JOFEBAR25ANOS
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OBRAS25VINTEECINCOANOS
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V INTEEC INCOANOS25OBRAS
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LABIRINTO DE PAIXÓNS
JUAN RODRÍGUEZ
ANA RITA SOUSA (ESPANHOL/PORTUGUÊS/ESPANHOL)
TRESPUNTOS
EUROGRÁFICAS
LIBROCARTÓN
©FOTOGRAFÍAS JUAN RODRÍGUEZ
©TEXTOS DOS AUTORES
978-84-935504-1-7
C 1614-2010
EDIÇÃO
DIRECÇÃO E COORDENAÇÃO EDITORIAL
TRADUÇÕES
DESIGN GRÁFICO
IMPRESSÃO
ENCADERNAÇÃO
ISBN
D. L.
![Page 5: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/5.jpg)
Rua D. Marcos da Cruz nº. 12404455. 482. PerafitaMatosinhos. Portugal
t + 351 229 996 311 / 2 / 3f + 351 229 966 909
Ph.-de-Sauvage, 37.1219. Châtelaine. Geneva. Switzerland
p + 41 22 797 16 50 f + 41 22 797 16 51 m + 41 79 455 51 13
O nosso mais sincero agradecimento a todas as pessoas que colaboraram nesta edição, especialmente a;
Francisco Mangado, Frederico Valsassina, Camilo Rebelo, Cristiana Durães, Eurico Almeida, Pedro Araujo, Diogo Matos, Cátia Pinto,
Arquitectura y Diseño, Soledad Lorenzo, Antonio de Extremoz.
![Page 6: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/6.jpg)
Bañobre, 1973 © Juan Rodríguez
![Page 7: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/7.jpg)
JUA N RODR ÍGUE Z
F O T Ó G R A F O
ULT Z A M A , J A N E I R O D E 2010
Quando no início dos anos setenta do século
passado recebi um prémio num concurso
fotográfico escolar, certamente não poderia
imaginar que o futuro profissional que me
aguardava giraria em torno da fotografia.
Claramente, aquela inocente imagem de
uma janela não era um presságio de nada.
Era uma reprodução de um reflexo num dos
vidros de uma janela.
Anos depois, na década de oitenta, percorri
a Europa em diversas ocasiões estudando
através da câmara a obra de diferentes ar-
quitectos e aprofundando o conhecimento
de muitas cidades.
Sistematicamente, e ainda hoje, penso que
sem nenhum motivo pré-concebido, reali-
zei uma grande quantidade de fotografias
de janelas, provavelmente atraído pelo
ritmo que estas marcam nas fachadas e
pelo aspecto ordenado que estas lhes con-
ferem. Sempre senti uma grande atracção
por unir as formas de ordem em tudo o que
fotografo. Nem assim poderia suspeitar
que uma parte do futuro profissional que
me esperava giraria à volta das fotografías
de janelas.
Como não poderia deixar de ser, conheci o
José Maria Ferreira e o Rui Branco fotogra-
fando as suas janelas.
Espero com este trabalho fotográfico-editorial
estar à altura do produto que estes empre-
sários portugueses, com tanto entusiasmo e
rigor, fabricam, um elemento constitutivo da
arquitectura que hoje é requisitado por tan-
tos arquitectos que o querem incluir nos seus
projectos: a janela minimalista, uma janela
que quanto mais evolui menos se vê, mas
através da qual se vê mais. Também neste ca-
so menos é mais.
Com a mesma vontade com o que em 1973
fiz aquela foto para o concurso escolar hoje
vejo o mundo através de uma janela, a janela
da minha câmara.
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![Page 9: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/9.jpg)
A visita a um edifício bem construído produz
uma sensação intensa, difícil de expressar
por escrito. Todos, em algum momento, já
sentimos esta experiência incrível, mistura de
regozijo pela visão e de reacção quase epidér-
mica, que desperta, irremediavelmente, uma
admiração profunda pelo autor. Tive a sorte de
me dedicar a uma profissão que, para além de
me empurrar para um processo de enamo-
ramento total pela Arquitectura, me permitiu
conhecer de muito perto o complexo, dificíli-
mo e responsável processo que torna um edi-
fício possível, seja qual ele for a sua escala e o
seu país de origem.
Existe algo de incrivelmente mágico neste
processo, quando ocorre —o que não é sem-
pre—, e que é o que determina necessaria-
mente o resultado: o diálogo, a química, o
entendimento profundo entre o cliente e ar-
quitecto. Estabelece-se então um encontro
entre dois profissionais cujos destinos se en-
trecruzam para conseguir algo muito impor-
tante (repito, mesmo que seja a uma escala
humilde), porque o cliente soube encontrar
um profissional que sabe o que é necessário
quase melhor de ele próprio e o projectista
pode trabalhar sob o estímulo que lhe permi-
te sentir-se respeitado e admirado.
De facto, utilizar um edifício projectado por al-
guém que sabe muito do seu ofício é um ver-
dadeiro privilégio. Mas viver, como eu vivo, e
em primeira linha, todos os capítulos dessas
conversações e dos incidentes e obstáculos
que qualquer construção implica valoriza,
muito mais intensamente, o desenlace.
ID E I A S B E M C O N S T R U Í D A S
JO SÉ MA R I A FE R R E I R A
![Page 10: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/10.jpg)
A Jofebar é uma empresa portuguesa
fundada em 1985, orientada na sua ori-
gem para a execução de trabalhos de car-
pintaria metálica.
No final dos anos 80, após a entrada de Jo-
sé Maria Ferreira, a Jofebar dá início a uma
nova fase de crescimento, alicerçada em
produtos distintos e de grande qualidade,
com uma nova equipa de trabalho capaz de
responder a projectos mais exigentes.
Nesta etapa, a Jofebar inicia a colabo-
ração com arquitectos, assumindo a res-
ponsabilidade de encontrar e determinar
os materiais e as soluções mais adequa-
das a cada projecto. Esta fase marca,
também, o alargamento da relação privi-
legiada da Jofebar a vários gabinetes de
arquitectura portugueses e estrangeiros,
em que se procura dar corpo a novas so-
luções a ser desenvolvidas e testadas.
No início da presente década, Rui Branco
integra a sociedade, contribuindo para a
consolidação dos processos produtivos e
de comercialização.
Em 2006, o volume de negócios e o cresci-
mento da empresa, levam a que a Jofebar
se converta em Sociedade Anónima, tendo
como principais accionistas José Maria Fe-
rreira, Rui Branco e Paulo Vale.
Neste mesmo ano, a Jofebar muda as suas
instalações de Vila do Conde para Matosin-
hos - Porto, concentrando num só local com
5500m2, showroom, departamento técnico,
serviços administrativos, produção e logís-
tica de suporte aos diferentes mercados.
Em 2009, a MGS, SGPS, liderada por Pedro
Pinto do Souto, entra no capital da Jofebar,
com vista ao reforço do desenvolvimento já
iniciado e com um novo impulso para a expan-
são da empresa, designadamente, no alarga-
mento do seu relacionamento institucional.
Nos últimos anos, a Jofebar alargou a sua
actividade a Espanha, Reino Unido, França,
![Page 11: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/11.jpg)
Grécia, Emiratos Árabes Unidos, Suíça e
Marrocos. Paralelamente, amplia as suas
áreas de negócio, com a oferta de um vasto
leque de produtos: desde perfis até siste-
mas de fachada, potenciando novas so-
luções e funcionalidades.
Com uma imagem no mercado que se vai
consolidando ano após ano através da exe-
cução de variadíssimas obras, algumas de
grande dimensão, a Jofebar vai marcando
a sua presença em obras de grande prestí-
gio de que se destacam o Sky Restelo, em
Lisboa, ou o Museu de Arte e Arqueologia
do Vale do Côa.
Fruto da colaboração com alguns dos melho-
res arquitectos portugueses e estrangeiros, a
Jofebar conquista o direito de colaborar em
projectos de inequívoca qualidade e referên-
cias obrigatórias no panorama da arquitec-
tura contemporânea, de que são exemplos a
Casa da Música, no Porto, de Rem Koolhaas
ou o Centro Municipal de Exposições e Con-
gressos de Ávila, de Francisco Mangado.
Desde essa altura, e apostando no firme
compromisso entre inovação e eficiência das
soluções e serviços prestados, a empresa
atinge um estatuto único no mercado, basea-
do na inovação e desenvolvimento de produ-
tos, serviços e materiais que apresenta.
É neste sentido que a Jofebar se identifica
totalmente como uma ferramenta de tra-
balho para arquitectos, desde estudantes
aos já consagrados, em torno de um objec-
tivo comum, o de concretizar visões.
O encontro de ideias resultante deste mo-
mento sintetiza o processo de inovação e
desenvolvimento capaz de ser gerado atra-
vés de mecanismos que cruzam profissio-
nais com valências complementares.
Encaramos as próximas iniciativas com a
mesma disponibilidade para colaborar e
potenciar todos os projectos que se enqua-
dram na nossa missão.
![Page 12: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/12.jpg)
“Design is not just what it looks like and feels like.
Design is how it works.”
Steve Jobs, Apple CEO
É inevitável que, quando procuramos inovar,
cometamos alguns erros. E não será por is-
so surpreendente verificar o quão longo foi
o percurso que nos levou até à Panoramah!,
25 anos de muitos passos —experiências,
pesquisa e desenvolvimento— nem sem-
pre coerentes, pacíficos ou concordantes. E
porque estamos conscientes que o ónus de
inovar passa por reconhecer que as dificul-
dades (ou até mesmo os fracassos) fazem
parte do processo criativo, sabemos hoje
também que o nosso portfolio representa,
no seu domínio específico, o estado da arte.
O repensar dos tradicionais sistemas de
abertura de correr e de guilhotina foi o
primeiro passo. Quisemos repensar o pe-
so específico de cada componente que
faz parte de uma janela. A utilização da
capacidade auto-portante do vidro foi o
ponto de partida para a redução da expres-
são dos aros. Assim, e eliminado o papel
estrutural do aro de alumínio passou en-
tão a ser possível a livre configuração dos
vãos, tanto na sua disposição —permitin-
do uma legítima analogia com o conceito
Corbusiano de planta-livre— como no seu
dimensionamento —por virtualmente não
estarmos sujeitos a outros limites que não
aqueles dos materiais em si e das indús-
trias que os processam e transformam.
A reconfiguração do perfil de soleira e o
desenvolvimento de sistemas de fecho
específicos passou por isso a permitir a
ocultação do aro perímetral e consequen-
temente foram eliminados todos os obs-
táculos físicos e visuais. A ligação entre
os diferentes elementos corrediços é feita
através de perfis compostos de alumínio/
poliamida com a mínima expressão possí-
vel, 20mm de espessura. A transmissão do
peso dos elementos móveis é feita através
de duplos rolamentos que auto-centram os
panos móveis e que estão colocados num
![Page 13: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/13.jpg)
perfil próprio, removível, colocado na base
do sistema.
A Panoramah! utiliza exclusivamente maté-
rias-primas nobres. Do vidro —temperado ou
laminado— retiramos verdadeira vantagem
das suas características, tanto estruturais,
como técnicas (térmicas, de segurança, acús-
ticas e de controlo solar) como visuais. Este
vidro é perimetralmente colado a um perfil de
alumínio que desempenha uma dupla função
—calibração do dimensionamento e fixação
mecânica aos perfis de alumínio endurecido—
termo-lacado ou anoodizado —e de poliamida
reforçada com fibra de vidro—, que garantem
o eficaz desempenho térmico e acústico.
Os componentes móveis são duplos ro-
lamentos estanques e auto-lubrificados
de aço inoxidável capazes de suportar até
800kg por metro linear. A calha onde estes
rolamentos são fixos é instalada em tramos
modulares com 1m de comprimento o que
não só possibilita uma fácil manutenção
(por possibilitar a remoção para uma fá-
cil limpeza) como garante um atrito e um
desgaste mínimo dos rolamentos —por
oposição à tradicional colocação dos mes-
mos na base dos elementos móveis— com
um consequente melhoramento na facili-
dade e leveza no manuseamento. Os fechos
são de alumínio maciço e, dado não existir
qualquer tipo de mecanismo, não acusam
qualquer desgaste e não necessitam de
qualquer tipo de manutenção.
Tivemos particular empenho na adequação
do nosso sistema aos mais exigentes de to-
dos os requisitos. O desempenho térmico
é excelente estando já os nossos sistemas
ratificados de acordo com a certificação MI-
NERGIE com a recentemente implementa-
da marcação CE. O perfil Panoramah! tem
ruptura térmica e utiliza poliamidas especí-
ficas ENSINGER de alto-desempenho, o que
assegura, em combinação com o vidro du-
plo ou triplo com espessura total de 38mm,
um coeficiente de insulação da janela [U] de
1,1W/m2.K. Também o desempenho acústi-
co é excepcional, estando o sistema certi-
ficado com um indíce de absorção acústica
[Rw] de 37dB.
![Page 14: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/14.jpg)
![Page 15: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/15.jpg)
![Page 16: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/16.jpg)
FR E D E R I C O VA L S A S S I N A AR Q U I T E C T O
A luz actua como principal agente na defi-
nição material dos objectos, desvendando
toda uma estrutura de acidentes, mais ou
menos acentuados, regrados ou não, que
os qualifica.
A escolha, a aplicação e a síntese mate-
rial, o ritmo, o rigor e a depuração formal
permitem conferir à Arquitectura uma
ambiguidade capaz de sugerir, através da
alteração de escala, a noção de “mega-tex-
tura”, que extravasa o domínio do próprio
objecto construído. Luz e sombra, transpa-
rência e opacidade, num movimento inces-
sante de cheios e vazios, potenciam assim
a leitura de múltiplas fachadas, numa ati-
tude nítida de abstracção que ultrapassa a
caracterização do edifício em si e se esten-
de ao tecido da cidade.
O processo de concepção de espaços é por-
tanto indissociável de uma materialidade
específica, pelo que se torna imprescindí-
vel garantir elevados níveis de cumplicida-
de com todos os intervenientes na procura
da depuração formal pretendida.
A Jofebar tem sido, indiscutivelmente,
um dos principais aliados na concreti-
zação das nossas propostas, apostan-
do fortemente na pesquisa de soluções
construtivas simples e inovadoras no
âmbito da criação de vãos e do controlo
da luz natural nos espaços projectados.
Conceitos técnicos de vanguarda, aliados
a uma elegância minimal, são o testemu-
nho de uma marca perfeitamente cons-
ciente do papel primordial que o material
desempenha na Arquitectura.
![Page 17: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/17.jpg)
FR A N C I S C O MA N G A D O
AR Q U I T E C T O
A arquitectura é uma acção conjunta on-
de o arquitecto ocupa, fundamentalmente,
um papel impulsor. Essa expectativa, que
constituiu um dos principais materiais com
que se faz o projecto arquitectónico, não
significa nada se não se actua num campo
abonado, numa realidade predisposta para
alcançar o melhor resultado. Nesse cam-
po abonado interactuam, entre outros, os
aspectos materiais do projecto. Aspectos
materiais que, no fim de contas, e por mui-
to que estejam liderados por pressupostos
ideológicos, nutrem a realidade física, certa
e evidente com que se constrói a arquitectu-
ra. A construção, longe de ser um puro acto
produtivo, adquire, no caso da arquitectura
inteligente, um papel fundamental e intrin-
secamente ligado ao processo conceptual,
ao projecto enquanto ente significante. E
ao ser a arquitectura uma acção conjunta,
o papel dos que constroem é tão importante
como o do arquitecto, criando-se, nos casos
melhores, uma relação biunívoca, intensa,
onde os distintos papéis do criador-produ-
tor se entrecruzam e enriquecem mutua-
mente contribuindo para gerar o tal campo
abonado anteriormente referido.
Para mim, como arquitecto, é um prazer es-
crever a introdução de um livro como o aqui
apresentado. Um livro que longe de ser um
catálogo de soluções, não é mais do que uma
tentativa de transmitir de uma forma bela,
uma atitude perante o projecto, perante a
sua construção e perante o detalhe. A ati-
tude de uma empresa que vai além do que é
habitual no mercado que nos rodeia. A Jofe-
bar não só constrói e vende. Antes de mais,
envolve-se e projecta. Alimenta-se da von-
tade e dos objetivos do arquitecto para gerar
um processo de busca, de investigação e de
melhoria do projecto de arquitectura. Mais
do que serviços fornece ideias. Mais do que
soluções fornece reflexão. E tudo isto é feito
criando a melhor atmosfera possível por-
que, além disso, desfrutam.
Creio sinceramente que essa capacidade de
desfrutar, coisa que se revela óbvia para to-
dos os que tivemos a oportunidade de trabal-
har com eles, é o mais importante. Na medi-
da que se torna evidente, transforma-sse em
eficácia pensante e deixa fora do projecto o
medo do desconhecido, do erro, e isto sem
cair no que se entende como óbvio e evi-
dente. Este gozo anima um processo inves-
tigador que acaba sempre surpreendendo e
animando o processo construtivo do projecto.
Os fundadores da Jofebar não se sen-
tem satisfeitos quando o que está em jo-
go é a simples produção, pelo contrário,
alcançam os seus melhores resultados
quando o repto construtivo-arquitectónico
está presente e é difícil.
Nada é seriado e, perante o detalhe usual,
oferece um “mais além” que tem que ver,
![Page 18: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/18.jpg)
C A M I L O R E BE L O
AR Q U I T E C T O
(S) E M AR O
A condição contemporânea do arquitecto
faz deste necessariamente uma espécie de
“DJ” —aquele que liga as diversas partes e
cristaliza os diferentes saberes. O conheci-
mento é global e acessível a todo o minuto
e em qualquer lugar. O conceito/condição
de cultura induz dinamismo— não interes-
sa o saber encriptado num determinado
ser ou lugar, mas sim o que cada entida-
de faz e promove com este. É na vertente
técnica do conhecimento que encontro a
Jofebar cuja disponibilidade para dialogar,
partilhar, experimentar e exercer conheci-
mento é quase ilimitada.
(S)em Aro é inspirado no livro —Cartas a um jovem designer— dos Irmãos Campanas,
nomeadamente nas suas desconfortáveis,
cadeiras em ferro cujo tema conforto confere
uma espécie de Ground Zero —quase des-
conforto— para a imensa criatividade e con-
forto, posteriormente conseguidos.
No ensaio de Ítalo Calvino, Seis propostas para o novo milénio, relativamente à “leve-
za” o autor refere que a leveza está associa-
da à precisão e à determinação. (S)em Aro
é a depuração levada ao extremo, estético e
técnico, onde vidro “peso”/leve nos dá a ri-
gidez transparente para deslizar quase sem
aro! Este produto de eleição, seja por moda
ou por um princípio estético de redução ao
essencial é uma solução que preenche mui-
tos dos requisitos das nossas arquitecturas.
não só com a vontade do arquitecto, senão,
o que é ainda mais importante, com o
conhecimento do “espírito” e da forma de
manipular o material. Pois o material é o
mais importante, convertendo-se em algo
surpreendente, de certa maneira ilimitado
quando se pensa nele com o objectivo de
esgotar as suas melhores possibilidades. É
sempre generoso e só espera a inteligência
de quem o manipula convertendo assim a
construção num acto onde conceitos co-
mo a técnica e a investigação, certamente
abertos e generosos nos seus objectivos,
substituem os mais imediatos e redutores
da tecnologia e da especulação.
Neste contexto e manipulando estes
conceitos onde se cria e desenvolve o
“mundo” da Jofebar do qual, este livro,
através das suas magníficas imagens e fei-
tos, deixa boa constância. Somos muitos os
arquitectos que participamos e continua-
mos a participar neste mundo, dos seus
objectivos, do seu método e da sua ilusão.
Creio sinceramente que todos eles subs-
creverão em grande medida os pobres elo-
gios aqui vertidos. Em todo caso, pessoal-
mente quero transmitir o agradecimento
por toda a ajuda que durante estes anos
me prestaram os amigos da Jofebar. Sinto
que, com eles, o “meu” trabalho converte-
se em “nosso” e, que a obra adquire essa
dimensão conjunta, complexa e densa de
que tanto gosto.
![Page 19: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/19.jpg)
Fomos solicitados para desenhar um “es-
paço/varanda” numa vivenda dos anos 70. A
reflexão recaiu sobre temas como extensão,
prótese, forma/matéria e por último o ele-
mento chave, o caixilho ou sistema de aber-
tura de vão. Propusemos uma prótese física
—massa densa— retirámos um negativo e no
sentido de enfatizar o vão, omitimos a caixil-
haria, o vidro recolhe dentro das paredes e
desse modo fundimos interior e exterior.
No Museu do Côa o conceito era construir/
escavar uma “pedra” na montanha. Eram
necessárias aberturas, negativos, vãos ou va-
zios de grandes dimensões onde a matéria/
massa devia aparecer na sua maior e nobre
natureza, sem a percepção explícita dos aces-
sórios. Recorremos ao sistema (S)em Aro,
pois este revestia-se da dimensão necessária
para atingir todas as nossas intenções.
A Jofebar, enquanto serralharia de pre-
cisão, não se reduz ao (S)em Aro e pra-
tica uma filosofia que nos remete para
questões de linguagem e expressão, mas
também, para a forma de abrir, ou seja
na vertente técnica e na sofisticação dos
mecanismos. A Jofebar partilha pesquisa
e inovação, com arquitectos e designers,
no sentido de atingir a excelência dos
modelos e soluções, e simultaneamente
cumprir dois requisitos que considero fun-
damentais no âmbito da serralharia, o que
abre e como abre…
No âmbito do Swissport09, conheci outra
vertente da Jofebar, ainda que imbuída no
mesmo espírito. A preocupação e abertu-
ra às realidades exteriores, mais propria-
mente nas questões da disciplina Arqui-
tectura/design, e nomeadamente no rela-
cionamento com Instituições, arquitectos
e jovens estudantes. A Jofebar surpreende
na dimensão e disponibilidade para rece-
ber, acolher, discutir e promover a nos-
sa disciplina de forma superior, com um
carácter “quase” pedagógico e comple-
mentar às intuições. O êxito do workshop
Swissport09 deve-se, em grande parte, ao
esforço, dedicação pessoal e material de
pessoas como o José Maria Ferreira e Rui
Branco.
Se a premissa do início deste texto for váli-
da, devemos fazer o que sabemos e porque
sabemos temos o dever de o fazer…deste
modo somos úteis e então digo: A Jofebar
reflecte a sua abertura de espírito e cultura
na sua caixilharia e por conseguinte na ar-
quitectura. O contrário também é verdade.
![Page 20: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/20.jpg)
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
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01
02
Inserida na malha habitacional do Estoril,
numa área urbana de baixa densidade, a
Casa ergue-se discretamente num lote
onde o verde predomina. Natural e artifi-
cial convivem aqui como prolongamento
mútuo, cúmplices na definição de espaço
que se pretende activo na caracterização
da envolvente.
Tendo como premissa a remodelação e re-
abilitação de uma moradia preexistente, a
intervenção procura através da simplicida-
de contornar a irregularidade formal. Vo-
lumes maciços subtraídos entre si promo-
vem então uma imagem monolítica, onde o
controlo na escolha dos materiais pretende
realçar a forma enquanto “todo”.
No interior, a adaptação dos espaços exis-
tentes ao novo programa da habitação pre-
tende denunciar uma clara fusão entre o
domínio social, mais exposto, e a zona de
serviço, que surge na continuidade desta
até a uma zona mais protegida na área tar-
doz da casa.
A entrada principal faz-se a Norte, na con-
tinuidade do jardim, e abre-se sobre outro
![Page 27: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/27.jpg)
01
02
03
04
03
04
Planta piso 1
Planta piso 0
Secções
Alçado norte
jardim imediatamente a Sul. Entre os dois
jardins sucede-se uma sequência de es-
paços interligados entre si cuja cadência
é denunciada interior e exteriormente pela
inexistência de barreiras visuais.
O espaço de circulação, entendido como
vazio, trespassa a intervenção e faz a dis-
tribuição entre o acesso ao piso superior,
através de uma escada desmaterializada,
os espaços de apoio (bengaleiro e WC) e a
zona social, que reúne o hall, o escritório/
biblioteca, a sala de estar, a sala de jantar
e a cozinha.
A organização da zona íntima da casa, si-
tuada no nível superior, procura tirar o
máximo partido da luz natural, através da
abertura de grandes vãos e da criação de
pátios interiores.
Pretende-se que a inexistência de compro-
misso formal e tipológico entre as partes que
constituem o todo seja catalisadora de uma
dinâmica que promova a flexibilidade dos
espaços e que, simultaneamente, garanta o
bem-estar e a resposta às exigências daque-
les que deles directamente usufruem.
![Page 28: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/28.jpg)
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05
05 Alçado sul
![Page 31: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/31.jpg)
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![Page 33: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/33.jpg)
![Page 34: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/34.jpg)
![Page 35: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/35.jpg)
![Page 36: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/36.jpg)
06 07
08
1 CAPEAMENTO EM CHAPA METÁLICA QUINADA PINTADA TINTA DE ESMALTE
À COR BRANCO RAL 9016.
2 REBOCO EXTERIOR PINTADO À TINTA DE BASE AQUOSA À COR BRANCO RAL 9016.
3 CAMADA DE SEIXO ROLADO.
4 TELA DE PROTECÇÃO.
5 ISOLAMENTO TÉRMICO COM POLIESTIRENO EXTRUDIDO DE 50 MM DE ESPESSURA.
6 TELA DE IMPERMEABILIZAÇÃO.
7 CAMADA DE FORMA.
8 LAJE ESTRUTURAL DE BETÃO.
9 PINGADEIRA.
10 CAIXILHARIA JOFEBAR DE CORRER EM ALUMÍNIO ANODIZADO NATURAL.
11 GUARDA EM VIDRO LAMINADO 2,50X1,27M.
12 DECK EM RÉGUAS DE MADEIRA DE IPÊ (FIXAÇÃO OCULTA) ACABADO COM VELATURA
DE IMPREGNAÇÃO.
13 CANTONEIRA METÁLICA PARA FIXAÇÃO DE GUARDA DE VIDRO COM L DE (150X150MM)
E 5MM DE ESPESSURA REVESTIDA A NEOPRENO NA FACE EM CONTACTO COM O VIDRO.
14 PEDRA DE ARDÓSIA DE VALONGO (19 MM) COM ACABAMENTO CLIVADO.
15 ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO.
16 ENCHIMENTO.
17 SILICONE ESTRUTURAL.
18 CALÇOS DE PVC.
19 CALEIRA DE RECOLHA DE AGUAS PLUVIAIS EM CHAPA COM 2 MM DE ESPESSURA.
20 CAPA CENTRAL JOFEBAR MODELO H2.
21 VIDRO DUPLO TEMPERADO COM LOW–E 8+10+8MM
22 FECHO DE SEGURANÇA JOFEBAR MODELO 035.
23 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.
![Page 37: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/37.jpg)
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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical fachada principal. Esc. 1/20
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal fachada principal. Esc. 1/5
![Page 38: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/38.jpg)
CAP IL L A-VAL L E JO ARQUI T EC TO S COL ÉG IO O F I C I A L DE ARQUI T E C TO S DE C ANTABR I A
SA N TA ND E R
E S PA NH A
![Page 39: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/39.jpg)
![Page 40: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/40.jpg)
![Page 41: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/41.jpg)
![Page 42: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/42.jpg)
Pretendemos focar-nos no espaço interior,
o verdadeiro propósito desta operação,
que entendemos como uma unidade onde
todas as expressões artísticas e culturais
devem encontrar-se e, onde as fronteiras
são ténues por forma a acomodar uma ou
mais actividades sobrepostas.
O material de trabalho é principalmente
têxtil, de modo a que o espaço seja mo-
delado e dividido por cortinas deslocadas
através de guias motorizadas. Existem dois
tipos de tecidos a serem utilizados, depen-
dendo do grau de isolamento: tecido prata
Baumam II para enfatizar e qualificar os es-
paços e cores e, tecido de veludo vermelho
do restante espaço. 4) Canalização de to-
das as instalações de cabos, trilhos elec-
trificados para projectores e condutas de
ar condicionado, que ficaram parcialmen-
te escondidas num tecto de bandejas de
alumínio “deploye”. 5) Recuperação do
pátio existente na fronteira com o edifício
da Rua Rio da Pila, para ser utilizado co-
mo área de descanso visual. 6) Os vidros
orientados para essa zona serão trans-
lúcidos nos 2/3 superiores do alçado. 7)
Reabilitação das grandes portas de correr
existentes actualmente no local.
A intervenção no alçado de acesso é con-
cebida através da sobreposição de uma
que isola fisicamente, e mesmo acustica-
mente, espaços que possam acomodar di-
ferentes actividades em simultâneo.
O resto da intervenção limita-se à valori-
zação do cenário existente: 1) Limpeza e
pintura, com esmaltes minerais do tipo
Jensen, das paredes verticais e horizon-
tais. 2) Conservação das áreas de pavi-
mento esculpidas em pedra ou realiza-
das em betão e, remoção das lajes que
cobrem os reservatórios subterrâneos.
Estes pretendemos utilizar como salas de
aula tecnológicas. 3) Colocação de janelas
fixas e deslizantes do tipo “Jofebar” a se-
parar os gabinetes e a zona de escritórios
![Page 43: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/43.jpg)
01
01
Planta geral
malha quadrada de lâminas alumínio, que
transforma o plano original da fachada
numa composição abstracta, de cavidades
profundas, que além de protegerem contra
a intrusão, ao iluminados por LED’s consti-
tuem a marca da instituição.
O acesso a todo o complexo é mantido no
seu lugar original e com as actuais dimen-
sões, sendo projectado por forma a fechar
apenas durante a noite.
Funcionará como um imenso átrio de in-
formações complementares onde se po-
dem aplicar telas externas, que transmi-
tirão imagens do interior.
A partir daí, à esquerda ficarão escritórios,
à direita as tertúlias e a loja, casa de banho
e o grande arquivo. O espaço restante seria
visto como uma extensa sequência, uma
viagem marcada por dobras e véus a se-
rem entendido como um único complexo,
espaço que, ganharia numa observação
mais próxima e minuciosa, muito mais elo-
quente na sua narrativa interna, digno de
sediar as mais diversas actividades.
![Page 44: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/44.jpg)
![Page 45: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/45.jpg)
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02
02 Alçado frontal
![Page 47: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/47.jpg)
![Page 48: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/48.jpg)
03
03 Secção
![Page 49: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/49.jpg)
![Page 50: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/50.jpg)
![Page 51: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/51.jpg)
![Page 52: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/52.jpg)
![Page 53: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/53.jpg)
04
04
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical janela com espuma de alumínio na caixa de ar. Esc. 1/5
1 LÂMINA IMPERMEABILIZANTE DE POLIETILENO.
2 ISOLAMENTO DE POLIESTIRENO EXPANDIDO SEM HCFC E=2-4 CM.
3 ISOLAMENTO DE LÃ DE ROCHA E=3-6 CM.
4 VIGA DE CONCRETO EXISTENTE
5 SOLEIRA SILÍCEA E=10 CM.
6 RESINA EPOXI MATE ANTI-DESLIZANTE.
7 CONCRETO.
8 GESSO CARTONADO COM PINTURA LISA.
9 TUBULAR 50X40X1,5.
10 CHAPA DE ALUMÍNIO 100X5.
11 TUBO RECTANGULAR 40X25X1,5.
12 PLACA DUPLA DE ALUMÍNIO CONTÍNUA.
13 ESTRUTURA DE CHAPA DE ALUMÍNIO.
14 CHAPA DE ALUMÍNIO DOBRADA.
15 CAIXILHARIAS DE ALUMÍNIO JOFEBAR.
16 VIDRO DUPLO COM ESPUMA DE ALUMÍNIO 5+1,6+5 PARA DESLIZANTES JOFEBAR.
17 PISO EXISTENTE.
![Page 54: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/54.jpg)
VA ÍL LO & IR IG AR AY + GAL AR CHIL L OUT D O RE S TAUR ANT E MAR I S OL
C A D R E I TA , TUD E L A
NAVA R R A
E S PA NH A
![Page 55: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/55.jpg)
![Page 56: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/56.jpg)
![Page 57: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/57.jpg)
![Page 58: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/58.jpg)
O Restaurante Marisol propõe a constru-
ção de um novo espaço anexo às suas ac-
tuais instalações para albergar os serviços
complementares na celebração de even-
tos: variadas situações que têm em co-
mum a necessidade de um espaço coberto,
eminentemente aberto e com diferencia-
ção de ambientes: uma soma de serviços
ambíguos, num único espaço sem que ca-
da um perca a sua própria especificidade;
esplanada coberta, bar, sala de estar, TV e
salão de baile…
O novo espaço situa-se na esquina SE, rema-
tando o triângulo existente entre a projecção
das duas vias e da edificação existente.
E S T RU T UR AÇ ÃO D O P R O GR A M A
O esquema organizativo obedece a pautas
semelhantes às das microestruturas orgâ-
nicas, mais consistente com os padrões de
geometrias líquidas e/ou gelatinosas que
com estruturas cartesianas. O facto de pro-
por um programa como uma soma de ser-
viços ambíguos e a necessidade de junta-
los num único espaço, mas sem chegar a
dissolve-los na sua totalidade, estabelece
as pautas de trabalho empregando uma ge-
ometria “suave” e um tratamento espacial
unificado e “arejado”.
A introdução, portanto, de borbulhas de ar-
luz neste espaço e o determinar de leis de
conexão “magmáticas”, estabelecem uma
geometria final semelhante às visões mi-
croscópicas de micro-organismos, onde
a existência de elementos flutuando num
magma espesso que o invade totalmente,
estabelece uma lei isomórfica sem direc-
ção, unicamente deformada pela pressão
dos contornos e com capacidade de cres-
cimento ilimitado.
Neste tipo de geometrias os perímetros
adquirem uma singular relevância, dado
que devem possuir uma dupla capacida-
de: a de fechar o contentor e a adaptação
à pressão exterior. Para isso é gerada no-
vamente uma bolsa dentro de outra bolsa,
conseguindo um espaço intermédio que
actua como colchão, capaz de adaptar-se
a qualquer geometria exterior (ruas, edifí-
cios existentes, etc.) sem perder a sua fun-
cionalidade interior.
LU G A R
Perante a edificação existente —instalada
numa maçã clara e definida, mas compos-
ta por sua vez por um conjunto de edifícios
de diferentes execuções, igualmente con-
feccionadas em diferentes estados tempo-
rais— o modo de operar perante uma nova
actuação é proposto como uma intervenção
sem escala, procurando conexões com o
elemento unificador do conjunto: a sebe
vegetal perímetral que o envolve. De modo
a que, tanto interior como exteriormente o
conjunto seja identificado por esse períme-
tro vegetal amável e sugestivo que o envolve.
Assim, o novo espaço é concebido como uma
continuação da sebe existente, envolvendo-o
totalmente, mas sem o ocultar: manifestan-
do a sua nova identidade, já não como ele-
mento construído, mas sim como elemento
re-florestado. Uma nova espécie vegetal
brotou envolvendo o novo espaço…, a seme-
lhança da escala entre elementos “vegetais”
faz da proposta um novo modo de entender o
sentido de conexão com o existente.
IM AGE M
Esta nova espécie vegetal propõe um fecho
permeável, transpirável, que actua tanto
como controle solar, como, como filtro vi-
sual e térmico.
Esta espécie é confeccionada à base de
tubos de plástico reciclados de diversas
cores idênticas às naturais, que a modo de
“juncos, canas…” organiza um entrançado
flexível, orgânico e deformável capaz de
se adaptar a qualquer situação e geome-
tria. Isto possibilita a adaptação às malhas
urbanas, aos perímetros e às edificações
existentes dotando o espaço e o conjunto
de uma visão homogénea, sem perder o
espírito original como espaço para even-
tos. A relação amável e “natural” da sua
presença com o perímetro vegetal invade
também esta nova actuação.
Interiormente o espaço dilui-se entre bor-
bulhas de ar, de luz, de pilares, que tal co-
mo um bosque pretende estabelecer um
ambiente semelhante à cobertura de um
grande espaço natural: zonas de sombra,
intervalos de luz, etc., uma atmosfera pró-
xima aos sonhos naturalistas de princípio
do séc. XIX, carregados de mistério e fascí-
nio pela possibilidade de anexar definitiva-
mente técnica e natureza.
E S T RU T UR A AU TÁ R Q U I C A
Uma floresta de esbeltos pilares (60 e
80 mm de diâmetro) transmite as car-
gas desde a laje de 20 cm de cobertura
até uma laje de cimentação de 25 cm
sobre uma sub-base compactada sobre
recheio de gravilha. A cimentação con-
tém as condutas de ar condicionado de
betão de 15 cm, que por sua vez servem
de contenção perímetral da sub-base.
Cada pilar recebe uma carga mínima e
tem as uniões articuladas, isto permite
a auto-distribuição de cargas em função
![Page 59: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/59.jpg)
02
01
01
02
do agrupamento de pilares ou não. Uma
série de pilares inclinados absorve os
esforços horizontais.
C A I X I L H A R I A S C O M V ID R O P O R TA N T E
O fecho térmico realiza-se através de um
vidro laminado 10+10 plano e curvo sobre
a caixilharia oculta de alumínio anodizado
de Jofebar. O sistema de rolamentos in-
ferior faz com que as portas deslizantes
funcionem apoiando o vidro directamente
sobre estes rolamentos. O caixilho, por-
tanto, fica reduzido a um perfil que protege
o canto do vidro.
BE TÃO AC Ú S T I C O
As superfícies de vidro e betão que com-
põe os paramentos do projecto têm um
mau comportamento acústico. É por isto,
que se trabalhou a superfície da laje de co-
bertura mediante um sistema de “oveira”
realizada com uma cofragem, cujo molde
é uma lâmina drenante impermeável, nor-
malmente utilizada no extradorso do muro
contra terreno. Esta textura faz com que a
onda se rompa e reduza a reverberação do
local. Como apoio, são sobrepostos tectos
de madeira nas zonas com nível sonoro
mais elevado.
REC I C L AGE M D E M AT E R I A I S
Nas imediações do edifício existente, foi
utilizado um revestimento alveolar de po-
lietileno reciclado, normalmente usado
como protector da relva nas zonas de trân-
sito pesado, voltando à conceptualização
vegetal do edifício. Nos pátios também se
reutilizaram materiais desfeitos, tais como
escória de fábricas de vidro, pedaços de
pedra vulcânica, etc.
Planta de localização
Planta geral
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03
03 Alçado nordeste
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04
04 Secção geral
![Page 65: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/65.jpg)
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05
05
Vidros curvos
vidro 21 vidro 3
vidro 2
vidro 1
vidro 19
vidro 20
vidro 4vidro 18
vidro 20
vidro 3
vidro 19
vidro 21
vidro 2
vidro 1
vidro 18
vidro 4
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06
06
07
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical pela fachada. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Vidros Curvos. Esc. 1/5
1 CHAPA DE ALUMÍNIO DE REMATE EM L 20X20MM COM 5MM
DE ESPESSURA.
2 TELA IMPERMEABILIZANTE.
3 BARRA METÁLICA DE 80X5MM DE SECÇÃO.
4 CALÇOS DE PVC.
5 SILICONE ESTRUTURAL.
6 VIDRO LAMINADO 8+8MM COM BUTIRAL TRANSPARENTE.
7 PAVIMENTO EXTERIOR, BETÃO POLIDO COM PINTURA DE VERNIZ.
8 CORDÃO DE POLIETILENO EXTRUDIDO.
9 GRELHA DE VENTILAÇÃO, AR CONDICIONADO.
10 GRELHA DE RECOLHA DE AGUAS PLUVIAIS.
11 PRÉ-ARO, TUBO METÁLICO DE 100X30MM COM 1,5MM DE ESPESSURA.
12 FACHADA FORMADA POR TUBOS METÁLICOS.
13 LAJE DE BETÃO MACIÇO, FACE INFERIOR COM ACABAMENTO
DE TELA DRENANTE FORMATO GRANDE.
14 REVESTIMENTO EM CHAPA METÁLICA DOBRADA E PINTADA.
15 CAPA CENTRAL H2.
16 FECHO DE SEGURANÇA.
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07
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R AFAEL DE L A-HOZ C A S A EM CÓRD OBA
CÓ R D O B A
E S PA NH A
![Page 71: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/71.jpg)
![Page 72: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/72.jpg)
![Page 73: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/73.jpg)
![Page 74: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/74.jpg)
01
02 03
A localização do terreno com vistas para a
cidade de Córdoba, faz da sua topografia
uma vantagem a assumir, que manifestará
na sua arquitectura. Partindo desta carac-
terística foi projectada a moradia, procu-
rando tirar partido destas virtudes que en-
riquecem o projecto.
A casa desenvolve-se em dois pisos e cave.
O acesso é efectuado através do primeiro
andar, onde se situam os espaços “públi-
cos”: hall de entrada, sala de estar, sala de
jantar, terraço, cozinha e escritório.
No piso térreo, estão localizados os espa-
ços “privados” (quartos, casas-de-banho
e sala de estar) com acesso directo ao jar-
dim, que é concebido como uma extensão
destas salas.
No subsolo estão localizados os espaços
de serviço: garagem, piscina, garrafeira,
instalações...
Os três pisos comunicam interiormente
através de uma escada desenvolvida numa
caixa livre, rodeada de luz.
A cobertura é um grande plano inclinado, que
cobre toda a casa abrindo-se para o terraço,
formando pérgulas e o pátio de acesso.
![Page 75: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/75.jpg)
04
05
01
02
03
04
05
Planta da cobertura
Planta piso 1
Planta piso 0
Alçado oeste
Secção longitudinal
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![Page 77: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/77.jpg)
![Page 78: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/78.jpg)
06
06 Alçado sul
![Page 79: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/79.jpg)
![Page 80: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/80.jpg)
![Page 81: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/81.jpg)
![Page 82: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/82.jpg)
![Page 83: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/83.jpg)
![Page 84: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/84.jpg)
1 LAJE DE BETÃO.
2 ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO.
3 CAIXILHO JOFEBAR PIVOTANTE.
4 CALÇOS DE PVC.
5 SILICONE ESTRUTURAL.
6 VIDRO DUPLO COM 8+10+8 MM.
7 APAINELADO DE MADEIRA.
8 PAVIMENTO INTERIOR, MÁRMORE SOBRE BETONILHA.
9 CALEIRA DE RECOLHA DE AGUAS PLUVIAIS.
10 PAVIMENTO EXTERIOR, MÁRMORE COLADO SOBRE MESTRAS.
11 REVESTIMENTO INTERIOR DE REBOCO.
12 REVESTIMENTO EXTERIOR SOBRE ISOLAMENTO TÉRMICO PROJECTADO.
13 REMATE FACHADA, CANTONEIRA METÁLICA DE 95 X 45 MM.
14 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 029.
![Page 85: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/85.jpg)
08
07
07
08
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical. Porta pivotante. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Porta pivotante. Esc. 1/5
![Page 86: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/86.jpg)
MANUEL A IRE S MAT EUS C A S A NA L APA
L I SB OA
PO R T U G A L
![Page 87: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/87.jpg)
![Page 88: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/88.jpg)
![Page 89: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/89.jpg)
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0501 02 03 04
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06 0807
01
02
03
04
05
06
07
08
“ A ideia de ausência sempre foi uma ambição
para um vão. Uma janela sem limite transfor-
ma esta transparência num valor fundamen-
tal para as relações interior-exterior.”
Planta da cobertura
Planta piso 2
Planta piso 1
Planta piso 0
Planta piso -1
Secções transversais
Alçado tardoz
Alçado frontal
![Page 92: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/92.jpg)
![Page 93: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/93.jpg)
![Page 94: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/94.jpg)
09
09 Secção
![Page 95: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/95.jpg)
![Page 96: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/96.jpg)
10
10 Secções longitudinais
![Page 97: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/97.jpg)
![Page 98: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/98.jpg)
![Page 99: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/99.jpg)
![Page 100: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/100.jpg)
11
12
13
1 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 5 MM DE ESPESSURA.
2 REVESTIMENTO DE CHAPA COM 1,5 MM DE ESPESSURA.
3 ESTRUTURA METALICA COM 10 MM DE ESPESSURA.
4 CALÇOS DE PVC.
5 SILICONE ESTRUTURAL.
6 VIDRO DUPLO COM 8+10+8 MM.
7 CORTINA BLACKOUT DE ROLO.
8 SOLEIRA METÁLICA DE 1,5 MM DE ESPESSURA.
9 PAVIMENTO INTERIOR, SOALHO DE MADEIRA.
10 JANELA JOFEBAR TRIRAIL.
11 CAPA CENTRAL H2.
12 PUXADOR DE 2 ABAS.
13 FECHO DE SEGURANÇA MODELO 035.
14 FECHO DE SEGURANÇA MODELO 029.
15 REVESTIMENTO DE FACHADA, REBOCO PINTADO DE BRANCO.
![Page 101: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/101.jpg)
14
11
12
13
14
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical pela pela fachada. Esc. 1/20
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Trirail. Esc. 1/5
![Page 102: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/102.jpg)
*
*
JOÃO C ARLOS SANTOS MO S T E IRO DE SÃO MAR T INHO DE T IBÃE S
BR AG A
PO R T U G A L
PA U L O F R E I TA S , PA U L A R I B A S E M.ª JO Ã O MA R Q U E S , A R Q U I T E C T O S
R E G I N A C A M P I N H O E RU I NA Z Á R I O, A R Q U I T E C T O S E S TA G I Á R I O S
1º PRÉMIO, MEDALHA DE OURO, CATEGORIA DE RESTAURO ARQUITECTÓNICO. BIENAL DE MIAMI + BEACH 2009, EUA.
![Page 103: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/103.jpg)
![Page 104: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/104.jpg)
![Page 105: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/105.jpg)
![Page 106: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/106.jpg)
01
02
O Mosteiro de São Martinho de Tibães,
antiga Casa Mãe da Congregação Benedi-
tina portuguesa, foi adquirido pelo Estado
Português em 1986. O projecto de recuper-
ação e reabilitação do Noviciado, Ala Sul
e Claustro do Refeitório, abrange o antigo
claustro do refeitório, destruído por um
grande incêndio no final do século XIX, o
noviciado, o hospício e parte da ala Sul e
teve como objectivo, a recuperação e res-
tauro de grande parte dos espaços para
integrarem o circuito de visita do mosteiro;
a instalação de um centro de estudos de
ordens monásticas e jardins históricos e a
reinstalação de uma comunidade religiosa,
que irá gerir uma pequena hospedaria e
um restaurante abertos ao público.
Correspondendo a área de projecto a uma
zona do mosteiro que se encontrava em
ruínas, sem vestígios de caixilhos, optou-
se por introduzir uma portada nova em
localização idêntica às restantes que ex-
istem no Mosteiro e uma caixilharia de
correr de folha única, no plano interior da
fachada. Do ponto de vista construtivo, esta
solução permite garantir os padrões de
conforto térmico, acústico e impermeabi-
lização, num plano de continuidade com
o desempenho dos restantes materiais. A
concepção minimal do caixilho e a solução
arquitectónica encontrada permite que
o caixilho, quando fechado ou completa-
mente aberto, seja praticamente invisível,
permitindo a leitura integral do vão de
granito pré existente e a integração numa
linguagem austera e desenho depurados.
![Page 107: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/107.jpg)
03
04
01
02
03
04
Planta piso 3
Planta piso 2
Secção longitudinal
Secção transversal
![Page 108: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/108.jpg)
![Page 109: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/109.jpg)
![Page 110: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/110.jpg)
05
05 Secção
![Page 111: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/111.jpg)
![Page 112: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/112.jpg)
![Page 113: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/113.jpg)
![Page 114: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/114.jpg)
![Page 115: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/115.jpg)
![Page 116: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/116.jpg)
06
![Page 117: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/117.jpg)
07
08
06
07
08
Secção construtiva de caixilharia Jofebar. Secção fachada
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal de deslizante em direcção ao interior da parede. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical de deslizante em direcção ao interior da parede. Esc. 1/5
1 GESSO CARTONADO.
2 MADEIRA MACIÇA PARA PINTAR.
3 CHAPA DE AÇO QUINADA DE 2 MM DE ESPESSURA.
4 ARGAMASSA COM POLÍMEROS.
5 CAIXILHO JOFEBAR MONORAIL.
6 ESTORE COM CALHAS.
7 VIDRO DUPLO 8+10+44.1.
8 CANTONEIRA DE AÇO METALIZADO DE 60X60X5 MM.
![Page 118: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/118.jpg)
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FR ANC I S CO MANG ADO E S TÁDIO MUNIC IPAL NUE VA BAL A S T ER A
PA L E N C I A
E S PA NH A
1º PREMIO. SALONI DE ARQUITECTURA 2007
PRÉMIO DE ARQUITECTURA DO COLÉGIO DE ARQUITECTOS DE LEÓN. EDIFICAÇÃO NOVA PLANTA. EDIFÍCIOS PÚBLICOS ADMINISTRATIVOS. 2007
FINALISTA. IX BIENAL ESPANHOLA DE ARQUITECTURA E URBANISMO
3º PRÉMIO DE ARQUITECTURA ELEVADORES ENOR 2007.GRANDE PREMIO ENOR 2007
![Page 119: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/119.jpg)
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01
02
Um campo de futebol tem uma função fun-
damental e clara: jogar futebol. Mas também
tem dois objectivos não tão óbvios e não me-
nos importantes. O primeiro diz respeito ao
facto da representação. Um campo de futebol
converteu-se numa peça icónica com deter-
minados valores para uma cidade. De certa
forma trata-se de um edifício visto não só
pela sua dimensão quantitativa, mas tam-
bém pela qualitativa, abrigando os “sonhos
dos cidadãos”. O segundo é consequência
de uma questão óbvia: uma área do tama-
nho de um campo de futebol, que somente
é ocupado de forma pontual, não será um
desperdício de espaço? A resposta a esta
pergunta é obviamente afirmativa.
A ideia básica que ilustra esta proposta le-
va até às últimas consequências o facto de
se poder considerar um estádio mais como
um edifício, do que como uma infra-estru-
tura. Um edifício que pode ser aproveitado
para acomodar outros serviços, mas, aci-
ma de tudo, pode e deve tentar recuperar
uma vocação pública. O projecto propõe um
perímetro de escritórios ou outros serviços
públicos no rés-do-chão, todos tratados
como uma grande “montra” urbana, com
acesso directo e imediato a partir da rua.
Interiormente, o estádio será um ”vazio
surpresa” onde, além de se jogar futebol,
se poderá assistir a espectáculos públicos
da mais diversa e variada índole.
O contexto em que o edifício está construí-
do, rodeado de casas, impõe, de acordo com
o acima exposto, uma aposta neste estádio
![Page 123: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/123.jpg)
03
04
01
02
03
04
fornecida pela condição urbana da propos-
ta. A grande escala derivada da linguagem
estrutural, fica escondida dentro do perí-
metro, definida pela fachada de alumínio
perfurado, a qual, além de criar um diálogo
rico em pontos de vista entre o interior e o
exterior, recria uma aposta por transfor-
mar o estádio em mais um edifício da cida-
de, certamente grande, mas com vontade
em integrar-se.
As torres, necessárias para iluminar o
campo, assumem um papel mais simbó-
lico. Iluminando-se a si próprias como
grandes minerais com vontade escultó-
rica, sendo vistas a vários quilómetros
de distância, estabelecendo um diálogo à
distância e na paisagem, com a Catedral
de Palencia. Assim optamos como princi-
pal aposta, por um estádio com vontade
urbana, sem nunca abandonar o seu ca-
rácter festivo.
O estádio, como seria de esperar, é cla-
ro na sua concepção e funcionamento. O
público tem acesso directo desde a rua.
As grandes rampas, de inclinação mui-
to pequena, colocadas nas esquinas,
transformam-se no principal acesso.
As restantes estão distribuídas por to-
do o perímetro, em conformidade com
as exigências de uma evacuação rápida.
Um sistema de circulações paralelas e
sobrepostas em diferentes níveis, que
permite resolver de forma autónoma a
utilização do estádio, desde as suas fun-
ções desportivas à dos escritórios.
Planta de localização
Piso térreo. Acessos gerais e escritórios
Secção construtiva, torre de iluminação
Detalhe construtivo
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05
05 Secção longitudinal
![Page 127: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/127.jpg)
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![Page 131: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/131.jpg)
![Page 132: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/132.jpg)
1 ESTRUTURA METÁLICA DA COBERTURA: VIGA RETICULADA DE AÇO CONFORMADA
S/ CÁLCULO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ESTRUTURA, GALVANIZADA POR
IMERSÃO EM ZINCO S/ NORMATIVA UNE.
2 REVESTIMENTO DA FACHADA: CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO COR NATURAL
DE 3 MM ESP. DOBRADO S/ DETALHE. CHAPA PERFURADA COM TAMANHO E
GEOMETRIA DE PERFURAÇÃO.
3 SUPORTE INTERMÉDIO PARA FACHADA FORMADO POR: CHAPA DE AÇO GALVANIZADO
SOLDADA A PILAR METÁLICO DE 695X15 MM E ESTRUTURA TUBULAR INTERIOR
60X300X1 MM. REVESTIMENTO PERIMETRAL EM CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO
COR NATURAL DE 3 MM ESP. APARAFUSADA À ESTRUTURA.
4 FRENTE DE ALUMÍNIO ANODIZADO COR NATURAL DE 5 MM ESP. X 70 MM SUJEITO A PERFIL.
5 SUPORTE POSTERIOR DE FACHADA C/ FERRO ANGULAR 40X40X4 MM S/ CÁLCULO
ESTRUTURAL. FERRO GALVANIZADO POR IMERSÃO EM ZINCO S/ NORMATIVA UNE 36310.
6 SUPORTE DE PERFIL TUBULAR 100X50X0,9 MM DE AÇO GALVANIZADO POR
IMERSÃO EM ZINCO.
7 TENSOR E ENDURECEDOR DE AÇO GALVANIZADO S/ CÁLCULO ESTRUTURAL.
8 RECOBRIMENTO INTERIOR DE COBERTURA DE CHAPA DE AÇO GALVANIZADO DE 1,2 MM
ESP. PERFIL COM DOBRA RECTANGULAR E RECOBRIMENTO SUSTENTAÇÃO A
CORREIAS IPN DE AÇO S/ CÁLCULO ESTRUTURAL.
9 SUPORTE VERTICAL DE COBERTURA EM AÇO CONFORMADO S/ CÁLCULO E ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS DE ESTRUTURA, GALVANIZADA POR IIMERSÃO EM ZINCO S/ NORMATIVA
UNE 36130.
10 GRADE DE CONCRETO PRÉ-FABRICADA S/ ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, COM ACABAMENTO
POLIDO E BETÃO À VISTA.
11 GRADE DE BETÃO PRÉ-FABRICADA S/ ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS,
COM ACABAMENTO POLIDO E BETÃO À VISTA.
![Page 133: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/133.jpg)
06
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07
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal pela fachada. Planta Tipo A. Esc. 1/20
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal pela fachada. Planta Tipo B. Esc. 1/20
![Page 134: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/134.jpg)
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FR ANC I S CO MANG ADO PAV IL HÃO DE E SPANHA PAR A A E XP O Z AR AGOZ A ´08Z A R AG O Z A
E S PA NH A
1º PRÉMIO. VII PRÉMIO CERÂMICA DE ARQUITECTURA ASCER
1º PRÉMIO. PRÉMIO CONSTRUMAT 2009 À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA CATEGORIA DE EDIFICAÇÃO
MENÇÃO ESPECIAL. PRÉMIO INTERNACIONAL DE ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL. VI EDIÇÃO 2009, UNIVERSIDADE DE FERRARA (ITÁLIA)
FINALISTA. X BIENAL ESPANHOLA DE ARQUITECTURA E URBANISMO
MEDALHA DE OURO GIANCARLO IUS. IV BIENAL INTERNACIONAL DE ARQUITECTURA “BARBARA CAPPOCHIN”, PÁDUA (ITÁLIA)
![Page 135: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/135.jpg)
![Page 136: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/136.jpg)
![Page 137: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/137.jpg)
![Page 138: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/138.jpg)
01 Reproduzir uma floresta ou um conjunto
de bambus sobre uma superfície de água,
esteve presente no subconsciente deste
projecto. Por um lado, ele recria um meca-
nismo edílico ...?, capaz de gerar incríveis
possibilidades do ponto de vista da lógica
de um compromisso ambiental e energéti-
co, uma questão fundamental e emblemá-
tica para o futuro Pavilhão de Espanha na
Exposição Internacional de Zaragoza. Mas,
por outro lado, e isso é muito importante,
transfere-se para a arquitectura, um dos
mais atraentes espaços, física e lumino-
samente falando, que podemos encontrar.
Espaços mutantes, cheios de sugestões e
matizes, onde conceitos como a verticali-
dade e a profundidade desempenham um
papel fundamental.
É possível a reprodução artificial de um ac-
to natural? Neste caso, a força geométrica
da metáfora joga a nosso favor e, a ima-
gem sugerida dota a proposta de um sim-
bolismo que é necessário no caso de um
pavilhão, neste caso o de Espanha, numa
exposição internacional. A referência me-
tafórica, onde a água está presente através
da referida paisagem, é forte e clara.
Os critérios a serem abordados e ilustrados
na construção do pavilhão, em conformida-
de com o já referido, são de certa forma,
![Page 139: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/139.jpg)
02
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04
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04
alguns dos que já estavam presentes no
próprio projecto. O recurso a materiais
modestos (barro, cortiça ...) numa tentativa
de transformar o pavilhão numa expressão
formal, construída a partir de uma relação
adequada entre os meios e os fins e, o facto
de se utilizar esta relação como base, que
pode e deve orientar o objectivo de atingir o
grau máximo de significado e representati-
vidade que cabe ao país anfitrião, neste ca-
so Espanha, foram sem dúvida cruciais pa-
ra o desenvolvimento de todo o processo,
estando continuamente presente, desde a
fase inicial, mais conceitual e ideológica,
até à execução dos mais ínfimos porme-
nores. A tentativa de conseguir autonomia
para a construção do pavilhão relativa-
mente ao contexto imediato imposto pela
própria Expo, contexto sempre disposto a
aproveitar as pressões do tempo habituais
nestes eventos em termos de oportunismo
económico, conceberam a este projecto to-
dos os seus detalhes, seguindo um tipo de
construção muito seca, muito “mecânica”,
composta por elementos que poderiam
ser construídos e trasladados a qualquer
lugar, garantindo assim a já referida auto-
nomia e uma certa rapidez na construção.
Planta de localização
Planta piso 1
Planta piso 0
Planta piso -1
![Page 140: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/140.jpg)
![Page 141: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/141.jpg)
![Page 142: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/142.jpg)
05
05 Alçado norte
![Page 143: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/143.jpg)
![Page 144: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/144.jpg)
06
07
06
07
Secções transversais
Secção longitudinal
![Page 145: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/145.jpg)
![Page 146: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/146.jpg)
![Page 147: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/147.jpg)
![Page 148: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/148.jpg)
![Page 149: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/149.jpg)
09
08
08 Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical pela fachada. Esc. 1/10
1 CORDÃO DE POLIETILENO EXPANDIDO.
2 SILICONE ESTRUTURAL.
3 CORREIA DE PERFIL TUBULAR DE 50X50X4.
4 REVESTIMENTO DO TECTO: GLOMERADO NEGRO DE
CORTIÇA EM PLACAS DE 1000X500 MM E 50 MM DE ESPESSURA.
5 PILAR METÁLICO: TUBO DE FERRO S/ PLANOS E ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS, COM FORRA EXTERIOR EM PEÇA DE CERÂMICA
EXECUTADA EM MEIAS-CANAS S/ PLANOS DE DETALHE DE 15 MM DE
ESPESSURA COM SUB-ESTRUTURA DE PEÇAS DE ALUMÍNIO EM L E T.
6 TECTO DO TABULEIRO DE MADEIRA DE 600 MM, LARGURA MÁX.
8100 MM E 50 MM DE ESPESSURA, COMPOSTO POR FIBRAS DE
MADEIRA DE CHOUPO TIPO LSL À BASE DE LASCAS LARGAS DE
SECÇÃO PSEUDO TRIANGULAR COLADAS COM COLA POLIURETÁNICA.
7 ESPAÇO TÉCNICO DE INSTALAÇÕES.
8 PLOT METÁLICO PARA SOLO TÉCNICO COMPACTO TIPO TDM COM
MODULAÇÃO S/PLANOS DE 90X90 CM. SOBRE FITA DE NEOPRENO
DE 5 MM DE ESPESSURA.
9 SOLO TÉCNICO: PAVIMENTO ELEVADO COM BASE DE TÁBUA DE DM DE
30 MM DE ESPESSURA E INTERPOSIÇÃO DE LÂMINAS DE POLIETILENO
RETICULAR DE 3 MM DE ESPESSURA COM CORTE DE 1800X900 MM
PREPARADO PARA RECEBER ACABAMENTO SUP. DE PARQUET
INDUSTRIAL DE CARVALHO TRATADO DE 20 MM ESP. DE TÁBUA
COMPRIMIDA FORMADA POR 20 MM DE ESPESSURA,10MM
DE LARGURA, 260 MM DE LONGITUDE COM ACABAMENTO FORNEADO
E ÓLEO.
10 GRELHA DE IMPULSÃO DE AR CONDICIONADO/AQUECIMENTO DE
200 MM COM GRELHA DE LÂMINAS LINEARES APARAFUSADA
À BASE E CAIXILHO DE AÇO INOXIDÁVEL ACABAMENTO MATE.
11 BRAÇADEIRA METÁLICA S/PLANOS E ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS: VIGA DE 200X20 MM
12 FECHO PERIMETRAL DE AÇO GALVANIZADO: EXECUÇÃO EM VIGAS
VERTICAIS E HORIZONTAIS S/CORTE EM PLANOS 100X20 MM
E SUPORTE ENVIDRAÇADOS EXTERIOR NO PERFIL
SEGUNDO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.
13 VIDRO DUPLO TÉRMICO FORMADO POR VIDRO EXTERIOR DE
SEGURANÇA LAMINADO 6+6 MM + CÂMARA DE AR 15 MM+ VIDRO
INTERIOR DE SEGURANÇA LAMINADO 6+6 MM COM INTERPOSIÇÃO
DE BUTIRAL DE POLIVINIL TRANSPARENTE INCOLOR.
![Page 150: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/150.jpg)
JOSÉ MAR T ÍNE Z C A S A EM PAÇO D ’ARCO S
PAÇ O D ’AR C O S
L I SB OA
PO R T U G A L
![Page 151: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/151.jpg)
![Page 152: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/152.jpg)
![Page 153: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/153.jpg)
![Page 154: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/154.jpg)
01
“Dois monstros a descer a encosta.
Um branco.
Um preto.
Parecidos mas não iguais.
Dois irmãos.
No meio do verde volumes puros, rígidos,
puros, pesados emergem da terra.
Planos de betão trespassam-nos.
![Page 155: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/155.jpg)
02
03
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05
01
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03
04
05
Planta de localização
Planta de cobertura
Planta piso 1
Plantas piso 0
Alçado
Vãos rasgam-nos.
Revelam com clareza o seu interior.
O caixilho não existe.
Esconde-se e perde-se na dimensão da
transparência.
Um dia cortinas resguardarão vidas que
passarão por lá.
Deverá ser nesse dia que a arquitectura
será maior.”
![Page 156: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/156.jpg)
![Page 157: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/157.jpg)
![Page 158: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/158.jpg)
06
06 Alçado
![Page 159: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/159.jpg)
![Page 160: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/160.jpg)
07
07 Secções transversal e longitudinal
![Page 161: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/161.jpg)
![Page 162: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/162.jpg)
![Page 163: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/163.jpg)
![Page 164: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/164.jpg)
![Page 165: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/165.jpg)
08
09
08
09
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical. Monorail. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Monorail. Esc. 1/5
1 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 35X35 MM.
2 ARO METÁLICO DE 38X50 MM.
3 CAIXILHO JOFEBAR MONORAIL.
4 CALÇOS DE PVC.
5 SILICONE ESTRUTURAL.
6 VIDRO DUPLO TEMPERADO 8+10+8MM.
7 LAJE DE BETÃO.
8 TECTO FALSO DE PLADUR + ISOLAMENTO DE LÃ DE ROCHA.
9 PAVIMENTO INTERIOR, SOALHO DE MADEIRA.
10 SOLEIRA, BARRA DE 45X5 MM DE SECÇÃO.
11 PAVIMENTO EXTERIOR, BETÃO POLIDO.
12 PRÉ-ARO, TUBO DE 45X45 MM.
13 REVESTIMENTO EXTERIOR EM PAINEL COM PARTICULAS DE MADEIRA E CIMENTO COMPRIMIDAS.
14 REMATE FACHADA, CANTONEIRA METÁLICA DE 45X45 MM.
15 TUBO METÁLICO DE 30X30 MM.
16 REMATE COMPOSTO POR CAPA CENTRAL H2 SERRAFIADO.
17 PELÚCIA.
18 REMATE FACHADA, CANTONEIRA METÁLICA DE 95X45 MM.
19 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.
20 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.
21 REVESTIMENTO INTERIOR DE REBOCO.
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ÁLVARO SI Z A INS T I T U TO SUPER IOR DA QUAL IDADE
PO R T O SA LV O
L I SB OA
PO R T U G A L
![Page 167: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/167.jpg)
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IMP L A N TAÇ ÃO
A proposta integra-se num lote com pen-
dente de sudeste para noroeste, de aproxi-
madamente 110,00x135,00m. O projecto é
composto por dois edifícios, designados
por A e P, com uma área de implantação
de 181,76 m² e 2,178 m² respectivamente.
VO L UME T R I A
O programa distribui-se por dois volumes
distintos: um de três pisos e cave (edifício
P), com um piso semi-enterrado, de planta
em forma de “U”, definindo um pátio aberto
a poente; e um volume de menor área (edi-
fício A) de dois pisos e planta rectangular.
O conjunto apresenta uma área bruta de
construção de 4.890,00m² para o edifício P
e 473,00m² para o edifício A.
O volume do edifício P, é praticamente fe-
chado nas fachadas exteriores, com algu-
mas aberturas pontuais que iluminam a
A estrutura do piso do estacionamento
será constituída por pilares de diâmetro
de 50cm.
A estrutura do edifício A será constituída
por paredes, pilares, vigas e lajes em betão
armado de 20cm.
Ambas as coberturas serão termicamente
isoladas e impermeabilizadas, revestidas
por uma camada de gravilha.
Os edifícios serão climatizados e ventilados
mecanicamente nas zonas húmidas.
As instalações ocuparão os espaços limi-
tados pelos tectos suspensos e pelo pavi-
mento flutuante.
MAT E R I A I S D E AC A B A ME N T O
ED I F Í C I O S A E P
Pavimento interior: mármore creme mar-
fil, excepto nos laboratórios e gabinetes,
em que será em linoleum cinzento; epoxi
cinzento no estacionamento.
Pavimento exterior: pavimentos das varan-
das e dos terraços exteriores em placas de
pedra “Valverde” areada.
Paredes interiores: estucadas e pintadas a
branco, com lambrim em mármore creme
marfil de altura variável conforme os es-
paços; rebocadas e pintadas a branco, no
parque de estacionamento.
Paredes exteriores: termicamente isola-
das com poliestireno expandido rebocado
e pintado de branco, com lambrim em pe-
dra “Valverde”.
Tectos: suspensos, em gesso cartonado
pintado a branco.
Caixilhos exteriores: em alumínio, de co-
rrer e com vidro duplo.
Caixilhos interiores: em madeira e
contraplacado.
galeria de distribuição. Nas fachadas volta-
das ao pátio abrem-se amplos envidraça-
dos, protegidos por uma pala contínua,
acessível para limpeza e manutenção.
O volume do edifício A, tem a nascente uma
fachada com amplas aberturas, dispondo a
fachada a poente de apenas algumas aber-
turas pontuais.
PR O GR A M A
A proposta prevê para o edifício P o Cen-
tro de Incubação de Empresas (laborató-
rios e gabinetes).
O edifício A destina-se à instalação de
um Centro de Manutenção e de um Cen-
tro Ecuménico.
CO N S T RU Ç ÃO
A estrutura do edifício P será constituí-
da por paredes, pilares e vigas em betão
armado de 25/30cm (módulo 10.60m).
As lajes são compostas por betão ar-
mado de 15cm e vigas de ferro HEB 360.
![Page 171: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/171.jpg)
01 02
01
02
AR R A N J O S E X T E R IO R E S
Zona de estacionamento no interior do lo-
te acompanhando a pendente do terreno
(65 lugares).
Arruamento em rampa de acesso ao edifí-
cio A e ao estacionamento no piso –2.
Estacionamento ao longo da Rua Dr. Mário
Soares (21 lugares).
MAT E R I A I S D O S AR R A N J O S E X T E R I O R E S
Grelha de enrelvamento nos estaciona-
mentos exteriores.
Saibro nos pátios do edifício A.
Placas de pedra “Valverde” areada nos te-
rraços e na zona de entrada do edifício P.
A restante área do lote será ajardinada.
Planta de localização
Planta geral
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![Page 174: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/174.jpg)
03
03 Alçado noroeste
![Page 175: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/175.jpg)
![Page 176: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/176.jpg)
04
04 Secções
![Page 177: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/177.jpg)
![Page 178: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/178.jpg)
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![Page 181: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/181.jpg)
05
06
05
06
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical. Birail. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte horizontal. Birail. Esc. 1/5
1 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 80X30 MM.
2 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 55X55 MM.
3 CAIXILHO JOFEBAR BIRAIL.
4 CALÇOS DE PVC.
5 SILICONE ESTRUTURAL.
6 VIDRO DUPLO TEMPERADO 8+10+8MM.
7 LAJE DE BETÃO.
8 TECTO FALSO DE PLADUR + ISOLAMENTO DE LÃ DE ROCHA.
9 PAVIMENTO INTERIOR SOBRE PLOTS REGULÁVEIS.
10 SOLEIRA METÁLICA DE 85X20 MM 3 MM DE ESPESSURA.
11 SOLEIRA DE MÁRMORE 35 MM DE ESPESSURA.
12 PRÉ-ARO, TUBO DE 45X45 MM.
13 REVESTIMENTO EXTERIOR DE CAPOTO 55 MM ESPESSURA.
14 CAPA CENTRAL JOFEBAR, H2.
15 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.
16 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.
17 REVESTIMENTO INTERIOR DE REBOCO.
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*
*
CARLOS FERR AT ER , LUC Í A FERR AT ER
C A S A F-3BA R C E L O N A
E SPA Ñ A
PRÉMIO MELHOR JANELA VETECO ASEFAVE 2010
![Page 183: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/183.jpg)
![Page 184: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/184.jpg)
![Page 185: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/185.jpg)
![Page 186: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/186.jpg)
01 02
de jardim, que gera uma rota perime-
tral em que a vegetação é protagonista,
introduzindo-se assim visualmente nos
espaços interiores.
A perfilaria estrutural delimita e pressio-
na os planos da fachada, compostos por
planos cheios e planos vazios, levados ao
limite do perímetro. Este jogo das fachadas
e a volumetria permitem que a luz incida
de forma intencional no interior recebendo
um jogo de luzes e sombras que se alteram
ao longo do dia.
O uso da pedra caliça branca nos para-
mentos cegos e as grandes vidreiras que
se resolvem com uma perfilaria mínima,
conferem-lhe um carácter ligeiro.
A casa situa-se numa parcela urbana, rec-
tangular, e nasce de uma reticula que mo-
dela a estrutura, tanto no piso como no vo-
lume e separa-se do terreno, entendendo-
o assim como um corpo suspenso no qual
os pilares e as jácenas, se apreciam no
exterior delimitando os planos de fachada
e conformando os volumes. A colocação do
edifício, próximo da rua, permite libertar
uma zona de jardim com piscina até ao in-
terior da maçã.
Os volumes articulam-se segundo as
necessidades do programa e a configu-
ração do espaço interior para enfatizar a
relação com os espaços exteriores que é
o objectivo do projecto. Cada zona da ca-
sa prolonga-se com um espaço exterior
![Page 187: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/187.jpg)
01
02
03
04
05
06
03 04
05 06
Planta piso 1
Planta piso 0
Alçado Sul
Secção
Alçado oeste
Alçado norte
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![Page 189: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/189.jpg)
![Page 190: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/190.jpg)
07
07 Alçado este
![Page 191: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/191.jpg)
![Page 192: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/192.jpg)
![Page 193: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/193.jpg)
![Page 194: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/194.jpg)
![Page 195: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/195.jpg)
![Page 196: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/196.jpg)
08
![Page 197: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/197.jpg)
08
09
09
Detalhe construtivo de caixilharia Panoramah! Janela de guilhotina Birail. Secção Vertical de janela com duas folhas móveis e uma fixa.Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Panoramah! Janela de correr Monorail em direcção à parede. Secção horizontal de janela de uma folha. Esc. 1/5
1 PAINEL DE ALUMÍNIO.
2 PRÉ-ARO DE FERRO.
3 ESTRUTURA METÁLICA PARA REMATE DE FACHADA.
4 SISTEMA DE GUILHOTINA, ROLDANAS EM AÇO INOXIDÁVEL.
5 VIDRO DUPLO 8+8.2 LAMINADO SUNERGY INCOLOR /12/ 5+5.2 LAMINADO.
6 CAIXILHARIA PANORAMAH! TIPO GUILHOTINA. LACADO COR MARS SX 350F AKZO NOBEL. PERFIL BIRAIL.
7 CAIXILHARIA PANORAMAH! FOLHA FIXA.
8 CAIXILHARIA PANORAMAH! PERFIL HORIZONTAL MÓVEL COM REFORÇO INTERIOR.
9 CAIXILHARIA PANORAMAH! PERFIL HORIZONTAL FIXO.
10 CAIXILHARIA PANORAMAH! TIPO DE CORRER PARA DENTRO DA PAREDE. LACADO COR MARS SX 350F AKZO NOBEL. PERFIL MONORAIL.
11 CAIXILHARIA PANORAMAH! FOLHA DE CORRER EM DIRECÇÃO À PAREDE, PUXADOR DE 2 ABAS.
12 CAIXILHARIA PANORAMAH! MONTANTE VERTICAL DE ESTANQUICIDADE AO AR E ÁGUA.
![Page 198: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/198.jpg)
*
*
FR ANC I S CO MANG ADO CENT RO HÍP ICO ULT Z A M A NAVA R R A
E S PA NH A
FINALISTA. X BIENAL DE ARQUITECTURA ESPANHOLA 2009
![Page 199: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/199.jpg)
![Page 200: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/200.jpg)
![Page 201: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/201.jpg)
![Page 202: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/202.jpg)
01
No centro de um dos vales mais húmidos do
norte de Navarra, com colinas suaves, mas
robustas e povoado por pequenos núcleos
aparentemente aleatórios. Edificado com
grandes volumes unitários e isolados, que
demonstram uma rotundidade arquitectó-
nica. Rotundidade do “casario navarro”, que
destaca a cobertura como um elemento uni-
ficador. Neste contexto, pretende-se cons-
truir um complexo hípico de alto rendimento
dedicado à dressage.
Acima dos materiais ou de determinadas
configurações expressivas, esta proposta é
inspirada por uma volumetria clara e uma
mistura de escalas. A necessidade de combi-
nar grandes áreas de treino juntamente com
![Page 203: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/203.jpg)
02
03
01
02
03
outros serviços mais domésticos, argumenta
a decisão fundamental de que todos os ser-
viços apareçam recolhidos e configurados em
volumes únicos e totais. A volumetria, quase
de uma quinta agrícola, não diferencia estes
serviços, evitando uma fragmentação incom-
patível com o vale e com a sua arquitectura.
A substituição dos habituais muros de gesso
pintados de branco dos casarios, por chapa
cor de alumínio, permitem que, combinada
com a madeira de carvalho utilizada tanto
nas caixilharias como nos interiores, nos
revestimentos verticais e nos pavimentos,
um jogo de grande valor expressivo. Sim-
biose de tradição e contemporaneidade, on-
de a manipulação do carvalho em grandes
peças, resulta definitiva na leitura material
do conjunto.
Um grande volume alongado inclui as qua-
dras e as vivendas dos guardas e dos tra-
balhadores. Paralelamente, um corpo unido
perpendicularmente ao primeiro, contém a
pista olímpica de treino, assim como a habi-
tação dos proprietários e, uma área de estar
e de formação para ginetes e treinadores. O
telhado é inclinado para acomodar diferen-
tes alturas e definir a entrada principal.
O projecto paisagístico segue o pré-existente.
Linhas de carvalhos dividem os lotes, for-
mando prados longitudinais e perpendicula-
res ao rio Ultzama.
Planta de localização
Piso térreo
Secção transversal
![Page 204: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/204.jpg)
![Page 205: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/205.jpg)
![Page 206: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/206.jpg)
04
04 Alçado oeste
![Page 207: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/207.jpg)
![Page 208: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/208.jpg)
![Page 209: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/209.jpg)
![Page 210: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/210.jpg)
![Page 211: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/211.jpg)
![Page 212: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/212.jpg)
05
![Page 213: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/213.jpg)
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Secção construtiva geral
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical pela fachada. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte horizontal pela fachada. Esc. 1/5
1 PAINEL TIPO SANDUÍCHE COM FACE SUPERIOR DE CHAPA PRÉ-LACADA ONDULADA, NÚCLEO
ISOLANTE DE FIBRA DE VIDRO DE 80 MM. ESP. E FACE INFERIOR DE CHAPA PRÉ-LACADA.
2 CHAPA PRÉ-LACADA ONDULADA.
3 ESTRUTURA METÁLICA PARA PINTAR S/ PROJECTO ESTRUTURAS.
4 BLOCOS DE BETÃO DE ESPESSURA VARIÁVEL.
5 CHAPA PRÉ-LACADA LISA.
6 JANELA DE CORRER JOFEBAR.
7 REMATE/CALEIRA DE CHAPA E=0,2 CM.
8 FECHO DE SEGURANÇA JOFEBAR MODELO 032.
9 VIDRO DUPLO TEMPERADO COM 8+10+8 MM.
10 TACOS PARA FIXAÇÃO COM REMATE DE SILICONE ESTRUTURAL.
![Page 214: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/214.jpg)
FR ANC I S CO A IRE S MAT EUS EDIF ÍC IO DE CON T ROLO DA AUTO -E S T R ADA A-10BE N AV E N T E
PO R T U G A L
![Page 215: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/215.jpg)
![Page 216: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/216.jpg)
![Page 217: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/217.jpg)
![Page 218: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/218.jpg)
UM T E MP O
O projecto trata de questões objectivas: um
instante preciso no tempo, a pausa obriga-
tória num movimento contínuo, uma entra-
da artificial erguida no território. Por tratar
desse instante, trata também de todos os
outros momentos do percurso e do con-
junto de sensações transportadas ao lon-
go deste. A velocidade entendida enquanto
dimensão vai revelando uma sucessão de
territórios, aos quais associamos valores,
uma cultura.
A paragem na praça de portagem será,
em relação a esse movimento, um aciden-
te pontual, um momento único e obrigado
no percurso; a ideia de o assinalar reforça
a singularidade da sua percepção, não o
isolando no entanto, desse território do-
tado de regras próprias, valores próprios,
revelando também aqueles outros que vão
sendo atravessados.
Uma praça de portagem, sendo inequivo-
camente mais um ponto desse território
linear, apresenta-se ao mesmo tempo co-
mo uma oportunidade de demonstração
do equilíbrio entre natural e construído,
ligando o artifício à natureza, marcando a
capacidade de cada um dos mundos propor
novas leituras, que se reforçam num todo.
A P R O P O S TA
O projecto ancora a sua resposta em linhas
de continuidade com o contexto próximo.
Explora-se a carga poética de elementos
construtivos normalmente utilizados de
forma estritamente pragmática, valorizan-
do simultaneamente a sua relação com o
meio natural espontâneo, cíclico e pere-
cível, construindo uma imagem reconhecí-
vel, um referente concreto para o conceito
subjacente da “porta de chegada”.
Lida á distância a cobertura da Praça de
Portagem, percebe-se como uma unidade,
revelando-se a um olhar mais próximo co-
mo um conjunto de delicadas coberturas,
justapostas e sobrepostas. Estas estruturas
![Page 219: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/219.jpg)
01
02
01
02
Planta de localização
Planta geral
desenham-se serenas evocando de forma
simplificada elementos naturais.
A ideia de movimento ou de tempo asso-
ciada à leitura do conjunto é reforçada no
desenho do edifício de controlo, que re-
velando a sua estrutura tensa, reforça o
enunciado proposto.
A construção de uma auto-estrada é um ges-
to de grande impacto inicial, sobre uma pai-
sagem virgem. Do mesmo modo, é garantido
que o tempo e o complexo tecido da história e
da cultura farão dele apenas mais uma mar-
ca, igual a todas aquelas de que, no fundo, o
território é feito - e sem as quais o não é.
![Page 220: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/220.jpg)
![Page 221: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/221.jpg)
![Page 222: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/222.jpg)
03
03 Alçado sudeste
![Page 223: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/223.jpg)
![Page 224: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/224.jpg)
04
05
04
05
Alçado sudoeste
Secção transversal
![Page 225: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/225.jpg)
![Page 226: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/226.jpg)
![Page 227: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/227.jpg)
![Page 228: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/228.jpg)
06
1 REVESTIMENTO INTERIOR DE PAREDE COM PAINEIS DE MADEIRA.
2 BETÃO.
3 CAIXILHARIA JOFEBAR, CANTO FIXO.
4 VIDRO DUPLO COM 8+10+8 MM.
5 CAIXILHARIA JOFEBAR, FIXO COM REFORÇO VERTICAL.
6 PUXADOR DE 2 ABAS, MODELO PORTA PIVOTANTE.
![Page 229: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/229.jpg)
07
06
07
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal porta pivotante. Esc. 1/20
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Esc. 1/5
![Page 230: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/230.jpg)
FR ANC I S CO MANG ADO CENT RO MUNIC IPAL DE E XP OS IÇÕE S E CONGRE S S O S DE ÁV IL A
ÁV I L A
E S PA NH A
![Page 231: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/231.jpg)
![Page 232: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/232.jpg)
![Page 233: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/233.jpg)
![Page 234: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/234.jpg)
01
02
03
04
05
06
Ávila é uma cidade intensa e densa. A lei-
tura da sua planta, centrada e delimitada
pela parede lisa da sua muralha, confirma
esta visão. Há entretanto, uma outra den-
sidade, mais intuitiva, que tem a ver com o
solo. Uma densidade mineral, topográfica,
que está presente num magnífico cenário
repleto de rochas de granito que lutam por
emergir, e que finalmente o conseguem no
caminho artificial das muralhas.
Densidade conceitual, generosidade e res-
peito na forma como ocupa o local, aprovei-
tamento das condicionantes topográficas do
solo, foram os critérios que guiaram as de-
cisões do projecto. Formal e espacialmente,
a paisagem, salpicada de pedaços de granito,
proporcionou as referências necessárias.
Foi proposta uma grande área aberta ou ex-
planada, um lugar de encontro na extremi-
dade das muralhas, onde o Centro Municipal
de Exposições e Congressos não se encontre
sozinho e onde se celebrem eventos de to-
dos os tipos. O nível global desta esplanada
coincide com um dos mais elevados da par-
cela, de modo a que extensão crie um gran-
de vazio interior que alojará, sem escavação,
os serviços necessários. Isto implica que as
novas construções, apesar da importância
dimensional do programa contido, não so-
bressaem excessivamente. Esta esplanada,
à medida que se aproxima do rio adapta-se
com grandes pregas poliédricas à topografia
mais baixa.
Dependendo da topografia, o projecto faz
coexistir diferentes geometrias. A parte
mais alongada ortogonal abriga as princi-
pais salas e auditórios. A parte topográfica,
irregular e adaptada ao terreno, abriga a
área de exposições.
De um ponto de vista formal e construtivo,
a acção é inspirada pelo poder evocativo da
paisagem, na massa de granito que tudo in-
vade. Os volumes são pensados para serem
vistos ao longe. O edifício poderá ser visto do
alto das muralhas, como uma manipulação
esculpida na grande pedra do terreno.
Planta de localização
Planta piso 1
Planta piso 0
Planta piso -1
Planta piso -2
Planta piso -3
![Page 235: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/235.jpg)
01 02 03
04 05 06
![Page 236: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/236.jpg)
![Page 237: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/237.jpg)
![Page 238: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/238.jpg)
07
07 Alçado sul
![Page 239: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/239.jpg)
![Page 240: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/240.jpg)
![Page 241: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/241.jpg)
![Page 242: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/242.jpg)
![Page 243: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/243.jpg)
![Page 244: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/244.jpg)
![Page 245: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/245.jpg)
08
09
10
08
09
10
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical fachada principal. Esc. 1/20
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical. Esc. 1/5
1 FORRA EM CHAPA PL59/150 (SEGUNDO ESPESSURA DA ESTRUTURA).
2 FORMAÇÃO DE DECLIVE EM BETÃO ALIGEIRADO.
3 LÂMINA IMPERMEABILIZANTE DE PVC.
4 POLIESTIRENO EXTRUÍDO E=5 CM E 100 KG/M3.
5 LÂMINA GEO-TÊXTIL.
6 ARGAMASSA DE PROTECÇÃO 1C/3A.
7 GRANITO DE COBERTURA SOBRE PLOTS DE PVC E=5 CM.
8 TECTO SUSPENSO DE CARTÃO-GESSO 18+18MM + LÃDE ROCHA E=80MM E 70KG/M3.
9 CAIXILHO EXTERIOR + VIDRO 6+6 MM COM INTERPOSIÇÃO DE BUTIRAL
TRANSLÚCIDO (SEGUNDO ESP. TÉCNICAS).
10 CAIXILHO EXT. + DUPLO VIDRO 10+10MM COM INTERPOSIÇÃO DE BUTIRAL
TRANSPARENTE (SEGUNDO ESP. TÉCNICAS
11 TECTO SUSPENSO DE RIPAS DE MADEIRA DE 30X30 MM INTER DISTANCIADOS
30 MM + LÃ DE ROCHA E:80 MM E 40KG/M3 COM VÉU PRETO.
12 TECTO SUSPENSO DE GRANITO E=4 CM COM SUB-ESTRUTURA METÁLICA
(SEGUNDO ESP. TÉCNICAS).
13 FECHO EXTERIOR FORMADO POR CHAPA E=10 MM.
14 CHAPA DE REMATE EM ALUMÍNIO DE 2 MM DE ESPESSURA.
15 CHAPA DE ALUMÍNIO PARA REMATE DE CAIXILHO.
16 TELA PARA ISOLAMENTO DE NEOPRENO.
17 CANTONEIRA DE ALUMÍNIO SOBRADO COM 27X27 MM.
18 SILICONE ESTRUTURAL.
19 CHAPA DE REMATE SUPERIOR COM 2 MM DE ESPESSURA.
![Page 246: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/246.jpg)
EDUARDO SOUTO DE MOUR A C A S A NA MA I A
MA I A
PO R T O
PO R T U G A L
![Page 247: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/247.jpg)
![Page 248: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/248.jpg)
![Page 249: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/249.jpg)
![Page 250: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/250.jpg)
01
02
03
04
A casa desenvolve-se em dois lotes cujos
extremos têm um desnível de 7 metros.
Entrando-se a meio entre dois volumes, o
programa ficou assim: os quartos a Nas-
cente e a Poente as salas.
Por baixo, fica uma cave com um alpendre
que serve de garagem, a piscina e a sala
das máquinas.
A casa apresenta dois pátios, dois jardins
com geografias diferentes: a Nascente, os
quartos, zona mais íntima com um tranqui-
lo jardim oriental, fornece a luz necessária.
A Poente um longo jardim com carvalhos
do Norte, enquadram uma piscina onde
uma janela deixa ver a periferia industrial
e o metro que passa.
A realidade, mesmo sem interesse, quando
enquadrada com convicção, pode adquirir
um estatuto de eleição (ou não é verdade
que a maior miséria como o lixo e a guerra,
têm dado fotografias maravilhosas...).
![Page 251: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/251.jpg)
05
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01
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06
07
Planta de localização
Plantas piso 1
Plantas piso 0
Plantas piso -1
Alçado sudeste
Alçado noroeste
Secção
![Page 252: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/252.jpg)
![Page 253: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/253.jpg)
![Page 254: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/254.jpg)
07
07 Alçado este
![Page 255: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/255.jpg)
![Page 256: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/256.jpg)
![Page 257: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/257.jpg)
![Page 258: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/258.jpg)
![Page 259: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/259.jpg)
![Page 260: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/260.jpg)
![Page 261: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/261.jpg)
08
08 Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal caixilho Trirail. Esc. 1/5
1 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO COM 50X50 MM.
2 ARO METÁLICO - CANTONEIRA DE 135X80 MM.
3 CAPA CENTRAL JOFEBAR H2.
4 CALÇOS DE PVC.
5 SILICONE ESTRUTURAL.
6 VIDRO DUPLO TEMPERADO 8+10+8MM.
7 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 055.
8 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 029.
9 DIVISÓRIA INTERIOR DE VIDRO LAMINADO.
10 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.
11 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.
12 REVESTIMENTO INTERIOR EM REBOCO.
![Page 262: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/262.jpg)
AR T URO SILVE S T RE NAVARRO C A S A NA EL I ANA
VA L Ê N C I A
E S PA NH A
![Page 263: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/263.jpg)
![Page 264: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/264.jpg)
![Page 265: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/265.jpg)
![Page 266: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/266.jpg)
Sobre um pequeno terreno no alto de uma
rua estreita, é projectada uma arquitectura
à qual nos falta perspectiva para apreciar
a sua forma.
Localizar o projecto imediatamente, su-
põe ampliar a percepção da sua altura, o
arredondamento do seu volume. Por for-
ma a compensa-lo, opta-se por coloca-lo
em evidência.
Reconhecer um volume maciço que terá que
ser atravessado para aceder ao terreno, con-
verte-se no argumento deste projecto. Opta-
se pelos espaços e pela luz sobre a forma, e
imaginamos construir como quem escava.
Este projecto reflecte um percurso, que não
se define pela construção que delimita os
espaços, mas pela projecção do vazio que
esses espaços fazem nascer. Assegurando
que —por muito que se escave— sempre
domine o fluído.
Para tal, tentamos esbater as fronteiras.
Os materiais são em número reduzido. A
pedra Bateig no chão, sai para o exterior. O
revestimento das paredes e do tecto con-
tinuam diferentes —de gesso no interior
e em estuque flexível Parex no exterior—
preservando a mesma aparência. A janela
de Jofebar, com uma expressão mínima e
em grande parte integrada na obra, impe-
de limites demasiado expressivos.
Em geral, a cor, o material, as linhas, não
proporcionam contrastes e, as sensações
de transição são causados pela sucessão
de diferentes proporções, de luzes inespe-
radas ou possíveis caminhos.
Na sua disposição, a partir da rua, entra-
mos por baixo do maciço emergido no te-
rreno, acedendo ao núcleo que une funcio-
nalmente os dois níveis, ou, percorrendo o
pátio (vazio) que liga as divisórias da casa
entre si e com o terreno. Em cima —na ele-
vação do terreno— encontram-se as fun-
cionalidades próprias de uma habitação,
o convívio e o descanso. Em baixo —sote-
rrado— um espaço dedicado ao estudo, à
meditação, ao introspectivo.
![Page 267: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/267.jpg)
01
02
01
02
Planta piso 0
Planta piso -1
![Page 268: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/268.jpg)
![Page 269: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/269.jpg)
![Page 270: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/270.jpg)
03
03 Secção longitudinal
![Page 271: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/271.jpg)
![Page 272: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/272.jpg)
04
04 Alçados
![Page 273: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/273.jpg)
![Page 274: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/274.jpg)
![Page 275: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/275.jpg)
![Page 276: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/276.jpg)
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05
05 Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical marco Birail. Esc. 1/5
1 PAVIMENTO EM PEDRA.
2 ARGAMASSA DE ADERÊNCIA.
3 PISO RADIANTE.
4 REBOCO DE GESSO.
5 FORJA.
6 RODAPÉ EM PEDRA.
7 LADRILHO OCO.
8 PAVIMENTO EM PEDRA.
9 SOLEIRA DE BETÃO.
10 ARGAMASSA DE ADERÊNCIA (DESCONTÍNUA).
11 ESTUQUE FLEXÍVEL.
12 JANELA DE CORRER COM DUAS FOLHAS DE VIDRO, JOFEBAR.
13 CANAL DE RECOLHA.
14 CAPA DE GRAVILHAS.
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CONDOMÍN IO F ECHADO NO POR TOANTÓNIO L E I TÃO BARBOS A, AL D OA R
PO R T O
PO R T U G A L
C O -AU T O R MANUEL MAG AL HÃE S
![Page 279: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/279.jpg)
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01
SÍ T IO
O terreno da intervenção, localiza-se numa
situação de gaveto da Rua da Vilarinha, an-
cestral via de ligação do Porto a Matosin-
hos, com o Beco das Carreiras, que é um
arruamento caracteristicamente rural.
O terreno apresenta um desnível de cota
elevado relativamente ás 2 vias. No terreno
subsiste uma habitação pré existente oito-
centista com escadaria exterior e alpendre
cujo espaço fronteiro, teria sido uma horta
com jardim.
SO L U Ç ÃO AR Q U I T E C T Ó N I C A
A habitação existente foi preservada e
reabilitada.
Preservou-se também a área livre confron-
tante com a habitação existente, na zona do
terreno que se encontra directamente re-
lacionada com o Parque da cidade. O muro
de suporte, o desnível e consequente cota
da plataforma do terreno foram mantidos.
O novo edifício, implanta-se à face da rua
da Vilarinha, reutilizando as volumetrias
dos edifícios vizinhos e apresenta-se como
uma rótula entre a via urbana e o ambiente
rural. O último piso deste edifício aparece
recuado de modo a reduzir a cércea orien-
tada ao parque da cidade. Este apartamen-
to, com suas salas e terraço orientado a
uma panorâmica excepcional, carecia de
vãos com grande amplitude e pouca ex-
pressão material. Foram por isso natural-
mente utilizadas as caixilharias Jofebar!
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02 03
01
02
03
Planta de localização
Planta do piso 1
Planta do piso 0
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04
04
Alçado principal
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05
05 Alçados
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![Page 290: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/290.jpg)
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![Page 292: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/292.jpg)
![Page 293: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/293.jpg)
07
06
06
07
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical quatro rails. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal quatro rails. Esc. 1/5
1 BARRA DE FERRO COM 105X3.5 MM.
2 SOLEIRA METÁLICA DE 3 MM DE ESPESSURA.
3 JANELA JOFEBAR QUATRO RAILS.
4 CALÇOS DE PVC.
5 SILICONE ESTRUTURAL.
6 VIDRO DUPLO TEMPERADO COM 8+10+8 MM.
7 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO DE 100X20 MM.
8 TELA IMPERMEABILIZANTE.
9 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 029.
10 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.
11 PUXADOR DE 2 ABAS JOFEBAR.
12 CAPA CENTRAL JOFEBAR H2.
13 PEDRA.
14 MADEIRA MACIÇA E AGLOMERADOS.
15 BETÃO.
16 ISOLAMENTO TÉRMICO.
17 TIJOLO VAZADO.
18 CAMADA DE REGULARIZAÇÃO.
19 REBOCO.
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CARLOS FERR AT ER , LUC Í A FERR AT ER
HOT EL AL EN T I
S I TG E S
BA R C E L O N A
E S PA NH A
![Page 295: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/295.jpg)
![Page 296: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/296.jpg)
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01
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O edifício localiza-se numa zona central,
numa praça do centro histórico da cidade
de Sitges, respondendo a um desenvol-
vimento de ruas estreitas e irregulares,
com casas de fachada estreita e de pou-
ca altura.
O projecto do Hotel Alenti, na esquina da
Plaza Industria com a rua 1 de Mayo, em
Sitges, surge da necessidade de construir
um edifício contemporâneo que reúna a
tradição mediterrânea e a arquitectura ver-
nácula do local. Dignificar o espaço público
e potenciar o valor da esquina, partindo de
uma composição plástica de cavidades, va-
zios, reflexos e transparências.
O edifício desenvolve-se num piso tér-
reo e três andares. No rés-do-chão, com
acesso à Plaza Industria, encontram-se
o restaurante e a recepção do hotel, fi-
cando os restantes serviços na cave. Nos
andares superiores, um núcleo central
de acesso a uma sala e nove quartos com
casa-de-banho.
Exteriormente o edifício apresenta-se através
de três fachadas. A traseira, formada por uma
pele de placas brancas quebradas, que criam
cavidades a partir das quais podemos esprei-
tar para fora, através de estreitas varandas,
está suspensa sobre um pátio interior. As
outras duas fachadas, uma virada à praça e
a outra à rua, já não são entendidas como pe-
les, mas sim como uma única referência volu-
métrica , que interpreta de forma moderna as
condições intrínsecas das normativas regen-
tes nesta área: a proporção vertical de cavida-
des e a utilização de pedra clara não polida.
A fachada mantém um rigor estrito, tanto
na resolução dos elementos de caixilharia,
como na sua entrega ao terreno e no seu re-
mate com o céu.
O edifício visa melhorar a paisagem urba-
na, ocultando os elementos que distorcem
o sky-line da praça. Esta acção reúne os
valores da tradição e da cultura local, esta-
belecendo um diálogo entre a modernidade
e o perdurável no tempo.
![Page 299: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/299.jpg)
02
03
01
02
03
Planta de localização
Planta piso 0
Planta tipo
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![Page 302: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/302.jpg)
04
04 Alçados
![Page 303: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/303.jpg)
![Page 304: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/304.jpg)
05
05 Secção
![Page 305: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/305.jpg)
![Page 306: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/306.jpg)
![Page 307: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/307.jpg)
![Page 308: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/308.jpg)
06
![Page 309: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/309.jpg)
07
06
07
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Canto fixo. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical. Fixo. Esc. 1/10
1 VIDRO LAMINADO DE 8+8 MM.
2 PAVIMENTO DE MADEIRA.
3 CANAL RECOLHA AGUAS.
4 MOLDURA.
5 CHAPA DE AÇO INOX.
6 PAINÉIS DE 15 MM.
7 ISOLAMENTO PROJECTADO.
8 REBOCO DE ARGAMASSA DE CIMENTO IMPERMEÁVEL
FLEXÍVEL-MALHA DE FIBRA DE VIDRO.
9 REBOCO.
10 PLACA DE GESSO CARTONADO 15 MM.
11 LÃ DE ROCHA 70 KG/MM3 50 MM.ESPESSURA.
12 CAPA PESADA TECSOUND SY50.
13 PLACA DUPLA DE GESSO CARTONADO 13+13 MM.
14 VIDRO LAMINADO SILENCE 8+8,2.
15 CÂMARA DE AR 16 MM.
16 VIDRO LAMINADO SILENCE 6+6,2.
17 VIDRO FIXO JOFEBAR.
![Page 310: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/310.jpg)
FR AN SILVE S T RE ARQUI T EC TO S C A S A DEL AT R IO
GO D E L L A
VA L Ê N C I A
E S PA NH A
![Page 311: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/311.jpg)
![Page 312: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/312.jpg)
![Page 313: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/313.jpg)
![Page 314: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/314.jpg)
01
02
03
Na parte escura da cave encontram-se a
garagem e a adega. O resto dos serviços do
programa contemplam a ravina através da
qual se iluminam.
Uma Casa situada numa zona urbana que
nasce do desejo de maximizar a sensação
de amplitude.
São utilizadas duas estratégias. A principal
consiste em libertar a máxima superfície
possível no centro do solar, permitindo
usufruir de um espaço privado com uma
altura e volume incalculáveis. É potenciado
o perímetro de contacto da vivenda com o
exterior, sendo entendido o lote e a vivenda
como um todo contínuo. Por outro lado é
aproveitado o desnível existente com a ra-
vina próxima, para iluminar a cave, o qual
possibilita acomodar parte do programa.
A edificação desenvolve-se ao longo dos li-
mites sul e oeste da parcela, que juntamente
com os elementos que compõe a urbani-
zação do solar configuram uma espécie de
átrio, cuja diagonal escapa a uma visão dis-
tante da Serra Calderona.
O acesso produz-se acompanhando a fa-
chada sul até encontrar o ponto de inter-
cepção. Neste lugar, de vista privilegiada,
está situado o distribuidor, que junto à
escada e à cozinha vertebram o funcio-
namento da vivenda. A zona sul, na qual
se distribuem as estâncias de dia, des-
materializa a sua presença graças à luz
zenital. Na zona oeste, os quartos recaem
numa porção da parcela com uma escala
mais doméstica, enquanto o quarto prin-
cipal se junta à luz de levante reflectida
sobre a água.
![Page 315: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/315.jpg)
04
01
02
03
04
Planta de localização
Planta piso 0
Planta piso -1
Alçados
![Page 316: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/316.jpg)
![Page 317: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/317.jpg)
![Page 318: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/318.jpg)
05
05 Alçado
![Page 319: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/319.jpg)
![Page 320: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/320.jpg)
06
06 Secções
![Page 321: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/321.jpg)
![Page 322: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/322.jpg)
![Page 323: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/323.jpg)
![Page 324: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/324.jpg)
07
![Page 325: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/325.jpg)
07
08
08
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção horizontal. Birail. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical. Birail. Esc. 1/10
1 BETÃO DE 25 CM.
2 ARGAMASSA DE ADERÊNCIA DE POLIESTIRENO COTETERM-M.
3 FIXAÇÕES TIPO COTESPIGA DE ANCORAGEM.
4 POLIESTIRENO EXPANDIDO DE 4 CM TIPO 3.
5 ARGAMASSA ARMADA E PIGMENTADA: CAPA COTETERM-M, MALHA COTETERM,
CAPA COTETERM-M, COTETERM ESTUQUE FLEXÍVEL.
6 PEDRA NATURAL.
7 ARGAMASSA DE ADERÊNCIA.
8 CONDUTAS DE POLIETILENO EVACUAÇÃO.
9 IMPERMEABILIZAÇÃO + GEO-TÊXTIL.
10 BARREIRA DE VAPOR + POLIETILENO EXTRUDIDO 2 CM TIPO 3.
11 NIVELAMENTO.
12 CARRIL EM U.
13 QUADRADO LAMINADO A QUENTE.
14 AÇO.
15 PERFIL L DE ABAS IGUAIS.
16 ALUMÍNIO.
17 PERFURAÇÃO PASSADOR.
18 VIDRO DE CORRER.
19 VIDRO FIXO.
![Page 326: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/326.jpg)
PEDRO TI AGO P IMENT EL ,C A MILO REBELO
MUSEU DE AR T E E ARQUEOLOG I A D O VAL E D O CÔA
FO Z CÔA PO R T U G A L
![Page 327: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/327.jpg)
![Page 328: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/328.jpg)
![Page 329: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/329.jpg)
![Page 330: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/330.jpg)
01
Num Museu situado numa encosta da foz
do Côa parece ser importante o sentido
afirmativo do seu corpo, quer na leitura da
sua relação com a paisagem, quer quanto
à sua natureza tipológica que deve ser for-
malizada enquanto massa física, não dei-
xando quaisquer ambiguidades e equívocos
quanto à sua localização.
O desejo de fundir estes factores torna-se
explícito no conceito da intervenção —con-
ceber o museu enquanto instalação na
paisagem—. A estratégia é a de trabalhar
um corpo desenhado especificamente pa-
ra um lugar, promovendo um diálogo ín-
timo entre artificial/natural, aumentando
deste modo a complexidade temática da
sua composição.
A condição acentuada da topografia, para
além das dificuldades que impõe enquanto
suporte físico da intervenção, gera um mo-
mento de chegada ao terreno vertiginoso,
revelando-se por isso determinante nas
opções a considerar.
A estratégia adoptada propõe ocupar no
primeiro momento o terreno, libertando
o restante, evitando a inclusão de acessos
de grande complexidade física e plástica.
Esta ocupação será realizada através da
criação de uma plataforma panorâmica
(cobertura do museu) cujo cenário é a es-
magadora paisagem dos montes e vales
do Douro. Esta será usada como espaço
de chegada, dispondo-se os diferentes
meios de acesso em zonas distintas, de
modo a clarificar e facilitar a distribuição
e orientação. Assim pretende-se poten-
ciar e enfatizar a imponente amplitude
de vistas que caracteriza tão fortemente
o sítio, evitando que o edifício se assuma
como obstáculo entre quem chega e a pai-
sagem que o rodeia.
A forma do corpo é triangular e resulta
dum processo de lapidação ditado pela ge-
ometrização abstracta da topografia, uma
vez que o ponto mais alto do terreno (im-
plantação), está entalado entre dois vales
(Vale de José Esteves e Vale do Forno) e
abre uma terceira frente ao encontro dos
Rios Douro e Côa.
Há um elemento que estrutura o corpo
—a rampa que rompe a massa de forma
contínua, percorrendo todo o programa,
desde a plataforma de chegada até às
salas de exposição—. Esta fenda des-
cendente conduz o utente para dentro da
densa massa, transportando-o, de modo
gradual, da paisagem intensa, luminosa e
infinita até à realidade interior e escura
da sala gruta, que nos remete para um
tempo primitivo.
O tipo de abertura proposto procura dar
resposta ao carácter apelativo da paisa-
gem. A opção é a de não rasgar grandes
planos de vidro trazendo sempre de forma
igual a paisagem para o espaço, mas sim
obrigar o utilizador a posicionar-se peran-
te esta, proporcionando-lhe sempre reali-
dades diferentes e evitando o problema da
repetição na sua vivência quotidiana.
Para a plasticidade da matéria do corpo
interessa considerar três temas: a mas-
sa, a textura e a sua cor. Das possibilida-
des analisadas prevaleceram duas; o xis-
to por ser um material local abundante e
ainda o suporte escolhido no Paleolítico
para o registo das gravuras e o betão
pelas suas características plásticas e
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02
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01
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03
04
05
Planta de localização
Planta piso 2
Planta piso 1
tectónicas, mas também por ser recor-
rente na paisagem do Douro em cons-
truções de médio e grande porte. Deste
modo a proposta resulta numa massa
híbrida —betão com textura e pigmentos
do xisto—.
Para a interacção pretendida interessa
um corpo feito à medida do território, cujo
volume e escala é concebido de fora para
dentro e pela topografia. A intervenção pro-
cura estabelecer um diálogo com a encosta
onde se insere, conferindo-lhe uma nova e
artificial silhueta que não a desvirtue mas
antes complemente.
A sua percepção é uma realidade mutá-
vel, consequência da sua materialidade.
A sua observação é possível de diferen-
tes ângulos, mas também de distâncias
variáveis, surgindo como um monólito de
xisto de diferentes expressões —pedra
recortada na montanha— enquanto na
aproximação ler-se-á um corpo comple-
xo em betão texturado, cortado por fres-
tas de diferentes calibres, que denun-
ciam o carácter habitável do espaço e a
sua composição.
Planta piso 0
Planta piso -1
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06
06 Alçado este
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Alçado sul
Alçado norte
Secção transversal
Secção longitudinal
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11
11
Detalhe construtivo de caixilharia Panoramah! Janela com guarda de vidro de correr. Esc. 1/5
1 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO PANORAMAH! COM UMA FOLHA DE CORRER + UMA GUARDA DE CORRER.
2 CHAPA DE ALUMÍNIO DE REMATE.
3 SOLEIRA EM CHAPA DE ALUMÍNIO.
4 GUARDA EM VIDRO LAMINADO TEMPERADO 66.1.
5 VIDRO DUPLO 8+10+44.1.
![Page 342: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/342.jpg)
JE AN P IERRE PORCHER, MARG AR IDA OL I V E IR A,
AL BINO FRE I TA S
C A S A EM BR AG A
BR AG A PO R T U G A L
![Page 343: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/343.jpg)
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![Page 345: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/345.jpg)
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06
07
Planta de localização
Planta piso 1
Planta piso 0
Planta piso -1
A casa nasce da vontade de respon-
der aos desejos dos clientes: uma casa
branca e negra com amplos terraços so-
bre a cidade.
Para a moradia surgiu a imagem do templo
Minami Dera de Tadao Ando, com o pretex-
to do negro e por ser o cliente um indus-
trial da madeira.
Para os terraços, os desenhos levaram-
nos a envolver a casa com um anel heroi-
camente suspenso.
Entre o anel e a casa surgiu um grande
jardim capaz de abraçar as verticais dos
carvalhos preservados. A sul e a poente, os
planos das faces inferiores das varandas
acompanham a extensa linha do horizonte.
A sala foi instalada com duplo pé direito
entre os dois acontecimentos.
O anel, provavelmente, será pintado de
branco. A caixa, inicialmente pensada com
um revestimento em madeira maciça ao
alto, será de zinco patinado por questões
de manutenção.
Alçado sul
Alçado oeste
Alçado este
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![Page 349: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/349.jpg)
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08
08 Alçado norte
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![Page 352: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/352.jpg)
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Corte alçados
Secções
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![Page 354: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/354.jpg)
![Page 355: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/355.jpg)
![Page 356: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/356.jpg)
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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar TT. Corte vertical Birail. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar TT. Corte horizontal Birail. Esc. 1/5
1 BARRA DE FERRO COM 105X3.5 MM.
2 SOLEIRA METÁLICA DE 3 MM DE ESPESSURA.
3 CAIXILHO JOFEBAR TT BIRAIL.
4 CALÇOS DE PVC.
5 SILICONE ESTRUTURAL.
6 VIDRO DUPLO COM RUPTURA TÉRMICA 12+12/20/6+6 MM.
7 PRÉ-ARO EM TUBO METÁLICO DE 100X20 MM.
8 TELA IMPERMEABILIZANTE.
9 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 035.
10 FECHO DE SEGURANÇA MODELO JOFEBAR 029.
11 PUXADOR DE 1 ABA, JOFEBAR TT.
12 CAPA CENTRAL JOFEBAR TT, H2.
13 MADEIRA MACIÇA E AGLOMERADOS.
14 BETÃO.
15 ISOLAMENTO TÉRMICO.
16 TIJOLO VAZADO.
17 CAMADA DE REGULARIZAÇÃO.
18 REBOCO.
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JOSÉ MANUEL C ARVAL HO AR AÚ JO E SPAÇO V IP DA FE IR A D O C AVALO ME R C A D O DA TE R R A
PO N T E D E L I M A
PO R T U G A L
![Page 359: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/359.jpg)
![Page 360: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/360.jpg)
![Page 361: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/361.jpg)
![Page 362: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/362.jpg)
01
02
O projecto do Espaço VIP pretende responder
a uma necessidade sentida com a organi-
zação dos últimos eventos, os quais exigiram
a adopção de tenda de lona para a recepção
e acolhimento VIP, dotando a estrutura da
Feira do Cavalo, de uma construção de cariz
mais permanente, enquadrada funcional e
esteticamente no todo, do Mercado da Terra.
O Espaço VIP assume-se como uma grande
cobertura que assenta numa estrutura me-
tálica sobrelevada, revestida a madeira simi-
lar à da tribuna e às casotas, encerrada por
grandes panos de vidro. Criando um espaço
abrigado para recepções ou festas, servido
por uma copa/cozinha e instalações sanitá-
rias. Um alpendre envolvente protege o inte-
rior da incidência solar assim como protege
parcialmente a bancada, criando um espaço
privilegiado para assistir aos eventos.
![Page 363: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/363.jpg)
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05
Planta de localização
Planta
Secção longitudinal
Alçado lateral
Secção transversal
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![Page 365: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/365.jpg)
![Page 366: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/366.jpg)
06
06 Alçado frontal
![Page 367: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/367.jpg)
![Page 368: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/368.jpg)
![Page 369: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/369.jpg)
![Page 370: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/370.jpg)
![Page 371: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/371.jpg)
![Page 372: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/372.jpg)
![Page 373: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/373.jpg)
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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Secção vertical pela fachada. Esc. 1/20
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical P02. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pormenor vertical P01. Esc. 1/5
1 BARRA METÁLICA COM 15 MM DE ESP.
2 CHAPA COM 1,5 MM DE ESPESSURA.
3 ESTRUTURA METALICA HEB 200.
4 CALÇOS DE PVC.
5 SILICONE ESTRUTURAL.
6 VIDRO DUPLO COM 8+10+8 MM.
7 ESTRUTURA DE APOIO DE CAIXILHARIA.
8 PAVIMENTO INTERIOR, SOALHO DE MADEIRA
9 ISOLAMENTO TÉRMICO.
10 ESTRUTURA METÁLICA HEB 160.
![Page 374: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/374.jpg)
EDUARDO SOUTO DE MOUR A C A S A DA S HI S TÓR I A S PAUL A RÊGO
C A S C A I S
PO R T U G A L
![Page 375: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/375.jpg)
![Page 376: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/376.jpg)
![Page 377: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/377.jpg)
![Page 378: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/378.jpg)
01
Tive a sorte de poder escolher o terreno,
o que aumentou a minha responsabili-
dade depois da pintora Paula Rego me
ter escolhido como projectista. O terre-
no era um bosque murado com um vazio
no meio, uns antigos courts de ténis de
um clube, que tinham desaparecido com
a Revolução dos Cravos. Com o levanta-
mento das árvores, e sobretudo das co-
pas, desenvolvi um conjunto de volumes
com alturas diferentes, para responder
à pluralidade do programa. A disposição
das caixas funciona como um positivo mi-
neral, do negativo que sobra do perímetro
das copas. Este jogo de “Yang” e de “Yin”
entre artefacto e natureza, contribuiu pa-
ra decidir o material exterior, betão ver-
melho, cor oposta ao verde do bosque,
que entretanto foi diminuído por profilaxia
botânica. Para que o edifício não fosse um
somatório neutro de caixas, estabeleci
uma hierarquia, introduzindo duas gran-
des pirâmides (lanternins) no eixo da en-
trada, que são a livraria e o café, onde não
nos foi indiferente a cozinha de Alcobaça e
algumas casas do Arqº Raul Lino, e algu-
mas gravuras do Boullé.
Foi nossa preocupação que cada sala de
exposições tivesse sempre uma abertura
para o exterior, para o jardim. É que nunca
é demais contrapor a realidade abstracta e
totalmente artificial da arte contemporâ-
nea, com a realidade quotidiana e dura que
nos rodeia.
![Page 379: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/379.jpg)
02
01
02
Planta geral
Alçados
![Page 380: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/380.jpg)
![Page 381: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/381.jpg)
![Page 382: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/382.jpg)
03
03 Alçado
![Page 383: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/383.jpg)
![Page 384: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/384.jpg)
04
04 Secções
![Page 385: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/385.jpg)
![Page 386: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/386.jpg)
![Page 387: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/387.jpg)
![Page 388: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/388.jpg)
05
1 SILICONE.
2 CAIXA PARA PERSIANA DE CHAPA 5MM ESPESSURA.
3 FERRO PINTADO, PEÇA AMOVÍVEL.
4 GESSO CARTONADO 20MM ESPESSURA.
5 VIDRO DUPLO TEMPERADO 8+10+8MM.
6 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO COM FOLHAS DE CORRER JOFEBAR.
7 ISOLANTE ACÚSTICO CLASSIC.
8 PAINÉIS DE CONTRAPLACADO MARÍTIMO 20MM ESPESSURA.
9 ACABAMENTO EXTERIOR.
10 DUPLO GESSO CARTONADO 12,5+12,5MM ESPESSURA.
![Page 389: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/389.jpg)
06
07
05
06
07
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical. Birail. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte vertical. Monorail. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte horizontal. Birail + Monorail. Esc. 1/5
11 MURO DE OBRA 7CM ESPESSURA.
12 ACABAMENTO EXTERIOR MÁRMORE AZULINO DE CASCAIS 30MM ESPESSURA.
13 ARGAMASSA.
14 ARGAMASSA ESTRUTURADA.
15 ARGAMASSA DE ENCHIMENTO.
16 TELA ASFÁLTICA.
17 PERFIL TUBULAR 30X30 1,5MM ESPESSURA.
18 CHAPA ALUMÍNIO 2MM ESPESSURA.
19 LÃ DE ROCHA DE ALTA DENSIDADE.
20 PORTA COM REVESTIMENTO DE ALUMÍNIO.
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BA R C E L O N A
E S PA NH A
C ARLOS FERR AT ER , X AV IER MAR T Í GAL Í
C A S A A A
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01
A casa responde a regras geométricas bá-
sicas, tão simples, que nelas radica a po-
tencialidade do projecto.
Uma rede ortogonal de 7x7m, sobre a qual
se sobrepõe as diagonais da mesma, cons-
truindo em forma de pentagrama musical,
a base sobre a qual se apoia a composição
do projecto.
As diagonais a 45º são as geratrizes das di-
latações que sofre a cobertura, lucernários
nuns casos e alturas duplas noutros; ge-
rando uma topografia artificial que se eleva
sobre a do terreno.
Desta maneira, o programa desenvolve-se
em cota com o jardim, na relação directa
interior-exterior, onde se situam salas,
salões, biblioteca, sala de jantar, cozinha,
quarto principal e suites dos convidados;
todos eles ligados visualmente através de
longas perspectivas veladas por vidros, ge-
losias e painéis móveis.
Verticalmente, existem relações pontuais
do andar principal com o inferior e o supe-
rior, respondendo sempre a exigências do
programa fechando assim a continuidade
tridimensional do edifício.
Estas zonas do andar inferior são espaços
para os serviços do programa principal tais
como: adega, directamente comunicada com
a sala de jantar; videoteca, comunicada com a
biblioteca; piscina interior e banho turco, ex-
tensão do quarto principal e casa de serviço,
com subida directa à zona de cozinhas.
As elevações reservam-se para espaços
íntimos em relação directa com a paisa-
gem circundante.
A composição completa-se com um in-
esperado acesso através de um pátio
com carácter mais escuro que contrastará
com a luminosidade do resto da vivenda.
O projecto materializa-se como uma ex-
tensa cobertura pétrea com episódios pon-
tuais de contacto com o terreno, deixando o
resto do perímetro para materiais ligeiros
e transparentes.
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02
01
02
Planta de localização
Plantas
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03
03 Alçado
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04
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04
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Alçado
Secções
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06
1 PEÇA AMOVÍVEL DE ALUMÍNIO, JOFEBAR.
2 FOLHA DE CORRER MONORAIL JOFEBAR.
3 VIDRO DUPLO 44.1+10+44.1.
4 CAIXILHARIA JOFEBAR, CORRER COM
REFORÇO VERTICAL.
5 PERFIL DE REFORÇO.
6 PERFIL DE REMATE EM AÇO.
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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Corte horizontal de janela de correr com canto de abrir. Esc. 1/5
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Janela de Guilhotina. Corte Vertical de janela com duas folhas móveis e uma fixa. Trirail. Esc. 1/20
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Janela de Guilhotina. Corte Vertical de janela com duas folhas móveis e uma fixa. Trirail Esc. 1/5
1 PAINEL CERÂMICO.
2 FIXAÇÕES DE FACHADA VENTILADA.
3 ESTRUTURA METÁLICA PARA REMATE DE FACHADA.
4 FORJADO DE CONCRETO DE ESPESSURA VARIÁVEL.
5 VIDRO DUPLO 4+4.1/10/4+4.1 MM.
6 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO COM FOLHAS EM GUILHOTINA JOFEBAR.
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*
*
REM KOOL HA A S C A S A DA MÚS IC A
PO R T O
PO R T U G A L
PRÉMIO EUROPEU DO REAL INSTITUTO DE ARQUITECTOS BRITÂNICOS (RIBA), 2007
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Monumental monólito de betão, a Casa da
Música é um mundo de descobertas no seu
interior, com espaços que lembram gra-
vuras de Piranesi, geometrias complexas
e perspectivas constantemente surpreen-
dentes. As superfícies são tratadas num
equilíbrio rigoroso entre a grande neutrali-
dade dos acabamentos nas zonas de circu-
lações e a força plástica dos diferentes ma-
teriais nos espaços especiais. As zonas de
circulações materializam-se assim como
base necessariamente rigorosa e abstracta
—paredes, tectos e pavimentos revestidas
em alumínio— que suporta formalmente a
variedade dos restantes materiais. Neste
campo, exigente tanto em rigor de porme-
norização como de execução, desenvolveu-
se uma relação profícua entre arquitectos e
executantes, só possível quando existe uma
convergência de interesse em optimizar as
soluções para atingir a máxima qualidade.
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Planta piso 10
Planta piso 9
Planta piso 8
Planta piso 7
Planta piso 6
Planta piso 5
Planta piso 4
Planta piso 3
Planta piso 2
Planta piso 1
Planta piso 0
Planta piso -1
Planta piso -2
Planta piso -3
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15 Alçado sudeste
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Alçado sudoeste
Alçado noroeste
Alçado nordeste
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19
20 1 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO 5 MM.
2 COLA.
3 SILICONE 2 MM.
4 SILICONE 5 MM.
5 REGULARIZAÇÃO.
1 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO LISA 3 MM.
2 PERFIL DE ALUMÍNIO COM RASGOS PARA AFINAÇÃO.
3 BARRA DE ALUMÍNIO ANODIZADO DE 5 MM.
4 BUCHA DE FIXAÇÃO.
5 PERFIL DE ALUMÍNIO EXTRUDIDO.
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Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Pavimentos. Esc 1/10
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Paredes. Esc 1/10
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Paredes. Esc 1/10
1 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO PERFURADO 3 MM.
2 PERFIL DE ALUMÍNIO PARA FIXAÇÃO DE CHAPA.
3 PEÇA DE ALUMÍNIO COM APOIOS EM PVC.
4 PERFIL DE ALUMÍNIO EXTRUDIDO.
5 PEÇAS PARA AJUSTE DO AFASTAMENTO.
6 BUCHA DE FIXAÇÃO À PAREDE.
7 PORTA COM ACABAMENTO EM ALUMÍNIO.
8 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO LISA 3 MM.
9 LÃ DE ROCHA.
10 GESSO CARTONADO.
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![Page 423: JOFEBAR25ANOS](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081507/568bd96d1a28ab2034a7051b/html5/thumbnails/423.jpg)
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1 SISTEMA DE SUPORTE COM PERFIL TUBULAR DE AÇO.
2 CHAPA GALVANIZADA DE SUPORTE APARAFUSADA À CHAPA (SISTEMA AMOVÍVEL).
3 SISTEMA DE SUPORTE E AFINAÇÃO.
4 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO PERFURADA.
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1 PERFIL DE ALUMÍNIO QUINADO.
2 DIFUSOR LINEAR (VENTILAÇÃO MECÂNICA).
3 VARÃO ROSCADO.
4 CHAPA GALVANIZADA PARA AFINAÇÃO.
1 CHAPA DE ALUMÍNIO 5 MM, RANHURADA NA LONGITUDINAL.
2 CHAPA QUINADA DE AÇO 3 MM, PARA PINTAR.
3 CHAPA QUINADA DE AÇO 10 MM, PARA PINTAR.
4 APOIOS ENTRE ARMADURA EM CHAPA DE AÇO PARA
PINTAR 10 MM, COM FUROS PARA CABOS.
5 ARGAMASSA ARMADA.
6 CHAPA QUINADA DE AÇO 5 MM, PARA PINTAR.
7 BUCHA DE FIXAÇÃO.
8 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO.
9 PERFIL DE ALUMÍNIO PARA FIXAÇÃO DE CHAPA.
10 PEÇA DE ALUMÍNIO COM APOIOS EM PVC.
11 VIDRO LAMINADO.
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Tectos. Esc 1/10
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Escadas. Esc 1/10
Detalhe construtivo de caixilharia Jofebar. Tectos. Esc 1/10
5 CHAPA GALVANIZADA DE SUPORTE APARAFUSADA AO PAINEL DE CONTRAPLACADO.
6 CHAPA DE ALUMÍNIO ANODIZADO 3 MM COLADA AO CONTRAPLACADO DE 12 MM (AMOVÍVEL).
7 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO.