Jornal a semana

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Curtume Marfrig exala cheiro incômodo ANUNCIE AQUI! ANUNCIE AQUI! ANUNCIE AQUI! ANUNCIE AQUI! Programa Ater em Promissão FOTO: DOUGLAS VITAL Moradores do Jardim Alvora- da e de outros bairros próximos ao Curtume Marfrig, que fica na Via de Acesso Shuei Uetsuka, km 01, reclamam de forte cheiro produzido pelo estabelecimen- to ao longo do dia. Além dos moradores, pessoas que fazem caminhadas ao longo da via também se dizem insatisfeitos. Segundo Osvaldo José Batis- ta, 48 anos, pedreiro e residente há 15 anos do Jardim Alvorada, vários moradores já fizeram reclamações anteriormente ao curtume. “É um cheiro horrí- vel, parece carniça podre (sic). A gente perde até a vontade de almoçar”, reclama. Batista também conta que o forte odor é sentido em outros bairros. “Trabalho no (Jardim) Montreal e até lá chega esse fedor”. pág. 03 ANUNCIE AQUI! ANUNCIE AQUI! Tem início o Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) no município de Promissão e em outras 24 cidades da região. A Semana de Promissão: um novo jeito de fazer jornal A Semana inicia suas atividades na Cidade com o propósito de noticiar com informação de qualidade e imparcialidade a todos os cidadãos de Promissão. Vamos trazer histórias da Cidade, falar sobre a nossa economia, agricultura, eventos culturais, política, esportes, saúde e meio ambiente. Teremos também uma seção especial dedicada aos leitores. “A voz do leitor” dará literalmente, voz ao amigo leitor que queira fazer alguma reclamação, denúncia, sugestão e opinião sobre algum assunto de interesse da sociedade ou do seu bairro. Será um canal direto entre o Jornal A Semana e a população. Estaremos atentos às ações do poder público e fiscalizaremos de perto o que está sendo ou não feito em favor da população promissense. A Semana é um novo jeito de fazer jornal. Com informações relevantes e de interesse da população. É um novo jornal, um novo olhar e é assim que vamos levar ao amigo leitor o que Promissão tem de melhor: a nossa própria história. A SEMANA A SEMANA DE PROMISSÃO Jornal Ano I, Edição 01, de 02 a 07 de maio de 2015

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Primeira edição do Jornal A Semana de Promissão.

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A Semana de Promissão - De 02 a 07 de maio de 20151

Curtume Marfrig exala cheiro incômodo

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Programa Ater em Promissão

FOTO: DOUGLAS VITAL

Moradores do Jardim Alvora-da e de outros bairros próximos ao Curtume Marfrig, que fica na Via de Acesso Shuei Uetsuka, km 01, reclamam de forte cheiro produzido pelo estabelecimen-to ao longo do dia. Além dos moradores, pessoas que fazem

caminhadas ao longo da via também se dizem insatisfeitos.

Segundo Osvaldo José Batis-ta, 48 anos, pedreiro e residente há 15 anos do Jardim Alvorada, vários moradores já fizeram reclamações anteriormente ao curtume. “É um cheiro horrí-

vel, parece carniça podre (sic). A gente perde até a vontade de almoçar”, reclama. Batista também conta que o forte odor é sentido em outros bairros. “Trabalho no (Jardim) Montreal e até lá chega esse fedor”.

pág. 03

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Tem início o Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) no município de Promissão e em outras 24 cidades da região.

A Semana de Promissão: um novo jeito de fazer jornal

A Semana in ic ia suas atividades na Cidade com o propósito de noticiar com informação de qualidade e imparcial idade a todos os cidadãos de Promissão.

Vamos trazer histórias da Cidade, falar sobre a nossa economia, agricultura, eventos culturais, política, esportes, saúde e meio ambiente.

Teremos também uma

seção especial dedicada aos leitores. “A voz do leitor” dará literalmente, voz ao amigo leitor que queira fazer alguma reclamação, denúncia, sugestão e opinião sobre algum assunto de interesse da sociedade ou do seu bairro. Será um canal direto entre o Jornal A Semana e a população.

Es ta remos a ten tos às ações do poder público e

fiscalizaremos de perto o que está sendo ou não feito em favor da população promissense.

A Semana é um novo jeito de fazer jornal. Com informações relevantes e de interesse da população. É um novo jornal, um novo olhar e é assim que vamos levar ao amigo leitor o que Promissão tem de melhor: a nossa própria história.

A SEMANAA SEMANADE PROMISSÃOJo

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Ano I, Edição 01, de 02 a 07 de maio de 2015

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Quadrinhos

Sofro preconceito desde a minha mais remota idade. Pre-

conceito por ser pobre, mestiço, nordestino, morar na periferia. A lista é enor-me. O que mais me inco-modava era aquele ranço mal disfarçado contra algu-mas das minhas vocações.

Era sempre a mesma per-gunta adaptada a diferentes situações: você desenha por dinheiro ou prazer? Você toca por dinheiro ou prazer? Você canta por dinheiro ou prazer? Você escreve por dinheiro ou prazer?

Não se cogita a possibili-dade de que alguém exerça uma função sem interesse financeiro ou prazer. Menos admissível ainda é a possibi-lidade de custear sua voca-ção tirando do próprio bolso.

Não bastava que eu fos-se pobre, pardo e feio, eu não poderia ter talento ou vocação para nada. Mas, vo-cação é chamado, a palavra vem do latim, vocare, cha-mar. Viktor Frankl, em seu livroMan’s Search for Mea-ning, conceituou a vocação como sendo o sentido da vida. Aquilo que você deve fazer e que não pode ser feito por outra pessoa. Para os alemães protestantes, a vocação funciona como um dos pilares de sua cultura.

Para quem se lembrou de Max Weber, eu vou mais longe, o romance Wilhelm Meister, de Goethe, tem como temática a vocação (e merece ser lido). Durante a idade média a ética esco-lástica, na ideia do dever de Estado, era sinônimo de um direcionamento vocacional. Isso ficava nítido nos deve-res atribuídos a pais de famí-lia, comerciantes e militares.

Mas tudo isso perdeu força depois do renascimen-to, depois da consolidação da burguesia. Tudo que não tiver função de produ-zir resultados financeiros

Precisamos seguir nossas vocaçõesdeve existir, apenas, como válvula de escape, expres-são de prazer ou hobby.

Não se i como essas questões funcionam em outros países, mas, no Brasi l, temos três tipos de matrizes sem vocação:

1. os portugueses que aqui chegaram sonhando com riquezas infindáveis, mas que não conseguiram, nem mesmo, voltar para seu país de origem. Esses desenvolveram um senso imediatista, com apego ao material, alimentando seu comportamento de inve-ja e despeito. Para eles, todo mundo que demons-tre algum tipo de vocação, é visto como desonesto ou maluco. Principalmen-te se sua vocação não der retornos financeiros;

2. Os negros, que che-garam aqui trazidos à força, escravizados, tirados de suas terras e de suas famí-lias. Reduzidos à condição de animais. Era muito difícil para um escravo, lutando pela sua sobrevivência, se concentrar em vocações;

3. O índio, que depois de ter sua terra invadida, ter seus deuses destronados, sua cultura destruída, suas mulheres estupradas, seus guerreiros degolados, não poderia alimentar qualquer possibilidade vocacional.

Diante de situação tão trágica, a vocação pas-sou, de sentido da vida, a sintoma patológico de artistas e marginais. Sen-do alimentada apenas em meios sacerdota is (em grande parte levianos).

A realização que encon-trávamos no cumprimento vocacional (essencial para a saúde mental do indivíduo) foi substituída pela busca do emprego formal. Desses que não realizam o ser, mas que rendem o suficiente para alimentar uma vida de pequeno burguês e de-

Expediente:

A voz do leitor!As cartas devem ser enviadas para a seção “A voz do leitor” - Rua onon nonon ononon onon, n° 000 - ou para o e-mail: [email protected] informando sempre o RG e CPF. A Semana se reserva o direito de publicar apenas trechos.

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monstram à sociedade que você está maduro e aban-donou os sonhos de criança.

Qualquer ambição que estiver fora disso é vista como simples resquício pue-ril. Desse modo, forma-se uma sociedade de pesso-as neuróticas e frustradas que buscam extravasar, durante o carnaval (época em quê a satisfação dos desejos primitivos é social-mente aceita), todas as in-satisfações do ano anterior.

E como toda equação possui suas variáveis, exis-tem aqueles que persistem, apesar disso tudo, firmes em sua missão vocacional. São os escritores que bancam a edição de seus livros do próprio bolso; o artista que nunca verá seu trabalho num museu, mas continua pintando suas telas na ga-ragem de casa; o professor que ganha uma miséria e é constantemente desrespei-tado pelos alunos, mas acre-dita que, se ele conseguir fazer a diferença, para um aluno que seja, já terá vali-do a pena, e tantos outros.

Acredito que foi por con-ta disso que Tom Jobim afirmou que “no Brasil, o su-cesso é um insulto pessoal”. E quando buscamos o apoio dos nossos semelhantes, tudo o que encontramos é o companheirismo do fracas-so. Aquela rodinha em mesa de bar, regada a cachaça e envolta em discussões sobre futebol, mulher pelada ou qualquer banalidade desse nível. E ai de quem reclamar.

J. FAGNERO Jornal A Semana de Promissão é uma publicação quinzenal. Tiragem: 2000 exemplares

CNPJ: 20.951.412/0001-14

Jornalista responsável Douglas Vital MTB 74.255/SPDiagramação: J. Fagner MTB 0074945/SP

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Meio Ambiente

Mau cheiro do Curtume Marfrig irrita moradores

A Semana

DA REDAÇÃO

Moradores do Jar-dim Alvorada e de outros bairros

próximos ao Curtume Marfrig, que fica na Via de Acesso Shuei Uetsuka, km 01, recla-mam de forte cheiro produzido pelo estabelecimento ao longo do dia. Além dos moradores, pessoas que fazem caminha-das ao longo da via também se dizem insatisfeitos.

Segundo Osvaldo José Batista, 48 anos, pedreiro e re-sidente há 15 anos do Jardim Alvorada, vários moradores já fizeram reclamações ante-riormente ao curtume. “É um cheiro horrível, parece carniça podre (sic). A gente perde até a vontade de almoçar”, recla-ma. Batista também conta que o forte odor é sentido em outros bairros. “Trabalho no (Jardim) Montreal e até lá chega esse fedor”.

Quem também reclama do forte cheiro é o empresário João Joaquim Santos, 58 anos, que reside no Jardim Alvorada e possui um bar há 13 anos no local. “É complicado porque é um cheiro insuportável. Nem dentro de casa você está a salvo. Fizemos uma reclama-ção uns anos atrás e melhorou depois disso, mas agora voltou de novo mais forte do que antes”, explica.

Por conta desse grave pro-blema, moradores fizeram um abaixo-assinado com 120 assi-naturas que foram entregues para a Associação Promissense de Proteção da Cidadania e do Patrimônio Municipal (Aprocipam), que entrou com uma representação junto à Curadoria do Meio Ambiente do Ministério Público, pedindo para que a empresa seja impe-dida de provocar o forte odor que, segundo o presidente da

entidade Rubens Polo Ferrato, é “decorrente do provável precário processo industrial e inadequado ou insuficiente tratamento dos resíduos do Curtume Marfrig”.

Outra representação já havia sido protocolada no Ministério Público, em se-tembro de 2013, contendo a mesma solicitação. Conforme Ferrato, “houve uma sensível redução dos maléficos odores provenientes desse estabele-cimento, mas que infelizmente voltou a ser sentido no final de 2014 e se intensificando em janeiro de 2015”.

Em nota ao Promissão Di-ário, a Marfrig informa que o Curtume de Promissão opera de acordo com todas as legis-

lações ambientais, controlando qualquer emissão de mau odor e investindo continuamente em melhorias no sistema de tratamento de efluentes. Ainda assim, eventualmente ocorre a liberação de mau odor, por conta disso, a empresa já to-mou as medidas necessárias a fim de minimizar o problema com a diminuição da produção diária, a instalação de mais aeradores na lagoa biológica e o aumento da rede do sistema antiodor. Juntas, essas medi-das irão colaborar para evitar a ocorrência de mau odor nos arredores da unidade.

A CETESB, órgão do Estado responsável pela fiscalização no Curtume Marfrig, foi pro-curada pela reportagem do

Promissão Diário e informou também por meio de nota que foi realizada uma vistoria no dia 27 de fevereiro de 2015 e foi verificado que o curtume estava em funcionamento, processando aproximadamen-te 800 unidades de peles no dia. Naquela oportunidade, os agentes da CETESB percorre-ram todo o perímetro externo onde está instalada a unidade de curtimento da empresa, sendo que no momento não foi constatado a emissão de substâncias odoríferas na at-mosfera, perceptíveis além dos limites físicos da propriedade.

A CETESB afirma também que o sistema de tratamento é fonte significativa de po-luição do ar em função de

eventuais emissões de odores desagradáveis, decorrentes da geração de compostos de en-xofre, mas que mesmo assim não tiveram registros recentes de reclamações espontâneas e que, por conta da apuração da reportagem do Promissão Di-ário, informou que a empresa Curtume Marfrig será visto-riada em caráter de urgência.

Questionada se a empresa está com o licenciamento am-biental em dia, a CETESB in-formou que o Curtume Marfrig possui Licença de Operação válida até 20 de agosto do ano que vem e Licença de Ope-ração a Título Precário para ampliação com vencimento no dia 14 de setembro de 2015.

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FOTOS: DOUGLAS VITAL

Pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Ris-co e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Tele-fônico (Vigitel) mostrou que o excesso de peso já atinge 52% da população adulta no Brasil.

O sobrepeso ocorre quan-

Aumenta índice de brasileiros acima do pesodo o Índice de Massa Corpórea (IMC), relação entre peso e altura, vai de 25 até 29,9. A partir de 30 de IMC, a pessoa é considerada obesa.

O estudo demonstra ainda que pessoas com menor taxa de escolaridade registram o maior índice de sobrepeso: 58,9%. A

conclusão é que crianças que assistem a apenas uma hora de televisão por dia já estão mais propensas a ter sobre-peso ou obesidade e a ganhar um peso não saudável, com o tempo.

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A Semana de Promissão - De 02 a 07 de maio de 20154

economia

Governo Federal inicia programa Ater em Promissão

DA REDAÇÃO

O Ministério do De-s e n vo l v i m e n t o Agrário, através do

Instituto BioSistêmico - IBS, inicia o Programa de Assistên-cia Técnica e Extensão Rural (ATER) no município de Pro-missão e em outras 24 cidades da região. O programa, que não tem custos para o produ-tor rural inscrito, terá duração de 03 anos e conta com apoio da Prefeitura e da Secretaria Municipal da Agricultura.

Programa visa melhoria da qualidade de vida das famílias

O objetivo do programa é levar sustentabilidade as propriedades de agricultura familiar e melhorar a qualidade de vida dos moradores. O tra-balho do IBS abrange as áreas de produção, administrativa e econômica, social e ambiental. As equipes contratadas para realizar o trabalho são for-madas por profissionais como técnico agrícola, psicóloga e assistente social.

Inscrições prossegue até 30 de junho

Técnicos do IBS já estão visitando as propriedades para informar e inscrever os

agricultores familiares do mu-nicípio. São 104 vagas para o município e as inscrições serão aceitas até o dia 30 de junho. Informações pelo telefone no

Renuka negocia venda para Brookfield por R$ 1,5 bilhões

A Semana

próprio IBS ou nos telefones (14) 9 9871 1652 ou 9 9108 7932.

Produtores rurais assen-tados não participam do pro-

grama, pois já recebem as-sistência do próprio instituto, informa Valcir Costa da Silva, Técnico em Agropecuária e Extensão Rural do IBS.

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Hortalíças resultantes do trabalho voltado à sustentabilidade executado em Promissão

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Prefeitura assinaconvênio para compra de trator

O comércio de Promissão voltou nesta sexta-feira (27) ao seu horário normal de funcionamento. Os estabele-cimentos comerciais estarão aberto das 8 às 18 horas. Por conta do período de compras de natal, os lojistas ampliaram seu horário de atendimento até às 22 horas. Na conversa, ela destacou o papel central do programa na atual política do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O Mais Médicos é uma resposta às necessidades da população, que sempre reivindicou a melhoria da saúde em nosso país. O governo está ouvindo esses pleitos e se esforçando para melhorar o atendimento de saúde do Brasil”, declarou a presidenta.

Os médicos participan-

tes estão trabalhando na atenção básica de 2.177 municípios e em 28 Distri-tos Sanitários

Os dados de outra em-presa de avaliação de crédi-to, a Boa Vista Serviços, con-firmam os resultados obtidos pela Serasa Experian.

Segundo a pesquisa da Boa Vista, administradora do SCPC, as vendas do co-mércio para o Natal 2013 cresceram 2,5% quando comparadas ao mesmo período de 2012. O cresci-mento foi menor do que o observado em 2012, quan-do as vendas superaram em 4,1% as vendas.

Os dados de outra em-presa de avaliação as ven-das do comércio.

: O objetivo do programa é levar susten-tabilidade as propriedades de agricultura familiar.

DA REDAÇÃO

A Brookfield Asset Manage-ment Inc. está em negociação avançada para comprar a Re-nuka do Brasil SA, assumindo dívidas de R$ 1,5 bilhões da empresa, segundo duas pes-soas com conhecimento direto do assunto.

A Brookfield deverá assu-mir dívidas e negociar com os bancos credores, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas por-que as discussões não são públicas.

A Renuka não comentou,

e a Brookfield disse que não comenta rumores de mercado.

A Renuka do Brasil tem duas usinas de açúcar com capacidade de moagem de 10 milhões de toneladas de cana--de-açúcar por ano.

A empresa é controlada pelo grupo indiano Shree Re-nuka Sugars Ltd., que detém 50,3 por cento das ações, enquanto o Grupo Equipav, de São Paulo, detém o restante.

A Brookfield é a maior gestora de investimentos al-ternativos do Canadá.

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A Semana de Promissão - De 02 a 07 de maio de 20155

Cotidiano

Polícia Militar abre concurso público para 2000 vagas

A Semana

A Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM/SP) abre às 10

horas desta segunda-feira as inscrições para o concurso público que visa preencher 2 mil vagas na carreira de soldado PM de 2ª classe para o Quadro de Praças da Polícia Militar (QPPM) masculino e feminino. Vencimentos iniciais no valor de R$ 2.901,03 (dois mil novecentos e um reais e três centavos).

O Edital deve ser consulta-do no Diário Oficial do Estado (D.O.E.) – Nº 73, de 18 de abril de 2015, Executivo I, página 293. Nele encontram-se todas as informações sobre a reali-zação do concurso.

INFORMAÇÕES IMPOR-TANTES:

1. O candidato escolherá onde realizará a Prova Escri-ta (Partes I e II), dentre 11 (onze) municípios do Estado: Araçatuba, Bauru, Campinas, Piracicaba, Presidente Pru-dente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba.

As demais etapas serão realizadas exclusivamente na cidade de São Paulo.

2. O concurso será de Pro-vas e Títulos, composto das seguintes etapas:

a. Prova Escrita (Partes I e II),

b. Prova de Condiciona-mento Físico,

c. Exames de Saúde,

d. Exames Psicológicos,

e. Investigação Social,

f. Análise de Documentos e Títulos.

REQUISITOS PARA IN-GRESSO

a. ser brasileiro,

b. contar, no mínimo, com 18 (dezoito) e, no máximo 30

(trinta) anos de idade,

c. ter concluído o ensino médio ou equivalente,

d. estar em dia com as obrigações eleitorais,

e. estar em dia com as obrigações militares,

f. ser habilitado para a condução de veículo motori-zado entre as categorias B a E,

g. ter boa conduta social, reputação e idoneidade iliba-das e não registrar anteceden-tes criminais,

h. não ter respondido e não estar respondendo a processo administrativo cujo fundamen-to possa incompatibilizá-lo com a função policial-militar, se agente público,

i. ter, no mínimo, descalço e descoberto, 1,65m (um metro e sessenta e cinco centímetros) de altura, se homem e 1,60m (um metro e sessenta centímetros) de altura, se mulher.

P R O C E D I M E N T O S PARA INSCRIÇÃO

As inscrições deverão ser realizadas somente pela IN-TERNET, no site www.vunesp.com.br, no período das 10h00 de 27 de abril de 2015 às 15h59 de 22 de maio de 2015.

O valor da inscrição será de R$ 50,00 (cinquenta reais) e poderá ser pago em qualquer agência bancária.

REDUÇÃO DO VALOR DA TAXA DE INSCRIÇÃO

O candidato terá direito à redução de 50 do valor do pa-gamento da taxa de inscrição, nos termos da Lei Estadual nº 12.782, de 20 de dezembro de 2007, desde que cumpridos, cumulativamente, os seguin-tes requisitos:

a. seja estudante regular-mente matriculado em uma das séries do ensino médio, curso pré-vestibular ou curso superior, em nível de gradua-ção ou pós graduação, e

b. perceba remuneração mensal inferior a 2 (dois) salários mínimos, ou estiver desempregado.

A solicitação da redução do valor da taxa de inscrição de-

verá ser feita ANTERIORMEN-TE à inscrição do candidato, no período das 10h00 de 27 de abril de 2015 às 23h59 de 28 de abril de 2015. Demais pro-cedimentos verificar no edital.

CALENDÁRIO:

1. das 10h00 de 27 de abril de 2015 às 15h59 de 22 de maio de 2015: Período das inscrições,

2. das 10h00 de 27 de abril de 2015 às 23h59 de 28 de abril de 2015: Solicitação da redução do valor da taxa de inscrição,

3. A partir de 15 de maio de 2015: O candidato deverá consultar o Diário Oficial do Estado ou acessar o site www. vunesp.com.br para verificar o resultado da solicitação pleiteada.

MAIS INFORMAÇÕES:

Disque PM 0800.555.190Disque VUNESP 3874.6300

Fundação VUNESP –

www.vunesp.com.br

FOTOS: AGÊNCIA BRASIL

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Page 6: Jornal a semana

A Semana de Promissão - De 02 a 07 de maio de 20156

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FOTO: PMP

A Semana

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: Da redação

O que se trata de uma atividade legal e muito normal no cotidiano do promissense, a poda de árvores é motivo de preocupação. Por serem feitas geralmente de maneira irregular, as podas mostram um cenário de destruição ao meio ambiente.

Segundo a bióloga Débora Andrade Crestani, uma poda irregular pode causar agressão à planta com danos e lesões, perda da reserva energética, redução da vida útil e mor-te do vegetal. “Para que a poda produza os resultados esperados, é importante que seja executada levando-se em consideração a fisiologia e a biologia da planta e seja aplicada com moderação e oportunidade”, explica.

A bióloga diz também que “é preciso respeitar a por-centagem de poda que seria de até 30%” e que a falta de árvores gera desequilíbrio ecológico. “A falta das árvores

acaba com a ventilação, umi-dade do ar, o abrigo á fauna, estética da cidade, sombras entre outros”.

Para o advogado Rubens Polo Ferrato, presidente da APROCIPAM, a poda drástica infringe o artigo 49 da Lei Fe-deral nº9605/98, onde a pena pode variar de três meses a um ano de prisão ou multa. “Tanto o proprietário que or-denou a poda como a empresa que executa o serviço devem ser responsabilizados”, diz.

Ferrato fala que a prática é antiga e que foi feito uma denúncia ao Ministério Público. “Fizemos durante a gestão anterior uma representação ao MP e foi feito um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), hou-ve um comprometimento de que não mais haveria isso, mas infelizmente a prática continua por falta de fiscalização e por falta de aplicação da lei”.

Em nota, a Prefeitura de Promissão, por meio da SAMA (Secretária Municipal da Agri-cultura e Meio Ambiente) diz

que conta com um fiscal de postura que fiscaliza, notifica e orienta os casos de poda drástica e cortes sem au-torização legal e que todas as notificações dispõem um prazo para regularização que incidem em multa quando não cumpridos e/ou em casos de reincidência. A prefeitura in-forma também que a atuação

do SAMA é respaldada através da Lei 3.398/2014 que disci-plina a arborização urbana no município.

Quanto aos prestadores de serviço de poda e corte de árvore, tem-se feito um levantamento para identifica-ção dos mesmos e posterior cadastramento. Estes recebe-rão no prazo de 10 meses uma

capacitação para desempe-nhar com responsabilidade e segurança, além de receberem uma carteirinha de registro le-gal da atividade. O profissional que não possuir sua atividade legalizada será notificado para cumprir o que estará previsto em lei municipal.através da Lei 3.398/2014 que disciplina a arborização urbana no mu-nicípio.

: REDAÇÃO

O salário de R$ 3.383,30 é oferecido aos Enfermeiros aprovados em Seleção Pública da Prefeitura de Birigui. Os interessados devem ter curso superior na área, registro no respectivo conselho regional e disponibilidade para desem-penhar as atividades por 40 horas semanais, por tempo determinado.

As inscrições ocorrem entre os dias 16 e 30 de abril, das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas, no Paço Municipal, loca-

lizado na Praça James Mellor, s/nº, Centro.

A rova objetiva de língua portuguesa e conhecimentos específicos está prevista para o dia 9 de maio de 2015, na Faculdade de Ciências e Tec-nologia de Birigui.

A valide deste Processo Seletivo é de um ano. Para mais informações, acesse o edital de abertura no site da prefeitura de Birigui. www.birigui.sp.gov.br

Prefeitura de Birigui abre concurso público

Meio Ambiente

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Podas drásticas: prática é vista regularmente em Promissão

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A Semana de Promissão - De 02 a 07 de maio de 20157

Cultura

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O Famup contará com cursoda Etec

: Da redação

Através de uma par-ceria entre Prefei-tura de Promissão

e Etec Cafelândia, a partir de julho deste ano, a Faculdade Municipal de Promissão (Fa-mup) contará o curso gratuito de Técnico em Agronegócios. São 40 vagas com duração de um ano e meio e as aulas serão no período noturno.

Em entrevista à Band FM, o prefeito de Promissão Ha-milton Foz disse que desde 2013, no primeiro ano de sua administração, a prefeitura e a Famup trabalham para ampliar a grade de cursos com o obje-tivo de melhorar a qualidade de vida dos promissenses. “Através desses cursos o mu-nicípio oferece ao cidadão e a

cidadã a oportunidade de se aperfeiçoar, de se capacitar para conquistar um bom em-

JBS contrata empresa paraacabar com boatos que a vinculam ao filho de Lula

A Semana

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prego, com boa renda”, disse o Prefeito.

Saiba mais sobre o curso

Podem se inscrever alunos que estejam cursando o se-gundo ano do ensino médio

(antigo colegial). Vale também para quem está no terceiro, no quarto ano ou até para quem já concluiu o ensino médio. Para participar do vestibulinho basta acessar o site www.ves-tibulinhoetec.com.br até as 15 horas do dia 14 de maio. Lá o candidato poderá imprimir o boleto, com a taxa de inscrição cobrada pela Etec. Com o bole-to ele pode participar da prova para a seleção dos 40 alunos.

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FOTO: DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

O grupo JBS, maior empresa de pro-cessamento de

carne bovina do mundo, con-tratou recentemente a agência digital 4Buzz para dar início a uma estratégia de gestão da marca na internet.

Há alguns anos, a Friboi tem sido vinculada a Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex--presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lulinha. Na internet, um boato de que Fábio seria acionista da empresa se es-palhou e, depois das últimas eleições, a empresa sentiu que os boatos ficaram ainda mais fortes. Segundo um diagnós-tico inicial feito pela 4Buzz no final do ano passado, cerca de 70% das menções negativas à JBS na web citavam o filho de Lula. Tanto a JBS como Fábio

negam veementemente que o vínculo tenha existido e ele não está na lista de acionistas da empresa.

No início deste mês, Fábio interpelou judicialmente o prefeito de São Carlos, Paulo Altomani (PSDB), por uma postagem em seu Facebook em que afirmava “não é justo o Tesouro Nacional tirar dinheiro de nossa cidade para repassar ao BNDES para financiar por exemplo a empresa Frioboi (sic), que pertence ao Lulinha, e que paga cachês milionários para o ator Tony Ramos para vender em rede nacional sua carne financiada com recursos de saúde educação limpeza publica etc.”

Diante desse cenário, o grupo JBS decidiu procurar ajuda para dissipar os rumores e melhorar sua imagem. É a primeira agência digital que a

JBS contrata.Segundo Rodrigo Vanzan,

sócio da 4Buzz, sua equipe identificou que o grande pro-blema da crise de imagem da JBS na internet era "uma men-tira contada muitas vezes". "A estratégia que decidimos usar, e que a JBS aprovou, foi falar a verdade mais vezes que a mentira", diz Vanzan. Na prá-tica, isso significa fazer vídeos sobre a história da marca e se comunicar com os internau-tas, respondendo perguntas e comentários com explicações.

Os resultados, segundo Vanzan, já começaram a apare-cer. Ele afirma que desde 25 de dezembro, quando a agência assumiu a conta, as menções positivas ou neutras à empresa passaram de 19% para 65%. O número total de citações à JBS diminuiu de 86 mil para 56 mil por mês no período.

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A Semana de Promissão - De 02 a 07 de maio de 20158

PolíticaA Semana

VIA REPÓRTER BRASIL

Com três acidentes graves apenas nes-te ano, JBS Friboi

é alvo de ações milionárias que denunciam falta de se-gurança para trabalhadores nos frigoríficos. Procurada em diversas oportunidades, a assessoria de imprensa não se manifestou sobre os acidentes e falhas apontadas pelos au-ditores fiscais nos frigoríficos do grupo. A reportagem é de Carlos Juliano Barros, do site Repórter Brasil.

Na tarde de 22 de janeiro, William Garcia da Silva fazia faxina no setor mais sujo de sangue e vísceras da unidade de abate de bois do grupo JBS Friboi em Coxim, Mato Grosso do Sul. Ele e seus colegas já haviam avisado ao superior que faltavam grades para iso-lar componentes perigosos de uma máquina de moagem de ossos e chifres. Mas os alertas foram em vão. Quando se esticou para limpar as engre-nagens da moedeira, William teve seu braço violentamente tragado pela máquina.

Sozinho, ele reuniu forças para desprender o corpo do equipamento e correr até o departamento de Recursos Humanos à procura de ajuda. Não havia enfermeiro e nem ambulância de plantão. Por sorte, o encarregado do setor de abate ainda estava no local e conduziu – em seu carro particular – William até o hos-pital público, a trinta minutos do frigorífico. O estrago já estava feito: a rosca amputou seu braço acima do cotovelo e deixou “só o cotoco”, como ele descreve. “Se fosse mais tarde, eu teria morrido porque no final do dia só fica o pessoal da faxina, que não tem carro. Não daria tempo de uma am-bulância chegar”, desabafa.

William nunca recebeu treinamento para a função

que exercia. Ele fazia bicos como jardineiro antes de ser contratado como auxiliar de produção na JBS. Em tese, sua missão diária era abastecer a máquina moedeira. Porém, com a demissão de alguns funcionários, foi escalado para fazer a faxina e a limpeza das máquinas, operação que exige cuidados específicos. Durante as duas semanas em que ficou internado no hospital, William recebeu a visita de um admi-nistrador do frigorífico. Per-guntado se a empresa já lhe propôs algum tipo de acordo, ele responde laconicamente: “as coisas estão indo”. Logo depois confessa que prefere não falar sobre o assunto.

Só nos dois primeiros me-ses deste ano, outros dois graves acidentes, além do ocorrido com William, vieram a público. Em 03 de fevereiro, Vanderlei Costa Rosa, de 28 anos, empregado de um fri-gorífico da JBS em Carambeí, Paraná, teve a mão decepada enquanto limpava uma máqui-na de moagem de suínos. De acordo com uma norma regu-lamentadora do Ministério do Trabalho, equipamentos desse

tipo não podem ser higieniza-dos em funcionamento.

“O Vanderlei foi orientado a realizar a limpeza com a moe-deira ligada para não atrasar a produção. Além disso, ele não foi treinado para essa função, não tinha nenhuma experiência”, explica Wagner Rodrigues, secretário-geral do Sindicato da Alimentação de Carambeí. “A máquina não tinha as contenções para evitar acidentes. Ele enfiou a mão para fazer a limpeza de um resíduo e não viu que ha-via uma lâmina”, acrescenta. Procurado pela reportagem, Vanderlei preferiu não dar entrevista. Tem receio de que a publicidade dificulte as nego-ciações com a empresa.

Dois dias após o acidente com Vanderlei, uma unidade da JBS localizada em Lins, no interior de São Paulo, registrou um caso ainda mais chocante. O mecânico Alexandre Olivei-ra e Silva, que trabalhou por quase 12 anos no frigorífico, morreu depois de cair em uma máquina de trituração, por vol-ta das 19 horas. Um inquérito policial apura o que aconteceu, já que ele estaria sozinho no

local. Sabe-se apenas que os gritos desesperados do me-cânico chamaram a atenção dos colegas, que estavam jantando no momento exato do acidente. Quando um deles finalmente apertou o botão que desligou a máquina, o corpo de Alexandre já havia sido esmagado. Parentes do mecânico também optaram por não se pronunciar. Um membro de sua família já foi e outro ainda é empregado na mesma planta industrial onde Alexandre perdeu a vida.

Diariamente, funcionários da JBS driblam um variado mosaico de riscos. É esse o diagnóstico do Ministério Pú-blico do Trabalho, que move uma série de ações contra a empresa. Em janeiro, a uni-dade de São José dos Quatro Marcos, no Mato Grosso, en-trou na mira por expor seus empregados a jornadas exces-sivas em ambientes insalubres – o contato prolongado com o sangue de um boi abatido, por exemplo, aumenta a chance de transmissão de doenças como a tuberculose. O órgão federal exige uma indenização por danos morais coletivos de

R$ 10 milhões. No Rio Grande do Sul, máquinas que coloca-vam em risco a integridade física de funcionários foram interditadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em dezembro. No Paraná, um vazamento de amônia que intoxicou 66 pessoas levou a planta de Santo Inácio a ser processada em R$ 16,8 milhões, em outubro do ano passado.

“O que salta aos olhos é a falta de compromisso da JBS. Não há prevenção para coisas básicas”, afirma Mauro Müller, auditor fiscal do Ministério do Trabalho. Em dezembro de 2014, ele inspecionou uma planta de abate de aves no município de Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. Alguns equipamentos representavam tantos riscos aos trabalhadores que tiveram de ser interditados. “Para a máquina de limpar moela, por exemplo, já havia uma CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) registrada por am-putação de dedo nos roletes”, conta o auditor. Mesmo assim, ela continuava em operação, sem qualquer proteção.

É comum que os frigoríficos tentem transferir a responsa-bilidade dos acidentes – como os que mutilaram William e Vanderlei – para os próprios trabalhadores, acusando-os de praticar “ato inseguro”. Em outras palavras, as empre-sas argumentam que são os funcionários que se expõem indevidamente a riscos. “Esse conceito é completamente obsoleto”, argumenta Sandro Sardá, procurador do Minis-tério Público do Trabalho e gerente nacional do Projeto de Adequação das Condições de Trabalho em Frigoríficos do órgão. Para ele, os principais fatores de risco são a falta de treinamento adequado e a ine-xistência de proteções no ma-quinário. “Uma eventual falha do empregado é um evento posterior à falha de segurança do equipamento. Portanto, é consequência e não causa do acidente”, completa.

Após morte em Lins, JBS é alvo de ações milionárias

: Até agora já foram registrados três acidentes graves em 2015

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