Jornal A Família Católica, 2 edição, julho 2013

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Terceiro bem: o Sacramento Entretanto, o conjunto de tantos benefícios completa-se e coroa-se por este bem do matrimônio (...) o qual signifi- ca a indissolubilidade do vínculo e também a elevação e consagração que Jesus Cristo fez do contrato como sinal eficaz da graça. E, antes de mais nada, no que respei- ta à indissolubilidade do con- trato nupcial, o próprio Cristo nele insiste, dizendo: “Não separe o homem aquilo que Deus uniu” (Mt 19,6) (...) Ela (a indissolubilidade) constitui, além disso, pela castidade fiel, um sólido baluarte de defesa contra as tentações de infidelidade, quer internas, quer externas, se elas sobre- vierem; excluindo qualquer ansiedade ou terror de que, pela adversidade ou velhice, o outro cônjuge se afaste, estabelece-lhe uma tranquili- dade segura. (...) Admiravel- mente ainda, a estabilidade do matrimônio provê ao cui- dado e educação dos filhos, obra de longos anos, cheia de graves deveres e fadigas, que mais poderão realizar os pais unindo suas forças. I. OS BENS DO MATRIMÔNIO CRISTÃO Segundo bem: a fidelidade con- jugal Esta fidelidade, portanto, exige em primeiro lugar a unidade absoluta do casamento que o próprio Criador esboçou no ma- trimônio dos nossos primeiros pais, não querendo que ele fosse senão entre um só homem e uma só mulher. E, embora de- pois Deus, supremo Legislador, alargasse por algum tempo esta primeira lei, é indubitável que a Lei Evangélica restabeleceu ple- namente a antiga e perfeita uni- dade, ab-rogando qualquer dis- pensa, o que claramente mos- tram as palavras de Jesus Cristo e a prática constante da Igreja (...) Para assegurar completa- mente a inviolabilidade do santu- ário sagrado da família, proibiu os próprios pensamento voluntá- rios e desejos de tais coisas (Nota: poligamia, poliandria e ações externas desonestas): “Mas eu vos digo que todo aque- le que vir uma mulher com olhos de concupiscência já cometeu adultério com ela no seu cora- ção” (Mt 5,28). (...) E até, para que o bem da fidelidade resplan- deça com todo o seu brilho, as próprias manifestações mútuas de familiaridade entre os cônjuges devem ser caracteri- zadas pela castidade. Esta fidelidade da castidade (...) resultará mais fácil e até muito mais agradável e nobre por outra consideração im- portantíssima: a do amor conjugal, que penetra todos os deveres da vida familiar. E que tem no matrimônio cris- tão como que o primado da nobreza (...) Falamos, pois, de um amor fundado já não somente na inclinação dos sentidos, que em breve se desvanece, nem também somente nas palavras afetuo- sas, mas no íntimo afeto da alma, manifestado ainda exteriormente, porque o amor se prova com obras. Acerca do Matrimônio Cristão (Casti connubii) CARTA ENCÍCLICA - PAPA PIO XI. (31 de dezembro de 1930) (Continuação) SANTOS DO MÊS: 01– Preciosíssimo San- gue 02-Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel 06– Santa Maria Goretti 16– Nossa Senhora do Carmo 18– São Camilo de Lellis 19– São Vicente de Paulo 22-Santa Maria Madalena 25– São Cristovão 26- Santa’Ana 31-Santo Inácio de Loyola NESTA EDIÇÃO: Família 1 Educação 2 Receita 2 Modéstia 3 Frases 3 Biografia 4 Artigo interno 4 C A P E L A N O S S A S E N H O R A D A S A L E G R I A S A Família Católica Julho/ 2013 Edição 2 Casamento da Virgem Sanssima com São José.

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Page 1: Jornal A Família Católica, 2 edição, julho 2013

Terceiro bem: o Sacramento

Entretanto, o conjunto de

tantos benefícios completa-se

e coroa-se por este bem do

matrimônio (...) o qual signifi-

ca a indissolubilidade do

vínculo e também a elevação

e consagração que Jesus

Cristo fez do contrato como

sinal eficaz da graça. E, antes

de mais nada, no que respei-

ta à indissolubilidade do con-

trato nupcial, o próprio Cristo

nele insiste, dizendo: “Não

separe o homem aquilo que

Deus uniu” (Mt 19,6) (...) Ela

(a indissolubilidade) constitui,

além disso, pela castidade

fiel, um sólido baluarte de

defesa contra as tentações

de infidelidade, quer internas,

quer externas, se elas sobre-

vierem; excluindo qualquer

ansiedade ou terror de que,

pela adversidade ou velhice,

o outro cônjuge se afaste,

estabelece-lhe uma tranquili-

dade segura. (...) Admiravel-

mente ainda, a estabilidade

do matrimônio provê ao cui-

dado e educação dos filhos,

obra de longos anos, cheia de

graves deveres e fadigas, que

mais poderão realizar os pais

unindo suas forças.

I. OS BENS DO MATRIMÔNIO

CRISTÃO

Segundo bem: a fidelidade con-

jugal

Esta fidelidade, portanto, exige

em primeiro lugar a unidade

absoluta do casamento que o

próprio Criador esboçou no ma-

trimônio dos nossos primeiros

pais, não querendo que ele fosse

senão entre um só homem e

uma só mulher. E, embora de-

pois Deus, supremo Legislador,

alargasse por algum tempo esta

primeira lei, é indubitável que a

Lei Evangélica restabeleceu ple-

namente a antiga e perfeita uni-

dade, ab-rogando qualquer dis-

pensa, o que claramente mos-

tram as palavras de Jesus Cristo

e a prática constante da Igreja

(...) Para assegurar completa-

mente a inviolabilidade do santu-

ário sagrado da família, proibiu

os próprios pensamento voluntá-

rios e desejos de tais coisas

(Nota: poligamia, poliandria e

ações externas desonestas):

“Mas eu vos digo que todo aque-

le que vir uma mulher com olhos

de concupiscência já cometeu

adultério com ela no seu cora-

ção” (Mt 5,28). (...) E até, para

que o bem da fidelidade resplan-

deça com todo o seu brilho, as

próprias manifestações mútuas

de familiaridade entre os

cônjuges devem ser caracteri-

zadas pela castidade.

Esta fidelidade da castidade

(...) resultará mais fácil e até

muito mais agradável e nobre

por outra consideração im-

portantíssima: a do amor

conjugal, que penetra todos

os deveres da vida familiar. E

que tem no matrimônio cris-

tão como que o primado da

nobreza (...) Falamos, pois, de

um amor fundado já não

somente na inclinação dos

sentidos, que em breve se

desvanece, nem também

somente nas palavras afetuo-

sas, mas no íntimo afeto da

alma, manifestado ainda

exteriormente, porque o amor

se prova com obras.

Acerca do Matrimônio Cristão (Casti connubii) CARTA ENCÍCLICA - PAPA PIO XI. (31 de dezembro de 1930)

(Continuação)

SANTOS DO MÊS:

01– Preciosíssimo San-

gue

02-Visitação de Nossa

Senhora a Santa Isabel

06– Santa Maria Goretti

16– Nossa Senhora do

Carmo

18– São Camilo de Lellis

19– São Vicente de Paulo

22-Santa Maria Madalena

25– São Cristovão

26- Santa’Ana

31-Santo Inácio de Loyola

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Família 1

Educação 2

Receita 2

Modéstia 3

Frases 3

Biografia 4

Artigo interno 4

C A P E L A N O S S A S E N H O R A D A S A L E G R I A S

A Família Católica

Julho/ 2013 Edição 2

Casamento da Virgem Santíssima com São José.

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Pensem-no embora os natura-

listas e os pais mais ingênuos

ou cegos de mal entendido

amor, não há criança sem

defeitos. Por bem dotadas que

sejam, sempre os terão. Se

muito fortes, as próprias quali-

dades os trazem consigo. Por

isso é de necessidade a corre-

ção.

Deus a ordena —”Quem poupa

a vara odeia o filho; mas quem

o ama corrige-o na hora opor-

tuna” (Pv 13,24). “Não poupes

a correção à criança” (Pv

23,13). “Aquele que ama o

seu filho corrige-o com fre-

quência, para que se alegre

mais tarde” ( Eclo 30,1). E São

Paulo, escrevendo aos efésios:

“E vós, pais, não provoqueis

vossos filhos à ira, mas educai

-os na disciplina e na correção,

segundo o Espírito do Se-

nhor” (Ef. 6,4).

A razão a quer — A situação do

homem em face da moral não

é apenas um dado da Fé. Faz

parte da Revelação, é funda-

mental ao Cristianismo, por-

que o Senhor veio para restitu-

ir-nos a graça, perdida na que-

da do pai da humanidade. S.

Paulo diz que não faz o bem

que quer, e sim o mal que

não quer; e sente no corpo

uma força que luta contra a

força do espírito (Cf. Rm

7,19-23). São Pedro, na sua

primeira Epístola, fala igual-

mente “dos desejos da car-

ne que combatem contra a

alma” (2,11).

A razão nos mostra a verda-

de desta situação. Cada um

de nós pode repetir o poeta

francês que sentia dois ho-

mens em si —um que an-

seia pelo ideal, outro que se

inclina para os instintos,

arrastando-nos para erros e

desvios que requerem corre-

ção. Correção maior ou me-

nor, própria ou alheia —

conforme o caso.

A criança a exige — Sem uso

da razão, ou com este ape-

nas começando, movida

pela sensibilidade em pleno

domínio, a criança não tem

capacidade para discernir o

bem do mal, nem vontade

suficiente para deter-se em

face das solicitações instin-

tivas. É o educador que a

deve orientar para fazer o

bem e evitar o mal, corrigin-

do-a, quando ela errar. Sem

essa correção, corre a crian-

ça o risco de confundir no-

ções contrárias, cuja distin-

ção é essencial à vida mo-

ral. Para a criança o bem é o

que os pais lhe permitem, o

mal o que eles lhe proíbem.

A experiência o confirma —

Em todos nós estão os ger-

mes de virtudes e vícios,

lançados pela própria natu-

reza. Nos cristão, o Batismo

infundiu as virtudes teolo-

gais e os dons do Espírito

Santo. Mas importa cultivar

o campo, a fim de que a boa

semente brote, cresce e

frutifique, e o joio seja erra-

dicado. Deixado a si o terre-

no, despontam mais facil-

mente os espinhos que a

boa semente.

É esta a lição da experiên-

cia: sem orientação e corre-

ção, crescem as crianças

estragadas e viciosas; en-

quanto os frutos de virtude

sazonam nas que tiveram o

cultivo dos educadores.

Corrija o seu filho — Mons.

Álvaro Negromonte

Ingredientes:

- 1L de Leite;

- 8 colheres de trigo (ou maizena;

- 200gr margarina;

- 1 lata de creme de leite;

- sal a gosto

Modo de fazer:

Misture o leite e o trigo e leve ao

fogo mexendo sempre. Quando

estiver no ponto de um mingau

grosso retirar do fogo. Quando a

mistura amornar acrescentar a

margarina, o sal e o creme de

leite. Bater tudo no liquidificador

por, aproximadamente, 5 minu-

tos.

C O R R E Ç Ã O D A S C R I A N Ç A S

E d u c a r é o r i e n t a r a l g u é m e m b u s c a d o i d e a l

R E C E I T A

R e q u e i j ã o c a s e i r o

P á g i n a 2 A F a m í l i a C a t ó l i c a

“Não reputo à educação uma

tarefa difícil . Deus a confiou a

todos os pais, e o que é para

todos há de ser fácil. A melhor

prova disto são os educadores

verdadeiros que encontramos

entre pessoas simples e mesmo

ignorantes.

Desde que se penetrem na sua

missão e cumpram o dever.

As maiores dificuldades da

educação são criadas artificial-

mente. Os pais se omitem, culti-

vam os erros próprios e dos

filhos, e depois... Então, sim, é

DIFÍCIL.”

Mons. Álvaro Negromonte

Nossa Senhora e sua mãe, Santa

Ana.

Page 3: Jornal A Família Católica, 2 edição, julho 2013

O índice da elevação moral de um

povo sempre foi o respeito que ele

teve com relação às mulheres e o

modo como as mulheres respeitam a

si mesmas. Bem, se é que podemos

confiar nessa escala, afirmamos que

estamos diante de um desastre. E

temos de admitir que as mulheres

são tão culpadas quanto os homens.

Porque o que você faz hoje, essa

orgia de maquiagem, de desnuda-

mento, de danças frívolas, essa libe-

ralidade que se espalha no trata-

mento de meninos e meninas, e a

anarquia que assola todas as manei-

ras sociais, esse luxo desmedido que

já chega ao luxo de Poppea, mulher

de Nero, que se banhava diariamen-

te no leite de quinhentos jumentos,

ou a loucura das mulheres de Pom-

péia, que pintavam as sobrancelhas

com ovos de formiga e ungiam seus

cabelos com óleo de urso e sangue

de coruja, e usavam dezessete anéis

… tudo isso é mais do que mera di-

gressão no ponto da moda: é uma

ferida horrível que no final do segun-

do milênio da Era Cristã se abre na

alma novamente pagã.

O propósito oculto da moda é direcio-

nado para expulsar o Cristianismo de

tantos lugares quanto possível, ar-

rancar discípulos de Cristo mais e

mais. Portanto, já não é uma única

alma, uma família, mas uma questão

decisiva e importante, ou seja, que

em toda a vida social, em todos os

nossos eventos, temos ou não o

olhar colocado em Cristo. Sim! Esta é

a grande questão.

Ciência, filosofia, política, diploma-

cia, Maçonaria, literatura, arte, leis …

tudo isso já tentou derrubar o Cristia-

nismo.

Foi inútil. Todos juntos nunca foram

capazes de banir Cristo.

Então se pegou uma arma nova: a

vaidade das mulheres. Vêem as raí-

zes profundas do problema? Essa é

a guerra contra Cristo. Concedo que a maioria

das mulheres quando se curvam à moda não

sabem que são instrumentos de uma campa-

nha traiçoeira. Elas não percebem que o pa-

ganismo quer aparecer de novo. Paganismo é

o vestido transparente. O paganismo é a dan-

ça indecente. A frivolidade assustadora nas

praias, o veneno dos cinemas, do luxo exorbi-

tante … tudo isso é paganismo.

A Igreja reconhece a legitimidade de diversão

honesta, dos cuidados com o corpo, da moda

sensata e do vestir elegante, mas sob uma

condição: nunca se esqueça que a alma vale

mais do que o corpo e acima da estética está

a moral.

Original: a-grande-guerra.blogspot.com

A M O D A - M o n s e n h o r T i h a m é r T ó t h

T r a d u z i d o p o r a n d r e a P a t r í c i a

A F a m í l i a C a t ó l i c a E d i ç ã o 2

“Serás feliz neste e no

outro mundo, ó cristão, se

p r o c u r a r e i s c u m p r i r

exatamente as promessas,

que fizeste a Deus no santo

Batismo; mas, aí de ti se

fores infiel ! Porque então o

inferno eterno seria o seu

destino; pois no dia do juízo,

ao qual infalivelmente hás de

comparecer, será teu grande

acusador o vestido branco

com que cobriram tua

cabeça.”

Sto. Antônio Maria Claret

O homem moderno, muitas vezes

rejeita a Cristo porque ele não quer

deixar de viver na moda. Se Cristo é

nosso Rei, a moda não pode ser

nosso ídolo. Onde Cristo reina, a

frivolidade não pode ter seu cetro.

Onde Cristo reina, não é lícito se

vestir, dançar e jogar da forma como

o faz o homem pagão, superficial e

vão.

“O que a Igreja tem a ver com a mo-

da? – assim, muitas mulheres se

queixam. Por que, por qual razão

interfere nestes assuntos? O que há

de errado se o cabelo das mulheres

é curto ou longo? Ou se a saia fica

cinco centímetros acima ou abaixo?”

No meu sentimento, não importa se

uma mulher usa sua saia e seus

cabelos cerca de cinco centímetros

mais curto.

Mas sim importa, e muito, aquela

concepção pagã que busca apenas

para excitar os sentidos; uma visão

de mundo e da vida se revela na

moda, no vestir, na dança, no luxo e

no grande mercado das demais vai-

dades, e que, sufocando a estética

no erótico, lembra de maneira as-

sombrosa de uma época pagã em

que a maioria dos templos foram

construídos em honra de Vênus Afro-

dite.(...)

Page 4: Jornal A Família Católica, 2 edição, julho 2013

NELLIE ORGAN

Nellie Organ é chamada de violeta do Santíssimo Sacramento. Nasceu

em 24 de agosto de 1903 na Irlan-

da, a última de quatro filhos.

Após a morte de sua mãe, seu pai se sentiu incapaz de cuidar dos filhos.

Decidiu mandá-los para conventos a fim de serem educados por religio-

sos. Com três anos, Nellie e Maria, sua irmã foram viver com as irmãs

do Bom Pastor.

A primeira vez que a menina viu a

Sagrada Comunhão exposta, excla-mou radiante: “Ali está o Deus San-

to!”.

Aos quatro anos, já com uma espiri-tualidade distinta, ela sentiu uma

atração sobrenatural para Jesus Eucarístico e pediu insistentemente

para recebê-lo. Conseguindo a auto-

rização do Bispo fez então sua Pri-meira Comunhão e Crisma com a

pouca idade de quatro anos, ao sa-

ber da notícia exclamou:

“Terei então em breve o Deus Santo

em meu coração!”.

No momento de sua Primeira Comu-

nhão, ela recebeu um transporte de amor; Nellie brilhou como se a pre-

sença da grande luz em seu coração se refletisse em seu rosto. A aparên-

cia da pequena menina tinha muda-do e esse fenômeno foi visto particu-

larmente em suas Comunhões. A pequena menina não tinha só um

semblante mais recolhido, uma atitu-de mais piedosa do que ela habitual-

mente tinha, mas um brilho extraor-dinário.

A Violeta do Santíssimo Sa-cramento morreu menos de dois

meses depois de ter recebido Nosso Senhor, em um domingo, 2 de feve-

reiro de 1908, com 4 anos e 5 me-ses. Nellie sofria de coqueluche,

tuberculose, cárie- uma doença que causa podridão das gengivas e maxi-

lares, e uma lesão na coluna causa-da por uma queda em quanto era

bebê. Ela foi enterrada vestindo sua roupa de Primeira Comunhão.

Que as Santas crianças intercedam no céu por nós e por todas as crian-

ças, especialmente aquelas que se preparam para a Primeira Comu-

nhão.