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JORNAL FAMATO Informativo do Sistema Famato / Senar Ano 5 n nº 74 n 16 a 31 de outubro/2009 CNA FAMATO SENAR-MT SINDICATOS RURAIS Impresso Especial 1609/01/DR-MT Federação da Agricultura e Pecuária do Est. MT CORREIOS SUPERVISÃO ECONOMIA AFTOSA SECURITIZAÇÃO RASTREABILIDADE MEDIDA PROVISÓRIA Senar realiza segunda etapa de visitas técnicas ao interior CMN restringe crédito para plantio em áreas proibidas pelo ZAE Cana Meta é vacinar 100% do rebanho Conselho Monetário Nacional dá novo prazo para renegociação Aprovada proposta que disciplina sistema Fundo garantidor para máquinas Pág. 11 Pág. 7 Pág. 7 Pág. 4 Pág. 5 Pág. 4 Produtores e governo discutem MT Legal Pág. 6

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JORNAL FAMATOInformativo do Sistema Famato / Senar Ano 5 n nº 74 n 16 a 31 de outubro/2009

CNAFAMATO

SENAR-MTSINDICATOS RURAIS

Impresso Especial1609/01/DR-MT

Federação da Agricultura e Pecuária do Est. MT

CORREIOS

SUpERvISãO

ECONOMIA AFTOSA

SECURITIzAçãO

RASTREAbIlIDADE

MEDIDA pROvISóRIA

Senar realiza segunda etapa de visitas

técnicas ao interior

CMN restringe crédito para

plantio em áreas proibidas pelo

zAE Cana

Meta é vacinar 100% do rebanho

Conselho Monetário Nacional dá novo

prazo para renegociação

Aprovada proposta que

disciplina sistema

Fundo garantidor

para máquinas

pág. 11pág. 7

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produtores e governo discutem MT legal

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variedades 0316 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

CURTASCURTASCURTASCURTASCURTASCURTASCURTASCURTASMilho Sinop Crise

O 1º levantamento da safra 2009/2010, da Companhia Nacional

de Abastecimento (Conab), apontou uma área plantada com milho de 8,4 milhões a 8,7 milhões de hectares na primeira safra, ante 9,2 milhões de hectares cultivados em 2008/2009. A produção, porém, deve crescer 1,2%, para 34 milhões de to-neladas, pois, ao contrário do que aconteceu em 2008/2009, a tendência é de clima favorável.

Sinop exportou entre janeiro e se-tembro deste ano US$ 122,8 milhões

em diferentes produtos. O volume é 73,7% su-perior se levado em conta o mesmo período do ano passado, quando as vendas alcançaram US$ 70,7 milhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior. No desempenho individual de setembro houve retração (69,41%) nas vendas.

O presidente e executivo-chefe da Bunge Co., Alberto Weisser, dis-

se que unidades poderão ser fechadas no país. O executivo afirmou que, na visão da empresa, a moeda brasileira deve continuar forte, no en-tanto, além dos problemas com a questão cam-bial, a redução do plantio de milho e algodão no Brasil afetou as vendas de adubos no país, seu principal mercado.

Piracema Exigência Código FlorestalNo período de 5 de novembro

de 2009 a 28 de fevereiro de 2010 a pesca fica proibida nas bacias hidrográficas dos rios Paraguai, Araguaia e Amazonas. O pe-ríodo de piracema, visando proteger o ciclo de reprodução dos peixes, foi definido e divulgado através de resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). A modalidade pes-que-e-solte também é proibida neste período.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis (Ibama) vai incluir uma nova exi-gência no licenciamento ambiental. As empresas terão que declarar nos relatórios de impacto am-biental a previsão de emissões de gases de efei-to estufa do empreendimento. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a regra valerá para os “grandes emissores.

A votação do texto que propõe o aperfeiçoamento e modernização do

Código Florestal na Comissão de Meio Ambien-te e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados foi adiada. A Comissão ti-nha a previsão de colocar em votação no dia 28 de outubro o Projeto de Lei nº 6.424/05, do Senado Federal, no entanto o seu presidente, deputado Ro-berto Rocha, decidiu adiar a apresentação do texto.

Guto Zanata - Médico veterinário e membro do Departamento Técnico da Famato - [email protected]

A raiva bovina é uma zoonose (do-ença que acomete o ser humano), causada por vírus e que tem causado grandes prejuízos no rebanho bovino brasileiro. Aproximadamente 55 % dos casos de raiva bovina no Brasil aconte-cem nos estados de MG, GO, PR e MT. O principal transmissor da raiva bovina é o morcego hematófago Desmodus rotundus que costuma atacar bois, ca-bras, ovelhas e cavalos na região da tá-bua do pescoço, lombo e garupa. O ani-mal agredido apresenta um pequeno ferimento com uma marca de sangue

escorrido. Os bovinos acometidos pela raiva apresentam os seguintes sinais: o animal se isola do rebanho, não bebe e não come; tem dificuldade para en-golir; parece estar engasgado e saliva muito (baba); tem andar cambaleante e dificuldade de ficar em pé. Na fase final da doença, o animal apresenta paralisia dos quartos posteriores, cai e não conse-gue mais levantar; apresenta dilatação da pupila e morre aproximadamente depois de 4 a 6 dias após o surgimento dos sintomas. Não há tratamento eficaz para os bovinos afetados e as formas de

controle e prevenção da doença são a captura de morcegos e a vacinação do rebanho. Deve-se vacinar animais de 3 meses de idade, com reforço após 1 ou

2 meses, seguido de reforços anuais, e vacinações anuais em animais adultos.

Fontes consultadas: site Merial e Intervet.

Raiva bovina

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AçãO

02 ponto de vista16 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: Rui Prado1º Vice-presidente: Normando Corral1º Secretário: Valdir Correa da Silva2º Secretário: Ricardo Tomczyk1º Tesoureiro: Eduardo Alves Ferreira Neto2º Tesoureiro: Alcindo Uggeri

SUPlENTESJorge Pires de MirandaAntônio GalvanJosé Otaviano Ribeiro NardesLuciomar Machado FilhoWillian José LimaMarcos da RosaMilson Antonio Fuzeti

CONSElHO FISCAlRogério RomaniniCristóvão A. da SilvaLeonir Rugeri

SUPlENTESJairo DezordiJosé GuarinoOrivaldo N. Bezerra

DIRETORIAPresidente: Normando CorralSuperintendente: Antonio Carlos CarvalhoGerente Técnico: Otávio Bruno N. BorgesGerente Admin. Financeiro: Juliano Muniz

CONSElHO ADMINISTRATIVOHomero PereiraDaniel KluppelBeatriz BezeruskaAdão da SilvaDuílio M. FilhoAntônio Carlos Carvalho

SUPlENTESRui PradoValdir CorreaMauricio J. de SáNaildo dos SantosDarci Heemann

CONSElHO FISCAlJosé R. da SilvaBenedito F. de AlmeidaRomildo A. Greselle

SUPlENTESMario GuardadoJosé TeixeiraAntônio de F. Ferraz

REDAçãOEditora: Elisete Mengatti – DRT 459Reportagens: Elisete Mengatti e Cléber GellioDesigner gráfico: Neemias AlvesRevisão: Marinaldo CustódioE-mail: [email protected]: (65) 3928-4426/4453/4473

SISTEMA FAMATORua B, s/nCentro Político e AdministrativoCEP 78049-908 - Cuiabá/MTTel: (65)3928-4400 / fax: 3928-4403

EXPEDIENTE EDITORIAlO setor produtivo rural

iniciou mais uma etapa de discussões e definições em relação ao programa MT Legal, do governo do Estado de Mato Grosso. Reunidos na sede da Famato, presidentes de sindicatos e lideranças do setor realizaram um amplo debate sobre as normas do programa e elaboraram propostas a

serem inseridas no texto original, que certamente irão contribuir para sua eficiência. A classe produtora rural do estado defende a legalidade e contri-bui com todos os projetos e progra-mas que visam à regularização das questões rurais como forma de garan-tir o desenvolvimento sustentável e a segurança jurídica no campo.

NOTA DE pESARA Federação da Agricultura e Pecuária

de Mato Grosso (Famato) lamenta pro-fundamente o falecimento do engenhei-ro agrônomo Dario Minoru Hiromoto, pesquisador e diretor-superintendente da Fundação de Apoio à Pesquisa Agrope-cuária de Mato Grosso (Fundação MT) ocorrido no último dia 23. Dario dedicou sua vida na busca de inovações tecnoló-gicas para o campo, trabalho que garan-tiu avanços e melhorou a qualidade de vida das pessoas. A perda é grande, mas o exemplo deixado pelo pesquisador será

lembrado por todos os mato-grossenses.À família e aos amigos, as nossas

condolências.

Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato)

vIRTUAlPela primeira vez reunião na Famato é transmitida ao vivo

Os produtores e dirigentes sindi-cais que não compareceram à reunião que aconteceu no dia 28

de outubro na sede da Famato, sobre o MT Legal, pela primeira vez tiveram a oportunidade de acompanhar e parti-cipar interagindo com perguntas e opi-niões. A Federação transmitiu a reu-nião ao vivo, via internet, para todos os sindicatos rurais. “Nós entendemos as dificuldades que os representantes dos sindicatos têm em se deslocar para a capital a fim de participar das discussões de interesse do setor. Por isso nós decidimos usar a tecnologia a nosso favor, utilizando esta importan-te ferramenta para diminuir distâncias e garantir a participação direta do pro-dutor em nossas discussões, sem sair de seu município”, disse o presidente da Famato, Rui Prado.

O acesso à transmissão foi dispo-nibilizada para todos os sindicatos rurais. A maioria dos que não esti-veram presentes se conectou e par-ticiparam da reunião. As perguntas feitas pelos sindicatos, através do chat que também foi disponibiliza-do, foram todas respondidas no de-correr da reunião.

A partir de agora, a transmissão das reuniões na Famato com temas rele-vantes deverá se tornar rotina.

AgENDAAgENDAAgENDAAgENDA

Workshop Internacional de Crédito de Carbono

A Organização das Cooperativas Brasileiras ( OCB) , em parceria com o governo britânico, desenvolve o Pro-grama de MDL Florestal para Coope-rativas Agropecuárias. Nesse sentido, nos dias 11 e 12 de novembro de 2009 acontecerá o Workshop Internacional de Crédito de Carbono para o Sistema Cooperativista. O evento tem como objetivo disseminar as experiências e boas práticas do cooperativismo, as po-líticas públicas e os financiadores e in-

vestidores para estabelecer estratégias que visem à inserção das cooperativas brasileiras no mercado de carbono.

A OCB convida os interessados a prestigiar, opinar e participar das oficinas de trabalho que serão reali-zadas nos dias do workshop, a par-tir das 8h30, no auditório da OCB, em Brasília.

Informações obre o evento po-dem ser obtidas pelo telefone: (61) 3217-2123.

11 e 12

ASCOM FAMATO

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04 geral16 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

A Câmara dos Deputados está analisando o Projeto de Lei 6227/09, da Comissão de

Agricultura, Pecuária, Abasteci-mento e Desenvolvimento Ru-ral, que propõe um novo Código Ambiental Brasileiro. A propos-ta dá mais poder aos Estados na definição de áreas de preserva-ção e de exploração econômica e revoga o atual Código Florestal (Lei 4.771/65).

O projeto foi aprovado por uma subcomissão criada para tra-tar das questões ambientais e dos seus impactos no agronegócio.

Uma das principais mudanças propostas está na atribuição aos Estados da faculdade de legislar sobre matéria ambiental, em detri-mento das leis federais já editadas.

A proposta também trata da política nacional de meio am-biente e da política geral de meio ambiente urbano. Além de revo-gar o Código Florestal, a proposta

revoga o Decreto-Lei 1.413/75 e parte das leis 6.938/81, 9.605/98 e 9.985/00.

MUDANçASEntre as mudanças do antepro-

jeto da comissão em relação a ou-tra proposta de código ambiental – o PL 5367/09, do deputado Val-dir Colatto (PMDB-SC) –, está a inclusão, no texto, da fiscalização do uso dos recursos naturais e da proteção aos ecossistemas, com a preservação de áreas representati-vas entre os princípios da Política Nacional de Meio Ambiente.

O anteprojeto estabelece o dia 31 de dezembro de 2008 como o limite para a manutenção de atividades em áreas de proteção permanente. As-sim, as propriedades em atividade até essa data estariam protegidas mesmo quando localizadas em áreas de pro-teção, a não ser no caso de dano efe-tivo ao meio ambiente, comprovado por laudo de técnico habilitado.

MEIO AMbIENTE

Nova proposta de Código Ambiental Brasileiro

ASCOM FAMATO

O Conselho Monetário Nacio-nal publicou no Diário Ofi-cial da União do dia 20 de

outubro a Resolução 3.799 que estabelece novo prazo para rene-gociação das operações de secuti-rização I e II.

Os mutuários (produtores ru-rais) têm até 30 de novembro para manifestar a intenção de liquida-ção ou de renegociação com base na Lei 11.775 de 17 de setembro de 2008.

Para a formalização da liquida-

ção ou do pagamento mínimo exi-gido para repactuação, os mutuá-rios têm até 30 de dezembro como prazo-limite.

“O produtor que perdeu os prazos anteriores tem agora mais uma oportunidade de adimplir-se, para tanto é importante formalizar seu interesse junto a sua agência de negócios por meio de um re-querimento próprio”, explica Lu-ciano Gonçalves, gerente-técnico da Federação da Agricultura e Pe-cuária de Mato Grosso (Famato).

MEDIDA pROvISóRIA

SECURITIzAçãO

Fundo garantidor para máquinas

Conselho Monetário Nacional dá novo prazo para renegociação

p rodutores rurais de Mato Grosso e de todo o país poderão contar com fundo

garantidor nas operações de in-vestimentos (aquisição de má-quinas e equipamentos agríco-las). O benefício é decorrente da aprovação, no Senado Federal, da Medida Provisória 464/2009 que dispõe sobre a participação da União em fundos garantidores de risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas, e contempla também produtores rurais e suas cooperativas, que

estão impossibilitados de conse-guir novos créditos por causa do endividamento.

A MP dispõe ainda sobre a prestação de auxílio financeiro pela União aos Estados, ao Dis-trito Federal e aos municípios, no exercício de 2009, com o objetivo de fomentar as exportações nacio-nais. A medida aprovada no Se-nado segue agora para o plenário da Câmara dos Deputados, e se aprovada com as emendas apre-sentadas pelo Senado, vai à san-ção do presidente da República.

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AçãO

proposta que conceitua e dis-ciplina a aplicação de rastre-abilidade na cadeia produtiva

das carnes de bovinos e de búfalos foi aprovada, em decisão termina-tiva, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). O tex-to define rastreabilidade como a capacidade de garantir o registro e o acompanhamento de informa-ções sobre as fases que compõem a cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos. A medida permitirá o monitoramento de um animal ou grupo de animais duran-te todos os estágios da sua vida, bem como seguir um produto por todas as fases de produção, trans-porte, processamento e distribui-ção dessas carnes.

PROjETO De acordo com a proposta apro-

vada na CRA, os agentes econô-micos que integram a cadeia pro-dutiva das carnes de bovinos e de búfalos ficam responsáveis, em relação à etapa de que participam, pela guarda dos registros fiscais de movimentação e comercialização de animais e de produtos de origem animal por um prazo de cinco anos. Os produtores terão dois anos, a partir da regulamentação da futura lei, para se adequar às novas nor-mas. O projeto sugere que, sempre que possível, não devem ser estabe-lecidos procedimentos que sobre-carreguem o produtor “em termos de formalidades administrativas”.

A rastreabilidade se baseará na utilização de marca a fogo, tatua-gem ou outra forma permanente e auditável de marcação dos animais,

para identificação do estabeleci-mento proprietário. Esse procedi-mento será dispensado em animais identificados por sistema de dispo-sitivo eletrônico ou com registro genealógico em entidades privadas autorizadas pelo Ministério de Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento.

Também será exigida para a ras-treabilidade a Guia de Trânsito Ani-mal (GTA), a nota fiscal e registros oficiais dos serviços de inspeção de produtos de origem animal nos âm-bitos federal, estadual e municipal, conforme exige a legislação e regis-tro de animais e produtos efetuados no âmbito do setor privado pelos agentes econômicos de transforma-ção industrial e distribuição.

Ainda segundo o projeto, os es-tabelecimentos rurais e os de abate somente poderão receber bovinos e búfalos identificados com base nas normas legais e acompanhados de GTA em que essa identificação es-teja presente. A proposição também prevê que a autorização de importa-ção de animais e produtos de origem animal fica condicionada à com-provação, pelo im-porta-dor, d e que foram cumpridas as regras de rastreabili-dade do país de origem e que essas normas são pelo menos equi-valentes às da lei brasileira.

Diversos 0516 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

RASTREAbIlIDADEAprovada proposta que disciplina sistema

A Federação Mato-grossense de Rodeio (FMTRO) já realizou dez das onze etapas classifica-

tórias nas cidades de Nova Olímpia, Campo Verde, Rondonópolis, Rio Branco, Cuiabá, Poconé, São José dos Quatro Marcos, Tangará da Serra, Ribeirão Cascalheira e Água Boa. E classificou vinte competi-dores (dois de cada cidade) para a temporada 2010 do Circuito Mato-grossense de Rodeio.

Cada vez mais prestigiadas, as classificatórias têm sido um sucesso de público e cumprido seu principal objetivo: inserir novos peões à com-petição para revelar novos talentos, sendo eles de várias regiões do esta-do, bem como buscar a qualificação e a profissionalização dos mesmos, promover a integração social e o fo-mento ao turismo em cada cidade-sede do campeonato.

As classificatórias são realizadas em dois dias, no primeiro é minis-trado um curso onde são abordados os temas de proteção dos animais e

suas leis, técnicas de montaria, aque-cimento, preparação física, uso do equipamento de segurança e regula-mento da FMTRO.

No segundo dia é colocada em prática toda a teoria, e realizada a classificatória propriamente dita com as montarias.

Renato Bavaresco (presidente da FMTRO), idealizador desse projeto, afirma estar muito satisfeito com os eventos: “A cada ano que passa têm mais cowboys querendo ingressar no campeonato, pois eles são valo-rizados e recebem vários benefícios. Hoje fazemos isso através dos cursos e das classificatórias, assim cada um deles tem que conquistar a sua vaga”.

Os eventos são gratuitos e têm o apoio do Ministério do Turismo, Se-nar e Famato.

A última etapa acontece em São José do Rio Claro nos dias 7 e 8 de novembro.

Confira os classificados de cada cidade e a as fotos acessando o site www.circuitoderodeio.com.br

Etapas classificatórias estão chegando ao fim...

EVERTON VAl

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Toda a preocupação do setor pro-dutivo rural em relação ao MT Legal foi exposta durante reunião

que aconteceu na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). A apresentação sobre o pro-grama MT Legal, feita pelo secretário de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan e pelo secretário-chefe da Casa Civil, Coronel Maia, não foi su-ficiente para convencer os produtores rurais presentes. Alguns pontos do de-creto geraram muita polêmica e amplo debate. A necessidade de urgência na aprovação do decreto, colocada pelo governo, é um dos pontos questiona-dos. O setor elaborou documento com propostas de mudanças ou para serem inseridas no projeto original.

De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), Luis Henrique Daldegan, a minuta do decreto do MT Legal está pron-ta, e o governo do Estado vai regu-lamentar o programa no dia 16 de novembro, em solenidade realizada em Lucas do Rio Verde, mas ainda há possibilidade de encaminhamento de sugestões ao MT Legal.

Porém, o setor produtivo quer al-

terações em alguns itens com os quais os produtores não concordam. “Esta é uma discussão que terá continuidade. O setor vai analisar detalhadamente todo o decreto e propor as mudanças necessárias para que a proposta, de fato, atenda as necessidades da classe produtora”, disse Rui Prado, presi-dente da Famato.

Na segunda etapa da reunião, sem

a presença dos representantes do go-verno, os produtores retomaram a discussão sobre o projeto e definiram diversas proposições. O documento já foi entregue ao governador Blairo Maggi e assim que o chefe do Execu-tivo retornar de uma viagem que fará aos Estados Unidos, será realizada uma reunião entre o governo e o se-tor produtivo para debater as questões

técnicas do programa. “Este é o início de mais uma etapa de discussões so-bre este projeto”, disse Prado.

Entre os pontos em pauta estão aumento do prazo para o protocolo da LAU, revisão dos TACs e TCCs já assinados e que o Estado se res-ponsabilize por eventuais problemas fundiários existentes nas Unidades de Conservação. O Conselho Monetário Nacional

(CMN) restringiu a concessão de crédito para a cultura da ca-

na-de-açúcar em áreas onde o plan-tio é proibido, de acordo com decre-to presidencial sobre o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAE Cana). Segundo o voto apre-ciado, o financiamento será vedado para produção nas áreas dos biomas Amazônia e Pantanal, Bacia do Alto Paraguai, em terras indígenas, com cobertura de vegetação nativa, rema-nescentes florestais, reflorestamento ou de proteção ambiental.

As definições valem tanto para o crédito rural, voltado para os agricultores, como para o agroin-

dustrial – usinas e destilarias. “Há questionamentos a respeito de que pode vir a contribuir com o desma-tamento”, salientou o coordenador geral da Secretaria de Política Eco-nômica do Ministério da Fazenda, Aloísio Melo.

O ZAE Cana foi criado, de acor-do com o documento divulgado pelo coordenador, em função da crescen-te importância do etanol na política nacional de biocombustíveis e o potencial desse produto no mercado internacional. No documento, publi-cado em 19 de setembro deste ano, já havia a menção de que o CMN estabeleceria condições, critérios e vedações para o setor.

Os produtores que estão com o pagamento da parcela de securitização em dia devem

efetuar o pagamento da parcela 2009 até a data do vencimento, caso contrário perderá o direito ao bônus de adimplência previstos em contrato, no entendimento do Banco do Brasil (BB). Já o pro-dutor em situação inadimplente pode renegociar a operação, ade-

rindo ao benefício até o dia 30 de novembro numa agência do BB. Nesse caso a renegociação prevê que não haverá reajuste pela cor-reção do preço mínimo e encargos de inadimplemento, mas o produ-tor não terá direito ao bônus de adimplência, pagando da data de vencimento até a data da liquida-ção da parcela em 2009, IPCA + 6% ao ano.

PESAOs mutuários que não aderiram à

repactuação que visa redução de taxa e limitador do IGP-M, contempla-dos pela Lei 11.775, podem usufruir dos benefícios concedidos pela Lei 12.058, que postergou o prazo. Além disso, para todas as operações de Pesa, há a possibilidade de pagamento das parcelas vencidas em 01/11/2009 e 01/12/2009, com bonificação, se pagas

até o vencimento, ainda que as parcelas anteriores estejam inadimplentes, para tanto, tais benefícios serão mantidos somente se as parcelas vencidas forem regularizadas nos seguintes prazos:

06 Negociações Sanidade Animal 0716 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR 16 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

No período de 1 a 30 de novembro acontecerá a última e mais impor-tante etapa da Campanha Nacio-

nal de Vacinação Contra a Febre Aftosa deste ano de 2009. O lançamento ofi-cial aconteceu na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso e contou com a participação do presi-dente da Federação Rui Prado, do vice-presidente Normando Corral (presi-dente do Senar-AR/MT), dos diretores Eduardo Alves Ferreira Neto (tesourei-ro) e Valdir Correa (tesoureiro), do pre-sidente do Indea, Décio Coutinho, do superintendete da Agricultura em Mato Grosso, Francisco Costa, do presidente do Fefa, Zeca D’Ávila, do presidente da Ovinomat, Antônio Carlos Carvalho de Sousa, além de representantes de Acris-mat, Acrimat, APR e produtores rurais.

A meta para esta etapa é vacinar 100% do rebanho bovino e bubalino do estado, ou seja, mais de 26 milhões de

animais. “Esta etapa inclui animais de todas as idades, por isso, é fundamental que o produtor rural mais uma vez cum-pra o seu papel e vacine seu rebanho. Além disso, é com base nesses dados que é feita a contagem do rebanho bo-vino do estado”, destacou Décio Cou-tinho, presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea).

Para a Famato, a responsabilidade em relação à sanidade animal no es-tado é de todos. “É muito importante que todos, governo e iniciativa privada, façam a sua parte neste trabalho. A pe-cuária é um dos pilares da economia de Mato Grosso e precisa se manter forte e saudável, por isso a aftosa não é uma preocupação apenas do produtor, mas sim de todos os segmentos”, disse Rui Prado, presidente da Federação.

Para que esta meta seja alcançada, governo e entidades trabalharão em parceria. “Os produtores de Mato Gros-

so estão conscientes em relação à im-portância da vacinação. A Famato e os sindicatos rurais do estado estão empe-nhados e atuando junto aos produtores sobre a necessidade da vacinação”. Nós estamos há mais de 13 anos sem regis-tro de ocorrência da doença e tenho cer-teza que, com o esforço de todos, nós vamos continuar mantendo a doença longe do nosso rebanho e garantir ao es-tado o status de livre de aftosa sem va-cinação”, disse o diretor-tesoureiro da Famato, Eduardo Alves Ferreira Neto.

A comunicação da vacinação deve ser nos escritórios regionais do Indea até o dia 10 de dezembro de 2009. Para a região do Pantanal o período é dife-renciado. A vacinação deve ser feita de 1 a 15 de dezembro e a comunicação até o dia 23 de dezembro.

A comercialização da vacina já foi liberada pelo Indea, atendendo a solici-tação da Famato.

zAE CANA

SECURITIzAçãO E pESA

MT lEgAl AFTOSAProdutores e governo discutem MT legal

CMN restringe crédito para plantio em áreas proibidas

Produtores devem estar atentos aos vencimentos

Meta é vacinar 100% do rebanho

O projeto tem sido amplamente debatido pelo setor e pelo governo do Estado

pRAzOS

ASCOM FAMATO

EUDES TAlAVERA - ET

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u até 30/12/2009, as parcelas não inscritas em DAU;

u até 31/03/2010, as parcelas inscritas em DAU

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A ausência da ministra Marina Sil-va do Ministério do Meio Am-biente reacende a disputa tra-

vada faz décadas ou até séculos pela soberania na Amazônia. Aproveitam-se os eternos abutres do Hemisfério Norte para voltar à velha cantilena de constituir-se a região em patrimônio da Humanidade, devendo ser admi-nistrado por um poder internacional, sobreposto aos governos dos países amazônicos. Editorial do “New York Times”, no fim de semana, funciona como uma espécie de toque de corne-ta capaz de arregimentar as variadas tropas de assalto.

Vinte anos atrás se incrementou a blitz institucionalizada por gover-nos dos países ricos, de Al Gore, nos Estados Unidos, para quem o Brasil não detinha a soberania da flores-ta, a François Mitterrand, da França, Felipe Gonzáles, da Espanha, Mikail Gorbachev, da então União Soviéti-ca, Margareth Tatcher e John Major, da Inglaterra, entre outros. Quando de sua primeira campanha, George W. Bush chegou a sugerir que os países com grandes dívidas externas vies-sem a saldá-las com florestas, coisa

equivalente a perdoar os países do Norte da África e do Oriente Médio, que só têm desertos.

Naqueles idos a campanha beirava os limites entre o ridículo e o hilarian-te, porque para fazer a cabeça da in-fância e da juventude, preparando-as para integrar as forças invasoras, até o Batman, o Super-Homem, a Mulher Maravilha e outros cretinos fantasia-dos levavam suas aventuras à Ama-zônia, onde se tornavam defensores de índios e de cientistas lourinhos, combatendo fazendeiros e policiais brasileiros desenhados como se fos-sem bandidos mexicanos, de vastos bigodes e barrigas avantajadas.

Depois, nos anos 90, a estratégia mudou. Deixou-se de falar, ainda que não de preparar, corpos de exército americanos especializados em guerra na selva. Preferiram mandar batalhões precursores formados por montes de ONGs com cientistas, religiosos e universitários empenhados em trans-formar tribos indígenas brasileiras em nações independentes, iniciativa que vem de vento em popa até hoje.

Devemos preparar-nos para uma nova etapa, estimulada pela ausência

de Marina Silva, que entra de gaiata na história, pois jamais defendeu a in-ternacionalização da floresta. Aliados à quinta-coluna brasileira composta por ingênuos e por malandros, dão a impressão de não apenas recrudescer na tentativa de afastar o governo bra-sileiro da questão. Terá sido por mera coincidência que os Estados Unidos anunciaram a criação da Quarta Es-quadra de sua Marinha de Guerra, destinada a patrulhar o Atlântico Sul, reunindo até porta-aviões nucleares. Do nosso lado, bem que fazemos o possível, aparentemente pouco. Não faz muito que uma comissão de coro-néis do Exército Nacional, chefiados por dois generais, passaram meses no Vietnã, buscando receber lições de como um país pobre pode vencer a superpotência mais bem armada do planeta, quando a guerra se trava na floresta. Do general Andrada Serpa, no passado, ao ex-ministro Zenildo Lucena, aos generais Lessa, San-ta Rosa e Cláudio Figueiredo, até o general Augusto Heleno e o coronel Gélio Fregapani, agora, a filosofia tem sido coerente. Nossos guerrei-ros transformam-se em guerrilheiros.

Poderão não sustentar por quinze minutos um conflito convencional, com toda a parafernália eletrônica do adversário concentrada nas cidades, mas estarão em condições de repetir a máxima do hoje venerando general Giap: “Entrar, eles entram, mas sair, só derrotados”.

Em suma, pode vir coisa por aí, para a qual deveremos estar prepara-dos, claro que não através da pueril su-gestão do novo ministro do Meio Am-biente, Carlos Minc, de transformar soldados em guarda-caças ou guardas florestais. Os povos da Amazônia re-jeitaram, na década de 70, colaborar com a guerrilha estabelecida em Xam-bioá, mas, desta vez, numa só voz, for-marão o coro capaz de fornecer base para a ação militar nacional.

Para aqueles que julgam estes co-mentários meros devaneios paranói-cos, é bom alertar: por muito menos transformaram o Afeganistão e o Ira-que em campo de batalha, onde, aliás, estão longe de sair vitoriosos, apesar de enfrentarem o deserto e não a sel-va, mil vezes mais complicada.

Fonte: Carlos Chagas

08 Diversos16 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

ARTIgO

Amazônia, nova campanha para internacionalização

Com investimentos de aproximadamen-te R$ 9 milhões, o frigorífico Corfrigo confirmou instalação em Rondonópolis.

Voltado para o ramo de ovelhas, o grupo deve-rá gerar 104 empregos diretos e 450 indiretos, além da geração de renda no campo, com a aquisição de ovinos de corte dos pequenos pro-dutores. Os criadores de ovelhas serão capaci-

tados para abastecer o frigorífico com animais de qualidade. O volume de renda a ser gerado nas comunidades rurais não foi destacado.

Serão abatidos 900 cordeiros por dia. A unidade será instalada próximo ao frigorífico Mataboi, na saída para Campo Grande. A pre-visão é de que as obras comecem entre março e abril do próximo ano.

INvESTIMENTOFrigorífico de ovinos confirma instalação em Rondonópolis

Investimento deverá gerar 450 empregos indiretos

geral 0916 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

DOU

evento

Publicada Portaria que regulamenta novos prazos de renegociação

Fórum de Mudanças Climáticas

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (FGFN) publicou no Diário Oficial da União a Porta-

ria nº 643 de abril de 2009, que regu-lamenta e determina novos prazos de renegociação para dívidas ativas da União sob efeito da Lei 12.058.

Segundo o artigo 1º, os débitos originários de operações de crédito rural realizados até 30 de novembro de 2009 em dívida ativa da União po-derão ser pagos ou renegociados com

redução de valores. Para obter os benefícios à renego-

ciação, que prevê dez anos de carência para o montante consolidado de débi-tos originários de operações de crédito rural, a adesão junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (FGFN), deverá ser efetuada até 31 de março de 2010. No caso de liquidação, o prazo é de 30 de dezembro deste ano.

Se após a efetiva adesão à liqui-dação ou à renegociação surgirem,

até 30 de novembro de 2009, novos registros, o produtor poderá solicitar novos acordos. A revisão das garan-tias da dívida deverá ser solicitada mediante requerimento próprio.

A ampliação de prazo era espe-rada com anseio pelo setor agríco-la, uma vez que os produtores estão apostando na safra da soja para fa-zer frente aos pagamentos, já que a cultura do milho não proporcionou lucro a quem plantou.

“Não tenha dúvida que o setor produtivo tem contribuído com a re-

dução dos gases de efeito estufa. O produtor rural já dá exemplo de cooperação na preservação ambiental, com adoção de boas práticas agrícolas como o plan-tio direto (praticado em mais de 95% das áreas no estado), além de outros fatores como liderança no recolhimento de embalagens de agrotóxicos, utilização de novas tecnologias como as ILP-S (In-tegração Lavoura-Pecuária e Sil-vicultura) e adoção de cultivares

transgênicas que reduzem signifi-cativamente o número de aplica-ções de defensivo, principalmente no caso do algodão”, disse o pre-sidente da Federação da Agricul-tura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, durante o Seminário Regional e Fórum Es-tadual de Mudanças Climáticas, lançado no dia 22, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Organizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), por meio da Superintendência de Defesa Civil Estadual, e liderado pela Nacional, o evento marca a

assinatura do decreto que instalou em MT o Fórum Estadual de Mu-danças Climáticas, que conta com apoio de entidades representativas de classe como Famato, ONGs e sociedade civil organizada. O ob-jetivo do Fórum é traçar estraté-gias e ações que possam contribuir para a redução dos impactos das mudanças climáticas e seus efeitos na região Centro-Oeste.

“O intuito desse trabalho não é apenas avaliar o que tem sido feito, mas propor ações que não sejam simplesmente discutir o desmatamento e queimadas. Te-

mos muitas outras ações e políti-cas que precisam ser desenvolvi-das como alternativas de energia, combustíveis e novas tecnologias em pesquisas para ampliar a pro-dução em menor espaço”, disse o governador Blairo Maggi.

O secretário de Meio Ambien-te, Luis Henrique Daldegan, diz que a sociedade mato-grossense será importante neste processo de acompanhamento do Fórum: “To-das as políticas ambientais como o MT Legal, Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico, entre outras, passarão por este fórum”.

A adesão junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) deverá ser efetuada até 31 de março de 2010. No caso de liquidação, o prazo é 30 de dezembro deste ano.

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10 Ação Sindical16 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

SORRISOO destaque agrícola de 2008

Sorriso foi o município brasi-leiro a registrar o maior va-lor da produção agrícola em

2008, conforme levantamento do IBGE. No total, o valor da produ-ção nacional alcançou o recorde histórico de R$ 148,4 bilhões, R$ 31,4 bilhões a mais que em 2007, resultado de uma colheita total, en-tre lavouras temporárias e perenes, de 145,4 milhões de toneladas, 9,1% maior e também recorde.

Maior produtora nacional de soja e milho, a cidade mato-grossense lidera o ranking do

ano passado com R$ 1,48 bi-lhão, à frente da baiana São De-sidério, que sofreu com o recuo de algodão e saiu do topo que ocupou no ano ano anterior. Em Sorriso, o crescimento do valor da produção foi de 63,4%, em São Desidério foi de 29,5%, para R$ 1,31 bilhão. Sapezal, Campo Novo do Parecis e Nova Mutum, todas em Mato Gros-so, completam a lista dos cinco maiores municípios em valor da produção agrícola no ano passa-do, segundo o IBGE.

pRIMAvERA

CAMpO vERDE

Sindicato Rural fortalece o apoio à Segurança Pública

SR apoia jornada de Atualização em legislação Trabalhista e Segurança do Trabalho

Cumprindo o seu papel social como órgão de utilidade pública municipal e estadual, o Sindica-

to Rural de Primavera do Leste (231 km ao sul da capital) realizou recen-temente a entrega de dois computado-res para a Polícia Militar local. Parti-ciparam da solenidade o presidente da entidade, Milton Rossetto, o diretor Adelino Guadagnin, o comandante da PM, tenente-coronel Mauro Anselmo Moraes Ribeiro e o tenente Rodrigo Guides Machado.

De acordo com Milton Rosset-

to, o objetivo é contribuir para a melhoria do atendimento da popu-lação. “Com a implantação de um novo sistema de policiamento por parte do 12º Batalhão de Polícia Mi-litar de Primavera do Leste, o Sin-dicato Rural está colaborando para agilizar e facilitar o atendimento da comunidade com a implantação de um sistema de registro de ocor-rência digital. É uma forma da en-tidade agradecer a população pelo apoio e participação na maior festa popular do município, a Expoprima,

uma vez que os bens doados foram adquiridos com os recursos obtidos com a realização da Feira que ago-ra repassamos para a comunidade”, declarou Rossetto.

Conforme o comandante da PM, Mauro Anselmo M. Ribeiro, essa é

uma grande contribuição para o tra-balho da corporação no sentido de dinamizar o atendimento à popula-ção. “O nosso trabalho ficará mais ágil e dinâmico e a população colhe-rá os ganhos desse novo sistema de atendimento”, ressaltou.

O Sindicato Rural de Campo Verde (131 km ao sul de Cuia-bá) participa no dia 17 de no-

vembro, a partir das 8 horas, da Jor-nada de Atualização em Legislação Trabalhista e Segurança do Traba-lho no Campo. As vagas são limi-tadas e as inscrições podem ser re-alizadas com antecedência na sede do Sindicato Rural. O evento, pro-

movido pelo Instituto do Algodão Social e parceiros, terá a presença de uma equipe representante do Mi-nistério do Trabalho. O custo é de 2 kg de alimentos não-perecíveis por pessoa, que serão doados para uma entidade do município.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone: (66) 3419-2111.

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ASCOM FAMATO

ASCOM FAMATO

Presidente do sindicato repassou os computadores ao comandante da PM

Segurança do trabalho é uma das preocupações do setor

Senar 1116 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

A diretoria do Senar-AR/MT (Seviço Nacional de Aprendi-zagem Rural) finalizou na últi-

ma semana a segunda etapa de uma série de visitas técnicas que realiza no interior do estado neste ano.

Com intuito de reconhecerem in loco as demandas e a realidade de cada um dos nove escritórios regio-nais definidos pelo processo de re-gionalização da supervisão, o presi-dente do Senar-AR/MT, Normando Corral, o superintendente Antonio Carlos C. Sousa, o gerente técnico Otávio Nogueira Borges, o gerente administrativo Juliano Muniz Cal-çada, além da presença em algumas localidades do presidente da Fama-to, Rui Prado, visitaram mobilizado-res, produtores rurais e presidentes de sindicatos de 13 municípios onde foram instalados os polos das regi-ões Norte e Noroeste. Na primeira fase o acompanhamento aconteceu nas áreas Leste e Nordeste.

“Cada região tem suas peculia-ridades como distâncias, estruturas físicas e tecnológicas, entre outros aspectos que envolvem o trabalho dos supervisores, que agora resi-dindo no local estão acompanhan-do as atividades com maior ampli-tude”, disse Corral.

O processo de regionalização, que está em fase de execução, já começa a dar resultados como, por exemplo, o planejamento logístico que, no polo de Sorriso, já pode ser visto nos 14 municípios pertencen-tes à regional do supervisor Dor-valino Estanislau Karlinski, que diz que desde de sua chegada há poucos dias no município já visitou todas as bases.

“Nossa presença facilita muito

e resulta em melhor assistência aos programas do Senar. Percebemos uma maior aproximação com os parceiros que, por meio dos sindi-catos rurais, ficou mais estreita com a participação da instituição nos di-versos assuntos discutidos em pa-lestras e eventos promovidos nas comunidades, ocasionando melhor sintonia e representatividade em cada local”, relata Karlinski.

De acordo com o superinten-dente Antonio Carlos C. Sousa, das visitas programadas, que envolvem os 84 sindicatos rurais do estado, já foram cumpridos mais de 40% da agenda. “Nosso objetivo é de que até o final deste ano todas as regi-ões recebam a equipe do Senar”, afirmou Sousa.

Ao percorrer os municípios, a equipe do Senar pôde constatar as dificuldades que supervisores, instrutores e produtores enfren-tam no seu dia-a-dia, especial-mente as provocadas pela falta de infraestrutura. “Nós precisamos encontrar meios para diminuir distâncias, especialmente entre a base sindical e o Sistema Famato/Senar. Uma solução é o uso da tecnologia, como fizemos durante recente reunião na sede da Federa-ção e que foi transmitida via inter-net para todos os sindicatos rurais. Além de acompanhar a discussão, os representantes dos sindicatos puderam participar com perguntas e sugestões. Esta é uma ferramenta que devemos utilizar mais a partir de agora como forma de agilizar as discussões e decisões e facili-tar a vida de quem está na base”, revelou o presidente da instituição Normando Corral.

Apiacás

Juruena

Nova Bandeirantes

Nova Monte Verde

Aripuanã

Campo Novo do Parecis

Juína

Cotriguaçu

Rondolândia

SUpERvISãOSenar realiza segunda etapa de visitas técnicas ao interior

FOTOS ASCOM FAMATO

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12 Senar16 a 31 de OUTUBRO de 2009 - INFORMATIVO DO SISTEMA FAMATO SENAR

O Sindicato Rural de Paranatinga (373 km ao sul de Cuiabá) em parceria com a Prefeitura Mu-

nicipal, por meio da Secretaria de Promoção Social, finalizou no dia 30 de outubro o Curso de Corte e Costura promovido pelo Senar-AR/MT (Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural).

Por solicitação da incentivadora e primeira-dama do município, Lidi-neide Belém, o curso que se iniciou no dia 19, no espaço Creas no bairro Vista Alegre, habilitou 12 participan-tes a confeccionar peças do vestuário como calça, camisa, vestido, bermu-

da e saia, entre outras, o que segundo a instrutora do Senar-AR/MT, Gir-layne Oliveira Nascimento Ota, que tem vasto conhecimento nessa área, é uma boa alternativa e contribui signi-ficativamente na renda familiar.

“O sindicato rural procura atender as demandas que surgem, especial-mente no que diz respeito à qualifi-cação do produtor e do trabalhador rural. Estes cursos têm dado excelen-tes resultados e contribuído sobrema-neira para a melhoria da qualidade de vida de muitas famílias da região”, disse o presidente do sindicato, Ero-tides Silva.

Restando apenas três etapas para o encerramento das atividades do Mu-tirão Rural em 2009, o programa

especial realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-AR/MT) em parceria com diversas instituições, Go-verno do Estado e prefeituras, por meio de suas secretarias, continua surpreendendo pela participação ativa da população por onde a comitiva cidadã passa.

A comunidade Trevo do Macaco, no município de São Félix do Araguaia (1.200 km a nordeste de Cuiabá), onde, no mês de outubro aconteceu mais uma etapa do mutirão rural, bateu o recorde deste ano. Foram realizados 2,5 mil atendimentos, o que demandou três ônibus para transpor-tar as pessoas até o local. O evento contou com a presença do presidente do Sindicato Rural José Antônio de Almeida (Baú), do gerente sindical Enes Moreira dos Reis, do prefeito municipal Filemon Limoeiro, do supervisor regional Marciel Becker, além de representantes do Sindicato dos Traba-lhadores Rurais e do Serviço Militar.

“Vale ressaltar o brilhante trabalho e o envolvimento dos parceiros nos atendimentos propostos e das lideran-ças da comunidade que trabalharam para o sucesso do evento”, relatou o supervisor Marciel Becker.

Entre os serviços prestados ganham destaque os da área da saúde. Foram 201 atendimentos médicos, 150 testes de pressão arterial, 103 encaminha-mentos de enfermagem, além da dis-

tribuição de 577 kits de higiene bucal e 332 medicamentos receitados.

De acordo com o coordenador do programa, JoãoVargas, até o momento foram rodados exatos 14.933 km, o que resultou em 11.219 atendimentos em 10 municípios: Diamantino, Araputan-ga, Luciara, Campinápolis, Cotriguaçu, Santo Antonio do Leverger, Novo São Joaquim, Terra Nova do Norte, Casta-nheira e São Félix do Araguaia.

pARANATINgA

MUTIRãO RURAl

Sindicato Rural promove Curso de Corte e Costura

São Félix bate recorde com 2,5 mil atendimentos à população

FOTOS DIVUlGAçãO

O curso profissionalizante atendeu 12 pessoas

2,5 mil atendimentos realizados Corte de cabelo foi um dos mais procurados

u 07/11 - Confresa

u 14/11 - Santo Antonio de Leverger

u 21/11 - Guarantã do Norte

u 22/11 - Novo Mundo

CONFIRA OS lOCAIS E DATAS DOS pRóxIMOS MUTIRõES