LARGO DO MACHADO Preparar Comício da Independência · E esta luta é inseparável de uma ativa...

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_^____l^w_______-__l_. >jp* - m * ¦ p . p> »¦> _"."-' -w ¦-¦ . ¦- » *<w ¦ ¦ *W% ' Negociata Escandalosa: Bond & Share Quei Impingir ren o Velho Por Cf $ 80 Bilhões m Mobilizar todos os patriotas para esmagar os inimigos ia Na(ão s Preparar a Greve Geral Para Conquistar Solução Que Interessa ao Povo ____->--->-------m>-W-M>»»^>*>»>*>^»>»»^>^"*^"»'mmm"¦ -¦--«^¦¦¦¦¦t»»'»''».^»'»»»^»-^*»^»»'"1*1''^ Ao m«»«a« |_ 11...1 «tipo.. tm inalo .«.fnmeni.... che- jjtni .i momeniu «le tiar a UM" política a .ii!ii._<i qu«- r.irre_pnnda ao* «eus In- teriSwes. A< ma*»»». <|i"' i|iiert'm •. proniiliclar ._l»r. n rei_iin«'. n..«« admiiir...» en. irclaM- que eontlllU-m » <ei .<>il_.l._ii.i. reformas «le estrutura que nos libertem da e. it-liavftu e <l<» ..iiitúiidiu. Iiíit~ilii,i'i..tf . ..uiiit-n.»-.. eslutlanles e u-.it- o pov«>. IMi.l.itm: >l_ luta. Atrave. le manlfi*». »..W* »» prrpa. nítido a Rievo geral irA«» . •• fluir ti» «rt».- para eonquls. mr a solticAo qm* lntere.ua h.i Bre». il. Texto na •**• p_g. ANO IV ²Rio de Jon.iro. temono de 7 o 13 de lelembto de 1962—• N 136 Á Questão Fundamental QIANTE cie ogrovomente det -it-otõo pe- litica de mait, qual o eaminhe mm in- lmtmnm-mm pe.e "-.aif-ftt - Ot comonistoi, ne documente divulga- do na última -«lição dt NOVOS RUMOS, deixaram clara soa posição favorável à realização, no mait curto prazo, d* um plebiscito sôbre o Ato Adicional qua im- tituiu parlamentarismo. Trala-te dt uma txtg.ncia «t-fnocrálica. Dtvt o povo ser ouvido' t-brt a alteração da forma do ge- vêrno rtalixoda, *t_i o st. cotHtníimtnlo, por uma maioria parlamentar reacionária. Exigir, otfim, que a 7 dt outubro, con|.'..- lamente com at eleições, lenha !vga; a consulta plebiscitaria, correspondo a dt. ftndtr uma solução justa, que mereço o apoio dc Iodos os democratas. Mas, deve- tt também ttr tm vista que a sol.ção dot problemas nacionais não depende da .s- colha tntrt parlamentarismo . pr_*idett- cialismo. O impteilho àt rtforr»»us de bas., à solução dot problemas qoe afligem nos- so povo, não ttlá na forma do governo, mo* sim na tua composição t na tua po- Iítica. Ou* ocerrtu com ot governo* pre- sidencialitt-K dos tri. Juscelino Kubitschek Sônia Quadros? Resolveram eles os pro- Mornas nacionais? Todos sabem que não. |"| APOIO, pois, à exigência de realização do plebiscito a 7 de outubro mio sig- nifica que esta seja a questão fundamen- tal a st resolver. A luta das forças demo- eróticas t patrióticas lem como objetivo central a solução efetiva dos problemas do povo, a aplicação concreta de medidas que, combatendo o domínio imperialista e a exploração do latifúndio, promovam as mudanças dt estrutura indispensáveis ao desenvolvimento independente e progres- tista do país e ao bem-esiat das mas- sot. E' a mesma a lula por um governo nacionalista e democrático, capaz de rea- lixar ettat mudanças e que se caracterize pela tua política e pela tua composição, um governo sem reacionários e entreguis- tot, no qual ot trabalhadores, os campo- neses, a intelectualidade revolucionária e as tom-d-i médwt tombem eol-jam repre- tentado.. •-.•¦ —' .li -i'i»r-f-Vv._-»."¦_'««._----¦.¦ >4^r_íí«|t*.; AS .esporos segunde «.esforce cé-ieon- Irado», a situação política «apresenta inegáveis sinais de extrema gravidade. Po- de ocorrer, evideatemonte, outro concha- vo, nova conciliação __t custas det inferes- tes do povo. Também não to txtlui a pos- .«-.lidado de p.ononciament .* militares, capazes de gerar conflitos impcilantes. Essa situação exige maior e mait intenta mobilização das massas t tua participação mait ativa ta luta. A posição do movimen- to operário t dat forças populares não po- dt sor de etpectaliva, à espera de que te produza nova crise de governo. Sejam quais forem ot acontecimentos quo venham a ocorrer, as massas estarão preparadas para enfrentá-los na medida em que te mobilizarem detde já, através das* orgoni- zaçõet operárias, camponesas, estudantis, por ledas a* formas, e intensificarem a luta pelat reforma» de estrutura, por um governo nacionalista e democrático, pelat soa. reivindicações imediatas, pela defesa e ampliação das liberdades, contra a po- Iítica de conciliação com ot inimigos do povo, pelo isolamento e derrota dot rea- cionóriot e entreguitlat, da camarilha dos Lacerda,. Juracy, Herbcrt Ltvy o Amaral Ptixoto. E esta luta é inseparável de uma ativa participação na campanha eleitoral, que constitui importante batalha política. QUANTO aos comunistas, no documento a que nos referimos de início te detlaca que O momento presente exige que po- nham em tensão todas at tuat energias, ettreitem tua ligação com as massas tra- balhadorat da cidade e do campo, com- preendam corretamente a situação política e avaliem com acerto o grau de radicali- zação da consciência das massas. Da ali- vidade dos comunislat, da tua capacidade de organizar e dirigir at massas, depen- de hoje em grande parte o maior ou me- nor avanço no sentido dot objetivos das forças que lutam pelo progresso e pela libertação nacional. NR Diário A partir da próxima terça-feiro. dia 11, NOV08 RÜ.MOS cirriil.tr_ diariamente, e mantei-m-_ ___tm riu- ran.e iodo o período do esforço concentrado do cou- areara ._v»a nossa dcclsio, exc «•*f6r«;«> maior que fa- zemos, lem em vista levar diariamente ao.- nossos lei- tores e ao povo. nessa fa.». aguda da crise .»» o pais atravessa a nossa opinião sobre os problemas em foco e mais ainda a palavra dc defesa do. genuínos Inte- ressea dos trabalhadores, do povo c do Brasil, avilta- dos por setores da Imprensa alugados ao imperialismo nortc-anieticano Esperamos, assim. <ervlr bem e patrioticamentc aos leitores da Guanabara, de Sáo Paulo c do Betado do Rio. unidades da Federação a serem atingidos pela nossa edi- cão diária. Ho|e, 19 horas LARGO DO MACHADO Comício da Independência ORADORES ²Leonel Brizola ²Oswaldo Pacheco ( pelo Comondo do. Trobalhadorei) ²Vurélio Viana ²Klov Dutra ²Líderes .sindicais ²Líderes estudantisM,Z0LA ²Contra a espoliação imperia- lista ²Pela reforma agrária radical ²Contra o poder econômico ²Por um governo nacionalista e democrático ²Pelas reformas de base ²Contra a carestia ²Pela revisão do salário mínimo ²Pelo plebiscito a 7 de outubro æ* '^s__H ___________.H ______r^____.___*_______ __________________*^^__r________ __I _•*•_ ____R ** tm _____¦'___.' ¦___) M »___..'¦•"_____' PACHECO mmmtmmmiHtÊÊÊmmm^^m^m^^m Cuba; Novas ¦___ _. •__- ___* - ¦ •-¦•^-_.>_^>_L--'-t^->t<evj«t^4- Ameaçai da Imperialismo Ianque Texto na 2* página Independência: Conquista Das Lutas do Povo Brasileiro Texto na 5' página Legalidade Democrática é Bandeira de Luta do Povo Brasileiro ¦ Legalidade' é como uma palavra mágica que não sai hoje da boca de muiloi enlreguislas, de muitos dos piores inimigos da democracia e do piogiesso em nosso Pais. Oue significa 'legalidade para homens como La- cerda, Juracy, Hetbert Levy e Amaral Peixoto? Significa, nada mais nada menos, que a entrega de nossas riquezas e até da soberania nacional aos monopólios imperialistas. Significa o império do latifúndio e a elernização da misé- rio das massas camponesas. Significa a preservaçfio do atraso, das doenças, da incullura em que está submersa a maioria de nossa população. Significa a liberdade pa- ra os traidores venderem a Pátria e a liberdade para a$ nossas crianças serem ceifadas pela morte como se fossem moscas. Ao povo brasileiro o que interessa é a autêntico legalidade democrática. (7a. página). Corrupção e Suborno do Poder Econômico Fraudam as Eleições A oitava página desla edição contém fatto mate- rial documentando a intervenção do poder econômico visando viciar e corromper o processo eleitoral brasi- leiro. Rios de dinheiro eslão correndo para garantir a ocupação do Parlamento em seu próximo período legislativo pelos representantes das chamadas ..classes produtoras», Nos mais variados setores essa inlerven- çáo se verifica, sob o controle de organizações como o IBAD, IPÊS, CONCLAP, Ação Democrática Parlamen- tar e outras, todas entidades espúiias que, manipulan- do os dólares de seus patrões, financiam a eleição de homens como Juracy Magalhães, Amaral Neto e outros diieitistas da mesma laia, asseclas do periculoso Car- los Lacerda, governador da Guanabara. Governo de Juraci: império da jogatina Texto na 6a página Dimitrov: Herói do Povo Búlgaro Texto na 4" págim m]mmmmmsmmmmmsssmssswsmtsmmmmmmmmmmsstmwmmmmsmm HOJE -- (Dia 6) - NITERÓI Passeata e Comício Por um Governo Nacionalista e Democrático ORADORES:Alves da Costa (Zirinho), Afonso Celso .Nogueira Mon- Tcnório Cavalcanti, Vasconcelos Torres, Aarão Steinbruch, teiro. Helvécio Monassa, Manuel Martins, José Maria Ca- João Batista tia Costa, Demistóclides Batista, Francisco valcanti, Irene Wanderler. PONTA DA AREIA (16 hs.) - JARDIM SÂO JOÃO (18,30 lis) saída da pos._o._t !,»l_____t_6_8_f8_ início do comício mgmmmWmmKSISSSSÊtsSÊmmWSSÊSSÊÊSSSSSms ¦_¦__¦_. Garantia de Investimentos: EUA Querem Impor ao Brasil Acordo Ilegal e Colonizador O Acordo tle Garantias de Investimentos, que eslánal . um Instrumento coI.n._a_nr. uma espécie de canta «emir, licenciai.» entre os Rov.rnos do Brasil e dos Esta-que o imperialismo ianque quer colorar om nosso pescoço, rios Unidos, com.» condição para a "ainda" ria AliançaLeia na .Ia. página a integra dn acordo em dls.__.ao o os para o _Tok---s_o , além de berr_,nt_ment_ inconstitucio-comentários ns .NOTA ECONÔMICA. mmsÊÊmmmmmmsKmtmmsssmsssmsmmmsmsmsimmsmmmm »__«,^-_*s^^

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Page 1: LARGO DO MACHADO Preparar Comício da Independência · E esta luta é inseparável de uma ativa participação na campanha eleitoral, ... ¦ Legalidade' é como uma palavra mágica

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Negociata Escandalosa: Bond & Share Quei Impingir ren o Velho Por Cf $ 80 Bilhões m

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jjtni .i momeniu «le tiar aUM" política a .ii!ii._<i qu«-

r.irre_pnnda ao* «eus In-teriSwes. A< ma*»»». <|i"'i|iiert'm •. proniiliclar ._l»r.n rei_iin«'. n..«« admiiir...» en.irclaM- que eontlllU-m » <ei.<>il_.l._ii.i. a» reformas «le

estrutura que nos libertemda e. it-liavftu e <l<» ..iiitúiidiu.Iiíit~ilii,i'i..tf . ..uiiit-n.»-..eslutlanles e u-.it- o pov«>.IMi.l.itm: >l_ luta. Atrave.le manlfi*». »..W* »» prrpa.nítido a Rievo geral irA«» . ••fluir ti» «rt».- para eonquls.mr a solticAo qm* lntere.uah.i Bre». il. Texto na •**• p_g.

ANO IV Rio de Jon.iro. temono de 7 o 13 de lelembto de 1962 —• N 136

Á Questão FundamentalQIANTE cie ogrovomente det -it-otõo pe-

litica de mait, qual o eaminhe mm in-lmtmnm-mm pe.e "-.aif-ftt -

Ot comonistoi, ne documente divulga-do na última -«lição dt NOVOS RUMOS,deixaram clara soa posição favorável àrealização, no mait curto prazo, d* umplebiscito sôbre o Ato Adicional qua im-tituiu • parlamentarismo. Trala-te dt umatxtg.ncia «t-fnocrálica. Dtvt o povo serouvido' t-brt a alteração da forma do ge-vêrno rtalixoda, *t_i o st. cotHtníimtnlo,por uma maioria parlamentar reacionária.Exigir, otfim, que a 7 dt outubro, con|.'..-lamente com at eleições, lenha !vga; aconsulta plebiscitaria, correspondo a dt.ftndtr uma solução justa, que mereço oapoio dc Iodos os democratas. Mas, deve-tt também ttr tm vista que a sol.ção dotproblemas nacionais não depende da .s-colha tntrt parlamentarismo . pr_*idett-cialismo. O impteilho àt rtforr»»us de bas.,à solução dot problemas qoe afligem nos-so povo, não ttlá na forma do governo,mo* sim na tua composição t na tua po-Iítica. Ou* ocerrtu com ot governo* pre-sidencialitt-K dos tri. Juscelino Kubitschek• Sônia Quadros? Resolveram eles os pro-Mornas nacionais? Todos sabem que não.

|"| APOIO, pois, à exigência de realizaçãodo plebiscito a 7 de outubro mio sig-

nifica que esta seja a questão fundamen-tal a st resolver. A luta das forças demo-eróticas t patrióticas lem como objetivocentral a solução efetiva dos problemasdo povo, a aplicação concreta de medidasque, combatendo o domínio imperialista ea exploração do latifúndio, promovam asmudanças dt estrutura indispensáveis aodesenvolvimento independente e progres-tista do país e ao bem-esiat das mas-sot. E' a mesma a lula por um governonacionalista e democrático, capaz de rea-lixar ettat mudanças e que se caracterize

pela tua política e pela tua composição,um governo sem reacionários e entreguis-tot, no qual ot trabalhadores, os campo-neses, a intelectualidade revolucionária e

as tom-d-i médwt tombem eol-jam repre-tentado..•-.•¦ —' .li -i'i»r-f-Vv._-»."¦_'««._----¦.¦ >4^r_íí«|t*.;AS .esporos dè segunde «.esforce cé-ieon-

Irado», a situação política «apresentainegáveis sinais de extrema gravidade. Po-de ocorrer, evideatemonte, outro concha-vo, nova conciliação __t custas det inferes-tes do povo. Também não to txtlui a pos-.«-.lidado de p.ononciament .* militares,capazes de gerar conflitos impcilantes.Essa situação exige maior e mait intentamobilização das massas t tua participaçãomait ativa ta luta. A posição do movimen-to operário t dat forças populares não po-dt sor de etpectaliva, à espera de que teproduza nova crise de governo. Sejamquais forem ot acontecimentos quo venhama ocorrer, as massas estarão preparadaspara enfrentá-los na medida em que temobilizarem detde já, através das* orgoni-zaçõet operárias, camponesas, estudantis,por ledas a* formas, e intensificarem aluta pelat reforma» de estrutura, por umgoverno nacionalista e democrático, pelatsoa. reivindicações imediatas, pela defesae ampliação das liberdades, contra a po-Iítica de conciliação com ot inimigos dopovo, pelo isolamento e derrota dot rea-cionóriot e entreguitlat, da camarilha dosLacerda,. Juracy, Herbcrt Ltvy o AmaralPtixoto. E esta luta é inseparável de umaativa participação na campanha eleitoral,que constitui importante batalha política.

QUANTO aos comunistas, no documento

a que nos referimos de início te detlacaque O momento presente exige que po-nham em tensão todas at tuat energias,ettreitem tua ligação com as massas tra-balhadorat da cidade e do campo, com-preendam corretamente a situação políticae avaliem com acerto o grau de radicali-zação da consciência das massas. Da ali-vidade dos comunislat, da tua capacidadede organizar e dirigir at massas, depen-de hoje em grande parte o maior ou me-nor avanço no sentido dot objetivos dasforças que lutam pelo progresso e pelalibertação nacional.

NR DiárioA partir da próxima terça-feiro. dia 11, NOV08

RÜ.MOS cirriil.tr_ diariamente, e mantei-m-_ ___tm riu-ran.e iodo o período do esforço concentrado do cou-areara ._v»a nossa dcclsio, exc «•*f6r«;«> maior que fa-zemos, lem em vista levar diariamente ao.- nossos lei-tores e ao povo. nessa fa.». aguda da crise .»» o paisatravessa a nossa opinião sobre os problemas em focoe mais ainda a palavra dc defesa do. genuínos Inte-ressea dos trabalhadores, do povo c do Brasil, avilta-dos por setores da Imprensa alugados ao imperialismonortc-anieticano

Esperamos, assim. <ervlr bem e patrioticamentc aosleitores da Guanabara, de Sáo Paulo c do Betado do Rio.unidades da Federação a serem atingidos pela nossa edi-cão diária.

Ho|e, 19 horas

LARGO DO MACHADOComício daIndependência

ORADORES

Leonel BrizolaOswaldo Pacheco

( pelo Comondo do. Trobalhadorei)

Vurélio VianaKlov DutraLíderes .sindicaisLíderes estudantis M,Z0LA

Contra a espoliação imperia-

listaPela reforma agrária radicalContra o poder econômicoPor um governo nacionalista e

democráticoPelas reformas de baseContra a carestiaPela revisão do salário mínimoPelo plebiscito a 7 de outubro

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__________________ *^^__r________

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PACHECO

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Cuba; Novas¦___ _. •__- ___*

•- ¦ •-¦•^-_.>_^>_L--'-t^->t<evj«t^4-Ameaçai daImperialismoIanque

Texto na2* página

Independência:Conquista DasLutas do PovoBrasileiro

Texto na5' página

Legalidade Democráticaé Bandeira de Lutado Povo Brasileiro

¦ Legalidade' é como uma palavra mágica que não

sai hoje da boca de muiloi enlreguislas, de muitos dos

piores inimigos da democracia e do piogiesso em nosso

Pais. Oue significa 'legalidade para homens como La-

cerda, Juracy, Hetbert Levy e Amaral Peixoto? Significa,

nada mais nada menos, que a entrega de nossas riquezas

e até da soberania nacional aos monopólios imperialistas.Significa o império do latifúndio e a elernização da misé-

rio das massas camponesas. Significa a preservaçfio do

atraso, das doenças, da incullura em que está submersa

a maioria de nossa população. Significa a liberdade pa-ra os traidores venderem a Pátria e a liberdade para a$

nossas crianças serem ceifadas pela morte como se fossem

moscas. Ao povo brasileiro o que interessa é a autêntico

legalidade democrática. (7a. página).

Corrupção e Subornodo Poder EconômicoFraudam as Eleições

A oitava página desla edição contém fatto mate-rial documentando a intervenção do poder econômicovisando viciar e corromper o processo eleitoral brasi-leiro. Rios de dinheiro eslão correndo para garantira ocupação do Parlamento em seu próximo períodolegislativo pelos representantes das chamadas ..classes

produtoras», Nos mais variados setores essa inlerven-

çáo se verifica, sob o controle de organizações como

o IBAD, IPÊS, CONCLAP, Ação Democrática Parlamen-tar e outras, todas entidades espúiias que, manipulan-do os dólares de seus patrões, financiam a eleição de

homens como Juracy Magalhães, Amaral Neto e outros

diieitistas da mesma laia, asseclas do periculoso Car-

los Lacerda, governador da Guanabara.

Governode Juraci:impérioda jogatina

Texto na6a página

Dimitrov:Heróido PovoBúlgaro

Texto na4" págim

m]mmmmmsmmmmmsssmssswsmtsmmmmmmmmmmsstmwmmmmsmm

HOJE -- (Dia 6) - NITERÓIPasseata e ComícioPor um Governo Nacionalista e Democrático

ORADORES: Alves da Costa (Zirinho), Afonso Celso .Nogueira Mon-Tcnório Cavalcanti, Vasconcelos Torres, Aarão Steinbruch, teiro. Helvécio Monassa, Manuel Martins, José Maria Ca-João Batista tia Costa, Demistóclides Batista, Francisco valcanti, Irene Wanderler.

PONTA DA AREIA (16 hs.) - JARDIM SÂO JOÃO (18,30 lis)saída da pos._o._t

!,»l_____t_6_8_f8_

início do comício

mgmmmWmmKSISSSSÊtsSÊmmWSSÊSSÊÊSSSSSms ¦_¦__¦_.

Garantia de Investimentos:EUA Querem Impor ao BrasilAcordo Ilegal e ColonizadorO Acordo tle Garantias de Investimentos, que eslá nal . um Instrumento coI.n._a_nr. uma espécie de canta

«emir, licenciai.» entre os Rov.rnos do Brasil e dos Esta- que o imperialismo ianque quer colorar om nosso pescoço,rios Unidos, com.» condição para a "ainda" ria Aliança Leia na .Ia. página a integra dn acordo em dls.__.ao o os

para o _Tok---s_o , além de berr_,nt_ment_ inconstitucio- comentários ns .NOTA ECONÔMICA.

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«"• fthh*w y NOVOS RUMOS Wg «!• Joitelio. ttmono Ju 7 n i 3 do .«lembro Jo 196- —

Encontro de LibertaçãoNacionais Declaração

1'nW. »m>«» ataUo o imio4a i*-,..!... tio KnroniitiIt i >ii^ao Ntctonal outui.i. Ui que (1*4 ot .¦!¦•!>..: i» -i-,<-•.¦«_» Os Vttmt-Í0 I • >'•-te Na«1«M»l:

.nitA.siu.ir.f-

No momento .... .,..- «#<Ml . . . | KlHVlliru 0. Ij.*¦:->>. Natiüiuil, riiulltr.in.- - que marear» o mi.¦h. «le nuv» lan* im luta 4vtm»ltri|l9v"à» ci ...!¦. .'i •T. .. i>i > i. ai:.\«. Ai • t» uu.«tivo» i>.. ¦ qual* lulamo.ta ..çâo tk* que «d tle-mi» oe «é.lut ivm..,.i i ,-a pratica da ação políticalit-aiiçara u o—»., tiovo a erale l-1-i.'lr• ¦<, r ,1. jU-IIÇfl «o.la| a que lem direito.

, Para a !'-¦ ¦ ¦-... >- éa travat«n«. ien- M iia realidade

trstllelra em -•'-••> a* cama.Ias do povo, . . ¦ ¦ .uo le./ar a iwlo* a ..- .»¦_«- tia no*.I.l H_lllt.ll . .11,(.)....ili.I..

jue as fauna* do nofrimen.tu. «is Mii.i-11. ,i-. airsto etbt Ignorância, numa pala.vra. do lubtlrtffitoh intento,são fundsmemalmenle eco-iiunur.i. i.-in «ua urlgcm naespoliação -ii- que fomO* vi.llmss por parte do Imperm.lismo e i--.r:i. ser removi,da* ;•.•:•• c*(ôrço conjunto.3 Nâo temo* ainda ititidi-

çOe* de nação soberana o.por iito. a conquista destasoberania é uma lmpo*lç&oda nossa vontade e do no»,so •!¦ ••::•.'¦ Somo* explora,do* economicamente «• cer.ceado» culttiralmente i»-í¦¦¦-que desejam eonservar-noscomo •¦!> .i prrxltiinra «le ma.térla i.prlmn*. Impedir a noa.*s Industrialização e Impor-

•nos mu *»itl«* «le vida, Oimperialismo m.» ggrawlvõi4*|itále COUIIO o qu»l purt.hi..» .k- lutai . o nutlf..tBMrktm, Ph-ímbu* Ií.

i _ ¦•» «ia ....-io *svtstomia du «lotar, u que w, - .< .íi ) • «mii e*»_...l._ití.í. » .. . „>>.(..l h......j.IteM «Mraitgt-iiu roí ts#ral r

d :•¦• ¦ ,i • ¦ em par.•¦> -u»t .¦'-..m i« aquintftmo ««* nviit»i>« tuíim*fata linamMr «t Jn.«mMÍ_«tmeniu «• auuiatitio uma pu.llllta «te comércio ium ioda»a* •¦..•• «ki inumlo. > -i-«nilnunit. «vm a» im^Ov* »¦».»i4li»i4. Igualmente, devo.mo* .«..-«.Ul a iio»m iut4uai i..'i..i à tle ludo* ••» «ie.mau i-.i... i.. 11 im..;.;, ia.I.IlM-.IIliClUSIllii» «|tl(* M» V*.

¦¦ >.ii pela ¦ • . '. Ut?sua •¦--....:---I-.». ••-

3 A lula aniiiniperialtRia *u ,'>•:¦ objetivo !•¦'*

inwliill/açâo popular. Xkutiú* iluliitKK (..in prugnt.ma» de ptcmt»a «tijuila>. co.mu a Aliança |«tr,t o l'tu.grcsuo», ua realidade Ir.»,iitimenio» «lp penetra-lo v«liimiiiiiç.ui mi|i*.iiili»ia.. im.pàe.M' primeiramente a ne.ccssldaae tle repelir as ma.nohra. «Io capital moiiupo.liste* esir.il.->.:-> e de -¦<•¦-¦¦«ler a» mcliilas que a ela*m« ..;<¦".•:. em henefliio tia

¦¦ -i :•----• naelutial. 1'ar.i isso,faz.» tnlilcr. como |«»s_»inicial do prtK-wui de afãs.tnmentu do capital mnnopu.lUta estrangeiro, proibir aremessa dos Im-ro» para «>exterior. Kstu luta so podo-nt ser vitoriosa «e «iini.iteom a 'i '.-1.111" de traio o po.vo c o idin.indii de umavanguarda lúcida _ ar.loro.sa.

. O sinal do vigor 4» <--¦•virrviviio tle hi.m.»..,, »._¦

, iuttal •- u 4í*ji«» uuriii.. «taaliatK* • .'•'» -»»-i e.-.- .I.I.I.I.H.! r «UM ..»>•'.'.>..ein •- "i ,¦¦¦¦¦» ¦• atuanteno tvnano |ráli|iro. rm litr*.s ••» "¦"> a* iknwi» comn.ir* n»rii.iuii«i.«» e pragre».«iMa», MHiusNiu «»» «*iuie*«Ia burguesia em eliuque. :ii o iu («•¦ irtli».;..- ^ o (ali.fútídlo. Tem»»» «le relmvarirar nal». u» modo* a alran.v. ¦ • • •¦¦ u* •¦(-. i i.¦•• osi4inpuiiise* *> «» «••itiilauic.. -. II.(I». ¦I....MH» .. •» |.l.i-. ¦.v• ifc-i. j?. I..M-. %vm que aslAiva» tiomiitanie», os lan.:. . i. .i .-• os i. ....¦.<•..• - os

• o II..-1....(.!• . .- ii.ll II'llttailo» ttn iiii|*ti ni¦ im.. |.i,.temlem «liviilir.nos •• «unltiii.iiii.mts,5 Na formação da* «tm.

tiiianlas ..,.•» .•«¦!.. «|»puto. u tutiiPl iKM-lvo «ata1aos «i|H«rarlo» nrbartus — al«'iic.« mais • •• •• ici;!c i* maiscon<>eqürittrtnerite retolucio.iluw - etiia liiletrtii(,M e im.preMndlvel na «i*uenirav.1«ie molillí/a-áo <|n« esfurçsisMMinlo a conquista il. no»,sa completa < ¦ i • ¦>•¦¦¦ .'.¦!•.¦ .i iHilltica e social.Lutando em seu» aimlícatuse por *tr.«« rclvjndkitçOe* ««*.peelflca» os oiierárlo* tu-Imnox passaram ja â atua..'-¦ política e constituemuma íãiçit ponderável no um»de um «llreito legitimo: u defa/ur valer o |k%m> «Ia deci.s.l.i da> ma.s;«.« trabiillr.tilo.ras na determinação dos tu-in«* de nosío processu ltí«.lorlco.fi t)« eamponese* «ão os

aliados mais firme*, maispróximo* dos iiporrtrios ur.bailou e unidos r otgatilMi.du* jmr.i a luta contra o

ViolênciasFala-se multo, neite mo.

mento, cm terror economi-co sóbre o processo eleitoral,procurando distorcer a mar-cha normal do pleito dc 7 dcoutubro, favorecendo can-didatos cuja profissão de fécoincide com os dos gru-pos mais reacionários, comos dos fascistas c os dosaerviçai» do imperialismo.Em São Paulo acaba dc re-•velar-se mais um tipo deterror — a que náo estaráalheio certamente a pressãoeconômica — atuando nomesmo sentido. Pudemoschama-lo de terror judicia,rio.

Apreciando candidatos àCâmara Federal e á As-eembléia Estadual de SãoPaulo, o TRE negou regis-tro a democratas, em plenogozo dc seus direitos, purconsiderá-los comunistas.Um julgamento absoluta-mente subjetivo, pois osCandidatos náo se apresen-tam como comunistas. Suascandidaturas íoram propôs-gas pelo PTB e outros.par-tidos. Um julgamento an-ticonstltuclonai, porquantoUs deeisóe» dos juizes pau-listas se basearam única-mente em Indicações da pu-licia to DOPSi, quer dliter,Om suposições infundadasou simples falsidades, fi sa-bido que a polícia sempre"identificou" como comu-pistas, sobretudo durante oEstado Novo, cidadãos quetram apenas antifascistas.Um dos casos, em São Pau-lo, foi verdadeiramente ea-candàioso: o do sr. RioBranco Paranhos. Houve•mpate no julgamento doJTRE: 3 a 3. O chamado"voto de minerva", exer-cido pelo presidente do Tri-tmnal, desembargador Ra-

.íaèl de Barros Monteiro,foi contrário ao candidato,eonsiderando-o comunista.

São Paulo não brilha pe-Ia originalidade. Casos se-pielhantes se reeditam emGoiás, onde um candidato,pelo simples fato de ser di-rigente camponês, José Por-íirio, foi impugnado e teveseu pedido de registro lnde-

ferido como candidato adeputado estadual.

Semelhantes julga men-tos. sob a alegação de tere-tc ou aquele candidato sepronunciado publicamentecontra a intervenção ame-rlcana em Cuba, em ia-vor da campanha pela proí-biçáo das anuas atômicas,pela reforma agrária —que o DOPS considera "co-munismo*' — mostram o ca-ràtcr desses Juizes e dès-se* tribunais. Juizes e tri-bunais fascistas. Juizes etribunais que se deixam ar-ras tar por suas paixões pes-soais de reacionários. Juizese tribunais que se deixamcorromper.

Baseados em tais julga-mentos, náo faltam os lacer-distas ou Integralistas quese animam a Impugnar can-didatos sob idêntica ale-gação. de que seriam cuinu-nistas. E se fossem? Os co-munistas. pela Constituição,tem direito — e o dever —

de voto e direito dc seremvotados, p. sabido que aConstituição brasileira cs-tá longe de ser umn Cons-tituição efetivamente dc-mocrática. As eleições noBrasil c.táo longe dc sereleições realmente livres,quando milhões de brasi-lèiros nào tem direito aovoto pelo fato de seremanalfabetos, culpa que nãolhes cabe. mas às própriasclasses dominantes. No en-tanto, esses juizes e tribu-nals chegam ao desplante deviolar até mesmo as precu-rias c Incompletas liberdadesdemocráticas de que desfru-tamos.

Tém razão os trabalhado-res paulistas quando protes-tam energicamente, como ofizeram as organizações doPacto Sindical, contra asdecisões anticonstltucionaisde j u i z c s fascistas, queconstituem um insulto aopovo brasileiro. Um insultoe una ameaça que precisaser delida.

FOLHETOSLEIAM

Conferências dos Representantes dos Parti-dos Comunistas e Operários — Cr$ 40,00

Programa « Estatutos do Partido ComunistaBrasileiro — Cr$ 15,00

Resolução dos Comunistas Sóbre a Crise Po-litica e o Governo Jango-Tancredo Neves —Cr$ 10,00

Carta de Alforria do Camponês (em versos)De Rafael de Carvalho — Cr$ 20,00

Pedidos pelo Reembolso Postal (maisexemplares) a :

.ditôra Aliança do Brasil Ltda.Av. Rio Branco 257 — sala 905Rio de Janeiro — Guanabara

de 5

talifáitàiu . s r»i :..|bv. t«,(tillev «ittSfttt ,lr ..¦,; ....nar um papel . ¦* > ¦• %\w«ulminar. num i«-. >i ._n.,in -*•(!> lutvftfcitti** na luia¦ í" >' • '!-¦»•'»¦ -> Hu |wr «pi?um «Io* «ij.ws i«.uiUti, .>..itiuvimentii th» i>i<-rt*fáu na«. ...mii ê M rofAio» «ia lularamoonesa. que imã «le ntampliada a i*»>'» «to arte*,elmenior «» miiNW 4. int.I.-ÜI.-.I..I. - «Iti «ampo «i va,!»ii.- .i a lorva re».i|iMi.>;...Ma «iue ele» repruxeniam.Ao» «.per*¦¦-"» «irtãtuo» nm,!•«.(• a»*iiniit o tM|ie| ,|t* \m\.

•• im ••¦ •'»''¦: >• ¦•> «lu»«amponww.7 A lula i**la reforma aura.

ria raiiital awumr ¦ ¦ ¦»¦¦•ü. nr.fiiiu o «ijíhiiu nto étlim «!«•« >¦'•.!.- i-li.>: ' .IÍHS «l> IIU»W rl.i.i: ¦ .;• ... .I»ara «Ia «k .em ..•¦!.. o*• .!• n .. .i. i.ii.i» a» «ama.«Ia» «lu i- ¦• • «loa "¦ ¦ ¦¦ -i.-«• «li»» inleleettiaia, q»n« «•unirão mm •-.«mpoii. **•(» naMia lula . i- it; .i a fim dei.iidti/ir «i |.i i~ e»»«i de iratt».lormaçkln <iui« relações tle|.i._i>.i..... tm campo, llbrr.i'ii.l.i o* . .iiii.i.i.ii. «iamtvIií.iii à eleita, garantiu-du.llie» a po«i>e «le um pcd.i.«.ti de terra. iiiIi«Iu.m> «'in«imp.. .¦- ¦ de mui próptiiiniciativa e euttM.ntlmeniu csMimciitumlu u capatidaiic(¦naluiura em beneficio do.litastctimcuiu d«« toda a na.ç_o.s Ac» liitolt.;iini_ e*lA ie.M>|.'.'l(ll» O j ; ¦ I ¦.!•-! i •«li« contribuir pura a el.il>—inçfio iia nova cultura exigi,ila |M'1íi MH-ietIarte qti«> vai u>«Tlaitdo no pat». Cabe.li ¦<>prosseguir lutando ;> n ¦ :i|u.ilar n remover o< ooslàeu'i«resultantes dc Incompievir.sòrs i- de |ü.iic<'iei« ItltiilAgi.eis reirógiiiilas que dlflcul.lum a •..;¦!.a >1j desciivol-vimento e a criação da novaestrutura econômica. Paia.--¦' c indispensável proce.dermos _ icíorma unfvcrsl.i.iri». de acónlo «om ni> c.\i>

. :u i.., «Ias i!.i'>-.i> estudan.:is. que reclamam, nene mo.mento, a participaç&u na di-reção das Universidades Aerradicação do aiialf.iiicil.iiiic a difuwío do ensino po.pular de grau mediu scrimconseqüência, da trnnsfor.v"io econômica que planeja-

ii...> i«m a »-»»sii'» bra.sllriM»

A potUitM e.trma ét> yk>,«ia • .¦!«-....>. .i. recuMiSa

«iitutiHt •(.» -i i>-iii> i. aulw.tuiiiitiiiMCM «le mkm m|KHi _ c .«4« litleivcii^à,* . •¦-«....mu* Inieiiu.» «Je «utu..p,ii.»*», de m*j<fit»i prtn w,...... cubana. ._t« a quall<«lo >' POVO ¦>:!!.-.í«. . »l .Kiliii-.tM . . : . qualquermiei . - í.,..»i. noHutr>Mi c»<>llil|Vii ito* |W.

vos lalImi.ameiiiaiHM, umainililtra rxieiiui a lavor «iaj,.,/ ¦• oo «i< - .ti maiufiiui «uni.pletu e utiiverval. sào utiiru»ilot oiijn. qu» non «iaminte mm Imenlo. 86m««iti. avlglllmia das '¦•'. |iopu.Iar«*» i- -'••• - dar • ¦¦¦ -• -i-..>-"-cia a «*»ia iiulllica ile aqui»stçâo de ni.»m própria >o.i ¦ ... .i e «l,i re»|ieiio |ielaalheia. iin|aiíiinlo itillexô«n>«• fraque/a* nc»»* Icttcnu.tcinpii» !«»• i-..-i. uma ve/que. tle modo geral, n in.Iliiêuclaií «fiin*giil»la« pi»».»egiifiit fa/etulo.»e neitlirem l.iti;<>« M*iores da -..*•tio IMI»,

10 A iiiilJliilc do |Mivo. aiiiiKi icnci.i «Io» atuai»

objetivos liMórin»». a lutacontra o lm|H'tiali«mu e olatifúndio, a di«po*Mu de, .imi.ticr em todo» o» terre.tm» conira u» que pretu.ilemferir os direito* da |>atrtalit.-»llciia a -¦¦ - >¦»'.in:<- aten.nm i|e»in • i. a rc*olvcr oproblema do* denequillbrlo»iegliui.il». a >••:¦•• i iu» li»iH't«la le* fiiiiilameii.n*?» e acotiqtii«ta de - ¦•¦¦'< i-i..-. ....lie*, a exti.innóo da mcttali.ilinli- itaeini.iiliitla ttt* M»lodn* fòii.*.!" itrmn .os. <» :>re»-ü . •• ii lôrçn do movímen.t.i ilu» «;<¦ •itio»' o ú«'} cam.|Kinr«i("« e sobretudo a cer te»at da próxima \ llórln do po.vo. tal* sâu em .Inlr.e osobjetivo» que coonlenaint-.< Kni.nlro de LllictiaçíioNacional, o* qual» em breve«ieixarilo de ser simples pro.pn«l(.H>: pura se converte,tem em i.orma* dn práticapolítica ('••• governo nnelona.lista e democrállco que opovo brasileiro criar, para(iirltüi a conquista de suagrandeza.

Si.o Paulo, 21 .li' a|{ô<io de1062.»

AGRESSÃO A CUBA PROVOCAPROTESTOS: MANIFESTO DEPERSONALIDADES, NOTA DA FLN

Protestando contra acovarde agressão contra--revolucionaria oue na ul-Uma quinzena de acostotnctralhou a população ci-vil de Cuba, participante deuni ato oficia! do governocubano no liutei Miramare presente a um espeta-ciilo no Teatro Chap_ln.agressão preparada e e..e-cutada desde a Florida,parlamentares, altas paten-tes militares, escritores, ar-tlstns. dirigentes sindicais ejornalistas brasileiros vemtle lançar expressivo mam-festo.

SIGNATÁRIOS

Entre os our assinarami significativa mensagemde solidiuii (..;.(> ao povocubano e dc afirmação novspeito à autodetermina-ção de todos os povos, fi-guram:

Deputados Josué dc Cas-tro, Ferro Costa, José Jof-fily, Almino Afonso, SérgioM.galliães, Fernando San-tana. Licio Halier, Fran-cisco Julião, Adal«isa Nc-ry, Roland Corbisier e Pau-lo Alberto;

Generais Henrique Oest,Simpson Sampaio, Salur-nino Alves Gonzaga Leite,Felicíssimo Cardoso, Lcóni-das Cardoso;

Lideres sindicais UantePclacani, Oswaldo Pacheco,Benedito Cerqueira, Hélio

Marques, Maria Segóvia eNiiton dc Oliveira;

Escritores, jornallslas eartistas: Álvaro Lins. DlCavalcanti, Barbosa Melo.Eneida, Dias Gomes, EdunrdBallby, Luiz Lima. AlmirMatos, Ftnrlr.. Oulir.r, lie-raclio Sales, Luiz Al!'.":toBahia, Lúcia no Martins,Monlz Bandeira, MiguelBorges, Mário Alves. Odu-valdo Viana Filho, AroldoWall, Nelson Lins de Bar-ros, Flavlo Mlglláccio. Car-los Scliar, Abdias Nasci-mento, Jurema Finamour,Nelson Pereira dos Santos,Amilcar Alcncastre, AlinorAzevedo, Carlo.s Dlegucs,Leon Hirzman e EduardoCoutinho.

FRENTE DE LIBERTAÇÃONACIONAL

Também a Frente de LI-bertação Nacional, secçãoda Guanabara, divulgou no-ta de protesto contra anova agressão ianque aCuba. A FLN, em ofício en-viado ao ministro das Re-laçóes Exteriores, solicitaprovidencias daquela auto-rldade diante do fato noti-ciado por emissoras destacapital de estar agindo naGuanabara, gozando decompleta impunidade, oagente contra-revolucioná-rio Eduardo Nelo Muniz,"comprando armas paraempregá-las contra a Rc-pública Cubana".

NOVOSRUMOS

-llreiorMário AIvüj

Diretor ExecutivoOrlanflu Bomfim Júnior

Kedatcir ChefeFragmon Borges

UerenteGuttembcrg Cavalcanti

RedacRo: Av. Klo Brjnro.ÍS7, 17» anilnr S/lllt — Tel:

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«MlVOSIltíMOS»

ASSINATURAS!

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A«SIN\T1'I,^ ARIII.,._nn.i' os ijflm.noSpDif.tral » OtlO.OOrrlm.íliftl ... > SOI..0O

8.» andar S/821

JANGO AOS JORNALISTAS:

Liberdade de Imprensa sôEconômica

O presidente João Gou-lart enviou a V Conferên-cia Nacional dos Jornalis-tas, em Recife, a seguintemensagem:"Ao enviar esta mensa-gem de saudação à Con-íerência Nacional de Jorna-lista, que hoje se Instalaem Recife, desejo, antes detudo. congratular-me pelaliberdade de que a lmpreh-«a desfruta em nosso País.Como, Chefe do Estado, na-da me é mais grato do queverificar aue a imprensa es-crita, o rádio e a televisãoda nossa Pátria exercemsuas atividades num climademocrático, de pleno res-peito à sua missão de In-formar e opinar."Em todas as manifesta-cões da vida social, a li-bordado é uma conquista detodos os dias e. por vezes,difícil e até penosa. A con-vivência da autoridade com

a liberdade constitui umdos pontos mais significa-tivus da experiência demo-crática vivida pela civiliza-ção ocidental, fi justamenteessa experiência que temosde consolidar e aprimorar,de tal modo que o direitode manifestar idéias, pen-samentos e convicções seexerça em sua plenitude.Mas, é preciso reconhecerque a liberdade, e notada-mente a da imprensa, épraticada dentro de um sis-tema social e econômico noqual essa mesma llbèrda-de pode encontrar limita-cões e obstáculos In trans-p o n i v e i s . São limitaçõese obstáculos provenientes,qna.se sempre, de interês-ses privilegiados. A pressãodesse? Interesses rroresen-ta. n_ história social e po-litica dos povos, praveameaça ao dever da Im-prensa de informar com ob-

jetividade e de opinar comindependência na defesados legítimos interesses po-pulares e nacionais."Defender a liberdade deImprensa impõe o dever deresguardá-la não só das in-junções do poder político,como também das pressõesdo poder econômico."Um dos bastiões dessadefesa reside exatamente nacultura politica e na con-duta moral dos jornalistas.E imperioso reconhecer oelevado padrão do jornalis-mo brasileiro e tal padrãonão existiria se não repou-snsse. antes de tudo, na ca-pncldade c na ilustração doelemento humano a seu ser-viço."Estou cerlo qur nesseencontro,"realizado cm Re-cife, cujos feitos civico. têmInspirp.o pempre o.s ideaisdc liberdade c de justiça•"..¦ciai, os jornalistas brasi-

leiros mais uma vez sabe-rão oferecer ao -Pais o tes-temunho do seu patriotis-¦mo e dos elevados propó-sitos com que se conduzemna labuta dos jornais, tan-to do litoral como do inte-rior.

"Pelo papel que desempe-nham, os jornalistas brasi-leiros merecem tratamen-to mais condigno e rslouseguro de que seus direi-tos e reivindicações serãoobjeto cie especial atenção,tanto das empresas comodo poder público.

"Agradecendo, por í|ni, fthonra do convite que mefoi dirigido para presidir asessão solene de instalaçãoda Conferência, lamentonão me ser possível °starpresente, oo mesmo *?mDooue formulo o.s votos r*naiísinceros neln completo éxi-to do certame".

Os DivisionistasRoberto Moreno

(Hwiiie da »*4itw da* lu!»* d* <¦»»<#ll«t*t.tt_Ut..* r tio (fct.t* p.14 li*(1ftf IM»*Mi _>-i. a, ui.pt t MM .•__, , au» ...i.i..110». U... -.Ul. Hlall.» _ ._..,|..if,_ »..'..,.

>•.!.!:!(. . . I,'._l!_ r (.. »,; ¦:.,].. ptlul t|WIP* « ntiMHJptMo» MfftMUlrOi c !**«*> #8*1^lu iisrwiwti. •

Pwle.ie tríiür a» *èm* («nlf* qur m»tt.uani •'-..• ¦¦¦<¦¦'. **.« ..-..__......--¦¦.í ...... . a «ni . ...... ».mo tv.

,'UUIUIU II..ÜK lu (|r AÇÃO tT:l.. .......lllAt» l,._.'.i', i:. ii-s-.:-; r »-í*--J>i '

.:_.4i. tl-t-.- -Mil-:. ¦ .: I'al_ ¦ f.-etrt:-i mil,, í-.a. iHduiílt-- (lU ».*U v (f« OUtt-•labor*. CX2NCLAK Ha •-»'•• tÃu uihkiu».iv"«-» . 1U.C.I4(1_. ...-.» Ii.tr; .... , ul)... -¦•'¦ i .. ¦•.:>..... rarútai e \onsl. que dU>inburtit _!_*.-.'.(!....*.. ;».._...-..» !;.-..-. dt*r:tutii> tia» i :'.. i. t -...:.. .-tnititm »"•!...» I-»i >:i|. I.HIT UO II:.. . i:i. .. . ,|.IKU pu _! ->i;.«. d« lAdlO « ir., ii. , i,.!..t.it. • u.-rtit» tlrrbrrt Uvi. Amaial Keiut > IIÍ..I. j:.« Mr. .ir i:..D..( i u. par* rom-batrr m qur lutam p«l« emaitcipucAo no-i ni. .. . (Ni.it;... dr i,. . ,v pain» r i«cla*M-i-.iiidir .¦ .*.. p .in. .i» uu traballtadorr»p dot campou. > r du« ntudAiuru ;> ¦ ¦dciioeratirar o riVíino r a* r#eola%.

Mubiliiani nciiltora* rica* Uj chamadaalia -._.<-.!...!. para «uviar iitrmuriau e

... .. .iKrni illl._ii!_ *0 R.iVirnO. iui.r- ri >. ..iir.n.•.:.:¦ paru dar imprtu&o qur ha-;¦•:•> no povo. rm favot da sua campa-nha .ii'... num; u

Ondr. porém, a campanha reacionáriaaiuunie •< ; ¦ '•• m ¦;• ;..<:. > entre o»!...ii ..!..-.r.. :¦ Mobiii/ani u. inaU cinict».tniidorr.. nvriitureíroí» r aprovdtadorcii, queainda ocupam p.> *•»¦ nas diretorias de ai-:¦¦::¦¦ «¦;: u . tr «indicai* Elrtnrntoit comoAntônio MaRnltll. Ary Campialn. FlorianoMaciel. Octaclllo Barbalho. 8erapIao Nasci-mento e tantos outros, aerirm bem aos seuslinancladores

Com éâsea recursos, organlxam Encon-tron 'K'.:......; '

pagando estadias e v.: -Kens .:••'-¦ e "drletadas oprrirlos". As rcu-... - • .i" fechadas r rontrolariaK com tqulntcs policiais. Poucas (ornm as or£->ul-.-.ick-s sindicais da Ouanatura i* outro Es-tados qtie foram eonvl$*da* a tonar pnr-te no chamado 11 Encontro Intrrestjduuldos Sindicatos l.vrcs. A plirt'cipaoflo e oí«slst6ncla às sevòcs. por part'* de ounlque*trabalhador, também estiverem sujeitas aIdentificação.

Por qae esse medo" Por que essa dis-eliminação? Tinham, como tém. recrio quefossem desmascarados c vaiados, homenscomo Carlos Lacerda, que prende. csp:.n-ca e processa trabalhadores quando lutampor suas reivindicações, como o fér. com osempregados em transoortc.s dc carga, o ten-ta dividir c de.sor<(itniz(.r cs .sindicatos Co-mo poderia falar sem ser apupado. o co-vernador Juracy Magalhães, que está arra-sand. a Bahia, usando métodos de violên-:la policial contra o povo e os trabalhado-*cs? Como poderiam aparecer tranqüllamen-

t<« conhecidos pelegos e aproveltadore.- ro-mo Antônio Magaldl p Ary CampLsta? PorIsso mantém fechadas c policiadas as suasreuniões.

A Impren.a. paea t controlada, pelos'trustes e monopólios imperialistas, como o"Estado de São Paulo", "O Globo*'. "Cor-

rrio d» M.i.lã*s«? mu**. listam ?4mm i«*»»«*. paM »lar «uiíít.» «emiMtl.* at»»u, i. .n»or« pjii. (tai impirM_M qur r**trli.iit.ta.- r *tM, U'**W .l»0» •« «»• lUUltUm te«. ¦(_.»... tu, IniMllMdCftt.

M»« corao pirifiidrui rcaluar piuiia*nuti, ar iri.niiltr->cór*. IriH.WI" (lividli mirabatiifccort-. r ár. tfeaiiuar o itiM\niirií«uiiltdlulf Um '»-- piiiiripsi» rieiirnlu* (tu"HlHlIfffl-iino li*ir°, »r tlrlaeilui imiimiiiu,pir«iatlllr tlW :;¦:....'.- .1. : M ...ilatlult»,

M-^U l _, . i ...,-¦¦• a- .1... I.. «iCill...» |IUr»ii,...;.., fcittitiáttu». ¦..,!.: i o. út ab»ur*da*, arlfiulriido »« rtiipte**» «Ip niret*-ii.i-n- qup fiiipreilsiti «rntKws pwtmlIM.ir Antônio '• * - dm haiiiu*. : « :•'•' • ¦<* doHimiiealà df»» Tiabalhudorr» rm Vam* Ur-;,.:..- i'r :-.-...• '- ¦ », ttrrVP* IWI-lu«da*. itr»»a ntludc dr 8»« Paulo, rrrla-mando Ou etnfníw inníidj» rrptr**iva» con-ira o» ir*balltad«t»r» K»»a e * «ua orltii-lacáo r tua tarefa.

Juiiiamniir rom fir» «p fiiroiiiraii ele-tttpiiiw. do •¦<: > comu w« padre. VpImo,Csrvalho r uuirok, iliiietntré e coordeiut'•t.fr. do diaiuadu Muumrnto dr Uticnta-tka Sindical, qur aliciai! trabalhadoreshunc.io». p.tt»t *ru» cunoi dr futmaçAo Oehdrtr* i.|h !..iit. utlrando operuno* rat«-ücos ronlra católico». é*l« coiiim ot dP ou-Iras fpli.i''' p i:.'.: .nu rm pIpIcôps sin-dlrp.a. valendo-se dc irciir»»» financplrosqup arrancam do patronato, do tuvérno mde outro* meio.

Tvd.i n atividade <!••• antiromunlslas,que se vrstr rom v«r:.i» roupageiM. nuor»us* n -,ut» r«á nri« em moda. n do "iln«dic9l"tnv» livre c crl«?ào". Combatem, attora.mentirosamente, o imputo flndscal. mcjunorlwnrto di*ip Otirm ni!»'.* *r Iwuplcia aeost» iíi>*t unn-H *o oue é*sc* nrlpçoi. co-mo \ry Campli' qu-* por mui'.o« anos,foi o . dos tiv-v da Comlsr&o de ImpostoSindica!?

A NnalH.i''^ dt ramnanha antlMitítunls-Ia r servir aos teus patrtrs in*»:-.-•<*-,Ut\ix*ijr> tll^dir o> trabilhn*.or;s c ns or-s:ui'.-trí.'< sindlcaU *

E's:t <-.,..;, -. precisa .-cr dcM.üsca-rade Denunciar o oue pretendem, quemou flnsnclp p quem _ln élcn Qne spia fpltoL"*ir ...• el!t'a . nas tribunas sindical.», nos.o:i!s.s oopularps p dos sindicatos, nas con-ccntrnrõcs opcrárla.s. nas organizações po-pu p.r«>s p culturais. I. to é. cm todos oslugttrcs onde p.nlnita o pensamento do povo.Deve ser uma campanha rsclnrecedora. deeducneüo política, sem sectarismo, nfto con-fundindo os verdadeiros Inimlcos 'do nosso»v>vo. com os mie sfm enganados rom cies,cor.: suas palavras.

Esta deve ser no'«.t resposta nos ma-nejos díssc.s conhecidos primos c divislo-nistas. muitos já velhos comcnsnls da In-dústria do anticomunismo.

Ao lado de sua campanha anticomu-nlsta. lançam outros meios terroristas, to-dai com o fito de atemorizar governantes,vacilantes, órcãon de Imprensa t outrosmeios de publicidade, lideres e dirigentespolíticos o sindicais. Com a nossa campa-nha dc desmascaramento. a lula sem tr. -gua^ por nossas reivindicações e direitos,pela defesa das entidades democráticas,derrotaremos ôsses Inimigos dos trabalha-dores o do povo do Brasil.

BID CorrompeHá alguns dias ocorreu o primeiro ani-

vrr.sáiio da "Aliança para o Progre_,o".Nào houve celebrações porque — secundoos próprios Jornais da imprensa "sadia" —os planos da "Aliança" "ainda nào tive-ram oportunidade de realizar-se". Manei-ra eufemistlca de constatar-se um fracasso.

Ma.: as verbas do plano dito assisten-ciai dos ianques aqui chegaram. Não paraos fins anunciados e nem para distribui-çâo segundos os critérios previamente dlvu.gados. Os dólares vieram, para funcionaicomo instrumento de suborno e serem mo-vlmentados por governadores, como Car-Ias Lacerda e Juracy Magalhães, cuja con-diçâo de servlçals dos trustes c mais quenotória.

Já em mio deste ano, ijo dia 8, em cn-trevista concedida ao "Diário de Noticias",o governador Leonel Brizola denunciava a"Aliança" como "simples instrumento decorrupção internacional", relatando a pres-são que o embaixador Oordon procurouexercer sobre o governo gaúcho, através

do Procuradoria dn Estado sulino na Gua-nabnra, tentando impor condições inacci-táveis, por atentatórias a soberania nacio-nal. para a concessão de empréstimo ao RioGr. ride do Sul. Brizola repeliu a ingcrèn-cia.

Na Guanabara, porem, n "Instrumentode corrupção Internacional'' vem funcionan-do. Dentro de seu programa, foram entre-gues ao governo de Lacerda, pelo BancoInto-americano de Desenvolvimento, 35 mi-lhões de dólares. "Paru aplicação nos pro-gramas dc água e esgotos" - disse Lacer-da ao recebera dlnheirama. Mas o que estáocorrendo é que enquanto a seca marti-rlza a população na cidade sem esgotos,o governador utiliza os milhões fornecidospelo BID para fraudar o processo eleitoral.São os fundos destinados ao "progresso-'da Guanabara que, por intermédio do IBADe das ações democráticas, financiam a cam-panha milionária dc Jttracv. dos danilosnunes, dos brunlnls, rios amarals netos emenezes cortes, como o próprio Lacerda oconfessa nas páginas do seu pasquim.

Multidão e ConfusãoO sr. Carlos Lacerda promoveu, na úl-

Uma semana, um comício na Praça N. S.da Paz, de npolo à candidatura do sr. Ju-íacy Magalhães. Toda a tquipe lanternei-ra se lançou na propaganda da manifes-taçao, durante vários dias. Estações de rá-dio e TV, Imprensa, cartazes, alto-falantes,convocaram o povo carioca para o comício--monstro.

De monstros mesmo, só havia na PraçaN. S. da Paz os oradores que se sucede-ram na tribuna defendendo, com seu ha-bitual ardor "cívico", a "democracia", a"Constituição", a "legalidade": Juracy, La-cerda, Danilo. E alguns monstrlnhos: Ama-ral, Brunini, etc. Dizem que alguns cãesdo governador baiano, usados na dissolu-ção de comícios, estavam presentes.

Segundo a própria "Tribuna", de 1.° dcsetembro, havia mil assistentes no ato pú,-blico. Nâo sabemos se nesse número se in-

Am eaçaAnuncia-se para hoje a chegada à Gua-

nabara.de dois contratorpedeiros e de umsubmarino norte-americanos que viriamparticipar, juntamente com unidades dasmarinhas brasileira, uruguaia e argentina,de manobras navais denominadas "Opera-çâo Unltas III". Há pouco estiveram fun-deados no porto do Rio de Janeiro os por-ta-aviões Constelation e Lexinton, da ar-mnda Ianque. Então, a presença dos vasosde guerra foi prato pnra as indefectíveisreferências da imprensa cm tais ocasiões'"o maior do mundo", "o mais veloz", "dis-põe da tripulação mais adestrr.da" etci edespejou nn c!dnt'c unlt ntflrular'" snqulosade "divertimento", muito bem recebida efestejada pelos donos de bares e buates e

cluia a guarda pessoal do ir. Lacerda, ouos casais de namorados que a milham anoite naquela Praça. Já o "Jornal do Bra-sil", no dia seguinte, foi mais otimista, afir-mando que ali estiveram "cerca de 2 milpessoas", enquanto "O Globo" não ousaadiantar qualquer número, preferindo fa-lar em "multidão", o que deixou inteira-mente confusos a todos nós, seus assíduosleitores.

No entanto, o velho matutino e o.s doisvespertinos, se tamanhas divergências apre-sentaram na apreciação numérica do ex--quasc-futuro-comicio-monstro, foram unâ-nlmes na ilustração dc .suas matérias: ne-nhum deles estampou qualquer fotografiado ato.

Omissão essa que deixa Margem, comoc obvio, as mais estranhas c conlusas es-peculaçoes.

pelo professor Gustavo Corçfto Na oportit-niclucl,. o pais a_rav...ava uma ..ave crisepolítica. Agora, novamente os "mu ines"americanos vêm ao Brasil quando estamosnum momento de definição.

Tais "coincidências" não enganam me isninguém. Representam um velho c já d"S-¦moralizado processo Imperialista dc inti-midação. cujo 1'csultado e infalível fr->-casso. A exibição do poderio militar iBivnenão provocará mais nuc as costumeiros lou-vacões dos jornaif, estipendiados nelos tn>..tes, 011 a admiração simplória dc um nUoutro Ingênuo, tv*- g resistir-se a : me:1";!— mai. uma - de ingerência em decisõesinternas do Pais.

Page 3: LARGO DO MACHADO Preparar Comício da Independência · E esta luta é inseparável de uma ativa participação na campanha eleitoral, ... ¦ Legalidade' é como uma palavra mágica

Kb df laan.io ftmone dc 7 o 13 cit ftteo.bro dt 1962 NOVOS 3 -

O ACORDO DA TRAIÇÃO

Texto Integral doAcordo de Garantiade Investimentos

Tr«i» ir.rie.,..- «set-uir.--•r»-., -ompirto do a ;; deGarantia de i».». -.¦::».<: •-ntre o* «.owni*** do Oia*ile do* sisudos Unido», tal eo*mo foi publicado na «-¦•'•• -de dominiio uliimo da "Lutai*..t...!.»'.'.. i ilamam.- aBlrtiçào flft» «m-o. Irl»« n*»para o* e-Jiitentart*** íeil«*prlO nOâM} ..;*•.[..»: *.' .:•• Jo-aue Almeida na "Nota*Econômica*" d<-*la •.:.•••

*\M lt i - \ M — AAA —— uris — n.-i . ¦ * -i iiii

lt«t/ANEXO Ql/ATIUI

ATA OK1CIAL APl.OVAUA EREU TIVA AO ACÒREO HA-RA UAltANTiA UE INVW-Ti.*.tEN108 L TR-. O OU-VKRNO DOS riüiAUOHUNIDOS UA AK8R1CA EO 00»L.:.«0 CCS ESTA-DOS UN1UC8 UO UUAõlL

No* termo* du» coiivcr».a-çôcs I»u.»j.u> cnUrc repre-».-r.i...... do Oovèrno cosEstado» L;... da Am.rs-ca c do Uov«nio dos ris-Uidu* Unido* do Brasil du-runte os nefioc-açoes pa:ao Acordo o..... -...»<... ficad. *-1111111.1 o que ac aeguc:

.,.*. rcc.iiiii.i*,"ói"A a que t»c rc-Xcic o parágrafo S do Ar r-do Incluirão rr *ianmcôcscontra o Governo Fcdcrnldo Brasil qualquer f-uuioBrasileiro, ouaqurr Muni-cipio Br.-si!clro ou qur.iq^rroutri -.ubílv! » tro líca doOovòr.io do* ri?i:.í'as Un.-(IIM ll"J Ul -A

.im-» di.t.s dn mésdc ago. o do ano ue *'..» »»o-vecentos c sessenta c dois.1'rin Governo do.s EstadosUnidos Uo Brasil:

CONFEREa> Datilografa

CONFORME:ai Segundo-sccretarJo

ACORDO PARA GARANTIADE INVESTIMENTOS EN-TRE O GOVERNO DOS ES-TADOS UNIDOS DA AMÊ-RICA E O GOVERNO DOS

ESTADOS UNIDOS DOBRASIL

O Governo dos EstadosUnidos da América e o Go-vérno dos Estados Unidosdo Brasil, de modo a faci-litar e aumentar a particl-pação de empresa privadano fomento ao desenvolvi-mento dos recursos econô-.micos e das capacidadesprodutivas do Brasil, pormelo da expedição, pelo Go-

vérno dot lutado* Uiuti-**da America, d-* „-i..».- .*de inve*iuiitiii*i», conroioamnu -rt-uinte. 'I O» Governo* d«» R-lado*Uiiidn» (ia Amena» - do*tai-tõa* Unido* do lista*-**.•!¦¦¦¦• a ;<.,•.»•.-.... dequalquer um tíêlr». ronoul-lar*** lelativamenle u p.o-Irio» do i.»¦»••.- ¦• lll -»;•>•to aos qua.» gar. ••*•••* ,:'.....-.'.:... i.t- ¦ dO '• ...ri. ¦

do* Estado* Unidu. ua Ame-rica irnlitim, *ido ou pos-«am «fi r; .''-.Itilri*. de eon-for nidade com o presenteAcordo.I O Oovtnio do* Estado*üiudu. ou Amencu não de-vem expedir garantia de.-.:<¦ i!.-*!• "i*- com o prescii-te '..•*.. •!•- relativa a qual-quer i-- •;- v-* n menus quett.l projeto tenha aido apro-vado pelo governo dos Es*lado. Unidos do Brasil **.¦•ra lin* de gurantln.1 8c o Ooverno do» Etta*

do* Unido* da Amerlra <..-luar pa** mento a quríqucrti.".*•¦. !•-.'. dc confonnld-tdecum uma garantia cxp--di-da no* termos do pre*ciueAcordo, o Oovèrno dos Es-tado* Unidos do Bra-.il drvereronltrccr a transferênciano Oovèrno dos EstadosUnidos da Amcr.ca dc qual-quer :•¦-.:. credito*, pro-•... '.•>!¦ nu Investimento ac.t|". conta o p--*tnnirnto *>obtnl giranllii deva ser frlin.r* n suces-ío dn Governo dosC..;c'o Unidos d.i Amrlcau (.ti'qu-*r d .rito. tituio-,nc.iintt c:'r> privilíTío* ouci-u-ii t't ac.10 rxl.tine ouqu,.* |"(-,." cx-illr cm rela-cão a<j o«*-ui.to.¦I Aos montantes da moedali-^nl brasbrirn c no.s cre-dito.; ,-òi.ir> i'.<sc.-. montantesudqulrldos pelo Governo dosEstado.' Un do» du America,dc a*òrc/ com tais garan-tia.*», serã concedido trata-monto na.- menos favoráveldo que aquele que é dadoaos fundos de nacionais nosEstado.» Unidos da Americadecorrentes de atividades deinvestimento semelhantesàquelas que o Investidor te-nha exercido, e estes mon-tantes e créditos deverão serpostos livremente ã dlsposi-ção do Governo dos Esta-dos Unidos da America pa-Va fins de pagamento dcsuas despesas no Brasil, sobItem I.5 Toda reclamação contra oGoverno dos Estados Unidosdo Brasil, que o Governodo.s Estados Unidos da Amé-rica possa efetuar em con-seqüência de qualquer pa-gamento sob tal garantia.

devera *t*r objeto de ik***«¦ ¦»• ¦ dirriu* o.i. iw -»«„

sin pi. r Se, .•..».-.:. o,, um.. í»m... »l •tm'».. itUb.U'*,iiíVi con>t*smum oa dtt* eo*veru-u acertar a ret.i»ia*cao por Arârdo. devei u a. uma ser relen-la. pura dr*ler-ninaruo liiul e firme, aum árbitro unir»*. Tal arbi*tro »¦¦ ¦¦ .i - -»t-r escolhido pur..•¦.;.¦.. mútuo ou. *e o* -*•'¦vemui nào conseRuirem,dentro de um período de 3•¦¦!-• iu. *»•. concordar comesla escolha, devera um ar-i.i.t.» ser <ir ifujii.» pclu pie*«idento da COrto Interna*cional de JiuUça. a r**que-rimento de qualquer do* douOoverno*.t Aos u.v. •.-.:..., ¦ a quemforam dadas ¦,....... deconformidade com o Acór*do, contra perdas devidas a-"ticrra. revolução ou Insur-:¦!..•»¦¦ devera ser concedi-do. peto Governo do* Esta-dos Unidos do Brasil, ira-lamento não menos favora-vel que o tratintento maisfavorável concedido, cm c<r-cunstanclax semelhantes, anacionais do Brasil, ou ao*nacional* dc qualquer outroi--i . com relação a qual-quer reembolso, compciii*-cão. indenização, ou qual-quer outro pagamento, tn-i ii i •.<• a distribuição dc rc-par.içócs recebidas de paleesInimigos, que o Oovèrno dosi¦'¦!.".'!»», Unidos do Brasilp..¦¦ *. rfrtunr cu pecar rmvirtude de perda devido »Riicrra. revolução ou Insur-rrlção.7 È-.tc A-.-òrdo entrará cnv.-ior n* data dc suo a si-naiur.i pelos dois governo»c perm ncerni vigente titccento c oilrnta • 180> diaslal após a data da comum-cação pela qual qualquerdos dois Ooverno* notlfi-que ao outro poi* escrito suaintenção dc terminá-lo: outb) se o Congresso bra-sllclro não o houver apro-vado anteriormente, após adata formal de sua rejcl-ção pelo Congresso brasliei-ro. Em qualquer desses ca-sos. as provisões do Acór-do permanecerão em plenovigor e efeito com respeitoàs garantias assumidas naconformidade deste Acordoantes de seu término ou re-jeiçáo.

Brasil, agosto de 1962.Pelo Governo dos Estados

Unidos da América: PeloGoverno dos Estados Unidosdo Brasil;

Confere:a) Datilografa

Confere:aj Sfgundo-secretário"

Nota Ecohômica

Josué Almeida

Acordo de Investimentos:

instrumento colonizador

O povo hrasileiro conhece, afinal, otexto do monstruoso Acordo de Garantiade Investimentos cm curso de negociaçõesentre os governos do Brasil e do.s EstadosUnidos e de cuja existência a nação tomouconhecimento pela boca do sr. TeodoroMoscoso, coordenador da "Aliança para oProgresso". Divulgando-o no jornal de suapropriedade prestou o deputado TenórioCavalcanti inestimável serviço ao pais.

Em outro Icoal desta edição, os nossosleitores encontrarão a integra do Acordo,tal como foi divulgada. Trata-se, como sevê mesmo a um exame superficial, de umacordo colonizador, uma espécie de com-promlsso entre a colônia e a metrópolepelo qual a primeira assegura à última o"direito" de continuar a oprimi-la c es-poliá-la. Como é natural, um documento d:-tamanha profundidade e amplitude nãopodia deixar de pretender esmagar brutal-mente importantes conquistas do povo bra-sileiro, começando por constituir flagran-te violação da Constituição Brasileira.

O artigo 66 da nessa Constituição, emseú item I, estabelece que "é da compe-tência exclusiva do Congresso Nacional re-solver definitivamente sobre tratados econvenções celebradas com Estados cs-trangeiros pelo presidentp da República".De conformidade com o ponto 7 rio textodo Acordo, a vigência deste último come-cará na data dc sua assinatura .— antes,portanto, do que sobre êle se pronuncie oCongresso Nacional — e irá até 180 diasapós a data da comunicação da denúnciapor qualquer dos dois governos signatá-rios, ou até 180 dias após sua recusa DeloCongresso Nacional, caso êste lhe negueaprovação. Quer dizer: ignora-se para suaaprovação o artigo 66 da Constituição e,ainda na hipótese de que o Congresso serecuse a aprová-lo, êle permanecerá emvigor por 180 dias!

Não é claro, igualmente, o texto doacordo quanto às garantias que oferece.Assim, pode-se indagar se êle se referetambémaos atos já consumados, mas ain-da sub judice, como é o caso das encam-pações realizadas no Rio Grande do Sul eno Espirito Santo. Tudo indica que sim,cinda a pressa com que está sendo nego-•vado e a tranqüilidade manifestada pe-los magnatas da Bond & Share.

O obietivo expresso do acordo é "fa-cl"'nr p. aumentar a participação da em-J-...AÇ0 nrivoda" na economia brasileira,l--tn é. facWtar e aumentar a pen-irncãodos monooôlios norte-americanos 'io Bra-sil Somente "«ia doeiarncão bastaria oaradefini'." o acordo como um instrumento detraição, absolnlamente inaceítáv.-! -nm opovo brasileiro.

O pretexto imediato para o acordo foi

a encampação de algumas companhiasconcessionárias de si-rvicoá públicos .sub-sidiárias da Bond & Share. Sucede que osatos de encampação foram todos feitos deacordo com as leis brasileiras, rigorosa-mente dentro dos critérios fixados no nos-so Código de Águas, no decreto de 1941que o regulamentou e em outras disposl-ções legais em vigor. Pelo Acordo, essasleis seriam simplesmente revogadas. Emvez delas — que representam importantesconquistas do povo brasileiro — passariama reger outros critérios e até mesmo asdecisões finais se deslocariam do âmbitoda justiça brasileira, da soberania nacio-nal, para um foro internacional <ponto 5\É espantoso como numa época em que osgrilhões colonizadores estão sendo feitosem pedaços em todo mundo, autoridadesbrasileiras, como os srs. João Goulart, Ro-berto Campos, Miguel Calmon. AfonsoArinos ainda admitam a possibilidade decogitar sequer de semelhante acordo.

O acordo com que se pretende agoraacrilhoar o Brasil é uma espécie de com-plemento à "Aliança para o Progresso" e,ao mesmo tempo, dâ uma medido da"generosidade" e dos reais objetivos• desseprograma imperlalista. Aí está a "ajuda'-ianque, ai está o "desinterês«e" ianciue, aiestá o propósito ianque de "dar a mão aospovos irmãos" da América Latina.

Entretanto, são tantas e tais as gra-ves conseqüências implícitas em acordoscomo ê.sse que os primeiros a criticá-lossão os próprios norte-americanos ... As-sim, o famoso colunista Marquis Childs,do Saint Louis Dlspatch, escrevia, a pro-pósito. na edição de 20 de julho ultimo:"Um inquérito sério e penetrant" snbre oefeito dos grupos de pressão 'entrnda-^e:monopólios e trustes) em matena dp po-lítica. exterior seria da maior utilidade" Eem seguida: "Isso (refere-se o jornalistaàs garantias contra desapropriação) darátambém aos Investidores norte-americanosem países estrangeiros uma espécie de po-der de veto sobre aquele auxilio e. de cer-to modo sobre toda a política exterior.".Mais contundente é o comentário de DanKurzman, publicado no Washington Postde 17 de julho último, ao afirmar que isso"permitirá a qualquer companhia norte--americana prejudicar deliberadamente asrelações entre os Estados Unidos e um paisamigo, ao exigir compensação exagerada,ou mesmo procpdendo de tal maneira queobrigue determinado governo estrangeiro adesapropriá-la."

Será preciso acrescentar clgn pa-i mo.1-tra.r que um acordo como êsse :'.(• Garan-tia de Investimentos é um instrumento datraição nacional?

Preparar a Greve Geral Para Conquistara Solução que Interessa ao PovoÕÍ i. -. .'.r ..i-r l.l.-i Al Bl'

'•.-..» -...*!.» '••••r. ¦-'¦¦ ".•*-

a m-*-> iwii*'**.* em «-ur aeet.<>mira o Poi* «tiuttu au.. ponto fin >.¦.< ia -•* lor*m *}*Mui*i»*ms nitelei»'tel para a» f-randr-*» ma**«a» uo -«lio bnMilrire >*<• •e ma* pÕMlfei que, ee? pn»*kmiua a atiim-àfl que aie$!a, nem. muno "¦• • «ut-* tnimiftM de •¦ - * ¦• puto.* ií-ii. realijar o* -'•»¦

»,ento-i de •'¦'¦<•¦ ¦¦¦¦¦¦'«Ipê* ou -* como ji lu**-in de ¦•¦»¦:¦• ftwa — pro*

.••tiver o**»t»**»í rum «« -*...rio doi ...'.'¦-•¦¦¦¦'-¦ IU"

t nau e pi1** »->.*» A* cuu-di**»?* de vida da* ma-*-*a*>->•' rada dia i..**ir.- A eco!•>»... do Pau. >--.».;..»•!,. pe10» nuiioj. .;..->rf ie rnireaoe a vora-*rm deuma .1.1:...... av-wtaladota......-...•¦. inerentementeL. ,¦>.!.-¦. imo e-rupo-. poli*tico» •>. . '.<n> obiunada*mente em perpetuai umacarcomida eatrulura cr-n-:»•;.;."¦¦• i..|.»l. ¦,•1111. lil..l.<loou tormen*-'. d > a* emult •. i»."-. an i..: >..íi. deuna minuiia privilmiada epai.i*»iUtiii .:.:*-.".. ii de ma-neira alatemãtlea aa refur-mi» • de base rcrlamau.-1 pelaNai j e, para manter-ne:'..' i ...... dO !'-• •• .li.ui-tam o»- <> po\. com o¦¦un e a -"-iu». ..» or*Ria « : -¦.:.» que »•> ra-i. '• tido a aiu.il cam-i-i... Mtorrii

0.« grupos entreguUtas ereacionários estão ouindoas claras, com a uiiiis re-voliante desenvoltura. Asentrevistas do sr. CúriasLacerda c outrus golpistasmenores, como M o»c;.cICorte.". Amaral Neto. Alio-mnr Baleeiro e outas. rc-pisando hlstcriratnenlc ateria do uniu mii.u iu*. cdCM»finndo rm c.tllo daspiores provocai õcs o .sr.Jono üoui&rt e o Oo.i-riioFederal, .são apelos diretosa mazorca. Ttin-sc m: imoa Impressão dc no.s encon-tn nuo.s não cm 1062. masnos trágicos dias dc agostodc 1954. quando o embalxa-dor Kcmpcr c mr. Johnsonpreparavam o Clube da Lan-terna para o golpe dc queresultou o suicídio do presi-dente Vargas. Lacerda eHerbert Levy chegam In-elusive a reproduzir os mes-

mtJ6 .MsíM.lírl.l,.» I»«4ll •¦:tm àl a "mutumau ro-mmii»¦*. rui alli*-. ,...•¦....* dui- .. i-. - a prepararáii deuma i«í.hI»i,.« .ii.iii ....ta*. a rurrup-rsu .......Irautrt, etc Pur »u» te*, o»íornabi -.uotentan»-* pri**»tm-te*. :-:'.•. t'.!l.,.íl:*a uma delirante "auerrapalerMoglca', Vejam**, arr-peito, >u» nutteruu diar-a*mente publirada* pelo "Oüti»*»* qu o ^E-tado.de•••-• Paulo*. Ou. melhor ain*d*. ..: vertl-tnViriM boletinade operação pubtmd'*-çtianamonte pela "Tribunada Impttiua*'» u pasquim deL****r roa, Aluda em aua edl*çau d« quarta *lrira. dia S.o aii.igo ortao do Clube daLai.--.na Inventa pruteaioade ulrijis contra preaUsio-*m eHeies militares, dlfun-fle a. mau einicat mentirasae^rea do movimento «Indl-cal e clirna ao cumulo dedriu-obrSr div.tòe» tm fl-.elras eumunUtaa.

Com a mr*ma acinlonadri>i-nv.iltura agem o-> en-trrsuUtas na, campanhaeleitoral- seus candldutos.¦:<*¦ •¦•"lll» .•..<!.» »»r.»lr 1.11 .11-• ¦ >i • por entidades anti-nacionau como o IUAD. jor-nais são comprados (comoficou documentalmente pro-vado cm relação a "A Kol-'•¦ • i> >:.» engrossar o coroamle.imum-.ta — numa des-brigada orgia financeiraque amra->s tnn..formar aseleições «uma trUtc fraude.

As denúncias que, nesseicnildo, vêm sendo feitaspeio governador Leonel Hu-zola revestem grave -ignl-flcaçAo. Os rcaconnrlos queesbulharam o povo brasllPl-ro ao iiipo.", contra a pro-pria letra da Constituição,o cambalacho do Ato Adi-cionnl s.*io os mp.«mo« unehoje a: -*.-tnni a Nação, srlíil*.rcpar- io o golpe, sejadc pr-jci o rioi dc cn..'!-ros -- nviis próprinmentf-.de dobres — no suborno ena compra dr consciências.

E O MOMENIO DERESOLVER

Para as n-.v-.-a.-, que Jànão fupor'..-,: i uv.U <.,t::-mentos e mberías, chciouo momento de dar à crise

¦*..»!».<, a -wi>»*.*»u mm «*»-i*-ponoa au- •*•*-- »•.¦-»«--*»*» Ate acura, <.»- da, ..."ri -.<, .,., (Jf í r «tfÇa.- II*arupu» •*..»»¦'»<¦ •¦•. .Tii-.--nipu-eram au FAia «¦.¦-.-¦.-.."- «m ¦¦ u- ¦ •• I-- -nau e pupularr^ Afura. aam*»*-**» *a nao admitnii-xj|u--i<ri> de»*-* lípu tt touidai, lada* a* fôiçju verda»dtirameute Mdoimllatu rdemocrática* du Utasll. AItaude -i.¦¦•¦' •¦¦-•-*»• que foia implautacào do parlamt-n-tai t-mo •* m que o povo lu»**t* .,-'...-. i. • , .ir X-bif*

¦ -•¦; • ¦:¦.... i- ¦*...-; quea 7 de outubru »r »*--.. op.tiiucito. juntamentr rumaa eleicoe-í. a (tn de que upovo brasileiro dtc.4 •,.**•to à forma de |ovémo queprtlere. Mas - arima uetudo — e Indbpeiuavet que«e const.lua um govèntoque. tem • •,- o> como ¦!¦•: . .to «• o latifun-dio. ponha em ;*...< umaiw.it. 4 patriótica, mdrpen-dente, üemu-iatira e pro-i:r. -. ¦. As :¦¦•*• nàoadmite n que .eo. .. m aaer torpedeadas as '.mu,-ji.-» ...¦• .eluuiui» te M-uuluta que noi libertem dar,|:j,;u,'..o ,a, rea-ii.-< m logo a rrlorma agra-ria. ampliem a* franquiasdrmocraUcas para os traba-Ihadott* e o povo e asse-Rurcm. de fato e nfto empalavras, melhores dias devida para as massas,

Estamos às vetperu dochamado "esforço concen-trado'' da c. •:;..» dos i- x-Ir..os. O povo n... ,i ...»pcr.nlllr. desia ver. que osparlamentares aalum deBr.i*illa fvrm nuo "pro-vem as leb» reclamadas portoda a Ne*;ão. leis que cnn.,-tltu*m un conjunto dr rm-dldns •:. i.i.¦( *. de *»a;"U(*ír dcno.i*«a economia o :•*•"> cs-poliador do FMI. dp conterefetivamente o cm to de vi-dn. de llbc-ie- -*•* "f.inrlioos milhões dc camioneta.«em terrn, dc p-r nllír cn-fim ao povo br? l'elro dia.<menos torn-riro-ns.

TUDO DEPENDE DO POVO

Esta i a única maneiraJusta, para o povo, de serresolvida a crise dia a diamais grave em que estámergulhado 0 Pais. Os pon-

t«M dt* • --I-* «I...I»- -- ¦*».»»» r

uUputWttm da-< t*upu»a»........... <s 1...1 mm tti»(...«.. j . .... i„...j !»<.<<

p aailtUnltrl qur, i.. IiihittíU. u»«». te .'••i..-iuu*u no<tu* e-*nt*wlaçlH-i, que tm* .-»,»>i* »»4i.»«-l tt UM*'U.

"-.-¦¦» *¦ u IH#m..ii*m Ul* ir,u..ri a eriac ue aewdu «.-uu«-» ponto» oe nm da> i • -\m iiarioiiaiuta*. e demo-«.~.i.4» e. pwrtaii.ii, a !«•vur ».•••- •»-• •• - - da Nação #do novo Ma* umi •- ,¦¦:.•:'.ante* e acima dr tudo, da»i ... • tu----»* de qurna» m mooilurm rm toouo i*au. de punia a (fc-nta.nus «iii.ii.j."». nat l.*ta» eII' . ...» ...(,..*>».¦•..« » ¦!!¦,' •

ne«a-». nas labnca*. nas en-im.. • estudantis e cen-trus de emmu na» ruaf. naa:.;.....*. em toda parte.Nao lliea (altarfto, .:» ne*:...::..» duvida. O *»|*OiO e a

....i.-ar-dr* de todat at:¦•:•. ¦ • ¦ .*.t»nuitte na-clonati, inclusive de m-iuir • .'• > da» i'• -• • ¦ • Armadas,cujo |-ainotl*mu e amor ad...... .. •:» tèm tido :..!....\'tus provados.

.*•¦<¦¦»•:. dias que antece-dem o "c»!orco concentra-do" c durante esse períodode reuniões da Câmara, aamassas irabalhadoraa so-oietudo tcrfto de demons-trar a sua inabalável de-ciMu dc conquUtar aa rei-vil. ;.„••, e os direitos quepor tanto tempo lhes têm>.dn negados. O IV Encon-.»> biudlral, recentemente

-.i rm São Paulo, lan-ç ii a palavra-dcordcm:i'i ; no-ii. - para n gtc-ve geral a fim de fazer va-ler os nu-sus direitos i> in-tcri'-,<cs. A prepararão dugreve grrnl e. assim, umatarda decisiva dcs traba-

PROCESSO ESPOLIATÍVO É ISTO:

A primeira vez que o sr.Henry Barry Sergent veioao Brasil foi quando esta-va no auge a crise de ener-gia elétrica em Belo Ho-monte. O governador Bri-zola havia acabado de en-campar a filial da Bond ScShare em Porto Alegre e emMinas providência seme-lhante estava sendo re*" a-mada. Por isso. mr. Ser.gent desembarcou no l-u-leão nieiido até o pescoçonum colete de gê.sso. vindodiretamente de um hospitalde Nova Iorque. O magnatada Bond & Share não mor-re de amores pelo Brasil,mas não hesita em vir atécá quando seu pequeno im-

perio esta sob uma ameaçamais aguda. Por isso mes-mo, estava evidente a men-tira de mr. Sergent quan-do, ao saltar no Galeão, nodia 14 do mês passado, de-clarou que não vinha pelaBond <fc Share, sendo suavisita "de simples rotina".Náo era verdade. O podero-so monopolista ianque veloultimar uma proposta devenda dos ferros velhos dasua companhia no Brasilpela bagatela de 80 bilhõesde cruzeiros, além do queo governo brasileiro assu-mirla todos os compromis-sos da B & S,

A proposta apresentadapela Eletrlc Bond and Slin.-re Company lEBASCO) ao

AgressaoA histeria agressiva con-

tra Cuba vem se acentuan-do no.s últimos dias nos Es-tados Unidos Alguns sena-dores mais exasperados pe-dem abertamente uma açãomilitar contra Cuba. Tra-duzem o crescente desespê-ro de certos círculos econô-micos norte-americanosque perderam suas fontesde super-lucros no país queé o maior produtor de açú-car do mundo.

Neste fim de semana, fa-zendo coro com os histéri-cos bellcistas, o presiden-te Kennedy Intervém aber-tamente nos assuntos inter-no.s cubanos, pretendendoapresentar como uma ano-malia a existência de ar-mamentos de procedênciasoviética em Cuba. Que po-de haver de estranhávelnisso quando Cuba tem si-do, desde 1959, alwo predl-loto de uma campanha dps-caradamente agressiva nor

parte dos E.stados Unidos?Quando os Estados Unicu*abrigam e armam exiladoscontra-revolucionários cuba-nos, cujo objetivo declara-do é Invadir Cuba? Quan-do o governo norte-ameri-cano presta ajuda militara ésses bandidos, comoaconteceu na fracassadatentativa de invasão, emabril do ano passado, de quePlaya Qiron ficou como umsímbolo? Quando há pou-cos dias utilizando lanchasnorte-americana r. a escó-ria dos exilados cubanosvolta a atacar s costa ieHavana?

Ninguém, em boa mente,poderá negar a Cuba ou squalquer 'país o direito deautodefesa. É um direitosagrado. Cuba é um paísindependente e soberano quepode comprar armas aquem queira "endê-las, in-dependentí-merfe de aut.i-rlzação dos E^ndos Uni-

NAO PERTENCEM AO

MOVIMENTO COMUNISTARecebemos a seguinte nota, com pedido de publi-

cação:"Os comunistas do Estado da Guanabara levam aoconhecimento dos servidores públicos e do povo emgeral que os senhores Manoel Corrêa e Paulo Xavierdos Santos, funcionários do DNER, já não fazem partedo movimento comunista, expulsos que foram de suasfileiras em virtude de atividades dlverslonlstas e pelofato de virem realizando trabalho contra os interessesda classe operária".

dos, dos inlittatlstas lan-quês ou cio DbUartr-in.iitode EsLsuIj.

Seu acorria, que acaba deser dado a conhecer como governo da União Sovié-tica, para prostnção deaju-da militar cm iimas e téc-nicos, a fim de preveniruma agresião dos imperia-listas, é um acòtdo legitlmo, entre paises sobera-nos.

Os Estados Unidos tenta-ram estrangular econòmi-eamente o regime revoiu-cionário cubano. A UniãoSoviética e os demais pai-ses socialistas foram emsua ajuda, contando paraisto com a simpatia de to-dos os povos do mundo.Ante a agressão do anopassado e as novas amea-ças a Cuba, é perfeita-mente natural e lógico queo povo cubano se precave-nha' para toda e qualqueremergência O.s lmperialis-tas compreenderão assimque não ficarão impunescaso se resolvam a praticarum novo crime uma novaagressão armada contraCuba, Ao lado do po-vo cubano estão não ape-nas os países socialistas,mas todos os povos queamam a liberdade, queodeiam o lmnerialismo e aexploração Imoeriallsta quesonha ainda em restabele-cer seu domínio sobre oprimeiro nais dn Américaa tornar-se efetivamentelivre. Independente e sobe-rano.

governo federal prevê atransferência à União detodos os serviços públicosde eletricidade e transpor-te que ainda lhe estão con-cedidos no Brasil. As nego-ciações estão sendo realiza-das no Itamarati, sob o co-mando direto do embalxa-dor Roberto Campos, asses-sorado pelo general CarlosBerenhauser, presidente daComissão Nacional das Em-presas Concessionárias deServiços Públicos (CONESP),criada pelos decretos 1.106,de 30 de maio último, 1.164,de 8/6/62 e 1.203, de 19/6/62.O general Berenhauser éum homem que tem vividobem com os trustes da ele-tricldade.

»!•«u'•«•» do campa c da ei>dade <la ua •».--•"- (Ju *'->¦nioiiQu «¦?•*-' ee u> -aa. -í» o* t-Mau*-» pni»* *-.'»darUu» cu» •.-'*., .Jl:l...l : OO

tudo u l*au Nt** Miiuvatuse 'mau» de traoailtu m rea-itrarau a-***mweia» para ooeoèl*? oa» raatMIKOM du IVtmeoniru e a minada de po*tit-ao Nau lia duvida de queat demau camadat de mau«o puto etiarão aolldarlaacom ot traballiad-irea.

Manlir^u<,«H#*m una tro» >;»,.» m »»mi....» de quíiuta-trira uu Kiu « eu H\-terul deverão naiiwitelambem uu» atmau fatia»dot: a u povu nat ruat pa*ra ii-i : au» ttrupi-t domUnantet que ouçam a tuavoa e te cuivnn at tutu la-Kit-mas •>..,' i. ...-. elciivaaretjrma» de base. plebucitoa 7 dr uutuuru. rlriçut-a>em a asfixia do» munopo-*Uu» e da embaixada doa(¦..»(:> Unldut. OovernouaclonalUta e democrático,

Comu os tatus demons-tram. aproxunamu-nos dedias da maior aignlllcaçãopara o povo brasileiro. E'urgente que todos os bra-silcirus adquiram pi-rl.naconsciência dessa n-.iim.nite sf* mobllizi-m com llrmeza e dctermilação para tluta pelos seus direitos e tnterésses — que sáo os pró*prios Interesses do Brasil,hoje espoliado e oprimidoQuanto mala firmeza e mabdeterminação revelar o povo maiores serão, naturalmente, os seus triuufos.

NOVOS RUMOS no arPela Rãdir» Difusora de

Duque de Cnxi-.is, vem sendotransmitido, aos domingos,as 13.30 hrs. #» as segundas,quartas t quintas a partirde 2230 horas, o programaNOVOS RUMOS NO AR.

um debato Iranm *> atraentecom o povo sòbri? o.s proble.mu... mais cruciantes que apopulação enfrenta. A pro-gramaçSo é dirigida t oriea-tada pelo Jornalista MarcaAntônio Coelho.

Bond & Share QuerFerro Velho Por Cr$

mpingir80 Bilhões

SEM TOMBAMENTO. NAOO decreto 1.164, em seu

artigo l.o, alínea "c", con-fere à CONESP o encargode "fixar as normas a se-rem seguidas no tomba-mento do patrimônio emvigor". Entretanto, todosos indícios são no sentidode que as negociações es-tão sendo conduzidas noespirito do famigeradoAcordo Geral de Investi-mentos, ignorando as leisbrasileiras sobre eletrlcida-de e, em particular, a exi-gência do prévio tombamen-to fislco e contábil dos bens.direitos e obrigações dasempresas a serem encampa-das segundo o critério docusto histórico. Não sendolevados em conta elemen-tos como o cavital realmen-te investido, o que somenteseria possível através dotombamento.

Relativamente às subsidia-

rias da Bond & Share noBrasil, já foram concluídostombamentos em Porto Ale-gre (ato ao qual se seguiun encampação). Recife e Pe.lotas (os dois últimos aindanão aprovados) e estão emcurso procedimentos análo.gos em Vitória (a empresaacaba de ser encampada),Salvador. Maceió e Natal.

No caso dos totnbarnentoajá concluídos, ficou provadoque aquilo a que tinha direi-to as concessionárias era in.íinitivamente menos do quao que pretendiam, de acordocom os critérios de avalia-ção e de cálculo das leisbrasileiras. Por isso é que,ignorando a nossa legisla,ção, a Bond & Share veroagora com essa proposta,acobertada pelo governonorte-americano que nÇppoderia, sequer, ser objetode discussão por parte dasautoridades brasileiras.

O QUE PEDE O TRUSTE IANQUEA proposta feita pela Bond & Share para «entrega» dcacervo de suas concessionárias é assim resumida:PARTE EM DÓLARES:

Valor atribuídoEmpréstimo do BIRD

PARTE EM CRUZEIROS:

US$USS

15-1 (XX) 000,0040 000 000.00

US$ 194 000 000,00

Empréstimo do BNDE CRS 40 bilhõesDos 151 milhões de dólares do valor atribuído pela em.presa imporialista ao seu ferro velho, pretende h Bond AShare que 10% lhe sejam pagos no ato inicial do acordo,ficando o restante para ser entregue em 15 anos.

Ao câmbio aproximado rie400 cruzeiros por dólar, aBond & Share deseja quelhe paguemos nada menosde cerca de 80 bilhões decruzeiros. Entretanto, é Im-portante assinalar que odispêndio efetivo que seriafeito pelo governo hrasilel.ro ascenderia a muito mais,pois estes bilhões correspon-derlam upenas ao ativo, fi.cando de fura as exigihili.dades, os compromissos as.sumidos pela EBASCO, o

Passivo o que caberia aoBrasil assumir.

Essa a grave denúncia quefazemos ao povo brasileiro,às forças nacionalistas paraque se mobilizem e impeçamque venha a consumar-setão monstruoso crime contrao Brasil: entregarmos a ummonopólio ianque, de mãobeijada, dezenas dc bilhõesde cruzeiros, depois de têr.mos sido explorados e espo.liados por esse monopóliodurante decênios.

Feijoada a Marco AntônioDomingo, dia 9, o.s morri,

dores da Barra da Tijucahomenagearão o jornalistaMarco Antônio Coelho comuma feijoada amiga, a inl-clar.se às 11 horas. Cente.

dentes nas cercanias compa-recerão á homenagem aoconhecido homem de im.prensa. A festa terá lugarna Estrada da Barra da Ti-

nas de trabalhadores resl. jucá, número 57.

Page 4: LARGO DO MACHADO Preparar Comício da Independência · E esta luta é inseparável de uma ativa participação na campanha eleitoral, ... ¦ Legalidade' é como uma palavra mágica

-4 NOVOS RUMOS — Kio dt hntíeo, ttmone dt 7 o 13 dt itUmbío dt 1°M -

Dimitrov: Lutador Comunista. Herói Nacional da Bulgáriatinta pagina ê ..'../•...-/.. «r /»»..,. /»..,.;,., o ,j,,„„t, ...,„t.„i,i,t. Ha MO*

I Hiirlttu .-/.,.iii i > r nunuitl*tii i.i..!... «<a/-i •<# ..,.-....„!,,„ ,;, ii.i«, ii,,, .1/1. fiomemartido nnte nnu .•••• liwf-»« ue eumunhtm tt» mundo Inteiro. At mate-rios ttetttt pagina n»»intihuii aspecto* dl reno* tttt tut» ttr Dtmltroc t do *mt ali-iírf«ií»r rumo ..if..;. m/. r /,,,,.,.. .... Htaetmenta raaiunMa.

«No in».«---.. de i.iii.i.: .ir *f rn*contraia ramo que irs.nrii.lu na jauhtdoa ligre*. r impii*.»!tri Irr **rm rumo*140 tudo «im- iiiiiiiiii.i á\m* nittiurltt«.r4 .l.iti I .iiii|ii.i '..ii r (|p I.l mm,-.

que o .ii uvi.i.i n ... p ,i r..., %*>r r|*. ma*,f.cxhhrl*. «...nm.- r Millrr l.«-4t*fiando a morte, •- - •» i ¦¦- *e\i* ini*mijinv o* inimi -.». da rlOKKt i»|irt,ni;i.o* inimlfjo* da humanidadr pru \rt- -.|a» — cum t-MM tu' i» i iv Kiumli».• »recordavn trrrntrmrnlr. numa mani*fnttaçAo «ir.iu.ui.t ú nmi/adr rnirr iijuvrntudr Mvléllca e cubana, a íiuumdo rtini.M.ul i i....;.- Dimilro.. Ilnmr*ii;ii.t.,».i ii.iu mí uu ¦:...-«:.- lídrr daHulcnrl.i moderna, ruja luln dr lilirr*InçAo «iin-.-.-.i r levara a ralm. maulamhém — r prinripitlmmte — o mi*litantr revolucionário dr importunemmundial, o dirigente da lniern.irittn.il('omuniM.i. o combatente rntrr us ut.n-corajoso* dn nntif..M-.<>mti ruropru iiurrm IHM rttlrrn.ir.i o n:i/ismt.. I.i.ii .indo da própria Alemanha liilleri-.a. nn*dr rra prore«*atlo prlo «incí-ndio d»Itriclislau*. o lò.ir... '..-n apelo aos pu*voa europeu* paia qur compreende**sem a natureza do fascismo r xe le\an*lassrm contra éle.Jorge Dimitrov reprenenlava eletiva-

mente toda a \rllia iteração dr mililan-tes comunistas qur foram rapa/rs drtirar o movimento socialista das io*certezas e das amhiituidailrs ulópirase reformUlis para iirirnl:i*lu no ca mi-nho da construção lant.itri dr novassociedades. Travou sua luta no decor*rer de acontecimentos excepcionais: oassalto fascista ã Itália, à Alemanha cuma «Srie de outras nações grandes cpequenas (entre as quais a própriaBulgária de Dimitrov). a agressão con*(ra a Espanha, a catástrofe da guer*ra: até à organizarão da Resistênciaeuropéia e â vitória das forças sócia*listas. Eis porque .se pode dizer que avida de Dimitrov se confunde com lo-dos oo maiores acontecimentos ouro-

doa primeiros cinqüenta anos deaéetalo.

CAMPEM) DO ANTI FASCISMO

A vida poütica de Dimitrov é mar-emda pelo vigor de sua luta contra ofascismo. No VII Congresso do Comin-tora, tm 1996, lança a palavra de or-dem: cFrente única proletária, frentepopular antifascista contra a ditadura• a gaeira». Também a st» Bulgáriacaíra sob a tirania fascista com o golpede Estado de 19.14 e se preparava paraingressar no Eixo e participar da lou-cura guerreira dos novos bárbaros.

Um momento inigualável na vida deJorge Dimitrov foi aquele que o viu

¦ ¦ -i diante do* iuuem na/tMiu, no promm de l_eipt.ii ti1'*.), acuaado dr terparticipado da •rotiMpiraçAt» .ni.du.ti*que rontra a Alemanha» e de ler «or*ganindo o inréntlio do Krirhslag».

Cm 27 dr frvvrviru de IKU om na*listas, qur in m.-.r. t-xni a procuradr um .uriiAiH pura di»*mhrr as or*

im•¦!• ¦"¦- operárias r rliminar fluíra*i.i. ni.- os atua dirigente*, incendeiam or i'..« rn de « iini.iI. srdr do Keirhstng.«i. comunista* -••• iiru<*atlcM do inrén*dio. k .. i.ii.iiMi para colocar o Partidoi .".ni uii AlrmAo na ileguli.Uile. Su*.. - » ii.H-uir. miu declarados ilegal*lambem »* «MH-ial-iIrmorralas. os rato*liros, oi iii-iiiiH i.ii.i- t os liberais. Ajustiça a Irmã é mnirregada de montarum processo sensacional sobre a de**Ituirju da sede do «Parlamenta do Ter*eeiro Itrirhn. Sentant*«*e no banco dosacusados «us emissários do comunismoinlTtiinion.il». Jorge Dimitrov, presona Vlrmanha. r n principal acusado.

Knirrianiii. o processo se desenvol*ve dr mudo inesperado, bastante dife*rente daquele qur os nazistas espera*vam. >2 jornalistas rslrangriros e 12a Ir mães esláo presentes. A imprensaInternacional, dr acordo com a orien*tação dos diversos jornais, insulta efaz provocações dr acordo com osacusadores hltleristas ou então mohi*liza-sr rm lórno ilr uma vasta cam-panda dr solidariedade a lume Dimi*liov r dr denúncia dos sistemas na*zislas. O processo dr I.eipzig despertaa atenção de todo mundo.

(.ocbbels e (ioering se apresentamdiante da corte como grandes acusado-res do comunismo. Dimitrov desmas-caia-os. prova que o Reichstag foi in-cendiado pelos nazistas, documenta ocaráler democrático e popular — e nãoterrorista — da lula dos comunistascontra o fascismo. Numa série de in-lervenrões. Dimitrov examina o cará*ter de classe do fascismo, prevê osmovimentos sucessivos que levarão aEuropa à catástrofe e à guerra.

Os juizes, diante dos olhareo domundo voltados para Leipzig. não têmoutra alternativa que absolver os co-munistas. Jorge Dimitrov permanecena prisão mais algum tempo. Entre-tanto, em seguida a uma grande cam-panha internacional de solidariedadeaos acusados, em 27 de fevereiro de1934 é libertado e expulso do terriló-rio alemão. Dimitrov embarca paraMoscou.

Xa capital soviética. Dimitrov é in*vestido no cargo de secretário da In-ternacional Comunista (1935). É dessaépoca o seu célebre discurso de análisedo fascismo e sóbre a necessidade daunidade operária e popular.

OIM. •.NT/.AI.OH DA RKBIHTft.NTIA

Dimilrot foi o niaanisudor e diri-gente da ir.i.i.i.»..« «i.« puta 1...1 •.««.•contra o» ocupante* ii.i--i.i_i-. In»pirnua criação da Frente Patriótica que di*rigiu as lutas pela (ormaçAo do nó.oEstado húlgnro, democrático e popular.Depois da vitória, em i'T.. foi eleitodeputado e rlirfr do governo da Hul*gária. boato qur ocupou ntr o dia 2 dejulho de lOItt, quando fnlrreu em Mu*-cou.

Dimilro») drivou numeroxos diuumen*iu- palitiros, entre os quais *An ntnisimporlnntes ns discumos pronunciadosIUI Inlriii iiii.iuil.

aü adtento do fascismo — dis»* num

dos «ni diKurrt-ii — não r uma suh»<ii.ui-'." ifi ui.li dr um ..«»«.•« rn» imi üui .por outro, mas e a mndifirnçáo de umafurma e*tatal do dumlnio de clasat daluir i-v» 1 — n democracia burguesa— por uma outra, a ditadura terrorista.ii-. tu m bem qur mascarada por uma•in .«da sncial e narional.»

•«Mas, a vitória do fascismo náo élnci,:.\el. ». dilirii encontrar na hia*lórla política do após-guerra um outroprriodo no qual os interesses da classeoperária, dus camponeses, da pequenaburguesia. ...no qual os interesse* dacultura e da ciência, os interesse* dapas e da democracia estejam tAo deacordo que possibilitem a unifiraçáorontra o pior inimigo da humanidade:o fascismo.»

¦m-r 4 ^mmmmmmmmmt^mmm\ ^^mm^^^^mmmmmmemm^mmmmmmmmmmmm^mmm^mmmmmmmmmm^ ^mmm* mI LdF^l limW ' _^S__Í_____________K,'* * ^____________________________________________________________________Hw ~A\\ wb ^^ÉEí;* *m II uirlLi I

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Um Revolucionário Diante do Tribunal NazistaMo dia 3S de setemhr». de

19S3. perante o tribunal deLelptff qne o julgava, Jun-tamente com outros cama-radas, eomo tutor do in-eêndio do Reichstag, emBerlim, Jorge Dimitrov pro-nnnclou um discurso (o pri-metro perante a corte na-slita) qae chamou definiti-vãmente a atenção domondo para a naturesa doproeeMO que se realizava,para os objetivos a que se

propunham os Inimigos dopovo alemão com aquelafarsa. Desse discurso são osapontamentos abaixo trans-critos, um .sucinto relatodos primeiros anos de lutado grande revolucionáriobúlgaro."Nasci em 18 de junhode 1882. em Radomir, Sofia.Abandonei a escola depoisde terminar o sexto grau.Até 1904 trabalhei como tl-pógrafo.

^V^^H/Pt^ MrmmW ______B-ÍÍ________!

t ^^ W*. . \,^^ B' dfL • .-_______^^_k. ¦•¦ ''''¦'*+*. ¦ t|H mÊ*"*^*fc*" \^4_B ^9mI ' __j» ^H H8

DepQ.c c!o processoJimilrov^ depoi- do processo dc tciozig, embarcou paraMoscou, onde foi aisumir o enccirr-o dc- _'.crctáfio do In-

l.n!rcoucia oca-tsrra.ioic;! Csnvniila, O fjioncle d -.'

süc, rSTncr Ci v.m n-Or. Tci-ck!.!. -.n, o qjal não via hán.u.ios anos. A io.o « de Lmniltov com íuo meie.

Sou filho da classe ope-rária da Bulgária. Crescidoe educado nas fileiras domovimento operário revolu-cionário iatuo nesse mo-vimento desde os quinzeanosi.

Há 23 anos sou membrodo Comitê Central do PCda Bulgária. De 1904 a ..1923 fui secretário da UniãoSindical Geral. De 1913 a1923 fui deputado do Par-tido por Sofia, no Parla-mento da Bulgária. Fuitambém representante doPartido na Circunscrlçáode .Sofia e no conselho dedistrito de Sofia. Ao mes-mo tempo, atuei tambémcomo agitador e jornalistapor encargo do Partido.

9 de junho de 1923. Gol-pe militar. Derrubada dogoverno Stramboliski pelesoficiais c terroristas mace-dònios, protegidos pelo rei,pela social-democracia econtando com apoio estran-geiro. Milhares e milharesde camponeses opera-rios e intelectuais assas.I-nados. Stramboliski, assas-sinado . Os partidos maisfortes — União Agrária Po-pular e Comunista — dis-solvidos,

Supressão (1« Iodos os dl-reitns e liberdades das mas-sas do povo. Implantação de-um regime militar fascista.

Indignação enorme. O le.vanto das mnssas do povo éinevitável.

2.3 de setembro. Levantedo.s operários e camponesessob a direção do PC contraos carrascos do povo e usur-padores do poder, por umGoverno Operário e Campo.11 és,

Participei ativamente ecomo dirigente da luta, co-mo homem do meu Partido.

Depois de uma semana delutas armadas, o movimentofoi esmagado. Juntamentecom uns dois mil compa-nheiros de armas, atravessei,.sem cessar um instante aluta, a fronteira iugoslava.

Ali, fomos tratados Ini-' -lmente como presos polf.ticos, e depois como emigra-dos políticos. Desde então— há justamente 10 anos —vivo no estrangeiro eomoemigrado e escritor politi-co; sem 10gi_.uar.1ne como

estrangeiro e com um nomefalso, porque meus inimigospolíticos continuaram ame_i-çando matar-me, Algunsmeses depois do levante dosetembro, fui condenado amorto à revelia como ,1 lm.prensa anunciou. Jamais fuiiníornr.ido pessoalmente dasentença.

Estou orgulhoso daquelaluiu! A única coisa que la-menlo é que eu e meu Pai-tido não éramos então ain.da verdadeiros bolehevlqucs.Por isso não soubemos ur-ganizar e concluir com í-xi.to êsse histórico levante po.pulai- com o proletariado áfrenle.

Nossa organização politi.ca e tática insuficienicmeti-te bolclievlques, a falta deexperiência revolucionária eespecialmente nossa posi-ção oportunista, dcnomimi.da neutra, diante do gulpamilitar fascista foram tato.res que contribuíram muitopara que o.s assassinos e car.rascos du povo búlgaro, osusurpadores do poder esmn.gassem o levante das mas-sas...

Em outubro de 1923, par-ti para Viena.

Apoio para meus rompa-nheiros de luta, que sofriamna Iugoslávia. Campanhaem defesa dos irmãos declasse perseguidos e selva,gemetíte assassinados naBulgária. Em Vieira fui di-retor e redator do órgão doPartido -Diário Operário.,durante trôs meses. Escrevidois folhetos denunciando oterror sangrento na Bulgá.ria, publicados cm búlgaro,alemão e inglês.

Na primavera de 1924 fuia Moscou, onde permanecialé l!)2li como emigrado po.lilico e escritor político.

No outono de 1929, iuipam Berlim...

...Viagens a .Moscou, Viena,Amsterdam e Paris...

Em 1932 regressei a Ber-lim para organizar pessoal,mente a campanha pró-anis.tia 1 movimento em prol dulibertação dos trabalhado,res búlgaros vitimas do re-gime fascista miquele pais

N. R.).Jamais mo imi-i ui na pu.lítica alemã, Não me ne-

nhum contato cnm n PCA.Isso não era necessáilo p.i-ra o meu trabalho. Mas. di-go francamente, se tivessenecessitado desse eontalopara o meu trabalho, teriaestabelecido Imediatamenterelações com o Partido Co-munista Alemão.

E' certo que sou um boi.chevique, um revolucionárioproletário. Tenho que acen.luar revolucionário proletá-rio porque agora vivemosdias de ini confusáo que atéo príncipe herdeiro alemãose proclama revolucionário...

E1 certo também que comomembro do Comitê Centraldo P. C. Búlgaro e membroda Executiva da Internado-nal Comunista, sou um co-munista responsável e diri.gente.

Disponho-me. com muitasatisfação, a assumir intei-ra responsabilidade por tô-das as resoluções, documen-tos e ações de meu Parti-do búlgaro e da I. C, masprecisamente por isso é quenão sou nenhum aventu-reiro terrorista, nenhumputchlsta. nem nenhuni in-cencüário!, Também é inteiramentecerto que eu advogo a cau-sa da revolução proletáriae da ditadura do prolcta-riádo. Estou firmementeconvencido de que essa éa única solução e salva-ção para a crise econôml-ca e a catástrofe da guer-ra do capitalismo.

E a luta pela ditadura doproletariado e pela vitóriado Comunismo é indubità-vt lmente o sentido da mi-nha vida. Desejaria viverpelo menos 20 nnos m a I spelo Comunismo e depoismorrer, tranqüilo. É precisa-mente por isso que sou ad-versário decidido dos mé-todos de terror individuale do putchismo e não porconsiderações sentimentaise humanismo.

De acordo com nossadoutrina leninista e com asresoluções e a disciplinadaI. C. que são para mim epara todo o. verdadeiro co-munista a lei suprema, soucontrário ao terror indivi-dual e 3. aventuras golph-tas do ponto de vista da

conveniência revoluciona-ria. No próprio interesse darevolução proletária e doComunismo.

Sou efetivamente umpartidário entusiasta e ad-mirador do Partido Comu-nista da União Soviéticaporqui este Partido gover-na o maior pais do mundo,uma sexta parte da Terra,e constrói tão heróica evi-loriosamente o socialismo,

Mas, jamais fui um envia-do do Partido Comunista daUnião Soviética na Alemã-nha. como pretende de-monstrar a ata de acusa-ção. Minha única ação ile-ga! na Alemanha consisteem que vivi vem registrar--nic na policia e com umnoire falso.

M s s. desgraçadamente,não podia viver de outromodo' Não tenho nada quevc com o incêndio do Rol-chstag, direta ou indireta-mente Vi Vai. der Lubbe,o incc-nd'árlo do Reichstag.pela primeira vez nestasala. Quando em 28 de fe-vereiro pela m a n h ã, notrem de Munich a Berlim,li nos jornais a noticia sô-bre o incêndio do Reichs-fag, calculei imediatamen-te que os autores desse cri-me ciam infames provoca-dc-e; ou gente cerebral epoliticamente desequilibra-da. em qualquer caso ini-migos do proletariado ale-mão e do Comunismo. Ago-ra inclino-me mais a crerque o incêndio do Reichs-tag — essa empresa anti-comunista — foi produto deum pacto entre a provoca-cão uolílica e a loucura po-lítica.

É quase impossível inf 11-s:i»- uma ofensa mais irri-tante à minha honra re-volucionária, política e pes-soai do que a suspeita e aacusação de ter participa-rio nesse crime contra opovo e o Comunismo. O queme consolou e me consola,é que meus irmãos de lutabúlgaros, os irmãos de cias-se no estrangeiro, os pro-letários revolucionários naAlemanha e todos os queme conhecem dc um modoou de outro não duvidarãoum só instante de minhainocência! ...

25 de setembro de 1933".

DimitrovE õs QuestõesDa Frente Única

Oe 1934 oié 1943 Joig* DimiMov foi iwetóilo doComit-60 í«e(gllvo do Inleiooílonol Comuolito. Além dopulroí méiiloi, feiiolio no íuo oluotío 6 Utnt» da K agrande conliibuiíòo <jve piopoidonou 00 movimento opo.lário e «omunlilo Inltmodonol, e»pe<lolmen»o ouiopeo, àluto condo o foidimo.

Seu iclalòrlo 00 7* Conoieiio do Intemodonol, feoll-iodo em Moicou em 1935. intliulodo «O ovonço do foi*cimo e 01 lorefoi do Intemodonol Comunlilo no luto polounldode do dotie optfàiio «onlio o íoidimo» o o ponto0110 que moitou o inlogiotào de iddoi 01 tóiç«» onllfot.dilai numo omplo lienle únieo de .lulo conlio o Inimigocomum. O documento oboUo, olé hà pouco tempo inédito,reglitra ai onoloçôei de Diminov poro o dlicunôo de le-moi feladonodoi com o reloloiio por éle lido perante oCongreiio do IC. Mo 01 opiniòei peiiooii do gronde di-rigenle búlgaro lòbre olgumoi queitôei relodonodoi como frente único, o luto conlro o foidimo e o político doi co*munlitm em relação ooi mui oliodoi neiio lulo.

DOCUMENTOParcebe*ie, do raicunho do eiquemo de relatório,

como e qual deveria ier, no minha opinião, o coróler doInforme lebre o legundo ponlo do ordem-dodio do Con*

greiio.Ademali, eu queria, aindo, apreienlor ei icgulnlet

queilõei paro lerem ditculidai na próxima reunião comot camaradaii

— SOBRE A SOCIAL-DEMOCRACIA1) E' iuiio ou não o qualificação lumória da iodai*

•democracio como lociol-faieiimo? Adotando ena poiicão,muitai veiei tivemoi barrado o caminho poro uma reapro*ximacão com 01 operárloi tocial-democraloi.

21 E' juito coniideror a lociol-democracio, em lodo

parle e em lãdai ai condições, o principal luilenlàculo io-ciai da burgueiia?

3) E' juito coniideror lodoi 01 grupoi lociol-demo-cratai de eiquerda o perigo principal?

4) E' justo ou não a definição sumária de lodoi 01quadrot dirigenlei dos parlidoi locial-democrotat e doslindicotos reformistas como traidores conscientes da clossooperária? Deve-se de falo levar em conla que, no cursoda luta revolucionária, junto com 01 operários sociol-dt-mocratai, não poucoi doi aluais funcionários responsáveisdos partidos sociol-democralai e doi sindicatos reformistasenveredam por um caminho revolucionário; é do nono in*terésse facilitar de Iodas ai formai ena passagem, ocele-rondo aisim também a paisagem doi operários locial-de-mocratas para o nosso Partido.

5) Nco lera talvez chegado o tempo de abandonar-mos 01 nossos discursos sobre a possibilidade ou a impôs*sibilidade de conquista dos sindicatos reformistas e de oo*locar, em vei dino, claramente, perante ei seus mlllton-tei, a tarefa de transformar énei lindicatoi numa armada luta de dane do proletariado?

6) A queitão da unificação dos sindicatos revoludo*nárioi e reformistas, tem levantar, como condição prelimi*nar( o problema do reconhecimento da hegemonia doi par*tidoi comunistas.

II — SOBRE A FRENTE ÚNICA "^1) Necessidade de modificar também, de acArdo

com a nossa situação, a nossa tática de frente única. Emvei de compreendê-la unicamente como uma manobra paraderrotar a social-democracia sem levar a efeito sérias ten-tativas para a criação de uma unidade efetiva dot ope-rárioi na lula, nós devemos transformá-la em fator realdo desenvolvimento da luta de manai contra o avançodo fascismo.

2) E' necessário abandonar a posição segundo aqual é possível dar vida à frente única somente a partirde baixo, assim como é preciso deixar de considerar opor-tunismo toda orientação voltada ao mesmo tempo paracontalot com os órgãos dirigentes do partido social-democrá-tico.

3) Necessidade de desenvolver a iniciativa com-bativa das massas, sem a tutela pedante doi parlidoi co-munistai em relação aoi órgãos da frente única; não ta-garelar sobre a hegemonia dos partidoi comunistai, masrealizar atrovéi de atos a função dirigente doi partidoscomunistas.

4) Necessidade de modificar radicalmente o nossocomportamento em relação aos trabalhadores social-demo-cratai e $em-par»ido em todo o nosso trabalho de manas,de agitação e de propaganda. E' necessário não limitor-soa afirmações geraii sobre a traição da social-democracia,mas, concrelamente, pacientemente, eom argumentoi namão, explicar aos operários para onde conduzir e para ondajá conduziu a política social-democrática de colaboraçãocom a burguesia. Não lançar tudo sobre as costas dos di-rigontes social-democratas, mas apontar também a respon-sabiliclade dos próprios operários social-democratas levan-do-os a meditar sobre a sua própria responsabilidade e aprocurar o justo caminho de luta, etc.

111 — SOBRE A DIREÇÃO DO KOMINTERNE' necessário modificar os métodos de trabalho e da

direção do Komintern, levando em conta que não é pos-sK-el dirigir de Moscou, operativamente, para tôdas as quês.toes, tôdas as 65 sessões do Komintern que atuam nas maisdiversas condições (partidos nos territórios metropolitano!e nas colônias, partidos de países industriais altamente de-senvolvidos e de paises predominantemente camponesespartidos legais e não legais, etc). '

E" necessário concentrar a atenção sobre a direçãopolítica geral do movimento comunista, sobre a ajuda aospartidos comunistas nas questões políticas e táticas fun-dementais, sobre a criação de uma direção bolcheviqueestável dos partidos comunistas no local e sobre o refor-çamenlo dos partidos comunistas com funcionários, à basede uma redução do pesado aparelho burocrático do Co-mitê Executivo da International Comunista.

E" necessário um ulterior desenvolvimento da autocrí-tica bolchevique, por meio da qual às vêze, ficam sem seresclarecidos grandes problemas políticos (questão da atualetapa da crise e da chamada conjuntura bélica inflado.nana, opinião e ensinamentos decorrentes dos aconteci-mentos austríacos, etc),

E' impossível realizar uma modificação nos métodosde direção e de trabalho do Komintern sem resolver emparte o quadro de funcionários.

Particularmente, é necessário um contato estreito dadireção do Komintern com o Birô Político do Partido Co-munista (bolchevique) da URSS.

. X ¦ . .- ;i-.-.s... s. ,„-,,—_^y,-..-_,^..,-.„,„ m***

Page 5: LARGO DO MACHADO Preparar Comício da Independência · E esta luta é inseparável de uma ativa participação na campanha eleitoral, ... ¦ Legalidade' é como uma palavra mágica

I•—' 1(0 df J.ma.ro. ItmOflO dl 1 O 13 d* «aiou,bro d* 1962

. 140* ANIVERSÁRIO DO 7 OE SETEMBRO

NOVOS RUMOS I-

A Independência do Brasil: Uma ConquistaDas Lutas do Povo Brasileiro

Ainda hojr muitu jovem brasileiro aprende nas••H-tilas, que a independência do Brasil foi uma da-diva do príneípe»rej,enle que depoi*. *eria o Inipeia-dor Pedro I, A iiult;tendem... nas t*om|)èndio» deliiütoria. e*ia tiiutbülijuida no grito do Ipiranga e nàona* lula* do !>..... Ao «miraria oa tompéndio» deiiiiiloria — mesmo o* de hwloríadort* re*|»eHaveiti,de muitos volumes — ocultam as lula* popularesCela

ii;.;.,..-:,.. i.i-i.i do Brasil. Por que as ocultam?orque as e-ltumm dominantes temem .• luta* po»

pulares em ueral. alarmam»se eom a partici|)*çiiodo povo nas ações decisivas para oa seus destino»NOVOS RUMOS, jornal dos trabalhadores e do

povo. presta homenagem á data oficial da indepcn-dència do Brasil — o 7 dt Srtcmbro — relembrai»»do aqui as principais lutas que antecederam o rom»pimento do* lusos políticos com Portugal. É umahomenagem aoa vcidadeiios combatentes da mdc-pendência, aqueles que souberam 1 incluiu os maissentidos anseios e ns mais nobres aspirações doin.-..• brasileiro. Os documentos a que nos rc|x>rta-mos aqui sao divulgados de ha muito, mas os his»tnriadores olieiais os desprezam Nas cartas do Prin»ctpe Regente querem ver apenas "astticla" de quem

AS PRIMEIRAS LUTASPELA INDEPENDÊNCIA

I)i'|miU ii.i Ini-oníldenelnMi.n-ira a itu-tióputc poriu.«jiteaa cíií|hii]i,i todo» w» es-íurço* paia iii.hiiit ii fii.i.»>il prcMi aus jiiieri«».N-)i diwcolunl/adores. Sun», nquc/ii»1'iniilnunv.im a s»-r exporta.•Iii« p.iiii a Kuropa. liim ali.m 'iii.ir ii lii.No o ii ik-íosiiIíiiícil.i nuhrc/ii lusitana e par.«•cia i-onsidcrnvel pra nv.\-IHjtiada pura a Inglaterra, oMii-rlflcio (le Tnailenies r»una companheiros não foraSan. Menof. de um decêniodepois n «jublevaçÃo delineia-.se na Bahia, Cerla manhã,pelas mas ila Cidade doSalvador aparecem escritospregado*, hf portas *• dirigi,«lo.s Ao pn\i> . Kra o anoile 1708. F.Nsc.s. escritos re.clamavam medidas para nprogresso do comércio do ca.eaUí tabaco e pau-brasil etodos os mal* gíneros denegócios e mais \1veres...Aqui virão todos o§ (navios iestrangeiros, tendo portoal>-rto...*

Tais incitações à lndepen-denda, nascida do seio dopovo. Incorriam em crimesde leM-maJcstade e em penade morte. A Conjuração dosAlfaiate*, de fundo eminen.temente popular, envolvendojovens artesãos e soldados,pugnando pela República,<por um governo democrà.tico, livre e independente»,•ra um brado de autonomianacional, de consciência denacionalidade. Nela sacrlfi.cam.se muitas vidas precio.sas.

Maa ê em 1817 que a vagada Independência rebentamala alta, alastrando-se pe-lo Nordeste. As agitaçõesnativistaa vinham de longadata. O esmagamento a fer.ro e fogo, pelos coloniza,dores, da Inconfidência Ml-neira, a execução pública deTiradentes, a deportação dosmais proeminentes conjun.rados para a África, as per-seguições subseqüentes aospatriotas que anelavam aliberdade — nada disso lm-pedia que o povo brasileirocontinuasse lutando pelaemancipação nacional.

Havia razoes de sobra pa-ra isso. Já em 1815 as Ca-maras haviam dirigido umarepresentação ao prínciperegente contra a opressãoque o povo suportava. O co.mérdo continuava sob o es.trito controle dos coloniza,doras «uropeus. Aumenta-vam dia a dia oi impostos.Esoasaoavam os gêneros.Não existiam liberdades po.li ticas.

As Idéias da Revolução

Francesa e d» Independênciai.i.i-i..-,.:: i andavam uo ar.itepúbiira significava «•..'..•¦liberdade, Indepeiideri.ia na-cionai,

ti movimento aiiirjdo qur*!-i..-i.i.i uu Recife a ti demarçu fie 1817 tt>m i-unlioi-inliieiitvinenie Indt-pemieii.ti»la. embora regionalmentelimitado. Kxígia.se a expul.«¦ao dos roloni/adore.%. rccla.mava.se a u.icinitAÍí/.ação docomércio, que se encontravanas mãos dos estrangeiros.I>eiuinciava-se * asfixia dosImpostos, Reivindii-nva.se li.li rdade política «¦ liberrlade• i-onãmlca,

A 10 rie marco e procla.iiiüda a República em I'ei ¦nambuco. O movimento seirradia ràpidamenie a Tarai,lia. Alagoas. Rio Grande doNorte. Sâo enviados pelosrevolucionários emissáriosao Ceará * à Bahia. No Cra-to. com o apoio do povo.José Martinjano ile Alencarproclama a República.

A Junta governativa ins.taurada no Recife melhoraos servirjos público*, supri.me impostos que pesavamsôbre o comércio, toma me.diria* de defesa contra oscolonizadores. MU escravossão declarados livres e ar.mados. Formam.se batalhõespatrióticos.

Maa havia vacllacêes daparte dos próprios revolu-eionários. A massa do po-vo não *e reconheciam maisdireitos do que os já exis.tentes. A escravidão comoinstituição permanecia into.cável.

O resultado * que. quan.do as forças dos coloniza,dores atacam os Insurrec.tos, estes se dispersam emgrupos de guerrilhas, masefêmeros, porquanto não ti-nham profundas raízes nopovo. E são facilmente es-magados.

Os chefes do movimentode 1817 no Nordeste — Bar.ros Lima, o «Leão Coroado*.Teotônio Jorge, DomingosJosé Martins, o padre Roma,o padre Miguelinho — sãolevado* a íórca ou fuzila-dos pelas autoridades colo.niais. Os participantes da in.surreição ferozmente perse.guidos e supliciados.

Mas o sangue generosodesses bravos — «o primeiroque se derrama em lutafranca de brasileiros, a que-rerem a independência e aliberdade», contra os opres-sores estrangeiros, fecunda-ria o terreno das batalhas,que jamais cessariam, pe\aindependência nacional.

A revolta do pulsocontra os ferros

Ainda depois do 7 de se-tembro, foi necessária a in-terrenção do povo para con-solidar a independência po-lltica. A Iniciativa do prín-cipe regente e seus acom-panhantes proclamando aseparação formal do Brasilda metrópole portuguesa ti-?era como objetivo anteci-par-*e à radicalização dasluta» populares. O medo aoporo «ra evidente. Torna-ra-se impossível manter a,condição colonial do Bra-sil. Qualquer tentativa comêste objetivo só contribui-ria para maior unidade ecoesão das diversas forçasque se batiam pela lndepen-dència. E estas forças se re-velavam Invencíveis.

Daí, o príncipe portuguêster esquecido por comple-to a jura solene a seu paidn que jamais formaria comos lndependentistas, de quese manteria "sempre fiel avossa majestade, à naçãoe à constituição portu-guêsa".

Era preciso salvar os in-terêsses dos colonizadoresno Brasil, inclusive os lnte-rêsses ingleses, dos quais osportugueses eram interme-diários.

Somente em pontos isola-dos do território nacional oscolonizadores pegaram emarmas para manter-se atodo preço. Fazem-se fortessobretudo na Bahia, umadas províncias mais ricas,antiga sede do governo co-lonial. As forças patrióticassaem ao seu encontro nascercanias da Cidade do Sal-vador. Em Cabrito e Pirajâtrava-se a batalha decisiva,no dia 2 de Julho de 1823.Um poeta revolucionário po-pular (Castro Alves), jovemde 20 anos, cantaria maistarde o lance épico:

Nào! não eram dois povos(que abalavam

Naquele Instante o solo[ensangüentado...

Era o porvir — em frente[do passado,

A liberdade — em frente[à escravidão.

Era a luta das águias — e[do abutre,

A revolta do pulso — contra[os ferros,

O pugllato da razão — com[os erros,

O duelo da treva — e do[clarão!...

pretende enganar Lisboa, quando n piciendia caga*nat o BraAil, o povo brasileiro

Nfto virou* negar a enorme importância ¦•¦loriea que leve a rutura da dependência políticaentre o Brasil e Portugal, Man é nete««ãriQ reconhe*. n --.!¦ e eittinar. como um» lição liar» a atualidade.

3ue a independência foi im-umpleia. uma m que a

rl> liiirit.i,, econômica foi mantidaDe colônia de Portugal, cnt&o em tase de deca»

dència. pauamoa a «emicolónia da Inglaterra, comii qual paiuamos a faier o groK>o do nosso comércioe a cujos banqueiros comevamo* a em|>enl.ar rique-zas e recursos nacionais. Em 1825 tres ano» upenuâdepois da independência, contraiamos em Londresum enorme empréstimo de It milhões de libras «•¦«.¦-.línas. que constituiria o primeiro grande cio da ca»deia de empréstimos que in no* amarrur cada vezmais à finança Internacional. Os Rotscluld pa*4u»vam a controlar a vida econômica do Brasil, impon»do»nos condições onerosas c humilhantes, pelns quaisempenhávamos o no*«o próprio futuro e sacrifica»vamos o nosso povo. Apenas um punhado de com-musas dos banqueiros acumulavtt lortunas á custada agiotagem internacional.

O príncipe t a viajante inglesaI m 1821 a luta e»tá no.

¦ amente aberta. O PríncipelU-gvnte. qu» dopol* •••:...uprr-iviitadu pela hUióriduiidal e pelo» laUeadoii'».... história i-uinu » aiauiuiU independência do Brasili-Mivvia a I ilt« uutubro .....',.¦•!•¦ auu i, ...».• um •' >i ..... ,i... 4iitt'» üu 7 de ».-.lembtu! * »<-n p¦ • u do*>•¦ i.«:... potii.^ue» .". ¦•.. VI:

.A iiiilepciiuciul« icin..».-qm-iiiiu «.viuii i-umigu e cum.i uiy.i. com iiriilium con.M*guiu. nem cotiMjniirú, put-'im- a tumba honia c ¦< delar maior quu lodo o Brasil:quuriani.rne c dl/em que muquerem aclamar Imperador;piuicsit. « vossa m*>it'»ta(i<-que nunca kcrel perjuru.que nunca lhe serei i..Im».•- que «-ii'.» u>i buiilcirus'Uno i-.»a luucttra drpujsrie eu e de toJos o* portu.guèse* estarem feito* empunas; • o que juro a vo*.sa majestade. escrevendonesta com o meu sangue es*ias seguinte* palavras: cJu-i«i sempre ser fiel a vossamajestade, k nação c a cons-tituição portuguesa».

REVOLTA LAVRANO NORDiSTf

Cm dos mais valiosos tes.temunhoi da revolta queàquela época já lavrava no.vãmente entre oa brasileiroscontra o jugo estrangeiro,vamos encontrar numa via.jante inglesa que se encon.trava então em Pernambu-co. Maria Uraham. Km seuDiário de uma viagem aoBrasil H821/1823) MariaCraham, escrevendo poucosdias antes daquela carta dopríncipe regente, a 22' desetembro de 1821, salientava"o díjpoitção para a re-volução que estávamosprevenidos existir há mui-to em toda a paríe no Bia-sil". Tanto assim que o go-vêrno inglês, bem informa-do, havia mandado um na-vio às costas brasileiras, nu-ma evidente tentativa desalvaguardar os interessesingleses no Brasil.

Maria Graham, naquelamesma data, registrava qun<a 29 de agosto (de 1321)cerca de tiü homens da mi.licia e outras forças nativashaviam tomado posse da vi.ia de Goiana, um dos prin-cipais lugares da Capitania(de Pernambuco), e tomadoà íórça a Câmara Municipal,onde haviam proclamado ofim do governo de LuU UoRego. Passaram então a ele-ger um governo provisóriode Goiana, para entrar emfunção até que a capital daprovíncia pudesse estar emcondições de estabeleceruma junta constitucional. Afim de acelerar êste acon-tecimento, haviam concen-trado forças de toda espé-cie, e entre elas várias com-panhlas de caçadores, qu»haviam desertado do co.mando de Luiz do Rego.Com essas tropas, tais equais, haviam marchado pa-ra Pernambuco. Na noitepassada haviam atacado osdois pontos principais: Olln-da. ao norte, em quatro lu.gares diferentes, e Afoga-dos, ao Sul».

No Recife, Maria Grahamanota, a propósito do mer-cado de escravos local, que"estava pobremente abas-tecido, devido às circunstân.

, cias da cidade, que faziamcom que a maior parte dospossuidores de novos escra.vos os conservasse bemfechados no* depósitos:», re-ceiando que os mesmos ade-rissem aos revolucionários.

No* dias subseqüentes, asagaz observadora inglesainforma que tropas reaia«desertam para os patriotasdiariamente». '

Referindo.se aos mestiços,escrevia que os mesmos es-tavam «longe de ficar paratrás na campanha pela In-dependência do Brasil*. E a13 de outubro de 1821 é i>e-remptórla: "Deixamos Per-nambuco com a firme con-vicçâo de que pelo menos

ttta parte do Brasil nuncamais te submtltra ao tu-go de Portugal".

':'. •'... - u-.v.i -..ii. IIip ei a dn.¦Ia pelai, luta* popularesque assistira. nt\„ estado deánlrr.u ¦¦-.'..,.., entre o \*>.vo. «ua Inabalável determi.nni.-.iti ile conquUtur a indr.pendência para m*u pai*.

AGITAÇÃO NA IAHIA

A Ualila nào estava me-nu» empolgada pela» idéiasrmanclpaclonistos que tm-puislouavam a lula em Per-nambuco. Maria Granam

, anuía a 17 de outubro de1821. ao chegar a Salvador:

. "Nio haverá provavelmenteprogresso até que se delinaa situação política do Bra-sil. Encontramos as cuisasaqui, ainda que nio tio de-sas*o*segadas como em Per-nambuco. contudo tendeu-do para o mesmo caminho".

O governo local estavaaparentemente em pânico.A visitante Inglesa e seuscompanheiros nio com.e-Ruem entrar em vários edl-ficio» públicos, cujas portasestavam vedada» a estta-nho». Aa tropas Unham si-do reforçadas considerável-mente. Consigna que existeuma disputa "em que to-mam parte realistas e inde-pendentes e todos os diasesperam-se hostilidades" < 21dc outubro de 1821). Encon-tra na Bahia gente que léassuntos políticos, "a maiorparte discípula de Voltalree excede-se nas doutrinassôbre política e Igualmentecm desrespeito à religião".

A propósito da Junta Pro-visória estabelecida no Riode Janeiro, então desfalca-da de alguns membros, ob-serva Maria Graham: "Opartido que se opõe a estajunta fala claramente emindependência..." O governoda Bahia fizera numerosasprisões e prenunciàva-se "aguerra civil em tempo nãodistante" i4 de novembrode 21). A 13 registra "esca-ramuça entre portugueses ebrasileiros".

CHOQUES NO RIO

Na carta datada do Riode Janeiro em 4 de outu-bro de 1821, o Príncipe Re-gente Pedro de Alcântararelata indignado a seu pai:"Neste momento recebi umafatal notícia, dada por umbrigue americano, de que a.vila de Goiana, em Pernam-buco, se tinha sublevado..."

No Rio, Maria Orahamencontrou, em dezembro de

.21, um ambiente de extre-ma exaltação entre o povoe parte da tropa em favorda independência. "Aqui eali (...) estacionava um ora-dor com seu grupo de ou-

.vintes, atentos às discussõespolíticas e arengas patrióti-cas..."

O príncipe fora obriga-do a mudar sua atitude,antes hostil à independên-cia. Em janeiro de 1822, par-

.tem as tropas dos coloniza-dores para Lisboa. No dia12 anota Maria Graham:"Ao voltarmos para o na-vio fomos detidos por ai-gum tempo no Largo doPaço por uma grande mas-sa de povo reunida para as-sistir a entrada da primeiraguarda brasileira no Pala-cio... Os habitantes em ge-ral (...) estão bem satisfel-tos por ver as tropas de Lis-boa despedidas, porque pormuito tempo foram tiràni-caments brutais com os es-trangeiros, com os negros enão raramente com os pró-prlos brasileiros...".

A 22 de janeiro, MariaGraham escreve em seuDiário: "Acho mais prova-vel que os brasileiros este-jam desconfiados de nóspor causa de nossa longaaliança com Portugal".

Em fevereiro volta à Ba-hla. Ai è informada de que"o desejo de independênciac a decisão de conquistá-laé universal".

Essa situaván de dependência em relação à l»-.gtatrrra to w -... . .-...a a paitir dc*tc «eculo. (ana década de SU. quando of oanqueuut» e Hnanci»«ta» inglese* sáo suoütituido* pelo* noite.aineiicanu».Vem durante oa m-ulos de coloniiat,ão portuguer*.nem *ou o» emprestimu» Iíoiuhu» da Cttv. em ne«nnuma outia epuea Ioi tâo gr ande a pilhagem detiimm nt|.. .-..• e recursos como Itoje ¦< ••» finançaInternacional Em 1832 éramo* 4 milhões de Itabilan»te» a serem extorquidos; em 1930. pouco mais de3U milhões: hoje somos bem mais de 70 milhõc*'t •• :.!-;¦¦:.i¦..;•;..ii..;.» do produto do trabalho do povobrasileiro é exportada hoje para Wall Street, a sededos magnatas norte-americanos que pilham o nos-*o Pais. que o dessangram. que dilüpidam as nos»*as i .q.... .i naturais, roubam o iruto de nossa (orçade trabalho.

A nov. luta pela independência nao termi»nou. longe di»m A •¦¦ ¦ .i independência econômicaesta por ser conquistada. Há uma consciência na-cionai dis»o c da necessidade de lutarmos por ciacom todos os nossos esforços, fcstc è o penhor da suaconquista.

U... Ficando eu, êle persistiriaunido a Portugal»

A medida que as lutas po-pulares pen. independênciado Brasil rJtscem e *e es-tendem a varia* províncias,o Príncipe Rctyiue muda detática. Suas carta» para aCorte em Luboa ja denu*tum o desejo de ficar uoHraail conto o ultimo re-rur*o para manter aqui aiioninaçao portuguesa. Emdezembro de 1821. quando..» lutas *c tornam mais vio-lentas rm Pernambuco e tiaBahia, fermentam em SáoPaulo e Minas, agitu-se oRio dr Janeiro, o Prim-ipcRegente transmite a Liubuauma opiniio que diz exprrs-.-.a "pelas ruas": "Sc a cons-tituição e fazer-nos mal,leve o diabo tal coisa, ha-vemos de fazer um têrmupara o príncipe não sair,sob pena de ficar respon-sàvcl pela prrda do Brasilpara Portugal".

t claro que semelhante"perda" só poderia aer la-mentada pelos súditos por-tugueses. não pelos nado-nais, pelos brasileiros.

A 15 de dezembro dc 1821repete em carta a Joio VIa mesma arfnrmentação deque sua volta a Lisboa se-ria a perda do Brasil paraPortugal. Transmite a Lis-boa o que seria, em resu-mo, a representação de Mi-nas e Sao Paulo: "Ou vai<o príncipe de volta» nósnos declaramos Independên-tes. ou fica, e então con-tinuamos a estar unidos".

Nessa mesma carta, acenaPedi o de Alcântara com apossibilidade de "Ingleseseuropeus" e "a-nrrlranos In-gloses" ajudarem a.s lutaspela emancipação do Bra-sil.

A 9 dc janeiro de 1822,oito meses antes da procla-mação da Independência, oPríncipe Regente era ainda

mal» taxativo quanto a nr-cessidade de permaneceraqui a fim de manter o do-utinio português ..jo outroestatuto que nio o direta-ncnle colonial. Escreve a

Curte: "...que logo que- Lisboa • dc»ampara*sc oBrasil ele se tomaria iudr>pendente r ficando eu. êlepersistiria unido a Portu-gal".

Reconhece rm carta dodia seguinte que "rom a fôr-ca armada e impossível unirBrasil a PortURal".

Essa carta contem a maisclara das revelações de quetodu o mu jogo para "fi-car" eslava intimamente II-liado ao mterr.ve vitaldus colonizadores portu-Ruéscs para preservar aquiseu domínio. O príncipeafirma a seu pai — e pedeque mo*!rr á.s cortes — acarta em que opina com tó-das as letras: "... enquan*lo eu estiver contendo comtodas as minhas forca» adeclaração da independên-cia, já por alguns bem de-sejada c que será a meuver ique antes nio queriaver), inevitável..."

í-stes foram oa anteceden-tes imediatos, as últimasprovidências, por parte doscolonizadores, i proclama-ção da independência a 7dc setembro. A alternativacra essa: ou deixar que aslutas ganhassem corpo, e aindependência seria comple-ta e radical, ou tomar a ini-ciativa do movimento, man-tendo aqui os interessesdos colonizadores, fazendo--se unia meia independên-cia. O príncipe regente eseus acólitos, com a intei-ra ciência da Corte de Lis-boa. optaram finalmentepela quebra dos laços poli-ticos, tratando de mantera dependência econômica.

Ajuda a NOVOS RUMOSUm amigo (Caratinga — Minas) ...Marítimo patriota (Rio — GBi ...Elias Nicolau Martins (Rio — GBi

50,00500,00

1.500,00

Aniversário da revista «Leitura»

Com a presença de escrl-tores, jornalistas e perso-nalidades, realizou-se 5a.--feira da semana passada,na ABI, um jantar come-morativo do aniversário defundação da revista literã-ria Leitura, dirigida porBarbosa Melo. Entre a.spersonalidades pre sen-tes contavam-se o minis-tro da Educação e Cultu-ra, sr. Robprto Lira e rr-presentantes do - corpo dl-plomátlco.

O diretor de Leitura, Bar-bosa Melo. anunciou unianova fase da conhecida pu-bllcação que tanto tomcontribuído para a difiisfio

da cultura brasileira, emparticular da literatura deficção e da poesia. Agora,Leitura, passará a puollcarem cada número uma se-ção dedicada a problemaseconômicos do Brasil. Oob-jetivo da direção da revis-ta, segundo anunciou Bar-bosa Melo durante o en-contro na ABI é fazer comqup ela contribua cada vezmais para o estreitamentodas relações culturais entreo Brasl! e os países latino--americanos de língua es-panhola. Com êste fim,Leitura terá uma ediçãorm espanhol, sua ediçãointernacional.

«AMÉRICO — ESTEMUNDO E O OUTRO»

Américo — Êste Mundo eo Outro, dc Milton Pedrosa.acaba de ser lançado naslivrarias do Rio pela Edi-tora Civilização Brasileira.

Milton Pedrosa Já se ha-via revelado, há váriosanos, um contista de no-távels qualidades. Estas fo-ram confirmadas pelos seusmais recentes trabalhos deficção no domínio do con-to: O Homero Que Não Gos-tava de Cães (CivilizaçãoBrasileira) e Noite e E«rpe-rança (Editorial Vitória).

O novo livro de MiltonPedrosa — Américo — ftsteMundo e o Outro — é umanovela com predicados deromance. Estruturada comtécnica que a aproxima ria?obras de mestres do Rène-ro, .a novela de Milton Pé-

drosa representa uma va-llosa contribuição à boa II-terá tura brasileira contem-porânea. Um de seus ire-lhores atrativos è a língua-gem simples e clara ouetorna a leitura ag.radá"e!.ao lado de um enredo quemostra fértil Imaginação doficoionista

Américo— Êste Mundo «io Outro tem qualidades quea destinam a êxito de li-vraria.

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Conlo d© Página

ímU

MISUMiTáVIi

.-.s . .... j.,.-.a.:» rMiriiüi ao,ui i ifnonviftiâ rtiitartiim ». c :.j. ; ..<•:•.. £10*4* t taUlw. • crOAK* M ' U*a*o*l*»».*, tU»|i», OilUO UtttiO «*« |*»m*í . ...u».f aa ano «•ramo ú* u«nwt du qu* t*i* Mia lâUMW**#l T\*oo tJtmmlio temcitte.fi |»uf fetju* qw« »w»r o qu* • »*t* ••«*••r mimo*, patíve muno «•'¦ .•»!«¦¦«¦ 11.

Acom e o caio do» menóiio* da Ouan*lMia ou* fora*»tuaiHiaoo* ei} uutiM .-•¦* o tUuoo do Rto t d**p«'MMirfiu. catituutu* o tornai t -¦-..¦¦• Hora" o.imntiosi o íaa»uniu*, isí-iuí-... docuiunitau* por lotofrafta* d**u* aja*.¦-¦'.'!.. eu,*»* «iMbm do li-tuuo d» HitlsTf. o* caropot *•tuitreiitiA *. aquele* pr.Mot.ruo* mau m*m do quo v**\t rm caaa Itumtomia a dor t o tolnmenio Pt-noseto fet-ia. luju.e no remeto, a intenção «:« i**rtar o lato. Maa tal.n;.»»5..»ri uuitjur ¦•> guvtmio do i--.'-ii. do Hio rtaeifostutrur pwioeiu-;** r devolver • cuanabanna cidadã **)mendigo» que foi pegando aqui e ali.

A» entrevista* dadas pela* rliamada* autoridade* aòkfao lato. furam mau lamentas n» uo que nunca. Houve taraque chegou a durr quv • •¦ ¦ : r ¦ nao moatrar aosluriMas o» :..n.;..-. como *> a mendicância (òa*« usapiuulema de poliria ou ><• os turistas nio rnnheee***-*ani. rliaga qur a *ociedaoe burgueaa provoca • alimenta.Nunca r.te.r o Rio ¦¦¦>¦• clirio de mendigo* como afora.Ciaru que ftabriuu. iodo* que a analise oo problema damendiranria prtnripalmente num pai* como o noaao. 4longa e profunda, ma* o que e inconcebível e qua aajaaaeitte» desttraçado» rrbutalho» humanos jogados fora comoliso, comu i. .!... •. de papel »ujo. sem o menor raspetiopela vida humana que t afinal a unira coisa qu* ile* ainda,tem 8áu o lixo da sociedade? Ma*, quem ot tornou men-.... ¦ comu chegaram a. viver da chamada rartdadt pd*blica?

Todo* sabe ti e muito» comentam o cato dt ciianaa*que sao alugadas pelos pai* para ajudarem mendigo* aesmolar. O que fa* o governo pa.*a liquidar e*M dtacala>bro? Prepara golpes, mantém uma policia para combata»talei o jogo-do-bicho, fala em moralidade t outra» cotaaino gênero * se mamem absolutamente indiferente ao daa*tino das criança», e dos e*molerrt. Por que com o dinheiroque eibaniam em beneficio proprlo. o» tal» «enhorea alai-rtam eatabelerimento*. rom romUsóe» e direções entaaaVdat no assunto para. tenta terminar, pelo menos minorar.i problema da mendicância, principalmente quando natatomam parte criança*?

Na esquina da rua rm que moro. todoa oa sabadoa háuma mulher maltrapilha e Imunda que pede etmolaa eomuma menina multo suja mas tio alegre t Uo bonita quotico olhando-a brincando rom tudo o que encontra, In-clusivc com o.s transeuntes. Nan pede esmola», acha avida tão dlvrrtlda que ri rom os seu* dentlnhos qu* aindanão tiveram tempo de quebrar ou enegrecerem. A mulher«srra sua mãr nquéle desgraçado mulambo humano?) aa-tende uma tompa dr quelio do Reino para receber ar.smola. Todos '!.">" nao por ria. mas pela alegria da ma-nintnha. Faço um.i experiência: pentunto á mulher: —você quer me dar r<M pr-qurna para eu criar'' E ela pron-tanirtite E ru do que vou viver?

Acoia. digam, pode haver rr.',«a mala lamentável doqu*- Kso r o último ato do governo «slei desta cldad* man-dando logar mrndlco.» pelos caminhos?

Já Saiu!

FÁBRICA DA PEDRAromance dt Pedro Motta UmaO autor narra com Inconfundível autenticidadea'epopéia de Delmiro Gouveiapioneiro da hidroelétrica de Paulo Afonsoaisaiiinodo misteriosamente em terras d* Alagoas

A história de um tertanejaque constitui um libelo conirn o penetraçãoimperialista no Nordeste

Novo lançamento daEDITORIAL VITÓRIA LIMITADAEm todas as livrarias

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Rio de Janeiro Gb.

Pedro Severlne

Bombeiro — Eletricista— Pintor — Marceneiro—Calafate — Reis, Tel.:38-6055

Sob o "slogan" CONTRA O COMUNISMO, tençoa--se candidato a deputado estadual pela Guanaba-ra. na legenda do PDC, o sr. Everardo de Tal, entoretrato está sendo exibido por toda a cidadã.

Vocês já viram o ar doEverardo?

A expressão do olhar fioEverardo?

O sorriso alvar doEverardo?

Seu entendimento lento?Seu entendimento

tardo?

Convencido que eleição *é a hora do pato 'e que em noite de eleiçãolodo pato é pardoo Everardo — patosobremodo pardo —lançou-se candidatoa deputardo.

E na sua campanha eleitoralafinal

pra se destacar doconjunto dos outros patos pardospia se distinguir da hordados outros Everardosradicalizou o seu conservantismoe adotou o lema mais calhorda:

«Vote no EverardoContra o Comunismo".

O Everardo— que além de tardo

é retardado —vai ver o resultado.O povo deste Estado

politizadovai ensinar-lhe uma lição

profunda:no dia da eleiçãovai aplicar-lhe um puni a pé.

uma tunda.

Page 6: LARGO DO MACHADO Preparar Comício da Independência · E esta luta é inseparável de uma ativa participação na campanha eleitoral, ... ¦ Legalidade' é como uma palavra mágica

- 6 NOVOS RUMOS Mo dt Jostiio, itmofio dt 1 o 13 dt «ismbio dt 1962 -

MARÍTIMOS aposentadosnAo param, reivindicações

Dtngiaa i*-* €<mw***9icisi.if.fi.. *» M»nutm....*. 4. .• * e ii.. *... » ttmumt.

m tmmáttin, ji a*> .»#»*««:mi»rf*we ^M*ini»i*«i» f>a=?«'*. 4o t'ÍM«*» do» í1mrt>».IUIV» ttt' IAI'V Kl *-*Uf >i.• >»ll'.-.ll.t | r «I Ir. irfi , .1..,*>. apocMiiadu*.

A Ifjl.i" I ¦• iU-^t'..!.

por «ittir(».-> tt ki*» MifjMi»• ikii.ikv. .•;.'.. ele* o «vin.4*u<» • **iw«lui Auiwmvun« o lornaltaa Man»AnlOMO ir.-., J :.- Ma»,.» 4i J|. 4l-« l-^-.> ,1. :

miMHHi . * »ftr*»Mr «tt»NllofOl. r I mihImO Alu*» >MCmoU •/,*,,I.....I lutei r*iuvw*»r e «»it«it4*tu a .k-pui*.do tütduai i» •• I .«¦»;¦ a-na

AS UGAS CAMPONESAS OA PARAÍBA

MiVlNOICAvOfSA ,»»»«.«,...-u |uí tumt*a>

•U |wta ..... .-.n— a» lu»**lfiVriklM»lÒm* Uit* ilWItti.mm, d,4iH-iiM'ia» que en.im.iam it.» iii-m. ti... -iiiut*.»problema*

NO UH»»'» <M IV-UllíàW, V».in,.. •. w,i i «»ui«)»Mi» iVr.u-«< .. jn.-.-..«» .........rfie* <mHi,i< «• atual fia«»«ti?mu niuvimentu í-,...»«»n.qut»iaj> n.,n* i>n*m»'(iu*»< en.n» 4% «,. .» avuilam:

i, ijtt».,ii uiiiw ile cita.OUi);i «•i..|i.. , |Mi»t (|tit* rMpa*** tio. aiunl* Ct$ tMiu*pnm Ci* tUsMW:

1; ttcliiaite «le apusen.!. i . para u |*«**.*«a| tln»empr*-a, pr.vetlãt, que. u|>csar «ie (ir limiar par» o Iui*-Um o a mrema t;imnlla queo |v «.ti «li*. empr&ai pri.vatln*. recebe menos que&>ie.

F<»l levt-.iait-t trmbêm nareuniu a quesl.1t» »:e haveia Costeira (t!,!!..n a íi'ia|«t»para «* nposenttdi». bate»,da numa portuiia tio ex-ml.nlMro dn \ iaçAo Virgílio Ia.vora.ORADORES

Vário» oradores falarem

i..< ü.t* • «»»cii.t4et» «j..ctMVia oir;iU:lít»..!e u -kiHjW«Ia Aureíki VhM * o laftw*ü.U M4IVM Al.WW twitwemtvw pi>í»i4»i*M »ue i»lal*j.

»«,*" A» Iwta* Am »fto»enlt.

Q .ir j.,{.<}., A-iivUu Viana,. im.i,. * M.i.*.k>i |tel««... , ,!,»l» ir. .,,.. |, .*' . de

*m :¦¦ ."H" i >i ¦¦*..» •'*( »-¦>'-....:. .'«. •:.!.-. <fft° lr<|.lt.iiii.Mr» |¥t>M|lai|t|U «un|.j|(,.i|uvi» IM ri.l...»iJ.¦..- vinti »<(•»!« i-h de lei detntrt***» de ..»* opetaria,

ri. r:<. u ptujeiu de re.t..,,íl..-..r ,.->.. «i.1 .»:.rl ..¦ «|«*iitv\r. .i-.i tiiMurn* lul de*uranieineiiie apiaminiu.

Kni M»i:uida laluu Manov .. ... i.- .n • rm nome dr

NOVOS n> •¦!• > mamte».undu =••¦•«• <!•. i- -> luta «!<¦•... ,-i ... • . •!-¦..-..! )¦•» lu»HKUiteMu que *•*»• a|Nfc0»*•,». a ter , •• •

A»eniuuu Mah-o Aiuuiluque a »eluv*4u «1-» pridile.- ••• do» iralmlhadore*. i—.têm. deiwndia dele» |uopi,^>,ii4 ¦ .-i. r.i em que .»-...•¦»«*m uitltlu» e uiiiaiiuailit». K

.r .....ii que ante*, quando.i.->mi|.|..« nada mmeKulam-.->¦... inuiia* \.t,¦. até nn)..«..., nu littiiiuiti «• (ie>\m auturiitadei>. Jà ......uitidu* e organizado*, o* ira.UUiaMi:.-. ...:;..¦¦. me>llitir rcveiulvlilaile e m.d*.>.-.,~-|iu, J.111 Io á> 4Uli.ll 1.»iles,

O iliMur»,, do juinaliiíiuicttninou alenanlii no* pre.M*nie> tpie nlm tleviam luiaia|K-.uui pur fuá» relvintlktt.vôih eiltotlliiit», ma* «nqua.«Iiar.v uniU-ni na» lula»};er.»ls •.-> |»ovu |Hir um jo-vènm dil 'rrnle. que real.:r.'-:.* ¦ cultl- do* prublema-ü<» ir.ilHilliai:<ireK.

.(juvemn* como fcw. qur•...:..;:-. coir ot Inímisíus

tio povo — dltsc — jamaisresolverão a* grandes que»ides do povo .

PERNAMBUCO: PROTESTOCONTRA AGRESSÃO A CUBA

RKCIFK l'K - «Pocorrespondente > - A Asso-ciaçâo Pernambucana tlf So.lldarlcdatlo a Cuba dirigiu¦n embaixador daquela ua.ç.ui ..nn.... m<> Brasil, iliplo-maia Joaquim HernandeaArmas, um telegrama ex-fmasanda o protesto, de Per.Bambuco diante da cor.irtleagressão contra -1 ovoluclonã.ria perpetrada ao bairro deMiramar, na capilal etihatv.t.

O texto do teleprnmn é oaeguintr:. cA AssoclaçfioPcrnambueana de Solidarlc.dade a Cuba expressa nVossa ExceliVici.i profundaindignação diante do novoatentado de vândalos cm.prosados pelos frustes anti-

prugressi»la.i e reali/adocontra hrrOU-o jKtvu cubano.Kc.ifirni.imo.-; agora nossadcclsflo, que é a de to<los oshomens domocrntai e cons.cientes da dignidade luimn-na do participar ombro aombro con* a Naçfio dirigi.ds P^lo emineiite Fidel Cas-tro na drfosa palmo a pnl.mo do torritc.io hvie daAmérica».

A mensagem está assinada pelos senhores Josó Otá.vii; de Freitas Jú'iinr c Jo.sé Guimarães Sobrinho res.rfctlvamenic p"Cíl'lenle esecretário.gr; o| da Associo-ção P('rn;in.l»i',.'«n,i do Soli.dariedade a Cub;..

CONFERÊNCIA INTERNACIONALDE TRABALHADORESAGRÍCOLAS E FLORESTAIS

Na primeira quinzena demarço dôsie ano. realizou,-se em Budapcst, Hungria,a Vill Reunião do ComitâAdministrativo da 1'niâo In-ternacionvil dos .Sindicatosde Trabalhadores Agrícolas oSloresfais lUISTAKl. Ucssareunião participou a maio.ria dos paises na UI55TAFKprosciitados, inclusive oBrasil alruvés da ULTAB. eentre as suas principais re-soluções consta a de convo.cação da IV CONFERÊN.CIA INTERNACIONAL DETRABALIIADÜP.ES AGRÍ-COLAS E FLORESTAIS.Essa conferência que se rea.lizaria nos dias 27, 28, 2'J e30 de novembro de Ií)li2, nacidade cie Sofia, capital daBulgária, leve sua dala «an-tècipada para os dias 31 deoutubro e 1, 2. 3 e 4 de no-vembro, conservando a mes-ma ordom.do-dia que é aseguinte:

— As atividvules daUISTAF e as tarefas 'ias or.ganizações sindicais dos tra.balhadores agrícolas e fio-restais para o cumprimentodas decisões do V Congressoda Federação Sindical Mun-dial;

- Experiências c carac-terislicas da luta em favorda refornra agrária nospaises da Am. rica Latina;

— 'Aprovação dos regu-lamentos da UISTAF; c

— Eleição «Ins ói-Kãos di-rlgentes da UISTAF,

Dentro da oricntarjüo esta-belecida nas resoluções do

V Congreiso Sindical Mun.dial. dessa reunião tntfiins-cional participarão toda,* asorganizações de trabalhado.res agrícolas, independente-mente da filiação ou orienta,ção sindical que adotem.

A mesma resolução reco.monda aos trabalhadores docampo de todo o mundo arealização de um amplo tra.balho de preparação dessaconferência, discutindo seusproblemas nos locais de tra.balho e nns suas organiza-ções, fazendo chegar suas

iracões àiitele conehveatravés dos seus delegados.

Decidiu ainda a VIII Re.união do Comitê Administra-tivo dn UISTAF orientar ostrabalhadores agrícolas nosentido de um combate cons.tante á misérie que lhesoprime lutando nor aumenfode salário, garantia de umsalário mínimo compeli?.-!,dor. diminuição dns horas detrabalho sem redução de sa.lário, habitação adequada.reSDeito ao= contratos detrabalho, etc. Recomendouainda que os trabalhadoreslutem por uma reformaagrária radical, que acabecom o latifúndio, e dê a ter-ra para os oue nela traba-Iham. Cmnclui a resoluçãopor dizer que a garantia doêxito da luta pela reformaacra ri a rrdicnl, nor mvlho.res condições de vida pnra ohomem oue trabalha nocampo e nas florestas, de-pende de uma forte unidadeentre os trabalhadores dacidade e do campo.

Maranhão: Desapropriaçãode Babaçuais

SÃO LUIZ — MA — (Docorrespondente) — O depu-tado José Bento Neves, ad-vogado tias associações delavradores apresentou á As-sembléiii Legislativa rio Es-tado projeto declarando deutilidade publica e desapro-priando Iodos os babaçuaisc. 'Oentcs nas terras parti.<m!i'--. localizadas na áreali-rritiifi.-l ri.. Estado. A futu.ia iei dei .rmina cjue nos ti-tulos de aforamento, vendaou concessão de terras pú.blieas, de qualquer nature.•/,-«. só fará constar. r,xpr',s-namente, a exclusão das pai-

meiras de babaçu, que per.manecerão, sempre, de pro-priedade do Estado. Estáprevisto ainda que na orga-nizaçião do programa de de.sapropriação decorrente dalei o governo do Estado ado-tara, em cada município,um sistema de prioridadetendo em vista os seguintescritérios: a' maior proximi-dade dos aglomerados huma-nos; b) maior densidadepopulacional; c) áreas cer.cadas e não exploradas; d>áreas abertas e não expio,radas; e) outras áreas.

Duas Fôrmas se Defrontam:a Várzea e as Ligas

Rui FacóEnviado Gipeeiâí de NR à Paraíba

(3* e última de uma iério ue repoitagont)

A mtio comlnho tntrt Joõo Pttvoo t tunè, o to-it .totó do latifúndio, *••»«? um muiCQ cie cimtnto,junto à «ntrodo, com osla (ntcrífóo: «Homona-gem dat ugot Camponotat da Paraiba ò mtmi-ria do mártir da roforma ogrória — João PedroTeixeira, fuzilado nette local na to de de2-4-1962».

K.iiun.i» il»* Uz** C»m.|n»iie».i. «Ia IV.r.iibi. i«¦:m»« at!"ra umn \'lel- tia (Ar.ca mie *e Um» opto: o tmi-lúmliii iMinib.no. Nc*ie Es.iktlo. xmci mui* tio que emiiiinliiiirr ouuo tln XtinleM*.è mai. mm.ifU n couiradl-V.1u eniie mt tluai. lérçn* que-q t|.*ín*iinm no cnni|i»:rrtindvi latiluiill.iilo» f..«.-.•. • !..; • r...M .A.-i.-r ...I .

Aqui •• mal* :!¦ ,.r.. .:¦• u tio.mini» d.) grande pt«.|nicià.rio riii.il. |hií* «« nwíhurwit*rr»* da E*«miIo *•• encon.tntiu nus mAt>« tle un..- qua-im : ;i.. ...v i'-;. i .¦ nrgu.mentor que no «iec*n!o com.p: •-.«.•;:.!.. pelo último censoa Pnrnlba viu acacei o nú-mero d.tji proprle;!ad.»s Bgri.colas, nuini elevada propor.ç.'i0: tie 6'J 117 em 19.V- ;.« .naiuni a 1!V\XI" em '.ÍHKi. E*.tle falo. um aumento con-¦fiilernvrl. tle 72 |«or eent«.U» dados do •«¦:«- ainila vãoincompletos mas náo Iui amenor dúvida tlc que es*nMibdiv l-íio ocorreu precisa,mente na propriedade pc.quena e mí.lia. mantendo.seintatia n grande nroprieda.de. o latifúndio. Êstc fenò-meno ocorreu :--• fnslmcn»te e a Paraíba não será umaexceção.

A VÁRZEA

Nas conversas entre para!,banos. principalmente quan-do se tratava de política, eusurpreendia de vez em quan-do expressões como estas:<a Várzea se opõe...>, 'aVárzea apoiou ou nftoapoiou...-. <é uma derrota daVárzea esta demonstrai tiodos camponeses...>

— O que é a Várzea? per-guntcl.

A pergpnta pareceu sur-preender. Aqueles interlocu.teres cercmiente desde ainfância íamillatíamun-secom essa entidade suprima:a Várzea, um pode*- mais ai-to e soberano que tudo deci-

dia nus dvMinu* do '.¦••• • •Kk^lraiutr-¦¦¦¦•¦ A V..:.. . é* oligarquia ouirora onip»-tenit* que twnpre domípou n

¦ ¦ ¦¦:>!! > e a poBUca ua m.n*.lbu. Iv**fls família*. t|intnfio chegam a meia dú/la.>ã» pmiir lei Árias das terrasiuoU í.-i!.'.•• do baixo valedo rio p.i! .uti.1 a v.itv... un.tle seenconirnareglAo e-uin.VMM ¦ ir.!¦• rsl.Vi plíü.Vi

¦ «¦

as grandes usinas de açúcar...!.-. por sua ••;.:.. ••

cia e .'-«<- extensa* área» deterras «• (xuiuIncOes que a*.M<nl.oieia. Os antigo* donos,tle velha* ral/es m-.-i..-.: •..si.,: ti,im--i' 4 sombra pro.:¦ ¦"• i de atRir.j santos quea)uihiram drcislvamenle oseu enriquecimento ft eu*ia.11 exploração do* miseráveisque esploravam e expio,ram: Usinas Sào Joáo5an.ia Helena. Usina Santa RI.ia. s • • as nr.tls Imporiamte». Perlcncem á famíliamais poderof-n tia Várzea, osRibeiro Coutinho: Renato.Luis Inéslo. Joáo 1'ríulo.Casslano, Otlllon. O primei,ro ò o maioral. o chefe In-conteste da poderosa oligar.quia. São no mesmo tempoproprietários do Banco Ali.anca do Rio de Janeiro, daEmpresa Imobiliária Guri.nhén. de numerosas fazendasde gado na Paraiba e maisuma usina de açúcar no RioGrande do Norte, aonde seuslatifúndios se estendem.

Por seu poder econômico,há alguns anos incontrastá.vel, a influência dos Ribel.ro Coutinho" dominava apolítica do Estado. O donoda usina Santa Rita, Flávio.chegou a governador Aa Pa.raiba e ainda hoje Luis Iná-cio e Úrsulo são deputados,um federal, outro estadual.Mesmo quando o governadornáo sala diretamente da fa-milia Ribeiro Coutinho, es-tava com ela mais ou me-nos comprometido. A grandemassa dos eleitores de ca.bresto constituía, até há

\mw%k uuw tàt\4 A*ii*\\ai». |..f|t«« t»i>m, A uligar.qua HiliHru tVtilmiw tur.m«*4 o o... da ' !'¦¦. p*.r»itiMM, 61*^s i qut» Miuboii.,un * * -•• > A • i••• j w>ir ume.

h-lifiLimcnie lignila tunh...uu Cuu.iitiiu. vXMie ouma tmtia :•«•«•• de ......ti.. laUtuiMiaiHH. o* *el«».»«• *-¦-.•¦ . ii...«.:¦. WIomiy».*. atem de «-> ¦•¦ • •••¦i».?. é ;..".....¦.<-. da lubrí.t» w- t«vi.<. i • hi e. no Itio.dus intlÚKin»» tkmgu. 1*. «•».. minuía c••;¦•• •¦»»¦¦ àlli.i,. tnenie o numo de AgnahloVfliMío Uorges. >i-t.'.J.I.. co-mu o homem que ditige o•>», .tniu-uüt* lóda a luu«...ira a* •-.:•* C«tnuone»asiu .!¦•• K taniüvin_. .iilt* ufineim. luopne.iirlont lutim l.«;i.|ii.-v em Ala.t,ia t; .. i . c cruitlor de ga.uo. ,".-•«: :.-r de váruu» to-/. utis. Na i .;n i. • local. en.¦,-¦¦•• os lUbelro Coutinhoi..ntla se ligam à UDN. osWlvjfo B»rges se repie*en.i.im t»elo Partitlo Uberia.lor.quo funciona em geral comoum apêndice de UDN.

OS IUNDGMN

Ao lado .t.-.i.-.» du.u gran-des famílias latiftiiidl.t.rias. projeta.se na Paraíbae em Pernambuco a dusLundgren. que náo obstan.te seu nome germânico 6 in»icirnmente identificada como meio. é latifundiária tam-bòm- no mesmo tempo queindu>irhil. Na Paraiba. o*Lundgren dominam todo ummunicípio, que aluda hoje éconsiderado eonio um feudoseu: Rio Tinio. Tem cerca de.'V« mil habitantes. Possuemai uma empresa têxtil com5.000 operários. Rio Tinto,juntamente com Mamangua.pe. formava até recentemon.te uma unithde municipal.Os Lundgren. para dirimirrixas com outra família po.derosa, os Fernandes (usi.na Monte Alegrei, consegui,ram do governo do Estado(Flávio Ribeiro Coutinho)que Rio Tinto fosse desmem-brado de Mamanguape. Efe.tuou.se um acordo de ca-xttlhelros. Os Lundgren pre-tendiam um controle maisestrito de seu domínio, seminterferências estranhas, vi.sando principalmente objeti.vos eleitorais.

Que aconteceu poiém? RioTinto, com sua grande fá-brica de tecidos, viu aumen-tar consideravelmente o pf-so do voto do operário naseleições nubsequenles. Atéentão o.s Lundgren conse.

guiam vwwer .-"•.••¦«-: , (,.,-•...- •(....;.. náu .-..•.... i.iCO. ..IU :aU D. .- j. ¦!.. i.l .,.,.impiaiuavam em seu t- ¦¦¦ ¦¦¦.'...- • ¦ il. O « lr=. i.l ¦' ¦ t|l|o. . .in. ,;t.. operado »>' i'r *>r **>at, reflexo» na i . ......:«. u inicio do .|r >,- .;..• uari. •¦.- . ... II.I-..ÍI.-;4 0» . . .:..

I I •• ..-.» I. ..||.l6*|t II j- -. .11.

a .in..,;.., ..¦¦íi..-> qti,« 'titiiI ... 1.4111 tltl 9>-ll -Ji ••!¦>

A,-'» •• >4 ...•¦...« O* l.llll-l.

,-i'ii i.•• ¦•iii.rn a um procee.*» simples e cujos .:•.-.Uies valiam at* ••<>'¦••¦ ex-puUavMin sem maioit*» ex.I«:i. •/-¦ • •''•' "" titmilias.as famílias dos operários que! -..un \oiado (.vntra «ti*. .i.i.-i.i..» O voto ei a se..Ki.. apenas oficialmente.11. mio Uindgivii ••¦iu*.guia aatwr. .•••m maior uumenor certe/a, quem haviavolado em quem. A espiona.gi*m dentro da cmprfra re.velava as tendências irnlliuca* que iam surgindo. Aprincipio, na décntki de -tu emesmo na seguinte, os Inte.grallsta*. da intima e com.preenstvel simpatia dosLundgren. domlnavum ¦• seuledulo |H»lltlco. Um agenteseu. Ititl-iinh.i. era m>u ho.mem tle confiança. Além dl*,so. nAo existia ainda o mo>vimento camponês. Êle sur.glu em Rio tinto a pariu de1961. E* verdntte que multa*camponeses do município Jáse haviam filiado á Liga deSapé. Mas sua Influência,ainda era redu/lda. Naque.le ano. camponeses de RioTinto e Mtmanguape resol.veram fundar sua própriaüga. E o conseguiram de.pois de alguns contratempos,ameaças, perseguições cpleito* Judiciários em queLundgren viu suas preten.soe* repelidas c os campo-neses vitoriosos. Os primei,ros 500 filiados à Liga tlcRio Tlnto-Mumanguape tive.ram ordem de expulsai» pe.los Lundgren. Mas a çfpul.sào não se efetivou.

DUAS FORCASEM CHOQUE

As imensas propriedadesdessas poderosas famíliasnão sofreram qualquer sub.divisão entre os dois últimoscensos, nem nos dois últimosanos. Permanecem incólu-mes em seus limites, en.qinnto a seu lado cresce onúmero de minifúndios, de• proprieJadesr que só temdisto o nome. nesgas de ter-ra cuja única serventia émanter ali um seml-servo pa-ri a.-- énocas do plantio ouda colheita do grande pro.

,•;..-.:¦ .«..•-.. tm-*» do*...i:n..w.. * du* M-m,ii-iiit.-,¦ .<• sáo em número ineum.Í......-.H' • mainr. 6 que»9»-iii ut tttfiiiiigfiite* t|ii«*

¦•;.- foi mam o ;-¦¦¦¦ i-»»iodU l.ll!.. . I... ,::.:..¦ <•*Liga* Otmpanemi.

TumIo malogiMuu fio ia.•:... ... wiorcue i -i j impe.dir a li.tiuiçjo tio.* i^gas. .n.i- -...-,:. M ollgaiquui ..ii.ii. . - « \ ...im - m>14 1..I... .• ... !,..... li ill. .11.. .le de um novo t-....... que• ••¦¦ 1 .1- .o j,;.,-.....„ i..l «.in..........-, flüã uu» .ti,,.genles que ..-::......,. « *ur.g.r no »rio d» iam|M-iii«.io|Miliie. iv iiiiviu, a* Ligas•;...:: ..-!.. Uma ..!!.¦..-.. ante o laiilúnillo pt*iu tn.u< uc ttaata u* •'iiihiiòe* ua¦.,: n.i......... tia in • -n ...:...

poiit'»a exploinda. organiza.cAo ir-- eles sempre it- ¦¦taram, quando «NuniMiiAm aferro e fogo alé menos tioque a tugunl/.iç.lo. u* sim.pie* ajisiiainenio* que *epriMluzinm em qualquer lu.gnr do Hntsll. A orgauiz.u

•I" por mal* débil que fó*.se. «ta para o latifúndioun.aderroia. Mas entáo a* U.gas ainda se orientavam i rtlirlgenies que vinlntm tlefora tia massa camponesa,homens da cidade. nAo In.telrnmente identificado comOs eomponeses pobres, em-bora sabendo traduzir algu.mes tle sua» asiMr.tçóe.*. NaParaíba nconvu um fato in.Iclramenlc Inesperado pr.ran« lattfundlárioj: o campssLnato pobre, nn m?d!i:: emque pns:-ou a lul.*** maisc:i:r*i-rs e em que rr"-ee'.isua orgatil/açáo. com;«;oti arevlar seus própria.- diri.gentes. Joáo Pedro Telxei.ra. Jovem e combativo, mos-trou.se como um dos maiscapazes, quando antes eraum simules trabalhador deenxada, homem do eito. mi.sero morador tle um gran-tle latifúndio. Homens co.mo êsse — comprcendem.nocom perfeita clareza os po-tentados rurais — é que po-deráo constituir o mais gra.ve perigo para o latifúndio,porque de todo identificadoscom o campesinato pobre,sabendo traduzir de maneiramais clara seus anseios eorientar suas lutas. Esses éque sáo homens capazes deuma autêntica direçflo revo.lucionárla entre a massacamponesa, desde que sabemidentificar-se con-.o o mo.vimento operário das cida.des.

Dai o empenho quasp quepodemos dizerti planlficado,dos latifundiáiiu* paraibu-

nm de eliminarem o» dlil.geiu*» campone.** que <•*vio d^wt-ando na» Uga»,como AUií*1o Na««-iro*nto.Joio Petlro Teixeira e Pe.dro Pfcanddn «é«ie últimogravemente fert»to*.

r ¦¦>¦ lurgimento de diri-gcnie» eamponene» nu »«ietU ma»»a que »e aiieglmen.i«4 mi* Lig>»* me pam-e umfriiômeno novo e au*pictosono movimento rampwié».Um fenômeno e*|H>ntán*o....... mas «ue pode ser e*.UmuUdo, pois a própria rea.eào violenta e sangrenta do*latifundiário* paraihuno» **-Vt a demun«lrar que at re*Lile um tios mais Importante*faturo» de impul»ioiiamentedus oiganlzaçõe* campone.sa*. Nao creio que o apare,cimento dfMM tlingentes »•i.'. ;-íi)4 A l^iralba, Êle *eacentuará na medida em queo* llgn* »e i-tipalhem. se for.!..; .;n *•» organlíem efe.tlvamente e lutem efetiva-mente pelo* direitos da ma—sn pobre do campo, sem es.perar provlilênclus mllugni-s;w ou tlftdlva tia* classe»dominantes.

Na Paraíba mesmo live aImprcssAo tle que a consti.«- •¦• i.i tia massa cam|>onc*ase eleva em ritmo acetenido.A.M-n á giandc manifesta.V'io de rua cm Joáo Pessoanu dia 29 de julho c- no diaseguinte, á coneentraçáo deSr.pê. ontle milhares de cam.poneses filiado., às Ligas teccli rra.n o (lóí.o do bAMDUali mand-do Instalar pelogoverno federal. lla\la re-gnzljo cnire os camponesespela vitória obri.Ia com ainstalação tio pó.-to. Maspcrccbia.se pelo estado tleespirito generalizado, pelasconversas, pela atitude decada um. que o posto nào éseu objetivo final, dezenasou centenas de postos aindanáo o seráo. Como estáo con.seguindo fazer recuar algu.mas dns formas mal» igno-miniosas da exploração dohomem do campo, como ocambio e a condição oscamponeses organizados nasLigas adquirem a convicçáode que consegulrfto tambémterra, a reforma agrária,terra livre do latifúndio queos estrangula econômica,mente, que os persegue eque elimina fisicamente seusdirigentes. O espirito de re.sistêncla e de luta contra olatifúndio é o que predomi-na entre os milhares de fi.liados às Ligas paraibanas.Eles têm consciência rie quedo outro lado está — a Vár.zea.

QUEM É JURACI MAGALHÃES

O Governo Juraci Magalhãesé o Império do Jôgo-do-Bkho

\T de uma série de reportagensdo enviado de NR à Bahia)

No terceiro dia de perma-néneía na Baiiia — que euconhecia de velha dr.ta, ondepossuo velhas amizades eafeições — já podiu com-preender os motivos daque-le rancor surdo, que o baia-no em geral não alimentacontra ninguém, mas que é

generalizado contra JuraciMagalhães e seu governo.Compreendi porque em todaparte repetiam as mesmashistórias, aqueles fatos meioanedóticos, em que o gover-nador da Bahia aparece co-mo um hlstriào, outros emque reeditou as conhecidasviolências e arbitrariedadesde seu primeiro governo naBahia, outros ainda em quesurge como chefe ou prote-tor de uma verdadeira gang.Mais do que a sátira, a mor-dacidade, fazendo lembrarGregório de Matos, vinga--se de Juraci Magalhães, desua incapacidade adminis-trativa, de suas violênciaspoliciais e da corrupção des-medida que marca seu des-governo.

Certo dia alguém me de-fine:

— Juraci é o jôgo-do-bi-cho. Neste governo tudogira em torno do bicho. Obicho é o começo e o fim;vale por si mesmo, tem en-riquecido muita gente, apa-niguada de Juraci, continuaa enriquecer, e suas ligaçõessão múltiplas com negóciosaoarentemente as mais li-cltos, envolvendo persona-gens tanto da Bahia comodo Rio. O bicho inclui ne-txócios e política, leva aoHotel Novo Mundo e àWemag... É uma história

muito comprida, que vocêlevaria meses para. desven-dar... '

Eu não tinha direito deduvidar das palavras destemeu informante, tanto maisque se tratava de homemda imprensa, da grande im-prensa da Bahia, bem rela-cionado nos mais altos cír-culos da Cidade do Salva-dor.

E éle me conta casos as-sombrosos. A legalização dojôgo-do-bicho íoi uma dasprimeiras preocupações dogoverno de Juraci Maga-ihães. Contra a opinião dopovo baiano, o jógo-do-bi-cho recebeu carta de cida-dania. Na medida em que amiséria dos ^elores mais po-bres da população aumen-tava, o bicho progredia. Ali-menta-se das esperançasdos miseráveis que sonhamganhar com aquele bilhetebranco alguma coisa paraalimentar-se, para sobrevi-ver. Os ricos têm outros jo-gos, em clubes ou em apar-tamentos de luxo transfor-mados em casas de jogatl-na. O bicho vai arrancar odinheiro de quem não temdinheiro.

Para quê?Juraci Magalhães deu-lhe

uma justificativa aparente-mente moral e aceitável:ajudar casas de caridade,asilos, conventos com umaespécie de imposto pago pe-los banqueiros do bicho. De-pois o povo viu, todos sou-beram que as instituiçõesearitatlvas serviam apenasde biombo atrás do qual seocult-vam os aproveitado-res do jõgo-do-bicho, des-

de os filhos e parentes deJuraci Magalhães até anti-gos auxiiíares de seu pri-meiro governo, como seuprimeiro delegado auxiliarde policia e conhecido ne-goclsta Hannequim Dantas.Os próprios banqueiros dobicho passaram a funcionarcomo simples testas-de-fer-ro do grupelho oficial, quesão os verdadeiros explora-dores do jogo.

Não faltarão, de certo, aJuraci Magalhães e seus só-cios "provas" de que mi-lhões

"de cruzeiros sào en-

tregues às instituições d° ca-ridade a título de contri-buição proveniente do im-posto pago pelos banquei-ros do íógo-do-bic.-io. Taisdocumentos são graciosos,ou simplesmente falsos. Hácasos em que Irmãs de Ca-ridade, responsáveis por ai-gumas dessas instituições,assinaram recibos de 500 milcruzeiros, quando na reali-dade haviam recebido ape-nas 200 mil. A parte do leãofica com o.s intermediáriosentre governo e banqueiros,Isto é, os parentes ou ami-gos mais ftl ti is de JuraciMagalhães. Un. destes fatospelo menos foi denunciadopelo Jornal da Semana, deSalvador.

CORRUPÇÃODESENFREADA

Êsse é talvez um do* ra-ros casos em que <•¦.; im-prensa baiana se doi, i«iciousemelhante falcatrua. Obanqueiros do bicho são po-derosos e têm meios bas-tante convincerf.es para ca-lar jornais. Por rnaís de unuvez' órgãos da Imprensabaiana investiram contra ojôgo-do-b'cho, sua oficlali-zação e a corrupção por êleengendrada. Um deles ainda

publicou várias reportagens,mas parou no meio. Outro,apenas iniciou a campanha,prontiíicando-se a revelarescândalos. Êsse parou nocomeço. Diz-se em Salvadorter éle divulgado a primei-ra reportagem, que teve no-tável repercussão, apenaspara extorquir dinheiro dosbanqueiros do bicho. O fatoé que não prosseguiu.

Há pouco, lançaram o quese chamou "o bicho notur-no". Um influente vesperti-no de Salvador atacou-o,achando que também assimjá era demais. Fecharam.Era uma concessão que fa-ziam à moralidade.., A in-dústria se tornou de tal ma-neira próspera que no cen-tro mesmo de Salvador aschamadas "Casas Rio", an-tros de jogatina, instala-ram-se no lugar de cafés,farmácias, pequenas lojas.Constituíram como que umsímbolo do governo de Ju-raci Magalhães. É o cartãode visita de sua tão apre-goada "dignidade".

C LEGAL OU NAO É?I

Milhares de pobres sentrabalho e sem pão, um sem-número de marginais vivemna Bahia dessa única in-dústria criada pelo govêr-no Juraci Magalhães: oJõgo-do-bicho. Mas, ao con-trário dos demais trabalha-dores, não tém èies qualquergarantia perante aa leistrabalhistas, embora o jogoseja oficialmente reconheci-do, O delegado do Traba-lho na Bahia já lavrou mi-lhares de autos de lnfrncáorelacionados com os t>an-queiros do bicho, que nãotêm regularizaria a situa-ção de seus empregados:não lhes papr-"'1 s-ouer o sn-lário mínimo, não lhes dão

férias, não lhes reconhecemqualquer direito. Quandoabordados pela Justiça doTrabalho, os banqueirostém a mais cinica das sai-das: trata-se de uma con-travenção, não são obriga-'dos a regularizar a situa-ção de pessoas nela envol-vidas. E "legalmente" estãocertos! — opinam os júris-tas.

CONTRIBUIÇÃO DE JURACIA LACERDA

Ê sabido que em muitosaspectos Juraci Magalhães eCarlos Lacerda se identifi-cam perfeitamente. O jogo--do-bicho é uma das suasáreas de encontro. No caso,Juraci foi o mestre de La-cerda, Lacerda seguiu osseus passos na oficializaçãodo jôgo-do-bicho na Gua-nabara. Os baianos recla-mam que até nomes ilus-três de sua terra, como o deOtávio Mangabeira, estãometidos nessa imundície. AFOM — Fundação OtávioMangabeira — é aqui obiombo destinado a ocultarou dissimular os' negóciosilícitos em que se envolvea camarilha de Lacerda. Pe-gado em flagrante, denun-ciado na imprensa e no Par-lamento, Lacerda, como Ju-ract Magalhães, procura res-guardar-se por trás de apa-rentes obras de caridade.Quando as contribuições dosbannueiros diminuem, seuchefe de polícia ameaça fe-char os "bancos" do bicho.Mas fica na ameaça, oue nsdlnhclros são gordos, a cal-xhiha tem numerosos asso-ciados, desde os simulestiras até os segadas vlanase os ardoyinos, e as eleiçõesestão à vWa. rec^mandodinheiro, multo dinheiro,

para propaganda - corrup-ção.

Juraci Magalhães, nosseus primeiros tempos naBahia, não cessava de alar-dear sua pobreza. Hoje nãose atreve a tanto. Mas averdade é que — dizem —chegou à Bahia de fundi-lho roto, logo depois de 30,e hoje é multlmilionário.Certamente, o jôgo-do-bichocontribuiu com uma parce-ia bem modesta para esteenriquecimento, dele e deseus filhos e parentes. Mas,pode-se fazer uma idéia doquanto os dinheiros fáceiscorreram abundantes paraas arcas juraclanas quandose vê sua fabulosa propa-ganda eleitoral aqui no Rio,os cartazes vistosos e caros,aos milhares, enchendo pa-redes, as faixas imensasatravessadas nas avenidas eruas, as camionetas o diainteiro correndo a cidadecom alto-falantes, as can-çóezlnhas engraçadas trans-mitidas pelo rádio e oscustosos programas de TVem que Juraci Magalhãesaparece com o seu primaris-mo e reconhecida medlocri-dade.

Os baianos é que suspi«ram de alívio:

— Graças a Deus se foipara nunca mais voitarl

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Page 7: LARGO DO MACHADO Preparar Comício da Independência · E esta luta é inseparável de uma ativa participação na campanha eleitoral, ... ¦ Legalidade' é como uma palavra mágica

i— Kio dt JU-...IO. Mmono ii 7 o 1) dt itUmbio dc 196? NOVOS RUMOS 7 -

Legalidade Democrática é Bandeira j_• • Povo

foram M wwunttta- m primMro* a deiim-etar o •»' *ler ..*..„;.:'..-.,...vi.h» e :.Uu„ .,<-¦,.,.. (h) r-llUUW •If**»;»«U MU»- SI .-.¦.*: 001(11 „ .!„:.-.!...'.'.«.- U*,j,..:e4.l>. |M* »*¦-*"lirsuifiiü. uu mo.ii) a« -mi -. i»k d» QoartHifatf),f»irave* oo Ato Adicional .*. * 4. 9,0* latiAuitia m pau *IMIM'* • dC t- '«-II.•< i*li.-.!.«•..*«!.«'.«

l> . 4.*.a .. 1.•->.'.ut., iuitm, »»»ii>» como um pane de,4 _ na verdade, um golpe branco Uuuntc t»uiiii«

«¦.. ¦ ..*.:.»¦.. (•-, ;wlllU*r.O: ar»«* »Htf li» lUUlldo pCI» »u»»Oi>t-»u MU I.: - ... Q, - 4 <---.. os *,:..;r*.,,- r , .!...-. 4..'. . .1.-.

ItttMi de »eo principal. ..:..'cu o deputado liam Pila. driam•rigem 4 ¦• -7. um í:.r«*.uíi*. que envolvi» •>-<¦ m • de ri»d. ul * a j.< ¦ a , a -.4rv do *<¦•''¦" parlai! «¦¦•¦¦• gaúchoi ¦ fi* .-¦* porem, cm aperta*» 4*1 hora-, o. deputado* <-¦••..»•'*.- que, durante ano» tbtieuldo*, t-*t«vam habitua*do» a coiuiat-rar comu «implei piada o governo parlaim-n»tar decidiram que era Ile a única aoluçai- powliel para -" *•--¦»!.-.., da "i.i».. e a "pretervacio da» nuutuirdri".•'¦'¦•* por que Um"* Qí coinut-ltia* disseram. dc*d< oprimeiro utomrnlo: porque nio tando aido poMlvrl a*lótca* maU emreeuUtai » reacionária» levar at» o lim o•*¦¦•.-»- utero' implantando a ditadura militar terrorota•como drtfjavam Lacerda, Denu. II***".. etc. o recuiio queencontraram foi o "Kolpe branco". O». ex»ininutro» tmli»tarei qut de Início rrpt-lian qualquer «olucuu cm que fi-gur«-*c o ar. João Ooulart corto presidente da Republica• conlorme depoimento do ir. fUnieri MaiUi». pauaran* a•ilmitir, por força do» acontecimentos, um "acordo decavalheiro»", Uto e, a iu-tauracâo do parlamentarii-mo.na forma do Ato Adicional 11" 4. Contrariando o pt-ma-mento das tòrçns democráticas — uqueltu que. nn reali.dade, derrotaram o* plano- ditatorial* de DeiiU < Lacer*da — o «r. João Goulart concordou com o "rtolpe branco",quando havia toda* ai condicdct paia cunagiir também amanobra do Ato Adicional.

O compromisso Unha cm vitta. acima de tudo. Impe»dir que fóase dada a crUc política uma *>>i-i*-...» de qu«particlpauem, efetivamente, ai forcai democrática» r ua-cionalUia* e rvltar que, dé*»c modo. pudeatem ela» exercertu» influência na formação do novo governo t - - fôr-cas. tanto ss civis como a» mllltnre*. fórum, como já du-.rmoi, u que piueram por terra a» tentativas de "golpeneRro". Trata-se. agora, para os reacionários e os conci-lindorcs, de excluf.lns ou ncutrollrá-tas. Dai a ibita ptü-tio dos círculos políticos dominantes pelo parlamcniarkmo.

¦*» -«» -•<• por* ttnur itwuftri-. 1 -u* o conchavo tt*¦<• ¦ 4. roniurai a perigo de uma guerra rtftl, Maa lambem..*t vitirit,, nAo tem fundamento luta \m<e Pi¦•¦»**

4 4*., !.!„ Mdo repetido eiifailramnit* pelo guiem*,dor Uonel Hruwla . que, no lerrrnc mitit»), ¦¦- ¦ < - iaettava tupeiada antrt *'<- o Centre*»**- mdutar a •'¦ ¦-»••'¦-••-MitaitieniaruU O* empmiei/ík* do t ,* |» i.» dunu*nham de forca* oue •».-- permttu<«m enutunltai arma»1,-!» torpedeor a i** =-<¦ paia a »impte* du u Ooutan r aformação de um governo in.piradu »¦¦• tdeu» dtmucra»tica.» e narionalitia» em nome da» quau t* painota» emtodo o Pau. levant-tram-M- na maw impieMionanie mobi»Inação de qu» ao tem lembrança not ultimo* Irmpoa

A implantação do partamentarUmo fui. ponanto. uma¦.... su manobni, de fundo nitidamente antidemocrático,Ao me*mo tempo, (oi u*na decuào ilegal e. mau ainda.

inrtm»iitucional a cmutituiç-io de IH6 proíbe, rspre*»a*mente, qu» o •• •> texto »»ja alterado rautindo nu l*at»rondiçoe* de emertencia. Mas eram MM. exatamente, ascondicdeii em que M encomrava o 1.1.»-.; naquele momen»to, Havia um ettado de sitio de fai-J. e»tavam -•»-.•m-.- -ut direito. roíutltuclonaU Quem pooe sugerir a menorduvida quanto a isso? O própriu *r. Rauieri MarsiU — qut*»e «ubnetera ao iudecoru*i papei Ue uter» do marechalUenls — »"•¦•' --•">! que. ante* de upuuir ¦• u-, w AtoAdicional, teve de levar o projeto a drcitao suprema do*ex-mlnUtro* militares O poder se achava, de fato, nas-...*• de uma Junta Militar «Denu, lleck e Mou . mano-brada nos baitidore* por entreguuias luitorioi como Cor-delro de farias e Carlos Lacerda. Enabelrceu***». sobre-tudo na Ouanabara, a mais draconiana censura á uu*prensa, com os pau«»mandadot de Lacerda cercando einvadindo o* jornal* r emissoras Sindicato* forem e-aal*tados e centenas de lares violados em verdadeiras "ia;,•tias" naUstas por um punhado dr militares e Uras obe*dlentes ao Palácio Ouanabara Milhares de prlsôea foremfeitas em iodo o PaU F. as drcItAes governamentaU nàneram a*«lnadas nem mrsmo por um presidente substltu»to. mas trerUam todas ela* o slnele fascUta do cx-mlnU-tro da Oucrra. Odlllo Denls.

Assim. f.¦»'• podia o Parlamrnlo, de modo algum, re*formar a Constituição. O* deputado-, e senadores r. '*•• es.lavam rpeiw* eo-pldo* on p*e*»lon*ido.*. -nas rubmetidospelas batoneta» dc uma virtual Junta Militar. Nessas cir-

Traiçâo ao Brasil• A "IcgalM.ide" dos etitr**-guistas c a i.u» far. doL*i.i-sil um parai-o para o cs-pitai estrangeiro IniD^r::»-lista, ao qual sc aworlamn-.apâtrldas para f a z er e mfortuna à custa da alie.**.-vão dc nossa soberania ede nossos legUlmos Interês-se».

Ê a "legalidade" da Ins*truçào 113 da SUMOC* -baixada quando estavam nopoder os golpistas de 24 deagosto de 1954 — segunuoa qual são assegurados uo*monopólios estrangeiros pri-v.legtos como a Importaçãode máquinas sem cobertu-ra cambial, enquanto or•mpreeirtos brasileiros sioobrigados a compra-la* emtroca de dólarc; cada vezmaU caros.

Ê a "legalidade" que per-mite a esses trustes. umavez aqui. ln.su.ados. man-dar para as suas matrizeslucros que. como denuncia-va o presidente Vargas emsua carta-tejUmento che-gam até a SOO•'*". sóbre oscapitais Investidos. Em seurecente depoimento peran-te a comissão mista de se-nadores e disputados quereviu o proi?to ria CAmarasobre a remessa de lucrespara o exterior, o econo-

mista Caio 1'radc Junlor• "RevUta drü ilHenv*' 11"40. 1962» revelou, j ome dedados da própria QUMOC,que entre 1J47 c ÍOôO i*n-traram em no*so paia 2 bl-lhóes c 360 mllhócs de dó-lares e saíram 3 bilhões c480 milhões. Nesse período,portanto, nôo se conslde-rando o volume remetidosob os mais diversos tiposde fraude, sofremos um sa-que dc mais dc 1 bilhão e100 milhões dc dólares

Ê a "legalidade" que ex-pôe o nosso comércio ex-tenor ao quase absoluto cio-minio das corporações nor-te-amerleanas. do que re-sulia a Incessante desvalo-rliaçio de nossos produtos<e. portanto, de nosso tra-balho» e> a crescente, valo-rização do que Importamos.Veja-se o que acontece como nosso café: enquanto em1954 uma libra-pò.so '453gramas» era vendida por ..78.71 centavos dc dólar, hojeé vendida apenas por apro-ximadamente 344 centavosde dólar. Segundo dados darundaçáo Getúlio Vargas,em 1954 obtl vemos 1 bl-lhao e 800 milhões de dó-lares por 4,3 milhões de to-neladas exportadas: já rm1958 para obtermos 1 bi-

Ihúo e 200 milha*»*,de «W-:.»:. •'uu mllhóc.-» me-io*.que em ]'•>«• tivemos qjcexportar 8.3 milhões de to-iHadas iquaw o dobro d<*1954», Devido a essa rolu-cão dc trocas nftõ hiuíva-lente é que 3 Brasil, de ,.1901 a 1950. perdeu 18 bi-lhões de dólares, ti preçosdc 1950.

t a "legalidade" qur» m-bordlna o nooao slsu*macambial não a"s liiicrí-ssesdo Brasil, mas às conve-nlénclas do saque Impería-lista. Salvo em outro lucazmomento de nossa htsiórla.a política dr e a ni b I o denossos governos .*.- crien-tou sempre no sentido defacilitar a »*sp.*llaçao dotrabalho do oovo braMlcl-ro pcloj trustes e cartéis In-temaclonals. re|a atravésde disposições como a Ins-trtiçSo 113. seja através dasespantosas facilidades parao envio de "ucros. Nada me-lhor do que a contlssüó frl-ta polo próprio diretor'daSUMOC, o entreguista Otá-vio Gouveia Mulhõe.-: "Apolítica de câmbio do po-vérno brasileiro <" a do as-íegurar a remessa de lu-eros. O poví"-*n ni\o hesl-ta mesmo em restringir aimportação a f i m de ga-

Reino do LatiíúndioA "legalidade" dos rea-

eionáric»5 é uma arma pa-ra preservar o latifúndioem nosso pais — o muno-pólio da terra, a ex*olora-ção mais impiedosa dasmassas camponesas, a pro-dução para o mercado ex-terno e o espantoso atrasoda agricultura de gubsis-têncla — e impedir que aterra passe a pertenceraos que a trabalham.

Essa "legalidade" é queIntroduziu na Constituiçãode 1946 um artigo que Dra-ticamente Impede a reali-sação de uma verdadeirareforma agrária, ao deter-minar que as Indenizaçõesderem ser pagas prévia-mente « em dinheiro — cnão a praso e em títulospúblicos. O então constl-tulnte Allomar Baleeiro,'emimpressionante depoimentodado da tribuna, confessouas razões dessa "legalida-de": "Representamos umaelite saida das classes bo-nefielárias da situaçãoatual. Se se fizesse um In-qnérlto sóbre a composição

social e profissional acataAssembléia, veríamos quetodos nós, ou pelo menos osnossos parentes, somos des.cendentes das classes agra-rias, que sempre se sub-traem ao pagamento de im-postos, ^que terminam sem-pre por recair diretamentesóbre o proletariado".

Essa "legalidade" é a res-ponsável pelo sistemáticoengavetamer.to de doznoasde projetos, que, emborarespeitando os limites "sa-arado s" da propriedadeprivada, introduzem timt-das mudanças no regimi Jetrabalno no campo. Paraessa "legalidade" os cam-pon&ses têm que ser me,-mo bostas de carga.

Essa "legalidade" é que

nossa população a viveremainda em regime de econo-mia natural e faz com quedos 11 milhões de pessoasempregadas em atividadesagrárias somente 18% sejamproprietários — isto é, 82%não dispõe de um pedaço

de terra, sendo desumana-1 n.c explorado** eiimo par.ceiros ou arrendatários.

Essa "legalidade" c quepermite a mais desenfreadaespeculação com o preço dasterras. Segundo o CensoAgrícola do IBGE, se etn1940 o preço médio do hec-tare He lerin uo Paraná '"*tde 120 cruzeiros, em 1950ésse preço já se liavia ele-vado em mais de 10 vezes.

1 (.*:.*• ,*' '¦ 'JI V|| • 1.

diculos os de 1940 ou 1950.No Rio Orande do Sul, deacordo com os dados doIRGA, no dPcurso de 7 anos,entre as safras de 19o 1 '52 e1957/58 o arrendamento mé-dio de uma quadra do arrozsubiu de 1.478 cruzeiros pa-r;i 1.500 <-i 1 os ¦ mn au.mento de 205%.

Essa "legalidade" ê quepossibilita acentuar-se ca-da vez mais a concentra-ção da propriedade agrária

tacular do latifúndio -- desorte a que apenas 3,4',', da.spropriedades de 500 heela-

Nababos e MiseráveisA "legalidade" defendida

pela minoria privilegiadaque ae vlende aos trustesrepreaenta, para as massasde milhões de homens, mu-lheres e crianças de nossopovo um atraso e uma mi-séria que não podem maiscontinuar.

t a "legalidade" que ma-ta como moscas as nossascrianças. Delas, mais de 20em cada grupo de 100 mor-rem antes d»* atingir umuno de idade e 50 antes dechegar aos 5 anos. No mu-r.iciplo de Elrunepê. naAmazônia, morrem 800 emcada mil crianças no pri-meiro ano de vida. Asdoenças e a pobreza queeeifam essas vidas são fru-tos da "legalidade" que seergue sóbre a dependênciae o atraso do Brasil.

Ê essa "legalidade" quetem de responder por to-dos este*, crimes, apontadospplo escritor Pranklln deOliveira (Revolução e Con-

Ira-Revoluçào no Brasil):a ancilostomose castiga 23milhões de hrasilelros, ubócio endêmico 18,5 milhõese a esquistosomose de 3,5 a4 milhões; a doença deChagas aflige mais de ummilhão de brasileiros: te-mos um milhão de traço-matosos contagiantes, 600mil boubáticos e quase 64mil hansenianos: 43 mübrasileiros são doentes men-tais; de 1950 a 1959 mor-reram anualmene, em mé-dia', 140 mil crianças degastrenterite; a tuberculo-se mata mais de 100 milpessoas por ano; em nossopais morre uma criançacada 42 segundos, 85 porhora e 2 040 por dia.

Ê essa "legalidade" queleva um latifundiário deMinas Gerais — fato men--cionado! por aquele escri-tor -• à afirmação cruel:"Se a mortalidade jde be-zerros fosse, nas minhasfazendas, como a dascrianças, eu desistiria de

scí fazendeiro". Mas o.s la-tifundiários, precisamente,

e os seus amigos e compa.r-sas do "mundo livre" é quesão os responsáveis por essecrime. O "democrata" Me-nezes Cortes não vive ai aexaltar a "liberdade de tra-balhar onclo e como qui-

ser", e isso não é uma va-rlante du "liberdade" ouetêm os nossas crianças .lemorrer em maior proporçãoque os bezerros?

É essa "legalidade" queexplica outros fatos tam-bem tenebrosos: em todo opaís existem apenlas 120hospitais infantis; em to-do o Nordeste possuímosmenos de um leito para.ea •da mil brasileiros • 900municípios brasileiros nãotêm um só médico: no Pa-rá. 91,4% dos municípiosnão dispõem cie nenhumaassistência hosoitalar: p demais de 5 milhões, no pais.o número de habitaçõessem condições sanitárias; acota diária do leite de um

rantlr rAmolo p3-.i as re-mrs-os raniveb 'i • "•"•roí"• A Margem d<* »mi R.iato*rio". Rio. 1950. p.

~f2>.

Ê a "legalidade" que per-mito aos ciupo.1 imperialis-tas. ur.T-as ns facilidadescriminosas que lh»s sáo as-seguradas pelos governo-» eaos capitais formados onn-rlpalmente dentro de nos*opróprio pai.-*, estender radavez mais o.s seus t-mUcu-los sóbre a no.t-a economiae toda a vldi do pais. S-*-gundo o.s técnicos mais in-suspeitos, as emprésxs es-trangclras a«tin'*am. em ..1957. cerca de 25% dos ca-pitais aplicados no comer-cio e na Indústria; cm ..1959. 31%: em 19«0. cercade 32% ("O CapPal Kstran-geli-o no Brasil'*. EditoraBanas S. A.).

A "legalidade" defendidapor Carlos Lacerda e Her.bert Lcvy, por "O Olobo" •o "Estado de Sào Paulo" —essa "legaiidide" financia-da pelas trustes * a Embal-xada dos Estados Unidos,através do IBAD e dasagências de publicidade,não é outra **olsa senão oentreguismo. n 'taicáo aosinteresses do Brasil e dc seupovo.

ctmtUndii • ¦¦ <-o--. » (ftivutuiâo tre o ...cm.*, qi* t*»*¦ - ¦ - I foi o qtu #*» fri- Ainda mau. t)o«itaa nlo 1* ira»»***ra de umi- emenda .*..*:,..r» , ¦•.,*. de um* mudaitcada forma ar -"<-> •* ¦ adorno* rm ia ..•,•«• * pur piu4>»44,>4J>* .*! 4...-.,•. r..*..: peli» ti.i*M...> fc .*,,:r. .yj, .'.ulal.TIS a». • « routideiatam '• >!»«, .-*'» e -=.-,- ••¦•una

O •'¦'*¦> do povo — mau ate do que 0 m'do »* e*-j*d*fr ¦»:.:.*>- ja então fura do eontiòle •¦• • t-**•;- r tlerk* que 4417., . a *•¦.:•*¦ branco" antideiuocrattro e anil»r-oiuii:. . , 4. tt j rt aí ,11. a çomuiuicáu pai4 int|»ttlr que**> * .... -.-* m Pait um «ovémo rm que n povo pude*.**influi, um Kovéfiio que «e . iü.;.-* .-..»•• -*, a reatirainlo ' ¦¦¦ i>'...»4 ma» de fato »¦ refoima* eairuiuratt quraa grandes ma«ia* eatirm: o fim a r*polla*ao do* mu

rf*s e mais detlvessem. em1950, 62,lró da área total.). í >¦;•¦< < l|t,''l>l*l ** 1

' * 1.

so Agrícola dc 1950, 60 pro-(¦.'i{,**.u*.'.*; ílí! •>,'j •'ijfíí1 --í.1-

-.,|* *i ioo.füKi •/*. t.¦•¦!••¦ ¦ 1

1.000 quilômetros quadrados1 aproximi • i»n- ::to -. .-. 1

da Ouanabara).Essa "legalidade" é que faz

do crédito, das máquinas, daassistência técnica e íinan-ceira um privilégio dos la-tlfuiidiàfio1; barU^ularmen. 'le f|".s Irv.-ii-.i fw ,:' r- ¦*-*•-tação, enquanto tudo é ne-gado à agricultura destina-da ao consumo Interno, eque, ao lado de outros fa-

1 < ¦•; :v ,•.,:» ,».' 'i 11 ¦ '.

monstruosa: a falta de gê-neros essenciais à allmen-tação do povo, como o arroze o feijão, para não falarna desevpãratiúva • ifusüa 1 nvido,

A "legalidade" dos golpis-tas, o.s amigos de MisterGordon e propagantíislas daAliança para o Progresso, éo reinado sangrento do la-

- extrairiamiséria no campo.

brasileiro ê. em médii de20 grames,

é essa --.ii validade1 i| u e,para preservar-se, mantémo nosso povo em sua maior,parte sem anes**-, ao.s co-rihecimentos mais elemen-tares. Dos 8'milhõesdebra-sileiros que chegam á ida-de escolar, só 4 milhõesfreqüentam escolas. E dês-se,s apenas 460 mil con-cluem o curso primário.Quanto à Universidade, ne-la só têm acesso menos der-% dr nofsa juventude.Num pais que precisa vi-talmente de técnicos exis-tem apenas 2 800 vagas'na-ra 12 000 candidatos às fa-culdades de engenharia.

A "legalidade" dos en-treguistftkS e reacionáriossignifica a cternizacão deuma sociedade em au»1 umaparasitária minoria de na*babos trai os interesses na-cionais e tripudia sobre ostormcnlos da esmagadoramaioria de nosso povo.

toomm impfrv»ii--t*'» • rt forma agrina. a i*«i\*mw mtutu» d* tida, oma poBÜtt rsttrita :i..'.«i*n<j*hi*, • pfif»*.. e a demorraria um» tida dig«* pau t«* -fa* vt**aa?* tialMihu

tu iWMaiitOi ilm o rtm»mo d» ahimar ou* pr»*«r.«•ram * tn;»i d*.t*' m * ..... *».- ..-a. * -:«» quan»o que «* fés f..i violar a i' i'--'* ¦••>¦'¦> »** paia 40» a minoriaprulltuiada »**!*'•"-¦-»»¦•- a ¦"¦¦** o ('-•• ao» ¦*••¦-'.*• nor*»ir.amertraiuM • a nuiurr »-i* ¦¦¦'¦ ¦•* e nilteiivel o no*Mpovo? Que It-taüdadr * r*»# qur «4 ¦**«»* *¦¦¦ traiaaie^ao* bitionarto*. aoa i.*** •>'•»

A ~l*-iai*d*"ir de liomen* «««« Juracl. Ueerda, nm*i*t\ Urvy. Baleeiro Amaral Peitoto. c»rv*iho Pinto •parceiro* « aindnimo de enlrcgultmo • uatcào,

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Esta é a Legalidade DemocráticaEssa falsa "legalidade" não interessa ao povo

brasileiro. Ela serve apenas para dar cobertura àespoliação de nossa Pátria pelos trustes estratigei-ros, à opressão do latifúndio e à exploração tiesuma-na das grandes massas dc nossa população.

Ao povo interessa uma legalidade democráticaautêntica. E isso significa, antes de mais nada, umPoder e um governo que ponham em prática umapolítica nao a favor do imperialismo c do iatilun-dio, mas da esmagadora maioria de nosso povo. Epara que se possa tornar possível essa política é ne-cessário, fundamentalmente, que os trabalhadores, asmassas populares, os democratas e patriotas cohquis-tem e ce assegurem amplos direitos democráticos —a liberdade de reunião e organização, a liberdade deimprensa, a liberdade de pensamento, a liberdade drexercício dos direitos políticos, o que, nas atuais con-dições, exige o registro do Partido Comunista Bra-sileiro. Não há legalidade verdadeira se os traba-lhadores e todos os patriotas e democratas vêem cer-ceados os seus direitos, como ainda acontece, emgrande parte, em nosso País. No Brasil de hoje, porexemplo, um episódio da luta política como as elei-ções mostra como é precária a "legalidade" tão de-cantada pelos grupos dominantes: uma tenebrosaorgia financeira corrompe e desvirtua o voto do povo.

Uma autentica legalidade democrática reclamainadiáveis reformas de nossa estrutura econômico--social. Não é legal, para o povo brasileiro, a espolia-çao imperialista dos frutos de seu trabalho. Nem élegal e sobrevivência de uma aberração história co-mo o latifúndio. Tampouco pode ser legal essa afron-ta que aí está: a ostentação de bilhões e bilhões decruzeiros para o suborno, para o envenenamento daopinião pública em proveito de privilégios odiosose da pilhagem de nossas riquezas pelos trustes nor-te-americanos.

Os comunistas são firmes c intransigentes lu-tadores pela legalidade democrática, porque são pa-triotas. democratas e servidores do povo. Por isso,a sua luta consiste em conduzir as grandes massasno combate contra o imperialismo e o latifúndio.advertindo-as para que não se deixem envolver pelas

manobra.* dos que procuram conciliar com o iniml-go, pois o caminho para a solução de seus problema*só pode ser o da conquista cie um governo nacio-nahsta e democrático — governo de coalizão ondtestejam representadas as forças integrantes da fren-te única antümperialista e antifeudal.

Consideram os comunistas que. nas condiçõoiatuais de nosso Pais, se impõem urgentemente aaseguintes medidas:

a) — Repulsa às imposições do FMI e aos pia-nos de Aliança para o Progresso;

b) — Limitação drástica da remessa de lucrotdo.s monopólios estrangeiros e ampliação do mono-pólio estatal do petróleo;

c) — Nacionalização das empresas estrangeira*concessionárias de serviços públicos, com indeniza-ção pelo custo histórico, assim como de outras em-presas imperialistas que operem em setores funda-menais da economia do País:

d) — Realização dc unia reforma agrária ra-dical, estabelecendo a entrega das terras dos lati-fúndios às massas camponesas, com a indenizaçãodas terras desapropriadas em títulos da divida pú-blica e segundo o valor tributado;

e) _ Medidas concretas contra a inflação e acarestia, rigoroso controle do câmbio p do comércioexterior;

f) — Revogação das leis reacionárias, que vio-Iam os direitos do cidadão, como a Lei dc Segu-rança Nacional. Legalidade para o Partido Comu-nista;

g) — Reforma da lei eleitoral, com a elimina-ção das discriminações antidemocráticas, como asartigo 58; restrição à influência do dinheiro nas elei-ções e direito de voto para analfabetos e soldados;

h) — Política externa independente, de amplia-ção de nosso comércio exterior, dc convivência pa-cífica entre o.s paises de diferentes regimes sociais,cm favor do desarmamento o da paz mundial;

i) — Combate aos grupos terroristas, elimina-ção dos focos de provocação golpista nas forças ar-madas e garantia das liberdades democráticas paratodos os cidadãos;

Page 8: LARGO DO MACHADO Preparar Comício da Independência · E esta luta é inseparável de uma ativa participação na campanha eleitoral, ... ¦ Legalidade' é como uma palavra mágica

J^axmmmÇ^am^p*mmmmmmmBmmm^

Suborno e Corrupção do PoderEconômico Fraudam as Eleições

•oa *o

Jomoit alugados ptlot agtnttt do tmpwfcrflwioBrizola denuncia a ação dot «clatsot produtora!»Milhões e milhõet para a cgang» do Carlos LacerdaÁ intervenção escandalosa das entidades patronaisO povo deve reagir contra os vendilhões da Pdtrla

yí-.

¦-- í'-*.»rv. -.;-.»*.?-¦-¦* »*.*;<

Ninguém ni.•¦•• t' mi ii.i-.il!.! i|ii.iiti.i á exUlènt-iudr uma i -ii.iii.'. .i ¦¦...• de miIhiiiiu r i*urriipv*áo, uiimr»tUl ir. i-u.i... Org»H Iin in. rn.i Mistriittillllii .«-. mu*1(11.11. ... i » ;;...(..... r || i .iil.Ji .llil.i rlrll.>f,l| UO* tnl •¦,.!•. rllli. .1. -i.i- C i. .i. .iiii.iii.i% O- il(H iinii ill..% .om.pmii.iiiit.i.. ...... sentiu exibido** no po.o, eomo fèxu gn-ti 111.11...1 i. ...in itn/iii.i uo motor a corla alro»•rs da qual o jornal "\ Noite" vendia a mm opi-iii.ni a i :r.;n. -.1 dr piiiiin iii.nir • Promolion". Aliassio og próprio? ii. ..iii.iiins que li/nn a ronflsjuioa "1 ril.ini.i de Inijiieiisu", ;• .n.il dr Carlos Lucrr-do. in i ii in. ii qur .• a li: Al» (isto r. u embaixada ámKUA r ns ii.... ;• m.s hiuqucM que luiuttcia a vam-ponha de ti ..: .. im >iiiiiii Jm.iii. l.<i|Hi Coelho.Amaral Nfio. Mcncics Côries e outros apalrídaa.

Ati-avc*. dás c ignóbil Mibúruo e de um deliranteimpacto publicitário, o* .ip.iiiiii.i-. procuram levar aopinião publica a »uiiiiis.iu r ao erro. Quundo a rea-lidade mostra que o Pais e rruelmcnte espoliado peloImperialismo <¦ que o latifúndio constitui uma chagano corpo da gostedade^ os apãtridas tentam subnír*.(er os lu : .: -,.i. a uma "lavagem cerebral" e con*vnii i-!i. ¦;,- que o perigo c n "cumunismo ínterim-cional". Mi-ti.it.im diiplumrutc: quando subvertemou termo* exatos dn problema e quundo procuramexcluir os comunistas da vida política.

Que objetivos pretendem, no fundo, alcançar?Dividir ns patriotas c verdadeiros democratas, difi-cultar o avanço dos movimentos de libertação na-cional e pelos reivindicações populares, preservandopor êsse meio a caduca e odiosa estrutura pconò-mico-sot-inl que ai está. Apresentam como "subver-alva" a luta contra a saque dc nosso Pais pelos trns-tes nbrte-amcricanos porque eles são sócios, agentesou assalariados desses trustes c, desse modo. fazemfortuna com a dominação estrangeira sobre a nossaeconomia e as nossas riquezas. Depois de se caga»niçarem em berros contra a "escravidão vermelha*'.Lacerda e Amaral Neto perdoam a divida de 6 bilhõesde cruieiros dos exportadores de café. Depois de umeditorial em que os líderes sindicais são tratadoscomo "desordeiros irresponsáveis", "O Globo*' assi-na polpudos contratos de publicidade com a StandardOU e a Light. Depois de organizar a ADP, o crimi-Boso João Mendes obtém dos latifundiários baianos• compromisso de abrir-lhe os "currais eleitorais",garantindo-lhe uma cadeira de deputado que seráusada para as mais sujas e infames negociatas.

Al c»la o objetivo do thumado "poder ctoiiunn-to" r Ucm-mI detvnlreada e routcMoada orgia tinuo-«nu iniisri.ut a -telha estrutura, a» carcomiuu»mstilligues, O* irvulLilllrs privilégios — r. atlllM UOtudo, a pilhagem de iiwhmi Pátria pelo unperialiimiitinitir.iiiirrii.inu. tfiirrrni que **• mantenha umaurdem de coisas em virtudo da qual a imensa malorado iiossu povo sofre o» mai» incríveis tormciitos damiseru. do atraso e du analfabetismo, enquanto umaiiiiiion.i parasitária — que tem o desplante de en-i iin a boca com palavras r expressões sonoras comoiirnuM r.u i.i . lii.ciil.iilr de trabalhar onde e comoquiser", etc — vive à tripa forra, vendida aos du*i.in-s de seus patrões ianques.

Km nome da perpetuação desse» privilégios, dessedireito de trair a Pátria e condenar um povo a inani-Çáo, é que o "poder econômico" despeja bilhões c bi»

lòes para financiar o golpe contra as verdadeirasliberdades democráticas e. de outro lado, ou ao mes-mo tempo, para manter em suas máos as rédeas doKstado, hoje parliculurmente pura assegurar amaioria no Parlamento, e dai negar ao povo as leisqur serviriam aos seus interesses.

O poder econômico existe e atua para defetvder e preservar esse poder político. K em iunçáo detal objetivo que gastam bilhões em favor de homenscomo Juraci (o padrinho de Mister Link), MenercsCortes (o chefe de policia que, em 1954, só de umavez prendeu 1300 trabalhadores da Light). Herbertl.cw (o sócio dos exportadores ianques de café epresidente do Banco da América), Amaral Neto '.odeputado que, para servir a "O Glnbo". tieu Mímicona Câmara Estadual ao projeto que mandava deso-propriar o Parque Lagc) e outros inimigos da Pá-tria e do povo.

Procuram fazer, enfim, e agora mais furiosa men-te do que nunca, da vida pública r, partfcutarmente,das eleições um instrumento única e «HurAam-m-te a serviço d» espoliação imperialista. da explora-ção e opressão da*, grandes mansas do povo. t. on-tra isso que se erguem as fôiças nack-r-nllstas, de»mocrátiens e ponulares deniinciando-os. arr«ric»ndo--lhes a n;á«'ara torpe da troi-.ã'* e advertlr.ilo o povopara que nâo se tíelxe enganar mp.z. ao cr.nfráriose lev!»ntr para deiTotá-lo* e e»ti:agá-'es em to-õV» osterrenos.

Dólar só Com Entreguismo Financiando FascistasRevoltado com o ascenso

do movimento nacionalista, emuito particularmente coma luta pela aprovação da li.mitação de remessa ric lu-cros para o exterior. KmilFarhat, presidente riaMcCann Erikson Publicii!"-fle, voltando rie uma visii.ia seus patrões nos EstadosUnidos, correu ao jornalecode Lacerda, dia 1° de setem.bro, e declarou InriiRnario:

«Há três meses não se faznenhum investimento em rio-lar no Brasil, conforme ates.tam as estatísticas rie nos-SOS órgãos oficiais. Enquan.•o alguns brasileiros teimam•m ameaçar os investidoresestrangeiros rie capitais, noPeru vêm entrando diária,mente 2 milhões ric dólares"».

Convém lembrar algumacoisa sobre a McCann Erik-aon e seu atual presidente,que estiveram em grandeevidência em novembro rie1957, por ocasião rio inquê.rito parlamentar realizadopara apurar as atividades an-tinacionais dns trustes dopetróleo no Brasil.

Naquela época, a emprê-aa do publicidade, que man-Jtém sede em Nova Iorque.onde estão 60'- de suasaçõe.s distribuía anualmente300 milhões de cruzeiros na

propaganda de diversas fir.mas norte-americanas aquiinstaladas. Sua principalcliente era a Standard OilCompany, que passou a eha-mar.se em nossa terra Esso.Standard do Brasil. O atualpresidente da McCann Erik.

. ti. Emil Farhat. era então

.'•-sisíente imediato de Ar.mando Morais Sarmento,que dirigia a empresa.

Chamados a depor perantea Comissão Parlamentar deInquérito, viram-se os doispersonagens atrapalha,dos para explicar a distribui,-.¦ão da publicidade da Esso,dirigiria apenas aos órgãosrio imprensa contrários aomonopólio estatal do petró.leo. suborno e corrupção que.gaguejantes e confusos, acn.baram por confessar.

Agora volta Emil Faraht.já como presidente da Mc-Cann Erikson, e põe a numais essa pressão do poderfinanceiro do dólar, adver.lindo nas entrelinhas que de-vemos nos comportar direi-tinho para que continue oprocesso cspoliativo a quesomos submetidos pelostrustes dn imperialismo nor-te.americano.

Com dinheiro depositadona Cooperativa Brasil deCrédito, em Fortaleza, oInstituto Brasileit o de AçãoDemocrática íIBADi estadesenvolvendo intensa ati-vidade no Ceará para ele-ger governador o cândida-to Virgilio Távora.

Já estão alugado; cercade mil caminhões, jipes ecamionetas para transpor-tar os eleitores no dia 7 deoutubro, sob o controle deMilton Mota Fernandes edos candidatos HumbertoElhry ? coronel S a b i n oGuimarães.

Os três acima são os .-es-ponsáveis pela dlstribuicã-idas verbas do IBAD. queatingem a 100 .milhões decruzeiros e beneficiam prln-cipalmonte o ex-minij'_roArmando Falcão, que tem a

seu dispor os m 11 s caro?horários do rádio e TV pa-ra atacar o presidente JoãoGoulart e o sif. Adahil Bar-reto. candidato a governe-dor das forças nacionalistase democráticas.

Enquanto a propagandaem rádios, jornais e televi-são é paga pela agência depublicidade "Promotion" amesma que subornou o jor-nal carioca "A Noite", amaioria dos veículos utili-zados na propaganda derua tem chapa de Pernam-buco, enviados por Hereu-lano Carneiro, eerente doIBAD nesse Estado.

A corrupção na lmpren-sa não se limita á comprade espaço, pois o IBAD estáexigindo a demissão dosjornalistas contrários à suaatividade corruptora.

Circular Golpista

Os GerentesAs gordas verbas do Ins-

tituto Brasileiro de AçãoDemocrática (IBADi, quetem no boletim Ação Ue-moerática seu órgão de ai-vulgação, são controladas <¦distribuídas por Dario deAlmeida Magalhães e Ar-thur Oscar Junqueira, anu-gos de cama e mesa do go-Vernador Carlos Lacerda.'

Embora no expediente cioboletim conste como di.e-tor-respoii'.pvci o nom» dcIvan Hasslocher, este e pu-ramente um testa-de-ferrodos dois que manipulam o.sdinheiros destinados àelei-ção dos asseclas do gov&t-nador da Guanabara, con-íorme se poae ver cm "Ins-tituto de corrupção", nou-tro local desta página.

Dario de Almeida Maga-lhãe.s é nada menos quepresidente do Banco doEr-tado da Guanabara, tendose notabilizado por s e i* oadvogado do.s exportadoresdo café. que obtiveram deLacerda ¦> p rrião de -u adivida de seis bilhões de

cruseiros e ainda a redu-(,'ão do imposto. Dario étambém o pai de Rafael deAlmeida Magalhães — oRafa — chefe de gabinetíe intimo de Lacerda.

O outro. Arthur OscarJunqueira, era um simplesfuncionário da Caixa Eco-nômica Federal do Rio deJaneiro, até que Jânio ofêz presidente da autar-quia. Com a renúncia deJânio, desejou ele continuaragarrado ao cargo, pro-curando, para isso, ligar-seao ex-presidente JuscchnoKubitschek. Não foi feliz,todavia, em suas pretensõesde manter-se no lugar, >n-de, a julgar pelo que estágastando na campanhaeleitoral, conseguiu amea-lhar bom pecúlio.

São esses os gerentes dndinlieirama que está cor-rendo oara colocar no Par-lamento homens que rrz?mpela ca rt Ilha golpista d-.,periculoso governador riaGuanabara.

Sob as mais variadasformas apresenta-se a po-derosa corrupção económi-ca visando, além de viciaras próximas eleições de ou-tubro, como se vê pela for-midável máquina de propa-ganda montada pelos ho-mens que gostam de cha-mar-se "as classes produ-toras", criar um vasto cli-ma de opressão, intriga eInsegurança para, com isso.criar um clima propicio ágerminação de suas ativi-dades golpistas Dará a im-plantação de uma ditaduraque, manietando o povo.melhor permitisse o livrecurso do processo espolia-tivo a que se submeto oPais.

Veio á tona, fim ria se-mana passada, um do-cumento. distribuído sem-pre com o rótulo de "estti-tamente confidencial", ela-borado pelo sr. Rui Gomesde Almeida, presidente daAssociação Comercial daGuanabara, o a ra se- en-tregue aos diriçentp.s de tò-das as entidades das "cias-ses conservadoras", taisco-mo Confederação Nacionaldo Comércio, ConfederaçãoNacional da Indústria,IPÊS, CONCLAP. etc

Do texto da circular"estritamente confidencial",cujo objetivo, como fácil-mente êle próprio esclare-ce é enfraquecer a posiçãodo presidente da Repúbli-cn " do primeiro-ministro.podemos destaca.:" trechoscomo os seguintes:

"As afirmações feitas pe-lo exmo. sr. priniciro-nii-nistro, de que o atual ga-binete poderá renunciar,caso não lhes sejam con-cedidos poderes legislativose não se encontre uma fór-mula capaz de possibilitara realização do plebiscitodentro do mais breve pra-zo. além de outras notí-cias. que não podem dei-xav de intranquilizar a opi-nião pública brasileira, le-vam-nos a lhe dirigir, emcaráter estritamente confi-dencial, um apelo para quemobilizo todas as forças vi-vas desse Estado, no senti-do de que a Câmara e oSenado sejam devidamenteprestigiados em quaisquercircunstâncias".

Mais adiante, o documen-to oassa para os detalhes,indicando métodos de pres-são abertamente, como sesegue:

"Além das atitudes queas circunstâncias possamaconselhar, queremos suge-rir-lhe sejam endereçado..*-á Câmara e ao Senado, portodas as entidades de cias-ses produtoras e Mberals.telegramas. ."

Adiante, o apelo sempelas ao dinheiro, à com-pra de consciências e opi-ivnes:

"Julgamos, também, rictoda conveniência que isamigos intervenham juntoa jornais e rádios no sen-tido de oue esses vcicuiisrie publieidicie prestigiem oCongresso Nacional".

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O-, doâumentos acima, exibidos na televisão pelo gover-nador U.^r-.tÁ Brtioia. mostranti que os homens das cha-m?-'ss ' cKsses produ**oras" pa*s*ram das palavras parao» atos. As caixirihai i;ue anunciaram estar sendo organi-zadas meses atrás eoi.ieçaram a funcionar em sus ativi-dade de corromper pc emento e opinião, no afã de de-tender seus privi*. :'ios e as posiçõe.; do capital imperia-lista fim nosso pais.

5 Milhões Para Trairt-i.i..5.. I.-...Í. . *.i.-..- dt titjlê t ul*<t%*ãa n gofefi.a*«f

f-fOliel UfitMw IM _4.|. »««'.» o-».vii.|« -»|í'tiri»!*||grt V»¦• ¦ ¦•»..-•«¦».•....• SttHptWÍNlOli 4e t^oe o v**»$»»«tiiw "A »****!»*• »lu.oo«»* am ã DdIMM «íe CYttlWM * «rteseilaa* A*.».mm» liwitminlidou tta Veoo*» ii««»«iw-iís eje »io»i» »«eI» a* ootubru. a tim dt ewpitüuuNw i**m »'í«-«*r «¦» lo*üOüitau.. rgtgloninoi d» Afio De«w«ií»ci l»#iWHtriiiíii *nniniiniwi nwmem.

O roniraio (iniwdu eiitre «> du»» rinw**^ i»*' *•* »« *•¦..:.>..-.-„.. :_!_ n rrt*pt'«f-4i *a,M*f.. m »>»>**, iwtl-'¦ -kiuí.í i»... eniuti de im4o* »»» (***»iiw*» iwíisi^»*» •¦¦»err ter» um ou doi» eonoiai» tfMriot e »*i» <* on u* •»iMgtii» do iorn*l iv*» «ru tunio. »u S..H.J.. eamoMa re»!<¦ ..»ic» u mai» iioiriiiti »Hii-niíuuiu«oo' |»reiri*4*o ¦<*iieot b d» 1* rl»u*<ul« fontntuãl, (Qt*«.uii»t»iiei!i«í'« thtro»» o» ADP --.Miiieomum*!»» Mapfc •

Publiramu» »b»iKo » metia d» i»iu *mu44 «' ¦ftedenro f Meio., prtâdr-nte ••¦' »*¦¦>v*- * J*s= -hmm-t«- tewir - A Noite a & A, tiH-remeillodoM de Vrioi».PranoUoo:

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Coik*iru.4itdo M riuenainieiilu* w-un» 'ot.iUdok m»Ire esl» biiiire*» e u frpie«4-iii4iiie í' l. k-- uov^uiweu»le efedrnewdu, ...-...« »u *ru coniiectuienlo m»e «• «wr»do elaboidda oara oue o lornal s Noiu >r pniroét ••»liivlta poluir» d» iiiuaiwgrnir delr»a d» •>• ¦•-•¦ •• «¦»-•. >etegeia pelos seguinte* lleiiü;

I.*» A 8A lii.iriii.si-..:¦¦ j, de VenOs* • Pruiiiulion**iMiara a tale ••*-*•¦ » ........... dr CfS .'ouo 000,00 «douU....11H dr ¦ í-lícin.i. inrn<4i», duMitie « ••- •>•¦••- e nino•2 l/3i. num lotai dr CiS S0OO0OO.00 icuiro -nilliõe» daeruieirosi. i.»-e roiiiprouu»»ti lera mino em aeoito, pio»loiiiando»»e ate o dia li .-•¦ de ouiubio do conenteano,

2°i A "A Noite", por «ua ver. se obriga a;a* 8eguir a linha poluíra acenada com a 8. A. Us»

crementadora de Vendas "Promoiion".b> Náo publicar nriUium» noiiria ou conu-niano que(ujam a ia int.an*i..rnie linha de dele»» da democracia,

coiuubManriada 110 lema da \ .... Demoeraiir» Parla*meniar". "Aniico-nunuus «empre, rraelonariiH nunca".

c> Admilir. «em ônus par» "A Noite", elementos qu»colaborroí no "cupy-drsk" de iodo> o. ...:.•¦. político».d* Publicar, «empre que necessário, propa-taiida só»

bre a Açáo Dcmorratira Parlamentar e Açáo DemocráticaPopular, seus candidato» e sua linha ideoloitira e eleito»ral.

ei Pobllcar um ou c ¦ editorial». •:... ..uuente. c.-tcri»to» pelos jornalistas que (ormaráo o "copy-de»k" referidona letra c.

í) Pobllcur propagiinda e*pecilira da Ação iv-morrá-tica Parlamentar e Açáo De-nocratlca Popular. a« •..¦;)<•-ras das eleições.

gi Manter uma tiragem ronipinvada d<* aonon «irin-ts min exemplares «1..•.¦•¦• durante a duiacAo do relendoeompromisso.

li' Após a» eleicòc*. continuar publicando assuntos deIntercjsc da SA. Iiu-remeniadora de Venda» "Promotion",ate o termino do acordo.

11 As atual.» e futura» .•.ecoe» assinadas de *A Noite"estáo também sujeita.» ao .-.mi.. ...•!.-.. na letra b desteItem.

JI Reservar o e.spnço suficiente 110 tornai, p.tra 110-tinas, rumn' i...j . cditouais e propagunda nu M ' . ADPseus candidatos e seus obfetivo», opaco a ser aprovei-lado de acirdo rom a letra d deste iteru

h A •"Promotion" fica reservado o direito dc par-ticipar da dia grama*- .\n dn primeira página, quando tiverInteressa na apresentarão da manchete do jornal.

Sem mal», para o momento, aqui fieamn-s nn aguardode sua breve oposta

Atenciosamente,ai Trerifricn r. Mrlo.

Nào tardou s resposta da "Promotion". que veio cxlgin-do mais um item, como se ve abaixo, na integra da carta:

"Rio de Janeiro, 3 de agosto de 1962Prezados senhores.Em resposta à sua carta de » «io corrente mês. vinio».

pela presente, informar a VV. SS. que cotamos de plenoacordo com o que ali esta estipulado, faltando um itemrelativo à nào aceitação por parte de "A Noite" de todae qualquer matéria paga. transcrição ou náo, que con-flite com a letra "b" do item 2.°.

Com os protestos de estima e consideração, e <olici-lando o "de acordo" de VV. SS. na copia desta, .-ubscre-vo-me mui atenciosamente.

S. A. Incrementadora de Venda* Promotion".ai Carlos Lavinio Rei» — Dnetor-coniercial".

instituto de Corrupção"O poder econômico que é preciso destruir é

antes de mais nada o que se encontra em mãos dogoverno através dos Institutos de Previdência, doBanco do Brasil, da Petrobrás, da Cia. SiderúrgicaNacional..."

Quem tem o cinismo de fazer tais declaraçõesé o boletim "Ação Democrática", publicação men-sal do Instituto Brasileiro de Ação Democrática(IBAD), que tem sede no Estado da Guanabara e

é mais um porta-voz da pregação golpista do gover-nador Lacerda.

As atividades escusas do IBAD, que já íoraminclusive objeto de ura requerimento de informaçõesna Câmara, visam corromper o processo eleitoralbrasileiro, desencadeando formidável campanha fi-nanceira para fortalecer as posições das "classes con-servadoras" no próximo Parlamento.

O jornal de Lacerda, em sua edição de 27 deagosto, confessa com todas as letras, conforme o"fac-simile" que reproduzimos na edição passada,o financiamento do IBAD aos candidatos antinacio-nalistas. ali chamados eufemisticamente de antico-munistas.

Eis o que publicou a "Tribuna da Imprensa":"En!:*c os candidatos da Guanabara que nãoprecisam fazer despesas com a campanha eleitoral,

pois tudo é pago pela Ação Democrática, destacam-seos seguintes, todos considerados lideres anticomu-nistas e que contribuirão para uma eletiva renova-ção do Parlamento brasileiro: Juraci Magalhães. Me-nezes Cortes, Maurício Joppert, Lopo Coelho. Ama-ral Neto, Eurípedes Cardoso de Menezes. Danilo Nu-nes, Raul Brunini, Gabriel Chaves de Melo, Raimun-do de Brito, entre outros",

Êsse Gabriel Chaves de Melo é o Chefe da Re-daçào do boletim do Instituto Brasileiro de AçãoDemocrática, que prega abertamente contra a Pe-trobi-ás, a Cia. Siderúrgica Nacional e outras em-presas estatais.

A reportagem do jornal de Lacerda, que é omaior cabo eleitoral dos candidatos citados, usandoo poder, a influência e os cofres do Estado para.eleger seus sequazes. faz um cálculo dos gastos ne-cessários para a propaganda eleitoral, chegando , aconclusão de que cada candidato terá de gastar, atéao fim cia campanha, cerca de 10 milhões de cru-zelros.

É um rio de dinheiro correndo, de origens asmais espúrias, uma delas, a principal, o poder ai-tamente corruptor do dólar, através do IBAD, IPÊSe outros institutos de corrupção.

O poder econômico j(|iieç precjso «esl.rjur e ajaf.çs de .mais. oaii».o q«ii'*

'*», encorifru'ètír'-roaos.'-ao governo akavés dos Jn«ÍSfuíps"^JSre.;.,..1S*iíl^^V'3«^Urj»tí,,^tBra^.*:"íK Petrobrás, da Cía. SMémrsríeA JVa-'ciOT.âl "te: eertos t>«»òuíos esíftilum»* onde milhões e íJilltõer dèj^rozelrii.*-estXô^scndó^tiiOuSMaos er.t ríeiièfíeíõ cias «forças ,'sa(j|tai». ,$0 esfjuér-'tlfsmo *© ¦<.om, ¦?í-*rt-*«;-ià*í;'l»óxiniasv eli-ieôe-**. Os milhares, é. Iniihnre?. dn' u-.tftieãg-tkuM^^ nossa aflrmacSo..

... ..,-..T*eIl^âmkã»»Vç__ b.i^i^'.brasytósO„.«ão.ó atiuilo tjne os vuss.os suçiãr-n;' O lfó>o'-:%ra.9Íj|o)^.:'MliHr:rú'esmlhér entre deiooerucia- e ioínlítari.s-

mo.- O-sVi BriKoJá v setif. çom|i»rsas terão At; abafar (ifil-** ii>xejf. das.arnf**asV(j^'0'^^ djis. urnas, <.uc- Os dia!i.eivr,s r.ú-blk»v; oiaiüjmwdoit j^loè senhores do moiiiiiito, n§u hão de conse*;»'!-

¦:Aj:: ,:*iárS^m^.

VUfKUSCA