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distribuição gratuita 4º trimestre de 2011 www.jpsacouto.pt produtos notícias entrevistas Privilegiamos Entrevista a Cláudia Goya Directora-Geral da Microsoft Os novos produtos das melhores marcas Kaspersky e Sony escolhem JP Sá Couto Partner Value Program Programa de Fidelização José Carlos Ferreira, Director Executivo de Negócio Nacional da JP Sá Couto e não relações de curto prazo relações duradouras

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1ª Edição da JP Sá Couto News

Transcript of JPSC_News_1Ed

distribuição gratuita 4º trimestre de 2011

www.jpsacouto.pt produtos notícias entrevistas

Privilegiamos

Entrevista a Cláudia GoyaDirectora-Geral da Microsoft

Os novos produtos das melhores marcas

Kaspersky e Sonyescolhem JP Sá Couto

Partner Value Program Programa de Fidelização

José Carlos Ferreira, Director Executivo de Negócio Nacional da JP Sá Couto

e não relações de curto prazo

relaçõesduradouras

04 actualidade

actualidade notícias

Kaspersky Lab faz acordo com JP Sá Couto

Sony anuncia JP Sá Couto como novo distribuidor

DELL estende parceria com JP Sá Couto

JP Sá Couto renova site

JP Sá Couto lança Partner Value Program

actualidade produtos

Lançamentos Xbox

Buy&Print da OKI

Teclado Wireless Trust

Multifunções de Tinta profi ssional Brother

Música sem fi os por toda a casa com a Trust

ASUS U36

Segurança no seu negócio com a LG

IE 9 disponível em mais de 40 línguas

ASUS-LAMBORGHINI VX5

10 actualidade

artigo de segurança Kaspersky

As vulnerabilidades das empresas

12 opinião

Transformar a Educação em todo o Mundo

14 entrevista

José Carlos Ferreira, Director Executivo

de Negócio Nacional da JP Sá Couto

18 fabricante do trimestre

Cláudia Goya, Directora-Geral da Microsoft

em Portugal

22 a fechar

O nosso tributo a Steve Jobs

É com enorme prazer que vos dou as boas-vindas a esta

nova publicação, que nasce de um planeamento estratégico

focalizado no parceiro. É nosso objectivo, através deste

meio, consolidar o estreito relacionamento que temos

com as empresas nossas parceiras, ao mesmo tempo que

estimulamos a interacção entre a JP Sá Couto e as pessoas

que compõem o universo do seu canal de distribuição.

Ao longo destas páginas, facilitar-lhe-emos informação

pertinente e actualizada: mais uma importante ferramenta

de negócios.

Numa altura em que o mercado sofre com uma conjuntura

económica menos favorável, é importante que as empresas

nacionais dêem sinais de dinamismo e actividade,

fornecendo a quem trabalha em sua parceria toda a

informação de que necessita para fazer (bons) negócios.

Esta é uma revista trimestral, de assinatura controlada,

para garantir que chega a todos os profi ssionais do Canal.

A si, caro leitor, comprometemo-nos a fazer desta

publicação um veículo que seja útil ao seu negócio.

Envie-nos, por isso, críticas, comentários e sugestões – para

que esta revista corresponda progressivamente – mais e

melhor – às suas expectativas e necessidades.

Boa leitura.

A pensar em si!

Direcção: StreamroadEditor: Ana Margarida Paula / Lança Palavra, Lda.Design: Fortaleza d’ideias / Vilma Carmona Impressão: Ligação Visual, Lda.

Propriedade: J.P. Sá Couto - R. da Guarda, 675 - 4455-466 Perafi taTel.: 22 999 39 99 - Fax: 22 999 39 39 - [email protected] Tiragem: 8000 exemplaresPeriodicidade: Trimestral – Distribuição: Gratuita

editorial

índice

fi cha técnica

José Carlos Ferreira no Editorial

(Director Executivo de Negócio Nacional)

i d d á

4º trimestre de 2011news

actualidade notícias 4 www.jpsacouto.pt

Sony anuncia JP Sá Couto como novo distribuidor

Para uma impressão mais “inteligente”

Kaspersky Lab faz acordo com JP Sá Couto

A Sony nomeou a JP Sá Couto como seu novo distribuidor. Destaque para as gamas Vaio, Cybershot, Bravia, Personal Audio e Consumíveis, entre outras, que passam agora a ser co-mercializadas pela empresa portugue-sa.Visivelmente satisfeito com este acordo, o director executivo da JP Sá Couto, José Carlos Ferreira considera que “esta é uma parceria essencial para o reforço da aposta da JP Sá Cou-to no mercado da distribuição”. “Poder contar com um gigante como a Sony no seu portfólio é, para a JP Sá Couto, algo de que muito nos orgulhamos”, acrescenta.

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A Kaspersky Lab estabeleceu um acordo de distribuição com a JP Sá Couto para o mercado português. O acordo, que engloba as soluções de segurança da Kaspersky Lab dedica-das ao mercado de consumo e as do sector corporativo, é um passo lógico na relação entre ambas as compa-nhias, tendo em conta a trajectória e os resultados obtidos ao longo dos lar-gos anos de colaboração conjunta. Esta parceria permitirá, assim, à Kas-persky Lab incorporar como distribui-dor um elemento que conta com um reconhecimento muito importante em Portugal. Graças ao acordo, a Kasper-sky Lab poderá benefi ciar da grande capilaridade da JP Sá Couto no merca-do, obtendo uma maior penetração e melhor serviço, tanto no canal Retail como no segmento corporativo.

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Ao adoptar as melhores tecnologias de impressão e cópia, as empresas podem ter economias consideráveis e reduzir desperdícios, sem comprome-ter a qualidade e o ambiente. A con-clusão é do estudo “So what exacly do you print?”, anunciado pela OKI. O mesmo estudo revela que as empre-sas ainda não estão a aproveitar as possíveis poupanças nos custos de impressão, disponíveis hoje pela me-lhoria em soluções de tecnologia de impressão.

O mercado da impressão está em fase de mudança. As principais tendências apontam para a infl uência de factores como as fl utuações económicas, os rápidos avanços tecnológicos e a nova abordagem das empresas e dos utili-zadores a este mercado. A nível tecnológico, poucas são as em-presas que ainda utilizam o jacto de tinta, tendo sido os últimos cinco anos dominados pelo crescimento dos equi-pamentos multifuncionais (no caso das PMEs) e equipamentos de impres-são laser monocromo (grandes em-presas), inclusive o Estado. As novas tendências levam as Peque-nas e Médias Empresas e os utilizado-res a optarem preferencialmente por multifuncionais e equipamentos laser mais robustos, rápidos, fi áveis, acessí-veis e com um design mais compacto. Equipamentos que permitam a redu-ção de consumos energéticos, redu-ção da pegada ambiental e a impres-são em dupla face - que leva a poupan-ças signifi cativas de papel. Ao nível de serviços, as tendências le-vam-nos ao Outsourcing de Impressão (OI), Managed Print Services e Cloud Printing.

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So what exacly

do you ?print

4º trimestre de 2011news

actualidade notícias 6 www.jpsacouto.pt

JP Sá Couto lança Partner Value Program

DELL estende parceria com JP Sá Couto na área da distribuição

Trata-se de um programa de fi deliza-ção que dá prémios ao cliente, bastan-do-lhe, para isso, acumular pontos. Disponíveis para todos os Parceiros, os prémios disponíveis no PVP estão clas-sifi cados em 4 áreas: Merchandising (com campanhas exclusivas para os seus clientes), Comercial (troca de pontos por vouchers e campanhas comerciais para aumentar as vendas), Empresarial (troca de pontos por uni-dades de demonstração) e Lazer (tro-ca de pontos por experiências).Especialmente para este programa, foi criada uma plataforma online, onde o cliente poderá consultar a sua conta corrente, verifi car validade dos pon-tos, consultar produtos e realizar compras.

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O acordo visa expandir a parceria já existente, com o objectivo de cobrir as necessidades de empresas de mé-dia e grande dimensão. Esta extensão amplia a linha de produtos e inclui sis-temas para clientes, bem como solu-ções TI para sistemas de infra-estru-turas.João Albuquerque, Country Manager da Dell Portugal, afi rma: “Estamos bas-tante satisfeitos com a extensão da nossa parceria com a JP Sá Couto, que refl ecte a nossa confi ança com a em-presa, bem com o compromisso com o modelo Dell PartnerDirect que apoia os nossos parceiros. Pretendemos que a tecnologia da Dell e o valor acrescenta-do para os nossos parceiros, tais como a JP Sá Couto, ajudarão os utilizadores dos nossos produtos a lidar com os crescentes desafi os que enfrentam actualmente.”

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JP Sá Couto renova siteMais intuitivo e user-friendly, o site apresenta um novo design que inclui um destaque onde o cliente pode ver os últimos produtos introduzidos. Para este novo site, houve ainda uma reformulação profunda nas famílias de produ-tos, que agora se dividem em Magalhães, Software, Spares, Consumíveis, Mobilidade, Periféricos, Componentes, Siste-mas, Electrónica de consumo e Redes. Foi ainda introduzida uma ferramenta de pesquisa avançada, passou a ser pos-sível a associação de produtos de diferentes famílias e o cli-ente passa a ter mais facilidade em consultar a sua área de gestão – dossiers, facturas e encomendas, entre outros.

actualidade produtos 7

4º trimestre de 2011 news

Xbox aposta em força nos lançamentos do último trimestre do ano

A Xbox apresentou três inovadores títulos, exclusivos para a Xbox 360: “Gears of War 3”, “Forza Motorsport 4” e “Halo Anniversary”. O conjunto de novos jogos vem confi rmar a aposta da Xbox 360 nos maiores êxitos e expe-riências de blockbuster. A apresentação teve lugar no dia de lançamento português de “Gears of War 3”. O título exclusivo para a Xbox foi o mais rápido a atingir o maior nú-mero de pré-vendas na história, estan-do, por isso, pronto para se tornar no maior lançamento de videojogos do ano, bem como uma das principais es-treias do entretenimento de 2011.

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Teclado Wireless Trust

Trabalhar num iPad é um prazer, mas a digitação de textos extensos está longe de ser a ideal. Para que o possa fazer com a maior comodidade, a Trust apresenta o Wireless Keyboard with Stand for iPad. Um teclado compacto e

sem fi os, com suporte integrado que, entre outras vantagens, tem 13 teclas especiais para iPad e um cabo retráctil que poderá carregar a bateria para várias semanas.

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Hoje existem soluções de impressão que permitem gerir o fl uxo documen-tal de forma efi caz dentro das orga-nizações. Os benefícios dos Serviços de Impressão permitem às empresas reduzir custos tanto a nível operacio-nal como a nível logístico, eliminando desperdícios através da racionaliza-ção de processos e simplifi cando as tarefas diárias. Entre outras vanta-gens, este programa oferece a possi-bilidade de pagarem só o que impri-mem, reduzindo os gastos até 40%, sem compromisso prévio e ajustado à realidade. O cliente dedica-se ao seu core business sem se preocupar com a gestão da impressão e com a certe-za de alcançar as poupanças deseja-das nos seus custos.

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Buy&Printda

actualidade produtos 8

4º trimestre de 2011news

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Os Multifunções de Tinta profi ssional mais completos

Música sem fi os por toda a casa com a Trust

ASUS U36 o primeiro portátil do mundo com 19mm de espessura

Para quem procura grandes resulta-dos, a Brother propõe um rendimento de 141% em impressão. Os recém-lançados modelos MFCJ6510DW, MFCJ6710DW e MFCJ6910DW incluem impressora, copiadora, fax e scanner, tudo em formato A4 e A3, com ligação WiFi.Com um baixo custo de impressão e frente e verso, o negócio cresce en-quanto os custos se reduzem.

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A Asus apresenta o ASUS U36, o primei-ro portátil do mundo com 19 mm de espessura e um CPU Intel® com volta-gem standard. Com a tecnologia NVI-DIA® Optimus™, o U36 oferece a melhor combinação de performance e efi ciên-cia energético para o seu tamanho. Com o U36 a pesar uns meros 1,6kg com uma bateria de 8 células, desafi a a forma como pensa acerca dos portá-teis leves e compactos.O U36 conta com uma inovadora tec-nologia térmica exclusiva para manter não só o sistema mais fresco, mas também a área de repouso da palma das mãos. Usando dois heat-pipes le-ves e um design efi ciente, o calor é transferido para longe da zona de re-pouso das mãos para uma experiência de utilização mais confortável.Apesar de o U36 estar equipado com uma CPU de voltagem standard, a sua bateria não se esgota depressa. É por isso que o U36 está equipado com uma tecnologia de optimização de energia que garante que este se mantém liga-do durante umas incríveis 10 horas. A tecnologia NVIDIA® Optimus™ alterna automaticamente entre o GPU GT 520M dedicado e os gráfi cos integra-dos para se adaptar à intensidade dos gráfi cos que estão a ser renderizados, resultando numa maior autonomia da bateria.

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Poder ouvir música em qualquer divi-são da casa, sem fi os nem complica-ções, é agora possível com o novo eeWave Audio Link da Trust. Com este prático aparelhinho, o seu cliente terá um sistema áudio sem fi os num abrir e fechar de olhos e pode ouvir toda a sua colecção áudio por toda a casa. Contudo, a maioria dos utilizadores costuma ter a sua música armazena-da em diversos aparelhos móveis sem colunas potentes, como o computador portátil, o tablet ou o smartphone. Por isso, a Trust propõe agora um produto prático com o qual o utilizador poderá ouvir os seus fi cheiros mp3 em toda a casa, com a melhor qualidade de som.O eeWave Wireless Bluetooth Audio Link é um produto que permite trans-formar as colunas ou aparelhagem

num sistema áudio sem fi os e ouvir toda a música digital. Basta ligar o Au-dio Link a uma coluna e começar a ouvir música através de uma ligação sem fi os em qualquer dispositivo com Bluetooth activado, como por exemplo, o portátil, PC, iPad, tablet táctil, iPhone ou smartphone.A tecnologia Bluetooth 3.0 garante uma elevada qualidade de som e um alcance de até 10 metros. Permite, ain-da, reproduzir a música na potência máxima, bastando para isso ligar o Audio Link ao receptor AV ou sistema áudio. O utilizador pode também ligar o Audio Link às colunas do PC e ouvir as suas músicas favoritas na divisão da casa que lhe apetecer.O eeWave Wire-less Bluetooth Audio Link já está dis-ponível através da JP Sá Couto.

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actualidade produtos 9

4º trimestre de 2011 news

IE 9 disponível em mais de 40 línguas, incluindo Português

A Microsoft procedeu a ajustes e ac-tualizações no seu navegador brow-ser. Os utilizadores passam agora a usufruir de melhorias signifi cativas no desempenho. Com estas alterações, a navegação passa a ser uma experiên-cia mais “limpa”. O focus passa a estar nos websites favoritos de cada utiliza-dor, que passa a ter um melhor contro-lo na gestão dos tabs, melhores op-ções de afi xação de sites à barra de tarefas e menor número de notifi ca-ções. Em Portugal, já foram feitos mais de 250.000 downloads do Internet Ex-plorer 9.

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Segurança no seu negócio

A oferta LG permite monitorizar qual-quer tipo de edifício, através de apa-relhos inovadores como produtos CCTV por IP, com funcionalidade de análise de vídeo avançada. Disponíveis para aplicação Indoor ou Outdoor, disponibilizam efi cientes ca-pacidades de detecção como conta-gem de pessoas e objectos, detecção de remoção de objectos, sentido do movimento, intrusão ou transposição, entre outros. Cabe à JP Sá Couto a dis-tribuição da sua gama de soluções de CCTV.

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A Asus apresenta o inovador Lam-bordhini VX7SX, que combina a ve-locidade e o músculo da 2ª geração de processadores Intel® Core™ i7, enquanto acelera através de mul-ti-tarefas intensas e conteúdos multimédia de alta defi nição. Ener-geticamente efi ciente mas surpre-endentemente efi caz, o novo VX7SX com o Windows® 7 Home Premiume Genuíno representa o último passo na evolução dos PCs portáteis com a harmonia de uma grande potência e design agradá-vel. Feito à medida para exprimir o le-gado de várias décadas dos super-carros da Lamborghini, o VX7SX usa cores que foram formuladas exactamente da mesma forma que as suas contrapartes automóveis para proporcionar um toque genu-

ASUS-LAMBORGHINI VX7SX

íno de luxúria de alta velocidade. Agora em carbono preto extra du-radouro, o VX7SX apresenta vários temas do design da Lamborghini, incluindo a zona de repouso das mãos revestida a pele, um botão de arranque do motor, montagem do escape e faróis traseiros e o logóti-po do Touro mundialmente famoso.O novo VX7SX permite desfrutar dos melhores jogos para PC e apli-cações gráfi cas com a potência do GPU GeForce® dedicado, a compati-bilidade nativa para o DirectX® 11 com a nova geração da arquitectu-ra CUDA e com os gigantescos 2GB de memória de vídeo GDDR5. O VX7SX executa todos os mais re-centes jogos com elevados deta-lhes e verdadeira alta defi nição sem problemas.

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www.jpsacouto.ptactualidade10

4º trimestre de 2011news

Um estudo elaborado pela Global Emergency Response

Team da Kaspersky Lab revela os principais erros que

existem nas políticas de segurança e que põem

em risco as organizações.

Principais vulnerabilidades das empresas

SEGURANÇAO maior erro é ignorar os direitos de acesso partilhado à rede – que cau-sam 35% dos incidentes. Neste caso, podem existir direitos de acesso parti-lhados abertamente, confi gurados como “acesso total” para qualquer utilizador do servidor de fi cheiros in-terno ou para qualquer computador desktop, por exemplo um repositório público partilhado de documentos no qual se armazene toda a documenta-ção. Antes ou depois, esta confi gura-ção pode tornar-se numa fonte impor-tante de redistribuição de malware por toda a organização.O malware moderno tira proveito das vulnerabilidades existentes. Basta que falte a instalação de uma só correcção numa rede, para expô-la a uma amea-ça grave. E este é um dos problemas mais recorrentes principalmente em PMEs com menos de 500 utilizadores. Estas organizações ou carecem do ní-vel de conhecimento sufi ciente, ou ig-noram pura e simplesmente as correc-ções. Este erro está por detrás de 25% dos incidentes.O uso de soluções anti-malware de fa-bricantes diferentes (15% dos inciden-tes) pode dar lugar a uma situação em que seja difícil mitigar os ataques, na medida em que um deles pode demo-rar demasiado a responder a um ata-que, comprometendo toda a infra-es-

Ignorar os direitos de acesso é a causa de

33%

dos incidentes

4º trimestre de 2011 news

actualidade 11

Utilizar soluções anti-malware de fornecedores diferentes difi culta a mitigação de ataques

trutura. Os atrasos em dar resposta chegam a ser de dias, semanas, e in-clusive meses. Durante este período, a solução de outro fornecedor detecta-ria e eliminaria o malware, mas só na parte da rede que lhe está atribuída – e o malware atacaria pelo fl anco des-protegido. De uma maneira geral, os administradores de segurança per-dem muito tempo a trabalhar com os serviços de suporte de múltiplos for-necedores, cada vez que tentam de-tectar e resolver um problema.”São também comuns os ambientes parcialmente protegidos (15% dos inci-dentes), em que só é instalada uma solução anti-malware numa parte da rede, deixando o resto desprotegido. A vulnerabilidade do fi rmware (5% dos incidentes) pode ser explorada em ataques, se um administrador de se-gurança se esquecer de monitorizar os dispositivos de hardware, como routers, fi rewalls e outros dispositivos de rede, para verifi car se necessitam de ser corrigidos.

25%das PMEs sofrem

incidentes por não terem

todas as correcções

actualizadas na sua rede

sky Lab em colaboração com a B2B In-ternational, uma agência internacio-nal de investigação, especializada em estudos de mercado. No estudo, parti-ciparam mais de 1300 profi ssionais do sector, de 11 países diferentes.A ameaça à segurança mais frequente provém dos vírus, dos programas de spyware e dos programas maliciosos em geral. De acordo com o estudo, 31% dos ataques de software malicioso ti-veram como consequência algum tipo de perda de dados e 10% das empre-sas declaram ter sofrido algum tipo de roubo de informação sensível sobre as suas actividades.Apenas 70% das empresas afi rmam ter implementado sistemas de protec-ção anti-malware, enquanto 3% das empresas declaram não dispor de qualquer tipo de protecção. O nível de implementação de sistemas anti-malware varia consoante o país: nos mercados emergentes apenas 65% das empresas já adoptaram soluções deste tipo, enquanto a taxa de protec-ção no Reino Unido e EUA alcança os 92% e 82%, respectivamente. Apesar disto, a maioria das empresas conti-nuou a ser alvo de ataques à integri-dade da sua informação durante estes últimos 12 meses e quase um terço já perdeu informação empresarial.Esta atitude torna-se surpreendente, sobretudo tendo em conta que quase metade das organizações considera os ataques informáticos como uma

E outro erro, embora relativamente pouco frequente (também 5% dos inci-dentes), consiste acreditar que el sof-tware descarregado da rede é sempre totalmente seguro.

Outro estudo alarmante: 91% das empresas já foram atacadasNos últimos 12 meses, 91% das empre-sas já sofreram algum tipo de ataque externo à sua segurança informática. Este é apenas um dos resultados do estudo ‘Riscos Globais à Segurança Informática’, elaborado pela Kasper-

das três principais ameaças que têm que enfrentar actualmente: é dada mais prioridade à estratégia informá-tica que, inclusive, às estratégias fi -nanceiras, de marketing e de recursos humanos.A explicação mais provável é a falta de investimento em segurança informáti-ca. Com efeito, o estudo demonstra que uma em cada duas empresas con-sidera que o seu orçamento em segu-rança é insufi ciente, e estima que ne-cessitariam de pelo menos 25% mais. Refi ra-se que, actualmente, o investi-mento médio em segurança informáti-ca, de acordo com o estudo, é de 8.055 dólares nas pequenas empresas, 83.200 dólares nas médias empresas e de 3,2 milhões de dólares nas grandes corporações.

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opinião12

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O empenho da JP Sá Couto em levar soluções globais, construídas localmente, tendo como objectivo a promo-ção de uma educação de século XXI em todo o mundo, transformou-a num dos mais visionários membros da In-tel® Learning Series Alliance. Começámos o nosso percur-so em Julho de 2008, com o grande objectivo de transfor-mar a qualidade da educação através do uso efi caz da tecnologia. Lançávamos o Projecto Magalhães, em Portu-gal, ao mesmo tempo quer eram inauguradas as novas linhas de produção da JP Sá Couto. Graças aos esforços da JP Sá Couto e dos restantes parceiros do Projecto Maga-lhães, temos actualmente mais de 650,000 computadores distribuídos entre estudantes do primeiro ao quarto anos de escolaridade, só em Portugal. Uma conquista incrível!

O alcance do Projecto Magalhães é impressionante e transformou Portugal num líder na área do acesso às tecnologias por parte dos estudantes do primeiro ensino básico. Ainda mais impressionante, é o impacto que este projecto tem tido junto dos estudantes portugueses. O feedback obtido através de pais, professores e adminis-tradores sublinha que, com a inclusão destas novas ferra-mentas tecnológicas, os estudantes estão muito mais entusiasmados e comprometidos com o processo de aprendizagem. Para além disso, entre 2006 e 2009, Portu-gal viu os seus resultados PISA (Programme for Interna-tional Student Assessement) subir em 20 pontos em áre-as como Leitura, Matemática e Ciências. Testemunhei pessoalmente um bom exemplo enquanto tomava café numa esplanada do Porto. Duas crianças sentaram-se perto de mim, numas escadas de frente para o rio, puxa-ram dos seus computadores Magalhães e começaram a trabalhar com grande entusiasmo num projecto para a escola. O brilho nos seus olhos é exactamente o mesmo

que quero ver nos olhos de todas as crianças das escolas de todo o mundo, à medida que vão descobrindo novos horizontes através do uso da tecnologia.

A JP Sá Couto tem contribuído para o fortalecimento do nosso compromisso com os estudantes. Já implementou mais de 3 milhões de computadores classmate da Intel por quase todo o mundo – Europa, América Latina, Ásia e África. A JP Sá Couto, certifi cada como Intel Learning Se-ries Education Solution Provider, realizou um esforço im-portante para o desenvolvimento de vários elementos para uma educação plena em todo o espectro educativo, nomeadamente: conteúdos, currículo, desenvolvimento profi ssional, prestação de serviços e apoio.

Chegámos longe nestes últimos três anos, e temos muito de que nos orgulhar, mas o Projecto Magalhães ainda mal começou. Há ainda muito para alcançar. Actualmente, apenas 1% dos 1.5 mil milhões de estudantes e professo-res têm acesso à tecnologia nas salas de aulas. Estamos muito entusiasmados com o que temos alcançado e que-remos avançar rápido, para chegar aos restantes estu-dantes. A JP Sá Couto e os mais de 500 membros da Intel Learning Series Alliance continuam a apostar na inovação e em novas soluções de educação que permitam maior funcionalidade e melhor acessibilidade, bem como usu-fruir de conteúdos digitais mais vastos, um pouco por todo o mundo.

Estamos ansiosos para continuar a trabalhar com a JP Sá Couto por muitos e muitos anos, aumentando a nossa infl uência e impacto e contribuindo para ajudar os estu-dantes de hoje a construir e cimentar competências de que irão necessitar amanhã.

Transformar a Educação

em todo o Mundo

por Kapil Wadhera, Director GeralEducation Market Platforms Group, Intel Corporation

entrevista14

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Neste primeiro número da JPSC News, o director executivo da empresa

salienta o valor dos parceiros na resistência à crise e reforça a aposta

na satisfação do cliente como receita de sucesso.

Privilegiamos relações

e não

Como analisa o ano de 2011 até ao momento, em termos de resultados alcançados pela JP Sá Couto?José Carlos Ferreira: Os resultados alcançados nos primeiros nove meses do ano estão de acordo com o plano defi nido para o corrente ano. Não me refi ro apenas a resultados de vendas e de market share, mas a resultados como: o aumento das parecerias quer com Clientes quer com os nossos par-ceiros – fabricantes de TI. Outro objec-tivo muito importante para a JP Sá Couto era o incremento dos nossos níveis de serviço e de notoriedade jun-to do canal, o que está a ser consegui-do. Uma das decisões mais importan-tes do Revendedor, Corporate, Inte-grador de Sistemas, SMB ou Retalhista é a escolha do fornecedor – é nosso objectivo facilitar essa decisão e de acordo com a informação que temos disponível quer de resultados, quer de “ouvir” o mercado através de “sur-veys”, reuniões, etc. também está a ser conseguido.

Quais na sua opinião terão sido os acontecimentos mais relevantes a destacar?José Carlos Ferreira: Na minha opinião os acontecimentos mais relevantes a destacar estão directamente relacio-nados com uma palavra: Mudança. O que mudou? O que está a mudar? • A palavra mobilidade perdeu o signi-fi cado, hoje por exemplo temos mais

entrevista 15

4º trimestre de 2011 news

duradouras relações de curto prazo

A estratégia só tem

sucesso se benefi ciar

o Cliente. Privilegiamos

relações duradoiras e não

relações de curto prazo.

equipamentos por pessoa: TV, iphone, smartphone, portátil e o centro da actividade de todos estes equipamen-tos vai estar alojado na “nuvem” ou “cloud”; existe uma diminuição brutal do tamanho dos “ships”: as baterias, os próprios equipamentos são cada vez mais pequenos – surgimento, por exemplo de nova categoria de portá-teis: “ultrabook”.• O Media Social vai ser uma realidade de negócio quando devidamente utili-zada. Por exemplo as redes sociais: Linkedin, Facebook, etc.• A velocidade de informação vai ser tudo• As organizações irão consumir servi-ços integrados e não serviços basea-dos apenas na tecnologia• O suporte na decisão da escolha será essencial• A localização dos dados não será im-portante mas sim a sua segurança e velocidade de acesso• A função de compras de TI irá perder o monopólio de compra• As pessoas e mercados irão determi-nar os níveis de serviço

Que comparação faz face ao desem-penho no ano anterior?José Carlos Ferreira: Até ao momento e contabilizando os primeiros 3 tri-mestres: Janeiro a Setembro a JP no seu todo cresceu 113% - que são re-sultados verdadeiramente fantásti-cos. Dizemos no seu todo porque a JP Sá Couto tem duas grandes áreas de negócio: a de distribuição de produtos informáticos para o mercado Nacio-nal, área de que sou responsável e a de fornecedor de tecnologias de infor-mação para o mercado de educação

quer para o mercado Nacional, quer para o mercado Internacional. Na área da distribuição o nosso crescimento é de 11% face ao mesmo período do ano passado, se tivermos em linha de con-ta que o mercado global de distribui-ção decresceu cerca de 15%; que o mercado de consumo decresceu cer-ca de 11% e que o mercado global de PCs 23% no mesmo período. O nosso crescimento está em contraciclo com a tendência generalizada dos vários indicadores e prova que a nossa es-

maiores difi culdades de tesouraria, maior pressão nas linhas de crédito, maior difi culdade em obter fi nancia-mento, prazo médio de recebimento a aumentar e maior pressão nas mar-gens de operação. Por outro lado a preocupação com consumo energéti-co, as limitações de espaço físico e de armazenamento da informação digi-tal vão criar oportunidades de investi-mentos em data centers, virtualiza-ção e consolidação de servidores e armazenamento; assim como o au-

A nossa estratégia está sempre baseada

no Cliente e no mercado

tratégia está correcta e que o merca-do confi a no nosso nível de serviço. No negócio de educação para o mercado Internacional crescemos nos 192%, o que são números extraordinários ten-do em linha de conta que a maior par-te deste volume de negócios se desti-nou a exportação. Demos também aqui o nosso pequeno contributo para incrementar as exportações.

Que mudanças detectam no merca-do, tendo em conta a conjuntura ne-gativa que atravessamos?José Carlos Ferreira: A actual conjun-tura económica e fi nanceira teve como consequência uma forte con-tracção do mercado. As mudanças mais signifi cativas são: canal com

mento da procura em produtos como: tablets e smartphones.

Em traços gerais, quais são os pon-tos fortes da estratégia da JPSC que a distinguem da concorrência?José Carlos Ferreira: A nossa estraté-gia está sempre baseada no Cliente e no mercado. A estratégia só tem su-

entrevista16

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ta; o nosso programa de canal (Part-ner Value Program – PVP); o programa Club Vip a lançar no início 2012.• Execução: capacidades necessárias, para satisfazer os requisitos dos Clientes: capacidade de cobertura ge-ográfi ca; infra-estrutura de distribui-ção: níveis de stock adequados, capa-cidade para oferecermos confi gura-ções customizadas, integração de en-comendas e entregas, capacidade de fi nanciamento ao canal; comerciais dedicados, plataforma de comércio electrónico bem desenvolvida.

Quais são as suas expectativas face ao próximo ano e que mudanças perspectiva? E quais serão as suas prioridades?José Carlos Ferreira: As nossas ex-pectativas e prioridades em relação ao próximo ano passam por continuar a melhorar os níveis de serviço aos nossos Clientes e Parceiros e continu-ar a crescer o nosso volume de negó-cios.

Na sua opinião, qual o papel do canal, revendedores e retalho na superação da crise no sector?José Carlos Ferreira: O actual cenário que atravessamos, não é um caso iso-lado deste sector, mas sim de uma forma geral de quase todos ou mesmo todos os sectores da actividade eco-nómica do país.O papel passa essencialmente pela oferta de um melhor serviço ao Clien-te, reinventáramos métodos e proces-sos que vão ao encontro da satisfação do que procura o Cliente, em momen-

O nosso crescimento está em contraciclo

com a tendência generalizada dos vários

indicadores e prova que a nossa

estratégia está correcta

tos de crise como a que o mercado está actualmente a atravessar.

Qual a importância da formação aos parceiros, nomeadamente revende-dores e retalhistas?José Carlos Ferreira: Com a constante evolução tecnológica e à velocidade que a mudança está a acontecer é fundamental a formação aos Parcei-ros. Por exemplo que oportunidades é que existem na “nuvem” e como de podem materializar em benefícios para o Cliente e em vendas e margem para o canal.

Qual é a vossa política de parcerias com fabricantes?José Carlos Ferreira: É nosso objecti-vo é sermos um fornecedor global para os nossos Clientes e Parceiros. Sempre que uma parceria com um fa-bricante seja uma mais-valia para os nossos Clientes e não colida com as parcerias existentes e desde que não prejudique o trabalho desenvolvido em outras áreas da empresa, conside-ramos ser uma parceria de sucesso.

Vai haver novidades nesse campo?José Carlos Ferreira: Este negócio é muito dinâmico e estão sempre a acontecer novidades neste sector. Tendo a JP Sá Couto uma perspectiva de fornecedor global de serviços, é óbvio que exista por parte da empresa um trabalho de campo a decorrer na procura de soluções/parcerias para o atingimento dos objectivos traçados previamente.

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cesso se benefi ciar o Cliente. Privile-giamos relações duradoiras e não re-lações de curto prazo. Acreditamos que o relacionamento, a motivação e a satisfação de Clientes produz: resulta-dos, produtividade e market share. Objectivamente a nossa estratégia baseia-se nos seguintes pilares:• Crescimento orgânico sustentado - orgânico porque utilizamos os recur-sos disponíveis, pessoas e capacidade fi nanceira; sustentado porque como empresa que somos o lucro é uma obrigação e não um objectivo• Liderança de mercado: nos merca-dos, canais e tecnologias que conside-ramos estratégicos• Diversifi cação: alianças estratégicas com Clientes e Fabricantes; aumento de portfólio de produtos sempre que faça sentido para os Clientes e Merca-do• Inovação – Exemplos: esta revista para a qual estou a dar esta entrevis-

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Embora reconheça que 2011 está a ser um ano pleno de

desafi os e incertezas, Cláudia Goya, directora-geral da

Microsoft em Portugal, assegura que a empresa e o seu

canal já estão habituados a ter sucesso em condições

adversas

“Tornámo-nos especem circuitos mo

dida o pulsar do ecossistema e do mercado onde operamos.Mas são estas épocas de desafi os que acabam por nos fortalecer e trazer grandes ensinamentos: nunca como nesta altura testámos tanto a nossa criatividade, a nossa capacidade de priorizar, de saber distinguir o essen-cial do acessório, de tomar decisões rápidas, de corrigir constantemente o curso das decisões e o fazer mais com menos.Por outro lado, épocas como estas con-vidam à refl exão e à revisão de estraté-gias e táticas, exigem uma tremenda fl exibilidade e uma adaptação cons-tante à mudança e a cenários de gran-de volatilidade. Tornámo-nos especia-listas em circuitos montanha-russa.Contudo, se tiver que eleger o grande marco de 2011, diria que foi o início da fase em que se começou a falar menos e a olhar mais para a implementação de soluções em modelo cloud compu-ting como resposta ao contexto, no-meadamente pelas PMEs. Para isso ajudou com certeza o facto de, a par-tir de meados do ano, termos conse-guido materializar este conceito com uma oferta concreta, “chave-na-mão”, onde uma PME passou a ter acesso a todas as soluções de colaboração, co-municação e produtividade e a consu-mi-las como um serviço, a custos qua-se simbólicos e fi xos por utilizador, o que representa uma clara mudança de paradigma.Isto ensina-nos uma lição: nunca deve-mos deixa de apostar na inovação e em adaptá-la ao contexto que temos. Esta aposta garante-nos que nas altu-ras em que há menos investimento disponível, são as soluções mais inova-

Que balanço faz aos resultados da Microsoft Corp. a pouco tempo de ter-minar o ano de 2011? Qual o desem-penho da subsidiária nacional face à crise económica?Claudia Goya: Como seria de esperar, 2011 está a ser um ano pleno de desa-fi os, incertezas, adiamentos, recuos e avanços, aos quais nada nem ninguém consegue estar imune. A Microsoft Por-tugal não é, por isso, excepção à regra.Dado que temos o nosso modelo de negócio assente cem por cento na ac-tuação de parceiros locais, como é na-tural, sentimos e acompanhámos de perto as vicissitudes da sua interven-ção e, nas nossas actividades directas de gestão dos nossos clientes, pude-mos observar as tendências dos seus investimentos e o rumo das decisões. O sucesso da Microsoft em Portugal deve-se, com toda a certeza, à gestão, engenho, talento e arte dos seus cola-boradores, mas espelha em larga me-

O sucesso da Microsoft em Portugal deve-se com toda

a certeza à gestão, engenho,

talento e arte dos seus colaboradores

entrevista 19

4º trimestre de 2011 news

ialistasntanha-russa”

doras e que vão ao encontro efectiva-mente das necessidades dos agentes económicos e são as que conseguem captar o que existe para investir.

A Microsoft tem algum plano de con-tingência para ajudar os Parceiros a enfrentar a crise? Quais os principais aspectos e objectivos?Claudia Goya: Para podermos enfren-tar a crise que estamos a viver neste momento, temos de procurar ter em-presas, nomeadamente PME’s, mais efi cientes e mais competitivas no mer-cado nacional, com uma aposta clara na internacionalização. Para isso, as TIC’s têm um papel fundamental, com a Microsoft e a sua rede de parceiros, a surgirem com “players” incontorná-veis nesta área, apresentando solu-ções que ajudam as empresas a poten-ciar os seus recursos, a reduzir os cus-tos de operação e mesmo promovendo novas oportunidades de negócio.Acreditamos que o investimento que a Microsoft continua a fazer em inova-ção (mais de 9 biliões de dólares du-rante este ano), a aposta clara e ine-quívoca no Cloud Computing e as alte-rações operadas no nosso programa de parceiros (“Microsoft Partner Ne-twork”) aliado a um melhorado pro-grama de incentivos, são instrumen-tos importantes para ajudar os nos-sos parceiros e o mercado em geral a ultrapassar estes momentos mais difí-ceis. Adicionalmente, temos uma es-tratégia de comunicação implementa-da e a decorrer para que os parceiros estejam correctamente informados e preparados, de modo a tirarem o devi-do partido de todos os recursos que disponibilizamos.

Claudia Goya – DG da Microsoft

entrevista20

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Sendo a Microsoft uma multinacional, diria que, neste momento, Portugal está em contraciclo face ao resto da Europa, no que diz respeito ao impac-to da crise no mercado, ou pelo con-trário está alinhado face aos restan-tes países europeus?Claudia Goya: A Microsoft não discrimi-na facturações por países ou geogra-fi as, mas diria que, de forma mais ou menos genérica, o mercado português refl ecte uma maior quebra do que o todo do mercado europeu e do que o global. E, claro, 2010 foi um ano melhor do que será 2011 e as perspectivas para 2012 não são as mais optimistas, com o consumo em retracção, o Esta-do a investir menos e as empresas muito cautelosas.

aposta – porque reconhecemos que temos feito como empresa um traba-lho menos conseguido nesta frente – o reposicionamento que estamos a fa-zer na forma como abordamos o gran-de consumo.Tipicamente, os nossos últimos trimes-tres do ano são muito fortes em novi-dades no grande consumo e vamos fechar 2011 com o nosso Windows Phone em português (idioma e servi-ços), o que nos permite fi nalmente competir de igual para igual com os outros “players” de mercado. Estamos também cada vez mais apostados em dar uma outra dimensão ao entreteni-mento e a tecnologia Kinect, que revo-lucionou a partir de Natal de 2010 a forma das famílias se divertirem “indo-

pessoas se relacionam com a tecnolo-gia e virá abrir a porta a que parceiros como a JP Sá Couto passem a disponi-bilizar no mercado “form factors” cada vez mais inovadores.

Quando o “Microsoft Partner Ne-twork” foi lançado prometia consti-tuir uma grande evolução do progra-ma de Parceiros Microsoft, aliado a uma nova abordagem das competên-cias de cada parceiro na sua especia-lização. Isso verifi cou-se?Claudia Goya: O lançamento do novo Programa de Parceiros, há cerca de um ano atrás, foi um dos maiores de-safi os de sempre que a área de parcei-ros enfrentou. O grande objectivo de todas as alterações operadas foi res-ponder às exigências da indústria e dos clientes bem como fortalecer o ecossistema de parceiros, facultando mais benefícios, vantagens exclusivas e permitir uma maior diferenciação. No passado o reconhecimento do esta-tuto de Certifed ou de Gold Certifi ed Partner estava desactualizado com as actuais exigências do mercado. Neste momento este estatuto encontra-se fortalecido e diferenciado por reco-nhecer e vincular os nossos parceiros pelas suas reais áreas de competência e nas quais se destacam pelo seu know-how tecnológico, experiência e qualidade de serviço, através das com-petências Silver e Gold.

Qual o papel reservado aos Parceiros nesta estratégia e como planeiam endereçar os diferentes mercados?Claudia Goya: Com o novo modelo de relacionamento da Microsoft os par-ceiros têm neste momento um cami-nho mais claro e objectivo que podem seguir de acordo com o modelo de ne-gócio de cada um. Os mesmos podem optar entre: Comunidade; Competên-cias Silver ou Gold ou ainda alinhar o negócio com a estratégia da Microsoft na “Cloud” com os programas Cloud Essential e Cloud Accelerate. Uma vez que cada uma destas opções requer diferentes níveis de investimento, mas também de benefícios, cabe ao parcei-ro defi nir como se quer apresentar no mercado sabendo que a Microsoft ape-nas consegue endereçar os diferentes

Contudo, acreditamos que as tecnolo-gias que a Microsoft tem em prepara-ção para chegar ao mercado neste fi -nal de 2011 e em 2012 nos vão ajudar a capturar boa parte do investimento disponível, tanto no grande consumo como no segmento empresarial.

Na sua opinião, e tendo em conta to-das as áreas da indústria em que a Microsoft opera, qual vai ser o rumo futuro da Microsoft? Onde planeia realizar as maiores apostas?Claudia Goya: Sem prejuízo das áreas empresariais, onde a Microsoft tem uma tradição de actuação que não descura de todo e onde vai continuar a apostar fortemente com lançamen-tos importantes já no primeiro trimes-tre de 2012, talvez eleja como grande

Para podermos enfrentar

a crise que estamos a

viver neste momento,

temos de procurar ter

empresas, nomeadamente

PME’s, mais efi cientes

e mais competitivas no

mercado nacional, com

uma aposta clara na

internacionalização

or” através do reconhecimento do mo-vimento sem fi os ou comandos, está a extravasar claramente este domínio e a ser aplicada a áreas como a Saúde, o Retalho, a Segurança Nacional, etc. Os avanços científi cos que a Microsoft está a conseguir na área do NUI – Na-tural User Interfaces colocam-nos uma grande expectativa em relação ao que a tecnologia vai conseguir fazer pelo Homem num futuro cada vez mais próximo.Por fi m, claro que não poderia deixar de referir os nossos dois porta estan-dartes, o Windows e o Offi ce, que te-rão em 2012 anos decisivos. Estou ple-namente convicta, pelo que a Micro-soft já mostrou do Windows 8 este ano, que este vem transformar por completo a forma como milhões de

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mercados através da sua rede de par-ceiros.

Como caracterizaria a relação existen-te entre a Microsoft e a JP Sá Couto?Claudia Goya: A relação entre as duas empresas é sólida e baseada nas múl-tiplas vertentes do negócio da JP Sá Couto, as quais endereçam diversas áreas de negócio da Microsoft. Não é possível concretizar uma data de início de relação já que esta se confunde com a história das duas empresas em Portugal.Historicamente, a Microsoft começou por ser fornecedor de sistemas opera-tivos e aplicações para as máquinas fabricadas pela JP Sá Couto. Essa rela-ção cresceu e apresenta hoje múlti-plas facetas: continuamos a ser forne-cedores de sistemas operativos e apli-cações para as máquinas fabricadas pela JP Sá Couto para o mercado nacio-nal e internacional e, em conjunto, te-mos endereçado diversas oportunida-des no mercado da Educação; em 2009, nomeámos a JP Sá Couto como distri-buidor Microsoft OEM e, com satisfa-ção, temos verifi cado o atingimento dos objectivos a que as duas Empre-sas se propuseram.

Qual é a importância que a JP Sá Cou-to representa para a política de canal da empresa?Claudia Goya: Do ponto de vista de ca-nal, a Microsoft procura chegar com os seus produtos e soluções ao máximo possível de revendedores, desde o grande retalho e grandes revendedo-res até às pequenas lojas e microem-presas, passando por integradores e assembladores. Esta procura encon-tra-se também na presença da JP Sá Couto no canal - assegura-nos capaci-dade de cobertura desde o mercado pulverizado, dos microrevendedores até aos grandes revendedores – onde a JP Sá Couto disponibiliza os licencia-mentos de software Microsoft sob a designação OEM, PKC e FPP.

Que características no perfi l da JP Sá Couto são as mais valorizadas pela Microsoft?Claudia Goya: Consideramos a JP Sá Couto uma empresa altamente fl exível

e disponível: há sempre espaço a dis-cutir mais um negócio, mais uma ideia, mais um conceito. Igualmente, a moti-vação e dinamismo da sua equipa é também fundamental para a Micro-soft. Perante um clima económico de “arrefecimento” é para nós importan-te a capacidade adicional de criar oportunidades e ir atrás de novos ne-gócios – o que temos feito com suces-so com a JP Sá Couto.

Qual é o posicionamento da Microsoft nas áreas do Cloud Computing e a Vir-tualização? De que forma este novo paradigma tecnológico veio alterar a estratégia de mercado da empresa?Claudia Goya: A Microsoft tem uma ex-periência de mais de 10 anos no cloud

passar, os produtos tradicionais equi-valentes.

Qual o impacto destas tecnologias nos vossos parceiros? Vieram alterar o perfi l do parceiro tradicional da Mi-crosoft?Claudia Goya: Estas tecnologias promo-vem um conjunto de novas oportuni-dades em termos de negócio e simulta-neamente têm um impacto transver-sal no modelo de negócio do parceiro, visto que este precisa de adaptar a sua estrutura não só em termos de vendas e serviços mas também em termos de gestão e de marketing, para poder acompanhar as necessidades do mercado. Exactamente por isso, é que a Microsoft está neste momento a

A Microsoft tem uma experiência de mais de

10anos

no cloud computing

computing, com serviços bem conheci-dos como o Hotmail, o Live Messenger, o Windows Update ou Xbox Live, utiliza-dos por milhões de utilizadores em todo o mundo. Esta experiência acu-mulada permite à Microsoft estar na vanguarda do cloud computing com uma oferta de serviços empresariais a partir da sua cloud pública, dos quais se destaca o Offi ce 365, o CRM online e a plataforma Windows Azure, bem como soluções completas para a cons-trução de clouds privadas. A virtualiza-ção é a peça tecnológica Indispensável para a construção de clouds, tendo a Microsoft sido classifi cada no quadran-te mágico de líder em soluções de vir-tualização no último relatório publica-do pela Gartner em Maio de 2011.O cloud computing constitui uma evo-lução signifi cativa na indústria dos sistemas de informação permitindo que as organizações possam racionali-zar custos e ser ágeis e rápidas na in-trodução de novas soluções no merca-do. Neste sentido, a Microsoft já possui uma oferta abrangente de soluções e produtos com versões para a cloud e para as infra-estruturas privadas. A estratégia da Microsoft é de fazer evo-luir as funcionalidades das soluções para a cloud pública a um ritmo mais rápido de forma a igualar, e até a ultra-

investir fortemente na formação e ca-pacitação dos seus parceiros, de forma a estarem “ready-to-go” para a Cloud.Relativamente ao perfi l do parceiro Mi-crosoft, historicamente, os nossos parceiros têm mais sucesso a criar as suas oportunidades de receita através de modelos de negócio diversifi cados que abrangem áreas como o desenvol-vimento de soluções, alojamento, ven-das de soluções e serviços. No entanto e embora não altere o perfi l tradicional, sendo um novo modelo de negócio, existe claramente uma oportunidade para surgirem novos parceiros exclusi-vamente “cloud” que estarão mais di-reccionados para vender e implemen-tar soluções online. Com esta oferta a Microsoft não pretende acabar com o perfi l tradicional dos seus parceiros mas sim continuar a dar-lhes a possibi-lidade de alcançar uma base mais alar-gada de clientes, para fornecerem serviços mais completos e desbloquear novas oportunidades de negócio.

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fechar

Steve Jobs, um dos pais

da revolução informática

do novo século, capaz

de transformar a Apple

num gigante do sector

e numa das companhias

mais rentáveis do mundo,

morreu a 5 de Outubro,

aos 56 anos.

Steve Jobs 1955 - 2011

No último dia 24 de agosto, Jobs re-nunciou a seu cargo como executivo--chefe da empresa sem explicar os motivos, mas deixou entrever que sua saúde desempenhou um papel rele-vante na decisão.“Sempre disse que se chegasse o dia no qual não pudesse cumprir minhas obrigações à frente da Apple como executivo-chefe, seria o primeiro a in-formá-los. Infelizmente, esse dia che-gou”, escreveu o homem que transfor-mou os hábitos de consumo de várias gerações com produtos como o iPod, o iPhone e o iPad.A Apple estava à beira da falência quando Jobs retomou as suas rédeas, em 1997, e tornou o grupo num dos mais bem-sucedidos do mundo. Mas o seu legado vai muito além da empresa que criou, tendo sido responsável por introduzir os dispositivos tecnológicos no dia-a-dia da população.

O impacto de Jobs começou na dé-cada de 70, quando, juntamente com Steve Wozniak, criou os primeiros computadores pessoais, os Macintosh. E, sem dúvida, que o conceito de que um computador pode ser um objecto desejado pelo consumidor é seu.O carismático empresário também deixou sua marca nos fi lmes de ani-mação: após comprar a Pixar, em 1986, quando teve que renunciar à Apple devido a uma disputa interna pelo poder, “redefi niu a ideia de que um desenho animado poderia ser feito no computador”, assinalou Gartenberg. Isso levou ao sucesso de “Toy Story” e “Carros”.Jobs transformou ainda a indústria da música, com o leitor de MP3 iPod e a loja virtual iTunes. Antes disso, a in-dústria procurava uma forma de gan-har dinheiro vendendo música digital, e lutava contra a pirataria.O ex-homem forte da Apple também modifi cou os critérios do mercado dos smartphones. Com o iPhone, iniciou a mudança para a informática portátil que as gigantes da internet Google e Facebook adoptaram.O último gadget da marca, o tablet iPad, foi apresentado por Jobs como marcando “a chegada à era pós-PC”. E Steve Jobs voltou a revolucionar a forma como o computador é utilizado.A Apple não foi a primeira no mercado de smartphones e tablets, mas soube como nenhuma outra tornar estes aparelhos atraentes. Com a magia de seu marketing, Jobs provocou longas fi las nas lojas Apple durante o lança-mento de vários produtos, continu-ando a fazê-lo mesmo depois de partir.

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