jornal do dia 16e17/12/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 16 e 17 de Dezembro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Preço é o mesmo da versão a gasolina. nD1 TUCSON Flex chega por R$ 67.500 CÁRMEN Desconfiada com Valério Ministra disse que vê com desconfiança declarações. nA5 Confira nesta edição. A re- vista não pode ser vendida separadamente. NOSSA GENTE O que há de melhor para você Ação social destacou ontem, no centro comercial, a importância da nota fiscal nos investimentos públicos RELATÓRIO De maneira extraoficial e a partir de denúncias da sociedade ci- vil, de funcionários de carreira e de visitas in loco, neste primeiro mês de trabalho da Comissão de Transição foi possível comprovar qual a verdadeira realidade da administração de Macapá. nB2 JORNAL DO DIA Montes de lixo: realidade devido a dívidas existentes com a empresa Clean DIVULGAÇÃO A Associação Comercial e Industrial do Ama - pá (Acia) premiou na última sexta-feira (14) dois empresários e uma empresária que se destacaram no ce- nário estadual e têm histórias que são exem- plos. nE2 e E3 Márcio, Maria e Arnaldo: eleitos os empresários 2012 RECONHECIMENTO ACIA homenageia empresários do ano DIVULGAÇÃO Santa Ana deu nome ao município Para marcar a data, a Prefei- tura Municipal de Santana or- ganizou uma extensa progra- mação. Durante a semana de aniversário da cidade, haverá ato ecumênico, corte do bolo de 25 metros. nB4 25 ANOS Inaugurações e bolo marcam aniversário de Santana CELIANE FREITAS MACAPÁ Uma das estratégias adotadas para dar encaminha - mento ao Plano Emergencial para governar a capital nos primeiros cem dias, o novo prefeito garante uma atuação baseada em duas frentes, uma focada nos diálogos com a Bancada Federal e a outra voltada ao acesso de Programas Federais. nB2 Plano emergencial terá duas frentes de trabalho em 2013 CAMPANHA Você sabe quanto paga de impostos? nB1 DIVULGAÇÃO Sobreviventes em estado de choque Adam Lanza, 20, é apontado pela polícia como principal suspeito, e teria se suicidado após o ataque. A mãe dele, Nancy Lanza, tam- bém foi morta. nC2 SANDY HOOK Armas são encontradas na escola do massacre DECISÃO DO MUNDIAL A grande final entre Corinthians e Chelsea Corinthians e Chelsea en- tram em campo neste do- min- go, às 8h30 (de Brasília), no Yokoha- ma Stadium, no Japão, para decidir o título do Mundial de Clubes da Fifa. De um lado, o cam- peão da América do Sul, que se prepara para receber uma nova casa, sede da Copa do Mundo de 2014, e busca o bi - campeonato mundial; de outro, o campeão europeu, que busca a única conquista que falta em sua galeria pós-2003, quando um mi- lionário russo mudou os rumos do time. nA7 Equipe de transição denuncia verdadeira situação da capital

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jornal do dia 16e17/12/2012

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Page 1: jornal do dia 16e17/12/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 16 e 17 de Dezembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Preço é o mesmo da versão a gasolina. nD1

TUCSON Flex chega por R$ 67.500

CÁRMENDesconfiada com Valério

Ministra disse que vê com desconfiança declarações. nA5

Confira nesta edição. A re-vista não pode ser vendida separadamente.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

Ação social destacou ontem, no centro comercial, a importância da nota fiscal nos investimentos públicos

RELATÓRIO

De maneira extraoficial e a partir de denúncias da sociedade ci-vil, de funcionários de carreira e de visitas in loco, neste primeiro

mês de trabalho da Comissão de Transição foi possível comprovar qual a verdadeira realidade da administração de Macapá. nB2

JORNAL DO DIA

Montes de lixo: realidade devido a dívidas existentes com a empresa Clean

DIVULGAÇÃO

A Associação Comercial e Industrial do Ama-pá (Acia) premiou na última sexta-feira (14) dois empresários e uma empresária que se destacaram no ce- nário estadual e têm histórias que são exem-p l o s . nE2 e E3

Márcio, Maria e Arnaldo: eleitos os empresários 2012

RECONHECIMENTOACIA homenageia empresários do ano

DIVULGAÇÃO

Santa Ana deu nome ao município

Para marcar a data, a Prefei-tura Municipal de Santana or-ganizou uma extensa progra-mação. Durante a semana de aniversário da cidade, haverá ato ecumênico, corte do bolo de 25 metros. nB4

25 ANOSInaugurações e bolo marcam aniversário de Santana

CELIA

NE FR

EITAS

MACAPÁ

Uma das estratégias adotadas para dar encaminha-mento ao Plano Emergencial para governar a capital nos primeiros cem dias, o novo prefeito garante uma

atuação baseada em duas frentes, uma focada nos diálogos com a Bancada Federal e a outra voltada ao acesso de Programas Federais. nB2

Plano emergencial terá duas frentes de trabalho em 2013

CAMPANHAVocê sabe quanto paga de impostos? nB1

DIVULGAÇÃO

Sobreviventes em estado de choque

Adam Lanza, 20, é apontado pela polícia como principal suspeito, e teria se suicidado após o ataque. A mãe dele,

Nancy Lanza, tam-bém foi morta. nC2

SANDY HOOKArmas são encontradas na escola do massacre

DECISÃO DO MUNDIALA grande final entre Corinthians e ChelseaCorinthians e Chelsea en-

tram em campo neste do-min- go, às 8h30 (de Brasília), no Yokoha-ma Stadium, no Japão, para decidir o título do Mundial de Clubes da Fifa. De um lado, o cam-peão da América do Sul, que se prepara para

receber uma nova casa, sede da Copa do Mundo de 2014, e busca o bi-campeonato mundial; de outro, o campeão europeu, que busca a única conquista que falta em sua galeria pós-2003, quando um mi-lionário russo mudou os rumos do time. nA7

Equipe de transição denuncia verdadeira situação da capital

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A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Geral - B2

Classidia - 14 Pag.

Esportes - A6, A7Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Social Click JD - A8Economia - E1, E2, E3

Índice

Edição número8081

A cidade entrou em compasso de espera pelas ordens do seu

novo síndico. O município já aguarda os novos co-mandos.A expectativa que havia

no ar, agora se transformou em ansiedade. A população esperando

medidas, logo no primeiro momento, que possam dar o tom da administração, muito embora tenha se fa-lado apenas no plano emergencial.Mas, segundo os mais ex-

perientes, o novo prefeito, que foi vereador por 8 anos, pediu uma oportunidade e o povo lha deu. Estão ago-ra, o prefeito e a oportuni-dade que lhe foi dada, pro-curam se entender.Ele também ansioso está

sabendo que não pode er-rar, pelo menos no momen-to em que tomar as primei-ras medidas. Sabe também o prefeito que o erro, ape-sar de poder ser compreen-dido, na maioria das vezes faz com que ações não tão exigentes, tenham que pas-sar por cuidados extraordi-nários sob pena de se trans-formara em porta de entrada para a rejeição.E o Município de Macapá

precisa de muita coisa...O interior está com muitos

problemas. A população das comunidades afastadas da capital, já faz algum tem-

po, sente falta do calor de um prefeito, sempre ausen-te e sem planos e ações que possam amenizar as suas necessidades.Os bairros mais afastados

do centro da Capital res-sentem-se de ações objeti-vas, de medidas que, mes-mo simples, podem servir de indicador de esperança. No momento isso está fa-zendo muita falta e, seja lá quem for o prefeito, não lhe é dado do direito de pedir tempo.Os equipamentos urba-

nos estão no limite. Tanto no limite de atendimento da população, como no li-mite das condições para que a população sinta-se segura e confiante.Praças, parques,

jardins, a exceção das praças, os ou-tros não existem e faz falta para to-dos, não impor-tando onde mo-ram, pois querem pelo menos pas-sar e ver.As escolas, mes-

mo as do centro da cidade, preci-sam de atenção. A maioria está pre-cisando de repa-ros elementares nos sistemas de abastecimento de água, energia e

sanitário. As cozinhas, até agora, são improvisadas e cheias de inadequações para atender os serviços da própria escola.Os postos de saúde, sem-

pre uma nó na vida do pre-feito de Macapá, faz tempo que entraram na linha de desconfiança da população e, apesar disso, continuam sendo considerados como partes da administração municipal, indispensáveis para a qualidade de vida da população.A área de obras, tão im-

portante para qualquer município, tem acompa-nhado um sucateamento dos equipamentos sem qualquer reposição. Até mesmo a usina de asfalto não está em condições de atender às necessidades da

administração.Os negócios com o Muni-

cípio de Macapá foram fi-cando, ao longo do tempo, muito difíceis. As empresas concessionárias dos servi-ços de transporte público não escondem as reclama-ções e a de coleta de lixo domiciliar, está atuando em condições precárias, cumprindo um contrato de emergência. A anterior abandonou a concessão, rompendo o contrato.Como os problemas não

são apenas da gestão que está terminando é aceitável raciocinar que as soluções não estão prontas e muito menos que serão encon-tradas rapidamente.Aproveitar o tempo deve

ser a ordem do novo síndi-co.

O novo síndicoRODOLFO [email protected]

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Editorial

O acesso ao vídeo em que o senador Ran-dolfe Rodrigues

(PSOL) ataca o senador José Sarney (PMDB), du-rante reunião do Diretório Nacional do partido, foi li-mitado. No vídeo, Randolfe decreta de forma contun-dente a aposentadoria po-lítica do senador José Sar-ney, atribuindo isso à eleição dele, Randolfe, para o Senado em 2010, e à elei-ção de Clécio Luís para a Prefeitura de Macapá, ago-ra, em 2012.

Antes do Jornal do Dia divulgar, na coluna Hora--Hora, edição de quarta--feira, 12, parte do conteú-do do discurso do senador, o vídeo estava franqueado no You Tube, para que qualquer pessoa pudesse acessá-lo. Depois da publi-cação veio a restrição.

Em suas análises a res-peito das mazelas da con-juntura nacional, o senador Randolfe costuma conde-nar o hábito dos políticos brasileiros de tratarem en-tre quatro paredes ques-tões que deveriam ser tra-zidas à luz, para conhecimento da socieda-de. É realmente uma crítica oportuna, visto que assun-tos públicos devem mes-mo ser trazidos à luz.

Contudo, ao limitar o

acesso ao vídeo com o dis-curso do senador, alguém parece interessado em manter o seu conteúdo restrito às quatro paredes da sala onde a reunião po-lítica se realizou. Pode-se argumentar, é claro, que uma reunião de Diretório Nacional é questão interna de um partido e que, por-tanto, não deve necessaria-mente vir a público. Mas como naquela reunião o diretório analisava uma questão ética, relacionada a alianças políticas firma-das pelo PSOL na eleição para a Prefeitura de Maca-pá, seria muito interessante o público conhecer deta-lhadamente a posição de seus representantes políti-cos (Clécio e Randolfe) so-bre o assunto.

Para isso, nada melhor do que vê-los falando aos seus próprios correligio-nários e, posteriormente, comparar o discurso inter-no com aquele que se faz publicamente. Afinal, a forma como um grupo político galga caminho para chegar ao poder pode servir como indicati-vo para análise de como esse poder será exercido. A transparência do discur-so político, portanto, é também um alvo a ser al-cançado.

Transparência do discurso

Voto inseguroO sistema de voto eletrôni-co brasileiro é considerado um dos melhores do mun-do. Mas há problemas na sua segurança. Um Hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel, con-seguiu fraudar os resulta-dos das últimas eleições no Rio de Janeiro.

InterceptaçãoO caso da fraude eleitoral foi relatado durante um se-minário, dia 10 de dezem-bro, intitulado “A urna ele-trônica é confiável?” Rangel, que está sob pro-teção da polícia, cometeu a fraude interceptando a transmissão dos dados das urnas para o sistema que contabiliza os votos.

AperfeiçoamentoNo Rio, o golpe beneficiou o deputado Paulo Melo (PMDB), atual presidente da Assembleia Legislativa. Rangel agiu em companhia de outros hackers. Reco-nhecer a fragilidade do sis-tema é uma das formas de garantir o seu aperfeiçoa-mento.

Banda largaGoverno do Estado e Oi chegaram a acordo com comunidade indígena do Oiapoque, o que permite avanços das obras para ga-rantir banda larga no Ama-pá. Agora, a previsão é de que até o final do primeiro trimestre a obra esteja con-cluída. É esperar para ver.

AniversárioNesta segunda-feira, 17, santanenses comemoram o aniversário do seu muni-cípio. Contando os dias para outra data importante: a posse do prefeito Robson Rocha e dos vereadores eleitos, que acontece no dia seguinte, às 18 horas, na Comarca de Santana.

RetornoDe volta da viagem ao ex-terior, governador Camilo vai conceder entrevista co-letiva à imprensa logo no começo da manhã desta segunda-feira. Pretende apresentar os resultados colhidos durante visita ofi-cial à França.

PoupançaSegundo dados de pesqui-sa do Ibope Inteligência, coletados a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os brasilei-ros estão interessados em poupar. 31% dos entrevis-tados optariam por poupar ou fazer investimento se, por acaso, recebessem um bônus no valor do seu salá-rio atual (tal como o 13°).

Limpar o nomePagar dívidas também é prioridade para muitos. Se-gundo a pesquisa, se rece-bessem o dinheiro extra, 23% dos brasileiros salda-riam débitos acumulados. O Ibope realizou 2.002 en-trevistas, em 141 municí-pios brasileiros, de 16 a 19 de junho de 2012.

Hora-Hora

MINUTOSDiplomação – TRE fecha agenda de diplomação esta se-mana. Domingo, 16, Itaubal do Piririm; Segunda, 17, Porto Grande e 18, Amapá, Calçoene e Santana. Depois é posse e trabalho.

Explosão – Prazo final para pagamento da segunda par-cela do 13º termina dia 20, quinta-feira. É quando comér-cio espera aquela explosão final de consumo do período natalino.

Incubadora - Centro de Incubadora de Empresas do Iepa realiza Café Empresarial terça-feira, 18, quando assina contrato com quatro novas empresas a serem incubadas na instituição.

Apagado - Estrela das últimas cerimônias de diplomação em Macapá, PDT passou quase batido na solenidade de sexta-feira, 14, quando TRE diplomou eleitos de 2012, no Bacabeiras.

Publicado originalmente no Estadão.com

Pelo mais elementar bom senso, a vítima de acusações caluniosas é

sempre a principal interes-sada na imediata e rigorosa apuração das maquinações que a atingem, para que a verdade cristalina venha à tona, eliminando qualquer resquício de dúvida sobre uma reputação ilibada. Por que, então, diante da tor-rente de denúncias que têm colocado a reverenciada fi-gura de Luiz Inácio Lula da Silva na berlinda, ele pró-prio e o PT têm preferido atacar a se defender, esfor-çando-se para desqualificar liminarmente os acusado-res e as acusações? Por que a presidente Dilma Rousse-ff, que vinha primando por manter prudente distância do mar de sujeira que ame-aça o lulopetismo, decidiu agora mobilizar o governo na tentativa de blindar seu padrinho? Por que não exi-gem, todos, que se abra rapidamente uma investi-gação oficial do Ministério Público que coloque em pratos limpos toda essa in-famante campanha articu-lada pelas forças do mal para destruir Lula e o PT? Afinal, quem não deve não teme.

Mas a verdade, e é por isso que o lulopetismo anda batendo cabeça em eviden-te sintoma de pânico, é que Lula deve, sim. Deve, pelo menos, muitas explicações à Nação.

Muitos preferem não ver, outros não conseguem, mas o desapreço do Gran-de Chefe por aquilo que os petistas ideológicos cha-mam de “moral burguesa” é marca registrada de seu comportamento. Até mes-mo como chefe de gover-no, Lula deu claras demons-trações desse desvio de conduta nas várias oportu-nidades em que, ao longo de seus dois mandatos, não hesitou em tratar publica-mente com indulgência ou com inconveniente debo-che os companheiros “alo-prados” pegos com a boca na botija. E despediu-se da Presidência demonstrando em grande estilo como se sente “mais igual” do que todo mundo, ao ordenar ao obsequioso chanceler Celso Amorim que, ao arrepio da lei, distribuísse passaportes diplomáticos para toda a sua prole. E logo depois, já como ex-presidente, “a convite” do então ministro da Defesa, foi refestelar-se

Lula deve, sim, explicaçõesàs expensas do agradecido povo brasileiro em depen-dências do Exército nas praias do Guarujá. Compor-tamento típico de quem se considera todo-poderoso, acima do bem e do mal. Não exatamente de alguém que, como apregoam seus acólitos, ostenta “reputação ilibada”.

Lula, portanto, deve real-mente muitas explicações ao País. Mas prefere, com o apoio da habitual corte de bajuladores e beneficiários de sua liderança, fazer aqui-lo em que ele próprio e o PT são craques: atacar.

A estratégia para blindá-lo está se desenvolvendo em vários planos: no comando do partido, na base aliada e nos quadros governamen-tais, por decisão, até certo ponto surpreendente, de Dilma Rousseff. Vários mi-nistros já procuraram jorna-listas para protestar contra a “falsidade impressionan-te” das denúncias que en-volvem o Grande Chefe.

A direção nacional do PT, por sua vez, divulgou mais uma nota oficial, desta vez conclamando a militância, parlamentares e governa-dores a “expressarem sua indignação diante de mais esse ataque, essa sucessão de mentiras envelhecidas que a mídia conservadora, com setores do Ministério

Público, insiste em continu-ar veiculando”. Como de hábito em manifestações de autoria de Rui Falcão, boa parte da nota, e do de-poimento gravado veicula-do pelo site oficial do PT, dedica-se a atacar a im-prensa, porque dá ouvidos às mentiras de “um conde-nado”. Para o PT, definitiva-mente, Marcos Valério não está entre os condenados injustamente pelo STF.

Na base aliada, além do notório José Sarney, para quem Lula está acima de qualquer suspeita, agora Fernando Collor - logo quem! -, dá uma mãozinha, como presidente da Comis-são de Controle das Ativida-des de Inteligência do Con-gresso, ao fogo de encontro solicitado pelo líder petista na Câmara, Jilmar Tatto: propôs o convite a FHC e ao procurador-geral Roberto Gurgel para deporem sobre supostas irregularidades co-metidas, no passado, sob suas respectivas responsa-bilidades. Como explicou Tatto, “se eles querem guer-ra, vão ter”.

Não há dúvida. Pela pri-meira vez, desde que che-gou ao governo em 2003, Lula sentiu um golpe. Pela primeira vez teme as conse-quências dos seus atos.

Esta história está apenas começando.

Page 3: jornal do dia 16e17/12/2012

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

“Filiação - Na próxima ter-ça-feira (18), o ex-deputa-do Jorge Amanajás (PSDB) assina filiação no PPS de Alan Sales, eleito vice--prefeito de Macapá.

Boa relação - A aproxi-mação de Alan e Amana-jás não é de hoje. Sempre tiveram um bom relacio-namento desde os tem-pos em que o tucano co-mandava a Assembleia Legislativa.

Debandada - O certo é que o partido tucano está sofrendo uma debanda-da. O atual presidente da Câmara de Vereadores, Rilton Amanajás, é outro que também pretende deixar o partido. Queria ir para o PV. Mas até agora, ainda não se decidiu.

Sem ambulâncias - On-tem o presidente do Sin-dicato dos Médicos, Fer-nando Nascimento, reclamava no twitter das ambulâncias do Samu pa-radas. Quem precisou de atendimento urgente teve que pagar taxi para se deslocar.

Realidade - A precarieda-de nas UBS, UPA e no Samu é uma realidade. Há

”até suspensão das ativi-dades nas UBS por falta de material para o atendi-mento e por falta de lim-peza, alimentação e com-bustível.

Sem comida - Mais espe-cificamente no Samu, há falta de alimentação para os trabalhadores e reten-ção de combustível, im-possibilitando o atendi-mento feito pelas ambulâncias. Para se ter uma ideia, faltam até re-cursos humanos e finan-ceiros para o pleno fun-cionamento do conselho. Desse jeito não dá.

Bom exemplo - O depu-tado Edinho Duarte (PP) deu ontem um exemplo que caiu como uma luva para a guerra entre a As-sembleia e o Ministério Público. Imaginem se o procurador geral da Re-pública, Roberto Gurgel, saísse do gabinete dele para dar orientações a Sarney sobre como pro-ceder na Presidência da República, durante a au-sência de Dilma...

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre AspasDesafetos - Não critico o trabalho desenvolvido pelo Ministério Público no Amapá, mas acho que tudo precisa ter equilí-brio. Alguém já reparou que as últimas ações do parquet sempre envol-vem os desafetos políti-cos dos Capiberibes? Ou é impressão?

Quem responde? - Quando as ações do Mi-nistério Público não mi-ram a Assembleia Legislativa, acertam o prefeito Roberto Góes (PDT). Agora, eu pergun-to: algum promotor ou procurador já se manifes-tou a respeito das irregu-laridades existentes na Liesa que há dez anos re-cebe milhões do dinheiro público para fazer o car-naval?

De novo - A Liesa até hoje não apresentou (pelo menos eu não vi) a prestação de contas do carnaval 2012. Já inventa-ram uma outra liga para receber o dinheiro do go-verno e da prefeitura, e tudo vai continuar como está. Ninguém fala nada e nem toma providências. Porque será?

Bom domingoSiga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Não há tempo que volte

DORIEDSON ALVESProfessor

Administrar as incur-sões de nossa tênue existência, sobretudo

em relação ao tempo, é algo extremamente desa-fiador, principalmente pe-los vários desdobramentos e reveses, possíveis, que podem se impor à revelia de nossa compreensão e entendimento, devido às imprevisibilidades inatas ao ato legítimo e manifes-to da dimensão temporal humana, típicos de um “ser-para-a-morte”, como diria Heidegger, filósofo alemão, em seu livro Ser e Tempo. No entanto, em-bora estejamos fadados às incertezas do dia a dia, quase de forma subser-viente, as limitações tem-porais não podem, nem tampouco devem, tornar a sobrevivência um mero jogo de cartas marcadas, onde a previsibilidade (da finitude, por exemplo) tor-na-se algo absolutamente inatural e inumano, corro-endo a singularidade de ser o que se é: metamorfo-se maravilhosamente con-tingente de homem-mun-do. Pois, a maior satisfação no existir reside na pers-pectiva de esperar o im-pensável, enquanto possi-bilidade de algo a se realizar concretamente, especialmente à revelia do sujeito pensante. Portan-to, se arriscar, se expor, se desafiar, são entendimen-tos comuns a esse proces-so, precisando ser assumi-dos como vocações inalienáveis de uma repre-sentação de homem (e ser humano) que seja, acima de tudo e qualquer coisa, atemporal, desobrigando--o dos cerceamentos e to-lhimentos impostos social, ideológica e culturalmen-te, num tipo clássico de demarcação da vida.

Reverte a sagacidade do tempo, eis algo desafiador, perturbador, na inexorável teia de eventos que acen-tuam a inoperância da vontade latente de (re)visi-tar e revisar o passado, na esperança tácita de (re)de-finir ou redimensionar o

que já não é. Contudo, os acontecimentos que fize-ram do passado a expres-são de uma existência pre-sente, em sua manifestação pré-existente, não permi-tem qualquer intervenção na sua essencialidade, a não ser se a seta do tempo fosse invertida – mudando a entropia do sistema – e o tempo ao invés de avançar, subitamente, começasse a retroceder, provocando re-memorações assistidas e consentidas, um tipo de retrospectiva, onde cada momento iniciasse pelo término do que foi, sendo permitida a reconstrução de todo ato encenado no teatro da vida, para que as-sim acertássemos ou errás-semos de acordo com nos-sa deliberação livre, vontade, consentimento (num desatino de consci-ência); pois, só dessa ma-neira reescreveríamos nos-sas vidas a partir da recriação de instante a ins-tante, na linearidade do tempo, na singularidade autêntica de um dado exis-tir, como um remake da existência humana. Nele seriam reposicionados os atos de toda a realidade factual vivida.

Quando afirmamos que algo é moderno (ou obso-leto) estamos, de alguma forma, estabelecendo vín-culos entre entes, a partir das relações tangíveis e pretensamente mensurá-veis no “espaço-tempo”, fundamentais a concreti-zação de associações inte-ligíveis, fazemos uso do espaço, e sobretudo do tempo, enquanto catego-rias diferenciadoras de es-tados, condições e mudan-ças, como meios de estabelecer graus “confiá-veis” de previsibilidade, qualidade, perfeição. En-tretanto, esses modelos comparativos e/ou relacio-nais, são, em certas ocasi-ões, absolutamente inope-rantes: a vida é impossível de ser repetida, ainda que seja apenas em alguns as-pectos. Logo, medir o seu valor simplesmente como

extensão de sua longevi-dade, sem as devidas con-siderações (dificuldades e insucessos, erros e acertos etc.) comuns a todo ato existencial, é “o grande absurdo”. Nesse contexto de instabilidades, emer-gem, na mitologia grega, Cronos, o deus do tempo, e as Parcas (Cloto, Láque-sis e Átropos) em suas ati-vidades – fiam, dobram e cortam o fio da vida – predefinindo a temporali-dade da existência huma-na e sua fluência descontínua, numa tenta-tiva desesperada de dar sentido aos fatos da reali-dade individual, na con-sumação do sagrado.

Enfim, as relações – esta-belecidas por nós entre a temporalidade e a suces-sividade dos eventos ordi-nários – são as responsá-veis diretas pelas impressões temporais de-nominadas de passado, presente e futuro, princi-palmente por imporem certo caráter limitante à existência humana. Além de fomentarem uma ten-dência comum à negação da finitude, a partir da concepção de tempo como algo a correr conti-nuamente em direção ao ilimitado, ao infinito, ao sem fim. Não haveria, por-tanto, desse modo, qual-quer necessidade, por menor que fosse, de men-surar a limitação e a linea-ridade do tempo, porque ele não teria termo. Por isso, Santo Agostinho, pensador medievo, em seu livro Confissões, inda-gou: “mas quem pode medir o tempo passado, que agora já não existe, ou o tempo futuro, que ainda não existe, se não tiver a coragem de dizer que pode medir o que não existe?”. Contudo, só o homem é temporal; pois, ele sabe contar o tempo. Ele se vê ampulheta que-brada, disposta horizon-talmente, exposta a força do vento que leva impie-dosamente seus grãos, dissipando-os entre as voltas incontáveis de um relógio dissolvido, ante a angustiante fugacidade do viver. Ai está o seu de-sespero!

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Queremos a criança que todos recusaram

Finalmente, após dois anos de espera, o ca-sal ia ganhar o filho

tão desejado. Tinham re-cebido o decreto de ado-ção e podiam ir ao Institu-to para buscar a criança. Antes de viajar, cheios de alegria e trepidação, ainda deram uma última olhada a casa para ver se tudo es-tava pronto para receber o novo hospede. O berço tinha sido colocado no meio do quarto e estava lindo. À noite já estariam de volta, e a casa não seria mais a mesma. No Institu-to, muitas outras pessoas, da mesma forma que os dois, estavam aguardan-do as crianças.

- Eu quero uma menina e deve ser loura.

- Eu gostaria ter uma criança com seis meses.

- Eu...O casal ouviu tudo em

silêncio. Depois se olha-ram e logo se entende-ram, porque o amor não precisa de muitas pala-vras. Esperaram que to-dos tivessem ido embora com as crianças que ti-nham escolhido. A enfer-meira lhes perguntou:

- E vocês, como querem a criança? Menino ou me-nina? Recém-nascido ou com alguns meses?

Os dois se olharam no-vamente e responderam juntos:

- Queremos a criança que todos recusaram.

No domingo de Todos os Santos, uma pequena história de generosidade e, talvez, de heroísmo. Tudo isso para lembrar que a santidade não está reservada somente a al-guns ou que seja questão

de grandes obras. No en-tanto, a santidade, sem-pre deve ter algo de novo e de especial. Pode ser o trabalho cotidiano, mas vivido com dedicação e desprendimento; pode ser algo de urgente a ser realizado ou, ainda, uma responsabilidade que poucos – ou ninguém - teriam coragem de assu-mir. O importante é que seja feito com amor e por amor.

Por isso, a Igreja nunca vai deixar de apontar, como exemplos, cristãos que se distinguiram por alguma intuição e respos-ta corajosa a situações graves e urgentes que precisavam encontrar um novo rumo. Foi assim que, ao longo dos séculos, apareceram homens e mulheres que, muitas ve-zes, não foram bem en-tendidos naquele mo-mento, porém depois se revelaram como profetas de novos tempos. Em épocas de crise, houve Santos reformadores; em momentos de dúvidas, Santos Doutores; em situ-ações de carência, Santos e Santas totalmente en-tregues aos pobres, aos sofredores, aos excluídos daquele tempo. Sem falar dos mártires por causa da fé, conhecidos e desco-nhecidos, fiéis até o fim. Muitos Santos e Santas sonharam com outros po-vos, raças e culturas dife-rentes, assim escolheram dedicar-se à evangeliza-ção sem fronteiras. A cari-dade, o desejo de ajudar os pequenos, a vontade de partilhar a alegria do Evangelho sempre anima-

ram e devem animar os cristãos de todos os tem-pos. O Espírito Santo nunca deixa faltar os dons e a coragem neces-sária. Basta prestar mais atenção ao chamado do Senhor, ao grito dos po-bres e marginalizados. Precisa responder, sain-do do próprio comodis-mo e abrindo caminhos novos.

Hoje se fala de Santos de calça jeans, de Santos conectados, de Santos ecológicos. Por que não? A obra da evangelização sempre precisará de no-vos operários. Também novas pobrezas e exclu-sões aparecem numa so-ciedade egoísta e ganan-ciosa, ainda incapaz de resolver problemas mun-diais como a fome e a miséria de milhões de serem humanos.

Mudam as situações, os meios, os recursos e, evidentemente, os pro-tagonistas, mas o mes-mo ardor deve animar a cada geração.

Santidade não é ques-tão do passado, menos ainda de modas passa-geiras; santidade é ques-tão de coragem em viver seriamente e com alegria a fé cristã. Na disputa en-tre o bem e o mal, entre a indiferença e o com-promisso, entre o vazio e o querer dar um sentido à própria vida, sempre haverá espaço para fazer o bem, para vencer bar-reiras, construir a paz, anunciar a esperança, testemunhar o amor de-sinteressado e total. Sempre será possível amar alguém que todos recusam ou que os ou-tros não enxergam. É as-sim que começa a santi-dade cristã.

Pedagogia é a teoria crí-tica da educação, isto é, da ação do homem

quando transmite ou mo-difica a herança cultural. A educação não é um fenô-meno neutro, mas sofre os efeitos da ideologia, por estar de fato envolvida na política.

Sociedades Tribais:a edu-cação difusa

Nas comunidades tribais as crianças aprendem imi-tando os gestos dos adul-tos nas atividades diárias e nas cerimônias dos rituais. As crianças aprendem “para a vida e por meio da vida”, sem que alguém es-teja especialmente destina-do a tarefa de ensinar.

Antigüidade Oriental: a educação tradicionalista

Nas sociedades orientais, ao se criarem segmentos privilegiados, a população, composta por lavradores, comerciantes e artesãos, não tem direitos políticos nem acesso ao saber da classe dominante. A princí-pio o conhecimento da es-crita é bastante restrito, devido ao seu caráter sa-grado e esotérico. Tem iní-cio, então, o dualismo es-colar, que destina um tipo de ensino para o povo e outro para os filhos dos funcionários. A grande massa é excluída da escola e restringida à educação familiar informal.

Antigüidade Grega: a paidéia

A Grécia Clássica pode ser considerada o berço da pedagogia. A palavra pai-dagogos significa aquele que conduz a criança, no caso o escravo que acom-panha a criança à escola. Com o tempo, o sentido se amplia para designar toda

História da EducaçãoValdivino AlvePsicanalista e Psicopedagogo

a teoria da educação. De modo geral, a educação grega está constantemen-te centrada na formação integral – corpo e espírito – mesmo que, de fato, a ênfase se deslocasse ora mais para o preparo espor-tivo ora para o debate inte-lectual, conforme a época ou lugar. Nos primeiro tempos, quando não exis-tia a escrita, a educação é ministrada pela própria fa-mília, conforme a tradição religiosa. Apenas com o advento das póleis come-çam a aparecer as primei-ras escolas, visando a aten-der a demanda.

Antigüidade Romana: a humanitas

De maneira geral, pode-mos distinguir três fases na educação romana: a latina original, de natureza pa-triarcal; depois, a influência do helenismo é criticada pelos defensores da tradi-ção; por fim, dá-se a fusão entre a cultura romana e a helenística, que já supõe elementos orientas, mas nítida supremacia dos va-lores gregos.

Idade Média: a formação do homem de fé

Os parâmetros da edu-cação na idade média se fundam na concepção do homem como criatura divi-na, de passagem pela Terra e que deve cuidar, em pri-meiro lugar, da salvação da alma e da vida eterna. Ten-do em vista as possíveis contradições entre fé e ra-zão, recomenda-se respei-tar sempre o princípio da autoridade, que exige hu-mildade para consultar os grandes sábios e intérpre-tes, autorizados pela igreja, sobre a leitura dos clássi-cos e dos textos sagrados.

Evita-se, assim, a pluralida-de de interpretações e se mantém a coesão da igre-ja. Predomina a visão teo-cêntrica, a de Deus como fundamento de toda a ação pedagógica e finali-dade da formação do cris-tão. Quanto às técnicas de ensinar, a maneira de pen-sar rigorosa e formal cada vez mais determina os pas-sos do trabalho escolar.

Renascimento: humanis-mo e reforma

Educar torna-se questão de moda e uma exigência, segundo a nova concepção de homem. O aparecimen-to dos colégios, do século XVI até o XVIII, é fenômeno correlato ao surgimento de uma nova imagem da in-fância e da família. A meta da escola não se restringe à transmissão de conheci-mentos, mas a formação moral. Essa sociedade, em-bora rejeite a autoridade dogmática da cultura ecle-siástica medieval, mantém--se ainda fortemente hie-rarquizada: exclui dos propósitos educacionais a grande massa popular, com exceção dos reforma-dores protestantes, que agem por interesses reli-giosos.

Brasil: início da coloniza-ção e catequese

A atividade missionária facilita sobremaneira a do-minação metropolitana e, nessas circunstâncias, a educação assume papel de agente colonizador.

Idade Moderna: a peda-gogia realista

De maneira geral as es-colas continuam minis-trando um ensino conser-vador, predominantemente nas mãos dos jesuítas. Além disso, é preciso reco-nhecer, está nascendo a escola tradicional, como passaremos a conhecê-la a partir do século XIX.

Page 4: jornal do dia 16e17/12/2012

A4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Entre outras medidas, o texto define o papel de municípios, de estados e da União no combate às drogas ilícitas; aumenta a pena para o tráfico de drogas de maior potencial.

A Comissão Especial do Sistema Nacional de Políticas sobre

Drogas aprovou o parecer que altera a Lei Nacional Antidrogas (Lei 11.343/06). Entre outras medidas, o texto define o papel de municípios, de estados e da União no combate às drogas ilíci-tas; aumenta a pena para o tráfico de drogas de maior potencial ofensivo, como o crack; e permite a internação involuntária do usuário pelo prazo de até seis meses.

O texto aprovado é um substitutivo do deputado Givaldo Carimbão (PSB--AL) ao Projeto de Lei 7663/10 e a outros que tramitam em conjunto.

Atualmente, a Lei Anti-drogas prevê reclusão de 5 a 15 anos para o tráfico de drogas. Já o texto de Carimbão estabelece au-mento de pena de 1/6 a 2/3 para o o tráfico de en-torpecentes de maior po-tencial ofensivo.

Propaganda de bebidasA comissão rejeitou

ponto polêmico do rela-tório que propõe o fim da propaganda de bebidas alcoólicas e obriga os fa-bricantes a informar, no rótulo das bebidas, os da-nos em potencial causa-dos pelo consumo de álcool.O autor da propos-ta, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), explicou que a comissão retirou essa questão do relatório para

Atualmente, a Lei Antidrogas prevê reclusão de 5 a 15 anos para o tráfico de drogas.

Comissão especial aprova projeto que altera Lei Antidrogas

Relatório inclui novos setores na MP que desonera folhas de pagamento

O relator da Medida Provisória 582/12, deputado Marcelo

Castro (PMDB-PI), apre-sentou) seu relatório in-cluindo mais setores no texto que já desonera as folhas de pagamento de empresas de 15 setores. Elas passam a descontar a contribuição previdenciá-ria sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a fo-lha de pagamento. Em li-nhas gerais, a contribuição é de 1% para o setor indus-trial e 2% para empresas de serviços.Na prática, não vai fazer

diferença o número de funcionários de uma em-presa, e o governo espera estimular com isso as con-tratações. Com o aqueci-mento da economia, o go-verno também espera compensar as perdas da previdência com outros impostos. “A redução da contribuição previdenciá-ria poderá dar-lhes fôlego financeiro até que a ativi-dade econômica reaja com mais força”, explicou o relator.O Executivo argumenta

que estudos da Secretaria

de Política Econômica comprovaram que, em se-tores já beneficiados pela desoneração, como o de calçados e de tecnologia da informação (TI), foi pos-sível compensar a redução na arrecadação sobre a fo-lha com o ingresso das re-ceitas da nova contribuição substitutiva.

Construção civilSegundo Marcelo Castro,

ele encontrou dificulda-des, no relatório, sobretu-do quanto à construção civil. O governo anunciou outra MP especialmente para desonerar esse setor, sendo que já existia uma emenda para sua inclusão na própria MP 582. “Falan-do sinceramente, eu acho que o governo quer ficar com o mérito de que ele é que está fazendo. Uma disputa que não faz senti-do”, disse.O deputado também

propõe aumentar o limite para a opção por lucro presumido na hora de pa-gar o Imposto de Renda, de R$ 48 milhões para R$ 72 milhões. Para ele, a cor-reção do limite, congelado

desde 2002, vai beneficiar as empresas com a simpli-ficação do processo, e o governo com facilidade na arrecadação. “Na prática o governo ganha, porque pelo lucro real o governo precisa de uma máquina de arrecadação imensa para analisar tudo e saber se aquela nota é correta, um deus nos acuda”, disse.

SetoresAlém da construção civil,

o relatório de Castro inclui setores de serviços hospi-talares, indústria da reci-clagem, e empresas jorna-lísticas e de radiodifusão, inclusive da internet.No ramo de transportes,

bastante beneficiado pela MP original, foram incluí-dos serviços de infraestru-tura aeroportuária; táxi aé-reo; transporte ferroviário de passageiros; metrô; transporte internacional de cargas; transporte por fretamento e turismo; transporte rodoviário de cargas, exceto de veículos zero km.O relator também pro-

põe o retorno do setor de cooperativas de transporte

Condenado a dez anos e dez meses de prisão, José Dirceu foi o único dos réus petistas a participar do encontro

Celso de Mello recebe alta, mas STF não confirma sessão para julgar mensalão

O Supremo Tribunal Federal informou nesta ontem que o

ministro Celso de Mello teve alta no fim da tarde do Hospital do Coração, em Brasília. Ele estava in-ternado para tratar de uma infecção das vias aé-reas superiores.

Recomendação médicaSegundo nota emitida

pelo tribunal, foi descarta-da a hipótese de pneumo-nia, mas mesmo assim o ministro seguirá a reco-mendação médica de ficar em repouso em sua resi-dência. Uma nova avalia-ção deverá ser feita na se-gunda-feira para verificar se ele estará em condições

de participar da sessão. Como o “calendário” do mensalão depende agora do decano, ministros pre-feriram reserva ao fazer comentários sobre a reto-mada do julgamento por envolver considerações sobre a saúde do colega.

Somente segundaCaso os médicos consi-

derem que Celso de Mello já tenha condições para voltar ao trabalho, o ministro comparecerá ao plenário do STF na se-gunda-feira, 17, quando dará o voto de desempa-te sobre a cassação ime-diata de deputados con-denados no processo do mensalão.

facilitar a aprovação do projeto de lei, original-mente voltado para as drogas ilícitas. “Misturan-do as duas coisas, vamos fugir do objeto original, que são as drogas ilícitas”, disse o deputado.

Já o relator, Givaldo Ca-rimbão, lamentou a esco-

lha da comissão, pois acredita que o álcool é a porta de entrada para as demais drogas ilícitas. O deputado também disse que se preocupa com a independência do Poder Legislativo diante dos in-teresses econômicos dos produtores de bebidas al-

coólicas.“A Ambev – saiu na Is-

toÉ, Veja, enfim, está nas revistas de grande circu-lação – passou o ganho real da Petrobras. Isso é uma coisa jamais vista no Brasil. E ainda tem que manter essa questão da propaganda? Eu espero

que o Congresso Nacio-nal não se renda ao poder econômico da Ambev e dos produtores de bebida no Brasil”, afirmou Carim-bão. Para que o tema continue em debate, Os-mar Terra vai sugerir ao presidente da Câmara, Marco Maia, que crie uma

comissão especial sobre a publicidade de bebidas alcoólicas.

O texto aprovado nesta terça-feira será encami-nhado para o Plenário da Câmara. A votação pode-rá ocorrer no primeiro se-mestre do ano que vem. (Estadão)

de passageiros para a co-brança por folha de paga-mento, uma vez que a co-brança por receita pode causar prejuízos nesse caso.

MilitaresNo campo militar, foram

beneficiadas empresas de tecnologia em micro-on-das; foguetes, equipamen-tos e projetos aeroespa-

ciais; instalação, manutenção e reparação de veículos, equipamentos militares, inclusive senso-res e sistemas de armas.Outros setores também

foram propostos entre as 155 emendas apresenta-das por parlamentares à MP, mas o relator não aceitou incorporá-los. Se-gundo ele, a política de desoneração da folha de

pagamento deve ser ex-pandida, e o debate sobre esses setores pode voltar a ser feito nas próximas MPs sobre o assunto.

DiscussãoUma nova reunião da co-

missão mista que analisa a MP foi marcada para a pró-xima terça-feira às 14 horas para discutir o relatório de Marcelo Castro. (Estadão)

Page 5: jornal do dia 16e17/12/2012

A5JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Los Teques, uma cidade de 400 mil habitantes e grandes congestiona-

mentos, será neste domin-go o centro da política ve-nezuelana e, por extensão, da América Latina. Nas ruas estreitas e esburacadas da capital do Estado de Miran-da, norte do país, chavistas ou anti-chavistas celebra-rão a eleição de um gover-nador. Em jogo, está a coe-são do bolivarianismo e da própria oposição.Os antagonistas sofrem o

efeito de uma eleição presi-dencial iminente caso o protagonista, Hugo Chá-vez, convalescente de uma cirurgia contra o câncer, fal-te à posse em 10 de janeiro.Se as bandeiras dos vito-

riosos tiverem a cor laranja de Henrique Capriles, ele será “o” nome da oposição - já sem a garantia de con-senso, mas diante de um chavismo cuja obsessão pela palavra unidade, re-petida ao longo da sema-na nos comícios e na ex-tensa lista de canais oficiais de rádio e TV, denota ace-falia. Se forem vermelhas e tiverem estampadas a cara de Elías Jaua, Capriles esta-rá sepultado politicamen-te, concordam analistas simpáticos ao chavismo e à oposição.Os rivais lutam contra fis-

suras que começaram a aparecer tão logo Chávez, anunciou, no dia 8, que voltava a Cuba para a quarta operação contra um câncer em um ano e meio. Antes de embarcar no aeroporto de Maique-tía, nomeou o chanceler Nicolás Maduro como su-cessor e disse aos seus eleitores, em resumo, “vo-tem nele se algo me acon-tecer”.“Chávez é como uma

vaca. Em vez de leite, dis-tribui aos seus ‘bezerros’ o dinheiro do petróleo. Eles, os altos mandos do chavis-mo, só estão juntos por-que no centro está a vaca Hugo Chávez. Se ele mor-

Receita cerca o MST Um relatório sigiloso da Agência Brasileira de Inte-

ligência para o governo revela o enfraquecimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A fonte secou. São pelo menos 150 ONGs, de vários setores, que recebiam verba federal e despejavam dinheiro na entidade. Somente João Paulo Stédile tinha 23 ONGs ligadas diretamente a ele. Do total, pouco mais de 100 caíram na malha fina, e as outras foram reprovadas por ministérios e pelo TCU por não prestação de contas.

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

EstilosDilma sempre fala:

‘Nós temos que...’. Lula repetia o ‘Nós vamos..’. Um estudioso de dis-cursos presidenciais descobrirá que ele ma-tava no peito; ela em-purra para plateia.

Você pagaDe dentro do governo,

especialista no assunto afirma sobre o trem-bala Rio-SP: ‘O gasto da obra será muito maior que anunciado’; ‘Não interessa a nenhuma empresa’.

Aperto em AécioA mineirice política de Aécio Neves (PSDB-

-MG) irrita até os aliados mais próximos. In-ternamente os tucanos cobram postura mais firme e que se lance já ao Planalto. O presi-dente do PPS, Roberto Freire (SP), lamentou a ausência na comitiva que foi ao STF pedir in-vestigações contra Lula: ‘Era hora de ele mos-trar a cara, está acuado’.

Tatcher tupiniquim Presidente do TSE,

a ministra Carmen Lúcia virou uma Mar-gareth Tatcher. A mi-neira linha dura não se deu com dois su-bordinados diretos. O secretário-geral pediu demissão. Em poucos dias deve deixar o cargo o di-retor-geral do tribu-nal.

Os Sem-Pai O CNJ realiza muti-

rão com os tribunais de Justiça para esti-mular o reconheci-mento de paternida-de. Os dados são alarmantes: o Censo Escolar de 2012 apontou 5.494.257 de estudantes me-nores de 18 anos sem registro pater-no.

Todo prosaO deputado Wellin-

ton Prado (PT-MG) peitou o senador Aé-cio no debate da MP 579, da conta de luz, e recebeu ligação da ministra Ideli Salvat-ti, “Em nome da Dil-ma”, diz.

PAC da urnaO deputado esta-

dual Pedro Tobias (PSDB-SP) ajudou a eleger para vereador pelo menos três as-sessores de seus es-critórios regionais no interior paulista.

Desinformando Mendes Thame (PS-

DB-SP) e Jorge Viana (PT-AC) voltaram in-trigados da Rodada de Doha. Tiveram de explicar a congres-sistas europeus que a presidente Dilma não vetou tudo no Código Florestal aprovado no Con-gresso. Alguém ven-deu notícia errada lá.

Mercadante 2018

Dilma Rousseff dá espaço, e Aloizio Mercadante trabalha para sucedê-la em 2018, caso ela se re-eleja. Por conta pró-pria, o ministro man-da na Educação, almeja a Fazenda en-quanto monitora a Ciência e Tecnologia, onde deixou apadri-nhado.

Celeiro exportadorEstagnação é coisa

para Guido Mantega. Terra da soja, o Cen-tro-Oeste aumentou a exportação 22,21% em Novembro em relação ao mesmo mês do ano passado – US$ 1,791 bilhão para US$ 2,188 bi-lhões. Isso é 10,6% do exportado pelo país.

Índio quer IpadAs tribos da região

do Oiapoque fecha-ram acordo com a Oi e liberaram, após meses, acesso da operadora pelas re-servas para obras de banda larga no Ama-pá. Em troca, terão cursos e acesso gra-tuito.

Ai, meu bolsoO cidadão do esta-

do paga hoje R$ 180, por baixo, por 512K – com essa velocida-de não se baixa uma foto em boa resolu-ção.

Dono do mundo Quando terminar

seu mandato de se-nador, José Sarney deve se dedicar à Academia Brasileira de Letras, onde so-nha assumir... a pre-sidência da institui-ção.

Ponto FinalDe tão planejado

há anos, o trem-bala vai acabar parando no seu bolso.

[email protected]@colunaesplanada

Marcha (a ré) Sem dinheiro, o MST diminuiu o ritmo de ocupa-

ções e não promove mais a Marcha a Brasília para ocupar a Esplanada. Procurada, a assessoria não se manifestou.

Com Vinícius Tavares, Marcos Seabra e

Adelina Vasconcelos

A ministra disse que a condenação dos réus deve ser publicada num prazo de até 60 dias após o final do julgamento.

Com Chávez doente, eleição vira desafio à coesão chavista e à aposta da oposição

rer, os bezerros vão virar abutres. E vão querer co-mer a vaca de maneira anárquica”, avalia Alfredo Romero, professor de Di-reito Público e diretor do Foro Penal venezuelano.Um dos críticos do cha-

vismo mais respeitados do país, Romero argumenta que o regresso de Chávez a Cuba - 24 horas depois de chegar de Cuba - revela um pressentimento de di-visão. Mas também mos-tra uma preocupação com a eleição deste domingo. “Pela primeira vez, ele não pôde levantar a mão de cada candidato. Aquela foi sua participação na cam-panha”, diz.Entre o pronunciamento

de Chávez e a eleição, o ar-gumento de que uma vitó-ria chavista nos 23 Estados seria um “presente” para “o líder que sacrificou sua saúde” foi usado exaustiva-mente pelos candidatos governistas. Na opinião de Romero, funcionou.Caso Chávez não assuma

em janeiro, caberá ao pre-

sidente da Assembleia, Diosdado Cabello, convo-car novas eleições. Se o presidente tomar

posse e não chegar até 2017 - seu mandato vai até 2019 -, a tarefa de chamar outra votação será de Ma-duro. Se houver um vazio de poder, o analista prevê que os “bezerros” tentarão tomar decisões em benefí-cio próprio. “Há muito di-nheiro e um controle políti-co centralizado em jogo. Mas minha grande preocu-pação não tem um nome. É o Exército”, completa.Diante da despedida do

comandante, a oposição heterogênea, de partidos cuja única afinidade é der-rotar Chávez, foi também abalada. Candidatos que disputaram as prévias ven-cidas por Capriles voltaram a falar como tal. A ideia é: mais de uma pessoa pode derrotar alguém que não é Chávez. “Não há um só projeto comum”, afirma o cientista político Nicmer Evans, considerado na Ve-nezuela um raro “chavista

moderado”.“Eles têm dificuldade de

imaginar um cenário sem Chávez, seu motivo funda-mental desmorona. E co-meteram um erro: Capriles voltou a disputar um Esta-do, quando poderia conti-nuar sendo um nome na-cional. Teve seus motivos, atender aos que financia-ram sua campanha”. Essa crítica a Capriles, de ter ar-riscado sua projeção nacio-nal, parte também de ana-listas ligados à oposição. “Se perder, ele está acaba-do. Se ganhar, pode nem assumir para disputar outra eleição”, avalia Evans, da Universidade Central da Venezuela.As urnas costumam con-

trariar as projeções de pes-quisas eleitorais na Vene-zuela. Governistas deixam vazar números que mos-tram Jaua em vantagem em quatro entre cinco le-vantamentos em Miranda. Mas a única sondagem dis-sonante aponta Capriles 26 pontos porcentuais na frente do rival.

Os rivais lutam contra fissuras que começaram a aparecer tão logo Chávez, anunciou, no dia 8, que voltava a Cuba para a quarta operação contra um câncer em um ano e meio.

A ministra Cármen Lú-cia, integrante do Su-premo Tribunal Fe-

deral e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse ontem que desconfia das declarações de Marcos Valério Fernandes de Sou-za. Em depoimento ao Mi-nistério Público Federal dado em 24 de setembro, cujo teor foi revelado pelo Estado, o empresário disse ter sofrido ameaças de morte e afirmou que o ex--presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu aval aos em-préstimos que irrigaram o mensalão e teve despesas pessoais pagas pelo esque-ma. “Você vai perguntar para uma mineira se vai acreditar em alguma coisa? A minha característica é desconfiar de todo mun-do”, disse a ministra, na manhã de ontem, no TSE. Para Cármen Lúcia, é preci-so haver uma “prova cabal” de risco à integridade de Marcos Valério para se de-cidir pela proteção ao em-presário, que foi condena-do a mais de 40 anos de prisão. “A proteção de

qualquer brasileiro só ocor-re se existir uma prova ca-bal de que ele realmente corre risco.”A ministra disse que a

condenação dos réus do mensalão deve ser publica-da num prazo de até 60 dias após o final do julga-mento. Mas reconheceu não ser possível saber quando isso ocorrerá por uma série de fatores - entre eles, a paralisação da vota-ção sobre a perda de man-dato dos deputados con-denados no processo, por causa dos problemas de saúde do decano da Corte, Celso de Mello. Com febre e forte gripe, Celso de Mello foi internado na noite de quarta-feira em Brasília. No final da tarde de ontem ele recebeu alta do Hospital do Coração. Os médicos concluíram

que o ministro tem uma in-fecção nas vias aéreas e re-comendaram repouso do-miciliar. Uma nova avaliação deverá ser feita na segunda-feira para veri-ficar se ele estará em con-dições de participar da ses-são. Como o “calendário” do mensalão depende agora do decano, ministros preferiram reserva ao fazer comentários sobre a reto-mada do julgamento por envolver considerações so-bre a saúde do colega.Cármen Lúcia afirmou

não acreditar em crise en-tre o Judiciário e o Legisla-tivo se o STF determinar a perda dos mandatos dos parlamentares. “Eu não acredito em crise. Seria muito artificial”, disse. “Também não acredito em descumprimento de deci-são judicial de jeito ne-nhum.” (Agência Estado)

Ministra do STF desconfia de declarações de Valério

Page 6: jornal do dia 16e17/12/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

PositivoAgradecemos ao Grupo Conceito de Comunica-ção pelo prêmio Tucuju-de Ouro – Amapá em Destaque 2012 concedi-do a este colunista. Obri-gado! Decoração!!! NegativoWilson Seneme e Lean-dro Vuaden foram repro-vados nos testes físicos da FIFA. Sandro Ricci foi o único aprovado e deve ser o juiz brasileiro na Copa do Mundo de2014. Raimundo PalhetaO conceituado médico celebrou 38 anos de for-mado. Aliviando dores e salvandovidas! Judô Clube IISábado teve III Torneio Vitor Artur 9/10 anos e XVIII Torneio Osair Pinho 11/12 anos.

Judô Clube IIIDomingo de XVIII Tor-neio André Santiago sê-nior, acima 15 anos, no Avertino Ramos. Mundial deClubes IFortes emoções e inten-so sonho para a torcida corintiana no alvorecer deste domingo. Mundial deClubes IIMas para o sonho virar realidade, o Corinthians precisa jogar legal contra oChelsea. Futlama ICampeonato Estadual de casa cheia este domingo nas Arenas da Orla Elie-zer Levi. Futlama IIPúblico de 10 mil pesso-as, 60 times e 1.200 atle-tas nesse esporte genui-namente tucuju.

Exterminador de Recorde IO argentino Lionel Messi balançou as redes 88 ve-zes em jogos oficiais nes-tatemporada. Exterminador de Recorde IIChega a 92 com amisto-sos. É quem mais marcou gol num só ano na histó-ria do futebol. Festa do FutsalFederação amapaense da bola pesada confra-terniza esta quarta-feira, na sede da AABB. Vôlei Feminino IAss. Sargentos da PM (ASS/PM) vence o Placa e ganha o título no Cam-peonato Adulto. Vôlei Feminino I IASS/PM representa o Amapá no II Torneio Ca-ribenho que rola em Rondônia em 2013. Encontro da PazRonaldo x Zidane é o jogo contra a pobreza e em nome da cidadania. Esta quarta-feira!

Basquete AdultoSão José derrota Asso-ciação Máster e conquis-ta a taça do Campeonato Feminino 2012. Capoeira IITaça Amapaense rola este domingo e semeia a amizade e a herança cul-turalbrasileira. Capoeira IIUne atletas de Vitória Jarí, Santana Mazagão, Laranjal do Jarí, Macapá e Altamira-PA. Parazão 2013Vemaí mais uma batalha entre Leão, Papão e Cia Ltda pela coroa do fute-bolparaense. Marcílio Dias IChinaé a nova campeã da copa que festeja 50 anos. Recebeu do GEA prêmio recorde! Você Sabia?Governo do Amapá vai revitalizar a Praça Rio Branco e nela instala are-na para a práticado vôlei de praia. Trata-se de um sonho da Federação Amapaense de Voleibol.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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A cinqüentenária Copa do Mundo de Fute-bol Marcílio Dias

2012 terminou na ultima sexta-fera, 14, com um re-corde de público que compareceu a Praça da Conceição no bairro do Trem. Pela primeira vez, a China conquista o título da competição ao vencer a Tunísia por um a zero. Juliano chutou de fora de área no segundo tempo do jogo, e fez o único gol da partida, a China garan-tiu o título de 2012. Além do Troféu, a equipe rece-beu a quantia de R$ 10.000,00, como premia-ção. A seleção vice-cam-peã, à Tunísia ganhou o troféu e mais R$ 7.000,00. Também foram premia-dos os atletas revelação, melhor jogador, melhor torcida, artilheiro da Copa, torcedor mala, melhor di-rigente e goleiro menos vazado.A disputa do 3º lugar, o

Kwait venceu a Letônia por 2 a 1, com gols dos joga-dores Rogério e Betinho. O Kwait recebeu troféu e R$ 2.000,00. Atleta, Marinaldo fez 1 gol de pênalti para a equipe da Letônia.A partida decisiva reuniu

mais de cinco mil pessoas na Praça segunda a Polí-cia Militar do Estado do Amapá que marcou pre-sença para dar segurança ao evento. O primeiro tempo as

equipes bem que tenta-ram, mais, encontraram os bons goleiros da partida decisiva, placar do primei-ro tempo, zero a zero. Com o jogo rolando no

segundo tempo, o técnico da China, o ex-jogador profissional, Roberto Fo-guetinho substituiu, Dou-glas pelo jogador, Juliano, com menos de 2 minutos em campo, ele marcou o gol do título para a china. Além do Troféu, a equi-

pe campeã recebeu a quantia de R$ 10.000,00, como parte da premia-ção. A seleção vice-cam-peã foi à Tunísia que ga-nhou troféu e R$ 7.000,00.

A histórica competição arrastou mais de cinco mil pessoas a Praça para prestigiar a partida decisiva do evento

Presidente do Fla admite dívida com CSKA, mas espera permanência de Vagner Love

Da ReportagemElcio Barbosa

China é Campeã da 50ª Copa do Mundo de Futebol Marcílio Dias 2012

Desfile e tradição marcaram a cinquentenária Copa do Mundo de Futebol Marcílio Dias de 2012

O Secretário da Sedel Rogério Salvador entrega o troféu ao Capitão da China campeã da competição

Com a maior parte das receitas dos direitos de televisão antecipa-

das e penhoras por conta de dívidas, o Flamengo terá um orçamento aperta-do em 2013. E se as contra-tações ainda não começa-ram no time carioca, até mesmo quem já está no elenco corre o risco de saí-da. Devendo parcelas ao CSKA-RUS referentes ao pagamento pela contrata-ção do atacante Vagner Love, o time carioca avalia-rá a situação do jogador com a chegada da nova diretoria.

“Sei que a gente deve uma parcela razoável para o CSKA pela compra do Vagner Love, mas não pos-so precisar exatamente o valor. Vamos nos inteirar sobre isso. E vamos ter que pagar, não tem jeito”, de-clarou o novo presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, em en-trevista à rádio Globo.

O atacante foi ‘cabo elei-toral’ de Patrícia Amorim, derrotada no pleito presi-dencial realizado neste mês. O apoio à chapa da

situação, porém, não difi-cultará a continuidade do jogador na Gávea, diz o mandatário do clube, que reconheceu o bom desem-penho do jogador durante a temporada.

“Temos todo interesse em manter o Love. Nunca estive pessoalmente com ele, acho que nem o Pelai-pe [diretor executivo] e Wallim [vice de futebol] ti-veram, mas o Love é ídolo da torcida, eu gosto dele, meus filhos gostam e te-nho maior interesse em manter. Li uma declarações dele de que não teria pro-blema em continuar no Flamengo independente do resultado das eleições, vamos aguardar”, disse o presidente do Flamengo.

Se a expectativa é de que o clube faça um esforço para manter Vagner Love, as renovações do lateral Léo Moura e do volante Renato Abreu ainda não são certas. A definição será tomada em conjunto com o diretor executivo Paulo Pelaipe e com o técnico Dorival Júnior, que está voltando ao Brasil. (uol)

Juntos, Clube do Remo e Paysandu acumulam 86 títulos em 100 edições

do Campeonato Paraense. Porém, a hegemonia dos maiores clubes de Belém vai dando lugar às boas campanhas dos times do interior. Tanto que nos últi-mos dois anos o título da competição está com Inde-pendente Tucuruí e Came-tá. Para completar, Leão e Papão se esforçam para chegar, pelo menos, na final de um turno do Estadual. Já faz sete anos que azulinos e bicolores não se encontram na decisão do Paraense.

A última vez que Remo e Paysandu lotaram o Estádio Mangueirão na final do Campeonato Paraense aconteceu em 2005. Digno de um Re-Pa, os turnos fo-ram decididos em cobran-ças de penalidades máxi-mas, em formações que tinham jogadores como Sandro, Robson e Lecheva pelo lado azul celeste, além de Gian, Serginho e Rogeri-

nho com a camisa azul ma-rinho. O Papão se deu bem, ganhou as duas decisões e garantiu o caneco do Para-zão daquele ano.

Os clubes interioranos es-tiveram nas últimas cinco decisões do torneio: Águia em 2008 e 2010, São Rai-mundo em 2009, Indepen-dente em 2011 e Cametá em 2012.

Para 2013, novamente o torcedor de Remo e Pay-sandu recarrega as espe-ranças no Parazão. Ao co-mando de Flávio Araújo, o time azulino vai se refor-çando em busca de con-quistar o Estadual e garan-tir a vaga do Pará na Série D do Campeonato Brasilei-ro. Já o Paysandu larga atrás na preparação, ainda se arrumando após o pro-cesso eleitoral para presi-dente, renovando com atletas importantes no acesso para a Segundona e buscando contratações para a competição. (sou-papao.com)

A premiação dos atletas revelação ficou para o Ton Brito, melhor torcida ficou para a Letônia, artilheiro da copa foi Papa da Tuní-sia com nove gols marca-dos, houve o prêmio para o torcedor mala, o melhor dirigente é o popular, Pi-poca. O goleiro menos va-zado, Ruan da China.Emocionado pela con-

quista do primeiro título como técnico da Copa, Roberto Foguetinho disse que o título foi surpresa para ele. “Eu nunca pensei ser treinador na Copa do Mundo Marcílio Dias, mas

já fui campeão como joga-dor, agora como treinador, me sinto iluminado por que por onde passei fui campeão, enfrentamos as dificuldades agora vamos comemorar” falou Roberto Foguetinho.Jose Maria Gomes Tei-

xeira, popular Manga dis-se que a Copa que mar-cou os cinqüenta anos da competição foi muito bo-nita por que foi bastante disputada. O apoio do go-verno do estado foi fun-damental para premiar os campeões. A novidade deste ano foi a presença

mássica do publico.O secretário da Sedel Ro-

gério Salvador se sentiu satisfeito por poder cola-borar com o esporte ama-paense a traves da tradi-cional Copa. “Graças a Deus o governador Camilo Capiberibe não deixou a desejar, trouxemos a pre-miação para premiar to-dos, e parabenizamos a equipe da China que é campeã da competição, parabéns aos organizado-res que proporcionaram a melhor copa de todos os tempo” avaliou o secretá-rio da Sedel.

Flamengo deve parcelas ao CSKA e permanência do atacante Vagner Love não está garantida para proxima temporada

Leão e Papão decidiram o Parazão de 2005 (Foto: Fernando Araujo)

Parazão 2013: sete anos sem clássico Re-Pa na decisão do campeonato

Page 7: jornal do dia 16e17/12/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

De um lado, o campeão da América do Sul e busca o bicampeonato mundial; de outro, o campeão europeu, que bus-ca a única conquista que falta em sua galeria pós-2003 , quando um milionário russo mudou os rumos do time

Da história de ontem aos times de hoje: um raio-x da final entre Corinthians e Chelsea

Danilo x Frank LampardDanilo Gabriel de Andrade, o meia Danilo,

do Corinthians, tem 33 anos e não chega a ser o jogador mais velho do elenco alvinegro no Mundial de Clubes. No entanto, quando o assunto é conquistas internacionais, ninguém tem mais autoridade do que ele. Um dos ho-mens de confiança de Tite - seja pelas assis-tências, seja pelo papel tático desempenhado em campo -, o camisa 20 corintiano chega ao Japão com duas Copa Libertadores e um Mundial de Clubes no currículo, além de co-nhecer como poucos o futebol na terra do

Sol Nascente, após três temporadas no Kashima Antlers. O jogador chegou ao Corin-thians em 2010, ainda sob o comando de Mano Menezes, cercado de desconfiança. Com passagem pelo rival alvinegro São Paulo, Danilo demorou para cair nas graças do torcedor do Corinthians. No entanto, a campanha do título do Campeonato Bra-sileiro de 2010 foi definitiva: parte fundamental da conquista, já sob o comando de Tite, o meia partiu com titular absoluto para a Copa Libertadores, onde novamente foi decisivo, marcando o gol que colocou o time na decisão. Atualmente, Danilo tem 155 jogos com a camisa do Corinthians.Já Frank James Lampard, de 34 anos, só

não é mais velho que o terceiro goleiro Hilário no elenco do Chelsea, mas seu cur-rículo é quase impossível de ser compara-do com qualquer outro jogador, seja do elenco inglês ou do Corinthians. Com a camisa dos Blues, o meio-campista é cam-peão da Uefa Champions League, foi tri-campeão inglês, tetra da Copa da Ingla-terra e bi da Copa da Liga. Em 2004 e 2005, foi considerado melhor jogador in-glês e, em 2005, ficou com a segunda co-locação na eleição de melhor jogador do mundo perdendo apenas para Ronaldinho Gaúcho. Além disso, já disputou duas Co-pas do Mundo com a camisa da Inglaterra. Formado nas categorias de base do West Ham, Lampard chegou ao Chelsea em 2001, por 11 milhões de libras, e também de-morou a engrenar. No entanto, com a chegada de Roman Abramovich ao clube, o jogador cresceu de produção, assumindo o protagonismo, em meio a diversas estre-las. O meio-campo foi decisivo na campanha que levou o Chelsea ao vice-campeo-nato da Uefa Champions League, em 2008, também sendo responsável pelo tento que ajudou a colocar sua equipe naquela decisão. Após 12 temporadas em Stamford Bridge, Lampard soma 566 jogos com a camisa azul.

OS TÉCNICOS:Finalistas do Mundial de Clubes, os técnicos Tite e Rafael Benitez chegaram em momen-

tos opostos no Japão. Enquanto o corintiano foi promovido a ídolo da torcida após a conquista inédita da Libertadores – chegando inclusive a ser especulado na seleção bra-sileira -, o espanhol recém-chegado ao Chelsea sofre com a perseguição em Stamford Bridge por ter sido treinador do rival Liverpool no passado.

Apesar da pressão, Benitez tem um currículo mais imponente do que o de Tite, com a experiência de já ter disputado por duas vezes a final do Mundial de Clubes. Só que, mes-mo tendo sido campeão em uma das oportunidades, não guarda boas lembranças de nenhuma, nem outra. Em 2005, depois de ser campeão da Uefa Champions League, foi derrotado pelo São Paulo, quando treinava o Liverpool. Cinco anos mais tarde, o treina-dor chegou à decisão com a Internazionale de Milão menos de seis meses após assumir e levou o título intercontinental. Porém, cinco dias após a conquista, acabou demitido.

Enquanto isso, Tite vive o melhor momento de sua carreira como treinador. Com um elenco sem grandes estrelas, o técnico é considerado ‘o cara’ da equipe alvinegra campeã brasileira e da América. Para chegar isso, porém, Tite também passou por apuros, princi-palmente, após a eliminação traumática do Corinthians para o Tolima, na Pré-Libertado-res de 2011. Com a chance de consolidar de vez sua volta por cima e escrever seu nome na história do Corinthians neste domingo, o técnico tem contrato até o final de 2013.

Chelsea, de Fernando Torres, contra o Corinthians, de Paulinho: times duelam na final do Mundial

Corinthians e Chelsea entram em campo neste domingo, às 8h30 (de Brasília), no Yokohama Stadium, no Japão, para decidir o título do Mundial de Clubes da Fifa. Antes de a bola rolar, porém, o ESPN.com.br traz um raio-x das duas equipes, com

um olho na história dos dois clubes, e outro naquilo que elas podem esperar encontrar na grande decisão. De um lado, o campeão da América do Sul, que se prepara para rece-ber uma nova casa, sede da Copa do Mundo de 2014, e busca o bicampeonato mundial; de outro, o campeão europeu, que busca a única conquista que falta em sua galeria pós-2003, quando um milionário russo mudou os rumos do time.

FUNDAÇÃO:

Chelsea: 10 de março de 1905Corinthians: 1º de setembro de 1910

A final do Mundial de Clubes marcará um encontro de clubes centenários. O Chelsea nasceu em um pub chamado The Rising Sun, em 1905, fruto da paixão de dois irmãos. A equipe disputou sua primeira partida oficial em 2 de setembro de 1905, na derrota para o Stockport County, pela Segunda Divisão Inglesa. Já o Corinthians surgiu cinco anos mais tarde, no Bom Retiro. À luz de um lampião, na esquina das ruas José Paulino e Cô-nego Martins, um grupo de cinco operários escreveu a primeira página da história do clube. A ideia surgiu após os trabalhadores assistirem a uma partida de um time inglês, o Corinthian FC, que excursionava pelo Brasil.

TÍTULOS:Campeonato Inglês - 4 títulos:

1954/55, 2004/05, 2005/06 e 2009/10Segunda divisão - 2 títulos: 1983/83

e 1988/89Copa da Inglaterra - 7 títulos:

1969/70, 1996/97, 1999/00, 2006/07, 2008/09, 2009/10 e 2011/12Copa da Liga Inglesa - 4 títulos:

1964/65, 1997/98, 2004/05, 2006/07Uefa Champions League - 1 título:

2011/12

ESTÁDIOS:Chelsea - Stamford Bridge

Desde que foi fundado, o Chel-sea teve em Stamford Bridge sua casa. O estádio foi oficialmente inaugurado no dia 28 de abril de 1877 e era utilizado por um clube de atletismo de Londres. Em 1896, Gus e Joseph Mears, irmãos que fundaram o Chelsea, compraram o estádio e o transforam na forta-leza de seu clube. Inicialmente, as arquibancadas comportavam quase 90 mil pessoas, no entanto, entre os anos 60 e 70, o Chelsea iniciou uma reforma para modernizar Stamford Bridge. Sem verbas, a modernização empacou e só foi retomada na década de 90. Atualmente, a capacidade do estádio é de 41.837 pessoas. O recorde de público, na era antiga da arena, é de 1935, no jogo entre Chelsea x Arsenal: 82.905 pessoas.

ESTÁDIO:Corinthians -

Arena Corinthians

Ainda sem um estádio para po-der chamar de ‘seu’, o Corinthians vive a expectativa da inauguração da Arena Corinthians, em Itaque-ra, na zona leste da cidade de São Paulo. O estádio, que sediará a abertura da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, terá capacidade para 48 mil torcedores - 65 mil durante o Mundial, em virtude de exigências da Fifa. As obras tive-ram início no dia 30 de maio de 2011 e têm previsão de encerramento em dezembro de 2013. Antes da estreia na Arena, o Corinthians tem sua casa no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, que pertence à prefeitura de São Paulo. Foi aí que o Corinthians conquistou seu último título, a Copa Libertadores da América, sobre o Boca Juniors, diante de quase 38 mil torcedores.

TÍTULOS:Campeonato Paulista - 26 títulos:

1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937, 1938, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003 e 2009Campeonato Brasileiro - 5 títulos:

1990, 1998, 1999, 2005 e 2011Segunda divisão - 1 título: 2008Copa do Brasil - 3 títulos: 1995,

2002 e 2009Copa Libertadores da América - 1

título: 2012Mundial de Clubes da Fifa - 1 título:

2000

O CAMINHO ATÉ O MUNDIAL:

A EXPERIÊNCIA QUE PODE FAZER A DIFERENÇA:

‘OS HOMENS-GOL’:

Chelsea, de Fernando Torres, contra o Corinthians, de Paulinho: times duelam na final do Mundial

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Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Mensagem do Dia

Empresária Kelly acompanhada do esposo em evento

Apresentadora Janete Silva e esposo Raul Silva

Diretor Superintendente do Sebrae João Carlos Alvarenga comemora hoje seu aniversário. A família Sebrae o parabeniza. Felicidades!!!

Toda beleza de Juliana Sussuarana

Empresaria Haia Santos (Detalhes eventos)

Modelo Luma Couttinho mostrando todo seu charme na coluna Cristovão Miranda e a jornalista Luciana Araújo

“Quandose ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa aacontecer dentro de nós”. Clarice Lispector

“ Uma noite de paz e magia, na 1º cantata de natal da Capital Imóveis”

Empresário Diego Santos (Salão Diego Santos) complet ou mais uma primavera esta semana. A colunista e amiga d eseja felicidades!!! Parabéns!!!

Page 9: jornal do dia 16e17/12/2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Ação social destaca a importância da nota fiscal nos investimentos públicosSociedade no centro comercial foi convidada a aprender mais sobre arrecadação, impostos e tributos

Se perguntarmos a você, leitor, quantos e quais impostos você

paga ao comprar um pro-duto qualquer e para onde esse dinheiro vai, você saberia responder? Se não, fique tranquilo: você não está só.

É por isso que a Secreta-ria da Receita Estadual (SRE) realizou neste sába-do (15) a terceira edição da ação social “Nota fiscal e sua responsabilidade so-cial”, na praça Veiga Cabral.

Destinada a toda socie-dade civil, a ação teve por objetivo informar ao cida-dão a relevância que a nota fiscal tem e qual o seu papel no que diz respeito à arrecadação tributária para o investimento em políti-cas públicas.

Para Jucinete Alencar, secretária da SRE, a ação foi a consolidação de um trabalho de conscientiza-ção que é gradual. “Como cidadãos, devemos ter co-nhecimento de como o dinheiro que pagamos em impostos e tributos ao ad-

quirir algum produto é utilizado, onde ele é in-vestido. Nesse ato de pe-dir a nota fiscal, o cidadão garante o recolhimento desses impostos e tribu-tos por parte do Estado, que deverá investir em áreas como saúde, educa-ção e tantas outras”, expli-cou Jucinete.

Feirinha do fiscoAté mesmo estudantes

puderam aprender mais sobre arrecadação, im-postos e tributos. A SRE organizou a “Feirinha do fisco”, uma espécie de workshop onde alunos da Escola Estadual Josefa Ju-cileidevivenciaram a práti-ca de comprar e receber a nota fiscal.

Além da SRE, o projeto tem como parceiros a Re-ceita Federal do Brasil e a Secretaria de Estado da Educação (Seed). Também participam da programa-ção o Sindicato Nacional dos Auditores (Sindifisco), Conselho Regional de Contabilidade, OAB/AP e Controladoria Geral da União (CGU).

Durante o evento houve

CELIANE FREITAS

GABRIEL FAGUNDESda Redação

Para Jucinete Alencar, secretária da SRE, a ação foi a consolidação de um trabalho de conscientização que é gradual.

distribuição de folders in-formativos. Terminou com uma caminhada pelo cen-tro comercial de Macapá, com servidores da SRE e um carro de som anun-ciando a importância da nota fiscal.

Quanto e quais impostos eu pago?

Será possível obter a res-posta para essa pergunta a partir de junho do ano que vem. Tudo porquea Lei 12.741/12, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda--feira, 10, propõe que o consumidor deve receber notas fiscais detalhando o valor dos impostos embu-tidos no preço de produ-tos ou serviços adquiridos.

Os sete impostos que deverão constar na nota fiscal são: IOF (Imposto so-bre Operações Financei-ras), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS/Pasep, Cofins, Cide (Contribuições de Inter-venção no Domínio Eco-nômico), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços).

O projeto tem como parceiros a Receita Federal do Brasil e a Secretaria de Estado da Educação (Seed)Nesse ato de pedir a nota fiscal, o cidadão garante o recolhimento desses impostos e tributos por parte do Estado, que deverá investir em áreas como saúde, educação e tantas outras

CELIANE FREITAS CELIANE FREITAS

Mutirão realiza mais uma etapa das cirurgias reparadoras

Para o vice-presidente da SBCP, médico Luciano Ornelas Chaves, a experiência dos médicos que tem atuado nos mu-tirões de cirurgias reparadoras no Amapá é incontestável.

Iniciou na sexta-feira (14), mais uma etapa do Mutirão de Cirurgias

Reparadoras às vítimas de escalpelamento por eixo de embarcação. A ação, que é coordenada pelo governo do Estado e de-mais parceiros, e faz parte do PROAMAPÁ Saúde, demonstra o compromis-so do governador Camilo Capiberibe com a qualida-de da saúde das pessoas e com o social.

Na sexta-feira, as cirur-gias ocorrem no Hospital Estadual de Clínicas Al-berto Lima (HCAL), a par-tir das 15h, e no sábado, 15, também haverá novas

cirurgias no HCAL e no Hospital São Camilo São Luiz. Uma equipe de 19 médicos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plás-tica (SBCP) se integra aos cirurgiões plásticos do Amapá para a realização das cirurgias.

O diretor da SBCP, mé-dico Pedro Martins, res-saltou que do ponto de vista clínico, cerca de 80% das pessoas submetidas às cirurgias reparadoras nas etapas anteriores apresentaram resultado satisfatórios.

Para o vice-presidente da SBCP, médico Luciano Ornelas Chaves, a experi-

ência dos médicos que tem atuado nos mutirões de cirurgias reparadoras no Amapá é incontestável. Ele diz que a maioria dos profissionais que integra a equipe atua nos grandes centros cirúrgicos do país.

“Embora a nossa experi-ência médica, não se des-carta a possibilidade de pacientes que apresentam rejeição a cirurgia”, ressalta Luciano. O médico reco-nheceu que este é o maior mutirão de cirurgias repa-radoras já realizado no país. “Embora sejam todos os médicos experientes neste tipo de procedimen-to cirúrgico, não deixa de

ser um grande desafio para nós”, relata.

Luciano Chaves explicou que atualmente o custo médio de uma cirurgia es-tética reparadora no Brasil ultrapassa de R$ 15 mil. No Amapá, as vítimas de escalpelamento têm aces-so a mesma cirurgia pela rede pública estadual de saúde, somado ao gesto humanitário e voluntário dos médicos da SBCP e uma equipe de médicos do Amapá, além da parce-ria com a Secretaria de Es-tado da Saúde (Sesa), Se-cretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (SIMS), Defensoria Pública da União e Asso-ciação de Mulheres Ribei-rinhas Vítimas de Escalpe-lamento.

A avaliação médica das novas pacientes vítimas de escalpelamento e das pa-cientes que já passaram por cirurgias reparadoras ocorreu na manhã desta sexta-feira, no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). No local foi montada toda uma infraestrutura com médicos, enfermeiros, téc-nicos de enfermagem, as-sistentes sociais, psicólo-gos, pessoal administrativo e gestores da saúde para receber os pacientes.

Projeto de costuras contempla 150 empreendedores da economia solidária

A Secretaria de Esta-do do Trabalho e Empreendedorismo

(Sete), apresentou no dia 12 de dezembro o Proje-to de Fortalecimento dos Grupos Econômicos So-lidários do Município de Macapá. O projeto é fi-nanciado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio de emen-da parlamentar no valor de R$ 334 mil, de autoria da deputada federal Fáti-ma Pelaes, com contrapar-tida do Estado.A meta é atender 150

pessoas, que integram gru-pos econômicos solidários, entre costureiras qualifi-cadas oriundas do Projeto Costura Amapá, associa-ções cadastradas na Casa do Artesão, associações e cooperativas cadastradas no Núcleo de Associativis-mo (NAEs) da Sete, grupos econômicos cadastrados no MTE ou grupos que queiram se organizar e que tenham potencial produti-vo em Macapá.A ideia é oferecer cursos

de capacitação, oficinas, palestras e o encaminha-mento para linha de crédi-to junto à Agência de Fo-mento do Amapá (Afap). O treinamento inicia em

janeiro de 2013. De acordo com Henrique Bastos, co-ordenador de Empreende-dorismo da Sete, a finalida-de do governo do Estado é promover o fortalecimento através de 30 grupos soli-dários (5 por pessoas) de Macapá, apoiar a consti-tuição de novos grupos de Ecosol, organizar um Plano de Formação de Capacita-ção a 30 Grupos do Ecosol e apoiar os Grupos Econô-micos Solidários na III Feira da Economia Solidaria.A apresentação do pro-

jeto ocorreu no auditório da Sete e contou com a presença de cerca de 80 cooperados. Na ocasião, a cooperada Márcia Fer-reira destacou a vontade de aprender de economia solidária para repassar à comunidade os conheci-mentos. “São os conhe-cimentos que vão mudar cada um na comunidade que moramos e, se não tivermos ambição de aprender, tudo vai por água abaixo”, declarou.Durante a Capacitação

Econômica Solidária serão oferecidas palestras de for-ma complementar com te-mas voltados ao Associati-vismo, Empreendedorismo e Plano de Negócio.

Page 10: jornal do dia 16e17/12/2012

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

O prefeito eleito de Macapá, Clécio Luis (PSOL), voltou a cri-

ticar a falta de compro-misso da atual gestão da capital. Após ser diplo-mado, expôs sua indigna-ção ao ter conhecimento de que a Prefeitura Muni-cipal de Macapá, não te-ria apresentado nenhum projeto para captação de recursos para 2013, o que tornará ainda mais difícil sua administração, mas que não o impedirá de governar. A informação foi adqui-

rida durante visita à Bra-sília (DF), realizada nos últimos dias. Segundo o prefeito, a partir do dia 1º de janeiro, a PMM traba-lhará para sair da fase sem planejamento, mas que será preciso paciên-cia, uma vez que a nova equipe receberá a máqui-na municipal com dividas. “Há muitas coisas para serem ajustadas, além de paciência, precisaremos atuar com discernimento para distinguir o que é urgente e o que é im-prescindível, e quase tudo é urgente, mas as coisas imprescindíveis te-rão prioridade”, disse o novo gestor.

ANDREZA SANCHESDA REPORTAGEM

Durante campanha, Clé-cio Luis (PSOL) já havia criticado o endividamen-to da Prefeitura Munici-pal e a irresponsabilidade no que se refere às ne-cessidades básicas da população. Tendo acom-panhado o bloqueio das contas da PMM, determi-nado pela Justiça Federal, o novo gestor disse que enfrentará dificuldades financeiras, mas defen-deu o controle social e institucional de sua ad-ministração. De acordo com o futuro

prefeito, o processo de transição deve encerrar apenas de maneira unila-teral, sem a contribuição da atual administração, o que não o impedirá de governar. Por outro lado, Clécio Luis deseja o acompanhamento da fis-calização, porque consi-dera fundamental a parti-cipação popular e das instituições fiscalizado-ras. “A proposta continua sendo organizar a casa, tomar conhecimento so-bre recursos e fontes existentes atualmente na administração municipal. Infelizmente não houve a participação anunciada ao término da eleição, mas estamos andando para frente e vamos dar conta de governar. E é

importante que a popu-lação tenha participação nesse processo”, disse Clécio Luis. Na próxima quarta-feira

(19), o prefeito deve anunciar aos munícipes os nomes que comporão seu secretariado munici-pal. Mas ao que tudo indica,os novos gestores ainda terão muito traba-lho pela frente, dificulda-de enfrentada pela equi-pe de transição, que mesmo sem a disposição da atual gestão, não está medindo esforços para ter acesso aos dados so-bre convênios, contratos, serviços, obras executa-das ou em andamento no Executivo Municipal.

Plano Emergencial A partir do dia 1º de ja-

neiro, prefeito e secretá-rios devem focar na exe-cução do Plano Emergencial, a meta é apresentar um relatório final no dia 20 de dezem-bro, em que deve conter informações reais sobre o funcionamento das unidades básicas de saú-de, sobretudo com ofer-tas de medicamentos e atendimento disponível a população e ainda, pro-cesso de limpeza pública, além das falhas adminis-trativas e outros proble-

Clécio diz que trabalho será focado no apoio da bancada e no acesso aos recursos federaisEm 1º de janeiro, prefeito deve anunciar primeira ação a ser executado por sua administração

O novo gestor disse que enfrentará dificuldades financeiras, mas defendeu o controle social e institucional de sua administração.

“Não pode ter obras encima da superfície que não venha acompanhada de obras de saneamento, porque isso ajuda a elevar a qualidade de vida da população.” Disse o Prefeito eleito.Entre os inumeros desafios a coleta de lixo, sem duvidas é um dos maiores problemas que serão herdados da atual administração.

De acordo com o futuro prefeito, o processo de transição deve encerrar apenas de maneira unilateral, sem a contribuição da atual administração, o que não o impedirá de governar.

CELIANE FREITAS

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mas enfrentados pela po-pulação. Diante das emergências,

Clécio Luiz disse anunciar o primeiro de seu plano

apenas no primeiro dia de janeiro. Mas os seto-res como a atenção bási-ca de saúde, educação, transporte coletivo, a limpeza da cidade, e aproximação com os di-versos segmentos da so-ciedade, estão entre as metas de trabalho que serão desempenhados por sua administração. Uma das estratégias

adotadas para dar enca-minhamento ao Plano Emergencial para gover-nar o município, o novo prefeito garante uma atuação baseada em duas frentes, uma focada nos diálogos com a Ban-cada Federal e a outra voltada ao acesso de Programas Federais, que hoje mais 99% estão dis-poníveis através de siste-mas, com o preenchi-mento de formulários eletrônicos. “Se nesses primeiros cem dias, hou-ver a necessidade de for-mar um quadro técnico para atuar no acesso aos recursos, faremos uma espécie de contratação emergencial ou se for o caso, buscaremos formar o quadro com técnicos de fora” explicou o novo gestor. Ainda sobre o que foi

proposto durante a cam-panha, Clécio Luis disse que pretende dar conta daquilo que se compro-meteu, e para isso prevê a análise minuciosa da administração. “Vamos

honrar o Plano Emergen-cial e resolver ou apre-sentar a solução em cem dias. Os desafios são muito grandes, mas da-remos conta de gover-nar”, disse concluiu.

Educação “Vamos tratar educação

como um sistema e como um processo, temos que tratar do piso salarial, plano de obras para toda rede física das escolas municipais, formação continuada, diálogo com a categoria, valorização do servidor, e elaboração de um Plano Municipal da Educação, enfatizan-do bastante o papel do processo de ensino e aprendizagem.” Saneamento “Não pode ter obras en-

cima da superfície que não venha acompanhada de obras de saneamento, porque isso ajuda a ele-var a qualidade de vida da população.”

Saúde “Vamos atuar em duas

frentes, primeira que faz parte do Plano Emergen-cial e a outra para ao lon-go dos quatro anos, com objetivo de restaurar o papel da atenção básica para a saúde.”

Segurança Pública “Vamos revitalizar a se-

gurança publica, dar aim-portância da guarda mu-nicipal merece.”

Page 11: jornal do dia 16e17/12/2012

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

O apagar das luzes da atual gestão muni-cipal não tem sido

fácil. Montada desde o fi-nal de outubro, a comis-são de transição do pre-feito eleito, Clécio Luís (PSOL), vem encontrando dificuldades para acessar informações relevantes da Prefeitura, como montan-te de dívidas, o numero real de servidores, folha de pagamento, contratos e convênios em anda-mento, situação fundiária, entre outras.

Dia 30 de outubro, Clé-cio anunciou sua equipe de transição. No dia 1º de novembro a equipe en-tregou na Prefeitura o ofício solicitando início dos trabalhos. No dia 5 de novembro, após três tentativas sem sucesso informou a sociedade, através da imprensa, das dificuldades.

De maneira extraoficial e a partir de denúncias da sociedade civil, de funcio-nários de carreira e de visi-tas in loco, neste primeiro mês de trabalho da Comis-são de Transição foi possí-vel comprovar qual a ver-dadeira realidade da administração de Macapá.

Saúde Na área da saúde há pre-

cariedade nas UBS, UPA e SAMU do município de Macapá. É uma realidade a suspensão das atividades nas UBS por falta de mate-rial para o atendimento e por falta de limpeza, ali-mentação e combustível. No SAMU há falta de ali-mentação para os traba-lhadores e retenção de combustível, impossibili-tando o atendimento feito pelas ambulâncias. Faltam recursos humanos e finan-ceiros para o pleno funcio-namento do conselho.

No PACS\PSF os traba-lhadores começaram a re-ceber carta de exoneração e, ao mesmo tempo, a atu-al gestão da prefeitura tem feito novas contratações para a área. Estão sendo demitidos profissionais como médicos, enfermei-ros e assistentes que esta-vam no programa desde o início, em 2000. Um exem-plo de reação popular contra essa medida acon-teceu no bairro Marabaixo, onde o médico pediatra Anderson Valter foi demi-tido por telefone.

O município vive uma epidemia de Malária, mas falta material e há reten-ção de combustível tam-bém para a ação dos agentes de saúde que fa-zem o combate à prolife-ração do mosquito trans-missor. Eles também não estão recebendo o paga-mento do adicional notur-no. E há uma grande incer-teza se a atual gestão deixará em estoque medi-camentos necessários a continuidade dos traba-lhos em janeiro de 2013, situação que pode agravar

ainda mais o caso viven-ciado nesta área vital para a cidade.

Educação A Secretaria Municipal

de Educação não é gestora plena dos recursos da pas-ta. Obras são licitadas pela Secretaria de Obras e pa-gamentos centralizados na Secretaria de Finanças. O Programa Escola Viva, que deveria distribuir cestas básicas, kits escolares e três refeições para todos os alunos da rede munici-pal, é pouco transparente, não havendo rubrica espe-cífica para ele e suas des-pesas são diluídas nos cus-tos da SEMED.

Nessa área a nova admi-nistração herdará uma sé-rie de passivos e impasses na efetivação de obras e serviços, por que muitos fornecedores não estão sendo pagos pelas merca-dorias fornecidas a PMM. Pode faltar merenda em 2013 por causa de pen-dências na prestação de contas junto ao Fundo Nacional da Educação – FNDE, que se arrastam desde 2006. Com direito a 30 creches do programa federal Brasil Carinhoso, a prefeitura só iniciou a ha-bilitação de quatro, mas por falta de oferecer ter-renos legalizados e con-cluir os projetos técnicos, essas unidades não saí-ram do papel.

Assistência socialNa área da assistência, o

CadÚnico, cadastro federal dos programas assisten-ciais, como bolsas e habi-tação popular, foi desloca-do da pasta que cuida da área social para o Instituto Municipal de Turismo, pouco antes do início da campanha eleitoral.

Nos Centros de Refe-rência em Assistência So-cial – CRAS o caos está instalado, com atraso no pagamento dos trabalha-dores, exercendo suas funções sem contrato. Há uma ação judicial para pagamento de progres-são funcional. As ações dos CRAS estão interrom-pidas por falta de mate-rial, veículos e insumos. Também falta logística para o funcionamento do Centro Municipal de As-sistência Social.

A prefeitura recusou-se a aderir ao Serviço Socio-assistencial que transfere recurso financeiro do go-verno federal ao municí-pio, recusando-se tam-bém a fazer a transferência de recurso financeiro do governo do estado ao município, alegando que estaria sendo vítima de pegadinha.

ConvêniosNo Sistema Nacional de

Convênios - SICONV, a Prefeitura de Macapá tem 22 convênios, sendo que 14 deles, somando R$ 23.900.376,00, estão para-

lisados. A não obtenção de recursos federais pode fazer com que Macapá perca R$ 12.037.876,00 até o final de dezembro deste ano, fim da vigência de seis desses convênios. Entre eles está a terceira etapa da reforma do Está-dio Municipal Glicério Marques, construção de calçadas e meio fio, recu-peração e pavimentação de vias da cidade, cons-trução de uma Unidade Básica de Saúde no bairro Renascer e construção de casas populares.

OrçamentoO Projeto de Lei Orça-

mentária Anual – PLOA para 2013, apresentado pela atual gestão à Câmara de Vereadores, é temerá-rio. Os números estimados são incoerentes e não en-contram justificativa na re-alidade das contas da PMM. Uma análise no Or-çamento de 2012, mostra que há enorme distância entre o que foi orçado e o que será realizado neste ano. A receita corrente da PMM deve cair em 5,3% até o final do ano. A atual gestão superestimou a en-trada de recursos federais e subestimou a entrada de recursos estaduais. Tam-bém estimaram errado al-guns impostos municipais, com destaque para o IPTU (-22,9%), além da receita da dívida ativa (-59%).

No caso do IPTU, consi-derando o que vai ser ar-recadado esse ano, a pre-feitura aponta um crescimento de 20,9%, o que não se sustenta na re-alidade dos números. Ano passado, a prefeitura esti-mou que fosse arrecadar R$ 7,8 milhões em 2012, mas vai fechar o ano com uma arrecadação de R$ 4,9 milhões de IPTU. Outra incoerência foi detectada no Imposto de Renda reti-do na fonte. Estimaram para 2012 R$ 7,8 milhões e vão arrecadar bem mais, R$ 11,2 milhões. Estão es-timando para 2013 R$ 12,4 milhões, mas a dife-rença de R$ 1 milhão não se explica. O contrário acontece em relação à dí-vida ativa: estão infor-mando que vai aumentar 26,9%. Ano passado esti-maram para 2012 R$ 6, milhões, mas só vão arre-cadar R$ 2,7 milhões. Quanto à arrecadação do FPM, estão superestiman-do, dizendo que vai cres-cer 9%, quando o cresci-mento de 2012 caiu 3,2% em relação a 2011. O ICMS foi subestimado em 2011 e estão subestiman-do novamente agora. Não há como confiar e essa falta de clareza e de crité-rios causa insegurança quanto ao futuro da ges-tão municipal.

As incoerências da PLOA também aparecem na dis-tribuição de recursos pelos setores da administração. A proposta reduz drastica-

De maneira extraoficial e a partir de denúncias da sociedade civil, de funcionários de carreira e de visitas in loco, neste pri-meiro mês de trabalho da Comissão comandada por Charles Chelala foi possível comprovar a verdadeira realidade

CELIANE FREITAS

Transição denuncia verdadeira situação de MacapáRelatório da equipe de transição revela que a atual situação do município da capital é alarmante

O município vive uma epidemia de Malária, mas falta material e há retenção de combustível também para a ação dos agen-tes de saúde que fazem o combate à proliferação do mosquito transmissor.

mente os recursos do Fun-do Municipal dos Direitos da Criança e do Adoles-cente de R$ 538 mil para R$ 310 mil, uma diferença de - 42,4%. Reduz também os recursos de outro setor estratégico para o atendi-mento aos mais pobres, o Fundo Municipal Habita-cional de Interesse Social – FMHIS. Nesse caso o cor-te é de - 62%, caindo de R$ 6.792.305,00 para R$ 2.580.127,00.

Responsabilidade FiscalA equipe de transição

disse que a atual gestão não tem como justificar as despesas da Prefeitura com pessoal, extrapolan-do o limite em 54% da re-ceita corrente líquida do município, com percentu-ais que só cresceram a cada ano: em 2009 esse percentual foi de 55,79%; em 2010, de 59,35%; em 2011, de 56,88%. Já no exercício atual, com da-dos de até agosto, cres-ceu para 61,91%. A redu-ção do quadro teria que ser feita necessariamente até dois quadrimestres posteriores à detecção da irregularidade, mas não foi feita.

Por exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal, estados e municípios de-vem publicar, no site mencionado, o Relatório Resumido da Execução Orçamentária, bimestral-mente, e o Relatório de Gestão Fiscal, quadrimes-tralmente. Em todos os últimos anos teria sido

descumprido o limite das despesas com Pessoal es-tabelecido nos arts. 18 a 20 da LRF. Esta situação, além do evidente dese-quilíbrio nas contas públi-cas, pode provocar perda de recursos federais e au-mento das carências da população.

PrevidênciaNo dia 26 de dezembro

expira o Certificado de Regularidade Previdenci-ária do Município de Ma-capá. Ocorre que esse do-cumento não poderá ser renovado porque a Prefei-tura descumpriu pelo me-nos seis exigências bási-cas. A mais grave delas, é que a atual gestão não vem repassando para a Macapá Previdência o desconto previdenciário que faz nos contrache-ques dos servidores. O montante do rombo ainda não foi revelado. Sem re-novar o certificado Maca-pá terá suspensas as trans-ferências voluntárias de recursos da União; terá impedimentos para cele-brar convênios, acordos e contratos; receber em-préstimos, financiamentos e subvenções de órgãos da administração direta e indireta da União; celebrar empréstimos e financia-mentos com instituições financeiras federais.

Coleta de lixoContratada a título de

emergência pela prefeitu-ra, por seis meses, a em-presa Clean, que faz a co-

leta de lixo, varrição e capina em Macapá, en-frenta dificuldades para receber. O mesmo aconte-ce com 12 caçambeiros contratados para realiza-ção de serviços pesados. A PMM não informa o valor desse contrato, que encer-ra no dia 22 de dezembro próximo. Há ainda outra dívida, com a empresa En-terpa, que detinha o con-trato do lixo até o primeiro semestre deste ano.

O aterro controlado é gerenciado pela empresa Rumos Engenharia Am-biental, contratada pela PMM para prestar o ser-viço por 25 anos. A pre-feitura tem débito com a empresa no valor aproxi-mado de R$ 3 milhões, referentes a dívidas anti-gas e a quatro meses de falta de pagamento dos serviços. O valor mensal médio de pagamento à empresa varia entre R$ 380 mil a R$ 400 mil.

Até o final de dezembro o aterro controlado pas-sará a ser um aterro sani-tário, com isso, não será mais permitida a entrada de catadores (carapirás) na área. A prefeitura havia se comprometido em es-truturar um galpão para a triagem e a orientação aos catadores para que se organizassem através de uma cooperativa, mas não cumpriu nada do que pro-meteu. Significa que essas pessoas ficarão sem ne-nhuma fonte de renda. (Com informações da equipe de transição)

Próxima administração deverá enfrentrar problemas grandes de infraestrutura, como este da orla da cidade

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

Page 12: jornal do dia 16e17/12/2012

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Durante a semana de aniversário da cidade, haverá ato ecumênico, corte do bolo de 25 metros, apresentações artísticas

Inaugurações de obras e bolo de 25 metros marcam aniversário de Santana

Projeto cultural revela novos talentos no Igarapé das Mulheres

Na próxima segunda--feira (17), a popu-lação santanense

comemora 25 anos de emancipação do municí-pio. Para marcar a data, a Prefeitura Municipal de Santana organizou uma extensa programação. Du-rante a semana de aniver-sário da cidade, haverá ato ecumênico, corte do bolo de 25 metros, apresen-tações artístico culturais, audiência de prestação de contas, lançamento da re-vista “Uma Nova Santana” e a entrega de importantes obras para o município.De acordo com o prefeito

Antonio Nogueira, a pro-gramação representa uma homenagem aos mais de cem mil habitantes que hoje residem em Santa-na. “A entrega das obras é uma demonstração de que o trabalho continua” com-pletou o gestor.Na Semana de Aniversário

de 25 anos do município, o prefeito Antonio Nogueira entregará à comunidade a primeira etapa das obras do Complexo Esportivo e de Lazer Antonio Vile-la, com Academia Popular e Praça de Alimentação, além de dois Prédios para Arquivo e Almoxarifado do Município e o novo prédio da Secretaria Municipal de

Educação (SEME).Ainda em comemoração

aos 25 anos do município, o prefeito Antonio No-gueira reunirá a comuni-dade em uma audiência pública de Prestação de Contas de seus oito anos de mandato. Em segui-da lançará a revista “Uma Nova Santana”, cujo ma-terial mostra um balanço físico/financeiro do re-sultado de sua gestão à frente da Prefeitura, o que facilitará o conhecimento dos novos gestores que assumirão em 2013, bem como para conhecimento do povo santanense dos serviços públicos ofereci-dos pelo Município.

Semana de Aniversário de 25 anos17.12.12 (segunda-feira - Aniversário de Santana )17h30 – Inauguração da Academia Popular do Vi-lelão18h – Culto EcumênicoCorte do bolo de 25 me-tros20h – Inauguração da Praça de Alimentação do Município21h – Programação Cultu-ral com artistas locaisLocal – Entorno do Com-plexo Esportivo e de Lazer Antonio Vilela (Vilelão) – Centro

DIVULGAÇÃO

O evento foi brindado com a apresentação do ZIMBA

População santanense comemora 25 anos de emancipação do município que comporta o porto das Docas de embarque e desembarque de navios.

Igarapé das Mulheres como canta o poeta, hoje Perpétuo Socorro,

um bairro muito populoso onde funciona o Ponto de Cultura Estaleiro Cultural,

um berçário de talentos revelados na comunidade que começa a orgulhar as plateias. Até 20 de dezem-bro deste ano estarão acontecendo oficinas de

dança clássica, contempo-rânea e regional, teatro, mágica e apresentações variadas com entrada franca com o apoio do Mi-nistério da Cultura.

As inscrições estão aber-tas no Teatro Marco Zero, espaço projetado para in-clusão social, conforme explica Tina Araújo, atriz e presidenta do grupo. “Há 26 anos, nossa entidade vem investindo na queda da vulnerabilidade social, não é possível que uma gente tão criativa não en-contre espaço para exerci-tar a cultura, por esse mo-tivo fazemos a nossa parte. Esse ano de 2012 o Esta-leiro Culturalfoi marcado pelas oficinas de dança, teatro, apresentações de mágica, shows musicais e um marco histórico para o grupo, a instituição do dia 23 de novembro como o Dia da Consciência Ne-gra do Teatro Marco Zero. O evento foi brindado com a apresentação do ZIMBA, uma manifesta-ção folclórica da comuni-dade do CUNANI, municí-pio de Calçoene que deixou a plateia encanta-da com o que viu e parti-cipou”, concluiu Tina Araújo.

Curta-metragem “A Rosa” destaca bullying e discriminação

Produtores e ativistas do movimento de audio-visual no Amapá vivem

a expectativa para o lança-mento do curta-metragem “A Rosa” em Macapá. O evento de lançamento será nesta segunda, 17 de de-zembro, às 20hs na Boite IBIZA (Padre Júlio com Hil-demar Maia). Para marcar essa ocasião, depois da exibição do filme a banda Mini-box Lunar sobe ao palco brindando a todos com sua verve musical que promete incendiar o públi-co presente. O roteiro dessa produção

local enfoca uma noite na vida de um adolescente portador de surdez. Car-los, o personagem central é interpretado pelo ator Gabriel Lélis, que é surdo na vida real, mas, que le-vou para a telona toda a sua experiência cotidiana. Os realizadores se entu-siasmam quando se refe-rem à escolha do prota-gonista que se adequou perfeitamente ao papel por possuir além a vivên-cia e o perfil exigidos pelo roteiro. No filme, Carlos se depara com a dificuldade em se comunicar e convive com o isolamento durante uma reunião com outros jovens. O curta-metragem pretende destacar a práti-ca do bullying e a discri-minação, marcando com esses enfoques a dinâmica da trama, que de acordo

com o argumento, busca sensibilizar os espectado-res para os dilemas que vivem os indivíduos por-tadores de algum tipo de deficiência, necessidade ou atenção especial.Para selecionar o elen-

co do filme, os produ-tores realizaram oficinas preparatórias nas escolas Alexandre Vaz Tavares e Sebastiana Lenir. Essas es-colas abriram seus auditó-rios para a realização das oficinas de interpretação cinematográfica voltadas exclusivamente para capa-citar os atores que forma-ram o elenco do projeto.O jovem cineasta Domini-

que Allan assina o roteiro e a direção do filme. A foto-grafia é de Gavin Andrews. A coordenação das oficinas de preparação e a direção do elenco foram de Thomé Azevedo, a direção de arte de Cristiana Nogueira, o designer gráfico do projeto é assinado por Paulo San-ches e Ribeiro. A coordena-ção executiva de produção esteve sob a responsabili-dade de Ana Vidigal.Os realizadores se inti-

tulam independentes por não terem recebido ne-nhum tipo de apoio insti-tucional. Para a realização do projeto, foi estabeleci-da uma parceria entre as empresas Castanha Filmes e a Criaação Publicidade e Propaganda como copro-dutores.

O roteiro uma noite na vida de um adolescente portador de surdez

Santana: 25 anos de emancipaçãoOs primeiros habi-

tantes eram mora-dores de família

européia, principalmente portugueses, mestiços vindos do Pará, além de índios da nação tucujus, vindos do rio Negro, che-fiados por Francisco Por-tilho de Melo, primeiro desbravador da ilha de Santana.No ano de 1956, Santa-

na experimentou um crescimento populacional em função da descoberta de jazidas de manganês em Serra do Navio e da consequente instalação da empresa ICOMI. Foi o momento também em que teve início a constru-ção da ferrovia Santana/Serra do Navio, com 194 Km de extensão.Para alojar o primeiro

núcleo habitacional de trabalhadores, a Icomi

também construiu, a Vila Amazonas. A empresa preparou toda a infra-es-trutura de saneamento básico de uma grande área para oferecer melho-res condições de moradia aos seus operários.Foram edificados um

hospital, um clube recrea-tivo, escola e supermerca-do. A população oriunda da área portuária se con-centrou na área da Aveni-da Amazonas, atualmente Avenida Cláudio Lúcio Monteiro. Um segundo eixo, formou-se por causa da ferrovia Santana/Serra do Navio e Rodovia Du-que de Caxias. Nestes pontos foi instalado o pri-meiro núcleo habitacional residencial destinado ex-clusivamente aos traba-lhadores do porto, deno-minado Vila Maia.A BRUMASA S/A, indús-

tria de compensado liga-da ao grupo CAEMI foi instalada na década de 60 em Santana, provocando a criação de outro porto para a cidade. O porto existente era exclusivo da empresa ICOMI, associa-da da empresa multina-cional BETHLEHEM STEEL.O governo foi obrigado

a remover o aglomerado da beira do cais, chama-do de “Vila Confusão” ou “Vila Cutaca”, acentuado a tendência de expansão ao longo do eixo norte. Esta vileta hoje se trans-formou no bairro Nova Brasília.Em 1981, com a criação

de vilas e a ampliação da área urbana do povoado, Santana foi elevada a ca-tegoria de Distrito pela lei nº 153/81-PMM, tendo como primeiro Agente Distrital, Francisco Corrêa

Nobre.Santana foi elevada à ca-

tegoria de município atra-vés do Decreto-Lei nº 7.369 de 17 de dezembro de 1987. Em 15 de No-vembro do ano seguinte, um prefeito interino foi nomeado. Heitor de Aze-vedo Picanço estruturou a administração pública municipal e criou condi-ções para a eleição direta do futuro prefeito.Em 1991, os políticos

amapaenses articularam junto ao Governo Federal a implantação da área de livre comércio de Macapá e Santana, no intuito de impedir que a economia do Estado estagnasse.É também em Santana

que se localiza o Distrito Industrial do Amapá, à margem esquerda do rio Matapi, afluente do rio Amazonas.

Page 13: jornal do dia 16e17/12/2012

Editora: Pablo Oliveira- [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

O aumento da expec-tativa de vida da população mundial

nos últimos 20 anos veio acompanhado de uma má notícia: os anos a mais estão sendo vividos com menor qualidade de vida por causa de problemas de saúde.Um conjunto de estudos

publicados ontem pela revista médica “Lancet” avaliou o impacto das do-enças na população glo-bal. Pesquisadores de 50 países, Brasil inclusive, analisaram um grande volume de dados, como incidência de doenças, motivos de internação hospitalar e mortalidade em todos os cantos do mundo para produzir um retrato das condições de saúde em 2010.Um dos artigos, liderado

por Joshua Salomon, da Escola de Saúde Pública de Harvard, mostra o des-compasso entre a vida longa e a vida saudável. O trabalho comparou as condições de saúde entre 1990 e 2010 em 187 paí-ses. Os resultados mos-tram que um ano a mais de vida corresponde, na verdade, a 0,8 ano vivido com saúde. E quanto mais a expectativa de vida au-menta, maior é o degrau entre a longevidade e a qualidade de vida.Em 2010, a expectativa

de vida saudável média era de 58,3 anos para um homem e de 61,8 anos para uma mulher. Em rela-ção a 1990, isso represen-tou um ganho de quatro anos com saúde, mas a expectativa de vida total cresceu bem mais nesse período (4,7 anos para eles e 5,1 anos para elas).Isto é, todos vivem mais

mas com menos qualida-de. (folha.com)

Anos a mais de vida têm menos qualidade

CotidianoDica tecnológica

Computadores, notebooks, ultrabooks, smartphones e tablets – os gadgets conquistaram várias pessoas ao redor do mundo. Se você não consegue ficar desconec-tado, saiba que existem maneiras simples de economi-zar a bateria dos seus aparelhos eletrônicos.Seja sustentável com seu smartphoneÉ possível prolongar a autonomia dos seus gadgets

adotando boas práticas: se a bateria está com pouca carga, use apenas os recursos necessários, se possível, desligando o Bluetooth, as conexões sem fio e o GPS do aparelho. É importante também desligar as atualizações automáticas e diminuir a intensidade do brilho da tela.Baixe aplicativos de economia de energiaOutra boa dica é baixar aplicativos que ajudem a eco-

nomizar a energia utilizada pelo gadget. Geralmente, os smartphones realizam várias funções ao mesmo tempo, sobrecarregando sua bateria. Os apps de economia de energia alternam os recursos de conexão e de busca, que consomem boa parte da carga da bateria. Vale tes-tar o Battery Doctor (para iOS) ou o 2x Battery-Battery Saver (para Android). Arrisque nas energias alternativasAposte nos novos carregadores: por serem recentes,

muitas pessoas duvidam da eficácia dessas tecnologias, no entanto, é melhor testá-las como alternativa à eletri-cidade que vem da tomada. Um dos destaques é o xe-Mini, lançado pela Revolve. Trata-se de um carregador híbrido, capaz de utilizar não só a energia da tomada, mas também a energia do sol. O sistema, que também carrega a bateria por meio de conexão USB, custa cerca de 60 dólares. Já o nPowerPEG é um gerador cinético, que produz eletricidade a partir dos movimentos do seu corpo, porém são necessários 26 minutos de cami-nhada para obter a energia utilizada em uma ligação de um minuto.Aposte na simplicidadeSe você tem um celular velho, não jogue-o no lixo e

lembre-se de carregá-lo sempre que possível. Por exe-cutarem menos funções, as baterias desses aparelhos costumam durar mais tempo, e, por isso, ele pode ser útil caso seu smartphone fique totalmente descarrega-do. Se você tem um tablet com acesso 3G e um note-book, prefira sempre a primeira opção para conectar-se à internet. Isso porque, embora a maioria das pessoas se conecte à rede utilizando um notebook com acesso 3G ou com o modem da operadora, o tablet tem uma estrutura mais simples – e não depende de outros gad-gets para estabelecer a conexão.Compre um nobreakSe você não conseguiu se adaptar a nenhuma des-

tas estratégias, a última saída é comprar um nobreak. Vendido em lojas de informática, o aparelho é indicado para interrupções no fornecimento de eletricidade. O nobreak permite que o seu computador ou notebook funcione por algum tempo mesmo quando não houver energia, além de protegê-los de oscilações de energia elétrica. (uol)

Aprenda a economizar a bateria dos aparelhos eletrônicos

Possibilidades

Um estudo que descreve a disponibilidade de alimen-tos orgânicos nos domicílios brasileiros revelou que existe uma relação entre o aumento da renda e a dis-ponibilidade domiciliar desses produtos em todas as regiões brasileiras. O nível de renda é fator relevante ao consumo de alimentos orgânicos.

“No Brasil, as informações com relação à disponibilida-de e ao consumo alimentar de orgânicos são escassas, não existindo dados obtidos por meio de pesquisas de base populacional, em nível nacional, que permitam co-nhecer a situação atual e também viabilizar o acompa-nhamento das mudanças ocorridas nos últimos anos”, afirma a economista doméstica Edinéia Dotti Mooz.

A busca por alimentos provenientes de sistemas de produção mais sustentáveis, como os métodos orgâni-cos de produção, é uma tendência que vem se fortale-cendo mundialmente.

Realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da USP, em Piracicaba, sob orientação de Marina Vieira da Silva, a pesquisa baseou-se nos da-dos da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre 19 de maio de 2008 e 18 de maio de 2009, con-siderando uma amostra de 55.970 mil domicílios (áreas urbanas e rurais) em todo o território brasileiro.

“Na prática, descrevemos a disponibilidade domici-liar de alimentos orgânicos no Brasil, de acordo com as grandes regiões (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro--Oeste), unidades da federação, estrato geográfico (rural ou urbano), rendimento mensal familiar e a contribuição dos grupos de alimentos”, explica Edinéia.

No que se refere às características sociodemográficas das famílias, o estudo verificou que quanto menor o número de moradores por domicílio, independente da região, maior a disponibilidade alimentar de orgânicos. Destaca-se ainda que com o aumento da renda registra--se crescimento na disponibilidade de orgânicos nos domicílios com chefe/responsável do sexo feminino e a maior propensão ao consumo é verificada entre pesso-as mais velhas, de 60 anos ou mais. “No entanto, isso evidencia a reduzida quantidade (média) disponível de alimentos orgânicos para a totalidade das famílias brasi-leiras”, comenta. (uol)

Renda é relevante para o consumo de alimentos orgânicos

Novos treinos para os abdominais têm poucas repetições e menos flexõesNovas orientações para os treinos de abdome incluem menos repetições que as usadas nos exercícios tradicionais, estabilização da postura e ginástica

tos, é baseada em flexões da coluna e exige em mé-dia 200 repetições. “A co-luna foi feita para aguen-tar um número limitado de flexões. Flexionar o tronco 500 vezes a mais por semana desgasta a ar-ticulação e acaba machu-cando”, diz Eduardo Neto, diretor técnico da rede Bo-dytech. No lugar dos anti-gos exercícios, a estratégia é usar bases instáveis (como bolas), que fazem a pessoa acionar os vários

grupos musculares res-ponsáveis pela postura: abdominais superficiais e profundos, glúteos e mús-culos da região lombar, segundo o educador físico Luciano D’Elia, de São Pau-lo. “Fortalecer os múscu-los mais profundos ajuda a sustentar os órgãos, e aquela barriguinha saltada some”, diz a educadora fí-sica Juliana Romantini, da Cia. Athletica. O efeito é questionado

pelo fisioterapeuta carioca

Leonardo Machado. “Os músculos abdominais pre-cisam mais de flexibilidade do que de força. Contra-ção demais comprime os órgãos e dificulta o trânsi-to intestinal, o que deixa a barriga inchada.” “Novo paradigma” mes-

mo, na visão dele, seria fi-car longe do visual “tan-quinho” (abdome hipertrofiado) para ga-nhar uma barriga saudá-vel de uma forma mais relaxada. (folha.com)

O verão é a deixa para que academias anunciem novida-

des e atalhos no caminho até um corpo sarado. Des-ta vez, o mercado de fit-ness fala em “quebra de paradigmas” no exercício abdominal. As novas orientações

para os treinos de abdo-me incluem menos repeti-ções que as usadas nos exercícios tradicionais, es-tabilização da postura e ginástica funcional (que trabalha vários grupos musculares ao mesmo tempo, em movimentos similares aos das ativida-des cotidianas). Funcionam, mas não po-

dem ser chamadas de “novas orientações”, afir-ma o fisiologista Turíbio Leite de Barros, professor da Unifesp: “Os benefícios de um treino que trabalha tanto os músculos abdo-minais quanto os lomba-res são consenso na co-munidade científica”, diz. O que é apresentado

como um novo jeito de malhar essa área do corpo incorpora elementos do pilates e da ioga (como aquelas “sucções” da bar-riga) para tentar ganhar eficácia e reduzir o risco de lesões na lombar. Uma aula tradicional de

abdominais, de 30 minu-

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C2JD GeralEditora: Ana Barbosa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Saúde de Chávez evolui de estável para favorável, diz vice-presidente

Obama diz que autoridades não devem interferir onde maconha for legalizada

Após a cirurgia de mais de seis horas e a ocorrência de um

sangramento, o presiden-te da Venezuela, Hugo Chávez, passa bem e está em processo de recupera-ção, segundo o vice-presi-dente e chanceler, Nicolás Maduro. “[O estado de saúde do presidente] é es-tável para favorável”, disse Maduro à noite. Chávez foi operado em Cuba, há três dias, para a retirada de um tumor maligno na região pélvica. Desde en-tão, não há imagens do presidente venezuelano.Maduro explicou que,

durante a cirurgia, Chávez teve uma complicação. “Foi uma complicação por causa de um sangramento inesperado, mas controla-do de forma adequada”, disse. “Em qualquer caso, uma operação exige um processo delicado e pós--operatório. Nas últimas horas, esse processo evo-luiu de estável para positi-vo, o que dá origem a manter o diagnóstico de uma recuperação crescen-te do comandante Hugo Chávez”, acrescentou.Apontado como suces-

sor de Chávez pelo pró-prio presidente, o vice

agradeceu as orações e o apoio que tem sido dado em favor da recuperação do venezuelano. “Nós pla-nejamos manter as pesso-as e o mundo informa-dos”, disse ele, durante campanha do aliado ao governo, o socialista, Ta-rek El Aissami, no estado de Aragua.Maduro disse que pesso-

as das mais diversas religi-ões, de muçulmanos a cristãos, pedem pela recu-peração do “comandan-te”, inclusive povos indí-genas descendentes dos maias e astecas na Améri-ca Central. Ele pediu que as orações sejam manti-das. “Peço-lhes que a in-certeza seja convertida em oração diária”, ressaltou.Chávez submeteu-se à

quarta cirurgia em 18 me-ses. No ano passado, ele foi diagnosticado com câncer e, desde então, faz tratamento em Cuba para combater a doença. Não há detalhes sobre o trata-mento, nem como ele rea-ge. Porém, o presidente conseguiu concorrer às eleições de outubro e ven-cer, obtendo mais um mandato. A dúvida é se ele conseguirá tomar pos-se dia 10. (agenciabrasil)

O presidente dos Esta-dos Unidos Barack Obama disse que

autoridades federais não devem interferir com o uso recreacional de maconha nos dois estados que vota-ram pela sua legalização, por conta da limitação dos recursos e a crescente acei-tação pública da substân-cia. Seus primeiros comen-tários sobre o assunto vêm vêm semanas depois que os eleitores dos estados de Washington e do Colorado apoiaram a legalização da maconha em um pleito que vai diretamente contra a lei federal.“Não faz sentido, do pon-

to de vista da priorização, focar no usuários recreati-vos em um estado que já disse na lei estadual que o uso é legal”, disse em parte de uma entrevista à rede de televisão ABC divulgada nesta sexta.“Nesse momento, [em]

Washington e Colorado, você vê os eleitores falan-do sobre essa questão. E, na situação atual, o gover-no federal tem muito o que fazer em termos de processos criminais”, disse Obama.A substância continua

sendo ilegal pelas leis fe-derais, mas os estados de Washington e Colorado foram os primeiros esta-dos a tornar legal o porte de até uma onça (cerca de 28 gramas) de maconha para uso pessoal.O Departamento de Justi-

ça continua dizendo que a droga é uma substância controlada federalmente e os estados continuam pro-

curando descobrir como vão lidar com o conflito entre as legislações.A fala de Obama não sig-

nifica que o Departamento de Justiça completou sua avaliação sobre o assunto, segundo uma porta-voz do departamento disse nesta sexta.Perguntada se agentes da

DEA (Administração de Po-liciamento de Drogas) es-tavam prendendo pessoas pela posse de maconha no Colorado e em Washing-ton, a porta-voz Dawn De-arden disse que o foco da agência é agir em organi-zações de tráfico de larga escala, e não prender usu-ários individuais.Obama disse que é um

problema difícil, porque o Congresso ainda não alte-rou a lei. Ele disse que pre-cisa haver uma conversa sobre como conciliar as di-ferentes leis e pediu que o advogado-geral Eric Hol-der examine a questão. (agenciabrasil)

O processo de aber-tura econômica de Cuba será mantido

de forma “constante”, ressaltou o presidente cubano, Raúl Castro. Nos últimos meses, o governo autorizou a atuação de alguns profissionais libe-rais, a compra de imóveis e automóveis, além de abrir oportunidades para que cubanos viajem ao exterior. A declaração de Castro ocorreu durante o encerramento do Ano Le-gislativo, na Assembleia Nacional.Para o primeiro trimestre

de 2013, Castro disse que começarão as experiên-cias em agências gover-namentais para incentivar o sistema de negócios. Segundo ele, serão esti-muladas técnicas mais modernas para produção e serviços, permitindo mais autonomia para au-mentar o desempenho e a eficiência. O presidente disse ainda que o setor privado ganhará estímu-los com mais autorizações de licenças, principalmen-te para restaurantes, mas não detalhou.Castro disse que as pri-

meiras iniciativas, envol-vendo o fim de proibições e obstáculos, represen-tam a primeira etapa para o desenvolvimento das forças produtivas. Segun-do ele, a próxima fase é a execução de “questões

mais amplas, de comple-xidade e profundidade”.“Partimos da premissa

de que tudo o que faze-mos visa à preservação e ao desenvolvimento de uma Cuba socialista prós-pera e sustentável, a única garantia de independên-cia e soberania nacional”, disse o presidente, lem-brando que o objetivo é estimular a criação expe-rimental de cooperativas agrícolas e buscar a supe-ração da “dualidade mo-netária” que há no país – que convive com duas

moedas para operações comerciais distintas.Castro reiterou que está

aberto ao “diálogo res-peitoso” com o governo dos Estados Unidos, con-siderados alguns pontos como soberania e igual-dade. Há mais de 50 anos, Cuba vive sob embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, que limi-ta o comércio e a econo-mia do país. Em discurso, o presidente informou que uma “crescente maioria” da sociedade norte-americana e da

emigração cubana se opõem ao embargo.O presidente lembrou

que Cuba assumirá a Pre-sidência da Comunidade de Estados Latino-Ameri-canos e Caribenhos (Ce-lac), em 2013. Segundo ele, será “uma honra e grande responsabilida-de”. Castro elogiou os es-forços do governo co-lombiano para conquistar a paz na região por meio das negociações com as Forças Armadas Revolu-cionárias da Colômbia (Farc). (agenciabrasil)

Um policial que não quis se identificar afirmou que três ar-

mas foram encontradas dentro da escola primária Sandy Hook na cidade de Newtown, em Connecti-cut (EUA), onde um ho-mem matou 20 crianças e seis adultos na sexta-feira (14).Adam Lanza, 20, é apon-

tado pela polícia como principal suspeito, e teria se suicidado após o ata-que. A mãe dele, Nancy Lanza, também foi en-contrada morta em casa e seria a 28ª vítima do massacre.Em entrevista coletiva

concedida na manhã de sábado (15), o tenente Paul Vance evitou dar de-talhes sobre a investiga-ção, mas afirmou que o atirador não contou com a ajuda de ninguém para invadir a escola. “Ele for-çou sua entrada no colé-gio”, disse.Segundo o policial que

falou em anonimato, duas pistolas, um Glock e outra Sig Sauer, e um rifle Bushmaster calibre .223 foram encontrados no colégio. Uma quarta arma foi achada do lado de fora da escola. Todas as armas estavam

registradas em nome da mãe do suspeito, Nancy, assassinada horas antes do massacre.Já o tenente que conce-

deu a entrevista coletiva não quis confirmar quais armas foram encontradas na cena do crime.Ele afirmou que a investi-

gação já conseguiu pro-duzir boas evidências que ajudarão a determinar o motivo do massacre.

Todas as armas estavam registradas em nome da mãe do suspeito, Nancy, assassinada horas antes do massacre que vitimou vinte crianças

Polícia encontra três armas em escola que foi palco de massacre nos EUA

Presidente de Cuba diz que manterá de forma constante a abertura econômica

Vance afirmou, no sába-do (15), que as 20 crianças e os seis adultos que mor-reram no ataque à escola já foram identificados. “A investigação aconte-

ceu durante toda a noite. Nosso objetivo era identi-ficar todas as vítimas para aliviar as famílias. Nossos policiais trabalharam toda a noite e conseguiram

identificar todas as víti-mas”, afirmou.Segundo o tenente, as

identidades de todas as vítimas, incluindo a do ati-rador, serão divulgadas o mais breve possível, assim que os últimos detalhes dos exames dos corpos forem terminados.Vance pediu para que a

imprensa colabore e pre-

serve a privacidade das famílias que perderam parentes e filhos no mas-sacre.Apesar da remoção dos

corpos, policiais ainda trabalham no local do crime. As investigações dentro da escola primária Sandy Hook devem du-rar, pelo menos, mais dois dias. (uol)

Abertura econômica de Cuba será mantida de forma “constante”, disse presidente cubano, Raúl Castro

Investigação varou a madrugada do último sábado

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C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

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Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012 C4JD Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Os Jonas Brothers vão se apresentar no Brasil em 2013 em

três cidades: São Paulo (no dia 10 de março, no Credi-card Hall), Rio de Janeiro (em 12 de março, no Citi-bank Hall) e Porto Alegre (14 de março, no Pepsi On Stage). O grupo fará per-formance com hits da car-reira, além de novas músi-cas que serão lançadas no ano que vem.Em São Paulo, os valores

dos ingressos variam en-tre R$ 45 e R$ 500; no Rio, de R$ 100 a R$ 450; em Porto Alegre, de R$ 60 a R$ 20.Haverá uma pré-venda

para o fã-clube oficial da banda a partir da 0h01 desta sexta (14). Mais in-formações sobre o fã-clu-

Grupo fará performance com hits da carreira, além de novas músicas

Jonas Brothers faz show em São Paulo, Rio e Porto Alegre em março de 2013

Nova casaAinda com contrato na MTV, Marcelo Adnet já é certeza na Globo

Com contrato em vigor ain-da na MTV, Marcelo Adnet já é certeza na Globo em 2013. Os diretores Guel Ar-raes e José Alvarenga traba-lham no programa do hu-morista, que oficialmente ainda não assinou contrato com a nova emissora. Já a mulher de Adnet, Dani Calabresa, não está nos pla-nos da Globo para o próxi-mo ano. Ela deve renovar com a MTV. Vencem em de-zembro os contratos de todo o time de humor do canal musical. (uol)

Verdadeiro ou falsoBóris Casoy vai apresentar jornal com sósia do “Pânico”

O “Pânico” (Band) de hoje promete levar o Boris Casoy original para apresentar o jor-nal da sátira do Boris, quadro do humorista Cario-ca. A equipe do “Pânico” sairá de férias amanhã e voltará a produ-zir atrações iné-ditas no dia 21 de janeiro. (uol)

Anna Livya Padilha“Menina-fantasma” passa em teste e fará “Chiquititas” em 2013

A atriz Anna Livya Padilha, 12, foi contratada pelo SBT para inte-grar o elenco de “Chiquititas”. Anna Livya foi “revelada” pela pega-dinha da menina-fantasma que assustava passageiros no elevador. Segundo a assessoria do SBT, a repercussão e performan-ce da atriz levaram o dono da emissora, Silvio Santos, a convidá-la para realizar tes-tes, o que ocorreu na semana passada. Ela teve “excelente desempenho” e foi escolhi-da pela autora Iris Abravanel, mulher de Silvio, para inter-pretar a personagem Janu. “Chiquititas” substituirá “Car-rossel” na grade da emissora em 2013. . (uol)

Celebridades

Nick Jonas e Joe Jonas cantam durante a apresentação que lança a temporada de shows de verão da banda

Áries (21 mar. a 20 abr.)As viagens continuam sendo o carro-chefe

das energias deste momento, assim como os negócios de médio e longo prazo envolven-do pessoas de outros países. Os estudos também devem ser levados a sério neste momen-to.

Touro (21 abr. a 20 mai.)s negócios criados e executados com só-cios e parceiros estão

totalmente beneficiados e uma entrada envolvendo grande soma de dinheiro pode aconte-cer. As mudanças emocionais também fazem parte deste pe-ríodo.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Os relacionamentos são altamente benefi-ciados durante este

período carregado de alegrias e novidades. As energias jupiteria-nas ainda estarão presentes du-rante as próximas semanas. No amor, espere por novidades.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Continue investindo suas energias em seu

dia a dia, saúde e projetos de trabalho. A fase é muito boa e deve ser levada a sério. Não te-nha medo de investir em pro-jetos e crie novos planos de negócios.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Nesta fase você esta-rá mais conectado aos relacionamentos

de amizade e as romances, pois estará altamente conecta-do ao seu coração. O momen-to é de alegrias e boas surpre-sas, envolvendo um grande movimento social.

Virgem (23 ago. a 22 set.)As energias continu-am bastante positivas e seu mundo emo-cional ganha um

novo impulso com isso. Caso um de seus pais esteja com um problema de saúde, esta é uma ótima fase que pode envolver recuperação da energia vital.

Libra (23 set. a 22 out.)As energias sagitaria-nas tomam conta de

sua rotina, trazendo um grande e novo movimento à sua vida. Novos negócios e acordos co-merciais podem surgir neste momento. Aguarde por boas novidades no amor.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)As energias sagitaria-nas continuam bene-ficiando suas finan-

ças, abrindo algumas oportunidades para novos in-vestimentos. O momento é óti-mo para criar e começa a exe-cução de novos projetos de trabalho.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Nesta fase, algumas energias beneficiam sua vida como um

todo. O momento é de mudan-ças positivas e boas surpresas. No amor, em poucos dias, você começa uma grande fase carre-gada de novas oportunidades.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Esta é a fase do ano em que sua energia vital diminui e você fica su-jeito a algumas peque-

nas dificuldades com sua saúde. Procure se dedicar aos exercícios moderados e à uma boa alimen-tação. No amor, espera.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Esta é uma fase bas-tante beneficiada pe-las energia jupiteria-

nas, que trazem abertura, crescimento e sorte às negocia-ções com grandes empresas, clubes e instituições. Amizades e vida social em alta.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Esta é uma grande fase para sua carreira e os novos projetos

profissionais estarão presen-tes. O momento é de abertura e crescimento, com promessa de muita velocidade e no fe-chamento de negócios. Uma promoção é possível.

Horóscopo

“Diretor aumentou cachê e decidi voltar”, diz Val Marchiori sobre Mulheres Ricas

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Fatinha percebe o princípio de incêndio no quarto e avisa a Bruno. Gil vai atrás de Lia e a convida para tocar

com ele e Nando. Fatinha é demitida por quase ter causado um in-cêndio no hostel, e Bruno fica arrasado. Marcela elogia Nando. Rita convida Mathias para ir à sua festa de despedida. Fatinha fica frustra-da quando Bruno se nega a assumir um namoro com ela e procura apoio em Lia. Pilha arruma o Misturama para a festa e deixa Rosa emocionada. Lia critica Dinho para Fatinha. Dinho reclama de Lia para Valentina. Fatinha convence Lia a ir à festa de lançamento do vídeo do Pilha com ela.

Zé Maria discute com Isabel. Catarina diz a Fer-nando que é importante que Laura pense que

ela e Edgar estão juntos. Diva apresenta Luciano para Neusinha e Quequé, e comunica a ambos que o ator entrará para a compa-nhia. Edgar avisa a Zé Maria que muitos marujos morreram na prisão. Neusinha confessa a Pessoa que teme perder o papel principal do espetáculo para Diva. Elias conta a Zé Maria que sua mãe não gosta de Isabel. Laura fica entusiasmada com a matéria no jornal escrita por Antônio Ferreira, sem saber que é o pseudô-nimo usado por Edgar. Laura é demitida. Bonifácio desconfia do contrato que Fernando quer assinar com os americanos.

Wanda entrega presentes a Junior e Lucimar. Del-zuite defende Pescoço. Lucimar e Nilceia elogiam

Wanda. Morena tem uma ideia para fugir da boate e compartilha com Jéssica. Russo e Irina culpam Wanda pelo fracasso no leilão. Rosângela observa Morena e Jéssica conversando. Helô repreen-de Jô por tentar fazer uma investigação. Barros encontra novas pistas sobre a adoção de Aisha. Áurea liga para Érica. Wanda re-encontra Nunes e os dois relembram o passado em comum. Mo-rena e Jéssica pensam em se informar com Adam sobre a vizi-nhança da boate.

Carolina jura vingança contra Charlô. Juliana se enfurece com Manoela. Carolina implora que Fe-

lipe lhe devolva seu emprego. Roberta se desculpa com Nieta. Nenê agrada Nando, que se surpreende. Otávio discute com Feli-pe. Zenon vê Carolina saindo da loja e vai atrás dela. Juliana briga com Charlô por ter demitido Carolina. Otávio vê Juliana, Charlô e Vânia discutindo e comemora. Nieta insiste em falar mal de Nan-do e Roberta se enfurece. O amigo de Frô aparece para tentar enganar Ulisses. Nenê tenta convencer Nando a colocá-lo na dire-ção da Positano. Carolina tenta chantagear Vânia.

be podem ser obtidas em www.jonasbrothersfan-club.com.Apenas para os shows

em São Paulo e Rio de Ja-neiro, haverá também uma

pré-venda para clientes dos cartões Citi, Credicard e Diners entre os dias 15 e 21 de dezembro.A venda para o público

em geral para o show em Porto Alegre começou on-tem (15). Já para São Pau-

lo e Rio de Janeiro, a partir de 22 de dezembro.A turnê dos irmãos pela

América Latina passa ain-da por Venezuela, Chile, Argentina, Bolívia, Para-guai, Uruguai e Guatema-la. (uol)

A socialite Val Marchio-ri, 38, mudou de opi-nião sobre o “Mulhe-

res Ricas”. Val afirmou em seu blog, que está de volta ao reality. O cachê a fez re-pensar sua participação no programa. “O novo diretor do ‘Mu-

lheres Ricas’, com outros argentinos da ‘Cuatro Ca-bezas’, foram ‘hablando’, oferendo mais coisas, au-

mentando meu cachê, até que resolvi voltar.” Segundo informou a co-

luna Zapping, Val só apare-cerá no reality a partir do quarto ou do quinto episó-dio. A socialite ainda disse que foi aconselhada por seus amigos a não retornar ao programa, mas decidiu não dar ouvidos. “Voltei. E para arrasar, po-

dem ter certeza.”. (uol)

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CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Omega deixa de ser vendido no Brasil

Mitsubishi TR4 completa 10 anos no Brasil

A Chevrolet se despe-diu do sedã Omega, retirando o modelo

de seu site. O carro era im-portado da Austrália des-de 1999 e as últimas uni-dades chegaram ao país em dezembro de 2010. Se ainda quer comprar um dos últimos modelos no-vos no Brasil, pode desis-tir. Agora apenas semino-vo. A reportagem de C/D ligou para diversas con-cessionárias e nenhuma tinha o Omega disponível para venda. Algumas lojas venderam os últimos car-ros com até 50% de des-conto - o sedã tinha preço sugerido de R$ 161 mil.

O Chevrolet Omega foi lançado no Brasil em 1993, para substituir o Opala Di-plomata. Foi um marco de modernidade para a in-dústria nacional, já que o

carro tinha aerodinâmica avançada para a época, com rodas traseiras par-cialmente cobertas, faróis de longo alcance de su-perfície complexa, rola-mentos livres de manu-tenção, entre uma série de outros itens. Chegou nas versões GLS e CD. A primeira, com motor 2.0, de quatro cilindros (que chegou a ter versão a eta-nol, de 130 cv), e a outra, com um 3.0, de seis, feito na Alemanha, que rendia até 165 cv.

A partir de 1995, a GM resolveu mudar seus mo-tores. O 2.0 foi substituído pelo 2.2 e, no lugar do 3.0, veio o 4.1, vindo do Diplo-mata, mas que foi bastan-te modificado pelo depar-tamento de engenharia da Lotus, chegando nos 168 cv.A linha Omega ficou as-

sim até 1998. No ano se-guinte, o sedã passou a ser importado da Austrália, com motor V6 3.8, feito pela Buick. Mas não foi usado por muito tempo .Em 2005, foi substituído pelo bem mais moderno Alloytec V6 3.6, de 24 vál-vulas, que foi instalado na nova geração, também importada da Austrália, re-gião com clima parecido com o do Brasil, por estar no mesmo trópico, o que exigiu menos adaptações para rodar no nosso país. No ano passado foi lança-da a versão Fittipaldi, com algumas mudanças, mais equipamentos e motor de 292 cv. Agora resta saber qual será o substituto do Omega. Confira na galeria acima algumas fases do Omega no Brasil. (carros.ig.com.br)

Um dos carros-chefes da Mitsubishi no Brasil, o utilitário esportivo

Pajero TR4 está para com-pletar 10 anos no país. Como o SUV é importante para a marca, ele terá uma come-moração especial na forma do MyCover, uma ação nas redes sociais que vai premiar 200 proprietários com capas

de estepe personalizadas.Os donos do veículo po-

dem acessar a página da Mitsubishi no Facebook e baixar um aplicativo para criar seu desenho para a capa do estepe. Serão sele-cionadas as 200 capas mais criativas, que serão produzi-das e enviadas gratuitamen-te aos seus criadores. O pra-

zo para participar vai até dia 18 de dezembro.

“O MyCover é uma oportu-nidade de transmitir os sen-timentos dos usuários da marca por meio da capa de estepe, presente em todos os Pajero TR4”, explica Fer-nando Julianelli, diretor de marketing da Mitsubishi Motors.. (carros.ig.com.br)

Linea ganha série especial Sublime Volkswagen já vende a linha 2013 da Amarok

Hyundai Tucson flex chega por R$ 67.500Mostrado no Salão de São Paulo, utilitário com motor bicombustível e câmbio automático de quatro marchas começou a ser distribuído na última semana. Preço é o mesmo da versão a gasolina

O utilitário montado na cidade de Anápolis começou a ser distribuído às concessionárias da marca na semana passada

Sedã da Fiat estará disponível apenas na cor Branco Kalahari

Depois de mostrá-lo no Salão do Automó-vel de São Paulo, em

outubro, a Hyundai final-mente lança no mercado brasileiro o Tucson com motor flex e câmbio auto-mático de quatro velocida-des, partindo de R$ 67.500 — exatamente o mesmo preço do modelo automá-tico a gasolina. Como de costume, a montadora sul--coreana anuncia suas no-vidades em campanhas publicitárias antes mesmo de comunicar a mídia es-pecializada.O utilitário montado na

cidade goiana de Anápolis começou a ser distribuído às concessionárias da mar-ca na semana passada. De acordo com revendas con-sultadas pelo Carsale, o modelo está sendo vendi-

do em duas configurações, equipadas com a já conhe-cida transmissão automáti-ca de quatro velocidades. Já a versão com câmbio manual não tem previsão de lançamento, informou a assessoria de imprensa da Hyundai Caoa do Brasil.A primeira é vendida por

a partir de R$ 67.500 e sai de fábrica com ar-condi-cionado, direção hidráuli-ca, vidros, travas e retrovi-sores elétricos, airbag duplo, freios com ABS, etc. A mais completa, oferecida por R$ 75 mil, acrescenta piloto automático, bancos revestidos em couro e cen-tral multimídia (sistema de áudio com entrada auxiliar, Bluetooth, DVD, GPS e câ-mera de ré). O Tucson flex passa a trazer de série um sensor que avisa, por meio

de uma luz vermelha no painel, quando a pressão dos pneus está abaixo do recomendado pelo fabri-cante. Uma das concessio-nárias consultadas pelo Carsale afirmou que tinha o modelo à pronta entre-ga, enquanto a outra disse que o cliente deveria espe-rar cerca de 20 dias para receber o carro.Detalhes técnicos do SUV

ainda não foram divulga-dos pela Hyundai, mas é possível que o motor de 2,0 litros 16V de 143 cava-los de potência tenha fica-do mais potente. Como os demais modelos Hyundai, o Tucson flex também tem garantia de cinco anos sem limite de quilometra-gem, obedecendo os pra-zos das revisões. (caran-ddriverbrasil)

A Fiat anunciou a nova Série Especial Subli-me para o Linea. O

modelo sai pelo preço de R$ 55.390 com câmbio manual e R$ 58.390 com transmissão automatizada Dualogic. Internamente o veículo recebeu bancos em couro Sabbia marrom, apoia-braço central e saí-da do ar-condicionado para a parte traseira do habitáculo.Externamente o modelo

pode ser identificado pela cor Branco Kalahari (a úni-ca disponível), pela sigla da Série Especial, que esta-rá presente nas soleiras das portas e pelas novas

rodas de liga-leve 17’’ dia-mantadas e pintadas na cor Grigio Netuno. O Linea Sublime ainda possui de

série, um kit de parafusos antifurto e sensores de es-tacionamento traseiro.. (carros.ig.com.br)

A Volkswagen iniciou as vendas da linha Ama-rok 2013. A partir de

agora, todas as versões da picape contarão com siste-ma de alívio de peso da tampa traseira como item de série. A gama também ganhou uma nova cor me-tálica para a carroceria, a Marrom Toffee. Além disso, as variantes tiveram a lista de opcionais ampliada.No caso da configuração

Trendline, são novidades na lista de opcionais o câmbio automático de oito marchas, além de faróis de neblina, sensores de esta-cionamento dianteiro e tra-seiro, pacote tecnológico Light & Vision (composto

por acendimento automá-tico dos faróis, retrovisor interno eletrocrômico, Co-ming & Leaving home e sensor de chuva). De série, a Trendline passa a vir com um novo rádio (RCD-320 2DIN), com entradas SD/USB e conexão Bluetooth.A versão Highline rece-

beu como opcional faróis de neblina com luz dinâ-mica para manobras. Para as versões S e SE, são ofe-recidos sensor de estacio-namento traseiro, novo rádio (RCD-320 2DIN), ESC (Controle Eletrônico de Es-tabilidade), revestimento dos bancos de couro e re-vestimento do assoalho de borracha. A linha 2013 não

contempla modificações na gama de versões ou al-terações mecânicas. A Amarok continua sendo oferecida com duas op-ções de motorização: o bloco 2.0 litros TDI diesel de 122 cv e 34,7 kgfm de torque (cabines simples e dupla com opções de tra-ções 4×2 ou 4×4). A 2.0 TDI diesel biturbo de 180 cv e 40,8 kgfm de torque (SE cabine simples e SE, Trendline e Highline cabi-ne dupla) é oferecida ape-nas nas configurações com tração 4×4. As trans-missões são a manual de seis marchas ou a automá-tica de oito velocidades. (carros.ig.com.br)

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Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Toyota Etios no Brasil nas versões hatch e sedã, com motores 1.3 e 1.5Toyota pretende explorar exatamente o fato do Etios ser um Toyota, marca que tem muito prestígio quando o assunto é qualidade de montagem

A Toyota acaba de di-vulgar os preços ofi-ciais do Etios. O mo-

delo mais barato, o hatchback com motor 1.3, custa R$ 29.990, o que aca-bou sendo uma boa sur-presa (a estimativa anterior era a de que o carro custa-ria a partir de R$ 33 mil). Esse preço já inclui airbag duplo, mas não contempla direção elétrica, ar-condi-cionado, etc. As vendas co-meçam na última semana de setembro.Na versão hatchback, o

Etios é oferecido com mo-tor 1.3 e 1.5. Os preços vão de R$ 29.990 a R$ 42.790. O sedã vem apenas com motor 1.5, e preços entre R$ 36.190 e R$ 44.690 (confira a tabela completa com itens de cada versão no final do texto). Os dois motores são flex e têm 16 válvulas. A curiosidade é que não há muita diferença de torque e potência entre eles. O 1.3 rende 90 cavalos com etanol e 84 cv com ga-solina. O 1.5 tem 96,5 cv com combustível renovável e 92 cv com gasolina.Na prática, os dois mos-

traram desempenho con-vincente. Um ponto positi-vo para a Toyota é que o Etios não oferece motor 1.0. Isso significa que, mes-mo na versão mais barata, não há falta de fôlego. As respostas do motor são boas, e o câmbio tem bons engates. Além disso, a ala-vanca tem bom tamanho, e o curso de engate das mar-chas também agrada.Espaço é outro ponto po-

sitivo. A Toyota evita qual-quer comparação, mas o fato é que o Etios bebe na fonte do Renault Logan: são carros que não vieram para fazer bonito nas ruas, mas sim para oferecer es-paço a preço atraente. O hatch tem 3,78 m de com-primento e 2,46 m de en-tre-eixos. O espaço para ocupantes é bom, embora o porta-malas (270 litros) seja pequeno.No sedã, a oferta de área

é ainda maior. Como o en-tre-eixos é 9 cm mais lon-go (2,55 m), o modelo de 4,26 m abre ainda mais es-paço para quem vai no banco de trás. E o porta--malas acomoda 562 litros (medidas oficiais).Se o carro é agradável ao

volante, o quadro de ins-trumentos no centro do painel não é uma boa solu-ção. É preciso desviar a atenção para ver o velocí-metro e o conta-giros, em forma de meia-lua. O dis-play digital que informa ní-vel de combustível e hodô-metro é muito pequeno, e

Mesmo na versão mais barata, motor do Etios é 1.3, e não 1.0 como os concorrentes (Foto: Fabio Aro)

Versão sedã do Etios bebe da fonte do rival Logan: espaço interior é o foco (Foto: Fabio Aro)

Autorama é montado dentro de réplica da Porsche

SucessoO Festival AutoShow re-alizado no estaciona-mento da Choperia da Lagoa (07 a 09) pelas maiores concessioná-rias de veículos do Esta-do pertencente ao Gru-po Orion (GO), Renault (Lagoa), Nissan (Trilha Norte), Ford (Moselli/Seminovos), Safira (Honda), Fiat (Betral/Se-minovos Plus), alcançou todas as metas de ven-das. O cliente aprovei-tou a oportunidade e levou para casa tanto um zero quilômetro como um seminovo.

OpiniõesPara o gerente Geral de Vendas de Novos do GO, Gianfranco Petroni-lo, remete o sucesso do evento à credibilidade das promoções anun-ciadas, com preços ho-nestos e taxas de juros diferenciadas. Já o co-ordenador de vendas de Seminovos do mes-mo grupo, Ney de Oli-veira Pereira diz que, a clientela já espera por estas promoções onde adquire um carro semi-novo de verdade, revi-sado, com cheiro de novo e garantia de até um ano. NúmerosDesta vez, o Festival Au-toShow conseguiu atin-gir as metas de vendas mesmo antes da totali-dade dos números pre-visto para a última sex-ta-feira (14), quando a coluna já está fechada. No total, a quantidade de carros comercializa-dos entre novos e semi-novos atingiu 153 uni-dades. Mas para continuar garantindo preços e condições im-batíveis, as concessio-nárias do GO irão conti-nuar com as promoções até o final de ano, quan-do deve ser suspensa pelo Governo Federal a redução do IPI.

FimPrevisto para o final do primeiro semestre do ano que vem o lança-mento da nova geração da Citröen do C4 Pallas. O atual modelo deve ser descontinuado logo no início do ano. O atu-al teve sua estreia na Europa há 10 anos che-gando ao Brasil em 1977. Apesar de tecno-logia avançada do carro de luxo as vendas não

corresponderam. Em março do ano que vem a montadora francesa lança o DS4 para com-pletar a gama de mode-los luxuosos da marca.

FinanciamentosPara carro novo o clien-te tem a sua disposição as opções de mercado como crédito em ban-co, em bancos das montadoras, leasing (aluguel) e consórcio. Normalmente as taxas de juros variam muito e se pode até negociar empréstimo para des-conto de parcelas em débito automático com taxas entre 0,7% a 1,4% a.m, ou mesmo obter o crédito para a compra do carro com o finan-ciamento chamado C.D.C. (Crédito Direto ao Consumidor). O car-ro fica em nome do cliente e alienado ao banco.

LeasingEsta modalidade de fi-nanciamento é uma es-pécie de aluguel com opção de compra ao fi-nal do contrato. O bem fica registrado em nome do banco ou financeira e só pode ser transferi-do para o arrendatário depois que todas as prestações estiverem quitadas. No consórcio – uma das boas opções de financiamento atual-mente – o comprador paga cotas mensais e pode retirar o bem por lance ou sorteio, ou mesmo se optar por ter o carro ao final do con-trato.

CarrãoA Caoa Macapá tem para pronta entrega o bólido Veloster, com tecnologia da última ge-ração, com um design da próxima geração. Este legítimo Hyundai é uma referência em esti-lo e esportividade. “Vem com rodas aro 18, con-troles de áudio e vídeo, Bluetooth e piloto auto-mático no volante, mul-timídia com tela de LCD de 7” touchscreen com sistema de entreteni-mento completo, câma-ra de ré e sensor. E tem mais: câmbio automáti-co de seis velocidades com shiftronic supersi-lencioso, trocas de mar-chas imperceptíveis e maior autonomia: 50% de entrada e saldo em 24 vezes, sem juros.

Coordenador de Seminovos Ney de Oliveira Perei-ra completa quatro ano de casado com a advoga-da Marília Feijó Pereira. Da feliz união surgiu Ma-rina, a alegria da família. Parabéns! –x-x-x-x- Esta semana estarei em Vila Velha do Cassiporé e Primeiro Cassiporé (Oiapoque) e depois na cidade de Oiapo-que, onde estaremos distribuindo brinquedos e ma-terial escolar para as crianças. O “trenó” do Papai Noel será uma Nissan Frontier 4X4 câmbio automáti-co, cedido gentilmente pelo Fernando Carvalho, ge-rente da Trilha Norte. –x-x-x-x- No retorno as repor-tagens no JD do test drive da potente Frontier no “raid” Macapá/Oiapoque e para a Revista Nossa Gente, a esperada matéria: “Do Oiapoque ao Chui”. Aguardem!-x-x-x-x- Vem ai o Nissan Altima para bater de frente com o Ford Fusion, Honda Ac-cord e VW Passat. –x-x-x-x- Grupo Orion promoveu ontem, na Associação Nossa Gente, grande e ani-mada gincana cujo objetivo foi arrecadar cestas de Natal para serem distribuídas a entidades fi-lantrópicas. –x-x-x-x- Leitor assíduo da coluna, viajando por vários municípios ao longo da BR 156, envia emeio questionando os motivos dos preços diferenciados da gasolina: em Tartarugal-zinho, diz ele, o litro custa R$ 3,04; Calçoene a R$ 3,05 e Oiapoque R$ 2,85. O primeiro fica a 232 km da Capital, o segundo 385 e na fronteira são 590 km. -x-x-x-x-“Quando nos mostramos o nosso res-peito com outros seres vivos, eles respondem com respeito por nós”. (Provérbio Arapaho). –x-x-x-x- Freando...e exigindo respeito da classe política para nos contribuintes.-x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

também está no centro do painel. Entre os itens que não são oferecidos nem como opcional estão com-putador de bordo e espe-lhos elétricos. Além disso, os cintos dianteiros não oferecem ajuste de altura. A suspensão é confortá-

vel. Consegue isolar bem as imperfeições do piso, sem transmitir muitos sola-vancos para os passagei-ros. Em curvas o modelo também não desaponta. Por conta do entre-eixos menor, o hatch apresenta comportamento um pouco mais ágil e controlável nas curvas, especialmente no limite de aderência dos pneus. O Etios vem com ro-das de aço aro 14 (pneus 175/65) nas versões mais baratas. O topo de linha vem com rodas de liga aro 15 e pneus 185/60. Com exceção da versão mais ba-rata do hatch, todas as de-mais vêm com direção elé-trica. A regulagem da coluna é apenas em altura, e o ajuste não é muito ami-gável: ela “cai” quando você solta a trava, como no Logan. O visual não encan-

ta. O Etios tem estilo sim-ples, e passa a impressão de que a economia do pro-jeto atingiu até o departa-mento de design (o mode-lo foi concebido no Japão, mas é destinado a países emergentes, como Brasil e Índia). A curva da grade dianteira (mais baixa no centro do capô do que nas laterais) está muito longe de parecer um boa solução estilística. De traseira, o ha-tch até que não desagrada, mas o sedã lembra muito o Logan – e isso não é um bom sinal. Na versão topo de linha (XLS), tanto o ha-tch como o sedã vem com

um largo friso cromado, que também não agrada muito. Um dos trunfos que a Toyota pretende explorar é exatamente o fato de o Etios ser um Toyota, marca que tem muito prestígio quando o assunto é quali-dade de montagem, além da fama de “inquebrável”. A garantia é de três anos, como os demais veículos da marca. A empresa ga-rante que a rede está pre-parada para atender à maior demanda (a capaci-dade da nova fábrica de Sorocaba é de 70 mil uni-dades/ano). (revistaauto-esporte)

A loja norte-americana de presentes Hammacher Schlemmer possui em seu catálogo uma pista de au-

torama que deverá se transformar em sonho de consumo de muitos fanáticos por automóveis e colecionadores de itens raros. A pista foge do comum por ser montada dentro de uma réplica do Porsche 917 pilotado pelo ator Steve McQueen no filme “As 24 Horas de Le Mans”, de 1971. Ao toque de um botão, a carroceria se abre como uma concha, exibindo o autorama baseado no circui-to francês de Le Mans. O conjunto pesa ao todo 363 quilos. Além disso, a réplica do Porsche 917 conta rodas de alumínio e faróis funcionais. Brincar neste autora-ma, no entanto, não é nada barato. Para acelerar os 12 carrinhos insipirados em antigos carros de corrida é preciso de-sembolsar US$ 125 mil (cerca de R$ 259.800).. (revistaautoesporte) Modelo é baseado no carro do filme “As 24 Horas de Le Mans”, estrelado por Steve McQueen

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Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Associação dos importadores registra queda de 33,5% nos emplacamentos

2012, um ano que a Abeiva quer esquecer totalmente

Camaro terá motor menor em sua nova geração

Fiat Prêmio

Cadillac Allanté

Hoje em dia, sedãs desenvolvi-dos com base em compactos não surpreendem ninguém. O

mesmo não pode ser dito em rela-ção ao mercado nacional dos anos 80. Incomuns, os sedãs pequenos não tinham tanto espaço quanto os médios. Mas começaram a cair no gosto nacional e ganhar volume com o Fiat Prêmio lançado em 1985. O modelo aposentou o Oggi deriva-do do 147, que saiu de cena após ficar apenas dois anos no mercado. O sedãzinho do Uno entregou o predicado que até hoje é mais ass-sociado a esse tipo de carro: o porta--malas “gargantuélico”. Eram 530 litros, volume que poucos carros ofereciam no mercado nacional. O básico S vinha com o já conhecido motor 1.3, ainda associado ao rudimentar câmbio de quatro marchas. Junto com o Prêmio CS chegou o inédito motor 1.5 de 71 cv de potência, além de um equipamento que hoje é considerado trivial, mas que era novidade por aqui: o computador de bordo. Como era comum na época, o Prêmio vinha apenas com carroceria duas portas, o modelo quatro portas chegou apenas em 1987. Com o passar do tempo, o três volumes foi ganhando um pouco de requinte, como bem prova a versão CSL, e desempenho com a chegada do motor 1.6 em 1990. Três anos depois, era a vez da injeção eletrônica, ainda single point. A produção no Brasil foi extinta em 1995, quando o carro passou a ser trazido da Argentina. O pai do Sie-na teve quase 190 mil unidades produzidas.

O Mercedes-Benz SL é a referência entre os roadsters de alto luxo. E não era diferente nos anos 80, quando a marca alemã nadava de braçada no mercado americano. Até que a Cadillac decidiu enfrentar o SL de frente e criou o Allanté. Estilo europeu ele tinha: a carroceria foi criada pela Pininfarina. Nome também, ainda que o batismo afrancesado significasse,

na verdade, nada. Foi escolhido aleatoriamente por um computador. Lançado em 1987, o carro ficou mais conhecido por ter a linha de montagem mais longa do mundo. Tudo começava na fábrica em Detroit, onde era feita a base. Logo depois, a pla-taforma era enviada para a planta da Pininfarina em Cambiano, Itá-lia, onde eram feitas as carroce-rias, que depois eram despacha-das de volta para Detroit em aviões Boeing 747. Ainda que fos-se bem mais barato, o Cadillac nunca conseguiu o sucesso do ri-val. Ficava para trás em dirigibili-dade, pois na época a marca ain-da apostava integralmente na tração dianteira, como também em refinamento e também em motorização, já que o motor V8 4.1 gerava 172 cv. O carro foi aperfeiçoado e ganhou motoriza-ção mais quente, mas só vendeu 21 mil unidades até 1993, cerca da metade do que foi projetado.

Land Rover Freelander ganha série no Reino UnidoA Land Rover lançou no Reino Unido uma série especial do Freelander, inti-

tulada Black and White. A configuração é baseada na versão de entrada S e será limitada em 600 carros. Os preços começam em 22.495 libras esterlinas (cerca de R$ 75.300).

A série tem como diferenciais novas rodas de liga leve de 17 polegadas, grade dianteira, maçanetas externas e saias laterais com pintura na cor preta com acaba-mento brilhante. Do lado de dentro, o utilitário recebeu novos revestimentos, siste-ma de áudio DAB com oito alto-falantes e Bluetooth.

O Freelander Black and White será vendido apenas nas cores branco Fuji e preto Santorini e será oferecido nas configurações 4×2 e 4×4, com o motor de 2,2 litros turbodiesel de 148 cavalos de potência e câmbio manual de seis marchas. A transmissão automática de seis velocidades é opcional. (noticiasdecarros)

Porsche mostra o novo 911 GT3 CupA Porsche revelou o novo 911 GT3 Cup, modelo preparado para competir na

Porsche Mobil 1 Supercup, que começa no início de 2013. O veículo é baseado no 911 GT3, mas possui um novo para-choque frontal, uma asa traseira com peças em fibra de carbono, um sistema de escape duplo, além de rodas espe-ciais para corrida, equipadas com pneus Michelin Slick.

O cockpit é composto por um volante de base achatada, painel de instrumen-tos digital, banco de corrida, uma nova gaiola de proteção e um teto com uma “escotilha de resgate” que, em caso de acidente, facilita a retirada do piloto.

O modelo vem equipado com um motor 3.8 l a gasolina, com 460 cv de potên-cia, 10 cv a mais que o antecessor. O conjunto é acoplado a uma transmissão de seis velocidades, com troca de marchas nas borboletas do volante.

Segundo o piloto da Porsche Timo Bernhard, o novo 911 GT3 Cup é “muito equilibrado” e “divertido de conduzir”. Quem se interessar em disputar a Super-cup, deverá desembolsar a bagatela de 181.200 euros (R$ 487.950) pelo veícu-lo. (noticiasdecarros)

Mini mostra Paceman John Cooper WorksA Mini revelou imagens e detalhes da versão apimentada do Paceman, a John

Cooper Works (JCW). Sob o capô, o modelo esconde o motor 1.6 litro de 217 ca-valos e 28,6 kfgm de torque – são 30,5 kgfm com overboost.

Assim como os outros veículos que carregam o sobrenome JCW, o Paceman exibe uma aparência diferenciada. Além das faixas que enfeitam a carroceria, ele também traz rodas com desenho exclusivo e itens aerodinâmicos.

Embora a fabricante britânica não tenha informado os números de desempenho do modelo, é possível que ele seja mais rápido que o irmão Countryman, que pos-sui duas portas a mais. No caso do Countryman, o tempo para chegar aos 100 km/h é de 7 segundos e a velocidade máxima é de 225 km/h. (noticiasdecarros)

BMW revela detalhes do M6 Gran CoupeO BMW M6 Gran Coupe teve suas imagens reveladas antes mesmo de ser

lançado oficialmente. O modelo chegará para aumentar a gama de sedãs espor-tivos da marca alemã e deverá ser apresentado no Salão de Detroit, em janeiro.

Além do visual mais agressivo, o M6 Gran Coupe terá o DNA esportivo da divisão M, que adiciona rodas maiores, teto em fibra de carbono e freios redi-mensionados para segurar o ímpeto do bloco V8 de 4,4 litros biturbo, que entre-ga 560 cavalos de potência e 69,3 kgfm de torque, emprestado do modelo M5. A transmissão automatizada de dupla embreagem e sete velocidades despeja a cavalaria nas rodas traseiras. O sedã conta ainda com sistema Drive Dynamic Control, que gerencia a velocidade das trocas de marchas, a precisão do acele-rador, o controle de estabilidade e a resposta da direção. (noticiasdecarros)

SSC começa a produzir o último Ultimate AeroA SSC (Shelby Super Cars) anunciou que iniciou a produção da última unidade

do superesportivo Ultimate Aero, lançado em 2006. O modelo figura entre os carros de produção limitada mais rápidos do mundo. De acordo com o fundador da marca, Jerod Shelby, o cliente que adquiriu o último Aero está extremamente excitado em saber que é o dono da unidade histórica. O executivo admite que está um pouco triste pelo fato de o ciclo do Aero estar chegando ao fim. “No entanto, este senti-mento é superado pela excitação de saber que teremos um novo carro, o Tuatara, que será o futuro da companhia”, diz Jerold.. (noticiasdecarros)

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

Clássicos da semama

Números são preocupantes: de janeiro a novembro, a queda de emplacamentos dos modelos importados foi de 33,5%

Xô, 2012! A Associação Brasileira das Empre-sas Importadoras de

Veículos Automotores (Abeiva) quer esquecer o desempenho tenebroso apresentado pelo setor neste ano. Os números são para lá de preocupantes: de janeiro a novembro, a queda de emplacamentos dos modelos importados foi de 33,5%. O acentuado recuo provoca efeitos cola-terais. Segundo o presi-dente da entidade, Flávio Padovan, ao longo de 2012 foram cortados 10.000 em-pregos (de 35.000 para 25.000), principalmente nas concessionárias e em funções administrativas nas marcas, a quantidade de concessionárias passou de 882 para 714 e o reco-lhimento de impostos caiu de R$ 6 bilhões para R$ 3,6 bilhões. Em novembro, fo-ram vendidas 8.137 unida-des, 9,9% a menos que o mês anterior.“É bom lembrar que em

novembro ainda continua-mos com a influência posi-tiva da redução do IPI, mas só no caso dos importados beneficiados por essa me-dida. Sem essa redução, apesar de pequena, o ce-

Um dos pony-cars mais emblemáticos da his-tória automobilística

deverá seguir a tendência que tem sido adotada por diversos fabricantes nos úl-timos tempos: o “downsi-zing”, que consiste em utili-zar motores menores e mais eficientes, visando a economia de combustível e menores emissões.De acordo com a publica-

ção europeia Inautonews, o Chevrolet Camaro utilizará um bloco de 2,0 litros de quatro cilindros com tur-bocompressor em sua pró-xima geração. Os motores V6 e V8, no entanto, conti-

nário seria ainda pior”, re-vela Padovan, que acredita numa pequena retomada em 2013, insuficiente, po-rém, para recuperar as per-das atuais.”Durante o Salão do Automóvel, a presiden-te Dilma Rousseff me disse claramente que a priorida-de desse governo não são as importações”, revela.A Abeiva vem tentando

negociar com o governo federal medidas para ate-

nuar o sofrimento do setor. “É como se tivéssemos cin-co bodes na sala. Se conse-guirmos tirar ao menos um, já alivia um pouco a situação”, compara Pado-van. No entanto, a julgar pelas palavras do presi-dente da Kia do Brasil, José Luiz Gandini, o segmento dos importados não deve esperar nenhum auxílio vindo do Palácio do Planal-to. “O governo não fará

nada para nos ajudar, por-que somos vistos como vi-lões da balança comercial do país”, enfatiza.Diante das tímidas decla-

rações dos dirigentes da associação de que 2013 pode ser melhor, Gandini afirmou: “Ou estou mal in-formado ou meus colegas estão muito otimistas. Não vejo como esse cenário pode melhorar.” (noticias-decarros)

nuarão fazendo parte da gama do esportivo. O novo Camaro continuará utili-zando tração traseira, mas

será mais leve para favore-cer o desempenho e o con-sumo de combustível. O site diz ainda que mais de-

talhes do carro serão reve-lados perto de seu lança-mento, em 2014. (noticiasdecarros)

Site afirma que o pony-car seguirá a tendência do downsizing e utilizará um bloco de quatro cilindros turbo

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D4JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Obituário dos carros: quem se foi em 2012

Duster mudará para enfrentar novo EcoSport

Com renovação de quase toda a linha, Chevrolet foi a marca que mais teve modelos aposentados

Renault prepara facelift de seu jipinho baseada no conceito DCross; modelo deve ser lançado em 2014

O Duster teve uma es-tréia tão positiva no Brasil que nem mes-

mo a Renault esperava. O crossover derivado da fa-mília Logan ganhou algu-mas melhorias visuais em relação ao europeu, além de ter preços mais compe-titivos que seu principal ri-val, o EcoSport.Enquanto enfrentou a pri-

meira geração do modelo da Ford, o Duster sobrou. Suas vendas têm sido ex-pressivas, motivadas não só pelo preço mais baixo, mas também pelo porte mais avantajado que conta com para-lamas largos e frente mais agressiva – nem o estepe do lado de fora da carroceria foi necessário para convencer o consumi-dor a desejá-lo.Agora que o novo EcoS-

port chegou completa-mente renovado, a situa-ção tende a mudar, embora em novembro o Renault tenha brigado de igual para igual com o Eco. Mas a montadora francesa sabe que a disputa não será fácil e já se prepara para o Dus-ter para uma evolução.É o que antecipou o con-

ceito DCross, mostrado no Salão do Automóvel. Assim como fez com o Sandero Stepway há dois anos, o protótipo do Duster traz elementos que serão usa-

dos na nova versão do jipi-nho. É esse visual que o iG mostra nessas projeções exclusivas. Não será nada muito complicado: o co-junto faróis/grade muda por completo e ficará mais futurista (veja o antes e de-pois no final do texto). O para-choque ganha linhas mais esportivas que rece-berão luzes diurnas de LEDs. A traseira terá lanter-nas com desenho modifi-cado e um para-choque com novos elementos.Por dentro se espera mu-

danças ligadas à qualidade dos materiais e ao nível de equipamentos, pontos em que o novo EcoSport mais evoluiu. A motorização deve ter novidades tam-bém, afinal o novo regime

automotivo exige uma maior eficiência em maté-ria de consumo e como o novo Duster deve ser lan-çado na virada de 2013 para 2014, é possível que isso aconteça ao mesmo tempo.O Duster reestilizado de-

verá conviver com a nova geração do Logan e do Sandero (que serão lança-dos aqui em breve) por al-gum tempo ainda. Como ele chegou apenas no ano passado, ou seja, cinco anos depois do sedã, deve demorar para que sua nova geração chegue ao merca-do mundial. Até lá, ele e seu concorrente EcoSport ganharão a companhia de vários outros jipinhos urba-nos. (revistaautoesporte)

Apesar de algumas cri-ses, do preço alto dos carros brasileiros (por

mais que alguns especialis-tas e os fabricantes tentem explicar o inexplicável) e dos altos e baixos causa-dos por medidas como co-tas de importação, aumen-to e redução de impostos e um novo regime automoti-vo, o mercado deve termi-nar 2012 em alta. Mais uma vez, o recorde de vendas do ano anterior será bati-do, porém, este ano será marcado por uma ampla renovação no portfólio de algumas marcas.Nomes conhecidos de

automóveis saíram de cena enquanto outros permaneceram, mas em modelos completamente mudados. Sinal que nosso mercado está mais com-petitivo e desejado pelos fabricantes, seja os tradi-cionais americanos ou os novatos chineses.Vejam a seguir quais os

principais modelos que de-ram adeus ao mercado de carros novos.

Os nomes falecidosPense numa minivan feita

pela Chevrolet. Me-riva? Zafira? N e m u m a nem

outra. Os dois veículos dei-xaram de ser fabricados em 2012 para dar lugar à Spin, um projeto de linhas mais robustas e opção de cinco e sete lugares. A Zafira, apesar dos 11 anos de car-reira, ainda vendia bem já que a concorrência tam-bém não se renovou. Já a Meriva, um projeto feito no Brasil e que estreou aqui antes da Europa, tinha um papel secundário em seu segmento. Como são pro-dutos da Opel, continuam a existir lá, mas a nova es-tratégia da GM é ter produ-tos desenvolvidos para cada região e elas eram muito caras para o bolso do brasileiro.Outros dois veículos cujos

nomes estão associados à GM há tempos também ti-veram sua aposentaria, afi-nal. O Corsa, que estreou por aqui em 1994 e ga-nhou 2ª geração em 2002, parou de ser produzido na virada do semestre. É ver-dade que o Classic, antigo Corsa Sedan, ainda está em produção, mas o nome original já não é mais usa-do. Referência em matéria de sedã de luxo, o Omega substituiu o Opala no início

d o s

anos 90 e manteve-se no mercado na versão austra-liana, adaptada para o Bra-sil. A GM, no entanto, reco-nheceu que o carro não será mais importado, como informou o blog Notícias Automotivas nes-ta semana.A Peugeot e a Volvo tam-

bém deixaram de produzir e vender dois hatches este ano, mas a razão é que seus sucessores naturais mudaram de nome. O 307 deu lugar ao 308 depois de uma década de boas vendas. Já o C30, um hatch exótico de duas portas, sai de cena para a chegada em 2013 do V40, que segue li-nhas mais ortodoxas.De carreira discreta, o Tii-

da Sedan também não é mais importado do Méxi-co. O sedã foi vítima de uma conjunção de fatores, entre eles o limite de cotas de importação desse país e o lançamento do Versa, um veículo mais moderno e barato – e que o substituiu nos EUA.Caso único é o fim da

perua Mégane GT. De-pois que a Renault deixou de produzir o sedá devido a chegada do Fluence, a versão familiar seguiu à venda, mas com preços mais baixos. O sucesso

foi imediato e o mo-delo chegou a

emplacar mais que no

Mercedes Benz B Class 2009

Renault Mégane GI

Nova BMW Serie 3

início da sua carreira. Mesmo assim, a monta-dora francesa decidiu en-cerrrar sua produção para abrir espaço para outros produtos como o Duster.

Corpo novo, nome antigo

A força de alguns nomes, no entanto, motivou seus fabricantes a batizar proje-tos completamente novos com a mesma denomina-ção dos veículos que se aposentaram. É o caso da picapes média S10 e Ran-ger. A Ford, na verdade, manteve o nome em todos os mercados onde ela exis-tia, já a GM resolveu pre-servar a marca no Brasil apenas – em outros merca-dos, a picape chama-se Colorado. A Ford, aliás, re-novou dois produtos de sucesso depois de um bom tempo. O sedã Fusion mu-dou de para-choque a pa-ra-choque, deixando para trás o estilo exagerado e a tocada macia para ganhar um visual refinado e uma dirigibilidade mais afinada com o gosto europeu. Tan-to assim que por lá ele é o novo Mondeo, modelo que também foi vendido aqui até a chegada do Fusion. Já o EcoSport demorou uma década para mudar de ge-ração. A espera valeu a pena já que o novo é in-comparavelmente mais moderno – até câmbio de dupla embreagem oferece.

Mudança de geração e patamarAs japonesas Honda e

Toyota também entraram na onda da troca de guar-da. A primeira mudou o crossover CR-V e a segun-da, o sedã Camry. O au-mento nos impostos e o li-mite de importação, no entanto, mataram qualquer possibilidade de vendas maiores para os dois – o Honda, inclusive, só voltará a ser vendido em abril, quando será aberta uma nova cota para a marca.As marcas alemãs de luxo

alteraram alguns de seus modelos mais “populares”. A Mercedes-Benz lançou a nova geração do Classe B, que continua a ser um mo-

novolume mas de linhas mais esportivas e parte téc-nica mais evoluída. Já a BMW mexeu em dois dos seus best-sellers, o Série 1 e o Série 3. Além de terem crescido, os dois ganharam motores mais avançados e itens de série mais condi-zentes com a imagem de premiuns.O modelo mais vendido

da Citroën no Brasil foi ou-tro que evoluiu. O C3 ga-nhou nova geração depois de nove anos no mercado. A versão anterior, contudo, ainda está à venda até o fim dos estoques.Nem sempre a evolução

significa uma vantagem para o consumidor. É o

caso do Azera, sedã de luxo da Hyundai que ven-deu muito assim que che-gou ao Brasil. Com preço bem abaixo da concorrên-cia, foi acusado até de dumping, quando a em-presa vende mesmo tendo prejuízo. O fato é que mui-ta gente levou para casa um modelo muito acima da média. A nova geração, por outro lado, recolocou as coisas em seu devido lu-gar. De um patamar de R$ 80 mil o novo Azera pas-sou a ser vendido acima de R$ 100 mil e suas vendas rarearam. Está aí um “fale-cido” que deixou muita gente com saudade. (re-vistaautoesporte)

Page 21: jornal do dia 16e17/12/2012

CadernoEEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Economia&NegóciosMacapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Intitulado de “Papo Social”, o estudo revela as opiniões, formas de comportamento e os principais temas procurados em canais

Brasileiros nas redes sociais são analisados em pesquisa

Recentemente foi con-cluída a maior pesqui-sa quantitativa já reali-

zada no Brasil para entender quem são os bra-sileiros nas redes sociais, quais seus temas favoritos, os temas odiados, como os homens e mulheres estão agrupados, como são suas relações com amigos, se-guidores e marcas, entre outros pontos. O estudo foi realizado pela Hello Re-search - agência brasileira de inteligência e pesquisa de mercado especializada na metodologia OnTarget - a partir de 1,3 mil entre-vistas pessoais domiciliares feitas em 70 cidades espa-lhadas por todas as regiões do País.Intitulado de “Papo So-

cial”, o estudo revela as opiniões, formas de com-portamento e os principais temas procurados em ca-nais como Facebook, Twit-ter, Linkedin, Twitter, MSN, Google Plus, Tumblr, Mys-pace e YouTube. A partir daí foram avaliados os principais temas de procu-ra de seus usuários, tais como futebol, religião, po-lítica, trabalho, novela, au-to-ajuda, humor e sexo.Assim, concluiu-se que,

do total de entrevistados, 1/3 se declarou usuário de, pelo menos, uma rede so-cial, tendo esta sido acessa-da pelo menos uma vez nos últimos 90 dias. E o Fa-cebook lidera a preferência nacional, sendo a mais usa-da em todas as regiões e níveis sócio-econômicos, com a adesão de 84% dos usuários, ou em números absolutos, 55 milhões de pessoas. Um detalhe im-

Aproximadamente 36% se mantém conectados durante todo o dia, enquanto que 32% dedicam pelo menos um momento de seus dias a entrar no Facebook e demais canais de interação social.

Uso de testes na hora da seleção deve ser criterioso

Profissionais de fora da área de Recursos Hu-manos estão lançando

mão de ferramentas de as-sessment durante o seleção de novos talentos, é o que a última pesquisa realizada pela empresa StautRH aponta. Embora os resulta-dos mostrem que o conhe-cimento sobre os progra-mas não está mais restrito ao RH, a realidade é um pouco diferente.“Muitos profissionais afir-

mam conhecer as ferra-mentas e técnicas que en-volvem o processo de assessment, mas na verda-de estão confundindo o termo com a aplicação pura e simples de um teste psi-cológico ou inventario”, diz o diretor executivo da Stau-tRH Carlos Eduardo Staut.De maneira geral, o mer-

cado ainda faz muita con-fusão com o termo assess-ment. Embora o objetivo

portante: 60% destes usuá-rios ainda usam o MSN e mais da metade utiliza o Orkut, principalmente nas classes D\E.No que se refere às regi-

ões do Brasil, o Sudeste concentra a maior parte dos usuários, com 55% dos representantes, seguido pelo Nordeste (20%), Sul (12%), Norte (7%) e Cen-tro-Oeste (6%). Nesta últi-ma localidade também são encontrados os “Heavy Users”, isto é, aqueles que dedicam grande parte de seus dias à navegação pe-las redes sociais.Aproximadamente 36%

se mantém conectados du-rante todo o dia, enquanto que 32% dedicam pelo menos um momento de seus dias a entrar no Face-book e demais canais de interação social. Fato curio-so ocorre no Norte onde não se conectam o dia todo, mas 35% dos usuá-rios se conectam todos os dias, patamar superior às demais regiões. Outra par-ticularidade do estudo foi identificar comportamen-tos de navegação similares entre usuários para poder segmentá-los a partir de características comuns sig-nificativas. Com esse exer-cício a pesquisa apontou os quatro principais grupos de usuários de redes sócias no país. São eles:

“Arros de festa”Esse grupo é formado por

indivíduos que estão pre-sentes em todas as discus-sões. Aliás, não perdem uma. Para eles não existe um tema favorito. Comen-tam a rodada do futebol

desta metodologia seja quase sempre o mesmo, de poder avaliar como será o desempenho futuro do profissional em uma determinada função, exis-tem diversas maneiras de como fazer isso.Os testes psicológicos

aplicados são, atualmente, os mais populares quando se trata de avaliação de pessoas, mas fazem ape-nas parte de um portfólio bem mais completo e complexo dentro da ava-liação de potencial. “To-mar uma decisão, baseada apenas nesta ferramenta não é uma boa prática, e pode levar a uma perda de assertividade no pro-cesso de assessment. Por isso, a ideia é adotar, sem-pre que possível, a utiliza-ção de outras ferramentas em conjunto com os tes-tes de personalidade”, de-fende o executivo.

ValidaçãoSegundo um estudo de va-

lidação preditiva publicado em 1998, os testes de perso-nalidade estão entre os ins-trumentos psicométricos com bom nível de validade, mas não são os de maior ín-dice. O nível de validade pre-ditiva é o índice que mede a capacidade de um teste de prever a performance futura dos profissionais em uma determinada tarefa ou fun-ção. “Não que os testes de personalidade devam ser descartados, mas simples-mente que deveriam ser aplicados em conjunto com outros instrumentos, a fim de se aumentar a validação do processo e chegar o mais pró-ximo possível de conhecer-mos o potencial das pessoas. Dessa forma asseguramos re-sultados mais consistentes e que possam realmente servir como base para tomada de decisões”, esclarece Staut.

com a mesma habilidade que discutem o final da no-vela. E não param por aí. Falam de trabalho, publi-cam posts de humor e se metem até no tema mais odiado das redes sociais, política. Formam o grupo que tem mais acesso as re-des, normalmente chama-dos de heavy users. Até por isso é um grupo bem distri-buído, formado por ho-mens e mulheres de todas as idades, classes sociais e regiões do país.

Características comuns do grupo:

Quem faz parte: Homens e Mulheres. Perfil demo-

gráfico: Todas as classes e idadesFrequência de acesso:

ALTAO que mais publica: De

tudo um poucoAssunto preferido: TO-

DOSAssunto odiado: NE-

NHUMO que faz quando gosta

de um conteúdo: compar-tilha. O que faz quando não gosta de um conteúdo: ig-nora

“Do contra”Basicamente não gostam

de nada. Ou melhor, só gostam do que publicam e

não perdem a oportunida-de de falar mal sobre os posts alheios. Ainda assim são politizados é não odeiam tanto o tema políti-ca como outros grupos. Em sua composição possui gente de todas as classes sociais, mas é o grupo que conta com maior participa-ção de indivíduos de classe A. Eles usam as redes mais para ver do que para serem vistos. É o grupo que me-nos posta e tem frequência de acesso esporádica.Conta com a participação

de homens, mas apresenta uma proporção maior en-tre mulheres. A idade varia,

mas tem sua maioria entre pessoas de 31 a 50 anos e se destaca pela maior pre-sença de pessoas da região Nordeste. “Pense duas ve-zes antes de enviar um post polêmico para esse tipo de amigo virtual. Um post in-desejado e tchau. Eles dele-tam seus amigos virtuais com a mesma facilidade com que postam uma foto”, dizem os analistas da pesquisa.

Características comuns do grupo:

Quem faz parte: Homens e MulheresPerfil demográfico:

Classe A/B - 31 - 50 anosFrequência de acesso:

BAIXAO que mais publica: Não

publicamAssunto preferido: TRA-

BALHOAssunto odiado: SexoO que faz quando gosta

de um conteúdo: apenas vêO que faz quando não

gosta de um conteúdo: deleta o amigo que enviou

HooligansComo o nome sugere,

esse grupo é formado ma-joritariamente por homens que adoram discutir sobre esportes, em especial sobre futebol. Tem uma frequên-cia de acesso moderada ainda assim são o grupo que mais posta quando acessam. Mas, ao contrário do que se poderia imagi-nar, é raro um integrante deste grupo deletar um amigo de sua rede. “Para eles, as redes sociais são como mesa de bar ou papo de banheiro masculino. Fa-lam de bola, humor e claro.

Page 22: jornal do dia 16e17/12/2012

E2JDEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Márcio Cunha Faria: sangue empreendedorMárcio Cunha de Fa-

ria, dono da Ama-zonas Importados

e Empresário do ano 2012, contou a reporta-gem do Jornal do Dia de-talhes de sua caminhada à consagração de uma das maiores importadoras do Estado.

Do Sudeste ao NorteMárcio Cunha de Faria

nasceu no município de Itaperuna, Estado do Rio de Janeiro. Filho da senho-ra Maria Cunha Faria, dona de uma fábrica de confec-ções, e doSr. Amilton Pe-reira de Faria, fazendeiro, o empresário do ano teve em casa o exemplo que o levou a se aventurar nos empreendimentos. “Esta-va no sangue”, relata.Márcio adquiriu inde-

pendência dos pais quan-do jovem e migrou para o Norte na década de 90 para abrir o próprio negó-cio.Foi no município de Tucuruí, no Estado do Pará, que Márcio Cunha construiu os primeiros empreendimentos. Traba-lhou na barragem que re-cebeu o nome daquele município durante 10 anos e mais tarde, em 1994, venderia tudo o que tinha e viria para o Estado que seria sua morada de-finitiva e a terra fértil de seus negócios. Sobre o prêmio de empresário do ano, Márcio Cunha co-mentou que sente-se honrado e que o mérito não é só dele. “São muitos anos de trabalho em equi-pe. Todos os colaborado-res da Amazonas Importa-dos, mesmo aqueles que não trabalham desde o início do empreendimen-to, contribuíram de algu-ma forma para o seu cres-cimento. É um reconhecimento que me deixa muito feliz e motiva-do”, destacou.

Área de livre comércioA abertura da Área de Li-

vre Comércio do Amapá, que concedia vários be-nefícios fiscais para quem quisesse empreendimen-tos por aqui, foi o fator--chave para a vinda de Márcio Cunha para o Es-tado, que ficou sabendo do fato através da leitura de uma matéria da Revis-ta Veja. Ele viu que era a oportunidade perfeita para se consolidar como empreendedor. “A AL-CMS tornou muito mais viável a abertura de em-preendimentos no Ama-pá, e eu percebi que aquela era a hora certa. Visitei o Estado e não tive dúvida: vendi tudo o que tinha e me mudei. Foquei no mercado de importa-dos e deu certo. Hoje es-tou aqui”, relata o empre-sário do ano.

Amazonas ImportadosCom o dinheiro obtido

na venda dos pequenos negócios que tinha em Tucuruí, Márcio Cunha deu início à sua jornada empreendedora em terras tucujus. Em novos ares, o empresário do ano come-çou da mesma maneira que o fez em Belém: abriu a primeira importadora no

centro comercial de Ma-capá, que hoje é a matriz da rede Amazonas Impor-tados.Contando com mais de

230 funcionários, distribu-ídos nas três lojas (Lojão e Matriz em Macapá, além da filial em Santana), o di-

ferencial da Amazonas Importados encontra-se não somente na varieda-de dos produtos oferta-dos ou na excelente estru-tura das lojas, mas na qualidade dos serviços oferecidos aos clientes.Vale destacar que a

Amazonas Importados também está presente em diversos municípios do Estado de Belém do Pará.

FuturoCasado e com dois filhos,

Márcio Cunha é, sem dú-vida, um empresário con-

solidado no Estado do Amapá. Ainda assim, como ele próprio coloca, “nós [empreendedores] temos sempre que estar inovando, por isso esta-mos com um novo proje-to para 2013”. O novo projeto citado pelo em-

presário do ano 2012 é a venda de lotes para cons-trução de um residencial. Com o sangue empreen-dedor que possui, certa-mente Márcio Cunha ob-terá êxito na mais nova empreitada que iniciará no próximo ano.

Márcio Cunha comentou que sente-se honrado e que o mérito não é só dele. “São muitos anos de trabalho em equipe. Todos os colaboradores da Amazonas Importados.

Maiores empreendedores de 2012 recebem homenagens em festa de gala da ACIA

Reconhecer e incentivar o empreendedorismo ao redor do mundo é

fundamental para fortale-cer e deixar qualquer eco-

nomia “no azul”.Afinal, esse setor emprega milha-res de pessoas e movimen-ta milhões por mês. Só em dezembro deste ano, por exemplo, a expectativa é que circulem por volta de R$ 30 milhões no comércio

macapaense.É objetivando justamente

o reconhecimento e o in-centivo que a Associação Comercial e Industrial do Amapá (Acia) premiou na última sexta-feira (14) dois empresários e uma empre-

sária que se destacaram no cenário estadual e têm his-tórias que são exemplos. Na categoria de empre-

sária do ano 2012, uma mulher com história de muitas lutas, que vendeu roupas num lugar e em

outro momento vendia bebidas em blocos carna-valescos, sempre em união com a família, dotada de uma ousadia divina foi quem levou o prêmio. Dona Maria do Socorro Azevedo e toda sua famí-

lia construíram o que hoje é, indubitavelmente, a lan-chonete e o restaurante de maiores prestígios do Estado do Amapá. Conhe-ça mais detalhes da histó-ria da Divina Arte e de sua fundadora.

A Associação Comercial e Industrial do Amapá homenageou na última sexta-feira, os maiores empresários do anoGABRIEL FAGUNDESda Redação

Márcio Cunha, empresário

do ano

Page 23: jornal do dia 16e17/12/2012

E3JDEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Maria do Socorro Azevedo, casada e mãe de três filhos

(dois homens e uma mu-lher), começou fazendo pequenas porções de sal-gados apenas para festas familiares. Morou durante alguns anos em Belém, capital do Pará, e em 1992 migrou para Macapá, no Amapá. Aqui fixou resi-dência no bairro do Ca-bralzinho e lá continuou a fazer salgados para a fa-mília e amigos, porém, logo sentiu a necessidade de, com os dotes culiná-rios, abrir um negócio no ramo. “Eu sempre traba-lhei com isso, e sempre tive vontade de crescer, ter meu próprio empre-endimento”, relata a em-presária do ano.Foi com essa vontade

que tudo realmente co-meçou a caminhar no rumo que a levou no lu-gar que está hoje: depois de pendurada a placa de “Aceita-se encomenda de salgadinhos” na residên-cia, aos poucos a cami-nhada de lutas que leva-riam ao sucesso foi se consagrando.Acerca do prêmio, dona

Maria é muito clara: “É de toda a minha família”.

Mãos na massaA Empresária do ano

2012 nunca trabalhou so-zinha. Pelo contrário, foi só com a total união de toda a família que a cons-trução do empreendi-mento de sucesso foi possível.Depois de iniciar as en-

comendas em casa, o que não lhe rendera muitos lucros, surgiu a ideia de abrir uma lanchonete numa escola do bairro. Após conversar com a di-retora, que cedeu o espa-

ço, a família já estava em mais uma empreitada. As vendas na lanchone-

te já foram maiores, ten-do em vista que a garota-da adorava os salgados de dona Maria. E as coisas não pararam por aí.Mesmo com o êxito na

venda de salgados e com um emprego no funcionalismo público, dona Maria do Socorro sempre sentia a vontade de mais. E fez mais. Acordando cedo junto do filho Laércio Azevedo Pereira, ia para o ponto de ônibus com destino à Santana. O objetivo era a venda de roupas.Não obstante, em épo-

ca de carnaval, a família de dona Maria também se engajava na venda de bebidas e alimentos. Em meio aos blocos e da própria Banda, as vendas eram também motivo de alegria. “Os meus meni-nos sempre me acompa-nhavam e, para eles, tudo era motivo de festa”, re-lembra.A popularidade dos sal-

gadinhos de dona Maria aumentou ainda mais quando ela divulgou o produto num veículo de televisão. “Conversamos com os produtores do Programa Meio-Dia e fi-zemos uma espécie de permuta: se eles gostas-sem dos salgadinhos, fa-riam a publicidade no programa”. E todos os dias, depois daquele dia, a família se reunia na sala à espera da divulgação do trabalho.

ConsagraçãoDepois de muitas ven-

das e muitas lutas, final-mente chegaria a hora que iniciaria a consolida-ção dos negócios da dona

Maria do Socorro e sua família. No centro de Ma-capá, especificamente na Avenida Presidente Var-gas, esquina com Odilar-do Silva, estampou-se a placa de “vende-se”. O terreno era perfeito para a construção da lancho-nete dos sonhos da em-presária do ano.Dona Maria comparti-

lhou a ideia com o mari-do, que inicialmente hesi-tou na proposta, mas a empreendedora persistiu. Depois de muito diálogo, chegou-se a um consen-so e dona Maria, com cer-ta quantia na poupança, iria comprar o material de construção necessário para a obra; o marido pa-garia a mão-de-obra.A abertura do que hoje

se conhece como restau-rante e lanchonete Divina Arte estava mais próxima do que nunca. O nome, aliás, foi inspirado numa loja nordestina de con-fecções.A residência tornou-se

fonte de renda. Em princí-pio o localera pequeno e não podia comportar muitas pessoas, relata dona Maria. “Como havia gastado todo o dinheiro que tinha na construção do estabelecimento, pedi a um cunhado que me emprestasse cadeiras e mesas daquelas de ferro. Com o dinheiro que ga-nhávamos na lanchonete, eu sempre guardei uma parte, e ia comprando uma cadeira por vez, até conseguir a quantia ne-cessária”, detalha.As encomendas conti-

nuavam, e até mesmo os moradores dos bairros mais distantes do centro de Macapá que antes não costumavam fazer pedi-dos à dona Maria, se des-

Acerca do prêmio, dona Maria é muito clara: “É de toda a minha família”.

Uma das categorias de 2012, a de empresá-rio jovem, premiou-

um empreendedor de apenas 24 anos, mas que no decorrer dos estudos acadêmicos teve uma ideia, acreditou nela, traba-lhou duro e hoje possui um negócio pra lá de ren-tável e renomado. José Ar-naldo de Souza Feitosa, dono da Jumbinha Fitness, localizada no centro co-mercial do município de Santana, foi eleito o em-presário jovem de 2012. Formado em Fisioterapia e concluinte do curso de Educação Física, além de pós-graduando em Orto-pedia, Zeca, como é cha-mado por muitos, contou para a equipe do Jornal do Dia a jornada percorri-da até a consolidação de seu empreendimentono município de Santana.

José Arnaldo de Souza Feitosa

Nascido em Macapá no dia 7 de março de 1988, o empresário jovem do ano de 2012 é filho de seu Jo-aquim Arnaldo Feitosa e de dona Maria Adelaide Martins de Souza Feitosa, além de irmão de Joaquim Junior e Lucas Lira. Aos 24 anos, José Arnaldo é casa-do com Viviane Martins Feitosa, que trabalha junto do marido no empreendi-mento. “Não sei o que di-zer. É realmente uma feli-cidade e um orgulho muito grande receber o prêmio. É um reconheci-mento por todo o traba-lho que fizemos e toda a história que construímos”, relata José Arnaldo.

Uma ideia que virou ne-

gócio rentávelSempre alvo de brinca-

deiras de amigos e familia-res por seu físico magro, o então graduando em Fi-sioterapia José Arnaldo de Souza Feitosa procurou cedo uma academia para desenvolver-se fisicamen-te. A busca logo resultou em frustração: o município de Santana, até meados do final do ano de 2007, época em que o jovem concluía a faculdade, não possuía nenhuma acade-mia com boas estruturas.Esse ambiente de modes-tos espaços para cuidar da estética e, de forma mais ampla, da saúde humana, era pouco atraente e, por isso, poucas pessoas fre-quentavam.A carência de uma boa

academia para a popula-ção de Santana foi notável aos olhos de José Arnaldo, que logo teve a ideia de abrir uma. “Naquele tem-po uma amiga minha es-tava fazendo uma pesqui-sa de campo que objetivava, justamente, saber o que a população achava de ter uma nova academia por ali. Com a ajuda dela, pude perceber que o negócio poderia dar certo, e mergulhei de ca-beça”, conta o premiado jovem empresário.Inicialmente oferecendo

apenas musculação e gi-nástica, a Jumbinha Fit-ness rapidamente cresceu e hoje é a maior academia de Santana.

ParceriaPara construir a tão so-

nhada academia, José Ar-naldo contou com a ajuda de um professor de nome da área no Estado do Amapá, Oscar Brasil.O jo-vem empresário conta que toda a estruturação do

empreendimento e com-pra de maquinários teve participação fundamental do professor, e que se hoje a Jumbinha Fitness ofere-ce o que há de melhor em termos de espaço e apare-lhos para os seus clientes, deve-se à contribuição de Oscar Brasil. “Foi ele quem nos encaminhou para o rumo em que nos encon-tramos. Hoje a nossa aca-demia encontra-se em ní-vel de igualdade com as demais academias de Ma-capá, por exemplo, ofere-cemos o que há de melhor no ramo”, comentou José Arnaldo.Além do apoio do profes-

sor, o jovem empresário também teve grande apoio da mãe, que já tinha um empreendimento no local onde hoje estrutura--se a Jumbinha Fitness. José Arnaldo relata que disse para a mãe que o ne-gócio daria certo, insistiu, e ela então o apoiou. O es-paço da academia do jo-vem empresário era em parte a casa de uma tia dele, outra parte seria des-tinada a ampliação do em-preendimento da mãe, o que não ocorreu.

Jumbinha Fitness hojeA academia possui tama-

nho notavelmente maior do que costuma-se ver, abrangendo um quartei-rão inteiro em cumprimen-to. Com quatro modalida-des de ginástica, aulas de MuayThai e Pilates, a aca-demia de José Arnaldo é um sucesso desde que foi fundada, em 2007.Hoje a Jumbinha Fitness

conta com um quadro de 13 funcionários, e tem uma média mensal de 600 alunos/clientes. A ca-pacidade da academia, sugere José Arnaldo, é de

Maria do Socorro: divinamente ousada e ousadias divinas

locavam até o centro da cidade para comprar os salgadinhos.

Sebrae, viagens e visi-bilidade nacionalFoi com a conclusão de

cursos de gastronomia ofertados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae) que dona Maria do Socorro conse-guiu se qualificar e er-guer a Divina Arte status que tem hoje. Hoje gra-duanda em Gastronomia pela Faculdade de Anhembi-Morumbi, em São Paulo, a empresária do ano empreendeu di-

versas viagens a estados brasileiros e já teve con-tato com diversos chefes de cozinha de renome nacional e internacional.A empresária já teve seu

case de sucesso, inclusive, em duas publicações do Sebrae: “Casos de suces-so” e “Projeto Gastrono-mia no meio do mundo – a divina arte da gastronomia”; além de participação no progra-ma Mais Você, de Ana Maria Braga.

Divina Arte e o futuroHoje dona Maria, o ma-

rido e os três filhos traba-lham exclusivamente com

o empreendimento, cada qual com suas funções. Com um quadro de 75 funcionários e uma média de 1000 clientes por dia (cerca de 30.000 por mês, 360 mil por ano!), a lan-chonete e restaurante Di-vina Arte foi fruto de mui-ta ousadia e trabalho em família, um verdadeiro exemplo que serve de inspiração para empreen-dedores iniciantes.O próximo empreendi-

mento da família de dona Maria já está em funcio-namento, um salão de eventos que, por en-quanto, recebe o nome de Divina Arte.

José Arnaldo Feitosa e a ideia que se transformou em negócio rentávelGABRIEL FAGUNDESda Redação

suportar até 1000 pesso-as. O período mais procu-rado é o noturno.Um diferencial apresen-

tado pela Jumbinha Fitness está nos equipamentos: desde que iniciou o em-preendimento, José Arnal-do procurou duplicar to-dos o maquinário da academia. “Hoje todos os clientes podem fazer a modalidade que quiserem,

a hora que quiserem. Por alguns ainda acharem pouco, estamos adquirin-do mais máquinas ainda. A satisfação do cliente é o nosso objetivo maior”, re-velou o jovem empresário.

Planos para futuroDepois do êxito da Jum-

binha Fitness de Santana, José Arnaldo está para inaugurar mais uma aca-

demia, só que em Macapá, no bairro Buritizal. Prevista para abrir entre fevereiro e março de 2013, o jovem empresário está otimista. “Aprendemos com os nos-sos erros cometidos aqui nessa academia e certa-mente não os repetiremos na nova. Ela será uma ver-são melhorada, atrativa. Esperamos o melhor”, fina-lizou José Arnaldo.

José Arnaldo de Souza Feitosa, dono da Jumbinha Fitness, localizada no centro comercial do município de Santana, foi eleito o empresário jovem de 2012.

José Arnaldo, empresário jovem

do ano

Maria do Socorro,

empresária do ano

Page 24: jornal do dia 16e17/12/2012

Assis MottaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

[email protected] Escreve...Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de dezembro de 2012

Me disseram.....

Clima de NatalEstou gostando das decorações natalinas na cidade. Na Av Fab se destacam o TJAP, Ministério Publi-co e o Palácio do GEA. Por outro lado a decoração feita na Candido Mendes pela Fecomercio esta mui-to fraca.

Falando nissoNão entendi o comercial que esta sendo veiculado pela Fecomer-cio tendo como principal perso-nagem uma criança abandonada num banco da praça levantando e olhando a programação de Natal. Por favor..

SucessoComentários que a festa da Adaap e Amaps foi um sucesso no ultimo final de semana na Choperia da La-goa. Varias empresas foram home-nageadas entre elas o Bradesco e a Danone.

Foi bomA festa que parava Macapá esse ano não teve seu devido reconhe-cimento. Com pouca mídia a fest de empresário do ano organizado pela ACIA passou despercebido pela sociedade amapaense.

CasamentoFiquei feliz em saber que meu amigo Igor da loja Firenzzi está indo rumo ao altar. A ex Amapá Ellen Paula foi a escolhida pelo Jovem empresário.

Av. Antonio Coelho de Carvalho, 664 - A - CentroE-mail: [email protected] - Fone: (96) 3222.0945

Roupas e Acessórios

Ontem o progra-ma Circulando fez sua estreia

na Tv Tucuju. Depois de dois anos o progra-ma volta para emissora local. A historia desse programa e grande. Já Passou pela Tv Rauland Belem e pela Amzon Sat em Manaus. Todos os sábados o programa vai ao ar pela Tv Tucuju Canal 24. Eu ao lado da Scheila Carvalho

Tarcisio MaIa empresário paraense agora apostando no Amapá abriu o Macapá Sho-pping Vidro. Loja com qualidade e ótimo

atendimento. Quesitos que fazem a diferença. Na foto com a filha empreendedora Vanessa Rangel.

Casal empreendedor Cili e Alan Cleto juntamen-te com o casal de amigos Bianca e Ari Silva na inauguração das novas instalações da Extermínio

Dedetização.

Empresária Vera proprietária da loja que leva seu nome esta com nova coleção para as festa de final de ano. Na foto com o marido

Roni e filhos.

Viviane Rezende conquistou o mercado com Mr. Milk. A franquia oferece milk shake saboroso que caiu no gosto dos

amapaenses. O sucesso e tanto que vai abrir outro ponto no Amapá Garden. Na foto Vivia-ne com o maridão Ricardo Rezende e o em-presário Darlan Nogueira da Carmen Stefens.

Parabéns ao vice-prefeito eleito, Alan Sales (PPS), que recebeu diploma na última sexta-feira, no Teatro das Ba-

cabeiras.Alan já ocupou cargo público e foi um

dos responsáveis por alavancar a ar-recadação tributária municipal. Diante dos projetos já traçados para a capital e que poderão ser executados a partir de 2013, resta-nos apenas ter boa expectativa para a nossa capital.