciços subtraídos entre si promo-

vem então uma imagem monolítica, onde o

controlo na escolha dos materiais pretende

realçar a forma enquanto “todo”.

No interior, a adaptação dos espaços exis-

tentes ao novo programa da habitação pre-

tende denunciar uma clara fusão entre o

domínio social, mais exposto, e a zona de

serviço, que surge na continuidade desta

até a uma zona mais protegida na área tar-

doz da casa.

A entrada principal faz-se a Norte, na con-

tinuidade do jardim, e abre-se sobre outro

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01

02

03

04

03

04

Planta piso 1

Planta piso 0

Secções

Alçado norte

jardim imediatamente a Sul. Entre os dois

jardins sucede-se uma sequência de es-

paços interligados entre si cuja cadência

é denunciada interior e exteriormente pela

inexistência de barreiras visuais.

O espaço de circulação, entendido como

vazio, trespassa a intervenção e faz a dis-

tribuição entre o acesso ao piso superior,

através de uma escada desmaterializada,

os espaços de apoio (bengaleiro e WC) e a

zona social, que reúne o hall, o escritório/

biblioteca, a sala de estar, a sala de jantar

e a cozinha.

A organização da zona íntima da casa, si-

tuada no nível superior, procura tirar o

máximo partido da luz natural, através da

abertura de grandes vãos e da criação de

pátios interiores.

Pretende-se que a inexistência de compro-

misso formal e tipológico entre as partes que

constituem o todo seja catalisadora de uma

dinâmica que promova a flexibilidade dos

espaços e que, simultaneamente, garanta o

bem-estar e a resposta às exigências daque-

les que deles directamente usufruem.

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05

05 Alçado sul

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08

1 CAPEAMENTO EM CHAPA METÁLICA QUINADA PINTADA TINTA DE ESMALTE

À COR BRANCO RAL 9016.

2 REBOCO EXTERIOR PINTADO À TINTA DE BASE AQUOSA À COR BRANCO RAL 9016.

3 CAMADA DE SEIXO ROLADO.

4 TELA DE PROTECÇÃO.

5 ISOLAMENTO TÉRMICO COM POLIESTIRENO EXTRUDIDO DE 50 MM DE ESPESSURA.

6 TELA DE IMPERMEABILIZAÇÃO.

7 CAMADA DE FORMA.

8 LAJE ESTRUTURAL DE BETÃO.

9 PINGADEIRA.

10 CAIXILHARIA JOFEBAR DE CORRER EM ALUMÍNIO ANODIZADO NATURAL.

11 GUARDA EM VIDRO LAMINADO 2,50X1,27M.

12 DECK EM RÉGUAS DE MADEIRA DE IPÊ (FIXAÇÃO OCULTA) ACABADO COM VELATURA

DE IMPREGNAÇÃO.

13 CANTONEIRA METÁLICA PARA FIXAÇÃO DE GUARDA DE VIDRO COM L DE (150X150MM)

E 5MM DE ESPESSURA REVESTIDA A NEOPRENO NA FACE EM CONTACTO COM O VIDRO.

14 PEDRA DE ARDÓSIA DE VALONGO (19 MM) COM ACABAMENTO CLIVADO.

15 ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO.

16 ENCHIMENTO.

17 SILICONE ESTRUTURAL.

18 CALÇOS DE PVC.

19 CALEIRA DE RECOLHA DE AGUAS PLUVIAIS EM CHAPA COM 2 MM DE ESPESSURA.

20 CAPA CENTRAL JOFEBAR MODELO H2.

21 VIDRO DUPLO TEMPERADO COM LOW–E 8+10+8MM

22 FECHO DE SEGURANÇA JOFEBAR MODELO 035.

23 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.

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09

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical fachada principal. Esc. 1/20

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal fachada principal. Esc. 1/5

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CAP IL L A-VAL L E JO ARQUI T EC TO S COL ÉG IO O F I C I A L DE ARQUI T E C TO S DE C ANTABR I A

SA N TA ND E R

E S PA NH A

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Pretendemos focar-nos no espaço interior,

o verdadeiro propósito desta operação,

que entendemos como uma unidade onde

todas as expressões artísticas e culturais

devem encontrar-se e, onde as fronteiras

são ténues por forma a acomodar uma ou

mais actividades sobrepostas.

O material de trabalho é principalmente

têxtil, de modo a que o espaço seja mo-

delado e dividido por cortinas deslocadas

através de guias motorizadas. Existem dois

tipos de tecidos a serem utilizados, depen-

dendo do grau de isolamento: tecido prata

Baumam II para enfatizar e qualificar os es-

paços e cores e, tecido de veludo vermelho

do restante espaço. 4) Canalização de to-

das as instalações de cabos, trilhos elec-

trificados para projectores e condutas de

ar condicionado, que ficaram parcialmen-

te escondidas num tecto de bandejas de

alumínio “deploye”. 5) Recuperação do

pátio existente na fronteira com o edifício

da Rua Rio da Pila, para ser utilizado co-

mo área de descanso visual. 6) Os vidros

orientados para essa zona serão trans-

lúcidos nos 2/3 superiores do alçado. 7)

Reabilitação das grandes portas de correr

existentes actualmente no local.

A intervenção no alçado de acesso é con-

cebida através da sobreposição de uma

que isola fisicamente, e mesmo acustica-

mente, espaços que possam acomodar di-

ferentes actividades em simultâneo.

O resto da intervenção limita-se à valori-

zação do cenário existente: 1) Limpeza e

pintura, com esmaltes minerais do tipo

Jensen, das paredes verticais e horizon-

tais. 2) Conservação das áreas de pavi-

mento esculpidas em pedra ou realiza-

das em betão e, remoção das lajes que

cobrem os reservatórios subterrâneos.

Estes pretendemos utilizar como salas de

aula tecnológicas. 3) Colocação de janelas

fixas e deslizantes do tipo “Jofebar” a se-

parar os gabinetes e a zona de escritórios

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01

Planta geral

malha quadrada de lâminas alumínio, que

transforma o plano original da fachada

numa composição abstracta, de cavidades

profundas, que além de protegerem contra

a intrusão, ao iluminados por LED’s consti-

tuem a marca da instituição.

O acesso a todo o complexo é mantido no

seu lugar original e com as actuais dimen-

sões, sendo projectado por forma a fechar

apenas durante a noite.

Funcionará como um imenso átrio de in-

formações complementares onde se po-

dem aplicar telas externas, que transmi-

tirão imagens do interior.

A partir daí, à esquerda ficarão escritórios,

à direita as tertúlias e a loja, casa de banho

e o grande arquivo. O espaço restante seria

visto como uma extensa sequência, uma

viagem marcada por dobras e véus a se-

rem entendido como um único complexo,

espaço que, ganharia numa observação

mais próxima e minuciosa, muito mais elo-

quente na sua narrativa interna, digno de

sediar as mais diversas actividades.

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02 Alçado frontal

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03

03 Secção

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical janela com espuma de alumínio na caixa de ar. Esc. 1/5

1 LÂMINA IMPERMEABILIZANTE DE POLIETILENO.

2 ISOLAMENTO DE POLIESTIRENO EXPANDIDO SEM HCFC E=2-4 CM.

3 ISOLAMENTO DE LÃ DE ROCHA E=3-6 CM.

4 VIGA DE CONCRETO EXISTENTE

5 SOLEIRA SILÍCEA E=10 CM.

6 RESINA EPOXI MATE ANTI-DESLIZANTE.

7 CONCRETO.

8 GESSO CARTONADO COM PINTURA LISA.

9 TUBULAR 50X40X1,5.

10 CHAPA DE ALUMÍNIO 100X5.

11 TUBO RECTANGULAR 40X25X1,5.

12 PLACA DUPLA DE ALUMÍNIO CONTÍNUA.

13 ESTRUTURA DE CHAPA DE ALUMÍNIO.

14 CHAPA DE ALUMÍNIO DOBRADA.

15 CAIXILHARIAS DE ALUMÍNIO JOFEBAR.

16 VIDRO DUPLO COM ESPUMA DE ALUMÍNIO 5+1,6+5 PARA DESLIZANTES JOFEBAR.

17 PISO EXISTENTE.

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VA ÍL LO & IR IG AR AY + GAL AR CHIL L OUT D O RE S TAUR ANT E MAR I S OL

C A D R E I TA , TUD E L A

NAVA R R A

E S PA NH A

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O Restaurante Marisol propõe a constru-

ção de um novo espaço anexo às suas ac-

tuais instalações para albergar os serviços

complementares na celebração de even-

tos: variadas situações que têm em co-

mum a necessidade de um espaço coberto,

eminentemente aberto e com diferencia-

ção de ambientes: uma soma de serviços

ambíguos, num único espaço sem que ca-

da um perca a sua própria especificidade;

esplanada coberta, bar, sala de estar, TV e

salão de baile…

O novo espaço situa-se na esquina SE, rema-

tando o triângulo existente entre a projecção

das duas vias e da edificação existente.

E S T RU T UR AÇ ÃO D O P R O GR A M A

O esquema organizativo obedece a pautas

semelhantes às das microestruturas orgâ-

nicas, mais consistente com os padrões de

geometrias líquidas e/ou gelatinosas que

com estruturas cartesianas. O facto de pro-

por um programa como uma soma de ser-

viços ambíguos e a necessidade de junta-

los num único espaço, mas sem chegar a

dissolve-los na sua totalidade, estabelece

as pautas de trabalho empregando uma ge-

ometria “suave” e um tratamento espacial

unificado e “arejado”.

A introdução, portanto, de borbulhas de ar-

luz neste espaço e o determinar de leis de

conexão “magmáticas”, estabelecem uma

geometria final semelhante às visões mi-

croscópicas de micro-organismos, onde

a existência de elementos flutuando num

magma espesso que o invade totalmente,

estabelece uma lei isomórfica sem direc-

ção, unicamente deformada pela pressão

dos contornos e com capacidade de cres-

cimento ilimitado.

Neste tipo de geometrias os perímetros

adquirem uma singular relevância, dado

que devem possuir uma dupla capacida-

de: a de fechar o contentor e a adaptação

à pressão exterior. Para isso é gerada no-

vamente uma bolsa dentro de outra bolsa,

conseguindo um espaço intermédio que

actua como colchão, capaz de adaptar-se

a qualquer geometria exterior (ruas, edifí-

cios existentes, etc.) sem perder a sua fun-

cionalidade interior.

LU G A R

Perante a edificação existente —instalada

numa maçã clara e definida, mas compos-

ta por sua vez por um conjunto de edifícios

de diferentes execuções, igualmente con-

feccionadas em diferentes estados tempo-

rais— o modo de operar perante uma nova

actuação é proposto como uma intervenção

sem escala, procurando conexões com o

elemento unificador do conjunto: a sebe

vegetal perímetral que o envolve. De modo

a que, tanto interior como exteriormente o

conjunto seja identificado por esse períme-

tro vegetal amável e sugestivo que o envolve.

Assim, o novo espaço é concebido como uma

continuação da sebe existente, envolvendo-o

totalmente, mas sem o ocultar: manifestan-

do a sua nova identidade, já não como ele-

mento construído, mas sim como elemento

re-florestado. Uma nova espécie vegetal

brotou envolvendo o novo espaço…, a seme-

lhança da escala entre elementos “vegetais”

faz da proposta um novo modo de entender o

sentido de conexão com o existente.

IM AGE M

Esta nova espécie vegetal propõe um fecho

permeável, transpirável, que actua tanto

como controle solar, como, como filtro vi-

sual e térmico.

Esta espécie é confeccionada à base de

tubos de plástico reciclados de diversas

cores idênticas às naturais, que a modo de

“juncos, canas…” organiza um entrançado

flexível, orgânico e deformável capaz de

se adaptar a qualquer situação e geome-

tria. Isto possibilita a adaptação às malhas

urbanas, aos perímetros e às edificações

existentes dotando o espaço e o conjunto

de uma visão homogénea, sem perder o

espírito original como espaço para even-

tos. A relação amável e “natural” da sua

presença com o perímetro vegetal invade

também esta nova actuação.

Interiormente o espaço dilui-se entre bor-

bulhas de ar, de luz, de pilares, que tal co-

mo um bosque pretende estabelecer um

ambiente semelhante à cobertura de um

grande espaço natural: zonas de sombra,

intervalos de luz, etc., uma atmosfera pró-

xima aos sonhos naturalistas de princípio

do séc. XIX, carregados de mistério e fascí-

nio pela possibilidade de anexar definitiva-

mente técnica e natureza.

E S T RU T UR A AU TÁ R Q U I C A

Uma floresta de esbeltos pilares (60 e

80 mm de diâmetro) transmite as car-

gas desde a laje de 20 cm de cobertura

até uma laje de cimentação de 25 cm

sobre uma sub-base compactada sobre

recheio de gravilha. A cimentação con-

tém as condutas de ar condicionado de

betão de 15 cm, que por sua vez servem

de contenção perímetral da sub-base.

Cada pilar recebe uma carga mínima e

tem as uniões articuladas, isto permite

a auto-distribuição de cargas em função

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01

01

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do agrupamento de pilares ou não. Uma

série de pilares inclinados absorve os

esforços horizontais.

C A I X I L H A R I A S C O M V ID R O P O R TA N T E

O fecho térmico realiza-se através de um

vidro laminado 10+10 plano e curvo sobre

a caixilharia oculta de alumínio anodizado

de Jofebar. O sistema de rolamentos in-

ferior faz com que as portas deslizantes

funcionem apoiando o vidro directamente

sobre estes rolamentos. O caixilho, por-

tanto, fica reduzido a um perfil que protege

o canto do vidro.

BE TÃO AC Ú S T I C O

As superfícies de vidro e betão que com-

põe os paramentos do projecto têm um

mau comportamento acústico. É por isto,

que se trabalhou a superfície da laje de co-

bertura mediante um sistema de “oveira”

realizada com uma cofragem, cujo molde

é uma lâmina drenante impermeável, nor-

malmente utilizada no extradorso do muro

contra terreno. Esta textura faz com que a

onda se rompa e reduza a reverberação do

local. Como apoio, são sobrepostos tectos

de madeira nas zonas com nível sonoro

mais elevado.

REC I C L AGE M D E M AT E R I A I S

Nas imediações do edifício existente, foi

utilizado um revestimento alveolar de po-

lietileno reciclado, normalmente usado

como protector da relva nas zonas de trân-

sito pesado, voltando à conceptualização

vegetal do edifício. Nos pátios também se

reutilizaram materiais desfeitos, tais como

escória de fábricas de vidro, pedaços de

pedra vulcânica, etc.

Planta de localização

Planta geral

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03 Alçado nordeste

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04 Secção geral

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05

Vidros curvos

vidro 21 vidro 3

vidro 2

vidro 1

vidro 19

vidro 20

vidro 4vidro 18

vidro 20

vidro 3

vidro 19

vidro 21

vidro 2

vidro 1

vidro 18

vidro 4

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical pela fachada. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Vidros Curvos. Esc. 1/5

1 CHAPA DE ALUMÍNIO DE REMATE EM L 20X20MM COM 5MM

DE ESPESSURA.

2 TELA IMPERMEABILIZANTE.

3 BARRA METÁLICA DE 80X5MM DE SECÇÃO.

4 CALÇOS DE PVC.

5 SILICONE ESTRUTURAL.

6 VIDRO LAMINADO 8+8MM COM BUTIRAL TRANSPARENTE.

7 PAVIMENTO EXTERIOR, BETÃO POLIDO COM PINTURA DE VERNIZ.

8 CORDÃO DE POLIETILENO EXTRUDIDO.

9 GRELHA DE VENTILAÇÃO, AR CONDICIONADO.

10 GRELHA DE RECOLHA DE AGUAS PLUVIAIS.

11 PRÉ-ARO, TUBO METÁLICO DE 100X30MM COM 1,5MM DE ESPESSURA.

12 FACHADA FORMADA POR TUBOS METÁLICOS.

13 LAJE DE BETÃO MACIÇO, FACE INFERIOR COM ACABAMENTO

DE TELA DRENANTE FORMATO GRANDE.

14 REVESTIMENTO EM CHAPA METÁLICA DOBRADA E PINTADA.

15 CAPA CENTRAL H2.

16 FECHO DE SEGURANÇA.

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R AFAEL DE L A-HOZ C A S A EM CÓRD OBA

CÓ R D O B A

E S PA NH A

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02 03

A localização do terreno com vistas para a

cidade de Córdoba, faz da sua topografia

uma vantagem a assumir, que manifestará

na sua arquitectura. Partindo desta carac-

terística foi projectada a moradia, procu-

rando tirar partido destas virtudes que en-

riquecem o projecto.

A casa desenvolve-se em dois pisos e cave.

O acesso é efectuado através do primeiro

andar, onde se situam os espaços “públi-

cos”: hall de entrada, sala de estar, sala de

jantar, terraço, cozinha e escritório.

No piso térreo, estão localizados os espa-

ços “privados” (quartos, casas-de-banho

e sala de estar) com acesso directo ao jar-

dim, que é concebido como uma extensão

destas salas.

No subsolo estão localizados os espaços

de serviço: garagem, piscina, garrafeira,

instalações...

Os três pisos comunicam interiormente

através de uma escada desenvolvida numa

caixa livre, rodeada de luz.

A cobertura é um grande plano inclinado, que

cobre toda a casa abrindo-se para o terraço,

formando pérgulas e o pátio de acesso.

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Planta da cobertura

Planta piso 1

Planta piso 0

Alçado oeste

Secção longitudinal

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06 Alçado sul

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1 LAJE DE BETÃO.

2 ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO.

3 CAIXILHO JOFEBAR PIVOTANTE.

4 CALÇOS DE PVC.

5 SILICONE ESTRUTURAL.

6 VIDRO DUPLO COM 8+10+8 MM.

7 APAINELADO DE MADEIRA.

8 PAVIMENTO INTERIOR, MÁRMORE SOBRE BETONILHA.

9 CALEIRA DE RECOLHA DE AGUAS PLUVIAIS.

10 PAVIMENTO EXTERIOR, MÁRMORE COLADO SOBRE MESTRAS.

11 REVESTIMENTO INTERIOR DE REBOCO.

12 REVESTIMENTO EXTERIOR SOBRE ISOLAMENTO TÉRMICO PROJECTADO.

13 REMATE FACHADA, CANTONEIRA METÁLICA DE 95 X 45 MM.

14 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 029.

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07

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical. Porta pivotante. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Porta pivotante. Esc. 1/5

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MANUEL A IRE S MAT EUS C A S A NA L APA

L I SB OA

PO R T U G A L

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“ A ideia de ausência sempre foi uma ambição

para um vão. Uma janela sem limite transfor-

ma esta transparência num valor fundamen-

tal para as relações interior-exterior.”

Planta da cobertura

Planta piso 2

Planta piso 1

Planta piso 0

Planta piso -1

Secções transversais

Alçado tardoz

Alçado frontal

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09

09 Secção

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10

10 Secções longitudinais

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1 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 5 MM DE ESPESSURA.

2 REVESTIMENTO DE CHAPA COM 1,5 MM DE ESPESSURA.

3 ESTRUTURA METALICA COM 10 MM DE ESPESSURA.

4 CALÇOS DE PVC.

5 SILICONE ESTRUTURAL.

6 VIDRO DUPLO COM 8+10+8 MM.

7 CORTINA BLACKOUT DE ROLO.

8 SOLEIRA METÁLICA DE 1,5 MM DE ESPESSURA.

9 PAVIMENTO INTERIOR, SOALHO DE MADEIRA.

10 JANELA JOFEBAR TRIRAIL.

11 CAPA CENTRAL H2.

12 PUXADOR DE 2 ABAS.

13 FECHO DE SEGURANÇA MODELO 035.

14 FECHO DE SEGURANÇA MODELO 029.

15 REVESTIMENTO DE FACHADA, REBOCO PINTADO DE BRANCO.

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13

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical pela pela fachada. Esc. 1/20

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Trirail. Esc. 1/5

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*

*

JOÃO C ARLOS SANTOS MO S T E IRO DE SÃO MAR T INHO DE T IBÃE S

BR AG A

PO R T U G A L

PA U L O F R E I TA S , PA U L A R I B A S E M.ª JO Ã O MA R Q U E S , A R Q U I T E C T O S

R E G I N A C A M P I N H O E RU I NA Z Á R I O, A R Q U I T E C T O S E S TA G I Á R I O S

1º PRÉMIO, MEDALHA DE OURO, CATEGORIA DE RESTAURO ARQUITECTÓNICO. BIENAL DE MIAMI + BEACH 2009, EUA.

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01

02

O Mosteiro de São Martinho de Tibães,

antiga Casa Mãe da Congregação Benedi-

tina portuguesa, foi adquirido pelo Estado

Português em 1986. O projecto de recuper-

ação e reabilitação do Noviciado, Ala Sul

e Claustro do Refeitório, abrange o antigo

claustro do refeitório, destruído por um

grande incêndio no final do século XIX, o

noviciado, o hospício e parte da ala Sul e

teve como objectivo, a recuperação e res-

tauro de grande parte dos espaços para

integrarem o circuito de visita do mosteiro;

a instalação de um centro de estudos de

ordens monásticas e jardins históricos e a

reinstalação de uma comunidade religiosa,

que irá gerir uma pequena hospedaria e

um restaurante abertos ao público.

Correspondendo a área de projecto a uma

zona do mosteiro que se encontrava em

ruínas, sem vestígios de caixilhos, optou-

se por introduzir uma portada nova em

localização idêntica às restantes que ex-

istem no Mosteiro e uma caixilharia de

correr de folha única, no plano interior da

fachada. Do ponto de vista construtivo, esta

solução permite garantir os padrões de

conforto térmico, acústico e impermeabi-

lização, num plano de continuidade com

o desempenho dos restantes materiais. A

concepção minimal do caixilho e a solução

arquitectónica encontrada permite que

o caixilho, quando fechado ou completa-

mente aberto, seja praticamente invisível,

permitindo a leitura integral do vão de

granito pré existente e a integração numa

linguagem austera e desenho depurados.

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Planta piso 3

Planta piso 2

Secção longitudinal

Secção transversal

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05 Secção

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Secção construtiva de caixilharia Jofebar. Secção fachada

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal de deslizante em direcção ao interior da parede. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical de deslizante em direcção ao interior da parede. Esc. 1/5

1 GESSO CARTONADO.

2 MADEIRA MACIÇA PARA PINTAR.

3 CHAPA DE AÇO QUINADA DE 2 MM DE ESPESSURA.

4 ARGAMASSA COM POLÍMEROS.

5 CAIXILHO JOFEBAR MONORAIL.

6 ESTORE COM CALHAS.

7 VIDRO DUPLO 8+10+44.1.

8 CANTONEIRA DE AÇO METALIZADO DE 60X60X5 MM.

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*

*

FR ANC I S CO MANG ADO E S TÁDIO MUNIC IPAL NUE VA BAL A S T ER A

PA L E N C I A

E S PA NH A

1º PREMIO. SALONI DE ARQUITECTURA 2007

PRÉMIO DE ARQUITECTURA DO COLÉGIO DE ARQUITECTOS DE LEÓN. EDIFICAÇÃO NOVA PLANTA. EDIFÍCIOS PÚBLICOS ADMINISTRATIVOS. 2007

FINALISTA. IX BIENAL ESPANHOLA DE ARQUITECTURA E URBANISMO

3º PRÉMIO DE ARQUITECTURA ELEVADORES ENOR 2007.GRANDE PREMIO ENOR 2007

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01

02

Um campo de futebol tem uma função fun-

damental e clara: jogar futebol. Mas também

tem dois objectivos não tão óbvios e não me-

nos importantes. O primeiro diz respeito ao

facto da representação. Um campo de futebol

converteu-se numa peça icónica com deter-

minados valores para uma cidade. De certa

forma trata-se de um edifício visto não só

pela sua dimensão quantitativa, mas tam-

bém pela qualitativa, abrigando os “sonhos

dos cidadãos”. O segundo é consequência

de uma questão óbvia: uma área do tama-

nho de um campo de futebol, que somente

é ocupado de forma pontual, não será um

desperdício de espaço? A resposta a esta

pergunta é obviamente afirmativa.

A ideia básica que ilustra esta proposta le-

va até às últimas consequências o facto de

se poder considerar um estádio mais como

um edifício, do que como uma infra-estru-

tura. Um edifício que pode ser aproveitado

para acomodar outros serviços, mas, aci-

ma de tudo, pode e deve tentar recuperar

uma vocação pública. O projecto propõe um

perímetro de escritórios ou outros serviços

públicos no rés-do-chão, todos tratados

como uma grande “montra” urbana, com

acesso directo e imediato a partir da rua.

Interiormente, o estádio será um ”vazio

surpresa” onde, além de se jogar futebol,

se poderá assistir a espectáculos públicos

da mais diversa e variada índole.

O contexto em que o edifício está construí-

do, rodeado de casas, impõe, de acordo com

o acima exposto, uma aposta neste estádio

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03

04

fornecida pela condição urbana da propos-

ta. A grande escala derivada da linguagem

estrutural, fica escondida dentro do perí-

metro, definida pela fachada de alumínio

perfurado, a qual, além de criar um diálogo

rico em pontos de vista entre o interior e o

exterior, recria uma aposta por transfor-

mar o estádio em mais um edifício da cida-

de, certamente grande, mas com vontade

em integrar-se.

As torres, necessárias para iluminar o

campo, assumem um papel mais simbó-

lico. Iluminando-se a si próprias como

grandes minerais com vontade escultó-

rica, sendo vistas a vários quilómetros

de distância, estabelecendo um diálogo à

distância e na paisagem, com a Catedral

de Palencia. Assim optamos como princi-

pal aposta, por um estádio com vontade

urbana, sem nunca abandonar o seu ca-

rácter festivo.

O estádio, como seria de esperar, é cla-

ro na sua concepção e funcionamento. O

público tem acesso directo desde a rua.

As grandes rampas, de inclinação mui-

to pequena, colocadas nas esquinas,

transformam-se no principal acesso.

As restantes estão distribuídas por to-

do o perímetro, em conformidade com

as exigências de uma evacuação rápida.

Um sistema de circulações paralelas e

sobrepostas em diferentes níveis, que

permite resolver de forma autónoma a

utilização do estádio, desde as suas fun-

ções desportivas à dos escritórios.

Planta de localização

Piso térreo. Acessos gerais e escritórios

Secção construtiva, torre de iluminação

Detalhe construtivo

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05

05 Secção longitudinal

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1 ESTRUTURA METÁLICA DA COBERTURA: VIGA RETICULADA DE AÇO CONFORMADA

S/ CÁLCULO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ESTRUTURA, GALVANIZADA POR

IMERSÃO EM ZINCO S/ NORMATIVA UNE.

2 REVESTIMENTO DA FACHADA: CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO COR NATURAL

DE 3 MM ESP. DOBRADO S/ DETALHE. CHAPA PERFURADA COM TAMANHO E

GEOMETRIA DE PERFURAÇÃO.

3 SUPORTE INTERMÉDIO PARA FACHADA FORMADO POR: CHAPA DE AÇO GALVANIZADO

SOLDADA A PILAR METÁLICO DE 695X15 MM E ESTRUTURA TUBULAR INTERIOR

60X300X1 MM. REVESTIMENTO PERIMETRAL EM CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO

COR NATURAL DE 3 MM ESP. APARAFUSADA À ESTRUTURA.

4 FRENTE DE ALUMÍNIO ANODIZADO COR NATURAL DE 5 MM ESP. X 70 MM SUJEITO A PERFIL.

5 SUPORTE POSTERIOR DE FACHADA C/ FERRO ANGULAR 40X40X4 MM S/ CÁLCULO

ESTRUTURAL. FERRO GALVANIZADO POR IMERSÃO EM ZINCO S/ NORMATIVA UNE 36310.

6 SUPORTE DE PERFIL TUBULAR 100X50X0,9 MM DE AÇO GALVANIZADO POR

IMERSÃO EM ZINCO.

7 TENSOR E ENDURECEDOR DE AÇO GALVANIZADO S/ CÁLCULO ESTRUTURAL.

8 RECOBRIMENTO INTERIOR DE COBERTURA DE CHAPA DE AÇO GALVANIZADO DE 1,2 MM

ESP. PERFIL COM DOBRA RECTANGULAR E RECOBRIMENTO SUSTENTAÇÃO A

CORREIAS IPN DE AÇO S/ CÁLCULO ESTRUTURAL.

9 SUPORTE VERTICAL DE COBERTURA EM AÇO CONFORMADO S/ CÁLCULO E ESPECIFICAÇÕES

TÉCNICAS DE ESTRUTURA, GALVANIZADA POR IIMERSÃO EM ZINCO S/ NORMATIVA

UNE 36130.

10 GRADE DE CONCRETO PRÉ-FABRICADA S/ ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, COM ACABAMENTO

POLIDO E BETÃO À VISTA.

11 GRADE DE BETÃO PRÉ-FABRICADA S/ ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS,

COM ACABAMENTO POLIDO E BETÃO À VISTA.

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal pela fachada. Planta Tipo A. Esc. 1/20

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal pela fachada. Planta Tipo B. Esc. 1/20

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*

FR ANC I S CO MANG ADO PAV IL HÃO DE E SPANHA PAR A A E XP O Z AR AGOZ A ´08Z A R AG O Z A

E S PA NH A

1º PRÉMIO. VII PRÉMIO CERÂMICA DE ARQUITECTURA ASCER

1º PRÉMIO. PRÉMIO CONSTRUMAT 2009 À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA CATEGORIA DE EDIFICAÇÃO

MENÇÃO ESPECIAL. PRÉMIO INTERNACIONAL DE ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL. VI EDIÇÃO 2009, UNIVERSIDADE DE FERRARA (ITÁLIA)

FINALISTA. X BIENAL ESPANHOLA DE ARQUITECTURA E URBANISMO

MEDALHA DE OURO GIANCARLO IUS. IV BIENAL INTERNACIONAL DE ARQUITECTURA “BARBARA CAPPOCHIN”, PÁDUA (ITÁLIA)

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01 Reproduzir uma floresta ou um conjunto

de bambus sobre uma superfície de água,

esteve presente no subconsciente deste

projecto. Por um lado, ele recria um meca-

nismo edílico ...?, capaz de gerar incríveis

possibilidades do ponto de vista da lógica

de um compromisso ambiental e energéti-

co, uma questão fundamental e emblemá-

tica para o futuro Pavilhão de Espanha na

Exposição Internacional de Zaragoza. Mas,

por outro lado, e isso é muito importante,

transfere-se para a arquitectura, um dos

mais atraentes espaços, física e lumino-

samente falando, que podemos encontrar.

Espaços mutantes, cheios de sugestões e

matizes, onde conceitos como a verticali-

dade e a profundidade desempenham um

papel fundamental.

É possível a reprodução artificial de um ac-

to natural? Neste caso, a força geométrica

da metáfora joga a nosso favor e, a ima-

gem sugerida dota a proposta de um sim-

bolismo que é necessário no caso de um

pavilhão, neste caso o de Espanha, numa

exposição internacional. A referência me-

tafórica, onde a água está presente através

da referida paisagem, é forte e clara.

Os critérios a serem abordados e ilustrados

na construção do pavilhão, em conformida-

de com o já referido, são de certa forma,

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04

alguns dos que já estavam presentes no

próprio projecto. O recurso a materiais

modestos (barro, cortiça ...) numa tentativa

de transformar o pavilhão numa expressão

formal, construída a partir de uma relação

adequada entre os meios e os fins e, o facto

de se utilizar esta relação como base, que

pode e deve orientar o objectivo de atingir o

grau máximo de significado e representati-

vidade que cabe ao país anfitrião, neste ca-

so Espanha, foram sem dúvida cruciais pa-

ra o desenvolvimento de todo o processo,

estando continuamente presente, desde a

fase inicial, mais conceitual e ideológica,

até à execução dos mais ínfimos porme-

nores. A tentativa de conseguir autonomia

para a construção do pavilhão relativa-

mente ao contexto imediato imposto pela

própria Expo, contexto sempre disposto a

aproveitar as pressões do tempo habituais

nestes eventos em termos de oportunismo

económico, conceberam a este projecto to-

dos os seus detalhes, seguindo um tipo de

construção muito seca, muito “mecânica”,

composta por elementos que poderiam

ser construídos e trasladados a qualquer

lugar, garantindo assim a já referida auto-

nomia e uma certa rapidez na construção.

Planta de localização

Planta piso 1

Planta piso 0

Planta piso -1

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05

05 Alçado norte

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Secções transversais

Secção longitudinal

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08 Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical pela fachada. Esc. 1/10

1 CORDÃO DE POLIETILENO EXPANDIDO.

2 SILICONE ESTRUTURAL.

3 CORREIA DE PERFIL TUBULAR DE 50X50X4.

4 REVESTIMENTO DO TECTO: GLOMERADO NEGRO DE

CORTIÇA EM PLACAS DE 1000X500 MM E 50 MM DE ESPESSURA.

5 PILAR METÁLICO: TUBO DE FERRO S/ PLANOS E ESPECIFICAÇÕES

TÉCNICAS, COM FORRA EXTERIOR EM PEÇA DE CERÂMICA

EXECUTADA EM MEIAS-CANAS S/ PLANOS DE DETALHE DE 15 MM DE

ESPESSURA COM SUB-ESTRUTURA DE PEÇAS DE ALUMÍNIO EM L E T.

6 TECTO DO TABULEIRO DE MADEIRA DE 600 MM, LARGURA MÁX.

8100 MM E 50 MM DE ESPESSURA, COMPOSTO POR FIBRAS DE

MADEIRA DE CHOUPO TIPO LSL À BASE DE LASCAS LARGAS DE

SECÇÃO PSEUDO TRIANGULAR COLADAS COM COLA POLIURETÁNICA.

7 ESPAÇO TÉCNICO DE INSTALAÇÕES.

8 PLOT METÁLICO PARA SOLO TÉCNICO COMPACTO TIPO TDM COM

MODULAÇÃO S/PLANOS DE 90X90 CM. SOBRE FITA DE NEOPRENO

DE 5 MM DE ESPESSURA.

9 SOLO TÉCNICO: PAVIMENTO ELEVADO COM BASE DE TÁBUA DE DM DE

30 MM DE ESPESSURA E INTERPOSIÇÃO DE LÂMINAS DE POLIETILENO

RETICULAR DE 3 MM DE ESPESSURA COM CORTE DE 1800X900 MM

PREPARADO PARA RECEBER ACABAMENTO SUP. DE PARQUET

INDUSTRIAL DE CARVALHO TRATADO DE 20 MM ESP. DE TÁBUA

COMPRIMIDA FORMADA POR 20 MM DE ESPESSURA,10MM

DE LARGURA, 260 MM DE LONGITUDE COM ACABAMENTO FORNEADO

E ÓLEO.

10 GRELHA DE IMPULSÃO DE AR CONDICIONADO/AQUECIMENTO DE

200 MM COM GRELHA DE LÂMINAS LINEARES APARAFUSADA

À BASE E CAIXILHO DE AÇO INOXIDÁVEL ACABAMENTO MATE.

11 BRAÇADEIRA METÁLICA S/PLANOS E ESPECIFICAÇÕES

TÉCNICAS: VIGA DE 200X20 MM

12 FECHO PERIMETRAL DE AÇO GALVANIZADO: EXECUÇÃO EM VIGAS

VERTICAIS E HORIZONTAIS S/CORTE EM PLANOS 100X20 MM

E SUPORTE ENVIDRAÇADOS EXTERIOR NO PERFIL

SEGUNDO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.

13 VIDRO DUPLO TÉRMICO FORMADO POR VIDRO EXTERIOR DE

SEGURANÇA LAMINADO 6+6 MM + CÂMARA DE AR 15 MM+ VIDRO

INTERIOR DE SEGURANÇA LAMINADO 6+6 MM COM INTERPOSIÇÃO

DE BUTIRAL DE POLIVINIL TRANSPARENTE INCOLOR.

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JOSÉ MAR T ÍNE Z C A S A EM PAÇO D ’ARCO S

PAÇ O D ’AR C O S

L I SB OA

PO R T U G A L

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01

“Dois monstros a descer a encosta.

Um branco.

Um preto.

Parecidos mas não iguais.

Dois irmãos.

No meio do verde volumes puros, rígidos,

puros, pesados emergem da terra.

Planos de betão trespassam-nos.

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Planta de localização

Planta de cobertura

Planta piso 1

Plantas piso 0

Alçado

Vãos rasgam-nos.

Revelam com clareza o seu interior.

O caixilho não existe.

Esconde-se e perde-se na dimensão da

transparência.

Um dia cortinas resguardarão vidas que

passarão por lá.

Deverá ser nesse dia que a arquitectura

será maior.”

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06

06 Alçado

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07

07 Secções transversal e longitudinal

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical. Monorail. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Monorail. Esc. 1/5

1 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 35X35 MM.

2 ARO METÁLICO DE 38X50 MM.

3 CAIXILHO JOFEBAR MONORAIL.

4 CALÇOS DE PVC.

5 SILICONE ESTRUTURAL.

6 VIDRO DUPLO TEMPERADO 8+10+8MM.

7 LAJE DE BETÃO.

8 TECTO FALSO DE PLADUR + ISOLAMENTO DE LÃ DE ROCHA.

9 PAVIMENTO INTERIOR, SOALHO DE MADEIRA.

10 SOLEIRA, BARRA DE 45X5 MM DE SECÇÃO.

11 PAVIMENTO EXTERIOR, BETÃO POLIDO.

12 PRÉ-ARO, TUBO DE 45X45 MM.

13 REVESTIMENTO EXTERIOR EM PAINEL COM PARTICULAS DE MADEIRA E CIMENTO COMPRIMIDAS.

14 REMATE FACHADA, CANTONEIRA METÁLICA DE 45X45 MM.

15 TUBO METÁLICO DE 30X30 MM.

16 REMATE COMPOSTO POR CAPA CENTRAL H2 SERRAFIADO.

17 PELÚCIA.

18 REMATE FACHADA, CANTONEIRA METÁLICA DE 95X45 MM.

19 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.

20 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.

21 REVESTIMENTO INTERIOR DE REBOCO.

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ÁLVARO SI Z A INS T I T U TO SUPER IOR DA QUAL IDADE

PO R T O SA LV O

L I SB OA

PO R T U G A L

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IMP L A N TAÇ ÃO

A proposta integra-se num lote com pen-

dente de sudeste para noroeste, de aproxi-

madamente 110,00x135,00m. O projecto é

composto por dois edifícios, designados

por A e P, com uma área de implantação

de 181,76 m² e 2,178 m² respectivamente.

VO L UME T R I A

O programa distribui-se por dois volumes

distintos: um de três pisos e cave (edifício

P), com um piso semi-enterrado, de planta

em forma de “U”, definindo um pátio aberto

a poente; e um volume de menor área (edi-

fício A) de dois pisos e planta rectangular.

O conjunto apresenta uma área bruta de

construção de 4.890,00m² para o edifício P

e 473,00m² para o edifício A.

O volume do edifício P, é praticamente fe-

chado nas fachadas exteriores, com algu-

mas aberturas pontuais que iluminam a

A estrutura do piso do estacionamento

será constituída por pilares de diâmetro

de 50cm.

A estrutura do edifício A será constituída

por paredes, pilares, vigas e lajes em betão

armado de 20cm.

Ambas as coberturas serão termicamente

isoladas e impermeabilizadas, revestidas

por uma camada de gravilha.

Os edifícios serão climatizados e ventilados

mecanicamente nas zonas húmidas.

As instalações ocuparão os espaços limi-

tados pelos tectos suspensos e pelo pavi-

mento flutuante.

MAT E R I A I S D E AC A B A ME N T O

ED I F Í C I O S A E P

Pavimento interior: mármore creme mar-

fil, excepto nos laboratórios e gabinetes,

em que será em linoleum cinzento; epoxi

cinzento no estacionamento.

Pavimento exterior: pavimentos das varan-

das e dos terraços exteriores em placas de

pedra “Valverde” areada.

Paredes interiores: estucadas e pintadas a

branco, com lambrim em mármore creme

marfil de altura variável conforme os es-

paços; rebocadas e pintadas a branco, no

parque de estacionamento.

Paredes exteriores: termicamente isola-

das com poliestireno expandido rebocado

e pintado de branco, com lambrim em pe-

dra “Valverde”.

Tectos: suspensos, em gesso cartonado

pintado a branco.

Caixilhos exteriores: em alumínio, de co-

rrer e com vidro duplo.

Caixilhos interiores: em madeira e

contraplacado.

galeria de distribuição. Nas fachadas volta-

das ao pátio abrem-se amplos envidraça-

dos, protegidos por uma pala contínua,

acessível para limpeza e manutenção.

O volume do edifício A, tem a nascente uma

fachada com amplas aberturas, dispondo a

fachada a poente de apenas algumas aber-

turas pontuais.

PR O GR A M A

A proposta prevê para o edifício P o Cen-

tro de Incubação de Empresas (laborató-

rios e gabinetes).

O edifício A destina-se à instalação de

um Centro de Manutenção e de um Cen-

tro Ecuménico.

CO N S T RU Ç ÃO

A estrutura do edifício P será constituí-

da por paredes, pilares e vigas em betão

armado de 25/30cm (módulo 10.60m).

As lajes são compostas por betão ar-

mado de 15cm e vigas de ferro HEB 360.

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01 02

01

02

AR R A N J O S E X T E R IO R E S

Zona de estacionamento no interior do lo-

te acompanhando a pendente do terreno

(65 lugares).

Arruamento em rampa de acesso ao edifí-

cio A e ao estacionamento no piso –2.

Estacionamento ao longo da Rua Dr. Mário

Soares (21 lugares).

MAT E R I A I S D O S AR R A N J O S E X T E R I O R E S

Grelha de enrelvamento nos estaciona-

mentos exteriores.

Saibro nos pátios do edifício A.

Placas de pedra “Valverde” areada nos te-

rraços e na zona de entrada do edifício P.

A restante área do lote será ajardinada.

Planta de localização

Planta geral

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03

03 Alçado noroeste

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04

04 Secções

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical. Birail. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte horizontal. Birail. Esc. 1/5

1 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 80X30 MM.

2 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 55X55 MM.

3 CAIXILHO JOFEBAR BIRAIL.

4 CALÇOS DE PVC.

5 SILICONE ESTRUTURAL.

6 VIDRO DUPLO TEMPERADO 8+10+8MM.

7 LAJE DE BETÃO.

8 TECTO FALSO DE PLADUR + ISOLAMENTO DE LÃ DE ROCHA.

9 PAVIMENTO INTERIOR SOBRE PLOTS REGULÁVEIS.

10 SOLEIRA METÁLICA DE 85X20 MM 3 MM DE ESPESSURA.

11 SOLEIRA DE MÁRMORE 35 MM DE ESPESSURA.

12 PRÉ-ARO, TUBO DE 45X45 MM.

13 REVESTIMENTO EXTERIOR DE CAPOTO 55 MM ESPESSURA.

14 CAPA CENTRAL JOFEBAR, H2.

15 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.

16 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.

17 REVESTIMENTO INTERIOR DE REBOCO.

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*

*

CARLOS FERR AT ER , LUC Í A FERR AT ER

C A S A F-3BA R C E L O N A

E SPA Ñ A

PRÉMIO MELHOR JANELA VETECO ASEFAVE 2010

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01 02

de jardim, que gera uma rota perime-

tral em que a vegetação é protagonista,

introduzindo-se assim visualmente nos

espaços interiores.

A perfilaria estrutural delimita e pressio-

na os planos da fachada, compostos por

planos cheios e planos vazios, levados ao

limite do perímetro. Este jogo das fachadas

e a volumetria permitem que a luz incida

de forma intencional no interior recebendo

um jogo de luzes e sombras que se alteram

ao longo do dia.

O uso da pedra caliça branca nos para-

mentos cegos e as grandes vidreiras que

se resolvem com uma perfilaria mínima,

conferem-lhe um carácter ligeiro.

A casa situa-se numa parcela urbana, rec-

tangular, e nasce de uma reticula que mo-

dela a estrutura, tanto no piso como no vo-

lume e separa-se do terreno, entendendo-

o assim como um corpo suspenso no qual

os pilares e as jácenas, se apreciam no

exterior delimitando os planos de fachada

e conformando os volumes. A colocação do

edifício, próximo da rua, permite libertar

uma zona de jardim com piscina até ao in-

terior da maçã.

Os volumes articulam-se segundo as

necessidades do programa e a configu-

ração do espaço interior para enfatizar a

relação com os espaços exteriores que é

o objectivo do projecto. Cada zona da ca-

sa prolonga-se com um espaço exterior

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Planta piso 1

Planta piso 0

Alçado Sul

Secção

Alçado oeste

Alçado norte

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07

07 Alçado este

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Detalhe construtivo de caixilharia Panoramah! Janela de guilhotina Birail. Secção Vertical de janela com duas folhas móveis e uma fixa.Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Panoramah! Janela de correr Monorail em direcção à parede. Secção horizontal de janela de uma folha. Esc. 1/5

1 PAINEL DE ALUMÍNIO.

2 PRÉ-ARO DE FERRO.

3 ESTRUTURA METÁLICA PARA REMATE DE FACHADA.

4 SISTEMA DE GUILHOTINA, ROLDANAS EM AÇO INOXIDÁVEL.

5 VIDRO DUPLO 8+8.2 LAMINADO SUNERGY INCOLOR /12/ 5+5.2 LAMINADO.

6 CAIXILHARIA PANORAMAH! TIPO GUILHOTINA. LACADO COR MARS SX 350F AKZO NOBEL. PERFIL BIRAIL.

7 CAIXILHARIA PANORAMAH! FOLHA FIXA.

8 CAIXILHARIA PANORAMAH! PERFIL HORIZONTAL MÓVEL COM REFORÇO INTERIOR.

9 CAIXILHARIA PANORAMAH! PERFIL HORIZONTAL FIXO.

10 CAIXILHARIA PANORAMAH! TIPO DE CORRER PARA DENTRO DA PAREDE. LACADO COR MARS SX 350F AKZO NOBEL. PERFIL MONORAIL.

11 CAIXILHARIA PANORAMAH! FOLHA DE CORRER EM DIRECÇÃO À PAREDE, PUXADOR DE 2 ABAS.

12 CAIXILHARIA PANORAMAH! MONTANTE VERTICAL DE ESTANQUICIDADE AO AR E ÁGUA.

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*

*

FR ANC I S CO MANG ADO CENT RO HÍP ICO ULT Z A M A NAVA R R A

E S PA NH A

FINALISTA. X BIENAL DE ARQUITECTURA ESPANHOLA 2009

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01

No centro de um dos vales mais húmidos do

norte de Navarra, com colinas suaves, mas

robustas e povoado por pequenos núcleos

aparentemente aleatórios. Edificado com

grandes volumes unitários e isolados, que

demonstram uma rotundidade arquitectó-

nica. Rotundidade do “casario navarro”, que

destaca a cobertura como um elemento uni-

ficador. Neste contexto, pretende-se cons-

truir um complexo hípico de alto rendimento

dedicado à dressage.

Acima dos materiais ou de determinadas

configurações expressivas, esta proposta é

inspirada por uma volumetria clara e uma

mistura de escalas. A necessidade de combi-

nar grandes áreas de treino juntamente com

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02

03

01

02

03

outros serviços mais domésticos, argumenta

a decisão fundamental de que todos os ser-

viços apareçam recolhidos e configurados em

volumes únicos e totais. A volumetria, quase

de uma quinta agrícola, não diferencia estes

serviços, evitando uma fragmentação incom-

patível com o vale e com a sua arquitectura.

A substituição dos habituais muros de gesso

pintados de branco dos casarios, por chapa

cor de alumínio, permitem que, combinada

com a madeira de carvalho utilizada tanto

nas caixilharias como nos interiores, nos

revestimentos verticais e nos pavimentos,

um jogo de grande valor expressivo. Sim-

biose de tradição e contemporaneidade, on-

de a manipulação do carvalho em grandes

peças, resulta definitiva na leitura material

do conjunto.

Um grande volume alongado inclui as qua-

dras e as vivendas dos guardas e dos tra-

balhadores. Paralelamente, um corpo unido

perpendicularmente ao primeiro, contém a

pista olímpica de treino, assim como a habi-

tação dos proprietários e, uma área de estar

e de formação para ginetes e treinadores. O

telhado é inclinado para acomodar diferen-

tes alturas e definir a entrada principal.

O projecto paisagístico segue o pré-existente.

Linhas de carvalhos dividem os lotes, for-

mando prados longitudinais e perpendicula-

res ao rio Ultzama.

Planta de localização

Piso térreo

Secção transversal

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04

04 Alçado oeste

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5

6

Secção construtiva geral

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical pela fachada. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte horizontal pela fachada. Esc. 1/5

1 PAINEL TIPO SANDUÍCHE COM FACE SUPERIOR DE CHAPA PRÉ-LACADA ONDULADA, NÚCLEO

ISOLANTE DE FIBRA DE VIDRO DE 80 MM. ESP. E FACE INFERIOR DE CHAPA PRÉ-LACADA.

2 CHAPA PRÉ-LACADA ONDULADA.

3 ESTRUTURA METÁLICA PARA PINTAR S/ PROJECTO ESTRUTURAS.

4 BLOCOS DE BETÃO DE ESPESSURA VARIÁVEL.

5 CHAPA PRÉ-LACADA LISA.

6 JANELA DE CORRER JOFEBAR.

7 REMATE/CALEIRA DE CHAPA E=0,2 CM.

8 FECHO DE SEGURANÇA JOFEBAR MODELO 032.

9 VIDRO DUPLO TEMPERADO COM 8+10+8 MM.

10 TACOS PARA FIXAÇÃO COM REMATE DE SILICONE ESTRUTURAL.

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FR ANC I S CO A IRE S MAT EUS EDIF ÍC IO DE CON T ROLO DA AUTO -E S T R ADA A-10BE N AV E N T E

PO R T U G A L

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UM T E MP O

O projecto trata de questões objectivas: um

instante preciso no tempo, a pausa obriga-

tória num movimento contínuo, uma entra-

da artificial erguida no território. Por tratar

desse instante, trata também de todos os

outros momentos do percurso e do con-

junto de sensações transportadas ao lon-

go deste. A velocidade entendida enquanto

dimensão vai revelando uma sucessão de

territórios, aos quais associamos valores,

uma cultura.

A paragem na praça de portagem será,

em relação a esse movimento, um aciden-

te pontual, um momento único e obrigado

no percurso; a ideia de o assinalar reforça

a singularidade da sua percepção, não o

isolando no entanto, desse território do-

tado de regras próprias, valores próprios,

revelando também aqueles outros que vão

sendo atravessados.

Uma praça de portagem, sendo inequivo-

camente mais um ponto desse território

linear, apresenta-se ao mesmo tempo co-

mo uma oportunidade de demonstração

do equilíbrio entre natural e construído,

ligando o artifício à natureza, marcando a

capacidade de cada um dos mundos propor

novas leituras, que se reforçam num todo.

A P R O P O S TA

O projecto ancora a sua resposta em linhas

de continuidade com o contexto próximo.

Explora-se a carga poética de elementos

construtivos normalmente utilizados de

forma estritamente pragmática, valorizan-

do simultaneamente a sua relação com o

meio natural espontâneo, cíclico e pere-

cível, construindo uma imagem reconhecí-

vel, um referente concreto para o conceito

subjacente da “porta de chegada”.

Lida á distância a cobertura da Praça de

Portagem, percebe-se como uma unidade,

revelando-se a um olhar mais próximo co-

mo um conjunto de delicadas coberturas,

justapostas e sobrepostas. Estas estruturas

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01

02

01

02

Planta de localização

Planta geral

desenham-se serenas evocando de forma

simplificada elementos naturais.

A ideia de movimento ou de tempo asso-

ciada à leitura do conjunto é reforçada no

desenho do edifício de controlo, que re-

velando a sua estrutura tensa, reforça o

enunciado proposto.

A construção de uma auto-estrada é um ges-

to de grande impacto inicial, sobre uma pai-

sagem virgem. Do mesmo modo, é garantido

que o tempo e o complexo tecido da história e

da cultura farão dele apenas mais uma mar-

ca, igual a todas aquelas de que, no fundo, o

território é feito - e sem as quais o não é.

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03

03 Alçado sudeste

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05

04

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Alçado sudoeste

Secção transversal

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1 REVESTIMENTO INTERIOR DE PAREDE COM PAINEIS DE MADEIRA.

2 BETÃO.

3 CAIXILHARIA JOFEBAR, CANTO FIXO.

4 VIDRO DUPLO COM 8+10+8 MM.

5 CAIXILHARIA JOFEBAR, FIXO COM REFORÇO VERTICAL.

6 PUXADOR DE 2 ABAS, MODELO PORTA PIVOTANTE.

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07

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal porta pivotante. Esc. 1/20

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Esc. 1/5

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FR ANC I S CO MANG ADO CENT RO MUNIC IPAL DE E XP OS IÇÕE S E CONGRE S S O S DE ÁV IL A

ÁV I L A

E S PA NH A

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06

Ávila é uma cidade intensa e densa. A lei-

tura da sua planta, centrada e delimitada

pela parede lisa da sua muralha, confirma

esta visão. Há entretanto, uma outra den-

sidade, mais intuitiva, que tem a ver com o

solo. Uma densidade mineral, topográfica,

que está presente num magnífico cenário

repleto de rochas de granito que lutam por

emergir, e que finalmente o conseguem no

caminho artificial das muralhas.

Densidade conceitual, generosidade e res-

peito na forma como ocupa o local, aprovei-

tamento das condicionantes topográficas do

solo, foram os critérios que guiaram as de-

cisões do projecto. Formal e espacialmente,

a paisagem, salpicada de pedaços de granito,

proporcionou as referências necessárias.

Foi proposta uma grande área aberta ou ex-

planada, um lugar de encontro na extremi-

dade das muralhas, onde o Centro Municipal

de Exposições e Congressos não se encontre

sozinho e onde se celebrem eventos de to-

dos os tipos. O nível global desta esplanada

coincide com um dos mais elevados da par-

cela, de modo a que extensão crie um gran-

de vazio interior que alojará, sem escavação,

os serviços necessários. Isto implica que as

novas construções, apesar da importância

dimensional do programa contido, não so-

bressaem excessivamente. Esta esplanada,

à medida que se aproxima do rio adapta-se

com grandes pregas poliédricas à topografia

mais baixa.

Dependendo da topografia, o projecto faz

coexistir diferentes geometrias. A parte

mais alongada ortogonal abriga as princi-

pais salas e auditórios. A parte topográfica,

irregular e adaptada ao terreno, abriga a

área de exposições.

De um ponto de vista formal e construtivo,

a acção é inspirada pelo poder evocativo da

paisagem, na massa de granito que tudo in-

vade. Os volumes são pensados para serem

vistos ao longe. O edifício poderá ser visto do

alto das muralhas, como uma manipulação

esculpida na grande pedra do terreno.

Planta de localização

Planta piso 1

Planta piso 0

Planta piso -1

Planta piso -2

Planta piso -3

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07 Alçado sul

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10

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical fachada principal. Esc. 1/20

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5

1 FORRA EM CHAPA PL59/150 (SEGUNDO ESPESSURA DA ESTRUTURA).

2 FORMAÇÃO DE DECLIVE EM BETÃO ALIGEIRADO.

3 LÂMINA IMPERMEABILIZANTE DE PVC.

4 POLIESTIRENO EXTRUÍDO E=5 CM E 100 KG/M3.

5 LÂMINA GEO-TÊXTIL.

6 ARGAMASSA DE PROTECÇÃO 1C/3A.

7 GRANITO DE COBERTURA SOBRE PLOTS DE PVC E=5 CM.

8 TECTO SUSPENSO DE CARTÃO-GESSO 18+18MM + LÃDE ROCHA E=80MM E 70KG/M3.

9 CAIXILHO EXTERIOR + VIDRO 6+6 MM COM INTERPOSIÇÃO DE BUTIRAL

TRANSLÚCIDO (SEGUNDO ESP. TÉCNICAS).

10 CAIXILHO EXT. + DUPLO VIDRO 10+10MM COM INTERPOSIÇÃO DE BUTIRAL

TRANSPARENTE (SEGUNDO ESP. TÉCNICAS

11 TECTO SUSPENSO DE RIPAS DE MADEIRA DE 30X30 MM INTER DISTANCIADOS

30 MM + LÃ DE ROCHA E:80 MM E 40KG/M3 COM VÉU PRETO.

12 TECTO SUSPENSO DE GRANITO E=4 CM COM SUB-ESTRUTURA METÁLICA

(SEGUNDO ESP. TÉCNICAS).

13 FECHO EXTERIOR FORMADO POR CHAPA E=10 MM.

14 CHAPA DE REMATE EM ALUMÍNIO DE 2 MM DE ESPESSURA.

15 CHAPA DE ALUMÍNIO PARA REMATE DE CAIXILHO.

16 TELA PARA ISOLAMENTO DE NEOPRENO.

17 CANTONEIRA DE ALUMÍNIO SOBRADO COM 27X27 MM.

18 SILICONE ESTRUTURAL.

19 CHAPA DE REMATE SUPERIOR COM 2 MM DE ESPESSURA.

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EDUARDO SOUTO DE MOUR A C A S A NA MA I A

MA I A

PO R T O

PO R T U G A L

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A casa desenvolve-se em dois lotes cujos

extremos têm um desnível de 7 metros.

Entrando-se a meio entre dois volumes, o

programa ficou assim: os quartos a Nas-

cente e a Poente as salas.

Por baixo, fica uma cave com um alpendre

que serve de garagem, a piscina e a sala

das máquinas.

A casa apresenta dois pátios, dois jardins

com geografias diferentes: a Nascente, os

quartos, zona mais íntima com um tranqui-

lo jardim oriental, fornece a luz necessária.

A Poente um longo jardim com carvalhos

do Norte, enquadram uma piscina onde

uma janela deixa ver a periferia industrial

e o metro que passa.

A realidade, mesmo sem interesse, quando

enquadrada com convicção, pode adquirir

um estatuto de eleição (ou não é verdade

que a maior miséria como o lixo e a guerra,

têm dado fotografias maravilhosas...).

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Planta de localização

Plantas piso 1

Plantas piso 0

Plantas piso -1

Alçado sudeste

Alçado noroeste

Secção

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07

07 Alçado este

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08 Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal caixilho Trirail. Esc. 1/5

1 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 50X50 MM.

2 ARO METÁLICO - CANTONEIRA DE 135X80 MM.

3 CAPA CENTRAL JOFEBAR H2.

4 CALÇOS DE PVC.

5 SILICONE ESTRUTURAL.

6 VIDRO DUPLO TEMPERADO 8+10+8MM.

7 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 055.

8 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 029.

9 DIVISÓRIA INTERIOR DE VIDRO LAMINADO.

10 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.

11 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.

12 REVESTIMENTO INTERIOR EM REBOCO.

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AR T URO SILVE S T RE NAVARRO C A S A NA EL I ANA

VA L Ê N C I A

E S PA NH A

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Sobre um pequeno terreno no alto de uma

rua estreita, é projectada uma arquitectura

à qual nos falta perspectiva para apreciar

a sua forma.

Localizar o projecto imediatamente, su-

põe ampliar a percepção da sua altura, o

arredondamento do seu volume. Por for-

ma a compensa-lo, opta-se por coloca-lo

em evidência.

Reconhecer um volume maciço que terá que

ser atravessado para aceder ao terreno, con-

verte-se no argumento deste projecto. Opta-

se pelos espaços e pela luz sobre a forma, e

imaginamos construir como quem escava.

Este projecto reflecte um percurso, que não

se define pela construção que delimita os

espaços, mas pela projecção do vazio que

esses espaços fazem nascer. Assegurando

que —por muito que se escave— sempre

domine o fluído.

Para tal, tentamos esbater as fronteiras.

Os materiais são em número reduzido. A

pedra Bateig no chão, sai para o exterior. O

revestimento das paredes e do tecto con-

tinuam diferentes —de gesso no interior

e em estuque flexível Parex no exterior—

preservando a mesma aparência. A janela

de Jofebar, com uma expressão mínima e

em grande parte integrada na obra, impe-

de limites demasiado expressivos.

Em geral, a cor, o material, as linhas, não

proporcionam contrastes e, as sensações

de transição são causados pela sucessão

de diferentes proporções, de luzes inespe-

radas ou possíveis caminhos.

Na sua disposição, a partir da rua, entra-

mos por baixo do maciço emergido no te-

rreno, acedendo ao núcleo que une funcio-

nalmente os dois níveis, ou, percorrendo o

pátio (vazio) que liga as divisórias da casa

entre si e com o terreno. Em cima —na ele-

vação do terreno— encontram-se as fun-

cionalidades próprias de uma habitação,

o convívio e o descanso. Em baixo —sote-

rrado— um espaço dedicado ao estudo, à

meditação, ao introspectivo.

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02

01

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Planta piso 0

Planta piso -1

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03 Secção longitudinal

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04

04 Alçados

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05 Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical marco Birail. Esc. 1/5

1 PAVIMENTO EM PEDRA.

2 ARGAMASSA DE ADERÊNCIA.

3 PISO RADIANTE.

4 REBOCO DE GESSO.

5 FORJA.

6 RODAPÉ EM PEDRA.

7 LADRILHO OCO.

8 PAVIMENTO EM PEDRA.

9 SOLEIRA DE BETÃO.

10 ARGAMASSA DE ADERÊNCIA (DESCONTÍNUA).

11 ESTUQUE FLEXÍVEL.

12 JANELA DE CORRER COM DUAS FOLHAS DE VIDRO, JOFEBAR.

13 CANAL DE RECOLHA.

14 CAPA DE GRAVILHAS.

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CONDOMÍN IO F ECHADO NO POR TOANTÓNIO L E I TÃO BARBOS A, AL D OA R

PO R T O

PO R T U G A L

C O -AU T O R MANUEL MAG AL HÃE S

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01

SÍ T IO

O terreno da intervenção, localiza-se numa

situação de gaveto da Rua da Vilarinha, an-

cestral via de ligação do Porto a Matosin-

hos, com o Beco das Carreiras, que é um

arruamento caracteristicamente rural.

O terreno apresenta um desnível de cota

elevado relativamente ás 2 vias. No terreno

subsiste uma habitação pré existente oito-

centista com escadaria exterior e alpendre

cujo espaço fronteiro, teria sido uma horta

com jardim.

SO L U Ç ÃO AR Q U I T E C T Ó N I C A

A habitação existente foi preservada e

reabilitada.

Preservou-se também a área livre confron-

tante com a habitação existente, na zona do

terreno que se encontra directamente re-

lacionada com o Parque da cidade. O muro

de suporte, o desnível e consequente cota

da plataforma do terreno foram mantidos.

O novo edifício, implanta-se à face da rua

da Vilarinha, reutilizando as volumetrias

dos edifícios vizinhos e apresenta-se como

uma rótula entre a via urbana e o ambiente

rural. O último piso deste edifício aparece

recuado de modo a reduzir a cércea orien-

tada ao parque da cidade. Este apartamen-

to, com suas salas e terraço orientado a

uma panorâmica excepcional, carecia de

vãos com grande amplitude e pouca ex-

pressão material. Foram por isso natural-

mente utilizadas as caixilharias Jofebar!

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01

02

03

Planta de localização

Planta do piso 1

Planta do piso 0

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Alçado principal

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05 Alçados

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical quatro rails. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal quatro rails. Esc. 1/5

1 BARRA DE FERRO COM 105X3.5 MM.

2 SOLEIRA METÁLICA DE 3 MM DE ESPESSURA.

3 JANELA JOFEBAR QUATRO RAILS.

4 CALÇOS DE PVC.

5 SILICONE ESTRUTURAL.

6 VIDRO DUPLO TEMPERADO COM 8+10+8 MM.

7 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO DE 100X20 MM.

8 TELA IMPERMEABILIZANTE.

9 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 029.

10 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.

11 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.

12 CAPA CENTRAL JOFEBAR H2.

13 PEDRA.

14 MADEIRA MACIÇA E AGLOMERADOS.

15 BETÃO.

16 ISOLAMENTO TÉRMICO.

17 TIJOLO VAZADO.

18 CAMADA DE REGULARIZAÇÃO.

19 REBOCO.

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CARLOS FERR AT ER , LUC Í A FERR AT ER

HOT EL AL EN T I

S I TG E S

BA R C E L O N A

E S PA NH A

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Page 298: JOFEBAR25ANOS

O edifício localiza-se numa zona central,

numa praça do centro histórico da cidade

de Sitges, respondendo a um desenvol-

vimento de ruas estreitas e irregulares,

com casas de fachada estreita e de pou-

ca altura.

O projecto do Hotel Alenti, na esquina da

Plaza Industria com a rua 1 de Mayo, em

Sitges, surge da necessidade de construir

um edifício contemporâneo que reúna a

tradição mediterrânea e a arquitectura ver-

nácula do local. Dignificar o espaço público

e potenciar o valor da esquina, partindo de

uma composição plástica de cavidades, va-

zios, reflexos e transparências.

O edifício desenvolve-se num piso tér-

reo e três andares. No rés-do-chão, com

acesso à Plaza Industria, encontram-se

o restaurante e a recepção do hotel, fi-

cando os restantes serviços na cave. Nos

andares superiores, um núcleo central

de acesso a uma sala e nove quartos com

casa-de-banho.

Exteriormente o edifício apresenta-se através

de três fachadas. A traseira, formada por uma

pele de placas brancas quebradas, que criam

cavidades a partir das quais podemos esprei-

tar para fora, através de estreitas varandas,

está suspensa sobre um pátio interior. As

outras duas fachadas, uma virada à praça e

a outra à rua, já não são entendidas como pe-

les, mas sim como uma única referência volu-

métrica , que interpreta de forma moderna as

condições intrínsecas das normativas regen-

tes nesta área: a proporção vertical de cavida-

des e a utilização de pedra clara não polida.

A fachada mantém um rigor estrito, tanto

na resolução dos elementos de caixilharia,

como na sua entrega ao terreno e no seu re-

mate com o céu.

O edifício visa melhorar a paisagem urba-

na, ocultando os elementos que distorcem

o sky-line da praça. Esta acção reúne os

valores da tradição e da cultura local, esta-

belecendo um diálogo entre a modernidade

e o perdurável no tempo.

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Planta de localização

Planta piso 0

Planta tipo

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04 Alçados

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05

05 Secção

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06

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Canto fixo. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical. Fixo. Esc. 1/10

1 VIDRO LAMINADO DE 8+8 MM.

2 PAVIMENTO DE MADEIRA.

3 CANAL RECOLHA AGUAS.

4 MOLDURA.

5 CHAPA DE AÇO INOX.

6 PAINÉIS DE 15 MM.

7 ISOLAMENTO PROJECTADO.

8 REBOCO DE ARGAMASSA DE CIMENTO IMPERMEÁVEL

FLEXÍVEL-MALHA DE FIBRA DE VIDRO.

9 REBOCO.

10 PLACA DE GESSO CARTONADO 15 MM.

11 LÃ DE ROCHA 70 KG/MM3 50 MM.ESPESSURA.

12 CAPA PESADA TECSOUND SY50.

13 PLACA DUPLA DE GESSO CARTONADO 13+13 MM.

14 VIDRO LAMINADO SILENCE 8+8,2.

15 CÂMARA DE AR 16 MM.

16 VIDRO LAMINADO SILENCE 6+6,2.

17 VIDRO FIXO JOFEBAR.

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FR AN SILVE S T RE ARQUI T EC TO S C A S A DEL AT R IO

GO D E L L A

VA L Ê N C I A

E S PA NH A

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Na parte escura da cave encontram-se a

garagem e a adega. O resto dos serviços do

programa contemplam a ravina através da

qual se iluminam.

Uma Casa situada numa zona urbana que

nasce do desejo de maximizar a sensação

de amplitude.

São utilizadas duas estratégias. A principal

consiste em libertar a máxima superfície

possível no centro do solar, permitindo

usufruir de um espaço privado com uma

altura e volume incalculáveis. É potenciado

o perímetro de contacto da vivenda com o

exterior, sendo entendido o lote e a vivenda

como um todo contínuo. Por outro lado é

aproveitado o desnível existente com a ra-

vina próxima, para iluminar a cave, o qual

possibilita acomodar parte do programa.

A edificação desenvolve-se ao longo dos li-

mites sul e oeste da parcela, que juntamente

com os elementos que compõe a urbani-

zação do solar configuram uma espécie de

átrio, cuja diagonal escapa a uma visão dis-

tante da Serra Calderona.

O acesso produz-se acompanhando a fa-

chada sul até encontrar o ponto de inter-

cepção. Neste lugar, de vista privilegiada,

está situado o distribuidor, que junto à

escada e à cozinha vertebram o funcio-

namento da vivenda. A zona sul, na qual

se distribuem as estâncias de dia, des-

materializa a sua presença graças à luz

zenital. Na zona oeste, os quartos recaem

numa porção da parcela com uma escala

mais doméstica, enquanto o quarto prin-

cipal se junta à luz de levante reflectida

sobre a água.

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Planta de localização

Planta piso 0

Planta piso -1

Alçados

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05 Alçado

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06 Secções

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Birail. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical. Birail. Esc. 1/10

1 BETÃO DE 25 CM.

2 ARGAMASSA DE ADERÊNCIA DE POLIESTIRENO COTETERM-M.

3 FIXAÇÕES TIPO COTESPIGA DE ANCORAGEM.

4 POLIESTIRENO EXPANDIDO DE 4 CM TIPO 3.

5 ARGAMASSA ARMADA E PIGMENTADA: CAPA COTETERM-M, MALHA COTETERM,

CAPA COTETERM-M, COTETERM ESTUQUE FLEXÍVEL.

6 PEDRA NATURAL.

7 ARGAMASSA DE ADERÊNCIA.

8 CONDUTAS DE POLIETILENO EVACUAÇÃO.

9 IMPERMEABILIZAÇÃO + GEO-TÊXTIL.

10 BARREIRA DE VAPOR + POLIETILENO EXTRUDIDO 2 CM TIPO 3.

11 NIVELAMENTO.

12 CARRIL EM U.

13 QUADRADO LAMINADO A QUENTE.

14 AÇO.

15 PERFIL L DE ABAS IGUAIS.

16 ALUMÍNIO.

17 PERFURAÇÃO PASSADOR.

18 VIDRO DE CORRER.

19 VIDRO FIXO.

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PEDRO TI AGO P IMENT EL ,C A MILO REBELO

MUSEU DE AR T E E ARQUEOLOG I A D O VAL E D O CÔA

FO Z CÔA PO R T U G A L

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01

Num Museu situado numa encosta da foz

do Côa parece ser importante o sentido

afirmativo do seu corpo, quer na leitura da

sua relação com a paisagem, quer quanto

à sua natureza tipológica que deve ser for-

malizada enquanto massa física, não dei-

xando quaisquer ambiguidades e equívocos

quanto à sua localização.

O desejo de fundir estes factores torna-se

explícito no conceito da intervenção —con-

ceber o museu enquanto instalação na

paisagem—. A estratégia é a de trabalhar

um corpo desenhado especificamente pa-

ra um lugar, promovendo um diálogo ín-

timo entre artificial/natural, aumentando

deste modo a complexidade temática da

sua composição.

A condição acentuada da topografia, para

além das dificuldades que impõe enquanto

suporte físico da intervenção, gera um mo-

mento de chegada ao terreno vertiginoso,

revelando-se por isso determinante nas

opções a considerar.

A estratégia adoptada propõe ocupar no

primeiro momento o terreno, libertando

o restante, evitando a inclusão de acessos

de grande complexidade física e plástica.

Esta ocupação será realizada através da

criação de uma plataforma panorâmica

(cobertura do museu) cujo cenário é a es-

magadora paisagem dos montes e vales

do Douro. Esta será usada como espaço

de chegada, dispondo-se os diferentes

meios de acesso em zonas distintas, de

modo a clarificar e facilitar a distribuição

e orientação. Assim pretende-se poten-

ciar e enfatizar a imponente amplitude

de vistas que caracteriza tão fortemente

o sítio, evitando que o edifício se assuma

como obstáculo entre quem chega e a pai-

sagem que o rodeia.

A forma do corpo é triangular e resulta

dum processo de lapidação ditado pela ge-

ometrização abstracta da topografia, uma

vez que o ponto mais alto do terreno (im-

plantação), está entalado entre dois vales

(Vale de José Esteves e Vale do Forno) e

abre uma terceira frente ao encontro dos

Rios Douro e Côa.

Há um elemento que estrutura o corpo

—a rampa que rompe a massa de forma

contínua, percorrendo todo o programa,

desde a plataforma de chegada até às

salas de exposição—. Esta fenda des-

cendente conduz o utente para dentro da

densa massa, transportando-o, de modo

gradual, da paisagem intensa, luminosa e

infinita até à realidade interior e escura

da sala gruta, que nos remete para um

tempo primitivo.

O tipo de abertura proposto procura dar

resposta ao carácter apelativo da paisa-

gem. A opção é a de não rasgar grandes

planos de vidro trazendo sempre de forma

igual a paisagem para o espaço, mas sim

obrigar o utilizador a posicionar-se peran-

te esta, proporcionando-lhe sempre reali-

dades diferentes e evitando o problema da

repetição na sua vivência quotidiana.

Para a plasticidade da matéria do corpo

interessa considerar três temas: a mas-

sa, a textura e a sua cor. Das possibilida-

des analisadas prevaleceram duas; o xis-

to por ser um material local abundante e

ainda o suporte escolhido no Paleolítico

para o registo das gravuras e o betão

pelas suas características plásticas e

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Planta de localização

Planta piso 2

Planta piso 1

tectónicas, mas também por ser recor-

rente na paisagem do Douro em cons-

truções de médio e grande porte. Deste

modo a proposta resulta numa massa

híbrida —betão com textura e pigmentos

do xisto—.

Para a interacção pretendida interessa

um corpo feito à medida do território, cujo

volume e escala é concebido de fora para

dentro e pela topografia. A intervenção pro-

cura estabelecer um diálogo com a encosta

onde se insere, conferindo-lhe uma nova e

artificial silhueta que não a desvirtue mas

antes complemente.

A sua percepção é uma realidade mutá-

vel, consequência da sua materialidade.

A sua observação é possível de diferen-

tes ângulos, mas também de distâncias

variáveis, surgindo como um monólito de

xisto de diferentes expressões —pedra

recortada na montanha— enquanto na

aproximação ler-se-á um corpo comple-

xo em betão texturado, cortado por fres-

tas de diferentes calibres, que denun-

ciam o carácter habitável do espaço e a

sua composição.

Planta piso 0

Planta piso -1

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06 Alçado este

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Alçado sul

Alçado norte

Secção transversal

Secção longitudinal

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Detalhe construtivo de caixilharia Panoramah! Janela com guarda de vidro de correr. Esc. 1/5

1 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO PANORAMAH! COM UMA FOLHA DE CORRER + UMA GUARDA DE CORRER.

2 CHAPA DE ALUMÍNIO DE REMATE.

3 SOLEIRA EM CHAPA DE ALUMÍNIO.

4 GUARDA EM VIDRO LAMINADO TEMPERADO 66.1.

5 VIDRO DUPLO 8+10+44.1.

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JE AN P IERRE PORCHER, MARG AR IDA OL I V E IR A,

AL BINO FRE I TA S

C A S A EM BR AG A

BR AG A PO R T U G A L

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Planta de localização

Planta piso 1

Planta piso 0

Planta piso -1

A casa nasce da vontade de respon-

der aos desejos dos clientes: uma casa

branca e negra com amplos terraços so-

bre a cidade.

Para a moradia surgiu a imagem do templo

Minami Dera de Tadao Ando, com o pretex-

to do negro e por ser o cliente um indus-

trial da madeira.

Para os terraços, os desenhos levaram-

nos a envolver a casa com um anel heroi-

camente suspenso.

Entre o anel e a casa surgiu um grande

jardim capaz de abraçar as verticais dos

carvalhos preservados. A sul e a poente, os

planos das faces inferiores das varandas

acompanham a extensa linha do horizonte.

A sala foi instalada com duplo pé direito

entre os dois acontecimentos.

O anel, provavelmente, será pintado de

branco. A caixa, inicialmente pensada com

um revestimento em madeira maciça ao

alto, será de zinco patinado por questões

de manutenção.

Alçado sul

Alçado oeste

Alçado este

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08 Alçado norte

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Corte alçados

Secções

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar TT. Corte vertical Birail. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar TT. Corte horizontal Birail. Esc. 1/5

1 BARRA DE FERRO COM 105X3.5 MM.

2 SOLEIRA METÁLICA DE 3 MM DE ESPESSURA.

3 CAIXILHO JOFEBAR TT BIRAIL.

4 CALÇOS DE PVC.

5 SILICONE ESTRUTURAL.

6 VIDRO DUPLO COM RUPTURA TÉRMICA 12+12/20/6+6 MM.

7 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO DE 100X20 MM.

8 TELA IMPERMEABILIZANTE.

9 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.

10 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 029.

11 PUXADOR DE 1 ABA, JOFEBAR TT.

12 CAPA CENTRAL JOFEBAR TT, H2.

13 MADEIRA MACIÇA E AGLOMERADOS.

14 BETÃO.

15 ISOLAMENTO TÉRMICO.

16 TIJOLO VAZADO.

17 CAMADA DE REGULARIZAÇÃO.

18 REBOCO.

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JOSÉ MANUEL C ARVAL HO AR AÚ JO E SPAÇO V IP DA FE IR A D O C AVALO ME R C A D O DA TE R R A

PO N T E D E L I M A

PO R T U G A L

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O projecto do Espaço VIP pretende responder

a uma necessidade sentida com a organi-

zação dos últimos eventos, os quais exigiram

a adopção de tenda de lona para a recepção

e acolhimento VIP, dotando a estrutura da

Feira do Cavalo, de uma construção de cariz

mais permanente, enquadrada funcional e

esteticamente no todo, do Mercado da Terra.

O Espaço VIP assume-se como uma grande

cobertura que assenta numa estrutura me-

tálica sobrelevada, revestida a madeira simi-

lar à da tribuna e às casotas, encerrada por

grandes panos de vidro. Criando um espaço

abrigado para recepções ou festas, servido

por uma copa/cozinha e instalações sanitá-

rias. Um alpendre envolvente protege o inte-

rior da incidência solar assim como protege

parcialmente a bancada, criando um espaço

privilegiado para assistir aos eventos.

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Planta de localização

Planta

Secção longitudinal

Alçado lateral

Secção transversal

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06 Alçado frontal

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical pela fachada. Esc. 1/20

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical P02. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical P01. Esc. 1/5

1 BARRA METÁLICA COM 15 MM DE ESP.

2 CHAPA COM 1,5 MM DE ESPESSURA.

3 ESTRUTURA METALICA HEB 200.

4 CALÇOS DE PVC.

5 SILICONE ESTRUTURAL.

6 VIDRO DUPLO COM 8+10+8 MM.

7 ESTRUTURA DE APOIO DE CAIXILHARIA.

8 PAVIMENTO INTERIOR, SOALHO DE MADEIRA

9 ISOLAMENTO TÉRMICO.

10 ESTRUTURA METÁLICA HEB 160.

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EDUARDO SOUTO DE MOUR A C A S A DA S HI S TÓR I A S PAUL A RÊGO

C A S C A I S

PO R T U G A L

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01

Tive a sorte de poder escolher o terreno,

o que aumentou a minha responsabili-

dade depois da pintora Paula Rego me

ter escolhido como projectista. O terre-

no era um bosque murado com um vazio

no meio, uns antigos courts de ténis de

um clube, que tinham desaparecido com

a Revolução dos Cravos. Com o levanta-

mento das árvores, e sobretudo das co-

pas, desenvolvi um conjunto de volumes

com alturas diferentes, para responder

à pluralidade do programa. A disposição

das caixas funciona como um positivo mi-

neral, do negativo que sobra do perímetro

das copas. Este jogo de “Yang” e de “Yin”

entre artefacto e natureza, contribuiu pa-

ra decidir o material exterior, betão ver-

melho, cor oposta ao verde do bosque,

que entretanto foi diminuído por profilaxia

botânica. Para que o edifício não fosse um

somatório neutro de caixas, estabeleci

uma hierarquia, introduzindo duas gran-

des pirâmides (lanternins) no eixo da en-

trada, que são a livraria e o café, onde não

nos foi indiferente a cozinha de Alcobaça e

algumas casas do Arqº Raul Lino, e algu-

mas gravuras do Boullé.

Foi nossa preocupação que cada sala de

exposições tivesse sempre uma abertura

para o exterior, para o jardim. É que nunca

é demais contrapor a realidade abstracta e

totalmente artificial da arte contemporâ-

nea, com a realidade quotidiana e dura que

nos rodeia.

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Planta geral

Alçados

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03 Alçado

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04 Secções

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1 SILICONE.

2 CAIXA PARA PERSIANA DE CHAPA 5MM ESPESSURA.

3 FERRO PINTADO, PEÇA AMOVÍVEL.

4 GESSO CARTONADO 20MM ESPESSURA.

5 VIDRO DUPLO TEMPERADO 8+10+8MM.

6 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO COM FOLHAS DE CORRER JOFEBAR.

7 ISOLANTE ACÚSTICO CLASSIC.

8 PAINÉIS DE CONTRAPLACADO MARÍTIMO 20MM ESPESSURA.

9 ACABAMENTO EXTERIOR.

10 DUPLO GESSO CARTONADO 12,5+12,5MM ESPESSURA.

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical. Birail. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical. Monorail. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte horizontal. Birail + Monorail. Esc. 1/5

11 MURO DE OBRA 7CM ESPESSURA.

12 ACABAMENTO EXTERIOR MÁRMORE AZULINO DE CASCAIS 30MM ESPESSURA.

13 ARGAMASSA.

14 ARGAMASSA ESTRUTURADA.

15 ARGAMASSA DE ENCHIMENTO.

16 TELA ASFÁLTICA.

17 PERFIL TUBULAR 30X30 1,5MM ESPESSURA.

18 CHAPA ALUMÍNIO 2MM ESPESSURA.

19 LÃ DE ROCHA DE ALTA DENSIDADE.

20 PORTA COM REVESTIMENTO DE ALUMÍNIO.

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BA R C E L O N A

E S PA NH A

C ARLOS FERR AT ER , X AV IER MAR T Í GAL Í

C A S A A A

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01

A casa responde a regras geométricas bá-

sicas, tão simples, que nelas radica a po-

tencialidade do projecto.

Uma rede ortogonal de 7x7m, sobre a qual

se sobrepõe as diagonais da mesma, cons-

truindo em forma de pentagrama musical,

a base sobre a qual se apoia a composição

do projecto.

As diagonais a 45º são as geratrizes das di-

latações que sofre a cobertura, lucernários

nuns casos e alturas duplas noutros; ge-

rando uma topografia artificial que se eleva

sobre a do terreno.

Desta maneira, o programa desenvolve-se

em cota com o jardim, na relação directa

interior-exterior, onde se situam salas,

salões, biblioteca, sala de jantar, cozinha,

quarto principal e suites dos convidados;

todos eles ligados visualmente através de

longas perspectivas veladas por vidros, ge-

losias e painéis móveis.

Verticalmente, existem relações pontuais

do andar principal com o inferior e o supe-

rior, respondendo sempre a exigências do

programa fechando assim a continuidade

tridimensional do edifício.

Estas zonas do andar inferior são espaços

para os serviços do programa principal tais

como: adega, directamente comunicada com

a sala de jantar; videoteca, comunicada com a

biblioteca; piscina interior e banho turco, ex-

tensão do quarto principal e casa de serviço,

com subida directa à zona de cozinhas.

As elevações reservam-se para espaços

íntimos em relação directa com a paisa-

gem circundante.

A composição completa-se com um in-

esperado acesso através de um pátio

com carácter mais escuro que contrastará

com a luminosidade do resto da vivenda.

O projecto materializa-se como uma ex-

tensa cobertura pétrea com episódios pon-

tuais de contacto com o terreno, deixando o

resto do perímetro para materiais ligeiros

e transparentes.

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Planta de localização

Plantas

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03 Alçado

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Alçado

Secções

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1 PEÇA AMOVÍVEL DE ALUMÍNIO, JOFEBAR.

2 FOLHA DE CORRER MONORAIL JOFEBAR.

3 VIDRO DUPLO 44.1+10+44.1.

4 CAIXILHARIA JOFEBAR, CORRER COM

REFORÇO VERTICAL.

5 PERFIL DE REFORÇO.

6 PERFIL DE REMATE EM AÇO.

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte horizontal de janela de correr com canto de abrir. Esc. 1/5

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Janela de Guilhotina. Corte Vertical de janela com duas folhas móveis e uma fixa. Trirail. Esc. 1/20

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Janela de Guilhotina. Corte Vertical de janela com duas folhas móveis e uma fixa. Trirail Esc. 1/5

1 PAINEL CERÂMICO.

2 FIXAÇÕES DE FACHADA VENTILADA.

3 ESTRUTURA METÁLICA PARA REMATE DE FACHADA.

4 FORJADO DE CONCRETO DE ESPESSURA VARIÁVEL.

5 VIDRO DUPLO 4+4.1/10/4+4.1 MM.

6 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO COM FOLHAS EM GUILHOTINA JOFEBAR.

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*

*

REM KOOL HA A S C A S A DA MÚS IC A

PO R T O

PO R T U G A L

PRÉMIO EUROPEU DO REAL INSTITUTO DE ARQUITECTOS BRITÂNICOS (RIBA), 2007

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Monumental monólito de betão, a Casa da

Música é um mundo de descobertas no seu

interior, com espaços que lembram gra-

vuras de Piranesi, geometrias complexas

e perspectivas constantemente surpreen-

dentes. As superfícies são tratadas num

equilíbrio rigoroso entre a grande neutrali-

dade dos acabamentos nas zonas de circu-

lações e a força plástica dos diferentes ma-

teriais nos espaços especiais. As zonas de

circulações materializam-se assim como

base necessariamente rigorosa e abstracta

—paredes, tectos e pavimentos revestidas

em alumínio— que suporta formalmente a

variedade dos restantes materiais. Neste

campo, exigente tanto em rigor de porme-

norização como de execução, desenvolveu-

se uma relação profícua entre arquitectos e

executantes, só possível quando existe uma

convergência de interesse em optimizar as

soluções para atingir a máxima qualidade.

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Planta piso 8

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Planta piso 5

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Planta piso 2

Planta piso 1

Planta piso 0

Planta piso -1

Planta piso -2

Planta piso -3

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15 Alçado sudeste

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Alçado sudoeste

Alçado noroeste

Alçado nordeste

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19

20 1 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO 5 MM.

2 COLA.

3 SILICONE 2 MM.

4 SILICONE 5 MM.

5 REGULARIZAÇÃO.

1 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO LISA 3 MM.

2 PERFIL DE ALUMÍNIO COM RASGOS PARA AFINAÇÃO.

3 BARRA DE ALUMÍNIO ANODIZADO DE 5 MM.

4 BUCHA DE FIXAÇÃO.

5 PERFIL DE ALUMÍNIO EXTRUDIDO.

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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pavimentos. Esc 1/10

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Paredes. Esc 1/10

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Paredes. Esc 1/10

1 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO PERFURADO 3 MM.

2 PERFIL DE ALUMÍNIO PARA FIXAÇÃO DE CHAPA.

3 PEÇA DE ALUMÍNIO COM APOIOS EM PVC.

4 PERFIL DE ALUMÍNIO EXTRUDIDO.

5 PEÇAS PARA AJUSTE DO AFASTAMENTO.

6 BUCHA DE FIXAÇÃO À PAREDE.

7 PORTA COM ACABAMENTO EM ALUMÍNIO.

8 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO LISA 3 MM.

9 LÃ DE ROCHA.

10 GESSO CARTONADO.

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1 SISTEMA DE SUPORTE COM PERFIL TUBULAR DE AÇO.

2 CHAPA GALVANIZADA DE SUPORTE APARAFUSADA À CHAPA (SISTEMA AMOVÍVEL).

3 SISTEMA DE SUPORTE E AFINAÇÃO.

4 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO PERFURADA.

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1 PERFIL DE ALUMÍNIO QUINADO.

2 DIFUSOR LINEAR (VENTILAÇÃO MECÂNICA).

3 VARÃO ROSCADO.

4 CHAPA GALVANIZADA PARA AFINAÇÃO.

1 CHAPA DE ALUMÍNIO 5 MM, RANHURADA NA LONGITUDINAL.

2 CHAPA QUINADA DE AÇO 3 MM, PARA PINTAR.

3 CHAPA QUINADA DE AÇO 10 MM, PARA PINTAR.

4 APOIOS ENTRE ARMADURA EM CHAPA DE AÇO PARA

PINTAR 10 MM, COM FUROS PARA CABOS.

5 ARGAMASSA ARMADA.

6 CHAPA QUINADA DE AÇO 5 MM, PARA PINTAR.

7 BUCHA DE FIXAÇÃO.

8 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO.

9 PERFIL DE ALUMÍNIO PARA FIXAÇÃO DE CHAPA.

10 PEÇA DE ALUMÍNIO COM APOIOS EM PVC.

11 VIDRO LAMINADO.

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Tectos. Esc 1/10

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Escadas. Esc 1/10

Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Tectos. Esc 1/10

5 CHAPA GALVANIZADA DE SUPORTE APARAFUSADA AO PAINEL DE CONTRAPLACADO.

6 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO 3 MM COLADA AO CONTRAPLACADO DE 12 MM (AMOVÍVEL).

7 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO.