Falou & disse

Editorial

Judiciário sob julgamentoAção popular questiona recesso remunerado e férias alongadas

produziram uma das peças mais duras que já circulou pelos fóruns brasileiros contra as férias forenses.

“É sabido que estes 18 dias são remu-nerados integralmente, além de todos os servidores gozarem de outros 30 dias de férias e os magistrado de 60 dias...sem qualquer desconto salarial, compensação de horários o outro meio sob o pretexto de férias forenses”, argumenta a ação popular.

Para os autores, os servidores dos tri-bunais gozam 18 dias a mais de férias “que os mortais trabalhadores da iniciativa privada, ferindo o princípio da igualdade e isonomia”. Segundo os advogados, isso contribui para a lentidão do Judiciário brasileiro, destacado na peça como “um dos mais caros do mundo”.

A ação popular irá prosperar em meio ao corporativismo que reina no poder? Pouco provável. Mas, como repetem com frequên-cia os ativistas judiciários da “República de Curitiba”, “a lei é para todos”.

Em tempo: e se a lei está confrontando a moralidade, como no caso do auxílio mo-radia e outros caríssimos penduricalhos, que tal mudar a lei?

“Fora Gilmar, fora Gilmar!”. Com essas palavras o ministro “mais soltinho” do STF foi ovacionado no voo que partiu de Cuiabá neste fi m de semana.

Ali, naquela poltrona, não estava qual-quer magistrado. Gilmar Mendes faz parte do seletíssimo rol que inclui apenas 11 pessoas, no topo da carreira do Judiciário, o Supremo Tribunal Federal.

Quando seus colegas tomam assento, em cadeiras gentilmente puxadas por um solícito e bem pago servidor, ornado por aquela capa preta, Gilmar costuma dizer, diante de eventual parcimônia dos colegas: “então, somos ou não somos supremos?”.

A manifestação do avião soma-se a ou-tras. Gilmar foi abordado por brasileiros “armados” de celulares com o botão do vídeo pressionado até em Portugal.

A novidade aqui está em fato relevante: todo brasileiro, que decorava somente a escalação de seu time de futebol, agora sabe mencionar uns três ou quatro nomes de “supremos” magistrados. Sabe reconhece--los na rua, e perdeu o receio de questionar o poder até então blindado.

Onde está a novidade? Historicamente,

Ao mesmo tempo em que passou a ser mais questionado, o Judiciário

também cresceu no conceito de muitos brasileiros em razão da

galhardia de juízes como Sergio Moro e os “gaúchos” do TRF4.

Agora o poder precisa aprender a conviver com as cobranças,

vestir as sandálias da humildade e adequar-se as contas de um país

que entrou em 2018 pendurado em um défi cit de R$ 159 bilhões. Não há dinheiro para bancar o

sujeito pago para puxar a cadeira de Gilmar, o supremo...

“O carrapato fi cou maior que o boi”

(Frase que define o gigantismo do estado brasileiro e a sanha tributária para fechar a conta de governos perdulários)

Cascavel, terça-feira, 30 de janeiro de 2018 - Ano XXII - Nº 2131 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo

o Legislativo é a “Geni” da República. Todo mundo esculhamba o parlamento. O exe-cutivo não fi ca atrás no enxovalhamento, muitas vezes, merecido. O Judiciário era inviolável em sua redoma de vidro. Era.

No último dia 18 de dezembro, o Fórum da Comarca foi surpreendido por uma ação popular movida por advogados de Cascavel.

Contratados pelo colega de ofício, Edi-varley Rodrigues da Costa, os advoga-dos Alexandre Hendges e Igor Ferlin

Uma das muitas charges que satirizam Gilmar, o “mais soltinho”.

São ZeniO Paço espera arrecadar R$ 66 milhões com o IPVA em 2018. R$ 30 milhões já

estão na “guaiaca”. A frota gigante chegou a 222 mil veículos emplacados em Casca-

vel. Neste cenário, o Richa e o Paranhos deveriam erigir um busto de bronze para

o empresário Deoclides Zini. Os 250 caminhões dele geraram um

IPVA de R$ 520 mil.

Gente e bicho O secretário Berté (Meio Ambiente), anda indignado com críticas que apontam falhas

na limpeza e jaulas pequenas no Zoo de Cascavel. Ele chegou a usar um argumento

“animal”: “O local dos felinos tem 96 me-tros e estão reclamando. Mas não falam nada de casas de 24 metros construídas

para gente morar lá no conjunto Abelha!”.

Hang desafi a empresáriosEm entrevista coletiva concedida em Brusque no último dia 5, o empresário Luciano Hang

(Havan) afi rmou que decidiu participar da vida política partidária, embora não tenha declinado que cargo irá disputar. Na sequência, recebeu ligações telefônicas do presidenciável Jair Bol-sonaro e outros caciques do mundo das urnas. Acompanhe a provocação que ele lançou para o segmento empresarial:

Só sobrou ele...Cascavel chegou a somar cinco canais

de TV a cabo locais. Um a um, eles foram chuviscando, dando lugar aos portais de vídeo e inúmeras outras novas mídias.

Um dos primeiros a bater em retira-da foi a Tarobá Cabo. Mais recentemente os canais Medicina & Saúde e Stop saí-ram do ar. Restou apenas o canal 24, TV Araçá, nome de fruta.

Ali reina soberano o empresário Val-decir Muller, com cláusula de exclu-sividade em programa de moda. “Val”, para os mais próximos, é um campeão de vendas.

Ele tem 13 contratos publicitários, já chegou a ter 20. “Encaro isso como um negócio. O trabalho é bem feito”, disse Muller.

1 3 N OVO S C U R S O S

2 0 %D E B O L S A I N C E N T I V O N O S N O V O S C U R S O S P R E S E N C I A I SVÁLIDO PARA PRIMEIRAS TURMAS

U N I V E L . B R

3 0 3 6 . 3 6 6 4

A G E N D E

S U A P R O VA

Para os assinantes, Cletírio Feistler, Cleia Kazmierski Folly, Ro-berto Naife Musta-

fá, Eduardo Sciarra, Fabrizio Stanoga, Clo-

doaldo Lopes Bosco, Maria Lucia Fioranza,

e Marcos Affonso da Costa.

Valdecir Muller em ação de merchandising na TV: vendedor

Café com PitocoO presidente da Coopavel será entrevistado no O presidente da Coopavel será entrevistado no Café com Pi-Café com Pi-tocotoco desta quarta-feira. Ele versará sobre o Show Rural. desta quarta-feira. Ele versará sobre o Show Rural. Dil-Dil-vo Grollivo Grolli, , Gugu Bueno Gugu Bueno e o prefeito e o prefeito ParanhosParanhos receberão do receberão do Movimento Solariza Cascavel o certifi cado “Amigo do Plane-Movimento Solariza Cascavel o certifi cado “Amigo do Plane-ta”. O evento começa às 8 horas, no Bourbon Hotel com apoio ta”. O evento começa às 8 horas, no Bourbon Hotel com apoio institucional do Sicoob e Nutricard.institucional do Sicoob e Nutricard.

“Enriquecer é dádiva de Deus”, diz o dono da Havan

ELEIÇÕES 2018ELEIÇÕES 2018

“...Foi eu falar que poderia disputar eleição que an-tigas denúncias apareceram requentadas nas inter-net. É fácil entender estas reações. Fazem isso para os empresários não se meterem em política, apedrejam procurando telhado de vidro. Eu, no caso, não tenho telhado, sou careca. Está aqui minha certidão. Podem fotografar. Fui inocentado nos processos que respondi, está arquivado. Sou fi cha limpa. Enriquecer é dádiva de Deus. Em nossa cultura, fala-se que é mais fácil um ca-melo passar no buraco da agulha que o rico entrar no reino do céu. Aqui se prega a pobreza. Estou aqui para enfrentar o politicamente correto, olho no olho, faca nos dentes, mas sem atacar a reputação alheia, debatendo ideias. Convoco vocês empreendedores de todo o Brasil para vir para a política. Tragam para a vida pública sua vivência, sua garra, sua experiência de empreender em um ambiente hostil aos negócios. Afi nal, para você empregador que põe o pescoço na guilhotina todos os dias, não custa botar a cara a tapa e somar para trans-formar este Brasil em uma grande nação”

Aquele abraço

45 3038-2255nutricard.com.brO seu cartão de benefícios. OOOO seu cartão de benefíífí iicios

The end“A esperança é o sonho do homem acordado.” (Aristóteles)

Uma perguntaNew York Times - Dentro de

alguns meses, você fará 85 anos. Como é envelhecer?

Philip Roth - Pois é, dentro de alguns meses parto da velhice para a velhice profunda. Por en-quanto, me espanto de ainda me encontrar aqui ao fi nal de cada dia.

Ao me deitar, sorrio e penso que “sobrevivi por mais um dia”. E oito horas mais tarde, quando acordo, me espanto de novo ao perceber que chegou a manhã e continuo aqui. “Sobrevivi mais uma noite”, um pensamento que me leva a sorrir de novo. Vou dor-mir sorrindo e acordo sorrindo. Estou muito satisfeito por conti-nuar vivo.

Quando isso acontece, produz a ilusão de que a coisa jamais vai terminar, ainda que eu saiba, é claro, que pode terminar do modo mais abrupto. É como um jogo de apostas altas que, contra todas as probabilidades, continuo ganhan-do. Veremos quanto tempo minha sorte persiste.

Energia solar

#APAIXONADOS por seu

Colorado aqui

Eleições 2018Parte do eleitorado de baixo

grau de instrução e renda que vo-tariam em Lula, tende a se encan-tar com o discurso de outro “Mes-sias”, Jair Bolsonaro.

Alheio a análises mais sofi s-ticadas, Moacir Maria já está distribuindo cartões do ex-capi-tão com a frase que emociona os fãs do milico de sete mandatos: “melhor jair se acostumando”.

O centenário Internacional traz seu esquadrão para Cascavel nesta quarta-feira.

Será para disputar uma eli-minatória da Copa do Brasil. O adversário é o Boavista, equipe do Rio de Janeiro e mandante da partida.

O colorado vem de uma vitória convincente sobre o Avenida, pelo Gauchão (3 x 0), onde é o vice--líder, enxergando o arquirrival Grêmio a distância (o tricolor é o 11º, com apenas 1 ponto).

Boavista x Inter se enfrentam a partir de 19h30 no revitalizado Olímpico Regional.

Ingressos: R$ 65 (inteira), R$ 35 (meia) na arquibancada desco-berta. Na coberta, R$ 85 e R$ 45 respectivamente. Crianças até 6 anos não pagam.

Outras informações: (45) 3037 3357 ou 9 9934-0111.

Em tempo: prestigiar os in-vestidores que assumem o risco de “bancar” o jogo no Olímpico é garantir que outros grandes clu-bes também se apresentem em Cascavel.

Planeta ChinaA capa da versão revista do

Pitoco foi produzida a partir de uma foto do Nery Cardoso, com arte fi nal do Heinz Sch-midt, o “Alemão”. Trata-se da mais completa reportagem so-bre a infl uência econômica da China na região Oeste do Para-ná. Exemplares estão disponí-veis na Revistaria Edson, ao lado da Praça do Migrante.

A Câmara de Cascavel obteve quase 34% de desconto para su-prir parte da demanda de energia elétrica com um sistema solar.

A empresa vencedora da lici-tação é a Viza, de Umuarama, que trouxe o preço máximo de R$ 235 mil para R$ 155 mil.

Ao produzir energia em seu te-lhado, o Legislativo trará a conta da luz de quase R$ 11 mil mensais para pouco menos de R$ 6 mil.

Assim sendo, em 31 meses a Câmara recupera o investimento, mas continuará produzindo 50% da demanda total por pelo menos mais 30 anos.

Ao efetuar o investimento em energia limpa e sustentável, a mesa diretora atendeu uma rei-vindicação do Movimento Solari-za Cascavel.

Colorado aqui

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