Jornal O GOL - Projeto

Boas tardes de domingo, como era bom ver o Atlético jogar

Hoje tem clássicos

no Morumbie no Engenhão

Página 2Romes Xavier comenta:

Atlético x Vasco

Página 8

Páginas 6 e 7

Goiás só jogaem uma semana e Vila sonhacom a Série B

Páginas 4 e 5

Parada durapara o DragãoParada durapara o Dragão

Ano V - Nº 115 - R$ 0,50 Goiânia, 6 de outubro de 2012

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Goiânia, 6 de outubro de 20123Goiás só joga em uma semana

e Vila sonha com a Série B(Página 8)

ANO V - nº 115 - R$ 0,50Goiânia, 6 de outubro de 2012 www.jornalogol.com

Parada dura para o DragãoA derrota do Atlético para o Uni-

versidad Católica por 2 a 0, na última quarta, em Santiago, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul--Americana, não foi bem aceita por Artur Neto.

Com o revés, o Dragão precisará derrotar os chilenos, dia 24, no Serra Dourada, por pelo menos três gols de diferença para assegurar vaga na próxima fase. Caso consiga devolver os 2 a 0, o adversário de Indepen-

diente ARG ou Liverpool-URU será conhecido na disputa de pênaltis. Antes de pensar no jogo de volta, o Atlético concentra suas atenções no Campeonato Brasileiro novamente. (Páginas 6 e 7)

ROmes XAVieR cOmeNtA:

Boas tardes de domingo, como era bom ver o Atlético jogar(PáGiNA 2)

Hoje tem clássicosno Morumbi e no Engenhão (PáGiNA 8)

Adaptado à camisa 1 do Vila, Ruan se diz confiante (PáGiNA 4)

Com Carlos Albertoescalado Vasco estádefinido para hoje (PáGiNA 7)

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Parada dura para o DragãoParada dura para o DragãoA derrota do Atlético para o Uni-









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Parada dura para o DragãoParada dura para o DragãoA derrota do Atlético para o Uni-









Náutico pode ser punido por faixa de torcedoracontra arbitragem (PáGiNA 4)


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Goiânia, 6 de outubro de 201220

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Romes Xavier

Bons tempos, ótimas tardes de domingo

SeleçãoO que aconteceu quarta-feira

em Reistência, foi o maiordesrespeito com a seleçãobrasileira e com a seleçãoargentina. Foi um verdadeiroabsurdo! Levar duas das maioresseleções do mundo para atuaremem um estádio sem a menorcondição de receber o SuperClássico das Américas. Umabsurdo! Ninguém nunca ouviunestes cem anos de história deseleção que o Brasil chegasse emum local e não jogasse por falta deiluminação. O povo Argentino temque se envergonhar pelo queaconteceu. Foi coisa de amador!Tudo isso mostra que tá tudocomplicado para o técnico ManoMenezes. Ao assumir a seleçãobrasileira, logo após a Copa doMundo na África, o Brasil estavaentre as cinco primeiras no rankingda FIFA e nessa semana caiu maisuma posição, está em 14º lugar. Éa pior posição da história daseleção brasileira. A CBF precisase mexer, senão vamos chegar aCopa de 2014, em posição aindapior, que vai tirar qualquerfavoritismo do país na conquista dapróxima Copa do Mundo.

Nos últimos seis, sete anos, o Atlé-tico só dava alegria ao seu torcedor.Dava, porque agora o time faz diferen-te, totalmente diferente. Os atleticanossaiam de casa com um único objetivo,ver a locomotiva rubronegra atropelaros adversários. Não tinha erro! A bolarolava no Serra Dourada ou no Anto-nio Acioly, era massacre do Dragão.Com o Atlético em campo, não tinhaplacar em branco! Era vitória na certa!

Os craques atleticanos marcavamquantos gols quisessem nos seus adver-sários; um,dois, três, quatro.....O Atlé-tico era fera em campo, não dava chan-ce para ninguém. A bola rolava eras�pimba na chulipa e ripa na gorduchi-nha� só dava dragão! O time coman-dado por Marcio, Rafael Cruz, Gilson,Pituca, Robston, Juninho era demais.Tivemos outros inesquéciveis como:Anderson, Wesley, Anailson, Dida, An-selmo, Marcão, Elias, Thiago Feltri, to-dos em plena forma fisica e técnica car-regaram o time atleticano rumo aos tí-tulos goianos, Brasileiro da série C, clas-sificação da série B para a série A e semcontar um quarto lugar na Copa do Bra-sil. Bons tempos! Ótimas tardes de do-mingo!

Agora a coisa mudou! Aliás, mu-

dou muito. O dirigente rubronegro quesempre foi equilibrado e tinha umamargem de acerto acima da média jánão tem mais. As derrotas trouxeramo desequilíbrio e os erros começarama aparecer. Em 2012, o Atlético apren-deu como se machuca uma torcida. Ostorcedores rubronegros já sabem queo seu time não tem mais força parareagir nem tão pouco para escapar dorebaixamento que é iminente no Cam-peonato Brasileiro.

Para piorar, a equipe perdeu no meiode semana no Chile para o Universida-de. Ao ser derrotado por 2x0 em santi-ago, podemos dizer que na maré baixaque o time está, dificilmente vai conse-guir uma classificação para a próximafase, mesmo jogando em casa. Quemsempre esteve acostumado com um fu-tebol ofensivo, bonito e vencedor doAtlético, agora vive o dilema de não ven-cer ninguém. Falta confiança à equipepara sair desse �marasmo� de dar dó.

Goiás

ROBSTON: time sente falta de liderança

O time esmeraldino precisa somente de mais quatro vitórias para garantir sua presença na série A do ano que vem.Penso que 67 pontos serão suficientes para chegar entre os quatro primeiros colocados, embora essa pontuaçãoesteja muito acima dos quartos colocados dos últimos quatro anos. Vejamos que em 2008 o Grêmio Barueri subiucom 63 pontos, em 2009 o Atlético/GO com 65, 2010 o América/MG com 63 e no ano passado o Sport/PE subiucom 61 e todos com uma média de pouco mais de 50%. Se observarmos bem, com a pontuação atual (55) e umaproveitamento de 65.5%, o Goiás está em situação tranquila neste Brasileiro da série B. Na minha opinião, o Goiáspode pensar mais alto, almejar algo melhor, como por exemplo o título deste Brasileiro, já que o Vitória/BA, o maiorconcorrente, ainda não conseguiu colocar uma vantagem que dê a ele a condição de favoritaço nesta Série B. Éolhando por cima que o Goiás vai chegar ao segundo título Brasileiro da série B. Porque é sempre assim: você miraem um alvo e de repente acerta outro. Se o Goiás brigar pelo primeiro lugar e não conseguir o título, pelo menos sobraa classificação. Se o time brigar somente para estar entre os quatro primeiros colocados, correrá o risco de ficar forada elite brasileira no ano de 2013. O Goiás ainda tem mais 10 jogos para realizar: Guarani, Asa, Ipatinga, Barueri,Joinvile (em casa) e América/MG, Avai, ABC, Boa MG e São Caetano (fora de casa).

KAKÁ: de volta à seleção,responsável pelo crescimentodo time de Mano


3Goiânia, 6 de outubro de 2012

Da Redação

Sábado para torcer, domingopara votar e torcer mais aindano país dos oportunistas

Domingo sem futebol no Brasil ! Com elei-ções em todo o País todos os jogos em to-das as divisões dos campeonatos foram trans-feridos para dias anteriores ao de 7 de outu-bro, dia de votação, e em sua maioria para osábado. Estranho como um domingo sem fu-tebol é também a obrigatoriedade de votar.Seria bom votar, se o voto fosse um direito enão uma obrigação.

A ditadura civil é mais perigosa que a di-tadura militar, pois vem disfarçada do �espí-rito democrático�. Obrigação de votar�existe algo mais anti-democrático que isso?Muitas das pessoas que trabalham na políti-ca também estão envolvidas com o futeboltalvez por isso tem sempre alguém ou algumclube levando mais vantagem do que os ou-tros.

O futebol até certo ponto anda junto coma política, em tempos de viradas de mesa no

futebol em que as regras eram quebradas,ignoradas e jogadas fora, na política com osvotos escritos em papéis, também existiamviradas de mesas, muito mais rápidas do queas do futebol, da noite para o dia.

Aos poucos os políticos foram entrandono futebol e vice-versa, quando se tem al-gum deles dirigindo um clube de futebol já setem a idéia de que o time disputará um título,será por quê?

Principalmente no interior, clubes são usa-dos e viram propriedade destas pessoas quese dizem do lado do povo, mas que na ver-dade só têm um lado, o deles mesmos. Ofutebol é um grande, imenso cabo eleitoralde candidatos que dirigem clubes e que con-seguem sucesso, quando o time alcança seuobjetivo a comemoração destes dirigentesconfundem com amor ao clube ou amor aovoto que certamente será pedido ecobrado do enganado torcedor, que para elenada mais é do que eleitor.

Basta relembrar quantos dirigentes (polí-

ticos) de clubes de futebol abandonaram seustimes após perderem as eleições, e viraramas costas para o torcedor/eleitor, uns mudan-do até mesmo de cidade outros se descul-pando que daquele momento em diante es-tariam cuidando da própria família, mas quefizeram muito pelo esporte mais apaixonantedo País.

Mas sempre quando tem uns saindo temoutros entrando, as portas dos clubes ficamsempre abertas, expostas, aguardando umsalvador da pátria e o tal salvador esperandouma oportunidade para se consagrar.

Claro que para isso precisa dar sorte, mascomo a moda hoje em dia é �consultoria� di-ficilmente erram. Na verdade, existe até umainversão nos objetivos, enquanto uns anôni-mos no futebol viram políticos, políticos co-nhecidos viram anônimos . Enfim é eleição,e para quem não consegue ficar um domingosem futebol ainda tem uma �pequena� op-ção... assistir pela tevê o jogo entre Barcelo-na x Real Madrid.

BARCELONA x REAL:clássico espanholpara o domingonão ficar semfutebol

Ayrton Sennac

após os outros nomes serema

chega a conversar com os dois goleiros, Ustari e Je-

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necessitava apenas do empate

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Bons tempos, ótimas tardes de domingoNos últimos seis, sete anos, o Atlé-

tico só dava alegria ao seu tor-cedor. Dava, porque agora o time

faz diferente, totalmente diferente. Os atleticanos saiam de casa com um úni-co objetivo, ver a locomotiva rubrone-gra atropelar os adversários. Não tinha erro! A bola rolava no Serra Dourada ou no Antonio Acioly, era massacre do Dragão. Com o Atlético em campo, não tinha placar em branco! Era vitória na certa!

Os craques atleticanos marcavam quantos gols quisessem nos seus adver-sários; um,dois, três, quatro.....O Atléti-co era fera em campo, não dava chance para ninguém. A bola rolava eras “pim-ba na chulipa e ripa na gorduchinha” só dava dragão! O time comandado por Marcio, Rafael Cruz, Gilson, Pituca, Robston, Juninho era demais. Tivemos outros inesquéciveis como: Anderson, Wesley, Anailson, Dida, Anselmo, Mar-cão, Elias, Thiago Feltri, todos em ple-na forma fisica e técnica carregaram o time atleticano rumo aos títulos goia-nos, Brasileiro da série C, classifica-ção da série B para a série A e sem contar um quarto lugar na Copa do Brasil. Bons tempos! Ótimas tardes de domingo!

Agora a coisa mudou! Aliás, mu-dou muito. O dirigente rubronegro que sempre foi equilibrado e tinha uma margem de acerto acima da média já não tem mais. As derrotas trouxeram

o desequilíbrio e os erros começaram a aparecer. Em 2012, o Atlético apren-deu como se machuca uma torcida. Os torcedores rubronegros já sabem que o seu time não tem mais força para reagir nem tão pouco para escapar do rebaixamento que é iminente no Cam-peonato Brasileiro.

Para piorar, a equipe perdeu no meio de semana no Chile para o Uni-

versidade. Ao ser derrotado por 2x0 em santiago, podemos dizer que na maré baixa que o time está, dificilmente vai conseguir uma classificação para a pró-xima fase, mesmo jogando em casa. Quem sempre esteve acostumado com um futebol ofensivo, bonito e vencedor do Atlético, agora vive o dilema de não vencer ninguém. Falta confiança à equi-pe para sair desse “marasmo” de dar dó.

OPINIÃO Por Romes Xavier

SeleçãoO que aconteceu quarta-feira em

Reistência, foi o maior desrespeito

com a seleção brasileira e com

a seleção argentina. Foi um

verdadeiro absurdo! Levar duas

das maiores seleções do mundo

para atuarem em um estádio sem

a menor condição de receber o

Super Clássico das Américas. Um

absurdo! Ninguém nunca ouviu

nestes cem anos de história de

seleção que o Brasil chegasse em

um local e não jogasse por falta

de iluminação. O povo Argentino

tem que se envergonhar pelo que

aconteceu. Foi coisa de amador!

Tudo isso mostra que tá tudo

complicado para o técnico Mano

Menezes. Ao assumir a seleção

brasileira, logo após a Copa do

Mundo na África, o Brasil estava

entre as cinco primeiras no ranking

da FIFA e nessa semana caiu mais

uma posição, está em 14º lugar.

É a pior posição da história da

seleção brasileira. A CBF precisa

se mexer, senão vamos chegar

a Copa de 2014, em posição

ainda pior, que vai tirar qualquer

favoritismo do país na conquista

da próxima Copa do Mundo.

KAKÁ: de volta à seleção, responsável pelo crescimento do time de Mano

O time esmeraldino precisa so-mente de mais quatro vitórias para ga-rantir sua presença na série A do ano que vem.

Penso que 67 pontos serão su-ficientes para chegar entre os quatro primeiros colocados, embora essa pon-tuação esteja muito acima dos quartos colocados dos últimos quatro anos. Ve-jamos que em 2008 o Grêmio Barueri subiu com 63 pontos, em 2009 o Atlé-tico/GO com 65, 2010 o América/MG com 63 e no ano passado o Sport/PE subiu com 61 e todos com uma média de pouco mais de 50%. Se observar-mos bem, com a pontuação atual (55) e

um aproveitamento de 65.5%, o Goiás está em situação tranquila neste Brasi-leiro da série B. Na minha opinião, o Goiás pode pensar mais alto, almejar algo melhor, como por exemplo o título deste Brasileiro, já que o Vitória/BA, o maior concorrente, ainda não conseguiu colocar uma vantagem que dê a ele a condição de favoritaço nesta Série B.

É olhando por cima que o Goiás vai chegar ao segundo título Brasileiro da série B. Porque é sempre assim: você mira em um alvo e de repente acerta outro. Se o Goiás brigar pelo primeiro lugar e não conseguir o título, pelo menos sobra a classificação. Se

o time brigar somen-te para estar entre os quatro primeiros colo-cados, correrá o risco de ficar fora da elite brasileira no ano de 2013. O Goi-ás ainda tem mais 10 jogos para realizar: Guarani, Asa, Ipatinga, Barueri, Joinvile (em casa) e América/MG, Avai, ABC, Boa MG e São Caetano (fora de casa).

GOIÁS



Sábado para torcer, domingo para votar etorcer mais ainda no país dos oportunistas

Da Redação

Domingo sem futebol no Brasil! Com eleições em todo o País to-dos os jogos em todas as divisões

dos campeonatos foram transferidos para dias anteriores ao de 7 de outubro, dia de votação, e em sua maioria para o sábado. Estranho como um domingo sem futebol é também a obrigatorieda-de de votar. Seria bom votar, se o voto fosse um direito e não uma obrigação.

A ditadura civil é mais perigo-sa que a ditadura militar, pois vem disfarçada do “espírito democrático”. Obrigação de votar… existe algo mais anti-democrático que isso?

Muitas das pessoas que trabalham na política também estão envolvidas com o futebol talvez por isso tem sem-pre alguém ou algum clube levando mais vantagem do que os outros.

O futebol até certo ponto anda jun-to com a política, em tempos de viradas de mesa no futebol em que as regras eram quebradas, ignoradas e jogadas fora, na política com os votos escritos em papéis, também existiam viradas de mesas, muito mais rápidas do que as do futebol, da noite para o dia.

Aos poucos os políticos foram en-trando no futebol e vice-versa, quando se tem algum deles dirigindo um clube de futebol já se tem a idéia de que o time disputará um título, será por quê?

Principalmente no interior, clubes são usados e viram propriedade destas pessoas que se dizem do lado do povo, mas que na verdade só têm um lado, o deles mesmos. O futebol é um grande, imenso cabo eleitoral de candidatos que dirigem clubes e que conseguem suces-so, quando o time alcança seu objetivo a comemoração destes dirigentes con-fundem com amor ao clube ou amor ao voto que certamente será pedido e

cobrado do enganado torcedor, que para ele nada mais é do que eleitor.

Basta relembrar quantos dirigentes (políticos) de clubes de futebol aban-donaram seus times após perderem as eleições, e viraram as costas para o tor-cedor/eleitor, uns mudando até mesmo de cidade outros se desculpando que daquele momento em diante estariam cuidando da própria família, mas que fizeram muito pelo esporte mais apai-xonante do País.

Mas sempre quando tem uns sain-

do tem outros entrando, as portas dos clubes ficam sempre abertas, expostas, aguardando um salvador da pátria e o tal salvador esperando uma oportunida-de para se consagrar.

Claro que para isso precisa dar sorte, mas como a moda hoje em dia é “consultoria” dificilmente erram. Na verdade, existe até uma inversão nos

objetivos, enquanto uns anônimos no futebol viram políticos, políticos co-nhecidos viram anônimos . Enfim é eleição,

e para quem não consegue ficar um domingo sem futebol ainda tem uma “pequena” opção... assistir pela tevê o jogo entre Barcelona x Real Madrid.

BARCELONA x REAL:clássico espanhol para odomingo não ficar sem futebol


Bons tempos, ótimas tardes de domingoNos últimos seis, sete anos, o Atlé-

tico só dava alegria ao seu tor-cedor. Dava, porque agora o time

faz diferente, totalmente diferente. Os atleticanos saiam de casa com um úni-co objetivo, ver a locomotiva rubrone-gra atropelar os adversários. Não tinha erro! A bola rolava no Serra Dourada ou no Antonio Acioly, era massacre do Dragão. Com o Atlético em campo, não tinha placar em branco! Era vitória na certa!

Os craques atleticanos marcavam quantos gols quisessem nos seus adver-sários; um,dois, três, quatro.....O Atléti-co era fera em campo, não dava chance para ninguém. A bola rolava eras “pim-ba na chulipa e ripa na gorduchinha” só dava dragão! O time comandado por Marcio, Rafael Cruz, Gilson, Pituca, Robston, Juninho era demais. Tivemos outros inesquéciveis como: Anderson, Wesley, Anailson, Dida, Anselmo, Mar-cão, Elias, Thiago Feltri, todos em ple-na forma fisica e técnica carregaram o time atleticano rumo aos títulos goia-nos, Brasileiro da série C, classifica-ção da série B para a série A e sem contar um quarto lugar na Copa do Brasil. Bons tempos! Ótimas tardes de domingo!

Agora a coisa mudou! Aliás, mu-dou muito. O dirigente rubronegro que sempre foi equilibrado e tinha uma margem de acerto acima da média já não tem mais. As derrotas trouxeram

o desequilíbrio e os erros começaram a aparecer. Em 2012, o Atlético apren-deu como se machuca uma torcida. Os torcedores rubronegros já sabem que o seu time não tem mais força para reagir nem tão pouco para escapar do rebaixamento que é iminente no Cam-peonato Brasileiro.

Para piorar, a equipe perdeu no meio de semana no Chile para o Uni-

versidade. Ao ser derrotado por 2x0 em santiago, podemos dizer que na maré baixa que o time está, dificilmente vai conseguir uma classificação para a pró-xima fase, mesmo jogando em casa. Quem sempre esteve acostumado com um futebol ofensivo, bonito e vencedor do Atlético, agora vive o dilema de não vencer ninguém. Falta confiança à equi-pe para sair desse “marasmo” de dar dó.

OPINIÃO Por Romes Xavier

SeleçãoO que aconteceu quarta-feira em

Reistência, foi o maior desrespeito

com a seleção brasileira e com

a seleção argentina. Foi um

verdadeiro absurdo! Levar duas

das maiores seleções do mundo

para atuarem em um estádio sem

a menor condição de receber o

Super Clássico das Américas. Um

absurdo! Ninguém nunca ouviu

nestes cem anos de história de

seleção que o Brasil chegasse em

um local e não jogasse por falta

de iluminação. O povo Argentino

tem que se envergonhar pelo que

aconteceu. Foi coisa de amador!

Tudo isso mostra que tá tudo

complicado para o técnico Mano

Menezes. Ao assumir a seleção

brasileira, logo após a Copa do

Mundo na África, o Brasil estava

entre as cinco primeiras no ranking

da FIFA e nessa semana caiu mais

uma posição, está em 14º lugar.

É a pior posição da história da

seleção brasileira. A CBF precisa

se mexer, senão vamos chegar

a Copa de 2014, em posição

ainda pior, que vai tirar qualquer

favoritismo do país na conquista

da próxima Copa do Mundo.

KAKÁ: de volta à seleção, responsável pelo crescimento do time de Mano

O time esmeraldino precisa so-mente de mais quatro vitórias para ga-rantir sua presença na série A do ano que vem.

Penso que 67 pontos serão su-ficientes para chegar entre os quatro primeiros colocados, embora essa pon-tuação esteja muito acima dos quartos colocados dos últimos quatro anos. Ve-jamos que em 2008 o Grêmio Barueri subiu com 63 pontos, em 2009 o Atlé-tico/GO com 65, 2010 o América/MG com 63 e no ano passado o Sport/PE subiu com 61 e todos com uma média de pouco mais de 50%. Se observar-mos bem, com a pontuação atual (55) e

um aproveitamento de 65.5%, o Goiás está em situação tranquila neste Brasi-leiro da série B. Na minha opinião, o Goiás pode pensar mais alto, almejar algo melhor, como por exemplo o título deste Brasileiro, já que o Vitória/BA, o maior concorrente, ainda não conseguiu colocar uma vantagem que dê a ele a condição de favoritaço nesta Série B.

É olhando por cima que o Goiás vai chegar ao segundo título Brasileiro da série B. Porque é sempre assim: você mira em um alvo e de repente acerta outro. Se o Goiás brigar pelo primeiro lugar e não conseguir o título, pelo menos sobra a classificação. Se

o time brigar somen-te para estar entre os quatro primeiros colo-cados, correrá o risco de ficar fora da elite brasileira no ano de 2013. O Goi-ás ainda tem mais 10 jogos para realizar: Guarani, Asa, Ipatinga, Barueri, Joinvile (em casa) e América/MG, Avai, ABC, Boa MG e São Caetano (fora de casa).

GOIÁS



Sábado para torcer, domingo para votar etorcer mais ainda no país dos oportunistas

Da Redação

Domingo sem futebol no Brasil! Com eleições em todo o País to-dos os jogos em todas as divisões

dos campeonatos foram transferidos para dias anteriores ao de 7 de outubro, dia de votação, e em sua maioria para o sábado. Estranho como um domingo sem futebol é também a obrigatorieda-de de votar. Seria bom votar, se o voto fosse um direito e não uma obrigação.

A ditadura civil é mais perigo-sa que a ditadura militar, pois vem disfarçada do “espírito democrático”. Obrigação de votar… existe algo mais anti-democrático que isso?

Muitas das pessoas que trabalham na política também estão envolvidas com o futebol talvez por isso tem sem-pre alguém ou algum clube levando mais vantagem do que os outros.

O futebol até certo ponto anda jun-to com a política, em tempos de viradas de mesa no futebol em que as regras eram quebradas, ignoradas e jogadas fora, na política com os votos escritos em papéis, também existiam viradas de mesas, muito mais rápidas do que as do futebol, da noite para o dia.

Aos poucos os políticos foram en-trando no futebol e vice-versa, quando se tem algum deles dirigindo um clube de futebol já se tem a idéia de que o time disputará um título, será por quê?

Principalmente no interior, clubes são usados e viram propriedade destas pessoas que se dizem do lado do povo, mas que na verdade só têm um lado, o deles mesmos. O futebol é um grande, imenso cabo eleitoral de candidatos que dirigem clubes e que conseguem suces-so, quando o time alcança seu objetivo a comemoração destes dirigentes con-fundem com amor ao clube ou amor ao voto que certamente será pedido e

cobrado do enganado torcedor, que para ele nada mais é do que eleitor.

Basta relembrar quantos dirigentes (políticos) de clubes de futebol aban-donaram seus times após perderem as eleições, e viraram as costas para o tor-cedor/eleitor, uns mudando até mesmo de cidade outros se desculpando que daquele momento em diante estariam cuidando da própria família, mas que fizeram muito pelo esporte mais apai-xonante do País.

Mas sempre quando tem uns sain-

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Claro que para isso precisa dar sorte, mas como a moda hoje em dia é “consultoria” dificilmente erram. Na verdade, existe até uma inversão nos

objetivos, enquanto uns anônimos no futebol viram políticos, políticos co-nhecidos viram anônimos . Enfim é eleição,

e para quem não consegue ficar um domingo sem futebol ainda tem uma “pequena” opção... assistir pela tevê o jogo entre Barcelona x Real Madrid.

BARCELONA x REAL:clássico espanhol para odomingo não ficar sem futebol

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