Jornal set2013

Ceará em BrasíliaCeará em Brasília CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

Jornal da Casa do Ceará Ano XXIV - 255 - Outubro de 2013www.casadoceará.org.br

Editorial, pág. 2Expediente, pág. 2Espaço Luciano Barreira, pág. 2Conversando com o Leitor, pág. 2Samburá, Avenida Beira Mar, pág. 3Assembleia Legislativa do Ceará celebra os 50 anos da Fetrace, pág. 4Porto do Pecém atinge maior faturamento de sua história, pág. 4Cid destaca emprego e renda na área de calçados e moda, pág. 4Anúncio de José Lírio, pág. 4Anúncio da Marquise, pág. 5Leituras 1 - Artigo de Hélio Passos, Em vez, pág. 6Do Ceará moleque ao Cine Holliúdy, pág. 6Leituras II - Artigo de Wilson Ibiapina, Os Bolivianos de São Luís, pág. 7PNAD aponta queda drástica da extrema pobreza no Ceará, pág. 7Anúncio do Uniceub, pág. 7Leituras III - Artigo de Macário Batista, Policlínica em Sobral amplia acesso a

exames pág. 8Literatura - Gonzaga Mota: Menos política, mais poesia. Lançou seu 3º livro de

poemas, “Amor e Dor: Poemas”, pág. 8Leituras IV - Artigo de JB Serra e Gurgel, A presença do Ceará nos Ministérios no

Império e na República, pág. 9Emendas parlamentares: Ziulkoski, da CNF, mostra alarmante realidade, pág. 9Anúncio do Governo do Estado do Ceará, págs. 14 e 15Leituras V - Artigo Márcio Catunda Ferreira Gomes, Viagem astral com Artur Edu-

ardo Benevides. pág. 20Anúncio de M. Dias Branco, pág. 21Leituras VI - Artigo de Marcelo Gurgel, José Valdevino de Carvalho: um educador

cristão e social, pág. 22Advogados homenageados em solenidade pelos 110 anos da Faculdade de Direito,

pág. 22Em dez anos, Bolsa Família beneficia 50 milhões de brasileiros e acaba com a

extrema pobreza, pág. 22Momentos marcantes da vida do prof. Albery Mariano, pág. 23Anúncio da Nacional Gás, pág. 24Morre Esmerino Arruda, líder de Granja e fundador da Casa do Ceará em Brasília,

pág. 25Anúncio de Aguiar de Vasconcelos, pág. 25Página da Mulher - Artigo de Regina Stela, A última trincheira, pág. 26Os Cearenses na Cozinha de Brasília, pág. 26Mamíferos carregam 320 mil vírus desconhecidos, diz estudo, pág. 26Leituras VII - Humor Negro e Branco Humor, Leis estranhas sobre sexo ao redor

do mundo, pág. 27Processo de padre Ibiapina tramita há mais de 20 anos, pág. 27Ceará terá mais dois deputados federais do que Pernambuco que perderá dois,

pág. 27Anúncio do Beach Park, pág. 28

Leia nesta edição

Casa do Ceará comemora 50 anos. Os presidentes e as Diretorias. Leia mais na pág. 20

Casa do Ceará nos seus 50 anos homenageia os “guerreiros cearenses” que construíram suas vidas em Brasília. Leia mais na pág. 28Casa do Ceará há 50 anos atuando como instituição de utilidade pública. Leia mais na pág. 5

Cearenses de 55 municípios nos 50 anos da Casa do Ceará. Leia mais na pág. 5

Competência cearense destacada e entregue em Fortaleza o Sereia de Ouro 2013. Leia mais na pág. 24

150 cearenses que estarão no livro dos 50 anos da Casa da Ceará. Leia mais nas pág. 10 a 13 e de 16 a 19

Alvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca) (1977-1981)

Chrisantho Moreira da Rocha (Fortaleza) (1963-1977)

Fernando César Mesquita (Fortaleza) (2007-2011)

José Jezer de Oliveira (Crato) (1999- 2007)

Mary Calmon (Fortaleza) (1981-1999)

Osmar Alves de Melo(Iguatu) (2011-2014)

Casa do Ceará lembra seus fundadores nas comemorações dos seus 50 anos. Leia mais na pág. 25

A Presidente do Grupo Edson Queiroz, Dona Yolanda Queiroz, com o presidente da Fiec, Roberto Macêdo; governador Cid Gomes; cônsul do Brasil na França, Manuel Wilmot; ministro do STJ, Cesar Asfor Rocha; ministro do STJ, Raul Araújo Filho; pesquisadora Maria Zélia Rouquayrol; médico Carlos

Roberto Martins Rodrigues Sobrinho e o empresário Antenor Barros Leal - Fotos: Eduardo Queiroz/Lucas de Menezes, na solenidade que marcou a entrega do Sereia de Ouro de 2013. Na história do Troféu Sereia de Ouro, 172 personalidades foram agraciadas ao longo de 43 anos. Leia mais na página 24

A Casa do Ceará realizou na sua sede, com grande participação, bazares para a venda de produtos doados pela Receita Federal. Agradecemos a presença da comunidade. Em dezembro teremos mais bazar.

Ceará em Brasília2Outubro/13 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

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A Casa do Ceará completa 50 anos com 6 mil metros de área construída aos trancos e barrancos e um pacote de multas da AGEFIS, por falta de alvará, numa cidade em que nem o Palacio do Planalto nem Congesso Nacional,nem o Itamaraty e nem o Palacio da Justiça tem alvará.

Há quem diga que as maiores invenções dos novos tempos foram o crachá e alvará. Há gente que anda com crachá alheio e há imóveis inagura-dos com banda e fogos sem alvará.

Em Brasilia,quem pode pagar rece-be alvará para cnstruão em 24 horas, tudo legalizado,carimbado e vistos.Da mesma forma quem paga pode receber um habite-se em 24 horas. Os que podem integram a fina flor do que ior tem em Basilia. Há gente que se gaba de ter construído um andar a mais. Os crimes cometidos na construção de Águas Claras e Sudoeste não cabem num tribunal.

A Casa foi sendo construída aos poucos e com escassos recursos.A Casa nunca recebeu dinheiro dos governos federal, distrital ou do Ceará. Sempre viveu do que arrecada. Também nunca arrecadou muito. Tem enfrentado muitas dificuldades e acumulado um caminhão de dividas, roladas como se rolam as dividas.

Mas nunca deixou de ser referência para os cea-renses e para os ais necessitados de Brasilia,jovens ou idosos.

Já houve que desejasse fechar suas mortas, como fizeram com as casas de outros estados.

Soriveu a todos os governos e a todos os indife-rentes. Somente os abnegados,os solidários a man-tiveram aberta e funcionando,sofrendo e sagrando. Háuma certa semelhança entre a Casa e o nosso Rio Jaguaribe. Pela Casa corre e sangra o sangue dos cearenses que acreditam na solidariedade e no humanismo.

Inacio de Almeida (Baturité) Diretor.

Expediente

Conversando com o Leitor + O site da Casa do Ceará www.casadoceara.org.

br registrou 183.081 acessos no mês de agosto, ca-minhando rapidamente para os 200 mil. Uma vitória sem dúvida.

+ Já o site www.brasilia50anosdeceara.com.br al-cançou os 36.812 acessos ao final de agosto, continua sendo procurado pelos internatuas. Na realidade é um banco de memória de 150 cearenses, homenageados pela Casa do Ceará nos 50 anos de Brasília. Supre a falta de um Portal. O do Instituto Histórico do Ceará é de difícil acesso. Alguém precisa mudar a forma de busca.

+A página da Casa do Ceará no Facebook continua bombando. Bateu 1.500 visitas.

+ O site da Casa do Ceará teve 6.433 visitantes em agosto, sendo 5.168 visitantes únicos, com 13.345 visualizações de páginas, com duração de 02:02, taxa de rejeição de 55,08% e 74,40 de novas visitas.

+ No exterior tivemos visitas dos Estados Unidos, França Angola, Espanha, India, Argentina, Suiça e Costa do Marfim.

+ No Brasil, o ranking dos acessos ficou assim: Brasília, São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro, Manaus, Goiânia, Belo Horizonte, Curitiba, Sobral, Guarulhos, Duque de Caxias, Iguatu, Vila Velha, Vitória, Cuiabá,

Teresina, Niteroi, Luziânia e Catolé do Rocha.

+ Depois dos últimos sucessos;- “No Li-miar do Inverno”,”Com a Palavra”,“Notícias de Bordo”,“Cantos de Fuga e Ancoragem”, “O Amor e Outros Aspectos em Drumond” e “50 Poemas Esco-lhidos pelo autor”, o poeta Linhares Filho nos envia “Junto à Lareira Invisível”, com capa de Valdiano Macedo, homenagens ao Papa Fracisco, Ledo Ivo, Fancisco Carvalho e Oscar Niemeyer.

+ Recebemos o Binóculo, de agosto, do Dias da Silva, das Academias Lavrense de Letras e Cearense de Língua portuguesa, com textos de Batista de Lima, “Samurai Malandro”, Maria Lúcia Silveira Rangel, “O Soneto não morreu”, e de Francimar de Oliveira, “Do Taquari a Mangabeira” e poesias de Linhares Filho, Marly Vasconcelos e Francisco Carvalho In Memoriam. Agradecemos as referências feitas ao nosso Ceará em Brasília.

+ A Casa do Ceará no novo site www.casadoce-ara50anos.com.br com o perfil dos homenageados no livro apresentará os textos editados com o limite do espaço em 6.200 caracteres e os textos integrais, com informações adicionais. No site www.brasilia-50anosdeceara.com.br não colocamos os textos, só fotos. A pedidos, a falha será corrigida.

Espaço Luciano BarreiraGrandes verdades guardadas em gaveta sem chave- No Havaí, todas as sandálias são havaianas.- A primeira missa do Brasil foi o maior programa de

índio.- Mulher grávida reclama de barriga cheia. - Os filósofos têm um problema para cada solução. - Lixo - coisas que jogamos fora. Coisas - lixo que guar-

damos. - As fitas são virgens porque o gravador é estéreo. - Herói é o covarde que não teve tempo de fugir. - Pinte os cabelos de preto para encontros amorosos, e

de branco para encontros de negócio - Relógio que atrasa não adianta. - Nasci careca, pelado e sem dente. O que vier é lucro. - Um chato nunca perde o seu tempo. Perde o dos outros. - Não brinque com fogo, ele não sabe brincar. - Uma celebridade é alguém que trabalha duro muito

tempo para se tornar conhecida, e depois passa a usar óculos escuros para não ser reconhecida.

- Você está velho quando achar que antigamente era melhor.

- Amigo é alguém que tem os mesmos inimigos que você.

- A fé move montanhas. Os ecologistas são contra. - Ser canhoto é muito fácil, difícil é ser direito. - Quando não restar mais nenhuma opção, leia o manual. - Evite acidentes. Faça de propósito. - Quando era menor pensava que dinheiro era a coisa

mais importante do mundo. Hoje tenho certeza. - Você sabe que está ficando velho quando as velas cus-

tam mais caro que o bolo. - A primeira amnésia a gente nunca esquece. - A vantagem de ter péssima memória, é divertir-se

muitas vezes com a mesma coisa boa como se fosse a primeira vez.

- Não existem ateus numa pane de avião.

- No avião o medo é sempre passageiro.Mulher tem uma lógica diferente da do homem. Veja

um papo de um homem e uma mulher num barzinho ...Mulher: - Você bebe?Homem: - SimMulher: - Quanto por dia?Homem: - 3 uísquesMulher: - Quanto paga por cada uísque?Homem: - Cerca de R$ 10,00Mulher: - Há quanto tempo você bebe?Homem: No mínimo há uns 20 anosMulher: - Um uísque custa R$ 10,00 e você bebe 3 por dia, custa R$ 900,00 por mês e R$ 10.800,00 por ano, certo?Homem: - CorretoMulher: - Se em um ano você gasta R$ 10.800,00 sem contar a inflação em 20 anos, você gastou R$ 216.000,00, correto?Homem: - CorretoMulher: - Você sabia que esse dinheiro aplicado e corrigido com juros compostos durante 20 anos daria para comprar uma Ferrari? Aí o Homem pergunta para Mulher - E você bebe?Mulher: - NãoHomem: - Então cadê a porra da tua Ferrari ???

Fundada em 15 de outubro de 1963Fundadores – Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) e

Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca)Diretoria

Presidente - Osmar Alves de Melo (Iguatu): Fernando Cesar Moreira Mesquista (Fortaleza), 1º vice; José Sampaio de Lacerda Junior (Fortaleza),

2º vice; Evandro Pedro Pinto (Fortaleza), Administração e Finança; Luiz Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte), Planejamento e Orçamento; Fer-nando Gurgel Filho (Fortaleza), Educação e Cultura; Francisco Machado

da Silva (Pedra Branca), Saúde; JB Serra e Gurgel (Acopiara), Comunicação Social, Angela Maria Barbosa Parente (Fortaleza), Obras, Maria Áurea Assunção Magalhães (Fortaleza), Promoção Social, e João Rodrigues Neto (Independência), Jurídico.

Conselho Fiscal Membros efetivos: José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), José

Colombo de Souza Filho (Fortaleza) e José Carlos Carvalho ( Itapipoca); Membros suplentes: Antônio Florêncio da Silva (Fortaleza), Edivaldo

Ximenes Ferreira (Fortaleza) e José Aldemir Holanda (Baixio). Jornal da Casa do Ceará

Fundador e Editor Emérito - Luciano Barreira (Quixadá)Conselho Editorial

Ary Cunha (Fortaleza), Carlos Pontes (Nova Russas), Edmilson Caminha (Fortaleza), Egidio Serpa (Fortaleza), Frota Neto (Ipueiras),

Geraldo Vasconcelos (Tianguá), Gervásio de Paula (Fortaleza), Haroldo Hollanda (Fortaleza), Jorge Cartaxo (Crato), J. Alcides

(Juazeiro do Norte), José Jézer de Oliveira (Crato), Lustosa da Costa (Sobral), Marcondes Sampaio (Uruburetama), Milano Lopes (Fortaleza),

Narcélio Lima Verde (Fortaleza), Orlando Mota (Fortaleza), Paulo Cabral Jr. (Fortaleza), Raimunda Ceará Serra Azul (Uruburetama),

Roberto Aurélio Lustosa da Costa (Sobral) e Tarcisio Hollanda (Fortaleza).Diretor

Inacio de Almeida (Baturité) Editores

JB Serra e Gurgel (Acopiara) e Wilson Ibiapina (Ibiapina)[email protected] / [email protected]

Editoração EletrônicaCasa do CearáDistribuição

Antonia Lúcia GuimarãesCirculação

O jornal não se responsabiliza por textos assinados.Banco de dados com apoio da ANASPS - Brasília – DF SGAN Quadra 910 Conjunto F - Asa Norte | Brasília-DF

CEP 70.790-100 | Fone: 3533 3800casadoCeará@casadoCeará.org.br / www.casadoCeará.org.br

Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 3 Outubro/13

“Estórias Esculapianas”A Unicred Fortaleza e a Aca-

demia Cearense de Medicina pa-trocinaram a noite de autógrafos de “Estórias Esculapianas”, livro do médico e economista Marcelo Gurgel Carlos da Silva, premiado pelo VIII Edital de Incentivo às Artes, da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, cuja renda foi revertida para as ações be-neficentes e evangelizadoras da Sociedade Médica São Lucas.O livro e o autor foram apresentados pela Profa. Giselda Medeiros, integrante das Academias Cearense e Fortale-zense de Letras e Presidente de Honra da AJEB, durante a Célula de Arte e Cultura, realizada pela Unicred Fortaleza.

Os 7 milagres de Francisco1) Andou de carro no Rio de Janeiro de janela aberta

e não foi assaltado.2) Fez o povo brasileiro aplaudir um argentino.3) Andou no meio da polícia do Rio e não apanhou.4) Encontrou Renan Calheiros e não foi acusado

de nada.5) Encontrou o governador e não gritou:“Cadê

Amarildo?”6) Ficou engarrafado no Rio e não apareceu nenhum

vendedor de Biscoito Globo.7) Usou saia em Copacabana e não levou cantada.

Recado de Frota NetoO jornalista Frota Neto, de Ipueiras, foi correspon-

dente para a Europa desses do Correio Braziliense e da Folha de S. Paulo dois jornais e correspondente da Agência de Notícias Portuguesa (ANOP) junto à Orga-nização das Nações Unidas (ONU). Foi Secretário de Imprensa da Presidência da República no Governo Sar-ney, Presidente da Radiobrás e Presidente da Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa Gilson Amado (FUNTEVÊ). Depois de residir em Genebra (Suíça), em Washington DC (Estados Unidos), em Santiago do Chile, em Paris (França), e em Berna (Suíça), Frota Neto vive atualmente em Zurique, na Suíça. Ele recomenda seus livros produzidos pela Editoral Rigel e direciona os interessados para www.livrosbrasil.loja2.com.br

Nova Diretoria da ACIConfira a composição da diretoria da Associação Cea-

rense de Imprensa para o período 2013/2016: Presidente: Adísia Sá; Vice-Presidente: Nilton Almeida; 1º Secre-tário: Antônio Galdino; 2ª Secretária: Sylvia Braun; 1º Tesoureiro: Willame Moura; 2º Tesoureiro: Luiz Siqueira; Diretora de Comunicação Social: Emília Augusta Bedê; Diretor de Patrimônio: Gutemberg Figueiredo; Diretor de Biblioteca e Hemeroteca: Salomão de Castro; Diretora de Atividades Sociais e Culturais: Dodora Guimarães; Su-plentes: Ademir Costa e Mara Cristina Barbosa; Conselho Fiscal: Arleni Portelada, Auriberto Cavalcante e Maurício Lima; Suplentes: Ítalo Araújo, Flávio Vasconcelos e Paulo Verlaine; Conselho Superior: Aderson Maia, Pádua Lo-pes, João Ferreira, Edilmar Norões, Paulo Tadeu e Zelito Magalhães. Posse foi em 10.09.

SAMBURÁ - Avenida Beira Mar 90 anos de dom NewtonSerá em Acopia-

ra, sua cidade natal, a 160 km do Cra-to, a comemorações dos 90 anos de dom Newton Holanda Gurgel, neste 1° de novembro, reunindo a Gurgelandia. Dom Newton tem três irmãos com mais de 90, Nertan, Nestor e Nicanor. Bispo Emérito do Crato, come-mora ainda 64 anos de padre e 34 anos de bispo. Na foto, com seu irmão, Nertan, de 96, e sua sobrinha, Maria de Fátima.

Cantadores RepentistasMoreira de Acopiara comunica a realização do V

Encontro dos Cantadores Repentistas do Nordeste, em Diadema/SP, com a participação de Paulo Perei-ra e Geraldo Pereira, Zé Viola e Paulino Silva, Zé Airton Pereira e Chico Chagas, Geraldo Amâncio e Fenelon Danras, Moacir Camarinha e Sebastiçai da Silva.

Bom dia Aqui está o seu dinheiro!Uma das frases mais belas da vida depois de “teje

solto”. (Macário Batista)

UECe é universidade de pontaUece é classificada como a 1ª melhor universidade

estadual do N, NE e Centro-Oeste. A classificação foi divulgada pelo Ranking Universitário Folha (RUF) de 2013, que avaliou 192 universidades brasileiras. Le-vando em consideração as universidades estaduais do país a Uece ocupa o 8ª lugar como melhor universidade estadual. Nesta nova edição, o RUF levou em consi-deração cinco eixos, cada um composto por vários indicadores, que podem somar até 100 pontos: pes-quisa (até 40 pontos), ensino (até 32 pontos), mercado (até 18 pontos), internacionalização (até seis pontos) e inovação (até quatro pontos). O levantamento foi feito ao longo dos últimos oito meses e constitui, hoje, um grande indicativo de reconhecimento da excelência acadêmica de nossas instituições.

Alphaville Dias BrancoTerá mesmo 18 milhões de m² o Alphaville Dias

Branco. Trata-se de empreendimento inédito na história imobiliária do Ceará, a ser instalado na geografia do município de Eusébio. A área é duas vezes maior do que a soma dos Alphaville já construídos anteriormente. A reserva de lotes do Alphaville Dias Branco já começou. CoEgidio Serpa.

BicBancoO Ceará já terra de muitos bancos. Agora, resta

um, o BIcBanco que está na bacia das almas. O banco dos irmãos Adauto e Humberto Bezerra já e já transformará Ceará em terra sem bancos. Assim, terminará melancolicamente a historia dos bancos cearenses.

Mudanças na Casa do CearáCom as renúncias dos diretores

da Casa do Ceará, Fernando Cé-sar Mesquita, 1º vice presidente e Ângela Maria Barbosa Parente, Diretora de Obras, a Diretoria da Casa foi recomposta: José Sampaio de Lacerda Junior, passou de 2º vice presidente para 1º, Luis Gon-zaga de Assis, passou de Diretor de Planejamento e Orçamento, para 2º vice, Edivaldo Ximenes Ferreira, foi nomeado Diretor de Planejamento e Orçamento e o general Newton Pessoa Cavalcanti foi nomeado Diretor de Obras.

M. Dias Branco Estão aceleradas as obras de construção de mais

um moinho de trigo do Grupo M. Dias Branco. Ele se ergue na área da Fábrica Fortaleza, na BR-116, na geografia do município de Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, e vai produzir 650 tone-ladas/dia. Até agosto do próximo ano, o novo moinho estará pronto e em operação.

MemóriaO Instituto Histórico do Ceará vai resgatar a memória

de Tristão Gonçalves. Na Fazenda Santa Rosa, em terras da velha Jaguaribara existe um marco que lembra o lugar onde ele foi morto.

MetalmecânicaDiscreta e eficiente, a cearense Metalmecânica

Maia (MMaia), instalada e operando no Eusébio, é um autêntico caso de sucesso. Fornecedora de gran-des empresas, entre as quais a Esmaltec, do Grupo Edson Queiroz, e a Troller, da Ford, a empresa tam-bém fornece a base metálica dos assentos dos trens de passageiros do Canadá. Tudo para os mercados nacional e estrangeiro. E tudo com a cobiçada certi-ficação ISO de Qualidade 9001. Com Egidio Serpá.

Mudanças na SESPORTE e STDSPaulo Neiva, secretário adjunto da Secretaria do

Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) foi exo-nerado. Júlio Brizzi, secretário executivo deixou a SESPORTE para assumir a STDS. Aloísio Carvalho, deixou a secretaria-executiva da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para assumir a SESPORTE. Com Roberto Moreira.

MerecimentoO Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE)

tornou pública a relação dos candidatos inscritos para acesso ao cargo de desembargador, pelo critério de merecimento, na vaga deixada com a aposentadoria do desembargador João Byron de Figueiredo Frota.O ato de aposentadoria de Byron Frota, após 42 anos dedica-dos ao Judiciário cearense, foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), do dia 20 de junho deste ano. A vaga foi classificada pelo critério de merecimento. O Edital nº 62/2013 traz a relação com o nome dos 19 juízes que concorrem à vaga. Pode ser consultado no Diário da Justiça de 25.09.


Os 50 anos de fun-dação da Federação dos Trabalhadores, Empre-gados e Empregadas no Comércio e Serviços do Estado do Ceará (Fetra-ce) foram celebrados em sessão solene) na Assembleia Legislativa.

Presidindo a solenidade, o deputado Antonio Carlos (PT) afirmou que a realização da homenagem era uma obrigação do Parlamento cearense.

Fundada em agosto de 1963, a Fetrace vem se des-tacando ao longo dos anos, em lutas como a campanha salarial unificada, redução de jornada de trabalho, fim do assédio moral, vale alimentação e regulamentação do horário de funcionamento do comércio, informou o parlamentar.

O presidente da Fetrace, Elizeu Rodrigues, agradeceu a homenagem em nome da federação e se disse honra-do em presidi-la. “Estivemos juntos nas nossas lutas e por isso conseguimos alcançar tantas conquistas. Em nossas reuniões, ouvimos as pessoas e discutimos as situações mais simples para que haja sempre democracia em nossas campanhas. Ficamos muito gratos por essa homenagem, pois sabemos da história que escrevemos”, disse ele.

Receberam placas comemorativas Antônio Ortins Monteiro Dias, Creuza Bandeira Nascimento, José Nunes Passos, o deputado federal Eudes Xavier, o presidente do Sindicato dos Comerciários de Fortaleza, Romildo Miranda Garcês, e o presidente da Fetrace, Elizeu Rodrigues.

Assembleia Legislativa do Ceará celebra os 50 anos da Fetrace

Porto do Pecém atinge maior faturamento de sua história

O Porto do Pecém, administrado pela Companhia de Integração Portuária do Ceará (CearáPortos), teve em agosto faturamento 46,3% superior que o mesmo perí-odo de 2012, atingindo um total de R$ 6.294.178,71. No acumulado de 2013, a elevação está maior 29,4% que o mesmo período de 2012, o equivalente a R$ 36.515.658,16. O valor atingido no mês é o maior já registrado pela CearáPortos

De janeiro a julho deste ano, a movimentação no Porto do Pecém foi de 2.677.342 toneladas de cargas. Esse desempenho representou um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 2.225.162 toneladas de cargas movimen-tadas. Em relação ao tipo de carga a movimentação de granéis líquidos representou o maior crescimento registrando 789.005 toneladas, contra 179.713 tone-ladas no mesmo período de 2012 (+339%).

A movimentação de contêineres também cresceu de 677.790 toneladas nos primeiros sete meses do ano passado, para 718.583 toneladas entre janeiro e julho deste ano. Cargas soltas subiram de 423.718 tonela-das em igual período do ano passado para 554.430 toneladas em 2013.

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Cid destaca emprego e rendana área de calçados e moda

O governador Cid Gomes abriu em 24.09 as feiras Ficann Feira Internacional de Cal-çados e Artefatos Nor-te/Nordeste e Nordeste Prêt-à-Porter) no Centro de Eventos do Ceará (CEC), ocupando 14 mil metros quadrados, destacando a gera-ção de emprego e renda na área de calçados e moda no Estado. “O Ceará já é o segundo maior polos calçadista do Brasil e é o que mais exporta. Nos oito primeiros meses deste ano, já exportamos mais de 33 milhões de pares, que geraram divisas de US$ 198,2 milhões. No setor de vestuário, somos também um dos principais centros de compra e produção, o que estimula a geração de renda de milhares de famílias.

Ao todo, 296 marcas de calçados, bolsas, confecções e acessórios de moda participam das feiras. Responsável pela produção de 364 milhões de pares de calçados por ano (42% de toda a produção de calçados do Brasil) e por exportações de 533 milhões de dólares (53% do faturamento total das vendas de sapatos brasileiros ao exterior), o Norte/Nordeste tinha até agora pouca visi-bilidade comercial e política junto ao setor de calçados.

Para o secretário do Turismo do Ceará, Bismarck Maia, a importância da Ficann/Nordeste Prêt-a-Pôrter, com 150 empresas expositoras e cerca de 10 mil visi-tantes profissionais, “vai além dos impactos nos dias de realização das feiras, porque deixam legados na economia local, trazem um público que interage com os produtores locais, gerando novas relações comerciais e possibilidades de novos investimentos, principalmente, na área industrial”.


Casa do Ceará há 50 anos atuando como instituição de utilidade pública

Sem receber um centavo da União, do Estado do Ceará e do Governo do Distrito Federal, a Casa do Ceará, em Brasília, há 50 anos procura manter sua utilidade pública e seu caráter de instituição filantrópica, superando dificuldades diárias. Suas contas estão em dia e seus débitos adminis-trados. Sua manutenção está assegurada com os recursos recebidos da prestação dos serviços que oferece. Por ano, cerca de 50 mil pessoas passam pela Casa na busca de seus serviços ou procurando atendimento, especialmente da Asa Norte, do Lago Norte, Sobradinho, Ceilândia e Taguatinga.

Durante muitos anos a administração da foi construindo suas instalações a partir da Pousada Chrysantho Moreira da Rocha, que constituia a unidade finalística da Casa. A Pousa-da tem certificação do Conselho do Desenvolvimento Social do DF. Depois vieram salas para os cursos profissionalizantes e as dependências para a Políclinica e Odontoclínica.Quando o senador Mauro Benevides presidiu a Comissão do Distrito Federal, que definia o orçamento do DF, ele colocou emenda que possibilitou a construção do Ginásio (hoje Academia) e da piscina olímpica. Mais tarde a Petrobrás financiou a construção do Galeria e da Biblioteca. Recentemente, foi criado Espaço Estênio Campelo, com doação do advogado, e que vem sendo utilizado para grandes eventos.

A Casa construiu edificações que ocupam espaço de 6 mil metros quadrados em 30 mil metros de área disponível. As “verbas parlamentares”, subscritas por senadores e deputa-dos, do Ceará e de Brasília, aqui federais e distritais, nunca chegaram. Geralmente se destinam a investimentos e a Casa precisa mesmo é de custeio.

O que tem chegado à Casa são multas, muitas descabidas, por falta de alvarás, que tem sido contestadas.

A Casa, além da Pousada Chrysantho Moreira da Rocha, com 20 idosos, que é sua referência na área de assistência social, oferece assistência médica e dentária, na Policlínica

e na Odontoclínica, que gera alguns recursos, o mesmo acontece com os cursos profissionais, de línguas estrangei-ras, música e dança. A Academia de ginástica e o campo de futebol “society” geram receitas. Há diversas unidades de prestação de serviços que pagam alugueis, como a lojinha de artesanato do Ceará, e seu salão principal vem sendo alugado para eventos, como casamentos, bodas, formatu-ras, almoços e jantares de confraternização. Menos de 100 cearenses, embora qualquer pessoa residente em Brasília e nas cidades satélites possa ser associada, estão registrados como sócios e pagando mensalidades.

A Casa tem um quadro de pessoal ajustado à sua presta-ção de serviços. Seus diretores prestam trabalho voluntário.

A Casa conta também com um pequeno Museu de Artes e Tradições, com notável acervo de artesanato do Nordeste e do Ceará, inclusive coleções de objetos doados por famílias de colecionadores, uma Galeria de Artes com acervo de obras de arte 93 pinturas e esculturas de 13 artistas dessa criteriosa seleção uma pinacoteca com grandes nomes da pintura cearense, como Raimundo Cela, Aldemir Martins, Antonio Bandeira, Otacilio Azevedo, Barrica, Heloysa Juaçaba, Francisco Silva, Afonso Lopes, como também há muitas esculturas em madeira de Artistas cearenses e três bibliotecas, a Padaria Espiritual, a do deputado Mauro Bene-vides e do deputado José Colombo de Souza, esta dedicada livros sobre o Ceará e Nordeste. Tem coleção de discos de música nordestina e de literatura de cordel.

Na História da Casa ficaram as grandes festas do Luar de agosto, geralmente realizadas no último sábado de agosto, que atraiam multidões. Uma geração de músicos passou pela Casa, como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Fagner, Belchior, Ednardo, Dominguinhos, Evaldo Gou-vea. Também ficaram famosas as festas juninas realizadas na Casa.

Cearenses de 55 municípiosnos 50 anos da Casa do CearáEntre os 150 cearenses que serão homenageados

pela Casa do Ceará no livro” Casa do Ceará em Bra-sília 50 Anos”, financiado pelo grupo M.Dias Branco, através da Lei Rouanet, há pessoas de 55 municípios do Ceará, a maioria de Fortaleza.

Há pessoas de Acopiara, Aracati, Aracoiaba, Aquiraz, Aurora, Barbalha, Campos Salles, Canindé, Cascavel, Cedro, Coreaú, Crateús, Crato, Farias Brito, Granja, Hidrolândia, Icó, Iguatu, Independência, Ipau-mirim, Ipu, Ipueiras, Iracema, Itapagé, Jaguaretama, Jaguaribe, Jardim, Juazeiro do Norte, Lavras da Man-gabeira, Limoeiro do Norte, Madalena, Maranguape, Massapê, Milagres, Milhã, Missão Velha, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Pedra Branca, Porteiras, Quixadá, Quixeramobim, Reriutaba, Santa Quitéria, Santana do Acaraú, Santana do Cariri, Sena-dor Pompeu, São Gonçalo do Amarante, Sobral, Tauá, Ubajara, Uruburetama, Uruoca e Viçosa do Ceará

Só quatro homenageados ”cearenses”, não nasce-ram no no Ceará: Ciro Gomes, em Pindamonhangaba /SP, em Sobral, Moema Santiago, em Formiga/MG, Maria da Glória Nascimento de Lima em Pedra do Buique/PE, em Juazeiro do Norte, e Fernando Fer-nandes Lima, filho de cearenses de Uruoca, nasceu em Brasília.

Outros três deles fizeram suas vidas políticas fora do Ceará: governadores Hélio Gueiros, Pará, e Rai-mundo Padilha, Rio de Janeiro, e deputado e ministro José Costa Cavalcante, Pernambuco.


Leituras IEm vez

Hélio Passos (*)Eu estava em casa, à noitinha, quando chegam Gonza-

ga Mota, já governador eleito pelo chamado “Acordo de Brasília”, envolvendo Virgílio, Adauto Bezerra e César Cals, para a escolha do candidato ao governo do Estado.

O senador José Lins Albuquerque estava crente de ser ele. Rodou. Dizem que foi D. Luíza, mulher de Virgílio, que soprou o nome de Gonzaga, então técnico aplaudido do BNB. O governador tampão (10 meses) era Manoel de Castro, o vice de Virgílio, que renunciara para se candidatar ao Senado.

Gonzaga já era meu amigo, a ponto de me emprestar o apartamento dele em Icaraí, onde eu passava fins de semana com a família. Andava com o jornalista J. Ciro Saraiva.

De repente, sem surpresa pra mim, ele pergunta: “Que tal eu escolher Ciro para meu assessor de imprensa?”. Ora, há perguntas que se não fazem, como dizia Macha-do, mesmo deslocando o pronome. Evidente que fiquei feliz com a escolha. Ciro já estava lá e nem mesmo precisou levantar da cadeira.

Ciro Saraiva (II)Eu já havia trabalhado com Ciro, na TV Uirapuru,

depois TV Cidade, hoje afiliada da Record do bispo Ma-cedo. Tempos depois, já governador, Gonzaga Mota foi jantar em minha casa (a amizade permanece até hoje), ao lado de duas figuras notáveis - Ednílton de Soárez, um dos donos de um complexo educacional, e o jornalista Edmundo Vitoriano, de saudosa memória, que assinava uma coluna diária de jornal. Na TV Uirapuru, a equipe era eu, Ciro Saraiva, Ana Lúcia Machado e outros de quem não lembro o nome, sob a direção de Narcélio Limaverde, que dispensa apresentações. De repente, a TV passou às mãos de Patriolino Filho, bem jovem, inteligente, aberto. Chegou a se reunir com a gente umas duas ou três vezes, falando de seus planos para moder-nizar a televisão. O destino, porém, entrou de cheio, e Patriolino morre num acidente de carro na Beira-Mar, com o dia amanhecendo. Então chega Miguel Dias, o mais velho dos irmãos.

Ciro Saraiva (III)A partir daí, perdi contato com Ciro. Anos depois,

Miguel Dias me fez diretor de jornalismo da TV (o superintendente era Tancredo Carvalho) onde ajudava a entrevistar figurões, ao lado do advogado da casa, meu cunhado Antônio Carlos de Araújo, hoje empresário em seu sítio na Canavieira, nos arredores de Horizonte. Como âncora, a bonita Vanessa Alcântara. Tínhamos também um programa de rádio. A história dos governos do Ceará eu a tenho nos cinco volumes escritos pelo constitucionalista e historiador Aroldo Mota - “História política do Ceará”. Mergulha fundo nos fatos. Folheando os dois livros de J. Ciro Saraiva, escritos com simplicida-de, mas distantes anos-luz da vulgaridade, dos governos mais recentes do Ceará, sobremodo os coronéis Virgílio Távora, Adauto Bezerra e César Cals, verifico ser uma conversa saborosa e rica em informações históricas.

Ciro Saraiva (IV)Vou ler e reler os dois livros desse jornalista expe-

riente e criado nas redações, “No tempo dos coronéis” e “Antes dos coronéis” (ABC Editora, 2012), a escrever do editorial à nota fúnebre. E que memória! Sua prosa, sempre a oferecer informações da maior seriedade, refle-te tendências contraditórias, do realismo ao naturalismo.

O texto de Ciro é extremamente enxuto, cheio de elip-ses, de tom epigramático, prova da própria influência.

(* ) Helio Passos (Fortaleza), jornalista

Do Ceará moleque ao Cine Holliúdy

Francisco SecundoEspecial para O POVOA “molecagem do povo cearense” ou o “Ceará mo-

leque” constituem-se em expressões que designam uma interpretação sobre o que faz ser cearense. A dita interpre-tação indica que ser cearense é ser “moleque”, “irreveren-te”, “gaiato”, “fuleiragem”, enfim, “fazedor de pouco” e “achador de graça” como algo “bom”, mesmo “positivo”. É esta interpretação que iremos ver no filme Cine Holliúdy do cineasta cearense Halder Gomes.

É razoável afirmar que nem todo “cearense” se acha engraçado ou fazedor de graça. Como sociólogo e estu-dioso da cultura compreendo que uma “identidade regio-nal” é fruto de um imaginário e memória coletivos que estão irremediavelmente ligados a um contexto histórico e social. Cine Holliúdy demonstra, então, uma intepre-tação sobre o que faz ser cearense que muito cearense gosta de ver, ao menos, atualmente. Uma interpretação que orienta práticas e que reforça a ideia de uma “irreverência inata” do “povo do Ceará”, a qual assen-ta raízes em escritos literários, pasquins e crônicas que desde os fins do século XIX apontam um “Cea-rá moleque” como emblema ou marca que identifica os que nascem ou vivem na “terrinha”. Contudo, tal emblema quando apareceu pela pri-meira vez (até onde pude apreender por pesquisa) em escritos literários nos fins do século XIX era, na verdade, um estigma.

A primeira aparição da expressão “Ceará moleque” foi na obra ficcional de Manuel de Oliveira Paiva (1861 – 1892), A Afilhada, publicada em formato de folhetim no jornal O Libertador de Fortaleza nos iní-cios do ano de 1889. Na trama, o apelido “moleque” para designar o “Ceará” aparece na forma de um comentário do narrador. A compreensão era de que Fortaleza nunca fora uma “cidade nobre”, nunca fora aristocrática e, mes-mo naquele período, com as poucas mudanças urbanas pelas quais passava, ainda estava longe de ser uma cidade “moderna e civilizada”.

Três anos após a primeira aparição impressa da ex-pressão “Ceará moleque”, ela ressurge no romance A Normalista, de Adolfo Caminha (1867 – 1897), publicado em livro no Rio de Janeiro no ano de 1893. Nesta obra literária, a Fortaleza provinciana e seus habitantes são descritos com desprezo e em um tom pejorativo. No livro de Adolfo Caminha são expostas impiedosamente as “mazelas morais” da sociedade fortalezense da década de 1880 – período de ambientação do enredo. No romance, o apodo “Ceará moleque” possui um sentido pejorativo e aparece na fala de uma personagem que desdenha de um “alcoviteiro” pasquim. O “Ceará moleque”, nesse caso, seria um rótulo para indicar aqueles que prestavam aten-ção na vida alheia e que insultavam com os outros. Era

no que basicamente se constituía, para Adolfo Caminha, o “canalhismo de Província”.

Esse “Ceará moleque” de início não apontava propria-mente a ideia de um “povo irreverente e alegre”. O adjetivo “moleque” para o Ceará, ou melhor, para os cearenses, tem significados bem específicos, isto é, de atraso, de não nobreza e de canalhice. Nos anos seguintes à publicação das obras de Paiva e Caminha, o apelido começa a aparecer com mais frequência em várias outras publicações e oca-siões – que aqui não cabe enumerar. E ao longo do século XX, com o movimento modernista nas artes e a valorização de tudo que fosse “popular”, o epíteto moleque foi, por muitas vezes, evocado para designar positivamente um “caráter” alegre e irreverente do “povo cearense”.

Na atualidade, além dos “humoristas do Ceará”, que transformaram a cidade de Fortaleza como uma das únicas no mundo a oferecer shows humorísticos todos os dias da semana, em todo o ano, outros agentes também alimentam

essa “cultura da mo-lecagem”, em outras instâncias de produção, como exemplos: o em-presário Gustavo Lobo, produtor de humor do estilo stand up come-dy aqui em Fortaleza e proprietário de uma grife de camisas com estampas que exploram um “humor nordesti-no”, a NordWest; a fan page Suricate Seboso no Facebook, criação do jovem Diego Jo-vino; os garotos do Xafurdaria, um grupo de jovens de Aracati que fazem vídeos de humor e os postam em um canal no youtube. E sem sombra de dúvida podemos elencar agora o filme de Halder Go-

mes como mais uma produção artística que alimenta esse imaginário e memória coletivos sobre uma cearensidade gaiata.

Por fim, a expressão “Ceará moleque” trata de um estereótipo, e é apenas por estereotipia que se pode falar de um humor nacional ou regional. Por um lado, a “mo-lecagem cearense” é um estereótipo e, por tal condição, é inexato ou não confiável para descrever ou interpretar racionalmente determinadas práticas culturais artístico--lúdicas em uma dada configuração social. Por outro lado, pode haver um “corpus humorístico” reunido no qual se encontra, com algum esforço, um padrão modular e temático. Rui Zink afirma ser possível reunir um ou vários corpora com textos e discursos que configurem certas características próprias.

Cine Hollíudy consegue reunir um corpora de expres-sões linguísticas que remetem ao regional, a uma “fala cearense”. Reforço de estereótipo ou não, o certo é que uma ruma (muita mesmo!) de gente nascida e criada nesta “cultura da molecagem” gosta de se ver como “moleque”. E agora irá poder se ver assim na tela do cinema.

Francisco Secundo é doutorando em sociologia pela UFC, com pesquisa sobre as relações entre humor, entre-tenimento e turismo.

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Sociólogo resgata as origens do “Ceará moleque” e afirma que o filme de Halder Gomes reforça estereótipos mas também faz a alegria de muita gente criada numa cultura da “molecagem”

Uma das cenas de Cine Holliúdy: filme reforça a ideia de uma “irreverência inata” do povo cearense. Música Porto Iracema divulga selecionados do laboratório

de música(0) EXPOSIÇÃOStênio Burgos segue com exposição individual no Museu do Ceará(0) Programe-se!(0)


Leituras IIOs Bolivianos de São Luís

Wilson Ibiapina (*)

O Sampaio Corrêa, time de futebol de São Luís, veio jogar no Mané Garrincha contra o Brasiliense, partida válida pela série C do brasileirão. Lembrei, na hora, do ministro Edson Vidigal. Quando ainda era jornalista, passeava pelas ruas da capital mara-nhense quando deparou-se com um Consulado da Bolívia. Resolveu aproveitar o resto das férias para investigar o que aquele consulado estava fazendo ali em São Luiz. Veio a primeira surpresa. Estava ligado ao time de futebol mais popular da cidade, o Sam-paio Corrêa. E partiu para saber a origem do nome. Outra surpresa. O time não homenageava nenhum maranhense. Era uma homenagem ao senador ca-rioca José Mattoso de Sampaio Corrêa. Em 1922 ele era o presidente do Aeroclube Brasileiro e resolveu doar um avião ao piloto Pinto Martins. O cearense juntou-se ao americano Walter Hinton e voaram no hidroavião dos Estados Unidos para o Brasil. Nessa primeira ligação entre as Américas, desceram em São Luis, em dezembro de 1922, para abastecer. A população ficou encantada. No dia 25 de março do ano seguinte estava fundado o clube de futebol que recebeu o nome do senador carioca. A vestimenta dos pilotos também deu origem ao primeiro uniforme do clube. Pinto Martins usava camisa verde e amarela, em linhas verticais e o americano nas cores verde e branca. Ambos vestiam calça caqui. Estas cores

foram utilizadas durante muito tempo no uniforme do clube. O Sampaio Corrêa logo se transformou no time mais popular do Maranhão. Costumava jogar no Estádio Nhozinho Santos. Em toda parte costuma-se batizar as arenas com nomes superlativos, tipo Minei-rão , em Belo Horizonte, Castelão, em Fortaleza. A curiosidade do então repórter Edson Vidigal levou-o a descobrir quem era esse Nhozinho, Não era nenhum atleta do passado.

Joaquim Moreira Alves dos Santos era um bo-êmio que gostava de futebol e a Prefeitura fez a homenagem batizando o estádio dela com seu nome. Inaugurado em outubro de 1950, o Nhozinho Santos tem capacidade para 16.500 torcedores.

E aí você pergunta, o que tem o Consulado da Bolívia a ver com isso?

É que ainda não disse que o torcedor do Sampaio Corrêa é chamado de boliviano, por causa das cores da camisa serem idênticas às cores da bandeira da-quele país. Um dia, contou-me o ministro Vidigal, o Sampaio Corrêa ia jogar contra seu principal rival, o Moto Clube. O locutor da Rádio Timbira, emissora possante, captada na capital do país vizi-nho, anunciou que naquele momento mais de oito mil bolivianos já ocupavam o estádio Nhozinho... Imediatamente, o governo de La Paz mandou abrir o Consulado em São Luís.

(*) Wilson Ibiapina (Ibiapina) , jornalista

PNAD aponta queda drástica da extrema pobreza no Ceará

Os dados divulgados em 27.09 apontam que o per-centual de pessoas com renda familiar per capita abaixo de R$ 70 caiu de 22,2% em 2001 para 8,5% em 2012.

O Ceará reduziu drasticamente a extrema pobreza nos últimos 11 anos. Em 2001, o percentual de pessoas com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70 era de 22,2%. Em 2012, esse índice caiu para 8,5%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27) tendo como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) ano 2012. Baseado nesses dados o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) calculou alguns dos principais indicadores para o estado do Ceará. O índice da pobreza, pessoas com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 140, também teve queda acentuada, caindo de 48,7% em 2001 para 21,2% em 2012. Todas as informações estão a preços de 2012, corrigidos pelo INPC.

“O que a PNAD mostra é que o estado do Ceará apresenta um padrão de crescimento econômico com forte processo de redistribuição dessa renda. Podemos observar pelos primeiros números que em 2012 houve uma melhora em todos os indicadores observados como expansão da renda, redução da pobreza e extrema po-breza, redução da desigualdade, aumento da renda dos mais pobres acima da media do Estado, dentre outros. Esse padrão de crescimento econômico é conhecido como ‘crescimento pró-pobre’”, explica o diretor do Ipece, o economista Flávio Ataliba.

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Leituras IIIGonzaga Mota:

Menos política, mais poesia. Lançou seu 3º livro de poemas, “Amor e Dor: Poemas”

Literatura

Após décadas dedicadas à política partidária e aos preceitos da economia, sua formação acadêmica, pou-cos o esperariam entre os autores de prosa e poesia. Seus livros sempre tiveram cunho técnico ou político. Deputado federal por três mandatos e ex-governador do Ceará, aos 70 anos de idade, Gonzaga Mota lança hoje, às 19 horas, sua terceira obra no gênero poesia, “Amor e Dor: Poemas”, na Assembleia Legis-lativa. Na ocasião, o livro estará disponível como cortesia.

Gonzaga Mota lança hoje, às 19 horas, sua terceira obra no gênero poesia, “Amor e Dor: Poemas”, na Assembleia Legis-lativa do Estado do Ceará. Na ocasião, o livro estará disponível ao público gratuitamente

“Não sou profissional, mi-nha escrita é mais de ocasião”, ressalva o autor, que além de poesia, assina um livro de crônicas. O novo livro foi publicado no final de 2012 pela Premius - já chegou a ser exposto pela editora ao lado de “Textos para Reflexões” e “Ao vento: Poemas”, também do ex-governador, na X Bienal do Livro, em novembro passado - mas só agora terá uma ceri-mônia oficial de lançamento. A obra reúne 59 poemas que, em linhas gerais, como adian-ta o título, tratam de dor e, em especial, do amor, em versos cunhados com situações e per-sonagens de seu cotidiano. Sem formas nem estilo muito rígidos, Gonzaga diz estar apenas dando ouvido à inspiração. “Às vezes passo um mês tentando fazer um poema, não sai um verso. Às ve-zes, escrevo em cinco minutos. É algo espontâneo”, ilustra.

HomenagemO lançamento na Assembleia Legislativa tem uma

motivação simbólica, de homenagear a obra e memória de Barros Pinho, que também transitou entre a política e a literatura, e que havia assumido a responsabilidade pelo prefácio do livro, mas faleceu antes de o concre-tizar, em abril do ano passado. Prefeito de Fortaleza no período em que Gonzaga estava à frente do Estado, Barros Pinho também passou pela Assembleia Legisla-tiva, como Deputado Estadual.

Como escritor, chegou a membro da Academia Cearense de Letras. “Ele não teve chance de escrever, então, o prefacio é um poema dele”, destaca Gonzaga Mota, que escolheu para prefaciar seu livro o poema “dialética do infinito”, retirado de “70 poemas para orvalhar o outono”.

TrajetóriaGonzaga Mota começou profissionalmente como pro-

fessor de geometria analítica e trigonometria no cursinho pré-vestibular da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Ceará (UFC), ainda como

universitário, na década de 1960. Nos anos 1970, foi professor do curso de Economia da univer-sidade, ocupou diversos cargos no BNB e chegou a secretário de Planejamento e Coordenação do Estado, de 1979 a 1982, durante a gestão do coronel Virgílio Távora.

Foi eleito para o Governo do Estado, em 1982, com apoio dos três grandes coronéis da época - César Cals e Adauto Bezerra e Virgílio - e rompeu com os três, ajudando a eleger Tasso Jereissati, no pleito seguinte.

“A política me trouxe muita alegria e também muita dor. Na poesia, eu também tenho muitas alegrias, muito amor e dor. A vida se resume em amor e dor”, reflete o ex-governador, que garante ter abandonado o antigo ofício, em prol da literatura.

Escrita“Hoje só sei fazer duas coi-

sas, ler e escrever. Não sei vender, não sei comprar”, diz,

se assumindo poeta em pleno iní-cio de carreia. “Comecei velho a escrever, a ler não”, pondera. Entre os autores o inspiram, cita nomes robustos como o Gracilia-no Ramos, Machado de Assis e a cearense Rachel de Queiroz, na prosa, e, entre os poetas, Manoel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa.

“Sempre li esse povo, mesmo quando trabalhava como técnico e político”, diz.

Aos 70 anos de idade, Gonzaga Mota diz ter a cons-ciência tranquila pelo político que foi, “cumpri com minhas obrigações estaduais e nacionais”, e dedicar à cultura os esforços que, antes, eram absorvidos pelos números e pela liderança política.

A quem ainda está habituado a associá-lo ao antigo ofício, ele garante: “Pretendo ainda escrever mais alguns livros. Meu partido, hoje, é o partido da Educação e da Cultura (o PEC). É o maior partido do mundo”.

LivroAmor e Dor: Poemas, Gonzaga Mota, Premius, 2012,

95 páginas, R$ 20

Fábio Marques, Repórter, Diário do Nordeste

Policlínica em Sobral amplia acesso a exames

Por Macário Batista (*)

Você vai ler ai, trecho de um press release do Gover-no do Estado. É notícia quase velha. Como estou indo a Brasília para uma festa sobralense, valho-me desse texto para ao final contar-lhes uma história de vida e de grandeza.O texto: “Os números de atendimentos da Poli-clínica Bernardo Félix da Silva, construída pelo Governo do Estado em Sobral, comprovam que a população dos 24 municípios da 11º Região de Saúde passou a ter mais acesso aos especialistas e a exames. Em um ano de fun-cionamento da policlínica, completado no último dia 21 de agosto, foram realizados mais de 20 mil atendimentos. Só exames de imagem foram feitos mais de 11 mil. Desse total, exames importantes para precisão e clareza de diag-nósticos, a exemplo da tomografia computadorizada, com 4.011 feitas, e o eletrocardiograma, com 988, destacados no desempenho de um ano da unidade que integra a nova rede de assistência à saúde do Ceará. O Ceará terá, no total, 22 policlínicas regionais construídas pelo Governo do Estado. No atendimento da Policlínica regional em Sobral, feito das 7 horas às 19 horas, de segunda a sexta-feira, a população dos 24 municípios conta também com serviços de enfermagem, nutrição, fisioterapia, terapia ocupacio-nal. Somente na fisioterapia o número de atendimentos chegou a 2.251. No salão dos serviços de fisioterapia os pacientes utilizam equipamentos diversificados, como esteiras e bicicletas ergométricas. Para atender as neces-sidades dos pacientes, novos serviços serão ofertados a partir do próximo mês de setembro, entre eles a biopsia de próstata.”Agora eu: Com licença- Conto-lhes uma história - Sou filho do pós-guerra. Nasci na Praça João Pessoa, berço de ilustres sobralenses. Formei a vida de lutador nas peladas da praça, sempre jogando com os tios, amigos e vizinhos adultos, que era pra criar marra. Ouví conselhos e estumei cachorro em gato. Ví brigas e mortes. Aprendí muito mais a defender do que atacar. Isso porem, não me fez esquecer personagens que povoaram minhas infancia e juventude. O dr. Biná é um desses personagens. Bernardo Félix da Silva era um senhor negro, vamos dizer caboclo fechado, que é pra não remeter a Mãe Vovó Petronilha, A Racista. Era enfermeiro. Enfermeiro daqueles tempos, prático em tudo e de tão prático dava receita, sarjava tumor, tirava espinho e tinha um rotina diária de dezenas de injeções que aplicava em toda a cidade. Quem podia, pagava. Quem não podia,espetava de graça. Ainda escuto o cheiro do álcool queimando sob aquele pequeno estojo de aço onde dr. Biná botava pra ferver o aparelho de dar injeção com suas temíveis (pra mim) agulhas. Éramos seus clientes. De tão bom, tão prestativo,virou vereador, quando vereador era defensor da cidade, sem salários e sem diárias pra viajar. Bernardo era caminho da minha casa pronde quer que eu fosse. Passava na frente da sua casa e sabia que estava lá porque sua bicicleta de selim forrado com um pelego estava sempre à porta e nunca foi roubada. Parava pra cumprimenta-lo e ouvia lá de den-tro: Como vai Pompeu Macário? Fosse pro colegio, pro cinema, pra rádio, mais tarde, ou pra casa da namorada, passava na porta da casa do dr. Biná, como o chamávamos. Aí, lendo o nome da Policlinica que o Governo do Ceará fez na entrada da cidade, ví e não aguentei: Meu Deus. O Dr. Biná continua vivo. No céu, mas vivo no meu coração e na generosidade de quem lembrou do nome dele para um equipamento que ele fez em cima de uma velha e pobre bicicleta.

A frase: “A vida, meu filho, é curta demais pra ser pequena”. De um observador da cena.

(*) Macário Batista (Sobral), jornalista, blogueiro, multimídia


Leituras IV

Emendas parlamentares: Ziulkoski, da CNF, mostra alarmante realidadeDos mais de 5.500 Municípios

brasileiros, a média de beneficia-dos por emendas parlamentares foi de 2.015, por ano, de 2002 a 2012. Essa realidade foi mostrada pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, durante entrevista coletiva de apresentação do estudo Brasil sem Emendas, na tarde desta segunda-feira, 12 de agosto. No en-contro com a imprensa nacional, ele apresentou como é a execução, quais são os Municípios beneficiados e qual valor é efetivamente pago.

Entre os dados expostos, Ziulkoski salientou que apesar de 4.541 Municípios constar da relação dos que tiveram emendas consignadas, 38% deles não recebe-ram recursos. Além disso, 629 Municípios não foram contempladas nem com a esperança de obter o repasse. Uma vez que da lista dos conseguidos, 1.877 contaram apenas com o anúncio, e não receberam os recursos.

“Em 11, anos, mais de 4 milhões de brasileiros foram excluídos do benefício”, disse o presidente da Confe-deração. Para colocar um fim a prática e democratizar esses recursos do Orçamento Geral da União (OGU), o presidente da CNM propõe a criação do Fundo de Desenvolvimento Municipal (FDM) – a partir de 1% da Receita Corrente Líquida da União –, repassado pelo critério do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ziulkoski explicou:“todos os gestores teriam recursos ordinários para realizar seus investimentos sem a personificação do Orçamento”. Ele também disse que será uma forma de acabar com essas operações que depois são objeto, em muitos casos, de investigação

da Policia Federal. “Hoje, esse é o principal probema que o Brasil precisa enfrentar”, disse, ao lembrar que, na maioria das vezes, o custo do processo ultrapassa o valor das emendas.

O estudo mostrou que as emendas parlamentares somaram R$ 134 bilhões, entre 2002 e 2012, dos quais R$ 120 bilhões são emendas exclusivas e R$ 14 bilhões são emendas aditivas às ações de governo. Além disso, a pesquisa esclareceu que essas ações, no momento da execução, somavam R$ 42,1 bilhões. “Entre emendas e saldo do PL, teríamos cerca de R$ 176 bilhões no Orçamento, mas parte das dotações originais foram canceladas, resultando em um valor autorizado de R$ 156,7 bilhões”, avaliou Ziulkoski.

De acordo com o material divulgado, de R$ 134 bilhões, foram pagos R$ 22,7 bilhões das emendas e a execução no período foi de apenas 16,9%. Além disso, os dados também mostram: “das ações e projetos pre-vistos pelo governo foram pagos R$ 4,2 bilhões, com execução de 28,5% sobre o valor aprovado de R$ 14 bilhões. Dos não previstos foram pagos R$ 18,5 bilhões, com execução de 15,4% sobre o valor aprovado de R$ 120 bilhões”.

Ao separar as emendas individu-ais que tem a localidade identificada – retirando todas as outras –, o estu-do indica que o montante chega a R$ 16,9 bilhões de aprovadas. No entan-to, o pagamento foi de R$ 2 bilhões, com uma execução de 11,8%. Já, ao separar por tipo de emenda – do governo “GOV” e individuais “EO” – a execução também foi bastante tímida, nos projetos já previstos pelo

governo ela é de somente 6,5% e nos projetos exclusivos é de 13%. “Em cada dez, uma emenda foi executada, em media”, resumiu Ziulkoski. Por Estado, os Municípios de Rondônia obtiveram maior execução, com 20,2%, seguidos dos mineiros, tocantinenses e cearenses com porcentual acima de 17%. A região com o menor índice de execução foi o Amapá, com 5%.

Brasil sem EmendasO líder municipalista anunciou que a pesquisa divul-

gada é apenas a primeira parte do projeto que embasa a campanha lançada pelo movimento municipalista. “A CNM lança hoje o Observatório Brasil sem Emendas. Vamos apresentar a sociedade como isto funciona e que tipo de relação nossos parlamentares têm com o Orça-mento Geral da União”, anunciou. “Dentro de mais 15 dias, vamos apresentar dados de parlamentares autores destas emendas, por partido, por base e oposição e de-mais informações”, antecipou.

“A proposta é tornar o processo de transferência dos recursos públicos republicano, democrático e em sintonia com a Constituição Federal nos seus princípios básicos da isonomia, na impessoalidade e na publicidade dos recursos federais”, finalizou Ziulkoski.

A presença do Ceará nos Ministérios no Império e na RepúblicaPor JB Serra e Gurgel (*)No Império apenas um cearense foi ministro de esta-

do, José Martiniano de Alencar(Fortaleza/Messejana), que ocupou o MInistério da Justiça, de lá se demitindo depois de não ter sido indicado senador por dom Pedro II. Na República, os Ministérios da Justiça, do Trabalho, das Minas e Energia e dos Transportes, foram os que mais tiveram cearenses, três, sendo dois deles, na Justiça e nos Transportes, por duas vezes.O raio caiu no mes-mo lugar. Um cearense foi ministro por um dia,Juarez Távora(Jaguaribe).O cearenses com maior presença no Ministério , em duas pastas diferentes, foram Eng, João Felipe (Tauá),José Costa Cavalcante (Fortaleza), Juracy Magalhães (Fortaleza)., Vicente Fialho (Tauá) e Ciro Go-mes (Sobral),Na mesma pasta, Juarez TÁvora e Armando Falcão (Fortaleza).Nos ministérios militares, no Império e na República,só um cearense foi ministro,o almirante Henrique Sabóia,que passou pela Marinha.

Agricultura - Juarez Fernandes Távora (Jaguaribe) 22 de janeiro de 1932 a 24 de julho de 1934 - José Parsifal Barroso (Fortaleza( 27 de setembro a 3 de outubro de 1956

Ciência e Tecnologia - Roberto Àtila do Amaral Vieira (Fortaleza), de 1º.de jan de 2003 a 21.jan de 2004

Comunicações - Eunício Oliveira (Lavras da Manga-beira), jan de 2004 a jul de 2005

Desburocratização - Paulo Lustosa (Fortaleza), 15 de mar de 1985 a 14 de fev de 1986

Extraordinário para Coordenação dos Organismos Regionais - João Gonçalves de Souza (Lavras da Man-gabeira) 21 de jun de 1964ª 25 de fev de 1967

Extraordinário para Assuntos de Irrigação - Vicente

Cavalcante Fialho (Tauá) de 14 de fevereiro de 1986 a 15 de fevereiro de 1989

Fazenda - Ciro Gomes(Sobral), de 6 de set de 1994 a 10 de jan de 1995

Justiça - José de Alencar (Fortaleza) de 16 de jul de1868 a 10 de jan de 1870 - Armando Falcão (Fortale-za), 31 de jul de 1959 a 31 de jan de 1961 - José Martins Rodrigues (Fortaleza), 23 de ago de 1961 a 8 de set de 1961 - Juracy Magalhães (Fortaleza), de 19 de out de 1965 a 14 de jan de 1966 - Armando Falcão (Fortaleza), 15 de mar de 1974 a 15 de mar 1979

Interior - Afonso Augusto de Albuquerque Lima (Fortaleza) , 15 de mar de 1967 a 27.de jan de1969 - José Costa Cavalcante (Fortaleza), 17 de jan de 1969 a 15 de mar de 1979

Integração Nacional - Ciro Gomes (Sobral) de 01 de jan de 2003 a 31 de mar de 2003 - edro Brito (Fortaleza), de 03 de mar de 2003 a 26 de mar de 2007

Marinha - Almirante Henrique Saboia (Sobral), de 15 de mar de 1985 a 15 de mar de 1990

Minas e Energia - José Costa Cavalcante (Fortaleza), 15 de mar de 1967 a 27 de jan de 1969 - César de Oliveira Cals (Fortaleza) , de 15 de mar de 1979 a 15 de mar de 1985 - Vicente Fialho (Tauá), de 17 de jan de 1989 a 15 de mar de 1990

Planejamento - Beni Veras (Crateús) ,de 30 de mar de 1994 a 01 de jan de 1995 - Martus Tavares (Fortaleza), de 19 de jul de 1999 a 03 de abril de 2002

Transportes - Eng. João Felipe Pereira (Tauá), de 8 de set de 1893 a 24 de abr de 1894 - Juarez Távora (Jagua-ribe), 3 de Nov de 1930 a 4 de Nov de 1930 - Virgilio Távora (Jaguaribe) de 11 de set de 1961 a 17 de jul de 1962

- Expedito Machado da Ponte (Crateús), de 21 de jun de 1963 a 31de mar de 1964 - Juarez Fernandes Távora, (Jaguaribe)de 15 de abr de 1964 a 15 de mar de 1967

Relações Exteriores - Eng João Felipe Pereira (Tauá), de 30 de jun de 1893 a 7 de out de 1893 - Embaixador Hildebrando Pompeu Pinto Accioly (Fortaleza) , foi mi-nistro interino, por duas vezes, na ausência do Chanceler Raul Fernandes, em 1947 e 1948 - Juraci Magalhães (Fortaleza), 17 de jan de 1966 a 15 de mar de 1967

Trabalho - Waldemar Cromwell do Rego Falcão (Baturité) 25 de novembro de 1937 a 13 de jluho de 1941 - Marcial Dias Pequeno (Icó) de 30 de junho de 1950 a 31 de janeiro de 1951 - José Parsifal Barroso (Fortaleza) de 31 de janeiro de 1956 a 30 de janeiro de 1958

Secretaria Nacional dos Portos - Pedro Brito (For-taleza) 15 de maio de 2007 a 31 de dezembro de 2010 - Leonidas Cristino (Sobral) 11 de janeiro de 2011

Estado Maior das Forças Armadas - General Tacito Theophilo Gaspar de Oliveira (Fortaleza), de 27 de julho de 1977 a 20 de dezembro de 1978

Procuradoria Geral da Republica - 1º. Procurador, José Julio de Albuquerque (Sobral), 03 de mar de 1891 a 31 de ago de 1893 - Antonio Fernando de Souza ((Forta-leza) de 30 de jun de 2005 a 28de jun de 2009 - Roberto Monteiro Gurgel dos Santos (Fortaleza), de 22 de jul de 2009 a 15 de ago de 2013

Itaipu - José Costa Cavalcante (Fortaleza, 1º. Presi-dente, de 1974 a 1985

Petrobras - Juracy Magalhães (Fortaleza), 1º. Presi-dente, de 2de abr de 1954 a 2 de set de 1954

JB Serra e Gurgel (Acopiara) jornalista e escritor


Os 150 cearenses que estarão no livro dos 50 anos da Casa do Ceará

50 anos da Casa do

Ceará

Adahil Barreto Cavalcante (Iguatu), Alvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca), Antonio Jucá (Crateús) ,

Carlos Alberto Pontes, Chrisantho Moreira da Rocha (Fortaleza), Edilson Melo Távora (Iguatu),

Edilson Nogueira Mota , Ernesto Gurgel Valente (Aracati), Esaú de Carvalho (Iguatu) ,

Esmerino Arruda (Granja) Expedito Machado da Ponte (Crateús), Fernando César Mesquita (Fortaleza),

Flavio Portella Marcilio (PicosPI), Francisco Menezes Pimentel (Santa Quitéria) , Francisco Nogueira

Saraiva (Fortaleza), Jorge Furtado Leite (Santana do Cariri), Gladstone Lima Almendra (Teresinha/PI),

José Flavio Costa Lima (Aracati), José Jereissati (Fortaleza), José Martins Rodrigues (Fortaleza),

Leão Sampaio (Barbalha), Luis Tarcisio do Vale (Fortaleza), Ozires Pontes (Massapê),

Padre José Palhano de Sabóia (Sobral), Paulo Cajas, Raul Barbosa Carneiro (Fortaleza),

Silvio Gaspar e Walter Bezerra de Sá (Fortaleza).

Fundadores da Casa do Ceará

Casa do CearáBrasília

“Os Sem CearáWilson Ibiapina (*)O jornalista Ari Cunha juntou tanta gente no aniversário dele, que só fui encontrar

o Gilberto Amaral e a Mara nas fotos dos jornais do dia seguinte. Foi nesse clima de festa que o Adirson Vasconcelos chegou com uma brincadeira: - Nós, longe de casa, somos os “Sem Ceará”. E deu um chapéu pro Ari. Pensei até que o presente fosse alusivo à frase. Não era. Ele ganhara o chapéu no Pinto Martins, trazia do Ceará, de onde acabara de chegar, cheio de histórias de Santana. 0ra, se existem os sem--terra, os sem-teto, os sem comida, por que não os Sem-Ceará? Príncipe dos poetas cearenses, Artur Benevides já disse que o nome Ceará está em nós como um sinal de sangue, sonho e sol.

Os judeus criaram o Sefaradi - a pátria dos desgarrados. Pois somos diferentes. O judeu só tinha a pátria na cabeça, na imaginação. Nós, cearenses, sempre tivemos o nosso pedaço. Sem chuva, pobre, abandonado, mas nosso chão. Ex-governador do Ceará, o sociólogo Parsifal Barroso dizia que o cearense, mesmo o que não tem a cabeça chata, “não consegue trair ou dissimular as manifestações inequívocas do modo de agir, de ser.”

O jornalista baiano Carlos Henrique de Almeida Santos foi quem me chamou a atenção para um artigo do pernambucano Nelson Rodrigues, que define essa singula-ridade do cearense. Segundo Nelson, Rodrigues “viajar é um gesto temerário, pois o viajante perde sua identidade e não adquire a nova do lugar para onde vai. O sujeito que viaja deixa de ser o homem de sua rua, de seu bairro, de sua cidade. Assim o

carioca, o paulista, o gaucho se descarioquizam, se despaulistizam, se desgauchizam ao cruzar a fronteira de seu estado, de seu país. A única exceção é o cearense.” Este, segundo o grande dramaturgo, continua cearense em todas as latitudes. Trazemos o Ceará marcado a fogo na alma de cada um de nós.

Na Casa do Ceará, em Brasília, somos movidos pela coragem, a saudade, a so-lidariedade e o amor ao próximo. Essa Casa é um pedaço do Estado em Brasília. (E pensar que ela nasceu numa mesa de jogo e que por muito tempo foi proibido bebida em suas dependências. Já viu cearense sem beber?) Aqui, o brasileiro tem abrigo, rede cheirosa e limpa para seu sono, profissionais cuidadosos para curar sua doença, livros e cursos para sua sede de saber. O mesmo sentimento que o poeta Jáder de Carvalho cantou em versos no seu “Terra Bárbara”: “Se o homem é bom, eu respeito/ Se é amigo, morro por ele/ Mas, se por que é forte achar de me humilhar / Ah, sertão!, Eu te acordaei ao som do tropel do meu cavalo errante/ Como antes de acordava ao choro da viola.”

O cearense é assim. Por necessidade a gente vai embora. Vai sem querer ir, mas prometendo retornar, mesmo sabendo que jamais voltará. Aí a gente cria uma Casa, um Ceará dentro da gente. Ninguém no mundo ama sua terra como o cearense. É um sentimento telúrico, cósmico, sem explicação. Nós, “Sem Ceará”, somos atacados de um sentimentalismo meio- piegas. Sentimos uma devoção por nossa terra. O compositor Humberto Teixeira, em entrevista ao Nirez, tentou explicar esse senti-mento do cearense que vive fora: “ ser cearense fora do Ceará é viver em estado de exaltação perene”.

Wilson Ibiapina (Ibiapina), jornalista


Adahil Barreto Cavalcante (Iguatu) - Deputado Federal e fundador da Casa do Ceará In memoriam

Ele é nome de rua, de praça, de hospital, de avenida, de colégio, em Iguatu, Acopiara e Fortaleza. Adahil Barreto Cavalcante - nasceu em Iguatu, 13 de julho de 1914, filho de Júlio Cavalcante e Júlia Barreto Cavalcante. Em Fortaleza, morou na Rua Sitio Cedro Numero 90, Dionisio Torres. No Rio de Janeiro, no Ho-tel Flórida, no Flamengo, ao lado do Palácio

do Catete, na rua Ferreira Viana. Foi casado com d Elza Maia Barreto Cavalcante e não tiveram filhos.

Alberto Porfírio (Quixadá) In memoriamExiste um lugar para onde as lendas vão depois que deixam este mundo. Pois é lá nesse lugar que mora o mestre Alberto Por-fírio, lenda cearense de Quixadá que um dia arrumou o matulão com os poucos cacarecos que a pobreza permitia, umas mudas de roupa puída e a viola, ah, a viola! Podia até deixar o resto, mas a viola ia, tinha de ir, que sem

viola mestre Porfírio era um “pra nada”.

Aldanilse Pereira de Lima (Pacatuba) - Professora e artesãNascida em 03 de Junho de 1936, em Pacatuba-CE. A oitava dos dez filhos de João Pereira de Menezes e Luisa Vieira de Menezes: Manoel, Maria Neude, Maria Nil-se, Maria Lenice, Maria Alzenira, Francisco Valdir, Aldeniza, Aldanilse, Pedro e Maria José. Comanda a loja de artesanato na Casa do Ceará.

Andrade Jr. (Fortaleza) - Ator de cinema e de teatroArgemiro Gomes de Andrade Junior nascido no Benfica, em 14 de setembro de 1945, filho Argemiro Gomes de Andrade e Anésia Gomes de Andrade, ele de Baturité e ela de Quixadá. Foi motorista de jeep, taxi em Fortaleza. Ela dona de casa. Andrade Jr. tornou-se conhecido por fazer teatro e cinema, foram mais de 80 filmes e mais de

40 peças de teatro

Amadeu Helder Janja Façanha (Fortaleza)Amadeu Helder Janja Façanha nascido em 29 de outubro de 1957, em Fortaleza, é filho de Ayrton Nogueira, coronel do Exército, arma de Artilharia, turma de 1951, que serviu em Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro, e Nioaque, MS, e Eridan Janja Façanha, do lar. Ele de Parangaba e ela de Aquiraz. O pai tem 86 anos e ainda participa de competições master

de natação, esporte a que se dedicou durante sua vida, e a mãe também é viva.

Angela Maria Barbosa Parente (Fortaleza) - Engenheira, Diretora de Obras da Casa do Ceará

O ano de 1954, em seu ultimo dia 31 de De-zembro, trazia mais alegria para a família de Flávio Barreto Parente (Camocim) e Maria Aglair Barbosa Parente ( Aracati) com o nas-cimento da caçula Angela. Estava formado o quarteto das meninas, Vânia, Eliane Silvia e o irmão, Flávio Filho (Flavinho).

Angela Portela (Coreaú) - Senadora de RoraimaAngela Maria Gomes Portela não é a primeira mulher cearense a chegar ao Senado Federal, mas é a primeira cearense que chegou ao Senado, por outro estado, a Roraima que adotou ainda muito jovem. Filha de Francisco das Chagas Gomes e Maria Socorro Araújo Gomes tem uma trajetória de muita luta e muito brilho. Nasceu em Coreaú, em 3 de fevereiro de 1962, um ano antes da fundação

da Casa do Ceará e lá residiu até 1985, quando se mudou para Boa Vista.

Antenor Fernandes Bezerra (Nova Russas) Tudo começou em uma pequena cidade do interior do Ceará, chamada Nova Russas, aonde Antonio Fernandes de Sousa e Francis-ca Bezerra Fernandes casaram-se e tiveram 19 filhos. Todos cresceram ajudando a família na agricultura e criação de animais. Antenor Fernandes Bezerra nasceu em 27.02.1957 como o sétimo filho. Em 1976 serviu o

exército em Crateús – CE. No ano seguinte veio para Brasília.

Antonio Arrais de Oliveira (Campos Sales) In memoriamA imprensa em Brasília ficou mais pobre sem o jornalista cearense Antonio Arrais de Oli-veira, um dos editores da Agência Brasil, Ele morreu aos 64 anos, vitimado por um infarto fulminante. Arrais nasceu em Campos Sales, no Ceará, filho de Armando Bulamarqui Oliveira e Francisca Alba Arrais, e se mudou com a família para Pernambuco. No Recife estudou

e se formou jornalista em 1976. Trabalhou em vários jornais de Pernambuco como Jornal do Comércio, Diário de Pernambuco e nas sucursais do Jornal do Brasil e do jornal O Globo.

Antonio Assunção de Oliveira (Iguatu) - Bancário do BB Antonio Assunção de Oliveira nasceu em 16 de junho de 1945, na cidade de Iguatu/CE, filho de Francisco Alves de Oliveira, comerciante e produtor rural, cujas terras destinavam-se à criação de gado e à produção de grãos como arroz, feijão, milho, etc., a plantação de frutas diversas e ao cultivo do algodão, principal economia daquela região e de Maria Augusta

Assunção de Oliveira, do lar, dedicada à criação e educação dos nove filhos do casal dos quais Antônio é o sétimo.

Antonio Carlos Aguiar (Sobral) - EmpresárioEle adotou um lema que equivale a um grito de guerra: “Quem não nasceu para servir, não serve para viver”. Antonio Carlos de Aguiar nasceu em 25 de outubro de 1955, em Mulungu dos Carlos, município de Sobral - CE, a 230 km de Fortaleza, filho de Cesário Ximenes de Aguiar, (01/05/1923- 24/08/2012), agricultor, auatodi-data, ético, verdadeiro, matemático, exemplo de

vida e personalidade. Trabalhava com couro, arreios para animais, casado com Maria Angelita Aguiar, costureira, paciente, serena, não ofende a ninguém e preza pelos bons modos.

Antônio Dionísio Feitosa Noronha (Taua) - Empresário(filho de Joaquim Solon de Noronha e Fran-cisca Ferrelina Feitosa Noronha) nasceu em 20.4.1942, na Fazenda Horizonte, município de Tauá, no Ceará. Em 12.03.1984, casou em Brasília, com Maria Bueno Teixeira (filha de Antônio A. Antunes e Maria Bueno), com quem tem os filhos Antônio Dionísio Feitosa Noronha Filho (28.01.1985) e Ana Clara

Bueno Teixeira Feitosa Noronha (26.12.1990).

Antonio Gomes Leitão (Santa Quitéria) - ProfessorAntônio Vitor Gomes Leitão, filho de Cristiano Barros Leitão e Ana Araniza Gomes Leitão; ele pedreiro, ela costureira. Nasceu em Trapiar, município de Santa Quitéria, no sertão do Ceará. Apesar de ter nascido cego, teve uma infância tranquila na cidade natal. Até aos doze anos de idade, brincava bastante com os seus quatro ir-mãos (Luiz Gonzaga, Antônio Estélio, Francisco

Eudásio e Maria do Socorro) e todas as crianças da cidade. Teve uma infância pobre, não passou fome, mas viveu sem qualquer possibilidade de chegar próximo ao luxo.

Antonio Jucá (Crateús) - Fundador da Casa In memoriamO senador Antonio Jucá nasceu em Cratéus, em 2 de março de 1915, filho de Leonel Jucá Bezerra e Maria Jorge Souza Jucá. Fez seu cur-so primário no Colégio Cearense do Sagrado Coração; o secundário no Liceu do Ceará; e o superior na Faculdade de Medicina da UFC, com especialização em Cardiologia.

Antonio Moacyr de Carvalho (Maranguape) - VeterinárioO Médico Veterinário Antonio Moacyr de Carvalho, nasceu em Setembro de1942 na localidade de Santo Antonio do Pitaguary, na região da Serra de Maranguape. Lá seu pai, funcionário publico Federal, trabalhava numa estação experimental de fomento no Ministério da Agricultura. Havia também, uma escola mo-delo, criada pelo governo de Getulio Vargas para

abrigar em regime integral de internato as crianças.

Antonio Nilson Craveiro Holanda (Limoeiro do Norte)O então pré-adolescente Antonio Nilson, nas-cido em 22/06/1935 na ilha fluvial de limoeiro do norte, já sabia de “cor e salteado” a loca-lização fisiográfica do sertão do baixo Jagua-ribe em pleno polígono das secas – As terras do município abrangiam desde as famosas várzeas aluvionais formadas pelos Jaguaribe e Banabuiu até a chapada do APODI, já nos

limites com o Estado do Rio Grande do Norte.

Aquiles Leite Viana (Cedro) - MédicoEle nasceu aos 15 de fevereiro de 1969, no município de Cedro, pequena cidade situada na região centro sul do Estado do Ceará.Filho do advogado José Bezerra Viana (tabelião e diretor da Cooperativa Agrícola e Industrial de Cedro Ltda). e da professora Cecília Maria Leite Viana, a qual dedicou grande parte do seu tempo entre o Cartório de 1° Oficio de Notas,

de propriedade da família, o ensino no Colégio São João Batista e o estudo dos seus filhos.

Augusto César de Lima Santos (Crato) - AdvogadoAugusto César de Lima Santos nascido em Crato em 17 de março de 1963, fez da humildade, do trabalho e da determinação a sua escada para chegar e vencer em Brasília.Filho de João Lima Santos, nascido em Caxias, no Maranhão , onde trabalhou no Banco do Brasil AS, vindo posteriormente ser transferido para o Estado do Ceará, tra-

balhando no Crato, sua segunda terra natal e Iguatú, e de Raimunda Silva e Santos – D. Natinha.

Beni Veras (Crateús) - 1º cearense a ser ministro do Pla-nejamento In memoriam

Benedito Clayton Veras Alcântara nasceu em Crateús, 18 de agosto de 1935, filho de Osvaldo Farias Alcântara e Raimunda Ve-ras Farias. Fez o curso colegial no Liceu e cursou a Escola de Administração do Ceará, concluindo seus estudos em 1967. Foi gover-nador do Estado do Ceará, assumindo como vice na desimcopatibilização do gvernador Tasso Jereissati que se candidatou ao Senado.

Berilo Lucena Cavalcanti (Quixadá) - O Superintendente da Casa do Ceará

Segundo de doze filhos de José Cavalcanti e Maria Lucena Nobre Cavalcanti, nasceu em Quixadá, em 4 de julho de 1942.Com quatro anos foi morar em Fortaleza com uma tia na rua Dom Manuel. Alfabetizado em casa, em 1949 entrou no Grupo Escolar Clóvis Beviláqua, passando em 1951 para o Colégio Castelo Branco, onde fez até a quarta série ginasial.

Em março de 1958, com menos de 16 anos, foi para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena -MG.

Carlos Alberto Cabral Ribeiro (Fortaleza), In memoriamO Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, noticiou a morte do general Carlos Alberto Cabral Ri-beiro, de 69 anos,em 30 de seembro de 1984. O general Carlos Alberto Cabral Ribeiro, cearen-se de Fortaleza, morreu em seu apartamento, na Rua Raimundo Corrêa, em Copacabana, Como não se levantou para ir à praia, como sempre fazia quando vinha ao Rio, o ordenança José

Resel resolveu abrir a porta de seu quarto e o encontrou morto.


Carlos Angelo Veras (Viçosa do Ceará) - GarçonNasceu no centro de Viçosa do Ceará, filho de Francisco das Chagas Veras e Rita Angelo Veras, de uma filha numerosa: Maria Aparecida, José, Alfonso, Valdemar, Antonio e Rosa, todos Angelo Veras. Estudou até o 4º ano primário no grupo escolar de Viçosa. Cedo entrou na mão de obra infantil, trabalhando com o pai, Francisco, no sitio Buriti Grande, fazendo rapadura e ca-

chaça para consumo e venda nas bodegas das cidades próximas. Aqui chegou às 17 horas do dia 28 de fevereiro de 1969.

Carlos Farias Pontes (Nova Russas) - Publicitário Nova-Russas, cidade pequena porem decente, situada nas margens do rio Curtume, afluente do Acaraú, foi o meu berço, em 4 de novem-bro de 1946. O Jaguaribe, ao sul, e o Acaraú ao norte do Ceará, este desembocando em Ca-mocim, são os dois grandes rios que banham o Ceará. Atravesseio Acaraú de pequena canoa e me banheino Curtume muitas vezes

Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo (Sobral) - 1º Cearen-se a ser diretor do Banco Central

Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo morou dos nove aos 16 anos de idade, em Sobral, no Ceará. Lembra o prazer que era atravessar a nado o Rio Acaraú, na época da cheia, e jogar futebol naquela areia grossa, na época da seca. Daquele quadro, impossível imaginar que em março de 2010, seria o primeiro cearense e, também, o primeiro funcionário de carreira

da casa, a assumir o cargo de Diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil (BACEN).

Carlos Roberto Bezerra (Iguatu) - Bancário da CEFFilho de Luiz Alves Bezerra e Alaide da Silva Moura Bezerra, nascidos no distrito de Baú, em Iguatu, ambos falecidos, Carlos Roberto Bezerra vem de uma família de nove irmãos –Neusinha, Robério, Pedro, Neuma, Rocino (falecido), Rômulo (falecido), Ana (falecida) e Robson. Nascido em 21 de janeiro de 1951 na cidade de Iguatu, mudou-se para Acopiara com

um ano de idade onde foi morar no distrito de Luna.

Célia Maria Cals de Vasconcelos (Fortaleza) - MédicaCélia Maria Cals de Vasconcelos nasceu em Fortaleza no dia 16 de julho de 1949, primo-gênita e única filha mulher do casal César Cals de Oliveira Filho e de Marieta Cals de Oliveira. Seu nascimento se deu no dia em que a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora do Carmo e, coincidentemente, os pais se casaram na igreja de Nossa Senhora do Carmo, acontecimento

que por ela é lembrado como “feliz coincidência”.

Chico Floresta (Fortaleza) - AgrônomoFrancisco de Assis Sabino Dantas é conhe-cido por todos como Chico Floresta, nome conquistado durante sua caminhada em defesa do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida da população do DF.Um dos parlamentares mais atuantes da Câmara Legislativa, Chico Floresta com dois man-datos. Ele é autor de leis importantes que

beneficiam a população do Distrito Federal, como a lei da coleta seletiva de lixo e a da obrigatoriedade do desfibrilador cardíaco em locais de grande circulação.

Cid Gomes (Sobral) - Governador e Presidente de Honra da Casa do Ceará em Brasília

Cid Ferreira Gomes nasceu no mesmo ano (27 de abril) em que a Casa di Ceará em Brasília foi fundada (15 de outubro), Pelos estatutos da Casa, o governador do Estado é também presidente de honra da Casa. Nem todos os governadores assim entenderam e nem todos alguma vez esteve na Casa. Muitos estiveram. A Casa não recebe recursos do Ceará nem do Distrito Federal. Vive

do que faz e os serviços que presta aos brasilienses.

Ciro Ferreira Gomes (Pindamonhangaba, SP) - 1° cearense a ser ministro da Fazenda e da Integração Nacional

Ciro Ferreira Gomes (Pindamonhangaba, estado de São Paulo, 6 de novembro de 1957) filo de José Euclides Ferreira Gomes e de Maria José dos Santos Ferreira Gomes. Foi presidente de honra da Casa do Ceará Está radicado em Sobral, no Ceará desde 1964.Bacharel em Direito, Faculdadede Direito da Universidade. Federal .do Ceará.Foi casado

com Patrícia Saboya Gomes, sua aliada política, ex-senadora pelo Ceará e deputada estadual.

Embaixador Claudio Frederico de Matos Arruda (For-taleza)

O embaixador Carlos Frederico de Matos Arruda (Fred) é cearense de Fortaleza, nas-cido em 20 de dezembro de 1957, filho de João Tarciso Cartaxo Arruda e Silvia Maria de Mattos Arruda, ambos de tradicionais e numerosas famílias cearenses, os Cartaxos e os Arrudas que se instalaram no Cariri,no Sul do Ceará, mas que migraram para as diversas regiões do Estado.

Djacir Martins (Fortaleza) - MédicoQuem o ver com seu jeitão típico do cearense comum, pela cor da pele e estatura,não dá os 83 anos a que chegou, trabalhando todos os dias no seu pequeno e moderno laboratório de Citologia. Todos os dias cruza Brasília, da QI 5 do Lago Sul ao final da Asa Norte, onde trabalha numa dependência do Santa Helena, hospital que criou com um grupo de amigos médicos.

Edízio Figueiredo Abath (Crato) - Advogado Líder estudantil, jornalista, professor uni-versitário, diretor de banco, empresário, pecuarista, advogado, promotor de justiça, membro da Justiça Eleitoral, são pontos de referência da trajetória de vida percorrida por Edízio Abath, cearense nascido na cidade do Crato, plantada nos contra fortes da Chapada do Araripe, na região sul do Ceará.Nascido a 1º de janeiro de 1930, é o caçula de uma

prole de oito irmãos, filhos de Teopisto Filgueiras Abath e Maria de Jesus Abath, .

Coronel Edivaldo Ximenes Ferreira (Fortaleza)Edivaldo Ximenes Ferreira, nasceuem Forta-leza, em 8 de maio de 1937 Avenida Joaquim Távora, estação terceira, ponto final da linha do bonde, que fazia o trajeto do centro ao final do bairro. Filho de João Ferreira Sobrinho, comerciante do ramo de secos e molhados, estabelecido exatamente no ponto final da linhado bonde e de Filomena Ximenes Ferreira.

Edmilson Caminha (Fortaleza) - Consultor LegislativoPrimeiro dos cinco filhos de Edmílson So-breira Caminha e Zilete (Mosinha) de Melo Caminha, EDMÍLSON Sobreira CAMINHA Júnior é natural de Fortaleza, Ceará, onde nasceu em 27 de setembro de 1952. Suas raízes maternas e paternas encontram-se em Aracati, a 150 quilômetros da capital cearense, berço do pianista Jacques Klein e do romancista

Adolfo Caminha (de quem é primo em terceiro grau).

Edson Alencar Cabral (Fortaleza) - Engenheiro In memoriamCearense, o engenheiro Edson de Alencar Cabral descende da família do romancista José de Alencar. Ele veio do Rio de Janeiro, como presidente da Geofoto, para realizar, no início da década de 50, os levantamen-tos aearofotogramétrico da área de 50 mil quilômetros quadrados do Planalto Central, para nele definir os melhores sítios para a

localização da nova Capital.

Elicio Pontes (Nova Russas) - Professor e PoetaElicio Bezerra Pontes nasceu em Nova Russas, em 12 de fevereiro de 1941, filho de Raimundo Evangelista Pontes e Maria Bezer-ra Pontes, de Novas Russas, pai carpinteiro e mãe costureira. Em 1945, saíram de Nova Russas foram morar em Crateús. Éramos três irmãos: Mario Pontes, jornalista, escritor, tradutor, mora no Rio de Janeiro desde 1958.

Elmano Rodrigues Pinheiro (Farias Brito) - 1 milhão de livros para as bibliotecas do Ceará

Elmano Rodrigues Pinheiro nasceu em Farias Brito, em 31 de agosto de 1949, filho de Enoch Rodrigues, do Crato, fazendeiro, comerciante e pecuarista e Maria Carmosina Rodrigues Pinheiro, de Assaré, professora.Fez o curso pri-mário com as professoras Maria Carmelita Leite, Maria Gracildes Ribeiro ,Maria Lisieux Costa Arapujo e Isaurina Roque.Aos 8 anos, perdeu o

pai, Enoch, que por suasvezes fora prefeito de Farias Brito, pelo PSD, e que foi brutalmente assassinado em 16 de fevereiro de 1958.

Eraldo Pinheiro Pinto (Solonópole) - MédicoUma copiosa queda da água formada no leito por onde corria o riacho do sangue, fez o português Manoel Pinheiro do Lago fazer parada. – O Colonizador, hábil no trato com os colonos e ca-boclos, cognominado “ O Abraão do Jaguaribe” formou numerosa família,cujo os ramos se es-tenderam por grande parte do território nacional ocupado. Os Pinheiro deram ao Brasil,vultos de

notável relevo nas letras, na política e no comercio.

Evandro César Vidal Osterne (Limoeiro do Norte) - Médico Evandro César Vidal Osterne nasceu em Limoeiro do Norte, Ceará, em 20 de Janeiro de 1949, filho de Limério Osterne e Noeme Vidal Osterne, também de Limoeiro. Foi alfabetizado por “Dona Dedé” (Maria Eneida Rebolsas), filha de Lauro Rebolsas em sua residência, ao lado da catedral de Limoeiro, e que hoje reside em Taguatinga, DF. Concluiu o curso ginasial no Colégio Diocesano Padre

Anchieta de Limoeiro do Norte e o curso médio no Colégio Castelo Branco em Fortaleza, no ano de 1967

Fernando Fernandes Lima (Uruoca) - TaxistaBrasília tem mais de 5 mil taxistas, com taxis próprios ou alugados. Fernando Fernandes Lima é um deles. Filho de cearenses de Uruoca, a 310,3 km de Fortaleza, 4h e 32m, integrante da microregião de Coreaú, fronteiras com Granja, Martinópole, Moraújo e senador Sá. a 80 km de Sobral. Uruoca quer dizer “lugar onde habitam os urus”. Na rota de Uruoca

estão Coreaú, Moraujo, Campanário, Granja, Camocim e Jeri.

Fernando Gurgel de Souza (Acopíara) In memoriamFernando Gurgel de Souza nasceu em 29/01/1923, no município cearense de Lajes. O Municío de Lajes, em 1933, mudou de nome para Afonso Pena e, mais tarde, em 1943, tornou-se Acopiara. Depois de muitas andan-ças por este Brasil imenso, fixou residência em Brasília, onde faleceu no dia 17/07/2003.Quando solteiro, trabalhou um longo período

em São Paulo, Capital. Ao retornar para Fortaleza, conheceu Maria Alzenir Soares e Sá, natural de Tauá, e casaram.

Flavio Gondim Beleza (Fortaleza) - Bancário do BB Flávio Gondim Beleza, nasceu em Fortaleza - CE, na casa de Saúde São Raimundo,filho de José de Moura Beleza , bancário, advogado, contador, e de Maria Margarida Gondim Beleza, professora de música, sendo avós paternos Esdras Beleza, fiscal da Receita Federal e Maria das Dores de Moura Beleza, ambos do Piauí e, avós maternos José Leite

Gondim - advogado e professor, e Maria de Lourdes Hermes Gondim , professora, nascidos em Aracati - CE.


Francisco Alves Lobo (Canindé) - AposentadoO primeiro automóvel chegou ao Ceará em março de 1909. Os empresários Meton de Alencar e Julio Pinto compraram o carro da marca Rambler nos Estados Unidos. Como ninguém sabia dirigir, o carro foi levado do porto do Mucuripe até a loja da Auto Trans-porte, na rua Major Facundo, nº 69, puxado por um jumento. A operação foi acompa-

nhada por uma multidão de curiosos. A partir desse episodio, cresceu nos cearenses uma profunda admiração pelo carro e a vontade imensa de possuir um.

Francisco das Chagas Câmara Rayol (Fortaleza) - Pre-videnciário

Francisco das Chagas Camara Rayol, nasceu em Fortaleza na Rua Domingos Olimpio em 20/10/1940, filho de Antonio José Rayol e de Aldenora Camara Rayol, ele de fortaleza e ela do Maranhão.O pai tinha três (3) irmãos a saber Almir, Zulmira e Jurema e a mãe tinha (4) irmães sendo Ester, Marina, Hilda e Zilda.

Francisco das Chagas Leite Filho (Sobral) - JornalistaNa foto, junto com o Francisco Meneses, eu devia ter uns 16 anos. Ele, também, ou um pouquinho mais. Apresentávamos então o Matutino Tupinambá, rádio-jornal da manhã, das 6h30m pela Rádio Tupinambá, de Sobral. O Chico Menezes tinha a voz aveludada, fa-zendo contra-ponto com a minha, metálica - e cavernosa, para alguns. Fazíamos um bom duo

e conquistamos alguma audiência. .

Francisco Costa Cavalcante (Fortaleza - AposentadoFrancisco Costa Cavalcante, nasceu em 05/08/1944, nos arredores de Fortaleza, nas proximidades do Alto da Paz,do Alto da Pe-dra e do Alto da Balança – Em termos de localização,atualmente,poderíamos identificar os bairros do Benfica,José Bonifácio,13 de maio,na região do Bairro de Fátima.Seus pro-genitores José Holanda Cavalcanti e Geralda

da Silva Costa sempre diziam em suas falas para a família.

Francisco Flaviano Andriola Leite (Milagres) - MédicoFrancisco Flaviano Andriola Leite nasceu em 18 de novembro de 1966, em Milagres Ceará, filho de Sandoval Leite de Figuei-redo e Maria Socorro Andriola Leite, ele comerciante nascido em São José de Piranhas, na Paraiba, ela, do lar, nascida em Mauriti, Ceará. Amélia e Moisés Felipe

foram seus avós maternos, cearenses de Mauriti.Conselheiro Francisco Hermógenes de Paula (Senador Sá)

Hermógenes de Paula nasceu em sem Pitom-beiras, hoje Senador Sá,homenagem a ao Mi-nistro da Vação e Obras Publicas, Francisco Sá, a microregiao de Sobral, a 297,3 km de Fortaleza, em 19 de abril de 19xx.filho de José Nicodemos de Paula e Maria Gomes de Paula, tendo como avós paternos, Joaquim Lopes de Paula e maternos, Marçal Ferreira Gomes e Barbara Carneiro Gomes.

Francisco Machado da Silva (Pedra Branca) - Médico e diretor da Casa do Ceará

Nascido no sítio Queimadas, em Pedra Branca –Ceará, em 08 de dezembro de 1945, filho de José Machado da Silva, agriultor e pequeno comerciante, e Lídia Gonzaga da Silva, do lar, nascidos em Pedra Branca, já falecidos, com um irmão (Luis- 68anos) ex-militar e ex- bancário (BB), atualmente comerciante no Sergipe, uma irmã (Antonia 52 anosa), bancária (CEF), em

Fortaleza. Até os dez anos a família morou em várias localidades entre Pedra Branca e Independência.

Embaixador Francisco Mauro Brasil de Holanda (Fortaleza) Francisco Mauro Holanda Cavalcante nasceu em Fortaleza em 22 de abril de 1956, na Rua Tiburcio Cavalcante, 861, no Meirelles, fiilho único – este é dos defeitos de minha biografia, diz - de Clovis Coelho de Holanda e Maura Bra-sil de Holanda, ele de Cascavel, ela de Baturité. Seu avô paterno, Luis Mauricio Coelho de Ho-landa, foi secretário da Prefeitura de Cascavel,

juntou as economias e foi para Fortaleza, morar em Jacarecanga onde montou um equeno mercantil.

Francisco Menezes Pimentel (Santa Quitéria) - Fundador da Casa do Ceará In memoriam

Sigo o título do discurso de Mozart Soriano Aderaldo, pronunciado no Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico do Ceará, no cen-tenário de nascimento de Francisco Menezes Pimentel,em 14.09.1987: “De bodegueiro a Ministro de Estado” que retrata a sua figura de ho-mem simples,humilde,determinado, ousado e de Estado.Nascido, em 12 de setembro de 1887,em Santa Quiteria a 222,2 km de Fortaleza, filho de

José Balbino Ferreira Pimentel e Clara de Menezes Pimentel.

Francisco Salatiel de Alencar Barbosa (Araripe) - O ex-PadreNascido em 26 de setembro de 1941, na cidade de Araripe (CE), filho de Carlos Salatiel de Alencar – agricultor e posteriormente securi-tário/inspetor da Sul-América Seguros (1954-1984) - e de Maria Emília de Alencar Barbosa, professora, diplomada no Colégio Santa Teresa de Jesus, no Crato (CE), em 1934. É o primogê-nito de uma família com dez irmãos:

Geraldo Ananias Pinheiro (Santana do Cariri) - Bancário do BB Geraldo Ananias Pinheiro nasceu em San-tana do Cariri (CE), em 17.4.1951. Filho de Francisco Gonçalves Pinheiro (já falecido) e Antônia Ananias Pinheiro. Aos sete anos, mudou-se, juntamente com os pais e irmãos, para as terras do avô paterno, localizadas no sítio Almécegas, zona rural do município do Crato (CE), onde, até hoje, reside sua mãe.

Começou a estudar um pouco tarde. Aos 10 anos.

Giovanni Cavalcante da Ponte (Sobral) Cheguei a Brasília em fevereiro de 1972. Não sou dos mais antigos, mas meu amor pela cidade é igual ou maior que o de muitos candangos que ajudaram a construir a nova capital. Nasci em Sobral, a famosa Princesa da Zona Norte, no dia 03/05/52. Filho de Aurélio Cavalcante da Ponte e de Maria do Socorro Cavalcante da Ponte. Neto materno de Victor de Castro Cavalcante e

Francisca Elusa Lopes Cavalcante; e, pelo lado paterno, de Sa-muel Gomes da Ponte e Antônia Zulmira Cavalcante da Ponte.

Gladstone de Lima Almendra (Teresina/PI ) - Fundador da Casa do Ceará In Memorian

Gladstone Lima Almendra nasceu em 25 de julho de 1918, em Teresina/PI, filho de Luis Sampaio Almendra e Luiza Lima Almendra, de tradicional família do Piaui. Teve cinco irmãos: Zenita, Oswal-do, Iraneide e Geraldo. Faleceu em 8 de março de 1977. Até os 13 anos, morou em Teresina, indo para Fortaleza, onde fez seus estudos, formando--se em Direito e Agronomia. Em 1942, depois de

formado, casou-se com Maria Neide Gurgel de Castro Almendra.

Gonçalo Gonçalves Bezerra (Ipueiras) - O Pai da Ceilândia Gonçalo Gonçalves Bezerra, Gongon, o Pai da Ceilândia, nasceu em 7 de setembro de 1939, no sitio Bacamarte, a 9 léguas de Ipueiras, que 330 km de Fortaleza, filho Francisco Fortunato Gonçalves, nascido em Pedro IIi no Piauí, e Gonçala Maria Bezerra, de Ipueiras. Era agricultor, lavrador, caçador, “pegava viado correndo atrás” e matemático. Tinha criação de bode e fazia queijo de leite de cabra.

Prof. Dr. Granville Garcia de Oliveira (Fortaleza) - MédicoTem razão quem diz que todo cearense é um “pai-d’égua arretado”. Granville Garcia de Oliveira, de Fortaleza, é um exemplo. Filho de Antônio Juranvile de Oliveira (Morada Nova--CE) e Diva Garcia de Oliveira, carioca. Seu pai, no início de 1940, foi convocado para a Segunda Guerra Mundial. Bacharel em Ciências e Letras, pretendia fazer Medicina, mas decidiu ingressar

na Aeronáutica. Na Campanha do Atlântico Sul, morava no Rio de Janeiro e voava em bombardeiros anfíbios Catalina PBY.

Hamilton Leite Cruz (Barbalha) - Professor e escritorHamilton Leite Cruz é natural de Barbalha, cidade localizada bem no coração do Cariri, limitando ao Norte com Juazeiro do Norte e a Oeste com Crato, formando com estas duas cidades o conhecido triângulo Crajubar, famoso por produzir durante décadas a melhor rapadura do Nordeste. A cidade é banhada por 23 fontes naturais que jorram perenemente do sopé da

Serra do Araripe, responsável pela irrigação permanente dos canaviais que, em grande extensão, circundam a cidade.

Helena França (Ubajara) – “Minha tela era o muro e meu pincel o carvão’’

Cheguei a Brasília quando tinha apenas um ano de idade. Cresci com a cidade que amo tanto quanto ao meu torrão natal, lá no Ceará. Nasci em 13 de maio de 1963 em Araticum, distrito de Ubajara. A sede do município é na Serra da Ibiapaba. Araticum fica no pé da serra, praticamente dentro do Parque Nacio-nal, que tem a gruta, uma área verde, bonita

que abriga um povo alegre, hospitaleiro, amigo.

Hélio Mota Gueiros (Fortaleza) - Ex Governador do Pará, In memoriam

Hélio Mota Gueirosnasceu em 12 de dezembro de 1925, em Fortaleza, filho de Antonio Tei-xeira Gueiros e Zoé Mota Gueiros.Muito cedo deixou o Ceará indo para o Pará na década de 20,, voltando na década de 30, formando-se em 1949 bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito.Foi jorna-lista e adovogado

Inácio Arruda (Fortaleza) - Senador Inácio Arruda nasceu em fortaleza no dia 05 de maio de 1957, casado com a médica Teresinha Braga Monte e tem três filhos: Nara, Vitor e Clara. Concluiu o Curso de Eletrotécnica na Escola Técnica Federal do Ceará. É funcio-nário público do Tribunal de Justiça do Estado. Iniciou sua vida pública nos anos 80, como presidente da Associação dos Moradores do

Bairro Dias Macedo e logo em seguida, presidente da Federação de Bairros e Favelas de Fortaleza.,Está em Brasília desde 1994, quando se elegeu deputado federal pelo PC do B, obtendo duas re-eleições e mais uma eleição para o Senado Federal.

Isis Quezado Magalhaes (Fortaleza) - MédicaMaria Quezado Soares nasceu em 18 de janeiro de 1925 em Aurora, filha de Napoleão Quezado Filgueiras e Mria Pinto Filgueiras. Eram seus irmãos: José (Zequinha)PintoQuezado, que ficou em Aurora, Zenith Quezado, que foi ju-íza e viria para Brsília, Zenóbia Quezado, que foi irmã de Caridade em Belém/PA, Vicente Quezado, advogado trabalhista, em Fortaleza,

Dalila Quezado,funcionária pública, Nadir Quezado, professora, viva em Fortaleza, Jefferson Quezado,advogado trabalhista.

Jarbas Junior (Fortaleza) - EscritorJarbas Junior Silva Motta, professor de lite-raturabrasileira licenciado pela UnB, mestre em xadrez, romancista, poeta, polígrafo versátil, dez livros publicados e 65 inéditos de variados gêneros na gaveta; nasceu em Fortaleza, no hospital militar, de parto nor-mal, em 1957(09/06).


João Belmino Chaves (Limoeiro do Norte) - Procurador geral da FUNAI

Nascido em São João do Jaguaribe, após a missa do galo em 1930, mais precisamente em 25.12.1930, João Belmino Chaves. Filho de filho de Antônio Belmino Chaves e Maria Nogueira Mendes. Terceiro filho de dez, ob-servador e curioso, foi visto como a esperança de um padre na família. Cresceu educado dentro dos princípios cristãos Criado no sertão

percebeu desde cedo as dificuldades.

João Bosco Bezerra Bonfim (Novo Oriente) - PoetaJoão Bosco Bezerra Bonfim é um cearense nas-cido no Município de Novo Oriente, em 1962. Transplantou-se para Brasília em 1972, para morar com sua irmã, Ana Sena Neta. Naninha (mesmo nome e apelido da avó paterna), no ainda não inaugurado Guará II. Solidária, chamou mãe, pai e irmãos. O pai, Cândido Jaime Bezerra, jamais adotaria Brasília por completo. E mora

até hoje – vida longa a Seu Cândido – na Barra do Riacho Seco, com seus noventa e seis anos, bem completados em março de 2013.

João Gonçalves de Souza (Lavras da Mangabeira) - 1º cearense ministro Extraordinário dos Organismos Re-gionais In memoriam

Filho de Joaquim Gonçalves de Souza e de Joana Duarte Passos, nasceu João Gonçalves de Souza no Distrito de Mangabeira, Municí-pio de Lavras, aos 20 de agosto de 1913. As primeiras letras aprendeu-as na terra natal e prosseguiu os estudos no Ginásio do Crato. Quando ginasiano, mais por questão de sobre-vivência que de vontade, teve que abandonar

os estudos por algum tempo e trabalhar como apontador de estrada de rodagem. Concluindo a escolaridade média com sacrifício, rumou para Salvador na Bahia e de lá para o Rio de Janeiro, a bordo de um navio, com uma passagem.

João Jacob Gonçalves (Reriutaba) - AdvogadoO Advogado João Jacob Gonçalves ,nascido em 14/05/1932 em Santa Cruz do Norte hoje Reriutaba . Lá viveu até o dia 19/05/1951. Acreditava na força da agricultura praticada na Fazenda Pontal, propriedade da família Gonçalves. As boas safras passadas, a espe-rança no governo que assumia era o grande aval que a coisa ia melhorar.

João Miranda Lima (Ipueiras) - EmpresárioJoão Miranda Lima nasceu em Ipueiras, em 13 de agosto de 1955, no sitio Vazante, que fica entre os sítios Cipó, dos avós maternos, João Nunes da Silva e Izabel Francisca de Lima, e Barrinha, dos avós paternos, Zacarias Ribeiro Miranda e Aldegunda Melo Miranda, todos do município de Ipueiras. Em “Paraiso dos Mourão”, Gerardo Melo Mourão, o grande poeta e escritor de Ipuei-

ras cita o nome do seu pai, Raimundo, como um homem de bem.

João Vicente Feijão (Sobral) - EmpresárioO Agrônomo João Vicente Feijão Neto, nas-ceu em 12 de setembro de 1942 em Fortaleza. Já nos primeiros dias foi levado para Sobral onde a ancestralidade da família Guimarães Feijão, a exemplo de outros açorianos, se fixaram a partir de 1698. A cronologia Sobra-lense registra os octavós,os heptavós,hexavós,pentavós,tretavós,os bisavos gravados nos

anais dos batistérios da Arquidiocese de Sobral.

Jorge Humberto Cartaxo (Crato) - JornalistaBrasília já não era exatamente uma novidade para mim quando desembarquei no aeroporto - que ainda não se chamava Juscelino Kubits-check – na tarde do dia 02 de janeiro de 1978. Entre 1973 e 1976 minha família morou em Brasília. Veio desse período meu encanto com a cidade. Uma sacola de livros, uma mala modesta, tênis, jeans e um casaco surrado.

Jorge Furtado Leite (Santana do Cariri) - Deputado, fundador da Casa do Ceará In memoriam

Jorge Furtado Leite nasceu em12/12/1914. Foi Agricultor, Economista e Comerciante. Filho de Waldivino Antônio Nascimento Leite e Ana Furtado Leite. Mandatos Eletivos: Deputado Federal, 1959-1963; 1963-1967; 1967-1971; 1971-1975; 1975-1979; 1979-1983; 1983-1987; 1987-1991.Filiações Partidárias: UDN; ARENA; PDS e PFL.

José Adauto e Humberto Bezerra (Juazeiro do Norte) - Adauto, Governador e Deputado Federal; Humberto, Deputado Federal

Três de junho de 1926, uma quinta-feira, a população de Juazeiro do Norte em peso acom-panhava a procissão do dia de Corpus Christi. Misturado à multidão de fiéis, o agricultor José Bezerra de Menezes, que todo ano participava religiosamente desse ato litúrgico, pedia a Deus pelo filho prestes a nascer. Ao término da procissão, um emissário enviado às pressas

do sítio Salgadinho passa a informação de que Maria Amélia, sua esposa, já estava em trabalho de parto.

José Aroldo Holanda (Fortaleza) - Jornalista Comecei minha vida profissional no jornal O Povo, de Fortaleza, na época dirigido pelo sena-dor Paulo Sarasate, a quem devo muito em duas fases da minha atividade profissional. Sarasate dirigia o jornal de forma apaixonada. Quando saía no Povo alguma matéria errada ou fugindo aos padrões por ele estabelecidos, ele,quase chorando ,diante de todos, rasgava o texto.

José Costa Cavalcanti (Fortaleza) - 1º cearense ministro das Minas e Energia e 1. Presidente da Itaipu In memoriam

José Costa Cavalcanti nasceu em Fortaleza, em 6 de janeiro de 1918, filho de Francisco Cavalcanti e de Maria Stela. Foi o 1º. cea-rense a ser Ministro das Minas e Energia, tendo tambem sido Ministro do Interior, e o1o. Presidente da Itaipu Binacional, onde ficou por 11 anos, de 1974 a 1985..Estudou no Colégio Cearense do Sagrado Coração

de Jesus dos irmãos maristas,na Avenida Duque de Caxias.

José Edilson de Melo Távora (Iguatu) - Deputado, Fun-dador da Casa do Ceará In memoriam

José Edilson Melo Távora, nasceu a18/03/1921, em, Iguatu-CE. Profissões: Engenheiro Civil e Oficial do Exército. Casado com Maria Lícia Fontes Távora e pai de quatro filhos. Faleceu em 12 de novembro de 1989 .Filiação: José da Silva Melo e Maria Carmosa Távora Melo. Mandatos Eletivos: Deputado Federal, 1959-1963; 1963-1967; 1967-1971. Filiações Partidárias: UDN; ARENA.

padre José Ernane Pinheiro (Jaguaretama) - 17 anos ao lado de dom Helder, no Recife

“Memória e Missão. Experiencias de Vida” é o livro de memórias do padre José Ernane Pinheiro (Riacho do Sangue, Frade, hoje Jaguaretama) filho de Francisco Antonio Pinheiro e Maria NilzetePinheiro, o segundo dos dez filhos do casal: D. Maria morreu de parto aos 43 anos. Francisco viveu 82 anos. O livro foiapesentado por seu amigo de fé e vida,

cardeal Emérito de Brasília, dom José Freire Falcão.

José Ferreira de Aquino (Crato) – Diretor Geral da Câmara dos Deputados e diretor da Casa do Ceará In Memorian

Nascido em Fortaleza- CE em 03/09/1925, filho de José Carolino Filho e Alice Temporal de Aquino, teve como irmãos: Alice, Luciano, Aurelino, Mauricio, Laíse, Eliane e Isabel. Foi estudante do Seminário da Prainha, em Forta-leza, perto da Monsenhor Tabosa e ao lado do Centro Cultural Dragão do Mar, dos 12 aos 20 anos, onde se destacou especial pelo seu espírito fraterno e amigo.

José Flavio Costa Lima (Aracati) - Deputado fundador da Casa do Ceará In memoriam

Nasceu no dia 16 de julho de 1921,na cidade de Aracati/CE, faleceu em 26 de novembro de 2006. Filho do empresário Alexandre Matos Costa Lima e de D. Egisa Leite Costa Lima, casado com a Sra. Hebe Arruda Costa Lima e teve os filhos: Alexandre, Urbano, Artur e Valéria. Descendente de tradicional família de industriais e comerciantes exportadores, cuja

firma Costa Lima Myrtil, liderava o comércio da zona Jaguaribana

José Gerardo de Oliveira (Aracoiaba) - MagistradoJosé Gerardo de Oliveira nasceu em 13 de abril de 1943, em Aracoiba, a 80 km de For-taleza, filho de Antônio Rodrigues de Oliveira e Alice de Oliveira, ele de Boa Viagem, ela de Pacoti, ao lado de Guaramiranga. Seu avô paterno, João Rodrigues de Castro e Silva, era da agricultura. A avó Maria Firmina do Espírito Santo, do lar .Seu materno, Agosti-

nho de Oliveira, também era da agricultura. A avó materna, Maria Helena da Conceição, do lar.

José Italo Carneiro Portela (Coreaú) - ComercianteJosé Ítalo Carneiro Portela, nasceu em 03.12.1949, na cidade de Ubaúna, no Ceará, zona Norte do Estado, a 270 quilômetros de Fortaleza. Casado com Maria Marlúcia, há 35 anos - apaixonado convicto até hoje como faz questão de anunciar-, chegou a Brasília aos sete anos, em 1956, com o pai, Ildefonso. Uma família com 20 filhos, sendo nove ado-

tados. No NúcleoBandeirante mora um grande clã dos Carneiro Portela,vindo do Ceará.

José Jorge Leite de Brito (Fortaleza) - LivreiroJosé Jorge Leite de Brito, bibliófilo há 30 anos, pesquisador há 27 anos, livreiro há 25 anos, revisor há 15 anos e editor há cinco anos , é um colecionador apaixonado de coisas do Ceará e de Brasília, tendo reunido nas três décadas em que aqui mora 6 mil livros e periódicos sobre o Ceará e 300 LPs, 90 CDs , 500 livros e 30 periódicos sobre Brasilia. Seu precioso

acervo sobre o Ceará está sendo negociado com outro bibliófilo cearense, residente em Fortaleza e que tem o gosto do não menos famoso JoséMindlin que formou a maior coleção privada de livros do Brasil moderno.

padre José Linhares (Sobral) - Deputado federalJosé Linhares Ponte nasceu 21 de outubro de 1930, em Sobral, filho de Francisco Jacinto Ferreira da Ponta e Marinha Linhares Ponte.Profissão: Padre. Tem oito mandatos de depu-tado federal e é presidente de honra das Santas Casas de Misericórdia do Brasil

José Marcondes Sampaio (Uruburetama) – JornalistaEmbora tenha cursado Direito e Administra-ção, até o 3º ano, Marcondes Sampaio (de prenome José) costuma dizer que suas “ver-dadeiras universidades” – entre as décadas de 60 e 80 - foram as redações e o Parlamento. As redações, “quando havia jornalismo-crítico, humanista, às vezes engajado, não o denun-cismo e o tom de propaganda-proselitismo

atrelado aos interesses do mercado”.

padre José Palhano de Saboia (Sobral) - Deputado Funda-dor da Casa do Ceará In memoriam

José Palhano de Sabóia nasceu em 07/05/1922, na cidade de Sobral, CE, tendo morrido a 17 de maio de 1982, em Fortaleza e enterrado em Sobral. Filiação: (Crateús,Ceará,1922; + Fortaleza,Ce,1982). Filho de Júlio Prisci-liano de Saboia e Maria de Jesus Palhano. Profissões: Advogado, Radialista e Sacerdote Católico.


José Pereira Boto (Reriutaba) - EmpresárioJosé Pereira Boto (Zequinha), nascido em Reriutaba, que em tupi significa “beber água na fonte”, a 15 km de Guaraciaba do Norte, 70 de Sobral e 309,2 de Fortaleza, em 6 de janeiro de 1953, é filho de José de Souza Boto e Francisca Pereira Boto, os dois de Reriutaba. A família Boto é da região de Tianguá. O grande problema de Reriutaba era a falta d agua, não

tinha fonte nem tinha água, o que se resolveu com a construção do Açude Araras,na bacia do rio Acaraú, a 20km da cidade

José Pereira Brito (Icó) - Advogado e empresárioUm dia, José Pereira Brito conheceu Luis Se-veriano Ribeiro, pai, cearense de Fortaleza, não conheceu os dois outros, filho e neto, o que não impediu que se transformasse no proprietário dos maiores cinemas das cidades satélites do Distrito Federal, tendo a Ceilândia como base, onde é pioneiro, mesmo porque se estendeu pelo Goiás, indo a Luziânia e a Goiás Velho.

José Tomé de Souza (Itapipoca) – AposentadoJosé Tomé de Sousa, nascido em 06 de junho de 1942, na cidade de Itapipoca, filho de Luiz Tomé de Sousa e Joana Tomé de Sousa, foi batizado na Matriz de Nossa Senhora das Mercês. Era costume à época batizar antes de registrar no cartório da cidade. O Velho patriarca da família Tomé, proclamava para todos os seus que era preciso ante de mais nada, saldar o nascimento de

mais um cristão, antes de tornar o neto mais um cidadão brasileiro.

José Valdemar Alcantara Silva (São Gonçalo do Amarante) – Senador, Governador do Ceará In Memorian

Foi senador, governador, deputado federal e estadual do Ceará, pai do também governador Lúcio Alcântara. Nasceu em 12 de abril de 1912 e faleceu em 10 de dezembro de 1990, filho de Raimundo Nonato da Silva e Luiza Alcântara e Silva, em Anacetaba, aldeia dos Anacés, hoje São Gonçalo do Amarante, a 59 quilômetros de distância de Fortaleza, com

acesso através das rodovias BR-222 e CE-42

José Valder Nogueira (Acopiara) – Bancário BNB, BB e BCIn Memorian

José Valder Nogueira nasceu no sertão central do Ceará, na cidade de Acopiara, a 10 de setembro de 1936, caçula de seis irmãos, sendo seus pais o comerciante Júlio Freire da Silva e Maria Nogueira da Silva (d;Nenem Nogueira), parteira e vereadora da cidade.Aprendeu as primeiras letras e

fez todo o curso primário em sua cidade natal, onde per-maneceu até 1948. Em 1949, deslocou-se para Fortaleza.José Wilson Pereira(Aracoiaba) - Paraquedista e atleta

Natural de Vasantes, Aracoiaba/CE. Idade: 79 anos.Casado há 55 anos com Selva Alcântara Pereira. Tem 3 filhos e 4 netas. Coronel de In-fantaria Pára-quedista da reserva remunerada do Exército Brasileiro. Funcionário público civil desde que passou para a reserva, há 29 anos, continua trabalhando. É Mestre em Aplicações Militares e Doutor em Aplica-

ções, Planejamento e Estudos Militares; Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade do Estado da Guanabara.

Juraci Pessoa de Carvalho (Icó) - Empresário O empresário Juraci Pessoa de Carvalho é na-tural de Icó no Ceará, nascido em 12.12.19670. Chegou a Brasília em 1980, após ficar seis meses desempregado na sua terra. Trabalha no comércio de vestuário há 28 anos. Tinha vontade de ser funcionário público, trabalhou na Fundação Hospitalar, foi datilógrafo por cinco anos, e depois se tornou encarregado de

recursos de materiais e manutenção de transporte.

Kathia Magalhães de Arruda (Fortaleza) - Ministra do TSTKátia Magalhães Arruda nasceu no Ceará. Bacharel em Direito e mestre em Direito Cons-titucional pela Universidade Federal do Ceará, é doutora em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Maranhão e pesquisadora de temas relacionados à precarização do trabalho e efi-cácia dos direitos constitucionais trabalhistas. Iniciou na magistratura trabalhista em 1990,

quando foi aprovada em concurso público para atuar no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região no Maranhão.

Leão Sampaio (Barbalha) - Deputado e fundador da Casa do Ceará In memoriam

Leão Sampaio, nasceu em Barbalha, CE, 06/02/1897, filho de José de Sá Barreto Sampaio e Maria Costa Sampaio. Faleceu no dia 24 de novembro em 1988, em conseqüência de insu-ficiência cardíaca numa embolia pulmonar, aos 91 anos.Casado com Odorina Castelo Branco teve 13 filhos.

Lúcio Alcantara (Fortaleza) – Deputado Federal, Senador, Governador, escritor

Lúcio Gonçalo de Alcântara nasceu em For-taleza em 16 de maio de 1943, filho de José Waldemar Alcântara e Silva e Maria Dolores Alcântara e Silva. Foi prefeito de Fortaleza e governador do Estado do Ceará. Foi presidente de honra da Casa do Ceará.Em 1966, formou--se pela Faculdade de Medicina da Universi-dade do Estado do Cerá.Medicina Tropical, fez

curso no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. Casado com a escritora Beatriz Alcântara, tem dois filhos: a arquiteta Maria Daniela e o ex-deputado federal Leonardo Alcântara.

Luiz Edmar de Lima (Sobral) – ProfessorO nascimento do décimo filho do casal Aniceto Araujo Lima e Ermina de Sousa Lima restabele-ceram o clima de alegria e esperança que tinha quase fenecido naquele lar cristão – O caçula Luiz Edmar de Lima, desde tenra idade corres-pondia á atenção de todos os seus familiares e a partir da pia batismal passou a acompanhar seus pais nos primeiros passeios nas cercanias

da cidade de Sobral.

Luiz Gonzaga Mota ( Fortaleza) - Governador e deputado federal

Luiz de Gonzaga Fonseca Mota nasceu em Fortaleza em 9 de dezembro de 1942, filho de Fernando Cavalcante Mota e Maria Helena Fon-seca Mota.Foi presidente de honra da Casa do Ceará. Formou-se em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas,da UFC, Fortaleza, CE, 1964-1967; fez curso deDesenvolvimento Econômico, Universidade dde. Harvard, EUA.

Luis José Magalhães Joca (Fortaleza) - JornalistaO jornalista Luís José Magalhães Joca nasceu no dia 09 de junho de 1950, na Rua Tereza Cristina, em Fortaleza. Morou em mais duas casas na mesma rua. Depois na Praça da Igreja, na praia do Jacarecanga, aonde foi moleque jogando bola e tomando banho de mar. Aos 13 anos foi para Sobral. Morou 3 anos com a irmã, Teresinha. Aos 16 anos (1966) voltou para Fortaleza, no

bairro Henrique Jorge.

Luis Martins (Nova Russas) - Jornalista e professorVivo em Brasília desde 1970, mas parte do meu cotidiano é explicar a milhares de amigos que tenho por aqui o porquê de minha cidade-natal se chamar Nova Russas. Nem eu o sabia, soube certa vez ao conhecer o escritor cearense, Gerar-do Mello Mourão (de Ipueiras), que me contou: o Ceará tem a cidade de Russas e a de Nova Russas. Aconteceu que vieram para o Ceará

algumas levas de imigrantes da Lituânia, causando admiração pelo que traziam de diferente àqueles sertões, mas, sobretudo o cabelo ruivo daquelas mulheres de “pelo russo”.

Manuel Rivanôr Pinheiro (Milhã) - Servidor do STF“Eu viajo pelo mundo inteiro, mas todos os anos visito minha terra natal, Milhã, a princezinha do Capitão Mor”. Capitão mor é o rio que banha a cidade de Milhã, afluente do Jaguaribe, o maior rio seco do mundo, diz a lenda.Na pequena fazen-da Fortaleza, em Milhã, a 300 km de Fortaleza, nasceu em 9 de novembro de 1940, Manuel Rivanôr Pinheiro, filho do agricultor Aderson

Pinheiro e da dona de casa, Maria Francisca Pinheiro.

Manuel Theophilo Gaspar de Oliveira (Fortaleza) - Uma família de generais In memoriam

O general Manoel Theophilo nasceu em Forta-leza, no dia 27 de junho de 1924. Ingressou no Exército como aspirante em 1947, então com 23 anos. Todas as famílias se estruturam em torno de uma figura central: na família Theophilo Gaspar de Oliveira. Este ícone chama-se Gen Manoel Theophilo Gaspar de Oliveira Neto, que, pertencendo a uma linhagem de militares,

constituiu uma descendência de seis filhos e duas filhas.

Marcello Damasceno Weyne (Fortaleza) - MédicoMarcello Damasceno Weyne filho de Carlos dos Santos Weyne, Fortaleza, e Maria de Lurdes Damasceno Weyne, Lagoinha.. O pai era encadernador de livros, bastante pobre. Carlos perdeu o pai quando tinha 14 anos. Teve que cair no mundo, comprou uma burra e uma cangalha e equipou com caçambas para vender rapadura, queijo e cachaça, pelos

bairros de Fortaleza.

Conselheiro Márcio Catunda Ferreira Gomes (Fortaleza)Márcio Catunda Ferreira Gomes, escritor e diplomata, nasceu em Fortaleza em 22 de maio de 1957, filho de Ozete Fimomeno Ferreira Go-mes e Zenilda Catunda Ferreira Gomes. Neto de José Carlos de Pinho e Francisca Catunda de Mello, por parte de mãe e José Philomeno Ferreira Gomes e de Maria Firmina Ferreira Gomes, por parte de pai. Estudou nos Colégios

Christus e Militar, em sua formação básica e fez o curso pré--vestibular no Colégio Cearense.

Maria Áurea de Assunção Magalhães (Fortaleza) – Procu-radora, escritora e diretora da Casa do Ceará

Maria Áurea de Assunção Magalhães nasceu em Fortaleza, em 15 de agosto de 1947, filha de Vandick Vasconcelos Magalhães, funcionário do Banco do Brasil, falecido em 1980, e de Maria Áurea Vasconcelos Magalhães, do lar, falecida por ocasião do seu nascimento Vandick era de Viçosa do Ceará e Maria, de Santana do Acaraú. Para não fugir à regra dos viçosenses, os avós

paternos tinham ascendência dos Fonteles que dominam Viçosa.

Maria Dione de Araújo Felipe (Iguatu) – Procuradora da Fazenda Nacional.

Maria Dionne de Araujo Felipe nasceu em 26 de dezembro de 1961, filha de Raimundo Felipe Sobrinho e Maria Teonila Araújo Felipe, em Iguatu/CE, a 340,0 km de Fortaleza, o pai den-tista por formação e educador por convicção; a mãe professora e estilista. Raimundo é filho de Jeremias Felipe Melo e Ana Maria Melo, ambos de Iguatu, teve 14 irmãos.

Maria da Gloria Nascimento de Lima (Pedra do Buique/PE) - Criada em Juazeiro do Norte

Ela guarda na sua casa, que é também seu lo-cal de trabalho, Lar da Criança Padre Cícero, na QNG 37, Taguatinga Norte, relíquias do padre Cícero Romão Batista, o Padim Cícero de Juazeiro do Norte, que lhe foram entregues por seu pai, Joaquim Nemésio do Nascimen-to, que fora sacristão e guardião dos bens do padre: O porta chapéu dele, com as iniciais,

C.R.B; o oratório dos pais dele, mãe Quinô e pai Quim, feito em cedro e que teria mais de 250 anos.


Maria Augusta Erich de Menezes (Baturité Maria do Bar-ro) - ex-secretária de Assistência Social do DF In memoriam

Fomos recebidos pela Presidenta do Instituto, Sra. Idalete Silva que foi criada pela Maria do Barro e que cuidou desta até o seu falecimento em 2006.Apesar da enorme boa vontade da Sra. Idalete, nos fornecendo diversos mate-riais para pesquisa, não encontramos nenhum documento que pudesse embasar algumas afirmações sobre Maria do Barro. Podemos

dizer apenas, com certeza, que nasceu em Baturité, no Ceará

Maria Emilce Alves Coelho (Itapagé) - Procuradora da Previdencia Social

Maria Emilce Alves Coelho, quinta filha de uma prole de nove irmãos, nasceu no dia 16 de outubro de 1938, em um sítio de propriedade dos pais, João Rodrigues Alves e Maria Teixeira Alves, situado próximo ao povoado chamado Tejussuoca, distrito de Itapagé, no norte do estado do Ceará. A família morava no sítio e ali nasceram todos os filhos do casal. Era um ano

de seca, um período, portanto, de dificuldades para os proprietários rurais que viviam exclusivamente da lavoura.

Maria Holanda Lopes Carvalho (Porteiras) – ProfessoraA Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou por unanimidade o projeto da Depu-tada Arlete Sampaio, que outorga a Senhora Maria Holanda Lopes Carvalho, oTítulo de Cidadã Honorária de Brasília. Um reconheci-mento ao trabalho da professora Holanda pelo desenvolvimento cultural dos habitantes mais humildes que ocupam as cidades satélites do

Distrito Federal, principalmente Taguatinga e Ceilândia.

Maria Laura Pinheiro (Jaguaribe) - 1ª mulher cearense eleita Deputada Federal no DF

Maria Laura Sales Pinheiro nasceu em Jagua-ribe-CE, em 20 de agosto de 1941, filha de Ataliba Pinheiro e Eglantina Sales Pinheiro.Fez Serviço Social na UFC, Fortaleza, de 1962 a 1965, e pós-graduação em Sociolo-gia na UFPE, Recife. É assistente social na Secretaria de Saúde do Estado do Ceará; e professora da UFC (1967) e da UnB (1989).

Maria Rejane Albuquerque Lima Verde (Crato) – Radialista, 1ª ocutora/apresentadora da Voz do Brasil

Nome de Guerra –Rejane Limaverde. Nasceu em Crato-CE, em 13 de fevereiro de 1952, filha de Mário Soares Limaverde e Maria Tereza Albuquerque Limaverde; estudou no Ginásio Pio X até concluir o Ginásio; terminou o Curso Normal no Colégio Santa Tereza; Em 1969 trabalhou na Rádio Araripe do Crato, apresentando o Programa “Show das Dez”.

Myrlla Muniz (Fortaleza ) – Professora de música“Desde criança minha avó me colocava pra can-tar junto com sua radiola as músicas de Carmem Silva, Jerry Adriani, Agnaldo Timóteo., Giglio-laCinqueti...num baião de todos que formaria o grande caldeirão cultural o qual estava inserida e comporia o mosaico de influências que formam o meu canto. Em 2007 gravei o CD “Melodias sentimentais”, cantando ao lado de meu pai,

Vagner Rebouças. Minha primeira escola foi ouvir meu pai cantar essas canções.Com ele aprendi a cantar e a gostar de boa música”. Pronto. Tudo explicado

Padre Moacir Anastácio de Carvalho (Nova Russas) – O padre que reúne multidões na festas de Pentecostes.

No seu caminho, ouviu vozes que lhe disse-ram: “Paciência! Calma! Espera um pouco e tudo vai ser diferente!”, “Paciência, tudo passa!”, “Eis que estou à porta e bato; se abrir entrarei!” “Sê bem vindo! Tu chegaste. Eu venci; estás aqui!!” “Eu te quero padre!”. “Serás padre, só padre, sempre padre! Eu estarei contigo, não tenhais medo”

Moema Correia São Thiago (Formiga/MG) – ex Deputada Federal

Filha de bancário do Banco do Brasil,Raymundo Lima Verde São Thiago e Branca Correia São Thiago, Moema Correia São Thiago, nasceu na cidade mineira de Formiga mas com “corpo e alma cearense” - Quem puxa aos seus não degenera. Tem nove irmãos: Luiz ,Iracema Iara, Jandira, Jacira, Jorge ,Roberto ,Araci, Meiara. Sobrinha de Flavio Marcilio, ex – governador e

afilhada de Virgilio Távora.

General Nilton Pessoa Cavalcante (Iracema) – Engenheiro“Cearense, em princípio, é um poliglota. Não tem língua que não entenda. Se não entender, compreende”; “Sou do tempo em que não se tinha água para beber e comida para comer. Nin-guém morreu.Cearense não morre, desaparece”.. “Todo cearense se conhece”. “O cearense anda armado, municiado e com um cartucho reserva”. “O cearense não tem limite territorial, o mundo

é seu lugar, o Ceará é seu berço”. Este é o general Nilton Pessoa Cavalcante nasceu na Fazenda Bela Vista, a 16 km (quase três léguas)de Iracema, em 20 de dezembro de 1935.

Normando Parente (Santa Quitéria) - Réporter In memoriam Tudo que ela sonhava era ter um radinho de pilha e um óculos RayBan. Pelo menos, era o que o cearense de Trapiá, Município de Santa Quitéria, pouco mais de 200 km de Fortaleza, Normando Parente, meu Pai, dizia a minha bisavó na época que estava de mudança para o Rio de Janeiro. De lá até os últimos dias de vida, o “Careca” como era chamado pelos

amigos, percorreu um caminho que lhe deu muitas emoções.

Nylbertson Lopes Lima, o Nyll, (Fortaleza) - De Office boy a empresário de roupas masculinas no Conjunto Nacional

Nylbertson Lopes Lima, o Nyll, não teve tempo de fazer Faculdade, mas fez o secundário no Colegio Rogério Fróes, da Cidade 2000, em Fortaleza, começou o 2º grau no Caseb e con-cluiu no Elefante Branco, em Brasília. Fez uma parada técnica para ganhar a vida e passo a passo esta ganhando. Encontrou um ponto de venda na Galeria dos Estados, em 1988.

Otamar de Carvalho (Senador Pompeu) - Agrônomo, apegado ao semiárido

Otamar de Carvalho nasceu em 26 de janeiro de 1937, em Senador Pompeu, Ceará. Por circunstâncias espaço-temporais, seu avô pa-terno o registrou como nascido em Jaguaribe e sua mãe como de Senador Pompeu. Acabou prevalecendo o registro de nascimento em For-taleza, tirado às pressas, em 1948, para que não perdesse a inscrição ao Exame de Admissão,

então necessário, ao ingresso no Liceu do Ceará.

Ozires Pontes (Massapê) – Deputado Federal e fundador da Casa do Ceará In memoriam

Oziris Pontes nasceu a 19/08/1918, faleceu em 1985 em Massapê, CE, filho de João Pontes e Maria Aury Pontes, foi agricultor, pecuarista e fazendeiro, deputado e senador pelo Ceará. Le-gislaturas: 1959-1963, 1963-1967, 1967-1971 e 1971-1975. Fazendeiro, deputado e senador pelo Ceará, ficou conhecido por sua preocupação com a população de sua região, Juá, em Irauçuba.

Paulo e Pedro Prado (Hidrolandia) - EmpresáriosBrasília deve ter de 30 a 50 mil bares, distribuí-dos em todas as suas cidades satélites. Nas Asas do Plano Piloto estão nas Comerciais Locais Sul e Norte. Bares, restaurantes, botecos,”pés--sujos” lanchonetes e pizarias são pontos de encontro, de reunião, de confraternização dos brasilienses, sejam migrantes, candangos , des-cendentes. Goianos,mineiros,cariocas, baianos,

piaueinses,cearenses que para cá vieram, trazendo seus braços,os braços de seus irmãos,na busca da sobrevivência com dignidade.

Pedro Sobreira Pirajá (Juazeiro do Norte) - Advogado In Memorian

Nasceu no antigo sítio Timbaúba, município-de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, em 08 de janeiro de 1922. A casa de seus pais era a última residência na estrada de terra que margeava a estrada de ferro da Rede de Viação Cearense que ia até Barbalha. A casa do velho Pirajá ficou sendo referência na antiga geografia de Juazeiro e, hoje, deu

nome a um dos bairros mais populosos da cidade e centro econômico dinâmico do comércio da cidade

Paulo Sarazate Ferreira Lopes (Fortaleza) - Governador, Deputado federal, Senador, In memoriam

Paulo Sarasate Ferreira Lopes nasceu a 3 de novembro de 1908. Filho do maestro Henrique Jorge Ferreira Lopes e de Júlia Jorge Ferreira Lopes. Faleceu em Fortaleza em 23 de junho de 1968. Com o curso primário feito no Instituto de Humanidades, dirigido pelo professor Joa-quim Nogueira, e no Colégio Miguel Borges, hoje Colégio Castello Branco, concluiu os

preparatórios no Liceu do Ceará, em 1925.

Pedro Linhares de Aguiar (Sobral) - Engraxate da SCSPedro Linhares de Aguiar, o Pedrinho, quando chegou a Brasilia, em 1972, seu pai , Benedito Ricardo Alencar, aqui já se encontrara pois viera em 1971 para trabalhar como pião de obra, na Construtora Rabelo. Veio para tentar a vida, já que no Mulungu, onde nascera, com seus irmãos, tudo ficara abandonado com a par-tida dele, que era pequeno agricultor. Pedrinho nasceu em 29 de julho de 1956.

Pessoal do Ceará Muitos jovens cearenses ao concluírem seus cursos na Universidade Federal do Ceará, no começo dos anos 70, decidiram mudar para Brasília.Foi uma revoada de talentos. Na época, a Universidade de Brasília, depois de ver seus professores e alunos perseguidos pelo regime militar, começava a se reestruturar. O vice reitor José Carlos Azevedo procurava

atrair professores e alunos de todo o país e até do exterior.

Raimunda Candida de Azevedo (Railda) (Cascavel) - As-sistente social

Ela é das rol das mulheres guerreiras do Ceará que se supera a cada dia. Não desiste no pri-meiro não, não se atrapalha com os percalços da vida e se realizou longe do Ceará,e teve amplo reconhecimento por sua determinação, competência e solidariedade social. Raimunda Candido Azevedo , Railda, nasceu em Cascavel em 16 de setembro de 1937, filha de Francisco

Candido Cesar, era pedreiro e mestre de obras de casas e pontes, e Benedita Candido Azevedo, do lar. Os dois eram de Cascavel.

Raimundo de Albuquerque Pinho (Madalena) - Escritor Encravada na microrregião do sertão de Quixeramobim, bem no centro geográfico do Ceará e a 180 km de distância de Fortaleza, Madalena é uma pequena cidade de apro-ximadamente 19 mil habitantes. Até 23 de dezembro de 1986 pertenceu ao município de Quixeramobim, quando então foi elevada à categoria de cidade.

Raimundo Delmiriano Padilha (Fortaleza) - Deputado federal, governador do Rio de Janeiro In memoriam

Raimundo Delmiriano Padilha nasceu em 8 de abril de 1899, em Fortaleza, filho de José da Rocha Padillha e de Tereza da Rocha Padilha. Faleceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro em 19 de setembro de 1988, aos 89 anos.Foi o último governador do Estado do Rio de Janeiro (1971-1975) a Velha Provincia.No final do seu gover-no, por ato do Presidente Ernesto Geisel foi

decretada a fusão dos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara.


Raimundo Nonato Vasconcelos (Sobral) - Que fundou com o irmão Antonio o Restaurante Ki-Filé

Raimundo Nonato Vasconcelos nasceu na Fazenda São Vicente, em Jaibaras, perto de Sobral em 3 de dezembro de 1947, filho de Gerardo Izidorio Vasconcelos e Maria Jandira Vasconcelos, ambos também de Jaibaras.Rai-mundo foi o filho mais velho dos sete irmãos homens e uma mulher: Antonio, Anastacio, Agapito, Bartolomeu, Expedito, José Almir,

Milcíades e Terezinha. Raimundo foi o único dos filhos que não levou Cavalcante no sobrenome.

Raimundo Tarcisio Macedo (Missão Velha) - Servidor Público“Me aposentei cedo para não ficar ensaboando o chão e nem engolir mais comprimido do que galinha comendo milho.Aposentei-me com 60 anos de idade e 35 anos de contribuição para ter qualidade de vida. Viajar e viver a vida, no Ceará, Europa e Estados Unidos” é o que diz Raimundo Tarcisio Macedo, enquanto mostra um rifle cheio de bala,numa parede de seu

apartamento e que foi presente de seu avô materno.

Raul Araújo Filho (Fortaleza) – Ministro do STJMuitos cearenses chegam a Brasília com o emprego garantido. Nem todos vem à procura do El Dourado. Raul Araújo Filho é um dos que já chegaram, à cidade para assumir o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça. Cearense de Fortaleza, Raul Araújo Filho antes de desembarcar em Brasília foi advogado. Começou no escritório de advo-

cacia do pai, morto há 21 anos.

Raul Cabral - ex-presidente da PortobrásFilho do deputado Federal Valter Bezerra de Sá e de D. Laís Cabral de Sá, irmã do senador Fausto Cabral. Esposa de Maria Laís Moura de Sá com quem teve seis filhos. Engenheiro civil, formado pela PUC do Rio de Janeiro, trabalhou no DNPVN, foi presidente da companhia Docas do Ceará por 10 anos e presidente da Portobras por 11 anos.

Roberto Átila do Amaral Vieira (Fortaleza) - 1º cearense ministro da Ciência e da Tecnologia

Roberto Amaral nasceu em Fortaleza, no dia 24 de dezembro de 1939. Já muito cedo, demons-trou vocação por política e literatura. Menino ainda, aluno do então curso ginasial do Ginásio Agapito dos Santos, fundado por Lauro Oliveira Lima, participou de diversos congressos estu-dantis, foi Orador e Presidente do grêmio escolar Centro de Estudos Anísio Teixeira, e editor do jornal O pensador (inspirado em Rodin).

Rodger Rogério (Fortaleza) - ProfessorEncantado com músicas e números desde a infância, a curiosidade adolescente levou-me à Física na Universidade Federal do Ceará. De-vido a um convênio fui terminar o bacharelato na Universidade de S.Paulo, em 1967. Naquele centro de excelência fui aluno do professor Luiz Carlos Gomes, mais talentoso físico-teórico que conheci na minha vida acadêmica.

Embaixador Rubem Amaral Junior (Fortaleza) O embaixador Rubem Amaral Junior nasceu em Fortaleza em 23.01.1938, filho de Rubem Ribeiro do Amaral, funcionário do Banco do Brasil, nascido em Manaus, que chegou criança ao Ceará, e de Zaida Garcia Amaral, nascida em Fortaleza. Pertence a uma família de classe média, em que Eva se formou em Ciências Contábeis e entrou para a fiscalização do M do

Trabalho, Eletra e Cintia, fizeram Direito e ingressaram na fisca-lização do M do Trabalho, Clara, gêmea de Eletra, licenciou-se em Letras, Erasmo optou por ser bancário, e Ulisses fez concurso para o Banco Central.

Sandra Maria de Andrade Oliveira e Silva (Campos Sa-les) - Médica

Nascida na cidade cearense de Campos Sales, a médica reumatologista Dra.Sandra Maria de Andrade é professora do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde, al. Igualmente, tem exercido a profissão médica no Hospital de Base e no Hospital das Forças Armadas. No meioclassista, presidiu a Socie-dade Brasileira de Reumatologia de Brasília.

Sebastião Gurgel Holanda (Acopiara) - Assessor LegislativoDezembro de 1971. A minha história, como um cidadão cujo coração já mais pertence à bela Ca-pital que à saudosa Acopiára teve início há mais ou menos 40 anos. A verdade é que tudo come-çou quando em busca de novas perspectivas de vida, almejando alcançar o sonho de uma vida melhor. Saí em busca do “sonho americano” no “país do futuro”.

Sebastião Stênio Pinho (Monsenhor Tabosa) - AdministradorSebastião Stênio Pinho é cearense, nascido no pequeno município de Monsenhor Tabosa, a 306 km da capital, no dia 09 de dezembro de 1956. De origem humilde, sua mãe Absalôa Marques Pinho, trabalhava como costureira para complementar a renda da casa, e seu pai, José Alfredo de Pinho, o famoso Zéze Alfredo, era o barbeiro da cidade e maestro da banda

de música A FURIOSA.

general Tácito Teóphilo Gaspar de Oliveira (Fortaleza) - 1º cearense ministro Chefe do EMFA In memoriam

O General Tácito Theophilo Gaspar de Oliveira é uma das figuras mais distintas e queridas da sociedade cearense. Homem afável, distinto, inteligente, conquista pelo cavalheirismo, sim-patia e pala cultura. Tácito Theophilo nasceu no dia 12 de janeiro de 1914, em Fortaleza, CE, filho de José Theophilo Gaspar de Oliveira e Alice Teixeira Theophilo Gaspar de Oliveira.

Foicasado com Yollanda Gadela Theóphilo Gaspar.

Tarcisio de Almeida Pimentel (Quixeramobim) - MédicoTarcisio de Almeida Pimentel nasceu em Qui-xeramobim, em 06.06.45, filho de José Joaquim Pimentel, agricultor e Maria Branca de Almeida Pimentel, dona de casa, nascidos,ela em Inde-pendência e ele em Quixeramobim. Moraram na fazenda Campina, seis quilômetros da cidade, praticando agricultura de subsistência. José Joa-quim, afetivamente chamado pelos sobrinhos de

tio Dedé, tinha 16 irmãos.

Pintor Tarciso Viriato (Fortaleza)Tarciso de Almeida Viriato nasceu Fortaleza 30 de outubro de 1950,filho de Edson Coriolano Vi-riato e Mirtes de Almeida Viriato, ele de Solonó-pole, antigo Riacho do Sangue e ela de Aquiraz. O casal teve quatro filhos, Tarciso, Alice,empresária bem sucedida, dona do Alices Bufffet, Cláudio, fiscal do trabalho eElizabete, odontóloga. O pai era funcionáriodo Departamento de Correios e

Telégrafos, iniciou a carreira como telegrafista, tendo chegado a Diretor Regional no Ceara.

Tasso Ribeiro Jereissati (Fortaleza) - Governador, Senador e empresário

Tasso Ribeiro Jereissati nasceu em Fortaleza, em 15 de dezembro de 1948, filho do sena-dor Carlos Jereissati, falecido em 1963, e de Maria de Lourdes Ribeiro Jereissati, falecida em 2006. Foi presidente de honra da Casa do Ceará em Brasília. Estudou em Brasilia no Caseb com os filhos dos deputados Expedito Machado, Sergio Machado,o macaúba, ex-se-

nador e de Colombo de Souza, Marcos Vinicius, embaixador, bem como Geraldo Fonteles e Rui Coutinho. Geralmente iam ao colégio,a pé, da 208 Sul a W4.Os deputados que tinham carros oficiais obrigavam os filhos a fazer a caminhada.

Valda Machado Portela (Coreaú) - EmpresáriaValda Portela Ponte de Magalhães nasceu em 14 de agosto de 1966 nafazenda Mosquito, a 30 quilômetros de Coreaú, a 299,3 km de Fortaleza, que faz fronteira com Sobral, filha Romão Machado Portela e Aldenora Portela Ponte , ele fazendeiro e ela professora, pessoas de vida pacata e tranqüila, de austeridade e es-cassez de todos o tipos de bens, como milhões

de sertanejos.Muitos irmãos Coraci, Juraci, Antonio, Miguel, Raimundo, Florência, Lidia, Doralice, Antonia, Maria, Ana e Osana, todos nascidos no Mosquito, onde a luz da noite era da lua e da lamparina.

Vicente Arruda (Granja) – Seis mandatos de deputado federal Vicente Ferreira de Arruda Coelho.Nascimen-to: 17/5/1929. Naturalidade: Granja, CE . Pro-fissões: Advogado, Jornalista e Cientista Políti-co; Filiação: Vicente Ferreira de Arruda Coelho e Inácia Oliveira de Arruda Coelho. Mandatos (na Câmara dos Deputados):Deputado Federal, 1995-1999, CE, PSDB. Dt. Posse: 01/02/1995; Deputado Federal, 1999-2003, CE, PSDB. Dt.

Posse: 01/02/1999; Deputado Federal, 2003-2007, CE, PSDB. Dt. Posse: 01/02/2003; Deputado Federal, 2007-2011, CE, PSDB. Dt. Posse: 01/02/2007; Deputado Federal, 2011-2015, CE, PR. Dt. Posse: 01/02/2011.

Vicente de Castro Saraiva Câmara - (Quixeramobim) - Servidor Público

Vicente de Castro Saraiva Câmara nasceu em 13 de novembro de 1937 em Quixeramobim – CE. É o décimo primeiro-filho – de um total de 14 de Miguel Fenelon Câmara, tabelião público nomeado aos 23 anos e que parou de trabalhar aos 74 e viveu 90 anos, e Tereza Heloísa Saraiva Leão, do lar, que faleceu aos 80 anos.Ambos de Quixeramobim.

Vicente Magalhães e Samuel Magalhães (Aurora)Vicente Nunes de Magalhães nasceu no ano da graça de 1939 em um vilarejo intitulado sítio Tipi, a poucos quilômetros da cidade de Aurora, banhada pelo rio Salgado, situada no extremo sul do Ceará. Passou a infância no sítio Tipi do Meio, de propriedade do seu avô, João Alves de Magalhães. Vicente teve como genitores José Alves de Magalhães e

Maria Nunes Magalhães, sendo o primogênito de onze filhos do casal, sertanejos para quem a educação constitui o caminho e a ferramenta para o crescimento social e econômico dos filhos.

Walter Bezerra de Sá ( Fortaleza) – Empresário, Deputado Federal. Fundador da Casa do Ceará In memoriam

Os Bezerra de Menezes. Descendentes de:Antônio Bezerra de Santa Helena e D. Fausta Edelvita Bezerra Walter Bezerra de Sá nasceu em Fortaleza no dia 25 de dezembro de 1908, sendo seus padrinhos de batismo o deputado federa Manuel Moreira da Ro-cha e D. Amélia Serôa Moreira da Rocha.Iniciou o seu aprendizado primário com D.

Dulce Thaumaturgo, no Quarto Grupo Escolar, da Rua Sena Madureira, e no Colégio Cearense. Do Colégio Militar do Ceará saiu Agrimensor e 1927. Em oito de dezembro de 1932, diplomou-se pela Faculdade de Direito do Ceará. Bacharel em Direito, dedicou-se ao comércio, constituindo uma firma com a razão social de Walter Sá & Cia., dedicando-se ao ramo de instalações elétricas e hidráulicas no “Centro Elétrico” à Rua Major Facundo, nº 2

Carlos Alberto Pontes – fundador da Casa do Ceará In memoriamEdilson Nogueira Mota - fundador da Casa In memoriamPaulo Cajas fundador da Casa do Ceará In memoriam Deputado Raul Carneiro (fundador da Casa) In memoriamSilvio Gaspar (fundador da Casa do Ceará)


Leituras V Casa do Ceará comemora 50 anos. Os presidentes e as DiretoriasFundada em 1963, a Casa do Ceará em Brasília teve como

primeiro presidente o deputado federal Chrysantho Moreira da Rocha, em cujo apartamento estiveram reunidos na noite de 15 de outubro daquele ano os 28 cearenses signatários do documento que criou a entidade. Participaram da primeira Diretoria, além de Chrysantho, os cearenses Álvaro Lins Ca-valcante (Pedra Branca), como 1º Secretário; Luís Tarcísio do Vale, 2º Secretário; Carlos Alberto Pontes, 1º Tesoureiro; e Edilson Nogueira Mota, 2º Tesoureiro

1963-1969 Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza); Álvaro Lins

Cavalcante (Pedra Branca); Ozires Pontes (Crateús); João Vasconcelos Theophilo; Gilberto Augusto Gonçalves; Edilson Nogueira Mota; Luis Tarcisio do Vale (Fortaleza)

1969-1971Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) - Presidente;

Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca) – Vice - Presidente; Graça Maria Loureiro Ibiapina – 1ª Secretaria; Berenice de Souza Carneiro – 2ª Secretaria; Oseas Brito Firmeza – 1° Tesoureiro; Laide Monteiro Faria – 2ªTesoureira

1971-1977 Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) – Presidente;

Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca) – Vice - Presidente; Ozires Pontes (Crateús) –1° Secretario; Ernesto Gurgel Valente (Aracati) – 2° Secretario; Berenice de Souza Car-neiro – 1ªTesoureira; Laide Monteiro Faria – 2ª Tesoureira; Raimundo Xavier Fernandes (primeiro diretor do Depar-tamento de Saúde); Luís de Carvalho (primeiro diretor do Departamento de Educação).

1977-1979Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca) - Presidente; Ma-

ria Calmon Porto (Fortaleza) – Vice – Presidente/ Diretora de Educação; Eurico Rocha – Diretor de Cultura; Leimar Leitão Assis (Fortaleza) – Diretor de Relações Publicas; José Edmilson Carneiro – Diretor de Esportes; Álvaro Oliveira Neto – Diretor de Planejamento e Obras; Luisa de Almeida Montes – Diretor de Serviço Social; Rejane de Sá Villar – Diretora de Saúde; Laura Abreu – Diretora de Assistencia Social; Roberto Viera – Diretor de Assistencia Juridica; Domingas G. Barros – Diretora Administrativa.

1979-1981Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca) - Presidente;

Maria Calmon Porto (Fortaleza) – Vice – Presidente; Ozires Pontes (Crateús) – 1° Secretario; Sténio de Araujo Bastos (Fortaleza) – 2° Secretario; Eurico Rocha – 1° Tesoureiro; José Edmilson Carneiro – 2° Tesoureiro; Fernanda Calmon (Fortaleza) – Diretora de Educação; Maria Lúcia Calmon (Fortaleza) – Diretora de Relações Publicas

1981-1983Maria Calmon Porto (Fortaleza) - Presidente; Eurico

Rocha – Vice - Presidente; Ozires Pontes (Crateús) - 1° Se-cretario; Sténio de Araujo Bastos (Fortaleza) – 2° Secretario; Álvaro de Oliveira Neto - 1° Tesoureiro; José Edmilson Carneiro – 2° Tesoureiro; Fernanda Calmon (Fortaleza) – Diretora de Educação; Francisco Cesar Holanda – Diretor de Esportes; Célia Holanda de Castro – Diretora de Assis-tência Social; Francisco Pedro de Oliveira (Crato) – Diretor Jurídico.

1983-1987Maria Calmon Porto (Fortaleza) - Presidente; Raimundo

Teles Pontes (Itapipoca) – Vice - Presidente; Eurico Rocha- 1º Secretario; Willian da Rocha Cantal – 2º Secretario; José Ferreira de Aquino (Fortaleza) – 1º Tesoureiro; Luciano Thebano Barreto Lima – 2º Tesoureiro.

1987-1991Maria Calmon Porto (Fortaleza) – Presidente; Maria

Paula Sabóia Gomes – Vice – Presidente; Eurico Rocha- 1º Secretario; Raimundo Teles Pontes ( Itapipoca) – 2º Secre-tario; José Ferreira de Aquino (Fortaleza) – 1º Tesoureiro; Luciano Thebano Barreto Lima – 2º Tesoureiro.

1991-1995 Maria Calmon Porto (Fortaleza) – Presidente; Paulo

Fernandes Pereira – Vice – Presidente; José Ferreira de Aquino (Fortaleza) – 1º Tesoureiro; Raimundo Teles Pontes (Itapipoca) – 2º Secretario; Inácio Gonçalves Barreira – 1º Secretario; Eurico Rocha – 2º Secretario

1995-1999Maria Calmon Porto (Fortaleza) – Presidente; Inácio Gon-

çalves Barreira – Vice - Presidente; Carlos Ananias Barbosa (Assaré) - 1º Secretario; Paulo F. Pereira – 2º Secretario; José Ferreira de Aquino (Fortaleza) – 1º Tesoureiro; Raimundo Teles Pontes (Itapipoca) – 2º Secretario

1999-2004José Jezer de Oliveira (Crato) – Presidente; Inácio Gon-

çalves Barreira – 1º Vice- Presidente; Raimundo Teles Pontes (Itapipoca) – 2º Vice; Carlos Ananias . Barbosa –(Assaré) 1º Secretario; Leimar Leitãode Assis (Fortaleza) – 2º Secretario; Frutuoso Caetano Martins – 1º Tesoureiro; Francisco Lady Oliveira (Itapipoca) – 2º Tesoureiro; Carlos Farias Pontes (Nova Russas) – Diretor de Comunicação Social; João Henrique Serra Azul (Fortaleza) – Diretor de Cultura; José Colombo de Souza Filho (Fo aleza) – Diretor Administrativo; Fernanda Calmon Reis (Fortaleza) – Diretora de Educação; Maria Lucia Calmon (Fortaleza) – Diretora de Relações Publicas.

2004-2007Presidente José Jezer de Oliveirra (Crato); Raimundo

Teles Pontes (Itapipoca) – 1º Vice – Presidente; Irani Barbosa Braga – 2º Vice- Presidente; José Colombo de Souza Filho (Fortaleza) – Diretor de Planejamento e Ad-ministração; Nasion de Melo Ferreira (Fortaleza) – Diretor de Promoção Social; Frutuoso Caetano Martins (Sobral) - Diretor de Edcucação; Luiz Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte) – Diretor Financeiro; Carlos Farias Pontes (Nova Russas) – Diretor de Promoção Social; Leimar Leitãode Assis (Fortaleza) – Diretor de Saúde; João Henrique Serra Azul (Fortaleza) – Diretor de Cultura

2007 - 2011 Presidente - Fernando César Moreira Mesquita (Fortale-

za); 1º Vice – Luiz Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte); 2º vice - Nasion de Melo Ferreira (Fortaleza); Diretor de Planejamento e Orçamento (Fortaleza) – José Sampaio de Lacerda Junior; Diretor de Saúde - Wanderley Girão Maia Jr. (Fortaleza); Diretora de Educação e Cultura - Regina Stela Stuart Quintas (Fortaleza); Diretor Administrativo e Finan-ceiro - Raimundo Nonato Viana (Mundaú), que renunciou sendo acumulada pelo 1º Vice; Diretor de Comunicação Social – Inácio de Almeida (Baturité) , que renunciou sendo substituído por JB Serra e Gurgel (Acopiara); Diretor de Obras - Leimar Leitão de Assis (Fortaleza); Diretora de Promoção Social - Maria de Jesus Monteiro (Boa Viagem); Diretor Jurídico - João Rodrigues Neto (Independência); Conselho Fiscal; Membros efetivos:José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), Evandro Pedro Pinto (Fortaleza) e José Carlos Carvalho ( Itapipoca); Membros suplentes: Ciro Barreira Furtado (Baturité), José Colombo de Souza Filho (Fortaleza) e José Aldemir Holanda (Baixio).

2011-2014Presidente –Osmar Alves de Melo (Iguatu); 1º Vice – Fernando

César Moreira Mesquita (Fortaleza): 2º vice - José Sampaio de Lacerda Junior (Fortaleza); Diretor de Planejamento e Orçamento (Fortaleza)– Luiz Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte); Diretor de Saúde - Francisco Machado da Silva (Pedra Banca); Diretora de Educação e Cultura - Fernando Gurgel Filho (Fortaleza); Diretor Administrativo e Financeiro – Evandro PedroPinto (Fortaleza); Diretor de Comunicação Social – JB Serra e Gurgel (Acopiara); Diretor de Obras - Angela Maria Barbosa Parente (Fortaleza); Diretora de Promoção Social - Maria Aurea Assun-ção de Magalhaes (Fortaleza); Diretor Jurídico - João Rodrigues Neto (Independência); Conselho Fiscal; Membros efetivos: José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), José Carlos Carvalho ( Itapipoca); José Colombo de Souza Filho (Fortaleza); Membros suplentes: José Aldemir Holanda (Baixio). Edivaldo Ximenes Ferreira (Fortaleza) e Antonio Florêncio da Silva (Fortaleza).

Viagem astral com Artur Eduardo Benevides

Márcio Catunda (*)Seguindo a precessão dos equinócios, entre alamedas de âm-

bar e alcatifas de flores, eu e Artur Eduardo Benevides atraves-samos a clâmide dos escolhos com a permissão do Oráculo de Delfos. Bacantes coroadas de hera e metamorfoseadas voejavam sobre uma nuvem de ácido fosfórico na superfície do Tártaro.

O signo de Eros imperava e Isis bebia o licor da imorta-lidade. Em arcanos ilimitados nos precipitamos por galáxias de neônio,além das amuradas do destino com campânulas se abrindo.

Floresciam de Saturno as ígneas serpentes, o arauto do zodíaco se cristalizava em moléculas orgânicas e os realejos gemiam, enquanto exangues e em transe,percorríamos os vales insulares por entre faunos e centauros que tocavam harpa na cauda de um cometa.

Os estigmas fascinavam Hércules e Caronte que lutavam pela posse da quimera. Aviões submersos em périplos na madrugada atlântica e sílfides e elfos avistamos nas alpondras do eterno. Vampiros perseguiam a nau catarineta comandada por Ulisses.

E havia farândolas, âmbulas, nêsperas em flor, alcândoras, Cânforas, visões e transfigurações. Artur tartamudeou, quando o número quântico da transmutação avistou.

Emergia o Hades num abismo de sombras, além do Estige, e sorvemos a ambrosia em libações impolutas.

Saudamos os pósteros em vaticínios, felizes pelas prendas das sereias, das naiades e deidades urânicas em ceias.

O sol mostrava a superfície do mar. Bafejado de bênçãos, cingido pelas ondas, o manto tecido pelas Graças fui usar e penetrei no pélago. Com a chave de Zeus, bebia água lustral e em palavras aladas transpus o antro de Leviatã, invisível sobre a nave galática.

A voz do Cosmos retroava e vi os naviosonde sonhavam os deuses marinhos.

E vi sátiros, em acrobacias, venerando Titãs e o argonauta a tecer auroras nas varandas de névoas, ao som dos címbalos, quase aos pés de Júpiter.

Proferi oráculos sobre o cortejo das ninfas, inebriado pelos império das flores.

E as coisas eram inauditas,enquanto os alquimistas dialo-gavam com Homero e Horácio, aos deleites do maná, urina de Minerva.

Mas se interpõe, de repente, forte e quente, o círculo eletro-químico das constelações,

- Armagedom! - trovejou Artur, controlando a turbulência dos ciclones e tufões.

Depois, tomou a lira de Orfeu e seguiu para Aldebarã, so-brepairando numa pétala desprendida do sexo de uma Harpia.

E quando ele mostrou o Crucifixo a uma hidra já era quase dia.- Feitiçaria! - Artur exclamou, espantando o minotauro que

o andróide montou. E acorreram Pandora e Prometeu na hora dos pântanos

convulsos. E o fogo-fátuo, queimando mil presságios, tornou a água

tépida, além da ânsia das lagunas. O limbo e prado refloridos! O humor nebuloso da aura etérea! Sopro e lume resplandecente e vórtice! Calíope, Tália, Urânia, o citarista Orfeu, o flautista de Pã

e Krshna dançaram no báratro, ao frêmito dos sítios sempre ermos!

Arfantes, as almas em torpor, eu e Artur, ao som da nossa dor, adentramos a infância.

E volatizamos o rubi, a safira e a turmalina, regidos pelo silício radiativo.

O menestrel andarilhou pelo céu, ornamentado de aljôfares, perambulou pelos vinhedos do Algarve, navegou ao encontro da ventura, viajante da estrada de Aldebarã.

E, exilados em vilancetes, os rostos lívidos de velar pelo plenilúnio, colhemos frutos outonais e rios de beleza trans-bordantes.

As serpentes se esgueiravam sob a falange das plêiades: o hierofante-corifeu das alvoradas abria-nos a estrada do intér-mino partir.

Márcio Catunda (Fortaleza), poeta e diplomata, servindo em Madrid


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José Valdivino de Carvalho: um educador cristão e social

Marcelo Gurgel Carlos da Silva (*)Nasceu José Valdivino de Carvalho, em Água Verde, povo-

ado então pertencente a Pacatuba, no Ceará, em 25/02/1911, filho de Pedro Lopes de Sá e Antônia Valdivino de Sá.

Em 1922, aos 11 anos deixa o aprazível Engenho Livra-mento, onde morava, para iniciar seus estudos, em Fortaleza, no Seminário da Prainha, reduto da formação de inúmeros intelectuais, que brilharam e enriqueceram a cultura e a política cearenses.

Em 1929, passa a residir com seu pai adotivo, o Cel. Juvenal de Carvalho, e a estudar com os Irmãos Maristas, no Colégio Cearense Sagrado Coração.

Bacharelou-se, em 1938, em Direito pela Faculdade de Direito do Ceará. No entanto, nunca militou na advocacia, porquanto o embate e a divergência entre as partes produziam um sofrimento no imo de sua alma, face à bondade imperante em suas ações, imbuído que era do total desprendimento para com o próximo, calcado na doutrina cristã que abraçara e pautara a sua existência.

Homem de convicção religiosa sólida, católico fervoro-so, sentia-se engrandecido por pertencer à associação dos Irmãos do Santíssimo e exercer o Ministério Extraordinário da Eucaristia. Por suas estreitas relações com o Sr. Arcebispo metropolita, Dom Antônio de Almeida Lustosa, engajou-se na criação e implantação da Associação de Educação Familiar e Social de Fortaleza, que daria guarida ao Instituto Social de Fortaleza. Em 2/03/1935, desposou a jovem Maria Adamir Correia Leitão, com quem teve nove filhos, formando a todos, e legando ao Ceará uma plêiade de filhos talentosos e valorosos cidadãos.

O seu ganha-pão foi, sobretudo, decorrente da atribuição de professor de português e francês, ensinando em várias escolas de Fortaleza, tendo alcançado o acme no magistério, como Diretor da então Escola Normal Justiniano de Serpa, tradicional centro de formação das professoras primárias.

Em 15/08/1953, chega a “imortalidade terrena”, ao as-sumir a Cadeira Nº 11, da Academia Cearense de Letras, patroneada pelo médico e historiador Barão de Studart.

Em 15/10/1974, no salão de honra do Palácio da Abolição, recebeu das mãos do então Governador do Estado a Medalha Justiniano de Serpa.

Pertenceu ainda à Academia Cearense de Língua Portu-guesa e ao Instituto Cultural do Vale Caririense.

José Valdivino de Carvalho destacou-se sobremaneira como escritor, tendo publicado vários livros. O primeiro deles, “Florilégio”, em 1938, foi uma compilação das pero-rações do seu tio avô, o Pe. Valdivino Nogueira, um notável tribuno sacro. Em “O Perigo da Coeducação”, editado em 1939, traduziu o pensamento católico da época que se insurgia contra a possibilidade da educação de jovens, em colégios mistos. “Ma Grammaire Française”, em 1940, foi um didático livro para aprendizado da língua francesa. Em 1942, estreou na ficção, com o romance “A Flor da Jurema”.

Publicou ainda, em 1943, “A Poética do Padre Antonio Tomás” e “Pontos de Português”. Por intermédio da Editora e Gráfica Tipogresso, lançou, em 1975, “Você e a Crase”, e, em 1980, “O Étimo de Valdivino”. Em 1984, escreveu onze pequenos contos e ao final de alguns teceu mensagem de cidadania, de moral e ética para seus netos. Por fim, publicou “Historinhas Para Meus Netos e Bisnetos”, recriando, em uma linguagem acessível às crianças, contos infantis que es-cutara de sua ama, quando menino no Engenho Livramento.

No entanto, foi principalmente como poeta que José Valdivino de Carvalho se projetou entre os seus pares, pran-teando a saudade de sua bucólica terra, ratificando o amor sem limites por sua Maria Adamir. O seu primeiro livro de versos, “Coração”, foi publicado em 1939. A obra “Tardes sem Sol”, editada pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará em 1978, foi o coroamento da maturidade lírica do grande vate.

Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva(Fortaleza) Da Academia Cearense de Medicina e da Academia Brasileira de Médicos Escritores

Leituras VI Advogados homenageados em solenidade pelos 110 anos da Faculdade de Direito

Os 110 anos de fundação da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) foram cele-brados em sessão solene, na noite desta quarta-feira (04/09), no Plenário 13 de Maio. Durante a solenida-de, que atendeu à solicitação do presidente da Casa, deputado José Albuquerque (PSB), e dos deputados Professor Teodoro (PSD), Heitor Férrer (PDT), Tin Gomes (PHS) e Fernanda Pessoa (PR), o diretor da Faculdade de Direito, José Cândido Lustosa, foi ho-menageado com a Medalha do Mérito Parlamentar João Otávio Lobo.

O primeiro vice-presi-dente, deputado Tin Gomes (PHS), destacou que o cur-so da Faculdade de Direito não forma apenas advoga-dos, e sim seres humanos aptos para contribuir com o desenvolvimento do Es-tado. “Podemos considerar que o direito é um fator primordial para alcançar a civilização e a ética. Gra-ças a sua existência, hoje temos justiça e paz entre os homens. Por esses fatos, ressaltamos a importância dos 110 anos da Faculdade de Direito da UFC”, disse o deputado.

Fundada em 21 de fevereiro de 1903, em Fortaleza, pelos doutores Nogueira Accioly e Tomás Pompeu de Souza Brasil, a Faculdade de Direito da UFC foi a primeira instituição de ensino superior do Estado, tendo surgido antes mesmo da própria Universidade Federal do Ceará, sendo a terceira do eixo Norte--Nordeste.

Em agradecimento ao recebimento da Medalha do Mérito Parlamentar João Otávio Lobo, destinada aos cearenses que conquistaram projeção no Estado, o diretor da Faculdade de Direito, José Cândido Lustosa, falou da emoção de ser homenageado, das lembranças de sua trajetória na Faculdade e do cresci-mento da Escola. “A missão da Faculdade de Direito é promover transformação e, com muito trabalho e determinação, nossa Faculdade nesse sentido sempre foi revolucionária”, afirmou o diretor.

Receberam placas co-memorativas ainda o vice--presidente da Faculdade de Direito, Rognoberto Marques de Melo Júnior; o chefe do departamen-to de Direito Processual, Maurício Feijó; a chefe do departamento de Direito Público, Fernanda Cláudia Araujo; o chefe do departa-mento de Direito Privado, Francisco Paulo Brandão, bem como os professores

e advogados Cid Sabóia de Carvalho, José Cândido Lustosa Bittencout, Álvaro Melo Filho, José Alberto Rola, Hugo de Brito Machado, Francisco Regis Frota e Meton César de Vasconcelos.

Também participaram da solenidade a pró-reitora de Extensão da UFC, Márcia Machado; o procurador da Justiça Luis Eduardo dos Santos; a psicóloga Marta Lobo e o presidente da OAB Ceará, Valdetário Monteiro.

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Em dez anos, Bolsa Família beneficia 50 milhões de brasileiros e acaba com a extrema pobreza

Quase dez anos depois de sua criação, o Bolsa Fa-mília já beneficiou mais de 50 milhões de brasileiros e é recomendado por organizações internacionais como exemplo de sucesso na redução da pobreza. Para al-cançar o objetivo, o governo federal adotou soluções simples e modernas, como o cartão magnético da Caixa Econômica Federal, que facilita o controle e torna as relações impessoais, reduzindo interferências políticas.

O cartão ainda colocou o benefício na mão das fa-mílias, fortalecendo a autonomia, desburocratizando o programa e injetando o dinheiro na economia. O im-pacto do Bolsa Família vai além do alívio imediato da pobreza, proporcionado pelo complemento à renda das famílias. Resulta em ganho para o próprio crescimento econômico do país. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para cada real investido pelo Bolsa Família, há um retorno para a economia de R$ 1,78.

Para servir e acompanhar os beneficiários, o governo federal mobilizou três redes: a de assistência social, res-ponsável por cadastrar e apoiar famílias em situação de maior vulnerabilidade; a de educação, que acompanha a frequência escolar; e a de saúde, para acompanhar a vacinação e a nutrição de crianças, além de fazer o pré-natal das gestantes.

Em função das condicionalidades do programa, uma

geração inteira conseguiu romper o círculo da miséria pela educação, com 5 milhões de crianças e adolescentes que, com frequência escolar acompanhada pelo Bolsa Família e a despeito de sua situação de pobreza, têm abandono menor e desempenho equiparado à média dos estudantes do ensino público brasileiro, de acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica. Isso permitirá um futuro diferente da vida de exclusão de seus pais e avós.

Com o Brasil sem Miséria, a presidenta Dilma Rousseff lançou ao governo e à sociedade o desafio de superar a extrema pobreza até o final de 2014. A lógica de cálculo das transferências do Bolsa Família foi mo-dificada com a criação de um novo benefício, que varia de acordo com a severidade da pobreza.

Quanto menor a renda, maior o valor pago pelo Bolsa Família. Assim, o programa garante que todas as famílias que recebem o benefício terão mais de R$ 70 mensais por pessoa. O valor médio do benefício, que era de R$ 73,70 em 2003, chegou a R$ 152,75 em 2013. As mudanças tiraram 22 milhões de pessoas da extrema pobreza em todo o país. Isso representou tecnicamente o fim da miséria, do ponto de vista da renda, entre os beneficiários do programa. Com o Blog do Planalto.


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Minha homenagem a Caucaia, que em tupi, quer dizer mato queimado.

Momentos marcantes da vida do prof. Albery Mariano

Cururus e muitas emas, VII Assustavam minhas tias.Nas noitadas, só de homens,Uma roda se fazia.Histórias de lobisomens,Quem ouvia nem mexia. VIIIEu corria das jumentas,De gado solto nos pastos.No brejo terras barrentas,Atolavam meus sapatos. IXLindos galos de campinas,Sabiás e andorinhas.Cachorro nas Caatingas,Protegiam as galinhas. X Nas madrugadas se ouviam,Os marrecos barulhentos.Assustados, gatos miamAo relinchar dos jumentos. XINo oratório se via,Nossa Senhora das Dores.A ela o povo pedia,Levando ramo de flores. XII Nas festas de São João,Balões, prendas e fogueira,No seco e pisado chão,Se via, muita poeira. XIIIO quintal todo enfeitado,Dava brilho a festança.O coronel desajeitado,Puxava a moça para dança. XIV Lampião e lamparina,Clareavam nosso quarto.Cuida do fogo menina!Não queime o rabo do gato.. XVNa varanda do sobrado,Contava de dois em dois.O peão mau encarado,Tangia o carro de bois. XVIMorcegos dependurados,Da minha rede eu via,Com os olhos arregalados,Era, o que eu mais temia. XVII Terminada minhas férias,Despedindo eu dizia:Agradeço minhas tias,E ao açude de água fria. XIIIQuando penso no sobrado,Minha avó, se faz presente.Relembrando o passado,Sou criança novamente. XIX Meu avô PatriolinoE, vovó Anunciação,Cuidavam com muito tino,Dos netos do coração.

Caucaia-CEDr. Albery Mariano Caldas Novas-GO, 30/05/2009 ICaucaia, cidade de fama,Bem perto da capital. Com seu belo panorama,Fica próxima ao litoral. IICumbuco, praia mais bela, Logo, além de Fortaleza. Inspiração só pra ela,De pura e singular beleza. IIINa Região do oceano,Tem Conterrâneos de Valor.O presidente Alaceano,Também, um bom escritor. IVA ele, muito agradeço,A bondosa recepção.Desde já eu ofereço:Coleguismo e atenção. VHomem de muita classe,De cultura e bom humor.Nossa amizade renasce,Com o respeitado Doutor. VIAo padre ‘’Tula ‘’ eu queria,Conhecê-lo bem de perto.Seu compromisso impedia,Espero o momento certo. VIISomos todos brasilianos,Do nordeste ou centro-oeste.Alaceanos ou Alacanos,Somos filho do Nordeste.

Casa Grande de Caucaia IMe orgulho do ‘’sobrado’’,Que me traz boa lembrança.Carro de boi com arado,Minhas férias de criança. IINão esqueço as brincadeiras,De uma infância bem vivida,Esticando baladeiras,Não ceifei nenhuma vida. IIINo clarão da lua cheia,Me recordo do sertão...Muito estória de sereia,Cangaceiro e Lampião. IVMenino muito levado,Traquinagem, eu fazia.Mesmo sendo, bem danado,A vovó, não me batia. VLá havia muito gado,Cabritos, jegue e peão.Me arrependo ter tocado,Nos filhotes de azulão. VIEspantava as seriemas,Sapos e pererecas e jias.

XXDa sacada apreciavaChuva e água na tinaDo sobrado apreciavaBelas aves de rapina. XXI O casarão das proezas,Recordação e saudade,Retratam muitas belezasDe paixão e caridade. XXIICerca de pau a piqueÉ o que eu mais conhecia.Sertanejo com seu tique,Vida alegre merecia. XXIIIEspingardas espalhadeiras,Para assustar andorinhas.Meus tios com baladeiras,As meninas com sombrinhas. XXIVHoje, eu, em Caldas Novas;Casarão já é cultura.Telas, poemas e trovas,Tudo isso, se mistura.

Litoral do Ceará IQuer conhecer minha terra?Paciência em escutar...Na curva do continente,Na beiradinha do mar;Onde termina o Brasil;Lá está o meu Ceará. II Tem luar, lindo e suave;Muita estrela a brilhar.Tem a linha do horizonte;Ligando ao céu ao mar.Sente à beira da praia;E, sinta o frescor do mar. IIILitoral verde e brancoCom grandes e alvas ondas.É lindo! Você vai gostarOlhando a beleza do mar.Há ondas altas e bravas;Que se agitam no mar. IVPise bem firme na areiaE, sinta o sol a queimarVeja o deslizar das águas,Escute a melodia do mar.Olhe bem longe o horizonteE, perceba os mistérios do mar VPaisagem exuberante;Você vai lá encontrar.À sombra dos coqueirais,Veja o vaivém do mar.As ondas alcançam a praia,E logo retornam ao mar. VI Com navios e iates;Jangadas a velejar...Tem muitos frutos do mar,Vários barcos e canoas;Enfeitam o alto do mar.

VIIMar inverso, ora sereno;Você vai se apaixonar.Use a maquina fotográficaLeve recordação do mar.Com a história de Iracema;Você vai se encantar. VIIISol ardente e água morna,Isso não pode faltar.Nuvens altas e lentas,Garotos brincam no mar.Aproveite este momento,Aspire o ar do puro mar. IXVariedade de mariscos,Também vai apreciar.As dunas e bancos de areia;Fazem parte do mar.Com emoção eu relembro,ondas vibrantes do mar. XMeu coração bate forte,Dá vontade de ficar.Ou de dia, ou de nSinta a grandeza do mar.Lembrança forte ou mansa, Ela vem me acalentar. XIRecordação bela e viva,Pra casa vou retornar.Viver assim,eu queria;Bem pertinho do mar.Sentindo grande saudade;Quero, de novo, voltar. XIISe você for navegar,Aguarde as surpresas do mar.Ora calmo,ora agitado,Sinta as ondulações do mar.Manancial magnífico;Que nos motiva a ficar. XIIIAo recitar esses versos,Que me fazem emocionar...Acho longa à distância,Que me separa do mar.Paixão esse indescritível,Minha ligação com o mar. XIVDe extensão exuberante,Nada pode superar.Tudo isso é fascinante,Esta magia do mar.Foi Deus quem o criou;Também, o céu, a terra e o ar. XV Apreciando a natureza,E, o maravilhoso luar.Esta cena incomparável,Com a luz da lua e do mar.Receba o meu convite,E volte sempre ao Ceará. XVIDespedindo destas praias,Neste saudoso lugar...Perto da praia eu nasci.Aprendi amar o mar.Amo a esposa, a família; Amo a Deus e ao Ceará.

Projetos Especiais


Energia que fazparte da nossa vida.

Energia que fazparte da nossa vida.

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Competência cearense destacada e entregue em Fortaleza o Sereia de Ouro 2013Foram homangeados Ministro Raul Araújo Filho, do Superior Tribunal de Justiça, empresário Antenor Barros Leal, presidente da As-

sociação Comercial do Rio de Janeiro, Médico Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho e Pesquisadora Zélia Rouquayrol.

A pesquisadora Zélia Rouquayrol: autora de referência na área de saúde pública

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Dr. Cabeto: “ser agraciado com esta comenda é uma honra”

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Antenor Barros Leal Antenor Bar-

ros Leal nasceu em Boa Via-gem. Em Forta-leza, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ce-ará. Formado, p re fe r iu da r continuidade S sua formação de empreendedor, com cursos de administração e economia nos EUA. Na volta recebeu convite para trabalhar no Grupo J. Macedo, que à época iniciava a im-plantação de uma fábrica na Bahia. O cargo, no setor financeiro da empresa, exigia que Antenor saísse do Ceará para São Paulo ou Rio de Janeiro. Em 1972, Antenor, a esposa Silvia Maria Albuquerque de Barros Leal e os três filhos chegaram ao Rio, para o que seria temporada de um ano. Pouco depois desse prazo, no entanto, já haviam adquirido o apartamento no qual moram até hoje, no bairro do Leblon. Antenor permaneceu no Grupo J. Macedo até 1976. Passou ainda por empresas do ramo de alimentação, como o grupo Moinhos Cruzeiro do Sul.

Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho

O ensino, a pesquisa e a prá-tica da cardiolo-gia são missões abraçadas, há 20 anos, pelo médi-co Carlos Rober-to Martins Rodri-gues Sobrinho - o Dr. Cabeto, como é conheci-do, especializado em cardiologia pelo Instituto do Coração da Universidade de São Paulo (InCor/USP, é . Chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário Walter Cantídio, professor da Universidade Federal do Ce-ará (UFC), o médico idealizou o Instituto de Ciências Médicas (ICM). Cabeto é filho do médico e professor de Medicina Clínica da UFC Paulo Marcelo Martins Rodrigues. Em 1984, ele ingressou no curso de medicina da mesma universi-dade em que o pai lecionara. Graduado em 1990, mudou-se para São Paulo para encerrar o curso de pós-graduação em Clínica Médica, iniciado no Hospital das Clínicas de Fortaleza.

Maria Zélia RouquayrolPernambuca-

na de nascimento, mas cearense por opção, a cientista Zélia Rouquayrol é um dos maio-res expoentes em epidemiologia do Brasil. Suas publicações, em especial o livro “Epidemiologia & Saúde”, ajudaram a suprir verdadeiras lacunas epistemológicas da medicina e da ciência farmacêutica. A obra, cuja primeira edição data de 1983, foi publicada graças ao apoio do industrial Edson Queiroz. Filha de fazendeiros de Sertânia, , Maria Zélia Rouquayrol é a caçula de uma família de dez filhos. Formou-se em Farmácia pela UFPE, Casou-se cm Paulo Alber Rou-quayrol, com quem se casou e teve quatro filhos. Há 40 anos está na UFC; Em quatro décadas de docência e pesquisa, teve seu trabalho reconhecido através de muitos títulos e honrarias. Entre eles, a Medalha do Mérito Científico da UFC e o título da cidadania de Fortaleza, concedido pela Câmara Municipal de Fortaleza, em 2003

Ministro Raul Araújo FilhoAos 54 anos,

Raul Araújo Filho mantém vivo o amor pela leitura. Herdou o hábito do pai, que via com gosto o fi-lho que, ao invés de brincar na rua, preferia se entreter com livros e enci-clopédias. O pai também o inspirou a seguir a carreira no Direito. Por meio de muita dedica-ção, Raul Araújo chegou ao cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No magistério, o ministro foi professor do Curso de Direito e coordenador do Curso de Especia-lização em Direito Tributário da Universidade de Fortaleza (Unifor). Raul Araújo Filho teve uma dupla formação acadêmica: em 1981, em Direito, UFC; e em 1985, em Economia, pela (Unifor). No curso de Direito, encontrou sua companheira, Marietta Barreira Araújo, procuradora e professora universitária, com quem é casado há 34 anosa, e mestres que ainda hoje lhe servem de referência, caso do sogro, o civilista Wagner Barreira No começo da década de 90, Raul Araújo ingressou, por meio de concurso, na Procuradoria do Estado. Iniciou na Procuradoria Fiscal.


Casa do Ceará lembra seus fundadores nas comemorações dos seus 50 anos

No livro que marca as comemorações dos seus 50 anos, a Casa do Ceará em Brasília está homenageando seus fundadores, a maioria políticos, falecidos, tais como, Francisco Menezes Pimentel, governador, senador e mi-nistro; deputados Adahil Barreto Cavalcante, (Iguatu), Edilson de Melo Távora (Iguatu), Jorge Furtado Leite (Santana do Cariri), José Flávio Costa Lima (Aracati), padre José Palhano de Sabóia (Sobral), Leão Sampaio (Barbalha), Ozires Pontes (Massapê) e Walter Bezerra de Sá (Fortaleza) e Gladstone Lima e Almendra (Teresina/PI).

No livro “Brasília, 50 anos de Ceará,” lançado por ocasião dos 50 anos de Brasília, em 2010, também financiado pelo grupo M.Dias Branco, que pode ser visto no site www.casadoceara50anosdebrasilia, foram homenageados outros fundadores; Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca), Chrisan-tho Moreira da Rocha (Fortaleza), Ernesto Gurgel Valente (Aracati), Esaú de Carvalho (Iguatu), Esmerino Arruda (Granja), Expedito Machado da Ponte, Fernando Cesar Mesquita (Fortaleza), Flávio Portela Marcilio (Picos/PI), Francisco Nogueira Saraiva (Fortaleza), Luis Tarcísio do Vale (Fortaleza) e José Mar-tins Rodrigues (Fortaleza).

Dos fundadores, dois estão vivos: jorna-lista Fernando César Mesquita e deputado Esmerino Arruda.

Lamentavelmente, a Casa do Ceará não encontrou registros de outros fundadores como Carlos Alberto Pontes, Edilson Noguei-ra Mota, Paula Cajas, Raul Barbosa Carneiro e Silvio Gaspar.

O livro terá apresentação do presidente da Casa, Osmar Alves de Melo, um testemunho do fundador, ex-presidente e atual 1º Vice presidente, Fernando César Mesquita, ho-menagem ao patrocinador, M.Dias Branco, textos de fundo de Adirson Vasconcelos, José

Colombo de Souza Filho, José Jézer de Oli-veira e Wilson Ibiapina, a versão definitiva do Projeto Fausto Nilo, com fotos, senadores e deputados federais do Ceará, 1963/2013.

Os textos foram coordenados por JB Serra e Gurgel, (Acopíara) com apoio de José Colombo de Souza Filho (Fortaleza), José Jézer de Oliveira (Crato), Wilson Ibiapina (Ibiapina), Fernando Gurgel Fi-lho (Fortaleza), José Luis Magalhães Joca (Fortaleza).

Muitos perfis foram definidos pelos pró-prios protagonistas: Antonio Carlos Gomes Leitão (Santa Quitéria), Berilo Lucena (Qui-xadá), Carlos Farias Pontes (Nova Russas), Ediwaldo Ximenes Ferreira (Fortaleza), Edmilson Caminha (Fortaleza), Elício Pontesova Russas), Flávio Gondim Beleza (Fortaleza), Francisco das Chagas Câmara Rayol (Fortaleza), Francisco das Chagas Leite Filho (Sobral), Francisco Salatiel de Alencar Barbosa (Araripe), Geraldo Ananias Pinheiro (Santana do Cariri), Giovani Ponte (Sobral), Helena França (Ubajara) Jarbas Ju-nior (Fortaleza), João Bosco Bezerra Bonfim (Novo Oriente), Jorge Humberto Cartaxo (Crato), José Luis Magalhães Joca (Forta-leza), Luis Martins da Silva (Nova Russas), Maria Holanda Lopes Carvalho (Porteiras), Maria Rejane Lima Verde (Crato), Sandra Maria de Andrade Oliveira e Silva (Campo Sales)Sebastião Gurgel Holanda (Acopiara) e Wilson Pereira) Aracoiaba.

Escreveram textos para outros: Delano Rios (Raul Araújo Filho), Edivaldo Xi-menes) José Aquino Ferreira), Fernando Gurgel Filho (Fernando Gurgel de Sousa), Filipy Parente )Normando Parente), Geová Sobreira (Paulo Sobreira Pirajá), Marcus Lucius (Sebastião Stênio Pinho), Paulo José Cunha (Mestre Porfirio) e Tarcisio Holanda (Marcondes Sampaio).

Morre Esmerino Arruda, líder de Granja e fundador da Casa do Ceará em Brasília

Para os próximos, um homem espirituoso, alegre, apaixonado pela política. Um amigo inconteste, marido e pai exemplar. Aos 91 anos, morreu em 25.09.2013 o ex-prefeito de Granja, Esme-rino Arruda. Há pelo menos dois meses, esteve internado no Hospital Monte Klinikum, em Fortaleza, por causa de um câncer.

O amigo, colunista Lúcio Brasileiro, afirma que Esmerino foi um amigo precio-so, protetor das artes plásticas, grande pai e grande marido. Segundo ele, Esmerino era o segundo deputado federal vivo mais antigo. Foi eleito em ))1954. Mais antigo que ele, Adolfo Gentil, eleito em 1950. Também amigo, o ex-ministro do Tribu-nal de Contas da União, Ubiratan Aguiar, lembra a marcante atuação política. “Foi um grande vencedor. Ele era uma pessoa muito dedicada às amizades, fazia questão de trazer sempre aquela palavra de apoio, solidariedade, carinho”, recorda. Pai do deputado estadual Gony Arruda (PSD),

Esmerino era o principal líder do grupo familiar e político que esteve à frente da Prefeitura de Granja por mais de 40 anos, até as eleições de 2012, quando seu sobrinho e opositor, Romeu Aldigueri, saiu ven-

cedor. Após a divulgação da morte do ex-prefeito, Aldigueri decretou luto de três dias em Granja. Seu ingresso na política ocorreu há 61 anos, depois que o senador Olavo Oliveira jogou “uma mosca azul” na sua cabeça, com ideia de torná-lo político. “(A política) É uma cachaça que só se dai dela morrendo”. Em 2009, quando voltou à Prefeitura, Granja tinha o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Ceará. Amigo de Jânio Quadros, já afirmou que teria evitado a renúncia do ex-presidente, rasgando a carta, que foi entregue ao então ministro da Justiça, Pedroso Horta, em 1961. Em-bora tivesse bebido com o ex-presidente na noite anterior à renúncia, Esmerino diz ter sesurpreendido com a decisão.


Página da Mulher

Bar dos CunhadosPedro Prado e Paulo Prado Donos (HidrolândiaGarçons: Raimundo Vieira (Viçosa do Ceará), Edmil-

son Bezerra, (Poranga), Johnson de Souza e Raimundo Pacheco (Santa Quitéria). CLN 115 BL B lj 21- Asa Norte - 70772-520Tel(61) 3274-7805.

Coco Bambu – Frutos do MarGerente Geral EilsonStudart (Fortaleza)SCES Trecho 02, Conjunto 36, Parte CÍcone Parque/

70200-002 Tel3224 5585Brasilia ShopingSCN Qd 05 BL.A , 70715-900 - Tel 3038.1818Baby BeefRubaiyat - BrasíliaSCES – Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 1, lote

1 A - Asa Sul - Tel 61. 3443.5000Bela CintraMaitre Luciano Rodrigues (São Benedito) Chefe de-

Cozinha - Francisco Alves (Acaraú)SHCS Quadra 105, Bloco D Conjunto 35 0 AsaSul/

Tel32424005Beirute SulProprietário Francisco Martins (Ipu)

Mamíferos carregam 320 mil vírus desconhecidos, diz estudoUm estudo americano sugere que pelo menos 320 mil vírus

ainda não conhecidos podem estar circulando entre animais mamíferos.

Os pesquisadores afirmam que identificar estes vírus pode ajudar a prevenir o surgimento de eventuais pandemias - conta-minações em escala continental ou até mundial.

O estudo ainda estima o custo da análise e classificação de todos estes organismos em cerca de US$ 6 bilhões, o equivalente a R$ 14 bilhões.

Esse valor, segundo os pesquisadores, seria apenas uma fração do custo do trato com contaminações pandêmicas.

EstudoA pesquisa foi divulgada na publicação científica mBio,

mantido pela Associação Americana de Microbiologia. O diretor do Centro para Infecções e Imunidade da Uni-

versidade de Columbia, nos Estados Unidos, Ian Lipkin, que participou da pesquisa, ressaltou o alcance que o estudo pode ter.

“O que nós realmente estamos falando aqui é sobre a definição de um amplo espectro de diversidade de vírus entre mamíferos. Nosso objetivo é adquirir mais informações para entender os princípios básicos que determinam os riscos (desses vírus)”, explica Lipkin.

Quase 70% dos vírus que infectam humanos, como o do HIV,

do Ebola e o da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês) - este último descoberto recentemente - se originaram na vida selvagem.

Mas até hoje tem sido difícil avaliar a escala da possível ameaça de outros vírus existentes na natureza.

Para investigar a questão, pesquisadores nos Estados Unidos e em Bangladesh se voltaram para uma espécie de morcego cha-mado de raposa-voadora. Este animal é o portador de um vírus chamado Nipah, que pode ser fatal em humanos.

R$ 14 bilhões“Ainda que pareça um gasto extraordinário para levar à frente

esse trabalho, o valor é mínimo se comparado ao que poderíamos aprender para possibilitar uma ação rápida de reconhecimento (de riscos) e intervenção que pudesse se adiantar à uma pandemia. A ideia seria desenvolver um sistema de alerta antecipado.”

Ian Lipkin, pesquisador do Centro para Infecções e Imunidade da Universidade de Columbia

Ao estudar 1.897 amostras sanguíneas dos morcegos, os cientistas foram capazes de levantar a quantidade de agentes patógenos - qualquer micro-organismo capaz de produzir uma doença - nestes animais.

Eles descobriram cerca de 60 tipos diferentes de vírus, a maioria destes desconhecidos até então.

Usando esse dado como base, a equipe fez uma projeção e chegou à cifra de 320 mil vírus ainda não detectados pela ciência.

Para os cientistas, a identificação desses vírus pode ser um importante passo à frente dos perigos de possíveis contaminações em massa entre humanos. Identificar todos estes novos vírus poderia ter um custo equivalente a R$ 14 bilhões (US$ 6 bilhões).

“Obviamente, nós não podemos estudar cada animal existente no planeta, mas podemos tentar mapear (o problema) o melhor que pudermos, utilizando o conceito de áreas de prevalência. Assim, nós investigaríamos áreas que conhecemos, baseados em experiências anteriores, em que haja alta possibilidade do surgimento de novos agentes infecciosos que poderiam repre-sentar um risco à saúde humana”, explica Lipkin.

Ele disse que isso levaria 10 anos e que o empreendimento, apesar do custo de bilhões de dólares, ainda seria mais barato do que lidar com situações pandêmicas.

Morcegos“O número de depositários de vírus é gigantesco - existem

mais de mil espécies apenas de morcegos - e o rastreamento adequado desses e de outros animais impõe um grande desafio para dizer o mínimo”, professor Jonathan Ball, da Unviersidade de Nottingham, na Inglaterra

Rebecca Morelle, Repórter de Ciência da BBC News

A última trincheira(*) Regina StellaSe há um lugar para onde se vai, correndo, quando o cansaço

chega, na rua, no trabalho, no escritório, é a casa da gente. Então, se respira fundo, como se uma missão tivesse sido concluída, ali, a certeza de um compromisso realizado.

Para um lado se joga a bolsa, numa mesa as pastas e os livros. O paletó, desobrigado das formalidades é esquecido na primeira cadeira que se vê, e num chinelo os pés se espicham

A poltrona arredondada, frente à televisão, é um convite insistente à entrega da tensão, e o jornal que não se leu pela manhã, dobrado, aguarda a vez de informar, de contar da hu-manidade as suas peripécias.

O barulho d água na torneira aberta ou do chuveiro, caindo,a risada do filho que acaba de chegar da universidade, o chiado do bife fritando na cozinha, o “pequenês” que late quando a campanhia toca......é um oásis a casa da gente.Uma sombra num dia ensolarado. Uma clareira na floresta fechada. É abrigo e segurança.E se os resultados no trabalho, no escritório, não são bons o quanto se esperava, ali se fecham os olhos e se procura uma nesga azul no céu cinzento. Mas, não são as paredes do apartamento ou os muros delimitando o espaço que abrem a cada um a porta do sossego e do descanso. As paredes lisas ou as cortinas de seda, os tapetes que cobrem o chão, nem os cristais reluzentes decorando as mesas dão as boas vindas e o convite a que se entregue, se dê e se fique à vontade.É algo mais que lá dentro, e cá, no peito, dão a certeza do aconchego.E o diálogo

se faz e a comunicação existe, dispensando muitas vezes as palavras. E cada um que chega vai fazendo a sua entrega, n um ritual de confiança.A família está presente.

Instituição que começou nos primórdios da humanidade, a família, hoje, na evolução que aceitou através dos séculos, é uma lembrança longínqua daquele agrupamento rudimentar de homens e mulheres numa caverna em volta do fogo, onde um pedaço de carne, resultado de uma caçada, em grupo, era dividido, e na união se fazia a força e se atenuava o medo.

A família é a primeira escola. Da palavra. De comunica-ção. De troca. Do riso franco.Na criança, o primeiro gesto estendendo a mãozinha rechonchuda pedindo apoio e ajuda tem na família o primeiro espectador e a primeira resposta.Alí começam as opções, as escolhas, as preferências, todo um aprendizado na arte de dar e receber. O respeito pelo outro se insinua, toma vulto, e a consideração pelo mundo do irmão se torna sagrado. E se aprende a esperar. E a aguardar a vez. E a ceder. Como também renunciar.Abrem-se as portas do coração para atender o que bate, e o convite a confiar é aceito plenamente. Aprende-se a trocar. E a dividir. E cada um colabora com o todo, na certeza de que a omissão não pode ter lugar e que a participação leva a melhor resultado.Na disputa natural que é um treino, uma experiência sempre repetida, aprende-se que a violência gera a violência e que a comunicação e o diálogo existem para o entendimento e a melhor maneira de se conviver. As limitações são aceitas.

Sem a preocupação de impressionar, de mostrar aquilo que não se é ou que não se tem, não se levantam os muros da dissimulação. Capacitam-se todos, à custa da evidência, que ninguem é perfeito, e que o erro de um, hoje, pode ser o erro do outro, amanhã. E o atenuante, a desculpa, o perdão são dados. Troca-se carinho e amizade, em família, com a mesma simplicidade com que se dá” bom-dia” E, querer bem é tão natural como respirar.

Oásis, clareira, sombra. Não é lugar, não é espaço, mas ali vive a certeza de que o bem e o amor existem.Célula primeira e base da sociedade, cidadela,hoje, ameaçada Os alicerces, ce-dendo, pelas paixões, pelo imediatismo, pelo egoísmo que reina.

Enquanto unida, estável, há sobrevivência.Mas, sem com-preensão, desvalorizada, sem afeto, dividida, que espécie de indivíduo terá o mundo, na criança que sem calor e aconchego, carente de amor pede migalhas e endurece o coração porque nada recebeu? E, se encontrou apenas portas fechadas e foi forçado a se tornar uma ilha, o que pode oferecer essa criança, homem amanhã, em troca do que não ganhou? Se não aprendeu a dar e nem a receber?

Num mundo de incompreensões e incoerência, de difícil peleja para sobreviver, que se sustente, se firme, se defenda a estabilidade da família Nela se encontram os verdadeiros valores e a segurança do mundo.

Cidadela ameaçada é ainda a última trincheira.(*) Regina Stella, Jornalista e escritora

Os Cearenses na Cozinha de Brasília(Sobral) e Raimundo Mourão (Nova Russas), cozinheiros Alessandro Loyola (Sobral) e Francisco Ferrreira (Granja)

405 Norte, bloco A - lojas 55/65/69 - (61)3274-6363LibanusProprietário Narciso Martins (Ipu)SCLS 206, Bloco “C”,loja 36 – Asa Sul / 3244 9795MoranguimChefe de Cozinha Francisco da Silva (Icó)SHIN QI2, Área Especial, Quiosque 14., Lago Nor-

te/21947641 Em frente a loja do Pão de Açucar.Dona GraçaMaitre – Carlos Angelo Veras (Viçosa do Ceará)Vila Planalto, Acampamento Pacheco Fernandes Rua 07

casa15 Vila PlanaltoTel 3032 106270804-270Taperas RestauranteMaitre – Francisco Tadeu de Oliveira (Iguatu)Sobreloja do Garvey Palace HotelTel 33 28 4265Verde PertoProprietário Carlos Pontes (Nova Russas)EPTG Chácara 56 sentido Taguatinga-Guará (ao lado do

Posto de Polícia) 3567 8217

SCLS109 Bloco”A” Loja 2/4 – Asa Sul /3244 1717Beirute NorteMaitre Bartolomeu Martins (f.cearense, Brasília)FredSCLS 405 Bloco “B” Loja 10 – Asa Sul/ 3443 1450GeroGerente Celio Freitas (Hidrolândia)SHIN C04 Lote A Loja 22 Térreo Iguatemi3577 5522 8110 0209Galeteria Beira LagoProprietário João Miranda Lima (Ipueiras)SCES Trecho. 02 conjunto 33, ao lado do PIER 213223

7700Carneiro e PicanhaMaitreZequiha Boto Ordonez (Reriutaba) cozinheiro,

Francisco das Chagas (Sobral), garçon, William Chaves (Pedra Branca), SCLN 216 bloco “D”, lojas 34/46 - Asa NorteTel3340 9900

Ki FiléMaitre – Maitre, Roberto Cavalcante (f.Cearense), Chefe

de Cozinha, RaimundoCavalcante (Sobral). Gerente Edu-ardo Vasconcelos (f.Cearense), garçons: Francisco Souza


Leituras IXHumor Negro e Branco Humor

Leis estranhas sobre sexo ao redor do mundo

1* No Líbano, os homens podem legalmente ter relações sexuais com animais, mas têm que ser fêmeas.

Relações sexuais com machos são puníveis com a morte.(Sem comentários).2* No Bahrain, um médico pode legalmente examinar a

genitália feminina, mas ele é proibido de olhar diretamente para ela durante o exame.

Ele pode apenas olhar através de um espelho.(Por a mão pode,olhar não!).3* Os muçulmanos não podem olhar os genitais de

um cadáver. Isto também se aplica aos funcionários da funerária...

Os órgãos sexuais do defunto devem estar sempre co-bertos por um tijolo ou por um pedaço de madeira.

(Porra! um tijolo?).4*A penalidade para a masturbação na Indonésia é a

decapitação...(De qual cabeça???).5* Há homens em Guam cujo emprego em tempo in-

tegral é viajar pelo país e deflorar virgens, que os pagam pelo privilégio de ter sexo pela primeira vez.

Razão: Pelas leis de Guam, é proibido virgens se ca-sarem.

Pessoal, diz pra mim: existe emprego melhor no planeta?6* Em Hong Kong, uma mulher traída pode legalmente

matar seu marido adúltero, mas deve fazê-lo apenas com suas mãos.

Em contrapartida, a mulher adúltera pode ser morta de qualquer outra maneira pelo marido.

(Mata com machadada!!! !!!!!)Não consigo esquecer de Guam...7* A lei autoriza vendedoras a ficarem de topless em

Liverpool,Inglaterra, mas somente em lojas de peixes tropicais.(É pro comprador mostrar a vara!!!!)Cara, será que tem que fazer prova para este emprego

em Guam?8* Em Cali, na Colômbia, uma mulher só pode ter re-

lações com seu marido, quando na primeira vez que isso ocorrer, sua mãe estiver no quarto para testemunhar o ato.

(Imagina transar com a sogra assistindo? Fala sério....Vai pra pqp!!!!!).Como faço pra mandar meu curriculum para Guam?9* Em Santa Cruz, na Bolívia, é ilegal um homem ter

relações com uma mulher e a filha dela ao mesmo tempo.(Ficar esperando a vez do lado da cama pode!).Aquele emprego em Guam ainda é remunerado, cara!!!10* Em Maryland preservativos podem ser vendidos em

máquinas somente em lugares onde são vendidas bebidas alcoólicas para consumo no local.

(Tem que usar no balcão?)POR FAVOR, SERÁ QUE ALGUÉM SABE ME DI-

ZER ONDE FICA GUAM???!!!Andei pesquisando para os interessados, e pasme, a

hora que vcs souberem onde fica Guam, vcs vão querer mais ainda ir para lá se candidatar para o tal emprego...rs.

Religiosidade 04.08.2013 Processo de Padre Ibiapina tramita há mais de 20 anos

Sobral Há mais de 20 anos, fiéis lutam pela beatificação de José Antônio de Maria Ibiapina, mais conhecido como Padre Ibiapina. Ele foi advogado, juiz de direito, chefe de polícia e deputado geral, o equivalente a deputado federal hoje. É reconhecido como um dos homens mais marcantes de sua geração. Nascido em 1805, foi apenas em 1853 que abraçou o sacerdócio com quase 50 anos.

Imagens e lembranças do sacerdote são recorrentes em Sobral, onde demonstrou novos sentidos para missão evangélica e caridade para os desvalidos.

De acordo com o Bispo de Sobral, Dom Odelir José Magri, foi o padre Francisco Sadoc de Araújo o primeiro a encaminhar o pedido de beati-ficação para o Vaticano. Dom Odelir explica que o primeiro processo está parado há dois ou três anos, primeiro porque o procurador da Diocese de Guarabira havia falecido, e depois porque haviam alguns critérios dentro do processo que não estavam de acordo com a burocracia da Santa Sé.

Falecido em 1883, ele deixou poucos escritos: somente algumas anotações e cartas segundo o Padre José Comblin. “Sabemos alguma coisa além disso graças às anotações feitas por irmãos e irmãs que o acompanhavam nas viagens missionárias e deixaram descrições de certos episódios”.

Natural de Ibiapina, Município de Sobral, Padre Ibiapina perdeu o pai e o irmão aos 19 anos de idade, na repressão que seguiu a revolução de 1824. Segundo o Padre José Com-blin, Antônio se preparava para o sacerdócio no Seminário de Olinda, mas teve de assumir os seus irmãos mais jovens. Depois voltou para Recife, quando na primeira turma da faculdade de Direito fundada em 1828 em Olinda e se for-mou na primeira turma de bacharéis do Brasil.

Lecionou por um ano e voltou para o Ceará. Foi nome-

ado juiz de direito e chefe da polícia em Quixeramobim. Em 1833 foi eleito deputado geral para representar o Ceará na Assembleia Geral no Rio de Janeiro. “Não aceitou um segundo mandato”, conta Comblin. Voltou para Recife. Exerceu a advocacia de 1838 a 1850, primeiro na Paraíba e depois, durante dez anos, no Recife, onde adquiriu a fama de defensor dos pobres e abandonados. Em 1853 foi-lhe oferecido o sacerdócio e aceitou.

Depois de dois anos decidiu abandonar a cidade e ir para o interior, dedicando-se à evangelização do sertão.

Entre 1855 e 1875, dedicou-se a pregar missões para o povo sertanejo. Percorreu os Estados de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. A partir de 1875 ficou paralítico e não pôde mais deixar a Casa de Santa Fé de Arara, onde tinha estabelecido o centro de sua vida missionária. Um dos objetivos do padre era promover obras materiais que ajudassem o povo do interior. “Naquele tempo os poderes públicos inexistiam no interior.

Os sertanejos estavam isolados demais para poder tomar iniciativas”.

Por ocasião das missões, conseguiu mobilizar milhares de trabalhadores para construir 22 Casas de Caridade, vários hospitais, cemitérios, várias igrejas. “As Casas de Caridade destinavam-se a recolher órfãos. Mas, ao mesmo tempo, passaram também a ser escolas, hospitais, centros de assistência para toda a redondeza. Na Casa de Caridade de Santa Fé chegaram a morar 200 pessoas”.

Para Comblin, não se entende evangelização sem essa integração do material e do espiritual. Os documentos da Igreja são muito explícitos. Não se toleraria mais uma evan-gelização que não fosse também uma promoção humana. ́

Ceará terá mais dois deputados federais do que Pernambuco que perderá dois

O número de deputados federais de 13 dos 26 estados deverá ser alterado na próxima legislatura (2015-2019). Com base na Resolução 23.389/2013, editada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), projeto de lei (PLS 221/2013 – Complementar) do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) modifica a distribuição de vagas na Câmara dos Deputa-dos. A matéria tem relatório favorável do senador Pedro Taques (PDT-MT)

Se o projeto for aprovado, sete estados perdem e seis ganham cadeiras na Câmara. Pernambuco e Piauí perderão mais vagas – duas cada - e ficarão, respectivamente, com 23 e 8 deputados. Os demais perdedores – Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Alagoas e Rio de Janeiro – ficarão com uma cadeira a menos cada.

O grande beneficiado com a mudança será o Pará, que irá conquistar mais quatro cadeiras, totalizando 21 deputados. Minas Gerais, Ceará, Amazonas e Paraíba vão contabilizar mais duas vagas cada. Por fim, Santa Catarina vai obter mais uma cadeira e alcançar o total de 17 deputados.

Atualização demográficaApesar de fazer estas alterações, o PLS 221/2013 –

Complementar preserva o contingente de 513 deputados federais e as representações mínima (8) e máxima (70) de parlamentares por estado. As revisões no quantitativo estão amparadas na atualização estatística demográfica realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1º de julho de 2012.

O uso desse parâmetro motivou, inclusive, uma das duas emendas agregadas pelo relator. Sua preocupação foi determinar que os ajustes futuros na representação parla-mentar na Câmara dos Deputados continuem se baseando em levantamento estatístico populacional, realizado pelo órgão competente e que deverá ter sido publicado no Diario Oficial da União até 1º de julho do ano anterior ao pleito.

“Isso para se evitar que surja insegurança jurídica a respeito de quais dados deverão ser utilizados, caso o IBGE divulgue suas estatísticas no final do ano, em momento posterior aos cálculos feitos pelo TSE”, explicouTaques.

Atualmente, a Lei Complementar 78/1993 disciplina a representação de cada estado e do Distrito Federal na Câmara dos Deputados. A norma que poderá resultar da aprovação do PLS 221/2013 – Complementar deverá substituí-la. Medida que vem em boa hora, na avaliação de Taques, para corrigir eventuais dúvidas a respeito da interpretação e aplicação da regra em vigor.

“A Lei Complementar [78/1993] foi promulgada há qua-se 20 anos e deve ser revista para que exista a readequação da distribuição das cadeiras de deputado federal conforme a modificação da população brasileira”, argumentou o relator.

Taques fez um apelo ao presidente da CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), na reunião de quarta-feira (21) para que apresse a inclusão da matéria na pauta de votações da comissão. Sua intenção é vê-la aprovada antes de setembro, em razão do calendário eleitoral. Vital comprometeu-se a atender ao pedido.


Casa do Ceará nos seus 50 anos homenageia os guerreiros cearenses que construíram suas vidas em Brasília

O livro dos 50 anos da Casa do Ceará em Brasília, finan-ciado pelo grupo M. Dias Branco, que homenageará o gover-nador Cid Gomes por ter se comprometido na refundação da Casa, para mais 50 anos, através do Projeto Fausto Nilo, também homenageará os “guerreiros” cearenses que vieram para Brasília construir suas vidas e de seus familiares.

Entre os “guerreiros”, estão o padre Moacir Anastácio de Carvalho (Nova Russas), que, com muito esforço, venceu obstáculos, para se ordenar sacerdote (graças a dom José Freire Falcão) e hoje ser o líder carismático da Comunidade de Pentecostes, de Taguatinga, hoje o maior evento católico do pais, com milhares de participantes. Muitos afirmam que o padre Moacir é hoje, em Brasília, a mais expressiva liderança dos cearenses.

Resgatamos o trabalho do padre José Ernane Pinheiro (Jaguaretama) que foi colaborador de dom Helder Câmara, passou por São Paulo e está na CNBB, em Brasília o padre José Linhares (Sobral), deputado, e o padre deputado José Palhano de Saboia (Sobral), In memoriam, e o ex-padre Francisco Salatiel de Alencar Barbosa (Araripe).

Merecem destaque o líder comunitário é Gonçalo Gonçalves Bezerra (Ipueiras), que fez uma longa viagem de Ipueiras até Brasília e até hoje considerado o “Pai da Ceilândia. Gonçalo lutou ainda pela construção da Casa do Cantador, na Ceilândia, o único projeto de Oscar Niemeyer, fora do Plano Piloto; Andrade Junior (Fortaleza), ator de teatro e de cinema, que chegou a morar em área que foi inundada pelo Paranoá; Pedro Linhares de Aguiar (Sobral), que por 40 anos engraxou sapatos, as vezes até 100 pares, por dia, para criar e educar seus filhos; os irmãos Paulo e Pedro Prado (Hidrolândia), que com outros irmãos, implan-

taram restaurantes, no Iate Clube e na Asa Norte; o taxista Fernando Fernandes de Lima, cujos pais vieram de Uruoca; os empresários de restaurantes e que antes foram garçons e cozinheiros como João Miranda Lima (Ipueiras), Raimundo Nonato Vasconcelos (Sobral), Carlos Angelo Veras (Viçosa do Ceará) e José Pereira Boto Ordonez (Reriutaba)e Elmano Rodrigues Pinheiro (Farias Brito), o servidor da UnB que mandou 1 milhão de livros para bibliotecas do Ceará e o Nordeste e o prof. Antonio Gomes Leitão (Santa Quitéria), líder entre os deficientes visuais.

Mulheres “guerreiras”: Valda Machado Portela (Coreaú) que batalhou como secretária, anotando recados, vendedora em lojas grandes e pequenas, até montar seu próprio negócio com irmãs e irmãos, hoje todos vencedores, Maria da Glória Nascimento de Lima, de Juazeiro do Norte, exemplo de dedicação às centenas de crianças no Lar Padre Cícero, em Taguatinga, e que chegou à Brasília como sacoleira e cons-truiu uma obra de assistência social que é referência no DF, Raimunda Candida de Azevedo, (Cascavel) assistente social, Aldanilse Pereira de Lima (Aquiraz), professora e artesã, Maria do Barro (Baturité), outra assistente social de marcante presença, a profa. Maria Holanda Lopes de Carvalho, Maria Laura Pinheiro, a líder sindical que marcou época nas mani-festações na Esplanada em defesa dos direitos dos servidores, pintora Helena França, procuradora Maria Dione de Araújo Felipe, a líder política Moema São Thiago e a jovem e vitória ministra do TST, Kathia Magalhães de Arruda.

Uma geração de médicos se realizou em Brasília: Djacir Martins e Marcelo Damasceno Weyne, ambos de Fortaleza, que construíram o Hospital Santa Helena, e os novos tais como as dras. Maria Célia Cals Vasconcelos,

Isis Quezado Magalhães (Fortaleza) Sandra Maria Andra-de Oliveira e Silva (Campos Sales), e os drs. Francisco Machado da Silva (Pedra Banca), Evandro Cesar Vidal Osterne (Fortaleza),Tarcisio Pimentel (Quixeramobim), Aquiles Leite Viana (Cedro) Francisco Flaviano Andriola Leite (Milagres) e Granville Garcia de Oliveira (Fortaleza).

Mostramos a trajetória de diplomatas como os embaixa-dores Rubem Amaral Junior (Fortaleza), Francisco Mauro Brasil de Holanda, Claudio Frederico de Matos Arruda (Fortaleza), conselheiros Francisco Hermógenes de Paula (Senador Sá, que um dia pediu emprego a Roberto Campos no consulado em em Nova Iorque e que trabalhou com Viana Moog, na delegacia do Tesouro em Nova Iorque, e o conselho Márcio Catunda Ferreira Gomes (Fortaleza). Resgatamos as estórias dos jornalistas José Aroldo Holanda (Fortaleza), Luis Martins (Nova Russas), Marcondes Sam-paio (Uruburetama), Normando Parente (Santa Quitéria)Leite Filho (Sobral), Jorge Cartaxo (Crato), Antonio Arrais (Campos Sales) Elício Pontes (Nova Russas), Luis Joca (Fortaleza) e dos escritores João Bosco Bezerra Bonfim (Novo Oriente), Edmilson Caminha (Fortaleza), Geraldo Ananias Pinheiro (Santana do Cariri).

Os empresários Juraci Pessoa de Carvalho (Icó), Nyl-berton Lopes Lima (Fortaleza), que de office boy de uma loja no Conjunto Nacional chegou a instalar sua própria loja no mesmo conjunto; José Pereira Brito (Icó) que implantou mais de 10 cinemas de grande porte na Ceilândia, José Italo Carneiro Portela (Coreaú),à frente de seu negócio no Núcleo Bandeirante, Antonio Carlos Aguiar (Sobral), que dirigiu bodega, entregou café no Setor Comercial Sul, foi balconista e que dirige sua empresa em Taguatinga.

Jornal set2013

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