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EDIÇÃO 6 ANO 1/2018 WWW.UNIDESC.EDU.BR NUTRIÇÃO, ENEM PISEC I Risco do Tabagis- mo. CAA Oferece atendimento personalizado Curso de Direito e apresentações culturais Saiba mais sobre a Egressa Taís Gonçalves E MERCADO DE TRABALHO

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EDIÇÃO 6 ANO 1/2018 WWW.UNIDESC.EDU.BREDIÇÃO 6 ANO 1/2018 WWW.UNIDESC.EDU.EDIÇÃO 6 ANO 1/2018 WWW.UNIDESC.EDU.BRBR

NUTRIÇÃO, ENEM

PISEC I Risco do Tabagis-mo.

CAA Oferece atendimento personalizado

Curso de Direito e apresentações culturais

Saiba mais sobre a EgressaTaís Gonçalves

E MERCADO DE TRABALHO

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SUMÁRIO

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TÔ NO UNIDESC PÁG 04 À 11ACADÊMICO EM FOCOPÁG 12 À 13EGRESSO EM FOCOPÁG 14 À 16VOCÊ SABIA? PÁG 17QUER EMPREGOPÁG 18 À 19INSPIRE-SEPÁG 20 À 21DA HORA NOTÍCIAPÁG 22 Á 24

EXPEDIENTE

SUPERVISORA DE COMUNICAÇÃO

Christiany Borba

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Priscylla Oliveira

REVISORA

Cirlene Pereira

PROGRAMAÇÃO VISUAL

Elianne CarvalhoClayton de Souza

ASSISTENTES DE COMUNICAÇÃO

Paloma Santos Th iago Rodrigues

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Nutrição, ENEM e mercado de trabalhoFaltando cerca de cinco meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM-2018), algumas dicas e métodos para se sair bem na prova, ganham mais visibilidade.

No site de O Globo, por exemplo, professores analisam que os conteúdos extraclasses como vídeos no You tube e leitura de jornais acerca da atualidade, são essenciais no programa de estudos do aluno que pretende realizar o exame.

As provas que serão realizadas dias 4 e 11

de novembro aguardam cerca de 5,5 milhões de estudantes. Para aqueles que ainda não sabem o que seguir e também para os que já sabem e desejam conhecer mais a respeito da profi ssão, nessa edição, o curso escolhido é o de Nutrição, um dos mais novos aprovados na grade do UNIDESC.

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Conhecendo o curso e o mercado de trabalho

Investigar e controlar a relação do indivíduo com o alimento e preservar a saúde humana é a função prin-cipal do nutricionista. Na universidade, durante qua-tro anos, o estudante terá como disciplinas básicas da área médica: Anatomia, Bioquímica e Fisiologia. Além de uma ampla grade dedicada ao valor nutricional dos alimentos, higiene, educação e avaliação alimentar. Pa-tologia, Farmacologia e Microbiologia são algumas das matérias que também fazem parte do curso.

No mercado de trabalho, a atuação do nutricio-nista continua ampla. Administração, marketing, gas-tronomia, clínica, esportiva, coletiva e docência são algumas das áreas que o profi ssional pode exercer.

Na administração o profi ssional supervisiona e

gerencia a produção de alimentos nas indústrias, cozinhas, hospitais, restaurantes, entre outros. No marketing, o nutricionista pode coordenar pesqui-sas a respeito de produtos, receitas e de serviços direcionados ao atendimento ao consumidor. Ao criar cardápios balanceados para os clientes, o nu-tricionista está envolvido no controle nutricional. Na nutrição clínica, o profi ssional prescreve dietas aos pacientes, tanto em hospitais, como clínicas ou consultórios. Para quem quer unir nutrição e es-porte, a área ideal é a da nutrição esportiva, cuja tarefa é a elaboração e coordenação do acompa-nhamento alimentar dos atletas e praticantes de atividades físicas.

O mercado de trabalho para o nutricionista é amplo, diversifi cado e está em plena ascensão.

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PISEC apresenta riscos do Tabagismo

Os estudantes do segundo semestre do curso de Farmácia, por meio da disciplina de Programa de In-tegração Serviço Ensino e Comunidade (PISEC) ex-plicaram as principais causas e efeitos do Tabagismo, (hoje reconhecido pelo Ministério da Saúde como do-ença crônica gerada pela dependência da nicotina) e quais os medicamentos envolvidos para o tratamento do paciente. Além disso, a turma proporcionou uma ofi cina didática e prática sobre a quantidade de fumaça e impurezas existentes no consumo de cigarro.

A apresentação abordou também um tema muito presente na vida de jovens e adolescentes: o uso do nar-guilé. Diego Nunes, professor do curso, explica que o narguilé “É um insumo que está sendo bastante utiliza-do por essas pessoas, isso é comprovado em artigos cien-tí� cos, e nós buscamos salientar aqui que o seu uso é cem vezes pior que o cigarro de tabaco por diversos fatores e

os estudantes hoje estão esclarecendo isso na prática ’’.“O perigo do uso do narguilé não está somente

na inalação da fumaça, uma vez que compromete o sistema respiratório, mas também no compartilha-mento da piteira, foi comprovado cienti� camente que essa partilha expõe os usuários a herpes e a ou-tras doenças”. O professor conta ainda que, no uso do narguilé, é possível utilizar outras substâncias como o álcool e que os efeitos são mais prejudiciais do que o cigarro comum devido ao tempo de consumo dos usuários.

Denis Gomes foi um dos estudantes responsá-veis por esclarecer os mitos e verdades a respeito do uso do narguilé. “Cienti� camente, o narguilé não traz nenhum benefício, já os malefícios são muitos. Nas es-sências utilizadas são encontradas doses de nicotina, o que pode causar o vício. É uma prática que tem se tornado bastante comum e acredito que seja pela boa aceitação que o produto tem no meio social’’.

Inserido no mercado de trabalho farmacêuti-

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co, o estudante Luan Soares expôs qual a função do profi ssional frente ao tratamento do tabagismo. “Nós estamos mostrando alguns fármacos que podem ajudar no controle do tabagismo, sendo esses os antinicóticos, pastilhas e a goma de mascar nicorette.”

Diego Nunes enfatizou a importância do pro-fi ssional de Farmácia no combate ao tabagismo. “O farmacêutico tem, no cerne da sua pro� ssão, a pro-moção de saúde e nós precisamos alertar os malefí-cios do tabaco e do uso de narguilé.’’

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O coordenador e professor do curso de Engenha-ria Civil, Adriano Átima, foi convidado para participar da Feira das Profi ssões do colégio Juscelino Kubits-chek (JK), em Valparaíso de Goiás.

O colégio organizou uma feira de profi ssões com o objetivo de expor o mundo acadêmico e profi ssional para os estudantes que estão em processo de formação no Ensino Médio. Stands, maquetes, cartazes, equipa-mentos, tudo foi utilizado como forma de aproximar o estudante do mundo das profi ssões.

“Eu nunca tinha participado de uma feira de pro-� ssões, estava preocupada em relação a isso, mas � quei muito feliz do UNIDESC ter nos apoiado, sem esse apoio nós não teríamos conseguido’’. Conta a estudante Carol, uma das responsáveis do stand de Engenharia Civil.

Mostrar a rotina do engenheiro civil e as áreas em que esse profi ssional pode atuar foram alguns dos objetivos de Adriano Átima. O coordenador do cur-so disse que “Trouxe alguns projetos para mostrar aos alunos sobre a importância da pro� ssão de engenheiro civil e para mostrar também algumas áreas nas quais o engenheiro pode atuar, uma vez que, além da elaborar e de executar projetos ele pode trabalhar também no meio acadêmico ’’.

O professor relata ainda a importância da presen-

ça do UNIDESC no evento. “É o momento de fechar parcerias, muitos estudantes estarão se formando nes-te ano e muitos ainda não sabem o que querem seguir, é importante mostrar que o nosso Centro universitário está sólido no mercado e com professores muito capa-citados que oferecem qualidade de ensino ’’.

Engenharia Civil na Feira das Pro� ssões JK

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O objetivo é enfatizar a importância do Centro Universitá-rio como espaço de manifestação cultural em suas diversas va-riedades. O projeto carrega o título de “Descongela a cultura’’ o que nos remete à vontade de instigar e suscitar o debate acerca da cultura.

Os estudantes do segundo semestre da matéria “Filosofi a Geral do Direito’’ se envolveram e participaram do evento ativa-

Direito à cultura

Foto: Izabela CalegarioFoto: Izabela Calegario

mente por meio de intervenções artísticas e musicais com foco na diversidade cultu-ral brasileira.

O evento contou ainda com sorteios voltados para os estudantes. “No direito, há muito a discussão sobre a cultura, leis sobre o que deve prevalecer, os costumes, jurispru-dências ou normas. É importante mostrar que esse espaço acadêmico é de manifesta-ção da cultura, não somente dos estudantes, mas também do administrativo e de toda a comunidade educativa. ’’

disse Anderson Nascimento.

“O evento de hoje tem o intuito de desper-tar a cultura.’’ Foi o que a� rmou o professor do curso de Direito, Anderson Nascimento. A apresentação aconteceu dia 14 de junho e foi repleta de música e poesia.

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Colaboradores participam de palestra sobre trabalho em equipe

Quando um grupo se une e cria esforços coleti-vos para o desenvolvimento de uma instituição, por meio de realizações de tarefas, isso é considerado tra-balho em equipe. Visando ao enaltecimento da for-ça dessa união e dos benefícios que proporciona, os colaboradores do UNIDESC participaram, na última sexta-feira, dia 8/06, de uma palestra com o tema “A força do trabalho em equipe. ’’

Ministrada pelo jornalista Hudson Cunha, a palestra contou com a exposição acerca das necessi-dades humanas e suas variações, como, por exemplo, certezas e incertezas, conforto e variedade, amor e co-nexão, entre outros. Além disso, Hudson enfatizou a importância da motivação no ambiente de trabalho. “ Motivação no trabalho é o passo principal para que as empresas alcan-cem o sucesso. Quando os fun-cionários se sen-tem reconhecidos pelas atividades que desempe-nham, tornam--se verdadeiros parceiros do ne-gócio. Com isso, a organização ganha com o au-mento da produ-

tividade e alcança resultados extraordinários. ’’ Para a colaboradora Vera, “são momentos assim

em que ocorrem mais interações, proporcionando me-lhorias na convivência.”

Um dos diferenciais da palestra foi a realização de algumas dinâmicas. Na primeira delas, os colabo-radores foram instigados a formarem um círculo e a darem as mãos, posteriormente, cada um mudaria de lugar e, novamente, daria as mãos para quem estivesse ao lado, o dilema é que depois teriam que voltar para os lugares onde estavam na primeira formação, sem que pudessem soltar as mãos, tudo para demonstrar como o trabalho em equipe é essencial e que cada um é importante na harmonização da equipe.

A segunda dinâmica fez uso de balões e palitos para metaforizar a coletividade. Cada colaborador re-cebeu um balão e um palito. Logo em seguida, a ins-trução foi de que cada um protegesse o seu próprio balão. A partir daí começou a perseguição, um tentan-do estourar o balão do outro, no fi m, quase ninguém conseguiu permanecer com a bexiga intacta. Foi então que Hudson explicou o sentido da brincadeira. “Em nenhum momento disse para estourar o balão do outro, apenas para proteger o seu. Muitas vezes, focamos no trabalho do outro e esquecemos o nosso, não pensamos no coletivo e é importante visarmos ao bem comum’’.

O colaborador Th iago Rodrigues percebeu que a palestra além de descontrair, ensinou muito sobre a força do trabalho em equipe. “Esse é um evento de suma importância para a IES, pois com ele todos os colabora-dores têm uma percepção mais aguçada sobre o trabalho em grupo e graças a isso nos aproximamos também. ’’

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Aula prática de Topografi a

Os estudantes de Engenharia Civil do quarto semestre tiveram, no último sábado, dia 16, uma aula prática de Topografi a. A Topografi a é responsá-vel por fornecer informações essenciais sobre a área de implantação e serve tanto no projeto quanto na sua execução.

Os alunos aprenderam sobre questões técnicas e quais serviços são topográfi cos.

Os tópicos abordados foram: levantamentos topográfi cos, locações de obras, rumos, azimutes (ângulo medido no plano horizontal entre o meri-diano do lugar do observador e o plano vertical que contém o ponto observado), como se faz o estacio-namento no teodolito (instrumento de precisão para medir ângulos horizontais e ângulos verticais), leitu-ra de mira e, posteriormente, as leituras de ângulos que são geradas por meio do teodolito.

O professor Maicon Moreira, guia dos estu-dantes na aula, expõe que o principal objetivo é aliar

a teoria com a prática, ou seja, “Fazer com que o aluno vá a campo e consiga fazer a leitura junto ao topógrafo a � m de saber quais são as funções desse instrumento, estimular o censo crítico e ter contato com a prática. ’’

O estudante Werley José descreve que é por meio da topografi a que a obra se inicia. “Nós aprendemos a regulagem do equipamento e, posteriormente, � zemos algumas localizações de campo. Com a topogra� a temos a locação de obra, canteiro, en� m, ela é o princípio de tudo. ’’

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As discussões históricas e da origem do primeiro algoritmo remontam que ele foi criado por uma mulher, a Condessa de Lovelace, Augusta Ada King. A sequencia de cálculos de Lovelace foi criada antes que houvesse um computador para comprovar sua lógica. Outras mulhe-res também fi zeram história: Irmã Mary Kenneth Keller criou a linguagem de programação Basic; Grace Hopper criou o COBOL, uma linguagem de programação orien-tada para negócios que foi desenvolvida para auxiliar o processamento de banco de dados comerciais. E sabe o protocolo STP, que impede o loop de dados nas redes e na internet? Então, ele é invenção de Radia Perlman.

São inspirações de peso e poderíamos esperar uma atuação forte, marcante e não somente em termos de quantidade, como também de qualidade, das mulheres na área de Tecnologia da Informação (T.I.). Mas a rea-lidade é bem diferente. Pesquisas no Brasil e no mundo apontam poucas mulheres ocupando esse mercado. Um dado recente no Brasil mostra que a participação femi-nina nas funções relacionadas à informática não passa de 10%.

E a pergunta é: Quais motivos levam mulheres a não se interessarem pela área ou o que as impede de ocu-par esse mercado?

Segundo uma matéria do MDEMulher, o proble-ma está na base da nossa construção sociocultural. “Nas escolas não há orientação para mostrar que todos os alunos podem seguir uma carreira em STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemáti-ca). Tendem a achar que os meninos têm mais facilidade

para entender STEM, e não é o caso”, afi rma Aruna Ravichandran, Vice Presidente de DevOps (con-junto de práticas que automatizam os processos entre equipes de desenvolvimento de soft ware e de TI para que possam criar, testar e liberar soft wares de maneira mais rápida e confi ável) da CA Techno-logies. (RAQUEL DREHMER, 2017)

O Diretor da Escola SENAI de Informáti-ca, Ricardo Gerbaudo aponta a estrutura cultural como o maior obstáculo para a presença das mu-lheres na área de TI. “(...) essa carreira não é apre-sentada para a mulher como uma possibilidade, tem o estigma de ser masculina”, diz. E nota: “Em eventos de tecnologia, de 20 palestrantes, uma é mulher”. (RAQUEL DREHMER, 2017)

A programadora Jéssica Aline conta que a rea-lidade do dia a dia da profi ssão não é muito anima-dora: “Existe um problema de insegurança femini-na neste mercado, e é natural que exista. Primeiro, tem a situação de estar em uma sala de aula com 40 caras, sendo menosprezada, todos os dias, ape-nas por ser mulher. Depois, com mais de dez anos de carreira, ouvimos coisas como ‘Não sei se passo esse projeto para ela, será que ela vai dar conta?’. O questionamento não existe em relação aos homens. Se não for muito fi rme e resiliente, a mulher desis-te.” (RAQUEL DREHMER, 2017)

Como em todas as profi ssões, o machismo se-gue fi rme na luta para se sobrepor a presença femi-nina. Comecei a lecionar no ensino superior aos 23 anos, não só para o curso de T.I., mas para vários cursos, pois sou pesquisadora e a pesquisa cientí-

SOBRE SER MULHER

NO CENÁRIO DE T.I.

Por: Ana Carolina Cintra Faria

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fi ca é constituinte da educação superior, para todas as áreas do conhecimento.

Como qualquer um que tem sonhos, desde muito nova comecei a batalhar pelos meus. Aos 23 anos, es-pecialista, terminando meu mestrado e professora uni-versitária, fui para um congresso em São Paulo, lá che-gando um taxista me indagou sobre o motivo de estar indo para a USP (Universidade de São Paulo), eu disse que faria uma apresentação em um congresso e ele ra-pidamente respondeu: “nossa eu não sabia que na USP davam aula para crianças!”, expliquei que não leciona-va para crianças, que eu era professora universitária. O sinal fi cou vermelho, ele olhou para o banco de trás com o deboche no semblante e me disse: “Professora Universitária? Poh fi a! E você acha que alguém te leva a sério? Cê é só uma moça!”. Como se já não bastasse o nervosismo e minha autocobrança aquele sábio senhor precisava me presentear com seu machismo.São pouquíssimas as alunas que tenho e a fi gura da professora nos cursos que envolvem Tecnologia da In-formação aparenta confortar a escolha. Os desabafos são sempre em relação às piadinhas de mau gosto dos colegas, às difi culdades com programação (que fi cam maiores pela falta de apoio e empatia dos meninos) e a descrença na própria capacidade, que cresce como um monstro num contexto predominantemente machista. Ser mulher já nos confere uma carga pesada e na T.I a natureza feminina ainda é um desafi o a ser supera-do. Existem inúmeras iniciativas, eventos, movimentos e fóruns femininos criados no sentido de melhorar a participação feminina nesse cenário. As mudanças são tímidas, mas já estão acontecendo!

Sempre menciono, com bom humor, as experiên-cias esdrúxulas que já vivenciei, para mostrar que as difi culdades existem, mas não podem ser maio-res que o nosso sonho. Em sala de aula o bombar-deio por ser mulher e nova, é bastante comum. As piadas variam, das mais tímidas e comedidas até as mais esculachadas e desconcertantes. Eu percebi que não importa muito o quanto eu estude e me dedique para preparar minhas aulas, não faz muita diferença a minha capacidade de incitar discussões e refl exões nos alunos, nem o quanto sou capaz de transformar a realidade deles e contribuir para a construção do conhecimento. Eu preciso SEMPRE chegar lá e PROVAR PRIMEIRO, que eles podem acreditar no que uma MOÇA dirá sobre qualquer assunto. E esse é só um dos preços.

REFERÊNCIAS

IMB. 2018. Disponível em: https://www.ibm.com/br-pt/. Acesso em: 28 jun. 2018.DREHMER, Raquel. Por que as mulheres ainda são minoria na área de TI? 2017. Disponível em: < https://mdemulher.abril.com.br/trabalho/por--que-as-mulheres-ainda-sao-minoria-na-area-de--ti/>. Acesso em: 28 jun. 2018.

NETSUPPORT. Mulheres na TI e os desafi os no mercado de trabalho. 2018. Disponível em: <ht-tps://netsupport.com.br/blog/os-desafios-para--mulheres-na-ti/>. Acesso em: 28 jun. 2018.

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“Aconselho os jovens graduandos a sempre se permitirem e aproveitarem todas as formas de capacitação que a graduação proporciona. É importante aproveitar e absorver todos os conhecimentos que os professores têm e desejam transmitir.”

Taís Gonçalves Machado.

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Por: Taís Gonçalves Machado.

Não se pode pôr em dúvida que, desde muito jo-vem, eu sentia um profundo desejo em exercer a pro-fi ssão de farmacêutica, uma vez que meus olhos brilha-vam toda vez que me enveredava pelos conhecimentos sobre medicamentos, os quais, para mim, são meios de promover e de restaurar a saúde. Em meados de 2008 e 2009, decidi dedicar-me a um curso de auxiliar farma-cêutico, logo em seguida, tive a oportunidade de fazer estágio em duas farmácias de Luziânia. Dessa forma, tive a certeza da profi ssão que queria para minha vida.

Em 2009, ao concluir o Ensino Médio, deparan-do com as difi culdades que teria com uma vida longe

da família e a necessidade de trabalhar, resolvi buscar uma graduação em uma instituição próxima a minha casa, isso me possibilitaria o convívio familiar e a ga-rantia de poder trabalhar para colaborar com as des-pesas do meu curso. Assim, decidi fazer o vestibular no UNIDESC. Em janeiro de 2010, com o apoio dos meus pais e com a Bolsa de Responsabilidade Social, iniciei a graduação em Bacharelado em Farmácia.

Aliado aos estudos da graduação, eu trabalhava em um estúdio fotográfi co para ajudar no comple-mento da renda. Entretanto, em janeiro de 2011, para a minha alegria, fui convidada a trabalhar em uma farmácia de manipulação em que eu já havia estagia-

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do durante o curso de auxiliar farmacêutico. Dessa maneira, mesmo estando no início do terceiro semes-tre da graduação, eu já pude colaborar nos trabalhos de manipulação de medicamentos com fórmulas só-lidas, semi-sólidas e líquidas; além disso, nas ativida-des de controle de qualidade e controle de estoque, colocando em prática os conhecimentos até então adquiridos na graduação e obtendo novos. Dediquei--me a esse trabalho por 9 meses.

Sempre vislumbrei na graduação as disciplinas de Farmacologia e Farmacotécnica, evitando, até en-tão, as aulas práticas que envolviam materiais bioló-gicos e coleta sanguínea. Nessa fase, agradeço muito à Professora Luciana Cássia, pelo carinho e dedicação em querer me ensinar algo que, por algum momento, até recusei a aprender. Foi então, que nessa mesma época, em agosto de 2012, por ironia do destino, fui convidada a trabalhar em um laboratório de análises clínicas. Nesse impasse, entre a recusa em aprender e a oportunidade do trabalho, decidi enfrentar o obs-táculo do medo e encarar a chance profi ssional que estava tendo. Foi dessa maneira que me permiti abrir novos conhecimentos e me apaixonar por uma área que nunca havia pensado em me aventurar. Em vir-tude disso, aconselho os jovens graduandos a sempre se permitirem e aproveitarem todas as formas de ca-pacitação que a graduação proporciona, é importante aproveitar e absorver todos os conhecimentos que os professores têm e desejam transmitir.

Observando a vasta possibilidade de capacita-ção que o curso me proporcionava e a nova atuação profi ssional que começava a exercer, passei a olhar

com admiração para as disciplinas de Análises Clínicas e de Diagnósticos.

No último semestre de 2013, mesmo com a triste-za de estar com meu pai hospitalizado por 2 meses e a ausência dele e de minha mãe em casa— fora as difi cul-dades fi nanceiras—, consegui, com a graça de Deus e de meu trabalho no laboratório, continuar honrando as despesas do curso e, com isso, realizar o projeto cien-tífi co que fi ndou no trabalho de conclusão de curso: o TCC. Por esse período, eu sou grata ao Professor e Orientador José Paiva que acreditou e me deu muita motivação para concluir esse projeto que, posterior-mente, foi publicado por uma revista científi ca.

Hoje, já encaminhando para completar 6 anos de trabalho na área de análises clínicas, sou muito feliz com a minha profi ssão. Além disso, para ampliar os co-nhecimentos e ser uma profi ssional melhor, estou con-cluindo, na mesma instituição que me acolheu tão bem na graduação, o curso de pós-graduação em Análises Clínicas com um projeto científi co que almejo, com as bênçãos de Deus, publicar e poder contribuir, no âm-bito da saúde e com os colegas de profi ssão, com os co-nhecimentos adquiridos. Com as experiências que tive no UNIDESC e as motivações de busca contínua pelo conhecimento, pretendo futuramente dedicar-me ao mestrado e por que não a um doutorado?

Aos iniciantes, eu desejo, de todo o coração, que busquem incansavelmente todas as formas do saber e que nunca se privem de absorver todos os conhecimen-tos e todas as oportunidades que a graduação oferece, visto que é a partir dela a qual se trilha uma caminhada de sucesso profi ssional.

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Com objetivo de melhorar o atendimento aos alu-nos e solidifi car a relação entre academia e centro uni-versitário, a Central de Atendimento ao Aluno (CAA) fornece serviços que vão desde o fi nanceiro à centrali-zação dos serviços acadêmicos.

No CAA o estudante tem acesso, de forma ágil e exata, a serviços oferecidos pela instituição, desde in-gresso até a conclusão do curso. É papel da CAA além do acompanhamento do estudante, a efetivação da ma-trícula, realização de negociação, pagamento de men-salidades, entrega de documentação, bolsas de respon-sabilidade social, verifi cação de disciplinas, históricos, declarações, e outros serviços.

O modelo de Central de Atendimento ao Aluno foi implantado há cerca de um ano no UNIDESC, o principal elemento dessa transformação é que os cola-boradores passaram de atendentes a consultores. O ges-tor do Núcleo, Gustavo Murada, relata que a mudança foi imprescindível “O papel do consultor acadêmico é

ser o braço direito do aluno e da instituição, cada con-sultor é especifi co por curso, nós temos esse diferen-cial de construir uma relação com o aluno’’.

Cada consultor acompanha cerca de 550 alunos. Flaviane Ribeiro é uma delas. A consultora enfatiza as melhorias desencadeadas com a implantação do novo modelo de central. “O atendimento ao aluno era realizado no Setor de Atendimento ao Estudante (SAE) e, muitas vezes, os estudantes � cavam horas na � la de atendimento e isso os deixava impacientes. Os atendentes não tinham como solucionar de imediato as solicitações dos alunos, pois tinham que encaminhar a solicitação para outro setor, o que causava muita de-mora no processo, deixando visível a insatisfação do aluno ’’.

Gustavo esclarece ainda que os consultores exer-cem o papel de fi delização dos alunos. “O CAA vai fundo, ele tem autonomia para resolver qualquer situa-ção acadêmica, � nanceira, descontos, benefícios, o mo-delo do CAA é de que os consultores são responsáveis pelos estudantes.’’

Central de Atendimento ao Aluno oferece atendimento personalizado

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Página 18 www.unidesc.edu.brEMPREGO?

UER

DIREITO Cód.: 02513226 / Vaga: 1/Brasília/ Sem.:2 ao 10°/ Período: variável/ Bolsa: R$ 520 benefícios / Requi-sitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02513512 / Vaga: 1/Brasília/ Sem.:1° ao 9°/ Período: 9h às 15h/ Bolsa: R$ 520 benefícios / Re-quisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02532905 / Vaga: 1/Lago Sul / Sem.:7°/ Perío-do: 12h às 18h/ Bolsa: R$ 1.000 benefícios / Requi-sitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02559516/ Vaga: 1/Brasília / Sem.:3° ao 6º/ Período: 12:30h às 18:30h/ Bolsa: R$ 520 benefí-cios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02519055/ Vaga: 1/Lago Sul/ Sem.:5° ao 10º/ Período: 13h às 18h/ Bolsa: R$1.200 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Cód.: 02558720/ Vaga: 1/ Sudoeste/ Sem.: 3° ao 6º / Período: 17h às 22h/ Bolsa: R$ 550 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02582390/ Vaga: 1/ Sudoeste/ Sem.: 2° ao 7° / Período: 15h às 20h/ Bolsa: R$ 550 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02582434/ Vaga: 1/ Sudoeste/ Sem.: 2° ao 7° / Período: 17h às 22h/ Bolsa: R$ 550 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02583414/ Vaga: 1/ Brasília/ Sem.: 4° ao 6° / Período: 14h às 18h/ Bolsa: R$ 600 benefícios / Re-quisitos: Windows, Word, Excel e internet.

ENGENHARIA CIVIL

Cód.: 02527069/ Vaga: 1/ Brasília/ Sem.: 6° ao 8° / Período: 13h às 17h / Bolsa: R$ 364,80 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02545685/ Vaga: 1/ Brasília/ Sem.: 6° / Período: 13h às 17h / Bolsa: R$ 364 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02548482/ Vaga: 1/ Asa Norte/ Sem.: 2° ao 7° / Período: variável / Bolsa: R$ 894,76 benefícios / Re-quisitos: Windows, Word, Excel e internet.FISIOTERAPIA Cód.: 02533039/ Vaga: 1/ Octogonal/ Sem.: 5° ao 6° / Período: 8h às 12h / Bolsa: R$ 500 benefícios / Requi-sitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02581069/ Vaga: 1/ Brasília/ Sem.: 6° ao 7° / Pe-ríodo: 14h às 18h / Bolsa: R$ 976 benefícios / Requi-sitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02581597/ Vaga: 1/ Asa Norte/ Sem.: 7° ao 10° / Período: 7h às 11h / Bolsa: R$ 750 benefícios / Requi-sitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02581648/ Vaga: 1/ Asa Sul/ Sem.: 7° ao 10° / Período: 13h às 19h / Bolsa: R$ 850 benefícios / Re-quisitos: Windows, Word, Excel e internet.

PEDAGOGIA

Cód.: 02542310/ Vaga: 1 / Vicente Pires / Sem.:2° ao 7° / Período: 13h às 19h / Bolsa: R$ 600 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02553373/ Vaga: 1 / Lago Sul / Sem.:4° ao 6° / Período: 8h30 às 14h30 / Bolsa: R$ 800 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02540902/ Vaga: 1 / Vicente Pires / Sem.:3° ao 6° / Período: 13h às 18h / Bolsa: R$ 600 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

VIROU NOTÍCIA UNIDESC . EDIÇÃO 6 . ANO 1/2018

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Cód.: 02544511/ Vaga: 1 / Águas Claras / Sem.:3° ao 6° / Período: 13h15 às 19h30 / Bolsa: R$ 660 benefí-cios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02546851/ Vaga: 1 / Lago Norte / Sem.:2° ao 6° / Período: 7h45 às 13h45 / Bolsa: R$ 500 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02553386/ Vaga: 1 / Lago Sul / Sem.:4° ao 6° / Período: 7h45 às 13h45 / Bolsa: R$ 800 benefícios / Requisitos: Windows, Word, Excel e internet.

TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Cód.: 02552429/ Vaga: 1 / Asa Norte / Sem.:2º ao 6° / Período: 8h às 13h / Bolsa: R$ 570 benefícios / Requi-sitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02560979/ Vaga: 1 / Brasília / Sem.:2º ao 7° / Período: 13h às 19h / Bolsa: R$ 520 benefícios / Re-quisitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02573423/ Vaga: 1 / Brasília / Sem.:1º ao 6° / Período: 9h às 14h / Bolsa: R$ 570 benefícios / Requi-sitos: Windows, Word, Excel e internet.

Cód.: 02573489/ Vaga: 1 / Brasília / Sem.:1º ao 5° / Período: 9h às 14h / Bolsa: R$ 570 benefícios / Requi-sitos: Windows, Word, Excel e internet.

EMPREGO?UER

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“ Não desista do seu sonho, não há idade para alcançá-lo e realizá-lo. Só você é capaz de fazer dar certo.”

Jéssica Conde

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Com o intuito de aproximar nossos alunos e leito-res, os escolhidos desta e da próxima edição do ‘’Inspire--se’’ serão os estudantes que participaram da campanha do vestibular UNIDESC 2018. Vocês já se inspiraram com as histórias da Caroline, Davi e Adrielly, hoje irão conhecer mais a respeito da caminhada de Jéssica.

Um dos papéis do administrador é de gerenciar os diversos recursos que uma empresa possui, sejam ma-teriais, fi nanceiros ou humanos. Para Jéssica Conde, 21, além das estratégias e métodos utilizados na admi-nistração, o que a move mesmo é a paixão por conduzir.

A história de Jéssica se assemelha a de muitos bra-sileiros. Vinda de uma família simples, a estudante teve que batalhar muito para conseguir realizar o sonho de cursar uma faculdade. ‘’Sempre estudei em escola pú-blica, mas isso nunca me impediu de querer mais, de conhecer novas pessoas, adquirir experiências, conhe-cimentos, porque você pode ter tudo, mas o que nin-guém tira de você é o conhecimento. Desde que me for-mei no Ensino Médio, tentava ingressar na faculdade, mas durante três anos não conseguia nada’’.

Sua maior motivação e inspiração vieram de den-tro de casa, através da mãe, símbolo de luta e resistência feminina. “Mulher independente, de atitude, fi rme em suas ações. Nunca dependeu de ninguém para nada, decidiu estudar aos 35 anos de idade, então entrou no curso superior e formou-se aos 40 anos de idade. ’’

Aos 15 anos, Jéssica adentrava no mercado de tra-balho com o intuito de proporcionar conforto à famí-lia. Coincidentemente, foi aí que a jovem teve acesso ao mundo administrativo. “Era em um escritório de administração de condomínios, acredito ter partido daí a minha paixão por administrar, meus chefes eram maravilhosos, me ensinaram como seriam as próximas experiências que eu poderia ter lá fora (no mundo pro-fi ssional), criei uma responsabilidade grande, e isso me serviu para ser quem sou hoje ’’.

Atualmente, trabalhando em uma loja de adereços country como vendedora, Jéssica narra que desde os 17 anos – quando formou-se no Ensino Médio – tentou ingressar no mundo acadêmico. ‘’Depois de me formar tentei diversas vezes cursar uma faculdade, mas por

não ter condições fi nanceiras para me manter, as coi-sas foram fi cando cada vez mais difíceis, quase desisti ’’.

Foram os pais da futura administradora que a impediram de render-se. A partir daí, Jéssica está construindo uma nova história. ‘’Prestei o vestibular do UNIDESC e passei. Estou feliz por esse começo de uma grande conquista, sei que há muita coisa pra viver ainda e que não será tão fácil, mas não é impos-sível. ‘’

Ao pensar de que forma poderia aconselhar al-guém que também está tentando uma vaga na uni-versidade, Jéssica é direta, para ela, todos são capazes, independente dos empecilhos externos. ‘’Não desista do seu sonho, não há idade para alcançá-lo e realizá--lo. Só você é capaz de fazer dar certo. Usar seu tem-po para coisas produtivas e que vão acrescentar em sua vida. Não dar ouvidos as pessoas que querem te diminuir ou desmotivar, temos que tirar forças para vencer. Ter fé e positividade para chegar ao objetivo’’.

Para o futuro a visão é de independência. Ter seu próprio negócio, ajudar a família, viajar pelo Brasil e ser uma excelente profi ssional. ‘’ A Jéssica de hoje di-ria para a Jéssica de antigamente obrigada. Obrigada por não ter se pedido e aproveitado a vida de uma maneira errada, por ter acreditado em mim mesma e que um dia seria uma grande mulher. Ainda não cheguei lá, mas estou no caminho certo ‘’.

Inspire-se com Jéssica Conde

O administrar da realidade

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Foto de divulgação

Com entrada gratuita a casa Thomas Jefferson em parceria com a embaixada dos Estados Unidos da América orga-niza em conjunto a exposição intitulada ‘’Indigenous Tribes of Modern Brazil’’. O evento acontece do dia 5 de Junho e vai até o dia 28 de Julho. O horário é de 9h às 21h de segunda a sexta e de 8h ao 12h aos sábados.

Exposição gratuita em Brasília no mês do meio ambiente

Bienal das Artes do DF acontece no Pátio Brasil

De 27 de junho a 26 de julho, Brasília recebe a Bienal das Artes Sesc-DF, com encontros artísticos e exposição de mais de 100 obras de arte de artistas nacionais e internacionais. A visita pode ser feita de forma gratuita e ocorre na área externa do Pátio Brasil, das 10h às 21h.