Laicado Dominicano Julho e Agosto 2011

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  Julho/Agosto 2011  Ano XLI - nº 352 Directora: Isabel de Castro e Lemos ISSN: 1645-443X - Depósito Legal: 86929/95 Praça D. Afonso V, nº 86, 4150-024 Porto - PORTUGAL Fax: 226165769 - E-mail: [email protected]    L    A    I    C    A    D    O    D    O    M    I    N    I    C    A    N    O Directora: Cristina Busto ISSN: 1645-443X - Depósito Legal: 86929/95 Praça D. Afonso V, nº 86, 4150-024 Porto - PORTUGAL  VIII ASSEMBLEIA EUROPEIA  DAS FRATERNIDADES LEIGAS DOMINICANAS CALERUEGA , BURGOS, ESPANHA de 26 a 31 DE MAIO DE 2011 NOTÍCIA E TESTEMUNHO (1.ª parte)  A Presidente Provincial, ouvido o respectivo conselho, mandatou-nos para participar como dele- gados da província portuguesa na 8.ª Assembleia Europeia das Fraternidades Dominicanas que decorreu na Casa de Espiritualida de e E ncontros do Convento dos Frades do Convento de São Domingos em Calaruega, terra do nascimento de Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores. Com a alegria da missã o cumprida, é nosso dever, gosto e honra partilhar com os membros das fraternidades leigas da província, dos ramos da família dominicana e amigos leitores, o que vimos, ouvimos, tocámos, reflectimos e celebrámos neste encontro. Nesta primeira parte focaremos aspectos gerais e na segunda temas mais específicos, desafios e conclusões relevantes.  As sessões do congresso foram presididas e con- duzidas por Gabriel Silva da província portuguesa, enquanto presidente do conselho europeu, cujo desempenho frater no, sereno e rigoroso foi unani- memente reconhecido e aplaudido no encerramen- to dos trabalhos. Participaram leigos dominicanos vindos de 20 países: Portugal, Espanha , Itália , Malta, França, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Alemanha,  Áustria, Polónia, Eslováquia, Croácia, Hungria, Bulgária, Ucrânia, Lituânia e Finlândia, represen- tando 20 províncias e 5 vicariatos O programa contemplou os seguintes aspectos: 1.º - apresentação do relatório do mandato exerci- do pelo conselho europeu cessante; 2.º - apresenta- ção da estrutura e desafio s de cada província e  vicariato; 3.º - duas palestras sob temas de reflexão acerca dos desafios ao laicado europeu 4.º - eleição de novo conselho europeu para o pró-  ximo trié nio; 5.º - eleição do representante e uro- peu no conselho internacional do laicado domini- cano; 6.º - apresentação, discussão e votação de alterações aos estatutos do conselho, bem como de outras propostas ou moções a executar no próximo triénio.  A eficácia dos resultados foi devida ao ê xito na conjugação de vários factores, sobretudo: - o a colhimento afectuoso de todos para todos e com todos; - a organização esforçada e co mpetente da assembleia por pa rte do conselho e das províncias de Espanha; - o serviço notável de tradução por parte dos cinco intérpretes (frades e irmãs); - a solicitude constante do prior do convento e colaboradores da casa de espiritualidade; - a beleza, simplicidade e profundidade das celebra- ções litúrgicas, homílias ou meditações; - a boa vontade, responsabilidade, fraternidade e empenhamento pleno dos participantes; - a constatação contagiante da felicidade de estarmos juntos em assembleia num lugar tão especial e envolvente e numa afirmação, jubilosa, agradecida e comprometida da nossa pertença como leigos das fraternidades europeias à Ordem dos Pregadores. Na manhã de 27 de Maio Fr. David Kamler. op – Promotor geral do Laicado Dominicano – presi- diu à Eucaristia de abertura na capela do poço de São Domingos (tradicionalmente referenciado como o sítio do seu nascimento), tendo concele- brado os dois sócios do mestre Geral (um para a Europa Central e de Leste e outro para a Itália , Malta e Península Ibérica), e ainda nove promoto- res provinciais e vicariais. (Continua na página 3)

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 Julho/Agosto 2011 Ano XLI - nº 352 

Directora: Isabel de Castro e Lemos ISSN: 1645-443X - Depósito Legal: 86929/95Praça D. Afonso V, nº 86, 4150-024 Porto - PORTUGAL 

Fax: 226165769 - E-mail: [email protected] 

   L   A   I

   C   A   D   O   D

   O   M   I   N   I

   C   A   N   O

Directora: Cristina Busto ISSN: 1645-443X - Depósito Legal: 86929/95

Praça D. Afonso V, nº 86, 4150-024 Porto - PORTUGAL 

 VIII ASSEMBLEIA EUROPEIA DAS FRATERNIDADES LEIGAS DOMINICANAS

CALERUEGA , BURGOS, ESPANHA de 26 a 31 DE MAIO DE 2011

NOTÍCIA E TESTEMUNHO(1.ª parte)

 A Presidente Provincial, ouvido o respectivoconselho, mandatou-nos para participar como dele-gados da província portuguesa na 8.ª AssembleiaEuropeia das Fraternidades Dominicanas quedecorreu na Casa de Espiritualidade e Encontrosdo Convento dos Frades do Convento de SãoDomingos em Calaruega, terra do nascimento deDomingos de Gusmão, fundador da Ordem dos

Pregadores.Com a alegria da missão cumprida, é nossodever, gosto e honra partilhar com os membros dasfraternidades leigas da província, dos ramos dafamília dominicana e amigos leitores, o que vimos,ouvimos, tocámos, reflectimos e celebrámos nesteencontro.

Nesta primeira parte focaremos aspectos geraise na segunda temas mais específicos, desafios econclusões relevantes.

 As sessões do congresso foram presididas e con-duzidas por Gabriel Silva da província portuguesa,enquanto presidente do conselho europeu, cujodesempenho fraterno, sereno e rigoroso foi unani-memente reconhecido e aplaudido no encerramen-to dos trabalhos.

Participaram leigos dominicanos vindos de 20países: Portugal, Espanha , Itália , Malta, França,Bélgica, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Alemanha, Áustria, Polónia, Eslováquia, Croácia, Hungria,Bulgária, Ucrânia, Lituânia e Finlândia, represen-tando 20 províncias e 5 vicariatos

O programa contemplou os seguintes aspectos:

1.º - apresentação do relatório do mandato exerci-do pelo conselho europeu cessante; 2.º - apresenta-ção da estrutura e desafios de cada província e vicariato; 3.º - duas palestras sob temas de reflexãoacerca dos desafios ao laicado europeu4.º - eleição de novo conselho europeu para o pró-

 ximo triénio; 5.º - eleição do representante euro-peu no conselho internacional do laicado domini-cano; 6.º - apresentação, discussão e votação dealterações aos estatutos do conselho, bem como deoutras propostas ou moções a executar no próximotriénio.

 A eficácia dos resultados foi devida ao êxito naconjugação de vários factores, sobretudo:

- o acolhimento afectuoso de todos para todose com todos;- a organização esforçada e competente da

assembleia por parte do conselho e das provínciasde Espanha;

- o serviço notável de tradução por parte doscinco intérpretes (frades e irmãs);

- a solicitude constante do prior do convento ecolaboradores da casa de espiritualidade; - abeleza, simplicidade e profundidade das celebra-ções litúrgicas, homílias ou meditações;

- a boa vontade, responsabilidade, fraternidadee empenhamento pleno dos participantes;

- a constatação contagiante da felicidade deestarmos juntos em assembleia num lugar tãoespecial e envolvente e numa afirmação, jubilosa,agradecida e comprometida da nossa pertençacomo leigos das fraternidades europeias à Ordemdos Pregadores.

Na manhã de 27 de Maio Fr. David Kamler. op– Promotor geral do Laicado Dominicano – presi-diu à Eucaristia de abertura na capela do poço deSão Domingos (tradicionalmente referenciado

como o sítio do seu nascimento), tendo concele-brado os dois sócios do mestre Geral (um para aEuropa Central e de Leste e outro para a Itália ,Malta e Península Ibérica), e ainda nove promoto-res provinciais e vicariais.

(Continua na página 3)

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Palavra do Promotor Ac 15, 1-6

No contexto deste diálogo com a cultura, sobre oqual vimos reflectindo ao longo deste ano, emerge a

necessidade de reflectirmos sobre a importância do pró-prio diálogo. Uma das dimensões do encontro com a Verdade realiza-se através do diálogo, a prática da Igrejana sua mais profunda tradição está neste diálogo do qualbrota a luz para as decisões a tomar, Lemos uma passa-gem da Escritura em que o diálogo é a pedra de toquefundamental. O diálogo é uma das dimensões importan-tes da nossa busca de Deus.

Tentemos recordar o contexto da leitura acima referi-da; estava em causa a situação dos pagãos que aderiam aoprojecto de Jesus, deveriam estes passar ou não pelas prá-ticas judaicas? As cartas de Paulo dão-nos conta das difi-

culdades que se levantavam a este propósito. Pedro tinhaproblemas na sua relação com os cristãos vindos do paga-nismo, Tiago parente do Senhor que vivia no meio dejudeus, mantinha as práticas judaicas. Muitos cristãos vindos do judaísmo opunham-se firmemente à posiçãode Paulo o que o levou muitas vezes a tomar a pena parase defender e para defender o seu ponto de vista, Emcenários bem próximos de alguns que vemos na Igreja dehoje, havia sensibilidades diferentes que entravam emchoque umas com as outras.

O modo de resolver a situação foi o diálogo naquela

reunião a que chamamos o Concílio de Jerusalém. A BJdá-nos a entender que foi uma longa discussão, possivel-mente terá sido também uma discussão viva, da qualLucas nos traça a estrutura do discursos pronunciadosnessa Aula Conciliar “avant la lettre”.

Este texto é para nós de uma grande utilidade: nãopodemos esquecer as nossas diferenças, diferenças depontos de vista, elas são um dom imenso. Claro que asdiferenças de pontos de vista não são sempre muito defáceis de gerir, sabemos que elas causam tensões, às vezesmuito próximas da divisão, mas isto acontece porquenão as sabemos integrar do ponto de vista evangélico.

Da verdade ninguém tem o monopólio, ela estádifundida no coração de cada pessoa e mesmo da nature-za, como já tivemos ocasião de reflectir. Já construístesum puzzle? Às vezes penso que a verdade é com um puzz-le gigantesco em que cada um tem uma ou mais peque-nas peças, que, quando não colocadas no todo se tornaminúteis e caricatas. A verdade nasce quando colocamostodas as pecinhas em harmonia, não anula nenhumadelas, mas juntando-as consegue-se um efeito maravilho-so.

Partir para o diálogo é partir para construção da ver-

dade que está em ti e em mim mas quando posta emcomum é mais totalizante, mais abrangente. A verdadeestá pois em mim e em ti, partir para o diálogo é partirpara esta luta parecida com a de Jacob com Deus mas

que acaba sempre em bênção. A abertura de coração, fundamento do diálogoPara o diálogo resultar é preciso uma predisposição

de coração que o torne fecundo. Quais são as atitudes

que levam a essa predisposição.Eu por missão sou militar e um dos aspectos maisemblemáticos da instituição castrense é a forma de sau-dação que fazemos uns aos outros a se dá o nome de con-tinência. Esta forma tem uma origem longínqua no tem-po que significava que aquele que saudava e o que erasaudado não escondiam nada na mão, nenhum punhaltraiçoeiro que pusesse em risco a vida do outro. Comonós dizemos numa expressão simples quanto profunda,nada temos na manga, estamos numa atitude de correc-ção interior, numa lealdade que nada esconde, numaabertura de coração.

O diálogo implica esta abertura de coração, nãoescondemos argumentos que possam ser levantadoscomo punhal traiçoeiro, não utilizaremos modos menosleais no diálogo que quero fazer. Parto numa atitude detotal transparência.

Se é sabedoria não dizer o que se deve calar, no diálo-go é seguramente sabedoria não calar o que se deve dizer.Se não é num diálogo sólido, transparente diante deDeus realizado, que abrimos completamente a nossaalma, quando é que o vamos fazer? O diálogo começaquando mais que a Palavra se abre o coração.

Gostava que nos interrogássemos sobre a qualidadedos nossos diálogos. Colocamo-nos diante do outro nes-ta abertura de alma?

Todos sabemos como, às vezes custa dizer tudo, mui-tas coisas ficam atravessadas na garganta e no coração eimpedem-nos desta transparência que o diálogo exige.

O diálogo vivoOs Actos dos Apóstolos dão-nos conta de diálogos

 vivos, certamente em que as diferenças são superadaspela força da comunhão, mas nos quais podemos comjusteza adivinhar um disputa feita com vivacidade. Estesdiálogos tiveram tudo menos suavidade.

Gostava de lembrar que há diálogos difíceis, mesmomuito difíceis, diálogos que comportam uma certa ten-são. Enfrentá-los pode ser duro mas fugir deles, pode seruma forma de manter uma paz podre, que é ainda maisruinosa que a tensão.

 A primeira coisa que temos de pedir é a luz do Espíri-to, quando chega o momento em que tem lugar o referi-do diálogo, mas nunca fugir dele. Começamos os nossosdiálogos difíceis por um apelo ao Espírito para que venha em nossa ajuda? Deixamos Deus de fora destassituações difíceis por que pensamos que nós podemos

resolver tudo. Não nos devemos furtar a diálogos difíceis,eles são um desafio mas um desafio a que devemos saberresponder, muitas vezes deles nasce a luz.

(Continua na página 3)

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(Continuação da página 2) Procurar perceber a verdade do outro Mesmo se não o admitimos temos a incrível tendência

para pensar que a verdade está toda do nosso lado, que arazão nos assiste totalmente.

Há uma coisa que a História da Igreja nos ensina comas heresias, e as condenações a que foram sujeitas. Asheresias foram sempre uma deformação da verdade, masnão deixam de ter elementos de verdade. O Papa do tem-po de Lutero afirmava com soberano desdém que as pro-posições do Reformador eram querelas de frades, e noentanto o pai da Reforma tinha razão quando denunciavatantos abusos que tornavam algumas práticas da Igreja tãoestranhas ao Evangelho. E, às vezes, a resposta da própriaIgreja porque tensas e encrespadas também deformam a verdade, temos consciência disso? Por isso o Concílio Vaticano II retirou os anátemas das suas expressões nosdecretos conciliares.

Só quando aceitamos a verdade do outro e aí integra-

mos a parcela de verdade que temos só então a verdade setorna abrangente.O melhor efeito do diálogo é a integração da verdade

sempre presente em cada um de nós, por isso é muitoimportante um reconhecimento claro da verdade que háno outro. Claro que isto exige muita simplicidade e muitahumildade da nossa parte, mas sem humildade não pode,de facto, haver diálogo.

Partir para o diálogo com a ideia de que a razão e a

 verdade existem nas duas ou mais partes em diálogo, écaminho seguro para se chegar a um diálogo com fruto, separtimos do pressuposto de que só nós temos razão, entãoqueimamos desde logo a capacidade de dialogar.

Diálogo e perdãoNo Concílio de Trento houve um incidente que ficou

na história, dois bispos prolongaram a sua disputa fora daaula conciliar. Um deles usava umas longas barbas e ooutro num ímpeto puxa-as com veemência exclaman-do:”tu es ignarus et perfidus”, refeitos desse ímpeto caemnos braços um do outro pedindo e clamando mutuamen-te por perdão.

Conto esta cena rocambolesca para lembrar que o diá-logo que busca a Verdade não pode dispensar o perdão edeve levar consigo esta capacidade maravilhosa que o diá-logo traz consigo que é a capacidade de acolher e mesmode perdoar.

O diálogo relativiza aquilo que parecia ser para mim

um absoluto e faz abrir o coração ao acolhimento e aoperdão, no diálogo sério abrimos os olhos, como diantede um sol que desponta e, de repente, descobrimos arazão do outro, a verdade que está no outro, o rosto dooutro fica moldado por uma nova luz, por uma nova clari-dade.

De facto diálogo é um caminho privilegiado para a verdade e para o amor.

Frei Rui Carlos Almeida Lopes, O.P.

(Continuação da página 1)

Nas vésperas do dia 30 teve lugar a cerimónia de passagem de testemunho do conselho cessante e tomada de possedo novo conselho assim constituído:

- Leny Beemer da província da Holanda;- Jean Michel Solente (reeleito) da província de França;- Ruth Henderson da província de S. Domingos de Itália;- Jacinta O Donnell da província da Irlanda;- José Mata Muñoz da província Bética de EspanhaTomou posse como futuro representante europeu no conselho internacional do laicado dominicano Klaus Borne-

 wasser da província Teutónia da AlemanhaEsperando que estas notícias tenham suscitado em vós o desejo de conhecer mais assuntos da assembleia, promete-

mos voltar no próximo número do “Laicado Dominicano”.Maria Filomena Piçarra, op e Francisco Piçarra, op 

(delegados da VIII A.E.F.L.D.) 

Irmãos e irmãs! Queridos amigos!Tenho uma memória viva do nosso encontro em Cale-

ruega. Recordo a atmosfera cordial, o sentimento deunião e as preocupações comuns que nos acompanha-ram. Penso no que poderá ser feito para levar o espíritode Caleruega às nossas fraternidades, de modo a que asalegrias e a esperança das nossas comunidades se juntemnesse mesmo espírito, tal como as suas contrariedades eproblemas possam ser tomadas com um sentimento deunião na Família Dominicana Leiga em toda a Europa.

 Ao partilhar com a minha comunidade, em Lodz, osacontecimentos da assembleia, uma ideia e a seguir, um

compromisso, surgiram: a recitação das Vésperas, à quin-ta-feira, pelas 20 horas, por todos os leigos, em toda aEuropa. Todos estaríamos unidos em oração (…)

 As fraternidades e todos aqueles que desejassem acei-tar o nosso convite poderiam informar-me através doemail: [email protected]. Para este endereço poderiamenviar também intenções que seriam partilhadas portodos os que aceitassem este desafio.

Esperamos que esta partilha seja oportuna para conhe-cermos melhor a vida das fraternidades e nos faça partici-pantes do seu trabalho evangélico, fortalecendo-o com anossa oração. (…)

 Piotr Grodecki 

Mensagem do representante do Vicariato da Ucrânia-Rússia na  Assembleia Europeia das Fraternidades

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 Notícias da Família Dominicana  ALGUMAS NOTÍCIAS DOS FRADES

Depois de um Conselho Provincial Alargado (uma espécie de mini-capítulo no meio do provincialato), e tambémdepois de algumas reuniões a nível ibérico (primeiro dos conselhos, depois dos provinciais com o Mestre da Ordem), vamos terminar este ano pastoral-lectivo com a ordenação diaconal do fr.Gonçalo Diniz, o qual mudará, em seguida,da comunidade do Convento de São Domingos, em Lisboa, para o convento de Cristo-Rei, no Porto.

Em Agosto, teremos dois acontecimentos relevantes: de 15 a 21, em Bujumbura, capital do Burundi, a reunião dossuperiores dominicanos das entidades de África (IAOP), na qual participarão, pela primeira vez, os provinciais daEuropa e América que têm Vicariatos no continente africano (razão pela qual também estarei presente); de 22 a 28, fr.Bruno Cadoré, Mestre Geral da Ordem, visita o nosso Vicariato de Angola – o que será de grande alegria, ajuda eestímulo aos nossos irmãos que lá vivem e trabalham.

Convido-vos a rezar por todos estes eventos e realidades! Saudações fraternas em NPSD,Fr.José Nunes, op - P.Provincial  

PASSEIO DA FAMÍLIA DOMINICANA A VIANA DO CASTELO

Este ano a Família Dominicana viajou até ao Minho,no dia 14 de Maio, à bonita cidade de Viana do Castelo,por ser uma terra muito ligada à nossa Ordem.

Bem cedo vários autocarros partiram, dos vários pon-tos do país, rumo a Viana do Castelo, onde o Secretaria-do Nacional da Família Dominicana nos acolheu e pro-porcionou um magnífico dia em Família.

 Após o bom acolhimento pelos membros do Secreta-riado e pelo Pároco da Igreja do antigo Convento de S.Domingos, agora Paróquia de Nossa Senhora de Monser-rate, onde se encontra o túmulo do Bem-Aventurado Bea-

to Dom Frei Bartolomeu Fernandes dos Mártires, o Frei José Carlos Almeida proferiu uma bela conferência sobrea história Dominicana ligada àquele local e ao referidoBeato.

Por volta das 13h, no claustro do convento, a Famí-lia partilhou o almoço e conviveu alegremente, em bomambiente familiar, como nos é característico.

Cerca da 15h30m todos demos uma volta ao claus-tro cantando o hino a Dom Frei Bartolomeu dos Márti-res, muito bem orientado pelo Pároco local. Assim, a can-tar, entrámos na igreja onde celebrámos a Missa do dia,Domingo do Bom Pastor. A homilia foi pregada pelo Frei

Gonçalo Diniz que salientou muito bem o sentido dafigura do Pastor, pelo qual todos nos devemos deixarguiar. A celebração foi presidida pelo nosso Provincial,

Frei José Nunes.Depois da Eucaristia visitámos o túmulo de Beato

Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, que se encontra dolado esquerdo do altar-mor, e fomos presenteados com aoportunidade de poder entrar na cela do Bem- Aventurado, que foi aberta expressamente para nós.

Desta forma Frades, Irmãs de vida Apostólica,irmãos e irmãs das Fraternidades Leigas, Jovens Domini-canos e alguns simpatizantes, passaram um magnífico diade convívio, de cultura, de partilha e de oração, unidos

num mesmo espírito fraterno. Às 17h regressámos às nos-sas casas e conventos.Luís Santos, op 

RETIRO ANUAL DAS IRMÃS DOMINICANAS DO CONVENTO DE NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

O retiro anual das Irmãs Dominicanas do Convento de Nossa Senhora do Bom Sucesso, Belém, Lisboa, começano dia 29 de Agosto (2ª feira) e termina no dia 3 de Setembro de 2011(sábado).O retiro está aberto a quem quiser par-ticipar.

Horário das Conferências:Manhã : 10h e 15mMissa : 12h e 10m (com homilia)

Tarde : 17h e 15mO pregador é Frei Francolino José Gonçalves op, Professor na Ècole Biblique et Archéologique Française, Jerusa-lém.

Irmã Aileen 

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 NO PORTO:

21 de Setembro de 2011 (17 h)- Os Dominicanos no Concílio (fr. Bento Domin-gues)

22 de Setembro (17 h)- A Dei Verbum (fr. Francolino Gonçalves)23 de Setembro (17h)

- O pós-concílio: memórias e perspectivas (fr. MateusPeres / fr. José Nunes)

Local:Centro Paroquial de Cristo-ReiRua de Santa Joana Princesa, 38

4150-667 PORTOTelf: 226 165 760 ou 226 177 700Email: [email protected] 

EM LISBOA:

15 de Setembro de 2011 (18.30h)- Os Dominicanos no Concílio (fr. Bento Domin-gues)

6 de Setembro (18.30h)- A Dei Verbum (fr. Francolino Gonçalves)17 de Setembro (17h)

- O pós-concílio: memórias e perspectivas (fr. MateusPeres / fr. José Nunes)

Local:Convento de S. Domingos

R. JOÃO DE FREITAS BRANCO, 12

1500-359 LISBOA Tel.: 210 322 300Email: [email protected] 

TARDES DE SETEMBRO

Mais uma vez, o ISTA organiza as Tardes de Setembro, em Lisboa e no Porto, com o tema: “Vaticano II - O pós-concílio”. Como se fez a recepção do Vaticano II em Portugal? Que energias, iniciativas, expectativas abriu?

Inscrição: (antes das conferências) 5  € 

Conselho Nacional do Movimento Juvenil Dominicano

O ano lectivo, que agora encerramos, foi pautado por

diversos momentos de grande riqueza, para todos osmembros do Movimento Juvenil Dominicano (MJD). A nível local, cada comunidade possui o seu próprio

plano de actividades e formação. Dada a impossibilidadede as apresentar todas nesta pequena partilha salientamosas mais representativas como a novena realizada no mêsde Maio pelo grupo do Pinheiro da Bemposta, aberta atoda a comunidade paroquial e a oração de preparaçãopara a Páscoa, na Quinta-feira Santa, com o tema “Comoeu fiz, fazei vós também”. Partilhamos também convoscoa alegria de todo o Movimento pela comunidade do Por-to que contou, este ano, com a entrada de quinze novosmembros. Em Maio, dezanove membros desta comunida-de fizeram o seu compromisso no MJD.

 A nível nacional salientamos a realização do II Encon-tro Nacional do MJD, no passado mês de Março, em Fáti-ma, com o tema SER JOVEM, SER CRISTÃO NA CUL-TURA DE HOJE. Neste tempo fomos convidados a

parar e a reflectir sobre a nossa posição de jovens cristãono mundo e na cultura de hoje. Para orientar esta refle- xão contamos com a presença do Fr. José Nunes, OP, e a Arq.ª Estela Cameirão. Foi um grande momento de for-mação, oração e convívio para todos os vinte e cinco par-ticipantes. Destes, catorze renovaram o seu compromissoanual.

 Ainda a nível nacional, salientamos a participação nasactividades da Família Dominicana, como as Jornadas,em Setembro; e o passeio a Viana do Castelo, em Maio.Foram também momentos de grande alegria, não só paraos membros participantes mas também para as comuni-dades a que pertencem, que desfrutaram dos seus relatose partilha sobre esta vivência de momentos de formação econvívio, com membros de outros ramos da Ordem.

Neste momento estamos a ultimar os preparativospara a participação nas JMJ em Madrid, que se realizaráde 16 a 21 de Agosto, juntamente com outros grupos daPastoral Juvenil da Família Dominicana.

Contamos com a vossa amizade e oração para conti-nuar a crescer no seguimento a Jesus Cristo segundo ocarisma Dominicano.

Liliana Santos (Coordenadora Nacional do MJD) 

 NOTÍCIAS DO MOVIMENTO JUVENIL DOMINICANO

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Laicado Dominicano Julho/Agosto 2011

 Vai deixar saudades no Porto...No dia 17 de

 Junho, reuniu-seem Fátima oPrior Provincial

dos dominicanos,com os irmãosque fazem partedo Conselho daProvíncia, junta-mente com ospriores dos con-

 ventos e casas, para a realização do chamado“Conselho Alargado”. Nesta reunião magna são trata-dos vários assuntos que dizem respeito à vida dascomunidades, assim como, aos trabalhos apostólicosrealizados nas mesmas. Nesta reunião o Fr. JoséManuel C. Fernandes foi nomeado Presidentedo ISTA (Instituto São Tomás de Aquino), bem como

Pároco de São Domingos de Benfica.

 Ao longo de quase 10 anos o frei José Manuel traba-lhou com afinco na Paróquia de Cristo-Rei, no Porto, ede um modo muito especial na Catequese, frequentadaanualmente por cerca de 1000 crianças.

O frei José Manuel teve um papel muito importantena nova fase de vida do jornal “Laicado Dominicano”;a ele devemos a renovação da “face” do jornal, a partirde Janeiro de 2006, bem como a coordenação gráficaao longo dos primeiros meses. Foi um apoio decisivo, oqual muito lhe agradecemos!

Desejamos-lhe, desde já o melhor êxito no desempe-nho desta nova etapa da sua vida, e que o trabalho tão

importante que vai desenvolver produza bons resulta-dos tanto na comunidade paroquial como no ISTA.

Maria do Carmo Silva Ramos, O.P.

Cristina Busto, O.P.

 Noite de S. JoãoO povo que nós somos

Eu, que adoro a solidão, que a procuro, porque

nela me encontro, dou comigo, paradoxalmente, a sen-tir a alegria sã do povo na noite de S. João. É aí que eleé verdadeiro e me faz sentir que a alma se lhe revela naespontaneidade dos bailaricos, nas rusgas, nas martela-das e em tudo quanto faça barulho, Os balões quesobem no ar são como sonhos que sonho, são esperan-ças que não passam duma divagação que o vento leva eo fogo consome. Mas, nessa noite, o povo é o verdadei-ro povo, sem distinção de classes, fazendo a festa a rir,a cantar, esquecendo problemas, comendo a boa sardi-

nha assada na brasa, a indispensável boroa e bebendoum ou mais copos de vinho para animar a festa. Nadaé programado, nada, a não ser o fogo de artifício quedevia rematar a noite, mas não remata, porque a festa

 vai até de madrugada, quando o dia já raia e é entãoaltura de ir às padarias comprar o pão quente da pri-meira fornada para o comer com manteiga e beber umcafé. Ao falar do nosso povo, isto é, de todos nós, lem-bra-me Pedro Homem de Melo que tão bem o enten-deu e cantou. Esse povo é Portugal a cantar, É o Portu-gal que enfrenta qualquer dificuldade, que a vence,porque somos filhos daqueles que venceram os mitos,

dobrando o Cabo das Tormentas e chegando ondemais ninguém ousara chegar por mar. O espírito queanima o povo na noite de S. João, está latente e have-mos de conseguir dobrar novamente o Cabo das Tor-mentas, porque, haja o que houver, nós somos portu-gueses, tão bons como os melhores, e mesmo choran-do, cantando ou rindo nós havemos de vencer a tor-menta que nos aflige, assim Deus nos ajude.

Ilda Castro  

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Laicado Dominicano Julho/Agosto 2011

 Arte como pregação Visitei recentemente, acompanhado pela minha filha

Maria, o Convento Dominicano de San Esteban, em Sala-manca. Situado na zona central da belíssima cidade deSalamanca, na extremidade Sul da Gran Via, rodeado de

magníficos cedros, é um monumento de cariz renascentis-ta, construído entre os séculos XVI e XVII. A parte abertaao público compreende, além da igreja (monumental, emforma de cruz latina, com 84 metros de comprimento, 14,5 de largura e 27 de altura), o claustro (amplo e lumino-so), o capítulo antigo e o capítulo novo (este em obras derestauro), a escadaria de Soto (um arrojo de arquitectura

para a época, assim designada por ter sido financiada porFr. Domingo de Soto, teólogo e confessor de D. Carlos

 V), o coro (situado sobre a nave central) e a espaçosasacristia.

Mas, o que mais me ficou desta visita, não foi só abeleza arquitectónica daquele templo. Foi, sobretudo, amensagem evangélica que emana daquelas pedras secula-res, do passado e do presente daquele convento, da vidadaquela comunidade dominicana. Ao visitarmos estemonumento – principalmente o claustro – somos con-frontados com os testemunhos da presença dominicanana América Central e do Sul – mapas, fotografias, artefac-tos de caça, vestuário, adereços, peças ornamentais – ecom corajosa e inequívoca tomada de posição, assumidapela comunidade dominicana, na defesa dos povos indíge-

nas, que o mesmo é dizer de defesa intransigente da digni-dade humana.

Ontem como hoje, este continua a ser um dos princi-pais desafios da pregação dominicana: o reconhecimentode que cada Homem – independentemente da etnia, cul-tura, credo religioso, posição social – é filho de Deus e,por isso mesmo, traz consigo uma inalienável dignidade.

 José Carlos Gomes da Costa, o.p.

O que nos pode ajudar no caminho da oração?1. O que ajudava José e Maria em Nazaré?Iam à Sinagoga (ao Sábado?)Faziam leitura da BíbliaOlhavam Jesus…

2. O próprio Jesus:Olhai os lírios do campoOs passarinhosSaiu o semeador a semear…O pastor

 A dracma perdidaO fermentoO remendo

 As crianças

3. O que ajudava Catarina Benincasa?Pregação dos DominicanosSituação da Igreja e da sociedade do seu tempo -Desafio A Cela interior

4. O que nos pode ajudar, hoje, a nós, a estarmos emambiente de oração, a entrarmos em comunicaçãocom Deus? (em casa, no trabalho, no campo )

. Celebração Dominical

. Rosário em família, caminhando,…

. Leitura de um trecho da Bíblia

. Uma vela que acendemos

. Um quadro que olhamos

. O nascer, o pôr do sol

. Uma montanha, o mar

. Um flor que tocamos ou colhemos ou plantamos

. Uma comida ou bebida que saboreamos

. Dialogando em família

. Pequena oração antes ou depois da refeição, ao dei-tar ou levantar

. Um abraço, um beijo

. Pequenos acontecimentos agradáveis ou desagradá- veis. Situações a nível de família, de paróquia, nacional,mundial

 A caminho da oração com o Laicado Dominicano  

Fátima, 25 – 27 de Março de 2011 

Irmã Manuela dos Anjos, O.P. (IDSCS) 

Nota: Infelizmente não foi possível reproduzir as imagens queacompanhavam a palestra da Irmã Manuela, apresentada noRetiro Quaresmal das Fraternidades 

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F i c h a T é c n i c a   Jornal bimensal Publicação Periódica nº 119112ISSN: 1645-443X Propriedade: Fraternidade Leigas de São Domingos

Contribuinte: 502 294 833Depósito legal: 86929/95Direcção, Redacção e Administração:Cristina Busto (933286355)Maria do Carmo Silva Ramos (966403075)

Endereço: Praça D. Afonso V, nº 86,4150-024 PORTO

E-mail: [email protected]/Impressão: Idem Aspas Maria José de Meirelles Ldª

Tiragem: 425 exemplares

O s a r t i g o s p u b l i c a d o s e x p r e s s a m a p e n a sa o p i n i ã o d o s s e u s a u t o r e s .

Laicado Dominicano Julho/Agosto 2011

 Notícias das Fraternidades NOTÍCIAS DE ANGOLA 

Cristina , recebe aminha saudação.

Espero que se encon-tre bem de saúde nomeio das suas ocupa-ções.Depois de receber o

que generosamentenos enviou com osfreis José Nunes e

Pedro Fernandes irmão do Frei João Domingos,(…) queroreiterar, em nome dos Leigos o nosso muito obrigado pelomaterial que nos fez chegar.

Gostaríamos ainda que nos enviasse mais livros daque-les pequenos sobre São Domingos, o Ritual das promessasque ainda não conhecemos e algumas insígnias e qualquercoisa que ache bom para esta comunidade nascente. O

 vosso boletim “O Laicado Dominicano” que enviais paranós, já lhes vou fazendo participantes da sua leitura. Que-ria pedir se além de um nos podiam enviar mais três exem-plares para que eles também leiam em grupos no dia dosnossos encontros.

Notícias nossas já há muitas e boas, pois já formamosum grupo de quinze membros, de momento em formação.Começamos por estudar e ter claro qual é o conceito e amissão do “leigo” na Igreja, à luz do Concílio Vaticano II.Começamos os encontros no mês de Fevereiro e nos reu-nimos de momento uma vez por mês, no primeiroDomingo. Vão chegando irmãos e irmãs que recebem oconvite uns dos outros. Posteriormente começaremos porentrar já em cheio no nosso carisma Dominicano. Tencio-namos em Agosto formar já o grupo definitivo que seria aprimeira comunidade; de momento vão chegando. Pedi-mos ao nosso Pai São Domingos que todos tenham muitaforça e ânimo para avançar com coragem e trabalhar pelaextensão do Reino.

 Aproveito para desejar-lhe uma Páscoa Feliz.De momento é tudo. Iremos comunicando. Um abra-

ço forte cheio de gratidão dos Leigos de Benguela para asFraternidades de Portugal e meu pessoalmente:

Irmã Maria Aurora de Fátima O.P. 

 ASSEMBLEIA ELECTIVA DAS FRATERNIDADESLEIGAS DOMINICANAS

 Vai realizar-se nos próximos dias 5 e 6 de Novembro, a

assembleia electiva das Fraternidades Leigas Dominicanas,em Fátima. Nela terá lugar, entre diversas actividades, aeleição do novo Conselho Provincial Leigo.

Como presidente do actual Conselho, gostaria de des-tacar a importância de tal acto na vida das Fraternidades;de facto, é vital que as nossas Fraternidades estejam uni-das por este elo de ligação que é o Conselho. É muitoimportante que o Conselho seja verdadeiramente repre-sentativo da nossa realidade de leigos Dominicanos; daí omeu apelo para que todas as Fraternidades se façam repre-sentar na assembleia e que se preparem, tal como o nossoestimado Promotor frei Rui apelou em carta recentemente

enviada a todos os Conselhos de Fraternidade.Bem sei, por experiência própria, que muitas vezes nos

sentimos cansados e até pouco preparados para enfrentarcertos desafios; no entanto, a nossa vocação laical domini-cana pode levar-nos até onde nunca arriscaríamos ir…

Cristina Busto, O.P.(Presidente do Conselho Provincial 

das Fraternidades Leigas Dominicanas) 

50º ANIVERSÁRIO DA FRATERNIDADE DE FÁTIMA 

No próximo dia 7 de Outubro de 2011 a Fraternidadede Fátima celebra 50 anos de vida. No dia 8 de Outubro

haverá missa às 12h no convento de Fátima, presididapelo fr. Rui, promotor provincial das Fraternidades Lei-gas, seguindo-se um almoço partilhado.

Frei Geraldes, op 

(Promotor da Fraternidade de Fátima)