Jornal Gazeta

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ANO X - NÚMERO 113 - MARICÁ JANEIRO DE 2012 www.gazetarj.blogspot.com R$ 1 R$ 1 R$ 1 R$ 1 R$ 1 Em seu quinto mandato como deputado estadual, Paulo Melo pôde registrar a realização de um sonho em 2011: o de che- gar a presidência da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), depois de ser líder do governo no plenário por oito anos consecutivos. Numa avaliação da temporada que terminou e projetando como será 2012 – ano de elei- ções municipais – ele fala das realizações da legislatura pas- sada, sobre candidaturas nos municípios, entre outros as- suntos, e garante: “Ricardo Queiroz será candidato à Prefei- tura de Maricá, não vislumbramos outro nome”. PÁGINA 3 ‘Não busco o poder pelo poder’ Uma comoção como há tempos não se via em Maricá. Foi esta a repercus- são causada pelo assassi- nato da estudante Mariana Santos da Costa, 25 anos, ocorrido no dia 18 de janei- ro, em Inoã. Ela teria reagi- do a um assalto na Traves- sa Figueira, onde morava, quando dois homens num carro se aproximaram e ten- taram levar sua bolsa. Dian- te da recusa, um dos ban- didos disparou e acertou o peito da jovem, que chegou a ser levada para o Hospital Conde Modesto Leal, mas não resistiu. A COLUNA DA PRESIDENTA Dilma Rousseff Dilma Rousseff Dilma Rousseff Dilma Rousseff Dilma Rousseff PÁGINA 2 PONTO DE VISTA Walter Monteiro PÁGINA 6 COMÍCIO GARGALHADA ‘O ser humano em primeiro lugar’ Ao lado da esposa e dos filhos, Marcelo Antunes se reúne com lideranças e consolida cada vez mais o nome na disputa pela prefeitura. PÁGINA 7 Políticos, empresários, pro- fissionais liberais, estudantes e líderes comunitários reivin- dicam aumento do policia- mento em Maricá. Muitos de- fendem a criação de uma Companhia Independente da PM no 3º Distrito. Reuniões do Conselho Comunitário de Se- gurança estão sendo agenda- das para discutir o assunto. Segurança pública é questão de prioridade máxima para uma população assustada com a escalada de violência que vêm acontecendo em Maricá nos últimos dois anos. O presidente da Assem- bléia Legislativa do Rio, de- putado Paulo Melo, em en- trevista exclusiva ao Jornal Gazeta-RJ, também falou sobre o aumento da violên- cia em Maricá e sobre a pos- sibilidade de um novo bata- lhão para atender o municí- pio. “O governo implantou as UPPs, que vem coibindo o crime na cidade do Rio, mas existe também a preocupa- ção com a descentralização dos comandos da Polícia Mi- litar. Há a hipótese de dividir o 25º BPM (Cabo Frio) e cri- ar uma nova unidade para atender a Maricá”, antecipou o parlamentar. Página 3 e 4 Inoã clama por justiça! Pela 1ª vez em MARICÁ RODRIGO SANT’ANNA, a Va- léria do Zorra Total, com o espetáculo Comício Garga- lhada. O espetáculo será no dia 15 de fevereiro, os ingressos estão sendo vendidos na Torre de Pizza, E F Modas e Supermix Supermercados. PÁGINA 8 NOVOS TRENS CHINESES CHEGAM AO PORTO DO RIO: Segundo o secretário Sebas- tião Rodrigues, as composições chegam para integrar frota operada pela SuperVia. PAGINA. 5 Maricá ganha o mais moderno Centro Empresarial SEGUNDO CADERNO A viagem de Sara e Yasmim no túnel do Metrô PÁGINA 5 Polícia busca pistas que possam identificar os assassinos de Mariana PÁGINAS. 9,10,11 e 12 FOTOS: PAULO CELESTINO FOTO: FACEBOOK Gazeta 113.pmd 14/2/2012, 15:00 1

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Edição 113

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ANO X - NÚMERO 113 - MARICÁ JANEIRO DE 2012 www.gazetarj.blogspot.com

R$ 1R$ 1R$ 1R$ 1R$ 1

Em seu quinto mandato como deputado estadual, Paulo Melopôde registrar a realização de um sonho em 2011: o de che-gar a presidência da Assembléia Legislativa do Estado do Riode Janeiro (Alerj), depois de ser líder do governo no plenáriopor oito anos consecutivos. Numa avaliação da temporadaque terminou e projetando como será 2012 – ano de elei-ções municipais – ele fala das realizações da legislatura pas-sada, sobre candidaturas nos municípios, entre outros as-suntos, e garante: “Ricardo Queiroz será candidato à Prefei-tura de Maricá, não vislumbramos outro nome”. PÁGINA 3

‘Não busco o poder pelo poder’

Uma comoção como hátempos não se via emMaricá. Foi esta a repercus-são causada pelo assassi-nato da estudante MarianaSantos da Costa, 25 anos,ocorrido no dia 18 de janei-ro, em Inoã. Ela teria reagi-do a um assalto na Traves-sa Figueira, onde morava,quando dois homens numcarro se aproximaram e ten-taram levar sua bolsa. Dian-te da recusa, um dos ban-didos disparou e acertou opeito da jovem, que chegoua ser levada para o HospitalConde Modesto Leal, masnão resistiu.

A COLUNA DA

PRESIDENTA

Dilma Rousseff Dilma Rousseff Dilma Rousseff Dilma Rousseff Dilma Rousseff

PÁGINA 2

PONTO

DE VISTA

Walter Monteiro

PÁGINA 6

COMÍCIO GARGALHADA

‘O ser humano em primeiro lugar’Ao lado da esposa e dos filhos, Marcelo Antunesse reúne com lideranças e consolida cada vezmais o nome na disputa pela prefeitura. PÁGINA 7

Políticos, empresários, pro-fissionais liberais, estudantese líderes comunitários reivin-dicam aumento do policia-mento em Maricá. Muitos de-fendem a criação de umaCompanhia Independente daPM no 3º Distrito. Reuniões doConselho Comunitário de Se-gurança estão sendo agenda-das para discutir o assunto.Segurança pública é questãode prioridade máxima parauma população assustadacom a escalada de violênciaque vêm acontecendo emMaricá nos últimos dois anos.

O presidente da Assem-bléia Legislativa do Rio, de-

putado Paulo Melo, em en-trevista exclusiva ao JornalGazeta-RJ, também falousobre o aumento da violên-cia em Maricá e sobre a pos-sibilidade de um novo bata-lhão para atender o municí-pio.

“O governo implantou asUPPs, que vem coibindo ocrime na cidade do Rio, masexiste também a preocupa-ção com a descentralizaçãodos comandos da Polícia Mi-litar. Há a hipótese de dividiro 25º BPM (Cabo Frio) e cri-ar uma nova unidade paraatender a Maricá”, antecipouo parlamentar. Página 3 e 4

Inoã clama por justiça!

Pela 1ª vez em MARICÁ RODRIGO SANT’ANNA, a Va-léria do Zorra Total, com o espetáculo Comício Garga-lhada. O espetáculo será no dia 15 de fevereiro, osingressos estão sendo vendidos na Torre de Pizza, EF Modas e Supermix Supermercados. PÁGINA 8

NOVOS TRENS CHINESES CHEGAM AO PORTO DO RIO: Segundo o secretário Sebas-tião Rodrigues, as composições chegam para integrar frota operada pela SuperVia. PAGINA. 5

Maricá ganha o mais modernoCentro EmpresarialSEGUNDO CADERNO

A viagem de Sara eYasmim no túnel do Metrô

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Polícia busca pistas que possam identificar os assassinos de Mariana

PÁGINAS. 9,10,11 e 12

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Coluna semanal daColuna semanal daColuna semanal daColuna semanal daColuna semanal da

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Através do Jornal Gazeta, você tem um canal abertopara falar diretamente com a presidenta Dilma

Roussef. envie sua pergunta [email protected]

Painel2 MARICÁ 15 DE JANEIRO DE 2012 - GAZETA

PRESIDENTE EXECUTIVO E EDITOR : Paulo de Almeida CelestinoEDITOR ADJUNTO: Fernando UchôaCONSELHO JURÍDICO: Dr. Antônio Cardozo, Dr.Carlos Afonso,Dr. Pedro Ricardo Queiroz, Dr. Rogerio Fontes e Dr. Manoel Ramos MouraDESIGNER GRÁFICO: Lucas Santos Celestino;REPÓRTER FOTOGRÁFICO: Emília Menezes e Cesar MunizDIRETORA COMERCIAL: Cleidilane Soares Santos CelestinoDIRETOR DE ARTE: Mauro Ribeiro / AGENTE PUBLICITÁRIO: CesarMuniz COLUNISTAS: Walter Monteiro / Wall Araujo

REDAÇÃO: Rua Alvares de Castro 460 sala 11 Centro - Maricá

Cep. 24900.000 [email protected]

ANUNCIO: TEL: (21) 2637-3837 9887-1245

Os artigos assinados são deexclusiva responsabilidadedos autores e não refletemobrigatoriamente o pensa-

mento do jornal, sendo todasas matérias, colunas, artigos,opiniões, etc, de colaboração

espontânea, sem vínculoempregatício, inclusive os

cargos de direção.

JORNAL GAZETA - MARICÁ 15 DE JANEIRO DE 2012 - ANO 10EDIÇÃO 113 CS. SANTOS EDITORA E GRÁFICA

Olimpíadas de matemáticaOlimpíadas de matemáticaOlimpíadas de matemáticaOlimpíadas de matemáticaOlimpíadas de matemática

FOTOS: PAULO POLÔNIO/PAULO CELESTINO

Alunos doJoana Benedicta

Rangel estão fazendo bonito

Douglas Ornellas de Souza, exibe com orgulho a medalhae o certificado conquistado com deticação e determinação

Luís Cláudio AmancioScoralick, 46 anos, operadorde micro em Belford Roxo(RJ) – Existe algum progra-ma do SUS que forneça fitaspara medir a glicose?

Presidenta Dilma – Sim,Luís Cláudio. O SUS distribuifitas para medir glicose no san-gue por meio de Unidades Bá-sicas de Saúde (UBSs) e, parater acesso às fitas e aos pro-gramas de monitoramento dadoença, você deve procurar aSecretaria de Saúde do seu mu-nicípio. Além das fitas paramedir a glicemia, tecnicamen-te chamadas de tiras reagentes,o SUS fornece gratuitamenteas lancetas, seringas e agulhasque são utilizadas pelos pacien-tes que fazem o automoni-toramento. Medicamentos tam-bém podem ser obtidos gratui-tamente na rede básica de saú-de e pelo programa Saúde NãoTem Preço/Farmácia Popu-lar. Nas UBSs e nas farmáci-as credenciadas, os diabéticospodem obter quatro tipos demedicamentos orais e injetáveisindicados para o controle e tra-tamento da doença. Nas maisde 20 mil farmácias creden-ciadas no programa Aqui TemFarmácia Popular, bastaapresentar CPF, documentocom foto e receita médica pararetirar os remédios. Luís Cláu-dio, a estimativa é de que o paístenha oito milhões de pessoascom diabetes e, dessas, cercade 2,6 milhões recebem acom-panhamento e tratamento dadoença pelo SUS.

Jucival Silva, 29 anos, en-carregado administrativoem Barreiras (BA) – Quaisas estratégias do governo em

relação ao uso de entorpecen-tes, especialmente o crack?

Presidenta Dilma – Jucival,no início de dezembro lançamoso plano Crack, é possível ven-cer, para aumentar as alternati-vas de tratamento para usuários,as ações de prevenção e oenfrentamento do tráfico, com in-vestimentos de R$ 4 bilhões. Es-tados e municípios terão verbaspara instalarem 2.462 leitos emenfermarias especializadas doshospitais do SUS. Vamos criar308 Consultórios de Rua próxi-mos dos locais de maior concen-tração de usuários de crack. Te-remos 175 Centros de AtençãoPsicossocial para Álcool e Dro-gas, com funcionamento 24 ho-ras por dia e capacidade para otratamento de 400 pessoas pordia, cada um. Vamos criar tam-bém 574 Unidades de Acolhi-mento para adultos, adolescentese crianças. Intensificaremos asações destinadas a prender trafi-cantes e desarticular organiza-ções criminosas, com o reforçoda Polícia Federal e da PolíciaRodoviária Federal. O plano pre-vê ainda a capacitação de 210 mileducadores e 3,3 mil policiais mi-litares para a prevenção do usode drogas em 42 mil escolas pú-blicas, além de várias outrasações. Tudo isso será feito até2014. Temos consciência, Jucival,de que o consumo de crack e ou-tras drogas é um problema com-plexo e grave. Mas um país queconsegue crescer reduzindo a de-sigualdade social, que levou maisde 40 milhões de pessoas para aclasse média e está se tornandoexemplo para outras nações, temtodas as condições de reduzir aomínimo possível a ameaça repre-sentada pelas drogas.

Josiene Maria da Silva, es-tudante em Volta Redonda(RJ) - Presidente Dilma, qualo motivo para o Brasil nãodisponibilizar um maior aces-

so dos jovens aos créditoseducativos, já que não temoscondições em obter facilmen-te uma vaga em faculdadepública?

Presidenta Dilma: Josiene,o governo federal ampliou onúmero de universidades fede-rais e de campus em cidadesdo interior, e também está dan-do mais condições de estudosnas instituições particularespara os estudantes de menorrenda. Uma opção é o Fies,Programa de FinanciamentoEstudantil, que financia os es-tudos, e a outra é o ProgramaUniversidade para Todos, oProUni, que concede bolsas deestudos. O Fies está bem maisacessível com as mudanças fei-tas a partir do ano passado. Ataxa de juros caiu de 9% para3,4% ao ano. O financiamentopode ser solicitado em qualquerépoca do ano e o pagamentocomeçará a ser feito um ano emeio depois da formatura doaluno. O prazo para quitar o em-préstimo é de até três vezes operíodo de financiamento docurso. Quem tem renda de atéum e meio salário mínimo nãoprecisa mais de fiador; o pró-prio governo é o fiador. Desde2010, cerca de 220 mil estudan-tes tiveram a oportunidade definanciar seus estudos peloFies. Nossa expectativa é deque, em 2012, haja mais 200 milestudantes. Já o ProUni, abriuas portas da universidade parajovens da escola pública quenão tinham condições de pagaruma faculdade particular. Noprimeiro semestre de 2012, se-rão ofertadas mais de 195 milbolsas integrais e parciais. Asinscrições começam no próxi-mo dia 14 e vão até o dia 19.As instituições, os cursos e ascondições para concorrer à bol-sa, Josiene, são informados noportal do MEC

(www.mec.gov.br).

O bom exemplo é para ser seguido. O jornalista JoãoMadeira recebeu uma ligação quando estava dirigin-

do e imediatamente parou o carro no acostamentopara dar atenção ao telefonema. É o certo, parar o

carro para falar. Existem muitas pessoas que arriscamreceber multa ou provocar algum acidente na estra-da. Fique esperto e não cometa infrações no trânsito.

Educação no VEducação no VEducação no VEducação no VEducação no Volantolantolantolantolanteeeee

Um grupo de serventuários doTribunal de Justiça do Rio de Ja-neiro, que trabalha em Maricá,está iniciando uma campanhapara reivindicar a instalação de umfórum regional para Inoã eItaipuaçu. O primeiro ato domovimento será um abaixo-assi-nado a ser entregue ao presiden-te do TJ-RJ, desembargadorManoel Alberto dos Santos, etambém ao prefeito WashingtonQuaquá, solicitando a providên-cia e apresentando as justificati-vas do pedido.

Entre as alegações do grupo,se inclui o grande número de pro-cessos que estão no Fórum deMaricá e que pertencem ao 3ºDistrito (onde fica a região bene-ficiada) e a dificuldade de acessodo público ao prédio que fica emAraçatiba por diversas razões,entre elas a longa distância e aescassez de linhas de ônibus. Onovo prédio abrigaria quatroserventias judiciárias, entre elas as

JusJusJusJusJustiça partiça partiça partiça partiça para ta ta ta ta todosodosodosodosodos

varas cível e de família.Uma das servidoras que parti-

cipa do movimento explica queo documento será enviado aoprefeito em razão de o governomunicipal ser o responsável pelouso do solo.

“Nós cremos que seja interes-se da Prefeitura levar um benefí-cio à população e, por isso, acre-ditamos que o prefeito poderiabuscar uma parceria com o TJque, no fim, é quem decide asprioridades e com certeza detémpropriedades que podem servir

de opção”, avalia MarinaMartins, acrescentando que ogrupo gostaria de apontar umaárea no entorno da Rodovia RJ-106, que seria de fácil acesso paratodos.

Quem quiser deixar sua assi-natura no documento pode pro-curar três locais: o Shopping PoloMania, na altura do Km 15 darodovia (sentido Niterói); a As-sociação de Moradores de San-ta Paula; e a subsecção da OAB-RJ em Araçatiba, próximo aoFórum de Maricá.

Movimento reivindica fórum regional para Inoã e Itaipuaçu

Estudantes da escola JoanaBenedicta Rangel, no Centro,foram premiados na 6ª Ediçãoda Olimpíada Brasileira de Ma-temática das Escolas Públicas(OBMEP), que acontece todoano.A premiação foi realizada noTeatro Mario Lago, anexo aoColégio Pedro II, no Rio de Ja-neiro. Os alunos premiados fo-

A distância e a falta de transporte ao Fórum de Araçatibainviabiliza a demanda judicial aos moradores do 3º Distrito

O deputado federal ebispo da Igreja Mundial,Francisco Floriano (PR)

participará de um almoçona terça-feira, 31 de janei-ro, na Chácara Vitoria dosAnjos, Estrada dos Caju-

eiros, em Itaipuaçu. Acoluna apurou que o

Bispo vai declarar apoioao pré-candidato a verea-

dor de Maricá, JorgeRatier (PMDB) que tam-bém é membro da Igreja

Mundial.

ram Douglas Ornellas de Sou-za, que ficou com a Medalha de

Bronze, e Allan dos Santos eEsthefany Sobreira que ganha-ram a Menção Honrosa. A Olim-píada tem como objetivos prin-cipais estimular o estudo da Ma-temática pelos alunos, desenvol-ver e aperfeiçoar a capacitaçãodos professores, influenciar namelhoria do ensino e descobrirjovens talentos.

Segundo a diretora do JoanaBenedicta Rangel, Mayka Fiore,a escola enviou representantesem todas as edições da olimpí-ada. Para incentivar a participa-ção dos alunos, o colégio orga-niza, num sábado antes do inicioda primeira fase da disputa, umaaula somente com questão queirão cair nas provas.

Apoio a RatierApoio a RatierApoio a RatierApoio a RatierApoio a Ratier

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POLÍTICA 3GAZETA - MARICÁ 15 DE JANEIRO DE 2012

FOTOS: PAULO CELESTINO

GAZETA RJ – Gostaria queo senhor fizesse um balançode como foi o trabalho naAlerj no ano de 2011.Paulo Melo – Eu sou um ho-mem de parlamento e, como dizo velho ditado, “o dono do de-funto deve tomar conta do cai-xão”. Eu presidi todas as ses-sões da Alerj no ano que pas-sou, abri todos no horário, con-seguimos uma interlocução fácilcom todos os poderes e apro-vamos mensagens complexas. Amais complexa de todas foi a quepermite a contratação de orga-nizações sociais (OSs) para aárea de saúde. Votamos aindamensagens do judiciário queacabam com o feudo cartorário,criando mais doze varas na ca-pital, e aprovamos ainda a Leida Ficha Limpa para os cargosde direção e subsecretaria. Fo-ram ao todo 79 matérias do exe-cutivo aprovadas, que incluemainda lei do precatórios, incenti-vos à instalação da fábrica daNissan no estado, da ordem deR$ 6 bilhões, e no final, novosincentivos para a primeira e se-gunda gerações de indústrias seinstalarem no entorno doComperj, num raio de 40 quilô-metros que inclui municípioscomo Maricá, Cachoeiras deMacacu, Tanguá, Rio Bonito eparte de Araruama. Avalio comoum ano muito especial.

GRJ – O senhor é um homemque costuma enfrentar e ven-cer desafios. Quais o senhorconsidera ter sido os mais di-fíceis no ano passado.PM – O maior desafio foi con-quistar os deputados, porquehavia uma resistência ao meunome pelo fato de eu ter sido

‘Não busco o poder pelo poder’Em seu quinto mandato como deputado estadual, Paulo Melo pôde registrar a realização de um sonho em 2011: o de chegar a presidência daAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), depois de ser líder do governo no plenário por oito anos consecutivos. Numa avaliação datemporada que terminou e projetando como será 2012 – ano de eleições municipais – ele fala das realizações da legislatura passada, sobre candidatu-ras nos municípios, entre outros assuntos, e garante: “Ricardo Queiroz será candidato à Prefeitura de Maricá, não vislumbramos outro nome”.

líder do governo por muito tem-po. Tive de mostrar que existiaum equívoco com relação à mi-nha pessoa e, hoje, temos umaassembléia que, apesar dos du-ros embates, é bastante tranqüi-la. Um desses embates foi coma deputada Clarissa Garotinho,que atualmente tem sido uma co-laboradora dentro da Casa. Nósconversamos e mostrei a ela quenão tenho qualquer escopo deimpedir que um colega exerçaseu mandato. Meu grande de-safio agora é construir um novoprédio para o legislativofluminense, porque o atual pré-dio é o que chamo de ‘favela dasinstituições’, com exceção doPalácio Tiradentes, que é umpatrimônio do Brasil, mas espe-cialmente do Rio de Janeiro, eserá restaurado. O anexo ondeficam os gabinetes dos deputa-dos, porém, é um pardieiro commais de 70 anos de existência,uma verdadeira vergonha.Estamos economizando recur-sos para podermos erguer umlocal decente para o legislativofluminense.

GRJ – Mas foi um ano tam-bém de sonhos realizados...PM – Sim, realizamos o sonhode ser presidente da assembléiae, agora, é trabalhar sem se pre-ocupar com as dificuldades.Garantimos verbas para as Uni-dades de Polícia Pacificadora(UPPs) e também para o alu-guel social das vítimas das chu-vas na Região Serrana. Emsuma, realizamos tudo o que foipossível dentro do princípio doestado democrático de direito.

GRJ – A aprovação do novosalário mínimo pode criar al-

guma dificuldade neste iníciode ano?PM – O que pode acontecer éuma convocação extraordináriapara discutir o salário mínimo noestado.GRJ – Falando sobre eleições,hoje Maricá tem uma situaçãosemelhante a de Duque deCaxias, onde o prefeito tevesuas contas reprovadas pelaCâmara e estaria inelegível. OTribunal de Justiça anulou oDecreto Legialativ. EmMaricá, Ricardo Queiroz pas-sa pelo mesmo problema.Como o senhor avalia isso?PM – Na minha visão, a situa-ção jurídica de Ricardo Queirozé muito tranqüila, porque ele nãoentrou em improbidade adminis-trativa. Uma coisa são desacer-tos de administração, e outra éo dolo, o que não houve no casodele. Não acho que houve per-seguição política, até porque nãoacompanhei o desenrolar dosfatos na cidade, mas a política éisso, é feita de embates.

GRJ – Sobre a possibilidadede o PMDB se aliar ao PT naspróximas eleições. Se o candi-dato a prefeito não for Ricardoserá um outro indicado porBrasília. Como o senhor vêisso?PM – É incrível como Maricá étão perto do Rio de Janeiro étem uma mentalidade política tãointeriorana. Para começar, é aexecutiva regional, e não a naci-onal, quem vai orientar sobre aseleições deste ano. Na regional,o presidente é Jorge Picciani eeu sou o secretário geral. Nós jádissemos: o candidato a prefeitoem Maricá é Ricardo Queiroz,e não vislumbramos a possibili-

dade de ele não ser candidato.

GRJ- Fala-se em outros no-mes como Marcelo Delaroli,Carolino e Luciano RangelJúnior.PM- Não fazemos conjecturassobre fatos inexistentes no mo-mento. Política se vive o dia a dia.

GRJ – O aumento da violên-cia em Maricá tem assustadobastante a população, quepede a criação de um batalhãoda PM para a cidade. O quepode ser dito ao povo de lá?PM – O governo hoje tem o pro-blema da UPPs, mas é uma pre-ocupação também a descentra-lização dos comandos da PolíciaMilitar. Há a hipótese de dividir o25º BPM (Cabo Frio) e criar umanova unidade para atender aMaricá, Saquarema e outros mu-nicípios próximos.

GRJ – Sobre a duplicação daRJ-106 até Sampaio Correia,o que há de concreto?PM – Será uma parceria públi-co privada no valor de R$ 800milhões, cuja licitação será abertano começo do ano, e as obraspodem começar neste ano mes-mo. Está previsto um túnel sob aserra de Mato Grosso.

GRJ – Projetos para oComperj?PM – O Comperj é uma res-ponsabilidade da esfera federal.Da nossa parte, buscamos criarincentivos para que a indústria detransformação se instale em nos-so estado. A última matéria queaprovamos na assembléia criaincentivos fiscais para essas in-dústrias, de primeira e segundageração do Comperj

GRJ – O senhor falou há pou-co de embates políticos, que se-rão intensos neste ano. Agoracomo presidente da Alerj, re-força a sua condição de forçapolítica na Região dos Lagos.Haverá tempo pra circular pe-los municípios do estado?PM – Eu não busco o poderpelo poder, ele deve ser um so-nho a ser construído. Não queroganhar uma prefeitura apenaspara obter regalias que não se-jam republicanas. Ganhei a Pre-feitura de Araruama e só fui láduas vezes, para terminar o man-dato do prefeito André Mônica.A gente ganha para realizar osonho da população, e eu nãovou entrar numa disputa somen-te pela disputa. O candidato devematerializar esses sonhos vividospor mim e pela população, e en-tendo que nessa capacidade dematerialização eu encontrareitempo para percorrer os muni-cípios.

GRJ – O ano foi difícil para ogovernador Sérgio Cabral,que teve inclusive problemas deordem familiar expostos namídia. Agora ele visa fazer oseu sucessor no cargo e as elei-ções desse ano vão traçar umpanorama para 2014. Essas di-ficuldades passaram? O go-vernador está pronto para en-frentar um novo ano?PM – A verdade é que quise-ram transformar um problemapessoal, que qualquer ser huma-no tem, em um problema políti-co, além de envolver uma pes-soa de um grande caráter huma-no que é o Eike Batista, alguémque não recebe nada do estado,ao contrário, dá a ele. Foramverbas para o Hospital do Co-

ração para crianças, para adespoluição da lagoa Rodrigo deFreitas, para o Rio Solidário eoutros. Tentaram explorar essaligação pessoal e levá-la para ocampo político, mas na políticamesmo, o fato é que o governa-dor é apontado como o terceiromelhor do país, com uma apro-vação de 70%. Creio que difi-cilmente o Rio volte a ter um go-vernador como Sérgio Cabral.O Rio Imagem, por exemplo,realiza mais de 100 mil examespor mês e está no nível das me-lhores clínicas do mundo. Em re-sumo, acho que ele superou es-sas dificuldades e está sim prontopara fazer o seu sucessor nogoverno do estado.

GRJ – O senhor esteve emMaricá recentemente para co-nhecer os candidatos a verea-dor da cidade. Sabemos que overeador Robson Dutra é umgrande parceiro do senhor,mas isso chegou a ficar estre-mecido de alguma forma?PM – Não, Robson é um gran-de amigo, mas eu não costumomisturar as amizades com polí-tica ou pragmatismo. Eu não te-nho um inimigo com quem nãopossa me sentar à mesa, nemum amigo que me impeça depedir para levantar da minhamesa. Adoro o Robson e soumuito grato a ele, mas o fato éque ele pertence a um partidopolítico, é preciso entender isso.O partido em Maricá tem umadiretriz, ou você caminha comela ou sai do partido. Semprevou ajudá-lo como amigo, serhumano e até politicamente,mas existe um projeto políticoao qual ou ele se agrega umdeixa a legenda.

“O candidato devematerializar esses

sonhos vividos pormim e pela popula-ção, e entendo que

nessa capacidade dematerialização euencontrarei tempopara percorrer os

municípios”.

“Eu não busco opoder pelo poder,ele deve ser um

sonho a serconstruído. Não

quero ganhar umaprefeitura apenaspara obter regaliasque não sejam re-

publicanas”.

“Ganhamos a Prefei-tura de Araruama e sófui lá duas vezes, paraterminar o mandatodo prefeito AndréMônica. A gente

ganha para realizar osonho da população, e

eu não vou entrarnuma disputa somen-

te pela disputa”.

EntrEntrEntrEntrEntreeeeevisvisvisvisvisttttta: Pa: Pa: Pa: Pa: Paulo Melo, praulo Melo, praulo Melo, praulo Melo, praulo Melo, presidentesidentesidentesidentesidente da Alere da Alere da Alere da Alere da Alerjjjjj

Paulo Melo: “Eu presidi todas as sessões da Alerj no ano que passou, abri todos no horário, conseguimos uma interlocução fácil com todos os poderes e aprovamos mensagens complexas”.

FOTO: ALERJ

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GAZETA - MARICÁ 15 DE JANEIRO DE 2012 4

Medo, tristeza, revolta!Polícia busca pistas que possam identificar os assassinos de Mariana

O ex-vereador Pedro Gomes,que é coronel da PM, acreditaque um dos problemas da se-gurança em Maricá é que o efe-tivo policial não acompanhou ocrescimento da população enem a migração de bandidosque deixaram áreas ocupadaspor Unidades de Polícia Pacifi-cadora (UPPs).

“Não adianta o capitão da 4ªCompanhia do 12º BPM dizerque não houve migração de ban-didos por causa das UPPs doRio, porque isso é um discursotécnico para acalmar a popula-ção. A criminalidade aqui au-mentou, sim, por causa dessamigração. Veio muito bandido

para cá e o efetivo não acom-panhou isso. Sem falar que a dis-tribuição desses homens na ci-dade está incorreta, não há cer-cos na cidade, o policiamento ficarestrito aos Destacamentos dePoliciamento Ostensivo(DPOs). Como essas unidadescom apenas uma viatura vão pla-nejar um policiamento de manei-ra eficaz? É impossível”, avalia oex-edil.

Para ele, Maricá precisava aomenos de uma companhia inde-pendente da PM, o que ajuda-ria a aumentar o efetivo, além deum sistema de rádio-patrulha.“As ‘saidinhas de banco’ conti-nuam acontecendo. Não é que

o policiamento será infalível, al-guns crimes vão acontecer, masé preciso repensar o que é feitono município. Há local que nãotem polícia, ficam a descoberto.Os PMs que estão aqui não têmculpa disso, o problema é que opoliciamento em Maricá é omesmo de antes e depois de euter sido vereador, isso tem bas-tante tempo”, afirmou PedroGomes.

“Nós batalhamos muito paraque Maricá tivesse, ao menos,uma companhia independente.Com isso, nós teríamos um mai-or efetivo. Nós temos uma áreaaproximada de 340 Km2 com42 quilômetros de litoral, dentro

dos quais vivem 128 mil pesso-as, pelo censo de 2010. Isso semcontar a população flutuante, quepode chegar a 260 mil habitan-tes em períodos como o verão.”

“A criminalidade aumentou por causa dessa migração”

Coronel Pedro Gomes,ex-vereador de Maricá

“Quanto vale uma bolsa com documentos e

algum dinheiro? Eu respondo. Um tiro! É isso

mesmo. Infelizmente vidas são tiradas por

coisas tão insignificantes. Infelizmente aca-

bo de perder uma grande amiga, vítima dessa

selva de pedra em que vivemos, onde nós

somos a caça. Até quando seremos a caça?

Só Deus sabe!” Érick Creeks.

Amigos de Mariana deixam

mensagens na rede social

O que comentar de Mariana Santos, aquela

menina que ficava no telemarketing apesar de

não falar muito, mas que, com poucas palavras

nos fazia sorrir... Pessoa singela e muito queri-

da. Mas o que importa é que continuaremos

sorrindo ao recordar de quem é ela, pois estará

sempre em nossos corações... Marcos Alves

“Aqueles que amamos nunca morrem,

apenas partem antes de nós.”

Que Deus a tenha; e que possa confortar

os corações da familia e amigos da

mariana. fica com Deus... David Guerra

Para o ex-prefeito RicardoQueiroz, o aumento na crimi-nalidade em Maricá é fruto dafalta de entrosamento entre osgovernos municipal e estadualna busca de políticas públicasde segurança. Segundo ele, ascarências da cidade nesta áreadevem ser levadas ao conheci-

mento das autoridades do es-tado.

“Para mim, falta compromis-so com a segurança pública que,em parte, é sim, atribuição mu-nicipal. Poderíamos ter umaGuarda Municipal mais atuan-te, melhor equipada, mas nãotemos. É a situação de uma

“Precisamos de políticas públicas para segurança”

Ricardo Queirozex-prefeito de Maricá

Na opinião do prefeito Wa-shington Quaquá, a chegada deum novo batalhão da PM aMaricá tem de ser uma luta nãoapenas das autoridades, masde toda a população do muni-cípio. Ele deu, no entanto, umbom indício de que esta metaestá mais próxima.

“A PM já publicou em seuboletim o propósito da insta-lação deste batalhão, que éalgo essencial para nós”, re-velou Quaquá. Mesmo reco-

casa abandonada, onde o la-drão vem e toma conta. É im-portante que o deputado PauloMelo, que também briga porMaricá na Alerj, consiga umaaudiência com o secretário deSegurança para debatermosmelhorias no setor para a cida-de”, opinou ele.

Quaquá: “Batalhão tem que ser uma luta de todos”Quaquá: “Batalhão tem que ser uma luta de todos”Quaquá: “Batalhão tem que ser uma luta de todos”Quaquá: “Batalhão tem que ser uma luta de todos”Quaquá: “Batalhão tem que ser uma luta de todos”

nhecendo que o efetivo polici-al da cidade é bem pequeno,ele elogia o trabalho dos poli-ciais militares e civis.

“O efetivo da PM em Maricáé pequeno mesmo, não temosum número de policiais ade-quado aqui. Mas esses poucospoliciais daqui fazem um tra-balho fantástico, e isso ocorreporque a maioria dos policiaismora, tem família e criam os fi-lhos na cidade, e quer vê-la se-gura. Todas as áreas domina-

das por bandidos que havia emMaricá nos últimos anos nãoexistem mais, e sempre que setenta montar novamente a po-lícia não deixa. Da nossa par-te, buscamos um trabalho so-cial para afastar os jovens dacriminalidade”, ressalta o pre-feito, lembrando que buscouprofissionais respeitados paracuidar da pasta da segurançapública: Primeiro, o coronelPM Jorge Braga (ex-integrantedo Estado Maior da

corporação) e, depois, o dele-gado Alexandre Neto (que erada Divisão Anti-Sequestro).

Washington Quaquá,prefeito de Maricá

Vespeiro soltoVespeiro soltoVespeiro soltoVespeiro soltoVespeiro solto

Walter Monteiro, psicólogo forense e advogado criminal

A política da repressãoaprofunda o caos e a violênciagalopa em passos largos semsolução. As prisões estãosuperlotadas, a polícia continuadespreparada, a justiçaameaçada e o governo buscasoluções paliativas, como paci-ficação no Rio e bandidos es-palhados nas cidades vizinhas.

Exercer política com único fimde poder só leva ao lugar co-mum: incompetência, corrupçãoe revolta, como no caso da mor-te da jovem Mariana, em Inoã.A questão é: prender o bandidoou matá-lo resolve o problema?Não! Até porque isso é resulta-do de uma questão cultural àsavessas, mata-se um surgemdez. A maioria jovem da perife-ria se orgulha em ser bandido,preenche seu vazio com provasde coragem e mata por motivotorpe quem frustra seus dese-jos.

O noticiário da comoção nocemitério de Maricá sensibilizouo assassino? Também não! Paraele foi mais uma “ralo abaixo”,que “chore sua mãe e não aminha”, jargões aprendidos emtenra idade no meio de uma cul-tura patológica, com valoresdistorcidos e incompreensíveisà sociedade civilizada.

Diante de tanta covardia, a ví-tima deve estar preparada parao fator surpresa, entregar ospertences e evitar descontroleemocional, até porque o bandi-do precisa de qualquer reação,para justificar a si mesmo, a vidaque irá ceifar.

Enquanto não houver políticade integração, projetos ideoló-gicos como amor a pátria, fa-mília e solidariedade, a juventu-de estará fragmentada entre co-mandos e facções, brancos enegros, elite e periféricos, polí-cia e bandidos. Mas para isso,o Governo precisa repensarsuas falhas, políticos seus erros,banqueiros a ganância, empre-sários e comerciantes as sone-gações, para forjar no jovemcredibilidade em suas lideranças.

E a ficha ainda não caiu... E a cada momento que

pensamos é um novo forte suspiro. Como é triste

a dor de uma partida. Meu egoísmo não me deixa

acreditar nisto, pois dói e muito. Senhor Jesus,

ocupe todo o vazio em nossos corações e ajude a

não nos deixar desolados. Ajude-nos a enten-

der que ela, Mariana Santos, está ao seu lado e

que está muito feliz contigo, e assim, contem-

plando a sua Face. Nosso Deus, Nosso tudo,

fique conosco, Jesus Amado! Amém Pablo Lopes

Um grande número de pessoas foi se despedir de Mariana Santos no cemitério de Maricá, a tragédia causou comoção na cidade

CASO DE POLÍCIA

A Polícia Militar de Maricá tem realizado várias blitz pela cidade, com o objetivo de coibir práticas criminosas e infrações de trânsito

O efeito da morte da universi-tária Mariana Santos da Costa,ocorrida no fim da noite do dia18/01 em Inoã, foi além do cho-que e da comoção habituais. Oassalto que resultou no homicí-dio da jovem de apenas 25anos, que morreu com um úni-co tiro no peito, reacendeu fe-rozmente a discussão sobre a ne-cessidade da criação de umnovo batalhão para cuidar dopoliciamento em Maricá. Cam-panhas nas redes sociais já co-meçaram e estão ganhandoadeptos, e diversas personalida-des do município também de-batem a possibilidade, que não

é confirmada pelo governo doEstado. Além de mostrar a re-percussão sobre o crime, aGAZETA-RJ ouviu algumas opi-niões a respeito de uma nova uni-dade de polícia na cidade.

O grande número de pessoasque foi se despedir de MarianaSantos da Costa no cemitério deMaricá – estimado em 500 pes-soas por alguns – correspondeuao tamanho da comoção cau-sada pela tragédia. A jovem saíada casa de uma amiga próximaà sua casa, na TravessaFilgueiras, quando foi abordadapor dois homens em um carro.Um deles mandou entregar a

bolsa e, diante de uma supostaresistência de Mariana, disparouum tiro que acertou o peito dajovem.

Ela foi socorrida no HospitalConde Modesto Leal, no Cen-tro, mas não resistiu ao ferimentofeito à queima roupa. Segundoos médicos, a estudante sofreuhemorragia interna e teriamorrido sufocada pelo sangueacumulado nos pulmões.

Os assaltantes fugiram numcarro prata em direção à Rodo-via Amaral Peixoto (RJ-106).Para a polícia, a hipótese de oscriminosos serem de outra cida-de não foi descartada. O dele-

gado da 82ª DP (Maricá), JoséWilliam de Medeiros, ouviu fa-miliares e amigos da universitá-ria. Agentes da delegacia foramao local do crime para colher in-formações e verificar a existên-cia de câmeras em comércios ecasas do bairro, com o objetivode identificar os prováveis as-sassinos de Mariana

Na mesma semana, o coman-dante do 12º BPM (Niterói), te-nente-coronel Wolney Dias, de-terminou reforço de policiamentonaquela região.

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GAZETA - MARICÁ 15 DE JANEIRO DE 2012 5

Os investimentos em toda arede ferroviária somam R$2,4 bilhões, sendo R$ 1,2 bi-lhão oriundos do Governo doEstado e R$ 1,2 bilhão vin-dos da concessionária. Alémda aquisição dos 30 trens chi-

neses, a Secretaria Estadualde Transportes já iniciou pro-cesso licitatório para comprade mais 60 novas composi-ções, com ar condicionado.Em contrapartida, aconcessionária também vai

adquirir outros 30 novos trens,além de modernizar 73 com-posições da frota atual. Tam-bém fazem parte dos avançosa reforma das 98 estações edo Centro de ControleOperacional, já em execução.

Outros investimentos no setor ferroviário urbano

O sistema ferroviário do Riode Janeiro acaba de ganhar maisum importante reforço. Três no-vos trens chineses desembarca-ram no Porto do Rio, na sema-na passada, para integrar a frotaoperada pela SuperVia. Ostrens fazem parte do conjunto de30 composições com ar condi-cionado compradas pelo Go-verno do Estado, atravésda Secretaria Estadual de Trans-portes. Cada trem possui capacida-de para 1.300 passageiros, e sãoequipados com circuito internode TV, câmeras de segurança,painéis de LED, amplo espaçointerno, e um moderno siste-ma de comunicação entre oCentro de Controle da conces-sionária e os passageiros.

- A previsão é de que estastrês novas composições come-cem a operar dentro de 45 diasnos ramais da SuperVia. Nossaexpectativa é que todos os 30trens comprados pelo Governodo Estado já estejam no Rio atéjulho, e que ainda no mês de se-tembro todos já estejam circu-lando com passageiros. Ocronograma de entregas estácorrendo perfeitamente dentrodo esperado. Inclusive, o tercei-ro lote com mais quatro com-posições já foi despachado doPorto de Dalin e chega ao Rioantes do Carnaval - afirma Se-bastião Rodrigues, SecretárioEstadual de Transportes emexercício.

Do Porto, os trens seguirãopara a oficina da SuperVia, emDeodoro, onde passarão poruma bateria de testes, desenvol-vidos por técnicos e engenhei-ros estrangeiros e da SecretariaEstadual de Transportes.

NoNoNoNoNovvvvvos tros tros tros tros trens cens cens cens cens chineses comprhineses comprhineses comprhineses comprhineses comprados peloados peloados peloados peloados peloEstado desembarEstado desembarEstado desembarEstado desembarEstado desembarcam no Pcam no Pcam no Pcam no Pcam no Porororororto do Rioto do Rioto do Rioto do Rioto do Rio

Maricá visita obras do MetrôSebastião Rodrigues, secretário de Transportes em exercício, visitou o canteiro de obras da nova linha do metrô

Mais três composições com ar condicionado chegam para integrar frota operada pela SuperVia

A Secretaria Estadual deTransportes realizou no iníciode janeiro, mais uma visita pú-blica às obras da Linha 4 doMetrô, na Barra da Tijuca. Di-ferente das visitas anterioresque atendiam aos moradoresdo Rio de Janeiro, um grupode Maricá pode conferir o an-damento das obras na nova li-nha do metrô que ligará a Barrada Tijuca à Zona Sul do Riode Janeiro. Na ocasião, os vi-sitantes puderam conhecer deperto os avanços dos túneis.O Secretário Estadual deTransportes em exercício, Se-bastião Rodrigues, participouda visita e comemorou o pro-gresso das obras.

- A Linha 4 beneficiará dire-tamente 240 mil pessoas to-dos os dias. É natural que hajaexpectativa e vontade da po-pulação em saber mais sobreos rumos de uma obra que éum exemplo de mobilidadeurbana– afirmou SebastiãoRodrigues.

A Linha 4 do metrô interli-gará a Barra da Tijuca, SãoConrado, Gávea, Leblon eIpanema. A previsão é de queela seja entregue pelo Gover-no do Estado para início dostestes operacionais em dezem-bro de 2015. Essa nova linhado metrô beneficiará não so-mente a população que moraou trabalha na Barra e no Re-creio dos Bandeirantes. Coma chegada do TransOeste,corredor expresso para ônibusque ligará a Barra e CampoGrande, os moradores de to-dos os bairros do trecho po-derão fazer a integração dire-ta com o metrô.

Segundo o secretário Sebastião Rodrigues, até setembro30 novos trens estarão em operação na SuperVia

Acompanhado de líderes comunitários de Maricá e região, o secretário de Transpórtes Sebastião Rodrigues conferiu o andamento das obras do metrô

Paulo Celestino, filhas e amigos, com Sebastião Rodrigues A Linha 4 do Metrô integrará a Zona Sul com a TransOeste; Sara registra a visita ao túnel

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FOTOS: PAULO CELESTINO

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MARICÁ 15 DE JANEIRO 2012 - GAZETA 6GERAL

[email protected]

Walter Monteiro

Panela dePanela dePanela dePanela dePanela depressãopressãopressãopressãopressão

A entrevista do Presidentedo PMDB, Jorge Picciani aojornal O Dia, criou umaceleuma antes do tempo como PT, mobilizou problemasmal resolvidos, como o pac-to nacional e os interessesmunicipais em apoiar candi-dato mais forte na pesquisa.A repercussão provocou umanova discussão entre os caci-ques do PT para rever as po-sições dos acordos com oPMDB e a atitude do gover-nador Sergio Cabral é “apoi-ar o PT, onde o partido forforte”, declaração do depu-tado Carlos Minc.

Maricá cresce com ranço do passado e não perde a mania deque a vila é dos nativos. Qualquer um pode vir morar, participardas atividades sociais, sentar no bar, conversar, beber, de preferên-cia cerveja ou uma cachacinha. Mas entrar na política ou secandidatar a vereador, aí o negócio muda de figura, os nativos jáolham desconfiados, querem saber se fala errado, se tem estudo ese tiver não é confiável.

Esse ranço vem de um passado não muito distante. Antigamen-te os candidatos eram escolhidos a dedo: Fulano da farmácia, si-crano da fazenda, beltrano conhecido do governador e a políticagirava em torno de famílias tradicionais: os Souzas que não sedavam com os Fontouras, os Rangeis amigos dos Cunhas, os Hor-tas, de narizes em pé, nos seus vai-e-vem entre fazenda, Rio eMaricá.

Por aqui não havia riqueza e sim prestigio, dinheiro público, zonarural, comércio simples e todos, de certa forma, eram iguais soci-almente. Quando alguém de fora, com carro e casa, chegava erabajulado, convidado as cerimônias políticas, religiosas e apadrinha-dos pelo clero e prefeito. No aniversário da cidade subia no palan-que e recebia o titulo de cidadão, honraria hoje banalizada pelosherdeiros dos velhos caciques.

O maior empregador era a prefeitura e os cargos preenchidospelos parentes e amigos. A elite freqüentava o palácio do Ingá,antiga sede do governo fluminense, antes da fusão com o Rio deJaneiro. Esses conseguiam nomeações para eles mesmos, às ve-zes mais de uma, chegando a quatro sem nunca trabalhar.

Maricá de hoje, ainda é resultado de ontem, as favelas na linhado trem, aberrações irresponsáveis de líderes populistas. Milharesde transferências de votos, atraindo o que de pior existia e por aquificavam. Depois, em troca dos favores, mandavam invadir terre-nos abandonados e proliferavam casas disformes, vistas ao longoda rodovia e periferia. Aprovação de loteamentos sem saneamen-tos, sem infraestruturas e seqüelas mal resolvidas, como Itaipuaçú,Inoã, Boqueirão, sem falar em Jacaroá, Caju e adjacências.

Antigamente se votava por amizade, vereador não tinha salário,poucos sabiam ler e escrever e analfabeto não podia votar. Comeleitorado tão pequeno quase podia ser eleito com apenas um voto,bastava não errar na hora da votação, coisas que poucos sabiamfazer.

As histórias pitorescas com os discursos de vereadores hojeparecem piadas, mas na época eram autênticas como a do edilque solicitou cascalho para a rua “descascaralhada”, o outro coma “faca de dois legumes”, o elogio ao prefeito bem sucedido que“quando pobre andava com pau nas costas” e o candidato ao versua eleitora a convidou “trepar no palanque”.

Hoje nos desviamos da linha do tempo, o eleitor não vota maispor amizade e vereador... Bem ,vereador são os que estão aí, pou-co estudo, mas muito dinheiro!

Maricá tem jeito?Maricá tem jeito?Maricá tem jeito?Maricá tem jeito?Maricá tem jeito?

O melhormecânico de

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A dúvida de Luciano RangelJunior em ser prefeitável mobi-lizou alguns pré-candidatos en-trar em constante vigília espiri-tual. Como se sabe o PRB temmilitância da base Universal,com senador, deputados efiliados no propósito da fé. Suanominata é constituída de algunsobreiros, inseguros se terá ma-joritária ou não e para resolvero impasse seria melhor colocaro nome de Junior na correntedo descarrego e ajudá-lo ex-pulsar o demônio da indecisão.

Obreiros em ação

Hélcio Ângelo, não satisfeitocomo deputado provisório, in-siste na candidatura a prefeitode Maricá. Não que seja im-possível, mas parece um pou-co complicado fazer as duascoisas sem tempo hábil. Quantoà história da passarela, não po-demos esquecer o Sr. ArmindoTavares (foto), que desde2 0 0 3briga poressa cau-sa, comv á r i a spetiçõesaos go-vernosRosinhae Sergio Cabral. Ele garante sero pai da passarela em frente àMaminha de Ouro e negar essapaternidade só com teste deDNA!

Passarelas Com todo aparato das má-quinas: PT mobilizando o povopara festa “Renda Melhor”,helicóptero do governador so-brevoando a região, guardas

O governador Sergio Cabralantes de elogiar Quaquá, pe-diu desculpas ao “amigo”Ricardo Queiroz e fez dopetista o melhor prefeito atéhoje de Maricá. Um discursotão eloquente que no dia se-guinte não se falava outra coi-sa, com suspeitas de que PT ePMDB já namoravam às es-condidas. O mais significativofoi o abraço dos padrinhosQuaquá e Cabral, prenúncio decasamento nas convenções.

Caso isso aconteça capaz doPRB ser o bolo da noiva, comtodos os salgadinhos que tem

Visita nupcial

direito: risólis, pastel, empada e caldo de cana. Uma festa demuitos convidados, inclusive o PSD com bombom de presentee recheados de “nanicos” em volta da mesa.

A oposição já esperava esseato final e os líderes do Movi-mento sabiam que por trás detoda a trama do PT e PMDBiriam se juntar. Desconfiamque Brasília entrou em cena eas dúvidas se dissiparam. Seisso realmente se concretizarteremos um duelo sem tré-guas, entre o “Ficamos Jun-

Pouco antes da vinda deCabral, Carinha, presidentedo ISSM, havia profetizado oseguinte: - Governador apóiaprefeito e não ex-prefeito!Uma sábia predição paraquem apostara na união PT/PMDB e confirmando o queJorge Castor há muito anun-ciara.

Castor, vice de Quaquá?

Vontade do povo,vontade de Deus

tos” contra “Estamos Juntos”,tipo Golias contra Davi e ga-nha quem Deus colocar a mão.

Por falar em Davi

municipais, Corpo de Bom-beiros e polícia na rua, surgiuo nome de Marcelo Delarolina coluna de André Zahar, doJornal O Dia, citado implicita-mente como uma das forçaspolíticas de Maricá. Seu nomecresce de forma espontânea ese polarizar teremos a eleiçãomais disputada da cidade.

Por meio deste Edital de Aprovação fica encaminhadoao Presidente da “Ordem da Boca Maldita”, para que sejaconcedido o Título de Cidadão “Boquense” a todo aqueleque for aprovado pelo “Conselho dos Faladores” e con-cluir o estágio probatório em suportar as críticas do “LeoEspingarda”, as fanfarrices do “Jabá” e agüentar a gaiolado curió do “Pasteleiro”, pendurado sobre sua cabeça,sem reclamar. Ass: os Conselheiros Vitalícios

Quando tudo parecia bem no PRB, os interesses traça-ram novos rumos: um deles é a dupla nota 10 que,segundo o presidente Edson Freitas, caso Luciano

Rangel Junior desista da majoritária, há grande possi-bilidade de acordo com o PSD de Hélcio Ângelo,inclusive com o próprio Edson Freitas como vice.

AAAAA ar ar ar ar arte dos desencontrte dos desencontrte dos desencontrte dos desencontrte dos desencontrososososos

Título de Cidadão “Título de Cidadão “Título de Cidadão “Título de Cidadão “Título de Cidadão “Boquense”””””

Walter Monteiro

Cabral elogia atuação do prefeito de Maricá,Washignto Quaquá

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Page 7: Jornal Gazeta

MARICÁ 15 DE JANEIRO DE 2012 - GAZETAGERAL 7

Partido se reúne com lideranças e consolida o nome deMarcelo Antunes na disputa pela prefeitura de Maricá

‘O ser humano em primeiro lugar’

O presidente do PSC e pré-candidato a prefeito Marcelo Antunes, enfocou o lema do partido: “O ser humano em primeiro lugar”

O diretor da Globotec Marcelo Antunes pretende implantarprogramas de geração de renda para os maricaenses

Marcelo e Ana Paula, presidente da ala feminina do PSC

Lideranças do PSC confirmaram o nome de Marcelo como pré-candidato à prefeito de Maricá

O PSC está desenvolvendoplataformas de governo visandoo atendimento e acompanha-mento das famílias maricaenses.Sempre alinhado ao foco prin-cipal que é “O SER HUMANOEM PRIMEIRO LUGAR”, opartido pretende implantar pro-

gramas que atendam as neces-sidades dos maricaenses e desuas famílias.

O presidente do PSC deMaricá e pré-candidato a pre-feito nas próximas eleições Mar-celo Antunes reuniu mais de 200pessoas no salão do restauranteMega Cheff, no Centro deMaricá. Diretor da Globotec,Marcelo falou da importância domunicípio para as famílias quemoram na cidade e o lema dopartido “O ser humano em pri-meiro lugar”. Durante o seu dis-curso o pré-candidato chegou adar uma ‘catucada’ nas adminis-trações anteriores e disse: “Va-mos reconstruir a imagem deMaricá que ficou bastante afe-tada com os três últimosgovernantes que passaram poraqui”. Estavam presentes os pré-candidatos a vereadores e tam-

bém o jovem Ronan Jesus, pre-sidente regional da juventude doPSC que falou da importânciado jovem na política e de algu-mas bandeiras do parti-do. Dentre elas, o VOTO LI-VRE, que prega a nãoobrigatoriedade do voto.

Segundo o pré-candidatoAntunes, “a sociedade marica-ense é constituída por famíliastradicionais e é delas que deve-mos cuidar. Um belo exemplo

de programa com essas carac-terísticas é o Médico de Famí-lia; seguindo este exemplo, po-deremos implantar vários outrosprogramas voltados para gera-ção de emprego, formação pro-fissional, programas de preven-ção e combate ao uso de dro-gas, programas específicos paraeducação e muitos outros quepodem mudar a vida dosmaricaenses. VAMOS RE-CONSTRUIR”!

FOTOS: CESAR MUNIZ

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Page 8: Jornal Gazeta

8ANÚNCIOS E EDITAIS

Pela 1ª vez em MARICÁRODRIGO

SANT’ANNA, a Valériado Zorra Total, com oespetáculo ComícioGargalhada, que tem

mais de 10 personagense entre eles, os mais

conhecidos: Adimilsone Valéria do programaZorra Total, sucesso

entre todas as idades.O espetáculo será nodia 15 de fevereiro às

21h, a portaria do espor-te clube Maricá, seráaberta às 19:30, paramelhor acomodação.Os ingressos estãosendo vendidos na

Torre de pizza(centro deMaricá), E F

Modas(centro deMaricá), Supermix

supermercados (SãoJosé - no posto Shell), e

no carro do Som.Os camarotes estão a

venda pelos telefones: 7846-2261 - 9420-3240 - 9782-9026. Você não

vai se arrepender!!!!

ESPORTE CLUBE

MARICÁ

APRESENTA

COMÍCIO

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QueijosQueijosQueijosQueijosQueijos

CarCarCarCarCarnes Nobrnes Nobrnes Nobrnes Nobrnes Nobreseseseses

Quinze lojas espalhadas pela Região dos LagosQuinze lojas espalhadas pela Região dos LagosQuinze lojas espalhadas pela Região dos LagosQuinze lojas espalhadas pela Região dos LagosQuinze lojas espalhadas pela Região dos Lagos

Muitas pessoas conseguem pas-sar bem o dia com poucas horasde sono, enquanto outras se sen-tem imprestáveis. De acordo comnovo estudo publicado noMolecular Psychiatry, o motivodesse mal-estar é a variação emum gene chamado ABCC9.

Segundo os pesquisadores en-volvidos, as pessoas que apresen-tam essa variação precisam de,pelo menos, 30 minutos a mais dedescanso do que os que não têm.

Cientistas da Universidade deEdinburgh trabalharam junto comos da Ludwig MaximiliansUniversity Munich e analisaramos genes de moscas drosófilas ede 10 mil pessoas que participa-ram do estudo e responderam aquestionários relacionados aosono. As moscas que não tinhama variação do gene “dormiam” trêshoras menos do que o normal,

enquanto os humanos dormiammais do que a média comum eindicada pelos médicos, que é deoito horas de sono por noite.

O sono foi medido em “dias li-

vres”, isto é: nenhuma das pesso-as precisava trabalhar no dia se-guinte ou estava tomando qualquertipo de medicação para o sono.

De acordo com Jim Wilson, au-

tor do estudo, como o sono tempapel fundamental para a saúde,e a descoberta de genes envolvi-dos é importante para a cura dedoenças

GENE DETERMINA QUANTAS HORAS DE SONO CADA PESSOA PRECISA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO: A Comissão Eleitoral, eleita em As-sembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de dezembro de 2011,nos termos do Estatuto da Associação de Moradores de Inoã-AMI,convoca os associados para a Eleição da Diretoria, a realizar-se em29 de janeiro de 2012, de 08 (oito) às 17 (dezessete) horas, na Sededa AMI, à Rua João Paulo da Costa, 16/17 – Inoã. Os entes envolvidosdeverão cumprir o seguinte Calendário Eleitoral:

CALENDÁRIO ELEITORAL Data Evento14/01/2012 Encerramento das inscrições das chapasAté 16/01/2012 Data limite p/impugnação da chapa29/01/2012 Data da Eleição, de 8 às 17 horas na Sede da AMI

A Chapa, no ato da inscrição, deverá encaminhar ofício à ComissãoEleitoral elencando os nomes dos componentes da chapa, com osrespectivos números de identidade, bem como a nomeação dos res-pectivos cargos pretendidos (Presidente, Vice-Presidente e Conse-lho Fiscal).O referido Ofício deverão vir assinado por todos os compo-nentes da chapa.

Dúvidas e questões não previstas neste Edital serão dirimidas pelaComissão Eleitoral à luz do Estatuto da AMI – Associação de Morado-res de Inoã.

Quaisquer documentos encaminhados à Comissão Eleitoral, in-clusive ofícios, deverão ser entregues na Sede da AMI (Rua JoãoPaulo da Costa, 16/17 – Inoã), onde serão registradas as correspon-dências recebidas.

Maricá, 29 de dezembro de 2011. Comissão Eleitoral

1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE MARICÁ/RJ – PROC. 0007934-04.2006

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE INOÃ-AMI

MARICÁ 15 DE JANEIRO 2012 - GAZETA

MinasRequeijão

TemperadosExóticosJavali - Cordeiro

Jacaré - Rã

ArtesanatoCerâmica Madeira

Doces CaseirosIndustrializados

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