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PROJETO EDUCATIVO Agrupamento de Escolas nº 1 de Serpa 2013 2017 N.º do Projeto 090206/2012/611

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ÍNDICE

N.º do Projeto 090206/2012/611

PROJETO EDUCATIVO

Agrupamento de Escolas nº 1 de Serpa

2013

2017

N.º do Projeto 090206/2012/611

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Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa - PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

INDICE

INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 2

1 – Princípios e Valores Orientadores …………………………………………………………………………………………………… 2

2- Eixos de Intervenção Prioritária ………………………………………………………………………………………………………… 3

2.1 – Eixo I: Apoio à Melhoria das Aprendizagens …………………………………………………………………………………… 4

2.2 – Eixo II: Prevenção do Abandono, Absentismo e Regulação do Clima de Escola ……………… 5

2.3 – Eixo III: Domínio da Gestão e Organização ……………………………………………………………………………………. 6

2.4 – Eixo IV: Relação escola/família/comunidade e parcerias ………………………………………………………..… 7

3 – Avaliação …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 8

ANEXOS

CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DA AÇÃO EDUCATIVA …………………………………………………………………………………… 10

1- Caracterização do meio ……………………………………………………………………………………………………………………….… 10

1.1 - Breve nota histórica ……………………………………………………………………………………………………………………………… 10

1.2 - Caracterização do concelho de Serpa …………………………………………………………………………………………….. 10

2. Caracterização do Agrupamento ………………………………………………………………………………………………………… 13

2.1 - Breve historial …………………………………………………………………………………………………………………………………………… 13

2.2 - Recursos físicos ………………………………………………………………………………………………………………………………………. 13

3. Caracterização da População Escolar ……………………………………………………………………………………………….. 14

3.1 - Alunos ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….. 14

3.1.1 – Composição do corpo discente ……………………………………………………………………………………………………… 16

3.1.2 – Alunos com necessidades educativas especiais ………………………………………………………………………… 16

3.1.3 – Contexto Sociocultural …………………………………………………………………………………………………………………….. 17

3.1.4 – Apoios Sócio escolares …………………………………………………………………………………………………………………….. 17

3.1.5 – Critérios para constituição de turmas ………………………………………………………………………………………….. 18

3.2 - Corpo Docente ............................................................................................................................. ................................................ 19

3.3 - Corpo Não Docente ............................................................................................................................................................. ...... 20

4. Caracterização pedagógica – Resultados escolares ............................................................................... 21

4.1. – Avaliação Interna ............................................................................................................................. ................................... 21

4.2. – Avaliação Externa ............................................................................................................................................................... 24

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Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa - PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

INTRODUÇÃO O Projeto Educativo é um “documento que consagra a orientação educativa da escola (…) no qual se explicitam os

princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais a Escola se propõe cumprir a sua função educativa”

(Decreto lei nº 75/2008, de 22 de Abril, artigo 9º, alínea a). No presente caso, visa-se enquadrar uma nova realidade

escolar que, resultando da agregação de dois agrupamentos distintos e autónomos, constitui agora um único

Agrupamento educativo. Essa circunstância alterou substancialmente o universo considerado, já que a nova comunidade

escolar é mais numerosa, abrangente e heterogénea.

A elaboração deste projeto teve como ponto de partida, o relatório da Equipa de Avaliação Interna, o Plano de Melhoria

elaborado aquando da integração no Programa TEIP III, a quantificação e análise de indicadores relativos à evolução dos

resultados académicos dos alunos nos últimos quatro anos, os Projetos Educativos dos agrupamentos de escolas que

deram origem à nova unidade orgânica, bem como os relatórios das várias intervenções da IGE. Trata-se de um

documento flexível e aberto a críticas que possam ajudar na construção de uma escola dinâmica, exigente e consciente da

sua tarefa formativa de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e capazes de se empenharem na sua transformação

progressiva.

Com o propósito de garantir uma representatividade efetiva e de responder aos interesses e desafios de toda a

comunidade educativa, participaram na elaboração deste Projeto representantes de todas as estruturas e unidades

orgânicas do agrupamento, tendo-se também contado com o contributo dos representantes dos alunos, dos

Pais/Encarregados de Educação e do Pessoal Não Docente.

Foi intenção da equipa que elaborou o presente documento conceber um instrumento claro, concreto e objetivo, mas

simultaneamente sintético e de fácil consulta e operacionalização. Assim remetemos para anexo todas as informações,

dados estatísticos e análises de resultados que contribuíram para a identificação e caraterização da realidade educativa, os

quais contribuirão também para enquadrar e justificar as ações, objetivos e metas.

1 – PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES

O agrupamento possui como ambição estratégica a formação integral de indivíduos empenhados, responsáveis,

empreendedores e dotados de conhecimentos e capacidades que lhes permitam a plena inserção na vida ativa. Essa

missão norteia os princípios e valores orientadores deste Projeto Educativo que tem também como referenciais os

pressupostos evidenciados por todos os normativos que regulamentam o Sistema Educativo Nacional, nomeadamente a

Lei de Bases do Sistema Educativo.

“O Sistema Educativo responde às necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o

desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de

cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão humana no trabalho”

(Art.º 2 - Ponto 4, L.B.S.E.)

Assim, constituem-se como princípios orientadores do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa, e

respetivos valores subjacentes, os seguintes:

Princípio da não exclusão e da integração, entendido no sentido da criação de oportunidades diferenciadas e de

percursos diversificados que conduzam ao sucesso educativo de todos os alunos, do respeito pela diferença,

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Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa - PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

fomentando a efetiva promoção de igualdade de direitos, independentemente da classe social, etnia, religião e

demais opções;

Princípio da cidadania e da participação democrática, em que cada aluno é encarado como um elemento

ativo e capaz de intervir de forma responsável, solidária e crítica na escola e no meio envolvente, visando o

desenvolvimento de valores tais como a liberdade, a solidariedade e a justiça;

Princípio do saber que implica o desenvolvimento da curiosidade intelectual, a potencialização do

conhecimento e o gosto pelo trabalho e pelo estudo;

Princípio da qualidade educativa, traduzida na otimização dos recursos disponíveis, tendo em vista a

maximização do impacto do resultado das aprendizagens e das atividades educativas.

Para responder a estes princípios, subjacentes a uma escola pública de qualidade para todos, é fundamental concretizar e

orientar a ação educativa de modo a:

Promover o sucesso escolar de todos os alunos através de medidas que atenuem os efeitos das desigualdades

económicas e sociais e as dificuldades específicas de aprendizagem, qualificando os alunos para a continuidade dos

estudos e para a vida ativa;

Definir e divulgar regras comportamentais claras e inequívocas e zelar pelo respetivo cumprimento por parte de

todos, valorizando um clima positivo com base na tolerância, na cooperação e na amizade;

Promover a responsabilidade e o rigor no trabalho, valorizando o esforço e a perseverança;

Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam o seu desenvolvimento sócio afetivo e promover o espírito

crítico, a participação cívica e os hábitos de vida saudável;

Fomentar a cooperação entre alunos, professores, pessoal não docente, encarregados de educação e comunidade

em geral.

2 – EIXOS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

A análise de todos os documentos de suporte supracitados e a reflexão sobre os dados avaliativos disponíveis conduziram

a um diagnóstico da situação a partir do qual foram identificados os pontos fortes e fracos do Agrupamento, detetados os

constrangimentos e as potencialidades e delineados quatro grandes Eixos de Intervenção. Tendo em conta a

interdependência entre algumas das problemáticas, priorizaram-se objetivos e metas a atingir bem como estratégias e

atividades a implementar.

EIXOS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA

I Apoio à melhoria das aprendizagens

II Prevenção do abandono e do absentismo e regulação do clima de escola

III Domínio da gestão e organização

IV Relação escola/família/comunidade e parcerias

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Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa - PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

Eixo I: Apoio à melhoria das aprendizagens

Pontos Fortes/Potencialidades Pontos Fracos/Constrangimentos

A qualidade do clima da escola.

A motivação e o empenho dos vários profissionais.

A dinamização/utilização da Biblioteca Escolar.

Existência de recursos materiais e equipamentos adequados (computadores, quadros interativos, banda larga, rede wireless e por cabo…).

- Taxa de sucesso inferior à nacional. - Diferencial negativo entre os resultados da avaliação interna e avaliação externa. - Fraca qualidade do sucesso nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. - Baixa escolarização dos Encarregados de Educação e consequente dificuldade em

acompanhar a vida escolar dos seus educandos.

Ava

liaçã

o

Cic

los

Objetivos

Ações

METAS

2013/2014* 2016/2017**

Meta Partida Chegada Meta Partida Chegada

Aval iação Interna

1ºC 2ºC 3ºC

Reduzir a taxa do insucesso escolar

Apoio pedagógico a pequenos grupos de alunos (em geral fora da sala de aula) que ingressam no 1.º ano do 1.º ciclo com falta de pré-requisitos que condicionam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades essenciais à aprendizagem da leitura, escrita, números e cálculo.

Apoio ao Estudo/Apoio Pedagógico Acrescido, nas disciplinas de Português e de Matemática a gerir de forma flexível de acordo com as necessidades das turmas/ anos, com os recursos disponíveis, atendendo ao interesse manifestado pelos alunos.

Criação de assessorias (num ou dois blocos de 90 min), nas disciplinas de Português e de Matemática, a gerir de forma flexível de acordo com as necessidades das turmas

Apoio direcionado para a excelência nas disciplinas de Português e de Matemática a gerir de forma flexível de acordo com as necessidades das turmas, recursos dispo-níveis Promoção da inclusão educativa e social dos alunos com necessidades educativas especificas. Treino de conteúdos previstos nas metas de Português e de Matemática através de horas de APA para pequenos grupos (fora da sala) e/ou Assessoria à turma (dentro da sala), para sistematização de conteúdos e treino de exercícios.

Melhorar 5 pp

1 face ao

histórico

1º Ciclo

Melhorar pelo menos

3 pp face aos resultados de

13/14 (em média, 1% ao ano)

1º Ciclo

10,80% 5,80% 5,80% 2, 80%

2º Ciclo 2º Ciclo

14,80 9,80% 9,80% 6, 80%

3º Ciclo 3º Ciclo

17,96% 12,96% 12,96% 9, 96%

Aumentar a percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

Melhorar 4 pp face ao

histórico

1º Ciclo Melhorar pelo

menos 3 pp face aos resultados de 13/14 (1% ao

ano, em média)

1º Ciclo

76,02% 80,02% 80,02% 83, 02%

2º Ciclo 2º Ciclo

61,94% 65,94% 65,94% 68, 94%

3º Ciclo 3º Ciclo

45,60% 49,60% 49,60% 52, 60%

Avaliação Externa

1ºC

Reduzir a distância entre taxa de sucesso do agrupamento e o valor nacional em Português e Matemática no 4º ano

Reduzir em 5 pp a diferença entre a AE

2 do

agrupamento e a MN

3

Português Reduzir em 1,5 pp a diferença entre a AE do agrupamento

e a MN, face aos resultados de

13/14 (0, 5% ao ano, em média)

Português

-8,60% -3,60% -3,60% -2, 10%

Matemática Matemática

-9,09% -4,09% -4,09% -2, 59%

Reduzir a distância entre a classificação média e o valor nacional no 4º ano.

Reduzir em 0,10 pp face ao histórico

Português Reduzir 0,03 face aos resultados de 13/14 (0, 01% ao ano, em média)

Português

- 0,23% - 0,13% - 0,13% - 0, 10%

Matemática Matemática

- 0,14 - 0,04 - 0,04 - 0, 01%

2ºC

Reduzir a distância entre taxa de sucesso do agrupamento e o valor nacional em Português e Matemática no 6.º ano

O valor de chegada deve

ser igual ou superior a

-5%.

Português O valor de chegada deve ser igual ou

superior a -5% (reduzir em média

0, 03% ao ano)

Português

-1,74% -1,64% - 1,64% - 1, 54%

Matemática Matemática

-1,97% -1,87% - 1,87% - 1, 77%

Reduzir a distância entre a classificação média e o valor nacional no 6.º ano.

O valor de chegada deve

ser igual ou superior a

- 0,05

Português

O valor de chegada deve ser igual ou

superior a - 0,05%

Português

0,03% 0,08% 0,08% 0, 06%

Matemática Matemática

0,01% 0,03% 0,03% 0, 02%

3ºC

Reduzir a distância entre taxa de sucesso do agrupamento e o valor nacional em Português e Matemática no 9.º ano

O valor de chegada deve

ser igual ou superior a -5%

Português Reduzir o

intervalo -1,5% (em média -0,

5% ao ano)

Português

11,32% 6,32% 6,32% 4, 82%

Matemática Matemática

7,42% 7,82% 7,82% 6, 32%

Reduzir a distância entre a classificação média e o valor nacional no 9.º ano.

O valor de chegada deve

ser igual ou superior a

- 0,05%

Português Reduzir o

intervalo -0,03% (em média -

0,01% ao ano)

Português

0,23% 0,18% 0,18% 0, 15%

Matemática Matemática

0,14% 0,11% 0,11% 0, 08%

1 pp – pontos percentuais.

2 AE – avaliação externa.

3 MN – Média Nacional

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Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa - PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

Eixo II: PREVENÇÃO DO ABANDONO E ABSENTISMO E REGULAÇÃO DO CLIMA DE ESCOLA

Pontos Fortes/Potencialidades Pontos Fracos/Constrangimentos

Cultura de proximidade entre os diversos intervenientes da comunidade educativa.

Integração da multiculturalidade.

A segurança e acompanhamento dos alunos.

- Assiduidade irregular/reduzida dos alunos de etnia cigana.

- Abandono precoce dos alunos de etnia cigana.

- Incumprimento de regras e desrespeito pela autoridade do adulto por parte dos alunos.

Objetivos Ações

Metas

2013/2014* 2016/2017**

Meta Partida Chegada Meta Partida Chegada

Reduzir a taxa de interrupção precoce do percurso escolar

Ação direcionada para as crianças e para a família, visando a motivação para a importância da escola e uma articulação ainda mais eficaz com a Segurança Social (NLI) e definindo estratégias conjuntas de atuação e de acompanhamento.

Sessões regulares de trabalho com a comunidade cigana, com vista à sensibilização das famílias para a importância da frequência escolar.

Realização de palestras e de debates com a finalidade de sensibilizar os pais enquanto corresponsáveis pelo sucesso da vida escolar dos filhos.

Valorização dos bons comporta-mentos através de “Quadros de Valor e de Mérito”

Promoção de ofertas curriculares diversificadas e condicentes com os interesses e necessidades dos alunos.

Promoção de atividades culturais, desportivas e artísticas promotoras da formação global dos alunos e do empenho na vida escolar.

Sessões de 45/60 minutos que respondam às necessidades espe-cíficas dos alunos na gestão de comportamentos, cumprimento de regras, exploração dos afetos e do relacionamento com os outros.

Reduzir pelo menos 25%

face ao histórico

Taxa abandono

Melhorar pelo menos 25% face ao

histórico

Taxa abandono

1,81% 1,36% 1,36% 1,02%

Promover a frequência regular das crianças inscritas no pré-escolar, sobretudo as de 5 anos

Diminuir em 2,5% o

número de alunos que ingressa no 1.º ano sem frequência

de Pré-escolar

Taxa de frequência Diminuir em 5% o

número de alunos que ingressa no 1.º ano sem frequência

de Pré-escolar

Taxa de frequência

40,1% 37,6% 37,6% 32,6%

Aumentar a taxa de frequência dos alunos de etnia cigana e manter ou melhorar os níveis de assiduidade dos restantes alunos.

Diminuir em 2% o

número de retenções

por absentismo.

Taxa de frequência Diminuir em

2% o número de retenções

por absentismo.

Taxa de frequência

13,7% (1ºC)

+2º e 3º

11,7% (1ºC)

+2º e 3º

11,7% (1ºC) +2º e 3º

9,7% (1ºC)

+2º e 3º

Melhorar as relações interpessoais e promover o cumprimento das regras básicas de civismo, assegu-rando o regular cumpri-mento do regulamento interno do agrupamento.

Reduzir o número de medidas disciplinares por aluno.

Reduzir em 0,01% o

número de medidas

disciplinares.

Medidas disciplinares

Reduzir em 0,01% o

número de medidas

disciplinares

Medidas disciplinares

0,06% 0,05% 0,05% 0,04%

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Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa - PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

Eixo III: Domínio da Gestão e Organização

Pontos Fortes/Potencialidades Pontos Fracos/Constrangimentos

A disponibilidade e a abertura/recetividade do órgão de direção.

A articulação entre os órgãos de orientação educativa.

Existência de equipamentos tecnológicos facilitadores da vida escolar (cartão magnético, serviço de reprografia).

- O recente redimensionamento do agrupamento.

- Número insuficiente de Assistentes Operacionais em algumas escolas do Agrupamento.

- Pouca eficiência dos circuitos de comunicação.

- Deficitária articulação horizontal e vertical entre as estruturas e os docentes dos vários níveis de ensino.

Objetivos Ações Metas

Garantir uma comunicação externa mais rápida e abrangente, promovendo o uso regular das tecnologias da informação e comunicação.

Entrega regular, à Equipa do PTE, dos materiais/ documentos a divulgar junto da comunidade educativa.

Atualização semanal da página Web da Escola com informações relevantes e divulgação de atividades.

Garantir uma circulação rápida e eficiente da informação interna no agrupamento através do uso das novas tecnologias.

Criação de endereços eletrónicos para todos os docentes e não docentes no domínio aeserpa.pt Circulação da informação interna das diferentes estruturas do agrupamento através de correio eletrónico institucional.

Utilização de email institucional por, pelo menos, 90% dos docentes e não docentes.

Promover práticas de articulação horizontal (grupos disciplinares/grupos de ano/departamentos) e vertical (interciclos) de modo a promover a sequencialidade curricular e pedagógica, aferir práticas e uniformizar procedi-mentos.

Reforço da articulação efetiva entre docentes, através de momentos de trabalho colaborativo, presenciais ou recorrendo às novas tecnologias (moodle, skype) que conduzam à melhoria do ensino.

Realização de, pelo menos, dois momentos de articulação horizontal, por período, e dois momentos anuais de articulação vertical interciclos.

Promover o acompanhamento e a supervisão da prática letiva

Promover a implementação de práticas conjuntas ou partilhadas, ao nível da preparação, implementação e avaliação do trabalho efetuado em sala de aula.

Realização de ações mensais em equipa educativa/grupo disciplinar.

Promover a formação interna, consoli-dando mecanismos de colaboração e de partilha entre docentes

Promover a implementação de práticas colaborativas entre docentes ao nível da partilha de conhecimentos de didáticas e de práticas pedagógicas e da disseminação da formação externa recebida.

Promoção de pelo menos uma ação de partilha e disseminação de conhecimentos por ano; Realização de pelo menos uma ação de disseminação da formação externa recebida, por ano.

Promover a melhoria das competências do pessoal docente e não docente, no âmbito da psicologia educacional.

Dinamizar ações de formação, privilegiando os seguintes temas: - Desenvolvimento infantil - Problemáticas NEE - Gestão de conflitos - Comunicação assertiva - Diferenciação Pedagógica

Dinamizar pelo menos duas ações de formação por ano; Promover a formação interna de 10% do pessoal docente e não docente.

Monitorizar, avaliar e reformular o Projeto Educativo em função dos resultados alcançados.

Elaboração de instrumentos de autoavaliação para recolha, tratamento e análise dos resultados e eventual reformulação do projeto. Realização periódica de reuniões da equipa de autoavaliação.

Pelo menos uma reunião por período para recolha e tratamento da informação. Elaboração de um relatório anual de autoavaliação.

Possibilitar o acompanhamento e a avaliação do projeto por um perito externo (amigo crítico).

Contratação de serviço de consultadoria externa. Realização de seis sessões de trabalho ao longo do ano.

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Eixo IV: Relação escola/família/comunidade e parcerias

Pontos Fortes/Potencialidades Pontos Fracos/Constrangimentos

O reconhecimento, pelos alunos e encarregados de educação, do trabalho desenvolvido pela escola.

Recursos da comunidade local e regional, nacional e internacional, incluindo entidades com as quais se estabelecem protocolos e parcerias em diversas áreas (social, cultural, económica, ambiental,…)

- Recursos diminutos na área das equipas multidisciplinares de apoio às escolas.

- Fraco envolvimento da maioria das famílias no processo educativo dos alunos;

- Morosidade dos processos que envolvem a intervenção dos serviços locais existentes (Saúde, CPCJ, Segurança Social)

Objetivos Ações Metas

Promover a responsabilização e o envolvimento dos Encarregados de Educação no processo educativo dos alunos.

Dinamizar ações direcionadas a pais e EE, visando o desenvolvimento de competências parentais.

Duplicar a taxa de participação dos EE nas atividades de formação parental em relação à obtida no ano anterior (atingir os 20% de participação).

Promover a avaliação e o acom-panhamento dos alunos e/ou famílias sinalizadas, com vista à orientação vocacional, ao desenvol-vimento de competências cognitivas, pessoais e sociais que possibilitem o bem-estar e o sucesso académico.

Promover uma ação integrada da equipa multidisciplinar da escola (Psicóloga, Assistente Social, Pessoal Docente e Não Docente) com vista à avaliação das situações sinalizadas e à definição de estratégias conjuntas de atuação.

Possibilitar que pelo menos dois terços dos alunos e/ou famílias sinalizados recebam apoio de equipa multidisciplinar da escola (Psicóloga, Assistente Social, Pessoal Docente e Não Docente).

Garantir uma intervenção eficiente/ agilizada e integrada junto dos alunos e/ou famílias em situação de risco de exclusão escolar e/ou social.

Promover uma articulação próxima e uma comu-nicação regular entre as entidades intervenientes no concelho (CPCJ, Centro de Saúde, Serviços Judiciais, GNR, Instituições de apoio social e solidário, Associação de Desenvolvimento Local “Rota do Guadiana”, Câmara Municipal de Serpa) com vista à obtenção de respostas integradas, agilizadas e efetivas das situações sinalizadas.

Obter uma resposta efetiva e atempada para pelo menos 50% das situações sinalizadas.

Promover o envolvimento dos pais e encarregados de educação na vida da escola (promovendo a sua partici-pação em atividades do PAA).

Promover uma maior articulação entre a escola e os pais e encarregados de educação com vista à sua participação mais efetiva e regular em atividades do PAA; Promover a participação dos pais na vida da escola incentivando-os à promoção/ dinamização de ações da sua iniciativa.

Contar com a participação/colaboração dos pais em pelo menos 30% das atividades previstas;

Que pelo menos 50% dos pais se envolvam na participação/colaboração dessas atividades;

Que os pais proponham e/ou dinamizem pelo menos duas ações por ano a integrar no PAA.

Promover iniciativas que tenham impacto na comunidade local e que contribuam para a preservação e promoção do património artístico e cultural.

Dar continuidade às iniciativas com impacto na comunidade local: Natal, Carnaval, Semana do Abade, Semana da Leitura e Semana da Educação Moral e Religiosa Católica, Arraial, Marchas Populares, Cante Alentejano.

Promover a realização de pelo menos um evento por período letivo, destinadas à comunidade local;

Investir em projetos de solidariedade reforçando princípios e valores.

Promover a participação em iniciativas de cariz solidário, no âmbito de parcerias e de projetos locais, regionais e nacionais: (Associações de Desenvolvimento Local, Centro de Paralisia Cerebral, Associação Abraço, Médicos do Mundo, Associação Mundos de Vida, Banco Alimentar contra a Fome; Conferência S. Vicente de Paulo, A.P.A.R.F, …)

Promover e/ou participar em pelo menos três ações/iniciativas por ano.

Dinamizar atividades de enriqueci-mento curricular: ações, projetos e clubes escolares.

Manter e/ou alargar a oferta de Projetos e Clubes Escolares tais como o Projeto de Educação para a Saúde, Projeto Eco Escolas, Clube Europeu, Clube de Desporto Escolar, Plano Nacional de Leitura, Testes Intermédios, Projeto Comenius e de Assistentes de Língua e Cultura.

Garantir a dinamização de todos os projetos previstos.

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3 - AVALIAÇÃO

Pela sua natureza, o Projeto Educativo está em constante evolução, pelo que é necessário proceder à sua avaliação

contínua e sistemática, no sentido de se verificar a consecução dos objetivos e metas definidas.

Para esse efeito a equipa de avaliação interna deverá criar os instrumentos necessários com vista à recolha, análise

e tratamento dos dados que permitam aferir, com regularidade e eficácia, o grau de execução do Projeto Educativo e

proceder, se for caso disso, à elaboração de um plano de melhoria.

No final do quadriénio, far-se-á um balanço dos resultados alcançados com o objetivo de detetar os pontos

fortes/potencialidades e os pontos fracos/constrangimentos, a partir dos quais serão traçados novos eixos de intervenção

prioritária.

A avaliação realizar-se-á através da análise de indicadores quantitativos e qualitativos:

Quantitativos:

Taxa de sucesso por disciplina e ano de escolaridade

Qualidade do sucesso por disciplina e ano de escolaridade

Resultados da avaliação externa dos alunos

Taxa de abandono escolar por ano de escolaridade

Taxa de participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar

Taxa de aplicação de medidas disciplinares por ano de escolaridade

Qualitativos:

Comportamento global das turmas

Contributo das estruturas para a consecução dos objetivos do Projeto Educativo

Grau de satisfação dos alunos, encarregados de educação, pessoal docente e não docente

Taxa de cumprimento e grau de sucesso das atividades do Plano Anual

Estes indicadores serão operacionalizados através dos seguintes instrumentos e técnicas:

Pautas, gráficos e registos de abandono escolar;

Atas de reuniões de Conselhos de Turma e outras;

Questionários de satisfação dirigidos aos diversos intervenientes;

Relatórios de avaliação das atividades do Plano Anual;

Relatórios de avaliação das medidas de apoio educativo;

Dados relativos a infrações disciplinares;

Outros considerados pertinentes

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ANEXOS

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CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DA AÇÃO EDUCATIVA

1. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO

1.1. - Breve Nota Histórica

O concelho de Serpa foi, desde os tempos mais remotos, local de acolhimento dos vários povos que disputaram o território

peninsular. Romanos, Visigodos e Árabes desenvolveram em toda a área do concelho uma intensa colonização que aqui deixou

vestígios culturais importantes. É no período de dominação árabe que há notícias de Afonso Henriques ter conquistado esta vila

(1166). Todavia, a recuperação do território a sul do Tejo, por parte dos Árabes, faz com que Serpa volte a ser pertença deste

povo, assim permanecendo até 1232, ano em que o rei D. Sancho II a reconquista, entregando-a com todos os seus ter a seu

irmão, o príncipe D. Fernando (o Infante de Serpa).

Serpa e as suas terras circundantes transitam para a coroa de Castela, por tratado celebrado em 1267 pelo rei Afonso III, no

sentido da correção da fronteira entre os dois reinos, que ficou então, demarcada pelo curso do rio Guadiana. A povoação

regressará à posse de Portugal, donde nunca mais sairá, no reinado de D. Dinis (Tratado de Alcanizes). D. Dinis não só concede foral

à vila de Serpa, como manda reconstruir o castelo e construir as muralhas, que circundam a vila.

Na revolução de 1383/1385, Fernão Lopes cita Serpa como uma das vilas que deu "voz por Portugal". Tal facto, e devido à

situação fronteiriça da povoação, origina a represália dos Castelhanos.

Em 1513, o rei D. Manuel I dá à vila foral, que atualiza e reformula a carta de foral concedida por D. Dinis. Nos meados do

século XVII, há notícias de Serpa ter sido assolada pelos Castelhanos, por altura da Guerra da Restauração. É ainda no mesmo

século que D. Pedro II (ainda regente) faz mercê à vila do título de "notável", que consta do seu brasão. No reinado de D. João V,

envolve-se na Guerra da Sucessão, que deflagra no país vizinho. Assim, em 1708, as tropas espanholas comandadas pelo duque

de Ossuna entram em Serpa, causando graves destruições no castelo e nas muralhas. A vila volta a ser alvo de represálias no

início do séc. XIX, levadas a cabo pelas tropas napoleónicas em retirada, aquando das invasões francesas.

Das lutas liberais, foi Serpa também cenário, sendo alguns serpenses queimados pelas tropas miguelistas. Entre 1832 e

1834, com a política desenvolvida por Mouzinho da Silveira e Joaquim António de Aguiar de apoio à agricultura, vai Serpa

beneficiar dessa prosperidade, refletindo-se, especialmente, a nível arquitetónico. Constroem-se novas casas senhoriais ou

ampliam-se as já existentes, cujas fachadas e interiores denotam alguma riqueza existente. A par, desenvolve-se um proletariado

rural, sujeito a crises cíclicas de trabalho. Os últimos anos da monarquia e os governos da 1ª República em nada invertem o

quadro criado e a política protecionista do Estado Novo aos grandes proprietários vai agudizar a situação. A Revolução de Abril

tentou corrigir e atenuar as assimetrias já citadas, mas, só uma verdadeira política de fundo de desenvolvimento regional

conseguirá emendar erros cometidos no passado e fazer emergir Serpa.

1.2. – Caracterização do Concelho de Serpa

O concelho de Serpa, com 1106 Km2, e sede na cidade do mesmo nome, está situado no distrito de Beja e estende-

se entre a margem esquerda do Guadiana e a fronteira com Espanha.

Além das freguesias que abrangem a cidade de Serpa - União de Juntas de Salvador e Santa Maria (da qual fazem parte os

lugares de Santa Iria, Vales Mortos e Vale do Poço) – tem o Concelho mais 4 freguesias rurais: Pias, Vila Verde de Ficalho,

Brinches e União de Juntas de Vale de Vargo e Vila Nova de S. Bento.

Inserido numa região com fortes condicionalismos geográficos e socioeconómicos, o concelho apresenta significativos

índices de desertificação e, apesar de alguns esforços de modernização e desenvolvimento levados a cabo nos últimos anos,

continua a sofrer de uma quebra demográfica. A população do concelho, de acordo com o Censos de 2011, é de 15623

habitantes (o que representa um decréscimo de 1100 habitantes comparativamente ao senso de 2001), sendo

aproximadamente de 6200 o número de habitantes de Serpa.

O interesse turístico deste concelho advém do seu Património Arquitetónico e Natural, sendo de realçar, na Cidade,

as Muralhas e Ruínas do Castelo, os Monumentos e Imóveis Classificados, assim como um vasto conjunto de elementos

arquitetónicos de interesse popular erudito e enquadrados no seu Centro Histórico (protegido pelo Plano de Reabilitação

Urbana do Centro Histórico de Serpa – PRUCHS).

O concelho é também célebre pelas suas especialidades gastronómicas e produtos regionais. A área de produção do

Queijo de Serpa (um dos mais famosos queijos de ovelha portugueses), assim como dos vinhos de Pias, tem origem no

concelho.

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A Caça à perdiz, ao coelho, à lebre, ao javali e aos tordos faz do concelho de Serpa um ponto de interesse nos

roteiros cinegéticos portugueses.

A população empregada, trabalha sobretudo no sector terciário, no entanto há a destacar um número bastante

razoável de indivíduos que se dedicam à agricultura e silvicultura.

Atividades Económicas

O Concelho de Serpa está integrado numa região de tipologia 61: Territórios Envelhecidos e Economicamente

Deprimidos, constituindo-se como um território marcado pela ruralidade; com um peso preponderante da Agricultura no

seu tecido económico e estrutura de emprego (Sector atualmente em crise); com uma elevada taxa de desemprego

(20,48%), superior aos valores nacionais (13,83) e regionais (13,86), de acordo com os Censos de 2011. Apresenta

igualmente os piores valores de IRS per capita; com pensões de velhice particularmente baixas; com uma elevada % de

pensionistas face à população desempregada; com uma elevada % de população ao abrigo do RSI, o RSI abrange, de

acordo com o Anuário Estatístico da Região Alentejo 2011, 6,5% da população residente, aplicando para o efeito o

seguinte cálculo: 1021 beneficiários *100/15623 (Pop. Residente- Censos de 2011), - também este um indicador de

pobreza; com e uma deficiente infraestruturação ao nível das telecomunicações. É também uma região marcada pelo

despovoamento e pelo envelhecimento populacional, com tendência para um crescimento progressivo.

O aspeto positivo deste território, e ainda segundo o mesmo Estudo, são os baixos níveis de criminalidade

verificados. A baixa atividade económica desta Região, por exemplo, não atrai a população imigrante, pelo que os

fenómenos de exclusão e marginalidade inerentes não são ainda visíveis.

Aspetos Socioculturais

A estrutura social do concelho tem sofrido alterações profundas provocadas pelo declínio do sector primário e pela

emergente importância da terciarização, como principal fonte empregadora.

No entanto, o crescimento do sector terciário e o reduzido aumento do secundário não se tornaram suficientes para

absorver o excedente de população que antes estava ligada ao sector primário e a atividades paralelas.

Poderemos dizer que, subsiste uma situação de desemprego, pobreza e isolamento, que faz com que a população

mais jovem se depare com problemas de insatisfação, falta de perspetivas e de projetos que viabilizem a sua permanência

no concelho.

Algumas das alternativas para ultrapassar estas dificuldades assentam na valorização das múltiplas potencialidades

endógenas – importante património construído e natural, potencialidades arqueológicas e etnográficas e, ao nível

institucional, na implementação de estruturas de educação/ensino e saúde, com objetivos e estratégias consentâneos

com a realidade e com as necessidades locais.

No que respeita à educação / ensino, o concelho está coberto por uma rede pública desde o nível pré-escolar ao

secundário e uma escola profissional. No geral, o número de estabelecimentos de ensino é suficiente embora alguns deles

careçam de alguma intervenção a nível dos espaços exteriores e dos próprios edifícios. A nível do concelho registam-se

baixas qualificações e baixos níveis de escolarização (Serpa, dentro desta tipologia é um dos concelhos com maior taxa de

analfabetismo: 13,09 %, comparativamente à média nacional 5,23%, de Serpa -INE, Censos de 2011) e da região que é de

9, 57%. Note-se, contudo, que na área de abrangência do agrupamento, a taxa também é variável, sendo que na freguesia

de Serpa a taxa é de 11, 2%, Pias é de 17, 05%, Vale de Vargo é 15, 45%. Os resultados escolares refletem de alguma

maneira estas diferença.

No que respeita à saúde, o concelho de Serpa dispõe, como estrutura concelhia para a prestação de cuidados de

saúde, de um Centro de Saúde e respetivas extensões distribuídas por todas as freguesias e “lugares” onde existem

equipas formadas por um médico, um enfermeiro e um funcionário administrativo. Esta estrutura assegura várias

valências, nomeadamente saúde de adultos e idosos, saúde materna e infantil, saúde escolar, educação para a saúde e

saúde mental.

O Hospital de São Paulo de Serpa, do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, EPE, é mais uma valência ao nível da

saúde, dispondo de serviços de urgência, medicina interna, cirurgia geral, fisiatria, laboratório de análises clínicas e serviço

de radiologia e continua a dispor de uma Unidade de Convalescença integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados

Integrados e passou a dispor de uma unidade de Cuidados Continuados integrados.

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O concelho possui ainda um conjunto bastante satisfatório de valências no domínio dos equipamentos culturais e

desportivos. Estes assumem um papel importante, sobretudo para os jovens, pois possibilitam a divulgação e a prática de

atividades variadas.

Património Natural e Arquitetónico

O interesse turístico deste concelho advém do seu Património Natural e Arquitetónico, sendo de realçar, na Cidade,

as Muralhas e Ruínas do Castelo, os Monumentos e Imóveis Classificados, assim como um vasto conjunto de elementos

arquitetónicos de interesse popular erudito e enquadrados no seu Centro Histórico (protegido pelo Plano de Reabilitação

Urbana do Centro Histórico de Serpa – PRUCHS). Foram recuperados recentemente dois edifícios antigos onde se

instalaram a Casa da Música e a Casa do Cante.

O ambiente e o património natural do Concelho estão ainda preservados. Esta situação advém, em parte, da fraca

implementação da grande indústria.

O rio Guadiana e ribeiras afluentes constituem uma área privilegiada em endemismos e comunidades biológicas

interessantes. Entre os valores naturais deste sítio, estritamente ligados aos cursos de água, distinguem-se unidades

florísticas peculiares e únicas, como é o caso da vegetação ribeirinha de cursos de água mediterrânicos intermitentes.

O Guadiana é o único rio em Portugal no qual o esturjão (espécie prioritária, migradora, classificada "em perigo") tem

uma presença regular. Para além desta espécie ocorrem mais três espécies migradoras, o sável, a savelha e a lampreia, e pelo

menos dois endemismos ibéricos, a cumba e o bordalo (classificada como ameaçada). As formações ripícolas suportam uma

avifauna característica, de grande importância conservacionista. O lince tem uma ocorrência provável na área.

Património linguístico

Também na linguagem Serpa apresenta características distintivas, começando por se destacar o seu sotaque

meridional. Mas existem outras, que fazem com que, curiosamente, muitas formas das expressões da sua linguagem

popular se encontrem também no português do Brasil.

A nível popular encontramos várias marcas, uma delas sendo o uso constante do gerúndio (lavando) pelo infinitivo (a

lavar). Na oralidade encontramos a junção de «a» ao final dos infinitivos «lavara», a pronúncia «i, is» do ditongo «ei, eis»;

«ã» por «ão», «ê» por «ei», «le» por «lhe» ou a junção de «i» a infinitos verbais.

Mas característico é ainda o uso de termos que noutros locais são arcaísmos (zorra, magana, avondo, tanchar...) e o

uso de variantes, quase de exclusivo local (lismo, almareio).

Notável é ainda a subsistência de vocábulos de origem árabe que ainda correm na linguagem quotidiana, na sua

maioria ligada à pecuária: rabadão, zagal, alfeire, alavão, mas também alvenel.

Toda esta diversidade linguística deve merecer grande respeito por parte de quem a contacta, pois, se o

conhecimento da norma é indispensável para a eficácia comunicativa, é urgente preservar todos os sinais que marquem a

identidade cultural dos grupos sociais.

Património Gastronómico

A Região é também célebre pelas suas especialidades gastronómicas e pelos seus produtos regionais. Tem como base

fundamental o excelente pão que acompanha, a carne de borrego e a de porco, bem como espécies cinegéticas como o

coelho, a lebre, a perdiz e o javali. A tudo se junta uma gama criteriosa de temperos: o azeite, a banha de porco e as ervas

aromáticas como a salsa, a hortelã, o coentro, o poejo, a hortelã da ribeira, o orégão, etc.

Os pratos tradicionais da região são: o ensopado de borrego à pastora, as migas, a açorda, as "lavadas" (sopa fria de

tomate pisado), o "gaspacho" (chamado aqui de "vinagrada"), as masmarras, os "grãos com alho e louro", a "surra-burra"

(na época da matança do porco), o caldo de peixe da ribeira, espargos e cogumelos com ovos. Na doçaria são de referir: as

queijadas de requeijão, as turtas (recheadas de batata doce), os bolos folhados, o bolo podre, as tosquiadas, o bolo da

amassadura, o nógado, as pupias e os borrachos.

Das especialidades locais é forçoso salientar o queijo de Serpa, que constitui um verdadeiro ex-líbris da gastronomia regional. Os

enchidos de porco preto (da raça negra alentejana) também são famosos em todo o concelho.

Dos produtos ligados à terra sobressai a oliveira, não só pela quantidade existente mas também pela qualidade do

azeite que pode ser produzido e dois produtos naturais de criação espontânea e raro paladar: os espargos, que podem ser

colhidos nos olivais da planície, e os cogumelos, apanhados na zona bravia da Serra.

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A compor a carta de iguarias não devem esquecer-se os bons vinhos de Pias e de Serpa, de que se distinguem os

tintos, encorpados, de cor escura e gosto suave, premiados a nível nacional.

2. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

2.1. – Constituição do Agrupamento

No final do ano letivo de 2012/2013, iniciou-se o processo de Agregação dos Agrupamentos de Escolas de Serpa e de

Escolas de Pias com base no Despacho de constituição de agrupamento de 28 de junho de 2012 do secretário de estado

do ensino e da administração escolar, a qual deu origem ao Agrupamento Nº 1 de Escolas de Serpa.

Ao território educativo do Agrupamento de Escolas Nº 1 de Serpa ficaram afetas todas as Escolas que pertencem às

Freguesias de Brinches, Pias, União de Juntas de Salvador e Santa Maria e das escolas pertencentes à União de Juntas de Vale

de Vargo e Vila Nova de S. Bento, num total de sete estabelecimentos de ensino com sede na EB 2,3 Abade Correia da Serra,

a saber: Centro Escolar/EB 1 de Serpa, EBI/JI de Pias, EB1 de Brinches, EB1 de Vales Mortos e EB1 de Vale de Vargo, EB 2, 3

de Serpa e EB 2, 3 de Pias.

O sector Administrativo centra-se no "Edifício Sede" EB 2,3 Abade Correia da Serra, continuando a haver uma

extensão na EBI de Pias que dá cobertura de serviços a essa população escolar.

2.2. - Recursos Físicos

O agrupamento integra a educação Pré-escolar e o 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino básico. Na escola E.B. 2,3 Abade

Correia da Serra e na EBI/JI de Pias , funcionam todos os ciclos/níveis de ensino, sendo que nos polos de Brinches, Vale de

Vargo e Vale dos Mortos funciona apenas a educação pré-escolar e o 1º ciclo.

Em termos arquitetónicos a escola sede é composta por três edifícios distintos, dois de construção recente- o Centro

Escolar que acolhe todas as turmas do pré-escolar e do 1º ciclo de Serpa e o pavilhão gimnodesportivo, funcionam desde o

ano de 2013, o outro acolhe as turmas do 2º e 3º ciclo.

Na escola sede, além das salas de aula normais funcionam as seguintes salas específicas: de Educação Visual, de

Educação Tecnológica, laboratório de Ciências Naturais e laboratório de Ciências Físico Químicas e sala de Informática. As

infraestruturas incluem ainda a Sala de professores, a de Diretores de Turma, da Direção, os serviços administrativos,

Biblioteca, Gabinete de Educação Especial, Refeitório, Bar/Bufete, Papelaria, Reprografia, Gabinete e Apoio ao aluno, sala

de Associação de Pais, PBX.

Os espaços exteriores são amplos.

No que se refere a equipamentos básicos, incluindo os informáticos, o agrupamento possui os necessários e

adequados ao funcionamento dos diferentes ciclos.

Na EBI/JI de Pias além das salas de aula normais (da educação Pré-escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos), funcionam as

seguintes salas específicas: de Educação Visual, de Educação Visual e Tecnológica, de Educação Tecnológica, laboratório de

Ciências Naturais e laboratório de Ciências Físico Químicas e duas salas de Informática. As infraestruturas incluem ainda o

Pavilhão Gimnodesportivo e uma sala de Ginástica bem como a Sala de professores, a de Diretores de Turma, da Direção,

os serviços administrativos, Biblioteca, Gabinete de Educação Especial, Refeitório, Bar/Bufete, Papelaria, Reprografia,

Gabinete e Apoio ao aluno, sala de Associação de Pais, PBX e Museu.

Os espaços exteriores são amplos, ajardinados, com campo de jogos para a prática desportiva. No que se refere a

equipamentos básicos, incluindo os informáticos, o agrupamento possui os necessários e adequados ao funcionamento

dos diferentes ciclos. A climatização tem vindo a ser melhorada possuindo a maioria das salas equipamentos de ar

condicionado. As escolas polo são edifícios da tipologia Plano dos centenários e para além das salas de aula normais

funcionam as salas destinadas as Atividades de Enriquecimento Curricular.

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3. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR

3.1. Alunos

No ano letivo 2013/2014 o número de alunos matriculados no Agrupamento nº 1 de escolas de Serpa é de 1049,

distribuídos por 55 turmas, 9 do pré-escolar, 20 do 1º ciclo, 12 do 2º ciclo e 14 do 3º ciclo, assim distribuídos:

Quadro I – DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR CICLOS/ANOS

CICLO/ PÓLO Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS

Pré-escolar 9 168

Subtotal 9 168

1º Ciclo

1º Ano

2º Ano 20 384

3º Ano

4º Ano

Subtotal 20 384

2º Ciclo

5º Ano

6

116

6º Ano 6 134

Subtotal 12 250

3º Ciclo

7º Ano

5

95

8º Ano 4 74

9º Ano+ PIEF

5 78

subtotal 13 247

TOTAL GERAL

54

1049

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Quadro II – DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR ESCOLAS / TURMAS

ESCOLAS TURMAS N.º DE ALUNOS

EB1 SERPA

Pré-A Pré-B Pré-C Pré-D

1A (1º+2º) 1B (1º) 1C (1º+2º) 2A (2º)

2B (2º) 2C (2º) 3A (3º+4º) 3B (3º+4º)

3C (3º+4º) 4A (4º) 4B (4º)

25 20 22 20

(19+1) (19) (17+1) (19)

(17) (20) (21+2) (18+1)

(18+2) (24) (21)

Subtotal 15 307

EB1 PIAS

Pré-A Pré-B

1A (1º) 2A (1º+2º) 3A (2º+3º) 4A (3º+4º) PIEF

(17) (20) (26) (2+21) (3+23) (7+13) (1)

Subtotal 6 133

PÓLO DE VALES MORTOS Pré-A

VM (1º+2º +3) (9) (6+5+7)

Subtotal 2 27

PÓLO DE BRINCHES Pré-A

1A (1º+2º) 3A (2º+3º+4º)

(17) (7+7) (1+6+4)

Subtotal 3 40

PÓLO DE VALE DE VARGO

Pré-A 1A (1º+2º) 3A (3º+4º)

(18) (5+8) (4+8)

Subtotal 3 43

E.B. 2,3 DE PIAS

5ºA 5ºB 6ºA 6ºB PIEF 7ºA 7ºB 8ºA 8ºB 9ºA 9ºB PIEF

(18) (24) (20) (25) (7)

(20) (19) (17) (13) (15) (12) (12)

Subtotal 11 202

E.B. 2,3 ABADE CORREIA DA SERRA

5ºA 5ºB 5ºC 5ºD 6ºA 6ºB 6ºC 6ºD 7ºA 7ºB 7º C 8ºA 8ºB 9ºA 9ºB

(19) (20) (20) (15) (19) (17) (26) (20) (20) (16) (20) (19) (25) (20) (19)

Subtotal 15 295

TOTAL GERAL 54 1049

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3.1.1. Composição do corpo discente matriculado (escolaridade obrigatória)

Quadro III

ANO MATRICULADOS PELA 1ª VEZ MATRICULADOS PELA 2ª OU MAIS VEZES

Masc. Fem. Masc. Fem.

1º 44 43 9 5

2º 41 42 14 6

3º 40 35 20 9

4º 24 38 5 9

Subtotal 149 158 48 29* (1aluna PIEF)

Total Ciclo 307 77

5º 46 50 16 4

6º 55 48 18 6

PIEF 4 3

Subtotal 105 101 34 10

Total Ciclo 206 44

7º 46 40 3 6

8º 27 38 7 2

9º 30 25 4 7

PIEF 6 6

Subtotal 103 103 20 21

Total Ciclo 206 41

Total 719 162

% 81,6 18,4

3.1.2. Alunos com necessidades educativas especiais (integrados na Educação Especial)

Quadro IV- MEDIDAS EDUCATIVAS POR ANO DE ESCOLARIDADE

ANO Currículo Esp.

Individual Outras medidas

educativas Total

Pré-esc. - 3 3

Subtotal

lTota

- 2 2

1º - 3 3

2º - 7 7

3º 2 6 8

4º 1 6 7

Subtotal

lTota

3 27 30

5º 1 6 7

6º 3 5 8

Subtotal

lTota

4 11 15

7º 5 5 10

8º 2 0 2

9º 3 2 5

Subtotal

lTota

10 7 17

TOTAL 17 47 64

6,1%

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3.1.3. Contexto Sociocultural

Quadro V – DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR POR GRUPOS ÉTNICOS E CULTURAIS

ANO ETNIA CIGANA ROMÉNIA CHINA BRASIL CABO VERDE

Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem.

Pré 10 17 1 -- 1 -- -- -- -- --

Subtotal 27 – 16% 1 1 0 0

1º 11 9 - -- -- -- -- 1 -- --

2º 13 6 1 - -- -- -- -- -- --

3º 6 4 - -- -- -- 1 - -- --

4º 3 4 -- -- -- -- -- -- -- --

Subtotal 56 – 20% 1 0 2 0

5º 2 3 1 - -- -- -- -- -- --

6º 3 3 - 1 -- -- -- 2 - --

7º 2 5 -- -- --- 1 -- -- 1 --

8º - - -- -- -- -- -- -- -- --

9º 2 0 -- -- -- -- -- -- -- --

PIEF 8 12 -- -- -- -- -- -- -- --

Subtotal 40 – 8% 2 1 2 1

Total Geral 123 4 2 4 1

Total ( %) 12% 1% (Nacionalidade Estrangeira)

3.1.4. Apoios Socioeconómicos

O Pré-escolar e o 1º Ciclo são subsidiados pela Autarquia. Esta assegura as refeições e as atividades de

complemento curricular aos alunos do 1º ciclo e ainda o transporte a todos os alunos residentes fora de Serpa, incluindo

os alunos de 2º e 3º ciclos.

Relativamente ao pré-escolar, 79 crianças (47%) beneficiam da componente de apoio à família (prolongamento de horário

e/ou refeição). Destas, 43 crianças (54,4%) utilizam o prolongamento e serviço de almoço, 6 (7,6%) utilizam somente o

prolongamento de horário e 30 (38,0%) só o serviço de almoço.

Relativamente ao nº de alunos subsidiados, do 1º ao 9º Ano de escolaridade, a situação é a seguinte.

Quadro VI – ALUNOS SUBSIDIADOS

Caracterização Final:

Com base na análise dos dados anteriores podemos concluir que a atual população escolar do Agrupamento

evidencia o seguinte:

Existe uma percentagem ligeiramente superior de alunos do sexo masculino (mais 4% que corresponde a 37

alunos); (Quadro III)

A maioria encontra-se dentro da faixa etária expectável para o ano de escolaridade que frequenta, no entanto,

apenas cerca de 60% dos alunos termina o 9.º Ano sem qualquer retenção; (Quadro III)

162 alunos (18,4 %) são repetentes, sendo que a maioria (63%) é do sexo masculino; (Quadro III)

Cerca de 6% dos alunos (64) apresentam necessidades educativas especiais; (Quadros IV)

1º Ano

2º Ano

3º Ano

4º Ano

5º Ano

6º Ano

PIEF 2.º C

7º Ano

8º Ano

9º Ano

PIEF 3.º C

Total - %

Escalão A 36 34 38 14 42 37 5 37 13 17 9 252 – 29%

Escalão B 5 11 21 20 18 30 0 19 19 12 1 156 – 18%

TOTAL 41 45 59 34 60 67 5 56 32 29 10 408 – 47%

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Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa - PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

Frequentam o Agrupamento 123 alunos de etnia cigana (12%), estando a maioria no Pré-escolar e 1º Ciclo (Quadro

V). De referir que tem vindo a aumentar o nº de alunos de etnia cigana que frequentam o Agrupamento, em

especial no pré-escolar e também o nº de raparigas que chegam ao 2º e 3º ciclos mas, a maioria, ao atingir os 15

anos ou mesmo antes, abandona a Escola voluntariamente, em geral porque casam e constituem família, apesar

de se verificarem algumas situações de frequência de casais de etnia cigana.

Relativamente a outros grupos culturais o número de alunos não é significativo (cerca de 1%). (Quadro V)

Refletindo a frágil condição económica de um elevado número de agregados familiares, observamos a existência de

408 alunos que beneficiam de subsídios (Escalão A –252 e Escalão B – 156), o que corresponde a 47% de alunos

subsidiados. (Quadro VI)

3.1.5 – Critérios para constituição de turmas

Tendo em consideração a legislação em vigor, designadamente o Despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de abril, são

definidos os seguintes critérios de constituição de turmas:

1. Na constituição de turmas devem prevalecer prioritariamente critérios de natureza pedagógica. Deste modo e em

termos genéricos, estes obedecerão aos seguintes princípios:

- Respeitar, sempre que possível, as opções dos Alunos/Encarregados de Educação;

- Respeitar, sempre que possível, os pedidos formulados pelos Encarregados de Educação, desde que devidamente

fundamentados e entregues, preferencialmente, antes da constituição de turmas (ato de matrícula ou renovação);

- Proveniência dos alunos (local de residência) e horário dos transportes escolares, quando se justifique;

- Distribuição equilibrada, sempre que possível, dos alunos retidos, segundo o perfil dos mesmos;

- Constituição, sempre que possível, de turmas com níveis etários próximos e número equilibrado de alunos e alunas;

- Para rentabilizar os recursos do Agrupamento, nomeadamente o número de professores de Educação Especial,

deverão, sempre que possível, e mediante autorização superior, concentrar-se os alunos com Necessidades

Educativas Especiais no menor número de turmas possível;

- Os alunos provenientes de turmas com escolaridade irregular no ano anterior e os oriundos de países estrangeiros

e que necessitam de beneficiar de apoio pedagógico, devem ser agrupados de forma a possibilitar este tipo de

apoio, especialmente, no que respeita a estes últimos, na disciplina de Língua Portuguesa;

- Sempre que possível, em cada ano de escolaridade, a continuidade dos alunos na mesma turma a que pertenciam

no ano anterior deve ser mantida, exceto proposta fundamentada pelo respetivo Conselho de Docentes/Conselho

de Turma;

- Os alunos com várias repetências ou em situação de Abandono Escolar ou risco do mesmo, serão encaminhados,

sempre que possível, para turmas sujeitas a programa específico e adaptadas ao seu perfil (CEF, PIEC, PCA e outros

projetos).

2. Consideram-se ainda os seguintes critérios:

Pré-Escolar

- Deverão ser formados grupos heterogéneos;

- Na organização dos grupos turma, dever-se-á ainda ter em conta as afinidades familiares ou laços estreitos de

amizade com vizinhos ou amigos, com quem a criança costuma brincar.

1.º Ciclo

- Sempre que possível as turmas deverão se formadas por alunos do mesmo ano de escolaridade.

- Sempre que seja necessário juntar na mesma turma alunos de dois anos de escolaridade diferentes, deverão ser de

anos consecutivos. (1.º/2.º); (2.º/3.º); (3.º/4.º).

2.º e 3.º Ciclos

- De acordo com o definido superiormente em termos de “Rede Escolar”, se no final do 2.º ciclo alguns alunos

tiverem de ser transferidos para a Escola Secundária, sede do Agrupamento de Escolas n.º 2 de Serpa, os critérios a

ter em consideração serão os critérios estabelecidos nos normativos legais.

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Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa - PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

- Assim, e em 1.º lugar, deverá atender-se às preferências manifestadas pelos Encarregados de Educação e às opções

relativas à Língua Estrangeira e à oferta de escola.

- Se isso não for suficiente têm prioridade pela escolha de um ou outro estabelecimento os alunos:

Com necessidades educativas especiais de carácter permanente, que exijam condições de acessibilidade

específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação, conforme o previsto

nos nos 4, 5, 6 e 7 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, com as alterações introduzidas pela

Lei n.º 21/2008, de 12 de maio;

Com necessidades educativas especiais de carácter permanente não abrangidos pelas condições referidas na

prioridade anterior;

Que no ano letivo anterior tenham frequentado o mesmo estabelecimento de educação e/ou de ensino;

Com irmãos já matriculados no estabelecimento de educação e ou de ensino;

Cujos encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino;

Cujos encarregados de educação, comprovadamente, desenvolvam a sua atividade profissional, na área de

influência do estabelecimento de ensino;

Mais novos à exceção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento

de ensino.

Pedidos de transferência de alunos do 8.º e 9.º anos para a Escola Secundária

Tendo em consideração o estabelecido nos normativos legais e acordado entre os responsáveis dos dois

Estabelecimentos (EB2,3 Abade Correia da Serra e Escola Secundária) só serão autorizadas transferências de alunos

de uma escola para a outra, em casos excecionais (ordem judicial, motivos de saúde, …) a pedido dos respetivos

Encarregados de Educação, desde que devidamente fundamentados e confirmados.

3.2 - O Corpo Docente

No ano letivo 2013/2014 o número de docentes em serviço efetivo no Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa é de

99, sendo 9 Educadoras de Infância, 27 Professores do 1º Ciclo, 29 do 2º Ciclo, 30 do 3º Ciclo, e 4 docentes de Educação

Especial, exercendo funções nos vários estabelecimentos de acordo com o quadro VII.

Quadro VII – DISTRIBUIÇÃO DOS DOCENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

ESCOLAS ED. ESPECIAL ED. INF. PROF. 1ºC PROF. 2º C PROF. 3ºC

CENTRO ESCOLAR/ EB1 DE SERPA

4

4 15 (1) - -

BÁSICA DE PIAS 2 7 (2) 8 13

PÓLO DE BRINCHES 1 2 - -

PÓLO DE VALES MORTOS 1

1(3)

-

-

PÓLO DE VALE DE VARGO 1 2 - -

BÁSICA 2,3 ABADE CORREIA DA SERRA - SEDE - - 21(4) 18(5)

SUBTOTAL: 4 9 27 29 30

TOTAL: 99

(1) – inclui 1 elemento da Direção 1 coordenador de Departamento e 2 professores com horas de Apoio educativo;

(2) - inclui 1 elemento da Direção e 2 professores com horas de Apoio Educativo;

(3) - educadora do pré-escolar itinerante.

(4) - inclui dois docentes com redução total da componente letiva e 2 que também tem turmas na Escola de Pias

(5) - inclui cinco docentes que também têm turmas na Escola de Pias

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Relativamente à situação profissional, permanência no Agrupamento e experiência profissional a situação é a seguinte:

Quadro VIII – SITUAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Da análise do quadro anterior podemos concluir que, apesar de, no presente ano letivo, ser elevado o nº de

docentes que está pela 1ª vez no Agrupamento (21%), prevê-se que a estabilidade do corpo docente melhore, dado que

75% já pertence ao quadro do Agrupamento. De referir ainda que o elevado nº de professores contratados, se prende não

só com o facto de haver vários horários incompletos, no 2º e 3º ciclos, mas também pelo facto de terem surgido novos

horários, depois do início do ano letivo, quer por aposentação de docentes, quer para dar resposta a projetos em que o

Agrupamento está envolvido.

3.3 - O Corpo não docente Quadro IX

Assistentes

Técnicos

Assistentes Operacionais Total

Cantina Outros Serviços

Pólo de Brinches 0 -- 2 2

Pólo de Vales Mortos 0 -- 0 0

Pólo De Vale de Vargo 0 -- 0 0

EB1 de Serpa 0 -- 5 5

Básica 2,3 Serpa 9 4 18 29

Básica de Pias 2 -- 13 15

TOTAIS 11 4 38 54

O Pessoal não Docente em exercício de funções em todo o Agrupamento caracteriza-se por ser, na sua maioria, do

sexo feminino. De uma forma geral são funcionários dedicados e cumpridores das suas funções que se esforçam por um

bom desempenho. Há que referir no entanto, que as exigências que hoje são colocadas diariamente aos funcionários no

que respeita ao acompanhamento dos alunos e ao apoio à atividade letiva são demasiado exigentes para pessoas que não

dispõem de uma formação profissional específica. Também o facto de alguns elementos já se encontrarem numa idade

em que os problemas de saúde se manifestam com frequência, não permite uma disponibilidade a cem por cento.

O número de pessoal não docente é insuficiente face às atuais necessidades, situação agravada, não só, pelo facto

de 8 elementos colocados pelo Centro de Emprego e Formação Profissional, programa emprego inserção, terminarem o

respetivo programa entre Janeiro e Abril, não estando autorizado pelas instâncias superiores nova candidatura, mas

também, porque a partir de Janeiro não foram atribuídas horas para renovação de 6 contratos de 4 horas diárias.

Nas escolas de 1º ciclo, atendendo ao número de alunos, às condições dos edifícios escolares e sobretudo à

implementação do Programa de Atividades de Enriquecimento Curricular, regista-se um défice acentuado destes

profissionais, pelo que é, muitas vezes, necessário deslocar funcionários da Sede do Agrupamento para essas escolas.

Está ainda ao serviço do Agrupamento, uma Psicóloga, colocada no âmbito do projeto TEIP.

Nível de ensino

QA QZP Cont. Total Permanência Escola (em anos) Experiência profissional (em anos)

1º ano 1 a 4 5 a 10 + de 10 1º ano 1 a 4 5 a 10 11 a 20 + de 20

Pré-escolar 9 0 0 9 1 3 3 2 0 0 0 0 9

Ed. Especial 4 0 0 4 0 2 0 2 0 0 0 0 4

1º ciclo 17 8 2 27 3 3 12 9 1 0 0 11 15

2º ciclo 24 2 3 29

3 8 9 9 0 0 2 6 21

3º ciclo 20 1 9 30 14 7 4 5 0 3 3 13 11

Totais 74 11 14 99 21 23 28 27 1 3 5 30 6

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3.4 - Parcerias

O estabelecimento de Parcerias/protocolos com diversas instituições tem sido uma prática comum na história do

Agrupamento. Porque acreditamos que o sucesso educativo dos nossos alunos passa, também, pela aproximação e

cooperação das escolas com a comunidade em geral, pretendemos consolidar as parcerias estabelecidas em anos

anteriores e dar seguimento a outras que se venham a justificar como uma mais-valia para os nossos alunos, nas mais

diferentes vertentes (pedagógicas, cívicas e sociais).

Assim o Agrupamento tem estabelecido parcerias / protocolos de colaboração com as seguintes Instituições:

Câmara Municipal de Serpa e Juntas de Freguesia;

Centro de Saúde de Serpa;

Departamento de Saúde Mental de Beja;

CERCI-Beja;

Centro de Paralisia Cerebral de Beja - CRI

Escola de Referência para Alunos Cegos e com Baixa Visão e CRTIC para a educação especial (sedeados na Escola

Básica Mário Beirão, Agrupamento de Escolas nº 2 de Beja)

Agrupamento de Escolas n.º 2 de Serpa;

Escola de Desenvolvimento Rural de Serpa;

Centro de Formação Margens do Guadiana;

Universidade de Évora;

Creche Nossa Sra. da Conceição;

Fundação Visconde de Messangil;

Escolas Europeias parceiras nos vários Projetos Coménius;

Associação de desenvolvimento Integrado – Rota do Guadiana;

Associações de Pais e Encarregados de Educação;

Segurança Social;

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens;

VOMAP – Clinica Psicológica Lda.

Centro de Emprego e Formação Profissional;

G.N.R /Escola Segura;

Bombeiros Voluntários de Serpa;

Teatro Experimental de Pias;

Associação Pompom;

Piense Sporting Clube;

Casa do Povo de Pias;

Caixa de Crédito Agrícola.

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4. CARACTERIZAÇÃO PEDAGÓGICA – RESULTADOS ESCOLARES

A recente agregação dos dois agrupamentos traduziu-se numa taxa global de aproveitamento inferior ao histórico de Serpa, uma vez que os resultados dos respetivos

estabelecimentos eram muito diferentes entre si, reflexo de duas realidades sócio económicas muito distintas.

4.1. – AVALIAÇÃO INTERNA

Quadro X

SUCESSO GLOBAL – TAXAS DE TRANSIÇÃO DE FINAL DE CICLO

SERPA PIAS Agrupamento de Escolas

Nº1 de Serpa

ANO 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Histórico

2009/2010 2010/2011 2011/2012 Histórico

Histórico 2009/10 2010/11

2011/12

Taxas

2012/2013

Histórico Últimos

4 anos

1º 96,7 94,7 94,4 95,3 80,3 69,7 83,3 77,8 86,5 84,4 85,45

2º 89,9 83,6 71,2 81,6 94,2 77,3 67,5 79,7 80,6 83,2 81,9

3º 98,6 100,0 93,1 97,2 91,1 98,1 94,7 94,6 90,9 91,2 91,05

4º 98,3 98,6 100,0 99,0 98,2 94,8 94,2 95,7 97,3 98,9 98,1

1º Ciclo

95,9 94,2 89,7 93,3

90,9 85,0 84,9 86,9 90,1 89,4 89,7

5º 95,6 98,5 85,7 93,3 89,4 91,4 86,1 89,0 91,1 84,3 87,7

6º 98,3 100,0 86,4 94,9 85,7 94,1 61,5 80,4 87,6 86,2 86,9

2º Ciclo

97,0 99,3 86,1 94,1

87,6 92,8 73,8 84,7 89,4 85,2 87,3

7º 73,8 90,2 78,0 80,7 83,6 70,7 80,4 78,2 79,4 86,7 83,0

8º 82,9 80,4 92,2 85,2 92,3 82,9 69,4 81,5 83,3 75,9 79,6

9º 100,0 91,2 72,5 87,9 81,8 68,1 76,4 75,4 81,6 82,7 82,1

3º Ciclo

85,6 87,3 80,9 84,6

85,9 73,9 75,4 78,4 81,5 81,7 81,5

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Quadro XI CONCLUSÃO DA ESCOLARIDADE BÁSICA DE 9 ANOS SEM RETENÇÕES

Serpa Pias Serpa/Pias

Total de alunos Alunos sem retenções Total de alunos Alunos sem retenções Total de alunos Alunos sem retenções

2009/2010 34 26 - 76,5 % 22 12 - 54,5 % 56 38 - 67,9 %

2010/2011 34 15 - 44,1 % 23 15 - 65,2 % 57 30 - 52,6 %

2011/2012 41 28 - 68,3 % 36 25 - 69,4 % 77 53 - 68,8 %

2012/2013 52 29 - 55,8 % 35 16 - 45,7 % 87 45 – 51,7 %

Totais 161 98 – 60,9 % 116 68 – 58,6 % 277 166 – 59,9%

Quadro XII

TAXA DE SUCESSO A PORTUGUÊS

ANO Serpa Pias Serpa/Pias

2009/2010 2010/2011 2011/2012 Histórico 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Histórico 2009/10 a 2011/12

2012/2013 Histórico

Últimos 4 anos

1º 88,1 87,3 84,3 86,6 79,0 63,8 68,3 70,4 78,5 76,1 77,3

2º 92,1 87,5 71,9 83,8 92,0 83,7 63,2 79,6 81,7 77,9 79,8

3º 97,0 100,0 89,7 95,6 87,0 96,2 97,2 93,5 94,5 82,5 88,5

4º 98,3 89,4 89,6 92,4 96,6 94,9 94,3 95,3 93,9 95,8 94,3

1º Ciclo

93,9 91,1 83,9 89,6 88,7 84,7 80,8 84,7 87,2 83,1 85,1

5º 90,8 96,3 80,8 89,3 86,8 87,0 63,0 78,9 84,1 71,4 77,8

6º 96,0 88,7 87,7 90,8 85,4 87,9 76,0 83,1 87,0 82,9 85,0

Ciclo 93,4 92,5 84,3 90,1 86,1 87,5 69,5 81,0 85,6 85,1 85,4

7º 68,9 81,3 85,1 78,4 87,8 60,5 83,0 77,1 77,8 85,9 81,9

8º 81,1 73,9 77,6 77,5 100,0 95,1 76,5 90,5 84,0 80,5 82,3

9º 93,8 93,3 67,5 84,9 72,7 68,2 64,0 68,3 76,6 66,2 71,4

3º Ciclo

81,3 82,8 76,7 80,3 86,8 74,6 74,5 78,6 79,5 77,5 78,5

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Agrupamento de Escolas nº1 de Serpa - PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

Quadro XIII - TAXA DE SUCESSO A MATEMÁTICA

ANO Serpa

Pias Serpa/Pias 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Histórico 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Histórico 2009/10 a 2011/12 2012/2013 Histórico - últimos 4 anos

1º 88,1 90,9 82,4 87,1 68 69,8 75,6 71,1 79,1 82,6 80,9

2º 94,8 85,9 64,1 81,6 96 83,7 65,8 81,8 81,7 70,8 76,3

3º 95,5 95,5 86,2 92,4 80 88,7 91,7 86,8 89,6 81,3 85,5

4º 98,3 95,5 89,6 94,5 86,1 92,3 90,6 89,7 92,1 98,8 95,5

1º Ciclo 94,2 92,0 80,6 88,9 82,5 83,6 80,9 82,4 85,6 83,37 84,5

5º 86,2 94,4 88,0 89,5 86,8 82,6 66,0 78,5 84 71,4 77,7

6º 94 96,8 67,9 86,2 62,5 63,6 53,0 59,7 73 82,6 77,8

2º Ciclo 90,1 95,6 78,0 87,9 74,7 73,1 59,5 69,1 78,5 77,0 77,8

7º 68,9 80,9 72,3 74,0 73,5 63,2 65,0 67,2 70,6 81,7 76,2

8º 62,2 78,3 77,6 72,7 84,6 78,0 52,7 71,8 72,2 61,0 66,6

9º 75,0 56,7 72,5 68,1 72,7 63,6 57,0 64,4 66,3 68,9 67,6

3º Ciclo 68,7 72,0 74,1 71,6 76,9 68,3 58,2 67,8 69,7 70,5 70,1

Quadro XIV - QUALIDADE DE SUCESSO (Média na escala de 1 a 5)

ANO Serpa Pias Serpa/Pias

2009/2010 2010/2011 2011/2012 Histórico 2009/2010 2010/2011 2011/2012 Histórico 2009/10 a 2011/12 2012/2013 Histórico - últimos 4 anos

1º 4,32 4,20 3,83 4,12 3,77 3,36 3,62 3,58 3,85 3,59 3,72

2º 3,97 3,81 3,41 3,73 3,82 3,81 3,32 3,65 3,50 3,35 3,42

3º 3,70 3,86 3,63 3,73 3,32 3,74 3,93 3,66 3,57 3,48 3,52

4º 3,92 3,69 3,66 3,76 3,52 3,44 3,70 3,55 3,60 3,74 3,67

1º Ciclo 3,97 3,88 3,62 3,82 3,62 3,60 3,64 3,62 3,63 3,54 3,58

5º 3,46 3,62 3,52 3,53 3,12 3,37 3,33 3,27 3,40 3,41 3,40

6º 3,58 3,40 3,56 3,51 3,20 3,14 3,38 3,24 3,37 3,34 3,35

2º Ciclo 3,51 3,50 3,53 3,51 3,17 3,27 3,36 3,27 3,38 3,37 3,37

7º 3,38 3,37 3,29 3,35 3,26 2,97 2,95 3,06 3,20 3,09 3,14

8º 3,37 3,33 3,45 3,38 3,34 3,27 3,05 3,22 3,30 2,60 2,95

9º 3,56 3,38 3,56 3,50 3,37 3,42 3,24 3,34 3,42 3,00 3,21

3º Ciclo 3,43 3,37 3,43 3,41 3,32 3,22 3,08 3,21 3,30 2,89 3,10

No cálculo da média do 1.º ciclo só foram consideradas as áreas nucleares de Português, Matemática e Estudo do Meio. No 2.º e 3.º Ciclos, não foram consideradas a disciplina de EMRC e as ACND

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4.2. – AVALIAÇÃO EXTERNA

Quadro XV

Comparação da avaliação interna com a externa – 4.º Ano

4.º ANO Português Matemática

2009/10 2010/11 2011/12 Histórico 2009/10 2010/11 2011/12 Histórico

Serpa

Avaliação Interna

98,3 89,4 89,6 92,4 98,3 95,5 89,6 94,5

Avaliação Externa

87,5 76,9 63,1 75,8 89,3 87,7 27,7 68,2

Pias

Avaliação Interna

96,6 94,9 98,1 96,5 86,1 92,3 92,5 90,3

Avaliação Externa

81,3 66,7 53,5 67,2 71,7 55,6 34,0 53,8

Quadro XVI

Comparação da avaliação interna com a externa – 4.º Ano

4.º ANO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º 1 DE SERPA

(Serpa, Pias, Brinches, Vales Mortos e Vale de Vargo)

Português Matemática

2012/13 Histórico

(últimos 4 anos) 2012/13

Histórico (últimos 4 anos)

Avaliação Interna

95,0 94,7 94,0 93,2

Avaliação Externa

52,6 62,0 69,5 60,3

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Quadro XVII

Comparação da avaliação interna com a externa – 6.º Ano

6.º ANO Português Matemática

2009/10 2010/11 2011/12 Histórico 2009/10 2010/11 2011/12 Histórico

Serpa

Avaliação Interna

96,0 88,7 87,7 90,8 94,0 96,8 67,9 86,2

Avaliação Externa

92,0 92,1 85,5 89,9 76,4 66,7 60,0 67,7

Pias

Avaliação Interna

85,4 87,9 76,0 83,1 62,5 63,6 53,0 59,7

Avaliação Externa

86,7 77,4 56,7 73,6 52,2 67,7 43,3 54,4

Quadro XVI

Comparação da avaliação interna com a externa – 4.º Ano

6.º ANO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º 1 DE SERPA

(Serpa, Pias)

Português Matemática

2012/13 Histórico

(últimos 4 anos) 2012/13

Histórico (últimos 4 anos)

Avaliação Interna

79,5 83,2 62,2 67,4

Avaliação Externa

52,4 67,0 44,6 52,7

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Quadro XVIII

Comparação da avaliação interna com a externa – 6.º Ano

9.º ANO Português Matemática

2009/10 2010/11 2011/12 Histórico 2009/10 2010/11 2011/12 Histórico

Serpa

Avaliação Interna

93,8 93,3 67,5 84,9 75,0 56,7 72,5 68,1

Avaliação Externa

96,9 73,3 73,0 81,1 65,6 43,3 81,0 63,3

Pias

Avaliação Interna

72,7 68,2 64,0 68,3 72,7 63,6 57,0 64,4

Avaliação Externa

84,2 55,0 74,2 71,1 60,9 40,0 41,9 47,6

Quadro XIX

Comparação da avaliação interna com a externa – 4.º Ano

9.º ANO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º 1 DE SERPA

(Serpa, Pias)

Português Matemática

2012/13 Histórico

(últimos 4 anos) 2012/13

Histórico (últimos 4 anos)

Avaliação Interna

67,8 72,2 68,9 67,5

Avaliação Externa

59,5 67,8 39,2 47,3

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