Jornal Brasil Atual - Peruibe 11

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Jornal Regional de Peruíbe www.redebrasilatual.com.br PERUÍBE nº 11 Maio de 2012 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Peruíbe tem mais 197 famílias no Programa Luz para Todos Pág. 7 ENERGIA FEZ-SE A LUZ! Secretário de Defesa Social, Marcelo Tamada, escapa ileso Pág. 3 ATENTADO SOB MIRA Projeto de lei quer que supermercados vendam jornais Pág. 2 PROJETO DE LEI SEM BANCAS Prefeitura terceiriza serviços e gestão da saúde pública. Pior pra nós SAÚDE A CIDADE ESTÁ MAL ECONOMIA Taxação sobre grandes fortunas ajudaria a saúde e o combate à miséria no Brasil Pág. 4-5 UM IMPOSTO PARA MELHORAR O PAÍS

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sem bancas energia Projeto de lei sob mira saúde fez-se a luz! Distribuiçã o nº 11 Maio de 2012 Pág. 4-5 Pág. 7 Pág. 2 Pág. 3 www.redebrasilatual.com.br Projeto de lei quer que supermercados vendam jornais Peruíbe tem mais 197 famílias no Programa Luz para Todos Jornal Regional de Peruíbe Secretário de Defesa Social, Marcelo Tamada, escapa ileso

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Jornal Regional de Peruíbe

www.redebrasilatual.com.br peruíbe

nº 11 Maio de 2012

DistribuiçãoGratuita

Peruíbe tem mais 197 famílias no Programa Luz para Todos

Pág. 7

energia

fez-se a luz!

Secretário de Defesa Social, Marcelo Tamada, escapa ileso

Pág. 3

atentado

sob mira

Projeto de lei quer que supermercados vendam jornais

Pág. 2

Projeto de lei

sem bancas

Prefeitura terceiriza serviços e gestão da saúde pública. Pior pra nós

saúde

a cidade está mal

economia

Taxação sobre grandes fortunas ajudaria a saúde e o combate à miséria no Brasil

Pág. 4-5

um imPosto Para melhorar o País

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2 Peruíbe

expediente rede brasil atual – Peruíbeeditora Gráfica atitude ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros redação Enio Lourenço revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman Telefone (11) 3241-0008 contato Publicitário Guiomar Batista Telefone (13) 3458-5503 e-mail [email protected] Tiragem 6 mil exemplares Distribuição Gratuita

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jornal on-line

editorial

Se estivesse fadada a ser internada num hospital público da cidade, a saúde de Peruíbe estaria no leito de uma Unida-de de Terapia Intensiva, respirando com auxílio de aparelhos. Do lado de fora do quarto, haveria uma pá de gente orando para que as forças superiores lhe dessem uma mãozinha para sair desse enrosco. Explica-se. Inexplicavelmente, a Prefei-tura entregou todos os serviços e a gestão da saúde pública do município para uma tal Organização Social e Educacional Paulistana – OSEP –, que ninguém sabe se é uma empresa ou uma ONG, pela módica quantia de R$ 24,6 milhões! O negócio é, no mínimo, muito mal explicado do ponto de vista financeiro e, do ponto de vista propriamente da saúde, um disparate. Voltaremos ao assunto.

Enquanto isso, um debate que promete pegar fogo no Con-gresso Nacional é sobre o imposto que deve ser cobrado dos brasileiros muito ricos, pouco mais de 45 mil pessoas. Eles pagariam uma irrisória taxação para que o país pudesse, defi-nitivamente, atacar as mazelas da saúde e combater a miséria. Assim, ele sairia dessa batalha ecoando o brado de um slogan que retumbaria, de vez, por toda a Nação: País rico é um país sem pobreza. É isso. Boa Leitura!

Projeto de lei

cidade sem bancas de jornalPolêmica alcança jornaleiros e comerciantes

Um projeto de lei que alega dar mais comodidade ao perui-bense para encontrar jornais e revistas gera impasse entre os jornaleiros e os pontos alterna-tivos de venda de periódicos, em especial redes de supermer-cados. O projeto visa revogar a Lei 2.314/2002, que regulamen-ta o funcionamento das bancas de jornal da cidade, e mantém como “exclusiva a competência do comércio de jornais e revis-tas do município aos titulares desta atividade” – os jornaleiros com licença.

Na prática, o funciona-mento dos pontos alternati-vos, desrespeitando a lei, já

acontece e não há fiscalização do poder público. Segundo o jornaleiro Roberto Pereira, o maior problema em deixar os grandes varejistas venderem jornais e revistas é o enfraque-cimento da economia local, já que “o dinheiro do hipermer-

cado Extra, por exemplo, entra num carro forte e vai para São Paulo, não fica na cidade”. Em caso de aprovação do projeto, a competição desvantajosa en-tre os dois segmentos levará ao fechamento de muitas ban-cas da cidade.

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memória

Peruíbe em coleção históricaLançamento da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

No Museu da Imagem e do Som (MIS) da capital, foi lançada a Coleção História do Estado de São Paulo, que resgata a trajetória do povo paulista desde o século XVI. Coordenada pelo historiador

Marco Antonio Villa, ela tem cinco volumes e é um registro do passado paulista.

Um destaque da coleção é o texto do professor José Jobson de Arruda que indica as Ruínas do Abarebebê, em Peruíbe, como

um local a ser visitado, assim como o Pátio do Colégio e a Capela de São Miguel Arcan-jo, em São Paulo. A obra cus-ta R$ 70,00. Para adquiri-la, consulte o site <www.impren-saoficial.com.br>.

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3Peruíbe

atentadosolidariedade

secretário é alvo de três tiros com quem tem frioVítima é Marcelo Tamada, de Defesa Social

Campanha do Agasalho de 2012

No mês passado, o se-cretário municipal de Defe-sa Social, Marcelo Tamada, foi alvo de atentado. Segun-do relato dele, no dia 7 de abril, após voltar de uma pizzaria para a sua casa, seu carro foi alvejado por três tiros. O secretário relatou a ação dos marginais: “Foram em direção ao carro e pedi-ram para eu descer. Dei ré bruscamente e brequei, foi quando eles efetuaram os disparos”.

Os projéteis não atingi-ram Tamada e os bandidos fugiram pela Rua Coronel Hélio Franco Chaves, no bairro Oásis. A Polícia Mi-litar fez busca no local, mas não prendeu os marginais. As investigações, segundo vei-culado na imprensa regional, verificam várias hipóteses no sentido de apurar o ocorrido. Tamada é secretário munici-pal, responsável pela Guarda Municipal e pela Defesa So-cial no município.a

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Já está a pleno vapor a 7ª Campanha Metropolitana do Agasalho 2012, lançada no dia 3. A iniciativa vai coletar agasalhos e cobertores para atender as comunidades ca-rentes no inverno. Organiza-da pelas nove presidentas dos Fundos Sociais de Solidarie-dade da Região Metropolitana da Baixada Santista – Peruíbe, Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Santos e São Vicen-te –, a campanha é estadual. Para colaborar com a campa-

nha, procure a sede do Fundo Social de Solidariedade de Peruíbe, presidido por Selma Xisto Bargieri. O telefone é 3453-7770.

saúde

Peruíbe terceiriza serviços e gestão da saúde públicaPrefeitura contrata Organização Social e Educacional Paulistana por R$ 24,6 milhões

A Prefeitura terceirizou a saúde pública na cidade, ao fir-mar contrato com a Organiza-ção Social e Educacional Pau-listana (OSEP), no valor de R$ 24.600.000,00. Ninguém conhe-ce a OSEP – há quem diga tra-tar-se de uma Organização Não Governamental (ONG). Sabe-se que seu CNPJ leva o número 01-963.274/0001-49 e que a presi-denta é a enfermeira Roseni Fá-tima de Souza. Nada mais.

Segundo o acordo, a OSEP assume a “operacionalização do gerenciamento, apoio à gestão e execução das ativida-des e serviços de saúde na efe-tivação da reestruturação da gestão e operacionalização dos serviços de saúde municipal do Pronto-Socorro, Hospital, Maternidade Municipal e Am-bulatório de Especialidades”. Informações colhidas pelo

Brasil Atual – Peruíbe apon-tam que a Organização Social executa serviços na cidade de Eldorado, no Vale do Ribeira.

Para a vereadora Onira Be-tioli (PT), a Prefeitura vai na contramão das boas políticas públicas de saúde. “Em vez de investir na saúde do município, a Prefeitura foge de suas res-ponsabilidades e entrega para terceiros serviços seus” – disse. Onira já conta com um abaixo-assinado, com mais de 10 mil assinaturas, solicitando que o AME municipal seja assumido pelo governo do Estado, como na Praia Grande e em Santos. “A Prefeitura não luta para que o governo do Estado colabore e assuma o AME e passou a responsabilidade a uma orga-nização privada. É lamentável a falta de compromisso com a cidade” –, conclui a vereadora.

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4 Peruíbe

economia

um imposto que não mata ninguém. e vale muito

imposto sobre grandes Fortunas

contribuição social das grandes Fortunas

Tributação das grandes fortunas seria para a saúde pública e o combate à miséria Por Maurício Thuswohl

A criação de um Impos-to sobre Grandes Fortunas (IGF), prevista na Constitui-ção Federal de 1988, está su-bordinada à aprovação de lei complementar para entrar em vigor e até hoje não virou rea-lidade. O debate sobre a taxa-ção das fortunas voltou à tona no ano passado, por causa da Emenda 29, que fixou os per-centuais mínimos que União,

Estados e municípios devem investir na saúde. Defensores e críticos da tributação pra-ticada em outros países vol-taram a tornar públicos argu-mentos de uma discussão que ganha corpo. Em 1989, o Se-nado aprovara um projeto de lei complementar do então se-nador Fernando Henrique Car-doso (PSDB-SP) que punha em vigor o IGF, mas permitia

Elaborado pelos deputa-dos Chico Alencar (RJ), Ivan Valente (SP) e Luciana Genro (RS, sem mandato), do Par-tido Socialismo e Liberdade (PSOL), o projeto de lei do Imposto sobre Grandes For-tunas (IGF) visa complemen-tar a Constituição Federal.

Em 2011, no debate sobre a Emenda 29, o deputado Dr. Aluizio (PV-RJ) criou a Con-tribuição Social das Grandes Fortunas (CSGF). A relatora do projeto na Comissão de Seguri-dade Social e Família, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), apresentou emenda para que a arrecadação proveniente da CSGF fosse direcionada a ações e serviços de saúde. O dinheiro seria encaminhado ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) e fi-nanciaria o Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a de-putada, a CSGF atingiria mais de 55 mil contribuintes com patrimônio superior a R$ 4 mi-

lhões. Seu relatório previa nove alíquotas para a CSGF, a serem pagas anualmente: 0,4% (entre R$ 4 milhões e R$ 7 milhões); 0,5% (de R$ 7 milhões a R$ 12 milhões); 0,6% (de R$ 12 mi-lhões a R$ 20 milhões); 0,8% (de R$ 20 milhões a R$ 30 mi-lhões); 1% (de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões); 1,2% (de R$ 50 milhões a R$ 75 mi-lhões); 1,5% (de R$ 75 mi-lhões a R$ 120 milhões); 1,8% (de R$ 120 milhões a R$ 150 milhões); e 2,1% para patrimô-nios acima de R$ 150 milhões.

A deputada ressalta que as alíquotas produziriam efeito sobre a arrecadação e

baixíssimo impacto para os contribuintes atingidos face à evolução patrimonial: “A Receita Federal informa que, em 2009, o patrimônio das pessoas que superava R$ 100 milhões elevou-se de R$ 418 bilhões para R$ 542 bilhões – 30% de crescimento num ano.

Assim, uma tributação de 2% representa pouco para esse di-minuto segmento social, mas significará um belo aporte de recursos para a saúde públi-ca, que atende 190 milhões de brasileiros” – diz Jandira. Se aprovada na Comissão de Seguridade Social e Família,

a CSGF passará por duas co-missões antes de ir a votação. O trâmite se estenderá pelo primeiro semestre de 2012. O objetivo dos defensores da proposta é evitar que se repita a situação do projeto que está a hibernar na gaveta da Mesa Diretora.

que os valores pagos fossem deduzidos do imposto de ren-da. Na Câmara, o projeto aca-bou substituído por outro, do PSOL, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça em junho de 2010 e pronto para ir a voto em plenário. No entan-to, dorme em alguma gaveta da Mesa Diretora à espera de uma decisão política que des-trave a discussão.

Ele determina que o imposto incida em 1% sobre os pa-trimônios de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões; em 2%, entre R$ 5 milhões e R$ 10 mi-lhões (26.206 pessoas em 2008, segundo a Receita Federal); em 3%, entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões

(10.168 pessoas); em 4%, entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões (5.047 pes-soas); e em 5% sobre pa-trimônios acima de R$ 50 milhões (1.327 pessoas – há, ainda, 997 pessoas com patrimônio acima de R$ 100 milhões).

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alíquota do imposto sobre grandes Fortunas, em milhões

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5Peruíbe

afortunadosGrandes Fortunas do Brasil

pessoas com patrimônio superior a

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patrimônio entreR$ 20 e R$ 50 milhões

1.327 pessoas com

patrimônio entreR$ 50 e R$ 100

milhões

imposto ou contribuição social: o que é melhor?

como é lá fora

O professor de Direito Tri-butário da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro, Bruno Macedo Curi acha que o Im-posto sobre Grandes Fortunas (IGF) deve prevalecer sobre a contribuição (CSGF). Ele lembra que entre os objetivos constitucionais do Brasil es-tão a erradicação da pobreza, da marginalização e a redução das desigualdades sociais: “O

combate à pobreza é algo ca-ríssimo. Por isso, buscou-se um instrumento tributário e a receita do IGF ficou vincu-lada ao Fundo de Combate à Pobreza”.

Segundo Curi, não have-ria dupla tributação do IGF e do Imposto de Renda porque “não há duas incidências so-bre o mesmo bem; o IGF não tributa a renda, mas o capital.

Renda é o acréscimo de patri-mônio (tributável pelo IR) e a grande fortuna é o patrimô-nio em si. Se uma pessoa com grande fortuna não acrescer seu patrimônio durante um ano-calendário, não pagará imposto de renda, mas pagará o IGF”. O tributo, portanto, atua sobre o patrimônio de quem concentra grande parte da renda nacional.

Segundo Curi, o calcanhar de Aquiles é a possibilidade de o IGF provocar fuga pa-trimonial do país. “Eis um ponto crucial. O imposto não incide sobre o patrimônio de fora do país, ao contrário do Imposto de Renda, que tem previsão constitucional para isso. Assim, é preciso haver uma emenda constitucional destinada a evitar a previsível

evasão de divisas. Até porque, quanto maior o patrimônio do cidadão, tanto maior será sua mobilidade” – diz o professor, para quem uma alternativa possível, mas não ideal, seria a União aumentar o IOF sobre certas remessas de dinheiro para o exterior. “Mas isso, in-felizmente, não é à prova de fraudes e demandaria maior esforço de fiscalização.”

Em 1922, na Alemanha, a tributação, com alíquotas de 0,7% a 1%, atingia não apenas quem possuía bas-tante dinheiro, mas também poder econômico e político. O imposto foi declarado inconstitucional em 1995. Desde então, aguardam-se novas regras para que volte a ser cobrado.

Na França, o Imposto de Solidariedade sobre a For-tuna, ainda em vigor, tem alíquotas de 0,5% a 1,5% e incide sobre o patrimônio líquido de pessoas físicas. Foi recriado pelo presiden-te François Mitterrand, em 1988. Outros países euro-peus que tributam as fortunas são Áustria, Suécia, Finlân-dia, Islândia, Luxemburgo, Noruega e Suíça. Holanda, em 2001, e Dinamarca, em 1996, o aboliram em um pas-sado recente; há mais tempo, Itália (1947) e Irlanda (1978) o deixaram de lado.

Nos países anglo-saxões, a taxação de grandes fortu-nas nunca pegou. Na Ingla-terra, as discussões sobre a sua criação foram de 1960 a 1974, quando se formou

uma comissão especial para decidir sobre o tema. Ela constatou que a instituição de um imposto sobre gran-des fortunas substituiria um imposto sobre patrimônio já existente, impedindo sua adoção. Nos Estados Uni-dos e no Canadá, o debate foi abandonado na primeira metade do século 20, mas ambos possuem sistemas próprios de impostos, cha-mados de property tax, que incidem sobre a proprieda-de e não sobre o patrimônio global dos contribuintes.

Nos países emergentes, a África do Sul e a China não tributam as grandes fortunas. Na Índia, desde 1957, existe um imposto anual sobre o patrimônio líquido com alí-quotas que variam entre 1% e 5% sobre os bens das pes-soas físicas e jurídicas que excedam um limite estabele-cido pelo governo. O modelo indiano, no entanto, isenta da cobrança do imposto pro-priedades agrícolas, obras de arte, bens de uso pessoal e até um imóvel do contribuin-te, desde que comprovada-mente habitado por ele.

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6 Peruíbe

Política

trocando em miúdos Por Ricardo Correawww.facebook.com/ricardocorrea.santos D

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Foi confirma-da pelo Go-verno Federal a construção da Praça de

Esporte e Cultura no muni-cípio. O investimento será de R$ 2.037.202,17. A praça terá 3.000 m² e contará com qua-dra esportiva coberta, pista de skate, biblioteca, cinetea-tro, pista de caminhada. Pon-to para a vereadora Onira, do PT, lutadora incansável junto ao Governo Dilma.

Já terminou De acordo com o Tribunal Superior Eleito-ral (TSE), terminou em 9 de maio o prazo para transferência de domicílio eleitoral para as eleições de 2012. Segundo o TSE,

em março a cidade de Peruíbe registrava 50.673 eleitores.

Mike TysonNo ano passado, Valdez esteve envolvido numa briga no meio da rua com o também mé-dico Cézar Kabbach (PSDB). O caso foi parar na polícia. Se tem uma coisa de que a popula-

ção não precisa é de confusão e briga, e sim de solução.

CrackOs usuários da droga ficam à noite em al-guns pontos como a Estação Ferroviária, patrimônio histórico da cidade. O aumento do número de viciados demonstra a carência

de políticas públicas para prevenir e resgatar as pessoas de todas as classes sociais que adentram ao vício.

Apoios Na pré-campanha, a vereadora Onira se arti-cula com as lideranças nacionais do PT, que, aliás, deixam claro: o PT vem forte e vai dis-putar as eleições para ganhar.

Tititi Falando em confusão, deu o maior tititi um almoço do ex-prefeito Gílson Bargieri (PSB) e do ex-vereador Zeca da Firenze (PV), o que levantou a hipótese de apro-

ximação entre os dois partidos. O PV até postou uma mani-festação explicativa em seu site. Mas a emenda foi pior do que o soneto, pois quem assinou a nota foi o vice-presidente, Eduardo Jorge, não o presidente do PV local, José Contreras.

Mudança de comandoCausou o maior rebuliço a substituição no comando do PMDB: caiu Armênio Pereira e assumiu o médico Valdez Lopes. O caso teve ampla repercussão nos partidos que

apoiam a candidatura do Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB. Dizem que o pau quebrou.

PT realiza encontroO PT de Peruíbe realiza o Encontro Muni-cipal no dia 26 de maio. O partido vai de-finir sua chapa de vereadores e referendar a candidatura da vereadora Onira Betioli à

Prefeitura de Peruíbe.

SuspensaChamou atenção a recente publicação de portaria no Boletim Oficial do Municí-pio que suspende a aposentadoria do ex-prefeito Alberto Sanches Gomes (DEM).

Vem confusão por aí...

Clube UniãoParabéns ao Esporte Clube União, do Bairro dos Prados, que comemorou com um Festi-val os seus 74 anos de fundação, nos dias 29 de abril, 1 e 6 de maio. Um imenso sucesso.

Surpresas?Na reta final para o início das convenções partidárias – 10 de junho –, são quentes as articulações nos bastidores. Não será sur-presa se ocorrerem mudanças de grupos po-

líticos de última hora. Surpresas virão?A postura agressiva de alguns grupos políticos que insistem em

fazer propaganda eleitoral antecipada, com ataques ver-bais nas redes sociais, além de abuso da máquina admi-nistrativa e distribuição de material apócrifo, etc., etc. Está na hora de a população dar um basta a tudo isso. Mu-dando Peruíbe de verdade (sem voltar ao passado).

Negativo

Positivo

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7Peruíbe

esPorte e cultura

uma nova praça Presidenta Dilma libera verba

A presidenta Dilma Rous-seff (PT) garantiu outro inves-timento em Peruíbe: a cons-trução da Praça de Esportes e Cultura (PEC), no bairro dos Eucaliptos – antiga fazenda Santa Isabel. A confirmação deu-se com a publicação de extrato de compromisso en-tre a União e a Prefeitura, no Diário Oficial da União. O novo equipamento faz parte do Programa de Aceleração

do Crescimento (PAC 2). Ele terá quadra esportiva coberta, biblioteca, cineteatro, pista para caminhada, telecentro e pista de skate. A praça terá 3.000 m² e estimulará as ati-vidades culturais, esportivas, de lazer e de convivência. Nos próximos meses também será inaugurada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que está sendo construída no Park D’Aville.

luz Para todos

comunidades debatem programaInvestimento de quase R$ 1 milhão beneficia 197 famílias

Em abril, as comunidades rurais e a periferia de Peruíbe fizeram um balanço do Progra-ma Luz para Todos (LpT), na sede da Associação do Bairro da Jaqueira, na presença do coordenador regional do LpT, Cláudio Roberto de Oliveira, e dos representantes da Elektro S.A., Carlos Aranha, Márcio Luiz Ribeiro e Flávio Andra-de, que também expuseram os investimentos do governo fe-deral na cidade e os próximos passos do programa. A reunião foi articulada pela Associação.

Desde o início do programa, em 2005, 197 famílias foram atendidas na cidade, num in-vestimento de R$ 925.121,85. O custo médio por ligação foi de R$ 4,6 mil. Oliveira afirmou que “o Luz para Todos leva energia elétrica às famílias que não tinham acesso ao serviço;

aqui em Peruíbe, avançamos bastante e nos próximos meses ampliaremos o programa para mais comunidades”. Além da aldeia indígena Nhamadu Mirim, foram favorecidas co-munidades dos bairros Antô-

nio Novaes, Cajueiro, Nova Vatrapuã, Recreio Santista, Caepupu, Guanhanhã, Rio do Ouro, Taniguá, Lontra, Jaquei-ra, Bambu, Bananal, Batatau, Nova Peruíbe, Serramar, Santa Cruz e Vatrapuã.

energia elétrica: agora ao alcance de todos

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8 Peruíbe

Foto síntese – av. Padre anchieta

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Palavras cruzadasPalavras cruzadas

respostas

Palavras cruzadas

sudoku

As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

vale o que vier

horizontal – 1. Quem lê o futuro nas cartas 2. Móvel sobre o qual se põem travessas com a comida a ser servida em uma refeição 3. Tribo indígena da bacia do Javari; 3,1416 4. Adotar os procedimentos dos povos latinos 5. Maldosa; Cada um dos membros anteriores das aves, providos de penas, que ger. servem para voar; 6. É, em francês; Comprar garrotes jovens para mais tarde revendê-los; Universidade de São Paulo (sigla) 7. Óleo, em inglês 8. Preparar 9. Contração da preposição de com o artigo definido feminino a; Reserva técnica (sigla) 10. Profissional que trabalha em oficina 11. Chão, piso; Após, depois de.

vertical – 1. Que se converte em caramelos 2. Pedir socorro; parágrafo 3. Ramagem; Ar, em inglês; 49, em algarismos romanos. 4. Andar (a montaria) entre o passo e o galope; A região dos mortos 5. Lugar com água e vegetação no meio de um deserto; Diz-se de um dos dois isômeros em certos compostos que apresentam ligação dupla entre dois átomos de nitrogênio 6. 1.500, em algarismos romanos; Denominação de vários tipos de navio, com um ou mais mastros e velas redondas 7. Agora, forma arcaica; Mais adiante 8. Nota da Redação; Tornar a pôr; A identidade do computador (sigla) 9. Argola 10. No Novo Testamento, cada uma das cartas escritas pelos apóstolos às primeiras comunidades cristãs; Símbolo do ósmio.

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Palavras cruzadas

CARTOMANTEAPARADORPREMOSRPIALATINARSMAASAESTERARUSPOLIAOILAPRONTARADARTLAOFICINEIROSOLOEMPOS