Jornal Locomotiva 84

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Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação Locomotiva 15 de setembro de 2012 - sábado - nº 84 - Distribuição gratuita Recapeamento feito de madrugada perturba sono dos franco-rochenses Prefeitura resolveu asfaltar ruas da cidade durante anoite, mas o barulho das máquinas é motivo de críticas por parte dos moradores das vias em obras Pág. 5 Literatura Bar une amantes de um bom papo e de livros - Pág. 7 Infraestrutura Erosão coloca em risco casas naVila Zanela - Pág. 3

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15 de Setembro de 2012

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Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação

Locomotiva15 de setembro de 2012 - sábado - nº 84 - Distribuição gratuita

Recapeamento feito de madrugada perturba sono dos franco-rochenses

Prefeitura resolveu asfaltar ruas da cidade durante anoite, mas o barulho das máquinas é motivo de críticas por parte dos moradores das vias em obras Pág. 5

LiteraturaBar une amantes de um bom papo e de livros - Pág. 7

InfraestruturaErosão coloca em risco casas naVila Zanela - Pág. 3

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Locomotiva é uma publicação semanal da Editora Havana Ltda. ME.

Circula em Franco da Rocha, Caieiras, Francisco Morato, Mairiporã e região.

E-mail: [email protected] Endereço: Rua Bazilio Fazzi, 442o andar, sala 8

Impressão: LWC Gráfica e editora

Tiragem: 10 mil exemplares

Redação: Pedro Mikhailov e Thiago Lins

Projeto gráfico: Feberti

Diagramação: Luiz Dimm

Todos os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

NOS TRILHOS

EDITORIAL

Ocupação duvidosa

Expediente

Na principal área publica de lazer da cidade, está sendo realizada uma feira de automóveis com várias marcas. O local, que deveria ser

palco para a recreação da população, é frequentemente utilizado por empresas privadas, como circos e parques, que cobram ingresso dos

frequentadores. Cabe à prefeitura dosar a utilização do espaço, para que a população e empresas possam usufruir do local.

Via está constantemente cheia de poças

“Gostaríamos que fizessem um muro de arrimo. Vão esperar que a rua desabe para fazer alguma coisa?”

Priscilla de Carvalho, moradora

EleiçõesFaltando 22 dias para as eleições, o clima pela cidade começa a esquentar. Quem se-rão os representantes do povo a ocupar os cargos públicos?

ConseguiramA prefeitura de Franco da Rocha conseguiu se superar: após alugar seguidas vezes o espaço do Parque Municipal para parques infantis e circos, sendo criticada por acabar com um dos poucos espaços de lazer da cidade, acabou por alugar o local para um feirão de carros.

Como pode?A locação do espaço é feita sem transparência, o imposto das operações não vai para os cofres públicos municipais, e seca o mercado para as empre-sas locais, que geram impostos e empregos para a cidade.

Enfim, debateParabenizamos os organiza-dores do debate de Franco da Rocha, entre os candidatos a prefeitura Kiko (PT) e Pinduca (PSDB), na próxima terça-feira no colégio Absoluto. O debate, tão preterido ao longo da campanha, aparece agora no apagar das luzes.

ImportanteA importância do confronto cara a cara entre candidatos é esclarecer as contradições e pontos comuns dos planos de governo para a cidade, dando mais elementos para que o eleitor escolha seu candidato.

Francisco MoratoContinua a situação de dois candidatos a prefeito impug-nados na segunda instância: Andréia (PSDB) e Zezinho Bressane (PT). Mas a solução do imbróglio continua assom-brando a população de Fran-cisco Morato. Alguns afirmam

que haveria nova eleição se o candidato Marcelo Cecchettini não obtiver metade mais um dos votos válidos.

CaieirasO candidato a prefeito Névio Dártora (PSDB) teria tido seu registro de candidatura im-pugnado na segunda instância. Resta o derradeiro julgamento na terceira instância.

Versões diferentesConforme publicado pelo Loco-motiva, em eleições com apenas um candidato basta um voto para elegê-lo, segundo advoga-dos especialistas em processo eleitoral.

OsascoA cidade teve outra candida-tura impugnada: Celso Giglio (PSDB). É a segunda baixa do pleito, que teve a desistência do deputado federal João Paulo Cunha (PT) à disputa.

CPTMO serviço metropolitano de trens tem sido alvo de reclama-ções dos usuários. Na última semana, o coletivo teria feito paradas nas estações por mais tempo que o normal em vários dias. O problema recorrente já foi tema de reportagens de vários veículos de imprensa.

Mais tremA CPTM está se arrastando com obras há dois anos, o que inclui, nos finais de semana, aumentar o intervalo entre os trens e inter-romper a circulação em alguns trechos.Amanhã a composição não roda entre Perus e Barra Fun-da. O trajeto será feito de ônibus.

Obra infinitaA CPTM anunciou um grande investimento para linha 7, Rubi. Se está em reformas há dois anos, e ainda precisa de tamanho investimento, o problema era muito maior do que disseram.

“À noite todos os gatos são pardos.” Gatos são animais sorrateiros. Pardo é uma cor atribuída, no Brasil, a pessoas que são parte de um grupo multirracial que, aliás, contém a maioria da popu-lação segundo o IBGE.

O ditado nada tem a ver com os bichanos ou com as pessoas que se auto--declararam pardas no recenseamento. O ditado diz que a escuridão da noite encobre defeitos ou qualidades e faz a todos iguais.

Em Franco da Rocha, transformaram a escuridão da noite numa coisa estranha. Nem gato nem pardo. A prefeitura, numa ação surpreendente, resolveu asfaltar

ruas de bairros residenciais somente nesse período. Estranhíssima porque à noite é mais difícil de se executar esse tipo de serviço, porque é mais caro em razão dos encargos trabalhistas e principalmente porque não se justifica em locais onde praticamente não há trânsito em nenhum momento do dia.

Trabalhadores franco-rochenses que têm suas casas na mais comum acep-ção da palavra “cidade” (aglomerado de pessoas e imóveis) e “dormitório” (local onde se dorme), estão perplexos e incomodados. Com sua cidade e com seu local de descanso. Como se dorme com um barulho desses?

Erosão ameaça casas na Vila ZanelaProblema existe há mais de 15 anos. Moradores reclamam, mas autoridades nada fazem

O final da Rua José Bonifácio, na Vila Zanela, encontra-se com problema de erosão no solo há mais de 15 anos. Os moradores lutam diariamente para conseguir que a situação seja resolvida, mas até agora nada foi feito pelas autori-dades municipais.

“O problema é que não temos captação de água. Quando chove a gente fica com muito medo. Cada ano que passa vai desabando mais e mais o barranco que antes era continuação da rua que ligava até a Avenida José Francisco Texeira, no Pouso Alegre. Eu não compraria um terreno no meio de um bura-co”, desabafa a moradora Rosângela

Gomes. “Tem um processo interno na prefeitura desde 1997, quando pergunto sobre ele só dizem que estão analisando, ou dizem que não há verba para fazer a obra”, completa.

Os moradores já não sabem mais a quem recorrer para que o problema seja resolvido. “Nós procuramos a prefeitura e eles nos mandam con-versar na Sabesp, que o problema é com ela. A Sabesp nos manda falar com a prefeitura, fica um jogando para o outro e ninguém faz nada por nós”, conta Fernando Santoro, morador, de 38 anos.

Por conta da erosão várias casas que ficam na parte final da rua apresentam problemas estruturais

Segundo moradores, situação piora a cada ano

e se encontram em área de risco. “Na casa da minha mãe já caiu muro; ela refaz, vem chuva e cai novamente, ela não aguenta mais. E os muros que ainda não caíram estão com rachaduras. São umas seis famílias que moram em uma área de risco. Quando chove a gen-te fica com muito medo de algo ruim acontecer”, conta Priscilla de Carvalho, moradora de 29 anos. “Nós gostaríamos que fizessem um muro de arrimo aqui para conter esse desabamento de terra que au-menta a cada ano. Eles vão esperar o quê, que a rua toda desabe para fazer alguma coisa?” completa a moradora indignada.

Em tempos em que a chuva se aproxima, a população de Franco da Rocha volta a se preocupar com o acúmulo de água onde não há bocas de lobo. Mas em frente ao ponto de ônibus da Praça do Coreto da Vila Ramos, na Rua 30 de novembro, água na rua é uma constante.

“A água empoça aqui há muito anos. Com sol ou sem sol ela fica ai”, diz a auxiliar de saúde Ana Carvalho, de 44 anos, moradora do local. O que chama a atenção de Ana é que a água é corrente como um pequeno riacho pelos buracos da rua, o que ao menos impede o risco de dengue. “Ninguém sabe de onde vem, a água simplesmente brota do chão. Com

Água surge no meio da ruaou sem sol ela fica aí. Não é água de lavagem de rua nem de lavagem de casa, porque ela não seca nunca.”

Uma moradora que preferiu não se identificar alerta para outros pro-blemas da poça na via. “Outro dia mesmo, indo para o centro de Fran-co da Rocha, um ônibus me deu o maior banho ao passar no ponto. Eles passam muito rápido e o pneu joga a água da poça com força na gente. Nós da Vila Ramos saímos das casas perfumados, mas chega-mos fedidos no destino”, completa. Quando chove, a situação se agrava. “Não tem boca de lobo para escoar toda a água, ela anda por debaixo da terra pelos buracos”, diz a moradora.

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Os medalhistas franco-rochenses exibem suas conquistas

Rua Cervantes ficou com um “remendo”

Máquinas estacionadas em uma das ruas cuja pavimentação tem sido feita à noite

A proximidade da eleição fez as obras de recapeamento se ace-lerarem pela cidade. O assunto já figurou em reportagem publi-cada no Jornal Locomotiva em 25 de agosto, a qual mostrou a indgnação dos moradores com asfalto só “aparecer” em época eleitoral. A execução de obras de pavimentação agora ganha um novo capítulo que tem literalmente tirado o sono do franco-rochense: os funcionários da prefeitura têm feito o trabalho durante a noite, nos bairros da Paradinha, Jardim Cruzeiro e Parque Vitória.

“Franco da Rocha é cidade dormi-tório, a maioria das pessoas trabalha fora e volta para casa apenas para jantar, ficar um pouco com a fa-mília e dormir”, afirma Lindival de Jesus, 45 anos,encarregado de obra e morador do Parque Vitória, onde o recapeamento tem sido feito de madrugada. “Levanto todo dia às 4 horas. Mal consigo dormir com esse barulhão”, completa.

“Fazendo isso agora só que-rem mostrar trabalho. Por que eles não podem trabalhar de dia? Acordam a gente às 2h da ma-nhã, é muito desrespeitoso”, diz a operadora de loja Indirana dos Santos, 28 anos, também mora-dora do bairro.

RaspagemEntre as etapas da repavimenta-

ção, a que causa mais transtorno é a raspagem das ruas; “Escuto as máquinas trabalhando. É um baru-lho do caramba, porque eles rapam o afasto velho com um trator para

poder colocar o novo”, diz o jovem serralheiro Samuel Orlando, de 20 anos.

“Benfeitoria na cidade é sempre bem-vinda, mas à noite é compli-cado. Reconheço que são obras eleitoreiras, mas prefiro não re-clamar porque é capaz de eles pararem as obras. Aí a eleição passa e ninguém faz mais nada pela cidade até o ano que vem”,

Obras de recapeamento à noite tiram o sono de franco-rochensesOperários começam a trabalhar de madrugada e moradores reclamam do barulho

“Só querem mostrar trabalho. Por que não podem trabalhar de dia?”

diz Orlando Bezerra, 48 anos, microempresário.

Edmilson Alves, 36 anos e fun-cionário de Bezerra, também adota um tom otimista, apesar da demora do serviço. “Fico feliz que estão tra-balhando, porque faz muito tempo que a Prefeitura olha pra cá e não faz nada.”

A prefeitura não se manifestou sobre o assunto.

Estudantes da Franco da Rocha tiveram ótimo desempenho em jogos do Estado de SP

Tucano Aloysio Nunes esteve na cidade no início do mês para apoiar candidato de seu partido

Cidade é destaque na Olimpíada Escolar

Na fase sub-regional da Olimpíada Escolar do Estado de São Paulo, a escola EE Adail Jarbas Duclos, da Vila Santista, destacou-se ao con-quistar quase todas as medalhas de ouro no atletismo, na categoria infantil. Ao todo, foram 11 medalhas conquistadas no dia 7 de setembro, sendo sete de ouro.

Sob o comando da Professora Olga Gisele Lima Beltrame, que os treina desde 2008, os estudantes fizeram a melhor campanha da história da escola, que completa

Na onda visitas de políticos de Brasília a Franco da Rocha para participar da campanha eleitoral, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) marcou presença recen-temente. Ele esteve no dia 5 de setembro participando de caminhada pelo centro da cidade ao lado do can-didato José Antonio Pariz Junior, o Pinduca (PSDB), do prefeito Marcio Cecchettini (PSDB) e do candidato a vice, Zé Panta (PSDB).

Aloysio Nunes é um dos três re-presentantes de São Paulo no Senado ao lado de Eduardo Suplicy (PT) e Marta Suplicy (PT). Esta última assumiu o Ministério da Cultura no lugar de Ana de Hollanda. A cadeira de Marta no Senado fica com seu

O serviço de asfaltamento da prefeitura de Franco da Rocha, ao que tudo indica, não prima pelo planejamento. A Rua Cervantes, no Jardim Progresso, é um exemplo.

Na semana passada, apenas um dia após ser recapeada, operários voltaram ao local e quebraram o pavimento para serviço de manuten-ção no solo. Foram mais dois dias sem a devida pavimentação e a via ficou com terra exposta produzindo poeira. Só então que uma equipe de trabalhadores voltou ao local para fechar o trecho sem asfalto.]

No entanto, mais uma vez, o ser-viço deixou a desejar. Em vez de asfaltar a rua como se deve, foi feito

Senador participa de campanha em FrancoRecapeamento é feito e desfeito em uma semana

30 anos de existência.Segundo a professora, sua luta

está centrada no convencimento dos alunos e suas famílias sobre a importância do esporte, tanto para a formação geral do indiví-duo, e até como opção profissional. “Cabe ao professor apresentar várias modalidades esportivas, pois as crianças e os jovens demonstram maior interesse e conhecimento apenas pelo futsal, deixando de ter a oportunidade de desenvolver outras habilidades”, diz Olga.

suplente, o vereador Antonio Carlos Rodrigues,dirigente do PR.

Aloysio Nunes já foi deputado fe-deral e no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ocupou a Secretaria-Geral da Presidência e o Ministério da Justiça. Em São Paulo, ele foi secretário municipal na gestão que começou com José Serra até que este deixou o cargo para que Gilberto Kassab assumisse e terminasse o mandato. Aloysio Nunes também foi chefe da Casa Civil quando Serra era governador.

Alguns fatos chamam a atenção na carreira política de Aloysio Nunes Ferreira que na década de 60, mais precisamente em 1968, levaram o se-nador a figurar em cartazes como um

apenas um remendo na parte central da via, evidenciando a diferença de pavimentação com as laterais da rua.

Nas redondezas, a falta de cui-dado para a execução desse serviço se repete. A Rua Everton Ferrei-ra Libório, na Vila Martinho, foi toda recapeada, com exceção de um pequeno trecho de cerca de 50 metros. Difícil entender porque apenas aquele pedaço ficou sem a nova pavimentação.

As obras feitas aparentemente sem planejamento abrem margem para os moradores de Franco da Rocha questionarem se o dinheiro de seus impostos está sendo bem empregado.

dos terroristas mais procurados do país. Naquele ano, em 10 de agosto, o então integrante da Ação Libertadora Nacional (ALN) ¬– uma organiza-ção de esquerda e caráter guerrilheiro liderada por Carlos Marighella e Jo-aquim Câmara Ferreira – participou do assalto ao trem pagador da estrada de ferro Santos-Jundiaí. Foi uma das primeiras ações armadas contra a ditadura militar. Aloysio Nunes Ferreira usava o codinome Mateus e teve a incumbência de dirigir o Fusca que transportou o dinheiro, as armas e o também guerrilheiro João Leonardo Rocha.

Segundo noticiou-se na época, a ação foi fulminante e sem o disparo de nenhum tiro. O dinheiro que

foi roubado, NCr$ 108 milhões, era o pagamento dos funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Também em 1968, Aloysio Nunes Ferreira participou de outro assalto para financiar sua organização. Desta vez, o alvo foi o carro-pagador da Massey-Fergusson, uma perua Rural Willys, abordada na Praça Benedito Calixto, no bairro de Pinheiros, na capital paulista.

Para não ser preso, Aloysio Nunes usou um passaporte falso para deixar o país e morar em Paris. Identificado com guerrilheiro, chegou a ser conde-nado com base na Lei de Segurança Nacional, mas amparado pela Lei da Anistia, voltou ao Brasil em 1979.

Nome

José Laércio

José Laércio

Cleuber

Thaís

Éder

Jhordan

Ramon

Dayane

Cleuber

David

Cleuber/Jhordan/Tauã/José Laércio

Prova

100 m

Salto em distância

400 m

200 m

Salto triplo

Salto triplo

200 m

400 m

Salto em distância

800 m

4 x 100 m

Colocação

10

10

10

10

20

30

10

20

30

10

10

Medalha

Ouro

Ouro

Ouro

Ouro

Prata

Bronze

Ouro

Prata

Bronze

Ouro

Ouro

Indirana dos Santos, operadora de caixa

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Mariana Gobbo, dona da loja aberta há menos de três meses

Esta sEção do Locomotiva é dEdicada ao comércio dE Franco da rocha, o mais FortE da rEgião. Em cada Edição, vamos mostrar um produto ou sErviço quE é prEstado aqui, do Lado dE casa.AQUI TEM

Romeu & Julieta Para Homens e MulheresEndereço: Rua Rui Barbosa, 01 Centro - Franco da Rocha Tel.: 4449 3402Horário: Segunda à sexta-feira, das 10h às 19h. Aos sábados das 10h às 16h.As compras podem ser parceladas em até 6x sem juros no cartão de crédito

facebook.com/parahomensemulheres

Uma nova opção no comércio da cidade

Inaugurada no dia 21 de julho deste ano a loja Romeu & Julieta – Para Homens e Mulheres é uma realização da administradora Ma-riana Gobbo. “Eu sempre quis ter um negócio meu. No ano passado, eu trabalhava em dois empregos, saí de um e comecei a vender para amigos, de casa em casa, roupa íntima. Então consegui o ponto e montei minha loja”, afirma. O estabelecimento é uma nova opção para se comprar moda íntima de qualidade, masculina e feminina em Franco da Rocha.

Uma preocupação de Mariana foi fazer com que a loja não pareces-se voltada só para mulheres, mas um lugar em que consumidores de ambos os sexos pudessem entrar e comprar. “A loja não poderia ficar com uma cara de algo só para me-ninas, por isso ela foi montada de uma maneira que os homens possam entrar na loja e fazer suas compras”, diz a comerciante.

A Romeu & Julieta vende diver-sas marcas de biquínis, lingeries, cuecas, sungas, meias e pijamas para adultos e crianças. “Aqui eu trabalho com marcas que durem e que não estraguem tão rapidamente por serem de baixa qualidade”, explica Mariana. Entre algumas das marcas estão, Lupo, Paiol, Trifil, Moçambiqui, Duzani e em breve oeferecerá também cosméticos e óculos.

Bar, que também é sebo de livros, reúne mais de 20 mil títulos

Já são mais de 17 horas de uma terça feira e o movimento aumenta na estação de trens. Em pouco tempo, o sol quase escondido nas costas do morro do Jardim Cruzeiro dá um tom laranja à pilha de livros. Alguém pede mais uma cerveja no Bar Depréc, na Rua Angelo Sestini,11, e emenda um papo sobre um livro de Jorge Amado.

A cena tem sido corriqueira para Zé Roberto desde que destinou prateleiras de seu bar para livros e revistas em quadrinho. A ideia surgiu há cinco meses. Como sempre teve o costume de trocar livros por que não usar um espaço de conversa para agregar as palavras faladas às palavras escritas? “Foi uma inspiração. No dia seguinte coloquei uma plaquinha de troca, venda e compra de publicações”, conta.

Hoje sobram livros e revistas pelas mesas e falta espaço para os mais de 20 mil exemplares comprados, trocados ou doados por leitores da região. “Tenho caixas de literatura clássica na minha casa: Machado de Assis, Eça de Queiroz, Mário de Andrade. Olha, tem um de contos do Mario de Andrade aqui”, e enfia a mão numa pilha atrás do balcão onde antes ficavam apenas garrafas. O livro foi parar nos reservados para clientes, requisitado de prontidão. “Passo para

buscar esse livro”, diz o rapaz. A iniciativa deu tão certo que chamou a atenção de

alunos da Etec, que estão reformulando o bar Deprec com prateleiras e a catalogação dos títulos. Em pouco tempo, mudará de nome para Sebos Bar, para fazer jus ao título de único sebo do centro da cidade.

Uma menina de 20 anos que passa rua para e resolve entrar. Abre um livro, lê um trecho, deixa escapar uma risada e fecha. Folheia outros tantos, antes de decidir ir embora. “Estará aberto amanhã?”, pergunta. “Até as 22”, responde Zé Roberto.

“O perfil do público do bar aos poucos foi mudando. Tem gente que vem comprar um livro pra ler durante a viagem do trem”, diz o proprietário, fã de O pagador de Promessas, de Dias Gomes. “Mudou minha infância.”

No fundo do bar, em cima de torres de caixas de gar-rafas de cerveja, há pilhas de quadrinhos que vão desde super herói a histórias adultas. Um homem vasculha os exemplares com atenção, sem perder nenhum detalhe. “Mudei para Franco da Rocha há pouco tempo e estou no bar há três horas. É um grande acervo e o preço é muito acessível”, diz antes de pagar a pilha de revistas. Os livros custam R$ 5 cada. “Os quadrinhos são três por R$ 2”, informa Zé Roberto.

Um bom papo de literatura regado a cerveja

Eleitor apoia debate entre candidatos a

prefeito

“Quem não quer debate

é porque tem medo”

“O debate é bom para ver

quem é o mais preparado”

Roberto Prado, 43 anos, comerciante

Em época de campanha eleitoral, a melhor maneira de se escolher um

candidato é analisar suas propostas. Importante plataforma para esclarecer os pontos de vista de cada um sobre as soluções para a cidade, os debates têm ocorrido em muitos municípios.

Franco da Rocha, enfim, terá o seu. Será na terça-feira, no Colégio Absoluto. O Locomotiva aproveitou para para perguntar aos eleitores o que eles pensam sobre o confronto

direto entre os candidatos.

Julia Maria Couto, 22 anos, estudante

“Sem debate fica complicado. Vamos votar por

causa de quê? Dos carros de som?”

Gabriel Monteiro, 34 anos, autônomo

“Os candidatos têm de se

confrontar para sabermos quem

vale a pena”

“Isso pode ajudar a escolher. Quero saber de

propostas”

“Fugir do debate é coisa de quem não sabe falar”

Fernando Silva, 28 anos, almoxarife

Bruno Lima, 17 anos, estudante

Antonio Pereira, 52 anos, funcionário

público

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Tradição no ensino A história de Olivio Mazzanti

com a cidade de Franco da Rocha está diretamente ligada a uma tra-dicional escola da cidade, a Befama, onde o professor de física e química começou a trabalhar em 1973.

“Eu dava aulas em escolas parti-culares na época, quando ingressei no Estado. A minha intenção era lecionar na região de Perdizes, em São Paulo, mas não tinha vaga. Exis-tia muita demanda para a região de Perus, Caieiras, Franco da Rocha. Disseram que em Franco seria me-lhor. Então comecei no Befama”, conta ele, hoje aposentado. “Naquela época era uma das melhores escolas da região, vinha aluno de Caieiras, Perus, Mairiporã, Francisco Morato estudar aqui”, completa.

Foi também no colégio que co-nheceu a mulher e mãe de seus dois filhos, Maria Nilzete. “Casei-me em 1977 e então fiquei de vez na cida-de.” Até então, ele dava suas aulas e voltava para Casa Verde, em São Paulo, onde morava.

Mazzanti também lecionou em outras escolas da cidade, como

Rituco e Adamastor Batista, mas em seus 38 anos de vida profissional, o professor passou aproximadamente 23 só no Befama, escola que guarda com muito carinho na memória até hoje. “Tive salas de aula em que todos os alunos conseguiram fazer faculdade, isso é um motivo de muito orgulho para mim.”

O ensino público hoje em dia preocupa muito o professor. Segundo ele, muita coisa mudou desde seu começo como profissional até os dias atuais. “Antigamente existia uma seleção para os alunos frequentarem o colegial, hoje não; temos salas com alunos semianalfabetos com outros que sabem e têm interesse em apren-der”, diz.”É muito complicado ensinar já que o Estado também não ajuda e nem exige muito do professor.”

Os filhos James e Deivid também se tornaram professores e lecionaram na Befama. “Eu preferiria que eles não fossem professores”, brinca Ma-zzanti. “Mas acredito que eu e minha esposa (que também é professora) acabamos sendo uma espécie de espelho para eles”, conclui.

NOSSA GENTE

SOCIAIS nEsta sEção, trarEmos sEmprE as pEssoas, LugarEs E EvEntos quE briLham na vida sociaL dE nossa cidadE E rEgião.

Aniversariantes

Alisson Vinicios15 de Setembro

Felipe Novaes14 de Setembro

Elias Ramos Junior10 de Setembro

nEsta sEção vamos rEgistrar as histórias, os “causos”, a vida dos homEns E muLhErEs quE FizEram E FazEm, a cada dia, a nossa cidadE.

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