Jornal semana

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 26 de outubro de 2015, Edição 1527- Publicação semanária AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3 MOTOMUNDO Página 6 TESTE Páginas 4 e 5

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 26 de outubro de 2015, Edição 1527- Publicação semanária

AUTO-PERFILPáginas 2 e 3

mOTOmUndOPágina 6

TESTEPáginas 4 e 5

Segunda . 26 de outubro de 2015

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Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

No segmento automo-tivo, aumentar as vendas normalmente requer in-vestimentos em modelos de volume. Principalmen-te por conta da linha HB20, a Hyundai já é a quinta marca do Brasil, atrás ape-nas das tradicionais Fiat, Chevrolet, Ford e Volkswa-gen. O portfólio da monta-dora é até encorpado, já que o associado CAOA produz e importa outros modelos. Mas é a linha de compactos feitos em Piracicaba pela Hyundai do Brasil que jus-tifica tamanho crescimen-to. Situação que a marca não quer que mude. Tanto que depois de renovar o visual do modelo hatch este mês, passa a enviar para os concessionários a partir de novembro a nova versão aventureira “X”. Ela passa por um face-lift e adota a identidade visual internacional da Hyundai.

O lançamento, um mês depois do HB20 hatch convencional, segue uma estratégia simples. Como se trata de seu único produto de volume por aqui, a li-nha HB20 constantemente recebe novidades, espaça-das entre um ou dois meses normalmente. Seja uma versão nova, uma edição especial ou até uma evolu-ção em itens como a central multimídia. A regra ali é não perder a oportunidade de ver o carro na mídia e, assim, atrair mais atenção. O que tem funcionado, já que dos 8,1% de mercado que a marca coreana con-quistou no acumulado de 2015, mais de 6% são mérito apenas da linha HB20. Um êxito que nem a própria

Hyundai HB20X chega no próximo mês com visual renovado e direção e câmbio novos

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

Hyundai esperava. As mudanças es-

téticas no HB20X seguem a evolução da assinatura que a Hyundai chama de Escul-tura Fluida 2.0, presente em todos os carros de passeio da marca. A grade frontal está maior e com detalhes cromados. Por se tratar de uma versão aparentemente aventureira, proteções da carroceria mais robustas e barras de teto com acaba-mento em preto ficam des-tacadas. Faróis de neblina com projetores e lanternas Clear Type são itens de sé-rie, além das rodas de liga leve de 16 polegadas com acabamento diamantado. A versão de topo Premium

ainda recebe faróis com projetores e luzes diurnas de leds. A altura livre em relação ao solo aumentou para 206 mm – 41 mm a mais que na versão hatch – e sua altura total cresceu 1 cm, totalizando agora para 1,55 m. A carroceria ainda recebe três novos tons de cores: Prata Sand, Bronze Terra e Verde Forest, este último exclusivo do HB20X.

Atrás, as lanter-nas ganharam uma nova distribuição das áreas in-ternas e o para-choque, as-sim como o conjunto ótico dianteiro, ganhou ângulos retos. Os defletores traseiros na base do para-choque agora são redondos. De sé-

rie, o carro tem sistema de áudio com tela LCD de 3,8 polegadas com comandos no volante, conexão Blue-tooth e compatibilidade com iPod e MP3 player. O ar-condicionado na versão Style, de entrada, é ana-lógico, mas na Premium é sempre automático. Ela traz ainda quatro airbags e retrovisores com reba-timento elétrico. E pode receber bancos, painel das portas dianteiras e mano-pla do câmbio em couro marrom, além de central multimídia com tela de 7 polegadas “touch” capaz de espelhar celulares.

O motor segue o mesmo 1.6 de 128 cv de

antes, mas a transmis-são agora, assim como no HB20 hatch reestilizado, é sempre de seis velocidades. A sexta marcha foi adotada para reduzir o consumo de combustível, as emissões de poluentes e o nível de ruído em altas velocidades. Com o novo câmbio manu-al, a velocidade máxima é de 183 km/h e o tempo de aceleração de zero a 100 km/h permaneceu 9,8 segundos. Já sem o pedal da embreagem o modelo chega a 185 km/h, mas leva 11,2 segundos para partir da inércia e chegar aos 100 km/h. Além des-sa novidade, um detalhe importante virou, pelo

menos por enquanto, uma exclusividade do HB20X na linha: a direção elétri-ca – nas outras versões, é hidráulica.

Os preços, que na linha atual começam em R$ 53.875 na versão Style, pulam para iniciais R$ 55.395, com câmbio manu-al, e R$ 59.395, automático. Já a top Premium, sempre automática, hoje custa R$ 61.095 e vai passar a R$ 66.485, já com bancos de couro e central multimídia. Um tanto alto, conside-rando que se trata de um compacto. Mesmo com o re-quinte que a Hyundai vem incorporando ao modelo mais caro da linha HB20.

Autoperfil

Aventura sem risco

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Piracicaba/SP – É inegável a melhora na direção do HB20X com a nova transmissão de seis marchas. Principalmente no caso do câmbio automático, que antes tinha apenas quatro velocidades. A mudança faz com que o carro, que sempre se mostrou vigoroso com seu motor 1.6 de 128 cv com etanol, “grite” menos nas ultrapassagens e retomadas e, com isso, o ganho no isolamento acústico é extremamente nítido.O HB20X é ligeiramente mais alto que sua carroceria hatch convencional – a altura livre em relação ao solo é de 20,6 cm. Mesmo com essa diferença, ele entrega o mesmo bom desempenho nas acelerações e equilíbrio nas curvas do modelo tradicional. Em trajetos em velocidades altas, acima dos 130 km/h, o carro aderna pouco nas curvas e até instiga uma direção um pouco mais esportiva. Por dentro, os revestimentos em couro marrom opcio-nais fazem parecer se tratar de um modelo de segmento superior. A central multimídia é bem fácil de usar, mas a maioria dos recursos mais interessantes – caso, por exemplo, de um navegador GPS – depende da interação com um smartphone conectado à internet e pareado via Bluetooth com o aparelho. Um traço que, pelo visto, será uma tendência nesses equipamentos no futuro.

Motor 1.6: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.591 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote, sistema de partida a frio e comando variável de válvulas na admissão. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.Transmissão: Manual de seis velocidades à frente e uma a ré ou automático de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não possui controle de tração.Potência máxima: 128 cv e 122 cv a 6 mil rpm com etanol e gasolina.Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,8 segundos (manual) e 11,2 segundos (automático).Velocidade máxima: 183 km/h (manual) e 185 km/h (automático). Torque máximo: 16,5 kgfm a 5 mil rpm com etanol e 16,0 kgfm a 4.500 rpm com gasolina.Diâmetro e curso: 77,0 mm x 85,4 mm. Taxa de compres-são: 12:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos pressurizados e barra estabilizadora. Traseira semi--independente por eixo de torção, barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores. Não possui controle de estabilidade.Pneus: 195/60 R16.Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. Oferece ABS com EBD.Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,95 metros de comprimento, 1,71 m de largura, 1,55 m de altura e 2,50 m de distância entre--eixos. Airbag duplo frontal de série em todas as versões e laterais na Premium.Peso: 1.082 kg (manual) e 1.113 kg (automático).Capacidade do porta-malas: 300 litros.Tanque de combustível: 50 litros.Produção: Piracicaba, São Paulo. Lançamento no Brasil: 2013.Reestilização: 2015.

Avanços na trilha

Hyundai HB20X

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No embalo da tecnologia

Há tempos a Ford pla-nejava inserir uma iden-tidade visual única em seus modelos globais. A estratégia começou a ser colocada em prática há três anos, quando o novo Fusion foi apresentado no Salão de Detroit. Depois, os modelos vendidos no Brasil foram, um a um, recebendo a ampla gra-de hexagonal. Entre os carros de passeio, faltava apenas o médio Focus. A mudança, que chegou às lojas em janeiro, veio bem a calhar: não apenas unificou o design do por-tfólio de modelos como também deu novo vigor ao carro na disputa com a concorrência e fortaleceu sua posição na liderança entre os hatches médios. Entre janeiro e setembro de 2015, o modelo empla-cou 12.245 unidades, uma média de 1.360 exemplares por mês, contra os 816 do rival Volkswagen Golf. E metade desse resultado do Focus vem da configu-ração “top” Titanium, que conta ainda com uma va-riante denominada Plus que reúne o que de me-lhor o hatch médio tem a oferecer.

Um dos pilares da Ford na disputa pelo mer-cado automotivo é a busca por tecnologia e conectivi-dade. Nesse sentido, o Ford Focus Titanium Plus 2.0 de fato se destaca. A versão sai de fábrica com o assis-tente de frenagem autôno-mo, que evita a colisão em velocidades até 20 km/h e reduz de forma signi-ficativa o impacto a até 50 km/h. Outro item que surpreende é o sistema de estacionamento automá-tico de nova geração, que funciona em vagas para-lelas e perpendiculares. A segurança na direção é ampliada também com os faróis bixênon adapta-tivos, que ajustam a ilu-minação de acordo com a direção que o carro recebe. Isso sem contar nos recur-sos que já são considerados básicos no modelo – isso porque são de série desde as versões mais baratas,

Bom “recheio” da versão de topo Titanium ajuda o Ford Focus a se manter na liderança dos hatches médios’

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

como controle de estabili-dade e tração e sistema de conectividade Sync. No Focus Titanium Plus, porém, a central multi-mídia é diferenciada. A tela de 4.2 polegadas das versões de entrada dá lu-gar a outra com quase o dobro do tamanho. São oito polegadas, sensível ao to-que e com navegador GPS incorporado. Além disso, há Bluetooth, comandos de voz em português para áudio, telefone, GPS e ar--condicionado, câmara de ré, sistema AppLink com novos aplicativos e

assistência de emergência – sistema que, quando o telefone está conectado via Bluetooth ao equipa-mento, faz uma ligação automática ao serviço de atendimento médico de urgência em caso de aci-dente com acionamento dos airbags ou corte de combustível. O carro conta ainda com chave presen-cial, que permite o acesso ao veículo e a partida do motor sem que ela seja retirada do bolso. Tudo é feito apenas como o toque de um dedo.

O face-lift fez a

linha 2016 do Focus se destacar principalmente na dianteira, que ganhou a nova grade hexagonal que, nas configurações Titanium, recebe barras cromadas. Os faróis tam-bém foram reestilizados e agora chegam com luzes diurnas em leds. Na late-ral, a versão de topo ganha um friso cromado na linha dos vidros. Já a traseira tem lanternas assimétricas redesenhadas. No interior, os revestimentos ficaram mais escuros e com textu-ras contrastantes. O cockpit segue um padrão moderno

e o painel recebe materiais suaves ao toque, além de algumas partes revestidas em couro – caso do novo volante, que incorpora comandos de áudio.

Sob o capô, no en-tanto, nenhuma alteração foi promovida. O motor 2.0 litros de 178/175 cv com etanol/gasolina no tanque sai sempre acompanhado da transmissão automati-zada de seis velocidades e dupla embreagem, com possibilidade de trocas sequenciais de marchas no volante. Mas esse pacote tecnológico de segurança,

entretenimento e con-forto – que inclui ainda sistema de som premium da Sony, espelhos com re-batimento elétrico, banco do motorista com ajuste elétrico e teto solar elétrico – tem um custo. E que não é baixo. São R$ 97.900, ou seja, R$ 9 mil a mais que a configuração Titanium. Definitivamente, o preço não é um grande chama-riz para o modelo. Mas, a julgar pelas boas vendas e a liderança na categoria de hatches médios, também não dificulta seu desempe-nho nessa disputa.

Teste

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O Ford Focus Titanium Plus impressiona à primeira vista. O hatch é vistoso – principalmente em uma tonalidade forte, como a vermelha da unidade testada. O visual mescla certa esportividade – que, de fato, é entregue pelo trem de força da versão de topo – com uma sobriedade que impera na atual assinatura estética da marca americana. Linhas fortes e vincos marcantes dão certa robustez à carroceria e o recheio tecno-lógico já se mostra presente desde a entrada no veículo, feita sem a utilização direta da chave, que é presencial.

Por dentro, não há luxos. Daria até para dizer que o modelo não faz feio, mas o fato de se tratar de um carro que custa quase R$ 100 mil cria uma expectativa a respeito dos materiais utilizados em seu acabamento. E que são similares a muitos modelos de faixa de preço menor e, inclusive, categorias infe-riores. Destaca-se no interior a central sensível ao toque com GPS e comandos extremamente simples e intuitivos.

Posto em movimento, o Focus com motor 2.0 de 178 cv se mostra um carro dinamicamente interessante e equilibrado. A sensação de segurança é constante e, mesmo em altas ve-locidades e caminhos sinuosos, o veículo consegue se manter na direção apontada. O que não quer dizer que a suspensão privilegie apenas a esportividade, já que consegue filtrar com certa eficiência os desníveis das ruas brasileiras. Outro detalhe digno de elogios é o bom isolamento acústico, que contribui para o conforto das viagens.

O motor 2.0 não chega a mostrar todo o seu vigor de cara, mas fica muito à vontade quando ultrapassa os 3 mil giros. A transmissão automatizada de seis velocidades e dupla embre-agem se harmoniza bem com o propulsor, com trocas precisas e em momentos condizentes com os comandos que se passam através das pisadas ao acelerador. Há ainda a possibilidade de recorrer às mudanças manuais, realizadas a partir das aletas

localizadas atrás do volante. É fato que normalmente a busca por um hatch médio tem um apelo mais familiar. Porém, cada vez mais se trata de um segmento em que a esportividade é valorizada. Nesse ponto, o Ford Focus Titanium Plus 2.0 não faz feio.

Outra particularidade dos hatches médios é que, cada vez mais, ganham tecnologias antes disponíveis apenas para modelos maiores ou mais luxuosos. Caso do sistema de es-tacionamento automático. O aparato chama atenção quando colocado em prática porque é possível encaixar o carro nas vagas praticamente sem usar as mãos. O motorista só precisa controlar o pedal do freio e selecionar a transmissão para que o carro se mova, sozinho, para frente ou para trás. Volante e acelerador são controlados sem que o motorista precise se preocupar. Nessa hora, a impressão é a de se estar dentro de um modelo bem superior.

Esportividade equilibrada

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A Honda nunca acei-tou pa ssiva mente si-tuações desfavoráveis. Mesmo que tenha caído menos que o mercado – perdeu 8% do volume de vendas contra 10% do mercado – a marca japo-nesa vai partir em busca de novos nichos para manter sua hegemonia. A ideia é aproveitar o bom momento que as scooters vivem por aqui e passar a produzir em Manaus, já no início de 2016, a moderna SH300i.

No visual, a scooter de média cilindrada aposta no design vintage com leves toques futuristas. Na parte frontal, o farol conta com luzes de leds e é fixado em uma pe-quena carenagem junto ao guidão. Logo abaixo encontram-se as luzes diurnas e setas, também em leds. Na lateral apa-recem as rodas aro 16 de liga leve e, na traseira, as lanter nas em leds. O formato do banco é em dois níveis e sob o assento há um comparti-mento para guardar um capacete ou pequenos pertences. Na mesa, o quadro de instrumentos analógico é formado por três relógios. O central e de maior proporção exibe o velocímetro e os dois na laterais mostram o tanque de combustível e temperatura do motor.

No conjunto mecâni-co, a Honda SH 300i é equipada com propulsor monocilíndrico de 279 cc com arrefecimento líquido. Ele é capaz de render 25 cv de potência e 2,6 kgfm de torque. O motor pode ser acionado através da tecnologia Smart Key – sistema que permite ativar a ignição se a chave estiver a dois

Honda aproveita bom momento de scooters no país e confirma a produção da média SH300i

POR RAffAele GROssOAUTO PRESS

Na medida certa

POR ANDREA DE ROSADO INFOMOTORI.COM/ITÁLIAEXCLUSIVO NO BRASIL PARA AUTO PRESSRoma/Itália – A primeira impressão ao subir no assento da Honda SH 300 é a confirmação de extrema leveza e agili-dade. Após alguns poucos quilômetros rodados, a scooter passa a sensação de alternativa ideal contra o congestiona-mento das grandes cidades. Em quase todos os lugares que o condutor for, há excelentes níveis de conforto e proteção – peito, capacete e mãos. Outro fator que merece destaque são os freios ABS.O espaço para o piloto e passageiro é bem satisfatório, devido ao leve au-mento na largura em relação à versão anterior. O guarda volumes sob o banco é capaz de comportar um capacete e algum outro objeto pequeno. O motor tem potência suficiente para

ser capaz entreter e tornar divertida a condução. Em nenhum momento a scooter transmitiu a sensação de inse-gurança, até mesmo em ultrapassagens em velocidades mais elevadas.As ruas da zona rural de Lazio permi-tiram destacar algumas habilidades, entre elas o equilíbrio e simpatia incomum que a tornam uma compa-nheira ideal para pequena turnê fora da cidade. A economia também se torna outro diferencial da moto, com níveis bai-xíssimos de consumo e de emissão de poluentes para atender a norma da Euro 4. Boa parte do torque disponibilizado em rotações baixas/médias dá um poder maior de aceleração. A posição de condução também foi aprimorada e agora está um pouco mais ereta, o que torna a viagem mais confortável e mais fácil para apoiar os pés.

Virtude singularmetros de distância. O câmbio é automático do tipo CVT, com a transmis-são final feita por correia dentada. A suspensão dianteira possui garfo telescópico e a traseira, duplo amortecimento. Os freios são a disco em am-bas as rodas e possuem sistema C-ABS – que con-juga o ABS com distribui-ção de frenagem.

Se por aqui o modelo chegou como novidade durante o Salão de Duas Rodas de São Paulo, no início deste mês, na Eu-ropa a linha SH é bem conhecida. Há 30 anos no mercado, a motocicleta obteve mais de 1 milhão de emplacamentos desde

seu lançamento em 1984, com a SH50. Atualmen-te no Brasil , a Honda conta com apenas duas scooters em sua gama, ambas de baixa cilindra-da – PCX de 150 cc e Lead de 110 cc. Com a chegada do modelo, a Honda pre-tende alcançar cerca de 1.500 comercializações anuais, ou 125 unidades mensais em média. Esta projeção é extremamen-te conservadora pois a Dafra Citycom 300, rival direta, emplaca cerca de 200 veículos por mês. Na Europa, o modelo cus-ta 4.850 euros, algo em torno de R$ 21,5 mil. E o preço no Brasil deve ficar bem próximo disso.

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7Autotal

A Fiat revelou a primeira imagem oficial da picape Toro. O modelo, que terá tama nha intermediário entre os mo-delos compactos e os médios, apresenta uma frente bem robusta e agressiva, com faróis superiores afilados com-postos de luzes de leds interligados por um friso cromado. Logo abaixo, aparecem as entradas de ar “parrudas”, com dois filetes cromados e luzes de neblina.Além da divulga-ção da foto, a Fiat também entregou algumas informações sobre as proporções do carro. A Toro, prevista para ser lançada no primeiro trimestre de 2016, terá 4,91 metros de comprimento e sua capacidade de carga chegará a uma tonelada, com espaço para cinco pessoas a bordo. Sob o capô, a picape vai trazer os propulsores 1.8 litro flex de 132 cv com transmissão manual de cinco ou automática de seis marchas e 2.0 litros turbodiesel de 170 cv, com câmbio automático de nove velocidades. Os mesmos que equipam o Jeep Renegade, com quem compartilha a plataforma. Da fábrica de Goiana, em Pernambuco, um terceiro modelo, provavelmente um SUV médio, ainda sairá da linha utili-zando esta mesma arquitetura.

A BMW revelou nesta semana seu mais novo esportivo, o BMW M2 Coupé. O carro tem a função de substituir o Série 1 M e entre suas principais novidades está o mo-tor V6 biturbinado de 3.0 litros com 370 cv e 47,5 kgfm de torque – no 1 M ele rendia 306 cv. De acordo com a marca alemã, tais números lhe permitem realizar o zero a 100 km/h em apenas 4,4 segundos quando equipado com transmissão manual de seis marchas e 4,2 segundos com câmbio automático de sete velocidades. A máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h. Não é só sob o capô que a esportividade se confirma. O visual imponente também realça a vocação do modelo. Os faróis agressi-vos, junto com as grandes tomadas de ar, tomam conta da parte frontal. Na lateral, aparecem belas rodas aro 19 de alumínio forjado e, na traseira, o para-choque robusto com as duas saídas duplas de escape. No interior, houve acréscimo de detalhes em fibra de carbono, volante total-mente novo, bancos esportivos em couro com costuras em azul e sigla M em alusão à versão. De acordo com a BMW, o esportivo começa a ser vendido na Europa em abril de 2016. Em relação ao Brasil, a marca ainda não confirma a chegada do modelo.

A Mercedes acaba de revelar a versão mais brava de seu SUV médio-grande, o GLE 450 AMG 4MATIC. O utilitário recebeu tratamento em seu motor feitos pela divisão es-portiva da marca. Nessa variante, passa a ostentar sob seu capô um propulsor de seis cilindros com dois turbos de 3.0 litros, capaz de render 372 cv e 53,1 kgfm de torque. Com essas credenciais, cumpre o zero a 100 km/h em apenas 5,7 segundos. A transmissão é automática de nove velocidades e a tração, integral. Em condições normais, 60% da força ge-rada pelo motor vai para as rodas traseiras e o restante, para as dianteiras.O SUV premium ainda conta com cinco modos diferentes de condução – Comfort, Individual, Slippery, Sport e Sport Plus – que alteram as respostas do motor. O modelo traz itens de série como suspensão a ar, sistemas de amor-tecimento e frenagem adaptativos, bancos dianteiros com regulagem elétrica e climatizados, luzes de leds e sistema de som premium. Esteticamente, as rodas passam a ser de 20 polegadas com desenho exclusivo, as saídas de escape, cromadas, e o para-choque recebe detalhes em preto. No interior, o acabamento passa a contar com detalhes em alumínio, o painel ganha grafismos diferenciados e o volante multifuncional tem a base achatada.

Desinibida

Substituto à altura

Esportividade de peso

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO

SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPALS I S P R E M

Extrato de Dispensa de Licitação

Espécie: Processo de Dispensa de Licitação nº 1259/2015.Base Legal: Nos termos art. 24 da lei nº 8.666/93.Empresa vencedora: Nelson Machado Harm - CNPJ nº 00.907.590/0001-30 - Dentária Harm - Objeto: Material dentário destinado ao Gabinete Odontológico.

Maria Helena de Oliveira Ferreira Diretora Geral

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E m tempos bic udos, muitas vezes menos é mais. Na leitura do mer-cado feita pela Merce-des-Benz, esse raciocínio rendeu várias novidades. A primeira foi o furgão médio Vito, nas versões de passageiros e de carga, para introduzir a marca nos segmentos interme-diários para até uma to-nelada, onde não atuava. Outra foi dar capacidade de segmentos superiores a alguns modelos. O leve Ac-celo, por exemplo, ganhou uma configuração 6X2 1316, com três eixos e 13 toneladas de capacidade, o que permite brigar com caminhões médios – até agora, o Accelo era sempre 4X2 e carregava no máxi-mo 10 toneladas. O médio Atego foi na mesma linha: ganhou duas versões 8X2: 3030 e 3026. A entrada do quarto eixo permitiu que a carga máxima do modelo médio passasse de 24 para 30 toneladas, o que faz com que rivalize com versões de entrada de modelos pesados. A última novidade fica por conta do novo motor OM 460, com 13 litros e potências de 456 e 510 cv. Ele equipa as novas versões 2646 e 2651 do extra-pesado Actros, que passam a ser as con-figurações mais potentes produzidas no Brasil.

É no furgão Vito, no entanto, que a Merce-des aposta mais. Princi-palmente porque são mo-delos de amplo espectro, acessíveis a motoristas com carteira B. Também por isso, as duas configura-ções do Vito Tourer 119 são para oito e nove ocupan-tes, enquanto a 111 CDI, de carga, tem 1.225 kg de ca-pacidade útil – dentro dos limites para a categoria B. A capacidade da Tourer, no entanto, não permite que receba a motorização diesel. Por isso, ela traz o flex motor 2.0 litros turbo, de 184 cv – o mesmo usado no sedã C200. Já a versão de carga trabalha com o motor 1.6 turbodiesel de 114 cv.

Mercedes-Benz lança o furgão Vito e novas versões de caminhões para se adaptar aos tempos de crise

POR eDUARDO ROCHAAUTO PRESS

No fluxo da demanda

As duas configu-rações de passageiros do Vito têm objetivos ligei-ramente diferentes. A ver-são Comfort, para nove ocupantes, pretende ocu-par o espaço deixado pela Volk swagen Kombi há quase dois anos, mas com uma acentuada diferença de preço. Ela custa nada menos que R$ 129.990. Já a versão Luxo, para oito passageiros, sai ainda mais cara: R$ 139.990. Ela vem com um acabamento mais caprichado – para-choques pintados, forração em cou-rino e bancos reclináveis – e diversos equipamen-tos a mais, como volante multifuncional, farol de neblina e rodas de liga leve. As duas versões tra-zem ar-condicionado de série, que é opcional da versão furgão – acrescenta R$ 5 mil ao preço básico de R$ 104.990. De série,

o Vito vem com diversos controles dinâmicos, como assistentes de partida em rampa e de vento lateral, controle eletrônico de es-tabilidade e luzes de freio adaptativas – que piscam intensamente no caso de uma frenagem de emer-gência. Depois do Vito, o maior investimento da Mercedes foi no médio Atego. Para receber o quar-to eixo, que deu origem às versões 8X2 3026 e 3030, a linha ganhou um chassi mais evoluído, bem mais leve que o anterior. Se-gundo a marca, por conta desta nova configuração, com motores de 256 e 284 cv, o Atego consegue trans-portar até 500 kg a mais que os rivais diretos. O aumento de resistência do novo chassi permitiu a criação da versão 2730 6X4, para aplicações severas. A própria Mercedes ofe-

rece o modelo nas versões plataforma, basculante e betoneira.

O Accelo também ganhou em versatilidade com a versão 1316 6X2. Com a presença do terceiro eixo, ele passa a ter distância entre-eixos de até 4 , 40 metros, o que permite a montagem de carrocerias de até 8 metros – maior até que de caminhões médios. O 1316 é equipado com um motor 4.8 litros, utilizado em caminhões Mercedes--Benz de até 17 toneladas. Ele tem 156 cv a 2.200 rpm e um torque máximo de 62,2 kgfm entre 1.200 e 1.600 rpm. O câmbio é de seis marchas.

No outro extremo da linha de caminhões da Mercedes, o Actros tam-bém apresenta novidades interessantes. A começar pelo novo motor de 13 litros – na verdade, uma

evolução do OM 457, de 12 litros, que continua em linha. Para aproveitar o novo trem de força, a marca alemã investiu no conceito Mix Road. Ou seja: desenvolveu o mo-delo para enfrentar terra e asfalto com a mesma desenvoltura. Elevou o para- choque dianteiro em 3,5 cm em relação ao solo para melhor o ângulo de ataque. Aumentou a capacidade do tanque de

combustível para 1.080 litros, para permitir que o reabastecimento possa ser feito na própria sede da empresa em viagem de média distância. Por fim, passa a oferecer suspensão metálica opcional, no lu-gar da suspensão a ar, mais frágil na hora de enfrentar o fora de estrada. Tudo isso, claro, de olho no agronegó-cio, aparentemente o único setor que não está sofrendo com a crise em Brasília.