Jornal Brasil Atual - Jundiai 01
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Boa
Jornal Regional de Jundiaí
www.redebrasilatual.com.br jundiaí
nº 1 Maio de 2011
DistribuiçãoGratuita
oBras em avenidas
Uma, em Jundiaí, vai mal. A outra, em Várzea Paulista, virou atração da cidade
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nove de julho e duque de caxias
O jogador do Paulista lembra de um tempo romântico do futebol
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memória
baitu
Um jovem que canta e entusiasma o público onde se apresenta
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música
bem-te-vi
Aproveite, moçada, como o Ruy Barbosa só há mais dois no Brasil
cultura
gaBinete de leitura
Pesquisa revela que aprovação de Dilma bate nos 73%
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Pesquisa
que presidenta!
ruim
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Pesquisa
governo dilma vai muito bemPresidenta emplaca 73% de aprovação popular
Dilma Rousseff inicia o mandato com o melhor índice entre os três últimos presiden-tes. Numa pesquisa do IBOPE encomendada pela Confede-ração Nacional da Indústria (CNI), o Governo Dilma é bom ou ótimo para 56% dos eleitores, regular para 27%, ruim ou péssimo para 5% e outros 12% não sabem ou não responderam a essa questão.
A maneira como a presi-denta governa é aprovada por 73% dos eleitores. Dos entre-vistados, 12% a desaprovam e 15% não sabem ou não res-ponderam. A expectativa para a sua gestão é muito positiva: 68% acreditam que o gover-no dela será bom ou ótimo, 19% acham que será regular,
3% dizem que será ruim ou pés-simo e 10% não opinam.
A confiança é maior entre os residentes nas Regiões Norte e Centro-Oeste, 80%, e entre os eleitores com renda familiar de até um salário mínimo, 82%. Nove áreas de atuação do go-
verno foram avaliadas pelos entrevistados. O combate à fome e à pobreza recebeu 61% de aprovação, já a luta contra o desemprego teve 58% e são as áreas melhor avaliadas pelos eleitores.
Outros setores aprovados por mais da metade da popula-ção são meio ambiente e edu-cação. Impostos e saúde re-gistram os maiores índices de desaprovação, ambas as áreas com 53%. A política de segu-rança pública é desaprovada por 49% dos entrevistados.
A pesquisa foi realizada en-tre os dias 20 e 23 de março de 2011. Cerca de 2.002 pessoas com idade a partir de 16 anos, responderam a entrevistas em 141 municípios do País.
dilma: com a bola toda
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expediente rede brasil atual – Jundiaíeditora gráfica atitude ltda. – diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros redação Leonardo Brito (estagiário), Antonio Cortezani e Douglas Yamagata revisão Malu Simões diagramação Leandro Simantelefone (11) 3241-0008 tiragem: 10 mil exemplares distribuição gratuita
As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.
vale o que vier
editorial
A primeira edição do jornal Brasil Atual – Jundiaí que chega às suas mãos vem preencher a lacuna que existe em todo o País, a do direito à informação livre. Sem os cacoetes que fizeram o modelo da grande imprensa ter o viés dos interesses do capital e lhe deram até um apelido conhecido nas últimas eleições presidenciais – o Partido da Imprensa Golpista, PIG –, o jornal Brasil Atual chega com linguagem fácil, apresenta-ção visual limpa e sem arrogância. E espera exercer o papel de porta-voz dos interesses da sociedade jundiaiense.
Além de informar, o Brasil Atual vai te levar numa fas-cinante viagem, a da leitura. Viagem, aliás, que o povo daqui aprendeu a fazer de maneira, digamos, fina e cavalheiresca há mais de cem anos, no Gabinete Ruy Barbosa, reportagem de capa desta edição – saiba-se, antes de tudo, que como ele só há outros dois no País, no Rio de Janeiro e em Soroca-ba. Nesta edição, também, uma homenagem aos bancários. Eles comemoram 25 anos de fundação de um sindicato real-mente de categoria e, ainda por cima, elegeram Luiz Cláudio Marcolino, deputado estadual, com quase 100 mil votos! De quebra, tem as reportagens sobre Bem-Te-Vi, jovem músico da cidade, e Baitu, um zagueirão do Paulista que viveu nos tristes momentos em que um beque tinha de marcar Pelé.
É isso aí. Boa leitura!
luiz claudio marcolino
um senhor deputadoEle foi eleito com quase 100 mil votos
No dia 15 de março, Luiz Claudio Marcolino tomou pos-se como deputado estadual. Eleito com mais de 96 mil vo-tos – mais de seis mil votos na região de Jundiaí –, Marcolino é bancário do Itaú e ex-presi-dente do Sindicato dos Bancá-rios de São Paulo. Marcolino pretende apresentar projetos de interesse da sociedade. “Agra-deço a Jundiaí, Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista, re-gião importante do Estado, que precisa de mais atenção. Sei das dificuldades encontradas pela
son Carlos Pereira, “é impor-tante a gente ter um deputado comprometido com as lutas populares. E Marcolino fará um bom mandato” – comenta.
população na saúde, educação, transporte e meio ambiente” – diz o deputado. Para o diretor regional da Central Única dos Trabalhadores de Jundiaí, Ger-
marcolino, no centro, com Paulão e sílvio (à esq.), e gerson e roberto: bancários na posse do deputado
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quase Parando
os transtornos da nove de julhoObra de alargamento da avenida traz dor de cabeça a moradores e motoristas
As obras de alargamento da Avenida Nove de Julho, uma das principais de Jundiaí, transtornam os moradores do seu entorno. No verão, a falta de sinalização e a velocidade dos carros resultaram em vá-rios acidentes. Alguns veícu-los caíram nos buracos abertos pelas chuvas. Pior: a constru-ção de um novo shopping na cidade parece não ter fim.
A população critica a de-mora na conclusão das obras. Apesar de em alguns pontos a via ter sido ampliada, insta-lados postes de luz e arbori-zados os canteiros, o projeto milionário não trouxe mudan-ça significativa: houve apenas
mudança visual, sem grande melhoria no trânsito da região.
Além disso, o projeto não foi suficientemente debatido com a população e beneficiou apenas grandes especuladores imobiliários da cidade, com a valorização de imóveis ou a construção de empreendi-mentos futuros – está prevista também a construção de uma torre comercial. Nem a ciclo-via, prevista no projeto origi-nal, foi feita.
Apesar de a Prefeitura de Jundiaí se vangloriar das obras, grande parte dos recur-sos são oriundos do Progra-ma de Aceleração do Cres-cimento (PAC) e destinados
às obras nas redes pluviais – muitos consideram que os recursos do PAC deveriam ter outra destinação, sendo direcionados aos bairros da periferia, onde existem pro-blemas de drenagem e esgoto, principalmente nos meses de chuva. Outras questões ain-da não estão claras: Houve estudo de impacto de vizi-nhança na região do novo shopping? Houve contrapar-tida financeira dos empreen-dedores do novo shopping para melhorias na região do Anhangabaú? Qual o impac-to que o novo shopping tra-rá ao trânsito depois de sua inauguração? cones, cavaletes, tratores: tem de tudo na 9 de julho
várzea Paulista
nova duque de caxias foi inaugurada em 16 de abrilEla é uma opção de trânsito para quem vai a municípios vizinhos e bairros da cidade
A nova Avenida Duque de Caxias, duplicada, com asfalto de qualidade em toda sua extensão, ciclovia e canteiro central entre a
vertical da avenida. O valor do investimento foi de R$ 4,7 mi-lhões, conquistados por meio de repasse federal.
Alternativa para quem uti-liza a Marginal do Rio Jundiaí para chegar a Campo Limpo Paulista ou a Jundiaí, a Duque de Caxias é hoje o principal eixo de ligação entre cida-des vizinhas e alguns bairros do município, como Jardim Promeca, Gauchinha e Feli-cidade. Segundo o secretário de Obras, Urbanismo e Meio Ambiente, Cícero Pedro Petri-ca, foram duplicados 2,37 km nas duas fases da obra – 870 m
na primeira e 1,5 km na se-gunda. Para ele, “a nova Du-que de Caxias garante aces-so mais rápido a diversos pontos da cidade”. E ressal-ta: “A avenida é moderna e bonita”. Para o comerciante Cláudio Bertuci Junior, há sete anos com negócio no local, as obras deram cara nova a Várzea Paulista. “O trânsito flui com muito mais rapidez” – acrescenta. Já para o aposentado Adão Carlos Organo, que há 30 anos mora na região, “a avenida pronta melhorou a cara da cidade”.
Rua Vitório Spinucci e a divi-sa com Campo Limpo Paulis-ta, foi inaugurada no dia 16 de abril. As obras foram dividi-das em duas fases e mudaram
a cara de Várzea Paulista, ele-vando a autoestima da popula-ção. Também está concluída a plantação de grama no cantei-ro e a sinalização horizontal e
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avenida nova: bonita e duplicada
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cultura
gabinete jundiaiense de leitura, tradição literária
as mudanças até a sede própria
Sob nova direção, Gabinete Ruy Barbosa completou 103 anos no dia 28 de abril Por Leonardo Brito
No dia 1º de abril foi elei-ta a nova presidente da insti-tuição, a jornalista Mônica Tozzeto de Barros Leite, 43 anos, dona de uma agência de publicidade e notícias na ci-dade. Mônica, ex-diretora de biblioteca do Gabinete, assu-me a presidência da entidade tendo como principal meta aumentar o número de sócios, que um dia chegou a dois mil, mas hoje não passa de 450. Para estimular a adesão, ela pretende, em junho, iniciar uma campanha para conse-guir novos sócios. De idosos, alunos e professores, ela vai cobrar 50% da mensalidade. Outro chamariz será a aber-tura de um circuito cultural, a preços populares, com pales-tras, filmes, saraus e reuniões no auditório do Gabinete.
A primeira sede do Gabine-te foi em uma casa próxima ao extinto Cine Ipiranga – hoje a têxtil Fabril –, na Rua Barão de Jundiaí. Em 1912 ele se muda para o antigo Teatro São Luiz, o primeiro teatro da cidade. O lo-
só há três no PaísAlém do Gabinete Ruy
Barbosa, sobrevivem ape-nas mais dois gabinetes de leitura no Brasil. Um deles, no Rio de Janeiro, é o Real Gabinete Português de Lei-tura, fundado em 14 de maio de 1837; o outro, em Soro-caba, é o Gabinete de Leitu-ra Sorocabano, fundado em 13 de janeiro de 1867.
O Gabinete Jundiaiense, de 1908, possui uma biblio-teca de 50 mil volumes. Há obras de livre circulação entre os associados e obras exclusivas para pesquisas acadêmicas específicas. Uma quantidade de volu-mes é destinada ao público infantil, na sala chamada “Ruyzinho”, onde a crian-çada encontra edições origi-nais da década de 1930 dos quadrinhos de Flash Gordon e Tarzan e a coleção com-pleta de Monteiro Lobato. Outra fonte de pesquisa é a sala de internet com sete computadores. O gabinete também disponibiliza lei-
tura de jornais e revistas de tiragem periódica – atual-mente ele assina 43 revistas e 14 jornais.
A preocupação é que não falte obra alguma para o as-sociado. “Caso o Gabinete não tenha o título, ele soli-cita à biblioteca e, em duas semanas, o livro estará em suas mãos” – diz a presidente Mônica. Professores e alunos também podem solicitar títu-los acadêmicos ou de grande raridade que o Gabinete tenta localizar o livro ou adquiri-lo para a biblioteca.
a sala infantil ruyzinho, a sala de leitura e parte do acervo da biblioteca
a fachada atual do gabinete jundiaiense de leitura
cal torna-se ponto de encontro. Os sócios não param de crescer.
Em 5 de janeiro de 1924, é inaugurado o novo prédio do Gabinete, na Rua Cândido Ro-drigues, 301, onde reside até hoje. Por sugestão do prefei-
to da cidade, em 1923, Olavo Guimarães, o nome da insti-tuição é mudado para Gabine-te de Leitura Ruy Barbosa, ho-menagem ao político, jurista e escritor baiano falecido nesse mesmo ano.
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leituras históricas
do café à cultura
O Gabinete aguarda o fim do trabalho de recupera-ção e catalogação, realizado por uma empresa terceiri-zada, para receber alguns livros de grande valor cul-tural, além de documentos históricos do início do sé-culo 20 – o acervo não está disponível devido a seu
estado de fragilidade e de-composição.
Neste grupo de livros antigos encontram-se revis-tas de literatura francesas e peças de teatro (nacionais e internacionais) das décadas de 1910 e 1920 e diversos jornais de Jundiaí, de 1910 a 1960.
Com a expansão da produ-ção de café no Brasil no fim do século 19, muitos europeus imigraram para trabalhar na lavoura de cidades paulistas, Jundiaí entre elas. O crescente volume de imigrantes fez com que a cultura deles se mistu-rasse à cultura local.
Em 1882, aos 14 anos, o educador José Feliciano de Oliveira propôs à Câmara Municipal a fundação de um gabinete de leitura para dar abertura à nova cultura que se desenvolvia entre as culturas europeia e brasileira. Ele con-seguiu o apoio de quarenta só-cios contribuintes, todos eles da elite econômica e intelectual da cidade – família Queiroz Telles, o Barão do Japi, Inácio Arruda
e Miguel Brito Bastos, entre outros.
Enfim, o Gabinete de Leitura de Jundiaí foi fundado em 28 de abril de 1908, pelos membros da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, em reunião realizada num prédio na Rua do Rosário, 153, no centro da cidade. A bi-blioteca contava com 104 obras, em 184 volumes. Está registrada no jornal O Gabinete a frequên-cia da população à biblioteca na época de lançamento. Apenas no primeiro mês, foram requisita-dos 75 títulos. O local possuía 17 folhetos informativos e assi-nava cinco jornais: dois locais e três de fora. Horário de funciona-mento? Segunda a sexta, das 8 h às 20 h; sábado, das 8 h às 17 h; domingo, das 8 h às 12 h.
os mais lidosOs cinco livros mais procurados pelos sócios são: A Volta
para Casa, de Bernhard Schlink; O Ouro de Sharpe, de Bernard Cornwell; Índio Vivo, de Julieta de Godoy Ladeira; Tempo para a Paz, de Mikhail Gorbachev; e Globalização: O que É Isso, Afinal?, de Cristina Strazzacappa e Valdir Montanari.
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música
som de Bem-te-viO gorjeio que faz sucesso na cidade
O músico Emerson Proen-ça Marques, o Bem-te-vi, apelido que carrega desde a infância, entusiasma o pú-blico por onde se apresen-ta, seja no Boulevard Beco Fino, no Villa Pizza Bar, no Maxi Shopping. Bem-te-vi começou a tocar aos sete anos, por causa de seu avô Raimundo, que tocava vio-la e violão. “Já me envolvi com teatro e cinema, mas Deus quis que a minha vo-cação fosse a música” – diz sorridente.
Bem-te-vi toca violino, violão, guitarra e piano e é fã de Chico Buarque, Mil-ton Nascimento e Lô Bor-ges. Mas suas apresentações chamam a atenção mesmo pelo som do violino e pelo repertório, que mescla can-ções brasileiras e interna-cionais. “Gosto de música brasileira, mas também gos-to de música clássica e rock como Beatles, Led Zeppe-lin, entre outros” – explica.
Integrante da Filarmônica
Bem-te-vi: alçando novos voos musicais
de Jundiaí, Bem-te-vi se diz satisfeito com a condução da Orquestra pelo maestro Jes-sé Araújo e pela professora Cecília Guida, pois eles têm ajudado em seu aprendizado, aprofundando seu conheci-mento em teoria musical.
Bem-te-vi agradece também aos amigos Evaldo e Eder, do-nos de uma loja de instrumentos musicais, que patrocinam seu trabalho, mas garante que a sua maior fonte de inspiração é a fi-lha Nicole, de 7 anos.
Bem-te-vi acha que a região tem muitos músicos bons, mas talvez faltem “olheiros” de gravadoras que os levem aos estúdios. Ele questiona ainda o mer-cado fonográfico: “Apesar da melhora no mercado fonográfico, deveria haver mais atenção e mais incen-tivos aos artistas. Muitos bons artistas esperam uma oportunidade, mas o merca-do privilegia os que não são tão bons assim” – conclui.
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aPosentados
vivinhos da silva
superavitária!
Com o objetivo de evi-tar fraudes e pagamentos indevidos, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão convocados pelos bancos onde recebem o benefício para provar que estão vivos. Mas nin-guém precisa comparecer à agência bancária sem ser
chamado. Cada aposentado ou pensionista receberá, por meio do comprovan-te de pagamento, saldo ou extrato impresso no termi-nal da agência bancária, a convocação. Na apresenta-ção, ele deve estar munido de documento com foto e comprovante de residência atualizado.
Em fevereiro, o saldo entre arrecadação e pagamento de benefícios dos trabalhadores do setor urbano da Previdên-cia Social ficou positivo mais uma vez e registrou superávit de R$ 942,1 milhões. Com-
parado ao mesmo período do ano passado, quando o resul-tado foi de R$ 33,9 milhões, houve aumento de 2.682%.
No acumulado de janei-ro e fevereiro, o saldo posi-tivo soma R$ 2,0 bilhões.
Farmácia PoPular
remédio mais Barato
saúde não tem preço
O que o governo federal faz para você pagar menos
A campanha “Saúde Não Tem Preço”, lançada em feve-reiro deste ano pela presidenta Dilma Roussef, tem o objetivo de disponibilizar, gratuitamen-te, remédios para o tratamento de pressão alta (hipertensão) e diabetes nas farmácias e droga-rias credenciadas no programa Aqui Tem Farmácia Popular, inscritas na campanha Saúde Não Tem Preço.
A Associação dos Aposen-tados e Pensionistas de Jundiaí e Região, presidido por Edegar de Assis, 66 anos, possui a sua própria farmácia, a Farmácia dos Aposentados. “Ela atende a todos os seus associados e, no caso de alguém precisar de me-dicamentos gratuitos, ela serve
Colaboração: Fé Juncal Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região – Rua XV de Novembro, 1336 – Jundiaí/SPCEP 13.201-305 – Telefone: 11–4586-1129 Atendimento: De Segunda a Sexta-feira, das 8 h às 16 h
A Farmácia Popular é um programa do Governo Fede-ral que tem o objetivo de am-pliar o acesso da população aos remédios essenciais ao tratamento das doenças mais comuns no país.
a qualquer pessoa” – diz o pre-sidente. “É imprescindível ape-nas que o cliente possua receita médica, documento com foto e CPF. As receitas são válidas por 120 dias, exceto para anticon-cepcionais, que tem validade de um ano. As receitas devem con-ter os itens obrigatórios – da-dos legíveis do médico (nome, CRM e assinatura), endereço do consultório, data da emissão, nome e endereço residencial do paciente” – completa.
A farmacêutica Andreia Boiocchi, da Farmácia dos Apo-sentados, explica que o governo acabou com as fraudes pratica-das por farmácias, que superfa-turavam os preços dos remédios e recebiam mais dos cofres pú-
blicos, ao adotar uma tabela de preços dos medicamentos.
O sistema antifraudes do governo se sofisticou. Acabou, por exemplo, a mamata de um sujeito chegar na farmácia, dar um número qualquer de CPF e sair levando um medicamen-to. “Desse jeito, muitas farmá-cias usavam números de CPF de laranjas e mantinham seus estoques sempre abastecidos, pagando menos pelo remédio que, depois, era vendido pelo preço de mercado. Assim, grandes redes foram descre-denciadas” – conta Andreia.
Havia também outro pro-blema. Algumas farmácias afirmavam ao consumidor que o governo não fornecia deter-minado medicamento ou que ele estava em falta e empurra-vam um remédio similar mais caro. “Era o empurrômetro” – brinca Andreia, que acrescen-ta: “Agora o cliente pode saber com tranquilidade tudo que está à sua disposição, acessan-do o site www.saudenaotem-preco.com”.
O programa atende a quem tem dificuldade de manter um tratamento médico por causa do alto preço dos remédios e geralmente não busca assis-tência do Sistema Único de Saúde (SUS).
um dominó, antes de provar que estão vivos
o presidente da associação dos aposentados, edegar de assis
O que fazer contra as fraudes
Endereço: Rua XV de Novembro,
1364 – Centro.Fone: 3379 3207www.aapjr.org.br
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memória
Passado de glóriaOs tempos românticos do futebol
Nivaldo Beiseigel, o gran-de zagueiro Baitu, 65 anos, atuou no Paulista Futebol Clube entre os anos de 1966 e 1971. Aposentado, morador na Vila Liberdade, ele é casa-do com Maria Inês, tem quatro filhos e cinco netos.
Escolhido pelo técnico Be-noni Pires, em 1966, para jogar no time amador do Paulista, Baitu foi campeão da cidade, do interior e do Estado de São Pau-lo. Promovido a profissional, sagrou-se campeão da Segunda Divisão em 1968, no time do técnico Alfredinho. Na época, ele, ferroviário da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, pediu licença sem vencimentos para atuar no Paulista. “Eram tempos difíceis, em que se joga-va com amor à camisa” – diz.
Baitu lembra que depois da histórica vitória sobre o Barre-tos, que garantiu a ascensão do Paulista à Divisão Especial, os jogadores pagaram uma pro-messa em Aparecida do Norte e voltaram à concentração em Jundiaí – que era no Restaurante
do Lazinho, no bairro Caxambu –, de onde, em carro aberto, saí-ram pelas ruas da cidade e eram saudados pela torcida.
O pai, seu Roberto, sem-pre o incentivou a jogar. Mas havia muita discriminação na sociedade: “Os pais proibiam as filhas de namorar jogador de futebol. Diziam que era coisa de vagabundo” – lembra ele. Baitu enfrentou diversos times grandes e marcou mui-tos atacantes, entre os quais Pelé. “Ele driblava bem, tinha raciocínio rápido, um baita ar-ranque e chutava com as duas pernas. Era impossível – diz Baitu sobre o melhor atacante de todos os tempos. Às vezes,
Baitu jogava de lateral impro-visado. Ele se recorda da mar-cação que fez sobre o ponta direita Mané Maria, também do Santos: “Era difícil marcá-lo. Era muito rápido e habili-doso”. Baitu lembra de outros jogadores de difícil marca-ção, como Toninho Guerreiro (Santos) e César (Palmeiras).
Baitu, que se inspirava no zagueiro Djalma Dias, do Pal-meiras, que ele considera um dos melhores zagueiros da his-tória, lembra que uma de suas melhores atuações foi num jogo em que o Santos venceu o Pau-lista, no Jaime Cintra, por 2 a 1, em março de 1969. Ao compa-rar o presente com o passado, Baitu diz que “Jundiaí, com a grande quantidade de empre-sas que tem, deveria dar mais atenção ao futebol profissional, tanto aos jogadores, quanto à estrutura dos clubes”. E deixa um recado aos jovens esportis-tas: para que sigam naquilo que acreditam e levem “o esporte a sério, sem vícios, com discipli-na e responsabilidade”.
Baitu enfrenta o grande dudu, do Palmeiras, e posa em dois retratos do Paulista
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sindicato dos Bancários
comemora 25 anosEntidade ajudou a fundar a Federação dos Bancários
O Sindicato dos Ban-cários de Jundiaí e Região completou 25 anos de exis-tência no dia 25 de abril. A entidade foi fundada em 1986 por um grupo de ban-cários que se reuniu para criar a entidade de classe, apoiada pelo então presi-dente do Sindicato dos Ban-cários de São Paulo, Luiz Gushiken.
Em dezembro de 1988, a Associação Profissional dos Bancários de Jundiaí trans-formou-se em Sindicato, desmembrando-se da base de São Paulo, passando a representar os bancários de Jundiaí, Várzea Paulis-ta, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco
a turma que fundou o sindicato dos Bancários, em 1986
da Rocha, Caieiras, Caja-mar, Itupeva e Jarinu.
O Sindicato ajudou a fundar a Federação dos Ban-cários da CUT (Fetec-SP), reconhecida em todo o país, esteve à frente das lutas da categoria e desempenhou papel importante nas gran-des discussões da classe tra-balhadora e da população.“O Sindicato, filiado à CUT, faz 25 anos com orgulho de sempre ter tido uma postura de defesa dos trabalhadores e de melhoria das condi-ções de vida da população. Nosso compromisso é o de construir uma sociedade mais justa – diz o presidente do Sindicato, Paulo Santos Mendonça.
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Palavras cruzadasFoto síntese – trem
respostas
Palavras cruzadas
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horizontal – 1. Relativo a panorama 2. Relativo a oráculo 3. Patente militar; Símbolo químico da prata 4. Facção criminosa do Rio de Janeiro (abrev.); Nome de ave semelhante a uma pomba pequena 5. Soube; 3,1416; Arquivo Nacional 6. Que tem dimensões avantajadas; Fundo Monetário Internacional 7. Alcoólicos Anônimos; Corpo vegetativo com células pouco diferenciadas, sem caule, raiz e folhas legítimas; A segunda vogal e a última letra do alfabeto 8. Dona da casa onde foi criado “Pelo Telefone”, samba de Donga e Mauro de Almeida; Partida 9. O mesmo que lhe; Que tem conhecimentos obtidos por leituras; Antigo Testamento 10. Adore; Bati asas 11. Mulher de idade madura cuja conduta é respeitável; Quatro, em algarismos romanos 12. Escola de Administração; Ação
vertical – 1. Chiqueiro; Sacerdote budista 2. Lavra; A virgem dos lábios de mel 3. Nariz; Estação de Tratamento de Esgotos 4. Situado no Ocidente; Símbolo do rádio 5. Rota, em espanhol; O caso de declinação que, em algumas línguas, exprime a relação de objeto indireto 6. Facção; Aumentativo de pelada 7. Indígena da Nova Zelândia; Organização dos Estados Americanos 8. Partir 9. Caminho de álamos; Magnetismo pessoal 10. Relativo à organização
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