Julho | Agosto | Setembro ... · vegetativo. Uso de Fertilizantes: utilizar fertilizantes na...
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Transcript of Julho | Agosto | Setembro ... · vegetativo. Uso de Fertilizantes: utilizar fertilizantes na...
o produtorintegrado de tabaco
Mercadogarantido
Reflorestamento
Visão Estratégica do Negócio A hora é agoraPág. 17
Novo Presidente
Liel Miranda visita Santa Cruz do SulPág. 04
Qualidade
Cuidados quefazem a diferençaPág. 03
Julho | Agosto | Setembro _ www.produtorsouzacruz.com.br 2017_Nº 174
produzir a quantidade e a qua-lidade que o mercado demanda
garante o futuro da cadeia produtiva do tabaco.
pág. 14
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EditoRiAL
O novo Presiden-te da Souza Cruz, Liel Miranda, vi-sitou Santa Cruz do Sul nos dias 09 e 10 de maio, onde teve a opor-tunidade de co-nhecer a Unidade
de Processamento e conversar com colegas do Departamento de Tabaco. É destaque especial nesta edição, o encontro do nosso presidente com alguns dos produtores e produtoras integrados da Souza Cruz, ocorrido na propriedade da família Junkherr.Essa parceria construída há tantos anos, através do Sistema Integrado de Produção de Tabaco, que foi ide-alizado pela Souza Cruz, os investi-mentos em pesquisa e inovação e a constante melhoria dos fatores de produção e qualidade do produto, mais uma vez colocam o Brasil como o maior exportador mundial de taba-co e segundo produtor global.Na matéria de capa desta edição, evidenciamos os benefícios que o produtor tem, quanto à garantia por parte da empresa, na compra do vo-lume total contratado, assim como, atenta também para a importância de produzir as quantidades acorda-das com o Orientador Agrícola. Por fim, também quero destacar outro encontro importante que tive-mos com produtores integrados do Rio Grande do Sul, o dia de campo do Programa Difusão de Tecnolo-gias, ocorrido em Canguçu. Nesta ocasião, tive a oportunidade de, jun-tamente com meus colegas de Pro-dução Agrícola e de Pesquisa, trocar ideias e conhecimentos valiosos com produtores e produtoras inte-grados daquela região.
Uma ótima leiturae forte abraço,
aMigosprodutores
suMá
rio
QUALIDADECUIDADOS QUE FAZEM A DIFERENÇA
NOVO PRESIDENTELIEL MIRANDA VISITA SANTA CRUZ DO SUL
PROTAGONISMOAPOIO AO JOVEM RURAL
DIVERSIFICAÇÃOPRODUÇÃO EM HARMONIA
JOVEM EMPREENDEDORINVESTIR E PROSPERAR
CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADEESCOLHAS QUE FAZEM A DIFERENÇA
HISTÓRIA DE SUCESSOHORA DE MUDAR
SAÚDE EM DIAPELE PROTEGIDA
ESPECIALPIONEIRISMO E TRADIÇÃO
CAPAMERCADO GARANTIDO
SUSTENTABILIDADEREFLORESTAMENTO
RECEITAMOMENTO DE PRAZER
SEGURANÇAMANUTENÇÃO DO DEPÓSITO DE AGROTÓXICOS
NOVIDADESPORTAL DO PRODUTOR
ESPAÇO DA MULHERTERAPIA E ARTE
030406
070809101112
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O PRODUTOR INTEGRADO DE TABACO é uma publicação da Souza Cruz ltda, destinada aos produtores integrados de tabaco da empresa.As opiniões manifestadas por terceiros não refletem necessariamente o posicionamento da empresa.
Comitê editorial: Dimar Frozza, Hélio Moura, Claudimir Rodrigues, Sandra Müller Becker, Maitê Ferreira e Sabrine WagnerJornalista Responsável: Aline Almeida (MTB 27706 RJ) | [email protected] Gráfico e Produção Editorial: SLM Comunicação e Marketing | www.slm.com.br
Foto Capa: Gelson Pereiradimar Frozza
Diretor de Tabaco da Souza Cruz
2022
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QUALidAdE
cuidados Que FaZeMa diFerenÇa
Para obter excelentes resultados produzindo folhas com qua-lidade superior, são necessários alguns cuidados importantes.
Manejo de Solo: o uso do camalhão alto e de base larga com palhada, melhora os aspectos físicos, químicos e biológicos do solo, proporcionando boas condições ao desenvolvimento das raízes das plantas de tabaco e evita excesso de umidade, reduzindo perdas por doenças e aumentando a qualidade e produtividade do tabaco.
Manejo da Adubação Verde: a dessecação da adubação verde deve ser realizada com antecedência ao plantio do tabaco, em torno de 30 dias para espécies de inverno e 60 dias para espé-cies de verão, garantindo o acamamento e facilitando o plantio do tabaco.
Manejo de Plantas invasoras: o uso de palhada densa reduz a germinação de plantas invasoras. A aplicação dos herbicidas recomendados é fundamental para evitar a incidência des-tas, garantindo boas condições de desenvolvimento à cultura. Consulte seu Orientador quanto às dosagens e forma de apli-cação.
Qualidade das Mudas: as mudas devem ser transplantadas após a 3ª poda, com boa sanidade (sem doenças) e bom vigor vegetativo.
Uso de Fertilizantes: utilizar fertilizantes na quantidade reco-mendada para que não ocorra desequilíbrios que comprome-tam a qualidade química e física das folhas do tabaco. O adubo de base deve ser aplicado 10 dias antes do plantio e as aduba-ções de cobertura devem ser aplicadas seguindo o estágio de desenvolvimento das plantas, iniciando em média entre 15 e 20 dias após plantio e encerrando no máximo 10 dias antes da capação, evitando aplicações tardias.
Cuidados no plantio: o plantio deve ser realizado dentro da época recomendada para cada região. Atenção especial para o correto fechamento das covas, reduzindo o número de fa-lhas e assim melhorando a uniformidade das plantas. O plan-tio deverá ocorrer, preferencialmente, em períodos com maior umidade.
Capação: a capação das plantas deve ocorrer conforme o vigor vegetativo da planta, observando seu potencial, as condições climáticas anteriores e a previsão para os próximos 60 dias, seguindo a recomendação do Orientador Agrícola.
Everaldo Lucktemberg, 43 anos, produtor integrado à Souza Cruz há 15 anos, sabe que um solo bem cuidado in-fluencia diretamente no re-sultado da sua produção. Por isso, em sua lavoura de 2,4 hectares de tabaco, localizada em Pinheiral, no município de Braço do Norte (SC), ele apli-ca com dedicação todas as etapas do pacote tecnológico indicado pela empresa. “Faço análise de solo, descompacta-ção, curva de nível, camalhão alto de base larga e adubação verde e com esterco de por-co, que é uma matéria prima abundante em nossa região”, enumera Everaldo. Segun-do ele, que produz em torno de 3.000 quilos de tabaco por hectare, esses são alguns dos cuidados que potencializam a qualidade e a produtividade de sua produção. O Analista de Pesquisa da Souza Cruz, Juliano de Jesus, explica que o tabaco se adap-ta a diferentes ambientes e em variados tipos de solos, mas que somente isto não
garante qualidade e produtividade satisfa-tória. Segundo ele, o solo pode apresentar inúmeras variações quanto a material de origem, profundidade, textura, porcentagem de matéria orgânica e de argila, relevo, entre outras. “Para conse-guirmos extrair o me-lhor resultado produ-tivo de uma lavoura, devemos diagnosticar qual é o potencial e as limitações do solo na região, entender as condições químicas, físicas e biológicas para que as plantas de tabaco consigam se estabelecer e se desenvolver de for-ma vigorosa com equilíbrio nutricional. Somente assim, as lavouras apresenta-rão resultados posi-tivos em qualidade e produtividade”, atesta Juliano.
O Produtor Everaldo com o Orientador Geraldo Dacoregio conferem o desen-volvimento da adubação verde.
Everaldo com a esposa Adelir e os filhosPatrik e Darlan (no colo).
PRodUtoR, LEMbRE-SE: Use somente os pro-dutos registrados para a cultura e autoriza-dos pela Souza Cruz!
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NoVo PRESidENtE
LieL Miranda Visita santa cruZ do suL
Depois de 15 anos atuando no ex-terior, Liel Miranda, funcionário da empresa há 25 anos, retornou ao Brasil no mês de março como pre-sidente da Souza Cruz. Em meio a muitos desafios, o presidente fez sua primeira visita oficial à uni-dade de Santa Cruz do Sul para conhecer um pouco mais sobre o departamento de Tabaco.Acompanhado por Harry Vargas, Diretor de Recursos Humanos e de
Dimar Frozza, Diretor de Tabaco, a visita foi marcada por uma indução de todas as fases da produção de tabaco. Também foram apresen-tadas as novidades do setor, as tecnologias empregadas e a for-ma como elas são compartilhadas com os 27 mil produtores integra-dos, além de mostrar as ações de Sustentabilidade que a Souza Cruz desenvolve, norteada pela Plata-forma do Produtor Rural Susten-
tável. O presidente falou de sua traje-tória na Souza Cruz e destacou a importância do departamento de tabaco. “Estou impressionado com o que temos aqui no Sul”, decla-rou Liel. “O Sistema Integrado de Produção de Tabaco e o cuidado de como tudo é feito, alinhando ciên-cia e arte, sem descuidar de todas as pessoas envolvidas nos proces-sos, é extremamente inspirador. ”
O Departamento de Tabaco deu boas-vindas ao novo presidente da Souza Cruz, Liel Miranda, em uma visita realizada em
Santa Cruz do Sul no mês de maio.
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FUtURo dAPRodUÇÃo AGRÍCoLAO Presidente também foi conhecer a propriedade nas proximidades de San-ta Cruz do Sul, do Sr. Joel Junkherr, onde teve a oportunidade de conver-sar com outras famílias de produtores integrados presentes. O momento foi oportuno para questionar e entender o cenário do negócio para a empresa e tirar dúvidas sobre o futuro, em espe-cial da cultura do tabaco.Oladi Schroeder, produtor integrado da Souza Cruz há 38 anos, perguntou sobre as perspectivas do mercado de Tabaco. Liel respondeu que a Souza Cruz continuará investindo em novas tecnologias, e que acredita em uma produção cada vez mais sustentável, oportunizando maior rentabilidade e qualidade de vida aos produtores inte-grados e suas famílias. “Como o Brasil é um centro de exce-lência na produção de tabaco, conti-nuaremos sendo referência mundial e, portanto, não esperamos impacto no volume produzido, pelo contrário, esperamos maiores oportunidades. Hoje, nossa maior preocupação é o mercado ilegal, que, além de financiar o contrabando, tira oportunidades de emprego e rentabilidade a todos en-volvidos na produção”, completou o presidente.Cristiano Dupont, produtor integrado da Souza Cruz, perguntou quais são
os impactos e prejuízos gerados pelo mercado ilegal aos produtores. Liel dis-se que o mercado ilegal gera diversos impactos negativos para a população, inclusive aos produtores de tabaco. O aumento da venda de produtos ilegais gera o desequilíbrio em toda a cadeia produtiva, pois diminui a arrecada-ção dos impostos dos municípios, e por consequência, reduz a deman-da pelo tabaco de boa qualidade, impactando na rentabilidade dos produtores.Já o produtor Sanges Alberto Klafke, quis saber qual será o diferencial do produtor do futu-ro. O Diretor de Tabaco, Dimar Frozza, respondeu-lhe que o
diferencial do produtor do futuro estará no planejamento e na gestão dos recursos da sua propriedade, e para isso, ele deve-rá estar capacitado quanto às questões técnicas e econômicas. Além disso, a adoção de novas tecnologias ajudará o produtor a alcançar a produtividade e a qualidade requerida pelo mer-cado. Todos estes fatores garantirão a prosperidade e a conti-nuidade do negócio.Para finalizar, Liel quis saber qual é a percepção dos produ-tores sobre o seu negócio, os quais relataram que compa-rativamente há 20 anos, a produção de tabaco e o mercado evoluíram muito no que tange a qualidade de vida, conforto e rentabilidade, e concluíram dizendo que certamente po-derão projetar seu futuro e o das suas próximas gerações nesta atividade e produzindo em parceria com a Souza Cruz.
Liel e o Produtor Integrado Joel Junkherr
Roda de conversa com os Produtores
Liel em conversa com Joel e sua esposa Alexandra Junkherr.
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PRotAGoNiSMo
apoio aoJoVeM ruraLQuando o assunto é criar oportuni-dades para a permanência dos jo-vens na comunidade rural, Carlos Joceli da Silva, 42 anos, é incan-sável. Produtor integrado à Souza Cruz há 18 anos, Carlos acredita que os jovens das comunidades rurais precisam ser incentivados e preparados para permanecerem no campo. “A agricultura do futuro será promissora e dependerá da sucessão nas propriedades rurais, e a juventude precisa ser desper-tada para isso”, afirma. Foi pen-sando nisso, que ele, desde mui-to jovem, envolveu-se ativamente com a comunidade rural de Arroio do Tigre (RS). Durante 11 anos, esteve à frente, como presiden-te, do grupo de jovens “Juventu-de Unida”, da localidade de Linha Paleta, onde reside. Depois disso, ingressou na diretoria da Associa-ção de Juventude Rural de Arroio do Tigre (AJURATI), onde exerceu
a função de tesoureiro, por 4 anos, e de presidente, por mais 6 anos, a qual deixou em meados de 2016. Conforme explica, entre tantas ações, essa associação investe fortemente em projetos para fo-mentar a diversificação viável das propriedades rurais. “Acredita-mos que uma propriedade diver-sificada é mais atrativa e lucrativa para os jovens. Por isso, estamos sempre oferecendo cursos de ca-pacitação para que eles possam
desenvolver novas oportunidades e empreender em suas proprie-dades”, justifica Carlos. Segundo ele, a AJURATI tem dois grandes projetos para isso: a instalação, no município, de uma Escola Técnica Agrícola e de uma Cooperativa de Distribuição de Alimentos, para que os produtores tenham onde comercializar seus produtos.Paralelo a isso, Carlos também participa da diretoria da Associa-ção Regional de Jovens Rurais (AREJUR), que abrange 11 mu-nicípios, onde exerce a função de presidente. De acordo com Carlos, a associação é pioneira e respon-sável pela organização de juven-tudes rurais e foca na permanên-cia do jovem no campo. “Essa foi a maneira que encontrei para con-tribuir e fortalecer nossa comuni-dade, trabalhando pelos jovens e pelo futuro da agricultura”, justi-fica.
“o futuro da agricultura depende muito da sucessão nas propriedades rurais, e a juventude precisa ser despertada para isso”.Carlos Joceli da Silva
Foto
: Gel
son
Pere
ira
Carlos Joceli da Silva e a esposa Loneci Wendler da Silva: união em busca de uma comunidade mais forte.
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diVERSiFiCAÇÃo
produÇÃo eM HarMonia
A produção de tabaco está presente
na família Blanck há muitos anos.
Evaldo Blanck, 55 anos, produtor
integrado à Souza Cruz há 32, con-
ta que seu pai, Deodoro, iniciou na
cultura do tabaco em 1969. Hoje, os
filhos, Sidinei Blanck, 30 anos, e Gil-
nei Blanck, 24 anos, que são produ-
tores integrados à Souza Cruz desde
os 18 anos é quem são os seus par-
ceiros, juntamente com a esposa,
Leda Thurow Blanck, 53 anos, na
propriedade de 48 hectares localiza-
da em Santa Auta, no município de
Camaquã (RS). Foi dos filhos a ideia
de investir na diversificação.
Até 2005, a renda da família provinha
apenas da produção dos 6 hectares
de tabaco e da plantação do milho,
utilizado para alimentar a criação.
Foi naquele ano que o primeiro pas-
so foi dado, aumentaram a lavoura
de milho para 30 hectares, a fim de
incrementar a renda e promover a
rotação de culturas, tão importan-
te para a proteção do solo. “Graças
à renda do tabaco, tínhamos como
investir em máquinas necessárias
para a diversificação da propriedade.
Pesquisei o que poderia ser mais vi-
ável para a nossa região e, em 2015,
sugeri para minha família que tam-
bém passássemos a produzir soja”,
explica Sidinei. De início, para adqui-
rir experiência, plantaram uma área
de 15 hectares. Com o bom resulta-
do, no ano seguinte, aumentaram a
área para 75 hectares e atualmente
a produção é de 82 hectares de soja,
tudo em terras arrendadas. “Conse-
guimos mecanizar 100% das lavou-
ras de soja e milho. Com isso, não
precisamos mais contratar mão de
obra”.
A renda da família ainda é incre-
mentada pelos 7 hectares de euca-
lipto para venda de toras e uso de
lenha na cura do tabaco, além da
criação de peixes, aves e suínos, e a
produção de hortaliças, tudo para o
consumo da família.
“Graças à renda do tabaco, tínhamos como investir em máquinas necessárias para a diversificação da propriedade”.Sidinei thurow blanck
Foto
s: G
elso
n Pe
reir
a
A partir da esq.: Sidinei Blanck, Evaldo Blancke a esposa Ieda Blanck, o Orientador Agrícola
Bartolomeu Martins e Gilnei Blanck.
Bartolomeu atesta a qualidade do tabaco da família Blanck
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JoVEM EMPREENdEdoR
Na propriedade de 35 hectares
da família Cegalla, localizada
em Linha Gonçalves, no muni-
cípio de Salto do Lontra (PR),
a produção de tabaco Bur-
ley, em parceria com a Souza
Cruz, começou em 2006. Até
então, o patriarca, Armando
Cegalla, 64 anos, e a esposa,
Maria Salete Cegalla, 63 anos,
eram produtores de leite e mi-
lho. Na época, os filhos, Lucas
e Odirlei, de 28 e 33 anos, res-
pectivamente, que já pensa-
vam em seguir os passos dos
pais, perceberam que o taba-
co seria uma ótima alternativa
para melhorar os rendimen-
tos da família, incentivando os
pais a ingressarem na cultura.
Lucas, que há dois anos fez
inVestir e prosperar
seu primeiro contrato com a Souza
Cruz, conta que o tabaco foi o im-
pulsionador para crescimento e o
desenvolvimento da propriedade e
que, desde que passaram a produ-
zi-lo, fizeram vários investimentos.
Entre eles, a compra de trator e
implementos, a construção de uma
casa para cada um dos irmãos, dois
galpões padrão e dois açudes para
o lazer da família. “Queremos ficar
na agricultura e construir um bom
futuro para nossos filhos. Somos
os nossos próprios patrões e tra-
balhamos para que nossa proprie-
dade seja cada vez mais próspera e
lucrativa”, afirma. Atualmente, eles
produzem, além dos 5 hectares de
tabaco, soja e milho para o consu-
mo do gado leiteiro, que responde
pela produção de 29 mil litros de
leite por ano.
Segundo o Orientador Agrícola Abi-
lio Toigo, os irmãos, além de em-
preendedores, são muito receptivos
às orientações e também buscam
constantemente novos conheci-
mentos através dos treinamentos e
capacitações oferecidos pela Souza
Cruz. Lucas concorda com o orien-
tador e acrescenta: “Hoje, uma pro-
priedade não funciona sem uma boa
assistência técnica, e isso nós en-
contramos na Souza Cruz, por meio
do Abilio”.
“Queremos ficar na agricultura e construir um bom futuro para nossos filhos”.Lucas Cegalla
Foto
s: G
elso
n Pe
reir
a
Armando Cegalla e os filhos Odirlei e Lucas
Investimentos são constantes napropriedade da família Cegalla
A partir da esq.: Angélica com o marido Lucas,Armando, Odirlei e o Orientador Agrícola Abilio Toigo
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CAMPEÕES dE PRodUtiVidAdE
e s c o L H a sQue FaZeM a diFerenÇa
Muito trabalho e dedicação. Es-tes são os principais ingredientes que o produtor integrado à Souza Cruz, há 11 anos, Gilmar Becker, 49 anos, destaca para alcançar alta produtividade e qualidade. Em sua propriedade de 73,8 hectares, são produzidos 6,6 hectares de tabaco Virgínia, com uma produtividade média de 3.600 quilos por hectare, 28% acima da média da região. “Se-guimos à risca o que recomenda o pacote tecnológico da Souza Cruz. Além disso, a empresa está sempre oferecendo novas tecnologias, as quais procuramos implementar em nossa propriedade. Isso, sem dúvi-da, também tem contribuído para alavancarmos nossos resultados”, atesta o produtor. O Orientador Agrícola Valdir Savitski confirma que a boa produtividade na proprie-dade de Gilmar é fruto da parceria e da troca de informações que existe entre o produtor e a empresa. “Ele
busca orientação técnica nos trei-namentos e nos dias de campo, aplicando o conhecimento ad-quirido na propriedade”, diz. O trabalho realizado na pro-priedade localizada no muni-cípio de Rio do Campo (SC) é totalmente familiar. Além da esposa Lizete Pires de Lima Becker, 41 anos, Gilmar também con-ta com a parceria dos filhos Luiz Feli-pe Becker, 21 anos, produtor integrado à Souza Cruz há 3 anos, e Vitor Daniel Becker, 19 anos, que está em sua primeira safra. Para Luiz Felipe, alguns de-talhes podem fazer a diferença na hora de alcançar a qualidade e a alta produtividade. “O canteiro pa-drão e as mudas de qualidade são essenciais. Além disso, o plantio na palhada em camalhão alto de
base larga e a adubação verde com Aveia Preta, Capim Sudão e Centeio são alguns dos passos que adota-mos na produção do tabaco”, justi-fica. “Esse ano também passamos a aplicar cama de aviário no solo, ação que alavancará ainda mais a produtividade e qualidade na pro-priedade”.
“A empresa está sempre
oferecendo novas tecnologias, as
quais procuramos implementar
em nossa propriedade”.
Gilmar becker
Foto
s: G
elso
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reir
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O Produtor Gilmar Becker com a esposa Lizete,entre os filhos Milena, Vitor e Luiz Felipe e o
Orientador Agrícola Valdir SavitskiGilmar e Lizete unidos na
administração da propriedade
Gilmar e o filho Luiz Felipe conferem odesenvolvimento do capim sudão 25 dias
após o seu plantio em março
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“A vida se tornou mais fácil depois
que passamos a produzir tabaco”.Edimar Ari Stopp
Horade
MudarAos nove anos, Edimar Ari Stopp, atualmente com 59, deixou, ao lado da família, o Rio Grande do Sul. Seus pais, Armindo e Irma, busca-vam novas oportunidades na agri-cultura em Santa Catarina. Depois de alguns anos trabalhando como arrendatários, em 1973, seguiram para Santa Helena, no Paraná, ad-quirindo uma pequena área de ter-ra onde passaram a produzir soja, milho e feijão, entre outras cultu-ras. Aos 22 anos, em 1979, Edimar casou com Deonilde Eggers Stopp, hoje com 55 anos, e foi morar na propriedade da família da noiva. Em 1988, o casal adquiriu uma área de15 hectares, localizada em Santa Helena Velha, no mesmo municí-pio. “Durante alguns anos planta-mos soja, milho e mandioca. Eram lavouras pequenas, pois tudo era feito de forma manual, além do lu-cro ser menor. Pouco sobrava para investir na propriedade”, relembra o produtor.O casal conta que, em 2008, após verem no primo de Deonilde o su-cesso com a cultura do tabaco, tam-
bém resolveram investir. “Tínhamos um pouco de receio, pois achávamos que era uma cultura difícil e que não daríamos conta da produção, mas percebemos que estávamos erra-dos”, comenta Deonilde. “Fizemos uma lavoura com 20 mil pés de ta-baco e já na primeira safra alcan-çamos bons resultados”, revelam. Com os lucros alcançados ao longo dos anos, eles compraram um trator novo, implementos e uma plantadei-ra para soja e milho. Construíram novas unidades de cura e uma bela
e confortável casa para os pais de Deonilde. O próximo investimento, segundo Edimar, será a aquisição de uma camionete. “Não temos dú-vida de que, ao introduzir o tabaco na propriedade, fizemos uma ótima escolha. A vida se tornou mais fácil depois que passamos a produzi-lo”, destaca.
HiStÓRiA dE SUCESSo
Foto
s: G
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O Produtor Edimar Ari Stopp: satisfação como resultado da safraAbaixo: Ari com a esposa Deonilde, os sogros Ernesto e Helga Eggers e o Orientador Agrícola Davi Perondi
Ari com o novo trator: uma de suas conquistas
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SAÚdE EM diA
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peLeprotegida
Você sabia que a pele é o maior órgão do nosso organismo e que ela nos protege contra as mais variadas agressões ex-ternas, como o sol e o vento, por exemplo? Por isso, é tão importante mantê-la sempre bem cuidada e protegida.A médica dermatolo-gista, Dra. Tânia Maria Zuchetto de Almeida, explica que o sol é fun-damental para a saúde física e psíquica do in-divíduo, mas em doses adequadas. Expor-se ao sol por 15 a 20 mi-nutos, sem fator de proteção, diariamente, traz benefícios (8 a 10 minutos para as peles mais brancas), inclusive para fixação de cálcio dos ossos. “Contudo, a exposição solar sem proteção e os raios ul-travioletas em excesso podem causar várias consequências dano-sas para a pele e para a saúde do indivíduo, como o fotoenvelheci-mento e o temido cân-cer de pele”, alerta.
Proteja sua pele do sol: diariamente, mesmo em dias de frio ou nublado, aplique um filtro solar com FPS 30, em toda a pele que não esteja coberta pela rou-pa; isso inclui rosto, pes-coço, nuca, orelhas, pés, mãos e braços. Se houver muita exposição solar ou suor excessivo, o produto deve ser reaplicado regu-larmente. Lembre-se, que só o filtro solar não basta. Utilize roupas de algodão nas atividades ao ar livre (elas retêm cerca de 90% da radiação UV), óculos solar e chapéus com abas que cubram rosto, ore-lhas e lábios.
beba no mínimo dois litros de água por dia: a ingestão de água hidra-ta o organismo e facilita a eliminação de toxinas que contribuem para o envelhecimento da pele.
Proteja seus filhos: em crianças, com a orientação do pediatra, inicia-se o uso do filtro solar a partir dos seis meses de idade. É pre-ciso que as crianças e jovens criem o hábito de usar o protetor solar diariamente.
Dra. Tânia Maria Zuchetto de Almeida,Médica Dermatologista
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ESPECiAL
pioneirisMo e tradiÇÃo
A trajetória da Souza Cruz, pauta-da na sustentabilidade, é marca-da, sobretudo, pelo pioneirismo e inovação. Foi dela a iniciativa de criar o Sistema Integrado de Pro-dução de Tabaco (SIPT), em que o produtor recebe orientação e as-sistência técnica de Orientadores Agrícolas durante todo o ciclo da cultura, oferecendo segurança e estabilidade a ele. Esse pioneiris-mo virou tradição e é um dos pila-res de sucesso da cultura do taba-co no Brasil há quase um século.
Ao longo desses anos, o SIPT tem evoluído por conta das constan-tes inovações desenvolvidas pela Souza Cruz, visando manter a ati-vidade produtiva de acordo com as demandas da sociedade e anseios dos produtores.Nesse contexto, a Souza Cruz de-senvolve inúmeros programas e ações buscando sempre uma maior eficiência na cadeia produ-tiva, como técnicas de conserva-ção do solo; preservação do meio ambiente; aumento de produti-
vidade; uso racional e seguro de defensivos agrícolas; redução de mão de obra na cadeia produtiva; melhorias no sistema de cura; irri-gação e fertirrigação; colheita me-canizada; incentivo à diversifica-ção; atualização e capacitação de produtores e jovens, incentivando a sucessão da propriedade, entre outros. Essas tecnologias e ino-vações são disseminadas por uma equipe totalmente capacitada, com Orientadores Agrícolas e Técnicos Difusores de Tecnologias.
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dia de caMpo: integraÇÃoentre produtor e eMpresa
Com o desejo de ampliar seus co-nhecimentos e usar o aprendiza-do para alavancar os negócios na propriedade e, assim, melhorar a renda e a qualidade de vida da fa-mília, o produtor integrado à Souza Cruz há 14 anos, Elias Renato Rutz Bersch, 43 anos, participou ativa-mente de um dia de campo do Pro-grama Difusão de Tecnologias da Souza Cruz. “Foi uma experiência fantástica. Pude visualizar na prá-tica a eficiência dos resultados de algumas tecnologias desenvolvidas pela Souza Cruz. Com o conheci-mento adquirido, me sinto mais motivado para incrementar minha propriedade e lucrar ainda mais com o tabaco”, destaca. Elias conta que, além de ter a opor-tunidade de acompanhar todas as demonstrações que aconteceram em cada uma das quatro estações instaladas na propriedade, sede do evento, pôde trocar informações com a Gerência de Planejamento da Diretoria de Tabaco da empre-sa. “Foi muito bacana. Ao final das atividades, nós, produtores e pro-dutoras, tivemos a oportunidade de conversar com o Diretor de Tabaco da Souza Cruz, Dimar Paulo Frozza. Foi um bate papo informal, mas muito esclarecedor, onde fizemos
perguntas sobre comercialização da safra, mercado do tabaco e o futuro da cadeia produtiva. Nesse momen-to, senti a Souza Cruz ainda mais próxima do produtor”, analisa.
O Dia de Campo aconteceu no dia 01 de fevereiro deste ano, na propriedade dos pro-dutores integrados à Souza Cruz, Elton Schwartz Schulz e Ivo Schlatz, localizada em Canguçu Velho, no municí-pio de Canguçu (RS). Contou com a participação de 43 pro-dutores integrados, de diver-sos Orientadores Agrícolas, Gerentes de Produção Agrí-cola, e também dos Gerentes que compõem a Diretoria de Tabaco.
O Produtor Elias Renato entre a filha Laissa,a esposa Milene, o filho Rhianer e o OrientadorAgrícola Jeferson Bus
Dimar Frozza, Diretor de Tabaco da Souza Cruz: diálogo com os Produtores
Equipe da Souza Cruz e Produto-res em mais um dia de campo
Dia de campo termina com um agradável bate papo entre os participantes
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CAPA
Mercadogarantido
Produtor, você já deve ter ouvido falar da “Lei da oferta e Procura”. Em economia, é ela que estabele-ce a relação entre a procura de um produto e a quantidade que é ofere-cida pelo mercado. A partir dela, é possível descrever o comportamen-to dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determina-dos períodos. Na cultura do tabaco, o Gerente Nacional de Produção Agrícola da Souza Cruz, Hélio Mou-ra, explica que a disponibilidade excedente do volume demandado traz pressões que podem ocasio-nar desequilíbrio no mercado e, por consequência, em toda a cadeia, desde o produtor até a indústria, já que os clientes buscarão sempre a melhor oportunidade entre custo e benefício. “Aumentos expressivos
em oferta e demanda compromete não somente o Brasil, mas também os maiores países produtores de ta-baco. Esse desequilíbrio se reflete em grandes estoques, ocasionando uma diminuição no volume a ser produzido na safra seguinte. Ou seja, diminui área, número de pro-dutores e, como efeito, traz impac-to na renda de todos os envolvidos com a cadeia produtiva”, alerta.Prestes a completar 100 anos, o Sistema Integrado de Produção de
Tabaco (SIPT) é a base fundamental da parceria entre a Souza Cruz e o
produtor integrado, parte estratégica que garante a previsibilidade e o pla-
nejamento da safra. Ao firmar contrato do volume de cada produtor, a empresa
espera receber o perfil e a quantidade do volume total da Souza Cruz. Volumes adi-
O Produtor Jefferson Rengel com a esposaLuciana e o Orientador Agrícola Adelio Scheidt
Hélio Moura, Gerente Nacional de Produção Agrícola da Souza Cruz
“o Sistema integrado de Produção de tabaco da Souza Cruz proporciona aos produtores integrados a segurança de que o volume contratado será totalmente integralizado, garantindo a perpetuidade do negócio”.Hélio MouraGerente Nacional de Produção Agrícola da Souza Cruz
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cionais, sem prévio acordo, podem ocasionar problemas no planeja-mento da safra, implicando em es-toques maiores do que o planejado e, consequentemente, impactar no montante a ser produzido na safra subsequente. “O SIPT da Souza Cruz proporciona aos produtores integra-dos a segurança de que o volume contratado será totalmente integra-lizado, garantindo a perpetuidade do negócio. Trabalhar integrado com a Souza Cruz é garantia de estabilida-de. Por isso, sempre dizemos que o produtor que escolhe ser parcei-ro é o produtor que escolheu estar integrado a uma empresa que pro-
porciona segurança, e que não tra-balha com flutuações de volumes produzidos. Contratamos o volume que precisamos e acreditamos que os produtores integrados são nos-sos verdadeiros e mais importantes parceiros. Temos o compromisso de levar prosperidade a eles, e só con-seguiremos isso se trabalharmos juntos, através do bom planejamen-to da safra e aplicação do pacote tecnológico, resultando em safras de qualidade e com maior produtivi-dade”, analisa Hélio.
EM SiNtoNiA O presidente da Federação dos Tra-
balhadores na Agricultura no Rio
Grande do Sul (FETAG-RS), Carlos
Joel da Silva, atesta que a prepara-
ção e o planejamento da safra por
parte dos agricultores e das empre-
sas são os caminhos mais adequa-
dos para a sustentabilidade do setor
do tabaco. “A Federação, enquanto
legítima representante dos agri-
cultores e agricultoras familiares
do Estado do RS, realiza ações de
orientação e conscientização para
que os produtores de tabaco plan-
tem apenas a quantidade contratada
pelas empresas. A consciência dos
produtores é necessária, pois plan-
tar e cultivar além do contratado e
estimado pelas empresas, causa
desequilíbrio do setor quanto a va-
lor de venda, qualidade do produto e
também na própria produção”.
O presidente da Associação dos Fu-
micultores do Brasil (AFUBRA), Be-
nício Albano Werner, destaca que
a demanda mundial dos produtos
para fabricação de cigarros, como
os tabacos Virgínia, Burley e Orien-
Foto
s: G
elso
n Pe
reir
a
Jefferson com a esposa Luciana e os filhosMaria Eduarda e Julio Cesar
Carlos Joel da Silva, Presidente da Federação dosTrabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul
“Plantar e cultivar além do contratado e estimado pelas empresas, causa desequilíbrio do setor”.Carlos Joel da SilvaPresidente da FEtAG RS
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tal, sofreu uma queda nos últimos
10 anos e que, por isso, é preciso
que os produtores estejam com-
prometidos em produzir apenas o
que foi previamente combinado.
“As empresas fumageiras, em sua
grande maioria, são globalizadas
e têm conhecimento seguro sobre
a demanda necessária de tabaco.
A sugestão é de que os produto-
res sigam as recomendações de
plantio indicadas por elas para não
sofrerem consequências, como a
queda no preço médio do produto”.
Ciente disso, o produtor integrado
à Souza Cruz há 18 anos, Jefferson
Rengel, sempre planta conforme o
contrato que, como explica, é fei-
to com base no planejamento, que
leva em conta o histórico da safra
anterior, e que torna a sua estimati-
va ainda mais precisa. “É bom para
toda a cadeia produtiva do tabaco.
Todos saem ganhando”, atesta o
produtor de Figueiredo, no municí-
pio de Chapadão do Lageado (SC).
Na sua propriedade de 11,3 hectares,
Jefferson planta 4,8 hectares de
tabaco, seguindo sempre todas as
orientações da Souza Cruz. “A pro-
dução do tabaco está sempre em
constante evolução e a empresa nos
dá a assistência que precisamos
para implementar as novas tecnolo-
gias nas nossas lavouras e alcançar
a qualidade e a produtividade dese-
jada”, finaliza.
“É bom para toda a cadeia produtiva do tabaco. todossaem ganhando”.Jefferson Rengel
Foto
s: G
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reir
a
Benício Albano Werner, Presidente da Associação dos Fumilcutores do Brasil
“As empresas fumageiras, em sua grande maioria, são globalizadas e têm conhecimento seguro sobre a demanda necessária de tabaco”.benício Albano WernerPresidente da AFUbRA
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SUStENtAbiLidAdE
reFLorestaMentoVisÃo estratÉgica do negÓcioO plantio de espécies florestais, em
especial o eucalipto, é a alternativa
segura para os produtores de tabaco,
a fim de garantir o abastecimento das
estufas sem que precisem abrir mão de
parte do seu orçamento na compra de
lenha de terceiros. O Engenheiro Flo-
restal Jorge Antonio Farias, Professor
do Departamento de Ciências Flores-
tais da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM), explica que com um bom
planejamento é possível, na grande
maioria das propriedades rurais, plan-
tar árvores e chegar a autossuficiência
da produção. “A floresta do fumicultor,
se bem manejada, pode fornecer toda a
lenha que ele precisa, tanto para a cura
do tabaco, como para a manutenção de
cercas e reformas de benfeitorias e, ain-
da, para complementar sua renda com
a venda da lenha para serrarias”. É um
investimento seguro e muito rentável.
Um produtor que optar em plantar 1
hectare de floresta, em 7 anos pode
ter um ganho de 40% a mais que o
mesmo valor aplicado na poupança”.
Segundo Farias, a fumicultura vem in-
vestindo há mais de 40 anos no incen-
tivo do plantio de espécies de rápido
crescimento, especialmente o Eucalip-
to. Esse esforço trouxe como resultado
o consumo total de lenha legal na cura
do tabaco, isto é, lenha obtida quase
que exclusivamente de florestas reflo-
restadas. Para continuar crescendo, é
preciso realizar o que tecnicamente se
chama de reforma da floresta, ou seja,
após sucessivos cortes (recomenda-se
no máximo 3 cortes) o número de tocos
que brotam diminui significativamente
e o resultado disso é baixa produção de
lenha por hectare.
Portanto, os produtores não devem pen-
sar que as suas florestas continuarão
existindo após sucessivos cortes. Bas-
ta contabilizar quantos tocos brotaram
para verificar que o número de plantas
por hectare é menor”, explica o profes-
sor. Assim, em especial às pequenas
propriedades rurais, recomenda-se
que, após o terceiro corte da mata de
eucalipto, o produtor deve suprimir as
brotações dos tocos que sobraram e
na mesma área efetuar um novo reflo-
restamento. Para ele, a alternativa é
procurar assistência técnica a fim de
obter orientação de quais são as melho-
res espécies florestais para geração de
energia, considerando a especificidade
de cada região, o espaçamento, entre
outros (vide tabela). “A área destinada
às florestas deve produzir muita lenha,
renda e segurança para o produtor”,
sinaliza.
Foto
: Gel
son
Pere
ira
Jorge Antonio Farias, Engenheiro Florestale Professor do Departamento de
Ciências Florestais da UFSM
Para o novo reflorestamento, Farias re-
comenda especial atenção quanto ao
espaçamento do plantio. “Atualmente,
as mudas que estão disponíveis para
plantio são de crescimento rápido e
tendem a se aproximar uma das outras
mais cedo. Se não há espaço para esse
crescimento, o resultado são árvores
mais finas, além de mortalidade das
plantas, um prejuízo para o agricultor.
Desta forma, os produtores devem se-
lecionar as variedades com maior den-
sidade conforme sua região e seguir o
espaçamento orientado na tabela para
garantir o pleno desenvolvimento das
plantas”.
PotENCiAL dAS ESPÉCiES
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
3,0 x 3,0 ou 2,0 x 3,0
3,0 x 3,0 ou 2,0 x 3,0
3,0 x 3,0 ou 2,0 x 3,0
3,0 x 3,0 ou 2,0 x 3,0
3,0 x 3,0 ou 2,0 x 3,0
3,0 x 3,0 ou 2,0 x 3,0
Eucalyptus maculata
Eucalyptus cloeziana
Eucalyptus grandis
Eucalyptus saligna
Eucalyptus dunnii
Eucalyptus propinqua
670 kg/m³
690 kg/m³
525 kg/m³
560 kg/m³
580 kg/m³
640 kg/m³
variEdadE dENSidadEbáSica
rESiStêNciaà gEada ESpaçamENto
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SUStENtAbiLidAdE
ESCoLHA CERtA“Atualmente, há uma disponibilidade enorme de materiais genéticos supe-riores, mais produtivos e mais ade-quados à finalidade de gerar energia. Existem espécies de eucaliptos des-tinadas à produção de lenha, princi-palmente por serem mais densas, isto é, pesadas. Por essa razão, não queimam tão depressa e esse é o tipo de lenha que é mais de-mandada entre os produtores. O Eucalyptus dunnii foi escolhi-do por causa da sua tolerância às geadas, mas com o passar do tempo também verificou-
se que era uma espécie mais den-sa que os tradicionais Eucalyptus
grandis e Saligna, e que dava me-lhor rendimento na estufa”, diz o
engenheiro. Atualmente, estudos apontam outras espécies de muito
potencial para uso na fumicultu-ra, como o Eucalyptus benthami,
Eucalyptus paniculata, Eucalyptus propínqua e o hibrido Grancan.
O Professor Farias alerta ainda que é importante desmistificar as mara-
vilhas sobre os clones: “atualmente, todos associam eles à alta produti-
vidade, pois são desenvolvidos para atender às necessidades da indús-
tria de celulose. Para este setor, a lignina, que é o que
interessa para quem quer lenha, é resíduo. Portanto, a
totalidade de clones existentes no mercado, coincidentemente
de Grandis e Saligna, são mui-to bons produtores de celulose,
não de lignina. Dessa forma, o fu-micultor que investir nesses clo-
nes corre o risco de plantar mate-rial genético que produzirá grandes
volumes por hectare, mas vai gerar maior consumo na estufa por ter
pouca energia por tonelada”.
PRodUtoR AtENtoLidio Pietrala Kosloviski, 45 anos,
produtor integrado à Souza Cruz
há 25, conhece bem as vantagens
do reflorestamento. Em sua pro-
priedade de 10 hectares, localizada
em Coxilhão Santa Rosa, no muni-
cípio de São João do Triunfo (PR),
ele cura toda sua produção de 3,3
hectares de tabaco Virgínia com
lenha de eucalipto próprio. “Há
pouco mais de 18 anos, quando a
Souza Cruz passou a nos incenti-
var para reflorestarmos e sermos
autossuficientes em lenha, destino
uma área para o plantio de eucalip-
to. Um investimento pequeno que
nos gera ainda mais lucro, pois faz
10 anos que deixamos de comprar
lenha para curar nosso tabaco.
Porém, tenho ciência que neces-
sito renovar meu reflorestamen-
to, buscando materiais genéticos
mais produtivos”, comenta. Para o
Orientador Agrícola da Souza Cruz,
João Rafael de Oliveira, o produtor
que investe em reflorestamento,
além de proteger o meio ambien-
te, está dentro da lei e tem retorno
garantido. “Numa pequena área,
ele pode produzir toda a lenha que
precisa e, de quebra, ainda vender
o excedente”, conclui.
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a
Lidio com a esposa Marilene e as filhasLauriane e Luana (de verde).
O Produtor Lidio Kosloviski mostra odesenvolvimento dos seus eucaliptos para
o Orientador Agrícola João Rafael de Oliveira
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RECEitA
MoMento de praZerSandra Elias, 44 anos, a primeira filha entre
10 irmãos, precisou, desde cedo, ajudar sua
mãe nos serviços da casa. Entre as tarefas,
cozinhar era a que mais lhe agradava. “O
que começou como uma obrigação, foi se
tornando um momento de muito prazer, e
continua sendo até hoje. Eu adoro cozinhar”,
afirma. Casada com Assis Elias, produtor
integrado à Souza Cruz há 26 anos, ela é
mãe de Fábio e dos gêmeos, Luan Mateus
e Dione Gustavo. Sandra conta que, na pro-
priedade de 22 hectares, localizada em Sítio
dos Valérios II, no município de Rio Negro
(PR), além dos 9 hectares de tabaco Virgí-
nia, também plantam milho, como forma de
diversificar e ter renda extra.
Ela explica que a propriedade é muito rica
em área verde de mata nativa e reflores-
tamento. “Sempre achamos que o espaço
poderia ser melhor aproveitado e, por isso,
há mais de um ano começamos a nos pre-
parar para investir em turismo rural como
forma de estimular a diversificação”. Con-
forme relata, durante o ano de 2016 ela fez
vários cursos oferecidos pelo Senar, como o
de culinária e o de implementação de res-
taurante e pousada, entre outros. “Já esta-
mos colocando algumas ideias em prática
com a realização de alguns eventos aqui na
propriedade. Entre eles a Trail Run (corrida
de trilha), a trilha noturna de moto e o ve-
locross. Futuramente, queremos construir
um restaurante para servir almoços aos do-
mingos, com área de lazer para crianças”,
finaliza.
Aprenda a fazer uma das delícias que a
Sandra prepara e que a família adora.
MASSA:Em uma vasilha, misture 3 ovos inteiros com 2 co-lheres de sopa de mar-garina, 2 xícaras de açú-car, 1 colher de sopa de fermento químico em pó e farinha de trigo, até firmar a massa (quando não gruda mais nas mãos).
RECHEio:Misture 1 litro de leite com 1 colher de sopa de açúcar de baunilha, 1 lata de leite condensa-do, 2 gemas, 3 colheres de sopa de amido de milho, 3 colheres de sopa de açúcar e 2 cocos ralados.Com as mãos úmidas, forre o fundo e as late-rais de uma forma untada. Coloque o recheio e leve a assar em forno pré aquecido a 180ºC por 40 minutos. Sirva frio.
tortade
coco
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Sandra Elias e a deliciosa Torta de Coco
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SEGURANÇA
A proteção da saúde e a segurança dos produtores de tabaco são temas levados a sério pela Souza Cruz. Por isso, ela orienta sempre quanto ao correto armazenamento e manuseio dos agrotóxicos. E o resultado dessa preocupação já se reflete em 100% dos produtores integrados à Souza Cruz, que têm, em suas proprieda-des, o depósito de agrotóxicos de acordo com a legislação. A Gerente Territorial de Produção Agrícola da Souza Cruz, Luiza Casali, alerta que, tão importante quanto ter o depósi-to, é o cuidado que se deve ter com a sua manutenção. “O depósito é a forma mais segura de manter os agrotóxicos armazenados, por isso é importante que o produtor faça a manutenção para mantê-lo em con-dições ideais de uso sem que ofere-ça qualquer risco para sua saúde ”, sinaliza.Luiza atesta que o produtor é o res-ponsável pela manutenção e que, portanto, deve cuidar de todos os detalhes que envolvem o depósito. Ela enumera: “A tela, que o cerca, deve estar firme e livre de plantas; a pintura deve ser refeita periodi-camente, a fim de evitar ferrugem; as fechaduras de segurança e as dobradiças devem ser lubrificadas, e as prateleiras mantidas limpas e com a pintura em dia. Além disso, o produtor deve avisar o seu Orienta-dor Agrícola, caso algum dos carta-zes de segurança tenha se despren-dido”.Sempre atento às orientações da
de acordo coM a LegisLaÇÃo:100% dos produtores da souZa cruZ coM depÓsito de agrotÓXico
Souza Cruz, Jair Antonio Gnoinski, 45 anos, produtor integrado há 22 anos, não descuida da manuten-ção do seu depósito de agrotóxicos. “Há 6 anos, tenho esse depósito e sigo à risca as recomendações para sua conservação e, com isso, ele se mantém em ótimo estado”, atesta o produtor. Para ele, a instalação dos
depósitos de agrotóxicos foi uma ex-celente solução para os produtores rurais. “Com um lugar apropriado para armazenar os agrotóxicos e as embalagens vazias, sei que eu e mi-nha família estamos seguros. Além disso, não contaminamos o meio ambiente e tudo fica mais organiza-do em nossa propriedade”.
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O Produtor Jair Gnoinski: responsabilidadecom a saúde e o meio ambiente
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do JEito CERtoUsar corretamente o depósito de
agrotóxicos ajuda a garantir a segu-
rança e a saúde do produtor, da sua
família e do meio ambiente. Mas,
para que isso ocorra, são neces-
sários alguns cuidados. A Gerente
Territorial lembra que o produtor
deverá retirar do depósito apenas
os produtos que irá utilizar no mo-
mento. Além disso, para manuseá-
los é obrigatório o uso do Equipa-
mento de Proteção Individual (EPI).
Já, ao guardá-los no depósito, nas
prateleiras indicadas, é preciso ve-
rificar se o produto está bem fecha-
do, evitando possíveis vazamentos.
O depósito também é o local corre-
to para guardar as embalagens va-
zias até o momento da sua devolu-
ção. Para tanto, quando esvaziar a
embalagem, utilizando o EPI, deve-
se fazer a tríplice lavagem, furar o
fundo da embalagem, inutilizando-
a, e separar as tampas. Feito isso,
coloque-as na prateleira superior
do depósito, que é o local mais ade-
quado para seu armazenamento.
A exigência, bem como as regras indicadas para a instalação do de-pósito de agrotóxicos, constam da Norma Regulamentadora 31 (NR 31), do Ministério do Trabalho e Empre-go (MTE), que diz que as edificações destinadas ao armazenamento de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, devem:
Ter paredes e coberturas resisten-tes;
Ter acesso restrito aos trabalhado-res devidamente capacitados a ma-nusear os referidos produtos;
Possuir ventilação, comunicando-se exclusivamente com o exterior e dotada de proteção que não permita o acesso de animais;
Ter, afixadas, placas ou cartazes com símbolos de perigo;
Estar situada a mais de 30 metros das habitações e locais onde são consumidos alimentos, medicamen-tos ou outros materiais e de fontes de água;
Possibilitar limpeza e descontaminação.
Lubrificação de dobradiças garantea durabilidade da estrutura
Jair com a esposa Loilda, os filhos Jaison e Juniore o Orientador Agrícola Clausimar Buba (à esq.)
Uso correto do depósito evita riscos de contaminação
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ESPAÇo dA MULHER
terapia e arteRosângela Hax Roloff, 41 anos, costuma dizer que tem pratica-mente três profissões. Mãe em tempo integral dos pequenos Lu-cas e Isabel, de 9 e 7 anos, respec-tivamente, estudantes do ensino fundamental, e de Taís, 21 anos, recém formada em Administração de Empresas. Além de cuidar dos serviços da casa, também auxilia o marido, Ildo Roloff, 50 anos, nas atividades da lavoura. Na proprie-dade de 24 hectares, localizada em Colônia Triunfo, no município de Pelotas (RS), o casal produz 3 hec-tares de tabaco e, para o consumo da família, cria alguns animais e planta milho, feijão e batata, entre outras culturas. “É uma vida bem agitada, mas sempre que sobra tempo, também me dedico a uma paixão antiga, o crochê”, destaca.Ela conta que, quando criança,
adorava ver a avó, Wanda Hax, fazer vários trabalhos em crochê e sonhava em aprender a técnica. Aos 12 anos, pediu que a avó lhe ensinasse. Desde então, Ro-sângela começou fazendo pequenos guardanapos e, aos poucos, foi evoluindo até a confeccção de blu-sas, colchas, cortinas, tri-lhos, capas de almofadas e muito mais. “Essa é a minha terapia. Qualquer tempo que sobra, ocupo fazendo crochê. Imagino que, se minha avó ain-da estivesse aqui, te-ria o maior orgulho do que faço”, confessa a produtora artesã, que ensina como fazer um lindo guardanapo.
VoCê VAi PRECiSAR dE:Linha de crochê (Rosân-
gela usa Anne, da Círculo) Agulha para crochê
nº 1,75.
CoMo FAzER:1ª carr: Faça uma argola com 6 pontos correntinha;
2ª carr: 5 pts. altos (junte-os de forma a virar uma “pipo-quinha”), 3 pts. correntinha. Repita esses passos por mais três vezes, até completar um quadrado;
3ª carr: 5 pts. altos (pipoqui-nha), 3 pts. correntinha, 5 pts. altos (pipoquinha). Repita esses passos por mais três vezes;
4ª carr: 3 pts. altos, 3 pts. corren-tinha, 3 pts. altos, 1 pt. correnti-nha, 3 pts. altos, 1 pt. correntinha. Repetir mais três vezes, formando quatro cantos;
5ª carr: 3 pts. altos, 3 pts. corren-tinha, 3 pts. altos, 1 pt. correntinha, 3 pts. altos, 1 pt. correntinha, 3 pts. altos, 1 pt. correntinha. Repetir mais três vezes.
O número de quadrados confeccio-nados é que vai determinar o tamanho do guardanapo.
Una as peças entre si e faça o acaba-mento, conforme a foto, na largura que desejar.
diCAS: Abuse de sua criatividade! Use cores variadas e faça, com o mesmo pas-so a passo, capas de almofadas, trilhos e colchas.
*carr: carreira*pts: pontos
Foto
: Gel
son
Pere
ira Rosângela exibe com orgulho seus trabalhos
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Uma história com começo, meio......e que segue sendo escrita.É assim, há quase um século valorizando a parceria, cultivando a sustentabilidade e prosperando no campo, que seguimos escrevendo essa história com os mais de 27 mil produtores integrados, base da nossa cadeia produtiva de tabaco.E nesta data mais do que especial, a nossa homenagem a todos que fazem do campo sua vida e que seguem, ano após ano, ajudando a contar, através da parceria e do tempo, a história da Souza Cruz.