Jornal Momento de Uruguaiana

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Uruguaiana, de 3 a 9 de dezembro de 2010 - Ano VI nº 321 Uruguaiana - Barra do Quaraí e Paso de los Libres - Visite nosso site: www.jornalmomentodeuruguaiana.com.br R$ 2,00 RURAL P`GINA 21 P`GINA 10 P`GINA 11 P`GINA 11 P`GINA 4 SEGURAN˙A P`GINA 17 P`GINA 16 Diretores eleitos da UERGS sªo designados para seus cargos P`GINA 4 P`GINA 6 CNA traa proposiıes para a nova poltica agrcola brasileira Remate Integraªo Ideal confirmou o bom momento da ovinocultura 28” Remate Conjunto Corriedale fechou o circuito de leilıes de primavera For For For For Formalizada vitria da Odebrecht para prestaªo malizada vitria da Odebrecht para prestaªo malizada vitria da Odebrecht para prestaªo malizada vitria da Odebrecht para prestaªo malizada vitria da Odebrecht para prestaªo dos ser dos ser dos ser dos ser dos servios de Ægua e esgotamento sanitÆrio vios de Ægua e esgotamento sanitÆrio vios de Ægua e esgotamento sanitÆrio vios de Ægua e esgotamento sanitÆrio vios de Ægua e esgotamento sanitÆrio A empresa privada deverÆ permanecer por 30 anos no municpio. Agora, as outras concorrentes tŒm cinco dias de prazo para apresentarem, se julgarem pertinente, alguma impugnaªo. Grande manifestaªo de estudantes, professores e profissionais Grande manifestaªo de estudantes, professores e profissionais Grande manifestaªo de estudantes, professores e profissionais Grande manifestaªo de estudantes, professores e profissionais Grande manifestaªo de estudantes, professores e profissionais da Saœde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDS da Saœde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDS da Saœde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDS da Saœde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDS da Saœde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDS Comissªo da AL quer aprovaªo urgente de projeto que autoriza Zonas Francas na fronteira P`GINA 8 AudiŒncia pœblica discutiu problemas do IPE na Cmara Municipal PM temporÆrio preso vendendo arma Enquadrado na Maria da Penha P`GINA 17 Setores do ComØrcio Exterior reivindicam melhorias nas vias de acesso ao Porto Seco Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:12 1

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Edição 321 do Jornal Momento de Uruguaiana.

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Uruguaiana, de 3 a 9 de dezembro de 2010 - Ano VI nº 321

Uruguaiana - Barra do Quaraí e Paso de los Libres - Visite nosso site: www.jornalmomentodeuruguaiana.com.br R$ 2,00

RURAL

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SEGURANÇA

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Diretoreseleitos daUERGS sãodesignadospara seuscargos

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CNA traçaproposições para a

nova políticaagrícola brasileira

Remate IntegraçãoIdeal confirmou obommomento daovinocultura

28º Remate ConjuntoCorriedale

fechou o circuito deleilões de primavera

ForForForForFormalizada vitória da Odebrecht para prestaçãomalizada vitória da Odebrecht para prestaçãomalizada vitória da Odebrecht para prestaçãomalizada vitória da Odebrecht para prestaçãomalizada vitória da Odebrecht para prestaçãodos serdos serdos serdos serdos serviços de água e esgotamento sanitárioviços de água e esgotamento sanitárioviços de água e esgotamento sanitárioviços de água e esgotamento sanitárioviços de água e esgotamento sanitário

A empresa privada deverá permanecer por 30 anos no município. Agora, as outras concorrentes têmcinco dias de prazo para apresentarem, se julgarem pertinente, alguma impugnação.

Grande manifestação de estudantes, professores e profissionaisGrande manifestação de estudantes, professores e profissionaisGrande manifestação de estudantes, professores e profissionaisGrande manifestação de estudantes, professores e profissionaisGrande manifestação de estudantes, professores e profissionaisda Saúde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDSda Saúde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDSda Saúde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDSda Saúde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDSda Saúde assinala o Dia Mundial de Luta contra a AIDS

Comissão da AL queraprovação urgente de

projeto que autoriza ZonasFrancas na fronteira

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Audiência públicadiscutiu problemas do IPEna Câmara Municipal

PM temporário presovendendo arma

Enquadrado naMaria da Penha

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Setores do Comércio Exteriorreivindicam melhorias nasvias de acesso ao Porto Seco

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22Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

A Frase Radar

Rua Duque de Caxias, Gal. Barcelona - S/17CEP 97.510-180 – Uruguaiana RS

Redação e Administrativo: 3414-2814Comercial e Assinaturas: 3402-3614

e-mail: [email protected]@jornalmomentodeuruguaiana.com.br

Editor: Ricardo Peró Job (MTB 14010)Diretora Adm.: Vera Ione Molina (MTB 14344)

Diagramador: Marcio Lopes (9928-5414)Impressão: Jornal do Povo - Cachoeira do Sul

Editorial

COLABORADORES: Alberto Moura, Wolmer Jardim, Dudu Ferreira,Nei Duclós, José Édil de Lima Alves, Frank Finoqueto, Colmar Duarte,Tunico Fagundes, Joel Neimann Lopes, Alvaro Guez Velo, André Gue-rin, Newton Alvim, Vera Ione Molina Silva, Guilherme Socias Villela,Luiz Barbará Dias Jr., Elder Filho e Lúcia Silva e Silva.

O Jornal Momento de Uruguaiana não seresponsabiliza pelas opiniões emitidas nascolunas assinadas por seus colaboradoes

Abertura

(Marcos Rolim)

Se o governomunicipal está

com sobra de caixa,por que o Municípioestá novamenteno CADIN? O Rio Grande do Sul possui o melhor

índice de qualidade no aprendizado no país.Uma boa notícia? Ledo engano. Detém o títulopelo simples fato de ter conseguido a “faça-nha” de fazer com que 19,4% do total de seusestudantes, somadas as redes pública e priva-da, obtivessem um conhecimento compatívelaos concluintes do ensino médio. No Brasil, amédia é ainda pior. De cada 100 alunos matri-culados no último ano do ensino médio, ape-nas 11 aprendem o esperado, após a conclu-são desta fase escolar. A pior situação é a doMaranhão, Estado mais miserável do país efeudo da família Sarney (no poder desde a épo-ca da ditadura militar), onde apenas 4,3% atin-gem os conhecimentos esperados. Os dadossão do relatório “De olho nas Metas”, feito anu-almente pela Ong Todos Pela Educação. O gru-po criou cinco metas para acompanhar a esco-laridade no Brasil: acesso, alfabetização até os8 anos de idade, aprendizado adequado à sé-rie, conclusão na idade correta, financiamentoe gestão da educação. Isso significa que 89%das nossas crianças estão concluindo a edu-

cação básica sem aprender o mínimo necessá-rio para seu crescimento profissional no mundomoderno. Alunos que concluem o ensino bási-co sem uma alfabetização completa e sem asnoções mínimas de matemática são uma cons-tante, segundo o relatório da organização. Alémdisto, a Ong constatou que 3,7 milhões de cri-anças ainda estão fora da escola. Portanto, aeducação não está fazendo seu papel de criarmobilidade social no país. Enquanto isto, noCongresso, como se vivêssemos num país semproblemas com a educação básica tramitamdiversos projetos tornando obrigatórios os es-tudos de xadrez, cultura afro, música e até mes-mo tupi-guarani nas escolas de ensino básico.Para que haja uma verdadeira mobilidade soci-al no país, urge uma reforma do ensino. Nãopodemos perder mais tempo. Países que corri-giram seus sistemas educacionais e investiramde maneira adequada na educação, como Co-réia do Sul e Taiwan, conseguiram em poucasdécadas alcançar um desenvolvimento sócio-econômico semelhante ao da Europa ociden-tal. Está na hora de imitarmos o que deu certo.

BINGO BENEFICENTEDia 06/12, às 20h30min,

no Orion Clube, bingo beneficen-te em prol da menina MarinaMoreira (3 anos) que se encon-tra em tratamento no HospitalUniversitário, em Santa Maria.Valor da cartela: 2 por R$ 5,00;5 X R$ 10,00. Premiação – 1fardo de refrigerante; 1 fardo decerveja em lata; 5kg de coxa;5Kg de salsichão, 1 cafeteira; 1edredon; 5Kg de costela; 01ventilador; meia ovelha e umabolsa de carvão; meia ovelha,uma bolsa de carvão e 1 fardode cerveja em lata. Contatospelo telefone 8136-8439 comJoão Pedro Carrazoni Moreira.

EMPREENDEDORDe 6 a 10 de dezembro,

o SEBRAE, em parceria com aPrefeitura Municipal de Uruguai-ana, realizará, em frente ao Mer-cado Público Municipal, exposiçãoalusiva à Semana de Formaliza-ção do Empreendedor Municipal.Solicite informações em horáriocomercial, na Agência Municipalde Empregos, na Rua XV de No-vembro, esquina Presidente Var-gas, ou pelo telefone 3412-6669.

OPERAÇÃO PAPAI NOELNa terça-feira, 30, o Te-

nente Coronel Arlindo FiladelfoAlves de Araújo Rego, comandan-te do 1º BPAF, participou do CDL12 horas, onde apresentou a Ope-ração Papai Noel 2010 aos lojistase autoridades presentes. Na opor-tunidade, foram expostas as me-tas do 1ºBPAF para que o períodoque antecede as festas de final deano seja mais seguro para oscomerciantes e para os clientes.

UNIPAMPAA Unipampa oferece Es-

pecialização em Desenvolvimen-to de Regiões de Fronteira. Asinscrições estão abertas desde 2de dezembro. O curso será de-senvolvido no Campus Santanado Livramento. A seleção dos alu-nos encerra no dia 7 de janeirode 2011. As aulas serão quinze-nais, sextas-feiras à noite e aos sá-bados pela manhã e à tarde, nasede do Campus. Serão oferecidas33 vagas. O edital indica que gra-duados em qualquer área podemse habilitar a uma vaga. Concluin-tes também podem se inscreverpara disputar uma vaga, mediantea apresentação de uma Declaraçãode Provável Formando. O proces-so seletivo está definido no edital,em http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/pgdrf/files/2010/11/Edi-tal_147-2010_11.pdf.

A criação do Foro de Integraçãopara o fortalecimento do ponto de fron-teira Paso de Los Libres/Uruguaiana. Osórgãos e entidades pertencentes ao Forojá se reuniram por duas vezes buscandoresolver os entraves existentes nas adu-anas vizinhas, Brasil e Argentina. Nasreuniões, são discutidos procedimentose possíveis soluções a serem solicitadasaos administradores das Aduanas (AFI-PI em Libres e Receita Federal em Uru-guaiana) para minimizar os problemasque há anos assolam nossa fronteira.

As periferias de cinco das nove prin-cipais regiões metropolitanas brasileirascresceram, em termos populacionais, apercentuais superiores aos de suas própri-as capitais e até mesmo da média nacio-nal. O dado consta de um levantamento queo Instituto de Pesquisas Econômicas Apli-cadas - Ipea divulgou a partir dos númerosdo Censo 2010. A análise revelou a dinâ-mica de crescimento das regiões metropo-litanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba,Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Ja-neiro, Salvador e São Paulo. Isto demons-tra que as capitais tem índices inferioresde aumento populacional em comparaçãocom suas periferias. Em todas elas, à ex-ceção do Rio de Janeiro, as taxas das áre-as periféricas se sobrepõem às das capi-tais. Sabe-se que é nas periferias das gran-des cidades que reside a população maiscarente, grande parte oriunda de regiõesinterioranas dos Estados onde não há em-prego. Portanto, o número daqueles quemais necessitam da ajuda do Estado parasobreviver segue em crescimento descon-trolado no Brasil.

�Em alguns meses, os negócios do tráfico serãoretomados, muito provavelmente pelas milícias. Asmilícias são formadas por policiais assassinos e

ladrões; contra estes o governo do Estado nada faz�.

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33Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

PONTO LIVREWolmer Jardim

Lastimavelmente perdi a festança da últi-ma segunda-feira na Confraria do Funcho, quandofoi adequada e merecidamente comemorado o ani-versário do confrade Willy Ramos. Segundo me in-forma Alberto Moura, aconteceu uma das maismemoráveis sessões etílico-artístico-gastronômicasdo grupo. Dezenas de pessoas participaram, e Wi-lly, que não se notabiliza por possuir expressivaenvergadura vertical, foi de fato pequeno para tan-tos abraços.

Alberto, por sinal, me informa que a Con-

Crônica de uma licitação anunciadaCrônica de uma licitação anunciadaCrônica de uma licitação anunciadaCrônica de uma licitação anunciadaCrônica de uma licitação anunciada

Assim pode ser resu-mido o desfecho das tratati-vas quanto à concessão paraexploração dos serviços deágua e esgotos em Uruguai-ana. Desde quando o Execu-tivo municipal há tempos de-nunciou o contrato com aCorsan, tornou-se voz geralna cidade que a empresa

Odebrecht Engenharia eConstrução seria mais adian-te a detentora do serviço, oque agora se confirmou.

O teor destas obser-vações não vão além da cons-tatação do fato, pura e sim-plesmente. É de se imaginarque o processo de licitaçãotenha transcorrido em clima

da mais absoluta transparên-cia, até porque fiquei saben-do que da parte final dos tra-balhos participou o engenhei-ro Ordoque, homem acima dequalquer suspeita e cidadãoinatacável, como inatacáveisparecem ser os demais quecuidaram dos trâmites, emnível do Executivo.

Uruguaiana que abra o olhoAgora é ficar atento para ver se todos

os compromissos assumidos pela empresaperante o município serão efetivamente cum-pridos. Cacife a Odebrecht possui para levaradiante a empreitada, além de know-how, ad-quirido principalmente no interior de São Pau-lo. Caberá à Oposição na Câmara Municipalimportante papel fiscalizatório, como é de suaobrigação constitucional, para ver respeitadose atendidos os interesses dos consumidores.Afinal, uma das razões apontadas pelo prefei-to Felice para não renovar o contrato com aCorsan foi o fato de a Companhia sistematica-mente haver deixado de cumprir com suasobrigações, especialmente no que se refere à

expansão da rede de esgotamento.O importante é saber se os prazos e os

investimentos serão respeitados. É bom lem-brar que em cerca de dois anos a Prefeituramudará de comando e não se tem, obviamen-te, nenhuma certeza de que o futuro mandatá-rio municipal terá o mesmo interesse em tornodo assunto, como agora demonstra Sanchote-ne. Porém a questão é de tal magnitude que,repito, caberá ao conjunto da sociedade ficaratento para que se salvaguardem seus interes-ses e que o resultado final dessa drástica e dra-mática mudança venha em seu benefício e nãoconfigure apenas o desfecho de uma rixa entreo prefeito e a Corsan.

Rixas que são rotineirasFalando em rixa, a mais recente de-

sinteligência do prefeito teria acontecido como médico Luiz Antonio Marty. As informaçõessão de que Sanchotene Felice teria sido des-temperado em suas manifestações, chegan-do a descer para o campo da ofensa pessoal.Primeiramente, torço para que assim não te-nha sido o episódio, mas dele não duvido, di-ante do histórico de destemperos dos quaispor vezes o chefe do Executivo é acometido.

Terá de haver alguma motivação pes-soal muito significativa que explique a siste-mática ojeriza do prefeito para com integran-

tes da classe médica. Talvez a elucidação des-se mistério possa acontecer sob a ótica da psi-cologia. À luz da normalidade não se vê guari-da a tal pendor ao confronto e ao desmereci-mento. Insondáveis meandros mentais talveztenham de ser deslindados até que se chegueàs razões objetivas que justifiquem tantas e tãosistemáticas arremetidas contra uma categoriaprofissional. No caso específico, acho poucoprovável que tenha partido do doutor Marty ainiciativa da agressividade, pois quem o conhe-ce como cidadão e profissional sabe-o incapazde grosserias de qualquer jaez.

O jujo é recomendávelO prefeito já manteve

atritos com boa parte dos médi-cos que integram a Unimed deUruguaiana, desentendeu-secom outros tantos profissionaisda Santa Casa e, mais recente-mente, ampliou o território desuas desavenças ao conflitar-secom o Sindicato Médico do RioGrande do Sul, na pessoa de seu

presidente Paulo Argolo. A rigor,o prefeito só não teve atritos coma dupla de irmãos que veio deSanta Cruz do Sul e cuja passa-gem por Uruguaiana foi marca-da por insólitos fatos, incluindouma reafirmada denúncia de trá-fico de armas.

Da forma como tem fa-cilidade para brigar com médi-

cos, seria de bom alvitre que oprefeito providenciasse em umsubstancial estoque de ervasmedicinais, para diferentes ne-cessidades. Isto porque se, des-graçadamente, vier a acontecer-lhe o que ninguém deseja e eleprecise de medicação, imaginoser recomendável que ele sesocorra exclusivamente de jujos.

Confraria mudou e patrono foi juntoConfraria mudou e patrono foi juntoConfraria mudou e patrono foi juntoConfraria mudou e patrono foi juntoConfraria mudou e patrono foi juntofraria do Funcho mudou de sede, após vários anosfuncionando em um mesmo local. Está agora no Barda Beth, que não fica tão longe assim da sede anti-ga, apenas mais próximo do Rio Uruguai. Natural-mente que na mudança a Confraria carregou junto oespírito do patrono, pois Funcho não abriria mão deseguir conosco, nem nós de tê-lo permanentementeem nossos fraternais convescotes. Neste sábadouma pucherada de enorme potencial explosivo seráservida, batizada por Gordo Villela com o sugestivonome de Pucherada do Complexo do Alemão.

Argentinos seguem sendo inconfiáveisArgentinos seguem sendo inconfiáveisArgentinos seguem sendo inconfiáveisArgentinos seguem sendo inconfiáveisArgentinos seguem sendo inconfiáveisParadoxoNão adianta, argentino é mesmo inconfiável. Justamente agora

quando imaginávamos que o Independiente iria patrolar o sofrível time doGoiás, os hermanos vêm ao Brasil e proporcionam uma exibição fias-quenta, deplorável, a ponto de permitir ao adversário um escore bastantevantajoso. Dessa forma, acho que caberá mesmo ao Grêmio contentar-se com a Sulamericana. Libertadores novamente só em 2012.

Já o Internacional está com o coração e a mente voltados paraos Emirados. Na ânsia permanente que os colorados têm de supera-rem os feitos gremistas, eles sonham com o bicampeonato mundial.Pelo que tenho ouvido dizer, não será tarefa tão difícil assim. Os adver-sários anunciados andam todos de mal a pior. A confiança no título étanta que a maior preocupação dos vermelhos, nesta altura, é saberquem será o novo Gabiru. Um palpite: será Andrezinho (convenhamos,trata-se de um Gabiru melhorado).

Moacyr Scliarcuida frequentemente denomes que se atrelam aodestino e Alegrete acabade dar um exemplo nes-se sentido. Acontece queda nova leva de delega-dos, a cúpula policial ga-úcha mandou para estacidade com a missão deevitar a venda e o consu-mo da “erva” ninguémmais que um delegado desobrenome Vier.

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44Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010Política

O DANOMORAL DESMORALIZADOPor Frank Finoqueto - Advogado

Surgiu com a Constituição de 1988, como primado do Estado Demo-crático de Direito, em grau elevado de importância, na valoração e proteçãoaos cidadãos e à pessoa jurídica, a tutela aos chamados direitos da persona-lidade, entre eles a criação de mecanismos jurídicos de proteção à honra-dignidade das pessoas, sendo assim, disposto que seriam amparadas pelalegislação, a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas.

Então, na década de 90, entrou em ebulição a pesquisa da ciênciado direito, propondo até a criação de uma teoria geral dos direitos da per-sonalidade, em vista que o mundo pós-guerra favorecia o ‘Ser’ e não o‘Ter’ monetarista, dado a importância do tema. Surgiram então, as deci-sões judiciais no cenário nacional das reparações (indenizações) contraos que maltratavam os direitos da honra-dignidade das pessoas físicas ejurídicas. Nesta mesma ordem de tempo, surgiu o Estatuto que protegeriaos direitos do Consumidor, micro-sistema de leis que amparariam e regu-lariam os direitos dos consumidores deste país.

Assim tudo parecia evoluir civilizadamente no rumo do aperfeiçoa-mento das relações sociais. Passou-se o tempo, e atualmente o que se vêé a falência, o falecimento deste instituto jurídico, que tinha por finalidadedois aspectos maiores: a) o de ressarcir alguém de maneira justa que foiatingido indevidamente na sua esfera da honra-dignidade; b) o de firmar ocaráter pedagógico com a indenização ao agente causador da condutadanosa, para que este agente, ao ter invadido seu patrimônio, não voltas-se a praticar tal conduta lesiva.

Entrou em cena, como em tudo que mexe nos interesses dos gran-des grupos econômicos deste país, mecanismos de pronta aniquilação doinstrumento jurídico de proteção aos cidadãos. O Judiciário que presta ajurisdição, o de condenar aqueles que desobedecem e contrariam as prote-ções legais, invadindo indevidamente a esfera da honra-dignidade das pes-soas; são esses agentes agora, premiados, brindados por reparações risí-veis, ridículas que fugiram por completamente das finalidades do mecanis-mo jurídico de proteção aos bens extrapatrimoniais das pessoas atingidas.

Os interesses econômicos conseguiram criar um antídoto político,se intrometendo na política judiciária, que atualmente as indenizações dosdanos morais, caíram completamente no menosprezo, principalmente nomomento de aquilatar as indenizações. Nos Juizados Especiais, antesnominados de Pequenas Causas, as Turmas Recursais criaram um tetopadrão para as indenizações, o mesmo acontece nas Câmaras dos Tribu-nais Regionais, e nas Cortes Superiores. Enfim, o poder econômico termi-nou por implodir um Instituto jurídico sério, ultrajando um sistema legalestabelecido na Lei Maior e, de suma importância para o avanço das rela-ções sociais desta nação. E mais, o artifício do poder econômico se tornoutão letal a finalidade social do instituto jurídico protetivo das pessoas, quehá uma previsibilidade contábil das empresas frente à realidade das deci-sões judiciais padronizadas e depreciativas aos comuns, sob o argumentoque se tornou banal a veiculação do dano moral no Judiciário. Muito em-bora, se há a massificação do dano moral em juízo, só existe tal prática,em vista de haver fartura do desrespeito aos direitos da personalidadenesta economia de mercado.

Mais uma vez, verificamos que estamos na contramão do avançosocial, e na direção do nefasto e infeliz ‘retrocesso social’ político, diante doPoder econômico e seus interesses, que em tudo, lança seus tentáculos,sobrepujando o sistema das leis, o princípio da legalidade que deveria trazersegurança às relações socais e aos interesses públicos deste país. Masnão. Configurou-se novamente, a vitória manifesta do ‘Ter’ sobre o ‘Ser’.

A Câmara Municipal de Uru-guaiana promoveu audiência públicana quarta-feira, 01, no plenário daCasa Legislativa para discutir as de-ficiências na oferta de especialidades

Audiência pública discutiu problemas do IPE na Câmara MunicipalAudiência pública discutiu problemas do IPE na Câmara MunicipalAudiência pública discutiu problemas do IPE na Câmara MunicipalAudiência pública discutiu problemas do IPE na Câmara MunicipalAudiência pública discutiu problemas do IPE na Câmara Municipalmédicas e a contribuição de inativos,entre outros temas relativos ao Insti-tuto de Previdência do Estado -IPE.O evento foi proposto pelo vereadorJosé Clemente Corrêa (PT) e foram

convidados a participar da audiênciao responsável pela Divisão de Assis-tência Médica, o chefe do escritóriolocal do IPE e o diretor presidente doinstituto.

Na quarta-feira, 1º de dezem-bro, o processo licitatório que visa àoutorga da concessão da prestaçãodos serviços públicos de abasteci-mento de água potável e esgotamen-to sanitário do município de Uruguai-ana foi concluído.

Segundo boletim da Prefeitu-ra, após análise, foram concedidasas seguintes notas: Nota Técnica -Foz de Uruguaiana obteve 834 pon-tos, CAB Galvão somou 706 pontos,e Christiani-Nielsen Engenharia tota-lizou 621 pontos. A Nota Comercialfoi de 100 pontos para Foz de Uru-guaiana; 99 para o Consórcio CAB/Galvão, e 99 para a empresa cariocaChristiani Nielsen Engenharia S/A. ANota Final foi de 88,38 para o con-sórcio Consórcio Foz de Uruguaiana/Odebrecht Serviços de Engenharia eConstrução; 79,12 para o ConsórcioCAB Ambiental e Galvão Construto-ra; e 73,17 para a empresa ChristianiNielsen Engenharia S/A. Todas asempresas estiveram representadas eacompanharam todos os procedi-mentos. A Comissão Municipal deLicitação foi presidida pelo advoga-

Formalizada vitória da Odebrecht para prestaçãodos serviços de abastecimento de água potável e

esgotamento sanitário em UruguaianaA empresa privada deverá permanecer por 30 anos no município. Agora, as outras concorrentes

têm cinco dias de prazo para apresentarem, se julgarem pertinente, alguma impugnação.

do Hélvio Kotz e composta pelos ser-vidores Everton Barragan e JúlioAdornes Jacques.

A empresa vencedora – Con-sórcio Foz de Uruguaiana/OdebrechtServiços de Engenharia e Constru-ção, deverá investir R$ 160 milhõesem Uruguaiana, universalizar os ser-viços de esgoto em até 5 anos, pa-gar taxa de outorga de R$ 16 milhõesà Prefeitura Municipal de Uruguaia-na, conceder desconto de 14% nos

preços que eram praticados pelaCorsan, apresentar garantia contra-tual de R$ 70 milhões, e substituirtoda rede de água e os hidrômetros.Agora, as empresas têm cinco diasde prazo para apresentarem, se jul-garem pertinente, alguma impugna-ção. Decorrido este prazo, o prefeitoSanchotene Felice homologará o pro-cesso, dando 30 dias de prazo paraque a empresa vencedora assine ocontrato.

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55Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010Geral

no Município de Uruguaiana, com atuação nas seguintes áreas do Direito:Cível, Contratual, Trabalhista, Agrário, Internacional e Ambiental.

CLÁUDIO PETRINI BELMONTE - OAB/RS 42.579- Professor Universitário (Dir. Contratual, Dir. Agrário e Dir. Internacional);

- Mestre pela Universidade de Coimbra (Portugal);- Doutorando pela Universidade de Salamanca (Espanha).

NATHALIE SUDBRACK DA GAMA E SILVA BELMONTE - OAB/RS 62.305- Especialista em Direito e Processo do Trabalho (PUC – POA/RS)

Porto Alegre/RS: Av. Loureiro da Silva, n° 2.001, sala 515, CEP 90050-240,Fone: 55 51 3225-3178

Uruguaiana/RS: Rua Gal. Bento Martins, n° 2.497, sala 1.502, CEP 97510-001,Fone: 55 55 3402-3733

Itaqui/RS: Rua Rodrigues Lima, n° 376, sala 602, CEP 97650-000, Fones: 5555 3433-1626 / 2650

w w w . b e l m o n t e a d v o g a d o s . c o m . b r

POR NATHALIE SUDBRACK DA GAMA E SILVA BELMONTE - OAB/RS 62.305

A TÊNUE DIFERENÇA ENTRE A RELAÇÃO DEEMPREGO E A REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

Na manhã de terça-feira, 30, porvolta das 12h, alunos do terceiro ano doensino médio do Colégio MaristaSant’Ana estavam comemorando suaformatura através da antiga brincadeirado jogo de bexiguinhas e farinha, quan-do foram surpreendidos por policiais queforam acionados pela direção da escolapara desfazer a junção.

Conta um dos estudantes quealguns deles foram “agarrados por umbraço” para que deixassem o grupo.Segundo uma mãe que correu para aescola quando soube da presença daBrigada Militar, “a direção está revolta-da porque tomou medidas muito bran-das em casos mais graves e agora estádescontando nos outros alunos”.

Depois que os estudantes seretiraram, mais policiais chegaram demotocicleta, juntamente com um táxi, deonde desceram pessoas que os alunosinformaram fazerem parte do setor admi-nistrativo. A direção permaneceu fechadana escola durante o horário do almoço.

Os mesmos alunos que cha-maram a reportagem do jornal Momen-to de Uruguaiana pediram para nãoserem citados, nem mesmo suas inici-ais, por temerem represálias.

Às 17h nos dirigimos à escolae fomos recebidos pela diretora MarisaCrivelaro, acompanhada de sua asses-sora de comunicação, Renata.

Brincadeira tradicional entre formandos doensino médio leva direção a chamar a BM

Segundo a diretora, na sema-na passada os estudantes já haviam fei-to essa brincadeira, a seu ver, bastanteperigosa para os outros alunos, pois “o jogode bexiguinhas foi muito forte e provocoumuita correria, inclusive causando transtor-no para pais e crianças menores. Uma mãefoi acertada nos óculos, uma menina dasexta série, ao correr, derrubou seu telefonecelular, que foi quebrado, além de automó-veis terem sido atingidos nos vidros”.

Marisa Crivelaro diz que esteincidente não tem nenhuma relaçãocom nenhum outro. O termo “expulsão”,segundo ela, não é mais utilizado nasescolas modernas. No incidente quelevou alunos, pais e professores a pas-sarem a utilizar uma porta lateral paraterem acesso à escola, ela ofereceu

transferência para os alunos. Aqueleque entrou com recurso e obteve liminarpermaneceu na escola, pois a ela só ca-beria acatar a ordem judicial, “o outro temvisitado a escola, os colegas, entrandoem horário de funcionamento”.

A diretora esclarece que cha-mou, juntamente com a BM, o Conse-lho Tutelar, para garantir a segurança eo direito de ir e vir dos alunos que nãoparticipavam da brincadeira, dos pais,professores e funcionários e, ainda as-sim, recebeu reclamação de uma mãeque não admitia estar sua filha ou filhode dez anos (as 6ªs séries estudam demanhã) correndo risco de ser atingidoou sofrer um acidente naquela hora emque o trânsito em frente à escola ficabastante congestionado.

Câmara realiza sessão especial em solidariedade ao povo palestinoCâmara realiza sessão especial em solidariedade ao povo palestinoCâmara realiza sessão especial em solidariedade ao povo palestinoCâmara realiza sessão especial em solidariedade ao povo palestinoCâmara realiza sessão especial em solidariedade ao povo palestinoPor proposição do vereador José Clemente Cor-

rêa (PT) a Câmara de Vereadores realizou uma sessãoespecial, na terça-feira, 30, em comemoração ao DiaInternacional de Solidariedade ao Povo Palestino. A ses-são contou com a presença dos representantes da co-munidade árabe-palestina e da Sociedade BeneficenteÁrabe-Palestina Brasileira de Uruguaiana. O dia interna-cional de solidariedade aos palestinos é comemoradoem todo o mundo desde 1977, quando a Organizaçãodas Nações Unidas decidiu declarar o dia 29 de novem-bro como dia de reflexão sobre a diáspora palestina e asituação dos refugiados palestinos dos territórios ocupa-dos por Israel no Oriente Médio.

O vereador Clemente lembrou a contribuição dacomunidade árabe-palestina para o desenvolvimento domunicípio, principalmente no setor do comércio e de su-permercados. O vereador e o presidente da Câmara Mu-nicipal, Adalberto Silva (PP) fez a entrega de um certifi-

cado ao presidente da Sociedade Beneficente Árabe-Pa-lestina Brasileira, Read Barakat Mahamad Jaber, em re-conhecimento aos serviços prestados pela entidade à ci-dade de Uruguaiana. Barakat presenteou com um lençotípico da Palestina cada um dos vereadores e agradeceua homenagem e a demonstração de solidariedade pres-tada pela Câmara Municipal.

Porta em conserto, alunos, professores, pais e visitantes estão utilizando a porta lateral

Na hora do almoço, a direção e o setor admistrativo permaneceram dentro da escola com policiais guardando a porta

A doutrina é uníssona quando entende que a dis-tinção entre o contrato de trabalho e o contrato de representação comerci-al, no plano fático, é extremamente difícil, porquanto a atividade do empre-gado se assemelha em quase tudo à do representante comercial. Comefeito, a atividade deste é essencial à consecução dos fins perseguidospela empresa representada, sendo, por definição legal, não eventual (art.1º da Lei n. 4.886/65) e, em regra geral, sujeita a controle, aproximando-seà situação dos vendedores empregados com serviço externo e sem sujei-ção de horário.

Do contrato de representação se pode verificar, de forma plena,todos os elementos caracterizadores do vínculo de emprego, como a pes-soalidade, a não-eventualidade, a contraprestação e, em alguns aspec-tos, até mesmo a subordinação.

A distinção exsurge, muitas vezes, do gozo de características ex-clusivas do representante comercial, como a autonomia e a liberdade e,como defendido por alguns, o elevado percentual da comissão percebida.O representante autônomo pode ser caracterizado, ainda, pelo desenvol-vimento do negócio às suas expensas e risco, enquanto o empregado éassim definido, principalmente, por estar subordinado ao empregador.

Todavia, o que distingue, verdadeiramente, o contrato de empregodo contrato de representação comercial autônomo é a subordinação, queconsiste na sujeição do trabalhador às ordens do empregador que orienta,controla e determina como o serviço deve ser prestado, subordinaçãoesta que assume caráter jurídico, do qual decorre o poder diretivo do em-pregador que legitima as advertências, as suspensões e, até mesmo, adespedida por justo motivo.

A Lei nº 4.886, de 09-12-65, define o representante comercial autô-nomo como "a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de empre-go, que desempenha em caráter não eventual por conta de uma ou maispessoas, a mediação para realização de negócios mercantis, agenciandopropostas ou pedidos, para transmiti-los aos representados, praticando ounão atos relacionados com a execução dos negócios".

A mesma lei dispõe, ainda, em seu art. 28, que é dever do repre-sentante promover os produtos e expandir os negócios da representada e,quando solicitado, fornecer informações detalhadas sobre o andamentodos negócios a seu cargo, o que significa dizer que há uma espécie desubordinação entre o representante e a representada, embora não tãoacentuada como a do empregado e empregador, além de o representantedesenvolver atividade diretamente relacionada com a atividade econômi-ca da representada.

Portanto, haja vista esta sutil distinção entre relação de emprego erepresentação comercial é que as partes envolvidas neste tipo de contratodevem ficar atentas, pois as conseqüências e direitos previstos nestasrelações são bem diferentes!

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66Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

Por Nei Duclós

JORNALISMOLITERÁRIO

Geral

Ação militar �purga� pecados civisLembro bem de 1964. O Bem, representado por carolas, reacio-

nários e anti-trabalhistas tomou conta das ruas pedindo intervenção con-tra o estado de Direito, que estaria preparando um golpe sindicalista, ouseja, encarnava o Mal. O resultado todos sabemos: os anos de chumbo,uma ditadura interminável que acabou gerando um democracia de ara-que, essa em que vivemos hoje. Violência e miséria crescentes, sucate-amento da infra-estrutura, expulsão da população do interior e amonto-amento nas grandes cidades. Uma endemia tão antiga que parece denascença, como diria Drummond sobre a viuvez em Boitempo.

Agora voltamos à vaca fria. A ação militar nos bairros pobre doRio de Janeiro, essa Bagdá que vive ao lado do Canadá da Zona Sul, foisaudada como uma maneira de purgar os pecados civis, ou seja o tráfi-co de drogas, a violência, a corrupção. Celebrado no início pelo consen-so de uma mídia irresponsável, que só viu grandeza na operação, sabe-mos agora o que houve: invasão indiscriminada, saques de domicílios ematança pesada. Os mortos, claro, eram todos culpados. Inocente é oEstado, que deixou medrar um exército de facínoras nas suas fuças eagora tenta tocá-los como ratos de esgoto, sem intervir na essência doproblema, que é o abandono da população à própria sorte.

Vendo assim do alto, o Rio de Janeiro mais parece um favelão.Só tem favela por todo o lado. O que permanece de cidade é o queexistia na época do Brasil soberano (1930-1964). Sem políticas públi-cas de urbanização, saneamento e moradia, o povo é jogado na valacomum da barbárie, ficando na mão dos bandidos de todas as espécies.Primeiro eram os traficantes, depois as milícias e depois dessa opera-ção o que será? A justificativa é que o crime estava tocando fogo nacidade e precisava de uma ação fulminante. O crime tocou fogo porquequeria negociar, como sempre fez, com os podres poderes. Pois tem opaís na mão, basta querer, como fez o PCC em 2006 em São Paulo,quando a cidade ficou refém dos bandidos.

“O Rio precisa de política de segurança e não de uma ação béli-ca” disse Paulo Sergio Pinheiro, um sociólogo a serviço da ONU. Sábi-as palavras. O quem seria uma política de segurança? Primeiro, nãocolocar blindado em bairro pobre, só na fronteira, por onde entra armae droga. Segundo, não deixar que os invasores façam o quem quise-rem com os moradores. Terceiro, manter-se permanente em todos osbairros e não apenas em alguns deles, como acontece com as UPPs.Quarto, urbanização, saneamento, medicina, educação, policiamentoincorruptível.

Por que um cronista se interessa por esses assuntos e aindaresolve dar pitacos sobre as soluções? Porque é óbvio demais. Nãoprecisa ser estadista para fazer a coisa certa. Mas parece que os gover-nantes optaram pelo que há de mais desastrado, mais nocivo, mais pe-rigoso, mais espetacular. Trabalhar todos os dias sem posar bêbadopara as câmaras no carnaval, como acontece todo ano entre os granda-lhões cariocas seria um bom começo. Mas não temos estadistas, temosgentinha no poder.

Grande manifestação de estudantes, professores e profissionaisGrande manifestação de estudantes, professores e profissionaisGrande manifestação de estudantes, professores e profissionaisGrande manifestação de estudantes, professores e profissionaisGrande manifestação de estudantes, professores e profissionaisda Saúde assinalam o Dia Mundial de Luta contra a AIDSda Saúde assinalam o Dia Mundial de Luta contra a AIDSda Saúde assinalam o Dia Mundial de Luta contra a AIDSda Saúde assinalam o Dia Mundial de Luta contra a AIDSda Saúde assinalam o Dia Mundial de Luta contra a AIDS

Ao som de um rap que fazia qual-quer pessoa deixar às pressas sua casa,escola, local de trabalho, uma caminhadade estudantes, munidos de faixas e carta-zes, profissionais da área da saúde e pro-fessoras distribuindo folders, seguia o ca-minhão de som, às 10h da manhã, no dia1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Con-tra a AIDS. Em todas as cidades do mundoestão acontecendo manifestações em di-ferentes horários e com diferentes segmen-tos da população. Em Uruguaiana, o movi-mento educativo-preventivo foi coordena-do pela psicóloga Maria Aparecida Bofill,responsável pelo Setor de Doenças Sexu-almente Transmissíveis – DST/AIDS, daSecretaria de Saúde. Além da caminhadae da formação do laço na cabeceira da pon-te, todas as escolas municipais e estaduaisintegrantes do Projeto Saúde e Prevençãonas Escolas estão realizando atividadessimultâneas nas suas comunidades. Umagrande comitiva de Paso de los Libres via-jou para participar de um movimento emBuenos Aires, por essa razão, neste ano

havia menos manifestantes do que em2009, já que Uruguaiana e Libres fazem umtrabalho integrado nesse setor.

Esta data (1º de Dezembro) foi ins-tituída como forma de despertar a necessi-dade da prevenção, promover o entendi-mento sobre a pandemia e incentivar a aná-lise sobre a AIDS pela sociedade e órgãospúblicos. No Brasil, a data começou a sercomemorada no final dos anos 1980, en-volvendo os governos federal, estaduais,distrital e municipal e organizações sociais.

No ano de 2010, a campanha doDia Mundial tem como público alvo os jo-vens de 15 a 24 anos. Essa escolha foi fei-ta ao se levar em consideração dados com-portamentais, como o maior número deparceiros casuais dos jovens em relaçãoaos não-jovens e o elevado índice de jo-vens (40%) que declaram não usar preser-vativo em todas as relações sexuais. Tam-bém para este ano o foco são as popula-ções de baixa renda. A proposta, segundoa técnica, é dar maior visibilidade às ques-tões de viver com HIV/AIDS, além de com-

bater o estigma e a discriminação e mos-trar a proximidade da doença do universodos jovens.O slogan da campanha é “AAIDS não tem preconceito. Você tambémnão deve ter”. Os objetivos da campanhasão desconstrução do preconceito sobre aspessoas vivendo com HIV/AIDS e a cons-cientização dos jovens sobre comportamen-tos seguros de prevenção. Para isso, o temada campanha é: “O preconceito como as-pecto de vulnerabilidade ao HIV/AIDS”.

POR QUE UM LAÇO VERMELHO?Símbolo de solidariedade e com-

prometimento na luta contra a AIDS, o laçovermelho foi escolhido por sua ligação à idéiade sangue e paixão. Inspirado no laço ama-relo que honrava os soldados americanosda Guerra do Golfo, a proposta de utilizar olaço vermelho partiu de um grupo de artistasnova-iorquinos que queriam homenagear aspessoas mortas pelo HIV. A imagem do laçose tornou um forte símbolo na luta contra aAIDS, reforçando a necessidade de ações epesquisas sobre a epidemia.

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77Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010GeralA NAVE DA NOSTALGIA

Por Cláudio Noronha(FINAL)

A AURA – Associação Uruguaianense deAdministradores, que encontra-se localizada naRua XV de Novembro, 2167 - Centro, no auge

dos seus 10 anos de criação, em nome deseus diretores e associados, tem a satisfaçãode agradecer a Comunidade Uruguaianense,

que está sempre prestigiando nossos eventos,garantindo o status alcançado de uma

entidade de classe ativa em nossa cidade.Acesse www.logicom-comex.com.br.

Quando se acalmou um pouco, experimentei meus argumen-tos. O nível tecnológico havia aumentado exponencialmente na últi-ma década. Esta geração que, hoje, beira os vinte anos, já foi criadade forma distinta, nasceram com joguinhos eletrônicos nas mãos. Énatural que só conheçam esta forma de comunicação. Nesse meiotempo, as mães também passaram cada vez mais a trabalhar fora.As crianças ficavam em berçários, escolinhas. É o preço que esta-mos pagando pela modificação da estrutura familiar. Em compensa-ção, a renda dos casais aumentara e com ela o conforto, o acesso anovos bens e por aí afora. Fui falando de improviso o que me vinha àmente. Confesso que, eu mesmo, me questionava, mas vamos lá;pajeava alguém embriagado, triste, confuso. Teria que ser assim.

-E nas escolhinhas não dâo educação para esses boçais?Não ensinam a respeitar os mais velhos? Não lecionam os pri-mórdios da matemática financeira para saberem que o dinheirosai de algum lugar, que alguém está pagando a conta?

Não havia argumento que servisse. Comecei a tudo aprovarcom cadenciados meneios de cabeça. Meu silente concordar foi exer-cido à exaustão. Foi o que bastou para que ele começasse a acal-mar-se. Bateu no meu ombro, me disse que eu era um cara legal,enfim, os mesmos cacoetes de todo aquele que bebeu demais.

Quando achei que tinha terminado tudo, levantou-se de for-ma abrupta e vociferou, aos berros:

-Foi para isso que mudamos o mundo, fizemos a revolu-ção sexual, alteramos regras sociais, costumes e enfrentamos amilicada? Foi para isso que saímos em passeatas, levamos bor-doadas, vimos companheiros tombarem nos subterrâneos dosquartéis por excessivas torturas? Foi para isto que vimos amigoscomeçarem a morrer pela enorme ingestão de drogas até entãodesconhecidas? Foi para esses bundinhas que fizemos tudo isso?Entregamos a eles um mundo melhor e recebemos o quê de tro-co? Desprezo, falta de reconhecimento, deboche! Sabe de umacoisa: quero mais é que se fodam!

Sentou-se e começou a soluçar. Os olhos logo se turva-ram; lágrimas, ao saltar longe, molhavam meu casaco. Por fim,um pranto convulsivo instalou-se por completo. Perdera o pai,desatara-se do mundo de cima, não conseguira a proximidadefísica e a cumplicidade dos filhos, ficara entregue a um estranhocom quem não conseguia estabelecer qualquer vínculo, receberqualquer afeto.

De repente parou, levantou-se, abraçou-me apertando-mecontra si e, desferindo vigorosas palmadas nas minhas costas,falou com a voz ainda embargada:

-Obrigado, Pintacuda, pelo aluguel dos teus ouvidos e pe-las tentativas de me fazer ver a coisa de outro jeito. Fico te deven-do esta! Quer saber de uma coisa? Complicou demais o séculoXXI, não te parece? -Quer saber de uma coisa? Vou é engrenaruma marcha à ré! Vou dar volta para trás. E vou arrastar comigo,para dentro da minha embarcação, todos os que me ouvirem. Umnovo Noé. O Almirante da nave da nostalgia! Depois, repovoare-mos o mundo. Só com a nossa gente!

E lá se foi trôpego, abatido, mas com um novo sonho parasonhar.

Na sexta-feira, 26, a AURA,em parceria com o CRA/RS, promo-veu o 5º Seminário de Administraçãona Saúde. Com o objetivo de abor-dar temas importantes na saúde pú-blica, o evento contou com um públi-co representativo e interessado. Apro-ximadamente 70 participantes – ad-ministradores, enfermeiros, funcioná-rios da Secretaria de Saúde do mu-nicipio, acadêmicos da Unipampa eda PUC/RS – discutiram aspectoscentrais da gestão na área.

De acordo com a presidenteda AURA, Adm. Otilia da Costa e Sil-va Gomes, o encontro propôs a re-flexão sobre questões importantes dasaúde pública: “Nossa intenção erachamar a atenção da sociedade paraproblemas atuais da nossa saúde,buscando maior entendimento des-tas discussões”, disse.

5º Seminário da Administração na Saúderealizado através de parceria AURA e CRA/RS

ASSOCIAÇÃO URUGUAIANENSE DEADMINISTRADORES – AURA

WWW.AURA-ADM.COM.BR

EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 001/2010

A AURA – Associação Uruguaianense de Administradores, vem por meio deste convocar seus Associ-ados para a Assembléia Geral Ordinária – 2010, que se realizará no dia 13 de dezembro de 2010, na sede daAssociação Comercial e Industrial de Uruguaiana, em primeira convocação às 19h, com maioria dos Associa-dos e, em segunda convocação, às 19h30min com os Associados presentes.

Pauta:- Prestação de Contas- Assuntos Gerais

Contamos com sua presença.

Uruguaiana, 3 de dezembro de 2010.

Adm.Otilia da Costa e Silva GomesCRA/RS Nº 25645

Presidente do Conselho DeliberativoFone: (55) 3411-0093

[email protected] XV de Novembro, 2167/ sala AURA

97500-510 – Uruguaiana

PUBLICAÇÃO LEGAL

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:137

88Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

GeralPor Vera Ione Molina

COTIDIANO

ABANDONO DE EMPREGOWalter Diaz, residente na rua Marechal Floriano, 3420, em Uruguaiana; CTPS 99907, série 042

UFRS; filho de Juan Diaz e Anaurelina Freitas; nascido em 26/04/1958, natural de Artigas, Uruguai;capataz da Estância Princípio, de propriedade de Maria Cristina Bastos Fernandes, no município deBarra do Quaraí, encontra-se desaparecido desde o dia 14 de outubro de 2010.

Comissão da AL quer aprovação urgente deprojeto que autoriza zonas francas na Fronteira

Comissão do Mercosul eAssuntos Internacionais - CMAIrealizou audiência pública na se-gunda-feira, 29, para debater o co-mércio entre os países do Merco-sul, principalmente a possibilida-de de instalação de lojas francas,os chamados “free shops”, nascidades de fronteira. A propostaestá prevista no PL 6316/2009, dodeputado federal Marco Maia(PT), em tramitação na CâmaraFederal, e no projeto substitutivodo deputado federal Ibsen Pinhei-ro (PMDB). Participaram da audi-ência os prefeitos de Jaguarão,Claudio Martins, e de Chuí, Ha-milton Lima. Também se fizerampresentes vereadores, empresá-rios e dirigentes lojistas de Jagua-rão, Livramento, Aceguá e Qua-rai. A reunião foi proposta e coor-denada pelo presidente da comis-são, deputado Paulo Azeredo(PDT). A Comissão irá encaminharuma carta solicitando a aprovaçãourgente do substitutivo aos depu-tados federais gaúchos e às co-missões de Desenvolvimento

Econômico, Indústria e Comércioe Constituição e Justiça, da Câ-mara Federal. Também irá reunir-se com a coordenadora da ban-cada gaúcha na Câmara Federal,deputada Manuela D’Ávila (PC doB), para tratar do mesmo tema. Oobjetivo é garantir que o projetopossa ser aprovado em todas asinstâncias sem necessidade depassar pelo Plenário. O projeto,que autoriza a instalação de lojasfrancas nas áreas urbanas dosmunicípios localizados na linha defronteira do território nacional como Uruguai, Paraguai e Argentina,é considerado prioritário para es-tancar o empobrecimento e êxo-do populacional dessas regiões.Nele, são beneficiadas as cidadesde Quarai, Santana do Livramen-to, Aceguá, Jaguarão, Chuí (fron-teira com Uruguai), Uruguaiana(fronteira com Argentina) e Foz doIguaçu (no Paraná, fronteira comParaguai). O projeto e o substi-tutivo permitem que estabeleci-mentos brasileiros credenciadosrecebam o mesmo tratamento tri-

butário que recebem os instaladosnos países vizinhos. “Estas áreaspodem ser caracterizadas comoeconomias regionais atualmenteisoladas dos centros dinâmicos ede decisão nacionais e com poten-cial de desenvolvimento reprimidopor esta situação”, justifica o texto.O comércio tipo “free shop” é res-ponsável pelo extraordinário de-senvolvimento urbano das cidadesuruguaias, paraguaias e argentinasde fronteira em função da geraçãode novos empregos que promoveuao longo do tempo. Por outro lado,as chamadas cidades gêmeas dolado brasileiro, empobreceram econtinuam perdendo habitantes.Segundo dados da Receita Fede-ral, os brasileiros gastaram nos“free shop” das cidades vizinhas,em 2009, cerca de R$ 1 bilhão. Najustificativa do projeto, o parlamen-tar proponente cita o exemplo deSantana do Livramento que, nos úl-timos 15 anos, perdeu em torno de400 empresas de médio e grandeporte, provocando desempregopara cerca de 10 mil pessoas.

Temas polêmicos exigem muita coragem e talento, seja na literatura, seja no cine-ma. Eu tinha uma obsessão por um filme que deve ser discutido com extremo cuidado,agora, tenho duas histórias que me incomodam e, ao mesmo tempo, me enchem de espe-rança no ser humano. Uma delas é contada em uma produção nacional e baseada em fatosverídicos, a outra é ficcional e desenvolvida em uma produção americana que trata de temaainda mais difícil. Tratam-se dos filmes O Lenhador e Meu nome não é Johnny.

O Lenhador, filme de 2004, dirigido por Nicole Kassel, lida com um tema execrá-vel, que é a pedofilia. O personagem principal acabou de cumprir doze anos de cadeia pormolestar menininhas. Ele é Walter (Kevin Bacon), um homem infeliz, querendo se livrar desuas taras, ao sair da prisão. O pedófilo é assistido por um psiquiatra que, em suas conver-sas, passa-lhe a sensação de que “ele anda num carrossel”, já que não responde as suasperguntas, ou melhor, responde-as com outras. Walter vai trabalhar em uma madeireira, natentativa de levar uma vida “normal”. Um dia, após receber a visita do Sargento Lucas (MosDef), que está vigiando seu comportamento e odeia pedófilos, Walter ouve a insinuação deque não deveria ser reintegrado à sociedade. O policial lhe relembra a história de Chapeuzi-nho Vermelho, lamentando que, ao contrário da fábula, em que o lenhador cortou a barrigado lobo para libertar a Chapeuzinho, “o mundo não tem mais lenhadores”. Ironicamente,Walter corta madeiras na madeireira, ainda que com serra elétrica. Também seus colegas detrabalho ficam a par de seu passado por uma secretária que se insinuou para ele e nãodespertou seu interesse, a família não quer mais saber dele e só lhe resta o contato de umcunhado (Benjamin Bratt) que lhe faz pequenas visitas. Tudo nos indica que ele terá umarecaída, sensação que chega ao seu auge numa cena em que ele entra num bosque atrásde uma menininha e conversa com ela. Enquanto isso, observa a ação diária de um pedófilona escola infantil que ele enxerga de sua janela. A trama que gira em torno desta personagemtem como base de apoio, Vickie (Kyra Sedgwick), a colega de trabalho e namorada, o Sar-gento Lucas, seu cunhado e o terapeuta Bob que o faz questionar quem ele quer ser agora.O mais inquietante e que ao mesmo tempo nos traz mais esperança é que ao invés demostrar o drama da vítima, ou da família da vítima, e deixar as pessoas com raiva do culpa-do, como seria de se esperar de um filme que aborda a pedofilia, a história nos leva aobservar como se porta e o que leva uma pessoa a ter tal perfil. O retorno a sua cidade natal,ponto inicial do filme, é uma analogia à “volta à origem”. E nesse retorno, Walter tem quecombater seus medos, desejos e conflitos para assim poder se tornar o novo homem, quedeseja ser. Diferente do que vemos em muitos filmes, as expressões do protagonista cons-troem uma personagem que quase nem precisa de falas para ser compreendida. O Lenha-dor nos prende como se fosse uma história real e faz com que nos solidarizemos com Walter,torcendo para que ele não caia em tentação novamente.

Já “Meu nome não é Johnny”, com direção de Mauro Lima, de 2008, baseadoem fatos verídicos, tem em seu elenco Selton Mello, que faz o personagem principal, JoãoGuilherme Estrella; Cléo Pires, a namorada Sofia; Cássia Kiss, a juíza; e Julia Lemmertz,a mãe. A trilha sonora vem reforçar a simpatia pelo traficante João Estrela, quando reco-nhecemos melodias que estavam praticamente esquecidas e foram influências tão fortesem nossa juventude, como “Mestre Jonas”, escrita por Luis Carlos Sá, Zé Rodrix & Gua-rabira e interpretada por Luis Carlos Sá, Zé Rodrix & Guarabira; e “It’s a Long Way”, escritapor Caetano Veloso e interpretada por Olivia Broadfield. Desta vez é contada a história deJoão Guilherme Estrella, um típico jovem da classe média, que viveu intensamente suajuventude. Inteligente e simpático, tinha pais (separados) que o amavam e era popularentre os amigos. Com espírito aberto a experimentar tudo, mergulhou em todas as para-das permitindo-se tudo, conforme ele próprio declara para a juíza em audiência: “Eu nuncapensei no que era legal ou ilegal, eu simplesmente ia fazendo as coisas”. João é capaz dequebrar as regras até no Tribunal, quando interrompe o depoimento de uma amiga tam-bém envolvida na contravenção para defendê-la, tomando toda a responsabilidade parasi. No início dos anos 1990, João tornou-se o rei do tráfico de drogas da zona sul do Rio deJaneiro. Sem nenhuma autopiedade, a história mostra cenas com as quais não podemosdeixar de nos solidarizar: um pai, doente do pulmão e depressivo, “fazendo as paradinhasdele como se fosse um vizinho”, segundo João Estrela explica para a namorada, tossindomuito e acordando com o barulho das festas da moçada da zona sul dentro da casa dele.Investigado pela polícia, o traficante é preso e seu nome chega às capas dos jornais. Suahistória revela sonhos e dramas comuns a todos os jovens em qualquer lugar do mundo.

A atuação de Selton Mello durante suas peripécias com os bandidos nos presídioscomprova a opinião de muitos cinéfilos que o consideram o melhor ator do cinema nacional.E Julia Lemmertz, como mãe, consegue expressar todo o espanto e dor que alguém podesentir ao descobrir que seu filho foi preso como o bandido mais procurado do momento.

Histórias de culpa e redenção queresultaram em grandes filmes

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99Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010Tradição

Por Colmar Duarte

[email protected]

LEMBRANDO JORGE LUIS BORGES

HÁMUITO TEMPO NA ESTRADA

Pery Souza

O jantar\show de lançamento do CD de Flá-vio Saldanha, “Este jeito de Rio Grande”, aconteceráno dia 08, às 21h, no Clube Comercial. Os ingressosestão sendo comercializados a R$25,00 o individuale R$100,00 reais a mesa com quatro lugares. Estãoincluídos no valor o jantar, o show e dois CDs pormesa. Não serão comercializados ingressos na hora.A compra da mesa pode ser feita através dos telefo-

Lançamento do CD de Flávio SaldanhaLançamento do CD de Flávio SaldanhaLançamento do CD de Flávio SaldanhaLançamento do CD de Flávio SaldanhaLançamento do CD de Flávio Saldanha

nes: 9976.2703, 3412-1435, 99722180 e 99771724ou do e-mail [email protected]. Participarão doshow os cantores Miguel Bicca, Jorge Freitas, JoãoQuintana Vieira, Francisco Oliveira, Tuny Brum, Leo-nardo Paim, Cesar Lindemayer, Adams Cezar e Mi-guel Marques, acompanhados pelos músicos SabaniFelipe de Souza, Samuel Costa, Digo Oliveira, Marce-lino de Carvalho e Paulo Bracht.

E a Feira do Livro de Uruguaiana aconteceu. Modesta, comoa falta de recursos para a cultura permitiu, mas bem organizada ealcançando seu propósito de reunir na praça escritores, livros e lei-tores. Em boa hora, e graças a seu prestígio pessoal, o Secretáriode Cultura do Município, César Lafayette Blanco de Lima, conse-guiu que pessoas preocupadas com o assunto lhe dessem a “quar-teada” necessária para a realização da feira. Não fosse assim, fica-ríamos apenas com a feira realizada pela Escola Estadual DomHermeto, iniciativa inteligente, valiosa e digna de todos os elogios,que bem poderia ser copiada por outras escolas da cidade. Seriaum enorme trabalho de valorização e conscientização dos alunospara a importância da boa leitura para a formação dos cidadãos.Pois uma feira do livro nunca atingirá seu objetivo mais importantese não contar com a participação direta também, da Secretaria deEducação. Ela dispõe de armas para incentivar o interesse dos alu-nos pela arte literária, pela valorização de nossa língua e pelo enri-quecimento de seu vocabulário. Certamente, assim estaríamos pro-porcionando um melhor conhecimento de nossas próprias origensculturais e minimizando essa importação permanente das mazelasalienígenas, para nossa juventude.

Glória àqueles que na hora da escuridão lembram do vaquea-no Confúcio, e acendem uma vela. Quem sabe o Negrinho do Pasto-reio entende que é uma súplica e ajuda a descobrir algum “enterro dedinheiro”, e proximamente tenhamos recursos para uma grande Feirado Livro, como nossa terra merece. Que envolva toda a comunidade,não apenas os abnegados que tentam convencer os que decidem eescolhem caminhos, que vale a pena caminhar por essa estrada. Quemsabe, até, se o Negrinho da lenda faz com que apareça um Conselhode Cultura, como a lei determina? Uruguaiana merece.

Voltando à feira, só pela presença dos palestrantes e escrito-res, na programação de sábado à tarde, vale nosso aplauso aosorganizadores. Os conterrâneos, Nei Machado, Cícero Lopes e Mariada Graça Rodrigues falaram de suas atividades nas letras. Nei, dis-correu sobre o livro que está lançando, contando facetas da vida dopoeta missioneiro Jayme Caetano Braun. Um depoimento de quemconviveu por largo tempo com o extraordinário pajador. O professorCícero, encantou os presentes com suas sábias considerações àobra do escritor Simões Lopes Neto, em razão de centenário de seu”Cancioneiro Guasca”. Em sequência ouvimos a escritora Maria daGraça, falar de seu livro de estréia – Helena de Uruguaiana.

Uruguaiana segue descobrindo talentos, desde sempre.

O livro na praça

O conceito do livro sagrado, do Corão ou da Bíblia,ou dos Vedas –onde também está dito que os Vedas criam o mundo – pode ter passado,mas o livro ainda possui certa santidade, que devemos fazer com que não seperca. Pegar um livro e abri-lo contém a possibilidade do fato estético. Quesão as palavras impressas em um livro? Que significam esses símbolos mor-tos? Nada, absolutamente. Que é um livro, se não o abrimos? É simplesmen-te um cubo de papel e couro, com folhas. Mas, se o lemos, acontece umacoisa rara: creio que ele muda a cada instante.

..............................

Fala-se do desaparecimento, ou da extinção do livro. Creio que isso éimpossível. Dir-se-á: que diferença pode haver entre um livro e um jornal ouum disco? A diferença é que um jornal é lido para ser esquecido; um disco éouvido, igualmente, para ser esquecido – é algo mecânico e, portanto, frívolo.O livro é lido para eternizar a memória.

(O Pensamento Vivo de J.L.B.)

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:139

1010Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010Rural

PRODUTOSPRODUTOSPRODUTOSPRODUTOSPRODUTOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOS

ERNANDO CIDADE & CIA LTDARUA GENERAL HIPÓLITO, 3265 - FONE: (55) 3412-4054 - FAX: (55) 3412-2784 /

URUGUAIANA - RS - e-mail: [email protected]

A consolidação de um cadas-tro único com a conversão de todosos dados a respeito do produtor rurale a estruturação de um planejamen-to sanitário são duas das propostasque fazem parte das ações que es-tão sendo formatadas pela Confede-ração da Agricultura e Pecuária doBrasil. As proposições fazem parte danova política agrícola brasileira, apre-sentada no Encontro de Dirigentes doSistema CNA/Senar, que aconteceude 26 a 28 de novembro em Bonito,Mato Grosso do Sul. O encontro reu-niu os presidentes de federações esuperintendentes do Senar de todoo País e traçou as diretrizes instituci-onais do setor agropecuário para2011. “A consolidação de dados doprodutor agrícola possibilitará a ob-tenção de informações precisas so-bre o grau de endividamento do se-tor e o planejamento sanitário prevê

CNA traça proposições para novapolítica agrícola brasileira de 2011

a revisão da legislação a respeito doassunto”, disse a superintendentetécnica da CNA, Rosemeire Santos,durante palestra sobre as proposi-ções da entidade para a reestrutura-ção da política agrícola brasileira. Naprogramação conjunta, os dirigentesassistiram a uma apresentação daverificação de informações da agri-cultura encomendada pela CNA aFundação Getúlio Vargas com basenos dados coletados no Censo doIBGE de 2006. O estudo tem o obje-tivo de buscar alternativas de melho-rar as condições da casse C, ou aclasse média do produtor brasileiro,e constatou, entre outros aspectos,que cerca de 40% dos produtoresrurais tem renda proveniente de ou-tra atividade, e não somente da pro-dução agrícola, tais como de aposen-tadoria, auxílios federais e explora-ção de outras atividades como o tu-

rismo. A presidente da CNA, sena-dora Kátia Abreu, disse que as infor-mações serão apresentadas posteri-ormente em um grande seminário eque os números servem para desfa-zer as mentiras que o uso deslocadode dados do Censo sustentam sobreo setor agropecuário. O estudo, re-força a senadora, serve como subsí-dios para a entidade ajudar mais essafaixa de produtores, formada por664,3 mil estabelecimentos rurais noPaís. “Precisamos acabar com essadiferença entre grandes e pequenosprodutores e assumir eticamente arepresentação do campo inteiro e nãosomente os 1,5 milhão que represen-tamos”, ressaltou. O evento teve ain-da uma apresentação do Superinten-dente de Planejamento da AgênciaNacional de Águas, Ney Maranhão,sobre o tema ‘Recursos Hídricos –situação atual e cenários futuros’.

Técnicos da Secretaria da Agricultura participamde treinamento de análise de risco no Chile

Dois técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio -Seappa, os veterinários Ana Carla Vidor e Diego Viali dos Santos, participaram do 3ºCurso Internacional de Análise de Risco, no Chile. A participação dos veterinários doServiço de Epidemiologia e Estatística, do Departamento de Defesa Agropecuária nocurso ocorrido em Valdívia, entre os dias 22 e 26 de novembro, foi uma parceira entrea Seappa e o Fundo do Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal - Fundesa. Aviagem teve como objetivo o treinamento de profissionais da área de epidemiologiapara o uso de princípios e técnicas de análise de risco em situações de saúde animale saúde pública. As aulas foram ministradas por especialistas do serviço oficial daHolanda, Canadá e Chile. No total, 15 profissionais participaram do encontro, oriundosdo Peru, Venezuela, Chile, Holanda e Brasil.

Schardong dizque o leilão dePEP da Conab

atendeu objetivosO presidente da Câmara Se-

torial da Cadeia Produtiva do Arroz ecoordenador da Comissão do Arroz daFarsul, Francisco Schardong, disseque o leilão de PEP, realizado na ter-ça-feira, 23, pela Conab, atendeu seusobjetivos, diminuindo os estoques,abrindo mercado, recuperando preçose tendo garantido, na pior das hipóte-ses, o preço mínimo de R$ 25,80 porsaca de 50 quilos. O leilão comerci-alizou 87,9 mil toneladas das 110 milprevistas no RS, o equivalente a 80%da oferta. Em SC, foi comercializadatoda a oferta de 15 mil toneladas. Opróximo leilão está programado parao dia 7 de dezembro e o edital deveráser lançado ainda nesta semana.

Por Tunico Fagundes

CAMPEREANDO

Formado há apenas dois meses como médico-ve-terinário, em fevereiro de 1968, recebi um honroso convi-te, junto com o também recém formado Dr. Alti Ceratti. O

convite era para lecionarmos uma cadeira no 3° ano da primeira turma deZootecnistas, na recém criada faculdade da PUC em Uruguaiana.

Aceitamos o desafio e “enfrenamos” a carreira. Melhoramento apli-cado nos animais domésticos, ou genética animal aplicada, esse era o títuloda cadeira que deveríamos lecionar.

Estudei muito mais do que já havia estudado até então, garanto pormim, com o Ceratti acredito que também aconteceu o mesmo, era um enor-me desafio e uma grande responsabilidade.

Os alunos, na imensa maioria, além de serem mais velhos que nós,eram também grandes amigos, o que torna as coisas muito fáceis e parado-xalmente muito mais difíceis. Alguns tinham a idade de meu pai, outros eramgrandes proprietários rurais, outros ainda, graduados e conhecidos funcio-nários do Banco do Brasil. Tratava-se da primeira turma de Zootecnistas daPUC que estavam cursando, como disse anteriormente, o 3º ano e entrari-am para a história como os primeiros Zootecnistas do Cone Sul.

O polêmico curso de Zootecnia havia iniciado em 1966, polêmicoporque tínhamos, na ocasião, um grande número de colegas, veterinários eagrônomos, contrários à instalação da faculdade, queriam uma faculdade deveterinária e agronomia. É bom lembrar que a matéria zootecnia faz parte docurrículo dessas duas faculdades. A grande questão era por que criar umafaculdade específica para uma cadeira que já existia, ou até falava-se em“diminuir” o mercado de trabalho para técnicos que trabalhavam especifica-mente nessa área.

Árdua luta, a que o embaixador Luzardo, o atual prefeito Felice, eoutras tantas conhecidas e anônimas personalidades enfrentaram com mui-ta coragem e denodo e uma exemplar visão de futuro.

Era a primeira faculdade de Zootecnia, ciência e arte da criação deanimais domésticos, palavra formada a partir dos radicais gregos “zoon” e“tecne”, reunindo a beleza e a eficiência da seleção em ambiente equilibradoe com sustentabilidade deste sistema de produção.

Informa-nos o Dr. Zootecnista Guilherme Minssen que no dia 10 denovembro de 2010, em Brasília, DF, o projeto de lei para criação do ConselhoFederal de Zootecnistas-C.F.Z. foi aprovado no Senado Federal ( já foi devida-mente aprovado na Câmara Federal), faltando apenas a sanção presidencial.

Os zootecnistas, junto com seus colegas veterinários e agrônomos,promovem a qualidade dos produtos do campo, consolidando o modernomodelo da empresa rural ou viabilizando a agropecuária familiar, construin-do no Brasil o maior potencial do agronegócio mundial para esta próximadécada, via genética, nutrição e manejo de qualidade.

Foi muito bom, 43 anos atrás termos, eu, o Ceratti e tantos outroscolegas, participado desse processo inicial, mesmo sendo criticados e, mui-tas vezes, não entendidos.

A evolução da Zootecnia no Brasil aconteceu de forma natural, damesma forma que a conquista agropecuária do Oeste-Norte, a adaptaçãode gramíneas e leguminosas forrageiras ao nosso solo, a dieta da suple-mentação mineral animal, a adubação do solo e a genética de várias espéci-es e raças, também adaptadas ao nosso país.

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1111Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

RURALElder Filho

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28º Remate Conjunto Corriedale fechouo circuito de leilões de primavera

Na sexta-feira, 26, o RemateConjunto Corriedale encerrou o circui-to de leilões da primavera, confirman-do o bom momento da ovinocultura.Com uma oferta diferenciada, ondemuita qualidade foi colocada em pista,o tradicional pregão de ovinos arreca-dou R$ 290 mil, perfazendo média ge-ral de R$ 546,00. Os carneiros PO ob-tiveram médias de R$ 2,7 mil. Os Bor-regos Po alcançaram valores médiosde R$ 1.778,00. O total de machos ofe-recidos foi de 138 animais que foramcomercializados por R$ 1.346,20 emmédia. Já as fêmeas, em número de392 exemplares, valeram R$ 263,69.O presidente da Associação Brasileirade Corriedale, Carlos Leal, instigou oscriadores, chamando a atenção para oexcelente momento em que se encon-tra a ovinocultura, “em franco proces-so de recuperação”, lembrou. O cria-dor Roberto Boffil, Cabanha Recreio,foi objeto de homenagem na aberturado evento, o que levou os presentes atestemunharem um gesto de apreço ede muito carinho por parte dos corrie-dalistas. Lauro Mandarino Fittipaldi es-teve no comando do leilão pela Traja-no Silva Remates e, ao final do pregão,disse encontrar-se “satisfeito com osnegócios realizados, pois os produtostiveram 100% de liquidez e foram obje-to de disputa entre os presentes no re-cinto de remates da Agrícola e Pastorilem Uruguaiana”, analisou.

“Nos próximos 10 anos temos garantida a excelência mercadológica da ove-lha”: Assim, Carlos Leal, timoneiro da Cooperativa Tejupá e presidente da Associa-ção de Criadores de Corriedale, lançou lenha à “Fogueira” e abriu os trabalhos norecinto de remates da Agrícola e Pastoril em Uruguaiana. Em pista a fina flor do Idealbrasileiro. Recanto, BT Junco, Vale do Camoaty e Quizília – esta em processo demanutenção da boa marca que possui – ofereceram a uma seleta platéia que lotavaas arquibancadas, uma gama de bons produtos. Abrindo o pregão, a Vale do Camo-aty, colocou em pista Caiboaté Ideal 450, raçador integrante do trio Grande cam-peão, melhor rústico da Expofeira de Uruguaiana e Campeão Borrego e GrandeCampeão (Melhor Velo) da Exposição de Alegrete. O aquecimento da pista foi motocontínuo: R$ 4,8 mil impulsionaram as compras da qualidade IDEAL, adquirida pelasenhora Eneida Ormazabal Sastre. O idealista Crescêncio Fabrício da Silva nãodeixou por menos, lançou, e levou Caiboaté Ideal 422 –M- Ideal por R$ 3,2 mil (Cres-cêncio acabou por tornar-se o maior comprador do evento). Luíza Ribeiro Tellechea(BT Junco), ao final do leilão, tornou-se a maior vendedora da tarde noite de remate.Presenças ilustres se fizeram presentes. Juan Lorenzeli, Pedro Malgor- citando es-tas duas pessoas homenageamos todos os aficionados do Ideal- ilustres criadores econhecedores do Ideal por lá andaram. O leilão rendeu R4 107,6 mil. E perfez umamédia geral de R$ 555,00. Na tábua de maiores compradores aparecem CrescêncioSilva, Ottoni Píffero Monteiro e Clóvis Fabrício Sanchez. A frente dos trabalhos LauroMandarino Fittipaldi e a T&B leilões Não é à toa que o IDEAL está na moda.

20º Integração Ideal confirmou obom momento da ovinocultura

Caiboaté Ideal 450 Qualidade da oferta alavancou o pregão

Ottoni Píffero Monteiro Juan Lorenzelli

Crescencio Silva e seu filho. Futuro a vista para o Ideal Idealistas revisaram os animais antes do pregão

Lauro Fittipaldi e carlos Leal na abertura dos trabalhos

Carlos Leal e Roberto Boffil

Bom público acompanhou o remate

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1212Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

SociedadeSocial

Laura [email protected]

Na quinta-feira, 25, a Espaço Útil, através da proprietária Ivana Bom, assessorada por amigas eprofissionais, entre elas, Ângela Silva, recebeu grande grupo de senhoras para lançamento da exposiçãode peças decorativas e arranjos natalinos, com coquetel e desfile de modas do qual participaram as lojasfemininas da Galeria Centenário.

Letícia Botelho e Angela Rillo da Silva

Opera Paris

Claudia Nunes, Irene Silva, Rosana Mozzaquatro e Beth Brusque no bonito ambiente, aguar-dando as iguarias preparadas por Isabel Bitencourt

Vista aérea do coquetel de lançamento da feira de arranjos natalinos

Ivana Brusque Bom, Virginia Jardim Tellechea, Angela Silva e Thaís Aramburu

Flávia Molina Bom, Claudia Cantarelli, Zenaira Machado, e Bia Cantarelli

Turma de jovens que foram para o desfile

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1312

1313Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010Social

Adm. Otilia da Costa e Silva Gomes, Adm.Ruy Pedro Baratz Ribeiro (homenageado) e Adm. Mi-guel Angelo Evangelista

Adm. Otilia da Costa e Silva Gomes, Empresário Paulo Pavin e Sr. Jorge Prestes Lopes (Presiden-te da CDL)

OBaile dos Administradores, realizado no sábado, 27, no Tênis Clube, reuniu cerca de 200 pessoas,entre Administradores e autoridades. Na ocasião, foram homenageados: Ruy Pedro Baratz Ribeiro, Presi-dente do Conselho Regional de Administração-RS, que recebeu o Prêmio Administrador edição 2010; Pau-lo Pavin, diretor das Lojas P&S, situadas nos municípios de Uruguaiana, Passo Fundo, Santa Maria e SãoGabriel, Prêmio Empresário edição 2010.

Na terça-feira, 30, um coquetel de posse da diretoria da Associação e Sindicato Rural de Uruguaiana, biênio 2011-2012, foi realizado nosalão nobre do parque Agrícola e Pastoril.

PossePossePossePossePosse

Silvia Rocha Guedes da Luz e Athos Guedes da Luz em noite artistica no Iate Clube Tamandaré

Alceu e Adriana Both com os filhos num fim de tarde no Café da Praça

Ângelo Ceolin e Isadora Braccini no belo Resto Casaredo, em Paso de los Libres

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1414Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

Gilce Faria CorreaBOM-TOM

Os tempos modernos permitem vários estilos.Esquecido por algum tempo pelas mais aficionadas por fashion, o

estilo clássico volta com tudo e fica entre os its da moda. A silhueta retanunca perdeu totalmente seu lugar e agora ganha força para assumir o posto deuma das prediletas de mulheres chiques mundo afora. Nesse estilo, a cartela decores usa muito branco e vários tons de bege: palha, nude, dourado e camelo. Asestampas são em menor quantidade e terninhos são clássicos dentro do clássico eas bolsas são pequenas. A combinação do branco com o nude é certamente o mixmais trendy dessa mistura.

A Realeza e a influência no estilo clássicoCarla Bruni, ex-modelo e pri-

meira-dama francesa, sabe como nin-guém dominar esse estilo. Aliás, essafórmula de sucesso é usada commaes-tria pela realeza feminina desde sem-pre. Princesas que marcaram épocacomo Lady Di e, hoje, remanescentescomo a princesa Letízia da Espanha e anoiva do príncipe William da Inglater-ra, Catherine ElizabethMiddleton, cha-mada de Kate, reafirmam o estilo emeventos reais.

Se deslumbre coma beleza dasrendas, dos tons de bege e como corteimpecável de um �terno branco�.

Branco PE ponto alto nas pas-sarelasdomundotodo.Émuitochique!

Carla Bruni

Princesa Letizia da Espanha

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1515Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010Geral

Por Newton Alvim

BALAIO DE ESCRITOS

No reino da fofocaCerta vez, escrevi que todos nós temos um fofoqueiro de plan-

tão e alguns chegaram a perguntar o que eu quis dizer com isso. Ocorreque a fofoca é tão enraizada nas comunidades, especialmente nas pe-quenas e médias, que todos acham normal o ato de mexericar ou pelomenos ter um fofoqueiro ao lado. Alguns se excedem e ganham famade linguarudos, boateiros, chocalheiros e parleiros, entre outros sinôni-mos desabonadores que fui pinçar do “Dicionário Analógico da LínguaPortuguesa”, de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo, que fica à dis-posição na nossa redação, como um imprescindível auxiliar de valoriza-ção da escrita de cada dia.

Aliás, a origem da palavra “fofoca” vem do verbo mexericar, quesignifica falar mal de alguém e que deriva do forte odor que a fruta me-xerica (bergamota) deixa na mão. Por isso, não há como esconder quese comeu uma mexerica. Essa mesma inclinação reveladora tem o fo-foqueiro, pois lhe pedir segredo é como rogar a alguém que não reveleque comeu uma mexerica. Um caso perdido, como se vê.

Agora, carregar esse adjetivo, com as inúmeras variações cita-das acima, é dose paquidérmica para toda a vida. A fama se incorporana pessoa e ela até que gosta, já que o ato de mexericar tem o dom deatrair a atenção das pessoas. É só falar que tem uma fofoca para contarque a pessoa passa a receber atenção de todos em volta, como seprecisasse disso para dar algum sentido à sua insípida vida. E lá vai ofofoqueiro estabelecendo a primeira regrinha, ao acentuar “que fique sóentre nós”. É a senha para passar a informação adiante, certamentecom muitos mais detalhes. E todos nós sabemos que a fofoca ganhaoutros rumos, de boca em boca, não raro fazendo estragos.

Mas como eu ia dizendo, os mexeriqueiros estão sempre de plan-tão, com orelhas iguais antenas para qualquer fato que possa contar aintimidade de um conhecido ou denegrir a vida alheia, motivos que fa-zem a fofoca existir. Mas por que espiar a vida alheia é tão interessan-te? A psicologia explica, de várias maneiras, claro. Alguém disse que afofoca foi feita para circular, como se o mexeriqueiro buscasse um moti-vo plausível para o que anda fazendo. Hoje, tudo parece tão corriqueiro,como revela essa onda de reality show que invadiu a TV brasileira. Sãoprogramas para enaltecer os fofoqueiros, que usam a língua afiada paraalcançar o prêmio milionário.

Claro que, vez e outra, é preciso pensar um pouco no que fala-mos por aí, com seus reflexos e prejuízos. Sempre há um momentoadequado para refletir sobre esse hábito tão presente na sociedade.Fica a certeza de que fazer fofoca não é engraçado e nem passatempo.Seu objetivo nunca foi educativo, construtivo ou de auxílio. Na verdade,o mexerico visa, na sua essência, atingir o outro - e o faz da pior manei-ra possível, pelas costas. A fofoca tem alvos certeiros, como acabarcom casamentos felizes, denegrir a imagem de personalidades gover-namentais ou mesmo de pessoas comuns, promover dispensa de funci-onários em empresas e por aí vai.

“Ninguém fofoca sobre as virtudes dos outros”, escreveu o escri-tor irlandês Bernard Shaw, ao mostrar o real objetivo do fofoqueiro: amaldade. Quem está saindo com quem, quem vai ganhar uma promo-ção e quem levou uma bronca do chefe são temas constantes na bocado leva-e-traz. Uma tática contra o mexeriqueiro? Não perguntar nada enem repetir o que ele disse. Depois de um tempo, deixa de incomodá-lo, porque vai saber que com você não funciona. Outra tática, que li nãosei onde, mas nunca esqueci, é dizer o seguinte: “Não falo nem ouçofalar de pessoas ausentes. Vamos falar de nós?’. Isso corta a onda dequalquer boateiro.

Necessário destacar o quanto a fofoca é destrutiva, contamina oambiente de trabalho e pode fazer um grande estrago na imagem davítima – e ela nem saber. Isso acontece quando simples rumores, base-ados em suposições e achismos, ganham algum jeitinho de verdade. Ecomo fica o sentimento de culpa para quem transporta a boataria? Pro-blema dele, do linguarudo, né? Se ele vai dormir direito, não sabemos.O que fica é a má impressão em volta, na comunidade que ele frequen-ta, mesmo que o mexerico pareça inofensivo. É por aí que se perde oexercício da autoestima e autoconfiança. É por aí que ele se vê comomarionete sem ambiente e sem esperança para uma vida verdadeira.

O Centro de Equoterapia deUruguaiana General Fidélis (C.E.U.)realiza de 6 a 10 de dezembro o 3ºCurso Básico de Equoterapia no Cír-culo Militar. O evento irá reunir, emturno integral, os melhores profissio-nais do país para dividir seus conhe-cimentos sobre a prática, além deinformar sobre diversas atividades emSaúde e Educação. Confira a seguirentrevista com o representante daAnde-Brasil, Sergio Cazarim que es-tará esta semana na cidade para di-vidir seus conhecimentos com osparticipantes do evento.

Há quanto tempo trabalhacom Equoterapia e na Ande-Brasil?

Trabalhei na ANDE-BRASILdurante seis anos. Hoje trabalho paraa ANDE e em outros cursos apenasquando solicitado ou indicado pelaentidade. Minha função era de coor-

Associação Nacional de Equoterapia parAssociação Nacional de Equoterapia parAssociação Nacional de Equoterapia parAssociação Nacional de Equoterapia parAssociação Nacional de Equoterapia participaticipaticipaticipaticipado 3º Curso Básico em Urdo 3º Curso Básico em Urdo 3º Curso Básico em Urdo 3º Curso Básico em Urdo 3º Curso Básico em Uruguaianauguaianauguaianauguaianauguaiana

denador de cursos e controlador doscentros de equoterapia no Brasil,além de palestrante.

Qual é a importância destetipo de curso?

O curso básico é o principalpara a formação dos futuros profissi-onais que irão trabalhar com a equo-terapia nos diversos centros.Os co-nhecimentos transmitidos no cursodão a base para o bom atendimento,impedindo que pessoas não habilita-das coloquem em risco os pratican-tes, por falta do conhecimento técni-co necessário.

4- Qual é a sua opinião so-bre Equoterapia e seus resultados?

Sou suspeito para falar, vis-to que já trabalho, direta ou indireta-mente, há alguns anos com equote-

rapia. Após ouvir os pais ou respon-sáveis pelos diversos praticantes, to-dos são unânimes em afirmar a rapi-dez dos ganhos, quer sejam nas áre-as físicas ou psicológicas. A equote-rapia não dispensa as outras tão im-portantes terapias existentes. É umaterapia complementar.

5 - Na sua opinião, o que aEquoterapia pode proporcionar demelhor aos Praticantes?

A prática da equoterapia ob-jetiva benefícios físicos, psíquicos, edu-cacionais e sociais de pessoas com de-ficiências causadas por lesões neuromo-toras de origem encefálica ou medular;patalogias ortopédicas congênitas ouadquiridas; disfunção sensório-motoras.Também se aplica para pesso-as com necessidades educacionais es-peciais ou distúrbios evolutivos, com-portamentais e de aprendizagem.

Aprovado Projeto de Lei que garanteMeia Entrada para professores

A Câmara Municipal de Uruguaiana aprovou,nesta quinta-feira, 02, o Projeto de Lei de autoria davereadora Josefina Soares (PSDB), que institui a meiaentrada para professores da rede municipal em even-tos e estabelecimentos que promovam a difusão dacultura. O projeto ganhou três emendas, apresentadaspelos vereadores Ronnie Mello (PP), Francisco Barba-rá (PMDB) e José Clemente Corrêa (PT).

Com esse desconto, segundo Josefina, have-rá uma maior presença dos professores nos eventosculturais, o que possibilita que, nas salas de aula osjovens possam contar não apenas com as matérias dagrade curricular, mas também com dados, opiniões,discussões sobre conceitos e informações geradas em

diferentes partes do mundo. “A aprovação deste proje-to demonstra a preocupação do legislativo com a clas-se”, diz Josefina.

De acordo com o texto final, cada evento de-verá reservar 10% dos lugares para os professores,que pagarão meia entrada como ingresso. O projetotambém autoriza o município a conceder estímulos fis-cais aos organizadores dos eventos para compensaras perdas com o benefício da meia entrada. A propos-ta aprovada também sugere a criação de um cadastropermanente de professores da rede municipal de ensi-no interessados em usufruir do benefício. A cada even-to a prefeitura disponibilizaria o cadastro de professo-res para os organizadores.

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1415

1616Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010Geral

Por Guilherme Socias Villela

DESENVOLVIMENTO

Dou aulas a domicílio. ParaDou aulas a domicílio. ParaDou aulas a domicílio. ParaDou aulas a domicílio. ParaDou aulas a domicílio. Parapessoas que não gostam de falarpessoas que não gostam de falarpessoas que não gostam de falarpessoas que não gostam de falarpessoas que não gostam de falarem público, não tem tempo de irem público, não tem tempo de irem público, não tem tempo de irem público, não tem tempo de irem público, não tem tempo de ira uma escola de idiomas, quera uma escola de idiomas, quera uma escola de idiomas, quera uma escola de idiomas, quera uma escola de idiomas, querficar em casa e desenvolver umaficar em casa e desenvolver umaficar em casa e desenvolver umaficar em casa e desenvolver umaficar em casa e desenvolver umahabilidade específica: leitura/habilidade específica: leitura/habilidade específica: leitura/habilidade específica: leitura/habilidade específica: leitura/conversação/gramática...conversação/gramática...conversação/gramática...conversação/gramática...conversação/gramática...

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AULAS DE INGLÊS

Educação � quem compreendeo Brasil?

Não é demais repetir. Para a democracia brasileira seexpandir é indispensável o investimento prioritário em pelomenos três setores da sociedade: saúde, educação (cujos efei-tos se fazem sentir no longo prazo) e segurança pública. (Ou-tras áreas sociais são também importantes, tais como a admi-nistração da justiça, o parquet e a infra-estrutura da economia – eassim por diante.)

É muito provável que o atendimento dessas demandassociais sejam atualmente difíceis. O pensamento, o viés e astradicionais práticas da classe política – representante de umasociedade em formação – mostram isso. Notícias referentesaos avanços desesperados, por vezes patéticos, dos congres-sistas nacionais quando da elaboração dos orçamentos fede-rais mostram, à vista desarmada, que eles estão noutro nível.Nessas ocasiões, suas vontades se dirigem para demandascaseiras, paternalistas, populistas. Baseados nas iniciativas doexecutivo, raramente atentam para as necessidades dos seto-res mencionados.

Especificamente no que tange à educação no Brasil, sur-gem algumas esperanças. Uma delas diz respeito à eventualadoção – até 2020 – da jornada mínima de sete horas diáriaspara as escolas públicas do País. Há inclusive uma inusual emen-da à Constituição Federal isso determinando. (A Coréia do Sulfez isso, por influência norte-americana, desde o final da Guerrada Coréia – 1953). Hoje criou, por exemplo, até mesmo, tecnolo-gia própria para a fabricação de automóveis. (Ah! A educação –compare o nível de desenvolvimento com a triste, pobre e famin-ta Coréia do Norte.)

Todavia, há uma luz no fim do túnel. Recentemente, umaescola estadual gaúcha, com mais de mil alunos, do municípiode Canela, recebeu um prêmio de reconhecimento: a melhorescola do País. Ela houvera adotado, com êxito, o turno integralpara os seus alunos. Um exemplo notável.

Essa escola compreendeu mais o Brasil do que os políti-cos e improvisados estadistas brasileiros.

Economista.

No sábado, 27, colaborado-res da América Latina Logística - ALLrealizaram, a partir das 10h30, umacampanha de segurança em parce-ria com a Polícia de Trânsito, na Pas-sagem de Nível (PN) da Rua JoaquimMurtinho, no Centro de Uruguaiana.O objetivo da ação é minimizar o ris-co de acidentes envolvendo veículos,pedestres e trens nas passagens denível do município. A blitz educativafaz parte da campanha de seguran-ça de PN, realizada anualmente pela

ALL investe em campanhas de conscientização no trânsito em UrALL investe em campanhas de conscientização no trânsito em UrALL investe em campanhas de conscientização no trânsito em UrALL investe em campanhas de conscientização no trânsito em UrALL investe em campanhas de conscientização no trânsito em UruguaianauguaianauguaianauguaianauguaianaAção foi realizada no sábado, 27, com orientações paramotoristas e pedestres.

ALL, para orientar motoristas e pe-destres sobre os cuidados necessá-rios ao transpor a linha férrea.

Na oportunidade, houve dis-tribuição de material informativo so-bre os riscos de não obedecer à si-nalização. As campanhas de consci-entização em passagens de nível sãorealizadas pela ALL há nove anos ejá atingiram mais de um milhão depessoas. Neste ano, serão 76 cida-des beneficiadas pela campanha portodo o Brasil.

LEI DE TRÂNSITO

De acordo com o CódigoNacional de Trânsito, a linha férrea ésempre preferencial, e transpô-la semparar é infração gravíssima, sujeita àperda de sete pontos na carteira. Amulta para esta infração é de 175,84UFIRs (R$ 186,39). Isso porque otrem, ao contrário dos demais veícu-los, precisa de mais de 500 metrospara parar totalmente, mesmo apóso maquinista acionar os freios.

Na manhã desta sexta-feira,26, representantes do Sindicato dosDespachantes Aduaneiros do Esta-do do Rio Grande do Sul, Associa-ção Brasileira de TransportadoresInternacionais, Cootranscau, Sindi-mercosul, EADI Sul e Polícia Rodo-viária Federal reuniram-se com o en-genheiro do DNIT, Carlos Vieira, parasolicitar mudanças nas vias de aces-so ao Porto Seco Rodoviário de Uru-guaiana. De acordo com os profissi-onais de Comércio Exterior, deviam

Setores do Comércio Exterior reivindicammelhorias nas vias de acesso ao Porto Seco

A comissão de Comércio Exterior também está preocupada com a falta deiluminação nos trevos de acesso à cidade.

ser disponibilizadas as duas pistassob o viaduto para ingresso à EADISul, uma para veículos de passeio eoutra para caminhões. “Nós multa-mos os motoristas dos carros queentram na contramão, porque é nos-so dever, porém, diante da falta dealternativas à população que acessao bairro, consideramos que esta via(contramão) poderia ter seu sentidode fluxo invertido, de modo que per-mitisse esta possibilidade aos veícu-los”, afirmou o chefe da 13ª delega-

cia da PRF, Nilson Gomes.A comissão de Comércio Ex-

terior também está preocupada coma falta de iluminação nos trevos deacesso à cidade. Além representarperigo para o motorista que dirige ànoite, a falta de iluminação gera in-segurança no local. De acordo comVieira, o DNIT/Uruguaiana pode soli-citar que seja recuperada a fiação ea substituição das lâmpadas nos tre-vos, porém, a responsabilidade demanutenção não é do DNIT.

Comissão solicitou duas pistas na BR 290, nas imediações do Porto Seco, e iluminação dos trevos de acesso aomunicípio.

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1416

1717Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

Segurança

Será na sexta-feira, 03, às 18horas, no Restaurante dos Motoris-tas, a reunião para tratar do reforçopolicial na Vila da Barragem Sanchuri.O presidente da Câmara Municipal,vereador Adalberto Silva (PP), e o

Reunião para tratar de reforço policial naBarragem Sanchuri ocorrerá na sexta-feira

PM temporário preso vendendo arPM temporário preso vendendo arPM temporário preso vendendo arPM temporário preso vendendo arPM temporário preso vendendo armamamamama

Na quarta-feira, 24, nas de-pendências da Escola Municipal Ma-rechal Castelo Branco, o SargentoPaulo César Trindade Rolandi, do 1ºBPAF, instrutor do Programa Educa-cional de Resistência às Drogas e aViolência – Proerd realizou palestrapara um grupo de professores e paisde alunos do educandário. Os temasabordados foram o “Bullyng”, um tipode violência moral bastante comumno meio de crianças e adolescentese de como os pais podem detectarmudanças de comportamento deseus filhos em caso de estarem seenvolvendo com drogas. Os presen-tes interagiram com o palestrante,expondo situações vividas no seucotidiano familiar.

PROERD realizapalestra sobre

�bullying� e drogasem Escola Municipal

Congraçamento entre BM Mirim de UrCongraçamento entre BM Mirim de UrCongraçamento entre BM Mirim de UrCongraçamento entre BM Mirim de UrCongraçamento entre BM Mirim de Uruguaiana e Baruguaiana e Baruguaiana e Baruguaiana e Baruguaiana e Barra do Quaraíra do Quaraíra do Quaraíra do Quaraíra do QuaraíNo domingo, 28, cerca de noventa integrantes

da Brigada Mirim de Uruguaiana e da Barra do Quaraíparticiparam do “Campo de Integração”, um dia de cam-po onde as crianças puderam se conhecer e participarde diversas atividades. O evento ocorreu no Marco Bra-

sileiro, localizado no município da Barra do Quaraí. Partedo deslocamento foi realizado em marcha até o local. Asatividades propostas foram de instrução e manuseio como equipamento de combate a incêndio, pista de reação euma palestra sobre a história do Marco Brasileiro.

comandante do 1º Batalhão de Poli-ciamento de Área de Fronteira - 1ºBPAF, tenente-coronel Arlindo Filadel-fo Alves de Araújo Rego, estarão pre-sentes na reunião para debater o re-forço policial para a Vila da Barragem

Sanchuri no início da temporada deverão. Os moradores da vila da Bar-ragem Sanchuri, de João Arregui, deSão Marcos e da Vila do Açude es-tão convidados a comparecer no lo-cal para participar da reunião.

Foragido preso na Praça do BarãoForagido preso na Praça do BarãoForagido preso na Praça do BarãoForagido preso na Praça do BarãoForagido preso na Praça do BarãoNo domingo, 28, um policial do 1º BPAF efetuava patrulhamento a pé

na Praça Barão do Rio Branco, quando reconheceu um homem que se en-contrava na condição de foragido, pois havia um mandado de prisão contraele. Após efetuar a prisão, o PM conduziu-o à DP para o registro e posteriorencaminhamento ao sistema prisional.

Enquadrado na Maria da PenhaAinda no domingo, uma guarnição do 1º BPAF se deslocou até o Bairro

Rio Branco, onde uma mulher fora agredida por seu companheiro. Como resul-tado da agressão, a mulher, além de outras escoriações, teve um dente que-brado. O agressor, além da violência física, ainda havia queimado as roupas davítima. Após a detenção, o autor foi encaminhado à DP, onde foi lavrado oflagrante por Violência Doméstica, enquadrando-o na Lei Maria da Penha.

Um PM temporário tentava vender um revólver, calibre 38, na saídade uma boate, quando foi abordado por um delegado da Polícia Civil, quefingiu interesse pelo negócio. Sem saber com quem estava lidando, o policialofereceu a arma por R$ 500,00 ao delegado. Foi preso em flagrante e poste-riormente conduzido ao Quartel da Brigada Militar, onde se encontra detido.

Por Marcos Rolim

ASCRIANÇAS EAPUBLICIDADE

A maior violência praticada através da te-levisão contra as crianças talvez seja invisível. Refiro-me à ava-lanche de mensagens publicitárias dirigida aos pequenos como seeles fossem, de fato, um público consumidor. Desde há algunsanos, uma série de produtos infantis têm sido anunciados atravésda televisão em horários matutinos e vespertinos. As mensagensmanipulam o desejo das crianças e as induzem a possuir "signosde felicidade" na forma de marcas de produtos, brinquedos, jogos,ou mesmo roupas de grife. Tudo parece tão inofensivo e naturalque poucos se dão conta de que essas mensagens são captadasdiariamente por milhões de crianças pobres. A televisão, como sesabe, é, no Brasil, um produto mais popular que as geladeiras.Ora, parece evidente que os estímulos ao consumo dirigidos àscrianças cujos pais não podem comprar a última sandália da Xuxaou o mais fascinante videogame só podem produzir frustraçõescrescentes. Alijadas do consumo, mas convencidas de que a pos-se daquelas bugigangas todas é o equivalente à inclusão social,as crianças das nossas periferias experimentam, radical e preco-cemente, alguns dos nomes da tristeza. Melancolia, depressão,sentimento de inferioridade, estão entre eles. Elas sabem que nãoterão acesso à grande maioria dos bens e serviços oferecidos pelatelinha e sabem, também, que algumas crianças usufruem deles.O que elas não sabem é que essa injustiça não é um castigo e queelas ou seus pais não são culpadas por esse resultado.

Um olhar mais atento sobre alguns dos fenômenos aparen-temente incompreensíveis da violência contemporânea permitiriaidentificar nessa infelicidade original de tantas crianças o começode um processo de subjetivação que, em alguns casos pelo me-nos, será bastante funcional à produção de adolescentes violentoscapazes de matar alguém por um tênis da Nike. "-Matam por umpar de tênis", é o que exclamam tantos formadores de opinião semque se dêem conta de que o objeto do crime e da covardia pratica-da é, na verdade, a promessa de pertencimento e cidadania que amarca oferece e que o modelo econômico proíbe.

Há aqui uma vilania que deveríamos elencar entre o intole-rável no mundo contemporâneo. Produtos infantis - sejam quaisforem - só poderiam ser anunciados para o público adulto. Os adul-tos, afinal, são aqueles que podem tomar decisões sobre o consu-mo e que, por definição, devem decidir sobre o que é adequado aoconsumo de suas crianças. Essa posição, positivada pelos suecosem uma legislação específica sobre televisão onde se estabeleceque produtos infantis só podem ser anunciados em "horário adul-to", foi incorporada por mim ao projeto de lei que apresentei naCâmara dos Deputados e que pretende a introdução de um códigode ética da televisão brasileira. Penso que avanços dessa nature-za devam ser introduzidos tão rapidamente quanto possível o quedependerá, por evidente, do apoio dos cidadãos e cidadãs com-prometidos com o futuro do Brasil.

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1417

1818Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

Esporte

PAIXÃOCOLORADA

IMORTALTRICOLORFonte Globo.com Por Joel Neimann Lopes - [email protected]

O segundo aniversário do Centro Esportivo Nova Esperança foi assi-nalado por muitos jogos e a participação do projeto “Vem Ser”, no último finalde semana. Dos jogos escolares, participaram os educandários do bairro; econvidados participaram das modalidades de voleibol, basquete, futsal. Vári-as equipes de futsal participaram dos jogos abertos. O projeto Vem Ser apre-sentou para a comunidade do bairro atividades de meios ambiente, inclusive,com o plantio de seis mudas de árvores, dicas de trânsito (CFC Uruguaiana),orientação de uso do lixo seletivo (JC Lopes), orientação sobre trato de ani-mais (Patran). Ainda, orientação de exercícios físicos (Unipampa) e danças eginástica localizada (com SMEL e Projeto DAnt). A programação foi organi-zada pela secretaria municipal de Esportes e Lazer.

Projeto Vem Ser participa do 2º aniversáriodo Centro Esportivo Nova Esperança

Os uruguaianenses retornam da 30ª OlimpíadaComerciária Sesc com troféus em futebol de campo,futsal máster masculino, vôlei masculino e atletismo.Com isso, a delegação ficou com o 2º lugar no quadrogeral de medalhas do evento, que aconteceu nos dias14 e 15 de novembro, no Sesc Campestre, em PortoAlegre. Cerca de 1,2 mil atletas de 80 municípios gaú-chos participaram da competição. A abertura contou coma presença da ex-jogadora de vôlei da Seleção Brasilei-ra Ana Moser.

Confira abaixo a classificação final das modali-dades que premiaram os atletas locais.

FUTEBOL DE CAMPO: 1º Crediário Osório (Pe-lotas); 2º Lojas Becker (Santo Ângelo/ Entre Ijuís); 3ºDespachantes (Uruguaiana)

FUTSAL MASTER MASCULINO: 1º Pole/Des-pachante (Uruguaiana); 2º Supermercado Dois Irmãos(Santo Ângelo); 3º Associação dos Funcionários do Gru-po RBS (Porto Alegre)

VÔLEI MASCULINO: 1º Promos (Santa Rosa);2º Doña Justa (Uruguaiana); 3º Ability (Bento Gonçalves)

ATLETISMO - SALTO EM DISTÂNCIA MASCU-LINO MASTER: 1º Roque Rohr (Santa Cruz do Sul); 2ºJosemir Pereira da Silva (Santa Maria); 3º João FonsecaPadilha (Uruguaiana)

100M RASOS MASCULINO LIVRE: 1º Antonio

30ª Olimpíada Comerciária Sesc colocaUruguaiana no 2º lugar em medalhas

O evento aconteceu em Porto Alegre, reunindo em torno de 1,2 mil pessoas nos dias 14 e 15 de novembro.

Juracy Vieira Sarmento Jr (Uruguaiana); 2º Elir Schereen(Santa Rosa); 3º Gil Gabriel P. Brum (Santa Rosa)

100M RASOS MASCULINO MÁSTER: 1º Ma-rio Soni Góis de Lima (Uruguaiana); 2º Luis Fernando B.Freitas (Alegrete); 3º Ermes Duarte Saraiva (Alegrete)

100M RASOS MASCULINO SÊNIOR: 1º RoqueRohr (santa Cruz do Sul); 2º Mario Daniel Cabrera Sosa;3º José Roberto Falcão Freitas (Uruguaiana)

100M RASOS FEMININO LIVRE: 1º Ita GabrielaPadilha Brum (Santa Rosa); 2º Daiana C. Ferreira Noguei-ra (Uruguaiana); 3º Caroline F. dos Santos (Santa Rosa)

SALTO EM DISTÂNCIA FEMININO LIVRE: 1ºPaula Escobar Macedo (São Luiz Gonzaga); 2º DaianaC. Ferreira Nogueira (Uruguaiana); 3º Caroline F. dosSantos (Santa Rosa)

SALTO EM DISTÂNCIA FEMININO MÁSTER:1º Ângela C. Noronha da Silva (Uruguaiana); 2º SandraPatrícia da Cruz (Ijuí); 3º Marli Bottega (Marau)

SALTO EM DISTÂNCIA MASCULINO LIVRE: 1ºAntônio Juracy Vieira Sarmento Jr (Uruguaiana); 2º Gil Ga-briel P. Brum (Santa Rosa); 3º Elier Schereen (Santa Rosa)

SALTO EM DISTÂNCIA MASCULINO MÁSTER:1º Mario Soni Góis de Lima (Uruguaiana); 2º Jesus BenitesMonteiro (Alegrete); 3ª José Arnaldo da Silva (Passo Fundo)

Equipe uruguaianense de basquetebolobtém vitória contra a SOGIPA

A equipe de basquetebol de Uruguaiana obteve vitória históricacontra a poderosa SOGIPA de Porto Alegre, por 74x72, nos segundosfinais da partida, no sábado, 27, no Ginásio do Instituto União. A equipede Uruguaiana terá mais dois compromissos no próximo final de sema-na. No sábado, 04, recebe a equipe do Java, de Estância Velha; e nodomingo, 05, recebe a equipe de Pelotas. A vitória de sábado pratica-mente garantiu a presença de Uruguaiana nos play-offs que decidirão otítulo do basquete gaúcho de 2010.

Ontem, após o último jogo pelo Brasilei-rão, o Internacional finalmente livrou-se de umfardo e pode tratar abertamente da disputa doMundial Interclubes Fifa que se aproxima. Nadamais existe entre o clube e seu sonho de voltar aser Campeão do Mundo. Neste momento, colo-rados preparam as malas para a viagem ao de-serto, para acompanhar mais uma façanha doGigante que domina as Américas. Quem não podeir, ou seja, a grande maioria da nação vermelha,organiza-se para acompanhar os acontecimen-tos de dezembro que chegarão via satélite. Cadadetalhe é importante. Tudo que deu certo em 2006será repetido: mesma camisa, mesma turma,mesmo local, enfim, cada colorado começará umaviagem no tempo para que as circunstâncias doprimeiro título se reproduzam novamente. E como mesmo resultado.

Não há mais compromissos ou surpre-sas até a disputa. O campeonato terminou e alista do Mundial já foi publicada. Boa ou ruim écom esses jogadores que tentaremos fazer fren-te aos melhores dos outros continentes. Paracada posição um reserva. E com cortes de im-portantes como Sorondo, Edu e Muriel. O últimotalvez seja a defecção mais importante, embora,se convocado, fosse para terceiro goleiro. Soron-do vem de lesão e precisaria de tempo para re-cuperar a forma física e técnica. Já o corte deEdu é a boa notícia. Trazido com grande expec-tativa, nunca mostrou as virtudes que o precede-ram. Nem mesmo o pensamento mágico de sero novo Gabiru (até na rima) o justificou. Nesseponto foi uma decisão mais do que acertada.

Olhando o atual grupo do Inter vemos

que é mais homogêneo que o de quatro anosatrás, quando tínhamos Michel, W. Monteiro, Léo,Ediglei e Gabiru. De outro lado, nosso adversárioanterior parecia mais poderoso. Porém no fute-bol nada disso tem valor. Até mesmo porque emYokohama quem definiu foi o herói improvável,Adriano Gabiru. Na época ninguém conhecia oInternacional, hoje quem acompanha futebol sabeque é o grande titã do futebol brasileiro nos tem-pos atuais, responsável por sete títulos dos últi-mos sete trazidos para nosso País.

A partir de agora é respirar Abu Dhabi etorcer como nunca. O Inter está a um passo detornar-se o maior vencedor da década, do séculoe do milênio. O Campeão de Tudo quer mais, queraumentar sua hegemonia, alargar suas frontei-ras e ter súditos em todos os cantos do planeta.O privilégio de ser colorado é mundial, não serestringe mais ao ambiente local. De onde che-gam as notícias, as referências ao Clube do Povosão de respeito reverencial. Isso por um lado ébom, mas por outro alerta os adversários.

Essa história de ser o papa-tudo temdessas coisas. Por isso, torço para que o Goiásganhe essa sul-americana e ofusque um poucoessa fama do Inter. Será o primeiro clube emmuitos anos, fora o colorado, a obter êxito noexterior. Não podemos assustar os adversáriosantes da hora.

Agora é curtir a expectativa e viver diasmágicos que serão lembrados para sempre. “...nunca esquecerei, os dias que passei, contigo,INTER!”

Saudações coloradas!

Renato Gaúcho inovou ao improvisarLúcio no meio-campo do Grêmio. Assim queSouza sofreu lesão no tornozelo esquerdo, olateral entrou em seu lugar, e não mais dei-xou a titularidade. A presença de Lúcio emfaixa mais adiantada de campo fez ainda cres-cer o desempenho do lateral Fábio Santos.Ambos desdobram-se nas combinações de-fensiva e ofensiva pelo lado esquerdo.

Contra o Botafogo, às 17h de domin-go - no Estádio Olímpico - ele acredita que adobradinha de canhotos será importante. Prin-cipalmente na hora de evitar os ataques.

Para Lúcio, atacar o adversário será

a melhor maneira de se defender.- Estamos nos destacando pelo ata-

que no lado esquerdo, com dois laterais porali. Quando você não ataca, acaba sendo ata-cado. Sem a bola vamos ter atenção, masvamos atacar. Será um jogo bem aberto.

As duas equipes disputam, na últimarodada do Brasileirão 2010, a 4ª colocação.Um ponto à frente, o Grêmio tem a vantagemdo empate. Lúcio resume em uma curta fraseo significado do confronto para os tricolores:

- Domingo é o Dia D, é decisão paraa gente mesmo.

Atacar para se defender: arma deLúcio no 'Dia D' contra o Botafogo

EM TEMPO REAL, GREMISTAS LAMENTAMVANTAGEM DO GOIÁS NA SUL-AMERICANA

Entre um treino e outro preparatóriopara enfrentar o Botafogo, no Olímpico, os jo-gadores do Grêmio não tiram a atenção doconfronto que pode definir se uma vaga paraa Libertadores estará em campo ou não nodomingo. Nesta quarta-feira, o Goiás abriuvantagem de 2 a 0 sobre o Independiente-ARGe, se a mantiver na volta, daqui a seis dias,tira a chance tricolor, pois será o sexto brasi-leiro a se classificar para a competição de 2011.

Via twitter, o volante Adilson e o za-gueiro Ozeia não contiveram as emoções ecriticaram algumas jogadas do time de Ave-llañeda, que teve má atuação no Serra Dou-rada.

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1418

1919Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

Eduardo Vilar Filho, que proibiu o PoderPúblico de gastar em festas e publicidade,enquanto não for reduzida a fila de 2.400pacientes incapacitados ou deficientes queesperam uma prótese reabilitadora ou ou-tra cirurgia recuperatória. Segundo o pre-sidente da SBOT, Cláudio Santili, a limita-ção do número de operações é devido àfalta de investimento do Poder Público. Sóno ano passado o Ceará gastou 113 mi-lhões de reais em comunicação social, en-quanto a Prefeitura investiu 13 milhões emcomunicação. Se a moda pega... (R.P.J)

MEDICAMENTOS

Os vereadores José Clemente Cor-rêa (PT), Mauro Brum (PMDB) e RonnieMello (PP), da Comissão de Saúde da Câ-mara Municipal, realizaram, na manhã dequarta-feira, 01, uma visita à farmácia centralda Secretaria Municipal de Saúde. Os verea-dores constataram a falta de medicamentospara atender a demanda de pacientes hiper-tensos e diabéticos. Segundo o vereador JoséClemente Corrêa, a Comissão de Saúde tam-bém está apurando denúncias sobre possí-veis irregularidades na emissão de faturaspara aquisição de remédios. (V.I.M.S)

MEDICAMENTOS II

Os vereadores constataram tambémque o sistema de armazenamento dos re-médios não é apropriado e que as licitaçõespara aquisição de medicamentos são vaga-rosas. “Após as licitações, a burocracia fazcom que os remédios cheguem ao município

três a quatro meses depois”, disse o verea-dor Ronnie Mello. A Comissão pretende ela-borar um relatório das atividades de fiscaliza-ção e apresentá-lo em plenário. (V.I.M.S)

INCOMPETÊNCIA

A Prefeitura de Salvador recebeuverba da União, via Ministério da Integra-ção Nacional, para realizar diversas obrasna cidade, mas pode perder todo o dinhei-ro por causa da demora no início das ope-rações. Entre as melhorias com investimen-to garantido estão a dragagem do canal daSuburbana e a recuperação de sessenta equatro ruas do subúrbio ferroviário. A ver-ba foi liberada no início do ano para a Pre-feitura de Salvador, mas até agora nada fezpara utilizá-la. (R.P.J)

GATO DA SEMANA

O ex-presidente da CPI do Futebol,senador Álvaro Dias (PSDB) afirma que a de-núncia de que o presidente da ConfederaçãoBrasileira de Futebol - CBF, Ricardo Teixeira,teria recebido US$ 9,5 milhões de uma em-presa de marketing esportivo deve ser inves-tigada por autoridades brasileiras. Na sema-na que passou, o programa Panorama, darede britânica de TV "BBC", revelou que Tei-xeira, bem como o paraguaio Nicolas Leoz eo camaronês Issa Hayatou, teriam recebido,na década de 90, pagamentos da empresaISL, que havia ganhado os direitos de comer-cialização da Copa do Mundo. Para o sena-dor, a realização da Copa do Mundo de 2014no Brasil torna a apuração ainda mais ne-

cessária e urgente. (R.P.J)

MENTIU PRO TIO

O ministro da Defesa, Nelson Jobim,ligou para o secretário Samuel Pinheiro Gui-marães, da Secretaria de Assuntos Estraté-gicos para negar ter dito que este "odeia osEUA" para o embaixador dos EUA no Brasilem 2008, em um dos telegramas vazadospelo site Wikileaks. Pode até não ter dito,mas que o Secretário odeia, odeia! (R.P.J)

AQUECIMENTO GLOBAL

Um total de 255 voos foram cancela-dos, nesta terça-feira, 30, no Aeroporto Inter-nacional de Frankfurt, devido às fortes nevadasna Alemanha, informou um porta-voz do termi-nal. A onda de frio e as nevadas obrigaram, des-de segunda-feira, o cancelamento de aproxima-damente 400 voos nos terminais internacionaisde Frankfurt e Munique, os de maior tráfegoaéreo da Alemanha e dois dos principais aero-portos da Europa. Já a Irlanda, enfrenta o in-verno mais frio dos últimos 30 anos. E dê-lheaquecimento global! (R.P.J)

TRECHOS DE ENTREVISTA

“Qual foi o momento em que o Es-tado perdeu o controle da situação?

O Estado nunca teve uma políticade segurança de longo prazo. Nem de mé-dio prazo. O Estado sempre operou compolítica de segurança de resultados. Háduas causas para o que nós estamos ven-do. Uma, mais remota, e mais grave, que éa questão social. Outra, mais próxima, érestrita à área de segurança.

A impressão é de que se trata deum grupo organizado.

Quando ocorre esta ação espetacu-lar, você pensa que o Estado venceu e quenós estamos derrotando um inimigo. Maseles não são inimigos do Estado, eles sãointegrantes do Estado, mas foram margi-nalizados. O Estado criou estes caras. Éproduto direto do que nós fizemos. Numnível mais direto da segurança é resultadoda corrupção das polícias do Rio.

A polícia do Rio é corrupta comomostrou os filmes Tropa de Elite e Tropade Elite II?

É muito mais. Se fosse como o fil-me, seria ótimo. O grande problema é quan-tas vezes estes garotos foram presos e sol-tos? Foram para delegacia e liberados? Nemfichados são. Por quê? Porque tem acerto.Eles existem pela permissividade da polícia.Além disso, há questões de fundo. Eles pren-dem estes 200 que nós vimos fugindo, masvão colocar onde? E os outros, sei lá, 20 milque têm no complexo com a idade deles?Tem política para eles? Vai ser proporciona-da uma vida decente para eles? Como seráfeita a manutenção da área ocupada”?

Hélio Luz, ex-chefe da Polícia Civildo Rio é entrevistado por Carlos Etchichury.Entrevista publicada no jornal Zero Hora,28-11-2010. (V.I.M.S)

Mural

De sexta-feira, 26, à terça-feira, 30 de novembro, a 34ª. Feira do Livro de Uruguai-ana ocupou a Praça Barão do Rio Branco, tendo como patrona a escritora Gelsa SoaresVerdum. A escritora tem sido das mais assíduas presenças na Feira, tendo recentementeautografado também em Frederico Westphalen. Em Uruguaiana, autografou sua obra Osmeninos astronautas. Gelsa sempre forma grande fila de crianças nos lançamentos deseus livros. Além de escritora, ela é educadora aposentada e muito preocupada em levarcultura às escolas, prova disso é que, como membro da Academia Uruguaianense deLetras, tem organizado anualmente um encontro de escritores, músicos e poetas com osalunos das escolas públicas.

AGERGS

Na terça-feira, 30, a Comissão deSegurança e Serviços Públicos realizou ar-guição pública de Vicente Paulo Mattos deBritto Pereira, indicado para o ConselhoSuperior da Agergs. Presidida pelo depu-tado Fabiano Pereira (PT), a CSSP apre-ciou, em reunião extraordinária, o reque-rimento do Poder Executivo com a indica-ção de Vicente Paulo Mattos Britto Pereirapara compor o Conselho Superior da Agên-cia Estadual de Regulação dos ServiçosPúblicos Delegados do Rio Grande do Sul- Agergs. (Vera Ione Molina Silva)

TEOCRACIA NAZISTA

Está lá para quem quiser ver. O mi-nistro da Cultura do Irã liberou o siteirannazi.ir, do Centro de Estudos Nazista-Iranianos. Será que o governo e a diplo-macia do Brasil seguirão acarinhando estaturma? (Ricardo Peró Job)

CONGRATULAÇÕES

Os vereadores de Uruguaiana apro-varam uma moção de congratulaçõespara a direção do Serviço Social do Co-mércio – SESC pela brilhante participa-ção na Olimpíada Comerciária do Esta-do. A moção é de autoria do vereadorMauro Brum (PMDB), que acompanhoua delegação de Uruguaiana na 30ª Olim-píada do SESC, em Porto Alegre. (V.I.M.S)

MARCHAMOS DE NOVO

A alegria durou pouco. Mal chega-ram seis novos delegados de polícia e11policiais da Brigada Militar de Uruguaiana jápartiram para o Litoral para atuar na Opera-ção Golfinho. A atuação dos policiais domunicípio, durante a temporada de verão naspraias e balneários do Estado, torna-se acada ano maior. (R.P.J)

PROGRAMAÇÃO NATALINA

O mês de dezembro, no Rio Gran-de do Sul, terá uma série de atividades pro-gramadas pelo Arte Sesc – Cultura por todaparte. Atividades culturais natalinas estãoprevistas para as cidades de Porto Alegre,Pelotas, Tramandaí, Farroupilha, Caxias doSul, Novo Hamburgo, Uruguaiana, entreoutras. O destaque da programação é aturnê do “Concerto de Natal”, com Fafá deBelém e Orquestra Unisinos, por cinco mu-nicípios gaúchos e com apresentações comentrada franca. O grupo Barlavento Quar-teto de Saxofones será atração em cincomunicípios, entre eles Uruguaiana, no dia12 de dezembro com a apresentação de“Ventos de Natal”. (V.I.M.S)

SEM FOLGUEDOS

A Sociedade Brasileira de Ortope-dia e Traumatologia manifestou apoio “in-condicional” ao juiz de Fortaleza, José

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1419

2020Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

Dudu FerreiraGASTRONOMIA

e-mail: [email protected]

BOM FINALDE SEMANAA TODOS!!

PARA PENSAR: "Ninguém descobre novas terras, sem consentir emperder de vista a costa por um longo tempo."

André Gide

Da comida indígena aos templos daalta gastronomia, a mandioca conquista seuespaço

Aipim, macaxeira, candinga, caste-linha, macamba, pão-da-américa, pão-de-pobre, pau-farinha, xagala. A lista é enor-me e em cada canto do país, a mandioca ébatizada de um jeito. Tão versátil quanto onome é o uso deste tubérculo do qual tudose aproveita: folha, raiz, casca e sumo.

Bem antes da chegada dos portu-gueses no Brasil, os índios já sabiam tirar omáximo proveito do mais brasileiro dos in-gredientes. A folha serve de base para opreparo da maniçoba (conhecida como fei-joada paraense), um cozido típico da re-gião amazônica com cortes e miúdos deporco. Também presente nas mesas donorte do país, o tucupi (caldo azedo extra-ído da mandioca-brava) aparece em re-ceitas como o pato no tucupi (ave cozidacom temperos e jambu, folha que causaleve dormência na boca) e no tacacá (caldo com camarão seco, goma de man-dioca cozida, jambu, ervas e pimenta).Este tacacá seria um dos pratos que fariaparte da festa de casamento do FábioCargnelutti e Jan, realizado no MartimPescador. Uma parente paraense de Janacabou desistindo pela falta de alguns in-gredientes básicos. Trata-se de um clássi-co da culinária nortista.

No copo, quando destilada, a man-dioca também mostra sua força como ti-quira, aguardente de alto teor alcoólico.Depois de passar por processos artesanaisou industriais, surgem as farinhas, o polvi-lho e a goma, matéria-prima de receitas fes-tejadas, como a tapioca.

VVVVViviviviviver ou junter ou junter ou junter ou junter ou juntar dinheirar dinheirar dinheirar dinheirar dinheiro?? (por Max Gehro?? (por Max Gehro?? (por Max Gehro?? (por Max Gehro?? (por Max Gehringinginginginger)er)er)er)er)Numa destas revistas

de negócios, jovens executivosdavam receitas simples e prá-ticas para qualquer um ficarrico. Comentavam que, porexemplo, que se tivesse dei-xado de tomar um cafezinhopor dia, nos últimos quarentaanos, teria economizado 30 milreais. Se tivesse deixado decomer uma pizza por mês, 12mil reais. E assim por diante.

Impressionado, pegueium papel e comecei a fazercontas. para minha surpresa,descobri que hoje poderia es-tar com muito dinheiro. Basta-ria não ter tomado as cervejas

A raiz da culinária brasileira

Dica da semana: Omelete de Cogumelos

Da culinária indígena para os templosda alta gastronomia, a mandioca deixou deser apenas a base da alimentação indígena.Basta abrir os cardápios de casas estreladaspara se deparar com criações sofisticadascomo o consomê de bonito com tucupi e ta-pioca, servido no D.O.M., e o maniócas, pra-to do Restaurante Maní, ambos em São Pau-lo. Mas é na Bahia, ao lado das pimentas,que a mandioca reina nas mesas em formade pudim, cuscuz, mingau, bolo e tapióca.

Passo a seguir uma receita fácil emuito saboroso, além de diferente: a Tortilhade Mandioca

TORTILHA DE MANDIOCA -4 porções de 7 bolinhos cada uma

INGREDIENTES800 g de mandioca cozida e congelada

1 colher (sobremesa), rasa, de manteiga1 colher (chá) de queijo parmesão ralado

1 colher (chá) de salCarne seca o quanto baste

Abobrinha recheada o quanto baste

PREPARO1 Aqueça ao vapor a mandioca previamen-

te cozida e congelada.2 Mexa de vez em quando até ela começar

a se desfazer.3 Retire do fogo e, ainda quente, esparra-

me a mandioca em uma assadeira.4 Acrescente o queijo, o sal e a manteiga e

martele a massa até ficar homogênea; reserve.5 Abra a massa com rolo; corte com aro de 12

cm de diâmetro e leve ao forno para tostar.6 Com as tortilhas prontas, cubra os rechei-os a gosto. A dica é usar abobrinhas refoga-

das e carne-de-sol.

que tomei, não ter feito muitasviagens que fiz, não ter com-prado algumas das roupascaras que comprei. Principal-mente, não ter desperdiçadomeu dinheiro em itens supér-fluos e descartáveis.

Ao concluir os cálcu-los, percebi que hoje poderiater quase 500 mil reais na mi-nha conta bancária. É claroque não tenho este dinheiro.Mas, se tivesse, sabe o queeste dinheiro permitiria fazer?Viajar, comprar roupas caras,me esbaldar em itens supér-fluos e descartáveis, comertodas as pizzas que quisesse

e tomar cafezinhos à vontade.Por isso, me sinto mui-

to feliz em ser pobre. Gasteimeu dinheiro por prazer e comprazer. E recomendo aos jo-vens e brilhantes executivosque façam a mesma coisa quefiz. Caso contrário, chegarãoaos 60 anos com uma monta-nha de dinheiro, mas sem tervivido a vida...

"Não eduque seu filhopara ser rico, eduque-o paraser feliz. Assim, ele saberá oVALOR das coisas e não o seuPREÇO".

Que tal uma cerveji-nha?

VIA E-MAIL E RAPIDINHAS * Já se nota um aumento significati-

vo de movimento de clientes em busca debares e restaurantes em nossa cidade, coma chegada do calor. Simultaneamente, pare-ce que alguns restaurantes de Libres já co-meçam a mostrar carências de qualidade nosserviços. Muita reclamação por parte de cá,de brasileiros insatisfeitos. Tendência?

* Ricardo Carús merece nossoaplauso em estar constantemente incen-tivando a música e os músicos de nossacidade. Fica aqui o convite de oferecer oRestaurante da Praça para ser também umparadouro de artistas locais.

* Outro profissional que gostaria dedestacar é o amigo César Lafayette. Assimcomo outros que o antecederam, como porex.: Miguel Ramos, Ricardo Peró, Bebeto Al-ves, tem uma notável trajetória frente a Se-cretaria de Cultura. Escolhido pelo PrefeitoSanchotene Felice, Lafayette vem se desta-cando neste setor com brilhantes serviçosprestados à comunidade. Feira do Livro, umsucesso. Parabéns!

* Vou começar meu livro, se o tem-po me permitir, baseado na vida de umchef autodidata espanhol, A. R. Godrau-de, passado na cidade de Durazno, noUruguai. Chamar-se-á "Godraude, la artede un viejo chef" . Com muitas fotos e re-ceitas. Acompanhará um cd de músicas,uma para cada receita apresentada. Meusparceiros que serão convidados: Reinal-do Alves e Domênikos Maldonado nas fo-tografias, Deise Espelocin na publicaçãoe Dj Robertinho e Álvaro Güez Velo no CDmusical. Vamos ver no que vai dar...

* Restaurante Casaredo comemorounesta quinta dois anos de funcionamento comuma festa em seus salões. Parabéns aos pro-prietários pelo excelente trabalho que vemrealizando na gastronomia de nossa região.

* Com o fim temporário de funcio-namento do Grill Gourmet do Tênis Clu-be, Restaurante da Praça se prepara parareceber os clientes agora com o mesmo

perfil utilizado lá no clube. Com ambien-te climatizado e a melhor vista panorâmi-ca, que é a linda Praça Barão do Rio Bran-co, é a dica de verão da cidade.

* Já notaram que foi só vir o dezem-bro e parece que o movimento das ruas docentro da cidade duplicaram? É o efeito Na-tal, com o fortalecimento do comércio local.Bom para todos.

* O que aconteceu no Complexo doAlemão não foi só a cartada inicial contrao crime no Rio, que se prepara para asOlimpíadas e tem a Copa do Mundo pelafrente, como uma das sedes. É o basta deuma sociedade que não aguenta mais es-tar a mercê da violência e da impunidade.É o grito de alerta de todos nós. Nós, bra-sileiros, somos um povo de pouca reação,e não digam que é por ser um povo pacífi-co. Por isso é que devemos nos orgulharde sermos gaúchos de raíz, pertencente auma cultura guerreira e de princípios.

* Você sabia que a pimenta era usa-da pelos povos astecas e maias como arma?Cabaças eram recheadas com chiles haba-neros e um pouco de água. Então fermenta-vam. lançadas contra inimigos, liberavamgases que tornavam praticamente impossí-vel a respiração das pessoas em volta. Noseu primeiro confronto com indígenas, Pizar-ro foi posto para correr pela fumaça de gigan-tescas fogueiras de chile "rocoto", assim co-nhecido porque seu cheiro teria capacidadede "levantar mortos". Barbaridade, chê...

INGREDIENTES:300 g de cogumelos (shitake, champignon,

shimeji e portobello)4 colheres (sopa) de azeite2 alhos-porós (somente a parte branca)5 ramos de salsinha2 dentes de alho comum8 ovos1 cebola grande fatiada bem fina3 talos de cebola verde, sal e pimentaPREPARO:Limpe os cogumelos, retire os talos, pique-

os e fatie as capelas finamente. Retire as folhas desalsinha e fatie a cebola e a cebolinha verde e corte

em pedaços maiores o alho-poró.Aqueça duas colheres de azeite em uma fri-

gideira. Junte os talos, a cebola e o alho poró. Cozi-nhe em fogo brando mexendo de vez em quando.

Descasque, esprema e pique o alho. Acres-cente duas colheres de sopa de azeite, o alho e oscogumelos. Cozinhe entre três e cinco minutos.

Durante este tempo bata os ovos usandoum fuet junto com uma colher de sopa de um bomvinagre, sal e pimenta.

Adicione a salsinha e verta os ovos bati-dos após ter aumentado o fogo. Deixe que umacamada dos ovos se fixe sobre a base antes devirar a omelete.

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1420

2121Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010Geral

Exatamente um ano após arealização da eleição para diretoresregionais da Universidade Estadualdo Rio Grande do Sul - Uergs osmesmos foram designados para as-sumirem seus cargos, poucos diasapós a posse da nova reitoria eleita.

Finalmente, diretores eleitos da UERGSsão designados para seus cargos

Na sexta-feira, 19 de novem-bro, no gabinete do reitor, reuniram-se os cinco profissionais que esta-rão à frente de suas regiões, sendoque duas regiões ainda não têm no-mes definidos. De acordo com o rei-tor Fernando Guaragna, a designa-

ção foi o primeiro passo. O segundoe o mais importante é a nomeação,que deverá acontecer somente apósa publicação no Diário Oficial, umavez que este ato que depende da go-vernadora Yeda Crusius. Foi feito umbreve relato dos acontecimentos des-de a posse, em 5 de novembro, e SitaMara Sant’Anna, vice-reitora, falousobre a importância do papel dos di-retores regionais, tendo em vista onovo quadro que se desenha e queenvolverá maior atenção em relaçãoa planejamento e avaliação das ati-vidades da Uergs. Destacou ainda asatitudes que estão sendo tomadaspela administração superior, com ointuito de deixar documentadas asações empenhadas, de forma que apróxima gestão tenha uma transiçãoserena e organizada, como devemser as relações democráticas.

A segunda reunião do Foro de Integração da fron-teira Paso de los Libres-Uruguaiana foi realizada na quin-ta-feira, 25, na sede do Centro de Despachantes de Adu-ana em Paso de los Libres.

O Foro de Integração foi formado em encontrorealizado no dia 19 de novembro na sede do Sindicatodos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio Gran-de do Sul - SDAERGS, com representantes do mesmo,da Associação Brasileira de Transportadores Internacio-nais - ABTI, EADI Sul, Centro de Despachantes de Adu-ana de Paso de los Libres e Associação de Transporta-dores Librenhos. O objetivo era a elaboração de um pla-

Reunião binacional discute funcionamento das aduanasReunião binacional discute funcionamento das aduanasReunião binacional discute funcionamento das aduanasReunião binacional discute funcionamento das aduanasReunião binacional discute funcionamento das aduanasO consenso é recuperar a agilidade e eficiência que o comércio exterior requer.

no de ações concretas para eliminar tempos mortos naoperação de ambas as aduanas, a fim de agilizar o fluxode caminhões na fronteira. Na oportunidade, os mem-bros elaborararam uma minuta descritiva com as defici-ências e potencialidades das aduanas argentina e brasi-leira. As autoridades brasileiras farão uma análise da adu-ana argentina e a argentina da aduana brasileira. De acor-do com o Centro de Despachantes de Paso de los Li-bres, esta foi a primeira reunião binacional realizada pelainiciativa privada para intervir nas operações de aduanade ambos os países. O consenso é recuperar a agilidadee eficiência que o comércio exterior requer.

Por Maria Clara Prati

EXISTEMDIFERENTESTIPOSDEAUTO-AJUDA�DEVEMOSFICARATENTOS

Fiquei muito impressionada com uma mensagem que recebide uma sobrinha, na qual, entre outras coisas, ela me contava queassistira a uma palestra de um psiquiatra e ele abordava o tema daauto-ajuda, dizendo que essa literatura era como fazer uso de droga,depois que passava o efeito, o humor da pessoa ficava pior.

Depois, refletindo sobre o assunto, cheguei à conclusão deque existem diferentes tipos de auto-ajuda. Uma pessoa que es-creve livros ou artigos dando conselhos de comportamento quepoderão levar a resultados positivos está ajudando, já aquele tipode pessoa que passa o tempo todo te dizendo que tu tens quepassar todo o tempo sorrindo, dizendo que está um lindo dia epedindo para tu não te queixares nunca perto dela, fica na superfi-cialidade e, realmente, é uma droga em todos os sentidos. Drogade amiga ou amigo porque não pode ouvir nada que não soe comomúsica para os seus ouvidos, ou seja, vive na mentira, pois nin-guém tem só coisas boas para contar.

Conheço pessoas que estão sempre prontas para seremconvidadas para passeios, para se enturmarem com os conheci-dos que saem muito porque não tem o que fazer, enfim, gentefurona. Essa mesma gente, quando os mesmos amigos que a le-vam para passear estão passando por uma pequena crise, não sedispõe a escutar, dar uma palavra de carinho, um conselho. Sãoaqueles das horas boas, são pessoas infantilizadas, acostumadasa andar na carona da alegria dos outros.

Muitas vezes fui aconselhada a não me aproximar de algu-mas pessoas e não dei ouvidos. Fiz bem porque eu tenho que terminhas próprias experiências com os outros. Tem gente que não éboa para a minha amiga, mas que é para mim. Tem afinidade, écompanheira. Mas, quando muita gente repete que aquela moçatem um certo problema, eu tenho que aguçar mais os sentidospara não me deixar prejudicar. Problemas todos temos, o que nãotemos é o direito de nos negarmos a escutar as verdades do outro.Se todos nós tivéssemos amigos, um amigo que fosse, disposto anos escutar quando estamos mal ou temos um problema para re-solver, nós tomaríamos menos ansiolíticos e iríamos menos aopsiquiatra, psicólogo, etc.

Generosidade cura, vamos emprestar nossos ouvidos paraos amigos. Não para aquele que só fala em doença, ou só contatragédia, mas para aquele que tem a franqueza de nos contar umsegredo porque está com dificuldade. E vamos ajudá-lo a encon-trar a solução, se tivermos capacidade. Época que antecede o Natalé de alegria, por isso pedi para ilustrarem minha coluna com umadecoração natalina do Espaço Útil. Feliz Natal e Feliz Vida!

Espaço Útil - Galeria Centenário - Monte Caseros, 2738

Na terça-feira, 30, o superin-tendente da AES Sul, Luiz AlbertoKrummenauer, e o diretor comercial,José Ricardo Azambuja, prestaramesclarecimentos aos vereadores deUruguaiana a convite do vereadorRogério de Moraes (PSDB).

Os diretores da AES Sul es-clareceram que o serviço de religa-ção de energia urgente não foi sus-

VVVVVereadores recebem direção da AES Sul para esclarecimentosereadores recebem direção da AES Sul para esclarecimentosereadores recebem direção da AES Sul para esclarecimentosereadores recebem direção da AES Sul para esclarecimentosereadores recebem direção da AES Sul para esclarecimentospenso e que 600 postes da linha queatende o distrito de Plano Alto estãosendo substituídos. Também a dire-ção relatou aos vereadores que a pre-feitura já comprou as “cintas” paraprender os braços das luminárias nospostes de concreto que estão sendoinstalados nas vias públicas da cida-de. Segundo os eles, 99% dos pos-tes substituídos tiveram as luminári-

as repostas. O diretor comercial, JoséRicardo Azambuja, disse que a em-presa promoverá, no próximo ano, oPrograma Hospital com Mais Saúde,assim que for concluída a negocia-ção da dívida da Santa Casa com aprefeitura municipal. O superinten-dente reafirmou o compromisso daempresa em investir R$ 2 milhões emprojetos culturais do município.

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1421

2222Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010

NAQUELES TEMPOSAlberto Moura

50 ANOS DE COMUNICAÇÃO50 ANOS DE COMUNICAÇÃO50 ANOS DE COMUNICAÇÃO50 ANOS DE COMUNICAÇÃO50 ANOS DE COMUNICAÇÃO

A propósito do transcurso, em 1o de dezem-bro deste ano, dos 50 anos de atividade do comu-nicador e nosso conterrâneo, Fernando GuahnonMoura, estamos publicando nesta página magnífi-cas e históricas fotografias, bem como alguns da-dos de sua trajetória.

Fernando iniciou na Rádio Charrua onde per-maneceu 23 anos; por 10 anos esteve na TV Uru-guaiana, passando pela Pampeana, São Miguel eLíder. Atualmente reside em Sant’Ana do Livramentoonde, durante 2 anos trabalhou na Rádio Cidade,transferindo-se para RCC FM, onde está há 7 anos.

Em Uruguaiana, Nando, foi vereador e é figu-ra muito estimada nos meios esportivos e sociais.

A primeira foto mostra uma solenidade em queEdília Aveiro recebia um diploma das mãos de seucolega, o radialista Mário dos Santos Pinto. Tambémaparecem na foto, da esquerda para a direita, Fer-nando Moura, Egidio Carvalho, Sady Gomes, presi-dente da Associação Uruguaianense de Imprensa;sentados: o então prefeito Municipal, Francisco Car-

los Barros Coelho; e o professor José Gomes de Sou-za. Esta foto é do final da década de 1970.

A segunda foto, de 1o de setembro de 1962 quan-do da inauguração do prédio da Rádio Charrua em queaparecem Fernando Moura, professor Luiz Stábile, LuizPerrone Pereira (Edson Luiz) e Antônio Souza.

A terceira, da década de 1970, mostra o grupode funcionários da Rádio Charrua, em pé: FernandoMoura, Antônio Souza, Carlos Garcez, Edenir Matte, JoãoRene Cobelli, Ubirajara Nolasco e Chico Alves; senta-dos: Beto Lima, Alberto Lhambi e Mário Dino Papaléo.

A quarta, 1979, mostra Nando na apresentaçãodo Jornal do Almoço, na TV Uruguaiana.

A quinta, de 1985, mostra Fernando comentan-do a final da Libertadores entre Argentino Jr. e Américade Cali, pela Rádio Gaúcha; ao seu lado o narradorHaroldo de Souza, hoje na Rádio Guaíba.

A sexta e última foto e mais atual, foi colhida emLivramento na Rádio em que aparecem, além de Fer-nando, o prefeito José Francisco Sanchotene Felice, deUruguaiana, e o comunicador da RBS, Lasier Martins.

Inauguração Rádio Charrua - 1º de setembro de 1962

Rádio Charrua - Anos 70

Estúdio da RCC com prefeitos da região, inclusive o LasierMartins e o Sanchotene Felice

Final da Libertadores, Argentino Jr x América de Cali, rádio Gaúcha com Haroldo de Souza

Jornal do Almoço local - 1979

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1422

2323Uruguaiana,3 a 9 de dezembrode 2010Cultura

Álvaro Guez Velo

[email protected]

CalifórCalifórCalifórCalifórCalifórnia será no Parque D. Pedro IInia será no Parque D. Pedro IInia será no Parque D. Pedro IInia será no Parque D. Pedro IInia será no Parque D. Pedro II

A 37ª Califórnia da Canção Nativa doRio Grande do Sul acontecerá de 9 a 11 dedezembro na Concha Acústica do Parque DomPedro II. A comissão organizadora do Festivaltransferiu o local de sua realização, na sema-na que passou, por motivos econômicos, ten-do em vista não ter conseguido captar recur-sos para sua realização no Parque da AgrícolaPastoril, antes anunciado como sede do even-to. O acesso aos espetáculos será gratuito, semlugares marcados nas cadeiras. As tertúlias li-vres serão realizadas nas dependências doCTG Sinuelo do Pago.

Na primeira noite serão apresentadasas seguintes músicas:

1. Campeira - Letra e música: Érlon Pé-ricles

2. Sou além do que sou eu mesmo -Letra: Tikeno Queiroz; música: César Santos,Rafael Constant, Francisco Bermúdez

3. Estrelas Castanhas - Letra: Silvio Ay-mone Genro; música: Afonso Machado Grec-co (Pirisca)

4. Oração do pescador - Letra e músi-ca: Érlon Péricles

5. Por ter onde ir - Letra: Tiago Souza,Nelson Souza; música: Nelson Souza

6. Don Alejo e seus mijados - Letra emúsica: Rafael Ovídio da Costa Gomes

7. Pé de moleque - Letra: Diego Gou-lart Muller; música: Miguel Tejera

8. Milonga da saudade - Letra: SérgioNapp; música: Pery (Alberto) Souza

9. Pra poncho que topa vento - Letra:Gujo Teixeira; música: Luciano Maia.

NA SEGUNDA NOITE:1. De barro e luz - Letra: Martins Cé-

sar; Música: Paulo Timm; Intérprete: MarcoAurélio Vasconcellos

2. Por gratidão desencilho - Letra: Ro-drigo Nolibos Bauer; Música: Mário BarbaráDornelles; Intérprete: Marcelo Oliveira

3. A luz da coragem - Letra: Tiago Su-man \ Guilherme Suman; Música: Adriano Spe-randir \ Cristian Sperandir; Intérprete: AdrianaSperandir

4. Horácio Luis - Letra: Vinicius Brum;Música: Tuny Brum; Intérprete: Vinícius Brum

5. A última redução - Letra: HermetoSilva; Música: Afonso Falcão; Intérprete: Nél-son Souza

6. Petiço mapa-mundi - Letra: RafaelOvídio da Costa Gomes \ Pedro Ribas \ Fer-nando Saldanha Filho; Música: César Santos;Intérprete: César Santos

7. Pitaluga de Luzeiro - Letra: RafaelTeixeira Chiappetta; Música: Lizandro Ama-ral \ Guilherme Colares; Intérprete: LizandroAmaral

8. Mi menor de coração - Letra: JaimeVaz Brasil; Música: Pedro Guerra \ AdrianoSperandir; Intérprete: Adriana Sperandir

9. Que bueno - Letra: Fernando Soa-res \ Evair Gomes; Música: Mauro Moraes; In-térprete: Pirisca Grecco

CROSBY, STILLS, NASH AND YOUNG

A banda Crosby, Stills and Nashfoi formada no início do ano de 1969, epoucos meses antes do festival Woods-tock, o trio resolveu integrar um quartocomponente. O tal novato era um sujeitobem mais jovem que os antigos mem-bros, o nome do homem era Neil Young,um promissor guitarrista que viera doCanadá. O conjunto sempre esteve, comcerteza, entre as três melhores bandasnorte americanas. Além de serem gran-des instrumentistas, e ótimos compo-sitores, o quarteto é dono de um vo-cal invejável, vocais estes, que talvezsejam a principal característica do gru-po. O álbum “Deja Vu”, de 1970, foiconsiderado como obra prima peloscríticos da música mundial. E cançõescomo, “The Lee Shore”, que descreveum tranquilo ponto do Pacífico, ondegaivotas, e navegadores buscavam oabrigo do vento, e Almost cut my hair(Quase cortaram meu cabelo) que falasobre a violência policial contra os hip-pies e músicos de Rock nos anos 1960,e ainda a belíssima Wooden Ships, cujaletra retrata poeticamente uma estória so-bre barcos de madeira”, são obras de har-monia inigualável.

NEIL YOUNG

Hoje, aos 65 anos, Neil Young ain-da tem a mesma vitalidade da época doWoodstock. De olhos cerrados, Neil qua-se monta na alavanca da sua guitarra Gi-bson, de onde tira solos riquíssimos. Éimpressionante o carisma do homem, nãohá uma reunião musical, ou programa de

rádio em que alguém deixe de pedir ocara para rodar. Cada vez que tiro dobolso minha gaita de boca, logo se ouveo pedido:

- Oh Bicho, toca aí Hey, Hey, My,My, ou Sugar Mountain !

Defensor do meio ambiente e orga-nizador de festivais para ajudar pequenosfazendeiros, como o Farm Aid, por exem-plo, Young se torna respeitado tambémcomo homem. Sempre companhado pelaótima banda Crazy Horse, desde o iníciode sua carreira solo, Neil Young produziuvários álbuns, destaques para Rust NeverSleeps, Comes a Time e Live Rust.

Nota: Convido os leitores a conferiros artistas acima, no programa Faixa No-bre, na 97.7 FM Rádio Charrua.

PROGRAMA O CLUBE DA ESQUINA

Estou muito empolgado com a re-percussão do programa “O Clube da Es-quina”, no ar todos os domingos, das noveàs 11 horas na rádio El Shaday 104.9 FM.O programa apresenta o melhor do Choro,Sambas de Raiz e o fino da MPB. A cadaprograma aumenta o número de ouvintese de participações. O programa é produzi-do e apresentado por Álvaro Güez Velo,com participação do Prof. Galvani. Além demúsica, história e cultura, temas diversossão discutidos. No último domingo, o as-sunto foi segurança e teve como convida-do o Dr. Mario César Braccini.

Nota: Para quem estiver na árearural, em qualquer lugar do Brasil, o pro-grama pode ser ouvido pela internet: http://sisdera.com/radio/?canal=radio104fm

MORANGOS

Lugar tradicional na cidade, ondecomer bem é lei, o restaurante oferece al-moço diariamente com farto Buffet e opçõesa La carte para o jantar. Em um dos pontosmais centrais da cidade, na Rua Santana,quase na esquina com a praça, é possíveltambém apreciar saborosos lanches, sucose cervejas. A empresa oferece também sor-vetes e picolés “Morangos” de vários sabo-res. Telentrega pelo fone 3412 2069.

SIRI CASCUDO - O Sabor da Cidade

Almoço e Jantar - Viandas, Marmi-tex e Almoço, a partir de R$5,00. Saboro-sos Cheeseburgers, Pizzas, Hot Dogs, Pi-cados e Porções. Na Rua XV de Novem-bro n° 2143 – Fone: 3413 6474

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1423

PoesiaNOS VNOS VNOS VNOS VNOS VARAIS, TEUSARAIS, TEUSARAIS, TEUSARAIS, TEUSARAIS, TEUSLENÇÓIS BRANCOSLENÇÓIS BRANCOSLENÇÓIS BRANCOSLENÇÓIS BRANCOSLENÇÓIS BRANCOS

(GhiGi ) 34ª Feira do Livro de Uruguaiana mobilizoubom público para assistir palestras

Na sexta-feira, 26, às 10h, na Praça Barão do Rio Branco, foi abertaoficialmente a 34ª. Feira do Livro de Uruguaiana, que teve como patrona aescritora Gelsa Soares Verdum. Na solenidade de abertura, o secretário munici-pal de Governo e de Planejamento, José Alberto Leal, representou o prefeito San-chotene Felice. À tarde, às 15h, Gelsa Soares Verdum autografou sua obra maisrecente, Os meninos astronautas.

A programação contou com colóquios, palestras, sessões de autógrafose apresentações artísticas que aconteceram no centro da praça, junto ao busto doBarão do Rio Branco. Já as palestras e colóquios foram realizados no SalãoNobre da Prefeitura, em ambiente climatizado.

Na sexta-feira, 26, às 17h, Rafael Bán Jacobsen, vencedor de 2 prê-mios Açorianos, falou sobre sua obra e, às 18h30min, autografou Uma levesimetria. Também às 18h30min, a poeta uruguaianense Marina Fagundes Coe-llo autografou Poemas de Luz & Sombra.

No sábado, 27, a partir das 16h, no Salão Nobre da Prefeitura, pude-ram ser assistidas algumas palestras. Ney Machado conversou informalmentesobre Jayme Caetano Braun, contando fatos sobre sua vida pessoal, que de-ram oportunidade a que outros escritores e amigos das Letras como ColmarDuarte e o médico Lourival Gonçalves, também contassem algumas passa-gens com o payador.

O professor, doutor em literatura, Cícero Galeno Lopes falou sobre aobra de Simões Lopes Neto como consolidadora da literatura gaúcha. Umapalestra com dados, informações e que seguia um roteiro, o que acrescentoumuito aos assistentes.

Depois das palestras, foi a vez de Lu Thomé e Maria da Graça Rodri-gues terem um colóquio sobre produção ficcional. O público ficou muito interes-

sado no livro de Maria da Graça, Helena de Uruguaiana, editado pela Dublinen-se, pois se trata de uma história cujo espaço é a própria Uruguaiana, nos anos1970.

Ney Machado autografou obra sobre Jaime Caetano Braun, juntamentecom os alunos da Universidade do Adulto Maior – UAM, do União, que autografa-ram seu segundo livro produzido na oficina coordenada pelo professor Luis Stabi-le.

No domingo, 28, a partir das 11h aconteceram duas sessões de autógra-fos: de Dualidade Cultural em Desfile, do professor Luiz Matias; e de Causos eestórias de um gaúcho da fronteira, de Alziro Ramos.

Às 17h, o psiquiatra Rônei Rocha reuniu grande número de amigos ecuriosos para uma conversa bem humorada na qual revelou suas inquietaçõesdiante da produção literária e falou de seu livro de crônicas que deverá sair pelaEditora Proa.

No estande de autógrafos, Maria da Graça Rodrigues autografou Hele-na de Uruguaiana e Lu Thomé, Ficção de Polpa.

Segunda-feira, dia 29/11, às 17h, no Salão Nobre da Prefeitura, a confe-rência Ser feliz y/o tener razón, com os argentinos Marta Chemes e José PérezBahamonde, que, na sequência, às 18h30min, autografaram seu livro, com omesmo nome. O casal já estivera em Uruguaiana em 2010, quando conversa-ram, na Secretaria da Cultura, com um público muito interessado e foram muitoaplaudidos.

Na terça-feira, 30, às 11h, os membros da Academia Uruguaianense deLetras autografaram antologia e, às 17h, no Salão Nobre da Prefeitura, o profes-sor Pedro Câncio falou sobre sua obra, Correntezas, que autografou até as 22h,hora do encerramento da Feira.

Noites em tochas,dias escuros, terríveis,algemados no medo,na dor; perscrutadorAmanhecefavela carioca,teu alvorecer,que tanto cantei,quando estendias,nos varais,teus lençóis brancos,da Paz.Teu tesourocruzou o tempo, estancou,vinha do rancor;teu prêmio, sedutor,caminhava em pedras perigosas,resvalosas, do ódio - infame,do ócio e da fome...ontem a guerra branca, aconteceuAlguns fugiram,a comunidade permaneceucom esperança, fé e amor,de suas crianças.É luta do bemcontra o mal.É resgatar na alma,um FELIZ NATAL;Felizes medidas,hoje assistidas,amanhã e para sempre,consolidadas.

Rafael Bán Jacobsen e Benhur Bortolotto. Rafael autografou e palestrousobre seu livro Uma leve Simetria

Lú Thomé autografando seu livro Ficção de Polpa para Ricardo Peró Job

Cícero Galeno Lopes proferiu palestra intitulada Centenário do Canci-oneiro Guasca de Simões Lopes Neto

Na plateia Ricardo Duarte, Gelsa Verdum, Lourival Gonçalves, ColmarDuarte, Mauro Aymone Lopes

Rônie Araújo da Rocha manteve uma conversa informal sobre Crôni-ca Citadina muito concorrida

Comissão organizadora e patrona Gelsa Verdum

Maria da Graça Rodrigues autografando Helena deUruguaiana para o escritor editor Benhur Bortolotto

Quinta 321.p65 03/12/2010, 09:1424