Jornal Gazeta

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ANO X - NÚMERO 123 - MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012 EMAIL:[email protected] R$ 1 R$ 1 R$ 1 R$ 1 R$ 1 FOTO: PAULO CELESTINO Cônsul de Cuba visita Maricá e oferece intercâmbio na área de Educação Centro de Reabilitação Betel Shalon Uma história de amor e dedicação Uma história de amor e dedicação Uma história de amor e dedicação Uma história de amor e dedicação Uma história de amor e dedicação Dedicação, apesar de estar entrelaçada ao trabalho, não é sinônimo desta última palavra, pois muitos traba- lham, mas não se dedicam. Realizar uma renúncia de si próprio em prol de outra pessoa que necessita ou ter verdadeira devoção com esta são atitudes que pouco visualizamos no dia a dia. Ou isso acontece por dinheiro ou por qualquer outra razão que não se aproxime da genuína dedicação, aquela que muitas vezes não consegui- mos explicar como e porque acontece, apenas admiramos ou sentimos. Mas, talvez um exemplo possa ajudar a desvendar esse admirável engajamento: a história sobre o Centro de Reabilitação Betel Shalon, “Casa de Paz”, iniciada por Célia Regina de Oliveira, (foto ao lado) mais conhecida como Pastora Célia de Inoã. PÁGINA 8 TRÁFICO DE DR TRÁFICO DE DR TRÁFICO DE DR TRÁFICO DE DR TRÁFICO DE DROGAS OGAS OGAS OGAS OGAS, ESTUPRO E ROUBO LEVAM HOMENS PARA CADEIA EM MARICÁ ELEIÇÕES 2012 O candidato do PMDB à Pre- feitura de Maricá, Ricardo Queiroz, inaugurou, na noite de 12 de julho, o comitê central da campanha, no centro da cidade. Ao lado do seu vice, Carolino Santos (PDT), Ricardo discursou para lideranças dos partidos que integram a coligação “Maricá Nosso Amor” e para os eleito- res, que mesmo debaixo de forte chuva, compareceram em peso ao evento. PÁGINA 5 Arli inaugura núcleo do PTN e entra na disputa pela prefeitura de Maricá. PÁGINA 4 PÁGINA 6 Walter monteiro PONTO DE VISTA A CASA DE DONA VIVINHA MARCELO DELAROLI MARCELO DELAROLI MARCELO DELAROLI MARCELO DELAROLI MARCELO DELAROLI O DEMOCRATAS, PR, PSDB e PSB selaram aliança pela candidatura de Marcelo Delaroli (DEMOCRATAS) à prefeito de Maricá e Uilton Viana (PSB), vice. Marcelo Delaroli agradeceu por ter sido escolhido para ser candidato a prefeito e ressaltou que a política lida com a vida das pessoas e que a mudança em Maricá tem nome e é Marcelo Delaroli. “... através da política é que podemos fazer o bem pelo nos- so povo... O meu ideal é dar res- peito para o povo de minha ci- dade!” PÁGINA 2 RICARDO QUEIROZ Ações policiais contra furto de carro, estupro, tráfico de drogas, além da busca contra foragido da justiça, por crime cometido há 12 anos, são alguns dos assuntos que já marcam o mês de julho, em Maricá. A fim de resolver todos os casos da cidade, a polícia tem chegado prontamente aos locais solicitados, atendendo as chamadas dos moradores de bairros diversos, tem realizado investigações e feito patrulhas em várias regiões para coibir o tráfico de drogas, ação constituída, principalmente, por jovens que poderiam estar fazendo atividades úteis e construtivas para si mesmos e toda sociedade. PÁGINA 7 O prefeito, Wasghinton Quaquá, e o cônsul de Cuba, Lázaro Cortez, fecham parceria na Educação. Cônsul visita à escola municipal Barra de Zacarias, a única de tempo integral. Em entrevista ao Gazeta, o prefeito fala sobre realizações e eleição. Página 3 e 8 FOTOS: LEI SECA MARICÁ FOTO: DIVULGAÇÃO FOTO: PAULO CELESTINO PROPAGANDA: R$ 500,00 PROPAGANDA: R$ 800,00 PROPAGANDA: R$ 400,00 GAZETA 123.pmd 17/7/2012, 19:00 1

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Edição 123

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ANO X - NÚMERO 123 - MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012 EMAIL:[email protected]

R$ 1R$ 1R$ 1R$ 1R$ 1

FOTO: PAULO CELESTINO

Cônsul de Cuba visita Maricá e oferece intercâmbio na área de Educação

Centro de Reabilitação Betel Shalon

Uma história de amor e dedicaçãoUma história de amor e dedicaçãoUma história de amor e dedicaçãoUma história de amor e dedicaçãoUma história de amor e dedicação

Dedicação, apesar de estar entrelaçada ao trabalho, não é sinônimo desta última palavra, pois muitos traba-lham, mas não se dedicam. Realizar uma renúncia de si próprio em prol de outra pessoa que necessita ou terverdadeira devoção com esta são atitudes que pouco visualizamos no dia a dia. Ou isso acontece por dinheiroou por qualquer outra razão que não se aproxime da genuína dedicação, aquela que muitas vezes não consegui-mos explicar como e porque acontece, apenas admiramos ou sentimos. Mas, talvez um exemplo possa ajudar adesvendar esse admirável engajamento: a história sobre o Centro de Reabilitação Betel Shalon, “Casa de Paz”,iniciada por Célia Regina de Oliveira, (foto ao lado) mais conhecida como Pastora Célia de Inoã. PÁGINA 8

TRÁFICO DE DRTRÁFICO DE DRTRÁFICO DE DRTRÁFICO DE DRTRÁFICO DE DROGASOGASOGASOGASOGAS,,,,, ESTUPRO E ROUBOLEVAM HOMENS PARA CADEIA EM MARICÁ

ELEIÇÕES 2012

O candidato do PMDB à Pre-feitura de Maricá, RicardoQueiroz, inaugurou, na noite de12 de julho, o comitê central dacampanha, no centro da cidade.Ao lado do seu vice, CarolinoSantos (PDT), Ricardo discursoupara lideranças dos partidos queintegram a coligação “MaricáNosso Amor” e para os eleito-res, que mesmo debaixo de fortechuva, compareceram em pesoao evento. PÁGINA 5

Arli inaugura

núcleo do PTN

e entra na disputa

pela prefeitura de

Maricá. PÁGINA 4 PÁGINA 6

Walter monteiro

PONTO DE VISTA

A CASA DE DONA

VIVINHA

MARCELO DELAROLIMARCELO DELAROLIMARCELO DELAROLIMARCELO DELAROLIMARCELO DELAROLI

O DEMOCRATAS, PR,PSDB e PSB selaram aliançapela candidatura de MarceloDelaroli (DEMOCRATAS) àprefeito de Maricá e UiltonViana (PSB), vice.

Marcelo Delaroli agradeceupor ter sido escolhido para sercandidato a prefeito e ressaltouque a política lida com a vida daspessoas e que a mudança emMaricá tem nome e é MarceloDelaroli.

“... através da política é quepodemos fazer o bem pelo nos-so povo... O meu ideal é dar res-peito para o povo de minha ci-dade!” PÁGINA 2

RICARDO QUEIROZ

Ações policiais contra furto de carro, estupro, tráfico de drogas, além da busca contra foragido da justiça, por crime cometido há 12 anos, são alguns dosassuntos que já marcam o mês de julho, em Maricá. A fim de resolver todos os casos da cidade, a polícia tem chegado prontamente aos locais solicitados,atendendo as chamadas dos moradores de bairros diversos, tem realizado investigações e feito patrulhas em várias regiões para coibir o tráfico de drogas,ação constituída, principalmente, por jovens que poderiam estar fazendo atividades úteis e construtivas para si mesmos e toda sociedade. PÁGINA 7

O prefeito, Wasghinton Quaquá, e o cônsul de Cuba, Lázaro Cortez, fecham parceria naEducação. Cônsul visita à escola municipal Barra de Zacarias, a única de tempo integral.Em entrevista ao Gazeta, o prefeito fala sobre realizações e eleição. Página 3 e 8

FOTOS: LEI SECA MARICÁ

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: PAULO CELESTINO

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PAINEL2 MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012

É comum escutar: “a polí-tica é um jogo”. Porém, maisque isso essa área presu-mivelmente democrática éuma combinação de váriosjogos. Na política, sobrevi-vem aqueles que detêm amelhor estratégia ou inteli-gência típica de um bom jo-gador de xadrez que aplicao “xeque - mate” no seu ad-versário; os que sabem ble-far espertamente e ganharuma partida de pôquer;aqueles que têm a experi-ência para vencer um jogode “buraco”; jogadores quetêm as miras certas parabarganharem as disputasde sinuca. Isso tudo sem es-quecer que a sorte tem asua cota em qualquer jogo,assim como na política. Oque já presenciamos e va-mos ver durante o períodopré-eleitoral em Maricá fazparte dessa dinâmica de jo-gos acrescentada com umapitada de esporte, porque oque há ainda é uma corridade candidatos à busca dosvaliosos votos, que já come-çou faz tempo longe dosolhos da multidão, para su-birem no pódio do poder eda responsabilidade pertodos esperançosos olharesque sempre visam melhoriaspara a cidade.

Editorial

Na política, você não joga,

mas decide o ganhador

Neste momento, visualiza-mos cinco candidatos nessagrande disputa eleitoral: Wa-shington Quaquá (PT),Ricardo Queiroz (PMDB),Hélcio Ângelo (PSD), MarceloDelaroli (DEM), Professor Sa-raiva (PSOL). Cada um comsuas habilidades dentro des-sa junção de jogos que é apolítica, dirigindo suas campa-nhas e competindo pela ges-tão da cidade que mais cres-ce no Estado, considerandopresentes e futuros investi-mentos. No final, vence aque-le que souber jogar e conquis-tar o maior número de votosdos aproximadamente 83 mileleitores, pessoas que duran-te o processo fazem os papéiscoadjuvantes, mas que, nomomento mais importante, de-cidem o ganhador e o destinoda população. Aliás, esta é aúnica diferença entre a políti-ca e os jogos, antes citados: apartida pode permanecer du-rante grande período nasmãos dos personagens prin-cipais, mas a vitória não é de-cidida por eles e sim pelo pú-blico que assistiu, calado ounão, ao grandioso espetácu-lo. Então, estão aí as imensasresponsabilidades dos cida-dãos, pois candidatos podematé ganhar e usar o poder defazer chuva, sol, vento ou

neve, mas os que decidempela “troca dos tempos” sãoas “pessoas comuns”.

E atenção: essa chance édada apenas uma vez em al-guns anos. Portanto, saibaaproveitá-la analisando pro-postas, experiências e histó-ricos. Não a desperdice, dei-xando de votar em algumcandidato, porque por maisque você não “acredite” emnenhum, nunca devemosperder a esperança dos nos-sos próprios desejos relaci-onados à cidade, então es-colha algum pelo qual a es-perança esteja mais próximadele. Use a intuição, talvez.Em alguns casos, ela nãofalha, seja mulher ou ho-mem. Não venda essachance por promessas oupresentes momentâneosque saciam sua “sede oufome” uma vez, porque de-terminadas necessidadessão eternas. Não caia emgolpes demagógicos. Pormais que toda a “loucura po-lítica” possa te deixar loucotambém (e quem não é umpouco?), dentro desse imen-so jogo, tente ser conscien-te em uma das vezes maisimportantes da vida de umcidadão, porque, se o con-trário acontecer, o único queperde é você.

Farmacêutico-Pósgraduado Homeopatia-IHB Curso de Fitoterápico-IHB

ANTANTANTANTANTONIO DIAS DE CARONIO DIAS DE CARONIO DIAS DE CARONIO DIAS DE CARONIO DIAS DE CARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Da Maledicência e da Inveja,

Da Ciência e da Política

Tivemos no mês de junho de2012 a Rio+20 que discutiu omeio ambiente com Governos eONGS, com bons propósitosambientais, no que tange a fa-tores climáticos e edáficos, bemcomo ONGS comandadas por“medalhões” das ciênciasambientais e pagas através degovernos e multinacionais. Aque-las que detém o poder econô-mico em escala mundial, ten-tando enganar, através da retó-rica ambiental, pessoas de boafé, que alijados dos verdadeirosconhecimentos científicos, se-rão massas de inocentes úteisutilizadas para seus verdadeirospropósitos.

“A história é a mestra da vida”nos dizia Cícero. A história temnos mostrado que a dinâmicada vida, dentro do caos estabe-lecido pela natureza em sua po-sição entrópica constante atra-vés dos tempos, tem sido parao ser humano um aprendizadono campo das ciências físicase humanas. A medicina, a físicae a química nos têm dado, atra-vés de alguns abnegados pes-quisadores, progressos fantás-ticos em suas pesquisas em prolda humanidade. Porém, suasconquistas ficam dependentesdaqueles que conduzem a so-ciedade através de seus gover-nos que, normalmente em virtu-de da dependência do podereconômico, se combinam comsuas ambições pessoais e polí-

ticas no que tange aos seus lu-cros e vaidades. Isso em virtudedos investimentos apostos paraque o retorno financeiro seja lon-go a fim de que possam compen-sar o tempo e o dinheiro investidoem suas campanhas publicitári-as e políticas.

A ciência, sempre em conflitocom os interesses da política eda religião, que a subordina aosditames da oligarquia reinante queimpera sobre o pensamento dasmassas, através de pseudas ver-dades da mídia, conduz o que elatem de melhor ao interesse da valacomum. Tudo é dinâmico, nadaé parado. A ciência, assim comoa política bem conduzida, leva àfelicidade de todos. A história temnos mostrado, através dos tem-pos, que a política mal conduzidatem sido o divisor dos povos. Talqual “uma cachoeira”, a corrupçãoe maledicência jorram nos meiospúblicos e privados.

Abnegados como Arquimedes,Galileu, Newton, Pasteur,Einstein, Tesla e muitos outros ti-veram em seus próprios paresopositores motivados por ambi-ções e vaidades políticas que oslevaram a questionar seus princí-pios devido à cegueira da inveja emaledicência. Sócrates, conde-nado a tomar cicuta, Galileu a sedesdizer perante os seusinquisidores. Pensadores ereformadores foram levados à fo-gueira. Se Martinho Luthero nãose escondesse teria virado ”chur-

rasco”.Tudo é dinâmico, nada é para-

do. Tudo foi programado. Comverdades ou mentiras, assim ca-minha a humanidade, que procu-ra através dos tempos aprimorara sociedade. A história tem nosmostrado que a natureza não fazrevolução, ela faz evolução. A na-tureza não dá saltos, ela sobeuma escada evolutiva programa-da pelo Criador. Quem faz revo-lução é o homem que contrariaas leis de causa e efeito determi-nadas pelo criador.

No século passado, pergunta-ram a Einstein qual foi o maiorhomem do século XX. Êle disse:“Mahatma Ghandi .”

Em 1941, Einstein falando so-bre o projeto Manhattan, assimescreveu: ...”Ghandi encarna omaior gênio político de nossa ci-vilização. Definiu o sentido con-creto de uma política e soube en-contrar em cada homem um ines-gotável heroísmo quando desco-bre um objetivo e um valor parasua ação. A Índia, hoje livre, pro-va a justeza de seu testemunho.Ora, o poder material, em apa-rência invencível, do Império Bri-tânico foi submergido por umavontade inspirada por idéias sim-ples e claras.

“Deus não joga dados”, comodizia Einstein, com relação aodeterminismo. A MecânicaQuântica, através das probabili-dades, tenta nos mostra outra coi-sa. Mas isto é outra história...

PRESIDENTE EXECUTIVO E EDITOR: Paulo de Almeida CelestinoSUBEDITORES: Fernando Uchôa e Aline da Rocha BarbosaCONSELHO JURÍDICO: Rogerio Fontes e Manoel Ramos MouraDIRETOR DE ARTE: André CelestinoCOLUNISTAS: Walter Monteiro e Antônio Dias de CarvalhoREPÓRTER: José Jorge Junior

REDAÇÃO: Rua Álvares de Castro, 460, sala 11. Centro - Maricá

Cep. 24900.000 [email protected]

TEL: (21) 2637-3837 / 2637-2879 / 9887-1245

Os artigos assinados são deexclusiva responsabilidade dosautores e não refletem obrigato-

riamente o pensamento dojornal, sendo todas as matéri-as, colunas, artigos, opiniões,etc, de colaboração espontâ-

nea, sem vínculo empregatício.inclusive os cargos de direção.

JORNAL GAZETA - MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012 - ANO 10 EDIÇÃO 123CS SANTOS EDITORA E GRAFICA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

O Diretor presidente Interino da COOPERATIVA DOS TAXISTASITAIPUAÇU COOPER TÁXI, inscrita no CNPJ: 11.486.674/0001-64. No uso de suas atribuições que lhe confere o estatuto social,convocam os Senhores Cooperados, que nesta data somam 53(cinquenta e três), para a ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, arealizar-se no dia 05 de Agosto de 2012, na Rod. Amaral Peixoto,Km 15 número 222, loja 04 – Inoã – Maricá – RJ. Em primeiraconvocação às 14:00 horas com a presença de 2/3 dos coopera-dos / segunda convocação às 15:00 horas, com a presença dametade e mais um dos cooperados / terceira e última convoca-ção às 16:00 horas, com a presença mínima de 10(dez) coope-rados para deliberarem as seguintes ordens do dia:

1- EXCLUSÃO E INCLUSÃO DE NOVOS COOPERADOS;2- PARECER DO CONSELHO FISCAL REFERENTE À APROVAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2011DO BALANÇO GERAL, BALANCETES, RELATÓRIO FINANCEIRO E RELATÓRIO DA GESTÃO;3- ELEIÇÃO DO DIRETOR PRESIDENTE;4- ELEIÇÃO DO DIRETOR VICE-PRESIDENTE;5- ELEIÇÃO DO DIRETOR SECRETÁRIO-TESOUREIRO;6- ELEIÇÃO DO CONSELHO FISCAL COM 03 EFETIVOS E03 SUPLENTES;7- ASSUNTOS GERAIS. MARICÁ, 15 DE JULHO DE 2012

SÉRGIO FERNANDES VIEIRA DIRETOR-PRESIDENTE INTERINO

COOPERATIVA DOS TAXISTAS ITAIPUAÇU COOPER TÁXI

MARCELO DELAROLI É O CANDIDATO A PREFEITO DO DEMOCRATAS

O DEMOCRATAS, PR,PSDB e PSB selaram aliançapela candidatura de MarceloDelaroli (DEMOCRATAS) àprefeito de Maricá e UiltonViana (PSB), vice.

Marcelo Delaroli agradeceupor ter sido escolhido para sercandidato a prefeito e ressaltouque a política lida com a vida daspessoas e que a mudança emMaricá tem nome e é Marcelo

Delaroli.“... através da política é que

podemos fazer o bem pelo nos-so povo... O meu ideal é darrespeito para o povo de minhacidade!” Marcelo citou tambémuma parte do hino como suamotivação pela cidade:

“VERÁS QUE UM FI-LHO TEU NÃO FOGE ÀLUTA.”

Marcelo Jandre Delaroli nas-ceu em 10 de julho de 1980, nomunicípio de São Gonçalo. Fa-mília típica da classe médiamaricaense dos anos 70. Ospais são servidores públicos:José Delaroli foi militar e ex-ve-reador e Ieda Maria MarinsJandre Delaroli é professoraaposentada.

Morador do centro da cida-de com seu irmão GuilhermeJandre Delaroli, estudaram nocolégio Elisiário Matta e poste-riormente nos colégiosCenecista e Ibec de Maricá.

Em 2003, formou-se emodontologia, na universidadeSalgado de Oliveira, em Niterói,onde começou sua formaçãopolítica.

Engajado nos movimentosestudantis pelos princípios dademocratização do Brasil tor-nou-se militante participando doprocesso democrático deMaricá, acompanhando seu paidesde 1988. Em 2010, casou-se com Pámela Palmeira e teveuma filha, Helena Delaroli, emdezembro de 2010.

Começou trabalhando aos 14anos de idade, como jornaleiropróximo ao hospital municipalConde Modesto Leal, e poste-riormente locando mobiliáriopara eventos. Em 1998, ingres-

sou na faculdade, quando foiestagiário de odontologia nohospital Luis Palmier, no muni-cípio de São Gonçalo ,e no hos-pital municipal Conde ModestoLeal, em Maricá. Em 2000, foiassessor parlamentar, chefe degabinete do vereador JoséDelaroli, até 2004, quando foiefetivado como cirurgião dentistado hospital municipal CondeModesto Leal e tornou-se em-presário com sua clínica deodontologia no centro da cida-de. Em 2005, exerceu sua pro-fissão no posto de saúde deBambuí e na vigilância sanitáriamunicipal. Em 2010, tornou-seservidor estadual na área da se-gurança pública.

O envolvimento na atividadepolítica foi inevitável. Em 2007,ingressa no Partido SocialistaCristão. Em 2008, participou daeleição como candidato à pre-feito de Maricá.

Marcelo Delaroli ficou em ter-ceiro lugar no pleito à prefeito.Sua campanha ficou marcadapelo lançamento de um novotipo de pensamento administra-tivo focado em intervenções ur-banas, na área da saúde e noempreendedorismo dainfraestrutura para o desenvol-vimento da cidade. “Minha en-trada coincidiu com oenfretamento da inércia einoperância do gestor público, afalta de visão de futuro quantoao desenvolvimento e o trata-mento dos reais problemas dacidade”, diz Delaroli.

O apoio popular foi grande epor conta disso sua popularida-de atingiu a marca dos 7040votos ou 15% do eleitorado.

A população manifestou suaaprovação à proposta de admi-nistração municipal apresentada,avançando sob um projeto derenovação contínua do modelode gestão para que importantesprogramas sociais, econômicos,esportivos e culturais possam terseu tempo de amadurecimento.Seu objetivo, porém, é o resga-te dos princípios da moralidadee competência na gestão públi-ca.

“Nosso compromisso maior e

mais profundo é chegar à frentedas pessoas e dizer: a vida donosso povo melhorou e melho-rou muito, com qualidade devida”, diz o candidato.

Em 2009, filiou-se ao Demo-cratas, pela sua identificação comos princípios. Em 2010, desen-volveu a campanha à reeleiçãodo deputado federal RodrigoMaia e para senador de CésarMaia; absorveu conhecimentosde gestão pública pelo convíviocom o ex-prefeito da cidade doRio de Janeiro, César Maia.

Em junho de 2011, tornou-sevice-presidente do Democratasde Maricá. Fato histórico para acidade, Marcelo Delaroli faz par-te do diretório regional do DEM,eleito em convenção regional re-alizada no dia 20 de agosto de2011, quando tomou possecomo membro da Executiva Re-gional do Democratas, passan-do a exercer representação noprocesso decisório de conduçãodo partido a nível estadual.

O fato marca a inserção deMaricá em um plano político dedesenvolvimento regional, ondeatravés de suas ações, MarceloDelaroli estará buscando a evo-lução do município pela sua re-presentação política.

Hoje, Marcelo Delaroli é can-didato à prefeitura de Maricá econta com o reconhecimento eapoio de importantes liderançaspolíticas do estado, como o ex-governador Anthony Garotinhoe o ex-prefeito César Maia.Declaração:“Marcelo Delaroli,norteado pelos princípios da éti-ca, transparência e pela vonta-de de melhorar a qualidade devida dos cidadãos de Maricá,cumpre valores essenciais. Comsua capacidade participativa,formação e personalidade, temtoda minha confiança. Marcelorepresenta o desejo de empre-ender uma Maricá à alturade seu povo.” – Cesar Maia.

ELEIÇÕES 2012

SICOM-SISTEMA INTEGRADO DE COMUNICAÇÃO

*Assessoria de Comunica-ção do DEM.

O ex-governador Antony Garotinho, o deputado Luiz Pau-lo e Uilton Viana juntos para eleger Marcelo Delaroli

Candidato a prefeito, Marcelo Delaroli, discursa em Convenção

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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POLÍTICA 3GAZETA - MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012

Gazeta: Já há campanhas nas ruas.Nesse processo, como está o prefei-to e candidato a reeleição, Washing-ton Quaquá?

Quaquá: A gente vai começar a cam-panha. Estamos organizando. Nossoscandidatos a vereadores são os maisimportantes candidatos da cidade. Atendência é que só nós vamos ele-ger vereador porque as chapas dosadversários são fracas, são chapasde quem está desistindo, de quemnão está querendo enfrentar uma dis-puta (...). Nós vamos fazer uma cam-panha de casa em casa e sem espe-táculo. Mostrando para as pessoasuma comparação com tudo que foifeito nos últimos anos. Você pega osoito anos do ex-prefeito e comparacom o que nós fizemos em três anose meio, nós fizemos muito mais, nãotem nem comparação. (...). Vocêpega os quatro anos do Luciano(Rangel) e junta com os oito doRicardo vão dar 12 anos, comparacom o que nós fizemos em três anose meio, nós vamos dar um banho noque eles fizeram em 12 anos. Mas,se você tiver um pouquinho mais deboa vontade com eles, você pode pe-gar os quatro anos do governo doUilton (Viana), aí você têm 16 anos,você vai ver que nós fizemos muitomais em três anos e meio do que elesfizeram todos eles juntos em 16 anos.Se você quiser pegar o “Delaroli pai”,que foi presidente da Câmara no ou-tro governo, você pode botar 20. Nósfizemos mais em três anos e meio doque eles fizeram em 20. Então, é isso,é com a régua que nós vamos paraessa eleição, mostrando, medindotudo o que eles fizeram em saúde,educação, em asfalto, saneamento,enfim, tudo o que eles fizeram em to-das as áreas. Mede que a gente vaimostrar pro povo de Maricá que nósfizemos muito mais em três anos emeio do que eles fizeram em 40. En-tão, eu não estou nem um pouco pre-ocupado, acho que nós vamos fazeressa confrontação de projetos e rea-lizações, pois o governo tem que mos-trar realizações. Eu vou fazer umacampanha com menos tempo queeles, porque eu tenho que trabalhar,eles não. Eles ficam o dia inteiro in-ventando fofocas nas biroscas, nasesquinas da cidade, na internet, ca-luniando, falando mentira, xingando,ofendendo, eu não tenho tempo paraisso. O meu tempo é ir para a rua fa-zer asfalto, é pra montar a EscolaTécnica Federal de Maricá, que jáveio, é pra acompanhar as obras do“Minha Casa Minha Vida” que vão dar2076 casas pro povo da cidade, écorrer atrás pra começar a constru-ção do novo hospital e pra conclusãoda UPA. Eu tenho muito trabalho prafazer, não tenho tempo aqui pra ficarde fofoquinha em esquina, de fuxicona internet, nem ficar caluniando asvidas das pessoas. Minha campanhavai ser de 6 da manhã às 9 horas, daíeu vou pra rua conversar com as pes-soas, depois vou trabalhar de 9 às 5da tarde. Eu tenho que trabalhar, te-nho que fazer a cidade andar. Voufazer mais asfalto agora nesse perío-do do que eles fizeram nesses 40anos. (...). Não tenho condição deficar de vagabundagem pela rua.

Gazeta: Evidentemente você preten-de inaugurar obras nesse períodoeleitoral. O TRE abriu uma brechadizendo que os prefeitos vão poderparticipar e estar na inauguração. Issoajuda?

Quaquá: Eu não inaugurei nem asque eu podia. O calçadão de Inoã nãoinaugurei, a Estrada de Itaipuaçu játerminou, mas não inaugurei, fiz o Par-que da Cidade e não inaugurei, fiz aMumbuca e não inaugurei. Eu nãosou inaugurador, sou realizador. Temgente que gosta de festa, eu não gos-to, não sou muito chegado a inaugu-ração. Eu prefiro fazer a obra, o im-portante é fazer a obra. Estive lá noCondomínio Santa Paula, acompa-nhei a obra inteira, ela terminou e eunão fui, porque é serviço concluído.Eu prefiro fazer a obra do que ficarsoltando fogos. Passam a vida intei-ra soltando fogos e quando você olhao que fizeram, não fizeram nada. Eunão, eu faço, mas não solto fogos.

Candidato à reeleição, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), em entrevista ao jornal Gazeta, fala sobre as eleições municipais e “solta overbo”, comparando o que foi realizado em apenas 3 anos e meio de seu governo com o que foi feito em 40 anos. Quaquá avalia questões comocoligação partidária, apoio do PT Regional e investimentos em urbanização e obras, que estão atraindo megaempreendimentos para o município

Gazeta: Havia uma expectativa deque Castor seria o seu vice agoranessa chapa. Como ficou essaquestão?

Quaquá: Castor é meu amigo, par-ceiro, e vai assumir a coordenaçãogeral da campanha. Nós trabalhamosintensamente para que ele fosse ovice, mas infelizmente há forças quenão querem o desenvolvimento deMaricá, infelizmente elas prevalece-ram na escolha do PMDB. É uma in-felicidade para o município. Nós con-tinuamos firme, o grupo continua fir-me com o nosso secretário de edu-cação e vereador Marcos Ribeiro navice. Nós vamos seguir com o grupogovernando Maricá e mudando a his-tória dessa cidade.

Gazeta: Sua coligação?

Quaquá: Nossa coligação é a melhor.Eu me livrei de todas as panelas ve-lhas que eu carreguei na eleição pas-sada. (...). Então, nós estamos comum grupo firmíssimo. Gente que mefez perder três anos de governo, eubotei pra fora, graças a Deus. A nos-sa coligação é a melhor porque é umacoligação de gente séria que gover-na e muda Maricá.

Gazeta: Qual é a sua opinião sobre adecisão da justiça, em relação aoscomputadores distribuídos para es-tudantes das escolas públicas?Como está o andamento desse pro-cesso?

Quaquá: Olha, eu espero que a Jus-tiça Eleitoral de Maricá haja com isen-ção. Um juiz precisa agir com a ba-lança pesando os pós e os contras,os erros e os acertos, precisa decidirdentro da lei. Eu não acho justo, achoum absurdo eu ser penalizado por terdado notebook pra criança de esco-la pública. Você passa pela comuni-dade pobre da cidade e você vê. É omaior orgulho meu passar à noite ever: esse dias eu estava no Bairro daAmizade, um bairro popularbacaníssimo, estou fazendo obra ládentro, então passei ali 11 horas danoite e vi a criançada, que em vezde estar com revolver, estava lácom notebook na calçada, cominternet pegando ali. Então, eu achoque isso é uma decisão equivocada.Não temos dúvida de que é uma de-cisão que a justiça tem que reformar,porque ela foi equivocada.

Gazeta: A liminar lhe garante partici-par do pleito eleitoral, evidentemen-te, mas tem alguma coisa a mais?

Quaquá: O mérito vai ser julgado peloTRE. Nós temos três instâncias da jus-tiça, a instância local, estadual e a fe-deral. Então, isso é um instrumentode pesos e contrapesos do sistemademocrático. Permite que se um jul-gamento local for injusto, você poderecorrer por uma instância mais neu-tra. E se mesmo assim a instância es-tadual acabar não sendo justa, vocêainda tem a instância federal pra re-correr. Nós vamos usar o que a de-mocracia brasileira nos permite quesão os pesos e contrapesos da de-mocracia do sistema jurídico brasilei-ro. Vamos enfrentar essa eleição, es-peramos serenidade da justiça, nós

“Eu não inaugurei nem as que eu podia. O calçadão de Inoã não inaugurei, a Estradade Itaipuaçu já terminou, mas não inaugurei, fiz o Parque da Cidade e não inaugurei,

fiz a Mumbuca e não inaugurei. Eu não sou inaugurador, sou realizador”

FOTOS: PAULO CELESTINO/ELAINE RIBEIRO

Quaquá quer nova chance para concluir obras em Maricá

Maricá “é uma cidade atrati-va pro empresariado, pra

todo investimento nacional einternacional que hoje vem

pro Brasil.”

estamos aqui pra colaborar, seguir asregras.

Gazeta: Maricá é uma das cidadesprioritárias do PT pra se fazer o pre-feito. Tem alguma coisa já, algum pro-jeto do PT regional que possa ajudarvocê aqui no município?

Quaquá: Quando eu assumi a pre-feitura no jogo de xadrez eleitoral,Maricá valia pouco. Eu fui atrás doPorto e do estaleiro, eu recuperei oprojeto do resort sem atacar os pes-cadores, pelo contrário, incorporei ospescadores. Eu trouxe o Alphaville pracá, a Scopel, estou trazendo a Cipasapra cá. E grandes investimentos,como o Shopping de Inoã. Maricá vi-rou uma cidade atrativa e não foi por-que eu fiquei com o traseiro sentadona cadeira ou então indo pra CaboFrio todo final de semana, como sefazia antigamente, ou indo morar emNiterói, na Praia de Icaraí. Eu moroaqui nessa casa (na Barra de Maricá).Ou eu todo dia estava aqui ou estavaem São Paulo, Bahia, Brasília, ou fuia Portugal, pra trazer investimento.Por isso que Maricá virou uma cidadeatrativa, não só pro PT. É uma cida-de atrativa pro empresariado, pra todoinvestimento nacional e internacionalque hoje vem pro Brasil. Maricá hojeé uma cidade que está no mapa.Vocês viram agora duas páginas noValor Econômico, o jornal mais impor-tante da economia no Brasil, que to-dos os empresários lêem, duas pági-nas falando da Scopel, da grandeloteadora que briga com a Brooksfielde com Alphavile. A Scopel que estávindo pra Maricá. São 600 milhões dereais de investimentos, só de um in-vestimento que eu trouxe pra cá. Oporto são 5.4 milhões de investimen-tos. Eu trouxe bilhões de grande em-presários do Brasil usando meus co-nhecimentos no PT, usando as minhasrelações, transformando e abrindoMaricá para os investimentos.

Gazeta: Diante desses projetos e devários empreendimentos em Maricá,que você mencionou, qual deles vocêdestacaria como um grande avançodo seu governo e um que foi difícil eainda está difícil de se levar adiante?

Quaquá: Olha, eu acho que todoseles estão bem encaminhados. Omaior investimento sem dúvida é oPorto, o Complexo Portuário deJaconé. Estaleiro, porto, com 12 a 16mil empregos sendo gerados, um ne-gócio extraordinário para a cidade quemuda a história de Maricá. Muda ahistória do leste fluminense e do Riode Janeiro. (...). Nós temos o resortdos espanhóis e portugueses que nósincorporamos os pescadores ao pro-jeto, o pescador tava sendo expulsoda sua área, então, hoje nós vamos

fazer como é na Praia do Forte, o pes-cador vai ser um grande atrativo doprojeto turístico. Nós temos os gran-des condomínios, têm os investimen-tos públicos que são a Escola Técni-ca Federal e as duas mil casas do“Minha Casa Minha Vida”, onde sãomil empregos que vão ser geradosna obra e 2076 famílias beneficiadas.O hospital novo que vai começar aser construído, o campus da EscolaTécnica Federal que vai ser ali na Igre-ja da Saúde.

Gazeta: No início do seu governo,você pegou como prioridade a saú-de. Transferiu seu gabinete para ohospital e ali você permaneceu du-rante muito tempo e fez algumas mu-danças. Hoje, como está a área dasaúde?

Quaquá: Não foi exatamante a prio-ridade, pois tinham várias prioridades.Tinham tantos problemas em Maricá...minha prioridade era apagar a velaquando eu entrei. Eles me deram aprefeitura com a luz cortada, à luz develas, e com a dívida de dois milhõespraticamente com a Ampla. A minhaprioridade era sanear a prefeiturapara poder inclusive investir na saú-de e em outras áreas. A minha priori-dade foi consertar a prefeitura paracomeçar a investir em saúde e edu-cação. Eu tive que transferir meu ga-binete para o hospital pra não dei-xar aquilo lá desandar. A saúde preci-sa melhorar muito. Agora sim, vai sera prioridade do segundo mandato. Euvou me dedicar diariamente a ela nosegundo mandato, porque eles meentregaram uma saúde arrebentada.Em 2005, morriam sete pessoas acada 10 mil habitantes por ano, hojemorrem três. Nós diminuímos a mor-talidade no hospital, ou seja, cura-semais no hospital, salva-se mais vidano hospital. Então, nós fizemos um tra-balho de melhoria da saúde do muni-cípio, mas ainda é muito aquém da-

quilo que a gente quer e que o povonecessita. Vamos investir muito ago-ra na saúde. Vai ser importante a inau-guração da UPA de Inoã e do novohospital, que nós estamos já com odinheiro reservado em Brasília e faltasó aprovar o projeto na Caixa Econô-mica Federal. Os postos de saúde es-tão sendo reformados. A saúde é mi-nha maior prioridade desse segundomandato.

Gazeta: Qual a mensagem que o se-nhor deixaria, durante esse períodode campanha eleitoral, para Maricá?

Quaquá: Estamos liderando a dis-puta e vamos crescer mais, porqueo povo a cada dia vê e põe na ba-lança o que todos os outros fizeram- esses, essa gente que está aí dis-putando. E o povo sabe, está me-dindo o que nós fizemos e o que elesfizeram. Não tenho dúvida de quenós vamos ganhar a eleição. Eu voupedir a cada cidadão de Maricá essachance de ter esse segundo man-dato para gente poder continuar fa-zendo. Nós não temos promessas,temos realizações. O projeto doPorto não pode parar, o projeto dohospital novo não pode parar, a Es-cola Técnica Federal de Maricá nãopode parar, a UPA não pode parar.Esses investimentos todos que es-tão gerando empregos para o povonão podem parar. Essa gente quertrabalhadores em Niterói, no Rio.Não quer que as coisas aconteçamem Maricá. Nós quebramos esse ci-clo e convenhamos que três anose meio é muito pouco pra fazer tudoisso que nós fizemos. Eu cumpripraticamente 80% daqueles 30pontos que apresentei no governo.Eu mostro e vou mostrar na cam-panha. Então, tem muita coisa prafazer e eu vou pedir essa chance àpopulação de Maricá para poderconcluir todo esse trabalho que nósestamos fazendo.

“O vereador Castor é meu amigo, meu parceiro evai assumir a coordenação geral da campanha”

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GAZETA - MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012 4POLÍTICA

O Partido Trabalhista Nacio-nal (PTN) inaugurou no dia 27de junho, seu núcleo de Inoã.Na oportunidade, foi lançada apré-candidatura do juiz arbitralArli Geraldo, para a prefeiturade Maricá.

Presentes ao encontro, o pre-sidente municipal do partido,Adailton Silva Filho, o vice-pre-sidente Jorge Miguel, o coorde-nador de campanha, professorAdilson Ramos, e os pré-can-didatos José Carlos da SilvaCarvalho, a vice-prefeito, eMário Santos, a vereador. Mar-caram presença também o con-vidado especial da noite, pro-fessor Paulo Eudo Bezerra, pre-sidente da Universidade Maríti-ma (UNIMAR)¸ a vice-presi-dente Maristela Dimitroff, e adiretora-adjunta EdileuzaBottino, o pré-candidato a pre-feito por Tanguá, Ailton Ferreira(DEM), o advogado Almir Gon-çalves Filho, além de inúmerosoutros convidados.

A solenidade teve início às19h, com a audição do HinoNacional Brasileiro. Em segui-da, foram feitas apresentaçõese agradecimentos. A mesa dire-tora ficou formada por Arli Ge-raldo, Adailton Silva Fº, PauloEudo Bezerra, José Carlos Sil-va, Adilson Ramos e Mário San-tos. Em seguida, procedeu-se auma apresentação em data-show da Universidade Marítima– UNIMAR, expoente da edu-cação universitária e técnica vol-tada para atividades no mar, comfoco na navegação decabotagem e na docagem.

Segundo o pré-candidato aprefeito Arli Geraldo, “esse é umdos projetos que pretendo im-plantar em Maricá, tão logo sejaeleito. Qualificação ecapacitação técnica para jovensnuma das áreas mais bem re-muneradas atualmente. Para seter uma idéia, um cozinheiro,apenas com o Ensino Funda-mental e noções de inglês ouespanhol, ganha no setor maríti-mo, em torno de R$ 2.000 a R$2.500 mensais”, disse.

Apoio: Depois da apresenta-ção, foi dada a palavra aos par-ticipantes da mesa. Todos de-clararam seu apoio a Arli Geral-do, afirmando sua boa índole ecompanheirismo, sua preocupa-ção com a população e seu em-penho pelo progresso deMaricá.

O presidente do PTN,Adailton Silva Fº, adiantou que“é uma honra poder estar inau-gurando este núcleo e lançandoo nome de Arli Geraldo como

Arli inaugura núcleo do PTN eentra na disputa para prefeito

pré-candidato a prefeito pelopartido. O PTN foi fundado porGetúlio Vargas, elegeu JânioQuadros presidente, passou porJuscelino Kubstcheck e outrosnomes de destaque no cenárioda política nacional. Maricá estárecebendo hoje dois presentes,o novo núcleo do PTN e o lan-çamento do pré-candidato ArliGeraldo”, disse.

“Companheiro”: O pré-candidato a vice-prefeito peloPTN, José Carlos da Silva, foiperseguido nos anos 70 pela di-tadura militar e acabou se exi-lando na Inglaterra e no Iraque,porém garante que não viu umpré-candidato com a mesmagarra e vontade de vencer, comoArly Geraldo.

“Arli é um bom companhei-ro. Em Itaipuaçu, onde foi radi-alista durante anos, seu nome ésempre lembrado como uma al-ternativa aos demais candidatos,pelos projetos que apresenta,principalmente no apoio aos jo-vens, o nosso futuro. Os estu-dantes são os herdeiros de nos-sa riqueza, que cresce com opré-sal, riqueza que o povo temo dever de fiscalizar. Sou militarreformado. Assim como eu, Arlié um homem de palavra e deatitude. Por isso, declaramosnosso apoio a esse companhei-ro que luta pela democracia epela verdade. Juntos, até a vitó-ria”, declarou.

O coordenador de campanhaAdilson Ramos, foi professor deArli no curso de Juiz Arbitral.Segundo o próprio Arli, “com-petente e exigente”. DisseAdilson de seu aluno: “Aspira-mos a algo novo e é isso que te-remos com a eleição de Arli, umhomem correto e preocupadocom o bem-estar do seu seme-lhante. Lembrando Rui Barbo-sa, em sua Oração aos Moços,não queremos mais ter vergonhade ser honestos. Arli é um ho-mem simples, sem subterfúgiosou cartas na manga e que acre-dita na verdade. E a verdademaior é Deus, portanto cremosque o Senhor está conosco. Asgrandes batalhas devem ser en-caradas com alegria, na certezada vitória. Formamos uma reta-guarda unida, com disciplina ealegria, em prol do nosso irmãoArli”, enfatizou.

O pré-candidato a vereadorMário Santos, completou dizen-do que “a violência provém dacorrupção. Estou velho, porémainda não vi a miséria ser debe-lada neste país. Ainda há muitosbolsões de pobreza, que temosde extinguir. Portanto, você que

O pré-candidato a prefeitode Maricá pelo PTN, Arli Ge-raldo de Souza, tem 63 anos.Casado, pai de quatro filhos, énatural de Rio Branco (MG),porém reside há mais de 15anos em Maricá. Foi deputa-do estadual pelo PSD em1990, e vereador em NovaIguaçu, em 1989. Acumulasólida experiência política e ad-ministrativa, pois trabalhoucomo parlamentar atuante, ten-do legislado sobre diversosprojetos de interesse para a co-munidade.

Trabalhou como radialista emItaipuaçu, 3º Distrito deMaricá, desde que aqui che-gou, conquistando vários ami-gos no bairro, admiradores doseu trabalho, entre eles o pré-candidato a vereador, MárioSantos e o vice-presidente doPTN, Jorge Miguel, amboscolegas na rádio da qual Arlifoi presidente.

é pai e luta por uma educaçãode qualidade para seu filho, jun-te-se a nós, para realizar o so-nho da universidade marítima emMaricá”.

Rumo à vitória: Arly Geral-do concluiu afirmando que “noinício encontramos atropelos, oque não quer dizer que não ire-mos encontrá-los mais à frente,talvez até maiores. Mas agora,estou aqui, para comemorar comvocês mais este dia de vitória. Eassim será, até o dia em queDeus nos der a chave da cida-de. Então poderemos colocarem prática todos os projetos quetemos em função da melhoria devida do nosso povo, sofrido eignorado durante muito tempo.Maricá é hoje um município di-vulgado pela mídia e conhecidoem todo o país. Precisamos nosqualificar e preparar politicamen-te para enfrentar os desafios quevêm pela frente, e é isto queestamos fazendo aqui, nos unin-do e declarando apoio mútuo,para assumir uma campanha euma gestão de grandes mudan-ças. Rumo à vitória, se Deus qui-ser!”, concluiu.

A UNIMAR - Universidademarítima -, faz parte da Funda-ção Internacional Opus-Mare,que tem chancela da ONU eapoio de diversos países comoItália, Bélgica, Iraque, Hungria,e EUA, e se estabeleceu noBrasil há alguns anos, para atuarem quatro regiões: Norte (Pará),Nordeste (Paraíba), Sul(Paraná), e Sudeste (Rio de Ja-neiro).

A unidade Norte, está sendoinaugurada ainda este ano, emBelém do Pará (PA). As do Sule Nordeste, estão em fase deconstrução e a do Rio de Janei-ro, que deverá ser em Maricá,aguardando negociação. Todastêm o mesmo padrão de cons-trução, sendo implantadas em

Fez curso de Juiz Arbitral,exercendo esta função até hoje,em Juiz de Fora (MG)̧ Mesqui-ta, e Maricá. Um de seus maio-res sonhos é implantar o projetoda universidade marítima(UNIMAR), em Maricá, comvistas ao desenvolvimento queempreendimentos como oComperj, Arco Metropolitano,Pólo Naval e Pré-Sal (este, jáem funcionamento), irão gerar.Outro, é a descentralização bu-rocrática do governomaricaense. “Se eleito for, pre-tendo transferir a sede adminis-trativa de governo para outrolocal, fora do Centro da cidade,deslocando seu eixo e sua aten-ção para os demais bairros, quevoltarão a ter subprefeituras.Sabemos que Maricá tem umpotencial enorme para o turismo,porém não dispõe de grandeshotéis. O prédio da Prefeiturapoderá muito bem se adequar aum bom hotel com gestão públi-ca. O faturamento seria

reinvestido no turismo. Assimcomo o dinheiro dos royaltiesseria usado parcialmente parainvestimentos na Saúde, princi-pal dificuldade do município, re-forçando os repasses de recur-sos do Ministério da Saúde. Aárea do Hospital Conde Mo-desto Leal seria vendida, econstruído um novo hospital,maior, mais moderno e apare-lhado, próximo ao novo CentroAdministrativo, “em área alta eaberta, arejada, com um climamais saudável, como convém aum hospital”. Investiremos maisno Programa Médico de Famí-lia, necessário à população, as-sim como no Programa de Aten-ção à Saúde do Idoso. Os mé-dicos serão valorizados e pagosde acordo com o horário traba-lhado. Os postos de saúde se-rão ampliados para policlínicas.Em Juiz de Fora (MG), elas fun-cionam muito bem. Além dasobras e asfaltamento, o atualfaturamento em royalties de R$

240 milhões, mais o IPTU e oISS, dá para pagar perfeitamenteo salário de médicos e demaisservidores, e ainda construir onovo hospital em seis meses, en-quanto a UPA de Inoã, está háanos para ser efetivada. Sanea-mento básico também é funda-mental para a saúde. Pretende-mos estender a canalização deágua tratada e esgoto, para ou-tros bairros do município. Paraobras, a usina de asfalto deMaricá atende bem à demanda.Tudo isto seguirá o traçado deum novo Plano Diretor Urbano,voltado para as necessidades deuma população que cresce acada dia, com projeção para 20anos, sendo revisado periodica-mente. Isto, sem causar impac-to maior ao meio ambiente, situ-ação da qual Maricá é privilegi-ada. A Lei Orgânica tambémserá revisada, pois o municípioé responsabilidade social de to-dos os munícipes. Queremosacabar com a “matemática” dos

projetos e exibir nosso trabalhode maneira transparente, paraque todos vejam e possam par-ticipar. A Educação será a “jóiada coroa”, mas para enfeitar acabeça, temos de cuidar do cor-po também. Para isso, implan-taremos o projeto da Universi-dade Marítima, a UNIMAR,que não é só faculdade. Forma

desde o taifeiro até o engenhei-ro naval. Maricá é um balneá-rio com 46 quilômetros de orlae precisamos investir nisso. Asegurança pública será refor-çada com um aumento signifi-cativo da Guarda Municipal,que atuará em sintonia com aPolícia Civil e a Polícia Mili-tar”, completou.

Quem é Arli Geraldo?

Adilson Ramos, o candidato a prefeito Arli Geraldo, Paulo Eudo Bezerra, José Carlos e Adailton Silva: união para a vitória

Candidato a vice-prefeito, José Carlos acredita na força jovem para o fortalecimento do partido

O público acompanhou a apresentação da UNIMAR no lançamento da pré-candidatura de Arli

Paulo Eudo Bezerra (presidente da UNIMAR), e o pré-can-didato a prefeito de Tanguá, Ailton Ferreira (DEM)

O pré-candidato a prefeito pelo PTN, Arli Geraldo, acreditana renovação política e auto-sustentabilidade para Maricá

terrenos ribeirinhos ou próxi-mos ao litoral, com toda infra-estrutura necessária ao desem-penho das atividades náuticas(off-shore e de cabotagem),como um dique-seco, salas deaula, auditório, biblioteca, alo-jamentos, refeitório, equipamen-tos de marinharia, resgate, en-tre outros. A capacidade de cadaunidade regional é de 1.400 alu-nos, em média. O investimentoé da ordem de U$$ 366 mi-lhões.

O núcleo do PTN fica à Ro-dovia Amaral Peixoto, Km. 15,Shopping Inoã, 2º piso, sala 201,Inoã, Maricá.

FOTOS: JOSÉ JORGE JUNIOR

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GAZETA - MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012 5POLÍTICA

O candidato do PMDB àPrefeito de Maricá, RicardoQueiroz, inaugurou, na noite dequinta-feira , 12 de julho, umcomitê de campanha, no cen-tro da cidade. Ao lado do seuvice, Carolino Santos (PDT),Ricardo discursou para lide-ranças dos partidos que inte-gram a coligação “Maricá Nos-so Amor” e para os eleitores,que mesmo debaixo de fortechuva compareceram em peso

Ricardo Queiroz inaugura comitê central de campanha

ao evento.“A nossa campanha já come-

çou e estamos nas ruas apre-sentando o nosso plano de go-verno. O plano que elaboramoscom carinho para colocar anossa Maricá de volta ao rumodo desenvolvimento. Nossagestão será de união com osgovernos federal e estadual, quevão nos ajudar a transformar onosso município, que hoje so-fre com o caos não só na saú-de, como também na educa-ção”, destacou RicardoQueiroz. O comitê, que fica naRua Domício da Gama, 255,Centro, vai funcionar para re-ceber os eleitores e distribuirmateriais de divulgação. *As-sessoria de Comunicação dacoligação Maricá NossoAmor

Em discurso, Ricardo enfatizou a necessidade de melhorias na área da saúde e educação

Danielle enfatizou a sustentabilidade, compromisso do PRB

Luciano Rangel Jr. falou do engajamento do PRB na campanha

Ricardo observa o discurso enfático do candidato a vice

Kátia, Amparinho e os presidentes dos partidos convocaram os militantes para se empe-nharem na campanha e mostrarem as propostas que visam mudar a cidade para melhor

FOTOS: PAULO CELESTINO

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MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012 - GAZETA 6

Walter MonteiroHISTÓRIAS

CONTADAS

DE MARICÁ

OPINIÃO

Walter Monteiro

A CA CA CA CA CASASASASASA DE DONA DE DONA DE DONA DE DONA DE DONA VIVINHAA VIVINHAA VIVINHAA VIVINHAA [email protected]

“Se não fossem os Souzas, osFontouras seriam piores”, apre-goava Chico Bento, em praçapública, no desabafo da bebida,em frente à Casa de DonaVivinha, do outro lado da linhado trem. Uma casa comcinquenta e quatro mil metros demata virgem, no centro da cida-de, dos idos de 1950.

Era uma casa discreta,construida em 1937 para resi-dência dos Souzas, e resistiu aotempo, mesmo depois da mortede quase todos, inclusive DonaVivinha que, sem filhos, deixoua herança aos sobrinhos.

Em 2009, início de novo go-verno, alguém teve a idéia dedesapropriá-la e transformaressa imensa área em lindo bos-que, com design avançado, vá-rios quiosques, iluminação led,linda vegetação decoradas e es-paços de lazer para idosos, cri-anças, mamães e seus bebês.

A notícia se espalhou e a po-pulação silenciosamente apro-vou, sem debates, a não ser al-guns discutidos na confraria da“Boca Maldita”, a maioria a fa-vor da desapropriação e somentecontra o pagamento do valor ir-risório de sessenta mil reais, de-clarados no valor venal.

O tempo passou e por um pe-ríodo nada mais foi comentadoou esclarecido, até que no mêspassado surgiu tapumes ao re-dor do terreno, sem placas daprefeitura ou de firma constru-tora particular, fato inusitado queserviu para aguçar a curiosida-de na Confraria. Uns conselhei-

ros diziam uma coisa e logo apa-recia outro com informação con-trária, até que o presidente se pro-nunciou:

- Eu sou contra qualquer des-truição ambiental e para mim,transformar uma área decinquenta e quatro mil metrosquadrados de mata virgem emselva de pedra, tô fora, perdeumeu voto!

Outros já pensavam diferentes,como o conselheiro taxista quedefendia a criação de shoppingmesmo, só meia duzia de árvo-res em volta e o resto, cimento etijolo:

- Por mim pode destruirtudo… Sou mais a construção deluxuosas lojas, cinema, espaçosgastronômicos e inúmeras novi-dades, sem esquecer as corridasde taxis desses bacanas que vemmorar nesses condomínios!

Questões como essas foramdiscutidas durante semanas e oque ninguém conseguia desven-dar era o mistério dos tapumeslevantados e a quem pertenceria

a Casa de Dona Vivinha: a pre-feitura ou particular!

O que se podía dizer e que seaproxima mais com a realidadefoi a informação de um eminen-te conselheiro, talvez um dosmais bem informados da cida-de, ao revelar que foi feito a de-sapropriação, a justiça deu pos-se à prefeitura, a parte ré re-correu e a perícia avaliou aCasa de Dona Vivinha em dozemilhões de reais.

Enquanto o processo trami-tava apareceu comprador, fezoferta de sete milhões, a pre-feitura desistiu da desapropria-ção e o sobrinho de donaVivinha se calou. Moral da his-tória: ninguém sabe o que vaiacontecer ali, de bom ou ruimpara a população, a não ser queum desses fiscais do povo, ilus-tres vereadores, ponha luz so-bre essas trevas.

Enquanto isso, a confraria daBoca Maldita, continua discu-tindo os temas mais variadospara o bem de Maricá!

Pérola escondida

O maior espaço verde do cen-tro de Maricá, a velha e saudo-sa casa de “dona Vivinha”, podedesaparecer e ceder lugar a umshopping e a vários condomíni-os, uma área antes anunciadapelo governo para ser um cam-po verde aberto ao público, compraças e quiosques ornados.Mas, sem razões explicáveis,anularam a desapropriação e aárea foi vendida a um grupo imo-

Diego, filho de Ismar, é omais novo dos Andrades comhistória bem sucedida na políti-ca de Maricá. Os primeiros fo-ram seu tio avô Edio Muniz,eleito prefeito em 1982 e seupai Ismar Andrade, vereadorcom dois mandatos e hoje pro-curador da prefeitura. Sua pri-ma, Bete Lagoeiro, também foivereadora com votos herdadosno bom trabalho da família nasociedade. E hoje, na garantiade que “passado garante o fu-turo”, Diego Andrade vai lutar

A atitude do vereador Albertoda Maricaense em se manteroposição está dentro dos pa-drões louváveis. Com ele nãohouve negociatas, nem acordoilegais, ficou firme em seusprincipios cristãos e partidários,sem ofender ninguém. Seu re-torno à Câmara foi surpreen-dente, nunca houve na históriada cidade fato igual. Quase

Alberto da Maricaense: Um Homem do Povo

Maurício Nascimento, o famoso “Capitão Nascimento”

O slogan “Capitão Nascimen-to”, escolhido por Maurício paracampanha de 2012, surgiuquando elaborava o plano de

De pai para filho: “O passado garante o futuro”

por uma na vaga Câmara que. além de manter a tradição dosAndrades, chega com novas idéias e ocupar o espaço político.

biliário, com projetos mirabolantes de construir um “elefante bran-co” no centro de uma cidade de hábitos arraigados e indefesa quan-to ao futuro, pela opção do governo permitir uma selva de pedra emdetrimento à qualidade de vida, se aquele local for alterado.

sempre, quando um vereadorperde a eleição, fica difícilretornar. Mas, com Alberto foidiferente, enquanto esteve semmandato continuou o trabalhosocial, visitava os amigos, aju-dava os necessitados, fato quecontribuiu na sua volta aolegislativo. Hoje, Alberto fazparte da coligação PSDB, PR ePSB, com grandes possibilida-des de reeleição.

Desenvolvimento Estratégico deMaricá, na década de noventa,com um grupo renomado da ci-ência econômica. Era um nomede fantasia inspirado na Tropa deElite, depois veio a idéia de secandidatar a vereador peloPSDB com essa patente, ao ladode Marcelo Delaroli a prefeito.

Capitão Nascimento tem cur-rículo satisfatório para contribuirna gestão administrativa do mu-nicípio. Além de se formar naAcademia das Agulhas Negrasem 1975, três anos depois se tor-nou servidor público, no cargode administrador, especialidade

em gestão pública, Diretor deAdministração da EMOP, Vice-presidente da CEHAB e Dire-tor de Departamento de Estadode Educação.

Sua plataforma política se fun-damenta em vários projetospara o município, principalmen-te sobre a política e as diretrizesdo crescimento sustentável e or-denado da cidade, um projetotão bem elaborado que orienta-rá todas as outras administra-ções, por várias décadas.

Por tudo isso e muito mais,Capitão Nascimento, o nomecerto contra corrupção!

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MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012 - GAZETAGERAL 7

PrPrPrPrPresos por esos por esos por esos por esos por TTTTTráfráfráfráfráfico de Drico de Drico de Drico de Drico de Drooooogggggas no as no as no as no as no Bairro da Amizade

No final da tarde de sábado,14 de julho, policiais militaresprenderam um homem que fur-tou um veículo que estava es-

Ladrão é preso por furtar carro em São José do Imbassaí

Acusação de estupro leva homem para cadeia

Na manhã de domingo, 15 dejulho, Paulo Roberto Lima, 53anos, foi preso pela Polícia Mili-tar, depois de tentar estuprar acompanheira do sobrinho em umdomicílio, no bairro de Itapeba,Maricá. A moça, após fugir, en-controu com o marido na rua,relatou o fato na sede da 4ª Ciade Polícia Militar, vinculada ao12º BPM, localizada na entradada cidade, os policiais foram até

o local e encaminharam o acusa-do para a delegacia de Maricá(82ª DP). Lá foi autuado pelodelegado adjunto da 82ª DP,Georges Toth Júnior, no artigo 213do Código Penal, por estupro.

Segundo a vítima de 20 anos,que preferiu não se identificar,Paulo Roberto pediu para que osobrinho fosse até o mercado com-prar mantimentos para o almoço.Enquanto isso, a mulher ficou em

casa com Paulo Roberto que ten-tou seduzi-la fazendo caríciais eobrigando a mesma a ter relaçõessexuais. “Ele colocou a venda nosmeus olhos e começou a me obri-gar a fazer as coisas. Graças aDeus que eu consegui fugir da-quele velho safado”, disse a víti-ma. Depois desse ocorrido, ela te-ria conseguido fugir e encontrarcom o marido que voltava do mer-cado. Assim, os dois procederam

para a delegacia. “Ele me segu-rava com tanta força que eu tivemedo. Agora esse desgraçado vaipagar pelo que fez”, desabafou avítima que ainda comentou quePaulo ofereceu uma vida de ‘ra-inha’ para ela em troco das rela-ções sexuais com ele. “Deixei mi-nha família pra vir aqui vê-lo porcausa do meu marido, porque elegosta muito dele. Nunca penseique pudesse fazer isso”, finalizou.

tacionado em frente à praçacentral, no bairro de São Josédo Imbassaí. Durante a fuga,os policiais acertaram um dis-

paro no pneu para interceptaro veículo. O homem, identifi-cado como Alessandro Perei-ra Moreira, 28 anos, foi preso

e conduzido para a delegaciade Maricá (82ª DP).

O proprietário do carro, quepreferiu não se identificar, con-tou como foi à ação do margi-nal: “meus dois carros estavamestacionados em frente à mi-nha casa. Quando olhei pelajanela, vi o indivíduo e ligueipara o DPO”. Depois dos po-liciais serem informados peloproprietário sobre a marca doveículo, um homem passoucom o carro furtado em frenteao DPO de São José. OsPMS efetivaram um disparopara furar o pneu do carro.Logo em seguida, o homemparou o veículo. Em uma mo-

chila do motorista foram en-contrados materiais que o su-jeito utilizava para realizar osfurtos, como chaves de fendae alicates. Ele foi enquadradono artigo 155 do Código Pe-

nal por furto. Na delegacia deMaricá, constatou-se queAlessandro é oriundo de umafavela no Rio Cumprido e elejá possui dezesseis condena-ções por roubo.

O juiz arbitral Arli Geraldo, foiaclamado candidato a prefeito deMaricá, pelo Partido TrabalhistaNacional (PTN), em reunião pro-movida pela Executiva Munici-pal do partido, no último domin-go (08/07), no núcleo de Inoã.

Presentes à reunião, o presi-dente municipal do PTN,Adailton Silva, o vice-presiden-te Jorge Miguel, a tesoureiraMarli Siqueira de Mendonça, o3º vice, Jorge Corrêa Peixoto,todos membros da Executiva, eos candidatos a vice-prefeito,

José Carlos da Silva e a verea-dor, Carlos César dos Santos.

Maioria: Foi decidido pelamaioria, que o PTN terá candi-datura própria a prefeito deMaricá, e o nome de Arli Geral-do venceu por 4 X 0, com duasabstenções, para a majoritária dopartido. Segundo o presidenteAdailton Silva, “apoiamos oPMDB em um dado momento,mas as coisas mudaram. A Exe-cutiva decidiu pela candidaturaprópria e a maioria tem o voto”,afirmou.

Rompimento: Para o vice-presidente do partido, JorgeMiguel “o acordo com o PMDBfoi rompido, quando membros

Arli Geraldo vence por 4 X 0 na Executiva do PTN

da Executiva do PTN, estive-ram na última reunião da coli-gação, e de lá foram pratica-mente expulsos do local. A par-tir daí, estamos rompendo coma coligação”, declarou.

Segundo o candidato ArliGeraldo, “em Direito o que valeé a intenção, e o PTN demons-trou sua intenção de voto, atra-vés de sua Executiva, além defazer valer o direito de ter umacandidatura própria, o que pro-duzirá maior coesão e fortale-cimento, para conquistarmosnosso espaço na política muni-cipal, como o PTN sempre ofez em todo o país”, declarou.

A Executiva se reuniu dando a vitória de 4 X 0 para Arli

Ações, contra o uso e o trá-fico de drogas, da Polícia deMaricá continuam a acontecerno município. No dia 12 de ju-lho, quinta-feira, mais dois ra-pazes foram presos por tráficode drogas, no bairro da Ami-zade. Agentes doPatrulhamento Tático Móvel(PATAMO) e da VTR Centroda 4ª Cia vinculada ao 12°BPM, enquanto realizavamuma ronda pelo bairro da Ami-zade, viram dois rapazes quecaracterizavam atitude suspei-

ta. Mas, quando os policiais fi-zeram a abordagem nada foiencontrado. Os policiais pro-cederam, então, até a casa deum dos sujeitos e lá encontra-ram farta quantidade de cocaí-na (114 “sacolés”) e maconha.Os jovens Michel Ribeiro deAlmeida, 22 anos, e EdilsonAntunes, 23 anos, foram, então,em seguida, encaminhados paraa 82ª DP de Maricá e lá forampresos, enquadrados no artigo33 da Lei nº 11.343/06 por trá-fico de drogas. A Lei citada traz

a pena de “pena de reclusão decinco a 15 anos e pagamentode 500 a 1.500 dias-multa”.

Segundo informações daPM, o comandante da 4ª Ciavinculada ao 12° BPM, Capi-tão Baptista, intensificou opatrulhamento em bairros dacidade, visando coibir o tráficode entorpecentes. Lembramosque a maioria dos envolvidosnesses casos são jovens quepoderiam estar praticando ou-tras atividades úteis para elesmesmos e para a sociedade. Dois jovens foram presos com grande quantidade de drogas

Alessandro Pereira foi preso depois do furto ao veículo

Um homem foragido da justiça, há cinco anos, foi encontra-do pela Polícia Militar e preso no começo da noite de terça-feira, 10 de julho, próximo de um campo de futebol, no bairrodo Caju, em Maricá. André Luis Gomes da Silva, 38 anos,era procurado por um crime que cometeu no ano de 2000,quando tentou matar seu companheiro através de uma armade fogo. A vítima ficou paraplégica. Sete anos após o crime,em 2007, foi expedido um mandado de prisão. E após 12anos, o homem foi preso por policiais da 4ª Cia, vinculada ao12º BPM. Através de investigações, os policiais descobriram oparadeiro de André, reconheceram o mesmo e o prenderam.

FORAGIDO DA JUSTIÇA É PRESO

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Page 8: Jornal Gazeta

8 MARICÁ 15 DE JULHO DE 2012 - GAZETA 8GERAL

Dedicação, apesar de estarentrelaçada ao trabalho, não ésinônimo desta última palavra,pois muitos trabalham, mas nãose dedicam. Realizar uma renún-cia de si próprio em prol de ou-tra pessoa que necessita ou terverdadeira devoção com estasão atitudes que poucovisualizamos no dia a dia. Ou issoacontece por dinheiro ou porqualquer outra razão que não seaproxime da genuína dedicação,aquela que muitas vezes nãoconseguimos explicar como eporque acontece, apenas admi-ramos ou sentimos, mas talvezum exemplo possa ajudar a des-vendar esse admirávelengajamento: a história sobre oCentro de Reabilitação BetelShalon, “Casa de Paz”, iniciadapor Célia Regina de Oliveira,mais conhecida como PastoraCélia de Inoã. Porém, atenção:a linda obra que avistamos nes-sa instituição não é concretizadadiretamente por religião ou polí-tica e sim pela boa vontade, rarocoração e caráter, responsabili-dade, amor ao próximo, quali-dades de pessoas abençoadasque existem para tornar cadapedaço desse mundo melhor. OCentro Betel Shalon é apenasuma fatia desse globo. Então, sevocê acha que tem algum des-ses bons atributos citados, valea pena ler o que vamos ilustrar,para fazer algo por essa fatia oupor outra que já conhece ou parasó se sensibilizar e passar adian-te aquilo que ler.

Em uma casa, localizada em

CentrCentrCentrCentrCentro de Ro de Ro de Ro de Ro de Reaeaeaeaeabilitação Betel Shalon:bilitação Betel Shalon:bilitação Betel Shalon:bilitação Betel Shalon:bilitação Betel Shalon: Uma história de dedicação Uma história de dedicação Uma história de dedicação Uma história de dedicação Uma história de dedicação

Inoã, funciona o Centro de Re-abilitação Betel Shalon. Nele hácadastradas 35 pessoas caren-tes, que não tem outro lugar parairem, a maioria idosos, que ne-cessitam de cuidados diáriosadministrados e efetivados porCélia Regina e por outros anjos,como Ângela Barroso (a ponteque nos fez conhecer o trabalhoda casa) e os pastores Neilton(filho de Ângela) e Ubatan (quesempre “resgata” em seu carroalguém que precisa de serviçosmédicos, por exemplo). A casa,que funciona num grande terre-no cedido pelo “irmão Reinaldo,dono de uma empresa em La-ranjal”, de acordo com Célia,existe há dois anos em Maricá,com a ajuda também dos pró-prios moradores, como Márcio,que tem a incumbência de abriros portões para os visitantes, eIvone, uma senhora de 52 anos,

apelidada de “formiguinha”, quecozinha as refeições que são ser-vidas para todos, desde o maisnovo morador, de 29 anos,Carlos da Silva, até a mais ido-sa, dona Ormezinda, uma sim-pática senhora de 84 anos quevive com os cuidados especiaisda sua ajudante de todos os dias,Maria das Graças (voluntária).Além desses personagens diári-os que contribuem para a rotinada Casa, há ainda empresáriose pessoas diversas que ajudamda forma que podem. O localnão é ligado formalmente à pre-feitura da cidade nem há outrainstituição que o sustente. Tam-bém não sobrevive de parte das“mesadas” dos vovôs, pois comodiz Ângela Barroso, “a maiorianão sabe onde nasceu e quandonasceu”, apesar de Ângela estarbuscando a solução de tal pro-blema junto às autoridades. BetelShalon existe atualmente pormeio doações financeiras, con-cessões de itens materiais (col-

chões, roupas e alimentos) e deserviços, ou seja, profissionaisde diversas áreas (médicos, psi-cólogos, professores) podemtambém atuar no Centro de Re-abilitação para promover bemestar e melhorias. “São váriasdificuldades. Elas ocorrem, porexemplo, na alimentação, poisfica apertado, mas nunca faltou,graças a Deus”, diz Célia Regi-na, ao explicar que só com amore paciência é possível vencer asbarreiras diárias.

Para compreender a históriada instituição, que está há doisanos em Maricá, mas existe há17 anos, é conveniente enten-der a história de Célia, aliás, asexposições sobre “criador” e“obra” se confundem. “Mamãetinha mania: se alguém chegassee batesse na porta dela pedindosocorro, ela tirava a gente dacama e colocava a pessoa”, re-lata Célia nos dando a pista paraentender também sua formação:ela é técnica de enfermagem e

já cuidou de várias pessoas, porexemplo, no Hospital AzevedoLima e Hospital das Clínicas deNiterói. Nesta cidade teve iní-cio outro trabalho da enfermeiraque concretizaria depois o Cen-tro de Reabilitação Betel Shalon:“Começamos (ela e família) como serviço de pensão na Rodovi-ária de Niterói, só que sobra-vam alimentos e ali havia muitosmoradores de rua. A minha irmãsentia a necessidade de ajudar,de pegar aquela comida que se-ria jogada fora e passar para aspessoas que estavam ali. Elapassou a convidar aquelas pes-soas, fazia uma oração e serviaaquela comida depois. E apósisso passar de um para o outronós estávamos de um jeito quenão tínhamos mais condição deter pensão, pois a populaçãocarente começou a pedir maissocorro. Um sentimento grandefez com que abandonássemosaquilo que nós fazíamos e tomás-semos uma posição cuidando

das pessoas que estavam ali so-frendo”, relata Célia. Ela aindaexplica que da pensão passa-ram para uma casa, na verda-de, uma oficina, onde foi levan-tado um galpão que pudesseabrigar as pessoas, na Rua Ba-rão do Amazonas, no Centrode Niterói. Lá pagavam aluguel.Depois de muito tempo nestelugar, a história da instituiçãocomeça em Maricá, porqueaqui aconteceu a doação de umamplo terreno que abrigaria to-dos. O Centro de ReabilitaçãoBetel Shalon sempre mantevedurante esses anos suas portasabertas para receber quem pre-cisasse, mas também necessitade contribuições para continu-ar realizando esse admirável tra-balho. Sendo assim, a casa re-cebe doações, sejam financei-ras ou não. Os interessados empraticar suas boas qualidadespodem entrar em contato pe-los telefones: (021) 2636-3686ou 9731-1642.

O cônsul de Cuba, LázaroMendéz, visitou Maricá nestasexta-feira 13/07. O objetivo daagenda oficial foi estreitar um pro-cesso de parceria entre o gover-no do país caribenho e o municí-pio, na área de Educação, campoonde Cuba possui reconhecidaexcelência. A parceria seráestabelecida com vistas à expan-são do modelo de escola em tem-po integral para todas as unida-des de ensino da cidade. Atual-mente, a escola modelo nesse for-mato é a de Barra de Zacarias.

Recepcionado no Paço Muni-cipal pelo prefeito WashingtonQuaquá e por vários secretáriosde governo, Lázaro Mendés apre-sentou um panorama da situaçãocubana, uma vez que o país atra-vessa um momento de intensas

Cônsul de Cuba visita Maricá e oferece intercâmbio na área de Educação

reformas estruturais. “Estamostrabalhando muito forte para aatualização de nosso modelo eco-nômico, investindo pesado na for-mação de profissionais hoje im-prescindíveis ao desenvolvimen-to do país”, contou, referindo-se,por exemplo, à consolidação deuma universidade específica paraas ciências da computação.

A Saúde e a Educação, segun-do o representante da diploma-cia, continuam sendo a base es-trutural. “Cuba tem 11 milhões dehabitantes, quando a revoluçãoaconteceu a maioria era analfa-beta e tínhamos 10 mil professo-res sem trabalho”, lembrou.“Hoje somos um país de homense mulheres de ciências e não dei-xamos de ter o foco nessas duasáreas tão importantes”, acrescen-

tou, .Para o prefeito de Maricá, o

bom exemplo cubano na Educa-ção é importante para o municí-pio. “O objetivo é ter uma políti-ca mais afirmativa e positiva eque dê às crianças uma educa-ção contínua”, afirmou, lembrandode algo que viu em Havana quan-do visitou a cidade, há quase trêsanos. “Notei que não havia cri-anças nas ruas, estavam todas es-tudando, o dia inteiro. Lá, cadaprofessor atende 20 alunos porturma”, comentou WashingtonQuaquá. O prefeito anunciou queirá a Cuba nos próximos meses,ressaltando que a viagem seráem caráter particular, ainda quepara conhecer em detalhes osprojetos de Educação naquelepaís.

Visita à escola na BarraDa sede da prefeitura, a comiti-

va seguiu até a escola municipalBarra de Zacarias, onde o cônsulfoi recebido com apresentaçõesde dança, capoeira e músicas, fei-tas por alunos, e conheceu todasas dependências. A unidade, comnove salas de aula, sala de repou-so – onde alunos com algum pro-blema de saúde recebem cuida-dos especiais – e espaço para es-tudantes com dificuldade de adap-tação à metodologia, tem ensinoem tempo integral e atende a 175alunos do maternal II (a partir dos3 anos de idade) até o 5º ano doEnsino Fundamental (14 anos).Além do conteúdo técnico, as cri-anças têm aulas de educação físi-ca, capoeira e artes.

O turno começa às 8h e é en-cerrado às 16h30, com turmascompostas por 22 estudantes edois professores. No refeitório, as

crianças também recebem orien-tação sobre nutrição saudável.“Os professores orientam os alu-nos a comer legumes, verduras eproteínas”, disse a diretora Cláu-dia Cardoso, lembrando que amaior parte dos alunos mora emáreas de risco, tem problemas fa-miliares ou dificuldades no apren-dizado. “Apesar disso, o desem-penho escolar delas é muito bom,acabamos de fazer uma avalia-

ção e constatamos isso”, acres-centou Cláudia, creditando o bomresultado justamente ao modelo deeducação integral que a aproxi-mação com Cuba pode aperfei-çoar.

Integrante da comitiva, a presi-dente da Associação Jose Martí,professora Zuleide Faria, ressal-tou as características do projetocubano para as escolas. “Se umacriança tem dificuldade de apren-

dizado, a escola coloca um pro-fessor à disposição para garantiro ensino. Lá, a escola é obrigató-ria por nove anos e seguecusteada pelo estado até a univer-sidade, sendo que o material didá-tico, incluindo os livros, também égratuito. Os pais são obrigados aenviar os filhos à escola, sob penade serem presos”, completou.*Assessoria de Comunicação daPrefeitura

Visita do Cônsul, Lázaro Cortez, à escola municipal Barra de Zacarias, a única de tempo integral, no município

O cônsul foi recepcionado, na Prefeitura, também pelos alunos do curso de Edificações

Célia Regina de OliveiraSede do Centro de Reabilitação Betel Shalon, “Casa de Paz”, localizado em Inoã. Um trabalho de amor e dedicação

Cuidados especiais com Dona Ormezinda, senhora de 84 anos Carlos da Silva foi enviado do hospital para o abrigo

Leitura diária da Bíblia como uma das atividades dos moradores

FOTOS: PAULO CELESTINO

FOTOS: PAULO CELESTINO

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