Jornal do Commercio – 29-01-2016

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O procurador da República em Minas Ge- rais, Edmundo Antônio Dias Netto Júnior, afirmou ontem que o novo deslizamento de lama da barragem da Samarco em Mariana é mais grave do que a empresa admite. Ele dis- se que a mineradora não tem condições de garantir a segurança ambiental e da popula- ção. "Foi demonstrada a precariedade das estruturas existentes", afirmou. Depois de 83 dias, rejeitos de minério de ferro da barra- gem de Fundão, que se rompeu em 5 de no- vembro do ano passado, se deslocaram na quarta-feira dentro de área da Samarco em Mariana. A descida da lama foi gravada em vídeo por equipe do Ministério Público Fe- deral, que estava na área naquele momento, em visita que fazia parte das investigações sobre a tragédia de novembro. Conforme da- dos da comissão, cerca de 1 milhão de me- tros cúbicos de rejeitos de minério de ferro teriam deslizado na quarta-feira. A-7 Procurador diz que novo deslizamento na Samarco é grave Superando expectativas, o lucro líquido ajustado do Bradesco em 2015 alcançou R$ 17,8 bilhões, montante 16,4% superior ao registrado em 2014. Especificamente no quarto trimestre, o ganho, pelo mesmo crité- rio, atingiu R$ 4,562 bilhões, variação de 0,6% ante o imediatamente anterior. O desempe- nho da instituição deveu-se principalmente à elevação das receitas com juros, seguros e ta- rifas, além de rígido controle das despesas, compensando com sobras o aumento da inadimplência e das provisões para calotes. Em teleconferência, o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que os resultados obtidos ocorreram em um dos pe- ríodos mais complexos e desafiadores da his- tória do País. A carteira de crédito expandida chegou a dezembro marcando R$ 474 bi- lhões, cifra 4,2% acima da verificada no fe- chamento do exercício anterior. B-2 Lucro líquido do Bradesco cresce 16,4% em 2015 REPRODUÇÃO TV FOLHA O Banco Central mudou o tom, agora mais brando, em relação à condução da política monetária, ao sugerir maior tole- rância com a inflação neste ano, em meio à elevação das incertezas no cenário exter- no, com destaque para a desaceleração na China e a evolução desfavorável dos pre- ços do petróleo. Em ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, o BC repetiu que vai adotar as medidas necessárias para cir- cunscrever a inflação aos limites de tole- rância em 2016, fazendo-a convergir para a meta de 4,5% em 2017. Retirou, contudo, a menção de que faria isso "independente- mente do contorno das demais políticas" e a frase sobre a convergência da inflação "o mais próximo possível de 4,5% em 2016", ambas presentes do documento da reu- nião anterior do Copom. Na semana pas- sada, a autoridade monetária manteve a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano, patamar que segue inalterado desde julho de 2015, em decisão polêmica. A-4 BC adota tom mais brando com juros Vale propõe não remunerar acionistas. B-2 Renda média teve em 2015 primeira queda em 11 anos A taxa de desemprego do Brasil caiu em dezembro, em relação a novembro, com ajuda da sazonalidade, mas a ren- da média do trabalhador sofreu em 2015 a primeira queda em 11 anos, em um mercado de trabalho marcado por forte deterioração. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda média da população registrou alta de 1,4% em dezembro sobre novembro, para R$ 2.235,50. Só que no confronto com dezembro de 2014 houve redução de 5,8% e, em 2015 como um todo, a média anual di- minuiu 3,7% ante 2014, primeira con- tração desde 2004. A taxa média de de- semprego – apurada pela PME em ape- nas seis regiões metropolitanas –, al- cançou, no ano passado, 6,8%, bem acima dos 4,8% vistos no ano anterior e o nível mais alto desde 2009 (8,1%), como resultado da fraqueza contínua da economia, acompanhada de infla- ção crescente e juros altos. Neste qua- dro, a geração de vagas de trabalho foi prejudicada, assim como a renda do trabalhador. A-2 SEXTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2016 www.jornaldocommercio.com.br R$ 2,00 FUNDADO EM 1º DE OUTUBRO DE 1827 - ANO CLXXXIX - N 0 81 BRASIL O HIV SE REPLICA MESMO nos lo- cais do corpo em que se acreditava que ele ficava adormecido devido à ação dos antirretrovi- rais, segundo estudo internacional. A des- coberta pode mudar as estratégias de tratamento da Ai- ds. B-5 Marcia 0800-0224080 ASSINATURAS E ATENDIMENTO AO LEITOR [email protected] FAX: (21) 2516-5495 BRASÍLIA/DF EDITORIAL O abacaxi de Berzoini Sinais de confiança DICAS DE PORTUGUÊS A cobertura da discórdia A-4 A-12 B-6 SEGUROS SAÚDE EM QUEDA PELA 1 a VEZ EM DEZ ANOS. A-10 CELULOSE PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DO SETOR ESTÃO CRESCENDO. A-4 MERCADOS VOLATILIDADE MARCA O DIA PARA AÇÕES E DÓLAR. B-1 EM BUSCA DE ADAPTAÇÃO AO PREÇO BAIXO DO PETRÓLEO O preço do petróleo não deve se recuperar no curto prazo e a Petrobras precisa estar preparada para tal situa- ção, afirmou ontem o presi- dente da estatal, Aldemir Ben- dine, em entrevista coletiva. O executivo ressaltou que um cenário "horrível como es- se traz consequencias à empresa". A-3 AGÊNCIA PETROBRAS PELTIER Cineasta Adolfo Rosenthal, filho de Vanja Orico, prepara documentário com detalhes sobre a carreira musical da artista. A-14 POSTAGENS DE CARNAVAL REPERCUTEM NO TRABALHO. B-6 CARREIRAS Coach Maria do Carmo Tombesi Marini Governo anuncia pacote de crédito de R$ 83 bilhões A presidente Dilma Rousseff retomou o figurino do primeiro mandato, ao lançar mão de mais um pacote de medidas de estímu- lo à atividade. Coube ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anunciar ontem a expectativa do governo de irrigar a economia com R$ 83 bilhões em crédito, via bancos públicos e FGTS. O valor, acima do que era esperado, depende de uma série de fatores, como autorização do Congresso e apetite de famílias e empresas em to- mar empréstimos, mesmo com endividamento alto e falta de con- fiança. Em entrevista, após a reunião do Conselho de Desenvolvi- mento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, Barbosa disse que há demanda por crédito no País, mas que é preciso usar melhor os recursos já disponíveis para atender ao público. "Temos o desafio de normalizar o crédito no País, para que possamos estabilizar e equilibrar a economia mais rapidamente", defendeu. Segundo o ministro, a possibilidade de liberação desses recursos pelos bancos públicos não dificulta o trabalho do Banco Central de trazer a infla- ção para o centro da meta. "São recursos que já estão no sistema, já estão no FGTS, já estão nos bancos públicos. Não há injeção de no- vos recursos", afirmou. O BNDES deverá ressuscitar linha de capi- tal de giro para pequenas empresas (R$ 5 bilhões). A-2

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O procurador da República em Minas Ge-rais, Edmundo Antônio Dias Netto Júnior,afirmou ontem que o novo deslizamento delama da barragem da Samarco em Mariana émais grave do que a empresa admite. Ele dis-se que a mineradora não tem condições degarantir a segurança ambiental e da popula-ção. "Foi demonstrada a precariedade dasestruturas existentes", afirmou. Depois de 83dias, rejeitos de minério de ferro da barra-gem de Fundão, que se rompeu em 5 de no-vembro do ano passado, se deslocaram naquarta-feira dentro de área da Samarco emMariana. A descida da lama foi gravada emvídeo por equipe do Ministério Público Fe-deral, que estava na área naquele momento,em visita que fazia parte das investigaçõessobre a tragédia de novembro. Conforme da-dos da comissão, cerca de 1 milhão de me-tros cúbicos de rejeitos de minério de ferroteriam deslizado na quarta-feira. A-7

Procurador diz quenovo deslizamentona Samarco é grave

Superando expectativas, o lucro líquidoajustado do Bradesco em 2015 alcançouR$ 17,8 bilhões, montante 16,4% superior aoregistrado em 2014. Especificamente noquarto trimestre, o ganho, pelo mesmo crité-rio, atingiu R$ 4,562 bilhões, variação de 0,6%ante o imediatamente anterior. O desempe-nho da instituição deveu-se principalmente àelevação das receitas com juros, seguros e ta-rifas, além de rígido controle das despesas,compensando com sobras o aumento dainadimplência e das provisões para calotes.Em teleconferência, o presidente do banco,Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que osresultados obtidos ocorreram em um dos pe-ríodos mais complexos e desafiadores da his-tória do País. A carteira de crédito expandidachegou a dezembro marcando R$ 474 bi-lhões, cifra 4,2% acima da verificada no fe-chamento do exercício anterior. B-2

Lucro líquido do Bradesco cresce 16,4% em 2015REPRODUÇÃO TV FOLHA

O Banco Central mudou o tom, agoramais brando, em relação à condução dapolítica monetária, ao sugerir maior tole-rância com a inflação neste ano, em meio àelevação das incertezas no cenário exter-no, com destaque para a desaceleração naChina e a evolução desfavorável dos pre-ços do petróleo. Em ata da última reunião

do Comitê de Política Monetária (Copom),divulgada ontem, o BC repetiu que vaiadotar as medidas necessárias para cir-cunscrever a inflação aos limites de tole-rância em 2016, fazendo-a convergir para ameta de 4,5% em 2017. Retirou, contudo, amenção de que faria isso "independente-mente do contorno das demais políticas" e

a frase sobre a convergência da inflação "omais próximo possível de 4,5% em 2016",ambas presentes do documento da reu-nião anterior do Copom. Na semana pas-sada, a autoridade monetária manteve ataxa básica de juros (Selic) em 14,25% aoano, patamar que segue inalterado desdejulho de 2015, em decisão polêmica. A-4

BC adota tom mais brando com juros

Vale propõe não remunerar acionistas. B-2

Renda média teve em 2015primeira queda em 11 anos

A taxa de desemprego do Brasil caiuem dezembro, em relação a novembro,com ajuda da sazonalidade, mas a ren-da média do trabalhador sofreu em2015 a primeira queda em 11 anos, emum mercado de trabalho marcado porforte deterioração. Segundo a PesquisaMensal de Emprego (PME) do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), a renda média da populaçãoregistrou alta de 1,4% em dezembrosobre novembro, para R$ 2.235,50. Sóque no confronto com dezembro de2014 houve redução de 5,8% e, em

2015 como um todo, a média anual di-minuiu 3,7% ante 2014, primeira con-tração desde 2004. A taxa média de de-semprego – apurada pela PME em ape-nas seis regiões metropolitanas –, al-cançou, no ano passado, 6,8%, bemacima dos 4,8% vistos no ano anteriore o nível mais alto desde 2009 (8,1%),como resultado da fraqueza contínuada economia, acompanhada de infla-ção crescente e juros altos. Neste qua-dro, a geração de vagas de trabalho foiprejudicada, assim como a renda dotrabalhador. A-2

SEXTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2016www.jornaldocommercio.com.br

R$ 2,00 FUNDADO EM 1º DE OUTUBRO DE 1827 - ANO CLXXXIX - N 0 81B R A S I L

O HIV SE REPLICA MESMO nos lo-

cais do corpo em que se

acreditava que ele ficava

adormecido devido à

ação dos antirretrovi-

rais, segundo estudo

internacional. A des-

coberta pode mudar

as estratégias de

tratamento da Ai-

ds. B-5

Marcia

0 8 0 0 - 0 2 24 0 8 0ASSINATURAS E ATENDIMENTO AO LEITOR

[email protected] A X : ( 2 1 ) 2 5 1 6 - 5 4 9 5

BRASÍLIA/DF

EDITORIAL

O abacaxi de Berzoini

Sinais de confiança

DICAS DE PORTUGUÊSA cobertura da discórdia

A-4

A-12

B-6

SEGUROS

SAÚDE EM QUEDA PELA 1a VEZ EM DEZ ANOS. A-10

CELULOSE

PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DOSETOR ESTÃO CRESCENDO. A-4

MERCADOS

VOLATILIDADE MARCA O DIA PARA AÇÕES E DÓLAR. B-1

EM BUSCA DE ADAPTAÇÃO AOPREÇO BAIXO DO PETRÓLEOO preço do petróleo não deve se recuperar no

curto prazo e a Petrobras precisa

estar preparada para tal situa-

ção, afirmou ontem o presi-

dente da estatal, Aldemir Ben-

dine, em entrevista coletiva. O

executivo ressaltou que um

cenário "horrível como es-

se traz consequencias à

empresa". A-3

AGÊNCIA PETROBRAS

PELTIERCineasta AdolfoRosenthal, filho de VanjaOrico, preparadocumentário comdetalhes sobre a carreiramusical da artista.A-14

POSTAGENS DECARNAVALREPERCUTEMNO TRABALHO.B-6

CARREIRAS

Coach Mariado CarmoTombesiMarini

Governo anuncia pacotede crédito de R$ 83 bilhões

A presidente Dilma Rousseff retomou o figurino do primeiromandato, ao lançar mão de mais um pacote de medidas de estímu-lo à atividade. Coube ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa,anunciar ontem a expectativa do governo de irrigar a economiacom R$ 83 bilhões em crédito, via bancos públicos e FGTS. O valor,acima do que era esperado, depende de uma série de fatores, comoautorização do Congresso e apetite de famílias e empresas em to-mar empréstimos, mesmo com endividamento alto e falta de con-fiança. Em entrevista, após a reunião do Conselho de Desenvolvi-mento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, Barbosa disse que

há demanda por crédito no País, mas que é preciso usar melhor osrecursos já disponíveis para atender ao público. "Temos o desafiode normalizar o crédito no País, para que possamos estabilizar eequilibrar a economia mais rapidamente", defendeu. Segundo oministro, a possibilidade de liberação desses recursos pelos bancospúblicos não dificulta o trabalho do Banco Central de trazer a infla-ção para o centro da meta. "São recursos que já estão no sistema, jáestão no FGTS, já estão nos bancos públicos. Não há injeção de no-vos recursos", afirmou. O BNDES deverá ressuscitar linha de capi-tal de giro para pequenas empresas (R$ 5 bilhões). A-2

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EconomiaA-2 • Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

EEddiittoorreess //// Jorge ChavesPedro Argemiro

DA REDAÇÃO

Apresidente Dilma Rous-seff retomou o figurinodo primeiro mandato aolançar mão nesta quinta-

feira de mais um pacote de me-didas de estímulo à economia.Coube ao ministro da Fazenda,Nelson Barbosa, anunciar a ex-pectativa do governo de injeçãode R$ 83 bilhões de crédito viabancos públicos. A estimativa,porém, depende de uma sériede fatores, como autorização doCongresso e apetite de famílias eempresas em tomar emprésti-mos, mesmo com endividamen-to alto e falta de confiança no ru-mo da economia.

Em entrevista, após a reuniãodo Conselho de Desenvolvi-mento Econômico e Social(CDES), o Conselhão, Barbosadisse que há demanda por cré-dito no País, mas que é precisousar melhor os recursos já dis-poníveis para atender o público.“Temos o desafio de normalizaro crédito no País para que pos-samos estabilizar e equilibrar aeconomia mais rapidamente”,defendeu. Segundo o ministro, apossibilidade de liberação des-ses recursos pelos bancos públi-cos não dificulta o trabalho doBanco Central de trazer a infla-ção para o centro da meta. “Sãorecursos que já estão no sistema,já estão no FGTS, já estão nosbancos públicos. Não há injeçãode novos recursos”, afirmou.

De acordo com o ministro, ainflação no Brasil ainda é eleva-da por “choque de oferta”. Maiscedo, porém, a diretoria do BCvoltou a pedir, na ata da últimareunião do Copom, que define ataxa básica de juros, iniciativasno sentido de moderar conces-sões de subsídios nas operaçõesde crédito.

Entre as medidas anunciadaspor Barbosa está o uso da multade 40% da demissão sem justacausa e mais até 10% do saldodo Fundo de Garantia do Tempode Serviço (FGTS) pelo trabalha-dor do setor privado como ga-rantia para o crédito consigna-do. A alteração precisa de apro-vação do Congresso e regulaçãodo conselho curador (formadopor representantes do governo,dos trabalhadores e dos patrões)que tem forte resistência à mu-dança por “desvirtuar” a desti-nação originária do fundo deaplicações em infraestrutura,habitação e saneamento.

O governo calcula que a pos-sibilidade de atrelar o FGTS aoconsignado aumentaria em R$17 bilhões os recursos disponí-veis para a linha. No mesmobalaio também foram coloca-dos R$ 22 bilhões que estão pa-rados no FI-FGTS, fundo de in-

vestimento que usa parte doFGTS para aplicar em infraes-trutura. “O grande desafio éencontrar bons projetos paraanalisar e, caso aprovados pelocomitê de investimentos, alo-car esses recursos”, disse umafonte. Para isso, o governo tra-balha em um novo modelo quepermitirá às empresas pleitearos recursos, mesmo antes devencerem as concessões. Essamedida reduziria o tempo deanálise dos projetos e a libera-ção mais rápida dos recursospara a empresa que sair vence-dora dos leilões. O prazo podecair dos cerca de três anos queleva a análise de um pedidoatualmente para um ano.

Ainda com dinheiro do FGTS,o governo vai aumentar o fôlegopara o crédito habitacional aooferecer R$ 10 bilhões como

fonte de recursos para esses fi-nanciamentos. O fundo serámais uma vez usado como fontede recursos para os financia-mentos imobiliários, tendo emvista a fuga de mais de R$ 50 bi-lhões em 2015 do dinheiro dacaderneta de poupança.

Para o setor agrícola, o Bancodo Brasil vai liberar outros R$ 10bilhões sem aumentar o custodo Tesouro Nacional na com-pensação dos subsídios pormeio de uma engenharia queenvolve a liberação de parte docompulsório que o banco é obri-gado a deixar no BC. Como com-pensação, o banco transfere aoTesouro o lucro com a aplicaçãodesses recursos, algo em tornode R$ 800 milhões por ano. PeloBNDES, será ressuscitada a li-nha de capital de giro para pe-quenas empresas (R$ 5 bilhões),

criada uma opção de crédito pa-ra máquinas e equipamentos(R$ 15 bilhões) e remodelada,com condições mais favoráveis,a operação para empresas ex-portadoras (R$ 4 bilhões).

O presidente do Bradesco,Luiz Carlos Trabuco, afirmouque a injeção de R$ 83 bilhõesem crédito veio no momentoadequado. “A oferta de crédi-to está em um nível adequa-do. Quando se oferta maiscrédito a gente pode ter umadisputa até pelo preço e pelataxa de juros. Acho que é omome nto adequado paraisso”, afirmou Trabuco após oanúncio do governo. O exe-cutivo afirmou ainda que “nós(Brasil) temos que parar depiorar”, ao comentar as medi-das de estímulo anunciadaspelo governo. (Com agências)

Pacote de crédito é de R$ 83 biMinistro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirma que há demanda e que a possibilidade de liberação desses recursos pelosbancos públicos e FGTS não dificulta o trabalho do Banco Central de trazer a taxa de inflação para o centro da meta

ESTÍMULO

As medidas

DA AGÊNCIA ESTADO

Umas das principais apostas do governo paraa retomada do crescimento, o comércio exteriorfoi um dos mais beneficiados pelas medidas apre-sentadas nesta quinta-feira pelo ministro da Fa-zenda, Nelson Barbosa, na reunião do Conselhão.Duas delas envolvem a chamada linha de pré-embarque do BNDES, que financia a produçãovoltada à exportação. A primeira aumenta o pra-zo máximo de financiamento de 24 meses para30 meses e a segunda muda a proporção do custofinanceiro entre a Selic (a taxa básica de juros) e aTaxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

Hoje, 50% do custo financeiro da linha de pré-embarque consideram a Selic como base e os outros50%, a TJLP. Com a mudança, as micro, pequenas emédias empresas poderão contratar o financiamen-to com uma participação de 80% da TJLP,mais atra-tiva,e de 20% da Selic,além de uma taxa de 1,5% aoano e do spread bancário.Para as grandes empresas,a fatia da TJLP é de 70%,e a da Selic,de 30%,além dataxa de 1,5% ao ano e do spread bancário. As mu-danças devem injetar cerca de R$ 4 bilhões em crédi-to na economia.Para entrarem em vigor,as medidassó precisam da aprovação da diretoria do BNDES.

Barbosa também anunciou que as empresas quecontrataram empréstimos nas linhas do Programade Sustentação do Investimento (PSI) e do Finan-ciamento de Máquinas e Equipamentos (Finame),ambas do BNDES, poderão refinanciar seus con-tratos com a suspensão do pagamento das amorti-zações por 24 meses.No período,as empresas só pa-gariam os juros. As parcelas refinanciadas seriampagas em 30 meses, período que seria adicionadoao contrato atual. O custo financeiro das empresasseria a Selic, mais uma taxa de 1,48% ao ano e ospread bancário. A intenção do governo é que asempresas consigam administrar a sua liquidez decurto prazo e, com isso, atravessar o momento ad-verso da economia. A medida injetaria R$ 15 bi-lhões na economia.

Outra medida que envolve o BNDES é a reaber-tura da linha de capital de giro, com garantia doFundo Garantidor para Investimentos (FGI. Nestaproposta, a proporção do custo financeiro tambémseria alterada, mas somente para as micro, peque-nas e médias empresas. Para as micro e pequenas,em vez de o custo ser todo atrelado à Selic, ele seria50% vinculado à TJLP e os outros 50%, ao custo decaptação do BNDES.Para as médias,20% de TJLP e80% de custo de captação do BNDES. Seriam maisR$ 5 bilhões injetados na economia. A ideia do go-verno é que o montante ajude a aumentar a produ-ção,o emprego e a massa salarial.

Agronegócio

De olho no agronegócio, o governo também pro-pôs a retomada da linha de pré-custeio do Bancodo Brasil, na modalidade crédito rural, para que osprodutores rurais possam adquirir insumos neces-sários à implementação da lavoura da safra2016/2017. Para os produtores com renda anual deaté R$ 1,6 milhão, os encargos financeiros seriamde 7,75% ao ano. Acima disso, os encargos sobempara 8,75% ao ano.A previsão do governo é de que amedida adicionaria R$ 10 bilhões em crédito naeconomia.

Além disso, Barbosa disse que o governo preten-de agilizar a aplicação do FI-FGTS em infraestru-tura, além da emissão de debêntures de infraestru-tura, no total de R$ 22 bilhões. Ele sugeriu tambéma aplicação de recursos do FGTS em Certificado deRecebíveis Imobiliários (CRI), liberando a capaci-dade de financiamento para novas operações, comobjetivo de aumentar o crédito habitacional, tam-bém no valor de R$ 10 bilhões.

Por último, o ministro anunciou a autorizaçãoda utilização do R$ 17 bilhões do FGTS como ga-rantia para o crédito consignado.Esta é a única queproposta que precisa da aprovação do Congresso.Todas as medidas somam R$ 83 bilhões em poten-cial de expansão do crédito.

Comércio exterior é umdos mais beneficiados » ISADORA PERON,

TÂNIA MONTERIO, CARLA ARAÚJO E IGOR GADELHADA AGÊNCIA ESTADO

A presidente Dilma Rousse-ff usou o seu discurso durantea reunião do Conselhão reali-zada nesta quinta-feira, no Pa-lácio do Planalto, para pedirajuda a empresários, sindica-listas e representantes da so-ciedade civil para tirar o Paísda crise e fazer a economiavoltar a crescer. Para isso, a pe-tista defendeu que é precisodebater temas polêmicos, co-mo a volta da CPMF e a refor-ma da Previdência.

“Preciso do Conselho, pre-ciso das ideias e propostas doConselho. Preciso de tudo is-so que possa nascer nesse fó-rum, para atingir aquela queé a maior prioridade do meugoverno e maior desejo denosso povo: voltar a crescerde forma sustentável para ge-rar emprego e renda para apopulação”, disse Dilma já noinício da sua fala, que duroucerca de 30 minutos.

Com frases de efeito como“uma crise é muito dolorosapara ser desperdiçada”, a pre-sidente defendeu que são emmomentos como estes emque “surgem oportunidadespara construir soluções cria-tivas e duradouras para de-safios difíceis”.

Criticada em seu primeiromandato por não “escutar”,Dilma garantiu aos mais de 90membros do Conselhão que,de agora em diante, não have-rá “temas interditados ao diá-logo”. “O Brasil está sedentopor consenso, estabilidade esoluções”, afirmou.

Ao destacar a recriação daCPMF, a presidente reconhe-ceu que muitos podem terdúvidas ou até se oporem aotributo, mas pediu “encareci-damente” que reflitam sobrea “excepcionalidade do mo-mento” que torna a CPMF a“melhor solução”. Ela citou afacilidade de recolhimentodo tributo, o baixo custo defiscalização, o pouco efeitosobre a inflação e o fato de acontribuição ser “rigorosa-mente temporária”.

Dilma, no entanto, afirmouque se os conselheiros tiveremalguma alternativa tão eficien-te quanto a CPMF, ela e seusministros estão “absolutamen-te disponíveis ao diálogo”.

O ministro da Fazenda, Nel-son Barbosa, afirmou que re-criar o imposto sobre chequesé a melhor opção para o Paísem um momento de “restriçãofiscal”. “Avaliamos todas as al-ternativas no ano passado eoptamos por esse imposto porconsiderar que tem menor im-pacto na economia e é impos-to que tem menos impacto re-gressivo”, justificou. “Se al-guém tiver alternativa que ge-re impacto menor e mesma ar-recadação, estamos dispostosa discutir”, disse.

A presidente também vol-tou a defender a reforma daPrevidência, tema que recebecríticas até mesmo do seu par-tido, o PT. Segundo Dilma, po-de “causar estranheza” ela le-vantar essa bandeira nestemomento, mas se trata de uma“questão de responsabilida-de”. “Por isso insisto, a hora éagora. O grande benefício é asinalização de que o futuro se-rá estável e terá regras claras esustentáveis”, disse.

Direitos adquiridos

Em um aceno aos movi-mentos sociais, ela ressaltou,no entanto, que o governo sa-be que qualquer mudançanessa área deve respeitar osdireitos adquiridos e precisalevar em conta um o períodode transição.

Além da volta da CPMF e dareforma da Previdência, Dilmadisse que o Brasil tem o desa-fio de debater “uma reformatributária equilibrada”, citou anecessidade de melhorar oambiente de negócios no Bra-sil e afirmou que agenda deleilões de concessões será in-tensa em 2016.

Prestes a enfrentar um pro-cesso de impeachment noCongresso, a presidente termi-nou o seu discurso dizendoque pretende entregar ao seusucessor, em 2019, um País“preparado para os desafiosdas próximas década”.

O próximo encontro doConselhão, que não se reuniadesde julho de 2014, estámarcado para abril. A novacomposição, que teve umarenovação de 70% dos parti-cipantes, conta com nomescomo o empresário JorgeGerdau, o presidente da Cen-tral Única dos Trabalhadores(CUT ), Vagner Freitas, e oator Wagner Moura.

Dilma faz apelo porCPMF no Conselhão

IBGE

DA AGÊNCIA ESTADO

A taxa de desemprego doBrasil caiu em dezembro comajuda da sazonalidade, mas arenda média do trabalhadorsofreu em 2015 a primeiraqueda em 11 anos em ummercado de trabalho marca-do pela forte deterioração.Segundo a Pesquisa Mensalde Emprego (PME) do Insti-tuto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), a rendamédia da população regis-trou alta de 1,4% em dezem-bro sobre novembro, para R$2.235,50. Só que sobre o de-zembro de 2014, houve que-da de 5,8% e, em 2015 comoum todo, a média anual caiu3,7% ante 2014, primeira que-da desde 2004.

“A piora do mercado do

trabalho foi quase contínuaao longo do ano e o saláriovem caindo. Isso é indício deque pelo menos no curto pra-zo não se deve esperar recu-peração mais forte da ativi-dade econômica, porque issodeve ser limitador da recupe-ração do consumo”, disse oeconomista sênior do bancode investimento Haitong,Flávio Serrano.

A taxa de desemprego fi-cou em 6,9% em dezembro,contra 7,5% em novembro.Apesar do recuo, o resultadoé o mais alto para meses dedezembro desde 2007 (7,4%)e fica bem longe da mínimahistórica de 4,3% registradano último mês de 2014, des-tacando a deterioração que omercado de trabalho sofreuao longo do ano passado em

meio a uma economia em re-cessão e baixa confiança deinvestidores contaminadapor crise política e indefini-ções fiscais.

Com o resultado, a taxamédia de desemprego de2015 ficou em 6,8%, bem aci-ma dos 4,8% vistos no anoanterior e o nível mais altodesde 2009 (8,1%), como re-sultado da forte deterioraçãoeconômica acompanhada deinflação e juros altos que pre-judicaram a geração de vagase afetaram com força a rendado trabalhador.

População desocupada

Em dezembro, a popula-ção desocupada, que são aspessoas à procura de umaposição, caiu 7,6% sobre o

mês anterior, mostrando umatendência sazonal de menorbusca por vagas entre o Natale o Ano-Novo. Por outro lado,aumentou 61,4% na compa-ração com um ano antes, pa-ra 1,733 milhão de pessoas.

Já a população ocupadaavançou 0,3 % na compara-ção mensal, numa tendênciade criação de vagas no fim doano. Sobre dezembro de 2014,esse grupo registrou quedade 2,7%, atingindo 23,213 mi-lhões de pessoas.

Em 2015, o Brasil perdeu1,542 milhão de vagas for-mais de trabalho, pior mar-ca em mais de duas décadassegundo dados do Ministé-rio do Trabalho e Previdên-cia Social.

A deterioração do mercadode trabalho fica clara também

nos números da Pesquisa Na-cional por Amostra de Domi-cílios Contínua (Pnad), quemostrou que no trimestre atéoutubro a taxa de desempregochegou a 9%, maior patamarda série iniciada em 2012.

Recessão

A recessão vai se prolongarpara 2016, de acordo com aexpectativa dos economistasconsultados na pesquisa Fo-cus do Banco Central, queveem contração econômicaneste ano de 3% com infla-ção de 7,23%.

“Não esperamos acomo-dação na trajetória de piorana taxa de desemprego, e aPnad deve ir acima de 10%este ano”, completou o eco-nomista Flávio Serrano.

Renda teve em 2015 a 1a queda em 11 anosCurta

CONFIANÇA DO COMÉRCIOSOBE 6,4 PONTOS, DIZ FGV

O Índice de Confiança do Co-mércio (Icom) subiu 6,4 pon-tos em janeiro ante dezem-bro, na série com ajuste sa-zonal, divulgou a FundaçãoGetulio Vargas (FGV). Com oresultado, o Icom atingiu67,2 pontos, o maior níveldesde agosto de 2015 (67,3pontos). Em janeiro, o re-sultado foi determinadoprincipalmente pela me-lhora da percepção em re-lação ao momento presen-te. Segundo a FGV, o Índiceda Situação Atual (ISA-COM) subiu 9,9 pontosneste mês, para 64,2 pon-tos, após atingir em de-zembro o menor nível dasérie, iniciada em 2010. Jáo Índice de Expectativas(IE-COM) subiu 2,7 pontosem janeiro, para 71,4 pon-tos, também após tocarseu mínimo histórico.

Page 3: Jornal do Commercio – 29-01-2016

Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Economia • A-3

Pregão Eletrônico GESUP.F 1.004/2016As Indústrias Nucleares do Brasil S.A. – INB tornam público que, com base na Lei n.º 10.520 de 17/07/2002, Decreto 3.555 de 08.08.2000, Decreto 5.450 de 31.05.2005 e Lei 8.666 de 21.06.93, com as redações atuais que lhes foram dadas pelas legislações supervenientes, promoverão uma sessão pública na modalidade Pregão Eletrônico, que será realizada por meio da internet mediante condições de segurança

www.licitacoes–e.com.br, com a entrega de proposta até o dia 15 de fevereiro de 2016, às 9 horas, e a sessão de disputa de preços no mesmo dia, às 10 horas, visando a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de transporte rodoviário, descritos nos lotes a seguir:

Lote 1: Serviço de transporte rodoviário de cargas gerais no percurso compreendido entre o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Porto do Rio de Janeiro, Porto de Itaguaí ou depósito de contêineres no Rio de Janeiro e a unidade da INB, em Resende.

Lote 2: Serviço de transporte rodoviário de urânio na forma de UF6 enriquecido e

U3O

8 enriquecido, produto radioativo classe 7, do porto do Rio de Janeiro ou Porto

de Itaguaí para a unidade das Indústrias Nucleares do Brasil - INB, em Resende/RJ, conforme termo de referência.

Os documentos de licitação, o termo de referência e quaisquer outras informações necessárias ao fornecimento constam do edital que deve ser obtido pelos interessados no endereço eletrônico www.licitacoes-e.com.br.

FELIPE GABRIEL DOS SANTOS CORTEPREGOEIRO

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério da

Ciência, Tecnologiae Inovação

UNIÃO DE LOJAS LEADER S/ACNPJ: 30.094.114/0001-09 - NIRE: 33.3.0026914-2

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 19 DE JANEIRO DE 2016 (Lavrada sob forma de sumário, como faculta o artigo 130, §§ 1º e 2º, da Lei nº 6.404/76). 1. Data, Hora e Local: Aos 19/01/2016, às 9h, na sede da UNIÃO DE LOJAS LEADER S.A., localizada à Av. Visconde do Rio Branco, nº 511, 4º andar - parte, Centro, Niterói/RJ, CEP: 24.020-005 (“Companhia”). 2. Mesa: Presidente: Sr. Pedro Jereissati, Secretário: Sr. Alexandre Gonçalves de Vasconcellos. 3. Convocação e Presença: Tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, foi dispensada a convocação, nos termos do art. 124 da Lei 6.404/76. 4. Ordens do Dia e Deliberações aprovadas por Unanimidade: 4.1. O Sr. Presidente colocou em discussão e deliberação e os membros do Conselho de Administração, por unanimidade dos votos e sem quaisquer ressalvas, aprovam o que segue: 4.1.1. Renovação do empréstimo bancário, junto ao

(duzentos milhões de reais), via CCB - Cédula de Credito Bancário, em favor da Companhia, nas seguintes condições: taxa de juros de 142% (cento e quarenta e dois por cento) do CDI; com vencimento em 15 de março de 2016; e taxa de

devedor, nos termos do art. 12, XII, do Estatuto Social da Companhia. 4.1.2. Autorização da prestação das garantias apresentadas na CCB indicada no

e débitos das bandeiras Visa, Mastercard e Elo, transitados pelas CIELO e

da Agência 3309-X, do Banco do Brasil, cessão esta associada à operação de

e setenta e cinco milhões de reais), em atendimento ao disposto no art. 12, inciso XIV, do Estatuto Social da Companhia. 4.1.3.Os membros da Diretoria

aprovado nos itens acima. 5. Encerramento da Sessão: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente deu por encerrada a Reunião do Conselho de Administração, com a lavratura da presente ata, que, depois de lida e aprovada,

da Companhia. Mesa: Pedro Jereissati (Presidente); Alexandre Gonçalves de Vasconcellos (Secretário), Conselheiros: Pedro Jereissati, Robson Rodrigues

em 27/01/2016. Bernardo F. S. Berwanger – Secretário Geral.

Novas Oportunidades de NegóciosProcedimentos para Seleção de Empresas Investidoras para Formação de Parcerias

Furnas Centrais Elétricas S.A, com sede na Rua Real Grandeza, nº 219, Botafogo,

Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, de acordo com os “Procedimentos para

seleção de empresas”, relativos à Chamada Pública Novas Oportunidades de

Negócios, torna pública sua intenção de constituir parceria, em forma de consórcio

ou de SPE, e informa reabertura da Chamada e a nova data limite de 02/03/2016, para estruturar sua participação no leilão e implantação do empreendimento UHE São Luiz do Tapajós, previsto para ser licitado pela Aneel.

Informações adicionais estão à disposição no site www.furnas.com.br, devendo os

interessados se manifestar conforme instruções ali contidas, até o dia 02/03/2016.

A DiretoriaFurnas Centrais Elétricas S.A.

CHAMADA PÚBLICA

Ministério de

Minas e Energia

1. FURNAS Centrais Elétricas S.A. torna pública a alteração da data limite para acolhimento, abertura das propostas e início da Sessão de Disputa de Preços relativa ao pregão eletrônico PE.GCM.A.00069.2015 (nº da licitação no sítio Comprasnet: 692015), para o dia 15/02/2016, às 14h. 2. Ficam mantidas as demais condições do Aviso de Licitação publicado no D.O.U. do dia 08/01/2016.

Luiz Fernando da Costa e CunhaGerência de Compras

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

AVISO DE ALTERAÇÃO

Ministério de

Minas e Energia

Pregão Eletrônico nº GCN.A/PE-295/20141. Objeto: Fornecimento de Servidores de Rede. 2. Obtenção do Edital: Através do site www.comprasgovernamentais.gov.br 3. Outras informações no Diário

Gerência de Contratação Nacional de Bens e Serviços

ELETROBRÁS TERMONUCLEAR S. A.- ELETRONUCLEAR

AVISO DE REABERTURA DE PRAZO

Ministério de

Minas e Energia

SINDICATO INTERESTADUAL DAS INDÚSTRIAS

DE ENERGIA ELÉTRICA - SINERGIA

CNPJ nº 34.074.211/0001-90EDITAL - ELEIÇÕES - Sindicato Interestadual das Indústrias de Energia Elétrica - Sinergia realizará eleições no dia 1º de março de 2016, de 09:00h às 17:00h, na sede social da entidade, na Av. Calógeras, 15, sala 201/203, Centro - Rio de Janeiro - para a composição da Diretoria, Conselho Fiscal e Delegados representantes junto às Federações das Indústrias dos Estados que integram sua base territorial, devendo o registro das chapas ser apresentado à Secretaria do Sindicato, no horário das 09:00h às 17:00h, no período de 15 (quinze) dias a contar da publicação deste aviso. Havendo somente uma chapa registrada para as eleições, poderá a assembleia, em última convocação ser realizada duas horas após a primeira convocação.

Janeiro, 27 de janeiro de 2016. Sergio Gomes Malta - Presidente.

DA AGÊNCIA REUTERS

Opreço do petróleo tipoBrent não deve se recu-perar no curto prazo ea Petrobras precisa es-

tar preparada para qualquer ce-nário, afirmou nesta quinta-fei-ra, o presidente da companhia,Aldemir Bendine, em coletivade imprensa. A publicação doplano de negócios da empresa2016-2020, segundo o executi-vo, foi atrasada devido à “extre-ma volatilidade” da cotação dopetróleo e deverá ser apresen-tado por volta de março.

“Temos que preparar a com-panhia para Brent de US$ 30, deUS$ 20 por barril, não importa”,afirmou o executivo, explican-do que seja qual for o cenário, aempresa estará pronta. Bendi-ne explicou que mesmo o pré-sal, que apresenta muitos desa-fios, continua “extremamente”competitivo atualmente.

O petróleo Brent tocou hápoucos dias uma mínima demais de uma década, de cercade US$ 27 dólares por barril.Apesar de uma alta nesta quin-ta-feira, a commodity perma-nece muitas dezenas de dólaresabaixo dos patamares vistos emanos recentes.

Para enfrentar a conjunturade preços, Bendine afirmouque a empresa usará “toda atecnologia para ser mais efi-ciente”. “Queremos a compa-nhia leve, com boa estrutura decustos e de capital”, afirmou oexecutivo. “Queremos ser umaempresa ‘low cost’”.

Consequências

Bendine ressaltou que nãohá dúvida que um cenário “hor-rível como esse traz consequen-cias à empresa”, principalmen-

te para o patrimônio, entretan-to frisou que a companhia ini-ciou 2016 com caixa “robusto”,sem necessidades de novas cap-tações ou recursos extraordiná-rios, com forte contribuição dodesempenho operacional.

Apesar do cenário adverso, opresidente da Petrobras afir-mou que o gigantesco plano dedesinvestimentos da compa-nhia, de mais de US$ 14 bilhões,“está a todo vapor”, mas não en-trou em detalhes sobre os pro-jetos que podem ser vendidos.

Segundo Bendine, a empre-sa “não tem restrição” sobremodelos de negócios para reali-zar venda de ativos, responden-do a comentários de mercadosobre a cultura histórica da es-tatal procurar não se desfazerdo controle de empresas. Al-guns dos ativos para os quais aempresa busca parceiros, sãoas refinarias. Ele informou queo próximo plano de negóciosdeverá manter a indicação paraa busca de um sócio para aconstrução da refinaria doComplexo Petroquímico do Riode Janeiro (Comperj). “Na refi-naria do Comperj, nós busca-mos um parceiro para atuar nagestão e que carregue investi-mento do projeto”, declarou.

Além disso, o executivo in-formou que a segunda unidadede refino (trem, no jargão do se-

tor) da Refinaria do Nordeste(Rnest), ou Abreu e Lima, deve-rá entrar em operação até 2018,em Pernambuco.

Reestruturação

A revisão no modelo de ges-tão e governança da Petrobrasque inclui, entre outras medi-das, fusão de áreas e centraliza-ção de atividades, poderá redu-zir custos em R$ 1,8 bilhão porano,segundo a estatal. Bendineexplicou que além de buscareconomia de custos, diante dosbaixos preços do petróleo, acompanhia procura, com areestruturação, o aprimora-mento da gestão.

“Nós chegamos enfim a ummodelo, e eu julgo algo revo-lucionário para a empresa,era algo que a Petrobras pre-cisava já há algum tempo, queera aprimorar os seus meca-nismos de controle e de ges-tão”, afirmou Bendine.

“A gente deseja adequar acompanhia a uma nova realida-de que se impôs por uma novamudança de cenário da indús-tria, mas também pelo proces-so de investigação de malfeitosna companhia, que tambémajudaram a gerar uma crise.”

O executivo afirmou que aindicação política para cargosna estatal “não faz mais parte da

empresa”. “Meritocracia é o ter-mo que se deu desde 2015 e pre-valecerá doravante”, afirmou.

Sem especificar valores,Bendine disse que a economiade R$ ,8 bilhão por ano a par-tir da reestruturação terá efei-to “pequeno” no primeiro tri-mestre, mas já terá algum efei-to até o fim de 2016.

De acordo com a compa-nhia, a reestruturação prevêuma redução estimada de pe-lo menos 30% no número defunções gerenciais em áreasnão operacionais.

A companhia possui atual-mente cerca de 7,5 mil funçõesgerenciais aprovadas, das quais5,3 mil em áreas não operacio-nais. Haverá ainda uma redu-ção de 14 funções na alta admi-nistração, com o número de di-retorias caindo de sete paraseis, devido à junção das direto-rias de Abastecimento e Gás eEnergia em apenas uma que sechamará Refino e Gás Natural.

Bendine destacou que antesque novos diretores sejam no-meados, o novo estatuto socialda Petrobras precisará ser apro-vado em assembleia geral comos acionistas, que deverá serchamada dentro de 30 a 60 dias.

O executivo não quisadiantar os nomes que de-vem ficar à frente de cadauma das seis diretorias.

Dessa for ma, o total defunções gerenciais ligadasdiretamente ao Conselho deAdministração, ao presiden-te e aos diretores será redu-zido de 54 para 41.

Em uma segunda fase, previs-ta para fevereiro, a reestrutura-ção abrangerá as demais fun-ções do corpo gerencial não atin-gidas no primeiro momento. Asnomeações e a alocação de equi-pes ocorrerão a partir de março.

Bendine: recuperação dopreço do petróleo demoraráExecutivo diz que companhia precisa estar preparada para qualquer cenário. Volatilidade dacotação do Brent atrasou o plano de negócios 2016-2020, que deve ser anunciado em março

PETROBRAS

Na refinaria do Comperj, nós buscamos umparceiro para atuar na gestão e quecarregue investimento do projeto.”

Aldemir Bendine

Presidente da Petrobras

ENERGIA

DA AGÊNCIA ESTADO

A Câmara de Comer-cialização de Energia Elétri-ca (CCEE) informou que de1º a 26 de janeiro, o consu-mo de energia elétrica noPaís recuou 8,3% ante igualperíodo do ano passado, so-mando 59.115 MW médios.A geração, por sua vez, tevequeda de 8,6% na mesmabase de comparação, com61,145 MW médios. Os da-dos são preliminares.

Especificamente sobre oconsumo de energia, houvereduções de 8,5% no merca-do cativo (ACR), no qual osconsumidores são atendidospelas distribuidoras, e de7,8% no Ambiente de Con-tratação Livre (ACL), no qualconsumidores compramenergia diretamente dos for-necedores. Entre os ramosindustriais, que consideradados dos autoprodutores,consumidores livres e espe-ciais, houve queda de consu-mo de energia em todos os

segmentos. As maiores retra-ções foram observadas nosetor de veículos (-15,7%),Minerais não-metálicos (-12,8%) e de extração de mi-nerais metálicos (-10,1%).

Geração

Nos dados da geração, asPequenas Centrais Hidrelé-tricas (PCHs) aumentarama produção em cerca de 20%no período, com 2.977 MWmédios. A representativida-de da fonte hidráulica, emrelação a toda energia gera-da no país, foi de 76,8%, ín-dice 3,7 pontos percentuaissuperior ao registrado noano passado.

O estudo semanal da CCEE(InfoMercado) ainda apon-tou que as usinas hidrelétri-cas integrantes do Mecanis-mo de Realocação de Energia(MRE) gerarão, na quinta se-mana de janeiro, o equiva-lente a 82,3% de suas garan-tias físicas, ou 48.388 MWmédios em energia elétrica.

Consumo cai 8,3% no ano,até o dia 26, afirma CCEE

ABRASCE

DA AGÊNCIA ESTADO

As vendas do setor de sho-pping centers atingiram R$151,5 bilhões em 2015, umcrescimento de 6,5% em re-lação a 2014, de acordo comdados divulgados nestaquinta-feira pela Associa-ção Brasileira de ShoppingCenters (Abrasce). Apesarda expansão, o resultado fi-cou aquém do verificado nacomparação de 2014 com2013, quando a expansãodas vendas foi de 10,1%.

“Como diversos setores, ti-vemos um 2015 muito desa-fiador, com um cenário de in-certezas na esfera econômica.Ainda assim, a indústria demalls comemorou a chegadade 18 novos empreendimen-tos e apresentou desempenhoacima do varejo em geral”,afirmou o presidente da enti-dade, Glauco Humai.

A previsão inicial, no entan-to, era de abertura de 26 novosshoppings em 2015. O totaldesses centros comercias noBrasil chegou a 538, em 196 ci-dades pelo território nacional.

Segundo levantamento daAbrasce, 67% das inaugura-ções em 2015 ocorreram fora

das capitais. Ao fim do anopassado, 48% dos shoppingstotais estavam localizados emcapitais brasileiras e 52% emoutras cidades. Além disso,41% do total dos centros decompras estão concentradosem cidades com menos de500 mil habitantes, o que, deacordo com a associação,aponta para uma tendênciacada vez maior de interioriza-ção desses empreendimentos.

A área bruta locável (ABL)atingiu 14,68 milhões de me-tros quadrados, 6% a mais doque no ano anterior. O núme-ro de lojas aumentou para98.200 unidades em 2015, de9.242 unidades no final doano anterior.

Para 2016, a expectativa éelevação de 6,5% no fatura-mento e abertura de 30 novosshoppings, sendo 23 deles emcidades que não são capitais.A previsão é de que os investi-mentos em novos shoppings eexpansões somem R$ 15 bi-lhões neste ano. “Para 2016,muitos lançamentos estãoprevistos em municípios me-nores e, segundo esta tendên-cia, ainda há espaço para ex-pansão de shoppings no País”,disse o presidente da Abrasce.

Faturamento dos shoppingsatinge R$ 151,5 bi em 2015

MINHA CASA MINHA VIDA

DA AGÊNCIA ESTADO

Por causa da frustração derecursos, o governo vai jogarpara o Fundo de Garantia doTempo de Serviço (FGTS) umaparcela ainda maior da contados subsídios dos financia-mentos do Minha Casa MinhaVida. Para deslanchar a fase 3do programa de habitação po-pular, haverá redução dos re-cursos do Orçamento parasubsidiar a aquisição das uni-dades habitacionais.

A parcela de recursos pú-blicos como contrapartidaaos subsídios é atualmentede 17,5% e deve cair para11%. Para compensar a que-da, a parcela do FGTS devesubir de 82,5% para 89%. Nãoé a primeira vez que o gover-no recorre à estratégia de au-mentar o subsídio do FGTSpara financiar as casas doprograma, usado como vitri-ne eleitoral da gestão PT.Quando foi criado, em 2009,o Tesouro Nacional cobria25% dos subsídios e o FGTS,os outros 75%.

Trata-se da única saída en-contrada pelo governo paramanter a média anual de con-tratar em torno de 400 mil uni-

dades nas faixas intermediá-rias do programa, pelas quaisos beneficiários financiam ascasas com juros mais baixos edesconto. Isso porque o orça-mento para cobrir a contra-partida do Tesouro nessas fai-xas foi cortado de R$ 1,9 bi-lhão para R$ 918 milhões em2016. Com esse dinheiro, sóseria possível contratar a me-tade das unidades da médiados últimos anos. Os 11% danova contrapartida do Tesou-ro foram calculados para man-ter a média das contrataçõesde 400 mil unidades.

A falta de recursos públi-cos para o governo compen-sar sua parcela nos subsídiosdos financiamentos do Mi-nha Casa não é recente, masagora o governo está impos-sibilitado de usar o subterfú-gio dos últimos anos.

O FGTS desembolsava 100%dos subsídios para que o Te-souro pagasse a sua parte de-pois. No entanto, essa práticafoi condenada pelo Tribunalde Contas da União (TCU) porser considerada também uma“pedalada fiscal”. No fim de2015, o Ministério da Fazendatransferiu R$ 9 bilhões paraquitar essa dívida.

FGTS terá parcela maiorno subsídio ao programa

Page 4: Jornal do Commercio – 29-01-2016

A-4 • Economia • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio

Durante a primeira do novo Conselho de Desenvolvimen-to Econômico e Social, o Conselhão, a presidente DilmaRousseff defendeu a necessidade de uma reforma da Previ-dência para garantir a aposentadoria dos futuros brasileiros.O escalado para fazer o debate com os movimentos sociais éo secretário de Governo, ministro Ricardo Berzoini.

Institucionalmente, cabe a ele estabelecer o debate comos sindicatos e a sociedade civil. Além disso, Berzoini temdois expertises que podem auxiliá-lo nesse diálogo. Ele foipresidente do PT no auge da crise do mensalão e ministro daPrevidência no início do governo Lula, quando se desenha-ram mudanças na aposentadoria do funcionalismo público.

Berzoini, que ainda tem como tarefa negociar com o indó-cil Congresso, sabe que sindicatos, movimentos sócias e o PTsão refratários ao tema. “Ele vai apanhar. Mas já demonstrouque segue adiante mesmo diante das pancadas”, disse umpetista com gabinete no Planalto.

Puxão de orelhaDilma aproveitou a reunião do Conselhão para cobrar algu-

mas ações dos ministros. No caso do titular da Educação, Aloi-zio Mercadante, pressionou pela aprovação da base nacionalcurricular comum. Mercadante disse que até junho ele deveráser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

Melhor esperarO empresário Jorge Gerdau Johannpeter gostou da pri-

meira reunião do Conselhão, mas acha mais prudente espe-rar os desdobramentos do encontro. “Vamos aguardar a for-mação dos comitês de debate”, disse ele. A cautela tem senti-do: mentor da Câmara de Gestão Desempenho e Competiti-vidade em 2011, ele viu a proposta morrer de inanição dianteda explícita má vontade da presidente.

Martelo batidoSob a coordenação do prefeito de Salvador, ACM Neto, foi

definido que o DEM lançará candidatos a prefeitos em ape-nas cinco capitais: o próprio ACM na Bahia e João Alves, emAracaju, que disputarão a reeleição. E mais Moroni Torgan(Fortaleza), Tião Bocalon (Rio Branco) e Ônyx Lorenzoni(Porto Alegre).

Apetite vorazJá em Goiás, o senador Ronaldo Caiado (DEM) colou no

PMDB de Íris Rezende para eleger o maior número de prefei-tos possíveis em outubro. De uma tacada só, Caiado queratropelar as bases petistas e tucanas — estas últimas coorde-nadas pelo governador Marconi Perillo.

Oi?Recém-chegado da viagem ao Equador, onde participou

da reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos eCaribenhos (Celac), o chanceler Mauro Vieira foi nomeadoontem por Dilma, durante reunião do Conselhão, para umanova pasta: ministro das Relações Interiores.

Muita calma...Preocupada por ter chegado atrasada à primeira reunião do

Conselhão, uma esbaforida ministra Kátia Abreu, da Agricultu-ra, sentou-se rapidamente à mesa de reuniões no Salão Oeste.

...Nessa hora“Calma, Kátia, eu ainda não chamei os ministros para

aqui”, repreendeu o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Tudo pegoO sub-relator de crédito da CPI do BNDES, deputado Ale-

xandre Baldi (PSDB-GO), vai pedir o indiciamento de toda adiretoria do banco. O relator é governista José Rocha (PR-BA).

O abacaxi deBerzoini

Brasília-DFpor Denise [email protected]

FGV

DA AGÊNCIA ESTADO

O Índice Geral de Preços -Mercado (IGP-M) acelerou de0,49% em dezembro para1,14% em janeiro, divulgou on-tem a Fundação Getulio Vargas(FGV). O resultado do IGP-Mdeste mês ficou dentro do in-tervalo das estimativas dosanalistas, que iam de 0,84% a1,27%, mas acima da medianaencontrada, de 1%.

Entre os três indicadoresque compõem o indicadormais uitlizado para corrigiraluguéis, o IPA-M (preços noatacado) saiu de 0,39% em de-zembro para 1,14% em janeiro.Na mesma base de compara-ção, o IPC-M (preços ao con-sumido) passou de 0,92% para1,48%. O INCC-M (preços naconstrução civil) acelerou de0,12% para 0,32%, no período.A variação acumulada do IGP-

M nos 12 meses até janeiro éde 10,95%, informou a FGV.

IPAs

Os preços dos produtos me-didos pelo IPA agropecuáriono atacado subiram 2,17% emjaneiro, após registrarem altade 1,49% em dezembro, se-gundo a FGV. Já os preços deprodutos industriais medidospelo IPA industrial avançaram0,73% ante deflação de 0,04%no último mês de 2015. Os pre-ços dos bens intermediáriossubiram 0,69% em janeiro antetaxa negativa de 0,02% em de-zembro. Já a variação dos bensfinais foi de alta de 1,84%, apóselevação de 1,39% no mês an-terior. Os preços das matérias-primas brutas aceleraram, pa-ra alta de 0,85% em janeiro, an-te retração de 0,31% em de-zembro do ano passado.

IGP-M de janeiro é de 1,14%,contra 0,49% em dezembro

DA AGÊNCIA REUTERS

Banco Central adotouum tom mais brandoem relação à conduçãoda política monetária,

ao sugerir maior tolerânciacom a inflação neste ano emmeio à elevação das incertezasno cenário externo, com des-taque para desaceleração naChina e evolução dos preçosdo petróleo. Em ata da últimareunião do Comitê de PolíticaMonetária (Copom), o BC re-petiu que vai adotar as medi-das necessárias para circuns-crever a inflação aos limites detolerância em 2016, fazendo-aconvergir para a meta de 4,5%em 2017. Mas retirou a men-ção de que faria isso “indepen-dentemente do contorno dasdemais políticas” e a frase so-bre a convergência da inflação“o mais próximo possível de4,5% em 2016”, ambas presen-tes do documento da reuniãoanterior do Copom.

“Dado que ele (o BC) tam-bém já havia sinalizado quenão estava mais buscando4,5% este ano e só no ano quevem, ele se contentará em nãodescumprir a banda (nesteano). Ele vai estar olhando so-bretudo para 2017”, disse oeconomista-chefe do Banco J.Safra, Carlos Kawall, acrescen-tando que o cenário mais pro-vável é de manutenção da Se-lic nas próximas reuniões,abrindo espaço para quedanos últimos encontros do ano,para 13,25%.

Em outra frente, o BC reafir-mou que cabe à política mo-netária manter-se “vigilante”para que pressões inflacioná-rias detectadas em horizontesmais curtos não se propaguempara horizontes mais longos,

diminuindo o tom em relaçãoà última ata, em que assinalouque a política deveria manter-se “especialmente vigilante”.

O documento apontoupreocupação com o aumentodas incertezas no cenário ex-terno em diversos trechos, in-dicando, ao mesmo tempo,que em relação ao Brasil conti-nuam as incertezas sobre a ve-locidade do processo de recu-peração dos resultados fiscaise a sua composição, com oprocesso de realinhamento depreços relativos tendo se mos-trado mais demorado e maisintenso que o previsto.

“As incertezas em relação aocenário externo se ampliaram,com destaque para a crescentepreocupação com o desempe-nho da economia chinesa eseus desdobramentos e com aevolução de preços no merca-do de petróleo”, diz a ata.

Na semana passada, o BCmanteve a Selic em 14,25% aoano, patamar que segue inal-terado desde julho de 2015,em polêmica decisão tomadaem meio a pressões para quenão mexesse nos juros devidoà forte deterioração da econo-mia, apesar do cenário de in-

flação elevada.A decisão foi tomada por

um placar de seis a dois, sendoque os votos vencidos eram afavor de uma alta de 0,5% per-centual na taxa básica de juros.

Na ata, o BC apontou quepara os membros que votarama favor da manutenção da Se-lic, “faz-se necessário acom-panhar os impactos das recen-tes mudanças nos ambientesdoméstico e externo no balan-ço de riscos para a inflação, oque, combinado com os ajus-tes já implementados na polí-tica monetária, pode fortale-cer o cenário de convergênciada inflação para a meta de4,5%, em 2017”.

O economista sênior doHaitong, Flavio Serrano, ava-liou que a chance de alta daSelic no curto prazo “é muitobaixa”, já que as incertezas nãodevem se dissipar. “Tem cená-rio de curto prazo que é ruim,mas o balanço de risco pareceestar ficando favorável parainflação, mas como tem am-biente de incerteza, preferemesperar, isso é emblemático”,afirmou Serrano. “A gente achaque os juros caem no segundosemestre”, acrescentou ele,

também chamando a atençãopara a queda da atividade eco-nômica indicada na ata.

No documento, o BC apon-ta ritmo da expansão da eco-nomia neste ano inferior aoprevisto anteriormente, numprocesso “especialmente in-tensificado pelas incertezasoriundas do efeito de eventosnão econômicos”.

Cenáriio

Um dia antes da decisão nasemana passada, o presidentedo BC, Alexandre Tombini,ressaltou em incomum comu-nicado que o colegiado levavaem conta todas as informa-ções relevantes e disponíveispara sua deliberação, poucodepois de o Fundo MonetárioInternacional (FMI) divulgaruma piora nas previsões eco-nômicas para o País.

A investida guiou uma vira-da radical na expectativa deeconomistas. Até então elaapontava, de forma majoritá-ria, para uma alta de 0,5 pontopercentual na taxa básica,diante de comunicações maisrecentes da autoridade mone-tária que reiteravam seu com-promisso para domar uma in-flação que fechou 2015 em10,67% – mais do que o dobroda meta de inflação, de 4,5%.

Na ata, o BC afirmou quepelo cenário de referência,que considera a manutençãoda taxa de câmbio em R$ 4 e ataxa Selic em 14,25% ao ano,houve elevação da projeçãopara a inflação em relação aovalor considerado na reuniãoanterior, tanto em 2016 quan-to em 2017, permanecendoacima da meta de 4,5% nesteano e ligeiramente acima noano que vem.

BC adota tom mais brandoapós manter juro em 14,25%Segundo ata, cabe à política monetária manter-se “vigilante” para que pressões inflacionáriasdetectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais longos

COPOM

Dado que ele (o BC) também já haviasinalizado que não estava mais buscando4,5% este ano e só no ano que vem, ele secontentará em não descumprir a banda(neste ano). Ele vai estar olhandosobretudo para 2017.”

Carlos KawallEconomista-chefe do Banco J. Safra

CONTAS

DA AGÊNCIA REUTERS

O governo central (Tesou-ro, Banco Central e Previ-dência Social) registrou umrombo fiscal primário de R$114,986 bilhões em 2015, pi-or resultado da série históri-ca iniciada em 1997, impac-tado pelo pagamento daschamadas pedaladas fiscaise pela expressiva queda dasreceitas em meio a pior re-cessão econômica em déca-das. Este é o segundo ano se-guido de resultado primário– economia feita para o pa-gamento de juros da dívidapública – def ici tár io. Em2014, o governo central tevedéficit de R$ 17,2 bilhões.

Mesmo excluindo o efeitodo pagamento das pedala-das, o resultado anual teriaseguido como o pior da sériehistór ica, negativo em R$59,4 bilhões, segundo apon-tou o Tesouro Nacional nestaquinta-feira.

Em projeto de lei aprova-do em dezembro, o Congres-so autorizou o governo cen-tral a registrar um rombo deR$ 51,8 bilhões no ano, cor-respondente a 0,9% do Pro-duto Interno Bruto, mas coma possibi l idade de ir a R$119,9 bilhões (2,08% do PIB)com abatimentos pelo nãoingresso de receitas com lei-lão de hidrelétricas e com opagamento de até R$ 57 bi-lhões em pedaladas.

O Tesouro apontou emapresentação que a metaajustada do governo centralera de um déficit R$ 118,7 bi-lhões. Somente em dezem-bro, o buraco nas contas pú-blicas do governo central foide R$ 60,727 bilhões, recorde

para o mês, ante superávit deR$ 1,063 bilhão no mesmoperíodo de 2014.

A receita líquida do gover-no central sofreu queda realde 6,4% sobre 2014, para R$1,034 trilhão. Na semana pas-sada, a Receita Federal já ha-via divulgado recuo de 5,62%para a arrecadação no ano,no desempenho mais fracodesde 2010, impactado peladebilidade da economia.

Em contrapartida, as des-pesas totais subiram 2,1%,refletindo a dificuldade dogoverno em fazer cortes dian-te de um orçamento engessa-do por despesas obrigatórias,como as com a Previdência.No ano, os gastos totais so-maram R$ 1,15 trilhão, con-tra R$ 1,031 trilhão em 2014.

Recessão

O secretário interino doTesouro, Otávio Ladeira, dis-se, em entrevista coletiva,que a dinâmica fiscal no anopassado foi marcada pelaperda de arrecadação e pela“grande elevação” do déficitda Previdência Social, quesaltou 38,4%, já descontadaa inflação, para um rombode R$ 85,818 bi lhões, emmeio ao aumento do desem-prego, com perda de 1,5 mi-lhão de postos de trabalhocom carteira assinada.

Para 2016, as perspectivaspara as contas públicas se-guem sombrias.

“A trajetória do déficit daPrevidência indica c lara-mente que o resultado dogoverno central em 2016 de-ve ser negativo. Para que istonão ocorra, e dadas as restri-ções para mudança relevan-

te da Previdência no médioprazo, o Tesouro precisariavoltar ao desempenho de an-tes de 2014, quando a eco-nomia ainda crescia e ajuda-va o crescimento da arreca-dação”, escreveram econo-mistas do Banco Fator emnota a clientes.

Meta

A meta para o governo cen-tral este ano é de um superá-vit primário de R$ 24 bilhões,equivalente a 0,39% do PIB,já colocada em xeque diantede expectativa de novo mer-gulho na economia em meioa um cenário doméstico comdificuldades políticas e fis-cais e um ambiente externomarcado por desaceleraçãona China e queda nos preçosdo petróleo.

Na pesquisa Prisma condu-zida pelo Ministério da Fa-zenda, economistas estima-ram em dezembro um déficitprimário para o governo cen-tral de R$ 68,2 bilhões em 2016e de R$ 30,9 bilhões em 2017.

Questionando sobre a via-bi l idade do alvo f iscal de2016, Ladeira se limitou a di-zer que o governo está reesti-mando receitas e despesaspara publicação do decretoorçamentário, que deve sairaté meados de fevereiro.

“Ao apresentarmos novosnúmeros, aí ficará mais claroo quadro fiscal”, disse.

Segundo Ladeira, R$ 11bilhões da receita total decerca de R$ 17 bilhões comleilão de hidrelétricas entra-rão no resultado primáriodo governo central em ja-neiro. O certame foi realiza-do em dezembro.

Governo central tem rombofiscal histórico: R$ 114,986 bi

IBÁ

DA AGÊNCIA REUTERS

As exportações de celulo-se, cuja produção nacional évoltada principalmente aomercado externo, atingiram11,5 milhões de toneladas em2015, crescimento de 8,6%ante 2014, informou a Indús-tria Brasileira de Árvores (Ibá)nesta quinta-feira).

Já as vendas externas depainéis de madeira, insumomais voltado ao consumo in-terno, saltaram 52,3%, para641 mil metros cúbicos, en-quanto as exportações de pa-pel avançaram 11,5%, para2,1 milhões de toneladas. AEuropa manteve-se comoprincipal destino da celulosebrasileira, com 38,5% dasvendas, seguida pela China(33,2%) e América do Norte(17,6%). Os embarques paraa China cresceram 8,8%.

As vendas domésticas depainéis, insumo muito con-sumido pela indústria daconstrução civil, caíram11,3%n em 2015, para 6,4 mi-lhões de metros cúbicos. Ape-nas em dezembro, a quedaanual foi de 18%, a 429 milmetros cúbicos. Em papéis, aqueda nas vendas domésti-cas em 2015 foi de 4,6%, para5,45 milhões de toneladas,tendo retração de 6% em de-zembro sobre um ano antes.

“O ano de 2016 será auste-ro e o mercado continuaráenfrentando os mesmos de-safios de 2015. As previsõesdevem ser cautelosas, poisainda não há um quadro cla-ro sobre as medidas de estí-mulo à economia do gover-no”, disse a presidente-exe-cutiva do Ibá, Elizabeth deCarvalhaes, em nota.

Exportaçõesde celuloseaumentam

Page 5: Jornal do Commercio – 29-01-2016

Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Economia • A-5

Cresce a intenção de consumo dos brasileiros

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em janeiro de 2016

cresceu 1,3% (77,5 pontos) na comparação com dezembro de

2015 e caiu 35,3% em relação a janeiro do ano passado. A alta

da ICF, os principais fatores foram os componentes relacionados

com a situação atual.

maior perda desde janeiro de 2004.

Setor de serviços deve registrar primeira retração anual em 2015

primeira retração anual.

aumento dos indicadores de desemprego.

A importância da contribuição sindical

Renalegis amplia atuação

rede de integração entre a Confederação e as federações com

federações e sindicatos.

Prêmio Sesc de Literatura 2016

Romance, e não serão aceitas inscrições de obras póstumas.

por escritores, críticos literários, especialistas em literatura e

Senac, 70 anos de bons serviços ao Brasil

estando presente em mais de três mil municípios, por meio de

e turismo.

» ALTAMIRO SILVA JUNIORCORRESPONDENTE DA AGÊNCIA ESTADO EM NOVA YORK

OFundo Monetário In-ternacional (FMI)anunciou que as con-dições para a imple-

mentação da esperada refor-ma de cotas foram satisfeitas eos países emergentes vão ga-nhar poder na instituição. OBrasil passa a ficar, pela pri-meira vez na história, entre osdez maiores cotistas do FMI,criado em 1944 e formado por188 países-membros.

Outro fato inédito na histó-ria do Fundo é que quatroemergentes estarão entre osdez maiores cotistas. Além doBrasil, China, Rússia e Índiaganharam força na institui-ção. Os Estados Unidos se-guem como os maiores cotis-tas do FMI, seguidos por Ja-pão, Alemanha, França, ReinoUnido e Itália. “A histórica re-forma de cotas e de governan-ça se torna efetiva”, afirma ocomunicado do FMI.

Com a reforma, no ranking

projetado de maiores cotistas,a China fica em terceiro lugar eo Brasil em décimo. O Brasiltem atualmente 1,396% dascotas do FMI e 1,72% do poderde voto. Com a reforma, a pro-jeção é de que o país tenha2,32% das cotas e 2,22% do po-der de voto. Os Estados Unidosdevem ter ligeira redução naparticipação nas cotas, de17,6% para 17,4%.

A reforma de cotas, um de-sejo do governo brasileiro e deoutros emergentes, começou aser discutida em 2008 e foiaprovada pelo FMI em 2010.Desde então, vinha sendo se-guidamente barrada no Con-

gresso dos EUA, mesmo comapoio declarado do presidenteBarack Obama. A razão é queos republicanos, que domi-nam a casa, não queriam gas-tar mais recursos e compro-meter o orçamento do país epor isso vetavam a reforma.

Além de aumentar o poderde voto dos emergentes, ospaíses-membros terão que fa-zer um aporte no Fundo, quevai dobrar sua capacidade deempréstimo, para cerca deUS$ 660 bilhões.

Em dezembro, inesperada-mente o Congresso dos EUAaprovou o orçamento para oano fiscal de 2016 sem vetar a

reforma do FMI. Com isso, amudança pode finalmente sairdo papel. “Essa reforma vai as-segurar que o Fundo seja ca-paz de melhor representar asnecessidades dos países-membros em um ambienteglobal em rápida transforma-ção”, afirmou a diretora-ge-rente do FMI, Christine Lagar-de, no comunicado.

Com as condições da re-forma satisfeitas, os países-membros terão que desem-bolsar os recursos necessá-rios para a ampliação do po-der de voto. A expectativa doFMI é que esse processo sejaconcretizado em um mês.

Um dos argumentos do go-verno brasileiro, defendido pe-lo então ministro da Fazenda,Guido Mantega, era de que osemergentes ganharam peso naeconomia mundial nos últimosanos, mas não em organismosmultilaterais como o FMI. Porisso, no caso do Fundo, paíseseconomicamente menores queo Brasil, Índia e China, como aBélgica e Holanda, tinhammaior poder de voto.

Brasil fica entre os dez

maiores cotistas do FMIReforma era um desejo do governo brasileiro. China, Rússia e Índia ganham força, e EUAseguem liderando participações, seguidos de Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália

MAIS FORÇA

Essa reforma vai assegurar que o Fundo sejacapaz de melhor representar asnecessidades dos países-membros em umambiente global em rápida transformação.”

Christine LagardeDiretora-gerente do FMI

PETÓLEO

DA AGÊNCIA ESTADO

O governo da Rússia nãot e m p l a n o s c o n c re t o s d ecortar sua produção de pe-tróleo de forma coordenadacom a Arábia Saudita e ou-tros integrantes da Organi-zação dos Países Exportado-res de Petróleo (Opep).

Segundo o secretário de im-prensa do Kremlin, DmitryPeskov, Moscou está “discutin-do ativamente a instabilidadedos mercados de petróleo”com os sauditas e a Opep, mas,por enquanto, as conversasainda não chegaram a umaconclusão.

Na quarta-feira, o presiden-

te da Transneft, Nikolai Toka-rev, afirmou que os russos pla-nejavam discutir cortes naprodução com a Arábia Saudi-ta e a Opep. A Transneft é a es-tatal que detém o monopóliode oleodutos na Rússia.

Na semana passada, o pre-ço do petróleo caiu para me-nos de US$ 30 por barril, le-

vando a moeda russa, o rublo,a atingir novas mínimas histó-ricas frente ao dólar. As cota-ções da commodity se recupe-raram no começo da semana,em meio a rumores sobre ne-gociações para um eventualcorte coordenado de produ-ção. (Com informações da Asso-ciated Press)

Rússia desmente corte coordenado

EMPRESAS ESTRANGEIRAS

DA AGÊNCIA ESTADO

O regulador de câmbio daChina, conhecido como Safe pe-la sigla em inglês, esclareceunesta quinta-feira que sua polí-tica para a repatriação de lucrosde empresas estrangeiras nãosofreu alterações.

Companhias estrangeiras ca-dastradas no regulador podemrepatriar lucros, desde que for-neçam aos bancos a documen-tação necessária, afirmou a Safeem sua conta oficial no serviçode microblog Weibo.

O comentário da Safe veioapós o Wall Street Journal publi-car na quarta-feira que autori-dades em Pequim estariam semovimentando para restringir acapacidade de empresas estran-geiras de repatriar lucros. O jor-

nal citou fontes com conheci-mento do assunto.

As medidas, a maioria dasquais não foi divulgada publica-mente, vêm após esforços dobanco central chinês (PBoC) pa-ra desencorajar os investidoresde especular contra o yuan nomercado de câmbio e conter re-messas de fundos ao exterior,segundo a matéria.

Mercado aberto

Nesta quinta-feira, o PboCinformou que vai aumentartemporariamente a frequênciade suas operações no mercadoaberto, entre 29 de janeiro e 19de fevereiro, para manter a li-quidez ampla durante o feria-do do Ano-Novo Lunar, quevai manter os mercados chine-

ses fechados durante a segun-da semana de fevereiro.

Em um comunicado, o PBoCexplicou que realizará operaçõesno mercado aberto em cada diaútil durante o período citado,comparado com a frequência at-ual de duas vezes por semana.

O banco central também vaipermitir que mais sete bancosparticipem das operações de li-quidez de curto prazo – o PostalSavings Bank of China, o Ping AnBank, o China Guangfa Bank, oBank of Beijing, o Bank of Shan-ghai, o Bank of Jiangsu e o Hen-gfeng Bank.

Segundo o PBoC, os bônusemitidos por agências ligadas aogoverno e por bancos comer-ciais poderão ser usados comocolateral em suas operações deliquidez de curto prazo.

Pequim nega mudanças na repatriação de lucros

CORRUPÇÃO

DA AGÊNCIA ESTADO

O ministro da Economia doJapão, Akira Amari, um aliadopróximo do primeiro-ministroShinzo Abe, anunciou ontemsua renúncia ao cargo. Amaridisse que tomou a decisão paraassumir a responsabilidade porum escândalo envolvendo fun-dos políticos.

A revista semanal ShukanBunshun publicou na semanapassada que fundos políticos te-

riam sido recebidos por Amari eassistentes dele. O dinheiro veiode uma companhia envolvidaem uma disputa por terras, deacordo com a publicação.

O principal negociador do Ja-pão na Parceria Trans-Pacífico,Amari admitiu que recebeu pes-soalmente um total de 1 milhãode ienes (US$ 8.400) em duas oca-siões de uma pessoa da compa-nhia. Segundo o agora ex-minis-tro, porém, o dinheiro foi contabi-lizado de maneira apropriada.

Amari disse que renunciavapara evitar prejudicar os planosde revitalização econômica deAbe e a fim de garantir que o or-çamento para o ano fiscal quecomeça em 1º de abril seja apro-vado sem demora no Parlamen-to. Ele pediu desculpas pela su-pervisão inadequada sobre seusassessores e disse que assumia aresponsabilidade por gerar pro-blemas para o premiê e seu go-verno. (Com informações da DowJones Newswires)

Ministro da Economia do Japãose demite em meio a denúncias

PREÇOS

DA AGÊNCIA ESTADO

O índice de preços aoconsumidor (CPI, na siglaem inglês) da Alemanhacaiu 0,8% em janeiro, nacomparação com dezem-bro, e subiu 0,5% em rela-ção a janeiro do ano passa-do, informou o Destatis, odepartamento de estatísti-cas do país.

Em base harmonizadapara a zona do euro, o CPIalemão teve queda mensalde 0,9% e alta anual de 0,4%.Os dados são preliminares eos números finais de janeiroserão publicados em 12 defevereiro. (Com informaçõesda Dow Jones Newswires)

Inflação naAlemanhasobe 0,8%em janeiro

Curta

ENCOMENDAS NOS EUACAEM 5,1% EM DEZEMBRO

As encomendas de bensduráveis recuaram 5,1% emdezembro ante o mêsanterior nos Estados Unidos,informou o Departamento doComércio. Analistas ouvidospelo Wall Street Journalpreviam queda menor, de0,7%. O indicador sinalizaque o setor industrial dosEUA está perdendo fôlego,diante de ventos contráriosno cenário global. Alémdisso, o dado deencomendas de bensduráveis de novembro foirevisado, mostrando agoraum recuo de 0,5% ante omês anterior.

Page 6: Jornal do Commercio – 29-01-2016

PaísA-6 • Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

EEddiittoorr //// luís Edmundo Araújo

» EDUARDO MILITÃO

APolícia Federal procuraindícios sobre a utiliza-ção de contratos de ga-veta pela OAS para es-

conder a propriedade real dosdonos dos imóveis no condo-mínio Solaris, no Guarujá (SP).Os investigadores da Lava-Jatosuspeitam que os apartamen-tos tenham sido usados paramascarar propina paga porcontratos na Petrobras e outrasestatais, incluindo um triplexligado ao ex-presidente LuizInácio Lula da Silva — o petistatinha cotas pagas da residên-cia, não ficou com o imóvel enega ser dono apesar de teste-munhas terem declarado que amulher, Marisa Letícia, partici-pou de obras no imóvel 164-A.

O prédio foi construído pelaCooperativa dos Bancários(Bancoop), cujo dirigente era oex-tesoureiro do PT João Vac-cari Neto, apontado por dela-tores da Lava-Jato como desti-natário de propinas pagas pe-las empreiteiras por negócioscom a Petrobras. Em 2009, aOAS assumiu a obra do Solaris,três anos depois da falência dacooperativa do Sindicato dosBancários. A empreiteira infor-mou ontem que não comenta-ria o assunto. A defesa de Vac-cari afirma que ele melhorou agestão da Bancoop, o que per-mitiu entregar residências a“milhares” de associados.

O condomínio tem mora-dores ligados ao Partido dosTrabalhadores, além do triplexatribuído à família de Lula. Oapartamento 133-A pertenceao ex-segurança do petista eassessor especial da Presidên-cia da República Freud Godoy,

que atuou durante anos comoguarda-costas do ex-presiden-te e chegou a ser investigadono mensalão e também porparticipação no caso dos dos-siês dos aloprados, na campa-nha eleitoral de 2006. Duasunidades residenciais têm li-gação com Vaccari, preso econdenado a 15 anos de ca-deia por corrupção e lavagemde dinheiro na Operação La-va-Jato sob a acusação de re-colher propina das empreitei-ras para o PT.

O imóvel 44-A foi compradopela cunhada de Vaccari, Mari-ce Lima, em 2011. No ano se-guinte, quando havia pago R$200 mil, ela desistiu do negócioe obteve R$ 432 mil da OAS devolta. Mas, em 2013, a emprei-teira vendeu o imóvel por R$337 mil.

Investigadores ouvidos pelareportagem entendem que Ma-rice “não conseguiu explicar”como obteve dinheiro paracomprar o apartamento. E ain-da apuram a suspeita que, deposse do dinheiro recebido pe-la empreiteira, a cunhada fezum empréstimo em valor se-melhante para Vaccari. A tran-sação, em princípio, pode seruma simulação para esconderpagamento de subornos. O do-leiro Alberto Youssef disse àJustiça que Marice foi respon-sável por arrecadar propina daempresa Toshiba, fornecedorada Petrobras, para o PT.

Além disso, o triplex 162-Bestá em nome de uma offsho-re, a Murray Holdings LLC,aberta pela empresa MossackFonseca. No entanto, a PF afir-ma que o imóvel é controladopela publicitária Nelci Warken,presa na quarta-feira na 22ª

fase da Lava-Jato, apelidada deTriplo X.

Os delegados e os procura-dores do Ministério Públicoafirmam que ela não tem con-dições de comprar um imóveldesse valor e, na verdade, éuma laranja do esquema. On-tem, a advogada de Nelci, Apa-recida Célia de Souza, negouque sua cliente é “testa de fer-ro”. “O apartamento é dela”, ga-rantiu a defensora. “Ela com-prou e pagou com o dinheirodela.” A advogada não soubeexplicar porque o triplex esta-va em nome da offshore Mur-ray. Aparecida também não ex-plicou porque Nelci fez umacordo judicial para, ao menosno papel, entregá-lo à empre-sa, que tem como procuradorauma amiga dela, Eliana Pinhei-ro de Freitas.

Depoimentos

Apesar de depoimentos detestemunhas que afirmam tervisto a mulher de Lula, MarisaLetícia, vistoriando obras notriplex 164-A, o petista voltou anegar que tivesse sido dono doimóvel em construção. Ontem,a assessoria dele publicou notaem uma rede social: “Adquirircotas de uma cooperativa habi-tacional a prestações não signi-fica se tornar proprietário deum imóvel”. O ex-presidentenão comentou os depoimentossobre a presença da ex-primei-ra dama nas vistorias, segundotestemunhos prestados em in-vestigação do Ministério Públi-co de São Paulo. O instituto dizque a família optou por não fi-car com nenhum imóvel, masem receber de volta os valoresinvestidos. A compra das cotas

de apartamento no Guarujá es-tá na declaração de bens de Lu-la em 2006.

Segundo o jornal Valor Eco-nômico, o sócio da empresaTallento Construtora, Arman-do Dagre Magri, disse que tra-balhava na obra do 164-A,quando Marisa entrou acom-panhada de dois homens, umdeles Léo Pinheiro e o outro,Fábio Luis Lula da Silva, filhodo ex-presidente. A engenhei-ra civil Mariuza Marques, de-clarou que “tomou ciência” deque a ex-primeira-dama, LéoPinheiro e Fábio Luis estive-ram nas obras.

O ex-presidente Lula “men-tiu” ao afirmar que comproucotas de um apartamento noGuarujá, segundo Marcos Ser-gio Migliaccio, conselheiro daAssociação das Vítimas da Ban-coop. Em entrevista ao jornalFolha de S. Paulo, Migliacciodisse que não existia venda decotas no condomínio Solaris,na praia de Astúrias, mas simde apartamentos. O InstitutoLula repete desde o ano passa-do que o ex-presidente com-prara cotas do empreendimen-to. “Não existe esse papo de co-ta. Isso é mentira. A Bancoopvendia apartamentos, com oandar e a unidade especifica-dos”, afirma Migliaccio, que étécnico em eletrônica. O pro-motor José Carlos Blat, autorde uma acusação contra a Ban-coop que tramita na Justiça,reafirma que não viu nenhumcaso de compra de cotas noempreendimento do Guarujá.Cotas é um sistema usado emconsórcios, no qual o compra-dor adquire um certo bem emparcelas, e um sorteio define obem que caberá a ele.

Polícia Federal procuracontratos de gaveta Investigadores suspeitam que construtora fechou acordos ‘por fora’ com verdadeirosdonos de apartamentos no Guarujá, como um ligado a Lula, que nega a propriedade

LAVA JATOGOVERNO

DA REDAÇÃO

Na tentativa de fortalecer arecondução à presidência na-cional do PMDB e unir o parti-do no lançamento de uma can-didatura própria à sucessão deDilma Rousseff em 2018, o vi-ce-presidente da República,Michel Temer, cobrou unida-de das lideranças nacionaispara aumentar o número deprefeitos e vereadores em todoo País nas eleições municipaisdeste ano.

Em um claro distanciamen-to de Dilma – escancaradodiante do enfraquecimento dapresidente que enfrenta umprocesso de impeachment naCâmara dos Deputados –, Te-mer afirmou que o sucesso doPMDB em 2018 depende do

bom resultado da legenda nasurnas em outubro deste ano.Internamente, ele é cotado co-mo o nome capaz de concor-rer ao pleito presidencial.

“As eleições de 2018 pas-sam pela disputa de 2016”,disse, em sua primeira via-gem de campanha à lideran-ça do partido, cargo que ocu-pa desde 2001. Em meio àgrave crise política enfrenta-da pelo Planalto, o vice-presi-dente evitou falar sobre seusatritos com Dilma”. “O mo-mento é de buscar a unidadeem todo o país. Estamos pro-pondo uma pacificação na-cional. Acredito que a presi-dente Dilma deve buscar omesmo com a reunião doconselho que está sendo rea-lizada hoje”, afirmou.

De olho em 2018, Temer

cobra unidades nacionais

Foco no rastro da publicitáriaA publicitária Nelci Warken

é considerada pela Polícia Fe-deral e pelo Ministério PúblicoFederal o caminho mais curtopara descoberta dos verdadei-ros proprietários de imóveisadquiridos em um suposto es-quema de ocultação patrimo-nial e lavagem do dinheiro des-viado da corrupção na Petro-bras, que teria envolvido a em-preiteira OAS, a CooperativaHabitacional do Sindicato dosBancários (Bancoop) e o PT.

Nelci é ex-funcionária daárea de marketing da Bancoop

e dona de uma empresa depanfletagem, a Paulista Plus.Ao lado de Eliana Pinheiro deFreitas – também ligada a Ban-coop e madrinha de uma dasfilhas de Nelci –, as duas sãoapontadas pela força-tarefa daLava Jato como “testas de fer-ro” no esquema.

163-B

O ponto de partida da apu-ração da Triplo X é o aparta-mento 163-B, do Edifício Sola-ris, no Guarujá (SP) – no mes-

mo endereço, a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva teria sido dona de um tri-plex, o 164-A. Formalmente o163-B pertence desde 2009 aMurray Holdings LLC, abertaem Las Vegas, Estado de Neva-da, nos Estados Unidos, emnome de Eliana Freitas. Paraos procuradores, Eliana é uma“laranja” de Nilce Warken.

A offshore foi aberta emuma das maiores empresas domundo especializada nesse ti-po de negócio, a Mossack Fon-seca & CO – com sede no Pa-

namá. Cinco pessoas ligadas aMossack no Brasil foram alvoda Triplo X.

“Fica evidenciado que aMossack Fonseca era umagrande lavadora, participavade um grande esquema de la-vagem. Oferecia seu serviço aesquemas dos mais diversos.Nós temos indicações de que aparticipação dela em outrosesquemas em andamento naqual não é nossa responsabili-dade”, afirmou o procuradorda República Carlos FernandoSantos de Lima. (EM)

Delator é suspeito de mentir a juizTreze advogados que for-

mavam a defesa do empresá-rio Fernando Moura, ligado aoPT e delator da Operação La-va-Jato, deixaram o caso nestaquinta-feira. Fernando Mourafoi preso em 3 de agosto, nadeflagração da Operação Pixu-leco, 17ª fase da Lava-Jato. Oempresário firmou acordo dedelação premiada e foi solto.

Na sexta-feira passada, Fer-nando Moura prestou depoi-mento ao juiz federal SérgioMoro, que conduz as ações daLava-Jato em primeira instân-cia. Durante a audiência, oempresário pôs em dúvida tre-cho de suas próprias afirma-ções que constavam de suadelação premiada assinadaem meados de 2015. FernandoMoura corre o risco de perderseu acordo de colaboração.

Durante o interrogatório, oempresário foi confrontadopelo juiz Sérgio Moro com oque tinha dito em sua delação

premiada, em agosto. Em de-terminado momento, o magis-trado citou trecho de declara-ção de Fernando Moura noacordo de colaboração. “O de-clarante tem conhecimentoque esse arranjo entre Etesco eRenato Duque permitiu que aEtesco fechasse diversos con-tratos milionários com a Pe-trobras; que a Etesco, que erauma empresa de pequeno emédio porte passou repenti-namente a ficar como um play-er entre as gigantes da cons-trução.”

“Falei isso?”, questionouFernando Moura.

“Falou”, respondeu Moro.“Assinei isso?”, perguntou o

empresário, rindo. “Devem terpreenchido um pouquinhomais do que eu tinha falado.Mas se eu falei, eu concordo.”

“Não, não é assim que a coi-sa funciona”, repreendeu Mo-ro.

“Se eu falo e depois é coloca-

do no papel, eu nem leio. Eu atépergunto para o advogado, 'éisso aqui?'. Falou: 'é'", afirmou.

Durante a audiência, Fer-nando Moura disse ainda quepagou propina ao PT e queseus contatos sobre valores ilí-citos foram feitos com o ex-se-cretário-geral do partido SilvioPereira e com o ex-diretor deServiços da Petrobras RenatoDuque, preso desde março de2015.

Ele disse que Dirceu “deu apalavra final” para a indicaçãode Renato Duque à Petrobras,em 2003. Afirmou que ouviuessa informação de Silvio Pe-reira e acrescentou que a esco-lha por Duque atendia o PT deSão Paulo. Em depoimento aMoro, questionado se havia pa-gado propina ao ex-ministro,Moura afirmou, porém, que“nunca negociou com o Zé, di-reto, de dinheiro de nada”.

A Associação dos Juizes Fe-derais do Brasil (Ajufe) saiu em

defesa dos magistrados dopaís, principalmente, aquelesque atuam nas operações La-va-Jato e Zelotes. Em manifes-to divulgado ontem, a Ajufe re-pudia as acusações feitas con-tra categoria, como as desferi-das no início do mês por umgrupo de advogados. Afirmaainda que os magistradosagem de maneira indepen-dente e que não cederão “qual-quer tipo de pressão ou inti-midação”. O texto também re-clama dos cortes orçamentá-rios feitos na área. “Diantedessa nova realidade que co-meça a quebrar velhos para-digmas e transformar a per-cepção da sociedade sobre apunição dos corruptos, os juí-zes federais sempre defende-rão a missão de julgar e distri-buir justiça, sem ceder a qual-quer tipo de intimidação oupressão”, diz o manifesto, assi-nado pelo presidente da Ajufe,Antônio César Bochenek. (EM)

Page 7: Jornal do Commercio – 29-01-2016

São PauloA-8 • Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

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Hóquei sobre GramaVivência da modalidade. Dia 31. Dom., 14h30. Osasco

Ginástica ArtísticaInstalação esportiva para experimentação da modalidade em aparelhos de argolas, barras, trampolins e traves. Até 26/2. Ter. a sex., 10h. Santana

CIRCO

» BRUNO RIBEIRODA AGÊNCIA ESTADO

OMinistério Público Esta-dual (MPE) ofereceu de-núncia, na última quar-ta-feira, contra sete pes-

soas acusadas de fraude na licita-ção da duplicação da Marginaldo Tietê, ocorrida entre 2008 e2011, nas gestões do senador JoséSerra (PSDB) no governo de SãoPaulo, e do ministro das Cidades,Gilberto Kassab (PSD), na Prefei-tura. Para os promotores, a frau-de chega a R$ 71 milhões.

De acordo com a denúncia, aconstrutora Delta, do empresá-rio Fernando Cavendish, repas-sou valores obtidos com a obra

a sete empresas fantasmas liga-das a Adir Assad, empresáriocondenado na Operação LavaJato por efetuar pagamentos emesquemas de propina com re-cursos da Petrobras.

Além de Cavendish e Assad,foram denunciadas cinco pes-soas que constavam como só-cias das empresas de Assad. Asempresas, sustenta o promotorMarcelo Mendroni, que ofere-ceu a denúncia, tinham endere-ços falsos em seus cadastros naJunta Comercial de São Paulo.“Não tinham contrato de pres-tação de serviços para a Delta,não tinham nota fiscal dos ser-viços prestados e não tiveramcomo comprovar nem que ti-

nham o maquinário para o ser-viços que teriam sido contrata-das, de terraplanagem”, assina-lou o promotor.

Aditivo ilegal

Mendroni afirma ainda queum dos aditivos propostos pelagestão Serra, por meio da estatalDesenvolvimento Rodoviário S/A(Dersa), responsável pela obra, foiassinado de forma ilegal. Para ele,o termo alterou o objeto do con-trato para a inclusão de serviçoscomo remoção de favelas e vege-tação que, segundo a denúncia,“já se encontravam no local antesda abertura da licitação”.

Para o promotor, o serviço já

deveria ter sido incluído na pri-meira proposta, quando a em-presa venceu a licitação, e nãopoderia ser objetivo de termoaditivo. Ele avalia que a medidanão foi incluída inicialmentepara permitir que a Delta ofere-cesse o preço mais baixo e con-seguisse o contrato.

Mendroni destacou ainda queo aditivo ficou em “meticulosos”24,99% do valor total da obra. Se-gundo a Lei Federal 8.666/93,que rege as licitações, termosaditivos têm teto de 25% do valordas obras. Os agentes públicossuspeitos de envolvimento nafraude, entretanto, serão alvo dasegunda fase da operação, deacordo com o promotor.

MPE denuncia Cavendishpor fraude em obrasPromotores calculam irregularidades que podem chegar a R$ 71 milhões emrepasses da Delta para empresas fantasmas de Adir Assad, condenado na Lava Jato

MARGINAL TIETÊ UBER

DA AGÊNCIA ESTADO

Um dia após o encerramen-to da consulta pública sobre oaplicativo Uber, o prefeito Fer-nando Haddad (PT) afirmou,ontem, que os taxistas “desa-parecerão pela concorrênciapredatória” caso não aceitemque o serviço seja regulamen-tado. O prefeito também disseque não tem condições de “fis-calizar uma nuvem”.

Haddad participou do se-minário “Economia Compar-tilhada no Setor de Transpor-tes: Aspectos Regulatórios e ocaso de São Paulo”, promovidopela Fundação Getulio Vargas(FGV), na capital paulista. Noevento, o prefeito afirmou terfeito um alerta aos taxistas. “Sevocês não admitirem a regula-ção, vão desaparecer pela con-corrência predatória”, disse.

“Não temos condições de fis-calizar uma nuvem. Quando otransporte clandestino era co-letivo, havia os pontos de pa-rada para fiscalizar”, afirmouHaddad, que também classifi-cou críticas sobre a Prefeituraser “contra ou a favor dos tá-xis” como “reducionismo quecontribui para a discussão nãoavançar”. “O que está em jogonão é a existência do táxi, masdo taxista.”

Ao todo, 5.865 contribui-ções foram feitas na consultapública sobre o decreto queregulamenta a Uber em SãoPaulo, que foi aberta em de-zembro e encerrada na últimaquarta-feira. Segundo dadosapresentados pelo presidenteda SP Negócios, Rodrigo Pira-já, 78% das contribuições opi-nativas foram favoráveis à re-gulamentação do aplicativo.

Sem regulamentação,taxistas ‘desaparecerão’

ESCOLAS

DA AGÊNCIA ESTADO

O novo secretário de Edu-cação do Estado de São Paulo,José Renato Nalini, não garan-tiu que dará continuidade aoprojeto de reorganização darede escolar. Ao tomar possedo cargo, na manhã de ontem,Nalini disse que ouvirá alunos,professores e especialistas so-bre o projeto. Nalini foi esco-lhido pelo governador Geraldo

Alckmin (PSDB) após a criseem torno do projeto de refor-ma da rede no ano passado.Quase 200 escolas foram ocu-padas em protesto ao projetodo governo, que previa fecha-mento de 93 prédios e a trans-formação de 754 escolas emunidades de ciclo único.

A gestão estadual insiste,desde o ano passado, que oprojeto deve ser retomadoneste ano.

Nalini fala em diálogo enão garante reorganizaçãoTRANSEXUAIS

» PAULO SALDANADA AGÊNCIA ESTADO

A PUC-SP passou a reconhe-cer o uso de nome social paraquem o nome civil não reflitasua identidade de gênero. O atoque disciplina a adoção vale pa-ra toda comunidade acadêmicae foi assinado no último dia 22

de janeiro pela reitoria e Funda-ção São Paulo, mantenedora dainstituição de ensino. As PUCsdo Rio e Minas já haviam garan-tido o direito ao nome social noano passado. Transexuais, tra-vestis e transgêneros são im-pactados diretamente com amedida.

Segundo o ato da PUC-SP, o

nome social será incluído nos re-gistros do aluno, desde listas dechamada, divulgação de notas enome de usuário no sistema deinformática. O nome civil conti-nuará a ser emitido no históricoescolar e diplomas, mas o socialserá adotado, por exemplo, nasolenidade de colação de grau.

O aluno pode pedir a altera-

ção do nome a qualquer mo-mento do ano letivo. A normasegue portaria do Ministério daEducação de 2011, que garanteesse direito, a e também resolu-ção nº 12 do Conselho Nacionalde Combate à Discriminação ePromoções dos Direitos de Lés-bicas, Gays, Travestis e Transe-xuais (CNCD/LGBT) de 2015.

PUC passa a aceitar nome social

Page 8: Jornal do Commercio – 29-01-2016

Rio de JaneiroSexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio • A-9

EEddiittoorr //// Walter Duarte

EDITAL PARA RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃOSINDICAL DOS AGENCIADORES DE PROPAGANDA

De acordo com a Lei, icam os Agenciadores de Propaganda Autônomos

cientiicados para o recolhimento da Contribuição Sindical que deverá

ser efetuado até o último dia útil do mês de fevereiro do corrente ano

(Art. 583 da CLT), no valor correspondente a 30% (trinta por cento) do

Salário Mínimo (Art. 580 da CLT). O pagamento fora do prazo legal

acarretará multa de 2% (dois por cento), nos 30 (trinta) primeiros dias,

com o adicional de 2% (dois por cento) por mês subseqüente de atraso,

além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês. As guias para o

recolhimento estão sendo enviadas para os endereços dos Associados e,

em caso de extravio, podem ser obtidas através do nosso site

(http://www.sindpubrj.com.br). O recolhimento poderá ser efetuado

em qualquer agência da Caixa Econômica Federal, Casas Lotéricas ou

nos Bancos do Sistema de Arrecadação de Tributos Federais, até a data

do vencimento. Após o pagamento, os Agenciadores deverão enviar ao

Sindicato (Av. Beira Mar, 216 – Grupo 801 – Centro) cópia do comprovante

do pagamento.

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2016.Roberto Souza Monteiro

Presidente

EXERCÍCIO 2016

SINDICATO DOS PUBLICITÁRIOSDO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Concorrência Nacional nº GCN.A/CN-001/2015

1. Licitação: Concorrência Nacional nº GCN.A/CN-001/2015. 2. Objeto: Fornecimento de Trocador de calor. 3. Nome da empresa habilitada: CBC INDÚSTRIAS PESADAS S.A. 4. A proposta da empresa habilitada será aberta, em ato público, às 14:00 horas do dia 22/02/2016, na sala de Pregão Presencial da sede da Eletronuclear, localizada na Rua da Candelária, 65, 12º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ. 5. Observação: O prazo de 5 (cinco) dias úteis para interposição de recurso será contado a partir da data desta publicação, estando os autos do processo com vista franqueada aos interessados.

ALFREDO NIEMEYER NETOGerente de Contratação Nacional de Bens e Serviços

ELETROBRAS TERMONUCLEAR S.A. – ELETRONUCLEAR

RESULTADO DE HABILITAÇÃO

Ministério de

Minas e Energia

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

LICITAÇÃO: Nº 0030/16; Processo Nº: 2015-113557;MODALIDADE: PREGÃO ELETRÔNICO; OBJETO: compra de mobiliário de madeira; SESSÃO DE JULGAMENTO: 16 de fevereiro de 2016, às 14h; VALOR ESTIMADO: R$ 3.482.417,29 (três milhões, quatrocentos e oitenta e dois mil, quatrocentos e dezessete reais e vinte e nove centavos). LOCAL PARA OBTENÇÃO DOS INSTRUMENTOS CONVOCATÓRIOS: Praça XV de Novembro, nº 02 - Térreo - Sala T - 04, Centro - Rio de Janeiro - RJ, onde o edital está disponível para cópia pelo interessado, das 11h às 18h. A íntegra do edital também está disponível no sítio do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, www.tjrj.jus.br link “licitações” e também pode ser encontrada no endereço eletrônico www.licitacoes-e.com.br.

» FÁBIO GRELLETDA AGÊNCIA ESTADO

Ojuiz da 8ª Vara de Fa-zenda Pública do Riode Janeiro, LeonardoGrandmasson Ferreira

Chaves, determinou ontemque o Governo do Estado cum-pra o calendário regular de pa-gamentos dos servidores pú-blicos e quite todos os saláriosaté o último dia útil do mês tra-balhado – os salários de janeirotêm de ser depositados hoje.

Em caso de descumpri-mento da ordem judicial, ogovernador Luiz FernandoPezão (PMDB) terá de pagarmulta de R$ 50 mil por dia deatraso nos pagamentos. O ma-gistrado também ordenouque o governo estadual paguede uma só vez, no próximovencimento, todos os valores

ainda pendentes do 13º salá-rio, sob pena de multa de R$300 mil ao governador. A deci-são atende ação civil públicaajuizada pela Federação dasAssociações e Sindicatos dosServidores Públicos do Estadodo Rio de Janeiro.

Em razão das dificuldadesfinanceiras, em dezembro pas-sado o governo estadual do Rioanunciou que passaria a pagaros salários dos servidores ati-vos e inativos no sétimo diaútil do mês seguinte. Os salá-rios de dezembro foram pagosem 12 de janeiro, e a previsãoera que os salários de janeirofossem pagos em 11 de feverei-ro. Com a ordem judicial a si-tuação pode ser alterada.

O juiz reconheceu a precá-ria situação econômica do Riode Janeiro e ressaltou a discre-pância nas escolhas adminis-

trativas feitas pelo governo. Ojuiz citou o repasse de verbas aempresas privadas, para qui-tação de dívidas; os gastos compublicidade e com reformasnos palácios Guanabara e La-ranjeiras; o desconto de IPVApara as empresas concessio-nárias de ônibus, cuja lei foideclarada inconstitucional pe-lo Órgão Especial do Tribunalde Justiça do Rio; a concessãode isenções fiscais; e o descar-te de materiais cirúrgicos no-vos que se encontravam aban-donados no depósito da Se-cretaria Estadual de Saúde.

“Todos os fatos são notóriose foram divulgados recente-mente pela mídia. (...) Após afarra com os gastos públicosdecorrentes do excepcionalmomento que o Estado viviacom a arrecadação dos royal-ties, (o Estado) pretende que o

servidor pague as contas me-diante o atraso no pagamentode verba de natureza alimentí-cia. (...) O momento é de prio-rizar em absoluto os servido-res públicos, que não podemser privados de seus recursosprovenientes do salário, dadaa natureza alimentar destes”,justifica o juiz.

O magistrado destacou ain-da que o Tribunal de Justiçado Rio, ciente do grave mo-mento em que o estado se en-contra, emprestou R$ 400 mi-lhões ao Poder Executivo, emdezembro de 2014, e mais R$6,9 bilhões, com recursos dosdepósitos judiciais, em maiode 2015.

Procurada, a assessoria deimprensa do Palácio Guana-bara respondeu que “a Procu-radoria-Geral do Estado estáanalisando a petição”.

Juiz manda governopagar salários no dia 30Multa pessoal ao governador Luiz Fernando Pezão, em caso de descumprimento, éde R$ 50 mil por dia de atraso; ordem também engloba o 13º, ainda não quitado

SERVIDORES PARQUE OLÍMPICO

DA REDAÇÃO

Os alunos da Escola Car-valho Hosken de Hotelariavisitaram nesta semana, oParque Olímpico, na Barra daTijuca. Durante a visita, opresidente presidente daCarvalho Hosken, Carlos Fer-nando de Carvalho, e a presi-dente do RioSolidario e pri-meira-dama do Estado, Ma-ria Lúcia Horta Jardim, parti-ciparam do percursso ao la-do dos estudantes e conhe-ceram a Via Olímpica, queserá palco de algumas dasprincipais competições dosJogos Olimpicos e Paraolim-picos Rio 2016, nas modali-dades de judô, natação e han-debol , entre outros esportes.

O grupo foi recepcionadopelo diretor-presidente do

consórcio RioMais, FernandoPacheco, e pôde entrar na Are-na Carioca 1, que será palcodos jogos de basquete. Elesainda ainda tiveram uma vi-são geral das sete arenas quevão sediar os torneios.

A visita foi encerrada nasinstalações que receberão osjornalistas durante o mundial,no Centro Internacional deMídia (MPC, na sigla em in-glês) e o Centro Internacionalde Transmissão (IBC, na siglaem inglês). Inaugurada em ou-tubro de 2015, a Escola Carva-lho Hosken de Hotelaria ofere-ce aulas para 200 jovens de co-munidades da região. A insti-tuição é uma iniciativa pro-movida pela empresa em par-ceria com o Hilton Barra Riode Janeiro, a ABIH-RJ, o RioSo-lidario e o Senac.

Alunos de escola dehotelaria fazem visita

TRANSPORTES

DA REDAÇÃO

O MetrôRio preparou umesquema especial para osusuários que curtirão os blo-cos de carnaval neste fim desemana. Durante a operação,haverá redução no intervalodos trens, aumentando o nú-mero de lugares e reforço dasequipes de bilheteria e segu-rança. A transferência entre asLinhas 1 e 2 será realizada naestação Estácio, na Zona Nor-te. Além disso, trens extras po-derão ser colocados em opera-ção, de acordo com a necessi-dade. Não será permitido nes-ses dias o embarque com bici-cletas e pranchas de surfe.

Os passageiros que não ti-verem os cartões pré-adquiri-dos poderão comprar nas bi-lheterias dos acessos da RuaSá Ferreira e da Rua Jangadei-ros/Praça General Osório. Nes-te dia, estes três acessos esta-rão abertos normalmente. Asestações de Copacabana tam-

bém contam reforço das equi-pes de segurança e bilheteriaem virtude do desfile do blocoChora Me Liga, no dia 31.

No mesmo dia, em funçãodo desfile do Bloco da Preta, aestação Carioca contará combilheterias na área externa daestação, junto ao acesso prin-cipal, na Avenida Rio Branco.Não haverá venda nas bilhete-rias internas. A Concessioná-ria recomenda que os foliõescomprem suas passagens an-tecipadamente e deem prefe-rência ao cartão Pré-Pago, quepermite múltiplas viagens.

Ainda no domingo, toda aoperação nas estações Catete,Cinelândia e Presidente Vargaspermanecerão fechadas. Aorientação da concessionáriaé que os usuários comprem ocartão pré-pago com antece-dência para evitar filas. Tam-bém serão aceitos os cartõesunitário do MetrôRio, BilheteÚnico, Vale Transporte ou car-tão Riocard.

MetrôRio terá esquemaespecial para blocos

DENGUE

» CONSTANÇA REZENDEDA AGÊNCIA ESTADO

O subsecretário de Vigilân-cia em Saúde da Secretaria Es-tadual de Saúde, AlexandreChieppe, afirmou ontem que“o pior cenário de transmissãodo mosquito Aedes aegypti ain-da está por vir” e que o estadodo Rio está “no início da guer-ra” contra o inseto. O estado járegistrou 3.954 casos suspeitosde dengue de 1º de janeiro a 25de janeiro de 2016. Na semanapassada, houve a primeira mor-te em decorrência da dengue,em Volta Redonda, no Sul Flu-minense. De acordo com Chie-ppe, há risco de epidemia noestado e os piores meses serãomarço, abril e maio.

“Temos um vírus que pode-rá aumentar sua circulação nospróximos meses e um grandenúmero de pessoas suscetíveisque ainda não tiveram contatocom o novo vírus da zika. His-toricamente, esse período deaumento de temperatura echuva faz com que tenham no-vos criadouros do mosquito.Estamos fazendo todos os es-forços para evitar a epidemia,mas estamos diante de ummosquito muito bem adapta-do, que apresenta dificuldadesno seu controle em todo o mun-do”, disse ele após evento doMinistério da Saúde na quadrada escola de samba Mangueira,sobre prevenção à aids.

Regiões

Segundo o subsecretário,as áreas mais preocupantessão a região Noroeste, onde,nas cidades de Bom Jesus doItabapoana, Itaperuna e Nati-vidade foram registrados omaior número de casos. “Va-mos reforçar o trabalho no lo-

cal. Mas estamos no início daguerra contra o mosquito, queserá muito difícil. Estamostrabalhando com o pior cená-rio, os números são preocu-pantes no Brasil todo, inclusi-ve no Rio de Janeiro. Vamosdobrar a ação de agentes nasruas, mas a população tam-bém tem que contribuir paraa redução dos focos”, disseChieppe, ressaltando que asgestantes devem tomar cui-dados individuais por causada microcefalia. "Estamos

diante de uma emergência desaúde pública”, afirmou.

Presente ao evento, o se-cretário de Saúde do municí-pio do Rio, Daniel Soranz, de-clarou que na capital não ha-verá epidemia de dengue. Se-gundo ele, o índice de infesta-ção do mosquito Aedes ae-gypti tem caído com a cons-cientização da população.“Nossas equipes de vigilânciatêm constatado que os focosdo mosquito da dengue en-contrados em vistorias a do-

micílios têm diminuído”, dis-se. O secretário justificou oaumento da quantidade decasos este ano ao fato de, se-gundo ele, 2015 ter sido atípi-co, com registros abaixo damédia histórica de contami-nação na cidade. De acordocom dados da secretaria, de1º de janeiro até o último dia18 foram registradas 283 pes-soas com dengue no Rio. Du-rante todo o mês de janeirodo ano passado houve 165 re-gistros.

Volta Redonda

DA AGÊNCIA BRASIL

A primeira morte por dengue este ano no es-tado do Rio de Janeiro ocorreu na cidade deVolta Redonda, na região do Médio Paraíba. Avítima é um homem de 56 anos, que morreu noúltimo dia 19, em um hospital particular dacidade. Ao chegar ao hospital, com sintomas dadoença, o paciente fez o primeiro teste rápido eo resultado deu positivo. Ele não resistiu e mor-reu de dengue hemorrágica, de acordo com oatestado de óbito.

Com a suspeita do caso no primeiro teste, omaterial foi recolhido e enviado para o Labora-tório Central de Saúde Pública Noel Nutels, liga-do ao Governo do Estado, mas o resultado doexame ainda não foi divulgado. De acordo coma prefeitura de Volta Redonda, a vítima tinhaum histórico de complicações de saúde, já queera diabético, tinha feito a cirurgia de reduçãodo estômago, mas não fazia controle adequado.

Como os casos de dengue estão aumentandomuito este ano em Volta Redonda, a prefeiturafará hoje uma grande ação de combate aomosquito Aedes aeg ypti, transmissor dadoença. Segundo a prefeitura, a ação deve mo-bilizar mais de 2 mil pessoas em todo o mu-nicípio. Além da dengue, o mosquito transmite

a febre chikungunya e o vírus Zika.“Todos nós estamos acompanhando a situa-

ção da dengue no Brasil e resolvemos nos anteci-par e visitar todas as casas do município, convo-cando as pessoas para a luta contra a doença”,disse o prefeito Antonio Neto. Ele informou queexistem em Volta Redonda cerca de 500 casas fe-chadas, nas quais será preciso entrar para verifi-car se há necessidade de retirada de algum ma-terial. De acordo com o prefeito, uma lei munici-pal permite a entrada do Poder Público, em ca-sos específicos, em casas fechadas, para verificarsituações relacionadas à dengue.

Dados do Levantamento Rápido do Índice deInfestação por Aedes aegypti em Volta Redondarevelam infestação de 4% do mosquito, índiceconsiderado de alto risco para dengue. A maiorparte dos criadouros do mosquito continua sen-do encontrada dentro das residências, com39,3% das ocorrências em pratos e vasos deplantas e 21,7% em depósitos fixos (calhas, ralose sanitários em desuso).

No ano passado, 23 pessoas morreram dedengue no estado do Rio, uma delas em Volta Re-donda. Neste ano, já foram registrados na cidade140 casos confirmados de dengue, número bemsuperior aos 35 casos notificados no mesmo pe-ríodo do ano passado.

Rio registra primeira morte

Pior está por vir, diz subsecretário

DIVULGAÇÃO

Grupo posa para foto em frente a Arena 1, já entregue

Page 9: Jornal do Commercio – 29-01-2016

Pela primeira vez, em dezanos, o número de bene-ficiários de planos de as-sistência médica caiu. É o

que aponta o ‘Boletim da SaúdeSuplementar – Indicadores Eco-nômico-Financeiros e de Bene-ficiários’, divulgado esta semanapela Federação Nacional deSaúde Suplementar (Fenasaú-de). Contudo, os dados quemostram ligeira queda de 0,3%nos nove primeiros meses de2015, ante idêntico período doexercício anterior, não preocu-pam as lideranças do setor. “Nãohá motivação para prognósticosalarmantes. A retração não foitão acentuada, mesmo diantedo atual cenário econômico”,afirma o diretor-executivo daentidade, José Cechin.

Segundo ele, o resultado dapesquisa consolida o que indi-cam as pesquisas de opinião,segundo as quais o plano desaúde, atualmente, é o terceiroitem de maior relevância paraos consumidores, atrás de edu-cação e da casa própria. “Só emúltimo caso, os brasileirosabrem mão do plano de saúde”,acrescenta o executivo.

De qualquer forma, a desa-celeração do sistema de saúde

suplementar está em sintoniacom o fraco desempenho daatividade econômica e do mer-cado de trabalho.

Ainda assim o levantamentoda Fenasaúde, ao levar em con-ta também o total de pessoasque possuem planos exclusiva-mente odontológicos – áreaque cresceu 5% – revela que osetor de planos de saúde apre-senta expansão 1,2% no núme-ro de beneficiários, entre osdois períodos comparados. Taluniverso é composto por 72,1milhões de consumidores, dosquais 50,3 milhões têm planosde assistência médica e 21,9milhões, planos exclusivamen-te odontológicos.

Setor mais afetado

A Fenasaúde constata que osegmento de planos coletivosempresariais, contratados pe-las empresas para os seus em-pregados, foi o maior respon-sável pela queda do indicador.Este tipo de contratação saiude um patamar de crescimen-to de 6,3% entre setembro de2012 e setembro de 2013, parauma taxa negativa de 0,1%, emsetembro de 2015 ante igual

mês do ano anterior.Outro dado importante da

pesquisa é que a maioria daspessoas opta por planos de as-sistência médica com segmen-tação hospitalar e ambulato-rial, alternativa escolhida por84,4% do setor, o equivalente a42,4 milhões de beneficiários.

No que se refere à abrangên-

cia de cobertura territorial, osplanos de assistência médicaque oferecem atendimento emtodo o País representam 42,7% eos que cobrem por grupos demunicípios, 40,5%.

A federação constatou tam-bém que a maior expansão porfaixa etária (3,4%) foi entre 34 e38 anos. Em seguida, com 3,3%,

estão aqueles com idade acimade 59 anos.

Já o Caderno de Informaçõesda Saúde Suplementar, publica-do pela Agência Nacional deSaúde Suplementar (ANS) indi-ca que, de janeiro a setembro de2015, a entidade recebeu 269,3mil demandas de consumido-res, das quais 196.931 foram so-licitações de informação e ou-tras 72.416 foram reclamaçõescontra operadoras. Segundo aANS, mais de 73% das queixasestavam relacionadas a aspec-tos de cobertura dos procedi-mentos contratados.

A ANS concluiu a sua AgendaRegulatória para o período2016–2018, instrumento de pla-nejamento que agrega um con-junto de temas estratégicos eprioritários necessários para oequilíbrio do setor. São quatroeixos estruturantes: Garantia deAcesso e Qualidade Assisten-cial, Sustentabilidade do Setor,Integração da Saúde Suplemen-tar com o Sistema Único de Saú-de (SUS) e Aprimoramento dasInterfaces Regulatórias. A partirdesses eixos a agência delineou12 macroprojetos para orientaras ações a serem desenvolvidasnos próximos três anos.

Cai o número de beneficiáriosPlanos coletivos, contratados pelas empresas para seus empregados, foram o maior responsável pelaretração do setor, impactado pelo fraco desempenho da atividade econômica e do mercado de trabalho

SAÚDE SUPLEMENTAR AVIAÇÃO

De olho em um ramo quemovimenta cerca de R$ 300milhões ano – o de seguroaeronáutico –, a JLT, espe-cializada em seguros, resse-guros e gestão de riscos, fazplanos para atingir as peque-nas e médias empresas(PMEs) desse segmento noBrasil. O diretor da JLT Avia-tion, Felipe Aragão, diz queessa é uma área em que asgrandes operadoras não en-tram por causa da pulveriza-ção dos clientes.

A escolha da JLT está emlinha com a estratégia de ex-pansão da JLT Aviation mun-dial. Em 2014, a matriz emLondres adquiriu a HaywardAviation, uma das principaisempresas especializadas nosetor. Hoje, no Brasil, a JLTmovimenta receita de prê-mios de R$ 100 milhões porano. A expectativa da em-presa é crescer 30% em cin-co anos.

Novo nicho

Como o setor brasileiro émuito concentrado – dezgrandes empresas de aviaçãorepresentam metade do mer-cado – a JLT Brasil está avan-çando na outra metade, pul-verizada em mais de 5 milpequenas e médias empre-sas, oferecendo serviços di-versos, do seguro patrimo-nial para aeronaves ao deresponsabilidade civil paramovimentação de bagagens.

Para aumentar o seu al-cance e capacidade de entre-ga, a empresa aposta na con-tratação de mão de obra quejá seja da área. Phillip Lo-haus, contratado em janeiro,além de especialista em avia-ção, é piloto de helicóptero.“O mercado tem exigido pro-fissionais mais bem prepara-dos, que sejam especialistas,com vivência no setor, semvícios de mercado”, diz o pre-sidente da JLT Seguros, Alva-ro Eyler. A JLT está presenteem 135 países, e tem base emLondres. No Brasil atua em12 capitais.

JLT Brasilinveste paraatrair PMEs

PRODUTO POPULAR

A Superintendência de Se-guros Privados (Susep) querque o corretor de seguros e aseguradora informem ao con-sumidor o valor da comissãode corretagem aplicada à aopreço da apólice do seguro deautomóvel. Mas deixa a crité-rio do segurado a solicitação,que poderá ou não requerer ainformação sobre o custo dotrabalho do corretor.

A pretensão da Susep quepode ser sacramentada no bojoda regulamentação sobre o se-guro popular de automóvel, quefoi submetida à audiência pú-blica, encerrada há duas sema-nas. No mercado, a medida pro-posta gera polêmica e protestosdos corretores de seguros.

O sindicato da categoria noRio Grande do Sul (Sincor-RS),em seu informa online, desta-ca que, ao lado da federaçãonacional (a Fenacor), “estámovimentando todas as forçaspolíticas” para impedir a “obs-tinada intenção” da Susep deexpor a remuneração do pro-fissional corretor de seguros,considerada uma “aberração”.

A entidade conclamou osprofissionais corretores de se-guros a participar da audiên-cia pública e “registrar sua in-dignação com mais esta tenta-tiva de indispor o corretor comseus clientes”.

O Sincor gaúcho faz críticastambém à proposta da Susepque estabelece como cobertu-ras principais exclusivamenteas de perda total do veículo, nonovo produto, destinado a co-brir danos a veículos com maisde cinco anos de fabricação.“Ora – argumenta –, se a basedeste ‘seguro popular’ é a pos-sibilidade de utilização de pe-ças usadas para redução doscustos de reparação, a cober-tura de ‘perda parcial’ deve serobrigatória e não ‘acessória’ou ‘opcional’, como previstosnos artigos 4 e 5 da minuta deresolução (que esteve) em con-sulta pública”.

Avaliação para baixo

A além desse problema, aentidade chama a atenção pa-ra a limitação em 90% da tabe-

la Fipe, em referência ao valorda indenização (artigo 10, pa-rágrafo 2). Para o Sincor-RS,não há uma razão justificávelpara esta limitação discrimi-natória. “Ora, um veículo valetanto quanto a cotação Fipeaponta e não 90% daquilo”,contesta.

Por sua vez, o sindicatoquestiona que o fato da regu-lamentação proposta não de-terminar que a seguradoramantenha lista pública com asoficinas credenciadas em todoo território nacional, para queo proponente ou o seguradopossa decidir pela contrataçãodo seguro naquela companhiade acordo com o serviço refe-renciado.

O sindicato gaúcho expõeque, a exemplo do que se ob-serva no seguro-saúde, em quea rede credenciada é avaliadaminuciosamente pelo propo-nente, também no ramo de au-tomóvel, com característicasespeciais, é fundamental que oproponente e o segurado te-nham conhecimento de quaissão as oficinas credenciadas.

Expor remuneração é medidaque desagrada à corretagem

A expectativa é que o regu-lamento do seguro popular deautomóvel sai ainda este se-mestre, com aval do ConselhoNacional de Seguros Privados(CNSP). No Rio de Janeiro, adireção do Clube dos Correto-res de Seguros (CCS-RJ) vê oproduto como arma contra achamada “proteção veicular”,comercializada por cooperati-vas e associações de classe e ti-das como ilegais. Afora as po-lêmicas, em especial a referen-te à exposição do valor da co-missão de corretagem na apó-lice, o presidente da entidade,Jayme Torres, acredita em que-da de preço de até 30% em de-corrência das novas regras.

Torres diz acreditar aindaem uma mudança de realida-de com os proprietários deautomóveis mais antigos ten-

do acesso ao novo produto,em criação justamente para

atendê-los. “Eles cairão me-nos na conversa das associa-ções irregulares, que oferecemcoberturas típicas de seguro,mas vendem um produto comoutro nome, não regulamen-tado pela Susep (Superinten-dência de Seguros Privados)”,assinala.

A hora é agora

Para ele, este é momentoperfeito para a criação do se-guro popular de automóvel,considerando-se também a at-ual conjuntura econômica doPaís, que diminuiu o poderaquisitivo da população e afe-tou severamente a indústriaautomotiva. Jayme Torres lem-bra que, atualmente, vendem-se menos automóveis novosno mercado.

Expectativa é que novo produtochegue ao mercado até junho

PESQUISA

Levantamento da ressegu-radora Allianz Global Corpo-rate & Specialty (AGCS) apon-ta mudanças no cenário deriscos para os negócios nomundo. A preocupação dasempresas, antes mais voltadaspara as consequências dos ris-cos tradicionais da indústria(catástrofes naturais ou incên-dios), está agora se acentuan-do para o impacto de outroseventos disruptivos, como aconcorrência intensa entre osmercados e os acidentes ciber-néticos.

A interrupção nos negó-cios (BI, na sigla em inglês) einterrupção na cadeia de su-primento seguem, pelo quar-to ano consecutivo, como oprincipal risco global para asempresas, segundo o estudo,denominado ‘Risk Barometer2016’, que entrevistou maisde 800 gerentes de riscos e es-pecialistas em seguros de 40países.

Nesse cenário, a apreensãomaior dos executivos é comas perdas por BI, que, nor-malmente resultando em da-nos à propriedade, serão cadavez mais impulsionadas porciberataques, falhas técnicasou instabilidades geopolíti-cas, como causas de interrup-ção por danos “não físicos”.Os crimes no ambiente digital

são citados, inclusive, como orisco mais preocupante nospróximos dez anos para asempresas.

O presidente global da AG-CS, Chris Fischer Hirs, comen-ta que o cenário de risco cor-porativo está mudando na me-dida em que muitos setores in-dustriais estão passando poruma transformação funda-mental. “Novas tecnologias,aumento da digitalização e a‘internet das coisas’ estão mu-dando o comportamento docliente, as operações indus-triais e os modelos de negó-cios, criando uma gama deoportunidades, mas tambémtrazendo a consciência para anecessidade de resposta dasempresas para novos desafios”,analisa o executivo, acrescen-tando: “Como seguradoras,precisamos trabalhar em con-junto com nossos clientes cor-porativos para ajudá-los a lidarcom estas novas realidades deuma forma abrangente”.

Na região das Américas, queinclui América do Norte, Cen-tral e do Sul, a interrupção dosnegócios segue a tendênciaglobal e também ocupa o pri-meiro lugar (58%) no rankingde riscos para as empresas, se-guido por incidentes ciberné-ticos (46%) e catástrofes natu-rais (37%).

Cibercrime é a principalameaça para os negócios

PRODUTOS E SERVIÇOS

A partir doe fevereiro, o Sin-dicado dos Corretores de Se-guros de São Paulo (Sincor-SP)passa a realizar uma pesquisade satisfação junto à categoria,que avaliará, em seus váriosaspectos, os produtos e servi-ços oferecidos pelas segurado-ras. O trabalho será conduzidopelo consultor e economia dosindicato, Francisco Galiza.

Batizado de ‘Pesquisa deSatisfação dos Corretores deSeguros – Serviços e Produtosdas Seguradoras’, o estudo vaicontar com quatro módulos:‘Vida’, ‘Saúde e Odonto’, ‘Ra-

mos Elementares’ e ‘Automó-vel’, a fim de avaliar detalhada-mente as operações das com-panhias em cada ramo.

O presidente do Sincor-SP,Alexandre Camillo, conta queo objetivo da pesquisa é anali-sar as seguradoras que estãono mercado, assim como aju-dá-las a aprimorar seus servi-ços, tendo como base a avalia-ção do “maior canal de distri-buição do mercado, o corretorde seguros”.

Ao final, cada seguradorareceberá um resumo indivi-dual com a sua avaliação.

Sincor-SP quer corretoravaliando seguradoras

FENASAÚDE/DIVULGAÇÃO

CCS-RJ/DIVULGAÇÂO

José Cechin diz que não há motivos para prognósticos alarmantes

Torres: preços tendem a cair

Curtas

GRUPO ICATU MEXENA ÁREA DA OUVIDORIA

Gabriela Assmar é a novaOmbudsman do grupoIcatu Seguros. A ouvidorapossui ampla experiênciaem mediação de conflitosnas áreas escolar, familiar,penal, comunitária eempresarial, tanto noBrasil quanto no exterior.Assmar supervisionoumediações no Tribunal deJustiça por oito anos e foiuma das fundadoras daComissão de Mediação daOrdem dos Advogados doBrasil, seção Rio deJaneiro.

FENACOR QUER INFLUIRNO SEGMENTO DA SAÚDE

Na Federação Nacional dosCorretores de Seguros(Fenacor), Amilcar Viannaassumiu a diretoria desaúde suplementar. Atualdiretor do clube dacategoria no Rio deJaneiro (CCS-RJ), ele dizque o principal objetivo dadiretoria é interagir com afederação das seguradoras(Fenasaúde) e com aagência reguladora (ANS),“visando a corretadefinição eregulamentação docorretor de seguros. Paraele, este profissional nãofoi devidamente apreciadopela pelo órgão regulador.Além disso, ele entendeque a categoria podecontribuir com o debate detodas as questões queafligem o setor.

SegurosA-10 • Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

EEddiittoorr //// Alberto Salino

Page 10: Jornal do Commercio – 29-01-2016

MundoSexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio • A-11

EEddiittoorr //// Vinicius Palermo

ALERTA

DA REDAÇÃO

O Zika vírus, possivelmenteligado a casos de má-formaçãocerebral de milhares de bebêsno Brasil, está se espalhando “deforma explosiva” e pode afetaraté 4 milhões de pessoas nasAméricas, incluindo 1,5 milhãono território brasileiro, infor-mou a Organização Mundial deSaúde (OMS). A diretora-geralda OMS, Margaret Chan, disseaos membros do conselho exe-cutivo da entidade que a disse-minação da doença, que é trans-mitida pelo mosquito Aedes ae-gypti, passou de uma ameaçamoderada para uma questão deproporções alarmantes.

“No ano passado, o vírus foidetectado nas Américas, ondeagora está se espalhando de for-ma explosiva. Até o momento,foram relatados casos em 23países e territórios na região”,disse, prometendo que a OMSirá agir rapidamente.

A agência de saúde da Orga-nização das Nações Unidas(ONU) foi criticada no ano pas-sado por reagir lentamente àepidemia de Ebola na ÁfricaOcidental, que matou mais de10 mil pessoas, e prometeu re-duzir seu tempo de reação. “Nãovamos esperar que a ciência nosdiga que há uma ligação com amá-formação cerebral. Precisa-mos tomar providências agora”,disse.

Não existe vacina ou trata-mento para o Zika, que é da mes-ma família da dengue e da febrechikungunya e causa febre mo-derada, erupção cutânea e ver-melhidão nos olhos. Cerca de80% das pessoas infectadas nãoexibem sintomas.

Chan disse que a entidade iráreunir seu comitê de emergên-

cia na segunda-feira para ajudara determinar o nível de reaçãointernacional ao vírus. “O nívelde alarme é extremamente alto”,afirmou Chan aos membros doconselho executivo da OMS du-rante reunião em Genebra.

O Ministério da Saúde do Bra-sil informou em novembro queo Zika estava relacionado a ca-sos de microcefalia, uma má-formação do cérebro. À medida

que o vírus se espalha para alémdo Brasil, outros países nas Amé-ricas podem ter casos de micro-cefalia relacionada ao Zika, disseo chefe regional da OMS para asAméricas.

O Brasil registrou oficialmen-te 3.893 casos suspeitos de mi-crocefalia, afirmou a OMS na se-mana passada, mais de 30 vezesa mais do que em qualquer anodesde 2010.

A diretora da OMS disse que,embora ainda não se tenha es-tabelecido uma relação causalentre o Zika vírus e má-forma-ção congênita, existe uma “for-te suspeita”.

“As possíveis ligações, que sólevantaram suspeita recente-mente, rapidamente mudaramo perfil de risco do Zika de leveameaça para um de proporçõesalarmantes”, disse.

O especialista em saúde e di-reito Lawrence Gostin, da Uni-versidade Georgetown, que ha-via cobrado ação da OMS, elo-giou a decisão de Chan de con-vocar um encontro de especia-listas, dizendo em comunicadoque foi “um primeiro passo fun-damental no reconhecimentoda seriedade de uma epidemiaemergente”.

Anthony Fauci, membro doInstituto Nacional de Saúde dosEstados Unidos, disse que agên-cias federais de saúde norte-americanas estão monitorandoo Zika, mas não antecipa umgrande surto no país.

“Veremos pequenos mini-surtos na Flórida ou Texas quepodem ser bem controladoscom controles do mosquito. Es-pero que não vejamos nada piordo que isto”, disse à CBS News.

Perguntado sobre os riscospara os que planejam viajar aoBrasil para a Olimpíada do Riode Janeiro em agosto, Fauci dis-se que controlar os mosquitosde forma agressiva “é provavel-mente a melhor medida”.

O diretor-geral assistente daOMS, Bruce Aylward, disse queparte da razão da convocaçãodo encontro de segunda-feira égarantir que os Estados não im-ponham quaisquer restriçõesinapropriadas de comércio ourestrições a países afetados.

Aviação

JetBlue irá reembolsar passagensaéreas para regiões afetadas

DA REDAÇÃO

A companhia aérea norte-americana JetBlue irá reembolsar cli-entes com passagens para regiões afetadas pelo vírus Zika ou permi-tir remarcação de voos, disse um porta-voz da empresa. A aérea tam-bém foi fundada pelo empresário David Neeleman, fundador daAzul, a terceira maior empresa aérea brasileira.

A companhia sediada em Nova York e líder em viagens ao Caribe éa mais recente de uma série de aéreas - como United Continental eLatam Airlines - a reembolsar clientes que planejavam viajar a áreasafetadas pelo vírus.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que o Zika, quepode ter ligação com milhares de casos de microcefalia no Brasil,possivelmente irá se espalhar pela maior parte das Américas.

“Acreditamos que pode haver uma diminuição de agendamen-tos durante esta época pelo aumento da cobertura da mídia e me-do generalizado até que mais informações sejam conhecidas”, dis-se nesta quinta-feira a analista Helane Becker, da Cowen and Co,em comunicado.

No entanto, falando em termos de impacto da doença no desem-penho das companhias aéreas, a analista acrescentou: “não vemos ovírus no mesmo nível que o surto de Ebola no final de 2014 ou da sín-drome respiratória Sars em 2003”.“Vemos a queda das ações resulta-do do vírus Zika como oportunidade de compra”, declarou.

O Zika, da mesma família da dengue e Chikungynya, causa irri-tações na pele, febre e vermelhidão nos olhos. Cerca de 80 por centodos infectados normalmente não apresentam sintomas, tornandodifícil o diagnóstico em mulheres grávidas. Atualmente, não há vaci-na ou tratamento disponível.

OMS diz estar alarmada com Zika eprevê 1,5 milhão de casos no Brasil

RODRIGO CRAVEIRO

Duas pistolas, um livroem francês sobre o Co-rão e uma caixa communição. A equipe de

segurança do Hotel New York,pertencente à Disney e locali-zado a dez minutos de cami-nhada da Disneyland Paris, en-controu o material dentro damala de um homem de 28 anos,preso ao tentar se hospedar nolocal. O detector de metal soouo alarme quando ele entrou noprédio. Os funcionários acio-naram a polícia, que efetuou aprisão, isolou o carro do sus-peito e fez uma varredura embusca de artefatos explosivos.O incidente ocorre três diasdepois do alerta da Europol, a

agência de polícia da UniãoEuropeia (UE), sobre planosdo Estado Islâmico (EI) de lan-çar atentados em larga escalano continente, com foco prin-cipal na França. A namoradado homem, cuja identidadenão foi revelada, acabou deti-da pouco depois em Paris,32km a leste de Marne-la-Val-lée, cidade onde está situado oparque temático.

A França está sob alerta anti-terrorista desde 7 de janeiro de2015, quando extremistas liga-dos à Al-Qaeda na PenínsulaArábica (AQAP) e ao EI ataca-ram a sede revista satírica fran-cesa Charlie Hebdo e um mer-cado kosher (judaico), deixan-do 12 mortos e 11 feridos. Omedo se agravou após os aten-

Armas naDisney europeiaHomem é preso com duas pistolas,munição e um livro sobre o Corão, aotentar se hospedar em hotel a poucosmetros do parque temático, a 30km de Paris. Incidente ocorre em meio ao estado de emergência e ao temor de novos atentados terroristas

AMEAÇAtados de 13 de novembro pas-sado — sete terroristas execu-taram 130 pessoas, em umaação que envolveu o uso de fu-zis AK-47, granadas e cintu-rões-bomba. Uma fonte da po-lícia afirmou à agência France-Presse que a investigação nãoestaria inclinada a um caso deterrorismo. O homem detidoalegou que carregava as armasporque temia pela própria se-gurança. Em 7 de janeiro pas-sado, exatamente um ano apóso primeiro aniversário da ma-tança na Charlie, um tunisianofoi abatido pela polícia ao ten-tar entrar em uma delegaciaparisiense carregando um cu-telo de açougueiro, aos gritosde “Allahu Ak-bar” (“Alá égrande”, emárabe).

Ex-agentedo serviço se-creto francêsDSGE, YvesTrotignon ad-mitiu que o in-cidente nãoestá muitoclaro. “O caradetido não re-sistiu, e carre-gava apenasum livro sobreo Corão e duasarmas de pe-queno calibre.Neste mo-mento, não parece uma amea-ça jihadista”, opinou ao Cor-reio. De acordo com ele, o peri-go de atentados mais sangren-tos que o de novembro passa-do é real. “Nós todos tememosoutro ataque na França. Osserviços de segurança esperamque extremistas retornem daSíria, por causa da intervençãomilitar russa. Alguns carasmuito mais perigosos do queos terroristas mortos em Paris”,acrescentou Trotignon. Eleacredita que o EI possa plane-jar assassinatos em locais pú-blicos, a fim de produzir efei-tos políticos.

A britânica Lizzie Dearden,26 anos, repórter do jornal TheIndependent, esteve hospeda-da no Hotel New York, em agos-to de 2012. “Não havia inspe-ção de segurança na entradado prédio ou durante o checkin. A única revista nas baga-gens de mão ocorreu no cami-nho para o parque, apesar denão terem nos submetido à re-vista corporal. Mas isso ocor-reu bem antes dos ataques aParis. A polícia francesa me dis-se, hoje (ontem), que as inspe-ções ocorrem desde a decreta-ção do estado de emergência”,afirmou à reportagem. Lizzienão tem dúvidas de que a Dis-neyland Paris é um alvo em po-

tencial para oterrorismo is-lâmico. “Umatentado aoparque repre-sentaria umaagressão àFrança e à co-munidade in-ternacionais,por conta damarca Disneye de sua asso-ciação com osEstados Uni-dos e o Oci-dente”, expli-cou. Ao mes-mo tempo, aj o r n a l i s t alembrou que

o EI não tem alvejado especifi-camente crianças em opera-ções fora do Iraque e da Síria.“Eu ficaria surpresa se elescoordenassem esse tipo decomplô a partir de Raqqa — ca-pital do califado islâmico. Mes-mo entre simpatizantes, pode-ria ser um passo demasiada-mente longe”, concluiu.

Inaugurada em 1992, a Dis-neyland Paris recebe anual-mente cerca de 10 milhões deturistas, 92% deles procedentesda Europa - 49% da França, 16%do Reino Unido e 9% da Espa-nha. Em média, mil eventos sãorealizados no local a cada ano.

10milhões

Total de turistas que visitam aDisneyland Paris todos os anos,

de acordo com a direção doparque temático.

Curtas

ALEMANHA MUDA REGRAS PARA ASILO POLÍTICO

O partido político conservador ao qual pertence a chanceleralemã, Angela Merkel, CDU, e o parceiro de coalizão SPD, omais à esquerda partido social-democrata, concordaram emendurecer as regras de asilo político, chegando a um compro-misso sobre como conter o fluxo de imigrantes que passou de 1milhão de pessoas no ano passado. As novas medidas incluema proibição de dois anos para a reunião familiar para aquelesque recebem proteção limitada de refugiado e a aceleração dasdeportações dos que são recusados, disse o ministro da Econo-mia, Sigmar Gabriel. A disputa por conta de regras de imigra-ção mais duras tem criado tensões na coalizão de governo, aUnião Social Cristã (CSU), da Bavária, e o SPD de Gabriel.

OPOSIÇÃO SÍRIA NÃO VAI À REUNIÃO EM GENEBRA

A oposição síria disse que não vai comparecer ao diálogo depaz previsto para começar em Genebra hoje, abalando a pri-meira tentativa de negociações em dois anos para terminarcom a guerra que já dura cinco anos. Um conselho da oposiçãoreunido em Riad afirmou que a sua delegação “certamente”não iria estar presente e que não havia recebido respostas con-vincentes para as suas reivindicações por medidas que expres-sassem boa vontade, incluindo o fim de ataques aéreos e blo-queios. O fracasso para iniciar o diálogo mostra os desafios queos mediadores enfrentam em meio aos combates que conti-nuam intensos. O governo sírio está recuperando território dosrebeldes com a ajuda militar do Irã e da Rússia.

EI ASSUME ATENTADO QUE MATOU SEIS NO IÊMEN

Militantes do Estado Islâmico assumiram a responsabilidadepor um atentado suicida com carro-bomba que deixou seismortos nas cercanias da residência do presidente do Iêmen,Abd-Rabbu Mansour Rabbu Hadi, na cidade de Áden, no suliemenita, nesta quinta-feira. Autoridades disseram que Hadiestava dentro de sua residência no Palácio Maashiqa no mo-mento do ataque, mas não foi ferido. Em uma declaração pu-blicada na internet, o Estado Islâmico afirmou que o atentadofoi realizado por um suicida que identificou como Abu Hanifaal-Hollandi. O pseudônimo dá a entender que o agressor eraum cidadão holandês.

HOMENS-BOMBA MATAM QUATRO EM CAMARÕES

Dois homens-bomba mataram quatro pessoas em uma es-cola no norte de Camarões, informaram autoridades locais,no mais recente ataque ocorrido no país da África centralque luta para conter a violência atribuída a militantes doBoko Haram provenientes da vizinha Nigéria. Uma dúzia depessoas ficou ferida no ataque na cidade de Kewara, disse oprefeito Seiny Boukar Lamine. Ninguém assumiu a respon-sabilidade pelo ataque de imediato, mas o norte de Cama-rões tem se tornado cenário de ataques suicidas cada vezmais frequentes, à medida que os militantes islamitas dogrupo Boko Haram intensificam a violência através dasfronteiras, incluindo Chade e Níger.

SETE MEMBROS DO HAMAS MORREM EM GAZA

Sete atiradores do Hamas foram mortos quando um túneldesabou próximo à fronteira da Faixa de Gaza com Israel,informou a ala armada do grupo militante islâmico. Ogrupo informou que o colapso ocorreu na noite de terça-feira após forte chuva e disse ter demorado dois dias pa-ra encontrar os corpos e comunicar as mortes. Mesquis-tas locais anunciaram luto pelos mortos, chamando-osde “mártires da preparação”, referência ao trabalho quefaziam de cavar túneis para atacar Israel. “Os mártiresmujahedin estavam reparando um velho túnel, no qualuma série de operações foram executadas na guerra de2014”, de acordo com comunicado das Brigadas Izz el-Deen Al-Qassam.

EUA

DA REDAÇÃO

O presidente dos EstadosUnidos, Barack Obama, fez umalerta sobre a crescente intole-rância religiosa, numa críticavelada ao candidato republica-no Donald Trump, duranteevento na noite de quarta-feirapara homenagear homens emulheres que ajudaram a sal-var judeus do Holocausto.

Obama fez os comentáriosna embaixada de Israel, ondecompareceu a uma cerimô-nia para homenagear, postu-mamente, dois norte-ameri-canos e dois poloneses queprotegeram judeus persegui-dos por nazistas durante a Se-gunda Guerra Mundial. Oevento foi organizado no DiaInternacional de Lembrançado Holocausto.

As declarações de Obama,na primeira vez em que umpresidente dos EUA em exer-cício discursou dentro da em-baixada israelense, foramtambém um sinal de disten-são entre Obama e o governodo premiê de Israel, BenjaminNetanyahu.

O evento teve como anfi-trião o embaixador israelen-

se Ron Dermer, que ajudou aorquestrar o discurso profe-rido por Netanyahu no Con-gresso norte-americano noano passado, no qual o pre-miê criticou o então iminen-te acordo nuclear com o Irã.O discurso irritou a CasaBranca. Dermer agradeceu aObama pelo sinal de amiza-de demonstrado por ele aocomparecer à cerimônia.

O presidente se mostroutambém claramente incomo-dado pela retórica usada porTrump. O bilionário empresá-rio, líder nas pesquisas para setornar o candidato republica-no na eleição presidencial de8 de novembro, disse que osEUA deveriam proibir tempo-rariamente a entrada de mu-çulmanos no país, por medidade segurança.

“Um ataque contra qual-quer fé é um ataque contra to-das as fés”, disse Obama.

“No caso dos norte-ameri-canos, em particular, devemosentender que isso é um ataquecontra nossa diversidade, con-tra a própria ideia de que aspessoas de diferentes origenspodem conviver e prosperarjuntas”, acrescentou.

Obama alerta contra intolerância religiosa

Page 11: Jornal do Commercio – 29-01-2016

OpiniãoA-12 • Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

EEddiittoorr //// Luís Edmundo Araújo

G R Á F I C A E D I TO R A J O R N A L D O CO M É RC I O

F U N D A D O P O R P I E R R E P L A N C H E R E M 1 0 D E O U T U B R O D E 1 8 2 7

F U N D A D O R D O S D I Á R I O S A S S O C I A D O S : A S S I S C H AT E AU B R I A N D

MAURICIO DINEPIDiretor-Presidente

EVARISTO DE OLIVEIRAVice-Presidente Executivo

SOLON DE LUCENAVice-Presidente Institucional

RIOTragédia na saúde

Todos os hospitais comemergência ou mesmointernações fechadas, falta detudo e a população está sendotratada como gado. Este é oquadro do Governo Pezão aquino Rio de Janeiro, na área desaúde. Enquanto isso, quantosmilhões já não foram e aindaestão sendo investidos paraque se faça esta MALDITAolimpíada do Rio de Janeiro?Sr. governador, vi uma matériana qual um deputado disseque se economizaria muitomais se fossem fechadasalgumas secretarias que sãofrancamente desnecessárias.Concordei com isso, pois opovo está cansado de tantocinismo, hipocrisia e falta decondições mínimas desobrevivência.

RUTH MOREIRASÃO GONÇALO, RJ

HÁ 150 ANOS

LESÃOHá certo tempo que corre o

boato de que o fornecimentode carvão de pedra à esquadrabrasileira é um negócio escan-daloso, cheio de torpezas, cu-jos benefícios resultados temsido exclusivamente do forne-cedor. A voz pública acusa osfornecedores de lesão enormeà Fazenda Nacional e aos agen-tes do governo imperial em co-nivência com os malversado-res.

SEM ÁGUAPede-se ao Exmo Sr ministro

das Obras Públicas que se dig-ne ter compaixão dos morado-res da Gamboa, que nem umagota d’água têm para beber,nas bicas ou nas penas d’água,nem nos poços a encontram,ultimamente as fábricas quepor ali existem têm recorrido avizinhos que têm poços, quelhes têm deixado esgotar, e es-gotados estes, tem de parar osestabelecimentos, visto não te-rem água, que é um dos princi-pais alimentos, principalmentepara as fábricas de sabão.

MISSAPela Secretaria de Estado dos

Negócios do Império, se faz pú-blico, que no dia 29 do correnteS. M. o Imperador assistirá nacapela da Imperial Quinta daBoa Vista, à missa que se há ce-lebrar, às 10 horas da manhãpor ser aquele dia o do aniver-sário de falecimento de S. A. Re-al a Sra D. Luiza Carlota, augus-ta irmã de S. M. a Imperatriz;devendo as pessoas da cortecomparecerem neste ato de ca-saca bordada e vestuário preto.

SESSÃO CONFUSATão embaralhadas andaram,

na última sessão da AssembleiaLegislativa Provincial, todas asnoções do justo e do injusto, dobem e do mal, da verdade e damentira, que um dos chefes damaioria, apresentando-se ago-ra ao corpo eleitoral afim depleitear a sua reeleição, alegacomo principal título a essahonra ter concorrido para quenão passasse o orçamento pro-vincial!

GRATIFICAÇÃOAtenção: fugiu, no dia 20 do

corrente, um moleque de nomeJosé, crioulo, de idade 16 anos:levou vestido calça de casimirapreta, paletó preto, chapéu depelo de lebre, preto, cor retinta.Quem o levar à Rua da Praia,em São Cristóvão, número 61,sobrado, será bem gratificado.Protesta-se contra quem o tiveracoutado.

HÁ 100 ANOS

RIVALIDADEA rivalidade anglo-germâ-

nica na Mesopotâmia andouem alta e Bagdá, foi durante1 5 a n o s u m a d a s c h a v e s d ap o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l . E mtorno da cidade milenária gi-raram os financeiros com seusmilhões, os militares com seusplanos de guerra e os políti-cos com seus projetos de im-périos intercontinentais. Es-pecialmente a rivalidade deu m a p o l í t i c a a f r i c a n a e d euma polít ica asiática, entreAlemanha e Inglaterra, tinhaBagdá o seu ponto culminan-te de encontro.

PROTEÇÃOO Sr Lauro Muller, Ministro

das Relações Exteriores, queontem pela manhã esteve noGuanabara em conferênciacom o presidente da República,voltou à tarde a conferenciarcom S. Ex., então no palácio dogoverno. Entre outros assuntostratados nas duas conferên-cias, foram, ao que ouvimos,estudados os meios de prote-ger a exportação da nossa ervamate.

HÁ 50 ANOS

CONTROLEOs líderes comunistas chi-

neses lançaram uma nova cam-panha para intensificar o con-trole sobre o exército, fazendoao mesmo tempo apelo aos mi-litares para que façam todos ospreparativos para a guerra nahipótese de uma agressão dosEUA. Os observadores chega-ram a essa conclusão depois deestudarem relatórios oficiaissobre recente conferência de20 dias, em Pequim.

CONTRA HAVANAO Brasil pediu que os países

da latino-americanos protes-tassem junto ao Conselho deSegurança da ONU contra o re-cente Congresso de Solidarie-dade Intercontinental de Hava-na. José Sette Câmara delega-do-chefe do Brasil, disse emuma reunião privada de delega-dos do grupo latino-americano,que Rússia, Cuba e China, ha-viam endossado intervençãoem negócios de outros estados,durante aquele conclave.

JJOOSSÉÉ PPIINNHHEEIIRROO JJÚÚNNIIOORR

ECONOMIACrédito

O governo fará bem se injetar mesmo R$ 60 bilhões de créditona economia, que precisa muito disso, porém, por que não investirtambém em áreas que antes eram consideradas uma prioridadeem qualquer estado decente? É o caso de educação, saúde,transportes, moradia, segurança. Está tudo abandonado, jogado ásmoscas e a população tem sofrido demais no Brasil.

SIMÃO BARTIMEUCENTRO, RIO

BONDESFuncionamento

Fico feliz de ver que os bondes de Santa Teresa, bairro ondemoro há muitos anos, estão voltando a funcionar. Não consigoimaginar o bairro, tão tradicional e de muita produção cultural,sem o simpático bondinho e espero que volte o mais rapidamentepossível. Os moradores precisam deles para irem ao trabalho,mesmo, como diz a matéria de hoje (ontem), no Jornal doCommercio.

MARLENE DIASSANTA TERESA, RIO

Son Salvador

Memória

Leitores [email protected]

O JORNAL DO COMMERCIO PUBLICAVA NA EDIÇÃO DE 29 DE JANEIRO

Sinais de confiança

A elevação de 6,4 pontos do Índice de Confiança do Comércio (Icom)em janeiro, ante dezembro, na série com ajuste sazonal, como informounesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV), permitiu que, com oresultado, o índice atingisse 67,2 pontos, por sinal o maior nível desdeagosto de 2015 (67,3), embora o dado deva ser avaliado com cautela, se-gundo a própria instituição.

A propósito, e de acordo com o que avaliou, em nota oficial, o superinten-dente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, “a alta dejaneiro pode representar apenas uma calibragem, depois de um período dequeda forte da confiança no segundo semestre do ano passado, levando oíndice ao mínimo histórico em dezembro”. De qualquer modo, e a seu ver,“não deixa de representar uma boa notícia, que parece estar associada auma virada de ano menos negativa que o previsto e à expectativa de que avelocidade da queda do consumo se reduza nos próximos meses”.

Em janeiro, ao que se constata e os números da Fundação deixam entrever,o resultado foi determinado principalmente pela melhora da percepção emrelação ao momento presente,ainda que as avaliações sobreo futuro também tenhamavançado. Segundo a FGV, oÍndice da Situação Atual (ISA-COM) subiu 9,9 pontos nestemês, para pontos, após atingirem dezembro o menor nívelda série, iniciada em 2010. Oquesito que mais contribuiupara a alta foi, aliás, a per-cepção sobre o volume atualda demanda, que subiu 11,1pontos ante o mês passado.

Já o Índice de Expectativas(IE-COM) aumentou 2,7 pon-tos em janeiro ante dezem-bro, para 71,4 pontos, tam-bém depois de registrar seumínimo histórico. A maiorinfluência para o resultadopositivo partiu, contudo, doindicador que capta o graude otimismo com a situaçãodos negócios para os próxi-mos seis meses, o qualcresceu 5,4 pontos na pas-sagem do mês.

Em dezembro, o Icomhavia cedido 3,4 pontos emrelação a novembro e, mes-mo com o resultado dejaneiro, o índice permaneceuna zona considerada “desfa-vorável” à atividade, abaixodos 100 pontos, sendo a cole-ta de dados para a edição dejaneiro realizada entre 4 e 25deste mês, obtendo, ao quese enunciou, informações de1.216 empresas.

Quanto à confiança doconsumidor, como infor-mara a FGV na terça vei,começou o ano em alta,subindo 2,5 pontos, um re-sultado considerado bastante favorável, consideradas as quedas anteriores,mas ainda assim insuficiente para eliminar todo o pessimismo das famílias,já que elas seguem temerosas em relação ao mercado de trabalho.

Como admite, aliás, a economista Viviane Seda, coordenadora daSondagem, “temos de relativizar, porque esse indicador havia atingido míni-mo histórico em dezembro, e nenhuma outra variável está atrelada a essamelhora, como mercado de trabalho e inflação”. Dai ponderar, como o fez,que “se a alta na confiança é um resultado mais favorável, teria que ter mel-hora em todas as variáveis para continuar subindo e chegar pelo menos até amédia, o que ainda vai demorar”. Importa, obviamente, não perder de vistatal objetivo, na trilha de uma necessária mudança do cenário econômico, ca-paz de viabilizar de fato, e com a necessária solidez, a desejável recuperação.

EDITORIAL

De qualquer modo, e a

seu ver, “não deixa de

representar uma boa

notícia, que parece estar

associada a uma virada

de ano menos negativa

que o previsto e à

expectativa de que a

velocidade da queda do

consumo se reduza nos

próximos meses”

Como admite, aliás, a

economista Viviane

Seda, coordenadora da

Sondagem, “temos de

relativizar, porque esse

indicador havia atingido

mínimo histórico em

dezembro, e nenhuma

outra variável está

atrelada a essa melhora,

como mercado de

trabalho e inflação”

Page 12: Jornal do Commercio – 29-01-2016

Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Opinião • A-13

ARNALDO NISKIERDA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, PRESIDENTE DO CIEE/RJ E EX-MEMBRO DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Ninguém duvida da capacidade de comunicação do PapaFrancisco. Suas demonstrações são inequívocas. Agora mes-mo, preocupado com o número de ateus e agnósticos existen-tes no Brasil, inspirou a realização de um encontro, que será nodia 7 de abril, no Teatro Municipal do Rio, para discutir o as-sunto, com a presença de um dos seus grandes colaboradores,o Cardeal Ravasi.

Esse fato me lembra a visita feita,em 2000, ao Vaticano, a convite doentão Cardeal Lucas Moreira Neves,colega da Academia Brasileira deLetras. Eu e a minha esposa tivemoso privilégio de percorrer os lugaresnobres da sede da Igreja, ao lado deD. Lucas, que foi um guia excepcio-nal, levando-nos inclusive a conhe-cer as reformas que então eram fei-tas na Capela Sistina. Uma visitaverdadeiramente inesquecível.

Ao final, fomos ver o Papa JoãoPaulo II, que tinha uma apresenta-ção no auditório D. Paulo VI, total-mente lotado (seis mil pessoas). Erao Ano Internacional do Esporte. Foi uma grande emoção estarpróximo de S. Santidade, que demonstrou enorme carinho porD. Lucas. Chegou a hora do almoço e disse ao nosso anfitriãoque tinha um compromisso em Roma com outro acadêmico, oescritor Carlos Heitor Cony. Ele se ofereceu para vir conosco:“Tenho uma grande admiração pelo Cony.”

Almoçamos juntos, em clima de grande alegria. Depois dasobremesa, D. Lucas pediu licença para falar a sós por alguns

minutos com o Cony. Era um assunto confidencial. Deixei osdois conversando. A despedida foi alegre e com muitas pro-messas de breve reencontro em nosso País.

Cony sugeriu voltarmos aos nossos hotéis andando umpouco pela linda Roma, de tantos prodígios arquitetônicos.É claro que não perguntei nada sobre a conversa com D. Lu-cas, mas o bom amigo Carlos Heitor, de longo convívio na re-vista Manchete, acabou não resistindo e me contou: “Elequer a minha volta à Religião!” Todos sabem que o autor de

“Quase memória” foi aluno do Se-minário São José. Depois, afastou-se da Igreja e aderiu ao agnosticis-mo. Agora, não crê em Deus, masadora Santo Antônio. Acho que é ocomeço da volta.

Segundo dados oficiais, estamoshoje com uma população de 7,5 bi-lhões de pessoas, das quais cercade 700 mil não creem em Deus(ateus) ou evitam quaisquer con-clusões não demonstradas (agnós-ticos). É para essa gente que o PapaFrancisco, com a entusiástica ade-são do Cardeal D. Orani Tempesta,volta suas vistas e resolve realizaruma sessão, no Rio, com o título“Diálogo com o Mundo”. Os clien-

tes serão basicamente os que se afastaram das crenças, massão passíveis de convencimento. Teorias científicas são mui-to discutidas, é certo, mas princípios bíblicos são eternos,como o pensamento do profeta Isaías: “Não há beleza nadestruição, nem mesmo de valores.” Foi com esse espíritoque o Papa Francisco visitou há pouco a Sinagoga de Roma,quando disse: “Cristãos e judeus se sentem da mesma famí-lia.” De fato, somos todos irmãos.

EDSON VIDIGALADVOGADO. FOI PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL

Abanda de música dos fuzileiros navais posi-cionada entre os servidores das duas Casasintimados a lotarem as galerias já está apostos para execução do Hino Nacional. Asduas primeiras filas das bancadas no plená-rio estão ocupadas por representantes daslegações diplomáticas, Ministros de Estadoe Presidentes de Tribunais Superiores.

O senhor presidente do Congresso Nacional, Senador Re-nan Calheiros:

- Designo uma Comissão de Honra formada pelos Senho-res Senadores Jader Barbalho, Fernando Collor e LindbergFarias e pelos Senhores Deputados Aníbal Gomes, José Men-tor e Artur Lira para introduzir no recinto a ExcelentíssimaSenhora Presidenta da República, Dilma Rousseff.

(Não é da praxe o Presidente da República marcar presen-ça na abertura do ano legislativo,até porque a Constituição (Art.84,XI), de espírito parlamentarista, aodispor sobre a obrigação do Chefedo Executivo de apresentar aoCongresso o Plano de Governo, ex-pondo a situação do País e solici-tando as providencias que julgarnecessárias, lhe outorga poder pa-ra em ocasiões como essa indicar orepresentante que quiser.

No parlamentarismo, é o pri-meiro-ministro quem comparecena condição de presidente do Go-verno. Assim é na Alemanha, emIsrael, em Portugal. No presiden-cialismo, é o Presidente da Repú-blica, que acumula as funções deChefe do Governo com as de Chefede Estado, quem se apresenta pe-rante o Congresso. Assim é nos Es-tados Unidos, na Colômbia, noUruguai.

Quando a nossa Assembleia Na-cional Constituinte chegava à re-dação final com tudo se direcio-nando ao parlamentarismo, o queteria sido ótimo para o Brasil, hou-ve um corre – corre de pretenden-tes à Presidência da República. A

mudança brusca na rota resultou nesse hibridismo tambémchamado de presidencialismo de coalizão.)

Ainda há congressistas em pé, formando pequenos gru-pos. Os outros, em maioria, acomodados em seus assentos,passam uma ideia de alheamento como naquelas longas ce-rimonias de casamento.

Na Mesa dos trabalhos já estão, além do Presidente da Câ-mara, o Senhor Deputado Eduardo Cunha, o Presidente doSupremo Tribunal Federal, Ministro Ricardo Lewandowiski,o 1º Vice-Presidente da Câmara, o Senhor Deputado WaldirMaranhão, que nas sessões do Congresso, por força do Regi-mento Interno, tem a função de 1º Secretário.

Escoltada por sua guarda de honra, no caso a ComissãoMista de Deputados e Senadores, eis que, no escurinho daentrada principal do plenário, adentra quem? Ela.

O presidente do Congresso com voz de quem sabe das coi-sas, dá sequencia:

- Convido para compor a Mesa sua Excelência a SenhoraPresidenta da República, Dilma Rousseff.

Plenário e galerias pipocam emaplausos ensurdecedores. Enquan-to Dilma caminha com o seu séqui-to até a Mesa os aplausos não pa-ram. Nada daquele blazer verme-lho dos palanques do PT. Num cos-tume branco rendado, a lhe realçara silhueta, presente enviado deFortaleza, Ceará, pelos irmãos Go-mes (Ciro e Cid), Dilma nem parecea Dilma, tanta a simpatia que exibee fascínio a irradiar sobre esses po-bres políticos, comuns mortais. Po-bres de espírito público.

Sucesso total como sugeriu epreviu o Delfim:

- Ou a presidente assume a res-ponsabilidade e vai no dia 2 de fe-vereiro ao Congresso Nacional comprojetos de reforma constitucionale infraconstitucional ou será o caos.

Pronto, não haverá o caos. O Con-gresso, incluindo o Aecinho, o Serra,o Agripino, o Caiado e até o Bolso-naro, aceitou tudo – reforma da pre-vidência, desvinculação das receitasda União, volta da CPMF e tal.

Isso tudo a se confirmar na pró-xima terça-feira, dia 2 de fevereiro,quando da abertura do ano legisla-tivo.

Quem é essa aí, papai?

Diálogo com o mundo

Nasce umaesquerdaamericanaCANDIDO MENDESMEMBRO DO CONSELHO DAS NAÇÕES UNIDAS PARAA ALIANÇA DAS CIVILIZAÇÕES. DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E DA COMISSÃO BRASILEIRA JUSTIÇA E PAZ

As últimas semanas estão mostrando, noquadro político americano, a extrema radica-lização de Donald Trump em sua propostaeleitoral nas primárias, que já se iniciaram. Ocandidato está extremando a própria réplicaocidental do Estado Islâmico. Mais ainda,Trump sugere, inclusive, a remoção dos mu-çulmanos instalados nos Estados Unidos. Aomesmo tempo, propõe a criação de um murocomo o de Berlim, para evitar, também, a en-trada de mexicanos no país. Os extremos,nesse programa, levaram nações da Comuni-dade Europeia a trazer a Haia esse atentadoaos direitos humanos, garantidos pela Cartadas Nações Unidas.

Tal radicalismo tem como contrapontoinevitável, no quadro da opinião pública dosEstados Unidos, uma possível propostaemergente de esquerda, que avança, agora,com o senador Bernard Sanders, do estadode Vermont. Sua plataforma sustenta a ne-cessidade de correção dos desequilíbrioseconômicos crescentes no seio da prosperi-dade nacio-nal. Os pri-meiros clamo-res vão à pu-nição imedia-ta dos exces-sos no merca-do financeiro,m e d i a n t euma taxaçãoseletiva. Nãose está diantede um contra-modelo ao ca-p i t a l i s m o ,mas de medi-das inéditas edistintas deum mero au-mento da fis-calidade ge-ral. Sanders,ineditamente,propõe aindaa gratuidadeda formaçãouniversitária,tal como umaumento dosalário míni-mo de 7,25 pa-ra 15 dólares ahora. Impres-siona, a partirde tais pro-postas, o au-mento da pro-pensão de votos no senador frente a Hillary.A candidata só mantém, hoje, 52% de prefe-rência, contra 38% do senador. E, em deter-minados estados, como Iowa, Sanders já tem51%, contra 43% da rival, prevendo-se avan-ços análogos em Vermont e New Hampshire.Por força, Sanders contemporiza e concedena sua plataforma, ao não condenar a manu-tenção do mercado de armas, ao contrário dapressão inequívoca manifestada pelo presi-dente Obama.

O que deparamos, ao mesmo tempo, nesteinício das primárias, é o impacto dessas can-didaturas sobre o jogo ideológico americano,confrontando a sua estrita e exclusiva tradi-ção bipartidária. Sanders não omite a sua de-claração de socialista democrata e tem a cer-teza de que, com ele, se abre a opção de alter-nativa inédita de uma terceira via no atualconfronto político. Nem é outro, também, oitinerário de Trump, certo de que a máquinae a autonomia de sua campanha, e a empe-dernida tradição dita liberal da sigla, aproxi-mando-se, claramente, do Tea Party, vão aosfundamentalismos à direita do país. Por for-ça, nessa altura, Hillary capitaliza, sob a tem-perança e a moderação eleitoral, e se benefi-cia das propostas recentes de Obama no deli-neio do novo protagonismo americano paraos tempos da jihad e do terrorismo nos múl-tiplos assédios ao Ocidente.

O que

deparamos, ao

mesmo tempo,

neste início das

primárias, é o

impacto dessas

candidaturas

sobre o jogo

ideológico

americano,

confrontando

a sua estrita e

exclusiva

tradição

bipartidária

Quando a Assembleia

Nacional Constituinte

chegava à redação final com

tudo se direcionando ao

parlamentarismo, o que

teria sido ótimo para o

Brasil, houve um

corre–corre de pretendentes

à Presidência da República.

A mudança brusca na rota

resultou nesse hibridismo

também chamado de

presidencialismo de coalizão

Ninguém duvida da

capacidade de comunicação

do Papa Francisco. Suas

demonstrações são

inequívocas

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Circulação:2223-8570 / [email protected]

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Page 13: Jornal do Commercio – 29-01-2016

Sobe e desce Mais de mil turistas estrangeirosque visitaram o Rio na primeirasemana do ano destacaram oque acharam de positivo enegativo na cidade. Entre oselogios, vejam só, estão aprestação de serviço, asinformações turísticas e asegurança em pontos famosos.Já entre as reclamações, as maiscitadas foram... o calor e oserviço de taxi.

Preferências

O Corcovado continua soberanona preferência dos turistas quevêm visitar a cidade. OMaracanã superou o Pão deAçúcar e ficou com o segundolugar do ranking. E a impressãoque tiveram sobre a cidade éboa, já que, entre os ouvidos,85% disseram que visitariam oRio de novo.

De onde vens?

A maioria dos turistas veio da Europa (38%). Logodepois, aparece a América do Norte, com 30% dosvisitantes. O gasto de 40% dos estrangeiros quepassaram por aqui, aproveitando ainda o clima deAno Novo, ficou entre 130 e 190 dólares por dia. Olevantamento foi feito pelo Instituto de Pesquisa eEstudos do Turismo da Unisuam e pela Associaçãodos Embaixadores do Turismo do Rio de Janeiro.

Eficiência financiada

A eficiência energética podeganhar um empurrãozinho dos

bancos privados no Brasil. Asempresas de serviços do setorde energia, representadas pela

Abesco, se reuniram com aFederação dos Bancos, a

Febraban, para negociar novaslinhas de financiamento para

projetos de eficiência, e as duasentidades saíram satisfeitas doencontro. “Identificamos vários

pontos de interesse comum”,afirmou o diretor da Abesco,

Rodrigo Aguiar.

Pegando um sol

A NASA lançou aoespaço um balãoestratosférico com umtelescópio brasileiropara observação do sol.O equipamento,chamado Solar-T, foidesenvolvido porpesquisadores daUniversidadePresbiteriana Mackenziee da Unicamp. Atecnologia serve paraobservar e enviar dadossobre explosões solares.Além disso, segundoPierre Kaufmann,coordenador do projetoSolar-T, está é umaoportunidade dequalificação brasileiraem tecnologia espacial,podendo dar origens atéa contribuições para aEstação EspacialInternacional.

In memorian

O documentário sobre a saudosa atriz Vanja Orico,com direção do filho Adolfo Rosenthal e que temprevisão de estreia para o ano que vem, vai tratar

também de sua carreira como cantora. Conhecidacomo a musa do chamado “ciclo do Cangaço no

cinema”, ela também se destacou com as cançõesdo filme Orfeu Negro; além da música Ave Maria

no Morro, clássico composto por HeriveltoMartins. Filha do acadêmico paraense Osvaldo

Orico e da gaúcha Clara Leivas de Carvalho, Vanjalançou cerca de 30 discos.

A força das águas

Ainda falando em energia, as peçasda hidrelétrica de Belo Monte estão

se encaixando e novos equipamentoschegam às obras. A usina passou a

contar com o rotor da turbina de suasegunda unidade geradora,

responsável por iniciar atransformação da energia mecânicaem eletricidade. O mecanismo, com

5 metros de altura e 315 toneladas, foifabricado em Manaus com

tecnologia nacional. Aliás, BeloMonte será a primeira hidrelétrica

totalmente brasileira, e está previstapara entrar em operação em 2019.

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Marcia P E LT I E R www.facebook.com/mp.marciapeltierwww.marciapeltier.com.br

Nós vivemos a temer o futuro, mas é o

passado que nos atropela e mata.Mario Quintana

A-14 • Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

��A Caixa de Assistência dos Advogados doRio de Janeiro (Caarj) vai entregar 16 millivros de literatura infanto-juvenil à Açãoda Cidadania. Os livros foram doados pelosadvogados do estado do Rio que aderiram àcampanha Fome de Leitura. O evento seráamanhã, no Centro Cultural da Ação daCidadania, às 10h.

��O lançamento do livro A Fazenda Nacionalda Lagoa Rodrigo de Freitas será no dia 24

de fevereiro, a partir das 19h, na Travessado Shopping Leblon.

��No dia 4 de fevereiro, acontecerá semináriovia web com Claudio Nasajon sobre comoconstruir uma empresa que outros queiramcomprar. A partir das 20h, no site:www.empresavendavel.com.br

��A cantora Hanna apresenta o show O amoré Bossa Nova, na Casa da Gávea, no dia 11

de fevereiro, a partir das 21h.

��Amanhã, a partir das 14h, a SergioGonçalves Galeria apresenta a 3ª edição daexposição coletiva Quem viver, verão!, comobras de 46 artistas contemporâneos.

��A I Mostra de Teatro Infantil para toda aFamília, no Teatro Glaucio Gil, teráapresentação da peça O Duende. Amanhã eno domingo, a partir das 17h.

��Aloysito Maria Teixeira homenageou comevento especial o aniversariante GilbertoRodriguez no Copa Praia Hotel.

��Amanhã, a Drogaria Venancio levará umaulão de Tai Chi gratuito à praia do Pepê,na Barra da Tijuca.

��Você também pode me seguir no Instagram:@marciapeltieroficial

L I V R E A C E S S O

PeltierLegenda

Ana Botafogo desejou felicidades à aniversarianteBianca Marques em almoço no Country

Camilla Malheiros foi convidada paraapresentação de nova coleção de moda

Jacque De Biase e Bel Lobo se encontraram durante lançamento fashion

O curador Alfons Hug curador entre Marcelo Mendonça e Sueli Voltarelli no vernissage da mostra de arte alemã

MIGUEL SÁ/DIVULGAÇÃO

MARCO RODRIGUES/DIVULGAÇÃO

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A galerista Anita Schwartz, Thomas Florschuetz e Carla Guagliardi durante a abertura da exposição Zeitgeist: A Arte da Nova Berlim

Fernanda Di Biase se divertiu em animadocoquetel realizado em Ipanema

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Page 14: Jornal do Commercio – 29-01-2016

Na folia Posts de carnaval repercutem na carreira. Segundo a ABRH, 70% das decisõessobre a seleção de pessoas já passam por pesquisa e informações das redessociais. O professor do curso de Gestão em Recursos Humanos da Uniabeu, RicardoMachado (foto), recomenda um comportamento discreto, mesmo nessa época. B-6

HIV, o vírus que não dormeSegundo estudo internacional, o patógeno se replica mesmonos locais do corpo em que se acreditava que ele ficavaadormecido devido à ação dos antirretrovirais. Descobertapode mudar as estratégias de tratamento da Aids. B-5

Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio • B-1

Seudinheiro EEddiittoorraa //// Katia Luane

JUROS

DA AGÊNCIA ESTADO

As taxas de juros negocia-das no mercado futuro tive-ram queda generalizada, on-tem, dia de agenda extensapara o mercado financeiro. Asinalização de que o BancoCentral (BC) brasileiro mante-rá os juros estáveis nos próxi-mos meses foi responsávelpor mais uma rodada de ajus-tes nos vencimentos de prazomais curto, enquanto a me-lhora do apetite por risco nomercado internacional favo-receu a devolução de prêmiosnos vencimentos mais longos.

A divulgação da ata da últi-ma reunião do Comitê de Po-lítica Monetária (Copom), lo-go no início do dia, foi o even-to mais significativo para omercado de juros. No docu-mento, o BC justifica a decisãode manter a taxa básica (Selic)inalterada pelos indícios dedesinflação global, além dosreflexos remanescentes deelevações de juros recentes noPaís. O teor da ata foi interpre-tado pelos analistas como si-nalização de que a Selic conti-nuará nos atuais 14,25% aoano por mais tempo.

A percepção de que nãohaverá aperto monetário nospróximos meses deflagrounova rodada de ajustes naponta curta da curva de ju-ros. O contrato de DepósitoInterfinanceiro (DI) comvencimento em abril de 2016chegou ao final do horárioregular de negociação naBM&F com taxa de 14,208%,ante 14,24% na véspera. Ovencimento de janeiro de2017 projetou 15,45%, ante15,7% do ajuste anterior, en-quanto o DI de janeiro de2018 indicou taxa de 15,16%,ante 15,51% da véspera.

Já nos vencimentos maislongos, as taxas também ce-deram, mas por motivos dife-rentes. O contrato de DI paraliquidação em janeiro de 2021terminou o dia com taxa de16,19%, ante 16,44% do ajus-te de quarta-feira. O DI parajaneiro de 2025, que vem ga-nhando liquidez, projetou16,5%, ante 16,74% de quar-ta-feira. O “spread” entre osDIs de janeiro de 2017 e de2021 se manteve em tornodos 170 pontos-base, pata-mar considerado elevado.

DIs recuam no rastro daata do Copom

NORUEGA

DA AGÊNCIA REUTERS

O fundo soberano da No-ruega, o maior do mundo,colocou seu investimento naPetrobras sob observaçãoapós o envolvimento da es-tatal no maior escândalo decorrupção do Brasil.

O fundo, de mais de us4800 bilhões, encarregado dagestão dos recursos prove-nientes do petróleo na No-ruega, informou, ontem, quea decisão ocorreu com baseno seu conselho de ética. Nofim de 2014, o fundo detinhafatia de US$ 163 milhões naPetrobras International Fi-nance, subsidiária incorpo-rada em Luxemburgo, e par-ticipação de US$ 38 milhõesna Petrobras Global Finance,na Holanda, segundo o rela-tório anual do banco.

Fundo colocaPetrobras sobobservação

DA REDAÇÃO

Omovimento dos preçosdo petróleo, ontem, ge-rou volatilidade para osmercados globais. No

Brasil, a dança das cotações dacommodity afetou em cheio asações da Petrobras, que varia-ram de alta de 12%, pela manhã,para queda de pouco mais de1% no fechamento. O teto dasessão foi atingido quando o pe-tróleo disparou, no começo datarde, mas o movimento não sesustentou e, no restante do dia,o principal índice à vista (Ibo-vespa) operou sem conseguirfirmar tendência. No encerra-mento dos negócios, o Ibovespaacabou subindo apenas 0,66%,aos 38.630,19 pontos. Na míni-ma, o índice marcou 37.996 pon-tos (-0,99%) e, na máxima, regis-trou 39,1 mil pontos (+1,89%).No mês, acumula perda de10,89%. O giro financeiro totali-zou R$ 5,064 bilhões, segundodados preliminares.

No começo da tarde, a notíciade que o ministro de energia daRússia, Alexander Novak, afir-mou que os países produtorespodem propor corte de 5% naprodução fez o petróleo disparare também as ações da Petrobras.Mais tarde, no entanto, a ArábiaSaudita declarou não ter feitoqualquer proposta para a Rússiasobre cortar a produção. O pe-tróleo desacelerou em reação asinais de que o Irã tentará recu-perar logo a fatia de mercadoque tinha antes de ser submeti-do a sanções econômicas dosEstados Unidos e de seus aliadoseuropeus, em 2012.

Venda de estrangeiros

Aqui, Petrobras foi alvo devenda por parte de investidoresestrangeiros e titubeou ao longodo dia. Isso acabou contendo avalorização das ações e até mes-mo servindo para colocá-las emqueda em vários momentos dasessão. A empresa confirmouque seu conselho de adminis-tração aprovou a revisão do mo-delo de gestão e governançacom a redução de sete para seisno número de diretorias e o cor-te de 30% dos 7,5 mil gerentesatuais. Com as mudanças, have-rá economia de R$ 1,8 bilhãopor ano. Na reta final, enquantoPetrobras PN subiu 0,22%, cota-da a R$ 4,58, Petrobras ON re-cuou 1,07%, a R$ 6,47.

De acordo com operadores, oIbovespa ganhounovo ânimopróximo do fechamento da bol-

sa, após o ministro da Fazenda,Nelson Barbosa, anunciar R$ 83bilhões em estímulos ao crédito.O anúncio foi feito durante aprimeira reunião do Conselhão.

As ações da Vale também mu-daram de rota e encerraram odia em queda. Do pico da eufo-ria do mercado, no meio do dia,até o fechamento afundarammais de 5%, com Vale PNA cain-do 1,53%, cotada a R$ 7,07, e Va-le ON perdendo 1,06%, a R$ 9,31.

Os papéis de bancos, os demaior peso sobre a carteira teó-

rica do Ibovespa, registraram al-tas, com Bradesco PN terminan-do com alta de 0,17%, cotado aR$ 17,40 -- Bradesco ON ganhou1,69%, a R$ 19,20. O banco anun-ciou, ontem, lucro líquido con-tábil de R$ 4,353 bilhões no quar-to trimestre de 2015, 9% maiorque os R$ 3,993 bilhões observa-dos em igual período de 2014, e5,7% superior aos R$ 4,12 bi-lhões verificados no trimestreimediatamente anterior. Noconsolidado de 2015, o bancolucrou R$ 17,19 bilhões, mon-

tante 13,92% acima dos R$15,089 bilhões apurados em2014. Banco do Brasil ON avan-çou 2,2%, a R$ 12,98, enquantoItaúUnibanco PN subiu 0,67%, aR$ 23,84, e Santander unit an-dou 0,47%, a R$ 12,76.

Câmbio

O câmbio doméstico tam-bém oscilou bem, ontem, com odólar variando da mínima de R$4,037 (-1,49%) à máxima de R$4,118 (+0,48%), para encerrar a

sessão com recuo de 0,15% anteo real, cotado a R$ 4,078 paracompra e a R$ 4,080 para venda.Além do avanço nos preços dopetróleo, a moeda norte-ameri-cana refletiu, ainda, segundooperadores, expectativas de queo Federal Reserve (Fed, BC dosEUA) não elevará os juros nova-mente tão cedo, e refeletiu a tra-dicional briga entre compradose vendidos pela formação daPtax de janeiro, taxa que ajustaráos contratos cambiais.

As perdas da divisa dos EUA,contudo, foram limitadas porapostas de que o Banco Central(BC) brasileiro fará aperto mo-netário mais tardio e de menorintensidade, após o Comitê dePolítica Monetária (Copom)adotar um tom mais brando naata de sua última reunião, divul-gada ontem. “Volatilidade eleva-da deve ser a regra, não a exce-ção. Há muitas incertezas e hoje(ontem) foi um dia particular-mente pesado em termos de no-ticiário”,avaliou o operador deuma corretora nacional.

Expectativas de acordo dopaíses produtores de petróleopara cortar a produção eleva-ram os preços da commodityem mais de 2% nesta quinta-feira, alimentando o apetitepor moedas ligadas a commo-dities. Ajudou também comu-nicado do Fed, no qual anun-ciou, na véspera, a manuten-ção dos juros e chamou aten-ção para preocupações com odesenvolvimento na econo-mia global. “O tom do comu-nicado indica flexibilidade emrelação à política monetáriadiante de uma mudança nobalanço de riscos”, escreve-ram analistas do banco Sco-tiabank, em nota a clientes.

As oscilações do dólar foramacentuadas também pela brigapela formação da Ptax, taxa cal-culada pelo BC que serve de refe-rência para diversos contratoscambiais. Nos últimos pregões domês, operadores buscam influen-ciar as cotações de forma a favo-recer suas posições cambiais.

O mercado também acom-panhou o encontro do Conselhode Desenvolvimento Econômi-co e Social, o Conselhão, do qualse esperava o anúncio de medi-das de crédito com o objetivo dereativar a economia. A reunião,no entanto, não chegou a exer-cer influência mais direta sobreas cotações do dólar.

O Banco Central concluiu,ontem, a rolagem integral dosswaps cambiais que vencem emfevereiro. (Com agências)

Ao rítmo dos preços do petróleo,bolsa sobe 0,66% e dólar cai 0,15%Em dia de acentuada oscilação nas cotações da commodity, a volatilidade deu o tom nos principaiscentros financeiros mundiais. No Brasil, moeda dos EUA recua a R$ 4,080, também pressionada pela Ptax

MERCADOS

Reduzindo perdas

DA REDAÇÃO

Depois de cair 21% nos últimos dos dias,repercutindo a denuncia do Ministério Públi-co Federal (MPF) de São Paulo contra o exe-cutivo Joesley Batista, presidente do GrupoJBS, as ações da companhia dispararam, on-tem, 11,18% (R$ 9,35), e liderou os ganhos en-tre os papéis que compõem a carteira teóricado Ibovespa. De acordo com operadores, asações ressurgiram das cinzas após a compa-nhia afirmar que não há hipóteses de a de-núncia do MPF gerar prejuízo às operações dacompanhia e que atos societários foram pra-ticados de acordo com a legislação. Segundo adenúncia, executivos da JBS e do Banco Ruralparticiparam de uma série fraudlenta de ope-rações financeiras e empréstimos bancários.

O BTG Pactual reiterou, ontem, que man-tém a recomendação de compra de ações daJBS. Na avaliação do banco, “a JBS possivel-mente é uma das ações relacionadas a ali-mentos mais baratas do mundo nesse mo-mento, e acreditamos que os fundamentos de-

vem prevalecer no longo prazo, desde que onoticiário permita”.

Preços impactados por notícias

Em nota, o banco aponta que a perda de 21% novalor dos papéis da companhia nos últimos doisdias reflete principalmente a notícia de que o MPFem São Paulo. Além disso, de acordo com o BTG, asinvestigações sobre os investimentos do Banco Na-cional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES) trazem preocupações importantes para aJBS. “Com o forte noticiário político no Brasil nosúltimos meses, mesmo quando há pouca relaçãocom a JBS, parece que o preço das ações é negativa-mente impactado”,apontam os analistas do banco.

Entre os fatores positivos, o BTG aponta que osnegócios da JBS devem mostrar forte resiliência.“Adiversificação da receita da companhia, com maisde 80% vindo do exterior, um mix de produtos ven-didos sob diversas marcas e balanço desalavanca-do, acreditamos que a receita e a lucratividade de-vem ser pouco afetados, mesmo em um cenário destress”,afirmou o banco. (Com agências)

JBS dispara mais de 11% em dia de alívio para o papel

Os principais índices acionários dosEstados Unidos subiram, ontem,com o forte resultado trimestral doFacebook impulsionando o avançodas ações de tecnologia e com oganho nos preços do petróleo fa-vorecendo o setor de energia. ODow Jones subiu 0,79%, enquantoo S&P 500 ganhou 0,55%, e oNasdaq avançou 0,86%. Os papéisdo Facebook saltaram 15,5%.

Já as bolsas europeias fecharamem queda, com a divulgação dedados pessimistas da zona do euro,na sequência de uma postura cau-telosa do anúncio de política mo-netária do Fed. Na Bolsa de Frank-furt, o DAX caiu 2,44%, enquantona Bolsa de Londres, o FTSE 100 re-cuou 0,98%; na Bolsa de Paris, oCAC-40 perdeu 1,33%; e na Bolsade madri, o Ibex 35 tombou 1,72%.

As bolsas asiáticas fecharamsem direção única, com a maio-ria, porém, assegurando gan-hos . Na China, os índices volta-ram a mostrar fortes perdas,apesar de o PBoC (o BC da Chi-na) continuar injetando recur-sos no sistema financeiro deforma agressiva. O Xangai Com-posto caiu 2,9%. Na Bolsa deTóquio, o Nikkei recuou 0,71%.

EUA EUROPA ÁSIA

DA REDAÇÃO

PELO MUNDO

COMMODITY

DA AGÊNCIA ESTADO

Os contratos futuros de pe-tróleo fecharam no maior pa-tamar em três semanas, masbem abaixo das máximas re-gistradas durante a sessão, de-pois que autoridades da Orga-nização dos Países Exportado-res de Petróleo (Opep) nega-ram informações de que a en-tidade planejava uma reuniãocom a Rússia para analisar pos-síveis cortes na produção.

Na New York Mercantile Ex-change (Nymex), o petróleo pa-ra março subiu 2,85%, para US$33,22 por barril, após ter chega-do a US$ 34,82 durante o pregão.Na Intercontinental Exchange(ICE), o Brent para o mesmomês fechou cotado a US$ 33,89por barril, em alta de 2,39%, masabaixo da máxima de US$ 35,84por barril registrada mais cedo.

Representantes da Opep in-formaram que não existem pla-nos de reunião com a Rússia ou

outros países produtores e quenão está sendo estudado cortena produção. O Kremlin infor-mou que autoridades russasmantêm diálogo com represen-tantes de outros países produto-res de petróleo, mas é muito ce-do para se falar em ações coor-denadas. “Os mercados de açõese petróleo estão recebendo umaenxurrada de mensagens de-sencontradas, insinuações e su-posições”, destacou Kevin Kerr,da Kerr Trading International.

Petróleo sobe em meio ainformações desencontradas

VALOR DE MERCADO

DA AGÊNCIA REUTERS

O valor de mercado do Fa-cebook aumentou em US$ 38bilhões, ontem, nos negóciosde suas ações, saltando à fren-te da Amazon.com após os re-sultados trimestrais da redesocial superarem todas as ex-pectativas das principais me-didas de avaliação. As açõesda rede social subiram maisde 14% na Nasdaq, para US$109, após a companhia rela-tar, na véspera, um trimestrebem-sucedido, impulsionan-

do o valor de mercado acimados US$ 300 bilhões.

Isto o tornou a quarta em-presa de tecnologia mais va-liosa, superando a Amazon,que é avaliada em cerca deUS$ 290 bilhões, antes deseus resultados. O Facebookinformou ter 1,59 bilhão deusuários mensais ativos até31 de dezembro de 2015. A re-ceita de anúncios em apare-lhos móveis correspondeu a80% do total de receitas deanúncios no trimestre, ante69% um ano antes.

Facebook ganhou maisUS$ 38 bilhões na Nasdaq

Page 15: Jornal do Commercio – 29-01-2016

EmpresasB-2 • Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

EEddiittoorraa //// Martha Imenes

ASSINATURA EXECUTIVA (2ª A 6ª)

Pagamento Semestral Anual

À Vista R$ 222,00 R$ 444,00

2 Vezes R$ 111,00 R$ 222,00

3 Vezes R$ 74,00 R$ 148,00

4 Vezes R$ 55,50 R$ 111,00

5 Vezes R$ 44,40 R$ 88,80

6 Vezes R$ 74,00

Pagamento Semestral Anual

7 Vezes R$ 63,43

8 Vezes R$ 55,50

9 Vezes R$ 49,33

10 Vezes R$ 44,40

11 Vezes R$ 40,36

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» ANA PAULA SILVEIRA

Superando expectativas,o lucro líquido ajustadodo Bradesco em 2015alcançou R$ 17,8 bi-

lhões, montante 16,4% supe-rior ao registrado em 2014. Es-pecificamente no quarto tri-mestre, o ganho, pelo mesmocritério, atingiu R$ 4,562 bi-lhões, variação de 0,6% ante ostrês meses imediatamente an-teriores. O desempenho dainstituição deve-se principal-mente à elevação das receitascom juros, seguros e tarifas,além de rígido controle dasdespesas, compensando comsobras o aumento da inadim-plência e das provisões paracalotes.

Em teleconferência, o presi-dente do banco, Luiz CarlosTrabuco Cappi, afirmou queos resultados obtidos ocorre-ram em um dos períodos maiscomplexos e desafiadores dahistória política e econômicado País. “Foi necessária umadosagem extra de agressivida-de e um esforço redobrado pa-ra responder de forma eficien-te e rápida às transformaçõesda economia em 2015”, disse oexecutivo.

A carteira de crédito expan-dida chegou a dezembro mar-cando R$ 474 bilhões, cifra4,2% acima da verificada nofechamento do exercício ante-

rior, impulsionada pelo crédi-to a grandes empresas (9,5%).Os financiamentos imobiliá-rios aumentaram 27,1% e osempréstimos consignados,16,7%. Em um comunicadoseparado, a instituição previualta de 1% a 5% de seu estoquede financiamentos em 2016.

Como o próprio banco ha-via previsto, os efeitos da re-cessão no País fizeram seu ín-dice de inadimplência, medi-do pelo saldo de operaçõesvencidas com mais de 90 dias,registrar alta, subindo para4,1%, ante 3,8% no trimestreimediatamente anterior e 3,5%

no período de outubro a de-zembro de 2014. Em 2016, ainadimplência deve permane-cer em alta, segundo o diretor-gerente e de Relações com In-vestidores do banco, Luiz Car-los Angelotti. “A expectativa éde contração na economianeste ano, então cresce a

inadimplência, embora comum ritmo menos aceleradoque o registrado no último tri-mestre do ano passado”. A es-tabilização do índice é previs-ta apenas para o início de 2017,quando a economia deve apre-sentar reação.

No quarto trimestre, as pro-

visões para perdas cominadimplência somaram R$4,192 bilhões, aumento de8,8% na comparação sequen-cial e de 26,8% sobre um anoantes. O banco encerrou 2015com ativos totais de R$ 1,080trilhão, avanço de 4,6% sobreum ano antes. “Podemos con-tinuar a entregar níveis de re-torno atrativos, com geraçãoorgânica capital para captaroportunidades futuras”, afir-mou ainda Trabuco.

Basileia

Ele destacou também a me-lhora que o Bradesco obteveno índice de Basileia – indica-dor internacional que medequanto um banco pode em-prestar sem comprometer oseu capital –, que fechou de-zembro em 16,8%, alta de2,3% em relação a setembro.Trabuco completou afirman-do que a melhora dará um“conforto adicional” para obanco no início de 2016. “Ape-sar do cenário adverso, esta-mos cumprindo nossos obje-tivos e continuamos crescen-do”, disse.

Ainda de acordo com o pre-sidente, o mercado de segurose previdência diversifica e im-pulsiona os resultados e tempotencial “para novos negó-cios e muito espaço para cres-cer nos próximos anos”, diz.

Bradesco: lucro sobe 16,4% Desempenho da instituição deve-se principalmente à elevação das receitas com juros, seguros e tarifas, além de

rígido controle das despesas, compensando com sobras o aumento da inadimplência e das provisões para calotes

BALANÇO

MINERAÇÃO

DA AGÊNCIA REUTERS

A Vale pretende não pagarremuneração aos acionistasem 2016, diante da volatilida-de dos preços das commodi-ties minerais, informou a mi-neradora em comunicado.

Segundo a Vale, à medidaque o cenário esteja melhordefinido e, havendo geraçãode caixa suficiente, o Conselhode Administração poderá de-cidir pela distribuição de re-muneração aos acionistas.

“A diretoria executiva apro-vou e submeterá ao Conselho de

Administração proposta de re-muneração mínima igual a zerodurante o ano de 2016”, disse aempresa em comunicado.

A mineradora disse, ainda,que a diretoria encaminharáao Conselho proposta de revi-são da atual política de remu-neração ao acionista.

No início de 2015, a Valepropôs o pagamento de US$ 2bilhões em remuneração aacionistas, ante US$ 4,2 bi-lhões em 2014. Em setembro,a companhia decidiu reduzir omontante inicialmente pro-posto em US$ 500 milhões .

Vale propõe não pagarremuneração a acionistas

Faturamento em alta

Embora 2015 tenha sido difícil nos maisdiferentes setores, o Grupo Bradesco Segu-ros teve um ano positivo, ao registrar fatu-ramento de R$ 64,3 bilhões, acréscimo de15,1% sobre o ano anterior, nos segmentosde seguros, capitalização e previdênciacomplementar aberta. Com esse resultado,o grupo segurador completou uma décadade evolução anual acima de dois dígitos. Olucro líquido registrou evolução de 20%,com retorno sobre o patrimônio líquidoajustado de 24,2%.

De acordo com o diretor-geral, RandalZanetti, os números consolidam a posiçãodo Grupo Bradesco Seguros no mercado se-gurador brasileiro. Ele disse, em teleconfe-rência, que em 2016 o caminho trilhadoserá semelhante e que o setor continuaatraente. “Nosso guidance é de expansãode 8% a 12% em 2016”, assinalou.

Em 2015, os ativos financeiros do grupoalcançaram a marca de R$ 192 bilhões,

equivalentes a cerca de 30% do total admi-nistrado pelo mercado segurador brasilei-ro, o que corresponde a um crescimento de15,6% em relação ao ano anterior.

Já as provisões técnicas registraram au-mento de 16%, fechando o ano em R$ 178bilhões, ante R$ 153 bilhões em 2014. O totalpago em indenizações e benefícios atingiuR$ 45,3 bilhões, evolução de 17,5% em rela-ção aos R$ 38,5 bilhões registrados em 2014.

Eficiência

O Índice de Eficiência Administrativatambém mostrou melhora, passando de4,3% em 2014 para 4,1% no ano passado –quanto menor o valor, melhor a perfor-mance, explicaram os executivos do grupo.

Na área de saúde, todos os produtosapresentaram expansão, com destaquepara a carteira de pequenas e médias em-presas, que superou a marca de 1 milhão

de vidas e encerrou o ano com crescimentode 15,2%. Foram realizados mais de 130milhões de atendimentos e procedimentos,entre partos, cirurgias e outros. No total,são mais de 4,4 milhões de segurados emsaúde. O resultado consolida a liderançado Grupo Bradesco Seguros em fatura-mento no mercado brasileiro de saúde su-plementar.

No segmento de vida e previdência, ogrupo ressalta a evolução da modalidadede previdência privada, que avançou19,8%, sobre 2014.

Pelo décimo quarto ano consecutivo, amarca Bradesco Seguros – patrocinadoraoficial dos Jogos Rio 2016, com o BancoBradesco, e seguradora oficial do evento –foi apontada pelo Instituto Datafolha co-mo Top of Mind na categoria Seguros. Oreconhecimento é concedido anualmenteàs marcas mais lembradas pelo consumi-dor. (APS/JCOM)

Bradesco Seguros tem ano produtivo

Curta

BTG PACTUAL DEMITE 18,5% DOS EMPREGADOS NO BRASIL

O Grupo BTG Pactual anunciou a demissão de 305 empregadosno Brasil, ou 18,5% de seu quadro de funcionários no País. Emcomunicado ao mercado, o banco de investimentos disse quebusca, com o corte de pessoal, reduzir seus custos totais em25%. O grupo informou ainda que “nenhuma linha de negóciosfoi ou será desativada”.

Page 16: Jornal do Commercio – 29-01-2016

Direito & JustiçaSexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio •B-3

EEddiittoorr //// Luís Edmundo Araújo

DA REDAÇÃO

OConselho Federal daOrdem dos Advoga-dos do Brasil (OAB)ajuizou no Supremo

Tribunal Federal (STF) a AçãoDeclaratória de Constitucio-nalidade (ADC) 41, com pedi-do de liminar, em defesa daLei 12.990/2014, a chamadaLei de Cotas. A lei reserva aosnegros 20% das vagas ofereci-das nos concursos públicos evale para cargos efetivos e em-pregos públicos no âmbito daadministração pública federal,das autarquias, das fundaçõespúblicas, das empresas públi-cas e das sociedades de econo-mia mista controladas pelaUnião. Segundo a OAB, a exis-tência de posições diversas so-bre a constitucionalidade dalei justifica a intervenção doSTF para pacificar as contro-vérsias.O relator da ação é oministro Luís Roberto Barroso.

“Tratando-se particular-mente sobre a garantia da iso-nomia no acesso ao serviçopúblico, os frequentes ques-tionamentos judiciais exigemdesta Suprema Corte a decla-ração de constitucionalidadeda Lei 12.990/2014 in totum(em sua totalidade), a fim de

reprimir toda e qualquer pos-tura divergente, tanto em rela-ção à constitucionalidade dareserva de vagas nos concur-sos para cargos efetivos e em-pregos públicos, quanto emrelação ao respeito do proce-dimento da autodeclaração”,argumenta a entidade.

Conflito

De acordo com a OAB, co-mo a posição nas diversas ins-tâncias do Judiciário não é uni-forme, com decisões declaran-do a inconstitucionalidade danorma e também pedidos parasuspensão de certames em de-corrência da aplicação da nor-ma, há o receio de que ocor-ram situações de insegurançajurídica em concursos públi-cos federais. Salienta que de-clarações de inconstitucionali-dade da Lei de Cotas por ou-tras instâncias da Justiça con-trariam o julgado pelo Plenáriodo STF na Arguição de Des-cumprimento de Preceito Fun-damental (ADPF) 186, que con-siderou constitucional a políti-ca de cotas étnico-raciais paraseleção de estudantes da Uni-versidade de Brasília (UnB).

A OAB afirma que a Lei deCotas foi proposta com o obje-

tivo de criar ações afirmativasde combate à desigualdade ra-cial e proporcionar uma maiorrepresentatividade aos negrose pardos no serviço público fe-deral. Destaca que a discrimi-nação racial não ocorre ape-nas no campo da educação,mas também do trabalho, eque o processo de inclusãopassa pela ampliação de opor-tunidades oferecidas pelo sis-tema escolar, pelo estado e pe-lo mercado de trabalho. Ob-serva também que as cotas noserviço público representamuma extensão das cotas uni-versitárias e configuram umaevolução das ações afirmati-vas no combate ao racismo e àdesigualdade racial no país.

Defesa

“A oportunidade de igual-dade ofertada a um indivíduopor meio de políticas públicasno combate à discriminaçãoracial, além de ter um efeitoimediato sobre os destinatá-rios da norma, tem um papelimportante na configuraçãoda mobilidade a largo prazo. Édizer, visa surtir efeito nas ge-rações futuras, fazendo comque a educação e o empregodos pais influenciem o futuro

dos seus filhos”, ressalta.Em caráter liminar, a OAB

pede a suspensão das decisõesjudiciais que entenderam in-constitucional a Lei de Cotasaté o julgamento definitivo daADC 41 pelo STF. A entidade ar-gumenta que a insegurança ju-rídica atinge os candidatos co-tistas e também a administra-ção pública, pois a existência dedecisão judicial determinandoa nomeação de candidatos nãoaprovados, por meio de inci-dental afastamento da reservade vagas, macula a eficiência damáquina administrativa. Afir-ma ainda que, mantidas as de-cisões contrárias à lei, qualquerconcurso público federal estarásujeito a questionamento noJudiciário. No mérito pede a de-claração de constitucionalida-de da Lei 12.990/2014.

“As decisões proferidas pelainconstitucionalidade do atonormativo sob análise abremperigosos precedentes, a con-clamar a imediata postura poresta Egrégia Corte em razão davultosa repercussão emanadaao ordenamento jurídico, tan-to pela dimensão quantitativa,quanto pela fundamentalida-de dos valores constitucionaisem xeque”, conclui a OAB. (Cominformações do STF)

OAB pede declaração de constitucionalidadeEntidade ingressou com ação no Supremo para pacificar controvérsias em tribunaisinferiores; norma reserva 20% das vagas em concursos públicos para negros

LEI DE COTAS ACIDENTE

DA REDAÇÃO

A juíza da 5ª Vara Crimi-nal do Rio de Janeiro, PaulaFernandes Machado de Frei-tas, condenou na últimaquarta-feira o estudante Ro-drigo dos Santos Freire a 13anos de reclusão pelo aci-dente com um ônibus da li-nha 328, trajeto Bananal-Castelo, que despencou doViaduto Brigadeiro Trompo-wski, matando nove pessoase ferindo outras sete, emabril de 2013. Na mesma de-cisão, a magistrada absolveuo motorista André Luiz daSilva Oliveira. Os dois ho-mens se envolveram em umadiscussão dentro do coleti-vo, o estudante pulou a role-ta e agrediu o motorista comchutes na cabeça. Ele per-deu a direção do veículo,que caiu do viaduto sobreuma das pistas da Av. Brasil.

A magistrada entendeuque Rodrigo cometeu o cri-me por motivo fútil e foi dire-tamente responsável pelas

mortes. “Apenas porque foicontrariado pelo motorista,que recusara-se a abrir a por-ta dianteira do ônibus, talqual um garoto mimado epirracento que tem negadoum pedido de um brinque-do, Rodrigo dependurou-seno balaústre do ônibus e chu-tou repetidas vezes a cabeçado motorista que conduzia ocoletivo em movimento. Aíestá a futilidade e a torpezado motivo do crime perpe-trado pelo réu. A danosidadede sua conduta foi exatamen-te proporcional à gigantescarepercussão social que o ca-so teve. A ‘pirraça’ de Rodrigoceifou nove vidas e feriu setepessoas gravemente”, argu-mentou a juíza Paula Fer-nandes Machado de Freitasna sentença.

Rodrigo foi condenado pe-los crimes de atentado con-tra a segurança de transportepúblico e três tipos de lesãocorporal. O réu pode recorrerda sentença em liberdade.(Com informações do TJRJ)

Estudante que agrediumotorista é condenado

SISTEMA PRISIONAL

DA REDAÇÃO

Em decisão unânime, aQuinta Turma do SuperiorTribunal de Justiça (STJ) con-cedeu habeas corpus a umpreso beneficiado com a pro-gressão para o regime semia-berto, mas que continuouem regime fechado por faltade local para cumprimentoda pena mais branda.

O Tribunal de Justiça de SãoPaulo (TJSP) havia denegadoa ordem sob o fundamento deque o regime de cumprimen-to da pena é aquele determi-nado pela sentença, e o bene-fício do semiaberto é uma ex-ceção. Assim, na falta de vagasem sistema mais brando, oTJSP entendeu que o presodeveria aguardar no sistemasentencial.

No STJ, entretanto, a deci-são foi reformada. O relator,ministro Ribeiro Dantas, des-tacou que já é entendimentopacificado na corte que, emcaso de falta de vagas em es-tabelecimento prisional ade-quado, a permanência no re-gime fechado caracterizaconstrangimento ilegal aopreso, uma vez que ele nãopode ser prejudicado pelaprecariedade do sistema pri-sional.

O colegiado determinou aremoção do preso para esta-belecimento prisional desti-nado ao cumprimento de pe-na em regime semiaberto e,em caso de impossibilidade,estabelecer o regime abertoou a prisão domiciliar até osurgimento de vaga. (Com in-formações do STJ)

Falta de vagas nãojustifica regime fechado

MINISTÉRIO DA SAÚDE

DA REDAÇÃO

Para que a expectativa denomeação dos candidatosclassificados fora das vagasoferecidas em um concursopúblico converta-se em umdireito, é necessário que fi-que comprovado que, den-tro do prazo de validade doconcurso, existiam cargosde provimento efetivo va-gos, e que terceirizados fo-ram contratados para de-sempenhar funções dessescargos. Com base nesse en-tendimento e acompanhan-do decisão de primeira ins-tância, a 7ª Turma Espe-cializada do Tribunal Regio-nal Federal da 2ª Região( TRF2) negou o pedido denomeação feito por um can-didato classificado em 11ºlugar no concurso do Minis-tério da Saúde (MS) que ofe-recia quatro vagas para ocargo de engenheiro civil.

Em seu pedido, o autorafirmou que teria direito ànomeação tendo em vistaque profissionais terceiriza-dos estariam sendo contra-tados pelo MS, mesmo apósa realização do concurso, pa-ra cumprir atribuições deengenheiro civil, e que elemesmo, embora ocupasse ocargo de auxiliar administra-tivo, trabalhava em desvio defunção, exercendo, de fato,

as funções de engenheiro, oque demonstrava a carênciade pessoal.

Acontece que, em seu vo-to, o relator do processo noTRF2, desembargador fede-ral Luiz Paulo da Silva AraújoFilho, entendeu que o autornão comprovou suas alega-ções. Segundo ele, “a existên-cia de terceirizados, por si só,não é suficiente para caracte-rizar a situação de preteri-ção, sendo necessária a com-provação da existência decargos de provimento efetivovagos, no prazo de validadedo concurso”.

Provas

O magistrado destacouainda que o autor teria quecomprovar também a exis-tência de cargos de provi-mento efetivo vagos em nú-mero suficiente para alcan-çar sua posição na ordem declassificação. “Não há nosautos documento que de-monstre que, no período devalidade do certame, já expi-rado, todos os demais candi-datos classificados em posi-ções anteriores à sua tenhamsido empossados ou que te-nham ocorrido contrataçõestemporárias em quantidadecorrespondente à sua classi-ficação”, concluiu o relator.(Com informações do TRF2)

Aprovado em concursonão consegue nomeação

AUDITORES-FISCAIS

DA REDAÇÃO

A Associação Nacional dosAuditores Fiscais da Receita Fe-deral (Anfip) e o Sindicato Na-cional dos Auditores Fiscais daReceita Federal ajuizaram noSupremo Tribunal Federal (STF)o Recurso Ordinário em Man-dado de Segurança (RMS)33987, buscando impedir o des-conto na folha de pagamentodos servidores dos dias não tra-balhados em razão da greve de-flagrada pelos auditores fiscaisem março de 2008.

As entidades impetrarammandado de segurança no Su-perior Tribunal de Justiça (STJ),que extinguiu a ação sem reso-lução de mérito pela ilegitimi-dade passiva dos ministros doPlanejamento e da Fazenda.Aquela corte concluiu que o se-cretário de Recursos Humanosdo Ministério do Planejamento

seria a autoridade competentepara determinar os descontosnas remunerações, pois foi ele oresponsável pelo ofício que de-terminou o fato. Por isso, não te-ria competência para analisar acausa, já que causas envolven-do o secretário não são julgadaspela corte.

Na avaliação da Anfip e dosindicato, a conduta do secre-tário, na qualidade de executor,está integralmente subordina-da às instruções e diretivas de-liberadas pelo ministro do Pla-nejamento, já que a secretaria édiretamente subordinada àpasta. Por isso, não se podeafastar a legitimidade do mi-nistro no caso.

“Ainda que se considere queo ministro do Planejamentonão praticou o ato impugnado,por outro, evidente, não há co-mo se negar que este determi-nou a sua prática, uma vez que

o secretário de recursos huma-nos jamais teria autonomia su-ficiente para, por si só, ordenaro desconto em folha dos servi-dores e expedir ofício com taldeterminação”, alega.

Segundo as entidades, o STFe o STJ já firmaram o entendi-mento no sentido de se consi-derar como autoridade coatoranão aquela mera executora doato, mas sim aquela que efetiva-mente detém o poder de deci-são quanto ao ato impugnado.

Pedidos

No RMS 33987, a Anfip e osindicato requerem que sejaadmitida a competência do STJpara julgar o mandado de se-gurança e reconhecida a legiti-midade passiva dos ministrosdo Planejamento e da Fazenda.Sucessivamente, reconhecen-do-se a legitimidade das auto-

ridades apontadas, e enten-dendo o STF que a causa se en-contra apta para julgamento, areforma da decisão do STJ, ad-mitindo a inconstitucionalida-de de qualquer ato administra-tivo que possa autorizar des-contos das remunerações dosservidores.

Além disso, solicita ao STFque os ministros do Planeja-mento e da Fazenda se abste-nham de adotar quaisquer me-didas administrativas tendentesa efetivar tais descontos; ou ca-so já os tenha efetivado, a adotartodas as medidas administrati-vas necessárias à sua imediatareversão, inclusive, se necessá-rio, mediante a expedição de fo-lha de pagamento suplementarou complementar, promoven-do a devolução dos valoreseventualmente descontados daremuneração dos servidores.(Com informações do STF)

Desconto por greve é questionado

TRABALHO ESCRAVO

DA REDAÇÃO

A 1ª Turma do Tribunal Re-gional Federal da 3ª Região(TRF3), responsável pelos esta-dos de Mato Grosso do Sul e SãoPaulo, confirmou a condenaçãode um casal de réus acusadosdos crimes de redução à condi-ção análoga à de escravo e in-trodução e ocultação de estran-geiro em situação irregular.

Segundo a denúncia do Mi-nistério Público Federal (MPF),a investigação começou a partirde uma notícia apresentada poruma estrangeira na Delegacia daPolícia Federa em Corumbá(MS). Ela relatou que sua filhaestava submetida a trabalho emcondições análogas à escravidãona Vila Guilherme, zona norteda cidade de São Paulo. Depoisdisso, policiais federais localiza-ram a adolescente sob a guardado casal de réus, que a manti-

nham submetida a trabalho emcondições sub-humanas.

Em primeiro grau, o casal foicondenado pela prática dos cri-mes do artigo 149, caput, do Có-digo Penal, e do artigo 125 daLei nº 6815/80 (Estatuto do Es-trangeiro). Apresentado recursoao Tribunal, a defesa pediu a ab-solvição sob o argumento deque as afirmações das vítimas edas testemunhas são contradi-tórias e frágeis.

Ao analisar o recurso, os de-sembargadores federais desta-caram a existência de provas co-mo os contratos de trabalho fir-mados entre os acusados e as ví-timas, o documento de identi-dade da adolescente encontra-do na bolsa da acusada e os equi-pamentos e materiais destina-dos à costura encontrados na re-sidência dos réus pelos policiaisque efetuaram o flagrante.

Os policiais que realizaram a

diligência e efetuaram a prisãoem flagrante destacaram o forteodor exalado pela adolescenteno dia em que a encontraram.

A acusada afirmou em seudepoimento que a adolescentee sua mãe trabalharam em suacasa, mas que a mãe trabalhoupor pouco tempo porque estavagrávida. Disse que emprestoudinheiro para ela retornar à Bo-lívia e, como parte do acordo,sua filha adolescente deveria fi-car trabalhando em sua casa atéo dia 25 de dezembro. Ela admi-tiu que pagava salário abaixo domínimo e que proibia a menorde tomar banhos.

O réu declarou em juízo quesomente ele e sua esposa traba-lhavam com costura, não sa-bendo esclarecer o motivo depossuir quatro máquinas. Disseter pago à mãe R$ 400 a título deverbas rescisórias e que a filhapermaneceu na residência do

casal porque não havia dinheiropara levá-la à Bolívia.

O voto do relator, juiz federalWilson Zauhy, também desta-cou que há provas de que osréus impediam as vítimas deacesso aos órgãos de fiscaliza-ção estatais, cerceando a liber-dade de locomoção das duas.Assim, o TRF3 manteve a con-denação fixada em primeirograu. A pena definitiva ficou em2 anos de reclusão e pagamentode 10 dias-multa pela prática docrime de redução à condiçãoanáloga à de escravo (artigo 149,caput, do Código Penal) e 1 anode detenção pelo crime de in-trodução e ocultação de estran-geiros em situação irregular.Elas foram substituídas porduas restritivas de direitos, con-sistentes em prestação de servi-ços à comunidade e limitaçãode final de semana. (Com infor-mações do TRF3)

TRF3 mantém condenação de casal

Page 17: Jornal do Commercio – 29-01-2016

ANIMA (ANIM-NM)

CCrroonnooggrraammaa ddee DDiivvuullggaaççããoo ddee RReessuullttaaddooss.. A empresa enviou o seguinte comu-nicado: São Paulo, 26 de janeiro de 2016 - A GAEC EDUCAÇÃO S.A., companhiaaberta de capital autorizado, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo, na Avenida das Nações Unidas, n. 12.551, 11o andar, conjunto 1109,Brooklin Novo, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 09.288.252/0001-32, anunciaráem 08 de março de 2016, após o fechamento do mercado, os resultados do 4otrimestre de 2015 (4T15). Teleconferência e Webcast 09 de março de 2016. Por-tuguês. 10h00 (horário de Brasília) | 8h00 (NY) +55 (11) 2188-0155. Webcast:clique aqui. Replay: +55 (11) 2188-0400. Código: Anima Educação. Inglês. 11h30(horário de Brasília) | 9h30 (NY). 1 (412) 317-2504. Webcast: clique aqui. Replay:+1 (412) 317-0088. Código: 10080138. A Anima Educação está à disposição paraesclarecimentos ou sugestões através do Departamento de Relações com In-vestidores: Leonardo Barros Haddad / Heitor Paim Parreiras Fone: + 55 114302-2611 - Fax: +55 11 4302-2680 e-mail: [email protected]. site:www.animaeducacao.com.br/ri. São Paulo, 26 de janeiro de 2016.

ATOMPAR (ATOM)

DDeelliibbeerraaççõõeess ddee RRCCAA.. A íntegra da RCA de 22/01/2016 que delibera entre outrosassuntos sobre a autorização de contratação de limite de crédito de até R$ 35milhões para a controlada ATOM TRADERS S.A., encontra-se a disposição nosite da BM&FBOVESPA (www. bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas /Informações Relevantes.

BANSANTANDER (BSAN)

FFaattoo RReelleevvaannttee -- RReessuullttaaddooss ddee 22001155.. Enviou o seguinte fato relevante: O BancoSantander, S.A. (“Santander Espanha”) comunica que a apresentação dos re-sultados de 2015 do Grupo Santander ocorrerá amanhã, 27 de janeiro de 2016(quarta-feira). Para este fim, será realizada uma apresentação via webcast pa-ra analistas às 10h00 (horário de Madri) seguida por uma reunião com jorna-listas às 12h00 (horário de Madri). Ambos os eventos ocorrerão na Cidade doGrupo Santander em Boadilla del Monte (Madri). A apresentação para analis-tas poderá ser acompanhada por qualquer interessado via Internet no websitecorporativo www.santander.com. De qualquer forma, tal apresentação paraanalistas será disponibilizada ao público antes do seu início por meio de notifi-cação à autoridade reguladora espanhola (Comissión Nacional del Mercado deValores – CNMV) e divulgação no website corporativo acima mencionado. SãoPaulo, 26 de janeiro de 2016.

BANSANTANDER (BSAN)

CCoommeennttáárriiooss ssoobbrree ooss rreessuullttaaddooss ddoo ppeerrííooddoo ffiinnddoo eemm 3311//1122//22001155.. Os comentá-rios sobre os resultados, em português e em espanhol, do período findo em31/12/2015 encontram-se à disposição no site da BM&FBOVESPA (www.bmf-bovespa.com. br), em Empresas Listadas/Informações Relevantes.

BANSANTANDER (BSAN)

CCoommeennttáárriiooss ssoobbrree ooss rreessuullttaaddooss ddoo ppeerrííooddoo ffiinnddoo eemm 3311//1122//22001155.. Os comentá-rios sobre os resultados, em português e em espanhol, do período findo em31/12/2015 encontram-se à disposição no site da BM&FBOVESPA (www.bmf-bovespa.com. br), em Empresas Listadas/Informações Relevantes.

BATTISTELLA (BTTL)

RReessuullttaaddoo ddoo LLeeiillããoo ddee FFrraaççõõeess PPrroovveenniieenntteess ddoo GGrruuppaammeennttoo ddee AAççõõeess.. Enviou oseguinte aviso aos acionistas: “BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPA-ÇÕES S.A. (“Companhia”), em atendimento ao disposto no parágrafo 4º, artigo157, da Lei nº 6.404, de 15.12.1976, e na Instrução CVM nº 358, de 3.1.2002, dan-do continuidade às informações divulgadas por meio de Avisos aos Acionistasde 09 de dezembro de 2015 e 11 de janeiro de 2016, vem informar aos seus acio-nistas e ao mercado em geral que a totalidade das 33 ações preferenciais e das20 ações ordinárias, foram leiloadas e que o pagamento será feito na formaabaixo descrita: - BTTL3 – 20 ações. Data do leilão: 14/01/2016. Data do paga-mento: 29/01/2016. Preço por ação: R$ 10,46. - BTTL4 – 33 ações. Data do lei-lão: 18/12/2015. Data do pagamento: 29/01/2016. Preço por ação: R$ 11,90. Ovalor resultante da venda das frações de ações ordinárias e preferenciais serádisponibilizado aos detentores das frações, proporcionalmente as suas respec-tivas participações vendidas, após a liquidação financeira final da venda, daseguinte forma: (i) Os acionistas com cadastro atualizado junto à custódia dasações da Companhia no Banco Bradesco S.A. terão o correspondente valor cre-ditado diretamente em sua conta corrente; e (ii) Os demais acionistas, incluin-do aqueles com cadastro desatualizado, deverão comparecer à agência doBanco Bradesco S.A. de sua livre escolha para receber os respectivos valores,os quais ficarão disponíveis para recebimento pelo prazo de 03 (três) anos con-tados da data da AGE que aprovou o grupamento de ações, sendo tais valoresrevertidos em favor da Companhia após tal período. São José dos Pinhais-PR,26 de janeiro de 2016.”

BMFBOVESPA (BVMF-NM)

CCrroonnooggrraammaa ddee DDiivvuullggaaççããoo ddee RReessuullttaaddooss.. A empresa enviou o seguinte comu-nicado: A BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros(“Companhia”) comunica o cronograma de divulgação dos resultados do quar-to trimestre de 2015 (“4T15”), conforme segue: Divulgação de Resultados do4T15 Data: 18 de fevereiro de 2016 (quinta-feira), após o fechamento do merca-do. Reunião pública. Data: 19 de fevereiro de 2016. Horário: 9h00 (horário deBrasília). Local: BM&FBOVESPA. Praça Antonio Prado, 48 – 3º andar. São Pau-lo, SP. Para acompanhar o evento ao vivo, acesse: www.tvbmfboves-pa.com.br/aovivo Teleconferência em inglês. Data: 19 de fevereiro de 2016. Ho-rário: 13h00 (horário de Brasília). 10h00 (horário de Nova York). Telefones paraconexão: Brasil: +55 (11) 3193-1001. +55 (11) 2820-4001. EUA: +1 (866) 262-4553Internacional: +1 (412) 317-6029. Senha para os participantes: BMFBOVESPA.Link para acessar a Webcasting: www.ccall.com.br/bmfbovespa/4q15.htm. Pa-ra mais informações, contate a nossa equipe de Relações com Investidores pe-los telefones: + 55 11 2565-4729 / 4418/ 4834 / 4207 / 7938. São Paulo, 26 dejaneiro de 2016.

BR INSURANCE (BRIN-NM)

AAuummeennttoo ddee ccaappiittaall ddoo eexxeerrccíícciioo ddee BBôônnuuss ddee SSuubbssccrriiççããoo.. Na RCA de 26/01/2016foi deliberado: “4. Ordem do Dia: (i) Deliberar a respeito do aumento do CapitalSocial da Companhia, tendo em vista o exercício de Bônus de Subscrição deemissão da Companhia, conforme Formulários de Exercício apresentados àCompanhia, dentro do limite do Capital Autorizado, no valor total de R$ 400,00(quatrocentos reais), com a emissão de 17.970 (dezessete mil novecentas e se-tenta) novas ações ordinárias. 5. Resoluções Aprovadas: Foram abertos os tra-balhos da Reunião, tendo o Presidente da mesa esclarecido aos Conselheirospresentes que a ata a que se refere esta Reunião seria lavrada sob a forma desumário, facultado o direito de apresentação de manifestações e dissidências,na forma da lei. 5.1. Passando à deliberação do item (i) da ordem do dia, emdecorrência do exercício de Bônus de Subscrição de titularidade dos acionistasda Companhia Srs. Marcelo Scarfone Medeiros, Aquiles de Jesus Poli, ArcioMilton Wailler Filho e Jackson Aparecido Amaro, o Conselho de Administraçãoaprovou, por unanimidade, o aumento do Capital Social da Companhia, dentrodo limite do Capital Autorizado, no valor total de R$ 400,00 (quatrocentosreais), com a emissão de 17.970 (dezessete mil novecentas e setenta) novasações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, sendo: (a) 8.133 (oito

mil, cento e trinta e três) novas ações ordinárias de emissão da Companhiasubscritas pelo acionista Marcelo Scarfone Medeiros, em decorrência do exer-cício de Bônus de Subscrição Série D, emitido pela Companhia; (b) 2.033 (duasmil e trinta e três) novas ações ordinárias de emissão da Companhia subscritaspelo acionista Aquiles De Jesus Poli, em decorrência do exercício de Bônus deSubscrição Série D, emitido pela Companhia; (c) 3.902 (três mil novecentas eduas) novas ações ordinárias de emissão da Companhia subscritas pelo acio-nista Arcio Milton Wailler Filho, em decorrência do exercício de Bônus deSubscrição Série B, emitido pela Companhia; (d) 3.902 (três mil novecentas eduas) novas ações ordinárias de emissão da Companhia subscritas pelo acio-nista Jackson Aparecido Amaro, em decorrência do exercício de Bônus deSubscrição Série B, emitido pela Companhia; O exercício dos Bônus de Subscri-ção foi regularmente realizado, nos termos previstos nos respectivos Certifica-dos, através dos Formulários de Exercício, arquivados na sede social da Com-panhia, bem como do pagamento do preço de emissão das ações correspon-dentes. Em virtude do aumento de Capital ora aprovado, o capital social daCompanhia passa dos atuais R$348.936.665,45 (trezentos e quarenta e oito mi-lhões, novecentos e trinta e seis mil e seiscentas e sessenta e cinco reais e qua-renta e cinco centavos) para R$348.937.065,45 (trezentos e quarenta e oito mi-lhões, novecentos e trinta e sete mil, sessenta e cinco reais e quarenta e cincocentavos) passando a ser representado por 5.190.909 (cinco milhões, cento enoventa mil, novecentos e nove) ações ordinárias escriturais. As ações oraemitidas gozarão, de forma integral, de todos os direitos inerentes às demaisações ordinárias da Companhia, incluindo, mas não se limitando aos dividen-dos.”

BRF SA (BRFS-NM)

CCoonncclluussããoo ddaa ttrraannssaaççããoo ddaa GGoollddeenn FFooooddss SSiiaamm.. A empresa enviou o seguinte co-municado: BRF S.A. (“BRF” ou “Companhia” - BM&FBovespa: BRFS3; NYSE:BRFS), em continuidade ao Comunicado ao Mercado publicado em 1 de dezem-bro de 2015, por meio do qual a Companhia informou a celebração do contratode compra e venda de ações (“Contrato”) referente à aquisição, por sua contro-lada BRF GmbH, da totalidade das ações ordinárias de emissão da Golden Foo-ds Siam (“Transação”), comunica que as condições precedentes previstas noContrato foram devidamente cumpridas, tendo a Transação sido concluída napresente data. A Companhia reforça que a Transação está em linha com o seuplano estratégico de globalização, acessando mercados locais, fortalecendo asmarcas da BRF, distribuindo e expandindo seu portfólio de produtos ao redordo globo. São Paulo, 26 de janeiro de 2016.

CCX CARVAO (CCXC-NM)

RReessppoossttaa àà ssoolliicciittaaççããoo ddee eessccllaarreecciimmeennttooss qquuaannttoo aa ooppeerraaççããoo ddee aaqquuiissiiççããoo ddeeppaarrttiicciippaaççããoo aacciioonnáárriiaa rreelleevvaannttee.. Enviou o seguinte Comunicado ao Mercado:“Resposta à solicitação de esclarecimentos – operação envolvendo potencialaquisição de participação acionária relevante Rio de Janeiro, 27 de janeiro de2016 - A CCX CARVÃO DA COLÔMBIA S.A. (“Companhia” ou “CCX”) (BM&FBo-vespa: CCXC3), em atendimento ao artigo 157, parágrafo 4o, da Lei n. 6.404/76,ao artigo 12 da Instrução Normativa da Comissão de Valores Mobiliários(“CVM”) n. 358/02, e em complemento aos comunicados ao mercado divulga-dos em 18 de janeiro de 2016 (“Operação Envolvendo Potencial Transferênciade Participação Acionária Relevante”) e 19 de janeiro de 2016 (“Solicitação deEsclarecimentos Quanto à Operação Envolvendo Potencial Transferência deParticipação Acionária Relevante”) vem comunicar, aos seus acionistas e aomercado em geral, que recebeu correspondência da 9 West Finance S.à.r.l., nadata de ontem, 26 de janeiro de 2016, às 20:50h (i.e., após o encerramento dosnegócios da bolsa de valores) nos termos que seguem transcritos abaixo emtradução livre (Cf. Carta em Anexo): “ 26 de janeiro de 2016 À CCX CARVÃO DACOLÔMBIA S.A. Praia do Flamengo, 154, 10º andar. Rio de Janeiro – Brasil,CEP: 22210-906. At.: Sr. Gunnar Gonzalez Pimentel - Diretor de Relações comInvestidores. 9 West Finance S.à.r.l. – Divulgação quanto à Aquisição de Parti-cipação Acionária Relevante. Prezados Senhores, Fazemos referência à notifi-cação enviada a V. Sas. em 18 de janeiro de 2016 (“Comunicação de Aquisiçãode Participação Acionária Relevante”), em respeito a um contrato celebradopela signatária 9 WEST FINANCE S.À.R.L. (“9 West”), regulando a aquisição,sujeita ao cumprimento de certas condições precedentes, de 4.500.000 (quatromilhões e quinhentas mil) ações ordinárias representando aproximadamente26,45% (vinte e seis vírgula quarenta e cinco por cento) do capital social totalda CCX Carvão da Colômbia S.A. (a “Companhia”), detidas por Eike Fuhrken Ba-tista e suas afiliadas Centennial Asset Mining Fund LLC e Centennial AssetBrazilian Equity Fund LLC. (o “Contrato de Aquisição de Ações”). Com relação àsolicitação de informações adicionais que recebemos do diretor de relaçãocom investidores da Companhia, gostaríamos de esclarecer que: (i) a 9 West jáforneceu, no âmbito da Comunicação de Aquisição de Participação AcionáriaRelevante, todas as informações que a Comissão de Valores Mobiliários(“CVM”) exige que seja divulgada pelo potencial adquirente de participaçãoacionária relevante, nos termos da Instrução Normativa CVM n. 358, de 3 dejaneiro de 2002; (ii) conforme descrito na Comunicação de Aquisição de Partici-pação Acionária Relevante, as transações previstas no Contrato de Aquisiçãode Ações estão sujeitas ao cumprimento de determinadas condições preceden-tes, que incluem a obtenção de certas aprovações de terceiros e outras condi-ções padrão, usuais a operações de fusão e aquisição; e (iii) os termos e condi-ções adicionais do Contrato de Aquisição de Ações estão sujeitos a obrigaçõesde confidencialidade assumidas pelas respectivas partes e, portanto, a 9 Westnão está em posição para fornecer à Companhia os esclarecimentos adicionaissolicitados. Permanecemos à sua disposição para prestar qualquer informa-ção adicional em conexão com o disposto na presente. Sinceramente,

9WEST FINANCE S.À.R.L

PPaauulloo CCaalliill FFrraannccoo PPaaddiiss PPrrooccuurraaddoorr””.. A Companhia aproveita para comunicarque manterá os acionistas e o mercado em geral devidamente informados eatualizados sobre o tema. CCX Carvão da Colômbia S.A. Gunnar Gonzalez Pi-mentel Diretor Presidente e Diretor de Relações com Investidores RI CCX: E-mail: [email protected] / Website: www.ccx.com.co/ri Nota: encontra-se a dis-posição no site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br), em EmpresasListadas / Informações Relevantes, a íntegra do comunicado com a correspon-dência anexa..

CEB (CEBR)

DDeelliibbeerraaççõõeess ddee RRCCAA.. A íntegra da RCA de 26/01/2016 encontra-se à disposiçãono site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas /Informações Relevantes.

CR2 (CRDE-NM)

PPoosstteerrggaaççããoo ddoo ppaaggaammeennttoo ddaa qquuaarrttaa ppaarrcceellaa ddaa rreedduuççããoo ddee ccaappiittaall.. Enviou o se-guinte Fato Relevante: “Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2016 – A CR2 EM-PREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/A (Bovespa: CRDE3) comunica aos seusacionistas e ao mercado em geral que a Diretoria da Companhia decidiu pos-tergar o pagamento da quarta e última parcela da redução do seu Capital So-cial para o dia 02/05/2016, no valor de R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) poração, sem a incidência de correção monetária, mantendo-se inalteradas as de-mais condições aprovadas na Assembleia Geral de Acionistas realizada em10/02/2015.”

ELETROBRAS (ELET-N1)

RReellaattóórriioo ddee rraattiinngg.. O relatório de rating da agência classificadora de risco en-contra-se à disposição no site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br),em Empresas Listadas / Informações Relevantes.

ESTACIO PART (ESTC-NM)

VVaaggaass FFIIEESS 11SS1166.. A empresa enviou o seguinte comunicado: A Estácio Partici-pações S.A. (“Estácio” ou “Companhia”) - (BM&FBovespa: ESTC3; OTCQX: ECP-CY) - em cumprimento ao disposto na Instrução CVM n. 358/2002, conformealterada, informa a seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que oMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (“MEC”), o FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVI-MENTO DA EDUCAÇÃO (“FNDE”) e o FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDAN-TIL (“FIES”) publicaram, nesta data, por meio do portal FIES Seleção, que a Es-tácio poderá ofertar 25.199 vagas referentes a novos contratos FIES no ciclo decaptação do primeiro semestre de 2016. Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2016.

GERDAU (GGBR-N1)

JJooiinntt VVeennttuurree SSuummiittoommoo ee JJSSWW.. A empresa enviou o seguinte comunicado. AGerdau anuncia a intenção de formar uma joint venture com as empresas ja-ponesas Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works (JSW) para atender aexpansão da indústria eólica no Brasil. O empreendimento, que necessita daaprovação das autoridades concorrenciais, deverá localizar-se em Pindamo-nhangaba (SP) e fornecerá peças para torres de geração de energia eólica apartir de 2017. A iniciativa é resultado do projeto Gerdau 2022, lançado em2015, e que visa aumentar a competitividade de todas as operações a partir deuma visão estratégica de longo prazo, envolvendo a simplificação das opera-ções e estruturas internas, a modernização da cultura empresarial, a reavalia-ção do potencial de rentabilidade dos ativos e o desenvolvimento de novasoportunidades de negócio. “Estamos trabalhando para transformar a Gerdauem uma empresa com melhor eficiência e rentabilidade, considerando os de-safios atuais e futuros do mercado mundial do aço. Para isso, buscamos nosunir a parceiros com experiência reconhecida em seus segmentos de atuação,gerando novas oportunidades de negócios. Com a Sumitomo Corporation e aJSW, buscaremos o desenvolvimento de produtos de alta tecnologia para nos-sos clientes que, consequentemente, geram maiores margens de retorno”,afirma o diretor-presidente (CEO) da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter.Joint venture para atender a crescente indústria eólica no Brasil. A nova jointventure, que deverá ser formada pelos sócios Gerdau, Sumitomo Corporation eThe Japan Steel Works (JSW), envolverá R$ 280 milhões em investimentos pa-ra a aquisição de novos equipamentos de produção. A Gerdau, por sua vez, de-verá aportar ativos para produção de cilindros, sem previsão de desembolsode caixa. O empreendimento ficará dentro da usina da Gerdau em Pindamo-nhangaba, a qual fornecerá os aços especiais para a produção das peças paraas torres de geração de energia eólica — eixo principal, rolamentos da pá e ro-lamento da torre. Serão gerados 100 novos postos de trabalho diretos. A Sumi-tomo Corporation e a The Japan Steel Works (JSW) são empresas japonesascom elevado conhecimento do mercado mundial de energia eólica e domíniotecnológico do processo de produção de componentes para esse setor. A uniãodos esforços da Gerdau com essas duas companhias permitirá a produção bra-sileira de peças para abastecer a construção de novos parques eólicos no País,oferecendo aos clientes produtos de alta qualidade e competitividade em cus-tos. A participação da Gerdau na sociedade deverá ser superior a 50% e, por-tanto, a Empresa será a principal sócia. A participação dos demais sócios serádefinida no momento do fechamento da operação. Além de equipamentos pa-ra a indústria eólica, a nova empresa também produzirá cilindros para a in-dústria do aço e do alumínio, produtos que já vem sendo produzidos pela Ger-dau e comercializados para mais de 30 países. A capacidade total de peças pa-ra indústria eólica e cilindros deverá alcançar 50 mil toneladas por ano. Asperspectivas para a indústria eólica no Brasil são promissoras. Segundo a As-sociação Brasileira de Energia Eólica, a capacidade eólica instalada atual noBrasil responde por 6% (8 GW) da matriz de energia elétrica. Em 2024, deveráalcançar 11% de participação (24 GW), conforme o Plano Decenal de Expansãode Energia, do Ministério de Minas e Energia. A geração de energia eólica é es-pecialmente propícia nas regiões nordeste e sul, pelos ventos constantes econdições favoráveis à instalação dos equipamentos. Além disso, a energia eó-lica é uma forma de geração limpa e sustentável, evitando a emissão de CO2na atmosfera. O fechamento da operação e a formalização da joint venture de-penderão da análise e da aprovação pelos órgãos de aprovação competentes.Porto Alegre, 27 de janeiro de 2016.

ITAUSA (ITSA-N1)

CCrroonnooggrraammaa ddee ddiivvuullggaaççããoo ddee rreessuullttaaddooss.. A empresa enviou o seguinte comuni-cado: Convite: Teleconferência sobre os Resultados do Exercício de 2015. Itaúsa– Investimentos Itaú S.A. (BM&FBovespa: ITSA3 e ITSA4) tem a satisfação deconvidar V.Sa. a participar da teleconferência com analistas e investidores, so-bre os resultados do exercício de 2015, que serão divulgados em 19 de fevereirode 2016. TELECONFERÊNCIA. Português: Quarta-feira, 24 de fevereiro de 201610h30 (Horário de Brasília) 08h30 (Horário de Nova York) Telefones para cone-xão: +55 11 3193-1001 +55 11 2820-4001 Senha de acesso: Itaúsa TEECONFE-RÊNCIA Inglês: Quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016 12h00 (Horário de Brasí-

lia) 10h00 (Horário de Nova York) Telefones para conexão: +1 888 700-0802(toll free dos EUA) +1 786 924-6977 (dial-in dos EUA) +55 11 3193-1001 (partici-pantes no Brasil) +55 11 2820-4001 (participantes no Brasil) Senha de acesso:Itaúsa As teleconferências serão transmitidas ao vivo no endereço www.itau-sa.com.br e arquivadas em formato de áudio no mesmo site. Os replays das te-leconferências estarão disponíveis, no período de 24/02/2016 a 01/03/2016, pe-los telefones +55 11 3193-1012 e +55 11 2820-4012, senhas: 8264863# (em por-tuguês) e 4296927# (em inglês). Os slides da apresentação estarão disponíveispara visualização e download no site www.itausa.com.br, na manhã do dia dateleconferência.

GE (GEOO)

PPaaggaammeennttoo ddee DDiivviiddeennddooss ((VVaalloorr DDeeffiinniittiivvoo)).. Enviou o seguinte Comunicado aoMercado: “DADOS DO PROGRAMA EMPRESA: General Electric Company CODI-GO ISIN DO ATIVO OBJETO DO PROGRAMA DO BDR: US3696041033. CODIGOISIN (BRASIL): BRGEOOBDR000. CODIGO NEGOCIAÇÃO BDR: GEOO34. INICIODO PROGRAMA: 29-nov-10 PROPORÇÃO BDR / LASTRO: 1:1 EMISSOR DOBDR: Citibank DTVM S/A. RESPONSÁVEL: Pedro Lorenzini. E-MAIL: [email protected]. TELEFONE DE CONTATO: +55 (11) 4009-2149. DADOS DO EVENTO. TIPODO EVENTO: Dividendos. VALOR DO EVENTO POR BDR (BRUTO) [BRL]: 0,89753VALOR DO EVENTO POR BDR (BRUTO) [USD]: 0,23000. IMPOSTO DE RENDAEUA - 30% [USD]: 0,069. VALOR DO EVENTO POR BDR (LÍQUIDO DE I.R.) [USD]:0,161. VALOR DO EVENTO POR BDR (LÍQUIDO DE I.R.) [BRL]: 0,628270. IOFCÂMBIO - 0,38% [BRL]: 0,00238742714. VALOR DO EVENTO POR BDR (LÍQUIDODE IOF) [BRL]: 0,62588287286. FEE DIVIDENDOS - 5% SOBRE O VALOR LÍQUI-DO [BRL]: 0,031294143643. VALOR DO EVENTO POR BDR (LÍQUIDO FINAL)[BRL]: 0,594588729217. DATA DA CONVERSÃO (US$ / R$): 14-dez-15. TAXA DECÂMBIO: 3,90230. REFERÊNCIA: TIPO DE TRIBUTAÇÃO: 30% pelo Imposto deRenda dos EUA DATA DA APROVAÇÃO DO EVENTO: 11-dez-15. DATA EX (E.U.A.& BRASIL): 17-dez-15 RECORD DATE - DATA DE ATUALIZAÇÃO (E.U.A. & BRA-SIL): 21-dez-15. FORMA DE PAGAMENTO (A VISTA OU PARCELADO): À VistaNÚMERO DE PARCELAS: 1 DATA PREVISTA PARA PAGAMENTO NO EXTERIOR:25-jan-16 DATA PREVISTA PARA PAGAMENTO NO BRASIL: 29-jan-16 EFETIVA-ÇÃO DO PAGAMENTO VALOR ATUALIZADO DO EVENTO 0,620476186638. DATADA CONVERSÃO (US$ / R$): 26-jan-16. TAXA DE CÂMBIO 4,0722. INICIO DE PA-GAMENTO: 29-jan-16 ANÚNCIO OFICIAL DO COMUNICADO POR MEIO DOLINK ABAIXO: http://www.genewsroom.com/press-releases/ge-boarddirec-tors-authorizes-regular-quarterly-dividend-282495”

KROTON (KROT-NM)

VVaaggaass FFIIEESS 11SS1166.. A empresa enviou o seguinte comunicado: Belo Horizonte, 27de janeiro de 2016 - A Kroton Educacional S.A. (“Kroton” ou “Companhia”) -(BM&FBovespa: KROT3; OTCQX: KROTY) - em cumprimento ao disposto na Ins-trução CVM n. 358/2002, conforme alterada, comunica a seus acionistas, in-vestidores e ao mercado em geral, que foram disponibilizadas, para o processode captação do primeiro semestre de 2016, 29.789 novas vagas de FIES para asInstituições de Ensino da Kroton (incluindo 440 vagas da Uniasselvi), represen-tando uma participação de 12% do total de novas vagas disponibilizadas peloGoverno. Adicionalmente, a distribuição das vagas é de 20% na região Norte eNordeste, 20% na região Centro-Oeste, 48% no Sudeste e 13% no Sul. Rio deJaneiro, 26 de janeiro de 2016.

M. DIASBRANCO (MDIA-NM)

NNoottíícciiaass vveeiiccuullaaddaass ppeellaa iimmpprreennssaa aacceerrccaa ddaa iinnssttaauurraaççããoo ddee pprroocceessssoo aaddmmiinniissttrraa--ttiivvoo ppeelloo CCAADDEE.. A empresa enviou o seguinte comunicado: A M. Dias Branco S/AIndústria e Comércio de Alimentos (“Companhia”), a propósito de notícias vei-culadas pela imprensa acerca da instauração de processo administrativo peloConselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, que teria como base in-quérito administrativo sobre o qual, inclusive, a Companhia já se manifestouem Comunicado ao Mercado datado de 17/04/13, serve-se do presente para in-formar a seus acionistas e aos investidores em geral que não recebeu notifica-ção inicial neste sentido por parte do referido órgão. E em sendo notificada aCompanhia irá apresentar a sua defesa. A M. Dias Branco, referência no cená-rio empresarial há mais de sessenta anos, reitera seu compromisso com as leise instituições brasileiras. Eusébio-CE, 26 de janeiro de 2016.

NOVA OLEO (OGSA)

RReettiiffiiccaaççããoo ppeelloo aacciioonniissttaa ddee ccaarrttaa rreeffeerreennttee àà aaqquuiissiiççããoo ppaarrttiicciippaaççããoo rreelleevvaann--ttee.. Enviou o seguinte comunicado ao mercado: “Rio de Janeiro, 26 de Janeirode 2016 – OGX Petróleo e Gás S.A. – Em Recuperação Judicial (“Companhia”)(Bovespa: OGSA3; OTC: OXPRY), nos termos da Instrução CVM n. 358/02 en-caminha ao mercado a correspondência anexa (*), subscrita por Pimco In-vestment Management Company, na qual constam os dados retificados deseu respectivo representante legal no Brasil, em substituição à correspon-dência divulgada em 13 de Janeiro de 2016 e em cumprimento ao artigo 119da Lei 6.404/76. Aviso Legal. Este documento contém algumas afirmações einformações relacionadas à Companhia que refletem a atual visão e/ou ex-pectativa da Companhia e de sua administração a respeito do seu plano denegócios. Estas afirmações incluem, entre outras, todas as afirmações quedenotam previsão, projeção, indicam ou implicam resultados, performanceou realizações futuras, podendo conter palavras como “acreditar”, “prever”,“esperar”, “contemplar”, “provavelmente resultará” ou outras palavras ouexpressões de acepção semelhante. Tais afirmações estão sujeitas a umasérie de expressivos riscos, incertezas e premissas. Advertimos que diversosfatores importantes podem fazer com que os resultados reais divirjam demaneira relevante dos planos, objetivos, expectativas, estimativas e inten-ções expressas neste documento. Em nenhuma hipótese a Companhia ouseus conselheiros, diretores, representantes ou empregados serão respon-sáveis perante quaisquer terceiros (inclusive investidores) por decisões ouatos de investimento ou negócios tomados com base nas informações e afir-mações constantes desta apresentação, e tampouco por danos indiretos, lu-cros cessantes ou afins. A Companhia não tem intenção de fornecer aoseventuais detentores de ações uma revisão das afirmações ou análise dasdiferenças entre as afirmações e os resultados reais. Cada investidor devefazer sua própria avaliação, incluindo os riscos associados, pra tomada dedecisão de investimento. Contato: Investidores: Marcia Mainenti Victor Ro-senzvaig [email protected]. +55 21 3916-4545. Mídia: Cibele Flores. [email protected]. +55 21 3916-4505. ((**)) NNoottaa:: encontra-se à disposi-ção no site da BM&FBOVESPA. (www.bmfbovespa.com.br), em EmpresasListadas / Informações Relevantes, Comunicado ao Mercado com a corres-pondência recebida.

PETROBRAS (PETR)

PPrroorrrrooggaaççããoo ddoo mmaannddaattoo ddoo PPrreessiiddeennttee ddoo CCoonnsseellhhoo ddee AAddmmiinniissttrraaççããoo.. Enviou oseguinte Comunicado ao Mercado: “Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2016 – Pe-tróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que o Conselho de Administração desua subsidiária Petrobras Distribuidora S.A. – BR aprovou a prorrogação domandato do Conselheiro Segen Farid Estefen como Presidente do Conselhodessa subsidiária até a próxima Assembleia Geral Ordinária. Adicionalmente,foi aprovada a designação do Diretor de Operações e Logística da BR, Ivan deSá Pereira Junior, como Presidente Interino dessa subsidiária até a próximaAssembleia Geral Ordinária.”

FFoonnttee:: BOVESPA

FATOSRELEVANTES

B-4 • Empresas • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio

Usiminas PNA -4,44%Tim Participações ON -4,12%Embraer ON -4,06%Bradespar PN -3,38%Oi BR ON -3,26%Fibria Celulose ON -2,98%Hering ON -2,48%Cyrela ON -2,22%Localiza Rent a Car ON -2,17%Braskem PNA -2,02%

O MERCADO

Ibovespa

Juros InflaçãoPoupança Correção

Reajuste do Aluguel

INSS

Dólar comercial

Título da Dívida Externa

Euro

Imposto de Renda

Novembro/15 Dezembro/15

CDB Dia Índice

HOT MONEY CAPITAL DE GIRO

Contribuinte individual e facultativos

Dólar Ptax R$ 4,0832 R$ 4,0838

Dólar Turismo R$ 4,02 R$ 4,22

Salário até R$ 725,02 R$ 37,18

Salário de R$ 725,03 a R$ 1.089,72 R$ 26,20

Janeiro a março / 2015 5,5% ao ano

Abril a Junho/2015 6% ao ano

Julho a setembro/2015 6,5% ao ano

Outubro a dezembro/2015 7% ao ano

Salário decontribuição R$ %

Ao mês:

2,1% Ao ano:

16,83%OVER CDI

Ao ano:

14,15%Ao ano:

14,13%

Valor mínimo 788,00* 11 ou 20

Valor máximo De 788,00 até 4.663,75 20

*Quem optar pela alíquota de 11% só pode se aposentar por idade

Até 1.399,12 8%

De 1.399,13 até 2.331,88 9%

De 2.331,89 até 4.663,75 11%

30 dias

14,15% ao ano

60 dias

14,17%ao ano

Mês INPC INCC IGP-DI IGP-M IPCAIBGE (IGP-DI/FGV) FGV FGV IBGE

AGO./14 0,18 0,08 0,06 -0,27 0,25

SET. 0,49 0,15 0,02 0,2 0,57

OUT. 0,38 0,17 0,59 0,28 0,42

NOV. 0,53 0,44 1,14 0,98 0,51

DEZ. 0,62 0,08 0,38 0,62 0,78

JAN./15 1,48 0,92 0,67 0,76 1,24

FEV. 1,16 0,31 0,53 0,27 1,22

MAR. 1,51 0,62 1,21 0,98 1,32

ABR. 0,71 0,46 0,92 1,17 0,71

MAI. 0,99 0,95 0,40 0,41 0,74

JUN. 0,77 1,84 0,68 0,67 0,79

JUL. 0,58 0,55 0,58 0,69 0,62

AGO. 0,25 0,59 0,40 0,28 0,22

SET. 0,51 0,22 1,42 0,95 0,54

OUT. 0,77 0,36 1,76 1,89 0,82

NOV. 1,11 0,34 1,19 1,52 1,01

DEZ. 0,90 0,10 0,44 0,49 0,96

NO ANO 11,28 7,48 10,70 10,54 10,67

12 MESES 11,28 7,48 10,70 10,54 10,67

Deduções: R$ 189,59 por dependente; pensão alimentícia integral; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos oumais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.903,98 no benefício recebido da previdência.

Até 1.903,98 - Isento

De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80

De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80

De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Comercial R$ 4,455 R$ 4,461

Turismo R$ 4,393 R$ 4,617

Compra R$ 4,078Venda R$ 4,08

Queda de 0,15%

Global 40

112,32do valor de face

Estável

Compra Venda

Compra Venda

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Deduzir (R$)

IGP-M (FGV) 1,1069 1,1054

IGP-DI (FGV) 1,1064 1,107

IPCA (IBGE) 1,1048 1,1067

INPC (IBGE) 1,1097 1,1128

Salário Família TJLP

Segurados de empregos, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos

Salário de contribuições (R$) Alíquotas (%)

UFIR-RJ/2015

R$ 2,7119

Obs.: De acordo com norma do Banco Central, os rendimentos dosdias 29, 30 e 31 correspondem ao dia 1º do mês subsequente.Fonte: Banco Central do Brasil.

Valores em %

Salário Mínimo e UPC Taxa Selic

Mês Salário mínimo UPC Vigência Valores

DEZ./2014 724,00 22,49

JAN./2015 788,00 22,55

FEV./2015 788,00 22,55

MAR./2015 788,00 22,55

ABR./2015 788,00 22,60

MAI./2015 788,00 22,60

JUN./2015 788,00 22,60

JUL./2015 788,00 22,69

AGO./2015 788,00 22,69

SET./2015 788,00 22,69

OUT./2015 788,00 22,83

NOV./2015 788,00 22,83

DEZ./2015 788,00 22,83

JAN./2016 880,00 —

28/11/13 10%17/1/14 10,5%27/2/14 10,75%03/4/14 11%29/5/14 11%17/7/14 11%4/9/14 11%30/10/14 11,25%4/12/14 11,75%22/1/15 12,25%5/3/15 12,75%29/4/15 13,25%4/6/15 13,75%30/7/15 14,25%3/9/15 14,25%22/10/15 14,25%26/11/15 14,25%21/01/16 14,25%

Principais ações

Maiores altas

Alta de

0,66%Alta de

0,79%

Dow Jones

» Indicadores econômicos / 28 de janeiro de 2016

VALE PNA -1,25%VALE ON -0,85%PETROBRAS PN 0,65%PETROBRAS ON -0,3%USIMINAS PNA -4,44%ITAÚ UNIBANCO PN 0,67%GERDAU PN 1,48%CIA SIDERÚRGICA NACIONAL ON -0,86%BRADESCO PN 0,17%BM&FBOVESPA ON 1,07%

Valores em R$

CCoomm aapplliiccaaççããooAAttéé 33//55//1122 AA ppaarrttiirr ddee 44//55//1122

29/Jan./16 0,7319% 0,7319%30/Jan. 0,6908% 0,6908%31/Jan. 0,6616% 0,6616%1º/Fev. 0,6327% 0,6327%2/Fev. 0,6619% 0,6619%3/Fev. 0,6912% 0,6912%4/Fev. 0,7208% 0,7208%5/Fev. 0,7214% 0,7214%6/Fev. 0,7291% 0,7291%7/Fev. 0,6995% 0,6995%8/Fev. 0,6798% 0,6798%9/Fev. 0,6466% 0,6466%10/Fev. 0,6466% 0,6466%11/Fev. 0,6855% 0,6855%12/Fev. 0,6852% 0,6852%13/Fev. 0,689% 0,689%14/Fev. 0,6278% 0,6278%15/Fev. 0,6168% 0,6168%16/Fev. 0,6095% 0,6095%17/Fev. 0,6501% 0,6501%18/Fev. 0,6728% 0,6728%19/Fev. 0,6826% 0,6826%20/Fev. 0,6682% 0,6682%21/Fev. 0,6415% 0,6415%22/Fev. 0,615% 0,615%23/Fev. 0,595% 0,595%24/Fev. 0,6344% 0,6344%25/Fev. 0,6914% 0,6914%26/Fev. 0,6882% 0,6882%27/Fev. 0,668% 0,668%

TBF / TR

TBF TR

29/Dez./15 1,0726% 0,2307%30/Dez. 1,0816% 0,1899%31/Dez. 1,0322% 0,1608%1º/Jan./16 0,9831% 0,1320%2/Jan. 1,0325% 0,1611%3/Jan. 1,0819% 0,1902%4/Jan. 1,1317% 0,2197%5/Jan. 1,1223% 0,2203%6/Jan. 1,1401% 0,2280%7/Jan. 1,0301% 0,1985%8/Jan. 1,0605% 0,1789%9/Jan. 1,0172% 0,1459%10/Jan. 1,0172% 0,1459%11/Jan. 1,0762% 0,1846%12/Jan. 1,0659% 0,1843%13/Jan. 1,0798% 0,1881%14/Jan. 0,9783% 0,1272%15/Jan. 0,9672% 0,1162%16/Jan. 0,9599% 0,1090%17/Jan. 1,0107% 0,1494%18/Jan. 1,0534% 0,1719%19/Jan. 1,0633% 0,1817%20/Jan. 1,0389% 0,1674%21/Jan. 1,002% 0,1408%22/Jan. 0,9554% 0,1144%23/Jan. 0,9353% 0,0945%24/Jan. 0,9848% 0,1337%25/Jan. 1,012% 0,1904%26/Jan. 1,0189% 0,1873%27/Jan. 1,0387% 0,1672%

Maiores baixas

JBS ON 11,18%Cemig PN 8,76%Marfrig ON 6,25%Rumo Logística ON 5,99%CPFL Energia ON 4,92%Cesp PNB 3,9%CCR ON 3,63%BB Seguridade ON 3,28%Copel PNB 2,83%Cosan ON 2,41%

Page 18: Jornal do Commercio – 29-01-2016

IMUNOLOGIA

Segundo estudo internacional, o patógeno se replica mesmo nos locais do corpo em que se acreditava que eleficava adormecido devido à ação dos antirretrovirais. Descoberta pode mudar as estratégias de tratamento da Aids

HIV, o vírusque não dorme» VILHENA SOARES

Um dos maiores problemas en-frentados no combate ao HIV éa dificuldade de extinguir os re-servatórios latentes – locais em

que o vírus fica escondido. Isso porque,caso seja interrompida a ingestão de an-tirretrovirais, esses santuários do micro-organismo podem fazer com que adoença volte a se manifestar. Acredita-va-se, porém, que, durante o tratamen-to, o patógeno oculto seguia em repou-so, adormecido. Um grupo internacio-nal de pesquisadores liderado pela Uni-versidade de Northwestern, nos EstadosUnidos, mostra o contrário. Segundo oestudo divulgado na edição desta sema-na da revista Nature, os pequenos depó-sitos seguem ativos, com o poder de re-plicar e espalhar o HIV pelo corpo.

A equipe começou a pesquisa tentan-do entender por que, quando a ingestãodo coquetel de medicamento é cessada,o vírus volta a se reproduzir. “O HIV re-percute e estabelece um reservatório decélulas infectadas de forma latente, quenão necessariamente produzem o vírus.Queríamos saber se esses reservatóriosrealmente são mantidos por bancos decélulas infectadas de longa duração (emrepouso) ou se também ocorriam níveiscontínuos de multiplicação do vírus”,explica à reportagem Steven Wolinsky,chefe do Departamento de Doenças In-fecciosas da Universidade de Northwes-tern (EUA) e autor principal do estudo.

Ao longo do experimento, os cientis-tas analisaram células de nódulos linfá-ticos, um dos locais em que o HIV se es-conde, de três pacientes. No processo deacompanhamento da evolução do vírus,perceberam, por meio da detecção denovas mutações genéticas, que os reser-vatórios estavam sendo reabastecidospela replicação do patógeno mesmo du-rante o tratamento. Essas mutações sur-gem quando o vírus conclui os ciclos decrescimento. “A evolução do HIV só po-de acontecer se houver a replicação dele

em curso. Todos os três pacientes apre-sentaram essa característica nas se-quências de DNA”, diz Wolinsky.

Para os cientistas, a descoberta expli-ca a razão de a Aids ainda não ter cura,já que as doses dos medicamentos usa-das atualmente não conseguem alcan-çar os agentes encobertos da enfermi-dade. “O estudo realmente muda o quesabemos sobre o comportamento dadoença em pacientes tratados. Issotambém ajuda a explicar por que algu-

mas estratégias que tentaram limpar oreservatório falharam”, destacou à im-prensa Angela McLean, professora naUniversidade de Oxford (Reino Unido)e coautora do trabalho. Um dos casosmais famosos nesse sentido é o do bebêdo Mississippi, uma criança que, mes-mo ficando dois anos sem tomar antir-retrovirais, apresentava exames quenão detectavam o vírus.

A equipe ressalta ainda que a desco-berta sobre a replicação do HIV nos

santuários pode trazer novas possibili-dades de tratamento contra o HIV – pro-vavelmente, mais completas e eficazes.“Nós, agora, temos um caminho para acura. O desafio é ‘entregar’ essas dro-gas em concentrações clinicamenteeficazes nos locais em que o vírus con-tinua a se replicar dentro do paciente”,destacou Wolinsky.

Novos enfoques

Alberto Chebabo, infectologista doLaboratório Exame, em Brasília, tam-bém aposta no surgimento de diferentespossibilidades terapêuticas a partir dosresultados científicos divulgados nestasemana. “Com essas novas informações,os caminhos a explorar consistem emencontrar um jeito de colocar esses ví-rus para fora dos reservatórios, jogá-losna corrente sanguínea, onde poderiamser combatidos pelos medicamentos;ou aumentar as doses; ou criar remédiosque consigam atingir esses locais maisescondidos”, sugere.

Chebabo destaca que achados comoos detalhados pelo grupo internacionalde cientistas podem contribuir parauma possível cura da enfermidade. “Sãopassos necessários para que, em algummomento, possamos chegar ao objetivofinal. Juntar dados é importante paraque surjam novos caminhos, como umadroga ou estratégia para curar pelo me-nos parte das pessoas que sofrem comesse problema”, diz.

A Organização Mundial da Saúde(OMS) estima que em torno de 35,3 mi-lhões de pessoas em todo o mundo es-tão infectadas pelo HIV. Em 2014, o nú-mero de contaminados no Brasil era de734 mil. Resultado da parceria de cien-tista dos Estados Unidos, do Reino Uni-do, da Coreia do Sul e de Portugal, o es-tudo sobre reservatórios latentes terácontinuidade. “Os resultados dessa pes-quisa levantam uma série de novasquestões e caminhos para a pesquisaque exploraremos”, diz Wolinsky.

Curas

anunciadasEm 2010, uma criança prematura

nascida no estado do Mississipi (EUA) deuma mãe infectada com HIV recebeutratamento com antirretrovirais durante18 meses e, nos dois anos seguintes, apre-sentou níveis indetectáveis da doença. Acondição foi chamada pelos especialis-tas de cura funcional. O diagnóstico damenina, porém, mudou em 2014. Con-forme um estudo feito por cientistasamericanos e publicado no The New En-gland Journal of Medicine, a criança, àépoca com 4 anos, passou a apresentarcarga viral no sangue suficiente paraconfirmar o retorno da doença.

A cura total da Aids tem um registroaté hoje, o chamado de paciente de Ber-lim. Também com leucemia, o norte-americano Timothy Ray Brown (foto)recebeu em 2007 um transplante de me-dula óssea de um doador que era maisresistente ao vírus HIV, uma característi-ca rara. Com o procedimento, curou-seda infeção. O método, apesar de ter sidoeficaz, não pode ser considerado uma

grande esperança de tratamento, já quenão poderia ser replicado em todos ospacientes soropositivos.

Pesquisadores,principalmente dos EUA,têm se esforçado para repetir os mesmos re-sultados desse caso de sucesso em macacos,mas ainda não conseguiram chegar pertoda cura. Ainda assim, acreditam que a qui-mioterapia, um dos tratamentos ao qualBrown foi submetido, também poderiaajudar a acabar com a doença.

Para saber mais

DA REDAÇÃO

Usar o colesterol como um elementoessencial na proteção a alergias. É o quepropõem pesquisadores dos EstadosUnidos. Eles descobriram que esse lipí-dio pode impulsionar reações de célu-las do sistema imunológico que prote-gem o corpo dessa reação de hipersen-sibilidade. A pesquisa, publicada naedição desta semana da revista ameri-cana Science Signaling, também mostracomo pessoas que sofrem de Smith-Le-mli-Opitz, uma doença metabólica raraque causa o baixo colesterol, tendem aser mais propensos a esses problemasimunológicos.

No experimento, os pesquisadoresderam foco a um canal de cálcio chama-

do STIM1-Orai1, que permite que íonsde cálcio, importantes para a proteçãodo corpo, consigam entrar em célulasdo sistema imunológico quando elas es-tão enfraquecidas. Por meio de análisesfeitas em células de rim humano e mas-tócitos (estruturas do tecido conjuntivo)de ratos, a equipe observou que o coles-terol provocou reações que promove-ram a entrada de substâncias que prote-gem o corpo de alergias no canal de cál-cio STIM1-Orai1.

Inverso

Segundo os cientistas, essas reações,porém, não acontecem em pacientes coma síndrome de Smith-Lemli-Opitz. “Ela éuma doença genética associada a uma

Colesterol pode evitar os processos alérgicosSinais de autismo

É uma doença causada por um defeitoem uma enzima responsável pelametabolização do colesterol. Écaracterizada por problemas decomportamento como hiperatividade etraços de autismo. Suas característicasfísicas incluem baixos peso e estatura.Essa enfermidade é mais comum naEuropa Central e do Norte. Ela estápresente desde o nascimento, porémpode ser detectada mais tarde, ainda na infância ou até na idade adulta.

GETTY IMAGES

Vamos fazer acaracterização e amelhor visualizaçãodesses mecanismos.Essas condições nospermitirão umamelhor compreensãodesse efeitomodulador do sistemaimunológico causadopelo colesterol.”

Christoph Romanin

Um dos autores do estudo

deficiência em produção de colesterol.Sabemos que pode provocar anomaliasdo sistema imunitário, incluindo aler-gias. No nosso estudo, demonstramosque a perda de colesterol estimula sinto-mas de alergias”, destacou à reportagemChristoph Romanin, um dos autores doestudo e pesquisador da Johannes Ke-pler University, na Áustria.

O trabalho dos cientistas terá conti-nuidade, focando, principalmente nainteração entre o colesterol e a viaSTIM1-Orai1. “Vamos fazer a caracte-rização e a melhor visualização dessesmecanismos. Essas condições nos per-mitirão uma melhor compreensãodesse efeito modulador do sistemaimunológico causado pelo colesterol”,adianta o pesquisador.

Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio •B-5

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EEddiittoorr //// Vinicius MedeirosJC&Cia CarreirasB-6 • Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

LEITOR PERGUNTA

De quem é? O apartamento de três andares fica no Guaru-já. A polícia diz que o imóvel pertence à família Lula daSilva. “Nem em delírio”, contesta o advogado do ex-presi-dente. E daí? Enquanto a investigação avança, pintouuma questão pra lá de prosaica. Ela não tem nada a vercom propinas e negociatas. Mas com a língua nossa de to-dos os dias.Trata-se da grafia de palavra que entrou no noticiáriocom força total. Triplex ou tríplex? O Houaiss registra asduas formas. O Aurélio, só a acentuada. Com grampinhoou sem grampinho, a pronúncia coincide. A sílaba tônicaé a última. Estranho? É. A irregularidade merece obser-vação no dicionário.

Mesmo timeDuplex ou dúplex? O humilde duplo joga no time do sun-tuoso triplo. Com eles, os dicionários se comportam domesmo jeitinho. O Houaiss admite as duas formas. O Au-rélio, só uma. A pronúncia? Como diz o outro, a voz dopovo é a voz de Deus. Se todo mundo diz duplex (oxíto-na), vale duplex.

ReaçãoA história do tríplex (ou triplex) rendeu. Além de notíciasem jornais, rádios, tevês e internet, mereceu resposta dapresidente. Mas... ela mirou a acusação e acertou a lín-gua. “Se levanta insinuações, se levanta acusações. Semprova”, disse Sua Excelência. “Cadê a concordância?”,perguntaram goianos, baianos e pernambucanos. “O ga-to comeu”, respondeu a moçada da Pátria Educadora.A voz passiva sintética é eterna cilada. Pega o bobo nacasca do ovo. Pra escapar, há uma saída simples comoandar pra frente. Basta construir a frase com o verbo ser.Se ele se flexionar no singular, o verbo da passiva vai parao singular. Se no plural, idem. Compare:Se levanta insinuação. Insinuação é levantada.Se levantam insinuações. Insinuações são levantadas.Se levanta acusação. Acusação é levantada.Se levantam acusações. Acusações são levantadas.

AnúnciosA passiva sintética deita e rola nos anúncios. Ela obedeceà regra da concordância. Sujeito no singular, verbo nosingular. Sujeito no plural, verbo no plural: Vende-se estacasa. (Esta casa é vendida.) Alugam-se apartamentos emMaceió. (Apartamentos são alugados em Maceió.) Com-pram-se carros usados. (Carros usados são comprados.)Oferece-se curso de português. (Curso de português éoferecido.) Reformam-se roupas. (Roupas são reforma-das.) Simples assim.

Água parada apodrece“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Senão puder andar, rasteje, mas continue em frente dequalquer jeito.” (Martin Luther King)

Coisa de ricoO Distrito Federal vive tempos de vacas magras. Falta di-nheiro até pra remédios. Pegou mal, por isso, a comprade motos BMW para o Detran. Cada uma custa quase R$50 mil. A notícia indignou a população. Desgastado, o go-vernador mandou suspender a gastança. Mas a questãonão morreu. Leitores levantaram a dúvida. Quando usarmotoqueiro, motoboy ou motociclista? As três formastêm um ponto comum. São pessoas que pilotam moto.Mas há diferenças no uso.Motoqueiro é meio pejorativo. Dá ideia de certa malan-dragem, de quem não tem coisa séria a fazer. Motoboy équem usa a moto pra fazer entregas. Entrega pizza, remé-dio, encomendas. Motociclista é quem pega a moto pradar uma voltinha, viajar ou trabalhar — sem ser pra en-trega. Os agentes do Detran são motociclistas.

Na quinta, acordei cedo. Liguei a tevê. Estava no ar notícia deapreensão de aves silvestres. O repórter, depois de mostrar gaiolas egaiolas cheias de passarinhos, informou sobre a ação policial. “Aapreensão foi feita perto de 6h”, informou. Ops! Fiquei assustada. Seráque roubaram o artigo das horMARI CARDOSO, BRASÍLIA

Não, Mari. O artigo continua firme e forte: A aula começou às 8h. Vou àmissa das 10h. Trabalho das 14h às 18h. Almoçamos ao meio-dia. Aapreensão foi feita perto das 6h.

A cobertura da discórdia

por Dad [email protected]

RECADO

“Escute cem vezes. Reflita mil vezes. Fale uma vez.”

Provérbio turco

Dicas dePortuguês

Blog da Dad www.correiobraziliense.com.br

» ANA PAULA [email protected]

Éépoca de muita folia, aza-ração, bebidas, e clarosamba no pé, afinal vemchegando o Carnaval. E a

palavra de ordem é diversão,pois durante a festa de momo tu-do é permitido, ou melhor ‘qua-se’ tudo. Especialistas em gestãode Carreiras alertam que é preci-so seguir algumas orientaçõespara não manchar a sua reputa-ção pessoal e profissional.

As pessoas precisam enten-der que hoje, apesar de a socie-dade estar mais aberta e moder-na, existem comportamentos eregras a serem seguidos, diz aconsultora do CEOLab e espe-cialista de desenvolvimento depessoas e Coach, Maria do Car-mo Tombesi Marini.

“Você não consegue dissociara imagem pessoal da profissio-nal. Por isso, é importante cuidarda nossa conduta, pois um desli-ze pode distorcer a sua imagem”.

Algumas empresas são maisconservadoras e outras não, mastodas se preocupam com o com-portamento dos funcionários,principalmente na hora da con-tratação. “Ainda é fundamental aquestão da imagem, pois o tra-balhador representará a compa-nhia, a partir do momento que éassociado a ela, estando ou nãocom o crachá”, constata.

Maria ressalta que é impor-tante ficar atento ao publicar fo-tos e textos na internet e evitarescrever frases como ‘eu bebi to-das’, ‘vem que eu tô fácil’ ou ‘eupeguei todas’. “Essas coisas maisliberais não precisam ser expos-tas, isso fica restrito a brincadei-ras com seu grupo de amigos”.Se o seu gestor estiver na mesmafesta que você, não esqueça queele vai observar o seu comporta-mento, assim como os seus co-legas, completa a coach. “

Em tempos de redes sociaisonde quase tudo é divulgadosob o calor dos ânimos e emtempo real é necessário ter mui-ta cautela na medida de festejar,avalia a coach e consultora decarreira e imagem Waleska Fa-rias. “Cuidado com o que publi-ca nas mídias sociais. depen-dendo da extravagância, vocêrapidamente estará numa vitri-ne”, diz a consultora.

Exagerar na bebida, nas fan-tasias e nas carícias são alguns

dos principais erros cometidospelas pessoas nas postagens.

Para o professor do curso deGestão em Recursos Humanosda Uniabeu Ricardo Machado, épreciso lembrar que “construiruma reputação demora anos,mas para destruir leva apenassegundos”.

A orientação é para que as pes-soas sejam elas mesmas durante afesta popular. Ou seja, apenas usea fantasia no vestuário e não nocomportamento. “É preciso man-ter uma coerência, principalmen-te nas redes sociais”.

Machado explica que se umprofissional ao longo do ano uti-liza este canal de comunicaçãopara expor as atividades profis-sionais e evita associar a suaimagem com festas e outrasquestões, não é no Carnaval queisso deve mudar.

‘Espiadinha’

Dados da ABRH mostram que70% da decisão na seleção depessoas passa por pesquisa e in-formações nas redes sociais. “Èpor esse fator que os profissio-nais devem ficar atento ao quepublicam, compartilham e ondesão marcados. Não dê motivospara que sua boa imagem desa-pareça junto com o período decarnaval”.

Ele também avalia que o Car-naval pode trazer lições para a vi-da profissional, como a motiva-ção, paciência, convivência e dis-ciplina. “Já pensou que as pes-soas ficam horas no congestio-

Posts de carnavalrepercutem na carreira

FOLIA SEM EXAGEROS

namento, enfrentam fila nostransportes públicos e não recla-mam? Isso poderia ser levado pa-ra o ambiente de trabalho”, cita.

As pessoas se relacionamcriando expectativas do com-portamento dos outros e quan-do isso não acontece se frustrame se decepcionam. É o que anali-sa a consultora em desenvolvi-mento humano e coach, VeraMartins. “Além de cuidar de sipara se sentir bem e confortável,não exposto, pense duas vezesantes de postar fotos que pos-sam gerar mal-estar geral”, diz.

Ainda, de acordo com a auto-ra do livro ‘ Emocional Inteligen-te’, da editora Altabooks, para tere manter a sua credibilidade nãobasta você ter bons valores ebons pensamentos, é preciso sa-ber expressá-los de uma formaadequada e pertinente ao con-texto aonde você está e trabalha.“As empresas olham o que vocêfala, com quem você fala e comovocê fala”, cita. “ E as fotos dizemmuito o que você faz e comquem você anda”, completa.

Fotos que mostram sua ale-gria e de seus amigos sempresão bem-vindas, o que nãoacontece com fotos que ex-põem mais do que as pessoasgostariam de ver de você e so-bre você, orienta a coach.“Existem pessoas que são fle-xíveis e respeitam as escolhasindividuais, outras são pre-conceituosas e o comporta-mento dos demais devem cor-responder aos seus própriosvalores e crenças”, afirma.

Se você quer ser percebidocomo um profissional sério, res-ponsável e maduro é “precisocuidar dos exageros comporta-mentos que ocorrem numa si-tuação de festa e de informali-dade como é o carnaval, e quepode ser vistos como imorais eque ferem os valores das pes-soas”, conclui.

DIVULGAÇÃO

Professor Ricardo Machado diz que reputação deve ser mantida

Dados da ABRH mostram que 70% da decisão na seleção depessoas já passa por pesquisa e informações das redes sociais

FIQUE ATENTO ÀSORIENTAÇÕES, ANTESDA CAIR NA FOLIA:

■ AA ““ffeessttaa ddaa ccaarrnnee”” nnããooéé lliitteerraall

– Não é porque éCarnaval que você alémde se fantasiar deve setransformar em umaoutra pessoa. Não deixeos limites em casa.

■ NNiinngguuéémm pprreecciissaa ssaabbeerroo qquuaannttoo vvooccêê bbeebbeeuu

– Nas redes sociais, fujadas postagens de fotoscom “mamadeirões” ouentornando bebida naboca e no corpo. Serflagrado tentando seequilibrar nas própriaspernas ou dormindo nocapô do carro ou nacalçada depois de certaidade já não tem maisgraça. É trágico.

■ CCuuiiddaaddoo ccoomm oo jjeeiittoo ddeeddaannççaarr

– Tudo bem sambar, subirno trio, cantar todas asmúsicas animadamente.Agora, só porque éCarnaval incorporar a“mulher fruta” em públicoe cair dentro do“quadradinho de 8” écompletamentedesnecessário.Vulgaridade independenteda idade é malvisto edeixa cicatrizes nareputação.

■ SSeeuu ccoolleeggaa ddee ttrraabbaallhhooee//oouu sseeuu cchheeffee nnããoo vviirroouusseeuu mmeellhhoorr aammiiggoo

– Você encontrou alguémdo trabalho no meio dobloco e de repente setornam “best friendsforever”. Lembre-se tudoo que você disse ou fezpode ser usado contravocê

■ OO CCaarrnnaavvaall tteemm ddaattaappaarraa aaccaabbaarr ee oo ttrraabbaallhhooppaarraa rreeccoommeeççaarr

– Quando a folia acaba éhora de voltar aotrabalho. Muitasempresas já retornam aoexpediente na Quarta-Feira de Cinzas, apósmeio-dia. Haja comprofissionalismo. Passelonge das desculpasesfarrapadas para tentarfaltar ao trabalho.Maturidade é medida pelograu de responsabilidade.

DICAS

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Rogério MenezesO leiloeiro Rogério Menezes estará no comando de mais um pregão deveículos de seguradoras e financeiras, na próxima terça-feira, dia 2, apartir das 13 horas, em seu pátio da Rua do Alho, 1.300, no MercadoSão Sebastião, Penha (próximo à passarela 18 da Avenida Brasil).

EEddiittoorr //// José Pinheiro JuniorLeilões

Um apartamentocom 126 metros qua-drados em Copaca-bana, no Posto 5,com vaga na gara-gem e localizado naAvenida Nossa Se-nhora de Copacaba-na, 866/401, seráapregoado pelo lei-loeiro Alexandre Cos-ta no próximo dia 22,às 16 horas, no átriodo Fórum da Capital,na Avenida ErasmoBraga, 115, Castelo.

Na mesma data, horário e local será apregoado um quarto esala situado na Rua Corrêa Dutra, 99/1.216, no bairro do Cate-te. O imóvel tem 39 metros quadrados de área e o prédio tem13 pavimentos, com 29 unidades por andar.

Mais informações pelos telefones 99904-7559 ou 96491-3143. O site do leiloeiro é www.alexandrecostaleiloei-ros.com.br.

Um prédio comercial noCentro do Rio, na Rua Bue-nos Aires será apregoado pe-lo leiloeiro De Paula no pró-ximo dia 3 de fevereiro, às14h30, no Fórum da Capital,situado na Avenida ErasmoBraga, 115, Castelo.

O prédio é em alvenaria elajes de concreto e compõe-se de loja térrea e sobreloja,com mais dois pavimentos.Na loja há um mezanino quecompõe-se de escritório, re-feitório, espaço para esto-que da loja e, na parte supe-rior, foi construído um de-pósito coberto. A avaliação éde R$ 4.200.000,00

Um apartamento em Copacabana,pronto para morar e com 182 metrosquadrados de área será apregoado emevento que ocorrerá nos dias 16, 17,18 e 19 de fevereiro, sempre das 13 ás19 horas. O apartamento é de luxo etem uma ampla sala, lavabo, sala ínti-ma, três quartos (uma suíte), um ba-nheiro social, copa/cozinha com ar-mários planejados, área de serviço edependências com banheiro.

O imóvel fica em área nobre e mui-to arejada. Para mais informações eagendamento de visitas o interessadodeve entrar em contato com o leiloei-ro – Rua São Clemente, 385, Botafogo,ou pelos telefones (21) 2539-2637 e2539-2638. As visitas poderão ser fei-tas, após o agendamento, nos dias 30e 31 de janeiro, 1º de fevereiro.

O leiloeiro Rogério Me-nezes estará no comandode mais um pregão de veí-culos de seguradoras e fi-nanceiras, na próxima ter-ça-feira, dia 2, a partir das13 horas, em seu pátio daRua do Alho, 1.300, noMercado São Sebastião,Penha (próximo à passa-rela 18 da Avenida Brasil).

Como de costume, se-rão leiloados centenas decarros, motos, utilitáriosleves e caminhões dasmais diversas marcas, mo-delos, cores e anos de fa-bricação. A visitação serána sexta, a partir das 8 ho-ras para os veículos queestiverem no pátio de en-dereço Avenida Brasil,51.467 – Campo Grande, e para os veículos que estiveremno pátio da Rua do Alho, 1.300, Mercado São Sebastião –Penha ocorrerá a partir das 9 às 13 horas.

O leiloeiro Rogério Menezes avisa a todos que preten-dam arrematar algum veículo que, necessariamente, de-verão estar com um documento de identificação com fo-to e um cheque próprio para caução. Não são aceitoscheques caução de terceiros. Também é de suma impor-

tância que se examinemos veículos antes de fazeros lances.

Devido ao feriado doCarnaval, o leiloeiro Rogé-rio Menezes estará no co-mando dos seus leilõesnos dias 2 com o já tradi-cional leilão presencial ecom dois leilões online às17 horas - um de equipa-mentos do Santander,dentre eles, um equipa-mento de Pilates, ScannerDigital Durr Dental e umAparelho de Radio Fre-quência e um da Porto Se-guro com o veículo Pors-che Cayenne Turbo 4.8ano 10/11.

Os demais leilões domês serão nos dias 19, lei-

lão presencial; 23/02 leilão online de veículos do Ministériode Trabalho e Emprego às 17 horas; e 26, fechando o mêscom o tradicional leilão das Financeiras e Seguradoras.

Detalhes e fotos dos lotes deste leilão, assim como maio-res detalhes, como locais e horários de visitação podem serencontradas no site do leiloeiro Rogério Menezes –www.rogeriomenezes.com.br como também no FacebookLeiloeiro Rogério Menezes e no Twitter @rogeriomenezesn.

Os leiloeiros Anderson Carneiro e Silas Barbosa reali-zarão no próximo dia 25 de fevereiro, às 16h30, no Fórumda Capital (Avenida Erasmo Braga, 115, Castelo), um pre-gão de 83 motos e seis carros que estão na Rua do mato-so, número 111, Praça da bandeira, ou na Rua São Cristó-vão, 950, São Cristóvão.

O leilão é referente à falência de Barenboim. Mais in-formações podem ser obtidas pelos sites www.anderson-leiloeiro.lel.br ou www.silasleiloeiro.lel.br. Os telefonessão 2533-0307 ou 2533-6442. Email: [email protected]. O escritório do leiloeiro fica na AvenidaRio Branco, 181, grupos 905 e 906, Centro.

Motos e automóveis de várias marcas

O leiloeiro Jonas Rymer comandará no próximo dia 2de fevereiro, às 12 horas, no Fórum de Niterói (AvenidaVisconde de Sepetiba, 519, Centro), o pregão do aparta-mento 607, do bloco 2 da Rua Carlos Imbassahy, 48, noFonseca, com dois quartos. Na ocasião também irá a lei-

lão o apartamento 306 da Rua José Maurício Ferraz, 20,em Boa Viagem, Niterói, que tem dois quartos, e o 1.204da Rua Paulo Alves, 72, Ingá, que também tem dois dor-mitórios. Outra opção do pregão será a loja 207 da Aveni-da Almirante Tamandaré, 191, Piratininga, Niterói.

Oportunidades em Niterói

Leiloeiro baterá o martelo eapregoará

imóveis em váriospontos do Rio, em

eventos queocorrerão até o

próximo dia 4 defevereiro

DA REDAÇÃO

Oleiloeiro Rodrigo Portella coman-dará vários pregões de imóveisaté o próximo dia 4 de fevereiro,incluindo, por exemplo, um apar-tamento na Rua Conselheiro Ze-nha, número 44/301, Tijuca, comárea de 109 metros quadrados,cujo evento ocorrerá no dia 1º, às

14 horas, no Fórum da Avenida Ernani Cardoso, 152, Ma-dureira, e uma sala comercial na Rua Sete de Setembro,55/2.203, que tem 27 metros quadrados e irá a leilão nodia 2 de fevereiro, às 15 horas, no átrio do Fórum da Capi-tal, na Avenida Erasmo Braga, 115, Castelo.

Também no Fórum da Capital, no dia 2, às 15 horas, oleiloeiro baterá o martelo e negociará uma sala comercial

na Rua Sete de Setembro, 99/2.201, com 303 metros qua-drados. Na verdade são quatro salas divididas por divisó-rias, além de copa e quatro banheiros. Um apartamentona Rua José Higino, 352/206, na Tijuca, com 67 metrosquadrados de área, também será leiloado na ocasião porRodrigo Portella.

Um apartamento na Rua Henrique Oswald, 115/301,com 34 metros quadrados, e uma sala na Avenida JoãoCabral de Melo Neto, 850/1.513, bloco 3 (36 metros qua-drados) também serão apregoados pelo leiloeiro, esta úl-tima no dia 3, às 15 horas, no Fórum da Barra, na AvenidaLuiz Carlos Prestes, s/nº.

Mais dois apartamentos, um na Tijuca e outro em Co-pacabana ainda serão apregoados pelo leiloeiro RodrigoPortella até o próximo dia 4. Mais informações pelo tele-fone (21) 2533-7248 ou pelo e-mail [email protected].

Prédio na Rua Conselheiro Zenha, na Tijuca

Imóvel que irá a leilão

Edifício na Rua do Catete

Ford Ecosport no pátio do leiloeiro

Sobrado na Rua Buenos Aires

ALEXANDRE COSTA

DE PAULA

HORÁCIO ERNANI

RODRIGO PORTELLA

ROGÉRIO MENEZES

ANDERSON CARNEIRO

JONAS RYMER

Silas BarbosaUma área de terras com 139.976,50 metros quadrados, com seis casas eseis galpões, será apregoada pelo leiloeiro Silas Barbosa no próximo dia 1º de fevereiro, às 16h30, no Fórum da Capital, na Avenida Erasmo Braga,115. As terras ficam em Parada de Iguaçu, Vila de Cava, Nova Iguaçu.

Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio • C-1

Luxo em Copacabana

Opções na Zona Sul

Prédio no Centro

Uma área de terras com139.976,50 metros quadra-dos, com seis casas e seis gal-pões, será apregoada peloleiloeiro Silas Barbosa nopróximo dia 1º de fevereiro,às 16h30, no Fórum da Capi-tal, na Avenida Erasmo Bra-ga, 115, Castelo. As terras fi-cam em Parada de Iguaçu,Vila de Cava, Nova Iguaçu.

Também no mesmo dia elocal, mas às 12 horas, o lei-loeiro negociará um aparta-mento no Centro, na RuaLeandro Martins, 20/702,com 39 metros quadrados ede frente para a rua. Às16h30 será leiloado outroapartamento no Centro, naRua do Riachuelo, 333/814,com 30 metros quadrados e de fundos para a rua.

Mais informações pelos telefones 2533-0307 e 2533-6443 oupelo site www.silasleiloeiro.lel.br. O e-mail para contato é [email protected] e o escritório do leiloeiro fica na AvenidaRio Branco, 181, grupos 905 e 906, Centro.

SILAS BARBOSA

Terras na Baixada

Apartamento no Centro

Tijuca, Barra e Centro

Variedade na Penha

FOTOS DIVULGAÇÃO

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C-2 • Leilões • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio

JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL REGIONAL DA BARRA DATIJUCA.

EDITAL de PRIMEIRA, SEGUNDA PRAÇA e INTIMAÇÃO, extraídos dosautos da Alienação Judicial de Coisa Comum que move SOLANGELOURDES DE SOUZA em face de ANTÔNIO ANTERO GONÇALVESAZEVEDO, na forma abaixo: - Processo n° 0011561-83.2014.8.19.0209

A Doutora FLÁVIA DE ALMEIDA VIVEIROS DE CASTRO- Juiza deDireito da 6ª Vara Cível Regional da Barra da Tijuca, Estado do Riode Janeiro, FAZ SABER aos que virem o presente edital com prazo decinco dias ou deste tiverem conhecimento e a quem interessar possa,especialmente o interessado supramencionado, na forma do § 5º do art.687 do CPC, de que foram designadas as datas de 16/02/2016 e 26/02/2016, sempre às 14:30 horas, no Átrio do Fórum sito na Av. Luiz CarlosPrestes s/n° Barra da Tijuca/RJ, pelo Leiloeiro Público Oficial AndréEduardo Kühne, para a realização da 1ª Praça, obedecida a avaliaçãoe da 2ª Praça pela melhor oferta do imóvel, a seguir: APARTAMENTO Nº1.128 SITUADO NA AVENIDA LÚCIO COSTA Nº 4.700, BARRA DATIJUCA/RJ. O prédio é de ocupação residencial, em concreto armadocom alvenaria de tijolos convencional. O prédio dispõe de ampla área delazer com piscinas, quadras de vôlei, tênis, restaurantes, lojas e demaisequipamentos. Possui serviços de governança à parte. O imóvel élocalizado no 11º andar, na lateral do prédio, sol da manhã, comaproximadamente 67m², conforme consta no IPTU. Hall de entrada compiso laminado de madeira, paredes em pintura, teto pintado, com luminária.Cozinha com piso cerâmico, paredes de azulejos, bancada da pia emmármore com armários, teto com pintura e luminária. Sala em doisambientes, com piso laminado de madeira, paredes em pintura, teto pintado,com luminária. Porta de acesso para a varanda em alumínio. Varanda compiso cerâmica, guarda-corpo em alumínio com vidros, paredes pintadas,teto em gesso pintado com luminária. Corredor com piso laminado demadeira, paredes em pintura, teto pintado, com luminária. Banheiro socialcom piso cerâmico, paredes azulejadas, bancada de mármore comarmário, Box blindex, teto pintado com luminária embutida. Suíte com pisolaminado de madeira, paredes em pintura, teto pintado, com luminária.Banheiro da suíte com piso cerâmico, paredes azulejadas, bancada demármore com armário, Box blindex, teto pintado com luminária embutida.Quarto 1 com piso laminado de madeira, paredes em pintura, teto pintado,com luminária. Porta de acesso para a varanda em alumínio. Varanda compiso cerâmica, guarda-corpo em alumínio com vidros, paredes pintadas,teto em gesso pintado com luminária. Quarto 2 com piso laminado demadeira, paredes em pintura, teto pintado, com luminária. Avaliado em12 de agosto de 2015 em R$ 1.080.000,00 ( um milhão e oitenta milreais). Foram apresentadas as certidões relativas em atendimento aoinc. VI do artigo 229, da Consolidação Normativa da Corregedoria Geralda Justiça/RJ. O imóvel encontra-se registrado no Cartório do 9° Ofíciodo Registro Geral de Imóveis sob a matrícula nº 136.349. Contamna Certidão do 9º RGI: AV-1 memorial de incorporação; R-02 promessa decompra e venda; AV-3 termo de obrigações; AV-4 vistoria; R-5 cessão devenda de benfeitorias; AV 6 convenção de condomínio; R-7 compra evenda; R-8 hipoteca; AV-9 retificação de memorial; AV -10 retificação dememorial; AV-11 construção e quitação; R-12 compra e venda; AV-13sub-rogação de hipoteca; AV-14 cancelamento de hipoteca; R-15 permuta;AV 16 indicador real; AV 17 indisponibilidade; R-18 promessa de comprae venda; R-19 compra e venda; AV-20 inscrição fiscal; AV 21 uniãoestável de Antônio Antero Gonçalves Azevedo e Solange Lourdes deSouza; AV-22 dissolução de união estável de Antônio Antero GonçalvesAzevedo e Solange Lourdes de Souza. Certidões dos 1º e 2ºInterdições e Tutelas NADA COSTAM contra os nomes de SOLANGELOURDES DE SOUZA e ANTÔNIO ANTERO GONÇALVES AZEVEDO;Certidões 1º e 2º Ofício do Registro de Distribuição também NADACONSTAM; Certidão do 3º Ofício do Registro de Distribuição NADACONSTA contra o nome de SOLANGE LOURDES DE SOUZA, CONSTAcontra o nome de ANTÔNIO ANTERO GONÇALVES AZEVEDO: processon° 0011559-16.2014.8.19.0209 – 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca/RJ(Alienação Judicial), processo nº 0011561-83.2014.8.19.0209 – 6ª VaraCível da Barra da Tijuca/RJ (Alienação Judicial), processo nº 0002613-21.2015.8.19.0209 – 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca/RJ (cobrança dealugueres), sendo todas as ações entre as mesmas partes; 4º e 9ºOfício de Registro de Distribuição NADA CONSTAM contra os nomesde SOLANGE LOURDES DE SOUZA e ANTÔNIO ANTERO GONÇALVESAZEVEDO. Certidões da Justiça Federal: NADA CONSTA contra onome de SOLANGE LOURDES DE SOUZA; CONSTA contra o nome deANTÔNIO ANTERO GONÇALVES AZEVEDO: processo n° 0501420-67.2007.4.02.5101 – 5ª Vara Federal de Execução Fiscal/RJ (ExecuçãoFiscal).Na Prefeitura tem inscrição imobiliária sob o número: 1.796.761-3,onde NÃO HÁ DÉBITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA e NÃO HÁ COTASVENCIDAS NÃO INSCRITAS EM DÍVIDA ATIVA conforme Certidãoapresentada.Ficam cientes os interessados de que o imóvel será alienado LIVRE eDESEMBARAÇADO de todos os ônus de IPTU, TAXAS e outros porventura existentes sobre a unidade, na forma do parágrafo único doart.130 do CTN, os quais ficam sub-rogados no preço. O arrematantedeverá apresentar em 15 dias, após a assinatura da carta, as eventuaisdiferenças de valores relativas às dívidas acima mencionadas para adevida liberação visando o pagamento. Não apresentadas, o valor sub-rogado será o que consta no presente edital. Ficam também cientes queno ato da arrematação serão pagos: preço á vista ou a prazo de até 15(quinze) dias, conforme art.690 do CPC, mediante caução de 30% dovalor ofertado; comissão do leiloeiro de 5% sobre o lanço, e custas deCartório de 1% até o limite máximo permitido. Para o conhecimento geral eintimação dos interessados, foi expedido o presente Edital. Rio de Janeiro,14 de janeiro de dois mil e dezesseis. Eu,_____________________________ (Martha Rita de Cassia EcheverriaGroberio Caldas – Responsável pelo Expediente), fiz digitar, subscrevo eassino, por autorização da MM. Drª. Juíza de Direito FLÁVIA DE ALMEIDAVIVEIROS DE CASTRO.

JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL REGIONAL DA BARRA DATIJUCA.

EDITAL de PRIMEIRA, SEGUNDA PRAÇA e INTIMAÇÃO, extraídos dosautos da Alienação Judicial de Coisa Comum que move SOLANGELOURDES DE SOUZA em face de ANTÔNIO ANTERO GONÇALVESAZEVEDO, na forma abaixo: - Processo n° 0011559-16.2014.8.19.0209A Doutora FLÁVIA DE ALMEIDA VIVEIROS DE CASTRO- Juiza de Direitoda 6ª Vara Cível Regional da Barra da Tijuca, Estado do Rio de Janeiro,FAZ SABER aos que virem o presente edital com prazo de cinco dias oudeste tiverem conhecimento e a quem interessar possa, especialmente ointeressado supramencionado, na forma do § 5º do art. 687 do CPC, deque foram designadas as datas de 16/02/2016 e 26/02/2016, sempre às14:15 horas, no Átrio do Fórum sito na Av. Luiz Carlos Prestes s/n° Barrada Tijuca/RJ, pelo Leiloeiro Público Oficial André Eduardo Kühne, paraa realização da 1ª Praça, obedecida a avaliação e da 2ª Praça pelamelhor oferta sobre o direito e ação do imóvel, a seguir: CASA SITUADAÀ RUA LOURENÇO FILHO N° 139, CONDOMÍNIO JARDIM MARAPENDI,BARRA DA TIJUCA/RJ. O terreno, conforme dados do carnê do IPTU,possui 600m² sendo 497m² de área edificada. A casa é uma construçãocom três pavimentos. No primeiro pavimento hall de entrada com piso depedra São Tomé, paredes emassadas e teto emassado e pintado comluminárias. Salão em quatro ambientes, piso de tabuas corridas, paredesemassadas e pintadas, teto emassado e pintado com luminárias. Sala dejantar piso de tabuas corridas, paredes emassadas e pintadas, tetoemassado e pintado com luminárias. Lavabo com piso cerâmico, paredesazulejadas, teto em gesso com luminárias. Cozinha com piso de cerâmica,bancadas de granito com armários, paredes azulejadas, teto emassado epintado com luminárias. Área de serviço com piso de cerâmica, paredesazulejadas e dois tanques. Duas suítes de serviço com piso cerâmico,paredes emassadas e pintadas, teto pintado com luminária. No segundoandar, hall de distribuição com piso cerâmico, paredes emassadas epintadas, teto pintado com luminárias. Suíte 1 com piso de tábua corrida,paredes emassadas e pintadas, teto pintado com luminária. Banheiro dasuíte com bancada cerâmica com armário, piso cerâmico, paredesazulejadas, Box Blindex, teto em gesso com luminárias de sobrepor. Suíte2 com piso de tábua corrida, paredes emassadas e pintadas, teto pintadocom luminária. Banheiro da suíte com bancada de mármore com armário,piso de mármore, paredes azulejadas, Box Blindex, teto em gesso comluminárias de sobrepor. Suíte 3 com piso de tábua corrida, paredesemassadas e pintadas, teto em lambri de madeira. Banheiro da suíte combancada cerâmica com armário, piso cerâmico, paredes azulejadas, BoxBlindex, teto em gesso com luminárias de sobrepor. Suíte 4 com piso detábua corrida, paredes emassadas e pintadas, teto pintado com luminária.Banheiro da suíte com bancada cerâmica com armário, piso cerâmico,paredes azulejadas, Box Blindex, teto em gesso com luminárias desobrepor. No terceiro andar grande salão com piso em ardósia e comcinco ambientes, paredes emassadas e pintadas, bar e banheiro. Naparte da frente do terreno área de lazer com piscina, sauna, churrasqueirae ducha. Avaliado em 09 de setembro de 2015 em R$ 6.380.000,00(seis milhões trezentos e oitenta mil reais). Foram apresentadasas certidões relativas em atendimento ao inc. VI do artigo 229, daConsolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça/RJ. O imóvelencontra-se registrado no Cartório do 9° Ofício do Registro Geral deImóveis sob a matrícula nº 801. Contam na Certidão do 9º RGI: R-1permuta; R-2 promessa de compra e venda; R-3 compra e venda; AV-4casamento; AV-5 reconhecimento de logradouro; AV-6 construção equitação; R-7 compra e venda; AV-8 indisponibilidade; AV-9 indicadorreal; AV-10 casamento; R-11 promessa de compra e venda; AV-12 uniãoestável de Antônio Antero Gonçalves Azevedo e Solange Lourdes deSouza; AV-13 dissolução de união estável de Antônio Antero GonçalvesAzevedo e Solange Lourdes de Souza. Certidões dos 1º e 2ºInterdições e Tutelas NADA COSTAM contra os nomes de SOLANGELOURDES DE SOUZA e ANTÔNIO ANTERO GONÇALVES AZEVEDO;Certidões 1º e 2º Ofício do Registro de Distribuição também NADACONSTAM; Certidão do 3º Ofício do Registro de Distribuição NADACONSTA contra o nome de SOLANGE LOURDES DE SOUZA, CONSTAcontra o nome de ANTÔNIO ANTERO GONÇALVES AZEVEDO: processon° 0011559-16.2014.8.19.0209 – 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca/RJ(Alienação Judicial), processo nº 0011561-83.2014.8.19.0209 – 6ª VaraCível da Barra da Tijuca/RJ (Alienação Judicial), processo nº 0002613-21.2015.8.19.0209 – 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca/RJ (cobrança dealugueres), sendo todas as ações entre as mesmas partes; 4º e 9ºOfício de Registro de Distribuição NADA CONSTAM contra os nomesde SOLANGE LOURDES DE SOUZA e ANTÔNIO ANTERO GONÇALVESAZEVEDO. Certidões da Justiça Federal: NADA CONSTA contra onome de SOLANGE LOURDES DE SOUZA; CONSTA contra o nome deANTÔNIO ANTERO GONÇALVES AZEVEDO: processo n° 0501420-67.2007.4.02.5101 – 5ª Vara Federal de Execução Fiscal/RJ (ExecuçãoFiscal). Na Prefeitura tem inscrição imobiliária sob o número: 0.971.579-8, onde NÃO HÁ DÉBITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA e NÃO HÁ COTASVENCIDAS NÃO INSCRITAS EM DÍVIDA ATIVA conforme Certidãoapresentada.Ficam cientes os interessados de que o imóvel será alienado LIVRE eDESEMBARAÇADO de todos os ônus de IPTU, TAXAS e outros porventura existentes sobre a unidade, na forma do parágrafo único doart.130 do CTN, os quais ficam sub-rogados no preço. O arrematantedeverá apresentar em 15 dias, após a assinatura da carta, as eventuaisdiferenças de valores relativas às dívidas acima mencionadas para adevida liberação visando o pagamento. Não apresentadas, o valor sub-rogado será o que consta no presente edital. Ficam também cientes queno ato da arrematação serão pagos: preço á vista ou a prazo de até 15(quinze) dias, conforme art.690 do CPC, mediante caução de 30% dovalor ofertado; comissão do leiloeiro de 5% sobre o lanço, e custas deCartório de 1% até o limite máximo permitido. Para o conhecimento geral eintimação dos interessados, foi expedido o presente Edital. Rio de Janeiro,14 de janeiro de dois mil e dezesseis. Eu,_____________________________ (Martha Rita de Cassia EcheverriaGroberio Caldas – Responsável pelo Expediente), fiz digitar, subscrevo eassino, por autorização da MM. Drª. Juíza de Direito FLÁVIA DE ALMEIDAVIVEIROS DE CASTRO.

JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL REGIONAL DA BARRA DATIJUCA.

EDITAL de PRIMEIRA, SEGUNDA PRAÇA e INTIMAÇÃO, extraídosdos autos da Ação de Cobrança que move CONDOMÍNIO DO VILLAGEPORTOGALO em face do ESPÓLIO DE JOÃO ADALBERTO DE GAYOSOE ALMENDRA , na forma abaixo: - Processo n° 0007980-75.2005.8.19.0209

O Doutor Mario Cunha Olinto Filho- Juiz de Direito da 2ª VaraCível Regional da Barra da Tijuca, Estado do Rio de Janeiro, FAZSABER aos que virem o presente edital com prazo de cinco dias oudeste tiverem conhecimento e a quem interessar possa, especialmenteo réu supramencionado, na forma do § 5º do art. 687 do CPC, de queforam designadas as datas de 16/02/2016 e 26/02/2016, sempre às14:00 horas, no Átrio do Fórum sito na Av. Luiz Carlos Prestes s/n°Barra da Tijuca/RJ, pelo Leiloeiro Público Oficial André Eduardo Kühne,para a realização da 1ª Praça, obedecida a avaliação e da 2ª Praça pelamelhor oferta, sobre o DIREITO E AÇÃO do imóvel descrito a seguir:CASA Nº 52, TIPO C-3, BLOCO C-1, integrante do CONDOMÍNIOVILLAGE PORTOGALO II – ANGRA DOS REIS/RJ. Com 149,87 m². Acasa é de ocupação residencial, construção em concreto armado, comalvenaria e tijolos. Casas geminadas de frente para o canal. As casasC-3 possuem 3 (três) quartos, 3 (três) banheiros e 1 lavabo. No térreopossuem varanda com deck de madeira, sala em 3(três) ambientes,cozinha americana, lavabo, quarto, banheiro, dependências deempregada. No 2° pavimento possuem 1 suíte, 1 quarto e 1 banheiro.Avaliado INDIRETAMENTE por R$ 850.000,00 (oitocentos ecinquenta mil reais). Foram apresentadas as certidões relativas ematendimento ao inc. VI do artigo 229, da Consolidação Normativa daCorregedoria Geral da Justiça/RJ. O imóvel encontra-se registradono Cartório do 2° Ofício de Registro de Imóveis de Angra dosReis sob o n° 1419A. Constam na Certidão do RGI: AV-2 Hipoteca:em favor da Nacional Crédito Imobiliário S/A; AV -3 Cédula Hipotecária:averbada cédula de crédito hipotecário tendo como emitente a NacionalCredito imobiliário S/A e como devedora Therezinha Kos Ribeiro; AV-4Caução: Nacional Credito Imobiliário S/A caucionou em favor de BancoNacional da Habitação –BNH os direitos creditícios garantidos pelahipoteca identificada na AV-2; R-5 Penhora: 13ª Vara de Família Comarcada Capital processo n°0150724-48.1999.8.19 .0001 – valor da dívida R$284.134,03 ( duzentos e oitenta e quatro mil cento e trinta e quatro reaise três centavos). No 18° Ofício de Notas – TRANSLADO DEPROCURAÇÃO: OUTORGANTE- Therezinha Kos Ribeiro, OUTORGADO– João Adalberto Gayoso e Almendra, a quem concede amplos eespeciais poderes para vender e transferir para o nome do OUTORGADOo imóvel constituído pela casa n° 52 tipo C-3, bloco C-1, no CondomínioVillage Portogalo II Angra dos Reis/RJ. No 2° Ofício do Registro deDistribuição CONSTA contra o nome do réu: 4ª Vara de Família AçãoOrdinária de Guarda cc Visitação. No 3° Ofício de Registro deDistribuição: Ao Juízo da 9ª Vara Cível Processo n° 0076192-35.2001.8.19.0001- Alienação Judicial a req. De Maria Tereza LourençoJorge; Ao Juízo da 6ª Vara Civel da Barra da Tijuca/RJ – processo n°2009.209.0081814 - Alienação Judicial a req de Eduardo Antônio Kalache;Ao Juízo da 6ª Vara Civel da Barra da Ti juca – processo n°2009.209.0241702 - Alienação Judicial c/c cobrança a req. de EduardoAntônio Kalache; Ao Juízo da 10ª Vara Cível processo n° 0205295-80.2010.8.19.0001 - Cobrança de débitos condominiais; Ao Juízo da 2ªVara Cível da Barra da Tijuca –o processo em questão; Ao Juízo da 4ªVara Cível da Barra da Tijuca Processo n° 2006.209.0007360 – AlienaçãoJudicial a req. de Eduardo Antônio Kalache. No 4° Ofício do Registrode Distribuição consta em nome do réu o seguinte: 13ª Vara de Família– assunto: Dissolução/casamento onde consta como executado – procn° 1999.001.141732-9B. No 9º Ofício de Registro de Distribuiçãoconsta proc n° 0107398-81.2012.8.19.0001 – Execução Fiscal/ Dívidaativa. Na Prefeitura tem inscrição imobiliária sob o número:03.03.008.0215.009 pendendo débitos no valor de R$65.335,07(sessenta e cinco mil trezentos e trinta e cinco reais e setecentavos) conforme Certidão apresentada em 17/06/2015. O débitocondominial em outubro/2015 era de R$377.955,88 (trezentos esetenta e sete mil novecentos e cinquenta e cinco reais eoitenta e oito centavos). Ficam cientes os interessados de que oimóvel será alienado LIVRE e DESEMBARAÇADO de todos os ônus deIPTU, TAXAS e outros por ventura existentes, na forma do parágrafoúnico do art.130 do CTN, os quais ficam sub-rogados no preço,DESDE QUE suficiente o valor da venda para quitação das dívidas.No caso de insuficiência para saldar todas as dívidas a diferençanão sub-rogada correrá por conta do arrematante. O arrematantedeverá apresentar em 15 dias, após a assinatura da carta, as eventuaisdiferenças de valores relativas às dívidas acima mencionadas para adevida liberação visando o pagamento. Não apresentadas, o valor sub-rogado será o que consta no presente edital. Ficam também cientesque no ato da arrematação serão pagos: preço á vista ou a prazo de até15 (quinze) dias, conforme art.690 do CPC, mediante caução de 30% dovalor ofertado; comissão do leiloeiro de 5% sobre o lanço, e custas deCartório de 1% até o limite máximo permitido. Para o conhecimento gerale intimação da parte Ré, foi expedido o presente Edital. Rio de Janeiro,22 de janeiro de dois mil e dezesseis. Eu,_____________________________ (LUCIANE SAINTIVE BARBOSA –Responsável pelo Expediente), fiz digitar, subscrevo e assino, porautorização da MM. Dr. Juiz de Direito Mario Cunha Olinto Filho.

“A UNIÃO FAZ A FORÇA”- SINDICATO DOS LEILOEIROS DO RIO DE JANEIRO - COLEGA LEILOEIRO: FILIE-SE AO NOSSO SINDICATO.htpp:///www.sindicatodosleiloeirosrj.com.br

ERRATA

No Edital de Praça publicado em 8,9 e 10/01/2016, referente ao processonº. 0331708-07.2011.8.19.0001 (2011.001.291769-7), em curso pela 41ªVara Cível da Capital, onde se lê: ...que no dia 25/01/2015, ás 14:00 horas,no Átrio do Fórum da Capital..., ou no dia 04/02/2015, pela melhor oferta...retificando, leia-se... que no dia 25/01/2016, ás 14:00 horas, noÁtrio do Fórum da Capital..., ou no dia 04/02/2016, pela melhoroferta. Ratificando o teor restante do edital. Rio de Janeiro, 25/01/2016.

SINDICATO DOS

LEILOEIROSDO RIO DE JANEIRO

Av. Graça Aranha 416, 4º - CentroTel.: 2240-7105 - 2240-7120

Murilo Cardozo ChavesAv. Pres. Antonio Carlos, 607/1002 Centro - CEP 20020-010 -Tels.: 25334430, 24730244 - [email protected] -www.murilochaves.com.brDavid C. Botelho JrR. Teophilo Otoni, 135/Subsolo Centro - CEP 20090-080 - Tels.:2233-1573, 2283-1765 - [email protected] -www.davidbotelho.com.brLuiz Tenorio de PaulaAv. Almirante Barroso, 90/1103 Centro - CEP 20019-900 - Tel.:25240545, 22204217 - [email protected] -www.depaula.lel.brMaria Teresa Dias BrameTravessa do Paço, 23/1211 Centro - CEP 20010-170. Tel.:25332400 - lei [email protected] -www.brameleiloes.com.brEdgar de Carvalho Jr.Av. 13 de Maio, 47/912 Centro - CEP 20031-000. Telefax [email protected] - www.edgarcarvalholeiloeiro.com.brEvandro Carneiro de SouzaR. Saubara, 100 Itanhangá - Barra da Tijuca - CEP 22641-550 -Tel.: 24939686 - [email protected] -www.evandrocarneiroleiloes.comNorma Maria MachadoAv. Erasmo Braga, 227/704 Centro - CEP 20024-000. Tel.:25337978 - [email protected] -www.machadoleilloes.com.brMaurício Antonio KaranR. Guimarães Rosa, 203/707 - Barra da Tijuca - CEP 22793-620Tel.: 3326-2041Silvani Lopes DiasAv. 13 de Maio, 13/1801 Centro - CEP 20031-000. Tels.:22201461 / 22407229 - lei [email protected] -www.leiloeirasilvani.lel.brAngela Cristina Barbur MaltarolloAv. Atlantica nº 4.240 - Loja 308 - Copacabana. Cep: 22.070-002. Tel.: 2523-2285 / 3251-5751 - [email protected] www.angelamaltarollo.com.brJoão Emílio de Oliveira FilhoEstr. dos Bandeirantes, 10.639 Recreio - CEP 22783-111. Tel.:3416-6350 / 3416-6351 - t i [email protected] -www.joaoemilio.com.brValdir dos Santos TeixeiraRua Assunção, 210 - Botafogo - CEP 22.251-030. Tel.: 2537-4040 / 2539-4907 - [email protected] -www.valdirteixeiraleiloeiro.com.brAmando da Fonseca JuniorRua Presciliano da Silva, 576 - Joá - CEP 22.611-130 - Tel.:2493-7237 e 2493-2493 - [email protected] -www.amandoleiloes.com.br

Rogério Menezes NunesRua do Feijão nº 47, Mercado de São Sebastião, Penha - CEP21011-050 Tel.: 2270-2270 e 2584-3804 [email protected] - www.rogeriomenezes.com.brRodrigo Lopes PortellaAv. Nilo Peçanha, 12/810 Centro - CEP 20020-100. Tel.: 2533-7248 - [email protected] - www.rodrigoportella.lel.brRoberto HaddadR. Pompeu Loureiro, 27A Copacabana - CEP 22061-000. Tel.:25487141 Fax 22553293 - [email protected] -www.robertohaddad.com.brCarlos Alberto Rodrigues BarrosAv. N S Copacabana, 540 sl. 902 - Copacabana - CEP 22020-000 Tels.: 25485850 / 25474573 - [email protected] www.carlosalbertobarros.lel.brRaul Barbosa César FilhoAv. das Américas, 15.511/303 Recreio - CEP 22790-700. Tel.:33263622 Fax 33263574 - [email protected] -www.raulbarbosa.lel.brPaulo Roberto Alves BotelhoAv. Rio Branco, 151 - 5º andar - Centro - CEP 20040-007. Tel.:2508-7007, 2509-2147 - [email protected] -www.paulobotelholeiloeiro.lel.brAlexandre Pereira da CostaR. Sete de Setembro, 55/2601 Centro - CEP 20050-004. Tels.:2242-9547 - [email protected] -www.alexandrecostaleiloes.com.brFernando Moreira BragaAv. Rio Branco nº 114 - 16º andar - Centro - Cep 20.030-000 - Tel2224-7478 - [email protected] - www.fernandobraga.lel.brJonas RymerRua do Carmo, 09 sl 701 - Centro - CEP 20011-020. Tel.: 25322266- [email protected] - www.jonasrymer.lel.brJosimar de Azevedo SantosR. Pedro de Carvalho, 137 gr. 503 - Méier - CEP 20725-230.Tels.: 25951033 / 39023460 - [email protected] -www.josimarleiloeiro.com.brMario Milton Bittencourt RicartAv. Erasmo Braga nº 277, grupo 501 - CEP 20020-000. Tels.:22151342, 25441484 - mario@marioricart. lel.br -www.marioricart.lel.brAndrea Rosa CostaAv. Almirante Barroso, 90 sl. 1214 Centro - CEP 20031-005.Tels.: 22402268, 22407260 - [email protected] -www.andrealeiloeira.lel.brHorácio Ernani Rodrigues de MelloR. São Clemente, 385 Botafogo - CEP 22260-001. Tel.: 25390246- [email protected] - www.ernanileiloeiro.com.brMaria Izabel Cunha de AguiarR. Lopes Quintas, 74 ap 102 - Jardim Botânico - CEP 20.460-010. Tel.: 3502-0934Valéria Pontes Braga KahnAv Erasmo Braga, 227 sala 1107 - Centro - CEP 20020-000 -Tels.: 2544-4477 / 2544-4490 - [email protected] -www.kcleiloes.lel.brAlexandro da Silva LacerdaRua da Assembléia, 93 sls. 501-502 - Centro - CEP 20011-001Tel.: 3559-2092 / 3559-0292 - [email protected] www.alexandroleiloeiro.com.br

Gustavo Portella LourençoAv Erasmo Braga, 277 salas 511/512 - Centro - CEP 20020-000- Tels.: 2220-0863 - [email protected] -www.gustavoleiloeiro.lel.brSilas Barbosa PereiraAv. Rio Branco, 181 - Grupo 905 - Centro - CEP 20040-007 - Tel.:2533-0307 - [email protected] - www.silasleiloeiro.lel.brZilma Fernandes Barboza OzellaAv. Presidente Vargas, 502 - 18º andar - Centro. Cep 20.011-000- Tel.: 3328-5860 - [email protected] SchulmannTravessa do Paço, 23 - Sala 812 - Centro - CEP: 20010-170 - Tel.:2532-1705 - [email protected] - www.schulmannleiloes.com.brCristina Maria Antunes GostonR. Pinheiro Machado, 25 - loja C - Laranjeiras - CEP: 22231-090-Tel.: 2553-0791 / 9974-4409 - [email protected] -www.alphavillegalartes.com.brRodrigo da Silva CostaTravessa do Paço, 23 sl. 601 - Centro - CEP 20010-170. Tel.:2242-0807 - lei [email protected] -www.rodrigocostaleiloeiro.com.brAna Lúcia Gomes de SáRua do Carmo nº 6 / 1.308 - Centro - CEP 20011-020. Tel.:2532.7716 - 2532.9443 - [email protected] -www.analucialeiloeira.com.brDaniele de Paula RibasAv. Alm. Barroso nº 90 gr. 1103 - Centro - CEP 20031-002 - Tel.:2220-4217 - [email protected] - www.depaula.lel.brWalmir Matos da SilvaRua Castro Alves nº 671 - C Guinle, Teresópolis. Cep 25959-075 -Tel.: 2642.3803 - [email protected] - www.valmirmatos.com.brFabiola Porto PortellaAv. Nilo Peçanha, nº 12 - gr. 812 - Centro - Cep: 20.020-100 - Tel.:2533-7248 - [email protected] - www.rodrigoportella.lel.brFernanda Azevedo CardosoPraça Olavo Bilac, nº 28, sl. 1412 - Centro - Cep: 20.041-010 -Tel.: 2507-2813 - [email protected] -www.fernandaazevedo.com.brBianca Soares PaisAv. das Américas, 3.500 bl. 5 sala 415 - Barra. Cep: 22.640-102 - Tel.:2292-4749 - [email protected] - www.bspleiloes.com.brOctavio H. Barbieri C. ViannaAv. Marechal Câmara, 271 sl. 804 - Centro. Cep: 20.020-010 - Tel.:2262-0314 - [email protected] - www.octaviovianna.lel.brAnderson Carneiro PereiraAv. Rio Branco, 181 sl. 905 - Centro Cep. 20.040-007 - Tel.: 2533-2804 - [email protected]. - www.andersonleiloeiro.lel.brJuliana Vettorazzo R. BarrosAv. N S Copacabana, 540 sl. 902 - Copacabana - CEP 22020-000 Tels.: 2548-5850 / 2547-4573 - [email protected] Luis Represas CardosoAv. Treze de Maio, nº 45 sala 705 - Centro - CEP 20031-007 Tel.:2292-9486Gustavo Pedro de Lima de PaulaRua São José, nº 40, 4º andar - Centro - RJ. CEP.: 20.010-020.Tel: (21) 3231-9012 / (21) 99999-9889 - [email protected] www.gpleilao.com.brSandra Regina Sevidanes de AraujoAv. Treze de Maio, 47 sl. 912 - Centro - RJ. CEP.: 20.031-921.

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Page 22: Jornal do Commercio – 29-01-2016

Jornal do Commercio • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Leilões • C-3

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JUÍZO DE DIREITO DA SÉTIMA VARA CÍVEL DA REGIONAL DOMÉIER

Edital de 1ª e 2ª PRAÇA e INTIMAÇÃO, com prazo de 05 dias, extraído dosautos da ação de cobrança proposta pelo CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO RIOPARANÁ em face de ALMIR PICANÇO MOURA e ROSANGELA MARIA DOSPASSOS MOURA (Processo nº 0014797-95.2004.8.19.0208), na formaabaixo:

A DRA. CRISTINA GOMES CAMPOS DE SETA, JUÍZA DE DIREITO DA SÉTIMAVARA CÍVEL REGIONAL DO MÉIER, FAZ SABER, aos que o presenteEdital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa,especialmente a ALMIR PICANÇO MOURA e ROSANGELA MARIA DOSPASSOS MOURA, que no dia 15.02.2016, às 13:30 horas, no Átrio doFórum da Regional do Méier, à Rua Aristides Caire, nº 35 - Térreo, Méier,RJ, pelo Leiloeiro Público OCTAVIO VIANNA, será apregoado e vendido aquem mais der acima da avaliação, ou no dia 26.02.2016, no mesmohorário e local, a quem mais der independente da avaliação, o imóvelpenhorado às fls.168 e avaliado ás fls. 198/200. LAUDO DE AVALIAÇÃOINDIRETA – «IMÓVEL - Apartamento nº 801, do Edifício denominado «RioParaná», situado à Estrada Adhemar Bebiano, nº 4800, no bairro doEngenho da Rainha – Rio de Janeiro e sua correspondente fração idealde 52557/528463320 avos do respectivo terreno; EDIFÍCIO – construçãoem padrão antigo, sob pilotis, no recuo da via pública, de ocupaçãoexclusivamente residencial, erguida em estrutura de concreto armado ealvenaria de tijolos, com nove pavimentos e oito unidades por andar.Revestido externamente na sua fachada em pastilhas, possui janelas emesquadrias de alumínio, hall social simples, recepção com serviço deportaria vinte e quatro horas, interfone, playground, salão de festas,piscina, sauna, quadra de esportes, câmeras internas de vigilância egaragem. Escadas de acesso e corredores de circulação em concretocom revestimento das paredes com pintura em PVA, escadas em cimento.Além de porta corta-fogo. É servido por dois elevadores, com capacidadepara sete passageiros cada, sendo um destinado a uso social e um paraserviço. APARTAMENTO – posicionado de fundos, está localizado nooitavo pavimento, com uma área edificada de 52 mts2. TERRENO – ondese encontra edificado o imóvel, está descrito, caracterizado e confrontado,como consta nas cópias xerox anexadas no referido mandado (Certidãodo 6º RGI – matrícula nº 35.962 e Guia de IPTU – inscrição 1.569.049-8).CONCLUSÃO – Assim, considerando-se a sua localização, área construídae idade, ATRIBUO, de forma indireta, ao bem acima descrito, com direitoàs partes comuns do edifício e sua correspondente fração ideal de52557/52846320 avos do respectivo terreno, o valor de R$ 200.000,00(duzentos mil reais), que atualizado até a presente data monta aimportância de R$ 212.923,49 (duzentos e doze mil, novecentos evinte e três mil e quarenta e nove centavos).Conforme certidão doRegistro de Imóveis, o referido imóvel encontra-se matriculado sob onº 35.962, em nome de Roberto Yoshida Macedo e sua mulher CreuzaMendonça Macedo. Constando, ainda, da aludida certidão: R.01, Comprae Venda, sendo Adquirente Roberto Yoshida Macedo e sua mulherCreuza Mendonça Macedo; R-02 – Hipoteca – credor – CofrelarAssociação de Poupança e Empréstimo, em 30.05.1982; AV-02 – Cauçãode Direitos Creditórios – referente à hipoteca objeto do R-02 feita pelacredora ao Banco Nacional de Habitação; R.03 – Penhora – 12ª Varade Fazenda Pública, proc. 2003.120.058063-6, para garantia de dívidade R$ 250,94 em 31/10/2005; R-04 – Penhora - oriunda da presentedemanda. Em conformidade com a Certidão de Situação Fiscal eEnfitêutica, expedida pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 02.12.2015,o imóvel em questão não apresenta débitos de IPTU. Conforme Certidãodo Funesbom, expedida em 25.11.2015, o imóvel apresenta dívida novalor de R$ 299,72. O débito condominial monta, conforme planilha denovembro de 2015, a importância de R$ 54.956,92. O imóvel serávendido livre de débito de IPTU e taxas, de acordo com o art. 130 doCTN, desde que o produto da venda, após satisfeito o crédito do autor,assim comporte. Caso contrário, fica ciente o arrematante que arcarácom os mesmos. - E para que chegue ao conhecimento dosinteressados, foi expedido o presente, que será publicado e afixadono local de costume, cientes que no ato da arrematação, deverãoefetuar os seguintes pagamentos: arrematação à vista ou no prazo deaté quinze dias mediante caução, acrescida de 5% de comissão aoLeiloeiro e Custas do Cartório de 1%, até o máximo permitido. Ascertidões exigidas pela Consolidação das Normas da CorregedoriaGeral de Justiça, serão lidas pelo Sr. Leiloeiro no ato do pregão. Dadoe passado nesta cidade do Rio de Janeiro, aos dois dias do mês dedezembro de dois mil e quinze. - Eu, Eliane Ferreira de Carvalho Callado,Responsável pelo Expediente, o fiz datilografar e subscrevo. (as.)Dra. Cristina Gomes Campos de Seta – Juíza de Direito.

LOCAL: RUA SIQUEIRA CAMPOS , 143 SL : 55 E 56 - COPACABANA - RIO DEJANEIRO / RJ TEL: 21 2236-2361 / 2547-9849 / 99972-3372

LEILÃO CASABLANCA - JANEIRO DE 2016EXPOSIÇÃO: Dias 1, 2 e 3 de Fevereiro de 2016, Segunda, Terça-Feira eQuarta-Feira das 10 h às 18 h.LEILÃO Nº 612: Dias 1, 2 e 3 de Fevereiro de 2016, Segunda,Terça e Quarta-Feira às 19hOrganização: Danilo Rodrigues Carreira - Informações: (21) 2236-2361 / 2547-9849 / 99972-3372e-mail: [email protected]

LOCAL: Rua Frei Caneca, 167 Centro - Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 2252-0237 / 2232-8027 / 7821-9097email: [email protected]

LEILÃO DE COLECIONISMOLEILÃO Nº 344

EXPOSIÇÃO: Dias 28 e 29 de Janeiro de 2016, Quinta e Sexta-feira, das10h às 17h

LEILÃO: Dias 1, 2 e 3 de Fevereiro de 2016, Segunda, Terça e Quarta-feira às 15hLEILOEIRO: Franklin Levy - JUCERJA Nº 93

JUÍZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DA COMARCA DACAPITAL

EDITAL DE 1ª e 2ª PRAÇAS E INTIMAÇÃO a JORGE MARIO PAREDES,com o prazo de 05 (cinco) dias, extraído dos autos da AÇÃOREIVINDICATÓRIA movida por SILVINA DE PAIVA FERREIRA, LUIZFERNANDO DE OLIVEIRA SALGADO, DULCE LEA DE OLIVEIRASALGADO DUQUE E ESPOLIO DE CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRASALGADO contra JORGE MARIO PAREDES (Processo nº2000.001.005411-9, atual nº 0005552-41.2000.8.19.0001), na forma aseguir: A Dra. MARISA SIMÕES MATTOS PASSOS, Juíza de Direito daPrimeira Vara Cível da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, FAZ SABER,por este Edital, ao devedor e demais interessados, que no dia 19/02/2016, às 16:30 horas, no Átrio do Fórum da Comarca da Capital, situadona Av. Erasmo Braga, nº 115 – térreo- pelo Leiloeiro Público SILASBARBOSA PEREIRA, será apregoado e vendido a quem mais der acimada avaliação, ou no dia 29/02/2016, nos mesmos horário e local, a quemmais der independente da avaliação, o direito e ação sobre o imóvelconstituído pelo, apartamento 605, bloco 09 do edifício situado naAvenida São José Maria Escrivã nº 560, Itanhangá – CondomínioMoradas do Itanhangá, com avaliação de R$250.000,00. No ato dopregão, o referido valor de avaliação será atualizado pela Ufir/RJ de2016. O imóvel será vendido livre de débito de condomínio, IPTU e taxas,de acordo com o art. 130, parágrafo único do Código Tributário Nacional.- Condições de venda: pagamento imediato do preço ou em até quinzedias mediante caução idônea; mais 5% de comissão ao Leiloeiro e custasde Cartório de 1% até o máximo permitido.- As certidões de praxeencontram-se nos autos e serão lidas no ato do pregão.- Caso o devedornão seja intimado por outra forma legal, fica pelo presente edital intimadodas hastas públicas, suprida assim a exigência contida no § 5º do art.687 do CPC.- Outro Edital, na íntegra, encontra-se afixado no Átrio doFórum e nos autos.- RJ, 16/12/2015.- Eu, Andre Luiz Seriz de Carvalho,Escrivão/RE, Matrícula nº 01/15915, o fiz digitar e subscrevo. (as) Dra.MARISA SIMÕES MATTOS PASSOS, Juíza de Direito.

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C-4 • Leilões • Sexta-feira, 29 de janeiro de 2016 • Jornal do Commercio

“A UNIÃO FAZ A FORÇA”- SINDICATO DOS LEILOEIROS DO RIO DE JANEIRO - COLEGA LEILOEIRO: FILIE-SE AO NOSSO SINDICATO.htpp:///www.sindicatodosleiloeirosrj.com.br