JORNAL NIPPAK ED 31 OUT 2013

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ANO 16 – Nº 2445 – SÃO PAULO, 31 DE OUTUBRO A 06 DE NOVEMBRO DE 2013 – R$ 3,00 www.nippak.com.br O Bunkyo de Registro (As- sociação Cultural Nipo- -Brasileira de Registro), em parceria com a Co- missão Organizadora do Centenário da Colonização Japonesa em Registro, Sete Barras e Iguape, Nichiren- shu Emyoji, Associação Cultural e Esportiva de Re- gistro (Acer) e Prefeitura Municipal de Registro, realiza nos dias 1º e 2 de novembro, a 59ª edição do Tooro Nagashi. Este ano, segundo o presidente do Bunkyo de Registro, Ku- niei Kaneko – e conforme antecipou o Jornal Nip- pak – uma das atrações será a presença de mem- bros da comitiva de Nakat- sugawa – cidade-irmã de Registro – que virá espe- cialmente para a festa do Centenário, que acontece na quinta-feira (31 de ou- tubro). Este ano, segundo o presidente do Bunkyo de Registro, Kuniei Kaneko, são esperados cerca de 15 mil visitantes. 59º Tooro Nagashi de Registro espera cerca de 15 mil visitantes ————————| Pág. 05 ALDO SHIGUTI ——––——————––––—————————————————————————| Pág. 09 Cerca de 5 mil pessoas passaram pelo Ginásio Poliesportivo Paschoal Thomeu, no bairro Bom Clima, em Guarulhos (SP), palco do 1º Festival Japo- nês, realizado nos dias 26 e 27. Segundo o coordena- dor geral do evento, Lucia- no Sakaue, a presença de público “superou nossas expectativas”. A abertura contou com a presença do prefeito Sebastião Almeida (PT). ALDO SHIGUTI ——––——————––––—————————————————————————| Pág. 04 Pavilhão Japonês reabre suas portas para visitação pública e mira novos projetos Fechado para visitação pú- blica desde maio de 2012 para obras de restauro em suas instalações de ma- deira e descupinização, o Pavilhão Japonês do Par- que do Ibirapuera (zona Sul de São Paulo) foi reaberto no último dia 25, diante da presença de autoridades, convidados e da imprensa nipo-brasileira. O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Ricardo Teixei- ra, prestigiou a cerimônia. ALDO SHIGUTI YAMAGATA – A Associação Yamagata Kenjin do Brasil realizou no último dia 27, no salão de festas da Associação Miyagi Kenjinkai do Brasil, no bairro da Liberdade, em São Paulo, cerimônia em comemoração de seu 60º Aniversário de Fundação e dos 106 Anos Imigração Japonesa da Província de Yamagata. O destaque ficou por conta da presença de uma comitiva de Yamagata liderada pela governadora Mieko Yoshimura e pelo presidente da Assembléia Legislativa daquela província, Masanori Suzuki. Pag 3 ———————| Pág. 03 1º Festival Japonês de Guarulhos supera expectativas e comemora conquistas ——––——————––––—————————————————————————| Pág. 03 A Câmara Municipal aprovou, às 23h30 desta terça-feira (29), em votação definitiva, o Projeto de Lei (PL) 711/2013, que Câmara Municipal aprova aumento do IPTU; vereadores nikkeis justificam seus votos reajusta o IPTU na cidade de São Paulo. O texto per- mite o aumento de até 35% para os imóveis comerciais e 20% para os residenciais. Agora, o projeto vai para sanção do prefeito Fernan- do Haddad (PT). Confira o que disseram os vereadores nikkeis.

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ANO 16 – Nº 2445 – SÃO PAULO, 31 DE OUTUBRO A 06 DE NOVEMBRO DE 2013 – R$ 3,00www.nippak.com.br

O Bunkyo de Registro (As-sociação Cultural Nipo--Brasileira de Registro), em parceria com a Co-missão Organizadora do Centenário da Colonização Japonesa em Registro, Sete Barras e Iguape, Nichiren-shu Emyoji, Associação Cultural e Esportiva de Re-gistro (Acer) e Prefeitura Municipal de Registro, realiza nos dias 1º e 2 de novembro, a 59ª edição do Tooro Nagashi. Este ano, segundo o presidente do Bunkyo de Registro, Ku-niei Kaneko – e conforme antecipou o Jornal Nip-pak – uma das atrações será a presença de mem-bros da comitiva de Nakat-sugawa – cidade-irmã de Registro – que virá espe-cialmente para a festa do Centenário, que acontece na quinta-feira (31 de ou-tubro). Este ano, segundo o presidente do Bunkyo de Registro, Kuniei Kaneko, são esperados cerca de 15 mil visitantes.

59º Tooro Nagashi de Registroespera cerca de 15 mil visitantes

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ALDO SHIGUTI

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Cerca de 5 mil pessoas passaram pelo Ginásio Poliesportivo Paschoal Thomeu, no bairro Bom Clima, em Guarulhos (SP), palco do 1º Festival Japo-nês, realizado nos dias 26 e 27. Segundo o coordena-dor geral do evento, Lucia-no Sakaue, a presença de público “superou nossas expectativas”. A abertura contou com a presença do prefeito Sebastião Almeida (PT).

ALDO SHIGUTI

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Pavilhão Japonês reabre suas portas para visitação pública e mira novos projetosFechado para visitação pú-blica desde maio de 2012 para obras de restauro em suas instalações de ma-deira e descupinização, o Pavilhão Japonês do Par-que do Ibirapuera (zona Sul de São Paulo) foi reaberto no último dia 25, diante da presença de autoridades, convidados e da imprensa nipo-brasileira. O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Ricardo Teixei-ra, prestigiou a cerimônia.

ALDO SHIGUTI

YAMAGATA – A Associação Yamagata Kenjin do Brasil realizou no último dia 27, no salão de festas da Associação Miyagi Kenjinkai do Brasil, no bairro da Liberdade, em São Paulo, cerimônia em comemoração de seu 60º Aniversário de Fundação e dos 106 Anos Imigração Japonesa da Província de Yamagata. O destaque ficou por conta da presença de uma comitiva de Yamagata liderada pela governadora Mieko Yoshimura e pelo presidente da Assembléia Legislativa daquela província, Masanori Suzuki. Pag 3

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1º Festival Japonês de Guarulhos supera expectativas e comemora conquistas

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A Câmara Municipal aprovou, às 23h30 desta terça-feira (29), em votação definitiva, o Projeto de Lei (PL) 711/2013, que

Câmara Municipal aprova aumento do IPTU; vereadores nikkeis justificam seus votos

reajusta o IPTU na cidade de São Paulo. O texto per-mite o aumento de até 35% para os imóveis comerciais e 20% para os residenciais.

Agora, o projeto vai para sanção do prefeito Fernan-do Haddad (PT). Confira o que disseram os vereadores nikkeis.

2 São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013JORNAL NIPPAK

AULAS DE TANGOO casal do Tango Loco, com André e Andressa (Uma das bra-sileiras a ganhar o dança espor-tiva no Japão)Onde: Carla Salvagni – Dança de Salão e Dança Esportiva (Av Lavandisca 662, Moema) Às 4ª feirasHorário: 21h Informações: 11/5052-9443 após 16h

AULAS DE DANÇAProfessores Sergio e Rosa Taira.Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (R. Vergueiro, 193 - Liberdade)As 2ª e 3ªfeirasHorário: 13h às 17hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

AULAS DE DANÇAProf. Marcos KinaOnde: Soc. Bras. de Cult. Ja-ponesa – Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)As 5ª feirasHorário: 11h às 12h30

NIKKEY CULTURALKaraokê: aulas com o prof. e maestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª, 6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5ª).Dança Social: Prof. Murae do-mingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Lu-ciana Mayumi - Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Pro-fa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa. Sato Tazuko (sá-

CURSOSbado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, diver-sos horários).Aulas de Violão, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h)Aulas de Japonês: (básico, in-termediário e avançado) Profas. Keiko, 2ª e Isabel Kayoko, di-versos horários.Obs: aulas de Português para estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko.Aulas de Inglês: (básico, inter-mediário e avançado) Prof. An-derson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários).Aulas de Informática: Prof. Vic-tor Kawata (diversos horários)Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horários)Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Técnico da Butterflay (diversos horários).Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h)

TELECENTRO IPK-BUNKYOAtendimento: de 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h e sábado, das 9h às 16hOnde: Rua São Joaquim 381, Liberdade ao lado da sede do BunkyoInformações: 11/3277-4272CURSOSCurso de Introdução à Infor-mática - Carga Horária: 16 ho-ras

Digitação - Carga Horária: 20 horasEditor de Textos (Writer) - Carga Horária: 20 horasEditor de Planilhas (Calc) - Carga Horária: 20 horasImpress - Apresentação e Mar-keting Pessoal - Carga Horá-ria: 20 horasGIMP - Carga Horária: 20 ho-rasGIF’s - Carga Horária: 10 ho-ras

Conheça os demais cursos ofe-recidos nos diversos Telecentros da cidade e veja outras informa-ções sobre oficinas em: www.prefeitura.sp.gov.br/telecentros

SÃO PAULO10º PROGRAMA BÁSICO DE ORIENTAÇÃO A CUIDADORES DE IDOSOSOnde: Rua São Joaquim, 381, sala 14 (próx. à Estação São Joaquim do Metrô)Data/hora: às quintas-feiras, das 12h30 às 16h30Informações (de terça a quin-ta-feira, entre as 9h e 17h) pelo tel.: 11/3209-0215, com Sirley

GUARULHOS26º CURSO PARA FAMILIARES E VOLUNTÁRIOS QUE CUIDAM DE IDOSOSOnde: Rua Jardim de Repouso São Francisco, 881Data/hora: às quartas-feiras, das 13h às 17hInformações (de terça a sexta, entre as 7h e 15h) pelo telefone: 11/2480-1122, com Milena

Informações e divulgação de eventos com Cristiane [email protected] – Tel. 11/3340-6060

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3340-6060Fax (11) 3341-6476

Publicidade:Tel. (11) 3340-6060Fax (11) 3341-6476

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Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

Repórter Fotográfica: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

Kisihara e Marcos YamadaPeriodicidade: semanal

Assinatura semestral: R$ 80,00

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JORNAL NIPPAK

AGENDA CULTURAL

CONCERTO

OSESP ITINERANTE: CORO DA OSESP NA CATEDRAL METODISTA DE SÃO PAULOCoro da Osesp Naomi Munakata regenteOnde: Catedral Metodista de São Paulo (Avenida Liberdade 659, Liberdade)Dia 07/11/2013Horário: 13hIngressos: Gratuito

OSESP ITINERANTE: CORO DA OSESP NA PARÓQUIA SÃO LUIZ DO GONZAGACoro da Osesp Naomi Munakata regenteOnde: Paróquia São Luiz do Gonzaga (Avenida Paulista 2378)Dia 08/11/2013Horário: 20hIngressos: Gratuito

OSESP ITINERANTE: CORO DA OSESP NA IGREJA LUTERANACoro da Osesp Naomi Munakata regenteOnde: Igreja Luterana de São Paulo (Avenida Rio Branco 34)Dia 09/11/2013Horário: 11hIngressos: Gratuito

Série MatinaisORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Giancarlo Guerrero regenteOnde: Sala São Paulo (Praça Jú-lio Prestes 16, Estação Luz)Dia 10/11/2013Horário: 11hIngressos: Gratuito - Ingres-sos disponíveis na bilheteria da Sala São Paulo a partir da se-gunda-feira anterior ao con-certo, limitados a quatro por pes-soa. A partir de cinco ingressos, será cobrado o valor de R$2,00 (por ingresso). Informações: 11/3223-3966.

EXPOSIÇÃO

EXPOSIÇÃO ORIGEM - IVONE SHIRAHATAExposição de cerâmica.Participação especial: Shoko Suzuki Onde: Centro de Educação e

Cultura KKKK - Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha (Rua Miguel Aby-Azar 53, Registro/SP)De 26/10 a 10/11/2013Horário: de 2ª a 6ª das 8h30 às 19h e sábado, das 10h às 18h

CINEMA

CINEMA BUNKYOTodas as quartas-feiras, a Co-missão de Biblioteca e Filmes do Bunkyo apresenta uma sessão de filmes japoneses. Os filmes são exibidos em idioma japonês, sem legenda. Além disso, uma vez ao mês, realizam o “Free Market” (Frima), uma feira de produtos diversos, com artesa-nato, obentô (alimentos), brin-quedos, livros e outros. Onde: Pequeno Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 06/11/2013Horário: 13hIngresso: Sócios entrada franca e não-sócios pagam R$5,00Informações: 11/3208-1755

EVENTO

59ª TOORO NAGASHI – REGISTRO/SPProgramação: 01/11/2013 Ce-mitério da Saudade Cerimonia Inter-religiosa no monumento das Almas. Na R. Miguel Aby--Azar apresentação de danças de Minyo Yamato-Kai; wadaiko do Bunkyo de Registro; bon-odori e matsuri dance 02/11/2013 pró-ximo à ponte; culto de seicho--no-iê às vitimas de acidenes na BR116; na R. Miguel Aby-Azar exibição de sumô; cerimonia de purificação das águas do Rio Ribeira do Iguape; ato inter-reli-gioso para as almas dos antepas-sados, tooro nagashi (soltura dos barcos); bon odori; aoresentação de danças de Minyo Yqamato--kai; wadaiko do Bunkyo de Re-gistro; matsuri dance; bon odori e encerramento com queima de fogos. Venda de tooros: podem ser adquiridos na secretaria do Bunkyo conforme dados abaixo e o custo é de R$15,00 por uni-dade.Realização: Comissão Organi-zadora LOO 2013; Bunkyo de Registro; Nichirenshu Emyoji;

qüentadores cantam suas músi-cas preferidas e dançam ritmos como o chá chá chá, rumba, forro, samba e country. Todos os domingos e neste domingo baile com música ao vivo, par-ticipação DIAS SHOW, das 18h às 22h. Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Dia 03/11/2013Horário: 8h às 22h (incluso: café da manhã, missoshiru, al-moço às 12h30, refrigerantes, àgua, chá e café.).Informações: 11/3774-7456/3774-7457/3774-7443 e www.nikkeycultural.com.brEstacionamento: Parceria com estacionamento JPS Park - Rua Conselheiro Furtado, 549, Li-berdade. Pagamento de R$10,00 (dez Reais) por período, na se-mana e nos domingos com seguro.

SAKURA FEST Programação: sorvete à vontade, taiko, balada, K-Pop cover, Ma-tsuri Dance e Diogo Mihara. Onde: Kaikan Vila Ré (Rua Monte das Gameleiras 375, pró-ximo ao Metrô Patriarca)Dia 03/11/2013Horário: 10hIngressos: na porta R$18,00 e compra antecipada R$15,00 Informações: 11/99961-8680 - Issao e 11/98183-6868 - Felipe - E-mail: issao_ishikawa@ yahoo.com.br e felipe_fugimoto @hot-mail.com Posto de vendas: Mercearia Ichiban - R. Itinguçu 576, 11/2681-8286

55º CAMPEONATO BRASILEIRO DE SOROBANAssociação Cultural de Shuzan do Brasil convida para o campe-onato brasileiro de soroban, com a seguinte programação: Aber-tura, prova geral turma C, flash azam turma C (7º e 8º graus) (9º e 10º graus), ditado turma C (7º e 8º graus) (9º e 10º graus), ditado de C.M. (7º e 8º graus) (9º e 10º graus), premiação, prova ge-ral turma D e turma E, flash an-zam turma D e turma E, ditado turma D e turma E, premiação, almoço, prova geral Dan, turma A e turma B, flash Anzan turma A e turma B, ditado dan turma A e turma B, ditado de C.M. turma A e turma B, prova Joel Kato e prova Fukutaro Kato, premia-ção, encerramento e palavra de agradecimento. Onde: Rua Pelotas 385, Vila Mariana, São Paulo/SPDia 03/11/2013Horário: 9h às 17h30

BEGIN BRASIL 2013São Paulo/SPOnde: Anhembi - Auditório Cel-so Furtado Dias 08 e 09/11/2013Horário: dia 08/11 às 20h30 e 09/11 às 19hInformações: www.bandabe-gin.com.br Ingresso: Blueticket - Agência HIS, na Av. Paulista, 854 - loja 72A - 2º piso ou www.blueti-cket.com.br .Londrina/PROnde: Recinto José Garcia Mo-lina (Dentro do Parque Ney Braga)

Dia 10/11/2013Horário: 18h

NOITE SOLIDÁRIA – CAMPINAS/SPCantores: Isadora Kataoka, Yuka Osawa, Deborah Shimada, Alexandre Hayafuji, Humberto Kenji, Kunihiro Tanahara, Ma-rio Chibana, Renato Chibana e Sérgio Tanigawa.Onde: Instituto Cultural Nipo Campinas (Rua Camargo Paes 118, Jd Guanabara, Campinas/SP)Dia 09/11/2013Horário: 19h às 20h30 (Jantar) e 20h30 (início do Show)Convite: R$75,00 no dia e R$65,00 antecipado, R$35,00 crianças de 07 à 12anos e gra-tuito para menores de 07 anos acompanhados pelos pais.Informações e vendas: 19 / 99603-2707 – Aquico, 19 / 99719-7242 – Vitório e 19 / 3232-8475 - Célia

PALESTRA

PALESTRAS PREPARATÓRIAS DO CIATE05/11 – terça-feira – 14h às 16h – “Tempo de Mudar: Projetos, Sonhos e Realizações.”Onde: Ciate - Centro de Infor-mação e Apoio ao Trabalhador no Exterior (Rua São Joaquim 381, 1º andar, sala 12, Liberdade)Informações: 11/3207-9014 e www.ciate.org.b r e www.face-book.co m/ciate

Informações e divulgação de eventos com Cristiane Kisihara e-mail [email protected] ou Tel. 11/3340-6060.

Associação Cultural Esportiva de Registro e Prefeitura de Re-gistro.Onde: Parque Beira Rio – Re-gistro/SP Dias 01 e 02/10/2013Informações: 13/3822-4144 e 13/3822-2865 e www.bunkyo-regis tro.com.br e [email protected] .br

COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE O PENSAMENTO ORIENTAL: BUDISMO E FILOSOFIASão Paulo/SPDias 04, 05 e 06/11/2013Onde: UNIFESP – Universida-de Federal de São PauloCampinas/SPDias 07 e 08/11/2013Onde: UNICAMP – Universi-dade Estadual de CampinasUberlândia/MGDias 11, 12 e 13/11/2013Onde: UFU – Universidade Fe-deral de Uberlândia (Uberlân-dia/MG)Informações e inscrições no site: https://sites.google.com/site/budismoefilosofia2013

KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMAOnde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Me-tro Tucuruvi)Dia 02/11/2013Horário: 9h às 17hInformações: 11/4748-5896 Sra Inaba

KARAOKÊ-DANCE NIKKEY CULTURALPioneiro nessa atividade cujo objetivo é de proporcionar um ambiente familiar onde os fre-

São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013 3JORNAL NIPPAK

kenJInkaIs

FoTos: aldo shIGUTI

A Associação Yamagata Kenjin do Brasil reali-zou no último dia 27,

no salão de festas da Asso-ciação Miyagi Kenjinkai do Brasil, no bairro da Liber-dade, em São Paulo, cerimô-nia em comemoração de seu 60º Aniversário de Fundação e dos 106 Anos da Imigração Japonesa da Província de Ya-magata.

O destaque ficou por conta da presença de uma comitiva de Yamagata liderada pela governadora Mieko Yoshi-mura e pelo presidente da As-sembléia Legislativa, Masa-nori Suzuki.

Também estiveram pre-sentes à solenidade o cônsul geral do Japão em São Paulo, Noriteru Fukushima, o depu-tado federal Junji Abe (PSD--SP), o deputado estadual Jooji Hato (PMDB), a presi-dente em exercício do Bun-kyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assis-tência Social), Harumi Goya; o presidente do Enkyo (Be-neficência Nipo-Brasileira de São Paulo), Yoshiharu Ki-kuchi; e o vice-presidente do Kenren (Federação das As-sociações de Províncias do Japão no Brasil), Mikihisa Motohashi, além do artista plástico Yutaka Toyota, que assinou as obras ofertadas pela associação aos membros da comitiva de Yamagata.

Antes da cerimônia, foi feito um minuto de silêncio em homenagem aos pionei-ros. Em seu discurso, o pre-sidente da Associação Yama-gata, Flavio Tsuyoshi Oshiki-ri, explicou o motivo dos 106 anos de imigração. “Consta--nos que, no ano de 1907, o sr. Teijiro Suzuki, de Yama-gata-Ken, veio para o Bra-sil, isto é, um ano antes do início da imigração japone-sa no Brasil”, destacou Oshi-kiri, afirmando que “ele deu grande contribuição na assis-tência aos primeiros imigran-tes japoneses no Brasil que vieram com o Kasato Maru”.

Segundo ele, há registros que 4.341 pessoas de Yama-gata vieram para o Brasil, e após 105 anos, estima-se que existem hoje entre 25 e 30 mil isseis e seus descendentes.

Oshikiri traçou um

paralelo entre a fundação do kenjinkai e os acontecimentos que marcaram a história brasi-leira naquela época, tais como a criação da Petrobras durante governo Getúlio Vargas e o reinício da imigração japone-sa com a entrada da Matsu-

bara Imin, no Paraná, e Tuji Imin, na região Amazônica. Segundo ele, “graças aos tra-balhos realizados pelos nos-sos ancestrais e patrícios, hoje a comunidade nikkei goza de imensa credibilidade e de con-fiança do povo brasileiro”.

“O fluxo migratório do Japão para o Brasil termi-nou na década de 70, mas acreditamos que o Japão pode continuar dando sua contri-buição para o progresso do Brasil através do intercâm-bio esportivo, científico, cul-tural e artístico, em especial, na transferência de tecnologia, no campo de controle e com-bate à poluição, bem como na conservação de recursos natu-rais”, destacou Oshikiri.

Oshin – Demonstrando muito simpatia, a governadora da província de Yamagata reve-lou à platéia presente no salão de festas da Associação Miya-gi, que participou na regrava-ção da novela Oshin, produ-ção da estatal japonesa que fez muito sucesso no Japão em 1983 (com média de audiência

associação Yamagata celebra 60º aniversário de fundação e 106 anos de imigração da província

Cerimônia Kagami Wari com Oshikiri, Suzuki, Yoshimura e Fukushima (da esquerda para a direita)

... e do Taiko Shuudan Kiraku encantou os associados

Apresentação da Japanese Dance Company...

Associação homenageou membros da comitiva de Yamagata com obras assinadas pelo artista Yutaka Toyota

de 62,9% - a maior da televi-são japonesa) e foi exportada para mais de 60 países, inclu-sive o Brasil.

Mieko Yoshimura com-parou a trajetória da perso-nagem principal com o sofri-mentos dos imigrantes japo-neses. “Tenho a sensação que existe muito em comum entre a história de Oshin e dos as-sociados oriundos de Yama-gata, que enfrentaram inúme-ras dificuldades, seja de lín-gua, costumes e comidas di-ferentes, mas sem jamais desistir, uma característica do povo de Yamagata”, expli-cou a governadora, lembrando que aproveitou para visitar a “floricultura do ex-presidente Araki” e também prestou ho-menagens a todos os imigran-tes falecidos no Parque do Ibi-rapuera, onde conheceu tam-bém o Pavilhão Japonês.

Solidariedade – Mieko Yoshimura também lembrou que a província de Yamaga-ta acolheu cerca de 13 mil desabrigados do grande ter-remoto seguido de tsunami

que devastou a costa leste do Japão em 11 de março de 2011. Segundo ela, hoje ainda vivem cerca de 7 mil refugiados em Yamagata.

A governadora agradeceu ainda não só o apoio financeiro mas também as palavras de incentivo que fortaleceram o espírito dos japoneses. Yoshi-mura finalizou seu discurso afirmando que o Brasil vem apresentando “notável desen-volvimento econômico e vem desempenhando um papel de liderança no século 21 e que certamente irá se maximizar com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas”.

“Nesse contexto, que-remos contar com os esfor-ços de todos os associados para fortalecermos o inter-câmbio não só com a provín-cia mãe como também entre os dois países”, destacou a governadora.

Durante a cerimônia, o de-putado federal Junji Abe e o deputado estadual Jooji Hato prestaram homenagens à co-mitiva japonesa.

(Aldo Shiguti)

A Câmara Municipal aprovou, às 23h30 desta ter-ça-feira (29), em votação de-finitiva, o Projeto de Lei (PL) 711/2013, que reajusta o IPTU na cidade de São Pau-lo. O texto permite o aumento de até 35% para os imóveis comerciais e 20% para os residenciais. Agora, o projeto vai para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).

A oposição criticou o que considera uma manobra da base aliada, já que a votação foi antecipada para esta ter-ça-feira – a previsão é que ocorresse somente nesta quar-ta-feira – por receio de novas manifestações. Dos 55 vere-adores, 29 votaram a favor e 26 foram contra. Não houve nenhuma abstenção. Entre os nikkeis, Aurélio Nomura (PSDB), ausente na primeira votação – estava em viagem ao Japão – foi contra. Ma-sataka Ota, que se transferiu para o recém-criado Pros (Partido Republicano da Or-dem Social), mudou seu voto e desta vez foi contra o go-verno. George Hato (PMDB), que não esteve presente na pri-meira votação, seguiu a deci-são do partido e votou a favor.

Na manhã desta quarta-

sÃo PaUlo

Câmara Municipal aprova aumento do IPTU; vereadores nikkeis justificam seus votos

feira, o peemedebista justi-ficou seu voto à reportagem do Jornal Nippak afirmando que, “votei a favor porque, como médico, a cidade de São Paulo precisa arrecadar para construir mais hospitais”.

Já a assessoria de Ma-sataka Ota disse que o ve-reador “votou a favor dos paulistanos”. Sobre a mu-dança de voto, a assessoria disse que “o vereador votou a favor na primeira votação para abrir uma discussão”. “Como o governo não reduziu (as alíquotas), não teve acordo”,

justificou a assessoria, acres-centando que “o que vale é a segunda votação”.

Já Aurélio Nomura critica a postura da situação que, se-gundo ele, “passou por cima do Regime Interno”. “Va-mos apresentar uma repre-sentação à Mesa Diretora porque não foi observado o Regimento Interno. Primeiro em não querer ouvir a popu-lação, já que estava marcada uma grande audiência para esta quarta-feira. Depois, es-tamos preocupados porque é uma grande mentira quando

se fala que houve uma re-dução pois o residual será cobrado até 2018”, destacou o tucano, afirmando que “o aumento coloca em risco o patrimônio dos aposentados e dos assalariados”.

“As conseqüências serão o desemprego, a falta de es-tímulo para as novas empre-sas e o início do aumento da inflação pois trata-se de um tributo que está sendo colo-cado acima de uma situação normal. É inacreditável que a Prefeitura queira ser sócia dos proprietários de imó-veis”, dispara Nomura, que vê uma “série de avalanches de medidas judiciais que vai onerar ainda mais os cofres da Prefeitura”.

(Aldo Shiguti)

Veja como votaram os vereadores:

A favor do aumentoAlessandro Guedes (PT);Alfredinho (PT);Ari Friedenbach (Pros);Arselino Tatto (PT);Atílio Francisco (PRB);Calvo (PMDB);Conte Lopes (PTB);George Hato (PMDB);Jair Tatto (PT);Jean Madeira (PRB);José Américo (PT);Juliana Cardoso (PT);Laércio Benko (PHS);Marquito (PTB);Milton Leite (DEM);Nabil Bonduki (PT);Nelo Rodolfo (PMDB);Noemi Nonato (PROS);Orlando Silva (PCdoB);Paulo Fiorilo (PT);

Paulo Frange (PTB);Pastor Edmílson Chaves (PP);Reis (PT);Ricardo Nunes (PMDB);Ricardo Teixeira (PV);Senival Moura (PT);Souza Santos (PSD);Vavá (PT);Vadih Mutran (PP).

Contra o aumentoAdilson Amadeu (PTB);Andrea Matarazzo (PSDB);Aurélio Miguel (PR);Aurélio Nomura (PSDB);Claudinho Souza (PSDB);Coronel Camilo (PSD);Coronel Telhada (PSDB);Dalton Silvano (PV);David Soares (PSD);Edir Sales (PSD);Eduardo Tuma (PSDB);Floriano Pesaro (PSDB);Gilson Barreto (PSDB);Goulart (PSD);José Police Neto (PSD);Marco Aurélio Cunha (PSD);Mário Covas Neto (PSDB);Marta Costa (PSD);Gilberto Natalini (PVP);Ota (PROS);Patrícia Bezerra (PSDB);Ricardo Young (PPS);Roberto Tripoli (PV);Sandra Tadeu (DEM);Toninho Paiva (PR);Toninho Vespoli (Psol).

Valor do IPTU pode subir até 35% para os imóveis comerciais

ALDO SHIGUTI

O deputado federal Junji Abe também homenageou a governadora Mieko Yoshimura

Doação do governo de Yamagata para o Bunkyo, Enkyo e Kenren

DIVULGAçÃO DIVULGAçÃO DIVULGAçÃO

Masataka Ota, do Pros, votou contra

Aurélio Nomura, do PSDB, votou contra

George Hato, do PMDB, votou a favor

4 São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013JORNAL NIPPAK

Secretário do Verde e Meio Ambiente planta muda de sakura

Consul Hiroaki Sano planta muda de ipê

CoMUnIdade

FOTOS: ALDO SHIGUTI

Fechado para visitação pública desde maio de 2012 para obras de

restauro em suas instalações de madeira e descupinização, o Pavilhão Japonês do Parque do Ibirapuera foi reaberto no último dia 25 diante da pre-sença de autoridades e com direito a noticiário nos tele-jornais da Globo e da Gazeta.

Na ocasião, foi descerrada placa em homenagem a Norio Nakashima, que voluntariamente realizou os serviços de reforço estru-tural e descupinização no Pavilhão, chamado pela vi-ce-presidente da Comissão de Administração do Pavilhão Japonês, Cristina Izumi Sagra de “verdadeiro Guardião do Pavilhão”.

Estiveram presentes à so-lenidade o secretário muni-cipal do Verde e Meio Am-biente, Ricardo Teixeira (re-presentando o prefeito Fer-nando Haddad); o cônsul ge-ral adjunto do Japão em São Paulo, Hiroaki Sano; a pre-sente em exercício do Bun-kyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assis-tência Social), Harumi Goya; o comandante da Guarda Ci-vil Metropolitana, Eliazer Rodella; o presidente do Con-selho Deliberativo do Bun-kyo, jurista Kiyoshi Harada; Carolina Tavares, assessora técnica do Departamento do Patrimônio Histórico da Se-cretaria Municipal de Cultura (representando a presidente do Conpresp – Conselho Mu-nicipal de Preservação do Pa-trimônio Histórico Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, Nadia Somek); o di-retor do Parque do Ibirapue-ra, José Alonso Júnior; e Leo Sussumu Ota, diretor de Mar-keting e Comunicação e pre-sidente da Comissão de Ad-ministração do Pavilhão Ja-ponês.

Todo construído com ma-terial vindo do Japão, o mo-numento foi um presente do governo japonês à cidade de São Paulo em comemo-ração ao seu 4º Centenário, em 1954. Administrado pelo Bunkyo desde 1955, foi a pri-meira vez que o local ficou fechado por tanto tempo em quase seis décadas. Por isso, sua reabertura deixou uma sensação de alívio no ar.

Ansiedade – A explicação do cônsul geral adjunto do Japão em São Paulo, Hiroaki Sano, define bem o que significa a reabertura do Pavilhão Japo-nês do Parque do Ibirapuera à visitação pública. “No dia seguinte que cheguei em São Paulo, caminhei da Av. Pau-lista, onde estava hospedado, até o Parque do Ibirapuera so-mente com o intuito de ver o Pavilhão Japonês, que no Ja-pão é muito comentado por se tratar de um símbolo da comunidade nipo-brasileira”, lembrou Sano, para lamen-tar logo em seguida: “Infeliz-mente, estava fechado”. “Es-tava ansioso e esperava todos os dias que fosse reaberto”, disse o cônsul. “Felizmente

esse dia chegou e estou muito feliz em participar desta ceri-mônia”, destacou Sano, que agradeceu os esforços da co-munidade nikkei e também “de todos os paulistanos, que aceitaram receber este pre-sente”.

Alegria – Em entrevista ao Jornal Nippak – e repetido depois durante seu discurso – o secretário Ricardo Texei-ra disse que a “cultura japo-nesa está enraizada na cidade

de São Paulo há 105 anos, incorporando e modificando os costumes dos paulistanos”. “É uma pena esse espaço ter ficado fechado, pois conta com um acervo muito rico de peças, além de ser um es-paço maravilhoso e pouco co-nhecido dos freqüentadores do parque”, explicou Teixei-ra, afirmando que, “antes de se pensar em revitalizar o es-paço é preciso, primeiro, pen-sar em divulgá-lo”. “Esse es-paço tem tudo a ver com a

miscigenação da cidade de São Paulo e o seu fechamento era motivo de tristeza, pois faltava alguma coisa”, contou o secretário, acrescentando que “o prefeito, que mora aqui perto e costuma fre-qüentar o parque, sempre me cobrava a reabertura e ficou muito feliz ao saber que seria reaberto”.

Falando como turismólo-go, José Alonso Júnior ob-servou que a reabertura do Pavilhão Japonês é muito

Pavilhão Japonês reabre suas portas para visitação pública e mira projeto de revitalização

importante “não só por seus equipamentos como também do ponto de vista turístico, por se tratar de um resgate da cultura japonesa”. “Era um momento muito esperado pe-los usuários do parque e de muita coragem pela parce-ria firmada entre a comuni-dade nipo-brasileira, através do Bunkyo, e a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente”

Presidente da Comissão de Administração do Parque do Ibirapuera, Leo Ota explicou que a maior dificuldade foi encontrar um profissional que pudesse manter a concepção original do projeto, “desde matéria prima até a madeira”. “Não encontramos ningém no Brasil com conhecimento su-ficiente e tivemos que buscar na origem”, disse Léo Ota, lembrando que o contato com Norio Nakashima foi feito pelo ex-presidente da Co-missão de Administração do Pavilhão Japonês e seu atual conselheiro, Sadao Onishi.

Do diagnóstico até a con-clusão da obra foram seis meses – de março a agosto. Mas o trabalho de substitui-ção das peças de madeira – que vieram via correio – e o tratamento de combate aos cupins, foi feito em apenas uma semana.

“Até aí simboliza a precisão e a eficiência de quem detém o conheci-mento”, constatou Ota, reve-lando que a próxima etapa será trabalhar na revitalização do pavilhão. Um das ideias é integrar o Monumento aos Imigrantes ao pavilhão. O projeto paisagístico ficará a cargo do escritório Burle-Marx. Os próximos passos serão o projeto executivo e a captação de recursos.

Projetos – Paralelamente, conta Leo Ota, a proposta é

levar outros projetos, como a criação de uma área de de-gustação em conjunto com apresentações musicais. De imediato, a Comissão pre-tende retomar as atividades culturais realizadas aolongo do ano, como Festival Hina Matsuri (Dia das Meninas) e Kodomo no Hi (Dia dos-Meninos), além de exposi-ções culturais. Também es-tão nos planos o treinamento de monitores para atender excursões escolares.

Seus 1,6 milhão de metros quadrados de área costuma receber cerca de 1.500.000 visitantes/ano. Durante a se-mana, a presença de público varia entre 20 e 30 mil. Aos sábados, a média é de 60 mil a 80 mil e, aos domingos, de 120 a 160 mil. “Temos dois picos, que são o Dia da Criança e o feriado de 1º de Maio, com cerca de 350 mil visitantes por dia”, explica o diretor do parque.

Já o Pavilhão Japonês, com seus 7.500 m2, conforme apurou o Jornal Nippak, re-cebe, todos os anos, cerca de 20 mil visitantes. Em 2008, por ocasião dos festejos do Centenário da Imigração Ja-ponesa no Brasil, esse nú-mero pulou para 40 mil visi-tas.

(Aldo Shiguti)

PAVILHãO JAPONêSLocaL: Parque do IbIraPuera (entrada Pelo Portão 10)Funcionamento: quarta, sá-bado, domIngo e ferIados, das 10 ás 12 horas, e das 13 às 17 horas

ingressos: r$ 6,00 (adulto) e r$ 3,00 (estudantes com car-teIrInhas e crIanças de 5 a 11 anos). crIanças menores de cInco e Idosos acIma de 65 anos não Pagam

inFormações peLos teLeFones:5081-7292 ou 3208-1755

Pavilhão, enfim, reabriu suas portas para o público após ficar quase um ano e seis meses fechado

Leo Ota, Seiji Ito, Ricardo Texeira e José Alonso Júnior

O cônsul Hiroaki Sano estava ansioso pela reabertura do pavilhão

Autoridades e convidados participam do descerramento da placa em homenagem a Norio Nakashima

JoRnal nIPPak(11) 3340-6060

assIne / anUnCIe

São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013 5JORNAL NIPPAK

A recepção pela comu-nidade e simpatizantes ao novo cônsul-geral do Japão, Yasushi Takase, foi muito calorosa: aconteceu na As-sociação Nikkei do Rio de Janeiro em 12 de outubro, à Rua Cosme Velho 1.166. Walter Yoshida, vice-presi-dente da Renmei, foi o mes-tre de cerimônia. Akiyoshi Shikada, presidente da Ren-mei, Roberto Kobayashi, pre-sidente da Câmara de Comér-cio e Indústria Japonesa do Rio de Janeiro, Minoru Mat-suura, presidente da Rio Nik-kei e Yssamu Takao, vice-presidente do Instituto Cultu-ral Brasil Japão, saudaram o recém-chegado. O vice-pre-sidente da Câmara Japone-sa, Yasushi Hata, convocou o brinde de boas vindas.

Em seu agradecimento, o cônsul-geral Yasushi Takase revelou que pretende estreitar o laço entre o Japão e os esta-dos do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, sob sua jurisdição. Veio acompa-nhado de sua esposa, consu-

lesa Asako Takase, e sua filha Yumiko, 13 anos. Integra a fa-mília o filho Jun, de 21 anos.

Após o almoço de confra-ternização, o casal Takase se deslocou de convidado em convidado, cumprimentando gentilmente ao ser apresen-

RIo de JaneIRo

Comunidade nipo-brasileira recepciona novo cônsul geral Yasushi Takase

ReGIsTRo

DIVULGAçÃO

O Bunkyo de Registro (Associação Cultu-ral Nipo-Brasileira de

Registro), em parceria com a Comissão Organizadora do Centenário da Colonização Japonesa em Registro, Sete Barras e Iguape, Nichiren-shu Emyoji, Associação Cul-tural e Esportiva de Registro (Acer) e Prefeitura Municipal de Registro, realiza nos dias 1º e 2 de novembro (sexta e sábado), a 59ª edição do Too-ro Nagashi.

Este ano, segundo o pre-sidente do Bunkyo de Regis-tro, Kuniei Kaneko – e con-forme antecipou o Jornal Nippak – uma das novidades será a presença de membros da comitiva de Nakatsuga-wa – cidade-irmã de Regis-tro – que virá especialmente para a festa do Centenário, que acontece na quinta-feira (31 de outubro), véspera do Tooro Nagashi. “É a quinta vez que recebemos uma co-mitiva de Nakatsugawa, mas muitos nunca tiveram opor-tunidade de assistir o Too-ro Nagashi”, explica Kane-ko, que acrescentando que este ano são esperados cerca de 15 mil visitantes nos dois dias, incluindo caravanas já confirmadas de diversas lo-calidades do país.

Marcado por cerimô-nias religiosas com o obje-tivo de homenagear as almas dos antepassados e as víti-mas de acidentes da BR 116, o evento também mescla cul-

tura e culinária. A praça de alimentação, por exemplo, além dos já tradicionais pra-tos típicos preparados pelo Fujinbu do Bunkyo, Feni-var (Federação das Entidades Nikkeis do Vale do Ribeira) e da Acer, terá também uma barraca de sashimi de man-juba – uma especialidade de Registro – e ostra. Como nos anteriores, haverá também exibição de sumô com atletas da Sudoeste.

O ponto alto, no entanto, é a soltura dos tooros (este ano serão cerca de 2.500, to-dos montados pelos alunos da APAE de Registro – Asso-ciação de Pais e Amigos dos

Excepcionais – e da AME – Apoio ao Menor Esperança), que acontece por volta das 19 horas de sábado (2).

Com a escuridão, as lanternas dos barquinhos refletem nas águas dando um colorido todo especial ao Rio Ribeira de Iguape. Os tooros podem ser adquiridos na se-cretaria do Bunkyo (telefone: 13/3822-4144 e 3822-2865) ao preço de R$ 15,00 (cada um).

O Tooro Nagashi de Re-gistro faz parte dos Calen-dários Oficiais de Eventos Turísticos do Município e do Estado de São Paulo.

(Aldo Shiguti)

59ª edição do Tooro nagashi reverencia alma dos antepassados. e espera cerca de 15 mil visitantes

DIA 1/11 (SEXTA)Local: Cemitério da Sau-dade9H: Cerimônia Inter-Reli-giosa no Monumento das AlmasLocal: Rua Miguel Aby--Azar19H30: Apresentação de Danças Minyo Yamato-Kai19H45: Wadaiko do Bun-kyo de Registro20H: Bon Odori22H30: Matsuri Dande

DIA 2/11 (SÁBADO)Local: Próximo à ponte9H: Culto da Seicho-No-Iê às vítimas de Acidentes na BR 116Local: Rua Miguel Aby--Azar

10H: Exibição de Sumô17H: Cerimônia de Purifi-cação das Águas do Rio Ri-beira de Iguape18H: Ato Inter-Religioso para as almas dos antepas-sados19H: Tooro Nagashi20H: Bon Odori21H: Apresentação de Danças Minyo Yamato-Kai21H10: Wadaiko do Bun-kyo de Registro21H20: Matsuri Dance21H30: Bon Odori22H30: Encerramento com Queima de Fogos de Artifí-cios

*Programação sujeita a alteração

PROGRAMAÇÃO

Culto em memórias às vítimas na BR 116 também faz parte da programação religiosa

Ponto alto é a soltura dos barquinhos, que dão um colorido especial ao rio Ribeira de Iguape

Praça de alimentação terá ostras e sashimi de manjuba Cerimônia Inter-Religiosa é uma das marcas do evento

Cerimônias religiosas marcam o Tooro Nagashi de Registro

Convivas de instituições japonesas junto à recém chegada família Takase

Esquerda, Minoru Matsuura, presidente da Rio Nikkei, res-ponsável pelo almoço, e Aki-yoshi Shikada, presidente da Renmei.

Saudações do cônsul-geral Ya-sushi Takase

Esquerda, consulesa Asako Takase, cônsul-geral Yasushi Takase, Yasushi Hata, Akiyoshi Shikada, Roberto Kobayashi, Isabela Sabóia e João Sabóia, assessor especial da Prefeitura de Resende.

Direita, Hiroshi Fujiuchi, diretor da Escola Japonesa do Rio de Janei-ro, esposa Tomiko Fujiuchi e professores com suas famílias.

Fujinbu Rio Nikkei e convidadas. Membros da Câmara Japonesa cumprimentam o novo cônsul-geral do Japão Yasushi Takase e sua senhora.

tado por Akiyoshi Shikada, presidente da Renmei. (Texto e fotos de Teruko Okagawa Monteiro)

6 São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013JORNAL NIPPAK

COLUNA DO JORGE NAGAO

JCM é gente que fazele retornou aos palcos por um breve período. Per-cebendo um declínio em sua performance, decidiu encerrar a carreira. Sete anos depois, deu a volta por cima. A primeira, de muitas.

Na final do Brasileirão de 1996, Grêmio e Lusa. João Carlos, em NY, torcia pela grande conquista de seu time. No fim do jogo, o gol do adversário transformou o sonho em pesadelo. Ah, Portuguesa, desafinaste e “Johann” esqueceu Bach e caiu no choro, com cer-teza. Mas, em 2007, acon-teceu algo que João não se esquece... Estava no estádio do Canindé quando um en-tusiasmado fã o apresentou à esposa.

- Não é um milagre, que-rida, encontrar num jogo da Lusa, pela série B, o maior intérprete de Bach!

- Muito prazer, senhor. Não o conheço porque não frequento BAR - justificou a mulher.

João é um homem com muitas histórias inveros-símeis. Você sabia que ele, como secretário municipal da Cultura, salvou dois íco-nes da cultura paulistana: o TBC, graças ao diretor “Ravengar”Abujamra, e o Teatro Oficina, de José Cel-so Martinez Corrêa?;

que ele, depois de pa-rar de tocar nos anos 70, patrocinou a volta aos rin-gues de Eder Jofre que con-quistou, graças a JCM, o seu segundo título mundial?;

que ele foi empresário, nesta mesma década, de Elis Regina e Roberto Carlos, quando trabalhou com Mar-cos Lázaro?;

que ele até tocou com o “pianista” cara-de-pau Ma-luf, que não tem conserto, para ajudar seu amigo, o maestro Isaac Karabtche-vsky?

Por essas e outras, João Carlos Martins, pianista e regente, é gente que faz.

E bem. Muito bem. Para-béns!

João, 73 anos, enfrenta o primeiro desafio do dia: bar-bear-se. Nós, barbados co-muns, em poucos minutos estamos com a cara limpa. João Carlos, no entanto, por ter a mão direita prati-camente fechada devido à LER, perde de dez a quinze minutos de seu tempo diminuto diante de tanto tra-balho.

Ao som do “Barbeiro que se vira”, ou melhor, “Barbeiro de Sevilha”, o aparelho de barbear dança em sua mão titubeante. Os pelos, pelo sim, pelo não, pelo contrário, que brotam no queixo, eu também me queixo, são abatidos um a um com paciência de Jó, Soares. Escanhoado, enfim, ele comemora a sua bárbara vitória. Foi barbada porque ele é do babado.

Depois do “café com pão, café com pão, manteiga não”, o maestro e pianista João Carlos Martins deixa os Jardins, e entra com os músicos de sua Orques-tra, em fila harmônica, no ônibus cujo destino pode ser a favela Heliópolis, Ar-thur Alvim, Ermelino Ma-tarazzo ou Jardim Peri, na periferia paulistana, para garimpar talentos juvenis. A orquestra, adotada pela Fiesp/Sesi-SP, foi formada assim. Ambicioso, ele pre-tende exportar muitos músi-cos para o mundo, como faz a Venezuela. A musicalidade dos brasileirinhos pode fa-zer tanto pelo país como faz o futebol, diz ele, convicta-mente.

Futebol é outra paixão de João. Quando joga, põe uma luva de boxe na mão esquerda “para protegê--la ou usá-la se meu time estiver perdendo...”, explica ele, sempre bem humorado. A simpática Portuguesa de Desportos é o seu time. O garoto João foi assistir a um treino da Lusa e levou uma bolada, não de dinheiro. Os atletas o acudiram e ele, comovido, adotou o time. Aos 26 anos, em 1966, já pianista famoso, encontrou o time da Portuguesa trei-nando no Central Park, em NY. O treinador Aimoré Moreira permitiu que o ar-tista jogasse com seus ído-los. Não deveria. Pois, num lance banal, João caiu sobre uma pedra afetando justa-mente o nervo responsável pelos movimentos da mão. Após um longo tratamento,

Jorge Nagao, além do Nippak e www.portal-nikkei.com.br, também está na constelação do www.algoadizer.com.br.

E-mail: [email protected]

kenshUseIs

ARqUIVO PESSOAL

Aconteceu de 12 a 15 de outubro, em Porto Alegre (RS), o IV En-

contro Nacional de Kenshu-seis. A sessão de palestras e debates ocorreu no auditório do Hotel tendo como tema “A presença do Nikkei nos di-versos setores de atividade,” abrangendo as áreas da polí-tica, da agricultura, da segu-rança pública, da ciência e tecnologia e o terceiro setor. Contou com a participação de 41 pessoas dentre as quais o cônsul Takeshi Goto, chefe da representação diplomática do Japão em Porto Alegre, e José Freitas, secretário da Se-gurança Pública do municí-pio de Porto Alegre. Na oca-sião, o cônsul Goto recebeu da Associação dos ex bolsi-tas o Prêmio Mário Osassa em sinal de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados aos kenshuseis.

A palestra introdutória so-bre “A imigração japonesa no Brasil. Causas e consequên-cias” foi proferida pelo pro-fessor Kiyoshi Harada, que sumariou as causas do lado ja-ponês e do lado brasileiro. No que diz respeito às consequ-ências apontou os efeitos po-sitivos em geral gerados pelos imigrantes e seus descenden-tes, esclarecendo que os re-sultados específicos nos cinco setores retromencionados se-riam objetos de exposição pe-los demais palestrantes.

Após resumir as fases da evolução e integração do Nik-kei na ampla sociedade bra-sileira citou alguns dados im-portantes no que diz respeito ao fenômeno da imigração ja-ponesa no Brasil, nem sempre lembrados pelos estudiosos da matéria, mas que foram decisivos para que os nik-keis atingissem o estágio atual na escala social brasileira: a participação na política; a receptividade do povo brasi-leiro, além das características comuns dos nikkeis do mundo inteiro por todos lembrados, tais como a disciplina, a ho-nestidade, a responsabilidade, o respeito à hierarquia, a força de trabalho etc. Abordou, também, o lado alegre na vida dos primeiros imigrantes gra-ças a sua mobilidade social capaz de aglutinar forças para promoção de eventos sociais, esportivos, recreativos e cul-turais fazendo um contraponto com as costumeiras nar-rativas a respeito, sem-pre caracterizadas pela dor, tristeza e sofrimento como marcos maiores do fenômeno

da imigração japonesa no Bra-sil.

Ao final da exposição houve diversas manifesta-ções do público presente provocando debates acalora-dos. Segurança Pública: Esse ve-lho e sempre atual tema foi abordado pelo coronel Ar-mando Kihara. De início ele fez uma velada crítica à política de manutenção da maioridade penal aos 18 anos, bem como à política de desarmamento da popu-lação civil que ficou a mercê de bandidos armados. Fez comparações com o sistema de segurança pública de ou-tros países, notadamente com o do Japão que implantou o sistema de policiamento co-munitário, o Koban. Termi-nou enfatizando a necessidade de harmonizar o desrespeito aos direitos humanos e a ação policial agindo com razoabi-lidade de sorte a prevalecer o compromisso com a segu-rança pública. Ao final houve várias discussões sobre a ma-téria, inclusive, com a inter-venção do secretário de Segu-rança Pública do Município de Porto Alegre, José Freitas.

Política – Sobre a influên-cia do Nikkei no setor da po-lítica falou Oscar Urushiba-ta. Fez um longa introdução abordando diversos aspec-tos históricos pertinentes ao tema. Traçou um quadro de políticos eleitos na Assem-bléia Legislativa do Estado de São Paulo e na Câma-ra Federal. Discorreu sobre participação dos nikkeis nos cargos do Executivo (Prefei-to, Vice-Prefeito, Ministro do Estado e Secretários de governos estaduais).

Concluiu a palestra enfa-tizando que os nipo-brasilei-ros têm muita contribuição a dar no campo político neste momento em que a popula-ção clama pela transparência, ética e honestidade. Provocou inúmeras discussões que fo-ram abreviadas devido ao adiantamento da hora.

Agricultura: O Dr. Milton Hiwatashi discorreu sobre a influência do Nikkei no setor rural. A palestra inteiramente ilustrada com belíssimas imagens fotográficas colori-das, pertinentes a cada sub-setor abordado, prendeu a atenção do público, não só pela forma de apresenta-ção artística, como também pela riqueza de seu conte-údo. As influências do Nikkei nesse setor podem ser assim resumidas: (a) a mudança do hábito alimentar do povo bra-sileiro; (b) a introdução de novas técnicas de produção; (c) a introdução de novas va-riedades e novas culturas; (d) o aumento da produtividade; (e) o escalonamento e a con-servação da produção; (f) as técnicas para conservação do solo e do meio ambiente; ( g) a produção sustentável.

A seguir citou os setores onde a atuação do Nik-kei deu maior contribuição: floricultura, fruticultura; hor-ticultura; e cereais, além de discorrer sobre os pesquisa-dores nikkeis no setor agrí-cola.

A palestra despertou inte-resse do público presente que formulou inúmeras indaga-ções.

Ciência e tecnologia: O Dr. Marcus Vinicius Kiyoshi

Onodera que iria falar sobre a participação do nikkei na área cientifica e tecnológica não pode comparecer ao evento por razões de do-ença na família. Enviou o seu texto e com base nele o Dr. Tomio Katsuragawa de-senvolveu o tema fazendo um paralelo entre a ciência e tecnologia no Japão e a ciência e tecnologia no Bra-sil e a comunidade Nikkei. Ponderou que o desenvolvi-mento nesse setor está intrin-secamente ligado ao investi-mento público. Citou pesqui-sadores nikkeis que se desta-caram na área da agricultura, o envolvimento do Nikkei na área da saúde agrupados em torno de hospitais que conta-ram com o apoio do governo japonês. Em conclusão adu-ziu que há um gradativo apoio institucional do Poder Público no setor cientifico e tecnológico com desenvol-vimento de esforços por em-presas públicas em parceria com o governo japonês. Na ausência do autor não houve debates sobre o tema.

Terceiro setor: Finalmente, Jairo Uemura, que preferiu improvisar a sua palestra, discorreu sobre a influência do nikkei no terceiro setor narrando a sua experiência nessa área como diretor e atual presidente do Kibô-no--Iê.

Enfim, o encontro de kenshuseis foi altamente po-sitivo provocando acalora-dos debates que trouxeram à tona diferentes aspectos dos temas debatidos nem sem-pre ao alcance visual de to-dos no mundo agitado em que vivemos.

(Colaborou: Kiyoshi Harada)

associação de ex-Bolsistas realiza IV encontro nacional

IV Encontro Nacional de Kenshuseis foi realizado em Porto Alegre e reuniu 41 participantes

*Silvio Sano é arquiteto, jor-nalista e es-critor. E-mail: si [email protected]

NIPÔNICA

Pavilhão Japonês, a Joia do Parque Ibirapuera

“Em maio de 1954, um domingo, às 10h30m, foi celebrado o mune age shiki, cerimônia que marca a conclu-são da cobertura do Pavilhão Japonês, localizado ao lado de um lago, dentro do Par-que Ibirapuera. Era um dia de céu límpido e azul. Tudo pre-parado para a cerimônia, um ritual xintoísta. Já às 10h, uma multidão de duas mil pes-soas se aglomerava diante do pavilhão e chorava de emoção, ao se aproximar das madeiras frescas, das pedras imensas, do tatame e do fussuma, en-tre outras coisas, sentindo-lhes a textura e o aroma”. (O Imi-grante Japonês - Tomoo Hon-da, pag. 157)

E no dia 6 de setembro, o pavilhão, uma doação da co-munidade japonesa no Brasil em parceria com o governo ja-ponês à cidade de São Paulo pela comemoração do IV Cen-tenário de sua fundação, foi inaugurado com muita pompa

e presença do governador do Es-tado, Lucas Nogueira Garcez. Depois, foram 240 mil visitantes apenas durante todo o primei-ro ano em que se transcorreram as festividades. O pavilhão emocionou muito a comunidade, na época, sim, mas causou tanta admiração aos visitantes de ou-tras etnias que ganhou o apelido de “jóia do Parque Ibirapuera” ou de “um jardim dentro de ou-tro”

A razão de trazê-lo aqui é devido à sua recente reabertura ao público, após pe-ríodo fechado para reforma; ao desconhecimento, até de boa parcela da comunidade nipo-bra-sileira, de sua existência; e, prin-cipalmente, por sua importância à história da imigração japonesa no Brasil. Sem contar que correu o risco de ser demolido, em 1997, devido a uma determina-ção do autor do plano-diretor do parque, o arquiteto Oscar Nie-meyer, que não queria nenhuma edificação às margens do lago. Um abaixo-assinado, na época,

demoveu-o da intenção.Devido a isso, na época, por

minha conta, ao fazer uma en-quete naquele local, obtive dos visitantes os melhores elogios, tais como, além de mais bonito, ser o mais bem conservado local para visitação do parque. Mérito também de um altruísta japonês, Norio Nakashima, presidente da empresa Nakashima Komuten que, pela terceira vez, de forma voluntária, veio restaurá-lo, tra-zendo seus especialistas.

E por que o pavilhão é im-portante à imigração japonesa no Brasil? Porque a partir dele é que a paz e a harmonia vol-taram a reinar na comunidade! Quando a Comissão do IV Cen-tenário da Cidade de São Paulo convocou todas as colônias es-trangeiras estabelecidas no Es-tado a participarem das festi-vidades e estendendo chamada também aos governos dos res-pectivos países, a japonesa, ainda sob impacto pela derrota da guerra e, principalmente, pela ainda recente, e única, mácula (Shindo Renmei) de sua história, não pode atendê-la de imediato, visto que estava dispersa e o pró-prio consulado havia perdido a

moral que possuía antes da guerra.

O que viabilizou essa rea-lização foi a forte determina-ção de alguns abnegados nik-keis que, cientes do clima de desconfiança que ainda reinava no meio da comunidade, de-vido à questão “vitoristas/esclarecidos”, não mediram esforços no sentido de, pri-meiramente, convencer todos a voltarem a se juntar por uma causa comum. A parte finan-ceira foi consequência. Daí, com o apoio do consulado ge-ral, esse patrimônio, cujo ma-terial, em sua integridade, até mesmo o barro de suas paredes e pedras do jardim e lago in-terno, foram trazidos do Japão, é, hoje, o único monumento de pé... e ainda muito bem conservado, daquela comemo-ração histórica desta cidade!

Jornal Nippak(11) 3340-6060

Novo Telefone

São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013 7JORNAL NIPPAK

CUlTURa

haICaI BRasIleIRoO Jornal Nippak publica aqui os haicais enviados pe-

los leitores. Haicai é um tipo de poema que se originou no Japão. Seu maior expoente é Matsuo Bashô (1644-

1694). O haicai caracteriza-se por descrever, de forma breve

e objetiva, aspectos da natureza (inclusive a humana) ligados à passagem das estações. Hoje, no mundo inteiro, pessoas de todas as idades e formações escrevem haicais em suas línguas, atestando a universalidade dessa forma de expressão.

Temas de janeiro/2014 (postar até 10 de dezembro)Piranha – Aguapé – Chafariz

Envie seus haicais (no má-ximo três de cada tema su-gerido) digitados ou em letra legível, com nome (mesmo quando preferir o uso de pseudônimo), endereço e RG.

Cada pessoa pode partici-par com apenas uma iden-tidade.

A seleção dos trabalhos é feita pelos haicaístas Ed-son Kenji Iura e Fran-cisco Handa.

Envie suas cartas para:Haicai BrasileiroA/C Jornal NippakRua da Glória, 332 CEP 01510-000 São Paulo-SP

E-mail: [email protected]. [email protected]

Regresso do mar –Vem arcado o pescadorcom os mexilhõesAlvaro PosseltCuritiba, PR

ando em Porto Alegre –túneis de jacarandásnas ruas de outubroAmauri SolonRio de Janeiro, RJ

mexilhão à vista –tem banquete de gaivotasna maré vazanteAmauri SolonRio de Janeiro, RJ

Caipirinha pronta – Chiando na frigideira mexilhões no azeite.Benedita AzevedoMagé, RJ

festa na fazendaapós a semeadura –chuva abundanteCarlos ViegasBrasília, DF

começo de outubroas primeiras chuvaradasda nova estaçãoCarlos ViegasBrasília, DF

Hoje no galpãoO arado da semeaduraAh! Tempo distante...Irene M. FukeSão Paulo, SP

Trovão tão distante...Chegarão à semeaduraA esperada chuva?Irene M. FukeSão Paulo, SP

sorri o camponêscéu de nuvens cinzas sobresua semeaduraJosé MarinsCuritiba, PR

Domingo em família –Arroz com mexilhõese histórias antigas.Mahelen MadureiraSantos, SP

Lavrador feliza caminho do roçado –Tempo de semeadura.Mahelen MadureiraSantos, SP

Dia doze de outubrogaroto carente sonha –Rosto na vitrine.Mario Isao OtsukaSão Paulo, SP

Mexilhões nas rochas –também nessas minhas mãoscalos encravadosNeide Rocha PortugalBandeirantes, PR

outubro –até onde a vista alcança cores e mais coresRegina AlonsoSantos, SP

eleva-se o cantona região ribeirinha...semeaduraRegina AlonsoSantos, SP

Céu nubladoCheiro de mato molhadotempo de semeaduraYara BrottoNiterói, RJ

Sob chuva finaEscorre junto o suorPlena semeadura.YoneSão Paulo, SP

Fim de piqueniqueAs cascas dos mexilhõesLargadas na areia.Zekan FernandesSão Paulo, SP

Outubro – Mexilhão – SemeaduraTEMAS DE OUTUBRO

Temas de dezembro (postar até 10 de novembro)Acará-bandeira (peixe) – Castanha – Formatura

Castanha (tema de dezembro) Próximo ao Natal, as castanhas portuguesas apare-cem em quantidade no mer-cado, para enfeitar a mesa da ceia, assadas ou cozi-das. Também compõe diver-sas receitas de seu cardápio. São base para o doce mar-rom-glacê. Nas cem den-

tro de uma casca espinhenta lembrando um ouriço. Na época certa, ele se rompe libertando seu conteúdo, que vai ao chão, onde é colhido manualmente. A maior parte das castanhas é importada de seu país de origem, mas já existe uma pequena produ-

ção local. A castanheira, árvo-re que alcança vinte ou trinta metros de altura, adaptou-se bem ao clima fresco da Ser-ra da Mantiqueira, especial-mente em São Bento do Sa-pucaí. Pesquisadores brasilei-ros conseguiram adiantar sua colheita, para que coincidisse

com a época natalina, ape-sar de ser na origem um pro-duto de outono. Também é cultivada em outros estados da Região Sul.

Também o empregadodo sítio de seringueirasvai catar castanhasTogetsu Kochi

edson KenjI Iura

mesma cuidar. Sem mais nada dizer, sai de casa e vai até a casa do namora-do cobrar satisfações. Lá eles se acertam e se reafir-mam. Desejam mesmo ficar juntos.

Amuado por não ser ouvido em casa, o pai se nega a comparecer e reco-nhecer o casamento da fi-lha. A mulher procura um de seus amigos e lhe solicita que cuide dos preparativos para o casamento. O amigo comunica a Hirayama que cuidará do casamento de sua filha.

Na véspera do casa-mento, Hirayama chega a sua casa com um peque-no embrulho. A esposa abre e surpresa, pergunta ao marido o que significa aquilo. Ele, sem dar muita importância, diz que terá que ir ao casamento, já que todos seus amigos irão.

Dias mais tarde, Hiraya-ma vai para Osaka para mais um encontro com os amigos de juventude. Juntos, fazem balanço de suas vidas.

Na volta, Hirayama passa por Quioto para visi-tar a velha amiga e sua fi-lha, amiga de sua filha mais velha. Lá fica sabendo que apesar dele ter comparecido ao casamento, a filha estava triste pelo fato do pai não ter dado um único sorriso sequer durante todo o ca-samento. A amiga da filha sugere que antes de voltar para casa em Tóquio, ele passe por Hiroxima onde a filha está vivendo. A idéia parece agradá-lo. Mais do que depressa, a amiga corre ao telefone e liga para sua casa anunciando à esposa as intenções do marido. Feliz pela decisão do marido, ela lhe deseja uma boa viagem.

Este é mais um dos fil-mes do grande cineasta Ya-sujiro Ozu. Como sem-pre vemos em seus filmes, aqui também, trata de ques-tões que envolvem a exis-tência humana. A passagem do tempo, o conflito das gerações, a vida e a morte. As contradições que nos rondam por todo o tempo e a nossa eterna busca pela felicidade que, no en-tanto, quase nunca ousamos admitir.

higanbanaFilmado em 1958, Higan-

bana – Flor do Equinócio, é o primeiro filme colorido de Yasujiro Ozu.

Com a suavidade que é própria deste grande cineasta, lentamente, entra-mos no universo da estória que nos conta. Mal entra-mos, e já estamos ali, total-mente imersos, no mundo que nos mostra.

Desta vez, temos Hiraya-ma, um próspero pai de fa-mília em cena de festa de casamento. Hirayama é um homem bem sucedido, cor-dial e bom conselheiro para as agruras alheias e que está intrigado com a ausência de seu amigo Mikami na festa de casamento da filha de ou-tro de seus amigos. No dia seguinte, o próprio Mikami o procura para se justificar pela ausência na festa e, ao mesmo tempo, para pedir que Hirayama vá conhecer o lugar onde sua filha está tra-balhando.

Não demora muito, Hi-rayama vai até o local onde a moça trabalha, se apre-senta a ela e pede para terem uma conversa a sós. Compreensivo, ouve os argumentos da moça, mos-tra-se solidário a ela e no final do encontro até ofe-rece uma ajuda em dinheiro, que felizmente é rejeitada pela moça. No final, as rela-ções entre o amigo e a filha parecem se apaziguar, gra-ças à intermediação de Hi-rayama.

Dias mais tarde, Hiraya-ma recebe a visita de um rapaz. Agora, trata-se do namorado de sua filha mais velha. Aflito, por saber que dentro de poucos dias será transferido de local de tra-balho, vai até a empresa de Hirayama e se apresenta a ele como pretendente da mão de sua filha. Ofendido com tamanha ousadia do rapaz, volta logo para sua casa e ao cobrar satisfações da esposa, ela alega de nada saber. A filha logo chega e o drama familiar se esta-belece. O pai insiste que o namorado não será o me-lhor marido para a filha. Ele tem outros planos e ou-tro pretendente para ela. Ela não aceita e diz que de sua felicidade quer ela

[email protected]

A exposição “Gestos Es-cultórios”, com obras da ar-tista plástica Tomie Ohtake, prossegue até o dia 23 de novembro na sede da Asso-ciação Cultural Nipo-Brasi-leira de Registro - Bunkyo. A mostra foi organizada em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo por meio do Sistema Estadual de Museus – Sisem - SP, que integra a Unidade de Preservação do Patrimô-nio Museológico, a Acam Portinari e a Prefeitura do Município de Registro e sua Secretaria Municipal de Cul-tura.

As obras foram realizadas

nos três últimos meses e a ar-tista, apesar de completar em 21 de novembro o seu cente-nário, trabalhou arduamente para que Registro tivesse pe-

ças inéditas.

Ivone Shirahata – Conside-rada uma das mais importan-tes representantes da arte ko-

guei no Brasil, a ceramista registrense Ivone Shiraha-ta apresenta em Registro, sua cidade natal, a exposição intitulada “Origem”. A mos-tra em comemoração ao cen-tenário da imigração japone-sa no Vale do Ribeira ficará aberta para visitação até 10 de novembro no Complexo Cultural KKKK, de segunda a sexta das 8h30 às 19h, e aos sábados das 10h às 18h. A en-trada é gratuita.

DIVULGAçÃO

aRTes

Registro comemora Centenário da Imigração e recebe mostras de Tomie ohtake e Ivone shirahata

Escultura de Tomie Ohtake em exposição no Bunkyo de Registro

Ivone é uma das mais importantes representantes da arte koguei

8 São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013JORNAL NIPPAK

Saia Double MTK

Para aqueles momentos de lazer e passeios a MTK contempla a ala feminina, adepta aos esportes Outdoor com a Saia Double, cuja amplitude de uso permite dupla variação: uma versão mais “comportada” (ao nível do joelho); e uma mais “ousada” (por intermédio da retirada do zíper, encurta-se até 12cm acima da medida anterior). Praticamente dois produ-tos pelo preço de um. Permite estender seu uso no dia a dia pela sua extrema versatilidade. Utiliza lycra na cintura (cós baixa) e nas laterais que se ajustam ao corpo, modelando a silhueta feminina confortavelmente. Desenho moderno com diversos bolsos completam o design. Tamanhos: P/M/G/GG nas cores: caqui, preto, marinho, musgo, camuflado, camuflado cinza e

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DIVULGAçÃO

O que é pesca esportiva? Qual a relação entre a palavra e o que se pratica?

nIPPak PesCaMauro Yoshiaki Novalo

Texto: Mauro Yoshiaki Novalo

Revisão: Aldo ShigutiPublicidade

[email protected]. (11) 3208-4863

CURTas Praticada e com regras específicas em muitos

países, o catch and release (no Brasil = pesca esportiva) gera divisas com o turismo

da pesca.

mauro novaLo

A pergunta: onde está a esportividade num anzol espetado na

boca do peixe, que o faz pular para tentar se soltar?

Eco defensores do meio ambiente sempre tem esta pergunta na ponta da língua e, querem saber que esporte é este, quando um dos parti-cipantes é premiado com um ferimento (indolor ou não) na boca ou às vezes em outras partes do corpo?

O conceito pesca espor-tiva é sabidamente mais amplo. Para melhor expli-car vamos pensar na origem do ser humano, onde tere-mos 3 versões do homo sa-piens: caçador, pescador e o agricultor. Instintivamente poderíamos dizer que isto está gravado no DNA e, queira ou não um ou mais destes afloram à personali-dade e, podem desencadear num hobby praticado com vontade e alegria.

A versão pescador se-guindo a tendência atual (res-peito a natureza) introduz o ato de pescar e soltar, respei-tando o peixe como parceiro e, a preocupação de devolvê--lo à água, em perfeitas con-dições de sobrevivência.

Embora não se tenha dados oficiais no Brasil, provando que o pesque solte é positivo para sobrevida do animal, não é raro capturarmos espécies com o anzol cravado na boca ou com marcas de terem sido capturadas anteriormente e, ainda assim se alimentando.

Quem freqüenta os pes-que-pagues que permi-tem o pesque solte, percebe isso claramente. Em termos de negócio, o dono do em-preendimento fatura mais quando o peixe é devolvido, pois contente com a captura, fatalmente o freqüentador re-torna ao local para tentar no-vamente, e o ciclo continua. O detalhe é que estes locais foram criados no primeiro momento pensando em ser local de pesca e abate (tanto que antes eram denominados pague e pesque).

Países do cone Sul como a Argentina, já caminham nesta trilha a tempos e, enxergam com clareza o valor do “peixe vivo”. Isto atrai pescadores de muitos países atrás das suas trutas, que precisam de hospedagem, serviços de apoio, roupas, acessórios, guias e etc. Dá para imaginar o quanto abre o leque de ne-gócios em volta do “simples” ato de pescar. E nem começa-mos a falar sobre desenvolvi-mento de equipamentos.

É preciso de informações, do peixe e o seu habitat, con-dições do tempo, geografia do local e outras coisas mais para direcionar para uma boa escolha de iscas, equipamen-tos e, escolher todo o mate-rial necessário para a pesca-

ria. Ah, não pense que pesca esportiva só cabe a quem usa iscas artificiais, pois pescar com isca natural e ter a cons-ciência de devolver o peixe corretamente, também se encaixa plenamente no tema.

Isto só não basta, é preciso se envolver politicamente quando o tema é prote-ção ao meio ambiente e isso desencadeia processos, como organizações, associações de pescadores e etc. A via-gem passa da parte digamos boa, para a realidade onde o indivíduo percebe que pre-cisa ser cidadão e participar mais de outros assuntos que antes não lhe parecia interes-sante, e se assim não for, tem a consciência que o seu ato vai ser meramente simbólico e não ter efeito nenhum. É ne-cessário mostrar o que é a ati-vidade em si e, o quanto re-presenta em números de pes-soas e cifras para em seguida adequa legislação em todas as esferas: Federal, Estadual e Municipal para atender ade-quadamente a área. Para isso é preciso muito mais do que apenas gostar e saber pescar. É preciso desenvolver cons-ciência política e trabalhar fortemente a toque de caixa, para mostrar que pesca espor-tiva nada tem a ver com pesca comercial e, tem muito mais para oferecer e gerar divisas ao país.

Os adeptos da pesca es-portiva acreditam nisso e, tra-balham para disseminar este estilo. Hoje vemos menos da-queles grupos que chegavam com grandes isopores para preservar o pescado. Cla-ro que ainda tem gente que imagina poder abater parte das despesas das pescarias desta forma. Comer peixe fresco é saudável e recomendável. Separar um ou mais para de-gustar na beira do rio, não faz mal a ninguém. O caldo co-meça a engrossar quando se traz para casa para mostrar o quão grande pescador se é e, no fim lá fica o freezer lotado de peixes congelados.

A tecnologia trabalha a favor do pescador e, para guardar para posteridade, câmeras digitais podem facil-mente capturar ótimas ima-gens. Mais que isso, as in-formações voam na internet, assim a comunicação e a in-tegração fica muito mais fácil e rápido, facilitando ao inter-nauta pescador o acesso as informações que, antes além da dificuldade em obter, eram guardadas a sete chaves. Hoje, isso é instantâneo, num simples clic do mouse.

Podemos dizer que o mer-cado de pesca no Brasil ainda está engatinhando mas os re-cursos pesqueiros precisam ser estudados e estruturados rapidamente. Temos a res-

ponsabilidade de aprender a lidar com isso, visualizar a necessidade e urgência de providências, para não ver escoar este nicho. O peixe vivo no seu habitat natural, e tudo ao seu redor, pode se transformar se direcionado e planejado, em excelente fonte de renda, encaixando turismo e pesca num mesmo pacote. Isto sem falar nos fabricantes e lojas de barcos, equipamen-tos, iscas, roupas, calçados e etc alusivo e necessário para a prática da pesca.

Então, você é um pescador esportivo?

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São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013 9JORNAL NIPPAK

GUaRUlhos

FoTos: aldo shIGUTI

Cerca de 5 mil pessoas passaram pelo Giná-sio Poliesportivo Pas-

choal Thomeu, no bairro Bom Clima, em Guarulhos (SP), palco do 1º Festival Ja-ponês, realizado no último fim de semana (26 e 27). Se-gundo o coordenador geral do evento, Luciano Sakaue, a presença de público “superou nossas expectativas”. “Por ser a primeira edição foi mais do que esperávamos”, disse Sakaue, lembrando que tanto ele como Yoshio Imaizumi e Jorge Ota, que também fize-ram parte da Comissão Orga-nizadora, já acumulavam ex-periências em outros eventos, como o Nikkey Matsuri, re-alizado anualmente na zona Norte de São Paulo.

De acordo com Sakaue, a primeira edição do Festi-val Japonês já nasceu forte, “recheado de atrações”. O evento contou, por exem-plo, com o ilusionista Ma-rio Kamia, que se apresentou pela primeira vez em Guaru-lhos, além de cantores como Joe Hirata, Elaine Hara, Rick Akio, os astros mirins Karen Taira – que cantou com os irmãos Luiggi Dias e Sayu-ri – e Ryu Jackson, os grupos de taikô Requios Gueinou Doukokai, Setsuo Kinoshita Taiko Group e Himawari e, de quebra, a apresentação de “As Marinheiras”, grupo de dança que contou com a par-ticipação de especial da depu-tada federal Keiko Ota (PSB--SP).

Para o coordenador, a Co-missão Organizadora deve se reunir nos próximos dias para fazer uma avaliação dos números. “Mas pode-mos adiantar que uma con-quista importante foi o com-promisso assumido pelo pre-feito, no sábado, de que o fes-tival fará parte do Calendário Oficial de Eventos do Muni-cípio”, explicou Sakaue, afir-mando que também existe a possibilidade, conforme an-tecipou o próprio prefeito Se-bastião de Almeida (PT), de que no ano que vem o evento aconteça em outro espaço, como a Praça Getúlio Vargas, a Praça IV Centenário ou no Centro Municipal de Educa-ção Adamastor, considerado um local ideal por ser aberto, mais amplo e de fácil acesso.

Para o vereador Laércio Pereira (PT), aliás, o Ada-mastor já havia sido cogitado até mesmo para essa primeira edição. “Só não deu certo porque o local está em pro-cesso de reforma”, disse Pe-reira em entrevista ao Jornal Nippak durante a cerimônia de abertura, realizada no sá-bado.

Primeiro emprego – Para Pe-reira, a realização do Festival Japonês representa mais uma oportunidade de reaproxima-ção com a comunidade nipo--brasileira. “Trata-se de uma comunidade extremamente importante não só para o de-senvolvimento do município como também para o Estado de São Paulo e para o Brasil”, disse Pereira, afirmando que até hoje guarda com carinho seu primeiro “patrão”.

“Tinha 14 anos e fui tra-balhar numa farmácia aqui em Guarulhos cujo dono era um japonês. Em mais de 30 anos de trabalho, foi o melhor patrão que tive na vida”, elo-giou Pereira, acrescentando que admira o respeito que os japoneses têm pelos mais ve-lhos. “É algo que você não vê no Brasil”.

Em seu discurso, o pre-feito Almeida lembrou que “faz 105 anos que os pri-

meiros imigrantes japoneses pisaram o pé em território brasileiro”. “De lá para cá, a contribuição dos japone-ses se espalhou pelos quatro do país e em Guarulhos não foi diferente. Hoje não é ne-cessário mais ir até o Japão para conhecer a cultura e a comida daquele país”, disse Almeida, destacando que os japoneses fazem parte da história de Guarulhos, a se-gunda maior cidade do Es-tado de São Paulo, com 1,3

milhão de habitantes, e “cada vez mais acolhedora”.

Também estiveram pre-sentes na solenidade de aber-tura os deputados estaduais Alencar Santana (PT) e Joo-ji Hato (PMDB). A deputada Keiko Ota, acompanhada do vereador Masataka Ota (Pros), e o presidente da As-sociação Pró-Excepcionais “Kodomo-no-Sono”, José Taniguti, também marcaram presença no sábado.

(Aldo Shiguti)

1º Festival Japonês supera expectativas; prefeito garante evento em local mais amplo em 2014

Luciano Sakaue, Alencar Santana, Laércio Pereira, Sebastião Almeida, Jorge Ota e Jooji Hato

Joe Hirata foi destaque no sábado e domingo

Apresentação do Setsuo Kinoshita Taiko Group

Talentos mirins: Ryu Jackson e Karen Taira com a irmã, Sayuri

Elaine Hara também encantou a plateia de Guarulhos

As Marinheiras, com a deputada federal Keiko OtaJosé Taniguti, Keiko e Masataka Ota, Jorge Ota e Laercio Pereira I(da esquerda para a direita)

Os pais Cesar e Eliane com os filhos artistas Luiggi Dias, Karen Taira e a graciosa Sayuri, de apenas cinco anos

Fabio Shin também marcou presença no palco Marcos Aguena, o “Japa_”, divertiu a plateia

Bon Odori convidou o público a interagir

10 São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013JORNAL NIPPAK

Este será o maior Campe-onato Brasileiro de todos os tempos, reunindo 796 atletas no Ranking Olímpico e mais 164 nas Classes Paraolímpi-cas, representando 152 clubes de todas as regiões.

Se comparado com o Campeonato Brasileiro In-tercolonial, que não possui categoria de paraolímpicos, são de 800 a 900 atletas no ranking olímpico, que está na sua 64ª edição, sem dúvida, são os dois maiores eventos de tênis de mesa na America Latina.

Todos atletas da seleção

ARqUIVO PESSOAL

TÊnIs de Mesa

Bento Gonçalves (Rs) recebe o 44º Campeonato Brasileiro de 29/10 a 3/11

kaRaokÊ

FOTOS: SILVIO SANO

Com 427 cantores ins-critos de 81 associa-ções, o 15º Kawaba-

ta Karaokê Takai, realizado no dia 27 de outubro, na As-sociação dos Shizuoka, foi se encerrar após a meia-noi-te. Ou seja, já nas primeiras horas de segunda-feira. Mar-cado para se iniciar às 7h30, acabou começando com um pouco de atraso, prejudicado pelo trânsito à frente da as-sociação devido às provas do Enem numa faculdade vizi-nha, o que provocou muitas ausências, caso contrário, po-deria se encerrar ainda mais tarde.

Afora isso e alguns atrasos pelo mesmo motivo citado pela dificuldade de estacio-namento nas redondezas, o evento se transcorreu sem incidentes, contando inclu-sive com cantores vindos de Santos, Ibiúna, Jundiaí e Campinas. “De Santos, da Associação Okinawa, eram nove inscritos, mas apenas seis puderam vir. No entanto, destes, quatro venceram em suas categorias e os demais dois pegaram em segundo”, disse, orgulhoso, o professor Kozo Kawabata, realizador do evento e que também mi-nistra aulas de canto naquela associação.

O Corpo de Jurados foi composto pelos professores Shoiti Shimada, Irene Sa-

cayemura, Yoshiko Yama-da e Tsugiko Hongo que em número de quatro possibi-

litou a sequência do evento sem interrupção mesmo para as premiações intermediárias

que ocorriam simultanea-mente no piso superior.

O destaque desse con-curso, assim como vem ocorrendo de modo geral, foi o número grande de canto-res nas categorias adultas e idosos, diferentemente dos de jovens e crianças, o que traz uma preocupação quanto ao futuro desse do kara-okê dentro da comunidade. “Adote uma criança, é a su-gestão que dou”, falou Hélio Yamaoka, coordenador geral do evento desde a 1ª edição, há 15 anos.

“Como a maioria dos atuais frequentadores já são pais ou até avós, uma das su-gestões que dou é para que levem suas crianças em suas

Com cerca de 420 cantores, 15º kawabata Taikai tem duração de 16 horas

Premiação da categoria Super Extra-4, com Carlos Miyamoto

aulas de karaokês para esti-mulá-las. A outra é para que visitem nihongakkos (escolas japonesas) onde elas já estão aprendendo a língua e até tem aulas de cantos, com músicas japonesas”, explicou até com ênfase. “Poderia até levar um laptop para lhes mostrar crianças cantando nos palcos a fim de as incentivarem por-que se a iniciativa for delas, não há como os pais não as

atenderem”, finalizou.Pouco antes da premia-

ção final, o público ainda foi brindado com a excelente apresentação daquele que seria o único candidato da categoria Star, Kunihiro Ta-nahara, campeão do Grand Prix do Paulistão 2012, que acabou sendo transformada em show.(Silvio Sano, especial para o Jornal Nippak)

O professor Kozo Kawabata e os jurados

A-7: Emiko TodoA-6: Yukimori TamashiroB-5: Taichi YamadaA-5: Yoneko YogiESP-7: Hayako KumasakaESP-6: Tuneto IwashitaESP-5: Paulo HiranoSHINJIN-2-1: Júlia Akiya-maEXT-7 G.1: Yutaka IssakaEXT-7 G.2: Shin Ei Ka-wakamiS.EXT-7: Shoei OgawaDOYO-B: Gabrielle ItoDOYO-A: Kenzo Takaha-shiTIBIKO-B: Miwa Ta-mashiroEXT-6 G.1: Issao Nagaha-maEXT-6 G.2: Takayoshi Mi-yawakiEXT-5 G.1: Nobuko Koya-nagui

EXT-5 G.2: Tei iti YassudaS.EXT-6: Kazue SakakibaraS.EXT-5: Shizuo OkudaB-4: Sumiko YokotaB-3-2: Suze KinjoB-1: Camila TakaharaA-4: Minoru YasudaA-3: Paulo AbeA-1: Naomi TakahashiESP-4 G.1: Namiko Ko-bayashiESP-4 G.2: Rosa MatsubaraESP-3: Miyuki SatoEXT-4 G.1: Junko TakeyaEXT-4 G.2: Lauro KimuraEXT-3: Takako ShinozakiS.EXT-4: Carlos MiyamotoS.EXT-3: Sérgio TanigawaESP-2: Célio ShiguematsuEXT-2: Humberto Hideshi-maS.EXT-2: Kazue FujiiESP-1: Yuri KinjoEXT-1: Felipe Ikeda

Resultados do 15º Kawabata Karaokê Taikai (27/10/2013)

Tieko Uehara,da categoria Super Extra-3Takako Shinozaki, campeã da categoria Extra 3Sergio Tanigawa, camepão da Super Extra 3Paulo Abe, da A3, veio da Assoc Okinawa (Santos)

Naomi Takahashi, campeã da categoria A1Kunihiro Tanahara, da Star: virou showKazue Fujii,da categoria Super Extra-2Humberto Hideshima, da categoria EXT4

Felipe Ikeda, campeão da categoria Extra 1Celio Shiguematsu,da categoria ESP2Carlos Miyamoto, da categoria SuperEx4Ayako Miyazaki, da categria SuperEx4

brasileira principal estarão presentes, pois trata-se de

uma obrigatoriedade inserida no contrato deles que rece-

bem bolsa atleta do governo federal e bolsa auxílio do Mi-nistério dos Esportes.

Jessica Yamada, veio da Franca para jogar este evento, viaja na quarta-feira e re-torna na sexta-feira, apenas para jogar algumas partidas e marcar presença, já que tem jogos da Liga Francesa, onde e atleta profissional há duas temporadas. Idem para Thia-go Monteiro que joga anos na Europa e após participar do Brasileiro retorna para a rodada da Liga.

Uma grande oportunidade para ver os melhores mesa-te-

nistas em ação: Cazuo Matsu-moto, Gustavo Tsuboi, Hugo Hoyama, Caroline Kumaha-ra, Gui Lin, Ligia Silva, Hugo Calderano, etc, embora o lo-cal escolhido pela Confedera-ção, não seja de fácil acesso – próximo à cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, não há voos frequentes para lá, nem aeroporto local.

A grande novidade desta competição, será a apresenta-ção das mesas marca SAN-EI que serão usadas na Olimpí-adas de 2016 no Rio de Ja-neiro. O presidente da em-presa (foto), Shin Miura, que

estará presente em Bento Gonçalves, veio prestigiar o maior evento de 2013 e doou 12 mesas para os mesa--tenistas brasileiros irem se acostumando nelas. SAN-EI japonesa que pela segunda vez colocará suas mesas numa Olimpíada, a primeira foi em Barcelona 1992. Especializada em fabricação de mesas, não tem acessórios e materiais para a pratica de tênis de mesa.

Engenheiro Marcos YamadaConsultor Especialista em Te-nis de Mesa

Na foto da esq. Representantes da empresa SAN-EI (Japan) Tada, Miura e Yoshizawa

São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013 11JORNAL NIPPAK

COLUNA AKIRA SAITO

sUkI

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Takashi – 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Hamamatsu-shi e Hamakita-cho até o retorno ao Brasil. Atualmente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi-Shihan da matriz no Japão.E-mail: akira.karate@gmail.comwww.karatedogojukai.com.brwww.saitobrothers.comwww.artesdojapao.com.brwww.akirasaito.blogspot.com

mesmo tempo, sem se con-centrar suficientemente nos objetivos principais, da-mos o “Suki” para que as energias negativas ajam, nos causando danos materiais e até físicos.

O medo é um grande ati-vador do Suki. Quando que-remos vencer, disparamos o medo de perder, e isto causa no instante da luta a hesitação. Por outro lado, aquele que não tem nada a perder, não hesita para dar o passo rumo à vitória. Isto tudo não significa que não devemos ter medo, muito pelo contrário, o medo é um fator determinante de precaução. O grande segredo neste caso é saber controlar este medo. Os an-tigos Samurais quando iam para as batalhas, praticavam o desapego à vida e não o medo da morte, o que exata-mente lhes garantia a vitória e a continuidade de seus dias.

Não devemos ter medo dos dias ruins, mas sim nos concentrar firmemente no que iremos fazer para con-cluir nossos objetivos. Uma mente focada e concentrada não dará “Suki” para ne-nhum tipo de mal que nos possa afligir.

Assim poderemos bus-car sem medo transformar o mundo em um lugar me-lhor!!!!!

GANBARIMASHOU!!!!!

“Só sentimos medo por termos algo a perder, quando praticamos o

desapego ou chegamos ao fundo do poço, onde não se tem mais nada, o medo pode deixar de ser

seu inimigo e se tornar um grande aliado.”

Nas Arte Marciais Ja-ponesas, há um termo cha-mado “Suki” que define uma “brecha ou abertura” em nosso Kamae (postura). Isto vai além do conceito físico, não apenas define em uma luta, a “abertura” do sistema defensivo. É muito mais complexo, e utilizado principalmente para designar uma abertura no sistema energético e/ou mental. É preciso encon-trar o momento exato deste “Suki” no adversário para que o ataque seja preciso e consiga atingir o alvo com toda eficácia.

Isto muitas vezes as pes-soas não percebem, mas acontece frequentemente no dia a dia. Quando esta-mos focados, concentrados em nossos objetivos, pen-sando positivamente e tra-lhando para isso, poucas coisas acontecem que “atrapalhem” esta sincronia de atos. Por outro lado, quando estamos “estressa-dos”, com muitos pensa-mentos e “problemas”, ten-tando fazer várias coisas ao

CaMInhada

associados da naguisa enfrentam névoa, vento, chuva e lamaARqUIVO PESSOAL

Frio, uma névoa intensa, vento e depois chuva, muita chuva. Subidas, descidas, muita pedra, lama e água correndo pela trilha. Estas fo-ram as condições enfrentadas pelos participantes da cami-nhada organizada pela Asso-ciação Naguisa, no último dia 17, em Monte Verde (MG).

O grupo esteve comple-tando a caminhada efetuada no ano passado, quando fo-ram até o Pico do Selado, passando pelo Chapéu do Bispo e Platô.

Este ano subiram até a Pedra Redonda e Pedra Par-tida, esta a 2a mais alta de Monte Verde com 2.046m (contra 2.082m de Pico do Selado) por uma trilha con-siderada de nível moderado, com escadas feitas de ma-

BeIseBol

ARqUIVO PESSOAL

londrina conquista título do 41º Campeonato Brasileiro Interclubes Pré-Júnior

A categoria pré-júnior de Londrina sagrou--se campeã do 41º

Campeonato Brasileiro Inter-clues Pré-Júnior ao derrotar, na final, os donos da casa pelo placar de 3 a 2. Ainda na Chave Ouro, Gigante fi-cou com a terceira coloca-ção seguido por Nippon Blue Jays. Bastos ficou em primei-ro na Chave Prata, Maringá venceu a Bronze e Indaiatuba foi o campeão da Incentivo.

A competição foi reali-zada nos dias 26 e 27, nos campos do Nikkey Clube de Marília e contou com a par-ticipação das seguintes equi-pes: Anhanguera; Atibaia; Bastos, Gecebs, Gigante, Ibi-úna, Indaiatuba, Londrina, Marília, Maringá, Mogi Das Cruzes, Naviraí, Nippon Blue Jays, Paraná Clube, Presi-dente Prudente E São José Dos Campos.

O destaque individual fi-cou por conta do atleta de Londrina, Gabriel Maciel, eleito o Rei do Home Run, Melhor Defensor Interno e Melhor Jogador do campeo-nato.

JOGOS DE DOMINGO (27)Chave Ouro: Marília 6 x 5 Nippon B J; Londrina 9 x 3 Gigante; Londrina 3 x 2 Ma-rília (Final Ouro)Chave Prata: Naviraí 10 x 3 Paraná Cl; S. José C. 4 x 5 Bastos; Bastos 16 x 3 Naviraí (Final Prata)Chave Bronze: Gecebs 0 x 6 Maringá; Anhanguera 6 x 2 Mogi; Maringá 6 x 1 Anhan-guera (Final Bronze)Chave Incentivo: Indaiatuba 5 x 0 P. Prudente; Atibaia 1 x

4 Ibiúna; Ibiúna 3x 8 Indaia-tuba (Final Incentivo)

Colocação Final das Equipes:

Chave Ouro – Campeão: Londrina; Vice: Marília; 3º) Gigante, 4º) Nippon Blue JaysChave Prata – Campeão:

Bastos; Vice: Naviraí; 3º) São José dos Campos; 4º) Paraná ClubeChave Bronze – Campeão: Maringá; Vice: Anhangue-ra; 3º) Gecebs; 4º) Mogi das CruzesChave Incentivo – Cam-peão: Indaiatuba; Vice: Ibiú-

na; 3º) Presidente Prudente; 4º) Atibaia

PREMIAçãO INDIVIDUAL1º Melhor Rebatedor: Vitor Coutinho (Marília- .727)2º Melhor Rebatedor: Ga-briel Maciel (Londrina- .636)3º Melhor Rebatedor: Lucas

Categoria Pré-Junior de Londrina sagrou-se campeã Brasileira Interclubes em Marília

Marília ficou com o vice-campeonato do 1º Campeonato Brasileiro Interclubes Pré-Júnior

Celso Tokuda recebe o troféu de Técnico Campeão do 41º Campeonato Brasileiro Interclubes de Beisebol Pré-Júnior

Gabriel Macial, de Londrina, eleito Melhor Jogador do Campeonato, Melhor Defensor Interno,Rei do Home Run e 2º Melhor Rebatedor

Fornelli (Londrina- .636)Melhor Empurrador de Carreiras: Erick Ywahashi (Gigante- 7 Carr.)Melhor Conquistador de Carreiras: Josmair Nunes Junior (Marília- 6 Carr.)1º Rei do Home Run: Ga-briel Maciel (Londrina- 2 Hr)2º Rei do Home Run: Lucas Fornelli (Londrina)Melhor Roubador de Bases: Victor Yuske Uehara (Nippon Blue Jays- 4 Bases)Melhor Arremessador: Lu-cas Fornelli (Londrina)Arremessador Destaque: Vitor Nakamura (Marília)Melhor Receptor: Kevin Ryu Massutani (Nippon Blue Jays)Receptor Destaque: Heitor Ananias (Marília)Melhor Defensor Interno: Gabriel Maciel (Londrina)Melhor Defensor Externo: Bruno Bulhões da Silva (Gigante)Jogador Mais Esforçado: Clovis Brandão (Londrina)Melhor Jogador do Campe-onato: Gabriel Maciel (Lon-drina)Técnico Campeão: Celso

Tokuda (Londrina)Atleta Destaque Prata: Vi-nicius Yaekashi (Bastos)Atleta Destaque Prata: Ga-briel Rodrigues (Naviraí)Atleta Destaque Prata: André Hideaki Ueda (São José dos Campos)Atleta Destaque Prata: Ro-drigo Junji Arakawa (Paraná Clube)Atleta Destaque Bronze: Dougla Naoki Takano (Ma-ringá)Atleta Destaque Bronze: Silvio Cesar Figueiredo (Anhanguera)Atleta Destaque Bronze: Eric Prohaska Kirihara (Ge-cebs)Atleta Destaque Bronze: Willian Yuki Kato (Mogi das Cruzes)Atleta Destaque Incentivo: Guilherme Daiki Yokoyama (Indaiatuba)Atleta Destaque Incentivo: Gustavo Amaral Hayashida (Ibiúna)Atleta Destaque Incentivo: Enzo Issao Kawamura (Presi-dente Prudente)Atleta Destaque Incentivo: Danilo Koiti Fujino (Atibaia)

Sem tempo ruim: Caminhando no meio da chuva

deira no início (mas somente no início) da trilha que leva à Pedra Redonda que fica no percurso. A cidade de Monte Verde fica a cerca de 1.554 m

de altitude.A trilha, fácil no início,

mas bastante íngreme depois, até o topo, teve o seu percurso dificultado pela terra bastante

úmida e escorregadia e lama por causa das últimas chuvas e forte nevoeiro seguido de-pois de mais chuvas.

Mas nada disso desanimou o animado grupo que saiu às 5:30h da manhã, de São Pau-lo, enfrentando um frio de 10 a 11 graus, chegando apro-ximadamente às 9:00h em Monte Verde, caminhando cerca de 5 horas no total.

Como o nevoeiro não se dissipou em nenhum mo-mento e não deixou que a paisagem fosse apreciada dos mirantes ou do topo dos picos, ficando no entanto, a sensa-ção gostosa de ter vencido um desafio e de um convívio agradável e divertido com um grupo que não tem tempo ruim para fazer as caminha-das.

Na Pedra Redonda. (esq/dir): Eliza, Emy e Isaura.

O grupo no ponto de partida/chegada (esq/dir): Eliza, Júlia, Emy, Yagui, Oscar, Mário, Isaura e Takano

O grupo, num dos mirantes antes da Pedra Redonda. (esq/dir): Eliza, Oscar, Júlia, Ta-tsuo, Isaura, Mário, Takano, Emy e Yagui.

A trilha começando a ficar íngreme, exigindo cuidados para não escorregar, por causa da umidade e pedras molhadas.

A parte inicial da trilha, com escadaria e cor-rimãos feitas com madeira

O grupo na Pedra Partida coberta pela neblina. (esq/dir): Yagui, Isaura, Júlia, Mário, Takano, Emy e Eliza. Ao fundo, Oscar

12 São Paulo, 31 de outubro a 06 de novembro de 2013JORNAL NIPPAK

no CaMInho de shIkokU

FOTOS: ALDO SHIGUTI

O Museu Histórico da Imigração Japone-sa no Brasil, locali-

zado no nono andar do prédio do Bunkyo (Sociedade Bra-sileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), abriu suas portas na no último dia 24 para um público diferente. No caso, os visitantes eram os amigos do nikkei Paulo Kaneko, que estava lançando seu primeiro livro, “No Ca-minho de Shikoku”.

A Noite de Autógrafos acabou se tornando num dos mais concorridos eventos já realizados na entidade. Para se ter uma ideia da quantidade de pessoas, a fila saiu da sala de exposições no nono andar, desceu as escadarias e foi pa-rar no oitavo andar. E quem estava na fila aguardava com a mesma paciência que o autor fez a caminhada e autografava os livros.

Até para quem está acostu-mado a cobrir eventos no Bun-kyo, foi um acontecimento, no mínimo, diferente. Das pes-soas “conhecidas”, que fre-quentam o local nessas ocasi-ões, estava o cônsul Tsuyoshi Narita (diretor geral do Depar-tamento Consular de São Pau-lo) e representantes das entida-des beneficiadas com a venda dos livros: Yassuragui Home (Jun Suzaki), Assistência So-cial Dom José Gaspar Ikoi--no-Sono (Reimei Yoshioka), Instituto Brasil-Japão de Inte-gração Cultural e Social (Ro-berto Nishio), Associação Pró--Excepcionais Kodomo-no--Sono (Jose Taniguti) e So-ciedade Beneficente Casa da Esperança “Kibô-no-Iê” (Té-rio Uehara), e parceiros como o Bunkyo e o Instituto Paulo

Kobayashi, representado pelo presidente do Conselho, Victor Kobayashi.

De resto, amigos, muitos amigos do autor. Dos tempos em que era funcionário do Ba-nespa e de peregrinações, além de amigos de infância. Entre os que foram levar seu abraço, estavam Geraldo e Alice - grandes responsáveis para que o projeto se concretizasse.

Em um rápido discurso, Paulo Kaneko lembrou os motivos que o encorajaram a levar o projeto adiante, como o fato de não encontrar quase nenhum material em portu-guês sobre a mística e milenar trilha dos 88 templo budis-tas, e a vontade de deixar uma contribuição não só para a co-munidade nikkei como tam-bém para a sociedade.

“Foram 54 dias de cami-nhada e cinco anos para es-crever o livro”, resumiu o peregrino, que um dia depois,

na sexta-feira, ainda estava em “estado de êxtase”. “Não esperava tantas pessoas. Teve gente que veio de Uberlân-dia, outras de Santa Catarina, de Cordeirópolis...”, destacou Kaneko, afirmando que todo o sacrifício “valeu a pena”.

CBN – Paulo Kaneko e sua parceira de caminhada, Mar-lene Mendonça, estiveram nos estúdios da CBN e gra-varam uma entrevista com as apresentadoras Fabiola Cidral e Petria Chaves. O programa Caminhos Alternativos foi ao ar no último dia 26. Quem perdeu pode acessar o site: http://www.portalnikkei.com.br/literatura-paulo-kaneko--na-cbn/

Onde adquirir – Interessa-dos em adquirir o livro pode encontrar em contato com qualquer uma das cinco enti-dades beneficiadas:

Instituto Brasil-Japão de Integração Cultural e So-cial: Tel.: 11/3277-2208

Associação Pró-Excepcio-nais Kodomo-no-Sono: Tel.: 11/3208-3949

Sociedade Beneficente Casa da Esperança “Kibô-no-Iê: Tel.: 11/5904-0160

Yassuragui Home: Tel.: 11/2480-1788

Assistência Social Dom José Gaspar: Tel.: 3208-7248

(Aldo Shiguti)

‘Foram 54 dias de caminhada e cinco anos paraescrever o livro, mas valeu a pena’, diz Paulo kaneko

Paulo Kaneko admitiu que ficou surpreso com a presença de amigos: “Estou em estado de êxtase”

... que fizeram questão de levar seu abraçoPaulo Kaneko recebeu muitos amigos...Fila saiu do nono e foi parar no oitavo andar

Paulo Kaneko e Terio Uehara, da Kibô-no-IêCom Nishio, do Instituto Brasil-JapãoPaulo Kaneko com Reimei Yoshioka

Com os amigos e incentivadores Geraldo e Alice

Paulo Kaneko com Jun SuzakiO autor com José Taniguti

YAMAGATA – A Associa-ção Yamagata Kenjin do Bra-sil realizou no último dia 27, no salão de festas da Asso-ciação Miyagi Kenjikai do Brasil, no bairro da Liber-dade, em São Paulo, cerimô-nia em comemoração ao seu 60º Aniversário de Funda-ção e aos 106 Anos da Imi-gração Japonesa da Provín-cia de Yamagata. Destaque para a presença de uma comi-tiva da província de Yamaga-

ta liderada pela governadora, Mieko Yoshimura, e pelo pre-sidente da Assembléia Legis-lativa daquela província, Ma-sanori Suzuki, além do côn-sul geral do Japão em São Paulo, Noriteru Fukushima, do deputado federal Junji Abe (PSD-SP) e do deputado esta-dual, Jooji Hato (PMDB), en-tre outros.

Leia mais à página 3Fotos e texto: Aldo Shiguti

A governadora de Yamagata e a presidente em exercício do Bunkyo

Apresentação de dança foi uma das atrações

Japanese Dance Company

Yoshimura fica encantada com um caju: ela também atuou na regravação de Oshin

Taiko Shuudan Kiraku Yuubi - Japanese Dance Company

Etsuko Sato interpreta o hino da Província de Yamagata