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DLEBTORES: Dr. João Ribas Ramos, Almiro Lustosa Teixeira de Freitas Sta. Catarina Pela pecuaria CAETANO COSTA E’ deveras alarmante a pers- petiva, e mesmo a realidade que se constata em Lages, com o aparecimento de diversas epizo- otias que estão grassando no ga- do cavalar e bovino em diver- sos pontos do municipio. Aparecida primeiramente em Capitão Mór, neste municipio, e depois em fazendas do Bom Retiro, a moléstia é de uma leta- lidade assombrosa, não esca- pando nenhum animal, depois de afetado Segundo técnicos que têm feito exames, trata-se evidente- mente de raiva, sob diversas fôrmas, principalmente de pari- lisla dos membros locomotores trazeiros, pelo que se lhe tem dado o nome vulgar de poste das cadeiras. Alguns casos de carbúnculo ematico, simultâneos com a rai- raiva, responde u também pelos danos verificados, que nalguns logares chega a 40 e 50°/<> do gado existente. Tanto são atacados bovinos cornos cavalares e tombem alguns suino. O remedio recomendado pela ciência veterinaiia é a vacina- ção que é preventiva mas não curativa. Em algnns casos, como no gado de quem e»tas notas es- creve, a vacina produziu resul- tado preventivo, até agora, qua tro meses decorridos. Mas ha sempre o receio de que o mal reapareça, porque a mesma pro- videncia tomada para o gado de outras invernadas, no mes- mo campo, já não deu o mes- mo resultado, porque feita ha quase tres meses, ainda estão perecendo algumas rezes, em- bora em menor porcentagem do que antes. Assim em gados de outros vizinhos. Sem a competência cientifica para opinar e ante o siiencio senão indiferença daqueles a quem cumpre de preferencia tratar do assunto, atrevo-me a tupôr que o agente transmissor • veiculo de contagio desse morbus, ainda não está definiti- vamente estabelecido, e que o insucesso da vacinação, em al- guns casos, deve ser atribuído a defeitos da linfa inoculada, e não propriamente a falhas de diagnostico ou terapêutica acon- selhada pelo esforçado Sr. Di- retor do Serviço de Combate á raiva no Estado. Isto posto não é o caso, para que os diretamente feridos com o prejuízo nos seus animaes, cruzem os brsços e esperem piovidencias somente dos go- vernos, que podem muito, mas não são onipotentes, mormen- te quando a sua intervenção nâo é invocada. Redação e oficinas: rua Quintino Bocaiuva, n. 14 ---------------------------------------------- 11 ___________ 'S S L . ___ SEMANARIO Sabado 14 JUNHO DE 1941 ANO II — N» 87 Lages M IN itA COLUNA T. S. LAGES OU L A J E S ? ASaINE e ANUNCIE no «Cor- reio Lageano», periodico de grande tiragem e vasta circula- ção. Seguiremosfa tradição, consagrada pelo o, continuando a representar o nome da nossa cidade com g fgê), ou, adotni- mos ss conquistas d? moderna ciência da ling. gem, retificai do para j (jota) a grafi» dêste topônimo? A favor do primeiro sistema milita, não M negar, a práf ca consuetudinária e quase duas vêzes secufár revrlando-se as sim em escritos particulares, rótulos, inscrições i l-treiros, como nos documentos oficiais das repartições púbJk e cartórios do municipio e nos assentamentos dos arquivos da p-nóquia e do bispado, onde, aliás, ao par de «Lages*, tac bem, mais rara- mente, se nõs dÈpara a forma arcáica «Lageiy* (confere a de- nominação primitiv.. desfa localidade — Vila de Nossa Senhora dos Prazeres das «Lagens*). E todavia, em oposição a esta praxe ar:>iquada, mas aind? em uso entr- nó?, de se ortografar Com g o nome próprio lo- cativo da sede da comuna, contrapomos algumas razões. quo julg&mos suficientes para, a bem da etimolog.a e da uniformi- dade, adotar se e fixar se definitivamente a forma Lajes, co r j (jota). Baseiam-sc estas tazões nos fatores que abaixo vamos dis- criminar. Io O étimo provável, resultante das prsquisas da glotolo- Ria. ciência esta que já tem corrigido, com grande vantagem pa- ra a fetijada uniformização ortográfica, a rei^esentação de nu- mero*c»? vocábulos. * Setitii de iiiteuof Nascentes jo qual rrarrscrvve Coite- são e cita a Academia Espanhola), a palavra «lago, derivada do latim vulgar lagena, veio-nos através do espanhol laja, que, por sua vez, proveio do latim epigráfico lausia, transformando-se no baixe-latim em lausa, e resultando lousa, em vernáculo. (Ante- nor Nb centts — Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, 1 * e úi. ca edição. — Rio, 1932, pág. 446.) 2° — A opinião dos filólogos e dicionaristas de aquem e alem-mar, confirmando os princípios das leis fonéticas. Dentre os portugueses, Cândido de Figueiredo, ja em 1925, no s.n grande dicionário regista a palavra lage, mas com a ex- plicação seguinte: compare laja, que é melhor ortografia. O gri- fo é nosso — (Cândido de Figueiredo: A 'ovo Dicionário da Lín- gua Portuguesa, vol. II, 4* ed., Lisboa, 1925, pág. 29). Patrocinam a mesma transcrição gráfica, alem de outros, o célebre romanista Oonçalves Viana e o vocabulista Vasco Bo- telho de Amaral, todos lusitanos. Entre os nacionais, Laudelino Freire, no seu Vocabulário Ortográfico e Ortoépico, organizado pela Academia Brasileira de Letras de acôrdo com a Academia das Ciências de Lisboa, edi- ção da lü33, a páginas 471, averba os cognatos: — laja, laje (m), lajea, lajeado, etc. Do mesmo parecer manifestam-se Silveira Bueno, catedráti- co do Oinásio Oficial de São Paulo; José de Sá Nunes, lente de português no Ginásio Paranaense, o qual é bem explícito: — «Deve-se escrever com je, ji: lájeo, lajeado, Lajes ..* (Dr. José de Sá Nunes — Prontuário da Ortografia Nacio- nal, 4* ed,. 1939, pág. 34; e, finalmeute, o já citado prof. Nas- centes, autor do Vocabulário Oficial, prestes a ser promulgado. (Vejs*se Pequeno Dicionário BrasiPiro da Língua Portugue- 1 sa, 2* ed. de 1939, pág. 607). 30 _ o uso atual, que já vem sendo observado na im- prensa e em livros impressos de conformidade com os preceitos da ortografia simplificada. Tomemo* dois exemplos, sendo um do Diário Oficiai do Estado, e outro, de um grande autor contemporâneo. Naquele a grafia Lajes é a única adotada, consoante êste modêlo: «Fi- cam criados no Instituto de Identificação e Médico Legal, os se- guintes cargos... Um escrevente, da filial em Lajes... (Diário Oficial do Es- tado — Florianópolis, 23-5-41. Pág. 1). Em um romance de E’rico Veríssimo, colhemos, ao acaso: «Carlos Oarcia olha a chuva cair nas lajes do páteo e mo- nologa...» — «Estas lajes são frias e a primavera se obstina em parodiar o inverno.» (E*rico Veríssimo Saga. í ôrto Alegre, 1940 2* ed., págs. 34 e 38). "Confiando em que o próximo Vocabulário do prof. Nascen- tes — o qual será a «bíblia da nossa grafia » — venha ratificar a opinião já documentada do mesmo autor, grafemos resolutos o nome da nossa bela cidade com j — Lajes — e estaremos acompanhando os progressos da evolução fonética, contribuire- mos à uniformização da escrita do nosso topônimo e imitare mos o exemplo dos grandes dicionaristas e acatados luzeiros da filologia moderna. Gel. João 0°nzzo Fernan-1 Ortografia simplificada des De acordo com o Decreto- I i »e s u a 'viagom ao es- Lei em vigor > ortografia que t.rangeiro, regressou a es- e!‘e Pcr'6dico P*ssa a adotar de ta «idade, a oito do correu- dea"lf é 8 5 !,nPlific*- . 1 1 ./-, t,a- Assim, pois, os artigos de ®’ o ar. cel. Joâo Ganzao colaboração e os anúncios, etc., rui*,andes, distinto chefe deverão ser ridigidos, também, em ortografia que como a nos- sa fique de conformidade ■'com o dipsositivo legal. Funcionário Deixou 0 cargo Correto de Contador ida Companhia Telefônica ICatarinense, que está. pes- | !mente dirigindo os tra- b- os de instalação do 1 i.ro Teletonico daqui, vi 1 Liado por especialistas' competentes. A instalação da rêde te- da Prefeitura Municipal de Cara 1'.:fônica da cidade também pos Novr°s. a 9 do corrente, por está a cargo de técnicos £ sldo no,"ead/?’ Pa[a exercer , 6 intennamente, atè qne haia vaga, escolhidos as fundões de 4o escriturarão do ! Segundo a» informações Tesouro do Estado, o sr. Antonio que nos prestaram, dentro Gaio em breve tela a rêde de s »beraos, por informações fide- telefones da cidade entra- j?ÍgT ’ qne, 0 sr' Antonio Gai,° , . !foi, como faDCionario minicipal, <a a tunoi^nar. ide um corretismo a toda prova. Cumprimentando pois, ao| Por certo, està claro, uo Tesou- sr cel. Ganzzo Fernandes ro d° Estado, 0 ex-Contador da e aos seus distintos com- Prefeitura camposnovense, se da panherog. cujos esforços í\ °timamente»em vista das . •* v 1’ iftdes que possne e que, nato para dotar Lages de uma - . boa rêde telefônica é real, fazemos votos para que continuem a ser felizes com o seu empreendimento. u m a rcimente, patenteiam 0 tato e cuidado do sr. Gasparino Zorzi, digno Prefeito daquela prospere comuna, atè na escolha de seus au- xiliares. Alceu Goulart Regressou, a 7 deste, de Fpolis, o sr. Alceu Goulart Furtado, ‘ digno Presidente da Associação Comercial deste Municipio Pelas informações colhi- das, o sr. Alceu Goulart envidou, naquela capital, todos os esforços ao seu al cance para obrer os meios indispensáveis afim de co- locar a as.ociação que pre- side no 1 ivel que merece iíecentt mQute fundada, a Assooiaç&oComc-cial de La- ges, nâo ha negar, já conta com elementos de {valor pa- ra prestigial-a e também com as geraes simpatias, nâo só pela sua importân- cia como também pela ope- rosidade e cavalheirismo de seu joven presidente. Pró Flagelados Pele comprovante que se encon- tra em nosso poder, a sessio ci- nematográfica de 31 do mês trans ato, promovida em beneficio dos flageladosdoR. Grande do Snl pelo cine desta cidade, rendeu a impor tancia de quatrocentos e quatro inil rèis f404#000). Os ingressos foram vendidos pela Prefeitura Municipal, pelo 2o Btl. Rdv. e na bilheteria do mesmo cinema.| Bôdas de ouro Hoje, 14 do corrente, é o dia em que o Cap. Manoel Au- gusto Neves e sua exmi, espo- sa d. Prudência da Costa Ne» ves festejam o 50* aniversário de seu feliz consorcio. Varão dos mais dignos que a sociedade lageans possue, Ma- noel Neves entra, no meio sé- culo de casado com a virtuosís- sima filha do saudoso Cel. Iná- cio José da Costa, sem a me- nor falha que deslustre a sua vida de chefe de família. Labutador incançavel, prébo, de sentimentos nobres, foi inin- terruptamente, até boje, ao lado da querida esposa, que é o protótipo da bondade e da cordura, um esposo fiél e ami- go Chefe de numerosa familia, receberá, - infalivelmente, aasim como a honrada matrona sua esposa, as homenagens a que faz jús casal tão venerando. Mario Vargas e 4 Senhora t participam o nascimento de Ir sua primogênita. tf $ Marilena Z 5 % 4-44=4^ £4= *st 4=4 Nomeação Foi nomeado Diretor da E. Fito- tecnica deste municipio 0 sr. dr. Clovis Costa Ribeiro, engenheiro ACERVO: BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA Digitalizado pelo Instituto José Paschoal Baggio - Contrato FCC nº0151/2016

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  • DLEBTORES:

    Dr. João Ribas Ramos,

    Almiro Lustosa Teixeira de Freitas

    Sta. Catarina

    Pela pecuariaCAETANO COSTA

    E’ deveras alarmante a pers- petiva, e mesmo a realidade que se constata em Lages, com o aparecimento de diversas epizo- otias que estão grassando no gado cavalar e bovino em diversos pontos do municipio.

    Aparecida primeiramente em Capitão Mór, neste municipio, e depois em fazendas do Bom Retiro, a moléstia é de uma leta- lidade assombrosa, não escapando nenhum animal, depois de afetado

    Segundo técnicos que têm feito exames, trata-se evidentemente de raiva, sob diversas fôrmas, principalmente de pari- lisla dos membros locomotores trazeiros, pelo que se lhe tem dado o nome vulgar de poste das cadeiras.

    Alguns casos de carbúnculo ematico, simultâneos com a rai- raiva, responde u também pelos danos verificados, que nalguns logares chega a 40 e 50°/ do gado existente.

    Tanto são atacados bovinos cornos cavalares e tombem alguns suino.

    O remedio recomendado pela ciência veterinaiia é a vacinação que é preventiva mas não curativa.

    Em algnns casos, como no gado de quem e»tas notas escreve, a vacina produziu resultado preventivo, até agora, qua tro meses decorridos. Mas ha sempre o receio de que o mal reapareça, porque a mesma providencia tomada para o gado de outras invernadas, no mesmo campo, já não deu o mesmo resultado, porque feita ha quase tres meses, ainda estão perecendo algumas rezes, embora em menor porcentagem do que antes. Assim em gados de outros vizinhos.

    Sem a competência cientifica para opinar e ante o siiencio senão indiferença daqueles a quem cumpre de preferencia tratar do assunto, atrevo-me a tupôr que o agente transmissor • veiculo de contagio desse morbus, ainda não está definitivamente estabelecido, e que o insucesso da vacinação, em alguns casos, deve ser atribuído a defeitos da linfa inoculada, e não propriamente a falhas de diagnostico ou terapêutica aconselhada pelo esforçado Sr. Diretor do Serviço de Combate á raiva no Estado.

    Isto posto não é o caso, para que os diretamente feridos com o prejuízo nos seus animaes, cruzem os brsços e esperem piovidencias somente dos governos, que podem muito, mas não são onipotentes, mormen- te quando a sua intervenção nâo é invocada.

    Redação e oficinas: rua Quintino Bocaiuva, n. 14

    ---------------------------------------------- 1 1 ___________ 'S S L .___

    SEMANARIO

    Sabado14

    JUNHO DE 1941A N O II — N» 87

    Lages

    M I N i t A C O L U N AT. S.

    LAGES OU L A J E S ?

    ASaINE e ANUNCIE no «Correio Lageano», periodico de grande tiragem e vasta circulação.

    Seguiremosfa tradição, consagrada pelo o, continuando a representar o nome da nossa cidade com g fgê), ou, adotni- mos ss conquistas d? moderna ciência da ling. gem, retificai do para j (jota) a grafi» dêste topônimo?

    A favor do primeiro sistema milita, não M negar, a práf ca consuetudinária e quase duas vêzes secufár revrlando-se as sim em escritos particulares, rótulos, inscrições i l-treiros, como nos documentos oficiais das repartições púbJk e cartórios do municipio e nos assentamentos dos arquivos da p-nóquia e do bispado, onde, aliás, ao par de «Lages*, tac bem, mais raramente, se nõs dÈpara a forma arcáica «Lageiy* (confere a denominação primitiv.. desfa localidade — Vila de Nossa Senhora dos Prazeres das «Lagens*).

    E todavia, em oposição a esta praxe ar:>iquada, mas aind? em uso entr- nó?, de se ortografar Com g o nome próprio lo- cativo da sede da comuna, contrapomos algumas razões. quo julg&mos suficientes para, a bem da etimolog.a e da uniformidade, adotar se e fixar se definitivamente a forma Lajes, co r j (jota).

    Baseiam-sc estas tazões nos fatores que abaixo vamos discriminar.

    I o O — étimo provável, resultante das prsquisas da glotolo- Ria. ciência esta que já tem corrigido, com grande vantagem para a fetijada uniformização ortográfica, a rei^esentação de nu-mero*c»? vocábulos. *

    Setitii de iiiteuof Nascentes jo qual rrarrscrvve Coite- são e cita a Academia Espanhola), a palavra «lago, derivada do latim vulgar lagena, veio-nos através do espanhol laja, que, por sua vez, proveio do latim epigráfico lausia, transformando-se no baixe-latim em lausa, e resultando lousa, em vernáculo. (Antenor Nb centts — Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, 1* e úi. ca edição. — Rio, 1932, pág. 446.)

    2° — A opinião dos filólogos e dicionaristas de aquem e alem-mar, confirmando os princípios das leis fonéticas.

    Dentre os portugueses, Cândido de Figueiredo, ja em 1925, no s.n grande dicionário regista a palavra lage, mas com a explicação seguinte: compare laja, que é melhor ortografia. O grifo é nosso — (Cândido de Figueiredo: A'ovo Dicionário da Língua Portuguesa, vol. II, 4* ed., Lisboa, 1925, pág. 29).

    Patrocinam a mesma transcrição gráfica, alem de outros, o célebre romanista Oonçalves Viana e o vocabulista Vasco Botelho de Amaral, todos lusitanos.

    Entre os nacionais, Laudelino Freire, no seu Vocabulário Ortográfico e Ortoépico, organizado pela Academia Brasileira de Letras de acôrdo com a Academia das Ciências de Lisboa, edição da lü33, a páginas 471, averba os cognatos: — laja, laje (m), lajea, lajeado, etc.

    Do mesmo parecer manifestam-se Silveira Bueno, catedráti- co do Oinásio Oficial de São Paulo; José de Sá Nunes, lente de português no Ginásio Paranaense, o qual é bem explícito: — «Deve-se escrever com je , ji: lájeo, lajeado, Lajes ..*

    (Dr. José de Sá Nunes — Prontuário da Ortografia Nacional, 4* ed,. 1939, pág. 34; e, finalmeute, o já citado prof. Nascentes, autor do Vocabulário Oficial, prestes a ser promulgado.

    (Vejs*se Pequeno Dicionário BrasiPiro da Língua Portugue-1 sa, 2* ed. de 1939, pág. 607).30 _ o uso atual, que já vem sendo observado na im

    prensa e em livros impressos de conformidade com os preceitos da ortografia simplificada.

    Tomemo* dois exemplos, sendo um do Diário Oficiai do Estado, e outro, de um grande autor contemporâneo. Naquele a grafia Lajes é a única adotada, consoante êste modêlo: «Ficam criados no Instituto de Identificação e Médico Legal, os seguintes cargos...

    Um escrevente, da filial em Lajes... (Diário Oficial do Estado — Florianópolis, 23-5-41. Pág. 1).

    Em um romance de E’rico Veríssimo, colhemos, ao acaso:«Carlos Oarcia olha a chuva cair nas lajes do páteo e mo-

    nologa...» — «Estas lajes são frias e a primavera se obstina em parodiar o inverno.» (E*rico Veríssimo Saga. í ôrto Alegre, 1940 2* ed., págs. 34 e 38).

    "Confiando em que o próximo Vocabulário do prof. Nascentes — o qual será a «bíblia da nossa grafia » — venha ratificar a opinião já documentada do mesmo autor, grafemos resolutos o nome da nossa bela cidade com j — Lajes — e estaremos acompanhando os progressos da evolução fonética, contribuiremos à uniformização da escrita do nosso topônimo e imitare mos o exemplo dos grandes dicionaristas e acatados luzeiros da filologia moderna.

    Gel. João 0°nzzo Fernan-1 Ortografia simplificadades

    De acordo com o Decreto- I i »e su a 'viagom ao es- Lei em vigor > ortografia que t.rangeiro, regressou a e s - e!‘e Pcr'6dico P*ssa a adotar deta «idade, a oito do correu - dea"lf é 8 5!,nPlific*-. 1 1 . / - , t,a- Assim, pois, os artigos de®’ o ar. ce l. Joâo G anzao colaboração e os anúncios, etc.,

    rui*,andes, d istin to ch efe deverão ser ridigidos, também,em ortografia que como a nossa fique de conformidade ■'com o dipsositivo legal.

    FuncionárioDeixou 0 cargo

    Correto

    de Contador

    ida Companhia Telefônica I Catarinense, que está. pes- | ! mente dirigindo os tra-b- os de instalação do 1 i.ro Teletonico daqui, vi 1 Liado por especialistas' competentes.

    A instalação da rêde te- da Prefeitura Municipal de Cara1'.:fônica da cidade também pos Novr°s. a 9 do corrente, porestá a cargo de técnicos £ sldo no,"ead/?’ Pa[a exercer , 6 intennamente, atè qne haia vaga,escolhidos as fundões de 4o escriturarão do

    ! Segundo a» in form ações Tesouro do Estado, o sr. Antonio que nos prestaram, dentro Gaioem breve te la a rêde de s »beraos, por informações fide-telefones da cidade entra- j ?ÍgT ’ qne, 0 sr' Antonio Gai,° , . ! foi, como faDCionario minicipal,

  • Paríe OficialGOVERNO DO MUNICÍ

    PIO DE LAGES

    Requerimentos despachados

    Dia 13 de Maio

    Alzira Maria da Conceição, menor assistida por seu pae João Francisco da Con- çeição, requerendo licença para transferir o terreno fo- reiro constatote do registro n. 2.280, ao sr. Marques Be- lens Côrte. Primeiro despacho: Concedo a licença na forma requerida.

    Dia 21— Ar mano Debetio reque

    rendo um terreno devoluto situado á rua Porto União, desta cidade, lote n. 10. Primeiro despacho. Ao Fiscal Geral para informar. Segundo despacho: Publique-se edital de concurrencia publica com o prazo de oito dias.

    Dia 27— João Pedro Arruda

    (Dr.) requerendo licença para construir um prédio á rua Serafim de Moura, em terreno de Aristides Araldi e reformar um prédio de Al- feu Lemos, á rua João de Castro. Como requer.

    Dia 30— Eurico Kluge reque

    rendo licença para abrir um gabinete dentário nesta cidade, á rua Aristiliano Ramos. Como requer.

    Dia 31Ariovaldo Waltrick reque

    rendo licença para sepultar sua tia Paulina Waltrick de Almeida no jazigo perpetuo da familia João S. Waltrick. Como requer.

    Dia 2 de Junho— João Duarte Silva

    Junior requerendo licença para construir uma casa para comercio e moradia em terrenos de sua propriedade, á rua 15 de Novembro. Como requer.

    — João Pereira de Oliveira requerendo licença para fazer um pequeno aumento em sua casa á rua Benjamin Constant. Como requer.

    Dia 3— Sebastião da Silva

    Téles requerendo transferencia de sua barbearia ao sr. Antonio Laurentino, por ter vendido. Como requer.

    — Dr. João Pedro de Arruda requerendo licença para construir um prédio na Avenida 3 de Outubro, para o sr. Álvaro Rocha. Como requer.

    — Ademar Bleyer requerendo licença 'para fazer a pintura no prédio n- 6 á. rua Correia Pinto. Como requer.

    Dia 4— Cicero Luiz Vieira re

    querendo hcença para abrir um circo de cavalinhos á

    I Praça Vidal Ramos Sênior. * Primeiro despacho: Concedo 'a licença requerida.

    — VéraRebdo, menor representada por seu pae Alcides Rebelo requerendo um terreno devoluto, situado a- lém do Rio Cará, estrada que conduz ao Campo de Aviação. Primeiro despacho: Ao Fiscal Qeral para informar.

    — Alcides Rebelo requerendo um terreno devoluto situado a rua Frei Gabriel e além do rio Cará nesta cidade. Primeiro despacho: Ao Fiscal Qeral para informar.

    Dia 5— Frei Bernardino Bortol-

    loti,. O F. M., Vigário Geral da Diocese requerendo um terreno devoluto, situado á rua S. Joaquim, para construção de uma capela. Primeiro despacho: Ao Fiscal Qeral para informar.

    Prefeitura Municipal de Lages, 13 de Junho da 1941.

    João José Godinho Junior

    Tesoureiro respondendo pelo expediente da Secretaria.

    'Tesouro do listado de Santa Catarina

    Coletoria Estadual de Lages

    EDITALDe ordem do sr. Coletor,

    tórno público, que durante o corrente mês de Maio, ésta Coletoria Estadual efetuará a cobrança, sem multa, do primeirto semestre do Imposto Territorial.

    Os que não satisfizerem o pagamento di> Imposto em apreço, no 'praso acima, poderão faze-lo no mês de Junho, com a multa de 20 */.-

    Findo esse praso serão extraídas as certidões de divida afim de ser iniciada a competente cobPança executiva.

    Coletoria Estadíml de Lages, 1 de Maio de 1941.

    ♦Eurachio Fiúza de Carvalho

    Escrivão

    Oficio recebido pelo “ Correio Lageano”

    Snr. Presidente.

    De ordem do Sr. Presidente, levo ao vosso conhecimento, que em data de 15-5-1941 foi fundada uma sociedade a qual tomou o nome de «Grêmio Mocidade Lageana» que tem por finalidade promover reuniões sociaes.

    Eleita a Diretoria ficou sendo:Presidente de Honra — José

    Liberato S o u t o ; Presidente —Henrique Fiúza de Carvalho; Vice-Presidente — Teimo Ramos Burger; Secretario Oeral — Jofre Amaral; Io Secretario — Dagoberto Silva; 2o Secretario — Wilson Burger de Castre; Io Tesoureiro — Çurt Fiúza de Carvalho; 2o Tesoureiro Pla- tano Pericles Lenzi; Orador — Luiz Oonzaga de Carvalho; Procurador — Acacio Neves Godinho.

    Conselho Fiscal: Vicente de Castro Oamborgi, Wilson Neves, Dirceu Pires.

    Aproveito o ensejo para apresentar-vos os mais altos protestos de estima e consideração.

    O SecetarioDAOOBETTO SILVA

    «Correio Lageano» agradece e almeja ao Grêmio «Mocidade Lageana» prosperidade e vida longa.

    ASSINE e ANUNCIE no «Correio Lageano», periodico de gaande tiragem e vasta circulação. _________

    t t t *************** ***********************

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    % da firm a Cordova e Noronha onde ae en“ “ ^ ’leV ^ í â S Õ f r a £ ’Z leite cri. ou fervido, leite refrigerado, creme de leite g e la d o , trape, íW a* lflite coalhada, sorvetes, m anteiga, queijos, eic.

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    Dr. João Ribas RamosAdvogado

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  • Serviço de informações

    O Cooperativismo

    Sindica! dos Trabalhadores rlerval e Cruzeiro.

    Caçador^ Prefeitura Municipal inau-

    em Santa Catarina Surou um trecho de estrada R I A Z E I f l C A J U R Ucom a extensão de 8 quilômetros, ligando as localidades de Santo e Séde Hindt burgo e deu início á construção da estrada da que ligará Caçador a S. Sebastião, no município de Curitiba- nos.

    S. Francisco

    Pelo porto de S. Francisco, em abril p. passado foram exportados 4.0.101 quilos de erva ^

    609 000 quilosvalor

    Florianópolis

    Joinvile

    O sr. Sebastião Ribeiro Junqueira, abastado fazendeiro residente em Uberaba, Estado de S. Paulo, doou um avião ao Aéreo Clube de joinvile.

    — A Associação Comercial. Rádio Difusora e a imprensa locais estão patrocinando uma subscrição popular cujo produto será destinado ás vitimas das enchentes de Porto Alegre.

    O considerávtl aumento do número de cooperativas verifi- c. flo em S. Catarina, no ano dr 1940, testemunha a eficiência do apoio do incentivo que 0 atual governo do Estado vem dispensando á sua organização

    E^e resultado, ainda é mais significativo, quando se leva em conta que, há alguns anos atrás, essas instituições, pela maneira e porque vem sendo organiza- beneficiada da-, achavam-se completamente (de erva canchead», no desacreditadas e os seus resul- total de 1 523:000^100. tados sempre eram vistes com desconfiança e septicismo. Cou- b pois. ainda á elevada orientação porque se vem norteando atualmente a fundação de no v-s cooperativas, recuperar a confiança publica na finalidade e eficiência desa fórrra típica d solidariedade humana.

    En 1940, cêrca de 30 socie- e s cooperativas de consumo e de produção foram organizadas, predominando entre estas * que interessam pequenos lavradores Permitindo maior facilidades na disciplina da pr - cJução, desenvolvendo o espirite de i>sõci-ção, excluindo o intermediário, tirando real pro- veiio Ot capital, fomentando os laços de solidariedade humana e. ainda, empregando forças dispersas pare um fim comum e, por isso mesmo, social, vai o cooperativismo reaiizando as suas verdadeiras fmalidades só- cto-econôm’cas em Santa Catarina

    Outro aspecto interessante do problema são as cooperativas escolares, que estão sendo cre- adas por força do decreto-lei n.945, de janeiro do corrente ano da interventoria Fedetal. O resultado econômico sicançado até agora por muitas cooperativas instaladas nos grupos escolares e escolas normais, deixam antever um êxito completo para futuro próximo. E o interesse e o entusiásmo que elas despertaram nos alunos desces estabelecimentos, não pódem dei xar dúvida sôbre a consecução, também, das finalidades sociais e morais que se visaram com a sua organização.

    de

    Alceu Go u l a r tPraça

    LAGES

    Vidal Ramos ou Praça do MercadoSTA. CATAKINA

    Grande sortimento de generos alimentícios Bebidas. Ferragens. Louças. Armarinho. Compra crina, couro, cêra, etc.Bod« acomodações para tropeiros.

    « 4 - 5 2

    de primeira qualidade. Possue deposito de sal.

    — Preços comodos

    lel Viera de Andrade, inteligente correspondente deste jornal em Painel.

    IMPORTANTE

    Mais aviões para Brasil

    Não se põe mais em duvida a força considerável que a aviação representa na vida dos povos modernos.

    Em mais de um comentário, se tem aludido á necessidade do Brasil voltar-se com todo o carinho e com todo o entusiasmo para essa arma que está tomando ou, melhor, desempenhando um papel tão notável e decisivo nesta guerra.

    Criando o ministério da ae- ronautica o governo

    Em esW^ita colaboração com o Centro de Saude na profilaxia das infecções do grupo tifo-paratifico comunicamos achar-se franquea-

    ;do ao público desta cidade, 0 j todos os dias úteis, das 9 ás

    111 hs. da manhã e das 14 ás ,16 hs. da tarde, o Posto de Vacinação mantido na Séde do 2o Batalhão Rodoviário.

    li li PpQ II PQq II II Dpq ||p

  • N pjw cíos PastorisA h transações de gado

    gordo em Lages estiveram fracas nos últimos dois meses.

    Os compradores se abasteceram, em geral, nos mercados dos visinhos Munici pios de b- Joaquim, Curiti- banos e Campos Novos.

    A tu a lm e n te , porém, os negocios aqui eat&o melhorando Di vemos comprailo- r« p eico rrem as iDverna- d; , a quiritnlo tropas para « i. rin cimento de carne na estação mvernosa.

    _ Conforme noticiam osjornais de Porto Alegre, foram techados vultosos negocios de produtos da( pecuaria naquele Estado.'

    O frigorífico «Si9pal», com séde em Bagé, negociou coin os mercados da Inglaterra carne e produtos bo vinos correspoudentes a ... 40.000 cabeças, para entregar em praso determinado, no porto do Rio Grande. Trata-S de uma transa- çfto de real vulto (diz o Diário de Noticias), que irá influir sensivelmente na situação geral do mercado da pecuaria riograndense.

    A organisação Swift, de Rio Grande trabalha, intensamente, empregando apro ximadamente 3 mil operários, aprontando vlutosas encomendas da iDglaterrae dos Estados Unidos.

    — Diz ainda o mesmo jornal que, com o negocio de 80.000 couros recente- meDte realizado com os Estados Unidos, por preço normal, a situação desse setor de pecuaria melhorou consideravelmente, não havendo mais motivos para pessimismo.

    Imposto TerritorialPor ato do Interventor

    em Catarina foi prorrogado até o dia 30 do corrente o praso para a cobrança, sem multa, do Imposto Territorial, devido ao Estado.

    Contrato de casamento

    Com a distinta senborita Doris da Gama Kamos, filha do Sr. Celso Ramos e de sua digníssima consorte dona Edite da Dama Ramos, contratou casamento, em Florianopolis, o joven e ilustrado causídico Dr. Abelardo Gomes.

    t Lidio Reis

    faz lembrar o nome do Almirante Barroso, nome que está imor- talisaJo na historia de nossa Patria.

    Em beneficio des selvi- colas

    j Sob o patrocínio da Exma. iSra. D. Laur» dr Queiroz, digna esposa do Tle. Cel. Nslson Rebelo de Queir z, correto Comandante do Bit. Rodoviário, os quintanistas do Oinasio Diocesano promoverão, no mês de Julho proxlrno, uma festa em beneficio dos selvicolas nacio- naes.

    Dos que escaparam da morte alguns estão feridos.

    Todos os socorros indispensáveis foram prestados aos aci-' dentados pelas autoridades e particulares, destacando-se a | prontidão com que foram tomadas as providencias determinadas pelo distinto Prefeito Municipal de Coritibanos sr. Salomão de Almeida e seu inteli- 1 gente e expedito secretario sr. Antonio Francisco de Campos.

    Da. Odete Carvalho

    Conforme notfciaque chegou ao uosso conhecimento, faleceu cm Sâo Paulo, a exma. ara. d. Odete Carvalho, filha do finado Sr. Abílio Carvalho e da exma. sra. d. Juventina Costa Carvalho, res». dente em Florianopolis. A' familia enlutada os nossos pesames.

    Estação Radiodifusora em Fpolis

    0 Presidente da Republica assinou decreto, na pasta da Viaçâo, concedendo autorisação á «Radio Difusora Brasileira» para estabelecer em Florianopolis, uma estação radio difusora.

    Secretario de Segurança Publica

    Assumiu n cargo de Secretario da Segurança Publica do Estado o Sr. Dr. Francisco Gotardi, que vinha desempenhando as funções de Promotor Publico da comarca de Rio do Sul.

    ASSINE e ANUNCIE no tCor- reio Lageano», periodico de grande tiragem e vasta circulação.

    AgrimensorRua Correia Pinto

    f — L A G E S -

    Batalha do Riachuelo

    A onze do vigente se comemorou, em todo o território na- cional, o setuagesimo sexto aniversário da inesquecível Batalha do Riachuelo, batalha que nos

    Desastre de Ônibus

    A nove do corrente, quando transitava pela estrada que ligaCoritibanos a Caçador, o oni-

    jbus da firma Figueiredo, que conduzia doze pAssageiros, ao

    | atingir o declive do môrro do rio Marombas, teve, segundo

    (informações correntes, o seu freio partido e, em corrida completamente descontrolada, precipitou-se, no rio referido, afun- d.mdo com toda a sua lotação,

    j Entre os 7 passageiros, do ônibus em apreço, que se salvaram, tstá, felizmente também, o nosso distinto amigo sr. Julio Moura, residente nesta cidade.

    Morreram em consequência do desastre, Enéas Nunes, João Oonçalves Padilha, Maria Leo- pcldina da Silva e duas crean- Ç3S.

    Cine Teatro Carlos GomesDemonstração da renda apurada na sessão cinematográfica —

    de 31 de Maio ultimo, promovida por esta empresa em beneficio dos flagelados pobres d0 Rio Grande do Sul

    Iugressos Vendidos:Pela Prefeitura Municipal, — — 75$000 Pelo Batalhão Federal, — — - 123$000Pela Bilheteria do Cinema, — -J206$000

    Total, R s .------ 4O4$O0O(Quatrocentos e quatro mil réis).

    N. B. A importância acima foi entregue ao snr. Prefeito Municipal de Lages, para ser remetida, por seu intermédio, ao sr. Preteito de Porto Alegre.

    Lages, 5 de Junho de 1941.Mário A. de Sousa

    Cine-Teatro Carlos GomesMajor Amaury pelo 2o Btl. Rdv.

    Confere.João José Godinho Junior

    Secretario, respondendo pelo Exdodiente da Prefeitura Municipal de Lages.

    * Hem mais um a i !Í M C T A ^ T I M A §8m

    i

    EDITALDE CONCURRENCIA PUBLICA, PARA AQUISIÇÃO

    DE TERRENOS DEVüLUTCS v.

    De ordem do Snr. Prefeito Municipal faço saber a quem interessar possa, que, tendo sido requerido terrenos devolutos do Patrimônio Municipal, pelos abaixo mencionados, fica de conformidade com a Lei n. 55, de 31 de Dezembro de 1935, aberta a concurrencia publica destes terrenos pelo praso de oito (8) dias a contar desta data.

    REQUERENTE — Iracema Alves da Silva — n. 230 11-6-1941. Terreno situado no local «Estrada do Lagoão» zona C urbana desta cidade, medindo a area superficial de 323 metros quadrados.

    « — Pedro Qil de Oliveira — u. 25611-6 1941. Terreno situado no local «Rua Porto União» zona B urbana, medindo a area superficial de 289, l2 metros quadrados.

    « — Lidio Fagundes de Oliveira — n. 26711-6-1941. Terreno situado no lugar denominado «Varzea* zona suburbana desta cidade, medindo a area superficial de 4.892,50 metros quadrados.

    » — Vèra Rebelo — n. 273 — 11-6-1941.Terreno situado no local «Aquem do Rio Cará« zona B urbana desta cidade, medindo a area superficial d e .... 1.231,85 metros quadrados,

    « — Alcides Rebelo — n. 274 — 11-6-1941.Terreno situado no local «Rua Frei Gabriel» zona B urbana desta cidade, medindo a area superficial de 1.365,0 metros quadrados.

    F ... ^ara que nin^ f m aleSue ignorância lavrei o presenteabíadn pubhüa