Learning Design: Conceitos e Práticas

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Learning Design conceitos e práticas Jaime Balbino Palestra proferida no Centro de Computação da Universidade Estadual de Campinas em 17 de maio de 2007 O conteúdo pode ser citado e reproduzido livremente, desde que citados o autor, a data, o evento e o repositório primário deste arquivo.

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Palestra sobre Learning Design proferida na Unicamp em 2007.

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Learning Design conceitos e práticas

Jaime Balbino

Palestra proferida noCentro de Computação da

Universidade Estadual de Campinasem 17 de maio de 2007

Jaime Balbino

Palestra proferida noCentro de Computação da

Universidade Estadual de Campinasem 17 de maio de 2007

O conteúdo pode ser citado e reproduzido livremente, desde que citados o autor, a data, o evento e o repositório primário deste arquivo.

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2 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Sobre o PalestranteJaime Balbino Gonçalves da Silva

Técnico em Eletrônica e Pedagogo pela Unicamp Especializado em gestão, metodologias e meios

para Educação a Distância Consultor em automação do ensino Analista de Desenvolvimento na

Profsat - TV Educativa Interativa Via Satélite

Colunista no site Dicas-L (http://www.dicas-l.com.br)

Pesquisador em Mobilidade em Educação (http://mobeduc.blogspot.com)

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3 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

O que é Learning Design?

Um novo conceito em EAD Uma forma de dar contextos pedagógicos a

objetos de aprendizagem Um padrão internacional para descrição de

Unidades de Ensino Pode ser visto como:

Um modelo educacional Uma linguagem de programação Um esquema em XML

Um novo conceito em EAD Uma forma de dar contextos pedagógicos a

objetos de aprendizagem Um padrão internacional para descrição de

Unidades de Ensino Pode ser visto como:

Um modelo educacional Uma linguagem de programação Um esquema em XML

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4 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Objetos de Aprendizagem

Um passo importante para a estruturação do e-learning

Permite organizar, armazenar e padronizar conteúdos educacionais

Tornou-se padrão internacional “Tudo” pode ser reduzido ao seu paradigma É interpretável pela máquina É reaproveitável, adaptável e reduz custos

Um passo importante para a estruturação do e-learning

Permite organizar, armazenar e padronizar conteúdos educacionais

Tornou-se padrão internacional “Tudo” pode ser reduzido ao seu paradigma É interpretável pela máquina É reaproveitável, adaptável e reduz custos

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5 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Objetos de Aprendizagem

As promessas de reuso não se confirmaram O paradigma da orientação a objetos em que

se baseia nunca fez parte de fato da educação

Catalogação de recursos educacionais não é sinônimo de pedagogia

Limitado à instrução, não à aprendizagem.

Apesar disso, eles NÃO morreram.

As promessas de reuso não se confirmaram O paradigma da orientação a objetos em que

se baseia nunca fez parte de fato da educação

Catalogação de recursos educacionais não é sinônimo de pedagogia

Limitado à instrução, não à aprendizagem.

Apesar disso, eles NÃO morreram.

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6 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

O Conceito “Learning Design”

Learning Design nada mais é do que Planejamento Pedagógico

Ele ocorre de maneira natural no ensino presencial e a distância

O LD fornece uma estrutura semântica que torna possível registrar e processar metodologias e rotas de aprendizagem complexas

Isto permite automatizar processos

Learning Design nada mais é do que Planejamento Pedagógico

Ele ocorre de maneira natural no ensino presencial e a distância

O LD fornece uma estrutura semântica que torna possível registrar e processar metodologias e rotas de aprendizagem complexas

Isto permite automatizar processos

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7 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

A Unidade de Aprendizagem

É uma peça coerente que fornece situações de aprendizagem aos alunos, cumprindo um ou mais objetivos de ensino inter-relacionados. Desta maneira, uma Unidade de Aprendizagem não pode ser “quebrada” em suas partes componentes sem perder seu sentido semântico, pragmático e sua capacidade de cumprir com os objetivos de ensino.

Na prática podem-se ter Unidades de aprendizagem de todos os tipos, estilos e tamanhos: um curso, um programa de estudo, uma palestra, uma experiência, uma lição...

É uma peça coerente que fornece situações de aprendizagem aos alunos, cumprindo um ou mais objetivos de ensino inter-relacionados. Desta maneira, uma Unidade de Aprendizagem não pode ser “quebrada” em suas partes componentes sem perder seu sentido semântico, pragmático e sua capacidade de cumprir com os objetivos de ensino.

Na prática podem-se ter Unidades de aprendizagem de todos os tipos, estilos e tamanhos: um curso, um programa de estudo, uma palestra, uma experiência, uma lição...

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8 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

A Unidades de Aprendizagem

Qualquer recurso ou grupo de recursos organizados metodologicamente para definir uma experiência ou processo de aprendizagem

Não se resume aos recursos ou sua catalogação

É obrigatório incorporar uma metodologia

Qualquer recurso ou grupo de recursos organizados metodologicamente para definir uma experiência ou processo de aprendizagem

Não se resume aos recursos ou sua catalogação

É obrigatório incorporar uma metodologia

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9 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

papel atividade ambiente

pessoa

realiza> usando>

aprendiz

facilitador

ensino

suporte

objetos de aprendizagem serviçosesquema de

atividades

1..

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10 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

atividade

pessoa

realiza> usando>

objetivos

pré-requisitos

método

peça

ato

script

voltado para>

condição

propriedade

<<usa>>

papel ambiente

1..

1..

1..

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papel atividade ambiente

pessoa

realiza> usando>

notificação saída<gatilhogera>

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papel atividade ambiente

pessoa

realiza> usando>

notificação saída<gatilhogera>

método

peça

ato

script

condição

propriedade

<<usa>>

1..

1..

1..

objetivos

pré-requisitos

voltado para>

Elementos globais

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13 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

aprendiz

facilitador

ensino

suporte

objetos de aprendizagem serviçosesquema de

atividades

1..

papel atividade ambiente

pessoa

realiza> usando>

notificação saída<gatilhogera>

método

peça

ato

script

condição

propriedade

<<usa>>

1..

1..

1..

objetivos

pré-requisitos

voltado para>

Elementos globais

A Unidade de Aprendizagem

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15 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Principais componentes do LDTitleLearning ObjectivePrerequisites

ComponentsRoles ∞Activities ∞Environments ∞

MethodPlay ∞

Act ∞Role-parts ∞

Multi-player, Multi-recurso Coordenação

Componentes do núcleo do LD

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A Unidade de Aprendizagem

1. Uma pessoa, em um ambiente de ensino, aprende ao desempenhar atividades, e ao receber algum retorno deste ambiente sobre sua realização.

2. Um ambiente consiste, como em uma peça de teatro, de um conjunto de objetos e/ou pessoas (atores) organizados de uma maneira particular, cada qual com suas funções e possibilidades de ação bem definidas (papéis).

3. Quando uma pessoa aprende, ela está apta a (a) realizar as mesmas atividades de maneira melhor ou mais rápida ou, ainda, realizar novas atividades em situações similares; ou (b) realizar a mesma atividade em situações diferentes.

4. Uma pessoa pode ser encorajada a realizar certas atividades quando: a atividade tem condições de ser realizada por esta pessoa, o ambiente necessário é propício e a pessoa está motivada.

1. Uma pessoa, em um ambiente de ensino, aprende ao desempenhar atividades, e ao receber algum retorno deste ambiente sobre sua realização.

2. Um ambiente consiste, como em uma peça de teatro, de um conjunto de objetos e/ou pessoas (atores) organizados de uma maneira particular, cada qual com suas funções e possibilidades de ação bem definidas (papéis).

3. Quando uma pessoa aprende, ela está apta a (a) realizar as mesmas atividades de maneira melhor ou mais rápida ou, ainda, realizar novas atividades em situações similares; ou (b) realizar a mesma atividade em situações diferentes.

4. Uma pessoa pode ser encorajada a realizar certas atividades quando: a atividade tem condições de ser realizada por esta pessoa, o ambiente necessário é propício e a pessoa está motivada.

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17 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Padrões Abertos em Educação

1. Um professor cria conteúdos

2. Adapta conteúdos para e-learning

3. Implementa em uma plataforma de EAD

4. Utiliza esses conteúdos em cursos

5. Problema: mudou a plataforma, e agora?

REFAZER PASSOS 2 E 3

1. Um professor cria conteúdos

2. Adapta conteúdos para e-learning

3. Implementa em uma plataforma de EAD

4. Utiliza esses conteúdos em cursos

5. Problema: mudou a plataforma, e agora?

REFAZER PASSOS 2 E 3

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18 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Exemplo (fictício) doCiclo de Vida de um curso

produção / autoria

narrativa

planejamento

modelagem

recursos multimídia

estratégias e recursos

pedagógicos

concepção

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19 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Exemplo (fictício) doCiclo de Vida de um curso

execução

Ambiente Virtual de Aprendizagem

suporte

implementação

tutoria

recursos

conteúdo

avaliação

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21 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

narrativa

planejamento

modelagem

recursos multimídia

estratégias e recursos

pedagógicos

execução

Ambiente Virtual de Aprendizagem

suporte

implementação

tutoria

recursos

conteúdo

avaliação

AUDITORIA

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22 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Empacotando um curso

IMS MANIFEST XML

RECURSOS

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23 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

IMS-LD

Padrão internacional baseado no trabalho do Prof. Rob Koper da Universidade Aberta da Holanda (bem mais amplo)

Resumidamente é o conceito de Unidade de Aprendizagem encapsulado de acordo com o padrão IMS Content Packet

Combina com outros padrões (LOM, CP, QTI, RCD, LIP) para construir um framework completo

Modela processos conteúdos e serviços independente de tecnologia (como a notação musical)

Padrão internacional baseado no trabalho do Prof. Rob Koper da Universidade Aberta da Holanda (bem mais amplo)

Resumidamente é o conceito de Unidade de Aprendizagem encapsulado de acordo com o padrão IMS Content Packet

Combina com outros padrões (LOM, CP, QTI, RCD, LIP) para construir um framework completo

Modela processos conteúdos e serviços independente de tecnologia (como a notação musical)

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24 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Níveis de IMS-LD

Nível A – É o núcleo principal, a diversidade pedagógica e sua semântica: papeis, atividades, ambiente, método, objetivos, pré-requisitos, atividades de ensino e suporte.

Nivel B – Inclui o Nível A mais as propriedades, condições e elementos globais (preferências, personalização, apresentação e mídias alternativas, etc...). Fornece os aspectos adaptativos do padrão

Nível C – Acrescenta a estrutura de notificação

Nível A – É o núcleo principal, a diversidade pedagógica e sua semântica: papeis, atividades, ambiente, método, objetivos, pré-requisitos, atividades de ensino e suporte.

Nivel B – Inclui o Nível A mais as propriedades, condições e elementos globais (preferências, personalização, apresentação e mídias alternativas, etc...). Fornece os aspectos adaptativos do padrão

Nível C – Acrescenta a estrutura de notificação

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NÍVEL B

NÍVEL C

NÍVEL B

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Alguns cenários pedagógicos Ensino colaborativo e ativo Ensino baseado em problemas Ensino por jogos Aprendizagem adaptativa (agentes semi-autômatos) Personalização e apresentação alternativa Acompanhamento da execução em tempo real Formas alternativas de avaliação Diferentes rotas de aprendizagem de acordo com o perfil,

histórico e avaliação do aluno. Dar ao estudante exatamente o que ele não sabe e-Portfólios Reutilização de metodologias EAD, presencial tradicional ou com TICs, e hibrido

Ensino colaborativo e ativo Ensino baseado em problemas Ensino por jogos Aprendizagem adaptativa (agentes semi-autômatos) Personalização e apresentação alternativa Acompanhamento da execução em tempo real Formas alternativas de avaliação Diferentes rotas de aprendizagem de acordo com o perfil,

histórico e avaliação do aluno. Dar ao estudante exatamente o que ele não sabe e-Portfólios Reutilização de metodologias EAD, presencial tradicional ou com TICs, e hibrido

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Resumo Learning Design é o conceito, IMS-LD é uma implementação deste

conceito como padrão global O LD descreve cenários pedagógicos (Unidades de Aprendizagem)

centrados nas atividades realizadas pelos alunos É um modelo abrangente capaz de satisfazer diversas metodologias É uma representação semântica Utiliza a metáfora do teatro para sintetizar e reproduzir a dinâmica

do processo de ensino-aprendizagem Comporta adaptação de conteúdos, cenários e rotas de ensino É necessária grande reflexão técnica e pedagógica para sua

implementação Pode auxiliar sobremaneira na qualidade, organização e

reaproveitamento de conteúdos em ambientes de ensino complexos Pela sua grande compatibilidade, a adoção pode ser progressiva

Learning Design é o conceito, IMS-LD é uma implementação deste conceito como padrão global

O LD descreve cenários pedagógicos (Unidades de Aprendizagem) centrados nas atividades realizadas pelos alunos

É um modelo abrangente capaz de satisfazer diversas metodologias É uma representação semântica Utiliza a metáfora do teatro para sintetizar e reproduzir a dinâmica

do processo de ensino-aprendizagem Comporta adaptação de conteúdos, cenários e rotas de ensino É necessária grande reflexão técnica e pedagógica para sua

implementação Pode auxiliar sobremaneira na qualidade, organização e

reaproveitamento de conteúdos em ambientes de ensino complexos Pela sua grande compatibilidade, a adoção pode ser progressiva

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Práticas

OUNL UNED Universidade de Valência União Européia Escola do Futuro / USP UFRGS Moodle, dotLRN, LAMS, etc...

OUNL UNED Universidade de Valência União Européia Escola do Futuro / USP UFRGS Moodle, dotLRN, LAMS, etc...

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Softwares e Soluções LAMS (autoria e execução) Reload Editor (autoria) Reload Player (execução) Alphanet Editor (autoria) Alphanet LMS (execução) dotLRN (execução) CoopperCore (autoria e execução) MOT+ (autoria) SLEAD (autoria) ASK-LD (autoria) etc...

LAMS (autoria e execução) Reload Editor (autoria) Reload Player (execução) Alphanet Editor (autoria) Alphanet LMS (execução) dotLRN (execução) CoopperCore (autoria e execução) MOT+ (autoria) SLEAD (autoria) ASK-LD (autoria) etc...

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Problemas e Críticas É muito complexo (tanto quanto a própria Educação) Há um manual de melhores práticas, mas faltam exemplos de

UA e seus usos Suporte ao reuso do conhecimento e da experiência em LD dos

professores Autoria conjunta com o IMS-QTI (Question and Test) Ainda é difícil criar um sistema totalmente baseado em padrões Só agora começam a surgir editores visuais compatíveis com os

níveis B e C Mais AVAs compatíveis Zip não faz sentido na Web 2.0 XML ou OWL? Diagramas UML ou Mapas Conceituais e outras alternativas? Há necessidade de mais um padrão?

É muito complexo (tanto quanto a própria Educação) Há um manual de melhores práticas, mas faltam exemplos de

UA e seus usos Suporte ao reuso do conhecimento e da experiência em LD dos

professores Autoria conjunta com o IMS-QTI (Question and Test) Ainda é difícil criar um sistema totalmente baseado em padrões Só agora começam a surgir editores visuais compatíveis com os

níveis B e C Mais AVAs compatíveis Zip não faz sentido na Web 2.0 XML ou OWL? Diagramas UML ou Mapas Conceituais e outras alternativas? Há necessidade de mais um padrão?

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37 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Perspectivas futuras

Substituição da UML Orientação para agentes Substituição do ZIP Substituição da XML Uso de outras linguagens semânticas ...

Substituição da UML Orientação para agentes Substituição do ZIP Substituição da XML Uso de outras linguagens semânticas ...

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38 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Outros usos

TV Educativa TV Digital Interativa Ensino Presencial Mobilidade em Educação Educação continuada (TenCompetence) Ensino sequencial, graduação e pós-graduação Governos Currículo colaborativo

TV Educativa TV Digital Interativa Ensino Presencial Mobilidade em Educação Educação continuada (TenCompetence) Ensino sequencial, graduação e pós-graduação Governos Currículo colaborativo

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39 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Por onde começar?

Aplicando os conceitos da LD no dia-a-dia(Se hoje você pensa um curso em módulos ou objetos de aprendizagem, pense-o como Unidades de Aprendizagem)

Aprendendo e utilizando mapas conceituais Aprendendo sobre Linguagem de Modelagem

Unificada (UML) e seus conceitos fundamentais (herança, dependência, instânciação, etc...)

Experimentando programas de autoria e execução Formando redes de conhecimento e comunidades de

prática

Aplicando os conceitos da LD no dia-a-dia(Se hoje você pensa um curso em módulos ou objetos de aprendizagem, pense-o como Unidades de Aprendizagem)

Aprendendo e utilizando mapas conceituais Aprendendo sobre Linguagem de Modelagem

Unificada (UML) e seus conceitos fundamentais (herança, dependência, instânciação, etc...)

Experimentando programas de autoria e execução Formando redes de conhecimento e comunidades de

prática

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40 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Resumo da situação atual Há diversos editores e players de LD cobrindo um ou mais de seus níveis

(A, B e C). Por enquanto o único ambiente completo (AVA/LMS) compatível com os

três níveis é o dotLRN. O popular Moodle atualmente possui limitações ao padrão IMS-LD, mas

mudanças na arquitetura estão sendo incorporadas para que a plena compatibilidade seja atingida na versão 2.0.

Soluções comerciais já são compatíveis com o padrão. A Blackboard, por exemplo, adaptou seu LMS e incorporou um editor desenvolvido pela Universidade Aberta da Holanda, criadora do padrão.

A próxima versão da especificação ADL/SCORM incorporará parte do padrão IMS-LD, tornando-se também compatível com algumas de suas características avançadas.

Diversos projetos em Educação na União Européia utilizam o IMS-LD e conceitos do Learning Design, inclusive em 3o grau, formação continuada e aprendizagem colaborativa aplicada ao ensino fundamental regular.

No resto do mundo o interesse ainda é baixo e experimental.

Há diversos editores e players de LD cobrindo um ou mais de seus níveis (A, B e C).

Por enquanto o único ambiente completo (AVA/LMS) compatível com os três níveis é o dotLRN.

O popular Moodle atualmente possui limitações ao padrão IMS-LD, mas mudanças na arquitetura estão sendo incorporadas para que a plena compatibilidade seja atingida na versão 2.0.

Soluções comerciais já são compatíveis com o padrão. A Blackboard, por exemplo, adaptou seu LMS e incorporou um editor desenvolvido pela Universidade Aberta da Holanda, criadora do padrão.

A próxima versão da especificação ADL/SCORM incorporará parte do padrão IMS-LD, tornando-se também compatível com algumas de suas características avançadas.

Diversos projetos em Educação na União Européia utilizam o IMS-LD e conceitos do Learning Design, inclusive em 3o grau, formação continuada e aprendizagem colaborativa aplicada ao ensino fundamental regular.

No resto do mundo o interesse ainda é baixo e experimental.

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41 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Links paraferramentas e outros textos

http://www.imsglobal.orghttp://dspace.ou.nlhttp://www.cetis.ac.ukhttp://www.tencompetence.orghttp://ww.reload.ac.ukhttp://ww.dotlrn.orghttp://www.usp.br (Escola do Futuro)http://www.ufrgs.br (CINTED)http://www.dicas-l.com.br/educacao_tecnologia/

http://www.imsglobal.orghttp://dspace.ou.nlhttp://www.cetis.ac.ukhttp://www.tencompetence.orghttp://ww.reload.ac.ukhttp://ww.dotlrn.orghttp://www.usp.br (Escola do Futuro)http://www.ufrgs.br (CINTED)http://www.dicas-l.com.br/educacao_tecnologia/

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42 de 17“Learning Design: Conceitos e Práticas”

Bibliografia utilizadaBALBINO, Jaime. “Modelagem Educacional”._________. “

Objetos de Aprendizagem: Contribuições para sua genealogia”, 2007

_________. “Em EAD faça as perguntas certas”. In: “Educação e Tecnologia”, 2007

_________. “Os esforços de padronização e normatização no e-learning”, 2007

_________. “Construindo cursos com Learning Design I e II”, 2006/07_________. “Ciclo de Vida com auditoria da criação/adaptação de um

curso no sistema SAT”. Relatório Interno, 2006 (mimeo)._________. “A pesquisa em Novas Tecnologias para Educação na União

Européia: Ensino a distância, modelagem educacional e aprendizagem colaborativa”. Monografia de final de curso, 2004 (mimeo).

_________. “SCORM x EML”. In: Edição consolidada do boletim EAD. Campinas: CCUEC-Unicamp, 2002.

_________ & HANDA, Jaime Kenji. “Objetos de Aprendizagem (Learning Objects)”, 2003.

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