Joseph Beuys tem maior retrospectiva já realizada no Brasil

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1 A maior retrospectiva já dedicada à obra do artista alemão Joseph Beuys no Brasil chega dia 16 de setembro ao SESC Pompeia, em São Paulo. Rea- lizada pelo SESC São Paulo e a Associação Cultural Videobrasil, a exposição Joseph Beuys - A revolução somos nós reúne 250 obras criadas de 1964 a 1986, entre cartazes, múltiplos e vídeos que registram ações e performances históricas do artista, além de uma série de documentários sobre sua obra. A exposição será acompanhada por uma intensa programação educativa, que inclui um seminário in- ternacional sobre Beuys, além de cursos, oficinas e vi- sitas inspirados nas práticas do artista. Uma cerimônia de plantio de árvores, que lembra a escultura viva 7000 Joseph Beuys tem maior retrospectiva já realizada no Brasil Exposição Joseph Beuys - A revolução somos nós reúne no SESC Pompeia 250 obras do artista alemão, entre cartazes, múltiplos, ações em vídeo e documentários Carvalhos, criada por Beuys em 1982 para a Documenta 7, em Kassel, abre o seminário, no dia 18 de setembro. Com curadoria de Antonio d’Avossa, especialis- ta na obra do artista, Joseph Beuys - A revolução somos nós revela a diversidade de estratégias usadas por Beuys para difundir suas proposições políticas e filo- sóficas – e o projeto de comunicação por trás da obra do artista alemão mais importante do século 20. “A preocupação constante com a mediação e o gesto político de Beuys tornam a exposição extrema- mente pertinente no contexto das discussões da 29ª Bienal de São Paulo”, diz Solange Farkas, presidente do Videobrasil e curadora do Museu de Arte Moderna da Bahia, para onde a exposição segue em dezembro. JOSEPH BEUYS - A REVOLUÇÃO SOMOS NÓS www.beuys.com.br De 16.9 a 28.11 de 2010 Galpão SESC Pompeia De terça a sábado, das 10h às 21h Domingos e feriados, das 10h às 20h Abertura do Programa Educativo e plantio de árvores: 18.9, às 10h Agendamento de grupos para visitas monitoradas e informações sobre o Programa Educativo: Central de Atendimento do SESC Pompeia, tel.: (11) 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h Rua Clélia, 93, Pompeia tel.: (11) 3871 7700 _ fax: (11) 3865 0324 e-mail: [email protected] | www.sescsp.org.br De 13.12 de 2010 a 13.2 de 2011 Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador press_kit_miolo_beuys2.indd 1 8/18/10 3:17 PM

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A maior retrospectiva já dedicada à obra do artista alemão Joseph Beuys no Brasil chega dia 16 de setembro ao SESC Pompeia, em São Paulo. Rea-lizada pelo SESC São Paulo e a Associação Cultural Videobrasil, a exposição Joseph Beuys - A revolução somos nós reúne 250 obras criadas de 1964 a 1986, entre cartazes, múltiplos e vídeos que registram ações e performances históricas do artista, além de uma série de documentários sobre sua obra.

A exposição será acompanhada por uma intensa programação educativa, que inclui um seminário in-ternacional sobre Beuys, além de cursos, oficinas e vi-sitas inspirados nas práticas do artista. Uma cerimônia de plantio de árvores, que lembra a escultura viva 7000

Joseph Beuys tem maior retrospectiva já realizada no Brasil

Exposição Joseph Beuys - A revolução somos nós

reúne no SESC Pompeia 250 obras do artista alemão, entre

cartazes, múltiplos, ações em vídeo e documentários

Carvalhos, criada por Beuys em 1982 para a Documenta 7, em Kassel, abre o seminário, no dia 18 de setembro.

Com curadoria de Antonio d’Avossa, especialis-ta na obra do artista, Joseph Beuys - A revolução somos nós revela a diversidade de estratégias usadas por Beuys para difundir suas proposições políticas e filo-sóficas – e o projeto de comunicação por trás da obra do artista alemão mais importante do século 20.

“A preocupação constante com a mediação e o gesto político de Beuys tornam a exposição extrema-mente pertinente no contexto das discussões da 29ª Bienal de São Paulo”, diz Solange Farkas, presidente do Videobrasil e curadora do Museu de Arte Moderna da Bahia, para onde a exposição segue em dezembro.

Joseph Beuys - A revolução somos nóswww.beuys.com.br

De 16.9 a 28.11 de 2010Galpão sesC pompeia

De terça a sábado, das 10h às 21hDomingos e feriados, das 10h às 20h

Abertura do Programa Educativo e plantio de árvores: 18.9, às 10hAgendamento de grupos para visitas monitoradas e informações

sobre o Programa Educativo: Central de Atendimento do SESC Pompeia, tel.: (11) 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h

Rua Clélia, 93, Pompeia tel.: (11) 3871 7700 _ fax: (11) 3865 0324

e-mail: [email protected] | www.sescsp.org.br

De 13.12 de 2010 a 13.2 de 2011 museu de Arte moderna da Bahia, salvador

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A partir de uma complexa articulação de refe-rências teóricas, que vão do cristianismo à antro-posofia, Joseph Beuys (1921–1986) construiu uma obra referencial para a concepção contemporânea de arte. O compromisso político, a crença na trans-formação social como trabalho artístico e o aspecto ritualístico marcam seus trabalhos, que se valem de estratégias variadas – da ação à escultura, da instala-ção aos debates, da criação de múltiplos às artes grá-ficas. Seu poderoso vocabulário simbólico passa pelo uso de materiais como feltro e gordura e pela presen-ça do artista, muitas vezes inseparável da obra.

A produção representada pela exposição A revo-lução somos nós corresponde a um período de intensa atividade política, durante o qual Beuys adere ao par-tido ambientalista alemão Os Verdes, cria a Organi-zação pela Democracia Direta por Plebiscito e funda a Universidade Livre Internacional (F.I.U.), instituição de ensino livre com sedes espalhadas pela Europa.

Nesse período, Beuys agrega às exposições e performances debates e encontros nos quais defen-

de a ideia de escultura social – a transformação da sociedade como obra artística coletiva, para a qual todo homem, como ser criativo, está apto. O conceito também se desdobra nos slogans que cria e usa repe-tidamente em suas obras: A revolução somos nós, Todo homem é um artista, Arte=Capital.

É nesse contexto que passa a usar múltiplos e ma-teriais gráficos como veículos de difusão de ideias. “A partir da segunda metade dos anos 1960, os múltiplos e cartazes tornam-se um verdadeiro arsenal de pro-paganda para a escultura social e o conceito ampliado de arte”, diz Antonio d’Avossa. “Beuys traça com eles uma estratégia paralela à sua obra e integrada a ela.”

Professor de História da Arte Contemporânea na Academia di Brera, em Milão, d’Avossa foi colabo-rador próximo de Joseph Beuys na fase italiana do ar-tista. Considerado um especialista sobretudo nos as-pectos filosóficos da produção de Beuys, criou retros-pectivas como Operazione Difesa della Natura (Barce-lona, 1993), The Nature of Joseph Beuys (Toronto, 2004) e o Evento Beuys da 52ª Bienal de Veneza (2007).

“A informação e a comunicação são pedras fundamentais da prática

artística de Beuys: a escultura social é antes de tudo pensamento,

e o pensamento é escultura social.” Antonio d’Avossa

A exposição

“Interessa-me difundir veículos físicos, em forma de edições,

porque me interessa difundir ideias. Esses objetos só

podem ser compreendidos na relação com minhas ideias.” Joseph Beuys

Cartazes

A coleção de 200 cartazes que estará no SESC Pompeia é a maior da Europa e aparece reunida em sua totalidade pela primeira vez. Pertencente ao italiano Luigi Bonotto, colecionador também de do-cumentos e obras do grupo Fluxus, é uma amostra significativa dos 300 cartazes produzidos por Beuys

ao longo das décadas de 1970 e 1980. Eles atestam um percurso intenso de exposições, performances, en-contros, debates, projeções, eventos; e revelam o uso da mídia como veículo de ideias e slogans.

“Joseph Beuys não perdeu nenhuma oportu-nidade de usar esse meio de comunicação de massa

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para promover suas ideias e dar forma visual ao seu pensamento”, diz d’Avossa.

Assim, um cartaz de 1972 denuncia a demis-são de Joseph Beuys da Academia de Belas-Artes de Düsseldorf, onde ocupava a cadeira de escul-tura monumental, por haver admitido em seus cursos 142 estudantes excluídos da seleção inicial. Outro, que marca a participação do artista na 15ª Bienal de São Paulo, em 1979, reproduz a íntegra da Conclamação para uma alternativa global, mani-festo político e estético da escultura social, escrito por Beuys e publicado originalmente em um jor-nal de Frankfurt, em 1978.

Em 1983, Beuys cria para uma associação de artistas nova-iorquinos um cartaz que é veiculado entre os anúncios do metrô da cidade. Na peça, o

slogan CREATIVITY = CAPITAL, que resume o pen-samento de Beuys sobre a criatividade como verda-deiro capital humano, aparece escrito em um dos quadros-negros que o artista usa em suas falas.

Um cartaz usa uma escultura de Beuys para anunciar a campanha eleitoral dos Verdes, de 1979; em outro, o artista reutiliza seu retrato criado por Andy Warhol em 1980. “É uma produção que osci-la continuamente entre a política e a estética”, diz d’Avossa. “Pode servir tanto para estetizar a política quanto para politizar a estética.”

O interesse dessas obras vai além de seu inegá-vel valor gráfico. “Os cartazes nos convidam a ver a obra de Beuys como um verdadeiro processo de co-municação, de diálogo, dentro e fora do sistema da arte”, diz o curador.

Entre 1965 e 1986, Beuys criou cerca de 600 múltiplos, alguns em edições ilimitadas, outros em tiragens altíssimas, de até 12 mil exemplares. No cenário internacional da arte, os múltiplos tornaram-se moda no início dos anos 1960, como uma nova forma de produção artística possibilita-da pelas técnicas de reprodução. Para Beuys, eles eram “ideias e memórias permanentes, pontos de referência, monumentos transportáveis.” Além de chegar a um número maior de pessoas, significa-vam uma possibilidade de colocar em discussão a obra de arte como fetiche.

A exposição reúne 40 peças, que variam de exemplares da revista Der Spiegel com o artista na capa, e assinados por ele, a objetos como a Bateria

Capri, em que uma lâmpada se alimenta da energia de um limão; cartões-postais de feltro e madeira; e vi-nhos e vidros de azeite que carregam a marca da Uni-versidade Livre Internacional (F.I.U.) e/ou do projeto-movimento Defesa da Natureza, que prega a revalori-zação da agricultura na Itália.

“Para ele, não se tratava de vender obras de arte em maior quantidade, e sim de dar impulso a uma transformação na arte e na sociedade que, em última instância, se revela política”, diz o curador da exposi-ção. “Não foi por acaso que os múltiplos tornaram-se os veículos de propaganda da Organização pela De-mocracia Direta por Plebiscito e da F.I.U. Apenas na vinculação com a práxis espiritual e política do artista eles adquirem sua verdadeira importância.”

“Para se comunicar, o homem usa a linguagem, gestos, meios. Quais

meios usar para uma ação política? Eu escolhi a arte. Fazer arte é,

portanto, um meio de trabalhar para o homem no campo do pensamento.

Este é o lado mais importante do meu trabalho. O resto, objetos,

desenhos, performances, vem em segundo lugar. No fundo, não

tenho muito a ver com a arte. A arte me interessa apenas enquanto

possibilidade de dialogar com o homem.” Joseph Beuys

Múltiplos

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Vídeos

vídeos_Ações

Eurasienstab (Bastão eurásia), 1968, 20’ Com uma palmilha de ferro sob um dos sa-patos, Beuys instala vigas nos quatro cantos de uma sala, e usa gordura para unir simbolicamente Oriente e Ocidente. No âmbito de sua obra, a ação exemplifica uma atividade xamanística, de cura. Foi realizada pela primeira vez em 1967, em uma galeria de Viena. Esse registro é de uma versão reencenada na Wide White Space Gallery, na Antuérpia, em 1968.

Filz TV (Tv Feltro), 1970, 11’Beuys está sentado de costas para a câme-ra e de frente para um televisor ligado, com a tela coberta por feltro. Ouve-se o som de um noticiário, que fala do preço da carne e do leite. O artista veste luvas e boxeia com o aparelho, na primeira de uma série de interações. O vídeo reencena ação realizada pela primeira vez em um festival de happenings em Copenhaguem, em 1966. Foi exibido pela TV pública ale-mã dentro da “tele-exposição” Identifica-tions (1970), de Gerry Schum, que também incluía participações de artistas como Gilbert & George e Ulrich Rückriem.

Uma seleção de 20 obras em vídeo, datadas de 1964 a 1987, integra a exposição Joseph Beuys - A revolu-ção somos nós. As obras ficam em exibição permanen-te em quatro recintos dentro do espaço expositivo, e se dividem entre registros de ações históricas e docu-mentários sobre o artista.

O bloco histórico inclui performances seminais do grupo Fluxus, do qual Beuys fez parte, ao lado de Nam June Paik, George Maciunas e outros, além de algumas das ações mais célebres do artista. Em Eu-rasienstab, de 1968, Beuys usa gordura em um ritual destinado a unir Oriente e Ocidente; I Like America and America Likes Me registra a performance em que o artista interage por algumas horas com um coiote dentro da galeria nova-iorquina René Block, em 1974.

Para comprovar a multiplicidade de estraté-gias de Beuys, o videoclipe Sonne statt Reagan (Sol em vez de Reagan) mostra o artista interpretando, com a banda new wave alemã Die Desserteure, uma canção de protesto contra a política arma-mentista do então presidente americano Ronald Reagan, em 1982.

A seleção inclui ainda uma série de documen-tários e registros de encontros em que Joseph Beuys expõe seu pensamento e explica fundamentos de sua obra, como o uso do feltro e da gordura, em dife-rentes momentos de sua carreira. Um deles, Trans-former (1979), acompanha o artista durante a mon-tagem da maior retrospectiva que recebeu em vida, no Guggenheim Museum de Nova York, em 1979.

Celtic + (Céltico +), 1971, 25’ Cercado somente por fotógrafos e pela equipe de filmagem, Beuys começa a ação lavando os pés de sete pessoas. Em se-guida, deita-se no chão, desenha em um quadro-negro, rasteja, sobe uma escada. Afinal, senta-se com um bastão nas mãos, diante do quadro-negro, em posição me-ditativa, e passa um longo tempo imóvel, enquanto filmes que registram outras ações são projetados. A essa altura, uma multidão se acumula a sua volta. A obra foi apresentada originalmente no Fes-tival de Edimburgo; a versão registrada aqui aconteceu na Basileia.

Vitex Agnus Castus (Agnocasto), 1972, 22’Beuys está deitado no chão e esfrega seus dedos manchados de tinta em uma placa de cobre introduzida em uma pilha de tijo-los de pedra. Um ramo de agnocasto está preso ao chapéu do artista e uma fita de cobalto com o nome latino da planta corre por suas costas. O cobalto é um elemento masculino e o cobre, feminino. A ação aconteceu pela primeira vez na galeria Modern Art Agency, em Nápoles, em 1972.

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I Like America and America Likes Me (eu gosto da América e a América gosta de mim), 1974, 35’Registro da ação homônima, realizada entre 23 e 25 de maio de 1974. Ao chegar ao aero-porto JFK, em Nova York, Beuys é enrolado em um cobertor de feltro e transportado de maca, em uma ambulância, até a galeria René Block, onde um coiote o espera em um espaço gradeado. Por oito horas, ao longo de três dias, o artista compartilha o espaço com o animal, considerado pelos povos nativos da América um mediador entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Além do cobertor, Beuys in-terage com o coiote usando uma bengala, um triângulo e uma lanterna. No fim da perfor-mance, o artista é levado de volta ao aero-porto e deixa o país sem ter tocado os pés em seu solo. A performance alude à complexa relação entre Beuys e os Estados Unidos, então empenhados na guerra do Vietnã.

In Memoriam George Maciunas (em memória de George maciunas), 1978, 46’Durante uma noite dedicada ao grupo Flu-xus pela Academia de Belas-Artes de Düs-seldorf, em 7 de julho de 1978, Joseph Beuys e Nam June Paik protagonizam um concerto de piano heterodoxo em home-nagem ao criador do movimento. Maciunas morreu aos 47 anos; Beuys e Paik fazem o concerto durar 74 minutos. Sonne statt Reagan (sol em vez de reagan), 1982, 3’Nesse videoclipe, Beuys tenta a sorte como crooner da banda new wave Die Desserteu-re, interpretando uma canção de protesto contra a política armamentista do então presidente americano Ronald Reagan. O tí-tulo brinca com a semelhança entre Reagan e Regen (chuva, em alemão). A música foi lan-çada em compacto, e Beuys cantou-a ao vivo seguidamente, em demonstrações pacifistas e no programa Bananas, da TV pública alemã.

Coyote III (Coiote 3), 1984, 61’Joseph Beuys e Nam June Paik fazem um con-certo de piano e voz em Tóquio.Enquanto Paik senta-se ao piano, Beuys usa o mi-crofone para simular o uivo de um coiote.

Die Fettecke (Canto de gordura), 1987, 40’Beuys prepara e instala um canto de gor-dura na sala 3 da escola de Belas-Artes de Düsseldorf, que usava como ateliê em seus últimos anos à frente da cadeira de es-cultura monumental. O artista deu a obra a Johannes Stüttgen, então seu assisten-te. Depois da morte de Beuys, Stüttgen volta à escola para rever a escultura e a encontra parcialmente destruída.

Vídeos_Documentários

Atlantis - Kukei Akopee - Nein! BRAUNKREUZ - FETTECKEN - MODELLFETTECKEN (Atlantis – Kukei Akopee – não! BrAunKreuZ – CAnTos De GorDurA – moDelos De CAnTos De GorDurA), 1964, 25’Beuys usa um piano e uma chave de fenda nessa série de ações realizadas em um festival alemão de arte nova, em 1964.

Atlantis - Atlantis_und in uns… unter uns… landunter, 1965 (Fluxus) (Atlantis – Atlantis_e dentro de nós… debaixo de nós… terra abaixo, 1965 [Fluxus]), 1966, 11’Formado por George Maciunas, Nam June Paik e outros, o Fluxus defendia a revi-são radical das fronteiras da arte e a adoção de suas práticas criativas no dia a dia. Beuys conheceu o grupo por meio de Paik, de quem se tornou amigo no começo dos anos 1960, e manteve com o grupo uma breve ligação formal. Aqui, o Fluxus em ação no programa de TV Kunst und Ketchup.

Provokation: Lebenselement der Gesellschaft – Zu Kunst und Antikunst (provocação: elemento vital da sociedade – sobre arte e antiarte), 1970, 90’O escritor Max Bense, o filósofo Arnold Gehlen e o crítico Wieland Schmied discu-tem arte com Beuys e Max Bill na TV WDR, de Düsseldorf. O programa foi exibido em 27 de janeiro de 1970.

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Joseph Beuys Public Dialogue at the New School, New York City (Joseph Beuys: encontro público na new school, nova york), 1974, 120’Joseph Beuys se rendeu aos EUA em janeiro de 1974, a convite do galerista Ronald Feldman. Viajando com o editor Klaus Sta-eck, fez em várias cidades a conferência The Energy Plan for the Western Man (O plano energético para o homem ociden-tal). Esse vídeo registra sua primeira aparição pública no país, em janeiro de 1974, na New School for Social Research, em Nova York. Na sala lotada, o artista responde perguntas da plateia.

A Conversation: Joseph Beuys, Douglas Davis, and Nam June Paik (uma conversa: Joseph Beuys, Douglas Davis e nam June paik), 1974, 34’Uma conversa entre Beuys e os pioneiros da videoarte Douglas Davis e Nam June Paik na galeria Ronald Feldman Fine Arts, em Nova York. Um dos temas é o potencial artístico da tecnologia dos satélites, que os três usariam em projeto colabora-tivo para a Documenta 6, o Satellite Te-lecast, primeira transmissão planetária ao vivo de uma videoperformance (1977).

Joseph Beuys: Videoviews by Willoughby Sharp (Joseph Beuys no videoviews de Willoughby sharp), 1975, 25’Beuys fala de arte e política em programa da série Videoviews, que registra diá-logos entre Willoughby e artistas como Dennis Oppenheim, Bruce Nauman e Vito Acconci. A entrevista de Beuys foi exi-bida como arte na galeria nova-iorquina Ronald Feldman Fine Arts. Artista e cura-dor, Willoughby representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza de 1976 e assi-nou a mostra de vídeo da retrospectiva de Beuys no Guggenheim de Nova York (1979).

Jeder Mensch ist ein Künstler (Todo homem é um artista), 1979, 60’Beuys conta seu percurso, oferece expli-cações sobre seu trabalho e responde a pontos de vista de críticos de arte a seu respeito. Fala de sua concepção antro-

pológica de arte, como lugar “a partir do qual tudo o que é novo emerge”, e dos motivos pelos quais usa materiais como gordura e feltro. Das aquarelas às ações, o vídeo mostra como o artista cria uma concepção complexa e universal travando embates entre crescimento e transforma-ção, forma e deformidade.

Joseph Beuys – Transformer (Joseph Beuys – o transformador), 1979, 88’Um longo depoimento de Beuys serve de eixo ao documentário do escultor e cine-asta John Halpern, que cria uma introdu-ção consistente à obra e ao pensamento do artista alemão. Boa parte das entrevis-tas e imagens acontece durante a montagem da retrospectiva de Beuys no Guggenheim Museum de Nova York, em 1979, a maior que o artista teve em vida. Beuys fala das ex-periências que moldaram sua vida e obra, e da importância de elementos como gor-dura, ferro e cobre em suas esculturas.

Joseph Beuys in Museum Boymans-van Beuningen, 1980, 17’Entre 1979 e 1980, o museu de Roter-dã expõe desenhos de Beuys. Uma artista de Amsterdã registra discussão em que o artista explica a face política de seu conceito ampliado de arte.

Joseph Beuys: Dialogue with Audience (Joseph Beuys: Diálogo com o público), 1980, 50’Beuys discute com o público da escola su-perior de arte e arquitetura Cooper Union de Nova York, em 7 de janeiro de 1980. Documentário de Gianfranco Mantegna.

Beuys, 1981, 11’Num filme concebido pelos realizadores Werner Nekes e Dore O. como uma “escul-tura cinematográfica”, Beuys permanece de costas para a câmera, diante de uma parede branca com uma janela desenhada. No plano fixo, compara-se a Duchamp, fala de arte como um exercício que não se res-tringe ao âmbito do museu e define o ho-mem como um “ser em desenvolvimento”, no que diz respeito a suas potencialidades sensoriais e criativas.

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Plantio de árvores e seminário abrem programação educativa da exposição

De setembro a novembro, público da exposição pode participar de

oficinas, debates, cursos, seminários e visitas mediadas

Com um Seminário Internacional que debate as ideias de Joseph Beuys e cursos e oficinas cons-truídos em torno das práticas do artista, a Curado-ria Educativa da exposição Joseph Beuys - A revolu-ção somos nós traz ao SESC Pompeia uma progra-mação de atividades práticas e reflexivas destina-da a públicos diversos. Gratuitas, elas se estendem de setembro a novembro.

Contíguo ao Galpão do SESC Pompeia, onde acontece a exposição, o espaço Universidade Livre In-ternacional em São Paulo funcionará como uma sede simbólica da F.I.U., instituição fundada pelo artista nos anos 1970 para promover a reflexão sobre o pre-sente e o futuro da sociedade.

Além de oferecer visitas mediadas a grupos agendados ou espontâneos durante todo o perío do da exposição, o programa inclui atividades práticas em áreas como performance e escultura viva, com a

participação de artistas como Ayrson Heráclito e Ru-bens Espírito Santo.

No Seminário Internacional, o curador Antonio d’Avossa, os pensadores Rainer Rappmann e Volker Harlan e os artistas Monica Nador, Dora Longo Bahia e Rubens Espírito Santo, entre outros, debatem a criatividade como capital humano e o conceito de escultura social.

Uma programação especial voltada ao público infantil e a suas famílias inclui narração de histórias e oficina de plantio de mudas. A ideia é proporcionar um primeiro contato com o conceito de criatividade e a visão ecológica de Beuys.

Uma cerimônia de plantio de árvores, que lem-bra a obra 7000 carvalhos, projetada por Beuys para Kassel e iniciada na Documenta 7, em 1982, abre o Se-minário, no dia 18 de setembro, das 10h às 10h30, no SESC Pompeia.

Joseph Beuys - A revolução somos nós Curadoria educativa

setembro a novembro de 2010 Galpão do sesC pompeia - universidade livre Internacional em são paulo

Agendamento de grupos para visitas monitoradas e informações sobre o Programa Educativo: Central de Atendimento do SESC Pompeia,

tel. (11) 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h

Rua Clélia, 93, Pompeia telefone: (11) 3871 7700 _ fax: (11) 3865 0324

e-mail: [email protected] | www.sescsp.org.br

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ser publicadas no Blog do Videobrasil ou expostas no local. Inscrições: a partir do primeiro dia útil do mês da atividade, na Central de Aten-dimento do SESC Pompeia, tel. 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h

História da ArteJoseph Beuys: arte, filosofia e ativismo socialCom Antonio d’Avossa

Vagas: 60 pessoas Data: 16 de setembro (quinta -feira)Horário: das 14h às 18hLocal: SESC Pompeia – Sala 1

Cultura e sustentabilidadeDesenho cultural e sustentabilidade: processos de trabalho para a transformaçãoCom Flavia VivacquaVagas: 20 pessoasData: 6 de outubro, quarta-feiraHorário: das 19h às 21h30Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer-sidade Livre Internacional em São Paulo

História da arteArte e política: relações possíveis na arte contemporâneaCom Fernando OlivaVagas: 20 pessoasData: 19 de outubro, terça-feiraHorário: das 19h às 21h30Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer-sidade Livre Internacional em São Paulo

Artes Visuaisescultura viva: ateliê aberto de arte e paisagismoCom Fernando LimbergerData: 10 de novembro, quarta-feiraHorário: das 19h às 21h30Local: SESC Pompeia, Oficinas de Cria-tividade

mInICursosVoltados para artistas, professores e estudantes que desenvolvem trabalhos nas áreas de artes plásticas, literatura, música, vídeo e fotografia. Preveem a

semInárIo InTernACIonAl Joseph Beuys - A revolução somos nósTrês encontros temáticos debatem con-ceitos que marcaram a atuação de Joseph Beuys como artista, professor e ativis-ta. O seminário reflete sobre o poder de transformação social da arte e seu papel como catalisador de políticas.

mesa 1revolução, Arte e nósPalestras: Antonio d’Avossa, Volker Harlan, Rainer Rappman Data: 18 de setembro, sábado Horário: das 11h às 18h (com intervalo das 13h às 14h)Local: SESC PompeiaIngressos: gratuitos; retirar na bilheteria do SESC Pompeia no dia 18 de setembro, a partir das 9h30

mesa 2plástica social como forma de esculpir o mundo Mediação: Rubens Espírito SantoPalestras: Ayrson Heráclito, Cássio Santiago e Rubens Espírito SantoData: 16 de outubro, sábado Horário: das 15h às 17h30Local: SESC PompeiaIngressos: gratuitos; retirar na bilheteria do SESC Pompeia no dia 16 de outubro, a partir das 11h

mesa 3Todo homem é um artistaMediação: Luiz Guilherme VergaraPalestras: Monica Nador, Dora Longo Bahia e Luiz Guilherme VergaraData: 27 de novembro, sábado Horário: das 15h às 17h30Local: SESC PompeiaIngressos: gratuitos; retirar na bilheteria do SESC Pompeia no dia 27 de novembro, a partir das 11h

AulAs ABerTAsVoltadas a iniciantes ou interessados em arte contemporânea, partem da expo-sição para proporcionar um contato prá-tico e reflexivo com suas linguagens. As produções dos participantes poderão

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realização de atividades práticas e te-óricas que poderão ser registradas e pu-blicadas no Blog do Videobrasil. Inscrições: a partir do primeiro dia útil do mês da atividade, na Central de Aten-dimento do SESC Pompeia, tel. 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h

Artes plásticasescultura, suporte e material: refle-xões práticas sobre a transcendênciaCom Ayrson HeráclitoVagas: 15 pessoas Datas: 13, 14 e 15 de outubro (quarta, quinta e sexta-feira)Horário: das 19h às 21h30Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer-sidade Livre Internacional em São Paulo

Artes do corpoTodo homem é um artista: voz e corpo como matéria na criação e expressão cênicasCom Cássio SantiagoVagas: 15 pessoas Datas: 21 e 28 de outubro e 4 de novembro (quintas-feiras)Horário: das 19h às 21h30Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer-sidade Livre Internacional em São Paulo

PerformanceAção, performance e registro na arte contemporâneaCom Yiftah PelledVagas: 15 pessoas Datas: 10, 17 e 24 de novembro (quartas-feiras)Horário: das 19h às 21h30Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer-sidade Livre Internacional em São Paulo

Artes PlásticasJoseph Beuys hoje: reflexões sobre arte, educação e ativismoCom Rubens Espírito SantoVagas: 15 pessoas Datas: 22 e 29 de outubro e 05 de novembro (sextas-feiras)Horário: das 19h às 21h30 Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer-sidade Livre Internacional em São Paulo

ArTe em FAmílIAHistórias contadas e um ateliê de con-fecção de sementeiras e plantio de mudas aproximam as crianças e famílias que vi-sitam a exposição de aspectos do universo poético de Joseph Beuys.Inscrições: retirar senha no Galpão com 30 minutos de antecedência

Narração de HistóriasA história Aberta - era uma, duas, três vezes: Beuys!Com Kiara TerraVagas: 50 pessoas Datas: 2 e 23 de outubro, e 13 de novembro (sábados)Horário: das 14h às 16h30Local: Galpão do SESC Pompeia

Artes Visuaiso homem que planta esculturas: ateliê aberto de arte, jardinagem e paisagismoCom Fernando LimbergerVagas: 20 pessoasData: 20 de novembro (sábado)Horário: das 14h às 16h30Local: SESC Pompeia – Oficinas de Cria-tividade

ConversAs Com ArTePercursos mediados por educadores, par-tem do repertório dos visitantes para convidá-los a investigar as obras em busca de interpretações e conceitos. O intuito é garantir novas possibilidades de leitura da exposição a visitantes e grupos agendados.

percursos para visitantesVagas: até 15 pessoasDatas: terças, quartas, quintas e sex-tas-feiras, conforme demanda; sábados, domingos e feriados, às 11h, 14h, 16h e 18h.Local: Galpão do SESC PompeiaInscrições: não são necessárias

escolas e grupos agendadosVagas: 45 pessoasAgendamento: Central de Atendimento do SESC Pompeia, tel. 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h

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pArTICIpAnTes

AntonIo D’AVoSSA Curador da exposição A revolução somos nós, é professor de História da Arte Contemporânea na Acade-mia di Brera, em Milão. Assinou retros-pectivas como Operazione Defesa della Natura (Barcelona, 1993) e o Evento Beuys da 52ª Bienal de Veneza (2007).

AyrSon HEráCLIto Mestre em Artes Visu-ais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), é professor do Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB. Curador e artista, sua obra transita pela insta-lação, fotografia, vídeo e performance.

CáSSIo SAntIAgo Performer e ator, é di-retor artístico da Cia. Teatral Ueinzz. Criou e dirigiu Finnegans Ueinzz (2009), apresentado no Baltic Circle Internatio-nal Theatre Festival, Helsinque. Atuou no Grupo K e na Companhia de Ópera Seca.

DorA Longo BAHIA Artista, é mestre e doutora em poéticas visuais pela ECA-USP e professora de artes plásticas da FAAP. Esteve na 6ª Bienal de Havana (1997), na 28ª Bienal de São Paulo (2008) e em indi-viduais no Brasil, México e EUA.

FErnAnDo LIMBErgEr Artista e paisagis-ta, foi um dos articuladores do projeto Arte Construtora, que fez intervenções em espaços abandonados em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Esteve na co-letiva Ecológicas (MAM_SP, 2010).

FErnAnDo oLIVA Docente da Faculdade de Artes Plásticas da FAAP, está no Programa de Mestrado da Fasm e é editor do Caderno SESC_Videobrasil 6. Foi diretor de cura-doria do CCSP e gerente de projetos do Paço das Artes e MIS-SP.

FLAVIA VIVACquA É artista, educadora, pesquisadora e produtora. Sua agência Nexo Cultural desenvolve projetos que articu-lam arte, cultura e sustentabilidade.

KIArA tErrA Atriz e escritora, conta histórias pro fissionalmente desde 1998.

A partir de suas pesquisas e experimen-tações, desenvolveu uma técnica de im-proviso que chama de A História Aberta.

LuIz guILHErME VErgArA Mestre em Artes e Instalações Ambientais e doutor pelo Programa de Arte e Educação do Departa-mento de Arte da Universidade de Nova York. Foi diretor do MAC Niterói.

MonICA nADor Pintora, é mestre em Artes pela ECA-USP. Dedicou a maior parte da última década a projetos de arte e educa-ção em bairros pobres de São Paulo. Fun-dou o JAMAC – Jardim Miriam Arte Clube, ateliê aberto à população do bairro.

rAInEr rAPPMAnn Formado em arte e filo-sofia, fundou o braço editorial da Uni-versidade Livre Internacional (F.I.U.), na Alemanha, pela qual publicou parte da obra escrita de Joseph Beuys.

ruBEnS ESPírIto SAnto Artista e pensa-dor, trabalha na confluência dos campos de política educacional, artes visuais e filosofia. Criou as Cabanas de Arte e a Universidade Livre de Arte - Atelier do Centro, coletivos de produção plástica e formação de jovens artistas.

VALquírIA PrAtES Educadora, escrito-ra, curadora, é mestre em educação e doutoranda na área de ação cultural e mediação pela ECA-USP. Desenvolve pro-jetos de curadoria em arte e literatura e atua como consultora junto a museus, instituições culturais e escolas.

VoLKEr HArLAn Com formação em arte, biologia e teologia, é um estudioso da teoria da escultura social de Joseph Beu-ys, de quem foi colaborador. É autor do livro O que é arte? Conversas com Joseph Beuys (1986).

yIFtAH PELLED Artista, é mestre em per-formance e doutorando em Poéticas Visu-ais na ECA-USP. Explora estratégias que incentivam o público à participação em obras nas quais se serve de linguagens artísticas diversas.

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Em parceria que se estende desde a década de 90, SESC São Paulo e Associação Cultural Videobrasil realizam juntos grandes exposições de arte contem-porânea, como a recente Sophie Calle – Cuide de você (SESC Pompeia, São Paulo, e Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, 2009), a Mostra Africana de Arte Contemporânea (SESC Pompeia, São Paulo, 2000) e a Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea (MAM-BA, Salvador, 2005).

O Festival Internacional SESC_Videobrasil, que trouxe ao país mostras importantes de artistas como Peter Greenaway, Bill Viola e Nam June Paik, é outra realização da parceria. Na 17ª edição, em 2011,

o festival passa a se chamar Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil e abre sua mostra competitiva, Panoramas do Sul, an-tes restrita a vídeos, a instalações, performances, livros-objeto e outras experiências artísticas.

Outros projetos constantes da parceria in-cluem os Encontros SESC Videobrasil; a Video-teca Videobrasil; a série de documentários so-bre artistas Videobrasil Coleção de Autores; o FF>>Dossier, publicação on-line sobre artistas; e a publicação anual sobre arte contemporânea Caderno SESC_Videobrasil, que chega ao número 6 em setembro.

Sesc São Paulo e

Associação Cultural Videobrasil

AssoCIAção CulTurAl vIDeoBrAsIl

Comunicação

teté Martinho tel. (11) 9901 0375

[email protected]

Fernando oliveiratel. (11) 7028 0834

[email protected]

Para obter mais informações sobre as atividades da Associação Cultural Videobrasil, visite o site

www.videobrasil.org.br

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Joseph Beuys - A revolução somos nós www.beuys.com.br

De 16.9 a 28.11 de 2010 Galpão sesC pompeia

De terça a sábado, das 10h às 21hDomingos e feriados, das 10h às 20h

Abertura do Programa Educativo e plantio de árvores: 18.9, às 10h

Agendamento de grupos para visitas monitoradas e informações sobre o Programa Educativo: Central de Atendimento do SESC Pompeia,

tel. (11) 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h

Rua Clélia, 93, Pompeia tel.: (11) 3871 7700 _ fax: (11) 3865-0324

e-mail: [email protected] | www.sescsp.org.br

De 13.12 de 2010 a 13.2 de 2011 museu de Arte moderna da Bahia, salvador

Assessoria de Comunicação

teté Martinho

Comunicação Associação Cultural Videobrasil tel. (11) 9901 0375 - (11) 3812 0805

[email protected] | [email protected]

sete8 assessoria de imprensa | Fernanda CoutoAssessoria de imprensa SESC Pompeia

tel. (11) 3624 0535 - (11) 8105 7051 | [email protected]

roberta Della noceComunicação SESC Pompeia

tel. (11) 3871 7740 | [email protected]

release e fotos em alta resolução para download

www2.sescsp.org.br/sesc/videobrasil/site/press/press.asp

realização

SESC São Paulo | www.sescsp.org.brAssociação Cultural Videobrasil | www.videobrasil.com.br

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