Jornal Do Commercio-7321

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Na mesma semana em que o País teve sua nota de crédito rebaixada pela agên- cia de classificação de riscos Standard & Poor’s, o Tesouro Nacional conseguiu fa- zer uma emissão de 1 bilhão de euros em bônus, com vencimento em 1º de abril de 2021. Os títulos foram emitidos com cupom de juros de 2,875% ao ano e spread de 165 pontos-base sobre os mi- dswaps (referência para juros em euro) de sete anos. A taxa de retorno para o in- vestidor ficou em 2,961% ao ano. A ope- ração registrou o menor custo de capta- ção e o spread mais baixo para títulos nesta moeda na série histórica. Segundo o Tesouro, a taxa de retorno para o in- vestidor é bem inferior à registrada na emissão anterior em euros, de 5,448% ao ano, em 2006. A-2 Brasil faz captação em euros, apesar de nota rebaixada O desemprego aumentou neste ano, mas ainda está menor que no início de 2013 nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta- tística (IBGE). Em fevereiro, a taxa de de- semprego ficou em 5,1%, ante 4,8% em ja- neiro. É o menor índice para o segundo mês do ano desde 2002. Em Salvador, o número de pessoas sem trabalho disparou em um ano: passou de 118 mil em fevereiro do ano passado para 180 mil em igual período de 2014, alta de 52%. A-3 Desemprego vai a 5,1%, diz IBGE Assembleia da Oi abre caminho para fusão com Portugal Telecom A assembleia de acionistas do grupo de telecomunicações Oi aprovou nesta quin- ta-feira o bilionário plano de aumento de capital da companhia e o laudo que ava- liou os ativos da Portugal Telecom em R$ 5,7 bilhões, abrindo caminho para o pro- cesso de fusão das duas empresas. A vota- ção do aumento de capital, que deverá ser de R$ 8 bilhões a R$ 14 bilhões, e da ava- liação dos ativos da Portugal Telecom que serão incorporados à nova empresa resul- tante da fusão durou apenas oito minu- tos, com aprovação superior a 88% dos votos presentes. Acionistas minoritários, que afirmam que a operação dilui suas posições e traz ganhos desproporcionais aos controladores da Oi, registraram pro- testos na ata da reunião. O grupo de con- trole da brasileira é formado por Telemar Participações, AG Telecom, LF Tel, BN- DESPar, Previ, Funcef e Portugal Telecom, que vai ficar com 38% da companhia re- sultante da fusão, batizada de CorpCo. A Oi terá 30%. B-2 VLT fica mais perto de operar BETH SANTOS/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apre- sentou nesta quinta-feira um protótipo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que inte- grará todos os meios de transportes que chegam ao Centro e à zona portuária. Tra- ta-se de uma versão de bonde elétrico, mas sem cabos para captar energia elétri- ca em fios suspensos. Segundo Paes, o VLT é uma espécie de resumo de tudo o que precisa ser feito no campo da mobilidade urbana no Rio. A novidade entrará em funcionamento a partir do segundo se- mestre de 2015 e em 2016 operará a plena capacidade, com 32 veículos de sete mó- dulos articulados. Cada conjunto trans- portará 415 pessoas. O sistema do modal compreende 28 quilômetros. A-25 O Banco Central (BC) voltou a revisar para cima as expectativas de alta dos preços no País, tanto para este ano quanto para o pró- ximo. O Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira, trouxe um cenário mais sombrio para o poder de compra dos brasileiros, fazendo especialistas voltarem a apostar na continuidade da alta dos juros. Incertezas em relação aos pre- ços de energia e o novo choque de preços de alimentos, decor- rentes do comportamento atípico das condições climáticas no começo deste ano em diversas regiões do País, devem levar o BC a adiar o fim do ciclo de elevação de juros. As novas estimativas da autoridade monetária para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontaram que a presidente Dilma Rousseff vai terminar seu governo com inflação anual de 6,1% – maior do que a taxa de 5,91% deixada pelo ex-presidente Lula no último ano do seu segundo mandato. Além disso, o BC reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, de 2,3% para 2%. Se confirmada a previsão, a presidente te- rá alcançado uma expansão média da economia, nos quatro anos do seu governo, de 2,04%. Com Lula, a média foi de 3,67% no primeiro mandato e de 4,71% no segundo. A-2 BC traça cenário mais pessimista para este ano Popularidade do governo Dilma cai e mercados se animam A aprovação ao governo da presi- dente Dilma Rousseff caiu 7 pontos percentuais em março, na primeira queda desde julho do ano passado, puxada pela inflação mais alta dos alimentos e pela preocupação cres- cente com o desemprego, segundo pesquisa encomendada pela Confe- deração Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope. O percentual dos que consideram o governo Dilma ótimo ou bom baixou para 36%, an- te 43% em novembro do ano passa- do. A aprovação pessoal a Dilma e a confiança na presidente também recuaram. Para o mercado financei- ro, foi uma festa. O Ibovespa, prin- cipal índice da bolsa de valores do- méstica, subiu 3,5%, na maior alta em sete meses, e o dólar caiu, fe- chando em R$ 2,26, menor nível em quatro meses. "Se eu fosse um in- vestidor estaria preocupado com qualquer coisa que afetasse a mi- nha rentabilidade. E o cenário com Dilma é ruim”, explica o professor de macroeconomia do Ibmec, Már- cio Salvato. A-8 e B-1 Contas do governo central têm rombo. A-2 SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 28, 29 E 30 DE MARÇO DE 2014 www.jornaldocommercio.com.br EXEMPLAR DE ASSINANTE - VENDA PROIBIDA FUNDADO EM 1º DE OUTUBRO DE 1827 - ANO CLXXXVII - N 0 122 BRASIL AS BOAS LEMBRANÇAS DE ativida- des físicas feitas na infância aju- dam adultos a não se tornarem sedentários e facilitar a chega- da à esteira. É o que mostra amplo estudo feito na Uni- versidade de New Hamp- shire, nos Estados Unidos, publicado no jornal cien- tífico Memory. B-7 Marcia BRASIL S/A Discurso perdido 0800-0224080 ASSINATURAS E ATENDIMENTO AO LEITOR [email protected] FAX: (21) 2516-5495 BRASÍLIA/DF ENTRELINHAS A hora da verdade… Dilma e a bolsa das apostas EDITORIAL Política de Saúde A-22 A-28 A-32 SEGUROS RAMO GARANTIA TEM NOVOS INCENTIVOS PARA CRESCER. A-24 ENERGIA LOBÃO ADMITE CAMPANHA PARA REDUZIR CONSUMO. A-4 FINANCIAMENTOS EMPRÉSTIMOS DO BNDES SOBEM NO 1 0 BIMESTRE. A-3 A-4 NASCE UMA GIGANTE NO MERCADO GLOBAL DE AÇÚCAR A multinacional do agronegócio Cargill e a bra- sileira Copersucar firmaram acordo para juntar suas atividades globais de comercialização de açúcar em uma gigantesca joint venture, cu- jo Conselho de Administração se- rá presidido por Luis Roberto Pogetti, hoje no comando do CA da Copersucar. B-3 COPERSUCAR/DIVULGAÇÃO PELTIER Museu Nacional de Belas Artes ganha reforço no acervo. A-14 CARREIRAS Felippe Lara, diretor da Flow EM OLEO E GÁS, BOM SALÁRIO NÃO É TUDO. B-8

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Na mesma semana em que o País tevesua nota de crédito rebaixada pela agên-cia de classificação de riscos Standard &Poor’s, o Tesouro Nacional conseguiu fa-zer uma emissão de 1 bilhão de eurosem bônus, com vencimento em 1º deabril de 2021. Os títulos foram emitidoscom cupom de juros de 2,875% ao ano espread de 165 pontos-base sobre os mi-dswaps (referência para juros em euro)de sete anos. A taxa de retorno para o in-vestidor ficou em 2,961% ao ano. A ope-ração registrou o menor custo de capta-ção e o spread mais baixo para títulosnesta moeda na série histórica. Segundoo Tesouro, a taxa de retorno para o in-vestidor é bem inferior à registrada naemissão anterior em euros, de 5,448%ao ano, em 2006. A-2

Brasil faz captação em euros, apesar de nota rebaixada

O desemprego aumentou neste ano, masainda está menor que no início de 2013 nasseis regiões metropolitanas pesquisadaspelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE). Em fevereiro, a taxa de de-semprego ficou em 5,1%, ante 4,8% em ja-neiro. É o menor índice para o segundo mêsdo ano desde 2002. Em Salvador, o númerode pessoas sem trabalho disparou em umano: passou de 118 mil em fevereiro do anopassado para 180 mil em igual período de2014, alta de 52%. A-3

Desemprego vaia 5,1%, diz IBGE

Assembleia da Oi abre caminho para fusão com Portugal Telecom

A assembleia de acionistas do grupo detelecomunicações Oi aprovou nesta quin-ta-feira o bilionário plano de aumento decapital da companhia e o laudo que ava-liou os ativos da Portugal Telecom em R$5,7 bilhões, abrindo caminho para o pro-cesso de fusão das duas empresas. A vota-ção do aumento de capital, que deverá serde R$ 8 bilhões a R$ 14 bilhões, e da ava-liação dos ativos da Portugal Telecom queserão incorporados à nova empresa resul-tante da fusão durou apenas oito minu-

tos, com aprovação superior a 88% dosvotos presentes. Acionistas minoritários,que afirmam que a operação dilui suasposições e traz ganhos desproporcionaisaos controladores da Oi, registraram pro-testos na ata da reunião. O grupo de con-trole da brasileira é formado por TelemarParticipações, AG Telecom, LF Tel, BN-DESPar, Previ, Funcef e Portugal Telecom,que vai ficar com 38% da companhia re-sultante da fusão, batizada de CorpCo. AOi terá 30%. B-2

VLT fica mais perto de operarBETH SANTOS/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apre-sentou nesta quinta-feira um protótipo doVeículo Leve sobre Trilhos (VLT), que inte-grará todos os meios de transportes quechegam ao Centro e à zona portuária. Tra-ta-se de uma versão de bonde elétrico,mas sem cabos para captar energia elétri-ca em fios suspensos. Segundo Paes, o VLTé uma espécie de resumo de tudo o queprecisa ser feito no campo da mobilidadeurbana no Rio. A novidade entrará emfuncionamento a partir do segundo se-mestre de 2015 e em 2016 operará a plenacapacidade, com 32 veículos de sete mó-dulos articulados. Cada conjunto trans-portará 415 pessoas. O sistema do modalcompreende 28 quilômetros. A-25

O Banco Central (BC) voltou a revisar para cima as expectativasde alta dos preços no País, tanto para este ano quanto para o pró-ximo. O Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nestaquinta-feira, trouxe um cenário mais sombrio para o poder decompra dos brasileiros, fazendo especialistas voltarem a apostarna continuidade da alta dos juros. Incertezas em relação aos pre-ços de energia e o novo choque de preços de alimentos, decor-rentes do comportamento atípico das condições climáticas nocomeço deste ano em diversas regiões do País, devem levar o BCa adiar o fim do ciclo de elevação de juros. As novas estimativas

da autoridade monetária para o Índice Nacional de Preços aoConsumidor Amplo (IPCA) apontaram que a presidente DilmaRousseff vai terminar seu governo com inflação anual de 6,1% –maior do que a taxa de 5,91% deixada pelo ex-presidente Lula noúltimo ano do seu segundo mandato. Além disso, o BC reduziu aestimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em2014, de 2,3% para 2%. Se confirmada a previsão, a presidente te-rá alcançado uma expansão média da economia, nos quatroanos do seu governo, de 2,04%. Com Lula, a média foi de 3,67%no primeiro mandato e de 4,71% no segundo. A-2

BC traça cenário mais pessimista para este ano

Popularidade do governo Dilma cai e mercados se animam

A aprovação ao governo da presi-dente Dilma Rousseff caiu 7 pontospercentuais em março, na primeiraqueda desde julho do ano passado,puxada pela inflação mais alta dosalimentos e pela preocupação cres-cente com o desemprego, segundopesquisa encomendada pela Confe-deração Nacional da Indústria(CNI) ao Ibope. O percentual dosque consideram o governo Dilmaótimo ou bom baixou para 36%, an-te 43% em novembro do ano passa-do. A aprovação pessoal a Dilma e a

confiança na presidente tambémrecuaram. Para o mercado financei-ro, foi uma festa. O Ibovespa, prin-cipal índice da bolsa de valores do-méstica, subiu 3,5%, na maior altaem sete meses, e o dólar caiu, fe-chando em R$ 2,26, menor nível emquatro meses. "Se eu fosse um in-vestidor estaria preocupado comqualquer coisa que afetasse a mi-nha rentabilidade. E o cenário comDilma é ruim”, explica o professorde macroeconomia do Ibmec, Már-cio Salvato. A-8 e B-1

Contas do governo central têm rombo. A-2

SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 28, 29 E 30 DE MARÇO DE 2014www.jornaldocommercio.com.br

EXEMPLAR DE ASSINANTE - VENDA PROIBIDA FUNDADO EM 1º DE OUTUBRO DE 1827 - ANO CLXXXVI I - N 0 122B R A S I L

AS BOAS LEMBRANÇAS DE ativida-des físicas feitas na infância aju-dam adultos a não se tornaremsedentários e facilitar a chega-da à esteira. É o que mostraamplo estudo feito na Uni-versidade de New Hamp-shire, nos Estados Unidos,publicado no jornal cien-tífico Memory. B-7

Marcia

BRASIL S/A Discurso perdido

0 8 0 0 - 0 2 24 0 8 0ASSINATURAS E ATENDIMENTO AO LEITOR

[email protected] A X : ( 2 1 ) 2 5 1 6 - 5 4 9 5

BRASÍLIA/DF

ENTRELINHAS

A hora da verdade…

Dilma e a bolsa das apostas

EDITORIALPolítica de Saúde

A-22

A-28

A-32

SEGUROS

RAMO GARANTIA TEM NOVOS INCENTIVOS PARA CRESCER. A-24

ENERGIA

LOBÃO ADMITE CAMPANHAPARA REDUZIR CONSUMO. A-4

FINANCIAMENTOS

EMPRÉSTIMOS DO BNDESSOBEM NO 10 BIMESTRE. A-3

A-4

NASCE UMA GIGANTE NO MERCADO GLOBAL DE AÇÚCARA multinacional do agronegócio Cargill e a bra-sileira Copersucar firmaram acordopara juntar suas atividades globaisde comercialização de açúcar emuma gigantesca joint venture, cu-jo Conselho de Administração se-rá presidido por Luis RobertoPogetti, hoje no comando doCA da Copersucar. B-3

COPERSUCAR/DIVULGAÇÃO

PELTIERMuseu Nacional de Belas

Artes ganha reforço noacervo.

A-14

CARREIRAS

Felippe Lara, diretor da Flow

EM OLEO E GÁS, BOMSALÁRIO NÃO É TUDO. B-8

EconomiaA-2 • Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014

EEddiittoorreess //// Jorge ChavesPedro Argemiro

» ADRIANA FERNANDES, EDUARDO RODRIGUES E VICTOR MARTINSDA AGÊNCIA ESTADO

OBanco Central (BC)voltou a revisar paracima as expectativasde alta dos preços no

País, tanto para este anoquanto para o próximo. O Re-latório Trimestral de Inflação(RTI) divulgado nesta quinta-feira trouxe um cenário maissombrio para o poder de

compra dos brasileiros e oseconomistas já passaram aapostar na continuidade daalta dos juros.

Novas estimativas para oÍndice Nacional de Preços aoConsumidor Amplo (IPCA)apontaram que a presidenteDilma Rousseff vai terminarseu governo com uma inflaçãode 6,1% – maior do que a altade 5,91% deixada pelo ex-pre-sidente Lula no último ano doseu segundo mandato. Em2015, o próximo presidente te-

rá que lidar logo no início doseu governo com inflação tam-bém elevada. O BC só prevêqueda dos preços para pata-mares abaixo de 6% no segun-do trimestre de ano que vem.Ainda assim, o IPCA deve fe-char 2015 com alta de 5,5%,distante da meta de 4,5%.

Crescimento

Na direção contrária da in-flação mais salgada, o BC re-duziu ainda mais a estimati-

va de alta do Produto InternoBruto (PIB) para 2014, de2,3% para 2%. Se confirmadaa previsão, a presidente teráalcançado um crescimentomédio da economia, nos qua-tro anos do seu governo, de2,04%. Com Lula, a economiateve uma média de cresci-mento de 3,67% no primeiromandato e de 4,71% no se-gundo. FHC terminou o seusegundo mandato com cres-cimento médio de 2,19% e oprimeiro com alta de 1,99%.

Incertezas em relação aospreços de energia e o novochoque de preços de alimen-tos, decorrentes do compor-tamento atípico das condi-ções climáticas no começodeste ano em diversas re-giões do País, devem levar oBanco Central a adiar o fimdo ciclo de alta de juros.

Além de lacunas em rela-ção ao setor energético, háincertezas em relação ao rea-juste de gasolina. Esses fato-res têm contaminado as ex-

pectativas inflacionárias dosagentes econômicos e torna-do muito mais difícil a tarefade domar a inflação.

O BC subiu de 4,5% para5% a estimativa de alta doschamados preços adminis-trados, que incluem gasolina,eletricidade e outros serviçoscomo telefonia. O maior riscoapontado pelos analistas écom represamento dos rea-justes desses preços para2015, que alimentam as ex-pectativas de inflação.

BC traça cenário sombrioRelatório Trimestral de Inflação indica que presidente Dilma terminará seu governo com o IPCA em 6,1%, acima dos 5,91% deixados por Lula no último ano de seu segundo mandato. Sobre o crescimento do PIB, autoridade monetária reduz estimativa de 2,3% para 2%

CONJUNTURA

Tendência é de elevação de juros"Há dois fatores que cha-

mam a atenção: um deles é queo choque de preços de alimen-tos parece que não é tão tempo-rário, o que provoca aumentonas projeções para o IPCA atémaio", disse o ex-presidente doBC, Gustavo Loyola, ao comen-

tar o relatório do Banco Central."Outro elemento é o BC aumen-tar as suas estimativas para ospreços administrados para esteano e 2015, o que é uma indica-ção de que precisa ser alteradaessa política artificial do gover-no de comprimi-los."

O diretor de Pesquisas para aAmérica Latina da Nomura Se-curities, Tony Volpon, conside-rou que, "por reconhecer oschoques de preços administra-dos e de alimentos, o que é bemlouvável, o BCl indica que vaielevar os juros em 0,25 ponto

percentual em abril e tambémem maio". Volpon avaliou aindaque a evolução dos dados da in-flação neste ano pode levar o BCa continuar o movimento de al-ta de juros até levá-los a 12% aoano. (Colaboraram Gustavo Portoe Ricardo Leopoldo)

EMISSÃO

» RENATA VERÍSSIMO E ADRIANA FERNANDESDA AGÊNCIA ESTADO

O Tesouro Nacional emitiunesta quinta-feira 1 bilhão deeuros em bônus para 1º de abrilde 2021. Os títulos foram emiti-dos com cupom de juros de2,875% ao ano e spread de 165pontos-base sobre os midswaps(referência para juros em euro)de sete anos. A taxa de retornopara o investidor ficou em2,961% ao ano. A operação re-gistrou o menor custo de capta-ção e o spread mais baixo paratítulos nesta moeda na sériehistórica. Segundo o Tesouro, ataxa de retorno para o investi-dor é bem inferior à registradana emissão anterior em euros,de 5,448% ao ano, em 2006.

O lançamento foi lideradopelos bancos BB Securities, JPMorgan e Santander, a um pre-ço de 99,464% do seu valor deface. A liquidação financeira se-rá em 3 de abril próximo, quan-do os recursos captados entra-rão no País, e os cupons serãopagos em 1º de abril de cadaano, a partir de 2015.

A demanda pelo título da dí-vida externa brasileira foi qua-se três vezes superior à venda.

Segundo fontes do mercadoenvolvidas na operação, a de-manda foi de cerca de 2,7 bi-lhões de euros. O governo bra-sileiro aproveitou uma janelade oportunidade no mercadointernacional, de demandaforte pelos papéis brasileiros efluxo positivo para o País, parafazer a operação.

O benchmark size estavaentre 500 milhões e 700 mi-lhões de euros, mas a deman-da foi tão expressiva que o go-verno ampliou o volume ini-cialmente previsto. Investido-res institucionais europeus fo-ram os principais comprado-res desses papéis.

De acordo com fontes envol-vidas na operação, o sucesso daemissão mostrou que o rebai-xamento da nota do Brasil pelaagência norte-americana Stan-dard&Poor’s não fez preço eque o mercado continua de-mandando os papéis brasilei-ros. Além disso, as taxas estãoatraentes para os investidores.

Espera

Já há algumas semanas o Te-souro aguardava uma oportu-nidade para o lançamento. Masdesde então houve um emissão

grande da Petrobras no merca-do internacional, e o Tesouropreferiu esperar um pouco. Ospread, que desta vez ficou em165 pontos-base sobre o mi-dswaps, em 2006 havia sido de185 pontos-base.

O secretário do Tesouro Na-cional, Arno Augustin, come-morou o resultado. "A emissãofoi muito positiva e mostra a

força dos fundamentos do Bra-sil", disse. Ele aproveitou parareforçar a mensagem de solidezfiscal do País na semana emque a S&P rebaixou a nota decrédito do País, apontando en-tre os principais fatores para es-sa decisão justamente os pro-blemas na área fiscal. "Essaemissão coroa uma boa sema-na para o Brasil", festejou.

"A visão do mercado inter-nacional é de grande confiançano Brasil. Essa captação em eu-ro já estava prevista e não mu-damos o cronograma por causadessa mudança de rating", afir-mou Augustin. Ele destacouque o Tesouro não vinha atuan-do com a emissão de bônus de-nominados em euros. O secre-tário afirmou também que essaemissão "ajuda as nossas em-presas a captarem com taxasbaixas no exterior".

Augustin reforçou que o Bra-sil optou pelo papel de seteanos, considerando que é o queas empresas mais captam nomercado. "Avaliamos possibili-dade de bônus de cinco, sete edez anos", disse, sobre a estra-tégia que antecedeu. "O impor-tante é que tenha aderênciacom a captação das empresas,para constituir a curva", disse.

Augustin: emissão foi um sucesso

GOVERNO CENTRAL

» BÁRBARA NASCIMENTO

Nem mesmo a maior arreca-dação da história, em fevereiro,conseguiu dar alívio às contaspúblicas. Com a elevação dasdespesas, que já começam aser pressionadas pelos gastospara socorrer o setor elétrico, ogoverno central (Tesouro, Ban-co Central e Previdência Social)teve déficit de R$ 3 bilhões nomês passado.

Com isso, o balanço do pri-meiro bimestre fechou com osuperávit primário (economiapara pagar juros da dívida) maisbaixo para o período desde2009: o saldo de R$ 9,9 bilhões

atingiu apenas um terço dameta de R$ 28 bilhões que teráde ser cumprida ao fim dosquatro primeiros meses do ano.

O resultado ruim expõe clara-mente um dos principais moti-vos que levaram a agência declassificação de risco Standard &Poor’s a rebaixar a nota de crédi-to do Brasil, na última segunda-feira. No entanto, o secretário doTesouro, Arno Augustin, afirmaque não há motivo para preocu-pação. "Projetamos para marçoe para os meses subsequentesum resultado bem mais forte, nosentido de manter uma tendên-cia favorável da consolidaçãofiscal do país", afirmou.

Os especialistas, no entanto,não acreditam que o governovai conseguir alcançar o primá-rio estimado. "As chances sãomuito pequenas de o governoalcançar esse número em doismeses, mesmo sendo otimista econsiderando que os valores doImposto de Renda Pessoa Físi-ca, Pessoa Jurídica e a Contri-buição Social sobre o Lucro Lí-quido (CSLL) devem crescer",comentou o professor de finan-ças públicas Fernando Zilvetti,da Fundação Getulio Vargas(FGV). Os dois últimos tributosdevem ser pagos pelas empre-sas até o fim de março.

"O governo tenta vender oti-

mismo, mas o mercado está ca-da vez mais atento. A economiatem dado sinais de enfraqueci-mento. E a proposta de superá-vit de R$ 80,8 bilhões para todo oano, que já não é tão boa, certa-mente não vai ser atingida",completou o professor José Ma-tias-Pereira, da Universidade deBrasília (UnB). Segundo ele, ogoverno pretende contar comreceitas extraordinárias, comono ano passado, para compor osaldo primário e, dessa forma,chegar mais perto do prometi-do. "Eles estão preocupados emfazer ingressar recursos de di-versas fontes para compor essecenário", completou.

Contas têm rombo de R$ 3 bilhões

Tesouro faz captação em euros com o menor custo da história

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Economia • A-3

Pregão Eletrônico nº. GAA.A/PE – 039/20141. A Eletrobrás Termonuclear S.A. – ELETRONUCLEAR torna público que realizará Licitação na modalidade de Pregão Eletrônico para prestação de serviços de reforma com remoção de piso de carpete e instalação de piso vinílico no Edifício UYA da Usina Nuclear de Angra 2 na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – CNAAA. 2.Critério de Julgamento: Menor Preço. 3. O Edital poderá ser retirado gratuitamente através do site www.comprasnet.gov.br, a partir de 27/03/14, ou obtido em exemplar impresso, ao custo de R$ 9,00 (nove reais), no horário de 09:00h às 11:30h e de 14:00h às 16:30h, na rua da Candelária, nº. 65, 2º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ e/ou na rodovia Governador Mário Covas (BR 101 / RJ-Sul), km 517, Itaorna, Angra dos Reis - RJ - Gerência de Aquisições Angra - GAA.A. 4. A entrega das Propostas: a partir de 27/03/14 no site www.comprasnet.gov.br. 5. Visita técnica (obrigatória): as empresas interessadas deverão realizar a visita técnica no local da prestação dos serviços no período de 01/04/14 a 04/04/14 e serão marcadas pela ELETROBRAS ELETRONUCLEAR, mediante solicitação prévia do interessado, através dos seguintes contatos e telefones: (24) 3362-8270 ou (24) 3362-9615 com os Srs. Alisson Santos de Oliveira e Luciana Auxiliadora Ferreira, respectivamente. 6. Abertura das Propostas: às 10:00h (dez) horas do dia 16/04/14, no site www.comprasnet.gov.br.

José Paulo Franco de AguiarGerência de Aquisições Angra

ELETROBRÁS TERMONUCLEAR S.A. – ELETRONUCLEAR

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério de

Minas e Energia

Acham-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede da Empresa, na Rua da Candelária n.º 65, 10º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, os documentos a que se refere o Artigo 133 da Lei n.º 6.404/76, relativos ao exercício de 2013.

Rio de Janeiro, 27 de março de 2014Armando Casado de Araujo

Presidente do Conselho de Administração

CNPJ N.º 42.540.211/0001-67NIRE N.º 33300158006

AVISO AOS ACIONISTAS

Ministério de

Minas e Energia

Pregão Eletrônico nº 080/2014

A licitação acima encontra-se suspensa sine die.

JAMES HENRIQUE MACEDO

Presidente da Comissão Permanente de Licitação

SUSPENSÃO

Ministério da

Saúde

SONDOTÉCNICA ENGENHARIA DE SOLOS S.A.CNPJ/MF n° 33.386.210/0001-19 - NIRE nº 3.330.013.730-1

Companhia AbertaASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam convocados os Srs. Acionistas a se reunirem no dia 29 de abril de 2014, às 14:00 horas, em primeira convocação, observado o disposto no artigo 125 da Lei nº 6.404/76, em Assembleia Geral Ordinária, na sede social de Sondotécnica Engenharia de Solos S.A. (“Companhia”), na Rua Voluntários da Pátria, nº 45, 8º andar, Bairro Botafogo, na

ORDEM DO DIA: 1. examinar, discutir e votar as contas dos administradores e as demonstrações

o montante da remuneração dos Administradores. Informações Gerais: 1. Os acionistas

o caso: a) comprovante expedido pela instituição escrituradora nos últimos 5 (cinco)

extrato contendo a respectiva participação acionária, emitido pelo órgão competente. 2. Os acionistas encontrarão todas as informações necessárias para melhor entendimento das matérias acima, bem como modelo de procuração, mediante solicitação através do e-mail [email protected].

Rio de Janeiro, 28 de março de 2014.Jaime Rotstein

Presidente do Conselho de Administração

» SIMONE KAFRUNI

Odesemprego aumen-tou neste ano, mas ain-da está menor que noinício de 2013 nas seis

regiões metropolitanas pes-quisadas pelo Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística(IBGE). Em fevereiro, a taxa dedesocupação ficou em 5,1%,ante 4,8% em janeiro. É o me-nor índice para o segundo mêsdo ano desde 2002.

Em Salvador, o número depessoas sem trabalho dispa-rou em um ano: passou de 118mil em fevereiro do ano passa-do para 180 mil em igual pe-ríodo de 2014, uma alta de52%. A capital é que a tem omaior percentual de desem-prego no levantamento: 9%.

Adriana Beringuy, pesqui-sadora do IBGE, ressaltou a re-dução de meio ponto percen-tual da desocupação na com-paração com fevereiro do anopassado, quando a taxa estavaem 5,6%. “A população desem-pregada, de 1,2 milhão de pes-soas, apresentou elevação de6,9% frente a janeiro, mas, emrelação a 2013, esse contin-gente ficou 8,3% menor”, ex-plicou.

Além disso, Adriana desta-cou que a massa salarial conti-nua subindo. O rendimentomédio real habitual dos ocu-pados, de R$ 2.015,60, foi 0,8%maior que o verificado no mêsanterior (R$ 2.000,53) e 3,1%acima do registrado em feve-reiro do ano passado (R$1.954,99).

Para o professor de econo-mia da Universidade de Brasí-lia (UnB) Carlos Alberto Ra-mos, o mercado de trabalhoainda está pressionado, e issoaumenta o salário real porque,em algumas cidades, há faltade mão de obra.

Em Porto Alegre, Belo Hori-zonte e Rio de Janeiro, as taxasde desemprego – 3,3%, 3,9% e3,9%, respectivamente – apon-

tam pleno emprego. “Se, porum lado, isso é bom para o tra-balhador, tem um efeito per-verso sobre os preços. Provocainflação e fica mais difícil oBanco Central controlar a ca-restia”, avaliou Ramos, paraquem a situação do trabalhoainda é bastante cômoda, compequena desaceleração.

Comércio

O setor que mais demitiuem fevereiro também é o queteve maior elevação de salá-rios em um ano: o comércio.Conforme a pesquisadora doIBGE, de janeiro para fevereirode 2014 houve queda nas con-tratações de 2,5% no varejo.No entanto, os salários subi-

ram 6,1% ante a média de 3,1%. Para o economista da Con-

federação Nacional do Comér-cio de Bens , Serviços e Turis-mo (CNC), Fabio Bentes, o de-semprego no setor é sazonal.“No início do ano, o comérciosempre dispensa trabalhado-res”, explicou. Bentes creditoua elevação dos rendimentosreais ao desempenho maisaquecido do comércio em re-lação às outras atividades. “Aindústria andou para trás e osserviços estão estáveis. Aindaque o varejo tenha crescidomenos que em outros anos,pelo menos os números conti-nuam positivos”, disse.

A proximidade da Copa doMundo contribui para o au-mento da procura por traba-lho, em especial na área deserviços e vendas, na avaliaçãoda consultora em RecursosHumanas Cleonice Macori, dogrupo Spot. “O número de va-gas aumentou significativa-mente nesses primeiros me-ses, em comparação ao mes-mo período no ano passado,assim como a procura. As pes-soas sabem que, com grandeseventos ocorrendo no País, aoferta de emprego é maior”,analisou.

IBGE: taxa de desempregosobe a 5,1% em fevereiroDe seis regiões metropolitanas pesquisadas, a de Salvador foi a de maior índice, 9%,enquanto em Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio as taxas apontam para pleno emprego

TRABALHO BNDES

DA AGÊNCIA ESTADO

O Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico eSocial (BNDES) desembolsou,em empréstimos já aprova-dos, R$ 28,5 bilhões nos doisprimeiros meses do ano, altade 35% ante janeiro e feverei-ro do ano passado, informounesta quinta-feira a institui-ção de fomento.

Segundo nota enviada àimprensa, o resultado foi im-pulsionado pelo setor de in-fraestrutura, com liberaçõesde R$ 9,8 bilhões, 82% acimado desempenho do primeirobimestre de 2013. Além disso,o setor de infraestrutura ficoucom 35% das liberações totaisno período.

“O bom desempenho refle-te, em grande parte, os de-sembolsos aos segmentos detransportes (logística), rela-cionados às concessões de ae-roportos, rodovias e investi-mentos em metrô, principal-mente”, informa o comunica-do do BNDES.

Para a indústria, foram li-berados R$ 8,5 bilhões, alta de25% em relação a janeiro e fe-vereiro de 2013. O setor indus-trial recebeu 30% do total libe-rado pelo BNDES, que desta-cou os segmentos de químicae petroquímica e material detransporte.

O setor de comércio e ser-viços recebeu R$ 6,919 bilhõesem financiamentos nos doisprimeiros meses do ano, altade 18% ante igual período de2013. Já a agropecuária teve

desembolsos de R$ 3,174 bi-lhões, avanço de 4,0% na mes-ma base de comparação.

A nota do BNDES destacouainda o recuo nos valores deconsultas, enquadramentos eaprovações, fases anteriores àcontração dos empréstimos e,portanto, à liberação dos re-cursos. Com R$ 20,8 bilhões,as aprovações foram 18% me-nores; as consultas somaramR$ 17,7 bilhões, 21% menos; eos enquadramentos, com R$26,8 bilhões, diminuíram 4%.Esse recuo pode indicar mo-deração no crescimento dosdesembolsos daqui para afrente.

Bens de capital

O BNDES destacou ainda aexpansão de 38,2% nas libera-ções da linha BNDES Finame,com desembolsos de R$ 14,1bilhões na linha automática,com repasse indireto, para aaquisição de bens de capital.“Em função do aumento nastaxas de juros do ProgramaBNDES de Sustentação do In-vestimento (BNDES PSI), emjaneiro deste ano, houve fortedemanda por recursos no fimdo ano passado, que influen-ciou positivamente os desem-bolsos do início de 2014”, in-forma o banco de fomento.

No corte por porte de em-presas, aquelas classificadascomo micro, pequenas e mé-dias (com faturamento até R$90 milhões) receberam R$ 11,5bilhões no primeiro bimestre,com 165,8 mil operações.

Empréstimos somam R$ 28,5 bi no 1º bimestre

A população desempregada, de 1,2 milhãode pessoas, apresentou elevação de 6,9%frente a janeiro, mas, em relação a 2013,esse contingente ficou 8,3% menor.”

Adriana BeringuyPesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

OITO ANOS E UM DIA

» PAULO SILVA PINTOE ROSANA HESSEL

Apartir desta sexta-feira,Guido Mantega pode di-zer em alto e bom som

que é o mais longevo ministroda Fazenda em períodos demo-cráticos. São oito anos e um diano comando da economia bra-sileira. A comemoração, certa-mente, seria mais efusiva, nãofosse o péssimo momento vivi-do pelo País.

De denúncias de corrupçãona Petrobras, da qual ele é pre-sidente do Conselho de Admi-nistração, à alta da inflação e aorebaixamento do Brasil pelaagência de classificação de ris-co da Standard & Poor’s (S&P),o momento não poderia ser pi-or para ele.

Se Mantega optou pelo silên-cio, nos últimos dias, nos basti-dores do governo o burburinhoé grande sobre o destino dele nogoverno. Não é segredo paraninguém que o ministro se tor-nou o símbolo da desconfiançaque está minando a economiado País.

Entre empresários e investi-dores, o sentimento é de que apresidente Dilma Rousseff de-veria dar uma chacoalhada emsua administração. Esse movi-mento passaria pela mudançado cargo mais poderoso da Es-planada dos Ministérios. Não àtoa, a pergunta que os pares deMantega fazem nos bastidores éaté quando ele continuará à

frente da Fazenda. Certamente,Dilma terá de dar uma sinaliza-ção sobre isso quando a campa-nha eleitoral estiver nas ruas.Em um futuro segundo manda-to, ela manterá Guidinho, comoo chama, a seu lado?

A amigos mais próximos e afamiliares, Mantega já deixouescapar que a sua missão, ini-ciada em 27 de março de 2006,terminará no fim deste ano, sejaDilma reeleita ou não. Os críti-cos, inclusive os do PT, o partidodele, desconfiam, tamanho opoder que o ítalo-brasileiro, quenasceu em Gênova em 1949 echegou a São Paulo aos 3 anos,conquistou.

Se continuar no cargo até ofim do atual mandato de Dilma,o ministro completará oito anose nove meses no posto. Será, en-tão o mais longevo líder da Fa-zenda desde a proclamação da

República, em 1889. Superará ogaúcho Artur de Souza Costa, ti-tular do cargo entre 1934 e 1945,quando Getulio Vargas era pre-sidente. Entre 1939 e 1941, po-rém, por 26 meses, ele entregouo ministério a três interinos.

Desconfiança

Em 2006, Mantega era presi-dente do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial (BNDES) quando foi cha-mado para substituir AntonioPalocci, abatido pela quebra dosigilo bancário do caseiro Fran-cenildo Santos Costa. Chegou àFazenda envolto por uma nu-vem de desconfiança. Mas, pas-so a passo, construiu um redede poder que vai além da Espla-nada: envolve de empresas es-tatais a fundos de pensão quecontrolam companhias como amineradora Vale.

Uma boa medida para a efi-ciência do ministro da Fazendaé o crescimento do Produto In-terno Bruto (PIB). Em oito anos,Pedro Malan (1995 a 2002), aquem Mantega acabou de su-perar em tempo no cargo, tevemédia de 2,36% ao ano. Palocci,com três anos completos, fe-chou com 3,03%. Mantega ficano topo do pódio: até agora, fez3,45%. Mas o primeiro quadriê-nio dele, com média de 3,55%,foi superior ao segundo, com3,35%. No ano passado, ficouem meros 2,3%. Por esse crité-rio, sua atuação se deteriorou.

O recorde de MantegaELZA FIÚZA/AGÊNCIA BRASIL

Guido Mantega, da Fazenda

INDÚSTRIA

DA AGÊNCIA ESTADO

O Índice de Confiança daIndústria (ICI) caiu 2,3% nomês de março ante fevereiro,passando de 98,5 para 96,2pontos, com ajuste sazonal,informou nesta quinta-feiraa Fundação Getulio Vargas(FGV). Este é o menor pata-mar desde junho de 2009,quando o ICI atingiu 90,7pontos, e, com o resultado, oíndice permanece abaixo damédia histórica pelo 13º mêsconsecutivo.

A queda do ICI na mar-gem se deve à piora das ava-liações dos empresários tan-to sobre o presente quantosobre o futuro. O Índice daSituação Atual (ISA) caiu 3%,para 96,6 pontos, e o Índicede Expectativas (IE) recuou1,6% para, 95,8 pontos.

No ISA, a principal in-fluência de baixa foi do que-sito que mede o nível de de-manda. No período, houvediminuição da proporção deempresas que se consideramcom nível de demanda forte(de 10,9% para 8%) e aumen-to da parcela de empresascom nível fraco de demanda(de 14,1% para 15,1%). Amaior contribuição para aqueda do IE veio do item quemede as expectativas com aprodução no curto prazo.

Confiança é amenor desdejunho de 2009

Curta

CMN MANTÉM TJLP EM 5% AO ANO NO 2º TRIMESTRE

O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve em 5% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) quevigorará o segundo trimestre de 2014, informou nestaquinta-feira o Ministério da Fazenda. A TJLP é usadapara corrigir empréstimos concedidos pelo BancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES) e está fixada em 5% desde o primeirotrimestre de 2013. A definição da TJLP é feita ao fim decada trimestre pelo CMN, formado pelos ministros daFazenda e do Planejamento, além do presidente doBanco Central.

A-4 • Economia • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

A poucos meses de completar seu mandato de quatroanos, fica claro que a empatia com a inflação baixa e o cres-cimento alto não vai ser a marca do governo Dilma Rousse-ff. A constatação salta aos olhos na primeira edição de 2014do Relatório Trimestral de Inflação, o RTI, do Banco Central,que é muito mais do que informa o seu título.

O RTI apresenta o horizonte da economia, constituindo-se por isso, e pela consistência de seus cenários, no maisrespeitado documento de conjuntura produzido pelo go-verno. Em síntese, o novo RTI está em linha com o rebaixa-mento da nota de crédito do Brasil anunciado esta semanapela agência de rating Standard and Poor’s (S&P).

No cenário de referência, que supõe a taxa Selic estabili-zada em 10,75% e o câmbio travado em R$ 2,35 por dólar, aestimativa para a inflação de 2014, medida pelo IPCA, au-mentou de 5,6%, no RTI de dezembro, para 6,1%, na versãoatual. E a projeção de crescimento do Produto Interno Bru-to (PIB) este ano baixou de 2,3% para 2%.

Nos cenários de mercado, a inflação roça o teto da meta(de 6,5%) ao longo do ano, podendo superá-lo, e o PIB cres-ce abaixo de 2%.

É um panorama muito estreito para um ano eleitoral. E,sob o olhar desconfiado dos credores da dívida pública e doempresariado, não só constrange o governo a anunciarmais generosidades ao eleitor, como dá margem a que seespecule sobre o tamanho da fatura em 2015.

A ideia de um arco íris sempre radiante, como sugerem ataxa de desemprego baixa (5,1% em fevereiro, a menor parao mês desde 2002) e o aumento da renda real (+3,1% sobrefevereiro de 2013, ou +9% em termos nominais), não com-bina com o represamento do preço da gasolina, dos trans-portes, da eletricidade, nem com o gasto público crescendomuito acima da receita e o deficit externo em expansão.

Inflação alta e crescimento baixo, puxado ainda mais pe-lo consumo que pelo investimento, apesar de a Selic já tersubido desde abril de 7,25% para 10,75% — além da perma-nência dos deficits em conta corrente (de 3,69% do PIB em12 meses até fevereiro, boa parte pelo vazamento da de-manda para importações) e do aumento do crédito, que di-minuiu o ritmo dos anos anteriores, mas continua se ex-pandindo —, não prenunciam desfecho tranquilo. Não pe-las sequelas, mas devido à baixa percepção da sociedadesobre tais problemas e suas causas.

Anos de muita chaticeO relatório do BC não é arrasa-quarteirão, mas não com-

pactua com o modelo água com açúcar servido pela Fazen-da. Está implícito que sem mudanças substantivas da polí-tica econômica, sobretudo para elevar o ânimo empresariale levá-lo a correr risco e investir, a situação tenderá a sermuito chata até 2016, o horizonte dos cenários do BC.

A visão do BC revela um longo tempo de ajuste de dese-quilíbrios, o que tem implicações jamais neutras. Se formantida a trajetória de aumento das transferências de ren-da, por exemplo, o equilíbrio será com mais impostos, im-pactando a produtividade já baixa da economia. Com de-preciação cambial à larga, opção consensual entre econo-mistas ouvidos por Dilma, os avanços sociais retrocedem eo comércio perde espaço no PIB, sem que a indústria, ne-cessariamente, capture toda a competitividade liberada pe-lo setor de serviços. Tais assuntos são imperativos para oscandidatos, ainda que não para os palanques.

Selic continuará obesaÉ desanimador que esteja no radar do BC a inflação che-

gando a 6,1% no fim de 2014, a 5,5% em 2015 e a 5,4% noprimeiro trimestre de 2016 — sempre acima da meta de va-riação anual de 4,5%. Para este ano, o BC prevê aumento de5% dos preços administrados, incluindo um reajuste de9,5% da tarifa de eletricidade, algo com que o governo nãodemonstra concordar, pelo menos antes das eleições emoutubro.

Se a trajetória da inflação tende a flertar com o teto dameta, a perspectiva de juro caro vai nos acompanhar pormuitos anos. Para a consultoria LCA, "aumentou significati-vamente a chance de que o BC siga elevando o juro básicoaté julho, levando-o a 11,5%". Na conta do Bradesco, vai a11% no próximo Copom. Diretor da Nomura em Nova York,Tony Volpon não descarta que chegue a 12%. É de doer.

Voo do PIB segue baixoCom juro alto, não espanta que a rota de voo do PIB no

radar do BC seja tão baixa. A contribuição para o cresci-mento este ano deve vir quase que apenas do consumo,com aumento de 2%, e do governo, 2,1%. O investimentoavançará 1%, contra 6,3% em 2013; a indústria tende a cres-cer 1,5% (1,3% em 2013); agropecuária, 3,5% (vindo de 7%);e serviços, 2,2% (contra 2% em 2013). Trata-se de anemiaeconômica.

E nem isso é certo, já que o aperto fiscal com que conta oBC está para ser comprovado. O deficit de R$ 3,1 bilhões emfevereiro foi o pior para tais meses, exceto em 2013, e obri-gou o Tesouro a adiar repasses e chamar dividendo de ban-cos estatais para não ser maior.

Dilma cai e bolsa sobeUm relatório do BC nada animador e a nova pesquisa

Ibope, da serie patrocinada pela Confederação Nacionalda Indústria, mostrando que a avaliação da presidentefraquejou, levaram o mercado a ignorar a primeira infor-mação e a comemorar a segunda. A nota positiva de seugoverno caiu de 43% em novembro, última pesquisa des-sa série, para 36% (entre ótimo e bom) na sondagem feitaentre os dias 14 e 17.

O mercado reagiu, energizando o índice da bolsa com al-ta de 3,5% e, na mão contrária, desinchando o dólar para R$2,267 (queda de 1,82% no dia), apesar de seu viés no ano serde alta. Foi mais para arreliá-la, e ao ministro Guido Mante-ga, que completou oito anos na Fazenda, tornando-se o mi-nistro mais estável da pasta.

Se a esta altura trocar nomes resolvesse os problemas daeconomia, não haveria nada muito serio. Não é assim, nemserá como desenhou o relatório do BC. É duvidoso que o ce-nário político e social aguente uma longa dieta do cresci-mento. Só que ninguém diz quais as opções.

Discursoperdido

Brasil S/Apor Antônio [email protected]

DA AGÊNCIA ESTADO

Ao contrário dos últi-mos meses, em que ga-rantia zero risco de fal-tar energia no País, o

ministro de Minas e Energia,Edison Lobão, mudou o dis-curso. Em entrevista ao WallStreet Journal, ele admitiu, pe-la primeira vez, a hipótese de ogoverno lançar uma campa-nha de eficiência energéticapara encorajar a população areduzir, voluntariamente, oconsumo de energia elétrica. Amedida pode ajudar a garantirque não exista quaisquer cor-tes de energia durante a Copado Mundo.

Segundo ele, se as chuvasnão aumentarem em abril oumaio, os reservatórios das hi-drelétricas podem ficar com-prometidos. O ministro disseque não deve haver nenhumracionamento de energia, oque poderia ser uma dor decabeça para a presidente Dil-ma Rousseff em um ano emque o Brasil sedia a Copa doMundo e ela se prepara para acampanha de reeleição.

“Não estamos trabalhandocom a hipótese de raciona-mento de energia”, disse Lo-bão. “Temos a convicção deque isso não será necessário.”

No final do mandato do pre-sidente Fernando HenriqueCardoso, em 2001, o governofoi obrigado a decretar um ra-cionamento de energia porcausa do baixo nível dos reser-vatórios. O programa previamulta aos clientes que nãocumprissem a meta de redu-ção de consumo – medida quefoi bastante impopular.

“Não estamos planejandocobrar mais das pessoas quenão economizarem energia”,disse Lobão. “0Não vamos re-petir o que ocorreu em 2001.”

O Brasil enfrenta uma dassecas mais severas em déca-das e alguns analistas acredi-tam que é grande a chance de

um racionamento neste ano,talvez até mesmo nos mesesde junho e julho, quando ocor-re a Copa do Mundo. Para evi-tar problemas durante os jo-gos do mundial, o governo ins-talou duas subestações deenergia elétrica em cada umdos 12 estádios que receberãoos jogos, informou Lobão, des-tacando que não há risco deapagões durante o torneio.

O ministro disse ainda quea demanda de energia não de-ve atingir picos durante a Co-

pa do Mundo porque empre-sas e fábricas devem paralisarsuas atividades nos horáriosdos jogos.

Alguns analistas sugeremque o governo está atrasado eque deveria tomar medidasmais cedo, em vez de esperarpor abril ou maio. Lobão disse,no entanto, que o governo nãoquer começar um programade eficiência energética atéque seja absolutamente ne-cessário, para evitar a propa-gação do medo de escassez re-

al de energia. Agir agora “po-deria ser entendido como odespertar do racionamento”,disse o ministro.

Lobão afirmou também queo governo optou por não ele-var os preços da energia nesteano porque não se sabe quan-to de dinheiro extra será ne-cessário para cobrir os custosda ligação das térmicas. O mi-nistro negou que a decisão denão ajustar as contas teve ca-ráter político e disse que os va-lores terão de subir em 2015.

Lobão admite campanhapara redução do consumo

ENERGIA

Fevereiro

» ANTONIO PITADA AGÊNCIA ESTADO

O consumo de energia elétrica atingiu, em fe-vereiro, o nível mais alto nos últimos dez anos.No segmento de baixa tensão, referente aos con-sumidores residenciais e comerciais, a alta foide 14,6% em relação a igual mês do último ano.Os dados, divulgados nesta quinta-feira pelaEmpresa de Pesquisa Energética (EPE), do go-verno federal, são um novo alerta para o setor,que opera no limite da capacidade de geraçãode energia.

De acordo com o levantamento da EPE, o con-sumo total em fevereiro subiu 8,6% em relação afevereiro de 2013, chegando a 41.403 gigawatts-hora (GWh). Na área industrial, a alta foi de 1,4%.No acumulado do bimestre, o consumo ultrapas-sou 81 mil GWh, com avanço de 6,8% ante igualperíodo do ano anterior.

“O aumento da posse de condicionadores de arconjugado à intensificação do seu uso nas residên-cias e nos estabelecimentos comerciais, por contado forte calor, explicam as elevações observadas noconsumo residencial e comercial de eletricidade”,diz o boletim do órgão.

Para atender à demanda, todas as usinas ter-melétricas estão em operação, representando cercade 28% do total da energia produzida. A situaçãonos reservatórios também é crítica. Na segunda-feira, o Operador Nacional do Sistema (ONS) jáhavia revisado para baixo as previsões para o nívelde água em março,passando de 38,2% para 36,9%.Em 2001, ano do racionamento de energia, o nível

dos reservatórios estava em 34,53%. O governo ne-ga risco de racionamento.

“A situação é de dois anos de seca, com chuvasabaixo da média. Como nosso sistema é hidrelétri-co, sem água há problemas. Teríamos mais segu-rança com mais termelétricas na base da geração”,avalia o analista Walfredo Ávila, presidente daconsultoria Trade Energy. Segundo ele, a tendênciaé de redução no consumo dos próximos meses.“Di-zer que não pode acontecer (um racionamento) se-ria temerário. O momento é de precaução e obser-vação”, completa.

Indústria

Outra justificativa para o aumento no consumoneste mês é a maior incidência de dias úteis em fe-vereiro, pois o carnaval foi em março. A variaçãoafeta, sobretudo, o consumo comercial e industrialde energia. Somente a área comercial representouum aumento de 16,6% no consumo de energia.

O consumo de eletricidade pela indústria é uti-lizado como termômetro do ritmo de produção. Aavaliação do boletim é que o ritmo segue “enfra-quecido” no setor.

A região Sudeste, onde se concentra a maiorparte do parque industrial brasileiro, tem contri-buído para a baixa aceleração no consumo. O con-sumo industrial de fevereiro, na região, ficou 0,3%abaixo do registrado em igual mês de 2013.Em SãoPaulo, a queda de 1,6% foi influenciada pelos seto-res automotivo, de alumínio e químico. No Rio, orecuo de 2,6% foi puxado, sobretudo, pelo setor si-derúrgico.

Consumo no maior nível em 10 anos

Ministro muda o discurso e diz que governo pode lançar medida destinada aencorajar a população a economizar o insumo, mas volta a negar racionamento

ESTADOS UNIDOS

» LUCIA MUTIKANIDA AGÊNCIA REUTERS

O crescimento econômicodos Estados Unidos foi umpouco melhor no quarto tri-mestre do ano passado do queanteriormente estimado,mostrando uma solidez nosfundamentos que pode refor-çar visões de que a desacele-ração na atividade no começodo ano foi temporária.

O cenário econômico tam-bém recebeu impulso de ou-tro dado nesta quinta-feiramostrando que os novos pedi-dos de auxílio-desempregocaíram na semana passadapara o menor nível em quasequatro meses.

O Produto Interno Bruto(PIB) cresceu a uma taxa anu-al de 2,6%, informou o Depar-tamento de Comércio, alta an-te o ritmo de 2,4% divulgadono mês passado. A revisão,que ficou em linha com as ex-pectativas dos economistas,reflete um ritmo mais fortedos gastos de consumidoresdo que foi estimado anterior-mente.

Embora o ritmo revisado deexpansões tenha sido aindasignificativamente menor doque a taxa de 4,1% registradano trimestre de julho a setem-bro, a composição do cresci-mento no quarto trimestre su-gere uma força intrínseca naeconomia.

Os gastos dos consumido-res, que respondem por mais

de dois terços da atividadeeconômica dos EUA, foramelevados fortemente e o ritmode reabastecimento das em-presas não foi tão robusto co-mo estimado anteriormente.Além disso, os gastos empre-sariais com equipamentos foium pouco mais forte do quehavia sido estimado e a quedanos gastos do governo foi umpouco menos pronunciada.

Em relatório separado, oDepartamento do Trabalhoinformou que os novos pedi-dos de auxílio-desempregocaíram em 10 mil, para 311mil em dados ajustados sazo-nalmente, o menor nível des-de novembro.

Economistas consultadospela Reuters esperavam altados pedidos para 325 mil nasemana encerrada em 22 demarço. A média móvel dequatro semanas, consideradauma medida melhor por eli-minar a volatilidade semanal,caiu para o menor nível des-de setembro.

Revisões

A revisão no crescimentodo quarto trimestre sugereque a economia tinha ímpetoconforme 2013 se encerrava eque deve recobrar a forçaquando os efeitos de um cli-ma excepcionalmente frio,que impactou a atividade nocomeço deste ano, começa-rem a se dissipar. A expectati-va é de que o crescimento no

primeiro trimestre deste anotenha se desacelerado paraum ritmo de cerca de 2%.

Os gastos dos consumido-res subiram a um ritmo de3,3%, com forte crescimentonos serviços. Isso refletiu umgasto maior com saúde e ser-viços públicos. Os gastos combens manufaturados duráveistambém foram revisados paracima. Os números relatadosanteriormente sobre os gastosdos consumidores mostravamum crescimento de 2,6%.

O ritmo no quarto trimestrefoi o mais forte em três anos econtribuiu com mais de doispontos percentuais ao cresci-mento do PIB. Os estoques,que segundo dados anterioreshaviam crescido em US$ 117,4bilhões no quarto trimestre,foram revisados a US$ 111,7bilhões. A revisão para baixo,que é positiva para o cresci-mento econômico de curtoprazo, acabou fazendo comque os estoques não contri-buíssem para o crescimentono trimestre.Com menos es-toques, as empresas provavel-mente vão agora fazer novospedidos ou elevar a produçãopara atender à demanda.

Os gastos de empresas comequipamentos foram revisa-dos para cima, mas os investi-mentos em estruturas não re-sidenciais foram reduzidos.Os gastos de moradias e osgastos do governo não foramtão fracos como estimadosanteriormente.

Crescimento no quarto trimestrede 2013 é elevado para 2,6%

TRIGO

DA AGÊNCIA REUTERS

O Conselho Internacionalde Grãos (IGC na sigla em in-glês) previu nesta quinta-fei-ra uma queda na safra globalde trigo em 2014/2015 para700 milhões de toneladas,ante 709 milhões no ano an-terior. A queda na produçãoocorrerá apesar de o IGC terrevisado para cima, em 4 mi-lhões de toneladas, a sua pro-jeção mensal.

O consumo mundial detrigo em 2014/2015 foi esti-mado em 700 milhões de to-neladas, um aumento em re-lação à temporada anterior,de 692 milhões. “O cresci-mento da demanda de ali-mentos e da indústria de ra-ção deve absorver inteira-mente a produção, com es-toques de passagem previs-tos para ficarem estáveis em2014/2015”, informou o IGC.

Os preços do trigo subi-ram este mês, impulsiona-dos pela preocupação de queo tempo seco pode reduzir aprodução dos Estados Uni-dos, bem como pela turbu-lência política na região doMar Negro, área importantede exportação de grãos.

O IGC ainda estimou au-mento na safra global de mi-lho para um recorde de 961milhões de toneladas, ante959 milhões no período an-terior, levando a uma maioracumulação de estoques, pa-ra uma máxima de 15 anos.

IGC prevêqueda na safra global

PaísSexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio •A-5

EEddiittoorr //// luís Edmundo Araújo

» DIEGO ABREU

OSupremo Tribunal Fe-deral (STF) decidiu re-meter para a primeirainstância da Justiça a

ação penal aberta pela própriaCorte, em 2009, contra o ex-de-putado Eduardo Azeredo (PS-DB-MG). Por oito votos a um, osministros definiram ontem que,a partir do momento em que otucano renunciou ao mandatona Câmara, o Supremo deixoude ter competência para julgá-lo. Azeredo é acusado de pecu-lato e lavagem de dinheiro pelosuposto envolvimento com odesvio de dinheiro público paraa campanha de 1998, ocasiãoem que disputou a reeleição aogoverno de Minas Gerais, masacabou derrotado.

Eduardo Azeredo renunciouao mandato de deputado em19 de fevereiro, 12 dias depoisde o procurador-geral da Re-pública, Rodrigo Janot, terapresentado as alegações fi-nais no processo, recomen-dando a condenação do tuca-no a 22 anos de prisão.

Em nota divulgada ontem,Azeredo diz acatar a decisãodo STF. “Acato a decisão, quaseunânime, do Supremo Tribu-nal Federal, esperando que ojulgamento, em quaisquer ins-tâncias, ocorra dentro da nor-malidade, sem suposições, fal-sos documentos ou testemu-

nhos inidôneos. Espero aindaque o processo siga seu cursosem a contaminação políticaque tem feito de mim o ‘bodeexpiatório’ de toda essa situa-ção. Confio na decisão da Justi-ça”, destacou.

Relator do caso, o ministroLuís Roberto Barroso optou porlevar para o plenário o debatesobre o envio da ação para aJustiça estadual de Minas. Pre-valeceu o voto de Barroso, paraquem o caso não poderia serjulgado pelo Supremo. Ele men-cionou uma série de decisõesnas quais o próprio tribunal de-clinou da competência de jul-gar pessoas que saíram de car-gos no Congresso ou de minis-tro de Estado e, assim, deixa-ram de ter o STF como foro.

Diante do envio do processo àJustiça de Minas, Azeredo terá odireito de recorrer, em caso decondenação, ao Tribunal Regio-nal Federal (TRF), ao SuperiorTribunal de Justiça (STJ) e aopróprio Supremo.

Diálogo

Em um longo voto, Barrosodefendeu que o STF abra umdiálogo institucional sobre a re-dução da quantidade de autori-dades com foro privilegiado. Elepropôs ainda a criação de umcritério para que renúncias fu-turas evitem a remessa de açõespenais para a primeira instân-cia. A proposta é que, a partir daaceitação da denúncia contraautoridades pelo STF, os réus

obrigatoriamente passem a serjulgados pela Corte, indepen-dentemente de permaneceremou não em cargos com foro pri-vilegiado. Tal entendimento, noentanto, não teria validade nocaso de Azeredo.

“Acho que o deputado Eduar-do Azeredo renunciou para nãose submeter ao julgamento daSuprema Corte, não tenho ne-nhuma dúvida disso, mas tenhodificuldade de considerar o atoabusivo, porque o Supremonunca considerou a renúnciaabuso de direito”, disse Barroso.

Além de Barroso, votarampela remessa da ação penalcontra Azeredo para a Justiçade Minas Gerais os ministrosTeori Zavascki, Rosa Weber,Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar

Mendes, Marco Aurélio Mello eCelso de Mello. O único minis-tro que votou pela manuten-ção do processo no Supremofoi o presidente da Corte, Joa-quim Barbosa. Cármen Lúcia eRicardo Lewandowski não par-ticiparam da sessão.

Marco temporal

Os ministros do SupremoTribunal Federal voltarão a de-bater, na semana que vem, acriação de um marco temporalpara fixar o momento exato emque uma renúncia configuramanobra do réu para evitar ojulgamento pela Corte. Relatorda ação penal contra o ex-de-putado Eduardo Azeredo (PS-DB-MG), o ministro Luís Ro-

berto Barroso propôs que, apartir do recebimento da de-núncia, as autoridades com fo-ro sejam obrigatoriamente jul-gadas pelo STF.

Rosa Weber, por sua vez, su-geriu que somente renúnciasque venham a acontecer depoisda instrução final do processo— quando o caso estiver prontopara julgamento — sejam con-sideradas motivo para a perma-nência da ação penal no Supre-mo. Em meio a um amplo deba-te, Barroso propôs que os mi-nistros cheguem a um meio ter-mo para que alguma regra sejaaprovada para balizar a atuaçãodo STF em casos semelhantesao de Azeredo.

O Supremo já adotou enten-dimentos diversos em casos dedeputados que renunciaramao mandato. Em 2007, quandoo então parlamentar RonaldoCunha Lima (já falecido) re-nunciou ao cargo eletivo cincodias antes da data prevista pa-ra ser julgado, o STF decidiupela remessa da ação para aJustiça da Paraíba. Já em 2010,o Supremo adotou entendi-mento diverso, depois da re-núncia do então deputado Na-tan Donadon, na véspera deser julgado. Na época, a deci-são foi por manter o processona Corte. Donadon acaboucondenado a 13 anos de prisãopelos crimes de peculato e for-mação de quadrilha.

STF não julgará AzeredoPor oito votos a um, ministros do Supremo decidem que o processo contra o ex-governador e ex-deputado será remetido à Justiça de Minas Gerais; tucano renunciou ao mandato na Câmara 12 dias após alegações finais de procurador-geral

MENSALÃO

CARLOS HUMBERTO/SCO/STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal reunidos em plenário para decidir onde o ex-govaernador Eduardo Azeredo seria julgado

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VALEPAR S.A.CNPJ Nº 01.772.413/0001-57

BALANÇO PATRIMONIAL EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhares de reais

(l) Exercício ajustado conforme nota 3As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaNotas 2013 2012

(I)Resultado de Participação Societária

Resultado de equivalência patrimonial 4 38.788 3.358.824

Despesas Operacionais

Despesas administrativas (1.653) (1.245)

Provisão para contingências 5 127.365 (314.705)

Outras operacionais 10 (369.191) -

(243.479) (315.950)

Resultado Financeiro 9 (536.899) (794.339)

Lucro/(prejuízo) antes do imposto de renda

e contribuição social (741.590) 2.248.535

Imposto de renda e contribuição social 10 69.758 (326)

LUCRO LÍQUIDO/(PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (671.832) 2.248.209

Lucro líquido/(prejuízo) básico por ação

Ações preferencial e ordinária 7 (d) (0,42) 1,42

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Em milhares de reais2013 2012

(I) Lucro líquido/(Prejuízo) do exercício (671.832) 2.248.209Outros resultados abrangentes

2.230.870 3.166.117

investimentos disponíveis para venda: Saldo bruto 124.029 (792) Transferência de resultado realizados pelo lucro líquido (124.689) - (660) (792)Hedge Saldo bruto (71.050) 18.290 Benefício (despesa) de imposto de renda 8.088 (4.044) Transferência de resultado realizados pelo lucro líquido 31.343 (96.050) (31.619) (81.804)Obrigações com benefícios de aposentadoria Saldo bruto 666.079 (610.933) Benefício (despesa) de imposto de renda (207.095) 179.630

458.984 (431.303)Total do resultado abrangente 1.985.743 4.900.427

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEm milhares de reais

Capital Reservas de lucros Ajustes Equivalência Lucros Social Legal A Realizar Acumulados Total

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 7.258.855 1.451.771 27.611.959 (3.089.719) - 33.232.866 Mudança de práticas contábeis (nota 3) - - - (198.829) (51.637) (250.466)SALDO EM 1º DE JANEIRO DE 2011 (I) 7.258.855 1.451.771 27.611.959 (3.288.548) (51.637) 32.982.400

Resultado não realizado de avaliação ao valor justo - - - 2.044 - 2.044 Ajuste de conversão do exercício - - - 2.891.991 - 2.891.991 Hedge - - - 78.818 - 78.818 Aquisições e baixas de participações acionistas não controladores - - - (257.500) - (257.500) Obrigações com benefícios de aposentadoria - - - (189.793) - (189.793) Perdas líquidas na variação de participação em controlada - - - (691.150) - (691.150)Realização de reserva - - (1.158.157) - 1.158.157 - Remuneração adicional - - - - (1.158.157) (1.158.157)Lucro líquido do exercício - - - - 11.168.610 11.168.610 Destinação do lucro líquido do exercício: - - - - Dividendos intermediários deliberado - - - - (1.101.687) (1.101.687) Apropriação às reservas de lucros - - 10.062.784 - (10.062.784) - SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (I) 7.258.855 1.451.771 36.516.586 (1.454.138) (47.498) 43.725.576 Aumento de capital com créditos de acionistas (nota 7) 604.434 - - - - 604.434

Resultado não realizado de avaliação ao valor justo - - - (792) - (792) Ajuste de conversão do exercício - - - 3.166.117 - 3.166.117 Hedge - - - (81.804) - (81.804) Aquisições e baixas de participações acionistas não controladores - - - (259.044) - (259.044) Obrigações com benefícios de aposentadoria - - - (431.303) - (431.303) Perdas líquidas na variação de participação em controlada - - - (186.094) - (186.094)Realização de reserva - - (695.841) - 695.841 - Lucro líquido do exercício - - - - 2.248.209 2.248.209 Destinação do lucro líquido do exercício: Juros sobre capital próprio intermediários deliberado - - - - (2.780.830) (2.780.830) Apropriação às reservas de lucros - 109.736 - - (109.736) - SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (I) 7.863.289 1.561.507 35.820.745 752.942 5.986 46.004.469 Aumento de capital com créditos de acionistas (nota 7) 2.215.300 - - - - 2.215.300

- - - - - - Resultado não realizado de avaliação ao valor justo - - - (660) - (660) Ajuste de conversão do exercício - - - 2.230.870 - 2.230.870 Hedge - - - (31.619) - (31.619) Obrigações com benefícios de aposentadoria - - - 458.984 - 458.984 Realização de reserva - - (2.899.716) - 2.899.716 - Lucro líquido do exercício - - - - (671.832) (671.832)Juros sobre capital próprio intermediários deliberado - - - - (2.233.870) (2.233.870)SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 10.078.589 1.561.507 32.921.029 3.410.517 - 47.971.642 (l) Exercício ajustado conforme nota 3

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXAEXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Em milhares de reais

2013 2012(I)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido/(prejuízo) do exercício (671.832) 2.248.209 Ajustes para reconcliliar o lucro líquido do exercício com recursos provenientes das atividades operacionais: Resultado de equivalência patrimonial (38.788)(3.358.824) Provisão para contingências (127.365) 314.705

(158.869) 15.790

Juros sobre capital próprios e dividendos recebidos 2.741.078 3.511.113 Imposto de renda a compensar (621) 198 Depósito judicial (246.467) (257.143) Contas a Pagar - REFIS 414.810 - Juros ações resgatáveis 579.183 776.169 Outros 3.209 4.597 Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 2.494.338 3.254.814 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Juros sobre ações resgatáveis pagos (607.608) (819.912) Juros sobre capital próprio e dividendos pagos aos acionistas (148.405) (940.033)Resgate das ações resgatáveis pref "B" e "C" (1.734.004)(1.494.162)

(2.490.017)(3.254.107) 4.321 707

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 3.203 2.496 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 7.524 3.203

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADOEXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Em milhares de reais

2013 2012Despesas operacionais (I) Provisão para contingências 127.365 (314.705) Outras receitas (despesas) (370.844) (1.245)Valor adicionado líquido produzido pela entidade (243.479) (315.950)Valor adicionado recebido pela entidade

2.697 2.988 Resultado de equivalência patrimonial 38.788 3.358.824 Valor adicionado total a distribuir (201.994) 3.045.862 Distribuição do valor adicionado Remuneração de capitais de terceiros

539.596 797.327 Imposto de renda (69.758) 326 Dividendos e juros sobre capital próprio 2.233.870 2.780.830 Lucros (prejuízos) retidos (2.905.702) (532.621)Valor adicionado distribuído (201.994) 3.045.862

1. Contexto operacional

sociedade anônima de capital fechado com sede na cidade do Rio de Janeiro. A Companhia tem como objetivo, exclusivamente, participar como acionista da

2. Resumo das principais políticas contábeisas

práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Demonstrações Contábeis IndividuaisNessas demonstrações contábeis individuais o investimento na controlada é contabilizado pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações contábeis individuais.

pelo CPC, aplicadas nas demonstrações contábeis individuais diferem do International Financial Reporting Standards - IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, apenas pela avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial em controlada, enquanto conforme IFRS seria custo ou valor justo.A Companhia elaborou suas demonstrações contábeis consolidadas para

(IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e apresentadas separadamente dessas demonstrações contábeis individuais. Essas demonstrações contábeis individuais devem ser lidas em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas.2.1. Base de preparação e apresentaçãoA preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. A Administração acredita que os dividendos adicionais a serem recebidos

ações resgatáveis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas

divulgadas na Nota 3.Moeda Funcional e Moeda de ApresentaçãoAs demonstrações contábeis da Companhia são mensuradas e apresentadas utilizando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a entidade atua

2.2. Caixa e equivalentes de caixaOs montantes registrados na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores disponíveis em caixa, depósitos bancário e investimentos de curtíssimo prazo, que possuem liquidez imediata ou

no valor justo. 2.3. Investimento em entidade controladaEntidade controlada é a entidade na qual a Companhia tem o poder de

A existência

e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. O investimento na controlada é reconhecido nas demonstrações contábeis individuais da Companhia pelo método de equivalência patrimonial. O valor inicial é reconhecido pelo custo de aquisição acrescido do valor da mais valia pago. Subsequentemente, tais investimentos são acrescidos pela participação que a Companhia tem nos resultados e resultados abrangentes da investida,

suspenso, a partir da data em que a Companhia deixar de ter controle ou

equivalência seja suspenso, o investimento seria tratado como instrumento

A Companhia trata as transações com participações não controladoras como transações com proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados no patrimônio líquido.

icial.2.4.2. Recebíveis

ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a

2.5. Redução de Valor Recuperável de Ativos Impairment”)Durante o ano, a Companhia analisa se há evidências de que o valor contábil dos

valor recuperável destes ativos agrupado nos níveis mais baixos para os quais

caixa, à qual o ativo pertence.

perda. Dessa forma é realizada análise comparada – se o valor contábil com

Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágio de controladas originados da combinação de

testada pelo menos uma vez por ano.2.6. Destinação dos resultados e distribuição de remuneração aos acionistas No encerramento do exercício, a Companhia destina seus resultados entre dividendos e reservas na forma prevista na legislação societária. Com relação

modalidade de juros sobre capital próprio respeitando os critérios e limites

nesta modalidade é considerado legalmente como parte do dividendo mínimo

no passivo, com contrapartida em lucros acumulados. A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações contábeis da Companhia, com base no estatuto social da Companhia.2.7. ProvisõesAs provisões incluindo as ações judiciais são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor possa ser estimado com segurança.As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto que

2.8. Empréstimos e ações resgatáveisOs empréstimos e as ações resgatáveis são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo ou da emissão das ações resgatáveis são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona.

Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por,

como não circulante.Os juros pagos relativos a essas ações são considerados como parte dos dividendos mínimos obrigatórios, conforme previsto no estatuto social da Companhia.2.9. Capital socialO capital social está representado por ações ordinárias e preferenciais não

As ações preferenciais possuem os mesmos direitos das ações ordinárias, com exceção do voto para eleição de membros do Conselho de Administração. 2.10. Reconhecimento da receita(a) Receita de equivalência patrimonialA receita de equivalência patrimonial é reconhecida com base no percentual de participação da Companhia em sua controlada, aplicada aos resultados da mesma.

Passivo e patrimônio líquido Notas 2013 2012 2011Circulante (I) (I) Juros sobre capital próprio 1.898.789 2.363.705 1.546.261 Contas a pagar REFIS 10 725 - - Parcela de curto prazo ações resgatáveis - principal 6 1.888.504 1.728.802 1.484.324 Juros sobre ações resgatáveis 6 75.364 103.790 147.533 Outros passivos 108 53 91

3.863.490 4.196.350 3.178.209 Não circulante Contas a pagar a acionista 35.019 26.642 14.420 Contas a pagar REFIS 10 414.085 - - Provisão para contingências 5 1.808.066 2.048.794 1.627.465 Ações resgatáveis - principal 6 1.118.074 3.008.625 4.742.629

3.375.244 5.084.061 6.384.514 Patrimônio líquido Capital social 7 (a) 10.078.589 7.863.289 7.258.855 Reservas de lucros 34.482.536 37.388.238 37.920.859 Ajuste de equivalência

3.410.517 752.942 (1.454.138)47.971.642 46.004.469 43.725.576

Total do passivo e patrimônio líquido 55.210.376 55.284.880 53.288.299

Ativo Notas 2013 2012 2011 (I) (I)

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 7.524 3.203 2.496

Remuneração proposta a

receber - - 752.014

7.524 3.203 754.510

Não circulante

Imposto de renda a compensar 120.166 46.573 36.343

Depósito judicial 5 2.014.956 1.722.982 1.375.005

Investimento 4 53.067.730 53.512.122 51.122.441

55.202.852 55.281.677 52.533.789

Total do ativo 55.210.376 55.284.880 53.288.299

Senhores Acionistas,

auditores independentes, bem como o presente relatório, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013.

ATIVIDADES OPERACIONAIS

mil, na forma de juros sobre o capital próprio e dividendos, tendo em contrapartida remunerado seus acionistas

ações preferenciais resgatáveis das classes B5

A Administração da Companhia agradece a todos que contribuíram para o alcance dos objetivos traçados.

Rio de Janeiro, 14 de março de 2014

Renato da Cruz GomesDiretor

Dan ConradoDiretor-Presidente

(l) Exercício ajustado conforme nota 3As notas explicativas da Administração

são parte integrante das demonstrações contábeis.

(l) Exercício ajustado conforme nota 3As notas explicativas da Administração

são parte integrante das demonstrações contábeis.

(l) Exercício ajustado conforme nota 3As notas explicativas da Administração

são parte integrante das demonstrações contábeis.

(l) Exercício ajustado conforme nota 3As notas explicativas da Administração

são parte integrante das demonstrações contábeis.

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • A-7

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método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairmentem relação a contas a receber, a Companhia reduz o valor contábil para

descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber,

pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber.2.11. Imposto de rendaAs despesas de imposto de renda e contribuição social são reconhecidas no resultado do exercício, exceto para transações reconhecidas diretamente no resultado abrangente, para os quais, o imposto também é reconhecido no resultado abrangente. A provisão para imposto de renda é calculada com base

2.12. Demonstração do valor adicionado

acordo com os pronunciamentos do CPC 09, que são apresentadas como parte integrante das informações contábeis conforme prática contábil brasileira, aplicável a companhias abertas, que, entretanto aqui são apresentadas como informações adicionais, sem prejuízo do conjunto de informações contábeis.2.13. Gestão de RiscoA Companhia entende que o gerenciamento de risco é fundamental para

quais a Companhia está exposta decorrem substancialmente, das operações

proporcionar uma visão integrada dos riscos aos quais está exposta. Para tanto,

sobre os resultados do negócio (risco de mercado), como também o risco proveniente de obrigações assumidas por terceiros para com ela (risco de crédito), aqueles inerentes aos processos produtivos (risco operacional) e aqueles oriundos do risco de liquidez. 2.14. Novos pronunciamentos

pronunciamentos contábeis emitidos no período. A Companhia está avaliando os possíveis efeitos que poderão surgir com a adoção dos pronunciamentos recentemente emitidos pelo IASB, mas ainda não implantados no Brasil através do CPC, que serão obrigatórios para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014.2.15. Estimativas e julgamentos contábeis críticosA apresentação das demonstrações contábeis em conformidade com os princípios de reconhecimento e mensuração pelos padrões de contabilidade emitidos pelo CPC requer que a Administração da Companhia formule julgamentos, estimativas e pressupostos que poderão afetar o valor dos ativos e passivos apresentados.Essas estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em cada período e nas ações que se planeja realizar, sendo permanentemente revistas com base nas informações disponíveis. Alterações nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisão das estimativas, pelo que os resultados reais futuros poderão divergir das estimativas.

da Companhia na preparação destas demonstrações contábeis estão assim apresentadas:2.16. Provisões para contingênciasOs passivos contingentes são registrados e/ou divulgados a menos que a possibilidade de perda seja considerada remota por nossos consultores jurídicos. As contingências, encontram-se dispostas em notas explicativas das demonstrações contábeis (Nota 5).O registro das contingências de um determinado passivo na data das demonstrações contábeis é feito quando o valor da perda pode ser razoavelmente estimado. Por sua natureza, as contingências serão resolvidas quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Tipicamente, a ocorrência ou não de tais eventos não dependem de nossa

aos resultados dos eventos futuros.3. Mudança de Práticas Contábeis

aplicou o pronunciamento retrospectivamente de acordo com a transição

racionalizou as alterações entre o ativo e o passivo dos planos, reconhecendo no resultado de exercício, os custos de serviços, as despesas de juros sobre as obrigações e as receitas de juros sobre ativos do plano; e reconhecidos nos resultados abrangentes, as remensurações dos ganhos e perdas atuariais, o retorno dos ativos do plano (líquidos das receitas de juros sobre os ativos) e as mudanças no efeito do teto do ativo e passivo oneroso.Demonstrativo dos efeitos destes ajustes nos períodos comparativos é apresentado como segue:

PublicadoAjustes

de adoção Ajustado

Balanço Patrimonial

31 de dezembro

de 2011

Efeito das alte-

rações

31 de dezembro

de 2011AtivoCirculante Caixa e equivalentes de caixa 2.496 - 2.496 Remuneração proposta a receber 752.014 - 752.014

754.510 - 754.510 Não circulante Imposto de renda a compensar 36.343 - 36.343 Depósito Judicial 1.375.005 - 1.375.005 Investimento 51.564.506 (442.065) 51.122.441

52.975.854 (442.065) 52.533.789 Total do ativo 53.730.364 (442.065) 53.288.299 Passivo e patrimônio líquidoCirculante Dividendos e juros sobre capital próprio 1.546.261 - 1.546.261 Parcela de curto prazo ações resgatáveis - principal 1.484.324 - 1.484.324 Juros de ações resgatáveis 147.533 - 147.533 Outros passivos 91 - 91

3.178.209 - 3.178.209

5. Contingências e compromissos assumidosAs contingências referem-se, principalmente, a: (i) decadência do direito do

cujo objeto era a não inclusão da Companhia como contribuinte da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), por não se tratar de pessoa jurídica empregadora; (ii) não inclusão das receitas de JCP (Juros sobre Capital Próprio) nas bases de cálculo do PIS (Programa de Integração Social) e da COFINS ( Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) social

COFINS, relativamente aos fatos geradores de fevereiro de 2000 a janeiro de 2004; e (iv) não inclusão das receitas de JCP na base de cálculo do PIS e da COFINS não cumulativos, a partir de fevereiro de 2004.

da exigibilidade do crédito tributário, quais sejam: em 24 de maio, no valor

discussão de PIS/COFINS sobre JCP. A movimentação dos depósitos judiciais no exercício de 2013 está demonstrada a seguir:Movimentação Depósito Judicial 2013 2012Saldo inicial 1.722.982 1.375.005 Adições/Baixas 246.467 257.143 Atualização monetária 45.507 90.834

2.014.956 1.722.982

que foi utilizado para liquidação do processo incluso no Programa de

da desistência parcial e consequente determinação da conversão em renda a favor da União e posterior levantamento do saldo remanescente em favor da empresa. A movimentação das contingências no exercício está demonstrada a seguir:Movimentação Contingências 2013 2012Saldo inicial 2.048.794 1.627.465 Adições 248.144 314.705 Baixa (6.319) - Reversão provisão (369.191) - Adição/(reversão) atualização monetária (113.362) 106.624

1.808.066 2.048.794

6. Ações resgatáveisEm 10 de julho de 2008, a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), aprovou a emissão de 47.601.000 ações resgatáveis preferenciais de classe B e 88.416.000 ações resgatáveis preferenciais de classe C, no valor total

preferenciais de classes B e C foram contabilizadas no grupo de passivo não circulante. A parcela a vencer no período de até 12 meses da data de balanço foi transferida para o passivo circulante.O saldo dessas ações preferenciais está apresentado líquido dos custos

exercício pelo prazo de execução dos referidos resgates.As características das ações preferenciais resgatáveis classe B e classe C,

PublicadoAjustes

de adoção Ajustado

Balanço Patrimonial

31 de dezembro

de 2011

Efeito das alte-

rações

31 de dezembro

de 2011Não circulante Contas a pagar a acionista 14.420 - 14.420 Provisão para contingência 1.627.465 - 1.627.465 Ações resgatáveis - principal 4.742.629 - 4.742.629

6.384.514 - 6.384.514 Patrimônio líquido Capital social 7.258.855 - 7.258.855 Reserva de lucros 37.968.357 (47.498) 37.920.859 Ajuste de equivalência patrimonial (1.059.571) (394.567) (1.454.138)Patrimônio líquido 44.167.641 (442.065) 43.725.576 Total do passivo e patrimônio líquido 53.730.364 (442.065) 53.288.299

PublicadoAjustes

de adoção Ajustado

Balanço Patrimonial

31 de dezembro

de 2012

Efeito das alte-

rações

31 de dezembro

de 2012AtivoCirculante Caixa e equivalentes de caixa 3.203 - 3.203

3.203 - 3.203 Não circulante Imposto de renda a compensar 46.573 - 46.573 Depósito Judicial 1.722.982 - 1.722.982 Investimento 54.430.082 (917.960) 53.512.122

56.199.637 (917.960) 55.281.677 Total do ativo 56.202.840 (917.960) 55.284.880 Passivo e patrimônio líquidoCirculante Dividendos e juros sobre capital próprio 2.363.705 - 2.363.705 Parcela de curto prazo ações resgatáveis - principal 1.728.802 - 1.728.802 Juros de ações resgatáveis 103.790 - 103.790 Outros passivos 53 - 53

4.196.350 - 4.196.350 Não circulante Contas a pagar a acionista 26.642 - 26.642 Provisão para contingência 2.048.794 - 2.048.794 Ações resgatáveis - principal 3.008.625 - 3.008.625

5.084.061 - 5.084.061 Patrimônio líquido Capital social 7.863.289 - 7.863.289 Reserva de lucros 37.382.252 5.986 37.388.238 Ajuste de equivalência patrimonial

1.676.888 (923.946) 752.942 Patrimônio líquido 46.922.429 (917.960) 46.004.469 Total do passivo e patrimônio líquido 56.202.840 (917.960) 55.284.880

Demonstração do Resultado2012

Divulgado Ajustes2012

AjustadoResultado de Participação Societária Resultado de equivalência patrimonial 3.305.340 53.484 3.358.824 Despesas Operacionais Despesas administrativas (1.245) - (1.245) Provisão para contingências (314.705) - (314.705)

(315.950) - (315.950)Resultado Financeiro (794.339) - (794.339)Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 2.195.051 53.484 2.248.535 Imposto de renda e contribuição social correntes (326) - (326)LUCRO/(PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 2.194.725 53.484 2.248.209

Demonstração do resultado abrangente2012

Divulgado Ajustes2012

Ajustado

Lucro/(Prejuízo) do exercício 2.194.725 53.484 2.248.209 Outros resultados abrangentes

3.268.400 (102.283) 3.166.117 -

realizados em investimentos disponíveis para venda: Saldo bruto (792) - (792) Transferência de resultado realizados pelo lucro líquido - - - (792) - (792)Hedge Saldo bruto 18.290 - 18.290 Benefício (despesa) de imposto de renda (4.044) - (4.044) Transferência de resultado realizados pelo lucro líquido (96.050) - (96.050) (81.804) - (81.804)Obrigações com benefícios de aposentadoria Saldo bruto - (610.933) (610.933) Benefício (despesa) de imposto de renda - 179.630 179.630

- (431.303) (431.303)Total do resultado abrangente 5.380.529 (480.102) 4.900.427

4. Investimentos em controladaA seguir está demonstrado a movimentação da rubrica de investimento:

2013 2012(I)

Movimentação do investimentoSaldo inicial 50.439.453 48.049.772

2.657.575 2.207.080 Equivalência patrimonial 38.788 3.358.824 Juros sobre o capital próprio e dividendos (3.140.755) (3.176.223)

49.995.061 50.439.453 Ágio 3.072.669 3.072.669

53.067.730 53.512.122

(I) Exercício ajustado conforme nota 3

Em 31 de dezembro de 2013% Total % Votante Ativo Passivo Patrimônio líquido Resultado operacional Resultado do exercício

Vale S.A. 33,70 53,90 260.068.064 111.722.257 148.345.807 32.569.032 115.091

a) Ações preferenciais resgatáveis classe B e C31 de

dezembro 2013

31 de dezembro

2012Classe B 2.760.713 2.760.713 Classe C 5.127.787 5.127.787

7.888.500 7.888.500 ResgateClasse B (2.760.888) (1.744.880)Classe C (2.118.988) (1.400.990)

3.008.624 4.742.630 Custos de emissão (2.046) (5.203)

3.006.578 4.737.427 circulante 1.888.504 1.728.802 não circulante 1.118.074 3.008.625

3.006.578 4.737.427

ClassesMovimentação Juros B C TotalEm 31 de dezembro de 2011 38.615 108.918 147.533 + Juros 145.559 630.610 776.169 - Pagamento (171.482) (648.430) (819.912)Em 31 de dezembro de 2012 12.692 91.098 103.790 + Juros 49.237 529.945 579.182 - Pagamento (61.929) (545.679) (607.608)Em 31 de dezembro de 2013 - 75.364 75.364

Ações resgatáveis classe B:1) Não terão direito a voto nas assembleias gerais da Companhia, exceto nas seguintes hipóteses previstas em seu Estatuto Social:

relativas a: objeto social e/ou duração da Companhia, direitos atribuídos

e prazos de resgate, exercício social, destinação do lucro do exercício, e transformação do tipo societário da Companhia;

de redução ou utilização das contas de reservas de capital da Companhia,

valor a resgatar das Ações Preferenciais Resgatáveis; e

de redução das contas de reservas de lucro da Companhia, que resulte em

eventuais dividendos extraordinários das Ações Preferenciais Resgatáveis

relativos ao período calculado pro-rata temporis. Adicionalmente, estarão assegurados as hipóteses que estiverem

previstas em lei.

ano de 2009. O valor a ser pago em cada semestre será o valor em reais calculado pelo método da taxa efetiva equivalente ao parâmetro DI (taxas

Período de pagamento do Dividendo Fixo Cumulativo devido às ações Preferenciais Classe B

Percentual do CDI

abril/maio de 2009outubro/novembro de 2009

abril/maio de 2010outubro/novembro de 2010

abril/maio de 2011outubro/novembro de 2011

abril/maio de 2012outubro/novembro de 2012

abril/maio de 2013outubro/novembro de 2013

2) São resgatáveis semestralmente, conforme tabela abaixo, e não serão conversíveis em qualquer outra espécie ou classe de ação de emissão da Companhia.

Ações preferenciais Resgatáveis Classe "B"Quantidade (em milhares) Valor Data do Resgate Status

7.521 436.220 05.05.2011 resgatada7.521 436.220 05.11.2011 resgatada7.521 436.220 05.05.2012 resgatada7.521 436.220 05.11.2012 resgatada8.759 508.004 05.05.2013 resgatada8.758 508.004 05.11.2013 resgatada

Total 47.601 2.760.888

Ações resgatáveis classe C:1) Não terão direito a voto nas assembleias gerais da Companhia, exceto nas hipóteses previstas em lei. 2) de 2009. O valor a ser pago em cada semestre será o valor em reais equivalente

1) São resgatáveis semestralmente, conforme tabela abaixo, e não serão conversíveis em qualquer outra espécie ou classe de ação de emissão da Companhia.

Ações preferenciais Resgatáveis Classe "C"Quantidade (em milhares) Valor Data do Resgate Status

6.718 389.634 05.05.2011 resgatada6.718 389.634 05.11.2011 resgatada5.359 310.861 05.05.2012 resgatada5.359 310.861 05.11.2012 resgatada6.190 358.999 05.05.2013 resgatada6.190 358.999 05.11.2013 resgatada

16.298 945.275 05.05.201416.298 945.275 05.11.20149.643 559.287 05.05.20159.643 559.287 05.11.2015

Total 88.416 5.128.112

7. Patrimônio líquidoa) Capital socialEm 31 de dezembro de 2013, foi deliberado aumento de capital no valor

1.300.906 mil ações ordinárias, 281.281 mil ações preferenciais classe A, todas nominativas e sem valor nominal.As ações ordinárias (ON) e preferenciais de classe A (PNA), estão assim distribuídas:ACIONISTAS ON % PNA %Litel Participações S.A. 637.444 49 200.865 71 Litela Participações S.A. - - 80.416 29 Eletron S.A. 381 - - - Bradespar S.A. 275.966 21 - - Mitsui & Co., Ltd. 237.328 18 - - BNDES Participações S.A. 149.787 12 - - TOTAL 1.300.906 100 281.281 100

O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações (capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado. b) Reserva de lucros a realizarÉ constituída em função de lucros existentes economicamente, mas não disponíveis

patrimonial. Essa reserva será distribuída como dividendos na medida em que os

c) Dividendos e juros sobre o capital próprio

percentual necessário para cumprir o disposto nos itens (a) e (b) abaixo, para remuneração dos acionistas a título de dividendo anual mínimo obrigatório, que será destinado na seguinte ordem:

cumulativo relativo ao período em curso, calculado pro rata temporis), bem

sido pagos aos detentores das ações Preferenciais classe B (Nota 6);

cumulativo relativo ao período em curso calculado pro rata tempóris), bem

sido pagos aos detentores das ações preferenciais classe C (Nota 6); eA parcela remanescente será destinada aos titulares de ações ordinárias e ações preferenciais classe A.

2013Prejuízo do exercício (671.832)Resultado de equivalência patrimonial (38.788)

3.140.7542.430.134

607.534Remuneração antecipada 2.233.870

d) Lucro/(prejuízo) básico por açãoO valor do lucro por ação básico foi calculado como segue:

2013 2012(I)

Lucro líquido/(prejuízo) do exercício (671.832) 2.248.209 Lucro básico por ação: Lucro disponível aos acionistas preferencialistas (119.438) 399.686 Lucro disponível aos acionistas ordinários (552.394) 1.848.523 Total (671.832) 2.248.209 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais classe A 281.281 281.281 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias 1.300.906 1.300.906 Total 1.582.187 1.582.187 Lucro básico por ação preferencial (0,42) 1,42 Lucro básico por ação ordinária (0,42) 1,42 (I) Exercício ajustado conforme nota 3

aproximadamente ao seu valor de mercado e a Companhia. Em 31 de dezembro de 2013, o preço de negociação em bolsa de valores das

Despesa Financeira 2013 2012 Juros sobre ações resgatáveis (579.183) (776.169) Amortização despesa antecipada (3.156) (4.636)

113.362 (106.624) Despesas líquidas REFIS - Nota 10 (115.437) - Outras (689) (732)TOTAL (585.103) (888.161)Receita Financeira

45.507 90.834 2.697 1.643

Outras - 1.345 TOTAL 48.204 93.822

(536.899) (794.339)

Os juros pagos relativos as ações resgatáveis são tratados contabilmente como

como parte do total dos dividendos pagos destinados aos acionistas e impactam a distribuição do dividendo mínimo obrigatório.

Em outubro de 2013, a Lei nº 12.865/13, em seu artigo 17, reabriu o prazo para

Lei nº 11.941/2009 que é aplicável a débitos com vencimento até 30/11/2008. Sob as condições deste REFIS, esses débitos podem ser pagos da seguinte forma: (i) pagamdemais encargos legais; ou (ii) em 30, 60, 120 e 180 parcelas mensais, com

havendo previsão para a utilização de Prejuízos Fiscais e Bases Negativas da CSLL, para quitação de multas e juros, inclusive sobre os débitos garantidos por depósito judicial.

mandados de segurança, com fundamentos distintos, a saber: i) requerendo a isenção de PIS/COFINS para JCP nos mesmos moldes da isenção dada aos dividendos, por se tratar de parcelas com mesma natureza jurídica; e ii) requerendo isonomia, uma vez que algumas empresas – mantidas na sistemática cumulativa do PIS/COFINS ou estabelecidas no exterior não seriam obrigadas a recolher PIS/COFINS sobre valores a título de JCP nos

Em dezembro de 2013, considerando a redução substancial dos montantes em disputa e que ambos os processos estão com decisão de segunda instância

aderir ao REFIS para o pagamento dos valores relativos às contribuições ao PIS/COFINS incidentes sobre o recebimento de JCP controlados no Processo Administrativo junto à Receita Federal do Brasil.Entre as opções oferecidas pela legislação do REFIS, elegemos o pagamento: (i) à vista com conversão em renda do débito no m

A-8 • País • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

Renato da Cruz GomesDiretor

Dan Antônio Marinho Conrado Marcel Juviniano Barros Carlos Augusto Borges Yukio TakebePresidente Conselheiro Conselheiro Conselheiro

Mário da Silveira Teixeira Júnior Luciana Freitas Rodrigues Luiz Maurício Leuzinger Oscar Augusto de Camargo FilhoConselheira Conselheiro Conselheiro

Marco Geovanne Tobias da Silva Gilmar Dalilo Cezar Wanderley Renato da Cruz Gomes Paulo Sergio Moreira da FonsecaConselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA

RESPONSÁVEL TÉCNICO

Dan Antônio Marinho ConradoDiretor-Presidente

Dioni Barboza BrasilGerente de Demonstrações Contábeis - TC - CRC-RJ 083305/O-8

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ivan Michael ClarkContador

PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes

Aos Administradores e AcionistasValepar S.A.

em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações

políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou por erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são

da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos

adotadas no Brasil.Ênfase

contabiliza os benefícios a empregados em 2013. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.Outros assuntosInformação suplementar - demonstração do valor adicionado

de 2013, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira somente para companhias abertas, e está sendo apresentada como informação suplementar pela Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Demonstrações contábeis consolidadasConforme descrito na Nota 2, a Companhia elaborou suas demonstrações contábeis consolidadas para o exercício

separadamente dessas demonstrações contábeis individuais, sobre as quais emitimos relatório de auditoria, sem

conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas.

Rio de Janeiro, 14 de março de 2014

VALEPAR S.A.CNPJ Nº 01.772.413/0001-57

Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para abater os valores devidos pela adesão ao programa. Nesse contexto, foram

Reconhecimento original da obrigação 369.191

Reconhecimento inicial dos juros e multa 275.892

Reversão dos juros - benefícios por adesão ao programa (160.455)

Valor inicial de registro da obrigação 484.628 Utilização de base negativa de CSLL para abater débitos (69.758)

pagamento efetuado em 2013 (60)

Saldo em 31/12/2013 414.810 passivo circulante (725)

passivo não circulante (414.085)

Conforme informado na Nota 5, a maior parte do valor acima será amortizado com depósito judicial incluso no REFIS, o qual aguarda conversão em renda.

Os efeitos na demonstração de resultado em 2013 estão apresentados a seguir:

Reconhecimento inicial dos juros e multa (275.892)Reversão dos juros – benefícios por adesão ao programa 160.455

(115.437)Provisão para contingênciasReversão da provisão para contingências, em decorrência da adesão ao REFIS 369.191 Efeito líquido na provisão para contingências 369.191 Outras operacionaisReconhecimento da obrigação (369.191)Efeito líquido em outras operacionais (369.191)Imposto de renda e contribuição socialReconhecimento de base negativa de CSLL 69.758 Total do efeito no resultado (45.679)

11. Remuneração do pessoal chave da Administração

DA REDAÇÃO

Aaprovação do governoda presidente DilmaRousseff caiu 7 pontospercentuais em março,

na primeira queda desde julhodo ano passado, puxada pelainflação mais alta dos alimen-tos e a preocupação crescentecom o desemprego, mostroupesquisa CNI/Ibope divulgadanesta quinta-feira. O percen-tual dos que consideram o go-verno Dilma ótimo ou bom caiupara 36% em março, ante 43%em novembro do ano passado.

A aprovação pessoal de Dil-ma e a confiança na presiden-te também registraram a pri-meira queda desde julho de2013, após a onda de manifes-tações que tomou as ruas doPaís, mostrou a pesquisa en-comendada pela Confedera-ção Nacional da Indústria(CNI). O percentual dos queavaliam o governo como ruimou péssimo subiu para 27%,ante 20% em novembro. O dosque consideram o governo re-gular ficou em 36%, ante 35%.

Havia expectativa dentro dogoverno de que a avaliaçãopositiva da gestão Dilma con-tinuasse subindo, mantendo atrajetória de recuperação des-de o ápice das manifestações

populares, mas o que ocorreufoi uma queda abrupta dos ní-veis de aprovação.

Para o gerente-executivo depesquisas e competitividadeda CNI, Renato da Fonseca,ainda não é possível afirmarque essa será uma tendência,porque é a primeira queda re-gistrada nos últimos meses.Fonseca afirmou que a perdade popularidade está relacio-nada à alta dos preços dos ali-mentos e à maior preocupa-ção com o desemprego. "O quepercebemos é que o aumentoda inflação de alimentos podeestar afetando de maneira im-portante essa queda na popu-laridade", disse Fonseca. "Nãoé uma questão simples, houvenos últimos anos inflação pu-xada por serviços, mas nos ali-mentos influencia muito maisa população", argumentou.'Assim que passar a inflaçãosazonal, pode ter efeito sobre aavaliação do governo", disseFonseca, sobre a recuperaçãoda avaliação positiva.

A CNI não fez simulaçõeseleitorais, mas Fonseca admitiuque a queda de popularidadetem efeito na corrida presiden-cial, apesar de a disputa aindanão ter começado para valer. Apesquisa apontou ainda que48% dos entrevistados confiam

na presidente, contra 52% napesquisa anterior. A aprovaçãopessoal de Dilma também pio-rou, ficou em 51%, ante 56% emnovembro, ao passo que os quedesaprovam a presidente so-mam agora 43%, contra 36%.

A expectativa positiva emrelação ao restante do governoDilma também desabou de45% em novembro para 36%agora. Os que consideram queos meses finais desse mandatoserão ruins ou péssimos so-mam agora 28%, contra 21%do último levantamento.

Combate à pobreza

De acordo com o CNI/Ibo-pe, em todas as nove áreas dogoverno pesquisadas, comosaúde, educação, segurançapública, taxa de juros, entreoutras, houve piora na avalia-ção positiva. Mesmo em áreasem que o governo sempre foimais aprovado do que desa-provado, como o combate àfome e à pobreza, agora hámais insatisfação. Em novem-bro, 53% das pessoas aprova-vam essa ação do governo e45% desaprovavam. Agora,49% delas desaprovam o com-bate à fome e à pobreza e 48%aprovam. Essa é uma das ban-deiras de campanha de Dilma.

O desemprego, que se man-tém estável no País e também éuma âncora da gestão petista,passou a gerar maior preocu-pação entre os entrevistados.

O percentual que desaprovaa ação do governo para comba-ter o desemprego subiu de 49%em novembro para 57% agora.O percentual dos que aprovamcaiu de 47% para 40%. A desa-provação ao combate à infla-ção atingiu seu maior nível nes-sa pesquisa e chegou a 71%, su-bindo oito pontos percentuaisem relação a novembro. Ape-nas 24% dos entrevistadosaprovam a ação do governonessa área, ante 31% no últimolevantamento. "Acho que (pes-quisa) mostra que 2014 vai serum ano difícil para o governo",disse o analista político da Ten-dências Consultoria Rafael Cor-tez. "O conjunto dos principaispontos da agenda jogam con-tra aprovação do governo",completou, dando como exem-plos os temores com a inflaçãoe o racionamento de energia,além da possibilidade de pro-testos durante a Copa do Mun-do e da criação de uma Comis-são Parlamentar de Inquérito(CPI) no Senado para investi-gar a Petrobras.

MMaaiiss ppeessqquuiissaa nnaa ppáággiinnaa BB--11

CNI/Ibope mostra quedana aprovação ao governoPercentual dos que consideram a admninistração da presidente Dilma Rousseff ótima ou boa caiu de 43%, em novembro do ano passado, para 36% em março deste ano

PESQUISA

JUSTIÇA ELEITORAL

DA REDAÇÃO

O Tribunal Superior Elei-toral (TSE) rejeitou pedidodo Ministério Público paramultar em R$ 25 mil a presi-dente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lulada Silva e o PT, por propa-ganda eleitoral antecipada.Por maioria de votos, os mi-nistros entenderam que nãohouve promoção pessoal nosprograma eleitorais exibidospelo partido, em 2013.

De acordo com o advoga-do Sidney Neves, que defen-deu os representados, nãohouve qualquer tipo de pro-moção pessoal nas propa-gandas inseridas pelo PT. Se-gundo Neves, para serem ca-

raterizadas como propagan-da antecipada, as inserçõesdevem levar a conhecimentopúblico uma candidatura, fa-to que não ocorreu no caso."Houve, claramente, umaprestação de contas do go-verno, em torno do tema dosdez anos de administração(petista)", afirmou.

No julgamento, a maioriados ministros seguiu voto darelatora, ministra Laurita Vaz,que decidiu rejeitar o pedidode multa. Segundo a minis-tra, após a análise das trans-crições, não ficou constatadaa promoção pessoal da presi-denta. O presidente do TSE,Marco Aurélio, foi o único avotar pela aplicação de mul-ta. (Com Agência Brasil)

TSE rejeita pedido doMP para multar Dilma

ELEIÇÕES

DA REDAÇÃO

O Supremo Tribunal Fede-ral (STF) deve retomar nestaquarta-feira o julgamento so-bre a proibição de doações deempresas privadas para cam-panhas políticas. O julga-mento foi interrompido emdezembro do ano passado eserá retomado com o voto doministro Teori Zavascki, quepediu vista do processo.

O Supremo julga a ação di-reta de inconstitucionalidade(ADI) da Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB) contra asdoações de empresas privadasa candidatos e a partidos polí-ticos. A OAB contesta os artigosda Lei dos Partidos Políticos eda Lei das Eleições, que autori-zam as doações para campa-nhas políticas. De acordo coma regra atual, as empresas po-dem doar até 2% do fatura-mento bruto obtido no anoanterior ao da eleição. As pes-

soas físicas podem doar quan-tias limitadas a 10% do rendi-mento bruto do ano anterior.

O placar da votação estáem 4 votos a favor do fim dasdoações. Faltam os votos desete ministros. Em dezembrodo ano passado, os ministrosLuís Roberto Barroso, joséAntonio Dias Toffoli e Joa-quim Barbosa seguiram votodo relator do processo, LuizFux. De acordo com o enten-dimento de Fux, as únicasfontes legais de recursos dospartidos devem ser doaçõesde pessoas físicas e repassesdo Fundo Partidário. Fux tam-bém definiu que o Congressoterá 24 meses para aprovaruma lei que crie normas uni-formes para as doações depessoas físicas e para recur-sos próprios dos candidatos.Se, em 18 meses, uma nova leinão for aprovada, o TSE pode-rá criar uma norma temporá-ria. (Com Agência Brasil)

STF voltará a julgardoações de empresas

MEDICINA

» GRASIELLE CASTRO

Apenas 11% das ações pro-postas pelo Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC) 2na área de saúde saíram do pa-pel nos últimos três anos. Osdados, levantados pelo Conse-lho Federal de Medicina, mos-tram que, dos 24.066 projetossob responsabilidade do Mi-nistério da Saúde e da Funda-ção Nacional de Saúde (Funa-sa), cerca de 2,5 mil foram fina-lizados até dezembro do anopassado. Mais da metade dasações previstas para o períodode 2011 a 2014 ainda estão emfase de estudo e licenciamento,

em contratação ou em licita-ção, e quase 40% constam emobra ou em execução.

Para o vice-presidente doCFM, Carlos Vital, os númerosindicam que saúde não é priori-dade no Brasil. “Onde e como osmédicos vão trabalhar se as uni-dades de saúde prometidas hámais de três anos nem sequersaem do papel?”, questiona. Se-gundo ele, de acordo com o an-damento das obras, mesmo quefiquem prontas, o governo che-gará ao fim do ano sem ter cum-prido metade do que fora pro-metido. O levantamento desta-ca ainda que a Região Sudesteteve o pior desempenho, com

apenas 318 (7%) obras concluí-das das 2.441 previstas. O Nor-deste, que tem o maior volumede empreendimentos anuncia-dos — 11 mil —, é a segunda lo-calidade com menor índice deobras prontas: 1.119 (10%).

Em nota, o Ministério da Saú-de esclareceu que a construçãode Unidades de Pronto Atendi-mento (UPAs), Unidades Básicade Saúde (UBS) e obras de sa-neamento são executadas pormeio dos estados e, principal-mente, dos municípios. Tam-bém ressaltou que existem23.450 obras relacionadas àárea de saúde, “das quais 6.353são projetos recentes de UPA e

UBS aprovados ainda no se-gundo semestre de 2013, por-tanto, o gestor local ainda estáem fase de preparação”. Deacordo com a pasta, “outras14.104 já foram concluídas oucom obras iniciadas”.

O governo informou aindaque, segundo a Fundação Na-cional de Saúde (Funasa), o pe-ríodo de conclusão dos em-preendimentos de saneamentoé de, em média, quatro anos.“Ou seja, aquelas iniciadas nofim de 2011 estão dentro doprazo médio previsto. Dasobras da Funasa, 84% estãoconcluídas ou em fase deobras”, diz trecho da nota.

Conselho Federal critica PAC 2

Curta

CARTEL DE SP: MP QUER PRISÃO DE EXECUTIVOS

O Ministério Público (MP) pediu nesta quinta-feira, à Justiça, adecretação da prisão preventiva de ao menos seis executivosestrangeiros, acusados de formação de cartel e de fraude emlicitações de trens em São Paulo entre 1998 e 2008. Estão nalista da Procuradoria, entre outros, Peter Rathgeber (gerentede vendas da Siemens), Robert Huber Weber (diretor daSiemens AG), Herbert Hans Steffen (membro do conselhoregional da Siemens) e Rainer Giebl (diretor comercial daSiemens AG para América do Sul).

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • A-9

CONTINUA

GERDAU AÇOS LONGOS S.A. COMPANHIA FECHADA

CNPJ Nº 07.358.761/0001-69

Nota 2013 2012________ ____________ ____________Fluxo de caixa da atividade operacional Lucro líquido do exercício .......................................................................... 1.075.235 725.189 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fl uxo de caixa das atividades operacionais: Depreciação e amortização .................................................................... 23 404.750 350.660 Equivalência patrimonial ......................................................................... 9 (90.066) (333.367) Variação cambial, líquida ......................................................................... 15 315.964 181.667 Benefícios pós-emprego......................................................................... 13.683 2.179 Imposto de renda e contribuição social .................................................. 8 192.507 147.843 (Ganho) Perda na alienação de imobilizado e investimento .................... (93.401) 4.597 Provisão de créditos de liquidação duvidosa .......................................... 5 27.796 13.769 Provisão de passivos tributários, cíveis e trabalhistas ............................ 181.091 80.084 Receita de juros de aplicações fi nanceiras ............................................. 15 (47.149) (30.921) Despesa de juros sobre dívidas fi nanceiras ........................................... 15 27.957 49.706 Juros sobre mútuos com empresas ligadas ........................................... 17 164.747 155.180 Provisão para ajuste ao valor líquido realizável de estoque .................... 6 11.000 1.465 Reversão de ajuste ao valor líquido realizável de estoque ...................... 6 (2.338) (3.980) ____________ ____________ 2.181.776 1.344.071 Variação de ativos e passivos Aumento de contas a receber .................................................................. (49.129) (10.179) Aumento (Redução) de estoques .............................................................. 195.026 (17.296) Redução de contas a pagar ...................................................................... (34.021) (73.523) Outras contas da atividade operacional .................................................... (155.104) (53.717) Aplicações fi nanceiras de títulos para negociação .................................... (4.917.404) (4.659.193) Resgate de aplicações fi nanceiras de títulos para negociação .................. 4.654.352 4.675.736 ____________ ____________Caixa gerado pelas atividades operacionais ........................................... 1.875.496 1.205.899 ____________ ____________ Pagamento de juros de empréstimos e fi nanciamentos........................... (21.669) (43.805) Pagamento de imposto de renda e contribuição social............................. (203.112) - ____________ ____________Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais .............................. 1.650.715 1.162.094 ____________ ____________Fluxo de caixa das atividades de investimento Adições de imobilizado ............................................................................. 10 (319.743) (607.541) Recebimento pela venda de imobilizado, investimento e intangíveis ....... 114.303 1.609 Adições de outros ativos intangíveis ......................................................... 11 (100.980) (78.492) Caixa oriundo da incorporação de empresas ............................................ 1.930 - ____________ ____________Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento ......................... (304.490) (684.424) ____________ ____________Fluxo de caixa das atividades de fi nanciamentos Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos ..................................... (1.083.286) (123) Empréstimos e fi nanciamentos obtidos ................................................... 178.650 27.863 Pagamentos de empréstimos e fi nanciamentos....................................... (201.552) (221.320) Financiamentos com empresas ligadas, líquido ........................................ (268.624) (147.236) ____________ ____________Caixa líquido aplicado nas atividades de fi nanciamentos ..................... (1.374.812) (340.816) ____________ ____________(Redução) Aumento do caixa e equivalentes de caixa ................................. (28.587) 136.854 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício .................................... 176.801 39.947 ____________ ____________Caixa e equivalentes de caixa no fi nal do exercício ............................... 148.214 176.801 ____________ ____________ ____________ ____________

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Valores expressos em milhares de reais)

Reservas de lucros ______________________________________________________ Ajustes Total do Capital Reservas Incentivos Investimentos de avaliação Lucros Patrimônio social de capital Legal fi scais e capital de giro Total patrimonial acumulados Líquido__________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ____________Saldos em 01/01/2012 ............................................................................................................. 3.407.968 763.599 347.069 411.758 2.960.566 3.719.393 (8.692) - 7.882.268__________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ______________________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ____________Lucro líquido do exercício .......................................................................................................... - - - - - - - 725.189 725.189 Outros resultados abrangentes reconhecidos no exercício ....................................................... - - - - - - 247.953 - 247.953 __________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ____________Total dos resultados abrangentes reconhecidos no exercício ................................................... - - - - - - 247.953 725.189 973.142 Aumento de capital por capitalização de reservas ..................................................................... 200.000 - - - (200.000) (200.000) - - - Adições de reservas .................................................................................................................. - 171.460 - - - - - - 171.460 Efeitos de aumento de participação em controladas e coligadas .............................................. - - - - - - (162.631) - (162.631)Efeito de plano de opção de ações em controladas .................................................................. - - - - - - 2.597 - 2.597 Destinações propostas à Assembleia Geral: Reserva legal ......................................................................................................................... - - 36.259 - - 36.259 - (36.259) - Reserva de incentivos fi scais ................................................................................................ - - - 68.076 - 68.076 - (68.076) - Reserva para investimentos e capital de giro ........................................................................ - - - - 433.326 433.326 - (433.326) - Dividendos/juros sobre o capital próprio ................................................................................ - - - - - - - (187.528) (187.528)__________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ____________Saldos em 31/12/2012 ............................................................................................................. 3.607.968 935.059 383.328 479.834 3.193.892 4.057.054 79.227 - 8.679.308__________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ______________________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ____________Lucro líquido do exercício .......................................................................................................... - - - - - - - 1.075.235 1.075.235 Outros resultados abrangentes reconhecidos no exercício ....................................................... - - - - - - 450.678 - 450.678__________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ____________Total dos resultados abrangentes reconhecidos no exercício ................................................... - - - - - - 450.678 1.075.235 1.525.913 Aumento de capital por incorporação de empresa .................................................................... 46.244 - - - - - - - 46.244 Adições de reservas .................................................................................................................. - 171.460 - - - - - - 171.460 Efeitos de aumento de participação em controladas e coligadas .............................................. - - - - - - 9.730 - 9.730 Efeito com plano de incentivos a longo prazo ........................................................................... - - - - - - (10.082) - (10.082)Dividendos extraordinários ........................................................................................................ - - - - (529.437) (529.437) - - (529.437)Destinações propostas à Assembleia Geral: Reserva legal ......................................................................................................................... - - 53.762 - - 53.762 - (53.762) - Reserva de incentivos fi scais ................................................................................................ - - - 73.225 - 73.225 - (73.225) - Reserva para investimentos e capital de giro ........................................................................ - - - - 517.078 517.078 - (517.078) - Dividendos/juros sobre o capital próprio ................................................................................ - - - - - - - (431.170) (431.170)__________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ____________Saldos em 31/12/2013 (Nota 20) ............................................................................................ 3.654.212 1.106.519 437.090 553.059 3.181.533 4.171.682 529.553 - 9.461.966 __________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ______________________ __________ __________ ____________ ________________ __________ _____________ ____________ ____________

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

Nota 2013 2012________ ____________ ____________RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS ................................................................. 22 10.488.778 8.233.691 Custo das vendas ........................................................................................ 23 (7.973.120) (6.609.166) ____________ ____________LUCRO BRUTO ........................................................................................... 2.515.658 1.624.525 Despesas com vendas .............................................................................. 23 (303.000) (161.107) Despesas gerais e administrativas ............................................................ 23 (731.804) (609.786) Outras receitas operacionais ..................................................................... 23 119.039 20.098 Outras despesas operacionais .................................................................. 23 (11.220) (17.519) Resultado da equivalência patrimonial ...................................................... 9 90.066 333.367 ____________ ____________LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS ............................................................ 1.678.739 1.189.578 Receitas fi nanceiras .................................................................................. 15 146.971 100.277 Despesas fi nanceiras ................................................................................ 15 (242.004) (235.156) Variação cambial, líquida ........................................................................... 15 (315.964) (181.667)LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS............................................................... 1.267.742 873.032 Imposto de renda e contribuição social Corrente .................................................................................................... 8 (354.743) (234.646) Diferido ...................................................................................................... 8 162.236 86.803 ____________ ____________LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ............................................................. 1.075.235 725.189 ____________ ____________ ____________ ____________ Lucro por ação (em R$) - básico e diluído ................................................. 21 5,37 3,64 ____________ ____________ ____________ ____________

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

2013 2012____________ ____________Lucro líquido apurado na demonstração dos resultados ............................... 1.075.235 725.189 Valores potencialmente reclassifi cáveis para a demonstração dos resultados no futuroAjustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira (*) ............................ 408.401 265.998 Ganhos não realizados em ativos fi nanceiros disponíveis para venda .................. - 75 Valores potencialmente não reclassifi cáveis para a demonstração dos resultados no futuroRemensurações com planos benefícios a empregados ...................................... 42.277 (18.120)____________ ____________Outros resultados abrangentes, líquidos de impostos ................................... 450.678 247.953 ____________ ____________Resultado abrangente para o exercício, líquido de impostos ........................ 1.525.913 973.142 ____________ ________________________ ____________

(*) Correspondem a outros resultados abrangentes de controladas, associadas e empresas com controle compartilhado.

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTESPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais)

ATIVO

Nota 2013 2012________ ____________ ____________ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa ................................................................... 4 148.214 176.801 Aplicações fi nanceiras em títulos para negociação ................................... 4 841.517 503.722 Contas a receber de clientes .................................................................... 5 1.019.012 550.626 Estoques ................................................................................................... 6 1.588.116 1.244.744 Créditos tributários .................................................................................... 7 260.771 98.042 Outros ativos circulantes .......................................................................... 43.082 34.551 ____________ ____________ 3.900.712 2.608.486 ____________ ____________ATIVO NÃO-CIRCULANTE Créditos tributários .................................................................................... 7 21.293 31.961 Imposto de renda e contribuição social diferidos ...................................... 8 448.549 236.337 Partes relacionadas ................................................................................... 17 124.574 160.465 Depósitos judiciais ................................................................................... 16 763.022 483.096 Outros ativos não-circulantes .................................................................... 46.896 51.384 Gastos antecipados com plano de pensão ............................................... 18 153.244 164.103 Investimentos ........................................................................................... 9 4.659.518 5.215.466 Imobilizado ................................................................................................ 10 4.060.673 4.033.236 Intangível ................................................................................................... 11 393.069 303.776 ____________ ____________ 10.670.838 10.679.824 ____________ ____________

____________ ____________TOTAL DO ATIVO ........................................................................................ 14.571.550 13.288.310 ____________ ____________ ____________ ____________

PASSIVO

Nota 2013 2012________ ____________ ____________PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores ............................................................................................ 315.660 266.778 Empréstimos e fi nanciamentos ................................................................ 12 157.337 198.697 Impostos e contribuições sociais a recolher ............................................ 14 153.760 108.014 Imposto de renda/Contribuição social a recolher ...................................... 30.045 9.734 Dividendos a pagar .................................................................................... - 187.528 Salários a pagar ......................................................................................... 231.005 173.870 Provisão para passivos ambientais ............................................................ 19 2.414 6.931 Outros passivos circulantes ...................................................................... 59.876 51.841 ____________ ____________ 950.097 1.003.393 ____________ ____________PASSIVO NÃO-CIRCULANTE Empréstimos e fi nanciamentos ................................................................ 12 802.778 743.792 Partes relacionadas ................................................................................... 17 2.430.219 2.252.158 Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas ............................ 16 853.168 541.918 Provisão para passivos ambientais ............................................................ 19 9.893 4.809 Outros passivos não-circulantes ............................................................... 63.429 62.932 ____________ ____________ 4.159.487 3.605.609 ____________ ____________PATRIMÔNIO LÍQUIDO .............................................................................. 20 Capital social ........................................................................................... 3.654.212 3.607.968 Reservas de capital .................................................................................. 1.106.519 935.059 Reservas de lucros ................................................................................... 4.171.682 4.057.054 Ajustes de avaliação patrimonial ............................................................... 529.553 79.227 ____________ ____________ 9.461.966 8.679.308 ____________ ____________TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................. 14.571.550 13.288.310 ____________ ____________ ____________ ____________

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especifi cado)

Senhores Acionistas:Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Gerdau Aços Longos S.A. apresenta-lhes, a seguir, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia, preparadas de acordo com o padrão contábil brasileiro, referentes ao exercício social de 2013.As vendas atingiram 4,8 milhões de toneladas no ano de 2013, volume 8,1% superior ao de 2012, principalmente, pela melhora na performance do mercado interno em função da boa demanda no segmento de construção comercial e infraestrutura, e no mercado externo, pelas maiores vendas para coligadas.A receita líquida de vendas alcançou R$ 10,5 bilhões em 2013. A margem bruta (lucro bruto dividido pela receita líquida de vendas) fi cou em 24,0% no período.O lucro líquido do exercício atingiu R$ 1,1 bilhão, representando R$ 5,37 por ação. A margem líquida situou-se em 10,3% no período.No exercício, a Companhia destinou R$ 431,2 milhões em juros sobre capital próprio aos seus acionistas, representando R$ 2,15 por ação. Adicionalmente, creditou R$ 529,4 milhões em dividendos referentes à contas de Reservas de Lucro, representando R$ 2,64 por ação.

Em 31 de dezembro de 2013, o patrimônio líquido da Companhia era de R$ 9,5 bilhões, representando um valor

patrimonial de R$ 47,18 por ação.

Os investimentos em ativo imobilizado totalizaram R$ 319,7 milhões no exercício.

A dívida bruta da Companhia somava R$ 960,1 milhões em 31 de dezembro de 2013, dos quais 16,4% eram de curto

prazo e 83,6% de longo prazo.

Por fi m, a Companhia quer registrar seus agradecimentos aos clientes, acionistas, fornecedores, representantes,

instituições fi nanceiras e órgãos governamentais pelo apoio recebido, bem como à equipe de colaboradores, pelo

empenho e dedicação dispensados.

Rio de Janeiro, 24 de março de 2014.

A ADMINISTRAÇÃO

1 - INFORMAÇÕES GERAIS A Gerdau Aços Longos S.A. (“a Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede no Rio de Janeiro, capital. A Gerdau Aços Longos S.A. é uma empresa controlada pela Gerdau S.A., a qual, em conjunto com suas outras Controladas, é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Com mais de 45 mil colaboradores, a Gerdau possui operações industriais em 14 países - nas Américas, na Europa e na Ásia -, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas de aço por ano. Além disso, é a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Com mais de 120 mil acionistas, as ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri. Em 28/03/2013 os acionistas da Companhia reunidos em Assembleia Geral Extraordinária, aprovaram a incorporação da sociedade Gerdau Comercial de Aços S.A., conforme descrito na nota 9. As Demonstrações Financeiras da Gerdau Aços Longos S.A. foram aprovadas pela Administração em 24/03/2014.

2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS a) Demonstrações Financeiras - as Demonstrações Financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. As Demonstrações Financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos instrumentos fi nanceiros, os quais são mensurados pelo valor justo. A preparação das Demonstrações Financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis por parte da Administração da Companhia, cujas áreas que envolvem julgamento ou o uso de estimativas estão demonstradas no resumo das principais práticas contábeis, apresentadas na nota 3.16. A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo CPC que estavam em vigor em 31/12/2013. b) Demonstrações Financeiras Consolidadas - conforme previsto no Pronunciamento Técnico CPC Nº 36 (R3), a Companhia não está apresentando as Demonstrações Financeiras Consolidadas uma vez que cumpriu todas as exigências contidas no item 4 (a) do referido pronunciamento.

A-10 • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

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GERDAU AÇOS LONGOS S.A. COMPANHIA FECHADA

CNPJ Nº 07.358.761/0001-69

3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas conforme descrito nas práticas contábeis a seguir: 3.1 - Conversão de saldos em moeda estrangeira: a) Moeda funcional e de apresentação: As Demonstrações Financeiras de cada controlada e/ou coligada utilizadas como base para avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A moeda funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em que ela opera. A defi nição da moeda funcional considerou qual a moeda que infl uencia signifi cativamente o preço de venda de seus produtos e serviços, e a moeda na qual a maior parte do custo dos seus insumos de produção é pago ou incorrido. As Demonstrações Financeiras são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. b) Transações e saldos: As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão dos valores das transações, são reconhecidos na Demonstração do Resultado. c) Investimentos: Os resultados e a posição fi nanceira de todos os investimentos que são reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial, que têm a moeda funcional diferente da moeda de apresentação, são convertidos pela moeda de apresentação, sendo: (i) os saldos ativos e passivos são convertidos à taxa de câmbio vigente na data de encerramento das Demonstrações Financeiras; (ii) as contas de resultado são convertidas pela cotação média mensal do câmbio; e (iii) todas as diferenças resultantes de conversão de taxas de câmbio são reconhecidas na Demonstração dos Resultados Abrangentes. 3.2 - Ativos fi nanceiros: A Companhia classifi ca seus ativos fi nanceiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo reconhecido no resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda (quando aplicável). A classifi cação depende da fi nalidade para a qual os ativos fi nanceiros foram adquiridos, como detalhado na nota 13. a) Ativos fi nanceiros ao valor justo reconhecido no resultado: Os ativos fi nanceiros ao valor justo reconhecido no resultado são ativos fi nanceiros mantidos para negociação. Um ativo fi nanceiro é classifi cado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fi ns de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classifi cados como ativos circulantes. b) Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos fi nanceiros não derivativos, com pagamentos fi xos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Contas a receber de clientes e demais contas a receber”, “Aplicações fi nanceiras” e “Caixa e equivalentes de caixa”. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço, os quais são classifi cados como ativos não circulantes. c) Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas de ativos fi nanceiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos fi nanceiros não classifi cados como ao valor justo reconhecido no resultado. Os ativos fi nanceiros ao valor justo reconhecido no resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à Demonstração do Resultado. d) Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e vencimento original de 90 dias ou menos e com baixo risco de variação no valor de mercado, sendo demonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos. e) Aplicações fi nanceiras: As aplicações fi nanceiras são representadas por títulos para negociação reconhecidas ao valor justo com contrapartida no resultado, uma vez que o propósito da aquisição do investimento é a aplicação de recursos para obter ganhos de curto prazo. Os juros, correção monetária e variação cambial, quando aplicável, assim como as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, são reconhecidos no resultado quando incorridos. f) Contas a receber de clientes: Estão apresentadas a valores de custo amortizado, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das Demonstrações Financeiras. A provisão para riscos de crédito foi calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos e é considerada sufi ciente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. Informações referentes à abertura do contas a receber em valores a vencer e vencidos, além da provisão para risco de crédito estão demonstradas na nota 5. g) Avaliação da recuperabilidade de ativos fi nanceiros: Ativos fi nanceiros são avaliados a cada data de balanço para identifi cação da recuperabilidade de ativos (impairment). Estes ativos fi nanceiros são considerados ativos não recuperáveis quando existem evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo fi nanceiro e que tenham impactado negativamente o fl uxo estimado de caixa futuro do investimento. Os critérios utilizados para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem, entre outros fatores: (i) difi culdade fi nanceira relevante do emissor ou devedor; e (ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. 3.3 - Estoques: Os estoques são avaliados com base no menor valor entre o custo histórico de aquisição e produção e o valor líquido realizável. O custo de aquisição e produção é acrescido de gastos relativos a transportes, armazenagem e impostos não recuperáveis. O valor líquido realizável é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados para conclusão e despesas de vendas diretamente relacionadas. Informações referentes à abertura do valor líquido realizável estão demonstradas na nota 6. 3.4 - Imobilizado: Conforme determinado pela Deliberação CVM N° 619/09, que aprova a adoção do ICPC 10, a Companhia utilizou o custo histórico, acrescido de correção monetária, quando aplicável nos termos da IAS 29, deduzido das respectivas depreciações, à exceção dos terrenos, que não são depreciados, como custo atribuído (Deemed Cost) em virtude de não haver diferença substancial entre o valor contábil ao valor justo dos ativos imobilizados. A Companhia agrega mensalmente ao custo de aquisição do imobilizado em formação os custos de empréstimos e fi nanciamentos considerando os seguintes critérios para capitalização: (a) o período de capitalização ocorre quando o imobilizado encontra-se em fase de construção, sendo encerrada a capitalização dos custos de empréstimos quando o item do imobilizado encontra-se disponível para utilização; (b) os custos de empréstimos são capitalizados considerando a taxa média ponderada dos empréstimos vigentes da data da capitalização ou a taxa específi ca, no caso de empréstimos para a aquisição de imobilizado; (c) os custos de empréstimos capitalizados mensalmente não excedem o valor das despesas de juros apuradas no período de capitalização; e (d) os custos de empréstimos capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o item do imobilizado ao qual foram incorporados. A depreciação é calculada pelo método linear ajustado pelo nível de utilização de certos ativos, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens e o valor residual estimado dos ativos no fi nal de sua vida útil. O valor residual ao fi nal da vida útil e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício. Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específi co, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a estes itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confi ável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidas diretamente no resultado quando incorridas. O valor residual dos itens do imobilizado é reduzido imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável. 3.5 - Intangível: É avaliado ao custo de aquisição e subsequentemente deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos principalmente por ativos que representam a capacidade de geração de valor agregado de companhias adquiridas com base no histórico de relacionamento com fornecedores, software e outros. Os ativos intangíveis que possuem vida útil defi nida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que refl ita o benefício econômico do ativo intangível. O valor residual dos itens do intangível é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável (nota 3.6). Os ativos intangíveis que têm vida útil defi nida são amortizados ao longo de suas vidas úteis usando um método de amortização que refl ete o benefício econômico do ativo intangível. O intangível do relacionamento com fornecedores é amortizado com base em um método que considera o futuro benefício econômico esperado fornecido ao longo do tempo por esses novos fornecedores adquiridos. A Companhia revisa o período de amortização e o método de amortização para seus ativos intangíveis com vida útil defi nida ao fi nal de cada exercício. 3.6 - Provisão para redução ao valor recuperável dos ativos e reversão de provisão constituída: Na data de cada uma das Demonstrações Financeiras, a Companhia analisa se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso se identifi que tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente aos fl uxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o fi nal da sua vida útil. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefi nida têm sua recuperação testada em dezembro, a nível do segmento de negócio Brasil, sendo que o teste é antecipado se ocorrerem indicativos de deterioração. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment). A redução no valor recuperável dos ativos é registrada no resultado do exercício. Exceto com relação à redução no valor do ágio, a reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida. A reversão nestas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a redução não tivesse sido registrada. A Companhia não acredita que existam indicativos de uma alteração material nas estimativas e premissas usadas no cálculo de perdas por recuperabilidade de ativos de vida longa. Entretanto, se os atuais resultados não forem consistentes com as estimativas e premissas usadas nos fl uxos de caixa futuros estimados e valor justo dos ativos, a Companhia pode estar exposta a perdas que podem ser materiais. 3.7 - Investimentos: Os investimentos em empresas controladas e coligadas são reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial desde a data que o investimento foi adquirido. De acordo com este método, as participações fi nanceiras sobre empresas são reconhecidas nas Demonstrações Financeiras ao custo de aquisição e são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação da Companhia nos resultados líquidos tendo como contrapartida uma conta de resultado de equivalência patrimonial, com exceção das variações patrimoniais destas empresas, as quais são registradas em conta específi ca do Patrimônio Líquido, denominada “Ajustes de avaliação patrimonial”. Estes efeitos serão reconhecidos em receitas e despesas quando da venda ou baixa do investimento. Adicionalmente, os saldos dos investimentos poderão ser reduzidos pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento (impairment). Os dividendos recebidos destas empresas são registrados como uma redução do valor dos investimentos. 3.8 - Passivos fi nanceiros e instrumentos patrimoniais: a) Classifi cação como dívida ou patrimônio: Instrumentos de dívida ou instrumentos patrimoniais são classifi cados de uma forma ou outra de acordo com a substância dos termos contratuais. b) Empréstimos e fi nanciamentos: Empréstimos e fi nanciamentos são demonstrados pelo custo amortizado. São demonstrados pelo valor líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva. c) Instrumentos de patrimônio: Um instrumento patrimonial é baseado em um contrato que demonstre a participação nos ativos de uma entidade após serem deduzidos todos os seus passivos. 3.9 - Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido: A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais tributárias vigentes na data de apresentação das Demonstrações Financeiras. Periodicamente a Administração avalia posições tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas à interpretação e reconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social conforme as bases tributárias. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, as taxas de impostos com vigência na data base das Demonstrações Financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. Imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos, em sua totalidade, sobre as diferenças geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fi ns fi scais e correspondentes valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras são determinados considerando as taxas (e leis) vigentes na data de preparação das Demonstrações Financeiras. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de encerramento de exercício e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado, ou itens diretamente reconhecidos no Patrimônio Líquido ou em outros resultados abrangentes. 3.10 - Benefícios a empregados: A Companhia possui planos de benefícios a empregados incluindo planos de pensão e aposentadoria, participação nos lucros e bônus. Os compromissos atuariais com os planos de benefícios de pensão e aposentadoria, relativos ao benefício defi nido, foram objeto de saldamento dos planos em virtude do processo de migração para o plano de contribuição defi nida (nota 18). Eventuais superávits com planos de benefícios de contribuição defi nida a empregados são reconhecidos até o montante provável de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos. As remensurações atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria são reconhecidas diretamente na Demonstração dos Resultados Abrangentes. 3.11 - Outros ativos e passivos circulantes e não-circulantes: São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas (passivos). 3.12 - Transações com partes relacionadas: Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil e no exterior são atualizados pelos encargos

contratados mais variação cambial, quando aplicável. As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas em condições e prazos pactuados entre as partes, como descrito na nota 17. 3.13 - Distribuição de dividendos: É reconhecida como passivo no momento em que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Companhia. O Estatuto Social prevê que, no mínimo, 30% do lucro anual seja distribuído como dividendos; portanto, a Companhia registra provisão, no encerramento do exercício social, no montante do dividendo mínimo que ainda não tenha sido distribuído durante o exercício até o limite do dividendo mínimo obrigatório descrito acima. O valor dos juros sobre o capital próprio é registrado como despesa fi nanceira e para fi ns de adequação da apresentação das Demonstrações Financeiras e da Demonstração do Resultado é tratado como se fosse dividendo, sendo reduzido de “Lucros acumulados”, no Patrimônio Líquido. 3.14 - Reconhecimento da receita de vendas: A receita de vendas é apresentada líquida dos impostos e dos descontos incidentes sobre esta. Os impostos sobre vendas são reconhecidos quando as vendas são faturadas, e os descontos sobre vendas quando conhecidos. As receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando o valor das vendas é mensurável de forma confi ável, a Companhia não detém mais controle sobre a mercadoria vendida ou qualquer outra responsabilidade relacionada à propriedade desta, os custos incorridos ou que serão incorridos em respeito a transação possam ser mensurados de maneira confi ável, é provável que os benefícios econômicos serão recebidos pela Companhia e os riscos e os benefícios dos produtos forem integralmente transferidos ao comprador. Os fretes sobre vendas são incluídos no “Custo das vendas”. 3.15 - Investimentos em prevenção de danos ao meio ambiente e provisão para passivos ambientais: Custos ambientais são relacionados às operações normais e são registrados como despesa ou capitalizadas conforme o caso. Custos ambientais que são relacionados a uma condição existente causada por operações do passado e que não contribuem para atuais ou futuras receitas geradas ou redução de custos são registrados como despesa. Passivos são registrados quando a avaliação ambiental ou esforços de restauração são prováveis e o custo pode ser razoavelmente estimado, discussões com autoridades ambientais e outras premissas relevantes para a natureza e extensão da restauração que pode ser requerida. O custo fi nal é dependente de fatores que não podem ser controlados como o escopo e metodologia dos requerimentos da ação de restauração a ser estabelecida pelas autoridades ambientais e de saúde pública, novas leis ou regulamentos governamentais, rápida alteração tecnológica e o surgimento de algum litígio relacionado. Passivos ambientais são ajustados a valor presente a uma taxa de 7% ao ano se o montante agregado da obrigação e o montante e prazo dos desembolsos de caixa forem fi xos ou puderem ser determinados de uma maneira confi ável. A Companhia registra provisão ajustada a valor presente para potenciais passivos ambientais com base nas melhores estimativas de custos potenciais de limpeza e de reparação de áreas impactadas. A Companhia possui uma equipe de profi ssionais para gerenciar todas as fases de seus programas ambientais. Esses profi ssionais desenvolvem estimativas de passivos potenciais nestes locais com base em custos de reparação projetados e conhecidos. Esta análise demanda da Companhia estimativas signifi cativas, e mudanças nos fatos e circunstâncias podem resultar em variações materiais na provisão ambiental. 3.16 - Uso de estimativas: Na elaboração das Demonstrações Financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as melhores informações disponíveis na data da preparação das Demonstrações Financeiras, bem como a experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos futuros. As Demonstrações Financeiras incluem, portanto, estimativas referentes, principalmente, à estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões necessárias para passivos tributários, cíveis e trabalhistas, estimativas referentes a seleção da taxa de juros, retorno esperado dos ativos, escolha da tábua de mortalidade e expectativa de aumento dos salários. O resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das estimativas. Novos pronunciamentos: O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modifi cações correlacionadas às IFRSs novas e revisadas emitidas durante 2013. Em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting

Standards Board - IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modifi cações sejam editados pelo CPC até a data de sua aplicação obrigatória. A Companhia não espera ter impactos da adoção destas normas revisadas em suas Demonstrações Financeiras.

4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS 2013 2012 ____________ ____________Caixa ...................................................................................................................... 711 1.910 Bancos e aplicações de liquidez imediata .............................................................. 147.503 174.891 ____________ ____________Caixa e equivalentes de caixa ............................................................................. 148.214 176.801 ____________ ____________ ____________ ____________Títulos para negociação Aplicações em renda fi xa .................................................................................... 591.959 350.156 Aplicações em debêntures Gerdau S.A. ............................................................. 249.558 153.566 ____________ ____________Aplicações fi nanceiras ......................................................................................... 841.517 503.722 ____________ ____________ ____________ ____________As aplicações fi nanceiras estão representadas por cotas do Fundo Paraopeba, composto por CDB (Certifi cado de Depósito Bancário), Letras Financeiras do Tesouro, operações compromissadas e cotas de outros fundos de investimentos, e por debêntures da Gerdau S.A., os quais são registrados pelo seu valor justo. A Companhia não possui montantes de caixa ou equivalentes de caixa restritos para os exercícios apresentados.

5 - CONTAS A RECEBER DE CLIENTES 2013 2012 ____________ ____________Contas a receber de clientes ................................................................................. 1.061.163 567.116 (-) Provisão para risco de crédito ............................................................................ (42.151) (16.490) ____________ ____________ 1.019.012 550.626 ____________ ____________ ____________ ____________A composição de contas a receber de clientes por vencimento é a seguinte: 2013 2012 ____________ ____________Valores a vencer ................................................................................................... 901.156 449.689 Vencidos: Até 30 dias .......................................................................................................... 82.580 65.854 Entre 31 e 60 dias ............................................................................................... 12.294 19.137 Entre 61 e 90 dias ............................................................................................... 8.937 7.477 Entre 91 e 180 dias ............................................................................................. 15.689 12.677 Entre 181 e 360 dias ........................................................................................... 21.120 6.412 Acima de 360 dias ............................................................................................... 19.387 5.870 (-) Provisão para risco de crédito ............................................................................ (42.151) (16.490) ____________ ____________ 1.019.012 550.626 ____________ ____________ ____________ ____________A exposição máxima ao risco de crédito da Companhia é o valor das contas a receber mencionadas acima. O valor do risco efetivo de eventuais perdas encontra-se apresentado como provisão para risco de crédito. O risco de crédito do contas a receber advém da possibilidade da Companhia não receber valores decorrentes de operações de vendas. Para atenuar esse risco, a Companhia adota como prática a análise detalhada da situação patrimonial e fi nanceira de seus clientes, estabelecendo um limite de crédito e acompanhando permanentemente o seu saldo devedor. A provisão para riscos de crédito foi calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos e é considerada sufi ciente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. A movimentação da provisão para riscos de crédito está demonstrada abaixo:Saldo em 01/01/2012......................................................................................................................... (6.699) ____________ ____________Créditos provisionados no exercício ................................................................................................. (24.311)Créditos recuperados no exercício ................................................................................................... 10.542 Créditos baixados defi nitivamente da posição ................................................................................. 3.978 ____________Saldo em 31/12/2012 ........................................................................................................................ (16.490) ____________ ____________Créditos provisionados no exercício ................................................................................................. (42.030)Créditos recuperados no exercício ................................................................................................... 14.234 Créditos baixados defi nitivamente da posição ................................................................................. 21.503 Incorporação da Gerdau Comercial de Aços S.A. em 28/03/2013 .................................................... (19.368) ____________Saldo em 31/12/2013 ........................................................................................................................ (42.151) ____________ ____________

6 - ESTOQUES 2013 2012 ____________ ____________Produtos prontos ................................................................................................... 720.472 363.427 Produtos em elaboração ........................................................................................ 242.494 265.195 Matérias-primas ..................................................................................................... 441.525 432.958 Materiais de almoxarifado...................................................................................... 123.114 150.896 Adiantamento a fornecedores ............................................................................... 63.123 24.814 Importações em andamento ................................................................................. 7.138 8.024 (-) Provisão para ajuste ao valor líquido realizável .................................................. (9.750) (570) ____________ ____________ 1.588.116 1.244.744 ____________ ____________ ____________ ____________Os saldos da provisão para ajuste ao valor de mercado são principalmente relacionados a uma redução no custo ou ajuste de mercado relacionados aos impactos em certas matérias-primas adquiridas pela Companhia e que tiveram um declínio nos preços de vendas dos produtos prontos. Como resultado de valores mais elevados em matérias-primas mais custos estimados de conclusão da produção, em um montante superior ao preço de venda menos custos estimados de vendas, a Companhia reconheceu ajustes ao valor líquido de realização, conforme demonstrado abaixo:Saldo em 01/01/2012......................................................................................................................... (3.085) ____________ ____________Constituição de provisão para ajuste ao valor líquido realizável dos estoques ................................. (1.465)Reversão de provisão para ajuste ao valor líquido realizável dos estoques ...................................... 3.980 ____________Saldo em 31/12/2012 ........................................................................................................................ (570) ____________ ____________Incorporação da Gerdau Comercial de Aços S.A., em 28/03/2013 ................................................... (518)Constituição de provisão para ajuste ao valor líquido realizável dos estoques ................................. (11.000)Reversão de provisão para ajuste ao valor líquido realizável dos estoques ...................................... 2.338 ____________Saldo em 31/12/2013 ........................................................................................................................ (9.750) ____________ ____________Durante o exercício fi ndo em 31/12/2013 foram reconhecidos os montantes de R$ 7.973.120 e R$ 585.622 (R$ 6.609.166 e R$ 455.861 em 31/12/2012), respectivamente, como custo das vendas e de fretes. Em 31/12/2013, o custo das vendas inclui o valor de R$ 2.338 (R$ 3.980 em 31/12/2012) referente à reversão de provisão para ajuste ao valor líquido realizável de estoque e R$ 11.000 (R$ 1.465 em 31/12/2012) referente à constituição de provisão para ajuste ao valor líquido realizável de estoque. Os montantes de reversão de provisão identifi cados acima foram feitos com contrapartida na linha de “Custo das vendas”.

7 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS 2013 2012 ____________ ____________CirculanteICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços .............................. 78.105 45.162 PIS - Programa de Integração Social ..................................................................... 19.891 534 COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ..................... 117.777 16.997 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados e outros ......................................... 44.998 35.349 ____________ ____________ 260.771 98.042 ____________ ____________Não-circulanteICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e outros ................ 21.293 31.961 ____________ ____________ 282.064 130.003 ____________ ____________ ____________ ____________A expectativa de realização dos créditos tributários do ativo não-circulante é até o ano de 2017.

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8 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Reconciliação dos ajustes do imposto de renda e da contribuição social no resultado: 2013 2012 ____________ ____________Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social .................................... 1.267.743 873.032 Alíquotas nominais ................................................................................................ 34% 34% ____________ ____________Despesa de imposto de renda e contribuição social às alíquotas nominais ......... (431.033) (296.831)Ajustes dos impostos referente: - equivalência patrimonial ..................................................................................... 30.623 113.345 - juros sobre o capital próprio ............................................................................... 146.598 - - incentivos fi scais ................................................................................................ 27.861 16.094 - diferenças permanentes, líquidas ....................................................................... 33.444 19.549 ____________ ____________Imposto de renda e contribuição social no resultado ............................................ (192.507) (147.843) ____________ ____________ ____________ ____________ Corrente .............................................................................................................. (354.743) (234.646) Diferido ................................................................................................................ 162.236 86.803A Companhia usufruiu R$ 15.236 em 2013 (R$ 6.092 em 2012) de incentivos fi scais de dedução do imposto de renda relativo à inovação tecnológica, fundos dos direitos da criança e do adolescente, do idoso, do desporto, PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador, operações de caráter cultural e artístico e do PRONON - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica. As unidades da Companhia, instaladas na região nordeste do Brasil, são benefi ciárias, até 2023, de incentivos fi scais de redução de 75% do imposto de renda, calculados sobre o lucro da exploração daqueles estabelecimentos, sendo que estes representaram R$ 12.625 em 2013 (R$ 10.002 em 2012).b) Composição dos ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social diferidos, constituídos às alíquotas nominais: Reconhecido Saldo em Reconhecido nos resultados Saldo em 31/12/2012 no resultado abrangentes 31/12/2013 _____________ _____________ ______________ _____________Base negativa contribuição social ....................... 14.524 (14.524) - - Variação cambial diferida..................................... 63.469 102.065 - 165.534 Provisão de perdas ............................................. 4.709 3.456 3.116 11.281 Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas .......................................... 184.253 61.476 44.348 290.077 Outras diferenças temporárias ........................... (30.618) 9.763 2.512 (18.343) _____________ _____________ ______________ _____________ 236.337 162.236 49.976 448.549 _____________ _____________ ______________ _____________ _____________ _____________ ______________ _____________Ativo não-circulante ............................................ 236.337 448.549 _____________ _____________ _____________ _____________ Saldo em Reconhecido Saldo em 01/01/2012 no resultado 31/12/2012 _____________ _____________ _____________Prejuízo fi scal ............................................................................... 14.802 (14.802) - Base negativa contribuição social ................................................ 22.397 (7.873) 14.524 Variação cambial diferida.............................................................. - 63.469 63.469 Provisão de perdas ...................................................................... 2.730 1.979 4.709 Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas .............. 148.562 35.691 184.253 Outras diferenças temporárias .................................................... (38.957) 8.339 (30.618) _____________ _____________ _____________ 149.534 86.803 236.337 _____________ _____________ _____________ _____________ _____________ _____________Ativo não-circulante ..................................................................... 149.534 236.337 _____________ _____________ _____________ _____________c) Estimativa de realização dos créditos de imposto de renda e contribuição social: Ativo ___________________________ 2013 2012 ____________ ____________2013 ....................................................................................................................... - 44.763 2014 ....................................................................................................................... 45.546 37.775 2015 ....................................................................................................................... 45.170 34.007 2016 ....................................................................................................................... 45.008 34.007 2017 ....................................................................................................................... 183.336 34.007 2018 em diante ...................................................................................................... 129.489 51.778 ____________ ____________ 448.549 236.337 ____________ ____________ ____________ ____________No dia 11/11/2013 foi publicada a Medida Provisória (MP) Nº 627 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei Nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modifi cação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta MP, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específi co sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e (v) inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições previstas na MP têm vigência a partir de 2015. A sua adoção antecipada para 2014 pode eliminar potenciais efeitos tributários, especialmente relacionados com pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, efetivamente pago até a data de publicação desta MP, bem como resultados de equivalência patrimonial. A Companhia elaborou estudo dos possíveis efeitos que poderiam advir da aplicação dessa nova norma e concluiu que a sua adoção antecipada, ou não, resultaria em ajustes não relevantes nas Demonstrações Financeiras da Companhia. A Administração aguarda a apreciação da referida MP pelo Poder Legislativo a fi m de decidir sobre sua eventual adoção antecipada para o ano-calendário de 2014.

9 - INVESTIMENTOS Gerdau Gerdau Internacional Comercial Empreend. de Aços Ltda. S.A. Outros(c) Ágio(b) Total _____________ __________ __________ __________ __________Saldo em 01/01/2012............................................ 3.980.569 - 20.147 799.236 4.799.952 _____________ __________ __________ __________ __________ _____________ __________ __________ __________ __________ Equivalência ...................................................... 326.906 7.211 (750) - 333.367 Ajustes de avaliação patrimonial ....................... 284.629 (8.240) - (187.175) 89.214 Aquisição/alienação de investimento ............... (1.110.584) 1.110.584 - - - Baixas de investimentos ................................... - - (8.117) - (8.117) Aumento de capital social ................................. - - 1.050 - 1.050 _____________ __________ __________ __________ __________Saldo em 31/12/2012 ........................................... 3.481.520 1.109.555 12.330 612.061 5.215.466 _____________ __________ __________ __________ __________ _____________ __________ __________ __________ __________ Equivalência ...................................................... 99.426 (7.065) (2.295) - 90.066 Ajustes de avaliação patrimonial ....................... 455.560 4.848 - - 460.408 Aquisição/alienação de investimento ............... - - 16 - 16 Incorporação de empresa (a) .............................. - (1.107.338) - - (1.107.338) Aumento de capital social ................................. - - 900 - 900 _____________ __________ __________ __________ __________Saldo em 31/12/2013 ........................................... 4.036.506 - 10.951 612.061 4.659.518 _____________ __________ __________ __________ __________ _____________ __________ __________ __________ __________Capital social ........................................................ 10.982.139 Patrimônio líquido ajustado .................................. 19.604.206Participação no capital total (%) ........................... 20,59%a) Incorporação de empresa: Em 28/03/2013, a Companhia efetuou a incorporação da controlada Gerdau Comercial de Aços S.A.. O valor total da operação foi de R$ 1.153.582 correspondende ao acervo líquido da incorporada. A incorporação foi efetuada através da substituição do investimento detido pela Companhia na controlada no valor de R$ 1.107.338 e pelo aumento de capital no valor de R$ 46.244 através da emissão de ações da Companhia na proporção de uma ação da Gerdau Comercial de Aços S.A. para cada 0,08673 ações da Gerdau Aços Longos S.A. correspondente a 4,03%, sendo 3,50% adquirido junto a terceiros e 0,53% junto a controladora Metalúrgica Gerdau S.A., passando a deter a totalidade das ações da empresa.Gerdau Comercial de Aços Ltda. 28/03/2013 _____________AtivoCirculante ........................................................................................................................................... 1.119.865 Não-circulante .................................................................................................................................... 297.165 _____________Total do ativo ...................................................................................................................................... 1.417.030 _____________ _____________PassivoCirculante ........................................................................................................................................... 130.593 Não-circulante .................................................................................................................................... 132.855 _____________Total do passivo ................................................................................................................................. 263.448 _____________ _____________Patrimônio Líquido antes da incorporação ................................................................................... 1.153.582 _____________ _____________Investimento detido pela Companhia antes da incorporação ............................................................ 1.107.338 _____________Acervo líquido incorporado ............................................................................................................ 46.244 _____________ _____________b) Ágio: O ágio é oriundo do investimento na coligada Gerdau Internacional Empreendimentos Ltda. c) Outros: O saldo da coluna outros é oriundo, substancialmente do investimento na controlada Gerdau Açominas Overseas Ltd. e na coligada Chopim Energia S.A..

10 - IMOBILIZADO a) Síntese da movimentação do ativo imobilizado: Terrenos, Máquinas, Equipamentos Imobilizações Custo do prédios e equipamentos eletrônicos em imobilizado bruto construções e instalações Outros de dados andamento Total ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Saldo em 01/01/2012.......... 1.626.888 3.905.022 676.309 212.557 478.199 6.898.975 ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________ ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Adições .............................. 40.317 115.976 77.318 5.216 368.714 607.541 Transferências .................... 67.672 113.226 6.112 5.522 (192.532) - Baixas ................................ (1.978) (11.979) (38.964) (10.617) (30.366) (93.904)Alocação do valor justo ...... - - 14.941 - - 14.941 ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Saldo em 31/12/2012 ......... 1.732.899 4.122.245 735.716 212.678 624.015 7.427.553 ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________ ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Adições .............................. 17 9.120 65.232 2.970 242.404 319.743 Transferências .................... 73.054 178.652 3.257 5.090 (260.053) - Baixas ................................ (23.856) (13.078) (12.097) (2.134) - (51.165)Incorporação Gerdau Comercial de Aços S.A. ... 94.390 108.947 5.778 12.385 5.662 227.162 ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Saldo em 31/12/2013 ......... 1.876.504 4.405.886 797.886 230.989 612.028 7.923.293 ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________ ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________ Terrenos, Máquinas, Equipamentos Imobilizações Depreciação e prédios e equipamentos eletrônicos em exaustão acumulada construções e instalações Outros de dados andamento Total ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Saldo em 01/01/2012.......... (520.431) (2.272.624) (93.993) (193.135) - (3.080.183) ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________ ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Depreciação e exaustão .... (49.925) (266.493) (24.775) (9.467) - (350.660)Transferências .................... (2.295) 5.191 (2.058) (838) - - Baixas ................................ 177 (12.408) 38.347 10.410 - 36.526 ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Saldo em 31/12/2012 ......... (572.474) (2.546.334) (82.479) (193.030) - (3.394.317) ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________ ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Depreciação e exaustão .... (52.229) (298.362) (32.679) (9.793) - (393.063)Transferências .................... (339) 169 94 76 - - Baixas ................................ 7.567 4.342 11.905 2.102 - 25.916 Incorporação Gerdau Comercial de Aços S.A. ... (38.203) (50.723) (2.237) (9.993) - (101.156) ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Saldo em 31/12/2013 ......... (655.678) (2.890.908) (105.396) (210.638) - (3.862.620) ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________ ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Imobilizado líquidoSaldo em 31/12/2012 ......... 1.160.425 1.575.911 653.237 19.648 624.015 4.033.236 ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________ ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________Saldo em 31/12/2013 ......... 1.220.826 1.514.978 692.490 20.351 612.028 4.060.673 ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________ ____________ ______________ _________ _____________ _____________ _________

As seguintes vidas úteis são utilizadas para cálculo da depreciação e exaustão: Vida útil dos ativos imobilizados ___________________

Prédios, construções e benfeitorias ......................................................................................... 10 e 25 anosMáquinas, equipamentos e instalações .................................................................................. 10 anosMóveis e utensílios ................................................................................................................... 10 anosVeículos .................................................................................................................................... 5 anosEquipamentos eletrônicos de dados ........................................................................................ 2,5 e 5 anosb) Valores segurados - os ativos imobilizados estão segurados para incêndio, danos elétricos e explosão. Sua cobertura é determinada em função dos valores e grau de risco envolvidos, conforme descrito na nota 25. c) Capitalização de juros e encargos fi nanceiros - durante o exercício de 2013, foram apropriados encargos fi nanceiros no montante de R$ 29.271 (R$ 21.270 em 31/12/2012). d) Valores oferecidos em garantia - a Companhia ofereceu bens do ativo imobilizado em garantia de empréstimos e fi nanciamentos no montante de R$ 34,6 milhões no exercício de 2013 (R$ 50,2 milhões em 31/12/2012). e) Perda pela não recuperabilidade do imobilizado - os testes realizados não identifi caram qualquer perda pela não recuperabilidade do imobilizado da Companhia no exercício. A Companhia acredita que os cenários utilizados nos testes de recuperabilidade de dezembro são a sua melhor estimativa para os resultados e geração de caixa futuros para cada um dos seus segmentos de negócio. A Companhia continuará a monitorar os resultados em 2014, os quais indicarão a razoabilidade das projeções utilizadas nos testes.

11 - INTANGÍVEL O saldo de intangível refere-se, substancialmente, ao fundo de comércio decorrente da aquisição de empresas e ao desenvolvimento de software: Relacionamento Desenvolvimento com fornecedores de software Total __________________ _________________ ____________Saldo em 01/01/2012...................................................... 91.990 146.626 238.616 __________________ _________________ ____________ __________________ _________________ ____________ Aquisição ..................................................................... - 78.491 78.491 Amortização ............................................................... (13.331) - (13.331) __________________ _________________ ____________Saldo em 31/12/2012 ..................................................... 78.659 225.117 303.776 __________________ _________________ ____________ __________________ _________________ ____________ Aquisição ..................................................................... - 100.980 100.980 Amortização ............................................................... (11.687) - (11.687) __________________ _________________ ____________Saldo em 31/12/2013 ..................................................... 66.972 326.097 393.069 __________________ _________________ ____________ __________________ _________________ ____________Vida útil média estimada ................................................ 5 a 20 anos 7 anos A amortização dos intangíveis é efetuada ao longo da vida útil média estimada e tem como contrapartida a conta de “Custo das vendas”. As aquisições de 2013 referem-se ao projeto de desenvolvimento de software com aplicação na gestão do negócio.

12 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS As obrigações por empréstimos e fi nanciamentos são representadas como segue:

2013 2012 ____________ ____________Capital de giro (R$) ................................................................................................ 27.968 53.798 Financiamento de imobilizado (R$) ........................................................................ 932.147 888.691 ____________ ____________ 960.115 942.489 ____________ ____________ ____________ ____________Circulante ............................................................................................................... 157.337 198.697 Não-circulante ........................................................................................................ 802.778 743.792 A taxa média ponderada em 31/12/2013 é de 7,9%.Os empréstimos e fi nanciamentos, denominados em reais, são corrigidos por taxa fi xa ou indexados conforme os seguintes indicadores: TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), CDI (Certifi cados de Depósito Interbancário), IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). O cronograma de pagamento da parcela de longo prazo dos empréstimos e fi nanciamentos é o seguinte: 2013 2012 ____________ ____________2014 ....................................................................................................................... - 120.056 2015 ....................................................................................................................... 120.303 117.944 2016 ....................................................................................................................... 144.697 105.745 2017 ....................................................................................................................... 133.008 97.966 2018 ....................................................................................................................... 93.657 59.611 2019 em diante ...................................................................................................... 311.113 242.470 ____________ ____________ 802.778 743.792 ____________ ____________ ____________ ____________Garantias: Em garantia dos fi nanciamentos contratados na modalidade FINAME/BNDES, cujo saldo devedor, na data das Demonstrações Financeiras, era de R$ 34,6 milhões (R$ 50,3 milhões em 31/12/2012), foram oferecidos os bens objeto destes, em alienação fi duciária. Para certos fi nanciamentos as garantias são avais dos controladores, sobre os quais a Companhia paga uma remuneração de 0,95% a.a., calculada sobre o montante avalizado, como divulgado na nota 17.

13 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Considerações gerais: a Gerdau Aços Longos S.A. e suas controladas e coligadas mantêm operações com instrumentos fi nanceiros, cujos riscos são administrados através de estratégias de posições fi nanceiras e sistemas de controles de limites de exposição aos mesmos. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas a Caixa e equivalentes de caixa, Aplicações fi nanceiras, Contas a receber de clientes, Fornecedores, Empréstimos e fi nanciamentos, Salários a pagar, Partes relacionadas, Outros ativos e Outros passivos.b) Valor de mercado: os instrumentos fi nanceiros, que estão reconhecidos nas Demonstrações Financeiras, pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado. No entanto, por não possuírem um mercado ativo, poderiam ocorrer variações caso a Companhia resolvesse liquidá-los antecipadamente. c) Fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia: Risco de preço das commodities: é o risco do efeito de fl utuações nos preços dos produtos que a Companhia vende ou no preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no processo de produção. Em razão de operar num mercado de commodities, a Companhia poderá ter sua receita de vendas e seu custo dos produtos vendidos afetados por alterações nos preços internacionais de seus produtos ou matérias-primas. Para minimizar esse risco, a Companhia monitora permanentemente as oscilações de preços no mercado nacional e internacional. Risco de taxas de juros: é o risco do efeito de fl utuações de taxas de juros no valor dos ativos e passivos fi nanceiros da Companhia ou de fl uxos de caixa e receitas futuros. A Companhia avalia sua exposição a estes riscos: (i) comparando ativos e passivos fi nanceiros denominados em taxas de juros fi xas e fl utuantes e (ii) monitorando os movimentos de taxas de juros como Libor e CDI. Desta forma, a Companhia pode contratar swaps de taxas de juros com objetivo de reduzir este risco. Risco de taxas de câmbio: é o risco do efeito de fl utuações das taxas de câmbio no valor dos ativos e passivos fi nanceiros da Companhia ou de fl uxos de caixa e receitas futuros. A Companhia avalia sua exposição cambial mensurando a diferença entre o valor de seus ativos e de seus passivos em moeda estrangeira. A Companhia entende que as contas a receber originadas por exportações e seu caixa e equivalentes de caixa denominados em moeda estrangeira mais do que equivalem a seus passivos denominados em moeda estrangeira. Mas como o gerenciamento destas exposições ocorre também a nível de cada operação, havendo um descasamento entre os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, a Companhia pode contratar instrumentos fi nanceiros derivativos, com o objetivo de mitigar o efeito das fl utuações de taxa de câmbio. Risco de crédito: esse risco advém da possibilidade da Companhia não receber valores decorrentes de operações de vendas ou de créditos detidos junto a instituições fi nanceiras gerados por operações de investimento fi nanceiro. Para atenuar esse risco, a Companhia adota como prática a análise detalhada da situação patrimonial e fi nanceira de seus clientes, estabelecimento de um limite de crédito e acompanhamento permanente do seu saldo devedor. Com relação às aplicações fi nanceiras, a Companhia somente realiza aplicações em instituições com baixo risco de crédito avaliado por agências de rating. Além disso, cada instituição possui um limite máximo de saldo de aplicação, determinado pelo Comitê de Crédito. Risco de gerenciamento de capital: advém da escolha da Companhia em adotar uma estrutura de fi nanciamentos para suas operações. A Companhia administra sua estrutura de capital, a qual consiste em uma relação entre as dívidas fi nanceiras e o capital próprio (Patrimônio Líquido), baseada em políticas internas e benchmarks. Os indicadores chave (KPI - Key Perfomance Indicators) relacionados ao objetivo “Gestão da Estrutura de Capital” são: WACC (Custo Médio Ponderado do Capital), Dívida Líquida/EBITDA, Índice de Cobertura das Despesas Financeiras Líquidas e Relação Dívida/Capitalização Total. A Dívida Líquida é formada pelo principal da dívida reduzida pelo caixa, equivalentes de caixa e aplicações fi nanceiras (nota 4). A Capitalização Total é formada pela Dívida Total (composta pelo principal da dívida) e pelo Patrimônio Líquido (nota 20). A Companhia pode alterar sua estrutura de capital, conforme condições econômico-fi nanceiras, visando otimizar sua alavancagem fi nanceira e sua gestão de dívida. Ao mesmo tempo, a Companhia procura melhorar seu ROCE (Retorno sobre Capital Empregado) através da implementação de uma gestão de capital de giro e de um programa efi ciente de investimentos em imobilizado. No longo prazo, a Companhia busca manter-se dentro dos parâmetros abaixo, admitindo variações pontuais no curto prazo:WACC .................................................................................................................................... entre 10%-13% a.a.Dívida Líquida/EBITDA ........................................................................................................... menor ou igual a 2,5xÍndice de Cobertura das Despesas Financeiras Líquidas ....................................................... maior ou igual a 5,5xRelação Dívida/Capitalização Total .......................................................................................... menor ou igual a 60%Estes indicadores chave são usados para monitorar os objetivos descritos acima e podem não ser utilizados como indicadores para outras fi nalidades, tais como testes de recuperabilidade de ativos. Risco de liquidez: a política de gestão do endividamento e recursos de caixa da Companhia prevê a utilização de linhas compromissadas e de disponibilidade efetiva de linhas de crédito, com ou sem lastro em recebíveis de exportação, para gerenciar níveis adequados de liquidez de curto, médio e longo prazo. O cronograma de pagamento das parcelas de longo prazo dos Empréstimos e fi nanciamentos é apresentado na nota 12. A seguir são apresentados os vencimentos dos passivos fi nanceiros: 2013 ___________________________________________________ Menos MaisObrigações contratuais Total de 1 ano 1-3 anos 4-5 anos de 5 anos___________________________________________________ __________ __________ __________ __________ __________Fornecedores .................................................................. 315.660 315.660 - - - Empréstimos e fi nanciamentos ...................................... 960.115 157.337 265.000 226.665 311.113 Salários a pagar ............................................................... 231.005 231.005 - - - Partes relacionadas ......................................................... 2.430.219 - - - 2.430.219 __________ __________ __________ __________ __________ 3.936.999 704.002 265.000 226.665 2.741.332 __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ 2012 ___________________________________________________ Menos MaisObrigações contratuais Total de 1 ano 1-3 anos 4-5 anos de 5 anos___________________________________________________ __________ __________ __________ __________ __________Fornecedores .................................................................. 266.778 266.778 - - - Empréstimos e fi nanciamentos ...................................... 942.489 198.697 238.000 203.711 302.081 Salários a pagar ............................................................... 173.870 173.870 - - - Partes relacionadas ......................................................... 2.252.158 - - - 2.252.158 __________ __________ __________ __________ __________ 3.635.295 639.345 238.000 203.711 2.554.239 __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________Análises de sensibilidade: A Companhia efetuou testes de análises de sensibilidade que podem ser assim resumidos: Impacto na Demonstração dos ResultadosPremissa Variação 2013 2012____________________________________________________________ ____________ ____________ ____________Variações na moeda estrangeira .......................................................... 5% 34.233 32.368 Variações nas taxas de juros ............................................................... 0,1 9.068 8.845 Variações no preço dos produtos vendidos ......................................... 1% 142.351 119.430 Variações no preço das matérias-primas e demais insumos ............... 1% 80.151 69.293Análise de sensibilidade das variações na moeda estrangeira: em 31/12/2013 a Companhia está exposta a variações entre o Real e o Dólar. A análise de sensibilidade efetuada pela Companhia considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 5% entre o Real e o Dólar em suas dívidas. Nesta análise, caso o Real se aprecie em relação ao Dólar, isto representaria um ganho de R$ 34.233 (R$ 32.368 em 31/12/2012). Caso o Real se deprecie em relação ao Dólar isso representaria uma despesa de mesmo valor.

A-12 • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

CONTINUA

CONTINUAÇÃO

GERDAU AÇOS LONGOS S.A. COMPANHIA FECHADA

CNPJ Nº 07.358.761/0001-69

Os valores líquidos de contas a receber e contas a pagar em moedas estrangeiras não apresentam riscos relevantes de impactos em virtude da oscilação na taxa de câmbio. Análise de sensibilidade das variações na taxa de juros: a análise de sensibilidade de variações nas taxas de juros considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 10 basis points (bps) sobre a taxa de juros média aplicável à parte fl utuante de sua dívida. O impacto calculado considerando esta variação na taxa de juros monta, em 31/12/2013, R$ 9.068 (R$ 8.845 em 31/12/2012) e impactaria a conta de Despesas fi nanceiras na Demonstração dos Resultados. As taxas de juros específi cas que a Companhia está exposta, as quais são relacionadas aos Empréstimos e fi nanciamentos, são apresentadas na nota 12, e são principalmente compostas por Libor. Análise de sensibilidade das variações no preço de venda das mercadorias e no preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no processo de produção: a Companhia está exposta a variações no preço de seus produtos. Esta exposição está relacionada à oscilação do preço de venda dos produtos da Companhia e ao preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no processo de produção, principalmente por operar em um mercado de commodities. A análise de sensibilidade efetuada pela Companhia considera os efeitos de um aumento ou uma redução de 1% sobre ambos os preços. O impacto calculado considerando esta variação no preço dos produtos vendidos totaliza R$ 142.351 em 31/12/2013 (R$ 119.430 em 31/12/2012) e matérias-primas e demais insumos montam R$ 80.151 em 31/12/2013 (R$ 69.293 em 31/12/2012). O impacto no preço dos produtos vendidos e matérias-primas seriam registrados nas linhas de Receita líquida de vendas e Custo das vendas, respectivamente, na Demonstração dos Resultados. A Companhia não espera estar mais vulnerável à mudança em um ou mais produtos específi cos ou matérias-primas. d) Instrumentos fi nanceiros por categoria: Síntese dos instrumentos fi nanceiros por categoria:

2013

Ativos a valor de mercado com ganhos Empréstimos e perdas reconhecidos Ativos e recebíveis no resultado Total_______________________________________________ _________________ _______________________ __________Caixa e equivalentes de caixa ..................................... 148.214 - 148.214 Aplicações fi nanceiras ................................................ - 841.517 841.517 Contas a receber de clientes ...................................... 1.019.012 - 1.019.012 Partes relacionadas ..................................................... 124.574 - 124.574 Outros ativos .............................................................. 89.978 - 89.978 _________________ _______________________ __________ 1.381.778 841.517 2.223.295 _________________ _______________________ __________ _________________ _______________________ __________ Outros passivos fi nanceiros ao custo Passivos amortizado Total_______________________________________________ _______________________ __________Fornecedores .............................................................. 315.660 315.660 Partes relacionadas ..................................................... 2.430.219 2.430.219 Salários a pagar ........................................................... 231.005 231.005 Empréstimos e fi nanciamentos .................................. 960.115 960.115 Outros passivos .......................................................... 123.305 123.305 _______________________ __________ 4.060.304 4.060.304 _______________________ __________ _______________________ __________

2012

Ativos a valor de mercado com ganhos Empréstimos e perdas reconhecidos Ativos e recebíveis no resultado Total_______________________________________________ _________________ _______________________ __________Caixa e equivalentes de caixa ..................................... 176.801 - 176.801Aplicações fi nanceiras ................................................ - 503.722 503.722Contas a receber de clientes ...................................... 550.626 - 550.626Partes relacionadas ..................................................... 160.465 - 160.465Outras contas a receber ............................................. 85.935 - 85.935 _________________ _______________________ __________ 973.827 503.722 1.477.549 _________________ _______________________ __________ _________________ _______________________ __________ Outros passivos fi nanceiros ao custo Passivos amortizado Total_______________________________________________ _______________________ __________Fornecedores .............................................................. 266.778 266.778 Partes relacionadas ..................................................... 2.252.158 2.252.158 Salários a pagar ........................................................... 173.870 173.870 Empréstimos e fi nanciamentos .................................. 942.489 942.489 Outras contas a pagar ................................................ 114.773 114.773 _______________________ __________ 3.750.068 3.750.068 _______________________ __________ _______________________ __________e) Mensuração ao valor justo: O CPC 39 defi ne o valor justo como o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos. O CPC 40 estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela empresa, para maximizar o uso de informações observáveis e minimizar o uso de informações não-observáveis. O CPC 40 descreve os três níveis de informações que devem ser utilizadas na mensuração ao valor justo: Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. Nível 2 - outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são para ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e passivos. Nível 3 - informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são signifi cantes para defi nição do valor justo dos ativos e passivos. Em 31/12/2013, a Companhia mantinha certos ativos cuja mensuração ao valor justo é requerida em bases recorrentes. Estes ativos incluem investimentos em títulos privados. Os ativos e passivos fi nanceiros da Companhia, mensurados a valor justo em bases recorrentes e sujeitos a divulgação conforme os requerimentos do CPC 40 em 31/12/2013, são os seguintes:

Mensuração ao valor justo _________________________________________________________________ Preços cotados em Preços cotados em mercados ativos mercados não ativos para ativos idênticos para ativos similares Saldo Contábil (Nível 1) (Nível 2) ____________________ ____________________ ____________________

2013 2012 2013 2012 2013 2012 _________ _________ _________ _________ _________ _________Ativo circulante Aplicações fi nanceiras Títulos para negociação ................. 841.517 503.722 591.959 350.156 249.558 153.566 _________ _________ _________ _________ _________ _________

14 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A RECOLHER 2013 2012 ____________ ____________Encargos sociais sobre folha de pagamento ......................................................... 31.338 25.957 ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços .............................. 79.384 62.780 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados ....................................................... 2.218 1.659 PIS - Programa de Integração Social ...................................................................... 4.984 1.127 COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social ........................ 26.301 8.481 Impostos e contribuições federais parcelados ...................................................... 5.213 2.641 Outros .................................................................................................................... 4.322 5.369 ____________ ____________ 153.760 108.014 ____________ ____________ ____________ ____________

15 - RESULTADO FINANCEIRO 2013 2012 ____________ ____________Rendimento de aplicações fi nanceiras ................................................................. 47.149 30.921 Atualização monetária sobre recuperação de créditos .......................................... 34.513 - Juros recebidos e outras receitas fi nanceiras ....................................................... 65.309 69.356 ____________ ____________Total Receitas fi nanceiras ...................................................................................... 146.971 100.277 Juros sobre a dívida ............................................................................................... (27.957) (49.706)Variações monetárias e outras despesas fi nanceiras ............................................ (214.047) (185.450) ____________ ____________Total Despesas fi nanceiras .................................................................................... (242.004) (235.156)Variação cambial, líquida ........................................................................................ (315.964) (181.667) ____________ ____________Resultado Financeiro, líquido ................................................................................. (410.997) (316.546) ____________ ____________ ____________ ____________

16 - PROVISÃO PARA PASSIVOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS A Companhia é parte em ações judiciais e administrativas de natureza tributária, trabalhista e cível. A Administração acredita baseada na opinião de seus consultores legais, que a provisão para estas ações judiciais e administrativas é sufi ciente para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimáveis decorrentes de decisões desfavoráveis, bem como que as decisões defi nitivas não terão efeitos signifi cativos na posição econômico-fi nanceira da Companhia.A provisão foi constituída considerando o julgamento dos assessores legais e da Administração, para os processos cuja expectativa de perda foi avaliada como provável, sendo sufi ciente para fazer face às perdas esperadas. Os saldos das provisões são os seguintes:a) Provisões 2013 2012 ____________ ____________Provisões tributáriasICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços .............................. 125 120 INSS - Instituto Nacional do Seguro Social ............................................................ 12.362 11.992 ECE - Encargo de Capacidade Emergencial ........................................................... 17.461 23.947 RTE - Recomposição Tarifária Extraordinária .......................................................... 21.367 20.068 PIS - Programa de Integração Social/COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (i) ....................................................... 700.285 400.884 Outras provisões tributárias ................................................................................... 2.669 2.681 ____________ ____________ 754.269 459.692 Provisões trabalhistas ............................................................................................ 92.429 81.383 Provisões cíveis ..................................................................................................... 6.470 843 ____________ ____________ 853.168 541.918 ____________ ____________ ____________ ____________(i) A provisão de PIS/COFINS refere-se à discussão que trata da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS (inclui as provisões decorrentes da incorporação da Gerdau Comercial de Aços S.A.). O montante em discussão vem sendo depositado judicialmente pela empresa. A movimentação da provisão para passivos tributários, trabalhistas e cíveis está demonstrada abaixo: 2013 2012 ____________ ____________Saldo no início do exercício ................................................................................... 541.918 461.833 Incorporação Gerdau Comercial de Aços S.A. em 28/03/2013 ............................. 130.159 - (+) Valores provisionados contra o resultado ........................................................ 186.423 101.668 ( - ) Reversão de valores contra o resultado .......................................................... (5.332) (21.583) ____________ ____________Saldo no fi nal do exercício .................................................................................... 853.168 541.918 ____________ ____________ ____________ ____________b) Passivos contingentes não provisionados: b.1) A Companhia possui discussões que tratam de ICMS, substancialmente relativas a direito de crédito e diferencial de alíquota, cujas demandas perfazem o total atualizado de R$ 194.899. Não foi efetuada provisão contábil, pois estas foram consideradas como de perda possível, mas não provável, pelos consultores legais. b.2) A Companhia é parte em demandas que tratam de outros tributos. O valor total das discussões importa hoje em R$ 115.924. Para tais demandas não foi efetuada provisão contábil, pois estas foram consideradas como de perda possível, mas não provável, pelos consultores legais. b.3) A Companhia discute, administrativamente, a glosa da dedutibilidade do ágio relativo à reorganização societária realizada em 2005, gerado nos termos dos artigos 7º e 8º da Lei Nº 9.532/97, da base de cálculo do IRPJ e CSLL, dos anos de 2005 a 2010. O valor total atualizado das discussões importa em R$ 2.199.394. Não foi constituída provisão, uma vez que sua probabilidade de perda é classifi cada como possível pela Administração, com base na opinião de seus consultores legais. b.4) A Companhia é parte em outras demandas de natureza cível que possuem em conjunto um montante em discussão de aproximadamente R$ 48.497. Para tais demandas não foi efetuada provisão contábil, pois estas foram consideradas como de perda possível, com base na opinião de seus consultores legais. c) Depósitos judiciais: A Companhia mantém depósitos judiciais vinculados às provisões tributárias, trabalhistas e cíveis, e estão assim demonstrados: 2013 2012 ____________ ____________Tributários (i) ......................................................................................................... 744.973 473.697 Trabalhistas ........................................................................................................... 17.304 8.388 Cíveis .................................................................................................................... 745 1.011 ____________ ____________ 763.022 483.096 ____________ ____________ ____________ ____________(i) Inclui os depósitos judiciais decorrentes da incorporação da Gerdau Comercial de Aços S.A..

17 - PARTES RELACIONADAS a) Composição dos saldos de mútuos 2013 2012 ____________ ____________Mútuos ativosEmpresas coligadasFundação Gerdau .................................................................................................. 55.657 66.933 Gerdau Açominas S.A. ........................................................................................... - 91.280 Gerdau Aços Especiais S.A. ................................................................................... 59.129 - Gerdau América Latina Participações S.A. ............................................................. 1.371 1.170 Gerdau Internacional Emp. Ltda. ........................................................................... 858 782 Itaguaí Com. Imp. Exp. Ltda. ................................................................................. 161 270 Seiva S.A. - Florestas e Indústrias ......................................................................... 7.138 15 Outros .................................................................................................................... 250 15 ControladoresMetalúrgica Gerdau S.A. ........................................................................................ 10 - ____________ ____________ 124.574 160.465 ____________ ____________ ____________ ____________Mútuos passivosEmpresas coligadasGerdau Aços Especiais S.A. ................................................................................... - (4.144)Gerdau Açominas S.A. ........................................................................................... (5.992) - Outros .................................................................................................................... (43) (3)Empresas controladasGerdau Comercial de Aços S.A. ............................................................................. - (15.629)Gerdau Açominas Overseas Ltd. ........................................................................... (2.416.450) (2.226.133)ControladoresGerdau S.A. ........................................................................................................... (7.734) (6.236)Metalúrgica Gerdau S.A. ........................................................................................ - (13) ____________ ____________ (2.430.219) (2.252.158) ____________ ____________ (2.305.645) (2.091.693) ____________ ____________ ____________ ____________Despesas fi nanceiras líquidas ................................................................................ (164.747) (155.180) ____________ ____________ ____________ ____________

b) Operações comerciais 2013 2012 ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Receitas Títulos para Contas a receber Receitas Títulos para Contas a receber Compras Vendas (despesas) negociação (a pagar) Compras Vendas (despesas) negociação (a pagar) ___________ __________ ___________ _____________ _________________ ___________ __________ ___________ ______________ ________________Empresas coligadasCorp. Centro Americana del Acero S.A. ....... - - - - - - - - - 2.867 Diaco S.A. .................................................... - 22.859 - - 22.035 - 15.682 - - - Comercial Gerdau Bolívia S.A. ..................... - 405.784 - - 5.642 - 7.606 - - 4.309 Gerdau Açominas S.A. ................................. 1.097.376 125.292 - - (32.147) 835.752 96.138 - - (6.630)Gerdau Aços Especiais S.A. ......................... 49.030 27.948 - - 1.152 3.306 26.518 - - 247 Gerdau Laisa S.A. ........................................ - 1.737 - - 81 - 2.343 - - - Sipar Aceros S.A. ......................................... - 111.826 - - 17.665 - 75.377 - - 30.367 Empresa Siderúrgica Del Peru S.A.A. .......... - 195.043 - - 36.152 - 4.825 - - 818 Siderco S.A. ................................................. - 20.355 - - 2.151 - 12.136 - - 7.906 Gerdau AZA S.A. .......................................... - 15.684 - - 11.082 - 30.241 - - 1.370 Cleary Holdings Corp ................................... - - - - - 543 (6) - - 66 Empresas controladasGerdau Açominas Overseas Ltd. ................. - - - - 1.888 - - - - (179)Gerdau Comercial de Aços S.A. ................... - - - - - 7.620 1.710.170 - - 13.465 ControladoresGerdau S.A. ................................................. 93.476 125.489 - - 2.680 17.366 84.474 - - (552)Indac - Ind. Adm. e Comércio S.A. (*) .......... - - (5.238) - - - - (6.727) - - Debêntures Gerdau S.A. .............................. - - 13.605 249.558 - - - 10.778 153.566 - (*) Pagamentos de garantias por avais de fi nanciamentos no montante de R$ 488.209.

c) Avais concedidos: A Companhia, em conjunto com as empresas Gerdau Açominas S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e a controladora Gerdau S.A., prestam garantia às subsidiárias GTL Trade Finance Inc., Gerdau Holdings Inc. e Gerdau Trade Inc., nas emissões de bônus com vencimento em 10 anos (Ten Years Bonds) no montante de R$ 10,7 bilhões (R$ 8,2 bilhões em 31/12/2012). d) Avais recebidos: A Companhia recebe avais da controladora Gerdau S.A. em contratos de fi nanciamentos, no montante de R$ 291,1 milhões em 31/12/2013. e) Condições de preços e encargos: Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados pela variação mensal do CDI, cuja variação acumulada em 31/12/2013 foi de 8,06% (8,4% em 31/12/2012). Os contratos com empresas no exterior são atualizados pelos encargos contratados mais variação cambial, quando aplicável. As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas em condições e prazos pactuados entre as partes. f) Remuneração da Administração: A Companhia pagou a seus administradores, em salários e remuneração variável, um total de R$ 15.506 em 31/12/2013 (R$ 26.514 em 31/12/2012).

18 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS a) Plano de pensão com benefício defi nido - pós-emprego: A Companhia patrocina plano de pensão de benefício defi nido, administrado pela Gerdau - Sociedade de Previdência Privada, entidade fechada de previdência complementar. Em 2010, foi aprovado o saldamento deste plano, sendo assegurado aos participantes o direito ao benefício saldado. Todos os participantes deste plano, agora saldado, poderiam: (i) optar por aderir a um novo plano de contribuição defi nida conforme descrito na letra “b”, sendo permitida a transferência do montante referente à reserva matemática individual do plano saldado para o novo Plano e agregar valor a essa reserva por meio de contribuições futuras do participante e da patrocinadora, além da rentabilidade dos recursos; ou (ii) não transferir a reserva e manter o benefício saldado no plano de benefício defi nido, corrigido somente pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Em virtude do processo de migração e encerramento do plano de pensão, a Companhia não está calculando os possíveis efeitos de mudanças nas taxas de desconto e taxa de retorno esperada dos ativos para este plano. O saldo dos ativos e passivos dos planos não são materiais e a conciliação é apresentada a seguir:

2013 2012 ____________ ____________Valor presente da obrigação de benefício defi nido ................................................ (19.241) (20.296)Valor justo dos ativos do plano .............................................................................. 31.431 28.697 ____________ ____________Saldo ativo ............................................................................................................. 12.190 8.401Restrição ao ativo atuarial devido à limitação de recuperação ............................... (12.190) (8.401) ____________ ____________Ativo atuarial líquido ............................................................................................... - - ____________ ____________ ____________ ____________b) Plano de pensão - contribuição defi nida: A Companhia mantém um plano de pensão defi nida para o qual são feitas contribuições pela patrocinadora numa proporção da contribuição feita pelos empregados optantes. Este plano de benefícios possui um superávit atuarial formado pela parcela não integrante do saldo de conta dos participantes que perderam o vínculo empregatício com a empregadora antes da eligibilidade a um benefício pelo plano, que poderá ser utilizado para compensar contribuições futuras da patrocinadora, mais a parcela do superávit oriunda do saldamento do plano de benefício defi nido conforme descrito na letra “a”. 2013 2012 ____________ ____________Custo com plano de pensão de contribuição defi nida ........................................... 35.422 32.898 ____________ ____________Ativo atuarial com plano de pensão de contribuição defi nida ................................ 153.244 164.103 ____________ ____________Total do ativo .......................................................................................................... 153.244 164.103 ____________ ____________ ____________ ____________

19 - PROVISÃO PARA PASSIVOS AMBIENTAIS A indústria siderúrgica usa e gera substâncias que podem causar danos ambientais. A Administração da Companhia contabilizou, na linha de “Provisão para passivos ambientais”, com base na melhor estimativa do custo, valores para investigação, tratamento e limpeza de localidades potencialmente impactadas, que montam a R$ 12.307 em 31/12/2013 (R$ 11.740 em 31/12/2012), sendo R$ 2.414 no passivo circulante e R$ 9.893 no passivo não-circulante (R$ 6.931 no passivo circulante e R$ 4.809 no passivo não-circulante em 31/12/2012). A Companhia utilizou premissas e estimativas para determinar os montantes envolvidos, que podem variar no futuro, em decorrência da fi nalização da investigação e determinação do real impacto ambiental. A Companhia entende estar de acordo com todas as normas ambientais aplicáveis no Brasil.

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20 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social - o capital social autorizado em 31/12/2013 e 2012 é de 300.000.000 ações ordinárias e 300.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal. Em 31/12/2013 e 2012, estão subscritas e integralizadas 200.526.235 ações ordinárias e 18.262 ações preferenciais, totalizando o capital social realizado de R$ 3.654.212. A Assembléia Geral Extraordinária (AGE) de 28/03/2013 aprovou o aumento do capital social em R$ 46.244, passando o capital social de R$ 3.607.968 para R$ 3.654.212, mediante emissão de 1.045.666 ações ordinárias e 976 ações preferenciais. As ações preferenciais não têm direito a voto, não podem ser resgatadas e participam em igualdade de condições em relação às ações ordinárias na distribuição de lucros, além de ter prioridade no reembolso de capital em caso de liquidação da Companhia. b) Reserva de capital - refere-se principalmente à reserva de ágio, relativo à reorganização societária realizada em 2005 gerada nos termos do artigo 7º e 8º da Lei N° 9.532/97, no montante de R$ 1.106.519 em 31/12/2013 (R$ 935.059 em 31/12/2012). c) Reservas de lucros: I) Legal - pela legislação societária brasileira, a Companhia deve transferir 5% do lucro líquido anual para a reserva legal até que essa reserva seja equivalente a 20% do capital integralizado. A reserva legal pode ser utilizada para aumentar o capital ou para absorver prejuízos, mas não pode ser usada para fi ns de dividendos. II) Incentivos fi scais - pela legislação societária brasileira, a Companhia pode destinar, para a reserva de incentivos fi scais, a parcela do lucro líquido decorrente de doações e subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo dos dividendos. III) Investimento e capital de giro - é composta pela parcela de lucros não distribuídos aos acionistas e inclui as reservas estatutárias previstas no Estatuto Social da Companhia. O Conselho de Administração pode propor aos acionistas a transferência de pelo menos 5% do Lucro líquido de cada ano para uma reserva estatutária (Reserva de Investimentos e Capital de Giro). A reserva é criada somente após considerados os requisitos de dividendo mínimo e seu saldo não pode exceder o montante do capital integralizado. A reserva pode ser usada na absorção de prejuízos, se necessário, para capitalização, pagamento de dividendos ou recompra de ações. d) Juros sobre o capital próprio e dividendos - os acionistas têm direito a receber, em cada exercício, um dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido ajustado. A Companhia efetuou no exercício, o cálculo de juros sobre o capital próprio dentro dos limites estabelecidos pela Lei Nº 9.249/95. O valor correspondente foi contabilizado como despesa fi nanceira para fi ns fi scais. Para efeito de apresentação esse valor foi demonstrado como dividendos, não afetando o resultado. O benefício fi scal corresponde ao imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício foi de R$ 27.861. Em 13/08/2013 o Conselho de Administração aprovou, “ad referendum” da Assembléia Geral Ordinária, o pagamento aos acionistas em 16/08/2013 de dividendos extraordinários referentes à conta de Reserva de Lucros, no montante de R$ 529.437 calculados à razão de R$ 2,64 por ação, ordinária e preferencial. O montante de juros sobre capital próprio e dividendos creditados no exercício foi de R$ 431.170, integralmente pagos no exercício, e corresponde ao total devido para atendimento ao dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido ajustado, consoante disposição estatutária, conforme demonstrado a seguir: 2013 2012 ____________ ____________Lucro líquido do exercício ...................................................................................... 1.075.235 725.189 Constituição da reserva legal ................................................................................. (53.762) (36.259)Constituição de reserva de incentivos fi scais ........................................................ (73.225) (68.076) ____________ ____________Lucro líquido ajustado ............................................................................................ 948.248 620.854 ____________ ____________ ____________ ____________Juros sobre o capital próprio ................................................................................. 431.170 - Dividendos ............................................................................................................ - 187.528 ____________ ____________Juros sobre o capital próprio e Dividendos ............................................................ 431.170 187.528 ____________ ____________ ____________ ____________Crédito por ação (R$) ............................................................................................. 2,15 0,94Ações em circulação (mil) ...................................................................................... 200.544 199.498O lucro remanescente foi destinado à constituição de reserva estatutária para investimentos e capital de giro na forma do estatuto social.e) Ajustes de avaliação patrimonial - a Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas e coligadas no exterior detidas pela Companhia, direta e indiretamente. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento. Também são consideradas nesta rubrica os ganhos e perdas não realizados em instrumentos fi nanceiros derivativos até o momento em que estes são realizados, efeitos com plano de incentivo de longo prazo e a despesa com plano de pensão de benefício defi nido.

21 - LUCRO POR AÇÃO 2013 2012 ____________________________________ ____________________________________ Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total ____________ ____________ __________ ____________ ____________ __________ (Em milhares, exceto ações (Em milhares, exceto ações e dados por ação) e dados por ação)NumeradorLucro líquido alocado disponível para acionistas ordinários e preferenciais ..................... 1.075.138 97 1.075.235 725.126 63 725.189 ____________ ____________ __________ ____________ ____________ __________ ____________ ____________ __________ ____________ ____________ __________DenominadorMédia ponderada de ações deduzindo a média das ações em tesouraria ...................... 200.351.957 18.099 199.480.569 17.286 ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ Lucro por ação (em R$) - básico e diluído ................ 5,37 5,37 3,64 3,64 ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ 22 - RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS A receita líquida de vendas para o exercício possui a seguinte composição: 2013 2012 ____________ ____________Receita bruta de vendas ........................................................................................ 13.090.673 10.217.728 Impostos incidentes sobre vendas ........................................................................ (2.601.895) (1.984.037) ____________ ____________Receita líquida de vendas ...................................................................................... 10.488.778 8.233.691 ____________ ____________ ____________ ____________

23 - DESPESAS POR NATUREZA A Companhia optou por apresentar a Demonstração do Resultado por função. Conforme requerido pelo CPC, apresenta, a seguir, o detalhamento da Demonstração do Resultado por natureza: 2013 2012 ____________ ____________Depreciação e amortização .................................................................................... (404.750) (350.660)Salários, encargos e benefícios ............................................................................. (1.451.345) (1.256.010)Matéria-prima e materiais de uso e consumo ....................................................... (5.531.402) (4.533.304)Recuperação de créditos (*) .................................................................................. 217.041 - Fretes ..................................................................................................................... (585.622) (455.861)Outras despesas .................................................................................................... (1.144.027) (781.645) ____________ ____________ (8.900.105) (7.377.480) ____________ ____________ ____________ ____________Classifi cados como:Custo dos produtos vendidos ................................................................................ (7.973.120) (6.609.166)Despesas com vendas .......................................................................................... (303.000) (161.107)Despesas gerais e administrativas ........................................................................ (731.804) (609.786)Outras receitas operacionais ................................................................................. 119.039 20.098 Outras despesas operacionais ............................................................................... (11.220) (17.519) ____________ ____________ (8.900.105) (7.377.480) ____________ ____________ ____________ ____________(*) No exercício de 2013, a Companhia efetuou uma revisão dos procedimentos operacionais e dos critérios de apropriação de créditos relativos aos tributos não cumulativos, não alcançados pela prescrição, em virtude de entendimentos emanados pelas decisões proferidas sobre o assunto. A recuperação de créditos foi efetuada ao longo de 2013 e resultou no reconhecimento do valor principal destes créditos na linha de Custos das vendas, enquanto que a atualização monetária foi reconhecida na linha de Receitas fi nanceiras, conforme mencionado na nota 15.

24 - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS a) A participação dos administradores está limitada a 10% do lucro líquido, após o imposto de renda e ao montante de suas retiradas, conforme descrito no estatuto da Companhia. b) A participação dos colaboradores está vinculada ao alcance de metas operacionais e é alocada aos custos das vendas, despesas com vendas e despesas gerais e administrativas.

25 - SEGUROS A Companhia mantém contratos de seguros com cobertura determinada por orientação de especialistas, levando em conta a natureza e o grau de risco por montantes determinados para cobrir eventuais perdas signifi cativas sobre seus ativos e/ou responsabilidades. Os estoques e ativos imobilizados estão segurados para incêndio, raio, vendaval, alagamento, quebra de máquinas, danos elétricos e explosão. A principal cobertura de seguro é na modalidade de Patrimônio no montante de R$ 4.154.715.

DIRETORIA E MEMBROS DO COMITÊ EXECUTIVOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ERMANI LUIZ HAASContador CRC RS 043.237/O-9 - S - RJ

CPF n° 296.056.529-00

Diretor-PresidenteANDRÉ BIER GERDAU JOHANNPETER

Diretores Vice-PresidentesCLAUDIO JOHANNPETER

ANDRÉ PIRES DE OLIVEIRA DIAS MANOEL VÍTOR DE MENDONÇA FILHO

EXPEDITO LUZFRANCISCO DEPPERMANN FORTESRICARDO GIUZEPPE MASCHERONI

PresidenteJORGE GERDAU JOHANNPETER

Vice-PresidentesGERMANO HUGO GERDAU JOHANNPETER

KLAUS GERDAU JOHANNPETERFREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER

ConselheirosANDRÉ BIER GERDAU JOHANNPETER

CLAUDIO JOHANNPETER

Secretário-GeralEXPEDITO LUZ

CONTINUAÇÃO

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Administradores e AcionistasGerdau Aços Longos S.A.Examinamos as demonstrações fi nanceiras da Gerdau Aços Longos S.A. (a “Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações fi nanceirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações fi nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações fi nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações fi nanceiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações fi nanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações fi nanceiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações fi nanceiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações fi nanceiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações fi nanceiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Gerdau Aços Longos S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa para o exercício fi ndo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Porto Alegre, 24 de março de 2014.

PricewaterhouseCoopers Emerson Lima de MacedoAuditores Independentes ContadorCRC 2SP000160/O-5 “F” RS CRC 1BA022047/O-1 “S” RS

» PAULO DE TARSO LYRA E AMANDA ALMEIDA

OPlanalto já traça a es-tratégia para enfrentara oposição na CPI daPetrobras. Ciente de

que a missão de convencer se-nadores e deputados a retiraras assinaturas já protocoladasé quase impossível, os articu-ladores palacianos estão li-gando para os líderes aliadospedindo que indiquem a dedoos integrantes da comissão. Operfil ideal seria “parlamenta-res dispostos a matar no peitoos ataques e a assumir o des-gaste perante a opinião públi-ca”. Além disso, o governo tra-balha para uma CPI Mista —Câmara e Senado — para tiraro “palanque eleitoral do sena-dor Aécio Neves”, como afir-mou um integrante do primei-

ro escalão do governo.Aécio tem se posicionado

como líder da CPI e aproveitaos holofotes para organizar ostrabalhos da oposição. Paraque as investigações ocorramde forma conjunta, os deputa-dos terão que recolher nova-mente as 178 assinaturas paraque sejam somadas às 29 jácoletadas pelos senadores. “Seeles não conseguirem, já te-mos uma CPI pronta aqui noSenado. A CPI será instalada”,assegurou Aécio, após brevediscurso no plenário da Casa.

Retiradas

O senador mineiro acusa ogoverno de tentar retirar algu-mas assinaturas. No Senado,os principais alvos são SérgioPetecão (PSD-AC), EduardoAmorim (PSC-SE) e Clésio An-

drade (PMDB-MG). “Eu con-versei pessoalmente com elese disse: se vocês não se senti-rem confortáveis para assinara CPI, eu vou entender. Elesme garantiram que assina-riam”, confidenciou Aécio. “Apressão do governo mostra acovardia e o medo que elestêm de ter que explicar o quefizeram com a Petrobras”,completou o senador mineiro.

O presidente do Senado,Renan Calheiros (PMDB-AL),anunciou que lerá o requeri-mento de criação da CPI daPetrobras no Senado, aindaque não concorde com ela. “Éevidente que uma CPI em anoeleitoral mais atrapalha doque ajuda a vida do Brasil. Masagora não há mais o que fazer,porque temos o requerimento.Vamos marcar a data para fa-zer conferência dos nomes e

instalar a comissão. Vou com-binar com os líderes o melhorcalendário”, disse Renan.

Na prática, isso significaque o governo tem até a leiturado requerimento para pressio-nar os aliados. Alguns senado-res estavam na conta de alia-dos do Executivo, mas acaba-ram apoiando a criação da co-missão. Entre eles, estão JoãoCapiberibe (PSB-AP), AntonioCarlos Valadares (PSB-SE) e Vi-centinho Alves (SDD-TO).

Os dois primeiros assina-ram por conta de uma orienta-ção partidária, apesar do bomrelacionamento com o PT nosrespectivos estados — Valada-res, inclusive, tem como su-plente o atual diretor corpora-tivo e de serviços da Petrobras,José Eduardo Dutra (PT-SE). JáVicentinho foi pressionadopelo presidente nacional do

Solidariedade, o deputadoPaulo Pereira da Silva, o Pauli-nho da Força, que ameaçounão dar a ele legenda para con-correr a nada caso não apoias-se a CPI.

Disputa eleitoral

Na provável última visitaque fez ao Senado, a ministrade Relações Institucionais,Ideli Salvatt i , lamentou oavanço da oposição rumo àinstalação da CPI. “É do regi-mento, é da democracia. Oque não podemos admitir, deforma especial no caso da Pe-trobras, é que a questão dadisputa eleitoral afete umainvestigação que já está ocor-rendo (em outros órgãos). Éda vida”, disse Ideli, que de-verá ser substituída na próxi-ma semana pelo deputado

Ricardo Berzoini (PT-SP).A ministra lembrou que es-

sa não será a primeira CPI a in-vestigar a Petrobras (a outrafuncionou em 2009) — leiaquadro ao lado. “A única coisaque será levada em conta enorteará os (trabalhos daque-les ) que defendem o Brasil, aPetrobras, é impedir que ela (aCPI) sirva de palanque eleito-ral”, completou a ministra. Aé-cio foi enfático na resposta. “APetrobras vale metade do quevalia no mercado antes de oPT chegar ao governo. Vocênão recupera esse prejuízo em10 anos”, criticou o tucano. “ACemig (Companhia Energéti-ca de Minas Gerais) perdeu R$15 bilhões em dois dias porcausa daquela MP do governoque reduziria o valor da contade luz”, ironizou o presiden-ciável tucano.

Planalto de olho na CPICom dificuldades para barrar a investigação da Petrobras no Congresso, governo federal quer que integrantes da comissão saiam em defesa do governo. Oposição protocolou nesta quinta-feira as assinaturas para o início da apuração

PETROBRAS

A ordem do Obama

De olho no dinheiro dosbrasileiros que abarrotam osaviões rumo às lojas nosEstados Unidos, a ordem dopresidente Obama parafacilitar aconcessão de vistostem sido seguida àrisca. Um amigo dacoluna ficouimpressionadocom a educação e arapidez noatendimento docentro de vistos doHumaitá. Forammenos de cincominutos para seratendido. E menosde dois na entrevista.Mas, na sede doconsulado, no Centro, aturma está precisandode atenção. Por lá, asfilas continuamenormes.

Cuba vai lançar

O governo de Cubaestá preparando umasérie de mudanças nalegislação para atrairinvestimentos eempresasestrangeiras. Umareunião marcada paraeste sábado devedefinir o pacote denovidades. Entre aspropostas: isenções deaté oito anos, cortepela metade dosimpostos sobre oslucros e veto àsexpropriações,autorizadas apenasem casos específicos ecom indenizaçõesprevistas. Mas sódeverão serbeneficiadas asempresas de capitalmisto, parceiras deestatais cubanas.

Beijo na testa

O escritor Felipe Pena tem uma teoria: beijo na testa é pior queseparação. Assim se chama seu livro e esse é o tema do bate-papo

deste sábado na Estação das Letras, no Flamengo. "Sempre achamosque a separação se dá por grandes motivos, como traição ou brigaviolenta. Mas são pequenas ações que formam um muro invisível

entre o casal", explica. O encontro gratuito na casa, sempre noúltimo sábado do mês, fará 18 anos em abril e conta até com troca

de livros entre os visitantes.

Força para aengenharia

O engenheiro Antonio Müllerfoi reeleito esta semana para apresidência da AssociaçãoBrasileira de EngenhariaIndustrial. O executivo vem háanos batalhando pelo

fortalecimentoda engenharianacional e é umdos defensoresdas políticas deconteúdo local,implantadas hámais de 10anos: “Achoque já nosdesenvolvemosmuito. Emvários áreas jásomoscompetitivos e

devemoscontinuar promovendouma participaçãosignificativa daengenharia industrialbrasileira”.

Erro de cálculo

Alguém na CompanhiaEstadual de Habitaçãodo Rio está precisandotrocar os óculos. É que,dia desses, um aviso delicitação publicado nosjornais saiu com aestimativa de preço emR$ 11.418.551,21. Duassemanas depois, umaretificação apontavaque, na verdade, o valorestimado era de R$3.488.994,85. Não énada, não é nada, numabobeira dessas vão-se

quase R$ 8 milhões.

Er@ uma vez...

Ainda que não sejam semprecontos de fadas, agora todocasal pode transformar suahistória de amor em livro. Aomenos quanto às conversasvirtuais. Dois portugueses eum italiano desenvolveramum site, chamado Memeoirs,que oferece a chance de criarlivros a partir decorrespondências por e-mail eFacebook. O preço é único, e olivro pode ter de 30 a 450páginas. A demanda tem sidomaior por casais que vivemromances à distância, e serámaior quando abrangertambém o Whatsapp.

SemprejuntosDois relevantes artistasbrasileiros do início doséculo XX, a paulistaGeorgina de Albuquerque(1885-1962) e seu marido, opiauiense Lucílio (1877-1939), tiveram sua presençareforçada no MuseuNacional de Belas Artes. Éque o neto do casal, oarquiteto João Lucílio, dooudois desenhos de Georgina edois cadernos de Lucíliocom anotações de aulas emParis. Os artistas seconheceram na antigaEscola Nacional de BelasArtes, onde foramprofessores, no mesmoedifício onde hoje está omuseu, na avenida RioBranco. Ambos têm obrasexpostas na GaleriaModerna e Contemporânea.

CO M DA N I E L F R A I H A , R A FA E L G O D I N H O E R A L P H R I B E I RO - P E LT I E R@P L 5.CO M.B R

Marcia P E LT I E R www.facebook.com/mp.marciapeltierwww.marciapeltier.com.br

Desconfio da esmola que não

custa nem dói.Papa Francisco

A 14 • Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28,29 e 30 de março de 2014

��Neste domingo, às 11h, o Theatro Municipalabre portas ao grande público com osespetáculos de ballet Nuestros Valses e NovosVentos. Ingressos a R$ 1,00.

��Para celebrar mais um outono, o PasseioShopping montou uma exposição especialsobre moda. Até domingo, no 2º piso.

��Após Cachoeira Paulista, é o Santuário deFátima, no Recreio, que sediará o próximo Doe

de Coração, em 28, 29 e 30 de março.Participarão os padres Antônio José e RamonNascimento, além de Berthaldo Soares, dacantora Olívia Ferreira e do cardeal OraniTempesta. Haverá pregações, shows, procissãode velas, mutirão de confissões e missa.

��A Agência ECA Jr. está realizando mais umPrêmio Universitário Aberje, junto à AssociaçãoBrasileira de Comunicação Empresarial e àMaxpress. Os interessados deverão solucionar

um case de comunicação criado pela GeneralMotors. Inscrições até segunda, pela internet.

��A editora Ave-Maria está publicando o livroCelebrando o Ano Litúrgico: Quaresma eSemana Santa. A obra, do padre argentinoGuillermo Daniel Micheletti, serve de manualpara compreender a importância daQuaresma.

��O Otto Music Hall recebe neste sábado a

banda TribOz Jazz Friends. No palco estarãoAlma Thomas (EUA), Mike Ryan (Austrália),Tomás Improta, Rodrigo Ferrera e CassiusTheperson. No repertório, clássicos do jazz eda música brasileira.

��O advogado Condorcet Rezende, fundador doescritório Ulhôa Canto, será homenageadonesta sexta, no III Congresso Internacional deDireito Tributário, em Copacabana. O evento éo maior da área na América Latina.

Nando Grabowsky e Eliane Couto, que inaugurou sua linda Cortinaria & Etc, de decoração

Maria JoséPrior, Beth PintoGuimarães eEliana Moura sedivertiram nodeliciosoalmoço em SãoConrado

Carlos Serpa, aolado de Carmem

Mayrink Veiga,celebrou o dom

da vida de suaquerida Beth

SerpaPatricia di Giorgio, Antônia Dourado e Dandynha Barbosa comemoraram o primeiro

livro da blogger Thássia Naves, no Gero de Ipanema

Regina Andrade Pinto foi uma das convidadas da amiga Marcia Solera

Giselle Batista, Priscila Barcellos e Ildi Silva prestigiaram a nova coleção de inverno da Eva, em Ipanema

Luciana Caravello, Cristina Rotondaro, Adriana Macdowell Quattrone e InáArruda se encontraram no almoço de Rita Zecchin e Marcia Solera

A elegante Andrea Rudge e a filha Tatiana foram conferiro novo livro de moda Look, lançado na Agilitá, no Leblon

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L I V R E A C E S S O

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • A-15

CNPJ nº 52.503.802/0001-18

Companhia Luz e Força de Mococa

www.cpl.com.br

Senhores acionistas,Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Companhia Luz e Força de Mococa (CPFL Mococa) submete à apreciação dos senhores o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras da companhia, com o relatório dos auditores independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013. Todas as comparações realizadas neste relatório levam em consideração os dados da companhia em relação ao exercício de 2012, exceto quando especificado em contrário.

1. CONSIDERAÇÕES INICIAISEm 2013, a CPFL Mococa cumpriu com sua agenda estratégica, atendendo com eficiência as demandas de seus 44 mil clientes em quatro municípios, sendo um localizado no Estado de São Paulo e três em Minas Gerais.As vendas de energia para o mercado cativo registraram uma queda de 0,4%. Destaca-se a classe residencial, que registrou crescimento de 6,1% ante 2012. As vendas na área de concessão tiveram alta de 4,4% em relação ao exercício de 2012, influenciadas pelo aumento de 64,6% no volume de TUSD.Ao longo deste relatório serão apresentadas as informações relevantes do último exercício, como as iniciativas que visam a melhoria da qualidade do fornecimento de energia e dos serviços prestados aos clientes, o que faz da CPFL Mococa uma distribuidora de destaque no Brasil.

2. COMENTÁRIO SOBRE A CONJUNTURAAmbiente macroeconômicoO ritmo de recuperação da economia mundial em 2013 foi moderado, devido a certos fatores que prevaleciam desde o final de 2012. Destacavam-se a possibilidade de uma nova crise financeira na Europa, uma possível desaceleração aguda na China, ou mesmo as fortes dúvidas quanto aos impactos do abismo fiscal na economia dos EUA. Esses eventos foram evitados, mas trouxeram incertezas que levaram a uma retomada mais contida em 2013.Deste modo, em 2013 o mundo vivenciou momentos de incerteza com implicações sobre a confiança, o investimento e o comércio. Quanto a este último, a demanda mundial desacelerou e grande parte da capacidade produtiva se manteve ociosa, o que estimulou a concorrência entre os países.No caso do Brasil, apesar da indústria ter voltado a crescer ligeiramente em 2013 (1,2% em 2013 ante -2,6% em 2012), este setor de atividade seguiu sentindo os efeitos da desaceleração global, do câmbio valorizado, de problemas logísticos e de indefinições quanto à condução da política econômica.Para tentar reverter esse cenário, o governo manteve as medidas de estímulo lançadas em 2012. Além disso, a recente desvalorização do real passou a contribuir para as exportações. No entanto, o país ainda registrou queda da confiança e alta da inflação (sobretudo vindo dos alimentos e da desvalorização da moeda). Por outro lado, o desemprego continuou em baixa, explicando a alta da massa de renda e o resultado positivo do comércio.A expectativa para 2014 é de mais um ano de crescimento moderado. Estima-se que a alta do PIB brasileiro passe de 2,3% em 2013 para 1,7% em 2014, conforme expectativas do mercado (Boletim Focus), impulsionado pela melhora da confiança e das exportações. Enquanto isso, a indústria deverá seguir em crescimento moderado. Para o mercado interno, as perspectivas continuam boas, dado o baixo desemprego.Tarifas de energia elétricaReajuste Tarifário Extraordinário (RTE) de 2013:Conforme estabelecido pela Lei nº 12.783/2013, todas as concessionárias passaram a adotar novas tarifas de energia elétrica a partir do dia 24 de janeiro de 2013, a fim de contemplar os efeitos promovidos pela renovação das concessões de geração e transmissão e pela redução de encargos setoriais sobre o preço de energia.A Aneel reajustou as tarifas de energia elétrica da CPFL Mococa em -5,8%, sendo -7,6% relativos ao Reajuste Tarifário e 1,8% referentes aos componentes financeiros externos ao Reajuste Tarifário, correspondendo a um efeito médio de -24,4% a ser percebido pelos consumidores.Reajuste Tarifário Anual (RTA) de 2013:Em 29 de janeiro de 2013, a Aneel publicou, no Diário Oficial da União, o Índice de Reajuste Tarifário Anual de 2013 da CPFL Mococa. Por meio da Resolução Homologatória nº 1.474, a Aneel reajustou as tarifas de energia elétrica da CPFL Mococa em 7,00%, sendo -1,83% relativos ao Reajuste Tarifário e 8,83% referentes aos componentes financeiros externos ao Reajuste Tarifário, correspondendo a um efeito médio de 5,10% a ser percebido pelos consumidores. Esse reajuste foi aplicado sobre a tarifa definida no Reajuste Tarifário Extraordinário mencionado no item anterior. As novas tarifas entraram em vigor em 03 de fevereiro de 2013.

3. DESEMPENHO OPERACIONALClientes: a CPFL Mococa encerrou o ano com 44 mil clientes, com acréscimo de 1,0 mil consumidores, representando um crescimento de 2,3%.Vendas de energia: em 2013, as vendas para o mercado cativo totalizaram 201 GWh, uma redução de 0,4%, enquanto a energia transportada a clientes livres, faturada por meio da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), teve uma alta de 64,6%, alcançando 27 GWh, em reflexo principalmente da migração de clientes para o mercado livre. Assim, as vendas nas áreas de concessão totalizaram 228 GWh, um crescimento de 4,4% em relação a 2012. Destacam-se as classes residencial e industrial, que cresceram 6,1% e 9,9%, respectivamente.

Qualidade dos serviços prestados1

Fornecimento de energia: a CPFL Mococa desenvolve iniciativas para aprimorar a gestão operacional e a logística de serviços de rede. Também realiza um programa intenso de inspeções e manutenções preventivas dos ativos elétricos. Em 2013, o DEC, que mede a duração equivalente de interrupção por cliente, foi de 4,86 horas, e o FEC, que mede a frequência equivalente de interrupção por cliente, foi de 4,93 vezes.

4. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Os comentários da administração sobre o desempenho econômico-financeiro e o resultado das operações devem ser lidos em conjunto com as Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas.Receita operacional: Em 2013, a CPFL Mococa alcançou receita líquida de R$ 74,2 milhões, um aumento de 7,7% (R$ 5,3 milhões). Desconsiderando a receita de construção da infraestrutura da concessão (que não afeta o resultado, devido ao custo correspondente, no mesmo valor), a receita líquida seria de R$ 63,7 milhões, um aumento de 7,7% (R$ 4,5 milhões). Essa variação decorre principalmente do aumento de R$ 6,1 milhões em outras receitas operacionais, bem como do efeito positivo R$ 5,9 milhões das deduções da receita operacional (principalmente de ICMS, RGR, CCC e CDE), compensados parcialmente pelo reajuste tarifário de -7,4%, no período entre 2012 e 2013, em virtude das revisões e reajustes tarifários e dos efeitos da MP nº 579/2012 (convertida na Lei nº 12.783, em janeiro de 2013), através da qual, a ANEEL homologou o resultado do Reajuste Tarifário Extraordinário (“RTE”) de 2013, aplicado aos consumos a partir do dia 24 de janeiro de 2013. Neste reajuste extraordinário foram incorporadas as cotas de energia elétrica das usinas geradoras que renovaram os seus contratos de concessão. O total de energia oriundo destas usinas foi dividido em cotas para as distribuidoras. Também foram computados os efeitos das extinções da RGR e CCC e as reduções da CDE e dos custos de transmissão.Geração operacional de caixa (EBITDA): o EBITDA é uma medida não contábil calculada pela Administração a partir da soma de lucro, impostos, resultado financeiro e amortização. Essa medida serve como indicador do desempenho do management e é habitualmente acompanhada pelo mercado.

Conciliação do Lucro Líquido e EBITDA

2013 2012

Lucro Líquido 15.482 7.100Amortização 2.769 2.390

Resultado Financeiro 1.792 (1.785)

Contribuição Social 2.006 820

Imposto de Renda 5.614 2.255

EBITDA 27.663 10.781

A Geração Operacional de Caixa, medida pelo EBITDA, foi de R$ 27,7 milhões, um aumento de 156,6% (R$ 16,9 milhões), devido principalmente ao aumento de 7,7% (R$ 4,5 milhões) na receita líquida, desconsiderando a receita de construção da infraestrutura da concessão, e às reduções de 27,8% (R$ 10,5 milhões) no custo com energia elétrica e de 17,4% (R$ 1,8 milhão) nos custos e despesas operacionais, onde estão excluídos o custo com construção da infraestrutura da concessão (que não afeta o resultado, devido à receita correspondente, no mesmo valor) e os gastos com amortização.A redução de 17,4% (R$ 1,8 milhão) nos custos e despesas operacionais da CPFL Mococa deve-se principalmente aos seguintes fatores:• Redução nas despesas com serviços de terceiros (R$ 0,1 milhão);• Redução nos outros custos/despesas operacionais (R$ 2,2 milhões);Parcialmente compensado pelo:• Aumento nas despesas com pessoal (R$ 0,1 milhão);• Aumento nas despesas com material (R$ 0,4 milhão).Lucro líquido: Em 2013, a CPFL Mococa apurou lucro líquido de R$ 15,5 milhões, um aumento de 118,0% (R$ 8,4 milhões), refletindo principalmente o aumento de 156,6% (R$ 16,9 milhões) no EBITDA. Esse efeito foi parcialmente compensado pelo: (i) aumento de 15,8% (R$ 0,4 milhão) nos gastos com amortização; (ii) efeito negativo de R$ 3,6 milhões no Resultado Financeiro, que passou de uma receita financeira líquida de R$ 1,8 milhão para uma despesa financeira líquida de R$ 1,8 milhão; e (iii) efeito negativo do Imposto de Renda e da Contribuição Social (R$ 4,5 milhões).

1 Em 2012 não foi apurado o Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP), em pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica-Abradee, para essa companhia.

Endividamento: no final de 2013, a dívida financeira (incluindo derivativos) da CPFL Mococa atingiu R$ 54,0 milhões, representando um aumento de 33,9%.

5. INVESTIMENTOSNo ano, foram investidos R$ 10 milhões na ampliação, manutenção, melhoria, automação, modernização e reforço do sistema elétrico para atendimento ao crescimento de mercado e melhoria de eficiência e qualidade, em infraestrutura operacional, nos serviços de atendimento aos clientes e em programas de pesquisa e desenvolvimento, entre outros.

6. SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE CORPORATIVAA CPFL Mococa desenvolve iniciativas que buscam gerar valor para todos os seus públicos de relacionamento e mitigar os impactos de suas operações por meio da gestão dos riscos econômicos, ambientais e sociais associados aos seus negócios. Abaixo estão relacionados os destaques do exercício:Sistema de Gestão e Desenvolvimento da Ética: em 2013, a composição do Comitê de Ética e Conduta Empresarial da CPFL foi alterada, visando assegurar a representatividade de todos os colaboradores, e os membros que se desligaram das empresas do Grupo foram substituídos. Ocorreram 15 reuniões e três Súmulas de Orientação do Comitê de Ética foram publicadas com o objetivo de orientar as decisões, as atitudes e comportamentos de todos os colaboradores. O processo de revisão do Código de Ética, em andamento, contou com a realização de grupos focais com colaboradores, consulta a especialistas e um diálogo com stakeholders.Relacionamento com a comunidade: entre as ações que visam contribuir para o desenvolvimento das comunidades em que a CPFL Mococa atua, destacam-se: (i) Apoio ao Plano Nacional de Apoio à Atenção Oncológica - PRONON (1% I.R.) - em 2013, a CPFL Mococa apoiou o Hospital do Câncer de Barretos com o valor de R$ 3,2 mil, através do PRONON, cuja finalidade é captar e canalizar recursos para a prevenção e o combate ao câncer; e (ii) Eficiência Energética (0,5% da ROL) - foram investidos mais de R$ 18 mil em projetos destinados a consumidores de baixo poder aquisitivo, que resultaram na troca de 100 geladeiras, 1.002 lâmpadas por modelos mais eficientes e instalação de 140 aquecedores solares.Gestão ambiental: (i) a CPFL Mococa possui um Sistema de Gestão Ambiental estruturado nos requisitos da norma ISO 14001 e segue as diretrizes do SGA da CPFL Energia; (ii) suas Estações Avançadas são periodicamente avaliadas quanto aos riscos ambientais e requisitos legais, com estabelecimento de um ranking e de um plano de ação para melhorias; (iii) para situações de emergências ambientais, a distribuidora possui contrato com empresa especializada, além de um seguro. Para ocorrências de menor extensão, kits de emergência estão disponíveis para uso imediato; (iv) em 2013, a empresa ainda: recebeu da CETESB a Licença de Operação para todo seu sistema elétrico; realizou o inventário de emissões de gases de efeito estufa relativas a 2012; continuou o Programa de Arborização Urbana, com doação de mudas a prefeituras.

7. AUDITORES INDEPENDENTESA Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes foi contratada pela CPFL Mococa para a prestação de serviços de auditoria externa relacionados aos exames das demonstrações financeiras da companhia.Durante o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, a Deloitte prestou além dos serviços de auditoria das demonstrações financeiras e de revisão das informações intermediárias, os seguintes serviços relacionados à auditoria: revisão da DIPJ, auditoria para as Demonstrações Contábeis Regulatórias, asseguração sobre o cumprimento de covenants financeiros e laudos contábeis.Como se observa, a CPFL Mococa não contratou a Deloitte para a prestação de outros serviços que não sejam relacionados à auditoria durante o exercício de 2013.A CPFL Mococa adota a prática de não contratação dos auditores independentes para a prestação de serviços que não sejam relacionados à auditoria. A contratação dos auditores independentes, conforme estatuto social, é recomendada pelo Conselho Fiscal da controladora CPFL Energia S.A., e compete ao Conselho de Administração deliberar sobre a seleção ou destituição dos auditores independentes.A Administração da CPFL Mococa declara que a prestação dos serviços foi feita em estrita observância das normas que tratam da independência dos auditores independentes em trabalhos de auditoria e não representaram situações que poderiam afetar a independência e a objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de auditoria externa pela Deloitte.

8. AGRADECIMENTOSA Administração da CPFL Mococa agradece aos seus acionistas, clientes, fornecedores e comunidades de sua área de atuação, pela confiança depositada na companhia no ano de 2013. Agradece, ainda, de forma especial, aos seus colaboradores pela competência e dedicação para o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos.

A AdministraçãoPara mais informações sobre o desempenho desta e de outras empresas do

Grupo CPFL Energia, acesse o endereço www.cpfl.com.br/ri.

Relatório da Administração

Balanço Social Anual 2013/2012 (*)

Balanços PatrimoniaisEm 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

Demonstrações dos ResultadosPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais, exceto lucro por ação)

Demonstrações dos Resultados AbrangentesPara os excercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

1 - Base de Cálculo 2013 Valor (Mil reais) 2012 Valor (Mil reais)

Receita líquida (RL) 74.160 68.831

Resultado operacional (RO) 23.102 10.175

Folha de pagamento bruta (FPB) 3.144 3.107

2 - Indicadores Sociais Internos Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL

Alimentação 230 7,32% 0,31% 154 4,96% 0,22%

Encargos sociais compulsórios 808 25,70% 1,09% 799 25,72% 1,16%

Previdência privada 18 0,57% 0,02% 36 1,16% 0,05%

Saúde 115 3,66% 0,16% 209 6,73% 0,30%

Segurança e saúde no trabalho 17 0,54% 0,02% 12 0,39% 0,02%

Educação – 0,35% 0,01% 12 0,39% 0,02%

Cultura – 0,00% 0,00% – 0,00% 0,00%

Capacitação e desenvolvimento profissional 49 1,56% 0,07% 125 4,02% 0,18%

Creches ou auxílio-creche – 0,00% 0,00% – 0,00% 0,00%

Participação nos lucros ou resultados 103 3,28% 0,14% 221 7,11% 0,32%

Outros 42 1,34% 0,06% 91 2,93% 0,13%

Total - Indicadores sociais internos 1.393 44,31 1,88% 1.659 53,40% 2,41%

3 - Indicadores Sociais Externos Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL

Educação 4 0,02% 0,01% – 0,00% 0,00%

Cultura 194 0,84% 0,26% 195 1,92% 0,28%

Saúde e saneamento – 0,00% 0,00% – 0,00% 0,00%

Esporte – 0,00% 0,00% 46 0,45% 0,07%

Combate à fome e segurança alimentar – 0,00% 0,00% – 0,00% 0,00%

Outros 14 0,06% 0,02% 13 0,13% 0,02%

Total das contribuições para a sociedade 212 0,92% 0,29% 254 2,50% 0,37%

Tributos (excluídos encargos sociais) 27.976 121,10% 37,72% 28.324 278,37% 41,15%

Total - Indicadores sociais externos 28.188 122,02% 38,01% 28.578 280,86% 41,52%

4 - Indicadores Ambientais Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL

Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa 158 0,68% 0,21% 118 1,16% 0,17%

Investimentos em programas e/ou projetos externos 310 1,34% 0,42% 356 3,50% 0,52%

Total dos investimentos em meio ambiente 468 2,03% 0,63% 474 4,66% 0,69%

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 51 a 75%

(X) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 51 a 75%(X) cumpre de 76 a 100%

5 - Indicadores do Corpo Funcional 2013 2012

Nº de empregados(as) ao final do período 46 51

Nº de admissões durante o período 2 12

Nº de empregados(as) terceirizados(as) – –

Nº de estagiários(as) 1 2

Nº de empregados(as) acima de 45 anos 14 16

Nº de mulheres que trabalham na empresa 6 6

% de cargos de chefia ocupados por mulheres 0,00% 0,00%

Nº de negros(as) que trabalham na empresa 9 10

% de cargos de chefia ocupados pornegros(as) 0,00% 0,00%

Nº de portadores(as) de deficiência ounecessidades especiais – –

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

2013 2012

Relação entre a maior e a menor remuneração

na empresa14,95 14,77

Número total de acidentes de trabalho – –

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos

pela empresa foram definidos por:( ) direção

(X) direção e

gerências

( ) todos(as)

emprega-

dos(as)

( ) direção(X) direção e

gerências

( ) todos(as)

emprega-

dos(as)

Os padrões de segurança e salubridade no

ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e

gerências

( ) todos(as)

emprega-

dos(as)

(X) todos(as)

+ Cipa

( ) direção e

gerências

( ) todos(as)

emprega-

dos(as)

(X) todos(as)

+ Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de

negociação coletiva e à representação interna

dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se en-

volve

( ) segue as

normas da OIT

(X) incentiva e

segue a OIT

( ) não se en-

volve

( ) segue as

normas da OIT

(X) incentiva e

segue a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção( ) direção e

gerências

(X) todos(as)

emprega-

dos(as)

( ) direção( ) direção e

gerências

(X) todos(as)

emprega-

dos(as)

A participação dos lucros ou resultados

contempla:( ) direção

( ) direção e

gerências

(X) todos(as)

emprega-

dos(as)

( ) direção( ) direção e

gerências

(X) todos(as)

emprega-

dos(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos

padrões éticos e de responsabilidade social

e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são

considerados

( ) são

sugeridos

(X) são

exigidos

( ) não são

considerados

( ) são

sugeridos

( x) são

exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em

programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se en-

volve( ) apoia

(X) organiza e

incentiva

( ) não se en-

volve( ) apoia

(X) organiza e

incentiva

Número total de reclamações e críticas de

consumidores(as):

na

empresa

no

Procon

na

Justiça na empresa

no

Procon

na

Justiça

7.050 – 18 7.589 – 39

% de reclamações e críticas atendidas ou

solucionadas:

na

empresa

no

Procon

na

Justiça

na

empresa

no

Procon

na

Justiça

100% 100% 6% 100% 100% 70%

Valor adicionado total a distribuir

(em R$ mil):Em 2013 52.261 Em 2012 43.127

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):54,8% governo 6,2% colaboradores(as)

20% acionistas 9,4% terceiros

9,7% retido

67,1% governo 7,7% colaboradores(as)

4,0% acionistas 8,7% terceiros

12,5% retido

7 - Outras Informações

Responsável pelo Preenchimento: Antônio Carlos Bassalo, fone (19) - 3756-8018, [email protected]

(*) Informações não examinadas pelos auditores independentes

AtivoNota

explicativa 31/12/2013 31/12/2012

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 5 37.896 13.890

Consumidores, concessionárias e permissionárias 6 8.584 8.943

Tributos a compensar 7 1.036 892

Estoques 459 1.134

Outros créditos 10 4.019 3.566

Total do circulante 51.994 28.425

Não circulante

Consumidores, concessionárias e permissionárias 6 880 1.180

Depósitos judiciais 16 2.048 1.779

Tributos a compensar 7 900 868

Derivativos 27 4.040 1.643

Créditos fiscais diferidos 8 – 3.494

Ativo financeiro da concessão 9 46.362 41.337

Intangível 11 16.587 17.450

Total do não circulante 70.818 67.751

Total do ativo 122.812 96.177

Passivo e Patrimônio LíquidoNota

explicativa 31/12/2013 31/12/2012

Circulante

Fornecedores 12 4.896 7.859

Encargos de dívidas 13 671 1.553

Empréstimos e financiamentos 13 13.808 7.785

Taxas regulamentares 14 66 393

Impostos, taxas e contribuições 15 2.080 1.254

Dividendo e juros sobre capital próprio 18 17.085 3

Obrigações estimadas com pessoal 276 289

Outras contas a pagar 17 3.262 3.406

Total do circulante 42.143 22.542

Não circulante

Encargos de dívidas 13 861 268

Empréstimos e financiamentos 13 42.693 32.372

Débitos fiscais diferidos 8 813 –

Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 16 2.065 2.486

Outras contas a pagar 17 92 164

Total do não circulante 46.524 35.290

Patrimônio líquido 18

Capital social 14.797 15.945

Reservas de capital 3.699 4.995

Reserva legal 988 988

Reserva de retenção de lucros para investimento 5.900 6.238

Reserva estatutária - ativo financeiro da concessão 5.381 –

Dividendo 3.378 10.179

Total do patrimônio líquido 34.145 38.345

Total do passivo e do patrimônio líquido 122.812 96.177

Nota explicativa 2013 2012

Receita operacional líquida 20 74.160 68.831Custo do serviço de energia elétricaCusto com energia elétrica 21 (27.251) (37.760)Custo de operação 22 (7.042) (6.537)Custo do serviço prestado a terceiros 22 (10.849) (9.704)Lucro operacional bruto 29.018 14.830Despesas operacionais 22Despesas com vendas (1.556) (1.991)Despesas gerais e administrativas (3.016) (3.687)Outras (despesas)/receitas operacionais 448 (761)

(4.124) (6.439)Resultado do serviço 24.895 8.391Resultado financeiro 23Receitas 3.055 5.575Despesas (4.847) (3.791)

(1.792) 1.785Lucro antes dos tributos 23.102 10.175Contribuição social 8 (2.006) (820)Imposto de renda 8 (5.614) (2.255)

(7.621) (3.075)Lucro líquido do exercício 15.482 7.100Lucro líquido básico e diluído por lote de mil ações ordinárias - R$ 19 126,65 57,60Lucro líquido básico e diluído por lote de mil ações preferenciais - R$ 19 139,31 63,36

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2013 2012Lucro líquido do exercício 15.482 7.100Resultado abrangente do exercício 15.482 7.100

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

A-16 • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

CNPJ nº 52.503.802/0001-18

Companhia Luz e Força de Mococa

www.cpl.com.br

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

Demonstrações do Valor Adicionado Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

Reserva de lucros

Capital social

Reserva de capital

Reserva legal

Reserva de retenção de lucros para investimento

Reserva estatutária - Ativos financeiros da

concessão Dividendo Lucro

acumulado TotalSaldos em 31 de dezembro de 2011 14.566 6.373 989 8.008 – 3.732 3.965 37.634Resultado abrangente totalLucro líquido do exercício – – – – – – 7.100 7.100Mutações internas do patrimônio líquidoAumento de capital 1.378 (1.378) – – – – – –Constituição de reserva de retenção de lucros para investimento – – – 6.238 – – (6.238) –Realização da reserva de retenção de lucros para investimento – – – (8.008) – – 8.008 –Transações de capital com os acionistasDividendo intermediario – – – – – – (1.635) (1.635)Juros sobre capital próprio intermediário – – – – – – (898) (898)Dividendo proposto – – – – – 9.479 (9.479) –Juros sobre capital próprio proposto – – – – – 700 (823) (123) (1)Aprovação da proposta de dividendo e juros sobre capital próprio – – – – – (3.732) – (3.732)Saldos em 31 de dezembro de 2012 15.945 4.995 989 6.238 – 10.179 – 38.345Resultado abrangente totalLucro líquido do exercício – – – – – – 15.482 15.482Mutações internas do patrimônio líquidoAumento de capital 1.296 (1.296) – – – – – –Constituição de reserva de retenção de lucros para investimento – – – 5.900 – – (5.900) –Transferência para reserva estatutária – – – (6.238) 6.238 – – –Reversão parcial da reserva estatutária – – – – (856) – 856 –Transações de capital com os acionistasCisão geradoras (2.443) – – – – – – (2.443)Dividendo e juros sobre capital próprio prescrito – – – – – – 3 3Dividendo intermediário – – – – – – (6.440) (6.440)Juros sobre capital próprio intermediário – – – – – – (548) (548)Dividendo adicional proposto – – – – – 2.953 (2.953) –Juros sobre capital próprio proposto – – – – – 425 (500) (75) (1)Aprovação da proposta de dividendo e juros sobre capital próprio – – – – – (10.179) – (10.179)

14.797 3.699 989 5.900 5.381 3.378 – 34.145

(1) Montante referente ao pagamento de imposto de renda sobre os juros sobre capital próprio, destinado contabilmente, mas que, em razão das novas práticas contábeis, foi estornado contra o patrimônio líquido da Companhia.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2013 2012Lucro antes dos tributos 23.102 10.175Ajustes para conciliar o lucro ao caixa oriundo das atividades operacionais Amortização 2.769 2.390 Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 131 77 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 65 563 Encargos de dívida e atualizações monetárias e cambiais 3.902 (1.114) (Ganho) perda na baixa de não circulante (566) 454 PIS e COFINS diferidos 755 (366)

30.158 12.179Redução (aumento) nos ativos operacionais Consumidores, concessionárias e permissionárias 584 (460) Tributos a compensar 87 716 Depósitos judiciais (89) 116 Contas a receber Eletrobrás - aporte CDE 1.849 280 Outros ativos operacionais (992) 736Aumento (redução) nos passivos operacionais Fornecedores (2.962) 1.186 Outros tributos e contribuições sociais (246) (405) Taxas regulamentares (326) (88) Riscos fiscais, cíveis e trabalhistas pagos (681) (153) Contas a pagar Eletrobrás - aporte CDE (758) – Outros passivos operacionais 546 (79)Geração de caixa em atividades operacionais 27.170 14.028 Imposto de renda e contribuição social pagos (3.164) (2.305) Encargos de dívidas pagos (2.485) (1.498)Utilização de caixa líquido em atividades operacionais 21.521 10.225Atividades de investimentos Adições de intangível (9.658) (8.121)Utilização de caixa em atividades de investimentos (9.658) (8.121)Atividades de financiamentos Redução de caixa decorrente de reestruturação societária (245) – Captação de empréstimos 21.444 20.501 Amortização de principal de empréstimos, liquida de derivativos (9.056) (5.865) Dividendo e juros sobre o capital próprio pagos – (6.131)Geração de caixa em atividades de financiamentos 12.143 8.505Aumento de caixa e equivalentes de caixa 24.006 10.609Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 13.890 3.281Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 37.896 13.890

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2013 20121 - Receita 97.813 97.899 1.1 Receita de venda de energia e serviços 87.397 88.771 1.2 Receita relativa à construção de ativos próprios – 12 1.3 Receita relativa à construção da infraestrutura de concessão 10.481 9.679 1.4 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (65) (563)2 - (-) Insumos adquiridos de terceiros (45.839) (57.957) 2.1 Custo com energia elétrica (30.204) (41.703) 2.2 Material (7.873) (5.891) 2.3 Serviços de terceiros (7.104) (7.919) 2.4 Outros (657) (2.444)3 - Valor adicionado bruto (1+2) 51.974 39.9434 - Retenções (2.769) (2.390) 4.1 Amortização (2.769) (2.390)5 - Valor adicionado líquido gerado (3+4) 49.206 37.5536 - Valor adicionado recebido em transferência 3.055 5.575 6.1 Receitas financeiras 3.055 5.5757 - Valor adicionado líquido a distribuir (5+6) 52.261 43.1288 - Distribuição do valor adicionado8.1 Pessoal e encargos 3.260 3.341 8.1.1 Remuneração direta 2.511 2.308 8.1.2 Benefícios 570 849 8.1.3 F.G.T.S 179 1838.2 Impostos, taxas e contribuições 28.602 28.942 8.2.1 Federais 13.784 12.692 8.2.2 Estaduais 14.811 16.241 8.2.3 Municipais 7 98.3 Remuneração de capital de terceiros 4.916 3.744 8.3.1 Juros 4.852 3.659 8.3.2 Aluguéis 64 858.4 Remuneração de capital próprio 15.482 7.100 8.4.1 Juros sobre capital próprio (incluindo adicional proposto) 1.048 1.721 8.4.2 Dividendos (incluindo adicional proposto) 9.390 5.379 8.4.3 Lucros retidos 5.044 –

52.261 43.128

1. CONTEXTO OPERACIONALA Companhia Luz e Força de Mococa (“CPFL Mococa” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações de capital fechado, que tem por objeto social a prestação de serviços públicos de distribuição de energia elétrica, em qualquer de suas formas, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Adicionalmente, a Companhia está autorizada a participar de programas que visem outras formas de energia, de tecnologias e de serviços, inclusive exploração de atividades derivadas, direta ou indiretamente, da utilização dos bens, direitos e tecnologias de que é detentora. A sede social da Companhia está localizada à Rua Vigato, nº 1620, 1º andar, sala 03, na Cidade de Jaguariúna, Estado de São Paulo - CEP 13.820-000. A Companhia detém a concessão para exploração de suas atividades pelo prazo de 16 anos até 7 de julho de 2015, e enquadra-se nos termos da Medida Provisória 579/2012 (convertida na Lei 12.783 em janeiro de 2013). Em 26 de junho de 2012, a Companhia solicitou a prorrogação do respectivo contrato de concessão, nas mesmas condições atuais, resguardando seu direito de rever este pedido caso haja alteração nas condições contratuais vigentes. Em 10 de outubro de 2012 a Companhia ratificou o pedido de prorrogação e até a data da aprovação destas demonstrações financeiras os termos da renovação não são conhecidos pela Administração. A ANEEL, em janeiro de 2014 por meio do Ofício Circular nº 01/2014-DR/ANEEL, informou que a análise dos requerimentos de prorrogação das concessões de distribuição está em andamento, cabendo ao Poder Concedente decisão final sobre a aprovação ou a rejeição de tais pedidos. A expectativa da Administração é que qualquer efeito de tarifa, se houver, relativo à renovação será repassado aos consumidores, através de mecanismo de tarifa, não impactando as margens desta Companhia. A área de concessão da Companhia contempla o município de Mococa, localizado no Estado de São Paulo, e os municípios de Arceburgo, Itamogi e Monte Santo de Minas, no Estado de Minas Gerais, atendendo a aproximadamente 44 mil consumidores (informações não examinadas pelos auditores independentes).

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS2.1 Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, seguindo as orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”). A Companhia também se utiliza das orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico brasileiro e das normas definidas pela ANEEL, quando estas não são conflitantes com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações contábeis regulatórias estarão disponíveis no site da ANEEL (“www.aneel.gov.br”) e da Companhia (“www.cpfl.com.br”) a partir de 30 de abril de 2014. A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Administração em 10 de março de 2014. 2.2 Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas tendo como base o custo histórico, exceto para os seguintes itens materiais registrados nos balanços patrimoniais: i) instrumentos financeiros derivativos mensurados ao valor justo, ii) instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado e iii) ativos financeiros disponíveis para venda mensurados ao valor justo. 2.3 Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração da Companhia faça julgamentos e adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Por definição, as estimativas contábeis raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Desta forma, a Administração da Companhia revisa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua, baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os ajustes oriundos destas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e aplicadas de maneira prospectiva. As principais contas contábeis que requerem a adoção de premissas e estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de incertezas e que possuam um risco de resultar em um ajuste material, caso essas premissas e estimativas sofram mudanças significativas em períodos subsequentes, são: • Nota 6 - Consumidores, concessionárias e permissionárias; • Nota 8 - Créditos e débitos fiscais diferidos; • Nota 9 - Ativo financeiro da concessão; • Nota 10 - Outros créditos (Provisão para créditos de liquidação duvidosa); • Nota 11 - Intangível e redução ao valor recuperável; • Nota 16 - Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas e depósitos judiciais; • Nota 20 - Receita operacional líquida; • Nota 21 - Custo com energia elétrica; e • Nota 27 - Instrumentos financeiros. 2.4 Moeda funcional e moeda de apresentação: A moeda funcional da Companhia é o Real, e as demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em milhares de reais. O arredondamento é realizado somente após a totalização dos valores. Desta forma, os valores em milhares apresentados, quando somados, podem não coincidir com os respectivos totais já arredondados. 2.5 Demonstração do valor adicionado: A Companhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (“DVA”) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis utilizadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de maneira consistente em todos os períodos apresentados. 3.1 Contratos de concessão: O ICPC 01 (R1) - Contratos de Concessão estabelece diretrizes gerais para o reconhecimento e mensuração das obrigações e direitos relacionados em contratos de concessão e são aplicáveis para situações em que o poder concedente controle ou regulamente quais serviços o concessionário deve prestar com a infraestrutura, a quem os serviços devem ser prestados e por qual preço e controle qualquer participação residual significativa na infraestrutura ao final do prazo da concessão. Atendidas estas definições, a infraestrutura das concessionárias de distribuição é segregada e movimentada desde a data de sua construção, cumprindo as determinações existentes nos CPCs, de modo que seja registrado nas demonstrações financeiras (i) um ativo intangível, correspondendo ao direito de explorar a concessão mediante cobrança aos usuários dos serviços públicos, e (ii) um ativo financeiro correspondendo ao direito contratual incondicional de recebimento de caixa (indenização) mediante reversão dos ativos ao término da concessão. O valor do ativo financeiro da concessão é determinado pelo seu valor justo, apurado através da base de remuneração dos ativos da concessão, conforme estabelecido pelo órgão regulador. O ativo financeiro enquadra-se na categoria de disponível para venda e após o seu reconhecimento inicial é remensurado pelas alterações nos fluxos de caixa estimados, tendo como contrapartida as contas de receita ou despesa financeira no resultado do exercício. O montante remanescente é registrado no ativo intangível e corresponde ao direito de cobrar os consumidores pelos serviços de distribuição de energia elétrica, sendo sua amortização realizada de acordo com o padrão de consumo que reflita o benefício econômico esperado até o término da concessão. A prestação de serviços de construção da infraestrutura é registrada de acordo com o CPC 17 (R1) - Contratos de Construção, tendo como contrapartida um ativo financeiro, correspondendo aos valores passíveis de indenização, e os montantes residuais classificados como ativo intangível, que serão amortizados pelo prazo da concessão de acordo com o padrão econômico que contraponha a receita cobrada pelo consumo de energia elétrica. Em função (i) do modelo tarifário, que não prevê margem de lucro para a atividade de construção da infraestrutura, (ii) da forma como a Companhia gerencia as construções, através do alto grau de terceirização, e (iii) de não existir qualquer previsão de ganhos em construções nos planos de negócio da Companhia, a Administração julga que as margens existentes nesta operação são irrelevantes e portanto, nenhum valor adicional ao custo é considerado na composição da receita. Desta forma, as receitas e os respectivos custos de construção estão sendo apresentados na demonstração do resultado do exercício nos mesmos montantes. 3.2 Instrumentos financeiros: - Ativos financeiros: Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados ou na data da negociação em que a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O desreconhecimento de um ativo financeiro ocorre quando os direitos contratuais aos respectivos fluxos de caixa do ativo expiram ou quando os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A Companhia possui os seguintes principais ativos financeiros: i. Registrados pelo valor justo por meio de resultado: são ativos mantidos para negociação ou designados como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia estes ativos e toma decisões de compra e venda com base em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e sua estratégia de investimentos. Estes ativos financeiros são registrados pelo respectivo valor justo, cujas mudanças são reconhecidas no resultado do exercício. ii. Mantidos até o vencimento: são ativos para os quais a Companhia possui intenção e capacidade de manter até o vencimento. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo e, após seu reconhecimento inicial, mensurados pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva de juros, deduzidos de perdas por redução ao valor recuperável. A Companhia não possui ativos financeiros classificados nesta categoria. iii. Empréstimos e recebíveis: são ativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados no mercado ativo. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo e, após o reconhecimento inicial, reconhecido pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva de juros, deduzidos de perdas por redução ao valor recuperável. iv. Disponíveis para venda: são ativos não derivativos designados como disponíveis para venda ou que não se classifiquem em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, os juros calculados pelo método da taxa efetiva de juros são reconhecidos na demonstração de resultado como parte do resultado financeiro, enquanto que as variações para registro ao valor justo são reconhecidas em outros resultados abrangentes. O resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado do exercício no momento da realização do ativo. A Companhia tem como principal ativo financeiro classificado nesta categoria o direito à indenização ao término da concessão. A opção pela designação deste instrumento como disponível para venda deve-se a sua não classificação nas demais categorias descritas. Uma vez que a Administração acredita que a indenização se dará no mínimo, conforme modelo de precificação de tarifas atual, o registro deste instrumento como empréstimos e recebíveis não é possível, uma vez que a indenização não será fixa ou determinável e pelo fato de existirem incertezas em relação ao valor de sua recuperação dadas outras razões que não a deterioração do crédito. As principais incertezas devem-se ao risco de não reconhecimento de parte destes ativos pelo órgão regulador e de seus respectivos preços de reposição no término da concessão. - Passivos financeiros: Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data em que são originados ou na data de negociação em que a Companhia se torne parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia possui os seguintes principais passivos financeiros: i. Mensurados pelo valor justo por meio do resultado: são os passivos financeiros que sejam: (i) mantidos para negociação no curto prazo, (ii) designados ao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação contábil mais relevante e consistente ou, (iii) derivativos. Estes passivos são registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, a contrapartida é o resultado. ii. Outros passivos financeiros (não mensurados pelo valor justo por meio do resultado): são os demais passivos financeiros que não se enquadram na classificação acima. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis e, posteriormente, registrados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os ativos e passivos financeiros somente são compensados e apresentados pelo valor líquido quando existe o direito legal de compensação dos valores e haja a intenção de liquidação em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. - Capital social: Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquidos de quaisquer efeitos tributários. As ações preferenciais são classificadas como capital no patrimônio líquido. Ações preferenciais não dão direito a voto e possuem preferência na liquidação da sua parcela do capital social. As ações preferenciais têm direito a um dividendo 10% superior ao pago a detentores de ações ordinárias. 3.3 Intangível: Inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos como ágios, direito de exploração de concessões, software e servidão de passagem. O ativo intangível que corresponde ao direito de exploração de concessões é originado dos investimentos na infraestrutura (aplicação do ICPC 01 (R1) - Contratos de Concessão). Em função do contrato de concessão de distribuição de energia elétrica firmado pela Companhia, o ativo intangível registrado corresponde ao direito que a Companhia possui de cobrar os usuários pelo uso da infraestrutura da concessão. Uma vez que o prazo para exploração é definido contratualmente, este ativo intangível, de vida útil definida, é amortizado pelo prazo de concessão, de acordo com uma curva que reflita o padrão de consumo em relação aos benefícios econômicos esperados. Para mais informações vide nota 3.1. Os itens que compõem a infraestrutura são vinculados diretamente à operação da Companhia, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL. A ANEEL, através da Resolução n° 20 de 3 de fevereiro de 1999, autoriza as concessionárias do serviço público de energia elétrica a desvincular do seu acervo patrimonial bens móveis e imóveis considerados inservíveis à concessão, nos termos dos arts. 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de

26 de fevereiro de 1957, alterado pelo Decreto nº 56.227, de 30 de abril de 1965. 3.4 Redução ao valor recuperável (“impairment”): - Ativos financeiros: Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável, que possa ocorrer após o reconhecimento inicial desse ativo e que tenha um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados. A Companhia avalia a evidência de perda de valor para recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado, como no nível coletivo para todos os títulos significativos. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. A redução do valor recuperável de um ativo financeiro é reconhecida como segue: • Custo amortizado: pela diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa efetiva de juros original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada a crédito no resultado. • Disponíveis para venda: pela diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização do principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda ao valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As perdas são reconhecidas no resultado. Para os ativos financeiros registrados pelo custo amortizado e/ou títulos de dívida classificados como disponível para venda, caso exista aumento (ganho) em períodos subsequentes ao reconhecimento da perda, a perda de valor é revertida contra o resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um título patrimonial classificado disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda ao valor recuperável, qualquer aumento no valor justo é reconhecido em outros resultados abrangentes. - Ativos não financeiros: Os ativos não financeiros com vida útil indefinida como ágio, são testados anualmente para a verificação se seus valores contábeis não superam os respectivos valores de realização. Os demais ativos sujeitos à amortização são submetidos ao teste de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil possa não ser recuperável. O valor da perda corresponderá ao excesso do valor contábil comparado ao valor recuperável do ativo, representado pelo maior valor entre o seu valor justo, líquido dos custos de venda do bem, ou o seu valor em uso. Uma das formas utilizadas para avaliação do impairment são os testes realizados com base em seu valor em uso. Para estes casos, os ativos (ex: ágio, intangível de concessão) são segregados e agrupados nos menores níveis existentes para os quais existam fluxos de caixa identificáveis (Unidade Geradora de Caixa - “UGC”). Caso seja identificada uma perda ao valor recuperável, a respectiva perda é registrada na demonstração do resultado. Exceto pelo ágio, em que a perda não pode ser revertida no período subsequente, caso exista, também é realizada uma análise para possível reversão do impairment. 3.5 Provisões: As provisões são reconhecidas em função de um evento passado quando há uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável e se for provável a exigência de um recurso econômico para liquidar esta obrigação. Quando aplicável, as provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de desembolso de caixa futuros esperados a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e os riscos específicos para o passivo. 3.6 Benefícios a empregados: A Companhia possui benefícios pós-emprego e planos de pensão, reconhecidos pelo regime de competência em conformidade com o CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados. O plano é caracterizado como Plano de Contribuição Definida cuja patrocinadora paga contribuições fixas para uma entidade separada não possuindo qualquer responsabilidade sobre as insuficiências atuariais desse plano. As obrigações são reconhecidas como despesas no resultado do período em que os serviços são prestados. 3.7 Dividendos e juros sobre capital próprio: De acordo com a legislação brasileira, a Companhia é requerida a distribuir como dividendo anual mínimo obrigatório 25% do lucro líquido ajustado quando previsto no Estatuto Social. De acordo com as práticas contábeis, CPC 24 e ICPC 08 (R1), apenas o dividendo mínimo obrigatório pode ser provisionado; já o dividendo declarado ainda não aprovado, só deve ser reconhecido como passivo nas demonstrações financeiras após aprovação pelo órgão competente. Desta forma, são mantidos no patrimônio líquido, em conta de dividendo adicional proposto, em virtude de não atenderem aos critérios de obrigação presente na data das demonstrações financeiras. Conforme definido no Estatuto Social da Companhia e em consonância com a legislação societária vigente, compete ao Conselho de Administração a declaração de dividendos e juros sobre o capital próprio intermediários apurados através de balanço semestral. A declaração de dividendos e juros sobre capital próprio intermediários na data-base 30 de junho é só reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia após a data de deliberação do Conselho de Administração. Os juros sobre o capital próprio recebem o mesmo tratamento dos dividendos e também estão demonstrados na mutação do patrimônio líquido. O imposto de renda retido na fonte sobre os juros sobre o capital próprio são contabilizados a débito no patrimônio líquido quando de sua proposição pela Administração, por atenderem, neste momento, o critério de obrigação. 3.8 Reconhecimento de receita: A receita operacional do curso normal das atividades da Companhia é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, de que os custos associados possam ser estimados de maneira confiável, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. A receita de distribuição de energia elétrica é reconhecida no momento em que a energia é fornecida. A receita não faturada, relativa ao ciclo de faturamento mensal, é apropriada considerando-se como base a carga real de energia disponibilizada no mês e o índice de perda anualizado. Não existe consumidor que isoladamente represente 10% ou mais do total do faturamento. A receita referente à prestação de serviços é registrada no momento em que o serviço é efetivamente prestado, regido por contrato de prestação de serviços entre as partes. As receitas dos contratos de construção são reconhecidas pelo método da percentagem completada (“preço fixo”), sendo as perdas, caso existam, reconhecidas na demonstração do resultado quando incorridas. 3.9 Imposto de renda e contribuição social: As despesas de imposto de renda e contribuição social são calculadas e registradas conforme legislação vigente e incluem os impostos, corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto para os casos em que estiverem diretamente relacionados a itens registrados diretamente no patrimônio líquido no resultado abrangente, nos quais já são reconhecidos a valores líquidos destes efeitos fiscais. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber/compensar esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação e para prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. A Companhia registrou em suas demonstrações financeiras os efeitos dos créditos de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporariamente indedutíveis, suportados por previsão de geração futura de bases tributáveis de imposto de renda e contribuição social, aprovadas anualmente pelo Conselho de Administração e apreciadas pelo Conselho Fiscal da controladora. A Companhia registrou, também, créditos fiscais referentes ao benefício de ágios incorporados, os quais estão sendo amortizados proporcionalmente aos lucros líquidos projetados para o período remanescente do contrato de concessão. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e são reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. 3.10 Resultado por ação: O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo exercício. O resultado por ação diluído é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores, ajustado pelos efeitos dos instrumentos que potencialmente impactariam o resultado do exercício e pela média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados, nos termos do CPC 41. 3.11 Ativos e passivos regulatórios: Em consonância com o entendimento do CPC, ativos e passivos regulatórios não podem ser registrados nas demonstrações financeiras por não atenderem os requerimentos de ativos e passivos descritos na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Desta forma, os direitos ou compensações somente são refletidos nas demonstrações financeiras, a partir do momento que forem reconhecidos nas tarifas de energia, com base nas revisões e/ou reajustes tarifários efetuados pelo poder concedente e quando do consumo de energia elétrica por parte dos clientes cativos. 3.12 Subvenção governamental - CDE (Conta de Desenvolvimento Energético): As subvenções governamentais somente são reconhecidas quando houver razoável segurança de que esses montantes serão recebidos pela Companhia. São registradas no resultado dos períodos nos quais a Companhia reconhece como receita os descontos concedidos relacionados à subvenção baixa renda bem como outros descontos tarifários e como despesa os custos com risco hidrológico, exposição involuntária e encargos de ESS. As subvenções recebidas via aporte CDE (notas 20.4 e 21) referem-se à compensação de descontos concedidos e despesas já incorridas com a finalidade de oferecer suporte financeiro imediato às distribuidoras, nos termos do CPC 07. 3.13 Novas normas e interpretações adotadas: No exercício de 2013, foram emitidas e/ou revisadas diversas normas pelo CPC, que entraram obrigatoriamente em vigor para períodos contábeis iniciados em 1º de janeiro de 2013: a) Alterações à IFRS 7 - Divulgações - Compensação de Ativos Financeiros e Passivos Financeiros: As alterações à IFRS 7 exigem que as entidades divulguem informações sobre direitos de compensação e acordos relacionados para instrumentos financeiros segundo um acordo de compensação executável ou similar. A Companhia aplicou estas alterações pela primeira vez no exercício corrente de forma retrospectiva, porém, como a Companhia não faz parte de nenhum acordo de compensação, a aplicação das alterações não teve nenhum impacto significativo nas divulgações ou nos valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. b) IFRS 13/CPC 46 - Mensuração do Valor Justo: Este pronunciamento define uma única orientação para as mensurações do valor justo e as suas respectivas divulgações. Seu escopo é abrangente e aplica-se a itens de instrumentos financeiros e não financeiros para os quais outras IFRSs exigem ou permitem mensurações do valor justo e divulgações dessas mensurações, exceto em determinados casos. A IFRS 13/CPC 46 apresenta uma nova definição de valor justo, definido como o preço que seria recebido na venda de um ativo ou pago na transferência de um passivo em uma transação no mercado principal ou outro mais vantajoso na data de mensuração, de acordo com as condições de mercado atuais, independentemente se esse preço é diretamente observável ou estimado por meio de outra técnica de avaliação. Deve ser adotada de forma prospectiva a partir de 1º de janeiro de 2013. Adicionalmente, este pronunciamento exige divulgações abrangentes sobre as mensurações do valor justo, por exemplo, divulgações quantitativas e qualitativas com base na hierarquia de valor justo são exigidas para todos os ativos e passivos que são mensurados ao valor justo ou que tenham o seu valor justo divulgado nas demonstrações financeiras, não sendo necessária apresentação comparativa dos exercícios anteriores à adoção. A Companhia avaliou e concluiu que não há impactos relevantes na aplicação deste pronunciamento. c) Alterações à IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras (Esclarecimento das exigências de informações comparativas): As Melhorias Anuais das IFRSs 2009 - 2011 geraram diversas alterações às IFRSs, sendo as mais relevantes para a Companhia aquelas relativas à apresentação do balanço patrimonial no início do período mais antigo comparativamente apresentado e as notas explicativas relacionadas. As alterações especificam que deve ser apresentada uma terceira coluna do balanço patrimonial quando: (a) uma entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou faz uma reapresentação ou reclassificação retrospectiva dos itens nas demonstrações financeiras; e (b) a aplicação, reapresentação ou reclassificação retrospectiva tem um efeito material sobre as informações na terceira coluna do balanço patrimonial. As notas explicativas correspondentes aos saldos do terceiro balanço patrimonial não precisam ser apresentadas. 3.14 Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas novas normas e emendas às normas e interpretações IFRS foram emitidas pelo IASB e ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 e consequentemente a Companhia não as adotou: a) IFRS 9 Instrumentos Financeiros: Estabelece novos requerimentos para classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Os ativos financeiros serão classificados em duas categorias: (i) mensurado no reconhecimento inicial pelo valor justo; e (ii) mensurados pelo custo amortizado, baseado no modelo de negócio pelo qual eles estão detidos e nas características de seus fluxos de caixa contratuais. Com relação aos passivos financeiros, a principal alteração relacionada aos requerimentos já estabelecidos pelo IAS 39 requer que a mudança no valor justo do passivo financeiro

designado ao valor justo contra o resultado, que seja atribuível a mudanças no risco de crédito daquele passivo, seja apresentada em outros resultados abrangentes e não na demonstração do resultado, a menos que tal reconhecimento resulte em uma incompatibilidade na demonstração do resultado. A adoção foi inicialmente requerida para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2015, mas em função do projeto IFRS 9 relacionado ao tema de impairment ainda não estar concluído, o IASB decidiu que esta data não concederia tempo suficiente para as entidades prepararem a aplicação do IFRS 9. A nova data será determinada quando o IFRS 9 estiver mais próximo de sua conclusão. Com relação às alterações nos ativos financeiros, a Companhia possui ativos relevantes classificados como “disponíveis para venda”, de acordo com os requerimentos atuais do IAS 39. Estes ativos representam o direito à indenização ao final do prazo de concessão da Companhia. A designação destes instrumentos como disponíveis para venda é em função da não classificação nas outras três categorias descritas no IAS 39 (empréstimos e recebíveis, valor justo contra o resultado e mantidos até o vencimento). Se estes instrumentos fossem classificados de acordo com a nova norma de valor justo contra resultado ou custo amortizado, seriam designados e mensurados pelo “valor justo contra resultado”. Estes ativos financeiros correspondem ao valor justo da indenização ao final da concessão, e, portanto, são enquadrados neste conceito. Com base em uma avaliação preliminar da adoção inicial destas alterações, a Companhia estima que, apesar de deter ativos financeiros classificados como disponíveis para venda, não haverá impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. b) Alterações ao IAS 32 - Compensação de Ativos e Passivos Financeiros: As alterações ao IAS 32 esclarecem questões relacionadas às exigências de compensação (encontro de contas) de instrumentos financeiros ativos e passivos e endereçam inconsistências na política atual na aplicação dos critérios de compensação. As alterações esclarecem o significado de “atualmente possui o direito legal de compensação” e “realização e liquidação simultâneas”. As alterações ao IAS 32 são requeridas retrospectivamente para períodos anuais que se iniciam a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. c) IFRIC 21 - Levies: Esta interpretação endereça a contabilização de passivo para pagamento de tributos se este passivo estiver no escopo do IAS 37. Também endereça a contabilização de um passivo para pagamento de tributos cujo prazo e montante sejam certos. A adoção é requerida para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. d) Alterações ao IAS 36 - Divulgação de valor recuperável para ativos não financeiros: As alterações ao IAS 36 endereçam a divulgação de informações sobre o valor recuperável de ativos se este for baseado em valor justo menos custos de desativação. As alterações devem ser aplicadas retrospectivamente para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras.

4. DETERMINAÇÃO DO VALOR JUSTODiversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos a seguir. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. Desta forma, a Companhia determina o valor justo conforme CPC 46, o qual define o valor justo como a estimativa de preço pelo qual uma transação não forçada para a venda do ativo ou para a transferência do passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições atuais de mercado. - Instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros reconhecidos a valores justos foram valorizados através da cotação em mercado ativo para os respectivos instrumentos, ou quando tais preços não estiverem disponíveis, são valorizados através de modelos de precificação, aplicados individualmente para cada transação, levando em consideração os fluxos futuros de pagamento, com base nas condições contratuais, descontados a valor presente por taxas obtidas através das curvas de juros de mercado, tendo como base, sempre que disponível, informações obtidas pelo site da BM&F BOVESPA S.A. e Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA (nota 27). Os ativos financeiros classificados como disponíveis para venda referem-se ao direito à indenização que será paga pela União no momento da reversão dos ativos da Companhia, ao final do seu prazo de concessão. A metodologia adotada para valorização a mercado destes ativos tem como ponto de partida o processo de revisão tarifária da Companhia. Este processo, realizado a cada cinco anos consiste na avaliação ao preço de reposição da infraestrutura de distribuição, conforme critérios estabelecidos pelo órgão regulador. Esta base de avaliação é utilizada para precificação da tarifa que anualmente, até o momento do próximo processo de revisão tarifária, é reajustada tendo como parâmetro os principais índices de inflação. A Medida Provisória nº 579 de 11 de setembro de 2012 (convertida na Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013), estabeleceu que, para aquelas concessões cujo prazo vence até 2017, o cálculo do valor da indenização no momento da reversão dos ativos utilizará como base a metodologia de valor novo de reposição, conforme critérios a serem estabelecidos em regulamento do poder concedente. Desta forma, no momento da revisão tarifária, cada concessionária ajusta a posição do ativo financeiro base para indenização aos valores homologados pelo órgão regulador e utiliza o IGP-M como melhor estimativa para ajustar a base original ao respectivo valor justo nas datas subsequentes, em consonância com o processo de revisão tarifária.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31/12/2013 31/12/2012

Saldos bancários 1.088 1.555

Aplicações financeiras 36.808 12.335

Aplicação de curtissímo prazo (a) 592 –

Fundos de investimento (b) 36.216 12.335

Total 37.896 13.890a) Aplicações de curtíssimo prazo, que são remunerados diariamente através de uma aplicação em operações compromissadas com lastro em debêntures e remuneração de 20% da variação do CDI. b) Fundos de investimento, representa valores aplicados em Fundo Exclusivo e tem como características aplicações pós-fixadas em CDI e lastreadas em títulos públicos federais, CDB’s, debêntures compromissadas de instituições financeiras de grande porte, com liquidez diária, baixo risco de crédito e remuneração equivalente, na média, a 101% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

6. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS

Saldos Vencidos Total

vincendos até 90 dias > 90 dias 31/12/2013 31/12/2012

Circulante

Classes de consumidores

Residencial 1.087 1.197 75 2.359 2.765

Industrial 909 98 – 1.007 1.013

Comercial 646 201 5 852 961

Rural 535 179 17 731 933

Poder público 154 64 1 219 173

Iluminação pública 167 116 – 283 175

Serviço público 157 6 – 163 158

Faturado 3.655 1.861 98 5.614 6.178

Não faturado 2.874 – – 2.874 2.150

Parcelamento de débito de consumidores 156 6 20 182 152

Operações realizadas na CCEE 1 – – 1 473

Arrecadação em processo de classificação – – – – 92

Provisão para crédito de liquidação duvidosa – – (87) (87) (102)

Total 6.686 1.867 31 8.584 8.943

Não circulante

Parcelamento de débito de consumidores 880 – – 880 1.180

Total 880 – – 880 1.180

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • A-17

CNPJ nº 52.503.802/0001-18

Companhia Luz e Força de Mococa

www.cpl.com.br

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Parcelamento de débitos de consumidores - Refere-se à negociação de créditos vencidos junto a consumidores, principalmente órgãos públicos. Parte destes créditos dispõe de garantia de pagamento pelos devedores, principalmente através de repasse de arrecadação de ICMS com interveniência bancária. Com base na melhor estimativa da Administração, para os montantes sem garantia ou sem expectativa de recebimento, foram constituídas provisões para créditos de liquidação duvidosa.Provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PDD”)

A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa está demonstrada a seguir:

Consumidores, concessionárias

e permissionárias (nota 6)

Outros créditos (nota 10) Total

Saldo em 31/12/2011 (425) – (425)

Provisão constituída (429) (134) (563)Baixa de contas a receber provisionadas 752 – 752Saldo em 31/12/2012 (102) (134) (236)

(Provisão)/reversão constituída (276) 11 (265)Recuperação de receita 200 – 200Baixa de contas a receber provisionadas 91 94 185Saldo em 31/12/2013 (87) (29) (116)

7. TRIBUTOS A COMPENSAR

31/12/2013 31/12/2012

Circulante

Imposto de renda e contribuição social a compensar 25 6Imposto de renda retido na fonte - IRRF 215 121ICMS a compensar 698 740Programa de integração social - PIS 16 3Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS 74 14Instituto nacional de seguridade social - INSS 8 8Total 1.036 892

Não circulante

ICMS a compensar 859 827Outros 41 41Total 900 868

ICMS a compensar - Refere-se principalmente a crédito constituído de aquisição de bens que resultam no reconhecimento de ativos intangíveis e ativos financeiros.

8. CRÉDITOS E DÉBITOS FISCAIS DIFERIDOS

8.1 - Composição dos créditos e débitos fiscais:

31/12/2013 31/12/2012Crédito/(débito) de contribuição socialBenefício fiscal do ágio incorporado 485 807Diferenças temporariamente indedutíveis (673) (95)Subtotal (187) 712Crédito/(débito) de imposto de rendaBenefício fiscal do ágio incorporado 1.499 2.502Diferenças temporariamente indedutíveis (1.868) (219)Subtotal (369) 2.283Crédito/(débito) de PIS e COFINSDiferenças temporariamente indedutíveis (256) 499Total (813) 3.494

8.2 - Benefício fiscal do ágio incorporado: Refere-se ao crédito fiscal calculado sobre o ágio incorporado da aquisição da Companhia e está registrado de acordo com os conceitos das Instruções CVM nº 319/99 e nº 349/01 e ICPC 09 (R1) - “Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial”. O benefício está sendo realizado de forma proporcional à amortização fiscal do ágio incorporado que o originou, conforme o lucro líquido projetado da Companhia, durante o prazo remanescente da concessão. No exercício de 2013, a taxa anual de amortização aplicada foi de 9,015% para a reestruturação de 2004 e 14,635% para a reestruturação de 2009.

8.3 - Saldos acumulados sobre diferenças temporariamente indedutíveis:

31/12/2013 31/12/2012PIS/ PIS/

CSLL IRPJ COFINS CSLL IRPJ COFINSDiferenças temporariamente indedutíveisProvisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 186 516 – 164 457 –Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 29 – 13 35 –Programas de P&D e eficiência energética 39 108 – 31 87 –Provisão relacionada a pessoal 17 48 – 22 62 –Registro da concessão - ajuste do intangível (CPC) (20) (54) – (33) (91) –Registro da concessão - ajuste do financeiro (CPC) (734) (2.038) – (846) (2.349) –Estorno de ativos e passivos regulatórios (CPC) (224) (621) (256) 520 1.446 499Instrumentos financeiros (CPC) 5 15 – 6 15 –Outros 46 129 – 27 119 –Total (673) (1.868) (256) (95) (219) 499

8.4 - Reconciliação dos montantes de contribuição social e imposto de renda

registrados nos resultados dos exercícios de 2013 e de 2012:

2013 2012CSLL IRPJ CSLL IRPJ

Lucro antes dos tributos 23.102 23.102 10.175 10.175Ajustes para refletir a alíquota efetiva: Ajuste de receita de ultrapassagem e excedente de reativos 370 370 355 355 Despesa juros sobre o capital próprio (1.048) (1.048) (1.721) (1.721) Outras (exclusão)/adições permanentes líquidas (132) 33 306 209Base de cálculo 22.293 22.458 9.116 9.018 Alíquota aplicável 9% 25% 9% 25%Total (2.006) (5.614) (820) (2.255)Corrente (1.040) (2.775) (589) (1.506)Diferido (967) (2.839) (231) (749)

9. ATIVO FINANCEIRO DA CONCESSÃO

Saldos em 31/12/2011 30.207

Adições 6.424 Efeito da alteração das taxas de amortização 1.448 Ajuste de expectativa de fluxo de caixa 3.600 Baixas (342)Saldos em 31/12/2012 41.337

Adições 7.685 Cisão geradoras (2.324) Ajuste de expectativa de fluxo de caixa (284) Baixas (52)Saldos em 31/12/2013 46.362

O saldo refere-se ao valor justo do ativo financeiro correspondente ao direito estabelecido no contrato de concessão de energia de receber caixa no momento da reversão dos ativos ao poder concedente ao término da concessão. Conforme modelo tarifário vigente, a remuneração deste ativo é reconhecida no resultado mediante faturamento aos consumidores e sua realização ocorre no momento do recebimento das contas de energia elétrica. Adicionalmente, a diferença para ajustar o saldo à expectativa de recebimento do fluxo de caixa, conforme valor novo de reposição (“VNR”), é registrada como contrapartida na conta de receita/despesa financeira no resultado do exercício. Em 2013, foi registrado um ajuste na expectativa de fluxo de caixa no montante negativo de R$ 1.797, referente à homologação do laudo da base de remuneração do ativo financeiro da concessão. Este montante negativo foi parcialmente compensado pelos efeitos positivos dos ajustes de expectativa de fluxo de caixa ocorridos neste exercício. Em função da reestruturação societária ocorrida em junho de 2013, os ativos de geração da Companhia, que estavam registrados como ativo financeiro da concessão no montante de R$ 2.324 foram cindidos e aportados na CPFL Centrais Geradoras.

10. OUTROS CRÉDITOS31/12/2013 31/12/2012

Adiantamentos - Fundação CESP 34 –Adiantamento - fornecedores 158 474Ordens em curso 1.368 2.292Serviços prestados a terceiros 62 95Convênios de arrecadação 53 59Despesas antecipadas 136 13Contas a receber Eletrobrás - Aporte CDE 1.849 280(–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (29) (134)Adiantamento a funcionários 36 128Outros 352 359Total 4.019 3.566Ordens em curso - Compreendem custos e receitas relacionados à desativação ou alienação, em andamento, de bens do ativo intangível e os custos dos serviços relacionados a gastos com os projetos em andamento dos Programas de Eficiência Energética (“PEE”) instituído pela Resolução Normativa ANEEL nº 300/2008 e Pesquisa e Desenvolvimento (“P&D”), instituído pela Resolução Normativa ANEEL nº 316/2008, aplicada até outubro de 2012 e alterada pela Resolução Normativa nº 504/2012. Quando do encerramento dos respectivos projetos, os saldos são amortizados em contrapartida ao respectivo passivo registrado em outras contas a pagar (nota 17). Convênios de arrecadação - Referem-se a convênios firmados com prefeituras e empresas para arrecadação através da conta de energia elétrica e posterior repasse de valores referentes à contribuição de iluminação pública, jornais, assistência médica, seguros residenciais, entre outros. Contas a receber Eletrobrás - Aporte CDE - referem-se às: (i) subvenções de baixa renda no montante de R$ 144 (R$ 280 em 31 de dezembro de 2012) (nota 20); (ii) outros descontos tarifários concedidos aos consumidores no montante de R$ 1.594 (nota 20); e (iii) aportes relacionados a ESS - segurança energética e exposição involuntária no montante de R$ 111 (nota 21).

11. INTANGÍVELDireito de concessão

Infraestruturade distribuição

- em serviço

Infraestrutura de distribuição

- em curso TotalSaldo em 31/12/2011 - Reapresentado 8.303 11.602 19.905 Custo histórico 42.824 11.602 54.426 Amortização acumulada (34.521) – (34.521) Adições – 8.190 8.190 Amortização (2.390) – (2.390) Transferência - intangíveis 2.552 (2.552) – Transferência - ativo financeiro (1.448) (6.424) (7.873) Transferência - outros ativos (383) – (383)Saldos em 31 de dezembro de 2012 6.635 10.815 17.450 Custo histórico 41.781 10.815 52.596 Amortização acumulada (35.146) – (35.146) Adições – 9.745 9.745 Amortização (2.769) – (2.769) Transferência - intangíveis 1.228 (1.228) – Transferência - ativo financeiro – (7.685) (7.685) Cisão geradoras (146) – (146) Baixas (6) – (6)Saldos em 31 de dezembro de 2013 4.941 11.647 16.587 Custo histórico 40.793 11.647 52.439 Amortização acumulada (35.852) – (35.852)Os valores de amortização dos ativos intangíveis de infraestrutura de distribuição (nota 22) estão registrados na demonstração do resultado na rubrica de “amortização”. Em conformidade com o CPC 20 (R1), os juros referentes aos empréstimos tomados pela Companhia são capitalizados para os ativos intangíveis qualificáveis. Para mais detalhes sobre montantes capitalizados e taxa de juros adotada (nota 23). Em função da reestruturação societária ocorrida em junho de 2013, os ativos de geração da Companhia, que estavam registrados como intangível no montante de R$ 146 foram cindidos e aportados na CPFL Centrais Geradoras. Teste de redução ao valor recuperável: Para todos os exercícios apresentados, a Companhia avaliou eventuais indicativos de desvalorização de seus ativos que pudessem gerar a necessidade de testes sobre o valor de recuperação. Tal avaliação foi baseada em fontes externas e internas de informação, levando-se em consideração variações em taxas de juros, mudanças em condições de mercado, rentabilidade de suas operações, dentre outros. O resultado de tal avaliação para todos os exercícios apresentados não apontou indicativos de redução no valor recuperável destes ativos, não havendo, portanto, perdas por desvalorização a serem reconhecidas.

12. FORNECEDORES

31/12/2013 31/12/2012Encargos de serviço do sistema 377 710Suprimento de energia elétrica 2.407 3.506Encargos de uso da rede elétrica 519 1.183Materiais e serviços 1.593 2.459Total 4.896 7.859

13. ENCARGOS DE DÍVIDAS, EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS31/12/2013 31/12/2012

Principal Principal

Remuneração anual Condições de amortização Garantias

Encargos - circulante e

não circulante CirculanteNão

circulante

Encargos - circulante e

não circulante CirculanteNão

circulanteMensuradas ao custo Moeda nacional BNDES - Investimento

CCB - Unibanco TJLP + 2,9%54 parcelas mensais a partir de

janeiro de 2011 Fiança da CPFL Energia e Recebiveis 6 1.212 606 10 1.212 1.818

CCB - Santander Cesta de Moedas + 2,1%96 parcelas mensais a partir de

junho de 2014 Aval da CPFL Energia 5 57 719 5 – 678

CCB - Santander TJLP + 3,10%96 parcelas mensais a partir de

junho de 2014 Aval da CPFL Energia 25 198 2.523 28 – 2.722

CCB - Santander Cesta de Moedas + 1,99%96 parcelas mensais a partir de

outubro de 2015 Aval da CPFL Energia 1 – 576 – – –

CCB - Santander TJLP + 2,99%96 parcelas mensais a partir de

outubro de 2015 Aval da CPFL Energia 4 – 2.301 – – –

Instituições financeiras

Banco do Brasil - Capital de giro (*) 98,50% do CDI02 parcelas anuais a partir de

julho de 2012 Aval da CPFL Energia – – – 1.060 4.150 –

Banco do Brasil - Capital de giro (**) 99,00% do CDI2 parcelas anuais a partir de

março de 2013 Aval da CPFL Energia 409 1.496 – 536 1.463 1.472

Banco do Brasil - Capital de giro (***) 104,90% do CDI02 parcelas anuais a partir de

julho de 2017 Aval da CPFL Energia 861 – 18.603 – – –

Banco IBM - Capital de giro (***) 100,00% do CDI14 parcelas Semestrais a partir de

dezembro de 2012 Aval da CPFL Energia – 980 4.411 – 903 5.418Outros

ELETROBRÁS RGR + 6%

Parcelas mensais a partir de janeiro de 2008 e parcelas mensais a partir de

Março de 2012 Recebiveis e Notas Promissórias – 53 222 2 57 275Total mensuradas ao custo 1.311 3.996 29.963 1.641 7.785 12.383Moeda estrangeira Citibank USD + Libor 6 meses + 1,52% (1) Parcela única em setembro de 2014 Aval da CPFL Energia e nota promissória 55 9.812 – 55 – 8.683 Scotiabank US$ +2,695% (1) Parcela única em julho de 2015 Aval da CPFL Energia e nota promissória 166 – 12.730 126 – 11.306Total moeda estrangeira - mensuradas a valor justo 221 9.812 12.730 181 – 19.989Total 1.532 13.808 42.693 1.822 7.785 32.371(1) Swap convertendo o custo de operação de variação de moeda para variação de taxa de juros em reais, correpondendo a 99,6% do CDI a.a.(*) Taxa Efetiva 98,5% CDI + 2,28%.(**) Taxa Efetiva 99,0% CDI + 2,38%.(***) Taxa Efetiva 100,0% CDI.

Conforme segregado nos quadros acima, a Companhia, em consonância com os CPCs 38 e 39, classificou suas dívidas como (i) outros passivos financeiros (ou mensuradas ao custo amortizado) e (ii) passivos financeiros mensurados ao valor justo contra resultado.A classificação como passivos financeiros mensurados dos empréstimos e financiamentos ao valor justo, tem o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas oriundas da marcação a mercado dos derivativos de proteção, atrelados às respectivas dívidas, de modo a obter uma informação contábil mais relevante e consistente. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo da dívida designada ao valor justo totalizava R$ 22.763 (R$ 20.170 em 31 de dezembro de 2012). As mudanças dos valores justos destas dívidas são reconhecidas no resultado financeiro da Companhia. As perdas obtidas na marcação a mercado das referidas dívidas no circulante e não circulante no montante de R$ 164 (R$ 468 em 31 de dezembro 2012), deduzidas dos ganhos obtidos com a marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos, de R$ 103 (R$ 403 em 31 de dezembro de 2012), contratados para proteção da variação cambial (nota 27), geraram uma perda total líquida de R$ 61 (R$ 65 em 31 de dezembro de 2012). Os saldos de principal dos empréstimos e financiamentos registrados no passivo não circulante, têm vencimentos assim programados:Ano de vencimento 2015 14.603 2016 1.743 2017 6.489 2018 15.995 2019 a 2024 3.742Subtotal 42.573 Marcação a mercado 120Total 42.693Os principais índices utilizados para atualização dos empréstimos e financiamentos e a composição do perfil de endividamento em moeda nacional e estrangeira, já considerando os efeitos de conversão dos instrumentos derivativos estão abaixo demonstrados:

Variação acumulada % da dívidaIndexador 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012TJLP 5,00 5,75 14,09 15,42CDI 8,02 8,37 85,34 83,87Outros 0,56 0,71

100,00 100,00Adições no exercício: BNDES Automático - A Companhia obteve a aprovação de financiamento através do Banco Santander no montante de R$ 6.119, que faz parte da linha de crédito BNDES Automático. Este financiamento será aplicado no plano de investimento da empresa nos anos 2013/2014. Neste exercício a Companhia recebeu o montante de R$ 2.876 e o saldo remanescente de R$ 3.243 será liberado até 31/03/2015. Banco do Brasil - Em 2013, a Companhia captou junto ao Banco do Brasil o montante de R$ 19.000 (R$ 18.567 líquido dos gastos de captação) com o objetivo de reforço de capital de giro e alongamento do perfil da dívida. Não há cláusulas restritivas para esta operação. Condições restritivas: Banco do Brasil - capital de giro: Os novos covenants são: • Endividamento líquido dividido pelo EBITDA, menor ou igual a 3,75 e • EBITDA dividido pelo Resultado Financeiro maior ou igual a 2,25. Captações em moeda estrangeira - Scotiabank e Citibank: As captações em moeda estrangeira realizadas com o banco Scotiabank estão sujeitas a certas condições restritivas, contemplando cláusulas que requerem da garantidora (CPFL Energia) a manutenção de determinados índices financeiros em parâmetros pré-estabelecidos, calculados semestralmente. Os índices exigidos são os seguintes: • Endividamento líquido dividido pelo EBITDA, menor ou igual a 3,75 e • EBITDA dividido pelo Resultado Financeiro maior ou igual a 2,25. A definição de EBITDA para fins de apuração de covenants, leva em consideração principalmente a inclusão dos principais ativos e passivos regulatórios. Na controladora CPFL Energia, considera ainda a consolidação de controladas, coligadas e controladas em conjunto com base na participação societária detida pela controladora CPFL Energia naquelas empresas (tanto para EBITDA como ativos e passivos). Diversos empréstimos e financiamentos estão sujeitos à antecipação de seus vencimentos no caso de alterações na estrutura societária da controladora ou na estrutura societária da Companhia que impliquem na perda, por parte dos atuais acionistas da controladora, do controle acionário ou do controle sobre a gestão da controladora, exceto se ao menos um dos acionistas (Camargo Corrêa e Previ) permaneçam direta ou indiretamente no bloco de controle da controladora. Adicionalmente, o não cumprimento das obrigações ou restrições mencionadas pode ocasionar a inadimplência em relação a outras obrigações contratuais (cross default), dependendo de cada contrato. A Administração da Companhia monitora esses índices de forma sistemática e constante, de forma que as condições sejam atendidas. No entendimento da Administração da Companhia todas as condições restritivas e cláusulas estão adequadamente atendidas em 31 de dezembro de 2013.

14. TAXAS REGULAMENTARES

31/12/2013 31/12/2012Reserva Global de Reversão - RGR (nota 20) – 78Taxa de fiscalização da ANEEL - TFSEE 10 13Conta de consumo de combustível - CCC (nota 20) – 110Conta de desenvolvimento energético - CDE (nota 20) 56 192Total 66 393

15. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES31/12/2013 31/12/2012

Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 1.056 1.074Programa de Integração Social - PIS 40 44Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS 187 264Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 501 (163)Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL 189 (48)Outros 107 83

2.080 1.254

16. PROVISÕES PARA RISCOS FISCAIS, CÍVEIS E TRABALHISTAS E DEPÓSITOS JUDICIAIS

31/12/2013 31/12/2012Provisões

para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas

Depósitos judiciais

Provisões para riscos

fiscais, cíveis e trabalhistas

Depósitos judiciais

TrabalhistasDiversos 101 35 33 42CíveisDiversos 458 14 398 –FiscaisImposto de renda – 376 – 348PIS/COFINS - regime não cumulativo – – 659 –Outras 1.506 1.623 1.395 1.388

1.506 1.999 2.054 1.736Total 2.065 2.048 2.486 1.779A movimentação das provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas, está demonstrada a seguir:

Saldo em 31/12/2012 Adições

Rever- sões

Paga- mentos

Atualização monetária

Saldo em 31/12/2013

Trabalhistas 33 396 (150) (181) 3 101 Cíveis 398 601 (57) (500) 16 457 Fiscais 2.054 – (659) – 111 1.507Provisões para contingências 2.486 997 (866) (681) 130 2.065As provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas foram constituídas com base em avaliação dos riscos de perdas em processos em que a Companhia é parte, cuja probabilidade de perda é provável na opinião dos assessores legais externos e da Administração da Companhia. O sumário dos principais assuntos pendentes relacionados a litígios, processos judiciais e autos de infração é como segue: a) Trabalhistas - As principais causas trabalhistas relacionam-se às reivindicações de ex-funcionários e sindicatos para o pagamento de ajustes salariais (horas extras, equiparação salarial, verbas rescisórias e outras reivindicações). b) Cíveis: Danos pessoais - Referem-se, principalmente, a pleitos de indenizações relacionados a acidentes ocorridos na rede elétrica da Companhia, danos a consumidores, acidentes com veículos, entre outros. Majoração tarifária - Corresponde a vários pleitos de consumidores industriais, devido a reajustes impostos pelas Portarias DNAEE nºs. 38 e 45, de 27 de fevereiro e 4 de março de 1986, respectivamente, quando estava em vigor o congelamento de preços do “Plano Cruzado”. c) Fiscais: PIS e COFINS - regime não cumulativo - Referia-se à discussão tributária relacionada ao regime de incidência não cumulativa de PIS e COFINS sobre determinados encargos setoriais. Outras - Refere-se a outros processos existentes nas esferas judicial e administrativa decorrentes das operações da Companhia, relacionados a assuntos fiscais envolvendo INSS, FGTS e SAT. d) Perdas possíveis - A Companhia é parte em outros processos e riscos, nos quais a Administração, suportada por seus consultores jurídicos, acredita que as chances de êxito são possíveis, devido a uma base sólida de defesa para os mesmos. Estas questões não apresentam, ainda, tendência nas decisões por parte dos tribunais ou qualquer outra decisão de processos similares consideradas como prováveis ou remotas e, por este motivo, nenhuma provisão sobre as mesmas foi constituída. As reclamações relacionadas a perdas possíveis, em 31 de dezembro de 2013, estavam assim representadas: (i) trabalhistas R$ 1.408 (R$ 565 em 2012) representadas basicamente por acidentes de trabalho, adicional de periculosidade, horas extras, dentre outros, (ii) cíveis R$ 4.104 (R$ 4.776 em 2012) representado principalmente pelo montante de R$ 3.563 (R$ 3.563 em 31 de dezembro de 2012), relacionado à contingência junto ao Banco Santos e (iii) fiscais R$ 786 (R$ 869 em 31 de dezembro de 2012). Os principais processos fiscais são principalmente referente a ICMS, Contribuição Social e Imposto de Renda; A Administração da Companhia, baseada na opinião de seus assessores legais, entende não haver riscos contingentes significativos que não estejam cobertos por provisões suficientes nos balanços ou que possam resultar em impacto relevante sobre os resultados futuros.

17. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Circulante Não Circulante31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012

Consumidores e concessionárias 103 287 – –Programa de Eficiência Energética - PEE 1.267 1.643 – –Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 407 437 76 131Contas a pagar Eletrobrás - aporte CDE 758 – – –Folha de pagamento 248 297 – –Participação nos lucros 233 305 16 34Convênios de arrecadação (nota 10) 120 181 – –Outros 128 256 – –Total 3.262 3.406 92 164Consumidores e concessionárias: As obrigações com consumidores referem-se a contas pagas em duplicidade e ajustes de faturamento a serem compensados ou restituídos, além de participações de consumidores no Programa de Universalização instituído pelo Decreto n° 4.873, de 11 de novembro de 2003. Programas de pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética: A Companhia reconheceu passivos relacionados a valores já faturados em tarifas (1% da Receita Operacional Líquida), mas ainda não aplicados nos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética. Tais montantes são passíveis de atualização monetária mensal, com base na SELIC, até o momento de sua efetiva realização. Adiantamentos: Referem-se a adiantamentos realizados por consumidores para execução de obras e serviços. Juros sobre empréstimos compulsórios: Referem-se a repasse de recursos oriundos da Eletrobrás aos consumidores industriais. Participação nos lucros: Em conformidade com o Acordo Coletivo de Trabalho, a Companhia implantou programa de participação dos empregados nos lucros e resultados, baseado em acordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecidas com os mesmos. Contas a pagar Eletrobrás - aporte CDE: Refere-se à diferença entre o desconto tarifário concedido aos consumidores e o aporte de CDE recebido pela Eletrobrás (nota 20).

18. PATRIMÔNIO LÍQUIDOO capital social da Companhia está assim distribuído em 31 de dezembro de 2013 e de 2012:

31/12/2013 - Quantidade de açõesAcionistas Ordinárias Preferenciais Total %CPFL Energia S/A 104.235.212 15.083.040 119.318.252 100,00Total 104.235.212 15.083.040 119.318.252 100,00

31/12/2012 - Quantidade de açõesAcionistas Ordinárias Preferenciais Total %CPFL Energia S/A 106.678.227 15.083.040 121.761.267 100,00Total 106.678.227 15.083.040 121.761.267 100,00

18.1 - Reserva de capital: Refere-se principalmente ao “Benefício Fiscal do Ágio Incorporado” oriundo da incorporação da antiga controladora = Perácio Participações S.A., conforme mencionado na nota 8.2. 18.2 - Reserva de lucro: (a) Reserva Legal no montante de R$ 988; (b) Reserva estatutária - ativo financeiro da concessão, a Companhia registrou a atualização do ativo financeiro no resultado do exercício, por se tratar de resultado cuja realização financeira se dará apenas no momento da indenização (ao final da concessão), estes montantes foram retidos, em 31 de dezembro de 2012, como reserva de retenção de lucros para investimento, no patrimônio líquido naquele exercício. Em função da aprovação das mudanças no Estatuto Social da Companhia, em Assembleia Geral Ordinária ocorrida em 28 de junho de 2013, foi criada a conta contábil “Reserva de Ajustes do ativo financeiro da concessão”, amparada no artigo nº 194 da Lei nº 6.404/1976, com a finalidade de adequar o fluxo de caixa proveniente do recebimento da indenização, pelo Poder Concedente, ao final do prazo de concessão da Companhia, com o resultado acumulado nas alterações da expectativa dos fluxos de caixa desses ativos financeiros. Desta forma, o saldo de 31 de dezembro de 2012 da reserva de retenção de lucros para investimento foi reclassificado para a reserva estatutária de ajustes do ativo financeiro da concessão (“Reserva estatutária - ativo financeiro da concessão”), bem como o resultado do período proveniente das alterações na expectativa dos fluxos de caixa dos ativos da concessão, líquido de seus efeitos tributários, foram também reclassificados no patrimônio líquido de lucros acumulados para esta reserva com saldo final em 31 de dezembro de 2013 de R$ 5.381. (c) Reserva de retenção de lucros para investimento: a Companhia constituiu em 31 de dezembro de 2013, uma reserva de retenção de lucros para investimento no montante de R$ 5.900. 18.3 - Aumento de capital social: Através da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária (“AGO/E”) de 17 de abril de 2013, foi aprovado o aumento do capital social da Companhia no montante de R$ 1.296, referente à capitalização do benefício fiscal do ágio apurado em 2012, sem emissão de novas ações. 18.4 - Cisão das Geradoras: Em 31 de julho de 2013, com o objetivo de atender o Decreto nº 7.805/12 e a Lei nº 12.783/2013 sobre a desverticalização, foi realizada reestruturação societária com cisão dos ativos de geração que a Companhia detinha das usinas Pinheirinho e São Sebastião e que foram aportados na CPFL Centrais Geradoras. O acervo líquido cindido da Companhia, apurado na data-base de 31 de julho de 2013 de R$ 2.443 que teve como contrapartida a redução do capital social no mesmo montante, mediante cancelamento de 2.443.015 ações ordinárias. 18.5 - Distribuição de Dividendo e Juros Sobre o Capital Próprio (“JCP”): Na AGO/E de 17 de abril de 2013 foi aprovada a destinação do lucro do exercício de 2012, através de (i) declaração de dividendos no montante de R$ 11.114, sendo R$ 1.635 de dividendo intermediário declarado em junho de 2012, e R$ 9.479 de dividendo complementar; (ii) declaração de juros sobre capital próprio no montante de R$ 1.721, sendo R$ 898 juros sobre capital próprio intermediário declarado em junho de 2012 e R$ 823 de juros sobre capital próprio complementar. Adicionalmente, conforme previsto no Estatuto Social da Companhia e com base nos resultados do primeiro semestre de 2013, a Administração da Companhia aprovou, em 26 de junho de 2013, a declaração de juros sobre capital próprio no montante de R$ 548 (R$ 466 líquido do IRRF), sendo atribuído para cada lote de mil ações ordinárias o valor de R$ 4,447636311 (R$ 3,780490864 líquido de IRRF) e para cada lote de mil ações preferenciais, o valor de R$ 4,892399942 (R$ 4,158539951 líquido de IRRF) referente, ao lucro líquido do 1° semestre de 2013. Em agosto de 2013, a Diretoria executiva da Companhia propôs a destinação de dividendo intermediário, no montante de R$ 6.440, correspondentes a R$ 52,242656868 por lote de mil ações ordinárias e R$ 57,466922555 por lote de mil ações preferenciais, referente aos resultados apurados no primeiro semestre de 2013. Conforme a legislação vigente, a ação preferencial dá direito ao recebimento de dividendo pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária. 18.6 - Destinação do lucro líquido do exercício: O Estatuto Social da Companhia prevê a distribuição como dividendo de no mínimo 25% do lucro líquido ajustado na forma da lei, aos titulares de suas ações. Para este exercício, a Administração da Companhia está propondo a distribuição do saldo do lucro acumulado, através de: a) declaração de juros sobre capital próprio no montante de R$ 500 (R$ 425 líquido de IRRF) sendo atribuídos para cada lote de mil ações o valor de R$4,134282368 (R$ 3,514140013 líquido de IRRF) e para cada lote de mil ações ordinárias o valor de R$ 4,547710604 (R$ 3,865554013 líquido de IRRF) para cada lote de mil ações preferenciais, referente aos resultados do segundo semestre de 2013. b) declaração de dividendo no montante de R$ 2.953, atribuíndo-se para cada lote de mil ações ordinárias o valor de R$ 24,442282374 e para cada lote de mil ações preferenciais o valor de R$26,886510611, conforme demonstrado a seguir:Lucro Líquido do exercício 15.482Dividendos e juros sobre o capital próprio prescritos 3Reversão parcial da reserva estatutária 856Lucro líquido base para destinação 16.341Constituição de reserva de retenção de lucros para investimento (5.900)Dividendo intermediário (6.440)Juros sobre capital próprio intermediário (548)Juros sobre capital próprio proposto (500)Dividendo adicional proposto 2.953

19. LUCRO POR AÇÃO19.1 - Lucro por ação - básico e diluído: O cálculo do lucro por ação básico e diluído em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 foi baseado no lucro líquido do exercício e o número médio ponderado de ações ordinárias e preferenciais em circulação durante os exercícios apresentados, conforme demonstrado:

2013 2012Numerador Lucro líquido do exercício atribuído aos acionistas controladores 15.482 7.100Denominador Média ponderada de ações em poder dos acionistas - ações ordinárias 105.654.169 106.678.227 Média ponderada de ações em poder dos acionistas - ações preferênciais 15.083.040 15.083.040Lucro líquido básico e diluído por lote de mil ações ordinárias 126,65 57,60Lucro líquido básico e diluído por lote de mil ações preferenciais 139,31 63,36Nos exercícios de 2013 e 2012 a Companhia não possuía instrumentos conversíveis em ação que gerassem impacto diluidor no lucro por ação.

A-18 • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

CNPJ nº 52.503.802/0001-18

Companhia Luz e Força de Mococa

www.cpl.com.br

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

20. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDANº de

consumidores (*) GWh R$ mil

Receita de operações com energia elétrica 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Classe de consumidores Residencial 36.864 35.916 71 67 33.842 37.462 Industrial 360 342 41 46 14.319 16.733 Comercial 3.156 3.233 31 30 13.307 14.102 Rural 3.066 2.992 38 40 9.428 10.767 Poderes públicos 321 316 4 4 1.764 1.898 Iluminação pública 14 17 9 8 2.038 2.178 Serviço público 48 41 7 7 2.028 2.104 (–) Ajuste de receita de ultrapassagem e excedente de reativos – – – – (333) (339)Fornecimento faturado 43.829 42.857 201 201 76.392 84.906 Consumo próprio 15 15 – – – – Fornecimento não faturado (líquido) – – – (2) 729 (445) Reclassificação da receita relacionada à disponibilidade da rede elétrica ao consumidor cativo – – – – (44.294) (50.842)Fornecimento de energia elétrica 43.844 42.872 201 200 32.826 33.619 Energia elétrica de curto prazo 3 3 617 725Suprimento de energia elétrica 3 3 617 725Receita pela disponibilidade da rede elétrica - TUSD consumidor cativo 44.294 50.842Receita pela disponibilidade da rede elétrica - TUSD consumidor livre 2.689 1.898(–) Ajuste de receita de ultrapassagem e excedente de reativos (37) (16)Receita de construção da infraestrutura de concessão 10.481 9.679Aporte CDE 6.036 962Outras receitas e rendas 971 742Outras receitas operacionais 64.435 64.106Total da receita operacional bruta 97.878 98.450Deduções da receita operacionalICMS (14.788) (16.229)PIS (1.306) (1.319)COFINS (6.034) (6.077)Reserva Global de Reversão - RGR – (896)Conta de Consumo de Combustível - CCC (110) (1.921)Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (681) (2.299)Programa de P & D e eficiência energética (639) (800)PROINFA (160) (78)

(23.718) (29.619)Receita operacional líquida 74.160 68.831(*) Informações não examinadas pelos auditores independentes. 20.1 - Receita pela disponibilidade da Rede Elétrica TUSD - Consumidor Cativo: Em consonância com o Despacho nº 4.097, de 30 de dezembro de 2010, da ANEEL, que trata dos procedimentos básicos para a elaboração das demonstrações financeiras, a Companhia efetuou a reclassificação de parte dos valores relacionados às receitas da rubrica “Fornecimento de Energia Elétrica”, atividade de Comercialização para “Outras Receitas Operacionais”, atividade de Distribuição, sob o título de “Receita pela disponibilidade da rede elétrica TUSD - consumidor cativo”. 20.2 - Ajuste de receita de ultrapassagem e excedente de reativo: No procedimento de regulação tarifária (“Proret”) no submódulo 2.7 Outras Receitas, aprovado pela Resolução Normativa ANEEL n° 463, de 22 de novembro de 2011, foi definido que as receitas auferidas com ultrapassagem de demanda e excedente de reativos, da data contratual de revisão tarifária referente ao 3° Ciclo de Revisão Tarifária, deverão ser contabilizadas como obrigações especiais, em subconta específica que será amortizada a partir da próxima revisão tarifária. Em consonância com o Despacho nº 4.991, de 29 de dezembro de 2011, da ANEEL, que trata dos procedimentos básicos para a elaboração das demonstrações financeiras, a Companhia efetuou um ajuste de receitas de ultrapassagem de demanda e excedente de reativos relacionados às receitas da rubrica “Fornecimento de Energia Elétrica” e “Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica - TUSD consumidor livre” para a rubrica redutora do ativo intangível (“Obrigações Especiais”). Em 7 de fevereiro de 2012 a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (“ABRADEE”) conseguiu a suspensão dos efeitos da Resolução Normativa nº 463, onde foi deferido o pedido de antecipação de tutela final e foi suspensa a determinação de contabilização das receitas oriundas de ultrapassagem de demanda e excedente de reativos como obrigações especiais. Em junho de 2012 foi deferido o efeito suspensivo requerido pela ANEEL em seu Agravo de Instrumento e suspendendo a antecipação de tutela originalmente deferida em favor da ABRADEE. A Companhia está aguardando o julgamento da ação para determinar o tratamento definitivo dessas receitas. Em 31 de dezembro de 2013, tais valores estão provisionados em Obrigações Especiais, em atendimento ao CPC 25, apresentados líquidos no ativo intangível da concessão. 20.3 - Revisão tarifária periódica (“RTP:), reajuste tarifário anual (“RTA”) e revisão tarifária extraordinária (“RTE”): Em 31 de janeiro de 2012, a ANEEL prorrogou a vigência das tarifas de fornecimento e de TUSD da Companhia, até o processamento em definitivo da revisão tarifária. A RTP de fevereiro de 2012 foi homologada somente em janeiro de 2013, sem aplicação imediata das tarifas. Com base nas tarifas da RTP de 2012, a ANEEL homologou a RTE, com vigência de 24 de janeiro de 2013 a 2 de fevereiro de 2013. A partir de 3 de fevereiro de 2013, passaram a vigorar as tarifas homologadas no RTA de 2013, que incorporou os efeitos da postergação da RTP.Os percentuais da RTP e do RTA para a Companhia são como segue:

RTA 2013 RTP 2012Com

componentes financeiros

Percepção do consumidor em

relação ao RTE/13

Com componentes

financeiros

Percepção do consumidor em

relação ao RTA/11 (*)7,00% 5,10% 9,00% 6,34%

(*) Informação não auditada pelos auditores independentes. Conforme nota 31.1, em 03 de fevereiro de 2014, a ANEEL fixou o reajuste das tarifas da Companhia a partir daquela data. Com relação à RTP, a Companhia interpôs Pedido de Reconsideração, cujo julgamento ocorreu em janeiro de 2014 (nota 31.4). De forma a incorporar os efeitos da Medida Provisória n° 579/2012 (convertida na Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013) - Prorrogação das concessões e outros assuntos de interesse, a ANEEL homologou o resultado da revisão da RTE de 2013 aplicados aos consumos a partir do dia 24 de janeiro de 2013. Nesta revisão extraordinária, foram incorporadas as cotas de energia elétrica das usinas geradoras que renovaram os seus contratos de concessão. O total de energia oriundo destas usinas foi dividido em cotas para as distribuidoras. Também foram computados os efeitos das extinções da RGR e CCC, a redução da CDE e a redução dos custos de transmissão. Cabe citar que essa RTE não traz impacto no resultado líquido. A ANEEL, através da resolução homologatória n° 1.450, de 24 de janeiro de 2013 homologou o resultado da revisão extraordinária de 2013 da Companhia. O efeito médio a ser percebido pelo consumidor foi uma redução de 24,38% (informações não auditadas pelos auditores independentes). 20.4 - Aporte CDE: A Medida Provisória n° 579, de 11 de setembro de 2012 (convertida na Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013) determinou que os recursos relacionados à subvenção baixa renda bem como outros descontos tarifários passassem a ser subsidiados integralmente por recursos oriundos da CDE. Em 2013, foi registrada receita líquida de R$ 6.036, sendo R$ 528 referentes à subvenção baixa renda (R$ 962 em 31 de dezembro de 2012) e R$ 5.508 referentes a outros descontos tarifários, em contrapartida a contas a receber Eletrobrás - Aporte CDE (nota 10) e contas a pagar Eletrobrás - Aporte CDE (nota 17).

21. CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICAGWh R$ mil

Energia comprada para revenda 2013 2012 2013 2012Energia de Itaipu Binacional 51 51 6.121 5.338Energia de curto prazo – – (9) 54PROINFA 5 5 1.288 1.102Energia adquirida no ambiente regulado 176 175 16.825 22.769Aporte CDE - Decreto 7.945/13 – – 6 –Crédito de PIS e COFINS – – (2.241) (2.707)Subtotal 232 231 21.989 26.556Encargos de uso do sistema de transmissão e distribuiçãoEncargos da rede básica 3.765 9.037Encargos de transporte de Itaipu 164 455Encargos de conexão 1.004 1.100Encargos de serviço do sistema - ESS 3.433 1.322Encargos de energia de reserva - EER 149 432Aporte CDE - Decreto 7.945/13 (2.717) –Crédito de PIS e COFINS (536) (1.142)Subtotal 5.261 11.204Total 27.251 37.760Aporte CDE - Decreto n° 7.945/2013: Em função das condições hidro energéticas desfavoráveis a partir do final de 2012, entre elas os baixos níveis nos reservatórios das usinas hidrelétricas, o despacho das usinas térmicas estava direcionado para o patamar máximo. Diante do exposto e considerando a exposição das concessionárias no mercado de curto prazo, decorrente principalmente da alocação das cotas de garantia física de energia e de potência e à revogação da autorização das usinas pela ANEEL, o custo de energia das distribuidoras teve um aumento expressivo em 2012 e 2013. Devido a este cenário e considerando que as concessionárias de distribuição não tem gerência sobre esses custos, o governo brasileiro emitiu, em 7 de março de 2013, o Decreto nº 7.945 que promoveu algumas alterações sobre a contratação de energia e os objetivos do encargo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Com relação à contratação de energia, o Decreto nº 7.945: (i) reduziu o prazo mínimo de três para um ano, contado a partir do início do suprimento de energia, de contratos de comercialização de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes e (ii) aumentou o repasse dos custos de aquisição de energia elétrica pelas distribuidoras para os consumidores finais de cento e três para cento e cinco por cento do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento da distribuidora. Com relação aos objetivos da CDE, o Decreto alterou os mesmos, e instituiu o repasse de recursos da CDE às concessionárias de distribuição dos custos relacionados abaixo: i. a exposição ao mercado de curto prazo das usinas hidrelétricas contratadas em regime de cotas de garantia física de energia e de potência, por insuficiência de geração alocada no âmbito do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE (Risco Hidrológico); ii. a exposição no mercado de curto prazo das distribuidoras, por insuficiência de lastro contratual em relação à carga realizada, relativa ao montante de reposição não recontratado em função da não adesão à prorrogação de concessões de geração de energia elétrica (Exposição Involuntária); iii. o custo adicional relativo ao acionamento de usinas termelétricas fora da ordem de mérito por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE (ESS - Segurança Energética); e iv. o valor integral ou parcial do saldo positivo acumulado pela Conta de Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA, relativo ao encargo de serviço do sistema e à energia comprada para revenda (CVA ESS e Energia). Para os itens (i), (ii) e (iii) a Companhia registrou em 2013 de acordo com o CPC 07 - Subvenção e Assistência Governamentais o montante de R$ 2.711. Os valores foram registrados a crédito do custo com energia elétrica na rubrica Aporte CDE - decreto n° 7.945/2013 em contrapartida em outros créditos na rubrica Contas a receber Eletrobrás - Aporte CDE (nota 10).

22. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAISDespesa operacional

Custo de operação

Custo do serviço prestado a terceiros Vendas

Gerais e administrativas Outros Total

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012Pessoal 2.755 2.503 – – 153 149 620 812 – – 3.527 3.465Material 829 670 309 8 10 8 21 70 – – 1.169 756Serviços de terceiros 1.169 1.091 59 17 808 802 1.769 2.019 – – 3.804 3.928Amortização 2.267 2.128 – – 1 – 500 262 – – 2.769 2.390Custos com construção da infraestrutura – – 10.481 9.679 – – – – – – 10.481 9.679Outros 22 145 – – 584 1.032 106 524 (448) 761 264 2.462Taxa de arrecadação – – – – 466 439 – – – – 466 439Provisão para créditos de liquidação duvidosa – – – – 65 563 – – – – 65 563Arrendamentos e aluguéis – – – – – – 65 85 – – 65 85Publicidade e propaganda – – – – – – 49 84 – – 49 84Legais, judiciais e indenizações – – – – – – 202 250 – – 202 250Doações, contribuições e subvenções – – – – 30 23 26 24 – – 56 47Taxa de fiscalização – – – – – – – – 118 150 118 150Perda/(Ganho) na alienação, desativação e outros de ativos não circulante – – – – – – – – (566) 610 (566) 610Outros 22 145 – – 23 7 (236) 81 – – (190) 233Total 7.042 6.537 10.849 9.704 1.556 1.991 3.016 3.687 (448) 761 22.015 22.680

23. RESULTADO FINANCEIRO

2013 2012ReceitasRendas de aplicações financeiras 1.696 565Acréscimos e multas moratórias 772 790Atualização de créditos fiscais 16 21Atualização de depósitos judiciais 181 164Atualizações monetárias e cambiais 179 191Ajuste de expectativa de fluxo de caixa (nota 9) – 3.600Deságio na aquisição de crédito de ICMS 151 186Outros 60 58Total 3.055 5.575DespesasEncargos de dívidas e de debêntures (2.743) (1.938)Atualizações monetárias e cambiais (1.322) (879)Ajuste de expectativa de fluxo de caixa (nota 9) (284) –

(–) Juros capitalizados 85 69Outros (582) (1.043)Total (4.847) (3.791)Resultado Financeiro (1.792) 1.785Os juros são capitalizados a uma taxa média de 7,5% a.a. durante o exercício de 2013 e de 2012 sobre os ativos intangíveis qualificáveis, de acordo com o CPC 20 (R1). Conforme descrito na nota 9, o ajuste na expectativa de fluxo de caixa do exercício de 2013 foi negativo, e, como consequência, os respectivos montantes foram reclassificados para o grupo de despesas financeiras. A rubrica de Despesas de Atualizações monetárias e cambiais contempla os efeitos dos ganhos com instrumentos derivativos no montante de R$ 1.666 (R$ 532 em 2012) (nota 27).

24. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Companhia tem como controlador a CPFL Energia, que tem como acionistas controladores as seguintes Companhias: • ESC Energia S.A.: Companhia controlada pelo grupo Camargo Corrêa, que atua em segmentos diversificados como construção, cimento, calçados, têxtil, alumínio e concessão de rodovias, entre outros. • Energia São Paulo Fundo de Investimento em Ações Companhia controlada pelos seguintes fundos de pensão: (a) Fundação CESP, (b) Fundação SISTEL de Seguridade Social, (c) Fundação Petrobras de Seguridade Social - PETROS, e (d) Fundação SABESP de Seguridade Social - SABESPREV. • Bonaire Participações S.A.: Companhia controlada pela Energia São Paulo Fundo de Investimento em Ações. • BB Carteira Livre I - Fundo de Investimento em Ações. Fundo controlado pela PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Foram considerados como partes relacionadas os acionistas controladores e coligadas, entidades com controle conjunto, entidades sob o controle comum e que de alguma forma exerçam influências significativas sobre a Companhia. As principais naturezas e transações estão relacionadas a seguir: a) Saldo bancário e aplicação financeira - Referem-se basicamente a saldos bancários e aplicações financeiras junto ao Banco do Brasil, conforme descrito na nota 5. Adicionalmente, a Companhia possui Fundos de Investimentos Exclusivos, sendo um dos administradores o BB DTVM. b) Empréstimos e financiamentos - Corresponde às captações de recursos junto ao Banco do Brasil conforme descrito na nota 13. c) Outras operações financeiras - Os valores relacionados ao Banco do Brasil referem-se a custos bancários e despesas associadas ao processo de arrecadação. d) Intangível, materiais e prestação de serviços - Refere-se à aquisição de equipamentos, cabos e outros materiais para aplicação nas atividades de distribuição, e contratação de serviços como construção civil e consultoria em informática. e) Compra e venda de energia no mercado regulado e encargos - A Companhia cobra tarifas pelo uso da rede de distribuição (TUSD) e realiza vendas de energia a partes relacionadas, presentes em suas respectivas áreas de concessão (consumidores cativos). Os valores cobrados são definidos através de preços regulados pelo poder concedente. A Companhia também adquire energia de partes relacionadas, envolvendo principalmente contratos de longo prazo, em consonância com as regras estabelecidas pelo setor (principalmente através de leilão), sendo também seus preços regulados e aprovados pela ANEEL. Para zelar que as operações comerciais com partes relacionadas sejam realizadas em condições usuais de mercado, a controladora CPFL Energia possui um “Comitê de Partes Relacionadas”, formado por representantes dos acionistas controladores, que analisa as principais transações comerciais efetuadas com partes relacionadas. A remuneração total do pessoal-chave da administração em 2013, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 560/2008 foi de R$ 184 (R$ 190 em 2012). Este valor é composto por R$ 198 (R$ 156 em 2012) referente a benefícios de curto prazo, R$ 4 (R$ 4 em 2012) de benefícios pós-emprego e reversão de provisão de R$ 18 (constituição de provisão de R$ 30 de 2012) de outros benefícios de longo prazo, e referem-se a valores registrados pelo regime de competência.Transações entre partes relacionadas envolvendo acionistas controladores da CPFL Energia, entidades sob o controle comum ou influência significativa:

Ativo Passivo Receita Despesa31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 2013 2012 2013 2012

Saldo Bancário e Aplicação Financeira

Banco do Brasil S.A. 199 241 – – – – – –

Empréstimos, Financiamentos (*)

Banco do Brasil S.A. – – 21.370 8.682 – – 1.223 910

Outras operações financeiras

Banco do Brasil S.A. – – – 20 20 26 115 –

Intangível, Materiais e Prestação

de Serviços

Telemar Norte Leste 2 – – – 28 23 – –

TOTVS S.A. – – – – – – 4 2

Compra e venda de Energia e

Encargos

Afluente Trasmissão de Energia

Elétrica S.A. – – – – – – 5 –

SE Narandiba S.A. – – – – – – 1 –

(*) Trata-se do valor a custo

Transações entre partes relacionadas envolvendo controladas e controladas em conjunto da CPFL Energia S.A. são como seguem:

Ativo Passivo Receita DespesaEmpresas 31/12/13 31/12/2012 31/12/13 31/12/12 2013 2012 2013 2012Alocação de despesas entre empresas

CPFL Energia S.A. – – 28 28 – – – –

Companhia Jaguari de Energia 20 – 6 – – – 15 20

Companhia Luz e Força e

Santa Cruz 1 – – – – – – –

Companhia Paulista de Força

e Luz 13 – 15 – – – 143 14

Companhia Piratininga de Força

e Luz – – 6 – – – 41 –

Companhia Sul Paulista

de Energia 8 – 1 – – – – –

CPFL Comercialização Brasil S.A. – – – – – – 1 –

CPFL Serv. Equi. Ind. Com.S.A – – 1 – – – – –

Geração Energia S.A. 4 – 1 – – – 6 –

Rio Grande Energia S.A. 3 – – – – – 3 –

Arrendamento e Aluguel

Companhia Jaguari de Energia – – – – – – 38 49

Companhia Paulista de Força

e Luz – – – – – – – 1

Dividendos/Juros sobre o capital

próprio

CPFL Energia S.A. – – 17.085 – – – 1.048 –

Intangível, Materiais e Prestação

de Serviços

CPFL Atende Centro de Cont.

e Atend. Ltda. – – 19 14 – – 140 142

CPFL Serv. Equi. Ind. Com. S.A 1.107 67 92 86 – – 479 199

CPFL Total Serv. Adm. Ltda. – – 9 19 – – 100 129

Nect Serviços Adm. Ltda. – – – 62 – – 336 374

Compra e venda de Energia

Paulista Lajeado Energia S.A. – – 458 – – – 5.265 –

25. SEGUROS (*)A Companhia mantêm contratos de seguros com cobertura determinada por orientação de especialistas, levando em conta a natureza e o grau de risco por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As principais coberturas de seguros são:Descrição Ramo da apólice 31/12/2013 31/12/2012Ativo financeiro da concessão/intangível

Incêndio, raio, explosão, quebra de máqui-nas, danos elétricos e risco de engenharia 16.498 22.253

Transporte Transporte nacional 15.033 1.013Material estocado Incêndio, raio, explosão e roubo 5.537 1.231Responsabilidade civil Distribuidoras de energia elétrica 165 116Pessoas Vidas em grupo e acidentes pessoais 450 596Outros Riscos operacionais e outros 511 460Total 38.194 25.669(*) Informações não examinadas pelos auditores independentes

26. GESTÃO DE RISCOSOs negócios da Companhia compreendem principalmente distribuição de energia elétrica. Como concessionária de serviços públicos, as atividades e/ou tarifas da Companhia são reguladas pela ANEEL. Estrutura do gerenciamento de risco: Compete ao Conselho de Administração da controladora orientar a condução dos negócios, observando, dentre outros, o monitoramento dos riscos empresariais, exercido através do modelo de gerenciamento corporativo de riscos adotado pela Companhia. A Diretoria Executiva tem a atribuição de desenvolver os mecanismos para mensurar o impacto das exposições e probabilidade de ocorrência, acompanhar a implantação das ações para mitigação dos riscos e dar ciência ao Conselho de Administração. Para auxiliá-la neste processo existe: i) o Comitê Corporativo de Gestão de Riscos, com a missão de auxiliar na identificação dos principais riscos de negócios, contribuir nas análises de mensuração do impacto e da probabilidade e na avaliação das ações de mitigação endereçadas; ii) a Diretoria de Gestão de Riscos e Controles Internos, responsável pelo desenvolvimento do modelo de Gestão Corporativa de Riscos no que tange à estratégia (política, direcionamento e mapa de riscos), processos (planejamento, mensuração, monitoramento e reporte), sistemas e governança. A política de gerenciamento de risco foi estabelecida para identificar, analisar e tratar os riscos enfrentados pela Companhia, o que inclui revisões do modelo adotado sempre que necessário para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades, objetivando o desenvolvimento de um ambiente de controle disciplinado e construtivo. O Conselho da Administração da controladora no seu papel de supervisão conta ainda com o apoio do Comitê de Processo de Gestão na orientação dos trabalhos de Auditoria Interna e elaboração de propostas de aprimoramento. A Auditoria Interna realiza tanto revisões regulares como ad hoc para assegurar o alinhamento dos processos às diretrizes e estratégias dos acionistas e da Administração. Ao Conselho Fiscal da controladora compete, entre outros, certificar que a Administração tem meios para identificar preventivamente e por meio de um sistema de informações adequado, (a) os principais riscos aos quais a Companhia está exposta, (b) sua probabilidade de materialização e (c) as medidas e os planos adotados. Os principais fatores de risco de mercado que afetam os negócios são como segue: Risco de taxa de câmbio: Esse risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas e em restrições de caixa por conta de flutuações nas taxas de câmbio, aumentando os saldos de passivo denominados em moeda estrangeira. A exposição relativa à captação de recursos em moeda estrangeira está substancialmente coberta por operações financeiras de swap, o que permitiu à Companhia trocar os riscos originais da operação para o custo relativo à variação do CDI. A quantificação deste risco está apresentada na nota 27. Adicionalmente a Companhia está exposta em suas atividades operacionais, à variação cambial na compra de energia elétrica de Itaipu. O mecanismo de compensação - CVA protege as empresas de eventuais perdas. Entretanto, esta compensação se realizará somente através do consumo e consequente faturamento de energia ocorridos após o reajuste tarifário subsequente, no qual tenham sido contempladas tais perdas. Risco de taxa de juros: Esse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos, financiamentos e debêntures. A Companhia têm buscado aumentar a participação de empréstimos pré-indexados ou atrelados a indicadores com menores taxas e baixa flutuação no curto e longo prazo. A quantificação deste risco está apresentada na nota 27. Risco de crédito: O risco surge da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Este risco é avaliado pela Companhia como baixo, tendo em vista a pulverização do número de clientes e da política de cobrança e de corte de fornecimento para consumidores inadimplentes. Risco quanto à escassez de energia: A energia vendida pela Companhia é majoritariamente produzida por usinas hidrelétricas. Um período prolongado de escassez de chuva, aliado a um crescimento de demanda acima do planejado, pode resultar na redução do volume de água dos reservatórios das usinas, comprometendo a recuperação de seu volume, podendo acarretar em perdas em função do aumento de custos na aquisição de energia ou redução de receitas com adoção de um novo programa de racionamento, como o verificado em 2001. Apesar das condições hidrológicas desfavoráveis no início de 2014, para uma definição precisa quanto ao risco de escassez de energia, deve-se aguardar o fim do período úmido das principais bacias hidrográficas. Risco de aceleração de dívidas: A Companhia possui contratos de empréstimos, financiamentos e debêntures, com cláusulas restritivas (covenants) normalmente aplicáveis a esses tipos de operação, relacionadas ao atendimento de índices econômico-financeiros, geração de caixa e outros. Essas cláusulas restritivas são monitoradas e não limitam a capacidade de condução do curso normal das operações. Risco regulatório: As tarifas de fornecimento de energia elétrica cobradas pela Companhia dos consumidores cativos são fixadas pela ANEEL, de acordo com a periodicidade prevista nos contratos de concessão celebrados com o Governo Federal e em conformidade com a metodologia de revisão tarifária periódica estabelecida para o ciclo tarifário. Uma vez homologada essa metodologia, a ANEEL determina as tarifas a serem cobradas pelas distribuidoras dos consumidores finais. As tarifas assim fixadas, conforme disposto na Lei nº 8.987/1995, devem assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão no momento da revisão tarifária, o que pode gerar reajustes menores em relação ao esperado, embora compensados em exercícios subsequentes por outros reajustes. Gerenciamento de riscos dos instrumentos financeiros: A Companhia mantém políticas e estratégias operacionais e financeiras visando liquidez, segurança e rentabilidade de seus ativos. Desta forma possui procedimentos de controle e acompanhamento das transações e saldos dos instrumentos financeiros, com o objetivo de monitorar os riscos e taxas vigentes em relação às praticadas no mercado. Controles para gerenciamento dos riscos: Para o gerenciamento dos riscos inerentes aos instrumentos financeiros e de modo a monitorar os procedimentos estabelecidos pela Administração, a Companhia utiliza-se de sistema de software (MAPS), tendo condições de calcular o Mark to Market, Stress Testing e Duration dos instrumentos, e avaliar os riscos aos quais a Companhia está exposta. Historicamente, os instrumentos financeiros contratados pela Companhia, suportados por estas ferramentas, têm apresentado resultados adequados para mitigação dos riscos. Ressalta-se que a Companhia tem a prática de contratação de instrumentos derivativos, sempre com as devidas aprovações de alçadas, somente quando há uma exposição a qual a Administração considera como risco. Adicionalmente, a Companhia não realiza transações envolvendo derivativos exóticos ou especulativos. Além disso, a Companhia atende aos requisitos da Lei Sarbanes-Oxley tendo, portanto, políticas internas de controles que primam por um ambiente rígido de controle para a minimização da exposição dos riscos.

27. INSTRUMENTOS FINANCEIROSOs principais instrumentos financeiros, classificados de acordo com as práticas contábeis adotadas pela Companhia são, como segue:

31/12/2013 31/12/2012Cate- goria

Mensu- ração Nível(*) Contábil

Valor Justo Contábil

Valor Justo

AtivoCaixa e equivalentes de caixa (nota 5) (a) (2) Nível 1 23.219 23.219 8.560 8.560Caixa e equivalentes de caixa (nota 5) (a) (2) Nível 2 14.678 14.678 5.330 5.330Consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6) (b) (1) n/a 9.463 9.463 10.123 10.123Derivativos (nota 27) (a) (2) Nível 2 4.040 4.040 1.643 1.643Ativo financeiro da concessão (nota 9) (d) (2) Nível 3 46.362 46.362 41.337 41.337Outros ativos financeiros (**) (b) (1) n/a 115 115 154 154

97.877 97.877 67.147 67.147PassivoFornecedores (nota 12) (e) (1) n/a 4.896 4.896 7.859 7.859Empréstimos e financiamentos - principal e encargos (nota 13) (e) (1) n/a 35.271 34.340 21.810 20.915Empréstimos e financiamentos - principal e encargos (nota 13) (****) (a) (2) Nível 2 22.762 22.762 20.169 20.169Taxas regulamentares (nota 14) (e) (1) n/a 66 66 393 393Outros passivos financeiros (***) (e) (1) n/a 234 234 498 498

63.230 62.299 50.728 49.833(*) Refere-se a hierarquia para determinação do valor justo(**) Outros ativos financeiros incluem: (i) Serviços prestados a terceiros, (ii) Convênios de arrecadação todos divulgados na nota 10.(***) Outros passivos financeiros incluem: (i) Consumidores e concessionarias, (ii) Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico - FNDCT, (iii) Empresa de Pesquisa Energética - EPE, (iv) Convênio de arrecadação.(****) Em função da designação inicial deste passivo financeiro, a Companhia apresentou um ganho de R$ 304 em 31 de dezembro de 2013 (perda de R$ 465 em 31 de dezembro de 2012).

LegendaCategoria: Mensuração:(a) - Valor justo contra o resultado (1) - Mensurado ao custo amortizado(b) - Empréstimos e recebíveis (2) - Mensurado ao valor justo(c) - Mantidos até o vencimento(d) - Disponível para venda(e) - Outros passivos financeirosa) Valorização dos instrumentos financeiros: Conforme mencionado na nota 4, o valor justo de um título corresponde ao seu valor de vencimento (valor de resgate), trazido a valor presente pelo fator de desconto (referente à data de vencimento do título), obtido da curva de juros de mercado em reais. O CPC 40 (R1) requer a classificação em uma hierarquia de três níveis para mensurações a valor justo dos instrumentos financeiros, baseada em informações observáveis e não observáveis referentes à valorização de um instrumento financeiro na data de mensuração. O CPC 40 (R1) também define informações observáveis como dados de mercado obtidos de fontes independentes e informações não observáveis que refletem premissas de mercado. Os três níveis de hierarquia de valor justo são: • Nível 1: preços cotados em mercado ativo para instrumentos idênticos; • Nível 2: informações observáveis diferentes dos preços cotados em mercado ativo que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços); • Nível 3: instrumentos cujos fatores relevantes não são dados observáveis de mercado. Em função da Companhia ter classificado o ativo financeiro da concessão como disponíveis para venda, os fatores relevantes para avaliação ao valor justo não são publicamente observáveis. Por isso, a classificação da hierarquia de valor justo é de nível 3. A movimentação no exercício e respectivos ganhos (perdas) no resultado do exercício foi de R$ 2.643 (nota 9) não havendo efeito no patrimônio líquido. b) Instrumentos derivativos: A Companhia possui política de utilizar derivativos com o propósito de proteção (hedge) dos riscos de variação cambial e flutuação das taxas de juros, não possuindo, portanto, objetivos especulativos na utilização dos instrumentos derivativos. A Companhia possui hedge cambial em volume compatível com a exposição cambial líquida, incluindo todos os ativos e passivos atrelados à variação cambial. Os instrumentos de proteção contratados pela Companhia são swaps de moeda ou taxas de juros, sem nenhum componente de alavancagem, cláusula de chamada de margem, ajustes diários ou ajustes periódicos. Uma vez que os derivativos contratados pela Companhia (nota 13) possui prazos perfeitamente alinhados com as respectivas dívidas protegidas, e de forma a permitir uma informação contábil mais relevante e consistente através do reconhecimento de receitas e despesas, tais dívidas foram designadas para o registro contábil a valor justo. As demais dívidas que possuem prazos diferentes dos instrumentos derivativos contratados para proteção, continuam sendo reconhecidas ao respectivo valor de custo amortizado. Ademais, a Companhia não adotou a contabilidade de hedge (hedge accounting) para as operações com instrumentos derivativos. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia detinha as seguintes operações de swap:

Valores de mercado (contábil)

Estratégia/Contrapartes Ativo

Valores de mercado, líquidos

Valores a custo, líquidos

Ganho (Perda) na marcação a mercado

Moeda/ indexador

Faixa de vencimento Nocional

Mercado de negociação

Derivativos de proteção de dívidas designadas a valor justo:Hedge variação cambial:Citibank 2.684 2.684 2.647 36 dólar 09/2014 7.000 balcãoBank of Nova Scotia 1.356 1.356 1.289 67 dólar 07/2015 11.000 balcão

4.040 4.040 3.937 103

Para mais detalhes referentes a prazos e informações sobre dívidas, vide notas 13

A Companhia optou por marcar a mercado a dívida para a qual possui instrumentos de derivativos totalmente

atrelados (nota 13). A Companhia tem reconhecido ganhos e perdas com os seus instrumentos derivativos.

No entanto, por se tratar de derivativos de proteção, tais ganhos e perdas minimizaram os impactos de

variação cambial e variação de taxa de juros incorridos nos respectivos endividamentos protegidos. Para os

exercícios de 2013 e de 2012, os instrumentos derivativos geraram os seguintes impactos no resultado

registrados na rubrica de despesa financeira com atualizações monetárias e cambiais:

Ganho (Perda)

Risco protegido/operação 2013 2012

Variação cambial 1.966 130

Marcação a mercado (301) 403

1.666 532

c) Análise de sensibilidade: Em consonância com a Instrução CVM n° 475/2008, a Companhia

realizou análise de sensibilidade dos principais riscos aos quais seus instrumentos financeiros (inclusive

derivativos) estão expostos, basicamente representados por variação das taxas de câmbio e de juros.

Quando a exposição ao risco é considerada ativa, o risco a ser considerado é uma redução dos

indexadores atrelados devido a um consequente impacto negativo no resultado da Companhia. Na

mesma medida, quando a exposição ao risco é considerada passiva, o risco é uma elevação dos

indexadores atrelados por também ter impacto negativo no resultado. Desta forma, a Companhia está

quantificando os riscos através da exposição líquida das variáveis (dólar, CDI e TJLP), conforme

demonstrado: c.1) Variação cambial: Considerando que a manutenção da exposição cambial líquida

existente em 31 de dezembro de 2013 fosse mantida, a simulação dos efeitos consolidados por tipo de

instrumento financeiro, para três cenários distintos seriam:

InstrumentosExposição (R$ mil) (1) Risco

Depre- ciação

cambial de 11,3%(*)

Depre- ciação

cambial de 25%(**)

Depre- ciação

cambial de 50%(**)

Instrumentos financeiros passivos (24.120) (2.720) (9.430) (16.141)Derivativos - swap plain vanilla 22.762 2.567 8.900 15.232

(1.358) alta dólar (153) (531) (909)

(1) A Taxa de câmbio considerada em 31.12.2013 foi de R$ 2,34. (*) Conforme curvas de câmbio obtidas

em informações disponibilizadas pela BM&F, sendo a taxa de câmbio considerada R$ 2,61.

(**) Conforme requerimento da Instrução CVM n° 475/08, os percentuais de elevação dos índices

aplicados são referentes às informações disponibilizadas pela BM&F. Em função da exposição líquida

ser um passivo, o risco é alta do dólar, sendo portanto o câmbio depreciado em 25% e 50% em relação

ao dólar provável. c.2) Variação das taxas de juros: Supondo: (i) que o cenário de exposição líquida

dos instrumentos financeiros indexados a taxas de juros variáveis em 31 de dezembro de 2013 fosse

mantido: e (ii) que os respectivos indexadores anuais acumulados nos últimos 12 meses, para esta

data-base permaneçam estáveis (CDI 8,02% a.a. e TJLP 5% a.a.), os efeitos que seriam registrados

nas demonstrações financeiras para os próximos 12 meses seriam uma despesa financeira líquida de

R$ 1.072 (CDI R$ 728 e TJLP R$ 344). Caso ocorram oscilações nos índices de acordo com os três

cenários definidos, o valor da despesa financeira líquida seria impactado em:

InstrumentosExposição

(R$ mil) RiscoCenário

I (*)

Elevação de índice

em 25% (**)

Elevação de índice

em 50% (**)

Instrumentos financeiros ativos 36.808 alta CDI 990 1.976 2.961

Instrumentos financeiros passivos (27.162) alta CDI (731) (1.458) (2.185)

Derivativos - swap plain vanilla (18.723) alta CDI (504) (1.005) (1.506)

(9.077) (244) (487) (730)

Instrumentos financeiros passivos (6.876) alta TJLP – (86) (172)

(6.876) – (86) (172)

Total da redução (15.953) (244) (573) (902)

(*) Os índices de CDI, IGP-M e TJLP considerados de: 10,71%, 6,11%, 5,00%, respectivamente, foram

obtidos através de informações disponibilizadas pelo mercado. (**) Conforme requerimento da Instrução

CVM n° 475/08, os percentuais de elevação dos índices aplicados são referentes às informações do

cenário I. d) Análise de liquidez: A Companhia gerencia o risco de liquidez através do monitoramento

contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, bem como pela combinação dos perfis de vencimento

dos seus passivos financeiros. A tabela abaixo detalha os vencimentos contratuais para os passivos

financeiros registrados em 31 de dezembro de 2013, considerando principal e juros, e está baseada no

fluxo de caixa não descontado considerando a data mais próxima em que a Companhia deve liquidar

as respectivas obrigações.

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • País • A-19

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

CNPJ nº 52.503.802/0001-18

Companhia Luz e Força de Mococa

www.cpl.com.br

Ao Conselho de Administração e Acionistas daCompanhia Luz e Força MococaCampinas - SPIntroduçãoExaminamos as demonstrações financeiras da Companhia Luz e Força Mococa (“CPFL Mococa” ou “Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção

relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Luz e Força Mococa em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.ÊnfasesRenovação da concessãoConforme mencionado na nota explicativa nº 1 às demonstrações financeiras, a Companhia tem o seu contrato de concessão com prazo de vencimento para julho de 2015 e, portanto, é impactada pela Medida Provisória nº 579 de 11 de setembro de 2012 (posteriormente convertida na Lei nº 12.783, em 11 de janeiro de 2013). A Companhia protocolou pedido de prorrogação do prazo da concessão em 28 de junho de 2012 e ratificou o pedido em 10 de outubro de 2012. As condições da eventual prorrogação não eram conhecidas pela Administração da Companhia na data de autorização para conclusão das demonstrações financeiras. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

Decreto 7.945 de 7 de março de 2013Sem modificar nossa opinião sobre as demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, chamamos atenção para o assunto descrito na nota explicativa n° 21, referente ao registro feito pela Companhia, na forma de redução do custo de energia comprada para revenda, de repasses de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE.Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoExaminamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado - DVA, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, preparada sob a responsabilidade da Administração da Companhia e apresentada como informação suplementar, pois sua apresentação não é requerida pela legislação societária brasileira para companhias fechadas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Campinas, 10 de março de 2014

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores IndependentesCRC nº 2 SP 011609/O-8Marcelo Magalhães FernandesContadorCRC nº 1 SP 203310/O-6

Diretoria

Diretoria de Contabilidade

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

31/12/13Média ponderada das taxas de juros

Menos de 1 mês

1-3 meses

3 meses a 1 ano 1-5 anos

Mais de 5 anos Total

Fornecedores (nota 12) 3.185 1.711 – – – 4.896Empréstimos e financiamentos - principal e encargos (nota 13) 11,68% 119 2.352 12.890 54.834 2.907 73.102Derivativos (nota 27) – – (1.711) (441) – (2.152)Taxas regulamentares (nota 14) 66 – – – – 66Outros (nota 17) 21 214 – – – 234 Consumidores e concessionárias 9 93 – – – 103 Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT 8 – – – – 8 Empresa de Pesquisa Energética - EPE 4 – – – – 4 Convênio de arrecadação – 120 – – – 120Total 3.391 4.277 11.179 54.393 2.907 76.147

28. COMPROMISSOSOs compromissos da Companhia relacionados a contratos de longo prazo para compra de energia são como segue:Obrigações contratuais em 31/12/2013 Vigência 2014 2015 2016 2017

A partir de 2017 Total

Compra de energia (exceto Itaipu) Até 31 anos 21.711 23.931 26.167 28.283 450.254 550.346Itaipu Até 31 anos 6.941 7.127 7.484 7.620 213.719 242.892Total 28.653 31.058 33.651 35.903 663.973 793.238

29. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOSA Companhia possui os seguintes ativos e passivos contabilizados para fins regulatórios que não estão registrados nas demonstrações financeiras.

31/12/2013 31/12/2012AtivosConsumidores, concessionárias e permissionárias Descontos TUSD (*) e irrigação – 42

– 42Diferimento de custos tarifários CVA (**) 1.115 7.155

1.115 7.155Despesas pagas antecipadamente Sobrecontratação 11 – Subvenção baixa renda - perdas – 260 Ressarcimento de reposição na RTP (***) 384 2.696 Outros componentes financeiros 176 726

571 3.682PassivosDiferimento de ganhos tarifários CVA (**) (3.228) (3.959)

(3.228) (3.959)Outras contas a pagar Sobrecontratação (1.091) (187) Neutralidade dos encargos setoriais (68) (451) Outros componentes financeiros (40) –

(1.198) (639)Total Líquido (2.741) 6.281

(*) Tarifa de uso do sistema de distribuição(**) Conta de compensação de valores de itens da parcela “A”(***) Revisão tarifária periódicaAs principais características destes ativos e passivos regulatórios são: a) Descontos TUSD e irrigação: A Companhia reconhecia ativos e passivos regulatórios referentes aos descontos especiais aplicados à TUSD, para os clientes livres com suprimento de energia elétrica oriundo de fontes alternativas de energia, e sobre as tarifas de fornecimento aplicáveis às atividades de irrigação e aquicultura. b) CVA: Refere-se ao mecanismo de compensação das variações ocorridas nos custos não gerenciáveis incorridos pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica. Estas variações são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC. c) Sobrecontratação: As distribuidoras de energia elétrica são obrigadas a garantir 100% do seu mercado de energia por meio de contratos aprovados, registrados e homologados pela ANEEL, tendo também a garantia do repasse às tarifas dos custos ou receitas decorrentes das sobras e déficits de energia elétrica, limitados em 5% do requisito de carga. d) Subvenção - baixa renda: Refere-se a subsídios concedidos aos consumidores com direito ao benefício da tarifa social de energia elétrica (baixa renda) por estarem inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico, independentemente do seu consumo de energia. e) Neutralidade dos encargos setoriais: Refere-se à neutralidade dos encargos setoriais na tarifa, apurando as diferenças mensais entre os valores faturados e os valores contemplados na tarifa. f) Revisão tarifária - Rito Provisório e Ressarcimento de reposição na revisão tarifária periódica: A revisão tarifária de 2012 da Companhia deveria ter ocorrido em 03 de fevereiro de 2012. Apesar de não ter ocorrido de forma final, para fins regulatórios a ANEEL, através do Despacho nº 4.991, de 29 de dezembro de 2011, estabeleceu que os respectivos ativos e passivos regulatórios deveriam ser calculados com base na melhor estimativa. No dia 03 de fevereiro de 2013, a diretoria colegiada da ANEEL aprovou o Reajuste Tarifário Anual - RTA de 2012 da Companhia e foi considerado neste RTA de 2012 o impacto total do componente financeiro da RTP de 2011. Através do Despacho nº 155, de 23 de janeiro de 2013, a ANEEL reviu a nomenclatura da conta de rito provisório e criou a conta de ressarcimento de reposição na revisão tarifária periódica. O Pedido de Reconsideração interposto pela Companhia em face da decisão da ANEEL sobre a RTP foi julgado em janeiro de 2014, sendo reconhecido parcialmente. Assim, seus efeitos foram considerados no RTA de 2014 (nota 31.4). g) Outros componentes financeiros: Refere-se principalmente à exposição ao Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (“CCEAR”), garantias financeiras, subsídios às cooperativas e permissionárias e ajuste financeiro Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição faturada às Geradoras (“TUSD G”). Adicionalmente, a Companhia teve em seu reajuste tarifário, componentes financeiros concedidos de modo a ajustar revisão tarifária ou reajustes tarifários anteriores.

30. TRANSAÇÕES NÃO ENVOLVENDO CAIXAA Companhia possui no exercício de 2013 um valor de R$ 85 (R$ 69 em 31 de dezembro de 2012) referente a juros capitalizados no intangível da concessão - infraestrutura de distribuição.e o acervo líquido cindido apurado na data-base 31 de julho de 2013, conforme demonstrado abaixo:

ATIVO

Caixa 245

Ativo financeiro da concessão 2.324

Intangível 146

Outros ativos 2

2.716

PASSIVO

Obrigações estimadas 14

Débito fiscal diferido 255

Participação nos lucros 4

273

ACERVO LÍQUIDO 2.443

31. FATO RELEVANTE EVENTOS SUBSEQUENTES31.1 Reajuste Tarifário 2014: Em 30 de janeiro de 2014, a ANEEL publicou a Resolução Homologatória nº 1.679, que fixou o reajuste das tarifas da CPFL Mococa a partir de 03 de fevereiro de 2014, na média, negativo de -2,07%, sendo 2,00% referentes ao reajuste tarifário econômico e negativo de -4,07% relativos aos componentes financeiros pertinentes. A percepção do consumidor cativo, em média, é negativo de -9,53% de aumento nas tarifas. 31.2 Aprovação para captação de recursos: Em reunião de Diretoria Executiva de 27 de fevereiro de 2014, foi aprovada captação no montante de até R$ 20.000, através de empréstimos baseados na Lei nº 4.131/1962 e/ou rolagem das dívidas atuais em moeda estrangeira com swap para CDI, Cédula de Crédito Bancário e/ou outras operações. 31.3 Medida Provisória 627, de 11 de novembro de 2013: A Medida Provisória n° 627, de 11 de novembro de 2013, e a Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil n° 1.397, de 16 de setembro de 2013, introduziram mudanças nas regras tributárias federais, dentre elas a revogação do Regime de Tributação Transitória (“RTT”), a partir de 1º de janeiro de 2015. Entretanto, as companhias têm a opção de adotar antecipadamente a MP 627 a partir do ano calendário de 2014. Em caso de adoção antecipada, os contribuintes estariam isentos a qualquer exposição relacionada ao RTT, até a data em que a MP 627 foi emitida. A Administração da Companhia está avaliando os impactos destas alterações bem como o melhor momento para sua adoção, considerando ainda que esta MP ainda não foi convertida em lei, e que pode sofrer alterações até a sua conversão em lei. Em uma análise preliminar, a Companhia entende que não há e não haverá efeitos relevantes a serem considerados em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013. 31.4 Revisão Tarifária Periódica de 2012 (RTP) - Recurso Administrativo: Com relação à RTP, a Companhia interpôs Pedido de Reconsideração em face da decisão da ANEEL. O julgamento do Pedido ocorreu em janeiro de 2014 com o despacho nº 165 de 28 de janeiro de 2014 alterando a revisão de 7,20% para 7,18% por conta da redução da base de remuneração.

CARLOS ZAMBONI NETODiretor-Presidente

GUSTAVO ESTRELLA Diretor Financeiro

JOSÉ MARCOS CHAVES DE MELODiretor Administrativo

MARNEY TADEU ANTUNESDiretor Gestão de Energia

MARCO ANTONIO VILLELA DE ABREUDiretor Distribuição

HÉLIO PUTTINI JUNIORDiretor de Assuntos Regulatórios

ANTÔNIO CARLOS BASSALODiretor de Contabilidade - CT CRC 1SP085131/O-8

CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRAGerente de Contabilidade das Distribuidoras - CT CRC 1SP203099/O-6

RÁDIO

DA REDAÇÃO

Pesquisa encomendadapela Associação Brasileira deEmissoras de Rádio e Televi-são (Abert) aponta que 68%dos brasileiros são favoráveisà flexibilização do horário doPrograma A Voz do Brasil, en-quanto 26% se posicionamcontrários. O programa de rá-dio tem uma hora de duração,de segunda a sexta-feira, às 19horas. Os primeiros 25 minu-tos do programa são produzi-dos pela Empresa Brasil deComunicação (EBC), com no-tícias sobre o Poder Executi-vo. Os 35 minutos restantessão divididos entre os PoderesJudiciário e Legislativo, que seresponsabilizam pela produ-ção do respectivo noticiário.

Segundo a pesquisa, feitapelo Instituto Datafolha e di-vulgada nesta quinta-feira, aflexibilização do horário au-mentaria em 13 pontos per-centuais a audiência do pro-grama, já que 22% dos entre-vistados declararam que pas-sariam a ouvir mais A Voz doBrasil. Desta forma, "haveriaum provável encolhimentodo grupo de não ouvintes,que cairia dos atuais 59% pa-ra 51%", diz a Abert, em nota.

Conforme a pesquisa, 81%da população ouvem rádio e41% dizem ouvir A Voz doBrasil. O levantamento acres-centa ainda que 7% declara-ram escutar o programa por

inteiro. O Datafolha fez 2.091entrevistas em 135 municí-pios entre os dias 18 e 19 defevereiro. A margem de erroda pesquisa é dois pontospercentuais para mais ou pa-ra menos.

Campanha

Com a divulgação da pes-quisa, a Abert lançou umacampanha, em todas as mí-dias, pela flexibilização do ho-rário de transmissão do pro-grama de rádio, a fim de mo-bilizar a sociedade em favordo projeto de Lei 595/2003, dadeputada Perpétua Almeida(PCdoB -AC). Segundo o pro-jeto, as emissoras terão liber-dade para iniciar a transmis-são do programa a qualquermomento, entre 19h e 22h. Aproposta está tramitando naCâmara dos Deputados. Seaprovada, irá para sanção pre-sidencial. "A medida (flexibi-lização) permite, por exem-plo, que a população tenhaacesso a informações sobre otrânsito no horário de rush,dentre outros assuntos de seuinteresse. Durante a Copa doMundo, por exemplo, cercade um terço dos jogos aconte-cerão às 19h. Sem flexibiliza-ção, o rádio não pode trans-mitir as partidas e informarsobre trânsito e manifesta-ções nas redondezas dos está-dios", diz nota da Abert. (ComAgência Brasil)

68% querem flexibilizarhorário da Voz do Brasil

DA REDAÇÃO

Foram ouvidas nestaquinta-feira, no FórumCriminal da Justiça Fede-ral, em São Paulo, as pri-

meiras testemunhas de defesano processo que julga a partici-pação de agentes do Destaca-mento de Operações de Infor-mações–Centro de Operaçõesde Defesa Interna (DOI-Codi) edo Departamento de OrdemPolítica e Social (Dops) pelo se-questro qualificado de Edgar deAquino Duarte, ocorrido em1973. São réus na ação: o coro-nel reformado do Exército Car-los Alberto Brilhante Ustra, odelegado aposentado de políciaAlcides Singillo e o ex-investiga-dor de polícia Carlos AlbertoAugusto, atualmente delegado.Edgar continua desaparecido.

O procurador da RepúblicaAndrey Mendonça avaliou queo fato de nenhuma das três tes-temunhas conhecer a vítima, ascircunstâncias da prisão ou dosequestro fez com que os depoi-mentos não trouxessem gran-des avanços no esclarecimentodo caso. "Os testemunhos maisrelevantes foram os de acusa-ção, mas a legislação permiteque a defesa arrole testemu-nhas para demonstrar que elesnão têm participação nos fatos.As declarações não alteraram opanorama, só trouxeram co-nhecimento sobre os réus".

Pela defesa de Singillo, o pri-meiro a ser ouvido foi CarminoPepe, também delegado de polí-cia. Por ter declarado que é ami-go do réu, a juíza Adriana Delbo-ni Taricco decidiu que o depoi-mento serviria apenas como in-formação, e não como testemu-

nho para o processo. O delegadodeclarou que Singillo exerciaapenas a função de apuradordos fatos. "Ele não era delegadooperacional. Não ia para a rua.Ele apenas presidia os inquéri-tos", disse. Pepe informou que oamigo era responsável por fazeroitivas e atender advogados,com os quais, segundo ele, man-tinha bom relacionamento.

O segundo a depor foi o ad-vogado José Valdir Martin. Elerelatou que conheceu Singillono Dops, na condição de advo-gado. "Ele era delegado de car-tório. Trabalhava como assis-tente do Fleury (Sérgio Para-nhos Fleury, delegado que co-mandou o Dops)", declarou.Questionado se tinha algumadificuldade para falar com ospresos que defendia, Martin re-conheceu que não era fácil en-trar no departamento. "Toma-va chá de banco, esperava deduas a três horas para poder fa-lar, e a conversa era sempre emuma sala. Nunca fui na carcera-gem", relatou.

Por fim, foi ouvido EduardoNardi, que trabalhou com Singi-

llo no Dops. Ele disse que cuida-va apenas da parte de controlede material e de frequência, porisso não tem informações sobrea situação dos presos na carcera-gem. "O que eu sei é que ele eradelegado assistente, e fazia maisa parte administrativa", relatou.

Réu presente

O único réu presente na au-diência foi Carlos Alberto Au-gusto. Embora as testemunhastenham dito que conheciamele, não detalharam aspectosprofissionais ou pessoais dele.Pepe e Nardi, por sua vez, disse-ram apenas saber que ele tinhao apelido de Carteira Preta. Nomomento em que essa pergun-ta foi feita pelo procurador, oréu, que não poderia se mani-festar, esboçou reação e foi re-preendido pela juíza. AndreyMendonça questionou ainda seeles tinham ouvido o apelidoCarlinhos Metralha, como al-guns presos políticos relataram,mas ambos negaram.

Segundo o Ministério Públi-co Federal (MPF), Edgar ficou

preso ilegalmente nas depen-dências do DOI-Codi e, depois,no Dops-SP até meados de 1973.Ele era amigo de José Anselmodos Santos, o cabo Anselmo,que tinha acabado de retornarde Cuba, e com quem passou adividir um apartamento no cen-tro de São Paulo. A tese do MPFé de que ele foi sequestrado pe-los agentes da ditadura, porqueconhecia a verdadeira identida-de de cabo Anselmo, que passa-ra a atuar como informante dosórgãos de repressão.

Para o Ministério Público,Edgar foi sequestrado e perma-nece desaparecido, caracteri-zando, portanto, que o crimenão prescreveu e não está pro-tegido pela Lei de Anistia. Se-gundo o MPF, enquanto não sesouber o paradeiro da vítima e ocorpo não for encontrado, o cri-me perdura no tempo. A Lei deAnistia não se aplica ao caso,porque o crime continuou a sercometido após a aprovação dalei, em 1979.

Esta é a primeira ação penalaceita pela Justiça, em que agen-tes do Estado são acusados porcrimes na ditadura. Eles pode-rão ser responsabilizados crimi-nalmente, e não apenas civil-mente, como já ocorreu em ju-nho do ano passado com Ustra,condenado em primeira instân-cia a pagar indenização de R$100 mil pelas torturas que mata-ram o jornalista Luiz EduardoMerlino, em 1971, durante a di-tadura militar.

Outras testemunhas de defe-sa serão ouvidas nos dias 1º e 2de abril. O procurador do casoestima que o processo dure pelomenos mais seis meses. (ComAgência Brasil)

Justiça ouve testemunhassobre sequestro em 1973Primeira ação penal aceita pelo Judiciário em que agentes do Estado são acusadospor crimes envolve desaparecimento de Edgar de Aquino Duarte, em São Paulo

DITADURA

Os testemunhos mais relevantes foram osde acusação, mas a legislação permite que adefesa arrole testemunhas para demonstrarque eles não têm participação nos fatos. Asdeclarações não alteraram o panorama, sótrouxeram conhecimento sobre os réus".

Andrey Mendonça Procurador da República

Curta

MPT ENTRA COM ÇÃO CONTRA O MAIS MÉDICOS

O Ministério Público do Trabalho (MPT) quer que o governoreconheça a relação de trabalho entre a União e osprofissionais contratados pelo Programa Mais Médicos,brasileiros e estrangeiros, e ingressou nesta quinta-feiracom ação civil pública na 13ª Vara do Trabalho de Brasília.O MPT cobra ainda que os selecionados recebam todos osdireitos trabalhistas previstos na Constituição, como fériasremuneradas e 13º salário. A União tem 72 horas para semanifestar. Após esse prazo, a Justiça analisará os pedidos.

A-20 • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

CNPJ nº 03.491.603/0001-21

Paulista Lajeado Energia S.A.www.cpl.com.br

Senhores acionistas,Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Paulista Lajeado Energia S.A. (Paulista Lajeado) submete à apreciação dos senhores o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras da companhia, com o relatório dos auditores independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013. Todas as comparações realizadas neste relatório levam em consideração dados da companhia em relação ao exercício de 2012, exceto quando especificado em contrário.

1. CONSIDERAÇÕES INICIAISA Paulista Lajeado é uma sociedade anônima de capital fechado, controlada diretamente (59,93%) pela CPFL Jaguari de Geração de Energia Ltda. (Jaguari Geração).A Paulista Lajeado tem como objeto social a geração e comercialização de energia, detendo 7,0% do capital votante da Investco S.A., empresa criada com o propósito de operar a Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães (UHE Lajeado).A UHE Lajeado é um importante empreendimento de geração de energia elétrica, localizada no Rio Tocantins, com capacidade instalada total de 902,5 MW, dos quais 6,93% são repassados à Paulista Lajeado para subsequente venda às distribuidoras de energia elétrica controladas pela CPFL Energia S.A..

2. COMENTÁRIO SOBRE A CONJUNTURAAmbiente macroeconômicoO ritmo de recuperação da economia mundial em 2013 foi moderado, devido a certos fatores que prevaleciam desde o final de 2012. Destacavam-se a possibilidade de uma nova crise financeira na Europa, uma possível desaceleração aguda na China, ou mesmo as fortes dúvidas quanto aos impactos do abismo fiscal na economia dos EUA. Esses eventos foram evitados, mas trouxeram incertezas que levaram a uma retomada mais contida em 2013.Deste modo, em 2013 o mundo vivenciou momentos de incerteza com implicações sobre a confiança, o investimento e o comércio. Quanto a este último, a demanda mundial desacelerou e grande parte da capacidade produtiva se manteve ociosa, o que estimulou a concorrência entre os países.No caso do Brasil, apesar da indústria ter voltado a crescer ligeiramente em 2013 (1,2% em 2013 ante -2,6% em 2012), este setor de atividade seguiu sentindo os efeitos da desaceleração global, do câmbio valorizado, de problemas logísticos e de indefinições quanto à condução da política econômica.Para tentar reverter esse cenário, o governo manteve as medidas de estímulo lançadas em 2012.

Além disso, a recente desvalorização do real passou a contribuir para as exportações. No entanto, o país ainda registrou queda da confiança e alta da inflação (sobretudo vindo dos alimentos e da desvalorização da moeda). Por outro lado, o desemprego continuou em baixa, explicando a alta da massa de renda e o resultado positivo do comércio.A expectativa para 2014 é de mais um ano de crescimento moderado. Estima-se que a alta do PIB brasileiro passe de 2,3% em 2013 para 1,7% em 2014, conforme expectativas do mercado (Boletim Focus), impulsionado pela melhora da confiança e das exportações. Enquanto isso, a indústria deverá seguir em crescimento moderado. Para o mercado interno, as perspectivas continuam boas, dado o baixo desemprego.

3. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIROOs comentários da Administração sobre o desempenho econômico-financeiro e o resultado das operações devem ser lidos em conjunto com as Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas.Receita operacional: Em 2013, a Paulista Lajeado acumulou receita líquida de R$ 65,6 milhões, com aumento de 37,2% (R$ 17,8 milhões). Esse resultado é decorrente principalmente do aumento 65,8% (208,7 GWh) na quantidade de energia vendida.Geração operacional de caixa (EBITDA): O EBITDA é uma medida não contábil calculada pela Administração a partir da soma de lucro, impostos, resultado financeiro e depreciação/amortização. Essa medida serve como indicador do desempenho do management e é habitualmente acompanhada pelo mercado.Conciliação do Lucro Líquido e EBITDA

2013 2012

Lucro Líquido 17.693 20.039

Depreciação e Amortização 6 6

Resultado Financeiro (5.662) (4.942)

Contribuição Social 2.139 1.063

Imposto de Renda 5.905 2.384

EBITDA 20.081 18.550

Em 2013, o EBITDA da Paulista Lajeado foi de R$ 20,1 milhões, um aumento de 8,3% (R$ 1,5 milhão). Esse resultado é decorrente principalmente do aumento de 37,2% (R$ 17,8 milhões) na receita líquida

e da redução de 21,3% (R$ 4,6 milhões) nos custos e despesas operacionais, onde estão excluídos os gastos com Depreciação e Amortização, parcialmente compensados pelo aumento de 263,2% (R$ 20,8 milhões) no custo com energia elétrica.Lucro líquido: Em 2013, a Paulista Lajeado apurou lucro líquido de R$ 17,7 milhões, uma redução de 11,7% (R$ 2,3 milhões). Esse resultado é reflexo do efeito negativo do Imposto de Renda e da Contribuição Social (R$ 4,6 milhões), parcialmente compensado pelos aumentos de 8,3% (R$ 1,5 milhão) no EBITDA e de 14,6% (R$ 0,7 milhão) na receita financeira líquida.

4. AUDITORES INDEPENDENTESA Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes foi contratada pela Paulista Lajeado para a prestação de serviços de auditoria externa relacionados aos exames das demonstrações financeiras da companhia.Durante o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, a Deloitte prestou além dos serviços de auditoria das demonstrações financeiras e de revisão das informações intermediárias, os seguintes serviços relacionados à auditoria: revisão da DIPJ.Como se observa, a Paulista Lajeado não contratou a Deloitte para a prestação de outros serviços que não sejam relacionados à auditoria durante o exercício de 2013.A Paulista Lajeado adota a prática de não contratação dos auditores independentes para a prestação de serviços que não sejam relacionados à auditoria. A contratação dos auditores independentes, conforme estatuto social, é recomendada pelo Conselho Fiscal da controladora CPFL Energia S.A., e compete ao Conselho de Administração deliberar sobre a seleção ou destituição dos auditores independentes.A Administração da Paulista Lajeado declara que a prestação dos serviços foi feita em estrita observância das normas que tratam da independência dos auditores independentes em trabalhos de auditoria e não representaram situações que poderiam afetar a independência e a objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de auditoria externa pela Deloitte.

5. AGRADECIMENTOSA Administração da Paulista Lajeado agradece aos seus acionistas, colaboradores e à sociedade pela confiança depositada na companhia no ano de 2013.A AdministraçãoPara mais informações sobre o desempenho desta e de outras empresas do Grupo CPFL Energia, acesse o endereço www.cpfl.com.br/ri.

1. CONTEXTO OPERACIONALA Paulista Lajeado Energia S.A. (“PLE” ou “Companhia”), é uma sociedade por ações de capital fechado, constituída com o objetivo principal de atuar na geração e comercialização de energia elétrica, de qualquer origem e natureza. A Companhia poderá ainda participar de outras empresas, negócios e empreendimentos voltados à atividade energética. A sede administrativa da companhia está localizada na Rua Vigato, 1620 - 1º andar - sala 4 - João Aldo Nassif - Jaguariúna - SP - Brasil. A PLE é uma controlada direta da Companhia Jaguari de Geração de Energia Ltda. e indireta da CPFL Energia S.A.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS2.1 Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, seguindo as orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”). A Companhia também se utiliza das orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico brasileiro e das normas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), quando estas não são conflitantes com as práticas contábeis adotadas no Brasil e/ou com as práticas contábeis internacionais. A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Administração em 10 de março de 2014. 2.2 Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas tendo como base o custo histórico, exceto para os instrumentos financeiros mensurados ao valor justo. 2.3 Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração da Companhia faça julgamentos e adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Por definição, as estimativas contábeis raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Desta forma, a Administração da Companhia revisa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua, baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os ajustes oriundos no momento destas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e aplicadas de maneira prospectiva. As principais contas contábeis que requerem a adoção de premissas e estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de incertezas e que possuam um risco de resultar em um ajuste material caso essas premissas e estimativas sofram mudanças significativas em períodos subsequentes são: • Nota 5 - Consumidores, concessionárias e permissionárias; • Nota 10 - Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas e depósitos judiciais; • Nota 14 - Receita operacional líquida; • Nota 22 - Instrumentos financeiros. 2.4 Moeda funcional e moeda de apresentação: A moeda funcional da Companhia é o Real e as demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em milhares de reais. O arredondamento é realizado somente após a totalização dos valores. Desta forma, os valores em milhares apresentados quando somados podem não coincidir com os respectivos totais já arredondados. 2.5 Informações sobre Participações Societárias: A PLE detém participação societária na Investco S.A. pelo custo de aquisição. A PLE, em conjunto com a Rede Lajeado S.A., Ceb Lajeado S.A. e EDP Lajeado Energia S.A., são titulares de ações representativas de 100% do capital votante e 59,05% do capital social da Investco S.A.. As referidas sociedades, juntamente com a Investco S.A., são parte do consórcio denominado “Consórcio Usina Lajeado”, cujo objetivo é a exploração compartilhada da concessão de uso de bem público para a exploração do Aproveitamento Hidrelétrico Luiz Eduardo Magalhães e Sistema de Transmissão Associado. Em conjunto com a Rede Lajeado S.A., Ceb Lajeado S.A. e EDP Lajeado Energia S.A., a companhia firmou contrato de arrendamento de ativos com a Investco S.A. para fins de geração de energia elétrica. (nota 21). 2.6 Demonstração do valor adicionado: A Companhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (“DVA”) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis utilizadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados. 3.1 Instrumentos financeiros: - Ativos financeiros - Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados ou na data da negociação em que a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O desreconhecimento de um ativo financeiro ocorre quando os direitos contratuais aos respectivos fluxos de caixa do ativo expiram ou quando os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A Companhia possui os seguintes principais ativos financeiros: i. Registrados pelo valor justo por meio de resultado: são ativos mantidos para negociação ou designados como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia estes ativos e toma decisões de compra e venda com base em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e sua estratégia de investimentos. Estes ativos financeiros são registrados pelo respectivo valor justo, cujas mudanças são reconhecidas no resultado do exercício. ii. Mantidos até o vencimento: são ativos para os quais a Companhia possui intenção e capacidade de manter até o vencimento. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo e, após seu reconhecimento inicial, mensurados pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva de juros, deduzidos de perdas por redução ao valor recuperável. iii. Empréstimos e recebíveis: são ativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados no mercado ativo. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo, e, após o reconhecimento inicial, reconhecidos pelo custo amortizado através do método da taxa efetiva de juros, deduzidos de perdas por redução ao valor recuperável. - Passivos financeiros - Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data em que são originados ou na data de negociação em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia apenas possui passivos financeiros, mensurados a custo amortizado: são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis e, posteriormente, registrados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os ativos e passivos financeiros somente são compensados e apresentados pelo valor líquido quando existe o direito legal de compensação dos valores e haja a intenção de liquidação em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. - Capital social - Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. As ações preferenciais, são classificadas como capital no patrimônio líquido. Ações preferenciais não dão direito a voto e possuem preferência na liquidação da sua parcela do capital social. As ações preferenciais têm direito a um dividendo 10% superior ao pago a detentores de ações ordinárias. - Partes Beneficiárias - Conforme acordo de acionistas da PLE, com o objetivo de manter a participação da Eletrobrás de 49,67% no resultado da PLE, a Eletrobrás tem o direito de receber partes beneficiárias que lhe garantem 10% do lucro líquido da PLE antes de qualquer outra participação. Estes títulos serão convertidos em ações preferenciais sem direito a voto em 2032. Esta conversão de partes beneficiárias no final da concessão em ações preferenciais corresponderá, no momento da conversão, a 5,084% do total de ações emitidas pela PLE. O pagamento de partes beneficiárias ocorre nas mesmas datas que os dividendos ou outra forma qualquer de remuneração feita para os acionistas da PLE. 3.2 Redução ao valor recuperável (“impairment”): - Ativos financeiros - Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável que pode ocorrer após o reconhecimento inicial desse ativo, e que tenha um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados. A Companhia avalia a evidência de perda de valor para recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado como no nível coletivo para todos os títulos significativos. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. A redução do valor recuperável de um ativo financeiro é reconhecida como segue: • Custo amortizado: pela diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa efetiva de juros original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada a crédito no resultado. • Disponíveis para venda: pela diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização do principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda ao valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As perdas são reconhecidas no resultado. Para os ativos financeiros registrados pelo custo amortizado e/ou títulos de dívida classificados como disponível para venda, caso exista aumento (ganho) em períodos subsequentes ao reconhecimento da perda, a perda de valor é revertida contra o resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um título patrimonial classificado disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, qualquer aumento no valor justo é reconhecido em outros resultados abrangentes. - Ativos não financeiros - Os ativos não financeiros com vida útil indefinida, são testados anualmente para a verificação se os valores contábeis não superam os respectivos valores de realização. Os demais ativos sujeitos à amortização são submetidos ao teste de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil possa não ser recuperável. O valor da perda corresponderá ao excesso do valor contábil comparado ao valor recuperável do ativo, representado pelo maior valor entre o seu valor justo, líquido dos custos de venda do bem, ou o seu valor em uso. Uma das formas utilizadas para avaliação do impairment são os testes realizados com base em seu valor em uso. Para estes casos, os ativos são segregados e agrupados nos menores níveis existentes para os quais existam fluxos de caixa identificáveis (Unidade Geradora de Caixa - “UGC”). Caso seja identificada uma perda ao valor recuperável, a respectiva perda é registrada na demonstração do resultado. Exceto pelo ágio, em que a perda não pode ser revertida no período subsequente, caso exista, também é realizada uma análise para possível reversão do impairment. 3.3 Provisões: As provisões são reconhecidas em função de um evento passado quando há uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável e se for provável a exigência de um recurso econômico para liquidar esta obrigação. Quando aplicável, as provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de desembolso de caixa futuros esperados a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e os riscos específicos para o passivo. 3.4 Dividendos e juros sobre capital próprio: De acordo com a legislação brasileira, a Companhia é requerida a distribuir como dividendo anual mínimo obrigatório 25% do lucro líquido ajustado quando previsto no Estatuto Social. De acordo com o CPC 24, e ICPC 08, apenas o dividendo mínimo obrigatório pode ser provisionado, já o dividendo

declarado ainda não aprovado, só deve ser reconhecido como passivo nas demonstrações financeiras após aprovação pelo órgão competente. Desta forma, são mantidos no patrimônio líquido, em conta de dividendo adicional proposto, em virtude de não atenderem aos critérios de obrigação presente na data das demonstrações financeiras. Conforme definido no Estatuto Social da Companhia e em consonância com a legislação societária vigente, compete ao Conselho de Administração a declaração de dividendo intermediário apurados através de balanço semestral. A declaração de dividendo intermediário na data-base 30 de junho só é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia após a data de deliberação do Conselho de Administração. Os juros sobre o capital próprio recebem o mesmo tratamento dos dividendos e também estão demonstrados na mutação do patrimônio líquido. O imposto de renda retido na fonte sobre os juros sobre o capital próprio são contabilizados a débito no patrimônio líquido quando de sua proposição pela Administração, por atenderem, neste momento, o critério de obrigação. 3.5 Reconhecimento de receita: A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados possam ser estimados de maneira confiável, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. A receita proveniente da venda da geração de energia é registrada com base na energia assegurada e com tarifas especificadas nos termos dos contratos de fornecimento ou no preço de mercado em vigor, conforme o caso. A receita de comercialização de energia é registrada com base em contratos bilaterais firmados com agentes de mercado e devidamente registrados na CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. 3.6 Imposto de Renda e Contribuição Social: As despesas de imposto de renda e contribuição social são calculadas e registradas conforme legislação vigente e incluem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto para os casos em que estiverem diretamente relacionados a itens registrados diretamente no patrimônio líquido ou na conta de ajustes de avaliação patrimonial, nos quais já são reconhecidos a valores líquidos destes efeitos fiscais. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber/compensar esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação e para prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. A Companhia registra em suas demonstrações financeiras os efeitos dos créditos de imposto de renda e contribuição social sobre as diferenças temporariamente indedutíveis, suportados por previsão de geração futura de bases tributáveis de imposto de renda e contribuição social, aprovadas anualmente pelo Conselho de Administração e apreciadas pelo Conselho Fiscal. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e são reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. 3.7 Resultado por ação: O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível as ações ordinárias e preferenciais da Companhia e a média ponderada das ações em circulação no respectivo exercício. O resultado por ação diluído é calculado pela média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados, nos termos do CPC 41. (Nota 13). 3.8 Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas novas normas e emendas às normas e interpretações IFRS foram emitidas pelo IASB e ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 e consequentemente a companhia não as adotou: a) IFRS 9 Financial Instruments: Estabelece novos requerimentos para classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Os ativos financeiros serão classificados em duas categorias: (i) mensurado no reconhecimento inicial pelo valor justo; e (ii) mensurados pelo custo amortizado, baseado no modelo de negócio pelo qual eles estão detidos e nas características de seus fluxos de caixa contratuais. Com base em uma avaliação preliminar da adoção inicial destas alterações, a Companhia estima que, apesar de deter ativos financeiros classificados como disponíveis para venda, não haverá impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. b) Alterações ao IAS 32 - Compensação de Ativos e Passivos Financeiros: As alterações ao IAS 32 esclarecem questões relacionadas às exigências de compensação (encontro de contas) de instrumentos financeiros ativos e passivos e endereçam inconsistências na política atual na aplicação dos critérios de compensação. As alterações esclarecem o significado de “atualmente possui o direito legal de compensação” e “realização e liquidação simultâneas”. As alterações ao IAS 32 são requeridas retrospectivamente para períodos anuais que se iniciam a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. c) Alterações às IFRS 10 e IFRS 12 Entidades de Investimento: As alterações à IFRS 10 definem uma entidade de investimento e exigem que a entidade que reporta e que se enquadra nesta definição não consolide suas controladas, mas que as mensure pelo valor justo através do resultado. Para se caracterizar como entidade de investimento, uma entidade deve: (i) obter recursos de um ou mais investidores em troca de serviços profissionais de gestão de investimentos; (ii) comprometer-se com seus investidores de que seu objeto social é o investimento de recursos somente para obter retornos sobre a valorização do capital e a receita de investimento, ou ambos; e (iii) mensurar e avaliar o desempenho de seus investimentos com base no valor justo. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. d) IFRIC 21 - Levies: Esta interpretação endereça a contabilização de passivo para pagamento de tributos se este passivo estiver no escopo do IAS 37. Também endereça a contabilização de um passivo para pagamento de tributos cujo prazo e montante sejam certos. A adoção é requerida para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. e) Alterações ao IAS 36 - Divulgação de Valor Recuperável para Ativos não Financeiros: As alterações ao IAS 36 endereçam a divulgação de informações sobre o valor recuperável de ativos se este for baseado em valor justo menos custos de desativação. As alterações devem ser aplicadas retrospectivamente para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014. Com base em uma análise preliminar, a Companhia não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. 3.9 Novas normas e interpretações adotadas: Não houve adoção de novas normas e interpretações no exercício.

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31/12/2013 31/12/2012Saldos bancários 413 154Aplicações financeiras 14.244 6.910Total 14.657 7.063

Essas aplicações financeiras correspondem a operações de curto prazo em CDBs realizadas com instituições financeiras de grande porte que operam no mercado financeiro nacional, tendo como características liquidez diária, baixo risco de crédito e remuneração equivalente, na média, a 101% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

5. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIASO valor de R$ 5.556 (R$ 4.355 em 2012) refere-se a operações de venda de energia para empresas do Grupo CPFL Energia. Essas operações são realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

6. TRIBUTOS A COMPENSAR

31/12/2013 31/12/2012Imposto de renda retido na fonte sobre juros sobre o capital próprio 446 511Imposto de renda e contribuição social a compensar 1 –Imposto de renda retido na fonte - IRRF 123 166Programa de integração social - PIS 50 50Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS 153 153Total 773 880

7. INVESTIMENTOSA Investco S.A. é uma Sociedade criada com o propósito de operar a UHE Luís Eduardo Magalhães (antiga UHE Lajeado), nos municípios de Palmas e Miracema do Tocantins, no Estado de Tocantins, e com uma potência instalada de 902,5 MW (informações não examinadas pelos Auditores Independentes). O investimento registrado na PLE, em 31 de dezembro de 2013 e 2012, é decorrente da participação de 7% em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 no capital ordinário desta Sociedade detida pela Companhia é 5,93% no capital total da investida. A energia produzida pela Investco e repassada à PLE é vendida para as Companhias do Grupo CPFL Energia S.A., principalmente a Companhia Jaguari de Energia, a Companhia Leste Paulista de Energia e a Companhia Sul Paulista de Energia. O saldo de investimento (avaliado ao custo) em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 é de R$ 116.654. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 não há provisão para impairment para o investimento. 7.1 - Juros sobre o capital próprio (“JCP”) e dividendos a receber: O valor de R$ 2.527 (R$ 2.894 em 2012) refere-se a juros sobre o capital próprio a receber da Investco S.A.

8. FORNECEDORES

31/12/2013 31/12/2012Suprimento de energia elétrica 807 984Encargos de uso da rede elétrica 401 501Materiais e serviços 38 56Total 1.246 1.540

O montante em aberto de R$ 807 refere-se a suprimento de energia comprada na CCEE - Câmara de Comercialização de Energia.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

2013 2012Lucro antes dos tributos 25.736 23.485Ajustes para conciliar o lucro ao caixa oriundo das atividades operacionais Depreciação e amortização 6 6 Provisão para devedores duvidosos – 27 Encargos de dívida e atualizações monetárias e cambiais 5 (12) Juros sobre capital próprio a receber (5.223) (5.085)

20.524 18.421Redução (aumento) nos ativos operacionais Consumidores, concessionárias e permissionárias (1.201) (206) Dividendo e juros sobre o capital próprio recebidos 2.250 2.510 Tributos a compensar (913) (798) Outros ativos operacionais 291 (183)Aumento (redução) nos passivos operacionais Fornecedores (294) 978 Taxas regulamentares (54) 11 Outros tributos e contribuições sociais 381 (13) Outros passivos operacionais 2.436 540Geração de caixa em atividades operacionais 23.420 21.260 Imposto de renda e contribuição social pagos (1.212) (2.641)Geração de caixa líquido em atividades operacionais 22.208 18.619Atividades de investimentos Títulos e valores mobiliários, cauções e depósitos vinculados 721 (598)Geração (utilização) de caixa em atividades de investimentos 721 (598)Atividades de financiamentos Dividendo e juros sobre o capital próprio pagos (12.751) (18.600) Outros (2.584) (2.067)Utilização de caixa em atividades de financiamentos (15.335) (20.667)Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 7.594 (2.646)Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 7.063 9.709Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 14.657 7.063

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações do Valor Adicionado Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

2013 20121 - Receita 73.055 50.110 1.1 Receita de venda de energia e serviços 73.055 50.138 1.3 Provisão para créditos de liquidação duvidosa – (27)2 - (–) Insumos adquiridos de terceiros (34.137) (10.388) 2.1 Custo com energia elétrica (31.679) (7.916) 2.2 Serviços de terceiros (208) (171) 2.3 Outros (2.251) (2.302)3 - Valor adicionado bruto (1+2) 38.918 39.7224 - Retenções (6) (6) 4.1 Depreciação e amortização (6) (6)5 - Valor adicionado líquido gerado (3+4) 38.911 39.7166 - Valor adicionado recebido em transferência 5.985 5.909 6.1 Receitas financeiras 762 823 6.2 Dividendos e juros sobre capital próprio 5.223 5.0867 - Valor adicionado líquido a distribuir (5+6) 44.896 45.6258 - Distribuição do valor adicionado 8.1 Pessoal e encargos 68 65 8.1.1 Remuneração direta 63 60 8.1.2 F.G.T.S 5 5 8.2 Impostos, taxas e contribuições 12.291 5.544 8.2.1 Federais 12.291 5.544 8.3 Remuneração de capital de terceiros 14.844 19.977 8.3.1 Juros 40 843 8.3.2 Aluguéis 14.805 19.134 8.4 Remuneração de capital próprio 17.693 20.039 8.4.1 Dividendos (incluindo adicional proposto) 15.924 18.035 8.4.2 Partes Beneficiárias 1.769 2.004

44.896 45.625As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

9. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

31/12/2013 31/12/2012Programa de integração social - PIS 293 48Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS 358 223Imposto de renda pessoa jurídica - IRPJ 4.452 311Contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL 1.340 125Outros 4 3Total 6.446 710

10. PROVISÃO PARA RISCOS FISCAIS, CÍVEIS E TRABALHISTAS E DEPÓSITOS JUDICIAIS

Não existe provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas reconhecidos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, uma vez que a avaliação de perda da Administração, amparada na opinião de seus assessores jurídicos, não é considerada provável para os processos e riscos dos quais faz parte. Naqueles em que a Administração, suportada por seus consultores jurídicos, acredita que as chances de êxito são possíveis, devido a uma base sólida de defesa para os mesmos, e por não apresentarem, ainda, tendência nas decisões por parte dos tribunais ou qualquer outra decisão de processos similares consideradas como prováveis ou remotas nenhuma provisão foi constituída. As reclamações relacionadas a perdas possíveis, em 31 de dezembro de 2013 estavam assim representadas: (i) R$ 3.931 fiscais, referente a um processo de ICMS e 60 cíveis, representadas basicamente por danos materias e ou moral (R$ 406 cíveis em 2012).

11. OUTRAS CONTAS A PAGAR

CirculanteNão

circulante31/12/2013 31/12/2012 31/12/2012

Consumidores e concessionárias 1 3 –Pesquisa e desenvolvimento - P&D 1.123 676 525Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT 18 30 –Empresa de Pesquisa Energética - EPE 9 15 –Folha de pagamento 1 1 –Partes beneficiárias (nota 3.1) 1.189 2.004 –Arrendamento operacional 1.234 1.595 –Total 3.576 4.324 525

Programas de pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética: A Companhia reconheceu passivos relacionados a valores já faturados em tarifas (1% da receita operacional líquida), mas ainda não aplicados nos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética. Tais montantes são passíveis de atualização monetária mensal, com base na SELIC, até o momento de sua efetiva realização. Arrendamento operacional: refere-se às obrigações contratuais da Companhia, do arrendamento dos ativos da UHE Eduardo Magalhães, junto a investida Investco S.A.

12. PATRIMÔNIO LÍQUIDOA participação dos acionistas no Patrimônio da Companhia em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, está assim distribuída:

Quantidade de açõesAcionistas Ordinárias Preferenciais Total %Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobrás – 21.060.767 21.060.767 40,07%Companhia Jaguari de Geração de Energia Ltda. 31.499.170 – 31.499.170 59,93%Membros do Conselho de Administração 4 2 6 0,00%Total 31.499.174 21.060.769 52.559.943 100%

12.1 - Reserva de Capital: No exercício findo em 31 de dezembro de 2005, a Companhia registrou o montante de R$ 49.975, correspondente a 10.000 partes beneficiárias, de emissão da Companhia, que asseguram às Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (“Eletrobrás”) uma participação de 10% sobre os lucros, após a participação atribuída aos diretores. Estas partes beneficiárias deverão ser conversíveis em ações preferenciais sem direito a voto ao final de 2032. 12.2 - Reserva de Lucros: É composta por: (a) Reserva de lucros: O estatuto social prevê que a Companhia poderá destinar até 10% do lucro apurado no exercício para a constituição de reserva para investimentos ambientais. Estas reservas destinam-se ao cumprimento das obrigações referentes aos investimentos básicos de meio ambiente, assumidos na época da construção da Usina Hidroelétrica Luiz Eduardo Magalhães. Com base no acordo de acionistas vigente esta reserva não tem participação da Eletrobrás, sendo desta forma, de uso exclusivo da Companhia Jaguari de Geração da Energia. Em dezembro de 2013 e 2012, o saldo da reserva é de R$ 1.122. (b) Reserva legal: A legislação societária brasileira exige que as sociedades anônimas apropriem 5% do lucro líquido anual para reserva de lucros, antes dos lucros serem distribuídos, limitando essa reserva até 20% do valor total do capital. No exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a sociedade não constituiu reserva legal, como faculta a legislação em vigor, em função do saldo dessa reserva, acrescido da reserva de capital, ter excedido a 30% do capital social. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o saldo da reserva é de R$ 995. 12.3 - Dividendos: Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 19 de abril de 2013 foi aprovada a destinação do lucro do exercício de 2012, através de declaração de dividendo no montante de R$ 18.035, sendo R$ 7.942 de dividendo intermediário declarado em agosto de 2012, e R$ 10.093 de dividendo complementar.

Relatório da Administração

Balanços PatrimoniaisEm 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

Demonstrações dos ResultadosPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais, exceto lucro por ação)

Demonstrações dos Resultados AbrangentesPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais)

ATIVO Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 14.657 7.063Consumidores, concessionárias e permissionárias 5 5.556 4.355Dividendo e juros sobre o capital próprio 7 2.527 2.894Tributos a compensar 6 773 880Outros créditos 851 1.531Total do circulante 24.364 16.723Não circulanteInvestimentos ao custo 7 116.654 116.654Outros créditos 73 420Imobilizado 2 3Intangível 10 16Total do não circulante 116.739 117.092

Total do ativo 141.103 133.815

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012CirculanteFornecedores 8 1.246 1.540Taxas regulamentares 303 357Impostos, taxas e contribuições 9 6.446 710Dividendo e juros sobre capital próprio 12 10.505 7.942Outras contas a pagar 11 3.576 4.324Total do circulante 22.076 14.872Não circulanteOutras contas a pagar 11 – 525Total do não circulante – 525Patrimônio líquido 12Capital social 56.232 56.232Reserva de capital 49.975 49.975Reserva de lucros 2.117 2.117Dividendo 10.702 10.093Total do patrimônio líquido 119.027 118.418Total do passivo e do patrimônio líquido 141.103 133.815

Nota explicativa 2013 2012Receita operacional líquida 14 65.641 47.829Custo do serviço de energia elétricaCusto com energia elétrica 15 (28.752) (7.916)Custo de operação 16 (16.355) (20.923)Lucro operacional bruto 20.534 18.990Despesas e outras receitas operacionais 16Despesas com vendas (51) (60)Despesas gerais e administrativas (288) (255)Outras despesas operacionais (121) (131)Dividendos e juros sobre capital próprio 4.948 4.962Resultado do serviço 25.023 23.506Resultado financeiro 17Receitas financeiras 762 823Despesas financeiras (48) (843)

714 (20)Lucro antes dos tributos 25.736 23.485Contribuição social (2.139) (1.063)Imposto de renda (5.905) (2.384)

(8.044) (3.447)Lucro líquido do exercício 17.693 20.039Lucro líquido básico e diluído por ação ordinária - R$ 13 0,28 0,32Lucro líquido básico e diluído por ação preferencial - R$ 13 0,33 0,38

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2013 2012Lucro líquido do exercício 17.693 20.039Resultado abrangente do exercício 17.693 20.039

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Capital social Reserva de capital Reserva de lucro Dividendo Lucros acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2011 56.232 49.975 2.117 10.664 – 118.988Lucro líquido do exercício – – – – 20.039 20.039Aprovação da proposta de dividendo – – – (10.664) – (10.664)Destinação do lucro: Dividendo intermediário – – – – (7.942) (7.942) Partes Beneficiárias do exercício – – – – (2.004) (2.004) Destinação sujeita à aprovação: – Dividendo adicional proposto – – – 10.093 (10.093) –Saldos em 31 de dezembro de 2012 56.232 49.975 2.117 10.093 – 118.418Lucro líquido do exercício – – – – 17.693 17.693Aprovação da proposta de dividendo – – – (10.093) – (10.093)Destinação do lucro: Dividendo intermediário – – – – (5.221) (5.221) Partes Beneficiárias do exercício – – – – (1.769) (1.769) Destinação sujeita à aprovação: Dividendo adicional proposto – – – 10.702 (10.702) –Saldos em 31 de dezembro de 2013 56.232 49.975 2.117 10.702 – 119.027

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • País • A-21

CNPJ nº 03.491.603/0001-21

Paulista Lajeado Energia S.A.www.cpl.com.br

Adicionalmente, conforme previsto no Estatuto Social e com base nos resultados do primeiro semestre de 2013, o Conselho de Administração da Companhia, em 29 de novembro de 2013, aprovou a declaração do dividendo intermediário no montante de R$ 5.221, sendo atribuído para cada ação o valor de R$ 0,092696216 para ações ordinárias e R$ 0,109275353 para ações preferenciais. No exercício de 2013, a Companhia efetuou pagamento no montante de R$ 12.751 referente basicamente aos dividendos declarados em 31 de dezembro de 2012. Conforme a legislação vigente, a ação preferencial dá direito ao recebimento de dividendo de pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária. Contudo, conforme acordo de acionista, é garantido à Eletrobrás rendimento equivalente a 49,67% do lucro líquido da Companhia. Desta forma, para atingir o rendimento estipulado no acordo de acionistas, as ações preferenciais da Companhia têm o direito de recebimento de dividendo superior às ações ordinárias em 17,88%. 12.4 - Destinação do Lucro do Exercício: O Estatuto Social da Companhia prevê a distribuição como dividendo de no mínimo 25% do lucro líquido ajustado na forma da lei, aos titulares de suas ações. Para este exercício, a Administração da Companhia está propondo a distribuição do saldo do lucro líquido, através da declaração de R$ 10.703 na forma de dividendo, correspondente a R$ 0,1900 por ação ordinária e R$ 0,2440 por ação preferencial, conforme demonstrado a seguir:

31/12/2013Lucro líquido base para destinação 17.693Partes beneficiárias (nota 3.1) (1.769)Dividendos intermediários (5.221)Dividendo adicional proposto 10.703Dividendo intermediário:Atribuível às ações preferenciais 2.301Atribuível às ações ordinárias 2.920Dividendo adicional proposto:Atribuível às ações preferenciais 4.718Atribuível às ações ordinárias 5.985

13. LUCRO POR AÇÃOLucro por ação básico e diluído: O cálculo do lucro por ação em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 foi baseado no lucro líquido atribuível aos acionistas controladores e o número médio ponderado de ações ordinárias e preferenciais em circulação durante os exercícios apresentados, conforme demonstrado abaixo. Adicionalmente, conforme acordo de acionista, para fins de cálculo do lucro por ação, foi descontado do lucro líquido o valor correspondente a 10% do lucro pago ao detentor das partes beneficiárias (vide nota 3.1).

2013 2012Lucro líquido do exercício 17.693 20.039(–) atribuível às partes beneficiárias (1.769) (2.004)Lucro líquido atribuível aos acionistas 15.924 18.035Média ponderada de ações em poder dos acionistas - ações ordinárias 31.499.174 31.499.174Média ponderada de ações em poder dos acionistas - ações preferenciais 21.060.769 21.060.769Lucro líquido básico por ação ordinária - R$ 0,283 0,320Lucro líquido básico por ação preferencial - R$ 0,333 0,377Nos exercícios de 2013 e de 2012 a Companhia não possuía instrumentos conversíveis em ações que gerassem impacto diluidor no lucro por ação.

14. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

MWh (*) R$ MilReceita de Operações com Energia Elétrica 2013 2012 2013 2012 CPFL Leste Paulista 130.726 96.263 17.766 14.228

CPFL Sul Paulista 171.262 115.795 22.642 17.110

CPFL Jaguari 158.495 88.313 19.858 13.046

CPFL Paulista 1.080 1.083 169 160

CPFL Piratininga 166 166 26 24

CPFL Santa Cruz 106 106 17 16

CPFL Mococa 56.723 – 5.265 –

RGE 1 – – –

Outras Concessionárias e Permissionárias 7.408 15.553 1.154 1.587

Energia Elétrica de Curto Prazo 69.931 76.142 6.151 3.966

Suprimento de Energia Elétrica 595.896 393.420 73.048 50.138Outras receitas operacionais 7 –Total da receita operacional bruta 73.055 50.138Deduções da receita operacionalPIS (1.205) (326)

COFINS (5.552) (1.504)

Programa de P&D e eficiência energética (656) (478)

7.414 (2.308)Receita operacional líquida 65.641 47.829(*) Informações não examinadas pelos auditores independentes.

15. CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA

MWh (*) R$ MilEnergia comprada para revenda 2013 2012 2013 2012Energia de curto prazo 49.001 59.099 3.083 2.325

Energia adquirida através de leilão no ambiente regulado

e contratos bilaterais 226.680 8.124 24.009 646

Crédito de PIS e COFINS – – (2.506) –

Subtotal 275.681 67.223 24.586 2.971Encargos de Uso do Sistema de Transmissão e DistribuiçãoEncargos da rede básica 4.586 4.945

Crédito de PIS e COFINS (421) –

Subtotal 4.165 4.945Total 28.752 7.916(*) Informações não examinadas pelos auditores independentes.

16. CUSTO DE OPERAÇÃO E DESPESAS/(RECEITAS) OPERACIONAIS

Custo de operação Vendas

Gerais e administrativas

Dividendos e Juros sobre capital próprio Outros Total

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012Pessoal – – – – 80 77 – – – – 80 77Serviços de terceiros – – – – 198 171 – – – – 198 171Depreciação e amortização – – – – 6 6 – – – – 6 6Dividendos e juros sobre capital próprio – – – – – – (4.948) (4.962) – – (4.948) (4.962) Outros 16.355 20.923 51 60 4 2 – – 121 131 16.531 21.116 Provisão para créditos de liquidação duvidosa – – – 27 – – – – – – – 27 Arrendamentos e aluguéis 14.805 19.134 – – – – – – – – 14.805 19.134 Legais, judiciais e indenizações – – – – 3 3 – – – – 3 3 Doações, contribuições e subvenções – – 51 33 – – – – – – 51 33 Taxa de fiscalização – – – – – – – – 121 131 121 131 Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos 1.550 1.789 – – – – – – – – 1.550 1.789 Outros – – – – 1 (1) – – – – 1 (1)Total 16.355 20.923 51 60 288 255 (4.948) (4.962) 121 131 11.867 16.408

17. RESULTADO FINANCEIRO

2013 2012ReceitasRendas de aplicações financeiras 615 693Acréscimos e multas moratórias – 6Atualização de créditos fiscais 132 122Outros 15 3Total 762 823DespesasMulta – (272)Juros (22) (571)Outros (26) –Total (48) (843)Resultado Financeiro 714 (20)

18. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASForam considerados como partes relacionadas os acionistas controladores e coligadas, entidades com controle conjunto, entidades sob o controle comum e que de alguma forma exerçam influência significativa sobre a Companhia. Transações entre partes relacionadas envolvendo acionistas controladores da CPFL Energia, entidades sob o controle comum ou influência significativa:

Ativo Passivo Receita Despesa31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 2013 2012 2013 2012

Venda de Energia - Mercado LivreCoelce – – – – 42 – –Companhia Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba – – – 63 62 – –Companhia Energética de Pernambuco - Celpe – – – 57 56 – –Companhia Energética do Rio Grande do Norte - Cosern 19 – – 33 32 – –Suprimento de EnergiaAfluente Transmissão de Energia Elétrica S.A. – – – – – 11 8SE Narandiba S.A. – – – – – 1 –Arrendamento e AluguelInvestco S.A. – – – – – 14.805 19.134Dividendos/Juros sobre o capital próprio Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás – – 3.945 – – – –Partes beneficiárias Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás – 1.189 2.004 – – – –Transações entre partes relacionadas envolvendo controladas e coligadas em conjunto da CPFL Energia:Empresas Ativo Passivo Receita DespesaDividendos/Juros sobre o capital próprio 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 2013 2012 2013 2012 Companhia Jaguari de Geração de Energia – – 10.505 3.997 – – – –Suprimento de Energia CPFL Comercialização Brasil S/A – – 777 – – – 23.635 – Companhia Paulista de Força e Luz 20 19 – – 169 160 – – Companhia Piratininga de Força e Luz 2 2 – – 26 24 – – Companhia Luz e Força Santa Cruz 1 1 – – 17 16 – – Companhia Leste Paulista de Energia 424 701 – – 17.766 14.228 – – Companhia Sul Paulista de Energia 779 1.757 – – 22.642 17.110 – – Companhia Jaguari de Energia 750 1.440 – – 19.858 13.046 – – Companhia Luz e Força de Mococa 458 – – – 5.265 – – – CPFL Geração Energia S/A – – – – – – 374 – BAESA - Energética Barra Grande S.A. – – – – – – – 195 Campos Novos Energia S.A. – – – – – – – 130 CERAN - Companhia Energética Rio das Antas – – – – – – – 320

elétrica. Estrutura do gerenciamento de risco: Compete ao Conselho de Administração orientar a condução dos negócios, observando, dentre outros, o monitoramento dos riscos empresariais, exercido através do modelo de gerenciamento corporativo de riscos adotado pela Companhia. A Diretoria Executiva tem a atribuição de desenvolver os mecanismos para mensurar o impacto das exposições e probabilidade de ocorrência, acompanhar a implantação das ações para mitigação dos riscos e dar ciência ao Conselho de Administração. Para auxiliá-la neste processo existe: i) o Comitê Corporativo de Gestão de Riscos, com a missão de auxiliar na identificação dos principais riscos de negócios, contribuir nas análises de mensuração do impacto e da probabilidade e na avaliação das ações de mitigação endereçadas; ii) a Diretoria de Gestão de Riscos, Controles Internos e Processos Consolidados, responsável pelo desenvolvimento do modelo de Gestão Corporativa de Riscos para o Grupo CPFL no que tange à estratégia (política, direcionamento e mapa de riscos), processos (planejamento, mensuração, monitoramento e reporte), sistemas e governança. A política de gerenciamento de risco foi estabelecida para identificar, analisar e tratar os riscos enfrentados pela Companhia e suas controladas, que inclui revisões do modelo adotado sempre que necessário para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades do Grupo, objetivando o desenvolvimento de um ambiente de controle disciplinado e construtivo. O Conselho da Administração do Grupo no seu papel de supervisão conta ainda com o apoio do Comitê de Processo de Gestão na orientação dos trabalhos de Auditoria Interna e elaboração de propostas de aprimoramento. A Auditoria Interna realiza tanto revisões regulares como ad hoc para assegurar o alinhamento dos processos às diretrizes e estratégias dos acionistas e da Administração. Ao Conselho Fiscal compete, entre outros, certificar que a administração tem meios para identificar preventivamente e por meio de um sistema de informações adequado, (a) os principais riscos aos quais a Companhia está exposta, (b) sua probabilidade de materialização e (c) as medidas e os planos adotados. Os principais fatores de risco de mercado que afetam os negócios são como segue: Risco de Taxa de Juros: Esse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos. Risco de Crédito: O risco surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Este risco é avaliado pela Companhia como baixo. Gerenciamento de Riscos dos Instrumentos Financeiros: A Companhia mantém políticas e estratégias operacionais e financeiras visando liquidez, segurança e rentabilidade de seus ativos. Desta forma possuem procedimentos de controle e acompanhamento das transações e saldos dos instrumentos financeiros, com o objetivo de monitorar os riscos e taxas vigentes em relação às praticadas no mercado. Controles para gerenciamento dos riscos: Para o gerenciamento dos riscos inerentes aos instrumentos financeiros e de modo a monitorar os procedimentos estabelecidos pela administração, a Companhia utiliza-se de sistema de software (MAPS), tendo condições de calcular o Mark to Market, Stress Testing e Duration dos instrumentos, e avaliar os riscos aos quais a Companhia está exposta. Historicamente, os instrumentos financeiros contratados pela Companhia suportados por estas ferramentas, têm apresentado resultados adequados para mitigação dos riscos. Ressalta-se que a Companhia tem a prática de contratação de instrumentos derivativos, sempre com as devidas aprovações de alçadas, somente quando há uma exposição a qual a administração considera como risco. Adicionalmente, a Companhia não realiza transações envolvendo derivativos especulativos.

21. COMPROMISSOSA Companhia possui contrato, com 1º aditamento assinado em 23 de junho de 2009, com a Investco S.A. de arrendamento dos ativos da usina vigente até 2032. A Investco S.A. arrenda uma fração ideal correspondente a PLE, de 5,93% equivalente a sua participação na concessão, dos ativos de geração atualmente existentes na usina e de todos os demais que vier a adquirir.

Obrigações contratuais em 31/12/2013 Vigência 2014 2015 2016 2017

A partir de 2018 Total

Arrendamento Mercantil (Investco) Até 20 anos 15.244 14.973 15.656 16.326 357.602 419.801

22. INSTRUMENTOS FINANCEIROSOs principais instrumentos financeiros, classificados de acordo com as práticas contábeis adotadas pela Companhia são como segue:

31/12/2013 31/12/2012

Nota Categoria Mensuração Nível(*) ContábilValor Justo Contábil

Valor Justo

AtivoCaixa e equivalentes de caixa 4 (a) (2) Nível 1 14.572 14.572 4.078 4.078Caixa e equivalentes de caixa 4 (a) (2) Nível 2 86 86 2.986 2.986Consumidores, concessionárias e permissionárias 5 (b) (1) n/a 5.556 5.556 4.355 4.355Outros ativos financeiros (**) (b) (1) n/a 86 86 812 812

20.299 20.299 12.230 12.230PassivoFornecedores 8 (c) (1) n/a 1.246 1.246 1.540 1.540Taxas regulamentares (c) (1) n/a 303 303 357 357Outros passivos financeiros (***) (c) (1) n/a 29 29 49 49

1.577 1.577 1.946 1.946(*) Refere-se a hierarquia para determinação do valor justo.(**) Outros ativos financeiros inclui: (i) Cauções, fundos e depósitos vinculados.(***) Outros passivos financeiros incluem: (i) Consumidores e concessionárias, (ii) Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, (iii) Empresa de Pesquisa Energética - EPE.

LegendaCategoria: Mensuração:(a) - Valor justo contra o resultado (1) - Mensurado ao custo amortizado(b) - Empréstimos e recebíveis (2) - Mensurado ao valor justo(c) - Outros passivos financeirosa) Valorização dos Instrumentos Financeiros: O CPC 40 (R1) e IFRS 7 requerem a classificação em uma hierarquia de três níveis para mensurações a valor justo dos instrumentos financeiros, baseada em informações observáveis e não observáveis referentes à valorização de um instrumento financeiro na data de mensuração. O CPC 40 (R1) e IFRS 7 também definem informações observáveis como dados de mercado obtidos de fontes independentes e informações não observáveis que refletem premissas de mercado. Os três níveis de hierarquia de valor justo são: • Nível 1: Preços cotados em mercado ativo para instrumentos idênticos; • Nível 2: Informações observáveis diferentes dos preços cotados em mercado ativo que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços); • Nível 3: Instrumentos cujos fatores relevantes não são dados observáveis de mercado. A Companhia registra, em “Investimentos ao custo” a participação de 5,93% no capital total da Investco S.A., sendo 28.154 ações ordinárias e 18.593 ações preferenciais. Uma vez que esta Sociedade não possui ações cotadas em bolsa e que o objetivo principal de suas operações é gerar energia elétrica que será comercializada pelos respectivos acionistas detentores da concessão, a Companhia optou por registrar o respectivo investimento ao seu valor de custo. b) Análise de Sensibilidade: Em consonância com a Instrução CVM n° 475/08, a Companhia realiza análise de sensibilidade dos principais riscos aos quais seus instrumentos financeiros estão expostos, basicamente representados por variação das taxas de câmbio e de juros. Quando a exposição ao risco é considerada ativa, o risco a ser considerado é uma redução dos indexadores atrelados devido a um consequente impacto negativo no resultado da Companhia. Na mesma medida, quando a exposição ao risco é considerada passiva, o risco é uma elevação dos indexadores atrelados por também ter impacto negativo no resultado. Desta forma, a Companhia está quantificando os riscos através da exposição líquida das variáveis (dólar, CDI, IGP-M e TJLP), conforme demonstrado:

InstrumentosExposição

(R$ mil) Risco Cenário I (*)

Elevação de índice

em 25% (**)

Elevação de índice

em 50% (**)

Despesa Financeira

LíquidaInstrumentos financeiros ativos 14.244 alta CDI 134 515 897 1.392

14.244 134 515 897 1.392Total do (aumento)/redução 14.244 134 515 897 1.392

(*) Os índices de CDI, IGP-M e TJLP considerados de: 10,71%, 6,11%, 5,00%, respectivamente, foram obtidos através de informações disponibilizadas pelo mercado.(**) Conforme requerimento da Instrução CVM n° 475/08, os percentuais de elevação dos índices aplicados são referentes às informações em 30/06/2012.

23. FATO RELEVANTE E EVENTO SUBSEQUENTEA Medida Provisória n° 627, de 11 de novembro de 2013, e a Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil n° 1.397, de 16 de setembro de 2013, introduziram mudanças nas regras tributárias federais, dentre elas a revogação do Regime de Tributação Transitória (“RTT”), a partir de 1º de janeiro de 2015. Entretanto, a Companhia tem a opção de adotar antecipadamente a MP 627 a partir do ano calendário de 2014. Em caso de adoção antecipada, os contribuintes estariam isentos a qualquer exposição relacionada ao RTT, até a data em que a MP 627 foi emitida. A Administração da Companhia está avaliando os impactos destas alterações bem como o melhor momento para sua adoção, considerando ainda que não foi convertida em lei, e que pode sofrer alterações até a sua conversão em lei. Em uma análise preliminar, a Companhia entende que não haverá efeitos relevantes a serem considerados nas demonstrações financeiras.

ALCIDES CASADODiretor Presidente

GUSTAVO ESTRELLADiretor Financeiro

JOSÉ MARCOS CHAVES DE MELODiretor Administrativo

WILSON P. FERREIRA JUNIORPresidente

HÉLIO VIANA PEREIRAConselheiro

FRANCISCO RIBEIRO REGOConselheiro

MAURO RAMOS MASSAConselheiro

ANTÔNIO CARLOS BASSALODiretor de Contabilidade e Planejamento Tributário

CT CRC 1SP085131/O-8

Ao Conselho de Administração e Acionistas da Paulista Lajeado Energia S.A.Jaguariúna - SPIntroduçãoExaminamos as demonstrações financeiras da Paulista Lajeado Energia S.A. (“Paulista Lajeado Energia” ou “Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja

planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Paulista Lajeado Energia S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoExaminamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado - DVA, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, preparada sob a responsabilidade da Administração da Companhia e apresentada como informação suplementar, pois sua apresentação não é requerida pela legislação societária brasileira para companhias fechadas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Campinas, 10 de março de 2014

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores IndependentesCRC nº 2 SP 011609/O-8Marcelo Magalhães FernandesContadorCRC nº 1 SP 203310/O-6

Notas Explicativas às Demonstrações FinanceirasPara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Diretoria

Conselho de Administração

Diretoria de Contabilidade

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

A Companhia efetua ainda venda de energia envolvendo partes relacionadas conforme divulgada na nota 14. A remuneração total do pessoal-chave da administração em 2013, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 560/2008 foi de R$ 80 refere-se a benefícios de curto prazo, valor registrado pelo regime de competência.

19. SEGUROS (*)A Companhia mantém contratos de seguros com cobertura determinada por orientação de especialistas, levando em conta a natureza e o grau de risco por montantes considerados suficientes para cobrir

eventuais perdas significativas sobre seus ativos e/ou responsabilidades.

Descrição Ramo da apólice 31/12/2013 (*) 31/12/2012 (*)Outros Riscos operacionais e outros 245 –Total 245 –(*) Informações não examinadas pelos auditores independentes.

20. GESTÃO DE RISCOSOs negócios da Companhia compreendem, principalmente, geração e comercialização de energia

» DANIELA GARCIA

Por cerca de dois anos, aestudante D.A, 16 anos,sofreu em silêncio com aviolência sexual dentro

da própria casa, em CeilândiaNorte. Aos 14 anos, a meninasentia medo de denunciar o ho-mem a quem ela chamava deavô. “Ele ameaçava dizendo queia matar minha mãe, meu pai”,lembra. O marido da avó pater-na abusou da joven até setem-bro do ano passado, quando foi

preso. D.A. é apenas uma entremilhares de meninas brasileirasque sofrem com uma rotina deestupros. Cerca de 70% das víti-mas desse tipo de agressão sãocrianças e adolescentes, apontapesquisa do Instituto de Pesqui-sa Econômica Aplicada (Ipea).

O instituto também mediu atolerância social dos brasileirosaos casos de violência contra amulher. A pesquisa chegou a re-sultados alarmantes. Mais dametade dos entrevistados con-cordaram com a frase “Se as

mulheres soubessem se com-portar haveria menos estupros”e, mais grave, acreditam queaquelas que usam roupas sen-suais “merecem ser atacadas”.

Já o estudo sobre violênciasexual foi baseado nos dados de2011 do Sistema de Informaçãode Agravos de Notificação (Si-nan) do Ministério da Saúde(MS). Naquele ano, foram noti-ficados 12.087 casos de estuprono Brasil. O pesquisador DanielCerqueira explica que só foramcomputados os casos em que as

vítimas procuraram o serviçopúblico de saúde. Segundo esti-mativa do Ipea, pelo menos 527mil pessoas são alvo de estuprosou tentativas de violência sexualpor ano, no Brasil.

As vítimas de estupro são, namaioria, mulheres com menosde 17 anos. Cerqueira destacaque 11,3% dos abusos sexuaisenvolvendo crianças foram co-metidos pelos próprios pais, jus-tamente quem deveria protegê-las. “É um quadro que revelauma grave doença coletiva, de

uma sociedade em estágio pré-civilizatório”, diz. Subsecretáriade Proteção às Vítimas de Vio-lência (Pró-Vítima) do Governodo Distrito Federal, Valéria Ve-lasco confirma que a maioriados casos atendidos em Brasíliatem como agressor um parenteou um amigo da família da víti-ma. “Esses conhecidos se esco-ram na confiança que a famíliadeposita. A denúncia da vítimapode ser tratada como inven-ção. Esse tipo de criminoso é omais perigoso”, argumenta.

Como a maioria dos crimes épraticada dentro de casa, é pe-quena a parcela da populaçãoque denuncia os agressores. Deacordo com a pesquisa do Ipea,apenas 10% das pessoas agredi-das procuram a polícia. A lavra-dora S.S.F., de 37 anos, por exem-plo, suportou a violência física esexual do marido por mais de 20anos. Ela conta que, há um mês,deixou a fazenda onde morava,no interior do Pará, e veio paraBrasília. Aqui, enfim, denun-ciou o agressor.

Maioria ainda culpa mulher pelo estuproDIREITOS HUMANOS

MundoA-22 • Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014

EEddiittoorr //// Vinicius Palermo

» RODRIGO CRAVEIRO

Os chanceleres Luiz Al-berto Figueiredo (Bra-sil), Ricardo Patiño(Equador) e María Án-

gel Holguín (Colômbia) foramencarregados pela União deNações Sul-Americanas (Una-sul) de promover o diálogo en-tre o governo chefiado pelo pre-sidente da Venezuela, NicolásMaduro, e a oposição. A infor-mação foi confirmada, no fimda tarde desta quinta-feira, pe-lo ministro das Relações Exte-riores da Bolívia, David Cho-quehuanca, e por fontes diplo-máticas. Horas antes, o presi-dente da Colômbia, Juan Ma-nuel Santos, tinha revelado queMaduro aceitou sentar-se à me-sa de negociações, após aten-der às demandas feitas pelobloco. A criação de um Conse-lho Nacional de Direitos Huma-nos, uma das exigências dos re-presentantes da Unasul, foianunciada pelo vice-presidentevenezuelano, Jorge Arreaza. “Opaís vai abrir não somente umescritório, mas um ConselhoNacional de Direitos Huma-nos”, declarou. Os opositores aMaduro viram a notícia comdesconfiança, pelo fato de queo organismo será liderado pelopróprio Arreaza e contará como Ministério Público, a Procura-doria, o Ministério do Interior eda Justiça e por uma organiza-ção não governamental.

Em comunicado divulgadona quinta-feira, a comissão dechanceleres da Unasul susten-tou ter registrado disposiçãoao diálogo de todos os setoresvenezuelanos, “os quais mani-

festaram a necessidade de mo-derar a retórica, criando umambiente pacífico”. “A comis-são identificou em seus conta-tos um firme rechaço de todosos setores aos lamentáveis atosrecentes de violência, conde-nando qualquer tentativa deruptura da ordem democráti-ca e manifestando seu com-promisso com o respeito aosdireitos humanos”, afirma ocomunicado. Os ministros re-

conheceram a “abertura e dis-posição” de Maduro em “aco-lher as recomendações reali-zadas” e reafirmaram o estritoapoio à democracia. Desde 12de fevereiro, confrontos entreas forças do governo e os ma-nifestantes da oposição deixa-ram pelo menos 35 mortos.

A escolha de Figueiredo co-mo um dos mediadores ocor-re no momento em que mui-tos venezuelanos veem uma

inação do Brasil ante as viola-ções dos direitos humanos.Na tarde de quarta-feira, du-rante reunião com os chance-leres da Unasul, o advogadoAlfredo Romero — diretor exe-cutivo da ONG Fórum PenalVenezuelano — se surpreen-deu com a postura do brasilei-ro, a quem acusou de minimi-zar os abusos no país. Consul-tado, o Itamaraty não se pro-nunciou a respeito.

Trio da Unasul vai

mediar fim da criseBloco reafirma estrito apoio à democracia e nomeia ministros de Brasil, Equador e Colômbiacomo interlocutores entre governo e oposição. Maduro cria Conselho de Direitos Humanos

VENEZUELA

JAPÃO

DA REDAÇÃO

O Tribunal Distrital de Shi-zuoka, no Japão, ordenou,nesta quinta-feira, a liberta-ção do ex-boxeador IwaoHakamada, que passou 46anos no “corredor da morte”.Após revisar o caso, a corteoptou por libertar o prisio-neiro e reabrir o caso, porcausa de novas provas obti-das sobre o assassinato múl-tiplo pelo qual ele foi conde-nado, em 1966. O japonês de78 anos foi acusado de apu-nhalar seu patrão, a mulherdele e seus dois filhos, alémde atear fogo na casa da famí-lia. Hakamada trabalhava emuma pequena fábrica de mis-sô — pasta de soja, tradicio-nal na culinária japonesa. Ojuiz responsável pelo caso,Hiroaki Murayama, disse ser“injusto” mantê-lo aprisiona-do, pois “a possibilidade desua inocência alcançou umgrau considerável”.

Os advogados consegui-ram a libertação de Hakama-da após provar, por examesde DNA, que as manchas desangue encontradas na rou-pa usada pelo assassino nãoeram do ex-boxeador, quesempre negou ter cometido ocrime. À época, Hakamadaassinou um documento ad-mitindo os homicídios. Noentanto, ele afirmou depoisque o fez sob coação policial,após ser interrogado por 20dias. Esse é o sexto caso, des-de 1949, que um tribunal dopaís decide rever uma conde-nação à morte.

Réu escapada morteapós 46 anos

CRISE NA UCRÂNIA

»GABRIELA FREIRE VALENTE

A Assembleia Geral das Na-ções Unidas aprovou, nestaquinta-feira, com 100 votos fa-voráveis, uma resolução nãovinculativa que defende a inte-gridade territorial da Ucrânia edeclara inválido o referendo emque 97% dos eleitores da provín-cia disseram sim à anexação pe-la Rússia. O texto, elaborado pe-la delegação ucraniana, recebeu11 contrários, e um grupo de 58países, que inclui o Brasil, optoupor se abster. Enquanto o em-baixador brasileiro, o ex-chan-celer Antonio Patriota, manifes-tava apoio ao diálogo e a umasolução política para a crise, orepresentante de Kiev em Brasí-lia, embaixador Rostyslav Tro-nenko, cobrou uma posiçãomais incisiva do governo da pre-sidente Dilma Rousseff. “Nin-guém está pedindo ao Brasil pa-ra comprar uma briga por causada Ucrânia, mas não queremosque nosso parceiro estratégicofique em cima do muro”, afir-mou Tronenko diante da Comis-são de Relações Exteriores e De-fesa Nacional (CRE) do Senado.

O embaixador ucraniano pe-diu ajuda para que seu país en-frente o que considera uma“agressão flagrante”. Ele reiterouque o referendo, convocado pe-lo parlamento autônomo daCrimeia, foi “inconstitucional àluz do direito ucraniano e do di-reito internacional”. “Como pro-víncia da Ucrânia, apenas o par-lamento (nacional) poderia pro-por o plebiscito. A pergunta de-veria ser se querem ou não tor-nar-se independentes da Ucrâ-

nia. Uma vez independente, aCrimeia poderia buscar a anexa-ção”, argumentou.

Embora não tenha manifesta-do alinhamento com nenhumadas partes envolvidas na disputaem torno da península, o Minis-tério das Relações Exteriores in-dicou à reportagem que sustentao diálogo e uma solução pacíficapara a crise. O Itamaraty acom-panha com atenção a escaladade tensão na região e consideraque a saída para o impasse devaser equacionada de forma multi-lateral, respeitando as normasdo direito internacional.

Na ONU, Patriota endossouessa posição e reforçou o convitea um “diálogo inclusivo”. Ao con-trário do que ocorre no Conselhode Segurança, as resoluções daAssembleia Geral não são vincu-lantes, o que limita a votação àsinalização política. Com exce-ção da Rússia, que se opôs à re-solução, os demais membros doBrics —Brasil, Índia, China eÁfrica do Sul — se abstiveram. Otexto recebeu o voto negativo,entre outros de países do blocobolivariano: Cuba, Nicarágua,Bolívia e Venezuela.

O embaixador Marcos de

Azambuja, ex-secretário-geraldo Itamaraty e membro do Con-selho Curador do Centro Brasi-leiro de Relações Internacionais(Cebri), avalia que a abstençãofoi uma opção coerente com otamanho e os interesses do país.“O Brasil não podia ficar com osque foram contra a resolução, ese alinhar aos favoráveis talvezfosse um ato excessivo. A abs-tenção, ao lado de países quetem semelhanças conosco, é umvoto que se compreende e sejustifica”, pondera. Azambujaargumenta que o referendo naCrimeia foi “esmagadoramentefavorável à união com a Rússia”,dificultando a deslegitimação.“O fato que ocorreu parece jáaceito como algo que não temretorno, mas é importante sina-lizar, para que a Rússia não ado-te novos atos de incorporaçãoterritorial.”

Horas antes de a assembleiada ONU aprovar o texto em fa-vor de Kiev, o Fundo MonetárioInternacional (FMI) anunciouuma ajuda à Ucrânia, no mon-tante de US$ 14 bilhões a US$ 18bilhões. As cifras elevam paraUS$ 27 bilhões a assistência in-ternacional ao país.

Brasil fica neutro em decisão daONU sobre anexação da Crimeia

DIÁLOGO

José Vicente Carrasquero Aumaitre, cientistapolítico da Universidad Simón Bolívar (emCaracas), considerou a proposta da Unasul in-teressante, mas apontou brechas. “A mediaçãopartiria do Brasil, o país mais importante daAmérica do Sul; da Colômbia, que mostrousimpatia pelos opositores; e do Equador, queadotou postura mais central. O problema éque o diálogo precisa incluir setores da IgrejaCatólica e outros menos atrelados aos políti-cos”, declarou, por telefone. Ele crê que os estu-dantes venezuelanos vão mostrar resistênciaao plano por perceberam a Unasul como alia-da do governo. Segundo Carrasquero, a oposi-ção tem considerado o silêncio do Brasil “desa-lentador”. “O vínculo do governo de DilmaRousseff com o ex-presidente Hugo Chávez éum obstáculo à negociação, mas que ainda po-de ser transposto.”

O analista político Tony De Viveiros, coorde-nador da ONG VenMundo, demonstrou ceticis-mo com o processo de negociação e com as con-cessões do Palácio de Miraflores. “O ConselhoNacional de Direitos Humanos ficará apenaspara a foto e no papel”, criticou, em entrevistapela internet. Ele lembrou que os chanceleres

da Unasul viajaram a Caracas após uma solici-tação de Maduro. “A maioria dos países-mem-bros do bloco é formada por aliados políticosdo regime venezuelano. Não se pode esperarque façam algo contrário aos interesses de Ma-duro, cujos principais objetivos são apaziguaros protestos de rua e transferir a atenção daopinião pública nacional e internacional paraa mesa de diálogo”, acrescentou. De acordo comViveiros, o governo do Brasil é um parceiro fun-damental de Caracas e fará o possível paramanter a estabilidade de Maduro. “Essa alian-ça não apenas se baseia na afinidade ideológi-ca, mas também em negócios substanciais.”

Na quinta-feira, Maduro designou José Da-vid Cabello para o Ministério da Indústria para“acelerar as ações de investimento e de cresci-mento econômico”. “Devemos evitar a ‘reunião-tite’ e passar à ativação de toda a capacidadeprodutiva do país, com eficiência máxima e re-sultados concretos”, escreveu o presidente emseu perfil no Twitter. Por sua vez, o senador nor-te-americano Marco Rubio afirmou à rede detevê CNN que pedirá “sanções específicas con-tra indivíduos e empresas relacionadas ao go-verno de Nicolás Maduro”. (R.C)

Analistas não acreditam em acordo

O Brasil não podia ficar com os que foramcontra a resolução, e se alinhar aosfavoráveis talvez fosse um ato excessivo.”

Marcos de AzambujaEmbaixador

Ninguém bota fé na operação do governo com vistasa tirar as assinaturas da CPI da Petrobras, seja na Câ-mara, seja no Senado. O motivo é simples: os parla-mentares estão num ano em que a prioridade é salvar aprópria pele nas urnas. Portanto, esse trabalho só obte-rá algum resultado se o PT for objetivo na ajuda aosprojetos eleitorais dos aliados.

...e dos driblesOs senadores de oposição vão trabalhar nas próxi-

mas horas para tirar poder de fogo dos presidentes doSenado, Renan Calheiros, e da Câmara, HenriqueEduardo Alves, em relação à CPI da Petrobras. Para is-so, a ideia é refazer a lista de assinaturas da Câmaracom o mesmo texto do Senado e, assim, buscar a CPIMista, ou seja, composta por deputados e senadores.Uma comissão só do Senado seria mais “controlável”pelo governo e pelos presidentes das duas Casas.

FocoO grande imbróglio para o governo na CPI da Petro-

bras não será a refinaria de Pasadena, no Texas, e simAbreu e Lima, em Pernambuco. A operação foi todamontada pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, aqueleque está preso.

Primeiro, as damasO governo vai aos poucos colocando Graça Foster, a

presidente da Petrobras, na linha de frente da defesapolítica da empresa, nos episódios que serão alvo daCPI da Petrobras. Tudo para deixar a presidente DilmaRousseff e o ministro de Minas e Energia, Edison Lo-bão, mais afeitos aos bastidores. Por isso, Lobão disseaos quatro ventos que só vai ao Congresso depois dapresidente da empresa.

Déjà vuA história de Gleisi Hoffmann (PT-PR) pedir que a

mesma CPI da Petrobras investigue o caso Alstom deSão Paulo foi vista como uma tentativa de reeditaraquela que terminou apelidada de CPI do fim do mun-do. Eram tantas denúncias a serem apuradas que a co-missão fez água.

Agora, lascouDiante da pesquisa Ibope que detectou queda na

avaliação pessoal da presidente Dilma Rousseff e deseu governo, auxiliares palacianos calculavam queacertaram no diagnóstico (de que a economia é o pon-to fraco a ser cuidado). O problema é que a queda, nomomento em que chega a CPI da Petrobras, deixará abase aliada mais rebelde e mais distante do Planalto.Em suma, incontrolável.

Que CPI que nada IA senadora Gleisi Hoffmann entrou no plenário nes-

ta quinta à tarde com um semblante preocupadíssimo.Só perdeu esse ar quando uma assessora chegou comum recado escrito. “João estava fazendo prova, por isso,não podia falar ao telefone.”

Que CPI que nada IIJoão é o filho de 12 anos de Gleisi, que desde a hora

do almoço não era localizado na escola. Para quem émãe, 10 CPIs são fichinha perto do desespero de um fi-lho que não atende o celular.

EnsurdecedorAdmira a todos o silêncio de Lula a respeito da Pe-

trobras nesse momento. Há quem diga que está seguardando para quando a Páscoa chegar.

O que vier, ela traça“O que é mais fácil cuidar? Direitos Humanos ou CPI

da Petrobras?”, quis saber da ministra Ideli Salvatti.“Depois da SRI, eu estou pronta para tudo.” Faz senti-do.

A hora daverdade…

Brasília-DFpor Denise [email protected]

Curta

LOCALIZADOS POR SATÉLITE 300 OBJETOS

Um satélite tailandês localizou quase 300 objetos na áreado Oceano Índico em que vem sendo realizadas as buscaspela aeronave da Malaysia Airlines que, segundo asinvestigações, caiu no local há três semanas. Os objetos,que têm entre dois e 15 metros, estão flutuando a 2,7 milquilômetros de Perth, na Austrália. “Mas não nos atrevemosa confirmar que são destroços do avião”, disse AnondSnidvongs, diretor executivo da agência pública GISTDA.Imagens anteriormente captadas por satélite francêsrevelaram de 122 objetos flutuantes em um perímetro de400 quilômetros quadrados no sul do Índico, dentro da áreade busca definida pelos países que participam na missão.Tempestades e fortes ventos impediram ontem as buscasmais uma vez.

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • A-23

Acombinação de três fato-res poderá asseguraruma forte expansão dademanda do ramo ga-

rantia no País nos próximosanos. Além dos tetos maioresde responsabilidade assumidapelas seguradoras – projetonesse sentido tramita no Con-gresso, elevando os limites de10% para 30% dos valores dasobras pelo Regime Diferencia-do de Contratações (RDC)–também os efeitos da CircularSusep 477 passam a valer nopróximo mês, sem falar nas no-vas normas mais amigáveis deaceitação dos seguros nas exe-cuções fiscais lançadas pelaProcuradoria Geral de FazendaNacional (PGFN).

Pelas contas da Austral Segu-radora, uma das mais atuantesneste ramo, só a Portaria nº164da PGFN poderá fazer o segurogarantia ter um volume inicialde prêmios de R$ 495 milhões, oque representa perto de 50% do

mercado total anual em prê-mios. “Por ser menos onerosoque outras modalidades de ga-rantia e apresentar agora maiorfacilidade de aceitação pelo Ju-diciário, este novo cenário seráum grande estímulo para as em-presas na contratação do segurogarantia, inclusive na migraçãode atuais garantias para estamodalidade. A admissão do pro-duto em execuções fiscais e par-celamentos para débitos inscri-tos na Dívida Ativa da União edo FGTS é uma demanda antigado setor”, confirmou Carlos Fre-derico Ferreira, diretor executi-vo da Austral Seguradora.

Norma atualizada

Ao lado disso, a Circular Su-sep 477 é tida como outro trun-fo para a expansão. Fruto deuma negociação de mercadoque durou três anos, o norma-tivo representa uma atualiza-ção importante das regras e, ao

mesmo tempo, mira encerraralguns ruídos na comunicaçãoentre os pares. Para redimir dú-vidas ou solucionar impassesidentificados, as novas normasdo seguro garantia, ao contrá-rio do diminuto clausuladoamericano ou da Circular 232,que está completando dez anosde vigência neste ano, tiveramde ser distribuídas em cerca de60 páginas impressas.

A ideia foi encerrar comproblemas como comunica-ção fora do prazo de sinistros,pedidos de indenizações in-devidas, como obrigações tra-balhistas ou previdenciárias,fixação de tetos de ressegurosem editais, ações essas queprovocavam desgastes desne-cessários no relacionamentodos pares.

Após o acerto das arestas,uma sinalização positiva daCircular, aprovada em setem-bro, mas com os efeitos previs-tos a partir do próximo mês, é

que a grande maioria das lici-tações nos últimos meses doano passado passou a adotaros termos da Circular 477, ig-norando o prazo de adequa-ção do mercado. Com isso, omais provável é que todas asseguradoras já tenham adap-tados seus produtos nos últi-mos meses.

Cláusulas

Para especialistas, o princi-pal mérito do novo normativo éencerrar as áreas cinzentas dalegislação anterior, estabele-cendo agora regras claras nascondições contratuais, em es-pecial ao que se refere a proce-dimentos para protocolo de ex-pectativa de sinistros, critériosde caracterização, prazo de vi-gência do seguro e a necessida-de de informar a seguradora so-bre aditivos ao contrato princi-pal para eventuais endossosdas apólices, por exemplo.

Garantia tem projeçõespositivas com incentivos Aumento dos limites de responsabilidade, regras mais flexíveis adotadas pelaPGFN e Circular 477 criam condições mais favoráveis para o ramo no País

PERSPECTIVA SAÚDE

A Bradesco Saúde obtevenúmeros vistosos nas vendasrealizadas para pequenas emédias empresas no ano pas-sado. A carteira da BradescoSaúde SPG (Seguro de Peque-nos Grupos – 3 a 99 vidas) teveexpansão de 26,4% em 2013,em relação ao final do ano an-terior, superando 760 mil vi-das. Com isso, a carteira de pe-quenas e médias empresas(PME) acumula mais de 80 milempresas clientes – evoluçãode 44% em relação a dezem-bro de 2012.

O crescimento sustentadoda Bradesco Saúde SPG marcasua atuação dos últimos anos.Ao final de 2009, o SPG alcan-çava 293 mil segurados. Com-parado com os 761 mil clientesde dezembro de 2013, o cresci-mento foi de 160% em quatroanos nesse nicho de mercado,o que significa um aumentomédio anual de 27%. A desen-voltura do segmento SPG res-ponde por cerca de 25% do to-tal arrecadado no conjuntodos planos coletivos da Bra-desco Saúde.

Esses resultados são possí-veis porque o segmento de

saúde suplementar é pró-cícli-co, ou seja, acompanha o com-portamento da economia, quetem sido favorável em termosde indicadores de emprego erendimento médio. Movimen-tos como a descentralizaçãoregional dos investimentos –públicos e privados –, o acessodas classes C e D ao consumo,o crescimento do empregoformal e a necessidade de re-tenção de mão de obra pelaspequenas e médias empresassão fatores que devem mantero mercado de seguros e planosde saúde para PMEs aquecidonos próximos anos –, explicouMarcio Coriolano, presidenteda Bradesco Saúde e da Medi-service.

A Bradesco Seguros temmantido o foco em ações quevisam a atrair cada vez mais ointeresse do segmento dePMEs, que tem necessidadespeculiares. Cada vez mais, aspequenas e médias empresasestão contratando seguros devida, saúde e previdência pri-vada como política de reten-ção de talentos e de melhorescondições de vida e de traba-lho para os colaboradores.

Bradesco registra saltona venda para PMEs

NOMEAÇÃO

Exatamente após comple-tar um mês da nomeação, onovo superintendente da Su-perintendência de SegurosPrivados (Susep), RobertoWestenberger, tomará posseno cargo nesta sexta-feira, emsolenidade na sede do Minis-tério da Fazenda no Rio, a par-tir das 17 horas. As principaislideranças do mercado segu-rador confirmaram presençano evento, interessadas em,além de boas-vindas ao novoxerife do mercado, antever operfil da nova gestão. O novotitular do órgão de supervisãodo setor quer ampliar a liber-dade de criação de produtos,por entender que este é o ca-minho para ampliar a ofertade coberturas e a concorrên-cia do mercado, beneficiandoos consumidores.

Ele também é um entusias-ta das diretrizes da SolvênciaII, por considerar que este pro-grama não é só uma questãode requerimento de capitais,mas também um incentivo amelhores práticas de gestão.Para ele, por meio da adoçãodo modelo interno, previstonas regras da Solvência II, asseguradoras têm a oportuni-

dade não só de aportes, mastambém de desaportes de ca-pitais, como já começa a ocor-rer na União Europeia, em al-guns casos.

Westenberger faz parte dasnomeações de perfil técnicofeitas pelo governo federal. Elesubstituirá Luciano Portal e,dado seu currículo e expertiseacumulada na atuação comoconsultor do mercado de segu-ros, está apto a executar umagestão essencialmente técnica.

Westenberger é formadoem engenharia elétrica peloInstituto Militar de Engenha-ria (IME) e em ciências atua-riais pela Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ). Étambém mestre em estatísticapelo Instituto de MatemáticaPura e Aplicada (IMPA) e Ph.Dem ciências atuariais pela CityUniversity em Londres. Noplano institucional, foi diretore presidente do Instituto Bra-sileiro de Atuária (IBA) e repre-sentante do Brasil na Associa-ção Atuarial Internacional(IAA), onde hoje atua comomembro da sua Comissão deSolvência. Ele é professor daUFRJ, agora licenciado paraassumir o cargo na Susep.

Posse na Susep reúneliderenças do setor

NORDESTE

O presidente do Sindicatodas Seguradoras da Bahia, Ser-gipe e Tocantins, João Giuse-ppe Esmeraldo, está convenci-do de que o Nordeste conti-nuará a dar uma crescentecontribuição para a expansãodo mercado segurador, apesardo viés de baixa da economiabrasileira.

No seu entendimento, co-mo a região é uma das maisbeneficiadas pela inclusão denovos consumidores ao mer-cado, o Nordeste tem maiscondições de atrair tambémmais segurados nos próximosanos. "O processo de ascensãosocial é mais dinâmico emnossa região, propiciandoacesso a novos nichos de mer-

cado para as seguradoras", as-sinala ele.

Ele reconhece, contudo,que as ações no campo daeducação financeira serão im-portantes não só na região,como em todo o País, para omercado segurador confirmaros prognósticos mais positi-vos, avançando de perto de6% do PIB para algo entre 8% e9% de participação nos próxi-mos anos.

A exemplo dos mercadosmais maduros, ele está certode que a linha de produtos depessoas deve liderar o cresci-mento futuro, já que os ramosde automóveis e saúde ten-dem a crescer mais lentamen-te, ao passo que os seguros de

vida e previdência devemavançar à proporção em que arenda dos trabalhadores au-mente, fazendo-os pensar emcoberturas para assegurar opadrão de vida seu e de seusfamiliares.

Regionalmente, ele explicaque o baixo crescimento eco-nômico do País não afetará atrajetória de alta do mercadosegurador, já que o empregoainda é o principal suportedos negócios. Tanto que, naspraças de representação doSindicato das Seguradoras(leia-se Bahia, Sergipe, Tocan-tins), sua previsão é de que aparticipação conjunta dos trêsestados suba de 18% para 21%no Nordeste este ano.

Região deve manter expansãocontínua nos próximos anos

Curtas

SUSEP HABILITA SEGUROBRÁS

A Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores eGarantias S.A.(ABGF), a Segurobrás, já pode iniciar suasoperações no mercado de seguros, disputando com asempresas privadas riscos nos ramos de danos e de pessoasem todo o território nacional. A portaria que aprova suaestreia foi publicada pela Susep no Diário Oficial da Uniãonesta semana, após ratificar, na íntegra, as deliberaçõestomadas pelos acionistas e conselheiros de ABGF. A Susepconfirma que o capital social da ABGF é de R$ 50 milhões,dividido em 50.000 ações ordinárias nominativas, sem valornominal, integralmente sob a propriedade da União. Ogoverno apalavrou que a agência só vai atuar quando nãohouver interesse do mercado privado em conceder segurosa projetos considerados estratégicos pela União.

TOKIO INCENTIVA A ATIVIDADE FÍSICA

Em prol da saúde e qualidade de vida de seuscolaboradores, a Tokio Marine Seguradora lançou oBenefício Prática Esportiva. A iniciativa faz parte doPrograma Bem-Estar Saúde, do Departamento de RecursosHumanos, e oferece ajuda de custo aos interessados empraticar atividade física, por meio da parceria com aGymPass, website com conceito inovador que ofereceeconomia e flexibilidade a quem quer se exercitar emacademias de todo o País. Os colaboradores poderão optarpor uma das mais de 1.200 academias e centros detreinamentos disponíveis, com mensalidade de até R$189,90. Deste valor, o funcionário pagará apenas R$ 49,90(descontado em folha) e o restante será subsidiado pelaseguradora.

INSTITUCIONAL

Um grupo de seguradorescomeçou a discutir uma pro-posta para, via sindicatos dasseguradoras, replicar nos esta-dos duas leis aprovadas este anoem São Paulo. Uma abre cami-nho para baixar fortemente oroubo e furto de veículos, ao de-terminar o fim dos desmanchesirregulares no estado paulista; aoutra pune empresas que ven-dam, transportem ou estoquemcargas roubadas ou furtadas,por meio da suspensão da ins-crição no cadastro de contri-buintes do ICMS por cinco anos.

A iniciativa é encaminharuma minuta das duas legisla-ções aos sindicatos das segura-doras para sua aprovação nasassembleias e sanção dos go-vernadores. Os seguradores es-tão convencidos de que pode-riam criar um cinturão de se-gurança nos estados mais im-portantes em volume de prê-mios de automóvel e transpor-te de cargas, caso as duas leisde São Paulo tivessem a abran-gência ampliada.

Combate

A ideia dos seguradores nas-ceu (e foi ampliada para a pu-nição dos receptadores tam-

bém) pela incerteza em rela-ção aos prazos da conclusãodo projeto de desmanche legalque tramita no Congresso. Semo amparo da lei federal, existeo risco de que os carros rouba-dos ou furtados em São Paulopossam atravessar as divisaspara serem desmanchados emoutros estados, onde não háleis para disciplinar a atuaçãodos ferros-velhos.

Com mais estados aderindoa um regulamento semelhanteao de São Paulo, notadamentena região Sudeste, as quadrilhasteriam de percorrer longos tra-jetos para atender à indústria dedesmanches de veículos, cor-rendo também mais riscos deserem desbaratadas. Este mes-mo raciocínio motiva os segura-dores a pleitearem um regula-mento que puna mais dura-mente as empresas que comer-cializam produtos roubados oufurtados.

O plano institucional dascompanhias de seguros geraisdeve ganhar musculatura nospróximos meses e, entre outrosméritos, tem a vantagem de nãosó beneficiar o setor, mas o con-junto da sociedade. Tomandocomo base a experiência argen-tina, que adotou uma lei federal

em 2003 para disciplinar o fun-cionamento dos desmanches, écompreensível o esforço domercado brasileiro: lá o índicede roubo e furto caiu 50%, e oslatrocínios ocorridos durante osassaltos, outros 30%. Em SãoPaulo, o governador Geraldo Al-ckmin, ao assinar a lei em janei-ro, disse que 50% dos latrocíniosno estado ocorrem durante oroubo de veículos.

Desmanches legais

Pela legislação paulista, asempresas de desmanches deve-rão se credenciar no Detran deSão Paulo e renovar o cadastroanualmente, desde que o esta-belecimento continue a cum-prir todas as exigências da legis-lação. O governo vai disponibili-zar em seu site a lista dos esta-belecimentos regulares, alémde um link para o serviço de we-b-denúncia, para incentivar oscidadãos a denunciarem depó-sitos irregulares. Os proprietá-rios e sócios de empresas quedesrespeitarem a lei ficarão im-pedidos de trabalhar neste ra-mo de atividade e de apresenta-rem pedido de inscrição de no-va empresa.

Também será adotado um

sistema que permite rastrear to-das as etapas do processo dedesmontagem, desde a origemdas partes e peças, incluindo amovimentação do estoque, atéa sua saída. Com isso, aumentaa possibilidade de garantia desegurança ao consumidor finale permite o controle e a fiscali-zação das empresas, informa ogoverno de São Paulo.

Outra novidade é a chamadaadoção do "ciclo completo", noqual as empresas que atuam nacompra de veículos para des-monte terão que ser responsá-veis pelo manejo das peças até avenda ao consumidor final. Amedida tem o objetivo de impe-dir a comercialização de peçassem o controle rígido, o que fa-cilitaria fraudes e a inclusão demateriais roubados ou furtados.

No Congresso, a Lei 23/2011,conhecida como Lei dos Des-manches, foi aprovada pela Câ-mara e está na fila de votaçãono Senado. Sua aprovação é vi-tal para que um outro projetodo mercado segurador, o decriação do seguro popular deautomóvel, saia do papel, jáque seu avanço depende justa-mente do uso de autopeçasusadas e certificadas, previstano projeto federal.

Plano para barrar criminalidade

PLANO

De olho na demanda en-tre as pequenas empresas,a OdontoPrev aumentou aoferta de produtos, comoseguro a partir de 3 vidas enas modalidades compul-sória e livre adesão, compreços diferenciados. Oobjetivo é também aumen-tar o poder de negociaçãodos corretores, ao aumen-tar o leque de possibilida-des de venda.

Além dessas novas mo-dalidades, o corretor agorapode oferecer planos quetêm como diferenciais a co-bertura ortodôntica e do-cumentação, além de nãopossuir carência para a rea-lização de procedimentos.

OdontoPrevamplia ofertade produtos

SegurosA-24 • Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014

EEddiittoorr //// Alberto Salino

Rio de JaneiroSexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio • A-25

EEddiittoorr //// Vinicius Medeiros

DA REDAÇÃO

OVeículo Leve sobreTrilhos (VLT) deve en-trar em funciona-mento a partir do se-

gundo semestre de 2015, como sistema operando em suaplena capacidade a partir de2016. A estimativa é doprefeito Eduardo Paes, queapresentou na quinta-feira oprotótipo do veículo, na Gam-boa, na Zona Portuária.

As obras começaram emmarço pelo Túnel Ferroviário,sob o Morro da Providência, ea prioridade no momento é aconstrução do Centro Integra-do de Operação e Manutenção(Ciom), unidade de trabalhopara concentração dos sis-temas técnico-operacionaisdo VLT (trens, via permanente,energia, sinalização, controle,comunicação).

O protótipo do VLT ficaráexposto para visitação públi-ca todos os dias da semana,de 9h às 20h, na Rua da Gam-boa, s/nº. O espaço está local-izado próximo aos galpõesferroviários da Gamboa, pertodo Túnel Ferroviário do Mor-ro da Providência. O objetivoé permitir que a populaçãoconheça o novo modelo detransporte, que integrará asbarcas, aeroporto, trens,metrô, teleférico, ônibus con-vencionais e BRTs.

“O VLT é uma espécie de re-

sumo de tudo aquilo que temque ser feito no campo da mo-bilidade da cidade, que é algoque não interessa só à cidade,mas também à Região Metro-politana”, disse Paes. “A princi-pal função do VLT é integrar to-dos os transportes que chegamao Centro”, destacou o prefeito.

Formado por sete módulosarticulados, o VLT deverá cir-cular 24 horas por dia, comcapacidade para transportar285 mil pessoas diariamente.O sistema do modal com-preende 28 quilômetros depercurso e, além dos trilhospor onde o veículo passará, a

obra abrange ainda a insta-lação de paradas e sinalizaçãoespeciais para que veículos epedestres possam compartil-har as vias da cidade com se-gurança. Para utilizá-lo, osusuários poderão usar o Bil-hete Único Carioca.

“O VLT resgatará toda abeleza do antigo bonde. Serão32 veículos que circularão noCentro e na região portuáriacom capacidade de 415 pes-soas por veículo”, explicou opresidente do consórcio VLTCarioca, Cláudio Andrade.

Sem ruídos

O VLT é uma espécie de bondeelétrico, que não polui o meioambiente. Um dos primeiros domundo a ser projetado total-mente sem catenárias – cabospara captar energia elétrica emfios suspensos –, o modal provo-ca menor impacto e interferên-cia visual na paisagem carioca.Além disso, informa a prefeitura,ele ofertará serviço rápido, con-fortável, seguro e silencioso,além de operar com baixosníveis de vibração.

O abastecimento de ener-gia se dará pela combinaçãode um supercapacitor (fontede energia embarcada) aosistema APS (alimentaçãopelo solo), espécie de ter-ceiro trilho já implementadocom sucesso em diversascidades europeias.

VLT começa a circular no segundo semestre de 2015

TRANSPORTES CDL-RIO

DA REDAÇÃO

As vendas no comércio ca-rioca cresceram 7,2% em fe-vereiro frente a igual períododo ano passado, apontamdados da pesquisa Termô-metro de Vendas foi divulga-do na quinta-feira pelo Cen-tro de Estudos do Clube deDiretores Lojistas do Rio(CDL-Rio). De acordo com oestudo, que ouviu 750 esta-belecimentos no município,o resultado positivo está liga-do ao bom desempenho dealguns setores, como confec-ções e eletrodomésticos.

Segundo o estudo, os in-dicadores do mês foram pu-xados pelo crescimento dasvendas dos segmentos deconfecções, que registroualta de 8,1% frente a feverei-ro de 2013, tecidos (+7,8%),eletrodomésticos (+7,1%),calçados (+6,6%), móveis(+5,5%), óticas (+4,4%) ejoias (+2%). Para o presi-dente do CDL-Rio, AldoGonçalves, o bom resultadopode ser atribuído ao fatodo carnaval ter caído emmarço este ano, fazendocom que fevereiro tivessemais dias úteis.

O levantamento mostraainda que, no acumuladodo primeiro bimestre, asvendas avançaram 7,1% emrelação aos primeiros doismeses de 2013. Na compa-ração de fevereiro com omês anterior, o faturamentodo setor registrou queda de7,9%. Já em relação à formade pagamento mais utiliza-da pelos consumidores, des-taque para as vendas a pra-zo, que cresceram 8,1% noperíodo, contra alta de 6,1%da venda à vista.

Em relação as vendas con-forme a localização dos em-preendimentos, no chamadoramo mole (de bens não du-ráveis), as lojas da Zona Nor-te venderam 14,7% a maisem fevereiro frente a igualperíodo do ano passado, en-quanto os estabelecimentosda Zona Sul e do Centro obti-veram aumento de 2,6% e1,6%, respectivamente.

Já no chamando ramo du-ro (de bens duráveis), as lo-

jas da Zona Norte faturaram7,4% a mais na mesma basede comparação, enquantoos estabelecimentos do Cen-tro e da Zona Sul viram asvendas cresceram 7,1% e5,7%, respectivamente.

Indimplência

De acordo com a pesqui-sa, a inadimplência no co-mércio carioca aumentou1,8% em fevereiro em relaçãoa igual período de 2013. Asdívidas quitadas, índice queretrata o número de consu-midores que colocaram suascompras em dia, aumenta-ram 5,2% na mesma base decomparação, enquanto asconsultas, indicador quemostra o movimento do va-rejo, cresceram 0,3%.

No acumulado dos doisprimeiros meses do ano, asconsultas, a inadimplência eas dívidas quitadas cresce-ram, respectivamente, 0,2%,1,7% e 4,9% em relação aoprimeiro bimestre de 2013,informa o CDL-Rio. Já nacomparação com janeiro, asconsultas e as dívidas quita-das recuaram 6,4% e 24,4%,respectivamente, enquantoos débitos subiram 15,3% namesma base de comparação.

Cheques

Já o cadastro do LIG Che-que do CDL-Rio, que acom-panha as transações em che-que feitas no comércio ca-rioca, mostrou que, em fe-vereiro, as consultas dimi-nuíram 8,3% em relação aigual período do ano passa-do, enquanto a inadimplên-cia e as dívidas quitadascresceram 1% e 2,8%, res-pectivamente, na mesmabase de comparação.

No acumulado do primei-ro bimestre, as consultas caí-ram 7,9% ante os dois primei-ros meses de 2013, enquantoa inadimplência e as dívidasquitadas avançaram, respec-tivamente, 0,8% e 2,5%. Emrelação a janeiro, as consul-tas, a inadimplência, e as dí-vidas quitadas apresentaramretração de 19,5%, 9,6% e19,4%, respectivamente.

Comércio carioca vende 7,2% a mais em fevereiro

GLAUCON FERNANDES/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO

A principal função dele é integrar todos os transportes que chegam ao Centro.”

Eduardo PaesPrefeito do Rio de Janeiro

Eduardo Paes apresentou na quinta-feira o protótipo do veículo, que ficará expostoao público na Gamboa. Sistema estará em operação em plena capacidade em 2016

Curtas

WAGNER VICTER PARTICPA DE DEBATE NA ACRJ

O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Riode Janeiro (Cedae), Wagner Victer, participa na sexta-feira deum debate promovido pelo Instituto Universitário de Pesquisasdo Rio de Janeiro (Iuperj), na sede da Associação Comercial doRio (ACRJ), no Centro. Victer participará de um debate ao ladodo presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, e falará,entre outros temas, do potencial eólico do estado.

QUATORZE ESCOLAS ESTADUAIS SERÃO REFORMADAS

O governo do estado investirá R$ 75 milhões na reforma deprédios históricos que abrigam colégios da rede estadual. Duasdelas, no interior, já foram entregues no começo do ano – oLiceu de Humanidades, em Campos, e o Colégio CoronelBenjamin Guimarães, em Valença. As duas unidades de ensinoreceberam investimentos de R$ 13,3 milhões na reforma. Aotodo, 14 escolas serão contempladas com as obras.

COMPANHIA CAMINHO AÉREO PÃO DE AÇÚCARCNPJ 33.229.410/0001-68

Edital de Convocação: Ficam convocados os Srs. Acionistas a se reunirem em AGO/E que serão realizadas simultaneamente na sede da companhia na Av.

-berarem sobre os seguintes assuntos: Em AGO: a) Exame e votação do Relató-

31/12/2013; b) Deliberação da proposta da diretoria para destinação dos lucros auferidos; c) Eleição da Diretoria para mandato de 3 anos; d) Fixar os honorários da Diretoria; e) Assuntos gerais. Em AGE: a) Eleger o Conselho Consultivo; b) Fi-xar os Honorários do Conselho Consultivo; c) Assuntos gerais. RJ, 27/03/2014. Maria Ercilia Baker Botelho Leite de Castro - Diretora Geral.

PÃO DE AÇÚCAR EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS S/ACNPJ 42.274.233/0001-22

Edital de Convocação: Ficam convocados os Srs. Acionistas a se reunirem em AGO/E que serão realizadas simultaneamente na sede da companhia na Av.

-Em AGO

Em AGE

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAO SECOVI-RJ convoca os integrantes da categoria para se reunirem emAssembleia Geral Extraordinária a ser realizada no próximo 10.04.2014, na Av.Almirante Barroso, 52 – 9º andar, às 10h00 em primeira convocação, com númerolegal de presentes ou às 10h30, em segunda e última convocação, quandodeliberarão com qualquer número de presentes sobre a seguinte ordem do dia:a) Revisão da convenção coletiva de trabalho firmada com o Sindicato dosEmpregados de Edifícios Residenciais, Comerciais e Mistos, Condomínios eSimilares do Município do Rio de Janeiro – SEEMRJ, representando osempregados de edifícios residenciais, comerciais, mistos, condomínios e similaresdos Municípios de Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João deMeriti, Queimados, Guapimirim, Nilópolis, Magé, Itaguaí, Paracambi, Belford Roxo,Japeri, Iguaba, São Pedro da Aldeia,Arraial do Cabo, Cabo Frio, Búzios, Casimirode Abreu e Rio das Ostras; b) Autorizar o presidente da entidade a firmar acordocom a categoria. Os síndicos de condomínios, para participar da assembleia,deverão apresentar cópia da ata de sua eleição. As procurações deverão serapresentadas com firma reconhecida. Rio de Janeiro, 27 de março de 2014.

Pedro Jose Wähmann, Presidente.

CARVALHO HOSKEN S.A. ENGENHARIA E CONSTRUÇÕESCNPJ n° 33.342.023/0001-33EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIASão convidados os senhores acionistas da CARVALHO HOSKEN S.A. ENGENHA-RIA E CONSTRUÇÕES a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, na sede social à Av. das Américas nº 4.430, grupo 201, nesta Cidade, às 10:00 horas do dia 4 de abril

CARVALHO HOSKEN S.A. ENGENHARIA E CONSTRUÇÕESCarlos Fernando de Carvalho

Diretor-Presidente.

O Banco do Brasil avisa que promoverá, através do PREGÃO ELETRÔNICO nº 2014/03710 (7422), licitação para contratação de: Contratação de Serviço Operador Logístico para suporte operacional, com utilização de motocicleta, na modalidade por chamada, para diversas dependências no Estado do Rio de Janeiro. Edital disponível no endereço https://www.licitacoes-e.com.br. Recebimento de propostas até às 09:00h do dia 11/04/2014. Informações no endereço eletrônico acima.

AVISO DE LICITAÇÃO

A-26 • Rio de Janeiro • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

» MAX MILLIANO MELO

AStartup Weekend, en-contro realizado em to-do o mundo para unirinvestidores e empreen-

dedores, chega esse fim de se-mana ao Morro da Providência,no Centro. É a primeira vez emtodo o mundo que o evento serárealizado numa comunidadecarente. A ideia é unir diferentesperspectivas para a criação desoluções criativas para o pro-blema da favela. As experiênciasservirão ainda de base para arealização de edições seme-lhantes no restante do Brasil edo mundo.

Pesquisa realizada pela or-ganização do Startup Weekendcom os moradores do Morroda Providência descobriu queos principais temas que os afli-gem são educação, destinaçãodo lixo, geração de renda, alémde cultura e lazer. “Verifica-mos que muitos moradorestêm ideias de como solucionaros problemas, mas não sabemcomo implementá-las”, expli-ca uma das organizadora des-sa edição, batizada de StartupWeekend Favela, Alline Jajah.“A ideia é reunir desenvolve-dores, empreendedores, pro-

gramadores e moradores paraencontrar caminhos para co-locar essas soluções em práti-ca”, completa.

Especialistas da área de ne-gócios, programadores e desig-ners de Goiás, Pará, Rio Grandedo Sul e Minas Gerais confir-maram presença. Ao todo, se-rão três dias dedicados a tiraras ideias do papel e criar for-mas de viabilizá-las. Em 54 ho-ras, os participantes serão en-corajados a desenvolver planosde negócios e apresentá-los auma banca julgadora compos-ta por experientes empreende-dores e investidores. O grupode especialistas avaliará ques-tões como o potencial de im-plementação e de solução paraos problemas em questão.

Promovido pelo Comitê pa-

ra a Democratização da Infor-mática (CDI), organização nãogovernamental (ONG) dedica-da à inclusão digital e presenteem 13 países, o evento serárealizado no Instituto Centraldo Povo, cedido pela associa-ção de moradores. De acordocom os organizadores, cercade 100 empreendedores parti-ciparão da jornada.

“Queremos que esse sejaapenas o inicio de uma mu-dança, que o que for desenvol-vido lá seja levado a diante”,conta Alline. Para facilitar isso,estarão presentes acelerado-ras de negócios, investidores eórgãos públicos como o Mi-nistério da Ciência, Tecnologiae Inovação (MCTI) e as secre-tarias estaduais de Ciência eTecnologia e de Educação, in-

forma a organizadora.

Modelo

A edição beta do encontroservirá de base para a sua im-plementação em outras comu-nidades cariocas, além de ou-tras regiões do Brasil e o do mun-do. “O mundo todo está ansiosopela edição da Providência.Nossa sede, em Seattle (EUA),está de olho, passaremos todosos resultados para eles, pois aintenção é que a iniciativa che-gue a comunidades carentes detodo o mundo”, conta Alline.

A escolha da comunidade nazona portuária do Rio não foialeatória. O local, originalmenteconhecido como Morro da Fa-vela, em referência a uma espé-cie vegetal abundante na região,deu origem a primeira favela doPaís, no final do século 19.

Realizado em diversas re-giões do mundo, o StartupWeekend já teve edições noRio de Janeiro, Brasília e SãoPaulo, entre outras cidadesbrasileiras. O evento tem ain-da apoio da Faculdade Estácio,do Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empresasdo Rio de Janeiro (Sebrae-RJ) eMicrosoft BizSpark.

Favela carioca recebe evento pela primeira vezReferência no universo de empreendedores e empresas nascentes, encontro dedicadoà criação de negócios começa sexta-feira e vai até domingo, no Morro da Providência

SARTUP WEEKEND

Verificamos que muitos moradores têmideias de como solucionar os problemas,mas não sabem como implementá-las.”

Alline JajahOrganizadora do Startup Weekend Favela

ECONOMIA SOLIDÁRIA

DA AGÊNCIA BRASIL

Foi aberta, na quinta-feira, a3ª Conferência Municipal de

Economia Solidária, prepara-tória para a conferência esta-dual sobre o mesmo tema, pro-gramada para maio, e para oevento de caráter nacional (Co-naes), prevista para novembro.O encontro resulta de parceriacom o Fórum Municipal deEconomia Solidária.

O secretário municipal deDesenvolvimento EconômicoSolidário (Sedes), Vinicius As-sumpção, disse que a conferên-cia tem a função de apresentaras diretrizes do Plano Municipal

de Economia Solidária.As políticas de acesso a crédi-

to, pelo pequeno empreende-dor, integram o conjunto de di-retrizes a serem debatidas naconferência, que prossegue atéesta sexta-feira, bem como asgarantias de participação dosmicro e pequenos empreende-dores, em condições de igualda-de, nos pregões públicos e nascompras governamentais.

“Estamos discutindo o fo-mento, para poder melhorar aquestão da economia solidária

em todo a capital. Como o PoderPúblico pode melhorar a suaatuação para que possamos em-poderar esses empreendedo-res”, disse o Assumpção.

A capital fluminense tem 10redes na área da economia soli-dária, que participam do Cir-cuito Carioca de Economia So-lidária, envolvendo atividadescomo comércio e artesanato.“Pegamos os empreendedores,fazemos eles conversarem paracriarem ações conjuntas”, afir-ma o secretário.

Embrião para plano municipal

TIM PARTICIPAÇÕES S.A.Companhia Aberta

CNPJ/MF 02.558.115/0001-21 - NIRE 33.300.276.963

DATA, HORA E LOCAL: 17 de março de 2014, às 10h00m, na sede da TIM Participações S.A. (“Companhia”), na Cidade e Estado do Rio de Janeiro. PRESENÇAS: Reuniu-se o Conselho de Administração da Companhia na data, hora e local acima mencionados, com a presença da Sra. Francesca Petralia e dos Srs. Franco Bertone, Manoel Horacio Francisco da Silva, Oscar Cicchetti, Patrizio Graziani, e Rodrigo Modesto de Abreu. Ausências justi� cadas dos Srs. Adhemar Gabriel Bahadian, Maílson Ferreira da Nóbrega e Piergiorgio Peluso. Participou, ainda, desta reunião o Sr. Jaques Horn, Diretor Jurídico e Secretário. MESA: Sr. Franco Bertone – Presidente; e Sr. Jaques Horn – Secretário. ORDEM DO DIA: Deliberar acerca da celebração de contratos para a aquisição de handsets para o 1º semestre de 2014, da Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda., da LG Eletronics do Brasil Ltda. e da Motorola Industrial Ltda.. DELIBERAÇÕES: Após análise e discussão da matéria constante da Ordem do Dia, os Srs. Conselheiros, por unanimidade dos presentes e com a abstenção dos legalmente impedidos, registraram suas deliberações da seguinte forma: Aprovar as contratações para a aquisição de handsets (aparelhos telefônicos) junto aos fornecedores Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda., da LG Eletronics do Brasil Ltda. e da Motorola Industrial Ltda., para abastecimento dos estoques e operação da TIM Celular S.A., para o 1º semestre de 2014, conforme as Solicitações de Aprovação Societária (SAS) nºs: 14019, 14020 e 14021, e com base na apresentação realizada pelos Srs. Rodrigo Modesto de Abreu, Diretor Presidente, e Daniel Junqueira Pinto Hermeto, Purchasing & Supply Chain Of� cer, que � cam arquivadas na sede da Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata na forma de sumário que, reaberta a sessão, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada por todos os Conselheiros presentes, Sra. Francesca Petralia e Srs. Franco Bertone, Manoel Horacio Francisco da Silva, Oscar Cicchetti, Patrizio Graziani, e Rodrigo Modesto de Abreu. Certi� co que a presente Ata é cópia � el da via original lavrada em livro próprio. Rio de Janeiro (RJ), 17 de março de 2014.JAQUES HORN - SecretárioJUCERJA nº 00002605872 em 20/03/2014. Valéria G. M. Serra - Secretária Geral.

Você, sem fronteiras.

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOREALIZADA EM 17 DE MARÇO DE 2014

SAJUTHÁ PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ Nº 30.458.020/0001-71

AVISOEncontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede da Sociedade, na Praia do Flamengo, nº 200 – 19º andar (parte), na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei no. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013.

Rio de Janeiro, 28 de março de 2014.WILSON LEMOS DE MORAES JUNIOR

Diretor-Administrativo

TRIBUNAL REGIONAL

ELEITORAL/RJ

AVISO DE REABERTURA DE PRAZO PARA

ENVIO DE PROPOSTASPregão Eletrônico nº 11/2014Data: 10/04/2014 às 13h00.Objeto: Prestação de serviços de vigilância patrimonial para o CCJE/RJ.Endereço: www.comprasnet.gov.brEdi ta l d isponível nos sí t ios: www.comprasnet.gov.br e www.tre-rj.jus.br

NIRE 3330016098-1 – CNPJ/MF Nº 15.102.288/0001-82

Ata de Reunião de DiretoriaDia, hora e local: Em 31 de janeiro de 2014, às 16:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Praia de Botafogo, n° 300, 11º andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22250-040. Presenças: Presença da totalidade dos membros da Diretoria. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Presidente; Camila Macedo Oliveira Bissolotti, Secretária. Ordem do dia: Dispensada, pela unanimidade dos Diretores, a leitura da Ordem do Dia. Deliberação: Os membros da Diretoria da Companhia, por unanimidade de votos, tendo apreciado as matérias que lhes foram submetidas, tomaram as seguintes deliberações: 1) Aprovar o “Código de Conduta” da Companhia, o qual será aplicável no âmbito

na sede da Companhia; e 2) Aprovar as “Orientações para Implantação de Sistemas de Conformidade das Práticas com o Código de Conduta

Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a presente Ata que, após lida e aprovada, foi assinada pelos membros da Mesa e por todos os Diretores presentes. Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2014. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Presidente e Diretor; Camila Macedo Oliveira Bissolotti, Secretária. Diretoria: Adriano Chaves Jucá Rolim, André Vital Pessoa de Melo, Antônio Marco Campos Rabello, Augusto Roque Dias Fernandes Filho, Fabio Andreani

. Junta

deferimento em 18/02/2014 e o registro sob o nº 00002596529 em 18/02/2014. Valéria G. M. Serra, Secretária-Geral.

Construtora Norberto Odebrecht S.A.

SEGURANÇA

» THAISE CONSTANCIO E MARCELO GOMESAGÊNCIA ESTADO

A Polícia Federal (PF) usouum veículo aéreo não-tripu-lado (vant), avião com câme-ra e sem piloto, para monito-rar os passos do traficanteMarcelo Santos das Dores, de32 anos, conhecido comoMenor P. Em depoimento, eleafirmou ser “o dono” do tráfi-co de 11 favelas controladaspela facção Terceiro Coman-do Puro (TCP), no Complexoda Maré, na Zona Norte. Oequipamento também seráusado na ocupação do con-junto de favelas por tropasfederais, em 7 de abril.

Em 2013, o vant foi usadounicamente para acompa-nhar o criminoso, um dosbandidos mais procuradosdo Rio. Após um ano de in-vestigação, ele foi preso nanoite de quarta-feira, em Ja-carepaguá, na Zona Oeste.Apesar de ter 9,3 m de com-primento e 16,6 m entre asasas, é quase impossível de-tectar o vant, que pode al-cançar 10 mil metros de altu-ra e voar por 37 horas contí-nuas. A câmera infraverme-lha de alta precisão permitiuque o equipamento fosseusado de dia e à noite comomecanismo de vigilância emonitoramento da área poronde o traficante circulava.

Com a aproximação daocupação da Maré, o vantauxiliará o trabalho das tro-pas federais que ficarão naregião até a instalação deUnidades de Polícia Pacifi-cadora (UPP), no segundosemestre. “Esse foi um pedi-do da Secretaria Estadual deSegurança, e estamos traba-lhando para trazê-lo a tem-po”, garantiu o superinten-dente regional da PF no Rio,delegado Roberto Cordeiro.

Contra Menor P, que erainvestigado por crimes comohomicídios, tráfico de dro-gas, associação para o tráfi-

co, e lesão corporal, havia oi-to mandados de prisão.Quando foi preso pelos agen-tes da Delegacia de Repres-são a Entorpecentes (DRE)da PF, ele estava sozinho emuma cobertura duplex de lu-xo. Em uma ação cinemato-gráfica, os policiais cercaramo edifício e invadiram o apar-tamento, que tinha um de-que com piscina, onde foramencontrados cerca de R$ 4mil em espécie. Desarmado,ele não reagiu.

Vaidade

“Depois que fomos co-municados sobre a ocupa-ção do Complexo da Maré,intensificamos o trabalhode campo e dos órgãos deinteligência da PF no pro-vável local de fuga dele. Emreuniões, a Secretaria deSegurança, o Exército e ou-tros órgãos demonstraramgrande preocupação com apresença dele na área”, dis-se o responsável pelo caso,delegado-chefe da DRE, Fá-bio Andrade. “Ele é umapessoa extremamente vai-dosa. Perguntei se ele era ochefe da facção e ele disseque é o dono do Complexoda Maré”, acrescentou.

O secretário estadual deSegurança, José MarianoBeltrame, solicitará a trans-ferência do traficante dapenitenciária Bangu 1, naZona Oeste, para um presí-dio federal de segurançamáxima fora do estado. Oadvogado Nilson Lopes pe-dirá que a pena seja cum-prida no Rio.

"A família dele está arra-sada. Mas será provado naJustiça que a maioria dascoisas que dizem sobre elesão falácias, exageros". Ex-militar do Exército, o trafi-cante usava técnicas apren-didas no paraquedismo pa-ra treinar seus subordina-dos e recrutar novos solda-dos do tráfico.

PF usou avião sem piloto para prender traficante

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Rio de Janeiro • A-27

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

Balanços Patrimoniais Exercícios Findos em 31/12/2013 e 2012 (Em milhares de reais)

Demonstração dos Resultados - Exercícios Findos em 31/12/2013 e 2012 (Em milhares de reais (exceto o (prejuízo) por ação)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Exercícios Findos em 31/12/2013 e 2012 (Em milhares de reais)

Demonstração dos Fluxos de Caixa Exercícios Findos em 31/12/2013 e 2012 (Em milhares de reais)

Demonstração dos Valores Adicionados Exercícios Findos em 31/12/2013 e 2012 (Em milhares de reais)

Relatório da Administração - Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações

-

Ativo Nota 2013 2012Não circulante: 773 773

..................................................... 3 ............................................................ 2.c 2 2

Total do ativo ..................................................... 773 773Passivo e Patrimônio Líquido Nota 2013 2012Circulante: .......................................................... 1 3

.................................................... 1 3Não circulante:................................................... 5.322 5.187

..... 4Patrimônio líquido ............................................. (4.550) (4.417)

......................................................Prejuízos acumulados ........................................

Total do passivo ................................................ 773 773

Despesas Operacionais: 2013 2012 .............................................................. (123)

...................................................... - (2)Tributárias ..................................................................... (4)

........................................................................... (3) (11)(133) (143)

Prejuízo do exercício ...................................................... (133) (143)Prejuízo por ação - R$.................................................... (0,01) (0,02)

I - Fluxo das Operações 2013 2012Resultado do exercício .................................................... (133) (143)(+) Variação monetária e juros ........................................ - 1(-) Fornecedores .............................................................. (2) 3

...... - (40) ...................................

II - Fluxo dos Financiamentos ...................................... ...........

........................... ....................... - -

............................................. - - .............................................. - -

Variação no saldo do Caixa:......................................... - -

Insumos adquiridos de terceiros: 2013 2012 .........................................

Valor adicionado bruto.....................................................Valor adicionado total a distribuir ....................................

.......................Remuneração de capital de terceiros ............................ - 1Prejuízo do exercício ...................................................... (133) (143)

Capital social Prejuízos acumulados TotalSaldos em 31/12/2011 ... 23.550 (27.824) (4.274)Prejuízo do exercício ....... - (143) (143)Saldos em 31/12/2012 ... 23.550 (27.967) (4.417)Prejuízo do exercício ....... - (133) (133)Saldos em 31/12/2013 23.550 (28.100) (4.550)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Exercícios Findos Em 31/12/2013 e 2012 (Em milhares de reais) - 1 - Contexto Operacional: por objeto a participação em outras sociedades como cotista ou acionista, admi-

2 - Resumo das Principais Práticas Contábeis: a. As

-

-

-

b. Investimentos - Em c. In-

tangível - 3 - Investimentos

2013 2012Quantidade

de quotas possuídas

Partici- pação

Patri-mônio líquido

Valor contábil do

investimento

Valor contá-bil do inves-

timento

pações Ltda. ...Total .................. 771 771

4 - Adiantamento para Futuro Aumento de Relatório dos Auditores Independentes Sobre As Demonstrações Financeiras - Aos Administradores e Acionistas da Cemepe Investimentos S. A. - RJ -

A

International Accounting Standards Board - IASB

- Responsabilidade dos auditores independentes -

--

Opinião -

International Accounting Standard Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase -

Outros Assuntos - -

Mandarino & Associados Auditores - CRC-RJ 003.812/O-8;

Capital: -

capital. 5 - Capital Social: -

--

6 - Créditos Tributários:

-

- 7 - Instrumentos Financeiros (Instrução CVM nº 475/08): A

NIRE 3330028759-1 – CNPJ/MF Nº 10.220.039/0001-78

ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIADia, hora e local: Em 26 de dezembro de 2013, às 17:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Praia de Botafogo, nº 300, 11º andar, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22250-040. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a publicação de editais de convocação, na forma do Artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Presidente; Camila Macedo Oliveira Bissolotti, Secretária. Deliberações: 1) Aprovada a lavratura da presente Ata na forma sumária, conforme faculta o artigo 130, §1º da Lei nº 6.404/76; 2) Aprovado o aumento do capital social da Companhia em R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), passando dos atuais R$ 513.649.279,19 (quinhentos e treze milhões, seiscentos e quarenta e nove mil, duzentos e setenta e nove reais e dezenove centavos), para R$ 613.649.279,19 (seiscentos e treze milhões, seiscentos e quarenta e nove mil, duzentos e setenta e nove reais e dezenove centavos), com a emissão de 149.122.929 (cento e quarenta e nove milhões, cento e vinte e dois mil e novecentas e vinte e nove) novas ações ordinárias, pelo valor de emissão de R$ 0,67 (sessenta e sete centavos), conforme Boletim de Subscrição que integra a presente ata como Anexo I, totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional pela acionista Belgrávia Serviços e Participações S.A. (“Belgrávia”). A acionista Construtora Norberto Odebrecht S.A. renuncia expressamente ao seu direito de preferência para subscrição das novas ações ora emitidas; e 3) Aprovada, em consequência da deliberação acima, a alteração do Artigo 4º do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4º – O capital social da Companhia é de R$ 613.649.279,19 (seiscentos e treze milhões, seiscentos e quarenta e nove mil, duzentos e setenta e nove reais e dezenove centavos), dividido em 915.091.777 (novecentos e quinze milhões, noventa e um mil e setecentas e setenta e sete) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal”. Quorum das deliberações: Todas as deliberações foram aprovadas por unanimidade, sem reservas ou restrições. Após lida e aprovada por unanimidade, a presente ata foi assinada por todos os presentes. Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2013. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Junior, Presidente; Camila Macedo Oliveira Bissolotti, Secretária. Acionistas: Belgrávia

da ata lavrada no livro próprio. Camila Macedo Oliveira Bissolotti, Secretária. Junta Comercial do Estado do Rio

17/01/2014 e o registro sob o nº 00002587505. Valéria G. M. Serra, Secretária-Geral.

Construtora Norberto Odebrecht Brasil S.A.

DA REDAÇÃO

Oestado do Rio de Ja-neiro ganhou, naquinta-feira, maisuma fábrica do setor

automobilístico. Após monta-doras como a Nissan e LandRover se instalarem no Rio,agora é a vez da fabricante deônibus Neobus abrir sua uni-dade em Três Rios, no Centro-Sul Fluminense. O investi-mento total da empresa naplanta de produção chega aR$ 100 milhões. Até 2016, aNeobus deve transferir para omunicípio suas atividadesque até agora funcionam emCaxias do Sul (RS). Quando is-so ocorrer, o total de empre-gos gerados passará de 1,2 milpara 2,5 mil.

Além da fabricante de ôni-bus, já estão instaladas no es-tado a Man Latin America,responsável por fabricaçãode caminhões da marca Vo-lkswagen, em Resende; a PSAPeugeot Citroen, em PortoReal; e a Marcopolo/Ciferal,em Xerém, em Duque de Ca-xias. Para o próximo mês estáprevisto o início das opera-ções da fábrica da Nissan e,para 2015, a Jaguar Land Ro-ver deverá inaugurar seu cen-tro de produção no estado,ambas em Resende.

O governador Sérgio Ca-

bral participou da cerimôniade inauguração da fábrica efez uma visita pela unidade.Cabral lembrou que o muni-cípio de Três Rios é conside-rado um celeiro de indús-trias, de empreendedores ede negócios. “O Rio ocupa osegundo lugar no mercado

da América Latina na produ-ção destes veículos, atrásapenas para São Paulo. O es-tado está na frente de Santia-go (Chile), Bogotá (Colôm-bia) e Buenos Aires (Argenti-na)”, afirmou o governador.

O vice-governador e coor-denador de Infraestrutura,

Luiz Fernando Pezão, quetambém participou do even-to, disse que o município con-segue se reerguer depois pas-sar por um período de depres-são econômica nas décadasanteriores. Para ele, a regiãocontinuará crescendo. “A ci-dade vivia um processo de de-cadência econômica e fico fe-liz de ver que a Três Rios con-seguiu se reerguer. Hoje, esta-mos inaugurando uma fábri-ca que vai gerar muitos em-pregos”, celebrou.

Incentivo

A Companhia de Desenvol-vimento Industrial (Codin),vinculada à Secretaria Esta-dual de Desenvolvimento Eco-nômico, Energia, Indústria eServiços (Sedeis), criou umaestratégia para trazer junto daNeobus sua cadeia de forne-cedores. Empresas que hojeatuam no Sul foram convida-das pela Codin para conhece-rem as vantagens de se insta-lar no Rio de Janeiro.

“Foram apresentadas ascondições oferecidas, comofinanciamentos em condi-ções especiais, incentivos tri-butários e áreas disponíveispara a construção”, informoua subsecretária estadual deComércio e Serviços, DulceAngela Procopio.

Neobus abre fábrica no

Centro-Oeste fluminense

INDÚSTRIA CULTURA

DA REDAÇÃO

A Biblioteca Parque Esta-dual (BPE), no Centro, seráreaberta ao público no sába-do, após quatro anos de re-formas, que inclui ampliaçãoe modernização do espaço.Foram investidos R$ 71 mi-lhões no projeto, que incluiuobras civis, formação doacervo e novos equipamen-tos. O espaço reabre com ca-pacidade de receber até 5 milpessoas por dia.

De acordo com a Secreta-ria Estadual de Cultura, a re-novação da BPE segue proje-to do arquiteto Glauco Cam-pelo, responsável por dese-nhar, nos anos 1980, o prédioque a biblioteca ocupou atéagora. A ambientação arqui-tetônica e mobiliário é de au-toria de Bel Lobo, enquantoo paisagismo é assinado pelaFundação Burle Marx. A si-nalização é da Tecnopop.

Trabalho do artista plásti-co Waltercio Caldas, criadoespecialmente para o local,dialoga com o espelho d’á-gua no pátio da biblioteca. Oauditório do prédio principalrecebeu o nome do antropó-logo Darcy Ribeiro, cuja forteligação com a unidade já du-ra três décadas. "A bibliotecaresistiu ao tempo, às mudan-ças e, muitas vezes, ao desca-so, impondo-se pela força dosonho de inclusão e cidada-nia que representa", afirmoua secretária estadual de Cul-tura, Adriana Rattes.

Por ano, a nova BibliotecaParque Estadual deverá aten-der a um público estimado em1,5 milhão de pessoas. Deacordo com Adriana, a ideia é

que o espaço seja um ponto deencontro da comunidade, umlugar onde se estimula a leitu-ra, a construção de saberes,onde são desenvolvidas pro-duções artísticas e, especial-mente, onde se tem acesso atodo tipo de informação e aum grande acervo de referên-cia, o que favorece a formação,a criatividade e a interação.

“A biblioteca pública éuma praça e o texto é seuponto de encontro”, diz a su-perintendente da Leitura edo Conhecimento, à qual aBPE é vinculada, Vera Saboya.“A frequência desse espaçosé reveladora de um desejoque parte não da construçãode uma política pública, masde um sem-número de cida-dãos ávidos lazer não produ-tivo”, acrescentou.

Rica história

Criada, em 1873, por DomPedro II como Biblioteca doRio de Janeiro, e passando achamar-se Biblioteca do Dis-trito Federal, em 1891, com aproclamação da República, aBiblioteca ganhou este caráterquando da transferência dacapital para Brasília e a cria-ção do Estado da Guanabara.

Em seus 141 anos deexistência, passou por di-versos endereços até que,na década de 1980, depoisde um incêndio, o antropó-logo e então secretário es-tadual de Cultura, DarcyRibeiro, decidiu moderni-zar a instituição e promo-veu a construção do atualprédio, fruto de um con-curso arquitetônico presi-dido por Oscar Niemeyer.

Nova Biblioteca Parque Estadual reabre sábado

ANTÔNIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

Cabral: Rio já é o segundo produtor latino-americano do setor

Fabricante de ônibus investiu R$ 100 milhões na unidade, localizada em Três Rios.Segundo o governo do estado, total de empregos gerados chegará a 2,5 mil até 2016

São PauloA-28 • Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014

BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.CNPJ/MF nº 13.486.793/0001-42

A administração da BRL Trust DTVM S/A., em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de V.Sas., as Demonstr. Financeiras relativo ao exercício findo em 31/12/2013. A evolução das operações e os principais fatos ocorridos neste semestre, além da situação econômico-financeira da Cia., poderão ser examinados através do Balanço Patrimonial, das Demonstr. do Resultado do Exercício, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa e das Notas Explicativas. A administração da Cia. comunica em atendimento à Resolução 3.040/2002, que as operações estão aderentes aos objetivos descritos no plano de negócios. A Diretoria.

Ativo Notas 2013 2012Circulante 4.500 2.467 Disponibilidades – 137Títulos e valores mobiliários 2.390 2.000 Carteira própria 4 2.390 2.000Outros créditos 2.087 330 Rendas a receber 5 1.053 27 Diversos 5 1.109 303(-) Provisões para outros créditos (75) –Outros valores e bens: Despesas Antecipadas 23 –Permanente: Imobilizado 192 12Total do ativo 4.692 2.479

Passivo e patrimônio líquido Notas 2013 2012Circulante 1.659 1.510 Empréstimo no país 99 –Outras obrigações 6 1.560 1.510 Negociação e intermediação de valores 117 – Fiscais e previdenciárias 870 1.157 Diversos 573 353Patrimônio líquido 3.033 969 Capital de domiciliados no país 7 700 600 Reserva legal 140 120 Reserva de lucros 2.193 249Total do passivo e do patrimônio líquido 4.692 2.479

Reserv. de lucros Capital Reserva Lucros a Lucros social Legal realizar acumul. TotalSaldos em 01/01/2012 600 – – (190) 410Lucro líquido do exercício – – – 3.121 3.121(-) Distribuição de lucros – – – (2.562) (2.562)Constit. da reserva legal – 120 – (120) –Constit. da reserva de lucro – – 249 (249) –Saldos em 31/12/2012 600 120 249 – 969Mutação do exercício – 120 249 190 559Saldos em 01/01/2013 600 120 249 – 969Capital social 100 – – – 100Lucro líquido do exercício – – – 1964 1.964Constit. da reserva legal – 20 – (20) –Constit. da reserva de lucro – – – – 100Saldos em 31/12/2013 700 140 249 1.944 3.033Mutação do exercício 100 20 – 1.944 2.164Saldos em 01/07/2013 600 120 249 498 1467Capital social 100 – – – 100Lucro líquido do semestre – – – 1.466 1.466Constit. da reserva legal – 20 – (20) –Constit. da reserva de lucro – – 1.944 (1.944) –Saldos em 31/12/2013 700 140 2.193 – 3.033Mutação do período 100 20 1.944 (498) 1.566

1. Contexto operacional – A BRL Trust DTVM Ltda. (“Distribuidora”) foi constituída em 07/02/2011. Obteve do Banco Central do Brasil (BACEN) em 22/03/2011 a autorização para funcionamento e, em 30/06/2011 obteve autorização da CVM para prestar serviços de administração de carteira de valores mobiliários, previsto na Instrução CVM 306/99. A Distribuidora tem por objeto a prestação de serviços de agente fiduciário; administração de carteiras de valores mobiliários; administração de fundos e clubes de investi-mentos, constituição de sociedades de investimento e de capital estrangeiro; intermediação de operações de câmbio; praticar operações em bolsas de mercadorias e de futuros, compras e vendas de metais preciosos, compras e vendas de títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica em operações e atividades nos mercados financeiros e de capitais; interme-diar oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários e; incumbir--se da subscrição, da transferência e da autenticação de endossos, de des-dobramento de cautelas, de recebimento e pagamento de resgates, juros e outros proventos de títulos e valores mobiliários. 2. Apresentação das demonstrações contábeis – As demonstrações contábeis foram elabora-das e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis ado-tadas no Brasil, as quais levam em consideração as disposições contidas na Lei das S.A., além das normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). Foram adotados para fins de divulga-ção os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) homologados pelos órgãos reguladores relacionados ao processo de convergência contábil internacio-nal que não conflitam com a regulamentação do Conselho Monetário Nacio-nal (CMN) e Banco Central do Brasil (BACEN) e estão substanciados no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). 3. Resumo das principais práticas contábeis – 3.1. Estimativas contá-beis: As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas, estimativas do valor justo de deter-minados instrumentos financeiros, provisão para contingências, ativos não financeiros, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imo-bilizado entre outras. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. 3.2. Apuração do resultado: O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, inde-pendentemente de recebimento ou pagamento. 3.3. Caixa e equivalentes de caixa: Para fins de demonstrações dos fluxos de caixa, caixa e equiva-lentes de caixa correspondem aos saldos de disponibilidades e aplicações financeiras de liquidez imediatamente conversíveis, ou com prazo original igual ou inferior a noventa dias. 3.4. Títulos e valores mobiliários e instru-mentos: Os títulos e valores mobiliários devem ser classificados, conforme determinam a Circular 3.068, de 08/11/2001 e regulamentações posterio-res, nas seguintes categorias: Títulos para negociação; títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação e disponíveis para venda serão mensalmente ajustados pelos seus valo-res de mercado, procedendo ao registro da valorização ou desvalorização em contas adequadas de resultado do período e de patrimônio líquido pelo valor líquido dos efeitos tributários, respectivamente. Os títulos mantidos até o vencimento serão avaliados pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais serão registrados no resultado do período. 3.5. Ativos e passivos circulantes: Demonstrados pelos valores de custo incluindo, quando aplicável, os rendimentos, encargos e as variações mone-tárias e cambiais incorridas, deduzidos das correspondentes rendas, des-pesas a apropriar e, quando aplicável, provisões para perdas. 3.6. Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social: A provisão para o Imposto de Renda é calculada à alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10% sobre os lucros que excederem R$ 240 no ano. A provisão para Contribuição Social é calculada à alíquota de 15% após efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal. 3.7. Redução ao valor recu-perável de ativos (impairment): Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. De acordo com a Resolução CMN 3.566/2008, que dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconheci-mento, mensuração e divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos (impairment), a Distribuidora testa, no mínimo anualmente, o valor recuperável dos seus ativos, sendo reconhecidas no resultado do exercício as eventuais perdas apuradas. Nos exercícios encerrados em 31/12/2013 e 2012 não foram constatadas perdas no valor recuperável dos ativos. 3.8. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais: As práticas contá-beis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obriga-ções legais estão consubstanciadas nas Resoluções 3.535/08 e 3.823/09 e Carta Circular 3.429/10 do Banco Central do Brasil (“BACEN”) e são as seguintes: • Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; • Passivos contingentes: são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensurá-veis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são divulgados, e aqueles não mensuráveis com suficiente segurança e como de perdas remotas não são provisionados e/ou divulga-dos; • Obrigações legais: são registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito. 4. Títulos e valores mobiliários – Conforme Circular BACEN nº 3.068/01, os Títulos e Valores Mobiliários estão classificados na categoria “títulos para negociação”, todos discrimina-dos em contas de compensação, e estão compostas a seguir: 2013 2012 Valor Valor do custo Valor de do custo Valor de atualiz. mercado atualiz. mercadoCDB - Banco Rendimento – – 1.220 1.220Itaú Premium DI FICFI 93101-7 1.268 1.268 780 780Itaú Premium DI FICFI 14526-1 205 205 – –Inst. Active Fix IB Mult.93101-7 609 609 – –Inst. Active Fix IB Mult.14526-1 308 308 – –Total Tít. Val. Mobiliário 2.390 2.390 2.000 2.0005. Outros créditos 2013 2012Rendas a receber 1.053 27Taxas de Administração a receber 913 –Serviços prestados a receber 140 27

2013 2012Diversos 1.109 303Adiantamentos e antecipações salariais 40 40Partes relacionadas (nota explicativa nº 12) 980 17Adiantamento a fornecedores 23 139Adiantamento clientes 62 105Impostos e contribuições a compensar 4 26. Outras obrigações 2013 2012Fiscais e previdenciárias 870 1.157Provisão de IRPJ e CSLL 620 920Impostos e contribuições a recolher 250 237Negociações e intermediações de valores 117 –Credores – Conta liquidações pendentes 117 –Diversas 573 353Outras despesas administrativas 63 16Despesa de pessoal (a) 380 337Aluguéis a pagar 107 –Partes relacionadas (nota explicativa n°12) 23 – 1.560 1.510(a) Substancialmente representado por provisão de férias e corresponden-tes a encargos sociais. 7. Patrimônio líquido – Capital social: O capital social em 31/12/2013 é de R$ 700, totalmente integralizados em moeda cor-rente do país, dividido em 700.000 ações ordinárias nominativas, todas sem valor nominal. Reservas de lucros: Corresponde ao teto de 20% do capital social, conforme prevê estatuto e a Lei da S/A. Não sendo permitidas novas reservas caso não haja mudança do capital atual. Juros Sobre Capital Pró-prio: Nos exercícios encerrados em 31/12/2013 e 2012, não foram pagos juros Sobre Capital Próprio, conforme faculta o artigo 9º da Lei nº 9.249/95.8. Receitas de prestação de serviços 2013 2012Rendas de Administração e gestão de Fundos 13.875 13.868Total 13.875 13.8689. Despesas de pessoalDespesas de pessoal 2013 2012Benefícios (460) (433)Encargos sociais (913) (929)Proventos (4.271) (3.379)Outros (44) (16) (5.688) (4.757)10. Outras despesas administrativas e operacionaisOutras despesas administrativas 2013 2012Aluguéis e condomínio (989) (838)Processamento de dados (428) (456)Serviços do sistema financeiro (145) (74)Serviços técnicos especializados (1.306) (1.111)Viagens no país (124) (251)Outras despesas administrativas (846) (439) (3.838) (3.169)Outras despesas operacionaisDespesas com ISS (368) (387)Despesas com COFINS (566) (563)Despesas PIS (92) (92) (1.026) (1.042)11. Partes relacionadas – As operações realizadas entre partes relacio-nadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3.750/09 do Banco Central do Brasil que compreendem: a. Composição de partes relacio-nadasAtivo 2013 2012BRL Trust Serviços Fiduciários e Particip. Ltda. 35 9BRL Trust Adm. de Recursos – 8Certificadora de Créditos imobiliários e part. 924 –SCCI – Securitizadora de Créditos Imob. 21 – 980 17Passivo 2013 2012BRL Trust Serviços Fiduciários e Particip. Ltda. 23 –Resultado 2013 2012BRL Trust Serviços Fiduciários e Particip. Ltda. (a) (955) (824)(a) A Distribuidora possui contrato de sublocação da área de escritório com a Empresa citada, pelo prazo de 47 meses, vencendo em 28/02/2016. Em 31/12/2013 as despesas de sublocação “aluguel” foram de R$ 955 (R$ 824 em 2012). b. Remuneração do pessoal-chave da Administração: Em 31/12/2013 os honorários atribuídos aos administradores da BRL Trust foram pagos em forma de pró-labore. 12. Gerenciamento de riscos – 12.1. Estrutura de gerenciamento de risco: A avaliação dos riscos é funda-mental para a tomada de decisão na Distribuidora. Por isso, a Distribuidora conta com uma estrutura de Gerenciamento de Riscos, que é constituída de acordo com a natureza e o grau de complexidade dos negócios e atividades desenvolvidas. 12.2. Estrutura de gerenciamento de riscos operacio-nais: A Distribuidora tem aperfeiçoado continuamente seus sistemas tec-nológicos voltados ao controle e prevenção de riscos, visando reduzir pos-síveis perdas, por meio do acompanhamento constante de suas operações. Os riscos inerentes à atividade são analisados e administrados diretamente pela diretoria acompanhando o controle dos fatores de exposição a riscos de mercado, crédito e institucionais. 12.3. Estrutura de gerenciamento de riscos de mercado: Risco de mercado: é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação dos valores de mercado de posições detidas pela Distribuidora. A Distribuidora possui políticas e estra-tégias para o gerenciamento do risco de mercado baseadas nas diretrizes do Comitê de Basiléia, estando em conformidade com a Resolução CMN nº 3.464/2007. O gerenciamento do risco de mercado consiste em um conjunto de instrumentos para a identificação, mensuração, a avaliação, o monitora-mento e o controle do risco, com uma clara definição de responsabilidades, níveis de alçada e de reporte. 12.4. Estrutura de gerenciamento de risco de liquidez: Risco de liquidez pode ser entendido como a possível incapa-cidade da Distribuidora honrar suas obrigações, causada pela ocorrência de desequilíbrios entre a entrada e saída de recursos no fluxo de caixa. A Distri-buidora gerência o risco de liquidez através do permanente monitoramento do fluxo de caixa esperado, definição de níveis mínimos de liquidez, de um plano de contingência, da delegação de responsabilidades, de níveis de alçada e de reporte. Este gerenciamento é baseado nas diretrizes do Comitê de Basiléia, estando em conformidade com a Resolução CMN 2.804/2000. 12.5. Estrutura de gerenciamento de risco de crédito: Conforme a Reso-

Notas 2º sem/13 2013 2012Receitas da intermed. financeira 93 153 164Res. de oper. c/ títulos e val. mobiliários 93 153 164Result. bruto da interm. financeira 93 153 164Outras rec./despesas operacionais 2.294 3.460 4.935Receitas de prestação de serviços 8 7.104 13.875 13.868Despesas de pessoal 9 (2.439) (5.688) (4.757)Outras despesas administrativas 10 (2.506) (3.838) (3.169)Despesas tributárias (53) (82) (9)Outras receitas operacionais 188 219 44Outras despesas operacionais 10 – (1.026) (1.042)Resultado operacional 2.387 3.613 5.099Resultado não operacional (113) (117) 3Result. antes da tribut. s/ o lucro 2.274 3.496 5.102Imp. de renda e contribuição social (807) (1.532) (1.981)Provisão para Imposto de renda (508) (961) (1.211)Provisão para contribuição social (299) (571) (770)Lucro líquido do semestre/exercício 1.467 1.964 3.121Quantidade de ações 700 700 600Lucro líquido por ação 2,10 2,81 5,20

Fluxo de caixa das ativid. operacionais 2º Sem/2013 2013 2012Lucro líquido ajustado 1.448 1.784 3.109lucro líquido do semestre e exercícios 1.467 1.964 3.121Depreciação (19) (180) (12)Variação de ativos e passivosTítulos e valores mobiliários (459) (390) (1.395)Outros créditos (982) (1.757) (184)Outros valores e bens (23) (23) –Outras obrigações (105) 50 (1.468)Caixa líquido (aplicado nas) provenientes das atividades operacionais (121) (336) 62Fluxo de caixa das ativid. de financiamentoAquisição empréstimo curto prazo 19 99 –Integralização de capital social 100 100 –Caixa líq. prov. das ativ. de financiamento 119 199 –(Red.)/Aum. líq. de caixa e equiv. de caixa (2) (137) 62Início do semestre e exercício 2 137 75Final do semestre e exercício – – 137(Red.)/Aum. líq. de caixa e equiv. de caixa (2) (137) 62

Aos Diretores e Acionistas da BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. São Paulo – SPExaminamos as demonstrações contábeis da BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Distribuidora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da Adminis-tração sobre as demonstrações contábeis: A Administração da Distri-buidora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Cen-tral do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente, se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabili-

dade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasi-leiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e exe-cutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstra-ções contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contá-beis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente, se causada por fraude ou erro. Nessa ava-liação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação, das demonstrações contábeis da Distribuidora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropria-dos nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficá-cia dos controles internos da Distribuidora. Uma auditoria inclui também a

avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acre-ditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspec-tos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BRL Trust Distribui-dora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., em 31/12/2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

São Paulo, 28 de fevereiro de 2014 Alfredo Ferreira Marques Filho

Contador CRC 1SP 154.954/O-3BDO RCS Auditores Independentes David Elias Fernandes MarinhoSSCRC 2SP 013.846/O-1 Contador CRC 1SP 245.857/O-3

Relatório da Administração

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de Reais)

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido 2º semestrede 2013 e exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em milhares de reais)

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Demonstrações dos Resultados 2º semestre de 2013e exercícios fi ndo em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em milhares de Reais, exceto lucro líquido por cota)

Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Indireto 2º semestrede 2013 e exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em milhares de Reais)

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis

DIRETORIA: Rodrigo Boccanera Gomes – Diretor Maurício da Costa Ribeiro – Diretor Contador: HLV Contadores S/S – CRC RJ nº 0003614/O-1

lução CMN 3.721/2009, a Distribuidora considera risco de crédito “a pos-sibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação”. Na Distribuidora, o gerenciamento do risco de crédito consiste na avaliação e no monitoramento de forma contínua da qualidade das ope-rações de crédito, objetivando manter as exposições em níveis considerados aceitáveis pela Alta Administração. 12.6. Relatórios de risco de mercado de riscos operacionais: Os relatórios com as descrições das estruturas de gerenciamento dos riscos de mercado e dos riscos operacionais encontram--se disponíveis na sede da Distribuidora situada na Av. Brig. Faria Lima, 3.144 8º and., São Paulo-SP. 13. Outras informações – a) Administração e gestão de Fundos de investimentos: A Distribuidora administra Fundos de investimento, carteiras de investidores exclusivos e institucionais, realiza a gestão de Fundos de investimento. Em 31/12/2013 os patrimônios dos Fundos administrados montam R$15.718.656 (R$ R$13.275.182 em 2012) distribuídos em 51 fundos de investimentos e os patrimônios dos Fundos sob sua gestão montam R$14.002.147.728 distribuídos em 25 fundos de investimento Os Fundos administrados são: Patrim. líquido Patrim. líquido administrado administradoDenominação 2013 2012Fundo de investimento em ações 26.587 –Fundos de investimento financeiro 15.692.069 13.275.182 15.718.656 13.275.182b) Cobertura de seguros: A Distribuidora adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes consi-derados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores indepen-dentes. c) Contingência: As demandas judiciais, classificação de risco e valores envolvidos informados pelo assessor jurídico da Distribuidora estão resumidas a seguir:Risco de perda Quantidade Valor da causaPossível 4 39.816d) Limites operacionais (Acordo de Basileia): Em 31/12/2013, a Distribui-dora encontra-se enquadrada nos limites de capital e patrimônio compatível com o risco da estrutura dos ativos, conforme normas e instruções estabe-lecidas pela Resolução nº 2.099/94 e legislação complementar. O índice de Basileia da Distribuidora em 31/12/2013 é de 15,72%.

» CARLA ARAÚJOAGÊNCIA ESTADO

OIndicador de Nível deAtividade (INA) da in-dústria paulista ficouestável em fevereiro an-

te janeiro, na série com ajustesazonal, informou na tardedesta quinta-feira, a Federa-ção das Indústrias do Estadode São Paulo (Fiesp). Na mes-ma base de comparação, nasérie sem ajuste sazonal, o in-dicador subiu 5,1%. Já na com-paração de fevereiro de 2014com o mesmo mês do ano pas-sado, teve queda de 2,8.

No acumulado do ano, oINA caiu 5,3% e no acumula-do em 12 meses até fevereiro,o indicador ficou em 0,4%. AFiesp também revisou o INAde janeiro - de alta de 2,2%para um acréscimo de 2,3%,na série com ajuste sazonal.Na série sem ajuste, o INA dejaneiro foi revisado de alta de

2,2% para expansão 2%. Já oNível de Utilização da Capaci-dade Instalada (Nuci) ficouem 81,3% em fevereiro nacomparação com janeiro(81,2%), na série com ajustesazonal. Em fevereiro de 2013,o nível de utilização era de82,3%. Na série sem ajuste sa-zonal, o Nuci de fevereiro fi-cou em 80,1% ante 79,1% emjaneiro. Em fevereiro de 2013,o Nuci ficou em 80,4%

A entidade também divul-gou a confiança dos empresá-rios industriais paulistas, queficou em 51,9 pontos na pes-quisa Sensor de março de2014, ante 51,4 pontos na son-dagem de fevereiro. O indica-dor busca obter informaçõesda atividade da indústria detransformação durante o mêscorrente da coleta de dados.De acordo com a Fiesp, doscinco itens que compõem oSensor, um apresentou altaem relação à sondagem ante-rior, dois caíram e dois semantiveram estáveis. A altafoi registrada em Vendas (de51,5 pontos em fevereiro para55,3 pontos em março). Re-cuaram os itens Estoque (de46,4 pontos para 48,6 pontos,sinalizando sobre-estoca-gem) e Emprego (de 50 pon-tos para 46,6 pontos). Fica-ram estáveis os itens: Merca-do (54,4 pontos) e Investi-mento (54,7 pontos).

Atividade fica estável emfevereiro ante janeiro

INDÚSTRIA

Fiesp também divulga a confiança dos empresários industriais , queteve leve alta de fevereiro a março, subindo de 51,4 para 51,9 pontos

SEADE

» MÁRIO BRAGAAGÊNCIA ESTADO

O Produto Interno Bruto(PIB) do Estado de São Pauloavançou 1,3% na passagemde dezembro de 2013 parajaneiro de 2014, na série livrede efeitos sazonais, infor-mou nesta quinta-feira, aFundação Sistema Estadualde Análise de Dados (Seade).Por setor, a agropecuária te-ve o melhor desempenho,com avanço de 2,3%. A in-dústria registrou crescimen-to de 1,6% e serviços, de 0,9%.

O desempenho da econo-mia do Estado de São Pauloem janeiro foi semelhante aoda média nacional. O Seadedestaca que o Índice de Ativi-dade Econômica do BancoCentral (IBC-Br) registrou,na série dessazonalizada, al-ta de 1,26% em relação a de-zembro de 2013.

Na comparação de janeirode 2014 com o mesmo mêsdo ano anterior, a economiapaulista teve ligeira alta, de0,1%. Já no acumulado de 12meses até janeiro, o PIB apre-sentou incremento de 1,4%.

PIB paulistacresce 1,3%em janeiro

5,1%FFOOII QQUUAANNTTOO SSUUBBIIUU OO IINNDDIICCAADDOORR

SSEEMM AAJJUUSSTTEE SSAAZZOONNAALL

5,3%FFOOII AA QQUUEEDDAA DDOO IINNDDIICCAADDOORR NNOO

AACCUUMMUULLAADDOO DDOO AANNOO

NÚMEROS

Nasentrelinhaspor Luíz Carlos [email protected]

Pesquisa CNI/Ibope realizada de 14 a 17 de março e di-vulgada ontem apontou uma forte queda na aprovação dogoverno Dilma Rousseff, interrompendo a série de recupe-ração da imagem dela, que havia desabado após as mani-festações de junho do ano passado. No Congresso, a notíciachegou como cheiro de animal ferido na floresta, tanto pa-ra a oposição, que emplacou uma CPI no Senado para in-vestigar a Petrobras, como para a turma do “Volta, Lula!” naCâmara, que acabou de fazer o novo ministro de RelaçõesInstitucionais, o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP).

Segundo a sondagem, de novembro do ano passadopara março de 2014, a avaliação “ótimo/bom” do governocaiu 7 pontos percentuais (de 43% para 36%), enquanto arejeição (“ruim/péssimo”) subiu 7 pontos (de 20% para27%). A avaliação “regular” ficou estável nesse mesmo pe-ríodo, quando oscilou positivamente de 35% para 36%. Osdados são preocupantes porque fragilizam a presidenteda República num momento de grande enfrentamentocom a oposição, por causa da Petrobras. A empresa é umícone do patriotismo popular e foi posta na berlinda pelaprópria presidente, ao tirar o corpo fora da escandalosacompra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos,

sob investiga-ção do Tribunalde Contas daUnião (TCU).

Os númerosda pesquisamostram Dilmacomo uma es-pécie de Sísifo,personagem damitologia gregaconhecido porexecutar umtrabalho roti-neiro e cansati-vo. Após desa-fiar os deuses,foi condenadopor Zeus a rolaruma grande pe-dra de mármoreaté o cume deuma montanha,mas toda vezque estava qua-se alcançando otopo, a pedra ro-lava montanhaabaixo. Os índi-ces da pesquisase aproximamperigosamente

do cenário de meados do ano passado: em junho de 2013,a aprovação do governo era de 31% e, agora, soma 36%; adesaprovação, que era de 31% em junho, agora soma 27%.Considerando-se a margem de erro de 2%, é muito poucopara bancar o estilo de mando e as idiossincrasias de Dil-ma com os aliados.

Quem puxa pra baixoPode ser que esses resultados tenham a ver com o endi-

vidamento da população e a alta dos juros, num cenárioem que a inflação continua na órbita dos 6%, ou seja, queo resultado das pesquisas esteja longe de refletir os des-gastes políticos devido à péssima relação com a base go-vernista ou mesmo à ação da oposição. Mas há outraquestão para a qual Dilma Rousseff precisa abrir os olhos:a atuação do governo puxa a imagem dela para baixo,mesmo com toda a propaganda oficial nos grandes meiosde comunicação. Em uma campanha eleitoral, na qual aoposição terá acesso às redes de rádio e tevê, isso pode serdesastroso.

Os números corroboram: a expectativa positiva em re-lação ao governo caiu de 45% para 36% (9 pontos), en-quanto a expectativa negativa cresceu de 21% para 28% (7pontos). O percentual de regular oscilou de 30% para31%. A maneira de Dilma governar caiu 5 pontos (de 56%para 51%). Já a desaprovação cresceu 7 pontos (de 36%para 43% ). Ao mesmo tempo, a confiança na presidenteDilma caiu de 52% para 48% (4 pontos), enquanto a des-confiança cresceu de 41% para 47% (6 pontos). É muitosangue perdido.

O calcanhar de Aquiles de Dilma Rousseff é a gestão,que deveria ser uma marca de seu governo, se considerar-mos a campanha que a elegeu em 2010. O desempenhodo governo é rejeitado pela população na educação(65%), na saúde (77%), na segurança pública (76%), e atémesmo no combate à fome e à pobreza (49%) e ao desem-prego (57%). Meio ambiente (54%), impostos (77%), com-bate à inflação (71%) e taxa de juros (73%) também san-gram a imagem de Dilma. A reforma ministerial seria umaoportunidade de tentar reverter esse quadro, mas acabouvirando um toma lá dá cá entre o PT e os aliados, princi-palmente o PMDB.

Começou a especulaçãoO pior da pesquisa, porém, é que ela estimula as espe-

culações no mercado financeiro, onde não faltam interes-sados no sobe e desce das ações na Bolsa de Valores.Quando Dilma sobe nas pesquisas, as ações caem; quan-do a presidente da República perde pontos, a bolsa sobe.Isso ocorre porque há muitas restrições no mercado fi-nanceiro à atual política econômica e ao intervencionis-mo do governo na economia.

Dilma e a bolsadas apostas

Os númerosda pesquisamostram Dilmacomo umaespécie deSísifo,personagem damitologia gregaconhecido porexecutar umtrabalhorotineiro ecansativo

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • A-29

SONDOTÉCNICA ENGENHARIA DE SOLOS S.A.CNPJ nº 33.386.210/0001-19

Sociedade de Capital Aberto - GEMEC/RCA 200.75/106

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas, A Administração da Sondotécnica Engenharia de Solos S.A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresenta as demonstrações contábeis relativas aos anos 2013 e 2012, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independen-tes. A gama de serviços que a Sondotécnica executa é muito ampla, abrangendo Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica; Planos Diretores; Ante-projetos; Projetos básicos e executivos e Gerenciamento e Fiscalização de Obras. Atualmente, a execução desses serviços está distribuída por cerca de 60 contratos, dentre os quais merecem registro: Supervisão de Obras de Conservação de Rodovias de São Paulo; Programa Estadual de Regularização de Núcleos Habitacionais, em São Paulo; Gerenciamento das Conces-sões Rodoviárias de São Paulo; Gerenciamento do Programa Mananciais de São Paulo; Projetos Básico e Executivo do Estaleiro de Submarinos e Base Naval, no Rio de Janeiro; Implementação de Empreendimentos na área de Petróleo e Gás no Rio de Janeiro; Ge-renciamento do Programa Saneamento para Todos, no Rio de Janeiro; Projeto Básico de Ligação em Túnel entre Vitória e Vila Velha, no Estado do Espírito Santo; Projeto e Fiscalização das Obras de Infraestrutura do Polo Agroindustrial de Capanda, em Angola; Projetos básico e executivo visando à construção do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, na Bahia; Gerenciamento do Programa Nacional do Desenvolvimento do Turismo para o Es-tado do Rio de Janeiro; Supervisão das Obras Civis da Linha 9 (Esmeralda) do Metrô de São Paulo; Gerenciamento do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios no entorno da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro; Gerenciamento de Projetos e Progra-mas de Recuperação Ambiental, no Rio de Janeiro; Gerenciamento de Projetos e Obras para Implantação de VLT em Cuiabá. Além disso, a previsão animadora para 2014 refor-ça a convicção de que a opção pela qualidade, que vem balizando a atuação da Empresa ao longo dos seus 60 anos de existência, é continua sendo, acima de tudo, o grande diferencial da Sondotécnica. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO: Inicialmen-te, cumpre agradecer aos nossos clientes, cuja confiança permitiu que o faturamento da empresa crescesse 43% em 2013, com 100% de grau de satisfação, comprovando, mais uma vez, o acerto da alta administração da Sondotécnica na sua inarredável opção pela qualidade. Receita: A receita bruta da Companhia, composta por receita de prestação de serviços e medições a faturar, totalizou R$ 191,77 milhões, em 2013, traduzindo um crescimento de 43% em relação aos R$ 134,5 milhões registrados em 2012. Este cresci-mento deve-se principalmente pela assinatura de novos contratos na área de fiscalização, gerenciamento e apoio técnico.

Composição da Receita Bruta (R$ milhões)

A receita oriunda de projetos apresentou uma queda de 7%, passando de R$ 19,4 mi-lhões, em 2012, para R$ 18 milhões, em 2013, como resultado, sobretudo, do termino de contratos. No que tange às receitas provenientes de gerenciamento e fiscalização, obser-va-se que houve um crescimento de 80%, passando de R$ 68 milhões em 2012, para R$ 122,3 milhões em 2013. A receita obtida pela exportação de serviços registrou um decrés-cimo de 43%, passando de R$ 13,4 milhões, em 2012, para R$ 7,64 milhões, em 2013. A receita oriunda de apoio técnico cresceu 30%, passando de R$ 33,7 milhões para R$ 43,8 milhões em 2013. Custos e Despesas (excluindo depreciação e amortização):

31/12/13 31/12/12 VariaçãoCustos Mão de obra (52.074) (40.007) 30,16% Encargos trabalhistas (18.192) (14.324) 27,00% Benefícios trabalhistas (6.042) (3.791) 59,38% Serviços prestados pessoa juridica (37.806) (31.441) 20,24%

(114.114) (89.563) 27,41%Receitas (despesas) operacionais Mão de obra (6.870) (4.989) 37,70% outras receitas e despesas (524) 91.241 -100,57% Serviços prestados pessoa jurídica (14.914) (12.378) 20,49%

(22.308) 73.874 -130,20%Custo e despesas (136.422) (15.689) 769,54%Os custos e despesas (excluindo depreciação e amortização) tiveram um acréscimo em 2013, em comparação ao exercício de 2012, devido, fundamentalmente, às provisões efetuadas.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de reais)Legislação Societária

Controladora ConsolidadoATIVO 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

(Reapre-sentado)

(Reapre-sentado)

Circulante 99.642 203.004 105.015 204.266 Caixa e equivalente de caixa 10.038 4.835 12.163 5.520 Títulos para negociação 42.092 14.311 45.098 14.673 Precatórios mantidos até o vencimento - 3.168 - 3.168 Clientes 16.528 160.950 16.528 160.950 Serviços a Faturar 24.673 16.451 24.673 16.451 Estoques 53 65 53 67 Contas a Receber 3.514 1.100 3.522 1.100 Impostos a Recuperar 2.529 1.685 2.540 1.891 Despesas do Exercício Seguinte 216 439 438 446 Não Circulante 28.027 24.756 22.389 23.525 Clientes 101 1.807 101 1.807 Cauções 67 67 67 67 Depósitos judiciais 838 1.045 838 1.045 IR e Contribuição Social Diferidos - 7.241 - 7.241 Investimentos financeiros 7.747 7.252 17.062 8.911 Investimentos 14.952 2.890 - - Imobilizado 3.520 3.763 3.520 3.763 Intangível 802 691 802 691 Total do Ativo 127.669 227.760 127.404 227.791

Legislação SocietáriaControladora Consolidado

PASSIVO 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12(Reapre-sentado)

(Reapre-sentado)

Circulante 27.398 75.227 27.108 75.245 Fornecedores 2.224 2.174 2.243 2.190 Salários e Encargos Sociais 649 546 649 546 Impostos a Recolher 9.680 7.532 9.684 7.533 Contas a Pagar 4.155 32.051 3.842 32.052 Dividendos/JCP a pagar 4.715 28.641 4.715 28.641 Provisões de Férias 5.975 4.283 5.975 4.283 Não Circulante 5.515 7.920 5.515 7.920 Parcelamento de impostos 908 1.320 908 1.320 IR e Contribuição Social Diferidos 2.858 4.875 2.858 4.875 Ações Tributárias 10 10 10 10 Provisão para Passivos Contigentes 742 1.715 742 1.715 Receita a Realizar 997 - 997 - Patrimônio Líquido 94.756 144.613 94.781 144.626 Capital Social 34.200 17.100 34.200 17.100 Reserva de Lucros 61.493 128.201 61.493 128.201 Ajuste de Avaliação Patrimonial 111 (138) 111 (138) (-) Ações em Tesouraria (1.048) (550) (1.048) (550)Participação Minoritária - - 25 13 Total do Passivo 127.669 227.760 127.404 227.791

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de reais)

Legislação Societária Controladora Consolidado

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12Receita Líquida de Serviços 167.714 117.293 168.269 117.293 Custos dos Serviços Prestados (114.114) (89.563) (114.114) (89.563)Lucro bruto 53.600 27.730 54.156 27.730 Despesas Gerais e Administrativas (20.458) (17.848) (21.681) (18.725) Outras Despesas (994) (38.482) (994) (38.482) Outras receitas 835 129.376 835 129.376 Despesas Financeiras (3.862) (3.858) (3.887) (3.888) Receitas Financeiras 6.318 2.221 6.447 2.372 Despesas Tributárias (106) (49) (106) (49) Despesas de depreciação/Amortização (1.114) (1.102) (1.114) (1.102) Participação em Outras Sociedades (547) (971) - - Outras - 1.850 - 1.628 Lucro antes dos impostos 33.672 98.866 33.656 98.860 Provisão de IR e Contribuição Social (18.378) (2.533) (18.387) (2.541)Provisão (Reversão) de IR e ContribuiçãoSocial (diferidos) (5.224) 4.038 (5.224) 4.038 Lucro Líquido do Exercício 10.070 100.370 10.045 100.357 Reversão dos Juros s/CapitalPróprio 3.500 3.500 3.500 3.500 Participação de Administradores (480) (480) (480) (480)Participação Minoritária - - 25 13 Lucro Líquido 13.090 103.390 13.090 103.390

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de reais)

31/12/2013 31/12/2012IndividuaisLucro Líquido do Período 13.090 103.390 Outros Resultados Abrangentes 249 (26)Ajustes de Investimentos permanentes 753 261 Ajustes de Investimentos não permanentes (504) (287)Resultado Abrangente do Período 13.339 103.364 Lucro atribuível a:a)Proprietários da controlada 12.462 103.364 b)Participações não controladoras - - CONSOLIDADOLucro Líquido do Período 13.090 103.390 Outros Resultados Abrangentes ............................. (628) 229 Ajustes de Investimentos permanentes (124) 296 Ajustes de Investimentos não permanentes (504) (67)Resultado Abrangente do Período 12.462 103.619 Lucro atribuível a:a) Proprietários da controlada 12.462 103.619 b) Participações não controladoras - -

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Em milhares de reais)

Reser- Reservas de Lucros Ajuste Total Totalva de Lucros à Reser- Acumu- Ações acio- acionis-

Capital Disp. da Reserva vas p/ Lucros lado de em nistas tas nãoCapital Inc. Reserva Assem- Lucros à p/ Inves- Contin- Acumu- Conver- Tesou- contro- contro-

Mutações Social Fiscais Legal bléia Realizar timentos gências lados são raria ladores ladores TotalSaldo em 01 de janeiro de 2012 17.100 266 3.227 3.971 4.622 13.300 26.996 - (520) (551) 68.412 12 - Destinação do lucro disponivel AGO 30/04/12 - - - (1.591) - 4.200 (2.609) - - - - - - Dividendos - - - (2.380) - - - - - - (2.380) - (2.380)Variação Cambial Invest.Exterior - - - - - - - - 287 - 287 - 287 Investimento financeiro permanente - - - - - - - - (26) - (26) - (26)Investimento financeiro não permanente - - - - - - - - 120 - 120 - 120 Lucro do exercício - - - - - - - 103.390 - - 103.390 - 103.390 Reserva legal - - 193 - - - - (193) - - - - - Juros sobre capital próprio - - - - - - - (24.924) - - (24.924) - (24.924)Saldo à disposição da assembléia - - - 78.273 - - - (78.273) - - - - - Baixa reserva de subvenção FINOR - (266) - - - - - - - - (266) - (266)Participações de não controladores - - - - - - - - - - - 1 1 Saldo em 31 de dezembro de 2012 17.100 - 3.420 78.273 4.622 17.500 24.387 - (138) (551) 144.613 13 144.626 Destinação do lucro disponivel AGO 30/04/13 17.100 - - (19.624) - 10.000 (7.476) - - - - - - Dividendos - - - (58.648) - - - - - - (58.648) - (58.648)Cancelamento de ações em tesouraria - - - - - (551) - - - 551 - - - Compra de ações em tesouraria - - - - - - - - - (1.048) (1.048) (1.048)Variação Cambial Invest.Exterior - - - - - - - - 877 - 877 - 877 Investimento financeiro permanente - - - - - - - - (124) - (124) - (124)Investimento financeiro não permanente - - - - - - - - (504) - (504) - (504)Lucro do exercício - - - - - - - 13.090 - - 13.090 - 13.090 Reserva legal - - 654 - - - - (654) - - - - - Juros sobre capital próprio - - - - - - - (3.500) - - (3.500) - (3.500)Saldo à disposição da assembléia - - - 8.935 - - - (8.935) - - - - - Participações de não controladores - - - - - - - - - - - 12 12 Saldo em 31 de dezembro de 2013 34.200 - 4.074 8.935 4.622 26.950 16.911 (0) 111 (1.048) 94.756 25 94.781

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de reais)

Legislação SocietáriaControladora Consolidado

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/121 - Receitas 191.557 133.278 192.112 133.278 1.1 - da Prestação de Serviços 191.493 133.229 192.048 133.229 1.2 - outras receitas 64 49 64 49 2 - Insumos adquiridos de terceiros 69.971 39.449 71.190 39.438 2.1 - Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 69.971 39.449 71.190 39.438 3 - Valor adicionado bruto ( 1 - 2 ) 121.585 93.829 120.922 93.840 4 - Retenções 1.114 1.102 1.114 1.102 4.1 - Depreciações e amortizações 1.114 1.102 1.114 1.102 5 - Valor adionado liquido produzido ( 3 - 4 ) 120.472 92.727 119.808 92.738 6 - Valor adicionado recebido em transferência 1.909 666 2.560 856 6.1 - Resultado de Equivalência Patrimonial (547) (971) - - 6.2 - Resultado Financeiro 2.456 1.637 2.560 856 7 - Valor adicionado total a distribuir ( 5 + 6 ) 122.381 93.393 122.368 93.594 8 - Distribuição do valor adicionado 122.381 93.393 122.368 93.594 8.1 - Pessoal e encargos 82.822 63.151 82.822 63.151 8.2 - Impostos, taxas e contribuições 47.542 14.478 47.554 14.486 8.3 - Juros e aluguéis 3.786 2.788 3.786 2.787 8.4 - Gratificação da diretoria 480 480 480 480 8.5 - Provisão (Reversão) Operacionais (25.339) (90.894) (25.339) (90.695)8.6 - Participação Minoritaria - - (25) (5)8.7 - Juros sobre capital próprio 3.500 3.500 3.500 3.500 8.8 - Lucros retidos a disposição da assembléia 9.590 99.890 9.590 99.890

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Legislação SocietáriaControladora Consolidado

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Atividades operacionais(Reapre-sentado)

(Reapre-sentado)

Lucro Liquido do exercício 13.090 103.390 13.090 103.390 Ajustes: Resultados de Participações em Investimentos 547 971 - - Depreciação e Amortização 1.114 1.102 1.114 1.102 Variação Cambial sobre investimentos (809) (287) 67 (67)Reversão provisão (25.339) - (25.339) - Reversão do juros sobre capital próprio (3.500) (3.500) (3.500) (3.500)Participação Minoritária - - (25) -

(14.897) 101.676 (14.593) 100.925 Variação de Ativos e Passivos Operacionais: (Aumento) Redução em Contas a Receber 128.856 (130.452) 128.856 (130.452)(Aumento) Redução no estoque 12 4 12 4 (Aumento) Redução em Outros Ativos 11.219 (6.309) 890 (6.524)Aumento (Redução) de Impostos, Taxas e Contribuições 2.742 1.683 2.745 1.683 Aumento (Redução) Outros Passivos (46.974) 37.806 (46.930) 37.814

Caixa Líquido das Atividades Operacionais 80.957 4.408 70.980 3.450 Atividades de investimentos Valor Bens Baixados do Investimentos - 7 - 190 Pagamento pela Aquisição de Investimentos (11.500) 3 - - Valor Bens Baixados do imobilizado 257 (619) 257 3 Pagamento pela Aquisição de Imobilizado (852) (80) (852) (619)Pagamento pela Aquisição de Intangível (434) - (434) (81)

Caixa Líquido das Atividades de Investimento (12.529) (689) (1.029) (507)Atividades de financiamentos Dividendos e Juros s/Capital Próprio a Acionistas (62.148) (3.794) (62.148) (3.794)Ajuste de Avaliação Patrimonial 249 261 166 296 Baixa reserva de subvenção FINOR - (266) - (266)Aquisição ações em tesouraria (497) - (497) - Aumento de capital - - - -

Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (62.397) (3.799) (62.479) (3.764)Diminuição (aumento) em caixa equivalentes 6.032 (80) 7.472 (821)Variação Líquida das Disponibilidades 6.032 (80) 7.472 (821)Saldo inicial das Disponibilidades 4.006 4.915 4.691 6.341 Saldo Final das Disponibilidades 10.038 4.835 12.163 5.520

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de reais)

EBITDA: 2013 2012 VariaçãoReceitas líquidas ................................................................ 170.558 117.293 45,41% (-) Custos e despesas (excl. deprec. e amortização) ..... (136.422) (15.689) 769,54%EBITDA ............................................................................... 34.136 101.604 -66,40%EBTIDA (Earnings Before Interest,Taxes, Depreciation and Amortization): medida de desempe-nho operacional dada pelo lucro antes dos Juros, Imposto, depreciação e Amortização (LAJIDA). O EBITDA não é medida utilizada nas práticas contábeis e também não representa fluxo de caixa para os períodos apresentados, não devendo ser considerado como alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem significado padronizado e, portanto, não se presta à comparação com o EBITDA de outras companhias. Resultado Financeiro: 31/12/13 31/12/12 VariaçãoReceita Financeira 9.818 5.721 71,62%Despesa Financeira (3.862) (3.858) 0,10%

5.956 1.863 219,72%O resultado financeiro líquido positivo de R$ 5.956 milhões, decorreu, basicamente, pelo cres-cimento dos valores aplicados e consequentemente aumento nos rendimentos no exercício de 2013. Lucro Líquido: A sociedade encerrou o exercício de 2013 com o lucro líquido de R$ 13.090, contra lucro de R$ 103.390 em 2012. O principal fator que contribuiu para esse decréscimo foi à provisão decorrente de fato relevante realizada em 2012 relativa ao Acordo firmado na Ação Judicial contra a Eletronorte. AGRADECIMENTOS: Indispensável registrar os agradecimentos aos nossos mais de 700 colaboradores, que, em todos os níveis hierár-quicos, mais uma vez, foram de inestimável importância para que a Empresa alcançasse, em 2013, suas metas operacionais, traduzidas, fundamentalmente, pelo crescimento em bases sustentáveis e pela conquista de novos clientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Relaciona-mento com Auditores Independentes: Em atendimento à determinação da Instrução CVM nº 381/03, informamos que, no período findo em 31 de dezembro de 2013, não contratamos nossos Auditores Independentes para trabalhos diversos daqueles de auditoria externa. Em nosso relacionamento com o Auditor Independente, buscamos avaliar o conflito de interesses com trabalhos de não auditoria, com base nos seguintes princípios: o auditor não deve (a) auditar seu próprio trabalho, (b) exercer funções gerenciais e (c) promover nossos interesses. Declaração da Diretoria: Na qualidade de Diretores da Sondotécnica Engenharia de Solos S.A., declaramos, nos termos do artigo 25 da Instrução CVM nº 480, datada de 7 de dezembro de 2009, que revimos, discutimos e concordamos (i) com o conteúdo e opinião expressos no parecer da BDO RCS Auditores Independentes S.S.; e (ii) com as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo de 2013. A Administração.

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Valores expressos

em milhares de Reais - R$, exceto quando de outra forma mencionado)1. Contexto operacional: A Sondotécnica Engenharia de Solos S.A (“Sociedade”), é uma Sociedade Anônima domiciliada no Município do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janei-ro, Brasil, na Rua Voluntários da Pátria nº 45, constituída em Assembleia Geral realizada em 05 de outubro de 1956. A Sociedade possui capital aberto desde 1980. A Sociedade tem por objetivo social a prestação de serviços de consultoria técnica e econômica, a elaboração de projetos de engenharia em geral, assessoria, fiscalização e supervisão da execução de projetos, gerenciamento de obras e demais serviços relacionados a essas atividades. 2. Base de preparação. 2.1. Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC): A Sociedade apresenta as demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de Relatório Financeiro (“International Financial Reporting Standards – IFRS”) emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB”, e práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, plenamente convergentes ao IFRS, e normas estabelecidas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários. A apresen-tação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As normas IFRS não requerem a apresentação dessa demonstra-ção. Como consequência, pelas normas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis. As de-monstrações individuais (“Controladora”) foram preparadas de acordo com as práticas con-tábeis adotadas no Brasil e divergem das práticas do IFRS apresentadas nas informações consolidadas somente quanto à avaliação de investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, ao invés de pelo custo ou valor justo, conforme permitido pelo IFRS. Dando cumprimento ao disposto nos incisos V e VI do parágrafo 1º, do artigo 25 da Instrução CVM 480/09, a diretoria executiva da Sociedade declara que procedeu à revisão, discutiu e concordou com as demonstrações contábeis referentes ao 4º trimestre de 2013, e com as opiniões expressas no Relatório dos auditores independentes, encaminhando, em seguida, para o Conselho de Administração, que autorizou a sua emissão em 26/03/2014. 2.2. Base de Mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico, exceto se de outra forma mencionado. 2.3. Moeda funcional e moeda de apresentação: As demonstrações contábeis são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Sociedade. Todas as informações financeiras apresentadas em Reais foram arredondadas para milhares de Reais, exceto de outra forma mencionado. 3. Prin-cipais práticas contábeis: As principais práticas contábeis adotadas pela Sociedade na elaboração das demonstrações contábeis estão descritas abaixo. As políticas foram aplica-das de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo indicação contrária. As principais práticas contábeis adotadas pela Sociedade na elaboração das demonstra-ções contábeis são: 3.1. Instrumentos financeiros ativos: Os instrumentos financeiros da Sociedade são representados por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e contas a pagar e estão registrados pelo valor de custo, acrescido de rendimentos e en-cargos incorridos, os quais se aproximam do seu valor justo. Os instrumentos financeiros da Sociedade são classificados em: a) Recebíveis e passivos financeiros mensurados: Os instrumentos financeiros incluídos nesse grupo são saldos provenientes de transações comuns como o contas a receber, fornecedores, contas e impostos a pagar e aplicações financeiras mantidas pela Sociedade. Todos estão registrados pelos seus valores nominais acrescidos, quando aplicável, de encargos e taxas de juros contratuais, cuja apropriação das despesas e receitas é reconhecida ao resultado do exercício. A Administração entende que ativos e passivos financeiros demonstrados estão com valor contábil com uma apre-sentação razoável do valor justo. b) Ativos financeiros disponíveis para venda: A Sociedade classificou aplicações financeiras referentes a Certificado de Depósitos Bancários – CDBs e Fundos de Investimentos como ativos financeiros mantidos para negociação, pois poderão ser negociados no futuro, sendo contabilizados pelo valor justo. Devido à liquidez desse ativo, seu valor justo é próximo ao valor de realização, não gerando efeito no patrimônio lí-quido da Sociedade. Caixa e equivalente de caixa: Inclui caixa e depósitos bancários à vista, realizáveis em até 90 dias da data de aplicação, ou considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa, e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor; estão registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendi-mentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. Aplicações financeiras: As aplicações financeiras são classificadas de acordo com sua finalidade em (i) mantidas para negociação; (ii) mantidas até o vencimento; e (iii) disponíveis para venda. As aplicações mantidas para negociação são avaliadas pelo seu valor justo, com seus efeitos reconhecidos em resultado. As aplicações mantidas até o ven-cimento são mensuradas pelo custo de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, re-duzida de provisão para ajuste ao valor provável de realização quando aplicável, com seus efeitos reconhecidos no resultado. As aplicações disponíveis para venda são avaliadas ao valor justo, com seus ganhos e perdas não realizados reconhecidos em outros resultados abrangentes, quando aplicável. Serviços a faturar: Representam os direitos a receber de etapas de serviços concluídos e não faturados. Apresentados pelo valor de realização nas datas dos balanços, registrados com base nos valores nominais e não são ajustados a valor presente por apresentarem vencimento de curto prazo e por não resultarem em efeito relevante nas demonstrações financeiras. A Provisão para Créditos de liquidação Duvidosa (PCLD) é constituída, se necessária, com base em estimativas de Perda. 3.2. Investimen-tos: Os investimentos relevantes em controladas são avaliados pelo método da equivalên-cia patrimonial, conforme percentuais abaixo:

Participação - %Empresas 31/12/13 31/12/12Sondotécnica Internacional Co. 100 100Sondotécnica Tecnologia Ltda. 99,31 96.63

3.3. Imobilizado: Registra os direitos que tenham por objeto bens corpóre-os destinados à manutenção das atividades da Sociedade, ou exercidos com essa finalidade. A depreciação é calculada pelo método linear e a So-ciedade entende que as taxas atualmente utilizadas refletem adequadamen-te a vida útil-econômica desses ativos. A Sociedade utiliza o método de depreciação linear definida com base na avaliação da vida útil estimada de cada ativo, tendo como base a expectativa de geração de benefícios econô-micos futuros. A avaliação da vida útil estimada dos ativos é revisada anu-almente e ajustada, se necessário, podendo variar com base na atualização tecnológica. As vidas úteis dos ativos da Sociedade são demonstradas na Nota Explicativa nº12. 3.4. Redução ao valor recuperável de ativos: O ativo imobilizado, intangível, outros ativos não circulantes e os ativos circu-lantes relevantes são revisados anualmente com o objetivo de verificar a existência de indicio de perdas não recuperáveis. A administração efetuou análise de seus ativos conforme CPC 01, aprovado pela Deliberação CVM 527/2007, e constatou que não há indicadores de desvalorização dos mes-mos, bem como que estes são realizáveis em prazos satisfatórios. 3.5. Ins-trumentos financeiros passivos: Fornecedores: As contas a pagar são reconhecidas pelo valor nominal e, subsequentemente, acrescido, quando aplicável, das variações monetárias e correspondentes encargos incorridos até as datas dos balanços. 3.6. Imposto de Renda e Contribuição Social - correntes e diferidos: O Imposto de Renda e a Contribuição Social cor-rentes são apurados dentro dos critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente: Impostos correntes: A provisão para imposto sobre a renda e para a Contribuição Social é calculada sobre a base tributável do exercício. A base tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. Impostos diferidos: O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos ativos são registrados com base em saldo de prejuízo fiscal, base de cálculo negativa da Contribuição Social e diferenças temporárias entre os livros fiscais e os contábeis, quando aplicáveis, considerando as alíquotas de 25% para o Imposto de Renda e de 9% para a Contribuição Social. 3.7. Provisões: Reconhecidas para obrigações presentes (legais ou construtivas) resultantes de eventos passados, em que seja possível esti-mar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. As provi-sões para ações judiciais são reconhecidas quando a Sociedade tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passa-dos, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liqui-dar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança. São atualiza-das até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos advoga-dos da Sociedade. O fundamento e a natureza das provisões para riscos cíveis, trabalhistas e fiscais estão descritos na Nota Explicativa nº 20. 3.8. Reconhecimento de receita: A mensuração das receitas está registrada através do método da proporção do serviço. As receitas de serviços são reconhecidas no resultado quando os serviços são efetivamente prestados.

Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização. 3.9. Receitas e despesas financeiras: Substancialmente re-presentadas por juros e variações monetárias decorrentes de aplicações fi-nanceiras, depósitos judiciais, empréstimos e financiamentos e efeitos dos ajustes a valor presente. 3.10. Dividendos propostos: A proposta de distri-buição de dividendos efetuada pela Administração da Sociedade, que esti-ver dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório, é regis-trada como passivo na rubrica “Dividendos propostos” por ser considerada como uma obrigação legal prevista no Estatuto Social da Sociedade, confor-me divulgado na Nota Explicativa nº 18. 3.11. Demonstração do valor adi-cionado - DVA: Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada e distribuída pela Sociedade durante determinado exercício e é apre-sentada, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como par-te de suas demonstrações financeiras, não sendo uma informação obrigató-ria pelas IFRS. A DVA foi preparada a partir das informações contábeis que servem de base à preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte, apresenta a riqueza criada pela Sociedade, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre esta, as outras receitas e efeitos da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa), pelos insumos adquiridos de tercei-ros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de ter-ceiros, incluindo os tributos incidentes no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência pa-trimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA, apresenta a distribuição dessa riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capi-tais próprios. 3.12. Novas normas, alterações e interpretações de nor-mas. 3.12.1 Tópicos cujas normas e interpretações são válidas a partir de 1º de janeiro de 2013. O processo de convergência das políticas contá-beis no Brasil às normas internacionais prevê a adoção de diversas normas, emendas às normas e interpretações do IFRS, emitidas pelo IASB,não apli-cáveis em 2012 e que entraram em vigor a partir do exercício iniciado em

Investimento em Coligada, Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto. O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 18 é prescrever a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas, além de definir os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial quando da contabilização de investimentos em coligadas, em controladas e

IFRS 13 ( IASB - BV - 2012 ): Mensuração do Valor Justo. O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 46 é: (a) definir valor justo; (b) estabelecer a

A-30 • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

SONDOTÉCNICA ENGENHARIA DE SOLOS S.A.CNPJ nº 33.386.210/0001-19

Sociedade de Capital Aberto - GEMEC/RCA 200.75/106

contabilização e a divulgação dos benefícios concedidos aos empregados. Para tanto, o Pronunciamento requer que a entidade reconheça: (a) um pas-sivo quando o empregado prestou o serviço em troca de benefícios a serem pagos no futuro; e (b) uma despesa quando a entidade se utiliza do benefí-cio econômico proveniente do serviço recebido do empregado em troca de benefícios a esse empregado. 3.12.2 Tópicos cujas normas e interpreta-ções são válidas a partir de 1/01/2014. Algumas normas, emendas e inter-pretações do IFRS emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31/12/2013, e que poderiam afetar a Companhia, são elas: IFRIC 21 – Orientações sobre o reconhecimento de um passivo oriundo de uma taxa imposta pelo governo, tanto para as taxas que são contabilizadas de acordo com o IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, quanto aquelas em que a data e o valor da taxa são certos. Vigência 01/01/2014; IAS 36 – Redução ao valor recuperável de ativos: Divulgação de valores a recuperar de ativos não financeiros: Vigência 01/01/2014; IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e mensuração direito de novação de derivativos e hedge accounting (emendas IAS 39): Introduz uma isenção à obrigação de descontinuar a contabilidade de cobertura dos ins-trumentos financeiros derivativos: Vigência 01/01/2014; Emenda da IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação: Apresentar requerimentos para compensação de ativos financeiros e passivos financeiros. Vigência: 01/01/2014; 3.13. Pronunciamentos e interpretações adotadas a partir de 2013: Dos pronunciamentos listados acima, o único que impactou nas demonstrações contábeis da Sociedade foi o Pronunciamento Técnico CPC 19, que define controle em conjunto e exige que a entidade que seja parte integrante de negócio em conjunto determine o tipo de negócio em conjunto com qual está envolvida por meio de avaliação de seus direitos e obrigações e contabilize esses direitos e obrigações conforme esse tipo de negócio em

-gundo qual as partes que detêm o controle conjunto do negócio tem direitos sobre os ativos e obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. A entidade celebra uma transação da qual ela reconhece o resultado decor-

-preendimento controlado em conjunto (joint venture): negócio em conjunto segundo qual as partes que detêm o controle conjunto do negócio tem direi-tos sobre os ativos líquidos relacionados ao negócio. A entidade reconhece o seu investimento no empreendimento através de método de equivalência patrimonial. A principal mudança deu-se nas demonstrações contábeis em seus negócios em conjunto listados abaixo, onde seus ativos e passivos que eram registrados em uma única rubrica proporcionalmente passaram a ser reconhecido em rubricas distintas, classificados como joint operation.

Negócio em Conjunto PercentualConsórcio SGP 34%Consórcio PSG 33%Consórcio Sondotécnica-Quanta-Engevix 45%Consórcios Sondotécnica-Cobrape-CH2M 42%Consórcio BR 101 20%Consórcios Grupo Consultor 5 25%Consórcios Projectus-Sondotécnica 33%Consórcios Supervisor Linha Esmeralda 20%Para os demais Consórcios vigentes a Sociedade adota integralmente os preceitos cons-tantes no Pronunciamento Técnico CPC 19. 3.14. Ajuste das demonstrações contábeis com intuito comparabilidade. Conforme previsto no CPC 23, mudanças de práticas contábeis requerem a aplicação retrospectiva, de forma a ajustar os períodos anteriores, apresentados para fins de comparação com o período atual, às mesmas práticas con-tábeis, como se estivessem em vigor a partir do início mais antigo apresentados. As de-monstrações contábeis foram ajustadas para fins de comparabilidade. Os quadros abaixo demonstram os efeitos retroativos com relação ao balanço patrimonial para o exercício em 31/12/2012 e às demonstrações dos fluxos de caixa para o trimestre findo em 31/12/2012, os ajustes não geram efeitos nas demonstrações de resultado no exercício findo de 31/12/2012 e no exercício findo 31/12/2013, apresentados para fins de comparação nes-sas informações: Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2012(Em milhares de reais) Controladora

ATIVOApresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12CIRCULANTE 197.050 5.954 203.004 Caixa e equivalente de caixa 4.006 829 4.835 Títulos para negociação 14.104 207 14.311 Precatórios mantidos até o vencimento 3.168 - 3.168 Clientes 153.607 7.343 160.950 Serviços a Faturar 16.451 - 16.451 Estoques 65 - 65 Contas a Receber 3.563 (2.463) 1.100 Impostos a Recuperar 1.685 - 1.685 Despesas do Exercício Seguinte 401 38 439 NÃO CIRCULANTE 24.708 48 24.756 Clientes 1.807 - 1.807 Cauções 67 - 67 Depósitos judiciais 1.045 - 1.045 IR e Contribuição Social Diferidos 7.241 - 7.241 Investimentos financeiros 7.252 - 7.252 Investimentos 2.890 - 2.890 Imobilizado 3.715 48 3.763 Intangível 691 - 691 TOTAL DO ATIVO 221.758 6.002 227.760

Controladora

PASSIVOApresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12CIRCULANTE 69.225 6.002 75.227 Fornecedores 2.113 61 2.174 Salários e Encargos Sociais 508 38 546 Impostos a Recolher 6.937 595 7.532 Contas a Pagar 27.316 4.735 32.051 Dividendos/JCP a pagar 28.641 - 28.641 Provisões de Férias 3.710 573 4.283 NÃO CIRCULANTE 7.920 - 7.920 Parcelamento de impostos 1.320 - 1.320 IR e Contribuição Social Diferidos 4.875 - 4.875 Ações Tributárias 10 - 10 Provisão para Passivos Contigentes 1.715 - 1.715 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 144.613 - 144.613 Capital Social 17.100 - 17.100 Reserva de Lucros 128.201 - 128.201 Ajuste de Avaliação Patrimonial (138) - (138) (-) Ações em Tesouraria (550) - (550)TOTAL DO PASSIVO 221.758 6.002 227.760

Consolidado

ATIVOApresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12CIRCULANTE 198.312 5.954 204.266 Caixa e equivalente de caixa 4.691 829 5.520 Títulos para negociação 14.466 207 14.673 Precatórios mantidos até o vencimento 3.168 - 3.168 Clientes 153.607 7.343 160.950 Serviços a Faturar 16.451 - 16.451 Estoques 67 - 67 Contas a Receber 3.563 (2.463) 1.100 Impostos a Recuperar 1.891 - 1.891 Despesas do Exercício Seguinte 408 38 446 NÃO CIRCULANTE 23.477 48 23.525 Clientes 1.807 - 1.807 Cauções 67 - 67 Depósitos judiciais 1.045 - 1.045 IR e Contribuição Social Diferidos 7.241 - 7.241 Investimentos financeiros 8.911 - 8.911 Imobilizado 3.715 48 3.763 Intangível 691 - 691 TOTAL DO ATIVO 221.789 6.002 227.791

Consolidado

PASSIVOApresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12CIRCULANTE 69.243 6.002 75.245 Fornecedores 2.129 61 2.190 Salários e Encargos Sociais 508 38 546 Impostos a Recolher 6.938 595 7.533 Contas a Pagar 27.317 4.735 32.052 Dividendos/JCP a pagar 28.641 - 28.641 Provisões de Férias 3.710 573 4.283 NÃO CIRCULANTE 7.920 - 7.920 Parcelamento de impostos 1.320 - 1.320 IR e Contribuição Social Diferidos 4.875 - 4.875 Ações Tributárias 10 - 10 Provisão para Passivos Contigentes 1.715 - 1.715 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 144.626 - 144.626 Capital Social 17.100 - 17.100 Reserva de Lucros 128.201 - 128.201 Ajuste de Avaliação Patrimonial (138) - (138) (-) Ações em Tesouraria (550) - (550)Participação Minoritária 13 - 13 TOTAL DO PASSIVO 221.789 6.002 227.791

Demonstração do Fluxo de Caixa períodos findos em 31 de dezembro de 2012(Em milhares de reais) Controladora

Apresenta-do 31/12/12

Ajuste CPC 19

Reapre-sentado 31/12/12

Atividades operacionais Lucro Líquido do exercício 103.390 - 103.390 Ajustes: Resultados de Participações em Investimentos 971 - 971 Depreciação e Amortização 1.102 - 1.102 Variação Cambial sobre investimentos (287) - (287) Reversão do juros sobre capital próprio (3.500) - (3.500)

101.676 - 101.676 Variação de Ativos e Passivos Operacionais: (Aumento) Redução em Contas a Receber (123.109) (7.343) (130.452) (Aumento) Redução no estoque 4 - 4 (Aumento) Redução em Outros Ativos (7.966) 1.657 (6.309) Aumento (Redução) de Impostos, Taxas e Contribuições 1.088 595 1.683 Aumento (Redução) Outros Passivos 31.837 5.969 37.806 Caixa Líquido das Atividades Operacionais (98.146) 878 (97.268)

Apresenta-do 31/12/12

Ajuste CPC 19

Reapre-sentado 31/12/12

Atividades de investimentos Dividendos recebidos contra Investimento - - - Valor Bens Baixados do Investimentos 7 - 7 Valor Bens Baixados do imobilizado 3 - 3 Pagamento pela Aquisição de Imobilizado (570) (49) (619) Pagamento pela Aquisição de Intangível (80) - (80) Caixa Líquido das Atividades de Investimento (640) (49) (689) Atividades de financiamentos Dividendos e Juros s/Capital Próprio a Acionistas (3.794) - (3.794) Ajuste de Avaliação Patrimonial 261 - 261 Ajuste do exercício anterior (266) - (266) Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (3.799) - (3.799) Diminuição (aumento) em caixa equivalentes (909) 829 (80) Variação Líquida das Disponibilidades (909) 829 (80) Saldo inicial das Disponibilidades 4.915 - 4.915 Saldo Final das Disponibilidades 4.006 829 4.835

Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado

Apresenta-do 31/12/12

Ajuste CPC 19

Reapre-sentado 31/12/12

Atividades operacionais Lucro Líquido do exercício 103.390 - 103.390 Ajustes: Resultados de Participações em Investimentos - - - Depreciação e Amortização 1.102 - 1.102 Variação Cambial sobre investimentos (67) - (67) Imposto de renda e contribuição social diferidos - - - Reversão do juros sobre capital próprio (3.500) - (3.500) Participação Minoritária - - -

100.925 - 100.925 Variação de Ativos e Passivos Operacionais: (Aumento) Redução em Contas a Receber (123.109) (7.343) (130.452) (Aumento) Redução no estoque 4 - 4 (Aumento) Redução em Outros Ativos (8.181) 1.657 (6.524) Aumento (Redução) de Impostos, Taxas e Contribuições 1.088 595 1.683 Aumento (Redução) Outros Passivos 31.845 5.969 37.814 Caixa Líquido das Atividades Operacionais (98.353) 878 (97.475)

Consolidado

Atividades de investimentosApresenta-do 31/12/12

Ajuste CPC 19

Reapre-sentado 31/12/12

Dividendos recebidos contra Investimento - - - Valor Bens Baixados do Investimentos 190 - 190 Valor Bens Baixados do imobilizado 3 - 3 Pagamento pela Aquisição de Imobilizado (570) (49) (619) Pagamento pela Aquisição de Intangível (81) - (81) Caixa Líquido das Atividades de Investimento (458) (49) (507) Atividades de financiamentos Dividendos e Juros s/Capital Próprio a Acionistas (3.794) - (3.794) Ajuste de Avaliação Patrimonial 296 - 296 Ajuste do exercício anterior (266) - (266) Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (3.764) - (3.764) Diminuição (aumento) em caixa equivalentes (1.650) 829 (821) Variação Líquida das Disponibilidades (1.650) 829 (821) Saldo inicial das Disponibilidades 6.341 - 6.341 Saldo Final das Disponibilidades 4.691 829 5.520 3.15. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas. As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histó-rica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.15.1. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis sig-nificativas. Com base em premissas, a Sociedade faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevantes nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão complementadas abaixo. Provisão para créditos de liquidação duvidosa: A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base no julgamento da Sociedade sobre sua capacidade de cobrar todos os valores devidos considerando os prazos originais do contas a receber. Provisão para contingên-cias: A administração da Sociedade, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, estabelece o valor da provisão para contingências, a qual reflete os montantes das prová-veis saídas de recursos para liquidação das obrigações de natureza trabalhista e cíveis. 3.16. Demonstrações consolidadas. As demonstrações consolidadas foram elaboradas de acordo com os princípios de consolidação previstos na Lei das Sociedades por Ações e segundo os critérios estabelecidos no CPC 36 e IAS 34, abrangendo as informações das investidas relacionadas na tabela a seguir, cujos exercícios sociais são coincidentes em relação ao da controladora:

Participação - %Empresas 31/12/13 31/12/12Sondotécnica Internacional Co. 100 100Sondotécnica Tecnologia Ltda. 99.31 96.63Processo de consolidação: Na consolidação foram eliminadas as participações da contro-ladora nos patrimônios líquidos das controladas, bem como os saldos de ativos e passivos, receitas, custos, despesas e lucros não realizados, decorrentes de transações efetuadas entre Sociedades. Os exercícios sociais das controladas são coincidentes com os da con-troladora e as políticas contábeis foram aplicadas de forma padronizada nas Sociedades consolidadas. As demonstrações contábeis da controlada com operação no exterior são convertidas para Reais (R$) de acordo com as diretrizes do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão das Demonstrações Contábeis. Não há diferença entre o patrimônio líquido e resultado consolidado, constantes nas informações consolidadas, preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contá-beis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas informações individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Deste modo, a Sociedade optou por apresentar estas informações individuais e consolidadas em um único conjunto. 4. Caixa e equivalentes de caixa: Para fins do caixa e equivalente de caixa, os saldos estão representados por caixa em poder da Sociedade, depósitos bancários, com liquidez imediata, ou seja, com vencimento menor de 90 dias.

ControladoraApresentado Reapresentado

31/12/13 31/12/12 Ajuste CPC 19 31/12/12Caixa e banco conta movi-mento - Moeda nacional 10.038 4.006 829 4.835

10.038 4.006 829 4.835Consolidado

Apresentado Reapresentado31/12/13 31/12/12 Ajuste CPC 19 31/12/12

Caixa e banco conta movi-mento - Moeda nacional 10.038 4.007 829 4.836 Banco conta movimento - Moeda estrageira 2.125 684 - 684

12.163 4.691 829 5.520A exposição da Sociedade a riscos de crédito, moeda e taxas de juros relacionados a ou-tros investimentos é divulgada na Nota Explicativa nº 29. 5. Aplicações financeiras ava-liadas a valor justo: O quadro abaixo demonstra as aplicações financeiras da Sociedade, acrescidas dos rendimentos financeiros que se aproximam do valor justo:

ControladoraApresentado Reapresentado

31/12/13 31/12/12 Ajuste CPC 19 31/12/12Certificado de Depósito Bancário - CDB 455 454 207 661 Fundos de investimentos 41.637 13.650 - 13.650

42.092 14.104 207 14.311 Consolidado

Apresentado Reapresentado31/12/13 31/12/12 Ajuste CPC 19 31/12/12

Certificado de Depósito Bancário - CDB 455 454 207 661 Fundos de investimentos 44.643 14.012 - 14.012

45.098 14.466 207 14.673As aplicações em fundos de investimentos classificadas nesse grupamento, apesar de pos-suírem liquidez imediata, não estão sendo consideradas como equivalente de caixa, tendo em vista que, caso a Administração venha a exercer a opção de resgates antes do venci-mento contratado, a Sociedade incorrerá em perda de rentabilidade, bem como aumento da carga tributária. Os ativos financeiros designados pelo valor justo são títulos patrimoniais que, de outra maneira, seriam classificados como disponíveis para venda. A performance destes instrumentos patrimoniais é ativamente monitorada e gerenciada pelo seu valor jus-to. A exposição da Sociedade a riscos de crédito, moeda e taxas de juros relacionados a outros investimentos é divulgada na Nota Explicativa nº 29. 6. Clientes: O quadro abaixo demonstra os valores que as Sociedades têm a receber oriundos dos serviços prestados:

Controladora

31/12/13Apresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12Eletronorte -Termo de Acordo - 150.056 - 150.056Faturas a receber - nacional 17.574 5.872 7.343 13.215Provisão de crédito de liquidação duvidosa (1.046) (1.753) - (1.753)Outros contas a receber 101 1.239 - 1.239

16.629 155.414 7.343 162.757Circulante 16.528 153.607 7.343 160.950Não circulante 101 1.807 - 1.807

Consolidado

31/12/13Apresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12Eletronorte -Termo de Acordo - 150.056 - 150.056Faturas a receber - nacional 17.574 5.872 7.343 13.215Provisão de crédito de liquidação duvidosa (1.046) (1.753) - (1.753)Outros contas a receber 101 1.239 - 1.239

16.629 155.414 7.343 162.757Circulante 16.528 153.607 7.343 160.950Não circulante 101 1.807 - 1.807Contas a receber Eletronorte: O montante a receber da Eletronorte registrada em 2012 no valor de R$ 150.056 refere-se a valores a receber dos Danos Emergentes e Lucros Ces-santes, conforme Termo de Acordo assinado em 18 de dezembro de 2012. Este acordo foi homologado pelo juízo competente, em 22 de janeiro de 2013, pela importância de R$ 165.285, e recebido em 24 de janeiro de 2013, pelo valor de R$ 150.056, já descontados os honorários de sucumbência, quitando a integralidade dos danos emergentes e parte

dos lucros cessantes. A composição da rubrica de clientes por vencimento é a seguinte:Controladora Consolidado

31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12A vencer 4.558 3.756 4.558 3.756 Vencidos:De 1 a 30 dias 3.192 350 3.192 350 De 31 a 60 dias 7.739 7.624 7.739 7.624 De 61 a 90 dias 742 - 742 - Acima de 91 dias 1.343 1.485 1.343 1.485

17.574 13.215 17.574 13.215A movimentação das perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa no exercício encerrado de 31 de dezembro de 2013 está demonstrada abaixo:

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/13

Saldos em 31 de dezembro de 2011 - - Adições (1.753) (1.753)Baixa - - Saldos em 31 de dezembro de 2012 (1.753) (1.753)Adições (1.046) - Baixa 1.753 - Saldos em 31 de dezembro de 2013 (1.046) (1.753)7. Outras Contas a Receber (Controladora e consolidado): O montante de R$ 24.673 registrados na rubrica de serviços a faturar, representa os direitos a receber de etapas de serviços concluídos e não faturados. A administração da Sociedade resolveu efetuar cons-tituição para crédito de liquidação duvidosa no montante de R$ 5.252. 8. Outras contas a receber – Precatórios mantidos até o vencimento: Refere-se a ações judiciais de atu-alização monetária de valores recebidos em atraso, já transitado em julgado, com ganho de causa para a Sondotécnica Engenharia de Solos S.A.. Por meio desta decisão judicial, a Sociedade terá o direito a receber, até o ano de 2014, o montante de R$10.012. Para o exercício de 2012 efetuamos a provisão crédito para liquidação duvidosa no montante de R$ 6.844, referente as parcelas vencidas. O saldo de R$ 3.168 existente em 2012 dos pre-catórios da SERLA foram vendidos em novembro de 2013 para o Banco Bonsucesso com uma perda de 50% do valor dos papeis.

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

DER/SP 6.844 6.844 6.844 6.844SERLA - 3.168 - 3.168Crédito de liquidação duvidosa (6.844) (6.844) (6.844) (6.844)

- 3.168 - 3.1689. Impostos a Recuperar: Referem-se a valores de impostos Municipais e Federais reti-dos nas prestações de serviços.

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Impostos Municipais 133 133 133 133Impostos Federais 2.223 1.552 2.234 1.758Impostos Federais - IR e CS 173 - 173 -

2.529 1.685 2.540 1.89110. Aplicações financeiras disponíveis para venda

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Banco Citibank S.A. - Ações Bonds 5.145 4.804 14.402 5.389Banco Safra S.A. - Ações Bonds 2.602 2.448 2.660 3.150Portugues - Bonds - - - 372

7.747 7.252 17.062 8.911As aplicações disponíveis para venda são avaliadas ao valor justo, com seus ganhos e perdas não realizados, reconhecidos em outros resultados abrangentes. A exposição da Sociedade a riscos de crédito, moeda e taxas de juros relacionados a outros investimentos é divulgada na Nota Explicativa nº 29.11. Investimentos

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Sondotécnica Tecnologia S.A 3.343 363 - -Sondotécnica Internacional Co 11.609 2.527 - -

14.952 2.890 - -a) Mutação nos investimentos, em controladas/coligadas

Sondotécnica Tecnologia

Sondotécnica International Total

Em 31 de dezembro de 2012 363 2.527 2.890Variação cambial - 809 809Ações Bônus - (55) (55)Aumento de capital 2.613 8.888 11.501Outros 344 - 344Equivalência patrimonial 23 (560) (537)Em 31 de dezembro de 2013 3.343 11.609 14.952Informações sobre as empresas controladas, com base nas demonstrações contábeis.

31/12/2013 31/12/2012Sondotécnica

Tecnologia Ltda.

Sondotécnica International

Co.

Sondotécnica Tecnologia

Ltda.

Sondotécnica International

Co.Capital social 3.282 9.976 668 1.088Total de ações 3.282 4.900 668 900Patrimônio líquido 3.368 11.609 376 2527Lucro (prejuízo) de 2013 25 (560) 18 (989)% de participação 99,31% 100,00% 96,63% 100,00%Equivalência patrimonial em 2013 13 (560) 17 (924)12. Imobilizado: a) Imobilizado – Controladora:

Em 31 de dezembro de 2013Taxa de

depre-ciação

Saldo líquido 31/12/12

Adi-ções

Bai-xas

Depre-ciação

Saldo líquido

31/12/13Reapresentado

Máquinas, ferramentas, materiais e telefonia 10% 169 46 (18) (27) 170Veículos 20% 211 - - (67) 144Móveis e utensílios 10% 422 217 (11) (88) 540Aeronaves 10% 2.051 - - (265) 1.786Equipamentos de informática 20% 910 540 (226) (344) 880

3.763 803 (237) (791) 3.520Em 31 de dezembro de 2012

Taxa de depre-ciação

Saldo líquido 31/12/11

Adi-ções

Bai-xas

Depre-ciação

Saldo líquido 31/12/12

ReapresentadoMáquinas, ferramentas, materiais e telefonia 10% 143 50 - (24) 169Veículos 20% 92 175 - (56) 211Móveis e utensílios 10% 411 99 (3) (85) 422Aeronaves 10% 2.316 - - (265) 2.051Equipamentos de infor-mática 20% 950 294 - (334) 910

3.912 618 (3) (764) 3.763Redução ao valor recuperável de ativos (impairment): A Sociedade avalia periodica-mente os bens do imobilizado com a finalidade de identificar evidências que levem a per-das de valores não recuperáveis desses ativos, ou ainda, quando eventos ou alterações significativas indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Se identificável que o valor contábil do ativo excede o valor recuperável, esta perda é reconhecida no resultado do período. Até o momento, não há indicativos da existência de redução do valor recupe-rável dos ativos na Sociedade. 13. Intangível (Controladora e Consolidado): Refere-se aos gastos com substituição de softwares e reestruturação da rede no valor de R$802 em 2013 e R$ 691 em 2012. 14. Fornecedores Nacionais

Controladora

31/12/13Apresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12Fornecedores 2.224 2.113 61 2.174

2.224 2.113 61 2.174

Consolidado

31/12/13Apresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12Fornecedores 2.243 2.129 61 2.190

2.243 2.129 61 2.190Os saldos de fornecedores estão representados principalmente por valores a pagar a sub--empreiteiros.15. Impostos a recolher

Controladora

31/12/13Apresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12Impostos Municipais 2.161 1.459 - 1.459Provisão IRPJ e CSLL 71 - - -Impostos federais 7.448 5.478 595 6.073

9.680 6.937 595 7.532Consolidado

31/12/13Apresentado

31/12/12Ajuste

CPC 19Reapresentado

31/12/12Impostos Municipais 2.161 1.459 - 1.459Provisão IRPJ e CSLL 74 - - -Impostos federais 7.449 5.479 595 6.074

9.684 6.938 595 7.53316. Contas a pagar (controladora): O montante de R$ 4.155 registrado na rubrica de contas a pagar, referem-se basicamente à alugueis a pagar R$ 527, honorários advocatí-cios R$ 699 e diversos a pagar R$ 2.929. No semestre findo em 30/06/2013, foi efetuado pagamento no montante de R$ 25.367 referente à honorários advocatícios do processo movido pela Sondotécnica contra Eletronorte provisionado em 2012. 17. Parcelamentos de tributos (Controladora): Refere-se à desistência da ação contra o Instituto Nacional da Previdência Social, pela adesão ao PAEX-Excepcional em Setem-bro de 2006, artigos, 1º e 8º, com saldo devedor de R$ 1.329, sendo R$ 438, registrado no circulante e R$ 891 no não circulante. As ações tributárias são suportadas por depósitos judiciais. Adicionalmente, cerca de R$ 17 referem-se à parcelamento de ISS registrado no passivo não circulante. 18. Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar: O estatuto da Sociedade prevê o pagamento de um dividendo obrigatório anual mínimo de 25%, calculado sobre o lucro líquido do exercício, apurado na forma da Lei nº 6.404/76, ou correspondente a 10% do capital social realizado, prevalecendo o que for maior. Em conformidade com a Lei nº 10.303/01, o estatuto foi alterado através de AGE realizada em 27/02/2003, passando a prever que as ações preferenciais terão direito a um dividendo pelo menos 10% superior ao que for destinado às ações ordinárias.

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Dividendos 1.472 23.384 1.472 23.384Juros sobre capital próprio 3.243 5.257 3.243 5.257

4.715 28.641 4.715 28.641

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • A-31

SONDOTÉCNICA ENGENHARIA DE SOLOS S.A.CNPJ nº 33.386.210/0001-19

Sociedade de Capital Aberto - GEMEC/RCA 200.75/106

19. Imposto de renda e contribuição social diferidos: Os valores registrados no passi-vo foram calculados sobre exclusões temporárias relativas ao diferimento de resultados e parcelas não recebidas de contratos a longo prazo, conforme DL 1.598/77 e IN-SRF 21/79. Os valores apresentados são revisados anualmente.

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Imposto de renda - diferido 2.090 3.573 2.090 3.573Contribuição social sobre o lucro - diferido 768 1.302 768 1.302

2.858 4.875 2.858 4.87520. Provisão para contingência (Controladora e consolidado): A administração da Sondotécnica Engenharia de Solos S.A., com base em informações de seus assessores jurídicos e análise das demandas judiciais pendentes, entende que o saldo de R$ 742 é suficiente para cobrir as perdas prováveis com as ações trabalhistas e cíveis.

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Trabalhistas 323 1.196 323 1.196Cível 419 519 419 519

742 1.715 742 1.715Adicionalmente, a Sociedade tem conhecimento em processos cíveis, trabalhista e tri-butário ainda em andamento, advindos do curso normal de suas operações, classifica-dos como de risco possível por seus advogados, para os quais não foram constituídas provisões. Tais processos representam os montantes de R$ 1.317 em 31/12/2013 (R$ 1.317 em 31/12/2012). 21. Receitas a realizar: Valor registrado na rubrica de receitas a realizar no valor de R$ 997, refere-se a antecipação do contrato de prestação de serviços do Consórcio SCC com SEA. 22. Transações com partes relacionadas: A Sociedade não mantém operações comerciais com partes relacionadas, pessoas físicas ou jurídicas, pertencentes ao mesmo grupo econômico. 23. Patrimônio líquido: 23.1 Capital social: Em 30/04/2013 foi aprovado em AGOE por unanimidade de votos, o aumento do capital, sem distribuição de novas ações, no valor de R$ 17.100, mediante a capitalização de lucro e reservas, passando para R$ 34.200. Por decisão da AGE de 10/06/2013, foram canceladas as ações da Companhia que se encontravam em tesouraria, 71.400 ações preferenciais classe A e 38.700 ações preferenciais classe B, sem redução do capital. O capital social subscrito e integralizado em 30/06/2013 esta representado por 856.000 ações ordinárias, 784.600 ações preferenciais classe “A” e 817.300 preferenciais classe “B”, todas sem valor nominal, e em 31/12/2011 está representado por 856.000 ações ordi-nárias, 856.000 preferenciais classe “A” e 856.000 preferências classe “B”, sem valor nomi-nal. As ações do capital social foram convertidas em abril de 2007 pelo fator de conversão de 1/5.000. As ações preferenciais não asseguram direito de voto e são inconversíveis em ações ordinárias. Ações em Tesouraria: Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações em tesouraria) são reconhecidos ao custo e deduzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração do resultado na compra, venda ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais próprios da Sondotécnica. Qual-quer diferença entre o valor contábil e a contraprestação é reconhecida em outras reservas de capital. Programa de recompra de ações: A Sociedade por meio da ata celebrada em 11/06/2013, aprova o programa de recompra de ações, conforme previsto no artigo 30 da Lei 6404/76, com objetivo de maximizar os valores aos acionistas, por meio de aquisição de ação para permanência em tesouraria, cancelamentos ou posterior alienação, sem re-dução de capital. Até a presente data houve a recompra de 13.000 ações PNA e 5.300 ações PNB, totalizando R$ 707. Este programa de recompra de ações terá vigência 365 dias contados de 12/06/2013 encerrando-se em 12/06/2014. 23.2 Reservas de lucros: a) Para contingências: Valores retidos nos exercícios de 1996 (R$ 6.124) e de 1997 (R$ 4.870), por deliberação das assembleias de 1997 e 1998 e mantidos na rubrica lucros acumulados até 31/12/2002, e por decisão da AGE de 30/04/2003, foram transferidos para reservas para contingências, mais o saldo das reservas para investimento de R$ 10.393, transferido em 2005, por deliberação da AGE de 28/04/2005. Totalizando R$ 21.387, esta reserva deverá permanecer até a decisão final da ação com a Eletronorte. Por decisão da AGO de 29/04/2011, do saldo remanescente do lucro do exercício de 2010, no montante de R$ 5.243, acrescido de R$ 1.189 da realização de reservas, e que, acrescido ainda R$ 6.000 reversão da reserva de contingência constituída pela AGO/E de 30/07/2009, o qual acrescido também do valor de R$ 8.310 em reversão das reservas constituídas na AGO de 30/04/2010 e não realizadas, totalizando, em 31/12/2010, R$ 20.742, teve a seguinte destinação: R$ 2.300 para aplicação em coligadas e controladas; R$ 1.000 para inves-timentos na migração tecnológica da área operacional; R$ 5.609 para manutenção de capital de giro; R$ 10.000 para futura aquisição de imóvel a ser utilizado como sede própria da Sociedade; R$ 1.833 para distribuição de dividendos aos acionistas, cujo pagamento ocorreu no ano calendário de 2012. Por decisão da AGO de 30/04/2012, do saldo rema-nescente do lucro do exercício de 2011, no montante de R$ 3.971, acrescido de R$ 18.909 reversão da reserva de contingência constituída pela AGO de 30/04/2011, totalizando, em 31/12/2011, R$ 22.880, teve a seguinte destinação: R$ 1.500 para aplicação em coligadas e controladas; R$ 1.000 para investimentos na migração tecnológica da área operacional; R$ 3.000 para manutenção de capital de giro; R$ 15.000 para futura aquisição de imóvel a ser utilizado como sede própria da Sociedade; R$ 2.380 para distribuição de dividendos aos acionistas, cujo pagamento ocorreu no ano calendário de 2012. Por decisão da AGO de 30/04/2013, será efetuada reversão de R$ 24.389 da reserva de contingências consti-tuídas pelas AGOs de 30/04/2003, 28/04/2005 e 30/04/2012 e constituída nova provisão no valor de R$ 16.911 para manutenção de capital de giro. b) Reserva legal e retenção de lucros: O Estatuto Social da Sociedade prevê que o lucro líquido do exercício, após a des-tinação da reserva legal, que totaliza, em 31/12/2013, o montante de R$ 4.141, na forma da lei, poderá ser destinado à reserva para riscos cíveis, trabalhistas e fiscais, retenção de lucros prevista em orçamento de capital a ser aprovado pela Assembleia Geral de Acio-nistas, ou reserva de lucros a realizar, observado o artigo 198 da Lei 6.404/76. c) Lucro a disposição da assembleia: O Estatuto Social da Sociedade prevê a distribuição de, no mínimo, um dividendo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos ter-mos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76. d) Reserva para Investimentos: Por decisão da AGO de 30 de abril de 2013, será efetuada a reversão da reserva de investimento no montante de R$ 17.500, constituída na AGO de 2012, e não realizadas, e constituída nova no valor de R$ 27.500, com a seguinte destinação R$ 11.500 para aplicação em coligadas e con-troladas e aquisição de empresas, R$ 1.000 para investimentos na migração tecnológica da área operacional, R$ 15.000 para futura aquisição de imóvel a ser utilizado como sede própria da Sociedade, e deduzido cancelamento das ações em tesouraria no valor de R$ 551. 23.3 Ajuste de avaliação patrimonial. Refere-se à variação cambial dos investimentos nas subsidiárias, Sondotécnica International Co. e dos investimentos não permanentes. Conforme Artigo 183, ítem I, da Lei 6.404/76, dispositivo ao qual o artigo 182, & 3º da referi-da lei. 24. Receita líquida de vendas (Controladora e Consolidado): A reconciliação da receita bruta está assim demonstrada:

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Receita bruta Prestação de serviços 181.597 127.788 182.152 127.788 Medições a faturar 10.173 6.745 10.173 6.745

191.770 134.533 192.325 134.533 Deduções da receita bruta Impostos incidentes sobre serviços (23.779) (15.936) (23.779) (15.936) Deduções e abatimentos (277) (1.304) (277) (1.304)

(24.056) (17.240) (24.056) (17.240)Receita líquida de venda 167.714 117.293 168.269 117.29325. Custos e despesas por natureza: Estão representados por:

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Mão de obra 52.074 40.007 52.074 40.007 Encargos trabalhista 18.192 14.324 18.192 14.324 Benefícios trabalhistas 6.042 3.791 6.042 3.791 Serviços prestados pessoa jurídica 37.806 31.441 37.806 31.441

114.114 89.563 114.114 89.563 Despesas Mão de obra 6.469 4.989 6.469 6.697 Depreciação e amortização 1.114 1.102 1.114 1.102 Serviços prestados pessoa jurídica 14.914 12.859 16.136 12.028 Outros 549 - 524 -

23.046 18.950 24.243 19.827 26. Resultado financeiro:

Controladora Consolidado31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Receita financeira Juros sobre capital proprio 3.500 3.500 3.500 3.500 Aplicações financeiras 6.318 2.221 6.447 2.372

9.818 5.721 9.947 5.872 Despesas financeira Despesas bancárias (261) (130) (263) (130) Juros sobre capital proprio (3.500) (3.500) (3.500) (3.500) Juros e varição monetária (101) (228) (124) (258)

(3.862) (3.858) (3.887) (3.888)27. Reconciliação do Imposto de Renda e da Contribuição Social: A reconciliação entre a taxa efetiva e a taxa real, em 31 de dezembro de 2013, do Imposto de Renda e da Contribuição Social nas demonstrações do resultado referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, é como segue:

Estimativa TrimestralLucro antes do Imposto de 31/12/13 31/12/12 30/09/12 30/06/12 31/03/12Renda e da Contribuição Social 33.192 6.273 (2.039) 643 2.637Adições 57.571 3.566 2.677 5.645 3.632Exclusão (36.286) (5.134) (2.867) (3.155) (4.869)Prejuízo fiscal - (1.411) - - -Base de cálculo 54.477 3.294 (2.229) 3.133 1.400Alíquota 15% IRPJ 8.172 494 - 470 210Adicional 10% IRPJ 5.424 323 - 307 134Alíquota 9% CSLL 4.903 296 - 282 126Total provisão 18.498 1.114 - 1.059 470Outros (120) - - (110) -Total provisão despesa 18.378 1.114 - 949 470

A partir do exercício de 2013 a Sociedade passou adotar a sistemática de apuração do imposto de renda e da contribuição social pelo Lucro Real Anual. Em 11/11/2013 foi edi-tada a Medida Provisória – MP 627 introduzindo modificações nas regras tributárias e eliminando o Regime de Tributação Transitória – RTT adotado pela Sociedade e suas controladas para fins de apuração do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido. A Sociedade, apoiada por seus assessores, analisou os dispositivos desta MP e os impactos que poderiam gerar sobre as demonstrações financeiras para o exercício findo em 31/12/2013, concluindo que não há efeitos significativos a serem registrados em 31/12/2013. Até a conclusão das demonstrações financeiras de 31/12/2013 a Adminis-tração da Sociedade não havia decidido sobre a adoção antecipada desta MP, para o exercício de 2014. 28. Lucro por ação básico e diluído: Os resultados por ação (básico e diluído) foram calculados com base nos resultados dos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012 atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Sociedade, conforme detalhado abaixo.

Lucro básico e diluídoControladora Consolidado

31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012Resultado líquido 13.090 103.390 13.090 103.390Quantidade média ponderada de ações líquida de ações em tesouraria 2.431 2.458 2.431 2.458Lucro (prejuízo) por lote de mil ações 5,38479 42,06251 5,38484 42,0625129. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros: A Sociedade e suas con-troladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros, os quais estão registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender suas necessidades opera-cionais, bem como reduzir a exposição a riscos financeiros. A administração desses riscos é efetuada por meio da definição de estratégias elaboradas e aprovadas pela Administra-ção da Sociedade, não sendo realizadas operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos ou derivativos embutidos. A contratação e o controle de operações financeiras são efetuados através de critérios gerenciais periodicamente revisados, que consideram requisitos de solidez financeira, confiabilidade e perfil de mercado da entidade com a qual são realizadas. As taxas utilizadas são compatíveis com as do mercado. Os investimentos mantidos em empresas controladas e coligadas não tiveram seus valores de mercado estimados, uma vez que as ações/quotas dessas empresas não são negociadas em bol-sas de valores. Adicionalmente, a Administração procede a uma avaliação tempestiva da posição consolidada da Sociedade, acompanhando os resultados financeiros obtidos, ava-liando as projeções futuras, como forma de garantir o cumprimento do plano de negócios definido e o monitoramento dos riscos aos quais está exposta. A Sociedade apresenta ex-

-

As informações abaixo apresentam informações sobre a exposição da Sociedade a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos da Sociedade, políticas e processos para mensuração e gerenciamento de risco e o gerenciamento de capital da Sociedade. Divul-gações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas demonstrações financeiras. Estrutura do gerenciamento de risco: As políticas de gerenciamento de risco da Socie-dade são estabelecidas para identificar os riscos enfrentados pela Sociedade, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderências aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Sociedade. Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro da Sociedade caso um cliente, ou contraparte em um instrumento financeiro, falhe em cumprir com suas obrigações contratu-ais, que surgem principalmente dos recebíveis da Sociedade de clientes. A Sociedade está exposta ao risco de crédito em suas atividades operacionais (principalmente com relação a contas a receber) e de aplicação de recursos, incluindo depósitos em bancos e aplicações financeiras. Em 31/12/2013, o valor máximo exposto pela Sociedade ao risco de crédi-to corresponde ao valor contábil das contas a receber de clientes, demonstrado na nota explicativa 6. Quanto ao risco de aplicação de recursos, o valor exposto pela Sociedade corresponde substancialmente às aplicações financeiras, conforme apresentado em notas explicativas. O risco de crédito nas atividades operacionais da Sociedade é administrado por normas específicas de aceitação de clientes, análise de crédito e estabelecimento de limites de exposição por cliente, os quais são revisados periodicamente. O monitoramento de duplicatas vencidas é realizado prontamente para garantir seu recebimento. Risco de liquidez: Risco de liquidez é o risco de a Sociedade encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista, ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Sociedade na admi-nistração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Sociedade. A Sociedade acompanha o risco de escassez de recursos, administrando seu capital através de um planejamento rigoroso, monitorando seus recursos financeiros disponíveis, para o tempestivo cumprimento de suas obrigações. Risco de mercado: O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado são afetados por dois tipos de risco: risco de taxa de juros e risco de variação cambial. Os instrumentos finan-ceiros afetados pelo risco de mercado incluem aplicações financeiras, contas a receber de clientes, contas a pagar e instrumentos disponíveis para venda. Risco de exposição às variações cambiais: A Sociedade mantém operações com moeda estrangeiras referen-tes a aplicações financeiras, conforme divulgado em notas explicativas, que estão sujeitas a exposição de riscos de mercado decorrentes de mudanças nas cotações das respecti-vas moedas estrangeiras. Qualquer flutuação da taxa de câmbio (dólar) pode aumentar ou reduzir os referidos saldos. A Sociedade não realizou contratos derivativos para proteger a exposição cambial. Risco de taxa de juros: A Sociedade possui aplicações financeiras conforme divulgado em notas explicativas, as quais estão indexadas à variação do CDI, expondo estes ativos às flutuações nas taxas de juros. Adicionalmente, a Sociedade não tem pactuado contratos de derivativos para fazer “hedge”/”swap” contra esse risco. Porém, ela monitora continuamente as taxas de juros de mercado. 30. Análise de sensibilidade: A seguir apresentamos quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos ins-trumentos financeiros com riscos de moeda estrangeira, considerando que o cená-rio provável é a atualização do valor das aplicações em 31/12/2013, e que o cenário possível e remoto considerou a variação de riscos de 25% a 50%, respectivamente.

Cenário Consolidado 31/12/2013Provável Possível Remota

Variação de risco 0% 25% 50%Caixa e banco movimento moeda nacional 10.038 2.510 5.019Caixa e banco movimento moeda estrangeira 2.125 531 1.063Certificado de deposito bancário CDB 455 114 228Fundo de investimentos diversos 27.582 6.896 13.791Banco Citibank S A - ações bonds 14.401 3.600 7.201Banco Safra S A - ações bonds 2.660 665 1.330

57.261 14.315 28.631Cenário Consolidado 31/12/2012

Provável Possível RemotaVariação de risco 0% 25% 50%Caixa e banco movimento moeda nacional 4.006 1.002 2.003Caixa e banco movimento moeda estrangeira 684 171 342Certificado de deposito bancário CDB 454 114 227Precatórios 3.168 792 1.584Banco Citibank S A - ações bonds 5.389 1.347 2.695Banco Safra S A - ações bonds 3.150 788 1.575Portugues - bonds 372 93 186Outros 5.101 1.275 2.551

22.324 5.581 11.162(i) Valor justo versus valor contábil: A administração entende que ativos e passivos financeiros estão com o valor contábil com uma apresentação razoável do valor justo. Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes:

Controladora31/12/13 31/12/12

Valor contábil

Valor justo

Valor contábil

Valor justo

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do patrimônio líquido 7.747 7.747 7.252 7.252Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado - - - -

7.747 7.747 7.252 7.252Consolidado

31/12/13 31/12/12Valor

contábilValor justo

Valor contábil

Valor justo

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do patrimônio líquido 17.061 17.061 8.911 8.911Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado 1.869 1.869 684 684

18.930 18.930 9.595 9.595Hierarquia do valor justo: A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos

são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado

dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). O quadro abaixo apresenta ins-trumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando como método de avaliação, preços cotados (não ajustados), em mercados ativos para ativos idênticos, classificados como nível 1.

Saldos em 31 de dezembro de 2013 Controladora ConsolidadoAtivos financeiros designados pelo valor justo por meio de resultado - 1.591Ativos financeiros classificados como mantidos para venda a valor justo 7.183 7.881

7.183 9.472Saldos em 31 de dezembro de 2012Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio de resultado - 684 Ativos financeiros classificados como mantidos para venda a valor justo 7.252 8.911

7.252 9.59531. Remuneração dos administradores: Anualmente, em Assembleia Geral Ordinária, é fixado o montante global mensal da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do Conselho de Administração.

a) Benefícios de curto prazo 2013 20121.104 496

291 99Total 1.325 595b) Benefícios pós-emprego Não possui Não possuic) Outros benefícios de longo prazo Não possui Não possuid) Benefícios de rescisão de contrato Não possui Não possuie) Remuneração baseada em ações Não possui Não possui32. Seguros: A política adotada pela Sociedade é a de manter cobertura de seguros para os bens do imobilizado em montante que considera satisfatório face aos riscos envolvidos. Montantes contratados e vigentes em 31 de dezembro de 2013 e 2012:

Ativo Segurado Modalidades Moeda Valor SeguradoImobilizadoImobilizadoImobilizado

IncêndioVeículos

Equipamentos

R$R$R$

5.908 400 60

As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria e, consequentemente, não foram examinadas pelos Auditores Independentes da Sociedade. 33. Eventos subsequente: Não ocorreram até a presente data eventos que pudessem alterar de forma significativa as demonstrações contábeis, bem como as operações da Companhia.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOJaime Rotstein - Presidente

Cristina Coelho Madeira de Freitas - Conselheira Carolina Rotstein Schor - Conselheira

DIRETORIAJaime Rotstein - Presidente

Homero Valle de Menezes Cortes - DiretorLuiz Antonio M. Santanna - Diretor

Fábio Bergman - DiretorJosé Antonio Mazzoco - Diretor

Telma Regina Matias da Silva - Contadora - CRC-SP 208096/O-7 T-RJ

PARECERES E DECLARAÇÕES / DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras. Os membros da Diretoria da Sondotécnica Engenharia de Solos S/A, infra estruturados no desempenho de suas funções legais e estatutária, declaram que concordam com as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, e respectivos documentos complementares e opiniões expressas no Relatório de Revisão dos Auditores Independentes.

PARECERES E DECLARAÇÕES / DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes. Os mem-bros da Diretoria da Sociedade, no desempenho de suas funções legais e estatutárias, declaram que reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Não foram prestados outros serviços pelos seus Auditores Independentes, que não os relacio-nados á auditoria das Demonstrações Financeiras.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

Aos acionistas e administradores Sondotécnica Engenharia de Solos S.A. Rio de Ja-neiro - RJ Introdução: Examinamos as demonstrações financeiras individuais e conso-lidadas, da Sondotécnica Engenharia de Solos S.A., (“Sociedade”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações dos resultados, dos resulta-dos abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas financeiras e as demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações fi-nanceiras: A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contá-beis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elabo-ração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações finan-ceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter seguran-ça razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os contro-les internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práti-cas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administra-ção, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Sondotécnica Engenharia de Solos S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima re-feridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimo-nial e financeira da Sondotécnica Engenharia de Solos S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2013, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacio-nais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Conforme descrito na Nota 2.1, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Sondotécnica Engenharia de Solos S.A., essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em virtude desse assunto. Outros assuntos: Demonstrações do valor adicionado: Examinamos também as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, preparadas sob a responsabilidade da administração da Socieda-de, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de audito-ria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Rio de Janeiro, 26 de março de 2014.

BDO RCS Auditores Independentes CRC 2 SP 013846/O-1Julian ClementeContador CRC 1SP 197232/0-6 – S - RJ

Esmir de OliveiraContador

CRC 1SP 109628/O-0-S- RJ

OpiniãoA-32 • Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014

EEddiittoorr //// Luís Edmundo Araújo

G R Á F I C A E D I TO R A J O R N A L D O CO M É RC I O

F U N D A D O P O R P I E R R E P L A N C H E R E M 1 0 D E O U T U B R O D E 1 8 2 7

F U N D A D O R D O S D I Á R I O S A S S O C I A D O S : A S S I S C H AT E AU B R I A N D

MAURICIO DINEPIDiretor-Presidente

EVARISTO DE OLIVEIRAVice-Presidente Executivo

SOLON DE LUCENAVice-Presidente Institucional

Política de Saúde

Os dados resultantes de uma au-ditoria realizada pelo Tribunal deContas da União (TCU) e aprovadanesta quarta-feira, em plenário, pe-los ministros que o integram, revelacarências e uma realidade que mui-to deixa, evidentemente, a desejar,expondo o quadro existente em es-tabelecimentos do Sistema Únicode Saúde (SUS) e condições de seufuncionamento.

A esse respeito, e após visitarem116 hospitais gerais e prontos-so-corros pertencentes ao SUS, em to-dos os estados e no Distrito Federal,auditores do TCU verificaram que81% das unidades têm déficit demédicos e enfermeiros e que, em56% delas, faltam remédios e atéataduras em decorrência de falhasnas licitações.

Por outro lado, conforme consta-taram,a falta de equipamentos mí-nimos, como monitores e ventila-dores pulmonares, leva ao bloqueiode leitos em 77% das unidades visi-tadas, enquanto as alas de atendi-mento de emergência estão cons-tantemente superlotadas – comocupação acima de 100% – em 64%dos hospitais, segundo levanta-mento procedido junto aos respec-tivos gestores.

O déficit de pessoal nos hospitaisse soma à deficiência de gestão e deutilização adequada de equipa-mentos adquiridos, a ponto, porexemplo,de um hospital do Rio,porocasião da visita dos auditores, terequipamento de ultrassonografiaencaixotado, a falta de uma salanuma unidade em Mato Grosso doSul impedir a instalação de equi-pamento de endoscopia e, em MatoGrosso, aparelho deixar de ser ins-talado por não ter havido adequa-ção da rede de energia.

A auditoria apontou ainda a di-minuição da quantidade de leitosofertados pelo SUS, de 359,9 milpara 348,3 mil, entre 2010 e 2013,aumentando no mesmo período a

quantidade de vagas nos hospitaisprivados, de 147,8 mil para 156,1mil, indicando especificamente adiminuição de leitos cirúrgicos, clí-nicos, obstétricos e pediátricos. Se-gundo o Ministério da Saúde, emresposta às conclusões preliminaresdos auditores, leitos pediátricos fo-ram reduzidos em razão de “açõesde prevenção e proteção”; os obsté-tricos em função da diminuição donúmero de nascimentos e os psi-quiátricos em virtude da “criaçãode serviços substitutivos aos hospi-tais especializados”.

De acordo com o voto do minis-tro Benjamin Zymler, relator doprocesso de fiscalização da Saúdeno TCU, no parecer aprovado peloplenário, “a insuficiência de leitospara internação ou realização de ci-rurgias aumenta o tempo de per-manência dos pacientes na emer-gência dos hospitais”, o que tende, aseu ver,“a provocar atrasos no diag-nóstico e no tratamento e aumentaa taxa de mortalidade”. No caso daatenção básica em saúde, apontou-se que as unidades têm dificuldadesde atrair ou fixar os profissionais desaúde, além de faltarem recursosem volume suficiente para o custeiodo Programa Saúde da Família.

O diagnóstico técnico formuladopelos auditores do TCU será enca-minhado ao Congresso Nacional,como subsídio ao debate sobre adestinação de recursos públicos pa-ra a Saúde e o TCU aprofundaráainda o estudo, com vistas ao enca-minhamento subsequente de reco-mendações ao Ministério da Saúde,anunciando-se, ademais, que novaauditoria será feita em relação aorepasse de recursos da União a esta-dos e municípios, os quais têm suaspróprias responsabilidades na ges-tão compartilhada dos recursos doSUS. Tudo isso visando ao aprimo-ramento e eficiência de sua aplica-ção, à luz das demandas sociaisexistentes no setor.

Jovens em riscoÉ lugar-comum afirmar que o jo-

vem representa o futuro do país. Ochavão, porém, não torna a afirma-ção falsa. Ao contrário. Ela só virouclichê por ter sido insistentementerepetida. Pais, professores e gover-nantes não têm dúvida do papel queaguarda crianças e adolescentesanos mais tarde. Eles não só trilha-rão caminhos abertos pelos anteces-sores, mas também encontrarão no-vas vias aptas a enriquecer o patri-mônio nacional.

Se o fato é de domínio dos adul-tos, não o é dos menores. A pesquisaComportamento de Risco entre Jo-vens Brasileiros revela dados preocu-pantes. Apesar da abundância de in-formação de que a garotada dispõe,os alertas parecem não dar o resulta-do esperado. Rapazes e moças negli-genciam cuidados básicos e se entre-gam a consumo de substâncias pre-judiciais ao corpo e à mente.

Pior: a conduta perigosa começamuito cedo. Não raro estimulada pe-la própria família. O estudo cita ca-sos de crianças que experimentarambebida alcoólica aos 12 anos. Os paisoferecem uma bicada, uma provinhaaparentemente inocente de vinho,cerveja, uísque. Insistem para que ofilho beba e aprecie a iguaria. A brin-

cadeirinha funciona como convite aconsumo crescente e estímulo à imo-deração.

Segundo o levantamento, a médiade idade em que os jovens começama beber é 15 anos. O percentual dosque abusam do álcool causa apreen-são. Na faixa entre 14 e 17 anos, o ín-dice atinge 43%; entre 18 e 21 anos,55%; entre 22 e 25 anos, 61%. De acor-do com especialistas, a precocidadenão só abre as portas para outros ví-cios. Começar cedo, sobretudo, é ga-rantia de dependência futura.

O comportamento de risco não serestringe ao álcool. Cresce o númerodos consumidores de drogas lícitas eilícitas. Na média, garotos e garotasentram no universo dos fumantesantes de completar 15 anos. Maco-nha, cocaína e solventes também fre-quentam as rodas de adolescentes ejovens. Em escolas, clubes, parques,shoppings, cinemas há oferta e pro-cura. A repressão parece incapaz deimpedir a circulação dos produtos.

No sexo, também se observa o ris-co: 29,6% dos homens e 34,4% dasmulheres negligenciam a camisinha.Nada menos de 88% nunca fizeramteste de HIV nem doaram sangue,oportunidade em que o vírus poderiaser detectado.

EDITORIAL

GUARDAAgressão

Vi na televisão a cena deagressão de um guardamunicipal a um ambulante quenem sequer estava causandoproblemas, pois a situação játinha sido resolvida por umpolicial militar. Purodespreparo e abuso deautoridade. Aliás, erros de doislados: do guarda municipal queagrediu ao camelô e do policialque não deu voz de prisão aoagressor. Sei que há camelôsque são picaretas e prejudicamo comércio no centro do Rio eem outras regiões da cidade,mas muitos são honestos esofrem nas mãos de tais gorilas,que várias vezes até osachacam de forma vergonhosa.Como querem que ostrabalhadores permaneçam nalei, se não podem trabalhar? Seide alguns que até desistiram eentraram para o crime.Sinceramente, não sei mais emquem confiar a minhasegurança…

JANETE MONTEIROTIJUCA, RIO

HÁ 150 ANOS

COMPRADOAtenção: Manoel Fernandes

Alves & C. fazem ciente estapraça que compraram o esta-belecimento de molhados daRua do Rosário, número 106,nesta corte do Rio de Janeiro,que era de propriedade dosSrs. Monteiro Machado & C.Que todos fiquem então infor-mados da mudança e saibamque o atendimento vai ser sem-pre muito bom com a nova di-reção da referida loja.

ROUBOAtenção: participamos que

roubaram uma letra, de núme-ro 15.712, de propriedade deJoaquim Ferreira de Miranda,no valor de 300$. Quem a en-contrar pode entregar na casacomercial de A. J. A. Souto &C., nesta capital do império doBrasil, onde a pessoa será de-vidamente grat i f icada peloanunciante. Por favor, façam opossível para entregar rapida-mente a letra.

FUGAFugiu no último dia 23 de

dezembro de 1863, da fazendade São Miguel, em São José doRio Preto, município de Juiz deFor a, o preto de nome Rufino.Ela é da nação Mina e é de bai-xa estatura. Fugiu vest indoroupas listradas e é muito fa-lante e bem apessoado. Quemo encontrar e dele der infor-mação ou o apreender, poderequerer gratificação na fazen-da acima indicada.

HÁ 100 ANOS

MELHORAMENTOSPartiu de Tanger com destino

a Madri uma comissão formadade franceses, ingleses e espa-nhóis que pedirão ao BureauInternacional de Tanger queatenda a seus desejos por me-lhoramentos em relação ao co-mércio e ás finanças daquelalocalidade no norte do Marro-cos. Os europeus que vivem emTanger estão se sentindo com-pletamente abandonados porsuas cidades natais.

ESCOLTAO príncipe Salar Ed Duleh,

da Pérsia, anunciou ontem queestaria disposto a desistir deseus direitos ao trono e queaceitaria o governo da provín-cia de Recht, como lhe foi pro-posto, se obtivesse uma com-pleta escolta, formada por cos-sacos russos. Seus oponentesficaram de analisar a propostado príncipe, mas poderão acei-tá-la sem qualquer tipo de pro-blema, segundo alguns euro-peus que vivem em Teerã.

CARTASVárias cartas contendo ma-

teriais explosivos direcionadosaos principais jornalistas deCalcutá acabaram explodindoanteontem no edifício dos cor-reios. Algumas pessoas morre-ram em consequência das ex-plosões e muitas outras fica-ram feridas. As autoridadesprocuram descobrir o respon-sável pelo atentado e seus pos-síveis cúmplices. O caso cho-cou os ingleses que moram emCalcutá.

HÁ 50 ANOS

POSTOS POLICIAIS“Bem mais profícuas que a

ação policial denominada‘blitz’, com detenções coletivasde até centenas de pessoas, namaioria trabalhadores, seria acriação de postos policiais emfavelas e a prisão, sem tardan-ça, dos seis ou sete mil indiví-duos em débito com a justiçapenal.” Quem destaca é o juizWaldyr de Abreu, da 17ª VaraCriminal, em ofício enviado àSecretaria de Segurança.

ARRECADAÇÃOA arrecadação do Lloyd Bra-

sileiro em 1963 poderá atingirou até mesmo superar a cifra deUS$ 46 milhões, meta previstapela empresa estatal. MoacyrMonteiro Neto, um dos direto-res da referida empresa, enfati-zou que são boas as perspecti-vas da companhia para esteano, o que deixa sua diretoriabastante otimista com os resul-tados que serão registrados aotérmino deste ano

INAUGURAÇÃOAté o f im do próximo mês

deverão estar concluídas asobras de pavimentação da Ro-dovia Rio-Bahia, desde quecontinue a reinar em sua exten-são no Nordeste o bom temponecessário para este tipo de in-tervenção. Os trabalhos de con-clusão da estrada, que ligaráduas regiões brasileiras e per-mitirá um tempo bem mais rá-pido de viagem, estão bastanteavançados.

JJOOSSÉÉ PPIINNHHEEIIRROO JJÚÚNNIIOORR

DILMAPolítica

Lamento profundamente que a população brasileira tenha amemória tão curta e esteja para votar em mais quatro anos degoverno presidencial para o PT, que parece ter se esmerado nosúltimos tempos para bater todos os recordes de escândalos edescalabros econômicos na Presidência da República. Por outrolado, até entendo muita gente, pois passamos por uma completacarência de opções na política. O PSDB, por exemplo, a meu ver éainda pior que o PT, pois se caracterizou, na época de FernandoHenrique Cardoso, por entregar o patrimônio do Brasil de mãobeijada às aves de rapina internacionais. É só ver os resultadosobtidos depois de alguns anos pela tão propalada privatização.

ELIEL SANTOSSÃO PAULO, SP

UCRÂNIAAnexação

Que processo sujo e maligno o da anexação da Ucrânia pelaRússia, comandada pelo maquiavélico Putin. Quem não lembraque ele é um homem egresso da sinistra KGB? Pois é, seusmétodos são os mesmos de antes, na era da União Soviética:brutalidade e mentira. Enquanto isto, os patetas da EuropaOcidental e os Estados Unidos permanecem de mãos atadas, commedo de faltar o gás ou o dinheiro de alguns milionários russos.

RODRIGO SOUZABRASÍLIA, DF

Son Salvador

Memória

Leitores [email protected]

O JORNAL DO COMMERCIO PUBLICAVA NA EDIÇÕES DE 28, 29 E 30 DE MARÇO

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Opinião • A-33

ARNALDO NISKIERDA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, PRESIDENTE DO CIEE/RIO E EX-MEMBRO DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Sempre participei com muito entusiasmo de todas as homenagens prestadasem nosso país ao acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco, autor de uma im-portante lei antirracismo. Para ele, a prática desse delito era crime inafiançável.E com toda razão, pois somos formados por uma tríplice mistura do branco eu-ropeu com o negro vindo da África e o índio nativo. Miscigenação que deu ori-gem a um povo de 200 milhões de brasileiros, que em geral se orgulham da suaformação.

Vez por outra, figuras insanas colocam em xeque essa realidade. Estranha-se que um jogador brasileiro, de pele negra, sejaofendido na Rússia pela agressão verbal de tor-cedores doentes. Já se fala que se isso tiver con-tinuidade, pode colocar em risco a realização daCopa do Mundo de Futebol de 2018 naquelePaís. É a ameaça que faz a Fifa, de forma adequa-da e conforme é da sua obrigação.

O que parece ilógico é o registro desses fatosem nosso país. Temos dois casos recentes e la-mentáveis sob todos os aspectos. Primeiro foi ojogador Tinga, do Cruzeiro, num jogo contra oReal Garcilaso do Peru.

Foi insistentemente chamado de “macaco”,além da torcida berrar que ele deveria jogar na se-leção da África. Isso repetiu o que havia ocorridocom Zé Roberto, num jogo Grêmio x Internacio-nal, em 2011, quando torcedores, na arquibanca-da, sempre que ele pegava na bola imitavam o jei-to dos símios. Francamente, uma atitude desarra-zoada e preconceituosa.

Todos admiramos a história do Rio Grande doSul e a valentia do seu povo. O estado gaúcho nãomerece que, nos seus limites geográficos, estejamocorrendo fatos profundamente lamentáveis, aque se soma a agressão a um árbitro, aliás dosmais competentes da atual safra de juízes da CBF.Trata-se de Márcio Chagas, ofendido pela torcidado Esportivo de Bento Gonçalves, com gritos de“macaco”, “volta pra África”, “ladrão” etc. Quandofoi pegar o seu carro, no final do jogo, encontrou-o amassado e cheio de simbólicas bananas. Fi-quei comovido ao ouvir a descrição do árbitro,em prantos, pela televisão. Este não é o nossoBrasil.

Ainda se pode registrar o caso do Arouca, exce-lente volante do Santos, que já serviu à seleçãobrasileira, ofendido com palavras agressivas nacidade paulista de Mogi Mirim. Ele se defendeu:“Como esquecer que algumas das páginas maisbonitas da nossa seleção foram escritas por Leô-nidas Silva, Pelé e Romário?” Parece que os idio-tas que tomam essas atitudes não raciocinam.Por isso, deveriam ser presos, como manda a lei, eser banidos dos nossos estádios. E/ou interditar os locais em que isso acontece.Com rigor e urgência.

Nos lares e nas escolas é que os jovens devem ser educados para reconhecerque todos somos irmãos. Quando se trata de futebol, respeitar o adversário éuma regra das mais simples. Por que chamá-los de “gringos” só porque têm apele muito branca? Isso também é preconceito e merece uma correção. Por quea CBF não produz uma cartilha de bons modos, com vistas à Copa do Mundo?

Racismo é uma vergonha

Somos

formados por

uma tríplice

mistura do

branco

europeu com o

negro vindo da

África e o índio

nativo.

Miscigenação

que deu

origem a um

povo de 200

milhões de

brasileiros, que

em geral se

orgulham da

sua formação

ALEJANDRO DE GYVESDIRETOR PARA A AMÉRICA LATINA DA ACTIONCOACH

Certas coisas andam sempre com a gente. As mulheres raramente saem sem sua bolsa. Quem dirige,precisa estar sempre com o documento do seu carro e praticamente todo mundo não sai de casa semum celular. Com o coaching, deveria ser a mesma coisa: ele é um aliado para todos os momentos, se-jam de sucesso ou fracasso.

Muitos empresários exibem com o orgulho o fato de conseguirem gerir uma empresa de sucessosem auxílio. Mas isso tem seu preço: muitas horas de trabalho, preocupação constante e menos tempocom familiares de amigos. Mesmo apresentado lucro no fim do mês, todo empresário deveria parar ese perguntar “será que eu consigo melhorar?”. A resposta geralmente é sim.

Mesmo um bom negócio, que é bem visto pelos seus clientes e apresenta índices positivos, sempretem algo que poderia ser melhor. O trabalho de business coaching produz resultados excelentes quan-do feito por um profissional qualificado, mas muitas pessoas aindaveem a modalidade com desconfiança justamente por existirem pes-soas que se denominam coaches mas, na verdade, não são.

Às vezes são pessoas até mesmo capacitadas, mas que prestam maisum serviço de consultoria do que de treinamento. Como um verdadei-ro técnico de futebol, vôlei ou basquete, a função de coach é treinar oempresário para conseguir encontrar sozinhos suas respostas e, comisso, tirar o melhor da sua companhia. E isso fica muito mais fácil se jápartirmos de um ponto em que os negócios estejam caminhando bem.

Como business coach, raramente recebo algum cliente que não estápassando por uma fase complicada. Isso é normal, considerando quea maioria das pessoas só procuram ajuda quando o problema já estáinstalado. Esta é uma mentalidade que precisa mudar, pois é muitomais fácil melhorar os pontos que estão funcionando bem, mas pode-riam estar em um patamar excepcional, do que pegar o que estar ruime torná-lo ótimo.

Outra situação que vejo acontecer bastante é quando a empresa emsi está caminhando muito bem, mas a vida pessoal do empresário estácom problemas graves. Esta é uma questão que muitas vezes não é tra-tada com a devida atenção.

O empresário recebe o título de workaholic e usa isso como descul-pa, pois, para ele, seu negócio só funciona com a sua presença. Issorealmente é sinônimo de sucesso nos negócios? Acredito que não. Éimportante analisar se você não anda sacrificando tempo demais compessoas importantes da sua vida para se dedicar ao trabalho.

É claro que, como dizem por aí, “trabalhar edifica o homem”, mastudo precisa ter um limite. Não é verdade essa história de que “apenaso olho do dono engorda o gado”. O empresário precisa saber utilizar astécnicas corretas para treinar funcionários de confiança, automatizardeterminados processos e, desta maneira, garantir um produto ou ser-viço de qualidade para seu cliente, independente da presença do pro-prietário.

Existem maneiras de organizar sua vida para marcar presença cons-tante no seu negócio, mesmo sem necessariamente estar o dia inteirosentado em uma cadeira dentro do escritório. Isso sim é um negóciopromissor. O sucesso no trabalho deve ser pensado como a soma daqualidade do seu negócio com sua vida pessoal.

Por mais que seu negócio prospere, busque o auxílio de um busi-ness coach para conseguir equilibrar melhor as coisas. Garanto que se-rá uma atitude extremamente positiva. Neste momento, alguns (pou-cos) empresários podem estar pensado: “mas eu estou indo bem com a minha empresa e tenho tempopara realizar minha atividades.

Por que então precisaria contratar um business coach? Eu me viro bem sozinho!” Peço que você pareum pouco e analise. Sua empresa realmente não tem nada que possa ser melhorado? Ela está completa-mente à prova de crises, funcionando com capacidade total e funcionários treinados e motivados?

Se você realmente é um profissional interessado em crescer, certamente encontrará um ponto quepode ser melhorado. E é exatamente aí que entra o trabalho do treinador para os negócios. Por que fi-car sempre com a medalha de prata se você pode ter a de ouro?

Coaching: agora e sempre

Muitos

empresários

exibem com

orgulho o fato

de conseguirem

gerir uma

empresa de

sucesso sem

auxílio. Mas isso

tem seu preço:

muitas horas de

trabalho,

preocupação

constante e

menos tempo

com familiares

e amigos

Rememora-se o

golpe como a

salvação contra o

comunismo, e

afirma-se que é das

Forças Armadas que

deverá sair um bom

governo, diante da

dita corrupção

intrínseca dos

regimes civis no País

Emerge a nossa extrema direitaCANDIDOMENDESMEMBRO DO CONSELHO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ALIANÇA DAS CIVILIZAÇÕES. DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E PAZ

A marcha em São

Paulo não passou

de 500 pessoas,

nem se alargou

durante o trajeto,

mas permite o perfil

de uma extrema-

direita, para ficar,

talvez já, como a

contrapartida do

nosso anarquismo

As comemorações do cinquentená-rio do golpe militar estão dandocurso a novas perplexidades quan-to ao destempero das manifesta-ções, passadas a um inquietantereacionarismo nacional. Rememo-ra-se o golpe como a salvação con-tra o comunismo, e afirma-se que é

das Forças Armadas que deverá sair um bom governo,diante da dita corrupção intrínseca dos regimes civisno País.

Em novas marchas de reprodução da parada “da fa-mília com Deus pela liberdade”, são convocados os ve-teranos de 64 e as novas gerações, a comungar, já, des-sa defesa da ordem, inclusive contra o progresso dademocracia brasileira. Condenaram-se as greves e osconflitos trabalhistas, em favor do reclamo, quase nos-tálgico, pela velha tranquilidade do status quo. Essacelebração, marcadamente regressiva, quer tambémexprimir o repúdio às declarações anteriores do entãopresidente Goulart, no comício da Central, das amea-ças ao direito de propriedade, aos confiscos de renda eaos prenúncios de uma reforma agrária expressa peladesapropriação das faixas de terra lindeiras às rodo-

vias federais.A marcha em São Paulo não passou de 500 pessoas,

nem se alargou durante o trajeto, mas permite o perfilde uma extrema-direita, para ficar, talvez já, como acontrapartida do nosso anarquismo. De saída, peloenraizamento do inimigo radical, passado do comu-nismo para o terrorismo. Não sem que se repelissemslogans cansados, qual o da “subversão socialista”, noclamor por um necessário governo militar, a ser, per-manentemente, exercido por um general.

No cinquentenário do golpe, o tom não é só de umacrença pelo Exército no poder, mas da fé na absolutatransparência das Forças Armadas, em irremovívelcorrupção da sociedade civil. Nada faltou no catecis-mo da parada, a destacar-se, por inteiro, do credo dacentro-direita do País, por mais que radicalizem a vi-são liberal, e do laissez-faire para o nosso futuro. O ecoda iniciativa de São Paulo mal repercutiu em todo oPaís com a cinquentena do préstito do Rio e os espaçosvazios em Recife ou Fortaleza. Marchamos, possivel-mente, para um gueto utópico, inclusive abafado nahora pelo confronto, pari passu, com o das paradas an-tigolpe no seu vulto e na candência da condenação doatentado à democracia, em 64.

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A-34 • São Paulo • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

Edital para conhecimento de terceiros, expedido nos autos de interdição de Carlos Roberto Marques Mendes, requerido por Antonio Carlos Marques Mendes – Processo nº 000.03.048919-9.

Faz Saber

Interdição de Carlos Roberto Marques Mendes

WTC AMAZONAS SUITE HOTEL S.A.C.N.P.J. nº 01.319.044/0001-41 - Companhia Aberta

Rua Luigi Galvani nº 42, 13º andar, conj. 132, São Paulo/SP

Senhores Acionistas, a Administração da WTC Amazonas Suite HotelS.A., no cumprimento das disposições legais e estatutárias, submete aoexame e deliberação dos Senhores Acionistas, o Relatório da Administra -ção, as demonstrações financeiras e as respectivas notas explicativas re -ferentes à situação patrimonial e financeira da Empresa, bem como o pa -recer dos auditores, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. As -pectos Operacionais: A companhia, em todos os relatórios informadosdu rante o ano de 2013, tem reafirmado a intenção dos seus administrado-res em encontrar formas de dar prosseguimento quanto à definição domodelo de negócio mais apropriado aos seus interesses, em conformida-de com as demandas de mercado, pelo que não estão sendo poupadosesforços nesse sentido. Deste modo, a WTC Amazonas encerra mais umexercício em fase pré-operacional, cumprindo, contudo, com todas as obri-gações para com os órgãos reguladores e disciplinadores do mercado. Ce -nário Econômico: Como resultado do exercício findo, constatou-se que aatividade econômica do País, em 2013, mais uma vez não teve a perfor-mance esperada, apresentando um ritmo moderado, contudo ligeiramentemaior do que o registrado ao longo de 2012. O PIB no 3° terceiro trimestremostrou alta de 2,2% em comparação com o mesmo trimestre em 2012,bastante inferior ao crescimento de 3,3% observado no trimestre anterior.A indústria, apesar de tudo, apresentou uma alta de 1,9% frente ao mesmoperíodo em 2012, porém inferior ao 2,7% registrado no trimestre anterior.Setor Turismo: As empresas do setor de turismo fecharam o balanço de2013 com mais investimentos em seus negócios. Empresários de setesegmentos projetaram investir, em média, 14,6% do total do faturamentono último trimestre do ano, segundo o Boletim de Desempenho Econômicodo Turismo do Ministério do Turismo. A hotelaria, que experimentou expan-são em 44% do mercado, em outubro, direciona os investimentos para aaquisição de equipamentos e para melhoria da infraestrutura física, priori-dade também para os organizadores de eventos. O setor de turismo de

eventos é um dos segmentos mais importantes e de maior vitalidade paraa economia turística do país. Eventos Corporativos: Estudo aponta que,em média, cada empresa promove até 58 eventos anuais, como congres-sos, stands e confraternizações. Cada vez mais as empresas e organiza-ções querem promover seus eventos em locais com infraestrutura, quali-dade de atendimento e ambiente agradável. A opção por resorts e hotéiscresce, justamente, por agregar esses diferenciais e benefícios. As recei-tas com viagens corporativas cresceram 13,8% em 2013, atingindo R$36,79 bilhões, ante os R$ 32,31 bilhões de 2012. Segundo estudos, o setorde viagens corporativas gerou 351 mil empregos diretos em 2013, 5,42%mais que em 2012. Resultados: Muito embora no momento a Companhiaencontre-se start-up, ela mantém como uma de suas políticas, buscar con-tinuamente a geração de valor para as partes interessadas, com foco emdisciplina de capital e gestão de custos, valorizando de forma diferenciada,pessoas e equipes com alto desempenho. Empreendedorismo e inova-ção: É preocupação constante da Administração, cultivar e buscar a supe-ração de desafios na geração e implementação de soluções tecnológicase de negócios inovadoras que contribuam para o alcance dos futuros obje-tivos da Companhia. Transparência e Ética: É dever da Companhia,quando em operação, manter os negócios, compromissos e demais rela-ções são orientados pelos princípios éticos, com respeito à vida em todasas suas normas de manifestações, buscando a excelência em todos osseus aspectos. Governança Corporativa: A Empresa procura segue arisca o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenhoda companhia quando vier a operar, protegendo todas as partes interessa-das, com transparência e eqüidade no tratamento dos acionistas, clientese demais interessados. Política de Divulgação: Atendendo a InstruçãoCVM 358/02, a Companhia formalizou em 2002, a sua política de uso edivulgação de informações na negociação de valores mobiliários, cuja res-ponsabilidade, recai sobre a Diretoria, acionistas controladores, membros

do Conselho de Administração, funcionários e executivos que venham teracesso a informações relevantes e ainda, quaisquer integrantes com fun-ções técnicas ou consultivas, criadas por disposição estatutária e terceirosde confiança. Riscos Financeiros: A Companhia, dentro da sua atividadenormal, não estará exposta a riscos financeiros nem cambiais, uma vezque os ativos e passivos da empresa estão representados exclusivamenteem moeda nacional. Debêntures: As debêntures, conforme escritura deemissão, têm seus rendimentos lastreados na operação do seu negócioespecífico e seu resultado, depende das receitas totais menos as despe-sas gerais correntes.Política de Distribuição de Dividendos: A empresafoi concebida sob forma de “Sociedade de Propósito Específico SPE” econforme disposto na escritura de emissão das debêntures, a receita totallíquida é distribuída proporcionalmente aos debenturistas, não havendoportanto reinvestimento de lucros ou distribuição de dividendos. AuditoriaIndependente: Conforme Instrução CVM nº 381/03, destacamos que nãoforam contratados e/ou prestados pela empresa de Auditoria Independen -te da WTC Amazonas, serviços não relacionados à auditoria, preservan-do-se com isso a preocupação da Companhia em que os auditores nãodevam exercer funções gerenciais, nem promover os interesses do seucliente. Atos ou Fatos Administrativos: No ano de 2013 a Sociedade nãorealizou nenhum negócio que não estivesse dentro de seu propósito espe-cífico, não havendo também, quaisquer atos ou fatos administrativos, quede alguma forma pudesse refletir no desempenho de suas atividades.Parecer de Orientação: Em atendimento ao Parecer de Orientação CVMnº 15 de 28.12.1987, não houve, durante o ano de 2013, aquisição dedebêntures da própria emissão, nem investimentos em sociedades coliga-das e/ou controladas.

São Paulo, março de 2014

A ADMINISTRAÇÃO

ATIVO 31.12.2013 31.12.2012CIRCULANTE 2 7Disponibilidades 2 7NÃO CIRCULANTE 318.178 342.567Realizável a Longo Prazo 196.131 196.131Adiantamento para Empreitada Global 196.130 196.130Depósitos e Cauções 1 1

Imobilizado 100 100Imóveis 100 100

Diferido 121.947 146.336Gastos Pré-Operacionais 243.893 243.893(-) Amortização Acumuladas (121.946) (97.557)

TOTAL DO ATIVO 318.180 342.574

PASSIVO 31.12.2013 31.12.2012CIRCULANTE 12 12Obrigações Trabalhistas/Tributária 12 12

NÃO CIRCULANTE 576.131 545.843Coligadas e Controladas 1.931 1.724Debêntures a Pagar 574.200 544.119

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (257.963) (203.281)Capital Realizado 50 50Prejuízos Acumulados (258.013) (203.331)

TOTAL DO PASSIVO +PATRIMÔNIO LÍQUIDO 318.180 342.574

31.12.2013 31.12.2012Receita Operacional Bruta – –Deduções(-) Impostos (PIS/COFINS) – –

Resultado Bruto – –Despesas Operacionais (24.601) (24.704)Administrativas e Gerais (206) (308)Despesas Tributárias (6) (7)Amortização (24.389) (24.389)

Resultado antes doResultado Financeiro e Tributos (24.601) (24.704)

Resultado Financeiro Líquido (30.081) (39.297)Receitas Financeiras – –Atualizações de Debêntures (30.081) (39.297)Remunerações de Debêntures – –Outras Despesas Financeiras – –

RESULTADO DO EXERCÍCIO (54.682) (64.001)A Companhia não apurou outros resultados abrangentes nos períodosapresentados e, portanto, não está apresentando a demonstração doresultado abrangente. As Notas Explicativas são parte integrante dasdemonstrações contábeis

31.12.2013 31.12.2012RESULTADO DO EXERCÍCIO (54.682) (64.001)(+/-) Outros Resultados Abrangentes – –RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (54.682) (64.001)As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

GILBERTO BOUSQUET BOMENY - Diretora Presidente ADRIANA BOMENY FREIRE - Diretora de Relações com Investidores ELADIR RODRIGUES DA SILVA - Contadora - CRC 1SP150368/O-8

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012 (valores expressos em Real Mil) DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

ATIVIDADES OPERACIONAIS 31.12.2013 31.12.2012Valores Pagos a Fornecedores e a Empregados (199) (301)Tributos Pagos (13) (13)Outros Recebimentos (Pagamentos) Líquidos – -2

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DASATIVIDADES OPERACIONAIS (212) (316)

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAplicações no Diferido – –

CAIXA LÍQUIDO USADO NASATIVIDADES DE INVESTIMENTOS – –

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSEmpréstimos Tomados 207 323

CAIXA LÍQUIDO GERADO PELASATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 207 323

VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (5) 7Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 7 –Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período 2 7As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Capital Prejuízos EVENTOS Realizado Acumulados TotaisSaldo em 01/01/2012 50 (139.330) (139.280)Prejuízo do Exercício – (64.001) (64.001)Saldo em 31/12/2012 50 (203.331) (203.281)Saldo em 01/01/2013 50 (203.331) (203.281)Prejuízo do Exercício – (54.682) (54.682)Saldo em 31/12/2013 50 (258.013) (257.963)As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

1. CONTEXTO OPERACIONAL: O WTC Amazonas Suíte Hotel S.A., éuma sociedade constituída em 31.10.1997, com seus atos constitutivosalterados pela AGE de 21.12.2000, arquivada na JUCESP em 05.02.2001sob nº 22.663/01-0, estabelecida à Rua Luigi Galvani, 42, 13º andar cj.132, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, tendo por objeto so -cietário a planificação do empreendimento, a promoção, a implantação, aadministração e a operação do empreendimento denominado “WTC Ama -zonas Suíte Hotel”, na cidade de Manaus, Estado do Amazonas. 2. ELA -BORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁ BEIS:As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresenta-das de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com basenas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, Pronuncia -mentos, Orientações e Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronuncia -mentos Contábeis e normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliá -rios (CVM). Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessárioutilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras tran-sações. As demonstrações contábeis incluem, portanto, estimativas refe-rentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, determinações deprovisões para imposto de renda e outras similares. Os resultados reaispo dem apresentar variações em relação às estimativas. 3. PRINCIPAISPRÁ TICAS CONTÁBEIS: a) Realizável a Longo Prazo: Os direitos sãodemonstrados pelos valores de realização e estão suportados por docu-mentação hábil. b) Imobilizado: Está demonstrado pelo custo de aquisi-ção do terreno. c) Diferido: A Companhia encontra-se em fase pré-opera-cional e contabilizou os gastos pré-operacionais até 31.12.2008 comoAtivo Não Circulante - Diferido, conforme faculdade prevista na Lei nº11.638/07. A partir de janeiro/2009 esses valores estão sendo amortiza-dos à razão de 1/120. Os gastos ocorridos a partir de 01.01.2009, passa-ram a ser apropriados diretamente ao resultado.Valores diferidos: Evolução Valor em R$ milSaldo no início do exercício 243.893Amortização 1/120Valor mensal da amortização 2.032d) Demonstração do Resultado e do Valor Adicionado: Na leitura destademonstração, considerar que a empresa não encontra-se em atividadeoperacional. 4. DEBÊNTURES: Conforme deliberação da AGE de21.12.2000, item V, autoriza a re-ratificação da Escritura de 1º EmissãoPública de Debêntures, Série Única, datada de 22.07.1996, aditada em31.10.1997 e da Escritura da 1º Emissão - Série B - Distribuição Particular,datada de 31.10.1997, totalizando um montante de 153.153 debêntures

composta de duas séries, sendo: i) Série A constituída de 34.450 debên-tures com valor nominal unitário de R$ 1.000,00 e ii) Série B constituídade 118.703 debêntures com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, totali-zando R$ 153.153.000,00 que serão destinados recursos para reformula-ção do projeto hoteleiro, para edificação do empreendimento descrito nasNOTAS 1 e 5 a seguir. Conforme Instrumentos de Emissão, o valor nomi-nal das debêntures emitidas deve ser atualizado monetariamente no pri-meiro dia útil de cada mês pela variação acumulada do índice Geral dePreços do Mercado (IGP-M). O valor nominal unitário de emissão, atuali-zado em 31.12.2013 é de R$ 3.749,189544, totalizando MR$ 574.200 (em31.12.2012 é de R$ 3.552,778976, totalizando MR$ 544.119). 5. PARTESRELACIONADAS: O contrato de organização e implantação firmado an -teriormente com a GBB/BCC (esta última atualmente IUCAP), conformeinstrumento de 31.10.1997, para o qual fora entregue, como parcela inicialdo preço global, 34.450 (trinta e quatro mil, quatrocentas e cinqüenta)debêntures correspondentes à totalidade da Série A, foi cedido à empre-sa SERVLEASE Empreendimentos Imobiliários Ltda., o qual inclui em seuescopo, a aquisição do terreno onde será implantado o WTC AmazonasSuíte Hotel. Essa cessão ocorreu conforme Instrumento de 11.12.2000,incorporando também a totalidade das debêntures Série B, 118.703(cento e dezoito mil, setecentas e três). 6. CAPITAL SOCIAL: O CapitalSocial totalmente subscrito e integralizado no valor de R$ 50.000,00, (cin-quenta mil reais) é representado por 100 (cem) ações ordinárias nominati -vas, sem valor nominal.7.INSTRUMENTOS FINANCEIROS:Em 31/12/13,os instrumentos financeiros registrados no Balanço Patrimonial, estãorepresentados por: (a) Contratos de Mútuo com Partes Relacionadas, asquais promovem a manutenção operacional/administrativa da WTC-AMA-ZONAS, enquanto empreendimento em fase pré-operacional. Seu valorcontábil aproxima-se de seu valor de mercado; e (b) Debêntures, as quaistêm remuneração variável equivalente à participação proporcional noresultado operacional disponível, sendo que, até o momento, a empresaestá em fase pré-operacional. Essas debêntures não possuem vencimen-

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

RECEITAS 2013 2012Receitas de Aluguéis – –

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROSMateriais, Energia, Serviços Terceiros (186) (289)RETENÇÕESAmortização (24.389) (24.389)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (24.575) (24.678)VALOR ADICIONADO RECURSO EM TRANSF.Atualização de Debêntures (30.081) (39.297)

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (54.656) (63.975)DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADOPESSOAL: Remuneração Direta 17 16IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕESFederais 9 10REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROSJuros – –REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOSPrejuízo do Exercício (54.682) (64.001)TOTAL (54.656) (63.975)As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

to e podem ser resgatadas no caso de inadimplência das obrigações pelaemissora e/ou descumprimento das regras estatutárias. Devido as carac-terísticas apresentadas, a empresa não possui informações do valor demercado dessas debêntures. 8. DEMONS TRA ÇÃO DOS FLUXOS DECAIXA: A demonstração dos fluxos de caixa está sendo apresentada pelométodo direto, assim, apresentamos abaixo a conciliação entre o lucrolíquido apurado no período e o respectivo fluxo de caixa operacional:

2013 2012Prejuízo Líquido do Exercício (54.682) (64.001)Ajustes por:(+)Amortizações 24.389 24.389(+)Atualização de obrigações com debenturistas 30.081 39.297(-)Aumento em outras contas do ANC – (1)(+)Aumento em contas e outras obrigações a pagar – –Caixa Líquido das Atividades Operacionais (212) (316)

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

Aos Acionistas e Administradores do WTC AMAZONAS SUÍTE HOTELS.A. - São Paulo/SP. Examinamos as demonstrações contábeis do WTCAMAZONAS SUÍTE HOTEL S.A., que compreendem o balanço patrimo-nial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resul-tado e resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dosfluxos de caixa, correspondente ao exercício findo naquela data, assimcomo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicati-vas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstraçõescontábeis: A Administração da Empresa é responsável pela elaboração eadequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstra-ções contábeis livres de distorção relevante, independentemente se cau-sada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independen-tes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essasdemonstrações contábeis com base em nossa auditoria, que é conduzidade acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores eque a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segu-rança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distor-ção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos sele-cionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações

apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos seleciona-dos dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscosde distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentementese causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor consi-dera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apre-sentação das demonstrações contábeis da Empresa para planejar os pro-cedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas nãopara fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles inter-nos da Empresa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequaçãodas práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contá-beis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentaçãodas demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que aevidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações contábeisacima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos rele-vantes, a posição patrimonial e financeira do WTC Amazonas Suíte HotelS.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e osseus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: De acordo com a NotaExplicativa no 4 a continuidade normal das operações do WTC AmazonasSuíte Hotel S.A. está vinculada ao sucesso da implantação do projeto.Conforme comentado na Nota Explicativa nº 7, as debêntures vencer-se-

ão nos casos de inadimplência das obrigações pela emissora e/ou des-cumprimento das regras estatutárias. O WTC Amazonas Suíte Hotel S.A.não possui ativos financeiros suficientes para fazer frente ao cumprimentodas obrigações contratadas. Outros assuntos: Demonstração do valoradicionado: Examinamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado(DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, elaboradasob a responsabilidade da Empresa, cuja apresentação é requerida pelalegislação societária brasileira para companhias abertas, e como informa-ção suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA.Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de audito-ria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações contábeis tomadas em conjunto. Auditoria dos valorescorrespondentes ao exercício anterior: Os valores correspondentes aoexercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins decomparação, foram anteriormente auditados por outros auditores indepen-dentes que emitiram o relatório sem qualificação, datado em 26 de marçode 2013, com os mesmos assuntos descritos no parágrafo de “Ênfase”.

São Paulo, 12 de fevereiro de 2014

BDO RCS Auditores Independentes SS - CRC 2 SP 013846/O-1Francisco de Paula dos Reis Júnior - Contador CRC 1 SP 139268/O-6

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

» CAIO DO VALLEAGÊNCIA ESTADO

Ogovernador Geraldo Al-ckmin (PSDB) afirmou,nesta quinta-feira, queequipes técnicas de São

Paulo devem se encontrar nasemana que vem para discutira questão do abastecimento deágua nos dois Estados. O volu-me armazenado no SistemaCantareira, que serve a RegiãoMetropolitana de São Paulo,atingiu 14% da capacidade, omenor da história. Ainda as-

sim, o tucano descarta a possi-bilidade de racionamento.

Nos últimos dias, o governa-dor paulista e seu colega flumi-nense, Sérgio Cabral (PMDB),chegaram a trocar farpas quan-to à intenção de São Paulo deutilizar uma parte da água dosistema do Rio Paraíba do Sulpara ajudar a conter a quedado volume do Cantareira. Ca-bral disse que "jamais permiti-rá que se retire água que abas-tece o povo fluminense" eameaçou acionar a Justiça parabarrar o projeto de Alckmin.

Nesta quinta-feira, Alckmindisse que o projeto de interli-gação de 15 quilômetros entreas represas Atibainha, no Sis-tema Cantareira, e Jaguari, quepertence ao Paraíba, fará comque água seja remetida em pe-ríodos de chuva, para aumen-tar a capacidade de reserva narede que abastece a GrandeSão Paulo.

"Em 2010, 2011 e um poucoem 2012, no Cantareira sobrouágua, porque sua capacidadede reserva não é tão grande.Por isso, quando chove de-

mais, solta (a água), e quandotem estiagem, abaixa rápido, oque mostra que a capacidadedo Cantareira, frente à neces-sidade das metrópoles, comoSão Paulo e Campinas, é pe-quena. Então, quando chovedemais, nós precisamos guar-dar e a maneira é integrar, fa-zer essa interligação com o Ca-pivari", declarou o tucano du-rante evento no Anhembi, naZona Norte da capital paulista.

Ele ainda disse que não ha-verá racionamento. "Não temnada, nada previsto."

Alckmin envia equipe aoRio e nega racionamentoGovernador paulista e seu colega fluminense, Sérgio Cabral, chegam a trocarfarpas quanto à utilização de uma parte do sistema do Rio Paraíba do Sul

ABASTECIMENTOCANTAREIRA

DA AGÊNCIA BRASIL

O Ministério Público Es-tadual de São Paulo (MP-SP) pretende investigareventuais danos ao meioambiente que poderãoocorrer por causa das obrasque o governo paulista querexecutar para captar águada bacia do Rio Paraíba doSul. O MP está levantandodados com o Grupo de Atua-ção Especial de Defesa doMeio Ambiente (Gaema),para decidir sobre a abertu-ra de um inquérito civil.

Em nota, o MP-SP argu-mentou ter informaçõespreliminares de que as obrasenvolvem a construção decanais, túneis e estaçõeselevatórias por extensão de15 quilômetros que, no en-tender dos promotores deJustiça Jaime Meira do Nas-cimento Junior e Laerte Fer-nando Levai, merece análisetécnica mais rigorosa paraidentificar se cabem ou nãoprovidências legais.

"O impacto ambientaldecorrente da anunciada

obra de transposição deáguas da bacia hidrográficado Rio Paraíba do Sul para arepresa Cantareira, aindanem sequer foi estimado",destaca o comunicado combase no texto da Portaria deInstauração do Procedi-mento Preparatório de In-quérito Civil.

Os promotores justifica-ram que o procedimentotem por objetivo evitar da-nos irreparáveis aos cicloshídricos naturais e, conse-quentemente, ao ecossiste-ma do Vale do Paraíba, afe-tando a fauna e a flora.

O MP-SP informou aindaque foram encaminhadospedidos de informações so-bre o projeto à CompanhiaTecnológica de SaneamentoAmbiental (Cetesb), ao Ins-tituto Brasileiro do MeioAmbiente (Ibama), à Agên-cia Nacional de Águas(ANA), ao Instituto Estadualdo Ambiente (Inea) do Riode Janeiro e ao Comitê paraIntegração da Bacia Hidro-gráfica do Rio Paraíba doSul (Ceivap).

MP vai apurar riscos natransposição de águas

GERAÇÃO

DA REDAÇÃO

O governador Geraldo Alck-min assinou, nesta quinta-feira,dois decretos que beneficiam aprodução de energia através defontes renováveis. Os bens eequipamentos destinados à ge-ração de energia elétrica ou tér-mica a partir de gás, biogás (bio-

metano), solar fotovoltaica, resí-duos sólidos urbanos, biomassaresultante da industrialização ede resíduos da cana-de-açúcarserão desonerados, assim comotodos os equipamentos neces-sários para produção e trata-mento de biogás (biometano).

"Essas medidas são um gran-de estímulo ao uso das energias

renováveis. Com a retirada dosimpostos nós conseguimos au-mentar a competitividade dosetor", afirmou Alckmin.

A iniciativa intensifica o de-senvolvimento do setor e estáalinhada com a política energé-tica do Governo do Estado deampliar a participação de ener-gia limpa e renovável em sua

matriz energética, como propõeo Plano Paulista de Energia, quepretende saltar dos atuais 55,5%para 69% de participação dasfontes renováveis em 2020.

Investir em fontes renová-veis, além de contribuir paraum crescimento sustentável, éuma garantia de geração de em-pregos qualificados.

Energia renovável será desonerada

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • São Paulo • A-35

WTC RIO EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.C.N.P.J. nº 01.989.044/0001-59 - Companhia Aberta

Rua Luigi Galvani, nº 42, 13º andar, conj. 135, São Paulo/SP

Senhores Acionistas, a Administração da WTC Rio Empreendimentos eParticipações S.A., no cumprimento das disposições legais e estatutárias,submete ao exame e deliberação dos Senhores Acionistas, o Relatório daAdministração, as demonstrações financeiras e as respectivas notas expli-cativas referentes à situação patrimonial e financeira da Empresa, bemcomo o parecer dos auditores, no exercício findo em 31 de dezembro de2013. Aspectos Operacionais: A companhia, em todos os relatórios infor-mados durante o ano de 2013, tem reafirmado a intenção dos seus admi-nistradores em encontrar formas de dar prosseguimento quanto a defini-ção do modelo de negócio mais apropriado aos seus interesses, em con-formidade com as demandas de mercado, pelo que não estão sendo pou-pados esforços nesse sentido. Deste modo, a WTC Rio encerra mais umexercício em fase pré-operacional, cumprindo contudo, com todas as obri-gações para com os órgãos reguladores e disciplinadores do mercado.Cenário Econômico: Como resultado do exercício findo, constatou-se quea atividade econômica do País, em 2013, mais uma vez não teve a perfor-mance esperada, apresentando um ritmo moderado, contudo ligeiramentemaior do que o registrado ao longo de 2012. O PIB no 3° terceiro trimestremostrou alta de 2,2% em comparação com o mesmo trimestre em 2012,bastante inferior ao crescimento de 3,3% observado no trimestre anterior.A indústria, apesar de tudo, apresentou uma alta de 1,9% frente ao mesmoperíodo em 2012, porém inferior ao 2,7% registrado no trimestre anterior.Setor Turismo: As empresas do setor de turismo fecharam o balanço de2013 com mais investimentos em seus negócios. Empresários de setesegmentos projetaram investir, em média, 14,6% do total do faturamentono último trimestre do ano, segundo o Boletim de Desempenho Econômicodo Turismo do Ministério do Turismo. A hotelaria, que experimentou expan-são em 44% do mercado, em outubro, direciona os investimentos para aaquisição de equipamentos e para melhoria da infraestrutura física, priori-dade também para os organizadores de eventos. O setor de turismo deeventos é um dos segmentos mais importantes e de maior vitalidade paraa economia turística do país. Eventos Corporativos: Estudo aponta que,

em média, cada empresa promove até 58 eventos anuais, como congres-sos, stands e confraternizações. Cada vez mais as empresas e organiza-ções querem promover seus eventos em locais com infraestrutura, quali-dade de atendimento e ambiente agradável. A opção por resorts e hotéiscresce, justamente, por agregar esses diferenciais e benefícios. As recei-tas com viagens corporativas cresceram 13,8% em 2013, atingindo R$36,79 bilhões, ante os R$ 32,31 bilhões de 2012. Segundo estudos, o setorde viagens corporativas gerou 351 mil empregos diretos em 2013, 5,42%mais que em 2012. Perfil Empresarial: A WTC Rio, é uma Sociedade dePropósito Específico, de Capital Aberto, registrada no mercado de balcãonão organizado. Seus recursos originalmente seriam alocados no empre -endimento denominado Hotel Nacional, no Rio de Janeiro. Com a inviabili-zação do negócio, aguarda-se novas decisões por parte da administraçãoda Companhia. As receitas que seriam geradas por conta da exploraçãodo hotel, deduzidas as despesas correntes, seriam distribuídas aos seusdebenturistas, na sua integralidade. Resultados: Muito embora no mo -mento a Companhia encontre-se start-up, ela mantém como uma de suaspolíticas, buscar continuamente a geração de valor para as partes interes-sadas, com foco em disciplina de capital e gestão de custos, valorizandode forma diferenciada, pessoas e equipes com alto desempenho. Empre -endedorismo e inovação: É preocupação constante da Adminis tração,cultivar e buscar a superação de desafios na geração e implementação desoluções tecnológicas e de negócios inovadoras que contribuam para oalcance dos futuros objetivos da Companhia. Transparência e Ética: É de -ver da Companhia, quando em operação, manter os negócios, compromis-sos e demais relações são orientados pelos princípios éticos, com respei-to à vida em em todas as suas normas de manifestações, buscando a ex -celência em todos os seus aspectos. Governança Corporativa: A Em -presa procura seguir a risca conjunto de práticas que tem por finalidadeotimizar o desempenho da companhia quando vier a operar, protegendotodas as partes interessadas, com transparência e eqüidade no tratamen-to dos acionistas, clientes e demais interessados. Política de Divulgação:

Atendendo a Instrução CVM 358/02, a Companhia formalizou em 2002, asua política de uso e divulgação de informações na negociação de valoresmobiliários, cuja responsabilidade, recai sobre a Diretoria, acionistas con-troladores, membros do Conselho de Administração, funcionários e execu-tivos que venham ter acesso a informações relevantes e ainda,quaisquerintegrantes com funções técnicas ou consultivas, criadas por disposiçãoestatutária e terceiros de confiança. Riscos Financeiros: A Companhia,dentro da sua atividade normal, não estará exposta a riscos financeirosnem cambiais, uma vez que os ativos e passivos da empresa estão repre-sentados exclusivamente em moeda nacional. Debêntures: As debêntu-res, conforme escritura de emissão, têm seus rendimentos lastreados naoperação do seu negócio específico e seu resultado, depende das receitastotais menos as despesas gerais correntes. Política de Distribuição deDividendos: A empresa foi concebida sob forma de “Sociedade de Pro pó -sito Específico - SPE” e conforme disposto na escritura de emissão das de -bêntures, a receita total líquida é distribuída proporcionalmente aos de ben -turistas, não havendo portanto reinvestimento de lucros ou distribuição dedividendos. Auditoria Independente: Conforme Instrução CVM nº 381/03,destacamos que não foram contratados e/ou prestados pela em presa deAuditoria Independente da WTC Rio., serviços não relacionados à audito-ria, preservando-se com isso a preocupação da Companhia em que osauditores não devam exercer funções gerenciais, nem promover os inte-resses do seu cliente. Atos ou Fatos Administrativos: No ano de 2013 aSociedade não realizou nenhum negócio que não estivesse dentro de seupropósito específico, não havendo também, quaisquer atos ou fatos admi-nistrativos, que de alguma forma pudesse refletir no desempenho de suasatividades. Parecer de Orientação: Em atendimento ao Parecer deOrientação CVM nº 15 de 28.12.1987, não houve, durante o ano de 2013,aquisição de debêntures da própria emissão, nem investimentos em socie-dades coligadas e/ou controladas.

São Paulo, março de 2014A ADMINISTRAÇÃO

ATIVO 31.12.2013 31.12.2012CIRCULANTE 1 4Disponibilidades 1 1Bancos com Movimento 1 1

Créditos – 3Impostos a Compensar – 3

NÃO CIRCULANTE 1.246 1.495DiferidoGastos Pré-Operacionais 2.492 2.492(-) Amortização Acumuladas (1.246) (997)

TOTAL DO ATIVO 1.247 1.499

PASSIVO 31.12.2013 31.12.2012CIRCULANTE 44 44Fornecedores 20 20Obrigações Trabalhistas/Tributárias 24 24

NÃO CIRCULANTE 3.747 3.394Controlada/Interligada 1.201 981Debêntures a Pagar 2.546 2.413Debêntures a Pagar 706.453 669.444(-) Debêntures a Subscrever (703.907) (667.031)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (2.544) (1.939)Capital Realizado 50 50Prejuízos Acumulados (2.594) (1.989)

TOTAL DO PASSIVO +PATRIMÔNIO LÍQUDO 1.247 1.499

31.12.2013 31.12.2012Receita Operacional Bruta – –Deduções: (-) Impostos (PIS/COFINS) – –Resultado Bruto – –Despesas Operacionais (472) (495)Administrativas e Gerais (217) (239)Despesas Tributárias (6) (6)Amortização (249) (250)

Resultado antes do Res. Financeiro e Tributos (472) (495)Resultado Financeiro Líquido (133) (174)Receitas Financeiras – –Atualizações de Debêntures (133) (174)Remunerações de Debêntures – –Outras Despesas Financeiras – –

RESULTADO DO EXERCÍCIO (605) (669)A Companhia não apurou outros resultados abrangentes nos períodosapresentados e, portanto, não está apresentando a demonstração doresultado abrangente. As Notas Explicativas são parte integrante dasdemonstrações contábeis

31.12.2013 31.12.2012RESULTADO DO EXERCÍCIO (605) (669)(+/-) Outros Resultados Abrangentes – –RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (605) (669)As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

GILBERTO BOUSQUET BOMENY - Diretora Presidente BRUNO DE MELLO BOMENY - Diretora de Relações com Investidores ELADIR RODRIGUES DA SILVA - Contadora - CRC 1SP150368/O-8

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012 (valores expressos em Real Mil) DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

ATIVIDADES OPERACIONAIS 31.12.2013 31.12.2012Valores Pagos a Fornecedores e a Empregados (208) (234)Tributos Pagos (11) (10)Outros Recebimentos (Pagamentos) Líquidos (1) (1)CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DASATIVIDADES OPERACIONAIS (220) (245)

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAplicações no diferido – –

CAIXA LÍQUIDO USADO NASATIVIDADES DE INVESTIMENTOS – –

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSEmpréstimos Tomados 220 245

CAIXA LÍQUIDO GERADO PELASATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 220 245

VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA – –Caixa e equivalentes de caixa no início do período 1 1Caixa e equivalentes de caixa no final do período 1 1As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Capital Prejuízos EVENTOS Realizado Acumulados TotaisSaldo em 01/01/2012 50 (1.320) (1.270)Prejuízo do Exercício – (669) (669)Saldo em 31/12/2012 50 (1.989) (1.939)Saldo em 01/01/2013 50 (1.989) (1.939)Prejuízo do Exercício – (605) (605)Saldo em 31/12/2013 50 (2.594) (2.544)As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

1. CONTEXTO OPERACIONAL: O WTC Rio Empreendimentos e Partici -pações S.A., é uma sociedade constituída em 16/06/1997, tendo por obje-to exclusivo a aquisição do imóvel, o planejamento, a edificação, o desen-volvimento, implantação, administração e exploração por si ou por tercei-ros do empreendimento denominado WORLD TRADE CENTER DO RIODE JANEIRO (vide NE nº 4). 2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DASDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: As demonstrações contábeis foramelaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contá-beis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei dasSociedades por Ações, Pronunciamentos, Orientações e Interpretaçõesemitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e normas emitidaspela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na elaboração das demons-trações contábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar cer-tos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis in -cluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativoimobilizado, determinações de provisões para imposto de renda e outrassimilares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação àsestimativas. 3. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS:a) Disponibilidades: Abrange numerário em espécie e contas bancáriasdisponíveis. b) Diferido: A Companhia encontra-se em fase pré-operacio-nal e contabilizou os gastos pré-operacionais até 31.12.2008 como AtivoNão Circulante - Diferido, conforme faculdade prevista na Lei nº 11.638/07.A partir de janeiro/2009 esses valores estão sendo amortizados à razãode 1/120. Os gastos ocorridos a partir de 1º.01.2009, passaram a ser apro-priados diretamente ao resultado.Valores diferidos - Evolução Valor em R$ milSaldo no início do exercício 2.492Amortização 1/120Valor mensal da amortização 20c) Passivo Circulante e Não Circulante: Está demonstrado pelos valoresconhecidos e calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspon-dentes encargos incorridos. d) Demonstração do Resultado e do ValorAdicionado: Na leitura desta demonstração, considerar que a empresanão encontra-se em atividade operacional. 4. DEBÊNTURES: Conformeconsta no artigo 5º do Estatuto Social, aprovado pela AGE de Constituiçãode 16/06/1997, para a consecução do objeto social, a companhia emitirádebêntures para subscrição pública, em uma ou mais emissões, cujos ter-mos e condições estão previstos nas respectivas escrituras de emissão dedebêntures para a obtenção no mercado, de fundos necessários para pro-mover todos os planos, serviços, obras e adequações necessárias para odesenvolvimento, implantação e funcionamento do empreendimento de -nominado World Trade Center do Rio de Janeiro. Para a execução desteempreendimento estava previsto a aquisição de Interunion Capitalização

S.A., do imóvel denominado Hotel Nacional Rio, contudo com a liquida-ção da Interunion Capitalização e consequentemente da venda do Imóveldenominado Hotel Nacional através de leilão público, e tendo em vista, porconsequência o não cumprimento do Instrumento de Promessa deCompra e Venda firmado anteriormente entre as partes, a empresa aindanão decidiu as novas alternativas e o formato para continuidade de seuprojeto. Em 30/10/1997, a CVM concedeu à companhia, o registro parane gociação dos seus valores mobiliários no mercado de Balcão Não Or -ganizado e, em outubro de 1997, procedeu ao registro de debêntures na -quela autarquia, com emissão de 188.125 (cento e oitenta e oito mil, centoe vinte e cinco) debêntures, no valor total desta emissão de R$188.125.000,00 (cento e oitenta e oito milhões, cento e vinte e cinco milreais). Conforme Instrumento de Emissão, o valor nominal das debênturesemitidas deve ser atualizado monetariamente no primeiro dia útil de cadamês, pela variação acumulada do Índice Geral de Preços do Mercado(IGP-M). O valor nominal unitário de emissão, atualizado em 31/12/2013,é R$ 3.755,232622, totalizando MR$ 706.453, (em 31/12/2012, é R$3.558,505473, totalizando MR$ 669.444). 5. PARTES RELACIONADAS:Firmado contrato de implantação do empreendimento com Servlease Em -preendimentos Imobiliários Ltda., o qual inclui em seu escopo a implanta-ção do World Trade Center do Rio de Janeiro (WTC-RIO), para o qual foraentregue como parcela inicial do preço global 47.600 (quarenta e sete mile seiscentas) debêntures da Série “A”, entregues a título de pagamentoinicial. A devolução retromencionada não implicou em distrato, rescisão ounovação do contrato. 6. CAPITAL SOCIAL: O Capital, conforme Assem -bléia de 16/06/1997, é dividido em 1.000 (mil) ações ordinárias nominati-vas, sem valor nominal, com preço de emissão de R$ 50,00 (cinquentareais), representando um capital de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). 7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: Em 31/12/2013, os instrumentosfinanceiros registrados no Balanço Patrimonial, estão representados por:(a) Contratos de Mútuo com Partes Relacionadas, as quais promovem amanutenção operacional/administrativa da WTC-RIO, enquanto empreen-dimento em fase pré-operacional. Seu valor contábil aproxima-se de seuvalor de mercado; e (b) Debêntures, as quais têm remuneração variável

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

RECEITAS 2013 2012Receitas de Aluguéis – –

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROSMateriais, Energia, Serviços Terceiros (196) (220)RETENÇÕESAmortização (249) (250)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (445) (470)VALOR ADICIONADO RECURSO EM TRANSF.Atualização de Debêntures (133) (174)

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (578) (644)DISTRIBUIÇÃO DO VALORADICIONADOPESSOALRemuneração Direta 17 16

IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕESFederais 9 9

REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROSJuros 1 –

REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOSPrejuízo do Exercício (605) (669)

TOTAL (578) (644)As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

equivalente à participação proporcional no resultado operacional disponí-vel, sendo que, até o momento, a empresa está em fase pré-operacional.Essas debêntures não possuem vencimento e podem ser resgatadas nocaso de inadimplência das obrigações pela emissora e/ou descumprimen-to das regras estatutárias. Devido às características apresentadas, a em -presa não possui informações do valor de mercado dessas de bêntures. 8. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA: A demonstração dos flu-xos de caixa está sendo apresentada pelo método direto, assim, apresen-tamos abaixo a conciliação entre o lucro líquido apurado no período e orespectivo fluxo de caixa operacional:

2013 2012Prejuízo Líquido do Exercício (605) (669)Ajustes por(+)Amortizações 249 250(+)Atualização de obrigações com debenturistas 133 174(+)Redução de outras contas do Ativo Circulante 3 –Caixa Líquido das Atividades Operacionais (220) (245)9. PASSIVOS CONTINGENTES-POSSÍVEIS: As contingências classifica-das com risco de “possível” são dispensadas de constituição de provisão,e os seus saldos estão representados conforme demonstrados abaixo:

2013 2012Ações cíveis 185 18

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

Aos Acionistas e Administradores do WTC RIO EMPREENDIMENTOS EPARTICIPAÇÕES S.A. - São Paulo/SP. Examinamos as demonstraçõescontábeis da WTC Rio Empreendimentos e Participações S.A., quecompreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as res-pectivas demonstrações do resultado e resultados abrangentes, das muta-ções do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondente ao exer-cício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas con-tábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administraçãosobre as demonstrações contábeis: A Administração da Empresa é res-ponsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstra-ções contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil epelos controles internos que ela determinou como necessários para permi-tir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidadedos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressaruma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossaauditoria, que é conduzida de acordo com as normas brasileiras e interna-cionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigên-cias éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executadacom o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações con-tábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execu-ção de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respei-

to dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis.Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõescontábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa ava-liação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes paraa elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis daEmpresa, para planejar os procedimentos de auditoria que são apropria-dos nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobrea eficácia desses controles internos da Empresa. Uma auditoria inclui,também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadasem conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficientee apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião,as demonstrações contábeis anteriormente referidas, apresentam, ade-quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da WTC Rio Empreendimentos e Participações S/A em 31 dedezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos decaixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas con-tábeis adotadas no Brasil. Ênfase: De acordo com as Notas Explicativasnos 4 e 7, a continuidade normal das operações do WTC Rio Empre -endimentos e Participações S.A. está vinculada ao sucesso da implan-

tação do projeto. Conforme comentado na Nota Explicativa nº 7, as debên-tures vencer-se-ão nos casos de inadimplência das obrigações pela emis-sora e/ou descumprimento das regras estatutárias. O WTC Rio Empreen -dimentos e Participações S.A. não possui ativos financeiros suficientespara fazer frente ao cumprimento das obrigações contratadas. Outrosassuntos: Demonstrações do valor adicionado: Examinamos, também,as Demonstrações do Valor Adicionado (DVA), referentes ao exercício fin -do em 31 de dezembro de 2013, cuja apresentação é requerida pela legis-lação societária brasileira para companhias abertas, e como informaçãosuplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de audito-ria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às de -monstrações contábeis tomadas em conjunto. Auditoria dos valores cor-respondentes ao exercício anterior: Os valores correspondentes aoexercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins decomparação, foram anteriormente auditados por outros auditores indepen-dentes que emitiram o relatório sem qualificação, datado em 26 de marçode 2013, com os mesmos assuntos descritos no parágrafo de “Ênfase”.

São Paulo, 12 de fevereiro de 2014BDO RCS Auditores Independentes SS - CRC 2 SP 013846/O-1

Francisco de Paula dos Reis Júnior - Contador CRC 1 SP 139268/O-6

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OPERAÇÃO

AGÊNCIA ESTADO

A partir de abril, parteda Operação Delegada daPolícia Militar, tambémchamada de "bico oficial",será custeada pelo gover-no do Estado. Com isso, 3mil policiais trabalharãono chamado "contratur-no" por R$ 160 por dia. Oprograma, que já existe,funcionava somente pormeio de convênios com asprefeituras, que bancam osalário extra dos agentes.

"Serão mil policiais pordia, a mais, para o Estadode São Paulo. Para ondevão esses policiais, a polí-cia, tecnicamente, sabeonde é mais necessário",afirmou o governador Ge-raldo Alckmin (PSDB) nes-ta quinta-feira, duranteevento que marcou a en-trega de viaturas para aspolícias civil e militar, noAnhembi, na zona norteda capital paulista.

Áreas críticas

O secretário estadualda Segurança Pública, Fer-nando Grella Vieira, disseque indicadores serãousados para apontar as si-tuações mais críticas e on-de os agentes deverão agir."Não havendo como su-prir com a atividade dele-gada (em convênio com a

prefeitura), o Estado vaibancar isso aí." De acordocom ele, a ação será foca-da na capital e em partesda Grande São Paulo. Nointerior, deve haver "umaou duas" cidades que de-vem receber o projeto."Estamos levantando osindicadores e vamos darprioridade às áreas maiscríticas."

Recursos

De acordo com coronelBenedito Roberto Meira,comandante da PM, umprojeto de lei permitindoa Operação Delegada Es-tadual já foi aprovado eestá em vigor. "Depende-mos agora unicamentedos recursos de que o Es-tado dispõe." Meira desta-ca que o valor pago porhora trabalhada é "bemsuperior" ao que o policialreceberia se estivesse fa-zendo um bico em seu pe-ríodo de folga.

"Não quero mais poli-cial meu morrendo em pa-daria, farmácia, super-mercado, em estabeleci-mento comercial para ga-nhar R$ 60 ou R$ 70 no fimdo dia, em uma jornadade oito ou dez horas detrabalho." Ainda segundoo coronel, a adesão ao pro-grama pelos policiais é vo-luntária.

Governo vai pagarPM por ’bico oficial’

» CHICO SIQUEIRAAGÊNCIA ESTADO

Após dois dias de nego-ciação com o governodo Estado, os agentespenitenciários de São

Paulo terminaram a greve e vol-taram ao trabalho no primeirominuto desta quinta-feira. A de-cisão foi tomada em assem-bleias realizadas em 19 regiõesdo Estado. A decisão foi aperta-da: em 11 assembleias, os gre-vistas votaram pelo fim da grevee, em 8, pela continuidade.

Estavam previstas 21 assem-bleias, mas Itapecerica da Serrae Getulina desistiram de fazer avotação. As regiões de Suzano,Taubaté, Sorocaba, Lucélia, Ri-beirão Preto, Itapetininga, Pre-

sidente Prudente e São Paulo(CDP de Pinheiros) votarampela continuidade do movi-mento. As regiões de Balbinos,São José do Rio Preto, São Vi-cente, Bauru, Marília, Assis,Avaré, Mirandópolis, Andradi-na, Franco da Rocha e Campi-nas, pela volta ao trabalho.

"Foi uma decisão apertada,mas mostrou que a categoriaestá amadurecida e vai aceitar oresultado. Foi uma vitória dosagentes, que estão unidos e sou-beram fazer um movimentosem baderna, com responsabi-lidade", disse João Alfredo deOliveira, diretor do Sindicatodos Funcionários do SistemaPrisional do Estado de São Pau-lo (Sifuspesp).

Os agentes aceitaram a pro-

posta do governo do estado,apresentada nesta quarta-feira,em rodada de negociação, comduração de oito horas e que foiintermediada pelo MinistérioPúblico do Trabalho (MTP).

Pela proposta, o governo ex-tingue um nível de carreira -atualmente são oito, os agentesqueriam seis. Mas concede pro-moção imediata a todos servi-dores, o que, na prática, reajustaos salários entre 7,7% e 11,9%.De acordo com o sindicato, maisda metade dos 37 mil servidoresdo sistema prisional está en-quadrado entre a terceira e aquinta classe, cujos reajustes fi-caram entre 9,2% e 11,9%.

A proposta também aceleraas promoções, que passam a serfeitas a cada três anos em todas

as classes, o que reduz de 32 pa-ra 26 anos o tempo que umagente leva para atingir o picoda carreira. O governo tambémpromete promover 30% dos ser-vidores - ante 20% -, pagar diá-rias especiais para dias de folga,o chamado "bico legalizado",além de uma bonificação, cujovalor será estudado por um gru-po de trabalho a ser formadopela Secretaria de Administra-ção Penitenciária (SAP) e sindi-catos da categoria.

O governo também prometenão descontar os dias de parali-sação e iniciar a partir de segun-da-feira, as discussões sobre ascondições de trabalho dos agen-tes, que inclui a falta de servido-res, a saúde do trabalhador e asuperlotação das cadeias.

Agentes penitenciáriosretornam ao trabalhoCategoria aceita proposta do governo, apresentada na quarta-feira, em rodada denegociação, com duração de oito horas e intermediada pelo Ministério Público do Trabalho

SEGURANÇA

Curta

EM SOROCABA, GUARDA MATA SUSPEITO EM ARRASTÃOUm suspeito de participar de um arrastão aos clientes de umrestaurante japonês foi morto com um tiro por um guarda civilmunicipal à paisana, na noite de quarta-feira, em Sorocaba. Oguarda jantava no local com a família quando o restaurante, noJardim América, Zona Sul da cidade, foi invadido.

HADDAD CONTRATA VERIFICAÇÃO PARA TRANSPORTE O plano de trabalho para a verificação independente doscontratos do sistema de transporte coletivo da cidade foiapresentado nesta quinta-feira pela Prefeitura. O objetivo dolevantamento é fornecer informações para estruturar os novoseditais de contratação do serviço.

A-36 • São Paulo • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

HAUSCENTER S.A.C.N.P.J. nº 56.444.250/0001-75 - Companhia Aberta - Rua Luigi Galvani, nº 42, 13º andar, conj. 131, São Paulo/SP

Senhores Acionistas, A Administração da Hauscenter S.A., no cumpri-mento das disposições legais e estatutárias, submete ao exame e delibe-ração dos Senhores Acionistas, o Relatório da Administração, as demons-trações financeiras e as respectivas notas explicativas referentes à situa-ção patrimonial e financeira da Empresa, bem como o parecer dos audito-res, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Aspectos Opera cio -nais: No ano de 2013 tivemos novamente no empreendimento WTC, oqual é base dos resultados da companhia, um crescimento real em seu re -sultado operacional, o qual obteve um acréscimo na ordem de 10% quan -do comparado com o exercício anterior. Tais resultados vem refletindo dire-tamente nos valores dos ativos da empresa, os quais, de acordo com asestimativas de mercado, estão girando hoje na ordem em de R$ 450milhões participação da empresa no Condomínio Civil). Ressaltamosainda que o Complexo WTC vem mantendo sua política de revitalização/atualização tecnológica com o objetivo de manter o empreendimento den-tro das tendências e tecnologias atuais e portanto competitivo no seu ramode atuação. Cenário Econômico: Como resultado do exercício findo,constatou-se que a atividade econômica do País, em 2013, mais uma veznão teve a performance esperada, apresentando um ritmo moderado, con-tudo ligeiramente maior do que o registrado ao longo de 2012. O PIB no 3°terceiro trimestre mostrou alta de 2,2% em comparação com o mesmo tri-mestre em 2012, bastante inferior ao crescimento de 3,3% observado notrimestre anterior. A indústria, apesar de tudo, apresentou uma alta de1,9% frente ao mesmo período em 2012, porém inferior ao 2,7% registra-do no trimestre anterior. Setor Turismo: As empresas do setor de turismofecharam o balanço de 2013 com mais investimentos em seus negócios.Empresários de sete segmentos projetaram investir, em média, 14,6% dototal do faturamento no último trimestre do ano, segundo o Boletim de De -sempenho Econômico do Turismo do Ministério do Turismo. A hotelaria,que experimentou expansão em 44% do mercado, em outubro, direcionaos investimentos para a aquisição de equipamentos e para melhoria dainfraestrutura física, prioridade também para os organizadores de eventos.O setor de turismo de eventos é um dos segmentos mais importantes e demaior vitalidade para a economia turística do país. Eventos Corporati -vos: Estudo aponta que, em média, cada empresa promove até 58 even-

tos anuais, como congressos, stands e confraternizações. Cada vez maisas empresas e organizações querem promover seus eventos em locaiscom infraestrutura, qualidade de atendimento e ambiente agradável. Aopção por resorts e hotéis cresce, justamente, por agregar esses diferen-ciais e benefícios. As receitas com viagens corporativas cresceram 13,8%em 2013, atingindo R$ 36,79 bilhões, ante os R$ 32,31 bilhões de 2012.Segundo estudos, o setor de viagens corporativas gerou 351 mil empregosdiretos em 2013, 5,42% mais que em 2012. Perfil Empresarial: A Haus -center é uma Sociedade de Propósito Específico, de Capital Aberto, regis-trada no mercado de balcão não organizado. Seus recursos obtidos atra-vés da emissão e captação de debêntures via emissão pública, foram ori-ginalmente investidos integralmente no Condomínio Civil World Trade Cen -ter de São Paulo da qual é uma das principais cotistas, composto peloShopping D&D, um Hotel de bandeira Sheraton e uma torre de escritóriosde 25 andares. As receitas mensais advindas da exploração do condomí-nio, deduzidas as despesas correntes,são distribuídas aos seus debentu-ristas,na sua integralidade. Resultados: A Companhia, como uma de suaspolíticas, buscou continuamente a geração de valor para as partes interes-sadas, com foco em disciplina de capital e gestão de custos, valorizandode forma diferenciada, pessoas e equipes com alto desempenho. Empre -endedorismo e inovação: É preocupação constante da Adminis tração,cultivar e buscar a superação de desafios na geração e implementação desoluções tecnológicas e de negócios inovadoras que contribuam para oalcance dos objetivos da Companhia. Transparência e Ética: Os negóciosda Hauscenter, compromissos e demais relações são orientados pelosprincípios éticos, com respeito à vida em todas as suas normas de mani-festações, buscando a excelência em todos os seus aspectos. Go ver -nança Corporativa: A Empresa procura seguir a risca o conjunto de práti-cas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia aoproteger todas as partes interessadas, tais como investidores e credores,facilitando o acesso às informações, com transparência e eqüidade no tra-tamento dos acionistas, clientes e demais interessados. Essa prática pos-sibilita o aumento do valor da companhia, pois boas práticas de governan-ça corporativa repercutem na redução de seu custo de capital, o que au -menta a viabilidade do mercado de capitais como alternativa de capitaliza-

ção. Política de Divulgação: Atendendo a Instrução CVM 358/ 02, a Com -panhia formalizou em 2002, a sua política de uso e divulgação de informa-ções na negociação de valores mobiliários, cuja responsabilidade, recaisobre a Diretoria, acionistas controladores, membros do Con selho deAdministração, funcionários e executivos que venham ter acesso a infor-mações relevantes e ainda, quaisquer integrantes com funções técnicasou consultivas, criadas por disposição estatutária e terceiros de confiança.Riscos Financeiros: A Companhia não está exposta a riscos financeirosnem cambiais, uma vez que os ativos e passivos da empresa estão repre-sentados exclusivamente em moeda nacional. Também não existem sazo-nalidades pontuais por conta dos seus investimentos, que possam de algu-ma maneira representar prejuízo nas suas receitas e resultados. De -bêntures: As debêntures têm seus rendimentos lastreados na operaçãodo Condomínio WTC-SP e dependem do seu resultado, decorrente das re -ceitas totais menos as despesas gerais correntes. Política de Distri -buição de Dividendos: A empresa foi concebida sob forma de “Socie -dade de Propósito Específico - SPE” e conforme disposto na escritura deemissão das debêntures, a receita total líquida é distribuída proporcional-mente aos debenturistas, não havendo portanto reinvestimento de lucrosou distribuição de dividendos. Auditoria Independente: Conforme Instru -ção CVM nº 381/03, destacamos que não foram contratados e/ou presta-dos pela empresa de Auditoria Independente da Hauscenter S.A., serviçosnão relacionados à auditoria, preservando-se com isso a preocupação daCompanhia em que os auditores não devam exercer funções gerenciais,nem promover os interesses do seu cliente. Atos ou Fatos Adminis -trativos: No ano de 2013 a Sociedade não realizou nenhum negócio quenão estivesse dentro de seu propósito específico, não havendo também,quaisquer atos ou fatos administrativos, que de alguma forma pudesserefletir no desempenho de suas atividades. Parecer de Orien tação: Ematendimento ao Parecer de Orientação CVM nº 15 de 28.12.1987, nãohouve, durante o ano de 2013, aquisição de debêntures da própria emis-são, nem investimentos em sociedades coligadas e/ou con troladas.

São Paulo, Março de 2014

A ADMINISTRAÇÃO

ATIVO 31.12.2013 31.12.2012CIRCULANTE 3.596 2.687Disponibilidades 231 251Bancos com Movimento 231 251

Aplicações Financeiras 3.022 2.110Outras Contas a Receber 343 326NÃO CIRCULANTE 47.730 53.289Realizável a Longo Prazo 229 168Depósitos Judiciais 229 168

Imobilizado 47.500 53.120Imobilizações Técnicas 148.961 148.961(-) Depreciações Acumulada (101.461) (95.841)

Intangível 1 1Direitos de Uso 1 1

TOTAL DO ATIVO 51.326 55.976

PASSIVO 31.12.2013 31.12.2012CIRCULANTE 240 263Salários a Pagar 2 2Impostos a Pagar 238 261

NÃO CIRCULANTE 586.886 556.149Debêntures 586.718 555.981Rem. Deb. Dep. Judic. 168 168

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (535.800) (500.436)Capital Social 57 57Prejuízos Acumulados (535.857) (500.493)

TOTAL DO PASSIVO +PATRIMÔNIO LÍQUIDO 51.326 55.976

31.12.2013 31.12.2012Receita Operacional Bruta 29.077 27.946Deduções (2.690) (2.585)(-) Impostos (PIS/COFINS) (2.690) (2.585)

Resultado Bruto 26.387 25.361Despesas Operacionais (6.106) (6.145)Administrativas e Gerais (480) (518)Despesas Tributárias (6) (7)Depreciação (5.620) (5.620)

Resultado antes do Res.Financeiro e Tributos 20.281 19.216Resultado Financeiro Líquido (55.645) (64.160)Receitas Financeiras 203 132Atualizações de Debêntures (30.737) (40.153)Remunerações de Debêntures (24.991) (24.025)Outras Despesas Financeiras (120) (114)

Resultado antes dos Tributos (35.364) (44.944)(-) I.R.P.J. – –(-) C.S.L.L. – –RESULTADO DO EXERCÍCIO (35.364) (44.944)A Companhia não apurou outros resultados abrangentes nos períodosapresentados e, portanto, não está apresentando a demonstração doresultado abrangente. As Notas Explicativas são parte integrante dasdemonstrações contábeis

31.12.2013 31.12.2012RESULTADO DO EXERCÍCIO (35.364) (44.944)(+/-) Outros Resultados Abrangentes – –RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (35.364) (44.944)As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31.12.2013 E 31.12.2012 (valores expressos em Real Mil) DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

ATIVIDADES OPERACIONAIS 31.12.2013 31.12.2012Valores Recebidos de Clientes 29.077 27.946Valores Pagos a Fornecedores e a Empregados (435) (449)= Caixa Gerado pelas Operações 28.642 (27.497)Tributos Pagos (2.758) (2.620)Rendimentos de Aplicações de Curtíssimo Prazo 203 132I.R.R.F. sobre Rendimentos Recebidos (16) (20)Outros Recebimentos/Pagamentos Líquidos (188) (146)

Caixa Líq. Proveniente das Ativ. Operacionais 25.883 24.843ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAplicações no Condomínio WTC – –

Caixa Líquido Usado nas Ativ. de Investimentos – –ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSRemuneração de Debêntures (24.991) (24.025)

Caixa Líquido Gerado pelas Ativ. de Financ. (24.991) (24.025)Variação no Caixa e Equivalentes de Caixa 892 818Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 2.361 1.543Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período 3.253 2.361As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012 (valores expressos em Real Mil)

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Capital Prejuízos EVENTOS Realizado Acumulados TotaisSaldo em 01/01/2012 57 (455.549) (455.492)Prejuízo do Exercício – (44.944) (44.944)Saldo em 31/12/2012 57 (500.493) (500.436)Saldo em 01/01/2013 57 (500.493) (500.436)Prejuízo do Exercício – (35.364) (35.364)Saldo em 31/12/2013 57 (535.857) (535.800)As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Empresa tem como objetivo social oexercício e a participação como co-proprietária do empreendimento deno-minado “World Trade Center de São Paulo”, e o cumprimento de todas asobrigações assumidas por força de instrumentos públicos e particularesque tiverem por objeto o desenvolvimento, a construção e a implementa-ção do referido empreendimento. 2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃODAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: As demonstrações contábeis fo -ram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Leidas Sociedades por Ações, Pronunciamentos, Orientações e Interpreta -ções emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e normas emi-tidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na elaboração das de -monstrações contábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizarcertos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeisincluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativoimo bilizado, determinações de provisões para imposto de renda e outrassimilares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação àsestimativas. 3. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS:a. Apuração do resultado: O resultado das operações é apurado em con-formidade com o regime contábil de competência de exercício. b. Aplica -ções financeiras: As aplicações financeiras estão avaliadas ao custo,acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço. c. Imobiliza -do - imóveis de renda: Registrado ao custo de aquisição, formação ouconstrução, acrescido de reavaliação espontânea. A depreciação é calcu-lada pelo método linear à taxa que leva em conta o tempo de vida útil esti-mado dos bens. d. Direitos e obrigações: Atualizados pelos encargos fi -nanceiros nos termos dos contratos vigentes, de modo que reflitam os va -lores incorridos até a data do balanço. e. Debêntures: Registradas ao cus -to, acrescido dos encargos contratuais até a data das demonstrações con-tábeis. 4. IMOBILIZADO - IMÓVEIS DE RENDA

31.12.13 31.12.12Taxa Custo Depreciação Líquido Líquido

Quotas imobiliárias 4% 140.501 (101.460) 39.041 44.661Móveis e utensílios 1 (1) – –Imob. em andamento 8.459 – 8.459 8.459Total do imobilizado 148.961 (101.461) 47.500 53.120Representados por frações ideais em edifícios, terreno, instalações, mó -veis e utensílios, equivalentes a 113 cotas imobiliárias do empreendimen-to “World Trade Center de São Paulo”, situado na Avenida das Nações Uni -das, nºs. 12.551, 12.555 e 12.559 em São Paulo, a garagem e outras de -pendências. O empreendimento está dividido em 300 cotas. A Haus centercontratou a empresa especializada Mackenzie Hill Assessoria Imo biliáriaLtda. para proceder à avaliação dos investimentos em imóveis de renda avalor de mercado. O resultado, conforme laudo emitido em 1º de janeiro de1997, demonstrou que os valores registrados na contabilidade estavampróximos aos valores de mercado. Posteriormente, por determinação doConselho de Administração do Condomínio Civil do World Trade Center deSão Paulo, foi procedida à nova avaliação a valor de mercado pela empre-sa especializada Urbano Métrica Ltda., Estudos Patrimoniais e de Mer -cado. O Laudo da Avaliação emitido em 23 de agosto de 2001 tambémdemonstrou que os valores registrados na contabilidade estavam próxi-mos aos valores de mercado, expresso pela perspectiva de rentabilidadefutura em condições normais de negociação. Não estão contabilizados,em contas distintas do ativo não circulante, os valores dos edifícios, terre-no, instalações, móveis e utensílios que compõem o Imobilizado em imó-veis de renda, o que não permite dispor de um valor preciso no cálculo dasdepreciações. O Condomínio do World Trade Center de São Paulo tam-bém não tem efetuado a segregação. Por este motivo, a administração cal-culou a depreciação à taxa de 4% a.a., por entender que o valor dos edifí-cios representa quase a totalidade do investimento. 5. DEBÊNTURES:Re ferem-se a 11.300 debêntures, com valor nominal unitário de emissãode MR$ 10, que atualizado em 31.12.2013 é de MR$ 51,9 (em 31.12.2012era de MR$ 49,2), não conversíveis em ações, sem gozo de vencimento ecom vencimento antecipado em caso de inadimplência do emissor em re -lação ao pagamento da remuneração das debêntures e/ou descumpri-mento das demais regras estatutárias. A Emissora poderá a qualquer tem -

po e a seu exclusivo critério sem necessidade de divulgação ou sorteio,adquirir debêntures que lhes forem oferecidas por debenturistas pagandopor essas debêntures até o valor nominal corrigido acrescido dos rendi-mentos a que fizerem jus à época da aquisição. A remuneração mensalcorresponde à renda variável equivalente à implantação proporcional noresultado operacional disponível, auferido pela Empresa como co-proprie-tária do “World Trade Center de São Paulo”. De acordo com as Assem -bléias Gerais Extraordinárias realizadas conjuntamente pelos acionistas edebenturistas, em 27.12.1996, entende-se como resultado operacionaldisponível, calculado pela emissora como co-proprietária do WTC-SP,acrescidas de eventuais receitas financeiras efetivamente recebidas emcaixa na sociedade, descontados: as despesas mensais e correntes daEmpresa; tributos e contribuições sociais; e o percentual de até 2,5% parao fundo de reposição de ativos. Para efeito de apuração e distribuição dore sultado operacional disponível, sobre o qual se calculará a participaçãodas debêntures em circulação, as receitas serão apuradas pelo regime decaixa e as despesas pelo regime de competência, excluindo-se destasdespesas, aquelas relativas à eventual depreciação, exaustão e amortiza-ções das quotas-partes do Condomínio World Trade Center de São Paulo,integrantes do ativo permanente da emissora e atualizações monetáriasativas e passivas da emissora. Conforme descrito no item 7 do “Instru -mento Particular de Escritura da 2ª Emissão Pública de Debêntures - Sé -rie Única”, o valor nominal das debêntures emitidas deve ser atualizadomonetariamente no primeiro dia útil de cada mês, pela variação acumula-da do índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). O valor atualizado em31.12.2013 é de R$ 51.921,93, totalizando MR$ 586.718 (em 31.12.2012é de R$ 49.201,86, totalizando MR$ 555.981).Resultado antes dos impostos 31.12.2013 31.12.2012e da remuneração das debêntures (10.373) (20.919)

Variações monetárias passivas 30.737 40.153Depreciação 5.620 5.620Fundo de reposição de ativos e outros (993) (829)Remuneração das Debêntures 24.991 24.0256. PREJUÍZOS FISCAIS: Em 31.12.2013 a Empresa possuía créditos tri-butários sobre os seguintes valores-base: 31.12.2013 31.12.2012a) Prejuízos fiscais 487.641 455.462b) Base negativa de contribuição social 483.087 450.907A compensação dos prejuízos fiscais de imposto de renda e da base ne -gativa da contribuição social está limitada à base de 30% dos lucrosanuais, gerados a partir do exercício de 1995, sem prejuízo de prescrição.Em 14.05.2004, foi lavrado termo de verificação fiscal em relação ao anocalendário de 1999, no qual o auditor fiscal da receita federal consideracomo indedutível o valor de MR$ 6 correspondentes aos valores contabi-lizados a título de remuneração das debêntures naquele ano calendário. Aadministração da Hauscenter promoveu através de seus assessores jurí-dicos, tempestivamente em 14.06.2004 IMPUGNAÇÃO à referida autua-ção, a qual se encontra em julgamento. Considerando-se que os prejuízosfiscais e base de cálculo negativa da contribuição social são superioresaos valores questionados pelo auditor fiscal da receita federal, esses valo-res não implicarão em cobrança adicional de tributos, apenas redução dasbases negativas, caso a impugnação seja considerada improcedente atéa última instância. Por essa razão deixou-se de efetuar provisão para essacontingência. 7. CAPITAL SOCIAL: O Capital social em 31.12.2013, total-mente integralizado, estava representado por 2.327 ações ordinárias no -minativas sem valor nominal. De acordo com o art. 18 do Estatuto Social,dependerão de aprovação de debenturistas, com os quoruns de delibera-ções constantes dos itens I e II seguintes: I. Com quorum mínimo de 75%das debêntures em circulação, matérias sobre: a. Aumento da participa-ção da Hauscenter como co-proprietária do WTC-SP; b. Venda, cessão ou

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

RECEITAS 2013 2012Receitas de Aluguéis 29.077 27.946

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROSMateriais, Energia, Serviços Terceiros (447) (487)

RETENÇÕES: Depreciação (5.620) (5.620)VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 23.010 21.839VALOR ADICIONADO RECURSOS EM TRANSF.Receitas Financeiras 203 132

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 23.213 21.971DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADOPESSOAL: Remuneração Direta 17 16IMP., TAXAS E CONTRIBUIÇÕES: Federais 2.711 2.606Municipais 1 1

REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROSJuros 55.848 64.292

REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOSPrejuízo Exercício/Lucro Retido (35.364) (44.944)TOTAL 23.213 21.971As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

qualquer forma de alienação das quotas representativas do WTC-SP; e c.Novas emissões de debêntures. II. Com quorum de 100% das debênturesem circulação, matérias sobre: a. Alterações estatutárias que, direta ou in -diretamente, possam alterar as condições desta emissão e/ou composi-ção do Conselho de Administração; b. Cisão, fusão ou incorporação; c. Se -rá assegurada a comunhão de debenturistas, representada por todas asséries de debêntures em circulação, pelos acionistas da Emissora: d. A in -dicação da totalidade de membros do Conselho de Administração da Em -presa de modo que os debenturistas participem das decisões sobre o votoda Hauscenter nas Assembléias de Condomínio Civil e do CondomínioHorizontal do WTC-SP; e e. Que não serão distribuídos dividendos pelaHauscenter, enquanto se verificar quaisquer debêntures em circulação. 8.INSTRUMENTOS FINANCEIROS: Em 31.12.2013, os instrumentos finan-ceiros registrados no balanço estão substancialmente representados pe -las aplicações financeiras e debêntures. O valor contábil das aplicações fi -nanceiras aproxima-se de seu correspondente valor de mercado. Às de -bêntures é assegurada remuneração variável equivalente à participaçãoproporcional no resultado operacional disponível como co-proprietária do“World Trade Center de São Paulo” acrescidos de outros encargos contra-tuais. Essas debêntures não possuem vencimento e não poderão ser res-gatadas, exceto nos casos de inadimplência das obrigações pela Empresaemissora e/ou descumprimento das regras estatutárias. Devido a estascaracterísticas a Empresa não possui informações acerca do valor demercado destas debêntures. Durante o exercício de 2013 a Empresa nãorealizou operações que possam ser caracterizadas como derivativos. 9.DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA: A demonstração dos fluxosde caixa está sendo apresentada pelo método direto, assim, apresenta-mos abaixo a conciliação entre o lucro líquido apurado no período e o res-pectivo fluxo de caixa operacional (valores em R$): 2013 2012Lucro Líquido do Exercício (35.364) (44.944)Ajustes por: (+)Depreciação 5.620 5.620(-)Aumento de outras contas do AC (17) (20)(-)Aumento de outras contas do ANC (61) –(-/+)Redução/Aum. em contas e outras obrig. a pagar (23) 9(+)Atualização de obrigações com debenturistas 30.737 40.153(+) Pagamento de obrigações comdebenturistas aprop. ao resultado 24.991 24.025

Caixa Líquido das Atividades Operacionais 25.883 24.84310. COBERTURA DE SEGUROS (NÃO AUDITADO): Em 31.12.2013, osinvestimentos em imóveis de renda estavam cobertos por seguros contra-tados pelo Condomínio Civil World Trade Center de São Paulo, em valoresconsiderados suficientes para cobrir eventuais perdas.

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2013 E 31.12.2012

(valores expressos em Real Mil)

BRUNO DE MELLO BOMENY - Diretor Presidente ROBERTO MOREIRA PORTO - Diretor de Relações com Investidores ELADIR RODRIGUES DA SILVA - Contadora - CRC 1SP150368/O-8

Acionistas e Administradores daHAUSCENTER S.A. São Paulo - SPExaminamos as demonstrações contábeis da HAUSCENTER S.A., quecompreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as res-pectivas demonstrações do resultado e resultados abrangentes, das muta-ções do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, correspondentes ao exer-cício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas con-tábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administraçãosobre as demonstrações contábeis: A administração da empresa é res-ponsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstra-ções contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil epelos controles internos que ela determinou como necessários para permi-tir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidadedos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressaruma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossaauditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionaisde auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticaspelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objeti-vo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estãolivres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de proce-dimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valorese divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedi-mentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a ava-liação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, in -

dependentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de ris-cos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboraçãoe adequada apresentação das demonstrações contábeis da empresa, pa -ra planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas cir-cunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internos da empresa. Uma auditoria inclui, também, aavaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilida-de das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avalia -ção da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demons-trações contábeis acima referidas apresentam, adequadamente, em todosos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da HAUSCEN-TER S.A.,em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operaçõese os seus fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Como mencionadona nota explicativa nº 5, a empresa possui 11.300 debêntures em circula-ção, sem vencimento, resgatáveis somente em caso de inadimplência doemissor e/ou descumprimento das regras estatutárias, às quais são asse-gurados: (a) atualização monetária do principal pelo IGP-M FGV; e (b) par-ticipação no resultado operacional, conforme definido na referida notaexplicativa. Ademais, os valores contábeis dos ativos da empresa aproxi-mam-se de seus valores de mercado, os quais se apresentam menor, emR$ 535.800 mil, se comparados ao total de suas obrigações. Nessas con-dições, caso o resgate das debêntures seja necessário no futuro, a conti-

nuidade normal das operações estará vinculada à geração de recursospróprios e/ou à valorização dos investimentos em imóveis de renda e,eventualmente, à repactuação da remuneração das debêntures, adequan-do-a à capacidade de geração de recursos do empreendimento, fatoresestes que poderiam permitir uma possível liquidação de seus passivos. Asdemonstrações contábeis não incluem quaisquer ajustes relativos à re -classificação dos valores dos ativos ou quanto aos valores e classificaçãode passivos que poderiam ser necessários em função da resolução destaincerteza. Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado: Exa -minamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referenteao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, elaborada sob a responsa-bilidade da empresa, cuja apresentação é requerida pela legislação socie-tária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementarpelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstra-ção foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos ante-riormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, emtodos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contá-beis tomadas em conjunto. Auditoria dos valores correspondentes aoexercício anterior: Os valores correspondentes ao exercício findo em 31de dezembro de 2012, foram anteriormente auditados por nós, que emiti-mos relatório sem modificação, datado em 26 de março de 2013, com osmesmos assuntos descritos no parágrafo de “Ênfase” acima.

Brasília-DF, 12 de fevereiro de 2014Global Auditores Independentes - CRC/DF nº 000810/O - “S” SPCarmen Zelaide Colombo - CRC/RS nº 051031/O-9-T-DF - “S” SP

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

» PAULO SALDAÑAAGÊNCIA ESTADO

OÍndice de Desenvolvi-mento da Educação doestado de São Paulo(Idesp), que mede a qua-

lidade do ensino nas escolas darede estadual, caiu em 2013 noensino médio e ficou estagnadono 9.º e último ano do funda-mental. As duas fases são consi-deradas grandes gargalos daeducação pública. Nas primei-ras séries do fundamental (1.ª a5.ª), o índice manteve o ritmode melhora e voltou a subir.

Os dados foram obtidos comexclusividade pelo jornal O Es-tado de São Paulo, depois queresultados das escolas vazaram

no site da Secretaria de Estadoda Educação. Após questiona-mento de professores que tive-ram acesso às informações, apasta retirou os dados do ar. Asecretaria não confirmou os nú-meros, razão pela qual não co-mentou o desempenho da rede.O governo não tem data para di-vulgação dos índices do Idesp.

Os piores resultados são doensino médio, etapa em que omaior número de escolas é deresponsabilidade da rede esta-dual. O índice caiu de 1,91, em2012, para 1,83 no ano passado.Praticamente no mesmo pata-mar há pelo menos três anos, oíndice havia subido em 2012 -fato que foi comemorado peloestado e por especialistas em

educação. A meta é que a notano ensino médio chegue a 5 em2030. Já no ciclo 2 do ensinofundamental (6.º ao 9.º ano), oIdesp permaneceu em 2,50,mesmo nível obtido no ano an-terior. Apesar de não ter caído, oíndice dessa etapa ainda preo-cupa, já que houve queda entre2011 e 2012. A meta a longo pra-zo, para 2030, é alcançar nota 6.

A boa notícia fica por contados anos iniciais do ensino fun-damental (1.ª a 5.ª séries). Se-gundo os dados do Idesp, o ciclomanteve o ritmo de crescimen-to registrado nos últimos anos.Passou de 4,24, em 2012, para4,42 em 2013 - a meta é de 7,também até 2030. Apesar damelhora, a maioria dos alunos

nesse nível de ensino é de res-ponsabilidade das prefeituras.No ciclo 2, boa parte já está emescolas estaduais.

Tendência

O Idesp é calculado a partirdo fluxo escolar e das notas nasprovas de Português e Matemá-tica do Sistema de Avaliação doRendimento Escolar do Estadode São Paulo (Saresp). As notasmédias das avaliações nas duasdisciplinas também não foramdivulgadas pela pasta (mais in-formações nesta página).

Para a diretora do Movimen-to Todos Pela Educação, PriscilaCruz, o que mais preocupa nãoé a queda no ensino médio. "O

mais grave é a oscilação do índi-ce no patamar muito baixo hámuitos anos. A gente esperavaresultados melhores pela gestãoque vem sendo feita", afirma.Ela chama a atenção para a pro-porção ainda alta de alunos deensino médio no período no-turno. Quase metade dos estu-dantes da rede nessa etapa fre-quenta a escola à noite.

Priscila aponta o ensino inte-gral como uma possível soluçãopara a rede pública. "O Estadoficou durante muito tempo semter projeto de educação integraldo ensino médio. Até que tenhaum número que impacte namédia, vamos precisar de muitomais escolas em tempo inte-gral", completa. Desde 2011,

início da atual gestão de Geral-do Alckmin (PSDB), o estadotem novo modelo de ensino in-tegral para o ensino médio quejá atingia, em 2013, quase 50 es-colas. A pesquisadora PaulaLouzano, da Faculdade de Edu-cação da Universidade de SãoPaulo (USP), diz que sem os da-dos do Saresp do ano passado édifícil entender o que explica odesempenho das escolas esta-duais no Idesp, mas os resulta-dos anteriores e de avaliaçõesfederais mostram que a dificul-dade não é só no ensino médio."Como a educação como ensi-no acumulativo, a gente obser-va que os problemas já apare-cem fortes na última etapa doensino fundamental", diz ela.

Ensino médio sofre quedaÚltima medição do Índice de Desenvolvimento da Educação (Idesp) aponta uma estagnação para o 9º ano, último do ensinofundamental. Segundo a pesquisa, nas primeiras séries, o índice manteve o rumo de melhora e até voltou a subir

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BALANÇOS PATRIMONIAIS - 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais)

1. Contexto operacional: A Engepack Embalagens São Paulo S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede localizada na Rua Iva 136, no

241, Horto da Mina, Itupeva, São Paulo, que tem como atividade a fabricação de preformas e garrafas plásticas destinadas ao mercado de refrigerantes carbonatados, água mineral e óleo comestível, utilizando como principal matéria-prima o Polietileno Tereftalato (PET).

2013 2012ATIVOCirculanteCaixa e equivalentes de caixa 44.401 26.752Aplicações fi nanceiras - 2.240Contas a receber de clientes 38.832 34.582Partes relacionadas 3 43.418Impostos a recuperar 5.195 5.195Estoques 42.518 29.078Arrendamento mercantil 3.502 4.132Outros ativos circulantes 3.171 4.963Total do ativo circulante 137.622 150.360Não circulanteAplicações fi nanceiras 884 819Partes relacionadas 84.022 46.915Arrendamento mercantil 1.151 3.663Impostos a recuperar 8.228 8.080Depósitos judiciais 7.802 7.277Outros 19 19Investimentos 22 22Imobilizado 121.229 114.635Intangível 292 355Diferido 606 886Total do ativo não circulante 224.255 182.671Total do ativo 361.877 333.031

2013 2012PASSIVOCirculanteFornecedores 63.485 52.554Empréstimos e fi nanciamentos 25.992 24.645Salários, participações e contribuições 2.828 2.676Impostos, taxas e contribuições 4.572 4.656Parcelamentos de tributos 1.932 631Partes relacionadas 2 6.167Demais contas a pagar 7.850 4.251Total do passivo circulante 106.661 95.580Não circulanteEmpréstimos e fi nanciamentos 62.589 48.451Impostos diferidos 2.211 3.053Parcelamentos de tributos 7.011 5.194Provisão para contigências 3.899 4.096Total do passivo não circulante 75.710 60.794Patrimônio líquidoCapital social 162.903 162.903Reservas de lucros 49.077 46.228Ajuste de avaliação patrimonial 4.291 5.926Prejuízos acumulados (36.765) (38.400)Total do patrimônio líquido 179.506 176.657Total do passivo e patrimônio líquido 361.877 333.031

2013 2012Receita líquida de vendas 334.813 360.666Custos dos produtos vendidos (274.459) (310.965)Lucro bruto 60.354 49.701Receitas (despesas) operacionaisCom vendas (13.640) (11.177)Gerais e administrativas (14.176) (12.066)Participação dos empregados nos resultados (951) (892)Depreciação e amortização (314) (288)Resultado na baixa de imobilizado (3.534) (9.624)Reversão (provisão) para perda no permanente 2.076 (1.925)Outras, líquidas (4.092) 3.247 (34.631) (32.725)Lucro antes do resultado fi nanceiro 25.723 16.976Despesas fi nanceiras (36.000) (25.519)Receitas fi nanceiras 11.611 5.738Resultado antes das participações, do imposto de renda e da contribuição social 1.334 (2.805)Imposto de renda e contribuição socialDiferido 1.515 1.730Lucro (prejuízo) líquido do exercício 2.849 (1.075)Lucro (prejuízo) por ação do capital social no fi m do exercício - R$ 0,0334 (0,0126)

2013 2012Lucro líquido (prejuízo) do exercício 2.849 (1.075)Outros resultados abrangentes - -Resultados abrangentes do exercício 2.849 (1.075)

Reserva de lucros Ajuste de Capital Reserva de Avaliação Prejuízos social incentivos fi scais Patrimonial Acumulados TotalEm 31 de dezembro de 2011 162.903 32.251 9.243 (26.665) 177.732Constituição de reserva de incentivos fi scais - 13.977 - (13.977) -Prejuízo do exercício - - - (1.075) (1.075)Realização de reservas de reavaliação - - (3.317) 3.317 -Em 31 de dezembro de 2012 162.903 46.228 5.926 (38.400) 176.657Constituição de reserva de incentivos fi scais - 2.849 - (2.849) -Lucro líquido do exercício - - - 2.849 2.849Realização de reservas de reavaliação - - (1.635) 1.635 -Em 31 de dezembro de 2013 162.903 49.077 4.291 (36.795) 179.506

2013 2012Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro (prejuízo) líquido do exercício 1.334 (2.805)Ajuste para reconciliação do resultado do exercício ao caixa gerado pelas atividades operacionais:Depreciação e amortização 16.774 15.678Constituição (reversão) de provisões (255) 678Variações monetárias e cambiais, líquidas 3.148 (1.119)Encargos fi nanceiros 6.517 6.751Valor residual do permanente baixado 5.107 13.154 32.625 32.337Variação em ativos e passivos operacionaisContas a receber de clientes (4.249) (37)Estoques (15.071) (914)Impostos a recuperar 360 (136)Outras contas a receber 15.740 (18.868)Impostos a recolher 2.003 (1.271)Fornecedores 10.929 14.551Salários, encargos e contribuições sociais 152 406Demais contas a pagar (2.567) 5.173 7.297 (1.096)Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 39.922 31.241Fluxo de caixa das atividades de investimentosAdições ao imobilizado e intangível (26.404) (18.554)Aplicações fi nanceiras 4.037 1.311Adições ao ativo e passivo não circulantes (1.409) (21)Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (23.776) (17.264)Fluxo de caixa das atividades de fi nanciamentosCaptações 30.509 16.076Pagamentos (29.006) (27.802)Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de fi nanciamentos 1.503 (11.726)Geração de caixa e equivalentes de caixa 17.649 2.251Geração de caixa e equivalentes de caixa 17.649 2.251Caixa e equivalentes, no inicio do exercício 26.752 24.501Caixa e equivalentes, no fi nal do exercício 44.401 26.752

2. Caixa e Equivalente de Caixa: Instituição Tipo Rendimento 2013 2012Caixa e bancos 4.518 2.520Aplicações fi nanceirasVotorantim Renda Fixa 80,00% a 101,50 CDI 19.237 15.356Itaú Renda Fixa 100,50% CDI 20.646 7.666Santander Renda Fixa 65,00% a 101,00% CDI - 1.210 39.883 24.232 44.401 26.752

3. Imobilizado: % médios 2012 Alienações Baixa de 2013 anuais de Líquido Adições e baixas Depreciação Arrendamentos Líquido DepreciaçãoTerrenos 114 - - - - 114 -Edifi cações e benfeitorias 9.073 320 (12) (325) - 9.056 3,7Máquinas e equipamentos 79.434 11.505 (4.936) (8.737) (564) 76.702 11,4Instalações 13.278 9 - (1.410) - 11.877 5,9Móveis e utensílios 401 70 (16) (79) (2) 374 7,5Matrizes e moldes 28.898 11.657 (141) (5.430) (29) 34.955 10,9Kit de rotulagem 1.821 - - (289) (12) 1.520 8,3Demais ativos 457 345 (2) (161) (1) 638 14,7Projetos em andamento 2.867 7.179 - - - 10.046 -Importação em andamento 2.616 (2.534) - - - 82 -Adiantamento a fornecedores 2.370 (2.146) - - - 224Arrendamento mercantil fi nanceiro (22.550) (1.311) - - 1.571 (22.290)Provisão para perdas com permanente (1.925) (144) - - - (2.069)Provisão para baixas de bens (2.219) 2.219 - - - - 114.635 27.169 (5.107) (16.431) 963 121.229A Companhia mantém registrado reserva de reavaliação de máquinas e equipamentos, matrizes e moldes para as quais foram constituídos impostos diferidos passivos cujo saldo em 31 de dezembro de 2013, corresponde a R$ 2.211 (31/12/2012 - R$ 3.053).

4. Empréstimos e fi nanciamentos: Taxa média anual dos encargosDescrição fi nanceiros 2013 2012Operações indexadas em US$ (Pré) 3,90% a 5,69% 76.485 53.621Operações indexadas em US$ (Pós) 1,32% + Libor 1.373 1.996Operações indexadas em R$ (Pré) 4,50% a 8,70% 10.882 17.135Operações indexadas em R$ (Pós) 2,50% + TJLP 45 152Derivativos (204) 192 88.581 73.096Passivo circulante 25.992 24.645Passivo não circulante 62.589 48.451As parcelas do não circulante têm o vencimento como demonstrado a seguir: ConsolidadoAno 2013 20122014 - 19.5952015 28.599 20.5462016 25.819 5.0592017 4.554 1.9772018 3.617 1.274 62.589 48.4515. Patrimônio líquido: O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2013 e 2012 R$ 162.903 está representado por 85.175.477.985 ações. 6. Depósitos judiciais e provisão para contingências: A Companhia é parte de processos judiciais envolvendo questões tributárias, trabalhistas, cíveis. A

Administração da Companhia, com base em informações de seus advogados constituiu provisão apenas para as ações em curso em que seja provável a ocorrência de saída de recursos, conforme demonstrado: 2013 2012 Depósito Montante Depósito Montante judicial provisionado judicial provisionadoProvisão para contingênciasTrabalhista 607 801 599 1.096Cíveis 2.850 - 2.850 -Outras 538 125 6 126Subtotal 3.995 926 3.455 1.222Obrigações legais em disputa judicialPIS / COFINS Lei n° 9.718/98 3.807 2.973 3.822 2.874Subtotal 3.807 2.973 3.822 2.874Total 7.802 3.899 7.277 4.096IPI - Isenção: A Companhia ingressou com medidas judiciais visando o reconhecimento do direito ao crédito de IPI em aquisições de matérias-primas isentas, oriundas da ZFM. Nesse sentido, a Companhia obteve algumas decisões favoráveis que foram objeto de Recursos Extraordinários interpostos pela Fazenda Nacional, sendo, contra tais decisões, interpostos Agravos de Instrumentos, ainda pendentes de apreciação pelo Supremo Tribunal Federal. De acordo com a opinião dos assessores jurídicos da Companhia, apesar de pendentes de apreciação, os recursos apresentados pela Fazenda Nacional, não reúnem condições processuais para modifi car as decisões favoráveis já proferidas, em razão do direito pleiteado já ter sido reconhecido pelo plenário do Supremo Tribunal Federal e confi rmado, em decorrência de vinculação

ENGEPACK EMBALAGENS SÃO PAULO S.ACNPJ/MF N° 59.791.962/0001-59

Rua Iva 136, n° 241 - Horto da Mina - Itupeva-SP.RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras com as Notas Explicativas sobre o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 Itupeva - SP, 18 de março de 2014Engepack

regimental, por decisões recentes das turmas daquela Corte. Vale salientar ainda, que a Companhia possui, em uma das suas medidas judiciais relativa ao direito ao crédito do IPI em operação isenta, decisão favorável defi nitiva transitada em julgado. Nesse contexto, dos valores apropriados até 31 de dezembro de 2011 e já compensados com tributos federais, no montante de R$ 239.193, levando em consideração as condições vantajosas oferecidas pela União, no 4° trimestre de 2009, a Companhia efetuou adesão ao Programa de Parcelamento de Débitos da PGFN e RFB e optou por pagar a parte do referido montante que já havia sido autuada até novembro de 2009. O saldo remanescente dos valores apropriados que foram objeto de autos de infração, atualizados pela SELIC até 31 de dezembro de 2013, é de R$ 163.613 (31/12/2012 - R$ 157.923). IPI - Transferência de saldo credor: A Companhia possui autos de infração referentes a transferências de saldo credor de IPI no montante de R$ 20.290 (31/12/2012 - R$ 19.503). Com base na opinião dos seus assessores jurídicos, a Administração da controladora indireta Pronor Petroquímica S.A. constituiu provisão no montante de R$ 15.717 para fazer face a eventuais perdas resultantes de desfecho desfavorável dos processos que envolvem tal matéria. PIS e COFINS: A companhia possui discussão judicial questionando as alterações introduzidas pela Lei. 9.718/98, no tocante ao recolhimento da COFINS majoração de alíquota constituindo provisão no montante de R$ 2.973 e depósitos no montante de R$ 3.807. 7. Parecer dos auditores e publicações: As demonstrações fi nanceiras estão sendo publicadas em 28 de março de 2014 no Jornal do Commercio. As demonstrações fi nanceiras, acompanhadas do parecer da Ernst & Young Auditores Independentes S.S. estão disponíveis na sede da Companhia.

Diretoria e Conselho de Administração:Antonio Alberto Santana - Contador - CRC - BA 011118/O-7

SANTUÁRIO

» JOSÉ MARIA TOMAZELAAGÊNCIA ESTADO

A instalação de um telefé-rico ligando a Basílica Na-cional de Nossa SenhoraAparecida ao Morro do Cru-zeiro causa polêmica na ci-dade de Aparecida, no Valedo Paraíba, em São Paulo. Osbondinhos vão passar sobreas pistas da rodovia Presi-dente Dutra, a uma altura decerca de 40 metros, até atin-gir o ponto de desembarqueno morro, a 80 metros de al-tura. O teleférico terá capa-cidade para transportar até1,5 mil pessoas por hora. OMinistério Público Federal(MPF) de Guaratinguetáabriu procedimento paraapurar se a linha de bondespoderá causar prejuízo à se-gurança dos motoristas quetrafegam na rodovia.

De acordo com a procura-dora Flávia Rigo Nóbrega,moradores alegam que aobra, feita sem consulta pú-blica, estaria causando da-nos nas residências vizinhasàs torres de sustentação doscabos. Além disso, segundo oMPF, não há informação so-bre a realização de qualquerestudo dos possíveis impac-tos do empreendimento, in-clusive sobre o cenário daBasílica Nacional e a paisa-gem urbana. Sobre um possí-vel comprometimento notráfego da rodovia, o MPFpediu informações à AgênciaNacional de Transporte Ter-restre (ANTT). Também en-viou ofício com pedido de in-formações ao Santuário Na-cional. O caso é acompanha-do pela Promotoria de Justi-ça de Aparecida.

Em nota, o santuário in-formou que o projeto foi au-torizado pela prefeitura atra-vés de lei municipal aprova-da em novembro de 2011. A

construção, que deve serconcluída até julho desteano, obteve alvará municipale é acompanhada por enge-nheiros responsáveis. Umaportaria editada em dezem-bro de 2013 pela ANTT e pu-blicada no Diário Oficial daUnião autoriza a passagemdo bondinho pela área de do-mínio da rodovia PresidenteDutra. O projeto teve aindaaprovação do Corpo de Bom-beiros, da Câmara Munici-pal, da concessionária NovaDutra e da Companhia Am-biental do Estado de São Pau-lo (Cetesb).

De acordo com o padreLuiz Cláudio de Macedo, ad-ministrador da instituição, oSantuário acolhe anualmen-te mais de 11 milhões de visi-tantes e os bondinhos aéreosserão uma nova atração paraa estância turístico-religiosade Aparecida. "O investimen-to em estruturas de acolhi-mento beneficia não só o tu-rista, como todos os muníci-pes que colhem os frutos docrescente número de pere-grinos", disse. O Morro doCruzeiro, onde aportará obondinho, tem 87 de altura etoda sexta-feira é palco deuma via sacra que atrai cincomil fiéis.

Segundo o padre, o telefé-rico será semelhante ao cons-truído no Santuário de SantaPaulina, em Nova Trento,principal destino religioso deSanta Catarina. O conjuntoterá sete torres e 1.100 metrosde extensão, com um desní-vel de 120 metros entre a es-tação e o reenvio no morro.Serão usados 47 bondinhosde fabricação suíça, com ca-pacidade para seis pessoasnas cabines. Os turistas po-derão avistar o santuário e to-da a cidade de Aparecida,além de uma parte do vale eda Serra da Mantiqueira.

Obra de teleférico causapolêmica em Aparecida

A-38 • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

Óleo & gás: bom salário não é tudoPesquisa global mostra que setor continuará atrativo nos próximos anos, apesar daqueda na remuneração média observada em 2013. No Brasil, empresas apostam embenefícios para atrair mão de obra. “As perspectivas são boas por conta do pré-sal.Estima-se a criação de 100 mil vagas nos próximos anos”, diz Adriana Prates (foto). B-8

Memória ativaSegundo estudo dos Estados Unidos, asboas lembranças de atividades físicasfeitas na infância ajudam adultos anão se tornarem sedentários. B-7

Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio • B-1

Seudinheiro EEddiittoorraa //// Katia Luane

PETRÓLEO

DA AGÊNCIA ESTADO

Os contratos futuros depetróleo negociados na NewYork Mercantile Exchange(Nymex) fecharam em altanesta quinta-feira, no maiornível em cerca de três sema-nas. Analistas atribuíram osganhos às crescentes preo-cupações com a oferta glo-bal e à contínua queda dosestoques nos EUA. O contra-to de petróleo para maio ter-minou a sessão com ganhode US$ 1,02 (1%), a US$101,28 por barril na Nymex.

Em Londres, o petróleo dotipo Brent para maio encer-rou em alta de US$ 0,80(0,8%), a US$ 107,83 por bar-ril na Intercontinental Ex-change (ICE). Matthew Parry,analista da Agência Interna-cional de Energia (AIE), emParis, afirmou que os proble-mas na Líbia, Ucrânia, Rússiae Nigéria contribuem parapreocupações com a ofertade petróleo, o que favorece ospreços da commodity.

Nesta quinta-feira, o Con-gresso dos EUA aprovou aimposição de sanções à Rús-sia pela incursão na Crimeia.O país é o terceiro maior pro-dutor de petróleo depois daArábia Saudita e dos EUA.Na Líbia, manifestantes con-tinuam a prejudicar a pro-dução de petróleo, que caiupara o menor nível em seismeses. (Com informações daDow Jones Newswires)

Contratossobem em NYe Londres

JUROS FUTUROS

DA AGÊNCIA ESTADO

Os juros futuros de curtoprazo fecharam praticamenteestáveis nesta quinta-feira,com ligeiro viés de baixa. As ta-xas foram influenciadas peloBanco Central, que revisou pa-ra cima – de 5,6% para 6,1% –sua projeção para a alta de pre-ços em 2014 no Relatório Tri-mestral de Inflação. Já os jurosde longo prazo acompanha-ram a forte desvalorização dodólar ante o real, puxada pelapiora na avaliação do governoDilma Rousseff e por umaemissão do Tesouro em euros.

A taxa do contrato de Depó-

sito Interfinanceiro (DI) comvencimento em janeiro de 2015fechou em 11,14%, na mínima,ante 11,15% no ajuste anterior.

Já os juros longos iniciaramo dia em queda dando conti-nuidade ao movimento de de-volução de prêmios iniciadona última sexta-feira e com aentrada de estrangeiros nomercado, que pressiona astaxas para baixo.

Após a pesquisa que apon-tou avaliação pior do governoDilma, os juros longos confir-maram a trajetória e termina-ram o dia em queda, a 17 pon-tos-base no DI com vencimen-to em janeiro de 2017, a 12,27%.

Taxas de curto prazocom leve viés de baixa

DA REDAÇÃO

ABovespa teve sua maioralta em quase sete me-ses nesta quinta-feira,em um pregão de forte

volume financeiro, com investi-dores disparando ordens decompras após pesquisaCNI/Ibope mostrar que a apro-vação do governo de DilmaRousseff caiu em março, apesarde a presidente ainda manter li-derança em pesquisas eleitorais.

O Ibovespa, principal índiceda bolsa brasileira, fechou emalta de 3,5%, aos 49.646,79 pon-tos. É o maior ganho percentualdiário desde 2 de setembro,quando subiu 3,65%. Além dis-so, é a maior pontuação de fe-chamento desde 16 de janeiro,quando encerrou o dia nos49.696,28 pontos. No mês, a Bo-vespa acumula ganho de 5,42%e, no ano, perda de 3,61%.

O giro financeiro do pregãofoi expressivo, de R$ 10,388 bi-lhões, ante volume médio diárioneste ano de R$ 6,37 bilhões, se-gundo dados da BM&FBovespa.Com a alta da sessão desta quin-ta-feira, o Ibovespa firmou suaoitava sessão no azul das últi-mas nove, em movimento atri-buído em partes por especialis-tas à entrada de estrangeiros.Tais investidores ingressaramcom R$1,58 bilhão na bolsa emmarço até o dia 25.

Bolsa tem forte alta: 3,5%Investidores vão às compras após pesquisa CNI/Ibope mostrar queda na aprovação do governo Dilma. Índice fechaem 48.646,79 pontos e registra maior valorização em quase sete meses. Giro financeiro atinge R$ 10,38 bilhões

AÇÕES

CÂMBIO

DA REDAÇÃO

O dólar comercial caiu anteo real nesta quinta-feira, apóspesquisa mostrar queda naaprovação do governo da pre-sidente Dilma Rousseff. Amoeda norte-americana re-cuou 1,75%, para R$ 2,268 navenda, menor patamar emcerca de quatro meses. Se-gundo dados da BM&FBoves-pa, o giro financeiro ficou emtorno de US$ 2,1 bilhões, aci-ma da média diária vista nes-te mês até então, de US$ 1,7bilhão. No mercado futuro, odólar para abril cedeu 1,63%,a R$ 2,2685, às 16h34.

A moeda já havia iniciado asessão em queda com o anún-cio de uma emissão do TesouroNacional em euros, entre ou-

tros fatores, e acelerou o movi-mento com a pesquisaCNI/Ibope sobre a avaliação dogoverno. À tarde, pressão ven-dedora e movimentos técnicosfizeram com que o dólar reno-vasse a mínima cotação do dia.

Ainda não está claro paraos analistas, no entanto, se amoeda norte-americana devese acomodar nesses níveismais baixos. Alguns argu-mentam que a pesquisa nãoindica mudança significativanas expectativas eleitorais, eque o mercado teve um movi-mento exagerado.

"Esse movimento (queda dodólar) é muito precoce, é muitorecente. Olhando para os fun-damentos, eu diria que o dólardeveria ficar em torno de R$2,30", opinou o superinten-

dente de câmbio da corretoraAdvanced, Reginaldo Siaca.

A pesquisa mostrou pela ma-nhã que a aprovação do gover-no da presidente Dilma caiupara 36% em março, ante 43%em novembro. A CNI não di-vulgou pesquisa de intenção devoto para a eleição presidencialdeste ano, quando Dilma ten-tará a reeleição. Nos últimos le-vantamentos de intenção devoto, ela segue na dianteira.

Estratégia do BC

Na primeira hora do pregão,prevaleceu o otimismo de in-vestidores em relação a ativosemergentes e fluxos de entradade recursos. Contudo, as per-das foram contidas nos primei-ros negócios, diante de dúvidas

sobre a disposição do BancoCentral em permitir que a moe-da norte-americana recuasseabaixo de R$ 2,30.

"O mercado, de uma manei-ra geral, vem reagindo mal àsdecisões da Dilma. Então seexiste a perspectiva de umamudança no quadro eleitoral,ele reage bem", disse o diretorde câmbio da corretora Pio-neer, João Medeiros.

Pela manhã, o BC deu con-tinuidade às intervenções diá-rias, vendendo a oferta total de4 mil swaps cambiais, queequivalem a venda futura dedólares. Todos os contratosvendidos têm vencimento 1ºde dezembro deste ano, comvolume correspondente a US$198,2 milhões. A autoridademonetária também ofertou

swaps para 1º de outubro, masnão vendeu nenhum.

Além disso, também ven-deu a oferta total de 10 milswaps em leilão para rolagemdos contratos que vencem napróxima terça-feira. No total,o BC já rolou pouco menos de70% do lote total, que equivalea US$ 10,148 bilhões.

A autoridade monetáriatem agora apenas dois diasúteis para terminar a rolageme, se continuar com o atual rit-mo, de ofertar até 10 mil con-tratos por dia, ficariam faltan-do cerca de 45 mil swaps paraserem rolados. No mercado,as avaliações de que o BC nãointensificará o ritmo de ofer-tas vêm crescendo, principal-mente após a forte queda des-ta sessão. (Com agências)

Dólar cai a R$ 2,26, menor nível em 4 meses

As ações das estatais Eletro-bras e Petrobras, que registra-ram suas maiores altas em qua-se dez meses, e do Banco doBrasil apareceram entre asmaiores valorizações do índice.O movimento, entretanto, foigeneralizado e apenas duasações terminaram em queda,apesar da queda de Wall Street.

Pelo levantamento CNI/Ibo-pe, a avaliação positiva do go-

verno caiu de 43% para 36%, anegativa subiu de 20% para27%, e a aprovação à maneirade Dilma Rousseff governar re-cuou de 56% para 51%.

O resultado da pesquisa, ex-plicaram profissionais de mesade renda variável consultados,fez crescer a perspectiva demudanças na condução da po-lítica econômica do governo.

"A pesquisa trouxe uma 'mi-

ni-euforia'", disse o sócio da Ze-nith Asset Management Gui-lherme Sand. "Mas essa alta pa-rece um pouco exagerada, poisa eleição ainda está muito lon-ge, temos a Copa do Mundo pe-la frente e vários fatores podemtanto ajudar quanto prejudicara Dilma", completou.

Para o economista GustavoMendonça, da Saga Capital, omovimento do mercado nesta

quinta-feira refletiu a perspecti-va de que a política econômicapode mudar no curto prazo de-vido à crescente desaprovaçãodo governo e ao rebaixamentoda nota da dívida soberana porparte da Standard & Poor's nestasemana. "O rali só vai durar serealmente houver um fluxo denotícias dando suporte a essacrença", afirmou.

Essa perspectiva puxouprincipalmente os papéis dasestatais, os primeiros afetadosnesta eventual mudança. Essemovimento também desenca-deou zeragem de posiçõesvendidas por toda a bolsa, dei-xando apenas duas ações doíndice no vermelho.

Petrobras ON fechou em altade 7,55%, a maior variação per-centual do papel desde 28 deoutubro do ano passado, quan-do subiu 9,83%, repercutindo aexpectativa de uma fórmula pa-ra o reajuste automático doscombustíveis. A PN teve ganhode 8,12%, a maior elevação des-de 6 de março de 2013 (+9%),um dia após um reajuste do die-sel. Banco do Brasil saltou 6,63%,Eletrobras PNB, +3,52%. A listade maiores altas foi liderada porEletrobras ON (+9,84%), seguidapor LLX ON (+9,78%) e Petro-bras PN (+8,12%). Oi PN caiu0,31% e Dasa ON recuou 0,07%.As duas únicas quedas do Ibo-vespa. (Com agências)

OURO

DA AGENCIA ESTADO

Os contratos futuros deouro estenderam as perdaspelo segundo pregão seguidoe encerram a sessão destaquinta-feira abaixo de US$1.300 a onça-troy pela pri-meira vez em seis semanaspressionados por bons dadosdos Estados Unidos.

Na Comex, a divisão demetais da New York Mer-cantile Exchange (Nymex),o ouro para abril caiu US$8,70 (0,67%), a US$ 1.294,70a onça-troy. A prata paramaio teve um leve recuo deUS$ 0,08 (0,36%), fechandoa US$ 19,708 a onça-troy.

A maior parte dos dadosdos Estados Unidos veiobom nesta quinta-feira, dan-do mais um sinal positivosobre a economia norte-americana. Os pedidos deauxílio-desemprego caírampara 311 mil na semana en-cerrada no último dia 22, omenor nível em quatro me-ses, contrariando a expecta-tiva dos economistas, de quesubisse para 325 mil.

A terceira e última leiturado Produto Interno Bruto(PIB) do quarto trimestre de2013 mostrou crescimentode 2,6% no período, acima daexpansão de 2,4% da segun-da leitura, embora tenha fica-do abaixo da estimativa doseconomistas de alta de 2,7%.

O Fed de Kansas Citytambém informou que seuíndice de atividade indus-trial regional subiu para 10em março, de 4 em feverei-ro, acima das previsões deanalistas. (Com informaçõesda Dow Jones Newswires)

Metal fechaem baixapelo 2o dia

As bolsas dos EUA fecharam embaixa, depois de os principais índi-ces oscilarem várias vezes entre osterritórios positivo e negativo. Tra-ders disseram que os investidoresestão vendo poucos motivos paracomprar, em parte porque o rigordo inverno tornou mais difícil ava-liar as condições da economia. " Oíndice Dow Jones terminou a ses-são em baixa de 4,76 pontos(0,03%), aos 16.264,23 pontos. ONasdaq fechou em queda de 22,35pontos (0,54%), em 4.151,23 pon-tos. O S&P-500 encerrou o pregãocom recuo de 3,52 pontos (0,19%),aos 1.849,04 pontos.

Os mercados de ações da Europafecharam em direções divergentesnesta quinta-feira. O índice Stoxx600 encerrou com ganho de 0,14%,aos 331,40 pontos. Em Paris, oCAC-40 fechou em baixa de 0,14%,aos 4379,06 pontos, enquanto emLondres, o índice FTSE recuou0,26%, aos 6588,32 pontos. Já oíndice Dax, da Bolsa de Frankfurt,teve leve ganho de 0,03%, aos9451,21 pontos. O índice FTSE Mib,da Bolsa de Milão, fechou na máxi-ma com ganho de 0,31%, aos21173,90 pontos, assim como o ín-dice PSI-20, de Lisboa, que avan-çou 0,11%, para 7515,31 pontos.

A maioria das bolsas asiáticas en-cerrou o pregão desta quinta-feiraem campo negativo, acompa-nhando o desempenho dos índicesde Wall Street. Na China, o índiceXangai Composto recuou 0,83%,para 2.046,59 pontos, enquanto oShenzhen Composto perdeu 1,98%,para 1.067,31 pontos. Na Bolsa deHong Kong, o índice Hang Sengcaiu 0,24%, aos 21.834,45 pontos.O índice PSEi, da Bolsa de Manila,recuou 0,52%, para 6.315,69 pon-tos. Na Bolsa de Tóquio, o índiceNikkei fechou em alta de 1%, aos14.622,89 pontos, após recuar1,7% no início do pregão.

EUA EUROPA ÁSIA

DA REDAÇÃO

BOLSAS PELO MUNDO

EmpresasB-2• Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014

EEddiittoorraa //// Martha Imenes

ASSINATURA EXECUTIVA (2ª A 6ª)

Pagamento Semestral Anual

À Vista R$ 222,00 R$ 444,00

2 Vezes R$ 111,00 R$ 222,00

3 Vezes R$ 74,00 R$ 148,00

4 Vezes R$ 55,50 R$ 111,00

5 Vezes R$ 44,40 R$ 88,80

6 Vezes R$ 74,00

Pagamento Semestral Anual

7 Vezes R$ 63,43

8 Vezes R$ 55,50

9 Vezes R$ 49,33

10 Vezes R$ 44,40

11 Vezes R$ 40,36

P R E Ç O D O E X E M P L A R E M BA N C A : R $ 2 , 0 0 ( R J, S P e D F )

www.jornaldocommercio.com.br

CENTRAL DE ATENDIMENTO E VENDAS: 0800-0224080

ASSINATURA IMPRESSA Pagamento Mensal À Vista R$ 38,00

MONTADORA

DA AGÊNCIA REUTERS

A Hyundai planeja cons-truir a quarta fábrica na Chinapor cerca de 1 trilhão de iuanes(US$ 926,48 milhões) que co-meçará a produzir no começode 2016, informou uma fonte,na primeira grande expansãoda montadora sul-coreana noexterior em mais de 2 anos.

A Hyundai e sua afiliada KiaMotors apostam que as insta-lações em Chongqing vão pro-teger sua fatia no maior merca-do automotivo do mundo, querespondeu por mais de 20%das vendas globais de automó-veis delas no ano passado.

"Considerando a perspecti-va de crescimento futuro dademanda na China, precisa-mos construir uma nova fábri-ca para mantermos nossa fatia

estável de 10% do mercado naChina", disse a Hyundai, emcomunicado.

A medida sinaliza o fim deum período de consolidaçãoda quinta maior montadora domundo, que tem focado emmelhorar a qualidade em vezde ampliar a capacidade emuma tentativa de evitar os tiposde recalls que vem perseguin-do a Toyota.

Analistas esperam que aHyundai ou a Kia consideremfábricas adicionais nos Esta-dos Unidos, na China ou emoutros países para resolveruma escassez de capacidade edefender uma participação demercado de rivais como a Vo-lkswagen, a General Motors e aNissan, que estão ampliandosua capacidade na China demaneira agressiva.

Hyundai visa expansãocom fábrica na China

DA AGÊNCIA REUTERS

Aassembleia de acionis-tas do grupo de teleco-municações Oi apro-vou, na quinta-feira, o

bilionário plano de aumentode capital da companhia e lau-do de avaliação de ativos daPortugal Telecom, abrindo ca-minho para o processo de fu-são das duas empresas.

A votação do aumento decapital de R$ 8 bilhões a R$ 14bilhões e a avaliação dos ati-vos da Portugal Telecom queserão incorporados à nova em-presa resultante da fusão du-rou apenas oito minutos, comaprovação superior a 88% dosvotos presentes.

A reunião contou com aparticipação de pelo menos76% do capital votante dacompanhia, correspondentesa 454,9 milhões de ações ordi-nárias, de acordo com a ata daassembleia.

Acionistas minoritários, queafirmam que a operação diluisuas posições e traz ganhosdesproporcionais aos controla-

dores da Oi registraram protes-tos na ata da reunião. O blocode controle da Oi é formado porTelemar Participações, AG Tele-com, LF Tel, BNDESPar, Previ,Funcef e Portugal Telecom. ATempo Capital, que liderava ascríticas dos acionistas minori-tários à operação antes da as-sembleia, não comentou o re-sultado da votação.

A união das duas operado-ras foi anunciada em outubroe faz parte de plano para re-forçar as finanças da Oi e re-duzir endividamento de seuscontroladores.

A companhia encerrou 2013com dívida líquida de R$ 30,4bilhões e tem enfrentado difi-culdades para ampliar investi-mentos diante de um ambientede forte competição no Brasil.

A Portugal Telecom e a Oitêm discutido uma associaçãodesde que a primeira adquiriu25% da Oi em 2010. O valor demercado das duas companhiascaiu mais da metade nos últi-mos três anos, um sinal de queinvestidores apostavam que afusão ocorreria.

Os acionistas da Oi e o gover-no federal esperam que a uniãodê ao grupo mais condições decompetir no mercado brasileirocom rivais como a espanholaTelefónica, dona da Vivo, a Tele-com Italia, dona da TIM, e amexicana América Móvil, con-troladora da Claro.

Sob os termos do acordo, aOi venderá novas ações e usaros recursos para reduzir sua dí-vida. A Portugal Telecom vai,por sua vez, contribuir comseus ativos, avaliados em R$ 5,7bilhões, e ficará com 38% danova empresa que será chama-da de CorpCo. A Oi terá 30% danova companhia e outros in-vestidores como o banco de in-vestimentos BTG Pactual e fun-dos de pensão brasileiros fica-rão com o restante.

CorpCo

Após a aprovação na assem-bleia, o principal vento con-trário para a fusão continuasendo o aumento de capital,disse o analista André Baggio,do JPMorgan. Enquanto con-

troladores já garantiram R$ 2bilhões para a subscrição e umgrupo de 14 bancos garanti-ram até R$ 6 bilhões em novasações, as condições para suaparticipação continuam des-conhecidas.

Cada ação ordinária da Oiserá trocada por uma ação daCorpCo, e cada papel PN dacompanhia será trocado por0,9211 ação da CorpCo. Cadaação da Portugal Telecom se-rá equivalente a 2,2911 eurosem ações da CorpCo a serememitidas ao preço do aumen-to de capital, mais 0,6330 açãoda CorpCo.

A nova companhia terá sedeno Rio de Janeiro, onde a Oi ésediada. Zeinal Bava, engenhei-ro de 47 anos que em junho doano passado se tornou presi-dente-executivo da Oi após cin-co anos à frente da Portugal Te-lecom, comandará a nova com-panhia resultante da fusão.

A CorpCo tem como meta si-nergias de R$ 5,5 bilhões, masmuitos analistas demonstra-ram ceticismo sobre se essaquantia pode ser atingida.

Oi: aberto o caminho parafusão com Portugal TelecomUnião das duas operadoras foi anunciada em outubro e faz parte de plano para reforçar as finanças da Oi e reduzir endividamento de seus controladores

TELEFONIA

HORA DO PLANETA

DA REDAÇÃO

A Vivo participará, mais umavez, da ação Hora do Planeta,iniciativa do WWF, que ocorredesde 2007 como ato simbólicocontra as mudanças climáticas.No sábado, a empresa vai apa-gar ou reduzir as luzes de 23prédios administrativos e de311 lojas próprias em todo oBrasil, entre 20h30 e 21h30.

Participarão da ação pré-dios em São Paulo, Rio Grande

do Sul, Acre, Mato Grosso,Rondônia, Bahia, Sergipe, Per-nambuco, Ceará, Pará, Ama-zonas, Maranhão, Distrito Fe-deral, Goiás, Espírito Santo,Rio de Janeiro, Santa Catarina,Paraná e Minas Gerais.

A empresa irá, ainda, incen-tivar seus colaboradores a par-ticipar da ação em suas resi-dências. Todos devem receberSMS com palavras de incentivopara adesão à ação. Apesar deter o grande objetivo de ser um

ato simbólico para mostrar apreocupação com o meio am-biente e o aquecimento global,no ano passado, o apoio dacompanhia à Hora do Planetaresultou em economia de13.542,86 kWh, o equivalenteao consumo mensal de 71 casaspopulares – o cálculo leva emconta que cada uma delas gas-ta, em média, 190 kWh/mês.

A Hora do Planeta começouem 2007 em Sidney, na Austrá-lia, quando 2,2 milhões de pes-

soas e mais de 2 mil empresasapagaram as luzes por uma ho-ra numa tomada de posiçãocontra as mudanças climáticas.

Um ano depois, a Hora doPlaneta já se tornara um movi-mento de sustentabilidade glo-bal com mais de 50 milhões depessoas em 135 países mos-trando o seu apoio a esta cau-sa, ao desligarem simbolica-mente as suas luzes. Neste ano,estima-se a adesão de 1,8 bi-lhão de pessoas.

Vivo apagará luzes no sábado

MERCADO DE AÇÕES

DA AGÊNCIA REUTERS

A companhia aérea Azul in-formou, em comunicado, queprotocolou pedido de desis-tência do processo de registrode companhia aberta na Co-missão de Valores Mobiliários(CVM), citando condições ma-croeconômicas desfavoráveis.

A empresa entrou em feve-reiro com pedido de compa-nhia aberta na CVM, em umapossível preparação para umaOferta Pública Inicial de Ações(IPO, na sigla em inglês), de-pois que a autarquia aprovousua estrutura de capital.

No ano passado, a terceiramaior empresa aérea do paísem participação de mercadotentou fazer um IPO, mas de-sistiu em agosto também por

condições desfavoráveis domercado, mantendo a inten-ção de abrir seu capital.

A Superintendência de Re-lações com Empresas da CVMnegou o pedido de registro, porconsiderar que o modelo so-cietário da companhia, comações ordinárias que valemmais do que um voto, desres-peitava a legislação brasileira.

Em janeiro deste ano, o IFR,serviço da Thomson Reuters,noticiou que a Azul avaliavaentrar em breve com um pedi-do renovado para um IPO deUS$ 1 bilhão, segundo umapessoa envolvida na operação.Em 2014, empresas como Ou-ro Verde, Votorantim Cimen-tos, Unidas e Fras-le tambémdesistiram de realizar IPOs naBovespa.

Azul desiste de registrode companhia aberta

TECNOLOGIA

DA AGÊNCIA REUTERS

A Amazon.com vai reduziro preço da maioria de seusserviços de computação emnuvem (e-cloud)a partir dodia 1º de abril, informou amaior varejista online dosEstados Unidos na quarta-feira, um dia depois do rivalGoogle ter definido um gran-de corte de preço em seusserviços.

Os cortes de preços vão de10% até 65%, disse AndrewJassy, vice-presidente sêniorda Amazon Web Services(AWS), em uma conferênciapara desenvolvedores web daAmazon em San Francisco.

Esta é a 42ª redução de pre-

ço da AWS desde seu lança-mento há oito anos. Em outrocomunicado, a companhiadisse que o Departamento deDefesa dos Estados Unidosclassificou os serviços decomputação em nuvem daAmazon como seguros o sufi-ciente para uso mais amplodentro do departamento.

A AWS fornece infraestru-tura para companhias famo-sas da Web como o serviço detransmissão de filmes onlineNetflix e a rede social Pinte-rest. Os serviços em nuvemtêm se tornado cada vez maispopulares entre startups detecnologia com orçamentoapertado e companhiasmaiores.

Amazon corta preço de serviço de e-cloud

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Empresas • B-3

FFaattooss rreelleevvaanntteess nnaa ppáággiinnaa BB--66

Oi BR ON -0,31%Diagnósticos da América ON -0,07%Obs.:Apenas duas ações fecharam embaixa.

O MERCADO

Ibovespa

Juros InflaçãoPoupança Correção

Reajuste do Aluguel

INSS

Dólar comercial

Título da Dívida Externa

Euro

Imposto de Renda

Janeiro/14 Fevereiro/14

CDB Dia Índice

HOT MONEY CAPITAL DE GIRO

Contribuinte individual e facultativos

Dólar Ptax R$ 2,2824 R$ 2,83

Dólar Turismo R$ 2,28 R$ 2,383

Salário até R$ 646,55 R$ 33,16

Salário de R$ 646,56 a R$ 971,78 R$ 23,36

Abril a Junho/2013 5% ao ano

Julho a setembro/2013 5% ao ano

Outubro a dezembro/2013 5% ao ano

Janeiro a março/2014 5% ao ano

Salário decontribuição R$ %

Ao mês:

1,2% Ao ano:

13,91%OVER CDI

Ao ano:

10,65%Ao ano:

10,59%

Valor mínimo 678,00* 11 ou 20

Valor máximo De 678,01 a 4.159,00 20

*Quem optar pela alíquota de 11% só pode se aposentar por idade

Até 1.247,70 8%

de 1.247,71 até 2.079,50 9%

de 2.079,51 até 4.159,00 11%

30 dias

10,76 ao ano

60 dias

10,77ao ano

Mês INPC INCC IGP-DI IGP-M IPCAIBGE (IGP-DI/FGV) FGV FGV IBGE

OUT/12 0,71 0,21 -0,31 0,02 0,59

NOV/12 0,54 0,33 0,25 -0,03 0,6

DEZ/12 0,74 0,16 0,66 0,68 0,79

JAN/13 0,92 0,65 0,31 0,34 0,86

FEV/13 0,52 0,6 0,2 0,29 0,6

MAR./13 0,6 0,5 0,31 0,21 0,47

ABR./13 0,59 0,74 -0,06 0,15 0,55

MAI./13 0,35 2,25 0,32 0 0,37

JUN./13 0,28 1,15 0,76 0,75 0,26

JUL./13 -0,13 0,48 0,14 0,26 0,03

AGO./13 0,16 0,31 0,46 0,15 0,24

SET./13 0,27 0,43 1,36 1,5 0,35

OUT./13 0,61 0,26 0,63 0,86 0,57

NOV./13 0,54 0,35 0,28 0,29 0,54

DEZ./13 0,72 0,1 0,69 0,6 0,92

JAN./14 0,63 0,88 0,4 0,48 0,55

FEV. 0,64 0,33 0,85 0,38 0,69

NO ANO 1,27 1,21 1,25 0,87 1,24

12 MESES 5,38 8,04 6,30 5,76 5,67

Deduções: R$ 171,97 por dependente; pensão alimentícia integral; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos oumais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

Até 1.710,78 - Isento

De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31

De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60

De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00

Acima de 4.271,59 27,5 790,58

Comercial R$ 3,107 R$ 3,11

Turismo R$ 3,033 R$ 3,283

Compra R$ 2,267Venda R$ 2,268

Queda de 1,73%

Global 40

113,25do valor de face

Alta de 0,04%

Compra Venda

Compra Venda

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Deduzir (R$)

IGP-M (FGV) 1,0566 1,0576

IGP-DI (FGV) 1,0562 1,0630

IPCA (IBGE) 1,0559 1,0567

INPC (IBGE) 1,0526 1,0538

Salário Família TJLP

Segurados de empregos, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos

Salário de contribuições (R$) Alíquotas (%)

UFIR-RJ/2013

R$ 2,4066

Obs.: De acordo com norma do Banco Central, os rendimentos dosdias 29, 30 e 31 correspondem ao dia 1º do mês subsequente.Fonte: Banco Central do Brasil.

Valores em %

Salário Mínimo e UPC Taxa Selic

Mês Salário mínimo UPC Vigência Valores

FEV./13 678,00 22,31

MAR./13 678,00 22,31

ABR./13 678,00 22,31

MAI./13 678,00 22,31

JUN./13 678,00 22,31

JUL./13 678,00 22,31

AGO./13 678,00 22,31

SET./13 678,00 22,31

OUT./13 678,00 22,32

NOV./13 678,00 22,32

DEZ./13 678,00 22,32

JAN./14 724,00 22,36

FEV./14 724,00 22,36

MAR./14 724,00 22,36

18/4/12 9%31/5/12 8,5%11/7/12 8%29/8/12 7,5%10/10/12 7,25%29/11/12 7,25%17/1/13 7,25%6/3/13 7,25%18/4/13 7,5%30/5/13 8%11/7/13 8,5%29/8/13 9%10/10/13 9,5%28/11/13 10%17/1/14 10,5%27/2/14 10,75%

Principais ações

Maiores altas

Alta de

3,5%Queda de

0,03%

Dow Jones

» Indicadores econômicos / 27 de março de 2014

VALE PN 1,27%VALE ON 2,1%PETROBRAS PN 8,13%PETROBRAS ON 7,55%USIMINAS PNA 5,37%ITAÚ UNIBANCO PN 2,17%GERDAU PN 2,68%CIA SIDERURGICA NACIONAL ON 4,34%BRADESCO PN 3,8%BMF&BOVESPA ON 4,37%

Valores em R$

CCoomm aapplliiccaaççããooAAttéé 33//55//1122 AA ppaarrttiirr ddee 44//55//1122

25/Mar./14 0,5007% 0,5007%26/Mar. 0,5% 0,5%27/Mar. 0,5% 0,5%28/Mar. 0,5% 0,5%1/Abr. 0,5267% 0,5267%2/Abr. 0,5540% 0,5540%3/Abr. 0,5813% 0,5813%4/Abr. 0,6085% 0,6085%5/Abr. 0,6164% 0,6164%6/Abr. 0,5779% 0,5779%7/Abr. 0,5872% 0,5872%8/Abr. 0,5537% 0,5537%9/Abr. 0,5821% 0,5821%10/Abr. 0,6075% 0,6075%11/Abr. 0,6310% 0,6310%12/Abr. 0,6147% 0,6147%13/Abr. 0,6004% 0,6004%14/Abr. 0,5489% 0,5489%15/Abr. 0,5833% 0,5833%16/Abr. 0,6108% 0,6108%17/Abr. 0,6211% 0,6211%18/Abr. 0,6401% 0,6401%19/Abr. 0,5856% 0,5856%20/Abr. 0,5856% 0,5856%21/Abr. 0,5201% 0,5201%22/Abr. 0,5061% 0,5061%23/Abr. 0,5349% 0,5349%24/Abr. 0,5694% 0,5694%25/Abr. 0,5829% 0,5829%26/Abr. 0,5655% 0,5655%

TBF / TR

TBF TR

25/Fev./14 0,6707% 0,0007%26/Fev. 0,6869% 0%27/Fev. 0,6833% 0%28/Fev. 0,6848% 0%1º/Mar. 0,7068% 0,0266%2/Mar. 0,7741% 0,0537%3/Mar. 0,7815% 0,0809%4/Mar. 0,8188% 0,1080%5/Mar. 0,8366% 0,1158%6/Mar. 0,8381% 0,0775%7/Mar. 0,7974% 0,0868%8/Mar. 0,8038% 0,0534%9/Mar. 0,8423% 0,0817%10/Mar. 0,8878% 0,1070%11/Mar. 0,8512% 0,1303%12/Mar. 0,8950% 0,1141%13/Mar. 0,8907% 0,0999%14/Mar. 0,7991% 0,0487%15/Mar. 0,7835% 0,0829%16/Mar. 0,8210% 0,1102%17/Mar. 0,8414% 0,1205%18/Mar. 0,8704% 0,1394%19/Mar. 0,8458% 0,0852%20/Mar. 0,7858% 0,0852%21/Mar. 0,7601% 0,0200%22/Mar. 0,7361% 0,0061%23/Mar. 0,7750% 0,0347%24/Mar. 0,8296% 0,0691%25/Mar. 0,7931% 0,0825%26/Mar. 0,8157% 0,0652%

Maiores baixas

Eletrobras ON 9,84%Prumo Logistica ON 9,78%Petrobras PN 8,13%Rossi Residencial ON 7,84%Petrobras ON 7,55%Cemig PN 7,3%Gafisa ON 7,1%Banco do Brasil ON 6,63%Tractebel Energia ON 5,94%Bradesco ON 5,86%

DA REDAÇÃO

Amultinacional do agrone-gócio Cargill e a brasileiraCopersucar firmaramacordo para combinar

suas atividades globais de co-mercialização de açúcar em umajoint venture que deve começara operar no segundo semestre,reforçando a posição das gigan-tes do agronegócio mundial. ACopersucar é a maior comer-cializadora global de açúcar inte-grada à produção e a maior ex-portadora brasileira do produto,enquanto a Cargill, com sedenos Estados Unidos e fatura-mento de US$ 137 bilhões comdiversos negócios agropecuá-rios, origina açúcar nos princi-pais países produtores ao redordo mundo, incluindo o Brasil.Cada companhia terá fatia de50% na nova empresa, que atua-rá independente das controla-doras na originação e negocia-ção de açúcar bruto e branco. Asempresas não mencionaram va-lores envolvidos na negociação.

A nova empresa terá um novonome, a ser anunciado quando atransação for concluída, informaa Copersucar. As atividades detrading terão sede em Genebra,na Suíça. A joint venture terá es-critórios em Hong Kong, SãoPaulo, Miami, Délhi, Moscou, Ja-carta, Xangai, Bangcoc e Dubai.Além disso, a joint venture teráuma efetiva presença global,com mais escritórios de repre-sentação ao redor do mundo.

A formação dessa nova jointventure depende de aprovaçãodas autoridades regulatórias,esperada para o segundo se-mestre de 2014.

Ivo Sarjanovic, que atualmen-te lidera o negócio global de açú-car da Cargill, será indicado co-mo presidente-executivo assimque a nova empresa for consti-tuída. Soren Hoed Jensen, atualdiretor executivo comercial da

Copersucar, será o diretor deOperações da nova joint venture.Já Stefano Tonti, atual controllerglobal dos negócios de trading eaçúcar da Cargill, será diretor fi-nanceiro. Luis Roberto Pogetti,presidente do Conselho de Ad-ministração da Copersucar, seráo primeiro presidente rotativodo Conselho de Administraçãoda nova sociedade.

Ambas estão entre as maiorescomercializadoras de açúcar,tendo como principais concor-rentes a Sucden, Louis Dreyfus ea ED&F Man.

Ativos

Os negócios de etanol e osativos fixos das duas empre-sas, como terminais e usinas,não farão parte da transação.A Copersucar tornou-se amaior comercializadora mun-dial de etanol, após ter assu-mido no fim de 2012 o contro-le da trading norte-americanade combustíveis Eco-Energy.

"Com a nova empresa, aCopersucar reforça sua estra-tégia de consolidar sua pre-sença global no mercado deaçúcar. A Copersucar tam-bém reforça seu modelo denegócios diferenciado, basea-do na oferta em larga escala,capacidade logística e inte-gração de todos os elos da ca-deia, dos produtores aosclientes", informou Pogetti.

"Acreditamos que a sólida ca-pacidade analítica de nossasequipes de trading e comer-cialização combinada com apresença global dessa nova jointventure oferecerá aos nossosclientes um entendimento únicodo mercado global", disse o vice-presidente corporativo da Cargi-ll, Olivier Kerr.

A Copersucar, que une a pro-dução de quase 100 usinas deaçúcar no Brasil, tem receita lí-quida anual de quase R$ 15 bi-lhões. A gigante Cargill, umadas maiores empresas do mun-do com capital fechado, opera

no Brasil o Terminal de Expor-tação de Açúcar a Granel(Teag), no complexo portuáriode Santos, em conjunto comoutras empresas.

Atuando no Brasil desde 1965,a Cargill é uma das maiores in-dústrias de alimentos do País.Com sede em São Paulo, a em-presa está presente em 16 esta-dos por meio de unidades indus-triais e escritórios em cerca de150 municípios e tem mais de 9mil funcionários.

Entre as áreas de atuaçãoglobal, a empresa é uma das lí-deres na comercialização e pro-cessamento de grãos e oleagi-nosas, entre outros produtoscomo o açúcar.

Dificuldades

As duas companhias enfren-taram dificuldades nos últimosanos. A Copersucar está com acapacidade reduzida em seu gi-gantesco terminal de exportaçãode açúcar no Porto de Santos,

em São Paulo, após um incêndiono final do ano passado.

Já a Cargill teve suas ativida-des de comercialização de açú-car abaladas no final de 2011,quando a unidade foi apontadacomo uma das responsáveis pe-lo pior resultado trimestral daempresa em uma década.

O líder de negociação deaçúcar Jonathan Drake dei-xou a Cargill no fim de 2011,sendo substituído por Ivo Sar-janovic, que agora será indi-cado como presidente-execu-tivo da nova joint venture coma Copersucar.

Este não é o primeiro negóciodo setor de açúcar e álcool a uniruma grande multinacional e umaempresa brasileira. A Raízen,maior exportadora individual deetanol, foi criada por uma jointventure entre a grande produtorade petróleo Royal Dutch Shell e abrasileira Cosan em 2010.

"Elas provavelmente terãoalguns ganhos ao combinar asoperações logísticas, no míni-

mo. É preciso ver os detalhes,mas se a Cargill entregar o tra-balho de originação à Copersu-car e focar no aspecto interna-cional da venda de açúcar, podefuncionar", afirmou o chefe damesa de negociação de umatrading asiática que faz negóciocom as duas empresas.

A Copersucar comercializa8,5 milhões de toneladas de açú-car por ano, com exportações de6,8 milhões na última tempora-da, ou cerca de um quarto dosembarques realizados pelo Bra-sil, o maior produtor e exporta-dor da commodity.

"A operação faz sentido. É in-teressante que a Cargill havia di-to anteriormente que estava ob-tendo melhor retorno ao reduzirsua originação de açúcar de 6milhões para 4,5 milhões de to-neladas por ano. É difícil fazer di-nheiro com o comércio de açú-car, mesmo que você seja gran-de", disse o diretor da corretora econsultoria Bioagência, TarciloRodrigues. (Com agências)

Nasce gigante do açúcarMultinacional Cargill e a brasileira Copersucar anunciaram acordo para combinar suas atividades globais de comercialização de açúcar

em uma joint venture que deve começar a operar no segundo semestre, reforçando a posição das empresas no comércio mundial

AGRONEGÓCIO

PAULO WHITAKER/REUTERS

Cargill opera o Terminal de Exportação de Açúcar a Granel no Porto de Santos, em São Paulo

Resultado

Da agência reuters

A trading internacional Louis Dreyfus Commodities informouque o lucro líquido das operações continuadas caiu para US$ 640milhões em 2013, ante recorde de US$ 970 milhões do ano ante-rior.

No anúncio do resultado anual, a empresa disse que o lucro nosegundo semestre foi impulsionado por margens maiores e me-lhores oportunidades de comercialização, mas foi insuficientepara compensar o impacto que uma severa seca nos Estados Uni-dos sobre o primeiro semestre.

O grupo informou que as vendas líquidas subiram para US$63,6 bilhões, contra US$ 57,1 bilhões em 2012, sustentadas porum incremento de 10% nos volumes embarcados.

Lucro da LouisDreyfus cai em 2013

Direito & JustiçaB-4 • Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014

EEddiittoorr //// Luís Edmundo Araújo

DA REDAÇÃO

AComissão de Constitui-ção, Justiça e Cidadania(CCJ) do Senado daráinício na próxima terça-

feira a uma série de audiênciaspúblicas em torno do Projeto deLei do Senado (PLS) 236/2012,que reforma o Código Penal(Decreto-Lei nº 2848/1940). Oprimeiro debate deverá ser como presidente do Superior Tribu-nal de Justiça (STJ), ministro Fe-lix Fischer.

O calendário de audiênciaspúblicas foi divulgado nestaquarta-feira pelo presidente daCCJ, senador Vital do Rego(PMDB-PB). Ele é o atual relatordo Projeto de Lei do Senado236/2012, que tramita em con-junto com o projeto de lei daCâmara (PLC 122/2006) que cri-minaliza a homofobia e mais131 PLSs e 8 PLCs correlatos.

O ponto de partida dessa sé-rie de audiências, conformeadiantou Vital, é o substitutivodo senador Pedro Taques (PDT-MT) ao PLS 236/2012. A matériafoi aprovada no fim de 2013, por

uma comissão especial de sena-dores encarregada de examinara reforma do Código Penal.

O substitutivo de Taquessugere penas maiores para cri-mes contra a vida, aumenta orol de crimes hediondos e tor-na mais rigoroso o modelo deprogressão de penas, impon-do ao condenado por crimemais grave uma permanênciamaior nos presídios. Sua ori-gem é um anteprojeto de leielaborado por uma comissãode juristas criada, em 2011,

pelo então presidente do Se-nado José Sarney.

O foco dos debates será, con-forme ressaltou Vital, a visãodos membros dos tribunais su-periores sobre o novo CódigoPenal. Depois da participaçãodo STJ, deverão ser ouvidos, nasequência, o ministro da Justi-ça, José Eduardo Cardozo, o pre-sidente nacional da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB),Marcus Vinicius Furtado Coê-lho, e o procurador-geral da Re-pública, Rodrigo Janot.

Vital também decidiu reen-viar o convite para participaçãodo presidente do Supremo Tri-bunal Federal (STF), ministroJoaquim Barbosa, na série deaudiências sobre o PLS236/2012. Barbosa acumula afunção com a presidência doConselho Nacional de Justiça(CNJ), mas Taques defende queo ministro fale no debate emnome do STF, designando-seassim outro representante doCNJ para participar das discus-sões. (Com Agência Senado)

Senado vai fazer debatescom tribunais superiores Audiências públicas na CCJ da Casa para analisar projeto de lei de reforma dotexto começam nesta terça-feira, com o presidente do STJ, ministro Felix Fischer

NOVO CÓDIGO PENAL

ENCONTRO NACIONAL

DA REDAÇÃO

A necessidade de fortaleci-mento da primeira instância ea prioridade do julgamentodas ações sobre improbidadee crimes contra a administra-ção pública estavam entre osprincipais temas discutidosnesta quarta-feira, na aberturada Reunião Preparatória parao VIII Encontro Nacional doJudiciário. O evento, realizadona sede do Tribunal Superiordo Trabalho (TST), em Brasí-lia, tem o objetivo de discutiras metas e os macrodesafiosque serão apreciados pelospresidentes de tribunais du-rante o encontro do Judiciário,a ser realizado em novembrodeste ano.

A reunião foi aberta pelopresidente do TST, ministroAntônio José de Barros Leve-nhagen, e coordenada pelaministra Maria Cristina Pedu-zzi, conselheira do CNJ. Tam-bém compuseram a mesa dehonra os conselheiros Gilber-to Valente Martins e RubensCurado, além do secretário-geral adjunto do CNJ, Marival-do Dantas de Araújo.

A reunião contou tambémcom a presença do diretor doDepartamento de Gestão Es-tratégica do CNJ, Ivan Bonifá-cio, e dos juízes auxiliares daPresidência do Conselho Cle-nio Schulze e Carl Olav Smith.O público é formado por ma-gistrados, servidores, repre-sentantes de entidades de clas-se da magistratura e estudio-sos, entre outros.

Em seu pronunciamento, a

conselheira Maria Cristina Pe-duzzi observou que a reunião,além de discutir proposiçõesde metas para 2015 e de ma-crodesafios para o período de2015 a 2020, deve debater tam-bém as iniciativas necessáriaspara que tais objetivos sejamalcançados. Segundo ela, oplanejamento estratégico é in-dispensável à administração eao seu gerenciamento.

Sintonia

O conselheiro Rubens Cu-rado, por sua vez, ressaltou aimportância de as metas aserem levadas ao próximoencontro nacional estaremsintonizadas com iniciati-vas, já em desenvolvimentopelo CNJ, destinadas ao for-talecimento da primeira ins-tância do Judiciário, hojeresponsável por 90% dos cer-ca de 92 milhões de proces-sos em tramitação, mas semorçamento e pessoal sufi-cientes para o atendimentodessa demanda.

O conselheiro citou o grupode trabalho que elaborou pro-postas para a primeira instân-cia, criado pelo ministro Joa-quim Barbosa, presidente doCNJ e do Supremo TribunalFederal (STF). Ele destacoutambém a audiência públicarealizada pelo CNJ que discu-tiu soluções para a primeirainstância, e a diretriz estratégi-ca voltada a esse segmento daJustiça, aprovada no VII En-contro Nacional do Judiciário,realizado em novembro pas-sado, em Belém (PA).

1a instância é tema dereunião preparatória

IMIGRAÇÃO

DA REDAÇÃO

O Conselho Nacional deJustiça (CNJ) e o Departamen-to de Estrangeiros do Ministé-rio da Justiça (MJ) estudam apossibilidade de atuação con-junta nas questões relaciona-das à imigração ilegal no Bra-sil. Os diálogos nesse sentidoavançaram na última terça-feira, durante uma reunião en-tre o conselheiro GuilhermeCalmon e o diretor daquele ór-gão, João Guilherme LimaGranja Xavier da Silva.

O encontro ocorreu na sededo CNJ, em Brasília, inicial-mente para acertar a partici-pação de representantes doConselho e do Departamentode Estrangeiros nos eventosque ambos os órgãos estão or-ganizando para o mês de maio.Também participaram da reu-nião os juízes auxiliares daPresidência do CNJ DouglasMartins, Marcio da Silva Ale-xandre e Marina Gurgel.

O Departamento de Estran-geiros convidou o conselheiroe os juízes auxiliares do CNJpara participarem como pa-lestrantes da 1ª ConferênciaNacional sobre Migrações eRefúgio (Comigrar). O eventoserá realizado nos dias 30 demaio e 1º de junho e terá a par-ticipação de especialistas e au-toridades. O objetivo é debatera elaboração de uma políticasobre migrações e refúgios noBrasil, pautada pelos direitoshumanos.

O conselheiro GuilhermeCalmon, por sua vez, convidouo diretor do Departamento deEstrangeiros para participar doIV Simpósio Internacional pa-ra o Enfrentamento ao Tráficode Pessoas, que o CNJ promo-verá nos dias 29 e 30 de maio,na sede do Tribunal Regionaldo Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ), no Rio de Janeiro.

Capacitação

O evento visa contribuir pa-ra a capacitação de juízes, pro-motores, defensores e advoga-dos quanto aos instrumentoseficazes de combate às váriasmodalidades de crime ligadasao tráfico – como a exploraçãosexual, o trabalho análogo aoescravo, a adoção ilegal e avenda de órgãos. O conselhei-ro lembrou que muitas pes-soas acabam se tornando víti-mas após acreditar em falsaspromessas de emprego, amaioria no exterior.

Calmon ressaltou a necessi-dade de uma atuação que con-fira proteção às vítimas de trá-fico. Com relação às pessoasque se refugiam no País e seencontram como ilegais, oconselheiro destacou a impor-tância delas também teremacesso à Justiça. “Podemos co-meçar a desenhar uma sériede ações do CNJ e do Departa-mento de Estrangeiros. Temoscampo para atuar”, disse oconselheiro, ao fim da reunião.(Com Agência CNJ)

Ministério da Justiça eCNJ estudam parceria

Novo CPC

Comissão especial avaliará projetoO Senado vai designar uma comissão espe-

cial para avaliar o projeto do novo Código deProcesso Civil, que teve sua votação concluídana Câmara dos Deputados nesta quarta-feira,após três anos e meio em tramitação naquelaCasa. Um dos objetivos da proposta (PLS166/2010) é simplificar e acelerar a tramita-ção das ações cíveis. O novo texto vai substi-

tuir o código de 1973.A comissão especial, anunciada em Plenário

pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, se-rá composta por 22 senadores – 11 titulares e 11suplentes. Na avaliação de Renan, se votado nes-te ano, o novo Código de Processo Civil será amatéria mais importante aprovada pelo Senadoem 2014.

IMPROBIDADE

DA REDAÇÃO

O presidente do ConselhoNacional de Justiça (CNJ), mi-nistro Joaquim Barbosa, assi-nou nesta quarta-feira termode cooperação técnica com re-presentantes do Tribunal deContas da União (TCU), da Jus-tiça Federal e da Justiça Militarda União. O objetivo do acordoé unir esforços para aperfei-çoar e manter o Cadastro Na-cional de Condenados por Im-probidade Administrativa e porAto que implique Inelegibilida-de (CNCIAI).

Criado pelo CNJ em 2010, ocadastro é uma ferramenta ele-trônica que permite reunir to-das as condenações por impro-bidade administrativa, nos ter-mos da Lei nº 8.429, de 1992, epor atos previstos na Lei Com-plementar nº 135 (Lei da FichaLimpa) que tornaram o réu ine-legível. Nem todas as condena-ções por improbidade resultamem inelegibilidade ou implicamo enquadramento na Lei Com-plementar 135.

Pelo acordo firmado, serãofixadas metas objetivas a serematingidas com o incremento dovolume de informações no CN-CIAI. O Tribunal de Contas daUnião se comprometeu a infor-

mar as decisões relativas a con-tas de exercícios ou funçõespúblicas rejeitadas por irregu-laridades insanáveis (parágrafo5º, artigo 11, da Lei 9.504, de1997). A reprovação de contas éuma das hipóteses para tornaralguém inelegível pelo períodode 8 anos.

De acordo com o conselheirodo CNJ, Gilberto Valente Mar-tins, o cadastro com banco dedados atualizado e amplo será

importante para subsidiar a ins-trução dos pedidos de registrode candidatura na Justiça Elei-toral, no tocante à verificaçãodos requisitos de elegibilidade.“Atualmente, se um político dointerior do Pará tem as contasreprovadas e torna-se candida-to a cargo eletivo em outro Esta-do, a Justiça Eleitoral pode nãotomar conhecimento”, disseMartins. “Com o cadastro, o CNJbusca ter esse controle, que não

existe hoje”, completou.Assinaram o termo de coo-

peração o presidente do CNJ,ministro Joaquim Barbosa; ocorregedor nacional de Justi-ça, ministro Francisco Falcão;o presidente do TCU, ministroAugusto Nardes, o presidentedo Superior Tribunal Militar(STM), ministro RaymundoNonato de Cerqueira Filho e ojuiz auditor, Frederico Magnode Melo Vera, representando aCorregedoria da Justiça Militarda União. Os presidentes doSuperior Tribunal de Justiça(STJ), ministro Felix Fisher, eda Corregedoria-Geral da Jus-tiça Federal, ministro ArnaldoEsteves Lima, ainda assinarãoo documento.

De acordo com o conselhei-ro Gilberto Valente Martins, ostribunais de contas dos estadose conselhos de contas dos mu-nicípios vão aderir ao termo decooperação nos próximos dias.O termo de cooperação técnicaresulta da Meta 19, estabelecidapelo CNJ para a realização deparcerias entre o Conselho, ostribunais de justiça, tribunaisfederais, tribunais regionaiseleitorais e Tribunal de Contasda União para aperfeiçoamen-to e alimentação do CNCIAI.(Com Agência CNJ)

Acordo para melhorar cadastro CARLOS HUMBERTO/SCO/STF

Joaquim Barbosa, presidente do Conselho Nacional de Justiça

CNJ

DA REDAÇÃO

Começou nesta quinta-feiraa migração do acervo de proces-sos do Conselho Nacional deJustiça (CNJ) que ainda trami-tam no sistema e-CNJ para oProcesso Judicial Eletrônico(PJe), sistema de automação de-senvolvido pelo CNJ em parce-ria com os tribunais e participa-ção da Ordem dos Advogadosdo Brasil (OAB), Ministério Pú-blico, Advocacia-Geral da Uniãoe Defensoria Pública da União.O sistema e-CNJ vinha sendoutilizado pelo Conselho desde2007, mas está sendo substituí-do pelo PJe, conforme a Resolu-ção CNJ n. 185 e deliberação da

Comissão Permanente de Tec-nologia da Informação e Infraes-trutura e da Presidência do CNJ.

O uso do PJe no CNJ teve iní-cio no dia 3 de fevereiro desteano, quando as novas deman-das passaram a ser feitas pormeio dele. Em um primeiro mo-mento, demandas antigas aindapuderam ser acessadas pelo sis-tema e-CNJ, para facilitar aadaptação ao novo sistema. Amigração dos processos quetramitam no e-CNJ para o PJecomeça nesta quinta-feira e seestenderá até domingo, segun-do a Portaria n. 8, assinada pelosecretário-geral adjunto do CNJ,Marivaldo Dantas.

Ainda de acordo com o docu-

mento, publicado na última ter-ça-feira no Diário de Justiça Ele-trônico, a partir desta segunda-feira o acesso aos processos quetramitam eletronicamente noCNJ será possível apenas pormeio do sistema PJe, que só po-de ser acessado com o uso decertificação digital. A portariaprevê ainda que os prazos pro-cessuais que se completem en-tre os dias 27 e 30 de março se-rão automaticamente prorroga-dos para o dia 31.

A apresentação de pedidosurgentes cujo direito que se pos-tula corra risco de perecimentodurante o período de indisponi-bilidade deverá ser feita por pe-tição em papel a ser apresentada

na Seção de Protocolo e Digitali-zação do CNJ, localizada na Cen-tral de Atendimento ao Cidadão(andar térreo do Anexo II do Su-premo Tribunal Federal) ou porfac-símile (61-2326-5535), de-vendo o original ser apresenta-do no prazo de cinco dias, con-forme Lei n. 9.800/1999.

A certificação digital e o usodo PJe são obrigatórios apenaspara os operadores do Direito. Asdemais pessoas poderão conti-nuar a encaminhar denúncias ereclamações ao CNJ por outrosmeios. Além disso, o CNJ colo-cou à disposição do público equi-pamento para digitalização dedocumentos e equipe de apoio adeficientes. (Com Agência CNJ)

Começa migração de processos para PJe

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TJ-RJ EM ENCONTRO DE PRESIDENTES DE TJS

A presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio deJaneiro (TJ-RJ), desembargadora Leila Mariano, participa do98º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes deTribunais de Justiça do Brasil, que começou nesta quinta-feira e segue até sábado, em Palmas, no Tocantins. O eventoreúne representantes de todos os tribunais de Justiça doPaís, para promover a integração e o intercâmbio deexperiências funcionais e administrativas entre os TJs emtodo o território nacional.

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Direito & Justiça • B-5

DA REDAÇÃO

Acondenação a 36 anosde prisão de um ex-po-licial militar pela morteda juíza do Tribunal de

Justiça do Estado do Rio de Ja-neiro (TJ-RJ) Patrícia Acioli foio caso de violência contra amulher de maior repercussãojulgado durante a Semana Na-cional do Júri, promovida peloConselho Nacional de Justiça(CNJ) e pelos tribunais de Justi-ça dos dias 17 a 21 de março.Em todo o País, outros homensresponsáveis por assassinar ouagredir mulheres também fo-ram condenados em sessõesdo Tribunal do Júri. Dos quase3,6 mil julgamentos agendadospara a Semana Nacional do Jú-ri, 1.962 foram realizados, deacordo com estatísticas do CNJ.

O mandante do assassinatoda vereadora Aila Maria Lacer-da Santos, em Aguiar, interiorda Paraíba, foi condenado a 18anos e seis meses de prisãopor ter ordenado a emboscadaque vitimou a política em 24de abril de 2013. Por conta dacomoção que o processo ge-rou na sociedade local – doisoutros envolvidos no crime jáhaviam sido condenados –, asessão do Júri teve de ser trans-ferida para a Comarca de Cam-pina Grande (PB).

Outro julgamento de granderepercussão ocorreu em Mato

Grosso, na Comarca de Que-rência, a 945 quilômetros dacapital Cuiabá. O Tribunal doJúri condenou um homem porter ajudado outro a sequestrara própria esposa e mantê-lapresa em uma casa, onde foitorturada e morta. O acusadofoi condenado a 41 anos e cin-co meses de prisão pelos cri-mes de homicídio qualificado,sequestro, cárcere privado eestupro de vulnerável. O com-parsa do condenado será jul-gado em outra ocasião, pois oprocesso foi desmembrado.

Olhos furados

Em Goiânia, o caso MaraRúbia acabou com sentençade 12 anos de prisão para ohomem que, em agosto de

2013, espancou, amarrou,amordaçou e furou os olhosda ex-esposa. O condenadoainda deixou a mulher des-maiada e trancada dentro decasa, fugindo com o celular davítima para impedir que elapedisse socorro pelo telefone.Por ciúmes, um homem de 33anos esfaqueou a ex-compa-nheira e, pela tentativa de ho-micídio qualificado, foi con-denado a 11 anos de prisãopelo Tribunal do Júri realizadono Fórum de Belém no últimodia 18. O homem confessouque só parou de esfaquear amulher porque viu que umdos golpes de faca havia feri-do o filho do casal, de um anode idade, e por causa dos ape-los da avó da criança.

"Os casos retratados de-

monstram quão importante éa efetividade na solução dasações penais de competênciado júri, atuando simbolica-mente perante a sociedadequanto à necessidade de redu-ção dos índices de violênciacontra as pessoas, especial-mente as mulheres, na socie-dade civil. A Enasp (EstratégiaNacional de Justiça e Seguran-ça Pública) tem o propósito decontribuir para a solução ade-quada e em tempo razoáveldas ações penais e a SemanaNacional do Júri comprovouser ação importante neste sen-tido", afirmou o supervisor doDepartamento de Monitora-mento e Fiscalização do Siste-ma Carcerário e do Sistema deExecução de Medidas Socioe-ducativas (DMF/CNJ), Gui-lherme Calmon.

A ideia do esforço concen-trado foi concebida pelo Comi-tê Gestor da Enasp. O objetivoé priorizar o julgamento de cri-mes dolosos (com intenção)contra a vida que aguardam háanos por alguma solução. Achamada Meta de PersecuçãoPenal da Enasp abrange 57.732ações penais relativas a crimescom denúncia recebida até 31de dezembro de 2009. Dessetotal 7.555 já foram julgados. Ameta prevê o julgamento doscerca de 50 mil processos res-tantes até outubro deste ano.(Com Agência CNJ)

Semana Nacional doJúri julgou 1.962 casosCondenação a 36 anos de prisão de um ex-policial militar pela morte da juíza do TJ-RJ Patrícia Acioli foi o processo de maior repercussão do evento promovido pelo CNJ

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Os casos retratados demonstram quãoimportante é a efetividade na solução dasações penais de competência do júri, atuandosimbolicamente perante a sociedade quantoà necessidade de redução dos índices deviolência contra as pessoas, especialmenteas mulheres, na sociedade civil."

Guilherme Calmon

Conselheiro do CNJ

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS

DA REDAÇÃO

O ministro Ricardo Lewan-dowski, do Supremo TribunalFederal (STF), negou segui-mento (julgou inviável) ao Re-curso Extraordinário (RE)788838, no qual o Instituto Na-cional do Seguro Social (INSS)questionava a legitimidade doMinistério Público Federal(MPF) para atuar em defesa deidosos e incapazes de PassoFundo (RS) aos quais vinha sen-do negado acesso ao benefícioassistencial (Loas). Em ação ci-vil pública, o INSS foi impedidode negar requerimentos de Loasnos casos em que a renda percapita da família do requerenteultrapassasse o limite de umquarto do salário mínimo.

A autarquia também foi im-pedida de utilizar de forma iso-lada, na avaliação da incapaci-dade para o trabalho e para a vi-da, os critérios constantes daOrdem de Serviço INSS596/1998 ou qualquer outro cri-tério objetivo exclusivo. Como adecisão na ação civil pública játransitou em julgado (ou seja,não há mais possibilidade de re-curso), o INSS ajuizou ação res-cisória no Tribunal Regional Fe-deral da 4ª Região (TRF-4) vi-sando sua desconstituição, con-tudo não obteve êxito naquelacorte. Em seguida, interpôs re-curso extraordinário para o STF.

De acordo com o ministroLewandowski, a decisão do TRF-4 está em harmonia com a juris-prudência da Corte, que reco-nhece a legitimidade do Minis-tério Público para a defesa deinteresses individuais homogê-neos, sobretudo quando é evi-dente a relevância social da cau-sa. Em sua decisão, o ministrocitou precedentes nesse senti-do, como o RE 163231 (relatadopelo ministro Maurício Corrêa),AI 516419 (relator ministro Gil-mar Mendes) e RE 472489 (rela-tor ministro Celso de Mello).

O TRF-4 considerou o Mi-nistério Público parte legítimapara mover a ação civil públicaem defesa de direitos indivi-duais homogêneos dos idosos

e portadores de deficiência in-capacitante de Passo Fundo(RS), porque estes não têm con-dições de manter o seu própriosustento ou de serem mantidospor suas famílias, o que eviden-cia o relevante interesse socialna defesa de tais direitos.

Na tentativa de desconsti-tuir os efeitos dessa decisão, oINSS alega que não existe inte-resse difuso ou coletivo a serdefendido pelo Ministério Pú-blico, por isso o processo deve-ria ser extinto (sem julgamentode mérito) porque faltaria umadas condições da ação (legiti-midade ativa da parte autora).“A Previdência Social e a Assis-tência Social atendem necessi-dades individuais. Elas são so-ciais quanto ao custeio, mas noque se refere ao pagamento debenefícios elas são individuaise disponíveis, uma vez que odireito ao benefício está ligadoa um titular identificado e estepode resolver por sua conta so-bre a oportunidade e conve-niência de requerer o benefí-cio, bem como sobre a oportu-nidade e conveniência de re-nunciar ao benefício”, alegou aautarquia, sem sucesso.

Improcedente

Por maioria de votos, o ple-nário do Supremo julgou im-procedente, nesta quinta-fei-

ra, a acusação no Inquérito(INQ) 3677, movido contra odeputado federal e ex-gover-nador do Rio de Janeiro An-thony Garotinho pela supostaprática de injúria e difamação(artigos 139 e 140 do CódigoPenal) contra um então candi-dato à Assembleia Legislativado Rio de Janeiro. Para a maio-ria dos ministros, o parlamen-tar agiu protegido pela imuni-dade parlamentar, prevista noartigo 53 da Constituição Fe-deral.

Em maio de 2013, o Minis-tério Público Federal apresen-tou denúncia contra AnthonyGarotinho, apontando que,em 2011, o parlamentar teria,em três posts publicados noseu blog na internet, injuriadoe difamado o então candidatoa deputado estadual André La-zaroni de Morais, imputando aele suposta aliança com os lí-deres do tráfico de drogas domorro da Rocinha, na capitalfluminense.

Da leitura do blog, disse oprocurador-geral da Repúbli-ca, ficou clara a intenção deGarotinho de difamar a repu-tação de Lazaroni, ultrapas-sando em muito o limite do di-reito de informar e da imuni-dade parlamentar. Com esseargumento, o procurador pe-diu o recebimento da denún-cia. (Com informações do STF)

Supremo rejeita recurso do INSS contra atuação do MPF

ASSALTO

DA REDAÇÃO

A Quarta Turma do Supe-rior Tribunal de Justiça (STJ)decidiu que uma empresa de-verá indenizar a família deempregado morto em assalto,quando transportava dinheiropara pagamento do pessoal.Segundo os ministros, a em-presa foi negligente ao subme-ter o funcionário a atividadede risco, sem treinamento pré-vio nem medidas adequadasde proteção. A ação de indeni-zação foi proposta pelos paisdo empregado, assassinadoquando transportava a quan-tia de R$ 21 mil, destinada aopagamento do pessoal da em-presa em que trabalhava.

Os pais alegaram que a em-presa, que já havia sofrido ten-tativas de furto anteriores, foinegligente ao não adotar me-didas de segurança necessá-rias para o transporte de valo-res. Afirmaram que os crimi-nosos conheciam as condi-ções inseguras do transporte etambém as datas em que ossaques eram realizados. Umdos assaltantes, condenadopela coautoria do assassinato,era funcionário da firma. Sus-tentaram ainda que seu filhohavia sido contratado comoauxiliar administrativo e nãoteria como função transportardinheiro, nem teria recebidotreinamento para esse fim.

A primeira instância reco-nheceu a negligência da em-presa e a condenou a pagarpensão mensal à família do fa-lecido, incluindo 13º salário,até a data em que ele comple-taria 65 anos de idade. Tam-bém determinou o pagamen-to de indenização equivalentea 200 salários mínimos, naépoca. A decisão foi reforma-da pelo Tribunal de Justiça deMinas Gerais (TJ-MG), queentendeu não ter havido des-vio de função, pois o trabalhoexercido pela vítima incluía otransporte de dinheiro, ainda

que temporariamente, en-quanto substituía seu supe-rior, o qual era encarregadodessa tarefa.

O tribunal mineiro consi-derou que o risco era inerenteao trabalho desempenhadopor ele e que a empresa haviatomado as precauções exigi-das, fornecendo carro e umacompanhante para o trans-porte. Destacou ainda que ofuncionário assassinado se ex-pôs quando reagiu ao assalto,fechando o vidro do carro.

Negligência

Os pais entraram com re-curso especial no STJ, que res-tabeleceu a sentença. A minis-tra Isabel Gallotti, relatora docaso, entendeu que a empresafoi mesmo negligente. Segun-do ela, o fato de não ter havidodesvio de função, ou a circuns-tância de a vítima estar acom-panhada por outro funcioná-rio, ou ainda sua reação ao fe-char o vidro do carro – “um atoreflexo de defesa de sua pró-pria integridade física e do pa-trimônio da empresa” – nãobastam para afastar a respon-sabilidade do empregador.

Gallotti lembrou que o STJpossui precedentes no sentidode que “a ausência de treina-mento específico dispensadoao empregado que se subme-te, em função do trabalho, a si-tuações de risco é causa deresponsabilidade do empre-gador se sobrevier o eventodanoso”. Para a ministra, otransporte de valores, “aindaque inserido nas atividadesnormais do preposto, é ativi-dade de risco”, e não é possívelafastar a responsabilidade daempresa pelo ilícito.

Segundo ela, a responsabi-lidade do empregado que pra-ticou o ato doloso é subjetiva,mas a responsabilidade daempresa pelos danos pratica-dos por ele é objetiva. (Com in-formações do STJ)

Indenização para paisde empregado morto

SEGURO

DA REDAÇÃO

O contrato de seguro seaperfeiçoa independente-mente da emissão da apólice,de modo que a seguradora de-ve indenizar o segurado queteve o carro roubado, mas nãorecebeu em casa sua apólice. Adecisão é da Quarta Turma doSuperior Tribunal de Justiça(STJ), ao julgar recurso em queuma seguradora reclamava daobrigação de pagar o seguro,depois de ocorrido o sinistro.

No caso, o segurado firmoucontrato com a seguradora e13 dias depois teve o carroroubado. Ele pediu o paga-mento do seguro, mas foi in-formado de que o contratonão havia se consolidado emfunção de irregularidade noCPF de um dos condutores doveículo. Após a regularização,porém, a seguradora recu-sou-se a pagar, com o argu-mento de que se tratava de si-nistro preexistente.

O juízo de primeiro grau e oTribunal de Justiça de São Pau-lo (TJ-SP) julgaram proceden-te o pedido de indenização.Contudo, a seguradora inter-pôs recurso ao STJ, com o ar-gumento de que somente es-taria obrigada ao pagamentodo sinistro com a formalizaçãodo contrato, o que dependeriada emissão da apólice ou dedocumentação que compro-vasse o pagamento do prêmio.

De acordo com o relator noSTJ, ministro Luis Felipe Salo-mão, o seguro é contrato con-sensual que se aperfeiçoa commanifestação de vontade, in-dependentemente de emis-são da apólice. Ele afirmouque a existência do acordonão pode ficar à mercê de umdos contratantes, sob pena dese ter uma conduta puramen-te potestativa, o que é vedadopelo artigo 122 do Código Ci-vil de 2002.

O ministro esclareceu que oartigo 758 do Código Civil nãoconfere à emissão da apólice acondição de requisito de exis-tência do contrato de seguro,tampouco eleva tal documen-to ao degrau de prova tarifadaou única capaz de atestar a ce-lebração do contrato.

A própria Superintendên-cia de Seguros Privados (Su-sep) disciplinou a matéria aoafirmar que a ausência de ma-nifestação por parte da segu-radora, no prazo de 15 dias,configura aceitação tácita dacobertura de risco, conformedisposição do artigo segundo,caput, parágrafo 6º, da Circu-lar 251/04. Deve ser aplicadoao caso, segundo o relator, oartigo 432 do Código Civil, se-gundo o qual, “se o negócio fordaqueles em que não seja cos-tume a aceitação expressa, ouo proponente a tiver dispensa-do, reputar-se-á concluído ocontrato, não chegando a tem-po a recusa”.

Silêncio e anuência

O artigo 111 do código dis-põe ainda que o silêncio im-porta anuência, quando as cir-cunstâncias ou os usos o auto-rizarem, e não for necessária adeclaração de vontade expres-sa. No caso do processo, a se-guradora deve pagar indeniza-ção, já que não houve indica-ção de fraude e também devi-do ao fato de o sinistro ter ocor-rido após a contratação juntoà corretora, ocasião em que oconsumidor firmou autoriza-ção de pagamento do prêmiomediante débito. Segundo oministro Salomão, a inércia daseguradora em aceitar expres-samente a contratação e, sódepois, recusá-la em virtudeda notícia de ocorrência do si-nistro, vulnera os deveres deboa-fé contratual. (Com infor-mações do STJ)

Pagamento independede emissão da apólice

COPA

DA REDAÇÃO

O Fórum Nacional deCoordenação das Ações doPoder Judiciário para a Copado Mundo Fifa 2014 encami-nhará ainda nesta semanaaos presidentes e corregedo-res dos cinco tribunais regio-nais federais (TRFs) do Paísum ofício pedindo informa-ções sobre os preparativos decada tribunal para atuaçãodurante a Copa do Mundo. Oofício será assinado pelo pre-sidente do Fórum da Copa,conselheiro Paulo Teixeira.

A decisão foi tomada nes-ta terça-feira, em reuniãorealizada na sede do CNJ, emBrasília, entre o Fórum daCopa, representantes da Jus-tiça Federal e da DefensoriaPública da União. “Teremosum grande fluxo de estran-geiros no País, chegando portodas as fronteiras. Além dis-so, o evento terá o envolvi-mento direto de autoridadesfederais. Então, qualquer ti-po de incidente que ocorrarelacionado a essas autorida-des e aos atos que elas prati-cam é de competência daJustiça Federal”, explicou ojuiz do TRF da 1ª Região ecoordenador do subgrupoda Justiça Federal no Fórumda Copa, Alexandre Vidigal.

Segundo Vidigal, a JustiçaFederal pode vir a ter aumen-to no número de demandasnesse período, por isso é im-portante que os tribunais sepreparem de forma anteci-pada. Entre os fatos que po-dem gerar demandas ele ci-ta, por exemplo, o impedi-mento para entrada de de-terminada mercadoria, ba-gagem ou pessoa no País, noque diz respeito às matériascíveis e ao contrabando, aouso de moeda ou documen-to falso e aos crimes em ae-ronaves ou navios, no quediz respeito aos temas de na-tureza criminal. “Teremosum cenário que poderá im-plicar uma realidade diferen-ciada para o nosso trabalho”.

Fórum pediráinformaçõesaos TRFs

FELLIPE SAMPAIO/SCO/STF

O ministro Ricardo Lewandowski rejeitou recurso do INSS

MATERIAL A DISPOSIÇÃO (“PROPOSTA A AGO E/OU AGO/E”)

Encontram-se a disposição no site da BM&FBOVESPA (www. bmfboves-pa.com.br), em Empresas Listadas, em Informações Relevantes, as pro-postas da administração que serão submetidas ás próximas AGOs e/ouAGO/E s e que foram enviadas pelas empresas abaixo relacionadas:AFLUENTE (AFLU) AMPLA ENRG (CBEE) AREZZO CO (ARZZ-NM) CELPA(CELP) CEMIG GT (CMGT) CESP (CESP-N1) CIA HERING (HGTX-NM) CO-SERN (CSRN) ELEKEIROZ (ELEK) EMAE (EMAE) EMBRATEL PAR (EBTP)EXCELSIOR (BAUH) FERBASA (FESA-N1) HELBOR (HBOR-NM) ITAPEBI(ITPB) MILLS (MILS-NM) MINERVA (BEEF-NM) PARANAPANEMA(PMAM-NM) RODOBENSIMOB (RDNI-NM) TERMOPE (TMPE) TREVISA(LUXM) USIMINAS (USIM-N1) VALID (VLID-NM) MATERIAL A DISPOSIÇÃO(“PROPOSTA A AGO E/OU AGO/E”) Encontram-se a disposição no site daBM&FBOVESPA (www. bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas, emInformações Relevantes, as propostas da administração que serão sub-metidas ás próximas AGOs e/ou AGO/E s e que foram enviadas pelas em-presas abaixo relacionadas: ACO ALTONA (EALT) AES SUL (AESL) AES TIE-TE (GETI) ALLIS PART (SAGP-MB) BIC MONARK (BMKS) CACIQUE (CIQU)CELPE (CEPE) CEMAR (ENMA-MB) CEMIG (CMIG-N1) COELBA (CEEB)CONCEPA (CNCP) INVEPAR (IVPR-MB) AMERICAN EXP (AXPB) Distribui-ção de Dividendos Enviou o seguinte Aviso aos Acionistas: “O BANCO BRA-DESCO S.A., NA QUALIDADE DE DEPOSITÁRIO EMISSOR DO PROGRAMADE BDR NÍVEL I NÃO PATROCINADO DA EMPRESA AMERICAN EXPRESSCOMPANY VEM POR MEIO DO PRESENTE DOCUMENTO COMUNICAR:PAGAMENTO DE DIVIDENDOS A COMPANHIA EM REFERÊNCIA ANUN-CIOU O PAGAMENTO DO EVENTO EM DINHEIRO EM 24 DE MARÇO DE2014, CONFORME SEGUE: DADOS DO PROGRAMA EMPRESA: AMERICANEXPRESS (AXP) CODIGO ISIN DO ATIVO OBJETO DO PROGRAMA BDR:US0258161092 CODIGO ISIN DO PROGRAMA BDR: BRAXPBBDR007 CODI-GO NEGOCIACAO: AXPB34 INICIO DO PROGRAMA: 24 DE MARÇO DE 2014PROPORÇÃO ATIVO OBJETO/BDR: 1 EMISSOR DO BDR: BANCO BRADES-CO S.A.. RESPONSAVEL: ANDRÉ BERNARDINO E-MAIL: [email protected] DADOS DO EVENTO TIPO DO EVENTO: DIVIDENDOS VA-LOR DO EVENTO EM US$ POR BDR (bruto): 0,23 VALOR DO EVENTO EMUS$ POR BDR (liquido de imposto e IOF): 0,16039 VALOR ESTIMADO DOEVENTO EM R$ POR BDR (bruto): 0,53457 VALOR ESTIMADO DO EVENTOEM R$ POR BDR (liquido de imposto, IOF e fee):0,354135542 DATA DACONVERSAO (US$/R$): 24 DE MARÇO DE 2014 TAXA DE CONVERSAO PA-RA VALOR ESTIMADO: 2,3242 DATA DA APROVACAO DO EVENTO: 24 DEMARÇO DE 2014 DATA EX: 02 DE ABRIL DE 2014 RECORD DATE USD: 04 DEABRIL DE 2014 RECORD DATE BRASIL: 01 DE ABRIL DE 2014 FORMA DEPAGAMENTO: A VISTA NUMERO DE PARCELAS: 1 DATA PREVISTA PARAPAGAMENTO NO EXTERIOR: 09 DE MAIO DE 2014 DATA PREVISTA PARAPAGAMENTO NO BRASIL A PARTIR DE: 20 DE MAIO DE 2014 FECHAMEN-TO DOS LIVROS: OS LIVROS PERMANECERÃO FECHADOS DO DIA 02 DEABRIL ATÉ O FECHAMENTO DO DIA 04 DE ABRIL DE 2014. IMPORTANTE:O valor acima informado em reais é um valor estimado, calculado deacordo com a PTAX 800 de compra do dia 24 de Março de 2014. O valoroficial a ser pago aos detentores de BDRs será informado em seguida,apos confirmação do recebimento do pagamento pelo Custodiante do ati-vo objeto do BDR e a efetiva conversão da moeda estrangeira para o real.INFORMAÇÕES REFERENTES A COMPANHIA EMISSORA DO ATIVO OBJE-TO DESTE PROGRAMA DE BDR PODERÁ SER ACESSADA POR MEIO DOSITIO ELETRÔNICO http://ir.americanexpress. com/CorporateProfile. as-px?iid=102700 O ANUNCIO OFICIAL DESTE COMUNICADO PODERÁ SERACESSADO POR MEIO DO SITIO ELETRÔNICO: http://about. americanex-press.com/news/pr/2014/amex-quarterly-dividend- 2q14.aspx” Norma: A partir de 02/04/2014, BDRs Não Patrocinados do Nível 1, ex-di-videndo.

AMBEV S/A (ABEV)

DDiissttrriibbuuiiççããoo ddee ddiivviiddeennddooEnviou o seguinte Aviso aos Acionistas: “Comunicamos aos senhoresacionistas da Ambev S.A. (a “Companhia”) que, conforme indicado na atada Reunião do Conselho de Administração realizada no dia 25 de marçode 2014, os membros do Conselho de Administração da Companhia apro-varam a distribuição de dividendos à razão de R$0,13 por ação da Com-panhia, sendo R$0,06 a serem deduzidos da Reserva de Investimentos,com base no balanço da Companhia de 31 de dezembro de 2013, e R$0,07a serem deduzidos do resultado acumulado de 2014 com base no balan-ço extraordinário de 28 de fevereiro de 2014 e imputados aos dividendosmínimos obrigatórios do exercício de 2014. Não haverá retenção de im-posto de renda na fonte, na forma da legislação em vigor. Referido paga-mento será efetuado a partir de 25 de abril de 2014 (ad referendum daAssembleia Geral Ordinária da Companhia), com base na posição acio-nária de 02 de abril de 2014 (inclusive) no que se refere à BM&FBOVESPAe 07 de abril de 2014 no que se refere à NYSE, sem incidência de correçãomonetária. As ações e os ADRs passam a ser negociados ex-dividendosa partir de 03 de abril de 2014 (inclusive). ATENDIMENTO Os acionistasque já indicaram conta bancária terão seus créditos disponíveis na contacorrente informada. Os acionistas que ainda não fizeram essa indicaçãoreceberão do Banco Bradesco S.A., na qualidade de Instituição FinanceiraDepositária, no endereço cadastrado junto ao Bradesco, aviso contendoinformações sobre o pagamento, sendo que tal aviso deverá ser apresen-tado em uma de suas agências com instruções para processamento dorespectivo crédito. Os acionistas usuários da custódia fiduciária terãoseus créditos disponíveis conforme procedimentos adotados pelaBM&FBOVESPA. São Paulo, 25 de março de 2014.”Norma: a partir de 03/04/2014, ações escriturais ex-dividendo.

AMBEV S/A (ABEV)

DDeelliibbeerraaççõõeess ddee RRCCAA // PPrrooppoossttaa aa AAsssseemmbblleeiiaa ((SSuubbssccrriiççããoo))Na RCA de 25/03/2014 foram aprovadas, entre outras, as seguintes ma-térias: -Aumento de Capital – Programa de Opções (Bônus 2013). Tendoem vista o exercício, por certos Beneficiários, de opções outorgadas nostermos do Primeiro Programa de Opção de Compra de Ações da Compa-nhia para o ano de 2014 (“Programa 2014.1”), aprovado na Reunião doConselho de Administração realizada em 7 de março de 2014, além deoutras opções de anos anteriores, aprovar e homologar, dentro do limitedo capital autorizado da Companhia, nos termos do artigo 6º do seu Es-tatuto Social, bem como do artigo 168 da Lei das S.A., conforme alterada,um aumento de capital no valor de R$ 25.731.223,58, mediante a emissãode 1.827.676 novas ações, ao preço de emissão de R$ 14,079 por ação, semdireito de preferência, consoante o parágrafo 3 do artigo 171 da Lei dasS.A. e as regras estabelecidas no Plano de Opção de Compra de Ações daCompanhia vigente. As novas ações participarão, em igualdade de condi-ções com as demais ações, de todos os benefícios e vantagens que vierema ser declarados a partir da presente data. - Aprovar a submissão aosacionistas da Companhia para deliberação na próxima Assembleia GeralOrdinária da Companhia da seguinte proposta de distribuição do lucro lí-quido do exercício findo em 31 de dezembro de 2013: Lucro líquido R$9.534.968.744,29(1) Valor destinado para o pagamento de dividendose/ou juros sobre o capital próprio (valor bruto), líquido de dividendosprescritos R$ 6.014.491.816,81 Valor destinado para a Reserva de Investi-mentos R$ 906.001.566,09 Valor destinado para a Reserva de IncentivosFiscais R$ 417.964.812,70 (1) A diferença entre o lucro líquido apresenta-do no quadro acima e a soma dos valores destinados refere-se a (i) par-cela do lucro equivalente a participação de 61,88% detida pela AmbevS.A. na Companhia de Bebidas das Américas – Ambev até a Contribuiçãode Ações, a qual foi reconhecida nas demonstrações financeiras paraefeito de divulgação, conforme o método do custo precedente, mas nãopertence a Ambev S.A., (ii) efeito de revalorização dos ativos fixos pelocusto precedente, e (iii) dividendos prescritos. - Convocação de Assem-bleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Companhia. Aprovar a convo-cação das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Companhiapara deliberação das seguintes matérias: “(a) Em Assembleia Geral Ordi-nária: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votaras demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em31 de dezembro de 2013; (ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquidodo exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, bem como rati-ficar o pagamento de juros sobre o capital próprio e a distribuição de di-videndos relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013,aprovados pelo Conselho de Administração em reuniões realizadas em30 de agosto de 2013, 6 de janeiro de 2014 e 25 de março de 2014; (iii) ele-ger os membros do Conselho Fiscal da Companhia e seus respectivos su-plentes para mandato que se encerrará na Assembleia Geral Ordinária aser realizada em 2015; e (iv) ratificar os valores pagos à conta da remu-neração global atribuída aos administradores e aos membros do Conse-lho Fiscal da Companhia para o exercício social encerrado em 31 de de-zembro de 2013 e fixar a remuneração global dos administradores e dosmembros do Conselho Fiscal da Companhia para o exercício de 2014; e(b) Em Assembleia Geral Extraordinária: (i) com vistas à capitalizaçãoparcial do benefício fiscal auferido pela Companhia com a amortizaçãoparcial da Reserva Especial de Ágio – IN 319/99 no exercício social findoem 31 de dezembro de 2013, nos termos do caput do art. 7º da InstruçãoCVM nº 319/99, aumentar o capital social da Companhia, no valor míni-mo de R$ 218.277.229,62, mediante a emissão de 13.566.018 ações, e novalor máximo de R$ 352.684.594,10, mediante a emissão de até21.919.490 ações, ao preço de fechamento de R$ 16,09 por ação, que cor-responde ao preço de fechamento na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Va-lores, Mercadorias e Futuros em 31 de janeiro de 2014, data em que foiauferido o benefício fiscal indicado acima, sendo que, das ações a serememitidas: a) 13.566.018 ações serão subscritas e integralizadas por Inter-brew International B.V. e AmBrew S/A, ambas subsidiárias da Anheuser-Busch InBev N.V./S.A., acionista controladora da Companhia, mediante acapitalização de 70% do benefício fiscal mencionado acima, no valor deR$ 218.277.229,62; e b) até 8.353.472 ações poderão ser subscritas pelosdemais acionistas, mediante o exercício dos respectivos direitos de prefe-rência na subscrição do aumento de capital ora proposto, na proporçãode 0,139940902% das respectivas participações societárias possuídas nadata de realização da AGOE, no mesmo preço indicado acima, para paga-mento em dinheiro no ato da subscrição, conforme Proposta da Adminis-tração; (ii) novo aumento do capital social da Companhia no valor de R$93.547.390,11, correspondente à capitalização de 30% do benefício fiscalcom a amortização parcial da reserva especial de ágio no exercício socialde 2013, nos termos do caput do art. 7º da Instrução CVM nº 319/99, sema emissão de novas ações; (iii) em virtude da deliberação referida no item(ii) acima, bem como dos aumentos de capital aprovados pelo Conselhode Administração, dentro do limite do capital autorizado, e homologadosaté a data da AGOE, dar nova redação ao caput do artigo 5º do EstatutoSocial da Companhia e proceder à consolidação do Estatuto Social, con-forme Proposta da Administração.” -Levantamento de Balanço Extraor-dinário. Determinar, nos termos do artigo 40, parágrafo 1 do Estatuto So-cial da Companhia, o levantamento de balanço extraordinário na data de28 de fevereiro de 2014. -Distribuição de Dividendos. Aprovar a distribui-ção de dividendos à razão de R$0,13 por ação da Companhia, sendoR$0,06 a serem deduzidos da Reserva de Investimentos, com base no ba-lanço da Companhia de 31 de dezembro de 2013, e R$0,07 a serem dedu-zidos do resultado acumulado de 2014, com base no balanço extraordi-nário de 28 de fevereiro de 2014 e imputados aos dividendos mínimosobrigatórios do exercício de 2014. Não haverá retenção de imposto derenda na fonte, na forma da legislação em vigor. Referido pagamento se-

rá efetuado a partir de 25 de abril de 2014 (ad referendum da AssembleiaGeral Ordinária da Companhia), com base na p osição acionária de 02 deabril de 2014 (inclusive) no que se refere à BM&FBOVESPA e 07 de abrilde 2014 no que se refere à NYSE, sem incidência de correção monetária.As ações e os ADRs passam a ser negociados ex-dividendos a partir de 03de abril de 2014 (inclusive). Norma: a partir de 03/04/2014, ações escriturais ex-dividendo.

BR MALLS PAR (BRML-NM)

AAuummeennttoo ddee ccaappiittaall aattrraavvééss ddoo ppllaannoo ddee ooppççããoo ddee ccoommpprraaNa RCA de 21/03/2014 foi deliberado: (a) a emissão privada, dentro do limi-te de capital autorizado, de 1.718.641 (hum milhão, setecentas e dezoitomil, seiscentas e quarenta e uma) ações ordinárias, nominativas e sem va-lor nominal, sendo (i) 69.533 (sessenta e nove mil quinhentas e trinta etrês) ao preço de emissão de R$ 7,35 por ação, (ii) 377.877 (trezentas e se-tenta e sete mil, oitocentas e setenta e sete) ao preço de emissão de R$ 9,79por ação (iii) 1.271.231 (hum milhão, duzentas e setenta e uma mil, duzen-tas e trinta e uma) ao preço de emissão de R$ 12,80 por ação, todas desti-nadas à subscrição e integralização de ações correspondentes ao exercíciode opções de compra outorgadas pela Companhia no âmbito do 4º, 5º, 6º,7º Programas do Plano de Opção de Compra aprovado na Assembleia Ge-ral Extraordinária de 09 de fevereiro de 2007 (“Plano”). (b) A emissão foiaprovada com exclusão do direito de preferência para a subscrição pelosdemais acionistas da Companhia, nos termos do artigo 171 §3º da Lei nº6.404/76. A subscrição é efetivada, nesta data, por beneficiários do Plano,mediante a assinatura do competente boletim de subscrição. A integraliza-ção das ações emitidas será realizada no prazo máximo de até 30 (trinta)dias, mediante a entrega à Companhia do correspondente preço de emis-são em moeda corrente nacional. (c) As ações emitidas possuirão caracte-rísticas e direitos idênticos àqueles das ações já existentes e farão jus aosdividendos, juros sobre o capital próprio ou quaisquer outras remunera-ções declaradas após a presente data. (d) Em decorrência da emissãoaprovada, com o consequente aumento de capital de R$ 20.482.240,18(vinte milhões, quatrocentos e oitenta e dois mil, duzentos e quarenta reaise dezoito centavos), com a emissão de 1.718.641 (hum milhão,setecentas edezoito mil, seiscentas e quarenta e uma) ações ordinárias, o capital socialda Companhia passa de R$ 4.311.136.813,47 (quatro bilhões, trezentos e on-ze milhões, cento e trinta e seis mil, oitocentos e treze reais e quarenta esete centavos) dividido em 458.882.265 (quatrocentas e cinqüenta e oitomilhões, oitocentas e oitenta e duas mil, duzentas e sessenta e cinco) açõesordinárias, nominativas e sem valor nominal, para 4.331.619.053,65 (qua-tro bilhões, trezentos e trinta e um milhões, seiscentos e dezenove mil, cin-qüenta e três reais e sessenta e cinco centavos), dividido em 460.600.906(quatrocentas e sessenta milhões, seiscentas mil, novecentas e seis) açõesordinárias, nominativas e sem valor nominal.

BRASKEM (BRKM-N1)

AAlltteerraaççããoo ddaa ddaattaa ddaa AAGGOOEnviou o seguinte Comunicado ao Mercado: São Paulo, 24 de março de2014 - A Braskem (BM&FBovespa: BRKM5, BRKM3, BRKM6; NYSE: BAK;LATIBEX: XBRK), diante da necessidade de realização de ajustes nos itens10.1.a, 10.1.b, 10.1.h, 13.2 e 13.3 da Proposta de Administração relativa àAssembleia Geral Ordinária agendada para 26 de março de 2014 (“Pro-posta”), em atendimento ao ofício CVM/SEP/GEA-1/ Nº 199/2014 (“Ofí-cio”), recebido nesta data, e nos itens 12.6 a 12.10 da Proposta, em obser-vância ao artigo 6º, inciso II da Instrução CVM no 481, de 17 de dezembrode 2009, bem como ao Ofício-Circular emitido pela Superintendência deRelações com Empresas (SEP) em 06 de fevereiro de 2014, para incluirinformações relativas a candidatos indicados por acionista minoritáriopara concorrer a uma vaga no Conselho de Administração e a uma vagae respectiva suplência no Conselho Fiscal da Companhia, decidiu poster-gar a realização da Assembleia Geral Ordinária para o dia 09 de abril de2014. Mais informações podem ser obtidas junto ao Departamento de Re-lação com Investidores, através do telefone (11) 3576-9531 ou do [email protected].

CELPA (CELP) / EQUATORIAL (EQTL-NM)

SS&&PP aauummeennttaa ppeerrssppeeccttiivvaa ddee rraattiinngg ddaa CCeellppaa ppaarraa ‘‘PPoossiittiivvaa’’As empresas enviaram o seguinte comunicado: A Equatorial Energia S.A.e as Centrais Elétricas do Pará - CELPA vêm através do presente expe-diente comunicar ao mercado que, no dia 25 de março de 2014, a Stan-dard & Poor’s Ratings Services (S&P) informou que elevou a perspectivapara ‘positiva’ de ‘estável’ e manteve os ratings da Companhia em ‘CCC+’.Em seu relatório, a S&P informa que a perspectiva positiva de Celpa re-flete sua expectativa de que a Companhia irá melhorar sua performanceoperacional nos próximos 12-18 meses através da implementação doplano de turnaround. Adicionalmente, espera-se que a Companhia con-tinue performando de acordo com o Plano de Recuperação Judicial, mar-cado para terminar nos próximos meses a partir de setembro de 2014. Orelatório ressalta também que o perfil de crédito da Celpa é consideradofraco, ainda apresentando indicadores de perdas de energia acima dospatamares regulatórios. Em contrapartida, a mudança na gestão daCompanhia já significou evolução nos seus indicadores de qualidade(DEC e FEC). Para acessar o relatório completo, acesse o website da Stan-dard&Poor’s. Rio de Janeiro, 26 de março de 2014

CETIP (CTIP-NM)

PPaaggaammeennttoo ddee jjuurrooss ssoobbrree ccaappiittaall pprróópprriiooEnviou o seguinte Aviso aos Acionistas: “Pagamento de juros sobre capi-tal próprio referentes ao 1º trimestre de 2014 Rio de Janeiro, 25 de marçode 2014 - A Cetip S.A. – Mercados Organizados (“Cetip” ou “Companhia”)(BM&FBOVESPA: CTIP3), a maior depositária de títulos privados de ren-da fixa da América Latina e a maior câmara de ativos privados do país,vem a público informar que foi aprovado, em Reunião do Conselho deAdministração realizada nesta data (25/03/2014), o pagamento de Jurossobre Capital Próprio (JCP) referentes ao 1º trimestre de 2014, conformeinformações abaixo: Valores a serem pagos a título de JCP: Valor totalbruto: R$ 20.834.680,19 Valor bruto por ação ON: R$ 0,0799753378 Valorlíquido por ação ON(1): R$ 0,0679790371 Data do pagamento: 9 de abrilde 2014 (1) Para os acionistas sujeitos à retenção do IR na fonte. O créditoe pagamento estarão sujeitos às seguintes condições: - O crédito corres-pondente será efetuado nos registros contábeis da Companhia em31/03/2014, de forma individualizada a cada acionista, com base nas po-sições acionárias existentes no fechamento do pregão da BM&FBOVESPAdo dia 26/03/2014 (record date); - As ações da Companhia passarão a sernegociadas ex-Juros sobre Capital Próprio a partir de 27/03/2014 (ex-da-te); - O pagamento correspondente será efetuado, em 09/04/2014, naconta bancária indicada pelo acionista no seu cadastro junto ao BancoBradesco, instituição depositária das ações. Os acionistas, cujos cadas-tros não estejam atualizados, receberão por correspondência o “Aviso pa-ra Recebimento de Ações Escriturais”, e deverão se apresentar em umaagência do Banco Bradesco munidos do aviso e documentos pessoais deidentificação (CPF e RG). Caso não recebam o aviso, deverão se dirigir auma agência do Banco Bradesco para atualizar os dados cadastrais; - Ospagamentos relativos às ações depositadas na custódia da BM&FBOVES-PA serão creditados àquela entidade e as Instituições Custodiantes se en-carregarão de repassá-los aos respectivos acionistas titulares; - Haveráincidência de Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF à alíquota de15%; - Os acionistas isentos de IRRF, por força do art. 5º da Lei 11.053/04,ou que gozem de isenção ou imunidade, deverão, até o dia 01/04/2014,encaminhar documentação comprobatória de isenção ou imunidade pa-ra o Departamento de Ações e Custódia do Banco Bradesco no endereçoabaixo, ou se dirigir a uma agência do Banco Bradesco para atualizaçãode cadastro: Cidadede Deus, s/nº, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP,CEP 06029-900, A/C: Departamento de Ações e Custódia. Os investidorescom ações depositadas na custódia da BM&FBOVESPA deverão encami-nhar cópia do documento também para seu Agente de Custódia. O BancoBradesco, depositário das ações da Cetip, estará à disposição dos acionis-tas para esclarecimentos de dúvidas no telefone 0800-7011616, fax (11)3684-3811 ou website www.bradescocustodia.com.br. Norma: a partir de 27/03/2014, ações escriturais ex-juros.

CITIGROUP (CTGP)

MMaatteerriiaall àà DDiissppoossiiççããooEnviou o seguinte Comunicado ao Mercado: “O Citibank Distribuidora deTítulos e Valores Mobiliários S.A., na qualidade de depositário e emissordo programa de BDR Nível I não patrocinado da empresa Citigroup Inc,vem por meio do presente documento comunicar que encontra-se à dis-posição no link abaixo um novo comunicado utilizando o formato “Form424B2 - Prospectus [Rule 424(b)(2)].” h t t p : / / w w w. s e c . g o v / A r ch i v e s / e d g a r /data/831001/000095010314002019/0000950103-14-002019- index.htm h t t p : / / w w w. s e c . g o v / A r c h i v e s / e d g a r /data/831001/000095010314002017/0000950103-14-002017- index.htmh t t p : / / w w w. s e c . g o v / A r c h i v e s / e d g a r / da-ta/831001/000095010314002016/0000950103-14-002016- index.htm”

CPFL RENOVAV (CPRE-NM) / UNICASA (UCASNM)

MMaatteerriiaall ddee aapprreesseennttaaççããooO material de apresentação sobre os resultados do período findo em31/12/2013 encontra-se à disposição no site da BM&FBOVESPA (www.bmf-bovespa.com.br), em Empresas Listadas/Informações Relevantes.

ECORODOVIAS (ECOR-NM)

DDiissttrriibbuuiiççããoo ddee JJuurrooss SSoobbrree CCaappiittaall PPrróópprriiooEnviou o seguinte Aviso aos Acionistas: “A ECORODOVIAS INFRAESTRU-TURA E LOGÍSTICA S.A. (BM&FBovespa: ECOR3) comunica aos seus acio-nistas e ao mercado que, em reunião realizada em 25 de março de 2014, oConselho de Administração da Companhia deliberou o pagamento de ju-ros sobre o capital próprio referentes ao exercício social de 2014, relati-vos ao período compreendido entre 01 de janeiro a 24 de março de 2014,os quais serão ratificados em sua Assembleia Geral Ordinária de 2015(data a ser definida), conforme segue: O valor dos juros sobre o capitalpróprio a serem distribuídos é de R$ 20.890.461,69, correspondentes a R$0,037497502 por ação ordinária integrante do capital social integralizado,exceto pelas ações em tesouraria. Deste valor deverá ser descontada aparcela relativa ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), equivalente

a 15%, de modo que, após deduzida na forma de legislação em vigor, re-sulte no valor líquido equivalente a R$ 0,031872877 por ação ordinária,exceto para osacionistas que sejam comprovadamente imunes ou isen-tos. Os juros sobre o capital próprio serão imputados integralmente aodividendo a ser distribuído pela Companhia referente ao exercício de2014. Terão direito aos juros sobre o capital próprio os acionistas deten-tores de ações em 25 de março de 2014, inclusive, sendo que a partir de26 de março de 2014 as ações serão negociadas ex-juros sobre capitalpróprio. A apropriação contábil dos referidos juros sobre o capital pró-prio será realizada em 25 de março de 2014. O pagamento será efetuadoaté 31 de dezembro de 2014, em data a ser informada em novo aviso aosacionistas, conforme as seguintes instruções: 1) Para os acionistas comações custodiadas na Central Depositária BM&FBOVESPA, os valores se-rão pagos à mesma, que os repassará aos acionistas titulares por inter-médio dos seusrespectivos Agentes de Custódia; 2) O pagamento aos de-mais acionistas será efetuado mediante crédito na conta corrente bancá-ria informada pelo respectivo acionista à Itaú Corretora de Valores S.A.na qualidade de Instituição Financeira Depositária das Ações; 3) Os acio-nistas que não informarem os dados bancários ou não mantiverem contacorrente em Instituição Financeira deverão se apresentar na Agência doBanco Itaú de suapreferência, munidos de documento de identificação edo “Aviso Para Recebimento de Proventos de Ações Escriturais”, a ser en-viado via Correio àqueles com endereço atualizado no cadastro da ItaúCorretora de Valores S.A. São Paulo, 25 de março de 2014.”Norma: a partir de 26/03/2014, ações escriturais ex-juros.

EVEN (EVEN-NM)

PPrroorrrrooggaaççããoo ddoo pprraazzoo ppaarraa aaccuummuullaaççããoo ddee ccaarrggoossEnviou o seguinte Comunicado ao Mercado: “A EVEN CONSTRUTORA EINCORPORADORA S.A., companhia aberta inscrita no CNPJ/MF sob o nº.43.470.988/0001-65 (“Companhia”), vem informar aos Srs. Acionistas eao mercado em geral que, na presente data, a BM&FBOVESPA S.A. – Bol-sa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”) aprovou a con-cessão de prazo adicional para que a Companhia se adeque à regra devedação à acumulação de cargos de Presidente do Conselho de Adminis-tração e de Diretor Presidenteprevista no item 4.4 do Regulamento deListagem do Novo Mercado (“Regulamento”). Em razão de tal aprovação,o Sr. Carlos Eduardo Terepins poderá permanecer na posição de Presi-dente do Conselho de Administração e de Diretor Presidente da Compa-nhia por um período adicional de transição de 1 (um) ano e 6 (seis) me-ses, contado a partir do dia 15 de maio de 2014, ou seja, até 15 de novem-bro de 2015.O prazo mencionado acima poderá ser prorrogado pelaBM&FBOVESPA até a assembleia geral ordinária a realizar-se em 2016(“AGO 2016”), condicionando-se tal prorrogação à formalização e divul-gação, bem como à efetiva adoção, por parte da Companhia, de Plano deSucessão, gerido por Comitê estatutário liderado por membro indepen-dente do Conselho de Administração. Neste sentido, o Conselho de Admi-nistração aprovou, por maioria de votos, na presente data, a proposta aser submetida à apreciação na próxima assembleia geral extraordináriapara (a) a inclusão, no Estatuto Social da Companhia, de previsão de ve-dação à acumulação de cargos de Presidente do Conselho de Adminis-tração e Diretor Presidente da Companhia, que deverá vigorar a partir daAGO 2016; e (b) a criação de Comitê Estatutário de Sucessão, o qual ficaráinstalado até que os cargos de Presidente do Conselho de Administraçãoe de Diretor Presidente da Companhia deixem de ser exercidos pela mes-ma pessoa e terá como competência: (i) elaboração e divulgação de Pla-no de Sucessão do Presidente do Conselho de Administração e/ou do Di-retor Presidente; (ii) acompanhamento da implementação e do andaentodo referido Plano de Sucessão; e (iii) identificação, análise e proposta decandidatos a Presidente do Conselho de Administração e/ou Diretor Pre-sidente, apoiando o Conselho de Administração no processo de seleção eindicação de pessoas que, atendidos os requisitos legais e aqueles previs-tos neste Estatuto Social, possam ser indicadas como candidatos a mem-bros do Conselho de Administração na proposta da administração a sersubmetida àAssembleia Geral. Por fim, a Companhia esclarece que, embenefício da transparência e conforme solicitado pela BM&FBOVESPA, aSeção 4 do seu Formulário de Referência foi aprimorada, a fim de eviden-ciar o risco relacionado à dependência da Companhia com a presença doSr. Carlos Eduardo Terepins nos cargos de direção da Companhia. SãoPaulo, 25 de março de 2014.”Nota: Encontra-se a disposição no site da BM&FBOVESPA (www. bmfbo-vespa.com.br), em Empresas Listadas / Informações Relevantes a ata daRCA de 25/03/2014 que aprovou a proposta para alteração do EstatutoSocial a ser submetida a próxima AGE da companhia.

GOL (GOLL-N2)

FFaattoo RReelleevvaannttee –– pprroojjeeççããoo ddee mmaarrggeemm OOppeerraacciioonnaallA empresa enviou fato relevante no qual consta o seguinte: GOL ProjetaMargem Operacional Positiva entre 3% e 6% para 2014 São Paulo, 25 deMarço de 2014 – A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBOVESPA:GOLL4 e NYSE: GOL), (S&P: B, Fitch: B-, Moody’s: B3), a maior companhiaaérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, anuncia suas pro-jeções financeiras para o ano de 2014. A GOL projeta uma redução emsua capacidade doméstica entre -1% e -3% para 2014, e um crescimentode até 8% na oferta internacional. A projeção reitera a estratégia de ra io-nalização de oferta doméstica da Companhia e expansão das rotas inte-racionais. A Companhia estima um resultado operacional positivo para oano de 2014, com margem operacional entre 3% e 6%. Nota: a íntegra dofato relevante encontra-se à disposição no site da BM&FBOVESPA(www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas/Informações Rele-vantes.

GOL (GOLL-N2)

MMaatteerriiaaiiss ddee aapprreesseennttaaççããooOs materiais de apresentação utilizados em teleconferência sobre os re-sultados do 4 o. trimestre de 2013 encontram-se à disposição no site daBM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com. br), em Empresas Listadas / In-formações Relevantes.

GOL (GOLL-N2)

DDeemmoonnssttrraaççõõeess FFiinnaanncceeiirraass eemm IInnggllêêss ddee 3311//1122//22001133As Demonstrações Financeiras em Inglês referentes ao período findo em31/12/2013 encontram-se à disposição no site da BM&FBOVESPA(www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas/Informações Rele-vantes.

IGUATEMI (IGTA-NM)

DDeemmoonnssttrraaççõõeess FFiinnaanncceeiirraass eemm IInnggllêêss ddee 3311//1122//22001133As Demonstrações Financeiras em Inglês referentes ao período findo em31/12/2013 encontram-se à disposição no site da BM&FBOVESPA(www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas/Informações Rele-vantes.

INDUSVAL (IDVL-N2)

DDiissppoonniibbiilliizzaaççããoo ddee DDeemmoonnssttrraaççõõeess FFiinnaanncceeiirraass CCoonnssoolliiddaaddaass eemm IIFFRRSSA empresa enviou comunicado no qual consta o seguinte: O Banco Indus-val S.A. (BI&P - Banco Indusval & Partners) (BM&FBOVESPA: IDVL3 e ID-VL4) comunica que disponibilizou na CVM e em seu site de Relações comInvestidores (www.bip.b.br/ri) as demonstrações financeiras consolidadasrelativas ao exercíciode 2013, elaboradas com base nas normas internacio-nais de contabilidade - International Financial Reporting Standards (IFRS),emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As recon-ciliações entre as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP) e asnormas internacionais de contabilidade (IFRS) aplicáveis ao Patrimônio Lí-quido em 31.12.2013 e Lucro Líquido consolidado para o exercício de 2013estão detalhadas em anexo. São Paulo, 25 de março de 2014 Nota: a íntegra do comunicado com o referido anexo encontra- -se no si-te da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Lista-das/Informações Relevantes.

JBS (JBSS-NM)

EEssccllaarreecciimmeennttoossEm atenção à consulta da BM&FBOVESPA, a empresa enviou o seguinte:Ref.: Resposta ao ofício GAE 0698-14 de 25 de março de 2014. Questiona-mento: Em notícia veiculada pela Agência Estado Broadcast, em25/03/2014, consta, entre outras informações, que a JBS espera umamargem Ebitda consolidada superior a 7% em 2014. Solicitamos esclare-cimentos, até 26/03/2014, sobre a referida notícia, bem como outras in-formações consideradas importantes. Prezados senhores, Reportamo-nos ao assunto em epígrafe, em referência ao Ofício GAE 0698-14, sobre anotícia veiculada pela Agência Estado Broadcast, em 25/03/2014 em queconsta, entre outras informações, que a JBS espera uma margem Ebitdaconsolidada superior a 7% em 2014. A JBS SA (“Companhia”) esclareceque a informação divulgada pela Agência Estado decorreu de questiona-mento acerca das expectativas para 2014, formulada por investidorespresentes no “JBS Day” realizado ontem no “The University Club” em No-va York, com transmissão simultânea via teleconferência e webcast. Emresposta ao referido questionamento, um dos executivos da Companhiacomentou sobre a margem EBITDA, considerando as margens EBITDAdos resultados reportados pela Companhia nos últimos três trimestres,que foram ao redor de 7%. O evento, que contou com a presença dosprincipais executivos da Companhia, abordou os resultados e expectati-vas de todas as unidades de negócio e esclareceu a princípio que as de-clarações sobre eventos futuros eram embasadas em crenças e suposi-ções da alta Administração com base em informações a que atualmentese tem acesso, no entanto, estavam sujeitas a riscos e incertezas que po-dem não culminar em garantia de desempenho. Tendo em vista o acimaexposto, a Companhia esclarece que tal informação não se caracterizaprojeção oficial ou guidance, razão pela qual não atualizará seu Formu-lário de Referência ou divulgará Fato Relevante.

JHSF PART (JHSF-NM)

MMaatteerriiaall ddee aapprreesseennttaaççããooO material de apresentação sobre os resultados do período findo em31/12/2013 encontra-se à disposição no site da BM&FBOVESPA

(www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas/Informações Rele-vantes.

KROTON (KROT-NM)

AAlltteerraaççããoo ddoo vvaalloorr ddoo ddiivviiddeennddoo ppoorr aaççããooEnviou o seguinte Aviso aos Acionistas, retificando o valor do dividendopor ação: “Comunicamos aos srs. Acionistas, em retificação ao Aviso aosAcionistas divulgado pela Kroton Educacional S.A. (“Companhia”) em 18de março de 2014 no sitio eletrônico da Comissão de Valores Mobiliáriose publicado nos Jornais Folha de São Paulo e Diário Oficial do Estado deMinas Gerais nas edições do dia 19 de março de 2014, que o correto valora ser distribuído a titulo de dividendos por ação ordinária da Companhiarelativamente ao montante de R$27.741.010,63 (vinte e sete milhões, se-tecentos e quarenta e um mil, dez reais e sessenta e três centavos) é deR$0,103397449043883 e não R$ 0,10324008362880900 como constou noreferido Aviso, já deduzidas deste cálculo as ações que se encontram emtesouraria, nesta data. A Companhia ratifica que o pagamento dos divi-dendos será efetuado em 31 de março de 2014, observando-se a baseacionária da Companhia no encerramento do pregão de 18 de março de2014 e que as ações negociadas a partir do pregão de 19 de março de2014, inclusive, foram negociadas ex-dividendos. Os acionistas que pos-suem opção de crédito cadastrada junto ao Banco Itaú S.A., Instituição Fi-nanceira Depositária das ações de emissão da Companhia, terão seus di-videndos creditados automaticamente. Os acionistas que não possuemopção de crédito cadastrada junto ao Banco Itaú S.A., deverão procuraruma agência do Banco Itaú S.A. para atualização de cadastro e posteriorrecebimento dos dividendos. Belo Horizonte, 26 de março de 2014.”

LIGHT S/A (LIGT-NM)

DDeemmoonnssttrraaççõõeess FFiinnaanncceeiirraass eemm IInnggllêêss ddee 3311//1122//22001133As Demonstrações Financeiras em Inglês referentes ao período findo em31/12/2013 encontram-se à disposição no site da BM&FBOVESPA(www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas/Informações Rele-vantes.

LOG-IN (LOGN-NM)

DDeemmoonnssttrraaççõõeess ffiinnaanncceeiirraass eemm iinnggllêêss ddee 3311//1122//22001133As demonstrações financeiras em inglês referentes ao período findo em31/12/2013 encontram-se à disposição no site da BM&FBOVESPA(www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas/Informações Rele-vantes.

MULTIPLUS (MPLU-NM)

AAlltteerraaççããoo ddoo CCaalleennddáárriioo ddee EEvveennttooss CCoorrppoorraattiivvoossEnviou o seguinte Comunicado ao Mercado: “São Paulo, 25 de março de2014 – A MULTIPLUS S/A (BM&FBOVESPA: MPLU3), comunica a seusacionistas e ao mercado em geral, em cumprimento ao disposto no item6.6.1., do Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPAS.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), quereapresentou o Calendário Anual de Eventos Corporativos (“Calendário”)da Companhia, alterando de 27/03/2014 para 31/03/2014 a data referenteao envio da Edital de Convocação e da proposta da administração via IPEreferentes à Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 30/04/2014.A Companhia informa, ainda, que o Calendário, devidamente atualizadocom a mudança acima, se encontra disponível para consulta e poderá seracessado por meio dos websites da CVM (www.cvm.gov.br) e daBM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br).”

OI (OIBR-N1)

FFaattoo RReelleevvaannttee –– DDeecciissããoo pprrooffeerriiddaa ppeelloo CCoolleeggiiaaddoo ddaa CCVVMMEnviou o seguinte fato relevante: Oi S.A. (“Oi” ou “Companhia”, Bovespa:OIBR3, OIBR4; NYSE: OIBR e OIBR.C), em cumprimento ao disposto noart. 157, §4º da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”), na forma da InstruçãoCVM nº 358/02, e em continuidade aos Fatos Relevantes divulgados em02 de outubro de 2013 e 20 de fevereiro de 2014, vem informar aos seusacionistas e ao mercado em geral que, nesta data, tomou ciência de deci-são proferida pelo Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”)sobre recurso apresentado pela Oi (i) a respeito do exercício do direito devoto nas matérias constantes da ordem do dia da assembleia geral con-vocada para 27 de março de 2014 (“AGE”) relativas ao laudo de avaliaçãodos ativos a serem aportados pela Portugal Telecom SGPS, S.A. (“Portu-gal Telecom”) e (ii) sobre a possibilidade de acionistas detentores deações ordinárias da Oi dissidentes da deliberação de incorporação dasações da Oi pela Telemar Participações S.A. (“CorpCo”), a ser submetidafuturamente à assembleia geral, exercerem o direito de retirada. Exercí-cio do Direito de Voto na AGE de 27/3/2014 No que se refere ao exercíciodo direito de voto, o Colegiado da CVM confirmou o entendimento da Oide que, à exceção das acionistas Portugal Telecom e de sua controladaBratel Brasil S.A., não há impedimento ao exercício do direito de voto pe-los demais acionistas da Oi, inclusive a CorpCo e a sua controlada Valver-de Participações S.A., no que se refere às matérias constantes da ordemdo dia da AGE relativas ao laudo de avaliação dos bens que a PortugalTelecom conferirá ao capital da Companhia. Direito de Recesso No tocan-te ao exercício do direito de recesso, o Colegiado da CVM confirmou o en-tendimento da Oi de que os requisitos de liquidez e dispersão previstosno art. 137, II, da Lei nº 6.404/76, deverão ser verificados quando da reali-zação da assembleia geral que dê ensejo ao direito de retirada (ou seja,no momento em que for deliberada a incorporação de ações da Oi pelaCorpCo), de forma que as ações ordinárias de emissão da Oi não fazemjus a tal direito, uma vez que serão dotadas de dispersão quando da rea-lização da assembleia geral que deliberará sobre a incorporação deações da Oi pela CorpCo. Por fim, a Companhia informa que está confir-mada a realização da AGE convocada para o próximo dia 27 de março, às10 horas, em sua sede social. A Oi manterá os seus acionistas e o merca-do informados sobre quaisquer eventos subsequentes relevantes relacio-nados à Operação. Rio de Janeiro, 25 de março de 2014.

PETROBRAS (PETR)

SSttaannddaarrdd && PPoooorr’’ss rreevvêê ccllaassssiiffiiccaaççããoo ddee rriissccoo ee mmaannttéémm oo GGrraauu ddee IInnvveess--ttiimmeennttoo Enviou o seguinte comunicado: Rio de Janeiro, 25 de março de 2014, Pe-tróleo Brasileiro S.A. - Petrobras comunica que a agência de classifica-ção de risco Standard & Poor’s (S&P) anunciou a revisão do nível de risco(rating) da dívida de longo prazo em moeda estrangeira da Petrobras deBBB para BBB- com perspectiva estável, mantendo o Grau de Investi-mento da Companhia. Esta revisão, segundo a S&P, é consequência darecente redução da nota de risco (rating) da dívida soberana brasileira delongo prazo em moeda estrangeira.

SOFISA (SFSA-N2)

DDiissttrriibbuuiiççããoo ddee ddiivviiddeennddoo ee jjuurroossEnviou o seguinte Aviso aos Acionistas: “Comunicamos aos Senhores Acio-nistas que o Conselho de Administração do Banco Sofisa S.A. (“Sofisa”),conforme disposições estatutárias, em reunião realizada em 25 de marçode 2014, aprovou: 1. O pagamento de dividendos no montante de R$2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais), que correspondem aovalor de R$ 0,018149160 por ação ordinária e/ ou preferencial, sem reten-ção de imposto de renda na fonte, nos termos do Artigo 10 da Lei 9.249/95,ad referendum da Assembleia Geral da Sociedade a ser realizada em 2014.O pagamento dos dividendos ora distribuídos será realizado até 28 de abrilde 2014 e terão direito ao recebimento de dividendos os acionistas detento-res de ações em 26 de março de 2014. A partir de 27 de março de 2014 asações passarão a ser negociadas “ex-direito” aos dividendos na BM&FBO-VESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. 2. A distribuição de re-muneração aos Acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio(“JCP”), referente ao exercício de 2013, a qual será ratificada em sua Assem-bleia Geral Ordinária, a ser realizada em 2014, de acordo com a Lei das S.A.O valor do referido JCP, a ser imputado ao exercício de 2013, é de R$6.000.000,00 (seis milhões de reais), correspondendo a R$ R$0,043557984por ação ordinária e/ou preferencial (valor bruto), e R$0,037024287 poração ordinária e/ou preferencial (valor líquido). O pagamento do “JCP” oradistribuídos será realizado até 28 de abril de 2014 e terão direito ao recebi-mento do “JCP” os acionistas detentores de ações em 26 de março de 2014.A partir de 27 de março de 2014 as ações passarão a ser negociadas “ex-di-reito” aos dividendos na BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercado-rias e Futuros. 3. Instruções quanto ao pagamento do dividendo: 3.1 Osacionistas cujas ações estejam custodiadas na Itaú Corretora de Valores S.A., Instituição depositária de Ações, terão seus pagamentos disponibiliza-dos de acordo com o domicílio bancário fornecido ao atendimento do ItaúUnibanco S.A., a partir da data de início da distribuição destes direitos. Osacionistas, cujo cadastro não tenha a inscrição do número do CPF./CNPJ oua indicação de Banco/Agência/ Conta Corrente, somente terão seus divi-dendos disponíveis a partir do 3º dia útil, contado da data da atualizaçãocadastral nos arquivos eletrônicos da Itaú Corretora de Valores S.A., quepoderá ser efetuada através de qualquer agência da rede do Itaú UnibancoS. A. Mais informações poderão ser obtidas junto às agências do Itaú Uni-banco S.A., especializadas no atendimento aos acionistas no horário ban-cário. 3.2 Os acionistas cujas ações estejam depositadas na Central Deposi-tária BM&F BOVESPA terão seus dividendos creditados conforme procedi-mentos adotados pela BM&F BOVESPA. São Paulo, 25 de março de 2014.” Norma: a partir de 27/03/2014, ações escriturais ex-dividendo e ex-juros.

UNICASA (UCAS-NM)

DDaattaa ddee ppaaggaammeennttoo ddooss jjuurrooss ssoobbrree ccaappiittaall pprróópprriiooNa RCA de 25/03/2014, entre outras, foi tomada a seguinte deliberação:“ad referendum” da Assembleia Geral Ordinária. “b.3) R$6.502.897,43(seis milhões, quinhentos e dois mil, oitocentos e noventa e sete reais equarenta e três centavos) no valor de R$0,09840 por ação, serão destina-dos para pagamento de juros sobre o capital próprio e que líquido de imostos resultam em R$5.888.948,02 (cinco milhões oitocentos e oitenta eoito mil, novecentos e quarenta e oito reais e dois centavos), isto é, R$0,089109 por ação. Estes valores são imputados no cálculo do dividendoobrigatório do exercício de 2013, já tendo sido deliberados para paga-mento, conforme reunião do Conselho de Administração da Companhiarealizada em 23 de dezembro de 2013. Os juros sobre capital próprioserão pagos no dia 29 de maio de 2014, sem remuneração ou atualizaçãomonetária. Farão jus aos juros sobre capital próprio os acionistas deten-tores de ações ordinárias da Companhia em 23/12/2013 e a data da nego-ciação “ex-JCP” a partir de 26/12/2013.”

VIAVAREJO (VVAR-N2)

AAlltteerraaççããoo ddoo CCaalleennddáárriioo ddee EEvveennttooss CCoorrppoorraattiivvoossEnviou o seguinte Comunicado ao Mercado: “A Via Varejo S.A. (“Compa-nhia”) comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que reapre-sentou nesta data o seu calendário de eventos corporativos, alterando de29 de março de 2014 para 31 de março de 2014 o envio através do sistemaIPE da Proposta da Administração e do Edital de Convocação para As-sembleia Geral Ordinária. São Caetano do Sul, 25 de março de 2014.”

Fonte:Bovespa

FATOSRELEVANTES

B-6 • Empresas • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

SaúdeSexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio •B-7

Segundo o médico doesporte Ricardo Nahas, umdos coordenadores doCentro de Medicina doExercício e do Esporte noHospital 9 de Julho, em SãoPaulo, a memória do movi-mento é fundamental pararetomar uma atividade fí-sica que, muitas vezes, pre-cisa ser interrompida du-rante a vida. “Há uma coi-sa interessante no artigo.Quem já pratica e tem boaslembranças passa a se de-dicar mais. Já os que tive-ram memórias ruins nãotiveram esse comporta-mento. Eles continuarampraticando, mas não au-mentaram a quantidadede atividade.”

Nahas destaca que essefator prova a condiçãomotivacional da memóriae é justamente o que a ser-vidora pública ManuelaMamede, 26 anos, ressaltacomo sua motivação. Elapraticou exercícios desdea infância, variando entreo handball, a natação e obalé. “Sempre gostei de fa-zer esportes, mas tive queparar por causa dos estu-dos e, depois, por não tera grana para pagar os trei-nos.” Um antigo relacio-namento e a vontade dedescer uns ponteiros dabalança a levaram para ascorridas de rua.

Logo, Manuela se viudesafiada a vencer algunsobjetivos, como comple-tar uma volta no Parqueda Cidade, correr os pri-meiros cinco, seis e 10 qui-lômetros. “Considero quea memória recente dessasconquistas são muito for-tes e me estimula. A sen-sação que tenho depois deuma corrida é o motivopara querer ainda mais.”Hoje, ela também fre-quenta a academia paraum fortalecimento mus-cular, mas confessa quenão é a atividade favorita.“Por muito tempo, na ado-lescência, tentaram meconvencer a ir, mas sem-pre gostei mais de outrotipo de atividade.”

Nahas conta que um fa-tor que precisa tambémser avaliado ao indicar umaatividade é a personalida-de do indivíduo. Segundoo médico, existem dois ti-pos básicos. “As pessoasque gostam de fazer ativi-dades isoladamente e asque são estimuladas poruma competição.” (BS)

Segundo estudo dos Estados Unidos, as boas lembranças de atividades físicas feitas nainfância ajudam adultos a não se tornarem sedentários

Memória ativa » BRUNA SENSÊVE

Quando criança, jogavapelada na rua com osvizinhos, subia em ár-vores, andava de bici-

cleta e competia na natação.Na adolescência, a disputa en-tre os times esportivos do colé-gio motivaram a prática deexercícios, que tem grandeschances de não serem abando-nados na vida adulta. Acredite,as lembranças podem ter in-fluência na escolha por uma vi-da sedentária. Mas nem tudoestá perdido se existiu o hábitode alegar um mal-estar quandoa turma se dividia para a quei-mada ou a partida de futebol.Uma pesquisa publicada nojornal científico Memory mos-tra que apenas uma memóriapositiva sobre exercícios físicospode ser o suficiente para aju-dar o atual sedentário a chegarà esteira. Mathew Biondolillo eDavid Pillemer, da Universida-de de New Hampshire, nos Es-tados Unidos, testaram um úni-co estímulo em universitários ealcançaram resultados signifi-cativos.

Cento e cinquenta estudan-tes foram convidados a recor-dar uma memória positiva ounegativa que poderia motivá-los. Uma parcela dos partici-pantes teve tratamento dife-renciado. Não foi convidada arecordar uma memória moti-vacional para fazer parte dogrupo de controle. Após umasemana, os efeitos da manipu-lação de memória foram ava-liados. Como previsto, os estu-dantes que recordaram umevento positivo apresentaramníveis significativamente maisaltos de atividade subsequentedo que os alunos do grupo decontrole.

O efeito f icou ainda maisevidente quando foram com-parados comportamentos an-teriores ao estudo relacionadosà motivação para a prática deexercício físico e à satisfaçãocom ela. Já os participantesque tiveram como intervençãouma memória negativa relata-ram níveis de exercício inter-mediários, mas ainda maioresque os do grupo controle. Ospesquisadores salientam que aintervenção não afetou as pre-ferências dos alunos ou a bus-ca por informações adicionaissobre o exercício e jantar sau-dável. “Nossos resultadosapoiam pesquisas anteriores ea teoria que indica que lem-branças específicas de episó-dios podem direcionar com-portamentos futuros”, resu-mem os autores.

Segundo eles, os efeitos fo-ram observados mesmo quan-do os alunos não receberam oincentivo explícito para au-mentar as atividades ou usar amemória que eles descreveramcomo uma ferramenta motiva-cional. “A evidência sugere queos aumentos nos comporta-mentos de exercício relatadospelos participantes não foramatribuídos às atividades mne-mônicas propositais”, desta-cam. A interpretação confirmaos resultados colhidos por Pil-lemer em outro trabalho em2010, também na revista Me-mory. No artigo anterior, Pille-mer concluiu que lembrar umaexperiência universitária posi-tiva aumenta as doações para auniversidade sem os estudan-tes conscientemente identifi-carem uma conexão entre asmemórias e as doações.

Recurso motivacional

Uma explicação para o fenô-meno destacado no estudomais recente estaria no fato deque, ao recordar uma memóriapositiva, o indivíduo pode de-

Retomada

facilitada

sencadear bons sentimentossobre si. “Esses sentimentos eas intenções positivas ativadaspoderiam ter levado a diferen-ças significativas nos compor-tamentos de exercício relatadosnos dias seguintes à interven-ção sem a necessidade de revi-sitar a memória proposital-mente”, dizem os cientista. Comrelação aos efeitos mais modes-tos quando a ativação motiva-cional estava ligada a memó-rias negativas, Pillemer e Bion-dolillo acreditam que podemter gerado sentimentos sobre anecessidade de movimentar-semais, assim como memórias debaixa doação ou uma incapaci-dade de doar dinheiro para acaridade aumentou comporta-mentos de doação.

A dupla imagina que estu-dos futuros deverão avaliar osucesso de programas de exer-cícios que incentivam explici-tamente participantes de trei-nos a ativar regularmente me-mórias emocionais como umaferramenta motivacional. In-tervenções mais intensas po-deriam, por exemplo, resultarem um aumento maior e maisduradouro das atividades físi-cas. “Além disso, os efeitos po-dem ser mais pronunciados emnovos estudos em que os parti-

cipantes estão ativamente àprocura de melhorar sua saúdee forma física.”

Outra vantagem é que as in-tervenções que incidem sobrea ativação das memórias exis-tentes são relativamente fáceisde administrar e de baixo cus-to. “Esses resultados fornecema primeira evidência experi-mental de que a ativação damemória autobiográfica podeser uma ferramenta eficaz paramotivar os indivíduos a adotarestilos de vida mais saudáveis.”

Nos músculos

As memórias relacionadasaos exercícios físicos não estãosó na mente, mas também nosmúsculos. Segundo o neurolo-gista membro da Associaçãodos Médicos da Escola Paulistade Medicina Afonso Carlos Ne-ves, as memórias corporal emental trabalham concomi-tantemente. A primeira podetambém estar intimamente li-gada à motivação para o exer-cício. O bancário George Mello,54 anos, explica que a própriasatisfação com os resultadosalcançados está ligada à me-mória muscular, que propor-ciona ao indivíduo atingir seusobjetivos de forma duradoura e

rápida. A memória a que ele serefere se chama lastro fisiológi-co. O termo designa a capaci-dade de uma pessoa treinadade recuperar a qualidade físicaquando retoma o treinamentoapós algum tempo inativo.

Para ele, a continuidade dasatividades praticadas com cer-teza reservam uma memóriamuscular e mental que estimulaa realização de exercícios. Hoje,George pratica jiu-jitsu e mus-culação entre três e quatro ve-zes por semana, atividades con-sideradas intensas para a faixaetária dele. “Acho que minhahistória influencia muito nacontinuidade da minha prática.Eu comecei a fazer exercíciosmuito cedo e fiz esportes inten-samente até os 23 anos. Tinhauma vida de atleta”, conta.

Neves explica que a memó-ria negativa pode estar associa-da a um certo grau de estresseprejudicial. Até um ponto, o es-tresse é benéfico, mas, ao pas-sar de um determinado limite,ele se torna prejudicial. “O tra-balho com o esporte e com oexercício físico tem que ter umlado psicológico mais explora-do e adequado. Essa memóriamental pode não estar semprepresente, mas com certeza estáno corpo”, diz o neurologista.

Aos 54 anos, George pratica jiu-jitsu e musculação: “Eu comecei a fazer exercícios muito cedo e fiz esportes intensamente até os 23 anos”

Manuela fez handball, balé e natação na adolescência. Agora, corre no Parque da Cidade e faz musculação

PAULA RAFIZA/ESP. CB/D.A PRESS

MARCELO FERREIRA/CB/D.A PRESS

Esses resultados

fornecem a primeira

evidência

experimental de

que a ativação da

memória

autobiográfica pode

ser uma ferramenta

eficaz para motivar

os indivíduos a

adotar estilos de

vida mais

saudáveis.”

Mathew Biondolillo

e David Pillemer

Pesquisadores da

Universidade de

New Hampshire

EEddiittoorr //// Vinicius MedeirosJC&Cia CarreirasB-8 • Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014

» ANA PAULA SILVEIRA

Aconstante busca porsegurança energéticano mundo, seja ela re-novável ou não, man-

tém em permanente expan-são a indústria de petróleo egás. Estudo divulgado recen-temente pela Hays, consulto-ria especializada em recruta-mento para alta e média ge-rência, escancara, na opiniãode executivos do setor, essebom momento. Intitulado Oil& Gas Global Salary Guide, olevantamento, feito em par-ceria com o site inglês Olil &Gas Job Search, aponta que70% dos gestores entrevista-dos estão otimistas ou muitootimistas em relação às pers-pectivas do segmento. O mer-cado de trabalho, de certa for-ma, reflete esse cenário pro-missor, e especialistas em re-cursos humanos acreditamque o a demanda por empre-gos na área continuará aque-cida até pelo menos 2018.

O estudo mostra ainda que,apesar da queda global de 1%nos níveis salariais dos execu-tivos do setor no ano passado,o mercado de trabalho naAmérica Latina, com sua la-tente escassez de mão deobra, continuará bastanteaquecido nos próximos anos.Além dos salários atrativos, aregião é a que concede maisbenefícios para os emprega-dos. Na avaliação do diretorde Oil & Gas da Hays, GaryWard, os dados refletem a va-lorização e o bom momentodos profissionais com carrei-ras voltadas as áreas de Petró-leo e Gás. "Em um cenário noqual a maioria dos emprega-dores estão procurando porengenheiros com experiênciae eles estão em falta no mer-cado, a profissão é mais valo-rizada que nunca", diz.

Ward ressalta que o merca-do brasileiro não escapou daretração dos salários observa-da ao redor do mundo. “A de-mora na concessão de novasáreas de exploração no Brasilnos últimos anos exigiu queas empresas redimensionas-sem suas equipes, liberandoprofissionais altamente qua-lificados para o mercado erestringindo o aumento dossalários”, revela.

Benefícios

Ainda segundo o executi-vo, não existe uma projeção

de aumento significativo dosalário dos profissionais dosetor nos próximos anos."Pode ser que em algumasposições especializadas, de-pendendo da demanda e es-cassez de ofertas, sejam re-queridos investimentos cres-centes, além da média na-cional”, explica Ward. “Aindaassim, como os dados da pes-quisa mostram, o pacote ge-ral de benefícios tem cadavez mais importância na ho-ra da contratação, ou seja,não é apenas o salário queimporta mais", completa.

De acordo com o Oil & GasGlobal Salary Guide, a Améri-ca do Sul, com destaque parao Brasil , é a região em quemais empregados do setor depetróleo e gás recebem bene-fícios. O estudo aponta que opacote de vantagens maispopular contém, além do pla-no de saúde, bônus e vale-re-feição, citados por 46%, 40%e 25% dos gestores latino-americanos entrevistados,respectivamente.

Outro destaque do estudoé o aumento na entrada de

profissionais mais jovens naindústria petrolífera. Wardressalta que este movimentovem alterando a dinâmica dosetor, em que a geração Y, queinclui também muitas mulhe-res, não é mais motivada ape-nas por salários. "A pesquisamostra que eles estão interes-sados no pacote completo.Por isso, a maneira como a in-dústria recompensa e motivaessa nova geração está fican-do cada vez mais importan-te", destaca o diretor da Hays."No caso dos jovens, é impor-tante que os empregadoresenfrentem as carências decompetências por meio deplanos de sucessão antes queos trabalhadores mais velhossaiam da indústria juntamen-te com seus anos de experiên-cia", completa.

Aquecimento

O mercado de petróleo egás será um dos campeões decrescimento e contrataçãonos próximos anos. A aposta édo diretor da FLOW, consulto-ria especializada no recruta-mento de executivos da áreafinanceira, Felippe Lara. "Osempregos não faltarão no se-tor até 2018", assegura o con-sultor, destacando que os in-vestimentos previstos para opré-sal manterão a demandapor mão de obra elevada,principalmente por profissio-nais qualificados. “Apesar doPaís ter se atrasado na expan-são do setor, principalmenteem função das indefiniçõespolíticas, a indústria de petró-leo e gás continua a todo va-por”, completa.

Lara ressalta, no entanto,que o risco de redução da atra-tividade das remuneraçõespagas no setor, principalmen-te se comparadas às atuais, éreal. “O mercado é global e asgrandes empresas buscamoportunidades de negócio emtodo o mundo. Para o Brasildeixar de ser atrativo não é di-fícil e uma fuga de investi-mentos certamente levará àqueda nos salários”, avalia oexecutivo. “Dessa forma, abusca por atualização e maisqualificação se torna um dife-rencial competitivo impor-tante no mercado de traba-lho. Ninguém pode se acomo-

dar”, completa. Segundo Lara, quem dese-

ja se destacar no mercado detrabalho precisa ter fluênciaem inglês. “O mercado é glo-bal e podem pintar oportuni-dades em qualquer canto doplaneta”, comenta. Já para asempresas, o diretor da FLOWdiz que as companhias de-vem investir na formação detalentos, tanto na teoria,quanto na prática, além depagar bons salários, com pa-cote de benefício atrativo ecom plano de carreira.

Até 2035, segundo pesqui-sa do Ministério de Minas eEnergias (MME), a indústriade óleo & gás no Brasil estaráem plena expansão. Núme-ros indicam que se, em 2011,o pré-sal representou ape-nas 2% da produção nacio-nal de petróleo, para 2015esse percentual já deve estarna casa de 15%. "Esse saltoimplicará na geração de pelomenos 100 mil postos de tra-balho nas área, tanto em ní-vel técnico, quanto de gra-duação", diz a presidente daDasein Execut ive Search,Adriana Prates.

Adriana, no entanto, dis-corda de parte do estudo, queconstata uma diminuição naremuneração dos profissio-nais da área. "Em 2013, nãohouve diminuição de saláriodos profissionais, mas umaredução no número de vagasabertas nas principais empre-sas do setor em função das in-certezas ligadas às decisõesdo governo federal, que tembastante influência na Petro-bras", explica.

Confinamento

De olho nas oportunida-des abertas no setor de pe-tróleo e gás no País em fun-ção das descobertas na ca-mada do pré-sal, o engenhei-ro carioca Cláudio Gonçalvesresolveu se especializar naárea. “Plano de carreira, pers-pectivas de remuneraçãocompensadoras, trabalho en-volvendo tecnologias de pon-ta em termos de equipamen-tos e operações, além de trei-namento contínuo, foram al-gumas das motivações queme levaram investir na área”,explica Gonçalves, que tra-balha há dois anos embarca-do em uma empresa quepresta serviço para a Petro-bras na Bacia de Campos.

Entre os principais desa-fios no seu cotidiano profis-sional, Gonçalves cita o con-finamento na plataforma, otrabalho exigente fisicamen-te e de alto risco, já que en-volve cargas pesadas. “O con-vívio com pessoas de diver-sos padrões culturais e edu-cacionais criam uma diversi-dade social muito grande,podendo se tornar um aspec-to negativo, dependendo doponto de vista de cada um”,cita o profissional.

Para quem deseja investirna carreira, Gonçalves dá al-gumas dicas. Segundo ele, aformação em área de ciênciasexatas e tecnológicas, mesmocursos técnicos, podem faci-litar a entrada no ramo. “Alémdisso, um estágio em umaempresa da área é um bompasso inicial”, afirma o pro-fissional, que reitera a impor-tância do inglês citada pelosespecialistas. “Um segundoidioma, em especial o inglês,é muito valorizado, pois detrata de um setor que envolveprofissionais de diferentesnacionalidades. Além disso,os equipamentos muitas ve-zes são operados na línguainglesa”, acrescenta.

Para atrair mão de obra,bom salário não é tudo

PETRÓLEO & GÁS

LEITOR PERGUNTA

A Petrobras está no olho do furacão. É pancada pra todosos lados. Jornais, rádios, tevês e internet divulgam fatos emais fatos. Ouvem especialistas. Entrevistam diretores.Dão voz aos acionistas. No meio da convulsão, uma per-gunta passa de boca em boca. Por que o nome da poderosaempresa não tem acento?Ele joga no time de cajá, está, sofás. Radiobrás & cia.também pertencem à equipe das oxítonas terminadasem a seguidas ou não de s. A resposta: quando nasceu,Petrobras era Petrobrás. Crescidinha, ganhou o mundo.Precisou, então, de nome globalizado. Optou pelo in-glês. Na língua de Shakespeare, o acento não tem vez.Adeus, agudão.

Onde?Deputados e senadores não perderam tempo. Convida-ram a presidente da Patrobras pra dar explicações aosrepresentantes dos brasileiros. Graça Foster topou. Anotícia virou manchete. Com ela, uma questão pra lá deembaraçosa. Trata-se da regência do verbo que dá no-me à ação. Sua Senhoria vai depor no Congresso? AoCongresso? O dicionário de regência responde. Depõe-se em algum lugar: Graça Foster vai depor no Congres-so. Deporá na CPI?

Por falar em depor…Depor é filho de pôr e irmãozinho dos verbos terminadosem -or. Compor, repor, transpor & cia. fazem parte da fa-mília pra lá de unida. Toda a moçada se conjuga tal qual opaizão. Assim: ponho (deponho, componho, reponho,transponho), põe (depõe, compõe, repõe, transpõe), po-mos (depomos, compomos, repomos, transpomos),põem (depõem, compõem, repõem, transpõem).Moleza? Sim. Tão mole quanto andar pra frente ou tirarpirulito de bebê. Mas há um tempo que dá nó em fuma-ça. Trata-se do futuro do subjuntivo. Não falta quem digaou escreva "se eu pôr", "se ele compor", "se nós repor-mos". Você é um deles? Bobeia. O futuro do subjuntivo seforma do pretérito perfeito menos o -am final. Assim: eupus, ele pôs, nós pusemos, eles puser(am).Logo: se eu puser (depuser, compuser, repuser, transpu-ser), ele puser (depuser, compuser, repuser, transpuser),nós pusermos (depusermos, compusermos, repusermos,transpusermos), eles puserem (depuserem, compuse-rem, repuserem, transpuserem).

Olha mentira, genteTerça-feira é 1º de abril. Data pra lá de especial, home-nageia a criatura que tem perna curta. Mário Quintanaa definiu como "a verdade que se esqueceu de aconte-cer". Raul de Leoni, como "a verdade que não soubeencontrar sua ocasião". Machado de Assis, como "tãoinvoluntária quanto a respiração". Seja lá o que for, de-pois de amanhã ela será lembrada. É o Dia da Mentira.Assim mesmo — data comemorativa, escreve-se comas iniciais assanhadas.

Homens e homens"Há quatro espécies de homens. O que não sabe e nãosabe que não sabe. É tolo — evita-o. O que não sabe e sa-be que não sabe. É simples — ensina-o. O que sabe e nãosabe que sabe. Ele dorme — acorda-o. O que sabe e sabeque sabe. É sábio — segue-o." (Sir Richard Burton)

CochiloOps! Saiu na primeira página do jornal: "A tragédia pa-rou São Sebastião. Era por volta das 10h30 quando omotorista de um caminhão de bebidas perdeu a dire-ção na íngreme descida da pista principal da cidade".Observou o cochilo? Na indicação de horas, o verboconcorda com o número: Era 1h. Eram 13h. É 1h. São4h. É meio-dia. São 12h.A anteposição de advérbios ou locuções adverbiais ézero à esquerda. Não muda a regra: Eram 13h. Eramquase 13. Eram mais ou menos 13h. Eram cerca de 13h.Eram umas 13h. No caso, a forma nota 10: Eram porvolta das 10h30.

Por que pré-requisito se escreve com hífen e preexistente não?MARIA LUCIA, RECIFE

O hífen, Maria Lucia, é castigo de Deus. Tem tantas regras e tantasexceções que nem o Senhor dá conta de decorá-las. O jeito? Só há um— consultar o dicionário. Alguns prefixos cometeram pecados mortais.São mais complicados que os irmãozinhos. É o caso de pré, mal e bem.Eles desafiam o bom senso. Pra enfrentá-los, não vale nem chute.Recorra ao pai de todos nós.

No olho do furacão

por Dad [email protected]

RECADO

"Todos os discursos são tolicesquando ditos por pessoa sem brilho.

Seriam palavras deliciosas sefossem ditos por gente ilustre."

Molière

Dicas dePortuguês

Blog da Dad www.correiobraziliense.com.br

DIVULGAÇÃO

Ainda assim, como os dados da pesquisamostram, o pacote geral de benefícios tem cada vez mais importância na hora da contratação, ou seja, não é apenas o salário que importa mais."

Gary WardDiretor de Oil & Gas da Hays

Pesquisa mostra que setor continuará atrativo nos próximos anos, apesar da queda na média salarial observada em 2013. No Brasil, empresas apostam em benefícios

Raul BarbosaUm leilão residencial será comandado por Raul Barbosa nos dias 1º, 2 e3 de abril, na Rua Visconde de Pirajá, 135/801, Ipanema. Na ocasiãoserão leiloados itens como tapetes persas, móveis, cristais, peças deporcelana, esculturas, bebidas, livros e opções para colecionadores. C-6

EEddiittoorr //// José Pinheiro JuniorLeilões

Pela melhor oferta, o leiloeiro Rodrigo Portella apregoará nopróximo dia 31, às 12 horas, no átrio do Fórum da Capital (Ave-nida Erasmo Braga, 115, Castelo) um apartamento duplex situa-do na Estrada da Gávea, 681/2.501, em São Conrado.

A área edificada do imóvel é de 456 metros quadrados, comdireito a três vagas de garagem. O edifício denomina-se PortoRomazzino e constitui-se de 25 pavimentos, com apenas duasunidades por andar. Servido por três elevadores e com estruturade lazer completa.

A avaliação atualizada na data de expedição do edital do lei-lão é de R$ 4.233.856,89. Mais informações pelo telefone (21)2533-7248 ou pelo site www.rodrigoportella.lel.br. Outra opçãodos interessados é o e-mail de Rodrigo Portella: [email protected]

Apartamento naBarra da Tijuca

Nesta sexta-feira haverá mais um pregão de veículoscomandado pelo leiloeiro Rogério Menezes. Serão várioscomitentes entre empresas de grande porte fazendo re-novação de frota, financeiras e seguradoras entre outras.Ao todo serão negociados mais de 300 itens.

Segundo o leiloeiro, com uma quantidade tão grandede veículos, fica muito fácil encontrar o bem pretendidopelo participante do leilão. A relação dos veículos queparticiparão do leilão está no site do leiloeiro – www.ro-geriomenezes.com.br.

É possível visualizar fotos dos veículos e uma brevedescrição no próprio site, ficando mais fácil fazer umaseleção prévia dos veículos de interesse. Os leilões acon-

tecem no pátio principal do leiloeiro, na Rua do Alho,1300 – Mercado São Sebastião, Penha.

Nesta sexta o horário de visitação começará às 9 horase se encerrará às 13 horas, quando se iniciará o leilão.

Alguns dos veículos que estarão em destaque para es-te leilão: Porsche Cayenne V6, ano 08/08, BMW 320I ano09/10, Nissan Frontier ano 12/13, Peugeot 308 ano12/13, Renault Sandero ano 13/13, Troller T4 ano 09/10,Hyundai Tucson ano 12/13, Nissan Sentra ano 11/12,Honda City ano 12/13, Nova Voyage ano 12/13, Palio,Gol, Uno, Celta, Fiesta, dentre muitos outros veículos,motos e caminhões de diversas marcas, modelos e anosde fabricação.

Variedade na Penha

Leiloeiros comandarão mais uma etapa do grande pregão debens da empresa, incluindo imóveis em várias cidades do País

VW Fox em excelente estado

Prédio em São Conrado

Uma das casas queserão apregoadas

Edifício da Rua daConsolação (SP)

Prédio emUberlândia (MG)

_RODRIGO PORTELLA

DE PAULA, SILAS BARBOSA, RODRIGO PORTELLA E JONAS RYMER

ROGÉRIO MENEZES

Jonas RymerO leiloeiro público Jonas Rymer apregoará nos dias 1º e 15, às 15 horas,no Átrio do Fórum de Nova Friburgo, na Avenida Euterpe Friburguense nº201 – Centro, Nova Friburgo, uma área na Avenida Galdino do Valle Filho,nº 151, Centro (onde funciona o Clube de Xadrez de Nova Friburgo). C-6

Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio • C-1

Em mais uma fase do leilão referente à falên-cia de S.A. Viação Aérea Rio Grandense, RioSul Linhas Aéreas e Nordeste Linhas Aéreas,vários imóveis serão negociados no próximodia 3, às 14 horas, no auditório da da Corre-gedoria Geral de Justiça, na Avenida ErasmoBraga, 115, 7º andar, lâmina I, Castelo.

Os responsáveis pelo leilão serão os leiloeiros De Paula, Silas Bar-bosa, Rodrigo Portela e Jonas Rymer e entre os lotes estão uma edifi-cação, e respectivo terreno de 2.487 metros quadrados na Rua doTrabalho, quadra 68, lote 24, número 35, no bairro Santa Genoveva,em Goiânia (GO), avaliado em 1.265.000, uma loja comercial térreacom área construída de 248 metros quadrados, situada no EdifícioRachid Neder, na Rua Barão do Rio Branco, 1.356, Campo Grande(MS), avaliada em R$ 800 mil e um lote de terreno de 9 mil metrosquadrados na Alameda das Pedreiras, BR 324, Km 3, Estrada de Ro-dagem Salvador-Feira de Santana(BA), com avaliação de R$ 2,9 mi-lhões.

Uma edificação de 100 metros quadrados e respectivo terreno de380 metros quadrados, localizados na Rua Dona Luisa de Gusmão nº1165, Campinas (SP), avaliada em R$ 280 mil, e outra com 944 me-tros quadrados e respectivo terreno de 679 metros quadrados, naAlameda Dr. Vieira de Carvalho-Santo Andre-SP

Os quatro leiloeiros também apregoarão imóveis em Salvador(BA), São Luís (MA), Cabedelo (PB), Boa Vista (RR), Porto Velho (RO),Tefé (AM) e Niterói. (RJ). Neste último município estão várias edifi-cações com mais de 5 00 metros quadrados cada, situados na Ala-meda Paris, lotes 40 a48 Morro do Cavalão.

Ao todo, serão negociados mais de 50 lotes de imóveis, incluin-do muitos terrenos. Mais informações nos endereços e telefonesabaixo:

LUIZ TENORIO DE PAULA, com escritório na Avenida AlmiranteBarroso, nº 90, Grupo 1103, Centro., telefone (21) 2524-0545(www.depaula.lel.br),

SILAS BARBOSA PEREIRA, com escritório na Avenida Rio Branco,nº 181, Grupos. 905/906, Centro, telefone (21) 2533-0307 (www.silas-leiloeiro.lel.br);

RODRIGO LOPES PORTELLA, com escritório na Avenida Nilo Pe-çanha, nº 12, Grupo 810, Centro, telefone (21) 2533-7248 (www.ro-drigoportella.lel.br),

e JONAS RYMER, com endereço na Rua do Carmo, nº 9, Grupo701, Centro, telefone (21) 2532-2266 (www.jonasrymer.lel.br).

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Mais de 50 lotes da Varig

Fachada de prédioem Salvador (BA)

Imóvel comercial

em Goiânia (GO)

FOTOS: DIVULGAÇÃO

C-2 • Leilões • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Jornal do Commercio

“A UNIÃO FAZ A FORÇA”- SINDICATO DOS LEILOEIROS DO RIO DE JANEIRO - COLEGA LEILOEIRO: FILIE-SE AO NOSSO SINDICATO.htpp:///www.sindicatodosleiloeirosrj.com.br

Tel: 2220-0863 - Site: www.gustavoleiloeiro.lel.br

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VENDERÁ EM PRAÇA PÚBLICADia 28 de Março de 2014 – pelo valor da avaliação

Dia 09 de Abril de 2014 - pela melhor oferta.Ás 13:00 h, no Átrio do Fórum de Jacarepaguá, á Rua

Profª Francisca Piragibe, nº 80 - térreo, Hall doselevadores, Taquara/RJ.

Condições: Arrematação à vista, ou mediante caução, 5% comissão ao leiloeiro,0,25% de ISS e 1% de custas de cartório até o máximo permitido.

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Tel.: (21) 2533-7248

LEILÃO JUDICIAL

= MARIA PAULA / NITERÓI =CASAS RESIDENCIAIS NºS. 01, 02 E 03

RUA BELGICA Nº 33Casa 01: c/varanda, sala, 2 qtos., banheiro, cozinha, área de serviço, banheiroexterno, garagem, pátio e pequena piscina. – Casa 02: sala, 2 qtos., banheiro,cozinha, varanda, área de serviço, pátio e garagem. – Casa 03: (inacabada)c/2 varandas, sala, 2 qtos.(1 suíte), banheiro social, cozinha, área de serviçoe mais 3 cômodos.

VENDERÁ EM LEILÃO3ª.feira: Dia 01 de abril de 2014 – acima da avaliação2ª.feira: Dia 14 de abril de 2014 – pela melhor oferta

Às 14:00 hs., no Átrio do Forum, à Estrada CaetanoMonteiro s/nº. – Pendotiba – Niterói/RJ.

CONDIÇÕES: Arrematação à vista, ou em até quinze dias mediante caução,acrescida da comissão ao Leiloeiro de 5%, e das custas de Cartório de 1% atéo máximo permitido.

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Tel.: (21) 2533-7248

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ESTRADA DA GÁVEA Nº 681Área edif. de 456m2., c/3 vagas de garagem.

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VENDERÁ EM LEILÃO2ª.feira: Dia 31 de março de 2014 – pela melhor ofertaÀs 12:00 hs., no Átrio do Forum, à Av. Erasmo Braganº. 115 – térreo (hall dos elevadores) – Castelo/RJ.

CONDIÇÕES: Arrematação à vista, ou em até quinze dias mediante caução,acrescida da comissão ao Leiloeiro de 5%, e das custas de Cartório de 1% atéo máximo permitido.

Tel: 2220-0863 - Site: www.gustavoleiloeiro.lel.br

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Ás 13:30 h, no Átrio do Fórum do Méier, á Rua AristidesCaire, nº. 53 – térreo, Hall de entrada, Centro/RJ.

Condições: Arrematação à vista, 5% comissão ao leiloeiro e 1% de custas decartório até o máximo permitido.

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115 – térreo (hall dos elevadores – Castelo/RJ.CONDIÇÕES: Arrematação à vista, ou em até quinze dias mediante caução,acrescida da comissão ao Leiloeiro de 5%, e das custas de Cartório de 1%até o máximo permitido.

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no Auditório da Corregedoria Geral da Justiça, na Av. Erasmo Braga,nº 115, 7º andar, Lâmina I, Fórum do Rio de Janeiro.

(1º LOTE) Edificação e respectivo terreno de 2.487 m² situados na Rua do Trabalho, Quadra68, lote 24 – n° 35 – esquina com Rua Indiana, Bairro Santa Genoveva – Goiânia – GO.

(2º LOTE) Loja comercial térrea com área construída de 248 m2, localizada no Edifício RachidNeder, situado na Rua Barão do Rio Branco nº 1356, Campo Grande – MS.

(3º LOTE) Terreno de 9.000 m2 localizado na Alameda das Pedreiras - BR 324, Km 3, Estradade Rodagem Salvador-Feira de Santana - ba.

(4º LOTE) Lojas A e B do Edifício Castro Alves, localizado na Rua Carlos Gomes nº 103 (antigonº 06) – Bairro 2 de Julho – Salvador – BA.

(5º LOTE) Edificação de 230 m² e respectivo terreno de 125,44 m2 localizados na esquina daRua do Pespontão com a Rua do Alecrim Centro (cf. Certidão Imobiliária: Rua Teixeira Mendesnº 354) – São Luis – MA.

(6º LOTE) Edificação de 93,50m2 e respectivo terreno de 371 m2 localizados na Rua 12 deDezembro nº 543 (fundos da BR 230), constituído pelo Lote n°04 da Quadra 19 do LoteamentoJardim Camboinha, Cabedelo – PB.

(7º LOTE) Edificação de 750,18m² e respectivo terreno de 296,96 m2 localizados na Rua AraújoFilho nº 103 – Centro - Boa Vista – RR.

(8º e 9º LOTES) Edificação de 653m2 e respectivo terreno de 1.250 m² localizados na RuaCampos Salles nº 2666, Centro - Porto Velho – RO.

(10º LOTE) Ilha Fluvial Rural no Rio Japurá-Solimões, distante 25 km do município de Tefé- AM(Coordenadas Geográficas: 3°14’57.38"S 64°42’13.95"O).

(11º LOTE) Ilha Fluvial Rural no Lago de Tefé, distante 35 km do município de Tefé- AM(Coordenadas Geográficas: 3°31’53.16"S 64°55’4.75"O).

(12º LOTE) Ilha Fluvial Rural no Rio Solimões, distante 20 km do município de Tefé- AM(Coordenadas Geográficas: 3°22’43.14"S 64°35’27.25"O).

(13º LOTE) Edificação e respectivo terreno de 512,10 m², localizado na Alameda Paris nº 1400- Lote 40 – Morro do Cavalão – Niterói – RJ.

(14º LOTE) Edificação e respectivo terreno de 532,20 m² localizado na Alameda Paris nº 1400- Lote 41 – Morro do Cavalão – Niterói – RJ.

(15º LOTE) Edificação e respectivo terreno de 558,30 m² localizado na Alameda Paris nº 1400- Lote 42 – Morro do Cavalão – Niterói – RJ.

(16º LOTE) Edificação e respectivo terreno de 582,00 m² localizado na Alameda Paris nº 1400- Lote 43 – Morro do Cavalão – Niterói – RJ.

(17º LOTE) Edificação e respectivo terreno de 593,80 m² localizado na Alameda Paris nº 1400- Lote 44 – Morro do Cavalão – Niterói – RJ.

(18 a 21º LOTES) Edificação e respectivo terreno de 1.790,10 m² localizado na Alameda Parisnº 1400 - Lotes 45 a 48 – Morro do Cavalão – Niterói – RJ.

(22º LOTE) Edificação de 100m2 e respectivo terreno de 380 m² localizados na Rua Dona Luisade Gusmão nº 1165 – Campinas – São Paulo – SP.

(23º LOTE) Edificação de 944m2 e respectivo terreno de 679 m² situados na Alameda Dr. Vieirade Carvalho, compreendendo desde o número 402 até o número 424. Prédio misto,compreendendo lojas no térreo e apartamentos residenciais no pavimento superior. Lojas :nº402, nº410, nº420 e nº424; e Apartamentos : nº406, nº408, nº414 e nº418 – Santo André– SP.

(24º ao 47º LOTES) Lotes de terreno nºs 31 a 54, todos da quadra 36 do JARDIM DIPLOMATA,com frentes para as ruas José Honório e Antonio Fasina, entre a praia e a BR-101 (RodoviaPadre Manoel da Nóbrega), bairro Jardim Diplomata, Município de Itanhaém/SP.

(48º ao 51º LOTES) Imóveis situados na Av. São Luiz, nº 153, LOJAS 5, 6, 7 e 8, galeria doEdifício “METROPOLE”, República, São Paulo/SP.

(52º e 53º LOTES) Imóveis comerciais localizados no Edifício Lino de Mattos, situado na Ruada Consolação nºs 362/372, República – São Paulo/SP.

(54º LOTE) ½ (metade) de um terreno que possui área total de 1.600m² localizado na esquinada Rua General Osório com a Rua Homero Batista Quadra 75 – Sul do Terreno: Frente GeneralOsório / Oeste do Terreno: Frente Homero Batista - Bairro: Pedreiras - São Luiz Gonzaga –RS.

(55º LOTE) Edificação com 324,49 m² e respectivo terreno de 500 m² localizados na RuaSalgado Filho, s/n° – Uberlândia – MG.

(56º LOTE) Conjunto Comercial nº 505 do Edifício Avelina Moreira, localizado na Av. FlorianoPeixoto nº 386 – Centro – Uberlândia – MG.

(57º LOTE) Terreno de 1.000 m² localizado na Rua Presidente Castelo Branco, lote 21, quadra69, Uberlândia – MG.

(58º LOTE) Terreno de 300 m² localizado na Rua Gago Coutinho, Quadra 03, Lote 16, BairroAeroporto – Uberlândia - MG.

Condições do Leilão e Informações:DE PAULA - www.depaula.lel.br - (21) 2524-0545;

SILAS BARBOSA - www.silasleiloeiro.lel.br - (21) 2533-0307;RODRIGO PORTELLA - www.rodrigoportella.lel.br - (21) 2533-7248;

JONAS RYMER - www.jonasrymer.lel.br) - (21) 2532-2266

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LOCAL DO LEILÃOAv. Erasmo Braga, 115 – Hall dos Elevadores, Rio de

Janeiro/RJ.Condições do Leilão: À vista, 5% de comissão ao Leiloeiro, 0,25% de ISS ecustas judiciais de 1% do valor da arrematação até o máximo permitido por Lei.

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LOCAL DO LEILÃOAv. Luiz Carlos Prestes, s/n° - Átrio do Forum da Barra da Tijuca/RJ

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S.A na qualidade de Credor Fiduciário, venderá na forma preconizada naLei 9.514 de 20/11/97 e demais dispositivos legais.

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FOTOS NO SITELOCAL DO LEILÃO: Av. Luiz Carlos Prestes, s/n° - Átrio do Forum

da Barra da Tijuca/RJCondições do Leilão: À vista, 5% de comissão ao Leiloeiro, 0,25% de ISS ecustas judiciais de 1% do valor da arrematação até o máximo permitido por Lei.

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Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Leilões • C-3

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LEILÃO:Dia 1º com continuação dias 2 e 3 de abrilde 2014, Terça, Quarta e Quinta-feira, às 20h

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SINDICATO DOS LEILOEIROS DO RIO DE JANEIRO - LEILOEIRO SINDICALIZADO, ARREMATAÇÃO GARANTIDAhtpp:///www.sindicatodosleiloeirosrj.com.br

COMARCA DA CAPITALJUÍZO DA 29ª VARA CIVEL

EDITAL DE 1° e 2ª PRAÇA E INTIMAÇÃO, com prazo de 5 (cinco dias),extraído dos autos da Ação de Cobrança proposta por CONDOMÍNIO DOEDIFÍCIO SERIDO em face de ZULEIKA DA CONCEIÇÃO ALVES e BEATRIZDA CONCEIÇÃO ALVES, Processo nº 0054611.17.2008.8.19.0001. A Dra.Carla Faria Bouzo, Juíza em Exercício da 29ª Vara Cível da Comarca daCapital, FAZ SABER, por este Edital, aos interessados e aos devedores,que em 04/04/2014, às 14:00 horas, no Átrio do Fórum da Capital, a Av.Erasmo Braga n. 115 – Centro - RJ (hall dos elevadores), a LeiloeiraPública VVVVValéria Kahn aléria Kahn aléria Kahn aléria Kahn aléria Kahn venderá por valor acima da avaliação, ou no dia 14/04/2014 no mesmo horário e local pela melhor oferta do imóvel penhoradoàs fls.153/154 e avaliação indireta às fls.185/186. O imóvel está registradosob o n° 81.878 no 2º Ofício do Registro de Imóveis. Consta da referidaCertidão R-2 – Escritura do 6° Oficio que Espolio de Bathilde Monica decastro Serejo, autorizado por alvará expedido pelo Juízo da 1ª VOS ecomo adquirente Manuel Alves. AV.3 - Pacto ante nupcial, ficando averbadoque o pacto ante nupcial celebrado entre Manuel Alves e Zuleika daConceição Ribeiro, convencionado o regime da absoluta separação debens. AV.4 - Averbado o casamento de Manuel Alves e Zuleika daConceição Ribeiro, pelo regime de separação de bens; R-5 - Escritura do22° oficio de notas de doação que Manuel Alves, já qualificado faz asDonatárias 1) Zuleika da Conceição CPF. 008172447-00 e 2) Beatriz daConceição Alves CPF. 008946307-71; R - 6 - Titulo de reserva de usufruto.Forma do titulo do ato da R.5. Nu-Proprietárias; 1) Zuleika da Conceição e2) Beatriz da Conceição Alves e Usufrutuário Manuel Alves, já qualificados.AV- 7 - Fica averbada a viuvez de Zuleika da Conceição Alves em face dofalecimento de seu marido Manuel Alves ocorrido em 01/04/2013; AV-8 -Cancelamento do usufruto objeto do ato da R-6; AV-9 - Alteração ao atoR-5, fica retificado no referido ato o numero do CPF da 2ª donatáriaBeatriz da Conceição Alves sob o n. 026257557-41; R-11 - Doação de 1/2 do imóvel, escritura do 19° Serviço Notorial, declaratória e dererratificação das mesmas Notas. Transmissão doadora Zuleika daConceição Alves e Donatária Beatriz da Conceição Alves , brasileira,solteira, jornalista; AV-12 - Casamento - averbado o casamento de Vilmardos Santos e Beatriz da Conceição Alves, pelo regime de comunhãoparcial de bens, passando ela a adotar o nome de Beatriz da ConceiçãoAlves dos Santos. Laudo de Avaliação Indireta: Diligenciando ao local oavaliador justifica que o laudo foi indireto , pois segundo o porteiro, osmoradores estão ausentes ou viajando. Apartamento n. 702, do Edificiodenominado SERIDO, situado na Rua Francisco Muratori n. 02, Centro/RJe respectiva fração ideal de 1/18 do respectivo terreno. O Edificio é deconstrução antiga, 1948, ocupação residencial. Apresenta o hall socialcom porta de ferro envidraçada, piso em cerâmica, servido por 01 elevadorda marca New Life. O Apartamento é de frente , situado no 7 pavimento,com área edificada de 61 m2

, divide-se em sala, 03 quartos, cozinha,banheiro e área de serviço. Inscrição Municipal é de n. 0546144-7. AvaliadoIndiretamente o imóvel acima descrito em R$ 500.000,00 (quinhentos milreais). De acordo com a Certidão de Débitos da Prefeitura do Rio deJaneiro, constam débitos de IPTU nos exercícios de 2008 inscritos emdívida ativa no valor aproximado de R$ 341,28 (trezentos e quarenta e umreais e vinte e oito centavos), mais acréscimos legais. De acordo com acertidão da FUNESBOM, não constam débitos. O imóvel será vendido livrede tais débitos de acordo com o Art.130 do CTN, mas caso o lancealcançado não satisfaça o crédito do autor os débitos existentes serãode responsabilidade do arrematante. As certidões referentes ao inc.VI,do art. 229 da Consolidação Normativa CGJ, estão anexadas aos autos adisposição dos interessados. Arrematação a vista, 5% de comissão aLeiloeira e Custas de Cartório de 1% até o máximo permitido por Lei,sendo todos os percentuais incidentes sobre o preço alcançado, sendodevidas as percentagens acima em caso de adjudicação, acordo entreas partes ou remição. Caso o(s) devedor (es) não seja(m) encontrado(s)pelo Sr. Oficial de Justiça fica(m) pelo presente edital intimado(s) daHasta Pública, suprida assim a exigência do Art. 687 § 5º do CPC. Paraconhecimento foi expedido este Edital afixado no Átrio do Fórum e nosautos acima. Dado e passado na cidade do Rio de Janeiro, aos 12/03/2014. Eu, _______, Luciane Cardoso Duarte - RE – Matrícula 01/23934 ofez digitar e subscrevo. Dra. Carla Faria Bouzo – Juiz em Exercício.

JUÍZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA CÍVEL

EDITAL DE 1ª, 2ª PRAÇA E INTIMAÇÃO, com prazo de 05 dias, extraídodos autos da ação de Execução proposta por BANCO DO BRASIL S/A emface de TRANSEGUR S/A TRANSPORTADORA DE VALORES, ALFREDOGERAISSATI FILHO, MARIA CELIA BUZHAR GERAISSATI e EUGENIOBUZHAR GERAISSATI (Processo nº 0049462-60.1996.8.19.0001 - antigo1996.001.047816-0): O Dr. SERGIO WAJZENBERG, Juiz de Direito, FAZSABER aos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem einteressar possa, especialmente a TRANSEGUR S/A TRANSPORTADORADE VALORES, através do seu representante legal, ALFREDO GERAISSATIFILHO (por si e como representante legal de Transegur S/A Transportadorade Valores), a MARIA CELIA BUZHAR GERAISSATI e a EUGENIO BUZHARGERAISSATI, de que no dia 14/04/14, às 14:30 horas, no Átrio do Fórum,na Av. Erasmo Braga, 115, Castelo/RJ, pelo Leiloeiro Público JONAS RYMER,será apregoado e vendido a quem mais der acima das avaliações de R$202.810,50 (apto 201), R$ 202.810,50 (apto 301) e R$ 238.154,44 (Sala1.306); ou no dia 28/04/14, no mesmo horário e local, a quem mais derindependente das avaliações os imóveis: Apartamentos 201 e 301 situadosna Rua Doutor Bulhões nº 330 – Abolição/RJ, e Sala 1.306, situada na RuaPrimeiro de Março, nº 23, Centro/RJ. Cf. o 6º RI, o apto. 201 encontra-sematriculado sob o nº 20.561A, e registrado em nome de Alfredo Geraissati,Alfredo Geraissati Filho, casado com Maria Célia Buzhar Geraissati, naproporção de 33,33% para o 1º e 66,67% para o 2º. Constam os seguintesgravames: 1) Av-1: Arresto de 50% do imóvel em favor do Banco Geraldo Comércio S/A (processo nº 95.001.132054-4); 2) Av-2: Arresto emfavor do Banco Industrial e Comercial S/A, para garantia de ação deexecução em que são réus Transegur S/A Transportadora de Valores eAlfredo Geraissati Filho, da 35ª Vara Cível desta cidade; 3) Av-3 Penhoraem favor do Banco Industrial e Comercial S/A determinada pelo Juízo deDireito da 35ª Vara Cível desta cidade, para garantia da ação de execuçãorelativa ao processo nº 95.001.119433-2; 4) Av-4: Arresto determinadopelo Juízo de Direito da 35ª Vara Cível desta cidade, para garantia daação de execução em que são réus Transegur S/A Transportadora deValores e Alfredo Geraissati Filho (processo nº 95.001.119433-2); 5) R-6: Penhora oriunda do presente feito. Cf. o 6º RI, o apto. 301 encontra-sematriculado sob o nº 20.563, e registrado em nome de Alfredo Geraissati,Alfredo Geraissati Filho, casado com Maria Célia Buzhar Geraissati, naproporção de 33,33% para o 1º e 66,67% para o 2º. Constam os seguintesgravames: 1) Av-1: Arresto de 50% do imóvel em favor do Banco Geraldo Comércio S/A (processo nº 95.001.132054-4); 2) Av-2: Arresto emfavor do Banco Industrial e Comercial S/A, para garantia de ação deexecução em que são réus Transegur S/A Transportadora de Valores eAlfredo Geraissati Filho, da 35ª Vara Cível desta cidade; 3) Av-3: Penhoradeterminada pelo Juízo de Direito da 35ª Vara Cível desta cidade, paragarantia da ação de execução em que é ré Transegur S/A Transportadorade Valores (processo nº 95.001.119433-2); 4) Av-4: Arresto determinadopelo Juízo de Direito da 35ª Vara Cível desta cidade, para garantia daação de execução em que são réus Transegur S/A Transportadora deValores e Alfredo Geraissati Filho (processo nº 95.001.119433-2); 5) R-6: Penhora oriunda do presente feito. Cf. o 7º RI, a sala 1.306 estámatriculada sob o nº 12.760, e registrada em nome de Alfredo GeraissatiFilho, constando os seguintes gravames: 1) R-8: Hipoteca em favor doBanco Nacional S/A; 2) R-09: Penhora determinada pela 67ª Junta deConciliação e Julgamento da Justiça do Trabalho – Tribunal Regional doTrabalho, oriunda da ação movida por Denise Soares da Silva em face deTS Serviços Empresariais e Transegur SA Transporte de Valores, atravésdo processo RT 1264/95; 3) R-10: Penhora determinada pela 35ª VaraFederal, Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, na ação movidapela Fazenda Nacional em face de Alfredo Geraissati Filho; 4) R-11: Penhoradeterminada pela 12ª Vara de Fazenda Pública, nos autos da ação deExecução Fiscal nº 2001.120.016906-3, movida pelo Município do Rio deJaneiro em face de Alfredo Geraissati Filho; 5) R-12: Penhora determinadapela 12ª Vara de Fazenda Pública, nos autos da ação de Execução Fiscalnº 2003.120.061942-5, movida pelo Município do Rio de Janeiro em facede Alfredo Geraissati Filho; 6) R-13: Penhora determinada pelo Juízo deDireito da 10ª Vara Cível da Capital, oriunda da ação de cobrança nº0089438-98.2001.8.19.0001 movida pelo Condomínio do Edifício Joaquimde Mello Magalhães Mirante da Cidade em face de Alfredo GeraissatiFilho; 7) R-14: Penhora oriunda do presente feito; 8) R-15: Penhoradeterminada pela 21ª Vara do Trabalho, Tribunal Regional do Trabalho,oriunda da ação movida por Ivo Alves de Oliveira Santos em face de TSServiços Empresariais Ltda e outros, através do processo nº 0176200-20.1995.5.01.0021 – RTOrd. Constam, ainda, as seguintes Prenotações:1) Em 29 de abril de 1999, o Ofício de Penhora número 423/99, oriundo da3ª Vara da Fazenda Pública da capital/RJ; 2) Em data de 05 de agosto de2008, um Mandado de Penhora, oriundo da 3ª Vara do Trabalho da Comarcade São Gonçalo (processo 01730-1995-263-01-00-0. Débitos de IPTU:R$ 452,56, cada, mais acréscimos legais (aptos. 201 e 301 - 2010 e2014), e R$ 40.718,28, mais acréscimos legais (sala 1.306 - 2010 e2014). Débito de Taxa de Serviços Estaduais de Prevenção e Extinção deIncêndios: R$ 57,57 (apto 301), e R$ 282,91 (sala 1.306). De acordo complanilha emitida pelo Condomínio do Edifício Joaquim de Melo MagalhãesMirante da Cidade, a referida unidade apresenta débitos condominiais,até a presente data, no valor de R$ 412.758,34, processo nº 0089438-98.2001.8.19.0001. Os imóveis serão vendidos livres dos débitos de Taxade Serviços Estaduais de Prevenção e Extinção de Incêndios e de IPTU,cf. preceitua o parágrafo único do artigo 130 do CTN. Constam pendentesde julgamento os Agravos de Instrumento nºs 0002079-59.2014.8.19.0000e 0014970-15.2014.8.19.0000. Caso os devedores não sejam encontradospelo Sr. Oficial de Justiça, ficam pelo presente edital intimados da hastapública, suprindo, assim, a exigência contida no § 5º do art. 687 do CPC.Arrematação: à vista, ou no prazo de, até, 15 dias, mediante sinal de30%; mais 5% de comissão ao leiloeiro; e custas de cartório de 1% até omáximo permitido. E, foi expedido este edital. Outro, na íntegra, está afixadono Átrio do Fórum e nos autos acima. RJ, 10/03/2014. Eu, Valmir Ascheroffde Siqueira, Chefe da Serventia, o fiz datilografar e subscrevo. Dr. SergioWajzenberg – Juiz de Direito

MARIA IZABEL CUNHA DE AGUIARMATRÍCULA NA JUCERJA Nº 091/01

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Fará leilão para HDI SEGUROS S/A e OUTROS, no dia 24.04.2014, às11:00 horas na Estrada São Pedro de Alcântara nº.1462, Deodoro / VilaMilitar – Veículos de vários modelos, anos e marcas. Exposição dia17.04.2014, das 10 às 16 horas na Estrada São Pedro de Alcântaranº463. Catálogo com a descrição completa e valores, no local da exposiçãoe leilão. Inf. pelos tels: (21) 3369-8166.Rio de Janeiro/RJ. Arrematação àvista. Rio, 28.03.14.

EDITAL DE PRAÇA, LEILÃO E INTIMAÇÃOEEF.1501.000024-5/2014

O MM. JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL ÚNICA DE TERESÓPOLIS, SEÇÃOJUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NA FORMA DA LEI:FAZ SABER, a todos quantos virem, ou tiverem conhecimento do presente EDITAL,que a Vara Federal Única de Teresópolis levará à venda em arrematação pública, nasdatas, local e sob as condições adiante descritas, os bens penhorados nos autos dasações de Execução Fiscal, Cartas Precatórias e outras em fase de Execução aseguir relacionadas, obedecendo os artigos 685-A, 686, 687, 690 e 692 do Código deProcesso Civil:1º PRAÇA/LEILÃO:DATA: Dia 31/03/2014, a partir das 14:00 horas, por preço igual ou superior ao valorda avaliação.2º PRAÇA/LEILÃO:DATA: Dia 14/04/2014, a partir das 14:00 horas, pela melhor oferta, desde que olance não seja inferior a 50% (cinquenta por cento) do valor atribuído ao bem naavaliação/reavaliação, abaixo do qual os lances serão considerados “preço vil” paraos fins da lei.LOCAL:NA SEDE da Justiça Federal de Teresópolis/RJ, localizada na Rua Franciscode Sá, nº 343, Várzea, Teresópolis/RJ.LEILOEIRO PÚBLICO OFICIALWalter Fonseca Rezende Filho, Jucerja nº 098Telefone: 21 2522-15441) INFORMAÇÕES GERAIS E INTIMAÇÕES:a) Fica, pelo presente, devidamente intimada a parte executada do leilão supra para,querendo, acompanhá-lo, se não tiver sido encontrada quando da realização daintimação pessoal (cf. art. 687, § 5º do Código de Processo Civil), bem como oscredores hipotecários e pignoratícios, Senhorio Direto, Condômino eUsufrutuário, caso não sejam encontrados para intimação pessoal, do leilãodesignado, para as datas, horário e local acima mencionados.b) Atendendo ao disposto no art. 687, § 2º, do Código de Processo Civil, autorizo oleiloeiro público designado a divulgar fotografias dos bens penhorados, sem prejuízode outras formas de publicidade que venham a ser adotadas pelo leiloeiro, tendentesa mais ampla publicidade da alienação. Informações complementares podem serobtidas na sede do Juízo (Rua Francisco de Sá, nº 343, Várzea, Teresópolis/RJ, entre 12 e 17 horas), ou, ainda, por correio eletrônico dirigido à Secretariado Juízo ([email protected]).c) Em caso de remição, pagamento ou parcelamento do débito no período compreendidoentre a data da publicação do Edital de Leilão e a segunda praça, a parteexecutada deverá pagar 2% (dois por cento) sobre o valor atribuído ao(s) bem(ns) naavaliação/reavaliação ou sobre o valor atualizado da dívida (o que for menor), atítulo de ressarcimento das despesas do leiloeiro, limitado ao valor máximo de R$10.000,00 (dez mil reais).d) A inclusão no presente Edital de Leilão de valores referentes a débitos de IPVA/Multa sobre os veículos, valores atualizados dos bens, bem como demais informaçõesa respeito de ônus existentes sobre os bens, não impede que o Leiloeiro Oficialapresente na data do leilão valores e informações mais atualizadas de quando daexpedição do edital.e) Os licitantes ficam cientes de que serão observadas as seguintes condições:e.1) a alienação far-se-á mediante o pagamento imediato do preço pelo arrematanteou, no prazo de até 15 (quinze) dias, mediante caução idônea, além do sinal de, pelomenos, 20% (vinte por cento) do valor da arrematação, conforme art. 690 do CPC.Em um ou noutro caso, é vedada a desistência da arrematação e o valor será pagodiretamente ao leiloeiro, na ocasião do leilão, que deverá recebê-lo e depositá-lo,dentro de 24 (vinte e quatro) horas ou no primeiro dia útil subseqüente com expedientebancário, na Caixa Econômica Federal, à ordem do Juízo, em conta vinculada aoprocesso; no caso de pagamento a prazo, o restante do valor deverá ser pago peloarrematante, no mesmo Banco, em até 15 (quinze) dias, contados da data do leilão,sob pena de perda da caução em favor do exequente, voltando os bens a nova praçaou leilão, dos quais não será admitida a participação do arrematante, conforme art.695, do CPC, alterado pela Lei nº 11.382, de 2006;e.2) sobre o valor da arrematação, fica arbitrada a comissão do leiloeiro no percentualde 5% (cinco por cento), a ser paga pelo arrematante;e.3) o arrematante recolherá, ainda, as custas de arrematação no percentual de 0,5%(meio por cento) sobre o valor da arrematação, observado o mínimo de 10 (dez)UFIR e o máximo de 1.800 (mil e oitocentas) UFIR, nos termos da Lei nº. 9.289/1996(Tabela III). O recolhimento deverá ser feito através da (GRU) Guia deRecolhimento da União, conforme determina a Resolução nº 3/2011, do TRF-2ª Região;e.4) deverá ser observado, para o segundo leilão, que não serão deferidos lancesinferiores a 50% (cinquenta por cento) do valor atribuído ao bem na avaliação/reavaliação;e.5) Os bens serão entregues ao arrematante livres e desembaraçados, nos termosdos artigos 1.116 do CPC e 1.499 do CC e 694, §1º, III, do CPC, com a redação dadapela Lei 11.382/06, à exceção dos encargos previstos neste Edital e das obrigaçõespropter rem (v.g., cotas condominiais, contrato de locação devidamente registrado –art. 576 do Código Civil/2002 –, servidões e obrigações atinentes ao direito devizinhança); sendo que, no caso de bem imóvel, receberá a coisa livre de tributos doâmbito municipal (IPTU e contribuições de melhoria), cujo fato imponível tenhaocorrido em data anterior à alienação judicial. Tais tributos serão sub-rogados nopreço ofertado pelo licitante, nos termos do artigo 130, parágrafo único, do CódigoTributário Nacional, observada a ordem de preferência estabelecida no art. 187,parágrafo único, I a III, do mesmo Código; sendo o valor arrematado insuficientepara atender aos credores preferenciais, deverá a Fazenda Pública Municipal sercomunicada, também por ofício, de que o arrematante não responderá pelos tributosque eventualmente ainda lhe sejam devidos. Já no caso de veículos, o arrematantearcará com os tributos eventualmente incidentes sobre o veículo arrematado, taiscomo débitos de IPVA. Quanto às multas de trânsito, personalíssimas ao infrator,não serão arcadas pelo Arrematante.e.6) o arrematante arcará, todavia, com os tributos cujos fatos geradores ocorreremapós a data da expedição da carta de arrematação;e.7) em caso de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta,deverá o arrematante comprovar o pagamento do Imposto de Transmissão de BensImóveis – ITBI, a teor do inciso III do artigo 703 do Código de Processo Civil;e.8) os bens serão vendidos no estado em que se encontram, podendo haver aexclusão de bens do leilão a qualquer tempo e independentemente de préviacomunicação;e.9) a remoção e o transporte do(s) bem(ns) arrematado(s) são de responsabilidadedo arrematante, correndo as despesas correlatas por sua conta.e.10) antes da expedição da Carta de Arrematação do imóvel ou do mandado deentrega do bem móvel, o arrematante poderá requerer, desde que depositado o valordo lance vencedor e das custas judiciais, a posse provisória do bem ao Juízo, queaquilatará a conveniência de sua nomeação como fiel depositário e decidirá sobre osencargos a serem suportados pelo adquirente imitido na posse. Deferida a posse,com caráter de depósito judicial, o compromisso de conservar o bem e apresentá-lo,caso solicitado, sob as penas da lei, somente cessará com a expedição da Carta oudo mandado respectivo.2) DA RELAÇÃO DE BENS MÓVEIS:01. AUTOS: 0000043-71.2010.4.02.5115 - EXECUÇÃO FISCAL – ProcessoEletrônicoEXEQUENTE: INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIANORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIALEXECUTADO: EDEM DA SERRA COM. DE ROUPAS LTDA-MEBENS: 1) uma vitrine em forma de L, com estrutura de alumínio e vidros, medindoaproximadamente 3,50 metros de largura por 2,20 metros de altura, avaliada em R$800; 2) 6 araras expositoras de roupas, com estrutura de ferro metalon, avaliadasem R$ 90,00, cada, totalizando R$ 540,00; 3) um balcão de madeira revestido defórmica branca, medindo aproximadamente 1,30 metros de largura por 1,20 metrosde altura, avaliado em R$ 250,00.REAVALIAÇÃO: R$ 1.590,00, em 04/11/2013.LOCALIZAÇÃO DOS BENS: Estrada do Caleme, Caleme, Teresópolis.DEPOSITÁRIA: SILVIO PEREIRA DA SILVA2. AUTOS: 0000671-94.2009.4.02.5115 - EXECUÇÃO FISCALEXEQUENTE: INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIANORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIALEXECUTADO: MARLENE MARIA TOTH COSTABEM: um conjunto de luminárias novo (embalados e sem uso), sendo um plafon decentro de sala e dois pendentes de lateral de sofá, forrados de tecido grená rústicoda Artefacto, com barras de metal cromado na borda inferior e canoplas de metalcromado na parte superior.REAVALIAÇÃO: R$ 3.000,00, em 28/10/2013.LOCALIZAÇÃO DO BEM: Travessa Adão Lúcio da Silva, n. 270, Várzea, Teresópolis.DEPOSITÁRIA: MARLENE MARIA TOTH COSTA3. AUTOS: 000709-77.2007.4.02.5115 - EXECUÇÃO FISCAL –EXEQUENTE: INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIANORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIALEXECUTADO: DELVANG LTDABENS: 01) um aparelho de Ar Condicionado Split Piso Teto 5800 BTUS, da marcaEletrolux, avaliado em R$ 5.000,00; 2) quatro cortinas de Ar EOS, 1,20m, 220V, cadauma avaliada em R$ 350,00, totalizando R$ 1.400,00; 3) uma cortina de Ar EOS, 1m,220V, avaliada em R$ 300,00; 4) uma Impressora Multifuncional WorkCentre 3210,Laser, avaliada em R$ 950,00; 5) uma impressora Multifuncional Samsung SCK 4521FG, avaliada em R$ 500,00.REAVALIAÇÃO: R$ 8.150,00, em 30/10/2013.LOCALIZAÇÃO DOS BENS: Alameda Carlos de Lacerda, 5367, Centro, Rio dasOstras.DEPOSITÁRIO: ROBSON ANDRADE DE ALMEIDA4. AUTOS: 00000142-80.2006.4.02.5115 - EXECUÇÃO FISCAL –EXEQUENTE: IBAMA – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE EDOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEISEXECUTADO: INDÚSTRIA E COM. DE MÓVEIS SÃO BENEDITO LTDA. EOUTROBEM: uma porta de madeira Ipê maciço, tipo colonial, com 0,08m x 2,10m, nova.REAVALIAÇÃO: R$ 5.000,00, em 08/11/2013.LOCALIZAÇÃO DO BEM: Rua Heitor Villa Lobos, n. 200, Quinta da Barra, Teresópolis.DEPOSITÁRIO: Basílio Nodar Matalobos.E para que chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceirosinteressados, e para que não possam, no futuro, alegar ignorância, expeçam-seeditais de igual teor, que serão publicados no Diário Eletrônico da Justiça Federal da2ª Região (e-DJF2R (www.jfrj.jus.br) na forma da lei e afixados no local de costume.Expedido, nesta cidade de Teresópolis/RJ, aos 28 de fevereiro de 2014. Eu, ANTONIOAUGUSTO PEREIRA, Diretor de Secretaria, conferi e subscrevi.

ASSINADO ELETRONICAMENTEALCIR LUIZ LOPES COELHO

JUIZ FEDERAL TITULAR

JUÍZO DA 7ª VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DASEÇÃO JUDICIARIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Edital de Praça Única e Intimação, com prazo de 10 (dez) dias, extraídodos Autos da Ação de Execução Hipotecária movida pela CAIXA DECONSTRUÇÕES DE CASAS PARA O PESSOAL DO MINISTÉRIO DAMARINHA - CCCPMM em face de NOE DEBS FILHO e NORMA LEIDESIMÕES DEBS, processo nº 0017380-86.2008.4.02.5101(2008.51.01.017380-5), na forma abaixo:

O DOUTOR BRUNO OTERO NERY, Juiz Federal Substituto no exercício daTitularidade da 7ª Vara do Rio de Janeiro / RJ., na forma da Lei, faz sabera todos os interessados, que no dia 15/04/2014, às 14:00 horas, noÁtrio do Fórum, Av. Rio Branco, 243, Anexo I, Térreo, Centro – RJ.,pelo Leiloeiro Público Oficial WILKERSON MACHADO DOS SANTOS,mat. 151 JUCERJA, será apregoado e vendido a quem mais der acima dovalor da avaliação, e na forma da Lei nº 5.741/71, o bem imóvel avaliadoà(s) fls. 55 e reavaliado à(s) fls. 110, a seguir descrito(s): Imóvel situadona Rua Alfredo Araújo nº 70, Bangu, Rio de Janeiro / RJ., matriculadono 4º Ofício do RGI sob o nº 57.495, inscrição imobiliária: 1503447-3, CL. 16585-2. Avalio o imóvel em R$ 70.000,00 (setenta mil reais).Rio de Janeiro, 07 de junho de 2013. Saldo devedor apresentado às fls.97/102, monta em R$ 211.116,57. Consta na matrícula do imóvel acima emR.8 – Hipoteca e Av-9 – Caução. Pagamentos: à vista, 5% de comissão doleiloeiro, despesas do leilão e custas de cartório até o máximo permitidaspor lei. Foi expedido o presente Edital, ficando o(s) executado(s)intimado(s) da Hasta Pública se não for(em) encontrado(s) pelo Sr. Oficialde Justiça, suprida assim a exigência contida no parágrafo 5º do artigo687 do CPC. Dado e passado nesta cidade do Rio de Janeiro, aos dozedias do mês de fevereiro de 2014. Eu, FRANCISCO JOSE DE BARROS DOSOUTO, Diretor de Secretaria, mandei digitar e o subscrevo. (as.) BRUNOOTERO NERY, Juiz Federal Substituto no exercício da Titularidade.

Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014 • Leilões • C-5

SINDICATO DOSLEILOEIROSDO RIO DE JANEIRO

Av. Graça Aranha 416, 4º - CentroTel.: 2240-7105 - 2240-7120

Murilo Cardozo ChavesAv. Pres. Antonio Carlos, 607/1002 Centro - CEP 20020-010 -Tels.: 25334430, 24730244 - [email protected] -www.murilochaves.com.brDavid C. Botelho JrR. Teophilo Otoni, 135/Subsolo Centro - CEP 20090-080 - Tels.:2233-1573, 2283-1765 - [email protected] -www.davidbotelho.com.brLuiz Tenorio de PaulaAv. Almirante Barroso, 90/1103 Centro - CEP 20019-900 - Tel.:25240545, 22204217 - [email protected] -www.depaula.lel.brMaria Teresa Dias BrameTravessa do Paço, 23/1211 Centro - CEP 20010-170. Tel.:25332400 - lei [email protected] -www.brameleiloes.com.brEdgar de Carvalho Jr.Av. 13 de Maio, 47/912 Centro - CEP 20031-000. Telefax [email protected] - www.edgarcarvalholeiloeiro.com.brEvandro Carneiro de SouzaR. Saubara, 100 Itanhangá - Barra da Tijuca - CEP 22641-550 -Tel.: 24939686 - [email protected] -www.evandrocarneiroleiloes.comNorma Maria MachadoAv. Erasmo Braga, 227/704 Centro - CEP 20024-000. Tel.:25337978 - [email protected] -www.machadoleilloes.com.brSilvani Lopes DiasAv. 13 de Maio, 13/1801 Centro - CEP 20031-000. Tels.:22201461, 22407229 - lei [email protected] -www.leiloeirasilvani.lel.brAngela Cristina Barbur MaltarolloAv. Gel. Guedes da Fontoura, 611 - Barra da Tijuca. Cep:22.620-030 Tel.: 3251-5751 - [email protected] -www.angelamaltarollo.com.brJoão Emílio de Oliveira FilhoEstr. dos Bandeirantes, 10.639 Recreio - CEP 22783-111. Tel.:3416-6350 / 3416-6351 - t i [email protected] -www.joaoemilio.com.brValdir dos Santos TeixeiraRua Assunção, 210 - Botafogo - CEP 22.251-030. Tel.: 2537-4040 / 2539-4907 - [email protected] -www.valdirteixeiraleiloeiro.com.brAmando da Fonseca JuniorRua Presciliano da Silva, 576 - Joá - CEP 22.611-130 - Tel.:2493-7237 e 2493-2493 - [email protected] -www.amandoleiloes.com.br

Rogério Menezes NunesRua do Feijão nº 47, Mercado de São Sebastião, Penha - CEP21011-050 Tel.: 2270-2270 e 2584-3804 [email protected] - www.rogeriomenezes.com.brRodrigo Lopes PortellaAv. Nilo Peçanha, 12/810 Centro - CEP 20020-100. Tel.: 2533-7248 - [email protected] - www.rodrigoportella.lel.brRoberto HaddadR. Pompeu Loureiro, 27A Copacabana - CEP 22061-000. Tel.:25487141 Fax 22553293 - [email protected] -www.robertohaddad.com.brCarlos Alberto Rodrigues BarrosAv. N S Copacabana, 540 sl. 902 - Copacabana - CEP 22020-000 Tels.: 25485850 / 25474573 - [email protected] www.carlosalbertobarros.lel.brRaul Barbosa César FilhoAv. das Américas, 15.511/303 Recreio - CEP 22790-700. Tel.:33263622 Fax 33263574 - [email protected] -www.raulbarbosa.lel.brPaulo Roberto Alves BotelhoAv. Rio Branco, 151 - 5º andar - Centro - CEP 20040-007. Tel.:2508-7007, 2509-2147 - [email protected] -www.paulobotelholeiloeiro.lel.brAlexandre Pereira da CostaR. Sete de Setembro, 55/2601 Centro - CEP 20050-004. Tels.:22429547, 25079467 - [email protected] -www.alexandrecostaleiloes.comFernando Moreira BragaAv. Rio Branco nº 114 - 16º andar - Centro - Cep 20.030-000 - Tel2224-7478 - [email protected] - www.fernandobraga.lel.brJonas RymerRua do Carmo, 09 sl 701 - Centro - CEP 20011-020. Tel.: 25322266- [email protected] - www.jonasrymer.lel.brJosimar de Azevedo SantosR. Pedro de Carvalho, 137 gr. 503 - Méier - CEP 20725-230.Tels.: 25951033 / 39023460 - [email protected] -www.josimarleiloeiro.com.brMario Milton Bittencourt RicartAv. Erasmo Braga nº 277, grupo 501 - CEP 20020-000. Tels.:22151342, 25441484 - mario@marioricart. lel.br -www.marioricart.lel.brAndrea Rosa CostaAv. Almirante Barroso, 90 sl. 1214 Centro - CEP 20031-005.Tels.: 22402268, 22407260 - [email protected] -www.andrealeiloeira.lel.brHorácio Ernani Rodrigues de MelloR. São Clemente, 385 Botafogo - CEP 22260-001. Tel.: 25390246- [email protected] - www.ernanileiloeiro.com.brAndré Gil GomesAv. Erasmo Braga, 277 grupo 709 Centro - CEP 20020-000 - Tel.:2532-1935 - 1346 - [email protected] - www.andregil.lel.brMaria Izabel Cunha de AguiarR. Lopes Quintas, 74 ap 102 - Jardim Botânico - CEP 20.460-010. Tel.: 3502-0934Valéria Pontes Braga KahnAv Erasmo Braga, 227 sala 1107 - Centro - CEP 20020-000 -Tels.: 2544-4477 / 2544-4490 - [email protected] -www.kcleiloes.lel.br

Alexandro da Silva LacerdaRua da Assembléia, 93 sls. 501-502 - Centro - CEP 20011-001Tel.: 3559-2092 / 3559-0292 - [email protected] www.alexandroleiloeiro.com.brGustavo Portella LourençoAv Erasmo Braga, 277 salas 511/512 - Centro - CEP 20020-000- Tels.: 2220-0863 - [email protected] -www.gustavoleiloeiro.lel.brSilas Barbosa PereiraAv. Rio Branco, 181 - Grupo 905 - Centro - CEP 20040-007 - Tel.:2533-0307 - [email protected] - www.silasleiloeiro.lel.brZilma Fernandes Barboza OzellaAv. Presidente Vargas, 502 - 18º andar - Centro. Cep 20.011-000- Tel.: 3328-5860 - [email protected] SchulmannTravessa do Paço, 23 - Sala 812 - Centro - CEP: 20010-170 -Tel.: 2532-1705 - lslei [email protected] -www.schulmannleiloes.com.brCristina Maria Antunes GostonR. Pinheiro Machado, 25 - loja C - Laranjeiras - CEP: 22231-090-Tel.: 2553-0791 / 9974-4409 - [email protected] -www.alphavillegalartes.com.brRodrigo da Silva CostaTravessa do Paço, 23 sl. 601 - Centro - CEP 20010-170. Tel.:2242-0807 - lei [email protected] -www.rodrigocostaleiloeiro.com.brAna Lúcia Gomes de SáRua do Carmo nº 6 / 1.308 - Centro - CEP 20011-020. Tel.:2532.7716 - 2532.9443 - [email protected] -www.analucialeiloeira.com.brDaniele de Paula RibasAv. Alm. Barroso nº 90 gr. 1103 - Centro - CEP 20031-002 - Tel.:2220-4217 - [email protected] - www.depaula.lel.brWalmir Matos da SilvaRua Castro Alves nº 671 - C. Guinle - Teresópolis - Cep 25959-075 - Tel.: 2642.3803 - valmirlei [email protected] -www.valmirmatos.com.brFabiola Porto PortellaAv. Nilo Peçanha, nº 12 - gr. 812 - Centro - Cep: 20.020-100 - Tel.:2533-7248 - [email protected] - www.rodrigoportella.lel.brLuciano Porto PortellaAv. Nilo Peçanha, nº 12 - gr. 812 - Centro. Cep: 20.020-100 - Tel.:2533-7248 - [email protected] - www.rodrigoportella.lel.brFernanda Azevedo CardosoPraça Olavo Bilac, nº 28, sl. 1412 - Centro - Cep: 20.041-010 -Tel.: 2507-2813 - [email protected] -www.fernandaazevedo.com.brBianca Soares PaisAv. das Américas, 3.500 bl. 5 sala 415 - Barra - Cep: 22.640-102- Tel.: 2292-4749 - [email protected] -www.bspleiloes.com.brOctavio H. Barbieri C. ViannaAv. Marechal Câmara, 271 sl. 804- Centro - Cep: 20.020-010 -Tel.: 2262-0314 - lei [email protected] -www.octaviovianna.lel.brAnderson Carneiro PereiraAv. Rio Branco, 181 sl. 905 - Centro Cep. 20.040-007 - Tel.: 2533-2804 - [email protected]. - www.andersonleiloeiro.lel.br

Juliana Vettorazzo R. BarrosAv. N S Copacabana, 540 sl. 902 - Copacabana - CEP 22020-000 Tels.: 2548-5850 / 2547-4573 - [email protected] Luis Represas CardosoAv. Treze de Maio, nº 45 sala 705 - Centro - CEP 20031-007 Tel.:2292-9486Gustavo Pedro de Lima de PaulaAv. Almirante Barroso, 90 sl. 1104 - Centro - RJ. CEP.: 20.031-002. Tel: 2524-0545 - 2220-4217 - [email protected] -www.depaula.lel.brSandra Regina Sevidanes de AraujoAv. Treze de Maio, 47 sl. 912 - Centro - RJ. CEP.: 20.031-921.Tel: 2220-6452 - [email protected] -www.sevidanesleiloeira.comAntonio Tavares da RochaAv. Rio Branco, 156 sala 2521, Centro. CEP: 22.040-007. Tel.2262-4065Alan Machado RibeiroAv. Beira Mar, 262 sala 203 - Centro. CEP: 22.021-060. Tel.2544-4137 e 7804-2125Jessualdo Fortuna Le GentilRua Augusto Nunes, 30 casa 13 - Outeiro das Pedras - Itaboraí.CEP: 24.800-000. Tel.: 7841-0654.Antônio Carlos da Costa FerreiraRua Barata Ribeiro, 383 sala 701 - Copacabana. Cep 22.040-000- Tel. 2257-0912 - lei [email protected] -www.antonioferreira.lel.brRodrigo Adriano de SouzaR. Estudante Eucira Oliveira Coutinho, 60 casa 01 - Porto daRoca - Saquarema. Cep 28.993-000. Tel.: (22) 2653-4782Nilton Danni de RezendeRua Barão de Mesquita, 587 apto 403 - Tijuca. Cep 20.540-001.Tel.: 9475-5260.Alvaro Luiz FerreiraAv. Treze de Maio, 47 sala 912 - Centro. Cep 20.031-007. Telefax.:2240-7858Cintya Lins de SouzaRua Riachuelo, 92 apto. 1114 - Centro. Cep 20.230-011. Tel.:2510-3606 e 8815-7388Pedro José de Almeida NetoRua Uranos, nº 1063 sl. 214 - Ramos. Cep 21.060-424. Tel.:2560-4824 e 7874-2906Ward de Souza Gusmão JuniorAv. Luiz Carlos Prestes, nº 180 sala 301 parte - Barra da Tijuca.Cep 22.775-055. Tel.: 4141-4755 e 7893-8001Wilkerson Machado dos SantosAv. Erasmo Braga, nº 227 grupo 704 - Centro. Cep 20.024-902.Tel.: 2533-7978Leandro Dias BrameTravessa do Paço, nº 23 sala 1212 - Centro. Cep 20.010-170.Tel.: 2533-2400Fabiano Ayupp MagalhãesAv. Treze de Maio, nº 45 sala 303 - Centro. Cep 20.031-007. Tel.:2544-6459, 2524-3114, 9716-0128Álvaro Mendes da Silva JuniorRua José Higino, nº 53 - Apto. 602 - Tijuca. Cep 20.520-201. Tel.:3086-2317

COMARCA DA CAPITAL – RJJUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL REGIONAL DA

LEOPOLDINA

EDITAL de 1ª e 2ª PRAÇA e INTIMAÇÃO, extraído dos autos da ação deExecução requerida por MARIA CELINA CORREA NUNES em face de JORGEGUERRA, ARY FERREIRA DE SÁ e ARMINDO DE JESUS DO NASCIMENTO,na forma abaixo: Processo n° 0004270-10.2006.8.19.0210 -(2006.210.004218-0). A Doutora MÁRCIA MALVAR BARAMBO - Juíza deDireito na Vara acima, faz saber, especialmente aos Devedoressupramencionados e ainda à meeira Virgínia Guerra do Nascimento, naforma do § 5° do art. 687 do CPC, de que foram designadas as datas de14/04/2014 e 25/04/2014, sempre às 12:00 horas, no Átrio do Fórumlocalizado na Rua Filomena Nunes n° 1071 - Olaria - Rio de Janeiro/RJ,pela Leiloeira Pública Silvani Lopes Dias, para a realização,respectivamente, da 1ª Praça, obedecida a avaliação, e da 2ª Praça pelamelhor oferta, do imóvel constante do Termo de Penhora de fls. 98, comIntimação às fls. 104/105, descrito no Laudo de Avaliação Indireta de fls.122, a seguir: Rua Ministro Moreira Abreu no 441-A, Loja A - Olaria - Rio deJaneiro/RJ, com direito a uma vaga de garagem. O prédio tem fachada emargamassa e esquadrias de alumínio. De acordo com a certidão expedidapelo Cartório do 8° Ofício do RGI, dito imóvel é designado por Lote 214,lado impar entre os prédios 439 e 443, medindo o terreno 9,00m. de frentee fundos, 27,00m. de ambos os lados, confrontando do lado direito com oprédio 439, de Nadir Ferreira Batista, do lado esquerdo com o prédio 443,de Joaquim Agostinho e nos fundos com o prédio 32, da Rua Itagerá, deEdilson Jesus de Moraes; está matriculado sob o n° 113881, em nome deArmindo de Jesus do Nascimento casado com Virginia Guerra do Nascimentoe gravado com penhorado em favor da Autora; cadastrado na Prefeiturasob o n° 0.883.224-8; onde consta ter área de 261,00m2., avaliado em 06/12/2012 por R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), correspondentes à307.665,52 ufirs, correspondentes nesta data da R$ 783.716,37 (setecentose oitenta e três mil, setecentos e dezesseis reais e trinta e sete centavos).Ficam cientes os interessados de que no ato da arrematação serão pagos:preço à vista ou a prazo de até quinze dias, na forma do art. 690 do CPC,mediante caução de 30% do valor ofertado para garantia da aquisição;comissão da Leiloeira de 5% e, posteriormente custas de 1 %, conformetabela; sendo devida a comissão em caso de adjudicação; cientes ainda deque a alienação se fará livre de débitos de taxas e impostos incidentessobre o imóvel, sendo procedido na forma do § único do art. 130, do CódigoTributário Nacional, bem como de cotas condominiais em atraso, seexistentes; sendo encargo do adquirente a apresentação ao Juízo dosrequerimentos objetivando a imissão na posse do bem, na forma previstano art. 625 do CPC. Para conhecimento geral e intimação da Parte Ré, foiexpedido o presente Edital. Rio de Janeiro/RJ, aos vinte dias do mês defevereiro do ano de dois mil e quatorze. Eu,Luzia Alba de Melo Souza - Mat.01/26080 - Substituta do Responsável pelo Expediente), fiz digitar, subscrevoe assino, por autorização da MM. Dra. Juíza de Direito.

EDITAL de 1ª e 2ª PRAÇA e INTIMAÇÃO com o prazo de 10(dez) dias, paravenda do imóvel penhorado autos da ação de Execução por TítuloExtrajudicial movida pelo BANCO BRJ S/A, atual denominação de BRJ-CRÉDITO IMOBILIÁRIO S/A (Adv. Dra. ZENILDA GUIMARÃES QUEIROZ -OAB/RJ 68.227) em face de Espólio de ANTÔNIO LUIZ DA CRUZ (Adv.Dr(a). DEFENSOR PÚBLICO), processo nº 0000225-76.1986.8.19.0205(1986.205.100193-8). Juiz de Direito da 1ª Vara CívelRegional de Campo Grande – Comarca da Capital, FAZ SABER,especialmente ao Espólio de ANTÔNIO LUIZ DA CRUZ, através de suainventariante CARMELITA DA SILVA CRUZ, e por si, que no dia 16/04/2014, às 15,30h, nos Termos da Lei nº 5741/71, no Átrio do Fórum deCampo Grande, na Rua Carlos da Silva Costa, nº 141, Térreo, CampoGrande, Rio de Janeiro/RJ, pelo Leiloeiro Público Oficial, será apregoadoa alienação do bem descrito às fls. 24, constituído de: Imóvel situado naRua Gagliano Neto, nº 185, Jardim Maravilha, Guaratiba, Rio de Janeiro/RJ. O terreno mede 9,00m de frente e fundos por 25,00m de ambos oslados. Matriculado no 9º Ofício de R.I sob o nº 59.160. Inscrito na PMRJsob o nº 0785830-1, C. L. nº 00638-7. Inscrito no CBMERJ sob o nº2116276-3, consta débito de R$408,06, mais os acréscimos legais. OSaldo Devedor do imóvel monta em R$162.173,17 (cento e sessenta edois mil, cento e setenta e três Reais e dezessete centavos), em 12/06/2013, o qual será atualizado e apregoado na data do leilão. Se não houverlicitante pelo saldo devedor, fica desde já designada a data de 28/04/2014, no mesmo horário e local, para a venda em 2° Pregão, pela MelhorOferta, independente do saldo devedor, ficando o executado eximido dopagamento do restante da dívida. O imóvel será vendido com os débitosde IPTU, TAXAS e Outros, por ventura existentes, os quais passam a serde responsabilidade do arrematante. Edital na íntegra no Fórum, ficandoo(s) executado(s) intimado(s) da hasta pública pela publicação deste.Arrematação à vista ou a prazo de quinze dias mediante caução, 5% decomissão ao Leiloeiro e Custas de Cartório de 1% até o limite máximopermitido de R$305,68, verba honorária advocatícia e despesas com oprocessamento do leilão, na arrematação, adjudicação ou remição. Riode Janeiro, aos dezessete dias do mês de fevereiro do ano de dois mil equatorze. Eu, JOSÉ MARQUES DOS SANTOS FILHO, Escrivão, matr. 01/18404, mandei digitar e subscrevo. Mais Inf. Leiloeiro DE PAULA – Tel.:(21)2524-0545 (www.depula.lel.br).

EXTRATO DO EDITAL DE LEILÃO EXTRAJUDICIALTERESA BRAME, Leiloeira Pública Oficial – JUCERJA 31, comunica aosinteressados que, devidamente autorizada pelo alienante, BANCOPROSPER S/A – «Em Liquidação Extrajudicial», no dia 24/04/2014, às14:00 horas, de modo presencial em concomitância com lances «On-line», realizará o público leilão do tipo «MAIOR LANCE OU OFERTA», paraalienação de 50 sepulturas de números 8316 a 8324, 8380 a 8392,8780 a 8785 e 8827 a 8848, todas localizada no setor II – previdência,do Cemitério Jardim da Saudade de Paciência, na Estrada deSinimbus/nº em Paciência/RJ; e Conjunto de bens em desusoformado por material de informática e telefonia, além de 04(quatro) cadeiras de escritório com rodinha e braço, modelo«Aeron Atec Original Designer». O referido pregão será realizado naTravessa do Paço, nº 23, gr. 1211/1212, Centro, Rio de Janeiro/RJ, econcomitantemente pela Internet, através do portalwww.brameleiloes.com.br, onde consta o Edital na integra adisposição dos interessados, tendo sido publicado no D.O.U, edição dodia 21/03/2014, às fls.172 . Maiores informações pelo tel.: (21) 2533-2400 - Teresa Brame – Leiloeira Pública Oficial.

COMARCA DA CAPITAL-RJJUIZO DE DIREITO DA 25ª VARA CIVEL

EDITAL de 1ª., 2ª. PRAÇA e INTIMAÇÃO, com o prazo de cinco dias,extraído dos autos do Processo de nº 0112815-74.1996.8.19.0001 -(1996.001.108865-0), referente à ação de Execução que BANCOBRADESCO S/A. move em face de CIA. LANIFÍCIO ALTO DA BOA VISTA,MARCOS JORGE GASPARIAN, SONIA MARIA SAMPAIO GASPARIAN(ESPÓLIO), EDUARDO GASPARIAN e S/M MARIA HAYDÉE PAESGASPARIAN, ARMANDO GASPARIAN e S/M ANA JULIA LOBATOGASPARIAN e ARMENUHY GASPARIAN (falecida) sucedida porMarcos Jorge Gasparian, na forma abaixo:A Doutora SIMONE GASTESI CHEVRAND - Juíza de Direito da Varaacima, faz saber, especialmente aos Devedores supramencionados, seusherdeiros e ou sucessores, na forma do § 5º do art. 687 do CPC, de queforam designadas as datas de 16/04/2014 e 29/04/2014, sempre às12:00 horas, no Átrio Fórum localiado na Av. Erasmo Braga nº 115 -Castelo - Rio de Janeiro/RJ, pela Leiloeira Pública Silvani Lopes Dias,para a realização, respectivamente, da primeira Praça obedecida aavaliação e da segunda Praça, pela melhor oferta, desde que não seconstitua preço vil, do imóvel constante do Termo de Penhora de fls.375 e descrito no Laudo de fls. 421, elaborado em 16/10/2013, a seguir:APARTAMENTO 701, do EDIFÍCIO COMENDADOR LEVY GASPARIAN,sito na AVENIDA ATLÂNTICA Nº 3.680 – COPACABANA – RIO DEJANEIRO – RJ, com direito às partes comuns do edifício, comDUAS VAGAS DE GARAGEM e correspondente fração ideal de0,078466026 do terreno. O edifício é de construção antiga, da 1970,ocupação residencial, com 13 pavimentos e um apartamento por andar;hall social com porta de vidro, piso em granito, servido pos dois elevadoresmarca Thyssen Krupp. O apartamento é de frente, com área de 360,00m2.E divide-se em sala, salão, sala de jantar, 04 quartos, sendo um suíte,escritório, cozinha, banheiro, área de serviço com tanque, 02 quartos ebanheiro de empregada; em mau estado de consevação, fechado hácerca de 12 anos. O terreno onde está edificado o imóvel mede 18,20m.de frente; 8,80m. nos fundos; 35,00m. à direita; 19,30m. mais 9,20m.(estreitanto o terreno mais 16,90m. (aprofundando o terreno, a esquerda;confrontando a direita com o nº 3.700 d Av. Atlântica; à esquerda com onº 3668 da mesma Avenida e nos fundos com quem de direito; matriculadoo imóvel no Cartório do 5º. Ofício do Registro de Imóveis desta Capital/RJ,sob o nº 21.134; cadastrado na Prefeitura pelo nº 0.953.046-0; avaliadopor R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), correspondentes à2.077.619,87 ufirs, equivalentes a R$ 5.292.321,09 (cinco milhões,duzentos e noventa e dois mil, trezentos e vinte e um reais enove centavos). De acordo com a certidão acostada expedida peloCartório do RGI acima citado, o imóvel penhorado está transcrito em nomede Armenuhy Gasparian, na proporção de 9/12 e 1/12 para EduardoGasparian casado com Maria Haydée Paes Gasparian; 1/12 para MarcosJorge Gasparian casado com Sonia Maria Sampaio Gasparian e 1/12para Armando Gasparian csado com Ana Julia Lobato Gasparian; estandogravado com hipoteca e penhora em favor do Exequente Banco BradescoS/A, em razão da dívida assumida pela Cia. Lanifício Alto da Boa Vista etambém gravado com penhora determinada pelo Juízo de Direito da 12ª.Vara da Fazenda Pública, nos autos do do processo nº 2004.120.057562-0, reflativo à ação de Execuçãi Fiscal requerida pelo Municipio do Rio deJaneiro em face de Levy Gasparian. Ficam cientes os interessados naaquisição de que a alienação se dará livre de impostos e taxas incidentessobre o imóvel, sendo procedido na forma do parágrafo único, do art. 130do Código Tributário Nacional e de que no ato da arrematação serãoefetuados os seguintes pagamentos: preço à vista ou a prazo de até 15dias, na forma do art. 690 do CPC, comissão da Leiloeira de 5% e custasjudiciais de 1%, conforme tabela; sendo devida a comissão acima emcaso de adjudicação; sendo onus do adquirente a apresentação ao Juízodos requerimentos objetivando a obtenção da Carta de Arrematação e aImissão na Posse do bem, conforme art. 625 do Código de Processo Civil.Para conhecimento geral e intimação da Parte Ré e Interessados, foiexpedido o presente Edital. Rio de Janeiro/RJ, aos vinte e cinco dias domês de março do ano de dois mil e quatorze. Eu, (MARIA LUCILIA DESOUZA GERK- Responsável pelo Expediente do Cartório), fiz digitar,subscrevo e assino por autorização da MM. Dra. Juíza de Direito.

SINDICATO DOS LEILOEIROS DO RIO DE JANEIRO - LEILOEIRO SINDICALIZADO, ARREMATAÇÃO GARANTIDAhtpp:///www.sindicatodosleiloeirosrj.com.br

Um grande leilão residencial será comandado por Raul Bar-bosa nos dias 1º, 2 e 3 de abril, na Rua Visconde de Pirajá,135/801, em Ipanema. Na ocasião serão leiloados itens comotapetes persas, móveis finos, cristais, peças de porcelana, es-culturas, bebidas, cortes de tecidos, livros e opções para cole-cionadores.

No mesmo pregão serão negociados artigos natalinos (enfei-tes, bolas, cartões), pequenas lembranças, utensílios domésti-cos, quadros de Maria José Leite, Paulo Carvalho, P. Sigaud emuitos outros. Um faqueiro em prata portuguesa, com 150 pe-ças, é outros dos destaques do evento, além de mesa de jantarcom seis cadeiras..

A exposição acontecerá nos dias 30 e 31 de março, das 14 às 20h, no mesmo local do pregão. Informações e lances prévios pe-los telefones (21) 2497-1124, 3326-3622 e 99964-3147. O catálogoe fotos estão disponíveis na internet a partir desta sexta feira(www.raulbarbosa.lel.br). O e-mail do leiloeiro é [email protected].

LeilõesC-6 • Jornal do Commercio • Sexta-feira e fim de semana, 28, 29 e 30 de março de 2014

EEddiittoorr //// José Pinheiro Junior

Uma casa duplex com 778 me-tros quadrados, em terrenode 1,3 mil quadrados, situa-da na Rua José Leal da Silva,420, na Barra da Tijuca, seránegociada, nesta sexta-feira,às 15 horas, pelo leiloeiroAlexandre Costa. Caso o bem

não seja negociado, uma segunda praça está marcada pa-ra o próximo dia 7, às 15 horas, pela melhor oferta, no Fó-rum da Barra, na Avenida Luiz Carlos Prestes, s/nº.

O imóvel fica no Condomínio Alameda dos Eucaliptos.Trata-se de uma casa com dois pavimentos, com piscina eacesso pela Avenida das Américas, e está em bom estadode conservação, representando uma ótima opção paraquem quer adquirir um imóvel em uma das melhores re-giões do Rio de Janeiro.

Um bem na Avenida São José Maria Escrivã, número560/1.409, bloco 6, Condomínio Moradas do Itanhangá(construção moderna e 18 pavimentos o prédio), com salae dois quartos, também será leiloado por Alexandre Costa,no dia 31, às 15 horas, pela melhor oferta.

Cada andar tem dez apartamentos e no local há play-ground, piscina, sauna, salão de festas, quadra poliespor-

tiva e churrasqueira. O prédio é servido por seis elevado-res da marca Sur. O leilão também será no Fórum da Barrada Tijuca.

O mesmo leiloeiro baterá o martelo no dia 8, às 17 ho-ras, no Fórum da Capital (Avenida Erasmo Braga, 115,Castelo), para apregoar um apartamento na Tijuca comsala, dois quartos e dependências de empregada. O imó-vel fica em um condomínio de ocupação residencial, emdois blocos, com 11 pavimentos e oito unidades por an-dar. Tem 68 metros quadrados, varanda e área de serviço.

Informações no escritório do leiloeiro, na Rua Sete deSetembro, 55/2.601, Centro, ou pelo site www.alexandre-costaleiloes.com. O PABX escritório é 2242-9547.

EDGAR DE CARVALHONo próximo dia 1º, às

12h30, o leiloeiro Edgarde Carvalho Jr. vai coman-dar dois eventos envol-vendo imóveis do TRT, pe-la melhor oferta: no Le-blon, um apartamento na

Rua Cupertino Durão, nº 104/702, e na Ilha do Governador, si-tuado na Rua Santa Escolastica, nº 134, com área útil de 200 me-tros quadrados.

Os pregões serão realizados no Auditório do Tribunal Regio-nal do Trabalho, na Rua do Lavradio, nº 132, 10º andar, na Lapa.

No dia 3, às 10 horas, será realizado o quarto grande leilão deveículos apreendidos durante operações de fiscalização realiza-das pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop). Serãooferecidos mais de 350 lotes, entre carros, motos e sucatas, queserão negociados de forma presencial e online. O leilão já estáaberto para lances antecipados no site do leiloeiro, e acontecerána Cadeg, na Rua Capitão Felix, nº 110, em Benfica.

Para outras informações, os interessados devem acessar o sitewww.edgarcarvalholeiloeiro.com.br ou entrar em contato com oescritório do leiloeiro pelo telefone (21) 2240-7858.

Opções naIlha e Leblon

AMANDO DA FONSECA

Casa em Minase obras de arte

RAUL BARBOSA

Arte e decoração

JONAS RYMER

O leiloeiro público Jonas Rymerapregoará nos dias 1º e 15, às 15 horas,no Átrio do Fórum de Nova Friburgo,na Avenida Euterpe Friburguense nº201 – Centro, Nova Friburgo, uma áreasituada na Avenida Galdino do ValleFilho, nº 151, Centro (local onde fun-ciona o Clube de Xadrez de Nova Fri-burgo).

Trata-se de uma oportunidade úni-ca para construtoras e incorporadorasque desejam investir no local, graças àlocalização e ao potencial de edifica-ção, sendo uma das últimas áreas li-vres do local. O imóvel tem 5.300 me-tros quadrados de área de terreno. Si-tuação: esquina + uma frente, área to-tal construída de 2.791,85 metros qua-drados. Uso: comercio/serviço, grupo:comercio/serviço.

Um dos clubes mais tradicionais dacidade de Nova Friburgo, o Clube deXadrez fora formado pela chamadaelite friburguense, composta por ricoscomerciantes, diretores executivosdas indústrias recém criadas no município e profissionaisliberais. Logo após a sua fundação, o clube alcançou gran-de prestígio, sendo lembrado, até hoje, pelos momentosde glória e glamour proporcionados aos seus associados.

Os magníficos bailes iniciavam-se de forma pitoresca,haja vista que um saxofonista começava a tocar na sacadado belo prédio, e rapidamente a fama do clube cresceu, e aprocura por títulos foi enorme. O referido leilão será reali-zado em razão do grande débito acumulado pelo Clubecom a concessionária Águas de Nova Friburgo, responsá-vel pelo fornecimento dos serviços de águas e esgotos.

Nos dias 31 de março e 10 de abril, às 14h30, no Átrio doFórum da Capital, na Avenida Erasmo Braga, nº 115, térreo,Castelo, serão apregoados os seguintes bens: apartamento

nº 1101, do Edifício OFIR, na Rua do Acre, nº 28, no Centro.O imóvel é de frente, situado no 11º pavimento, com áreaedificada de 40 metros quadrados, próprio para moradia.

Uma sala situada no Barra World Shopping, na AvenidaAlfredo Balthazar da Silveira, nº 580/212-A, Barra da Tiju-ca, com área edificada de 19 metros quadrados, e uma sa-la no Barra World Shopping, na Avenida Alfredo Balthazarda Silveira, nº 580/228-C, Barra da Tijuca também serãoleiloadas no mesmo dia.

Um prédio (tipo loja), situado na Avenida Amaro Ca-valcanti, nº 2.257 – Engenho de Dentro, de construçãoantiga, ocupação não residencial, térrea, de concreto ar-mado, com área de 216 metros quadrados, também seráleiloado.

ALEXANDRE COSTA

Leiloeiro ainda apregoará, até opróximo dia 8, outros doisimóveis: outro na Barra da

Tijuca e um no bairro da Tijuca,na Zona Norte do Rio

Duplex naZona Oeste

Prédio em Jacarepaguá Entrada do condomínio da Tijuca

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Várias opções em imóveis

Casa em Nova Friburgo

Faqueiro em prata portuguesa

VIsta aérea do condomínio

O leiloeiro Amando da Fonseca comandará nos dias 4 e 5 deabril um pregão no qual serão negociadas casas em Juiz de For a(MG) e objetos de arte com acervo de família francesa e outros co-mitentes. O evento será presencial e online, na Rua Presciliano daSilva, 576, Joá e pelo site www.amandoleiloes.com.br. Tambémpelo site www.bolsadeleiloes.com.

As casas serão leiloadas individualmente e estão situados naCondomínio Florestinha, a dez minutos do centro de Juiz de Fora.O condomínio fica na Avenida Francisco de Assis, s/nº, perímetrourbano da BR 267, rodovia que liga Juiz de Fora Leopoldina.

O condomínio é vizinho do Seminário da Floresta, onde sãorealizados diversos congressos e convenções. Algumas das casasforam implantadas por empresa da Mercedes Benz, em terrenoscom até 5 mil metros quadrados, urbanizados para hospedar exe-cutivos alemães, responsáveis pela instalação em Juiz de Fora.

As visitas poderão ser agendadas com o Sr. Marcelo, pelos tele-fones (21) 2294-8371 e 98460-1429. Também serão leiloados maisde 650 lotes de obras de arte, incluindo uma coleção de esculturaXIX e XX, em bronze, marfim, madeira e outros materiais. Outrositens serão tapetes, cristais e outros. A exposição acontecerá de 31deste mês a 3 de abril.

ANA LÚCIA GOMES DE SÁQuem estiver interessado em imó-

veis no centro da cidade terá uma óti-ma oportunidade de realizar seu dese-jo no próximo dia 8, às 13 horas, noátrio do Fórum da Capital, na AvenidaErasmo Braga, 115, Castelo. Na oca-sião, a leiloeira Ana Lúcia Gomes de Sábaterá o martelo e negociará as salas 703 e 704 do prédioque fica na Rua Álvaro Alvim, 48, com entrada suplemen-tar pela Praça Floriano, 45.

Os imóveis têm 56 metros quadradose dividem-se em vestíbulo, as duas salaspropriamente ditas, banheiro e copa. Oedifício é comercial, de construção anti-ga e com 11 pavimentos e 15 unidadespor andar, além de três sobrelojas. É ser-vido por dois elevadores e a venda será

pela melhor oferta, pois trata-se de segunda praça.Mais informações pelo site da leiloeira: www.analu-

cialeiloeira.com.br.

Salas noCentro