ENCONTRO DE POVOS E CULTURA ANGOLANA

KABUKU KAMBILU: IDENTIDADE POLÍTICA AMBIGUA

Grupo: Jonny FreitasMaurillio OliveiraÁvila Lima

Docente: Dr. José Weyne

Introdução ao contexto sócio-polít ico Angolano e estrutura social dos Sobados.

Desenvolvimento econômico e relação colonial com o governo português em Luanda.

Importância do sobado/reinado Kabuku Kambilu (pr incipal sobado do inter ior da Angola.

Conclusão sobre a Poli t ica Ambigua colonial.

PRINCIPAIS TÓPICOS

MAPA DO INTERIOR DE ANGOLA

Governo colonial instalado em Luanda desde o séc. XVI

Sobados (aldeias matrilineares) : sobas, chefes das aldeias, súditos e escravos. Se ligavam por complexas relações de linhagem/parentesco.

Troca de favores: fornecimento de escravos para ter proteção do governo colonial.

Os sobas recebiam tecidos, vinho, armas de fogo e os escravos trabalhavam em meio agrícola ou militar antes de serem enviados para administração portuguesa.

ESTRUTURA SOCIAL ANGOLANA E OS SOBADOS

Rotas de comércio: Feira do Dondo => Rio Kwanza para Luanda.

De pequena feira para principal centro comercial: Dondo

Produtos de comércio: café, amendoim, borracha, cera, marfim e óleo de palma.

Dondo: Antes centro de trafico, se tornou porto de comércio devido a expansão comercial à partir do 1860.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E RELAÇÃO COMÉRCIAL COM O GOVERNO COLONIAL

Kabuku Kambilu era um sobado (região administrativa) principal que tinha posição politica como braço direito da administração colonial portuguesa.

Conquistas: Njinga, Duque de Bragança, Kasanje, Ji-Ndambe

Devido ao grande desenvolvimento, o sobado cresceu com monopolio comercial, interceptando mercadorias e aplicando muitos tributos.

A partir de 1880, o Kabuku entrou em processo de crise politica e social, e logo após desintegrando e perdendo proteção colonial.

IMPORTÂNCIA DO SOBADO/REINADO KABUKU KAMBILU

A Ambiguidade politica: Devido a colonização o interior da Angola sofreu um processo de perca de identidade local, se adaptando a organização politica européia e cultural.

CONCLUSÃO SOBRE A POLITICA AMBÍGUA COLONIAL