Jornal o Templario Ano6 n46 Fevereiro 2011

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    O Templrio Fevereiro / 2011 -

    Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil

    O Templrio

    B J

    Fevereiro / 2011ANO VINO 46 Distribuio Gratuita

    A paz mundialA humanidade caminha para o final de umciclo, mas mesmo assim ainda existem seresverdadeiramente fraternos que amam, lutam,

    planejam, e se sacrificam para manterem achama da paz mundial bem viva.

    Enquanto alguns procuram atravs daspalavras, atos ou fatos produzirem oufomentarem nas camadas sociais a permannciada violncia, em todos os sentidos, outroscalam-se ou pronunciam coisas que valhammais que o silncio, que constroem a harmonia

    e a paz.

    Antes atirar uma pedra ao acaso do quepronunciar uma palavra intil. O homem no deve

    dizer pouco em muitas palavras, mas muito empoucas palavras!

    O indivduo que na vida s pensa em si,exclusivamente, assemelha-se aos poosenvenenados do deserto, cujas guas iludem,matando sempre o sedento peregrino. Aqueleque ainda no est semeando a fraternidade,precisa reagir. Ainda d tempo. Meu irmo de

    humanidade, restaura a paz, o saber, o amor ea bondade! Aquele que agir com essasqualidades, vai irradiar luz e perfumar o mundo!

    Dyrceu Rangel Borges

    SXC

    SXC

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    Por que pensar com amor?"O Todo Mente, o Universo Mental!"

    Por detrs daquilo que decidimos chamar demente, existem corpos que precisam ser

    descobertos e desenvolvidos, a ponto de torn-los conscientes. Porm, h muito tempo,esquecemos quem realmente somos,mergulhados em um mar de pensamentos, e nospermitimos ser levados por movimentosinconscientes desse oceano. O caminho doIniciado tornar-se consciente de todas asvibraes. E para isso precisa conhecer evivenciar todas as leis nas quais, como mente,est mergulhado.

    As sete principais leis do Universo so chamadasde "Hermticas". Vamos tratar aqui apenas da"Lei do Mentalismo". Para compreender esteenunciado, preciso entender o que umaclula. Trata-se de uma estrutura "minscula"que tem um princpio de nascer, crescer,reproduzir e morrer. Essa unidade depender dediversas molculas, que, por sua vez, soformadas por inmeros tomos. As clulasseguem ritmos e vibraes, coordenadas pormentes.

    Experincias j comprovaram que ospensamentos influenciaram na formao decristais de gelo. S para lembrar, o maiorpercentual de substncias do corpo fsico

    formado por gua. Todos esses "microsseres"esto ligados atravs da mente. Eles nos ouvem,

    vibram, sofrem ou alegram-se. Caso contrrio,no haveria enfermidades, nem sentido nachamada Terapia do Riso. A instabilidade dasmolculas provoca trocas, o tempo todo. Assim,o que o homem pensa j no est mais nele, esim no oceano em que est mergulhado, e vice-versa. A todo momento o homem recebepensamentos desse oceano, at porque partedele. Mas existe algo sagrado, uma lei iluminadana Bblia: o "livre arbtrio". Esse enunciado muito mal interpretado. Ele permite que todamente, todo ser, escolha em que sintonia desejapensar. O homem permite que os pensamentossejam invadidos por baixas ou altas vibraes.Da o sentido das religies, tornar o homem fortepara a escolha.

    Infelizmente, pensar no caos muito maissimples, porque o corao da atual raa estmuito mais prximo dessa realidade. Porm,assim como a mente do homem, a mente qualele est inserido tambm se modifica. Portanto,existe uma necessidade para que o progressoseja mtuo.

    Se no momento da dor no for possvel pensarno bem, o homem deve tentar esvaziar o seupensamento, nem que seja por poucosmomentos. Em seguida, deve tentar se organizare elevar a mente em prece. O homem umtomo nesse imenso Universo. Planetas tambmso seres e esses possuem tambm

    pensamentos. Descobrir a razo de todas asatitudes do homem, investigar os seuspensamentos, sintoniz-los em frequnciaselevadas, faz-se necessrio em prol deste Sernico.

    Em verdade, somos todos um. Se o homemno reconhece o Divino que est no prximo evice-versa, est jogando fora uma encarnao,est desperdiando o momento de vivenciar oque aprendeu, inclusive em outros planos. Ohomem deve procurar pensar em respeito, paze amor. O Divino que habita em um corao,iluminado por uma mente, alegra-se em saudaro Divino de todas as mentes.

    Jeniffer Ribeiro da Cruz

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    Cruz PteaO nome Cruz Ptea deriva do francs croix

    patte (cruz patada). Na verdade, mais do queuma cruz especfica, trata-se de uma categoriade cruzes caracterizadas por terem pontas maisamplas no seu permetro do que no centro,representando "patas". Existem muitasexplicaes exotricas e esotricas para estesmbolo. muito comum pessoas confundirem aCruz Ptea com a Cruz de Malta ou a Cruz doCristo. Para muitos autores, no deixa de fazersentido, pois ambas podem ser consideradassubcategorias da primeira.

    A Cruz Ptea na sua configurao maisconhecida possui as bordas das pontas cncavas,inicialmente usada pela Ordem dos Templriosem vermelho ("Cruz de Goles").

    O modelo com pontas triangulares que nopreenchem um quadrado, no considerado pormuitos especialistas como "ptea", mas comouma variante da Cruz de Malta. Na Sucia,

    classificada como Cruz de Jorge.

    A Cruz de Ferro, condecorao utilizada pelaAlemanha somente em tempos de guerra, derivada da Cruz Ptea da Ordem dos CavaleirosTeutnicos e assemelha-se variante estilizadada Cruz Preta, em uso pela Bundeswehr(literalmente Defesa Federal).

    Existe tambm uma verso menos curvada,

    variante usada igualmente pela Ordem dosTemplrios, pelos Cavaleiros Teutnicos e peloExrcito Federal na Alemanha moderna. A versocom as pontas convexas chamada "Cruz Ptea

    Alesada Arredondada".

    O modelo com as linhas paralelas retas partindodo centro, para muitos no considerado Ptea,pois no corresponde ao critrio da categoria queconfigura "patas". Esta verso foi muito usadanas velas dos navios portugueses (expedies de

    Vasco da Gama e Pedro lvares Cabral). Nessecaso pode ser considerada uma variante da Cruzdo Cristo.

    A Redao

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    A Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil uma instituio doutrinria de culto e cultura,fraternal e universal, que se compe de i limitado nmero de filiados, de ambos os sexos,sem preconceitos de crena, nacionalidade, cor ou posio social. Os seus objetivos soadministrados sob as regras disciplinares do Rito Templrio.

    Diretor - Redator ResponsvelDavid Soares Telles

    RevisoHorcio R. de Freitas e Deyzi T. Cavanellas

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    Biografias - Louis Claude de Saint-MartinLouis Claude de Saint-Martin nasceu a 18 de

    janeiro de 1743, em Amboise, Tourraine, naregio central da Frana, numa famlia nobre. Foicriado pelo pai e por uma madrasta, pessoa

    amvel e de bom corao, pois sua me passoupara outros planos logo aps o seu nascimento.Concluiu o curso de Direito, mas no chegou aexercer a profisso. Com Jean Baptiste Willermozlanou e divulgou o Martinismo. Foi fonteinspiradora para diversos ocultistas,especialmente Eliphas Levi, Stanislas de Guaitae Papus.

    Ainda jovem, antes de ingressar na faculdade,j tinha tomado conhecimento de obras msticas,

    sendo muito influenciado pelo fsico, matemticoe telogo Blaise Pascal. Estudou tambmdestacados filsofos de sua poca, como Voltaire,Rousseau e Montesquieu. Gostava de frequentaros saraus da nobreza europeia.

    Em 1765, ingressou no exrcito francs, atravsde um regimento baseado em Boudeaux. Naquelelocal, atravs de um colega de farda de nomeGrainville, apresentado a Martinez de Pasquallye Ordem dos Elus Cohens do Universo.

    Os primeiros passos

    Em fins de 1768, foi iniciado nos trs primeirosgraus simblicos da referida Ordem pela espada deBalzac, av de Honor de Balzac, o famosoromancista francs das primeiras dcadas do sculoXIX. Nesta poca conhece Jean Baptiste Willermoz,que viria a ser seu amigo por muitos anos.

    Saint-Martin se tornou secretrio particular ediscpulo zeloso de Pasqually, mas no deixou de

    Site: www.rosacruzdobrasil.org.brE-mail: [email protected]

    Editorao, Criao, Arte e ImpressoLetras e Magia Editora - www.letrasemagia.com.br

    Endereos e horrios dos cultos pblicos da Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil:Templo de So Joo Rua Afonso Pena, 75

    (Pa. Afonso Pena), Tijuca, RJ. Tel.: 2569-7625.Cultos pblicos nas teras-feiras, s 19h45min

    Captulo de So Luiz Rua AnglicaMota, 166, Olaria, RJ. Tel.: 2564-7121.Cultos pblicos nas quartas-feiras, s 19h45min

    (Chegar com antecedncia). (Chegar com antecedncia).

    criticar seu Mestre, por no concordar com tudoo que era feito em tal sistema. Consideravasuprfluas todas as manifestaes fsicasexteriores e todos os detalhes do cerimonial

    Cohen. Ele defendia que era necessrio trabalharmais profundamente no sentido interior paraproduzir a luz. Isso certamente Martinez teriaacatado, se no tivesse partido da Frana edesencarnado logo em seguida. Mais tarde,Saint-Martin reconhece que cometeu excessosem suas anlises, destacando a importncia doseu primeiro Mestre. Em 1771, abandona acarreira militar para dedicar-se exclusivamenteao ocultismo.

    Em 1774, junto com Willermoz, em SoDomingos, inicia definitivamente uma nova formade misticismo cristo, sendo que se influenciatambm pelos escritos de Jacob Boehme.

    Escreveu diversos livros, sob o pseudnimo de"Filsofo Desconhecido". Influenciou diversosnobres franceses e europeus, criando uma escolainicitica, conhecida como Sociedade dosFilsofos Desconhecidos. No incio de 1800, suadoutrina j alcanava diversos pases.

    Louis Claude de Saint-Martin promoveu umasrie de viagens pelo mundo, verdadeirosapostolados, para realizar a propaganda de suasideias, recolher dados e informaes iniciticas.Tinha planos de organizar um congressomundial de espiritualistas. Passou para outrosplanos em 13 de outubro de 1803, na localidadede Aulnay-la-Rivire, na Frana.

    A Redao