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LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA CARDIOVASCULAR Prof. Rita de Cássia A. T. Passaglia

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LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA

CARDIOVASCULAR

Prof. Rita de Cássia A. T. Passaglia

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O Laboratório

Atualmente o laboratório conta com uma equipe que envolve estudantes de graduação, pós-

graduação, pós-doutorandos e técnicos de laboratório, os quais desenvolvem projetos de pesquisa

financiados pela FAPESP, CNPq, CAPES. O objetivo do laboratório de Farmacologia Cardiovascular é

entender os mecanismos que controlam a função vascular e as alterações vasculares na hipertensão

arterial, diabetes, obesidade e disfunção erétil. O laboratório tem interesses específicos nos seguintes

temas: glicosilação com N-acetilglucosamina (O-GlcNAc) e (dis)função vascular, envolvimento do

sistema imune, endotelinas, hormônios sexuais e aldosterona nas alterações vasculares associadas à

hipertensão arterial, diabetes, obesidade e disfunção erétil.

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Membros do Laboratório

Rita de Cássia A. T. Passaglia

Chefe de Laboratório

A Profa. Dra. Rita de Cássia Aleixo Tostes Passaglia, possui graduação em Farmácia - pela Universidade

de São Paulo (1990), mestrado (1993) e doutorado (1996) em Ciências Biológicas (Farmacologia, FMRP)

pela Universidade de São Paulo. Realizou estágios no Albert Einstein College of Medicine - NY,

University of Montreal - Clinical Research Institute of Montreal and Georgia Health Sciences University

(Medical College of Georgia), GA. É Professora Titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

(FMRP) - Universidade de São Paulo e Pesquisadora 1A do CNPq.

Expertise: Farmacologia e Fisiologia Cardiovascular

Biblioteca FAPESP: http://www.bv.fapesp.br/pt/pesquisador/3362/rita-de-cassiaaleixo-tostes-passaglia/

E-mail: [email protected]

Lattes: http://lattes.cnpq.br/3151839347265148

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Membros do Laboratório

Prof. Dr. Fernando Silva Carneiro

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Mato Grosso (2004), mestrado (2006) e

doutorado (2011) em Farmacologia pela Universidade de São Paulo. Realizou estágio no Medical College

of Georgia, nos EUA (2007- 2011) durante o período do doutorado. Desenvolveu o pós-doutorado no

Departamento de Farmacologia da FMRP-USP com um auxílio Jovem Pesquisador financiado pela

FAPESP. Atualmente, encontra-se como Docente do Departamento de Farmacologia da Faculdade de

Medicina de Ribeirão Preto - (FMRP-USP).

Expertise: Experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Farmacologia Cardiovascular e do baixo

trato urinário.

Biblioteca FAPESP: http://www.bv.fapesp.br/pt/pesquisa/?q=fernando+silva+carneiro&q2=id_pesqui

sador_exact%3A3362

E-mail: [email protected]

Lattes: http://lattes.cnpq.br/8857369057790651

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Mestrandos

Aline Garcia Fedoce

A hipertensão arterial (HA) está associada com a inflamação crônica de baixo grau, e citocinas

inflamatórias como a interleucina (IL)-1β desempenham um papel importante no desenvolvimento da

sua patogênese. Os níveis circulantes e vasculares de IL-1β estão elevados na HA. A inibição do

inflamassoma ou da IL-1β em diversos modelos experimentais de HA resulta em diminuição da

pressão arterial, dano renal e inflamação. Além do mais, a IL-1β causa disfunção endotelial após

incubação com artérias de resistência, promove aumento da migração e proliferação de células

musculares lisas vasculares, e da atividade das metaloproteinases de matriz 2 e 9. Tais eventos

contribuem para processos característicos da HA, como a disfunção endotelial e o remodelamento

vascular. Desta forma, o objetivo deste trabalho é investigar a contribuição da IL-1β, via receptor IL-1R,

na disfunção e remodelamento vascular na HA induzida por angiotensina II.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4945848939295973

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Allan Carvalho Mendes

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2815302728909442

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Juliano Vilela Alves

“Ativação do complexo nlrp3 inflamassoma como potencial mecanismo envolvido na disfunção vascular em resposta a níveis suprafisiológicos de testosterona”

Resumo do trabalho: O aumento na concentração sérica de testosterona tem sido associado tanto a fatores de risco cardiovascular, incluindo obesidade abdominal e hipertensão arterial, como diretamente a doenças cardiovasculares (DCVs), além de ser considerado fator preditor da incidência de síndrome metabólica. A inflamação é um componente envolvido na gênese das complicações no sistema cardiovascular em várias condições clínicas. Há evidências de que a testosterona pode modular componentes envolvidos no processo inflamatório, incluindo citocinas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias, além de atuar diretamente em processos inflamatórios associados à função vascular, por meio da regulação da expressão de moléculas de adesão em células endoteliais e do controle da expressão de mediadores inflamatórios. O inflamassoma NLRP3 é um regulador crítico da inflamação crônica e sua ativação contribui para o processo inflamatório presente em diversas DCVs. Neste estudo, testaremos a hipótese que os níveis suprafisiológicos de testosterona induz ativação do complexo NLRP3 inflamassoma, com consequente prejuízo na função do endotélio e do músculo liso vascular. Avaliaremos se altos níveis de testosterona promovem aumento de espécies reativas de oxigênio (EROs) na vasculatura, as quais participariam da ativação do complexo NLRP3 inflamassoma e, consequentemente, do aumento de citocinas pró-inflamatórias e disfunção vascular.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/6833226308160662

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Doutorandos

Júlio Alves da Silva Neto

Estudo da ativação do receptor de angiotensina tipo 1 com seletividade funcional para a via da β-

arrestina na resposta contrátil em modelos in vivo e in vitro de superexpressão de GRK2.

O receptor de angiotensina II do tipo 1 (AT1) é uma proteína da membrana das células que, quando

ativado pela angiotensina II, produz ações biológicas por meio de duas outras proteínas sinalizadoras:

a proteína G e a β-arrestina. Deste modo, o AT1 produz diversos fenômenos na célula, principalmente

o aumento da concentração de cálcio no citosol, que culmina na contração das artérias e no

desenvolvimento de fatores que culminarão na hipertensão e em processos inflamatórios.

Estratégias farmacológicas que permitem a ativação do AT1 com seletividade funcional para a via ou

da proteína G ou da β-arrestina estão hoje disponíveis. Dentre estas, optamos por usar peptídeos com

sequências de aminoácidos específicas para a ativar experimentalmente o receptor AT1 para a via da

β-arrestina e, a partir desta ativação, estamos observando a resposta contrátil e a mobilização de

cálcio tanto em artérias mesentéricas de camundongos quanto em células de linhagem humana para

entender melhor esta via de sinalização nos vasos sanguíneos e poder propor novas ferramentas

farmacológicas.

Lattes:

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Rafael Sobrano Fais

Papel do NLRP3 na disfunção erétil em modelo de hipertensão DOCA/sal e sua possível ativação por ET-1.

Resumo A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade de alcançar ou manter a ereção do pênis para um desempenho sexual satisfatório. A DE está, frequentemente, associada a fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, e/ou doenças metabólicas como dislipidemia e diabetes. A hipertensão arterial tem se tornado um problema crescente de saúde pública, pois é importante fator de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Além disso, a DE ocorre com o dobro da frequência em pacientes com hipertensão arterial em relação a pacientes normotensos. Os danos vasculares na hipertensão arterial ocorrem, em parte, devido ao aumento de mediadores inflamatórios. Similarmente, diversos estudos mostram que o aumento da expressão de mediadores inflamatórios está intimamente ligado ao desenvolvimento de DE. Tanto a DE quanto a hipertensão arterial são fortemente influenciadas pelo aumento da expressão de endotelina-1 (ET-1), devido a seus efeitos contráteis e pró-inflamatórios. O receptor NLRP3 é o membro mais estudado da família do inflamassoma, um complexo multiprotéico do sistema imune inato que desencadeia ativação de caspase-1 e maturação de citocinas pró-inflamatórias, tais como a interleucina-1 beta (IL- lβ). O aumento da atividade do receptor NLRP3 promove alterações vasculares, hipertrofia cardíaca e renal, além de aumento na pressão arterial. No entanto, ainda é desconhecido se o NLRP3 contribui para a ação pró-inflamatória da ET-1. Hipótese: O NLRP3 medeia os efeitos pró-inflamatórios da ET-1 em modelo de hipertensão DOCA/sal, o que contribui para a gênese da DE em camundongos. Palavras-chave: Disfunção erétil, hipertensão arterial, inflamação, endotelina-1 e NLRP3

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2812410331095445

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Pós-doutorandos

Josiane Fernandes da Silva

“Papel do ambiente redox e da proteína tirosina fosfatase na vulnerabilidade da placa de aterosclerose”

A fosforilação de proteínas em resíduo de tirosina é um mecanismo importante para o controle de muitos processos celulares, como adesão, migração e crescimento de células. A atividade da proteína tirosina fosfatase (PTP) é um importante ponto de verificação neste processo e pode contribuir para uma sinalização aberrante durante o desenvolvimento e progressão da aterosclerose e outras doenças cardiovasculares. Nesse contexto, as modificações oxidativas da PTP (reversíveis e irreversíveis) inibem a enzima e permitem uma hiperativação do receptor da tirosina quinase. Estudos prévios mostraram que agentes vasoativos, como a angiotensina II, induzem a produção de ROS e levam a uma disfunção vascular na hipertensão, um efeito que é relacionado à inativação das PTPs pela oxidação. No entanto, o impacto da geração de ERO durante a formação e progressão da placa de aterosclerose sobre a oxidação da PTP não é completamente compreendido. Portanto, o principal objetivo é avaliar se a oxidação das proteínas tirosinas fosfatases contribuem para disfunção vascular associada à aterosclerose e para vulnerabilidade da placa.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5503515951537378