Jogosactivadoresdecriatividade
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ACTIVIDADE:
Visualização mental imaginativa e eco-relax. A relaxação criativa
associada à visualização interior imaginativa. Experimenta-se um tempo de
descontracção muscular e de regularização e serenidade respiratória, na
ausência de preocupações exteriores. Ao mesmo tempo, habita-se o mundo
interior pessoal, próprio. Visualiza-se mentalmente. Imagina-se. Interpreta-se a
realidade visual interior.
A inibição de um sentido favorece a sensibilização de outros, que dão
“corpo” à necessidade expressiva.
Transmissão ao material moldável cenas de visualização interior, com
inibição da visão.
Primeiro encontro com peças modeladas, discussão das vivências da
relaxação e de visualização anterior transmitidas às peças modeladas.
ACTIVIDADE:
Introdução à arte abstracta, através da plasticidade da linha, entendida
como matéria-prima para a criação plástica, resolvendo problemas simbólicos,
plásticos e estéticos.
A linha, figura da letra e da palavra, dessimboliza-se através da re-
escrita do nominável, ressoa como entidade não referencialista do “real”, torna-
se sígnica, veicula já outras referências mais interiores, imaginadas,
inventadas. Junta-se a mancha cromática. Elabora-se uma imagem. Compõe-
se. Pinta-se. Experimenta-se individualmente e em grupo.
ACTIVIDADE:
Colocar à disposição dos alunos folhas de papel com medidas e formas
diferentes. Cortando ou rasgando o papel no momento da aula e na presença
dos alunos.
Cada aluno escolhe uma folha e desenha/pinta o que a forma lhe
sugere.
Pode-se afirmar que, observando os alunos enquanto pensam o que irão
desenhar na folha escolhida se tem a impressão de ver nascer a criatividade ou
a fantasia, a partir da expressão do seu rosto.
Estimulação para a produção de imagens diferentes do habitual.
Este exercício também pode ser feito a 3 dimensões.
ACTIVIDADE:
Não é necessário explicar aos alunos o que tem de se fazer: faz-se e os
alunos percebem automaticamente.
Utiliza-se um canal sempre aberto que as crianças têm e que é o da
curiosidade. Quando uma criança vê um adulto a fazer alguma coisa também
ela o quer fazer. Esta é a via mais directa para explicar qualquer coisa às
crianças sem muitas palavras e sem imposições.
O professor pega em folhas de papel (embrulho, cenário) de grande
formato e começa a dispô-las no chão da sala. Depois rasga ao meio uma
outra folha, no sentido do comprimento, e coloca-a em V sobre a primeira. Em
seguida, rasga ao meio, no sentido do comprimento, outras duas meias folhas
e liga-as às extremidades da primeira ramificação. Continua até construir uma
grande árvore plana. Pede ajuda aos alunos para o ajudarem a fixar os ramos
da grande árvore que se torna cada vez maior até encher quase todo a sala.
Depois o professor convida os alunos a fazer qualquer coisa em cima da
árvore, a desenhar o que quiserem. Quando a actividade diminuir, os alunos
começarem a dispersar, o professor propõe tirar a árvore do chão e erguê-la ao
ar. Todos ao mesmo tempo. A árvore desfaz-se em mil pedaços e todos ficam
satisfeitos.
O jogo termina. A árvore está destruída, mas o que resta é o método
projectual, algo que permitirá construir outras árvores quando quiser, todas
diferentes, mas todas segundo a regra de crescimento da árvore, regra
compreendida através do jogo, quando o professor fez notar que o ramo
seguinte é sempre mais fino do que o anterior.
ACTIVIDADE:
Criação, em grupo, de imagens automáticas num suporte (folha) de
grandes dimensões. Técnicas automáticas através da linha e da mancha,
tratando imagens 2D.
Divisão do suporte em partes. Distribuição das mesmas pelos membros
do grupo.
Representar, a partir das formas da imagem correspondente, uma
imagem a 3D, dando-lhe volumes através da técnica do claro/escuro.
Referências Bibliográficas
Gandara, M. (2005). Criatividade e educação visual no 2º e 3º do EB e
Secundário. Oficina de Formação. Mangualde: formaISCE.
Munari, B. (1987). Fantasia, inovação, criatividade e imaginação na
comunicação visual (2ª ed.). Lisboa: Presença.